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NR 6

O que é o Equipamento de Proteção Individual? ...............................................2

Responsabilidades do Empregador ................................................................... 4

Responsabilidades do Trabalhador .................................................................... 5

Responsabilidades dos Fabricantes e Importadores .......................................... 6

Da Competência do Ministério do Trabalho e Emprego/MTE ............................7

Riscos por Não Usar os EPI´s ............................................................................ 8

Ficha de Controle do EPI ................................................................................. 10

Uso Correto dos EPI´s...................................................................................... 11

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O QUE É O EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL?

Equipamento de proteção individual (EPI) é qualquer meio ou dispositivo


destinado a ser utilizados por uma pessoa contra
possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício
de uma determinada atividade. Um equipamento de proteção individual pode
ser constituído por vários meios ou dispositivos associados de forma a proteger
o seu utilizador contra um ou vários riscos simultâneos.

O uso deste tipo de equipamentos só deverá ser contemplado quando não for
possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que
se desenvolve a atividade.

Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se


Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis
de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. (ítem 6.1)

No Brasil, a legislação básica sobre EPI é a Norma Regulamentadora Nº 6


(Equipamento de proteção individual), aprovada pela Portaria GM n.º 3.214, de
08 de junho de 1978 06/07/78 e atualizada por diversas portarias
subsequentes.

O órgão público responsável pela regulamentação das normas sobre os EPIs é


o MTE Ministério do Trabalho e Emprego. Atualmente vários outros órgãos
auxiliam na auditoria e na concessão de CAs - Certificados de Aprovação.

Os EPI podem dividir-se em termos da zona corporal a proteger:

Proteção da cabeça

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✓ Capacete

Proteção auditiva

✓ Abafadores de ruído (ou protetores auriculares) e tampões


✓ Abafadores de ruído de alta eficiência Thunder Honeywell

Proteção respiratória

✓ Máscaras; aparelhos filtrantes próprios contra cada tipo de contaminante


do ar: gases, aerossóis por exemplo.
✓ Respiradores Faciais Completo
✓ Respiradores Semifaciais
✓ Respiradores Descartáveis dobráveis
✓ Respiradores Semi-descartáveis

Proteção ocular e facial

✓ Óculos e máscaras

Proteção de mãos e braços

✓ Luvas, feitas em diversos materiais e tamanhos conforme os riscos


contra os quais se quer proteger: mecânicos, químicos, biológicos,
térmicos ou elétricos.

Proteção de pés e pernas

✓ Sapatos, coturnos, botas, tênis, apropriados para os riscos contra os


quais se quer proteger: mecânicos, químicos, elétricos e de queda

Proteção contra quedas

✓ Cinto de segurança, sistema anti-queda, arnês, cinturão, mosquetão.

Proteção do tronco

✓ Avental
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✓ Mangotes

RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR

De acordo com o ítem 6.6.1 da NR 6, cabe ao empregador quanto ao EPI :

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

b) exigir seu uso;

c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente


em matéria de segurança e saúde no trabalho;

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e


conservação;

e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,

g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros,


fichas ou sistema eletrônico. (Inserida pela Portaria SIT n.º 107, de 25 de
agosto de 2009)

A NR 6 é de suma importância para as empresas, servindo como um norte ou


um guia que orienta e responsabiliza tanto empregadores quanto empregados
no correto fornecimento e uso dos EPIs. Essas responsabilidades são
razoavelmente simples, mas absolutamente essenciais na garantia da
segurança do trabalhador.

O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) também tem suas


responsabilidades para garantir a integridade e qualidade dos equipamentos.
Suas responsabilidades baseiam-se no cadastro (o descadastro) do fabricante,
além de promover a fiscalização da qualidade do EPI.

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RESPONSABILIDADES DO TRABALHADOR

De acordo com o ítem 6.6.1, cabe ao empregador quanto ao EPI :

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

b) exigir seu uso;

c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente


em matéria de segurança e saúde no trabalho;

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e


conservação;

e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,

g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros,


fichas ou sistema eletrônico. (Inserida pela Portaria SIT/DSST 107/2009)

6.7 Responsabilidades do trabalhador. (alterado pela Portaria SIT/DSST


194/2010)

6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para


uso; e,

d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

Os EPIs são fundamentais para proteger o trabalhador na sua jornada de


trabalho.

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RESPONSABILIDADES DOS FABRICANTES E IMPORTADORES

De acordo com o ítem 6.8.1 da NR 6, o fabricante nacional ou o importador


deverá:

a) cadastrar-se, segundo o ANEXO II, junto ao órgão nacional competente em


matéria de segurança e saúde no trabalho;

b) solicitar a emissão do CA, conforme o ANEXO II;

c) solicitar a renovação do CA, conforme o ANEXO II, quando vencido o prazo


de validade estipulado pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde do trabalho;

d) requerer novo CA, de acordo com o ANEXO II, quando houver alteração das
especificações do equipamento aprovado;

e) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao


Certificado de Aprovação - CA;

f) comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA;

g) comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde


no trabalho quaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos;

h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando


sua utilização, manutenção, restrição e demais referências ao seu uso;

i) fazer constar do EPI o número do lote de fabricação; e,

j) providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO,


quando for o caso.

A NR 6 estabelece a responsabilidade do uso de EPIs para as empresas,


funcionários e também os fabricantes de fornecerem equipamentos de
qualidade e com CA.

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DA COMPETÊNCIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO/MTE

Cabe ao órgão regional do TEM (6.11.2):

a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;

b) recolher amostras de EPI; e,

c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo


descumprimento desta NR.

O ministério hoje cuida de diversos serviços essenciais para os cidadãos, como


emissão de carteira de trabalho. E, ainda, participa da fiscalização e coíbe a
prática de irregularidades trabalhistas, além de produzir pesquisas e
informações sobre o mercado de trabalho brasileiro.

Outro serviço importante prestado pelo órgão é o registro profissional —


documento concedido a determinadas categorias regulamentadas por leis
federais. Entre esses grupos estão jornalistas, publicitários, arquivistas,
artistas, sociólogos e secretários.

Além de serviços essenciais para a vida do trabalhador, hoje também é de


responsabilidade do MTE receber as informações de todos os trabalhadores
brasileiros com vínculos formais de trabalho, por da Relação Anual de
Informações Sociais (Rais) — relatório de informações socioeconômicas que
deve ser enviado anualmente pelas empresas ao órgão.

O Caged foi criado em 1965, quando tornou obrigatória a comunicação por


parte das empresas do registro de admissões e dispensas de colaboradores
regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

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RISCOS POR NÃO USAR OS EPI´S

Os EPI’s, equipamentos de proteção individual, devem ser fornecidos pela


empresa, sem custo ao empregado, naqueles ambientes de trabalho em que
existam riscos de desenvolvimento de doenças ocupacionais, acidentes do
trabalho ou em locais considerados insalubres e perigosos.

Ainda que, em tese, o único prejudicado - fisicamente - seja o próprio


trabalhador, recusar o uso de equipamento de proteção individual corresponde
a ato faltoso do empregado (art. 158, par. Único da CLT), simultaneamente, à
negligência, ao desacato à ordem superior e ao descumprimento das normas
da empresa, autorizando a demissão por justa causa.

Segundo o relator do acórdão, tivesse o autor se acidentado no desempenho


de suas funções, estar-se-ia a julgar, neste momento, uma ação de
indenização por acidente do trabalho, com pedido de indenização por danos
materiais e morais, como tantas outras que abarrotam, diariamente, de maneira
lúgubre, os escaninhos desta Especializada.

– Luvas folgadas diminuem o tato e com isso podem causar acidentes. Os


acidentes podem ocorrer tanto por que diminuindo o tato o trabalhador deixar
cair um objeto que esteja segurando, quando a própria luva pode sair da mão
na hora de manusear algum objeto. O objeto pode cair no pé do operador, ou
seja, além de se acidentar o objeto do trabalho pode ser danificado.

– Luvas folgadas são um risco para quem trabalha com máquinas,


principalmente em máquinas ou correias/polias que puxam. Pode acontecer do
trabalhador esquecer o excesso de luva no raio de ação da máquina. A
máquina pode acabar puxando a luva e as mãos do operador
simultaneamente. Isso pode causar acidentes graves, inclusive com
amputações.

– Luvas rasgadas: Usar luvas demasiadamente gastas ou rasgadas em alguns


casos é como se nem estivesse usando. O que vale mais, o trabalho de

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solicitar uma luva nova ou a própria mão? Afinal, o empregador fornece o EPI
sem custo ao empregador. Ao trabalhador só basta o trabalho de solicitar.

– Luvas gastas: Tudo tem uma vida útil. As luvas quando passam da vida útil
fornecem uma falsa impressão de segurança, e deve ser descartada o quanto
antes.

– Luvas inadequadas: As luvas devem ser usadas de acordo com a atividade.


Não adianta usar uma luva para serviços de limpeza doméstica no trabalho de
corte de carnes por exemplo. De nada adianta usar luvas de raspa para realizar
trabalhos que precisará de tato.

A ausência do EPI não traz somente sanções legais para o empregado, o


empregador também é penalizado com multa pelo Ministério do Trabalho e
Emprego caso durante uma fiscalização seja constatado o descumprimento da
conduta exigida por lei. Cumpre salientar que o uso do EPI é uma imposição
legal ao empregado, bem como o seu fornecimento gratuito e sua devida
fiscalização por parte do empregador.

A conscientização de ambas as partes em relação ao cumprimento das leis e


normas de segurança do trabalho torna todas as penalidades acima descritas
desnecessárias. Conforme observado durante o trabalho, quem sai perdendo
em todos os aspectos, sejam estes, legais ou físicos, é o empregado. O
simples fato do mesmo não usar o EPI trará consequências não só para si,
como também para toda sua família.

A não utilização do EPI gera implicações legais para o empregado, desde uma
advertência verbal, até uma demissão por justa causa. A advertência verbal e
escrita são penalidades comumente utilizadas dentro das empresas, sendo
estas aplicadas diante de faltas leves cometidas pelo empregado. É importante
ressaltar que apesar das advertências serem usuais no dia a dia do trabalho,
as mesmas não tem embasamento legal, porém é aceita entre doutrinas e
jurisprudências.

Os descumprimentos de leis e normas de segurança acarretam penalidades


para o empregador, penalidades estas desnecessárias, pois se o mesmo
cumprir com seu dever, mantendo o cumprimento na íntegra das leis e normas
de segurança, e uma fiscalização eficaz, não precisará ser punido pelo
Ministério do Trabalho e Emprego.

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FICHA DE CONTROLE DO EPI

Ficha de Informação de Segurança para Produtos Químicos são normas de


uso obrigatório nas embalagens de produtos químicos como tintas, solventes
entre outros, cuja finalidade é a de informar sobre os procedimentos de
segurança, riscos a integridade física, saúde, acidentes, formas de armazenar,
transportar, combate ou neutralização a intoxicação ao fogo ou ações de
emergências.

Este documento hoje no Brasil é definido pela NBR 14725-4,e pela


NR-20 de Segurança do Trabalho.

FISPQ é a sigla de Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos.


Este é um documento normalizado pela ABNT, Associação Brasileira de
Normas Técnicas, que tem como objetivo fornecer informações sobre vários
aspectos dos produtos químicos quanto à segurança, à saúde e ao Meio
Ambiente.

De acordo com o Decreto nº 2.657 de 03/07/1998, a FISPQ é um documento


obrigatório para a comercialização de produtos químicos. Ela oferece
recomendações sobre medidas de proteção e ações em situação de
emergência, alertando sobre os perigos e possíveis riscos no manuseio de
produtos químicos tóxicos, como o cloro, por exemplo.

A FISPQ fornece algumas informações necessárias para a elaboração de um


programa de saúde, segurança e meio ambiente efetivo. Você pode fazer o
download da FISPQ do Cloro e da FISPQ do Hipocloreto de Sódio na nossa
página Segurança.

A NR 6 em seu item 6.6.1 regulamenta o sistema de registro de entrega de


EPI.

(6.6.1) Cabe ao empregador quanto ao EPI:

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h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros,
fichas ou sistema eletrônico.

USO CORRETO DOS EPI´S

(6.1.1) Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo


aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado
contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Coletiva (EPCs) são


essenciais em qualquer atividade industrial. Não é à toa que diversas Normas
Regulamentadoras (NR-4, NR-6, NR-10, NR-12 e NR-33) abordam o seu uso e
importância.

Entre os benefícios está, em primeiro lugar, a saúde e segurança do


trabalhador – por meio da proteção contra os riscos de acidentes do trabalho
e/ou de doenças profissionais. Além disso, o uso correto dos equipamentos
proporcionam, como consequência, a redução de custos ao empregador com
substituições de pessoal, afastamentos e processos indenizatórios.

Os EPCs são dispositivos instalados e utilizados no ambiente de trabalho para


a proteção coletiva. Também têm o objetivo de proteger os trabalhadores, só
que em relação aos riscos coletivos existentes nos processos.

Exemplos de EPCs:

✓ cones,
✓ correntes,
✓ faixas de segurança;
✓ placas de sinalização;
✓ sirenes, alarmes e alertas luminosos nas empilhadeiras;
✓ grades de contenção;
✓ barreiras contra luminosidade ou radiação;
✓ bloqueio tipo cadeado e garra que servem para impedir o religamento de
máquinas, equipamentos ou painéis elétricos durante o período de
manutenção;

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✓ sistema de ventilação e exaustão para eliminar gases, vapores ou
poeiras contaminantes.

Os EPIs são os dispositivos de uso individual utilizado pelo trabalhador,


destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a
sua saúde. O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for
possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que
se desenvolve a atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva
não forem viáveis, eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não
oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou
de doenças profissionais e do trabalho.

Exemplos de EPIs:

✓ capuz ou balaclava para a proteção da cabeça;


✓ protetores auriculares e abafadores de ruídos para proteção auditiva;
✓ óculos e viseiras para proteção de olhos e face, luvas e mangotes para
proteção de mãos e braços;
✓ máscaras e filtros para proteção respiratória, coletes e macacões para
proteção do corpo;
✓ sapatos, botas e botinas para proteção de pernas e pés.

O uso dos EPIs são obrigatórios ao trabalhador, assim como os EPCs. No


entanto, por serem utilizados no ambiente de trabalho, os EPCs não dependem
somente da atitude do colaborador para evitar os riscos inerentes aos
processos, tais como o enclausuramento acústico de fontes de ruído, a
ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e
equipamentos, a sinalização de segurança, dentre outros.

É dever da empresa oferecer todos os EPIs e EPCs necessários, de acordo


com a atividade a ser desempenhada pelo trabalhador. No entanto, também é
obrigação da empresa fiscalizar o empregado a fim de garantir que os
equipamentos estejam sendo usados e de maneira correta.

É importante que a empresa tenha formas de provar que cumpre as suas


obrigações em relação ao fornecimentos dos EPIs e EPCs. Assim, todos os
equipamentos fornecidos devem ter uma ficha de entrega, que garante que o
colaborador recebeu os equipamentos necessários para a sua atividade.

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Mesmo com este comprovante, a Justiça do Trabalho não exime o empregador
do pagamento de uma eventual indenização, uma vez que a lei estabelece que
a empresa deve fiscalizar o uso dos equipamentos. Por isso, é fundamental
que a empresa tenha um Serviço Especializado em Engenharia de Segurança
e em Medicina do Trabalho (SESMT) ou uma Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes (CIPA). São essas equipes responsáveis pelos seguintes pontos:

– Recomendar o EPI e EPC mais adequado para cada atividade;

– Orientar a equipe sobre direitos e deveres relacionados à segurança


ocupacional;

– Realizar treinamentos e orientação sobre o uso adequado de EPIs e EPCs;

– Fornecer EPIs em perfeito estado de conservação e com Certificado de


Aprovação (CA) expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

– Substituir equipamentos danificados ou perdidos;

– Comunicar qualquer irregularidade ao empregador e ao Ministério do


Trabalho e Emprego.

Art. 188. Em todas as atividades em que se tornarem exigíveis, serão


fornecidos pelo empregador, além dos meios gerais, os equipamentos
individuais de proteção à incolumidade do trabalhador, tais como: óculos, luvas,
mascara, aventais, calçados, capuzes, agasalhos apropriados, etc.,
equipamentos esses que, aprovados pelas autoridades competentes de
Higiene do Trabalho serão de uso obrigatório dos empregados.

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O uso do EPI é determinado por meio do Artigo 188 do Decreto-Lei 5.452, de
1° de Maio de 1943, que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.

O EPI deve, também, ter um C.A. (certificado de aprovação). O C.A. vem no


equipamento de segurança e tem uma numeração.

E, através dessa numeração, o empregador encontra todas as informações


sobre o fabricante, a validade, etc.

Vale lembrar ainda que cada EPI tem uma finalidade e é feito de materiais
especializados e apropriados para uso específico!

Por exemplo, luvas de borracha natural, grossas irão proteger o usuário de


fortes soluções de hipoclorito de sódio (água sanitária) para uma jornada de 8
horas, mas não vai protegê-lo de hidróxido de amônia de forma tão eficaz.

Antes de escolher o equipamento de segurança, é importante que o


empregador considere se é adequado para o trabalho, se ele oferece o nível
certo de proteção e que tipo de treinamento para uso do EPI e manutenção são
necessários.

Muitas vezes, pode ser útil para os usuários selecionarem seus próprios
equipamentos, em vez de gestores, pois isso garante que o equipamento se
encaixa corretamente e não é muito pesado.

Se forem necessárias várias peças, também é importante que elas se


encaixem em conjunto, sem que um atrapalhe a funcionalidade do outro - como
no caso de um capacete poder atrapalhar o ajuste de óculos, por exemplo.

Os equipamentos de segurança precisam ser armazenados corretamente


quando não estiverem em uso.

Eles também precisam ser mantidos limpos e em boas condições, com nome,
para que os trabalhadores tenham a responsabilidade de verificar regularmente
a segurança do equipamento.

Se as peças do equipamento precisarem de substituição, devem sempre


respeitar as mesmas normas de segurança que os originais.

É importante que um gestor esteja sempre atento e verifique se os


equipamentos estejam sendo utilizados de maneira correta, para que os
resultados sejam eficientes.

Uma ótima sugestão é orientar os trabalhadores a usarem esses equipamentos


e mostrar a eles por que essa atitude é tão importante.

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É recomendado que o fornecimento de EPI, bem como treinamentos
ministrados, sejam registrados através de documentação apropriada. Essa
documentação é essencial para eventuais esclarecimentos em causas
trabalhistas e fiscalizações.

Obrigações do Empregador:

Fornecer os EPIs adequados às atividades;

Instruir e treinar os funcionários quanto ao uso dos EPIs;

Fiscalizar e exigir o uso dos EPIs;

Repor os EPIs quando danificados.

Obrigação do Empregado:

Usar e conservar seus EPI

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