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Lubrificação

Profº: Jhonatan Dantas


E-mail: Jhondantas.santos@gmail.com
História
• Em 2600, a mais antiga manifestação de
lubrificação, no túmulo de Ra-Em-Ka no Egito,
onde é mostrado um trenó transportando um
monumento e um homem despejando um
líquido nos deslizadores.

• No Brasil, a prospecção do petróleo inicia em


1892, mas somente em 1939 foi descoberto o
primeiro poço em Lobato (Bahia).
Petróleo
• O PETRÓLEO Composição Substância
oleosa de menor densidade que a água,
essencialmente constituída de
hidrocarbonetos.
1. Base Parafínica
2. Base Naftênica
3. Base Aromática.
Objetivos
✔O objetivo da lubrificação é reduzir o atrito, o desgaste
e o aquecimento de componentes de máquinas que se
movem uns em relação aos outros.

✔ Um lubrificante pode ser qualquer substância que no


momento que for colocada entre as superfícies que se
movem, alcança os objetivos mencionados.
Lubrificação

Conceito:
É a interposição de uma película lubrificante
entre duas peças móveis para reduzir o
desgaste, evitar o aquecimento, minimizar o
ruído e em alguns casos, promover a
vedação, consequentemente, aumentando a
vida útil de peças e máquinas.
Lubrificação
Lubrificação

•As três principais funções desempenhadas


pelos lubrificantes são:
1. a redução da fricção,
2. o arrefecimento,
3. a limpeza.
• Além das funções citadas acima, o
lubrificante atua na transmissão de força,
• Na remoção de contaminantes pela ação
dos detergentes e dispersantes ou através
da circulação do óleo por filtros.
• Pode funcionar também como agente de
vedação e de proteção contra a corrosão,
como isolante elétrico e amortecedor de
choques ao dispersar vibrações.
Noções de Atrito
• Baseado no principio de que qualquer
movimento relativo entre dois corpos leva
ao surgimento do chamado atrito.

• Fenômeno que se opõe ao movimento


gerado, levando ao desgaste e a geração
de calor.
Efeitos de Atrito

1.Calor;
2.Desgaste;
3.Ruído;
4.Perda de energia
Tipos de Atrito
• Sólido, quando há contato de duas
superfícies sólidas entre si.
Podem ser:

1.Deslizamento
2.Rolamento

• Fluido, quando existir, separando as


superfícies em movimento, uma camada
fluida.
Tipos de Atrito
• Sólido: Deslizamento
Tipos de Atrito
• Solido: Rolamento
Tipos de Atrito
• Fluido:
Tipos de Atrito
• Vantagem: Quando há a necessidade
para transmitir movimento.

• Desvantagens: quando há necessidade de


deslizamento, onde o atrito é prejudicial.
Causando desgaste prematuro.
Estado Físico dos Lubrificantes
• Lubrificantes Sólidos:
1. Grafite
2. Bissulfeto de Molibdênio
3. Talco
4. Mica

• Lubrificantes Gasosos
– Gases Nobres (He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn)
Estado Físico dos Lubrificantes
• Lubrificantes Pastosos
– Graxas de Sabão Metálico
– Graxas de Bentonita
– Graxas Sintéticas
Estado Físico dos Lubrificantes
• Lubrificantes Líquidos
– Óleos Minerais (extraídos do petróleo)
– Óleos Graxos (vegetais e animais)
– Óleos Compostos (mistura de óleos graxos e
minerais)
– Fluidos Sintéticos
– Fluidos Semi-Sintéticos (mistura de óleo
mineral com base sintética)
Óleos
• Minerais:
– Óleos obtidos a partir da destilação do
petróleo.
Óleos
Graxas
• Graxas São dispersões estáveis de
sabões minerais ou sintéticos em óleos
minerais. Sua estabilidade está em função
da adição de agentes estabilizantes como
a glicerina, ácidos graxos, água, etc.
Composições Betuminosas
• São lubrificantes de alta aderência, formulados
à base de mistura de óleos minerais com
asfalto. Podem ser leves ou pesados, ou seja,
precisam ser aquecidos antes de sua aplicação.
São indicados para engrenagens de grandes
dimensões e baixa rotação.
Propriedades Físico-químicas
Óleos:
• Cor/Aparência:
– Característica visual utilizada na padronização de
produção e na indicação de contaminantes e do
estado de oxidação do lubrificante.
• Propriedade olfativa característica de cada tipo
de óleo lubrificante.
– Óleos básicos minerais – odor brando
– Óleos novos – odor ativo
– Óleos de corte – aromatizantes
Propriedades Físico-químicas
Óleos:
Densidade:
O peso do produto
dividido pelo volume
que este ocupa a
umada da
temperatura
padronizada (20ºC).
Propriedades Físico-químicas
Óleos:
• Viscosidade Resistência ao escoamento
do fluido.
• ndice de Viscosidade É o valor que define
a variação da viscosidade do óleo com a
temperatura, ou seja, quanto maior o IV,
maior será a sua viscosidade. O IV mais
elevado é igual a 100, isto quer dizer que
a viscosidade do óleo variará menos com
a temperatura.
Propriedades Físico-químicas
Óleos:
Propriedades Físico-químicas
Óleos:
• Ponto de Fulgor:
É a mais baixa temperatura na qual um óleo
desprende vapores que ao reagir com o ar e
com a presença de uma fonte térmica inflama-
se.
Propriedades Físico-químicas
Óleos:
• Ponto de Fluidez:
É a temperatura mínima em que um óleo,
submetido a um processo de resfriamento,
ainda flui. É utilizado para determinar a
temperatura mínima de trabalho recomendada
para um determinado óleo.
Propriedades Físico-químicas
Óleos:
• Índice de Acidez:
Com a utilização em máquinas, os óleos
lubrificantes acabam recebendo substâncias de
reações ácidas resultante da própria oxidação
do óleo.
• Índice de Basicidade:
A basicidade do óleo é diretamente proporcional
ao teor de aditivos adicionados ao óleo.
Propriedades Físico-químicas
Óleos:
• Demulsibilidade e Emulsibilidade:
À capacidade do óleo separar-se rapidamente
da água chamamos de demulsibilidade, já a
capacidade de misturar-se com a água, chama-
se emulsibilidade.
Propriedades Físico-químicas
Óleos:
• Estrema Pressão:
A capacidade que um lubrificante possui de
suportar pressões elevadas, evitando o contato
direto entre as peças móveis.
Propriedades Físico-químicas
Graxas:
Tipo de Resistência a Resistência Bombeabilidade Custo
Espessante água ao calor
Sódio baixa alta baixa baixo
Cálcio alta baixa média baixo
Lítio alta alta ótima médio
Bentonita média alta média alto

• Demonstra genericamente a performance de uma


graxa, sendo que na prática isto dependerá do sabão,
do método da fabricação, dos aditivos e do fluido
lubrificante utilizado.
Propriedades Físico-químicas
Graxas:
• Consistência:
É a resistência à penetração oferecida por uma
graxa.
• Estabilidade Mecânica:
Indica a capacidade da graxa em resistir ao
cisalhamento.
Propriedades Físico-químicas
Graxas:
• Ponto de Gota:
É a temperatura em que o fluido lubrificante
começa a se separar do espessante. Não se
deve utilizar a graxa a temperaturas acima do
ponto de gota, pois a lubrificação será
ineficiente
Propriedades Físico-químicas
Graxas:
• Extrema-Pressão
Indica a capacidade da graxa em suportar altas
cargas (pressões) sem permitir desgaste ou
transferência metálica das peças lubrificadas.
Propriedades Físico-químicas
Graxas: Consistência
Aditivos
• -Detergentes: Propiciam a redução na
tendência de se formarem depósitos,
minimizando formação de borras e lacas,
auxiliando assim, na manutenção da
limpeza das superfícies metálicas.
Aditivos
• -Dispersantes: Mantêm em suspensão,
nas menores dimensões possíveis, os
produtos da oxidação e outros
contaminantes, contribuindo para limpeza
das superfícies metálicas.
Aditivos
• -Antioxidantes: Eles quebram a sequência
das reações em cadeia do processo de
oxidação, formando produtos estáveis
retardando a oxidação do óleo, podendo
até funcionar com passivador de metal.
Aditivos
• -Inibidores de Corrosão: Protegem as
superfícies metálicas contra agentes
corrosivos provenientes da oxidação do
óleo e dos produtos da queima incompleta
do combustível (em motores de
combustão interna), além da umidade.
Classificação SAE
• Os óleos lubrificantes são classificados
em relação a sua viscosidade. Quanto
maior este número, mais viscoso é o
lubrificante.
Classificação SAE
Podem ser subdivididos em:
•Óleos monoviscosos: SAE 20, 30, 40, 50,
60;
Podem ser de verão:
SAE 20
Podem ser de inverno:
SAE 20W
•Óleos multiviscosos: SAE 20W-40, 20W-
50, 15W-50
Classificação SAE
Classificação API
• Baseia-se em níveis de desempenho dos
óleos lubrificantes, no tipo de serviço do
qual a máquina estará sujeita.
• São classificados por duas letras, a
primeira indica o tipo de combustível do
motor e a segunda o tipo de serviço.
Classificação API
• Quanto mais distante a segunda letra
estiver do “A” no alfabeto, mais
desenvolvido e recente é o produto. Por
exemplo: um óleo API SN é superior a um
API SL ou SM, podendo obter um
desempenho muito melhor.
Tipos de Lubrificação
• Lubrificação Limítrofe:
É aquela na qual a película lubrificante é
bastante fina, havendo possibilidade de seu
rompimento, o que ocasionaria o contato entre
as superfícies, podendo ocorrer soldagem.
Tipos de Lubrificação
• Lubrificação Hidrostática: Ocorre
quando o lubrificante é injetado sob
pressão no espaço entre as
superfícies, antes do início da
operação. Este tipo de lubrificação é
adequado quando altas cargas estão
envolvidas, visando evitar o grande
atrito gerado na partida.
Tipos de Lubrificação
• Lubrificação Hidrodinâmica:
É caracterizada pelo fato de que o único
atrito existente é o fluido, ou seja, o óleo
separa completamente as superfícies
sólidas. Na prática, não se consegue uma
lubrificação totalmente hidrodinâmica
Tipos de Lubrificação
Técnicas de Lubrificação
• Lubrificação por Gravidade ou Manual:
Técnicas de Lubrificação
• Lubrificação por Capilaridade:
Técnicas de Lubrificação
• Lubrificação por Salpico:
Técnicas de Lubrificação
• Lubrificação por Salpico:

As partes móveis em contato com o lubrificante, quando


movimentadas, salpicam o lubrificante nos mancais e
engrenagens que estão dentro do mesmo sistema. É um
sistema econômico e eficiente.
Técnicas de Lubrificação
• Lubrificação por Imersão ou Banho:
Técnicas de Lubrificação
• Lubrificação a graxa:
Planejamento de Lubrificação
• O Plano de Lubrificação é um
documento que reuni todas as ações
necessárias para manter a saúde dos
ativos em relação a sua lubrificação. Um
plano de lubrificação aponta.
– quais equipamentos devem ser lubrificados,
– qual a periodicidade de lubrificação,
– qual lubrificante e quantidade deve ser
aplicado,
– além de outras informações pertinentes.
Como elaborar um plano de
lubrificação?
• Uma lubrificação industrial eficiente é
resultante da combinação de quatro
variáveis:
– a aplicação do lubrificante correto,
– na quantidade correta,
– no local correto
– E no tempo correto
Como elaborar um plano de
lubrificação?
• Levantamento de máquinas, conjuntos,
equipamentos e componentes.
– Portanto, o plano de lubrificação industrial
deve levar em consideração e priorizar as
especificações dos componentes
lubrificáveis, como:
• tipo de material,
• tipo de superfície,
• grau de aquecimento, entre outras.
Como elaborar um plano de
lubrificação?
• Identificação e classificação dos pontos
de lubrificação
– Identificar e depois classificar os pontos de
lubrificação quanto ao tipo de lubrificante a
ser utilizado:
• se fluido de corte,
• graxas,
• óleos solúveis,
• lubrificantes sólidos, etc.
Como elaborar um plano de
lubrificação?
• Escolha dos lubrificantes corretos
– Ao classificar e agrupar os componentes,
poderemos quantificar o montante necessário
de cada tipo de lubrificante.
Obs.: não há um lubrificante que se adéque a todos
componentes. Portanto, respeite as especificações de cada
componente da articulação em questão.
Como elaborar um plano de
lubrificação?
• Determinar a quantidade de lubrificante a
ser aplicado
– A quantidade de lubrificante a ser aplicado
pode variar conforme:
• a finalidade do lubrificante (se de maior ação
refrigerante ou lubrificante),
• as dimensões das peças e componentes
envolvidos e, das propriedades físicas e químicas
da substância lubrificante.
Como elaborar um plano de
lubrificação?
• Determinar a frequência de lubrificação e
troca do lubrificante
– Siga as recomendações do fabricante
monitoramento da qualidade do lubrificante
como:
• viscosidade
• contaminação
• e aos prazos estipulados pelo fabricante.
Como elaborar um plano de
lubrificação?
• Determinar a frequência de lubrificação e
troca do lubrificante
– sinais do maquinário como um todo:
• o surgimento de rangidos, estalos, super
aquecimentos e super resfriamentos, ou ainda,
vazamentos.
Obs.: Nesse caso, recomenda-se a pausa da
linha de produção para uma averiguação da
saúde dos componentes e a troca imediata
do lubrificante.
Como elaborar um plano de
lubrificação?
O plano de lubrificação é uma excelente
ferramenta de gestão que, ao se manter
atualizada, garante uma lubrificação
eficiente que culmina no aumento do lucro
graças ao aumento da produtividade e a
redução de gastos emergenciais.
Armazenamento e Manuseio
• Recebimento:
– Verificar se o produto que está sendo
entregue está de acordo com o pedido feito e
a nota fiscal.
– Verificar se os lacres dos tambores e baldes
não foram violados.
– Verificar as condições da embalagem quanto
a sua estrutura e identificação do produto.
Armazenamento e Manuseio
• Recebimento:
Armazenamento e Manuseio
• Precauções:
– Evitar quedas bruscas;
– Proteger as rampas de escorregamento;
– Não colocar baldes e tambores em contato
direto com o chão;
– Não rolar os tambores em superfícies
irregulares;
– Empilhar as embalagens de forma correta;
Armazenamento e Manuseio
• Precauções:
– utilizar “pallets” padronizados;
– observar as capacidades máximas
permissíveis constantes da tabela a seguir e
o modo de superposição das camadas, a fim
de maior estabilidade à pilha;
– utilizar uma empilhadeira adequada em
capacidade de carga ao tipo de serviço;
Armazenamento e Manuseio
• Precauções:
– dimensionar e sinalizar o local de
armazenagem de forma a permitir a
paletização do número de embalagens
desejadas e as manobras necessárias com a
empilhadeira;
– nivelar e aplainar o piso do local de
armazenagem.
Armazenamento e Manuseio
Armazenamento e Manuseio
• Contaminações:
– Contaminação pela Água;
– Contaminação por Impurezas;
– Contaminação com outros tipos de
lubrificantes;
– Deterioração devido à extremos de
temperaturas;
– Deterioração devido a armazenagem
prolongada;
– Contaminação com outros tipos de produtos;
Armazenamento e Manuseio
• Descarte de óleos usados:
A recuperação de determinados tipos de
óleos para reutilização no mesmo ou
outros fins constitui-se uma grande forma
de economia. Através dos métodos de
decantação, centrifugação e filtração,
consegue-se recuperar ou aumentar a
vida útil dos lubrificantes industriais.
Armazenamento e Manuseio
• Meio Ambiente:
O óleo lubrificante usado ou contaminado,
por não ser biodegradável, leva anos para
desaparecer na natureza. Quando vaza
ou é jogado no solo, inutiliza-o, tanto para
a agricultura, quanto para edificações,
matando a vegetação e os micro-
organismos, além de causar a infertilidade
da área, que pode se tornar uma fonte de
vapores de hidrocarbonetos.
Armazenamento e Manuseio
• Meio Ambiente:
– Quando dispensado no solo, a substância
pode atingir o lençol freático, danificando os
poços da região de entorno. Um litro de óleo
lubrificante pode contaminar um milhão de
litros de água.
– Se jogado no esgoto, ele irá comprometer o
funcionamento das estações de tratamento
de água.
– Se queimados poluem o ar.
Armazenamento e Manuseio
• Saúde:
– O óleo já é tóxico e, geralmente, contém
diversos tipos de aditivos que, potencializam
seus efeitos contaminantes.
– Tudo isso sem contar que o manuseio
incorreto do óleo lubrificante.
Armazenamento e Manuseio
• Saúde:
– O óleo já é tóxico e, geralmente, contém
diversos tipos de aditivos que, potencializam
seus efeitos contaminantes.
– Tudo isso sem contar que o manuseio
incorreto do óleo lubrificante.
Lubrificação de Equipamentos
Específicos
Mancais:
São suportes ou guias de partes móveis.
• São classificados em:
–Deslizantes (Fricção):
–Rolamentos (Anti-fricção):
Lubrificação de Equipamentos
Específicos
• Lubrificação em Mancais de Deslizamento
• Fatores que asseguram a lubrificação adequada
• Fatores de escolha da Viscosidade/Consistência adequadas
• Lubrificação a graxa
• Lubrificação a óleo
• Características do óleo lubrificante
Lubrificação de Equipamentos
Específicos
• Lubrificação em Mancais de Rolamento
• Fatores que asseguram a lubrificação adequada
• Lubrificação a graxa;
Observações:
As graxas de cálcio, podem ser usadas sob temperaturas
moderadas (máxima de 60°C) e rotações baixas.
A graxa de sódio, são adequadas para operarem sob condição
isenta de umidade.
A graxa apresenta vantagem sobre o óleo, por contribuir para a
boa vedação da caixa. Os labirintos de vedação, devem ficar
cheios de graxa.
Com qualquer graxa, as caixas devem ser cheias no máximo, até
a metade de sua
capacidade.
Lubrificação de Equipamentos
Específicos
• Lubrificação em Mancais de Rolamento
• Lubrificação a óleo
• Vedações
• Tipos de vedantes
• Intervalo de lubrificação
Lubrificação de Equipamentos
Específicos
Engrenagens:
São elementos de máquina que

possibilitam transmitir movimentos e força, ou


seja, com elas é possível reduzir ou elevar
velocidades, mudar o sentido de rotação e a
direção do movimento.
Lubrificação de Equipamentos
Específicos
Classificação
Retas
 Cilíndricas Externas
 Cilíndricas Internas
 Cremalheira

Helicoidais
 Cilíndricas
 Espinha de peixe
Lubrificação de Equipamentos
Específicos
Classificação
Cônicas
 Retas
 Helicoidais
Hipóides
Sem-fim
Lubrificação de Equipamentos
Específicos
• Lubrificação de Engrenagens
Fechadas
a) Lubrificação por Salpico.
b) Lubrificação por Circulação.
1) Sistema centralizado
2) Sistema individual
Lubrificação de Equipamentos
Específicos
• Lubrificação de Engrenagens
Fechadas
– Na lubrificação por salpico, cuidado especial
com o nível de óleo do reservatório, se tiver
baixo, resultara em distribuição deficiente e
falta de lubrificação, se alto, provoca agitação
excessiva consumindo força e gerando calor,
que influirá na viscosidade do óleo.
– A lubrificação por circulação, o sistema é
fornecido por bombeamento e em alguns
casos, providos de filtros para remover
impurezas e manter limpo o óleo.
Lubrificação de Equipamentos
Específicos
• Lubrificação de Engrenagens Abertas
– Existem as parcialmente cobertas, para
serem protegidas contra pó e impurezas.

– Funcionam sob condições limítrofes, sendo


usado óleo com alta adesividade, para que
o desgaste seja reduzido ao mínimo.
Lubrificação de Equipamentos
Específicos
• SISTEMA HIDRÁULICO
Hidráulica é a ciência que estuda as
características físicas dos líquidos em
repouso ou em movimento. Nela, a
energia potencial é estática e as
energias cinéticas e caloríficas são
dinâmicas.
• A ESCOLHA DO FLUIDO HIDRÁULICO
O fluido deve ter características que
atenda a todos os tipos de sistemas:
- ser incompressível;
- ter baixo custo;
- ser bom lubrificante;
- não ser tóxico;
- não ser inflamável;
- ser quimicamente estável;
- possuir elevado índice de viscosidade;
- ter baixo ponto de fluidez;
- resistir ao cisalhamento;
- ter boa demulsibilidade;
- ter boa capacidade de dissipar calor;
- não absorver ar;
- não ser corrosivo;
- ser capaz de proteger as superfícies
metálicas;
- possuir adequada viscosidade, para fluir
facilmente.
Lubrificação de Equipamentos
Específicos
• CORRENTES
– De Rolos, são compostas de rodetes de
mesmo tamanho montados em sequência
por meio de conexões de pinos.
– Silenciosas, são compostas de uma série
de conexões com um perfil de dente de
engrenagem usinado em um dos seus
lados.
Lubrificação de Equipamentos
Específicos
• ACOPLAMENTOS
– Servem para interligar equipamentos
rotativos
Recomendações para Lubrificação
• CABOS DE AÇO
São utilizados para finalidades diversas.
Lubrificação de Equipamentos
Específicos
• MOTO-REDUTORES
– Os mancais e as engrenagens da caixa são
normalmente lubrificados a salpico,
enquanto o motor elétrico são à graxa.
– O óleo deve satisfazer as condições mais
severas da engrenagem.

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