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Treinamento – CIPA / NR-5

Treinamento – CIPA / NR-5


Treinamento – CIPA / NR-5

TREINAMENTO DA
NR-5
C OMISSÃO
INTERNA DE
PPREVENÇÃO DE

A CIDENTES
Treinamento – CIPA / NR-5

História da CIPA

SURGIMENTO NO MUNDO:

A Comissão Interna de Acidentes do Trabalho surgiu a partir da Revolução


Industrial na Inglaterra, segunda metade do século XVIII, em decorrência da
chegada das máquinas nas empresas e do aumento do número de acidentes e
lesões, bem como da necessidade de um grupo que pudesse apresentar
sugestões para corrigir possíveis riscos de acidentes no trabalho.
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História da CIPA

SURGIMENTO NO BRASIL:
•A CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes nasceu em 1944 mas
precisamente no dia 10 de Novembro, durante o governo Getúlio Vargas.
• Coube a ela dar os primeiros passos para a implantação da Segurança do
Trabalho no Brasil.
•Em empresas estrangeiras que prestavam serviço no Brasil já existiam CIPA
como as de geração e distribuição de energia elétrica, Light and Power, em São
Paulo e no Rio de Janeiro, e então, adotando esse modelo nasceu a CIPA no
Brasil.
•Em 1953, a Portaria Nº 155, que regulamentou as Comissões Internas de
Prevenção de Acidentes de fato.
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A CIPA TEM COMO OBJETIVO

• observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho e


• solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e/ou neutralizar
os mesmos,
• discutir os acidentes ocorridos, o resultado da discussão será encaminhando
aos SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho e ao empregador o resultado da discussão,
• solicitando medidas que previnam acidentes semelhantes e, ainda,
• orientar os demais trabalhadores quanto à prevenção de acidentes.
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PARA QUE SERVE A CIPA?


O objetivo das ações da CIPA é:
•Observar e relatar as condições de risco no ambiente de trabalho e
•Solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e/ou
•Neutralizar os mesmos”.
Portanto sua missão é :
•Preservar a saúde e integridade física dos trabalhadores .

Seu papel mais importante é


•Estabelecer uma relação de diálogo e conscientização entre os integrantes da
empresa,
•ela deve ser a ponte que liga direção e empregados.
•Objetivando sempre melhorar as condições de trabalho, visando à humanização
do trabalho e consequente melhoria nas condições de trabalho.
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DA CONSTITUIÇÃO DA CIPA

5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular


funcionamento, as empresas:
•privadas,
•públicas,
•sociedades de economia mista,
•órgãos da administração direta e indireta,
•instituições beneficentes,
•associações recreativas,
•cooperativas, bem como outras
•instituições que admitam trabalhadores como empregados.
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CONCEITO DE EMPREGADOS

1. O art. 3º da CLT define o empregado como: "toda pessoa física que prestar
serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste
e mediante salário".
2. Empregado é o trabalhador subordinado, que recebe ordens, é pessoa
física que trabalha todos os dias ou periodicamente, ou seja, não é um
trabalhador que presta seus serviços apenas de vez em quando
esporadicamente e é assalariado.
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TRABALHADORES ESTATUTÁRIOS DO
SERVIÇO PÚBLICO

3. Entende-se que as normas regulamentadoras das questões relativas a CIPA


atingem, exclusivamente os estabelecimentos que mantém trabalhadores pelo
regime da CLT.

4. Aos funcionários públicos estatutários, que têm regime próprio, não se lhes
aplica a regulamentação respectiva –
face à falta de regulamentação constitucional, que defina a quem cabe
regulamentar as questões de segurança para essa categoria de trabalhadores.
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CONCEITO DE ESTABELECIMENTO

O estabelecimento deve ser definido conforme o estabelecido na alínea “d” do


item 1.6 da NR 1, estabelecida pela Portaria 3214/78: “estabelecimento é cada
uma das unidades da empresa, funcionando em lugares diferentes, tais como:
fábrica, refinaria, usina, escritório, loja oficina, depósito, laboratório.”.
Ficam ressalvados os setores com NR ou regra específica estabelecida em
portaria

No caso de empresas prestadoras de serviço ou empreiteiras deve ser


considerado como estabelecimento o local onde efetivamente os trabalhos são
desenvolvidos, ou seja, os estabelecimentos estarão dentro de outras empresas
ou em locais públicos.
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ESTABELECIMENTOS COM TRABALHADORES


CELETISTAS E ESTATUTÁRIOS
Existindo estabelecimento onde hajam trabalhadores com vínculo de emprego
regido pela CLT, concomitantemente com outros trabalhadores que tenham
regime estatutário próprio, observar-se-ão os seguintes procedimentos:

1 – na constituição da CIPA levar-se-á em consideração somente o número de


empregados efetivamente vinculados ao regime celetistas;

2 – somente os empregados pelo regime da CLT, poderão ser candidatos e


estarão aptos a votar;

3 – as ações da CIPA para melhoria das condições de segurança no trabalho


deverão atingir todos os trabalhadores daquele estabelecimento independente da
natureza do vinculo trabalhista (CLT ou estatutário).

A afirmação exposta no procedimento 3 anterior justifica-se porque, não pode


haver, sob pena de infração à Constituição Federal, qualquer discriminação entre
trabalhadores. Isto poderia ocorrer, por exemplo, se determinado equipamento de
segurança fosse distribuído somente aos empregados celetistas.
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INTEGRAÇÃO À CIPA DOS TRABALHADORES


ESTATUTÁRIOS
Havendo interesse do estabelecimento em integrar todos os trabalhadores,
independentemente do regime a que estão sujeitos, não há nada que o impeça.

Nesta hipótese a integração precisa observar os requisitos:

a) Poderão ser candidatos os trabalhadores estatutários, porém deverá ser


garantido o número de vagas estabelecidas para os trabalhadores celetistas,
naquele estabelecimento.

b) O dimensionamento da CIPA deverá compreender o somatório de todos os


trabalhadores daquele estabelecimento (celetistas e estatutários).

c) Observar que o dimensionamento não deve levar em conta os empregados


que sejam subcontratados por outra empresa (exemplo: pessoal de limpeza de
empresa especificamente contratada com este fim) e que estejam em atividade no
estabelecimento.
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ESTABELECIMENTOS COM NÚMERO INFERIOR


DE EMPREGADOS PARA FORMAÇÃO DE CIPA
A obrigatoriedade de constituição da CIPA é exclusiva para estabelecimentos que
tenham número de empregados igual ou superior a 20, conforme Quadro I da NR-5.

Então, quando houver 19 ou menos empregados, a empresa designará um


responsável pelo cumprimento dos objetivos da NR-5.

Esta designação estipula-se mediante simples indicação por escrito, devendo tal
designação ser arquivada para eventual fiscalização do MTB.

Desta forma, apesar do estabelecimento não possuir CIPA, terá um representante


que procure desenvolver os objetivos (prevenção de acidentes, promoção da
saúde, etc).

Entendemos que o responsável não precisa ser, necessariamente, um empregado,


podendo ser, por exemplo, o próprio administrador ou procurador da empresa
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Diferenciações entre Trabalhadores e Empregados


Trabalhador é todo aquele Empregado é o trabalhador subordinado,
que presta serviços, seja a que recebe ordens, é pessoa física que
empregador, seja a pessoa trabalha todos os dias ou periodicamente,
com a qual não mantém ou seja, não é um trabalhador que presta
vínculo empregatício. seus serviços apenas de vez em quando
(esporadicamente) e é assalariado.

Todo trabalhador é empregado?

NÃO
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CONTRATANTES E CONTRATADAS

Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços, considera-


se estabelecimento, para fins de aplicação das Normas da CIPA, o local em que
seus empregados estiverem exercendo suas atividades.
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Empresas com mais de um estabelecimento


Estabelecimento Considera-se: cada uma das unidades da empresa,
funcionando em lugares deferentes, tais como fabrica, refinaria, escritório, loja,
oficina, deposito, laboratório.
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Trabalhadores avulsos

NR-5.3 - As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos e às
entidades que lhes tomem serviços, observadas as disposições estabelecidas em Normas
Regulamentadoras de setores econômicos específicos.

• Trabalhadores avulsos são aqueles geralmente ligados ao carregamento de


mercadorias, a maioria em portos.
• Nesse caso, considera-se como empresa o sindicato ou o órgão gestor de mão
de obra.
• A CIPA para as atividades portuárias deve observar o que estabelece a NR 29.
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Comissão Interna de Prevenção de Acidentes


CIPA / NR-5
A NR-5 trata-se da CIPA e estuda os aspectos legais e implicações na
empresa, tendo como objetivo:

 Prevenção de acidentes;

 Prevenção de doenças;

 Preservação da vida;

 Promoção da saúde do trabalhador.

Todas as instituições que admitem trabalhadores como empregados


são obrigadas a constituir a CIPA, quando enquadradas nos ditames
da NR-5.
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Objetivos do Treinamento da NR-5

Apresentar conceitos e práticas que possibilitem aos participantes da


CIPA:

 Observar e relatar condições de risco no ambiente de trabalho;

 Solicitar medidas para reduzir, até eliminar os riscos existentes e/ou


neutralizá-los;

 Discutir os acidentes ocorridos e solicitar medidas que previnam acidentes


semelhantes;

 Orientar os demais trabalhadores quanto à prevenção de acidentes.


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Organização da CIPA

Empregados Representantes Empregador

Titulares Titulares
Suplentes Suplentes

Eleitos em escrutínio secreto,


Designados pelo empregador.
pelos empregados interessados.

O número de membros titulares e suplentes da CIPA obedecerá


o dimensionamento previsto no Quadro I da NR-5.
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Organização da CIPA (cont.)

 O mandato dos membros eleitos terá a duração de 1 ano, permitida uma


reeleição;

 Proibida a dispensa arbitrária sem justa causa durante o período de 1 ano após o
final de seu mandato;

 O trabalhador continuará exercendo suas atividades normais na empresa;

 Será indicado, um secretário e seu substituto, sendo necessária a concordância


do empregador;
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Organização da CIPA (cont.)

 Os eleitos e designados, serão empossados no primeiro dia útil após o termino


do mandato anterior;

 A CIPA não poderá reduzir o número de participantes e nem mesmo


desativá-la, antes do termino do mandato, somente no caso de
fechamento do estabelecimento.
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Atribuições
terá por atribuição:
da CIPA
identificar os riscos do processo de trabalho, e
 elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de
trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;
 elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de
problemas de segurança e saúde no trabalho;
participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de
prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais
de trabalho;
 realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho
visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e
saúde dos trabalhadores;
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Atribuições da CIPA
 realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu
plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;

 divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no


trabalho

 participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo


empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de
trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores;

 requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de


máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e
saúde dos trabalhadores;

 colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros


programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
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Atribuições da CIPA (cont.)

 divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como


cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e
saúde no trabalho;

 participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da


análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de
solução dos problemas identificados;

 requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham


interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;

 requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;

 promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana


Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT;

 participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de


Prevenção da AIDS.
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Atribuição do Empregador

 proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de


suas atribuições;
 garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes do plano
de trabalho.
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Atribuição do Empregado
 participar da eleição de seus representantes;
 colaborar com a gestão da CIPA;
 indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar
sugestões para melhoria das condições de trabalho;
 observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto à
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
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Atribuição do Presidente

 Convocar os membros para as reuniões da CIPA;

 Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT,


quando houver, as decisões da comissão;

 Manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;

 Coordenar e supervisionar as atividades da secretária;

 Delegar atribuições ao Vice-Presidente.


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Atribuição do Vice-Presidente
 Executar atribuições que lhe forem delegadas;

 Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos


afastamentos temporários.
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Atribuição do Presidente e Vice-


Presidente
 Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o
desenvolvimento de seus trabalhos;

 Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos


propostos sejam alcançados;

 Delegar atribuições aos membros da CIPA;

 Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT;

 Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;

 Encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;

 Constituir a Comissão Eleitoral.


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Atribuição do Secretário

 Acompanhar as reuniões da CIPA e redigir as atas apresentando-as para


aprovação e assinatura dos membros presentes;

 Preparar as correspondências;

 Outras que lhe forem conferidas.


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Funcionamento da CIPA
 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário
preestabelecido;

 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal


da empresa e em local apropriado;

 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com cópias para todos
os membros;

As atas devem ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do


Ministério do Trabalho e Emprego. (Alterado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de
julho de 2011)
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Funcionamento da CIPA (cont.)

 Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:

- Houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine


aplicação de medidas corretivas de emergência;

- Ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;

- Houver solicitação expressa de uma das representações.

 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso;


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Funcionamento da CIPA (cont.)

 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando


faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa;

 A vacância definitiva do cargo será suprida por suplente, devendo o empregador


comunicar à unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego as
alterações e justificar os motivos;
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Funcionamento da CIPA (cont.)

 No caso de afastamento definitivo do Presidente, o empregador indicará o


substituto, em 2 dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA;

 No caso de afastamento definitivo do Vice-Presidente, os membros titulares da


representação dos empregados escolherão o substituto, entre seus titulares, em
dois dias úteis.
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Treinamento da CIPA
 A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e
suplentes, antes da posse;

 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, ou por


profissional ou entidade que possua conhecimentos sobre os temas ministrados.
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Processo Eleitoral da CIPA


 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos
empregados da CIPA;

 A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do processo


eleitoral ao sindicato da categoria profissional;

 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros, a


Comissão Eleitoral - C.E., que será a responsável pela organização e
acompanhamento do processo eleitoral;

 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será


constituída pela empresa;
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Processo Eleitoral da CIPA (cont.)

 O processo eleitoral observará as seguintes condições:

- Liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento,


independente de setores ou locais de trabalho, com fornecimento de
comprovante;

- Garantia de emprego para todos inscritos até a eleição;

- Realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários


de turnos e em horário que possibilite a participação da maioria dos
empregados;

- Voto secreto;

- Apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com


acompanhamento de representante do empregador e dos empregados, em
número a ser definido pela comissão eleitoral.
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Processo Eleitoral da CIPA (cont.)

 Guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por um


período mínimo de 5 anos;

 Havendo participação inferior a 50% dos empregados na votação, não haverá


apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá organizar outra votação que
ocorrerá no prazo máximo de 10 dias;

Em caso de anulação a empresa convocará nova eleição no prazo de 5 dias, a


contar da data de ciência, garantidas as inscrições anteriores;
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Processo Eleitoral da CIPA (cont.)

 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará


assegurada a prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a
complementação do processo eleitoral.

 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes, os candidatos mais


votados.

 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no


estabelecimento.

 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e


apuração, em ordem decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em
caso de vacância de suplente.
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Reunião da CIPA
 O Presidente dá por aberta a reunião;

 A secretária confere a lista de presença;

 A secretária efetua a leitura da última reunião;

 O presidente apresenta a pauta do dia (com assuntos predefinidos);

 Análise dos acidentes ocorridos e investigação das causas;

 Estudos dos temas relacionados à Segurança do Trabalho;

 São tratados assuntos “in loco” apresentados pelos Cipeiros ou funcionários;

 Cobrar o cumprimento das reivindicações;

 Encaminhar reivindicações às áreas competentes da empresa para as devidas


providências.
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Campanhas de Segurança
Envolvimento de todos os funcionários da empresa voltado à Segurança é o
objetivo principal do trabalho da CIPA.

Neste mesmo sentido, desde 1971, foi instituída pelo Ministério do Trabalho a
Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho (CANPAT) cujas
atividades são:

 Campanha Nacional de prevenção de Acidentes do Trabalho –CANPAT;

 Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT;

 Promoção de Simpósios, conferências, seminários, palestras e aulas;


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Campanhas de Segurança (cont.)

 Divulgação educativa, através da imprensa falada e escrita, da televisão e do


cinema;

 Confecção e distribuição de cartazes, folhetos, normas de segurança,


cartilhas, boletins, revistas e demais impressos relacionados com o objetivo da
campanha;

 Concessão da “Medalha do Mérito da Segurança do Trabalho” aos que mais se


distinguiram na prevenção de acidentes, segurança, higiene e medicina do
trabalho;

 Outras atividades julgadas úteis ao êxito da Campanha.


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Quadro
Estatístico de
Acidentes do
Trabalho da
CIPA
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Referências Bibliográficas
1) MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE/SIR. Legislação.
Segurança e medicina do trabalho. s.d. Disponível em
http://www.mte.gov.br. Acesso em: 08 maio. 2018
2) Manual-da-CIPA-atualizacao.pdf
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Muito obrigada!

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RISCOS AMBIENTAIS
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CONCEITO

Consideram-se como riscos ambientais os

agentes existentes nos ambientes de trabalho que são

capazes de causar acidentes ou doenças, gerando

danos à saúde do trabalhador.


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FATORES DE INFLUÊNCIA
Digestiva

Cutânea Respiratória

Concentração
Tempo de exposição Intensidade
Natureza do risco

Sensibilidade Individual
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CORES DE IDENTIFICAÇÃO DOS RISCO


AMBIENTAIS
RISCO FISICO

RISCO QUÍMICO

RISCO BIOLÓGICO

RISCO ERGONÔMICO

RISCO DE ACIDENTE OU MECÂNICO


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• ruído;
RISCOS FÍSICOS • vibração;

• pressão anormal;
Consideram-se riscos
físicos as diversas • temperatura extrema;
formas de energia a que
• umidade;
possam estar expostos
os trabalhadores, tais • radiação não ionizante ;
como:
• radiação ionizante;

• infra-som;

• ultra-som.
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Ruído

É uma sensação subjetiva de ouvir, originada pelo


efeito de uma vibração mecânica que se propagando pelo
ar atinge os ouvidos excitando-os. poderão manifestar-se
imediatamente ou gradualmente de acordo com:

• Tempo de exposição;

• Nível sonoro;

• Sensibilidade individual.
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Consequências do Ruído
• cansaço;

• irritação;

• dores de cabeça;

Ruído • diminuição da audição;

• aumento da pressão arterial;

• problemas do aparelho digestivo;

• taquicardia.

Além destas consequências, o ruído atinge também o


aparelho auditivo causando a perda temporária ou
definitiva da audição.
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UNIDADE DE MEDIDA:

dB (Decibel) - nível da intensidade de som

Quanto maior o nível de ruído, menor deverá ser o tempo


de exposição ocupacional, sendo avaliado e medido de acordo
com.
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140 dB Avião a Jato deslocando
135 dB
130 dB
125 dB
120 dB Bico de ar limpeza armazêm
115 dB Lixadeira
110 dB Britadeira
100 dB Prensa Mecânica, Motores das 261, 262, 263.
95 dB
90 dB Caminhão Pesado
85 dB Rua com Trânsito
80 dB Automóvel
75 dB
70 dB
65 dB Máquina de escrever
60 dB
55 dB Conversa Normal
50 dB
45 dB
40 dB Rádio com Baixo Volume
35 dB
30 dB
20 dB Quarto silencioso
10 dB
00 dB Um lago com água parada
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CONSEQUÊNCIAS DO RUÍDO

O ruído age diretamente sobre o sistema nervoso,


ocasionando a longo, médio e curto prazo:

 Modificação do ritmo respiratório;

 Perturbações gastrointestinais;

 Diminuição da visão noturna;

 Dificuldade na percepção de cores.


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MEDIDAS DE CONTROLE

 Medidas de proteção coletiva: enclausuramento da


máquina produtora de ruído, isolamento de ruído.

 Medida de proteção individual: fornecimento de


equipamento de proteção individual - EPI (no caso, protetor
auricular).

O EPI deve ser fornecido na impossibilidade de eliminar o


ruído ou como medida complementar.
 Medidas médicas, Medidas educacionais, Medidas
administrativas.
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Vibrações

 Localizadas (em certas partes do corpo)  São


provocadas por ferramentas manuais, elétricas e
pneumáticas.

Consequências: alterações neurovasculares nas mãos,


problemas nas articulações das mãos e braços;
osteoporose (perda de substância óssea).
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• dores nos membros;

• dores na coluna;

• doença do movimento;
Vibração
• artrite;

• lesões ósseas;

• circulatórias.
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MEDIDAS DE CONTROLE

Para evitar ou diminuir as conseqüências das vibrações é


recomendado o revezamento dos trabalhadores expostos aos
riscos (menor tempo de exposição).

 Assento com suspensão a ar;

 Cabine com suspensão;

 Calibração dos pneus;

 Ferramentas antivibratórias;

 Luvas antivibratórias.
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Temperatura

Altas temperaturas  Calor

Baixas temperaturas  Frio


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• taquicardia;

• aumento da pulsação;

Calor • choque térmico;

• fadiga;

• hipertensão.
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• problemas circulatórios;

• articulares;

Vibração • necroses;

• amputações.
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MEDIDAS DE CONTROLE

 Medidas de proteção coletiva: ventilação local exaustora


com a função de retirar o calor e gases dos ambientes,
isolamento das fontes de calor/frio.

 Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI


(ex: avental, bota, capuz, luvas especiais para trabalhar no
frio).
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RADIAÇÃO

São formas de energia que se transmitem por ondas


eletromagnéticas.

A absorção das radiações pelo organismo é


responsável pelo aparecimento de diversas lesões. Podem
ser classificadas em dois grupos:

 RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE

 RADIAÇÃO IONIZANTE
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RADIAÇÃO NÃO-IONIZANTE

 INFRAVERMELHO:

NATURAL Sol (60% à 80% da radiação solar


concentra-se na faixa infravermelho).

ARTIFICIAL Fornalha, fornos, metais


incandescentes, materiais em fusão e solda elétrica
(oxiacetilênico).
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 LASER:

É um feixe de luz direcional, altamente concentrado


em um único comprimento de onda.

- Usado para soldagem, montagem de peças microscópica,


medidas precisas de distâncias.

- Na medicina é usada para fixar e restaurar retinas, e


realizar micro cirurgias isentas de sangue.
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 ULTRAVIOLETAS:

NATURAL Sol (1,0% à 1,5% da radiação esta na


faixa de radiação ultravioleta).

Causa câncer de pele após anos de exposição.

ARTIFICIAL  Como fontes produtoras de radiação


citamos os equipamentos que geram arco.

- Voltaico, operação de iluminotermia (fundição de


alumínio) e lâmpadas usadas em aplicação medicinais:

- tratamento do raquitismo;

- tratamento do couro cabeludo.


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 MICROONDAS OU RADIOFREQUÊCIA: radar, fornos,


soldas (aquecimento causado pôr radiação).

Podem causar queimaduras, cozimento do músculos


do corpo, catarata e morte pôr hipertermia.
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• queimaduras;
Radiação
• lesões nos olhos;
Não-
ionizante • na pele e outro órgãos.
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CONTROLES:

AMBIENTAL  quando possível, deve-se:

- enclausurar o processo, isolar o equipamento emissor de


radiação, a fim de proteger os trabalhadores de operações
vizinhas, ou eventuais transeuntes;

- barreiras protetoras;

- filmes especiais sobre visores.


PESSOAL 

- protetores oculares adequados;

- vestimentas especiais conforme o tipo radiação;

- exames periódicos.
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RADIAÇÃO IONIZANTES:

Este grupo de radiações constitui o maior perigo para os


trabalhadores.

TIPOS:
- ALFA
- BETA
- GAMA
- RAIO X

Os operadores de raio-x e radioterapia estão frequentemente


expostos a esse tipo de radiação, que pode afetar o organismo
ou se manifestar nos descendentes das pessoas expostas.
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PODEM SER:

NATURAL  quando encontrado na natureza.


- (Urânio-235, rádium etc...)

ARTIFICIAL  produzidos em laboratórios, por


descargas elétricas (raio X ), ou em aceleradores de partículas.
Treinamento – CIPA / NR-5

APLICAÇÕES:

INDUSTRIAL  são usados para análises de ligas,


soldas e porosidades em estruturas metálicas.

MEDICINAL  raio X, para tirar radiografias e radiações


de rádio e cobalto são usados no tratamento de câncer.

TRANSPORTES  reatores atômicos nos navios.

MILITAR  bombas atômicas de alto poder destrutivo.

PESQUISAS  bombardeando-se núcleos atômicos


com objetivo de descobrir novas partículas e conhecer melhor
sua estrutura.
Treinamento – CIPA / NR-5

EFEITOS DAS RADIAÇÕES

 EFEITO SOMÁTICO

São alterações que ocorrem nas células somáticas e se


manifestam no indivíduo irradiado, não sendo transmissíveis
aos descendentes.

 EFEITO HEREDITÁRIO

São transmissíveis aos descendentes e são


consequência de alterações nos gametas do indivíduo.
Treinamento – CIPA / NR-5

MEDIDAS DE CONTROLE

 Medidas de proteção coletiva: isolamento da fonte de


radiação, através de biombo protetor para operação em solda,
enclausuramento da fonte de radiação.

Ex: pisos e paredes revestidas de chumbo em salas de raio-x.

 Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI


adequado ao risco, como avental, luva, perneira e mangote de
raspa para soldador , óculos para operadores de forno.

Medida médica: exames periódicos.


Treinamento – CIPA / NR-5

PRESSÕES ANORMAIS

Há uma série de atividades em que os trabalhadores


ficam sujeitos a pressões ambientais acima ou abaixo das
pressões normais, isto é, da pressão atmosférica a que
normalmente estamos expostos.

 BAIXAS PRESSÕES:

São as que se situam abaixo da pressão atmosférica


normal e ocorrem com trabalhadores que realizam tarefas em
grandes altitudes.

No Brasil, são raros os trabalhadores expostos a este


risco.
Treinamento – CIPA / NR-5

 ALTAS PRESSÕES

São as que se situam acima da pressão atmosférica


normal. Ocorrem em trabalhos realizados em tubulações de ar
comprimido, máquinas de perfuração, caixões pneumáticos e
trabalhos executados por mergulhadores.

Ex: caixões pneumáticos, compartimentos estanques


instalados nos fundos dos mares, rios e represas onde é
injetado ar comprimido que expulsa a água do interior do
caixão, possibilitando o trabalho.

São usados na construção de pontes e barragens.


Treinamento – CIPA / NR-5

CONSEQUÊNCIAS

 ruptura do tímpano quando o aumento de pressão for


brusco;

 liberação de nitrogênio nos tecidos e vasos sanguíneos e


morte.

MEDIDAS DE CONTROLE

Por ser uma atividade de alto risco, exige legislação


específica (NR-15) a ser obedecida.
Treinamento – CIPA / NR-5

UMIDADE

As atividades ou operações executadas em locais


alagados ou encharcados, com umidade excessiva, capazes de
produzir danos à saúde dos trabalhadores.

CONSEQUÊNCIAS

 doenças do aparelho respiratório;

 quedas;

 doenças de pele;

 doenças circulatórias.
Treinamento – CIPA / NR-5

MEDIDAS DE CONTROLE

 Medidas de proteção coletiva: estudo de modificações no


processo do trabalho, colocação de estrados de madeira, ralos
para escoamento.

 Medidas de proteção individual: fornecimento do EPI.

Ex: luvas, de borracha, botas, aventa para trabalhadores em


galvanoplastia, cozinha, limpeza etc.
Treinamento – CIPA / NR-5

RISCOS QUÍMICOS

• Poeiras;

• Fumos;

• Névoas;

• Neblinas;

• Gases;

• Vapores.
Treinamento – CIPA / NR-5

RISCOS QUÍMICOS

Consideram-se agentes químicos as substâncias,


compostos ou produtos que possam penetrar no organismo
pela via respiratória, possam ter contato ou ser absorvidos
pela pele ou por ingestão.

Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho


são encontrados na forma sólida, líquida e gasosa.
Treinamento – CIPA / NR-5

GASES AERODISPERSÔIDES

GASES VAPORES SÓLIDOS LÍQUIDOS


VERDADEIROS

NÉVOAS NEBLINAS

POEIRAS FUMOS
Treinamento – CIPA / NR-5

 AERODISPERSÓIDES

São formados por uma dispersão de partículas sólidas


e/ou líquidas no ar, de tamanho reduzidos que pode variar de
100µ a 200µ (limite superior), até + ou - 0,5µ (limite inferior).

MEIOS DE PENETRAÇÃO NO ORGANISMO

- Inalação;

- Absorção;

- Ingestão.
Treinamento – CIPA / NR-5

GASES

São substâncias que, em Condições Normais de


Temperatura e Pressão (CNTP), estão em estado gasoso.

Ex: hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, etc.

VAPORES

São fases gasosas de substâncias que em (CNTP) são


líquidas e sólidas.

Ex: água, gasolina, etc.


Treinamento – CIPA / NR-5

CLASSIFICAÇÂO:

 Irritantes: irritação das vias aéreas superiores, conjuntiva


ocular e pele.

Ex: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, soda caustica, cloro, etc.

 Asfixiantes: dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões,


coma e morte.

Ex: hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de


carbono, monóxido de carbono, etc.
Treinamento – CIPA / NR-5

 Anestésicos: Ação depressiva sobre o sistema nervoso,


danos aos diversos órgãos, ao sistema formador de sangue.

Ex: butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono,


tricloroetileno, benzeno, tolueno, álcoois, percloritileno, xileno,
etc.
Treinamento – CIPA / NR-5

POEIRA OU PÓ

Partículas sólidas produzidas por rupturas mecânicas.

Ex.: (moendas, perfuração, explosão e manuseio de minérios,


corte e polimento de granito).

O maior percentual de partículas arrastadas pelo ar em


forma de pó tem menos de 1µ de tamanho.

FUMOS

Partículas sólidas produzidas por condensação ou


oxidação de vapores de substâncias que são sólidas na CNTP
(fusão de metais, combustão de madeiras).
Treinamento – CIPA / NR-5

MEDIDAS DE CONTROLE

1- AMBIENTE:

 Substituição do produto tóxico;

 Mudanças no processo;

 Enclausuramento do processo;

 Segregação (isolamento) do processo;

 Ventilação geral diluidora;

 Ventilação local exaustora;

 Manutenção.
Treinamento – CIPA / NR-5

MEDIDAS DE CONTROLE

2- PESSOAL:

 EPI;

 Educação e treinamento;

 Controle médico;

 Limitação da exposição.
Treinamento – CIPA / NR-5

FATORES QUE INFLUENCIAM A

TOXICIDADE DOS CONTAMINANTES AMBIENTAIS:

 Concentração: quanto maior a concentração, mais


rapidamente seus efeitos nocivos manifestar-se-ão no
organismo;

 Índice respiratório: representa a quantidade de ar inalado


pelo trabalhador durante a jornada de trabalho;

 Sensibilidade individual: o nível de resistência varia de


indivíduo para indivíduo;
Treinamento – CIPA / NR-5

FATORES QUE INFLUENCIAM A

TOXICIDADE DOS CONTAMINANTES AMBIENTAIS:

Sensibilidade individual: o nível de resistência varia de


indivíduo para indivíduo;

 Toxicidade: é o potencial tóxico da substância no


organismo;

 Tempo de exposição: é o tempo que o organismo fica


exposto ao contaminante.
Treinamento – CIPA / NR-5

MEDIDAS DE CONTROLE

1- MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

 Ventilação e exaustão do ponto de operação;

 Substituição do produto químico utilizado por outro menos


tóxico;

 Redução do tempo de exposição;

 Estudo de alteração de processo de trabalho;

 Conscientização dos riscos no ambiente.


Treinamento – CIPA / NR-5

MEDIDAS DE CONTROLE

2- MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Fornecimento do EPI como medida complementar.

Ex.:

 máscara de proteção respiratória para poeira, para gases e


fumos;

 luvas de borracha;

 neoprene para trabalhos com produtos químicos;

 afastamento do local de trabalho.


Treinamento – CIPA / NR-5

RISCOS BIOLÓGICOS
• vírus;

• bactérias;

• protozoários;

• fungos;

• parasitas;

• bacilos.
Treinamento – CIPA / NR-5

Existem diferentes vias de penetração no organismo


humano, com relação à ação dos riscos biológicos:

 Cutânea  a leptospirose é adquirida pelo contato com


águas contaminadas pela urina do rato.

 Digestiva  ingestão de alimentos deteriorados.

 Respiratória  pneumonia é transmitida pela aspiração de


ar contaminado.
Treinamento – CIPA / NR-5

Muitas atividades profissionais favorecem o contato com


tais riscos, sendo o caso das indústrias de alimentação,
hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc.

Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por


microorganismos incluem-se:

 Tuberculose;

 Doenças infecto-contagiosas (Hepatite, AIDS, etc.);

 Malária;

 Brucelose;

 Sífilis;
Treinamento – CIPA / NR-5

AGENTES BIOLÓGICOS

(NR - 15 / Anexo 14)

- Carnes, vísceras, sangue, couros, pelos, animais portadoras de


doenças infecto contagiosas;

- Pacientes em isolamento por doenças;

- Esgotos;

- Lixo urbano;

- Cemitérios;

- Estábulos;

- Laboratórios de análises clínica.


Treinamento – CIPA / NR-5

CONSEQUÊNCIAS NO ORGANISMO

 VÍRUS, BACTÉRIAS E PROTOZOÁRIOS: Doenças


infectocontagiosas. (HEPATITE, CÓLERA, AMEBIÁSE, AIDS,
TÉTANO).

 FUNGOS: Infecções variadas externas na pele ou cutânea


(DERMATITES) e internas (DOENÇAS PULMONARES).

 ESCORPIÕES, ARANHAS E COBRAS: Acidentes por


animais peçonhentos.
Treinamento – CIPA / NR-5

CONSEQUÊNCIAS NO ORGANISMO

INSETOS.

 REAÇÕES ALÉRGICAS: Transmissão de doenças,


infecções, etc.
Treinamento – CIPA / NR-5

MEDIDAS DE CONTROLE

 Comuns: saneamento básico (água e esgoto), controle


médico permanente, uso de EPI, higiene rigorosa nos locais de
trabalho, hábitos de higiene pessoal, uso de roupas adequadas,
vacinação, treinamento, sistema de ventilação/exaustão.

Para que uma substância seja nociva ao homem, é


necessário que ela entre em contato com seu corpo.
Treinamento – CIPA / NR-5

RISCOS ERGONÔMICOS

• levantamento, transporte e
descarga de materiais;

• mobiliário;

• equipamentos;

• condições ambientais;

• organização do trabalho.
Treinamento – CIPA / NR-5

A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência


relativamente recente que estuda as relações entre o homem e
seu ambiente de trabalho.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define a


ergonomia como:

“A aplicação das ciências biológicas humanas em conjunto


com os recursos e técnicas da engenharia para alcançar o
ajustamento mútuo, ideal entre o homem e o seu trabalho, e
cujos resultados se medem em termos de eficiência humana e
bem-estar no trabalho".
Treinamento – CIPA / NR-5

As condições de trabalho se baseiam nos aspectos


relacionados ao:

 Levantamento, transporte e descarga de materiais;

 Mobiliário;

 Equipamentos;

 Condições ambientais do posto de trabalho;

 Organização do trabalho.

ERGONOMIA Adaptação do trabalho ao homem

 90% do trabalho tem que se ajustar as pessoas


Treinamento – CIPA / NR-5

São considerados riscos ergonômicos:

 Esforço físico;

 Levantamento de peso;

 Postura inadequada;

 Controle rígido de produtividade;

 Situação de estresse:

 Trabalhos em período noturno,

 Jornada de trabalho prolongada;

 Monotonia e repetitividade;

 Imposição de rotina intensa;


Treinamento – CIPA / NR-5

ILUMINAÇÃO

a) NATURAL  provinda da luz solar.

DESVANTAGENS variações astronômicas que decorrem

1- Alteração climática
2- Alterações poluição atmosférica
3- Tamanho de aberturas
4- Disposição dos edifícios vizinhos
Treinamento – CIPA / NR-5

ILUMINAÇÃO

b) ARTIFICIAL  Obtêm-se através de lâmpadas elétricas,


fluorescentes, incandescentes, mercúrio, etc.

GERAL Ilumina todo local de trabalho

 Não objetiva uma única operação

 Afastado do operador

 Instalada geralmente próximo ao teto

SUPLEMENTAR Ilumina determinada operação

 Próximo ao trabalhador

 Para trabalhos delicados


Treinamento – CIPA / NR-5

VANTAGEM DA BOA ILUMINAÇÃO:

 Diminuição da fadiga ocular e geral

 Maior rendimento

 Redução do número de acidentes

 Melhor supervisão

 Melhor acabamento do trabalho

 Diminuição de desperdício material

 Mais ordem e limpeza


Treinamento – CIPA / NR-5

CONSEQUÊNCIAS

Os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios


psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à saúde
do trabalhador porque produzem alterações no organismo e
no estado emocional, comprometendo sua produtividade,
saúde e segurança, tais como:

 diabetes

 taquicardia

 doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera)

 cansaço

 dores musculares
Treinamento – CIPA / NR-5

CONSEQUENCIAS

 fraquezas

 hipertensão arterial

 úlcera

 doenças nervosas

 alterações do sono

 acidentes

 problemas de coluna

 tensão, ansiedade, medo

 alteração na vida social com reflexo/saúde


Treinamento – CIPA / NR-5

MEDIDAS DE CONTROLE

Para evitar que estes riscos comprometam as


atividades e a saúde do trabalhador, é necessário um ajuste
entre as condições de trabalho e o homem sob os aspectos
de praticidade, conforto físico e psíquico por meio de:

 melhoria no processo de trabalho;

 melhores condições no local de trabalho;

 modernização de máquinas e equipamentos;

 melhoria no relacionamento entre as pessoas;

 alteração no ritmo de trabalho;

 ferramentas adequadas;

 postura adequada, etc.


Treinamento – CIPA / NR-5

RISCOS DE ACIDENTES
• arranjo físico;
• máquina e equipamentos sem
proteção;
• ferramentas;
• iluminação;
• eletricidade;
• probabilidade de incêndio ou
explosão;
• armazenamento;
• animais peçonhentos.
Treinamento – CIPA / NR-5

ARRANJO FÍSICO DEFICIENTE

É resultante de:

 prédios com área insuficiente;

 localização imprópria de máquinas e equipamentos;

 má arrumação e limpeza;

 sinalização incorreta ou inexistente;

 pisos fracos e/ou irregulares.


Treinamento – CIPA / NR-5

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 máquinas obsoletas;

 máquinas sem proteção em pontos de transmissão e de


operação;

 comando de liga/desliga fora do alcance do operador;

 máquinas e equipamentos com defeitos ou inadequados;

 EPI inadequado ou não fornecido.


Treinamento – CIPA / NR-5

FERRAMENTAS INADEQUADAS OU DEFEITUOSAS

 ferramentas usadas de forma incorreta;

 falta de fornecimento de ferramentas adequadas;

 falta de manutenção.
Treinamento – CIPA / NR-5

ELETRICIDADE:

 Instalação elétrica imprópria, com defeito ou exposta;

 fios desencapados;

 falta de aterramento elétrico;

 falta de manutenção.
Treinamento – CIPA / NR-5

INCÊNDIO OU EXPLOSÃO

 armazenamento inadequado de inflamáveis e/ou gases;

 manipulação e transporte inadequado de produtos


inflamáveis e perigosos; sobrecarga em rede elétrica;

 falta de sinalização;

 falta de equipamentos de combate ou equipamentos


defeituosos.
Treinamento – CIPA / NR-5

Téc. Seg. do Trabalho: Andrews Tamburro


Treinamento – CIPA / NR-5

01 – INTRODUÇÃO
 A Prevenção como ato de evitar ou se atenuar os efeitos de
uma causa, mediante a adoção prévia de certas medidas de
controle.
 A Prevenção de Incêndio é um principio, cuja aplicação e
desenvolvimento visam evitar as consequências danosas de
um incêndio ou pelo menos limitar a propagação do fogo caso
ele surja.
 É Regra básica para a Segurança Operacional
(trabalhadores) e Patrimonial. (NR 23.1)
Treinamento – CIPA / NR-5

01 – INTRODUÇÃO
Muitas catástrofes com elevado número de vitimas
poderiam ter sido evitadas, se houvesse:
• ORIENTAÇÃO SEGURA • OBEDIÊNCIA AS SINALIZAÇÕES
Treinamento – CIPA / NR-5

01 – INTRODUÇÃO

 A Prevenção de Incêndio não se


resume apenas na existência de
equipamentos de combate a incêndio
dentro da empresa.
 Estará completa no momento em
que todos tiverem consciência da sua
participação do esquema defensivo.
Treinamento – CIPA / NR-5

03 – DEFINIÇÃO DE FOGO

FOGO INCÊNDIO

DESEJADO INDESEJADO
UTILIZADO DESTRUIDOR
SOB CONTROLE FORA DE CONTRO LE
Treinamento – CIPA / NR-5

03 – DEFINIÇÃO DE FOGO

 Definição de Fogo: - Produto de uma reação


química, denominada combustão, que produz luz e
calor ou só calor.

 Elementos do fogo:
 Combustível
 Oxigênio (Comburente)
 Calor
Treinamento – CIPA / NR-5

03 – DEFINIÇÃO DE FOGO
 Combustível: Material ou substância que possui a
propriedade de queimar. Apresentam-se em três
estados:
Sólido
Liquido
Gasoso

 Comburente: É Oxigênio em proporções


adequadas (± 8%).

 Calor: Elemento que proporciona a reação entre o


combustível e o comburente. Há casos em ocorrem
combustão espontânea.
Treinamento – CIPA / NR-5

TRIÂNGULO DO FOGO
Treinamento – CIPA / NR-5

03 – DEFINIÇÃO DE FOGO
Pela transformação da energia mecânica:
 
a) Atrito
Por falta de lubrificação em motores, máquinas,
eixos de rodas e de transmissão etc, pode ser a causa de
muitos incêndios.
Treinamento – CIPA / NR-5

03 – DEFINIÇÃO DE FOGO
 Pela transformação da energia química:
 
O calor é produzido por efeito da combinação entre certos
corpos. Se dessa combinação resultar o desprendimento de calor, a
reação química será exotérmica (cal virgem + água; sódio ou o
potássio + água; óleo vegetal + ar; etc). A reação química será de
natureza endotérmica quando se verificar a absorção de calor, o que
normalmente ocorre na formação de corpos explosivos, a exemplo da
combinação da glicerina com o ácido nítrico.
Treinamento – CIPA / NR-5

03 – DEFINIÇÃO DE FOGO
 Pela transformação da energia elétrica:
 
A tendência da eletricidade, quando flui por um condutor, é
desenvolver temperatura, transformando-se em energia térmica todas
as vezes que encontra um obstáculo no seu caminho, uma resistência
a sua passagem.
Treinamento – CIPA / NR-5

PONTOS DE TEMPERATURA
 Ponto de Fulgor - É a temperatura mínima, na qual um corpo
começa a desprender vapores que se inflamam em contato com
uma chama. Afastada a chama, o fogo se apaga devido à
insuficiência na quantidade de vapores.
Treinamento – CIPA / NR-5

PONTOS DE TEMPERATURA
 Ponto de Combustão ou inflamação - É a temperatura mínima,
na qual os vapores do combustível se formam com rapidez e em
quantidade suficiente para sustentar a queima, bastando para isso
que entre em contato com uma fonte de ignição.
Treinamento – CIPA / NR-5

PONTOS DE TEMPERATURA
 Ponto ou temperatura de Ignição - É a temperatura mínima, na
qual os gases ou vapores desprendidos de um corpo combustível
entram em combustão apenas pelo contato com o oxigênio do ar,
portanto independente de contato com uma fonte de ignição.
Treinamento – CIPA / NR-5

03 – DEFINIÇÃO DE FOGO
 Pontos de fulgor e de ignição de alguns dos produtos comumente usados nas
indústrias e na vida doméstica:
Produtos Ponto de Fulgor ºC Ponto de Ignição
Benzeno -11 560
Lacas -17.7 235
Benzina -17.7 287
Éter -45 160
Acetona -17.7 465
Gasolina -42 257
Solvente (tipo varsol) 38/43 232
Querosene 38 210
Terebentina 12.6 365
Álcool 34.9 253

Observação:
 Os gases não tem ponto de fulgor, queimam imediatamente além de
formarem mistura explosiva com o ar.
Treinamento – CIPA / NR-5

04 – CLASSES DO FOGO

 Classe ‘’A” : Fogo em material combustível


sólido.
 Exemplo: Papel, Madeira, Tecidos, Fibras, etc.

 Classe ‘’B” : Fogo em gases, líquidos e


pastas inflamáveis.
Exemplo: Óleos, Gasolina, GLP,
Thinner, Álcool, Cera, etc.
Treinamento – CIPA / NR-5

04 – CLASSES DO FOGO

 Classe “C” : Fogo em equipamentos


elétricos (ligados)
 Exemplo: Computador, Motores, Painéis, etc.
 

 Classe “D” : Fogo em metais pirofóricos.


Exemplo: Magnésio, Potássio, Alumínio em
pó, etc.
Treinamento – CIPA / NR-5

05 - Transmissão do Calor
CONDUÇÃO
É a transferência de calor de um corpo para outro
molécula por molécula, pelo contato direto ou mediante
um meio intermediário sólido.
Treinamento – CIPA / NR-5

05 - Transmissão do Calor
RADIAÇÃO
É a transferência de calor, de um corpo para outro,
mediante os raios térmicos. Desta maneira é que
recebemos a luz do sol.
Treinamento – CIPA / NR-5

05 - Transmissão do Calor
CONVECÇÃO
É a transferência de calor de um corpo para outro ,
através da massa de ar aquecida.
Treinamento – CIPA / NR-5

06 – CAUSAS DO INCÊNDIO
Classificação das Causas:
• NATURAIS – FENÔMENOS

• ARTIFICIAIS – AÇÃO DIRETA DO HOMEM

– ACIDENTAIS
DESCUIDO DO HOMEM, SEM INTENÇÃO DE
PROVOCÁ-LO.

– PROPOSITAIS
ORIGEM CRIMINOSA, INTENÇÃO DE PROVOCÁ-LO
Treinamento – CIPA / NR-5

PRINCIPAIS CAUSAS DO INCÊNDIO


BRINCADEIRA
DE
CRIANÇA
Treinamento – CIPA / NR-5

PRINCIPAIS CAUSAS DO INCÊNDIO


DISPLICÊNCIA
NA VELAS E VAZAMENTO
COZINHA LAMPARINAS G.L.P

DESCUIDO COM
FÓFOROS
Treinamento – CIPA / NR-5

PRINCIPAIS CAUSAS DO INCÊNDIO


INSTALAÇÕES
PONTAS DE
INADEQUADAS
CIGARROS
Treinamento – CIPA / NR-5

PRINCIPAIS CAUSAS DO INCÊNDIO

TRABALHOS DE PRODUTOS QUÍMICOS


SOLDAGEM INFLAMÁVEIS
Treinamento – CIPA / NR-5

07 – MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Treinamento – CIPA / NR-5

07 – MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Treinamento – CIPA / NR-5

07 – MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Treinamento – CIPA / NR-5

08 – AGENTES EXTINTORES
Água: Ação de Extinção é o resfriamento, podendo ser empregada
tanto no estado líquido como no gasoso.
 Estado líquido - JATO COMPACTO E CHUVEIRO
(Resfriamento), NEBLINA (Resfriamento e Abafamento (forma de
vapor)).
Espuma: Ação de extinção é de abafamento e, secundariamente,
de resfriamento; por utilizar água na sua formação, conduz corrente
elétrica.
ESPUMA QUÍMICA – Reação Química entre Sulfato de Alumínio e
Bicarbonato com estabilizador de espuma.

Por um processo de batimento de uma mistura de água com um


agente espumante e a aspiração simultânea de ar atmosférico em
esguicho próprio, temos também a formação de ESPUMA
MECÂNICA, que pode ser de baixa, média e alta expansão.
Treinamento – CIPA / NR-5

08 – AGENTES EXTINTORES

Gases Inertes: tais como o anidrido carbônico ou gás


carbônico, o nitrogênio e os hidrocarboneto halogenados, não
conduzem corrente elétrica, e extinguem o fogo por
abafamento ou rompimento de cadeia iônica.

Pós químicos: tais como o bicarbonato de sódio, o sulfato


de alumínio, a grafite, há pós especiais, próprios para fogo em
magnésio, sódio e potássio. Esse pós químico geralmente
atuam por abafamento e rompimento da cadeia iônica e não
são condutores de eletricidade.
Treinamento – CIPA / NR-5

08 – AGENTES EXTINTORES
Treinamento – CIPA / NR-5

08 – AGENTES EXTINTORES
Treinamento – CIPA / NR-5

08 – AGENTES EXTINTORES
Treinamento – CIPA / NR-5

08.1 – ÁGUA PRESSURIZADA


Fogo em material
combustível sólido.
Exemplo: Papel,
Madeira, Tecidos,
Fibras, Plásticos, etc.

Capacidade 10 L

Alcance médio do
10 M
Jato

Tempo de Descarga 60 s

Funcionamento: A Pressão do
Gás propelente expele a Água
quando o Gatilho é acionado.
Treinamento – CIPA / NR-5

08.2 – ESPUMA MECÂNICA

Capacidade 10 L

Alcance médio do
5M
Jato

Tempo de Descarga 60 s

Funcionamento: Abre-se a
válvula do Gás, propelente
expele a Água quando a válvula
é aberta.
Treinamento – CIPA / NR-5

08.3 – CO2 – DIÓXIDO DE CARBONO


Fogo em gases, líquidos
e
pastas inflamáveis.

Exemplo: Óleos,
Gasolina, GLP,
Álcool, Cola, etc.

Capacidade 2 ; 4 ou 6 Kg

Alcance médio do Jato 2,5 M

Tempo de Descarga 25 s

Funcionamento: Gás armazenado sob


pressão, liberado ao acionar o gatilho.
Treinamento – CIPA / NR-5

08.4 – PÓ QUÍMICO SECO - PQS


Fogo em
equipamentos

elétricos
1; 2 ; 4 ; 6
(ligados)
Capacidade
8 ou12 Kg

Alcance médio do
5M
Jato

15 s (4)
Tempo de Descarga
25 s (12)
Funcionamento: Gás armazenado
sob pressão, liberado ao
acionar o gatilho.
Treinamento – CIPA / NR-5

EQUIPAMENTOS DE
09 - COMBATE À INCÊNDIOS
Treinamento – CIPA / NR-5

11.2 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA


NBR 12693FEV 1993
Sistemas de proteção por extintores de incêndio
5.3.5 Nas áreas industriais e depósitos, deve ser pintada de vermelho, com
bordas amarelas, uma área de piso sob o extintor, a fim de evitar que seu
acesso seja obstruído. Esta área deve ter, no mínimo, as seguintes
dimensões:
a)área pintada de VERMELHO: 0,70 m x 0,70 m;
b) bordas AMARELAS: 0,15 m de largura.

5.3.6 Em áreas que dificultem a visualização das marcações de parede e


coluna, devem-se utilizar também setas direcionais, dando o posicionamento
dos extintores, que devem ser instaladas onde forem mais adequadas e
visíveis. Recomenda-se que seja utilizada a cor VERMELHA com bordas
amarelas.

5.3.7 As cores a serem utilizadas devem obedecer, quanto à sua


pigmentação, ao previsto na NBR 7195.
Treinamento – CIPA / NR-5

11.2 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA


Treinamento – CIPA / NR-5

11.2 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA


Treinamento – CIPA / NR-5

11.2 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA


Treinamento – CIPA / NR-5

PROCEDIMENTOS
12 – DE INCÊNDIOS EM CASOS

Devemos Sempre: Avaliar a Situação:

Definir Procedimentos  Existem Vítimas?


Verificar Recursos  O que Queima?

Disponíveis  Onde Queima?

Redefinir Procedimentos,  Quanto Queima?

sempre que Necessário!


Treinamento – CIPA / NR-5

PROCEDIMENTOS
12 – DE INCÊNDIOS EM CASOS
Treinamento – CIPA / NR-5

PROCEDIMENTOS
12 – DE INCÊNDIOS EM CASOS
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PROCEDIMENTOS
12 – DE INCÊNDIOS EM CASOS
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13 – PLANO DE EMERGÊNCIA

AVISO SONORO

• Sinal de alerta sonoro que indica aos colaboradores


o momento de abandono da área.
ROTAS DE FUGA
• Rota estabelecida para que serve de orientação aos
colaboradores no momento de abandono do ambiente de
trabalho;
• Sinalizadas com placas indicativas de material com visibilidade
no escuro;
• Se a energia for desligada as lâmpadas de emergência devem
iluminar os corredores e saídas.
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13 – PLANO DE EMERGÊNCIA

PONTO DE ENCONTRO

• Local seguro e ventilado.


• De fácil acesso e longe dos pontos perigosos
da empresa.
• Onde serão Reunidos os Colaboradores,
após o ABANDONO DA ÁREA.
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13 – PLANO DE EMERGÊNCIA

EQUIPE DE SALVAMENTO

• Equipe constituída por colaboradores


treinados na prestação de socorro e
orientação às vítimas que possam ser
envolvidas por emergências diversas no local
de trabalho.

• A equipe devidamente treinada utilizará


recursos de segurança disponibilizados pela
empresa.
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14 - COMO USAR O EXTINTOR


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REFERÊNCIAS NORMATIVAS E
BIBLIOGRÁFICAS
Para mais esclarecimentos, consultar as seguintes
bibliografias:
• NBR 13434:1995 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Formas, dimensões e cores
– Padronização.

• NBR 13435:1995 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Procedimento

• NBR 13437:1995 – Símbolos gráficos para sinalização contra incêndio e pânico – Simbologia

• NBR 7500:2000 – Símbolos de risco e manuseio para o transporte e


armazenamento de materiais.

• Projeto de Norma ABNT 24:204.02-003 – jul:1999 – Produtos fotoluminescentes para sinalização de


emergência.

• Manual da Brigada de Incêndios de São Paulo – SP, 2008.

•Imagens meramente ilustrativas.


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MAPEAMENTO
DOS RISCOS
Treinamento – CIPA / NR-5

NR 05 – Item 5.16 Atribuições:

Identificar os riscos do processo de


trabalho e elaborar o mapa de riscos,
com a participação do maior número de
trabalhadores.

Por Que Fazer ? Estes riscos podem


prejudicar o bom andamento da seção,
portanto, devem ser identificados,
avaliados e controlados de forma correta.

DIAGNÓSTICO  CONSENSO DO GRUPO  A VALIDAÇÃO DOS RISCOS


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 O mapa é um levantamento dos pontos de risco nos diferentes setores


das empresas.

 Trata-se de identificar situações e locais potencialmente perigosos.


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Definições:

Mapa de riscos: Representação gráfica do mapeamento


de riscos ambientais.

Mapeamento de Riscos ambientais: O MAPEAMENTO DE RISCO é um


levantamento dos locais de trabalho apontando os riscos que são sentidos e
observados pelos próprios trabalhadores de acordo com a sua sensibilidade.
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MAPA DE RISCO
 O Mapa de Riscos é uma das modalidades mais simples de avaliação
qualitativa dos riscos existentes nos locais de trabalho.

 É a representação gráfica dos riscos por meio de círculos de diferentes cores


e tamanhos, permitindo fácil elaboração e visualização.
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MAPA DE RISCO
 É um instrumento participativo, elaborado pelos próprios trabalhadores e
de conformidade com as suas sensibilidades.

 Serve como um instrumento de levantamento preliminar de riscos, de


informação para os demais empregados e visitantes, e de planejamento
para as ações preventivas que serão adotadas pela empresa.
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Objetivo do Mapa de Riscos

 Reunir as informações básicas necessárias para estabelecer o diagnóstico


da situação da segurança e saúde no trabalho na empresa,

 e possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e a divulgação de


informações entre os trabalhadores,

 bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.


Treinamento – CIPA / NR-5

Benefícios da adoção do Mapa de Riscos

 Identificação prévia dos riscos existentes nos locais de trabalho aos quais os
trabalhadores poderão estar expostos;
 Conscientização quanto ao uso adequado das medidas e dos equipamentos de
proteção coletiva e individual;
 Redução de gastos com acidentes e doenças, medicação, indenização,
substituição de trabalhadores e danos patrimoniais;
 Facilitação da gestão de saúde e segurança no trabalho com aumento da
segurança interna e externa;
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IDENTIFICAR OS RISCOS AMBIENTAIS


EXISTENTES
GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5
AGENTES FÍSICOS A. QUÍMICOS A. BIOLÓGICOS A. ERGONÔMICO R. DE ACIDENTE

Ruído Poeiras Vírus Esforço F. Intenso Máq. e Equip.


sem Proteção
Calor Fumos Bactérias Levantamento e
Transporte Ferramentas
Frio Gases Fungos manual de peso Inadequadas

Umidade Vapores Parasitas Monotonia e Eletricidade


Repetitividade
R.Ionizantes Névoas Bacilos Armazenamento
Trabalho em Inadequado
Pressões Anormais Prod. Químicos Turno/Noturno
em Geral Arranjo Físico
R.não Ionizantes Inadequado
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Logo MAPA DE RISCOS Elaborado: CIPA


Aprovado: SESMT
Empresa LABORATÓRIO Revisão: 0
Data: Ago/98

2 1
radiação
gases trabalhos
ultravioleta repetitivos

CAPELA LABORATÓRIO
LABORATÓRIO FISICO-QUÍMICO
BIOLÓGICO

2 3
1
microorganismos
3 incêndio manipulação
patogênicos calor ácido

RISCO RISCO RISCO EXEMPLO Nº Func.exposto ao risco = 3


GRANDE MÉDIO PEQUENO
RISCO QUÍMICO
Intesidade do risco “médio”
RISCO FÍSICO
Classificação do risco
LEGENDA RISCO BIOLÓGICO verde= físico
3
RISCO ERGONÔMICO calor Risco específico “calor”
RISCO DE ACIDENTES
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Fases do Mapa de Risco

1 - Divisão da equipe de trabalho


 Separar os integrantes da CIPA em grupos dividindo
a empresa por setores;
 Fazer o levantamento nos locais de trabalho;
 Consultar os trabalhadores do setor sobre as
condições de trabalho.
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FORMULÁRIO PARA LEVANTAMENTO SENSITIVO DOS RISCOS AMBIENTAIS


MAPA DE RISCOS

Setor: Misturadores

Número de Func.expostos
Item Risco Específico Classif Cor Intensid
ao risco

01 Ruido Fis Verde Médio 30

02 Gases e Vapores Quim Vermelho Peq 10

03 Postural Ergo Amarelo Medio 30

Homens= 35
Mulheres= 35
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MAPA DE RISCOS Elaborado: CIPA


Aprovado: SESMT
LABORATÓRIO Revisão: 0
Data: Ago/98

2 1
radiação
gases trabalhos
ultravioleta repetitivos

CAPELA LABORATÓRIO
LABORATÓRIO FISICO-QUÍMICO
BIOLÓGICO

2 3
1
microorganismos
3 incêndio manipulação
patogênicos calor ácido

RISCO RISCO RISCO EXEMPLO Nº Func.exposto ao risco = 3


GRANDE MÉDIO PEQUENO
RISCO QUÍMICO
Intesidade do risco “médio”
RISCO FÍSICO
Classificação do risco
LEGENDA RISCO BIOLÓGICO verde= físico
3
RISCO ERGONÔMICO calor Risco específico “calor”
RISCO DE ACIDENTES
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Frente

FORMULÁRIO PARA LEVANTAMENTO SENSITIVO DOS RISCOS AMBIENTAIS


MAPA DE RISCOS -

Setor:

Número de Func.expostos
Item Risco Específico Classif Cor Intensid
ao risco
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Verso

CROQUI:
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SIGNIFICADO DOS CÍRCULOS

Círculo = Grau De Intensidade

PEQUENO MÉDIO GRANDE


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3 – Elaboração do Mapa
Propriamente Dito
 Localizar os riscos existentes nos setores;
 Colocar em forma de quadro em cada setor.

Evitar:
Dividir os círculos para indicar riscos de outros
grupos
Mapa geral, somente em empresas de pequeno porte.
Treinamento – CIPA / NR-5
Treinamento – CIPA / NR-5

Primeiro levaram os negros


Mas não me importei com isso
Eu não era negro

Em seguida levaram alguns operários


Mas não me importei com isso
Eu também não era operário

Depois prenderam os miseráveis


Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável

Depois agarraram uns desempregados


Mas como tenho meu emprego
Também não me importei

Agora estão me levando


Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.
Bertolt Brecht

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