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A PLANTA CO2
CARBOIDRATOS
O2
H2O
INTRODUÇÃO
• Síntese de compostos orgânicos (C H 2 O)n a partir de
compostos inorgânicos simples (CO2 e H2O) na presença da
luz.
• Fonte de energia de todos os seres vivos (direta ou
indiretamente), onde a fonte primária de energia é o sol.
• Responsável pela manutenção da vida na terra: O2
• Equação Geral:
• LUZ
• CO2 + 2 H2O [ CH2O]n + H2O + O2 (G0 = 4,8 x 105 J)
• CLOROFILA
A CÉLULA VEGETAL
Plastos Componentes da célula
Origem citoplasmática por divisão de plastos pré-
existentes.
Cromoplastos: possuem pigmentos
• Cloroplastos: clorofila – verdes.
• Xantoplastos: xantofilas – amarelos.
• Eritroplastos: carotenos – alaranjados ou vermelhos.
Componentes da célula
Cloroplastos
•Responsável pela fotossíntese - Clorofila.
•Apresentam forma esférica ou ovalada.
•Organela envolvida por dupla membrana
pertencente ao grupo dos plastídios.
•Apresentam membranas interna e externa, e um terceiro
sistema de membranas, os tilacóides.
Componentes da célula
Leucoplastos: Sem pigmentos; podem armazenar
várias substâncias:
[ CO2 ]
clorop
Figura 6: Esquema de corte transversal de uma folha típica de espécie
C4 mostrando a sua estrutura anatômica e as trocas gasosas que
influenciam a fotossíntese e o balanço hídrico das plantas. O gás
dióxido de carbono (CO2) e o vapor d’água (H2OV) difundem-se,
através da aberturados estômatos, em sentidos opostos.
Fotossíntese
• PROCESSO BIOQUÍMICO: Energia
química produzida pelo processo
fotoquímico ( ATP e NADPH + H+ )
é utilizada para incorporar o CO2
atmosférico.
ETAPA BIOQUÍMICA DA FOTOSSÍNTESE / FIXAÇÃO DO CO2 /
METABOLISMO DO CARBONO
✓ Chlorella-Alga verde;
METABOLISMO FOTOSSINTÉTICO DO
CARBONO
1ª FASE
ATP + NADPH
2ª FASE
CO2
RuBisCO
Proteína abundante
Carboidratos
Reação de
RUBISCO Reações bioquímicas Proteínas
fixação de CO2
Lipídeos
Ribulose bisfosfato
carboxilase/oxidase
Ribulose-1,5-bisfosfato
(RuBP)
RUBISCO
As taxas relativas entre a via C3 e via C2 dependem de fatores que influenciam a concentração
relativa entre CO2 e O2
PROCESSO EVOLUTIVO
Metabolismo C4
Assimilação de carbono em
Envolve 13 reações organizadas de um modo cíclico
todos os organismos vivos
PLANTAS C3
1ª - Carboxilação
ETAPAS DO CICLO C3
2ª - Redução
Diidroxiacetona-fosfato
(DHAP)
ETAPAS DO CICLO C3
3ª - Regeneração
Composto Composto
final inicial
Operação
ATP ADP + Pi autocatalítica
Velocidade de Capacidade de
regeneração fixação do CO2
3 ADP+Pi Ribulose Ciclo de Calvin-Benson
1,5 (C3)
bisfosfato
3 ATP (3)
(1) Frutose 1,6 bisfosfato 2 [3-Fosfoglicerato]
fosfatase
Ribose 5 (2) Transcetolase 6 ATP
fosfato
D Frutose 1,6 6 ADP+6 Pi
bifosfato
C Eritrose 4 fosfato
B Sedoheptulose 1,7
bifosfato 1,3 bifosfoglicerato
A Xilulose 5 fosfato
Trioses Fosfato 6 NADPH
Isomerase
6 NADP+
(Dihidroxiacetona 3 Fosfato) 3 H2CO3-+5H2O+6NADPH+9ATP
Sacarose (vai p/ citoplasma)
Gliceraldeíd
Gliceraldeido 3-Fosfato+6NADP++9ADP+8Pi
Amido (Armazenado no cloroplasto o
3 Fosfato
BALANÇO ENERGÉTICO DO CICLO C3
Fase redutiva
1ATP
Fase regenerativa
2H+
NH2 NH NH
Mg2+
Estroma pH=8,0
H+
Lúmen pH=5,0
Mg2+
INATIVA ATIVA
Mg2+
C02
NH2 NH NH NH
COO- COO-
Mg2+
Síntese de Sacarose e Amido
• A sacarose é a principal forma de carboidrato que é translocada na planta, via
floema.
Inicio do dia → Luz → > parte das trioses-fosfato são mantidas dentro do ciclo
(acúmulo da conc. adequada);
Ananas comosus
Gusmania
BALANÇO ENERGÉTICO DO CICLO C3
Fase redutiva
1ATP
Fase regenerativa
Rubisco oxidase
Ribulose 1,5-bisfosfato + O2 2-fosfoglicolato + 3-fosfoglicerato
CLOROPLASTOS
PEROXISSOMOS
CICLO C2 CICLO C3
MITOCÔNDRIAS
Reduz a fotorrespiração
FATORES QUE AFETAM A TAXA DE
FOTORRESPIRAÇÃO
INTENSIDADE LUMINOSA
Redução da assimilação
TEMPERATURA FOLIAR – Solubilidade de CO2
líquida do C – 20 a 50%
RAZÃO O2 /CO2– Fixação do C
CLOROPLASTOS PEROXISSOMO MITOCÔNDRIA
Glicolato Serina-GAT
1,5 RUBP
CO
Glicolato- P GLY
H2 O
(2C)
2
GLY Descarboxilase
FAD+ FADH2 O2
+
CH2-THF
Glicolato
Fosfatase
O2
Oxidase
GLY
Catalase
Pi NAD+ NADH
Ciclo C3
Glicolato THF
Glioxalato
2H2O2
Glu- GAT GLY
NH3
3PGA
NH3
Glicerato
Serina Hidrometil
Glicerato
NAD+ NADH
α- Cetoglutarato
Transferase
Hidroxipiruvato
2(3PGA)
Cinase do
ATP
Redutase
PGA
NAD+
Mg2+
ADP Glutamato
3PGA Glutamato
OH-Piruvato Serina Serina
Serina Hidroxipiruvato
NH4+ Gln 2glut
Aminotransferase
BALANÇO DO FLUXO DE
CARBONO NA FOLHA
CICLO DE HATCH & SLACK
(CICLO C4).
• As plantas C4 apresentam anatomia foliar com
“SÍNDROME DE KRANS” (CÉLULAS DA BAINHA
DO FEIXE VASCULAR + CÉLULAS DO MESÓFILO).
• As plantas C4 são adaptadas:
• a) A grandes extremos de intensidade de luz.
• b) Grandes temperaturas.
• c) Secas.
• d) O CO2 apresenta maior afinidade pela enzima PEP-
carboxilase (PEP-case) que a enzima RUBP-carboxilase
(RUBISCO) do ciclo de Calvim.
• As espécies C4 estão agrupadas taxonomicamente
dentro de várias famílias e gêneros, conforme descrição
feita por Downton (1975). Tabela a seguir:
MECANISMO C4 - HATCH & SLACK
PLANTAS C4
2
Carboxilação Descarboxilação
etapas ❖ > 1% angiospermas
Cana-de-açúcar Milho
Fases
Luz azul
Carboxilação (noturna) Estômatos abertos Fixação do CO2-Ác.Málico
Plantas CAM tem propriedade de se converter em plantas C3- espécies anfíbias e Bromeliáceas
OCORRÊNCIA DAS PLANTAS CAM
∼ 15 – 20 mil espécies
Mais de 30 famílias
LILIACEAE ASCLEPIADACEAE
ORCHIDACEAE
CRASSULACEAS
GIMNOSPERMA
BROMELIACEAE
CACTACEAE
Km (CO2) = 10 a 25 µM Km (HCO3-) = 8 µM
FATORES EXTERNOS
FATORES INTERNOS
OUTROS
• 1. INTENSIDADE DE LUZ:
INTENSIDADE LUMINOSA
PONTO DE SATURAÇÃO
LUMÍNICO:
CONCENTRAÇÃO DE CO2
ÁGUA
Falta de água provoca diminuição da fotossíntese, principalmente pelo fechamentos dos
estômatos.
CONCENTRAÇÃO DE O2
TEMPERATURA
ÁGUA
• Falta de água provoca diminuição da fotossíntese,
principalmente pelo fechamentos dos estômatos, onde a
entrada de CO2 fica impedida. Estas deduções são acentuadas,
e a fotossíntese cessa no P.M.P.
• A desidratação do protoplasma por si só provocaria a
redução da fotossíntese, principalmente através de uma
diminuição na permeabilidade ao CO2, no mesófilo da folha.
• Em condições de campo, muitas plantas cessam a
fotossíntese nas horas mais quentes do dia, devido ao
fechamento estomático, provocado pelo aumento muito
grande da perda de água por transpiração, não compensado
pela taxa de absorção da água, fenômeno este chamado de
MURCHA TEMPORÁRIA.
F
O
T
O
S
S
Í
N
T
E
S
E
6 12 18
HORAS DO DIA
• Figura. Variação diária da fotossíntese em batateira, mostrando a
redução da fotossíntese ao redor das 12 horas (MURCHA
TEMPORÁRIA OU DÉFICIT DO MEIO DIA).
OXIGÊNIO
• Em muitas plantas o aumento de concentração de oxigênio
diminui a taxa de fotossíntese líquida, provavelmente pelo
aumento na atividade fotorrespiratória.
IDADE DA FOLHA
F
O
T
O
S
S
Í
N
T
E
S
E
ARQUITETURA FOLIAR
ESTRUTURA DAS FOLHAS:
• A)Extensão do espaço intercelular.
• B)Proporção entre parênquima paliçádico e lacunoso.
• C)Tamanho, posição e eficiência dos estômatos.
• D)Espessura da cutícula.
• E)Distribuição e eficiência do sistema vascular.
• F)Folhas de sol e folhas de sombra.
• G)Manutenção da turgescência celular.
• H)Translocação dos fotoassimilados.
ARQUITETURA DAS FOLHAS:
FUNGICIDAS E INSETICIDAS
FERTILIDADE DO SOLO
ENZIMA SUBSTRATO
Carboxilase (case) CO2
Oxidase (oxase) O2
Cinase (cnase) ATP
Desidrogenase (DHase) H2
CONSTANTE DE MICAELE
(KM)
C4 = 7 µM
C3 = 100 µM
Afinidade = 1/Km
OBRIGADO
CO2
CARBOIDRATOS
O2
H2O