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OBJETIVOS

➢Levar ao conhecimento do membro da CIPA


as principais normas, instruções e rotinas
sobre segurança e saúde do trabalho;

➢Definir competências relativas às atividades


desenvolvidas pelo membro da CIPA;

➢Fixar diretrizes de atuação da CIPA;

➢Conhecer e identificar Riscos Ambientais.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

➢ Segurança e a Saúde do Trabalhador


➢ Organização da CIPA
➢ Acidentes do Trabalho
➢ Legislação Trabalhista e Previdenciária
➢ Higiene do Trabalho
➢ Riscos de Acidentes
➢ Verificação de Segurança
➢ Classificação dos Riscos Ambientais
➢ Mapeamento de Riscos
➢ Equipamento de Proteção Individual
➢ Investigação e Análise de Acidentes
➢ Prevenção e Combate a Incêndio
➢ Noções de Primeiros Socorros
➢ AIDS ( SIDA ) Noções Gerais
NR5
CIPA
Norma Regulamentadora nº 5

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes


FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

1943 - No governo Getúlio Vargas foi criada a C.L.T. Consolidação


das Leis do Trabalho, através do decreto-lei 5452 em primeiro de Maio,
reunindo em um só Diploma Legal todas as Leis Trabalhistas até então
existentes.
1944 - Através do decreto-lei 7036 de 10 de novembro, é instituída a
obrigatoriedade da criação da CIPA em todas as empresas que
admitem trabalhadores como empregados.

1975 - Primeira formação de profissionais na Área de Segurança e


Medicina do Trabalho.
1978 - Portaria 3214 de 8 de Junho institui as Normas
Regulamentadoras do trabalho urbano, e dessa forma regulamentam
os artigos 154 a 201 da CLT ( Especificamente Artigos 163 à 165
embasamento a NR-05 CIPA (Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes).
1994 - Em Dezembro, ocorreram alterações legais importantes nas
normas: NR 7 – PCMSO (Programa de Controle Médico do Serviço
Ocupacional) e na NR 9 – PPRA (Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais) onde se institui também o Mapa de Riscos.
1999 - Portaria de Nº. 8 de 23 de fevereiro modifica e atualiza NR - 5.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

REGULAMENTAÇÃO:
Criada pelo Decreto-Lei 5.432, de
01/05/1943.

ATUALMENTE EM VIGOR:
NR-5 - Portaria 3.214/78, alterada
pelas Portarias 33/83, 25/94 e
08/99.
CONCEITOS DA CIPA

C OMISSÃO
I NTERNA
P REVENÇÃO DE
A CIDENTES
CONCEITOS DA CIPA

Comissão: Grupo de pessoas formado por


representantes do empregador e empregado,com
o objetivo de prevenção de acidentes e doenças
do trabalho.
Inter na: Seu campo de
atuação está restrito a própria
empresa.
Prevenção: Antecipar-se a
situações de riscos quando nos
deparamos com elas, dando
exemplos de pró -atividade e
trabalho correto.
Acidentes: Qualquer ocorrência inesperada que
interfere no andamento normal do trabalho causando
danos materiais, perda de tempo ou lesão ao
trabalhador.
ORGANIZAÇÃO DA CIPA

CONSTIUIÇÃO
Toda empresa pública ou privada deverá constituir CIPA, por estabelecimento,
e mantê-la em regular funcionamento com o objetivo de assegurar aos
trabalhadores um ambiente saudável.
ORGANIZAÇÃO
➢A CIPA será composta de representantes do empregador e dos
empregados de acordo com dimensionamento previsto no Quadro I da NR
5.
➢ Os representantes do empregador serão indicados pelo empregador.
➢ Os representantes do empregado serão eleitos pelos empregados,
garantindo-se a confidencialidade do processo ( voto secreto ).
➢ Quando a empresa não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um
responsável para manter e fazer cumprir as normas de Segurança do
Trabalho.
➢ O mandato dos membros da CIPA terá a duração de 1 ano, permitida uma
reeleição.
➢ O cipeiro não poderá sofrer dispensa arbitrária desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final do seu mandato, salvo o exposto nos
artigos 482 ou 158 da CLT.
➢ Os membros da CIPA serão empossados no 1º dia útil após o término do
mandato anterior.
➢ Serão indicados de comum acordo com os membros da CIPA um secretário
(a) e seu substituto.
➢ Deverá ser mantido na empresa para inspeção do MTE (processo eleitoral,
lista de presença do curso da CIPA, ata de reeleição, posse e calendário
anual das reuniões e atas das reuniões ordinárias).
COMPOSIÇÃO DA CIPA
EMPREGADOR TRABALHADORES

ELEIÇÃO

Presidente Vice-Presidente
Membros Membros
Titulares e Titulares e
Suplentes Suplentes

SECRETÁRIO
OBJETIVO DA CIPA

“A CIPA tem como objetivo,


desenvolver atividades voltadas para a
prevenção de acidentes e doenças no
trabalho, e a promoção da qualidade de
vida dos trabalhadores.”
ATRIBUIÇÕES DA CIPA

➢ Identificar os riscos do processo de trabalho;


➢ Elaborar plano de trabalho;
➢ Realizar periodicamente verificação nos ambientes e condições de
trabalho;
➢ Realizar após cada reunião, a verificação do cumprimento das
metas fixadas;
➢ Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e
saúde no trabalho;
➢ Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO,
PPRA bem como de outros programas de segurança e saúde
desenvolvidos pela empresa;
➢ Divulgar e promover o cumprimento das Normas
Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções
coletivas de trabalho e normas internas de segurança relativas à
segurança no trabalho;
➢ Participar em conjunto com o SESMT da análise das causas das
doenças e acidentes do trabalho e propor medidas de solução dos
problemas identificados;
➢ Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana
Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
➢ Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de
Campanhas de Prevenção à AIDS e outros programas de saúde.
ATRIBUIÇÕES DA CIPA

ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE

➢ Convocar os membros para as reuniões da CIPA.


➢ Coordenar as reuniões.
➢ Manter o empregador informado sobre as decisões da
CIPA.
➢ Coordenar e supervisionar as atividades da secretária(o).
➢ Delegar atribuições ao Vice-Presidente.

ATRIBUIÇÕES DO VICE-PRESIDENTE

➢ Executar as atribuições que lhe forem delegadas.


➢ Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais e
nos seus afastamentos temporários.

ATRIBUIÇÕES DA(O) SECRETÁRIA (O)

➢ Cargo fundamental para o bom desenvolvimento da CIPA.


➢ Redigir a ata, que deverá ser bem clara em relação ao que
foi discutido e votado.
➢ Preparar correspondência.
➢ Elaborar relatórios estatísticos.
ATRIBUIÇÕES DA CIPA

ATRIBUIÇÕES EM CONJUNTO

➢ Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para


o desenvolvimento de seus trabalhos;

➢ Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para


que seus objetivos sejam alcançados;.

➢ Delegar atribuições aos membros da CIPA;.

➢ Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT;

➢ Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do


estabelecimento;

➢ Encaminhar os pedidos de reconsideração da CIPA;

➢ Constituir Comissão Eleitoral.


O PAPEL DO CIPEIRO

Atividades principais do cipeiro:

➢Identificar os riscos do trabalho


➢Investigar acidentes de trabalho
➢Verificações, inspeções e avaliações nos locais de trabalho.

Atividades participativas:

➢Participar
➢Colaborar
➢Divulgar
➢Orientar

A função de cipeiro é de esclarecimento. O


cipeiro é um professor de adultos. Não tem
autoridade segundo a Lei, mas conquista a
confiança através da autoridade moral,
baseada no exemplo e na prestação de
serviço no trabalho. Sua atividade é de
ensinar.
FUNCIONAMENTO DA CIPA

A CIPA terá reuniões ordinárias mensais de acordo com o calendário


pré-estabelecido e poderão ser realizadas reuniões extraordinárias
em situações específicas.

Reuniões Ordinárias
➢ Serão realizadas durante o expediente normal de trabalho.
➢ Terão atas assinadas pelos presentes.
➢ Na ausência de titulares nas reuniões será convocado o suplente.
➢ O membro titular perderá o mandato, sendo substituído pelo
suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem
justificativas.
➢ No caso de afastamento definitivo do Presidente, a empresa
indicará o substituto em dois dias úteis, preferencialmente entre
membros da CIPA.
➢ No caso de afastamento definitivo do Vice-Presidente, os
membros titulares da representação dos empregados, escolherão o
substituto entre seus titulares, em dois dias úteis.
➢ Devem ser coordenadas pelo Presidente ou Vice-Presidente.
➢ Deverá ser respeitado calendário pré-estabelecido.
➢ Tratar exclusivamente de assuntos da CIPA.
➢ Execução do Plano de Trabalho.
➢ Utilização adequada do tempo.
FUNCIONAMENTO DA CIPA

Reuniões Or dinárias
➢ Serão realizadas mensalmente conforme calendário de reuniões,
durante o expediente normal de trabalho.

Reuniões Extraordinárias
➢ As reuniões extraordinárias ocorrerão em situações específicas:
➢ Acidentes de trabalho grave ou fatal.
➢ Denúncia de risco grave e iminente.
➢ Quando houver solicitação expressa de uma das
representações.

Sequência Sugerida
➢ Abertura (Presidente).
➢ Leitura da ata da reunião anterior – secretário (a).
➢ Avaliar as pendências e suas soluções.
➢ Sugestões de medidas preventivas.
➢ Determinação dos responsáveis e prazos para realização das
medidas preventivas.
➢ Discussão das Inspeções de Segurança.
➢ Avaliação do cumprimento das metas fixadas.
➢ Encerramento (Presidente)
SEGURANÇA
DO TRABALHO
DEFINIÇÃO

O que é Segurança do Trabalho ?

➢Segurança do trabalho é o conjunto de medidas


que são adotadas visando minimizar os acidentes de
trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger
a integridade do trabalhador e sua capacidade de
trabalho.
SEGURANÇA NO TRABALHO

VIDEO
ACIDENTE
S
ACIDENTE DO TRABALHO

CONCEITO LEGAL

Acidente de Trabalho – É o que ocorre pelo exercício do


trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal
ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou
redução, permanente ou temporária da capacidade para o
trabalho.

CONCEITO PREVENCIONISTA

Acidente do Trabalho - é toda ocorrência não programada


que interfere no andamento normal do trabalho dos quais
resultem, separadamente ou em conjunto, lesões, danos
materiais ou perda de tempo.
Esse enunciado nos traz uma visão de que acidente não
é só aquele que causa uma lesão no trabalhador, mas
sim qualquer tipo de ocorrência inesperada, que hoje
ocasiona perda de tempo, danos materiais e financeiros.
ACIDENTE DO TRABALHO

DOENÇA
PROFISSIONAL

Assim entendida a produzida ou


desencadeada pelo exercício
do trabalho peculiar a
determinada atividade e
constante da respectiva relação
elaborada pelo Ministério do
Trabalho e Previdência Social.
Ex.: Tendinite nos digitadores.

DOENÇA DO TRABALHO

Assim entendida a adquirida ou


desencadeada em função de “Profissão de digitador”
condições especiais no
ambiente de trabalho, e com
ele se relacione diretamente, e constante da relação mencionada no
item anterior.
Ex.: Surdez em digitadores que trabalhem em ambientes ruidosos.
ACIDENTE DO TRABALHO

ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO:

Quando outra pessoa “provoca o acidente”.


Culposo - sem intenção, por negligência,
imprudência.
Doloso – Com intenção, por sabotagem,
ofensa física.

ACIDENTE POR FORÇA MAIOR:

Oriunda de fenômenos da natureza,incêndios,


inundações, descargas elétricas (raios), desde
que ocorridas no local e horário de trabalho.

ACIDENTE FORA DO LOCAL DE TRABALHO:

Cumprimento de Ordem de
Serviço, sob autoridade da
empresa.
Ex.: Viagens a serviço, sob
qualquer meio de locomoção.
ACIDENTE DO TRABALHO

ACIDENTE DE TRAJETO:
É quando o empregado sofre um acidente no percurso da sua
residência para o trabalho ou do trabalho para sua residência.

Residência Trabalho

NÃO IMPORTANDO
➢O meio de locomoção
➢O caminho

O QUE PODE DESCARACTERIZAR O ACIDENTE DE TRAJETO

➢ Exceder o tempo habitual - Realização do percurso além do tempo


habitual
➢Se ocorrer uma parada entre esses dois pontos (residência/trabalho –
trabalho/residência) o acidente de trajeto poderá ser descaracterizado,
sendo de responsabilidade do acidentado e não da empresa, qualquer
despesa salvo, se em jurisprudência for decidido em contrário.
PREVENÇÃO DE ACIDENTES

A multiplicidade de fatores que influenciam a ocorrência de


acidentes no ambiente produtivo, motivou pesquisadores a partir da
década de 30, nos EUA a estudar o tema, destacando-se, FRANK
BIRD JR, que desenvolveu uma correlação entre os diversos níveis
de lesão e danos a propriedade.

1 ACIDENTES GRAVES

ACIDENTES COM LESÃO


10

COM PERDA MATERIAL


60
INCIDENTES

600
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

Ato Inseguro

Condição Insegura

Ato Inseguro +
Condição Insegura
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

ATO INSEGURO:
São atitudes, atos, ações ou comportamentos do
trabalhador contrários às normas de segurança.
Exemplos:
➢ Não usar o EPI.
➢ Deixar materiais espalhados pelo corredor.
➢ Operar máquinas e equipamentos sem habilitação.
➢ Distrair-se ou realizar brincadeiras durante o trabalho.
➢ Utilizar ferramentas inadequadas.
➢ Manusear, misturar ou utilizar produtos químicos sem
conhecimento.
➢ Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas.
➢ Usar ar comprimido para realizar limpeza em uniforme ou
no próprio corpo.
➢ Carregar peso superior ao recomendado ou de modo a dificultar
visão.
➢ Desligar dispositivos de proteção coletiva de máquinas e/ou
equipamentos.
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

CONDIÇÕES INSEGURAS:
São deficiências, defeitos ou irregularidades
técnicas nas instalações físicas, máquinas e
equipamentos que presentes no ambiente podem
causar acidentes de trabalho.
Exemplos:
➢ Falta de corrimão em escadas.
➢ Falta de guarda-corpo em patamares.
➢ Arranjos inadequados.
➢ Piso irregular.
➢ Escadas inadequadas.
➢ Equipamentos mal posicionados.
➢ Falta de sinalização.
➢ Falta de proteção em partes móveis.
➢ Ferramentas defeituosas.
➢ Falta de treinamento.
RISCOS AMBIENTAIS

CLASSIFICAÇÃO

Riscos Ambientais - São agentes presentes nos ambientes


de trabalho, capazes de afetar o trabalhador a curto, médio e
longo prazo, provocando acidentes com lesões imediatas
e/ou doenças chamadas profissionais ou do trabalho, que se
equiparam a acidentes do trabalho.

Uma das atribuições da CIPA, é a de identificar e relatar os


riscos existentes nos setores e processos de trabalho. Para
isso é necessário que se conheça os riscos que podem
existir nesses setores, solicitando medidas para que os
mesmos possam ser eliminados e/ou neutralizados.
Identificados esses riscos, os mesmos deverão ser
transcritos no Mapa de Riscos.
RISCOS AMBIENTAIS

CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS

incêndio
RISCOS AMBIENTAIS

FATORES DE INFLUENCIA

• NATUREZA DO RISCO
• CONCENTRAÇÃO
• INTENSIDADE
TEMPO DE
EXPOSIÇÃO

SENSIBILIDADE INDIVIDUAL
RISCOS AMBIENTAIS

VIAS DE INGRESSO NO ORGANISMO

RESPIRATÓRIA CUTÂNEA DIGESTIVA


RISCOS AMBIENTAIS

RISCO FÍSICO
As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem
ruídos que podem atingir níveis excessivos, podendo a curto, médio e
Ruído longo prazo provocar sérios prejuízos à saúde. Dependendo do tempo
de exposição, nível sonoro e da sensibilidade individual, as alterações
danosas poderão manifestar-se imediatamente ou gradualmente.

Na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que


produzem vibrações, as quais podem ser nocivas ao trabalhador.
As vibrações podem ser:
Localizadas - (em certas partes do corpo). São provocadas por
ferramentas manuais, elétricas e pneumáticas.
Generalizadas - (ou do corpo inteiro). As lesões ocorrem com os
Vibrações operadores de grandes máquinas, como os motoristas de caminhões,
ônibus e tratores. Conseqüências: Lesões na coluna vertebral; dores
lombares.
Para evitar ou diminuir as conseqüências das vibrações é
recomendado o revezamento dos trabalhadores expostos aos riscos
(menor tempo de exposição).

Atividades realizadas em temperaturas extremas.


Como o forneiro (calor) e trabalhos em câmaras frias (frio).
Calor Para o controle das ações nocivas das temperaturas extremas ao
trabalhador é necessário que se tome medidas:
Proteção coletiva: ventilação local exaustora com a função de retirar o
Frio calor e gases dos ambientes, isolamento das fontes de calor/frio.
proteção individual: fornecimento de EPI (ex: avental, bota, capuz,
luvas especiais para trabalhar no frio).
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO FÍSICO
São formas de energia que se transmitem por ondas
eletromagnéticas. A absorção das radiações pelo organismo é
responsável pelo aparecimento de diversas lesões. Podem ser
classificadas em dois grupos:
Radiações ionizantes - Os operadores de raios-X e
Radiação radioterapia estão freqüentemente expostos a esse tipo de
radiação, que pode afetar o organismo ou se manifestar nos
ionizante descendentes das pessoas expostas.
Radiações não ionizantes - São radiações não ionizantes a
radiação infravermelha, proveniente de operação em fornos ,
ou de solda oxiacetilênica, radiação ultravioleta como a gerada
por operações em solda elétrica, ou ainda raios laser,
microondas, etc.
Radiação Para que haja o controle da ação das radiações para o
não-ionizante trabalhador é preciso que se tome:
Medidas de proteção coletiva: isolamento da fonte de
radiação (ex: biombo protetor para operação em solda),
enclausuramento da fonte de radiação (ex: pisos e paredes
revestidas de chumbo em salas de raio-x).
Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI
adequado ao risco (ex: avental, luva, perneira e mangote de
raspa para soldador , óculos para operadores de forno).
Medida administrativa: (ex: dosímetro de bolso para técnicos
de raio-x).
Medida médica: exames periódicos.
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO FÍSICO

As atividades ou operações executadas em locais alagados ou


encharcadas, com umidades excessivas, capazes de produzir danos à
saúde dos trabalhadores, são situações insalubres e devem ter a
atenção dos prevencionistas por meio de verificações realizadas
nesses locais para estudar a implantação de medida de controle.
Umidade Para o controle da exposição do trabalhador à umidade podem ser
tomadas medidas de proteção coletiva (como o estudo de
modificações no processo do trabalho, colocação de estrados de
madeira, ralos para escoamento) e medidas de proteção individual
(como o fornecimento do EPI - luvas de borracha, botas, avental para
trabalhadores em galvanoplastia, cozinha, limpeza etc).

Há uma série de atividades em que os trabalhadores ficam sujeitos a


pressões ambientais acima ou abaixo das pressões normais, isto é, da
pressão atmosférica a que normalmente estamos expostos.
Baixas pressões: são as que se situam abaixo da pressão atmosférica
normal e ocorrem com trabalhadores que realizam tarefas em grandes
altitudes. No Brasil, são raros os trabalhadores expostos a este risco.
Pressões Altas pressões: são as que se situam acima da pressão atmosférica
normal. Ocorrem em trabalhos realizados em tubulações de ar
anormais comprimido, máquinas de perfuração, caixões pneumáticos e trabalhos
executados por mergulhadores. Ex: caixões pneumáticos,
compartimentos estanques instalados nos fundos dos mares, rios, e
represas onde é injetado ar comprimido que expulsa a água do interior
do caixão, possibilitando o trabalho. São usados na construção de
pontes e barragens.
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO FÍSICO
X CONSEQUÊNCIAS
Cansaço, irritação, dores de cabeça,
Ruído diminuição da audição, problemas do
aparelho digestivo, taquicardia, perigo de
infarto.
Cansaço, irritação, dores nos membros,
dores na coluna, doença do movimento,
Vibrações artrite, problemas digestivos, lesões ósseas,
lesões dos tecidos moles.
Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço,
irritação, intermação, prostração térmica,
Calor choque térmico, fadiga térmica, perturbação
das funções digestivas, hipertensão etc.
feridas; rachaduras e necrose na pele;
enregelamento: ficar
Frio congelado; agravamento de doenças
reumáticas; predisposição para acidentes;
predisposição para doenças das vias
rQesupeiirmataódriuarsa.s,lesões nos olhos, na pele e em
Radiação não-ionizante outros órgãos
Alterações celulares, câncer, fadiga,
Radiação ionizante problemas visuais, acidente do trabalho.
Doenças do aparelho respiratório, quedas,
Umidade doenças da pele, doenças circulatórias.
Ruptura do tímpano quando o aumento de
Pressões anormais pressão for brusco; liberação de nitrogênio
nos tecidos e vasos sanguíneos e morte.
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO QUÍMICO
Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na
forma sólida, líquida e gasosa e classificam-se em: poeiras, fumos, névoas,
gases, vapores, neblinas e substâncias, compostos e produtos químicos em
geral.

São partículas sólidas geradas mecanicamente por ruptura


de partículas maiores. As poeiras são classificadas em:
Poeiras minerais - Ex: sílica, asbesto, carvão mineral.
Poeiras Poeiras vegetais Ex: algodão, bagaço de cana-de-açúcar.
Poeiras alcalinas Ex: calcário
Poeiras incômodas

Partículas sólidas produzidas por condensação de vapores


Fumos metálicos. Ex: fumos de óxido de zinco nas operações de
soldagem com ferro.

Partículas líquidas resultantes da condensação de vapores


ou da dispersão mecânica de líquidos. Ex: névoa resultante
Névoas
do processo de pintura a revólver, monóxido de carbono
liberado pelos escapamentos dos carros.

Estado natural das substâncias nas condições usuais de


Gases temperatura e pressão. Ex: GLP, hidrogênio, ácido nítrico,
butano, ozona, etc.
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO QUÍMICO

São dispersões de moléculas no ar que podem condensar-se


Vapores para formar líquidos ou sólidos em condições normais de
temperatura e pressão. Ex: nafta, gasolina, naftalina, etc.

Névoas, gases e vapores podem ser classificados em:


Irritantes: irritação das vias aéreas superiores.
Ex: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, soda caústica, cloro, etc.
Asfixiantes: dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte.

Ex: hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono,


monóxido de carbono, etc.
Anestésicos: (a maioria solventes orgânicos). Ação depressiva sobre o
sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema formador de sangue
(benzeno), etc.
Ex: butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono, tricloroetileno,
benzeno, tolueno, alcoóis, percloritileno, xileno, etc.
Medidas de proteção coletiva: Ventilação e exaustão do ponto de
operação, substituição do produto químico utilizado por outro menos tóxico,
redução do tempo de exposição, estudo de alteração de processo de
trabalho, conscientização dos riscos no ambiente.
Medidas de proteção individual: Fornecimento do EPI como medida
complementar (ex: máscara de proteção respiratória para poeira, para gases
e fumos; luvas de borracha, neoprene para trabalhos com produtos químicos,
afastamento do local de trabalho.
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO QUÍMICO
X CONSEQUÊNCIAS

minerais silicose, asbestose


vegetais bissinose, bagaçose
Poeiras alcalinas enfizema pulmonar
incômodas potencializa nocividade

Intoxicação específica de acordo com o


Fumos Metálicos metal, febre dos fumos metálicos, doença
pulmonar obstrutiva.

Irritantes: irritação das vias aéreas


Névoas superiores. Ac. Clorídrico, Soda
Cáustica, Ac.Sulfúrico etc.
Asfixiantes: Dor de cabeça, náuseas,
Neblinas sonolência, convulsões, coma e morte.
Ex.: Hidrogênio, Nitrogênio, Hélio,
Acetileno, Metano, Dióxido de Carbono,
Monóxido de Carbono etc.
Gases
Anestésicos: ação depressiva sobre o
sistema nervoso, danos aos diversos
órgãos, ao sistema formador do sangue.
Vapores Ex.: Butano, Propano, Aldeídos,
Cetonas, Cloreto de Carbono,
Tricloroetileno, Benzeno, Tolueno,
Substâncias, compostos ou Álcoois, Percloroetileno, Xileno etc.
produtos químicos em geral
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO BIOLÓGICOS

São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários,


fungos e bacilos.
Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato
com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades
profissionais favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de
alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc.
Para que essas doenças possam ser consideradas doenças profissionais, é
preciso que haja exposição do funcionário a estes microorganismos.
São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e
segurança nos diversos setores de trabalho sejam adequadas.
De maneira geral, as medidas de segurança para os riscos biológicos

envolvem:
Conhecimento da Legislação Brasileira de Biossegurança, especialmente
das Normas de Biossegurança emitidas pela Comissão Técnica Nacional de
Biossegurança;
➢O conhecimento dos riscos pelo manipulador;
➢A formação e informação das pessoas envolvidas, principalmente no
que
se refere à maneira como essa contaminação pode ocorrer, o que implica no
conhecimento amplo do microrganismo ou vetor com o qual se trabalha;
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO BIOLÓGICOS

➢O respeito das Regras Gerais de Segurança e ainda a realização das


medidas de proteção individual;
➢Uso do avental, luvas descartáveis (e/ou lavagem das mãos antes e
após a manipulação), máscara e óculos de proteção (para evitar aerossóis
ou projeções nos olhos) e demais Equipamentos de Proteção Individual
necessários,
➢Utilização da capela de fluxo laminar corretamente, mantendo-a limpa
após o uso;
➢Autoclavagem de material biológico patogênico, antes de eliminá-lo no lixo
comum;
➢Utilização de desinfetante apropriado para inativação de um agente
específico.
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO BIOLÓGICOS
X CONSEQUÊNCIAS

Hepatite, poliomielite, herpes, varíola,


Vírus febre amarela, raiva (hidrofobia),
rubéola, aids, dengue, meningite.

Hanseniese, tuberculose, tétano, febre


Bactérias/Bacilos tifóide, pneumonia, difteria, cólera,
leptospirose, disenterias.

Protozoários Malária, mal de chagas, toxoplasmose,


disenterias.

Fungos Alergias, micoses.


RISCOS AMBIENTAIS

RISCO ERGONÔMICO

São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso,


postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse,
trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e
repetitividade, imposição de rotina intensa.
A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente
que estuda as relações entre o homem e seu ambiente de trabalho.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define a ergonomia como " a
aplicação das ciências biológicas humanas em conjunto com os recursos e
técnicas da engenharia para alcançar o ajustamento mútuo, ideal entre o
homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em termos de
eficiência humana e bem-estar no trabalho".

Medidas de controle
Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do
trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o
homem sob os aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio
de: melhoria no processo de trabalho, melhores condições no local de
trabalho, modernização de máquinas e equipamentos, melhoria no
relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho,
ferramentas adequadas, postura adequada, etc.
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO ERGONÔMICO
X CONSEQUÊNCIAS

Esforço físico intenso


De um modo geral, devendo haver
Levantamento e transporte manual uma análise mais detalhada,
de peso
caso a caso, tais riscos podem
causar:
Exigência de posturainadequada
cansaço, dores musculares,
fraquezas, doenças como
Controle rígido de produtividade
hipertensão arterial, úlceras, doenças

Imposição de ritmos excessivos nervosas, agravamento do diabetes,


alterações do sono,da libido, da vida

Trabalho em turno ou noturno social com reflexos na saúde e no


comportamento, acidentes,
problemas na coluna vertebral,
Jornada prolongada de trabalho
taquicardia, cardiopatia (angina,
Monotonia e repetitividade infarto), agravamento da asma,
tensão, ansiedade, medo,

Outras situações causadoras de comportamentos estereotipados.


“stress” físico e/ou psíquico
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO DE ACIDENTES
X CONSEQUÊNCIAS

Arranjo físico inadequado

Máquinas e equipamentos sem


proteção

Ferramentas inadequadas ou
defeituosas

Iluminação inadequada
Acidentes e doenças
Eletricidade
profissionais
Probabilidade de incêndio ou
explosão

Armazenamento inadequado

Animais peçonhentos

Outras situações de risco que


poderão contribuir para a
ocorrência de acidentes
RISCOS AMBIENTAIS

Identifique os riscos ambientais


RISCOS AMBIENTAIS

Identifique os riscos ambientais


RISCOS AMBIENTAIS

Identifique os riscos ambientais


RISCOS AMBIENTAIS

MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS

Técnica EPC

Médica EPI

Administrativa

Educativa
RISCOS AMBIENTAIS

MEDIDAS TÉCNICAS

EPC EPI

elimina/neutraliza/sinaliza evita ou diminui

O RISCO A LESÃO
RISCOS AMBIENTAIS

PRIODIDADES NO CONTROLE DE RISCO

➢ Eliminar o risco;

➢ Neutralizar / isolar o risco, através do uso de


Equipamento de Proteção Coletiva;

➢ Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos


de Proteção Individual.

ELIMINAR APLICAR
O RISCO EPI

APLICAR
RISCO AINDA
EPC PRESENTE
RISCOS AMBIENTAIS

MEDIDAS MEDICAS

Desenvolver o Programa de Controle Médico de Saúde ocupacional


(PCMSO), responsável por promover a prevenção, o rastreamento e
o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao
trabalho, além da constatação da existência de doenças
profissionais ou de danos à saúde dos trabalhadores.

Submeter os trabalhadores à exames médicos: Admissional,


Demissional, Periódico, Retorno ao Trabalho e Mudança de Função.

Submeter os trabalhadores expostos ao ruído ocupacional a exames


de audiometria para prevenir a PAIRO.

Promover campanhas de vacinação contra Gripe, Hepatite, etc.

Controlar e avaliar as causa de Absenteísmo.

Realizar atendimento de primeiros socorros.

Trabalhar em conjunto com o SESMT na investigação e análise dos


Acidentes do Trabalho.
RISCOS AMBIENTAIS

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

São ações administrativas para controlar a exposição


dos trabalhadores aos agentes ambientais, tais como:
Revezamento e Rodízio de atividades; Pausas
programadas; Mudança de lay-out; Realização de
Exercício Laboral; Etc.

MEDIDAS
EDUCATIVAS

São programas de treinamentos, palestras e cursos,


destinados a informar e capacitar os trabalhadores na
execução segura de suas atividades.
MAPA DE RISCOS

O Mapa de Riscos é a representação


gráfica do reconhecimento dos riscos
existentes nos locais de trabalho, por
meio de círculos de diferentes cores
e tamanhos.

O Mapa de Riscos deve ser refeito a


cada gestão da CIPA.
MAPA DE RISCOS

OBJETIVO

➢ Reunir as informações necessárias para


estabelecer o diagnóstico da situação;

➢ Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e


divulgação de informações entre os funcionários.

“Reunir as informações “Troca e e divulgação de


necessárias” informações entre os funcionários.”
MAPA DE RISCOS

ETAPAS DA ELABORAÇÃO

➢ Conhecer o processo de trabalho no local analisado;


➢ Identificar os riscos existentes no local analisado;
➢ Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia;
➢ Identificar os indicadores de saúde;
➢ Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
➢ Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o lay-out da empresa, indicando
através de círculos, colocando em seu interior o risco levantado (cor),
agente especificado e número de trabalhadores expostos.
MAPA DE RISCOS

COR = TIPO DE RISCO

incêndio
MAPA DE RISCOS

SETOR: FATURAMENTO

TIPO POSSÍVEIS MEDIDAS DE


FONTE GERADORA
RISCO CONSEQÜÊNCIAS PREVENÇÃO

Esforço físico intenso,


posturas inadequadas, Treinamento de
Estresse e dores
ERGONOMICO levantamento de peso, levantamento de peso,
lombares
atenção e responsabilidade postura em transporte.
e controle rígido

ACIDENTE Prateleiras Cortes Adequar partes cortantes

Proporção do Risco

GRANDE MÉDIO PEQUENO


MAPA DE RISCOS

QUEM ELABORA?

CIPA (*)
TRABALHADORES de todos os setores do
estabelecimento (*)

(*) Com colaboração do SESMT - Serviço Especializado em


Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho

Imprescindível a participação dos


TRABALHADORES devido ao:
IMPORTANTE
• CONHECIMENTO DA ÁREA
• ENVOLVIMENTO COM OS RISCOS
MAPA DE RISCOS
MAPA DE RISCOS
INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES

Investigar um acidente é fazer a sua análise,


após a sua ocorrência, com o objetivo de
descobrir as causas e tomar providências
corretivas para evitar a repetição de casos
semelhantes.
Para se realizar uma investigação do acidente, deve-se analisar 5
(cinco) fatores:

1. AGENTE DA LESÃO
É o local, o ambiente, o ato, enfim, o que possa ser o causador da
lesão.

2. A FONTE DA LESÃO
É o objeto que, agindo sobre o organismo, provocou a lesão.

3. FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA


Atitude imprópria (desrespeito às instruções e normas).
INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES

4. A NATUREZA DA LESÃO
Estabelecer como foi o contato entre a pessoa lesionada e o objeto
ou movimento que a provocou (queimadura, corte, fratura, etc.).

5. A LOCALIZAÇÃO DA LESÃO
Permite, muitas vezes, identificar a fonte da lesão e indicar,
também, certas freqüências em relação a alguns fatores de insegu-
rança.
De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho deve ser
imediatamente comunicado à previdência social por meio de
formulário próprio denominado CAT.
A comunicação do acidente poderá ser realizada pela empresa,
pelo acidentado ou por qualquer pessoa que dele tiver
conhecimento.

Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à autoridade


policial. A empresa por sua vez, deve comunicar o acidente do
trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da
ocorrência.
INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES

ETAPAS DA INVESTIGAÇÃO

➢Coletar os fatos, descrevendo o ocorrido;

➢Analisar o acidente, identificando suas causas;

➢Definir as medidas preventivas,


acompanhando sua execução

ACIDENT
E
INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES

Análise de Caso

Maria estava costurando cuecas na Overloque, como de costume. Para executar a tarefa, ela manteve
a lente de proteção contra quebra de agulha levantada, pois prefere trabalhar desta forma. Utilizava
uma tesoura que mantinha no bolso de seu avental. Costumava vir trabalhar calçando sandália ou
sapatilha, em desacordo com as regras de segurança recebidas. Sempre se sentava na ponta da
cadeira, alegava que assim ficaria mais perto da máquina.

Durante a costura, a agulha se quebrou e uma parte desta foi projetada atingindo
em um dos olhos de Maria, causando um pequeno ferimento. Com o susto ela
caiu da cadeira, o que lhe casou certa dor nas costas, e a tesoura que estava em
seu bolso também a feriu gravemente na perna.
Um acontecimento semelhante, ocorrido a um ano atrás, nesta mesma empresa,
determinava o uso permanente da proteção contra quebra de agulha durante a
operação da máquina.
A proteção contra quebra de agulha da máquina de Maria estava danificada,
dificultando a visão.
O líder de célula informou que não ocorreu nenhum acidente nos últimos meses e o
pessoal não gostava de usar a proteção, por esta razão, ele não se preocupava em
recomendar o seu uso, porque tinha coisas mais importantes a fazer.

Analise: Estabeleça:
. Defina os Atos Inseguros . Medidas Corretivas
. Defina as Condições Inseguras . Medidas Preventivas
. Defina as Causas da Lesão
. Defina as Falhas da Supervisão
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES

CIAT - COMUNICAÇÃO INTERNA DE ACIDENTE DO TRABALHO

De acordo com a legislação


trabalhista, todo acidente do
trabalho deve ser registrado e
investigado pela CIPA, a fim de
conhecer suas causas e evitar
sua reincidência.

A CIAT possibilita o controle dos acidentes por meio


de dados estatísticos.
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES

CAT - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO

De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho deve


ser imediatamente comunicado à previdência social por meio
de formulário próprio denominado
CAT.
A comunicação do acidente poderá
ser realizada pela empresa, pelo
acidentado ou por qualquer pessoa
que dele tiver conhecimento.

Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à


autoridade policial. A empresa por sua vez, deve comunicar
o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro
dia útil seguinte ao da ocorrência.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

O QUE É ?

É a parte do controle de riscos que consiste


em efetuar vistorias nas áreas e meios de
trabalho, com o objetivo de descobrir e
corrigir situações que comprometam a
segurança dos trabalhadores.
Uma inspeção para ser bem aproveitada
precisa ser planejada, e o primeiro passo é
definir o que se pretende com a inspeção e
como fazê-la.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

TIPOS DE INSPEÇÃO

➢Inspeção geral:
Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica
de todos os setores da empresa. Pode ser realizada
no início do mandato da CIPA.

➢Inspeção parcial:
Realizada onde já se sabe da existência de
problemas, seja por queixas dos trabalhadores ou
ocorrência de doenças e acidentes do trabalho. Deve
ser uma inspeção mais detalhada e criteriosa.

➢Inspeção específica:
É uma inspeção em que se procura identificar
problemas ou riscos determinados. Como exemplo
podemos citar o manuseio de produtos químicos,
postura de trabalho, esforço físico, etc.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

ETAPAS DE INSPEÇÃO

➢ Observação do ambiente e dos meios de trabalho;


➢ Coleta de informações;
➢ Registro de dados e elaboração do relatório;
➢ Apresentação nas reuniões da CIPA;
➢ Encaminhamento do relatório através do
Presidente da CIPA;

➢ Acompanhamento da implantação das medidas


recomendadas.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
CAMPANHAS DE SEGURANÇA

O QUE É ?

Campanhas de segurança são eventos voltados


para a educação e sensibilização dos funcionários,
transmitindo conhecimentos sobre segurança e
saúde no trabalho.

Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:


➢Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho - SIPAT;
➢Campanha Interna de Prevenção da AIDS;
➢Campanha Interna Antitabagismo;
➢Campanhas de promoção da Saúde (Contra Dengue;
vacinação; exame de vista; triagem; etc.)
➢Campanhas de Meio Ambiente;
➢Campanha de ações socials (coleta de óleo de
cozinha; doação de agasalho; etc.)
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

E P I
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

DEFINIÇÃO

NR 6 – Equipamento de Proteção Individual

É todo meio ou dispositivo de uso individual, destinado a


proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.
Quando não for possível eliminar o risco, ou neutralizá-lo
através de medidas de proteção coletiva, implanta-se o
Equipamento de Proteção Individual - EPI.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR QUANTO AO


EPI

➢ Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;

➢ Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo


Ministério do Trabalho;

➢ Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;

➢ Tornar obrigatório o seu uso;

➢ Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou


extraviado;

➢ Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção


periódica.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO QUANTO AO


EPI

➢ Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;

➢ Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;


➢ Comunicar ao empregador qualquer alteração que
o torne impróprio para uso.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

RESPONSABILIDADES
A legislação trabalhista prevê:
➢ A empresa poderá ser responsabilizada, além de ser
multada pelo Ministério do Trabalho.
➢ O funcionário está sujeito a sanções trabalhistas
podendo até ser demitido por justa causa.
➢ É recomendado que o fornecimento de EPI, bem como
treinamentos ministrados, sejam registrados através
de documentação apropriada para eventuais
esclarecimentos em causas trabalhistas.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

PROTEÇÃO AUDITIVA
PROTETOR AURICULAR INSERÇÃO
Utilizado por todos os funcionários no setor
fabril, inclusive pelos funcionários
administrativos e visitantes, quando em
deslocamento pela produção.
Deverá ser trocado a cada
6 meses de uso contínuo
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

PROTEÇÃO DAS MÃOS


LUVA NITRÍLICA
➢Deve ser utilizada na manipulação de qualquer
produto químico;
➢Não sendo possível a utilização de luvas, use o
creme de proteção para as mãos;
➢A luva nitrílica poderá ser utilizada em conjunto
com o creme de proteção para a pele;
➢Está PROIBIDO o contato direto das mãos com os
produtos químicos.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
RESPIRADOR DESCARTÁVEL
➢O Respirador Descartável deverá
utilizados em trabalhos que haja exposição
químicos,
a agentes tais como poeiras, névoas e
vapores orgânicos;
➢Para sua eficácia, o respirador deverá ser
utilizado de forma correta, seguindo as
orientações fornecidas quanto ao uso.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

PROTEÇÃO DOS OLHOS


ÓCULOS DE PROTEÇÃO
➢ Ajuste os óculos até que estejam confortavelmente fixos;
➢ Não armazená-lo próximo a temperatura extrema, bem
como locais contaminados por produtos químicos e
materiais que possam riscar a lente;
➢ Não colocar o equipamento, sobre qualquer superfície,
com a lente voltada para baixo;
➢ Evite contato com a lente, segure-o pelas hastes para
não sujá-lo. Mantê-lo sempre em perfeitas condições de
higiene, lavando-o com sabão neutro quando necessário;
➢ Caso haja necessidade, serão fornecidos óculos com
lentes graduadas, de acordo com a recomendação
médica.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

PROTEÇÃO DOS PÉS


CALÇADO DE SEGURANÇA
➢Não armazená-lo próximo a temperatura extrema.
➢Mantê-lo sempre em perfeitas condições de
higiene, realizar manutenção periódica no
equipamento, com aplicação de pasta adequada
para conservação de couros;
➢Jamais calçar o equipamento como se fosse um
chinelo, ou seja, dobrando a parte traseira do
mesmo e pisando com o calcanhar;
➢Quando fora de uso, guardá-lo em local seguro
para evitar furto por outras pessoas.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

HIGIENIZAÇÃO DO EPI
Alguns EPI´s devem ser lavados e guardados
corretamente, para assegurar maior vida útil.
Outros devem apenas ser mantidos limpos.
PROTETOR AURICULAR DE INSERÇÃO REUTILIZÁVEL
➢ O funcionário deve lavar o Protetor Auricular de Inserção
diariamente.
➢A lavagem deve ser feita de forma cuidadosa,
preferencialmente com sabão neutro.
➢O uso de alvejantes não é recomendado, pois vai
danificar o equipamento.

CALÇADO DE SEGURANÇA
➢ Usá-los sempre com meias de algodão;
➢ Lavar no mínimo uma vez por mês;
➢ Antes de calçar, polvilhe com talco anti-séptico.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

VIDEO
EPI EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC

DEFINIÇÃO

São os equipamentos que neutralizam o risco na


fonte, dispensando, em determinados casos, o uso
dos equipamentos de proteção individual.

Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra


quebra de agulha, estamos atuando sobre o ambiente
de trabalho, esta medida é chamada de proteção
coletiva, pois protege o conjunto de trabalhadores.

elimina/neutraliza/sinaliza

O RISCO
PREVENÇÃO E COMBATE
Á

INCÊNDIO
S
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

Recomendações para se evitar o fogo

➢ Armazenagem adequada de materiais


combustíveis e inflamáveis;

➢ Cuidados com instalações elétricas;

➢ Instalação de para-raios;

➢ Manter ordem e limpeza;

➢ Cuidado com fumantes;

➢ Riscos de faíscas e fagulhas.


PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO

Para que haja fogo, necessitamos reunir os quatro


elementos essenciais:

➢Combustível
➢Calor
➢Comburente
➢Reação em cadeia

O C ombust ível em contato com uma fonte de Calor e em presença de um Combur ent e (geralmente o oxigênio contido
no ar) começará inflamar gerando a Reação em cadeia .
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

PROPOGAÇÃO DO CALOR

O calor pode se propagar de três diferentes maneiras:


convecção , condução e ir r adiação .
✓ Condução
Transferência de calor através de um corpo sólido de molécula
em molécula.

Transferência de calor através de um corpo.


PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

✓ Convecção
Transferência de calor pelo movimento ascendente de massas
de gases.

Movimentação de massas gasosas transporta o


calor para cima e horizontalmente nos andares.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

✓ Ir radiação
Transferência de calor por ondas de energia calorífica que
deslocam através do espaço.

Ondas caloríficas atingem os objetos,


aquecendo-as.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

MÉTODO DE EXTINÇÃO DO
FOGO
A extinção do fogo baseia-se na retirada de um dos
quatro elementos essenciais que provocam o fogo .
✓ Retirada de material
É a forma mais simples de se extinguir um incêndio. Baseia-se na retirada do material combustível, ainda não atingido, da área de propagação
do fogo, interrompendo a alimentação da combustão. Método também denominado corte ou remoção do suprimento do combustível.
Ex.: fechamento de válvula ou interrupção de vazamento de combustível líquido ou gasoso, retirada de materiais combustíveis do ambiente em chamas,
realização de aceiro, etc.

Nesse método
de extinção é
retirada o
elemento
combustível.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

✓ Resfriamento
É o método mais utilizado. Consiste em diminuir a temperatura do material combustível que está queimando, diminuindo, conseqüentemente, a liberação
de gases ou vapores inflamáveis. A água é o agente extintor mais usado, por ter grande capacidade de absorver calor e ser facilmente encontrada na natureza.
É inútil porem usar esse método com combustíveis com baixo ponto de combustão (menos de 20ºC), pois a água resfria até a temperatura ambiente.
Ex.: Uso de Sprinkler e hidrantes em forma de neblina para combate incêndio.

Nesse método
de extinção é
retirada o
elemento Calor.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

✓ Abafamento
Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com o material combustível. Não havendo comburente para reagir com o combustível, não
haverá fogo. A diminuição do oxigênio em contato com o combustível vai tornando a combustão mais lenta, até a concentração de oxigênio chegar
próxima de 8%, onde não haverá mais combustão.
Ex.: Uso de uma tampa de panela para apagar uma chama na frigideira ou “bater” com a vassoura sobre a chama.

As chamas estão “vivas” enquanto


há oxigênio suficiente, a falta do
mesmo resultará na extinção do
fogo, é exatamente isso que o
abafamento faz, isola o combustível
em chamas do comburente.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

CLASSES DE FOGO

➢ CLASSE “A” : São materiais de fácil combustão, queimam


tanto na superfície como em profundidade, deixando resíduos.
Ex.: madeira, papel, etc.
➢ CLASSE “B” : São os produtos que queimam somente na
superfície. Ex.: gasolina, óleos, graxas, etc.
➢ CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos
energizados. Ex.: motores, quadros de distribuição, etc.
➢ CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como
magnésio, zircônio, titânio, etc.

CLASSE A CLASSE B CLASSE C CLASSE D


Combustíveis Líquido e Gases Equipamentos Metais
sólidos Inflamáveis Energizados Pirofóricos
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

TIPOS DE EXTINTORES

➢ Dióxido de Carbono, mais conhecido como Gás Carbonico


ou CO2, usado preferencialmente nos incêndios classe “B” e
“C”.
➢ Pó Químico Sêco, usado nos incêndios classe “B” e “C”. Em
materiais pirofóricos (classe “D”), será utilizado um pó químico
especial.
➢ Água Pressurizada, usado principalmente em incêndios de
classe “A”. Em incêndios de classe “C”, só deve ser utilizado
sob forma de neblina. Nunca utilizar este tipo de extintor em
incêndios de classe “B”.

CO2 PÓ QUÍMICO ÁGUA


PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

INSPEÇÃO DE EXTINTORES

➢ Todo extintor deverá ter uma ficha


de controle de inspeção, devendo
ser inspecionado no mínimo 1 vez
por mês, sendo observado seu

aspecto externo, os lacres,


manômetros e se os bicos e
válvulas de alívio não estão
entupidas.
➢ Cada extintor deverá ter em seu
bojo, uma etiqueta contendo data
de carga, teste hidrostático e
número de identificação.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

LOCALIZAÇÃO E SINALIZAÇÃO DE
EXTINTORES

➢ Os extintores deverão ser instalados em locais de fácil acesso


e visualização;
➢ Os locais destinados aos extintores devem ser sinalizados por
um círculo vermelho ou uma seta larga vermelha com bordas
amarelas;
➢ Embaixo do extintor, no piso, deverá ser pintada uma área de
no mínimo 1m x 1m, não podendo ser obstruída de forma
nenhuma;
➢ Sua parte superior não poderá estar a mais de 1,60 m acima
do piso;
➢ Extintores não poderão estar instalados em paredes de
escadas e não poderão ser encobertos por pilhas de
materiais.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

EXTINTORES, HIDRANTES E ALARMES

Os extintores estão distribuídos pelos setores


conforme o material combustível existente no local.

Caso utilize os extintores, siga as


instruções de uso do rótulo.

Os hidrantes deverão ser utilizados por


pessoas devidamente treinado.

Em caso de emergência acione o alarme. Quebre


o vidro com o martelo e informe o tipo de
ocorrência.

OBS.: Caso tenha utilizado algum extintor, comunique imediatamente a Segurança do Trabalho.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

INSTRUÇÃO DE USO DO EXTINTOR


PLANO DE AÇÃO EMERGÊNCIAL
Procedimentos Gerais em caso de Abandono

Recomendação: Observe atentamente a sua área de trabalho e memorize a sua


via de escape. As regras recomendadas para as situações de emergência
devem ser lidas periodicamente. Lembre-se que na hora da emergência, não há
tempo para leitura de instruções.

Orientações a serem adotadas durante a execução do plano de abandono:


Ao soar o alarme de emergência ou pela ação dos brigadistas, deverão ser
tomadas as seguintes providências:
➢desligue os equipamentos elétricos que estava utilizando;
➢pegue somente seus pertences pessoais (de mão);
➢dirija-se a porta de saída de emergência mais próxima;
➢dirija-se ao ponto de concentração mais próximo de sua localidade (local pré-
determinado pelo plano de Abandono), sem correr, sem empurrar; mantenha a
calma (evite acidentes, tumulto e pânico);
➢oriente os visitantes, explique o que está ocorrendo, leve-o para a fila e
coloque-o à sua frente;
➢feche todas as portas que for deixando para trás;
➢ande em fila indiana, mantendo-se em ordem;
PLANO DE AÇÃO EMERGÊNCIAL
Procedimentos Gerais em caso de Abandono
➢ sabendo que algum funcionário tenha faltado ao trabalho, avise o
coordenador;
➢ caso você esteja em um setor que não seja o seu, junte-se ao grupo desse
setor;
➢ caso você esteja numa área que não seja a sua, mas faz parte da brigada de
emergência, procure auxiliar na evacuação do estabelecimento;
➢ mantenha distância de 01 braço da pessoa que estiver à sua frente;
➢ seriedade é fundamental, evite barulho desnecessário;
➢ nunca se tranque em salas ou sanitários, não tire as roupas, pois as mesmas
estarão protegendo seu corpo;
➢ durante a execução do abandono não Fume!
➢ não interrompa por nenhum motivo o processo de saída;
➢ NÃO RETORNE às dependências do local da ocorrência;
➢ ao chegar no local do ponto de concentração pré-determinado, mantenha-se
em ordem e devidamente disciplinado;
➢ aguarde as instruções do Chefe da Brigada, todo pessoal será conferido pelos
BRIGADISTAS no ponto de encontro; somente retorne ao seu trabalho após a
liberação do coordenador geral;
➢ obedecendo as orientações da Brigada de Emergência você estará seguro e
salvo, siga-as e respeite-as.
PLANO DE AÇÃO EMERGÊNCIAL
Procedimentos Gerais em caso de Abandono

Ponto de Concentração
Quando em caso de abandono da área, parcial ou total, seguir as orientações do
Brigadista ao dirigir-se aos Pontos de Concentração, nº1, nº2 ou nº3,
permanecendo nestes pontos até a definição final.
PRIMEIROS SOCORROS

NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS
SOCORROS
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

INTRODUÇÃO

Primeiros Socorros, são todas as


medidas que devem ser tomadas de
imediato para evitar agravamento do
estado de saúde ou lesão de uma
pessoa antes do atendimento médico.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

AÇÕES DE SOCORRISTA

➢Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;


➢Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de
respiração, hemorragias, fraturas, colorações diferentes da
pele, presença de suor intenso, expressão de dor;

➢Observar alteração da temperatura, esfriamento das mãos


e/ou pés;

➢Manter a calma, assumindo a liderança do atendimento;


➢Procurar que haja comunicação imediata com hospitais,
ambulâncias, bombeiros, polícia se necessário.

A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte da


pessoa socorrida.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

DESMAIOS

Normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve, só se


agravando quando é causado por grandes hemorragias.

Como socorrer:

✓ se a pessoa estiver prestes a desmaiar, coloque-a sentada


com a cabeça entre as pernas;
✓ se o desmaio já ocorreu, deitar a vítima no chão, verificar
respiração e palidez;
✓ afrouxar as roupas;
✓ erguer os membros in feriores;

Obs.: Se a vítima não se recuperar


de 2 a 3 minutos,
procurar assistência médica.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

CRISE CONVULSIVA

Como socorrer:

✓ deite a vítima no chão e afaste tudo


que estiver ao seu redor que possa
machucá-la;
✓ retire objetos como próteses, óculos,
colares, etc;
✓ coloque um pano ou lenço dobrado
entre os dentes e desaperte a roupa
da vítima;
✓ não dê líquido à pessoas que
estejam inconscientes;
✓ cessada a convulsão, deixa a vítima
A vítima de crise convulsiva repousar calmamente, pois poderá
(ataque epiléptico), fica dormir por minutos ou horas;
retraída e começa a se ✓ nunca deixa de prestar socorro à
debater violentamente, vítima de convulsão.
podendo apresentar os
olhos virados para cima.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

ENVENENAMENTO – INTOXICAÇÃO

Vítima consciente
O que fazer?
➢ Procure ajuda médica
imediatamente;
➢ Não dê nada para beber (nem água
nem leite) e não provoque vômito.
➢ Se for sobre a superfície da pele,
elimine o material e lave a pele
com água;
➢ Guarde a embalagem do produto
tóxico.

Vítima inconsciente
O que fazer?
➢ Se a vítima respira, coloque-a em posição de recuperação;
➢ Não dê nada para a vítima beber;
➢ Não induza o vômito.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

EMERGÊNCIAS RELACIONADAS AO
C AL O R
In s o la ção
➢ Pele quente, avermelhada e seca;
➢ Respiração acelerada;
➢ Fraqueza, tontura, enjôo e até perda
de consciência.
Desidratação
➢ Suor adundante;
➢ Fraqueza;
➢ Dor de cabeça e tontura;
➢ Náusea e vômito;
➢ Cãibras.
Cãibras são comuns
Cãibras e emergências
➢ Cãibras no braço, perna e abdômen. relacionadas ao calor

O que fazer?
➢ Tire a vítima do calor, leve-a para um local fresco;
➢ Esfrie a vítima com água fria;
➢ Verifique a respiração e o estado de choque.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

INFARTO

Sintomas

➢ Dor no peito;
➢ Dor no braço e formigamento
no ombro e pescoço;
➢ Fraqueza, suor, náusea e
respiração curta.

Fique atento aos


sintomas do infarto
O que fazer?
➢ Tranqüilize a vítima e coloque-a em repouso imediato;
➢ Procure o socorro médico e prepara-se para realizar o RCP se
necessário.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

DERRAME CEREBRAL

Sintomas
➢ Debilidade/paralisia na face, braço,
perna ou em um lado do corpo;

➢ Dificuldade para falar, ver e andar;


➢ Dor de cabeça intensa;
➢ Perda de consciência.

O que fazer?
➢ Verifique as vias aéreas e respiração;
➢ Mantenha a vítima em repouso com os ombros e a cabeça
mais elevados que o corpo;

➢ Não dê nada para comer e beber;


➢ Procure o atendimento médico urgentemente.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

CHOQUES ELÉTRICOS

O que fazer?

➢ Ver Corte a corrente elétrica imediatamente;

➢ Se a vítima ainda estiver conectada à

corrente elétrica, use pano bem grosso,

borracha, madeira ou material não condutor

de eletricidade para salvá-la da corrente;

➢ Se o choque elétrico tiver sido muito forte, pode ter causado

parada cardiorrespiratória. Caso a vítima esteja com ausência de

pulso e de batimentos cardíacos, ou ainda lábios e unhas

arroxeadas, inicie imediatamente a massagem cardíaca com a

respiração boca a boca, alternadamente.


NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

PICADAS

Cobras - O que fazer?


➢ Mantenha a parte atingida em posição mais
elevada;
➢ Retire anéis e pulseiras;
➢ Limpe o local com água e sabão;
➢ Leve imediatamente o acidentado para o pronto-
socorro.

O que não fazer?


➢ Não amarre a perna ou o braço acidentado;
➢ Não corte e/ou chupe o local da picada;
➢ Não dê álcool para beber.

Aranha/Escor pião - O que


fazer?
➢ Coloque compressas quentes para aliviar
a dor
➢ Leve imediatamente o acidentado para o
pronto-socorro.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Abelha/Insetos - O que
fazer?
➢ Remova o ferrão;
➢ Cubra com um compressa fria;
➢ Monitore a vítima, pois algumas
pessoas possuem alergias.
Aler gias
Sintomas

➢ Dificuldade para respirar e aperto no peito e garganta;


➢ Erupção cutânea severa ou urticária;
➢ Inchaço da face, pescoço e língua;
➢ Tontura, náuseas e vômito.
O que fazer?
➢ Procure a ajuda médica imediatamente;
➢ Mantenha a parte afetada abaixo do coração se possível;
➢ Monitore os sinais vitais.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

QUEIMADURAS

O contato com chamas, substâncias super-aquecidas, a


exposição excessiva à luz solar e mesmo à temperatura
ambiente muito elevada, provocam reações no organismo,
que podem se limitar à pele ou afetar funções vitais.

As queimaduras podem ser de 1º grau, 2º grau e 3º grau,


cada uma delas com suas próprias características.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

QUEIMADURAS 1º GRAU

Causa pele avermelhada, com edema e dor intensa.


Como socorrer:
➢ resfriar o local com água corrente

QUEIMADURAS 2º GRAU

Causa bolhas sobre uma pele vermelha,


manchada ou de coloração variável, edema,
exsudação e dor.
Como socorrer:
➢esfriar o local com água corrente;
➢nunca romper as bolhas;
➢nunca utilizar produtos caseiros, como: pó de café, pasta de
dente, etc.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

QUEIMADURAS 3º GRAU

Neste tipo de queimadura, a pele fica esbranquiçada ou


carbonizada, quase sempre com pouca ou nenhuma dor (aqui
incluem-se todas as queimaduras elétricas).

Como socorrer:
➢ não usar água;
➢ assistência médica é essencial;
➢ levar imediatamente ao médico.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

TIPOS DE FERIMENTOS
Como socorrer:
Contusões e Hematomas.

➢ repouso da parte contundida;


➢ aplicar gelo até melhorar a dor e o
inchaço se estabilize;
➢ elevar a parte atingida.
Perfuro cortantes e Escoriações.
➢ lavar as mãos;
Contusão (beliscão,
➢ lavar o ferimento com água e sabão;
batidas), hematoma (local
fica roxo), perfuro cortante ➢ secar o local com gase ou pano limpo;
(ferimento com faca prego, ➢ se houver sangramento comprimir o
mordedura de animais, local;
armas de fogo) e escoriação
➢ fazer um curativo;
(ferimento superficial, só
atinge a pele). ➢ manter o curativo limpo e seco;
➢ proteger o ferimento para evitar
contaminação.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

HEMORRAGIAS

Hemorragia é a perda de Como socorrer:


sangue que acontece ➢ manter a vítima deitada com a
quando há rompimento cabeça para o lado;
de veias ou artérias,
➢ afrouxar suas roupas;
provocadas por cortes,
➢ manter a vítima agasalhada;
tumores, úlceras, etc.
de ➢ procurar assistência médica
Existem 2 tipos
imediatamente.
hemorragias, as externas
(visíveis) que devem ser
estancadas
imediatamente e as
internas (não visíveis),
mas que podem levar a
vítima à morte.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Entorse - Luxação

Entorse

Forte torção no local

O que fazer?
➢ Coloque compressa de gelo
(não coloque o gelo
diretamente na pele).
➢ Imobilize a vítima;
➢ Procure ajuda especializada.

Luxação
Entorse
O osso de uma articulação sai do lugar

O que fazer?
➢ Tratar como fratura.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

FRATURAS

É um tipo de lesão onde Como socorrer:


ocorre a quebra de um osso.
➢ imobilização;
Existem 2 tipos de fraturas:
Exposta ou aberta: quando há
➢ movimentar o menos possível;
o rompimento da pele. ➢ colocar gelo no local de 20 a 30
Interna ou fechada: quando minutos;
não há o rompimento da pele.
➢ improvisar talas;
Em ambos os casos, acontece
➢ proteger o ferimento com gase ou
dor intensa, deformação do
local afetado, incapacidade de
pano limpo (para casos de
movimento e inchaço. fraturas expostas ou abertas).
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

O transporte adequado de feridos é de suma importância.


Muitas vezes, a vítima pode ter seu quadro agravado por
causa de um transporte feito de forma incorreta e sem os
cuidados necessários. Por isso é fundamental saber como
transportar um acidentado.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

Parada Cardíaca Parada Respiratória


É preciso estar atento É a parada da respiração por:
quando ocorrer uma afogamento, sufocação,
parada cardíaca, pois aspiração excessiva de gases
esta pode estar ligada a venenosos, soterramento e
uma parada respiratória choque elétrico.
se ambas acontecerem
simultaneamente.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Manobra de Heimlich

1º Posicionar-se atrás 2º Com a mão 3º Envolver a mão


da vítima. Colocar o esquerda, encontrar direita com a mão
cotovelo direito na a ponta do osso esquerda. Pressionar o
crista ilíaca direita da esterno da vítima e abdome da vítima
vítima e fechar a mão colocar a raiz do puxando-o para si e
direita polegar da mão para cima cinco vezes.
direita dois dedos Essa compressão deve
abaixo desse ponto. ser suficiente para
. erguer o calcanhar da
vítima do solo.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Manobra de Heimlich

“Se a vítima for


excessivamente
obesa ou
gestante,
realizar as
compressões
“Se a vítima da obstrução for a própria
no meio do
pessoa a fazer a manobra, deve utilizar-
osso esterno.”
se do espaldar de uma cadeira. “

“Manobra de Heimlich em vítimas


inconscientes.”
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

O QUE É RCP?

Reanimação Cardio Pulmonar (RCP), consiste na


combinação de respiração boca a boca com compressões
externas sobre o peito.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

VIDEO
PRIMEIROS SOCORROS
AIDS / DST
HIV / AIDS
HIV / AIDS
HIV / AIDS
HIV / AIDS

O QUE É HIV?

O Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecido como HIV (sigla


originada do inglês: Human Immunodeficiency Virus), é um vírus
pertencente à classe dos retrovírus e causador da aids.
Ao entrar no organismo humano, o HIV age no interior das células do sistema imunológico, responsável pela defesa do corpo.
As células de defesa mais atingidas pelo vírus são os linfócitos CD4+, justamente aquelas que comandam a reposta
específica de defesa do corpo diante de agentes como vírus e bactérias.

O HIV pode levar vários anos, entre o momento da infecção até o surgimento dos primeiros
sintomas. Esta fase se denomina de assintomática, pois a pessoa não apresenta nenhum sintoma
ou sinal da doença. Este período entre a infecção pelo HIV e a manifestação dos primeiros
sintomas da aids irá depender, principalmente, do estado de saúde da pessoa.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitas pessoas soropositivas que vivem durante anos sem desenvolver a
doença. No entanto, podem transmitir o HIV aos outros pelas relações sexuais desprotegidas, por compartilhar seringas
contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez.
HIV / AIDS

O QUE É AIDS?

A AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (sigla do inglês: Acquired Immune Deficiency Syndrome)
se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, o HIV (sigla
do inglês - Human Immunodeficiency Vírus).

A aids não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Entretanto, os sintomas iniciais são geralmente semelhantes e, além disso, comuns a várias outras
doenças. São eles: febre persistente, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares, manchas na pele, gânglios ou ínguas embaixo do braço, no
pescoço ou na virilha e que podem levar muito tempo para desaparecer.

Com a progressão da doença e com o comprometimento do sistema imunológico do indivíduo, começam a surgir doenças oportunistas, tais
como: tuberculose, pneumonia, alguns tipos de câncer, candidíase e infecções do sistema nervoso (toxoplasmose e as meningites, por exemplo).
HIV / AIDS

SIDA - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

Síndrome

Grupo de sinais e sintomas que, uma vez considerados em conjunto, caracterizam uma doença.

Imunodeficiência
Inabilidade do sistema de defesa do organismo humano para se proteger contra microorganismos invasores,
tais como: vírus, bactérias, protozoários, etc.

Adquirida

Não é congênita como no caso de outras imunodeficiências. A aids não é causada espontaneamente, mas por um fator externo (a
infecção pelo HIV).
HIV / AIDS

O HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e


pelo leite materno.

ASSIM PEGA ASSIM NÃO PEGA

sexo vaginal sem camisinha; sexo, desde que se use


corretamente a camisinha;
sexo anal sem camisinha;
beijo no rosto ou na boca;
sexo oral sem camisinha;

uso da mesma seringa ou agulha suor e lágrima;

por mais de uma pessoa; picada de inseto;

transfusão de sangue aperto de mão ou abraço;


contaminado;
talheres / copos;
mãe infectada pode passar o HIV
assento de ônibus;
para o filho durante a gravidez, o
parto e a amamentação; piscina, banheiros, pelo ar;

Instrumentos que furam ou doação de sangue;

cortam, não esterilizados. sabonete / toalha / lençóis.


HIV / AIDS

COMO DE PREVINIR?

Sim, seguindo alguns conselhos:


➢ Reduzir o número de parceiros sexuais;
➢ Não usar drogas injetáveis;
➢ Usar preservativos;
➢ Para transfusão exigir sangue testado.

Número Drogas Uso Sangue


parceiro injetáveis preser vati testado
s v o
HIV / AIDS

RECOMENDAÇÕES

➢Não ter pavor do doente, nem da


doença, preocupando-se em
demonstrar solidariedade e amor ao
doente.
➢Encarar o fato, por mais difícil que
possa ser, com seriedade.
➢Se necessário, procurar profissionais
para apoio emocional (psicólogo).

➢Cuidados, para evitar riscos desnecessários. Seu amor,


carinho e aceitação são fundamentais para que o paciente
encontre forças para lutar contra a AIDS.

Fonte: http://www. aids.gov.br


HIV / AIDS
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE
ACIDENTES

PROVA
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE
ACIDENTES

CIPA MENSAGEM
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE
ACIDENTES

OBRIGADO

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