Você está na página 1de 32

AULA EXPOSITIVA

INSTRUTOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL BÁSICA


METALMECÂNICA (MECÂNICA)

RUAN SCHULTZ RIGUETTI


Disciplina : Elementos de Máquinas
Tema da Aula : Movimento Circular
Objetivos

• Conhecer as variáveis relacionadas ao movimento circular.

• Apresentar equações atreladas aos parâmetros do conteúdo.

• Visualizar por meio de um exercício aplicado a relação


existente entre os parâmetros abordados na aula.
Período (T)
Motora Movida

Motora Movida
Exercício Aplicado (Bicicleta)

O que acontece?

1. Velocidade Angular
2. Período
3. Rotação
4. Velocidade Tangencial

05 dentes – Movida Relação de Transmissão – 0,25 Vezes


09 dentes - Movida Relação de Transmissão – 0,45 Vezes
13 dentes - Movida Relação de Transmissão – 0,65 Vezes
17 dentes - Movida Relação de Transmissão – 0,85 Vezes
20 dentes - Motora 21 dentes - Movida Relação de Transmissão – 1,05 Vezes
25 dentes – Movida Relação de Transmissão – 1,25 Vezes
29 dentes – Movida Relação de Transmissão – 1,45 Vezes
33 dentes – Movida Relação de Transmissão – 1,65 Vezes
37 dentes - Movida Relação de Transmissão – 1,85 Vezes
Exercício Teórico
(UFPB - adaptado) Em uma bicicleta, a transmissão do movimento das pedaladas
se faz por meio de uma corrente, acoplando um disco dentado dianteiro (coroa) a
um disco dentado traseiro (catraca). Em uma corrida de bicicleta, o ciclista
desloca-se com velocidade escalar constante igual à 4 m/s, mantendo um ritmo
estável de pedaladas.

Tendo em vista que a relação de transmissão


aplicada entre catraca/coroa é igual à 0,25 e,
que a coroa tenha um número de dentes fixos
igual à 15. Para esta condição, calcule:

1. Velocidade angular na catraca.


2. Velocidade angular na coroa.
3. Período de rotação da coroa.
Exercício Teórico
Exercício Teórico
Exercício Teórico
EXERCÍCIOS AULA 06/07
A figura apresenta esquematicamente o sistema de transmissão de uma
bicicleta convencional.

Na bicicleta, a coroa A conecta-se à catraca B por meio da correia P. Por sua


vez, B é ligada à roda traseira R, girando com ela quando o ciclista está
pedalando. Nessa situação, supondo que a bicicleta se move sem deslizar, as
magnitudes das velocidades angulares, ωA, ωB e ωC, são tais que

a) ωA < ωB = ωR

b) ωA = ωB < ωR

c) ωA = ωB = ωR

d) ωA < ωB < ωR

e) ωA > ωB > ωR
Um automóvel se desloca em uma estrada horizontal com velocidade
constante de modo tal que os seus pneus rolam sem qualquer
deslizamento na pista. Cada pneu tem diâmetro D = 0,50 m, e um
medidor colocado em um deles registra uma rotação de 840 rpm. A
velocidade do automóvel é de:

a) 3 π m/s
b) 4 π m/s
c) 5 π m/s
d) 6 π m/s
e) 7 π m/s

Um ponto em movimento circular uniforme descreve 15 voltas por


segundo em uma circunferência de 8,0 cm de raio. A sua velocidade
angular, o seu período e a sua velocidade linear são, respectivamente:

a) 20 rad/s; (1/15) s; 280 π cm/s


b) 30 rad/s; (1/10) s; 160 π cm/s
c) 30 π rad/s; (1/15) s; 240 π cm/s
d) 60 π rad/s; 15 s; 240 π cm/s
e) 40 π rad/s; 15 s; 200 π cm/s
Uma serra circular possui 30 cm de diâmetro e opera com frequência
máxima de 1200 rpm. Determine a velocidade linear de um ponto na
extremidade da serra.
DADOS: π = 3
a) 12 m/s
b) 14 m/s
c) 16 m/s
d) 18 m/s
e) 20 m/s

Um eucalipto encontra-se plantado perpendicularmente a uma


superfície plana. A árvore é cortada junto ao chão e leva 4s para deixar
a posição vertical e ficar no chão na posição horizontal. Determine o
valor aproximado da velocidade angular média da parte superior desse
eucalipto.
DADO: π = 3,14

a) 0,30 rad/s
b) 0,40 rad/s
c) 0,50 rad/s
d) 0,56 rad/s
e) 0,70 rad/s
AULA DO DIA 20/09
LUBRIFICAÇÃO

Qual a definição de lubrificação?

Lubrificação é o método ou técnica utilizada para aplicar uma camada


de lubrificante entre duas superfícies em movimento.

Quais materiais ou
compostos são utilizados no
setor de lubrificação?
ÓLEOS LUBRIFICANTES X GRAXA LUBRIFICANTE

Vantagens:
Vantagens:
• Boa vedação de água e impurezas;
• São mais econômicas que os óleos;
• Boa lubrificação em alta velocidade; • Possuem boa adesividade;
• Mais eficiente na dissipação do • Permanecem nos pontos onde foram
calor. aplicadas;
• Não escorrem;

Desvantagens:
Desvantagens:
• São mais caros, principalmente os
óleos sintéticos; • Não resistem bem à oxidação;
• Não se aderem com facilidade as • Lubrificação em alta velocidade é
peças; prejudicada.
• Menos eficientes na dissipação do calor
QUAL A IMPORTÂNCIA DO LUBRIFICANTE?

• Controle da temperatura;

• Vedação;

• Proteção contra a corrosão e


resistência a oxidação;

• Limpeza das peças;

• Transmissão de força em
sistemas hidráulicos;

• Redução de choques entre


superfícies sólidas.
ONDE O ÓLEO É USADO NO SETOR DE ELÉTRICA?
FATOR QUE INFLUENCIA NA VISCOSIDADE DO ÓLEO LUBRIFICANTE

A viscosidade é altamente afetada pela temperatura e nos


líquidos, quanto maior a temperatura, menor será a
viscosidade.
ADITIVOS EM ÓLEOS E GRAXAS LUBRIFICANTES

Óleo lubrificantes Graxas lubrificantes

• Detergentes. • Inibidores de oxidação ou


corrosão;
• Anticorrosivos.
• Agentes da oleosidade;
• Antiespumantes.
• Agentes de extrema pressão;
• Extrema Pressão.
• Agentes de Adesividade.
• Melhoradores de viscosidade.
• Melhoradores de viscosidade.
• Abaixadores do ponto de fluidez.
O QUE É PONTO DE FLUIDEZ?

O ponto de fluidez nos lubrificantes é um termo que diz


respeito a temperatura mais baixa na qual um óleo flui apenas
influenciado pela gravidade.

Um aditivo redutor do ponto de fluidez diminui o ponto de


congelamento e mantêm a fluidez do óleo hidráulico em baixas
temperaturas.

https://www.youtube.com/watch?
v=SgE67ad3MR0&ab_channel=Ru
hi%C3%87enet
PONTO DE FULGOR?

PONTO DE COMBUSTÃO?

PONTO DE GOTA?
TIPOS DE ÓLEOS LUBRIFICANTES

ÓLEO LUBRIFICANTE MINERAL: Os lubrificantes de óleo mineral são


derivados do refino do petróleo bruto. Eles são mais acessíveis do que os
materiais sintéticos, mas têm desempenho limitado. Como sua viscosidade
muda com a temperatura, a substância pode desenvolver impurezas, por
isso esse óleo deve ser substituído com mais frequência.

ÓLEO LUBRIFICANTE SINTÉTICO: Feito de substâncias inorgânicas e


orgânicas, e aditivos de alto desempenho. Embora mais caros, as
características dos óleos sintéticos garantem maior qualidade e
desempenho. Forte capacidade de neutralizar ácidos, lubrificação resistente
e viscosidade estável.

ÓLEO LUBRIFICANTE SEMISSINTÉTICO: É a mistura de lubrificantes


sintéticos com os minerais. As melhores características de cada tipo são
combinadas para obter um produto premium que oferece maior resistência
à oxidação e pureza.
GRAXAS

FLUIDO LUBRIFICANTE + SABÕES ESPESSANTE + ADITIVO


TIPOS DE GRAXAS LUBRIFICANTES

GRAXA DE SÓDIO

Estável e com uma estrutura mais sólida, possui assim uma boa fixação e trabalha bem em
temperaturas de até 150ºC. Apesar disso, é bastante vulnerável à umidade e tende a se
alterar com mais facilidade no decorrer do tempo.
Indicada para uso em mancais de rodas e rolamentos, e juntas universais.

GRAXA DE LÍTIO

Altamente resistente a temperaturas elevadas, além de possuir uma excelente fixação em


superfícies metálicas. No entanto devido ao lítio em sua composição, não é adequada para
uso em indústrias de alimentos.
Indicada para os demais segmentos da indústrias, além de veículos automotores e aviões.

GRAXAS À BASE DE CÁLCIO

Resistência bem menor a altas temperaturas, mas que é compensada pela alta resistência à
umidade, fabricação de baixo investimento e uma aplicação mais simples em relação a
outros tipos de graxa.
Indicada para uso em bombas de água, molas de veículos pesados, chassis e cabos de aço.
TIPOS DE GRAXAS LUBRIFICANTES

GRAXA COM TEFLON

Conhecido por Teflon, uma marca patenteada no mercado pela DuPont, o


Politetrafluoretileno (PTFE) muito utilizado em várias aplicações, inclusive na cozinha, é
parte integrante também na produção de graxas.
As graxas com PTFE, devido à sua baixa reatividade química, são muito indicadas para a
indústria alimentícia, porque mesmo que, por ventura, haja contato com o alimento, não
seria tóxica para o organismo.

No entanto há que se levar em consideração que a graxa com PTFE pode conter outros
elementos como o lítio, que a tornam inadequada para este uso.
Indicada para uso em máquinas onde há grandes pressões envolvidas no processo, como
transportadoras, agitadores e trituradores.

GRAXA DE SILICONE

Essa composição aceita muito bem temperaturas extremamente baixas e extremamente


altas, podendo ser indicada para temperaturas entre -75ºC e +290ºC.

Também por sua baixa reação química, vem sendo cada vez mais utilizada como lubrificante
para a indústria alimentícias.
TIPOS DE GRAXAS LUBRIFICANTES
GRAXA ANTI-SEIZE

Anti-seize (anti-agarramento) utiliza em sua composição metais como cobre, zinco,


alumínio, níquel ou molibdênio.
É uma graxa que existe justamente para evitar que ocorra um tipo de soldagem a frio dos
componentes através de corrosão galvânica, o que acontece principalmente em partes
constituídas de alumínio, aço e titânio em ambientes com a presença de um eletrólito (água
salgada por exemplo), fazendo com que as peças colem uma nas outras.

Indicada para a proteção de componentes elétricos, além de porcas, parafusos, prisioneiros


e flanges, principalmente na indústria químicas, petroquímica, fertilizante, aeronáutica,
naval, mineração e refinarias offshore.

GRAXA DE POLIUREIA

Devido às suas características de fixação e bombeabilidade, apresenta alta resistência a:


umidade e meios ácidos; altas temperaturas; cargas elevadas; vibrações e ferrugem.

Indicada para usos como em máquina de lingotamento contínuo, mancais dos rolos, sistema
de giro da torre, oscilador do molde, máquina de sinterização, rolamento das rodas dos
carros, régua de selagem, coquerias, aciaria, motores elétricos, juntas de velocidade
constante, instrumentação elétrica e rolamentos de equipamentos auxiliares.
TIPOS DE GRAXAS LUBRIFICANTES
GRAXA ANTI-SEIZE

Anti-seize (anti-agarramento) utiliza em sua composição metais como cobre, zinco,


alumínio, níquel ou molibdênio.
É uma graxa que existe justamente para evitar que ocorra um tipo de soldagem a frio dos
componentes através de corrosão galvânica, o que acontece principalmente em partes
constituídas de alumínio, aço e titânio em ambientes com a presença de um eletrólito (água
salgada por exemplo), fazendo com que as peças colem uma nas outras.

Indicada para a proteção de componentes elétricos, além de porcas, parafusos, prisioneiros


e flanges, principalmente na indústria químicas, petroquímica, fertilizante, aeronáutica,
naval, mineração e refinarias offshore.

GRAXA DE POLIUREIA

Devido às suas características de fixação e bombeabilidade, apresenta alta resistência a:


umidade e meios ácidos; altas temperaturas; cargas elevadas; vibrações e ferrugem.

Indicada para usos como em máquina de lingotamento contínuo, mancais dos rolos, sistema
de giro da torre, oscilador do molde, máquina de sinterização, rolamento das rodas dos
carros, régua de selagem, coquerias, aciaria, motores elétricos, juntas de velocidade
constante, instrumentação elétrica e rolamentos de equipamentos auxiliares.
LUBRIFICANTES SÓLIDOS
Características:

Resistir em altas temperaturas e pressões;


Propiciam operações mais limpas do que óleo e graxa;
Podem servir como base para fabricação de óleos e graxas.

Exemplos:

● Grafita:
○ Aplicações de altas temperaturas:
○ Boa aplicação para locais de alta umidade
● Talco:
○ Adere facilmente à pele é macio ao toque.
● Dissulfeto de molibdênio:
○ Elevada capacidade de suportar esforços;
○ Baixa resistência a temperatura;
REFERÊNCIAS

Elementos de Máquinas. MELCONIAN, Sakis. Editora Érica, 9ª Ed, 2007.

Projeto de Engenharia Mecânica. Joseph e. Shigley, Charles R. Mischke,


Richard G. Budynas. Editora Bookman, 7ª Ed, 2005.

Você também pode gostar