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CONTEÚDO PROGRAMATICO
● Objetivos do curso
● Legislação Trabalhista e Previdenciária
● Segurança e a Saúde do trabalhador
● Documentação Relacionada ao SESMT
● Normas Regulamentadoras
● NR-5 CIPA:
- Objetivo da CIPA
- Conceitos da CIPA
- Organização da CIPA
- Atribuições do Cipeiro
- Funcionamento
● NR-6 EPI:
- Conceito
- Deveres e responsabilidades
- Ficha de controle de entrega de EPIs
● EPC
● Higiene do Trabalho
● NR-7 PCMSO
● NR-9 PPRA
● NR-17 Ergonomia
● Acidentes de Trabalho
- Tipos
- Causas
- CAT – Comunicado de Acidente de Trabalho
● Investigação e Análise de Acidentes
● Classificação dos Riscos Ambientais
● Mapeamento de Riscos
● Inspeção de segurança
● Prevenção e Combate a incêndios
● Noções de Primeiros Socorros
● Meio Ambiente
● HIV/ AIDS
OBJETIVOS DO CURSO
• Levar o conhecimento aos membros da CIPA, das principais normas, instruções e rotinas
sobre segurança e saúde do trabalhador;
• Definir competências relativas as atividades desenvolvidas pelo membro da CIPA;
• Conhecer e identificar Riscos Ambientais;
• Fixar diretrizes de atuação da CIPA.
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FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• 1943 – No governo de Getúlio Vargas foi criada a C.L.T. através do decreto – lei 5452 em 1º
de maio, reunindo em um só diploma legal as Leis trabalhistas até então existentes.
● Férias
● Salário Mínimo
● Hora extra
● CTPS
● 13º Salário
• 1944 – Através do decreto – lei 7036 de 10 de novembro, foi instituída a obrigatoriedade da
criação da CIPA em todas as empresas que admitem trabalhadores como empregados.
• 1960 - Juscelino Kubitschek de Oliveira tinha em mente um lema de campanha que era
“crescer 50 anos em 5 anos”, com isso melhorou o mercado de trabalho:
• Instalou-se no Brasil as primeiras montadoras automotivas;
• Começou a exigência das Normas de Segurança do Trabalho;
• 1975 – Primeira formação de profissionais na área de Segurança e Medicina do Trabalho;
• 1978 – Portaria 3214 de 8 de junho institui as Normas Regulamentadoras do Trabalho
Urbano; Regulamentando principalmente artigos relacionados a CIPA inclusive PPRA e
PCMSO;
• 1994 – Em dezembro ocorreram alterações legais importantes nas Normas:
• NR-7 PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
• NR-9 PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, instituindo-se o Mapa de Riscos
SEGURANÇA DO TRABALHO
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DOCUMENTAÇÃO RELACIONADA AO SESMT
• PPRA – Programa de prevenção riscos ambientais
• PCMSO – Programa de controle medico de saúde ocupacional
• Relatório Anual
• AET – Analise Ergonômica do Trabalho
• PCA – Plano de conservação Auditiva
• LTCAT – Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho
• APR – Análise Preliminar de Risco
• INVENTÁRIO NR 12 – Máquinas e Equipamentos
• PLANO EMERGÊNCIA
OBJETIVO DA CIPA
“A CIPA tem como objetivo, desenvolver atividades voltadas para a prevenção de acidentes e doenças
do trabalho e a promoção da qualidade de vida dos trabalhadores”
CONCEITOS DA CIPA
• COMISSÃO: Grupo de pessoas formado por representantes do empregador e empregados.
• INTERNA: seu campo de atuação é restrito a própria empresa.
• PREVENÇÃO: antecipar-se a situações de riscos.
• ACIDENTES: qualquer ocorrência inesperada que interfere no andamento normal do trabalho
causando danos materiais e lesão ao colaborador.
ORGANIZAÇÃO DA CIPA
• A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com
o dimensionamento previsto no Quadro I da NR 5;
• Os representantes do empregador, titulares e suplentes serão por eles designados.
• Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos pelos próprios
empregados.
• O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.
• É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção
de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até
um ano após o final de seu mandato (titulares e suplentes);
• O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os representantes
dos empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente.
• Será indicado de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu substituto,
entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso, necessária a concordância do
empregador.
• A documentação referente ao processo eleitoral da CIPA, incluindo as atas de eleição e de
posse e o calendário anual de reuniões ordinárias, deve ficar no estabelecimento a disposição
da fiscalização do MTE;
• O empregador deve fornecer cópias das atas de eleição e de posse aos membros titulares e
suplentes da CIPA, mediante recibo.
ATRIBUIÇÕES GERAIS
• Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar Mapa de Riscos;
• Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva;
• Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho;
• Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas; e discutir as situações
de risco que foram identificadas;
• Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
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• Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas
relacionados à segurança e saúde no trabalho;
• Participar em conjunto com o SESMT, da análise das causas das doenças e acidentes do
trabalho e propor medidas de solução;
• Promover, anualmente em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho - SIPAT;
• Participar, anualmente, em conjunto com a empresa de Campanhas de Prevenção da AIDS;
• Atribuições do PRESIDENTE:
• Convocar os membros para as reuniões da CIPA;
• Coordenar as reuniões da CIPA;
• Manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
• Coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
• Delegar atribuições ao Vice-Presidente;
• Atribuições do VICE-PRESIDENTE:
• Executar atribuições que lhe forem delegadas;
• Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos
temporários;
FUNCIONAMENTO DA CIPA
• Reuniões ordinárias
• A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.
• As reuniões da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da empresa e em local
apropriado.
• As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias para
todos os membros.
• As atas devem ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho e
Emprego.
• Reuniões extraordinárias
Deverão ser realizadas quando:
• Houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas
corretivas de emergência;
• Ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
• Houver solicitação expressa de uma das representações.
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• O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais
de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.
• No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o substituto, em dois
dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.
• No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da representação
dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.
• Sequencia sugerida para reunião:
• Abertura (presidente)
• Leitura da ata anterior (secretário)
• Avaliar pendencias e suas soluções
• Determinação dos responsáveis e prazos para realização das medidas preventivas
• Discussão sobre os acidentes ocorridos no mês
• Avaliação do cumprimento das metas fixadas
• Encerramento (presidente)
• Obrigação do Empregado
• Usá-lo para a finalidade a que se destina
• Responsabilizar-se por sua guarda e conservação
• Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio ao uso
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O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:
a) admissional;
b) periódico;
c) de retorno ao trabalho;
d) de mudança de função;
e) demissional.
Os exames compreendem:
• Avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional, exame físico e mental;
• Exames complementares, realizados de acordo com o risco da atividade.
Os exames deverão ser feitos:
• Admissional: deverá ser realizada antes que o trabalhador assuma suas atividades;
• Periódico: anualmente;
• Retorno ao trabalho: deverá ser realizada obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao
trabalho de trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de
doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto.
• Mudança de função: será obrigatoriamente realizada antes da data da mudança;
• Demissional: será obrigatoriamente realizada até a data da homologação.
NR-17 ERGONOMIA
O que é?
• Ergonomia é a ciência que estuda as relações entre o homem e o seu trabalho.
• Estabelece parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, proporcionando um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente.
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• Referem-se a um conjunto de doenças que atingem principalmente os membros superiores,
atacam músculos, nervos e tendões provocando irritação e inflamação dos mesmos, geralmente
curáveis quando detectadas precocemente.
Como evitar?
• Fazer alongamento;
• Procurar os recursos médicos;
• Evitar atividades repetitivas;
• Adotar posturas corretas.
Manuseio de Materiais
● Não faça esforço de levantar cargas estando o tronco torcido. Isso pode acarretar sérias
consequências para a coluna.
● Dobrar os joelhos para levantar o peso com os músculos da perna é o requisito básico de
segurança. Se tiver pegando uma caixa, posicione-a em diagonal pegando pelos cantos opostos.
● A coluna deve ficar quase reta. Se encurvar a coluna em demasia poderá ocorrer lesões graves
na coluna vertebral.
● Levantar lentamente é outra recomendação básica de segurança. Coloque lentamente sua força
no levantamento. Levante lentamente esticando suas pernas, mantendo as costas retas e a
caixa próxima ao corpo. Se a carga for muito pesada, logo no inicio você saberá retornar a carga
para a posição original.
ACIDENTE DE TRABALHO
• É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional, resultando a morte, a perda ou a redução, permanente ou temporária
da capacidade para o trabalho.
TIPOS DE ACIDENTES
• Acidente típico
Ocorrem no desenvolvimento do trabalho na própria empresa ou a serviço desta.
• Acidente de trajeto
Acidente de ocorre no seu trajeto diário da residência para o trabalho e vice-versa.
● Desvio de rota descaracteriza o acidente de trabalho.
● CAT emitida mediante apresentação de BO.
DOENÇAS PROFISSIONAIS
• Doença Ocupacional
• Produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho por determinada atividade.
Exemplo: LER ou DORT
• Doença do Trabalho
• Adquirida ou desencadeada em função de condições especiais no ambiente de trabalho e com
ele se relacione diretamente.
Exemplo: surdez
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CAUSAS DOS ACIDENTES
• Fator Pessoal de Insegurança
São atitudes, atos, ações ou comportamentos do trabalhador contrários as normas de segurança.
Exemplos:
- Não usar o EPI;
- Deixar materiais espalhados pelo corredor;
- Operar maquinas/ equipamentos sem habilitação;
- Utilizar ferramentas inadequadas;
- Burlar dispositivos de segurança;
- Improvisar ferramentas;
- Entre outros.
• Condição insegura
São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas instalações físicas, máquinas e
equipamentos que presentes no ambiente podem causar acidentes de trabalho.
Exemplos:
- Falta de corrimão em escadas;
- Piso irregular;
- Escadas inadequadas;
- Equipamentos mal posicionados;
- Falta de sinalização;
- Falta de proteção em partes móveis;
- Ferramentas defeituosas;
- Falta de treinamento;
RISCOS AMBIENTAIS
• São agentes presentes nos ambientes de trabalho, capazes de afetar o trabalhador a curto,
médio e longo prazo, provocando acidentes com lesões imediatas e/ou doenças ocupacionais
ou do trabalho, que se equiparam aos acidentes de trabalho.
• Uma das atribuições da CIPA, é identificar os riscos e relatar os riscos existentes nos setores
e processos de trabalho.
• Para isso é necessário que se conheça os riscos que possam existir nesses setores, solicitando
medidas para que os mesmos possam ser eliminados e/ou neutralizados.
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RISCOS FÍSICOS
São considerados riscos físicos as diversas formas de energia, tais como: ruídos, temperaturas
excessivas, vibrações, pressões anormais, radiações, etc.
RISCOS QUÍMICOS
Considera-se risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no
organismo do trabalhador pela via respiratória, cutânea, oral.
Ex.: poeiras, fumos, névoas, gases, vapores, neblinas e substâncias, compostos e produtos
químicos em geral.
RISCOS BIOLÓGICOS
Considera-se Risco Biológico a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos. Esses
agentes são capazes de provocar danos à saúde humana, podendo causar infecções, efeitos tóxicos,
efeitos alergênicos, doenças auto-imunes e a formação de neoplasias e malformações.
Consideram-se agentes biológicos os microrganismos, geneticamente modificados ou não; as
culturas de células; os parasitas; as toxinas e os príons.
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RISCOS ERGONÔMICOS
São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada,
controle rígido de produtividade, situação de estresse, etc.
RISCOS DE ACIDENTES
Riscos de Acidentes são todos os fatores que colocam em perigo o trabalhador
ou afetam sua integridade física ou moral.
Ex.: arranjo físico deficiente, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou
defeituosas, etc.
MAPA DE RISCOS
• Objetivo:
• Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação;
• Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre funcionários;
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Elaboração do Mapa de Riscos
• Conhecer o processo de trabalho no local analisado;
• Identificar os riscos existentes no local analisado;
• Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia;
• Conhecer os levantamentos ambientais já realizados;
• Elaborar o Mapa de Riscos sobre o layout da empresa, indicando através de círculos colocando
em seu interior o risco levantado (cor), agente especificado e número de trabalhadores
expostos.
• Médica:
● Desenvolver o PCMSO;
● Submeter os trabalhadores a exames médicos;
● Controlar e avaliar causas de absenteísmo;
● Trabalhar em conjunto com o SESMT na investigação e analise de acidentes.
• Administrativa:
● Ações administrativas para controlar a exposição dos trabalhadores aos agentes ambientais, tais
como: rodizio de atividades; pausas programadas; mudança de layout; ginastica laboral.
• Educativas:
● Programas de treinamentos, palestras e cursos destinados a informar e capacitar os trabalhadores
na execução segura de suas atividades.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
• É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas áreas e meios de trabalho,
com o objetivo de descobrir e corrigir situações que comprometam a segurança dos
trabalhadores.
• Uma verificação para ser bem aproveitada precisa ser planejada, e o primeiro passo é definir o
que se pretende com a inspeção e como fazê-la.
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NOÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
• Tetraedro do fogo;
• Classes de incêndio;
• Tipos de extintores;
TEORIA DO FOGO
Fogo é uma reação química rápida e consistente, liberando energia em forma de luz e calor,
resultante da combustão de materiais combustíveis.
TETRAEDRO DO FOGO
COMBUSTÍVEL
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• LÍQUIDOS: gasolina, álcool, éter, acetona, etc.
A combustão só acontece em superfície. Assim se colocarmos fogo num copo contendo álcool
ou outro líquido combustível qualquer, o fogo irá consumindo o líquido, de cima para baixo, até
que o combustível se acabe. Dentro do copo não sobrará nenhum resíduo.
COMBURENTE
É o elemento que ativa e dá vida ao fogo. Trata-se do oxigênio (O2) presente na atmosfera, na
proporção de 21% ao nível do mar, sendo o restante constituído por 78% de nitrogênio (N2) e 1% de
outros gases como argônio, hélio, gás carbônico, etc.
CALOR
O calor é responsável pela produção de vapores inflamáveis nos corpos combustíveis.
Atrito;
Reação química;
Energia Elétrica;
Radioatividade.
O calor é o componente que serve para dar início ao fogo; que mantém e incentiva a propagação.
Os combustíveis em geral, precisam ser transformados em gases para queimar, e a quantidade de calor
necessário para vaporizá-los varia de corpo para corpo.
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PROPAGAÇÃO DO FOGO
CONDUÇÃO
É a transmissão de calor de molécula para molécula, dentro da mesma matéria.
Como exemplo, podemos citar uma experiência bastante simples: colocamos a ponta de uma
barra de ferro em uma chama. Depois de algum tempo a outra ponta também estará quente. O calor
foi transmitido de molécula para molécula da barra de ferro tomando conta da mesma como um todo.
CONVECÇÃO
Normalmente a convecção se faz no sentido vertical, mas, correntes de ar podem conduzir o
calor por convecção para todas as direções.
Como exemplo, podemos citar o incêndio em um edifício. Temos por exemplo, o segundo andar
pegando fogo e de repente verificamos que no quarto ou quinto andar também começa um novo foco
de incêndio.
O incêndio que começou no segundo andar super aquece o ar neste andar. O ar e os gases de incêndio
super aquecidos sobem pelo poço do elevador e aquecem materiais dois ou três andares acima. Estes
materiais são aquecidos até atingirem seu ponto ignição, entrando em combustão e gerando novos
focos de incêndio.
IRRADIAÇÃO
É a transmissão de calor por meio de ondas caloríficas que se propagam através do espaço, sem
utilizar qualquer tipo de material.
A energia é transmitida na velocidade da luz e ao encontrar um corpo as ondas são absorvidas
ou refletidas.
Como exemplo podemos citar as ondas de calor emanadas do sol, de uma fogueira, de um forno,
etc.
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CLASSES DE INCÊNDIO
Os incêndios são classificados de acordo com as características do material, levando-se em conta ainda,
as condições em que queimam, sendo divididos em quatro classes principais que veremos a seguir.
É de suma importância que, no combate ao fogo, o brigadista saiba identificar imediatamente a que
classe de incêndio pertence aquele que está à sua frente. Somente com o conhecimento do material
que está queimando, poderá descobrir o melhor método à ser utilizado para uma extinção rápida e
segura.
Outra característica é que deixam como resíduos da queima, brasas e cinzas, necessitando para
sua extinção um agente extintor que absorva calor e tenha poder de penetração (água e seus
derivados).
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MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Para que o combate ao fogo seja realizado de maneira eficiente o brigadista deve conhecer também
os métodos de extinção para poder utilizá-los corretamente.
RESFRIAMENTO
ABAFAMENTO
A grande maioria dos combustíveis só queima na presença do oxigênio (comburente) portanto
se conseguirmos retirá-lo o fogo será extinto.
ISOLAMENTO
A retirada do combustível diminui muito a grandeza que
tomaria o incêndio, pois estaria diminuindo as possibilidades de
propagação do fogo por contato ou condução.
AGENTES EXTINTORES
São certas substâncias químicas, líquidas ou gasosas, que são utilizadas para extinção de um
incêndio, dispostas em aparelhos portáteis de utilização imediata (extintores), conjuntos hidráulicos
(hidrantes) e dispositivos especiais (sprinklers ou baterias fixas de CO2).
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ÁGUA
GÁS CARBÔNICO
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EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIOS
EXTINTORES
Os extintores deverão estar localizados em locais onde haja menos probabilidades do fogo
bloquear o seu acesso.
Devem possuir sinalização aérea e de solo, imediatamente abaixo do extintor, a qual não poderá
ser obstruída de forma alguma, devendo esta área ter no mínimo 1m x 1m, não podendo os mesmos
terem a sua parte superior a mais de 1,60 m acima do piso.
Manuseio e operação:
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HIDRANTES
Manuseio e operação:
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
A sinalização de emergência tem como finalidade reduzir o risco de ocorrência de incêndio,
alertando para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas à situação de risco,
que orientem as ações de combate e facilitem a localização dos equipamentos e das rotas de saída para
abandono seguro da edificação em caso de incêndio.
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COMO EVITAR UM INCÊNDIO
O primeiro passo para se prevenir um incêndio, é prevenir que surja o fogo.
As substâncias que tem a propriedade de pegar fogo e queimar são chamadas de combustíveis. Existem
3 tipos de combustíveis: sólidos, líquidos e gasosos.
Além dos combustíveis, para que haja fogo, também é necessária uma fonte de calor, que em
alguns casos, até o calor do sol é suficiente para combustão.
Todo fogo é alimentado pelo oxigênio, portanto completando o triângulo do fogo, existe o
comburente.
Eliminando-se qualquer um desses elementos, não haverá fogo.
DICAS DE PREVENÇÃO
• Faça a revisão de painéis elétricos periodicamente. Atendendo a NR10;
• Não sobrecarregue o sistema elétrico;
• Permaneça na cozinha enquanto houver chama no fogão;
• Não permita que crianças brinquem com fósforos ou isqueiros;
• Instale o botijão de gás no lado externo;
• Não fume enquanto estiver na cama;
RECOMENDAÇÕES GERIAS
• Manter a calma;
• Caminhar em ordem sem atropelos;
• Não acender ou apagar luzes, principalmente se sentir cheiro de gás;
• Deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do pessoal de socorro médico;
• Nunca voltar para apanhar objetos. Ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem trancá-
las;
• Nunca utilizar o elevador;
• Não subir, procurar sempre descer;
• Utilizar as escadas de emergência, descer sempre utilizando o lado direito da escada.
• Nunca retirar as roupas, procurar molhá-las a fim de proteger a pele da temperatura elevada;
• Se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo, molhar todo o corpo, roupas,
sapatos e cabelo. Proteger a respiração com um lenço molhado junto à boca e o nariz, manter-
se sempre o mais próximo do chão, já que é o local com menor concentração de fumaça;
• Sempre que precisar abrir uma porta, verificar se ela não está quente, e mesmo assim só abrir
vagarosamente;
• Se ficar preso em algum ambiente, procurar inundar o local com água, sempre se mantendo
molhado;
• Não saltar, mesmo que esteja com queimaduras ou intoxicações.
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MEIO AMBIENTE
É um conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, e incluem toda
a vegetação, animais, microorganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem
ocorrer em seus limites. Meio ambiente também compreende recursos e fenômenos físicos como ar,
água e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica, e magnetismo.
Resíduos sólidos
Resíduos sólidos constituem aquilo que genericamente se chama lixo:
materiais sólidos considerados sem utilidade, supérfluos ou perigosos, gerados pela atividade humana,
e que devem ser descartados ou eliminados.
Dentro de diversos problemas ambientais, a questão do lixo é uma das mais importantes e
depende de cada uma de nós!
Separação de Resíduos
3R’s
Os três R's são um conceito muito importante, tanto para termos em mente quanto para
exercitarmos. Eles não estão nesta ordem à toa. A ideia é reduzir ao máximo a produção de lixo para
evitar, além da degradação do ambiente pela extração dos materiais, evitar a degradação também
pelo depósito do lixo gerado. Para isto devemos atacar as duas pontas da cadeia, a produção (envolve
comprar menos e melhor) e a destinação (envolve transformar o lixo em novas coisas). Reduzir,
Reutilizar e Reciclar, apesar de ainda hoje serem atitudes voluntárias de algumas pessoas, já dão
mostras de serem as atitudes inevitáveis a se seguir no futuro. A escassez de material para se produzir,
a poluição do ar e da água, a falta de energia e outros fatores nos estão levando a um caminho que a
muito já havíamos esquecido, o de que tudo um dia acaba, por maior que seja sua quantidade.
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Reduzir:
Reduzir significa avaliar tudo que consumimos atualmente, avaliar o que é importante e o que é
absolutamente supérfluo e procurar reduzir estes últimos.
Reutilizar:
Lembra daqueles copos de requeijão que acabavam fazendo parte dos utensílios domésticos? Este é
um exemplo clássico da reutilização. Reutilizar significa dar um novo uso para as coisas, evitando que
estas virem lixo.
Reciclar:
Finalmente chegamos ao último dos R's, mas nem por isto o menos importante. Reciclar é a solução
para aquilo que não pode ser reutilizado e mesmo dependendo do tipo de material a reciclarem ainda
não é a solução.
TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO
MATERIAL TEMPO
Papel 3 a 6 meses
Pano 6 meses a 1 ano
Nylon Mais de 30 anos
Plástico Mais de 100 anos
Metal Mais de 100 anos
Madeira pintada 13 anos
Filtro de cigarro 5 anos
Chicletes 5 anos
Vidro 1 milhão de anos
Borracha Tempo indeterminado
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PRIMEIROS SOCORROS
Primeiros Socorros é o atendimento imediato e provisório prestado à vítima. Em cada minuto que
se abrevia o início do socorro, vidas serão salvas, sequelas reduzidas e o custo final do atendimento
hospitalar e do tratamento do paciente serão menores. A vida do acidentado depende do modo e da
rapidez com que tais atendimentos são dados.
AVALIAÇÃO DA CENA
Antes de iniciar qualquer atendimento de primeiros socorros, o agente de socorro deve avaliar
criteriosamente o local do acidente.
ATENDIMENTO INICIAL
3° Aplicar o A B C D do trauma.
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AVALIAÇÃO PRIMARIA:
A = Vias aéreas e controle cervical;
B = Respiração;
D = Estado neurológico;
O passo “E” corresponde à avaliação secundária que só deve ser realizada após completar todos os
passos da avaliação primária e as condições da vítima permitirem.
A avaliação secundária consiste na observação geral do corpo da vítima a fim de encontrar lesões que
passaram despercebidas na avaliação inicial.
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Reconhecendo a obstrução:
Manobra de Heimlich
• Fechar uma mão e colocar o lado do polegar contra o abdome da vítima, pouco acima do
umbigo;
• Envolver a mão fechada com a outra mão e pressionar o abdome da vítima com um golpe
rápido para cima;
• Repetir os golpes (até 4 tentativas) e continuar até que o objeto seja expelido das vias
aéreas ou o paciente fique inconsciente;
• Cada golpe deve ter movimento separado e distinto;
•
FERIMENTOS E HEMORRAGIAS
Ferimento é toda e qualquer lesão da pele ou outro tecido produzida por traumatismo.
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HEMORRAGIA
É o extravasamento de sangue através de ruptura da parede do vaso sanguíneo que se não for
controlada imediatamente pode causar a morte num espaço curto de tempo.
É classificada em:
QUEIMADURAS
É qualquer lesão causada pela ação do calor, frio, eletricidade ou substância química sobre o
organismo.
Queimadura de 1° grau
Queimadura superficial. Envolve somente a camada de cima da pele. Causa pele avermelhada, com
edema e dor intensa.
Como socorrer:
• Resfriar o local com água corrente
Queimadura de 2°grau
Causa bolhas sobre uma pele vermelha, manchada ou de coloração variável, edema, exsudação e dor.
Como socorrer:
• Esfriar o local com água corrente;
• Nunca romper as bolhas;
• Nunca utilizar produtos caseiros, como: pó de café, pasta de dente, etc.
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Queimadura de 3°grau
Neste tipo de queimadura, a pele fica esbranquiçada ou carbonizada, quase sempre com
pouca ou nenhuma dor (aqui se incluem todas as queimaduras elétricas). Se estende por todas as
camadas da pele.
Como socorrer:
• Assistência médica é essencial;
DESMAIOS
É a perda de consciência de curta duração com recuperação espontânea.
CARACTERÍSTICAS
São causados por diversos motivos, tais como:
Cansaço;
Excesso de sol;
Stress;
Nervosismo;
Angústia;
Emoções fortes;
Intercorrência de doenças.
ATENDIMENTO
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HIV/ AIDS
TRANSMISSÃO
• Sexo sem camisinha. Pode ser vaginal, anal ou oral;
• De mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação;
• Uso da mesma seringa ou agulha contaminada por mais de uma pessoa;
• Transfusão de sangue contaminado com o HIV;
• Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.
1º Fase
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser
atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo da
exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6
semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os
primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a
maioria dos casos passa despercebido.
2º Fase
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas
mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois
os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é
chamado de assintomático.
Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até
serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase
sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4 - glóbulos brancos do sistema
imunológico - que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis,
esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns são: febre, diarreia, suores
noturnos e emagrecimento.
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por
se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a
aids. Quem chega a essa fase, por não saber ou não seguir o tratamento indicado pelos médicos, pode
sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.
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A pessoa pode ter o vírus e não desenvolver a AIDS?
Sim. A doença assintomática é o período entre a infecção e o aparecimento de sinais e sintomas
relacionados à AIDS. Este período poderá variar de pessoa para pessoa; poderá ser em média de seis
meses a 10 anos, pois o sistema imunológico pode ficar preservado e com contagens normais de
linfócitos.
PREVENÇÃO
o Usar preservativo;
o Não compartilhar seringas ou objetos perfurocortantes;
o Acompanhamento durante a gravidez;
INFECÇÃO
Como saber se estou infectado?
o Fazer o teste de sangue.
o São realizados gratuitamente nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e em outras
unidades das redes pública de saúde, incluindo um grande número de maternidades.
o Ligue para o Disque Saúde (136) e veja o melhor local para fazer o teste.
o Quando o exame apresenta resultado positivo, significa que a pessoa está infectada pelo vírus
e pode transmitir.
o Procurar imediatamente orientações médicas, para verificar necessidade do início do tratamento
(coquetel) com medicamentos específicos.
o Fazer análise periódica para evitar o aparecimento de manifestações oportunistas (infecções ou
tumores).
TRATAMENTO
o A AIDS ainda não tem cura, mas tem tratamento.
o Os medicamentos antirretrovirais são importantes para evitar o avanço da doença protegendo
o portador de problemas mais graves.
o Tomando corretamente os remédios o paciente pode melhorar sua qualidade de vida.
o O Brasil distribui 22 medicamentos antirretrovirais na rede pública de saúde. Esses
medicamentos retardam o aparecimento da Aids e possibilitam maior qualidade de vida ao
portador do vírus. Os antirretrovirais agem na redução da carga viral e na reconstituição do
sistema imunológico.
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Quanto tempo o HIV pode sobreviver fora do organismo humano?
• O vírus da aids é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele possa viver em torno de
uma hora fora do organismo humano.
• Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária,
álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente.
AIDS no Brasil
• Em 2015, 81 mil pessoas começaram a tomar os antirretrovirais, um aumento de 13% em
relação a 2014.
• De 2009 a 2015, o número de pessoas em tratamento no Sistema Único de Saúde aumentou
97%, passando de 231 mil para 455 mil pessoas. Isso significa que, em seis anos, o país
praticamente dobrou o número de brasileiros que estão infectados.
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GEVO ESTRUTURAS EM AÇO
TELEFONES ÚTEIS
CORPO DE BOMBEIROS/ SIATE 193
SAMU 192
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