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DISCIPLINA 201031 ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS

PROF. Adauto de Souza Ribeiro

AVALIAÇÃO a distância ad1

ALUNO______________________________________________________________________

MATRÍCULA ________________________POLO __________________________________

CURSO: _________________________CÓDIGO DO CURSO:_________________________


DATA______/_____/______ Assinatura
Nome do Aluno Polo

Esta atividade AD1 é obrigatória, pois equivale a 20 % da média da Avaliação AV1. Não
deixe de fazê-la. Vocês devem responder na plataforma moodle.

1.1 Um estudante de ecologia fez medições de pH, cor da água, temperatura, altitude,
velocidade da água em vários sítios de um riacho onde ocorre um rã do genero Hyla sp.
Verificou que o fator temperatura era importante na desova dessa rã. Comparou seus
dados com os da literatura e constou-se que a distribuição e abundância era significativo
para outras 2 espécies do mesmo gênero. Qual foi sua hipótese de estudo?.

1.2. Na hipótese de um aquecimento global espera-se que algumas alterações nas


condições climáticas do planeta terra. Os cenários simulados indicam mudanças e
adaptação das espécies que afetarão significativamente a estrutura e funcionamento dos
ecossistemas tropicais. Num sistema ecológico de região semiárida como a caatinga
verifica-se que poucas espécies C4, mas há predominância de plantas CAM. Explique?

2. Descreva a semelhança e diferenças entre os modelos de ecossistema terrestre e


aquático.

a) quanto aos produtores, consumidores e decompositores.

b) ciclagem dos nutrientes;

c) os tipos de sumidouros

3. Explique como o processo de produção de biomassa usando símbolos de energia.


Compare o que é produção bruta e líquida por diferentes métodos e técnicas de medição.

4. Dê exemplos de cadeia e teias tróficas explicando a importância das espécies topo da


cadeia, como espécie - chave no equilíbrio e estabilidade das comunidades.

2ª Questão:

Plantas com metabolismo C3 são aquelas que fixam o CO2


atmosférico por meio da Rubisco, nas células do mesofilo foliar, e esta enzima
utiliza como substrato uma pentose (Ribulose 1,5 bifosfato) fixando um CO2
para produzir duas trioses-P (2x ácido-3-fosfoglicérico).
Plantas C4 por sua vez possuem uma adaptação anatômica chamada estrutura
Kranz, que constitui um grupo de células diferentes das comumente
encontradas no mesofilo, que envolve o conjunto dos terminais de feixes
vasculares da folha, e são chamadas de células da bainha do feixe. Estas
células estão contíguas às células do mesofilo, interconectadas por
plasmodesmas. Nas células da bainha das plantas C4 acontece a fixação do
CO2, pela Fosfoenolpiruvato carboxilase (PEPcase), que fixa o CO2
produzindo oxaloacetato, um composto de 4 carbonos, a partir do
fosfoenolpiruvato (3C) diferente da Rubisco, que forma trioses. O oxaloacetato
é então convertido a malato (ou aspartato), passa à célula do mesofilo ao lado,
e é descarboxilado, formando piruvato e liberando CO2 (HCO3-), que então é
utilizado pela Rubisco para formar trioses, entrando no ciclo de Calvin, onde
posteriormente ocorre redução do ácido-3-fosfoglicérico a gliceraldeído-3-
fosfato, utilizando NADPH, proveniente das reações fotoquímicas.
Diz-se, que nestas plantas há uma separação espacial entre a fixação do CO2
e a redução do composto intermediário de 3 Carbonos, pois a Pepcase fixa na
célula do mesofilo, e vai concentrá-lo na célula da bainha, onde ocorrerá a
redução, no ciclo de calvin.
Em plantas CAM, ocorre separação espacial entre fixação e redução do CO2.
A planta CAM é adaptada a viver em regiões áridas, com alta demanda
evaporativa atmosférica e pouca água disponível no ambiente. Por isso, ela
tem que economizar água, evitando a transpiração durante o dia, fechando o
estômato... porém, o CO2 não entra, e ele é necessário à fotossíntese. Para
isto, ela abre os estômatos durante a noite, com temperaturas mais amenas e o
CO2 entra na célula do mesofilo, sendo fixado não pela rubisco, mas também
pela pepcase, formando oxaloacetato, o qual, à semelhança do metabolismo
C4 é convertido a malato, mas no entanto, estocado no vacúolo da própria
célula. Durante o dia, este ácido málico é descarboxilado liberando o CO2 que
será reduzido pela rubisco no ciclo de calvin... por isso a separação entre
redução e fixação é dita temporal. Fixa de noite, reduz de dia.
A planta CAM possui vantagem adaptativa em ambientes áridos, por evitar a
perda de água e conseguir sobreviver. Ela tem por isso, uma maior eficiência
no uso da água. Eficiência no uso da água é gramas de água transpirada por
grama de matéria seca produzida, ou seja, ela perde pouca água pelo tanto de
incremento de materia seca que apresenta. Entre C3, C4 e CAM há esta ordem
na eficiência do uso da água:
CAM > C4 > C3. Por que?
C4 apresenta a capacidade de concentrar CO2 nas células do mesofilo, o que
aproveita melhor a capacidade carboxilativa da Rubisco, em relação às C3,
minimizando os efeitos da sua atividade oxigenase (fotorrespiração), que
consome reservas, ou seja, reduz a eficiência do uso da água.
Deste modo, plantas C4 consomem bem mais água do que plantas CAM, mas
no entanto são muito mais produtivas que estas. CAM são adaptadas à
sobrevivência em carência extrema de água, por isso possuem células com
paredes celulares mais elásticas, capazes de absorver água durante as raras
chuvas e expandir o protoplasto, acumulando água... Plantas de locais com
disponibilidade razoável de água possuem paredes mais rígidas, o que facilita
a absorção de água, mas não a armazenam como em cactos.
Portanto, plantas C3 são sempre menos produtivas que plantas C4,
pois não têm o mecanismo de concentração de carbono (CO2) que a C4 possui
(a estrutura kranz e a adaptação metabólica permitem que ela utilize melhor o
CO2 disponível, com fotorrespiração desprezível).
Em plantas C3 há fotorrespiração considerável, sobretudo quando há altas
temperaturas, em que aproximadamente 30% de sua atividade catalítica será
como oxigenase, e o restante como carboxilase. A atividade oxigenase da
rubisco durante o dia, consumindo carboidratos e liberando CO2 constituir a
fotorrespiração.
Por isso é que plantas C4 não se beneficiam tanto quanto as C3 do aumento
da concentração de CO2 ambiente proporcionado por estufas. Ela já concentra
o CO2 em seus tecidos, e a atividade carboxilativa da Rubisco é próximo do
máximo.
Plantas C4 possuem também um maior ponto de saturação luminoso, ou seja,
sob maiores irradiâncias ela consegue ainda aumentar a sua taxa de
fotossíntese líquida. Plantas C3 logo se saturam sob elevadas irradiâncias, não
aumentando mais a sua taxa de transporte de elétrons e fixação de CO2.
Fonte(s):

Anderson Melo
Eng. Agr. MSc
Doutorando em Fisiologia Vegetal - UFV

As plantas CAM são vegetais superiores adaptados a climas áridos e, por


isso, abrem seus estômatos apenas durante a noite. Abrindo estômatos apenas
durante a noite, ou seja, em momentos em que a umidade relativa do ar é bem maior,
devido à menor temperatura, as plantas economizam água ao mesmo tempo que
conseguem absorver dióxido de carbono (CO2). Esse dióxido de carbono é
rapidamente carboxilado e transformado em uma molécula de 4 carbonos denominada
oxaloacetato que, posteriormente, é transformado em malato. Esse último, por sua
vez, é encaminhado ao vacúolo onde permanece armazenado.

Ao amanhecer, essas plantas fecham seus estômatos prevenindo assim


grandes perdas de água que ocorrem em climas muito secos, mas, ao mesmo, esse
fechamento provoca a paralisação da aquisição de CO2 atmosférico. Nesse sentido,
todo o malato que foi produzido durante a noite, passa, durante o dia, a ser
descarboxilado, liberando, na forma de gás, todo o CO2 adquirido durante a noite e
que, desse modo, passa a ser transformado em compostos orgânicos (triose fosfato)
no ciclo de Calvin como faz uma planta C3 ou C4. Após isso, essas trioses serão
utilizadas para a produção de açúcares (sacarose e amido).

Perceba que as plantas CAM separam temporalmente a fase de aquisição


de CO2 da atmosfera (noite), da fase de transformação para compostos orgânicos
(dia). Já as plantas C4 separam, espacialmente, essas fases, pois a primeira ocorre
nas células do mesofilo e a segunda nas células do feixe vascular da bainha.

As plantas CAM, por abrirem seus estômatos apenas durante a noite, ao


contrário das C3 e C4 que abrem os mesmos durante o dia, economizam muito mais
água. Como já mencionado, essa é uma adaptação das plantas a ambientes áridos.
Plantas como os cactos são exemplos típicos de plantas CAM. Muitas bromélias
também possuem este tipo de metabolismo fotossintético.

3ª Questão:
Semelhanças entre sistemas aquáticos e terrestres

• em ambos os ambientes terrestres e aquáticos, os ecossistemas


incluem comunidades formadas por uma variedade de espécies,
• em ambas as comunidades terrestres e aquáticas, há populações em
diferentes níveis tróficos,
• uma grande interdependência existente entre as espécies em ambos
os ambientes terrestres e aquáticos,
• indeformadas em terrestres e aquáticos equilíbrio dos ecossistemas
é alcançado, ou seja, muito poucas alterações são observadas ao
longo de um período de tempo,
• em ambos os ecossistemas estratificação (zonação vertical) ocorre.

As diferenças entre os sistemas terrestre e aquático

• porque os ambientes aquáticos são tão ricos em nutrientes que


suportam mais vivo do que o equivalente ecossistemas terrestres. A
pequena deriva organismos fotossintéticos dos oceanos, referidos
coletivamente como fitoplâncton são considerados como os principais
fotossintetizadores ou produtores primários, da terra,
• ambientes aquáticos são muito mais estáveis do que os ambientes
terrestres, com pequenas flutuações na temperatura e outras
variáveis,
• organismos aquáticos raramente são expostos à dessecação,
enquanto organismos terrestres são frequentemente expostos à
dessecação e são relativamente resistentes a secar,
• oxigênio (porque há muito menos presente) às vezes é um fator
limitante para um dos habitats aquáticos, mas este é raramente o
caso em ambientes terrestres,
• luz pode ser um fator limitante em alguns habitats aquáticos, mas na
maioria dos ambientes terrestres, raramente existe escassez aa de
luz,
• animais terrestres são muito mais influenciados pela gravidade,
quando a água suporta os organismos aquáticos.

Nível trófico, também conhecido por nível alimentar, representa o conjunto


biótico (animais e vegetais) que integra o mesmo ecossistema, e nesse
possui semelhantes hábitos alimentares.

De acordo com a forma nutricional, os componentes bióticos são


classificados em: autotrófico e heterotrófico.Autotróficos → são aqueles que
sintetizam o próprio alimento a partir da conversão da matéria inorgânica
em matéria orgânica, na presença de energia solar. Exemplo: algas
fotossintetizantes e os vegetais (folhas clorofiladas).
Heterotróficos → são organismos incapacitados de elaborar o próprio
alimento, necessitando adquiri-los através do hábito alimentar (ingestão,
digestão e absorção). Exemplo: os invertebrados e os vertebrados.

A especificidade dos ecossistemas (aquáticos ou terrestres) caracteriza a


estrutura trófica e sua organização, definindo a hierarquização dos níveis
alimentares, sendo basicamente ordenada pelos organismos produtores
(autótrofos), organismos essenciais do primeiro nível trófico, suporte para
os subseqüentes níveis, comportando os consumidores e os decompositores
(heterótrofos).

A categoria dos consumidores é bem distinta, sua composição tem a


seguinte estruturação: Todos os consumidores que se alimentam de seres
produtores, são considerados consumidores primários ou de primeira ordem
(herbívoros). Os consumidores que se alimentam dos que constituem a
primeira ordem, são denominados de consumidores secundários ou de
segunda ordem (carnívoros que se alimentam de herbívoros). Organismos
que alimentam de consumidores secundários são considerados
consumidores terciários (carnívoros que se alimentam de carnívoros),
seguindo essa lógica para designar, se houver, as ordens seqüentes até
atingir o nível ocupado pelos seres decompositores.

Muitos consumidores ocupam no ecossistema distintos níveis tróficos, tendo


em vista a baixa seletividade nutricional, ou seja, possuem variados hábitos
alimentares. Esses animais são denominados onívoros, alimentando-se
tanto de herbívoros (vegetais) quanto de carnívoros (animais), a exemplo da
espécie humana, cujas refeições diárias deveriam ser balanceadas,
composta de vegetais (frutas, legumes, raízes) e carne (bovina, suína, de
aves e peixes).

Contudo, a relação trófica, configurando o aspecto cíclico de reciclagem da


matéria, tem como último nível trófico representado pelos serres
decompositores ou detritívoros, nutrindo-se de restos orgânicos ou de
organismos mortos.

Normalmente nos ecossistemas, os decompositores mais importantes são


os fungos e as bactérias, que se alimentam dos produtos da degradação dos
compostos orgânicos, a partir da digestão pela secreção de enzimas. Dessa
forma a matéria retorna ao meio ambiente, sendo reutilizado na síntese
orgânica pelos produtores autotróficos.

“Na luta pela sobrevivência, nem sempre vence o maior ou o mais forte,
pois os organismos decompositores (seres microscópicos ou macroscópicos)
fecham a relação trófica alimentar – eles comem de tudo; porém tudo o que
não expressa reações vitais (a matéria morta).”

Cadeias e Teias Alimentares


O termo cadeia alimentar refere-se à seqüência em que se alimentam os seres
de uma comunidade.
Autotróficos x Heterotróficos
Seres que transformam substâncias minerais ou inorgânicas como água, CO2,
NH4 em moléculas orgânicas são denominados autotróficos e são responsáveis
pela produção de toda a matéria orgânica consumida pelos seres
heterotróficos.
Produtores x Consumidores
Dentro de uma cadeia alimentar os seres autotróficos são denominados
produtores e os seres heterotróficos consumidores. Dentre os heterotróficos
podemos ainda distinguir os consumidores primários (herbívoros), secundários,
terciários e quaternários (carnívoros), dependendo do nível trófico.
Fig. 1. Cadeia alimentar marinha (retirado de
Linhares e Gewandsznajder, 2003)
Fig. 2. Cadeia alimentar terrestre (retirado de
Linhares e Gewandsznajder, 2003)
Teias alimentares
Em uma comunidade, o conjunto de cadeias alimentares interligadas forma uma
teia alimentar, que se completa com os decompositores quebrando e oxidando
matéria orgânica para obter energia e devolvendo ao ambiente sais minerais
que serão reaproveitados pelos vegetais.
Cadeias alimentares terrestres e aquáticas
Diferenças entre os ambientes terrestres e aquáticos
(retirado de Schmiegelow, 2004)
Condições especiais resultantes das diferentes propriedades físicas e químicas
da água com relação ao ar direcionam a adaptação dos organismos marinhos e
terrestres.
Uma grande diferença entre os dois ambientes refere-se ‘a grande absorção
de luz que ocorre no ambiente aquático. A água absorve a luz nos primeiros 100
metros de profundidade (águas claras) limitando a ocorrência de fotossíntese
‘a essa zona iluminada e fazendo com que vegetais e herbívoros restrinjam-se a
esta estreita faixa. Além disso, existe o fato da absorção da luz pela água
ocorrer de forma diferencial, dependendo do comprimento de onda, ao
Fig. 3. Teia alimentar (retirado de Linhares e
Gewandsznajder, 2003)
contrário do ambiente terrestre, onde todo o espectro solar chega a todos os
lugares.
No ambiente aquático os organismos não sofrem dessecação, não havendo a
necessidade de peles impermeáveis (animais) ou raízes para obtenção de
água(vegetais).
Quanto ‘as diferenças químicas, a menor concentração de oxigênio no ambiente
aquático torna-se fator limitante para as comunidades.
Devido ‘ a estabilidade do ambiente marinho, alterações na temperatura, gases
dissolvidos, pressão, etc, são mais críticos para as comunidades que no
ambiente terrestre.
Os organismos aquáticos habitam um meio denso e tridimensional. Devido ‘a
densidade da água, encontramos diferentes estruturas entre os organismos
que habitam esse meio, sendo que alguns grupos tendem a flutuar e outros,
mesmo que ligados ao substrato, não necessitam de estruturas fortes para os
sustentarem (madeira), o meio os sustenta.
Essas diferenças no material estrutural e estoque de energia implicam em
diferenças nos compostos bioquímicos dominantes nos organismos em ambos os
ambientes. Seres aquáticos tendem a ter as proteínas como material orgânico
dominante enquanto que no ambiente terrestre o principal material passa a ser
o carboidrato. Como conseqüência dessas diferenças temos crescimento mais
rápido, com pouco estoque energético e vida mais curta dos animais aquáticos
em relação ao terrestres.
A formação das cadeias alimentares nesses dois ambientes também são muito
diferentes. No ambiente terrestre temos predominantemente grandes
produtores com herbívoros também de grande porte, como os ruminantes por
exemplo. No ambiente aquático a fotossíntese é realizada em sua maior parte
por seres microscópicos levando ‘a ocorrência de herbívoros também muito
pequenos .
Devido ‘a essas diferenças morfológicas e estruturais temos mecanismos de
alimentação, entre eles a filtração, dominantes no ambiente aquático e
praticamente inexistente no ambiente terrestre. No processo de filtração,
animais e vegetais (plâncton) extremamente pequenos e que flutuam ‘a deriva
nas correntes de água são capturados por estruturas especiais que funcionam
como redes e estão presentes em animais maiores.
Todos as características físicas, químicas e biológicas descritas acima
refletem na complexidade das cadeias alimentares. A maior variedade de
vegetais e animais que habitam os mares e rios é reflexo do maior número de
ambientes neles existentes, uma vez que as características biológicas de um
organismo são reflexo das condições do ambiente no qual ele vive.
Cadeia trófica terrestre
Cadeia trófica aquática
Desequilíbrio nas cadeias alimentares
Fatores naturais como tempestades e temperaturas extremas, entre outras,
podem causar desaparecimento de determinadas populações e, tendo em vista a
complexa ligação existente entre os seres vivos, tal fato pode levar a um
desequilíbrio nas cadeias alimentares.
Além dos fatores naturais, as atividades humanas após a descoberta do fogo, o
desenvolvimento da agricultura e principalmente a industrialização, tem gerado
Homem
Gado
Gramínea
Homem
Peixe médio
Peixe pequeno
Zooplâncton
Fitoplâncton
grandes alterações em praticamente todos os ecossistemas terrestres e
aquáticos.
O modelo de desenvolvimento adotado pelo homem tem se mostrado altamente
impactante e insustentável, e entre as mais graves ações humanas contra o
meio ambiente podemos destacar: desmatamento excessivo, pesca e caça
predatória, introdução de compostos tóxicos no ar, na água e no solo,
utilização de compostos radioativos, grande produção de resíduos sólidos, etc.
Muitos destes compostos tóxicos tendem a ser absorvidos por organismos e
passam a acumular-se tanto no próprio organismo (bioacumulação) como
também na cadeia alimentar (biomagnificação), sendo que o próprio homem
ocupa uma posição de predador de topo de cadeia e, portanto, é altamente
prejudicado por esses compostos.
Muitos caso de doenças graves em seres humanos têm sido relacionados ao
consumos de alimentos contaminados por compostos tóxicos, sendo que o caso
de Minamata no Japão em 1950, quando uma grande quantidades de mercúrio
foi introduzida no mar e absorvida por animais marinhos que eram consumidos
em grande escala pela população local. Na ocasião foram relatados sérios
problemas no fígado, rins, sistema nervoso, além da ocorrência de mortes
naquela população.
Fig. 4. Aumento da concentração de compostos químicos na cadeia alimentar - biomagnificação
(retirado de Linhares e Gewandsznajder, 2003)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMABIS, J.M. & MARTHO, G.R. Conceitos de biologia. São Paulo. Ed. Moderna.
2001. 277p.
LINHARES, S. & GEWANDSZNAJDER, F. Biologia hoje. São Paulo. Ed. Ática.
2003. 424p.
SCHMIEGELOW, J.M.M. O planeta azul: uma introdução ‘as ciências marinhas.
Rio de Janeiro. Ed. Interciência. 2004. 202p.
C) A comunidade bacteriana, juntamente com os fungos, tem sido
encarada, desde os primórdiosda Ecologia, como decompositora da
matéria orgânica, assumindo papel central no retorno dos nutrientes
para os ecossistemas aquáticos e terrestres

o elo microbiano teria maior importância


como sumidouro ("sink") ou fonte ("source") de carbono nos
ecossistemas aquáticos? A primeira
possibilidade significa que o carbono incorporado pelas bactérias seria
inteiramente respirado nos
microrganismos (ciliados e flagelados) e o papel do elo microbiano
estaria predominantemente
associado à ciclagem de nutrientes. No segundo caso, o carbono
incorporado pelas bactérias chegaria
aos níveis tróficos superiores (macrozooplâncton e peixes) e então, o
papel na transferência de carbono
no ecossistema aquático pela via microbiana assumiria maior
importância.
O conceito de elo microbiano foi inicialmente desenvolvido para
ambientes marinhos (Azam et
al., 1983) onde a predação do bacterioplâncton é dada
predominantemente por microrganismos. O
reduzido tamanho dos organismos pertencentes ao segundo nível
trófico, indica que seria necessário
um grande número de elos na cadeia alimentar para que o carbono
assimilado pelas bactérias atingisse
organismos maiores. Num simples exercício de raciocínio, poderíamos
hipotetizar a seguinte cadeia
alimentar:
COD → bactérias → nanoflagelados heterotróficos → ciliados fagotróficos
→ copépodos → larvas de
peixes → peixes de pequeno porte → grandes predadores

A transferência de carbono para os níveis tróficos superiores, torna-se


mais eficiente na
presença de mecanismos que auxiliem na redução da cadeia alimentar.
A presença de organismos
maiores mais próximos da base seria um bom exemplo. Esse fato tem
sido constatado em ecossistemas
de água doce, onde predominam os cladóceros (macrozooplâncton),
pouco representados em
ambientes marinhos, resultando em grandes diferenças na estrutura das
teias alimentares nesses dois
ambientes (Tranvik, 1989a).

Cabe ressaltar que, independentemente do papel das teias alimentares


microbianas na
transferência de energia para os níveis tróficos superiores, elas são
responsáveis pela maior parte da
ciclagem do carbono orgânico dos ecossistemas aquáticos,
principalmente continentais (Wetzel, 1995).
Assim, a dinâmica desses ambientes é profundamente afetado pelas
interações entre esses
microrganismos.
As teias alimentares microbianas, relativamente complexas, também são
responsáveis por parte
da regeneração de nutrientes nos ecossistema aquáticos. A maior parte
dos estudos com esse enfoque
foi realizado com o nitrogênio e o fósforo, os principais nutrientes que
limitam as taxas de produção
primária. A predação dos protozoários sobre as bactérias e o fitoplâncton
constitui-se no mecanismo
mais importante associado à regeneração desses dois nutrientes
(Pomeroy et al., 1988).

espero ter demonstrado a importância das teias alimentares microbianas


para o funcionamento dos ecossistemas aquáticos, assim como alguns dos
principais fatores que as regulam.
Essas teias alimentares são responsáveis pela regeneração de nutrientes,
associada ao processo de predação
de bactérias por protozoários e constituem a base de cadeias alimentares
dos metazoários em vários
ecossistemas

b) limitação de nutrientes, retenção de nutrientes do ecossistema, e controles de


transformações de nutrientes em ambos os ambientes aquáticos e terrestres dos
ecossistemas incluem comunidades formadas por uma variedade de espécies,
em ambas as comunidades terrestres e aquáticas, há populações em diferentes níveis
tróficos,
uma grande interdependência existente entre as espécies, tanto em ambientes terrestres
e aquáticos,
indeformadas em terrestres e aquáticos equilíbrio dos ecossistemas é alcançado, ou
seja, muito poucas alterações são observadas ao longo de um período de tempo, em
ambos os ecossistemas estratificação (zonação vertical) ocorre. porque os ambientes
aquáticos são tão ricos em nutrientes que suportam mais vivo do que o equivalente
ecossistemas terrestres. A pequena deriva organismos fotossintéticos dos oceanos,
referidos coletivamente como fitoplâncton são considerados como os principais
fotossintetizadores ou produtores primários, da terra,
ambientes aquáticos são muito mais estáveis do que os ambientes terrestres, com
pequenas flutuações na temperatura e outras variáveis, os organismos aquáticos
raramente são expostos à dessecação, enquanto organismos terrestres são
frequentemente expostos à dessecação e são relativamente resistentes a secagem, o
oxigênio (porque há muito menos presentes) às vezes é um fator limitante para um dos
habitats aquáticos, mas isso é raro o caso em ambientes terrestres, a luz pode ser um
fator limitante em alguns habitats aquáticos, mas na maioria dos ambientes terrestres há
mal que nunca aa falta de luz. animais terrestres são muito mais influenciados pela
gravidade, quando a água suporta os organismos aquáticos.

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