Você está na página 1de 12

Discente: Lorena de Lima Menezes

Docente: Leonardo Moreira


Disciplina: Bioquimica Ambiental

ATIVIDADE AVALIATIVA DE BIOQUÍMICA

01 - Sabe-se que a fotossíntese consta de duas fases. Diga quais são elas, onde ocorrem e
o que produzem?

R: A fotossíntese é um processo realizado pelas plantas, algas e algumas bactérias para


converter a energia solar em energia química utilizável. Ela ocorre em duas fases principais: a
fase clara (ou fase luminosa) e a fase escura (ou fase de fixação do carbono).

Fase Clara (Fase Luminosa):

Onde ocorre: A fase clara ocorre nas membranas dos tilacoides dos cloroplastos, que são
organelas encontradas nas células das plantas e algas.

O que produz: Nesta fase, a energia luminosa é capturada e convertida em energia química na
forma de ATP (adenosina trifosfato) e NADPH (nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato
reduzido). Além disso, ocorre a liberação de oxigênio molecular (O2) como subproduto. O
ATP e o NADPH gerados serão utilizados na fase escura da fotossíntese.

Fase Escura (Fase de Fixação do Carbono):

Onde ocorre: A fase escura ocorre no estroma dos cloroplastos.

O que produz: Nesta fase, o ATP e o NADPH gerados na fase clara são utilizados para
converter o dióxido de carbono (CO2) em moléculas de glicose. Esse processo é conhecido
como fixação do carbono. Além da glicose, a fase escura também pode produzir outros
carboidratos e compostos orgânicos, que serão utilizados para o crescimento e
desenvolvimento da planta.

2- Todas as etapas que constituem as reações dependentes, de luz, são realizadas por quatro
complexos protéicos: fotossistema II (PS II), citocromo, b6f, fotossistem I (PS I) e a síntase
do ATP. Além destes também se encontra o complexo de foto- oxidação da água. Em relação
a essa fase da fotossíntese descreva:

A) O fluxo acíclico de elétrons;


B) O processo de foto-oxidação da água

R: A) Fluxo acíclico de elétrons:

O fluxo acíclico de elétrons é uma rota metabólica que ocorre durante a fase clara da
fotossíntese. Envolve os complexos protéicos fotossistema II (PS II), citocromo b6f,
fotossistema I (PS I) e a síntase do ATP. Nesse processo, a energia luminosa é capturada pelos
pigmentos fotossintéticos presentes no fotossistema II, levando à excitação dos elétrons. Esses
elétrons excitados são transferidos do fotossistema II para o citocromo b6f.

No citocromo b6f, os elétrons são transportados através de uma série de reações redox,
liberando energia que é usada para bombear prótons (íons H+) do estroma para o espaço dos
tilacoides. Isso cria um gradiente eletroquímico de prótons, que é essencial para a síntese de
ATP.

Em seguida, os elétrons excitados são transferidos do citocromo b6f para o fotossistema I,


onde são reenergizados pela absorção de mais luz. Esses elétrons excitados podem ser
utilizados para reduzir o NADP+ a NADPH, que é uma molécula transportadora de elétrons.

Durante esse fluxo acíclico de elétrons, não há retorno dos elétrons ao fotossistema II, o que
garante que não ocorra a produção de oxigênio molecular (O2). Em vez disso, a principal
função desse fluxo é gerar ATP e NADPH, que serão usados na fase escura da fotossíntese.

B) Processo de foto-oxidação da água:

O processo de foto-oxidação da água ocorre no fotossistema II e está intimamente relacionado


ao fluxo acíclico de elétrons. Durante a fase clara da fotossíntese, a energia luminosa
absorvida pelo fotossistema II é utilizada para oxidar a água (H2O), liberando oxigênio
molecular (O2), prótons (íons H+) e elétrons.

Essa reação ocorre no centro de reação do fotossistema II, onde os pigmentos fotossintéticos
estão localizados. A energia luminosa absorvida pelos pigmentos é transferida para um par de
clorofila a, chamado de P680, que doa um elétron excitado para uma molécula aceitadora de
elétrons.

Para restaurar o P680, a água é dividida por uma enzima chamada de complexo de foto-
oxidação da água ou complexo de oxigênio-evolução. Essa reação resulta na liberação de O2,
prótons e elétrons. Os elétrons liberados pela quebra da água são então utilizados para
substituir os elétrons doados pelo P680 no fotossistema II, mantendo o fluxo de elétrons na
fase clara da fotossíntese.
3- Em relação o ciclo de Calvin dizer:

A) Qual o composto receptor de CO2? Quais as três etapas básicas do ciclo?

R: O composto receptor de CO2 no ciclo de Calvin é a ribulose-1,5-bisfosfato (RuBP). A


RuBP é uma molécula de cinco carbonos que atua como aceptor inicial do dióxido de carbono.

As três etapas básicas do ciclo de Calvin são:

 Fixação do carbono: Nesta etapa, ocorre a fixação do dióxido de carbono (CO2) às


moléculas de RuBP. A enzima responsável por essa reação é a Rubisco (ribulose-1,5-
bisfosfato carboxilase/oxigenase). O CO2 é incorporado à RuBP, resultando na formação
de uma molécula instável de seis carbonos. Essa molécula se divide em duas moléculas de
3-fosfoglicerato (3PGA).

 Redução: Na etapa de redução, as moléculas de 3PGA são convertidas em gliceraldeído-


3-fosfato (G3P) utilizando ATP e NADPH produzidos na fase clara da fotossíntese. Para
cada três moléculas de CO2 fixadas, são produzidas seis moléculas de G3P. Uma dessas
moléculas é direcionada para a síntese de carboidratos, enquanto as outras cinco
continuam o ciclo.

 Regeneração da RuBP: Nesta etapa, as cinco moléculas de G3P restantes são utilizadas
para regenerar três moléculas de RuBP, com o auxílio de ATP. O ciclo de Calvin reinicia
quando a RuBP se combina novamente com o CO2.

O ciclo de Calvin é um ciclo contínuo, no qual a RuBP é regenerada e pode fixar mais
moléculas de CO2. Ao longo do ciclo, a cada volta completa, uma molécula de gliceraldeído-
3-fosfato é produzida e disponibilizada para a síntese de carboidratos, como a glicose.

4- Como ocorre a fixação de CO2 nas plantas “C4”?

R:Nas plantas C4, a fixação de dióxido de carbono (CO2) ocorre de maneira especializada
em células específicas denominadas células do mesófilo e células da bainha dos feixes
vasculares. O processo de fixação de CO2 nas plantas C4 envolve as seguintes etapas:

 Fixação inicial do CO2: Nas células do mesófilo, o CO2 é fixado em uma reação que
utiliza uma enzima chamada fosfoenolpiruvato carboxilase (PEPCase). O CO2 é
incorporado a uma molécula de fosfoenolpiruvato (PEP), resultando na formação de um
composto de quatro carbonos chamado ácido oxaloacético (OAA).
 Formação de malato: O ácido oxaloacético (OAA) é convertido em malato, um composto
de quatro carbonos mais estável. Essa conversão ocorre por meio da ação de uma enzima
chamada malato-desidrogenase. O malato é transportado das células do mesófilo para as
células da bainha dos feixes vasculares.

 Descarboxilação e regeneração do PEP: Nas células da bainha dos feixes vasculares, o


malato sofre uma descarboxilação, liberando CO2 e formando o piruvato. O CO2 liberado
é fixado pelo ciclo de Calvin, ocorrendo a formação de carboidratos. O piruvato, por sua
vez, é transportado de volta para as células do mesófilo, onde é convertido em PEP
novamente, por meio da ação de enzimas específicas. Esse PEP é usado para fixar mais
CO2, reiniciando o ciclo.

Essa estratégia de fixação de CO2 nas plantas C4 permite que elas minimizem a perda de
água por transpiração e melhorem a eficiência da fotossíntese em condições de altas
temperaturas e altos níveis de luminosidade. As plantas C4 têm uma anatomia especializada
que separa a fixação de CO2 e a etapa do ciclo de Calvin em diferentes tipos de células,
otimizando assim o uso de energia e minimizando a fotossíntese prejudicial à planta.

5- Cite as características diferenciais entre plantas “C3”, “C4” e CAM.

R: As plantas C3, C4 e CAM são classificadas com base nas estratégias que adotam para a
fixação do dióxido de carbono (CO2) durante a fotossíntese.

Plantas C3:

 Fixação do CO2: As plantas C3 fixam o CO2 diretamente na fase escura do ciclo de


Calvin.

 Estrutura anatômica: Possuem uma anatomia simples, com mesófilo não diferenciado.

 Eficiência em condições ideais: São eficientes em condições de temperatura moderada e


disponibilidade adequada de água e luz.

 Perda de água: Tendem a ter uma maior perda de água por transpiração, o que pode ser
uma desvantagem em ambientes quentes e secos.

Exemplos: Trigo, arroz, feijão.

Plantas C4:

 Fixação do CO2: As plantas C4 fixam o CO2 inicialmente em células do mesófilo e


depois transportam o CO2 fixado para células da bainha dos feixes vasculares, onde
ocorre o ciclo de Calvin.
 Estrutura anatômica: Possuem uma anatomia especializada, com mesófilo diferenciado e
células da bainha dos feixes vasculares.

 Eficiência em condições quentes: São mais eficientes em condições de alta temperatura e


alta luminosidade, devido à sua capacidade de minimizar a perda de água por transpiração.

Exemplos: Milho, sorgo, cana-de-açúcar.

Plantas CAM (Metabolismo Ácido das Crassuláceas):

 Fixação do CO2: As plantas CAM fixam o CO2 durante a noite, armazenando-o sob a
forma de ácido málico ou ácido malato nas células vacuolares. Durante o dia, ocorre a
liberação do CO2 fixado para o ciclo de Calvin.

 Estrutura anatômica: Possuem uma anatomia adaptada, com células especializadas para o
armazenamento de ácidos.

 Eficiência em condições áridas: São adaptadas a ambientes áridos e secos, pois fecham
seus estômatos durante o dia para reduzir a perda de água por transpiração.

Exemplos: Cactos, suculentas, algumas plantas do deserto.

6- Defina ponto de compensação de luz e ponto de compensação de CO2. Avalie as


plantas “C3” e “C4”, em relação à utilização da luz e do CO2.

R: O ponto de compensação de luz e o ponto de compensação de CO2 são conceitos


relacionados à fotossíntese e indicam as condições em que a taxa de produção de oxigênio e a
taxa de consumo de dióxido de carbono são equilibradas.

O ponto de compensação de luz é o nível de intensidade luminosa em que a taxa de


fotossíntese é igual à taxa de respiração aeróbica. Nesse ponto, a planta não produz mais
oxigênio do que consome. Abaixo desse ponto, a taxa de respiração supera a taxa de
fotossíntese, resultando em consumo de oxigênio. Acima desse ponto, a taxa de fotossíntese é
maior do que a taxa de respiração, resultando na produção líquida de oxigênio.

Em relação às plantas C3 e C4, as plantas C3 têm um ponto de compensação de luz


relativamente baixo. Isso significa que elas requerem uma menor intensidade luminosa para
atingir o equilíbrio entre a produção de oxigênio e o consumo de oxigênio. Por outro lado, as
plantas C4 têm um ponto de compensação de luz mais elevado. Elas podem continuar
realizando a fotossíntese em intensidades luminosas mais altas, o que lhes confere uma
vantagem competitiva em ambientes com alta luminosidade.
O ponto de compensação de CO2 é o nível de concentração de dióxido de carbono em que a
taxa de fotossíntese é igual à taxa de respiração. Abaixo desse ponto, a taxa de respiração
supera a taxa de fotossíntese, resultando em consumo de oxigênio e liberação de CO2. Acima
desse ponto, a taxa de fotossíntese é maior do que a taxa de respiração, resultando na
absorção líquida de CO2.

As plantas C3 têm um ponto de compensação de CO2 mais elevado em comparação com as


plantas C4. Isso significa que as plantas C3 necessitam de uma concentração relativamente
mais alta de dióxido de carbono para atingir a taxa máxima de fotossíntese. Por outro lado, as
plantas C4 têm um ponto de compensação de CO2 mais baixo, o que lhes permite continuar
realizando a fotossíntese mesmo em condições de baixa concentração de CO2.

Em resumo, as plantas C4 têm uma maior eficiência na utilização da luz em intensidades


mais altas e uma maior eficiência na utilização do CO2 em concentrações mais baixas, o que
lhes confere uma vantagem adaptativa em ambientes quentes e secos. As plantas C3, por sua
vez, são mais adaptadas a condições moderadas de luz e concentração de CO2.

7- Cite as características diferenciais entre plantas adaptadas à sombra e plantas


adaptadas ao sol.

R: As plantas adaptadas à sombra e as plantas adaptadas ao sol possuem características


diferenciadas devido às diferentes condições de luz a que estão expostas.

Plantas Adaptadas à Sombra:

1)Morfologia:

 Folhas maiores, finas e com menor superfície exposta, o que reduz a perda de água por
transpiração.

 Cloroplastos menos desenvolvidos e menor quantidade de clorofila, o que resulta em


menor taxa de fotossíntese.

 Hastes mais longas e finas, buscando crescer em direção à luz.

2)Fisiologia:

 Menor taxa de fotossíntese devido à limitada disponibilidade de luz.

 Alta eficiência na absorção de luz de baixa intensidade.

 Maior dependência da respiração aeróbica para produção de energia.


3)Estratégias de sobrevivência:

 Capacidade de realizar a fotossíntese em níveis mais baixos de luz.

 Tolerância a sombreamento e competição por luz.

 Maior investimento em estruturas de sustentação e crescimento vertical.

Plantas Adaptadas ao Sol:

1)Morfologia:

 Folhas menores e mais espessas, com maior superfície exposta para capturar mais luz
solar.

 Maior densidade de cloroplastos e maior quantidade de clorofila, resultando em maior


taxa de fotossíntese.

 Hastes mais curtas e robustas, permitindo suportar a exposição direta ao sol.

2) Fisiologia:

 Maior taxa de fotossíntese devido à disponibilidade de luz intensa.

 Menor eficiência na absorção de luz de baixa intensidade.

 Dependência balanceada entre a fotossíntese e a respiração aeróbica.

3)Estratégias de sobrevivência:

 Tolerância à exposição direta ao sol e altos níveis de radiação solar.

 Capacidade de dissipar o excesso de energia por meio de mecanismos de fotoproteção.

 Menor dependência de estruturas de suporte vertical, já que a competição por luz é menos
intensa.

8- Qual a importância das carnitinas na oxidação dos ácidos graxos?

R: As carnitinas desempenham um papel fundamental na oxidação dos ácidos graxos,


transportando esses ácidos graxos de cadeia longa para dentro das mitocôndrias, onde ocorre o
processo de beta-oxidação.

A beta-oxidação é a via metabólica responsável pela quebra dos ácidos graxos em unidades de
duas carbonos, gerando acetil-CoA, que é posteriormente utilizado no ciclo de Krebs para a
produção de energia na forma de ATP. A oxidação dos ácidos graxos ocorre
predominantemente nas mitocôndrias das células, onde as enzimas envolvidas na beta-
oxidação estão localizadas.

Uma vez dentro da matriz mitocondrial, o ácido graxo sofre uma série de reações de beta-
oxidação, resultando na geração de moléculas de acetil-CoA, que podem entrar no ciclo de
Krebs para a produção de energia.

Portanto, as carnitinas são essenciais para o transporte eficiente dos ácidos graxos de cadeia
longa para as mitocôndrias, permitindo sua oxidação e a produção de energia a partir desses
compostos. Sem as carnitinas, a entrada dos ácidos graxos nas mitocôndrias seria limitada,
comprometendo a utilização desses lipídios como fonte de energia.

9- Qual o produto de degradação do triglicerídeo?

R:O produto de degradação dos triglicerídeos é principalmente o glicerol e os ácidos graxos


livres. Os triglicerídeos são compostos por três moléculas de ácidos graxos ligadas a uma
molécula de glicerol. Durante a degradação dos triglicerídeos, ocorre a hidrólise dessas
ligações ester, resultando na liberação do glicerol e dos ácidos graxos.

O glicerol é um composto de três carbonos que pode ser utilizado como substrato na via
glicolítica para a produção de energia ou pode ser convertido em glicose através da
gliconeogênese, dependendo das necessidades metabólicas do organismo.

Já os ácidos graxos livres são moléculas de cadeia longa que podem ser utilizadas como fonte
de energia direta pelas células. Eles entram na mitocôndria, onde ocorre a beta-oxidação, um
processo de degradação que resulta na produção de acetil-CoA e, subsequentemente, na
produção de ATP por meio do ciclo de Krebs e da cadeia respiratória.

Portanto, durante a degradação dos triglicerídeos, os produtos resultantes são o glicerol e os


ácidos graxos livres, que são utilizados como substratos energéticos pelas células.

10- Os ácidos graxos são oxidados por uma via conhecida como beta-oxidação.Quais os
produtos desta via?

R: A beta-oxidação é uma via metabólica responsável pela degradação dos ácidos graxos em
moléculas de acetil-CoA, que podem ser utilizadas para a produção de energia na forma de
ATP. Os produtos resultantes da beta-oxidação são os seguintes:

Acetil-CoA: A beta-oxidação ocorre em ciclos sucessivos de quatro etapas, onde cada ciclo
resulta na formação de uma molécula de acetil-CoA. O acetil-CoA é uma molécula composta
por um grupo acetil ligado à coenzima A (CoA) e é uma importante molécula intermediária
do metabolismo celular.
NADH: Durante a beta-oxidação, ocorrem reações de oxidação que levam à produção de
NADH. O NADH é uma molécula carregada de energia que pode ser utilizada na produção
de ATP por meio da fosforilação oxidativa.

FADH2: Na última etapa de cada ciclo da beta-oxidação, ocorre uma reação de oxidação que
leva à formação de FADH2. O FADH2 também é uma molécula carregada de energia que
pode ser utilizada na produção de ATP durante a fosforilação oxidativa.

Portanto, os principais produtos da beta-oxidação são o acetil-CoA, o NADH e o FADH2.


Essas moléculas energéticas podem entrar no ciclo de Krebs (ou ciclo do ácido cítrico) e na
cadeia respiratória para a produção de ATP, fornecendo energia para as células.

11- Um ácidos graxo com 16 carbonos tem a capacidade de gerar energia equivalente a
quantos ATPs?

R: A quantidade exata de ATP gerada pode variar, mas como uma estimativa geral, acredita-
se que a oxidação completa de um ácido graxo com 16 carbonos possa gerar
aproximadamente 106 a 129 moléculas de ATP.

12- O que são corpos cetônicos, em que condições são formados, qual a sua importância
para a célula e quais os tipos encontrados na célula.

R: Os corpos cetônicos, também conhecidos como corpos cetônicos ou corpos cetônicos, são
substâncias produzidas no fígado durante a degradação dos ácidos graxos em condições de
escassez de carboidratos (glicose) e alta demanda energética. Eles são produzidos como
produtos intermediários do metabolismo dos lipídios e são utilizados como fonte alternativa
de energia para as células, especialmente para o cérebro, quando os níveis de glicose estão
baixos.

Os corpos cetônicos são formados no fígado por meio da condensação do acetil-CoA, que é
gerado durante a oxidação dos ácidos graxos, e subsequentes reações enzimáticas.

Os corpos cetônicos desempenham uma função crucial no fornecimento de energia durante


períodos de jejum, restrição calórica, exercícios intensos ou em condições metabólicas
específicas, como diabetes descompensado ou dieta cetogênica. Eles são uma fonte
alternativa de energia eficiente para o cérebro e outros tecidos quando a glicose é limitada.
13- Descreva a diferença entre vitaminas hidrossolúveis e lipossolúveis citando o nome
das vitaminas.

R: As vitaminas podem ser classificadas em dois grupos principais: vitaminas hidrossolúveis


e lipossolúveis. A diferença fundamental entre esses dois grupos está relacionada à sua
solubilidade em água e lipídios.

Vitaminas hidrossolúveis:

 São solúveis em água.

 São absorvidas diretamente no trato gastrointestinal.

 Não são armazenadas em grandes quantidades no corpo, sendo excretadas principalmente


pela urina.

 Precisam ser consumidas regularmente, pois não são armazenadas em quantidades


significativas.

 Excesso de vitaminas hidrossolúveis geralmente é excretado na urina.

Exemplos de vitaminas hidrossolúveis:

 Vitamina C (ácido ascórbico)

 Vitaminas do complexo B:

 Vitamina B1 (tiamina)

 Vitamina B2 (riboflavina)

 Vitamina B3 (niacina)

 Vitamina B5 (ácido pantotênico)

 Vitamina B6 (piridoxina)

 Vitamina B7 (biotina)

 Vitamina B9 (ácido fólico)

 Vitamina B12 (cobalamina)


Vitaminas lipossolúveis:

 São solúveis em lipídios (gorduras) e requerem a presença de gordura dietética e bile para
serem absorvidas.

 São absorvidas pelo trato gastrointestinal junto com as gorduras alimentares.

 Podem ser armazenadas em tecidos adiposos e no fígado.

 São absorvidas mais lentamente do que as vitaminas hidrossolúveis.

 O excesso de vitaminas lipossolúveis pode se acumular no corpo, levando a possíveis


efeitos tóxicos.

Exemplos de vitaminas lipossolúveis:

 Vitamina A (retinol)

 Vitamina D (colecalciferol)

 Vitamina E (tocoferol)

 Vitamina K (filoquinona)

14- Os aminoácidos são de extrema importância para as plantas. Descreva 2 funções


fisiólogicas para eles.

R: Os aminoácidos desempenham várias funções fisiológicas importantes nas plantas como


Síntese de proteínas em que os aminoácidos são os blocos de construção fundamentais das
proteínas. Nas plantas, a síntese de proteínas é essencial para o crescimento e
desenvolvimento, além de desempenhar papéis críticos em processos metabólicos, transporte
de substâncias, defesa contra patógenos e regulação de funções celulares. Os aminoácidos são
incorporados nas proteínas através de ligações peptídicas, formando cadeias polipeptídicas
que se dobram e assumem diferentes estruturas tridimensionais, conferindo às proteínas suas
funções específicas.

Metabolismo e sinalização: Além de servirem como blocos de construção para proteínas, os


aminoácidos também estão envolvidos em várias vias metabólicas e processos de sinalização
nas plantas. Por exemplo, alguns aminoácidos, como o ácido glutâmico e o ácido aspártico,
atuam como precursores para a síntese de outros compostos importantes, incluindo
neurotransmissores, hormônios vegetais (como o ácido abscísico e o ácido giberélico) e
moléculas de sinalização celular, como o óxido nítrico. Além disso, certos aminoácidos,
como a glutamina, podem desempenhar um papel importante no metabolismo do nitrogênio,
atuando como transportadores de amônia entre diferentes tecidos e contribuindo para a
remoção de toxinas.

15- Descreva o ciclo da uréia e sua importância.

R: O ciclo da ureia é um importante processo metabólico que ocorre no fígado dos


mamíferos, incluindo os seres humanos. Ele desempenha um papel fundamental na remoção
do excesso de nitrogênio tóxico do organismo, convertendo-o em ureia, uma substância
menos tóxica que pode ser excretada na urina. O ciclo da ureia é composto por várias etapas e
envolve diferentes enzimas e compostos.

1) Aminoácidos: O ciclo da ureia começa com a degradação de aminoácidos, que são as


unidades estruturais dos proteínas. Durante o metabolismo dos aminoácidos, os grupos amino
são removidos, formando-se amônia (NH3).

2) Formação de carbamoilfosfato: A amônia gerada a partir dos aminoácidos se combina com


dióxido de carbono (CO2) e ATP para formar carbamoilfosfato. Essa reação é catalisada pela
enzima carbamoilfosfato sintetase.

3) Síntese da citrulina: O carbamoilfosfato reage com ornitina, um aminoácido, para formar


citrulina. Essa reação é catalisada pela enzima ornitina transcarbamilase.

4) Síntese da argininosuccinato: A citrulina se combina com aspartato para formar


argininosuccinato. Essa reação é catalisada pela enzima argininosuccinato sintetase.

5) Formação de arginina e liberação da ureia: O argininosuccinato é clivado em arginina e


fumarato pela ação da enzima argininosuccinato liase. A arginina é então hidrolisada pela
arginase, liberando ureia e regenerando a ornitina para ser usada novamente no ciclo.

A ureia produzida no ciclo da ureia é transportada pelo sangue até os rins, onde é filtrada e
excretada na urina. A excreção de ureia é uma forma importante de remoção de nitrogênio
tóxico do organismo, uma vez que altos níveis de amônia podem ser prejudiciais às células.
Além disso, a ureia também desempenha um papel na regulação do equilíbrio de água e
eletrólitos no organismo.

Você também pode gostar