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MOTOR
• O motor é a fonte de energia do automóvel. Converte a energia calorífica produzida
pela combustão da gasolina em energia mecânica, capaz de imprimir movimento nas
rodas.
• Para evitar desgastes e aquecimento excessivo, o motor inclui um sistema de
lubrificação. O óleo, armazenado no cárter sob o bloco do motor, é obrigado a circular
sob pressão através de todas as peças do motor que necessitam de lubrificação.
• Hidrodinâmica / Hidrostática
• Mista ou Película Fina Aumento da
• ElastoHidrodinâmica Severidade
• Limite
Lubrificação Hidrodinâmica
Este tipo de lubrificação dá-se após o arranque e durante a continuidade
do movimento. Ela terá de garantir que não ocorra contacto metal-metal.
O afastamento das superfícies é conseguido pelo chamado “efeito de
cunha” em que o lubrificante, pressionado a interface, provoca a
separação pretendida.
Ou seja, a Lubrificação Hidrodinâmica ocorre quando o casquilho e o
moente são separados por uma película lubrificante relativamente espessa
impedindo o contacto inter-metálico.
O movimento das partes móveis origina uma “cunha lubrificante “, que
provoca uma pressão na película lubrificante.
Este mecanismo só se desenvolve a partir de velocidades elevadas.
Este tipo de lubrificação não depende de uma alimentação sob pressão,
visto esta ser auto-gerada, mas requer uma alimentação em quantidade
suficiente sempre que seja necessário.
Lubrificação Hidrodinâmica
Como se pode observar na figura 2 – Lubrificação Hidrodinâmica, o ponto 1 indica
através de uma observação microscópia que os componentes metálicos do motor
têm uma superfície irregular e cheia de Saliências, apesar de terem uma aparência
lisa .
Pois as moléculas do óleo vão manter essas saliências afastadas, como se pode
verificar na outra imagem, ponto 2. Quando a cambota inicia a sua rotação, ponto 3,
o contacto com o bronze (4) é evitado pala película de óleo que está agarrada à
cambota acompanhando o seu movimento de rotação. Ao mesmo tempo, mais óleo
vai
entrando pelo canal existente (5),
preenchendo o espaço (6) que
separa os 2 elementos. Depois, com
o aumento da velocidade do motor,
o óleo é forçado para a zona
de pressão (7), evitando o contacto
entre o bronze e a cambota.
Lubrificação Hidrodinâmica
Superfície em movimento
Pressão hidrodinâmica
hmin
Formação da “ cunha lubrificante “
Características da Lubrificação
Hidrodinâmica
(hmin = 0.008 a 0.020 mm )
Lubrificação Hidrostática
Limpeza do cárter:
Também o Carter (figura 6) é merecedor da função de limpeza do óleo,
já que a acumulação
de combustível e gases
da combustão no óleo
(Blow-By), provoca o
aparecimento de lamas.
Por isso, o óleo terá que
manter os produtos 6
derivados da combustão em suspensão e neutralizá-los. A tampa das
válvulas é outro componente que também deve sofrer uma limpeza.
Controlo do Desgaste Corrosivo
Protecção contra corrosão:
Também a corrosão (figura 8) pode atacar diversos componentes
metálicos do motor, como válvulas (1) e o accionador da válvula (2). Para
evitar esta situação, os aditivos inibidores de corrosão têm uma polaridade
(3), que lhes permite serem atraídos pela superfície (4) das peças
metálicas, criando uma película fina de óleo de protecção contra corrosão.
8
Selecção Lubrificante
Parâmetros das Superfícies a Lubrificar:
. Carga que o contacto pode suportar;
. Débito de fluido necessário ao funcionamento do mecanismo;
. Força de atrito;
. Energia dissipada pelo mecanismo;
. Temperatura máxima de contacto.
Parâmetros do Lubrificante:
. Viscosidade do Lubrificante;
. Carga ( Pressão );
. Velocidade relativa de escorregamento entre as superfícies;
. Temperatura.
Características Físicas
. Viscosidade
- Cinemática
- Absoluta
. Índice de viscosidade
. Ponto de inflamação
. Ponto de combustão
. Ponto de escorrimento
. Volatilidade
. Cor
Viscosidade
A viscosidade de um fluído mede a resistência do fluido ao escoamento.
• Cinemática
O tempo que leva um dado volume de óleo a escoar pela força de
gravidade através de um tubo capilar, a determinada temperatura.
Unidades:
Centistoke (cSt) ou mm2/s
• Índice de Viscosidade
Exprime a maior ou menor variação relativa com que um lubrificante varia
de viscosidade com a alteração da temperatura. Exprime-se através de
um número calculado empiricamente e não apresenta unidades.
Temperaturas Característica dos
Lubrificantes
. Ponto de Inflamação
Temperatura mínima à qual o óleo liberta à sua superfície uma
concentração suficiente de vapores para se inflamarem fugazmente
quando se aproxima uma chama livre.
. Ponto de Combustão
Temperatura mínima à qual os vapores libertados pelo óleo são
suficientes para manterem uma combustão permanente.
Cor
A mudança de cor, indica eventualmente, um nível de deterioração do
óleo, dependendo da aplicação e da natureza do mesmo.
Vantagem dos óleos de
Base Sintética
SAE 25W
Viscosidade (cSt, cP)
SAE 20W
SAE 15W SAE 15W/40
SAE 10W
SAE 5W
SAE 0W
SAE 60
SAE 15W SAE 50
SAE 40
SAE 30
SAE 20
API S x / C y
“Serviço” “Comercial”
para motores gasolina Letra progressiva que indica para motores Diesel
a actualização
Classificação API
Qualidade Certificada
A partir de 1994 foi introduzido um Sistema de Qualidade,
definido sobre a base de um Código de Comportamento
(CMA Code of Practice e ASTM 1509) e de um Sistema de
SM motores a gasolina
GASOLINA
• VW 501.01 (11/92) (minerais) (similar ACEA A2)
• VW 500.00 (11/92) (sintéticos ou semi-sintéticos) (similar ACEA A3)
• VW 502.00 (01/97) (substitui as 2 anteriores) ( intervalos de mudança )
(*) Modelos a partir ano 2.000:
• VW 503.00 (largo interv.mudança) (computador a bordo) (“fuel economy”)
• VW 503.01 (igual ao anterior, para motores turbo)
DIESEL
• VW 505.00 (11/92) (similar ACEA B2-B3)
(*) Modelos a partir ano 2.000:
• VW 505.01 (bomba-injector)
• VW 506.01 (inj.dir.) (largo interv.mudança)(comp.a bordo) (“fuel economy”)
• VW 504.00/507.00 (bomba-injector) (largo interv.cambio) (“fuel economy”)
(*) Nestes modelos podem-se utilizar óleos com especificações antigas, respeitando os intervalos de mudança
tradicionais.
Recomendações e especificações
FABRICANTES EUROPEUS (turismo)
MERCEDES BENZ
(Gasolina e Diesel)
• MB 229.1 (*)
- ACEA A2-96 / A3-96 + ACEA B2-96 / B3-96
- alguns limites mais severos que ACEA
• MB 229.3 (*) desde Janeiro 2000
- selecciona a qualidade dos óleos 0W/ 5W-X (HTHS) (mín.3,5)
- características “fuel economy” e “long drain”
- ACEA A3-98, B3-98, B4-98
• MB 229.51
- características “fuel economy” “long drain” “mid SAPS”
- ACEA A3 / B4 C2 / C3
(*) O número corresponde ao nº de página do livro da Mercedes Benz (“grey book”)
no qual se classificam todos os tipos de fluidos homologados por este fabricante
Tendências nos motores que afectam a
QUALIDADE DO ÓLEO
CONSEQUÊNCIA CONSEQUÊNCIA
TENDÊNCIA
SOBRE O MOTOR SOBRE O ÓLEO
MECANIZAÇÃO MAIS
NOVA METALURGIA
PRECIS A NOS MOTORES OLEOS MAIS FLUÍDOS
PROTECÇÃO
(S INTÉTICOS )
“ FUEL ECONOMY”
MEIO AMBIENTAL