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Avaliação de Lubrificação, tópicos e conceitos

Óleos sintéticos

 Óleos desenvolvidos em laboratório com excelentes propriedades, desenvolvidos devido a


escassez de petróleo durante a segunda guerra mundial.
 Podem trabalhar sob altos carregamentos e temperaturas, com vida útil muito maior que os
óleos minerais.
 São aplicados quando:
01 A lubrificação se dá em ambientes agressivos(marítmos).
02 Quando óleo sofre extrema oxidação.
03 Óleo degradável e atóxico.
04 Lubrificação em temperaturas altas ou baixas.
 Oligômeros de Olefina(PAO’s)
01 Bases mais utilizadas, baixo ponto de fluidez, alto índice de viscosidade e boa
estabilidade térmica.
02 Difícil dissolução de alguns aditivos.
 Esteres de ácidos dibásicos
01 Excelentes propriedades a baixas temperaturas, boa estabilidade térmica, alto índice
de viscosidade e resistência a oxidação.
02 Efeito de solvente sobre plásticos e borrachas, aplicados em motores a jato, óleos
hidráulicos e insturmentos delicados.
 Esteres organofosfatos
01 Usado como aditivos de média extrema pressão como agentes antiespumantes.
 Esteres de silicatos
01 Biaxa volatividade, baixa estabilidade térmica e baixa estabilidade hidrolítica.
02 Aplicados como fluidos de transferência de calor, hidráulicos e graxas especiais.
 Silicones
01 Alto índice de viscosidade, alta resitência a oxidação, estabilidade térmica e hidrolítica.
02 Baixa volatividade, custo elevado, pode ser usado como antiespumante.
 Componentes de esteres de poliol(POE’s)
01 Flui em -54ºC, boa estabilidade térmica.
02 Aplicado em turbinas a jato e solubiização de aditivos com PAO’s.
 Polibutenos
01 Aplicados como espessantes.
02 Base de óleo para laminação e trefilação.
 Poliglocois(PAG)
01 Grande variedade de viscosidades, aplicados em componentes como fluido de freio e
hidraulicos de base aquosa.
 Alquilados aromáticos
01 Aplicados como base sintética de lubrificantes automotivos e industriais.
Lubrificantes sólidos

 Suas principais características são: Inertes, estabilidade térmica, alto coeficiente de


transferência de calor, baixo coeficiente de atrito, forte aderência aos metais, pequena
resitência ao cisalhamento e podem ser laminares e orgânicos.
 Principais aplicações industriais: adicionados em graxas e óleos, bronze sinterizado com
grafita, 𝑀𝑜𝑆2 e PTFE, películas secas de revestimento de superfícies metálicas, penetração
iônica em aplicações especiais
Graxas

 É uma mistura de petróleo e um sabão ( ou mistura de sabões) aplicados para certos tipos de
lubrificação.
 Composição geral: espessante ou sabão, óleo lubrificante(podendo ser até 97%) e aditivo.
 Fatores que influenciam na escolha:
01 Carga
02 Velocidade
03 Dissipação de calor
04 Limpeza
 Aplicações
01 Mancais e engrenagens(abertas).
02 Usada para rentenção, vedação contra contaminações.
03 Carga alta e baixa rotação.
04 Custo e consumo baixo.
 Características:
01 Classificados de acordo com o sabão adicionado(ácido gráxo + substância alcalina).
02 Na industria também se utilizam graxas sem sabão.
03 Graxa de cálcio, alumínio, sódio, lítio, grafiata e sabões complexos
04 Equipamentos para fabricação: autoclavante, tacho com agitador mecânico e
homogeinizador.
 Graxa de cálcio
01 Reação de sebo bovino com NaOH.
02 Resitência a água, usada como aditivo de adesividade.
 Graxa de alumínio
01 Resitência a água e boa adesividade.
02 Uso para temperaturas menor que 80ºC
 Graxa de Sódio
01 Resitência ao calor (T< 120ºC)
02 Resistêntes a ferrugem mas não a água.
03 Empregado em mancais de rolamento e deslizamento.
 Graxa de Lítio
01 Mais empregados, resistem a água.
02 Temperaturas de 70ºC até 150ºC.
 Graxa Grafitada
01 Graxa + grafita.
02 Aplicada em situações de alta temperatura, onde na lubrificação por grafita dispersa
os demais componentes entram em combustão.
 Graxa de sabões complexos
01 Boa resitência ao calor(180ºC), elevado ponto de gota, resitência a água e propriedade
de extrema pressão.
02 Preferida na indústria de alimentos.
 Graxas sem sabão
01 Espessantes de substância inorgânicas: silica em gel e argina bentonitica.
02 Possuem características contra desgaste e estabilidade mecânica.
03 Graxas bentoniticas: possuem resistência a água e elevado ponto de gota
04 Geralmente são as mais custosas.
 Consitência
01 Determinado pelo penetrômetro, um cone padrão penetra a graxa, durante 5
segundos, 25º C e 60 golpes. A profundidade determina a consistência.
 Ponto de gota
01 Indica a temperatura de mudança de estado pastoso para o líquido. Aquecimento
controlado da graxa até a primeira gota passar por um orifício padrão, o que
determina a temperatura máxima de trabalho da graxa.
 Bombeabilidade
01 Capacidade da grxa escoar por ação do bombeamento, depende da viscosidade, NGLI
e do tipo de espessante, sendo realizado o teste entre 40ºC e 80ºC.
 Estabilidade a oxidação
01 Indica a capacidade de manter suas características em trabalho, o que determina a
vida útil da graxa. Aqui podemos ver que a velocidade de oxidação depende da
temperatura.
 Resitência ao cisalhamento
01 Submete a graxa dentro de um recipiente com a rotação de um cilíndro contendo um
rolo por um tempo determinado, essa variação indica a resistência da graxa ao
cisalhamento.
 Capacidade de carga
01 Carcterização da extrema pressão, alguns equipamentos utilizados são o Almen, Four
Ball, Falex, SAE e Timken.
Tipos de Atrito e fases da lubrificação

 Pode ser gerado em meios sólidos, líquidos e gasosos, o atrito sólido ocorre quando duas
superfícies que estão em contato estão em movimento relativo entre si.
 Podemos ter o deslizamento(atrito mais alto) e o rolamento(corpos rolantes em movimento
relativo entre si.)
 Atrito fluido: resistência das moléculas ao fluir entre duas superfícies, separadas em função
da lubrificação.
 Atrito estático: quando impede o movimento relativo.
 Atrito dinâmico: quando o movimento se inicia(menor que o atrito estático).
 Lubrificação limítrofe, hidrodinâmica e os sistemas de circulação.
01 Lubrificação limítrofe: quando temos uma película muito fina de lubrificante, que se
romper, pode ocasionar o contato entre as superfícies, podendo ocorrer a soldagem.
02 Hidrodinâmica: quando superfícies em movimento estão separadas por uma camada
de fluido de espessura aceitável, que não provoca o desgaste entre as superfícies.
03 Sistema de Lubrificação forçado: quando tempos o abastecimento de óleo do sistema
por cima do elemento rolante.
04 Sistema de lubrificação hidroestática: o fluido é pressurizado pela área inferior em
mancais de alta carga.

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