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6.1.

Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se


Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

6.1.1. Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo


aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado
contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos
empregados, gratuitamente, EPI adequado ao
risco, em perfeito estado de conservação e
funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam


completa proteção contra os riscos de acidentes do
trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem


sendo implantadas; e,

c) para atender a situações de emergência.


6.4 Atendidas as peculiaridades de cada atividade
profissional, e observado o disposto no item 6.3, o
empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI
adequados, de acordo com o disposto no ANEXO I desta NR.

6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de


Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, ouvida a
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e
trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI
adequado ao risco existente em determinada atividade.

6.5.1 Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador


selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional
tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado e
trabalhadores usuários.
6.6.1 Cabe ao empregador
exigir seu uso; substituir imediatamente, quando
quanto ao EPI: danificado ou extraviado;

adquirir o adequado ao risco de fornecer ao trabalhador somente o responsabilizar-se pela higienização e


cada atividade; aprovado pelo órgão nacional manutenção periódica; e,
competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho;

orientar e treinar o comunicar ao MTE qualquer


trabalhador sobre o uso irregularidade observada.
adequado, guarda e conservação;
6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:

usar, utilizando-o apenas para a responsabilizar-se pela comunicar ao empregador cumprir as determinações do
finalidade a que se destina; guarda e conservação; qualquer alteração que o torne empregador sobre o uso adequado.
impróprio para uso; e,
cadastrar-se junto ao órgão nacional requerer novo CA quando houver
competente em matéria de segurança e alteração das especificações do
saúde no trabalho; equipamento aprovado;

6.8.1 O fabricante responsabilizar-se pela manutenção


solicitar a emissão do CA - Certificado
nacional ou o de Aprovação; da qualidade do EPI que deu origem ao
Certificado de Aprovação - CA;
importador deverá:

solicitar a renovação do CA quando vencido comercializar ou colocar à venda


o prazo de validade estipulado pelo órgão somente o EPI, portador de CA;
nacional competente em matéria de
segurança e saúde do trabalho;
comunicar ao órgão nacional competente
6.8.1 O fabricante em matéria de segurança e saúde no
providenciar a avaliação da
conformidade do EPI no âmbito do
nacional ou o trabalho quaisquer alterações dos
dados cadastrais fornecidos;
SINMETRO, quando for o caso;

importador deverá:
fornecer as informações referentes aos processos de
comercializar o EPI com instruções
6.8.1.1 Os procedimentos de técnicas no idioma nacional, orientando
limpeza e higienização de seus EPI, indicando quando for
o caso, o número de higienizações acima do qual é
cadastramento de fabricante e/ou sua utilização, manutenção, restrição e necessário proceder à revisão ou à substituição do
equipamento, a fim de garantir que os mesmos
importador de EPI e de emissão e/ou demais referências ao seu uso; mantenham as características de proteção original.
renovação de CA devem atender os
requisitos estabelecidos em fazer constar do EPI o número do promover adaptação do EPI detentor
Portaria específica. lote de fabricação; e, de Certificado de Aprovação para
pessoas com deficiência.
6.2 O equipamento de proteção individual,
de fabricação nacional ou importado, só
poderá ser posto à venda ou utilizado com
a indicação do Certificado de Aprovação -
CA, expedido pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho do Ministério do
Trabalho e Emprego.
6.9.1 Para fins de comercialização o CA
concedido aos EPI terá validade:

a) de 5 (cinco) anos, para b) do prazo vinculado à


aqueles equipamentos com avaliação da
laudos de ensaio que não conformidade no âmbito
tenham sua conformidade do SINMETRO, quando for o
avaliada no âmbito do caso.
SINMETRO;
• 6.9.2 O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, quando necessário e
mediante justificativa, poderá estabelecer prazos diversos daqueles dispostos no subitem 6.9.1.

• 6.9.3 Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa
fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o
lote de fabricação e o número do CA.

• 6.9.3.1 Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3, o órgão nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho poderá autorizar forma alternativa de gravação, a ser proposta pelo
fabricante ou importador, devendo esta constar do CA.

• 6.9.3.2 A adaptação do Equipamento de Proteção Individual para uso pela pessoa com deficiência feita pelo
fabricante ou importador detentor do Certificado de Aprovação não invalida o certificado já emitido, sendo
desnecessária a emissão de novo CA.
6.11.1 Cabe ao órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho:
a) cadastrar o fabricante ou importador de EPI;

b) receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI;

c) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para


ensaios de EPI;

d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador;

e) fiscalizar a qualidade do EPI;

f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora; e,

g) cancelar o CA.
6.11.2 Cabe ao órgão regional do MTE:

fiscalizar e orientar quanto ao uso recolher amostras de EPI; e,


adequado e a qualidade do EPI;

6.11.1.1 Sempre que julgar necessário o


órgão nacional competente em matéria de
aplicar, na sua esfera de competência,
segurança e saúde no trabalho, poderá as penalidades cabíveis pelo
descumprimento desta NR.
requisitar amostras de EPI, identificadas
com o nome do fabricante e o número de
referência, além de outros requisitos.
A.1 – Capacete

Tipos de capacete Classes de capacete

Tipo I: capacete com aba total Classe A: capacete para uso geral, exceto
Tipo II: capacete com aba frontal em trabalhos com energia elétrica
Tipo III: capacete sem aba
Classe B: capacete para uso geral,
inclusive para trabalhos com energia
elétrica
Cores dos capacetes
Amarelo: o mais comum e utilizado para serviços em geral, inclusive por visitantes.

Cinza: mestre de obras, técnicos e encarregados.

Branco: engenheiros, estagiários e arquitetos.

Azul: pedreiros

Verde: serventes, armadores e operários

Vermelho: carpinteiros e bombeiros

Laranja: eletricista.

Marrom: carpinteiros e visitantes.

Preto: técnico em segurança do trabalho e operador de máquinas


a) capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o b) capacete para proteção contra choques elétricos;
crânio;

Capacete Classe A Tipo II- Fabricante: MSA do Brasil Capacete Classe B Tipo II- Fabricante: Proteplus
c) capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos.

Capacete Classe B Tipo III- Fabricante: Tecmater


Utilização
O capacete, quando cabível, deve ser utilizado com a aba frontal virada para a frente e com seus respectivos acessórios quando solicitados pelo setor responsável. Não
utilizar nenhum tipo de vestimenta entre o capacete e a cabeça. Nos casos onde houver risco de queda do capacete, seja por ação natural ou causada pelo ambiente, deve-se
usar uma fita chamada de jugular para prender o capacete à cabeça do trabalhador.

Higiene
É recomendável a higienização do capacete sempre com sabão neutro, para que não haja grande diminuição no tempo de vida útil do mesmo.

Inspeção
Cabe ao trabalhador verificar o estado do capacete, verificando possíveis rachaduras ou fissuras, o que inviabiliza a utilização do equipamento. Também é recomendado ao
trabalhador verificar o Certificado de Aprovação (CA) e, caso identifique alguma irregularidade na estrutura ou no certificado, deve informar ao responsável a condição do
equipamento;

Guarda
A guarda do capacete deve ser realizada em sua embalagem original ou local destinado para guarda de equipamentos. Não deve ser deixado em local de trabalho, ou de
trânsito de pessoas após a jornada de trabalho.
A.2 - Capuz ou balaclava
a) capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;

Balaclava Anti-Chama- Fabricante: Hercules Balaclava de Câmara Fria- Fabricante: Maicol do Brasil

b) capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra respingos de produtos químicos;

Capuz de PVC- Fabricante: Balaska


c) capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes.

Capuz de Brim- Fabricante: Masel


Utilização
O capuz não é somente um suporte ou complemento a outros equipamentos, ele por si só oferece um nível altíssimo de proteção, portanto deve ser utilizado para
proteção de cabeça e pescoço quando indicado pela área de segurança da empresa, conforme as instruções do fabricante.

Higiene
Para a maior preservação é recomendado lavar o equipamento com água fria e sabão neutro e secar em temperatura ambiente, de preferência à sombra.

Inspeção
Deve ser sempre observado se há rasgos ou perfurações que possam comprometer o pleno funcionamento do equipamento. Qualquer alteração, deve ser comunicada
ao responsável.

Guarda
O local mais indicado para guarda e transporte do capuz é o mais seco e arejado, longe de contaminação por óleo, graxa
B.1 – Óculos
Lentes de Óculos de Segurança
Lentes Verdes: Utilizadas para proteção na função
Lentes incolores: Proteção dos olhos, utilizadas de soldador, pois age filtrando os raios
em locais com ambientes claros, mas sem ultravioleta e infravermelho.
luminosidade intensa. Seu grau de proteção visa
impedir que estilhaços e partículas possam ser Lentes Cinzas: Utilizadas para trabalhos
lançados contra os olhos. realizados em luminosidade intensa ou à céu aberto
com forte luz do sol.
Lente Amarelas: Protege a área dos olhos contra
impactos de partículas volantes frontais e Lentes Laranja: Utilizados para proteger da luz
garante a boa qualidade de visão em ambientes azul, geralmente em procedimentos médicos e
com baixa luminosidade. odontológicos.
a) óculos para proteção dos olhos contra impactos de b) óculos para proteção dos olhos contra luminosidade
partículas volantes; intensa;

Óculos de proteção contra impactos de partículas volantes - Fabricante:3M Óculos de proteção contra luminosidade intensa - Fabricante: Kalipso
c) óculos para proteção dos olhos contra radiação d) óculos para proteção dos olhos contra radiação
ultravioleta; infravermelha.

Óculos de proteção contra radiação ultravioleta - Fabricante: Kalipso Óculos de Sobrepor Solda e Infravermelho - Fabricante: Univet
óculos importantes não mencionados na nr-06

Óculos de proteção contra respingos de produtos químicos - Fabricante: Uvex Óculos de proteção com lentes graduadas - Fabricante: Univet
Utilização
Uma dúvida muito comum é se é possível utilizar óculos de grau por baixo dos óculos de proteção e a recomendação é que
sim. Existem modelos projetados para isso, que são os óculos de sobreposição. Neste caso, deve-se utilizar estritamente
óculos de sobreposição, pois outros tipos podem causar problemas quanto a proteção e conforto do usuário.
Certifique-se de que os óculos fiquem firmes, perfeitamente ajustados ao rosto para evitar entrada de agentes externos.

Higiene
As dicas de higienização sempre visam a preservação dos equipamentos e aumentos da sua vida útil, então sempre utilize
tecidos e papéis suaves (para não riscar a lente) e limpos e utilizar sabão neutro.

Inspeção
É preciso verificar o estado das hastes dos óculos, se não há danos nas lentes, observar validade do equipamento e do
Certificado de Aprovação

Guarda
Os óculos devem ser guardados em locais longe do excesso de calor e sempre que possível deve ser guardado em sua
embalagem original ou específica para guarda dos óculos.
B.2 - Protetor facial
a) protetor facial para proteção da face contra impactos de b) protetor facial para proteção da face contra
partículas volantes; radiação infravermelha;

Protetor facial STF F620108 - Fabricante: Steelflex Protetor facial r- V Gard 190 Shade 5 Plus - Fabricante: MSA
c) protetor facial para proteção dos olhos contra d) protetor facial para proteção da face contra riscos
luminosidade intensa; de origem térmica;

Protetor facial contra luminosidade intensa- Fabricante: MSa Protetor facial contra riscos de origem - Fabricante: MSA
c) protetor facial para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;

Protetor facial - Bionic - Fabricante: Uvex Lente para protetor facial verde- Bionic- Fabricante: Uvex

Utilização
Os protetores faciais geralmente vêm em kits acoplados a capacetes, ou separados, mas com adaptadores que podem ser ligados a capacetes ou com carneiras que podem ser
utilizadas diretamente sobre a cabeça.

Higiene
A orientação para limpeza dos protetores faciais é de que regularmente seja higienizado com sabão neutro e água morna. Que não corroer a estrutura da tela do protetor.

Inspeção
É importante sempre verificar se o protetor facial está com seu suporte sem danos, se a lente está intacta, sem rachaduras ou arranhões e ficar atento à data de validade.

Guarda
O protetor facial deve ser guardado em seu local específico ou até mesmo na sua embalagem original e deve ser protegido do contato com solventes, óleos, ácidos e fontes de
calor.
B.3 - Máscara de Solda

a) máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes, radiação ultravioleta,
radiação infravermelha e luminosidade intensa.

Máscara de solda HW200 – fabricante: Honeywell


Utilização
A máscara de solda geralmente segue um padrão de utilização, pode variar com alguma especificação de modelo, como tela
fixa, que basta encaixar à face ou ajuste automático que, em alguns casos, é necessário regular tempo, mas nada muito
complicado. É recomendável sempre ler o manual para maiores informações.

Higiene
A limpeza deve ser feita com pano macio ou toalha umedecida em detergente neutro ou álcool. Não devem ser usados
solventes mais agressivos como acetona. Nas máscaras com ajuste automático, os filtros eletro-ópticos devem estar
protegidos pelas placas de policarbonato, que são limpas com pano macio.

Inspeção
A inspeção da máscara se dá através da verificação da situação das lentes e dos suportes. Nas máscaras com ajuste
automático, o estado das placas protetoras de policarbonato também deve ser observado.

Guarda
É recomendado que as máscaras sejam guardadas com as lentes ou filtros cobertos, principalmente nos casos dos filtros,
pois ele se desligará automaticamente e prolongará a sua vida útil. Armazenamento sempre em lugar seco.
C.1 - Protetor auditivo TABELAS LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO
OU INTERMITENTE
a) protetor auditivo circum-auricular para proteção b) protetor auditivo de inserção para proteção do
do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora sistema auditivo contra níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido na NR 15, anexos nº 1 e 2; superiores ao estabelecido na NR 15, Anexos n.º 1 e 2;

Abafador Peltor X5A – Fabricante 3M Protetor Auricular 1270 – Fabricante 3M

c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do


sistema auditivo contra níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido na NR 15, Anexos n.º 1 e 2.

Protetor Auricular Tipo Banda Quiet QB2HYG – Fabricante Honeywell


Utilização
A utilização é uma parte elementar quando se trata de qualquer tipo de EPI, mas em relação a proteção auditiva, este é um campo que deve estar
especialmente claro na cabeça de todos, pois o mal-uso destes equipamentos instantaneamente expõe o usuário a uma condição que inevitavelmente pode
ocasionar a perda auditiva para o trabalhador.
Protetores Auditivos Intra-Auriculares (Plug)
Protetores Auditivos Circum-Auriculares (tipo concha) Protetor Auricular de Silicone:

Fonte: 3M do Brasil – Boletim Técnico: Protetores Auditivos Tipo Abafador- Peltor X Fonte: 3M do Brasil – Boletim Técnico: Protetores Auditivos – Modelo 1270 e 1271

Protetor Auricular de espuma:

Fonte: 3M do Brasil – Boletim Técnico: Protetores Auditivos – 1100 e 1110


higiene
Quando se trata de EPI, ainda mais os que são inseridos no canal auditivo, a higiene é um fator extremamente importante, já que os ambientes de trabalho
podem conter algum item contaminante que fará mal aos ouvidos.

Protetores Auditivos Circum-Auriculares


Para protetores em concha, a limpeza deve ser feita apenas com água e sabão neutro, apenas nas espumas externas e nunca com álcool ou qualquer outro
solvente químico, que com certeza vão danificar o equipamento.

Protetores Auditivos Intra-Auriculares


Para os protetores auditivos intra-auriculares de silicone, que tem um tempo de uso maior, os plugs devem ser lavados com apenas água e sabão neutro, e
assim como os circum-auriculares, nunca com álcool ou outro solvente químico.
Para os protetores auditivos de espuma, não é necessário efetuar nenhuma limpeza, visto que são descartáveis e, portanto, devem ser descartados após o
uso.

Protetores Auditivos Semi-Auriculares


Para os protetores auditivos semi-auriculares, seu método para manter a higiene é parecido com os protetores intra-auriculares de espuma. Os plugs
devem ser trocados regularmente.
Inspeção

Protetores Auditivos Circum-Auriculares


Antes da utilização, verifique se não há nenhuma deformação, dano, ou desgaste nas espumas externas e internas. Se houver, troque as espumas
imediatamente. Verifique também se as conchas contêm rachaduras e se as hastes continuam flexíveis e mantém a força necessária para que as conchas
se mantenham firmes com as laterais da cabeça.

Protetores Auditivos Intra-Auriculares

Os protetores intra-auriculares de silicone devem ser inspecionados para verificar os seguintes pontos:
Antes da utilização, verifique se os plugs estão limpos e se não apresentam nenhum tipo de dano. Se estiverem deformados, com cortes ou sujos, de
maneira que não possam ser limpos seguindo os métodos já expostos na parte de higiene, ou seguindo as instruções do fabricante, descarte os protetores
e troque-os por um novo par.

Os protetores intra-auriculares de espuma devem ser inspecionados para verificar os seguintes pontos:
Antes da utilização, verifique se os plugs estão limpos e não apresentam nenhuma deformação, corte ou outro tipo de dano. Se apresentarem, descarte os
protetores e troque-os por um novo par.

Protetores Auditivos Semi-Auriculares


Antes da utilização, verifique se os plugs estão limpos e não apresentam nenhuma deformação, corte ou outro tipo de dano. Se apresentarem, troque os
plugs imediatamente. Verifique a haste semi-flexível apresenta algum dano, rachadura ou alteração em seu formato. Se houver, troque o conjunto
inteiro.
Guarda

Todos os protetores auriculares devem ser guardados em um local limpo, ventilado e seco, evitando qualquer agente de contaminação,
em local próprio. Para os protetores auriculares de concha, a guarda deve ser feita em sua caixa original, para os protetores intra-
auriculares de silicone, a guarda deve ser feita dentro de sua caixa específica.
Tipos de contaminantes

Contaminantes Aerodispersóides: Partículas em estado sólido ou líquido


• Sólidos - Poeiras, Fumos e Fibras:

• Líquidos - Névoas e Neblinas

Contaminantes não-aerodispersóides: Partículas em estado gasoso


• Gases e Vapores

Contaminantes Não Aerodispersóides - Gases e Vapores


Alcalinos Ácidos Orgânicos Inertes

Os gases ou vapores alcalinos tem a propriedade de quando Contrariamente aos gases e vapores alcalinos, os São os gases que possuem átomos de carbono São gases e vapores que não reagem em
dissolvidos em água ficar com o pH maior que 7, resultando ácidos adquirem esta propriedade ao se dissolver em em sua composição, como por exemplo o contato com outras substâncias em
em uma substância alcalina, como por exemplo a amônia e a água, adquirindo um pH menor que 7, como por exemplo o metano e o benzeno condições normais de temperatura e
arsina gás sulfúrico e ácido nítrico pressão , como por exemplo o acetileno e o
nitrogênio
Normatização para respiradores filtrantes
PFF: Peça Facial Filtrante

• PFF1: PFF para proteção contra poeiras e névoas, contando com eficiência mínima de 80% (Penetração
máxima de 20%).
• PFF2: PFF para proteção contra poeiras névoas e fumos, contando com eficiência mínima de 94%
(Penetração máxima de 6%).
• PFF3: PFF para proteção contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos, contando com eficiência
mínima de 99% (Penetração máxima de 1%).

P1, P2 e P3
• P1 para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas;
• P2 para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e fumos;
• P3 para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos;
D.1 - Respirador purificador de ar não motorizado:
a) peça semifacial filtrante (PFF1) para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas;

b) peça semifacial filtrante (PFF2) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e fumos;

c) peça semifacial filtrante (PFF3) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos;

Máscara Descartável PFF3 C/ Válvula - Air Safety


D.1 - Respirador purificador de ar não motorizado:
d) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros para material particulado tipo;

Respirador Semi Facial Reutilizável - 3M Filtro 2097 P3 Alta Eficiência - 3M


D.1 - Respirador purificador de ar não motorizado:
e) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros químicos e ou combinados para proteção das vias
respiratórias contra gases e vapores e ou material particulado.

Respirador Semi-Facial - Alltec Filtro Mêcanico P2 Para Máscara - Alltec


D.2 - Respirador purificador de ar motorizado:
a) sem vedação facial tipo touca de proteção respiratória, capuz ou capacete para proteção das vias respiratórias contra
poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra gases e vapores;

b) com vedação facial tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas,
fumos e radionuclídeos e ou contra gases e vapores.

Motor para Respirador Motorizado Powerflow - 3M


D.3 - Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido:
a) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%;

b) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das vias respiratórias em operações de jateamento e em atmosferas com concentração de oxigênio
maior que 12,5%;

c) com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%;

d) de demanda com pressão positiva tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%;

e) de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio
menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).

Kit Ar Comprimido V-100-BR - 3M


D.4 – Respirador de adução de ar tipo máscara autônoma
a) de circuito aberto de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias em atmosferas com
concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS);

b) de circuito fechado de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias em atmosferas com
concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).

Máscara autônoma Survivair Cougar (NIOSH) - Honeywell


D.5 - Respirador de fuga
a) respirador de fuga tipo bocal para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou material particulado em
condições de escape de atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).

Respirador de Fuga II Evade - Air Safety


Utilização

Respirador purificador de ar não motorizado PFF1, PFF2 e PFF3:

Fonte: 3M do Brasil – Máscara de Proteção Respiratória Dobrável 3M- Modelo: Aura 9332+BR
Utilização

Respirador purificador de ar não motorizado: P1 P2 e P3

Peça semifacial de silicone ou elastômetro sintético reutilizáveis:


•Tirante Fixo Padrão: Coloque a máscara sobre o rosto de maneira usual e estique o suporte para a parte de cima de sua cabeça
•Tirante deslizante: Esticando as extremidades dos tirantes, coloque a máscara sobre o rosto, encaixe as presilhas e ajuste os tirantes para ter uma vedação ideal do
sistema respiratório
• Termine a instalação da máscara ajustando os elásticos superiores e inferiores.
• Faça o primeiro teste de vedação com pressão positiva. Bloqueie a válvula de exalação com as mãos e execute uma expiração. Uma expansão pouco ampla deve ocorrer,
sem que o ar vaze.
• Faça o segundo teste de vedação com pressão negativa:
Bloqueie os cartuchos/ filtros com ambas as mãos e inspire. A peça facial deve se comprimir levemente em resposta sem que o ar vaze.
•Se houver vazamentos, ajuste os elásticos e os tirantes para uma vedação completa.
Peça facial inteira:

Fonte: Honeywell – Respiradores Reutilizáveis- Facial Inteira Opti-Fit


Utilização

Respirador purificador de ar motorizado


• Verifique se a unidade motora conta com um filtro instalado, caso contrário, proceda com a instalação
• Instale a bateria na unidade motora
• Instale a ponta da traqueia (com dois pinos) na unidade motora, inserindo e girando no sentido horário para que a trava seja feita.
• Instale a outra ponta da traqueia fazendo uso do engate rápido no conector do capacete ou capuz
• Acople a unidade motora a cintura por meio do cinto presente no equipamento
• Coloque o capacete ou capuz, ajustando para que haja vedação completa.

Fonte: 3M do Brasil – Respirador de Adução de Ar tipo Linha de Ar Comprimido de Fluxo Contínuo Série-S
Utilização

Respirador de adução de ar tipo máscara autônoma

• Vista o arreio e as correias, ajustando-os de maneira firme e confortável


• Vista a máscara facial, ajustando os tirantes para que a vedação seja completa, não se esquecendo de, em seguida fazer o teste de inalação para verificar se o equipamento está
bem colocado.
• Abra completamente a válvula do cilindro e verifique no manômetro se a pressão está adequada
• Acople a válvula de demanda com o engate rápido para que o equipamento esteja pronto para utilização

Respirador de fuga

Dependente de ar:
• Retire o respirador de seu invólucro e seus lacres.
• Trave sua respiração nasal com a presilha do equipamento.
• Morda o respirador bocal e respire por ele, garantindo assim ar filtrado.

Não dependente de ar:


• Retire o respirador de seu invólucro e seus lacres.
• Trave sua respiração nasal com a presilha do equipamento.
• Coloque o bocal da bolsa e respire por ele, garantindo assim ar filtrado.

Respirador de ar comprimido:
• Retire o respirador de seu invólucro e seus lacres.
• Vista o capuz, ajustando a vedação.
• Ajuste a pressão do ar fornecido pelo cilindro de oxigênio
Higiene:
A higienização das máscaras e respiradores reutilizáveis compreende em geral a limpeza com água e detergente neutro, utilizando a parte macia de uma
esponja, sendo que qualquer outro produto ou procedimento deve ser orientado pelas instruções do fabricante.

Inspeção:
Antes de utilizar o equipamento, deve-se fazer uma inspeção adequada do EPI, verificando os itens a seguir, segundo as orientações do programa de proteção
respiratória publicadas pela FUNDACENTRO.
• Confirme se os elementos que compõem o respirador estão íntegros (tirantes, visor e vedações por exemplo).
• Confirme se os filtros estão corretamente acoplados, em bom estado e dentro da data de validade.
• Confirme se os parâmetros de pressão e vazão estão adequadas nos respiradores de adução de ar.
• Verifique se o EPI de vedação facial pode ter sua selagem confirmada por testes de pressão positiva ou negativa
• Confirme se a vazão de operação dos respiradores purificadores de ar motorizados se equipara ou é maior a vazão mínima especificada no manual do
produto e se todas as instruções do fabricante estão sendo seguidas.

Guarda:
Os protetores respiratórios devem ser guardados em locais secos e limpos, longe de agentes como vibração, calor excessivo, frio excessivo, ou
contaminantes, além de serem armazenados de maneira que os elásticos e os tirantes não se deformem. Para os respiradores de fuga, deve-se seguir as
mesmas instruções, além de que estes devem ser armazenados em locais de fácil acesso em caso de emergências.
E.1 – Vestimentas
a) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem térmica;

Avental térmico aluminizado anti-chamas - Benetherm Colete térmico para câmara fria - Pamcold
E.1 – Vestimentas
b) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica;

Avental de raspa de couro - Luveq Avental de Malha de Aço - Danny


E.1 – Vestimentas

c) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem química; d) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem radioativa;

Avental de raspa de couro - Luveq Avental plumbífero - Konex


E.1 – Vestimentas

e) vestimenta para proteção do tronco contra umidade proveniente de f) Vestimentas para proteção do tronco contra umidade proveniente de
precipitação pluviométrica. operações com uso de água.

Capa de chuva PVC - KCC Avental de segurança em PVC - Maicol


E.2 - Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem
portando arma de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica.

Fonte: https://www.cbc.com.br

Colete balístico - Blintec


Utilização
No caso dos aventais a utilização é mais simples, tendo que amarrá-lo ou prendê-lo às costas do trabalhador e sempre deve ser utilizado para o risco
específico para o que foi desenvolvido, para evitar acidentes devido à ausência de proteção a outros riscos. Os coletes balísticos têm suas amarras e
fechos próprios, geralmente presos atrás e por cima dos ombros.

Higienização
A maior parte dos aventais possui um material de proteção na sua parte interna e um revestimento externo que permite a sua higienização, com PVC, Vinyl
ou algum outro material impermeabilizante, nesses casos é possível limpar com pano úmido e agentes neutros. Nos casos mais específicos é recomendado
seguir as orientações do fabricante, no manual ou embalagem do equipamento. Secagem sempre à sombra para evitar danos causados pelo Sol.

Inspeção
A inspeção das vestimentas de proteção do tronco é relativamente simples, pois devem ser verificadas a presença de furos ou rasgos que possam
comprometer a total proteção do equipamento. Além de sempre conferir CA e validade.

Guarda
Evitar guardar com demais roupas, evitando possíveis contaminações. Caso a empresa possua um processo de lavagem das vestimentas, deixar no ponto de
recolhimento. Equipamentos descartáveis, devem ser deixados nos pontos corretos de coleta.
F.1 – Luvas
a) luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;

Luva de Raspa de Couro - Luveq


F.1 – Luvas
b) luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;

Luva anticorte 1 Fio De Aço – Fiancor Luva anticorte 4 Fios De Aço Fiancor Luva Anticorte Malha De Aço - Volk

LUVA ANTICORTE EDGE- ANSELL LUVA ANTICORTE HYFLEX - ANSELL


F.1 – Luvas
c) luvas para proteção das mãos contra choques elétricos;

Luva Alta Tensão Classe 00 - 2,5 Kv - Orion Luva em Raspa de Cobertura Punho 18cm - Marfe
F.1 – Luvas
d) luvas para proteção das mãos contra agentes térmicos;

Luva Weld Premium - Volk Luva Térmica Thermagrip - Qualiflex


F.1 – Luvas
e) luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos;

Luva Nitrílica - Descarpack Luva Látex - Supermax Luva Vinil - Bluesail


F.1 – Luvas
f) luvas para proteção das mãos contra agentes químicos;

Luva Látex - Danny Luva Nitrílica - Danny Luva Vinil - Maxvinil


F.1 – Luvas
g) luvas para proteção das mãos contra vibrações; h) luvas para proteção contra umidade proveniente de operações
com uso de água;

Luva VIBRAFLEX Anti Vibração - Danny Luva Látex - Delta Plus


F.1 – Luvas
i) luvas para proteção das mãos contra radiações ionizantes.

Luva tipo escudo - Planideia


Utilização
Em geral a utilização de luvas segue um padrão, basta utilizar nas mãos durante o desenvolvimento do trabalho para qual ela foi criada para exercer.
Encontramos a particularidade da necessidade da luva de cobertura por cima da luva isolante de borracha.

Higienização
Sempre é importante consultar as informações que o fabricante disponibiliza sobre a limpeza do equipamento, mas em sua maioria as luvas devem ser
higienizadas com sabão neutro e secagem em temperatura ambiente, as luvas descartáveis não podem ser higienizadas para reuso.

Inspeção
Sempre é necessária a verificação de avarias no equipamento, que possam comprometer a total proteção.
No caso das luvas isolantes, é necessária uma manutenção de equipamentos isolantes, segundo texto que consta na NR 10:

10.4.3.1: Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem
inspecionados e testados de acordo com as regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes;
10.7.8: Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser
submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se as especificações do fabricante, os procedimentos da empresa e na
ausência desses, anualmente.

Guarda
Guardar luvas em lugares secos, longe de agentes corrosivos e químicos que possam diminuir o tempo de vida útil do equipamento.
F.2 - Creme protetor
a) creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos.

norma NBR 16276 de 11/2018: O agente químico é a substância que reage quimicamente com o organismo humano, provocando lesões
mediatas ou imediatas, além de coceira, irritação, vermelhidão, dermatoses ocupacionais, entre outras, dependendo da sua composição,
concentração, via de penetração e/ou tempo de exposição.

Grupos de creme protetor

a) Grupo 1 - Água-resistente - são aqueles que, quando aplicados à pele do usuário, não são facilmente removíveis com água.
b) Grupo 2 - óleo-resistente - são aqueles que, quando aplicados à pele do usuário, não são facilmente removíveis na presença de óleos
ou substâncias apolares.
c) Grupo 3 - Cremes especiais - são aqueles com indicações e usos definidos e bem especificados pelo fabricante.
F.2 - Creme protetor
a) creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos.

Creme de Proteção Grupo 2 - Nutriex


Creme de Proteção Grupo 1 - Nutriex Creme de Proteção Grupo 3 - luvex

Utilização
quantidade média de utilização de acordo com recomendação do fabricante.

Inspeção
Verificar validade do produto, possíveis violações como rasgos, cortes, entre outros.
F.3 – Manga
a) manga para proteção do braço e do antebraço contra b) manga para proteção do braço e do antebraço contra
choques elétricos; agentes abrasivos e escoriantes;

Mangas isolantes - Orion Manga de Raspa - Luveq


F.3 – Manga
c) manga para proteção do braço e do antebraço contra d) manga para proteção do braço e do antebraço contra
agentes cortantes e perfurantes; umidade proveniente de operações com uso de água;

Mangote anticorte - Promat Manga impermeável - Prevemax


F.3 – Manga
e) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos.

Mangote de proteção térmica - Rio Valley


Utilização
As mangas ou mangotes podem ser utilizados como complemento a proteção da região dos braços e antebraços e devem ser utilizados para o risco
específico ao qual o fabricante indica, evitando acidentes e garantindo a maior proteção do trabalhador.

Higienização
As mangas de segurança em sua maioria vêm revestida com material exterior que garante a possibilidade de higienização, seja nylon, borracha ou outro.
Indicado sempre utilizar sabão neutro e secagem à sombra. No caso de material descartável, o descarte deverá ser feito após cada uso e em local indicado
pela empresa.

Inspeção
Recomenda-se verificar se há alguma indicação de rasgo, perfuração no equipamento que possa comprometer a sua funcionalidade, se verificado o
comprometimento do equipamento solicitar a troca imediata.

Guarda
Guarda do equipamento sempre em área sem umidade, longe de óleos e calor excessivo. Se disponibilizado pela empresa, manter equipamento em local
indicado.
F.4 – Braçadeira
a) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes cortantes; b) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes escoriantes.

Braçadeira malha de aço - Danny Braçadeira - Danny


Utilização
Dependendo da atividade as braçadeiras podem ser utilizadas como um equipamento isolado ou como complemento a outros equipamentos que protegem os
membros superiores.

Higienização
Braçadeiras de malha de aço higienizar com jato de água e desinfetar com produto não ácido que seja autorizado pelos serviços de higiene alimentar.

Inspeção
Verificar se há rasgo, perfuração ou parte quebrada no equipamento que possa comprometer a sua funcionalidade, caso localizado algo do tipo solicitar
a troca imediata.

Guarda
Manter em local seco e arejado, protegido da luz solar e de intempéries.
F.5 - Dedeira
a) dedeira para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.

Dedeira - Idealatex
G.1 – Calçado
a) calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;

Botina Bravo Elástico Bidensidade Com Bico De Aço - Bracol


G.1 – Calçado
b) calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica;

• Bota não condutiva


• Bota condutiva
• Bota antiestática

Botina Bidensidade - Marluvas


G.1 – Calçado
c) calçado para proteção dos pés contra agentes térmicos;

Botina Bidensidade - Marluvas Bota De Pvc Termica Frio - Bsb


G.1 – Calçado
d) calçado para proteção dos pés contra agentes e) calçado para proteção dos pés contra agentes
abrasivos e escoriantes; cortantes e perfurantes;

Botina C/Bico Composite - Bracol Bota de segurança - Marluvas


G.1 – Calçado
f) calçado para proteção dos pés e pernas contra g) calçado para proteção dos pés e pernas contra
umidade proveniente de operações com uso de água; respingos de produtos químicos.

Bota Ecoboots em Pu Impermeável - Polytech Bota de segurança - Marluvas


Utilização:
Dada a grande diversidade dos calçados, deve-se ajustar sua colocação (como a amarração por exemplo) conforme as instruções oferecidas pelo
fabricante, além de sempre fazer o uso com meias de algodão comuns (ou meias para proteção dos pés contra baixas temperaturas se necessário).

Higiene:
Considerando os tipos principais de calçados de segurança, as recomendações de higiene para cada material são as seguintes:
Couro: Para efetuar a limpeza de calçados de segurança de couro, deve-se utilizar apenas um pano úmido, pois a lavagem direta com água pode ressecar e
fragilizar o material. A secagem deve ser feita longe do sol e do calor excessivos.
Microfibra: Este material permite a limpeza com água e detergente neutro e também deve secar longe do sol e calor excessivos.
PVC: Este tipo de material deve ser limpo com uma esponja úmida e detergente, devendo secar em locais arejados, longe do sol e calor excessivos.

Inspeção:
Para todos os calçados, deve-se verificar se seu solado está firme, se sua constituição geral não apresenta deformações, rasgos e se seu prazo de validade
/ troca está adequado, não se esquecendo de verificar antes de utilizar o equipamento, se não há nenhum elemento estranho que por ventura tenha entrado
no calçado.

Guarda:
Os calçados devem ser guardados em locais arejados, secos, e longe do calor.
G.2 – Meia
a) meia para proteção dos pés contra baixas temperaturas.

Meia de Lã Para baixa temperatura - Pamcold


Utilização:
Este tipo de EPI deve ser utilizado conforme a indicação do empregador para trabalhos em baixa temperatura, devendo ser calçado seguindo as instruções
do fabricante.

Higiene:
Este tipo de EPI deve ser lavado com água e sabão neutro para garantir uma melhor integridade do material, e deve secar em local seco e arejado, longe do
calor excessivo para que não cause deformações e/ou perda de propriedades isolantes da meia.

Inspeção:
Antes da utilização, deve-se verificar se a meia está completamente seca após a lavagem, se não apresenta nenhuma deformação, anormalidade ou
degradação nas fibras.

Guarda:
As meias devem ser armazenadas em locais arejados, secos, e longe do calor. Caso a empresa possua um processo de lavagem das meias, deixar no ponto de
recolhimento
G.3 – Perneira
a) perneira para proteção da perna contra agentes b) perneira para proteção da perna contra agentes
abrasivos e escoriantes; térmicos;

Perneira de Segurança em Couro - Sayro Perneira raspa - Zanel


G.3 – Perneira
c) perneira para proteção da perna contra respingos e) perneira para proteção da perna contra umidade
de produtos químicos; proveniente de operações com uso de água.

d) perneira para proteção


da perna contra agentes
cortantes e perfurantes;
Não há ca específico

Perneira Descartável C/ Anti-Derrapante – Health Quality Perneira Impermeável - Vértice


Utilização:
As perneiras devem ser utilizadas para proteção das pernas até os joelhos, por cima da calça de maneira que não apertem ou incomodem o usuário, devendo
ser empregadas conforme a recomendação do empregador para os diferentes riscos, suprindo diversas necessidades com os EPI oferecidos pelos
fornecedores.

Higiene:
As perneiras são constituídas em geral de um material exterior (pvc, polietileno, etc) que permite sua higiene com relativa facilidade. A limpeza deve ser
feita com água e sabão neutro, deixando as perneiras secarem a sombra para que não ressequem. Para materiais como vaqueta, as perneiras devem ser
engraxadas periodicamente. Para perneiras de raspa, não se recomenda a lavagem.

Inspeção:
Antes da utilização, deve-se verificar se as perneiras não apresentam nenhuma deformação, anormalidade, rasgos, furos ou qualquer outro tipo de dano que
as torna impróprias para uso, devendo ser trocadas em caso positivo.

Guarda:
As perneiras devem ser armazenadas em locais secos, longe da umidade e calor excessivo. Caso a empresa possua um processo de lavagem das perneiras,
deixar no ponto de recolhimento
G.4 – Calça
a) calça para proteção das pernas contra agentes b) calça para proteção das pernas contra respingos
abrasivos e escoriantes; de produtos químicos;

Calça Em Vaqueta - Hércules Calça de Tyvek - DuPont


G.4 – Calça
c) calça para proteção das pernas contra agentes térmicos;

Calça Térmica para Câmara Fria - Qualiflex Calça Anti-Chama - Guardian


G.4 – Calça
d) calça para proteção das pernas contra umidade e) calça para proteção das pernas contra umidade
proveniente de operações com uso de água. proveniente de precipitação pluviométrica.

Calça de PVC Forrada - Maicol Calça PVC - Brascamp


Utilização:
A utilização das calças é básica, devendo seguir a recomendação do empregador conforme a necessidade constatada. Qualquer recomendação extra quanto
ao uso de cada tipo de calça deve ser indicada pelo fabricante.

Higiene:
As calças em geral devem ser higienizadas com água e sabão neutro, seguindo qualquer outra exigência de higienização conforme as instruções do
fabricante.

Inspeção:
Antes da utilização, verifique se a calça não apresenta nenhum furo, rasgo, dano em suas fibras ou qualquer outro problema visível, além de sempre
conferir a CA e a data de validade.

Guarda:
Este tipo de EPI deve ser guardado em locais arejados e secos, longe do calor excessivo. Caso a empresa possua um processo de lavagem das calças, deixar no
ponto de recolhimento.
H.1 – Macacão
a) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos;

Macacão Anti-chama - Fire DX Macacão para Câmara Fria - Qualiflex


H.1 – Macacão
b) macacão para proteção do tronco e membros c) macacão para proteção do tronco e membros superiores e
superiores e inferiores contra respingos de inferiores contra umidade proveniente de operações com
produtos químicos; uso de água.

Macacão de Segurança - Volk Macacão com Botas e Luvas - Pioneira


H.1 – Macacão
d) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade
proveniente de precipitação pluviométrica.

Macacão em Texíon - JGB


H.2 - Vestimenta de corpo inteiro
a) vestimenta para proteção de todo o corpo contra c) vestimenta condutiva para proteção de todo o
respingos de produtos químicos; corpo contra choques elétricos.

b) vestimenta para
proteção de todo o corpo
contra umidade
proveniente de operações
com água;
Sem imagens disponíveis

d) vestimenta para
proteção de todo o corpo
contra umidade
Conjunto Herbicida - Brascamp proveniente de Vestimenta condutiva - Target
precipitação pluviométrica
Vestimenta de corpo inteiro não mencionado na nr-06 – conjunto térmico contra o frio

Sobretudo com Manta Térmica - Qualiflex Calça de Moletom Térmica - Qualiflex Meia de lã- pamcold Capuz Térmico Tipo Ninja de Lã - Qualiflex Luva térmica - danny
Utilização
Tanto os macacões de segurança, quanto as vestimentas de corpo inteiro, possuem utilização parecidas, com proteção para a maior parte do corpo e
complementada com outros EPI, quando necessário. Cada material deve ser utilizado para a proteção do risco específico para qual foi aprovado e testado.

Higienização
A grande maioria dos macacões e vestimentas são revestidos com materiais que permitem a limpeza na sua parte externa, dessa forma o emprego de água e
sabão neutro sempre serão essenciais. Alguns modelos são descartáveis, então é recomendado sempre observar as orientações do fabricante.

Inspeção
Quando o assunto é inspeção de vestimenta para o corpo inteiro, falamos de um assunto bem mais perigoso, pois o menor sinal de rasgo, furos ou cortes pode
pôr em risco a saúde do trabalhador. Deve ser observado todo o equipamento, a fim de verificar se estado de desgaste e saber a possibilidade de uso ou troca.

Guarda
Devem ser guardados em local arejado, seco e longe do calor excessivo e protegido de intempéries.
I.1. CINTURÃO DE SEGURANÇA COM Dispositivo trava-queda

Tipos de trava-quedas

Deslizante:
O trava-quedas deslizante é acoplado a uma linha de vida (ancoragem) para frear a queda do usuário. Os usos mais indicados para este
tipo de trava-quedas são para andaimes suspensos, trabalhos em fachadas de prédios e qualquer ocasião em geral em que se esteja
acima de 2m do chão com chance de queda.

Retrátil:
Este trava-quedas é constituído por um cabo ou fita enrolada que se retrai e estende através de seus dispositivos. Os usos mais
indicados para este tipo de trava-quedas são para atividades com auxílio de troles, trabalhos com movimentação horizontal e vertical
e carga e descarga de caminhões.
I.1. CINTURÃO DE SEGURANÇA COM Dispositivo trava-queda
a) cinturão de segurança com dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas em operações com
movimentação vertical ou horizontal.

Cinto Segurança - MG Cintos Trava Queda Retrátil - MG Cintos Trava Quedas Deslizante - Wurth
I.2. Cinturão DE SEGURANÇA COM TALABARTE

Os talabartes são divididos em três tipos:

Talabarte Simples:
Este tipo de talabarte é composto por um gancho único, que será acoplado ao ponto de ancoragem por outro gancho, dado seu uso
aplicado a um menor risco.

Talabarte Duplo:
Este tipo de talabarte tem o formato de “y” onde há dois ganchos que serão utilizados para garantir a segurança em atividades ondeo
trabalhador irá se movimentar entre as estruturas com risco ao mesmo tempo em que está conectado ao ponto de ancoragem.

Talabarte de Posicionamento:
Este tipo de talabarte conta como um complemento, não sendo utilizado para prevenir a queda, mas para auxiliar no posicionamento do
trabalhador, permitindo o ajuste de distância entre o ponto de ancoragem e o usuário.
I.2. Cinturão DE SEGURANÇA COM TALABARTE
a) cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura;

Cinto Talabarte Simples - MG Cintos Cinto Talabarte em Y – MG Cintos


I.2. Cinturão DE SEGURANÇA COM TALABARTE
b) cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em
trabalhos em altura.

Cinto Com Talabarte para Posicionamento - Facintos


Utilização
Instalação do cinturão: Comece a instalação do cinturão ajustando as fitas abdominais, peitorais e das pernas de maneira que o equipamento fique bem firme.

Instalação do trava-quedas: Selecionando a corda mais adequada para sua atividade, conecte o gancho do trava-quedas ao cinturão, tudo isso no chão, antes
de ir para o local de desenvolvimento do trabalho, ajustando o dispositivo conforme as instruções do fabricante. Em seguida, conecte o dispositivo no ponto
de ancoragem e se certifique de sua firmeza. Acione a trava de segurança para verificar se os mecanismos estão corretos, além de efetuar uma simulação de
teste em solo para garantir que o trava quedas está funcionando.

Instalação do talabarte: Selecionando a corda mais adequada para sua atividade, conecte o gancho do talabarte ao cinturão, antes de ir para o local de
desenvolvimento do trabalho, ajustando o dispositivo ao cinturão conforme as instruções do fabricante. Em seguida, conecte o outro gancho ao ponto de
ancoragem e se certifique de sua firmeza. Recomenda-se que deve ser feito uma simulação de teste em solo para garantir que o talabarte está bem firme.

Higiene
Cinturão de segurança tipo paraquedista: Além das regulares inspeções, o cinturão de segurança deve passar por lavagens a seco para garantir a limpeza
contra poluentes, fuligens e qualquer outro tipo de sujidade que afete seu perfeito funcionamento. A frequência de limpeza deve ser orientada pelo
fabricante.

Trava-quedas e Talabarte: Tanto o talabarte quanto o trava-quedas devem ser higienizados conforme as instruções do fabricante para manter sua
confiabilidade e evitar oxidações. O recomendado é higienizar as superfícies do equipamento com um pano levemente úmido com sabão e em seguida secar com
um pano seco.
Inspeção

Cinturão de segurança tipo paraquedista:


Por ser geralmente confeccionado em fibras sintéticas, o cinturão de segurança deve ser inspecionado com muita atenção, pois este tipo de material pode
não transparecer sua exata condição sem uma análise minuciosa. Verifique as fibras do cinturão dobrando-as em formato de “u”, desta maneira as fibras
ficam mais expostas. Procure por superfícies gastas, costuras abertas, fibras rompidas e pontos queimados ou afetados por produtos químicos. Para fivelas
e linguetas, deve-se verificar sua conexão têxtil a procura de rasgos desgastes ou qualquer dano aparente, além de observar se as fivelas e linguetas estão
alinhadas, transparecem alguma deformação, rachaduras ou quebras. Para olhais, deve-se verificar se estes estão soltos, deformados ou quebrados. Se
houver algum engate rápido, verifique se os conectores estão livres de desgaste e engatam corretamente.
Inspeção

Talabarte: Ao inspecionar o talabarte, verifique o gancho a procura de rachaduras, deformações, quebras, corrosões ou qualquer outro dano aparente.
Observe se o fecho está conectando perfeitamente ao nariz e está bem firme, com as travas impedindo sua abertura involuntária.
Para talabartes com cabos de aço, gire para verificar se há cortes, desgastes, deformações ou feixes rompidos.
Para talabartes com conexão de fita, deve-se dobrar sobre o tubo e observar se a superfície aparenta cortes, quebras, rachaduras ou qualquer outro tipo
de desgaste aparente, inclusive nas costuras.
Para talabartes de corda torcida, gire para identificar se há fibras cortadas, desgastadas ou com qualquer outro tipo de dano aparente, além de verificar
se a espessura da corda é uniforme em toda a sua extensão.
Para conexões com absorvedores de impacto, sua superfície externa deve ser verificada a procura de furos ou desgastes, além de identificar se as costuras
estão integras, bem como seus feixes.

Trava-quedas: Ao inspecionar o trava-quedas, verifique se o invólucro do equipamento aparenta presilhas soltas, rachadas, gastas e com algum outro tipo
de dano. Verifique a integridade do cabo, identificando se há algum dano aparente, desgastes, deformações e rompimentos. Verifique também o mecanismo de
frenagem, testando se as travas de segurança estão funcionando, tanto acionando-as, quanto com um teste em solo. Para trava-quedas retráteis, deve-se
observar se o cabo sai e se retrai sem nenhum problema. Além disso, os trava-quedas devem ser inspecionados regularmente, segundo o período declarado
pelo fabricante para que a proteção não perca a validade.

Guarda
Os equipamentos de proteção contra quedas com diferença de nível devem ser armazenados em suas embalagens originais se possível, abrigados do sol, em
locais secos e longe do calor excessivo.

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