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LUBRIFICANTES E LUBRIFICAÇÃO

ENGRENAGENS-REDUTORES

PST Franklin C. Hatherly


ENGRENAGENS-REDUTORES
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CILINDRICAS
ENGRENAGENS-REDUTORES

CÔNICAS
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FUNÇÕES DOS ÓLEOS DE ENGRENAGENS


a) Lubrificar : Ter viscosidade satisfatória ;
b) Proteger contra o desgaste : Suportar altas cargas ;
c) Resistir à oxidação : aumentar a vida útil do lubrifi –
te em uso ;
d) Proteger contra corrosão : Proteger as superfícies da
engrenagem por, contaminação de água(vazamento) ,
cndensação atmosférica ;
e) Ter boa demulsibilidade ;
f) Vedar-Selar : Ser compatível com selos, evitando vaza-
mentos de óleo por decomposição de elastômeros pela
ação do óleo
g) Refrigerar : Manter mínima a formação de espuma ,
pois a mesma não lubrifica e nem refrigera ;
h) Diminuir a vibração e o ruido entre engrenagens.
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ENGRENAGENS ABERTAS

São aquelas em que o pinhão e a coroa não


estão montadas em uma carcaça única.
São empregadas na indústria primária , como
mineração , cimento , moinhos , etc..
Métodos de aplicação : copo conta gotas ;
pincel ou espátula ou pulverizado ( perda total)
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Lubrificação de engrenagens abertas


Devido não serem protegidas, exigem o uso de
lubrificantes com elevado poder de adesivida-
de, para que seja evitada a expulsão do lubri -
ficante , provocado pela força centrífuga ou
por condições atmosféricas desfavoráveis.

Existem óleos residuais de elevada viscosidade


bem como produtos betuminosos semi-sólidos ou algumas graxas
com aditivos de adesividade formando películas protetoras nos
flancos dos
dentes, evitando contato metal-metal.
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Fatores que influenciam na lubrificação


Temperatura
Método de aplicação
Condições ambientais

Produtos BR :
Lubrax Industrial GBA-....
Lubrax Industrial GBA-...-FL
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ENGRENAGENS FECHADAS
Fatores que influenciam à lubrificação
Tipo de engrenagem
Rotação do pinhão
Grau de redução
Temperatura de serviço ( operação )
Potência , natureza e intensidade da carga
Método de aplicação
Contaminação
APLICAÇÃO :
ÁREA AUTOMOTIVA
ÁREA INDUSTRIAL
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Lubrificação de engrenagens fechadas


-De um modo geral podemos dizer, para altas
velocidades devemos usar óleo pouco viscoso,
pois maior quantidade de óleo é levada a área
de pressão e quanto menor a rotação do pinhão
maior deverá ser a viscosidade do óleo.

-O calor gerado pelas perdas de potência devido


o atrito e pela agitação do óleo, eleva a tempe-
ratura do óleo contido no conjunto. A tempera –
tura de operação não deve exceder a 90 C.
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Lubrificação de engrenagens fechadas


-A potência transmitida está associada à carga
aplicada sobre os dentes durante o engrena-
mento, logo quanto maior for a pressão mais
viscoso deve ser o óleo.

-Também de maneira análoga cargas mais eleva


das requerem óleos mais viscosos.

- Geralmente o método de aplicação é salpico


(banho) ou circulação forçada.
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REDUTORES
Conjunto de engrenagens confinadas em um
compartimento, com objetivo de reduzir a ve-
locidade.
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MOTO-REDUTOR
Quando temos acoplado ao redutor, um motor
elétrico de alta rotação , com objetivo de bai-
xar a rotação a uma dada potência.

moto-redutor horizontal moto-redutor horizontal


eixos-concêntricos ângulo-reto
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COMPONENTES DOS REDUTORES

Carcaça
Engrenagens
Mancais de rolamento
Vedadores
Retentor
Acoplamentos
Respiro
Plug drenagem
Medidor de nível
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LUBRIFICAÇÃO DOS REDUTORES


1- Devemos usar óleos quimicamente estáveis , com alta
resistência a oxidação , pois óleos inadequados podem
causar desgaste rápido e aumento excessivo de tempe-
tura.
2- Geralmente as engrenagens e os mancais são lubrifica-
dos por banho ou circulação forçada.
3- A viscosidade está ligada a capacidade de carga que o
redutor é submetido ou seja as pressões que os dentes
das engrenagens são submetidos.
4- Alguns rolamentos em redutores são lubrificados a gra
xa a base de lítio e NLGI 2, através de pinos graxeiros
e geralmente são lubrificados a cada 3 meses.
* Cuidado para que uma carga excessiva de graxa não venha a contami-
nar o óleo no interior da caixa.
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5- Caso tenha vedadores purgados com graxa, expulsar


a graxa velha a cada 6 meses no mínimo. Se o vedador
for lubrificado indevidamente aparecerá graxa entre a
tampa e o eixo.
6- Aditivos geralmente usados em óleos para redutores
são os anti-oxidantes ; anti-desgaste ; anti-espumante
com ou sem aditivo de extrema-pressão.
7-Semanalmente checar nível de óleo e adicione se neces-
sário.
8-Anualmente verifique o estado das engrenagens, rola-
mentos e retentores.Nesta ocasião, caso tenha que tro-
car o óleo , ao drenar o lubrificante efetuar a limpeza
completa do fundo da caixa.Use querosene , óleo diesel
ou flusher para limpeza.
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TEMPERATURA DE OPERAÇÃO-REDUTORES

- É a temperatura no interior da caixa de engre-


nagem.
Ao iniciar o funcionamento, a temperatura do
óleo, se eleva e depois se estabiliza.
Geralmente a temperatura normal de operação está entre 18 C min e 90 C
máx.

-Temperatura acima de 90 C é aconselhável usar óleo sintético.


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TROCA DE CARGA DE ÓLEO


- Deverá ocorrer normalmente a cada 6 ou 12 me-
ses e em certos casos com um bom acompanha-
mento de análise chega a durar um período bas-
tante longo.
- Também é fundamental ver catálogo do fabri – cante.
- Quando não se tem nenhuma referência, as tro-
cas poderão ser feitas:
Até 5 litros ................ cada 3 meses ou 1000 hs
De 5 a 15 litros.......... cada 4 meses ou 1.500 hs
De 15 a 80 litros ....... cada 6 meses ou 2.500 hs
Acima de 80 litros .... Após 1 ano retirar amostra p/anál.
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ARMAZENAGEM
- Um redutor armazenado a espera de instalação
deve ficar em local fechado , livre de poeira ex-
cessiva , umidade e gases corrosivos.
- Deve-se evitar choque em seu transporte , entra
da de umidade e pó pelo respiro.

Proteção externa: nas pontas de eixo do redutor coloque


fina camada de verniz ou de graxa.
Proteção interna: até 6 meses , devem ser estar prote-
gidos pela película de óleo, evitando que a umidade devi-
do a condensação ataque as partes metálicas do redutor.
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ARMAZENAGEM
Proteção interna:
Até 6 meses em ambiente severo ou até 1 ano : O redu-
tor deverá ser pulverizado com óleo fino protetivo remo-
vendo a tampa de inspeção.
Óleo protetivo BR : Marbrax CAD-65-OF

IDENTIFICAÇÃO DE CORES :

- Respiro e entrada de óleo ...................... Amarelo

- Nível de óleo e pontos de lubrificaçào .... Vermelho

- Dreno de óleo .......................................... Branco


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Freio contra recuo:


É uma unidade equipada a um redutor , com obje-
tivo de travar o redutor.
-Usa-se normalmente óleo ISO 15 ou 22.
-Não usar óleo com aditivo EP , contendo grafite , molykote
ou aditivo que reduzam a capacidade de frenagem do freio
contra –recuo.
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ÓLEOS DE ENGRENAGENS- COMPARAÇÕES :


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GRÁFICOS DE RECOMENDAÇÕES GERAIS:


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TABELAS DE RECOMENDAÇÕES GERAIS:


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PRODUTOS BR:
Redutores industriais
-Lubrax Industrial EGF-...-PS
-Lubrax Industrial CIV-... e CIV-...-GD
-Marbrax TR-...

Diferenciais , Transmissões mecânicas


-Lubrax MD-400 SAE 30 e 50
-Lubrax TAC-4 SAE 30 , 50 e 60
-Lubrax TRM-4 e TRM-5
Soluções energéticas. A Petrobras Distribuidora pode fazer mais.

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