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PLANO DE EMERGÊNCIA

INTERNO
Luísa Cabeleireiros - Salão de cabeleireiro

Data Revisão Elaborado e aprovado


Filipa Silva
25/01/2019 00
Dalila Vasconcelos
PLANO DE EMERGÊNCIA INTERNO Revisão
Luísa Cabeleireiros 00

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 2
2. ENQUADRAMENTO LEGAL .................................................................................................... 3
3. DESCRIÇÃO DO ESTABELECIMENTO ...................................................................................... 3
a. IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO ....................................................................................... 3
b. CARACTERIZAÇÃO ............................................................................................................. 5
c. IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS FONTES DE ENERGIA ............................................. 5
4. IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS .................................................................................................... 6
a. RISCOS INTERNOS.............................................................................................................. 6
I. INCÊNDIO/EXPLOSÃO ........................................................................................................ 6
II. EXPOSIÇÃO A AGENTES QUÍMICOS ...................................................................................... 6
III. ELETRIZAÇÃO ................................................................................................................... 6
IV . INUNDAÇÃO ..................................................................................................................... 6
V. ACIDENTES VARIADOS ....................................................................................................... 7
b. RISCOS EXTERNOS ............................................................................................................. 7
I. SISMO ............................................................................................................................. 7
II. TROVOADA ...................................................................................................................... 7
III. AMEAÇA DE BOMBA ......................................................................................................... 7
5. MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO .............................................................................................. 8
a. UTILIZAÇÃO - TIPO............................................................................................................. 8
b. CATEGORIAS DE RISCO ...................................................................................................... 8
c. MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO EXIGÍVEIS ......................................................................... 9
6. LEVANTAMENTO DE MEIOS E RECURSOS ........................................................................... 10
a. EQUIPAMENTOS DE 1ª INTERVENÇÃO............................................................................ 11
b. SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO E SINALIZAÇÃO ................................................................... 11
c. MEIOS DE DETEÇÃO, ALARME E ALERTA......................................................................... 11
d. MEIOS AUTOMÁTICOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS ..................................................... 11
7. PLANO DE EMERGÊNCIA INTERNO (PEI) ............................................................................. 12
a. ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E EFETIVO ................................................................... 12
b. PLANO DE AÇÃO .............................................................................................................. 14
c. PLANO DE EVACUAÇÃO ................................................................................................... 15

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Luísa Cabeleireiros 00

1. INTRODUÇÃO
Este trabalho foi realizado no âmbito do módulo de Organização da emergência do curso
de Técnico Superior de Segurança no trabalho.
Segundo, o Serviço Nacional de Proteção Civil, entende-se por Plano de Emergência
Interno uma sistematização de um conjunto de normas e regras de procedimento,
destinados a minimizar os efeitos das catástrofes que se prevê que possam vir a
ocorrer, em determinadas áreas, gerindo, de uma forma otimizada, os recursos
disponíveis. O plano de emergência interno (PEI) representa uma referência a seguir
numa eventual situação de emergência. Este plano pressupõem a colaboração de toda
a equipa de trabalho que deverá estar informada e formada para a tarefa que lhe está
atribuída. O esclarecimento da tarefa que cada pessoa deve desenvolver é de extrema
importância uma vez que o conhecimento em situações de emergência ajudam a tomar
decisões com maior clareza.
O PEI tem como principais objetivos:
 Limitar as consequências de um acidente;
 Sensibilizar as pessoas para a necessidade de conhecer os procedimentos de
autoproteção;
 Preparar e organizar os meios humanos existentes para a salvaguarda de pessoas e
bens;
 Responsabilizar todo o efetivo no cumprimento das medidas de segurança;
 Corrigir as carências e situações disfuncionais detetadas;
 Elaborar um plano de evacuação das instalações;
 Sensibilizar as pessoas para uma possível atuação em caso de emergência.

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2. ENQUADRAMENTO LEGAL
O Decreto-Lei nº 220/2008 de 12 de Novembro - Regime Jurídico da Segurança Contra
Incêndios (RJ-SCIE), engloba as disposições regulamentares de segurança contra
incêndio aplicáveis a todos os edifícios. Estes encontram-se classificados por doze
utilizações tipo. A cada utilização tipo corresponde uma categoria de risco, numa escala
de 1 a 4, sendo a 1ª categoria de risco a menos gravosa e a 4ª a de maior perigosidade.
Consoante a combinação de utilização tipo e categorias de risco, assim serão
determinadas as medidas de autoproteção. As medidas de autoproteção consistem num
conjunto de documentos, procedimentos e formação. A Portaria 1532/2008 de 29 de
Dezembro – Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndios em edifícios, para
além de abranger as disposições relativas à construção dos edifícios, estabelece também
no Título VII as "Condições gerais de autoproteção", aplicável a todos os edifícios.

3. DESCRIÇÃO DO ESTABELECIMENTO

a. IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO
O espaço comercial “Luísa Cabeleireiros” é um salão que foi inaugurado em Abril de
2015 apenas com serviço de cabeleireiro e tem vindo a expandir o seu negócio. Neste
momento também tem serviço complementar de manicura, pédicure e esteticista.

DENOMINAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
NOME DO ESTABELECIMENTO Luísa Cabeleireiros
MORADA Rua Agro Velho nº179

CÓDIGO POSTAL 4490 - 584


FREGUESIA Aver-o-mar
TELEFONE 252 698 741
RESPONSÁVEL Luísa Carvalho

Tabela 1- Identificação do estabelecimento

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Figura 1 – Imagem do exterior do cabeleireiro

O espaço fica localizado num edifício habitacional no distrito do Porto, concelho da


Póvoa de Varzim e freguesia de Aver-o-Mar. Fica localizado perto das praias, de
inúmeros serviços e transportes públicos como podemos verificar no mapa abaixo
(Google Maps).

Figura 2- Mapa com a localização do estabelecimento


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b. CARACTERIZAÇÃO
O espaço situa-se no rés-do-chão de um edifício com inúmeros apartamentos. O pé
direito do espaço é de 2,5m e a altura do edifício é de 12 m. Tem uma área total de 50m2
e está dividido de acordo com a figura 3.

Figura 3- Planta descritiva do estabelecimento

É um espaço amplo que se divide num pequeno espaço para os clientes aguardarem
(sala de espera), uma zona de armazenagem de todos os produtos utilizados no salão
(armazém), um espaço dedicado à depilação (gabinete de estética), um dedicado ao
arranjo e pintura de unhas (manicure) e instalações sanitárias (WC). Possui apenas um
acesso de entrada e saída de e para a rua.

c. IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS FONTES DE ENERGIA


A fonte de energia existente no estabelecimento é apenas a energia elétrica e
corresponde ao quadro elétrico geral que se localiza na entrada do estabelecimento.

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4. IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

a. RISCOS INTERNOS
Os riscos internos são riscos passíveis de acontecer na instalação e com origem dentro
da mesma, que podem afetar não só os trabalhadores como também os clientes lá
presentes. Neste âmbito incluem-se os riscos inerentes a situações que resultem em
incêndio ou explosão, exposição a agentes químicos, em eletrização, em inundação e
acidentes variados.

i. INCÊNDIO/EXPLOSÃO
Um incêndio ou uma explosão poderão ocorrer dependendo das condições que
se reúnam no desenrolar das atividades diárias. Um curto-circuito é uma causa habitual
e incêndio, sendo necessário ter especial atenção aos equipamentos que estão ligados
à corrente elétrica e à localização das instalações elétricas.

ii. EXPOSIÇÃO A AGENTES QUÍMICOS


A exposição de funcionários e clientes a agentes químicos poderá ocorrer
devido a situações variadas, nomeadamente, contato, inalação ou ingestão
involuntários de produtos químicos necessários ao funcionamento do salão.

iii. ELETRIZAÇÃO
A eletrização de uma pessoa poderá ocorrer se esta contactar com corrente
elétrica. Este risco é influenciado pelo estado de conservação da rede elétrica interna
do espaço e estado dos equipamentos que são utilizados diariamente.

iv. INUNDAÇÃO
O alagamento ou inundação do piso poderá acontecer, sendo um possível motivo o
rebentamento da canalização, nomeadamente nas instalações sanitárias ou lavagem de
cabelo.

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v. ACIDENTES VARIADOS
Acidentes variados poderão acontecer envolvendo os funcionários ou clientes do
espaço, tendo estes origens em ocorrências como queda ao mesmo nível, colisões, entre
outros. Este tipo de acidentes podem dar origem a cortes, queimaduras, traumatismos,
entre outros.

b. RISCOS EXTERNOS
Os riscos externos serão aqueles a que os trabalhadores e clientes do estabelecimento
estarão expostos mas que não terão origem no mesmo, ou seja, serão de origem
externa, como atividade sísmica, condições atmosféricas adversas, ocorrência de
incêndio no prédio no qual o estabelecimento está inserido.

i. SISMO
A possível ocorrência de um sismo poderá provocar diversas dificuldades,
nomeadamente a queda de objetos, surgimento de incêndio ou explosão, obstrução de
vias de passagem, falha elétrica e ferimentos variados para as pessoas que se encontrem
dentro das instalações.

ii. TROVOADA
Nesta situação a consequência mais usual é a falha de energia com possíveis danos a
nível de equipamentos ou mesmo desencadeamento de algum foco de incêndio por
curto-circuito devido a alguma descarga que possa ocorrer.

iii. AMEAÇA DE BOMBA


A ameaça de bomba é de ocorrência rara, mas deve ser contemplada pois poderá causar
danos demasiado graves.

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5. MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO
As medidas de autoproteção exigíveis dependem da utilização-tipo e da categoria de
risco. Para tal, importa analisar vários fatores de risco como, por exemplo, a altura, o
efetivo total, o n.º de pisos ocupados abaixo do plano de referência, a área bruta ou a
densidade de carga de incêndio modificada.

a. UTILIZAÇÃO - TIPO
De acordo com o Decreto-Lei 220/2008 o estabelecimento é uma utilização Tipo VIII
(Comerciais e gares de transportes).

b. CATEGORIAS DE RISCO
As utilizações-tipo dos edifícios e recintos, em matéria de risco de incêndios, podem ser
da 1ª, 2ª, 3ª e 4ª categoria, sendo consideradas, respetivamente, de risco reduzido, risco
moderado, risco elevado e risco muito elevado.

De acordo com a figura 4, para a altura do edifício inferior ou igual a 28 metros, zero
pisos abaixo do plano de referência e efetivo inferior a 1000 para a UT VIII está inserido
na 2ª categoria de risco.

Figura 4 - Tabela Categoria de risco UT VIII

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c. MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO EXIGÍVEIS


Na figura 5, de acordo com o artigo 198º da Portaria nº 1532/2008 de 29 de Dezembro,
para a UT do estabelecimento, as medidas de autoproteção exigíveis são:
 Registo de Segurança;
 Plano de prevenção;
 Procedimento em caso de emergência;
 Ações de sensibilização e formação;
 Simulacros.

Figura 5 - Tabela de medidas de autoproteção exigíveis

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6. LEVANTAMENTO DE MEIOS E RECURSOS


Consideram-se meios e recursos os equipamentos existentes num determinado local e
que, numa situação de emergência, permitam as pessoas que lá estão a intervir de modo
a minimizar os efeitos dos acidentes que eventualmente se venham a produzir. Tendo
em conta uma eventual situação de emergência estão presentes meios de 1ª
intervenção para que seja desencadeada uma resposta imediata com os próprios
recursos, e não se aguardar pelos meios externos.

A nível de sistemas de alarme e segundo o artigo nº 128 da portaria nº1532/2008 de 29


de Dezembro, “As utilizações-tipo III, VIII, IX e X devem ser dotadas de instalações de
alarme da configuração 1, quando forem da 1.ª categoria de risco, e da configuração 3,
nos restantes casos.”. Sendo assim, no artigo nº125 da mesma portaria, para uma
configuração 3 temos as configurações das instalações de alarme que devem fazer parte
do estabelecimento.

Figura 6 - Tabela das configurações de alarme

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Assim, o espaço dispõe de:

a. EQUIPAMENTOS DE 1ª INTERVENÇÃO
Relativamente aos equipamentos de 1ª intervenção existe apenas um meio no
estabelecimento. É um extintor de Pó ABC de 6 kg, e está situado perto das instalações
sanitárias. O extintor deve encontra-se em boas condições de funcionamento, colocado
na parede devidamente sinalizado e desobstruído. O extintor deve ser ainda alvo de
inspeção, manutenção periodicamente.

b. SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO E SINALIZAÇÃO


A iluminação do estabelecimento é maioritariamente feita por luz natural mas também
por luz artificial garantindo assim luminosidade suficientemente para uma adequada
evacuação. Possui a devida sinalização de emergência, ou seja, indicação de saída de
emergência e localização do extintor.

c. MEIOS DE DETEÇÃO, ALARME E ALERTA


O estabelecimento possui um botão de alarme que é disparado manualmente e difunde
um alarme sonoro para todos os que estiverem no interior do local, e uma central e
quadro de sinalização e comando para que caso aconteça alguma emergência enquanto
as instalações estão fechadas, além de disparar o alarme sonoro o proprietário e os
bombeiros também serão contactados.

d. MEIOS AUTOMÁTICOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS


Não existem meios automáticos de extinção de incêndio devido à área do
estabelecimento.

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7. PLANO DE EMERGÊNCIA INTERNO (PEI)


O PEI é umas das medidas de autoproteção previstas para a Utilização tipo VIII de
categoria 2. Este consiste num documento que contém todos os passos que devem ser
cumpridos em caso de emergência. De incluir os seguintes itens:

 Definição da organização a adotar em caso de emergência;


 Organização das entidades (internas e externas) a contactar em situação de
emergência;
 Plano de ação;
 Plano de evacuação;
 Instruções de segurança;
 Planta de emergência.

a. ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E EFETIVO


O estabelecimento conta com uma equipa de cinco funcionárias no total (tabela 3), que
trabalham no horário das 8h às 19h de terça-feira a domingo. As funcionárias, as
respetivas funções de cada uma estão descriminadas na tabela seguinte:

Nome Função
Luísa Carvalho Gerente
Teresa Santos Funcionária
Maria Carvalho Funcionária
Sofia Santos Funcionária
Cláudia Faria Manicura e Esteticista

Tabela 1 - Equipa de trabalho e respetivas funções

De acordo com o artigo 200 da portaria 1532/2008 de 19 de Dezembro (figura 7)


sabemos que para a UT VIII de 2ª categoria de risco, são precisos três elementos da
equipa para fazer parte da equipa de segurança.

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Figura 7 - Nº de elementos da equipa de segurança

De acordo com o artigo 194º da portaria 1532/2008 de 29 de Dezembro (Figura 8), a


responsável de segurança tem de ser a proprietária do estabelecimento.

Figura 8 - Tabela da responsável de segurança de cada UT

Assim, no caso de emergência, das cinco funcionárias três têm de estar incluídas na
equipa de emergência com as seguintes tarefas:

Responsável Tarefas
Nome AA- Alarme e alerta;
Segurança AA PE ME PI EE CE CC PE- Ativar o plano de emergência;
ME – Contactar meios de emergência;
Luísa x X X X X PI- Primeira Intervenção;
EE- Evacuação do edifício;
Teresa X x CE- Corte Energia;
CC- Concentração e controlo.
Maria x x x
Tabela 2 - Distribuição das tarefas pela equipa em caso de emergência

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A tabela 5 apresenta os contactos de emergência mais importantes e deverá estar


afixada no estabelecimento, em zona visível e de fácil acesso.

Distância ao Tempo estimado


Entidade Nº Telefone
estabelecimento do percurso
Número Nacional de
112 - -
Emergência
Bombeiros Voluntários 252 291 500 3 Km 7 min
PSP 252 298 190 2.4 Km 6 min
Centro de Saúde USF Mar 252 682 002 2.6 Km 7 min
Hospital S. Pedro Pescador 252 690 601 2.7 Km 8 min
Proteção Civil 800 272 625 2.7 Km 8 min
Tabela 3 - Contactos de emergência disponíveis no estabelecimento

b. PLANO DE AÇÃO
Quando ocorre um acidente deve ser feita uma rápida avaliação para que a resposta à
emergência seja eficaz. A presença no estabelecimento de procedimentos a adotar em
caso de emergência facilita a atuação do responsável de segurança e ainda ajuda a evitar
situações de pânico uma vez que as pessoas estão informadas. Daí a informação e
formação dada às mesmas ser de extrema importância.

Funções do Resp. de
Descrição
Segurança
Após a deteção de situação de risco, o responsável de
segurança deverá proceder à ativação do alarme. Este
Ativar alarme e alerta deverá ser sonoro e luminoso, e deverá dar a conhecer a
todos os que estão dentro do estabelecimento, que está a
ocorrer uma situação de emergência.
Após a ativação dos meios de alarme e alerta, o
Ativar plano de
responsável de segurança prosseguirá com a ativação do
emergência
plano de emergência: ação e evacuação.
Ativar meios de primeira O responsável deverá, em função da situação de
intervenção emergência utilizar os meios de 1ª intervenção.

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Funções do Resp. de
Descrição
Segurança
O responsável deverá proceder com a evacuação de todas
as pessoas que estão dentro das instalações, assim que
Ativar meios de
achar pertinente. Este deverá também fazer a verificação
evacuação
das instalações sanitárias e ser o último a sair do
estabelecimento.
Contactar meios de Proceder ao contacto com os meios de emergência assim
emergência que possível.
Tabela 4 - Funções do responsável da segurança

c. PLANO DE EVACUAÇÃO
Quando o responsável da segurança achar que não há condições de permanência de
pessoas no estabelecimento deve ser feita a evacuação do mesmo. Esta consiste em
retirar todos os funcionários e clientes do estabelecimento colocando-os todos numa
situação segura.

Devem seguir os seguintes procedimentos:

 Dirigir-se de forma calma e ordeira para a saída do estabelecimento;


 Seguir as instruções do responsável de segurança;
 Assistir todas as pessoas que seja necessário;
 Não utilizar elevadores e sim as escadas de emergência (caso haja);
 Na presença de fumo deslocar-se em posição baixa;
 Aguardar por ajuda das equipas especializadas.

De referir também que a saída de emergência deve estar desobstruída, ou seja, devem
evitar ter perto ou na frente da porta do estabelecimento mesas ou cadeiras pois podem
dificultar a evacuação.

Na figura 9 está representada a planta de emergência com a devida sinalização e


marcação do plano de evacuação. Esta deve estar afixada no estabelecimento num local
com boa visibilidade.

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Figura 9 - Planta de emergência do salão de cabeleireiro

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