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01 - Sabe-se que a fotossíntese consta de duas fases. Diga quais são elas, onde ocorrem e
o que produzem?
Onde ocorre: A fase clara ocorre nas membranas dos tilacoides dos cloroplastos, que são
organelas encontradas nas células das plantas e algas.
O que produz: Nesta fase, a energia luminosa é capturada e convertida em energia química na
forma de ATP (adenosina trifosfato) e NADPH (nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato
reduzido). Além disso, ocorre a liberação de oxigênio molecular (O2) como subproduto. O
ATP e o NADPH gerados serão utilizados na fase escura da fotossíntese.
O que produz: Nesta fase, o ATP e o NADPH gerados na fase clara são utilizados para
converter o dióxido de carbono (CO2) em moléculas de glicose. Esse processo é conhecido
como fixação do carbono. Além da glicose, a fase escura também pode produzir outros
carboidratos e compostos orgânicos, que serão utilizados para o crescimento e
desenvolvimento da planta.
2- Todas as etapas que constituem as reações dependentes, de luz, são realizadas por quatro
complexos protéicos: fotossistema II (PS II), citocromo, b6f, fotossistem I (PS I) e a síntase
do ATP. Além destes também se encontra o complexo de foto- oxidação da água. Em relação
a essa fase da fotossíntese descreva:
O fluxo acíclico de elétrons é uma rota metabólica que ocorre durante a fase clara da
fotossíntese. Envolve os complexos protéicos fotossistema II (PS II), citocromo b6f,
fotossistema I (PS I) e a síntase do ATP. Nesse processo, a energia luminosa é capturada pelos
pigmentos fotossintéticos presentes no fotossistema II, levando à excitação dos elétrons. Esses
elétrons excitados são transferidos do fotossistema II para o citocromo b6f.
No citocromo b6f, os elétrons são transportados através de uma série de reações redox,
liberando energia que é usada para bombear prótons (íons H+) do estroma para o espaço dos
tilacoides. Isso cria um gradiente eletroquímico de prótons, que é essencial para a síntese de
ATP.
Durante esse fluxo acíclico de elétrons, não há retorno dos elétrons ao fotossistema II, o que
garante que não ocorra a produção de oxigênio molecular (O2). Em vez disso, a principal
função desse fluxo é gerar ATP e NADPH, que serão usados na fase escura da fotossíntese.
Essa reação ocorre no centro de reação do fotossistema II, onde os pigmentos fotossintéticos
estão localizados. A energia luminosa absorvida pelos pigmentos é transferida para um par de
clorofila a, chamado de P680, que doa um elétron excitado para uma molécula aceitadora de
elétrons.
Para restaurar o P680, a água é dividida por uma enzima chamada de complexo de foto-
oxidação da água ou complexo de oxigênio-evolução. Essa reação resulta na liberação de O2,
prótons e elétrons. Os elétrons liberados pela quebra da água são então utilizados para
substituir os elétrons doados pelo P680 no fotossistema II, mantendo o fluxo de elétrons na
fase clara da fotossíntese.
3- Em relação o ciclo de Calvin dizer:
Regeneração da RuBP: Nesta etapa, as cinco moléculas de G3P restantes são utilizadas
para regenerar três moléculas de RuBP, com o auxílio de ATP. O ciclo de Calvin reinicia
quando a RuBP se combina novamente com o CO2.
O ciclo de Calvin é um ciclo contínuo, no qual a RuBP é regenerada e pode fixar mais
moléculas de CO2. Ao longo do ciclo, a cada volta completa, uma molécula de gliceraldeído-
3-fosfato é produzida e disponibilizada para a síntese de carboidratos, como a glicose.
R:Nas plantas C4, a fixação de dióxido de carbono (CO2) ocorre de maneira especializada
em células específicas denominadas células do mesófilo e células da bainha dos feixes
vasculares. O processo de fixação de CO2 nas plantas C4 envolve as seguintes etapas:
Fixação inicial do CO2: Nas células do mesófilo, o CO2 é fixado em uma reação que
utiliza uma enzima chamada fosfoenolpiruvato carboxilase (PEPCase). O CO2 é
incorporado a uma molécula de fosfoenolpiruvato (PEP), resultando na formação de um
composto de quatro carbonos chamado ácido oxaloacético (OAA).
Formação de malato: O ácido oxaloacético (OAA) é convertido em malato, um composto
de quatro carbonos mais estável. Essa conversão ocorre por meio da ação de uma enzima
chamada malato-desidrogenase. O malato é transportado das células do mesófilo para as
células da bainha dos feixes vasculares.
Essa estratégia de fixação de CO2 nas plantas C4 permite que elas minimizem a perda de
água por transpiração e melhorem a eficiência da fotossíntese em condições de altas
temperaturas e altos níveis de luminosidade. As plantas C4 têm uma anatomia especializada
que separa a fixação de CO2 e a etapa do ciclo de Calvin em diferentes tipos de células,
otimizando assim o uso de energia e minimizando a fotossíntese prejudicial à planta.
R: As plantas C3, C4 e CAM são classificadas com base nas estratégias que adotam para a
fixação do dióxido de carbono (CO2) durante a fotossíntese.
Plantas C3:
Estrutura anatômica: Possuem uma anatomia simples, com mesófilo não diferenciado.
Perda de água: Tendem a ter uma maior perda de água por transpiração, o que pode ser
uma desvantagem em ambientes quentes e secos.
Plantas C4:
Fixação do CO2: As plantas CAM fixam o CO2 durante a noite, armazenando-o sob a
forma de ácido málico ou ácido malato nas células vacuolares. Durante o dia, ocorre a
liberação do CO2 fixado para o ciclo de Calvin.
Estrutura anatômica: Possuem uma anatomia adaptada, com células especializadas para o
armazenamento de ácidos.
Eficiência em condições áridas: São adaptadas a ambientes áridos e secos, pois fecham
seus estômatos durante o dia para reduzir a perda de água por transpiração.
1)Morfologia:
Folhas maiores, finas e com menor superfície exposta, o que reduz a perda de água por
transpiração.
2)Fisiologia:
1)Morfologia:
Folhas menores e mais espessas, com maior superfície exposta para capturar mais luz
solar.
2) Fisiologia:
3)Estratégias de sobrevivência:
Menor dependência de estruturas de suporte vertical, já que a competição por luz é menos
intensa.
A beta-oxidação é a via metabólica responsável pela quebra dos ácidos graxos em unidades de
duas carbonos, gerando acetil-CoA, que é posteriormente utilizado no ciclo de Krebs para a
produção de energia na forma de ATP. A oxidação dos ácidos graxos ocorre
predominantemente nas mitocôndrias das células, onde as enzimas envolvidas na beta-
oxidação estão localizadas.
Uma vez dentro da matriz mitocondrial, o ácido graxo sofre uma série de reações de beta-
oxidação, resultando na geração de moléculas de acetil-CoA, que podem entrar no ciclo de
Krebs para a produção de energia.
Portanto, as carnitinas são essenciais para o transporte eficiente dos ácidos graxos de cadeia
longa para as mitocôndrias, permitindo sua oxidação e a produção de energia a partir desses
compostos. Sem as carnitinas, a entrada dos ácidos graxos nas mitocôndrias seria limitada,
comprometendo a utilização desses lipídios como fonte de energia.
O glicerol é um composto de três carbonos que pode ser utilizado como substrato na via
glicolítica para a produção de energia ou pode ser convertido em glicose através da
gliconeogênese, dependendo das necessidades metabólicas do organismo.
Já os ácidos graxos livres são moléculas de cadeia longa que podem ser utilizadas como fonte
de energia direta pelas células. Eles entram na mitocôndria, onde ocorre a beta-oxidação, um
processo de degradação que resulta na produção de acetil-CoA e, subsequentemente, na
produção de ATP por meio do ciclo de Krebs e da cadeia respiratória.
10- Os ácidos graxos são oxidados por uma via conhecida como beta-oxidação.Quais os
produtos desta via?
R: A beta-oxidação é uma via metabólica responsável pela degradação dos ácidos graxos em
moléculas de acetil-CoA, que podem ser utilizadas para a produção de energia na forma de
ATP. Os produtos resultantes da beta-oxidação são os seguintes:
Acetil-CoA: A beta-oxidação ocorre em ciclos sucessivos de quatro etapas, onde cada ciclo
resulta na formação de uma molécula de acetil-CoA. O acetil-CoA é uma molécula composta
por um grupo acetil ligado à coenzima A (CoA) e é uma importante molécula intermediária
do metabolismo celular.
NADH: Durante a beta-oxidação, ocorrem reações de oxidação que levam à produção de
NADH. O NADH é uma molécula carregada de energia que pode ser utilizada na produção
de ATP por meio da fosforilação oxidativa.
FADH2: Na última etapa de cada ciclo da beta-oxidação, ocorre uma reação de oxidação que
leva à formação de FADH2. O FADH2 também é uma molécula carregada de energia que
pode ser utilizada na produção de ATP durante a fosforilação oxidativa.
11- Um ácidos graxo com 16 carbonos tem a capacidade de gerar energia equivalente a
quantos ATPs?
R: A quantidade exata de ATP gerada pode variar, mas como uma estimativa geral, acredita-
se que a oxidação completa de um ácido graxo com 16 carbonos possa gerar
aproximadamente 106 a 129 moléculas de ATP.
12- O que são corpos cetônicos, em que condições são formados, qual a sua importância
para a célula e quais os tipos encontrados na célula.
R: Os corpos cetônicos, também conhecidos como corpos cetônicos ou corpos cetônicos, são
substâncias produzidas no fígado durante a degradação dos ácidos graxos em condições de
escassez de carboidratos (glicose) e alta demanda energética. Eles são produzidos como
produtos intermediários do metabolismo dos lipídios e são utilizados como fonte alternativa
de energia para as células, especialmente para o cérebro, quando os níveis de glicose estão
baixos.
Os corpos cetônicos são formados no fígado por meio da condensação do acetil-CoA, que é
gerado durante a oxidação dos ácidos graxos, e subsequentes reações enzimáticas.
Vitaminas hidrossolúveis:
Vitaminas do complexo B:
Vitamina B1 (tiamina)
Vitamina B2 (riboflavina)
Vitamina B3 (niacina)
Vitamina B6 (piridoxina)
Vitamina B7 (biotina)
São solúveis em lipídios (gorduras) e requerem a presença de gordura dietética e bile para
serem absorvidas.
Vitamina A (retinol)
Vitamina D (colecalciferol)
Vitamina E (tocoferol)
Vitamina K (filoquinona)
A ureia produzida no ciclo da ureia é transportada pelo sangue até os rins, onde é filtrada e
excretada na urina. A excreção de ureia é uma forma importante de remoção de nitrogênio
tóxico do organismo, uma vez que altos níveis de amônia podem ser prejudiciais às células.
Além disso, a ureia também desempenha um papel na regulação do equilíbrio de água e
eletrólitos no organismo.