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Transdução Intracelular
[Sinalização intercelular]
Sinalização Justacrina- Ocorre entre duas células em contacto direto. Estas células são capazes
de comunicar através de:
Apenas as células alvo possuem os recetores específicos para a hormona. Estes recetores
possuem elevada afinidade e seletividade de forma a serem capazes de detetar e ligar as
hormonas que se encontram altamente diluídas na corrente sanguínea ou no espaço intersticial.
Sinalização Parácrina- Célula que envia sinal secreta as moléculas no ambiente local, desta
forma a célula alvo é uma célula vizinha.
A concentração dos neurotransmissores é elevada pelo que também aqui os recetores também
tenham baixa afinidade e se dissociem para terminar rapidamente a neurotransmissão. Pode
ocorrer recaptação dos neurotransmissores.
Sinalização Autócrina- Outro tipo de sinalização parácrina em que a célula que envia o sinal é a
célula alvo.
Ligando- Consiste em qualquer molécula capaz de se ligar a um recetor e pode ser classificado
de acordo com o seu efeito e natureza.
• Fisiológico
• Farmacológico- Molécula sintética
• Ligação de inibidores
• Modificações inibitórias
• Eliminação de modificações ativadoras
Estas respostas diferentes são, não só, a explicação para os efeitos secundários nocivos de
determinados fármacos, como também para a dificuldade de uso de fármacos sintéticos.
[Recetores de sinalização]
Recetores para moléculas Secretadas
Existem diferentes tipos de recetores para as moléculas sinalizadoras secretadas assim como
proteínas adaptadoras de interação entre proteínas e outras moléculas (diferentes domínios de
interação).
Quando a molécula secretada chega a célula alvo tem de ocorrer a transdução de sinal. A
primeira etapa consiste então na ligação da molécula sinal (hormona, fator de crescimento…)
ao um recetor. Este recetor pode ser:
Possuem dois domínios relacionados com activation function que possuem locais de ligação a
co-ativadores e co-repressores:
Possuem também um local de ligação ao DNA (Região C) - Ligam-se aos elementos HRE.
Para além disso o recetor pode interagir com ubiquitinas (marcação para degradação dos
recetores para controlar os níveis da proteína) e a interação com outros ativadores de
transcrição e proteínas sinalizadoras.
Como já foi dito, dependendo do tipo de ligando, o seu recetor pode estar presente no citosol
ou no núcleo e a sua ativação desencadeia uma resposta genómica.
No caso das hormonas esteroides os recetores no estado basal encontram-se no citosol sob a
forma de um complexo inativo (Aporecetor) associado a proteínas como Hsp90, Hsp56 e p23.
A ligação da hormona ativa o recetor fazendo-o dissociar-se dessas proteínas permitindo a sua
translocação para o núcleo e expõe o local de ligação ao elemento HRE permitindo a ligação ao
DNA com recrutamento de co-ativadores e da maquinaria necessária para a transcrição do
gene alvo.
[Nota] A Heat Shock Protein (Hsp90) quando ligada ao recetor bloqueia o local de ligação ao
DNA.
Os recetores de a ácido retinóico, hormona T3 e vitamina D encontram-se no núcleo, ligados
ao seu HRE.
No caso do recetor de estrogénio (ER), este pode funcionar sob a forma de ligando
independente. A ativação deste modo de funcionamento ocorre por fosforilação de resíduos
de serina do domínio AF-1 do recetor por proteínas cinases (PKA, PKC, ERK, Src) como resposta
a sinais ativadores de:
• PI3 Cinase- Cinase de lípidos de inositol que leva à ativação da AKT e promover sinais
de proliferação celular e anti-apoptóticos (desregulada em vários tipos de cancro)
O crosstalk com outras vias de sinalização pode requerer proteínas adaptadoras (Shc ou MNAR)
Como já foi dito, são recetores para moléculas sinalizadoras que são demasiado grandes
(proteínas ou hormonas polipeptídicas) ou hidrofílicas e por isso não são capazes de atravessar
a membrana plasmática da célula alvo.
II. Recetores da família das Tirosina Cinases- Podem ter várias estruturas (p.e.
Diméricos) e de uma forma geral a ligação do ligando ao recetor causa a ativação
dos domínios intracelulares do recetor de 2 formas:
• Autofosforilação de resíduos de tirosina do recetor
• Associação a outra proteína com atividade de tirosina cinase capaz de
fosforilar o recetor.
A resposta celular induzida pode ser uma resposta genómica onde são ativados
fatores de transcrição (translocados para o núcleo) de forma a se ligarem à
região promotora dos genes e induzir a sua expressão.
II III
I
Domínio Transmembranar
• Constituídos por uma hélice transmembranar
• Constituídos por 7 hélices ligadas por loops citosólicos (3) e extracelulares (3)
(característico de recetores acoplados à proteína G).
Domínio Intracelular
• Regiões de interação com proteínas efetoras e vias de interação proteína-proteína
• Possui atividade enzimática / está associado a enzimas
O fluxo do sinal deve ser controlado e afinado de forma a que seja coordenado com a sinalização
por outras vias.
2 2 3
1. Diminuição da disponibilidade do agonista
• Por difusão
• Reacumulação/recaptação (sinapses)
• Metabolização/degradado por enzimas na superfície da célula.
[Complexos de Sinalização]
A formação de complexos de sinalização tem um papel fundamental a nível da Fidelidade e da
velocidade da cascata de sinalização.
A formação destes complexos envolve a interação entre proteínas mediado por proteínas
adaptadoras capazes de recrutar proteínas efetoras e outros componentes.
C1
• Ligam-se ao diacilglicerol (lípido sinalizador importante)
• Presentes em PKCs clássicas e novas
C2
• Ligam-se a fosfolípidos (fosfatidilserina; ácido fosfatídico) de maneira dependente de
Ca2+
• Apenas presentes em PKCs clássicas
Proteínas 14-3-3
• Reconhecem P-Ser e P-Thr (serinas e treoninas fosforiladas)
• Envolvidas no controlo de funções celulares críticas como ciclo celular, apoptose,
transcrição de genes, replicação do DNA e remodelação da cromatina e regulação da
atividade enzimática.
A imagem seguinte descreve uma situação genérica que serve de exemplo, onde estes
diferentes componentes interatuam para garantir a transdução do sinal.
Neste caso, o recetor tirosina cinase recebe o ligando. Este recetor possui no seu domínio
intracelular tirosinas que é capaz de fosforilar (Autofosforilação).
A tirosina fosforilada recruta proteínas Sinalizadoras que possuem domínios SH2 (que
reconhecem esta fosforilação). Esta interação como recetor pode ser neste caso estabilizada
porque esta proteína sinalizadora 1 também possui um domínio PH capaz de interagir com
fosfatidilinositóis da membrana.
Através do domínio PTB esta proteína liga-se a uma segunda proteína sinalizadora 2 quando
esta é fosforilada nas tirosinas. Esta fosforilação pode ocorrer pelo domínio cinase da própria
proteína sinalizadora 1.
Por sua vez as tirosinas fosforiladas desta proteína sinalizadora 2 podem ser reconhecidas por
uma proteína adaptadora contendo o domínio SH2. O domínio SH3 desta proteína adaptadora
reconhece uma terceira proteína sinalizadora que possui uma sequência rica em prolinas. O
recrutamento da proteína sinalizadora 3 faz com que esta seja fosforilada (pode ocorrer por
ação da proteína sinalizadora 2) e desta forma o sinal continua a ser propagado.
O seu domínio N terminal (NH2) encontra-se virado para fora da célula (terminal amino
extracelular), enquanto que o C terminal (COOH) se encontra virado para dentro da mesma
(terminal carboxilo intracelular).
Quer o terminal carboxilo, quer o loop intracelular i3, são muito importantes no
reconhecimento e na ativação de uma proteína G:
• Domínio C terminal: contém locais envolvidos no reconhecimento/ativação de
proteínas G e resíduos de Serina e Treonina, que podem ser fosforilados por proteínas
cinase para terminação da sinalização, dessensibilizando o recetor;
• Loop intracelular i3: contém sequências críticas para a interação seletiva com
proteínas G.
Dentro da família de recetores acoplados a estas proteínas G, existem diferentes recetores para
diferentes ligandos, mas todos eles têm como mecanismo de ação a cascata de sinalização
representada:
1. Recetor é ativado;
2. Recetor ativado liga-se a uma proteína G heterotrimérica (subunidades α, β e γ);
3. Subunidade Gα é ativada (troca de GDP por GTP);
4. Efetor é ativado (pode ser uma enzima ou um canal iónico, que formam mensageiros
secundários que irão regular outras proteínas sinalizadoras e assim a resposta celular);
5. Proteína G dissocia-se das subunidades β e γ e do recetor, o qual volta a um estado
inativo ou ativa outras proteínas G.
Nota: Existem vários tipos de proteínas G, que podem ser monoméricas ou triméricas. As
proteínas G envolvidas neste tipo de cascata de sinalização são triméricas, sendo formadas pelas
subunidades α, β e γ, todas elas ativadas por GTP. Quando o recetor acoplado à proteína G é
ativado, o GDP (inativo) ligado à proteína G tem de ser libertado e trocado por GTP (ativo), para
que a proteína G seja ativada e capaz de ativar a proteína efetora.
4. Recetor pode ser mantido nessa vesícula e reciclado, por novo endereçamento para a
membrana celular, ou então degradado por fusão da vesícula em que se encontra com
um lisossoma.
A sinalização da terminação deste tipo de proteínas é realizada por proteínas GAP (GTPase-
Activating Factors), que promovem a hidrólise do GTP. Na verdade, as próprias proteínas G
possuem ação intrínseca de GTPase. Assim, as GAP atuam na ativação da porção GTPase das
proteínas G, e por ligação ao GDP esta regressa ao seu estado basal.
A sinalização por proteína G é necessária para regular esta via. Quando tal não ocorre, surgem
consequências neste contexto, por exemplo, a intoxicação pela toxina da cólera.
• Iões Cálcio;
• AMP cíclico;
• GMP cíclico;
• Diacilglicerol;
• Inositol Trifosfato.
tal, a fosfodiasterase é ativada pela própria cascata de sinalização abaixo do cAMP, para que
depois de ser induzida a resposta celular as células regressem ao seu estado basal, terminando
assim a sinalização.
NOTA: para ser ativada, a pkA tem de sofrer fosforilação na sua subunidade catalítica.
• Domínios CNB (Cyclic Nucleotide Binding) em tandem na região C terminal, que podem
ser CNB A ou CNB B. É nestes domínios que ocorre a ligação de cAMP;
• Linker flexível (intrinsicaly disordered region) a ligar domínio D/D aos domínios CNB.
Esta região intrinsecamente desordenada, e por isso mais flexível, contém o local
inibidor semelhante a um péptido substrato. É através deste local inibidor que estas
A proteína pkA encontra-se inativa na sua forma tetramérica, ligada a proteínas ancora. Quando
o cAMP se liga às suas subunidades reguladoras, estas dissociam-se das subunidades
catalíticas, e a pkA passa a encontrar-se livre no citoplasma. Cada subunidade reguladora tem
dois domínios de ligação ao cAMP, sendo necessárias 4 moléculas de cAMP para provocar esta
dissociação, resultando num dímero de subunidades reguladoras e em duas subunidades
catalíticas livres.
Após a dissociação, esta proteína tem de ser ativada pela dupla fosforilação mencionada
anteriormente. Quando completamente ativa, esta irá fosforilar outras proteínas alvo em
resíduos de serina e treonina das subunidades catalíticas livres, regulando a sua atividade ao
nível de:
• Metabolismo;
• Transporte de iões;
• Diferenciação;
• Expressão genética (através da ativação do fator de transcrição CREB).
• Via cAMP
O mecanismo de terminação de sinalização das pkA
é feito por feedback negativo e regulado pela
própria pkA. Após a indução de resposta celular, a
pkA fosforila a fosfodiasterase (PDE), que passa a
encontrar-se ativa e converter cAMP em AMP.
Assim, por diminuição da concentração de cAMP,
vai terminar a ativação de novas moléculas de pkA,
através de um loop de feedback negativo,
impedindo a hiperativação da via.
• Via AKAP
As proteínas AKAP (A Kinase Anchoring Proteins) funcionam como âncoras, regulando a
localização subcelular das pKa, permitindo uma sinalização localizada.
Na região C terminal, as AKAP têm domínio targeting, que permite a sua interação com uma
determinada região da célula, seja com o citoesqueleto ou com organelos como o Golgi, a
mitocôndria, o núcleo, o RE, etc. Deste modo, as AKAP encontram-se ancoradas num dado local
da célula, para onde recrutam isoenzimas das pkA, que se ligam à sua hélice anfipática através
das suas subunidades reguladoras, ficando especificamente associadas a estruturas
subcelulares via AKAP. Nesta interação, a AKAP tem uma afinidade muito superior para
subunidades do tipo RII. Para além disso, a subunidade catalítica das pkA fosforila determinadas
proteínas nessa região subcelular, afinando alguns processos celulares de forma localizada.
Para além de se ligarem às pkA, as AKAP também possuem domínios de ligação a outras
proteínas, como cinases, fosfatases, recetores, canais iónicos, GTPases, PDEs. Assim, a AKAP
também pode recrutar a PDE para a proximidade da pkA, para que destrua o cAMP e termine a
sinalização de forma localizada.
1. [AKAP1 e cancro]
A AKAP1 é regulada por c-Myc, a nível transcricional. c-Myc é uma proteína que se encontra
frequentemente sobreexpressa em cancro, levando a níveis aumentados de AKAP1 nestas
situações, que por sua vez se correlacionam com a malignidade e a baixa sobrevivência de
doentes com cancro.
AKAP1 liga-se pelo domínio targeting a uma mitocôndria, para onde recruta pkA. Deste modo,
pkA pode realizar a sua via de sinalização na mitocôndria, tornando o ambiente mais favorável
ao desenvolvimento de um cancro, pela promoção da fosforilação de:
• Proteínas Rho
Esta interação entre AKAP13 e KSR é favorecida pela fosforilação de uma serina, mediada pela
pkA, que ativa o modulo da KSR e a via da ERK. No entanto, a pkA também fosforila a AKAP13
num outro resíduo de serina, permitindo inibição desta via de sinalização, por reconhecimento
da AKAP13 fosforilada por proteínas da família 14-3-3, proteínas que reconhecem resíduos de
serina e treoninas fosforiladas, envolvidas na regulação de muitos processos celulares. Quando
fosforilada, a atividade de GEF da AKAP13 é inibida, pois a sua ligação à proteína 14-3-3
impede a interação do domínio DH com as Rho-GTPases.
3. [AKAP12 e cancro]
AKAP12 é uma proteína AKAP que funciona como um supressor tumoral, através da interação
com ciclina D1, PKC e Src. Por este motivo, níveis diminuídos desta proteína favorecem
processos de migração, proliferação e angiogénese, sendo por isso observados em muitas linhas
tumorais e cancros humanos.
A AKAP12 funciona como âncora, inibindo proteínas sinalizadoras. Pode interagir com:
[Fosfolipases C (PLC)]
As fosfolipases C são uma família de proteínas, que contém pelo menos 13 isoformas em
mamíferos. Estas proteínas apresentam vários domínios estruturais conservados, sendo que
todas possuem:
Fosfolipase β (PLC β)
A isoforma β desta proteína é ativada
especificamente pela ação de uma proteína Gαq,
mas também pelo dímero βγ, formado aquando da
dissociação da Gα após ligação a GTP, estimulada
pela ativação do recetor GPCR.
Fosfolipase ε (PLC ε)
A isoforma ε desta proteína é regulada também
pelo recetor GPCR, ao gerar proteínas Gα, que
ativam uma proteína Rho, responsável pela ativação
especifica desta isoforma, e os dímeros βγ, que
ativam proteína Rap, capaz de ativar a fosfolipase ε.
Fosfolipase C δ (PLC δ)
A isoforma δ é também ativada pela ação da proteína Gα, após a ligação a GTP, estimulada
pela ativação do recetor GPCR.
Fosfolipase γ (PLC γ)
A isoforma γ é ativada por fosforilação catalisada pelos próprios recetores transmembranares
com atividade intrínseca de tirosina cinase (RTK), ou associados a uma tirosina cinase. Esta
fosfolipase γ interage com uma fosfotirosina do RTK fosforilado através de domínios SH2 (mas
possui também domínios SH3), ativando-se.
• NOTA: mais uma vez, observamos o crosstalk entre diferentes vias de sinalização, que
envolvem dois tipos de recetores diferentes.
Uma vez ativadas estas proteínas, independentemente da sua isoforma, terão como função
clivar o PIP2, gerando o IP3, que promove a sinalização por Ca2+, e o DAG, responsável por ativar
alguns tipos de pkC. Globalmente, estas vias promovem diferenciação, crescimento e
migração.
[Via fosfolipase C β-IP3/Ca2+ e
DAG-PKC]
A ativação de pkC pode ocorrer por ação de diacilglicerol e cálcio, apenas de diacilglicerol ou
de nenhum destes. Estas proteínas possuem uma alta afinidade para ésteres de forbol,
compostos relacionados com proliferação capazes de induzir a tumorigénese.
• Clássicas (cPKC α, βI, βII e γ): ativadas por Ca2+, DAG e ésteres de forbol
• Novas (nPKC δ, ε, θ e η): ativadas por DAG e ésteres de forbol
• Atípicas (aPKC ζ, λ e ι): independentes de Ca2+ e DAG
NOTA: quando temos ativação por DAG, também teremos por ésteres de forbol, pois estes
imitam a função do diacilglicerol, ligando-se no mesmo domínio proteico.
As diferenças na regulação das diferentes subfamílias têm a ver com diferenças na estrutura
das proteínas, em particular no seu domínio regulador N-terminal, sendo a sua parte catalítica
mais conservada:
Todas estas subfamílias contêm uma sequência PS (pseudosubstrato), domínio que promove
autoinibição das PKC. Na ausência de cofatores e ativadores, a sequência PS presente na
região C1 liga-se ao local de ligação do substrato no domínio cinase, bloqueando-o e
estabilizando as proteínas numa conformação fechada, deixando de ser capazes de fosforilar
outras proteínas e exercer a sua função.
Para além de ser ativada pela ligação de cofatores, as PKC também são ativadas por
fosforilação e por interação com outras proteínas (por exemplo, proteínas RACK que funcionam
como âncoras, recrutando as PKC para uma determinada região e permitindo que estas atuem
de forma localizada).
A interação das PKC com as RACK ocorre pelo domínio C2 das PKC, como visto na seguinte
figura:
De uma maneira geral, as diferentes vias de sinalização que culminam na ativação das PKC
encontram-se representadas na seguinte figura.
• Via PLC β: ativada através da sinalização por recetores acoplados a proteína G (GPCR)
ou via PLC γ: ativada através da sinalização por recetores de tirosinas cinase (TKR), que
quando ativados geram sinais de cálcio e DAG, responsáveis pela ativação das PKC;
• Outras vias de produção de sinais de Ca2+, que resultem na alteração dos níveis
celulares de cálcio, no caso das cPKC.
Uma vez ativadas, as proteínas PKC regulam diversos processos celulares, nomeadamente:
proliferação, transporte subcelular, migração celular, reorganização do citoesqueleto,
sinalização por recetores imunológicos, apoptose, etc. Estes efeitos envolvem a fosforilação de
substratos das PKC, que incluem:
No entanto, nem todas as isoformas possuem funções oncogénicas. Por exemplo, na subfamília
das PKC atípicas (aPKC) podemos ver duas isoformas distintas desta proteína:
• PKC ζ: função de supressor tumoral, inibindo muitas proteínas, entre as quais o c-Myc
envolvido no ciclo celular, e, por conseguinte, inibindo a tumorigénese;
• PKC ι: função oncogénica, através de ativação de vias de sobrevivência, por exemplo
por ativação da proteína Bcl-XL, da família de proteínas Bcl-2, ou da proteína NFkB, e
de vias que levam à ativação da ERK, muito importantes na proliferação e crescimento
celular.
Os recetores com atividade de tirosina cinase são uma família de proteínas composta por mais
de 90 recetores, dado que existem pelo menos 90 genes que codificam RTK no Homem. De
maneira gera, estes são ativados e regulados por sinais que controlam o crescimento e
diferenciação celular, e a sua sinalização pode funcionar de dois modos, que envolvem recetores
de tipos distintos:
[Ativação do recetor]
Na seguinte figura, temos a representação da ativação dos RTK, que como foi dito podem ser
ativados por autofosforilação:
a) Recetor de tirosina cinase no seu estado inativo: na ausência de ligando,
o domínio cinase do RTK existe num estado não fosforilado autoinibido;
• Enzimas que são ativadas por fosforilação em tirosinas (por exemplo, Fosfolipase C γ,
PI3K, etc.);
• Proteínas adaptadoras, sem atividade enzimática, que passam o sinal a outros
componentes da via de sinalização (recrutadas para o complexo) (por exemplo, Grb2,
Shc, IRS, etc.).
Iremos agora focar-nos nas vias de ativação da PI3K/PKB e na sua importância em vias de
proliferação e sobrevivência.
[Ativação da PKB/Akt]
Uma vez formado o PIP3, proteínas que possuam o domínio PH vão ser recrutadas para a
membrana. Este é o caso para as proteínas PDK1 e PKB, ativadas por ligação ao PIP3 gerado pela
PI3K. Este duplo recrutamento destas cinases é importante na ativação da própria via, dado que
a própria PKB, para ter a sua ativação completa, necessita de ser duplamente fosforilada:
De uma maneira geral, pode haver uma regulação direta de proteínas envolvidas no processo
de morte celular por apoptose ou uma regulação indireta na qual a PKB, via regulação de fatores
de transcrição, é capaz de promover a alteração transcricional de genes relacionados com a
apoptose. Atendendo à função da PKB/Akt, a desregulação desta via por mutações nesta
proteína está frequentemente associada ao desenvolvimento de cancro (ex: os níveis de PTEN
(supressor tumoral) estão muitas vezes diminuídos em situação de cancro, aumentando os
níveis de PIP3, provocando maior ativação da PKB e promovendo a sobrevivência celular).
Para além das proteínas pró-apoptóticas mencionadas, a família das Bcl2 também contem
proteínas anti-apoptóticas, nomeadamente a própria proteína Bcl-2. Esta proteína exerce a sua
ação anti-apoptótica através da inibição dos canais da membrana interna da mitocôndria que
são formados pelas proteínas Bax, Bid, Bad.
[Sinalização anti-apoptótica pela via da PI3K/Akt]
A PKB regula a morte celular envolvendo esta proteína, por um lado por fosforilar a proteína
Bad, promovendo a sua interação com a proteína 14-3-3, que reconhecem e se ligam a outras
proteínas fosforiladas em resíduos de Serina/Treonina. Quando a Bad é fosforilada pela PKB vai
criar um sinal reconhecido pelas 14-3-3, e a sua interação com esta promove a sobrevivência,
por impedir que proteína Bad forme os canais permeabilizadores da mitocôndria, que
levariam à libertação do citocromo C e de outras proteínas pró-apoptóticas.
O fator de transcrição CREB, também regulado pela PKA, regula a própria Bcl-2 anti-apoptótica,
aumentando a expressão desta e fazendo com que esta impermeabilize os canais da
mitocôndria e promova vias de sobrevivência.
A via de sinalização do mTOR, que é extremamente complexa, também pode ser ativada por
aminoácidos (os próprios aminoácidos ativam a mTOR), o que faz todo o sentido neste
contexto, pois precisa que existam aminoácidos no meio para conseguir exercer a sua função
de promover a síntese de proteínas.
Como dito anteriormente, de uma maneira geral a proteína TOR promove vias anabólicas
(estimulando proliferação) e inibe vias catabólicas:
[Complexo mTORC1]
• Complexo constituído por mTOR e por várias outras proteínas, diferentes das proteínas
que fazem parte do complexo mTORC2;
[Complexo mTORC2]
• Complexo constituído por mTOR e por várias outras proteínas, diferentes das
proteínas que fazem parte do complexo mTORC1;
(b) Neste esquema temos praticamente o mesmo processo descrito, mas com a ligação da Grb2
à fosfotirosina do RTK ativado, através do seu domínio SH2, de modo direto e independente
da proteína adaptadora Shc, e ligação à membrana através dos domínios PH da mSos.
A figura anterior mostra a ativação da proteína Ras, em que o GDP da sua forma inativa é
substítuido por GTP por ação da proteína mSos (Ras-activating protein), passando a Ras a
encontrar-se ativa e capaz de ativar outras proteínas sinalizadoras, como é o caso de proteínas
da cascata das MAP-cinases.
[Cascata de MAP cinases e o seu papel
durante a transdução de sinal intracelular]
Uma cascata de MAP cinases é constituída por 3
proteínas cinases que atuam sequencialmente,
por sucessivas fosforilações. A primeira cinase
desta cascata, que é ativada pela proteína Ras
mas tambem pode ser ativada por outras
proteínas, é a MAP-cinase-cinase-cinase (MKKK).
Quando ativada, esta proteína fosforila a MAP-
cinase-cinase (MKK), segunda proteína desta
cascata. Por sua vez, a MAP-cinase-cinase uma
vez ativada por fosforilação vai fosforilar a
terceira proteína desta cascata, que se chama
MAP-cinase (MK), ativando-a. Uma vez ativada, a
MAP cinase irá regular outras proteínas por
fosforilação, entre as quais temos proteínas
citosólicas, proteínas de membrana e ainda
fatores de transcrição (importante para regular
programas genómicos e promover alterações na
epressão de certos genes).
(5) A Raf-1 ativada, por sua vez, faz a dupla fosforilação da proteína MEK, uma MAP-cinase-
cinase, em dois dos seus resíduos de serina, ativando-a. A MEK ativada passa a ativar a proteína
ERK, a MAP-cinase terminal desta via, fosforilando-a num resíduo de treonina e num resíduo de
tirosina;
(6) Uma vez fosforilada, a proteína ERK é translocada para o núcleo, onde ativa por fosforilação
fatores de transcrição, entre os quais o fator Elk1;
(7) O fator Elk1 ativado por fosforilação liga-se a SRF para estimular a expressão de genes
específicos, que promovem o ciclo, o crescimento, a proliferação e a sobrevivência celular
(esta via encontra-se frequentemente desregulada em situações de cancro).
3. Ubiquitinação e degradação;
4. Endocitose do recetor.
Para além da regulação do recetor, a regulação destas vias pode envolver a desfosforilação da
PKB/Akt por proteínas fosfatases da família das serina/treonina cinases (por ex., PP1, PP2A).
4- Cascatas de MAP-cinases
[4.1- Componentes e ativação das vias de MAP-cinases]
A via das MAP-cinases (mitogen activated protein kinases) é constituída por 3 proteínas cinases
ativadas sequencialmente numa cascata de fosforilações: MAPKKK (ou MEKK); MAPKK (ou
MEK=MAP/ERK kinase) e MAPK (ou ERK=extracelular signal-regulated kinase).
Para além das 3 cinases referidas, que atuam
sequencialmente, nesta via de sinalização está envolvida
ainda uma outra proteína denominada de proteína scaffold.
Esta proteína permite organizar cinases em complexos
multiproteícos envolvendo 3 cinases, tendo importantes
funções na regulação e coordenação da transdução de sinal.
Existem vários tipos de proteínas scaffold que organizam diferentes complexos de sinalização:
• Domínio regulador N-terminal: contém 3 regiões conservadas- CR1, que inclui RBD-Ras
Binding Domain e CRD-Cystein Rich Domain (semelhante ao domínio C1 de PKC, no
entanto não se liga a diacilglicerol, interagindo com outros lípidos como a ceramida e o
ácido fosfatídico), e CR2, rico em serina/treonina, que possui locais de fosforilação como
serina 259;
• Domínio catalítico C-terminal: CR3
Esta estrutura fechada é estabilizada pela ligação de proteínas 14-3-3, sob a forma dimérica,
que interagem por ligação a serinas fosforiladas (ser-259 do domínio regulador e ser-621 do
domínio catalítico, cujas fosforilações podem ser promovidas pela Akt e pela PKA). Ao serem
fosforiladas, estas serinas permitem que as 14-3-3 interajam com as Raf e promovam a sua
autoinibição, ao não permitir a dissociação dos domínios catalítico e autoinibitório.
Proteínas Raf-forma ativa
Para passarem a encontrar-se na sua forma
ativa, as proteínas Raf precisam de primeiro se
associar à Ras-GTP. Para que tal seja possível,
estas requerem uma desfosforilação dos
resíduos de serina (mediada por proteínas
fosfatases da família das PP2A e da PP1) e a
dissociação da proteína 14-3-3. Quando o
domínio regulador da Raf inativa se liga à Ras-
GTP, esta proteína sofre uma alteração
conformacional que permite que ocorram fosforilações e ativação do C-Raf.
Uma vez ativada, a Raf passa a ser capaz de fosforilar a cinase seguinte (MEK1), que por sua vez
fosforila e ativa a proteína ERK, promovendo a resposta celular.
(2) ERK
De uma maneira geral, a proteína ERK promove vias de sobrevivência celular, estimulando
processos como proliferação, crescimento, transcrição e síntese proteica, ativando por
fosforilação fatores de transcrição e cinases.
5- Proteínas Fosfatases
As proteínas fosfatases são enzimas responsáveis pela desfosforilação de resíduos de
fosfoaminoácidos, principalmente fosfotirosina e fosfoserina/treonina, o que divide esta
classe de proteínas nas famílias PTPs (fosfotirosina fosfatases) e PPs (serina/treonina proteína
fosfatases).
De uma maneira geral, estas proteínas podem funcionar como supressores tumorais: mutações
em PTPs estão frequentemente associadas a cancros.
O genoma humano codifica para 107 PTPs distintas, agrupadas em 4 famílias que diferem no
resíduo catalítico do domínio fosfatase (cisteína nas fosfatases do tipo I a III ou aspartato nas
fosfatases do tipo IV).
Para que passem ao seu estado ativo, as fosfotirosinas fosfatases tem de ser fosforiladas por
proteínas cinases (por ex. PKA ou PKC), em resíduos de serina/treonina no seu domínio C-
terminal. Quando tal acontece, passam a
assumir uma conformação aberta, com os
domínios SH2 expostos e capazes de interagir
com fosfotirosinas do RTK, permitindo a sua
interação com o próprio recetor e a
desfosforilação e inibição de tirosinas cinases e
proteínas efetoras pelo seu domínio fosfatase.
[5.2.2. PP2A]
As PP2A regulam processos celulares tais como vias de sinalização, ciclo celular, apoptose,
replicação do DNA, transcrição e tradução. Estas são enzimas triméricas, globalmente
constituídas por uma subunidade catalítica C e duas subunidades reguladoras (A e B), que se
associam à subunidade catalítica. A figura mostra duas isoformas de subunidades catalíticas C,
duas isoformas de subunidades reguladoras A e várias isoformas distintas de subunidades
reguladoras B, pertencentes a 3 famílias (PR55/B; PR61/B’; PR72/B’’). A junção de diferentes
tipos destas subunidades permite a formação de um número extremamente elevado de
holoenzimas triméricas, com propriedades enzimáticas e reguladoras distintas e com
diferentes localizações celulares.
Esta fosfatase é uma proteína identificada como sendo alvo de drogas imunossupressoras, dada
a sua importância em processos imunológicos. A calcineurina pode ser:
6- Proteínas 14-3-3
Nos mamíferos existem 7 isoformas de proteínas 14-3-3. Estas são proteínas acídicas (pH 4-5),
relativamente pequenas, que podem formar homo- ou heterodímeros, mas que de uma
maneira geral atuam como dímeros, dado estes apresentarem uma afinidade superior para as
proteínas alvo do que a sua forma monomérica. As 14-3-3 são altamente conservadas entre
espécies e geralmente atuam ligando-se a outras proteínas que tenham sido fosforiladas em
resíduos de serina/treonina.
Estas proteínas foram inicialmente descobertas no cérebro, onde representam cerca de 1% das
proteínas totais. Alterações nestas estão relacionadas com o surgimento de doenças
neurodegenerativas.
• Modo I (RSXpSXP);
• Modo II (RXY/FXpSXP);
• Modo III (C-terminal, -pS/Ptx1.2-CO2H), apenas descrito para 6 proteínas.
A afinidade da proteína 14-3-3 é muito superior quando existem dois motivos de ligação,
aumentado cerca de 30x quando a proteína alvo é duplamente fosforilada.
[Locais de fosforilação]
Estão descritas muitas proteínas cinases que fosforilam as proteínas 14-3-3, modificando a sua
afinidade para diferentes substratos.
Fosforilação mediada por:
• Akt;
• SDK1 (sphingosine dependent
protein kinase), ativada por
esfingosina, regula processos
de sobrevivência e morte
celular;
• CK1 (Casein Kinase 1);
• PKC;
• JNK.
O fator de transcrição vai ser fosforilado por Akt. Dado que a Akt promove a proliferação
celular e o FOXO é um fator pró-apoptótico, esta interação é importante para a inibição do
fator de transcrição. Quando FOXO é fosforilado e reconhecido pelas 14-3-3, a ligação destas
faz com que a sequência NLS fique bloqueada e a sequência NES continue exposta. Por este
motivo, a proteína que estiver no citoplasma deixará de ser translocada para o núcleo.
Contudo, como a NES continua exposta as proteínas que se encontram no núcleo, podem
continua a ser exportadas do mesmo.
A- Quando estamos perante um sinal de crescimento, PKB é ativada podendo regular alvos no
citoplasma ou fatores de transcrição no núcleo. Neste contexto, a PKB nuclear irá fosforilar o
fator FOXO, que quando fosforilado se dissocia do DNA e interage com a proteína 14-3-3.
Quando tal ocorre, NES fica exposta, permitindo que o FOXO seja reconhecido por exportinas,
que o translocam, juntamente com a proteína 14-3-3, do núcleo para o citoplasma.
[Importância do FOXO]
A principal função do FOXO requer sobre a morte celular, e por isso, não é de admirar que genes
regulados pelo FOXO se encontrem relacionados com o controlo do ciclo celular ou do processo
de morte.
TH (Tirosine hydroxilase)
• Atua na biossíntese das catecolaminas;
• Fosforilada em resíduos de serina,
fosforilação essa mediada por PKA;
• A ligação de proteínas 14-3-3 aumenta a
atividade e a estabilidade da enzima;
• Apresenta vários domínios importantes,
como o RD (domínio regulatório), o CD
(domínio catalítico) e o TD (domínio de
tetramerização).
Quando a proteína está desfosforilada encontra-se inativa, pois tem a sua ação inibida pela
ligação de catecolamina ao seu centro ativo.
Quando a proteína é fosforilada numa Ser40 pela PKA e em seguida por outra kinase, ou seja,
temos uma proteína que sofreu uma dupla fosforilação. Após esta dupla fosforilação a proteína
14-3-3 vai ligar-se e estabilizá-la → passando para a sua forma ativa, a catecolamina é libertada
deixando o centro ativo livre para catalisar a reação da hidroxilação da tirosina (uma das etapas
da biossíntese da catecolamina).
ASK1 (Apoptosis signal-regulating kinase 1)
Após a ativação de ASK1, vai promover a morte celular por mais do que um mecanismo em
paralelo. Por exemplo, a MAPKKK ativa a cascata da MAPK da JNK → vai promover vias de morte
por fosforilação de proteínas 14-3-3.
A proteína ASK1 pode também inibir a via de Akt → fosforila o fator CREB → aumenta a
transcrição de proteínas envolvidas na sobrevivência celular. Ao inibir o Akt → desfosforila o
fator CREB → promove a morte celular.
JNK (c-Jun N-terminal kinase)
É um sub-grupo das MAP kinases ativadas por:
• UV e radiação gama.
• Ceramidas.
• Citoquinas inflamatórias.
• Choque osmótico.
• Fatores de crescimento (por vezes).
Apoptose
Neurodegeneração
Proliferação e diferenciação celular
Quando a 14-3-3zeta é fosforilada, vai dissociar-se das proteínas Bax → ocorre a translocação
de Bax para a mitocôndria → e vai permeabilizar a membrana interna da mitocôndria e criar
canais que permitem a libertação dos fatores pró-apoptóticos.
Por outro lado, quando ocorre a fosforilação de 14-3-3zeta pela JNK → dissociação de BAD →
BAD é translocado para a mitocôndria, onde se liga a proteínas anti-apoptóticas inibindo a sua
ação.
14-3-3 vs ciclo celular
Proteínas envolvidas em diferentes fases do ciclo celular, são reguladas por 14-3-3. Regulação
envolvendo a 14-3-3sigma, esta regula duas ciclinas kinases envolvidas na transição G1-S e G2-
M.
P53 – a p53 fosforilada associa-se a proteínas 14-3-3 e promove a transcrição da proteína 14-3-
3sigma.
Promove um loop de feedbazh positivo, porque a própria p53 é ativada pela 14-3-3sigma
BCRA1 – contribui para a indução da expressão de 14-3-3sigma.
Proteína 14-3-3sigma → associa-se a CDKs (ciclinas kinases) inibindo-as → provoca a paragem
do ciclo celular em G1 (CDK1) e G2 (CDC2).
14-3-3sigma e cancro
• Atua como um supressor tumoral, induzida por p53.
• Níveis diminuídos em diversos carcinomas:
Mama – 96%
Próstata – 45%
Pulmão – 83%
Ovário – 60%
• Expressão baixa devido a hipermetilação do promotor.
• Inibe CDK2 e CDC2.
• Regula c-Myc → ubiquitinação e degradação pelo proteossoma.
14-3-3zeta e cancro
Uma das isoformas mais abundante em diversos tipos de tumores, como estomago, mama,
pâncreas e pulmão conferindo resistência à apoptose e aumento da invasão e metastização.
• Inativa supressores tumorais: p53 e p21.
• Inativa Bad e Bax.
• Liga-se a p85-PI3K → ativa da AKT.
• Liga-se ao FOXO3a → transporte para o citosol.