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O que é estresse?
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Stress hídrico
Leve
- Nas horas mais quentes do dia
- Fechamento estomático
Moderado
- Sazonal
- Desaceleração cíclica do crescimento
Severo
- Estiagem prolongada
- Perda de folhas, morte de plantas
Muito severo
- Clima desértico
- Só plantas adaptadas
• Fisiológicas
– Fotossíntese C4 e CAM
• Morfológicas
– Folhas pequenas, espessas, modificadas em espinhos
– Raízes profundas ou muito espalhadas
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Classificação em relação a adaptação ao stress
hídrico
Hidrófitas (w -1 MPa): são quaisquer plantas que vivem
com uma porção de sua parte vegetativa permanentemente
imersa em água.
Figura 56: Mecanismos de sobrevivência das plantas das regiões secas (xerófitas). Retirado de Larcher (1995), fig.6.63, pag. 388
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Plantas pluvioterófitas: são plantas vasculares efémeras
(ciclo curto) que germinam após uma chuvada forte e
completam rapidamente o seu ciclo de vida. A maioria
destas espécies são anuais de inverno, passando o período
de seca na forma de sementes.
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Esclerofilia: ocorrência de órgãos vegetais rígidos, principalmente
folhas, em função do desenvolvimento do esclerênquima, que é um
tecido de sustentação dos vegetais constituído por células espessas e
rígidas. Folhas são grossas e coriáceas. Ocorrem em plantas de
clima quente e seco. As folhas esclerófilas estão adaptadas para
minimizar as perdas de água e resistir baixos conteúdos hídricos. Ex:
folhas de Azinheira podem resistir elevados déficits hídricos, os quais
são letais a maioria de espécies mesofíticas.
Briófitas
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Homeohídricas: não estão sujeitas a mudanças
bruscas no grau de hidratação. Possuem
mecanismos que protegem a planta da dessecação.
Assim, num ambiente seco elas mantêm umidade em
suas células.
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Respostas ao estresse hídrico
Planta adaptada:
Resistência geneticamente determinada, adquirido
por processo de seleção durante muitas gerações.
Planta aclimatada:
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Déficit hídrico x translocação de fotoassimilados
Déficit hídrico diminui a quantidade de fotoassimilados translocados,
pois reduz a fotossíntese em folhas fonte (maduras) e o consumo de
assimilados das folhas dreno (em expansão).
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Déficit hídrico x Produtividade
Evitar
Tolerar
Escapar
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1. Evitar: São mecanismos que retardam ao máximo possível a desidratação
da planta, para evitar chegar a um déficit hídrico alto. A estratégia é
aumentar ao máximo a captação de água e reduzir ao mínimo suas
perdas.
1.1. Fechamento estomático:
Larcher (1995).
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ERO = espécies reativas do oxigênio
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Regulação hormonal durante o déficit hídrico (Retirado de Larcher, 2000).
A deficiência hídrica desencadeia a síntese do ABA, a partir dos carotenóides na raiz, que é
transportado como um “sinal da raiz” para diferentes partes da planta induzindo respostas da
planta ao déficit hídrico.
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Metabolismo fotossintético de fixação de carbono
OAA = oxalacetato
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1.3. Redução da transpiração cutícular:
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1.4. Redução da superfície de transpiração
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2. Mecanismos de tolerância
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2.2. Ajustamento elástico
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3. Mecanismos de escape
4. Senescência
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Uso eficiente da água (UEA) e
resistência a seca
UEA =
Referências
Taiz, L., Zeiger, E. Plant Physiology. Capítulos 23 e
26, 3 edição, 2006.
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Contato:
Email: stonettodefreitas@yahoo.com.br
Telefone: (87)99664-2467
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