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SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PAG.

1. MEMÓRIA DESCRITIVA 2
1.1 Política de Segurança da Empreitada 2
1.2 Definição de Objectivos 4
1.3 Regulamentação Aplicável 5
1.4 Seguro de Acidentes de Trabalho 8
1.5 Distribuição e Informação do “PSFDO” às Entidades Subcontratadas 8
1.6 Entrega do Plano de Segurança na Fase de Obra 9

2. CARACTERIZAÇÃO DA EMPREITADA 10
2.1 Características Gerais 10
2.2 Condicionalismos Existentes no Local 11
2.3 Cronograma de Trabalhos 11
2.4 Lista de Trabalhos c/ Riscos Especiais 12
2.5 Lista de Materiais e Produtos c/ Riscos Especiais 13

3. PLANIFICAÇÃO DA SEGURANÇA NA FASE DE OBRA 15


3.1 Projecto de Estaleiro e Redes Técnicas 15
3.1.1 Plano de Circulação e Acessos 18
3.1.2 Plano de Sinalização de Segurança 18
3.1.3 Procedimentos de Emergência 18
3.1.4 Plano de Visitantes 19
3.2 Plano Geral de Equipamentos e Máquinas de Estaleiro 20
3.3 Procedimentos de segurança 22
3.4 Plano de Protecções Colectivas 23
3.5 Plano de Protecções Individuais 24
3.6 Plano de Formação 24
3.7 Plano de Registo de Acidentes de Trabalho e Índices de Sinistralidade 26
3.8 Plano de Saúde dos Trabalhadores 28

4. MONITORIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO PSFDO 29

5. REGISTO DAS ACTIVIDADES DE COORDENAÇÃO 30

ANEXOS N.º

Organização do Sistema de Gestão da Segurança 1

Lista de Modelos de Registo (Monitorização) 2

Lista de Fichas de Segurança de Profissões 3

Lista de Fichas de Segurança de Equipamentos 4

Lista de Fichas de Segurança de Materiais 5

Lista Instruções de Segurança (Aplicáveis) 6


1. MEMÓRIA DESCRITIVA

Política de Segurança da Novopca

Objectivos

A política de Segurança da Novopca, estabelecida pela sua Direcção Geral, visa antes de tudo a promoção das
condições de trabalho em segurança, higiene e saúde como factor potenciador do desenvolvimento pessoal dos
trabalhadores e da própria empresa.

O cumprimento estrito das normas legais em vigor e dos procedimentos internos de segurança, é entendido como
sinal de respeito pela integridade física e moral dos colaboradores, e como tal, é apoiado e incentivado pela mais
Alta Direcção da empresa.

Princípios de Actuação

I - A promoção da segurança e saúde não pode ser encarada como a tomada de medidas avulso, mas sim como
algo que tem interacções muito fortes com todas as actividades da empresa;

II – Dar cumprimento a toda a legislação e regulamentação em vigor relativa à segurança e saúde no trabalho;

III - Sem o envolvimento, empenho e uma efectiva participação de todos os colaboradores da empresa,
começando na Alta Direcção, passando pelos Técnicos que preparam e dirigem as obras e finalmente pelos
Operários que as executam, não é possível garantir níveis de segurança e saúde desejáveis;

IV - É indispensável que se estabeleça um verdadeiro conceito de parceria entre a empresa e os demais agentes
envolvidos na realização das obras, muito em particular com os Donos de Obra e os respectivos Coordenadores de
Segurança e Fiscalizações, para que uma verdadeira congregação de esforços se contribua efectivamente para a
redução dos riscos de acidentes.

V - Difundir em toda a organização, e em especial junto dos trabalhadores que realizam as sua actividades diárias
nas obras, o Sistema de Segurança da empresa através da distribuição de documentos que os informem dos riscos
a que estão sujeitos e das medidas de prevenção que devem respeitar;

VI – Registar o planeamento das acções e a sua efectiva execução de forma a tornar evidente a sua preparação e
execução;

VII - Integrar definitivamente o estudo da segurança nas actividades de preparação das obras, criando as
respectivas medidas de prevenção;
VIII - Dotar as obras dos meios logísticos, humanos e materiais, necessários para uma efectiva prevenção dos
acidentes;

IX – Dar prioridade às medidas de protecção colectiva em relação ás individuais;

X – Eliminar o que é perigoso por algo semelhante isento de perigo ou eventualmente menos perigoso;

XI – Criar nos trabalhadores o espirito que lhes permita em qualquer situação identificar e comunicar todas as
situações de perigo que detectem;

XII - Tomar em consideração todas as ideias e sugestões, quer internas ou quer vindas do exterior, como um
contributo extremamente importante para o processo de melhoria contínua do nosso Sistema de Segurança.

A Administração da Novopca, bem como toda a organização, em plena consciência da importância deste plano de
acções, assumem o compromisso de concretizar esta Política de Segurança.

1.2 – Definição de Objectivos

O objectivo deste plano é enquadrar e sistematizar todas as acções que visem a promoção da Segurança, da
Higiene e da Saúde na execução das actividades necessárias à boa conclusão das obras e ainda a promoção de um
bom ambiente de estaleiro. O espirito que fundamenta a aplicação deste plano é o de procurar eliminar a
ocorrência de quaisquer acidentes durante a execução da obra. Para que isso aconteça importa eliminar os riscos,
associados às actividades, na origem. Quando tal não for possível, à luz do actual estado da arte, então deverão ser
reduzidos até ao limite do razoável, de modo a que a exposição dos trabalhadores ao perigo seja a mais diminuta
possível.

São objectivos mensuráveis deste Plano os seguintes:

• Índice de frequência de acidentes inferior a 100;

• Índice de gravidade de acidentes inferior a 1,2;

• Índice de prevenção superior a 70%;

• Não ocorrência de acidentes mortais.

Sabendo-se que o sucesso de qualquer acção depende do empenho e colaboração de todos os intervenientes,
definem-se, no desenvolvimento do Plano de Segurança e Saúde, regras organizativas que favorecem o bem estar
social, a higiene e a saúde no estaleiro, procurando desta forma enquadrar e complementar a prevenção em obra,
de modo a criar em todos uma verdadeira mentalidade para a segurança.

A gestão da segurança da obra respeitará integralmente a legislação em vigor sobre a matéria e reger-se-á pela
base documental e pelo modo de funcionamento do Sistema de Segurança e Saúde da Novopca.

O sistema está organizado de modo a que cada profissional, dependendo do seu grau de responsabilidade, possua
a informação necessária ao bom desempenho da sua actividade. Assim, cada um conhecerá as atribuições, as
competências e as obrigações a que está sujeito no âmbito do funcionamento do sistema.

Entende-se nesta matéria e para todos os efeitos que qualquer trabalhador, seja ele da Novopca ou de qualquer
subempreiteiro, é igual quanto à responsabilização pelo cumprimento rigoroso do que está contido neste plano.

1.3 – Regulamentação Aplicável

Sem pretendermos ser exaustivos, adiante mencionamos a regulamentação – geral e especifica – orientadora da
metodologia para a identificação dos riscos e as medidas preventivas preconizadas e que culminaram no
desenvolvimento deste plano.

Para tal recorremos, na parte ou em todo, das seguintes disposições regulamentares:

• Decreto-lei n.º 41821, de 11 de Agosto de 1958 (Aprova o Regulamento de Segurança no Trabalho da


Construção Civil – RSTCC).
• Decreto-lei n.º 46 427, de 10 de Julho de 1965 (Aprova o Regulamento das Instalações Provisórias do Pessoal
empregado nas Obras – RIPPEO)

• Decreto-lei n.º 441/91 de 14 de Novembro ( Transpõe a Directiva n.º 89/391/CEE relativa à aplicação de
medidas destinadas a promover a melhoria da segurança e da saúde dos trabalhadores.

• Decreto-lei n.º 133/99 de 21 de Abril ( Introduz alterações ao decreto-lei 441/91 de 14 de Novembro)

• Decreto-lei n.º 109/2000 de 30 de Junho (Estabelece o regime de organização e funcionamento dos serviços de
segurança, higiene e saúde no trabalho).

• Decreto-lei n.º 347/93 de 1 de Outubro (Transpõe para o direito interno a Directiva n.º 89/656/CEE, de 30 de
Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para os locais de trabalho).

• Portaria n.º 987/93 de 6 de Outubro (Estabelece as normas técnicas de execução do decreto-lei n.º 347/93, de 1
de Outubro).

• Lei n.º 100/97 de 13 de Setembro (Estabelece o regime jurídico dos acidentes de trabalho e doenças
profissionais).

• Decreto-lei n.º 143/99 de 30 de Abril (Regulamenta a lei n.º 100/97 de 13 de Setembro, no respeita à reparação
de danos emergentes de acidentes de trabalho).

• Portaria n.º 37/70, de 17 de Janeiro (Aprova as Instruções para os 1º socorros em acidentes produzidos por
correntes eléctricas).

• Decreto-lei n.º 40/74, de 26 de Dezembro (Aprova os Regulamentos de Segurança das Instalações de Utilização
da Energia Eléctrica - RSIUEE).

• Decreto-lei n.º 740/70, de 26 de Dezembro (Aprova os Regulamentos de Segurança de Instalações de Utilização


de Energia Eléctrica e de Instalações colectivas de Edifícios e Entradas).

• Decreto-lei n.º 303/76, de 26 de Abril (Introduz alterações no Decreto-lei n.º740/74, de 26 de Dezembro, que
aprova o regulamento de segurança de instalações de utilização de energia eléctrica e de instalações colectivas de
edifícios e de entradas).

• Decreto-lei n.º 72/92, de 28 de Abril (Transpõe para o direito interno a Directiva n.º 86/188/CEE relativa à
protecção dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao ruído durante o trabalho).
• Decreto-regulamentar n.º 9/92, de 28 de Abril (Regulamenta o decreto-lei n.º 72/92 de 28 de Abril).

• Edital da Câmara Municipal de Lisboa n. 108/92, de 24 de Setembro (Regulamento Municipal sobre ocupação
de via pública com tapumes, andaimes, deposito de materiais, equipamentos e contentores para realização de
obras).

• Decreto-lei n.º 128/93, de 22 de Abril (Estabelece as exigências técnicas de segurança a observar pelos
equipamentos de protecção individual, de acordo com a Directiva n.º 89/686/CEE, de 21 de Dezembro).

• Decreto-lei n.º 330/93, de 25 de Setembro (Transpõe para o direito interno a Directiva n.º 90/269/CEE de 28 de
Maio, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde na movimentação manual de cargas).

• Decreto-lei n.º 331/93, de 25 de Setembro (Transpõe para o direito interno a Directiva n.º 89/655/CEE, de 30 de
Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde na utilização de equipamentos de trabalho).

• Decreto-lei n.º 348/93, de 1 de Outubro (Transpõe para o direito interno a Directiva n.º 89/656/CEE, de 30 de
Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde na utilização de equipamentos de protecção
individual).

• Portaria n.º 988/93, de 6 de Outubro (Estabelece a descrição técnica do equipamento de protecção individual,
de acordo com o artigo 7º do decreto-lei n.º 348/93, de 1 de Outubro).
• Portaria n.º 1131/93, de 4 de Novembro (Estabelece as exigências essenciais relativas à saúde e segurança
aplicáveis aos equipamentos de protecção individual, de acordo com o artigo 2º do decreto-lei n.º 128/93, de 22
de Abril).

• Decreto-lei n.º 141/95, de 14 de Junho (Transpõe para o direito interno a Directiva n.º 92/58/CEE, de 24 de
Junho, relativa às prescrições mínimas para a sinalização de segurança e de saúde no trabalho).

• Decreto-lei n.º 273/03, de 29 de Outubro (Procede à revisão da regulamentação das condições de segurança e
de saúde no trabalho em estaleiros temporários ou móveis, continuando naturalmente a assegurar a transposição
para o direito interno da Directiva n.º 92/57/CEE, do conselho, de 24 de Junho, relativa às prescrições mínimas de
segurança e saúde no trabalho a aplicar em estaleiros temporários ou móveis).

• Decreto-lei n.º 214/95, de 18 de Agosto (Estabelece as condições de utilização e comercialização de máquinas


usadas visando eliminar riscos para a segurança e saúde das pessoas).

• Portaria n.º 1456-A/95, de 11 de Dezembro (Regulamenta as prescrições mínimas de colocação e utilização da


sinalização da segurança e saúde no trabalho).
• Portaria n.º 101/96, de 3 de Abril (Estabelece as regras técnicas de concretização das prescrições mínimas de
segurança e saúde nos locais e postos de trabalho dos estaleiros).

• Decreto-regulamentar 22-A/98, de 10 de Outubro (Regulamento de Sinalização de Trânsito).

• Decreto-lei n.º 82/99, de 16 de Março (Transpõe para o direito interno a Directiva n.º 89/655/CEE, de 30 de
Novembro, com as alterações introduzidas pela Directiva n.º 92/63/CE relativas às prescrições mínimas de
segurança e de saúde na utilização de equipamentos de trabalho).

• Decreto-lei n.º 159/99, de 11 de Maio (Regulamenta a Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro, no que respeita ao
seguro de acidentes de trabalho para os trabalhadores independentes).

1.4 – Seguros de Acidentes de Trabalho

Antes de iniciados os trabalhos e atendendo á legislação aplicável a Novopca manterá em arquivo na obra uma
cópia que comprovará, conforme previsto, a existência e a validade dos seguros exigidos contratualmente.

É Procedimento da Novopca verificar e assegurar que todos os trabalhadores da obra, incluindo os dos
subempreiteiros, tarefeiros, fornecedores se tiverem intervenção no acto construtivo e trabalhadores
independentes, estão seguros contra acidentes de trabalho.

O registo dos seguros de acidentes de trabalho será verificado e actualizado periodicamente de forma a garantir
em contínuo que todos os trabalhadores da obra estão cobertos pelo seguro. Em caso algum é permitida a
permanência no estaleiro de pessoas não cobertas pelo seguro.

O registo dos recibos de seguro das entidades a laborar na obra será efectuado informaticamente, através de
registo actualizado mensalmente em base de dados pelo administrativo da obra e arquivado de acordo com os
procedimentos da Novopca, através do processo administrativo, constante como (documento ADM).

1.5 – Distribuição e Informação do Plano de Segurança e Saúde na Fase de Desenvolvimento da Obra “PSFDO” às
Entidades Subcontratadas
A Novopca assegurará a distribuição e informação de parte do Plano de Segurança na Fase de Desenvolvimento da
Obra “PSFDO” à sua cadeia de subcontratação e, se for o caso, aos seus fornecedores, quando estes tiverem
intervenção no acto construtivo.

Esta distribuição/informação deverá assegurar o conhecimento suficiente das regras hierárquicas e actuação na
área de SHST ao subcontratado em causa.

Sendo que o “PSFDO” é um documento controlado, a Novopca assegurará um sistema de controlo que garanta as
características do documento original. No entanto e de acordo com a distribuição/informação do “PSFDO” às
entidades subcontratadas serão entregues cópias não controladas de partes do plano, sempre que estas se
destinem à informação ou sensibilização de trabalhadores envolvidos em actividades de risco.

A Novopca arquivará este documento no Anexo 10.

1.6 – Entrega do Plano de Segurança e Saúde

Concluídos todos os trabalhos da empreitada, incluindo os ensaios finais a realizar, no acto da recepção provisória
a Novopca põe ao dispor da “coordenação de segurança a consulta do plano.
Caso haja lugar à execução e trabalhos durante o prazo de garantia, a Novopca procederá à sua realização de
acordo com o estipulado no “PSFDO” e a implementar as medidas necessárias, bem como a promover a integração
dos elementos desenvolvidos no Plano de Segurança e Saúde sempre que se justifique.
2 – CARACTERIZAÇÃO DA EMPREITADA

2.1 – Características Gerais

A presente empreitada, consiste na ampliação da loja do IKEA da Amadora nas suas duas Zonas: Zona B o Edifício
do parque/silo de estacionamento automóvel e a Zona A – da sua área denominada Market Place do Piso 0 e à
extensão do Restaurante.

DESCRIÇÃO GERAL DA EMPREITADA:

√ DEMOLIÇÕES;

√ ARMAÇÕES DE FERRO;

√ COFRAGEM DE ELEMENTOS EM ALTURA;

√ BETONAGEM DE ELEMENTOS EM ALTURA;

√ ALVENARIAS E REVESTIMENTOS EM MADEIRA;

√ MONTAGEM DE ESTRUTURAS METÁLICAS EXTERIORES (Passadiços e Fachadas);

√ MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS MECÃNICOS


2.2 – Condicionalismos Existentes no Local

Entende-se por condicionalismo toda a construção, equipamento, estrutura, ocorrência ou condição existente no
local da obra ou no seu perímetro exterior, de carácter atípico, que possa de algum modo interferir negativamente
nas condições de “SHST” durante a montagem e exploração de estaleiro.

Na preparação e planeamento dos trabalhos a Novopca terá em consideração os condicionalismos identificados na


fase de projecto, assim como outros que venham a surgir na fase de execução e planear e implementar as medidas
que achar adequadas à prevenção de acidentes de trabalho face aos riscos associados.

Se, durante a execução dos trabalhos, forem identificados condicionalismos não registados, a Novopca comunicará
à Coordenação de segurança. Se a mesma ocorrência for feita pelo Coordenador este deverá informar de imediato
a Novopca de tal situação, propondo as medidas que considera necessárias para o controlo dos riscos.

2.3 – Cronograma de Trabalhos

É Procedimento da Novopca preparar e apresentar o Cronograma de Trabalhos para a empreitada.

O Cronograma de Trabalhos é preparado com base no desenvolvimento do faseamento da obra previamente


identificado.

Nos períodos de maior concentração de trabalhos o risco de ocorrências de acidentes de trabalho ou doenças
profissionais é mais elevado. O Cronograma de Trabalhos deve ser preparado para que não sejam realizados
simultaneamente trabalhos que se considerem incompatíveis ou que a sua

Execução em simultâneo seja geradora de riscos acrescidos aos que estão associados à sua execução em separado.
Caso o “CSO” solicitar e/ou o PSS na fase de projecto o exigir o Cronograma de Trabalhos deve ser submetido ao
conhecimento e apreciação do Coordenador de Segurança e Saúde na Fase de Obra, para que este, sempre que
entenda conveniente, propor as alterações e/ou ajustes que entenda necessários.

O Cronograma de trabalhos, respectivas alterações e outros documentos relacionados com a programação da obra
deverão ser arquivados no Anexo 4.

2.4 – Lista de Trabalhos com Riscos Especiais

De acordo com (Decreto-lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro), os trabalhos que envolvam riscos especiais deverão
ser alvo de tratamento específico.

Sem prejuízo de outros que se venham a identificar, apresenta-se a seguir um quadro onde se listam os trabalhos
envolvendo riscos especiais para a segurança e saúde dos trabalhadores, que se consideram mais relevantes.

No âmbito dos trabalhos a realizar que envolvam riscos especiais deverá ser elaborada pelo “CSP”, no entanto e de
acordo com o desenvolvimento da obra poderá a Novopca informar o CSO de novas situações.

REGISTO DE TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS

IDENTIFICAÇÃO AVALIAÇÃO*

Designação Riscos Potenciais B M A

Queda em Altura X
Choque Contra ou entre objectos X
1 Montagem e Desmontagem de Estaleiro Queda de Objectos e Materiais X
(trabalhos na via pública) Atropelamentos X
Electrocussão X
Queda em Altura X
Queda de Objectos e Materiais X
Choque contra ou entre objectos X
2 Demolições Projecção de partículas X
Inalação de Poeiras X
Ruído X
Electrocussão X
Incêndio ou Explosão X
Queda em Altura X
Electrocussão X
Choque contra ou entre Objectos X
3 Armaduras de Ferro Projecção de Partículas X
Perfuração X
Queda em Altura X
Queda de Objectos e Materiais X
Choque contra ou entre objectos X
4 Estrutura Metálica Exterior Projecção de partículas X
Queimaduras X
Incêndio ou Explosão X
Electrocussão X
Queda em Altura X
Choque contra ou entre objectos X
5 Cofragem de Elementos Projecção de partículas X
Inalação de Poeiras X
Queda de Objectos e Materiais X
Electrocussão X
Queda em Altura X
Choque contra ou entre objectos X
Projecção de partículas X
6 Betonagem de Elementos Queda de Objectos e Materiais X
Electrocussão X
Queimaduras X
Incêndio ou Explosão X
REGISTO DE TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS

IDENTIFICAÇÃO AVALIAÇÃO*

Designação Riscos Potenciais B M A

Queda em Altura X
Choque Contra ou entre objectos X
7 Alvenarias e Revestimentos em Madeira Queda de Objectos e Materiais X
Dermatoses X
Electrocussão X
Queda em Altura X
Choque Contra ou entre objectos X
8 Montagem de Equipamentos Mecânicos Queda de Objectos e Materiais X
Projecção de Particulas X
Electrocussão X

2.5 – Lista de Materiais e Produtos com Riscos Especiais

Na lista que adiante se apresenta, pretende-se identificar e avaliar qualitativamente os riscos para a segurança e
saúde dos trabalhadores.

Na execução destes trabalhos ressalta como mais evidente a manipulação do cimento e de outros matérias
empregues na sua composição, que poderão originar dermatoses, quando manipulados incorrectamente.

São também materiais de risco as tintas, vernizes, aerossóis, produtos de limpeza, etc. e que são muitas vezes
fonte de acidentes, doenças profissionais ou outras situações indesejáveis, para as quais terão de ser tomadas
medidas de prevenção e de protecção adequadas.

Não pode ser descorada a atenção a produtos perigosos de utilização indirecta, como sejam os combustíveis, tanto
no que se refere ao seu acondicionamento, como na sua aplicação.

Para materiais referidos e para todos os outros que a Novopca, o Coordenador de Segurança e Saúde da Obra ou a
Fiscalização venham a identificar, a Novopca definirá, atendendo às características dos materiais e aos processos
de manuseamento e acondicionamento, as medidas preventivas adequadas para garantir a segurança e saúde dos
trabalhadores.

Genericamente, para todos os equipamentos incorporáveis a Novopca e os trabalhadores deverão ter em


consideração as características dos mesmos e atender às indicações contidas nos rótulos dos
Mesmos e nas respectivas fichas técnicas, as quais deverá solicitar sempre ao fabricante / fornecedor antes da
recepção dos materiais / equipamentos no estaleiro.

REGISTO DE MATERIAIS COM RISCOS ESPECIAIS

IDENTIFICAÇÃO AVALIAÇÃO*

n.º Materiais / Produtos Riscos Potenciais B M A

Dermatoses X
1 Betão/Cimento/cola Problemas Respiratórios X
2 Combustíveis Incêndio / Explosão X
Irritação da pele X
Dermatoses X
3 Produtos de Limpeza Carcinoma X
Intoxicação por ingestão X
4 Mastiques e Silicones Irritação p/ contacto com a pele
Incêndio e Explosão X
5 Tintas Vernizes e Diluentes Intoxicação X
Irritações várias X
Salpicos X

• *Avaliação subjectiva dos riscos: Baixo, Médio ou Alto


3 – PLANIFICAÇÃO DA SEGURANÇA NA FASE DE DESENVOLVIMENTO DA OBRA

As acções a empreender no âmbito do desenvolvimento desta empreitada, para a prevenção de riscos devem ser
objecto do planeamento antecipado que resultará na preparação de medidas de prevenção de riscos relativos à
segurança e saúde.

No ponto 3 deste plano são definidos os procedimentos e regras a atender e respectiva implementação na fase de
desenvolvimento da obra.

3.1 – Projecto de Estaleiro e Redes Técnicas

O projecto do estaleiro integrará a definição dos caminhos de circulação internos sendo considerado o faseamento
dos trabalhos e a necessidade de acesso de camiões, esta situação deverá estar devidamente definida, assim
como, sinalização de segurança colocada estrategicamente, procedimento de evacuação e emergência e entrada
de visitantes em obra.

De seguida faremos uma descrição do Projecto de Estaleiro de forma faseada:

Parque de Equipamentos Móveis

No estaleiro poderá ser prevista uma zona de parque de equipamentos móveis destinada a estacionamento de
equipamentos sempre que não estejam a ser utilizados.

Parque de Viaturas de Pessoal

O parque de estacionamento de viaturas, não será contemplado dado não existir necessidade, tratando-se de uma
obra junto a uma zona de estacionamento público.

Parque de Materiais

Os materiais serão arrumados e organizados em parque próprio de acordo com as suas características.

Estes parques estarão localizados de acordo com o plano de circulação, das características do material a armazenar
e do alcance e capacidade dos meios mecânicos de movimentação.
Rede Provisória de Água

A Novopca deverá elaborar um pequeno “esboço” da rede de água potável e respectivos pontos de abastecimento
de acordo com o Dono de Obra.

Rede Provisória de Esgotos

A Novopca deverá elaborar um pequeno “esboço” da rede de águas residuais e pluviais no qual se identificam os
destinos a dar às mesmas tendo para tal obtido a aprovação do Dono de Obra.

Redes Provisórias de Electricidade

As instalações eléctricas serão objecto de estudo especifico que terá que ser submetido à aprovação do Dono de
Obra.

Rede Provisória de Telecomunicações

Esta rede estará projectada e executada de modo a garantir perfeita comunicação, interna e externa, durante o
período de elaboração dos trabalhos e, com particular eficácia, em situação de emergência.

Instalações Sociais

O projecto de Estaleiro será arquivado no Anexo 5.

3.1.1 – Plano de Circulação e Acessos

Na definição do traçado das vias de comunicação atender-se-á ao seguinte:

• Ao desenvolvimento da obra para, tanto quanto possível, no sentido de evitar posteriores alterações do traçado;

• À simplificação das tarefas a efectuar no estaleiro.

•Os locais de carga e descarga bem como os parques de estacionamento serão implantados de acordo com as
características do local e necessidades da obra.

• Será colocada sinalização conforme o Regulamento de Sinalização do Trânsito (D.R. – 22-A/98 de 01 de Outubro).

• Os caminhos serão, na medida do possível, isentos de perigos principalmente os destinados a visitantes,


vendedores ou quaisquer outros estranhos trabalhos.
• As vias de circulação, principalmente as destinadas a veículos serão implantadas a uma distância das construções
que permita a abertura das portas e portões sem riscos de colisão.
• As passagens de peões, corredores e escadas ou ainda os locais de trabalho, junto aos arruamentos irão dispor
de meios de protecção adequados.

• As vias e saídas de emergência e de socorro serão sinalizadas, e deverão permanecer perfeitamente


desimpedidas e conduzir directamente para o exterior ou a uma zona de segurança.

• As vias de circulação deverão ser regularmente conservadas. Sempre que se verificar levantamento de pó,
providenciar a rega cuidadosa do pavimento, evitando porém a formação de lamas.

• As entradas do estaleiro deverão ser implantadas em locais de boa visibilidade, que facilitem a circulação interna
e minimizem as perturbações na envolvente.

• Criar anteparos ou portões largos que, nas saídas de viaturas do estaleiro, permita ao condutor efectuar a
manobra sem risco de colisão ou atropelamento de algum peão.

• Os condutores e manobrados de veículos e máquinas deverão respeitar escrupulosamente aquilo que vem
definido nas Instruções de Segurança da Novopca, tanto aquelas que dizem respeito à sua profissão como as que
correspondem ao seu equipamento.

• A circulação na via pública, nos acessos às obras, nos acessos aos estaleiros e nos próprios estaleiros deverá
seguir estas regras básicas:

• Respeitar toda a sinalização (definitiva ou temporária)

• Circular com atenção redobrada junto aos estaleiros, nas zonas das obras e junto aos agregados populacionais;

• Circular na via pública com os rodados limpos de lamas;

• Acondicionar devidamente as cargas de modo a prevenir eventuais quedas de objectos ou materiais;

• Circular com atenção às passagens baixas e estreitas;

• Não realizar manobras sem visibilidade, solicitar um sinaleiro.

Deve evitar-se:

• O levantamento excessivo de poeiras regando os locais de passagem dos veículos;


• Circular ou manobrar em zonas particularmente difíceis (lamas, declives acentuados, curvas muito apertadas,
etc...).

• Em cada local, consoante os riscos que lhe estão associados, deverá ser colocada a sinalização
Conveniente.

Plano de Circulação e Acessos será arquivado no Anexo 5 do “PSFDO”

3.1.2 – Plano de Sinalização de Segurança

A Novopca apresentará para aprovação do dono de obra anexo, uma planta onde ficará definida a sinalização de
segurança a aplicar na obra, bem como os acessos circulação e evacuação no interior da mesma.

Este plano será de novo actualizado sempre que as necessidades da obra assim o exijam visando sempre a
protecção e segurança dos trabalhadores e terceiros.

O Plano de Sinalização de Segurança será arquivado no Anexo 5.

3.1.3 – Procedimentos de Emergência

A Novopca procederá a preparação dos aspectos necessários a uma adequada actuação em caso de emergência,
devendo para o efeito ter em consideração o seguinte:

• Afixar na vitrine de segurança e junto do administrativo da obra, uma lista de contactos de emergência
nomeadamente: Bombeiros, Policia, Hospital, Coordenação de Segurança, Fiscalização. Director da Empreitada.

• Sinalizar os meios de combate a incêndios instalados e o posto de 1º socorros, caso exista por inerência da
dimensão da empreitada.

• Identificar os elementos com formação em prestação de primeiros socorros, devendo ser prevista uma forma
rápida de comunicação com os socorristas, as quais devem dispor de equipamento rápido e indispensável para a
prestação de primeiros socorros.

• Não devem existir trabalhadores isolados, sendo as equipas de trabalho constituídas no mínimo por 2
trabalhadores.

• Garantir permanentemente a possibilidade aos locais de trabalho dos meios de socorro. Face ás características
dos locais de trabalho, quando se justifique, deverá existir em cada local os meios complementares necessários
para proceder à evacuação rápida de sinistrados.
Os documentos preparados no âmbito do Plano de Evacuação e Emergência serão arquivados no Anexo 5.

3.1.4 – Plano de Visitantes

IDENTIFICAÇÃO DOS TRABALHADORES

A Novopca identifica todos os trabalhadores da empreitada através de um cartão de identificação com fotografia,
dados pessoais e da entidade empregadora.

Todos os trabalhadores da obra devem conter a documentação necessária no âmbito da legislação em vigor, este
procedimento encontra-se definido através de um processo administrativo, englobado no Sistema de Qualidade da
Novopca em que todos os dados serão arquivados em Dossier “ADM” REGISTO DE PESSOAL NOVOPCA E
SUBEMPREITEIRO

IDENTIFICAÇÃO DOS VISITANTES

A entrada no estaleiro de pessoas estranhas à execução da empreitada requer autorização prévia do Dono da
Obra, e deverá ser do conhecimento da Fiscalização e da Novopca.

A entrada de visitantes só deverá ser efectuada quando:

• Acompanhados por pessoa conhecedora do estaleiro;

• Cada visitante possuir capacete de protecção, capacete que deverá ter na parte da frente “visitante”

A entrada de pessoas não autorizadas é proibida, proibição que a Novopca irá indicar recorrendo à afixação de
sinalização adequada em todos os acessos ao estaleiro.

3.2 – Plano Geral de Máquinas e Equipamentos de Estaleiro

A Novopca identificará, em base de dados, todo o equipamento existente em obra. Esta identificação serve para
equipamento Novopca ou Alugado.

3.2.1 – Máquinas e Equipamentos Novopca

A Novopca relativamente ao seu equipamento, designará um responsável pelo Controlo Geral dos Equipamentos
de Estaleiro (pessoa com categoria profissional equivalentes ou superior), ao qual cabe assegurar a realização do
controlo geral que terá de incidir sobre todos os equipamentos que podem apresentar riscos para os
trabalhadores. Este controlo será arquivado em cópias no respectivo anexo.

A Novopca obriga-se a:

• Incentivar os operadores dos equipamentos a zelarem pelo bom funcionamento dos equipamentos que
operam/utilizam e a comunicarem toda a qualquer anomalia que detectem;

• Proceder ao controlo de todos os equipamentos de estaleiro(sua propriedade),com a periodicidade determinada


pelo fabricante, e de acordo com o planeado pelo Departamento de Equipamento da Novopca.

• Efectuar prontamente as correcções das anomalias detectadas (Manutenção de Emergência)

3.2.2 – Máquinas e Equipamentos Alugados

No âmbito do equipamento alugado a entidades especializadas a Novopca solicitará às respectivas entidades a


seguinte documentação:

• Características técnicas do equipamento (Incluindo plano de manutenção);

• Declaração de Conformidade de acordo com as Directivas;

• Registo da última manutenção realizada ao equipamento;

• Seguro do equipamento (quando justificável)

Esta documentação técnica deverá ser arquivada no Anexo 6.

3.3 – Procedimentos de Segurança

De acordo com as especificidades da obra (trabalhos c/ Riscos Especiais), será elaborado um conjunto de
Procedimentos de Segurança, constantes no “PSFDO”.

Estes procedimentos baseiam-se fundamentalmente no seguinte:

1º Memória Descritiva “MD”, cada um dos trabalhos a executar e contempla fundamentalmente, o que deve
contemplar fundamentalmente o seguinte:

• Título;
• Identificação da Actividade;
• Meios Humanos afectos à Actividade;
• Identificação do Equipamento a utilizar;
• Faseamento;
• Identificação de Riscos;
• Modo de execução da actividade / tarefa

As respectivas memórias descritivas serão arquivadas no Anexo 7.

2º Fichas de Identificação de Riscos – “FIR”, estas têm como objectivo identificar os riscos existentes nas diversas
vertentes da obra nomeadamente o tipo de operações que irão ser desenvolvidas. Estas “FIR” além de
resumidamente identificarem os riscos associados às tarefas apresenta um conjunto de técnicas de prevenção no
sentido de evitar ou eliminar a ocorrência de qualquer acidente que possa surgir durante a fase de execução dos
trabalhos.

Estas fichas constam neste plano como Mod. SGSST – FIR - 09, serão arquivadas no Anexo G, como parte
integrante do “PSFDO” e deverão sempre que o tipo de trabalho, justifique, alteradas ou introduzidas novas fichas.

3º Não Conformidade – durante a fase de execução das várias tarefas e de acordo com os procedimentos de
segurança definidos em trabalhos com Riscos Especiais “FIR”, poderão os vários intervenientes em obra (Técnico
de Segurança, Encarregados e Trabalhadores (solicitar ao Técnico de Qualidade), efectuar o levantamento de uma
Não Conformidade se verificar que os trabalhos não se encontram a ser executados de acordo com o pré-definido.

Para o devido efeito qualquer destes intervenientes poderá utilizar a Ficha de Não Conformidade, Mod.SGQ 3 AU
NC01, este documento será do conhecimento imediato do Director da Obra, que deverá o quanto antes por em
prática uma medida de acção Correctiva e Preventiva

Será arquivada uma cópia da Não conformidade no Anexo 7, dado que o original da mesma será arquivado em
pasta própria de acordo com os procedimentos de Qualidade da Novopca.

3.4 – Plano de Protecções Colectivas

No âmbito dos trabalhos a executar serão implementadas medidas de prevenção que visão a eliminação e/ou
redução dos riscos para a segurança dos trabalhadores.

Para esse efeito as medidas de protecção colectivas são parte importante para concretização desses objectivos,
deverão sempre que possíveis ser implementadas medidas de carácter colectivo.
• Identificação da Empreitada;
• Tipo de Equipamento;
• Quantidades;
• Data prevista para entrar em obra;
• Local de Aplicação;

Este documento será arquivado no Anexo 8.

NOTA: Caso venha a justificar uma maior especificação das medidas de protecção colectiva a utilizar em obra
(compilação Técnica da Empreitada), será efectuada uma memória descritiva, contemplando os mesmos
parâmetros.

3.5 – Plano de Protecções Individuais

Equipamentos de Protecção Individual – E.P.I.´s

Os EPI´s devem ser utilizados, sempre que os riscos existentes não puderem ser evitados de forma satisfatória por
meios técnicos de protecção colectiva ou por medidas métodos ou processos de organização de trabalho. Os E.P.I.
(s) devem ser utilizados também como medidas preventivas complementares de outras sempre que se considere
justificável. Quando apresentarem danos, devem ser imediatamente substituídos. Para além disto devem ser
mantidos em condições de higiene adequadas.

Deste modo determina-se o uso dos EPI´s nas seguintes circunstâncias:

Quadro I

EPI UTILIZAÇÃO
Capacete Sempre que exista o risco de, queda de materiais e/ou choque contra objectos

Quando forem executadas tarefas nas quais haja o risco de, corte ou laceração (excepto em trabalhos de corte na
Luvas “serra de mesa”) e queimaduras ou corrosão da pele, pelo manuseio de produtos perigosos.

Quando se executarem tarefas em que estejam presentes os riscos de, projecção de partículas, emanação de fumos,
Óculos gases ou poeiras e o deslumbramento, neste caso, a selecção da cor das lentes deverá considerar a intensidade da
fonte luminosa.

Botas de Protecção
mecânica Quando existir o risco de, perfuração ou queda de objectos sobre os pés.

Cinto de Segurança Quando se executarem tarefas acima do solo a alturas superiores a 2,0 mt., desde que se torne inviável outro meio de
protecção ou como meio complementar

Máscara Quando se executarem tarefas em que estejam presentes os riscos de, inalação de poeiras, ou gases e fumos tóxicos,
Respiratória neste caso deve ser considerado o tipo de contaminante.

Máscara de Se se procederem a trabalhos de soldadura, torna-se imprescindível o uso deste EPI, para evitar os deslumbramento e
Soldador eventuais projecções de metal incandescentes. O fumo do óculo deve ser seleccionado de acordo com a intensidade
luminosa.

Protector de Sempre que o ruído seja superior ou igual a 85dB (A), durante uma exposição média de 8horas diárias.
Ouvidos

NOTA: nas situações aqui não previstas e que sejam identificadas aquando da execução dos trabalhos, serão
analisadas caso a caso.

Na definição dos E.P.I. (s) que cada trabalhador deverá utilizar, deverão distinguir-se os de uso permanente e os de
uso temporário. Os primeiros destinam-se a serem utilizados durante a permanência de qualquer trabalhador no
estaleiro. Os segundos serão utilizados pelo trabalhador dependendo do tipo de tarefa que desempenha e
dependendo das condições de trabalho excepcionais a que este possa vir a estar sujeito.

Sem prejuízo de outros EPI necessários face aos trabalhos todos os trabalhadores têm de usar botas de biqueira e
palmilha de aço e capacete de segurança.

No acto da entrega dos EPI, cada trabalhador deverá registar a sua recepção, devendo a Novopca, informar os
riscos que cada protecção individual visa proteger. Nesse acto o trabalhador deverá também tomar conhecimento
das suas obrigações assinando a declaração que consta na ficha de Distribuição de EPI.

A ficha de Distribuição de EPI M, será entregue a todos os trabalhadores incluindo subempreiteiros e


trabalhadores independentes, e deverá ser arquivada no Anexo 9 Plano de Protecções Individuais.

3.6 – Plano de Formação

AFIXAÇÃO DE INFORMAÇÃO
Vitrina de Segurança

A vitrina estará colocada em local de fácil acesso e intensa circulação de trabalhadores. Recomenda-se que seja
colocada em local próprio, nomeadamente, à entrada do escritório.

Nesta vitrina estarão afixados:

• A listagem actualizada de todos os subempreiteiros;

• Auto de constituição da comissão de prevenção e segurança da obra;

• Os índices de sinistralidade e de prevenção mais recentes;

• Informação genérica de segurança que se considere oportuna.

ACÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO E INFORMAÇÃO

As acções de formação terão um carácter específico ou genérico, consoante os casos, sendo preferencialmente
dirigidas os trabalhadores da empresa, podendo contudo incluir-se subempreiteiros cujo trabalho assuma
importância relevante na obra. Estas acções poderão incidir sobre:

• Procedimentos de trabalho;

• Equipamentos específicos;

• Trabalhos especiais:

• Materiais perigosos;

• Equipamento de protecção colectiva e individual.

As acções de informação e sensibilização têm um carácter menos formal que as acções de formação. O ideal é que
as pessoas com responsabilidades na obra, como os técnicos e as chefias, mantenham em permanência uma
atitude pedagógica e sensibilizadora para as questões de segurança. Este espírito que se desenvolve de forma
informal e que assume, com toda a certeza, uma importância vital na difusão das informações nesta área é
impossível registar. De qualquer modo é sempre conveniente executar algumas acções simplificadas (10-
15minutos) dirigidas a todos os trabalhadores, por exemplo imediatamente após o almoço, onde de forma sucinta
e directa sejam dadas algumas instruções concretas e algumas informações essenciais sobre as questões de

Segurança, higiene e saúde da obra. Podem inclusivamente ser distribuídas algumas fichas (tipo panfleto) com os
pontos-chave da informação prestada durante essas acções.

As acções de sensibilização e informação servem para:

• Incutir em todos o espírito do trabalho em segurança;

• O uso correcto dos equipamentos de protecção individual;

• Definir modos de proceder em caso de acidente;

• Estabelecer planos de actuação em caso de emergência;

• Difundir normas básicas de higiene e saúde nas instalações sociais nomeadamente, na (cantina e vestiários).
No sentido de manter os trabalhadores minimamente informados há cerca da conduta devem seguir na obra, bem
como das regras mínimas de segurança a que estão sujeitos na execução das suas actividades, são entregues a
cada trabalhador e conforme cada caso as Fichas de Segurança que lhe competem. Estas fichas são entregues no
momento da apresentação do trabalhador ao estaleiro e o destinatário deverá assinar em como recebeu e está em
condições de compreender o que vem descrito nos documentos. Em principio este processo deverá ter lugar junto
aos serviços

Administrativos da obra, na altura em que o trabalhador entrega os documentos necessários à sua identificação.

É guardado um registo de todos os trabalhadores que recebem cada uma das fichas. Este registo é feito no Mod.
SGQ 3 FI 02 e arquivado no Anexo 10.

3.7 – Plano de Registo de Acidentes e Índices de Sinistralidade

REGISTO DE ACIDENTES DE TRABALHO

A responsabilidade pelo cálculo destes índices cabe ao Departamento de Segurança e o seu apuramento deve ser
realizado mensalmente, no período desde a data de consignação da obra até à data da sua recepção provisória,
calculando-se de modo sistemático os valores de cada mês e os acumulados desde o inicio do controlo.

A execução deste cálculo é efectuada através de processo informático.

A Obra fica obrigada, nomeadamente a Técnico de Segurança da obra ou na impossibilidade o Director de Obra, a
enviar sistematicamente num período de 24h a noticia ao Departamento de Segurança de qualquer acidente
pessoal ou incidente grave ocorrido na obra. Para o efeito deverá preencher a enviar o modelo de Participações de
Acidentes de Trabalho.

As participações dos Acidentes de Trabalho deverão ser arquivadas no Anexo 11.

ÍNDICES DE SINISTRALIDADE

A Novopca registará todos os dados necessários para determinar os principais Índices de Sinistralidade, utilizando
para tal o modelo emitido pelo programa informático “cobra” licenciado para a Novopca.

Os índices de sinistralidade determinados são:

QUADRO DE CALCULO DA SINISTRALIDADE

INDICE SIGNIFICADO FORMULA DE CALCULO

Número de acidentes ocorridos num dado período


Índice de Incidência por cada mil trabalhadores expostos a riscos no II=N.º de acidentesx1000
mesmo período. N.º Trabalhadores

Número de Acidentes ocorridos num dado período


em cada milhão de Homens x horas trabalhadas no IF=N.º de acidentesx1 000 000
Índices de Frequência mesmo período, traduzindo assim a probabilidade N.º Homens x hora Trabalhadas
de ocorrência de acidentes.

Número de dias de trabalho perdidos pelo conjunto


de trabalhadores acidentados num dado período em
cada mil Homens x horas trabalhadas nesse mesmo
período, traduzindo as consequências dos acidentes.
Índices de Gravidade IF=(N.º dias perdidos + N.º acid. Mortais x 7500) x 1000
Considera-se que cada acidente mortal equivale a N.º Homens x hora Trabalhadas
uma perda de 7500 dias de trabalho (penalizarão
estatística)

Número médio de dias de trabalho perdidos (sem


Índices de Duração penalizarão estatística) por cada acidente. ID=N.º dias perdidos
N.º acidentes

NOTA: OS resultados obtidos deverão ser objecto de análise, procurando determinar-se as causas dos acidentes
ocorridos e sempre que a situação recomende, melhorar as técnicas utilizadas visando evitar ou eliminar os
potenciais riscos.

A NOVOPCA define os seguintes objectivos iniciais para o valor dos índices de sinistralidade nas suas obras:
• II< 5
• IG < 1.2
• IF < 100
• ID < 10

Os Registo dos Índices de Sinistralidade deverão ser arquivadas no Anexo 11.

3.8 Plano de Saúde dos Trabalhadores

Deverá ser garantida a vigilância médica a todos os trabalhadores assegurando a aptidão física e psíquica para o
exercício das funções. Estes exames médicos deverão ser efectuados:

• Admissão – aquando da admissão na empresa;

• Periódicos - Anual para (menores de 18 e maiores de 50 anos) e Bianual entre os (18 e 0s 50);

• Retoma - no regresso de baixa superior a 30 dias.

O resultado destas inspecções deverão ser registados em ficha individual, assinada pelo médico de trabalho que
efectuou o exame, e constar a data e o resultado pelas formas de “apto” e “não apto”.

Sempre que solicitado, pelo Dono de Obra, o empreiteiro enviará cópias das fichas de aptidão para o exercício da
função dos trabalhadores.

O registo desta documentação será arquivado em Dossier próprio do gabinete administrativo no âmbito dos
“procedimentos da Qualidade” constante do processo completo do trabalhador, (documento ADM).
4 – MONITORIZAÇÃO DO “PSFDO”

Com o fim de avaliar as actividades inerentes à prevenção de riscos profissionais a preconizar no “PSFDO” - Plano
de Segurança na Fase de Desenvolvimento da Obra a Novopca determina um lote de procedimentos internos.

Estes são constituídos pelo seguinte:

Relatório Mensal de Segurança: (a enviar até ao 5º dia útil do mês seguinte)


• Trabalhos mais significativos em cada uma das frentes;
• Situações de maior risco detectadas;
• Situações corrigidas;
• Situações por corrigir e motivos que o justifiquem.
• Previsão dos trabalhos mais significativos para a semana seguinte

Registo Interno de Acidentes de Trabalho: (a enviar sempre que ocorra um acidente e até às 24h seguintes)
• Acidentes de trabalho que obriguem o trabalhador acidentado (Novopca ou terceiros)
a receberem tratamento no exterior e com participação às respectivas companhias de seguros.

Registo interno de incidentes graves: (a enviar sempre que ocorra um incidente grave e até às 24h seguintes)

• Ocorrência extraordinária que, embora não tendo provocado vitimas, se revelaram de


risco potencial elevado ou que ocasionaram danos materiais e patrimoniais consideráveis.

Participação Extraordinária: (a enviar sempre que o Técnico de Segurança o considere necessário, Ex. abertura de
Não Conformidade).

Acções de Acolhimento aos Trabalhadores:


• Sempre que necessário
Acções de Sensibilização/Informação:
• Estão programadas a realização destas acções ao longo do decorrer da obra,
normalmente no inicio de cada empreitada programada, de acordo com o Plano de Trabalho da obra. Estas acções
destinam-se a todos os trabalhadores envolvidos na empreitada.

Acções de Formação:
• Estas acções têm como alvo todos os trabalhadores envolvidos na obra bem como os
chefes de equipa.

O Plano de Segurança e Saúde na Fase de Desenvolvimento da Obra é alvo por parte da Novopca de Auditorias
Internas de segurança no âmbito dos Procedimentos da Qualidade.

Estes documentos deverão ser arquivados no Anexo 12.

5 – REGISTO DAS ACTIVIDADES DE COORDENAÇÃO

De acordo com o decreto-lei 273/2003 de 29 de Outubro Anexo III ponto 5 alínea a) o Coordenador de Segurança
deverá registar as suas actividades nomeadamente:

- Promover e verificar o cumprimento do Plano de Segurança e Saúde;

- Coordenar as actividades em obra em matéria de segurança;

- Promover a divulgação de informação a todos os intervenientes no estaleiro (Prevenção de Riscos)

Estes documentos deverão ser arquivados no Anexo 13.


ÍNDICE DE ANEXOS
(Organização da Gestão do Sistema de Segurança)

ANEXOS N.º

Plano de Segurança e Saúde na Fase de Projecto (Dono de Obra) 1

Comunicação Prévia de Abertura de Estaleiro (Dono de Obra) 2

Organograma do Estaleiro: 3
- Definição de Funções; Tarefas; Responsabilidades.

Cronograma de Trabalhos 4

Projecto de Estaleiro e Redes Técnicas - Planos de: 5


- Circulação e Acessos; Condicionalismos; Sinalização de Segurança; Evacuação e Emergência;
Visitantes.

Plano Geral de Máquinas e Equipamentos do Estaleiro: 6


- Máquinas e Equipamentos Novopca e Alugados.

Plano de Procedimentos de Segurança: 7


- Memórias Descritivas; “FIR (s)”; “FMR” e Não Conformidade.

Plano de Protecções Colectivas 8

Plano de Protecções Individuais: 9


- Folha de Distribuição de E.P.I.

Plano de Formação: 10
- Distribuição e Informação do “PSFDO”; Acções de Sensibilização e Informação

Registo de Acidentes de Trabalho e Índices de Sinistralidade 11

Monitorização do “PSFDO” (Novopca): 12


- Relatórios Mensais; Auditorias Internas

Registo das Actividades de Coordenação:


- Auditorias; Actas de Reunião de Coordenação; Acções de Promoção p/ a Prevenção de 13
Riscos

Nota: A organização do nosso sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, tem em conta o cumprimento
do Plano de Segurança e Saúde na Fase de Projecto
LISTA DE MODELOS DE REGISTO
(Monitorização do Sistema)
Designação Código
Inspecção Prévia do Local da Obra SGQ 1 MN SS 01

Comunicação Prévia (elementos a disponibilizar ao Dono de Obra) SGQ 1 MN SS 02

Ficha De Distribuição de E.P.I. SGQ 1 MN SS 03

Cálculo dos Índices de Sinistralidade SGQ 1 MN SS 04

Participação de Acidente de Trabalho SGQ 1 MN SS 05

Ficha de Identificação de Riscos SGQ 1 MN SS 10

Regulamento do Estaleiro SGQ 1 MN SS 11

Folha de Registo de Telefones de Emergência SGQ 1 MN SS 12

Ficha de Monitorização de Risco SGQ 1 MN SS 13

Auto de Nomeação da Comissão de Prevenção e Segurança da Obra SGQ 1 MN SS 14.Rev01

Proposta de Alterações ao PSFDO SGQ 1 MN SS 15.Rev01

Ficha de Controlo de Equipamento SGQ 1 MN SS 16.Rev01

Plano de Utilização de Equipamentos SGQ 1 MN SS 17.Rev01

Plano de Formação/Divulgação Temática SGQ 1 MN SS 18.Rev01

Plano de Protecções Colectivas SGQ 1 MN SS 19.Rev01

Plano de Condicionalismos SGQ 1 MN SS 20.Rev01

Divulgação do Plano de Segurança e Saúde SGQ 1 MN SS 21.Rev01

Protocolo de Sensibilização e Informação SGQ 1 MN SS 22.Rev01

Ficha de Verificação e Prevenção SGQ 1 MN SS 23.Rev01

Registo de Visitantes - Portaria SGQ 1 MN SS 24

Relatório de Avaliação das Condições do estaleiro SGQ 1 MN SS 25

Plano de Elaboração de FIR (s) SGQ 1 MN SS 26

Registo de Não Conformidade/Observação/Acção Correctiva SGQ 3 AU NC 01

Boletim de Registo de Formação(*)Divulgação Temática SGQ 3 FI 02


LISTA DE FICHAS DE SEGURANÇA
(Profissões)

Designação Código
Todos os Trabalhadores SS – FSP – 01

Serventes SS – FSP – 02

Carpinteiros de Oficina SS – FSP – 03a

Carpinteiros (mondadores de cofragem) SS – FSP – 03b

Armadores de Ferro (Estaleiro) SS – FSP – 04a

Armadores de ferro (Frentes de Trabalho) SS – FSP – 04b

Pedreiro SS – FSP – 05

Vibradorista SS – FSP – 06

Marteleiro SS – FSP – 07

Montadores de Andaime SS – FSP – 08

Ferramenteiros SS – FSP – 09

Operadores / Manobradores SS – FSP - 10

Motoristas SS – FSP – 11

Encarregados de Frente SS – FSP – 12

Encarregado Geral SS – FSP – 13

Montadores de Cimbre SS – FSP – 14

Pintores SS – FSP – 15

Serralheiros SS – FSP – 16

Electricistas SS – FSP – 17

Impermeabilizadores SS – FSP – 18

Ladrilhadores SS – FSP – 19

Montadores de Tectos Falsos SS – FSP – 20

Operadores de Viga de Lançamento SS – FSP – 21

Montadores de Caixilhos e Vidros SS – FSP – 22


Auxiliar de Limpeza ou Manipulação SS – FSP – 23

LISTA DE FICHAS DE SEGURANÇA


(Equipamentos)

Designação Código
Grua Torre SS – FSE – 01

Grua Móvel SS – FSE – 02

Escavadora Hidráulica SS – FSE – 03

Rectro-Escavadora SS – FSE – 04

Camião Betoneira SS – FSE – 05

Auto-bomba de betão SS – FSE – 06

Serra Circular Portátil SS – FSE – 07

Rebarbadora SS – FSE – 08

Oxi-Corte SS – FSE – 09

Máquina de Soldar Eléctrica SS – FSE - 10


LISTA DE FICHAS DE SEGURANÇA
(Materiais)

Designação Código

Cimentos SS – FSM - 01

Gasóleo SS – FSM- 02

Lubrificantes SS – FSM – 03

Mastiques e Silicones SS – FSM – 04

Aditivos para Betão e Argamassas SS – FSM – 05

Resinas e colas Epoxidas SS – FSM - 06

Tintas Vernizes e Diluentes SS – FSM – 07


LISTA DE INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
(Aplicáveis)

Designação Código
Estaleiro de Ferro IS – 03

Distribuição de Energia Eléctrica IS – 06

Escavações IS – 07

Oxi corte IS – 12

Grua Móvel IS – 14

Movimentação de Cargas Suspensas IS – 15

Andaimes IS – 24

Demolições e Picagens IS – 25

Cofragens IS - 26

Betonagens IS – 28

Descofragem IS – 29

Alvenarias IS – 30

Revestimento de Pavimentos IS – 31

Pinturas Interiores IS – 32

Soldaduras IS – 33

Movimentação Manual de Cargas IS – 37

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