Você está na página 1de 26

Lubrificantes

A principal função do óleo lubrificante é de


diminuir o atrito entre todas as partes
móveis de um motor
Componentes:
Jamison
Kaio
Marlon
Mateus
Pedro Henrique
Principais Funções
 Lubrificar durante a partida a frio

 Proteger contra corrosão e desgaste


 Vedar
A ação de vedação do lubrificante no motor é necessária na área dos
anéis do pistão.

 Facilitar a eliminação de produtos indesejáveis


Limpar durante o funcionamento do motor, poeiras, fuligem de
combustão, resíduos provenientes de desgastes.

 Arrefecer
Uma das funções importantes desempenhadas pelo óleo lubrificante
é de impedir que a temperatura se eleve muito, o que resultaria na
fundição do motor.
Composição do lubrificante
O óleo do motor é fundamental para que as peças metálicas internas
não sofram atritos. Acima de tudo o desgaste poderia levar a danos
sérios e bem caros. a composição do óleo lubrificante para carro é
encontrado em 3 tipos diferentes. São os seguintes:
Basestock (óleo básico)
 Componente, de base mineral ou sintética, usado na
formulação de óleos e graxas lubrificantes.
  Os óleos básicos são responsáveis principalmente pela
viscosidade do óleo formulado. À mistura de óleos básicos
são incorporados os aditivos para a produção do óleo
lubrificante acabado.
Óleo Mineral
 O óleo mineral é refinado do petróleo bruto o qual é
extraído de poços naturais subterrâneos, e utilizado como
lubrificante desde 1910. Entretanto, ser recuperado, passa
várias vezes pelo processo de purificação no refino para
melhorar a qualidade de lubrificação. Pois mesmo porque
apresenta mais elementos contaminantes que os outros 2
tipos.
Óleo semissintético
 É elaborado através da mistura de óleos básicos minerais e sintéticos,
em proporção mínima definida, buscando reunir as melhores
propriedades de cada tipo.

 Muitas vezes o óleo semissintético passa a ser uma boa opção para
quem utiliza o óleo mineral. Seu valor é acessível e apresenta
bons resultados em comparação ao mineral.
Óleo sintético
 Assim apresentando ótimo desempenho em alta ou baixa
temperatura, melhor estabilidade oxidativa e térmica.A maior
característica é a diminuição de atrito e maior vida útil do motor.

 Esses lubrificantes geralmente são os mais caros, ideais em


motores de veículos de alta performance. Exemplo como Ferrari,
Porsche, entre outros, que trabalham em temperaturas e RPM
muito elevadas.
Hidrocraqueamento
 É um processo de refinamento intenso que o óleo mineral é
submetido.Isso altera a estrutura de várias moléculas do óleo mineral pela
quebra e fragmentação em diferentes estruturas moleculares muito mais
estáveis.

Hidrocarbonetos
 Portanto, os hidrocarbonetos são as moléculas que dão a
propriedade lubrificante ao óleo. Acima de tudo, o qual é constituído por
cadeias de átomos de carbono e hidrogênio ligados em série. Portanto,
quanto maior for a cadeia de carbono, mais viscoso/sólido é o elemento.
Os principais aditivos para lubrificantes e
suas funções.
 É importante destacar que existe uma variedade de aditivos que é colocada
em lubrificantes, para que o rendimento destes seja melhorado. Mas, cada uso
dependerá da situação.

Os aditivos mais utilizados:


 Detergentes ou dispersantes
 Antioxidantes
 Anticorrosivos
 Antiespumantes
 Extrema pressão
Detergentes ou dispersantes

 Este é um dos aditivos mais comuns associados aos lubrificantes.


Como é possível imaginar, o produto tem como sua principal
função a limpeza dos resíduos de carbono, formados durante a
combustão.
 Portanto, eles apresentam a propriedade de dispersar o carbono,
além de fazer a limpeza dos resíduos que se encontram na parede
do motor.É importante destacar que ele não deve ser pensado
como um produto de limpeza do óleo. O lubrificante deve ser
trocado de forma regular.
Antioxidantes

 Os aditivos antioxidantes são aqueles que apresentam como


característica a inibição da oxidação. De forma geral, ele reage
com o oxigênio e, assim, evita que o metal seja oxidado.
 Este aditivo é um dos mais importantes se você pretende que seu
motor se mantenha sempre em bom estado. Ele é essencial para
aumentar a vida útil dos equipamentos.
Anticorrosivos

 Este tipo de aditivo é utilizado para proteger o motor contra agressões


químicas decorrentes do processo de combustão.
 No caso dos anticorrosivos, existem dois tipos que podem ser usados:
 Aditivo indicado para evitar as corrosões que acontecem devido,
diretamente ou indiretamente, ao processo de combustão, que pode
gastar o metal;
 Aditivo indicado para evitar as corrosões decorrentes da umidade do
ar, ou seja, desgastes provenientes das próprias condições
atmosféricas.
Antiespumantes
 É preciso entender que movimentos bruscos podem fazer com que
o lubrificante forme espumas. Este tipo de aditivo, misturado com o
óleo, tem a propriedade de desfazer as bolhas de ar, e, dessa
maneira, evita que as espumas sejam formadas.
 O problema da espuma é que ela é considerada um eficiente
isolante térmico. Seu excesso fará com que o controle da
temperatura se torne bastante difícil, o que pode vir a causar
problemas sérios.
Extrema pressão

 Este aditivo é utilizado para evitar o desgaste, pressão e


arranhaduras que a superfície do metal pode sofrer.
 Apresenta uma indicação bastante específica, principalmente
quando é detectado que a película protetora sofreu algum tipo de
dano. Portanto, os aditivos relacionados à extrema pressão só
serão úteis e ajudarão na lubrificação se os componentes sofrerem
pressões muito grandes.
SAE
 Todas as embalagens de óleos lubrificantes comercializados no
Brasil vêm com uma identificação que classifica o produto de
acordo com regras estabelecidas pela SAE, sigla em inglês para
"Sociedade dos Engenheiros Automotivos". Essa instituição, dos
Estados Unidos, é a responsável pela classificação dos óleos
lubrificantes, de acordo com a sua viscosidade.
 A identificação é definida pela SAE em duas categorias:
monoviscosos e multiviscosos.
Monoviscosos
 Óleos lubrificantes monoviscosos apresentam uma viscosidade
alta em baixas temperaturas. Por exemplo, no momento da
partida, quando o motor está frio, demoram mais tempo para
chegar e lubrificar as partes mais altas do motor.
 À medida que o veículo se movimenta e aquece todo o conjunto,
os óleos monoviscosos vão perdendo viscosidade, ficando mais
finos, podendo apresentar viscosidade mais baixa que os
multiviscosos quando a temperatura do motor atinge seu nível
máximo
Multiviscosos
 Óleos lubrificantes multiviscosos são aqueles cuja viscosidade
varia de “modo inteligente”, isto é, na partida apresenta uma
viscosidade capaz de chegar às partes altas do motor rapidamente
e, durante o uso, vai mantendo a viscosidade ideal para lubrificar o
motor. Atualmente, quase todos os veículos são projetados para
funcionar com óleos lubrificantes multiviscosos.
Viscosidade
 Perceba que as duas numerações são separadas pelo “W” e
identificam a capacidade multiviscosa do óleo: o número à
esquerda se refere à viscosidade do lubrificante a baixas
temperaturas: quanto menor, mais fluido; o da direita, à escala de
viscosidade em temperaturas altas: quanto maior, mais viscoso.

 Quanto mais alta é a escala numérica da viscosidade do óleo


lubrificante, mais lenta é a sua circulação no motor. Já os
lubrificantes com menor viscosidade fluem mais facilmente por
entre as peças, cumprindo mais rapidamente o trabalho de
lubrificação.
 Essas duas categorias são codificadas por seqüência distintas de
letras e números: quanto menor o número, mais fluido o óleo;
quanto maior, mais viscoso é o lubrificante.

Classificação SAE:
 Óleos de verão: SAE 20, 30, 40, 50, 60;
 Óleos de inverno: SAE 0W, 5W, 10W, 15W, 20W, 25W;
 Óleos multiviscosos (inverno e verão): SAE 20W-40, 20W-50,
15W-50.
Classificação API
 Desenvolvido pelo Instituto Americano, é a mais tradicional e indica a
especificação de desempenho. O código API divide em três categorias
os óleos de motor. Os motores a combustão interna,motores a diesel e
engrenagens.
 são classificados por duas letras, a primeira indica o tipo de combustivel
do motor e a segunda o nível de desempenho.
 Em 2013, a última classificação dos lubrificantes estabelecidas pela API
estava na sigla "SN", para lubrificantes direcionados a veículos a álcool,
gasolina e flex. E motores a diesel, a última classificação estava na
sigla "CJ".
Aplicabilidade
Óleo lubrificante mineral:
Eles não são tão desenvolvidos quantos os sintéticos e
semissintéticos, possuindo mais impurezas em sua composição.

No entanto, ainda são o produto mais comum e tradicional do mercado.


Isso porque o óleo mineral tem sido usado desde o surgimento dos
primeiros veículos automotivos. 

As principais características do óleo mineral são:


 Menor preço;
 Atender às exigências dos carros mais antigos;
 Dura menos, necessitando de maior quantidade de trocas.
Óleo lubrificante semissintético

O óleo semissintético é também uma base mineral que


passa por vários processos de desenvolvimento.

Algumas características do óleo semissintético são:


 Maior estabilidade térmica e oxidativa se comparado ao óleo
mineral
 Melhor capacidade de manter a viscosidade adequada
 Pouquíssimos contaminantes presentes
Óleo lubrificante sintético

O lubrificante sintético é produzido a partir da mistura de óleos


básicos sintéticos e aditivos.

As principais características do óleo sintético são:


 Alta durabilidade, maior do que qualquer outro tipo de
lubrificante;
 Responde melhor aos carros mais modernos do mercado;
 Propicia mais economia de combustíveis;
 Excelente relação custo/benefício;
 Forma menos borra.
Riscos
 Descarte incorreto de óleo lubrificante pode gerar danos irreversíveis
à saúde e ao meio ambiente.
 Todo bom motorista sabe, trocar óleo do carro é necessário e muito
importante!
 Por vir do petróleo, o óleo já é tóxico e, geralmente, contém diversos
tipos de aditivos que, em altas concentrações, potencializam seus
efeitos contaminantes.
 O motivo mais importante de efetuar um descarte correto é evitar
riscos à saúde e ao meio ambiente. O seu manuseio despreocupado
acarreta inúmeros danos à saúde.
Referências
 https://images.app.goo.gl/pY6CQciNYWQ7B7QA8  https://images.app.goo.gl/PxfRnKGcm6ESXBf48
 https://images.app.goo.gl/cXmzrr8Wn8XWG1dg9  https://images.app.goo.gl/5H8nhTu1U58BuWAe8
 http://www.biosolvit.com/biogreen/blog-interna/descarte-incorreto-de-oleo-  https://images.app.goo.gl/A68G3LoYwvApFT3p7
lubrificante-pode-gerar-danos-irreversiveis-a-saude-e-ao-meio-ambiente/  https://images.app.goo.gl/YZCTwHHAQPMFYBrAA
3876/pt  https://images.app.goo.gl/55wfQprF7fk2Mq2s8
 https://omecanico.com.br/uso-incorreto-de-lubrificante-prejudica-  https://images.app.goo.gl/S3E4FiSb4eHvxsUv5
motor-do-carro/  https://images.app.goo.gl/DvvSw2Z8zNWgkE1J8
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Tipo_nomenclatural  https://images.app.goo.gl/FUASMfDsaTcihfaa7
 http://www.tsambientali.com.br/quais-os-principais-aditivos-para-  https://images.app.goo.gl/J9ZGdNjPB5psVi279
lubrificantes-e-qual-funcao-de-cada-um/
 https://images.app.goo.gl/yRYWCZDkq9bUrq149
 https://www.oleocerto.com/artigo/ponto-de-equilibrio-importancia-da-
viscosidade-do-oleo-lubrificante-para-o-correto-funcionamento-do-motor/
 https://images.app.goo.gl/EXX2s3PnNX6KaXWx6
 https://images.app.goo.gl/987gqDyUppeWEYcRA
 https://images.app.goo.gl/jRvcoZXFNN4MEbA89
 https://images.app.goo.gl/Q8s1i5HNyXYcXs7P6
 https://images.app.goo.gl/oAPbsAbva3Ee6RvE7
 https://images.app.goo.gl/GgqzAV2wytZCC84H8
 https://images.app.goo.gl/X8zdjBWngrACQN9r5
 https://images.app.goo.gl/9Kf4bZajPsSxuCtZA
 https://images.app.goo.gl/aauLPgdWgm2XQha86
 https://images.app.goo.gl/wb2SeQpf35tFnq1X6

Você também pode gostar