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Kênia Barbosa Silva Gouveia

Técnico de Segurança do Trabalho


O QUE É NR?

* A Norma Regulamentadora ou NR pode


ser definida como o conjunto de
disposições e procedimentos técnicos,
relacionados à segurança e a saúde do
trabalhador em determinada atividade,
função ou área de atuação.
OBJETIVO DA NR?

* Basicamente, cada NR tem como principal objetivo os itens


abaixo:
 Instruir os empregados e empregadores acerca das precauções a
tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças
ocupacionais;
 Promover e preservar a integridade física do trabalhador;
 Estabelecer a regulamentação da legislação pertinente à
segurança e medicina do trabalho;
 Instituir e promover uma política de segurança e saúde no
trabalho nas empresas.
GESTÃO
2022/2023

COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO


DE ACIDENTES E DE ASSÉDIO

Kênia Barbosa Silva Gouveia


Técnico de Segurança do Trabalho
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Fundamentação Legal
 Organização da CIPA
 Segurança e a Saúde do Trabalhador
 Acidentes de Trabalho
 Legislação Trabalhista e Previdenciária
 Classificação dos Riscos Ambientais
 Higiene do Trabalho  Mapeamento de Riscos
 Riscos de Acidentes  Equipamento de Proteção Individual
 Investigação e Análise de Acidentes  Inclusão de pessoas com deficiência e
reabilitados nos processos de trabalho.
 ASSÉDIO
 Prevenção e Combate a Incêndio
 Noções de Primeiros Socorros
OBJETIVO
 Levar ao conhecimento do membro da CIPA as principais
normas, instruções e rotinas sobre segurança e saúde do
trabalho;

 Definircompetências relativas às atividades desenvolvidas


pelo membro da CIPA;

 Conhecer e identificar Riscos Ambientais;

 Fixar diretrizes de atuação da CIPA.


FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
 1943 - No governo Getúlio Vargas foi criada a C.L.T. Consolidação
das Leis do Trabalho, através do decreto-lei 5452 em primeiro de
Maio, reunindo em um só Diploma Legal todas as Leis Trabalhistas
até então existentes.

 1944 - Através do decreto-lei 7036 de 10 de novembro, é instituída


a obrigatoriedade da criação da CIPA em todas as empresas que
admitem trabalhadores como empregados.

 1975 - Primeira formação de profissionais na Área de Segurança


e Medicina do Trabalho.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
 1978 - Portaria 3.214 de 8 de Junho institui as Normas
Regulamentadoras do trabalho urbano, e dessa forma
regulamentam os artigos 154 a 201 da CLT ( Especificamente
Artigos 163 à 165 embasamento a NR-05 CIPA (Comissão Interna
de Prevenção de Acidentes).

 1994 - Em Dezembro, ocorreram alterações legais importantes nas


normas: NR 7 – PCMSO (Programa de Controle Médico do
Serviço Ocupacional) e na NR 9 – PPRA (Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais) onde se institui também o Mapa de Riscos.
ATUALMENTE EM VIGOR:

NR-5 - Portaria 3.214/78, alterada pelas Portarias


33/83, 25/94, 08/99 e 247/2011,422/2021,4.219/2023
OBJETIVO DA CIPA

“A CIPA tem como objetivo, desenvolver atividades


voltadas para a prevenção de acidentes e doenças no
trabalho e de assédio, e a promoção da qualidade de
vida dos trabalhadores.”
ORGANIZAÇÃO DA CIPA
 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos
empregados de acordo com dimensionamento previsto no
Quadro I da NR 5.

 Os representantes do empregador serão indicados pelo


empregador.

 Os representantes dos empregados serão eleitos pelos próprios


empregados, por meio de voto secreto.

 Quando a empresa não se enquadrar no Quadro I, a empresa


designará um responsável para manter e fazer cumprir as normas
de Segurança do Trabalho.
ORGANIZAÇÃO
DA CIPA
 Quando a empresa não se enquadrar no Quadro I, a empresa
designará um responsável para manter e fazer cumprir as normas
de Segurança do Trabalho.

 O mandato dos membros da CIPA terá a duração de 1 ano,


permitida uma reeleição.

 O “CIPEIRO” (Componente da CIPA) não poderá


sofrer dispensa arbitrária desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final do seu mandato,
salvo o exposto no capítulo V, artigos 158 e alíneas, e 482,
da CLT.
ORGANIZAÇÃO
DA CIPA
 Os membros da CIPA serão empossados no 1º dia útil após o
término do mandato anterior.
 Serão indicados de comum acordo com os membros da CIPA o
secretário responsável por redigir a ata.
 Deverá ser guardados na Empresa os seguintes documentos: Ata de
Eleição e de Posse e Calendário anual das reuniões ordinárias.

2022 / 2023
ATRIBUIÇÕES GERAIS
DA CIPA

 Identificar os riscos do processo de trabalho;


 Realizar periodicamente verificação nos ambientes e condições
de trabalho;
 Elaborar plano de trabalho;
 Realizar após cada reunião, a verificação do cumprimento das
metas fixadas;
 Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e
saúde no trabalho;
ATRIBUIÇÕES GERAIS
DA CIPA
 Participar em conjunto com o SESMT da análise das causas das
doenças e acidentes do trabalho e propor medidas de solução dos
problemas identificados;

 Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna


de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;

 Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de


inclusão com deficiência e reabilitados nos processos de trabalho;.

 Prevenção e combate ao assédio sexual e a outras formas de violência


ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE

 Convocar os membros para as reuniões da CIPA.

 Coordenar as reuniões, encaminhando à organização e ao


SESMT, quando houver, as decisões da comissão. Manter o
empregador informado sobre as decisões da CIPA.
ATRIBUIÇÕES DO VICE -
PRESIDENTE
 Cabe ao Vice-Presidente substituir o Presidente nos seus impedimentos
eventuais ou nos seus afastamentos temporários;

 PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE
 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as
seguintes atribuições de;
 Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os
objetivos propostos sejam alcançados; e
 Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do
estabelecimento.
ATRIBUIÇÕES DA(O) SECRETÁRIO
DESIGNADO

 Redigir a ata, que deverá ser bem clara em relação ao que


foi discutido e votado.

 Preparar correspondência.

 Elaborar relatórios estatísticos.


ATRIBUIÇÕES EM CONJUNTO
 Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o
desenvolvimento de seus trabalhos;
 Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para
que seus objetivos sejam alcançados.
 Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT;
 Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do
estabelecimento;
 Encaminhar os pedidos de reconsideração da CIPA;
ATIVIDADES PRINCIPAIS DO
CIPEIRO:
 Identificar os riscos de acidentes no trabalho
 Realizar verificações e inspeções nos locais de trabalho
 Planejar a SIPAT em conjunto com o SESMT
 Elaborar Mapa de Riscos e Plano de Trabalho Atividades participativas
 Participar
 Colaborar
 Divulgar
 Orientar
O PAPEL DO CIPEIRO
 Reuniões Ordinárias
 Serão realizadas durante o expediente normal de trabalho.
 Terão atas assinadas pelos presentes.
 Todos os membros da CIPA deverão participar das reuniões, tanto
titulares quanto suplentes.
 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído pelo
suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem
justificativas.
 No caso de afastamento definitivo do Presidente, a empresa
indicará o substituto em dois dias úteis, preferencialmente entre
membros da CIPA.
O PAPEL DO CIPEIRO

 No caso de afastamento definitivo do Vice-Presidente, os


membros titulares da representação dos empregados, escolherão o
substituto entre seus titulares, em dois dias úteis.
 Devem ser coordenadas pelo Presidente ou Vice-Presidente.
 Deverá ser respeitado calendário pré-estabelecido.
 Tratar exclusivamente de assuntos da CIPA.
 Execução do Plano de Trabalho.
 Utilização adequada do tempo.
FUNCIONAMENTO DA CIPA

 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais de acordo com o


calendário pré-estabelecido e poderão ser realizadas reuniões
extraordinárias em situações específicas.
 Reuniões Ordinárias Serão realizadas mensalmente conforme
calendário de reuniões, durante o expediente normal de trabalho.

* Reuniões Extraordinárias
 As reuniões extraordinárias ocorrerão em situações específicas:
 Acidentes de trabalho grave ou fatal.
 Denúncia de risco grave e iminente.
 Quando houver solicitação expressa de uma das representações
SEQUÊNCIA SUGERIDA

 Abertura (Presidente).
 Leitura da ata da reunião anterior (Secretário).
 Avaliar as pendências e suas soluções.
 Sugestões de medidas preventivas.
 Determinação dos responsáveis e prazos para realização das medidas
preventivas.
 Discussão sobre os acidentes ocorridos no período.
 Discussão das Inspeções de Segurança.
 Avaliação do cumprimento das metas fixadas.
 Encerramento (Presidente).
PLANO DE AÇÃO DA CIPA

* OBJETIVOS
 Elaborar formas eficazes de prevenção de acidentes e doenças do
trabalho.
 Sistematizar o método de trabalho da CIPA.

* ELABORAÇÃO DO TRABALHO ATRAVÉS DE:


 PLANEJAMENTO
 ORGANIZAÇÃO
 AVALIAÇÃO
SEGURANÇA DO TRABALHO

* DEFINIÇÃO:

 O que é Segurança do Trabalho?

É o conjunto de medidas que são adotadas visando


minimizar os acidentes de trabalho, doenças
ocupacionais, bem como proteger a integridade do
trabalhador e sua capacidade de trabalho.
SEGURANÇA DO TRABALHO

* ACIDENTE DO TRABALHO

 É toda ocorrência não programada que interfere no


andamento normal do trabalho dos quais resultem,
separadamente ou em conjunto, lesões, danos materiais ou
perda de tempo. Esse enunciado nos traz uma visão de que
acidente não é só aquele que causa uma lesão no trabalhador,
mas sim qualquer tipo de ocorrência inesperada, que hoje
ocasiona perda de tempo, danos materiais e financeiros.
• CONCEITO LEGAL

 Acidente de Trabalho

É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da


empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional
que cause a morte, perda ou redução, permanente ou
temporária da capacidade para o trabalho.
OBSERVAÇÃO: A nossa legislação brasileira se
* DOENÇA PROFISSIONAL refere a doença ocupacional como profissional,
sendo assim, quando você ler profissional na
lei, quer dizer o mesmo que ocupacional
(relativo a ocupação de trabalho).

 Para quem desconhecia, a doença profissional (ocupacional) é


equiparável à acidente do trabalho, estabelecido no inciso I do artigo
20 da lei nº 8.213/91 que dispõe sobre os Planos de Benefícios da
Previdência Social e dá outras providências

 Assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do


trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva
relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social.

 Ex.: Tendinite nos digitadores.


* DOENÇA DO TRABALHO
 Assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais no ambiente de trabalho, e com ele se
relacione diretamente, e constante da relação mencionada no item
anterior. Ex.: Surdez em digitadores que trabalhem em ambientes
ruidosos.

* ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO:


 Quando outra pessoa “provoca o acidente”.
 Culposo - sem intenção, por negligência, imprudência.
 Doloso – Com intenção, por sabotagem, ofensa física.
* ACIDENTE POR FORÇA MAIOR:

 Oriunda de fenômenos da natureza, incêndios,


inundações, descargas elétricas (raios), desde que
ocorridas no local e horário de trabalho.
* ACIDENTE FORA DO LOCAL DE TRABALHO:

 Cumprimento de Ordem de Serviço, sob autoridade da


empresa.
 Ex.: Viagens a serviço, sob qualquer meio de locomoção.
ACIDENTE DE TRAJETO:

 É quando o empregado sofre um acidente no percurso da sua


residência para o trabalho ou do trabalho para sua residência.

 O acidente de trajeto existe na legislação através da lei 8213/91.

 NÃO IMPORTANDO - O meio de locomoção


- O caminho
• O QUE PODE DESCARACTERIZAR O ACIDENTE
DE TRAJETO

 Exceder o tempo habitual - Realização do percurso além do tempo


habitual
 Se ocorrer uma parada entre esses dois pontos (residência/trabalho
– trabalho/residência) o acidente de trajeto poderá ser
descaracterizado, sendo de responsabilidade do acidentado e não da
empresa, qualquer despesa salvo, se em jurisprudência for decidido
em contrário.
PREVENÇÃO DE ACIDENTES

* A multiplicidade de fatores que


influenciam a ocorrência de acidentes
no ambiente produtivo, motivou
pesquisadores a partir da década de 30,
nos EUA a estudar o tema, destacando-
se, FRANK BIRD JR, que desenvolveu
uma correlação entre os diversos níveis
de lesão e danos a propriedade.
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

ATO INSEGURO:

São atitudes, atos, ações


ou comportamentos do
trabalhador contrários às normas
de segurança.
EXEMPLOS
 Não usar o EPI.
 Deixar materiais espalhados pelo corredor.
 Operar máquinas e equipamentos sem habilitação.
 Distrair-se ou realizar brincadeiras durante o trabalho.
 Utilizar ferramentas inadequadas.
 Manusear, misturar ou utilizar produtos químicos sem
conhecimento.
 Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas.
 Usar ar comprimido para realizar limpeza em uniforme ou no
próprio corpo.
 Carregar peso superior ao recomendado ou de modo a dificultar
visão.
 Desligar dispositivos de proteção coletiva de máquinas e/ou
equipamentos.
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES
* CONDIÇÕES INSEGURAS:

São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas instalações


físicas, máquinas e equipamentos que presentes no ambiente podem
causar acidentes de trabalho.
EXEMPLOS
 Falta de corrimão em escadas.
 Falta de guarda-corpo em patamares.
 Piso irregular.
 Escadas inadequadas.
 Equipamentos mal posicionados.
 Falta de sinalização.
 Falta de proteção em partes móveis.
 Ferramentas defeituosas.
 Falta de treinamento.
CAT – COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES
DE TRABALHO
De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho
deve ser imediatamente comunicado à previdência social por meio
de formulário (CAT).
Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à
autoridade policial. A empresa por sua vez, deve comunicar o
acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil
seguinte ao da ocorrência.
A comunicação do acidente poderá ser realizada pela
empresa, pelo acidentado ou por qualquer pessoa que dele tiver
conhecimento.
INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE
ACIDENTES

* ETAPAS DA INVESTIGAÇÃO
Coletar os fatos, descrevendo o ocorrido;
Analisar o acidente, identificando suas causas;
Definir as medidas preventivas, acompanhando sua execução.

ANÁLISE DE CASO
RISCOS AMBIENTAIS
Riscos Ambientais - São agentes presentes nos ambientes
de trabalho, capazes de afetar o trabalhador a curto, médio e longo
prazo, provocando acidentes com lesões imediatas e/ou doenças
chamadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam a
acidentes do trabalho.
Uma das atribuições da CIPA é a de identificar e relatar os
riscos existentes nos setores e processos de trabalho. Para isso é
necessário que se conheça os riscos que podem existir nesses
setores, solicitando medidas para que os mesmos possam ser
eliminados e/ou neutralizados.
Identificados esses riscos, os mesmos deverão ser
transcritos no Mapa de Riscos.
RISCOS FÍSICOS
Consideram-se agentes
físicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores, tais
como: ruído, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes,
radiações não ionizantes, bem como o infra-
som e o ultra-som.
Os infrassons podem ser emitidos por fenômenos
naturais, como terremotos, avalanches, raios, entre
outros. Alguns animais conseguem comunicar-se por
meio de infrassons. Esse é o caso de baleias,
hipopótamos, rinocerontes e girafas, por exemplo. Em
razão de sua baixa frequência, o comprimento de
onda dos infrassons é muito
RISCOS QUÍMICOS

Consideram-se agentes químicos as


substâncias, compostos ou produtos que
possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos,
névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que,
pela natureza da atividade de exposição,
possam ter contato ou ser absorvidos pelo
organismo através da pele ou por ingestão.
RISCOS BIOLÓGICOS

Consideram-se agentes biológicos as


bactérias, fungos, bacilos, parasitas,
protozoários, vírus, entre outros.
RISCOS ERGONÔMICOS

Qualquer fator que possa interferir


nas características psicofisiológicas do
trabalhador, causando desconforto ou
afetando sua saúde. São exemplos de
risco ergonômico: o levantamento de peso,
ritmo excessivo de trabalho, monotonia,
repetitividade, postura inadequada de
trabalho, etc.
RISCOS DE ACIDENTES

Qualquer fator que coloque o


trabalhador em situação vulnerável e possa
afetar sua integridade, e seu bem estar físico
e psíquico. São exemplos de risco de
acidente: as máquinas e equipamentos sem
proteção, probabilidade de incêndio e
explosão, arranjo físico inadequado,
armazenamento inadequado, etc.
ETAPAS DE AVALIAÇÃO DOS
RISCOS AMBIENTAIS
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir
as seguintes etapas:

 a) antecipação e reconhecimentos dos riscos;


 b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e
controle;
 c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
 d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua
eficácia;
 e) monitoramento da exposição aos riscos;
 f) registro e divulgação dos dados.
CONTROLE DE RISCOS
PRIORIDADES NO CONTROLE DE
RISCO
 Eliminar o risco;
 Neutralizar / isolar o risco, através do uso de Equipamento de
Proteção Coletiva;
 Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de
Proteção Individual.
MEDIDAS MÉDICAS

 Desenvolver o Programa de Controle Médico de Saúde


ocupacional (PCMSO), responsável por promover a
prevenção, o rastreamento e o diagnóstico precoce dos
agravos à saúde relacionados ao trabalho, além da
constatação da existência de doenças profissionais ou de
danos à saúde dos trabalhadores.

 Submeter os trabalhadores a exames médicos: Admissional,


Demissional, Periódico, Retorno ao Trabalho e Mudança de
Função.
MEDIDAS MÉDICAS
 Submeter os trabalhadores expostos ao ruído ocupacional a
exames de audiometria para prevenir a PAIRO.

 Promover campanhas de vacinação contra Gripe, Hepatite,


etc. Controlar e avaliar as causa de Absenteísmo.

 Realizar atendimento de primeiros socorros.

 Trabalhar em conjunto com o SESMT na investigação e


análise dos Acidentes do Trabalho.
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
São ações administrativas para controlar a
exposição dos trabalhadores aos agentes ambientais,
tais como: Revezamento e Rodízio de atividades;
Pausas programadas; Mudança de layout; Realização
de Exercício Laboral; Etc.
MEDIDAS EDUCATIVAS

São programas de treinamentos, palestras e cursos,


destinados a informar e capacitar os trabalhadores na
execução segura de suas atividades.
MAPA DE RISCO

O Mapa de Riscos é a
representação gráfica do reconhecimento
dos riscos existentes nos locais de
trabalho, por meio de círculos de
diferentes cores e tamanhos.

O Mapa de Riscos deve ser refeito


a cada gestão da CIPA
MAPA DE RISCO
MAPA DE RISCO
MAPA DE RISCO
OBJETIVO
 Reunir as informações necessárias para estabelecer o
diagnóstico da situação;

 Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de


informações entre os funcionários.
ETAPAS DA ELABORAÇÃO
 Conhecer o processo de trabalho no local analisado;
 Identificar os riscos existentes no local analisado;
 Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia;
 Identificar os indicadores de saúde;
 Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
 Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando
através de círculos, colocando em seu interior o risco levantado
(cor), agente especificado e número de trabalhadores expostos.
QUEM ELABORA?
 CIPA (*)
 TRABALHADORES
de todos os setores do estabelecimento (*)

IMPORTANTE

Imprescindível à participação dos TRABALHADORES devido


ao:

 CONHECIMENTO DA ÁREA
ENVOLVIMENTO COM OS RISCOS
CAMPANHAS DE SEGURANÇA

Campanhas de segurança são eventos voltados para a


educação e sensibilização dos funcionários, transmitindo
conhecimentos sobre segurança e saúde no trabalho.

Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:


 Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho -
SIPAT;
 Antitabagismo - cabe também à CIPA, recomendar que em
todos os locais de trabalhos e adotem medidas restritivas ao
hábito de fumar.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

É a parte do controle de riscos que


consiste em efetuar vistorias nas áreas e
meios de trabalho, com o objetivo de
descobrir e corrigir situações que
comprometam a segurança dos trabalhadores.

Uma verificação para ser bem


aproveitada, precisa ser planejada, e o
primeiro passo é definir o que se pretende
com a inspeção e como fazê-la.
TIPOS DE INSPEÇÃO
Inspeção geral: Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica de
todos os setores da empresa. Pode ser realizada no início do mandato da
CIPA.

Inspeção parcial: Realizada onde já se sabe da existência de problemas,


seja por queixas dos trabalhadores ou ocorrência de doenças e acidentes
do trabalho. Deve ser uma inspeção mais detalhada e criteriosa.

Inspeção específica: É uma inspeção em que se procura identificar


problemas ou riscos determinados. Como exemplo podemos citar o
manuseio de produtos químicos, postura de trabalho, esforço físico, etc.
ETAPAS DE INSPEÇÃO

Observação do ambiente e dos meios de trabalho;

Coleta de informações;

Registro de dados e elaboração do relatório;

Apresentação nas reuniões da CIPA;

Encaminhamento do relatório através do Presidente da CIPA;

Acompanhamento da implantação das medidas recomendadas.


CONHECENDO ALGUMAS NORMAS
REGULAMENTADORAS

 NR1 - Disposições Gerais:

Campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras de Segurança


e Medicina do Trabalho, bem como os direitos e obrigações do Governo, dos
empregadores e dos trabalhadores no tocante a este tema específico. A
fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à
existência desta NR, são os artigos 154 a 159 da Consolidação das Leis
Trabalhistas - CLT.
NR5 - CIPA:

 Estabelece a obrigatoriedade nas empresas organizarem e


manterem em funcionamento, uma comissão constituída
exclusivamente por empregados com o objetivo de prevenir
infortúnios laborais, eliminando as possíveis causas de acidentes
do trabalho e doenças ocupacionais. A fundamentação legal, que
dá embasamento jurídico, são os artigos 163 a 165 da
Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – EPI
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – EPI
 6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR,
considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo
dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e
a saúde no trabalho.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – EPI
 6.5 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente,
EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e
funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam
completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de
doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem
sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – EPI
 6.5.2.2 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, ouvida a Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e trabalhadores usuários,
recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em
determinada atividade.(alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010)

 6.5. Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao


empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação
de profissional tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta
desta, o designado e trabalhadores usuários. (alterado pela
Portaria SIT/DSST 194/2010)
EMPREGADOR
 6.6 Responsabilidades do empregador. (alterado pela
Portaria SIT/DSST 194/2010)
 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI :

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado ;
f) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados
livros, fichas ou sistema
eletrônico. (Inserida pela Portaria
EMPREGADO
 6.7 Responsabilidades do trabalhador. (alterado pela
Portaria SIT/DSST 194/2010)
 6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;


b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne


impróprio para uso;

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e


conservação;

e) cumprir as determinações do empregador sobre o uso


adequado.
Uso da Máscara N95 ou PFF2
NR7 - PCMSO:

 Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação,


por parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de
promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus
trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que
dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos
168 e 169 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
NR-09: AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS

 Estabelece os requisitos de para avaliação das exposições


de ocupacionais e agentes físicos , químicos e biológicos quando
identificamos no programa de gerenciamento de risco-PGR,
previsto na NR1, e subsidiá-lo quanto ás medidas de prevenção
para os riscos ocupacionais.
NR 15- Atividades insalubres

 As atividades, operações e agentes insalubres, as situações


que, quando vivenciadas nos ambientes de trabalho pelos
trabalhadores, ensejam a caracterização do exercício insalubre,
e também os meios de proteger os trabalhadores de tais
exposições nocivas à sua saúde. A fundamentação legal,
ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à
existência desta NR, são os artigos 189 e 192 da Consolidação
das Leis Trabalhistas - CLT.
NR16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS:

Regulamenta as atividades e as operações legalmente


consideradas perigosas. A fundamentação legal, que dá
embasamento jurídico à caracterização da energia elétrica como
sendo o 3° agente periculoso é a Lei n°7.369 de 22 de setembro
de 1985, que institui o adicional de periculosidade para os
profissionais da área de eletricidade.
NR28 – FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES:

 Visa estabelecer procedimentos adotados pela fiscalização, a


cargo do MTE, tendo em vista regularização do posto de
trabalho, pelo empregador, conforme as disposições legais e/ou
regulamentares, sobre Segurança e Saúde do Trabalhador. O não
atendimento a legislação é passível de “Multa” “Embargo” ou
“Interdição”.
NR33 - ESPAÇOS CONFINADOS:
 tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para
identificação de espaços confinados, seu reconhecimento,
monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a
garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores.
Espaço confinado é qualquer área não projetada para ocupação
humana que possua ventilação deficiente para remover
contaminantes, bem como a falta de controle da concentração de
oxigênio presente no ambiente.
NR35 – Trabalho em Altura:

 Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para


o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a
organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente
com esta atividade.
... O PADRÃO É PARA TODOS!
ASSÉDIO.
 A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define assédio sexual como atos,
insinuações, contatos físicos forçados, convites impertinentes, desde que
apresentem uma das características a seguir: ser uma condição clara para manter o
emprego; influir nas promoções da carreira do assediado; prejudicar o rendimento
profissional, humilhar, insultar ou intimidar a vítima; ameaçar e fazer com que as
vítimas cedam por medo de denunciar o abuso.
 Assediar significa insistir, repetir. HIRIGOYEN2 define o assédio moral como “toda e
qualquer conduta abusiva, manifestando-se sobretudo por comportamentos,
palavras, atos, gestos, escritos que possam trazer danos à personalidade, à
dignidade ou à integridade física ou psíquica de uma pessoa, pôr em perigo o seu
emprego ou degradar o ambiente de trabalho”. No site do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ)3 o assédio moral é definido da seguinte forma: “Entende-se por
assédio moral toda conduta abusiva, a exemplo de gestos, palavras e atitudes que
se repitam de forma sistemática, atingindo a dignidade ou integridade psíquica ou
física de um trabalhador.”. Lei nº 10.224, de 15 de maio de 2001.
Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
 PORTARIA MTP. 4.219/12/2022
O QUE CARACTERIZA O ASSÉDIO?
 O assédio pode incluir uma variedade de comportamentos de natureza
verbal e física, incluindo:
• Piadas ofensivas, intimidadoras ou incômodas
• Observações humilhantes
• Xingamentos, apelidos ofensivos ou calúnias
• Imagens ou objetos ofensivos, incluindo imagens pornográficas
• Assédio moral
• Agressões físicas
• Ameaças
• Intimidação
 Existem quatro tipos de assédio mais comuns: moral, sexual, stalking e
bullying.
ASSÉDIO SEXUAL: O QUE É, QUAIS SÃO OS SEUS
DIREITOS E COMO PREVENIR?

O assédio sexual é definido, de forma geral, como o


constrangimento com conotação sexual no ambiente de trabalho,
em que, como regra, o agente utiliza sua posição hierárquica
superior ou sua influência para obter o que deseja.
CRIME

 No Brasil, o assédio sexual é crime, definido no artigo 216-A do


Código Penal como “constranger alguém com o intuito de obter
vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da
sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao
exercício de emprego, cargo ou função”. A pena prevista é de
detenção de um a dois anos.
De acordo com a lei, o assédio é crime quando praticado por superior
hierárquico ou ascendente. Há duas interpretações em relação à prática do
ato: o assédio pode ocorrer pelo simples constrangimento da vítima ou pela
prática contínua de atos constrangedores.

O gênero da vítima não é determinante para a caracterização do assédio como


crime. “A tipificação específica é de 2001, quando se introduziu o artigo 216-
A no Código Penal, e a prática é punível independentemente do gênero”,
PREVENÇÃO

O empregador deve adotar posturas para evitar


constrangimentos e violência no ambiente de trabalho,
pois é sua obrigação cumprir e fazer cumprir as normas
de segurança e medicina do trabalho (artigo 157, inciso
I, da CLT).
ASSÉDIO MORAL

O assédio moral é definido pelo comportamento indesejado, nomeadamente o


baseado em fator de discriminação, praticado aquando do acesso ao emprego
ou no próprio emprego, trabalho ou formação profissional, com o objetivo ou o
efeito de perturbar ou constranger a pessoa, afetar a sua dignidade, ou de lhe
criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou
desestabilizador”.
Normalmente, este tipo de assédio ocorre no local de trabalho, mas pode se
manifestar em outros contextos. Em março de 2019, a Câmara Federal
aprovou o PL (Projeto de Lei) 4742/2001, que tipifica o assédio moral no
trabalho como crime.
Pelo texto da lei, configura-se como assédio moral a ofensa reiterada à
dignidade de alguém, causando-lhe dano ou sofrimento físico ou mental, por
conta do exercício de emprego, cargo ou função. Alguns exemplos são
coerção, forçar o funcionário a pedir demissão, realizar dinâmicas de grupo
vexatórias, aplicar penalidades em público, empregar jornadas de trabalho
exaustivas, entre outros.
STALKING

Stalking é um termo em inglês que significa “perseguição”. Este


tipo de assédio é menos comum, mas nem de longe é menos danoso
à vítima. O stalker é um indivíduo obsessivo que persegue e invade
a privacidade da vítima reiteradamente, tanto em espaços físicos
como virtuais.
O agressor pode ser um(a) ex-namorado(a), um(a) desconhecido(a), uma(a)
vizinho(a) ou colega de trabalho. As mulheres costumam ser as maiores vítimas,
como na maior parte dos casos de assédio relatados.

Em 31 de março de 2021, foi sancionada a lei 14.132/21, que incluiu o artigo 147-A
no Código Penal, que ampara a vítima e criminaliza a conduta de stalking. A nova lei,
que entrou em vigor em 1º de abril de 2021, após a sua publicação no Diário Oficial
da União, revogou a contravenção penal de perturbação à tranquilidade, prevista no
artigo 65 do Decreto-Lei 3.688/41.
ASSÉDIO VIRTUAL

 O assédio virtual se caracteriza pelo ato de importunar, intimidar,


perseguir, ofender ou hostilizar uma pessoa pela internet. São
diversas as formas como o assédio virtual se mostra para a
sociedade, sendo que ele engloba diversos outros tipos de
discriminação.
O machismo, a homofobia, a xenfobia e a importunação sexual
são apenas algumas das causas deste tipo de assédio. Também
chamado de cyberbullying, ele pode ser caracterizado como um
crime digital. No entanto, devido a possibilidade de se manter
anônimo na internet, fica mais difícil identificar os agressores.
BULLYING

Este tipo de assédio é mais frequente nos espaços escolares, mas


também pode acontecer no trabalho, nas universidades e nos
ambientes virtuais. Define-se como o conjunto de atos violentos,
intencionais e repetidos para causar danos à vítima, por meio de
discriminação, humilhação pública e ameaça física e psicológica.
IMPACTOS NA SAÚDE

 Pessoas que são vítimas de assédio podem desenvolver crises de


depressão, estresse e ansiedade, até problemas mais graves, como
ataques de pânico, sintomas de estresse pós-traumático
e flashbacks da agressão sofrida. Elas também podem estar mais
inclinadas a abusar de substâncias ou a tentar o suicídio.
 As vítimas também podem desenvolver sintomas físicos, como
problemas de estômago, dor de cabeça e outras doenças
relacionadas ao estresse. Esses problemas de saúde podem surgir
mesmo se a pessoa não for vítima de agressão sexual declarada.
Em todos os casos, é fundamental procurar ajuda profissional,
jurídica e familiar.
COMO LIDAR COM O ASSÉDIO?
Se você sente que está sendo vítima de assédio, colete a maior quantidade de
provas possível: nome do agressor, testemunha, descrição dos fatos, local,
data e horário das agressões.
Não é incomum que a vítima tenha vergonha ou medo de denunciar um
crime de assédio – mas é importante quebrar o silêncio, tanto para
proteger a sua integridade física como para prevenir que o agressor
prejudique outras vítimas. Denuncie aos órgãos competentes ou à direção
da empresa, caso seu agressor trabalhe com você, ainda que ele seja seu
superior hierárquico.
Procure a CIPA, SESMT, RH da empresa para podermos tomar as
medidas cabíveis.
PREVENÇÃO E COMBATE Á

INCÊNDIOS
NR23 - Proteção Contra Incêndios:

Estabelece as medidas de proteção contra Incêndios, que devem


dispor os locais de trabalho, visando à prevenção da saúde e da
integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal,
jurídica, é o artigo 200 inciso IV da Consolidação das Leis
Trabalhistas - Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
PREVENÇÃO E COMBATE Á
INCÊNDIOS

 DEFINIÇÃO DE FOGO

Fogo é um processo químico de transformação, também


chamado de combustão.

Podemos defini-lo, ainda como, o resultado de uma reação


química que desprende luz e calor devido à combustão de matérias
diversas.
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O
FOGO
 Para que haja fogo, necessitamos reunir os quatro elementos
essenciais:
PROPOGAÇÃO DO CALOR

 O calor pode se propagar de três diferentes


maneiras: condução, convecção, e irradiação.
 Condução:

Transferência de calor através de


um corpo sólido de molécula em molécula

 Irradiação:

Transferência de calor por ondas de


energia calorífica que deslocam através do
espaço.

 Convecção:
Transferência de calor pelo
movimento ascendente de massas de gases
CLASSES DE FOGO

 CLASSE “A”: São materiais de fácil combustão, queimam tanto


na superfície como em profundidade, deixando resíduos. Ex.:
madeira, papel, etc.
CLASSES DE FOGO

 CLASSE “B”: São os produtos que queimam somente na


superfície. Ex.: gasolina, óleos, graxas, etc.
CLASSES DE FOGO

 CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos energizados.


Ex.: motores, quadros de distribuição, etc.
CLASSES DE FOGO

 CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como magnésio,


zircônio, titânio, etc.
TIPOS DE EXTINTORES

 Dióxido de Carbono, mais conhecido como Gás


Carbônico ou CO2, usado preferencialmente nos
incêndios classe “B” e “C”.
TIPOS DE EXTINTORES

 Pó Químico Seco, usado nos incêndios classe “B”


e “C”. Em materiais pirofóricos (classe “D”), será
utilizado um pó químico especial.
TIPOS DE EXTINTORES

 Água Pressurizada, usado principalmente em


incêndios de classe “A”. Em incêndios de classe
“C”, só deve ser utilizado sob forma de neblina.
Nunca utilizar este tipo de extintor em incêndios
de classe “B”.
INSPEÇÃO DE EXTINTORES

 Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de


inspeção, devendo ser inspecionado no mínimo 1 vez
por mês, sendo observado seu aspecto externo, os lacres,
manômetros e se os bicos e válvulas de alívio não estão
entupidas.

 Cada extintor deverá ter em seu bojo, uma etiqueta


contendo data de carga, teste hidrostático e número de
identificação.
INSPEÇÃO DE EXTINTORES
LOCALIZAÇÃO E SINALIZAÇÃO
DE EXTINTORES
LOCALIZAÇÃO E SINALIZAÇÃO
DE EXTINTORES

 Os extintores deverão ser instalados em locais de fácil acesso e


visualização;
 Os locais destinados aos extintores devem ser sinalizados por um
círculo vermelho ou uma seta larga vermelha com bordas
amarelas;
 Embaixo do extintor, no piso, deverá ser pintada uma área de no
mínimo 1m x 1m, não podendo ser obstruída de forma nenhuma;
 Extintores não poderão estar instalados em paredes de escadas e
não poderão ser encobertos por pilhas de materiais.
PAE - PLANO DE AÇÃO
EMERGENCIAL

PLANO DE AÇÃO
EMERGENCIAL
PAE - PLANO DE AÇÃO
EMERGENCIAL
OBJETIVOS

 Proporcionar aos colaboradores da empresa preparação para uma resposta rápida,


eficiente e segura em situações de emergência;

 Responder a uma emergência, priorizando a proteção efetiva da vida, a segurança


e o bem estar do público, dos colaboradores, a prevenção do meio ambiente, da
reputação e da imagem da empresa e de seus acionistas; protegendo as
instalações até o restabelecimento seguro das operações.
PAE - PLANO DE AÇÃO
EMERGENCIAL

 Designar a equipe que administrará a emergência;


 Definir relação e responsabilidade da equipe de atendimento a emergências;
 Definir os procedimentos a serem seguidos em caso de uma emergência;
 Documentar todos os recursos utilizados nas ações de controle e extinção da
emergência;
 Cumprir a lei e normas vigentes.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Primeiros Socorros são todas as medidas que devem ser


tomadas de imediato para evitar agravamento do estado de saúde
ou lesão de uma pessoa antes do atendimento médico.
SOCORRISTAS

 É aquela pessoa que presta o primeiro atendimento até


a chegada do serviço especializado.

• Calma; Rapidez;
Seriedade;
• Confiança; Criatividade;
Humanismo;
• “A atitude do socorrista podeAuto
Decisão; significar a
controle;
vida ou a morte da pessoa socorrida”.
Segurança.
PRIORIDADE NO ATENDIMENTO

 Primeiro crianças;
 Segundo mulheres;
 Terceiro homens.
ABORDAGEM NO LOCAL DO ACIDENTE

 Avaliar o ambiente;

 Identificar ameaças à segurança da


vítima, socorrista e curiosos.

 Acionar setor de emergência!


TIPOS DE AVALIAÇÃO

Avaliação Primária:
 Avaliar o nível de consciência;

 Verificar as vias aéreas, a

 respiração e o pulso;
Avaliação Secundária:  Ver, Ouvir e Sentir.
 Inspecionar da cabeça aos pés;

 Se a vítima tem pulso;

 Se existem hemorragias ativas;

 Se existe alterações da cor;

 umidade e temperatura da pele


ENGASGAMENTO

 Como Socorrer: Utilizar Manobra de Heimlich.

 Vítima consciente: Manter a vítima de pé, realizar compressão


abdominal.

 Vítima inconsciente: posicionar em decúbito dorsal e realizar


a compressão abdominal
ENGASGAMENTO
DESMAIOS
Normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve, só se agravando
quando é causado por grandes hemorragias. Como socorrer:
 Se a pessoa estiver prestes a desmaiar, coloque-a sentada com a cabeça
entre as pernas;
 Se o desmaio já ocorreu, deitar a vítima no chão, verificar respiração e
palidez;
 Afrouxar as roupas;
 Erguer os membros inferiores.

Obs.:
Se a vítima não se
recuperar de 2 a 3 minutos,
Procurar assistência
médica.
ENVENENAMENTO

VÍTIMA CONSCIENTE

O que fazer?
 Procure ajuda médica imediatamente;
 Não dê nada para beber (nem água nem
leite) e não provoque vômito.
 Se for sobre a superfície da pele,
elimine o material e lave a pele com
água;
 Guarde a embalagem do produto
tóxico.
INFARTO
Sintomas:
 Dor no peito;
 Dor no braço e formigamento no ombro e
pescoço;
 Fraqueza, suor, náusea e respiração curta.

O que fazer?
 Tranquilize a vítima e coloque-a em
repouso imediato;
 Procure o socorro médico e prepara-se para
realizar o RCP se necessário.
DERRAME CEREBRAL
Sintomas:
 Debilidade/paralisia na face, braço, perna ou em um lado do corpo;
 Dificuldade para falar, ver e andar;
 Dor de cabeça intensa;
 Perda de consciência.

O que fazer?
 Verifique as vias aéreas e respiração;
 Mantenha a vítima em repouso com os ombros e a cabeça mais elevados que o corpo;
 Não dê nada para comer e beber;
 Procure o atendimento médico urgentemente.
CHOQUES ELÉTRICOS

 Definição:

Geralmente causado por altas descargas, é sempre


grave, podendo causar distúrbios na circulação sanguínea
e, em casos extremos, levar à parada cárdio-respiratória.
Na pele, podem aparecer duas pequenas áreas de
queimaduras (geralmente de 3º grau) - a de entrada e de
saída da corrente elétrica.
CHOQUES ELÉTRICOS

 Primeiras providências

 Desligue o aparelho da tomada ou a chave geral;

 Se tiver que usar as mãos para remover uma pessoa,


envolva-as em jornal ou um saco de papel;

 Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade com


um objeto seco, não-condutor de corrente, como um cabo
de vassoura, tábua, corda seca, cadeira de madeira ou
bastão de borracha.
CHOQUES ELÉTRICOS

O que fazer?

 Se houver parada cárdio-respiratória, aplique a ressuscitação.


Cubra as queimaduras com uma gaze ou com um pano bem
limpo, se possível umedecido.
 Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas, com as
pernas elevadas. Se estiver inconsciente, deite-a de lado. Se
necessário, cubra a pessoa com um cobertor e mantenha-a
calma. Procure ajuda médica imediata.
CHOQUES ELÉTRICOS

30% dos choques elétricos


ocorrem nas empresas!!!
ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

Definição:
 São os acidentes com animais como cobras,
aranhas e escorpiões, são frequentes na nossa
região.
PICADAS DE COBRAS
 Sinais e sintomas:
* Dor, edema (inchaço), eritema (pele avermelhada) e calor local

 O que não fazer:


* Não dê álcool a vítima, sedativos ou aspirinas;
* Nunca faça cortes ou incisões.

 O que fazer: *
* Solicite socorro médico imediato;
* Mantenha o local da mordida abaixo do nível do coração. Em
seguida, limpe-o com água e sabão.
 Compressas de gelo ou água fria retardam os efeitos do veneno.
PICADAS DE ABELHAS E VESPAS

 Sinais e Sintomas:
 Manifestações clínicas distintas, dependendo da sensibilidade do indivíduo
ao veneno e do número de picadas.

 Como socorrer:
Tirar o ferrão;
 Colocar gelo;
 Procurar assistência médica com urgência.
PICADAS DE ARANHAS E ESCORPIÕES

 Sinais e Sintomas:
 O reconhecimento da aranha ou escorpião, pode ajudar na
identificação do tratamento;
 Se possível, capture o animal para que possa ser identificado.
QUEIMADURAS

1º GRAU
 Causa pele avermelhada, com edema e dor intensa

Como socorrer:
 Resfriar o local com água corrente
QUEIMADURAS
2º GRAU
Causa bolhas sobre uma pele vermelha, manchada ou
de coloração variável,
edema, exsudação e dor.

Como socorrer:
 Esfriar o local com água corrente;
 Nunca utilizar produtos caseiros, como: pó de café, pasta
de dente, etc.
 Nunca romper as bolhas.
QUEIMADURAS

3º GRAU
Neste tipo de queimadura, a pele fica esbranquiçada ou
carbonizada, quase sempre com pouca ou nenhuma dor (aqui se incluem
todas as queimaduras elétricas).

Como socorrer:
 Não usar água;
 Assistência médica é essencial;
 Levar imediatamente ao médico.
QUEIMADURAS
QUEIMADURAS POR PRODUTOS QUÍMICOS
FERIMENTOS
 Perfuro cortantes e escoriações:
 Lavar as mãos;
 Lavar o ferimento com água e sabão;
 Secar o local com gaze ou pano limpo;
 Comprimir o local. Se houver sangramento;
 Encaminhar para o Ambulatório e/ou Unidade de Saúde mais
próxima..
AMPUTAÇÃO DE MEMBROS
 Não lavar ou molhar o membro amputado;

 Envolver em plástico, pano ou gaze;

 Transportar junto com a vítima ao hospital.

Contusões e Hematomas:
 Repousar a parte contundida;
 Aplicar gelo até melhorar a dor e o inchaço se

estabilize;
 Elevar a parte atingida.
LUXAÇÃO


Definição:
Separação, desvio das superfícies
ósseas de uma articulação.


Como socorrer:
* Lavar com água fria, imobilizar,
aplicar gelo local;
* Encaminhar ao serviço médico mais
próximo
ENTORSE

Definição:
É a distensão forte, ligada a
traumatismo na articulação.


Como socorrer:
* Lavar com água fria, imobilizar,
aplicar gelo local;
* Encaminhar ao profissional
especializado
FRATURAS

 Como socorrer:

 Movimentar o menos possível;


 Proteger o ferimento com gaze ou pano
limpo, se exposta;
 Imobilizar;
 Colocar gelo no local de 20 a 30 minutos,
fechada.
CRISE CONVULSIVA
 Definição:

 Rigidez e movimentos involuntários;


 Breve parada da respiração, cianose variável;
 Pode ocorrer incontinência urinária e fecal.

 Como Socorrer:
 Manter a vítima no chão e afastar tudo que estiver ao seu redor;
 Desobstruir as vias aéreas;
 Manter a cabeça voltada para o lado;
 Não impedir as contrações musculares.
COMO AGIR DIANTE DE UMA CRISE
CONVULSIVA

 Segundo dados da Organização Mundial


de Saúde (OMS), até 10% da população mundial
tem, ao menos, uma convulsão durante toda sua
vida.
COMO AGIR DIANTE DE UMA
CRISE CONVULSIVA

 Outra medida importante é tirar a pessoa de


perigo. Para isso, coloque-a deitada no chão, mantenha-
a afastada de objetos cortantes e móveis, e, se possível,
retire colares e óculos e proteja a cabeça com uma
almofada, travesseiro ou algo macio. Não jogue água no
rosto da pessoa.
COMO AGIR DIANTE DE UMA
CRISE CONVULSIVA

 As crises em geral duram cerca de dois minutos, mas


podem se estender por até cinco. “Se o tempo for superior a esse,
acione uma ambulância ou leve a pessoa a um hospital. A crise
convulsiva é sintoma de uma condição neurológica aguda ou de
epilepsia e deve ser abordada como urgência médica em quem
nunca a teve”, aconselha Luis Otávio Caboclo, coordenador
médico do setor de Neurofisiologia Clínica do Einstein.
COMO AGIR DIANTE DE UMA
CRISE CONVULSIVA

 Quando a crise termina, é normal haver sonolência, dor


de cabeça e confusão mental. Esse estado, chamado de
pós-ictal, pode durar de uma a duas horas. Nesse
período, evite dar de comer ou beber à pessoa, pois os
movimentos ainda podem estar descoordenados.
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

Parada Cardíaca

 É preciso estar atento quando ocorrer uma parada cardíaca, pois


esta pode estar ligada a uma parada respiratória se ambas
acontecerem simultaneamente.
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

Parada Respiratória

 É a parada da respiração por: afogamento, sufocação,


aspiração excessiva de gases venenosos, soterramento e
choque elétrico.
REANIMAÇÃO CARDIO
PULMONAR (RCP)
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

Posição das Mãos


 Entrelaçar as mãos uma sobreposta a outra;

 Posicionar sob o osso externo, ao nível da linha dos

mamilos.
TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

 O transporte adequado de feridos é de suma


importância.

 Muitas vezes, a vítima pode ter seu quadro agravado por


causa de um transporte feito de forma incorreta e sem os
cuidados necessários. Por isso é fundamental saber como
transportar um acidentado.
TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

 Todas as técnicas de remoção e transporte de vítimas estão


baseadas na estabilização de toda a coluna vertebral da vítima
durante todo o procedimento.

 Tem que ser verificado também a situação de saúde da vítima.

 De acordo com este princípio o socorrista deverá empregar a


técnica adequada, pois em vítimas graves o tempo já é um fator
determinante de sobrevida, utilizando assim a técnica de remoção e
imobilização mais rápida.
TRANSPORTE DE ACIDENTADOS
 Cada maneira é compatível com o tipo de situação em que o
acidentado se encontra e as circunstâncias gerais do acidente.

 Antes de providenciar a remoção da vítima tem que controlar a


hemorragia caso necessário.

 Manter a respiração. Imobilizar


todos os pontos suspeitos de
fraturas. Evitar ou controlar o
estado de choque.
TRANSPORTE DE VÍTIMAS EM
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

 Em situações de risco iminente no local da emergência


é necessário remover a vítima rapidamente.
 A manobra a ser utilizada depende do peso da vítima, tipo de
terreno, equipamentos e número de socorristas.
 Cuidados que precisam de reposicionamento - Às vezes você
deverá transportar uma vítima para uma superfície dura para
fazer a RCP, ou mobilizá-la para ter acesso a uma grande
hemorragia.
TRANSPORTE DE VÍTIMAS EM
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

 O transporte de emergência deve ser feito quando o


local do acidente oferece perigo iminente (Tráfego
descontrolado), incêndio ou ameaça de fogo, possíveis
explosões, desmoronamento iminente, possíveis perigos
elétricos, gases tóxicos e outros perigos similares, que fazem
com que o transporte do paciente seja necessário e urgente,
para proteger a equipe de socorro e as vítimas.
MÉTODOS DE TRANSPORTE

 Transporte de Apoio ( Tipo Bombeiro )

Este tipo de transporte é usado para as vítimas de


vertigem, de desmaio, com ferimentos leves ou pequenas
perturbações que não os tornem inconscientes e que lhes
permitam caminhar.
MÉTODOS DE TRANSPORTE
 Transporte ao Colo

Usa-se este tipo de transporte em casos de envenenamento ou


picada por animal peçonhento, estando o acidentado
consciente, ou em casos de fratura, exceto da coluna vertebral.
MÉTODOS DE TRANSPORTE
 Transporte nas Costas

O transporte nas costas é usado para remoção de pessoas


envenenadas ou com entorses e luxações dos membros
inferiores, previamente imobilizados
MÉTODOS DE TRANSPORTE
 Transporte de Arrasto em Lençol

Manobra de Retirada de Acidentado, com Suspeita


de Fratura de Coluna, de um Veículo. Seguram-se as pontas de
uma das extremidades do lençol, cobertor ou lona, onde se
encontra apoiada a cabeça do acidentado, suspende-se um pouco
e arrasta-se a pessoa para o local desejado.
MÉTODOS DE TRANSPORTE

 Transporte de Cadeira

Vítima, da seguinte maneira: uma pessoa


segura a parte da frente da cadeira, onde
os pés se juntam ao assento. O outro
segura lateralmente os espaldares da
cadeira pelo meio. A cadeira fica inclinada
para trás, pois a pessoa da frente coloca a
borda do assento mais alto que a de trás.
MÉTODOS DE TRANSPORTE
 Transporte de Maca
A maca é o melhor meio de transporte. Pode-se fazer uma
boa maca abotoando-se duas camisas ou um paletó em duas varas ou bastões,
ou enrolando um cobertor dobrado em três, envolta de tubos de ferro ou
bastões. Pode-se ainda usar uma tábua larga e rígida ou mesmo uma porta.
Nos casos de fratura de coluna vertebral, deve-se tomar o cuidado de
acolchoar as curvaturas da coluna para que o próprio peso não lese a medula.
Se a vítima estiver de bruços (decúbito ventral), e apresentar vias aéreas
permeáveis e sinais vitais presentes, deve ser transportada nesta posição, com
todo cuidado, pois colocá-la em outra posição pode agravar uma lesão na
coluna.
MÉTODOS DE TRANSPORTE

 Transporte ao Colo ( Feito por 3


(Três) ou mais Pessoas)

Havendo três pessoas, por exemplo,


eles se colocam enfileirados ao lado
da vítima, que deve estar de
abdômen para cima. Abaixam-se
apoiados num dos joelhos e com
seus braços a levantam até a altura
do outro joelho. Em seguida,
erguem-se todos ao mesmo tempo,
trazendo a vítima e lado.
MÉTODOS DE TRANSPORTE
 Transporte Veículo
Movimente o acidentado o menos possível. Evite arrancadas
bruscas ou paradas súbitas durante o transporte. O transporte deve ser
feito sempre em baixa velocidade, por ser mais seguro e mais cômodo
para a vítima.
Não interrompa, sob nenhum pretexto, a respiração
artificial ou a massagem cardíaca, se estas forem necessárias. Nem
mesmo durante o transporte.
CIPA
QUEM SEMEIA
SEGURANÇA, COLHE
QUALIDADE
DE VIDA!
Segurança do Trabalho

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