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 Deficit hídrico e resistência à seca:

 Estresse e choques térmicos:


 Resfriamento e congelamento:
 Estresse salino:
 Deficiência de oxigênio nos solos:

Resfriamento e congelamento:
As espécies tropicais e subtropicais são tipicamente suscetíveis ao dano por
resfriamento, O que define a sobrevivência de uma planta sob clima frio é sua
capacidade de tolerância à baixa temperatura. Dano por resfriamento provoca
crescimento mais lento (diminui a velocidade das reações, diminui a energia disponível,
há menor absorção de água e nutrientes, cai a biossíntese e assimilação, afeta o
crescimento), as folhas descolorem ou tornam-se lesadas e a folhagem dá impressão de
estar encharcada. Se as raízes sofrem o dano, a planta pode murchar.

Alteração das propriedades das membranas: há perda de função das membranas,


podendo diminuir o poder de seleção. Também há dano às membranas dos cloroplastos,
inibindo a fotossíntese. Há dano às membranas mitocondriais e as taxas respiratórias
caem. Também há translocação mais lenta de carboidratos, inibição da síntese proteica e
aumento da degradação de proteínas existentes. Perda de solutos devido ao dano no
tonoplasto.
Formação de cristais de gelo e desidratação do protoplasto: sementes, tecidos
parcialmente desidratados e esporos de fungos toleram temperaturas muito baixas. Para
reter a viabilidade de tecidos hidratados o esfriamento deveria ser muito rápido,
formando cristais de gelo pequenos que não provocam dano.
Quando há formação de cristais de gelo grandes e de crescimento lento, os mesmos
podem perfurar e destruir estruturas celulares. Quando há grande quantidade de água no
interior das células, pode ocorrer congelamento intracelular e rápida formação de
cristais, com destruição do citoplasma.
Estresse salino:

O problema com os sais esta na agua de irrigação, pois a evapotranspiração remove a


agua pura do solo deixando solutos que por sua vez torna-se prejudicial a plantas
sensíveis a sais. O estresse salino diminui a fotossíntese e o crescimento da planta,
pois o excesso de sais degrada a clorofila e há acúmulo de antocianinas.

Efeitos osmóticos e iônicos específicos: a presença de solutos na zona das raízes torna
o potencial osmótico mais negativo, diminuindo o potencial hídrico do solo próximo das
raízes, para a planta absorver água, seu potencial hídrico tem que estar mais negativo
que o do solo.

Estresse salino extremo: pode provocar nanismo e inibição do crescimento da raiz. O


crescimento das gemas pode ser adiado, os ramos ficam atrofiados e as folhas têm área
menor.

Deficiência de oxigênio nos solos:

A deficiência de oxigênio nos solos cria danos às raízes que obtêm O2 suficiente para a
respiração aeróbica diretamente do espaço gasoso do solo e um solo inundado, pode
haver o bloqueio da difusão do oxigênio na fase gasosa e a falta de oxigênio faz com
que ocorra respiração anaeróbica (fermentação), pouco ATP é produzido (energia
insuficiente para os processos metabólicos), além da possibilidade do lactato e etanol
serem tóxicos para as células e raízes danificadas pela falta de O2 prejudicam a parte
aérea causando deficiência na absorção de íons e no seu transporte para o xilema e deste
para a parte aérea, faltam íons nos tecidos em desenvolvimento e expansão.

Aclimatação é um aumento da tolerância na planta devido a uma exposição anterior ao


estresse, ocorrendo mudanças num curto período de tempo.

Adaptação é um nível de resistência determinado, adquirido geneticamente, por seleção


natural durante muitas gerações.
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Por palavras minhas Plantas haloficam são aquelas que tem sua origem em ambientes
salinos e que completam o seu ciclo de vida em ambiente salino, tem uma resistência
que lhes é conferida pelas raízes que impedem que os sais alcancem a parte aérea da
planta, e as plantas glicóficas são menos resistentes que as halofitas, e o sal é um fator
limitante quando apresenta sinais no desenvolvimento da planta.

A falta de água ou o seu excesso pode criar um estresse hídrico, por que a água é uma
fator de extrema importância na planta, pois é conteúdo de um tecido/célula que está
abaixo do conteúdo de água mais alto exibido no estado de maior hidratação, isto é,há
plantas que têm um retardo da desidratação, ou seja, têm a capacidade de manter a
hidratação do tecido. Entre estas há as que economizam água (têm consumo moderado)
e as que despendem água (têm consumo irrestrito, usam grandes quantidades). Plantas
tolerantes à desidratação têm a capacidade de funcionar enquanto desidratam. Plantas
que apresentam escape de seca são aquelas que completam seu ciclo durante a estação
húmida, antes do início da seca.

A falta de oxigénio pode ser um estresse por que existe um agente responsável pela
oxigenação da planta, que são as raízes que por sua vez serem interrompidas essa
função devido a falta do espaço gasoso do solo causado pela inundação, isso faz com
que ocorra respiração anaeróbica (fermentação), pouco ATP é produzido (energia
insuficiente para os processos metabólicos), além da possibilidade do lactato e etanol
serem tóxicos para as células, deficiência na absorção de íons e no seu transporte para o
xilema e deste para a parte aérea, faltam íons nos tecidos em desenvolvimento e
expansão.

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