Você está na página 1de 87

NR 35 - Segurança

no Trabalho em
Altura

Educação Profissional

cursos
REGULAMENTADOS
NR 35 - Segurança
no Trabalho em
Altura
Diretoria Executiva Nacional
Gerência Executiva de Desenvolvimento Profissional
Educação Profissional
NR 35 - Segurança no Trabalho em Altura
Material do aluno

A redação e as imagens aqui apresentadas não substituem as publicações do Ministério do


Trabalho e Previdência.

Novembro/2021

Fale conosco
0800 728 2891
www.sestsenat.org.br

Nr 35 - Segurança no trabalho em altura: material do


aluno.
– Brasília: SEST/SENAT, 2021.
85 p. : il.

1. Segurança do trabalho. 2. Trabalho em altura.


I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de
Aprendizagem do Transporte.

CDU 656.331.47
NR 35 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM ALTURA

Apresentação.......................................................................................................................................8
Unidade 1 - Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura....................................9
1. Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura........................................................11
2. Aspectos legais e definições.........................................................................................................14
Resumindo.........................................................................................................................................18

Unidade 2 - Análise de risco e condições impeditivas.............................................................21


1. Análise de risco e permissão de trabalho...................................................................................23
2. Condições impeditivas.................................................................................................................25
3. Planejamento, organização e execução......................................................................................27
Resumindo.........................................................................................................................................31

Unidade 3 - Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e


controle................................................................................... .................................................33
1. Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura....................................................................35
2. Medidas de prevenção e controle................................................................................................35
Resumindo.........................................................................................................................................40

Unidade 4 - Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva.........................43


1. Sistema e equipamentos para trabalho em altura......................................................................45
2. Procedimentos de proteção coletiva...........................................................................................48
Resumindo.........................................................................................................................................51

Unidade 5 - Equipamentos de proteção individual para trabalho em altura: seleção, inspeção,


conservação e limitação de uso.......................................................................................53
1. Seleção, inspeção, conservação e limitação de uso...................................................................55
Resumindo.........................................................................................................................................66

Unidade 6 - Acidentes típicos em trabalhos em altura............................................................69


1. Acidentes típicos em trabalhos em altura .................................................................................71
Resumindo.........................................................................................................................................73
Unidade 7 - Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate
e de primeiros socorros....................................................................................................75
1. As condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de
primeiros socorros ....................................................................... ..........................................77
Resumindo.........................................................................................................................................80
Referências ........................................................................................................................................82
Comprometido com o desenvolvimento do transporte no Brasil, o SEST SENAT oferece um
programa educacional que contribui para a valorização cidadã, o desenvolvimento profissional,
a qualidade de vida e a empregabilidade do trabalhador do transporte, por meio da oferta de
diversos cursos que são desenvolvidos nas Unidades Operacionais do SEST SENAT em todo
o país.
Sempre atento às inovações e demandas por uma educação profissional de qualidade, o SEST
SENAT reestruturou todo o portfólio de materiais didáticos e de apoio aos cursos presenciais
da instituição, adequando-os às diferentes metodologias e aos tipos de cursos, alinhando-os
aos avanços tecnológicos do setor, às tendências do mercado de trabalho, às perspectivas da
sociedade e à legislação vigente.
Esperamos, assim, que este material, que foi desenvolvido com alto padrão de qualidade
pedagógica, necessário ao desenvolvimento do seu conhecimento, seja um facilitador do
processo de ensino e aprendizagem, pensando nos aspectos da gestão de segurança e saúde
do trabalho para as atividades para trabalhadores envolvidos na manutenção e operação de
cargas e descargas de veículos de transporte.
Bons estudos!
APRESENTAÇÃO
Prezado Aluno,
Desejamos boas-vindas ao Curso NR 35 - Segurança No Trabalho Em Altura! Vamos trabalhar
juntos para desenvolver novos conhecimentos e aprofundar as competências que você já tem!
O objetivo geral do curso é prevenir e utilizar os procedimentos de saúde e segurança do
trabalho relativo às atividades desenvolvidas em locais elevados e com alto potencial de risco
para os trabalhadores.
O curso está dividido em sete unidades de aprendizagem para facilitar seu aprendizado.
No início de cada unidade, você será informado sobre o conteúdo abordado e os objetivos
pretendidos. Conheça abaixo a estrutura do curso:

Unidade
1. Normas e Regulamentos Aplicáveis ao Trabalho em Altura
2. Análise de Risco e Condições Impeditivas
3. Riscos Potenciais Inerentes ao Trabalho em Altura e Medidas de Prevenção e Controle
4. Sistemas, Equipamentos e Procedimentos de Proteção Coletiva
5. Equipamentos de Proteção Individual para Trabalho em Altura: Seleção, Inspeção,
Conservação e Limitação de Uso
6. Acidentes Típicos em Trabalhos em Altura
7. Condutas em Situações de Emergência, Incluindo Noções de Técnicas de Resgate e de
Primeiros Socorros
Esperamos que este curso seja muito proveitoso para você! Nosso intuito maior é o de
lhe apresentar dicas, conceitos e soluções práticas para ajudá-lo a resolver os problemas
encontrados no seu dia a dia de trabalho.
Bons estudos!
UNIDADE 01
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS AO TRA-
BALHO EM ALTURA

1 Normas e Regulamentos ao trabalho em altura

2 Aspectos Legais e Definições


10

UNIDADE 01 – NORMAS E REGULAMENTOS


APLICÁVEIS AO TRABALHO EM ALTURA

Você conhece os conceitos relacionados aos


trabalhos em altura? Você conhece as normas e os
regulamentos aplicáveis a essas atividades?

Fonte: SEST SENAT

Para iniciar o curso, vamos entender os conceitos relacionados aos trabalhos em altura e
conhecer atividades que se desenvolveram em condições ou oferecem riscos à segurança
e à saúde do trabalhador. Veremos, ainda, as normas relacionadas ao tema e os riscos a
que os trabalhadores estão expostos.
11

01. NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS AO


TRABALHO EM ALTURA
O Ministério do Trabalho em 2016 fez um levantamento sobre os acidentes ocorridos dentro
das empresas, e 40% tinham relação com trabalho em altura. Nesse levantamento, segundo o
manual de auxílio na interpretação e aplicação da norma regulamentadora N.º 35 Trabalho em
Altura comentado do MTE – Ministério do Trabalho e Emprego, 2ª Edição, publicado em abril
de 2018, uma das principais causas de acidentes de trabalho graves e fatais se deve a eventos
envolvendo quedas de trabalhadores de diferentes níveis. Porém, somente em 2010 teve início
a criação de um instrumento normativo quando foi realizado no Sindicato dos Engenheiros
do Estado de São Paulo o 1º Fórum Internacional de Segurança em Trabalhos em Altura. Essa
norma foi elaborada para proteger os trabalhadores dos riscos dos trabalhos realizados em
altura nos aspectos da prevenção dos riscos de queda.

Saiba mais consultando o Manual de auxílio na inter-


pretação e aplicação da NR 35 – trabalho em altura
comentado: https://enit.trabalho.gov.br/portal/ima-
ges/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CG-
NOR---MANUAL-CONSOLIDADE-DA-NR-35.pdf

Por esse motivo, em 2012, foi criada a presente Norma Regulamentadora com objetivo de
preservar os aspectos da gestão de segurança e saúde do trabalho para todas as atividades
desenvolvidas em altura com risco de queda. Com a criação dessa norma, as empresas e
os trabalhadores poderão programar medidas adequadas para que essas atividades sejam
realizadas com a máxima segurança.
De acordo com o a Publicação da Portaria SIT nº 313, de 23 de março de 2012 e com Alterações/
Atualizações D.O.U.; Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014; Portaria MTE n.º 1.471, de
24 de setembro de 2014; Portaria MTb n.º 1.113, de 21 de setembro de 2016; Portaria SEPRT
n.º 915, de 30 de julho de 2019, esta Norma estabelece os requisitos e as medidas de proteção
para o trabalho em altura, envolvendo planejamento, a organização e a execução, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta
atividade.
Muitos trabalhadores, de diferentes empresas, desenvolvem atividades em locais elevados.
Essas atividades são chamadas de trabalhos em altura e envolvem riscos específicos que devem
ser avaliados antes de sua realização.
12

Além dos fatores psicológicos envolvidos, há outros riscos, inerentes ao


processo, que devem ser evitados a fim de garantir a segurança de todos.

Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima


de 2 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
O termo “mínimo” estende o conceito de garantia em segurança
e saúde a todos os trabalhadores assegurando-lhes o direito à
segurança e à saúde quando houver intervenções do trabalhador
com interferência direita ou indireta em serviços em altura.

Os riscos de queda em altura existem em vários ramos de atividades e em diversos tipos de


tarefas.
Lembre-se de que diversas atividades em altura são regulamentadas pelo MTE em outras
portarias:
• Serviços Especializados Em Engenharia De Segurança e em Medicina Do Trabalho (NR-04);
• Equipamento De Proteção Individual – EPI (NR-06)
• Serviços em Eletricidade (NR-10);
• Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais (NR-11);
• Trabalhos na Indústria da Construção (NR-18);
• Trabalhos a Céu Aberto (NR-21);
• Trabalhos na Mineração (NR-22);
• Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, Reparação e
Desmonte Naval (NR-34).
13

Essas e outras portarias do MTE devem ser observadas segundo a especificidade de cada
atividade. As normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) também
necessitam ser consideradas.
As principais relacionadas ao tema são:
• NBR 14718 – Guarda-corpo;
• NBR 11370 – Cinturão, talabarte e corda de segurança;
• NBR 14629 – Equipamento de proteção individual - Absorvedor de energia;
• NBR 14626 – Trava-quedas flexível;
• NBR 14628 – Trava-quedas retrátil;
• NBR 14627 – Trava-quedas rígido;
• NBR 14827 – Chumbadores instalados em concreto ou alvenaria;
• NBR 15049 – Chumbadores de adesão química;

Saiba mais em:


https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/segu-
ranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatiza-
cao/sst-nr-portugues?view=default

Devem ser considerados os procedimentos internos do empregador.


A NR-35 deve ser observada com a complementaridade de todas as normas
técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na ausência ou
omissão destas, com a das normas internacionais aplicáveis.
14

02. ASPECTOS LEGAIS E DEFINIÇÕES


Segundo a redação referente ao item 1.2 da NR – 35, considera-se trabalho em altura toda
atividade executada acima de 2 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
Segundo o manual comentado do MTE, adotou-se essa altura como referência por ser
diferença de nível consagrada em várias normas, inclusive internacionais. Portanto, antes de
iniciar qualquer atividade que seja executada com diferença de nível superior, deverá ser feita
a análise de risco, e todos os envolvidos deverão ser informados sobre esses riscos e sobre as
medidas de proteção implementadas na empresa conforme estabelece a NR 1.
Na NR 35 no item 35.1.1, estabelecem-se os requisitos mínimos e as medidas de proteção
para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com essa
atividade. Portanto, antes de iniciar as atividades, primeiramente, é necessário seguir essas
orientações. O primeiro passo é o planejamento, para isso o empregador deverá:
• Programar medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;
• Assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da
Permissão de Trabalho – PT. Lembrando que todo trabalho em altura, quando não
possível a Análise de Risco, deverá ser feita Análise Preliminar de Risco ou a Análise de
Risco de Tarefa.

Já em relação à Permissão de Trabalho, a NR 35 prevê em seu item 35.4.7 que


deverá ser emitida em atividades não rotineiras. Veremos na Unidade 2 de
forma mais detalhada.
15

Modelo de Permissão de Trabalho em Altura

Permissão para Realização de Trabalhos em Altura


P.T
Data / /2020.
N°- 0001/2020
Área / Setor:

Responsável:

Permissão anulada quando:


a) Mudam as condições tornando perigosa a continuação do trabalho.
b) Rasuras no preenchimento deste documento.

TODOS OS ÍTENS DEVERÃO SER AVALIADOS E ASSINALADOS


S N P N/A
CORRETAMENTE.
Requer uso de plataforma elevatória elétrica e/ou hidráulica, o equipamento
foi inspecionado e está em boas condições (ex.: cabos de aço, fiação
1
elétrica, roldanas, motores elétricos, dispositivos de emergência e base
da plataforma)?
2 O local está afastado de redes elétricas?

3 O cinto está ancorado em superfície fixa e independente dos andaimes?


Existem pessoas preparadas para prestarem apoio em casos de
4
emergência?
Os EPIs necessários para execução do serviço são adequados e estão
5
em boas condições de uso?
A área está sinalizada e isolada com (placas, barreiras, cones, correntes
6
e fitas)?
7 Os trabalhadores têm ASO para execução de trabalhos em altura?
Existem meios seguros para subida e descida de materiais e/ou
8
ferramentas?

9 Os trabalhadores têm curso válido para execução do trabalho?

RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS:

LEGENDA: S - SIM N – NÃO PARCIALMENTE NA – NÃO SE APLICA


AUTORIZAÇÕES: EXECUÇÃO DO SERVIÇO:
Concordo com todas as normas impostas nesta P.T
___________________________
COORDENADOR _________________________________________
EXECUTANTE
____________________________
TÉCNICO DE SEGURANÇA TÉRMINO DO TRABALHO DATA: ___/___/___
OBSERVAÇÕES:
16

A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela


autorização da permissão e disponibilizada no local de execução da ativida-
de, e ao término ser arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade.

• Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em


altura;
• Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura,
pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de
segurança aplicáveis;
• Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de
proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;
• Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de
controle;
• Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de
proteção definidas nesta Norma;
• Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de
risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
• Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão;
• Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.

São documentos previstos nesta norma:


• Análise de Riscos (AR);
• Permissão de Trabalho (PT),
• Certificados de Treinamento;
• Procedimento Operacional;
• Plano de Emergência da Empresa;
• ASO (Atestado de Saúde Ocupacional);
• Registro das inspeções de EPI/Acessórios/Ancoragens.
17

No item 1.4.2 alínea “b” da NR 1, cabe ao funcionário submeter-se aos exames médicos previstos
nas NR, além de cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura,
inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador colaborando na implementação das
disposições contidas na NR 35 e no procedimento operacional padrão em atividades rotineiras
e na Permissão de Trabalho em atividades não rotineiras. Para execução das atividades, usar o
equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.
18

RESUMINDO
As normas relacionadas ao trabalho em altura devem ser estudadas em conjunto com
outras portarias do MTE.
Devem ser observadas segundo a especificidade de cada atividade.
Devem ser considerados os procedimentos internos do empregador.
Equipamentos de proteção individual devem ser utilizados para proteger o trabalhador
dos possíveis riscos encontrados no ambiente de trabalho.
19

1) Quando é preciso realizar qualquer atividade em altura, é importante:


( ) Combinar com seu colega quem deve se arriscar mais.
( ) Adotar medidas apenas se algum colega já tenha se acidentado antes.
( ) Planejar e detalhar cada etapa da atividade e avaliar seus riscos.
( ) Arriscar-se sempre, afinal é um trabalho para sentir emoção.
2) Qualquer trabalho em altura apresenta riscos. Por isso, a atividade so-
mente poderá ser executada quando houver uma Permissão de Trabalho,
que deve ser emitida para cada evento envolvendo trabalhos em altura.
( ) Certo ( ) Errado
3) Por definição da NR-35, no planejamento dos trabalhos devem ser ado-
tadas medidas, sendo a primeira:
( ) Preferir o trabalho em altura, sempre que possível.
( ) Evitar o trabalho em altura, sempre que existir alternativa.
( ) Indicar o trabalho em altura, sempre que estiver sozinho.
( ) Iniciar o trabalho em altura, sempre que estiver sozinho.
UNIDADE 02
ANÁLISE DE RISCO E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS

1 Análise de Risco e Permissão de Trabalho

2 Condições Impeditivas

3 Planejamento, Organização e Execução


22

UNIDADE 02 – ANÁLISE DE RISCO E CONDI-


ÇÕES IMPEDITIVAS

Você conhece quais são as condições


impeditivas? Você sabe o que é uma Permissão
de Trabalho?

Nesta Unidade, aprenderemos quais são as condições de trabalho em que não poderão
ser realizadas as atividades e quais são os documentos que devem ser emitidos para
liberação do trabalho. Veremos também como Planejar, Organizar e Executar as
atividades realizadas onde haja risco de queda.
23

1. ANÁLISE DE RISCO E PERMISSÃO DE TRABALHO


Em todas as atividades que desenvolvemos existem procedimentos
para que possamos realizá-las de forma correta e segura, desde
um recepcionista que precisa ajustar seu computador, sua cadeira,
todo seu ambiente de trabalho, até um trabalhador que venha
a desempenhar suas atividades em condições de desfavoráveis
precisam de um bom planejamento para que seu desempenho
seja eficaz e para não prejudicar sua saúde.

Nossa carteira de trabalho é nosso primeiro manual de segurança do trabalho.


Além de nos apresentar a Declaração Universal dos direitos dos Homens,
da Consolidação das Leis do Trabalho já no início da carteira, também nos
informa sobre as “Regras de segurança no trabalho.”

O trabalhador deve ser orientado e treinado a conhecer e interpretar as análises de risco,


podendo contribuir para o aprimoramento destas, assim como identificar as possíveis
condições impeditivas à realização dos serviços durante a execução do trabalho em altura.
A NR 35 nos traz em seu item 35.4.5 que:
Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco. Essa análise de risco deverá
considerar:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva
e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos
princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
24

j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a
reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.

A avaliação prévia deverá ser feita no local onde serão realizados os serviços, identificando
situações de risco específico da atividade e do local para que sejam adotadas providências
necessárias para o cumprimento dos dispositivos legais estabelecidos na NR 35, bem como
demais normativos e procedimentos operacionais do empregador.

Caso haja novas situações de risco ou novos procedimentos de


segurança ou atualização das normas, devem ser informados
a todos os trabalhadores envolvidos, seja por comunicados ou
treinamentos. Deverão ser suspensas as atividades até que sejam
providenciados procedimentos seguros.

Já para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada
no respectivo procedimento operacional. Os procedimentos operacionais para as atividades
rotineiras de trabalho em altura segundo a NR 35 devem conter, no mínimo:
a) as diretrizes e os requisitos da tarefa;
b) as orientações administrativas;
c) o detalhamento da tarefa;
d) as medidas de controle dos riscos características à rotina;
e) as condições impeditivas;
f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;
g) as competências e responsabilidades.
As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante
Permissão de Trabalho. A Permissão de Trabalho deve conter:
25

a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;


b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

2. CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
São consideradas condições impeditivas as situações que impeçam a realização ou continuidade
do serviço que possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.

A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade,


restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela
aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições
estabelecidas ou na equipe de trabalho.

Caso o funcionário observe qualquer adversidade antes da realização das atividades, segundo
a NR 1 item 1.4.3, o trabalhador poderá interromper suas atividades, ou seja, quando constatar
uma situação de trabalho em que envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde,
deve informar imediatamente ao seu superior hierárquico. No item 1.4.3.1, consta que,
comprovada pelo empregador a situação de grave e iminente risco, não poderá ser exigida a
volta dos trabalhadores à atividade enquanto não sejam tomadas as medidas corretivas.

Direito de Recusa: previsto no artigo 13 da Convenção 155


da OIT- Organização Internacional do Trabalho, promulgada
pelo Decreto 1.254 de 29 de setembro de 1994, que assegura ao
trabalhador a interrupção de uma atividade de trabalho por
considerar que ela envolve grave e iminente risco, conforme
conceito estabelecido na NR-3, para sua segurança e saúde ou de
outras pessoas.

Na NR 3 item 3.2.1: Considera-se grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalho
que possa causar acidente ou doença com lesão grave ao trabalhador.
26

Ainda na NR 3 item 3.2.2: Embargo e interdição são medidas de urgência adotadas a partir
da constatação de condição ou situação de trabalho que caracterize grave e iminente risco ao
trabalhador.
Essas medidas implicarão a paralisação parcial ou total das atividades dentro do setor ou do
estabelecimento podendo ser associados a uma ou mais hipóteses.
Dessa forma, o trabalhador estará zelando por sua segurança e saúde e a de outras pessoas que
possam ser afetadas por essas ações negligentes no trabalho.
Para caracterização do grave e iminente risco para efeito da Fiscalização, o Auditor-Fiscal do
Trabalho seguirá as seguintes etapas:
a) primeira etapa: avaliar o risco atual (situação encontrada) decorrente das circunstâncias
encontradas, levando em consideração as medidas de controle existentes, ou seja, o nível total de
risco que se observa ou se considera existir na atividade, utilizando a classificação indicada nas
colunas do lado esquerdo das Tabelas 3.3 ou 3.4;
b) segunda etapa: estabelecer o risco de referência (situação objetivo), ou seja, o nível de risco
remanescente quando da implementação das medidas de prevenção necessárias, utilizando a
classificação nas linhas da parte inferior das Tabelas 3.3 ou 3.4;
c) terceira etapa: determinar o excesso de risco por comparação entre o risco atual e o risco de
referência, localizando a interseção entre os dois riscos na tabela 3.3 ou 3.4.
Tabela de Excesso de Risco: exposição individual ou reduzido número de potenciais
27

Tabela de Excesso de Risco: exposição ao risco pode resultar em lesão ou adoecimento de diversas
vítimas simultaneamente

3. PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO


Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado
e autorizado. Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado,
cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e
que tenha anuência formal da empresa.
Antes de iniciar as atividades, o empregador deverá verificar se todos os trabalhadores que
estarão envolvidos foram capacitados e autorizados para execução do serviço. Diz o item
35.4.1.1: Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo
estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que
possua anuência formal da empresa.
Portanto, cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem
atividades em altura, garantindo que:
a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados;
b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada
28

situação;
c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda
de altura, considerando também os fatores psicossociais. A aptidão para trabalho em altura
deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador.

Podemos relacionar algumas patologias que poderão originar mal súbito e


quedas de altura:
• Epilepsia
• Vertigem e tontura
• Distúrbios do equilíbrio e deficiência da estabilidade postural
• Alterações cardiovasculares
• Acrofobia (medo de altura)
• Diabetes Mellitus

A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização
de cada trabalhador para trabalho em altura.
No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia:
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução
do trabalho de outra forma;
c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder
ser eliminado.

• Todo trabalho em altura deve ser


realizado sob supervisão, cuja forma
será definida pela análise de risco
de acordo com as peculiaridades da
atividade.
29

Entendem-se como trabalhadores indiretamente envolvidos aqueles que, não atuando com
diferentes níveis, estão no entorno das atividades, sujeitos aos riscos relativos ao trabalho em
altura.
Depois de feito todo o planejamento, serão organizadas as etapas para iniciar a atividade.
Parte dessa organização está na obrigação do empregador em informar aos trabalhadores o
funcionamento do processo de todas as atividades no local onde será realizado o trabalho.

AR
Analise de Risco

Atividade PT – Permissão de
rotineira Trabalho

Procedimento de
Supervisão
trabalho

Execução da
Atividade

Por isso, são muito importantes as integrações através dos vídeos institucionais e de segurança
transmitidos antes de iniciar sua operação, bem como orientações da equipe que gerenciarão
as tarefas a serem realizadas. É neste momento que você, trabalhador, poderá esclarecer todas
as dúvidas referentes à atividade a ser executada.
Os principais fatores de risco relacionados aos trabalhos em altura são:
• As condições de estabilidade no local de trabalho;
• Os fatores atmosféricos a que o trabalhador está sujeito;
• Os fatores pessoais que podem interferir no desempenho das atividades.
30

Essas situações ou condições podem ser diretas ou indiretas:


• Condições diretas: são todas as situações que colocam em risco a saúde ou vida do
profissional diretamente. Exemplo: Equipamentos, ferramentas e procedimentos
inadequados para o serviço.
• Condições indiretas: são situações que colocam em risco a saúde ou vida do profissional
indiretamente. Exemplo: condições climáticas, iluminação e perigo de desmoronamento.
A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições
do local de trabalho já previstas na análise de risco.
O roteiro de planejamento antes da atividade deverá considerar, no mínimo, os seguintes itens:
• Qual atividade será executada?
• Qual o tempo necessário para executar a atividade?
• Qual o número de pessoas necessárias para a execução da atividade?
• Quais os riscos que essa atividade apresenta?
• Onde essa atividade será executada?
• Quais os riscos que esse local oferece?
• Quais as máquinas e equipamentos que serão utilizados?
• Quais ferramentas serão utilizadas para a execução das atividades? Quais os riscos na
utilização das máquinas, equipamentos e ferramentas?
• Quais são as medidas de segurança para eliminar e/ou controlar os riscos?
• Quais os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e/ou Coletiva (EPC) que serão
utilizados durante a atividade?
• As pessoas estão capacitadas para a atividade em altura?
31

RESUMINDO
O trabalhador deve ser orientado a conhecer e interpretar as análises de risco, podendo
contribuir para o aprimoramento destas, assim como identificar as possíveis condições
impeditivas à realização dos serviços durante a execução do trabalho em altura.
Todas as atividades deverão ser precedidas de Análise de Risco.
Para liberação do trabalho será necessário apresentação da Permissão de Trabalho.
Todas as atividades deverão ser planejadas, organizadas e executadas conforme os
normativos e procedimentos legais.
32

1) Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por


trabalhador capacitado.
( ) Certo ( ) Errado
2) Caso o funcionário observe qualquer adversidade antes da realização
das atividades, segundo a NR 1 item 1.4.3, o trabalhador poderá:
( )Interromper suas atividades quando constatar uma situação de trabalho
que envolva um risco grave e iminente;
( )Comprovada pelo empregador a situação de grave e iminente risco, po-
derá ser exigida a volta dos trabalhadores à atividade, enquanto não sejam
tomadas as medidas corretivas para terminar a atividade já iniciada;
( )Qualquer trabalho em altura apresenta riscos. Por isso, a atividade so-
mente poderá ser executada quando houver uma Permissão de Trabalho,
que deve ser emitida para cada evento envolvendo trabalhos em altura.
UNIDADE 03
RISCOS POTENCIAIS INERENTES AO TRABALHO
EM ALTURA E MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CON-
TROLE

1 Riscos Potenciais Inerentes ao Trabalho em Altura

2 Medidas de Prevenção e Controle

3 Planejamento, Organização e Execução


34

UNIDADE 03 – RISCOS POTENCIAIS INEREN-


TES AO TRABALHO EM ALTURA E MEDIDAS
DE PREVENÇÃO E CONTROLE

Você conhece quais são os riscos


existentes em suas atividades
profissionais? Você conhece as medidas
de prevenção desses riscos?

Fonte: SEST SENAT

É importante que o trabalhador conheça os perigos e os riscos em suas atividades


do cotidiano, seja na construção civil, no comércio ou no transporte. Portanto, nesta
Unidade conheceremos quais medidas devemos tomar para a preservação da saúde no
trabalho.
35

1. RISCOS POTENCIAIS INERENTES AO TRABALHO


EM ALTURA
Uma das principais causas de morte de trabalhadores são os acidentes envolvendo quedas de
pessoas e materiais. Por esse motivo, em todos os trabalhos realizados em altura devem ser
avaliados os riscos potenciais de ocorrerem quedas.
Os acidentes por queda de altura ocorrem principalmente nas atividades de:
• Obras de construção civil e reformas;
• Serviços de manutenção e limpeza de fachadas;
• Serviços de construção e manutenção de telhados;
• Utilização de pontes rolantes, guindastes e outros equipamentos;
• Montagem de andaimes, tendas e outras estruturas;
• Serviços em eletricidades e manutenção de redes elétricas;
• Construção e manutenção de torres de comunicação.
Contudo, é importante que o trabalhador saiba diferenciar o que é perigo e o que é risco, que são:
• Perigo: situação com um potencial para dano, lesões ou ferimentos no trabalhador;
• Risco: probabilidade de acontecimento de um evento considerado perigoso e
consequências que este evento pode causar.

2. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE


Sempre que for identificado algum risco nas atividades a serem desenvolvidas em altura, é
obrigatório adotar medidas de prevenção e controle para a segurança dos trabalhadores.
O item 18.14 da NR-18 (Trabalhos na Indústria da Construção) trata especificamente das
operações de movimentação e transporte de materiais e pessoas nas atividades de construção.
Para garantir a segurança dos trabalhadores e das pessoas que passam perto das obras, é
necessário aplicar os procedimentos recomendados.
A falta de proteção em situações de risco nos trabalhos em altura é uma das causas do elevado
número de acidentes fatais, vitimando centenas de trabalhadores a cada ano. É importante
lembrar que esses acidentes ocorrem, muitas vezes, devido às condições precárias de segurança
do trabalhador nas obras. As principais causas das quedas com diferença de nível no trabalho
são:
36

• Perda de equilíbrio do trabalhador à beira do espaço, sem proteção;


• Ausência de dispositivo de proteção;
• Falha de instalação do dispositivo de proteção;
• Método impróprio de trabalho;
• Contato acidental com condutor ou rede de tensão elétrica;
• Trabalhador inapto para trabalho em altura.
Outro fator de ocorrência de acidentes é a movimentação de cargas. No transporte vertical
e horizontal de materiais, é proibida a circulação ou a permanência de pessoas sob a área de
movimentação da carga, devendo esta ser isolada e sinalizada, preventivamente, quando houver
qualquer atividade de movimentação. Antes de iniciar os serviços, os equipamentos de guindar
e transportar precisam ser vistoriados por trabalhador qualificado, que avalia a capacidade
de carga, a altura de elevação e o estado geral do equipamento. Todas as manobras devem
ser executadas por trabalhador qualificado e por meio de código de sinais convencionados.
O guincho do elevador tem de ser dotado de chave de partida e bloqueio que impeça o seu
acionamento por pessoa não autorizada.
Para que toda atividade seja realizada com segurança, é importante destacar as prioridades no
controle de risco:
• Eliminar o risco;
• Neutralizar/isolar o risco, através do uso de Equipamento de Proteção Coletiva;
• Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de Proteção Individual.

Para eliminar o risco, utilizar os equipamentos de proteção coletiva. Caso o


risco ainda esteja presente, utilizar os equipamentos de proteção individual.
37

As medidas devem ser consideradas inclusive na etapa de concepção das instalações e


equipamentos. O projeto deve ser concebido no sentido de evitar a exposição do trabalhador
ou eliminar o risco de queda.
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução.
Adotar um meio alternativo de execução sem expor o trabalhador ao risco de queda é a melhor
alternativa;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução
do trabalho de outra forma.

Medidas de proteção coletiva devem, obrigatoriamente,


se antecipar a todas as demais medidas de proteção
possíveis de adoção na situação considerada. A
instalação de sistema de guarda-corpo e corrimãos são
exemplos de medidas de proteção coletiva utilizadas
na impossibilidade de realização do trabalho de outra
forma.

c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder
ser eliminado.

A utilização de redes de proteção ou de cintos de segurança são exemplos de medidas de


proteção coletiva e individual para minimizar as consequências da queda.
38

A adoção de medidas de controle deve ser precedida da aplicação de técnicas de análise de


risco. Análise de risco é um método sistemático de exame e avaliação de todas as etapas e
elementos de um determinado trabalho para desenvolver e racionalizar toda a sequência de
operações que o trabalhador executará; identificar os riscos potenciais de acidentes físicos e
materiais; identificar e corrigir problemas operacionais e implementar a maneira correta para
execução de cada etapa do trabalho com segurança.

Portanto, é importante fazer uma análise crítica da atividade ou situação para


identificação e antecipação dos eventos indesejáveis e acidentes possíveis.

Dentre os riscos adicionais, podemos elencar:


• Riscos Mecânicos: são os perigos inerentes às condições estruturais do local: falta de
espaço, iluminação deficiente, presença de equipamentos que podem produzir lesão e
dano.
• Elétricos: são todos os perigos relacionados com as instalações energizadas existentes
no local ou com a introdução de máquinas e equipamentos elétricos, que podem causar
choque elétrico.
• Corte e solda: os trabalhos a quente, solda e/ou corte acrescentam os perigos próprios da
atividade, como radiações, emissão de partículas incandescentes etc.
• Líquidos, gases, vapores, fumos metálicos e fumaça: a presença desses agentes químicos
contaminantes gera condições inseguras e facilitadoras para ocorrências de acidentes e
doenças ocupacionais.
• Soterramento: quando o trabalho ocorre em diferença de nível maior que dois metros
com o nível do solo ou em terrenos instáveis, existe a possibilidade de soterramento por
pressão externa (ex.: construção de poços, fosso de máquinas, fundação, reservatórios,
porão de máquinas etc.).
• Temperaturas extremas: trabalho sobre fornos e estufas podem apresentar temperaturas
extremas que poderão comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores.
Além dos riscos destacados acima, temos outros riscos como:
• Pessoal não autorizado próximo ao local de trabalho;
• Queda de materiais;
• Energia armazenada.
39

Jamais descumpra as regras e os procedimentos de segurança. Utilize os equipamentos de


proteção individual e trabalhe e nunca se movimente com o cinto sem ancoragem expondo-se
a riscos desnecessários.
40

RESUMINDO
Sempre que for identificado algum risco nas atividades a serem desenvolvidas em
altura, é obrigatório adotar medidas de prevenção e controle para a segurança dos
trabalhadores.
Conhecer os riscos existentes nas atividades o ajudará na prevenção e saber qual a
melhor escolha do sistema e procedimentos de proteção coletiva.
41

1) Sempre que for identificado algum risco nas atividades a serem desen-
volvidas em altura, é obrigatório adotar medidas de prevenção e controle
para a segurança dos trabalhadores.
( ) Certo ( ) Errado
2) Conhecer os riscos existentes nas atividades nem sempre o ajudará na
prevenção e saber qual a melhor escolha do sistema e procedimentos de
proteção coletiva.
( ) Certo ( ) Errado
3) Uma das principais causas de morte de trabalhadores são os acidentes
envolvendo quedas de pessoas e materiais. Por esse motivo, em todos os
trabalhos realizados em altura devem ser avaliados os riscos potenciais de
ocorrerem quedas.
( ) Certo ( ) Errado
4) É importante que o trabalhador saiba diferenciar o que é Perigo e o que
é Risco, que são:
• Perigo: Probabilidade do acontecimento;
• Risco: Situação com um potencial para dano, lesões ou ferimentos.
( ) Certo ( ) Errado
UNIDADE 04
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS
DE PROTEÇÃO COLETIVA

1 Sistemas e Equipamentos para Trabalho em Altura

2 Procedimentos de Proteção Coletiva


44

UNIDADE 04 – SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E


PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

CONECTORES
COM GRANDE
ABERTURA

TALABARTE
CAPACETE DE
PROTEÇÃO
CONTRA
QUEDAS

Você conhece os equipamentos para trabalho


em altura? Você conhece os procedimentos de
proteção coletiva relacionados ao trabalho onde
haja risco de queda?

CINTO DE
SEGURANÇA

Fonte: SEST SENAT

Veremos a seguir os procedimentos para proteção coletiva e quais os equipamentos para


proteção individual.
45

1. SISTEMA E EQUIPAMENTOS PARA TRABALHO EM


ALTURA
A proteção coletiva deve priorizar medidas que objetivem evitar a ocorrência de quedas. Em
obras da construção civil e em outros locais em que sejam realizados trabalhos em altura,
devem-se adotar cuidados especiais com relação à proteção contra quedas.

Fonte: SEST SENAT


As aberturas, caso sejam utilizadas para o transporte vertical de materiais e equipamentos,
devem ser protegidas por guarda-corpo fixo e por sistema de fechamento do tipo cancela ou
similar. É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda de
trabalhadores ou de materiais.
Sistema Guarda-corpo-Rodapé (GcR)
Esse sistema se destina a promover a proteção contra riscos de queda de pessoas, materiais e
ferramentas. Consiste em uma proteção sólida, de material rígido e resistente, convenientemente
fixada e instalada nos pontos de plataformas, áreas de trabalho e de circulação onde haja riscos.
. CORRIMÃO

MONTANTE

BARRA INTERMEDIÁRIA

RODAPÉ

1100

150

( VÃ 1500
OM
ÁXI
MO)

Fonte: SEST SENAT


46

Fonte: SEST SENAT


A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos em sistema de guarda-
corpo e rodapé, deve atender aos seguintes requisitos:
• Ser construída com altura de 1,20 m para o travessão superior e 0,70 m para o travessão
intermediário;
• Ter rodapé com altura de 0,20 m;
• Ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o
fechamento seguro da abertura.
No Capítulo 35.5 com redação dada pela Portaria MTb n.º 1.113, de 21 de setembro de 2016
item 35.5.1, consta: É obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas sempre
que não for possível evitar o trabalho em altura. O sistema de proteção contra quedas deve:
a) ser adequado à tarefa a ser executada;
b) ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos riscos a que o
trabalhador está exposto, os riscos adicionais;
c) ser selecionado por profissional qualificado em segurança do trabalho;
d) ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de uma queda;
e) atender às normas técnicas nacionais ou na sua inexistência às normas internacionais
aplicáveis;
f) ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de inspeção.
Para que haja o cumprimento da NR 35, a seleção do sistema de proteção contra quedas deve
considerar a utilização:
47

a) de sistema de proteção coletiva contra quedas - SPCQ;


b) de sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, nas seguintes situações:
b.1) na impossibilidade de adoção do SPCQ;
b.2) sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção contra os riscos de queda;
b.3) para atender a situações de emergência.
Exemplos de riscos: (a) Piso frágil; (b) Ponta saliente; (c) Queda pendular; (d) Borda
aguçada - Fonte: NBR 16489

Fonte: (BRASIL, 2018)


https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/
CGNOR---MANUAL-CONSOLIDADE-DA-NR-35.pdf

Segundo o item 35.5.3.1, o Sistema


de Proteção contra Quedas deve ser
projetado por profissional legalmente
habilitado.
48

Classificação do SPQ

coletiva, passiva pessoal, ativa


movimentação
Restrição de
Retenção de queda

Fonte: BRASIL, 2018


https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/
CGNOR---MANUAL-CONSOLIDADE-DA-NR-35.pdf

2. PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA


Os Procedimentos de Proteção Coletiva contra Quedas devem ser projetados por profissional
legalmente habilitado. Portanto, o trabalhador não poderá por conta própria montar um
sistema contra quedas, mesmo que disponha de equipamento para tal feito.
Sistema de barreira com rede constituída por dois elementos horizontais, rigidamente fixados
em suas extremidades à estrutura da construção, sendo o vão entre os elementos superior
e inferior fechado unicamente por meio de rede de resistência de 150 Kgf/ metro linear,
com malha de abertura de intervalo entre 20 mm e 40 mm ou de material de resistência e
durabilidade equivalentes.
O elemento horizontal superior poderá ser constituído por cabo de aço ou tubo metálico,
instalado a uma altura de 1,20 m do piso ou plataforma de trabalho, funcionando como
parapeito. Caso seja usado cabo de aço, este deve estar tracionado por meio de dispositivos
tensores.
49

Dispositivos de proteção para limitação de quedas em todo o perímetro de construção de


edifícios com mais de quatro pavimentos, ou altura equivalente, é obrigatória a instalação de
uma plataforma principal de proteção e de plataformas secundárias dependendo do número
de pavimentos ou altura da edificação. Essas plataformas devem ser rígidas e dimensionadas
de modo a resistir aos possíveis impactos a que estarão sujeitas.
A plataforma principal de proteção deve ser instalada na altura da primeira laje, em balanço
ou apoiada, e deve ter no mínimo 2,50 m de projeção horizontal da face externa da construção
e um complemento de 0,80 m de extensão, a 45º da sua extremidade. A instalação deve ser
feita logo após a concretagem da laje na qual será apoiada e só poderá ser retirada quando
o revestimento externo de edificação acima dela estiver concluído. A partir da plataforma
principal de proteção, devem ser instaladas plataformas secundárias de proteção, em balanço,
a cada três lajes.
Para o Sistema de Proteção Individual contra Quedas, pode ser de restrição de movimentação,
de retenção de queda, de posicionamento no trabalho ou de acesso por cordas desde que seja
constituído dos seguintes elementos:
a) sistema de ancoragem;
b) elemento de ligação;
c) equipamento de proteção individual.
Todos os equipamentos de proteção individual previstos na Análise de Risco devem ser:
a) certificados;
b) adequados para a utilização pretendida;
c) utilizados considerando os limites de uso;
d) ajustados ao peso e à altura do trabalhador.
Lembrando que o fabricante e/ou o fornecedor de EPI deve disponibilizar informações quanto
ao desempenho dos equipamentos e os limites de uso, considerando a massa total aplicada
ao sistema (trabalhador e equipamentos) e os demais aspectos previstos no item 35.5.11. Na
aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções do Sistema de Proteção Individual
contra Quedas, caso o trabalhador identifique qualquer defeito ou deformações deverá reusar-
se a utilizá-los, haja vista que na Análise Preliminar de Risco e na Permissão de Trabalho foram
autorizados com base nos equipamentos e procedimentos seguros para o desenvolvimento
das atividades como prevê o item 35.5.6.1 Antes do início dos trabalhos, deve ser efetuada
inspeção rotineira de todos os elementos.
50

Devem-se registrar os resultados das inspeções:


a) na aquisição;
b) periódicas e rotineiras quando os elementos do SPIQ forem recusados.

Esses equipamentos, quando apresentarem em seus elementos defeitos, degradação,


deformações ou sofrerem impactos de queda, devem ser inutilizados e descartados, exceto
quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, em
normas internacionais e de acordo com as recomendações do fabricante.

Os sistemas de ancoragem destinados à restrição de movimentação devem


ser dimensionados para resistir às forças que possam vir a ser aplicadas. Ha-
vendo possibilidade de ocorrência de queda com diferença de nível, em con-
formidade com a análise de risco, o sistema deve ser dimensionado como de
retenção de queda.
51

RESUMINDO
No Capítulo 35.5 com redação dada pela Portaria MTb n.º 1.113, de 21 de setembro
de 2016 item 35.5.1: É obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas
sempre que não for possível evitar o trabalho em altura.
Os sistemas de ancoragem destinados à restrição de movimentação devem ser
dimensionados para resistir às forças que possam vir a ser aplicadas.
Havendo possibilidade de ocorrência de queda com diferença de nível, em conformidade
com a análise de risco, o sistema deve ser dimensionado como de retenção de queda.
52

1) No Capítulo 35.5 com redação dada pela Portaria MTb n.º 1.113, de 21
de setembro de 2016 item 35.5.1 É obrigatória a utilização de sistema de
proteção contra quedas sempre que não for possível evitar o trabalho em
altura.
( ) Certo ( ) Errado
2) Para que haja o cumprimento da NR 35, a seleção do sistema de prote-
ção contra quedas deve considerar a utilização:
a) de sistema de proteção coletiva contra quedas - SPCQ;
b) de sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ.
( ) Certo ( ) Errado
3) O sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, nas seguintes
situações:
b.1) na impossibilidade de adoção do SPCQ;
b.2) sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção contra os riscos de
queda;
b.3) para atender situações de emergência.
( ) Certo ( ) Errado
UNIDADE 05
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
PARA TRABALHO EM ALTURA: SELEÇÃO, INSPE-
ÇÃO, CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO

1 Seleção, Inspeção, Conservação e


Limitação de Uso
54

UNIDADE 05 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO


INDIVIDUAL PARA TRABALHO EM ALTURA:
SELEÇÃO, INSPEÇÃO, CONSERVAÇÃO E LIMI-
TAÇÃO DE USO

Você sabe qual o tipo de equipamento


adequado para trabalho em altura? Você
conhece os procedimentos para conservação do
equipamento de proteção individual?

Fonte: Getty Images

As novas exigências para os sistemas de proteção e de ancoragem estabelecem que


em nenhum momento durante a execução das tarefas o trabalhador poderá ficar
desconectado da estrutura.
55

1. SELEÇÃO, INSPEÇÃO, CONSERVAÇÃO E


LIMITAÇÃO DE USO
Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de ancoragem, devem
ser especificados e selecionados considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada
a eles e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda.
Na seleção dos EPI, devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador está exposto,
os riscos adicionais.
Além dos equipamentos especificados na NR-6, que trata dos Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), os trabalhos em altura exigem proteções específicas envolvendo os sistemas
de ancoragem: pontos de ancoragem, absorvedor de energia, cinto de segurança tipo
paraquedista, talabarte e trava-quedas.
O SPIQ – Sistema de Proteção Individual contra Quedas pode ser de restrição de movimentação,
de retenção de queda, de posicionamento no trabalho. Esse Sistema deve ser constituído dos
seguintes elementos:
a) sistema de ancoragem;
b) elemento de ligação;
c) equipamento de proteção individual.

Os equipamentos de proteção individual devem ser:


a) certificados;
b) adequados para a utilização pretendida;
c) utilizados considerando os limites de uso;
d) ajustados ao peso e à altura do trabalhador.

Em relação à limitação de uso, o fabricante e/ou o fornecedor de EPI deve disponibilizar


informações quanto ao desempenho dos equipamentos considerando a massa total aplicada
ao sistema (trabalhador e equipamentos) e os demais aspectos previstos no item 35.5.11.
Respeitando a limitação do uso, o trabalhador também deve na aquisição e periodicamente
efetuar inspeções do SPIQ – Sistema de Proteção Individual contra Quedas, recusando-se os
elementos que apresentem defeitos ou deformações.
56

Antes do início dos trabalhos, deve ser


efetuada inspeção rotineira de todos os
elementos do SPIQ.

Devem-se registrar os resultados das inspeções:


a) na aquisição;
b) periódicas e rotineiras quando os elementos do SPIQ forem recusados.
Caso o trabalhador note algum defeito, degradação, deformação nos elementos do SPIQ,
deverá inutilizá-lo e descartá-los, exceto quando sua restauração for prevista em normas
técnicas nacionais ou, na sua ausência, em normas internacionais com as recomendações do
fabricante. O mesmo deverá ser feito em caso de sofrerem impactos de queda.

Exemplo de cinturão de segurança tipo paraquedista. NBR 15836

O equipamento de proteção individual é um suporte corporal, que tem a função de reter o


corpo do trabalhador. Para sistemas de retenção de queda, o suporte corporal deve ser um
cinturão de segurança do tipo paraquedista. Ver figura. Os cinturões de segurança devem
possuir ao menos um elemento de engate (ou ponto de conexão), onde se prende(m) o(s)
componente(s) de união.
Fonte: BRASIL, 2018
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/
CGNOR---MANUAL-CONSOLIDADE-DA-NR-35.pdf
57

Posição dos Pontos de engate

Dois pontos de engate simultâneos de retenção de quedas. Cada ponto marcado com o
símbolo A/2. O deve ser conectado simultaneamente aos dois pontos. NBR 15836
Fonte: BRASIL, 2018
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/
CGNOR---MANUAL-CONSOLIDADE-DA-NR-35.pdf
No planejamento, vimos a importância da Análise Preliminar de risco bem como todos os
procedimentos que devem ser adotados para segurança no desenvolvimento das atividades de
forma segura. Nesses procedimentos, foi abordado que, para cada procedimento ou atividade,
o SPIQ deve ser selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao trabalhador seja
de no máximo 6kN quando de uma eventual queda. Vejamos no exemplo:
58

Os sistemas de ancoragem destinados à restrição de movimentação devem ser dimensionados


para resistir às forças que possam vir a ser aplicadas. Havendo possibilidade de ocorrência de
queda com diferença de nível, em conformidade com a análise de risco, o sistema deve ser
dimensionado como de retenção de queda.
No SPIQ de retenção de queda, deve ser o cinturão de segurança tipo paraquedista. O cinturão
de segurança tipo paraquedista, quando utilizado em retenção de queda, deve estar conectado
pelo seu elemento de engate para retenção de queda indicado pelo fabricante. A utilização do
sistema de retenção de queda por trava-queda deslizante guiado deve atender às recomendações
do fabricante, em particular no que se refere:
a) à compatibilidade do trava-quedas deslizante guiado com a linha de vida vertical;
b) ao comprimento máximo dos extensores.

Exemplo de um sistema baseado em uma Exemplo de um sistema baseado em


linha de ancoragem vertical flexível linha de ancoragem vertical rígida
instalada de forma temporária. instalada de forma permanente.
Fonte: NB$ 16489 Fonte: NBR 16489
Fonte: BRASIL, 2018
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/
CGNOR---MANUAL-CONSOLIDADE-DA-NR-35.pdf
59

Sistema de retenção de queda baseado em um trava-quedas tipo retrátil.


Fonte: BRASIL, 2018
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/
CGNOR---MANUAL-CONSOLIDADE-DA-NR-35.pdf
A Análise de Risco prevista nesta norma deve considerar para o SPIQ minimamente os
seguintes aspectos:
a) que o trabalhador deve permanecer conectado ao sistema durante todo o período de
exposição ao risco de queda;
b) distância de queda livre;
c) o fator de queda;
d) a utilização de um elemento de ligação que garanta um impacto de no máximo 6 kN seja
transmitido ao trabalhador quando da retenção de uma queda;
e) a zona livre de queda;
f) compatibilidade entre os elementos do SPIQ.
Veja a seguir alguns exemplos de como são considerados o Fator de Quedas e a Zona Livre de
Queda segundo o Manual Comentado da NR 35:
60

Ilustração de distância de queda livre e de cálculo do fator de queda no caso de talabarte


em ponto de ancoragem fixo. NBR 16489

Fonte: BRASIL, 2018


https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/
CGNOR---MANUAL-CONSOLIDADE-DA-NR-35.pdf
No caso de talabarte em ponto de ancoragem fixo, o fator de queda varia de 0 a 2. Em outros
casos, pode ser até maior do que dois. Se, antes da queda, o trabalhador estiver na postura
agachado ou deitado, será necessário acrescentar a variação da altura do centro de gravidade
entre a postura antes e depois da queda.
61

A formula para calcular o fator de queda é simples:

Altura da queda
FQ =
Tamanho do talabarte

FQ=0 FQ=1 FQ=2

Em relação à Zona livre de queda – ZLQ, é região compreendida entre o ponto de ancoragem e
o obstáculo inferior mais próximo contra o qual o trabalhador possa colidir em caso de queda,
tal como o nível do chão ou o piso inferior.
O cálculo da ZLQ necessária depende do EPI e do sistema de ancoragem. Em casos simples,
pode-se utilizar a ZLQ informada pelo fabricante do EPI. Em outros casos, como no uso de
linhas de vida horizontal, deve ser levada em conta a flecha dinâmica da linha de vida. Seguem
exemplos em algumas situações.
62

Exemplo de cálculo da ZLQ em um SPIQ com talabarte com absorvedor de energia em


ponto fixo.

Fonte: BRASIL, 2018


https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/
CGNOR---MANUAL-CONSOLIDADE-DA-NR-35.pdf
O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem ser posicionados:
a) quando aplicável, acima da altura do elemento de engate para retenção de quedas do
equipamento de proteção individual;
b) de modo a restringir a distância de queda livre;
c) de forma a assegurar que, em caso de ocorrência de queda, o trabalhador não colida com
estrutura inferior.

O talabarte, exceto quando especificado pelo fabricante e considerando suas


limitações de uso, não pode ser utilizado:
a) conectado a outro talabarte, elemento de ligação ou extensor.
b) com nós ou laços.
63

Exemplos de talabartes para a retenção da queda. Fonte: NBR 15834.


Fonte: BRASIL, 2018
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/
CGNOR---MANUAL-CONSOLIDADE-DA-NR-35.pdf

Absorvedor de energia individual

Exemplo de Talabarte em Y com absorvedor de energia integrado. Fonte: NBR 16489.


Fonte: BRASIL, 2018
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/
CGNOR---MANUAL-CONSOLIDADE-DA-NR-35.pdf
64

Importância do comprimento correto do talabarte de segurança em um sistema de restrição.


Fonte: NBR 16489.
Fonte: BRASIL, 2018
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/
CGNOR---MANUAL-CONSOLIDADE-DA-NR-35.pdf
65

Exemplo de deslocamento horizontal utilizando dois talabartes. Fonte: NBR 16489.


66

RESUMINDO
Em relação à Zona livre de queda – ZLQ, é região compreendida entre o ponto de
ancoragem e o obstáculo inferior mais próximo contra o qual o trabalhador possa
colidir em caso de queda, tal como o nível do chão ou o piso inferior.
O talabarte, exceto quando especificado pelo fabricante e considerando suas limitações
de uso, não pode ser utilizado conectado a outro talabarte ou com nós ou danificado.
Caso o trabalhador note algum defeito, degradação, deformação nos elementos do
SPIQ, deverá inutilizá-lo e descartá-los, exceto quando sua restauração for prevista
em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, em normas internacionais com as
recomendações do fabricante
Antes do início dos trabalhos, deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os
elementos do SPIQ.
67

1) O talabarte, exceto quando especificado pelo fabricante e considerando


suas limitações de uso, não pode ser utilizado:
a) conectado a outro talabarte, elemento de ligação ou extensor.
b) com nós ou laços.
( ) Certo ( ) Errado
2) Em relação à Zona livre de queda – ZLQ, é região compreendida entre
o ponto de ancoragem e o obstáculo inferior mais próximo contra o qual o
trabalhador possa colidir em caso de queda, tal como o nível do chão ou o
piso inferior.
( ) Certo ( ) Errado
3) Caso o trabalhador note algum defeito, degradação, deformação nos
elementos do SPIQ, deverá inutilizá-lo e descartá-los, exceto quando sua
restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência,
em normas internacionais com as recomendações do fabricante
( ) Certo ( ) Errado
UNIDADE 06
ACIDENTES TÍPICOS EM TRABALHOS EM ALTURA

1 Acidentes Típicos em Trabalhos em Altura


70

UNIDADE 06 – ACIDENTES TÍPICOS EM TRA-


BALHOS EM ALTURA

0
0,8
45o

6o 2,50
Plataforma de
proteção secundária

Você sabe qual o tipo de acidente


pode ocorrer em trabalho em altura? 5o
Proteção individual?

4o
0
0,8 45o

2,50
3o Plataforma de
proteção secundária

Fonte: Adaptado de SEST SENAT

A falta de proteção em situações de risco nos trabalhos em altura é uma das causas do elevado
número de acidentes fatais, vitimando centenas de trabalhadores a cada ano. É importante lem-
brar que esses acidentes ocorrem, muitas vezes, devido às condições precárias de segurança do
trabalhador nas obras. Vamos conhecer os acidentes típicos e as causas das quedas com diferen-
ça de nível no trabalho.
71

1. ACIDENTES TÍPICOS EM TRABALHOS EM ALTURA


Diversos acidentes ocorrem com os trabalhadores que realizam trabalhos em altura, como
consequência da forma que eles são realizados. Para preveni-los, utilize sempre os Equipamentos
de Proteção Coletiva e Individual (EPC e EPI), que deverão ser fornecidos pela empresa em
que você trabalha. Compete à empresa e a cada funcionário, em seu próprio interesse e no de
seus companheiros, garantir sua segurança pessoal e patrimonial, a segurança dos colegas de
trabalho e a segurança de terceiros em geral.
Os exemplos de acidentes comuns em altura:
• Acidentes envolvendo escadas;
• Montagem inadequada de andaimes;
• Operação incorreta de plataformas elevatórias.
• Falta de percepção de risco
Na grande maioria das vezes em que sofre a queda, o corpo do trabalhador sofrerá diversas
batidas até alcançar o solo ou a base, e isso faz com que a gravidade do acidente só aumente,
levando à morte.
E o acidente está sempre relacionado à ausência de proteções coletivas e procedimentos que
visem à eliminação do perigo. Portanto, a capacitação e o treinamento dos trabalhadores
envolvidos na atividade são de grande valia para evitar os acidentes.
O Brasil está colocado em 4º lugar no mundo, segundo a Organização Internacional do
Trabalho (OIT), em número de acidentes de trabalho, são 1,3 milhão de casos ano, que têm
como principais causas o descumprimento de normas básicas de proteção aos trabalhadores e
más condições nos ambientes e processos de trabalho.
Como já citado nas Unidades anteriores, acidentes do trabalho em altura representam cerca de
40% do número de acidentes no Brasil.
Os acidentes mais frequentes são os que causam fraturas, luxações, amputações e outros
ferimentos. Muitos causam a morte do trabalhador. A atualização tecnológica constante nas
fábricas e a adoção de medidas eficazes de segurança resolveriam grande parte deles.
72
73

RESUMINDO
O acidente está sempre relacionado à ausência de proteções coletivas e procedimentos
que visem à eliminação do perigo. Portanto, a capacitação e o treinamento dos
trabalhadores envolvidos na atividade são de grande valia para evitar os acidentes.
74

1) O acidente nem sempre está relacionado à ausência de proteções coleti-


vas e procedimentos que visem à eliminação do perigo. Portanto o treina-
mento capacitação e treinamento dos trabalhadores envolvidos na ativida-
de são de grande valia para evitar os acidentes.
( ) Certo ( ) Errado
2) A falta de proteção em situações de risco nos trabalhos em altura é uma
das causas do elevado número de acidentes fatais, vitimando centenas de
trabalhadores a cada ano.
( ) Certo ( ) Errado
UNIDADE 07
CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, IN-
CLUINDO NOÇÕES DE TÉCNICAS DE RESGATE E
DE PRIMEIROS SOCORROS

1 Condutas em Situações de Emergência,


Incluindo Noções de Técnicas de Resgate
e de Primeiros Socorros
76

UNIDADE 07 – CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE


EMERGÊNCIA, INCLUINDO NOÇÕES DE TÉCNI-
CAS DE RESGATE E DE PRIMEIROS SOCORROS

Você conhece as técnicas de primeiros


socorros voltado aos acidentes em
trabalho em altura? Você conhece a
conduta em situações de resgate?

Fonte: Getty Images

Muitos acidentes ocorrem nas tarefas realizadas em andaimes e plataformas de trabalho e nas
mais diversas atividades desenvolvidas em alturas. Nesta unidade, vamos conhecer as condutas
que devem ser adotadas nas situações de emergência e em casos de acidentes.
77

1. AS CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA,


INCLUINDO NOÇÕES DE TÉCNICAS DE RESGATE E
DE PRIMEIROS SOCORROS
A NR-35 define algumas medidas a serem tomadas em caso de emergência ou em caso de
necessidade de salvamento. Vamos conhecer agora os principais procedimentos a serem
adotados, caso algum trabalhador se acidente ao realizar trabalhos em altura.
Primeiramente, é essencial que todos os trabalhadores da empresa passem por treinamentos
e cursos de técnicas de escalada, movimentação e resgate em estruturas elevadas, bem como
que tenham noções básicas de Primeiros Socorros.
As diretrizes de Emergência e Salvamento definidas pela NR-35 estabelecem que o empregador
deve disponibilizar uma equipe para responder a casos de emergência nos trabalhos em altura.
A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o
trabalho em altura, em função das características das atividades.
O empregador deve assegurar que a equipe tenha os recursos necessários para respostas a
emergências. As atividades que envolvem o trabalho em altura necessitam constar do plano
de emergência da empresa. As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento
devem estar capacitadas a executar o resgate e prestar primeiros socorros e, ainda, ter aptidão
física e mental compatível com a função.
Para reduzir os riscos relacionados à suspensão inerte, provocada por cintos de segurança,
o empregador deve implantar planos de emergência para impedir a suspensão prolongada
e realizar o resgate e tratamento o mais rápido possível. Quanto mais tempo a vítima ficar
suspensa, maiores serão os riscos para sua saúde. Por esse motivo, há necessidade de sistema
de comunicação no sentido amplo, não só entre os trabalhadores que estão executando as
tarefas em altura, como entre eles e os demais envolvidos direta ou indiretamente na execução
dos serviços, inclusive em situações de emergências.

Fonte: BRASIL, 2018


https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/
CGNOR---MANUAL-CONSOLIDADE-DA-NR-35.pdf
78

Segundo o item 35.6.3, “AS AÇÕES DE RESPOSTAS ÀS EMERGÊNCIAS QUE ENVOLVAM


O TRABALHO EM ALTURA DEVEM CONSTAR DO PLANO DE EMERGÊNCIA
DA EMPRESA”, ou seja, o plano de emergências é um conjunto de ações, consignados
num documento, contendo os procedimentos para contingências de ordem geral, que os
trabalhadores autorizados deverão conhecer e estar aptos a adotar nas circunstâncias em
que se fizerem necessárias. Esse plano deve estar articulado com as medidas estabelecidas na
análise de risco.
As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas
a executar o resgate, prestar primeiros socorros e ter aptidão física e mental compatível com
a atividade a desempenhar. O empregador deve assegurar que os integrantes da equipe de
resgate estejam preparados e aptos a realizar as condutas mais adequadas para os possíveis
cenários de situações de emergência em suas atividades.
A capacitação prevista neste item não compreende a referida no item 35.3.2, que estabelece o
conteúdo e a carga horária para trabalhadores que executam atividades em altura.
Se a empresa, de acordo com o seu plano de emergência, tiver ou necessitar de equipe própria
ou formada pelos próprios trabalhadores para executar o resgate e prestar primeiros socorros,
os membros dessa equipe devem ter treinamento adequado através de simulações periódicas,
como se fossem um caso real, para estar preparados a dar uma pronta e adequada resposta.
O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a
emergências.
Os possíveis cenários de situações de emergência devem ser objeto da análise de risco que
repercutirá no plano de emergências, onde serão definidos os recursos necessários para as
respostas a emergencia. A utilização de equipes próprias, externas, públicas ou mesmo com
os próprios trabalhadores deve considerar a suficiência desse recursos.

Fonte: BRASIL, 2018


https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/
CGNOR---MANUAL-CONSOLIDADE-DA-NR-35.pdf
79

Em caso de acidente em que seja necessário prestar os Primeiros Socorros, a sequência das
ações a serem realizadas é:
1) Manter a calma;
2) Avaliar a situação do acidente;
3) Sinalizar adequadamente o local;
4) Acionar os serviços de socorro.

É importante o empregador estar ciente dos riscos a que os trabalhadores


estão submetidos, contribuindo nos esclarecimentos quanto aos cuidados e
procedimentos que devem ser adotados.

O empregador deve cuidar da elaboração e implantação


dos procedimentos de emergência e resgate adequados.
Ele deve, ainda, fornecer equipamentos e acessórios que
possibilitem meios seguros de salvamento.
80

RESUMINDO
O empregador deve cuidar da elaboração e implantação dos procedimentos de
emergência e resgate adequados.
Ele deve, ainda, fornecer equipamentos e acessórios que possibilitem meios seguros de
salvamento.
Lembramos que os trabalhadores devem ser treinados para situações de emergência e
resgate, participando de simulações que reproduzam estas operações.
Portanto, a capacitação e o treinamento dos trabalhadores envolvidos na atividade são
de grande valia para evitar os acidentes.
81

1) Em caso de acidente em que seja necessário prestar os Primeiros Socor-


ros, a sequência das ações a serem realizadas é:
1) Manter a calma;
2) Avaliar a situação do acidente;
3) Sinalizar adequadamente o local;
4) Acionar os serviços de socorro.
( ) Certo ( ) Errado
2) As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura
não devem constar do plano de emergência da empresa.
( ) Certo ( ) Errado
3) Quanto mais tempo a vítima ficar suspensa, maiores serão os riscos para
sua saúde. Por esse motivo, há necessidade de sistema de comunicação no
sentido amplo, não só entre os trabalhadores que estão executando as ta-
refas em altura, como entre eles e os demais envolvidos direta ou indire-
tamente na execução dos serviços, inclusive em situações de emergências.
( ) Certo ( ) Errado
82

REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. NBR 6118 – Projeto de
estruturas de concreto, 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15836 – Cinturão de segurança
tipo paraquedista, 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14629 – Absorvedor de
energia, 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15837 – Conectores, 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16325-1 - Proteção contra
quedas de altura Parte 1: Dispositivos de ancoragem tipos A, B e D, 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16325-2 - Proteção contra
quedas de altura Parte 2: Dispositivos de ancoragem tipo C, 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16489 - Sistemas e equipamentos
de proteção individual para trabalhos em altura. Recomendações e orientações para seleção,
uso e manutenção, 2017.
BRASIL, Manual de Auxílio na Interpretação e Aplicação da Norma Regulamentadora N.º35
- trabalho em altura - Incluindo Anexos I e II e alteração do item 35.5 NR-35 COMENTADA,
2018. Disponível em: < https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_
Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-CONSOLIDADE-DA-NR-35.pdf> Acesso em:
15 Abr. 2020.
BRASIL. Guia de Boas Práticas Para Trabalho em Altura nas Atividades Portuárias,
2015. Disponível em: < https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_
Publicacao_e_Manual/CGNOR---GUIA-DE-BOAS-PRTICAS-PARA-TRABALHO-EM-
ALTURAS-NAS-ATIVIDADES-PORTURIAS.pdf > Acesso em: 15 Abr. 2020.
BRASIL. Cartilha Segurança em Serviços de Manutenção de Fachadas, 2018. Disponível
em: < https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Cartilhas/Cartilha-SEGURANCA-EM-
MANUTENCAO-DE-FACHADAS.pdf > Acesso em: 15 Abr. 2020.
BRASIL. Cartilha Trabalho Em Altura, 2018. Disponível em: < https://enit.trabalho.gov.br/
portal/images/Cartilhas/Cartilha-trabalho-em-alturas-baixa.pdf> Acesso em: 15 Abr. 2020.
BRASIL. NR 06: Equipamento de Proteção Individual. Disponível em:< http://trabalho.gov.
br/images/Documentos/SST/NR/NR6.pdf >.Acesso em: 15 Abr. 2020..
BRASIL. NR 35: Segurança e Saúde nos Trabalho em Altura. Disponível em: < https://enit.
trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-35.pdf> Acesso em: 15 Abr. 2020.
83

Curso de Formação Brigadistas Profissionais – Salvamento em Altura. Espirito Santo, 2016.


FALCÃO, L.F.R. Primeiros Socorros. São Paulo. Martinari, 2010. FUNDACENTRO.
MANUAL OPERACIONAL DE BOMBEIROS – Salvamento em Altura – Comando Geral de
Goiânia, 2017.
NUNES, Flávio de Oliveira. Segurança e Saúde no trabalho: esquematizada. 3. ed. rev. e ref.
Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2016.
SEIFFERT, M. E. B. Sistema de Gestão Ambiental (ISO 14001) e Saúde e Segurança Ocupacional
(Ohsas 18001). 2.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
TAVARES, J. da C. Noções de prevenção e controle de perdas em segurança do trabalho. 8.ed.
São Paulo: Senac, 2012.
84

ANOTAÇÕES
85

ANOTAÇÕES

Você também pode gostar