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Autor:
Caetano Alberto Luís
Beira
Outubro
2021
SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Autor:
Beira
Outubro
2021
Dedicatória
Dedico esse trabalho a minha esposa, meus filhos e a todos docentes da UniLicungo que
participaram na minha formação no curso de Higiene e Segurança no Trabalho, pós é, mais um
título alcançado como Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho.
Agradecimentos
Em primeiro lugar agradeço a Deus pela vida e saúde, pela força e motivação que me atribuiu ao
longo do percurso formativo. De seguida agradeço a minha esposa aos meus irmãos pela força
que me inspiraram durante o percurso, também aos docentes da Unilicungo que moldaram o meu
conhecimento durante o período de formação.
Resumo
NI-nível de intervenção
I
Tabelas
Tabela6:Lista de verificação-----------------------------------------------------------------------26
II
III
1. Capitulo I: Introdução
1.1 Contextualização
O crescente desenvolvimento que vem se registando no país e em particular na Cidade da Beira
tem aumentando o poder aquisitivo da população no geral dos bens tanto dos produtos da
primeira necessidade como de uso particular. Por outro lado, se tem notado a crescente
movimentação da população das zonas rurais para centro urbano. Nesta conjuntura, se vê
aumentando o nível de obras de construção civil de pequeno porte, deste modo elevando o nível
de exigência na componente de Segurança e Higiene no trabalho por parte das autoridades
administrativa responsável pela Legislação e Fiscalização das mesmas. Pós, as empreitadas ou
empresas de construção civil não conseguem implementar na íntegra a segurança no trabalho aos
seus colaboradores, fazendo com que na maioria das vezes os seus colaboradores trabalhem sem
EPIs e EPCs, propiciando aos seus colaboradores a vários perigos laborais. No entanto, o
presente trabalho visa a realização de estudo sobre o uso de EPI’s e EPC’s em pequenas obras de
construção Civil na Cidade da Beira, deste modo possibilitara aferir o grau de implementação
dos Principio de Segurança no acto laboral nas obras de construção e a recomendação do uso de
EPCs e EPIs. Evitando assim, os acidentes de trabalho e doenças profissionais e
consequentemente garantindo a integridade física, mental e moral dos colaboradores.
-1-
2. Objectivo
3. Metodologia
A metodologia proposta para ser empregada no presente projecto de pesquisa será a pesquisa
bibliográfico e dedutivo.
-2-
4. Estrutura de trabalho
Este trabalho está constituído de Quatro capítulos: Revisão bibliográfica, caso de estudo,
legalidade e conclusão juntamente com recomendações.
-3-
5. Capitulo II: REVISÃO LITERÁRIA
5.1 Higiene no trabalho
É uma ciência voltada para o conhecimento, avaliação e controle dos riscos para a saúde dos
funcionários, visando a prevenção das doenças ocupacionais e controle dos riscos para a saúde
dos funcionários, aquelas relacionadas a profissão. (Tachizawa, Ferreira e Fortuna, 2001,p. 229).
Uma das actividades da higiene do trabalho é a análise ergonómica do ambiente de trabalho, não
apenas para identificar factores que possam prejudicar a saúde do trabalhador mas para
eliminação ou controlar esses riscos, e para a redução do absenteísmo (doença).
O escopo, ou área de abrangência, da higiene no trabalho envolve três funções básicas: Medicina
Preventiva, Prevenção sanitária e Medicina ocupacional.
-4-
5.2 Segurança do Trabalho
É definida como a ciência que, através de metodologias e técnicas apropriadas, estuda as
possíveis causas de acidentes do trabalho, objectivando a prevenção de sua ocorrência, cujo
papel é assessorar o empregador, buscando a preservação da integridade física e mental dos
trabalhadores e a continuidade do processo produtivo. (VOTORANTIM METAIS, 2005).
O primeiro passo para o combate aos acidentes de trabalho é, naturalmente, a identificação dos
factores que proporcionam a sua ocorrência. Tais factores podem estar mais directamente
relacionados aos trabalhadores ou ao ambiente de trabalho. As principais causas de acidentes
são:
5.3 Ergonomia
-5-
A ergonomia cognitiva refere-se aos processos mentais, tais como percepção, memória,
raciocínio e resposta motora conforme afectem as interacções entre seres humanos e
outros elementos de um sistema. Os tópicos relevantes incluem o estudo da carga mental
de trabalho, tomada de decisão, desempenho especializado, interacção homem
computador, stress e treinamento conforme esses se relacionem a projectos envolvendo
seres humanos e sistemas.
E a ergonomia organizacional concerne à optimização dos sistemas sócio técnicos,
incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos. Os tópicos relevantes
incluem comunicações, gerenciamento de recursos de tripulações, projecto de trabalho,
organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, projecto participativo, novos
paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo, cultura organizacional, organizações em
rede, tele trabalho e gestão da qualidade.
5.3.1 LER/DORT
Actividade que tem como finalidade a promoção global da saúde dos trabalhadores, a
adaptação à função e a prevenção de doenças profissionais.
5.5 Incidente
É o evento que tem o potencial de levar a um acidente ou que deu origem a um acidente
-6-
Entende-se por local de trabalho todo o lugar em que o trabalhador se encontra ou onde
deva dirigir-se em virtude do seu trabalho e em que esteja, directa ou indirectamente,
sujeito ao controlo do empregador.
Entende-se por tempo de trabalho, além do período normal de laboração, o que
preceder o seu início, em actos de preparação ou com ele relacionados, e o que se lhe
seguir, em actos também com ele relacionados, e ainda as interrupções normais ou
forçosas de trabalho.
5.7 Perigo
É a fonte ou situação com potencial para provocar danos ao homem, à propriedade ou ao meio
ambiente, etc.
5.8 Risco
Ter garantido a sua permanência em boas condições no espaço e no tempo, visando a necessária
protecção dos trabalhadores que desenvolvem a actividade na respectiva frente;
-7-
6.1 Protecção colectiva contra quedas em
altura
8
6.3 Redes verticais
9
6.5 Redes de colocação horizontal
6.6 Guarda-Corpos
10
materiais ou objectos de dimensão inferior à
malha de rede.
6.7 Guarda-corpos rígidos e rodapés
11
6.9 Protecção colectiva em aberturas no
pavimento ou paredes
12
7.1 Protecção colectiva contra
perfuração por varões de aço
Em várias situações da construção de
estruturas de betão armado deparamo-nos
com o risco de perfuração que pode ser
provocada por varões de aço em “espera”.
Para fazer face a esta situação perigosa deve
rolhar-se os referidos varões com uma
protecção designada por “cogumelo”.
13
8. Equipamentos de protecção individual
Considera-se equipamento de protecção individual (EPI) todo o equipamento, bem como
qualquer complemento ou acessório, destinado a ser utilizado pelo trabalhador para se proteger
dos riscos, para sua segurança e para sua saúde.
Os EPI devem, na medida do possível, ser reservados a uso pessoal, embora a natureza do
equipamento ou as circunstâncias locais possam determinar a sua utilização sucessiva por vários
trabalhadores e por fornecedores e visitantes do estaleiro, casos em que devem ser tomadas
medidas apropriadas para que tal utilização não cause qualquer problema de saúde ou de higiene
aos diferentes utilizadores.
Todo o equipamento de protecção individual deve estar conforme com as normas aplicáveis à
sua concepção e fabrico em matéria de segurança e saúde, ser adequado aos riscos a prevenir e às
condições existentes no local de trabalho, atender às exigências ergonómicas e de saúde do
trabalhador e ser adequado ao seu utilizador.
Obrigações do empregador
14
Participar de imediato todas as avarias ou deficiências do equipamento de que tenha
conhecimento.
8.1 Protecção da cabeça características adequadas de conforto (peso,
ventilação, estanquidade e isolamento
Para resguardar o crânio de agressões, os
térmico).
trabalhadores devem usar capacete de
protecção adequado aos riscos a que
estiverem sujeitos, nomeadamente os
devidos a choques resultantes da queda de
objectos ou do impacto da cabeça contra um
obstáculo, ou ainda os devidos a factores
agressivos tais com ácidos, electricidade e
projecções incandescentes.
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8.3 Protecção dos olhos e da face Projecção de partículas de tinta,
líquidos corrosivos, reboco
Os olhos são órgãos muito sensíveis do
projectado, argamassa e ainda metal
corpo humano e, como tal, susceptíveis a
em fusão durante as operações de
acidentes cujas causas podem ser as mais
soldadura.
variadas, nomeadamente:
16
8.5 Protecção das mãos e dos Como equipamentos de protecção individual
membros superiores para as mãos e membros superiores usam-se
as luvas de protecção, as dedeiras e os
Os ferimentos nas mãos constituem o tipo de
manguitos.
lesão mais frequente que ocorre na
construção civil; daí a necessidade de
protecção destes membros.
8.6 Protecção dos pés e dos trabalhadores devem usar calçado com sola
membros inferiores anti-derrapante, biqueira e palmilha de aço
anti-perfuração e, em situações particulares,
Os trabalhadores devem usar calçado que
com outras características específicas,
seja confortável e adequado aos trabalhos
nomeadamente de impermeabilidade,
que realizam, tendo em conta os riscos
isolamento eléctrico, químico ou térmico.
associados. Como tipos de calçado
destinados a proteger os pés, distinguem-se
os sapatos, os botins e as botas. Na
generalidade dos trabalhos de construção, os
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8.7 Protecção do corpo Como regra geral, o vestuário de protecção
deve ser usado apenas no local de trabalho,
Sempre que necessário, os trabalhadores
para evitar contaminação de outros locais
devem usar vestuário de protecção contra
agressões mecânicas, químicas, térmicas,
microbiológicas, eléctricas ou radiológicas,
como sejam batas, aventais, coletes e fatos
de uma só peça ou de duas peças.
18
8.9 Protecção contra quedas O ponto de ancoragem deve poder suportar
uma força estática de 10 KN durante 3
Os trabalhos em altura envolvendo riscos de
minutos, sem deformação permanente.
queda, os trabalhadores devem usar um EPI
contra quedas quando, por condicionalismos
técnicos, não possam ser implementados
outros meios de protecção. Os equipamentos
anti-queda podem ser de diversos tipos mas,
basicamente, compreendem um arnês como
elemento de suporte do corpo do
trabalhador.
Arnês de segurança
19
9. Capitulo III: Dados colectados no campo de acção
20
9.1 Equipamento de Protecção
Individual (EPI)
21
Equipamento de Protecção Individual
22
Equipamento de Protecção Individual
(EPI)
23
10. Avaliação e controle de risco
A avaliação de riscos a que este relatório se refere foi elaborada com base na metodologia NTP
330:1993, um sistema simplificado de avaliação de riscos desenvolvido pelo Instituto Nacional
de Seguridad e Higiene en el Trabajo (INSHT).
Além das 3 variáveis de entrada existem duas relações que são importantes para a estimação
adequada do nível de risco:
I.
II.
O Nível de Intervenção (NI) estabelece a hierarquia com base nas estimativas do Nível de Risco,
dando orientação para os programas de melhoria das condições de segurança das instituições.
24
Tabela 2: Valores assumidos pelo Nível de Exposição
Nível de Intervenção NR
I 4000-600 Situação critica. Correcção urgente
II 500-150 Corrigir e adoptar medidas de controlo.
III 120-40 Melhorar se possível. Seria conveniente justificar a
intervenção e a sua eficácia
IV 20 Não intervir, excepto se uma análise mais precisa o
justificar.
25
Tabela 6. Lista de Verificação
LV-Construção Civil
Perigo Riscos ND Explicação NE Explicação NC Explicação
Não existe medidas
Quedas em Varias vezes e
10 preventivas pra queda em 4 60 Lesões graves
altura prolongadamente
altura
Piso
escorregadio
Factor de risco controlável, a
Quedas ao Não requer
2 probabilidade de ocorrer é 2 Ocasionalmente 10
mesmo nível hospitalização
menor
Mecânicos
Varias vezes na
Pequenas
Conferragem Cortes 6 Falta de protector de mão 3 sua jornada 10
lesões
laboral
Lesões graves
Varias vezes na 60 que pode ser
3
Falta de redes de Queda de 10 Não existe redes Protectores sua jornada irreparável
Segurança objectos
26
Físicos Iluminação N.A.
Em algumas
Compactador Ruído 6 Falta de Protector auditivo 2 vezes na jornada 10 Leve
laboral
Radiações
N.A.
ionizantes
Radiações não
N.A.
ionizantes
Trabalho ao ar
Temperaturas Factor de risco de menor Não precisa
livre, debaixo de 2 2 Algumas vezes 10
baixas importância hospital
cobertura
Físicos
Trabalho ao ar
Temperaturas Existência de algum factor de Não precisa
livre, debaixo de 6 3 Frequente 10
altas risco que pode ser corrigido hospital
cobertura
Trabalho ao ar
Factor de risco de menor Não precisa
livre, debaixo de Humidade 2 2 Algumas vezes 10
importância hospital
cobertura
Vibrações N.A.
Grave,
Trabalho com Não existência de protector Varias vezes na manifestam
Químicos Via respiratória 10 3 25
Cimento das vias respiratórias sua jornada se
tardiamente
27
Via contacto Protector das mãos Varias vezes na
6 3 10 Leve
com pele ineficiente sua jornada
28
Tabela 7 - Matriz para Construcao Civil de Pequenas Obras
Falta de rede de proteccao Queda de objectos 10 3 30 60 3000 I Introducao de rdes de contra queda em altura
Químico - por via respiratória 10 3 30 25 750 I Introducao de protectores das vias aereas
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11. Capitulo IV: Enquadramento Legal
De acordo com a Legislação moçambicana a Lei n° 23/2007 de 01 de Agosto, no seu Capitulo VI, referente a Higiene, Segurança e
Saúde dos Trabalhadores
O artigo 216, no número 1, 2, 3, 4,5, 6 estabelece princípios gerais que o empregador deve proporcionar condições
necessários e suficiente para a protecção dos seus colaboradores em detrimento da actividade de risco que eles são submetidos
na sua jornada laboral. Deste modo os trabalhadores tem o direito de prestar a sua actividade laboral em boas condições de
higiene e segurança, proporcionando-lhe cuidados básicos da sua saúde como previsto por lei, e os trabalhadores devem velar
pela sua própria segurança e saúde no local de trabalho, também salientar que é da responsabilidade do empregador
proporcionar e garantir que em todos os postos de trabalho sejam seguros e isentos de risco.
E no artigo 217, no número 1 e 2 estabelece a obrigatoriedade de existência ou criação de uma comissão de segurança no
trabalho, que ira exigir do empregador a observação dos princípios de higiene e segurança aos seus trabalhadores ou
colaboradores na sua actividade laboral, por sua vez a comissão de segurança devera vigiar o cumprimento das normais de
higiene e segurança no trabalho ao trabalhador a quanto da sua actividade laboral.
Mediante os dispositivos legais acima mencionados as empresas Moderna construções Lda, Vigotas e abobadilhas Lda, e outra
singular não observa na íntegra os princípios básico de higiene e segurança aos seus colaboradores na sua jornada laboral.
30
11.2 Características da entidade acolhedora.
31
12. Conclusão
Chegado ao fim do estudo feito na cidade da Beira, respectivamente as construções civil de
pequeno porto, conclui-se que o estudo foi bom, pode relacionar a teoria com pratica, também
verificou-se o incumprimentos das normais de segurança que salvaguarda a saúde do trabalhador
propiciando-lhes a vários riscos laboral. Nesta senda a avaliação que faço no contexto de
trabalho é positiva porque a partir deste conhecimento adquirido pô-lo-ei em prática no meu
quotidiano.
32
13. Referências bibliográficas
Manual de Segurança, CICCOPN
Segurança no trabalho e prevenção de acidentes, São Paulo: Atlas, 2007
33
14. Anexos
Anexo I.
07 Protecção do corpo x
08 Protecção para joelho e dorso x
09 Protecção contra queda em altura x
34
Anexo 2.
07 Protecção do corpo x
08 Protecção para joelho e dorso x
09 Protecção contra queda em altura x
35
Anexo 3.
07 Protecção do corpo x
08 Protecção para joelho e dorso x
09 Protecção contra queda em altura x
36
Anexo 4.
07 Protecção do corpo x
08 Protecção para joelho e dorso x
09 Protecção contra queda em altura x
37
Anexo 5.
07 Protecção do corpo x
08 Protecção para joelho e dorso x
09 Protecção contra queda em altura x
38
Anexo 6.
07 Protecção do corpo x
08 Protecção para joelho e dorso x
09 Protecção contra queda em altura x
39
Anexo 7.
07 Protecção do corpo x
08 Protecção para joelho e dorso x
09 Protecção contra queda em altura x
40