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Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio – CIPA

Norma Regulamentadora (NR) Nº 5


Portaria 3214 de 08 de junho de 1978
Portaria MTP nº4.219 de 20 de fevereiro de 2022

Instrutora

Adriana Malagoli de Sousa


Técnica em Segurança do Trabalho
MTE 004084-9/SP

Equipe de Realização
Diretoria de Recursos Humanos - DHU
Serviço Técnico Social - RHPS

2023

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Sumário
1. Objetivo
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2. Atribuições
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3. Constituição e Estruturação
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4. Funcionamento da CIPA
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5. Responsabilidade da CIPA e da área de Segurança


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6. Introdução à Segurança do Trabalho


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6.1 Acidente de Trabalho: Conceito Legal


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6.2 Diferença entre Conceito Legal e Prevencionista


7

6.3 Classificação dos Acidentes


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7. Inspeção de Segurança
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7.1 Tipos de Inspeção


8

7.2 Inspeção Específica


8

7.3 Etapas da Inspeção Específica


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8. Programa de Gerenciamento de Riscos


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8.1 Direitos e Deveres previstos no PGR


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9. Equipamento de Proteção Individual e Coletiva (EPIs e EPCs)


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9.1 Etapas de trabalho para aquisição, entrega e controle de EPIs


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10. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional


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11. Elaboração de Mapa de Riscos


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12. Prevenção e Combate a Incêndios


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13. Princípios básicos de Primeiros Socorros


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1. DO OBJETIVO

5.1.1 da NR 5: A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes-CIPA- tem como


objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo
a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalhador.

2. DAS ATRIBUIÇÕES

5.3.1 da NR 5: A CIPA tem por atribuição:


a) acompanhar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos bem como a adoção de
medidas de prevenção implementadas pela organização;
b) registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, em conformidade com o subitem 1.5.3.3 da
NR-01, por meio do mapa de risco ou outra técnica ou ferramenta apropriada à sua escolha, sem
ordem de preferência, com assessoria do Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do
Trabalho - SESMT, onde houver;

Figura 1: Modelo de Mapa de Riscos

c) verificar os ambientes e as condições de trabalho visando identificar situações que possam trazer
riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
d) elaborar e acompanhar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva em segurança e saúde
no trabalho;
e) participar no desenvolvimento e implementação de programas relacionados à segurança e saúde
no trabalho;
f) acompanhar a análise dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos termos da NR-1 e
propor, quando for o caso, medidas para a solução dos problemas identificados;
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g) requisitar à organização as informações sobre questões relacionadas à segurança e saúde dos
trabalhadores, incluindo as Comunicações de Acidente de Trabalho - CAT
emitidas pela organização, resguardados o sigilo médico e as informações
pessoais;
h) propor ao SESMT, quando houver, ou à organização, a análise das
condições ou situações de trabalho nas quais considere haver risco grave e
iminente à segurança e saúde dos trabalhadores e, se for o caso, a interrupção das atividades até a
adoção das medidas corretivas e de controle;
i) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção
de Acidentes do Trabalho - SIPAT, conforme programação definida pela CIPA; e
j) incluir temas referentes à prevenção e ao combate ao assédio sexual e a outras formas de violência
no trabalho nas suas atividades e práticas. (Portaria MTP nº 4.219, de 20 de dezembro de 2022 -
redação entra em vigor no dia 20 de março de 2023)

3. DA CONSTITUIÇÃO E ESTRUTURAÇÃO

5.4.1 da NR 5: A CIPA será constituída por estabelecimento e composta de representantes da


organização e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I da referida
NR, ressalvadas as disposições para setores econômicos específicos;
5.4.3 da NR 5: Os representantes da organização na CIPA, titulares e suplentes, serão por ela
designados;
5.4.4 da NR 5: Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio
secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados
interessados.
5.4.10 da NR 5: A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não
poderá ser desativada pela organização, antes do término do mandato de seus membros, ainda que
haja redução do número de empregados, exceto no caso de encerramento das atividades do
estabelecimento.
5.4.11 da NR 5: É vedada à organização, em relação ao integrante eleito da CIPA: a) a alteração de
suas atividades normais na organização que prejudique o exercício de suas atribuições; e b) a
transferência para outro estabelecimento, sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos
primeiro e segundo do art. 469 da CLT
5.4.12 da NR 5: É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo
de direção da CIPA desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato;

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Atualmente a necessidade de realização de eleição de CIPA é compreendida paras os
servidores lotados nos endereços Rua Boa Vista, 170 e 175 – Edifícios C.i.d.a.d.e. I e II,
atendendo ao dimensionamento do Quadro I da NR 5

5.4.13 da NR 5: Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I e não for atendido por
SESMT, nos termos da Norma Regulamentadora n° 4 (NR-04), a organização nomeará um
representante da organização dentre seus empregados para auxiliar na execução das ações de
prevenção em segurança e saúde no trabalho, podendo ser adotados mecanismos de participação
dos empregados, por meio de negociação coletiva.

Neste caso, então, temos o DESIGNADO DA CIPA

4. DO FUNCIONAMENTO
5.6.1 da NR 5 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.
5.6.1.1 da NR 5 A critério da CIPA, nas Microempresas - ME e Empresas de Pequeno Porte - EPP,
graus de risco 1 e 2, as reuniões poderão ser bimestrais.
5.6.2 da NR 5: As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas na organização, preferencialmente de
forma presencial, podendo a participação ocorrer de forma remota.
5.6.2.1 da NR 5: A data e horário das reuniões serão acordadas entre os seus membros observando
os turnos e as jornadas de trabalho.
5.6.3 da NR 5: As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes.
5.6.3.1 da NR 5: As atas das reuniões devem ser disponibilizadas a todos os integrantes da CIPA,
podendo ser por meio eletrônico.
5.6.3.2 da NR 5: As deliberações e encaminhamentos das reuniões da
CIPA devem ser disponibilizadas a todos os empregados em quadro de
aviso ou por meio eletrônico.
5.6.4 da NR 5: As reuniões extraordinárias devem ser realizadas
quando: a) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal; ou b) houver
solicitação de uma das representações.
5.6.8 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.
5.6.8.1 Não havendo consenso, a CIPA deve regular o procedimento de votação e o pedido de
reconsideração da decisão.

A Comissão eleita da CIPA dos prédios sede atuará em conjunto com os servidores
DESIGNADOS para melhor funcionamento e auxílio na tomada de decisões.

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5. RESPONSABILIDADE DA CIPA E DA ÁREA DE SEGURANÇA

❑ Zelar pela saúde e integridade física do trabalhador;


❑ Revisar todos os acidentes envolvendo visitantes, terceirizados,
funcionários, bem como manter relatórios e estatísticas de todos
os danos;
❑ Investigar e analisar acidentes, recomendando medidas
preventivas e corretivas para evitá-los;
❑ Auxiliar ao RH na abertura da CAT – Comunicado de Acidente de
Trabalho;
❑ Participar e difundir ações voltadas à prevenção e combate a incêndios: conhecer os
equipamentos, rotas de fuga e informar ao responsável pela Unidade quando da necessidade
de manutenção.

6. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DO TRABALHO

A segurança do trabalho nas empresas desempenha um papel fundamental na proteção dos


trabalhadores e no bem-estar geral do ambiente de trabalho. É um aspecto crucial que envolve a
implementação de medidas e práticas para prevenir acidentes, minimizar riscos e garantir a saúde e a
integridade física de todos os funcionários.

A importância da segurança do trabalho nunca pode ser subestimada. Quando as empresas priorizam
esse tema, demonstram compromisso com e respeito pelos seus empregados. Além disso, quando
promove um ambiente seguro criam a cultura de responsabilidade e de valorização da vida humana.

O leque de atividades deste tema é extenso e abrange muitos aspectos: vai desde a identificação e
avaliação dos riscos até a implementação de medidas preventivas e de proteção, passando por
treinamentos regulares, fornecimento de equipamentos de proteção individual adequados,
manutenção das ferramentas e instrumentos de trabalho e desenvolvimento de planos de emergência
e procedimentos de segurança adequados a cada local de trabalho.

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Além do aspecto humano, a segurança do trabalho também desempenha um papel fundamental na
reputação das empresas. Empresas que priorizam a segurança e o bem-estar dos funcionários
tendem a ser vistas como empregadores responsáveis e éticos. Isso pode atrair talentos, fortalecer
parcerias e aumentar a confiança dos clientes e usuários.

Portanto, é fundamental que as organizações adotem uma abordagem proativa em relação à


segurança, buscando constantemente melhorias e mantendo o compromisso de criar um ambiente de
trabalho seguro e saudável para todos.

6.1 Acidente de Trabalho: Conceito legal

De acordo com a Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da
Previdência Social, o conceito legal de acidente de trabalho é estabelecido pelo artigo 19 e
estabelece que “acidente de trabalho é o evento que ocorre a exercício do trabalho, a serviço da
empresa ou pelo exercício do trabalho especial e provoca lesão corporal ou perturbação funcional
que cause morte, perda ou redução da capacidade para o trabalho.”

A legislação estabelece que o acidente de trabalho pode ocorrer tanto no local e no horário de
trabalho (acidente típico) quanto no percurso entre a residência do empregado e o local de trabalho
(acidente de trajeto)

Importante: A lei também considera como acidente de trabalho as doenças ocupacionais, que são
adquiridas ou desencadeadas em função das condições especiais em que o trabalho é realizado. São
exemplos de doenças ocupacionais as Lesões por Esforço Repetitivo (LER), os Distúrbios
osteomusculares relacionados a Trabalho (DORT)

6.2 Diferença entre o Conceito Legal e o Conceito Prevencionista:

A diferença entre os dois conceitos reside no fato de que, no primeiro, é necessário haver apenas
lesão física, enquanto, no segundo, são levados em considerações, além das lesões físicas, a perda
de tempo e os materiais.

6.3 Classificação dos Acidentes:

Acidente sem lesão: é o acidente que não causa lesão pessoal.

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Acidente de trajeto: é o acidente sofrido pelo empregado no percurso residência para o trabalho ou
deste para aquela.
Acidente impessoal: é aquele cuja caracterização independe de existir acidentado.
Acidente inicial: é o acidente impessoal desencadeador de um ou mais acidentes.

7. INSPEÇÕES DE SEGURAÇA

É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas áreas e meios de trabalho, com
o objetivo de descobrir e corrigir situações que comprometam a segurança dos trabalhadores.
Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser planejada, e o primeiro passo é definir o que se
pretende com a inspeção e como fazê-la.

Atualmente as inspeções de segurança são realizadas por empresas contratadas que, em


conjunto com o setor de segurança do trabalho e Diretoria de Recursos Humanos,
estabelecem critérios de análise e cumprimento de programas técnicos.

7.1 Tipos de Inspeção

Inspeção Geral: Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica de todos os setores da
empresa. Pode ser realizada pelo representante da CIPA no dia a dia.
Inspeção Parcial: Realizada onde já se sabe da existência de problemas, seja por queixas dos
empregados ou ocorrência de doenças e acidentes do trabalho. Deve ser uma inspeção mais
detalhada e criteriosa.

7.2 Inspeção específica: É uma inspeção em que se procura identificar problemas ou riscos
determinados. No DAEE, trata-se da inspeção realizada pela empresa contratada, onde se originarão
os programas técnico

7.3 Etapas da Inspeção específica:

- Observação do ambiente e dos meios de trabalho;


- Coleta de informações;
- Registro de dados e elaboração do relatório;
-Apresentação dos Programas.

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8. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS (Norma Regulamentadora nº 01)

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é um conjunto de medidas e ações implementadas


por empresas e organizações para identificar, avaliar, controlar e monitorar os riscos presentes em
suas atividades. O objetivo principal do PGR é prevenir acidentes, proteger a saúde e a integridade
física do empregado, além de minimizar impactos ambientais.

A portaria SEPRT nº8873/21, que estabelece as diretrizes deste Programa, faz referência aos
requisitos específicos de gerenciamento de riscos através das etapas de 1. identificação e avaliação,
2. adoção de medidas e controle, 3. monitoração continua e 4. revisão periódica das ações
implementadas, conforme se específica abaixo:

1. Identificação dos riscos: Deve-se identificar todos os riscos presentes nas


atividades da empresa, considerando aspectos FÍSICOS, QUÍMICOS,
BIOLÓGICOS, ERGONÔMICOS e de ACIDENTES.
2. Avaliação dos riscos: Os riscos identificados devem ser avaliados quanto à
sua probabilidade de ocorrência e gravidade dos possíveis danos, utilizando
métodos e critérios adequados.
3. Controle dos riscos: Com base na avaliação, devem ser implementadas
medidas de controle adequadas para eliminar ou reduzir os riscos, dando
prioridade às medidas de proteção coletiva.
4. Monitoramento e revisão: O PGR deve ser constantemente monitorado para
verificar a eficácia das medidas de controle adotadas. Também é necessário
realizar revisões periódicas para garantir sua atualização e adequação às
mudanças nas atividades da empresa.

8.1 Direitos e Deveres previstos no PGR

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) estabelece direitos e deveres tanto para o


empregador quanto para os trabalhadores (item 1.4.1 e 1.4.2 da NR 01, Portaria SEPRT nº 6.730 de
09/3/2020).

8.1.1 Do empregador

a) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde


no trabalho;

b) Informar aos trabalhadores os riscos existentes, estabelecer as medidas de prevenção,


apresentar os resultados dos exames médicos complementares de diagnósticos e
estabelecer campanhas de saúde referente aos resultados;

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c) Elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos
trabalhadores;

d) Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos


legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;

e) Determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença


relacionada ao trabalho, incluindo a análise de suas causas;

f) Disponibilizar à Inspeção do Trabalho (órgãos fiscalizadores) todos os documentos


pertinentes à Saúde e Segurança;

8.1.2 Dos empregados

a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho,


inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;

b) Submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;

c) Colaborar com a organização na aplicação das NR; e

d) Usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.

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9. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA (EPIs e EPCs)

A legislação sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI e Coletiva – EPC varia de
acordo com o país. No Brasil, a norma que especifica critérios legais para comercialização, aquisição
e uso destes Equipamentos, está prevista na Norma Regulamentadora nº06 da Portaria MTb
nº3214/1978, atualização Ministério do Trabalho e Previdência MTP nº4.219 de 20/12/2022.

O item 6.3.1 define que EPI é “todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador,
concebido e fabricado para oferecer proteção contra os riscos ocupacionais existentes no ambiente
de trabalho, conforme previsto no Anexo I”.

Os EPIs são dispositivos de uso individual, como capacetes, óculos de proteção, luvas, máscaras,
protetores auriculares, dentre outros, que têm como objetivo proteger s trabalhadores contra riscos
que possam ameaçar a sua saúde ou segurança durante a execução do trabalho.

Já os EPCs são equipamentos de proteção coletiva destinadas a proteger um grupo de trabalhadores


ou área de trabalho específico. Sistemas de ventilação, barreiras de proteção, chuveiros de
emergência, extintores de incêndio, entre outros podem entrar nessa categoria.
Esses equipamentos podem ser implementados para reduzir ou eliminar os riscos ocupacionais de
forma mais abrangente, proporcionando segurança a mais indivíduos presentes no local de trabalho.

É importante ressaltar que a implementação eficaz dos EPIs e EPCs requer comprometimento tanto
do empregador quanto dos empregados. A empresa deve fornecer os equipamentos apropriados,
treinar os funcionários sobre o seu uso correto, supervisionar sua utilização, nesta função poderá
contar com a atuação da CIPA, bem como garantir a manutenção regular dos equipamentos. Por sua
vez, os trabalhadores devem seguir instruções de uso, a fim de garantir sua própria segurança e de
seus colegas de trabalho.

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9.1 Etapas de trabalho para aquisição, entrega e controle de EPIs:

1. Início: O processo começa com a identificação da necessidade de EPIs para determinada


função ou atividade.
2. O responsável pelo setor de Recursos Humanos da Unidade, juntamente com o CIPEIRO
designado identifica quais EPIs são necessários para garantir a segurança dos trabalhadores
em cada atividade ou função.
3. As demandas são relacionadas e encaminhadas ao Setor de Segurança (atualmente
representado pelo Serviço Técnico Social – RHPS) para inserção no banco de dados,
verificação no estoque e/ou início do processo de compra;
4. Modelo de Compra: Nessa etapa, o modelo de compra é definido junto DSD/LCO,
classificando os materiais;
5. Recebimento e conferência: Os EPIs recebidos são conferidos para garantir que estejam em
conformidade com as especificações solicitadas.
6. Registro dos EPIs: Os EPIs são registrados em um sistema ou planilha de controle,
identificando cada item e suas características.
7. Armazenamento adequado: Os EPIs são armazenados no estoque da Diretoria de Recursos
Humanos, garantindo sua conservação e fácil acesso.
8. Entrega aos funcionários: Cabe à Diretoria receptora, juntamente com a CIPA a realização da
conferência imediata.
9. Os EPIs são entregues aos trabalhadores, mediante registro em Ficha própria. de acordo
com suas necessidades e funções, acompanhados de treinamento sobre seu uso adequado.
10. Uso dos EPIs: Os colaboradores utilizam os EPIs durante suas atividades de trabalho, de
acordo com as orientações recebidas.
11. Inspeção e manutenção: Os EPIs são inspecionados regularmente para verificar sua
condição e funcionamento adequado. Caso necessário, são realizadas manutenções ou
substituições.
12. Descarte adequado: Quando os EPIs atingem o fim de sua vida útil ou não estão mais em
condições seguras de uso, são descartados de forma adequada, seguindo as
regulamentações ambientais.
13. Fim: O processo de aquisição, registro, entrega e controle de EPIs é concluído, e o ciclo
recomeça conforme a necessidade de novos EPIs ou substituição dos existentes.

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10. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)

A Norma Regulamentadora nº 07 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por


parte de todos os trabalhadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do
programa de controle médico de saúde ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e
preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos: Admissional,
Periódico, Retorno ao trabalho; Mudança de função e Demissional;

11. Elaboração do Mapa de Riscos

11.1 Objetivo:

Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde


do trabalho na empresa; possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações
entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.

11.2 Etapas de elaboração:

▪ Conhecer o processo de trabalho no local analisado:


▪ Os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança, saúde,
jornada;
▪ Os instrumentos e materiais de trabalho;
▪ As atividades exercidas;
▪ O ambiente
▪ Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme classificação da tabela;
▪ Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:
▪ Medidas de proteção coletiva;
▪ Medidas de organização do trabalho;
▪ Medidas de proteção individual;
▪ Medidas de higiene e conforto;
▪ Banheiro, lavatórios, vestiário, armários, bebedouro, refeitório, área
de lazer.
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12.PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

O primeiro passo para se prevenir um incêndio, é prevenir que surja o fogo. As substâncias que têm a
propriedade de pegar fogo e queimar são chamadas de combustíveis.
Existem 3 tipos de combustíveis: sólidos, líquidos e gasosos. Além dos combustíveis, para que haja
fogo, também é necessária uma fonte de calor. Em alguns casos, até o calor do sol é suficiente para
a combustão.
Todo fogo é alimentado pelo oxigênio, portanto completando o triângulo do fogo, existe o comburente.
Eliminando-se qualquer um desses elementos, não haverá fogo.

Imagem 2:Getwet – Segurança do Trabalho (disponível em www.getwet.com.br)

12.1 Recomendações para se evitar o fogo


- Armazenagem adequada de materiais combustíveis e inflamáveis
- Cuidados com instalações elétricas
- Instalação de pára-raios
- Manter ordem e limpeza
- Cuidado com fumantes
- Riscos de faíscas e fagulhas

12.2 Classes de fogo

CLASSE “A”: São materiais de fácil combustão, queimam tanto na superfície como em profundidade,
deixando resíduos. Ex.: madeira, papel, etc.
CLASSE “B”: São os produtos que queimam somente na superfície. Ex.: gasolina, óleos, graxas, etc.
CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos energizados. Ex.: motores, quadros de distribuição,
etc.
CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio, etc.
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12.3 Tipos de Extintores
- Dióxido de Carbono, mais conhecido como CO2, usado preferencialmente nos incêndios classe “B”
e “C”.
- Pó Químico Seco, usado nos incêndios classe “B” e “C”. Em materiais pirofóricos (classe “D”), será
utilizado um pó químico especial.
- Água Pressurizada, usado principalmente em incêndios de classe “A”. Em incêndios de classe “C”,
só deve ser utilizado sob forma de neblina.
Nunca utilizar este tipo de extintor em incêndios de classe “B”.

12.4 Inspeção de Extintores


Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção, devendo ser inspecionado no mínimo 1
vez por mês, sendo observado seu aspecto externo, os lacres, manômetros e se os bicos e válvulas
de alívio não estão entupidas.
Cada extintor deverá ter em seu bojo uma etiqueta contendo data de carga, teste hidrostático e
número de identificação.
Os extintores deverão ser instalados em locais de fácil acesso e visualização;
Os locais destinados aos extintores devem ser sinalizados por um círculo vermelho ou uma seta larga
vermelha com bordas amarelas;
Embaixo do extintor, no piso, deverá ser pintada uma área de no mínimo 1m x 1m, não podendo ser
obstruída de forma nenhuma;
Sua parte superior não poderá estar a mais de 1,60 m acima do piso;
Extintores não poderão estar instalados em paredes de escadas e não poderão ser encobertos por
pilhas de materiais.

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13 PRINCÍPIOS BÁSICOS DE PRIMEIROS SOCORROS

Uma das principais razões para conhecer primeiros socorros é poder prestar ajuda imediata a uma
pessoa ferida ou doente antes que a assistência profissional chegue ao local. Em muitos casos, os
minutos iniciais são cruciais para garantir a sobrevivência e a recuperação adequada do indivíduo
afetado.

Além disso, o conhecimento de primeiros socorros permite que as pessoas ajam de maneira segura e
eficiente em situações de riscos, minimizando os danos causados e evitando complicações
adicionais. Saber como lidar com uma parada cardíaca, controlar uma hemorragia, aplicar técnicas de
reanimação cardiopulmonar (RCP) ou estabilizar uma fratura podem ser a diferença para salvar uma
vida.

Acrescenta-se como característica importante do socorrista, a capacidade de manter a calma e agir


de forma organizada em uma emergência. O conhecimento dos primeiros socorros fornece as
ferramentas necessárias para avaliar rapidamente a situação, priorizar as ações necessárias e evitar
o pânico, tanto por parte da pessoa afetada quanto dos demais envolvidos.

IMPORTANTE: Conheça dos telefones úteis e órgãos de emergência de sua cidade.

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