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Universidade Federal de Campina Grande

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde


(UAMED/UAENF/CCBS/UFCG)

FISIOLOGIA

Prof. Antônio Humberto

- Aula 03 -

1
Comunicação Celular
(1) Conceitos Gerais
Comunicação Celular e Transdução

Transferência de sinais elétricos e/ou químicos através de junções


comunicantes entre células adjacentes.

Observamos uma comunicação local que se dá por difusão de


substâncias no meio extracelular.

Exemplos:
Na comunicação elétrica  sinapses
Na comunicação química  sangue
• A informação pode vir de várias
formas.

• A comunicação frequentemente
envolve a conversão dos sinais de
informação de uma forma para outra.

Transdução de Sinal

5
Molécula sinalizadora

Célula-alvo
contém

Receptores

Recebe o
sinal

Conversão do sinal
em moléculas
sinalizadoras
6
7
8
Resumidamente, teremos:

 A Molécula Sinalizadora (sinal/ligante): interage com o


receptor.

 O receptor: molécula proteica que ajuda na ativação de


mecanismos celulares.

 Mecanismos celulares ativados: produção de um segundo sinal


ou mudança na atividade da proteína celular.

 Atividade metabólica da célula-alvo sofre alteração.

 A transdução cessa e a célula retorna ao seu estado.


Comunicação Celular e Transdução

Sobre o Receptor:

 São proteínas de membrana que contribuem:

 Seleção de substâncias que entrarão na célula;


 Reconhecimento de sinal químico;
 Garantir especificidade para a transferência do sinal.
Comunicação Celular e Transdução

Sobre os Mensageiros Químicos:

 Influenciam:

 Metabolismo;
 Multiplicação;
 Secreção;
 Fagocitose;
 Contração;
 Produção de anticorpos;
 Inúmeras outras funções.
(2) Os sinais
Os sinais podem atuar a distâncias
curtas e longas
Os sinais podem atuar a distâncias
curtas e longas

• As moléculas-sinal podem ser:

proteínas
peptídeos
aminoácidos
nucleotídeos
esteroides
derivados de ácidos graxos
gases dissolvido.
Os sinais podem atuar a distâncias
curtas e longas

• Sinalização Endócrina:
- O mecanismo mais comum de comunicação célula-célula: corrente
sanguínea: Hormônios. Atua em longas distâncias.
Os sinais podem atuar a distâncias
curtas e longas

• Sinalização Parácrina:
- Difusão das moléculas pelo líquido extracelular
- Permanece nos locais próximos de onde foi secretada  atuam
como mediadores locais.

Regulam, por exemplo:

- Inflamação
- Proliferação celular
- Cicatrização
Os sinais podem atuar a distâncias
curtas e longas

• Sinalização Parácrina:
- As células podem responder aos próprios mediadores. Teremos,
então, uma Sinalização Autócrina (forma de sinalização
parácrina).

Exemplo:

- Células cancerígenas:
garantir a sobrevivência
e proliferação.
18
Os sinais podem atuar a distâncias
curtas e longas

• Sinalização Sináptica:
- Envio para longas distâncias;
- Liberada rápida e especificamente (neurotransmissores).

Exemplo:

- Sinapses.
Os sinais podem atuar a distâncias
curtas e longas

• Sinalização Dependente de Contato:


- Alta especificidade;
- Curto alcance;
- Não necessita de liberação de moléculas

Exemplo:

- Desenvolvimento
embrionário.

Contato Direto: moléculas-sinal localizadas na


membrana plasmática das células sinalizadoras e
proteínas receptoras inseridas na membrana plasmática
da célula-alvo
Os sinais podem atuar a distâncias
curtas e longas
Os sinais podem atuar a distâncias
curtas e longas
Os sinais podem atuar a distâncias
curtas e longas
Os sinais podem atuar a distâncias
curtas e longas
Respostas aos Sinais

• Cada célula responde a um conjunto limitado de sinais;

• Depende do seu estágio de desenvolvimento e da sua condição (cada


célula tem uma condição particular para se analisar).

É importante considerar algumas situações/possibilidades:

 Uma célula está exposta a centenas de moléculas-sinal diferentes em


seu ambiente.
 Essas moléculas-sinal podem estar no líquido e na matriz extracelular,
ou ligadas à superfície das células adjacentes.
 A célula deve responder seletivamente a esse conjunto de sinais:
ignorando alguns, reagindo a outros, de acordo com sua função
especializada  garantido pelos tipos e abundância de receptores.
Respostas aos Sinais

• Respostas típicas envolvem:

 Alteração na forma da célula;

 Movimento celular;

 Metabolismo;

 Expressão gênica;

 Ou, uma combinação de vários destes.


Respostas aos Sinais

• Para chegar nestas respostas:

O sinal liga-se a um receptor

Propaga-se para o interior


mediante ativação de moléculas
de sinalização.

Atuam sobre Proteínas Obs: Entre os tipos celulares,


Efetoras: são aquelas que podemos observar respostas
agem diretamente sobre o diferentes ao mesmo tipo de
comportamento da célula-alvo. sinal.
Respostas aos Sinais

Obs: Entre os tipos celulares,


podemos observar respostas
diferentes ao mesmo tipo de
sinal.
Respostas aos Sinais

Conclusão: a molécula de sinalização


extracelular sozinha não é a mensagem: a
informação transmitida pelo sinal depende
de como a célula-alvo recebe e interpreta o
sinal.
Respostas aos Sinais

O sinal afeta a atividade de


proteínas que já estão presentes
no interior da célula-alvo,
aguardando por sinais
estimuladores. Ex: acetilcolina na
contração muscular.
Respostas aos Sinais

A resposta a esses sinais


extracelulares requer mudanças na
expressão gênica e a produção de
novas proteínas. Ex: crescimento e
divisão celular.
Quantidade de Receptores

• Uma célula típica possui muitos tipos de receptores (dezenas, centenas,


milhares):

- torna a célula sensível simultaneamente a vários sinais extracelulares.

- permite que um pequeno número de moléculas-sinal, em diferentes


combinações, exerça um controle complexo e refinado sobre o
comportamento celular.

- uma combinação de sinais pode evocar uma resposta que é


diferente da soma dos efeitos que cada sinal desencadearia
isoladamente.

- a presença de um sinal modifica, com frequência, os efeitos de outro.

- uma combinação de sinais permite a sobrevivência da célula; outra


combinação leva à diferenciação; outra, à divisão e, na ausência de
sinais, observaremos o mecanismo apoptótico.
Localização dos Receptores

- Moléculas grande e hidrofílicas.


- Receptores precisam estar na superfície.
Localização dos Receptores

- Moléculas pequenas e hidrofóbicas.


- Receptores ativados internamente.
Molécula Hidrofóbica

Atravessam a MP
Ligam-se

Receptores citosólicos
ou nucleares.

São chamados
de Receptores
Nucleares
ação

Regulação da
transcrição

36
Hormônio Esteróide
Alguns gases dissolvidos atravessam a membrana
plasmática e ativam diretamente enzimas
intracelulares.

Resultado obtido:
O NO se difunde das células
endoteliais para as células
musculares, regula a atividade de
proteínas específicas, causando o
relaxamento das células
Corte transversal de um musculares.
vaso sanguíneo Estímulo à produção
e liberação de NO.
Transmissão por Vias de Sinalização
Intracelular

• A maioria das moléculas são grandes ou de natureza hidrofílica para


atravessar a MP das células-alvo.

Então, teremos:
Necessidade de ligação.
Transmissão por Vias de Sinalização
Intracelular

• A maioria das moléculas são grandes ou de natureza hidrofílica para


atravessar a MP das células-alvo.

A proteínas receptoras
transpassam a MP.
Transmissão por Vias de Sinalização
Intracelular

• A maioria das moléculas são grandes ou de natureza hidrofílica para


atravessar a MP das células-alvo.

Sinal se propagando no
interior (novos sinais são
gerados - transmissão).
Assim, detectam o
sinal (reconhecimento)
e o transmite. Uma molécula de sinalização
passa para outra, e assim
por diante.

RESPOSTA CELULAR
Transmissão por Vias de Sinalização
Intracelular

• A maioria das moléculas são grandes ou de natureza hidrofílica para


atravessar a MP das células-alvo.

Temos, então, diversos


componentes da via de sinalização,
que poderão:

• Transmitir o sinal

• Amplificar o sinal

• Integrar os sinais

• Distribuir os sinais
Transmitir o sinal para
diante e dessa forma
auxiliar na sua
propagação por toda a
célula.
Tornar o sinal mais forte,
de modo que poucas
moléculas de sinalização
extracelular sejam
suficientes para gerar
uma resposta intracelular
intensa.
Detectar sinais de mais
de uma via de sinalização
intracelular e integrá-los.
Distribuição para mais de
uma proteína efetora,
criando ramificações no
diagrama do fluxo de
informações e evocando
uma resposta complexa.
Proteínas de Sinalização atuando como
interruptores moleculares

Proteínas em Estado Inativo

Proteínas em Estado Ativo


Proteínas de Sinalização atuando como
interruptores moleculares

2 Classes

Mecanismo mais amplo e comum


Proteínas de Sinalização atuando como
interruptores moleculares

Liga um grupo Remove o grupo


fosfato à proteína fosfato

O que observamos?
A proteína é regulada por fosforilação dependente, devendo haver um
equilíbrio entre as cinases e fosfatases.
Proteínas de Sinalização atuando como
interruptores moleculares

Liga um grupo Remove o grupo


fosfato à proteína fosfato

Exemplos de Proteínas que regulam a cascata de fosforilação:


Serina
Treonina - Cinases
Tirosina
Proteínas de Sinalização atuando como
interruptores moleculares

Autoinativação
Assim...

Após ação, possuem atividade


intrínseca de hidrólise (GTPases)

Alternância do estado ativo/inativo


Proteínas de Sinalização atuando como
interruptores moleculares

Dois tipos principais de proteínas


participam desta via de ligação ao GTP:

- Proteínas G
- GTPases Monoméricas
Proteínas de Sinalização atuando como
interruptores moleculares

Dois tipos principais de proteínas


participam desta via de ligação ao GTP:

- Proteínas G:
Transmitem mensagens
a partir dos receptores
que estão acoplados.
Proteínas de Sinalização atuando como
interruptores moleculares

Dois tipos principais de proteínas


participam desta via de ligação ao GTP:

- Proteínas GTPases Monoméricas:

São proteínas auxiliares


que ajudam na
transmissão dos sinais.

GEFs GAPs
fatores de troca proteínas
do nucleotídeo ativadoras
guanina de GTPase
Proteínas de Sinalização atuando como
interruptores moleculares

Dois tipos principais de proteínas


participam desta via de ligação ao GTP:

- Proteínas GTPases Monoméricas:

São proteínas auxiliares


que ajudam na
transmissão dos sinais.

GEFs

ativam as proteínas por promoverem


a troca de GDP por GTP.
Proteínas de Sinalização atuando como
interruptores moleculares

Dois tipos principais de proteínas


participam desta via de ligação ao GTP:

- Proteínas GTPases Monoméricas:

São proteínas auxiliares


que ajudam na
transmissão dos sinais.

GAPs

promovem a hidrólise do GTP .


(3) Outras propriedades
encontradas na literatura
Comunicação Celular e Transdução

• Características dos Sistemas de Transdução:

- Especificidade
- Amplificação
- Modularidade
- Dessensibilização/Adaptação
- Integração
Comunicação Celular e Transdução

O Ligante:

 Grande variedade de moléculas


que atuam no processo de
sinalização.

Lehninger. Princípios de Bioquímica.


ESPECIFICIDADE

61
Lehninger. Princípios de Bioquímica. 62
Lehninger. Princípios de Bioquímica.
Lehninger. Princípios de Bioquímica.
Lehninger. Princípios de Bioquímica.
Comunicação Celular e Transdução

66
67
(4) Classes de Receptores de
Superfície Celular
Três grandes classes:

1. Receptores acoplados a canais iônicos

2. Receptores acoplados à proteína G

3. Receptores acoplados a enzimas


Três grandes classes:

1. Receptores acoplados a canais iônicos

Modificam a permeabilidade da membrana plasmática a íons


específicos;

Alteram o potencial de membrana produzindo uma corrente


elétrica.
71
Três grandes classes:

2. Receptores acoplados à proteína G

Ativam as proteínas triméricas de ligação ao GTP (proteínas G)


ligadas à membrana;

Ativam (ou inibem) uma enzima ou um canal iônico na


membrana plasmática, para iniciar uma cascata de sinalização.
Três grandes classes:

3. Receptores acoplados a enzimas

Agem como enzimas ou se associam a enzimas no interior da


célula;

Quando estimulados, as enzimas podem ativar uma ampla


variedade de vias de sinalização intracelular.
Algumas substâncias que agem sobre
os receptores de superfície celular
- Receptores acoplados a
Canais Iônicos

75
Funcionam da maneira mais simples e direta.

Exemplos: sinapses e células musculares.

O sinal químico é convertido em elétrico (modificação na voltagem – potencial de


membrana)  estabelecimento de um estado excitatório ou estado inibitório.

Fluxo de íons: sódio, potássio, cálcio, dentre outros.


- Receptores acoplados à
Proteína G

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Receptores Acoplados à Proteína G
(GPCRs, de G-protein-coupled receptors)

São mediadores de respostas a uma enorme diversidade de moléculas


de sinalização extracelular, incluindo hormônios, mediadores locais e
neurotransmissores;

As moléculas sinalizadores podem ser diversas: proteínas, pequenos


peptídeos ou derivados de aminoácidos ou de ácidos graxos;

As GPCRs são alvo de estudo por conta das suas atividades diversas
(desenvolvimento de fármacos);

Estruturalmente, as GPCRs são


proteínas receptores
transmembranas de múltipla
passagem (sete);
Receptores Acoplados à Proteína G
(GPCRs, de G-protein-coupled receptors)

São mediadores de respostas a uma enorme diversidade de moléculas


de sinalização extracelular, incluindo hormônios, mediadores locais e
neurotransmissores;

As moléculas sinalizadores podem ser diversas: proteínas, pequenos


peptídeos ou derivados de aminoácidos ou de ácidos graxos;

As GPCRs são alvo de estudo por conta das suas atividades diversas
(desenvolvimento de fármacos);

Estruturalmente, as GPCRs são


proteínas receptores
transmembranas de múltipla
passagem (sete);
1. Como as proteínas G
são ativadas pelos
GPCRs?
2. Como as proteínas G
ativadas estimulam os
canais iônicos?
3. Como as proteínas G
ativadas regulam as
enzimas ligadas à
membrana?
4. Como as proteínas G
ativadas controlam a
atividade de proteínas de
sinalização intracelular?
1. Como as proteínas G
são ativadas pelos
GPCRs?

Molécula liga-se ativa


sinalizadora GPCR Proteína G
extracelular

Proteína G Vários tipos. Cada uma específica para um


tipo de receptor e um grupo de enzimas-alvo.

subunidades

α, β e γ
1. Como as proteínas G
são ativadas pelos
GPCRs?

Proteína G Quando está inativa...

α está ligada a uma molécula de GDP

Ligação por caudas


lipídicas curtas
1. Como as proteínas G
são ativadas pelos
GPCRs?

Proteína G Quando a molécula-sinal se liga

O receptor se altera e ativa a proteína G


(diminui a afinidade da subunidade alfa pelo GDP)
1. Como as proteínas G
são ativadas pelos
GPCRs?

Proteína G Substituição por GTP

Cada subunidade ativada pode


interagir com proteínas da
membrana
Ativação ocorrerá
enquanto a ligação
existir e a ativação
das subunidades

Em especial

?
1. Como as proteínas G
são ativadas pelos
GPCRs?

Proteína G Substituição por GTP

Cada subunidade ativada pode


interagir com proteínas da
membrana
Ativação ocorrerá
enquanto a ligação
existir e a ativação
das subunidades

Em especial

Atividade de GTPase intrínseca. Hidrolisa


o GTP em GDP  proteína G inativa.
2. Como as proteínas G
ativadas estimulam os
canais iônicos?

Subunidades reconhece Proteínas-alvo São canais


da Proteína G da MP iônicos

Molécula liga-se que pode estar


Acoplado à
sinalizadora Receptor Proteína G
extracelular

Pode gerar diversos efeitos em


proteínas-alvo da MP e respostas.

A interação das proteínas G com os canais


iônicos causa uma mudança imediata no
estado e no comportamento da célula.
3. Como as proteínas G
ativadas regulam as
enzimas ligadas à
membrana?

A interação das proteínas G


com enzimas não provocam
mudanças rápidas.

O processo é de maior
complexidade.

Leva à produção de moléculas


de sinalização intracelular
adicionais.
3. Como as proteínas G
ativadas regulam as
enzimas ligadas à
membrana?

Principais enzimas-alvo da
proteína G:

1. Adenilato-ciclase
2. fosfolipase C
3. Como as proteínas G
ativadas regulam as
enzimas ligadas à
membrana?

Principais enzimas-alvo da
proteína G:

1. Adenilato-ciclase

Produz o cAMP: pequena


molécula de sinalização
intracelular.
3. Como as proteínas G
ativadas regulam as
enzimas ligadas à
membrana?

Principais enzimas-alvo da
proteína G:

2. Fosfolipase C

Produz inositol-trifosfato e
diacilglicerol: pequena molécula de
sinalização intracelular.
3. Como as proteínas G
ativadas regulam as
enzimas ligadas à
membrana?

As enzimas geram muitos segundos Útil para amplificar o sinal


mensageiros
4. Como as proteínas G
ativadas controlam a
atividade de proteínas de
sinalização intracelular?

O exemplo da via de sinalização do


AMP cíclico e como esta via ativa
enzimas e genes.
4. Como as proteínas G
ativadas controlam a
atividade de proteínas de
sinalização intracelular?

Chegada dos Ligam-se a receptores Estimular a ativação da


sinais associados à proteína G subunidade α

Como resultado

Chamada Gs
Ativação da adenilato-ciclase

Aumento na concentração de cAMP Ativação da fosfodiesterase


a partir do metabolismo do ATP para regular a concentração
de cAMP rapidamente
4. Como as proteínas G
ativadas controlam a
atividade de proteínas de
sinalização intracelular?

Aumento na Exerce diversos efeitos na


concentração de cAMP sinalização celular

Exemplo: Ativação da proteína-cinase


dependente de cAMP (PKA)

Fosforilar serinas e treoninas Mostra os vários tipos de respostas


específicas em proteínas-alvo que o cAMP pode mediar
Algumas respostas celulares
mediadas pelo AMP cíclico
- Receptores acoplados a
Enzimas

99
Revisando a imagem...
Os receptores tirosina-cinase ativados
recrutam um complexo de proteínas de
sinalização intracelular

receptor tirosina-cinase (RTK)

Resumidamente,
A ligação de uma molécula-sinal ao domínio extracelular de um receptor tirosina-cinase
provoca a associação de dois receptores formando um dímero.
Os receptores tirosina-cinase ativados
recrutam um complexo de proteínas de
sinalização intracelular

receptor tirosina-cinase (RTK)

Resumidamente,
Contato dos domínios de cinase das caudas citosólicas dos receptores.
Os receptores tirosina-cinase ativados
recrutam um complexo de proteínas de
sinalização intracelular

receptor tirosina-cinase (RTK)

Resumidamente,
Ativação das cinases e a fosforilação dos segmentos adjacentes em diversas tirosinas.
Os receptores tirosina-cinase ativados
recrutam um complexo de proteínas de
sinalização intracelular

receptor tirosina-cinase (RTK)

Resumidamente,
Observa-se que cada tirosina fosforilada serve como um sítio de ancoragem específico
para uma proteína de sinalização intracelular diferente.
Os receptores tirosina-cinase ativados
recrutam um complexo de proteínas de
sinalização intracelular

receptor tirosina-cinase (RTK)

Resumidamente,
Ajuda na transmissão do sinal para o interior da célula.
Os receptores tirosina-cinase ativados
recrutam um complexo de proteínas de
sinalização intracelular

Receptores tirosina-cinase diferentes recrutam grupos distintos de proteínas de


sinalização intracelular, produzindo diferentes efeitos.

Enquanto persistem, esses complexos proteicos de sinalização formados nas


caudas citosólicas dos receptores tirosina-cinase transmitem um sinal ao longo de
várias rotas simultaneamente para vários destinos no interior da célula.

Exemplo:
ativação e coordenação de numerosas mudanças bioquímicas
necessárias para desencadear uma resposta complexa como a
proliferação ou a diferenciação celular.
Outro exemplo:

A maioria dos receptores tirosina-cinase ativa a


GTPase monomérica Ras

Quem é Ras?
Outro exemplo:

A maioria dos receptores tirosina-cinase ativa a


GTPase monomérica Ras

• Uma pequena proteína ligada à face citoplasmática, ligadoras de GTP;

• Os RTKs (receptores de tirosina-cinase) ativam Ras;

• Funciona como um interruptor molecular;

• Alterna entre dois estados conformacionais distintos – ativa quando ligada


a GTP e inativa quando ligada a GDP;

• Em seu estado ativado, a Ras inicia uma cascata de fosforilação, na qual


uma série de serinas/treoninas-cinase fosforilam e ativam uma à outra em
sequência;
Outro exemplo:

A maioria dos receptores tirosina-cinase ativa a


GTPase monomérica Ras

• A proteína Ras foi identificada em células cancerosas humanas;

• A mutação inativa a atividade GTPásica da Ras, de forma que a proteína


não pode se autoinativar, o que causa a proliferação celular descontrolada
e o desenvolvimento do câncer;

• Cerca de 30% dos cânceres em humanos apresentam tais mutações


ativadoras no gene de Ras (entre os que não as apresentam, muitos têm
mutações em genes que codificam proteínas que agem na mesma via de
sinalização da Ras);
Voltando à figura

A maioria dos receptores tirosina-cinase ativa a


GTPase monomérica Ras
(5) Outras formas de
classificação dos receptores
encontradas na literatura
112
Lehninger. Princípios de Bioquímica.
114
Lehninger. Princípios de Bioquímica.
116
Lehninger. Princípios de Bioquímica.
118
119
Lehninger. Princípios de Bioquímica.
Lehninger. Princípios de Bioquímica.
4

122
123
124
Lehninger. Princípios de Bioquímica.
125
5 Receptores Nucleares

Lehninger. Princípios de Bioquímica.


Podemos concluir que:

Lehninger. Princípios de Bioquímica.


Podemos concluir que:

Lehninger. Princípios de Bioquímica.


Podemos concluir que:

Lehninger. Princípios de Bioquímica.


(6) Revisão sobre a proteína G
e o Segundo Mensageiro
COMUNICAÇAO VIA 2º MENSAGEIRO
Exemplo

NT
Fenda sináptica
Abertura/
Fechamento

Receptor pós-sináptico
Canais
Membrana iônicos
Pós-sináptica
Proteina G / Adenilciclase

cAMP
Citoplasma

Quinases

131
COMUNICAÇAO VIA 2º MENSAGEIRO

132
Prot G, Adenilciclase e cAMP
Coração
Receptor metabotrópico
 noradrenérgico

MECANISMO
A Noradrenalina liga-se ao
receptor do tipo  ativando a
adenilciclase que hidrolisa o ATP
em cAMP produzindo o 2o
mensageiro.

O cAMP difunde-se até o citosol e


ativa a enzima quinase A (PKA).

A PKA age fosforilando canais de


Ca modificando a sua
condutância.

RESULTADO: abertura de canais


de Ca++ e aumento de
excitabilidade da membrana pós-
sináptica.
Estimula a contração do coração.
133
Qual é a vantagem da comunicação por meio de 2º Mensageiro?

- Amplificação do sinal inicial


- Modulação da excitabilidade neuronal
- regulação da atividade intracelular

134
135
Lehninger. Princípios de Bioquímica.
136
Mediadores Químicos na Comunicação
Celular
Mecanismos de Ação: exemplo da participação do cAMP

Células hepáticas ou musculares

Hidrólise
Exposição a adrenalina
Adenilciclase

cAMP
Origem: ATP Aumento de cAMP fosfodiesterases

Fosforilase glicogênica
Adenosina-5’-
monofosfato
(5’-AMP)

Hidrólise do glicogênio
137
Mediadores Químicos na Comunicação
Celular
Proteína G: Mecanismo Geral de Ação

Ligante ativa receptor acoplado à ptn G

Mudança conformacional do receptor

Atividades de
Alternância do GDP em GTP: ativação Gα cinase que
hidrolisa GTP

Dissociação de Gα-GTP de Gβγ e do


receptor Recombinação
de Gα com Gβγ

Ativação de diferentes vias de sinalização


138
139
140
141
Podemos concluir que:

Lehninger. Princípios de Bioquímica.


Podemos concluir que:

Lehninger. Princípios de Bioquímica.


Podemos concluir que:

Lehninger. Princípios de Bioquímica.


Podemos concluir que:

Lehninger. Princípios de Bioquímica.


Podemos concluir que:

Lehninger. Princípios de Bioquímica.


Referências

• Junqueira e Carneiro. Biologia Celular e Molecular.


Guanabara Koogan.
• Alberts et al. Biologia Molecular da Célula. Artmed.
• Lehninger. Princípios de Bioquímica. Artmed.
• Internet.

147
Bom Estudo!

148

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