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TREINAMENTO DE

LUBRIFICANTES
MÓDULO BÁSICO
O PETRÓLEO
Os primeiros lubrificantes utilizados pela humanidade eram de origem animal (sebo de boi, óleo de
esperma de baleia) ou vegetal (Azeite, óleo de soja, girassol, etc). Eles eram aplicados nos eixos de
carroças, catapultas, engenhos, relógios (óleo de esperma de baleia), satisfazendo as modestas
necessidades de lubrificação dessas máquinas arcaicas. Esses óleos, contudo, não suportam
temperaturas elevadas, oxidando-se rapidamente. Essa deficiência fez com que o uso desses
lubrificantes vegetais e animais fosse substituído pelo petróleo onde este produto aflorava ou era
encontrado a poucos metros de profundidade1, como na Mesopotâmia (atual Iraque).
A palavra petróleo é originada do latim “petrus” (pedra) e “óleum” (óleo), o que sugere que
antigamente supunha-se que o petróleo era originário das pedras. Na verdade o petróleo foi formado
há muitos milhões de anos quando, no fundo dos oceanos, se acumularam sedimentos juntamente
com restos de seres vivos microscópicos (plâncton e algas) e outros organismos marinhos. Estes
depósitos foram sendo cobertos, lentamente, por outros sedimentos. À medida que as camadas se
acumulam, a pressão e a temperatura aumentam. Submetida a altíssima temperatura e pressão esses
restos de matéria orgânica sofrem reações químicas e se transforma em petróleo.
O PETRÓLEO
• No que diz respeito às suas características físicas, o petróleo é uma substância
oleosa, menos densa que a água, constituído essencialmente por compostos de
carbono e hidrogênio, chamados de hidrocarbonetos. Dependendo do tipo de
hidrocarbonetos predominantes em sua composição, o petróleo pode ser
classificado como de base (1) Parafínica, (2) Naftênica, (3) Aromática ou (4)
mista, quando não há predominância alguma. Tipo de petróleo, bem como o
campo onde foi extraído influenciam a fluidez, a cor e o odor do petróleo. O
Petróleo pode ser ralo (fluido) ou grosso, parecendo até uma graxa. E sua cor pode
variar do preto até o amarelo âmbar.
FUNÇÕES DOS
LUBRIFICANTES
• Lubrificar consiste em aplicar
uma substância entre duas
superfícies que se encontram em
movimento.

• Esse lubrificante forma uma


película que evita o contato direto
entre essas superfícies das peças
do motor, reduzindo o atrito, o
desgaste e a geração de calor
entre elas.
MOTOR EM FUNCIONAMENTO
OUTRAS FUNÇÕES DOS LUBRIFICANTES

• LIMPAR E MANTER LIMPO


• Em motores de combustão interna
especialmente, uma das principais
funções do lubrificante é retirar as
partículas resultantes do processo
de combustão e manter essas
partículas em suspensão no óleo,
evitando que se depositem no
fundo do cárter e provoquem
incrustação.
OUTRAS FUNÇÕES DOS LUBRIFICANTES

• REFRIGERAR
• Dentro do motor, o óleo
lubrificante “absorve” parte do
calor gerado pelo contato entre
as superfícies em movimento.
Posteriormente o óleo transfere
esse calor para o sistema de
arrefecimento do veículo.
OUTRAS FUNÇÕES DOS LUBRIFICANTES

• VEDAÇÃO DA CÂMARA DE
COMBUSTÃO
• Ao mesmo tempo em que lubrifica,
limpa e refrigera, o lubrificante
ainda age como agente de vedação
na câmara de combustão, evitando
a perda de pressão e a entrada de
contaminantes externos ao
compartimento.
OUTRAS FUNÇÕES DOS LUBRIFICANTES

• PROTEGER AS PEÇAS DO MOTOR


CONTRA A CORROSÃO
• O Motor é um ambiente hostil. Os
resíduos da combustão, a umidade,
ferrugem e outros contaminantes
podem corroer as peças,
resultando na remoção de metais.
Um óleo lubrificante com bom
pacote de aditivos protege contra
essa ameaça.
TIPOS DE LUBRIFICANTES
• ÓLEO BÁSICO MINERAL
• O óleo básico mineral é um dos
produtos obtidos com o refino do
petróleo. Mas como o petróleo é o
resultado da mistura de vários
compostos orgânicos, suas moléculas
(vide figura) possuem impurezas e
irregularidades que, embora naturais,
se juntam mais facilmente às
moléculas de oxigênio, causando a
oxidação (desgaste) do lubrificante.
TIPOS DE LUBRIFICANTES
• ÓLEO BÁSICO SINTÉTICO
• No laboratório as moléculas do óleo
sintético já são criadas/moldadas para
que fiquem perfeitas – idênticas em
tamanho, peso e forma. Por serem
perfeitas, essas moléculas levam mais
tempo até se oxidarem (desgastarem).
Por isso alguns fabricantes de veículos
permitem um maior intervalo entre
trocas quando se usa um lubrificante
de base sintética.
TIPOS DE BÁSICOS
• Parafinicos:
-GI
-GII
-GIII
-GIV
-GV
• Naftenicos.
DIFENÇA ENTRE LUBRIFICANTES
TIPOS DE LUBRIFICANTES
• As Bases Lubrificantes são selecionadas de acordo com sua capacidade de: -
formar um filme deslizante protetor das partes móveis; - resistir às constantes
tentativas do calor e do oxigênio de alterarem suas propriedades; - resistir a
choques e cargas mecânicas sem alterar seu poder lubrificante; - remover calor dos
componentes internos do equipamento;
PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS LUBRIFICANTES
• VISCOSIDADE
• INDICE DE VISCOSIDADE
• DENSIDADE
• COR
• PONTO DE FULGOR
• ACIDEZ E BASICIDADE
• PONTO DE FLUIDEZ
• TEOR DE CINZAS
VISCOSIDADE
• A viscosidade de um fluido é a
medida da sua resistência ao
escoamento (fig. IIl.b). É a
principal característica a ser
observada na indicação correta
do lubrificante a ser utilizado
num certo sistema. A
viscosidade é função inversa da
temperatura. ° instrumento que
mede a viscosidade denomina-
se viscosímetro.
INDICE DE VISCOSIDADE
• O ´Indice de Viscosidade (IV) é um
número admensional que indica a taxa de
variação da viscosidade de um óleo
quando se varia a temperatura. Um alto
IV indica que esta taxa de variação é
pequena, significando que sua
viscosidade é mais estável às variações
térmicas. No gráfico abaixo, o óleo A
apresentou uma menor variação na sua
viscosidade para uma mesma variação de
temperatura em relação ao óleo B,
portanto o óleo A possui maior IV (fig.
IIU).
DENSIDADE
• A densidade é definida como
sendo a relação entre a massa e
o volume de uma substância
numa determinada temperatura
(fig. IIl.g).
COR
•É determinada por um
equipamento chamado
colorímetro ótico, através da
comparação amostra com
padrões de cores. A sua
determinação isoladamente não
tem relação com a sua
performance em operação.
PONTO DE FULGOR
• o ponto de fulgor é a temperatura
em que o óleo, quando aquecido
em condições padrões, desprende
vapores que se inflamam
momentaneamente ao contato
com uma chama piloto. A
contaminação de lubrificantes
usados em motores de combustão
interna com o combustível
resultam na queda acentuada do
ponto de fulgor (fig. III.h).
ACIDEZ E BASICIDADE
• A acidez ou basicidade de um óleo podem ser expressas
pelos números:
- Número de Acidez Total (TAN): É a quantidade de base,
expressa em miligramas de KOH, necessária para
neutralizar todos os componentes ácidos presentes em 1 g
de óleo.
- Número de Basicidade Total (TBN): É a quantidade de
ácido expressa em correspondentes miligramas de KOH,
necessários para neutralizar todos os componentes
alcalinos presentes em 1 g de óleo.
• Em óleos usados, um acréscimo na acidez pode significar
contaminação externa ou um acelerado processo de
oxidação, já que essa reação libera produtos ácidos. Já um
decréscimo no TBN representa a degradação do aditivo, em
virtude do ataque dos componentes ácidos, e o valor do TBN
indicará o quanto ainda resta de reserva alcalina.
PONTO DE FLUIDEZ
• Ponto de mínima fluidez é a
menor temperatura na qual o
lubrificante ainda flui nas
condições do teste (fig. IIl.i).
TEOR DE CINZA
• a) Teor de Cinzas Simples
• o teor de cinzas simples representa, em termos
percentuais, o peso final das cinzas formadas após
a queima, seguida da calcinação da amostra, em
relação ao peso antes da queima. As cinzas são
resultantes da presença de aditivos metálicos ou
partículas metálicas provenientes de desgaste
mecânico ou se a amostra está contaminada por
impurezas de bases inorgânicas.
• b) Teor de Cinzas Sulfatadas
• o teor de cinzas sulfatadas é determinado de forma
semelhante ao das cinzas simples; a única
diferença é que antes da calcinação o resíduo
carbonoso é umedecido com ácido sulfúrico.
DEMULSIBILIDADE
• Demulsibilidade é a capacidade
que os óleos possuem de se
separarem da água.
ESPUMA
• A formação de espuma é
indesejável, pois resulta em
lubrificação ineficiente, fluxo
deficiente de óleo, menor
transferência de calor e falhas de
transmissão de força em
sistemas hidráulicos. A espuma
só será formada pela introdução
de ar ou gás dentro do
reservatório ou das linhas onde
se encontra o fluido (fig./Il.k).
ADITIVOS CONTIDOS NOS LUBRIFICANTES
PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS ADITIVOS
• DETERGENTES
• DISPERSANTES
• ANTIOXIDANTES
• INIBIDORES DE CORROSÃO
• ANTI-ESPUMA
• MELHORADOR DO INDICE DE VISCOSIDADE
• AGENTES DE ADESIVIDADE
• AGENTES DE OLEOSIDADE
• ANTIDESGASTE E EXTREMA PRESSÃO
• ABAIXADORES DO PONTO DE FLUIDEZ
DETERGENTES
• Propiciam a redução na
tendência de se formarem
depósitos, minimizando
formação de borras e lacas,
auxiliando assim, na
manutenção da limpeza das
superfícies metálicas (fig. V.a).
DISPERSANTES
• Mantêm em suspensão, nas
menores dimensões possíveis,
os produtos da oxidação e
outros contaminantes,
contribuindo para limpeza das
superfícies metálicas (fig. V.b).
ANTIOXIDANTES
• Eles quebram a seqüência das
reações em cadeia do processo
de oxidação, formando produtos
estáveis retardando a oxidação
do óleo, podendo até funcionar
com passivador de metal (fig.
V.c).
INIBIDORES DE CORROSÃO
• Protegem as superfícies
metálicas contra agentes
corrosivos provenientes da
oxidação do óleo e dos produtos
da queima incompleta do
combustível (em motores de
combustão interna), além da
umidade (fig. V.d).
ANTI-ESPUMA
• Atuam na superfície das bolhas,
de forma que elas se quebrem
(fig. V.e).
MELHORADORES DO INDICE DE VISCOSIDADE
• São polímeros que com a
variação da temperatura alteram
sua estrutura molecular, fazendo
com que a variação da
viscosidade com a temperatura
seja reduzida (fig.V.f).
AGENTES DE ADESIVIDADE
• São polímeros, orgânicos, com
propriedades acentuadas de
adesão e coesão, conferindo ao
lubrificante maior capacidade de
aderência a superfícies metálicas
(fig. V.g).
AGENTES DE OLEOSIDADE
• Diminuem o coeficiente de atrito
em condições limites de
lubrificação (fig. V.g).
ANTIDESGASTE E EXTREMA PRESSÃO
• Nos casos em que houver a
quebra da película lubrificante,
eles atuam reagindo com o
metal, produzindo uma fina
camada que evita o contato
entre as superfícies e diminui o
atrito (fig. V.h).
ABAIXADORES DO PONTO DE FLUIDEZ
• Forma uma película protetora na superfície
dos cristais recém formados, impedindo seu
crescimento e a aglomeração de um cristal
com o outro (fig. V.i).
CLASSIFICAÇÃO DOS
LUBRIFICANTES
A Society of Automotive Engineers (SAE)
classifica os óleos automotivos baseada
exclusivamente na viscosidade, sendo esta
determinada a 100ºC. A classificação SAE
para óleos de motores é separada da
classificação SAE para óleos de caixas de
transmissão e diferenciais.
Tabela SAE para óLeos de motores
TABELA SAE PARA OLEOS DE TRANSMISSÃO E DIFERENCIAIS
NORMA API
• O API (American Petroleum Institute) é o Instituto de Petróleo Americano, a tradicional especificação de desempenho que que
estabelece os níveis de qualidade para os lubrificantes de óleo de motor, óleo de engrenagens (GL - Gear Lubricant) e de 2 Tempos.
No caso dos lubrificantes de motores de veículos automóveis a classificação está orientada para fabricantes norte-americanos e
alguns asiáticos. Os níveis de qualidade identificam-se com duas letras: a primeira indica o tipo de combustível do motor e a segunda
o tipo de serviço. Os que começam pela letra "S" (Spark Ignition) destinam-se a veículos a gasolina e gás. Os que começam pela
letra "C" (Compression Ignition) referem-se a veículos a diesel. A letra seguinte seguinte indica o nível de qualidade, em ordem
alfabética, sendo API SP o nível máximo de qualidade actual para veículos a gasolina, e API CK-4 o nível máximo de qualidade para
veículos a diesel. Esta classificação é de fácil entendimento já que a evolução das letras significa a evolução da qualidade dos óleos.
Portanto, para o API, SM é melhor que SL, que por sua vez é melhor que SJ e assim por diante. Por isso, quando é recomendado no
manual do proprietário um óleo com classificação SJ poderá ser usado um óleo SL. Pela mesma lógica o contrário não é
permitido. Todas as API até SH (a gasolina) e CG-4 (a diesel), inclusive, encontram-se obsoletas e são capazes de provocar danos
irreversíveis nos equipamentos ou veículos.
• A especificação API SN proporciona uma melhor protecção dos êmbolos quanto à formação de depósitos no pistão a alta
temperatura. Apresenta um maior controlo de lama e assegura uma boa compatibilidade com os vedantes
e com os sistemas de controlo de emissões de escape, sem descurar a protecção de motores que operam com combustíveis
contendo etanol até E85. A API SN é similar à ILSAC GF-5.
• A especificação API SP foi desenvolvida para oferecer protecção contra a pré-ignição a baixa rotação (LSPI), melhor economia de
combustível, melhor protecção do motor e melhor estabilidade ao envelhecimento do óleo. A API SP é similar à ILSAC GF-6A
• a API CK-4 é mais resistente do que a API CJ-4 apresentando uma maior durabilidade. Está disponível em diferentes viscosidades,
apresenta uma boa economia de combustível e está talhada para estrada e fora-de-estrada com um índice HTHS de ≥3,5 mPa.s
sendo compatível com as especificações anteriores.
• Os óleos com a especificação API FA-4, também introduzida em 2017, apresentam um valor de HTHS entre 2,9cP a 3,mPa.s para
auxiliar na redução das emissões poluentes.
CLASSIFICAÇÃO API
EVOLUÇÃO
CLASSIFICAÇÃO ACEA
CLASSIFICAÇÃO ISO
CLASSIFICAÇÃO JASO
INTRODUÇÃO
A JASO (Japanese Automotive Standards Organization) Organização Japonesa de
Padrões Automóveis, é a entidade japonesa responsável definição da qualidade dos
óleos para motores de 4 tempos diesel de veículos ligeiros e pesados, assim como
para motores 2T e 4T em motociclos. É constituída pela HINO, ISUZU, MAZDA,
MITSUBISHI, MITSUBISHI FUSO, NISSAN, NISSAN DIESEL, TOYOTA, PAJ (ASSOCIAÇÃO
DE PETRÓLEO DO JAPÃO) e pela JALOS (SOCIEDADE JAPONESA DE
LUBRIFICANTES). Apesar de a existência de veículos a diesel ser minoritária no Japão,
estes são exportados para países limítrofes tais como Tailândia, Malásia, Indonésia,
Vietname, China, Filipinas, Hong Kong, Paquistão e Singapura, entre outros. As
especificações JASO compreendem um número inferior de testes e procedimentos
quando comparadas com as ACEA e API.
CLASSIFICAÇÃO
• JASO DH-1 Especificação desenvolvida para veículos pesados de passageiros e mercadorias, em regiões onde
o diesel apresenta alto teor de enxofre (500ppm). Cumpre com a norma de emissões EURO II e EURO III.
• JASO DH-2 Especificação desenvolvida para veículos pesados de passageiros e mercadorias, em regiões onde o
diesel apresenta valores médios de enxofre (menos de 50ppm). Preparada para lidar com sistemas de
tratamento de gases já que possuí um valor de SAPS médio. Cumpre com a norma de emissões EURO IV e
EURO V e possui intervalos alargados.
• JASO DL-1 Especificação desenvolvida para veículos ligeiros de passageiros, em regiões onde o diesel
apresenta valores médios de enxofre (menos de 50ppm). Preparada para lidar com sistemas de tratamento de
gases. Possui economia de combustível ao nível da ACEA B1, tem uma resistência à aeração ao nível da
ILSAC GF-3 e cumpre com a norma de emissões EURO IV e EURO V, sendo utilizada em veículos que também
estão equipados com Filtro de Partículas Diesel (DPF).

• JASO GLV-1 Especificação desenvolvida para veículos ligeiros de passageiros. Extrema economia de
combustível com base numa viscosidade extremamente baixa: 0W16, 0W12 e 0W8.
• JASO 1-A Especificação para transmissões com base na DEXTRON VI. Antiga especificação JASO 315-1A.
CLASSIFICAÇÃO
• Os fabricantes de motos japoneses depressa concluíram que a especificação API TC era limitada. Os
lubrificantes com esta especificação ainda produziam muito fumo e não conseguiam evitar depósitos
acentuados de carvão no sistema de escape. Sendo a Ásia o continente onde mais motos existem, per
capita, a JASO definiu e implementou as suas próprias especificações. As especificações de lubrificantes para
motores a 2T, à semelhança da API, superam a especificação anterior, já as especificações para 4T não.
• JASO FA Especificação para motores 2T, superior à API TC, contemplando uma melhor lubrificação, agentes de
limpeza, resistência ao cisalhamento e controlo de fumo.
• JASO FB Especificação para motores 2T na qual todos os parâmetros da especificação anterior são
melhorados.
• JASO FC Especificação para motores 2T na qual os parâmetros relativos ao poder de lubrificação e resistência
ao cisalhamento são semelhantes à especificação anterior, mas exige um melhor nível de limpeza e maior
controlo de fumo.
• JASO FD Especificação para motores 2T na qual todos os parâmetros da especificação anterior são
semelhantes à excepção do dos aditivos de limpeza que é superior.
CLASSIFICAÇÃO
• JASO MA Especificação para motores 4T com sistema de lubrificação integrado (motor, caixa de velocidades e
embraiagem em banho de óleo). Não pode conter nenhum aditivo anti-fricção. Os lubrificantes com esta
aprovação não podem ser utilizados em motores cujo fabricante aconselha a JASO MB.

• JASO MA1 Especificação para motores 4T com sistema de lubrificação integrado (motor, caixa de velocidades
e embraiagem em banho de óleo). Indicado para motos com catalisador e por isso apresenta um pequeno
grau de aditivos anti-fricção. Os lubrificantes com esta aprovação não podem ser utilizados em motores cujo
fabricante aconselha a JASO MB.

• JASO MA2 Especificação para motores 4T com sistema de lubrificação integrado (motor, caixa de velocidades
e embraiagem em banho de óleo). Indicado para motos com catalisador. Apresenta um maior grau de aditivos
anti-fricção sem nunca comprometer o bom funcionamento das embraiagens em banho de óleo. Menor
conteúdo de enxofre e cinzas sulfatadas. Maior eficiência de combustível. Os lubrificantes com esta aprovação
não podem ser utilizados em motores cujo fabricante aconselha a JASO MB.

• JASO MB Especificação para motores 4T onde são necessários aditivos anti-fricção. Uso não permitido em
embraiagens banhadas a óleo. Adequado para veículos equipados com CVT onde o lubrificante é diferente do
utilizado no motor. Os lubrificantes com esta aprovação não podem ser utilizados em motores cujo fabricante
aconselha a JASO MA.
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