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Por isso é importante que estejamos sempre buscando entender como podemos melhorar
a atuação da CIPA e este processo de entendimento deve ser objeto de debate nas
proprias reuniões onde a busca não apenas da eficiencia(1) mas com determinação da
eficacia(2) devem ser tratadas de forma séria e aberta.
É interessante citar que na própria Norma Regulamentadora 5 existe um item que define
que a CIPA deve ter um programa de trabalho. Com certeza quem definiu esta
necessidade e obrigação tinha consciencia da necessidade de organizar a atuação da
CIPA evitando assim a dispersão de esforços e a perda de foco. Infelizmente são poucas
as CIPA que cumprem este item da Norma e com certeza este é um dos fatores que
contribuem para gestões com muitos problemas. Se não sabemos para onde queremos ir
quais são as nossas prioridades teremos mais dificuldade para chegarmos ao nosso
objetivo.
Ao mesmo tempo acontece casos de CIPA onde o plano de trabalho existe mas a
prioridades que estão nele na verdade não representam os anseios dos trabalhadores –
ocorre então uma erro de foco. É importante que a CIPA jamais deixei de ouvir a base e
que as decisões sejam tomadas na direção do anseio daqueles que serão as maiores
beneficiados com as melhorias obtidas.
Um bom plano de trabalho para a CIPA passa necessariamente pela análise feita em
pelo menos pela ideia do que podemos fazer durante esta gestão para que a atuação da
CIPA seja melhor o que deve incluir as formas como a CIPA atuará para que os anseios
de necessidades dos trabalhadores sejam inseridos nos seus objetivos.
(2) EFICÁCIA é: a coisa certa; o resultado; o objetivo: aquilo para que se faz.
Tipos de Riscos
Os riscos estão presentes nos locais de trabalho e em todas as
demais atividades humanas, comprometendo a segurança das
pessoas e a produtividade da empresa. Esses riscos podem afetar o
trabalhador a curto, médio e longo prazos, provocando acidentes
com lesões imediatas e/ou doenças chamadas profissionais ou do
trabalho, que se equiparam a acidentes de trabalho.
Para fazer o mapa de riscos, consideram-se os riscos ambientais
provenientes de:
Riscos Físicos: ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não
ionizantes, pressões anormais, temperaturas extremas,
iluminação deficiente, umidade, etc.
Riscos Químicos: poeiras, fumos névoas, vapores, gases,
produtos químicos em geral, neblina, etc.
Riscos Biológicos: vírus, bactérias, protozoários, fungos,
bacilos, parasitas, insetos, cobras, aranhas, etc.
Riscos Ergonômicos: trabalho físico pesado, posturas
incorretas, treinamento inadequado/inexistente, trabalhos
em turnos, trabalho noturno, atenção e responsabilidade,
monotonia, ritmo excessivo, etc.
Riscos de Acidentes: arranjo físico inadequado, máquinas e
equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou
defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade,
probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento
inadequado, animais peçonhentos, outras situações de risco
que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.
É muito importante saber que a presença de produtos ou agentes
no local de trabalho não quer dizer que, obrigatoriamente, existe
perigo para a saúde. Isso depende da combinação de muitas
condições como a natureza do produto, a sua concentração, o
tempo e a intensidade que a pessoa fica exposta a eles, por
exemplo.