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Controle da temperatura
Absorvendo o calor da máquina e dissipando-o em outro ponto
Controle da corrosão
Aplicando altas temperaturas e evitando o contato da peça com o meio agressivo
Amortecimento de choques
Transferindo energia mecânica para energia fluida pela acomodação da
camada de fluido
Remoção de contaminantes
Evitando a formação de borras, lacas e vernizes e retirando impurezas por
filtração ou decantação, o que reduz o desgaste e a corrosão
Vedação
Impedindo a saída de lubrificantes e a entrada de partículas estranhas
(função das graxas), assim como a entrada de outros fluidos ou gases (fun-
ção dos óleos lubrificantes)
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A falta de lubrificação causa uma série de problemas. Os principais
podem ser enumerados, conforme a ocorrência, na seguinte seqüência:
Aumento do atrito e do desgaste
Aquecimento
Dilatação das peças
Desalinhamento
Ruídos
Grimpagem (travamento)
Ruptura das peças
Principais propriedades
Viscosidade
Ela pode ser definida como o atrito interno entre as moléculas de um flui-
do, que dificulta seu escoamento. Essa resistência aparece quando se
deseja deslocar dois planos rígidos separados por uma camada de fluido
(filme). Quanto maior ela for, mais resistência será oferecida pelo fluido
ao movimento, e para cada aplicação tem-se uma viscosidade adequada.
A viscosidade de um lubrificante varia principalmente em função da tem-
peratura e de seu grau de contaminação, sendo seu controle durante a
operação dos equipamentos fundamental para garantir um bom desem-
penho e vida útil longa.
RECOMENDAÇÕES BÁSICAS
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Oleosidade
Na formação de película lubrificante, é necessário que o fluido apresente 2
adesividade às superfícies e seja arrastado por elas durante o movimen-
to, assim como coesividade, para que não haja rompimento da película.
Classificação da lubrificação
A lubrificação pode ser classificada de acordo com a película lubrificante em:
T OTAL OU F LU I DA
Quando a película lubrificante separa totalmente as superfícies, não ha-
vendo contato metálico entre elas. Serão resultantes, assim, valores de
atrito baixos e desgastes insignificantes
L I M ITE
Quando a película é mais fina, permite o contato entre as superfícies em
alguns momentos. Nos casos em que cargas elevadas ou baixas velocida-
des impedem a formação de uma película total, é conveniente o emprego
de aditivos de oleosidade ou antidesgaste
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Classificação dos lubrificantes
de acordo com seu estado físico
Líquidos
São os mais importantes pelo emprego na indústria. Podem ser divididos em:
Ó LE OS M I N E R AI S PU RO S
São provenientes da destilação e refinação do petróleo.
Ó LE OS S I NTÉTI CO S
São provenientes da indústria petroquímica, sendo muito empregados os
polímeros, os diésteres etc. Considerados os melhores lubrificantes, porém
de custo mais elevado, têm seu uso limitado às aplicações em que os óle-
os convencionais não podem ser utilizados.
Ó LE OS AD ITIVADO S
São óleos aos quais foram adicionados substâncias denominadas aditivos,
com o fim de reforçar ou acrescentar propriedades antioxidantes, anties-
pumantes, detergentes, dispersantes, emulsibilidade, índice de viscosida-
de, abaixador do ponto de fluidez, entre outras, melhorando o desempe-
nho do óleo para uma determinada aplicação.
Outros líquidos são às vezes empregados como lubrificantes, dada a
impossibilidade de se utilizarem quaisquer dos tipos mencionados.
Pastosos
Comumente chamados de graxas, eles são empregados onde os lubrifican-
tes líquidos não executam suas funções de forma satisfatória, principal-
mente devido à sua adesividade. Elas podem ser subdivididas em:
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G R A XAS DE SABÃO M ETÁLICO
Mais comuns, são constituídas de óleos minerais puros e sabões metáli- 2
cos, que são a mistura de um óleo graxo e um metal (cálcio, sódio, lítio etc.).
G R A XAS PAR A PR OC E S S O
São graxas especiais, fabricadas para atender a processos industriais
como a estampagem, a moldagem etc. Algumas contêm materiais sóli-
dos como aditivos.
Sólidos
Geralmente utilizados como aditivos de lubrificantes líquidos ou pasto-
sos, algumas vezes são aplicados em suspensão, em líquidos que se eva-
poram após a aplicação. São os mais empregados: grafite, molibdênio,
talco, mica etc. Apresentam grande resistência a elevadas pressões e
temperaturas.
Gasosos
São empregados em casos especiais, quando não é possível a aplicação
dos tipos convencionais. São normalmente usados o ar, o nitrogênio e os
gases halogenados. Sua aplicação é restrita.
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Métodos de aplicação dos
óleos lubrificantes
A escolha do método depende do tipo de lubrificante a ser empregado, da
viscosidade, da quantidade do lubrificante, custo do dispositivo de lubri-
ficação etc. Quanto ao sistema de lubrificação, esta pode ser:
Por gravidade
M AN UAL
Feita por meio de almotolias ou pistolas.
Por capilaridade
C OPO COM M EC HA
O lubrificante flui através de um pavio que fica encharcado de óleo. A
vazão depende da viscosidade do óleo, da temperatura e do tamanho e
traçado do pavio.
Por salpico
O lubrificante contido num depósito (carter) é borrifado por meio de cu-
nhas ou por uma ou mais peças móveis. Este tipo de lubrificação é muito
utilizado em máquinas, especialmente em motores.
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L U B R I F ICAÇÃO PO R AN E L
O lubrificante fica em um reservatório abaixo do mancal. O anel passa em 2
torno do eixo, e sua parte inferior fica mergulhada no óleo. O anel acom-
panha o movimento do eixo, e o lubrificante é levado até o ponto de con-
L U B R I F ICAÇÃO PO R PE R DA
Utiliza uma bomba que retira óleo de um reservatório e força-o por entre
as superfícies metálicas a serem lubrificadas. Esse método é empregado
na lubrificação de cilindros de compressores e de mancais.
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RESUMO
LUBRIFICANTES
1
A lubrificação visa formar um filme fluido entre as partes em movimento, reduzindo o contato
direto e o atrito entre elas.
Grimpagem (travamento)
Ruptura das peças
7 ALGUNS TIPOS DE
LUBRIFICANTES LÍQUIDOS
3 VISCOSIDADE Óleos minerais puros
Óleos graxos
É definida como o atrito interno entre as Óleos sintéticos
moléculas de um fluido, que dificulta seu
Óleos compostos
escoamento. Aparece quando se deseja
deslocar dois planos rígidos separados por Óleos aditivados
uma camada de fluido (filme). Quanto maior a
viscosidade, maior a resistência oferecida
pelo fluido ao movimento.
Outros líquidos
são às vezes empregados
como lubrificantes ATENÇÃO
4
3OLEOSIDADE
OLEOSIDADE
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Grande
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temperaturas.
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RESUMO
LUBRIFICANTES
2 2
9 LUBRIFICANTES
PASTOSOS Tome Nota
10 ALGUNS TIPOS DE
LUBRIFICANTES PASTOSOS
Graxas de sabão metálico
Graxas sintéticas
Graxas à base de argila
Graxas betuminosas
Graxas para processo
11 LUBRIFICANTES
GASOSOS
São empregados em casos especiais, quando
não é possível a aplicação dos tipos convencionais
(ar, nitrogênio e gases halogenados)
POR CAPILARIDADE
Copo com mecha, por estopa ou almofada
POR SALPICO
Por anel, por colar
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Tome Nota