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1-Isolantes:

São materiais de baixa condutividade no qual o fluxo de corrente que


os atravessam, resultante da diferença de potencial aplicada ou a ser
isolada, é desprezível. A resistividade de um material isolante é cerca
de 1015 vezes maior do que a de um marterial condutor.

Incluem-se na categoria de materiais isolantes:


 cerâmicas,
 plásticos,
 vidros,
 líquidos orgânicos,
 borracha,
 madeiras especiais,
 etc.

Dielétrico Real: Os materiais classificados eletricamente como


dielétricos não são isolantes perfeitos, ao contrário, pode-se constatar
que ainda que pode ser, geralmente, desprezada quando o material é
usado dentro dos limites a que se destina. A essa circulação de
corrente damos o nome de FUGA .

Corrente de fuga-é o termo geralmente utilizado para indicar o fluxo


de corrente anormal ou indesejada em um circuito elétrico devido a
uma fuga (geralmente um curto-circuito ou um caminho anormal de
baixa impedância).

Dielétrico Perfeito: Um dielétrico perfeito tem condutividade nula. O


vácuo é o único dielétrico perfeito.

2- Características e Propriedades elétricas dos Dielétricos:


 Polarização
 Constante Dielétrica
 Rigidez Dielétrica
 Perdas no Dielétrico

 Polarização- Deslocamento reversível das cargas positivas


e negativas.

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 Constante Dielétrica- Pode ser entendida como a relação entre
um capacitor com determinado dielétrico e outro capacitor com
mesmas dimensões, cujo dielétrico é o vácuo. A cte. dielétrica da
substância é diretamente proporcional à polarização.

 Rigidez Dielétrica- Determina o valor máximo da tensão acima


do qual o dielétrico deixa bruscamente de funcionar como
isolante, permitindo a passagem de corrente elétrica por sua
estrutura. É dada normalmente em Kv/mm. Video 1

 Perdas no Dielétrico- A energia de perdas de um dielétrico


provém das perdas por efeito joule, perdas por histerese e por
absorção dielétrica

 Efeito Joule- Quando um condutor é aquecido ao ser


percorrido por uma corrente elétrica, ocorre a
transformação de energia elétrica em energia térmica. 
Vídeo 2

 Histerese Dielétrica- Resulta de um atraso na


orientação das moléculas polares do dielétrico.

 Absorção Dielétrica- é a absorção de carga por um


dielétrico quando submetido a um campo elétrico. Esta não
se escoa instantaneamente quando um capacitor com um
curto-dielétrico é curto-circuitado, levando um certo tempo.
Alguns dielétricos apresentam absorção dielétrica
irreversível (não liberam carga absorvida).
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3- PROPRIEDADES MECÂNICAS, FÍSICAS E QUÍMICAS

COMPORTAMENTO TÉRMICO

Regra geral: com elevação de temperatura todos os dielétricos perdem


as suas características tanto mecânica-físicas como dielétricas.
Exemplos:
 plásticos e resinas perdem a flexibilidade
 óleo mineral dá origem a “lamas” (baixa capacidade de isolação).
 vidros e cerâmicas sofrem fissuras.

RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO, TRAÇÃO E FLEXÃO


Os isolantes são expostos a uma série de solicitações mecânicas
internas e externas, as quais devem suportar adequadamente.
 A dureza caracteriza a resistência à deformação superficial a que o
corpo se opõe.

VICOSIDADE:
Importante para isolantes líquidos e pastosos (ex.: óleos minerais e as
massas compound).
Tem influência, principalmente, sobre a rigidez dielétrica e a
condutividade térmica.

ESTABILIDADE QUÍMICA:
Dielétricos de uso industrial estão sob a ação de agentes químicos.
Caso o isolante sofrer alteração devido ao efeito químico, estamos
colocando em risco a segurança da instalação. Portanto deve verificar
se o ambiente altera o material dielétrico. Caso isto ocorra o material
deve ser blindado.

4- MATERIAIS ISOLANTES DE USO INDUSTRIAL MAIS


FREQUENTES:

ISOLANTES GASOSOS: Maior uso Ex.: Redes elétricas de


transmissão. SF6 (Hexafluoreto de enxofre)

ISOLANTES LÍQUIDOS: Atuam geralmente em duas áreas:


Refrigeração ou Isolação

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 ÓLEO MINERAL:
 É um subproduto do petróleo, possui cheiro desagradável, são
inflamáveis, resultante de combustão espontânea e possuem
envelhecimento sensível, variando diretamente com a temperatura.
 Sob influência do oxigênio do ar e da elevada temperatura de
trabalho (90°- 95°) desenvolvem-se no óleo “lamas”, as quais alteram
as características do óleo, obrigando ao tratamento ou troca do
mesmo.
 Pela oxidação o óleo se torna ácido podendo deteriorar as outras
partes imersas no óleo, etc
 São empregados em óleo para transformadores e interruptores, para
cabos, capacitores.
 Os óleos isolantes devem manter suas características em contato
principalmente com fenômenos e elementos próprios do
equipamento onde é aplicado (temperatura, oxidação, umidade).
A remoção dos produtos de decomposição - lamas - pode ser feito
por meio de benzol ou de clorofórmio.
Fatores que influem nas características de um óleo:
 Peso específico;
 Viscosidade;
 Higroscopia.

A Higroscopia é o termo utilizado para se referir a materiais que


possuem a propriedade de absorver água. 

 ÓLEO DE SILICONE:
 Cadeias: Si-O-Si... São líquidos incolores e transparentes com uma
gama bastante ampla de viscosidade e pontos de ebulição.
 Sua faixa de emprego é entre 60° e 200°C.
 Elevada estabilidade química e conseqüente ausência de
envelhecimento, repelentes a água, evitando perdas das
características isolantes.
 O preço do óleo de silicone é muito alto em relação ao óleo mineral.

ISOLANTES ORGÂNICOS SÓLIDOS:


As pastas ou ceras utilizadas eletricamente se caracterizam por um
ponto de fusão, baixa resistência mecânica, baixa higroscopia.

 PARAFINA:
 É obtida de uma das fases de decomposição do petróleo, cor branca.
 A cte dielétrica se reduz com elevação de temperatura, mudando
bruscamente seu valor quando passa do estado sólido ao líquido.
 É altamente repelente a água o que mantém elevada a sua rigidez
dielétrica e resistividade.
 É recomendada como material de recobrimento de outros isolantes.
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 Possui baixa estabilidade térmica (temperatura limite = 70ºC) que
representa vantagem devido à necessidade de pequena caloria para
liquefazê-la durante um processo de impregnação ou recobrimento.
E também, por outro lado, desvantagem, pois limita seu uso em
componente de baixo nível de aquecimento (principalmente
eletrônicos).
 É solúvel em óleos minerais, gasolina e benzol. Parafina sintética
possui ponto de fusão mais elevado 100°C e 130°C.

 PASTA DE SILICONE:
São usados mais com finalidades lubrificantes do que elétricos. São
usados eletricamente, para a proteção de partes onde se deve reduzir
a oxidação, tal como nas peças de contato, e, articulares condutores,
etc.

RESINAS:
São misturas estruturalmente complexas, de temperaturas elevadas se
representa de forma líquida e em baixas temperaturas uma forma
amorfa vitrificada.O verniz é constituído de um solvente e uma matéria
prima, resina. As resinas se classificam em naturais e sintéticas.

 RESINAS NATURAIS: são de origem animal (goma-laca) ou


vegetal (copal).

 Goma-laca (resíduos de insetos tropicais sobre os galhos de


árvores):
 Pertence ao grupodas termofixas
 Apresenta grande aderência a outros isolantes (mica,
vidro,madeira, certos metais).
 A resina é aquecida até a sua plastificação, estado em que é
colocado em moldes, e resfriada até a temperatura ambiente, no
qual se apresenta sólida. Se após a solidificação, aplicarmos
novamente a temperatura de plastificação, a resina termoplástica
novamente se amolece, enquanto a termofixa se mantém sólida.
Continuando o aquecimento da termofixa, atingiremos uma
mudança de seu estado apenas a temperaturas bem mais
elevadas, nas quais se carboniza sem amolecer.

 Copal:
 Possui elevado ponto de fusão.
 É de elevada dureza e se dissolve com dificuldade.
 É utilizada como aditivo de outras resinas, para torná-las mais
rígidas, sobretudo quando estas são de cobertura.

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Observação: As resinas podem ser classificadas em termofixas
(ou termoestáveis) e termoplástica

 RESINAS SINTÉTICAS POLIMERIZADAS:


Radical básico: C2H4. Se destaca o cloreto de polivinila (PVC), de amplo
uso na área dos isolamentos de condutores elétricos: o polietileno,
poliisobutano, polistirol, polietrafluoretileno tem uso generalizado em
equipamentos e materiais de baixa, média e alta tensão.

 PVC:
 A umidade influi unicamente sobre os valores de resistividade
superficial não afetando a rigidez dielétrica.
 É resistente a ácidos diluídos, álcool, gasolina e óleos.

 POLIETILENO:
 Sua higroscopia é bastante pequena, sendo resistente à ação de
grande número de produtos químicos.
 Sua elasticidade é acima das demais, o que é um fato importante
para cabos.

 POLISTIROL:
 Praticamente não é higroscópica,
 perdas dielétricas bem baixas
 é recomendada o uso na área das altas freqüências.
 É encontrado em capacitores.
 Possuem baixa temperatura de serviço (50° a 80°C).

 RESINAS SINTÉTICAS CONDENSADAS:


Praticamente com radical básico: C6H8OH e H2C-O na presença de
catalizadores. É de coloração marrom. Ex.: baquelite.

 BAQUELITE:
 Termofixo de elevada estabilidade mecânica.
 É duro pouco elástico e apresenta elevada resistência contra
ação de água.
 É bastante usado como matéria prima de acessórios
 Peças isolantes de baixa tensão.

 RESINA ENXOFRE:
 Policondensação do fenol com diversos núcleos de benzol.
 Possue elevada aderência a outros materiais sólidos, não tem
cheiro, permanece inalterável até 130°,
 Pequena higroscopia e suporta bem o ataque de agentes
químicos.
 É duro e inflexível.
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VERNIZES:
São produtos resultantes de resinas com um solvente, o qual é
eliminado na fase final do processo. Os vernizes mantém na forma final
as propriedades das resinas. Se classificam em:

 VERNIZES DE IMPREGNAÇÃO:
 Geralmente encontrado em associação com papéis, tecidos,
cerâmicas porosas e materiais semelhantes.
 Sua função é de preencher os espaços deixados internamente a
um material evitando a fixação de umidade que é prejudicial às
características elétricas.
 Com o fechamento dos poros e vasos dentro do material, eleva-
se acentuadamente a condutividade térmica e a rigidez dielétrica
e reduz-se a higroscopia, melhorando também as propriedades
mecânicas.

 VERNIZES DE RECOBRIMENTO:
 Se destinam a formar sobre o material sólido de base, uma camada
de elevada resistência mecânica, lisa e a prova de umidade e com
aparência brilhante.
 Aplicado em corpos isolantes porosos e fibrados bem como na
cobertura de metais (fios esmaltados).
 Torna-se mais difícil a deposição de poeiras e outros detritos além de
facilitar a limpeza.

 VERNIZES DE COLAGEM:
 Diversos isolantes quando purificados, perdem a consistência devido
a eliminação de materiais de colagem entre suas diversas porções.
(Ex.: Mica).
 Em outros casos o próprio isolamento não apresenta a necessária
consistência (Ex.: fibra de vidro).
 Portanto, é um verniz que cola entre si as diversas partes do
isolamento.
 É usado também para colagem de isolantes sobre metais.
 Possuem baixa higroscopia e boas características isolantes.

MASSAS COMPOUND (COMPOSTAS):


 Quando se deseja criar volume de material isolante maiores, mais do
que pequena espessura ou de uma impregnação.
 Matéria-prima básica é o betume.
 Possuem baixo ponto de fusão e não precisa de solvente para
liquefazê-las, a liquefação é obtida por aquecimento.
 Sua secagem se processa a temperatura ambiente.
 São resistentes à ação da água e são termoplásticos.
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 Classificam-se em dois tipos:
 o primeiro destina-se a efetuar a impregnação em pequenos
intercticios. (Ex.: vazios interfibrosos, no papel de um cabo).
 O segundo destina-se a preencher espaços maiores tais como
vazios dentro de máquinas e preenchimento de paredes
separadas entre condutores, sobretudo em mufas.
 Assim melhoram as condições de transferência de calor, rigidez
dielétrica do material e sua resistência mecânica.

CERAS:
 Possuem baixo ponto de fusão, o que facilita bastante o seu
emprego.
 As baixas temperaturas a sua rigidez dielétrica é boa sendo
empregado como dielétrico sobretudo devido a sua elevada proteção
que oferece a penetração de umidade.
 Quanto às características mecânicas os seus valores são baixos
(funções restritas como elemento de cobertura).
 Dentre as ceras aplicadas na eletrotécnica destaca-se principalmente
a parafina, uso na impregnação interna de bobinas e capacitores,
que não sofrem uma elevação de temperatura além da temperatura
de fusão da parafina (50°C).

PLÁSTICOS:
 É um material não metálico que sob a ação das condições térmicas e
de pressões particulares, permitem uma fácil moldagem.
 Estruturalmente o plástico pertence à família das substâncias
orgânicas sobretudo resina sintética de extensas cadeias
moleculares provenientes de uma mistura de diversos elementos.
 Apresentam geralmente elevada resistência mecânica e elétrica,
bom brilho de acabamento, peso reduzido, elevada resistência à
deterioração, baixa condutividade térmica e elétrica e boa
capacidade de coloração.
 Podem ser termoplásticas e termoestáveis.

PAPEL:
 Possuem vasto campo de aplicação, nas formas mais diversas e
impregnadas com os mais diversos dielétricos, líquidos e pastosos.
 A matéria básica é a celulose. Apresentam grande flexibilidade,
capacidade de obtenção em espessuras pequenas, preço
geralmente razoável e estabilidade térmica em torno de 100°C.
 Possuem um problema que é a elevada higroscopia, que fica
condicionado o seu uso em eletrotécnica a uma impregnação
adequada com óleos ou resinas.

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 Geralmente 40% do volume do papel é de resistência mecânica o
que é importante no uso de papel como isolante de cabos (esforços
de tração e compressão).
 Possuem elevada capacidade de impregnação, podem ser
impregnados por óleos, ascarel, vernizes, etc.
 APLICAÇÕES:
 Isola espiras de fios, caso em que vem impregnado com óleo ou
verniz, capacitores.
 Placas usadas como base de suporte de outros componentes ou
mesmo como separadores dielétricos, no caso de barramentos
ou de base de suporte de núcleos de transformadores ou dos
enrolametos de motores, dentro da ranhura. (é impregnado com
verniz que ao secar, se torna rígido).

5-OBTENÇÃO INDUSTRIAL DE PLÁSTICOS

RESINAS: Material básico normalmente orgânico, confere ao plástico


suas propriedades principais definindo o setor de aplicação e nome do
plástico.

MASSA DE ENCHIMENTO: Dá corpo ao plástico e influi nas


características mecânicas. Algodão, celulose e fibra de madeira são
materiais de enchimento que se destacam.

PLASTIRIZANTES: Dão à massa necessária fluidez para uma


moldagem perfeita.

CORANTES: Dão a coloração desejada de acordo com o uso.

LUBRIFICANTES: Destinados a evitar que a massa plástica fluida se


apegue às paredes do molde. (óleo mineral, parafina, etc)

CATALIZADORES: Destinados a acelerar o endurecimento do plástico


fluido ou pastoso.

ESTABILIZADORES: Sob condições normais, a mistura dos pós


poderia endurecer, ou mudar de cor, motivo pelo qual se acrescenta
estabilizadores, que evitam esta alteração. (parar o processo de
fabricação).

6- ISOLANTES INORGÂNICOS

CERÂMICAS:
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Grupo de materiais de elevado ponto de fusão, são manufaturados a
frio e sofrem processos de queima até temperatura de 2000°C.
MATERIAS PRIMAS:
 quartzo (influi termicamente)
 feldspato (aspecto dielétrico)
 caolim (aspectos mecânicos)
 argila (aspectos mecâncios)

 Materiais cerâmicos geralmente caracterizam-se pelo seu preço


baixo, processo de fabricação simples e boas características
elétricas (elevada rigidez dielétrica), térmicas e físicas.
 Exemplos:
 Porcelana de isoladores, destinada a fabricação de
isoladores de baixa, média e alta tensão, para rede elétrica,
para dispositivos de comando, transformadores; de
cerâmica para capacitores.
 Elevada cte. dielétrica , aplicando-se capacitores de baixa e
alta tensão; cerâmica porosa, própria para receber fios
resistivos destinados a fabricação de resistores de fornos
elétricos e câmaras de extinção.

VIDRO:
 O vidro é encontrado em 2 formas: anormal e temperada.
 O vidro é basicamente composto de óxido de silício e de boro nas
formas SiO2 e B2O3, acrescentam-se a esses dois uma grande série
de aditivos, tais como os óxidos alcalinos K 2O e Na2O.
 CARACTERÍSTICAS:
 Possuem elevada estabilidade térmica (200 – 250°C), peso
baixo, permite um tratamento térmico que eleva em muito as
suas propriedades mecânicas (isoladores tipo disco e pedestal).

FIBRA DE VIDRO:
 Produto derivado do próprio vidro, substitui com vantagem fibras de
origem orgânica, como papéis.
 É bastante flexível, contrastando com a rigidez do vidro, precisa
receber o acrescimento de um verniz com característica de colagem.
 CARACTERÍSTICAS:
 A flexibilidade e a resistência à tração é tanto maior quanto
menor o seu diâmetro.

MICA:
 É um mineral cristalino, se apresenta em forma de pequenas
lamelas, devido à baixa força de coesão.
 É o silicato de alumínio.

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 CARACTERÍSTICAS:
 É encontrado com facilidade, o que faz desse isolante um dos
mais antigos em uso.
 Na purificação elimina-se material de ligação entre as lâminas
de mica, ficando o material sem meio aderente, o qual é
restituído aplicando o verniz de colagem.
 O produto de mica pode ser rígido ou flexível dependendo do
verniz.
 É um produto de elevada estabilidade térmica e grande
temperatura de serviço (+ - 1000ºC) portanto é usado em
aquecimento elétrico.
 A temperatura máxima admissível também dependerá do verniz.
Apresenta valores altos de resistência à tração e a compressão,
no entanto é sensível à flexão.
 É relativamente higroscópico devido a sua estrutura lamelar.

Estrutura lamelar-É uma estrutura em que os componentes encontram-


se dispostos em várias camadas compostas por lâminas, 
denominada estrutura lamelar, como a barreira lipídica da pele.

AMIANTO:
 Material mineral fibroso com brilho de seda, flexível resultante de
transformação de silicato de magnésia.
 CACTERÍSTICAS:
 Elevada estabilidade térmica e alta temperatura de serviço.
 Suporta elevados esforços mecânicos.
 Higroscopia relativamente elevada, devendo ser impregnado
com óleos, resinas ou massas isolantes.

BORRACHAS
Podem ser naturais e artificiais ou sintéticas.

 NATURAIS:
 Obtidas através do látex, que é retirado de certas plantas.
 A borracha natural tem perdido para as sintéticas,
principalmente em aplicações elétricas.
 Possuem rápido endurecimento, extremamente sensível à
gasolina e ao óleo, atacado pelo cobre e manganês.
 Baixa temperatura de serviço (75ºC), é sensível também a
ação de raios solares e ozona.

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 SINTÉTICAS:
 Inferiores às naturais referente aos esforços de tração.
 Melhores quanto ao envelhecimento, estabilidade térmica,
resistência perante agentes químicos e ozona, e mais
resistência à abrasão.
 Destacam-se:
 EPR (borracha de etileno-propileno)
 Neoprene
 Borracha butílica

NEOPRENE:
 (polimerização do clorobutadieno)
 Temperatura de serviço superior a da borracha natural, inferior
em elasticidade.
 Suporta a gasolina e óleo.
 Resistência a esforços de tração é inferior.
 As propriedades elétricas não são as melhores por isso tem
aplicação como capa externa de cabos, mas não como
isolamentos dos mesmos.

BORRACHA BUTÍLICA:
 Substitui as naturais com as vantagens também sob o ponto de
vista elétrico,
 Grande flexibilidade, boa resistência sobre agentes químicos,
baixo envelhecimento.
 Reage com o cobre, por isso os condutores isolados
eletricamente com a borracha butílica devem ser estanhados.
 Temperatura máxima de serviço 95°C.

BORRACHA ETILENO PROPILENO:


 Mais moderna e de melhores características.
 A rigidez dietétrica é levemente superior à da borracha butílica,
baixo fator de perdas.
 Suporta temperaturas até 90° quimicamente é excelente perante
a ação do ozona, e agentes químicos presentes no ar.

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