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CURSO DE CIPA GESTÃO

TREINAMENTO DE PREVENÇÃO
A ASSÉDIO E ACIDENTES PARA OS
MEMBROS DA CIPA
20h
OBJETIVOS

Levar ao conhecimento do membro da CIPA as principais normas, instruções e rotinas sobre


segurança e saúde do trabalho;

Definir competências relativas às atividades desenvolvidas pelo membro da CIPA;

Fixar diretrizes de atuação da CIPA;

Conhecer e identificar Riscos Ambientais.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

SEGURANÇA E A SAÚDE DO TRABALHADOR CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

ORGANIZAÇÃO DA CIPA PERCEPÇÃO E COMUNICAÇÃO DE RISCOS

ACIDENTES DO TRABALHO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES

HIGIENE DO TRABALHO PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

RISCOS DE ACIDENTES NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA NOÇÕES SOBRE A INCLUSÃO DE PESSOAS COM


DEFICIÊNCIA
MÓDULO I
NR5
NORMA REGULAMENTADORA Nº 5

CIPA
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
MÓDULO I

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

No governo Getúlio Vargas foi criada a C.L.T. Consolidação das Leis do Trabalho, através do decreto-lei
1943 5452 em primeiro de Maio, reunindo em um só Diploma Legal todas as Leis Trabalhistas até então existentes

1944 Através do decreto-lei 7036 de 10 de novembro, é instituída a obrigatoriedade da criação da CIPA em todas as
empresas que admitem trabalhadores como empregados.

1975 Primeira formação de profissionais na Área de Segurança e Medicina do Trabalho.


MÓDULO I

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Portaria 3214 de 8 de Junho institui as Normas Regulamentadoras do trabalho urbano, e dessa forma
1978 regulamentam os artigos 154 a 201 da CLT ( Especificamente Artigos 163 à 165 embasamento a NR-05 CIPA
(Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).

Em Dezembro, ocorreram alterações legais importantes nas normas: NR 7 – PCMSO (Programa de Controle
1994 Médico do Serviço Ocupacional) e na NR 9 – PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) onde se
institui também o Mapa de Riscos.

Portaria MTP n.º 422, de 07 de outubro de 2021 traz várias modernizações na NR-05, incluindo a
2021 possibilidade de substituir o mapa de riscos por outra técnica que atinja os mesmos objetivos.
MÓDULO I

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

REGULAMENTAÇÃO

Criada pelo decreto-lei 5.432, de 01/05/1943.

ATUALMENTE EM VIGOR

Portaria MTP n.º 422, de 07 de outubro de 2021


MÓDULO I

CONCEITOS DA CIPA

COMISSÃO
INTERNA
PREVENÇÃO DE
ACIDENTES
MÓDULO I

CONCEITOS DA CIPA

COMISSÃO: Grupo de pessoas formado por representantes do empregador e empregado, com o


objetivo de prevenção de acidentes e doenças do trabalho.

INTERNA: Seu campo de atuação está restrito a própria empresa.

PREVENÇÃO: Antecipar-se a situações de riscos quando nos deparamos com elas, dando exemplos
de pró -atividade e trabalho correto.

ACIDENTES: Qualquer ocorrência inesperada que interfere no andamento normal do trabalho


causando danos materiais, perda de tempo ou lesão ao trabalhador.
MÓDULO I

CONCEITOS DA CIPA

CONSTIUIÇÃO
Toda empresa pública ou privada deverá constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento
com o objetivo de assegurar aos trabalhadores um ambiente saudável.

ORGANIZAÇÃO
 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados de acordo com dimensionamento previsto
no Quadro I da NR 5.
 Os representantes do empregador serão indicados pelo empregador.
 Os representantes do empregado serão eleitos pelos empregados, garantindo-se a confidencialidade do processo ( voto
secreto ).
 Quando a empresa não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável para manter e fazer cumprir as
normas de Segurança do Trabalho.
MÓDULO I

CONCEITOS DA CIPA

ORGANIZAÇÃO

 O mandato dos membros da CIPA terá a duração de 1 ano, permitida uma reeleição.
 O cipeiro não poderá sofrer dispensa arbitrária desde o registro de sua candidatura até um ano após o final do seu
mandato, salvo o exposto nos artigos 482 ou 158 da CLT.
 Os membros da CIPA serão empossados no 1º dia útil após o término do mandato anterior.
 Serão indicados de comum acordo com os membros da CIPA um secretário (a) e seu substituto.
 Deverá ser protocolada em até 10 dias úteis no MTE, os seguintes documentos: ata de reeleição e de posse e calendário
anual das reuniões ordinárias.
MÓDULO I

COMPOSIÇÃO DA CIPA

EMPREGADOR TRABALHADORES

ESCOLHA ELEIÇÃO

PRESIDENTE SECRETÁRIO VICE-PRESIDENTE

Membros Membros
Titulares e Titulares e
Suplentes Suplentes
OBJETIVO DA CIPA

“A CIPA tem como objetivo, desenvolver atividades voltadas para a


prevenção de acidentes e doenças no trabalho, e a promoção da
qualidade de visa dos trabalhadores.”
MÓDULO I

ATRIBUIÇÃO DA CIPA

 Identificar os riscos do processo de trabalho;


 Elaborar plano de trabalho;
 Realizar periodicamente verificação nos ambientes e condições de trabalho;
 Realizar após cada reunião, a verificação do cumprimento das metas fixadas;
 Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
 Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO, PPRA bem como de outros
programas de segurança e saúde desenvolvidos pela empresa;
MÓDULO I

ATRIBUIÇÃO DA CIPA

 Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de


acordos e convenções coletivas de trabalho e normas internas de segurança relativas à
segurança no trabalho;
 Participar em conjunto com o SESMT da análise das causas das doenças e acidentes do
trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
 Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho – SIPAT.
MÓDULO I

ATRIBUIÇÃO DA CIPA

 Convocar os membros para as reuniões da CIPA.


 Coordenar as reuniões.
 Manter o empregador informado sobre as decisões da CIPA.
ATRIBUIÇÕES  Coordenar e supervisionar as atividades da secretária(o).
DO PRESIDENTE  Delegar atribuições ao Vice-Presidente.

 Executar as atribuições que lhe forem delegadas.


 Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais e nos seus
afastamentos temporários.
ATRIBUIÇÕES
DO VICE-PRESIDENTE

 Cargo fundamental para o bom desenvolvimento da CIPA.


 Redigir a ata, que deverá ser bem clara em relação ao que foi discutido e
votado.
ATRIBUIÇÕES  Preparar correspondência.
DO SECRETÁRIA (O)  Elaborar relatórios estatísticos.
MÓDULO I

O PAPEL DO CIPEIRO

ATIVIDADES PRINCIPAIS DO CIPEIRO: ATIVIDADES PARTICIPATIVAS:

 Identificar os riscos do trabalho  Participar  Divulgar


 Comunicar os riscos do trabalho  Colaborar  Orientar
 Verificações, inspeções e avaliações nos locais de trabalho

A função de cipeiro é de esclarecimento. O cipeiro é um professor de adultos. Não tem autoridade segundo a Lei, mas
conquista a confiança através da autoridade moral, baseada no exemplo e na prestação de serviço no trabalho. Sua atividade é
de ensinar.
MÓDULO I

FUNCIONAMENTO DA CIPA

A CIPA terá reuniões ordinárias mensais de acordo com o calendário pré-estabelecido e poderão ser realizadas
reuniões extraordinárias em situações específicas.

REUNIÕES ORDINÁRIAS

 Serão realizadas durante o expediente normal de trabalho.

 Terão atas assinadas pelos presentes.

 Na ausência de titulares nas reuniões será convocado o suplente.

 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído pelo suplente, quando faltar a
mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativas.

 No caso de afastamento definitivo do Presidente, a empresa indicará o substituto em dois


dias úteis, preferencialmente entre membros da CIPA.
MÓDULO I

FUNCIONAMENTO DA CIPA

REUNIÕES ORDINÁRIAS

 No caso de afastamento definitivo do Vice-Presidente, os membros titulares da


representação dos empregados, escolherão o substituto entre seus titulares, em dois dias
úteis.

 Devem ser coordenadas pelo Presidente ou Vice-Presidente.

 Deverá ser respeitado calendário pré-estabelecido.

 Tratar exclusivamente de assuntos da CIPA.

 Execução do Plano de Trabalho.

 Utilização adequada do tempo.

 Serão realizadas mensalmente conforme calendário de reuniões, durante o expediente


normal de trabalho.
MÓDULO I

FUNCIONAMENTO DA CIPA

REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS SEQUÊNCIA SUGERIDA

 As reuniões extraordinárias ocorrerão em situações  Abertura (Presidente).


específicas:  Leitura da ata da reunião anterior – secretário (a).
 Acidentes de trabalho grave ou fatal.  Avaliar as pendências e suas soluções.
 Denúncia de risco grave e iminente.  Sugestões de medidas preventivas.
 Quando houver solicitação expressa de uma das  Determinação dos responsáveis e prazos para realização das medidas
representações. preventivas.

 Discussão das Inspeções de Segurança.

 Avaliação do cumprimento das metas fixadas.

 Encerramento (Presidente)
MÓDULO I

PLANO DE AÇÃO DA CIPA

OBJETIVOS

 Elaborar formas eficazes de prevenção de acidentes e doenças do trabalho.

 Sistematizar o método de trabalho da CIPA

É A ELABORAÇÃO DO TRABALHO ATRAVÉS DE:

PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO AVALIAÇÃO


SEGURANÇA
DO
TRABALHO
MÓDULO II
MÓDULO II

DEFINIÇÃO

O QUE É SEGURANÇA DO TRABALHO ?

Segurança do trabalho é o conjunto de medidas que são


adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças
ocupacionais, bem como proteger a integridade do trabalhador e
sua capacidade de trabalho.
MÓDULO II

ACIDENTE DO TRABALHO

Acidente de Trabalho – É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa,


CONCEITO provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução,
LEGAL
permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.

Acidente do Trabalho - é toda ocorrência não programada que interfere no andamento


normal do trabalho dos quais resultem, separadamente ou em conjunto, lesões, danos
CONCEITO materiais ou perda de tempo.
PREVENCIONISTA
Esse enunciado nos traz uma visão de que acidente não é só aquele que causa uma lesão no
trabalhador, mas sim qualquer tipo de ocorrência inesperada, que hoje ocasiona perda de
tempo, danos materiais e financeiros
MÓDULO II

ACIDENTE DO TRABALHO

Assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do


trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva
relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social.
Ex.: Tendinite nos digitadores

Assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições


especiais no ambiente de trabalho, e com ele se relacione
diretamente, e constante da relação mencionada no item anterior.
Ex.: Surdez em digitadores que trabalhem em ambientes ruidosos.
MÓDULO II

ACIDENTE DO TRABALHO

Quando outra pessoa “provoca o acidente”.


ACIDENTE POR ATO DE Culposo - sem intenção, por negligência,
TERCEIRO
imprudência.
Doloso – Com intenção, por sabotagem, ofensa física.

Oriunda de fenômenos da natureza, incêndios, inundações, descargas


ACIDENTE POR FORÇA
MAIOR elétricas (raios), desde que ocorridas no local e horário de trabalho.

Cumprimento de Ordem de Serviço, sob autoridade da empresa.


ACIDENTE FORA DO
LOCAL DE TRABALHO Ex.: Viagens a serviço, sob qualquer meio de locomoção
MÓDULO II

ACIDENTE DO TRABALHO

É quando o empregado sofre um acidente no percurso


ACIDENTE
DE TRAJETO: da sua residência para o trabalho ou do trabalho para
sua residência.

 O meio de locomoção
NÃO IMPORTANDO
 O caminho

 Exceder o tempo habitual - Realização do percurso além do tempo habitual


O QUE PODE
DESCARACTERIZAR O  Se ocorrer uma parada entre esses dois pontos (residência/trabalho – trabalho/residência) o acidente de trajeto
ACIDENTE DE TRAJETO poderá ser descaracterizado, sendo de responsabilidade do acidentado e não da empresa, qualquer despesa salvo, se
em jurisprudência for decidido em contrário.
MÓDULO II

PREVENÇÃO DE ACIDENTES

A multiplicidade de fatores que influenciam a ocorrência de acidentes no ambiente produtivo, motivou


pesquisadores a partir da década de 30, nos EUA a estudar o tema, destacando-se, FRANK BIRD JR, que
desenvolveu uma correlação entre os diversos níveis de lesão e danos a propriedade.

ACIDENTES GRAVES
1

ACIDENTES COM LESÃO


10
COM PERDA MATERIAL

60
INCIDENTES

600
MÓDULO II

ATO INSEGURO

PRINCIPAIS CAUSAS
CONDIÇÃO INSEGURA
DE ACIDENTES

ATO INSEGURO +
CONDIÇÃO INSEGURA
MÓDULO II

PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

ATO INSEGURO:

São atitudes, atos, ações ou comportamentos do trabalhador


contrários às normas de segurança.

EXEMPLOS:  Manusear, misturar ou utilizar produtos químicos sem


conhecimento.

 Não usar o EPI.  Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas.

 Deixar materiais espalhados pelo corredor.  Usar ar comprimido para realizar limpeza em uniforme ou no
próprio corpo.
 Operar máquinas e equipamentos sem habilitação.
 Carregar peso superior ao recomendado ou de modo a dificultar
 Distrair-se ou realizar brincadeiras durante o trabalho. visão.

 Utilizar ferramentas inadequadas.  Desligar dispositivos de proteção coletiva de máquinas e/ou


equipamentos.
MÓDULO II

PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

CONDIÇÕES INSEGURAS:

São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas instalações físicas, máquinas


e equipamentos que presentes no ambiente podem causar acidentes de trabalho.

EXEMPLOS:  Escadas inadequadas.

 Equipamentos mal posicionados.

 Falta de corrimão em escadas.  Falta de sinalização.

 Falta de guarda-corpo em patamares.  Falta de proteção em partes móveis.

 Arranjos inadequados.  Ferramentas defeituosas.

 Piso irregular.  Falta de treinamento.


MÓDULO II

PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

ATO INSEGURO CONDIÇÃO INSEGURA


MÓDULO II

INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES

COLETAR OS FATOS, DESCREVENDO O OCORRIDO;

ANALISAR O ACIDENTE, IDENTIFICANDO SUAS CAUSAS;

DEFINIR AS MEDIDAS PREVENTIVAS, ACOMPANHANDO SUA EXECUÇÃO

ACIDENTE
MÓDULO II

INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES

ANÁLISE DE CASO

João estava furando um cano de ferro, acima de sua cabeça. Para executar a tarefa, equilibrava-se em cima de caixas de metal, como se fossem escada.
Utilizava uma furadeira elétrica portátil. Ele havia feito vários furos e a broca já estava com o fio gasto, por esta razão, João estava forçando a
penetração desta.
Momentaneamente, a sua atenção foi desviada por algumas faíscas que saíram do cabo de extensão, exatamente onde havia um rompimento, que
deixava os fios elétricos descobertos.

Ao desviar a atenção, ele torceu o corpo, forçando a broca no furo. Com a pressão ela quebrou e, neste mesmo instante, ele voltou o rosto para ver o
que ocorria, vindo a ser atingido por um estilhaço da broca em um dos olhos.
Com um grito, largou a furadeira, pôs as mãos no rosto, perdeu o equilíbrio e caiu, quebrando a perna esquerda.
Um acontecimento semelhante, ocorrido a um ano atrás, nesta mesma empresa, determinava o uso de óculos de proteção na execução desta tarefa.
O óculos que João deveria ter usado, estava sujo e quebrado, pendurado em um prego.
Segundo o que o supervisor dissera, não ocorrera nenhum acidente nos últimos meses e o pessoal não gostava de usar os óculos, por esta razão, ele não
se preocupava em recomendar o seu uso nesta operação, porque tinha coisas mais importantes a fazer.
MÓDULO II

INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES

ANALISE:

. DEFINA OS ATOS INSEGUROS


. DEFINA AS CONDIÇÕES INSEGURAS
. DEFINA AS CAUSAS DA LESÃO
. DEFINA AS FALHAS DA SUPERVISÃO

ESTABELEÇA
. MEDIDAS CORRETIVAS
. MEDIDAS PREVENTIVAS
MÓDULO II

COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES

CIAT COMUNICAÇÃO INTERNA


DE ACIDENTE DO TRABALHO

De acordo com a legislação trabalhista, todo acidente do


trabalho deve ser registrado e investigado pela CIPA, a fim de
conhecer suas causas e evitar sua reincidência.

A CIAT possibilita o controle dos acidentes por meio de


dados estatísticos.
MÓDULO II

COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES

CAT COMUNICAÇÃO
DE ACIDENTE DO TRABALHO

De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho deve ser


imediatamente comunicado à previdência social por meio de formulário
próprio denominado CAT.
A comunicação do acidente poderá ser realizada pela empresa, pelo
acidentado ou por qualquer pessoa que dele tiver conhecimento.

Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à autoridade policial. A empresa por sua vez, deve comunicar o
acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.
MÓDULO II

RISCOS AMBIENTAIS

CLASSIFICAÇÃO

RISCOS AMBIENTAIS - São agentes presentes nos ambientes de trabalho, capazes de afetar o

trabalhador a curto, médio e longo prazo, provocando acidentes com lesões imediatas e/ou
doenças chamadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam a acidentes do trabalho.

Uma das atribuições da CIPA, é a de identificar e relatar os riscos existentes nos setores e
processos de trabalho. Para isso é necessário que se conheça os riscos que podem existir nesses
setores, solicitando medidas para que os mesmos possam ser eliminados e/ou neutralizados.

Identificados esses riscos, os mesmos deverão ser transcritos no mapa de riscos ou qualquer outra
ferramenta similar que atinja os mesmos objetivos.
MÓDULO II

RISCOS AMBIENTAIS

RISCOS CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS

FÍSICOS RUÍDO, VIBRAÇÕES, RADIAÇÕES, FRIO, CALOR, PRESSÃO E UMIDADE.

QUÍMICOS POEIRAS, FUMOS, NÉVOAS, VAPORES, GASES, PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL

BIOLÓGICOS VÍRUS, BACTÉRIAS, FUNGOS, BACILOS E PARASITAS

ESFORÇO FÍSICO, LEVANTAMENTO DE PESO, POSTURA INADEQUADA, PRODUTIVADADE,


ERGONÔMICOS
RITMOS EXCESSIVOS E REPETITIVIDADE

CONDIÇÕES FÍSICAS E DE SEGURANÇA INADEQUADA: ILUMINAÇÃO DEFICIENTE, RISCOS


ACIDENTES DE INSÊNDIO, EXPLOSÕES, ELETRICIDADES E OUTROS.
MÓDULO II

RISCOS AMBIENTAIS

FATORES DE INFLUENCIA

 NATUREZA DO RISCO
 CONCENTRAÇÃO TEMPO DE EXPOSIÇÃO
 INTENSIDADE

SENSIBILIDADE INDIVIDUAL
MÓDULO II

RISCOS AMBIENTAIS

VIAS DE INGRESSO NO ORGANISMO

RESPIRATÓRIA CUTÂNEA DIGESTIVA


MÓDULO II

RISCOS AMBIENTAIS

RISCO FÍSICO

RUÍDO As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem atingir níveis excessivos, podendo a
curto, médio e longo prazo provocar sérios prejuízos à saúde. Dependendo do tempo de exposição, nível sonoro e da
sensibilidade individual, as alterações danosas poderão manifestar-se imediatamente ou gradualmente.

Na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que produzem vibrações, as quais podem ser nocivas ao
trabalhador.
As vibrações podem ser:

VIBRAÇÕES Localizadas - (em certas partes do corpo). São provocadas por ferramentas manuais, elétricas e pneumáticas.
Generalizadas - (ou do corpo inteiro). As lesões ocorrem com os operadores de grandes máquinas, como os motoristas de
caminhões, ônibus e tratores. Consequências: Lesões na coluna vertebral; dores lombares.
Para evitar ou diminuir as consequências das vibrações é recomendado o revezamento dos trabalhadores expostos aos riscos
(menor tempo de exposição).
MÓDULO II

RISCOS AMBIENTAIS

RISCO FÍSICO

CALOR
Atividades realizadas em temperaturas extremas.
Como o forneiro (calor) e trabalhos em câmaras frias (frio).
Para o controle das ações nocivas das temperaturas extremas ao trabalhador é necessário que se tome medidas:
Proteção coletiva: ventilação local exautora com a função de retirar o calor e gases dos ambientes, isolamento das
fontes de calor/frio.
FRIO
Proteção individual: fornecimento de EPI (ex: avental, bota, capuz, luvas especiais para trabalhar no frio).
MÓDULO II

RISCOS AMBIENTAIS

RISCO FÍSICO

RADIAÇÃO São formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnéticas. A absorção das radiações pelo organismo é responsável pelo aparecimento de
IONIZANTE
diversas lesões. Podem ser classificadas em dois grupos:
Radiações ionizantes - Os operadores de raios-X e radioterapia estão frequentemente expostos a esse tipo de radiação, que pode afetar o
organismo ou se manifestar nos descendentes das pessoas expostas.
Radiações não ionizantes - São radiações não ionizantes a radiação infravermelha, proveniente de operação em fornos , ou de solda
RADIAÇÃO NÃO- oxiacetilênica, radiação ultravioleta como a gerada por operações em solda elétrica, ou ainda raios laser, micro-ondas, etc.
IONIZADA

Para que haja o controle da ação das radiações para o trabalhador é preciso que se tome:
Medidas de proteção coletiva: isolamento da fonte de radiação (ex: biombo protetor para operação em solda), enclausuramento da fonte de radiação (ex: pisos e paredes
revestidas de chumbo em salas de raio-x).
Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI adequado ao risco (ex: avental, luva, perneira e mangote de raspa para soldador , óculos para operadores de forno).
Medida administrativa: (ex: dosímetro de bolso para técnicos de raio-x).
Medida médica: exames periódicos.
MÓDULO II

RISCOS AMBIENTAIS

RISCO FÍSICO

As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcadas, com umidades excessivas, capazes de produzir danos à saúde dos

UMIDADE trabalhadores, são situações insalubres e devem ter a atenção dos prevencionistas por meio de verificações realizadas nesses locais para estudar a
implantação de medida de controle.
Para o controle da exposição do trabalhador à umidade podem ser tomadas medidas de proteção coletiva (como o estudo de modificações no
processo do trabalho, colocação de estrados de madeira, ralos para escoamento) e medidas de proteção individual (como o fornecimento do EPI -
luvas de borracha, botas, avental para trabalhadores em galvanoplastia, cozinha, limpeza etc).

Há uma série de atividades em que os trabalhadores ficam sujeitos a pressões ambientais acima ou abaixo das pressões normais, isto é, da pressão
atmosférica a que normalmente estamos expostos.
PRESSÕES
ANORMAIS Baixas pressões: são as que se situam abaixo da pressão atmosférica normal e ocorrem com trabalhadores que realizam tarefas em grandes
altitudes. No Brasil, são raros os trabalhadores expostos a este risco.
Altas pressões: são as que se situam acima da pressão atmosférica normal. Ocorrem em trabalhos realizados em tubulações de ar comprimido,
máquinas de perfuração, caixões pneumáticos e trabalhos executados por mergulhadores. Ex: caixões pneumáticos, compartimentos estanques
instalados nos fundos dos mares, rios, e represas onde é injetado ar comprimido que expulsa a água do interior do caixão, possibilitando o trabalho.
São usados na construção de pontes e barragens.
MÓDULO II
RISCOS AMBIENTAIS

RISCOS FÍSICO CONSEQUÊNCIAS RISCOS FÍSICO CONSEQUÊNCIAS

Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição,


RUÍDO RADIAÇÃO Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros órgãos
problemas do aparelho digestivo, taquicardia, perigo de
infarto. NÃO-IONIZANTE

Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna,


VIBRAÇÕES RADIAÇÃO Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais,
doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões
IONIZANTE acidente do trabalho.
ósseas, lesões dos tecidos moles.

Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação,


intermação, prostração térmica, choque térmico, fadiga térmica, Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da pele,
CALOR UMIDADE
perturbação das funções digestivas, hipertensão etc. doenças circulatórias.

feridas; rachaduras e necrose na pele; enregelamento: ficar


congelado; agravamento de doenças reumáticas; predisposição Ruptura do tímpano quando o aumento de pressão for brusco;
FRIO PRESSÕES liberação de nitrogênio nos tecidos e vasos sanguíneos e
para acidentes; predisposição para doenças das vias
ANORMAIS morte.
respiratórias.
MÓDULO II

RISCOS AMBIENTAIS

RISCO QUÍMICO

Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na forma sólida, líquida e gasosa e classificam-se em: poeiras, fumos, névoas, gases,
vapores, neblinas e substâncias, compostos e produtos químicos em geral.

POEIRAS NÉVOAS
São partículas sólidas geradas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. As Partículas líquidas resultantes da condensação de vapores ou da dispersão
poeiras são classificadas em: mecânica de líquidos. Ex: névoa resultante do processo de pintura a revólver,
Poeiras minerais - Ex: sílica, asbesto, carvão mineral. monóxido de carbono liberado pelos escapamentos dos carros.
Poeiras vegetais Ex: algodão, bagaço de cana-de-açúcar.
Poeiras alcalinas Ex: calcário
GASES
Poeiras incômodas Estado natural das substâncias nas condições usuais de temperatura e pressão.

FUMOS Ex: GLP, hidrogênio, ácido nítrico, butano, ozona, etc.

Partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos. Ex: fumos de


óxido de zinco nas operações de soldagem com ferro.
VAPORES
São dispersões de moléculas no ar que podem condensar-se para formar
líquidos ou sólidos em condições normais de temperatura e pressão. Ex: nafta,
gasolina, naftalina, etc.
MÓDULO II

RISCOS AMBIENTAIS

RISCO QUÍMICO

NÉVOAS, GASES E VAPORES PODEM SER CLASSIFICADOS EM: MEDIDAS DE PROTEÇÃO

IRRITANTES: irritação das vias aéreas superiores.


Ex: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, soda caústica, cloro, etc. MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA: Ventilação e exaustão do ponto
de operação, substituição do produto químico utilizado por outro menos tóxico,
ASFIXIANTES: dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte. redução do tempo de exposição, estudo de alteração de processo de trabalho,
Ex: hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono, conscientização dos riscos no ambiente.
monóxido de carbono, etc.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: Fornecimento do EPI como
ANESTÉSICOS: (a maioria solventes orgânicos). Ação depressiva sobre o medida complementar (ex: máscara de proteção respiratória para poeira, para
sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema formador de sangue gases e fumos; luvas de borracha, neoprene para trabalhos com produtos
(benzeno), etc. químicos, afastamento do local de trabalho.
Ex: butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono, tricloroetileno,
benzeno, tolueno, alcoóis, percloritileno, xileno, etc.
MÓDULO II
RISCOS AMBIENTAIS

RISCOS RISCOS
CONSEQUÊNCIAS CONSEQUÊNCIAS
QUÍMICO QUÍMICO

Irritantes: irritação das vias aéreas superiores. Ac.


minerais silicose, asbestose
Clorídrico, Soda Cáustica, Ac.Sulfúrico etc.
POEIRAS vegetais bissinose, bagaçose
Asfixiantes: Dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões,
alcalinas enfizema pulmonar
coma e morte. Ex.: Hidrogênio, Nitrogênio, Hélio, Acetileno,
incômodas potencializa nocividade
NÉVOAS
Metano, Dióxido de Carbono, Monóxido de Carbono etc.

NEBLINAS Anestésicos: ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos


aos diversos órgãos, ao sistema formador do sangue.
Intoxicação específica de acordo com o metal, febre GASES
FUMOS
METÁLICOS dos fumos metálicos, doença pulmonar obstrutiva Ex.: Butano, Propano, Aldeídos, Cetonas, Cloreto de
VAPORES Carbono, Tricloroetileno, Benzeno, Tolueno, Álcoois,
Percloroetileno, Xileno etc.

SUBSTÂNCIAS, COMPOSTOS OU PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL


MÓDULO II

RISCOS AMBIENTAIS

RISCO BIOLÓGICOS

SÃO CONSIDERADOS RISCOS BIOLÓGICOS:

VÍRUS | BACTÉRIAS | PARASITAS | PROTOZOÁRIOS | FUNGOS | BACILOS.

Os riscos biológicos ocorrem por meio de microrganismos que, em contato com o De maneira geral, as medidas de segurança para os riscos biológicos
homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem envolvem:
o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza  Conhecimento da Legislação Brasileira de Biossegurança, especialmente
pública (coleta de lixo), laboratórios, etc. das Normas de Biossegurança emitidas pela Comissão Técnica Nacional
Para que essas doenças possam ser consideradas doenças profissionais, é preciso que de Biossegurança;
haja exposição do funcionário a estes microrganismos.  O conhecimento dos riscos pelo manipulador;
São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e segurança nos  A formação e informação das pessoas envolvidas, principalmente no que
diversos setores de trabalho sejam adequadas. se refere à maneira como essa contaminação pode ocorrer, o que implica
no conhecimento amplo do microrganismo ou vetor com o qual se
trabalha;
MÓDULO II

RISCOS AMBIENTAIS

RISCO BIOLÓGICOS

 O respeito das Regras Gerais de Segurança e ainda a realização das medidas de proteção individual;

 Uso do avental, luvas descartáveis (e/ou lavagem das mãos antes e após a manipulação), máscara e óculos de
proteção (para evitar aerossóis ou projeções nos olhos) e demais Equipamentos de Proteção Individual
necessários,

 Utilização da capela de fluxo laminar corretamente, mantendo-a limpa após o uso;

 Autoclavagem de material biológico patogênico, antes de eliminá-lo no lixo comum;

 Utilização de desinfetante apropriado para inativação de um agente específico.


MÓDULO II

RISCOS AMBIENTAIS

RISCO ERGONÔMICOS

SÃO CONSIDERADOS RISCOS ERGONÔMICOS:

ESFORÇO FÍSICO | LEVANTAMENTO DE PESO | POSTURA INADEQUADA | CONTROLE RÍGIDO DE PRODUTIVIDADE | SITUAÇÃO DE
ESTRESSE | TRABALHOS EM PERÍODO NOTURNO | JORNADA DE TRABALHO PROLONGADA | MONOTONIA E REPETITIVIDADE |
IMPOSIÇÃO DE ROTINA INTENSA.

A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que estuda as relações entre o homem e seu ambiente de trabalho. A Organização
Internacional do Trabalho (OIT) define a ergonomia como " a aplicação das ciências biológicas humanas em conjunto com os recursos e técnicas da
engenharia para alcançar o ajustamento mútuo, ideal entre o homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em termos de eficiência humana e bem-
estar no trabalho".

MEDIDAS DE CONTROLE

Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem sob os
aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio de: melhoria no processo de trabalho, melhores condições no local de trabalho, modernização de
máquinas e equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho, ferramentas adequadas, postura adequada, etc.
MÓDULO II

RISCOS AMBIENTAIS

CONTROLE JORNADA PROLONGADA


ESFORÇO FÍSICO INTENSO
RÍGIDO DE PRODUTIVIDADE DE TRABALHO

RISCOS
LEVANTAMENTO E TRANSPORTE IMPOSIÇÃO DE
MONOTONIA E REPETITIVIDADE
ERGONÔMICOS MANUAL DE PESO RITMOS EXCESSIVOS

EXIGÊNCIA DE TRABALHO EM Outras situações causadoras de “stress”


POSTURA INADEQUADA TURNO OU NOTURNO físico e/ou psíquico

DE UM MODO GERAL, DEVENDO HAVER UMA ANÁLISE MAIS DETALHADA,


CASO A CASO, TAIS RISCOS PODEM CAUSAR:

CANSAÇO, DORES MUSCULARES, FRAQUEZAS, DOENÇAS COMO HIPERTENSÃO ARTERIAL, ÚLCERAS, DOENÇAS
NERVOSAS, AGRAVAMENTO DO DIABETES, ALTERAÇÕES DO SONO,DA LIBIDO, DA VIDA SOCIAL COM REFLEXOS
CONSEQUÊNCIAS
NA SAÚDE E NO COMPORTAMENTO, ACIDENTES, PROBLEMAS NA COLUNA VERTEBRAL, TAQUICARDIA,
CARDIOPATIA (ANGINA, INFARTO), AGRAVAMENTO DA ASMA, TENSÃO, ANSIEDADE, MEDO, COMPORTAMENTOS
ESTEREOTIPADOS.
MÓDULO II

RISCOS AMBIENTAIS

ILUMINAÇÃO INADEQUADA ARMAZENAMENTO INADEQUADO


ARRANJO FÍSICO INADEQUADO

RISCOS
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ELETRICIDADE
ANIMAIS PEÇONHENTOS
DE ACIDENTES SEM PROTEÇÃO

Outras situações de risco que poderão


FERRAMENTAS INADEQUADAS PROBABILIDADE DE
contribuir para a ocorrência de acidentes
OU DEFEITUOSAS INCÊNDIO OU EXPLOSÃO

ACIDENTES E DOENÇAS
CONSEQUÊNCIAS PROFISSIONAIS
MÓDULO II
EPC

EPI

TÉCNICA

RISCOS AMBIENTAIS

MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS MÉDICA EDUCATIVA

ADMINISTRATIVA
MÓDULO II

RISCOS AMBIENTAIS

MEDIDAS TÉCNICAS

ELIMINA | NEUTRALIZA | SINALIZA

EPC
O RISCO

EVITA | DIMINUI
EPI
A LESÃO
MÓDULO II

RISCOS AMBIENTAIS

PRIODIDADES NO CONTROLE DE RISCO

ELIMINAR

 Eliminar o risco; O RISCO

 Neutralizar / isolar o risco, através do uso de


APLICAR
Equipamento de Proteção Coletiva;
RISCO AINDA
EPC PRESENTE
 Proteger o trabalhador através do uso de
Equipamentos de Proteção Individual.
APLICAR

EPI
MÓDULO II

RISCOS AMBIENTAIS

MEDIDAS MÉDICAS

Desenvolver o Programa de Controle Médico de Saúde ocupacional (PCMSO), responsável por promover a prevenção, o
rastreamento e o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, além da constatação da existência de doenças
profissionais ou de danos à saúde dos trabalhadores.

Submeter os trabalhadores à exames médicos: Admissional, Demissional, Periódico, Retorno ao Trabalho e Mudança de Função.

Submeter os trabalhadores expostos ao ruído ocupacional a exames de audiometria para prevenir a PAIRO.

Promover campanhas de vacinação contra Gripe, Hepatite, etc.

Controlar e avaliar as causa de Absenteísmo.

Realizar atendimento de primeiros socorros.

Trabalhar em conjunto com o SESMT na investigação e análise dos Acidentes do Trabalho.


MÓDULO II

RISCOS AMBIENTAIS

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS | EDUCATIVAS

São ações administrativas para controlar a exposição dos trabalhadores aos


agentes ambientais, tais como: Revezamento e Rodízio de atividades; Pausas
programadas; Mudança de lay-out; Realização de Exercício Laboral; Etc.

São programas de treinamentos, palestras e cursos, destinados a informar e


capacitar os trabalhadores na execução segura de suas atividades.
MÓDULO II

MAPA DE RISCOS

O Mapa de Riscos é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos locais de
trabalho, por meio de círculos de diferentes cores e tamanhos.

O mapa de riscos, ou qualquer outra ferramenta que atinja os mesmos objetivos, deve ser refeito
a cada gestão da CIPA.

FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS ACIDENTES


MÓDULO II

MAPA DE RISCOS

ETAPAS DA ELABORAÇÃO

 Conhecer o processo de trabalho no local analisado;


 Identificar os riscos existentes no local analisado;
 Identificar as medidas preventivas existentes e sua
eficácia;
 Identificar os indicadores de saúde;

 Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no


local;
 Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o lay-out da
empresa, indicando através de círculos, colocando em
seu interior o risco levantado (cor), agente especificado
e número de trabalhadores expostos.
MÓDULO II

MAPA DE RISCOS

COR TIPO DE RISCO

FÍSICOS RUÍDO, VIBRAÇÕES, RADIAÇÕES, FRIO, CALOR, PRESSÃO E UMIDADE.

QUÍMICOS POEIRAS, FUMOS, NÉVOAS, VAPORES, GASES, PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL

BIOLÓGICOS VÍRUS, BACTÉRIAS, FUNGOS, BACILOS E PARASITAS

ESFORÇO FÍSICO, LEVANTAMENTO DE PESO, POSTURA INADEQUADA, PRODUTIVADADE,


ERGONÔMICOS
RITMOS EXCESSIVOS E REPETITIVIDADE

CONDIÇÕES FÍSICAS E DE SEGURANÇA INADEQUADA: ILUMINAÇÃO DEFICIENTE, RISCOS


ACIDENTES DE INSÊNDIO, EXPLOSÕES, ELETRICIDADES E OUTROS.
MÓDULO II

MAPA DE RISCOS SETOR: FATURAMENTO

TIPO RISCO FONTE GERADORA POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Esforço físico intenso, posturas inadequadas, Treinamento de levantamento de peso,


Estresse e dores lombares
ERGONOMICO levantamento de peso, atenção e responsabilidade e postura em transporte.
controle rígido

ACIDENTE Prateleiras Adequar partes cortantes

Proporção do Risco

GRANDE MÉDIO PEQUENO


MÓDULO II

MAPA DE RISCOS

QUEM ELABORA ?

IMPORTANTE
 CIPA

 TRABALHADORES
de todos os setores do estabelecimento

 COM COLABORAÇÃO DO Imprescindível a participação dos


TRABALHADORES devido ao:
SESMT - Serviço Especializado em Engenharia
de Segurança e Medicina do Trabalho
• CONHECIMENTO DA ÁREA
• ENVOLVIMENTO COM OS RISCOS
MÓDULO II

MAPA DE RISCOS
MÓDULO II

CAMPANHAS DE SEGURANÇA

O QUE É

Campanhas de segurança são eventos voltados para a educação e sensibilização dos funcionários, transmitindo
conhecimentos sobre segurança e saúde no trabalho.

Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:

 Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;


 Antitabagismo - cabe também à CIPA, recomendar que em todos os locais de
trabalhos e adotem medidas restritivas ao hábito de fumar.
MÓDULO II

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

O QUE É

É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas áreas e meios de
trabalho, com o objetivo de descobrir e corrigir situações que comprometam a segurança
dos trabalhadores.
Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser planejada, e o primeiro passo é definir o
que se pretende com a inspeção e como fazê-la.
MÓDULO II

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

TIPOS DE INSPEÇÃO

INSPEÇÃO GERAL

Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica de todos os setores da empresa. Pode ser realizada no início do
mandato da CIPA.

INSPEÇÃO PARCIAL

Realizada onde já se sabe da existência de problemas, seja por queixas dos trabalhadores ou ocorrência de doenças e
acidentes do trabalho. Deve ser uma inspeção mais detalhada e criteriosa.

INSPEÇÃO ESPECÍFICA

É uma inspeção em que se procura identificar problemas ou riscos determinados. Como exemplo podemos citar o
manuseio de produtos químicos, postura de trabalho, esforço físico, etc.
MÓDULO II

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

ETAPAS DE INSPEÇÃO

 Observação do ambiente e dos meios de trabalho;

 Coleta de informações;

 Registro de dados e elaboração do relatório;

 Apresentação nas reuniões da CIPA;

 Encaminhamento do relatório através do Presidente da CIPA;

 Acompanhamento da implantação das medidas recomendadas.


MÓDULO II

DEFINIÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

É todo meio ou dispositivo de uso individual, destinado a proteger a


saúde e a integridade física do trabalhador. Quando não for possível
eliminar o risco, ou neutralizá-lo através de medidas de proteção
coletiva, implanta-se o Equipamento de Proteção Individual - EPI.

EVITA | DIMINUI A LESÃO


MÓDULO II

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR QUANTO AO EPI

 Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;

 Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo Ministério do Trabalho;


 Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;

 Tornar obrigatório o seu uso;

 Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;

 Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica.


MÓDULO II

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO QUANTO AO EPI

 Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;

 Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.


MÓDULO II

DEFINIÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC

São os equipamentos que neutralizam o risco na fonte, dispensando, em


determinados casos, o uso dos equipamentos de proteção individual.
Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra quebra de agulha,
estamos atuando sobre o ambiente de trabalho, esta medida é chamada
de proteção coletiva, pois protege o conjunto de trabalhadores.

ELIMINA | NEUTRALIZA | SINALIZA O RISCO


MÓDULO III

PREVENÇÃO E COMBATE Á

INCÊNDIOS
MÓDULO III

PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

RECOMENDAÇÕES PARA SE EVITAR O FOGO

 Armazenagem adequada de materiais combustíveis e inflamáveis;

 Cuidados com instalações elétricas;

 Instalação de para-raios;

 Manter ordem e limpeza;

 Cuidado com fumantes;

 Riscos de faíscas e fagulhas.


MÓDULO III

PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO

Para que haja fogo, necessitamos reunir os quatro elementos


essenciais:

COMBUSTÍVEL

CALOR

COMBURENTE O Combustível em contato com uma fonte de Calor e em presença de um


Comburente (geralmente o oxigênio contido no ar) começará inflamar
REAÇÃO EM CADEIA
gerando a Reação em cadeia.
MÓDULO III

PROPAGAÇÃO DO CALOR

O CALOR PODE SE PROPAGAR DE TRÊS DIFERENTES MANEIRAS:

CONDUÇÃO

CONVECÇÃO

IRRADIAÇÃO
MÓDULO III

CONDUÇÃO

Transferência de calor através de um corpo sólido de


molécula em molécula.
MÓDULO III

CONVECÇÃO

Transferência de calor pelo movimento ascendente


de massas de gases.

Movimentação de massas gasosas transporta o calor para cima e


horizontalmente nos andares.
MÓDULO III

IRRADIAÇÃO

Transferência de calor por ondas de energia calorífica


que deslocam através do espaço.

Ondas caloríficas atingem os objetos, aquecendo-as.


MÓDULO III

MÉTODO DE EXTINÇÃO DO FOGO

A extinção do fogo baseia-se na retirada de um dos quatro elementos


essenciais que provocam o fogo .

RETIRADA DE MATERIAL

É a forma mais simples de se extinguir um incêndio. Baseia-se na retirada do


material combustível, ainda não atingido, da área de propagação do fogo,
interrompendo a alimentação da combustão. Método também denominado
corte ou remoção do suprimento do combustível.

Nesse método de extinção é retirada o elemento combustível.


Ex.: fechamento de válvula ou interrupção de vazamento de combustível líquido
ou gasoso, retirada de materiais combustíveis do ambiente em chamas, realização
de aceiro, etc.
MÓDULO III

MÉTODO DE EXTINÇÃO DO FOGO

RESFRIAMENTO

É o método mais utilizado. Consiste em diminuir a temperatura do material


combustível que está queimando, diminuindo, consequentemente,
a liberação de gases ou vapores inflamáveis. A água é o agente
extintor mais usado, por ter grande capacidade de absorver calor e ser facilmente
encontrada na natureza.
É inútil porem usar esse método com combustíveis com baixo ponto de combustão
(menos de 20ºC), pois a água resfria até a temperatura ambiente.

Nesse método de extinção é retirada o elemento Calor.


Ex.: Uso de Sprinkler e hidrantes em forma de neblina para combate incêndio.
MÓDULO III

MÉTODO DE EXTINÇÃO DO FOGO

ABAFAMENTO

Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com o material


combustível. Não havendo comburente para reagir com o combustível, não haverá
fogo. A diminuição do oxigênio em contato com o combustível vai tornando a
combustão mais lenta, até a concentração de oxigênio chegar próxima de 8%, onde
não haverá mais combustão.

Ex.: Uso de uma tampa de panela para apagar uma chama na frigideira ou
“bater” com a vassoura sobre a chama.

As chamas estão “vivas” enquanto há oxigênio suficiente, a falta do


mesmo resultará na extinção do fogo, é exatamente isso que o
abafamento faz, isola o combustível em chamas do comburente.
MÓDULO III

PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

CLASSES DE FOGO

 CLASSE “A”: São materiais de fácil combustão, queimam tanto na superfície como em COMBUSTÍVEIS
profundidade, deixando resíduos. Ex.: madeira, papel, etc. SÓLIDOS

 CLASSE “B”: São os produtos que queimam somente na superfície. Ex.: gasolina, óleos, graxas, LÍQUIDO E GASES
etc. INFLAMÁVEIS

 CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos energizados. Ex.: motores, quadros de


EQUIPAMENTOS
distribuição, etc. ENERGIZADOS

 CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio, etc. METAIS
PIROFÓRICOS
Infográfico Classe de Extintores

Classe A Classe B Classe C Classe D Classe K


Escreva aqui algum Escreva aqui algum Escreva aqui algum Escreva aqui algum Escreva aqui algum
detalhamento sobre o detalhamento sobre o detalhamento sobre o detalhamento sobre o detalhamento sobre o
seu título se julgar seu título se julgar seu título se julgar seu título se julgar seu título se julgar
pertinente. pertinente. pertinente. pertinente. pertinente.
Uso de extintores

Extintor de Água
Aplicação
Nesses extintores a base do conteúdo do equipamento é água potável
pressurizada. Seu uso é recomendado para apagar fogos do tipo A, ou seja,
causados por madeiras, papéis, tecidos, algodões e materiais semelhantes.
A substância age por resfriamento e abafamento, por conta de sua
capacidade de vaporização.

Classes de Uso:
Uso de extintores

Extintor de Espuma Mecânica


Aplicação
A espuma mecânica contida nesses extintores é constituída por uma
espécie de detergente concentrado (LGE). Quando essa substância se
mistura com a água e o ar, produz-se a espuma. Essa, então, forma uma
película sobre o fogo, que o abafa e resfria, combatendo a chama. Por
essas razões, é mais indicada para apagar incêndios de classe B – causados
por gases e líquidos inflamáveis. Também pode ser utilizado para
combater os de classe A.

Classes de Uso:
Uso de extintores

Extintor de Dióxido de Carbono CO2


Aplicação
A ação do dióxido de carbono é dada através do abafamento da chama,
seguindo-se do resfriamento. Sua maior vantagem é não conduzir corrente
elétrica. No entanto, por causa do CO2 pode ser altamente asfixiante. É
melhor opção para combater fogaréus de classe C, quando há eletricidade
envolvida. Além disso, é possível utilizá-lo para combater incêndios
causados por óleos de cozinha, ou seja, os do tipo K.

Classes de Uso:
Uso de extintores

Extintor de Pó Químico BC
Aplicação
O extintor com essa carga, como o nome já diz, é direcionado aos
incêndios de foco B e C. Ou seja, líquidos, sólidos e gases inflamáveis além
de equipamentos elétricos. Sua principal composição é o bicarbonato de
sódio, que atua resfriando rapidamente o calor e interrompendo a reação
de combustão. O material também não conduz corrente elétrica, sendo
ideal para chamas de classe C.

Classes de Uso:
Uso de extintores

Extintor de Carga Halogenada


Aplicação
Extintores de carga halogenada quebram a reação em cadeia do fogo e,
em seguida, o abafa, impedindo-o de se propagar. Outra vantagem é que
ele não danifica equipamentos eletroeletrônicos sensíveis a compostos
como a água. Essa gama de características o torna indicado para incêndios
com causas variadas. Ele pode ser utilizado para os do tipo A, B e C.

Classes de Uso:
Uso de extintores

Extintor de Cloreto de Sódio (NaCl)


Aplicação
O agente extintor dessa classe funciona a base de cloreto de sódio. É
utilizado apenas para os incêndios da classe D, pois isola o metal da
atmosfera, impedindo um maior alastramento. Outra característica
importante é que possui um longo aplicador, para alcançar mais
facilmente o metal. Dessa forma, o utilizador fica mais distante e não entra
em contato com o gás exalado durante a queima.

Classes de Uso:
Uso de extintores

Extintor de Alcalinos
Aplicação
Esse extintor foi desenvolvido para lidar exclusivamente com incêndios da
classe K. Como o fogo causado por óleos de cozinha são extremamente
difíceis de apagar, o composto possui particularidades que visam ter
reações químicas a fim de minimizar o calor. Por isso, ele possui uma base
alcalina, que ao entrar em contato com a gordura saturada formada pelo
óleo em alta temperatura, cria uma espuma, abafando o fogo.

Classes de Uso:
Uso de extintores

Extintor de Pó Químico ABC


Aplicação
O pó químico ABC possui uma composição química adaptável e por isso é
recomendado para combater queima em acidentes industriais,
residenciais e comerciais. Sua base de mono fosfato de amônia siliconada
derrete e adere à superfície dos materiais do tipo A, impedindo a
propagação da chama. Abafa a reação em cadeia e controla o fogo em
incêndios de classe B. Não realiza condução de corrente elétrica, podendo
assim ser utilizado para incêndios envolvendo eletricidade.

Classes de Uso:
4 Passos básicos para uso de extintores

1 2 3 4

Retire a Trava Mire na Base Aperte o Gatilho Movimente


Após escolher a classe Ao se dirigir para o foco Aperte o gatilho do Com o gatilho acionado,
de extintor adequada do incêndio, mire o extintor com firmeza movimente o extintor
ao tipo de incêndio, extintor na base do mantendo o foco na de um lado ao outro da
aproxime-se do local e fogo para ter eficácia no base do fogo. base do fogo.
retire a trava de combate do foco.
segurança.
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE

PRIMEIROS
SOCORROS
MÓDULO II

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

INTRODUÇÃO

Primeiros Socorros, são todas as medidas que devem ser tomadas de


imediato para evitar agravamento do estado de saúde ou lesão de uma
pessoa antes do atendimento médico.
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

AÇÕES DE SOCORRISTA

 Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;

 Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de respiração, hemorragias, fraturas,


colorações diferentes da pele, presença de suor intenso, expressão de dor;

 Observar alteração da temperatura, esfriamento das mãos e/ou pés;

 Manter a calma, assumindo a liderança do atendimento;

 Procurar que haja comunicação imediata com hospitais, ambulâncias, bombeiros, polícia
se necessário.

A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte da pessoa socorrida.


MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

DESMAIOS

Normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve, só se agravando quando é causado por grandes
hemorragias.

COMO SOCORRER:

 Se a pessoa estiver prestes a desmaiar, coloque-a sentada com a


cabeça entre as pernas;
 Se o desmaio já ocorreu, deitar a vítima no chão, verificar
respiração e palidez;
 Afrouxar as roupas;
 Erguer os membros inferiores

Obs.: Se a vítima não se recuperar de 2 a 3 minutos,


procurar assistência médica.
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

CRISE CONVULSIVA

COMO SOCORRER:

 Deite a vítima no chão e afaste tudo que estiver ao seu redor que possa
machucá-la;
 Retire objetos como próteses, óculos, colares, etc;
 Coloque um pano ou lenço dobrado entre os dentes e desaperte a roupa da
vítima;
 Não dê líquido à pessoas que estejam inconscientes;
 Cessada a convulsão, deixa a vítima repousar calmamente, pois poderá dormir
por minutos ou horas;
 Nunca deixa de prestar socorro à vítima de convulsão.

A vítima de crise convulsiva (ataque epiléptico), fica retraída e começa a se debater


violentamente, podendo apresentar os olhos virados para cima.
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

ENVENENAMENTO - INTOXICAÇÃO

VÍTIMA CONSCIENTE

O QUE FAZER?
 Procure ajuda médica imediatamente;
 Não dê nada para beber (nem água nem leite) e não provoque vômito.
 Se for sobre a superfície da pele, elimine o material e lave a pele com água;
 Guarde a embalagem do produto tóxico.

VÍTIMA INCONSCIENTE

O QUE FAZER?
 Se a vítima respira, coloque-a em posição de recuperação;

 Não dê nada para a vítima beber;

 Não induza o vômito.


MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

EMERGÊNCIAS RELACIONADAS AO CALOR

INSOLAÇÃO O QUE FAZER ?

 Pele quente, avermelhada e seca;  Tire a vítima do calor, leve-a para um local fresco;
 Respiração acelerada;  Esfrie a vítima com água fria;
 Fraqueza, tontura, enjôo e até perda de consciência.  Verifique a respiração e o estado de choque.

DESIDRATAÇÃO
 Suor adundante;
 Fraqueza;
 Dor de cabeça e tontura;
 Náusea e vômito;
 Cãibras.

CÃIBRAS
Cãibras são comuns e
 Cãibras no braço, perna e abdômen.
emergências relacionadas
ao calor
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

INFARTO

SINTOMAS

 Dor no peito;
 Dor no braço e formigamento no ombro e pescoço;
 Fraqueza, suor, náusea e respiração curta.

O QUE FAZER ?

 Tranquilize a vítima e coloque-a em repouso imediato;


Fique atento aos sintomas do
 Procure o socorro médico e prepara-se para realizar o RCP se necessário.
infarto
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

DERRAME CELEBRAL

SINTOMAS

 Debilidade/paralisia na face, braço, perna ou em um lado do corpo;


 Dificuldade para falar, ver e andar;
 Dor de cabeça intensa;
 Perda de consciência.

O QUE FAZER ?

 Verifique as vias aéreas e respiração;


 Mantenha a vítima em repouso com os ombros e a cabeça mais elevados que
o corpo;
 Não dê nada para comer e beber;
 Procure o atendimento médico urgentemente.
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

CHOQUE ELÉTRICO

O QUE FAZER ?

 Ver Corte a corrente elétrica imediatamente;

 Se a vítima ainda estiver conectada à corrente elétrica, use pano bem grosso,
borracha, madeira ou material não condutor de eletricidade para salvá-la da
corrente;

 Se o choque elétrico tiver sido muito forte, pode ter causado parada
cardiorrespiratória. Caso a vítima esteja com ausência de pulso e de batimentos
cardíacos, ou ainda lábios e unhas arroxeadas, inicie imediatamente a massagem
cardíaca com a respiração boca a boca, alternadamente.
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

PICADAS

COBRAS - O QUE FAZER? O QUE NÃO FAZER? ARANHA/ESCORPIÃO - O QUE FAZER?

 Mantenha a parte atingida em posição mais  Não amarre a perna ou o braço


 Coloque compressas quentes para aliviar a
elevada; acidentado;
dor
 Retire anéis e pulseiras;  Não corte e/ou chupe o local da picada;
 Leve imediatamente o acidentado para o
 Limpe o local com água e sabão;  Não dê álcool para beber.
pronto-socorro.
 Leve imediatamente o acidentado para o
pronto-socorro.
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

ABELHA/INSETOS - O QUE FAZER?

 Remova o ferrão;
 Cubra com um compressa fria;
 Monitore a vítima, pois algumas pessoas possuem alergias.

ALERGIAS

SINTOMAS O QUE FAZER ?

 Verifique as vias aéreas e respiração;  Procure a ajuda médica imediatamente;


 Mantenha a vítima em repouso com os ombros e a cabeça mais elevados que  Mantenha a parte afetada abaixo do coração se possível;
o corpo;  Monitore os sinais vitais.
 Não dê nada para comer e beber;
 Procure o atendimento médico urgentemente.
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

QUEIMADURAS

O contato com chamas, substâncias super-aquecidas, a exposição excessiva à luz solar e mesmo à temperatura
ambiente muito elevada, provocam reações no organismo, que podem se limitar à pele ou afetar funções
vitais.
As queimaduras podem ser de 1º grau, 2º grau e 3º grau, cada uma delas com suas próprias características.
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

QUEIMADURAS 1º GRAU

Causa pele avermelhada, com edema e dor intensa.

COMO SOCORRER:

 resfriar o local com água corrente

QUEIMADURAS 2º GRAU

Causa bolhas sobre uma pele vermelha, manchada ou de coloração variável,


edema, exsudação e dor.

COMO SOCORRER ?

 Esfriar o local com água corrente;


 Nunca romper as bolhas;
 Nunca utilizar produtos caseiros, como: pó de café, pasta de dente, etc.
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

QUEIMADURAS 3º GRAU

Neste tipo de queimadura, a pele fica esbranquiçada ou carbonizada, quase


sempre com pouca ou nenhuma dor (aqui incluem-se todas as queimaduras
elétricas).

COMO SOCORRER ?

 Não usar água;


 Assistência médica é essencial;
 Levar imediatamente ao médico
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

TIPO DE FERIMENTOS

CONTUSÕES E HEMATOMAS. PERFURO CORTANTES E ESCORIAÇÕES.

 repouso da parte contundida;  lavar as mãos;

 aplicar gelo até melhorar a dor e o inchaço se  lavar o ferimento com água e sabão;

estabilize;  secar o local com gase ou pano limpo;

 elevar a parte atingida.  se houver sangramento comprimir o local;


 fazer um curativo;
 manter o curativo limpo e seco;
 proteger o ferimento para evitar contaminação.
Contusão (beliscão, batidas),
hematoma (local fica roxo), perfuro
cortante (ferimento com faca prego,
mordedura de animais, armas de
fogo) e escoriação (ferimento
superficial, só atinge a pele).
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

HEMORRAGIAS

Hemorragia é a perda de sangue que acontece quando há rompimento de veias ou


artérias, provocadas por cortes, tumores, úlceras, etc. Existem 2 tipos de hemorragias, as
externas (visíveis) que devem ser estancadas imediatamente e as internas (não visíveis),
mas que podem levar a vítima à morte.

COMO SOCORRER ?

 Manter a vítima deitada com a cabeça para o lado;


 Afrouxar suas roupas;
 Manter a vítima agasalhada;
 Procurar assistência médica imediatamente.
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

ENTORCE – LUXAÇÃO

ENTORCE

FORTE TORÇÃO NO LOCAL


O QUE FAZER ?

 Coloque compressa de gelo (não coloque o gelo diretamente na pele).


 Imobilize a vítima;
 Procure ajuda especializada.

LUXAÇÃO

O OSSO DE UMA ARTICULAÇÃO SAI DO LUGAR


O QUE FAZER ?

 Tratar como fratura.


MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

FRATURAS

É um tipo de lesão onde ocorre a quebra de um osso.


Existem 2 tipos de fraturas: Exposta ou aberta: quando há o rompimento da pele.
Interna ou fechada: quando não há o rompimento da pele.
Em ambos os casos, acontece dor intensa, deformação do local afetado, incapacidade de movimento e
inchaço.

COMO SOCORRER ?

 Imobilização;
 Movimentar o menos possível;
 Colocar gelo no local de 20 a 30 minutos;
 Improvisar talas;
 Proteger o ferimento com gase ou pano limpo (para casos de fraturas expostas ou abertas).
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

O transporte adequado de feridos é de suma importância. Muitas vezes, a


vítima pode ter seu quadro agravado por causa de um transporte feito de
forma incorreta e sem os cuidados necessários. Por isso é fundamental
saber como transportar um acidentado.
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

PARADA CARDÍACA PARADA RESPIRATÓRIA

 Mantenha a parte atingida em posição mais  Não amarre a perna ou o braço


elevada; acidentado;
 Retire anéis e pulseiras;  Não corte e/ou chupe o local da picada;
 Limpe o local com água e sabão;  Não dê álcool para beber.
 Leve imediatamente o acidentado para o
pronto-socorro.
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

PARADA CARDÍACA PARADA RESPIRATÓRIA

É preciso estar atento quando ocorrer uma parada cardíaca, pois esta É a parada da respiração por: afogamento, sufocação, aspiração
pode estar ligada a uma parada respiratória se ambas acontecerem excessiva de gases venenosos, soterramento e choque elétrico.
simultaneamente.
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

MANOBRA DE HEIMLICH

1º Posicionar-se atrás da vítima. Colocar o 2º Com a mão esquerda, encontrar a ponta 3º Envolver a mão direita com a mão esquerda.
cotovelo direito na crista ilíaca direita da vítima do osso esterno da vítima e colocar a raiz do Pressionar o abdome da vítima puxando-o para
e fechar a mão direita polegar da mão direita dois dedos abaixo si e para cima cinco vezes. Essa compressão
desse ponto deve ser suficiente para erguer o calcanhar da
vítima do solo.
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

MANOBRA DE HEIMLICH

“Se a vítima da obstrução for a


própria pessoa a fazer a manobra,
deve utilizar-se do espaldar de uma
cadeira.

“Se a vítima for excessivamente obesa


ou gestante, realizar as compressões no
meio do osso esterno.”

“Manobra de Heimlich em vítimas


inconscientes.”
MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

O QUE É RCP

Reanimação Cardio Pulmonar (RCP), consiste na combinação de respiração boca


a boca com compressões externas sobre o peito.
NOÇÕES SOBRE A
INCLUSÃO DE PESSOAS
COM DEFICIÊNCIA E
REABILITADOS NOS
PROCESSOS DE TRABALHO
LEI FEDERAL 13.146 DE 6 DE JULHO DE 2015 - LBI

III - Pessoa com deficiência: aquela que tem impedimento de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma
ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdade de condições com as demais pessoas:

IV – Pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo,
dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução
efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou ad percepção,
incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso;
LEI FEDERAL 13.146 DE 6 DE JULHO DE 2015 - LBI

LEI BRASILEIRA DA INCLUSÃO

VI – Adaptações razoáveis: adaptações, modificações e ajustes


necessários e adequados que não acarretem ônus
desproporcional e indevido, quando requeridos em cada caso, a
fim de assegurar que a pessoa com deficiência possa gozar ou
exercer, em igualdade de condições e oportunidades com as
demais pessoas, todos os direitos e liberdades fundamentais
ACESSIBILIDADE

SEIS DIMENSÕES QUE DEVEM SER ADOTADAS PELAS EMPRESAS:

DIMENSÃO COMUNICACIONAL
DIMENSÃO ARQUITERÔNICA DIMENSÃO METODOLÓGICA

Total acessibilidade nas relações interpessoais: face-a-


Acesso fácil aos espaços físicos do local de trabalho, Adequação dos métodos e técnicas de trabalho:
face, língua de sinais, linguagem corporal, linguagem
desde a entrada até as salas e oficinas de trabalho, treinamento e desenvolvimento de recursos humanos,
gestual etc.), na comunicação escrita (jornal, revista,
sanitários adequados, meios de transporte acessível execução de tarefas, ergonomia, novo conceito de
livro, carta, apostila etc., incluindo textos em braile,
utilizados pelas empresas para seus funcionários (...) fluxograma, empoderamento etc. (...).
textos com letras ampliadas para quem tem baixa visão,
notebook e outras tecnologias assistivas para
comunicar) e na comunicação virtual (acessibilidade
digital) (...)
ACESSIBILIDADE

SEIS DIMENSÕES QUE DEVEM SER ADOTADAS PELAS EMPRESAS:

DIMENSÃO INSTRUMENTAL DIMENSÃO PROGRAMÁTICA DIMENSÃO ATITUDINAL

Eliminação de preconceitos, estigmas, estereótipos e


Eliminação de todas as barreiras invisíveis que estejam discriminações, como resultado de programas e práticas
Acessibilidade total nos instrumentos e utensílios de
inadvertidamente embutidas em políticas: leis, decretos, de sensibilização e de conscientização dos
trabalho: ferramentas, máquinas, equipamentos, lápis,
portarias, resoluções, ordens de serviço, regulamentos trabalhadores em geral e da convivência na diversidade
caneta, teclado de computador etc. (...).
etc. (...). humana nos locais de trabalho (...).
ACESSIBILIDADE

GARANTIR TECNOLOGIAS ASSISTIVAS QUE ATENDAM À PESSOA

LEITORES DE TELA

CONVERSORES DE TEXTO EM ÁUDIO

TECLADO FALADO
ACESSIBILIDADE

O ART. 37 da Lei Brasileira de Inclusão dispõe que: “ Constitui modo de


inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em
igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da legislação
trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de
acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação
razoável no ambiente de trabalho.”
DEFICIENTES NO BRASIL

CEGOS

DEFICIÊNCIA
45,6
35 MILHÕES
MOTORA 24%
Milhões
13 MILHÕES De pessoas no Brasil tem algum tipo
Porcentagem da população
que possui deficiência
de deficiência

DEFICIÊNCIA MENTAL

2,5 MILHÕES
SURDOS

10 MILHÕES
* Algumas pessoas possuem mais de um tipo de deficiência. Fonte: Censo 2010, IBGE.
DESIGUALDADE DE OPORTUNIDADES

FALTA DE FORMAÇÃO PESSOAL

EXCLUSÃO DO MERCADO DE TRABALHO

DEPENDÊNCIA ECONÔMICA

CUSTOS SOCIAIS EXCLUSÃO


SOCIAL
INCLUSÃO
GERAÇÃO DE RENDA
SOCIAL

PRODUTIVIDADE

INCLUSÃO NO MERCADO
DE TRABALHO

FORMAÇÃO PESSOAL

EQUIPAMENTO DE
OPORTUNIDADES
MÓDULO V

COMBATE E PREVENÇÃO

ASSÉDIO
NO AMBEINTE
DE TRABALHO
ÉTICA E
MORAL
Ética deriva da palavra grega êthos, que quer dizer “caráter”. Ela era utilizada para representar os modos de agir de
uma pessoa, ou seja, suas ações e comportamentos.

Moral tem origem na palavra latina moralis, que significa "costume".

Ética: individual Moral: sistema social


(coletiva) 9
ÉTICA E
MORAL
Ética

Moral
Por que seguimos? Porque acreditamos que Porque a sociedade nos “diz” que é o
algo é certo ou errado. certo.
Origem Universal. Cultural.

Duração
Tende a ser permanente Muda com o tempo e com a evolução
Exemplo dos costumes.
Furar a fila é antiético. Usar traje de banho na praia é
moralmente aceito, já em ambientes
corporativos, não.
ASSÉDIO MORAL -
DEFINIÇÕES
Assédio Moral

Processo contínuo e reiterado de condutas abusivas que, independentemente de intencionalidade, atente


contra a integridade, identidade e dignidade humana do trabalhador, por meio da degradação das relações
socioprofissionais e do ambiente de trabalho, exigência de cumprimento de tarefas desnecessárias ou exorbitantes,
discriminação, humilhação, constrangimento, isolamento, exclusão social, difamação ou abalo psicológico.
ASSÉDIO MORAL -
DEFINIÇÕES
Assédio Moral Organizacional

Processo contínuo de condutas abusivas amparado por estratégias organizacionais e/ou métodos gerenciais
que visem a obter engajamento intensivo dos funcionários ou excluir aqueles que a instituição não deseja manter em
seus quadros, por meio do desrespeito aos seus direitos fundamentais.
ASSÉDIO MORAL -
DEFINIÇÕES
Discriminação

Compreende toda distinção, exclusão, restrição ou preferência fundada na raça, etnia, cor, sexo, gênero, religião,
deficiência, opinião política, ascendência nacional, origem social, idade, orientação sexual, identidade e expressão de
gênero, ou qualquer outra que atente contra o reconhecimento ou exercício, em condições de igualdade, dos direitos e
liberdades fundamentais nos campos econômico, social, cultural, laboral ou em qualquer campo da vida pública; abrange
todas as formas de discriminação, inclusive a recusa de adaptação razoável.
ASSÉDIO MORAL – O QUE
NÃO É
O que não é Assédio Moral:

• Exigências profissionais

• Aumento do volume de trabalho

• Uso de mecanismos tecnológicos de controle

• Más condições de trabalho


ASSÉDIO MORAL -
EXEMPLOS
Exigir metas inatingíveis

Submeter o trabalhador a situações humilhantes

Colocar “apelidos” constrangedores


Precarizar propositalmente as condições de trabalho

Criticar de modo depreciativo em público

Isolar o trabalhador

Ofender a dignidade da pessoa, agredi-la fisicamente ou verbalmente

Desconsiderar restrições médicas

Privar o trabalhador de acessar seus instrumentos de trabalho


ASSÉDIO
MORAL

Aproximadamente 93% dos casos de assédio moral contam com ao menos uma testemunha

Cerca de 75% das pessoas que os presenciam jamais se apresentam para testemunhar

34% delas por receio de retaliação ou consequências indesejadas

29% delas preferem não interferir

18% delas afirmam que não gostariam de ser consideradas delatores (“dedo-duro”)

38% delas, sequer sabem que podem denunciar e/ou como fariam isso

67% das vítimas de assédio escolhem compartilhar o fato apenas com pessoas externas ao ambiente de trabalho

( fonte: http://talktospo1t6.com)
ASSÉDIO SEXUAL -
DEFINIÇÕES
Assédio Sexual

Conduta de conotação sexual praticada contra a vontade de alguém,


sob forma verbal, não verbal ou física, manifestada por palavras, gestos,
contatos físicos ou outros meios, com o efeito de perturbar ou
constranger a pessoa, afetar a sua dignidade, ou de lhe criar um
ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou
desestabilizador.

(Essa atitude pode ser clara ou sutil, falada ou insinuada, de modo


escrito ou gesticulado, podendo, ainda, ocorrer na forma de
coação ou chantagem.
ASSÉDIO SEXUAL – O QUE
NÃO É
O que não é Assédio Sexual:

Elogios sem conteúdo sexual, cantadas, paqueras ou flertes, embora constituam comportamentos inadequados ao
ambiente de trabalho e até possam tipificar outros crimes ou contravenções, não configuram assédio sexual.
ASSÉDIO SEXUAL –
EXEMPLOS
Enviar cartas, e-mails, mensagens, ou fazer ligações telefônicas de natureza sexual;

Assoviar ou fazer sons inapropriados em público ou não, de forma a constranger a outra pessoa; Encostar

propositalmente, abraçar, tocar ou beijar uma pessoa sem a permissão;

Molestar com gestos ou palavras de conteúdo sexual implícito ou explícito;

Constranger outra pessoa com “piadas” de natureza sexual;

Avaliar profissionalmente as pessoas considerando atributos físicos;

Perseguir alguém, fisicamente ou virtualmente, na tentativa de intimidá-lo, ou intimidá-la com intenção sexual; Realizar

proposta de favores sexuais em troca de benefícios ou vantagens;

Violação da intimidade e vida sexual;

Exposição ou reprodução de imagens íntimas sem permissão ou consentimento.


ASSÉDIO
SEXUAL
Segundo pesquisa realizada pelo Linkedin e a consultoria de inovação social Think Eva divulgada em
outubro/2020:
 47% das mulheres respondentes já sofreram assédio sexual em ambiente de trabalho;
 15% delas pediram demissão em função do ocorrido;
 5% comunicaram formalmente o ocorrido à empresa/instituição;
 8% utilizaram canais de denúncia anônima;
 33% omitiram o ocorrido e optaram por não denunciar o assediador;
 3% buscaram apoio fora da empresa/instituição;
 78% acreditam que a denúncia não teria efeito prático;
 60% acreditam que enfrentariam descrença em relação ao relato;
 10% não sabem precisar se sofreram assédio sexual;
 15% das pessoas que presenciaram o assédio auxiliaram diretamente a vítima.
ASSÉDIO
SEXUAL
Assédio sexual é crime definido no artigo 216-A do Código Penal Brasileiro.

Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual,
prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao
exercício de emprego, cargo ou função. (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de 2001)

Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos. (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de 2001)

(...)

§ 2o A pena é aumentada em até um terço se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos. (Incluído pela
Lei nº 12.015, de 2009)
TIPOS DE
ASSÉDIO

INSTITUCIONAL

INTERPESSOAL Ocorre quando a própria organização


incentiva ou tolera atos de assédio. A
Ocorre de maneira individual, direta e própria pessoa jurídica é também autora da
pessoal, com a finalidade de prejudicar ou agressão, uma vez que, por meio de seus
eliminar o profissional na relação com a administradores, utiliza-se de estratégias
equipe. organizacionais desumanas
para melhorar a produtividade, criando uma
cultura institucional de humilhação e controle.
TIPOS DE
ASSÉDIO

VERTICAL
HORIZONTAL
Ocorre entre pessoas de nível
Ocorre entre pessoas que pertencem ao
hierárquico diferentes, chefes e
mesmo nível de hierarquia. É um
subordinados, e pode ser subdividido em
comportamento instigado pelo clima de
duas espécies:
competição exagerado entre colegas de
Descendente: assédio caracterizado
trabalho. O assediador promove liderança
pela pressão dos chefes em relação
negativa perante os que fazem intimidação ao
aos subordinados.
colega, conduta que se aproxima do bullying,
Ascendente: assédio praticado por
por ter como alvo vítimas vulneráveis.
subordinado ou grupo de subordinados
contra a chefia.
CONSEQUÊNCI
AS
Para a pessoa assediada:

O assédio moral é uma experiência subjetiva, de modo que suas consequências variam de pessoa para pessoa, conforme o
grau do assédio, da circunstância em que ele ocorreu, entre outros fatores. Pode gerar consequências físicas, psicológicas,
sociais e profissionais, dentre as quais:

• Dores generalizadas; • Isolamento;


• Palpitações; Distúrbios • Depressão; Síndrome
• digestivos; Dores de • do pânico; Estresse;
• cabeça; • Esgotamento físico e emocional;
• Hipertensão arterial (pressão alta); • Perda do significado do trabalho;
• Alteração do sono; • Suicídio;
• Irritabilidade; • Privação da autonomia; Significativa
• Crises de choro; • redução da autoestima;
• Abandono de relações pessoais; • Integridade física e psicológica
• Problemas familiares; • afetadas.
CONSEQUÊNCI
AS
Para a organização:

A instituição também sofre as consequências do assédio moral. Entre elas, destacam-se:

• Redução da produtividade;
• Rotatividade de pessoal;
• Aumento de erros e acidentes;
• Absenteísmo (faltas);
• Licenças médicas;
• Deterioração do clima organizacional;
• Exposição negativa da marca ou instituição.
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO
TRABALHO
A Convenção OIT nº 190, Recomendação nº 206 de 2019 dispõe sobre a eliminação da violência e do
assédio no mundo do trabalho.

Traz dois novos conceitos fundamentais para o combate ao Assédio:

1) Equipara Assédio à Violência. Segundo a OIT, não há distinção entre prática violenta e assédio.

2) Nomeia como “Mundo do Trabalho” todo ambiente ou circunstância que envolva as relações de trabalho, rompendo
o conceito da localização física da atividade laboral antes referida como “Ambiente de Trabalho”.
EXERCÍCIO DE
REFLEXÃO
Quais das seguintes situações NÃO caracterizam o assédio moral?
1) Ignorar a presença da pessoa, dirigindo-se apenas aos demais;

2) Utilizar mecanismos tecnológicos de controle;

3) Atribuir tarefas humilhantes à pessoa;

4) Gritar com a pessoa ou falar-lhe de forma desrespeitosa;

5) Realizar exigências profissionais e primar pela qualidade do serviço;

6) Criticar a vida particular da pessoa;

7) Evitar a comunicação direta, dirigindo-se à vítima apenas por e-mail, bilhetes ou por terceiros ou outras formas de comunicação indireta;

8) Desconsiderar ou ironizar, injustificadamente, as opiniões da pessoa;

9) Aumentar o volume de trabalho;

10) Impor à pessoa condições e regras de trabalho personalizadas, mais trabalhosas do que as cobradas dos outros ou mesmo inúteis;

11) Limitar o número de vezes e/ou monitorar o tempo em que a pessoa permanece no banheiro;

12) Discriminar a pessoa em razão de sua orientação sexual, raça, gênero, etc.

13) Instigar o controle de um colaborador sobre o outro, fora da estrutura hierárquica existente, para o fim de gerar desconfiança e/ou evitar
a solidariedade entre colegas.
EXERCÍCIO DE
REFLEXÃO
Quais das seguintes situações NÃO caracterizam o assédio moral?
1) Ignorar a presença da pessoa, dirigindo-se apenas aos demais;

2) Utilizar mecanismos tecnológicos de controle;

3) Atribuir tarefas humilhantes à pessoa;

4) Gritar com a pessoa ou falar-lhe de forma desrespeitosa;

5) Realizar exigências profissionais e primar pela qualidade do serviço;

6) Criticar a vida particular da pessoa;

7) Evitar a comunicação direta, dirigindo-se à vítima apenas por e-mail, bilhetes ou por terceiros ou outras formas de comunicação indireta;

8) Desconsiderar ou ironizar, injustificadamente, as opiniões da pessoa;

9) Aumentar o volume de trabalho;

10) Impor à pessoa condições e regras de trabalho personalizadas, mais trabalhosas do que as cobradas dos outros ou mesmo inúteis;

11) Limitar o número de vezes e/ou monitorar o tempo em que a pessoa permanece no banheiro;

12) Discriminar a pessoa em razão de sua orientação sexual, raça, gênero, etc.

13) Instigar o controle de um colaborador sobre o outro, fora da estrutura hierárquica existente, para o fim de gerar desconfiança e/ou evitar
a solidariedade entre colegas.
EXERCÍCIO DE
REFLEXÃO
Quais das seguintes situações NÃO caracterizam o assédio sexual?

1) Criar condições inaceitáveis de trabalho, intimidando ou hostilizando a pessoa, caso ela não o favoreça sexualmente;

2) Restringir a atuação da pessoa, sem motivo aparente, apenas porque ela não lhe concedeu favores sexuais;

3) Elogiar de maneira não sexual colegas, superiores hierárquicos e/ou subordinados;

4) Criar circunstância ofensiva ou abusiva no trabalho, apenas porque a pessoa não lhe concedeu favores sexuais;

5) Chantagear a pessoa, em busca de seus favores sexuais;

6) Manter contato físico, sem a anuência da pessoa;

7) Paquerar ou flertar com colegas, superiores hierárquicos e/ou subordinados, desde que fora do ambiente de trabalho;

8) Oferecer vantagens no ambiente de trabalho, em troca de favores sexuais;

9) Importunar insistentemente a pessoa, em busca de seus favores sexuais;

10) Insistir em manter conversas indesejáveis sobre sexo, no ambiente de trabalho;

11) Prometer tratamento diferenciado à pessoa, em troca de favores sexuais;

12) Formular convites impertinentes à pessoa.


EXERCÍCIO DE
REFLEXÃO
Quais das seguintes situações NÃO caracterizam o assédio sexual?

1) Criar condições inaceitáveis de trabalho, intimidando ou hostilizando a pessoa, caso ela não o favoreça sexualmente;

2) Restringir a atuação da pessoa, sem motivo aparente, apenas porque ela não lhe concedeu favores sexuais;

3) Elogiar de maneira não sexual colegas, superiores hierárquicos e/ou subordinados;

4) Criar circunstância ofensiva ou abusiva no trabalho, apenas porque a pessoa não lhe concedeu favores sexuais;

5) Chantagear a pessoa, em busca de seus favores sexuais;

6) Manter contato físico, sem a anuência da pessoa;

7) Paquerar ou flertar com colegas, superiores hierárquicos e/ou subordinados, desde que fora do ambiente de trabalho;

8) Oferecer vantagens no ambiente de trabalho, em troca de favores sexuais;

9) Importunar insistentemente a pessoa, em busca de seus favores sexuais;

10) Insistir em manter conversas indesejáveis sobre sexo, no ambiente de trabalho;

11) Prometer tratamento diferenciado à pessoa, em troca de favores sexuais;

12) Formular convites impertinentes à pessoa.


PREVENÇÃO E
COMBATE

A principal ferramenta de prevenção é a informação.

INFORMAÇÃO
Garantir que todos saibam o que é assédio moral/sexual e
quais são os comportamentos e ações aceitáveis no
ambiente de trabalho. É agente fundamental para a
transformação da cultura institucional e contribui para a
redução/eliminação dessa prática.
PREVENÇÃO E COMBATE – O QUE
FAZER?
Além de se informar sobre o assunto e compartilhar o conhecimento sempre que possível, você pode:

Vítima
Colegas
Oferecer apoio à vítima.
Reunir provas do assédio. Anotar, com detalhes, todas as situações de
assédio sofridas com data, hora e local, e listar os nomes dos que Disponibilizar-se como testemunha.
testemunharam os fatos.
Comunicar ao setor responsável, ao superior
Buscar ajuda dos colegas, principalmente daqueles que hierárquico do assediador ou à entidade de classe
testemunharam o fato ou que já passaram pela mesma situação. situações de assédio moral que presenciou.
Buscar orientação psicológica sobre como se comportar para enfrentar
tais situações.

Comunicar a situação ao setor responsável, ao superior


hierárquico do assediador ou à Ouvidoria.

Caso não tenha sucesso na denúncia, procurar o sindicato profissional


ou o órgão representativo de classe ou a associação.

Avaliar a possibilidade de ingressar com ação judicial de


reparação de danos morais.
Você não está sozinho(a)!

Denuncie.

Não guarde para si, compartilhe esse conhecimento!

“A inumanidade que se causa a um outro destrói a humanidade em mim.”


COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

CIPA MENSAGEM
OBRIGADO!

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