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PGR

Programa de Gerenciamento de
Riscos

AUTO PEÇAS VANDERLEI LTDA


Início da vigência: 01/2023
Fim da vigência: 01/2025
INÍCIO DA VALIDADE: 20/04/2022 RENOVAÇÃO: 15/01/2024

Empregador: AUTO PEÇAS VANDERLEI LTDA (Grau de Risco: 2)


Endereço: AV CORONEL CARVALHO, nº 1770, VILA VELHA, Fortaleza, Ceará, 60347-114.
CNPJ: 04.891.437/0001-13 Telefone: (85) 3212-4344

Autor: João Renan Mota Ferreira RMTE: CE 0018549


1 – INFORMAÇÕES RELATIVAS AO PROGRAMA.

2 – INFORMAÇÕES RELATIVAS AO PROGRAMA.


2.1 – Vigência deste programa e histórico de revisão.
2.2 – Objetivo deste programa.
2.3 – Responsabilidade pelo programa.

3 – DEFINIÇÕES E SIGLAS

4 – METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO


4.1 – O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR):
4.2 – A empresa deve:
4.3 – Normas regulamentadoras relacionadas com este programa:

5 – INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS


5.1 – O Inventário de Riscos Ocupacionais deve contemplar as seguintes informações:
5.2 – Periodicidade de revisão deste programa:
5.3 – Histórico

6 – METODOLOGIA PARA LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE PERIGOS E RISCOS


6.1 – A etapa de identificação de perigos deve incluir:
6.2 – A identificação dos perigos:
6.3 – A empresa deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos perigos:
6.4 – Para cada risco:
6.5 Gradação da severidade das lesões ou agravos à saúde:
6.6 – Magnitude
6.7 – A gradação da probabilidade de ocorrência das lesões ou agravos à saúde deve levar em conta:
6.8 – Após a avaliação, os riscos ocupacionais:
6.9 – Controle dos riscos – Medidas de prevenção:
6.10 – A implantação de medidas de prevenção:
6.11 – Planos de ação:
6.12 – O desempenho das medidas de prevenção deve ser acompanhado de forma planejada e contemplar:
6.13 – A empresa deve adotar mecanismos para:
6.14 – Classificação dos Riscos:
6.15 – Caracterização dos Riscos:

7 – A AVALIAÇÃO DOS RISCOS DEVE SER CONDUZIDA LEVANDO EM CONTA:


7.1 – Probabilidade:
7.2 – Severidade ou Dano:
7.3 – Matriz de Risco Utilizada:
7.4 – Os níveis de risco presentes na matriz são 5 (cinco):
7.5 – Métodos de Controle e Ação:
7.6 – Indicador de Qualidade das Condições de Trabalho - IQCT

8 – AÇOES EM SAÚDE OCUPACIONAL


8.1 – Algumas medidas adotadas:

9 – DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS

10 – AMBIENTES CARGOS E INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS

11 – CONTEÚDO DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS


11.1 Inventário de riscos:
11.2 Plano de ação:

12 – RESULTADO DAS AVALIAÇÕES DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS

13 – PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE DE ACIDENTES


13.1 – As análises de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho devem ser documentadas e:
14 – PROCEDIMENTO PARA RESPOSTAS A CENÁRIOS DE EMERGÊNCIAS
14.1 – Os procedimentos de respostas aos cenários de emergências devem prever:
14.2 – Informações e hospitais em caso de emergência Instituições:

15 – PROCEDIMENTO PARA CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

16 – GARANTIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO

17 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

18 – ANEXO
2 – INFORMAÇÕES RELATIVAS AO PROGRAMA.

2.1 – Vigência deste programa e histórico de revisão.


Doze meses a partir da data de elaboração

Data de Elaboração:
Exposta na pagina 02.
REVISÕES
Revisão: 0 - Data de elaboração Elaboração inicial do programa

2.2 – Objetivo deste programa.


Implementar, por estabelecimento, o gerenciamento de riscos ocupacionais em suas atividades. Elaborar e implantar o Programa de
Gerenciamento de Riscos - PGR.

2.3 – Responsabilidade pelo Programa.


A empresa infra-mencionada, objetivando cumprir e fazer cumprir as normas de segurança do trabalho e em particular a
determinação legal exarada através da Portaria MTE 25/94 – NR-1 que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação
pela empresa do PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS – PGR, resolve nomear equipe de pessoas, consubstanciada na
elaboração do programa que a critério deste empregador são capazes de desenvolver o disposto na referida Norma
Regulamentadora – NR-1, da Lei 6.514/77 e Portaria 3.214/78.

A empresa assume a total responsabilidade sobre as informações contidas neste programa e se compromete a cumprir todos os
objetivos aqui estabelecidos e a empreender esforços no sentido de melhorar continuamente o gerenciamento dos riscos
associados às suas atividades, garantindo para isso a disponibilização de todos os recursos humanos, tecnológicos e financeiros
necessários.

3 – DEFINIÇÕES E SIGLAS

Segurança: Isenção de Riscos de dano inaceitável.


Segurança e Saúde no Trabalho (SST): Condições e fatores que afetam ou poderiam afetar, a segurança e a saúde de funcionários ou
de outros trabalhadores (incluindo trabalhadores temporários e pessoais terceirizados), visitantes ou qualquer outra pessoa no
local de trabalho ou deslocamento.
Risco: Combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou exposição com a gravidade da lesão ou da doença que
pode ser causada pelo evento ou exposição.
Doença: Condição física ou mental adversa identificável.
Risco Residual: Risco residual é o risco que pode permanecer após a tentativa de eliminar, minimizar ou controlar o dano.
Fonte ou Causa: Elemento onde se origina o fator de dano.
Perigo ou Fator de Dano: Fonte ou situação com potencial para provocar danos humanos em termos de lesão ou doença ou uma
combinação destas.
Dano: Consequência do perigo com potencial para causar lesões, doenças, danos à propriedade ou uma combinação destes.
Controle Operacional: Controle exercido a fim de minimizar o dano de ocorrência de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

4 – METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO

A metodologia utilizada para a elaboração deste programa segue o prescrito nos anexos da NORMA REGULAMENTADORA NR 01
DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS DA PORTARIA 3.214/78 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E
EMPREGO.
4.1 – O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR):
Deve contemplar ou estar integrado com planos, programas e outros documentos previstos na legislação de segurança e saúde no
trabalho.

4.2 – A empresa deve:


a) Evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;
b) Identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
c) Avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;
d) Classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adoção de medidas de prevenção;
e) Implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de risco;
f) Acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.

4.3 – Normas regulamentadoras relacionadas com este programa:


a) NR 01 – DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS;
b) NR 06 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI;
c) NR 07 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL;
d) NR 09 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS;
e) NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES;
f) NR 16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS;
g) NR 17 – ERGONOMIA.

5 – INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS

Os dados da identificação dos perigos e das avaliações dos riscos ocupacionais devem ser consolidados em um inventário de riscos
ocupacionais.

5.1 – O Inventário de Riscos Ocupacionais deve contemplar as seguintes informações:


a) Caracterização dos processos e ambientes de trabalho;
b) Caracterização das atividades;
c) Descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores, com a identificação das fontes ou circunstâncias,
descrição de riscos gerados pelos perigos, com a indicação dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição de
medidas de prevenção implementadas;
d) Dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes físicos, químicos e biológicos e os resultados da
avaliação de ergonomia nos termos da NR-17.
e) Avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do plano de ação;
f) Critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.

5.2 – Periodicidade de revisão deste programa:


A avaliação de riscos deve constituir um processo continuo e ser revista anualmente ou quando da ocorrência das seguintes
situações:
a) Após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais;
b) Após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições, procedimentos e organização do trabalho que
impliquem em novos riscos ou modifiquem os riscos existentes;
c) Quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de prevenção;
d) Na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
e) Quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.

5.3 – Histórico
O histórico das atualizações deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos ou pelo período estabelecido em
normatização específica.

6 – METODOLOGIA PARA LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE PERIGOS E RISCOS

6.1 – A etapa de identificação de perigos deve incluir:


a) Descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
b) Identificação das fontes ou circunstâncias; e
c) Indicação do grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos.

6.2 – A identificação dos perigos:


Deve abordar os perigos externos previsíveis relacionados ao trabalho que possam afetar a saúde e segurança no trabalho.

6.3 – A empresa deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos perigos:


Identificando os em seu(s) estabelecimento(s), de forma a manter informações para adoção de medidas de prevenção.

6.4 – Para cada risco:


Deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação da severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde
com a probabilidade ou chance de sua ocorrência.

6.5 Gradação da severidade das lesões ou agravos à saúde:


Deve levar em conta a magnitude da consequência e o número de trabalhadores possivelmente afetados.

6.6 – Magnitude
Deve levar em conta as consequências de ocorrência de acidentes ampliados.

6.7 – A gradação da probabilidade de ocorrência das lesões ou agravos à saúde deve levar em conta:
a) Os requisitos estabelecidos em Normas Regulamentadoras;
b) As medidas de prevenção implementadas;
c) As exigências da atividade de trabalho;
d) A comparação do perfil de exposição ocupacional com valores de referência estabelecidos na NR-09.

6.8 – Após a avaliação, os riscos ocupacionais:


Devem ser classificados, observado o item 6.4, para fins de identificar a necessidade de adoção de medidas de prevenção e
elaboração do plano de ação.

6.9 – Controle dos riscos – Medidas de prevenção:


A organização deve adotar medidas de prevenção para eliminar, reduzir ou controlar os riscos sempre que:
a) Exigências previstas em Normas Regulamentadoras e nos dispositivos legais determinarem;
b) A classificação dos riscos ocupacionais assim determinar, conforme subitem 9.8;
c) Houver evidências de associação, por meio do controle médico da saúde, entre as lesões e os agravos à saúde dos trabalhadores
com os riscos e as situações de trabalhos identificados.

Quando comprovada pela empresa a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação ou, ainda, em caráter complementar ou
emergencial, deverá ser adotado outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia:
a) Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) Utilização de equipamento de proteção individual - EPI.

6.10 – A implantação de medidas de prevenção:


Deverá ser acompanhada de informação aos trabalhadores quanto aos procedimentos a serem adotados e limitações das medidas
de prevenção.

6.11 – Planos de ação:


A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas de prevenção a serem introduzidas, aprimoradas ou mantidas,
conforme o subitem 6.8. Para as medidas de prevenção deve ser definido cronograma, formas de acompanhamento e aferição de
resultados, devem ser corrigidas quando os dados obtidos no acompanhamento indicarem ineficácia em seu desempenho e
a implementação das medidas de prevenção e respectivos ajustes devem ser registrados.

6.12 – O desempenho das medidas de prevenção deve ser acompanhado de forma planejada e contemplar:
a) A verificação da execução das ações planejadas;
b) As inspeções dos locais e equipamentos de trabalho; e
c) O monitoramento das condições ambientais e exposições a agentes nocivos, quando aplicável.

6.13 – A empresa deve adotar mecanismos para:


a) Consultar os trabalhadores quanto à percepção de riscos ocupacionais, podendo para este fim ser adotadas as manifestações da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, quando houver;
b) Comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no inventário de riscos e as medidas de prevenção do plano de ação do
PGR.

6.14 – Classificação dos Riscos:


Grupo 1 - Riscos Físicos: São agentes de risco físico: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não ionizante
vibração e quaisquer outras formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores.
Grupo 2 - Riscos Químicos: São substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via
respiratória como gases, poeiras, fumos ou vapores, além de outros que possam ser absorvidos pelo organismo através da pele ou
por ingestão.
Grupo 3 - Riscos Biológicos: São bactérias, vírus, fungos, protozoários e as medidas de prevenção variam de acordo com a
patogenicidade ao qual o trabalhador está exposto em sua atividade.
Grupo 4 - Riscos Ergonômicos: Postura inadequada de trabalho, levantamento e transporte de peso, jornadas prolongadas de turno
e quaisquer outras situações que exijam esforço físico demasiado ou que haja estresse físico.
Grupo 5 - Riscos de Acidentes / Mecânicos: São situações perigosas que colocam o trabalhador em risco de acidente: iluminação
ruim, operar máquinas e equipamentos sem proteção, estruturas de trabalho inadequadas (ferramentas descalibradas,
armazenamento de materiais de forma incorreta) e situações como trabalho em altura, risco iminente de choque elétrico, incêndio,
atmosferas explosivas e manuseio de máquinas pesadas.

6.15 – Caracterização dos Riscos:


O processo de caracterização dos Riscos associados à Segurança e Saúde no Trabalho, que considera a severidade do dano e a
probabilidade do mesmo ocorrer, ocorre em duas etapas – na primeira etapa, estima-se o RISCO BRUTO, isto é, sem considerar os
controles operacionais implantados, e na segunda etapa, estima-se o RISCO RESIDUAL, isto é, considerando os controles
operacionais implantados.

7 – A AVALIAÇÃO DOS RISCOS DEVE SER CONDUZIDA LEVANDO EM CONTA:

7.1 – Probabilidade:
Para a avaliação dos perigos de Segurança e Saúde no Trabalho aplica-se o conceito de probabilidade do dano. A probabilidade
deverá ser avaliada conforme quadro abaixo. Para tal avaliação, deve-se considerar os controles operacionais implantados.

GRADAÇÃO DE PROBABILIDADE - AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS


Estimativa de Probabilidade baseada no LEO (Limite de Exposição Ocupacional (sem considerar EPI) | AIHA (2015)
Nível Categoria Níveis de Exposição
1 Exposição a níveis muito baixos Exposições < 10% LEO
2 Exposição baixa Exposições > 10% e <50% LEO
3 Exposição moderada Exposições > 50% e <100% LEO
4 Exposição excessiva Exposições > 100% e 500% LEO
5 Exposição muito excessiva Exposições superiores a 5 x LEO

GRADAÇÃO DE PROBABILIDADE - AVALIAÇÕES QUALITATIVAS


Estimativa de Probabilidade para avaliação de Riscos Mecânicos / Ergonomicos / Biólogicos / outros
Nível Controle Existente Medidas de Prevenção
1 Controle Excelente Representa a melhor tecnologia ou prática de controle disponível.
2 Controle em conformidade legal Controle seguindo as normais legais, mantido adequadamente.
3 Controle com pequenas deficiências Controle adequado com pequenas deficiências na operação ou manutenção.
4 Controle deficiente Controle incompleto ou com deficiências relevantes.
5 Controle inexistente As medidas de controle são inexistentes ou totalmente inadeq
7.2 – Severidade ou Dano:
A severidade representa a magnitude ou a gravidade do dano à Segurança e Saúde no Trabalho, considerando ainda a sua
abrangência espacial e reversibilidade, podendo ser enquadrada conforme critério do quadro abaixo:

GRADAÇÃO DE SEVERIDADE - AVALIAÇÕES QUANTITATIVO-QUALITATIVAS


Estimativas de Severidade | AIHA (2015)
Nível Definição
1 Lesão leve sem necessidade atenção médica, incômodos ou mal estar.
2 Lesão ou doenças sérias reversíveis.
3 Lesão ou doenças críticas irreversíveis que podem limitar a capacidade funcional.
4 Lesão ou doença incapacitante ou mortal.
5 Mortes ou incapacidades múltiplas (>10).

7.3 – Matriz de Risco Utilizada:


A Matriz de Risco utilizada neste Programa de Gerenciamento de Riscos é uma matriz no formato 5x5, baseada nas estimativas de
gradações de Severidade e Probabilidade da AIHA - American Industrial Hygiene Association, AS/NZS 4360 e European Comission
(recomendadas pela Fundacentro). Esta matriz funciona para avaliações qualitativas e quantitativas, pois as tabelas de gradações
sugeridas possuem as estimativas adequadas para ambas as avaliações.

7.4 – Os níveis de risco presentes na matriz são 5 (cinco):


Trivial (1-3); Tolerável (3-8); Moderado (4-12); Substancial (10-15) e Intolerável (15-25). Cada nível de risco possui o seu método de
controle sugerido, baseado na estimativa (grau de certeza) da avaliação, onde os riscos de níveis mais altos têm prioridade de ação.

SEVERIDADE

MATRIZ DE RISCO 5X5 Baseada na Metodologia AIHA Leve Baixa Moderada Alta Extrema

1 2 3 4 5
Muito Provável 5 5 10 15 20 25
Provável 4 4 8 12 16 20
PROBABILIDADE Possível 3 3 6 9 12 15
Pouco Provável 2 2 4 6 8 10
Rara 1 1 2 3 4 5
Legenda do Nível de Risco
1-3 Trivial
3-8 Tolerável
4 - 12 Moderado
10 - 15 Substancial
15 - 25 Intolerável

Exemplo de aplicação:
Probabilidade: ruído ocupacional de 40 dB é > 10% e < 50% do LEO (85 dB) permitido para 8 horas de atividade, classificando-o
como probabilidade de nível 2 (pouco provável), de acordo com a tabela de gradação AIHA.

Severidade: a severidade de uma doença que possa surgir de um ruído ocupacional classifica-se como “Lesão ou doenças críticas
irreversíveis que podem limitar a capacidade funcional”, de acordo com a tabela sugerida, classificando-a como severidade de
nível 3 (moderada).

Nivel do Risco: o nível do risco é a probabilidade x (vezes) a severidade. No caso, 2 x 3, resultando em 6 (moderado) de acordo com a
matriz.

Obs.: suponha-se que os valores fossem invertidos (severidade 3 e probabilidade 2), o nível do risco ainda seria 6 (3x2), porém o
nível do risco serial Tolerável (6), ao invés de Moderado (6). Isso se deve ao fato de a severidade ter maior relevância ao se definir o
nível de risco.
7.5 – Métodos de Controle e Ação:
Os métodos de controle são classificados de acordo com o nível do risco e grau de certeza da estimativa da avaliação. Os níveis de
risco mais altos devem ter prioridade na ação de controle. A ação de controle é classificada de acordo com a estimativa, que pode
ser: certa (0); incerta (1) e altamente incerta (2).

Esta classificação padrão dos métodos de controle funciona apenas para o Inventário de Riscos e não deve ser adotada como
método único para o Plano de Ação. Contudo, como as ações de controle serão feitas baseadas no inventário, estas classificações
servem para definir a prioridade das ações.

A tabela utilizada foi recomendada pela Fundacentro.

NÍVEIS DE RISCO (ordem de MÉTODOS DE CONTROLE E AÇÕES


prioridade) Estimativa
0 - Certa 1 - Incerta 2 - Altamente Incerta
Ação imediata ou interrupção Controle e informação adicional Controle e informação adicional
1º Intolerável
da atividade necessários. necessários.
Controle e informação adicional Controle e informação adicional
2º Substancial Controle necessário.
necessários. necessários.
Controle adicional, se
3º Moderado Informação adicional necessária. Informação adicional necessária.
possível/viável.
Nenhum controle adicional
4º Tolerável Informação adicional necessária. Informação adicional necessária.
necessário.
Nenhuma informação adicional é Nenhuma informação adicional é
5º Trivial Nenhuma ação necessária.
necessária. necessária

7.6 – Indicador de Qualidade das Condições de Trabalho - IQCT

Para cada atividade existe um indicador de qualidade, chamado de IQCT - Indicador da Qualidade das Condições de Trabalho. O IQCT
varia de 25 (todos riscos altos) a 100 (todos os riscos baixos). Contudo, apesar dos 5 (cinco) níveis de risco existentes, considera-se
apenas três níveis de Risco: Tolerável (B), Moderado(M) e Substancial (A). Exclui-se deste cálculo riscos Triviais e riscos Intoleráveis
que exijam atuação imediata.

O cálculo é feito através da seguinte fórmula:

4nB + 3nM + nA
IQCT = x100
(nB + nM + nA) x4

O resultado vai variar de 25 a 100. Quanto maior o resultado, maior o índice de qualidade na atividade exercida.

8 – AÇOES EM SAÚDE OCUPACIONAL

A empresa deve desenvolver ações em saúde ocupacional dos trabalhadores integradas às demais medidas de prevenção em SST, de
acordo com os riscos gerados pelo trabalho.

8.1 – Algumas medidas adotadas:


a) Analisar todos os incidentes que acontecerem com os empregados na realização das atividades, determinando suas causas e
medidas de controle para minimizar a chance de novas ocorrências.

Como forma de melhoria continua, ter como objetivo a melhora dos seguintes indicadores de Saúde e Segurança:
* Índice de conformidade com requisitos legais;
* Número de não conformidades relatadas;
* Índice de trabalhadores treinados;
* Número de avaliações de risco realizadas;
* Número de inspeções realizadas;
* Índice de exames periódicos realizados;
* Índice de não conformidades tratadas;
* Índice de incidentes tratados;
* Redução de acidentes;
* Redução de doenças ocupacionais

b) O controle da saúde dos empregados deve ser um processo preventivo planejado, sistemático e continuado, de acordo com a
classificação de riscos ocupacionais e nos termos da NR-07.
O PCMSO deve ser avaliado em conjunto com este programa (PGR) para a confirmação da eficácia das medidas de controle
adotadas.
9 – DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS

Informações expostas no inventário de riscos.

10 – AMBIENTES CARGOS E INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS

AMBIENTES LEVANTADOS (3)

Abaixo estão listados todos os ambientes analisados durante a confecção deste documento onde os colaboradores desta empresa
exercerão suas atividades.

AMBIENTE EM GERAL

Descrição do Ambiente: Trabalha em diversos setores dentro do próprio estabelecimento.

LOJA

Descrição do Ambiente: Ambiente amplo e arejado com ventilação geral (Ventiladores), e iluminação artificial (lâmpadasde LED). Pé
direito de aproximadamente 2,70m, piso revestido por cerâmica, paredes em alvenaria. Ambiente com boas condições de conforto.
Posto de trabalho com mobiliário padrão composto por bancadas e estantes para guarda exposição dos produtos, adequados ao
desenvolvimento das funções.

CARGO VENDEDOR - CBO: 521110

Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.

Ambientes: LOJA
Este profissional realiza o atendimento direto ao consumidor, negocia os preços de uma mercadoria, os prazo, as
Atividades: condições de pagamento e os descontos dessa venda. Ele ainda orienta o cliente sobre as especificações dos
produtos e/ou serviços, controlar a demanda dos pedidos em estoque e cumpre as meta de vendas..
IQCT: 94/100
Metodologia erg.: Qualitativo
Fazer pausas regulares. Entre em contato com o setor de Segurança do Trabalho para determinar oritmo de
Recomendações:
trabalho adequado;
Os funcionários foram orientados sobre os riscos existentes.
Observações:
Total de Funcionário: 01
INVENTÁRIO DE RISCOS BIOLÓGICOS - VENDEDOR
Agentes biológicos infecciosos e infectocontagiosos (bactérias, vírus, protozoários, fungos, príons, parasitas e outros)
Exposição: Intermitente
Perigo/Fonte de Risco: Cédulas de dinheiro.
Metodologia: Critério Qualitativo.
Danos a saúde: Bactérias - Clostridium tetani, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus; vírus - EBV, herpes; fungos - Candida
albicans; parasitas - Plasmodium, Schistosoma.
Probabilidade: Possível (3) Severidade: Baixa (2) Nível do Risco: Toleravel (6b)

Estimativa: Certa (0)


Nenhum controle adicional é necessário

SARS-CoV-2 (COVID-19)
Exposição: Eventual/Ocasional
Perigo/Fonte de Risco: Via cutânea ou percutânea (com ou sem lesão). Via respiratória.
Metodologia: Critério Qualitativo.
Danos a saúde: Febre, Tosse, Cansaço, Perda de paladar ou olfato, Dores de garganta, Dor de cabeça, Dores e desconfortos, Diarreia,
Irritações na pele ou descoloração dos dedos dos pés ou das mãos, Olhos vermelhos ou irritados, Dificuldade para respirar ou falta de
ar, Perda da fala, mobilidade ou confusão, e Dores no peito.
Probabilidade: Raro (1) Severidade: Alta (4) Nível do Risco: Moderado (4c)

Estimativa: Incerta (1)


Informação adicional necessária
INVENTÁRIO DE RISCOS ERGONÔMICOS - VENDEDOR
Frequente execução de movimentos repetitivos
Exposição: Habitual
Perigo/Fonte de Risco: Método de trabalho.
Metodologia: Critério Qualitativo.
Danos a saúde: LER (Lesão por Esforço Repetitivo); DORT – Distúrbio osteomusculares relacionados ao trabalho; LTC (Lesão por Trauma
Cumulativo), AMERT (Afecções Musculares Relacionadas ao Trabalho)
Probabilidade: Possível (3) Severidade: Baixa (2) Nível do Risco: Toleravel (6b)

Estimativa: Certa (0)


Nenhum controle adicional é necessário

Postura sentada por longos períodos


Exposição: Habitual
Perigo/Fonte de Risco: Natureza da função
Metodologia: Critério Qualitativo.
Danos a saúde: Problemas cardiovasculares; Maior risco de obesidade; Problemas de coluna; Dores e fadigas musculares; etc...
Probabilidade: Possível (3) Severidade: Baixa (2) Nível do Risco: Toleravel (6b)

Estimativa: Certa (0)


Nenhum controle adicional é necessário

EPCS - VENDEDOR
Álcool 70%
11 – CONTEÚDO DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

11.1 – Inventário de riscos:


As análises de risco por função que estão disponibilizadas no item 10.
11.2 – Plano de ação:
Cronograma com ações a serem tomadas que esta disponibilizado em anexo.

12 – RESULTADO DAS AVALIAÇÕES DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS

De acordo com a NR-09, os resultados das avaliações das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos devem
ser incorporados ao inventário de riscos do PGR.
Como este é o primeiro programa elaborado, não serão incorporados os resultados acima. Durante sua vigência, serão realizadas as
inclusões dos resultados destas avaliações.

13 – PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE DE ACIDENTES

13.1 – As análises de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho devem ser documentadas e:


a) considerar as situações geradoras dos eventos, levando em conta as atividades efetivamente
desenvolvidas, ambiente de trabalho, materiais e organização da produção e do trabalho;
b) identificar os fatores relacionados com o evento; e
c) fornecer evidências para subsidiar e revisar as medidas de prevenção existentes
d) Formulário de investigação de acidente de trabalho em anexo.

14 – PROCEDIMENTO PARA RESPOSTAS A CENÁRIOS DE EMERGÊNCIAS

Os empregados da empresa deveram ser treinados de acordo com as informações contidas no plano de ações.

14.1 – Os procedimentos de respostas aos cenários de emergências devem prever:


a) os meios e recursos necessários para os primeiros socorros, encaminhamento de acidentados e abandono; e
b) as medidas necessárias para os cenários de emergências de grande magnitude, quando aplicável.

14.2 – Informações e hospitais em caso de emergência Instituições:


IJF – Instituto Doutor José Frota - Rua Senador Pompeu, 980, Centro, Fortaleza – CE. (85) (85)3255.5000 (Queimaduras – Cirurgias –
Neurologia – Traumatologia).
CEO – Clínica de Especialização em Odontologia - Av. Tristão Gonçalves, 233, Centro, Fortaleza – CE. 85.3101.5460 – 3101.5457
(Odontologia)
Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão – Rua Silva Paulet, 2406, Dionísio Torres, Fortaleza – CE (85) 3101.1538 (Hipertensão e
Diabetes)
Clínica Leiria de Andrade - R. Ildefonso Albano, 2095 – Aldeota, Fortaleza – CE.85 3266-5532 (Acidente Ocular)
Hospital de Messejana - Av. Frei Cirilo, 3480 – Messejana, Fortaleza – CE.(85) 3101-4075 (Doenças Cardíacas)
Hospital São José - R. Nestor Barbosa, 315 – Parquelândia, Fortaleza – CE.(85) 3101-2352 (Doenças Infecciosas)
Hospital Geral de Fortaleza – HGF - R. Riachuelo, 900 – Papicu, Fortaleza – CE.(85) 3101-7079 (Neurologia)
CEATOX - Rua Barão do Rio Branco, 1816 – Centro, Fortaleza – CE (85) 3255-5000 (Envenenamento – Acidentes com Animais
Peçonhentos)
15 – PROCEDIMENTO PARA CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

Todos os empregados da empresa deveram passam pelos seguintes treinamentos:


a) Treinamento inicial – Ocorre antes de o trabalhador iniciar suas funções ou de acordo com o prazo especificado em NR.
b) Treinamento periódico – Ocorre de acordo com periodicidade estabelecida nas NR ou, quando não estabelecido, em prazo
determinado pelo empregador.
c) Treinamento eventual – Ocorre:
- Quando houver mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho, que impliquem em alteração dos riscos
ocupacionais;
- Na ocorrência de acidente grave ou fatal, que indique a necessidade de novo treinamento;
- Após retorno de afastamento ao trabalho por período superior a 180 (cento e oitenta) dias.

Após o término de qualquer treinamento devera ser disponibilizado para o empregado uma cópia do Certificado de Treinamento e
arquivada uma cópia pela empresa.
16 – GARANTIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO

O acompanhamento e desenvolvimento deste programa deverá ser de responsabilidade do preposto e ou coordenador da empresa,
qual deverá implementar as ações e promover as condições e recursos necessários para a execução do planejamento anual,
podendo este delegar e ou contratar terceiros para este fim.

RESPONSÁVEL PELA EMPRESA

17 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Procuramos em nossos trabalhos, optar pela imparcialidade, justificando os resultados e conclusões com a legislação vigente.
Esperamos que este seja útil para a finalidade a que se destina que as dúvidas sejam encaminhadas aos responsáveis pela
elaboração, para os devidos esclarecimentos, e que possíveis sugestões sejam apresentadas para o seu aperfeiçoamento.

Ao final, o que esperamos é a satisfação do nosso cliente e que o trabalho seja simples e objetivo, ao alcance de qualquer intelecto,
porém correto na linguagem, isento de textos sem significado prático e atendendo em sua plenitude ao propósito a que se destina
preservar a vida e a saúde do trabalhador.

Cabe salientar que, implantação e o gerenciamento do PGR – Programa de Gerenciamento de Risco é de responsabilidade da
empresa. Recomendamos que sejam conferidos os dados constantes do presente documento, e não havendo discordância no prazo
de 15 dias, contados a partir desta data, estaremos entendendo ter sido o mesmo conferido e aceito, ficando assim sob a Vossa
responsabilidade a implantação deste programa.
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos

1 PGR Plano de Ação | Prioridade 0: Risco Não informado


Ação: Comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no inventário de riscos e as medidas de prevenção do plano de ação
do PGR.
Por quê: Atividade relevante para conscientizar os trabalhadores
Onde: Na própria empresa ou fora. em prol da segurança no ambiente laboral. Além de atender a
obrigatoriedade da NR 01.
Como será feito: DDS (Dialogo de Segurança).
Responsável: Empresa deverá contratar ou designar um profissional capacitado.
Data da Implantação: 01/2023 Custo Total:

A Fazer Fazendo Adiado Concluído Concluído em: / /

2 PGR Plano de Ação | Prioridade 0: Risco Não informado


Ação: Efetuar inspeção periódica do ambiente para controle dos padrões a fim de padronizar o trabalho.
Onde: Em todos os ambientes laborais. Por quê: Exigência de norma do MTE.
Como será feito: Avaliação dos ambientes.
Responsável: Empresa deverá contratar ou designar um profissional capacitado.
Data da Implantação: 01/2023 - 01/2024 Custo Total:

A Fazer Fazendo Adiado Concluído Concluído em: / /

3 PGR Plano de Ação | Prioridade 0: Risco Não informado


Ação: Avaliação da eficácia das Medidas de Controle.
Onde: Em todos os ambientes laborais. Por quê: Exigência de norma do MTE.
Como será feito: Avaliação qualitativa.
Responsável: Empresa deverá contratar ou designar um profissional capacitado.
Data da Implantação: 01/2023 - 01/2024 Custo Total:

A Fazer Fazendo Adiado Concluído Concluído em: / /

4 PGR Plano de Ação | Prioridade 0: Risco Não informado


Ação: Reavaliação dos Agentes Ambientais.
Onde: Em todos os ambientes laborais. Por quê: Exigência de norma do MTE.
Como será feito: Avaliação qualitativa.
Responsável: Empresa deverá contratar ou designar um profissional capacitado.
Data da Implantação: 02/2024 Custo Total:

A Fazer Fazendo Adiado Concluído Concluído em: / /

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