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PREVENÇÃO DE ACIDENTE NOS TRABALHOS EM ALTURA


NORMA REGULAMENTADORA 35

OBJETIVO
TRANSMITIR CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIA
ADQUIRIDA NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM
TRABALHO EM ALTURA

MANUAL DE AUXÍLIO NA
INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NORMA
REGULAMENTADORA 35 TRABALHOS EM ALTURA

O QUE DIZ A LEI

NR-35 TRABALHO EM ALTURA


35.1. Objetivo e Campo de Aplicaçã o
35.1.1 Esta Norma Estabelece os Requisitos Mínimos e as Medidas de Proteçã o Para o Trabalho em Altura, Envolvendo o
Planejamento, a Organizaçã o e a Execuçã o, de Forma a Garantir a Segurança e a Saú de Dos Trabalhadores Envolvidos Direta ou
Indiretamente Com Esta Atividade.
35.1.2 Considera-se Trabalho em Altura Toda Atividade Executada Acima de 2,00m (Dois Metros) do Nível Inferior, Onde Haja
Risco de Queda.
35.1.3 Esta Norma se Complementa Com as Normas Técnicas Oficiais Estabelecidas Pelos Ó rgã os Competentes e, na Ausência
ou Omissã o Dessas, Com as Normas Internacionais Aplicá veis.

35.2. Responsabilidades

35.2.1 Cabe ao Empregador:

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Tel: (11) 9.9908-2672 e- mail: Frank@engetek.net.br.
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a) Garantir a Implementaçã o Das Medidas de Proteçã o Estabelecidas Nesta Norma;


b) Assegurar a Realizaçã o da Análise de Risco - AR e, quando Aplicá vel, a Emissã o da Permissão de Trabalho - PT;
c) Desenvolver Procedimento Operacional Para as Atividades Rotineiras de Trabalho em Altura;
d) Assegurar a Realizaçã o de Avaliaçã o Prévia Das Condiçõ es no Local do Trabalho em Altura, Pelo Estudo, Planejamento e
Implementaçã o Das Açõ es e Das Medidas Complementares de Segurança Aplicá veis;
e) Adotar as Providências Necessá rias Para Acompanhar o Cumprimento Das Medidas de Proteçã o Estabelecidas nesta Norma
Pelas Empresas Contratadas;
f) Garantir aos Trabalhadores Informaçõ es Atualizadas Sobre os Riscos e as Medidas de Controle;
g) Garantir Que Qualquer Trabalho em Altura só se Inicie Depois de Adotadas as Medidas de Proteçã o Definidas Nesta Norma;
h) Assegurar a Suspensã o Dos Trabalhos em Altura Quando Verificar Situaçã o ou Condiçã o de Risco Nã o Prevista, Cuja
Eliminaçã o ou Neutralizaçã o Imediata Nã o Seja Possível;
i) Estabelecer Uma Sistemá tica de Autorizaçã o Dos Trabalhadores Para Trabalho em Altura;
j) Assegurar Que Todo Trabalho em Altura Seja Realizado Sob Supervisã o, Cuja Forma será Definida Pela Aná lise de Riscos de
Acordo Com as Peculiaridades da Atividade;
k) Assegurar a Organizaçã o e o Arquivamento da Documentaçã o Prevista Nesta Norma.

35.2.2 Cabe aos Trabalhadores:


a) Cumprir as Disposiçõ es Legais e Regulamentares Sobre Trabalho em Altura, inclusive os Procedimentos Expedidos Pelo
Empregador;
b) Colaborar Com o Empregador na Implementaçã o Das Disposiçõ es Contidas Nesta Norma;
c) Interromper Suas Atividades Exercendo o Direito de Recusa, Sempre Que Constatarem Evidências de Riscos Graves e
Iminentes Para Sua Segurança e Saú de ou a de Outras Pessoas, Comunicando Imediatamente o Fato a Seu Superior Hierá rquico,
Que Diligenciará as Medidas Cabíveis;
d) Zelar Pela Sua Segurança e Saú de e a de Outras Pessoas Que Possam ser Afetadas Por Suas Açõ es ou Omissõ es no Trabalho.

35.3. Capacitação e Treinamento


35.3.1 O Empregador Deve Promover Programa Para Capacitaçã o Dos Trabalhadores à Realizaçã o de Trabalho em Altura.
35.3.2 Considera-se Trabalhador Capacitado Para Trabalho em Altura Aquele Que Foi Submetido e Aprovado em Treinamento,
Teó rico e Prá tico, Com Carga Horá ria Mínima de Oito Horas, Cujo Conteú do Programá tico Deve, no Mínimo, Incluir:
a) Normas e Regulamentos Aplicá veis ao Trabalho em Altura;
b) Aná lise de Risco e Condiçõ es Impeditivas;
c) Riscos Potenciais Inerentes ao Trabalho em Altura e Medidas de Prevençã o e Controle;
d) Sistemas, Equipamentos e Procedimentos de Proteçã o Coletiva;
e) Equipamentos de Proteçã o Individual Para Trabalho em Altura: Seleçã o, Inspeçã o, Conservaçã o e Limitaçã o de Uso;
f) Acidentes Típicos em Trabalhos em Altura;
g) Condutas em Situaçõ es de Emergência, Incluindo Noçõ es de Técnicas de Resgate e de Primeiros Socorros.

35.3.3 O Empregador Deve Realizar Treinamento Perió dico Bienal e Sempre Que Ocorrer Quaisquer Das Seguintes Situaçõ es:
a) Mudança Nos Procedimentos, Condiçõ es ou Operaçõ es de Trabalho;
b) Evento Que Indique a Necessidade de Novo Treinamento;
c) Retorno de Afastamento ao Trabalho Por Período Superior a Noventa Dias;
d) Mudança de Empresa.

35.3.3.1 O Treinamento Perió dico Bienal deve Ter Carga Horá ria Mínima de Oito Horas, Conforme Conteú do Programá tico
Definido Pelo Empregador.
35.3.3.2 Nos Casos Previstos Nas Alíneas "a", "b", "c" e "d", a Carga Horá ria e o Conteú do Programá tico Devem Atender a
Situaçã o Que o Motivou.
35.3.4 Os Treinamentos Inicial, Perió dico e Eventual Para Trabalho em Altura Podem Ser Ministrados em Conjunto Com Outros
Treinamentos da Empresa.
35.3.5 A Capacitaçã o Deve ser Realizada Preferencialmente Durante o Horá rio Normal de Trabalho.
35.3.5.1 O Tempo Despendido na Capacitaçã o Deve Ser Computado Como Tempo de Trabalho Efetivo.
35.3.6 O Treinamento Deve Ser Ministrado Por Instrutores Com Comprovada Proficiência no Assunto, Sob a Responsabilidade
de Profissional Qualificado em Segurança no Trabalho.

35.3.7 Ao Término do Treinamento Deve Ser Emitido Certificado Contendo o Nome do Trabalhador, Conteú do Programá tico,
Carga Horá ria, Data, Local de Realizaçã o do Treinamento, Nome e Qualificaçã o Dos Instrutores e Assinatura do Responsá vel.
35.3.7.1 O Certificado Deve Ser Entregue ao Trabalhador e Uma Có pia Arquivada na Empresa.
35.3.8 A Capacitaçã o Deve Ser Consignada no Registro do Empregado.

35.4. Planejamento, Organização e Execução.

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35.4.1 Todo Trabalho em Altura Deve Ser Planejado, Organizado e Executado Por Trabalhador Capacitado e Autorizado.
35.4.1.1 Considera-se Trabalhador Autorizado Para Trabalho em Altura Aquele Capacitado, Cujo Estado de Saú de foi Avaliado,
Tendo Sido Considerado Apto Para Executar Essa Atividade e Que Possua Anuência Formal da Empresa.
35.4.1.2 Cabe ao Empregador Avaliar o Estado de Saú de Dos Trabalhadores Que Exercem Atividades em Altura, Garantindo
Que:
a) Os Exames e a Sistemá tica de Avaliaçã o Sejam Partes Integrantes do Programa de Controle Médico de Saú de Ocupacional -
PCMSO, Devendo Estar Nele Consignados;
b) A Avaliaçã o Seja Efetuada Periodicamente, Considerando os Riscos Envolvidos em Cada Situaçã o;
c) Seja Realizado Exame Médico Voltado à s Patologias Que Poderã o Originar Mal Sú bito e Queda de Altura, Considerando
Também os Fatores Psicossociais.
35.4.1.2.1 A Aptidã o Para Trabalho em Altura Deve Ser Consignada no Atestado de Saú de Ocupacional do Trabalhador.
35.4.1.3 A Empresa Deve Manter Cadastro Atualizado Que Permita Conhecer a Abrangência da Autorizaçã o de Cada
Trabalhador Para Trabalho em Altura.

35.4.2 No Planejamento do Trabalho Devem Ser Adotadas, de Acordo Com a Seguinte hierarquia:
a) Medidas Para Evitar o Trabalho em Altura, Sempre Que Existir Meio Alternativo de Execuçã o;
b) Medidas Que Eliminem o Risco de Queda Dos Trabalhadores, na Impossibilidade de Execuçã o do Trabalho de Outra Forma;
c) Medidas Que Minimizem as Consequências da Queda, Quando o Risco de Queda Nã o Puder Ser Eliminado.
35.4.3 Todo Trabalho em Altura Deve Ser Realizado Sob Supervisã o, Cuja Forma Será Definida pela Aná lise de Risco de Acordo
Com as Peculiaridades da Atividade.
35.4.4 A Execuçã o do Serviço Deve Considerar as Influências Externas Que Possam Alterar as Condiçõ es do Local de Trabalho já
Previstas na Aná lise de Risco.

35.4.5 Todo Trabalho em Altura Deve Ser Precedido de Aná lise de Risco.
35.4.5.1 A Aná lise de Risco Deve Além Dos Riscos Inerentes ao Trabalho em Altura, Considerar:
a) O Local em Que os Serviços Serã o Executados e Seu Entorno;
b) O Isolamento e a Sinalizaçã o no Entorno da Á rea de Trabalho;
c) O Estabelecimento Dos Sistemas e Pontos de Ancoragem;
d) As Condiçõ es Meteoroló gicas Adversas;
e) A Seleçã o, Inspeçã o, Forma de Utilizaçã o e Limitaçã o de Uso dos Sistemas de Proteçã o Coletiva e Individual, Atendendo à s
Normas Técnicas Vigentes, à s Orientaçõ es Dos Fabricantes e aos Princípios da Reduçã o do impacto e dos fatores de queda;
f) O Risco de Queda de Materiais e Ferramentas;
g) Os Trabalhos Simultâ neos Que Apresentem Riscos Específicos;
h) O Atendimento aos Requisitos de Segurança e Saú de Contidos Nas Demais Normas Regulamentadoras;
i) Os Riscos Adicionais;
j) As Condiçõ es Impeditivas;
k) As Situaçõ es de Emergência e o Planejamento do Resgate e Primeiros Socorros, de Forma a Reduzir o Tempo da Suspensã o
Inerte do Trabalhador;
l) A Necessidade de Sistema de Comunicaçã o;
m) A Forma de Supervisã o.

35.4.6 Para Atividades Rotineiras de Trabalho em Altura a Aná lise de Risco Pode Estar Contemplada no Respectivo
Procedimento Operacional.
35.4.6.1 Os Procedimentos Operacionais Para as Atividades Rotineiras de Trabalho em Altura Devem Conter, no Mínimo:
a) As Diretrizes e Requisitos da Tarefa;
b) As Orientaçõ es Administrativas;
c) O Detalhamento da Tarefa;
d) As Medidas de Controle Dos Riscos Características à Rotina;
e) As Condiçõ es Impeditivas;
f) Os Sistemas de Proteçã o Coletiva e Individual Necessá rios;
g) As Competências e Responsabilidades.
35.4.7 As Atividades de Trabalho em Altura Nã o Rotineiras Devem Ser Previamente Autorizadas Mediante Permissã o de
Trabalho.
35.4.7.1 Para as Atividades Nã o Rotineiras as Medidas de Controle Devem Ser Evidenciadas na Aná lise de Risco e na Permissã o
de Trabalho.
35.4.8 A Permissã o de Trabalho Deve Ser Emitida, Aprovada Pelo Responsá vel Pela Autorizaçã o da Permissã o, Disponibilizada
no Local de Execuçã o da Atividade e, ao Final, Encerrada e Arquivada de Forma a Permitir Sua Rastreabilidade.

35.4.8.1 A Permissão de Trabalho Deve Conter:


a) Os Requisitos Mínimos a Serem Atendidos Para a Execuçã o Dos Trabalhos;

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b) As Disposiçõ es e Medidas Estabelecidas na Aná lise de Risco;


c) a Relaçã o de Todos os Envolvidos e Suas Autorizaçõ es.
35.4.8.2 A Permissã o de Trabalho Deve Ter Validade Limitada à Duraçã o da Atividade, Restrita ao Turno de Trabalho, Podendo
Ser Revalidada Pelo Responsá vel Pela Aprovaçã o Nas Situaçõ es em Que Nã o Ocorram Mudanças Nas Condiçõ es Estabelecidas
ou na Equipe de Trabalho.

35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem.


35.5.1 Os Equipamentos de Proteçã o Individual - EPIs, Acessó rios e Sistemas de Ancoragem Devem ser Especificados e
Selecionados Considerando-se a Sua Eficiência, o Conforto, a Carga Aplicada aos Mesmos e o Respectivo Fator de Segurança, em
Caso de Eventual Queda.
35.5.1.1 Na Seleçã o Dos EPIs Devem Ser Considerados, Além Dos Riscos a Que o Trabalhador Está Exposto, os Riscos Adicionais.
35.5.2 Na Aquisiçã o e Periodicamente Devem Ser Efetuadas Inspeçõ es Dos EPIs, Acessó rios e Sistemas de Ancoragem,
Destinados à Proteçã o de Queda de Altura, Recusando-se os Que Apresentem Defeitos ou Deformaçõ es.
35.5.2.1 Antes do Início Dos Trabalhos Deve Ser Efetuada Inspeçã o Rotineira de Todos os EPIs, Acessó rios e Sistemas de
Ancoragem.

5.5.2.2 Deve Ser Registrado o Resultado Das Inspeções:


a) Na Aquisiçã o;
b) Perió dicas e Rotineiras Quando os EPIs, Acessó rios e Sistemas de Ancoragem Forem Recusados.
35.5.2.3 Os EPIs, Acessó rios e Sistemas de Ancoragem Que Apresentarem Defeitos, Degradaçã o, Deformaçõ es ou Sofrerem
Impactos de Queda Devem Ser Inutilizados e Descartados, Exceto Quando Sua Restauraçã o For Prevista em Normas Técnicas
Nacionais ou, na Sua Ausência, Normas Internacionais.
35.5.3 O Cinto de Segurança Deve Ser do Tipo Paraquedista e Dotado de Dispositivo Para Conexã o em Sistema de Ancoragem.
35.5.3.1 O Sistema de Ancoragem Deve Ser Estabelecido Pela Aná lise de Risco.
35.5.3.2 O Trabalhador Deve Permanecer Conectado ao Sistema de Ancoragem Durante Todo o Período de Exposiçã o ao Risco
de Queda.
35.5.3.3 O Talabarte e o Dispositivo Trava-Quedas Devem Estar fixados Acima do Nível da Cintura do Trabalhador, Ajustados de
Modo a Restringir a Altura de Queda e Assegurar Que, em Caso de Ocorrência, Minimize as Chances do Trabalhador Colidir Com
Estrutura Inferior.

35.5.3.4 É Obrigatório o Uso de Absorvedor de Energia Nas Seguintes Situações:


a) Fator de Queda For Maior Que 1;
b) Comprimento do Talabarte For Maior Que 0,9m.

35.5.4 Quanto ao Ponto de Ancoragem, Devem Ser Tomadas as Seguintes Providências:


a) Ser Selecionado Por Profissional Legalmente Habilitado;
b) Ter Resistência Para Suportar a Carga Má xima Aplicá vel;
c) Ser inspecionado Quanto à Integridade Antes da Sua Utilizaçã o.

35.6. Emergência e Salvamento


35.6.1 O Empregador Deve Disponibilizar Equipe Para Respostas em Caso de Emergências Para Trabalho em Altura.
35.6.1.1 A Equipe Pode Ser pró pria, Externa ou Composta Pelos Pró prios Trabalhadores Que Executam o Trabalho em Altura,
em Funçã o Das Características Das Atividades.
35.6.2 O Empregador Deve Assegurar Que a Equipe Possua os Recursos Necessá rios Para as Respostas a Emergências.
35.6.3 As Açõ es de Respostas à s Emergências Que Envolvam o Trabalho em Altura Devem Constar do Plano de Emergência da
Empresa.
35.6.4 As Pessoas Responsá veis Pela Execuçã o Das Medidas de Salvamento Devem Estar Capacitadas a Executar o Resgate,
Prestar Primeiros Socorros e Possuir Aptidã o Física e Mental Compatível Com a Atividade a Desempenhar.

Glossário
Absorvedor de Energia: Dispositivo Destinado a Reduzir o Impacto Transmitido ao Corpo do Trabalhador e sistema de
Segurança durante a Contençã o da queda.
Análise de Risco - AR: Avaliaçã o dos riscos potenciais, suas causas, consequências e medidas de controle.
Atividades Rotineiras: Atividades habituais, independente da freqü ência, que fazem parte do processo de trabalho da
Empresa.
Cinto de Segurança Tipo Paraquedista: Equipamento de Proteçã o Individual utilizado para trabalhos em altura onde haja
Risco de queda, constituído de sustentaçã o na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolto nas coxas.
Condições Impeditivas: Situaçõ es que impedem a realizaçã o ou continuidade do serviço que possam colocar em risco a Saú de
ou a integridade física do trabalhador.
Fator de Queda: Razã o entre a distâ ncia que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do equipamento que irá

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Detê-lo.
Influências Externas: Variá veis que devem ser consideradas na definiçã o e seleçã o das medidas de proteçã o, para segurança
Das pessoas, cujo controle nã o é possível implementar de forma antecipada.
Permissão de Trabalho - PT: Documento escrito contendo conjunto de medidas de controle visando o desenvolvimento de
Trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate.
Ponto de Ancoragem: Ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexã o de dispositivos de segurança, tais como
Cordas, cabos de aço, travaquedas e talabartes.
Profissional Legalmente Habilitado: Trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe.
Riscos Adicionais: Todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no trabalho em altura, específicos de cada
Ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saú de no trabalho.
Sistemas de Ancoragem: Componentes definitivos ou temporá rios, dimensionados para suportar impactos de queda, aos
Quais o trabalhador possa conectar seu Equipamento de Proteçã o Individual, diretamente ou através de outro dispositivo, de
Modo a que permaneça conectado em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou queda Suspensã o inerte: situaçã o em Que
um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança, até o momento do socorro.
Talabarte: dispositivo de conexã o de um sistema de segurança, regulá vel ou nã o, para sustentar, posicionar e/ou limitar a
Movimentaçã o do Trabalhador.
Trabalhador Qualificado: Trabalhador que comprove conclusã o de curso específico para sua atividade em instituiçã o
Reconhecida pelo sistema oficial de ensino.
Trava-Queda: Dispositivo de segurança para proteçã o do usuá rio contra quedas em operaçõ es com movimentaçã o vertical ou
horizontal, quando conectado com cinturã o de segurança para proteçã o contra quedas.

O QUE DIZ A NORMA (LEI 6514, PORTARIA 3214)


OS PROFISSIONAIS DO SESMT DEVERÃ O APLICAR TODO CONHECIMENTO DE ENGENHARIA, DE
MODO A REDUZIR ATÉ ELIMINAR OS RISCOS EXISTENTES NO LOCAL DE TRABALHO, E
DETERMINAR, QUANDO ESGOTADOS TODOS OS MEIOS CONHECIDOS PARA A ELIMINAÇÃ O DO
RISCO E ESTE PERSISTIR, MESMO QUE REDUZIDO, A UTILIZAÇÃ O DE EPIS.

Em virtude do que diz a Lei, devemos em primeiro lugar utilizar todo conhecimento para eliminar
os riscos de acidentes, fazendo uso dos equipamentos de proteçã o coletiva (EPC). Nã o sendo
possível, lançamos mã o do EPI.
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Por isso nã o basta darmos somente o cinto de segurança para o funcioná rio, devemos assegurar que
independente do uso do cinto de segurança ele estará seguro, uma vez que é previsível que o
funcioná rio nã o use o cinto de segurança na execuçã o do serviço.

 PREVISIBILIDADE É A POSSIBILIDADE DE SE PREVER UM FATO.


 DIZ-SE HAVER PREVISIBILIDADE QUANDO O INDIVÍDUO, NAS CIRCUNSTÂ NCIAS EM QUE SE
ENCONTRAVA, PODIA CONSIDERADO COMO POSSÍVEL A CONSEQÜ Ê NCIA DE SUA AÇÃ O.
 ASSIM SENDO, AO TRABALHADOR, SÓ É DEVIDA A CULPA QUANDO O ACIDENTE FOR
CAUSADO POR ERRO PROFISSIONAL, O QUE DETERMINA A SUA IMPERÍCIA.
 OS ERROS DE OMISSÃ O E NEGLIGÊ NCIA DEVEM SER ATRIBUÍDOS AOS QUE TEM O PODER DA
DECISÃ O.
 Os DESCUMPRIMENTOS DAS MEDIDAS DE ENGENHARIA TRAZEM CONSIGO DANOS
CONSIDERÁ VEIS À PRODUÇÃ O DA EMPRESA.
 A LEI 8213 - CUSTEIO E BENEFÍCIOS - A PARTIR DE SUA APROVAÇÃ O.
 CONSIDERA O DESCUMPRIMENTO DAS NORMAS DE SEGURANÇA COMO CONTRAVENÇÃ O
PENAL.

TÉCNICA DE PREVENÇÃO DE QUEDAS


A FILOSOFIA DA PREVENÇÃ O DE QUEDAS DE ALTURA DEVE ATENDER A UMA SEQÜ Ê NCIA, PARA
OS DIFERENTES GRAUS DE PREVENÇÃ O DE QUEDAS:

1- REDUÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO RISCO : TRANSFERIR O QUE FOR POSSÍVEL A FIM DE


QUE O SERVIÇO POSSA SER EXECUTADO NO SOLO, ELIMINADO O RISCO. EX: PEÇAS PRÉ -
MONTADAS.

2- IMPEDIR A QUEDA: ELIMINAR O RISCO ATRAVÉ S DA CONCEPÇÃ O E ORGANIZAÇÃ O DO


TRABALHO NA OBRA. EX: COLOCAÇÃ O GUARDA-CORPO.

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3- LIMITAR A QUEDA: SE A QUEDA FOR IMPOSSÍVEL, DEVE-SE RECORRER A PROTEÇÕ ES QUE A LIMITEM.
EX: REDES DE PROTEÇÃ O.

4- PROTEÇÃO INDIVIDUAL: SE NÃ O FOR POSSÍVEL A ADOÇÃ O DE MEDIDAS QUE REDUZAM O TEMPO DE


EXPOSIÇÃ O, IMPEÇAM OU LIMITEM A QUEDA DE PESSOAS, DEVE-SE RECORRER A EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃ O INDIVIDUAL EX: CINTO DE SEGURANÇA.

OBS.: PARA TRABALHOS NORMAIS, ESTA TÉCNICA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL DEVE FICAR LIMITADA
A TAREFAS DE CURTA DURAÇÃO. NO ENTANTO, DEVE-SE UTILIZAR A PROTEÇÃO INDIVIDUAL QUANDO
O RISCO TOTAL DAS OPERAÇÕES DE COLOCAÇÃO E/OU DESMONTAGEM DA PROTEÇÃO COLETIVA FOR
SUPERIOR AO USO DA CITADA PROTEÇÃO COLETIVA.

FATORES QUE INFLUENCIAM A ESCOLHA DAS TÉCNICAS A SEREM UTILIZADAS

1- TEMPO DE EXPOSIÇÃO: TEMPO NECESSÁ RIO PARA A EXECUÇÃ O DO SERVIÇO.

2- NUMERO DE PESSOAS ENVOLVIDAS: QUANTIDADE DE OPERÁ RIOS QUE TRABALHARÃ O NO SERVIÇO.

3- REPETITIVIDADE DO SERVIÇO: OS SERVIÇOS SÃ O FEITO COM FREQUENCIA OU OS EQUIPAMENTOS


PODEM SER USADOS EM OUTROS SERVIÇOS.

4- CUSTO X BENEFÍCIO: VERIFICAR QUANTO CUSTA A PROTEÇÃ O E QUANTO DE PROTEÇÃ O EFICAZ ELA
OFERECE.

5- PRODUTIVIDADE: A PROTEÇÃ O AUMENTA A PRODUTIVIDADE DOS TRABALHADORES.

6- ESPAÇO FÍSICO E INTERFERÊNCIA: HÁ ESPAÇO PARA COLOCAÇÃ O DA PROTEÇÃ O E NÃ O HA


INTERFERÊ NCIA.

OS EPCs MAIS UTILIZADOS NA PREVENÇÃO DE QUEDA DE TRABALHOS EM ALTURA

 REDE DE PROTEÇÃ O E GUARDA-CORPO DE REDE.


 PLATAFORMA PROVISÓ RIA E BANDEJA DE PROTEÇÃ O.
 TRAVA-QUEDA E CABO DE AÇO GUIA.
 GUARDA-CORPO.
 PRANCHAS ANTI-DERRAPANTES.
 CADEIRA SUSPENSA.
 ANDAIME SUSPENSO.
 ELEVADORES DE PESSOAL.
PREVENÇÃO DE QUEDAS DE ALTURA
NO RAMO DE MONTAGENS INDUSTRIAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL, A MAIORIA DOS ACIDENTES GRAVES
DO TRABALHO SE DEVE A QUEDAS DE ALTURAS ELEVADAS.

CAUSAS PRINCIPAIS DAS QUEDAS


 PERDA DE EQUILÍBRIO DO TRABALHADOR A BEIRA DO ESPAÇO, SEM PROTEÇÃ O. (ESCORREGÃ O,
PASSO EM FALSO).

 FALHA DE UMA INSTALAÇÃ O OU DE UM DISPOSITIVO DE PROTEÇÃ O. (QUEBRA DE SUPORTE OU


RUPTURA DO CABO DE AÇO).
 Á REA DE CIRCULAÇÃ O OBSTRUÍDA.
 PROJEÇÃ O POR OBJETO EM MOVIMENTO.
 FALTA DE PROTEÇÃ O.
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 MÉ TODO IMPRÓ PRIO DE TRABALHO.


 CONTATO ACIDENTAL COM CONDUTOR OU MASSA SOB TENSÃ O ELÉ TRICA.
 TRABALHADOR NÃ O APTO AO TRABALHO EM ALTURA. (PROBLEMA DE SAÚ DE).

ALGUMAS OPERAÇÕES E AS PREVENÇÕES NECESSÁRIAS


 MONTAGEM DE ESTRUTURAS METÁ LICAS E DA COBERTURA: TRABALHOS NO PLANO HORIZONTAL.
EPCs RECOMENDADOS: REDE DE PROTEÇÃ O, CABO AÇO GUIA, TRAVA-QUEDAS RETRÁ TIL, PRANCHAS
ANTI-DERRAPANTES.

 MONTAGEM DE ESTRUTURAS METÁ LICAS E DE FECHAMENTO LATERAL: TRABALHO NO PLANO


VERTICAL.
EPCs RECOMENDADOS: REDE DE PROTEÇÃ O, CABO AÇO GUIA, TRAVA-QUEDAS RETRÁ TIL.

 MONTAGEM DE ANDAIME E ACESSO EM ALTURA POR ANDAIME.


EPCs RECOMENDADOS: TRAVA-QUEDAS RETRÁ TIL.
 OPERAÇÕ ES DE FORMA, ARMAÇÃ O, CONCRETAGEM E DESFORMA DE LAJES.

EPC’s RECOMENDADOS: REDE DE PROTEÇÃ O, CABO GUIA, GUARDA CORPO E PLATAFORMA


PROVISÓ RIA.

 MONTAGEM DE TUBULAÇÕ ES HIDRÁ ULICAS, ELÉ TRICAS E PNEUMÁ TICAS.


EPCs RECOMENDADOS: CABO AÇO GUIA, TRAVA-QUEDAS RETRÁ TIL E PLATAFORMA PROVISÓ RIA.

 MONTAGEM DE CHAMINÉ S.
EPCs RECOMENDADOS: PRANCHAS ANTIDERRAPANTES, PLATAFORMA PROVISÓ RIA, CABO AÇO GUIA,
TRAVA-QUEDAS RETRÁ TIL.

 MONTAGEM DE DUTOS DE VENTILAÇÃ O.


EPCs RECOMENDADOS: CABO GUIA, TRAVA-QUEDAS RETRÁ TIL, PLATAFORMA PROVISÓ RIA.

 MONTAGEM DE MÁ QUINAS E EQUIPAMENTOS.


EPCs RECOMENDADOS: CABO GUIA, TRAVA-QUEDAS E GUARDA-CORPO.

 MONTAGEM DE MONOVIA E PONTE ROLANTE.


EPC’s RECOMENDADOS: CABO DE AÇO GUIA, TRAVA-QUEDAS RETRÁ TIL.

 PINTURA DE ESTRUTURAS E TELHADOS.


EPCs RECOMENDADOS: CABO DE AÇO GUIA, TRAVA-QUEDAS RETRÁ TIL, PLATAFORMA PROVISÓ RIA.

CHEK LIST DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM ALTURA


 REALIZAR INSPEÇÃ O NO LOCAL DO SERVIÇO ANTES DO INÍCIO DA OBRA, A FIM DE SE REALIZAR
LEVANTAMENTO DOS RISCOS EXISTENTES.

 REALIZAR UM MICRO-PLANEJAMENTO DO SERVIÇO A SER EXECUTADO.

 INSPECIONAR OS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃ O, VERIFICANDO SE ESTÃ O EM BOM ESTADO, SE


OFERECEM RESISTÊ NCIA AOS ESFORÇOS A QUE SERÃ O SUBMETIDOS. NUNCA IMPROVISAR
DISPOSITIVO DE PROTEÇÃ O.

 PREPARAR E MONTAR TODO EQUIPAMENTO NECESSÁ RIO PARA PREVENÇÃ O DE ACIDENTES.

 VERIFICAR SE TODO PESSOAL ENVOLVIDO ESTÁ APTO AO SERVIÇO

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 ISOLAR E SINALIZAR TODA A Á REA SOB O SERVIÇO. A Á REA A SER ISOLADA DEVERÁ SER SEMPRE
MAIOR QUE A PROJEÇÃ O DA SOMBRA DA Á REA DO SERVIÇO.

 QUANDO A EXECUÇÃ O DE UM SERVIÇO ESPECIFÍCO E DE POUCA DURAÇÃ O EXIGE A RETIRADA DE


UM DISPOSITIVO DE SEGURANÇA, MEDIDAS SUPLEMENTARES DE SEGURANÇA DEVEM SER
TOMADAS. TODO DISPOSITIVO RETIRADO DEVERÁ SER RECOLOCADO NO FIM DA EXECUÇÃ O DO
SERVIÇO.

 OS OPERÁ RIOS DEVERÃ O POSSUIR PORTA-FERRAMENTAS E/OU AMARRAR AO CINTO OU PUNHO


AS FERRAMENTAS DE PEQUENO PORTE.

 É PROIBIDA A REALIZAÇÃ O DE OUTRO TRABALHO SIMULTÂ NEO AO TRABALHO EM ALTURA. SE


NECESSÁ RIA A EXECUÇÃ O DESTE SERVIÇO, O TRABALHO EM ALTURA DEVE SER PARALISADO.

 SEMPRE QUE HOUVER INSTALAÇÕ ES ELÉ TRICAS AÉ REAS NAS PROXIMIDADES DO SERVIÇO, É
NECESSÁ RIA A INSTALAÇÃ O DE PROTEÇÃ O (BARREIRAS) QUE EVITE O CONTATO ACIDENTAL.

 A EXECUÇÃ O DE TRABALHOS ACIMA E NA MESMA DIREÇÃ O DE PONTA TUBOS E DE FERROS


VERTICAIS DESPROTEGIDOS DEVE SER EVITADA. QUANDO ISSO NÃ O FOR POSSÍVEL, TAIS PONTAS
DEVEM SER PROTEGIDAS.

 ANTES DO INICIO DO SERVIÇO, O DEPTO SEGURANÇA DEVERÁ SER COMUNICADO, A FIM DE TOMAR
PROVIDÊ NCIAS NECESSÁ RIAS QUANTO À PREVENÇÃ O DE ACIDENTES, BEM COMO, QUANDO ACHAR
NECESSÁ RIO, PROMOVER PALESTRA À EQUIPE QUE REALIZARÁ O SERVIÇO, NO SENTIDO DE
ORIENTÁ -LA QUANTO À S MEDIDAS DE SEGURANÇA.

 O IÇAMENTO DE MATERIAIS PESADOS DEVERÁ SER FEITO SOMENTE COM O USO DE TALHAS
AMARRADAS NA ESTRUTURA DO PRÉ DIO. NUNCA NO ANDAIME OU TUBULAÇÕ ES.

 INSPECIONAR E VERIFICAR OS EQUIPAMENTOS DE IÇAMENTO, COMO: PESO MÁ XIMO PERMITIDO,


ESTADO DE CONSERVAÇÃ O, BEM COMO OS CABOS DE AÇO E CORDAS.

 O TRABALHO SOBRE MÁ QUINAS EM MOVIMENTO DEVE SER EVITADO. QUANDO NÃ O FOR


POSSÍVEL, TOMAR MEDIDAS COMPLEMENTARES DE SEGURANÇA, PREVENINDO O RISCO DE
PRENSAMENTO DOS OPERÁ RIOS.

 TODO CUIDADO DEVE SER TOMADO PARA EVITAR A QUEDA, SOBRE TRABALHADORES E
MAQUINAS OU EQUIPAMENTOS EM NÍVEIS INFERIORES, DE FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS TAIS
COMO: MARTELO, FURADEIRA, LIXADEIRA, ETC.

TREINAMENTO ADMISSIONAL E PERIÓDICO – NR 18

TREINAMENTO ADMISSIONAL E PERIODICO, de acordo com a Norma Regulamentadora NR 18


itens 18.28.1, 18.28.2 e alíneas “a, b, c, e d”, com carga horá ria de 08 horas/aulas, da Portaria
3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego, com a seguinte grade curricular:

INFORMAÇÕES SOBRE O MEIO AMBIENTE DO TRABALHO


Esclarecimentos dos processos construçã o, identificaçã o dos produtos e materiais utilizados.
Orientaçã o quanto aos procedimentos internos a serem adotados nas dependências da obra.
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Orientaçõ es sobre arranjo físico, limpeza, arrumaçã o e ordem no local de trabalho.


Informaçõ es sobre conceito técnico de higiene do trabalho.
Agentes Físicos, Químicos, Biológicos, Ergonômicos e de Acidentes: Definiçã o, identificaçã o e as
principais formas de prevençã o.
Noçõ es bá sicas de Segurança do Trabalho na construçã o.
Como proceder em caso de acidentes no trabalho.

RISCOS INERENTES A FUNÇÃO


Informaçõ es sobre o que sã o riscos de acidentes; quais sã o os riscos de acidentes inerentes à sua
funçã o e as principais formas de prevençã o.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPIs


A importâ ncia do uso desses equipamentos; a forma correta de utilizaçã o e a necessidade do uso
adequado para a saú de do funcioná rio.
Quais os EPI(s) que irá utilizar sua utilidade e a importâ ncia da adaptaçã o ao uso.··.
Como proceder em casos de danos, extravio, quebra ou substituiçã o.
A responsabilidade Legal quanto à Obrigatoriedade no uso dos EPI(s).

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA


Definiçã o e identificaçã o dos principais equipamentos de proteçã o coletiva existentes no local de
trabalho; sua importâ ncia para a Segurança e a Saú de do funcioná rio.

EXAMES COMPLEMENTARES OBRIGATÓRIOS PARA TRABALHOS EM ALTURA

1 - O trabalhador em altura deve ser submetido a cuidadoso exame clínico (Anamnese e Exame
Físico) voltado à s patologias que poderã o originar mal sú bito e queda de altura.

2 - Nenhum Exame Complementar, apesar de ú til e muitas vezes indispensá vel, inclusive EEG
(ELETROENCEFALOGRAMA), ECG (ELETROCARDIOGRAMA), Eritrograma e Glicemia de Jejum,
substituem o exame clínico.

I - DOS FATOS

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O trabalho em altura é uma das principais causas de acidente do trabalho fatal no Brasil e no
mundo. Alguns ramos de atividades profissionais se destacam em particular a Construçã o Civil,
Telecomunicaçõ es, Produçã o e Distribuiçã o de Energia Elétrica, Conservaçã o e Manutençã o Predial,
Montagens Industriais e outras. Algumas atividades recreativas como alpinismo, montanhismo e
vô o de asa delta também originam sérios acidentes.

II - ANÁLISE E DISCUSSÃO
O médico do trabalho deve orientar os encarregados pela realizaçã o dos serviços em altura sobre a
necessidade de se apurar o estado de saú de do trabalhador antes de se iniciar o trabalho. Existem
vá rias situaçõ es que poderã o provocar acidentes em planos elevados conforme citados
anteriormente, e que vale a pena serem relembradas:

 Alimentação Inadequada; Consumo de Bebida Alcoólica; Drogas Psicoativas,


Distúrbios do sono, entre outros. O encarregado deve sempre no início de cada atividade,
perguntar ao trabalhador se este se encontra em condiçõ es físicas e psíquicas para realizar o
trabalho em altura e registrar esse fato no documento de Permissão Para o Trabalho em Altura,
sendo essa uma das perguntas bá sicas da Lista de Verificaçã o (check list) para trabalho em altura.

PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA EM GERAL PARA TRABALHOS EM ALTURA


O não cumprimento ao disposto nesta NORMA DE SEGURANÇA sujeita o trabalhador á penalizações da
lei, que as vão desde advertência, suspensão até demissão por justa causa.

Assim:
 Nã o transite nas dependências da empresa sem calçado apropriado.

 Use seus EPIs, apenas para a finalidade a que se destinam e mantenha-os sob sua guarda e conservaçã o.

 Observe, atentamente, o meio ambiente do trabalho ao circular na empresa e informe, imediatamente, as


condiçõ es inseguras encontradas, caso nã o possa corrigi-las no momento.

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 Obrigató rio o uso de Óculos de Segurança contra impactos e respingos, para trabalhos em esmeril,
limpeza de má quina, de peças com ar comprimido, etc.

 Obrigató rio o uso de Máscara Contra Poeira em trabalhos que provoquem seu desprendimento.

 Obrigató rio o uso do Cinto de Segurança, para serviços em altura superior a 2metros.

 Obrigató rio o uso de Capacete de Segurança em serviços com perigo de queda de materiais.

 Nã o coloque as mã os em parte mó veis das má quinas, nem limpe má quinas em movimento.

 Use ferramentas manuais, adequadamente, e as mantenha em boas condiçõ es.

 Comunique ao seu superior imediato qualquer anormalidade observada que provoque acidente.

 Uso do Protetor Auricular é obrigató rio em sua á rea de trabalho e nas demais á reas da empresa.

 Nã o utilize produtos químicos sem orientaçã o e uso de EPIs.

 Durante a jornada de trabalho nã o use, reló gio, pulseiras, anéis, alianças ou qualquer tipo de adornos, pois
eles provocam acidentes.

 Nã o fique embaixo de carga suspensas.

 Tomar cuidados necessá rios para nã o ocasionar incêndios, em serviços em que haja desprendimento de
fagulhas de fogo, deverá ser feito isolamento de á rea e manter ao lado um extintor de incêndio CO2.

 Tomar cuidados ao realizar serviço pró ximo à rede elétrica, circuitos ou equipamentos energizados,
solicite o auxilio de um Eletricista para providenciar o interrompimento ou isolamento da energia.

 Ao realizar serviços pró ximos a rede elétrica, circuitos ou equipamentos energizados, solicite o auxilio de
um Eletricista para o interrompimento ou isolamento da energia.

 Nã o faça improvisamente “Gambiarras”, somente ligue má quinas e equipamentos por intermédio de


conjunto plug-tomada.

 Fume somente nas á reas permitidas e que estã o demarcadas e sinalizadas.

 Ao sair para a refeiçã o nã o corra.

 Evite brincadeiras com os colegas.

 Nã o levante cargas acima de 40 kgs e nem as transporte acima de 60 kg.


RESUMO DAS RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE PARA TRABALHO EM ALTURA

RISCOS MEDIDAS DE EPIs


EXISTENTES CONTROLE OBRIGATÓRIOS
Risco de queda – trabalho Riscos existentes nestas á reas sã o inerentes Para o desenvolvimento das
em altura à s atividades, de acordo com a especialidade atividades, os funcioná rios
de cada profissional. devem obrigatoriamente utilizar
de todos os EPIS já implantados
Obrigatoriamente deve-se realizar anteriormente, ou seja:

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Treinamento Segurança Admissional e


periodicamente, orientando os trabalhadores  Cinto Segurança tipo pá ra-
dos riscos existentes. quedista (trabalhos acima de
2 m de altura),
Exigência de Posiçã o / Realizar treinamento sobre Métodos  Capacete com jugular.
Postura inadequada. adequados para Levantamento e transporte  Creme Protetivo para a Pele.
manual peso.
 Ó culos de Segurança incolor.
Riscos de Acidentes com Os supervisores devem programar as tarefas,  Botina de raspa com Biqueira
lesõ es de diversa natureza: dando ciência aos funcioná rios da e Aço, solado em PU e
(fraturas, cortes, necessidade, do risco, materiais/acessó rios, antiderrapante.
escoriaçõ es, esmagamento, etc. Além de acompanhar a execuçã o.  Luva de PVC com forro
etc.), em vá rias partes do impermeá vel.
corpo. O funcioná rio, por sua vez, deve-se analisar  Uniforme completo da
atentamente as condiçõ es do local, o trabalho empresa com identificaçã o
a ser realizado, etc. Observado visível, em tecido de algodã o
Ferramentas inadequadas irregularidades, adotar medidas de controle, sendo a camisa manga longa.
e/ou defeituosas, imediatamente, vindo prevenir Acidentes /  E demais EPIS, em caso de
Incidentes. trabalhos esporá dicos.

Os supervisores também sã o os responsá veis


Risco de Eletricidade em pela exigência do uso constante dos EPIS,
geral, implantados.
Exposiçã o a riscos nã o
identificados. Sendo também de sua responsabilidade
proporcionar condiçõ es segura nas
atribuiçõ es de cada um.

DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE: Através do presente instrumento, os signatá rios abaixo declaram


possuir pleno conhecimento das condiçõ es necessá rias para a execuçã o da(s) tarefa(s) descrita(s),
regulada(s) em Norma de Procedimento específica e responsabilizam-se, dentro de suas respectivas esferas
de atribuiçõ es, pelas açõ es e/ou omissõ es que porventura vierem praticar e que poderã o ensejar
incidentes/acidentes ou doenças ocupacionais instantâ neas ou nã o ou mesmo agravamentos, cientes ainda
que possam responder criminalmente em caso de imperícia, imprudência e/ou negligência pró pria ou de
subordinado, cuja omissã o poderá caracterizar aquiescência do responsá vel pelas providências necessá rias

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para a eliminaçã o do risco.

DECLARAÇÃO DE TREINAMENTO

Declaro que as informaçõ es prestadas sã o verdadeiras e pelas quais me responsabilizo integralmente,


ciente de que a inexatidã o das afirmaçõ es prestadas neste documento poderá ensejar infraçã o prevista nos
art. 132 e 299 do Có digo Penal.

“Art. 132 – Expor a vida ou a saú de de outrem a perigo direto e iminente:


Pena – detençã o, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, se o fato nã o constitui crime mais grave.
Pará grafo ú nico. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a exposiçã o da vida ou da saú de de outrem
a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestaçã o de serviços em estabelecimentos de qualquer
natureza, em desacordo com as normas legais.

“Art. 299 – Omitir, em documento pú blico ou particular, declaraçã o que dele devia constar, ou inserir
declaraçã o FALSA ou DIVERSA da que devia ser escrita, como fim de prejudicar direito, criar obrigaçã o ou
alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.

Local e Data:____________________
______________________________
Departamento de Pessoal

____________________
Operador

CHECK-LIST PARA TRABALHOS EM ALTURAS

Tarefa a ser Executada: Data para a Execução:

Equipe Responsável: Local da Execução da Tarefa:

PROPOSIÇÕES: SIM NÃO


1 A equipe para planejamento e execuçã o da tarefa está completa (Supervisor e Operadores?)
2 Todos os envolvidos possuem conhecimentos técnicos necessá rios e suficientes para o

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planejamento, inspeçã o e execuçã o das atividades?


3 Foi realizado o Planejamento Prévio do trabalho?
4 Foi realizado o Reconhecimento Prévio do local e do trabalho a ser executado?
5 Existem Equipamentos de Proteçã o (Individuais e coletivos) suficientes?
6 O Executante possui treinamentos a menos de 1 ano?
7 A Supervisã o foi informada PREVIAMENTE sobre a realizaçã o da tarefa?
8 O material necessá rio para a execuçã o da tarefa foi selecionado e inspecionado?
9 Existe acondicionamento ideal ferramentas, materiais e/ou objetos necessá rios execuçã o tarefas?
10 O executante possui condiçõ es gerais de saú de, mental e intelectual necessá ria execuçã o tarefas?
11 As condiçõ es de visibilidade do local sã o suficientes para a execuçã o das tarefas?
12 O local foi inspecionado antes do início das atividades, quanto ao estado geral?
A deposiçã o de cargas, resíduos e dejetos está convenientemente planejada e é conhecida por todos
13
os envolvidos?
14 A superfície de trabalho apresenta estabilidade necessá ria para a execuçã o das tarefas?
15 Cabos, fios, cordas e afins, porventura utilizados estã o convenientemente ajustados e conectados?
16 Foi definida a á rea a ser isolada, ou os equipamentos/processos e instalaçõ es a serem interditadas?
O Executante informou se está fazendo uso, ou tenha feito de substâ ncia nociva com efeito
17
entorpecente, analgésico, alergênico ou que demande cuidado especial em trabalhos sob altura?
18 Existe material necessá rio para içamentos que porventura deverã o ser efetuados?
19 Todos os envolvidos possuem conhecimentos suficientes sobre como agir em caso de emergências?
Todos os envolvidos possuem conhecimento sobre as comunicaçõ es necessá rias para início e
20
interrupçã o das atividades e liberaçã o da á rea para a chefia responsá vel?
21 Em caso de mau tempo, os envolvidos estã o cientes sobre as providências que deverã o tomar?

OBSERVAÇÕES: (Providências que deverã o ser adotadas):

PERMISSÃO PARA AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO EM ALTURA SIM NÃO NA


Os trabalhos a serem realizados têm no mínimo por 2 (duas) pessoas (executante e
acompanhante)? O acompanhante poderá ser da pró pria á rea beneficiada.
O trabalho é acima de 2 metros?
Se sim, é obrigató rio o uso de andaimes.
Se sim e nã o for possível montar o andaime, há outro meio seguro para a execuçã o do trabalho?
Descreva outro meio de aceso seguro para a realizaçã o do trabalho:
Para trabalhos acima 2 m é possível usar usada escada de abrir ou outro tipo, de forma segura?
TRABALHO COM ESCADA DE MÃO OU DE ABRIR
As escadas a serem usadas estã o dentro de padrõ es de segurança? Se nã o, o trabalho nã o pode ser
iniciado.
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As escadas foram inspecionadas pela Supervisã o? Se nã o, o trabalho nã o pode ser iniciado.


As escadas estã o fixadas em algum local adequado? Quando essa medida nã o for possível o
acompanhante deve segurá -la para que nã o escorregue.
Em locais de trabalho onde exista a presença de alguma fonte de energia, estas estã o bloqueadas?
As escadas de mã o estã o atrapalhando a passagem de pessoas por estarem pró ximas as portas,
corredores, vã os de escadas? Se sim, o local está sinalizado e isolado?
As escadas estã o apoiadas em piso resistente, nivelado e nã o escorregadio?
Há condiçõ es de usar o cinto de segurança tipo pá ra-quedista com trava quedas individual e
ancorá -lo? Se sim, as condiçõ es sã o seguras?
Se nã o, o trabalho pode ser liberado em condiçõ es seguras?
Toda escada ao ser adquirida, o Depto. de Manutençã o e de Segurança do Trabalho, deverã o ser
consultados para especificaçã o e posterior compra.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E EQUIPAMENTOS PARA RESGATE
Os EPI's e outros equipamentos a serem utilizados foram vistoriados?
Os EPI's devem estar dentro dos padrõ es adequados de segurança.
Escadas com sapatas antiderrapante.
Cadeirinhas.
Roldanas.
Trava quedas (verificar cabo de aço).
Trava-quedas individual.
Cintos de segurança (tipo paraquedista).
Outros:
TRABALHO COM ANDAIMES
A á rea trabalho deve ser isolada. Se nã o, os meios disponíveis impedem que outras pessoas
acessem o local?
A base do andaime foi colocada no nível.
Os pés do andaime devem ter sapatas, rodas com travas ou outro tipo. Devem ser adequados ao
tipo de trabalho a ao terreno.
O andaime deve ser amarrado em local firme.
O andaime deve ser montado com no mínimo 2 pessoas.
Acima de 12 m é obrigató ria a montagem de andaimes tipo “tubular” com intertravamento.
Todo andaime tubular deve ter a cada 1(um) metro de altura uma peça diagonal como travamento.
Para movimentaçã o de andaimes na horizontal, esses deverã o ser provido de rodízios pró prios, em
boas condiçõ es de uso.
Apó s montagem da torre de andaimes esta deverá ser fixada adequadamente junto ao prédio ou a
instalaçã o.
Os andaimes devem ter tá buas / base de trabalho com travamento lateral.
Há escadas com lances padronizados para a subida na parte alta do andaime? Se nã o, deve ser
providenciado uma forma segura para subida e descida do andaime.
A plataforma de trabalho do andaime deve estar protegida contra quedas de objetos.
O andaime deve ter equipamentos para içamento e descida de materiais, do tipo moitã o com
roldanas ou outro similar desde que a operaçã o seja realizada de forma segura.
Deve existir parapeitos sobre a base de trabalho com altura mínima de 1.20m.
Deve ter condiçõ es de instalar um trava-queda.
RECOMENDAÇÃO OBRIGATÓRIA QUANTO AO EXAME DE SAUDE
Qualquer pessoa para trabalhar em altura deve ser devidamente treinada e orientada pelo
responsá vel da á rea, (chefia imediata), sendo obrigató rio estar em dia com os exames
complementares, específicos para altura, tais como: eletroencefalograma, eletrocardiograma, etc.,
assinado pelo médico do trabalho.
Fica a critério da Segurança e Medicina do Trabalho da contratante exigir que o executante faça
mediçã o de pressã o sangü ínea no Ambulató rio Médico, minutos antes de iniciar a tarefa e/ou
durante a execuçã o da mesma.
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PARA QUALQUER TRABALHO EM ALTURA DEVE EXISTIR DISPOSITIVOS SEGUROS PARA TRANSPORTE VERTICAL DE
MATERIAIS
O transporte vertical de materiais deverá ser feito através de dispositivo seguro ou equipamento
específico, tais como: guindastes, plataformas telescó picas, entre outras?
O dispositivo a ser montado no local, deverá estar constituído de roldana com cabo de aço
(dimensionado de acordo com a carga de içamento) e fixado adequadamente.
A á rea em torno dos materiais a serem içados deve estar isolada.
Todos os Executantes possuem trava queda individual, se nã o,
Há outro meio tã o seguro quanto o trava-queda individual?
O Serviço pode ser liberado sem o uso de equipamento que assegure o travamento em caso de
queda?
O trava-queda está fixado corretamente e em local seguro?
Uma vez o trava-queda já inspecionado e em boas condiçõ es de uso, o executante poderá utilizá -lo
fixando uma extremidade ao cinto de segurança tipo pá ra-quedista e outro na estrutura do telhado
ou prédio. Esta atividade foi inspecionada?
Os locais de fixaçã o podem ser cabo de aço específico, estruturas metá licas ou de concreto
previamente avaliado, ou ainda devem ser construídos dispositivos adequados para fixaçã o quando
essa nã o existir de imediato.
PARA TRABALHOS SOBRE TELHADOS EXISTEM DISPOSITIVOS ADEQUADOS PARA MOVIMENTAÇÃO? SE NÃO
Em telhados frá geis é obrigató ria a movimentaçã o sobre dispositivos específicos, e estes devem ser
construídos adequadamente ou adquiridos no mercado.
O acondicionamento das ferramentas para movimentaçã o deverá ser de forma segura, tais como:
Utilizar mochila, ou mala de ferramentas apropriada.
Os dispositivos estã o colocados adequadamente? Se nã o;
Estes dispositivos devem ser montados sempre se atentando para o bi-apoio onde se encontram as
terças metá licas da estrutura.
Para essa movimentaçã o o Executante deverá estar portando o trava-queda.
Para qualquer atividade em altura, este deve estar seco.
À s condiçõ es climá ticas devem favorecer o trabalho;
Para trabalhos que gerem dú vidas, quanto à garantia da boa realizaçã o dos mesmos, a Segurança
Trabalho deverá ser comunicado antecipadamente para esclarecimentos e providências
necessá rias.

Local e Data:

LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE PESO


O manuseio de cargas manualmente tem sido uma das freqü entes causas de lesõ es aos trabalhadores. Isso tem
ocorrido principalmente devido a operaçã o de forma errada ou devido a uma sobrecarga desses
trabalhadores.

Para evitar esse tipo de problema a NR 18 obriga que “Todo trabalhador designado para o transporte
manual regular de cargas, que não as leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias

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quando aos métodos de trabalhão que devera utilizar com vistas à salvaguarda sua saúde e prevenir
acidente”.

Os procedimentos abaixo devem ser observados por todos os colaboradores e servem para diminuir os
esforços e as tensõ es exageradas sobre as costas:

 Posição Dos Pés: Os pés devem estar separados, para proporcionarem melhor equilíbrio e
estabilidade.

 Postura Das Costas: As costas devem estar retas, mantendo todos os mú sculos e ó rgã os alinhados
corretamente. Use a musculatura das pernas para suportar carga.

 O Queixo: O queixo deve ser mantido baixo, o que proporciona firmeza á coluna, se tornando
necessá rio para evitar lesõ es.

 O Agarre Palma: Este deve ser seguro, os dedos e a palma da mã o deve se estender ao redor da
carga. A mã o inteira deve espalmar-se sobre o objeto.

 A Posição Dos Braços e Cotovelos: Estes devem ser mantidos junto ao corpo, ajudam a manter a
manter a carga centralizada. Braços afastados diminuem a força.

A carga deve estar 40 cm acima do piso, se estiver abaixo, o carregamento deve ser feito em duas
etapas. Coloque-a inicialmente sobre uma plataforma depois a pegue em definitivo.

 No deslocamento da carga, a coluna deve ser mantida, o má ximo possível na vertical e o mais pró ximo
possível do corpo.

 Antes de levantar um peso, remova todos os obstá culos que possam atrapalhar os movimentos.

Obs: O uso de cinto de segurança, talabartes duplos e conectores de grande abertura satisfazem
perfeitamente a todos os requisitos de segurança.

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS


COM DIFERENÇA DE NÍVEL

VARA TELESCOPICA

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Conexão da vara telescópica aos ganchos G-1 ou G-2, por simples rotação de 90º.

Conexão do gancho G-2 à barra de ancoragem, por meio de pressão e rotação de 90º.

BALANCIM INDIVIDUAL

Introdução
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), é o ó rgã o federal responsá vel pela regulamentaçã o de açõ es
aplicá veis à s relaçõ es do trabalho, obrigando todos os empregadores a atender nos ambientes de trabalho os
requisitos mínimos de proteçã o da segurança e saú de do trabalhador, através das Normas Regulamentadoras
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sobre Segurança e Saú de do Trabalhador, as NRs.

Norma Regulamentadora Nº1


É obrigaçã o do empregador de mostrar os riscos existentes nas atividades dos funcioná rios e treinar sobre as
medidas preventivas que devem aplicar para prevenir acidentes no desempenho do trabalho. Devem divulgar
obrigaçõ es e proibiçõ es que os empregados devam cumprir e dar conhecimento aos empregados de que serã o
passíveis de puniçã o, pelo descumprimento das normas de segurança e saú de expedidas.

Norma Regulamentadora Nº 6 - EPI Equipamentos de Proteção Individual


EPI é todo dispositivo de uso individual, para proteger a saú de e a integridade física do trabalhador. Só poderá
ser comercializado e utilizado, se possuir o Certificado de Aprovaçã o - CA, expedido pelo MTE, nº que consta
no pró prio equipamento.

Toda empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito
estado de conservaçã o e funcionamento.

Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a:


a) adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
b) treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado e tornar seu uso obrigató rio;
c) substituí-lo quando danificado ou extraviado, higieniza-lo e fazer sua manutençã o;

Obriga-se o empregado, quanto ao EPI, a:


a) usá -lo p/ o fim a que se destina e responsabilizar-se por sua guarda e conservaçã o;
b) comunicar o empregador alteraçõ es que torne seu uso impró prio.

Exemplos de EPIs para Trabalhadores em Atividades de Manutenção de Fachadas:

A: Trava queda ligado a cabo guia.


B: Cinto de segurança paraquedista.

Cadeira Suspensa: Quando não for possível a instalação de andaimes, é permitida a utilização
de cadeira suspensa (balancim individual).

O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-

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quedas em cabo-guia independente.

O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do


trava-quedas.

Esta cadeira deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem


visíveis, a razão social e o número do CNPJ do fabricante.

 A sustentação da cadeira deve ser feita por meio de cabo de aço.


 É proibido o Trabalho em Telhado e/ou Fachada com chuva ou vento.
 É proibida a Improvisação de Cadeira Suspensa.

A Cadeira Suspensa Deve Dispor de


Sistema dotado com dispositivo de subida e descida, c/ dupla trava de segurança, se
sustentada por cabo de aço.

Cuidados Com Cabo de Aço


Cabos de aço de tração não podem ter emendas nem pernas
quebradas que possam vir a comprometer sua segurança.

Não permita que o cabo de aço tome a forma de um pequeno


laço, pois é o começo de um nó. Feito um nó a resistência do
cabo é muito reduzida.

Substitua o Cabo ou Descarte o Pedaço do Cabo Quando


1. Existirem arames rompidos visíveis.
2. Aparecer corrosão acentuada.
3. Os arames externos se desgastarem mais do que 1/3 de seu diâmetro original.
4. O diâmetro de o cabo diminuir mais do que 5% em relação a seu diâmetro nominal.
5. Aparecerem sinais de danos por alta temperatura no cabo.
6. Aparecer qualquer distorção no cabo (dobra amassamento ou gaiola de passarinho).

Manutenção

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Manter cabos de aço afastados de produtos químicos nocivos (á cidos), abrasivos e cantos (vivos) cortantes.
Armazená -lo em local seco, por meio de carretel, para fá cil manuseio, sem torçã o estrutural.

Como Evitar Choques Elétricos


* Fique longe dos fios e equipamentos da rede elétrica.
* Manutençã o e limpeza de fachadas e atividades realizadas junto a redes elétricas, merecem cuidados
especiais como:
* Contatar a Concessioná ria para as orientaçõ es adequadas à tarefa a ser realizada.
* Instalar barreira de madeira entre o eletricista e a fiaçã o elétrica.
* Solicitar a instalaçã o de protetor na fiaçã o (baguete).

Trabalho em Fachadas
Procedimentos de segurança a serem observados na realizaçã o de serviços de pintura ou limpeza de fachadas
atendendo as exigências do Ministério do Trabalho contidas nas NRs e mencionadas nesse documento.

Elaborado por
Frank Sérgio Pires
Técnico Segurança Trabalho
Departamento de Segurança e Medicina do Trabalho.
ENGETEK –Consultoria Segurança Trabalho

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