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SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO.
1. TIPOS DE LUBRIFICANTES
- Viscosidade
- Eficácia do óleo á lubrificação.
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2.1. Viscosidade
Existem muitos tipos de aditivos em que cada um tem uma missão especifica
tais como:
- Inibidores de oxidação
- Inibidores de corrosão
- Detergentes
- Dispersantes
- Agentes de extrema pressão
- Preventivos de ferrugem
- Abaixadores do ponto de fluidez
- Elevadores do índice de viscosidade
- Inibidores de espuma
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em diversos grupos ou especificações das quais as mais utilizada é A.P.I
(American Petroleum Institute)
3. ÓLEOS DO MOTOR
3.1. VISCOSIDADE
Serie inverno
SAE 5w ; SAE 10w ; SAE 20 w
Serie normal
SAE 20; SAE 30 ; SAE 40; SAE 50
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O número aumenta com o aumento da viscosidade do óleo devendo-se
distinguir claramente os óleos SAE-motor e SAE-engrenagens ou caixa.
O tipo de óleo a utilizar em cada motor, deve ser sempre decidido após
consulta ao "manual de instruções".
1 - os aspectos de serviço
2 - O tipo do motor e do combustível que usa.
Entende-se por:
Serviço ligeiro - Motor submetido a aceleração ligeira ou média, com
velocidade moderada e a funcionar com continuidade por muito tempo. Para
o caso do diesel , o combustível tem baixo teor de enxofre.
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Serviço pesado - Motor de grande potência submetido a acelerações
elevadas , com cursos longos e a altas velocidades, ou cursos pequenos
com paragens frequentes. Também os motores diesel sobrealimentados ,
que trabalham em ambiente de muito pó e combustível com grande teor de
enxofre.
5. ÓLEOS DE TRANSMISSÕES
5.2. VISCOSIDADE
Nestes óleos, de igual forma como nos óleos do motor, o número SAE
aumenta com o aumento da viscosidade. Contudo, deve-se notar que não há
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nenhuma relação entre estes óleos e os óleos do motor. Por exemplo, a
viscosidade de um óleo SAE 90 é equivalente a um SAE 50 de motor.
5.3. EFICÁCIA DO ÓLEO
Para que o óleo cumpra perfeitamente a sua função , leva uns aditivos de
extrema pressão (E.P) que melhoram a consistência da película , evitando
que esta se rompa. Outros aditivos também empregues são os preventivos
de ferrugem e inibidores de espuma.
Sendo: Serviços muito moderados - Pinhões que trabalham com pouca carga
e pouca velocidade - e Serviços pesados ou severos - Pinhões que
trabalham a alta velocidade e grandes cargas, caso dos tractores que
trabalham muito com diferencial bloqueado.
6. MASSAS LUBRIFICANTES
6.1. DEFINIÇÃO
6.2. FUNÇÕES
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- O agente emulsionante ( sabão alcalino - ferroso de base de cálcio ou de
lítio)
6.4. CLASSIFICAÇÃO DAS MASSAS LUBRIFICANTES SEGUNDO A
SUA CONSISTÊNCIA
0 Semifluida
1 Muito macia
2 Macia
3 Média
4 Dura
5 Muito dura
6 Duríssima
Esta pode ser vista na Figura 9.3 e a lubrificação pode ser por Circulação ou
por Salpicos
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7.1.3. VÁLVULA DE DESCARGA
Esta situada á saída da bomba de óleo - serve para evitar excessos de
pressão no sistema. Esta válvula pode ser vista na figura 9.5 e na Figura 9.6
7.1.6. BUJÃO
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7.2. MUDANÇA DO ÓLEO
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Nunca utilizar gasóleo, gasolina ou petróleo ( atacam as borrachas dos
vedantes e destruem a película de protecção dos rolamentos). Deve-se
portanto utilizar um produto de baixa viscosidade e alta detergência ( óleo
especial para lavagem) caso não haja , utilizar o SAE 10w HD.
7.3.3 OPERAÇÕES
a) - Descarregar o cárter
b) - Encher o cárter com óleo especial até ao nível entre o máximo e o
mínimo
c) - Motor ao rolentim acelerado 5-10 minutos
d) - Mudar este óleo.
8. AVARIAS
Depois do motor trabalhar muitas horas sofre nos seus cilindros e segmentos
um desgaste normal. Ao ficarem folgados os segmentos, bombeiam o óleo
para a câmara de compressão onde se queima na explosão. O sintoma
deste fenómeno é a perda de gradual de potência do motor e pelo tubo de
escape o fumo sai azulado e como é obvio o consumo do óleo será elevado.
Para colmatar este problema deve-se trocar as camisas, os pistões e os
segmentos.
Por vezes pode ocorrer que por excesso de calor, os segmentos se aderem
aos pistões devido ao óleo, que fica entre o pistão e o segmento, que se
queima. O sintoma deste fenómeno são a perda brusca de potência com
falhas do motor, fumos azulados no escape, o grande consumo de óleo, bem
como pelo tampão se verificará a saída do óleo quando o motor estiver em
marcha.
Para resolver este problema, deve-se desmontar o motor, tirar os pistões e
os segmentos, limpar bem as ranhuras ou calhas do pistão e colocar
segmentos novos.
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Pode-se verificar se há fugas ou não, colocando o tractor em funcionamento
num local limpo e depois de algum tempo, verificar se há manchas de óleo
no chão. Outra forma de verificar é observando os sítios onde possa haver
fugas se há acumulação de poeiras.
A solução para este problema é a substituição das respectivas juntas.
Literatura suplementar:
Nakra, C. P. , 1887. Farm Machines and equipament. Dheli.
Roy, J. H., 1955 First Steps in Farm engineering. London
Atares & Blainer, 1980. Tractores y Motores Agrícolas. Madrid.
Hawker, J. & Keenly F., 1990. Horticultural Machinery.Logman
Scientific & Technical, Hong Kong (Third edition)
Ressueno, A., 1960. Motocultuvo. Salvat Editores, S.A. Espanha.
Hunt, D., 1983. Farm power and Machinery Management. Iowa
State
Smith, P., 1965. Farm Machinery and Equipment.Book Company,
New York.
Gulvin, E. and Stone, A., 1967. Maquinaria Agrícola. Ediciones de
ciencia y tecnica. Cuba.
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