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Plano de Segurança e Saúde

Carlos Ferreira
Habitação na Rua Comendador Álvaro Rola, Ovar

SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

ÍNDICE

INTRODUÇAO

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1. IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELA PREPARAÇÃO E APROVAÇÃO DO PLANO


DE SEGURANÇA E SAÚDE (PSS) E SUA DISTRIBUIÇÃO

1.1. COORDENADORES DE SEGURANÇA E SAÚDE

2. MEMÓRIA DESCRITIVA

2.1. DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS


2.2. COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE INÍCIO DE TRABALHOS
2.3. HORÁRIO DE TRABALHO
2.4. REGULAMENTAÇÃO APLICÁVEL
2.5. ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA OBRA
2.6. ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS S.H.S.T DA EMPRESA
2.7. MÉTODOS E PROCESSOS CONSTRUTIVOS

3.CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

3.1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO EMPREENDIMENTO


3.2 TÉCNICOS RESPONSÁVEIS PELOS PROJECTOS
3.3 TÉCNICO RESPONSÁVEL PELA OBRA
3.4 EMPREITEIRO PRINCIPAL
3.5 MAPA DE QUANTIDADES DE TRABALHO
3.6 PLANO DE TRABALHOS
3.7 ORGANIZAÇÃO DO ESTALEIRO

4. ACÇÕES PARA PREVENÇÃO DE RISCOS

4.1 PLANO DE SINALIZAÇÃO DE CIRCULAÇÃO DO ESTALEIRO


4.2 PLANO DE PROTECÇÕES COLECTIVAS
4.3 PLANO DE PROTECÇÕES INDIVIDUAIS
4.4 PLANO DE INSPECÇÃO E PREVENÇÃO

ANEXOS
A1. COMUNICAÇÃO PRÉVIA
A2. ORGANIZAÇÃO DO ESTALEIRO – Identificação de riscos e respectiva prevenção.
A3. AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DE RISCOS/PLANO PROTECÇÕES COLECTIVAS/ PLANO DE
PROTECÇÕES INDIVIDUAIS
A4. INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA
A5. MODELOS A UTILIZAR EM OBRA

INTRODUÇÃO

O presente Plano de Segurança e Saúde (PSS) visa a implementação de medidas de prevenção de segurança e saúde
dos trabalhadores, dando cumprimento às exigências da legislação aplicável em estaleiro da construção civil.

Pretende-se com a sua implementação melhorar as condições de segurança no trabalho, sendo objectivo fundamental,
a previsão dos riscos e sua eliminação, conseguindo assim
uma diminuição significativa dos índices de sinistralidade com o consequente aumento de produtividade.

Conscientes que para atingir este objectivo é necessário MOBILIZAR e RESPONSABILIZAR todos os
intervenientes no processo construtivo, tendo por base o princípio de que cada trabalhador é responsável pela sua

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própria segurança e saúde, incluindo a de outros trabalhadores ou terceiros que possam ser afectados pelas suas
acções, caracteriza-se este Plano de Segurança e Saúde como um documento de trabalho.

1. IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELA PREPARAÇÃO E APROVAÇÃO DO PSS


E SUA DISTRIBUIÇÃO

1.1 COORDENADORES DE SEGURANÇA E SAÚDE

COORDENADOR SEGURANÇA PROJECTO


Nome: Arq. Rui Fidalgo Ventura

COORDENADOR SEGURANÇA EM OBRA


Nome: A Designar

COORDENADOR EMPREITEIRO
Nome: A designar
Função desempenhada: A designar

2. MEMORIA DESCRITIVA

2.1 DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS


Pretende o PSS minimizar o número de acidentes no estaleiro do empreendimento, prevendo os riscos e preconizando
medidas de prevenção. Para tal defende-se o empenhamento de todos os intervenientes no processo construtivo, para
que, de forma conjunta e solidária se assuma a segurança colectiva como resultado a cada operação de construção e
adoptando atempadamente a aplicação de princípios e técnicas de prevenção.

Neste sentido dinâmico de trabalho, entende-se este documento como susceptível de ser alterado e actualizado
sempre que tal se justifique, face às condicionantes e evolução da obra.

2.2 COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE ÍNICIO DE TRABALHOS


A Comunicação Prévia de início de trabalhos, cumprirá o estipulado no Decreto-Lei nº 273/03.

2.3 HORÁRIO DE TRABALHO

A definir pelo Empreiteiro.

2.4 REGULAMENTAÇÃO APLICÁVEL


. Decreto-Lei 41820 e 41821 de 1958.08.11 – Regulamento de Segurança no Trabalho da Construção Civil.

. Decreto-Lei 46427 de 1965.07.10 - Regulamento das Instalações Provisórias Destinadas ao Pessoal das Obras.

. Decreto-Lei 491/85 de 1985.11.26 - Coimas nas Infracções dos domínios da Higiene, Segurança e Medicina no
Trabalho.

. Decreto Regulamentar 33/88 de 1988.09.12 - Regulamento da sinalização temporária de obras e obstáculos na


via publica, revogado pelo D. L. Nº 22A/98.

. Decreto-Lei 441/91 de 1991.11.14 - Regime jurídico de enquadramento da Segurança, Higiene e Saúde no


trabalho.

. Decreto-Lei 72/92 de 1992.04.28 - Protecção dos trabalhadores contra o ruído no trabalho. (Decreto
Regulamentar 9/95 - Regulamenta o Decreto-Lei 72/92 - Lei do Ruído).

. Decreto-Lei 26/94 de 1994.02.01 - Regime de organização e funcionamento das actividades de Segurança,


Higiene e Saúde no trabalho. (Decreto-Lei 7/95 - alteração por rectificação do Decreto-Lei 26/94), revogado
pelo D. L. Nº 7/95 e D. L. Nº 109/2000.

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. Decreto-Lei nº 155/95 de 1995.07.01 - Transpõe para o direito interno a Directiva nº 92/58/CEE de 24 de Junho,
relativa a prescrições mínimas para a sinalização de segurança e saúde a aplicar nos estaleiros temporários ou
móveis.

. Decreto-Lei nº 141/95 e Portaria nº 1456/A/95 de 1995.12.11 - Regulamenta as prescrições mínimas de


colocação e utilização de Segurança e Saúde no trabalho.

. Portaria nº 101/96 de 1996.04.03 - Regulamenta o Decreto-Lei nº 155/95 de 1 de Julho relativo ás prescrições


mínimas de segurança a aplicar nos estaleiros temporários e móveis.

. Decreto-Lei nº 292/2000 de 2000.11.14 - Regulamento Geral do Ruído.

2.5 ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA OBRA

Carlos Ferreira
Dono de Obra

João José Almeida Pereira


Empreiteiro Geral
FORNECEDORES SUBEMPREITEIROS

2.6 ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS S.H.S.T. DA EMPRESA

2.6.1. Primeiros Socorros


A obra disporá de uma caixa de primeiros socorros, localizada na Apontadora, com material necessário à prestação de
primeiros socorros no caso de ferimentos ligeiros.
No caso de ferimentos graves, serão observadas as instruções de alerta e pedido de auxílio de emergência ao exterior.
2.6.2. Pedido de Auxílio de Emergência
No escritório da obra existirá uma folha modelo onde constam os números de telefone de entidades a contactar no
exterior em caso de acidente grave, ou de anomalias que perturbem o normal funcionamento dos trabalhos.

2.6.3. Participação de Acidente


Todos os acidentes que ocorram em obra, e pela sua gravidade impliquem o recurso a assistência médica, hospitalar,
ou outra no exterior, serão participados às respectivas seguradoras dos empreiteiros ou subempreiteiros.

2.6.4. Seguro de Acidentes de Trabalho de Subempreiteiros, Trabalhadores Independentes e outros


intervenientes na execução da obra.

Nome Empresa ou Companhia de Número da Validade da


Trabalhador Seguros Apólice Apólice Modalidade
Independente
PF PV
João José Almeida Pereira Generali 001610034337000 24.12.2016 PF

SEGUROS DE ACIDENTES DE TRABALHO

PF Prémio Fixo (específico e nominal para um conjunto de pessoas).


PV Prémio Variável (faz-se estimativa dos segurados e apresenta-se a folha de férias).

2.7 MÉTODOS E PROCESSOS CONSTRUTIVOS

A consultar em obra, nos dossiers de cada subempreiteiro.

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3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

3.1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO EMPREENDIMENTO


Construção de habitação, piscina e muros, sita na Rua Comendador Álvaro Rola, Ovar, é promovida por Carlos
Ferreira, é composta por cave, rés-do-chão e andar. A construção será executada de forma seguida, e constituirá um
só estaleiro.

O terreno destinado à obra localiza-se na Rua Comendador Álvaro Rola, Ovar.

Na altura do início dos trabalhos de escavação, será efectuada uma sondagem geotécnica ao terreno, a fim de
confirmar a tensão admissível para o terreno de fundação considerada no dimensionamento das sapatas de fundação.

3.2 TÉCNICOS RESPONSÁVEIS PELOS PROJECTOS


Ver Comunicação Prévia de Inicio de Trabalhos.

3.3 TÉCNICO RESPONSÁVEL PELA OBRA


Ver Comunicação Prévia de Inicio de Trabalhos.

3.4 EMPREITEIRO GERAL


Ver Comunicação Prévia de Inicio de Trabalhos.

3.5 MAPA DE QUANTIDADES DE TRABALHO


O mapa de quantidades de trabalho da empreitada é o referente ao processo de concurso e está arquivado no sector
administrativo da obra.

3.6 PLANO DE TRABALHOS


O plano de trabalhos do empreendimento correspondente ao plano definitivo (a esta data) de trabalhos a executar
encontra-se por definir.

3.7 ORGANIZAÇÃO DO ESTALEIRO

3.7.1. Sinalização

A sinalização a implementar em obra será do tipo “sinalização de segurança”, “sinalização rodoviária” e placas de
simples informação.

A sua implementação está indicada na planta competindo ao Técnico de Prevenção a definição do local exacto em
obra onde deverá ser aplicada.

As características das placas sinalizadoras estarão de acordo com a legislação em vigor, consoante se trate de
sinalização de segurança ou rodoviária.

O material e restantes características dos sinais de simples informação obedecerão, na generalidade, ao referido na
legislação citada, com excepção das dimensões que serão adaptadas ao tipo de mensagem a transmitir.

3.7.2. Instalações de Apoio

Escritórios
Destina-se a pessoal dirigente, técnico e administrativo da obra, incluindo, nomeadamente, director de obra,
encarregados, controladores, apontadores e fiscalização.

Refeitório
Equipamento não previsto.

Dormitório
Equipamento não previsto

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Instalações Sanitárias
Serão constituídas por módulos pré-fabricados, do tipo reservatório com tratamento químico.

Portaria/Guarda das Instalações


A obra será executada no interior do terreno, murado, e será vedada do lado da rua por vedação de chapa metálica.
Fora do horário de trabalho, deverá ser mantida fechada, para evitar a entrada de pessoas alheias ao estaleiro.

Armazém de Materiais e Ferramentaria


Destinado a guardar diversos materiais e ferramentas, em geral de pequena dimensão que não podem ou não devem
permanecer ao ar livre, em contentos metálico durante a fase inicial, após conclusão do piso de cave, no seu interior
devidamente fechado.

Estaleiro de Preparação de Armaduras


Localizado no raio de acção dos meios de elevação, destina-se a depósito do aço para armaduras do betão, moldado
ou não. As armaduras pré-moldadas, serão moldadas em estaleiro especializado externo á obra.
Estaleiro de preparação de cofragens
Localizado no raio de acção dos meios de elevação, destina-se a depósito de madeira para cofragens, depósito de
painéis de cofragem pré-fabricados, área para execução e reparação de cofragens, depósito de cofragens fabricadas,
depósito de cofragens usadas.

Os equipamentos de cofragem a utilizar nesta obra são, na sua generalidade constituídos por preparação de pequenos
painéis em madeira a utilizar como complemento á cofragem standard.

Deste modo, a generalidade dos cortes e preparação da madeira é executada “in sito”. Dado que a madeira a utilizar é
o pinho, não se prevê a instalação de equipamentos de despoeiramento, já que aquele tipo de madeira não está
associado a nenhum risco pneumocuneótico.

Estaleiro de Fabrico de Betões e Argamassa


O betão a utilizar será betão pronto.

Parque de Materiais
Destina-se ao parqueamento ao ar livre de materiais diversos que se destinam a ser aplicados em obra.

Local de Cargas e Descargas de Materiais


Dadas as características do local da obra, a carga e descarga de materiais terá que ser efectuada a partir de camiões
estacionados na rua, frente à entrada da obra. Encontra-se no raio de acção da grua, o principal meio de elevação de
cargas da obra.

3.7.3 Equipamento de Apoio


Do universo de equipamento existente em obra, as gruas são as que maiores cuidados requerem, uma vez que o seu
funcionamento em condições de insegurança poderá causar danos em instalações, ao pessoal da obra, ou mesmo a
terceiros.

Pelas razões apontadas é imperioso analisar as condições e o meio onde as mesmas vão laborar.

As cargas e descargas deverão ser efectuadas respeitando as normas de segurança impostas para a grua, e nunca
passando com cargas suspensas sobre pessoas ou bens estacionados ou passando na rua.

Neste caso concreto, e devido ás condicionantes de espaço no local, a obra irá utilizar 1 gruas, a instalar na rua, frente
á obra.

A grua será colocada sobre uma estrutura convencional. A montagem e desmontagem, bem como a respectiva
manutenção periódica das gruas, deverá ser feita de acordo com as instruções dos fabricantes.

É da máxima importância atender às recomendações feitas no capítulo Grua / Funcionamento – Medidas Preventivas,
nomeadamente no que se refere á posição do carrinho (junto á cabina)
Quando a lança está em cata-vento.

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Falando-se, como é o caso, de equipamento com características muito especiais devido ao se peso, altura e por vezes
devido a condicionalismos de funcionamento (condições climatéricas), não poderemos obviamente dissociar o factor
risco destes equipamentos.

3.7.3. Infra-estruturas Provisórias


Rede Eléctrica
A rede provisória destina-se ao abastecimento de electricidade e equipamentos fixos e móveis, bem como à
iluminação da obra, onde necessária. A alimentação é fornecida através do acesso à rede da EDP exterior à obra.
A distribuição será feita por quadro distribuidor, montado de acordo com as normas de segurança em vigor.
Todos os equipamentos eléctricos deverão ser ligados á rede de terra, e cumprir as restantes normas de segurança em
vigor para ao efeito.

Rede de Abastecimento de Água


O abastecimento de água a obra, é feito por uma tomada em carga a partir da rede pública. Esta rede é para água
potável e abastece a obra em vários pontos, que poderão ser mudados de local em função do avanço e necessidades da
obra.

Rede de Esgotos
Rede provisória de estaleiro com ligações à fossa séptica, ou à rede de saneamento existente na rua.

4. ACÇÕES PARA PREVENÇÃO DE RISCOS

4.1. PLANO DE SINALIZAÇÃO E DE CIRCULAÇÃO DO ESTALEIRO


Pretende-se com este plano implementar medidas para garantir as condições de acesso, deslocação e circulação
necessárias à segurança de todos os trabalhadores no estaleiro.

4.2 PLANO DE PROTECÇÕES COLECTIVAS


Os equipamentos de protecção colectiva a implementar em obra serão geridos de acordo com os avanços do trabalho
e tendo em conta os riscos associados ao mesmo.

4.3 PLANO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAIS


Muito embora os equipamentos de protecção individuais apareçam referenciados na coluna “medidas de prevenção”,
da ficha de avaliação de riscos por operações, torna-se difícil a sua distribuição aos trabalhadores com base nesse
critério já que muitos das operações são curtas no tempo, o que originaria algumas vezes, mais que uma distribuição
por dia de trabalho.

Deste modo, e sem deixar de privilegiar aquela análise, optou-se pela seguinte metodologia:
Todos os indivíduos desenvolvendo trabalhos no estaleiro, quer operativo quer de supervisão, deverão estar
equipados com capacete e calçado de segurança. Para algumas categorias profissionais, e no momento que executem
trabalhos associados a riscos específicos, encontram-se á sua disposição conjuntos de Equipamento de Protecção
Individual (EPI) que deverá ser levantado pelo trabalhador no escritório da obra, antes de iniciar a tarefa associada ao
risco específico em causa.

Os trabalhadores da obra, serão informados, por afixação no escritório da obra, dos riscos associados a cada tarefa de
trabalho, e qual o EPI a requerer e utilizar para o efeito.
Apresenta-se o modelo “EPI – Trabalhos riscos associados” a utilizar, ficando arquivado no escritório do estaleiro os
originais da distribuição efectuada.

Esta distribuição é extensiva a subempreiteiros, trabalhadores independentes e outros intervenientes, sempre que os
mesmos não tenham próprio, sendo-lhes, neste caso, debitado o respectivo custo.

4.4. PLANO DE INSPECÇÃO E PREVENÇÃO

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Pretende-se identificar e prevenir um conjunto de actividades com diferentes níveis de risco, registando-se de forma
sistematizada, a informação necessária e suficiente, relativa a potenciais riscos envolvidos na execução de cada
operação ou elemento de construção, prevendo-se as correspondentes medidas preventivas e de protecção adequadas.

Este plano, baseia-se na utilização das 2 fichas juntas em anexo.

- “ Registo de Inspecção e Prevenção “ ( 1 fl. )


- “ Registo de Não-Conformidades e Acções Preventivas” ( 1 fl. )

A actualização e arquivo destes elementos ficam à responsabilidade da Direcção da Obra e da equipa técnica de
apoio.

ANEXOS
A1. COMUNICAÇÃO PRÉVIA
A2. ORGANIZAÇÃO DO ESTALEIRO – Identificação de riscos e respectiva prevenção.
A3. AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DE RISCOS
A4. INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA
A5. MODELOS A UTILIZAR EM OBRA

A1. COMUNICAÇÃO PRÉVIA

COMUNICAÇÃO PRÉVIA (Decreto-Lei nº 273/03 )

1. Data da Comunicação: A definir após obtenção de licenças camarárias

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2. Endereço do Estaleiro: Rua Comendador Álvaro Rola, Ovar.

3. Dono da Obra: Nome: Carlos Ferreira


Morada: Rua Antero de Quental, 36 3880-148 Ovar

4. Natureza da Obra: Moradia unifamiliar cave, rés-do-chão e andar.

5. Autores do projecto:

Arquitectura
Nome: Rui Fidalgo Ventura
Endereço: Av. Dr. Nunes da Silva, 62, 3ºdrt
3880-113 Ovar

Estrutura, Rede Águas, Esgotos e Pluviais, Acústico, Térmico e Gás


Nome: PAULO PULIDO
Endereço: Rua Serpa Pinto, nº463, 4450-282 Matosinhos

ITED
Nome: Sérgio Silva
Endereço: Rua Serpa Pinto, nº463, 4450-282 Matosinhos

6. Fiscalização da Obra: Nome: Rui Fidalgo Ventura


Endereço: Av. Dr. Nunes da Silva, 62, 3ºdrt 3880-113 Ovar

7. Técnico Responsável da Obra:

Nome: Por atribuir


Endereço:
Nº Inscrição na Ordem Profissional:

8. Coordenador em matéria de Segurança e Saúde durante a elaboração do projecto:

Nome: Rui Fidalgo Ventura


Endereço: Av. Dr. Nunes da Silva, 62, 3ºdrt 3880-113 Ovar

9. Coordenador em matéria de Segurança e Saúde durante a realização da obra:

Nome: A designar
Endereço: A designar

10. Director de Obra: Nome: Luís Miguel Marques da Silva


Endereço: Rua Adou de Baixo, 10
3865-201 Salreu

11. Datas previsíveis dos trabalhos no estaleiro:

Data início: A definir após obtenção de licenças camarárias

Data termo: ---------

12. Estimativa do número máximo de trabalhadores presentes em simultâneo no estaleiro:

A definir.

13. Estimativa do número de empresas e de trabalhadores independentes no estaleiro:

A definir.

14. Identificação das empresas já seleccionadas:

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A definir.

A2. ORGANIZAÇÃO DO ESTALEIRO – Identificação de riscos e respectiva prevenção.


CARACTERIZAÇÃO DO
LOCAL

PREVENÇÃO
REDES RISCOS

. Definir e demarcar redes enterradas


ELECTRICIDADE . Electrocussão . Solicitar autorização
(AÉREAS, ENTERRADAS) . Incêndio . Proteger redes aéreas ou levantá-las
. Queimaduras . Verificaras distâncias à rede
. Contacto com as linhas . Sinalização
aéreas . Informação e formação
. Protecção individual

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. Identificar e demarcar redes


OLEODUTOS/GASODUTOS . Rotura das condutas . Solicitar autorizações legais
. Explosão . Desactivar, sendo necessário
. Asfixia . Desviar, sendo necessário sinalizar
. Protecção de objectos . Informação e formação
. Identificação e demarcação da rede
TELEFONES . Corte de comunicações . Transferência, sendo necessária
. Sinalização
. Identificação e demarcar redes
ÁGUAS . Rotura . Desviar canalizações, sendo necessário
. Inundações . Sinalizar, Desactivar rede
. Desabamentos

. Identificar e demarcar redes


ESGOTOS . Inundações . Desviar condutas, sendo necessário
. Infecções, Intoxicações . Sinalizar; EPI ( luvas)
ESTRADAS . Deterioração e desabamentos . Sinalização temporária (coerente, credível, fácil leitura)
. Dificuldades de trânsito . Solicitar autorizações legais
. Colisão . Criar trajectos alternativos
. Atropelamentos . Definir a zona de circulação.

RELEVO . Capotamento de máquinas . Estudo preliminar dos trabalhos


. Desabamentos . Máquinas adaptadas ao terreno
. Sobrecargas . Manutenção das vias de relevo
. Costas erradas . Sinalização
. Verificação das implantações topográficas
LINHAS DE ÁGUA . Afundamento / . Estudo prévio
Desmoronamento . Conservação das linhas de água
. Deslizamento / Aluimento . Desvio das linhas de água, sendo necessário
. Sobrecargas . Bombagem da água em excesso
. Inundações
. Subida do níveis freáticos após
chuva intensa
GEOLOGIA . Afundamento . Reconhecimento / estudo preliminar geotécnico
( SOLO, SUB-SOLO, LENÇOIS . Capotamento das máquinas . Natureza do solo na zona de trabalhos
DE ÁGUA) . Sobrecargas . Rebaixamento do nível freático, se necessário
. Desmoronamento . Ancoragem de taludes
. Escorregamento . Eliminação de elementos instáveis
CONTAMINAÇÕES DOS . Explosão . Descontaminação dos solos
SOLOS . Intoxicação . Sinalização
. Dermatoses . Equipamentos de protecção individual

CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL

LOCAIS E SITUAÇÕES
RISCOS PREVENÇÃO

ESTADO GERAL DO . Insalubridade . Manter o estaleiro em ordem


ESTALEIRO . Incomodidade . Garantir o estado de salubridade
. Colisão . Guardar distâncias de segurança entre as vias ou zonas de
. Atropelamento circulação de
. Quedas ao nível veículos e os postos de trabalho ou zonas de deslocação de
. Quedas de objectos peões.
. Electrocussão . Guardar distâncias de segurança na movimentação dos
. Incêndio veículos e de
. Desarrumação equipamentos e na movimentação dos diferentes materiais.
. Dificuldades de acesso . Armazenar em segurança os diferentes materiais.
. Recolher os resíduos e escombros e evacuá-los com
periodicidade.
. Articular entre si as actividades que existam no local ou no
meio envolvente.
. Utilizar sinalização que evidencia os objectos e situações

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susceptíveis
de provocar perigos.
. Prestar informação aos trabalhadores sobre a organização
do estaleiro
e exigir o seu cumprimento.

CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL

LOCAIS E SITUAÇÕES
RISCOS PREVENÇÃO

ARMAZEM . Desorganização . Demarcar as zonas de armazenagem separando as


. Deterioração madeiras, o ferro, o cimento, os equipamentos
. Queda de objectos e ferramentas portáteis, os combustíveis, as tintas e
. Quedas ao mesmo nível vernizes e outros produtos químicos ou
. Entalamento biológicos.
. Avarias . Armazenar, local próprio, os equipamentos de protecção
. Electrocussão colectiva e individual de forma a garantir
. Incêndio a sua permanente disponibilidade para utilização.
. Explosão . Conservar os produtos e materiais de acordo com as
. Ionização normas técnicas homologadas ou as recomendações do
fabricante.
. Garantir a temperatura, luminosidade, humidade e outras
características ambientais necessárias
a manter a qualidade dos produtos e materiais.
. Optar pelo tipo de fornecimento que favoreça a
movimentação mecânica das cargas.
. Evitar a sobreocupação de espaços.
. Arrumar os produtos e materiais em locais próprios,
nomeadamente ao alcance fácil da grua de
instalações e equipamentos de produção fixos ou de
equipamentos para a sua movimentação
mecânica.
. Estabilizar os materiais dispostos em altura, quer quando
imobilizados, quer quando em movimentação, não
excedendo, em pilha, a altura máxima de 2m.
. Sinalizar de forma bem visível e adequada os produtos
químicos e biológicos, manter a rotulagem adequada e
proibir o acesso de pessoas estranhas.
. Instalar sistemas de detecção e/ou extinção automática de
incêndios nos locais em que sejam armazenados
produtos inflamáveis e/ ou combustíveis.
. Separar e isolar os materiais e produtos que possam reagir
entre si.
. Instalar de forma acessível na zona de armazenamento
destes produtos os equipamentos de protecção e meios
de combate adequados a uma primeira intervenção no
caso de acidente.
. É proibida a armazenagem de substâncias explosivas;
Armazenagem particular para os equipamentos de raios
gama.

CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL

PREVENÇÃO
LOCAIS E SITUAÇÕES RISCOS

ZONAS DE APOIO: . Insalubridade As instalações devem ser localizadas de forma a preservá-


- SOCIAL . Falta de conforto mínimo las:
- LOGÍSTICO . Doenças . Da circulação de veículos; Do ruído; De vapores; De gases;
- FISCALIZAÇÃO . Quedas De poeiras; De queda de objectos;

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. Incêndio
. Iluminação inadequada As instalações devem dispor:
. De iluminação adequada; De ventilação adequada; De
ambiente térmico adequado

As instalações, de acordo coma sua utilização, devem dispor


de redes de:
. Água (incluindo o fornecimento de água potável);
Electricidade; gás; Esgotos

Devem existir no estaleiro da obra os seguintes apoios


sociais:
. Instalações sanitárias
. Instalações para vestiários
. Instalações para refeição

As instalações sanitárias devem observar as seguintes


condições:
. Serem separadas em função dos sexos
. Abastecimento de água canalizada, com sistema de
descarga nas sanitas e urinóis
. Ventilação adequada
. Sistema de esgotos
. Pé-direito mínimo de 2,30 m
. Pavimento liso, revestido de material resistente, facilmente
lavável
. Comunicar directamente com os vestiários
. Limpieza 3 x semana
. Urinóis (em número de um para cada 25 trabalhadores
( CONT. ) ( CONT. ) ( CONT. )

ZONAS DE APOIO: . Insalubridade Retretes (em número de uma para cada 25 trabalhadores),
- SOCIAL . Falta de conforto mínimo com:
- LOGÍSTICO . Doenças . Divisórias com a altura mínima de 1,80 m, sendo o espaço
- FISCALIZAÇÃO . Quedas livre junto ao pavimento, caso exista, não superior a 0,20 m
. Incêndio . dimensão mínima; 0,80 m de largura por 1,30 m de
. Iluminação inadequada profundidade
. Porta independente a abrir para fora.
. Tiragem de ar directa para o exterior
. As exigências mínimas, no que se refere as bacias de
retrete, serão as do tipo turco sifonadas.
Instalações de Vestiários devem observar as seguintes
condições:
. Comunicar com as Instalações Sanitárias
. Serem separadas por sexos; iluminação suficiente,
incluindo de emergência; Ventilação
adequada; Pé-direito mínimo de 2,30 m.
. Havendo mais que 25 trabalhadores, a área destas
instalações deverá corresponder, no
mínimo, a 1m2 por utilizador
. Abastecimento de água potável; Sistema de esgotos;
Pavimento de betonilha ou equivalente,
facilmente laváveis
. Sistema de escoamento de água através de ralos
. Limpeza 3 x semana
Equipamentos (cabinas de banho, lavatórios, armários,
bancos):
- Cabinas de Banho
- Antecâmara de vestir dotada de banco e
cabide
- Separadas do exterior por cortina ou porta
de abrir para fora; Chuveiro equipado com
água quente e fria
- Piso anti-derrapante
Separadas por divisórias com altura mínima de 1,80 m sendo
o espaço livre junto ao pavimento, caso exista, não superior
a 0,20 m

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(CONT.) (CONT.) (CONT.)

ZONAS DE APOIO: . Insalubridade . Mesas com tampo lavável; Bancos; Lavatórios


- SOCIAL . Falta de conforto mínimo . Sistema de evacuação de esgotos das pias e lavatórios
- LOGÍSTICO . Doenças . Iluminação natural
- FISCALIZAÇÃO . Quedas . Vãos com superfície total de, pelo menos, 1/10 do
. Incêndio pavimento; Iluminação artificial suficiente.
. Iluminação inadequada . Iluminação de emergência
. Ventilação eficaz
. Janelas e, quando necessário, ventiladores protegidos
. Protecção das janelas com redes contra a entrada de
insectos
. Pé-direito mínimo livre de 2,5 m
. Instalações sanitárias para uso exclusivo do pessoal de
cozinha
. Limpeza geral diária, com sistema de eliminação de lixos e
restos
. Prever limpeza após cada refeição
. Proibição de preparação de refeições e consumo de
alimentos fora desta área
. Desinfecção e disunfestação periódica ( cada 6 meses )
. Extintores suficientes
COZINHA
. Prevendo aquecimento em banho-maria, placas de
aquecimento ou fogão
. Equipamento de conservação pelo frio
. Lava-loiça com abastecimento de água quente
DESPENSA
. Para armazenamento de alimentos com armários

ZONAS DE ACESSO E . Colisão . As vias de circulação destinadas a veículos devem ser implantadas com
CIRCULAÇÃO . Atropelamento uma distância suficiente em relação ás portas, portões, passagens para
. Queda peões, corredores e escadas, ou locais de trabalho, ou dispor de meios de
protecção adequados.
. Na proximidade imediata dos portões destinados essencialmente à
circulação de veículos, devem existir, a menos que essa passagem seja
segura para os peões, portas para a circulação de peões, assinaladas de
modo bem visível e cuja passagem deverá estar sempre desobstruída.
. As vias e saídas de emergência devem estar sinalizadas, permanecer
desobstruídas e conduzir o mais directamente possível a uma zona de
segurança.
. As vias e saídas de emergência devem ser equipadas com uma
iluminação de segurança de intensidade suficiente que entre em
funcionamento automaticamente em caso de avaria.
. As vias de circulação devem ser regularmente verificadas e conservadas.
. Devem ser demarcadas as zonas de parqueamento adequadas aos
veículos em obra de modo a que estes não prejudiquem a circulação
dentro do estaleiro.

MANUTENÇÃO E . Perturbação do . Realizar as verificações periódicas e registar em ficha adequada.


REPARAÇÃO DE funcionamento . Se efectuar a reparação e manutenção dentro do estaleiro da obra, deve
VEÍCULOS E fazê-lo em local adequado.
EQUIPAMENTOS MÓVEIS . Incêndio . No caso de avaria e imobilização no estaleiro local, sinalizar
devidamente o veículo ou equipamento
. Poluição e removê-los de acordo com o Manual do Estaleiro.
. A realização de reparações prolongadas em locais que possam interferir
. Colisão com o andamento dos trabalhos, ou acessos, carece de autorização do
Dono da Obra.
. A remoção de óleos, pneus e peças deve estar assegurada por parte do
empreiteiro.
. A zona de manutenção deve dispor de meios de combate a focos de
incêndio.

IMPLANTAÇÃO DE . Quedas em altura . As instalações e equipamento fixos devem ser implantados em locais

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EQUIPAMENTOS FIXOS: acessíveis e sem que venham a prejudicar o desenvolvimento futuro da


. Queda da carga obra e a sua remoção posterior.
. DE ELEVAÇÃO . As instalações e equipamentos devem ser verificados previamente e
. DE PRODUÇÃO . Entalamento mantidos em bom estado de funcionamento.
. As instalações e equipamento devem ser operados por trabalhadores
. Golpes especializados.
. Em instalações de britagem, crivagem, silos, betoneiras e bombas de
. Sobre-esforços betão devem existir protecções fixas, estáveis, resistentes e adequadas.
. Em todos os aparelhos e acessórios de elevação deve ser garantida a
. Electrocussão afixação, de modo visível, da carga máxima autorizada, sendo
expressamente proibido colocar em funcionamento qualquer aparelho de
. Queda do elevação de pessoas, sem autorização prévia do Sono de Obra.
Equipamento . Nos veículos e máquinas móveis devem existir, os triângulos de pré-
sinalização sonora e luminosa de marcha-atrás, bem com as luzes de
. Queda de Materiais posição em trabalhos nocturnos.
Rolantes . A implantação da grua deve observar os seguintes requisitos:
. Estabilidade do terreno ou do caminho de rolamento, se for ocaso.
. Choque na . Visibilidade dos locais de operação e de obstáculos á movimentação da
movimentação de lança.
cargas . Inexistência de linhas de alta e baixa tensão no raio de acção da grua.
. Havendo mais do que uma grua, dispô-las de forma a que as lanças não
. Protecção de betão se cruzam, ou, n-4ao sendo possível, utilizar dispositivos de controlo de
segurança que evitem o cruzamento de lanças.
. Distâncias de segurança; Na horizontal, entre objectos fixos e as partes
móveis da grua: mínimo 0,60 m.
. Na vertical, entre as partes mais altas da edificação e as partes móveis
da grua: Mínimo 2m;Em carril de rolamento: entre o termo do carril e o
dispositivo de segurança de rolamento da grua: mín. De 1m, antes da
última travessa.

A3. AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DE RISCOS

Metodologia Adoptada

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A metodologia adoptada visa identificar as operações em que se traduz a execução de uma determinada actividade
para, em função dos riscos dos materiais, dos equipamentos e dos processos construtivos e de trabalho, determinar as
medidas de prevenção adequadas.

A descrição seguinte representa esta elaboração, materiais, equipamentos, riscos e técnicas de prevenção,
constituindo um documento de referência que coloca as preocupações dominantes do Dono de Obra no que respeita à
execução desta empreitada com a segurança necessária.

O empreiteiro deve actualizar e adaptar este Plano de Segurança e Saúde de acordo com o desenvolvimento das
operações e consoante os processos construtivos e de trabalho adoptados e nele não previstos.

TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS

Escavação e trabalhos em valas


Riscos
Desprendimento / desmoronamento de terras
Soterramento
Desabamento de estruturas vizinhas por descompressão
Desabamento do coroamento da escavação
Queda ao mesmo nível
Queda em altura
Queda de materiais
Capotamento
Esmagamento
Entalão
Colisão

Recomendações
Infra-estruturas existentes
-Antes de iniciar as escavações, inteirar-se, junto do dono de obra, da presença de obstáculos que venham a ser
intersectados pela escavação, especialmente cabos eléctricos, telefónicos, condutas de água, colectores de esgotos,
drenos, aquedutos, galerias, canais de água subterrâneos, muros e fundações de estruturas contíguas à obra. Estes
obstáculos deverão estar assinalados à superfície de maneira bem visível.
-No caso de ser necessário remover obstáculos públicos superficiais, cuja estabilidade possa estar ameaçada pelas
escavações e abertura de valas, contactar-se-á o dono de obra para que este actue junto das entidades competentes
-Durante toda a obra, o Empreiteiro será responsável pelo suporte, suspensão e protecção dos elementos supracitados.
No final da obra, será também responsável pela sua recolocação nas posições e condições iniciais de funcionamento
-O Empreiteiro deverá ter em obra um piquete de emergência para resolver situações consequentes da escavação
(ruptura das rede de abastecimento de água, de gás, de drenagem de esgotos ou corte de cabos eléctricos)
-Antes de proceder à escavação, observar a área circundante para verificar a existência de infra-estruturas que não
tenham sido indicadas (ver caixas de visita, PT, hidrantes, bocas de incêndio, sarjetas, etc)

Condições iniciais do terreno

-Verificar a salubridade do terreno antes de iniciar os trabalhos


-Estabilizar estruturas vizinhas que possam interferir ou ser alteradas no decorrer dos trabalhos
Interferência com vias de circulação de estaleiro ou públicas

-Condicionar a circulação de veículos, de modo a reduzir a possibilidade de transmissão de vibrações ás paredes da


vala
-Os trabalhos que incluam a abertura de valas que cortem perpendicularmente o eixo da via de circulação deverão ser
realizadas em horário acordado com o dono de obra. Estas valas deverão ser aterradas e compactadas o mais
rapidamente possível
-À medida que os trabalhos forem progredindo, serão colocados pontões e / ou passadiços para viaturas e peões, nos
locais mais adequados à transposição das valas
-Os passadiços para peões terão uma largura mínima de 0,60 m e serão munidos de guarda-corpos e rodapé
-O desvio de veículos será orientado por sinaleiros, devidamente munidos de raquetas verdes e vermelhas
-À noite, reforçar com sinalização luminosa os locais onde estão a decorrer os trabalhos

Vedação / Protecção colectiva

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-Atender sempre às condições meteorológicas mais desfavoráveis que possam vir a ocorrer
-Definir vias de circulação para trabalhadores, máquinas, veículos e pessoas
-Verificar grau de luminosidade para a execução dos trabalhos. Os equipamentos utilizados para iluminação deverão
ser estanques
-Medir periodicamente valor gases atmosfera no fundo da vala (permanentemente no caso de foguear)
-Verificar periodicamente níveis de gases existentes na vala – sendo alguns gases mais pesados que o ar, terão
tendência a acumular-se no fundo da vala (motores de combustão a produzir monóxido de carbono)
-Colocar um guarda corpos em torno da escavação
-Garantir uma distância de segurança de 0,80 m, em forma de berma, onde não será permitido: depósito de materiais
ou de outras cargas, circulação de pessoas e veículos
-Ao longo do bordo superior do talude, deverá fixar-se uma estrutura de madeira que evite que os materiais rolem
para as zonas escavadas
-Colocar escadas de acesso ao fundo da escavação para evacuação em caso de perigo, que deverão estar solidamente
fixas em ambas as extremidades e estar munidas de corrimão ou guarda. O extremo superior da escada deverá ficar
0,90 m acima do bordo superior da vala. O intervalo entre escadas será, no máximo de 15 m
-Quando a profundidade ou o perigo o justifiquem, as escadas devem ser munidas de corrimão ou guarda-costas
-Só é permitida a permanência de trabalhadores no talude se estes estiverem de frente para o bordo superior do talude
(nunca de costas)
-Os trabalhadores deverão manter-se fora do alcance das máquinas escavadoras e afastados dos taludes onde estas se
encontram
-No caso de haver possibilidade de aproximação de veículos ao coroamento da vala, criar um “ batente “ que garanta
a paragem do veículo a uma distância mínima de 3 m
-Deverá ser garantida a rápida evacuação dos trabalhadores do fundo da vala no caso de cheiro a gás, tonturas,
vómitos

Estabilidade paredes vala / escavação

-Nos terrenos que não oferecerem resistência à escavação ou onde não seja viável proceder à escavação com
inclinação de 45º, deverão ser utilizadas entivações
-Verificar diariamente a estabilidade do solo para evitar desmoronamentos maciços
-Os trabalhos de escavação serão conduzidos de forma a garantir as indispensáveis condições de segurança dos
trabalhadores, ou seja, de modo a evitar desmoronamentos
-No caso da utilização de máquinas (tipo gruas-móveis) para apoio aos trabalhos na vala, deverá apoiar-se as suas
sapatas a uma distância mínima de 2,0 m do bordo da vala (valor dependente do tipo de terreno e do peso da
máquina)
-Não permitir a colocação de sobrecargas a uma distância do coroamento inferior a 1/3 da profundidade da escavação
-Em caso de necessidade recorrer a contenção periférica da qual deverá existir um projecto de especialidade

Limpeza / escavação

-Limpar o terreno antes de iniciar os trabalhos


-As valas terão uma largura mínima livre, em função da sua profundidade, segundo os valores seguintes
Profundidade da vala Largura mínima livre
p ≤ 1,50 m 0,60 m
1,50 m < p ≤ 2,00 m 0,70 m
2,00 m < p ≤ 3,00 m 0,90 m
3,00 m < p ≤ 4,00 m 1,20 m
p > 4,00 m 1,30 m
-O solo será escavado e entivado consoante a sua natureza e constituição geológica, a profundidade da escavação e
respectiva inclinação, o grau de humidade, vibrações provenientes do tráfego, exposição a agentes atmosféricos,
possibilidades de infiltrações e drenagens, sobrecargas (acidentais, estáticas e dinâmicas) a suportar pelas superfícies
dos terrenos adjacentes.
-No caso de aparecimento de redes, lajetas ou camadas de areia fina durante a escavação, parar os trabalhos e
contactar o Encarregado
-Se a qualidade do terreno ou a proximidade de obstáculos subterrâneos delicados, aparentes ou ocultos, o exigir,
deverá proceder-se a escavação manual
-Na escavação manual, distribuir os trabalhadores pela frente de escavação, pois a proximidade excessiva de uns em
relação aos outros pode dar origem a que os movimentos normais do trabalho de um atinjam o outro ao lado.
Adoptar-se-á um raio de segurança mínimo de 3,60m
-Garantir uma sobrelargura de 1m para circulação à volta da escavação e de 0,5m no pé do talude

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-Em caso de circulação de veículos em zonas adjacentes á escavação, deverá ter-se atenção redobrada para as
vibrações do terreno que podem provocar desmoronamentos
-Dever-se-á prestar rigorosa atenção, nas escavações ou abertura de valas, aos achados de objectos com valor
artístico, histórico, arqueológico ou científico

Presença de água

-Proteger os taludes das águas de escorrimento, através de valetas impermeáveis paralelas aos bordos da vala, e das
quedas de pedras, através de redes
-A escavação deve ser defendida de infiltrações e escorrência de águas. Os taludes e os terrenos adjacentes devem ser
periodicamente vigiados e saneados nas zonas que ameaçarem ruína.
-Se o terreno estiver alagado ou húmido, proceda-se à enxaguação e desvio de águas pluviais
-Sanear o talude sempre que necessário e protegê-lo no final da escavação
-Se o saneamento for manual, os trabalhadores deverão usar cinto de segurança fixo a um elemento fixo estável que
se situe no coroamento do talude
-As bombas a utilizar para saneamento águas deverão, na possibilidade do aparecimento de gases inflamáveis, ser
tipo “ anti-deflagrantes “
-Deverá existir na obra uma bomba de escoamento de água de caudal e potência suficiente para combater inundações
repentinas
-A água bombada deverá ser desviada para bastante longe da escavação
-Verificar bombagem dado que existe a possibilidade de, dado a água bombada arrastar muitos “ finos “,
descalçamento da parte inferior da entivação
Remoção de terras

-As máquinas não podem circular em zonas de acentuada inclinação


-As terras, ou quaisquer outros produtos das escavações, a depositar serão dispostas de modo a que não prejudiquem
as actividades que se desenvolvam nos terrenos adjacentes
-A terra resultante de escavações deverá ser colocada num local onde não exista risco de desmoronamento para o
interior da escavação, no mínimo a 0,80 m do seu coroamento
-Não permitir a passagem ou permanência de trabalhadores junto aos camiões de carga
-Não carregar os camiões com elementos que, pela sua instabilidade, possam rolar para além dos taipais

Equipamento de protecção individual


-Usar luvas de protecção mecânica, óculos de protecção, protecções auriculares – em caso de ruídos com valor médio
superior a 95 db

Entivação

-Definir e calcular previamente o processo de entivação, de acordo com as cargas a suportar, o tipo de terreno, etc
-As escoras deverão ser feitas de um material de boa qualidade, sem falhas na sua estrutura, homogéneo
-Controlar a conservação e compatibilidade de todos os elementos do escoramento
-Verificar diariamente aperto das tábuas contra os prumos e longarinas. Este aperto será feito com o apoio de cunhas
ou outro material adequado
-Utilizar, de preferência, calços ligeiros e resistentes, experimentando-os previamente
-Deverá verificar-se semanalmente o estado das escoras
-A entivação deverá ser reforçada nos locais onde haja trânsito de máquinas e equipamentos nas proximidades
-Vigiar diariamente o estado da entivação, especialmente durante e depois de condições atmosféricas desfavoráveis
-As entivações deverão ser removidas com especial precaução
Disposição
-Prever e colocar escoras de segurança
-A entivação e o escoramento deverão ser sempre executados de maneira a não perturbar a evolução dos trabalhos
que se virão a desenvolver nessa mesma zona
-Nas entivações, as estacas deverão ser cravadas de modo a ficarem cerca de 30 cm enterradas no solo
-A entivação deverá sobressair, no mínimo, 15 cm acima do coroamento, criando assim um rodapé que dificultará
quedas de materiais para o fundo da vala
-Assegurar uma boa entivação para evitar o seu tombamento e / ou deslocação de carga
-Garantir a geometria pré-estabelecida da malha da entivação
-Verificar que a entivação não prejudique a colocação de tubagens

Movimentação de cargas
-Planear e programar os movimentos de cargas, tendo em atenção a localização das várias frentes de trabalho

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-Identificar, para cada tipo de transporte, a carga máxima admissível, e nunca a exceder
- Antes de carregar verificar dimensões da carga, centro de gravidade, ponto de partida e de chegada, obstáculos
- Em caso de desconhecimento da carga não movimentar

Movimentação manual de cargas


Riscos
Lesões nas costas
Ferimentos nas mãos
Corte ou perfuração
Esmagamento

Recomendações
- No acto de carregar, as pernas deverão suportar o esforço principal e as costas deverão permanecer direitas
-Em movimentação manual de cargas, o peso limite por trabalhador é 20 Kg. Todos os transportes manuais de pesos
superiores a este valor serão proibidos, dado o perigo de lesões dorso-lombares. Se utilizar um carrinho de mão, o
trabalhador deve certificar-se que as rodas estão bem presas e que não estão sujeitas a atritos indesejáveis

Movimentação mecânica de cargas


Riscos
Queda de materiais
Corte ou perfuração
Esmagamento

Recomendações
-O transporte de materiais da zona de armazém para os locais de aplicação será feito em plataformas de reboque por
tractor, em camiões, ou noutros veículos providos de boa suspensão e equipados com dispositivos de fixação
apropriados ao seu perfeito acondicionamento durante a viagem
-Antes de realizar descarregamentos, verificar que não existam pessoas numa distância inferior a 10m
-Roldanas, guinchos, cordas: o trabalhador deverá certificar-se que o equipamento está em bom estado de
conservação e que apresenta boa construção mecânica e materiais apropriados - sólidos, resistentes e isentos de
defeitos - antes de içar ou descer qualquer objecto, evitando assim a queda livre de materiais ou outro acidente
análogo. As roldanas e guinchos deverão ser providos de um ou vários freios eficazes, bem como de quaisquer outros
dispositivos de segurança que se tornem necessários para evitar a queda de cargas.
-Os cabos, e qualquer outro meio de suspensão, utilizados para içar ou descer materiais, deverão oferecer uma ampla
margem de resistência e encontrar-se em perfeito estado de conservação

Cofragens / carpintarias de toscos


Riscos
Corte
Queda em altura
Enucleação
Queda ao mesmo nível
Electrocusão
Esmagamento
Perfuração
Penosidade e Esmagamento

Recomendações
-A área destinada à carpintaria deverá possuir tamanho adequado, quer em superfície, quer em pé-direito, ao tipo e
dimensões das madeiras a trabalhar.
-O piso onde vão ser instaladas as máquinas deverá estar perfeitamente regular e a arrumação deverá ser cuidada e
ordenada para evitar atrapalhamento para quem em redor trabalha
-Na envolvente da máquina de corte e das bancadas, deverá demarcar-se no pavimento uma área de trabalho
exclusivamente destinada aos operadores e mantê-la livre de detritos e outros materiais
-Os carpinteiros com acesso às máquinas deverão ter formação específica e conhecerem previamente o modo de
funcionamento dos equipamentos com que vão trabalhar
-As serras circulares deverão ter um capacete protector da zona de corte, ajustável à altura das peças a trabalhar e
indicação exterior do plano de corte do disco

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-A parte inferior do disco deverá estar protegida em toda a sua extensão, não devendo a máquina trabalhar quando
essa protecção se encontrar removida
-Deverá existir uma guia paralela ao plano do disco que permita ajustes, de acordo com o tipo de corte a efectuar
-Examinar previamente a madeira a ser cortada no sentido de a limpar de pregos, outros elementos metálicos ou nós
soltos que, na zona de corte, possam aumentar o risco de projecções
-Os ajustes a executar na máquina deverão ser feitos com a corrente eléctrica desligada e o disco parado
-Se as máquinas não vierem equipadas com botão de paragem de emergência, proceder à sua instalação
-Não deverão ser utilizados discos com dentes partidos ou discos que apresentem fracturas ou defeitos estruturais
-Utilizar empurradores em madeira na parte final da passagem da peça na serra
-Na colocação de vigotas pré-fabricadas e tijolos, devem ser criadas, com tábuas de prancha, zonas de passagem, para
prevenir eventuais quedas de operários causadas por quebra de tijolos ou desprendimento de vigotas
- Todos os locais de trabalho deverão estar protegidos contra quedas em altura por 2 guarda-corpos e 1 guarda-
cabeças
- Os acessos aos locais de trabalho deverão ser estáveis e seguros
- Se possível adoptar solução de execução de estrutura de Betão Armado por execução de montagem adiantada de
andaime periférico que assim minimizará o risco de queda em altura

Escoramento
Riscos
Queda em altura
Queda do mesmo nível
Entalamento
Choque
Esmagamento por rotura de elementos de suporte
Postura

Recomendações
Organizar os trabalhos de modo a garantir uma sequência lógica na movimentação do material
Controlar a conservação e a compatibilidade de todos os elementos do escoramento
Garantir um comportamento adequado do terreno
Colocar bases sólidas e adequadas à degradação correcta das cargas
Utilizar plataformas auxiliares de montagem nos diferentes níveis de trabalho
Garantir a geometria preestabelecida da malha do escoramento
Nos casos pontuais em que a sequência do trabalho não permita a utilização de plataformas adequadas e sempre
que exista o risco de queda superior a dois metros, utilizar cinto de segurança de tipo “arnês”

Corte / dobragem de armaduras


Riscos
Corte
Perfuração
Esmagamento
Enucleação
Queda ao mesmo nível
Electrocussão

Recomendações
-Trabalhar em área própria suficientemente espaçosa e que garanta:
horizontalidade
limpeza
balizagem
afastamento da circulação
boa iluminação
-Posicionar o estaleiro de ferro num local estratégico que deverá estar protegido do sol, do vento, da chuva, de queda
de objectos
-Os trabalhos deverão ser organizados de maneira à movimentação de cargas ser a menor possível.
-Organizar os trabalhos - descargas, armazenagem, corte, dobragem, armação e carga - de modo a evitar a
aglomeração de operários
-Garantir que os armadores de ferro conheçam bem a dimensão, a forma e a maneira de trabalhar de cada varão e
armaduras
-Os trabalhadores deverão protegida a maior área possível do seu corpo dado circularem permanentemente entre
ferros. As extremidades destes ferros deverão ser protegidas

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-A instalação eléctrica deverá ser implantada de forma a não passar sobre ou sob os ferros
-Arrumar correctamente os ferros conforme diâmetros e dimensões e evitar empilhamentos com altura superior a 0,90
m
-Os ferros em espera deverão ser protegidos, especialmente nas extremidades
-As bancas de trabalho deverão ter as medidas adequadas ao trabalho a executar
-Separar e arrumar pontas de ferro e desperdícios, removendo-os periodicamente
-No corte e desgaste do ferro, verificar o bom estado das lâminas e utilizar dispositivos de protecção de equipamento
-Dentro do possível, as armaduras deverão ser pré-montadas para evitar que, nas frentes de trabalho, o trabalhador
adopte posições perigosas ou instáveis. Deverá verificar-se a sua rigidez para evitar deformações ou desmantelamento
no acto de carga e descarga
-Verificar todos os elementos pré-montados - dimensão, qualidade, etc
-Na colocação de armaduras em obra também se deverá verificar que a movimentação das armaduras é feita com
estropos aplicados em elementos resistentes
-Limitar o peso de cada carregamento de ferros consoante o veículo utilizado para o seu transporte
-Instalar cavaletes à altura do homem ou cimbres com passagem de trabalho e guarda-corpos para peças altas.
-Colocar o mais cedo possível todas as peças acessórias destinadas aos locais que se tornarão pouco acessíveis: calços
de betão, etc.
-Etiquetar e armazenar por ordem, as barras e gaiolas fabricadas.
-Limitar o peso dos carregamentos.
-Rigidificar as gaiolas de armadura para evitar a sua deformação ou desmantelamento durante as diferentes fases de
trabalho.
-Na elevação do ferro, deverá garantir-se que os atados dos molhos não sirvam como ponto de elevação.
-Afastar as armaduras de cabos eléctricos

Montagem de armaduras
Riscos
Queda em altura
Perfuração
Esmagamento
Queda ao mesmo nível
Electrocussão

Recomendações
-Verificar todos os equipamentos de elevação antes de qualquer operação
-Servir por plataformas todos os níveis de trabalho, designadamente para operações de posicionamento e ajustamento
de bainhas, instalação de extensómetros, e dotá-las de guarda-corpos e guarda-cabeças
-Facilitar a circulação dos peões sobre as gaiolas de armaduras suficientemente rígidas, dispondo de plataformas
amovíveis: largura mínima de 0.80 m.
-Antes da colocação da armadura, esta deve ser verificada - local, direcção, sentido e método de aplicação. Deve
também ser verificado que não exista qualquer obstáculo à sua colocação: linhas eléctricas, altura insuficiente, etc
-A movimentação do ferro deve ser executada com, pelo menos, dois pontos de suspensão
-Os ferros movimentados deverão transitar o menos possível sobre os trabalhadores
-As armaduras devem ser movimentadas com estropos aplicados em elementos resistentes
-Na colocação de armaduras, manipular as cargas por meio de balancins
-Não permitir a subida pela estrutura dos taipais para proceder à desamarração das suspensões de transporte
-Em caso de vento forte suspender os trabalhos de movimentação de taipais sobretudo se estes tiverem dimensões
consideráveis
-Dobrar as pontas de ferros do fecho da cofragem. Se não for possível, boleá-las com rolhões próprios, mangueira
plástica ou outro material não agressivo
-Na colocação de armaduras, guiar as cargas por meio de cordas
-Na colocação da armadura, evitar ao máximo qualquer oscilação
-Se surgirem dificuldades - forma ou dimensões incorrectas - na colocação do ferro ou da armadura, o trabalhador
deve chamar a Fiscalização e nunca recorrer ao improviso.
-Colocar numerosos calços resistentes para evitar futuras intervenções no interior da armadura
-Verificar posição dos calços antes de iniciar a betonagem
-Colocar plataformas amovíveis, com largura mínima de 0,90m, para circulação de trabalhadores
-Em casos mais críticos, colocar armaduras de suporte
-Nas operações de rebarbagem utilizar óculos de protecção anti-impacto
-Em peças a alturas consideráveis, o trabalhador estará protegido por cintos de segurança, cavaletes e guarda-costas.
-Estabilizar as gaiolas aquando a sua colocação e verificar a posição dos calços de betão antes do fecho das cofragens.

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- Todos os locais de trabalho deverão estar providos de protecção contra quedas em altura. Quando não for possível
estabelecer este requisito através de protecção colectiva utilizar protecção individual (arnês de segurança)

Armaduras de espera
Riscos
Perfuração
Esmagamento

Recomendações
-Tamponar as armaduras de espera, situadas na vizinhança das passagens para peões.
-Manipular, por meio de balancim, as partes pré-fabricadas que apresentam armaduras salientes e guiá-las por meio
de cordas.
-Assegurar a colocação no local e o ajustamento das partes pré-fabricadas por meio de elementos rígidos evitando
oscilações.

Betonagem
Riscos
Queda em altura
Queda de material
Entalamento
Queda ao mesmo nível
Esmagamento
Desorganização
Dermatoses
Queimaduras
Choque
Ruído
Vibrações

Recomendações
-Estabelecer plano de betonagem: quantidade de betão; horário; equipamentos; luminosidade no início e fim da
betonagem; posição da betoneira, da grua com balde ou da bomba do betão, dando ao gruísta ou ao condutor da
bomba, a visão directa da operação. Caso contrário, prever um sinaleiro; composição e rotação das equipas: refeições;
verificar que as áreas de operação estão livres de qualquer obstáculo: linhas eléctricas, etc.
-Iluminar convenientemente a zona de trabalhos
-Interditar, durante toda a betonagem, o acesso a pessoas que não participem na betonagem à zona a betonar
-As escadas e acessos à zona a betonar não deverão apresentar riscos de queda
-Deve haver uma plataforma de trabalho e de circulação com largura superior a 0,90m
-Utilizar a bomba de betão de preferência ao balde logo que com o guiamento se corra o risco de comprometer o
equilíbrio do pessoal nos locais exíguos ou perigosos: trabalho em altura sobre uma plataforma ou na proximidade de
uma escavação.
-Comandar o débito da bomba para evitar oscilações e as projecções violentas.
-Utilizar uma gárgula de comprimento suficiente para não ser necessário conduzir manualmente o betão e que se
torne fácil a sua limpeza.
-A bomba de betão será utilizada, sempre que não seja possível utilizar a grua, desde que não haja risco de queda ou
desequilíbrio dos trabalhadores que executam a operação em locais perigosos: em altura ou próximo de uma
escavação
-A débito da bomba terá de ser comandado atentamente, para assim se evitarem oscilações ou projecções violentas. O
tubo de chegada da bomba deverá ser comandado por meio de cordas.
-Se viável, instalar as redes eléctrica e de saneamento à medida que se vai betonando
-Assegurar-se que o escoramento está bem executado e vigiá-lo durante a betonagem
-Utilizar baldes adequados e verificar semanalmente o seu estado
-Em caso de utilização de betonagem com apoio de balde:
-O balde deverá estar sempre em posição estável e com o dispositivo de abertura e fecho fácil de manipular. Os seus
movimentos deverão ser comandados por meio de cordas.
-Utilizar balde cujo dispositivo de abertura e de fecho seja fácil de manipular.
-O balde deverá ter um trajecto pré-definido de modo a não transitar sobre as pessoas
-Os resíduos resultantes da lavagem do balde deverão ser encaminhados para um esgoto de águas residuais ou
pluviais
-Após a betonagem, o local de estacionamento dos camiões e da bomba deverá ser lavado com um jacto de alta
pressão de maneira a ficar livre de resíduos e limpo

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-Equipar o pessoal de roupas, luvas e botas adequadas


-Equipar o condutor do tubo de chegada da bomba de betão de um par de óculos de protecção
- Todos os locais de trabalho deverão estar providos de protecção contra quedas em altura. Quando não for possível
estabelecer este requisito através de protecção colectiva utilizar protecção individual (arnês de segurança)

Vibração
Riscos
Ruído
Vibrações
Penosidade

Recomendações
-Assegurar a estabilidade do trabalhador que executa a operação e substitui-lo frequentemente, dada a penosidade do
trabalho. O vibrador tem de ser limpo diariamente após a sua utilização
-Equipamento de Protecção Individual: usar auriculares e luvas de protecção

Atalochagem
Riscos

Reumatismo
Queda ao mesmo nível
Penosidade
Dermatose
Recomendações
-Substituir frequentemente o pessoal afecto à atalochagem.
-Equipar o pessoal com joelheiras e luvas de protecção

Cura

Riscos
Queda em altura
Corpos estranhos nos olhos

Recomendações
-Proceder à cura dos betões de preferência com água à medida que evolui a betonagem, quando a acessibilidade é
boa.
-Proscrever a retalochagem.
-Balizar a peça betonada para interditar o acesso aos peões.
-Equipar o pessoal com óculos se a cura não é feita com água.

Descofragem
Riscos
Queda de objectos
Queda em altura
Queda ao mesmo nível
Esmagamento
Intoxicação

Recomendações
-Estabelecer comunicação com o operador de grua via rádio ou com gestos convencionais
-Verificar a correcta amarração dos estropos antes de proceder ao levantamento dos painéis
-Verificar a estabilidade e amarração do painel antes de o levantar
-Verificar a completa liberdade dos movimentos do painel antes de o içar
-Evitar que os elementos da cofragem do bordo da laje caiam directamente para o solo
-Os materiais frágeis colocados nas lajes para definirem os negativos devem ser retirados logo que a operação de
descofragem os ponha a descoberto. Tapar com madeira resistente ou com os tubos definitivos as aberturas daí
resultantes
-Os sobrantes das descofragens não devem servir para futuras utilizações e devem ser colocados em tabuleiros e
transportados para locais próprios
-Na aplicação de descofrante, se houver possibilidade da neblina do pulverizador se perder na atmosfera, utilizar
trinchas

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-O produto descofrante nunca poderá ser aplicado em tronco nú e contra o vento


-Se utilizar pulverizador de dorso, reabastecer apenas depois de o retirar das costas
-Proceder a uma higiene pessoal meticulosa depois da aplicação do descofrante
-Usar arnês de segurança em caso de impossibilidade de estabelecimento de protecção colectiva

Alvenarias e rebocos
Riscos
Queda de objectos
Queda em altura
Queda ao mesmo nível
Esmagamento
Corte

Recomendações
-Organizar a movimentação de cimentos e areias para execução de argamassa e transporte para zona de trabalhos
-Na manipulação do tijolo, deverá ter-se em atenção a sua espessura, o seu peso e o seu estado
-No transporte manual de tijolos, a carga máxima admissível para cada trabalhador é de 6 tijolos
-Nas alvenarias em altura deverá ter-se atenção aos trabalhadores que circulam nos pisos inferiores
-Na impermeabilização das paredes deverá garantir-se que não caia argamassa para níveis inferiores
-Na finalização dos trabalhos numa determinada área, limpá-la e remover os desperdícios para vazadouro
-Nos trabalhos nas bordaduras das lajes, garantir a existência de protecção colectiva (guarda-corpos) ou em caso de
impossibilidade protecção individual (arnês de segurança)

Montagem de rede de abastecimento de água


Riscos
Queda ao mesmo nível
Queda de objectos
Esmagamento
Corte

Recomendações
-Nenhum elemento da construção deverá ficar em contacto com as tubagens da rede de abastecimento de água ou
drenagem de águas residuais e pluviais
-Os trabalhadores nunca deverão apoiar-se em tubagens da rede de abastecimento de água
-A máquina de roscar tubos deverá ter iluminação localizada sobre a ferramenta de corte
-O vestuário do operador da máquina de roscar deverá ser justo e isento de cordões ou pontas soltas
-Ao roscar tubos longos utilizar dormentes com apoio móvel e gola adequada ao diâmetro do tubo a roscar
-Manter a zona destinada a estas operações limpa e livre de detritos
-O manuseamento dos tubos, principalmente os de aço galvanizado, deverá ser feito com as mãos protegidas por
luvas de protecção mecânica
-Utilizar chaves de aperto compatíveis com o tipo e as dimensões do material a instalar, mantendo-as constantemente
em bom estado e isentas de gordura, já que a sua falha nas operações que exigem grande esforço pode provocar
quedas
-As provas de pressão das redes de águas deverão ser feitas por pessoal especializado, troço a troço, com o auxílio de
equipamento fiável e aferido

Soldaduras
Riscos
Projecção partículas incandescentes
Asfixia
Intoxicação
Queimaduras
Explosão

Recomendações
-Garantir que os locais onde se efectua a soldadura são ventilados
-Verificar que não exista algum material inflamável próximo da zona de trabalhos
-Assegurar que a atmosfera não contém misturas gasosas explosivas ou inflamáveis. Medir periodicamente toxicidade
/ explosividade de atmosfera
-Notificar o responsável pelos trabalhos sempre que detectar alguma situação anormal
-Na utilização de gases para a soldadura, verificar:

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O tipo de gás a utilizar para a operação


O estado de conservação da garrafa de gás
O funcionamento dos manómetros
-Certificar-se que o equipamento com que vai trabalhar se encontra em devidas condições de segurança
-Assegurar que os acessórios a utilizar são os mais adequados para o efeito
-Teste o equipamento antes de iniciar o trabalho
- Sinalizar e isolar, se necessário, a área onde vai executar o trabalho
- Transportar as garrafas sempre tão próximas quanto possível da posição vertical, e nunca fazendo-as rolar pelo chão
- Guardar as garrafas de gás ao abrigo do sol para evitar sobreaquecimento
-Examinar o estado de conservação do equipamento a utilizar antes de o ligar à corrente
-Testar o equipamento antes de iniciar o trabalho
-Ligar à terra o equipamento eléctrico e a peça de trabalho
-Fixar a peça de trabalho tão próximo possível de ponto onde se está a executar a soldadura
-Não soldar, brasar ou cotar superfícies pintadas ou zincadas, excepto se tiverem sido tomadas precauções especiais
de ventilação, dado que estas protecções de superfícies podem emitir fumos tóxicos quando submetidas a
temperaturas elevadas
-Garantir que a cabeça do operador está fora da zona de emanação de fumos
-Na utilização de acetileno ou propano: para activar a chama abrir bastante a válvula do combustível e muito
ligeiramente a válvula do comburente (oxigénio); para fechar a chama fechar primeiro o comburente e só depois o
combustível. Assim reduzir-se-ão as hipóteses de recolha da chama com eventual explosão. Utilizar válvulas anti-
retorno entre garrafas e maçarico
- Junto às garrafas deverá haver sempre disponível equipamento de combate a incêndio ( p.e. um extintor adequado
ao risco existente ). Atender a escolha do agente extintor dado as diferenças de densidade agente extintor /
combustível
-Usar óculos com vidros actíneos e grau de opacidade adequado e filtros adequados, máscara respiratória, luvas e
casaco de couro

Montagem de rede de electricidade


Riscos
Queda ao mesmo nível
Electrocussão
Incêndio
Explosão

Recomendações
-Contactar a entidade competente para verificar instalações eléctricas
-Equipar as instalações de dispositivos de controlo e corte de corrente (disjuntor 30 mA)
-Cortar a rede automaticamente, imediatamente após o primeiro defeito
-Utilizar os cabos eléctricos com as secções adequadas e isolados
-Manter as ligações eléctricas bem apertadas, com as peças limpas e secas
-Montar e manter a rede de electricidade em condições de segurança contra o risco de incêndio originado pela sua
utilização
-Manter os cabos foras das vias de emergência e de circulação (encostar a paredes, suspender)
-Na abertura de roços ter em atenção a existência de outras tubagens no mesmo local
-Na picagem de paredes para abertura de roços garantir que a outra face da parede não seja alcançada
-Após a passagem de cabos entre caixas garantir que os restos de cabos e arames sejam removidos para vazadouro
-Os cabos eléctricos deverão situar-se sempre a, pelo menos, 1,5 m das tubagens de gás
-Verificar a ligação à terra e proteger os cabos sob tensão, para evitar electrocussão
-Verificar a eficácia dos disjuntores diferenciais
-Evitar o espalhamento de fios e cabos nos pavimentos, designadamente em acessos e nas vias de circulação
-Instalar extintores de pó químico seco tipo ABC 2 Kg junto a transformadores e quadros eléctricos

Serralharias e vidraria
Riscos

Queda ao mesmo nível


Entalamento
Corte
Perfuração

Recomendações

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-Na colocação de caixilhos, clarabóias ou varandas, deverá evitar-se a queda de materiais para um nível inferior
-A montagem de portas e janelas deverá ser feita coordenadamente com a execução de outros trabalhos na mesma
frente
-O transporte e montagem de vidros deverá ser efectuado com a utilização de ventosas e luvas de protecção
-Enquanto os vidros aguardam colocação, garantir que se encontram protegidos e estáveis
-Os vidros deverão ser colocados imediatamente após a montagem do caixilho.

Pinturas
Riscos
Queda ao mesmo nível
Intoxicação
Explosão
Incêndio

Recomendações
-Se for tecnicamente possível, dever-se-á optar por produtos com solventes à base de água
-Verificar a estabilidade e segurança das pranchas na sua montagem, desmontagem e utilização
-Verificar a estabilidade e segurança das escadas
-Prevenir má utilização dos produtos químicos
-Os locais onde se manusear diluentes, tintas ou vernizes deverão estar bem ventilados
-Os pavimentos e rodapés dos locais onde os produtos estão a ser aplicados deverão estar totalmente protegidos
-Na raspagem de paredes deverá assegurar-se que todos os trabalhadores na frente de trabalho estejam protegidos
contra as poeiras
-Deverá ser proibido fumar ou comer na zona de aplicação de tintas e vernizes e, bem assim, durante o período de
secagem sempre que tais produtos contenham dissolventes não aquosos
-Os panos ou desperdícios utilizados na limpeza da pintura deverão ser colocados em recipientes metálicos e
removidos da zona de trabalho logo que possível
-Deverão ser sempre utilizadas luvas e máscara de protecção e, em casos de pintura de tectos ou peças num nível
superior, óculos de protecção

Remoção de desperdícios de obra


Riscos
Intoxicação
Queda ao mesmo nível

Recomendações
-É proibido queimar e / ou enterrar resíduos sólidos, bem como verter líquidos contaminados, no solo ou em cursos
de água
-O local dos trabalhos tem de se manter limpo e arrumado, devendo os entulhos ser retirados diariamente e os
materiais a aplicar só ser colocados na zona de trabalho o tempo mínimo indispensável antes da sua utilização
-É aconselhável usar máscara e luvas em presença de resíduos sólidos e líquidos
-Os desperdícios de aço, tijolo e outros existentes na obra, deverão ser removidos semanalmente para evitar
ferimentos
-A fim de preservar a limpeza e organização da obra, serão criados vazadouros, que serão colocados estrategicamente
-Os vazadouros ficarão num local onde não prejudiquem o funcionamento das frentes de trabalho
-Uma vez concluídos os trabalhos, remover imediatamente das zonas de arruamentos as terras provenientes da
abertura de valas
-Equipamento de Protecção Individual: usar máscara com filtro adequado e luvas de protecção em presença de
resíduos sólidos, líquidos ou gasosos

Controlo de compactação

Riscos
Emissão de radiações ionizantes
Recomendações

-Na utilização dos aparelhos de medição da compactação terão de ser tomadas as seguintes precauções:
-o acesso ao local deverá ser proibido e as zonas de trabalho convenientemente balizadas e sinalizadas;
-os níveis de exposição deverão ser tão baixos quanto possível em cada instante e sempre inferiores aos limites
fixados nos anexos do Decreto-Lei n.º 9/90, de 19 de Abril;
-nenhum trabalhador com menos de 18 anos poderá ser exposto às radiações ionizantes;

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-O Empreiteiro será responsável pela protecção e segurança das radiações, obrigando para tal o apoio de um Técnico
especialista em protecção contra radiações;
-As medidas de protecção e segurança existirão em função do grau de risco e comportarão:
Acções de formação e informação junto dos trabalhadores; medidas limitativas da exposição às radiações;
organização da vigilância física e médica; organização e manutenção de processos e registos adequados.
-Nenhum trabalhador poderá ser autorizado a trabalhar em locais ou zonas controladas sem ter recebido adequada
formação sobre os riscos e medidas de protecção.
-Nas zonas controladas é obrigatória a dosimetria da exposição individual.
-No caso de existir risco de contaminação radioactiva, é obrigatório o uso de equipamento pessoal de protecção
ajustado ao risco específico existente.
-É obrigatório o controlo dos dosímetros, bem como da armazenagem e transporte das fontes.

PLANOS ESPECIFICOS

PLANO DE ACÇÕES QUANTO AOS CONDICIONALISMOS EXISTENTES

No tocante aos condicionalismos que podem apresentar-se no decurso das actividades da empreitada, podemos dar
como exemplo os seguintes:

A - INFRAESTRUTURAS TÉCNICAS ENTERRADAS


Redes eléctricas de média tensão
Redes eléctricas de baixa tensão
Redes de telefones
Redes de saneamento de águas pluviais
Rede de saneamento de esgotos domésticos
As plantas dos respectivos traçados deverão ser previamente estudadas e confirmadas, bem como o método a aplicar
para não as danificar. Deverá também obter-se o parecer técnico dos responsáveis pelos diversos sectores.
Deverá ser feita uma inspecção visual aos elementos relacionados com infra-estruturas existentes (caixas de visita,
sarjetas, postes de iluminação, PT, etc) e confrontá-los com o cadastro existente

B - INFRAESTRUTURAS TÉCNICAS AO NÍVEL DO SOLO


Devem tomar-se as medidas de segurança devidas devido ao risco de queda ao mesmo nível

C - INFRAESTRUTURAS TÉCNICAS AÉREAS


Redes eléctricas de alta tensão
Redes eléctricas de média tensão
Redes eléctricas de baixa tensão
Redes de telefones

O Coordenador de Segurança em Projecto confirmou visualmente não existirem infraestruturas aéreas que
condicionem a obra.

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PLANO DE PROTECÇÕES COLECTIVAS

EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO COLECTIVA

A protecção colectiva consiste numa prevenção estabelecida ao nível da fonte de risco, através da escolha de
materiais e equipamentos que disponham de protecção integrada – estabilidade e resistência dos seus elementos

RISCOS MEDIDAS DE PROTECÇÃO COLECTIVA

Queda em altura Instalar guarda-corpos rígidos e flexíveis, superiores e intermédios, nos bordos dos pisos e
aberturas neles existentes
Construir escadas de serviço com protecção contra quedas em altura
Balizar as frentes de trabalho. À noite, ou em caso de trabalhos sem luz solar, executar
balizagem luminosa
Instalar plataformas de trabalho com largura mínima de 0,70 m em todos os níveis de trabalho
Utilizar redes envolventes exteriores de segurança adequadas para prevenção de quedas
Queda ao mesmo Assegurar que os materiais e equipamentos estejam devidamente arrumados
nível Manter o estaleiro limpo

Queda de objectos Nas áreas onde é mais provável a queda de objectos, criar uma protecção envolvente e dotá-la
de protecções físicas adequadas
Limitar o acesso a pessoas estranhas, com recurso a sinalização adequada
Entivar e escorar adequadamente as valas ou escavações
Executar os taludes tendo em atenção a natureza do terreno e as condições atmosféricas
Não permitir a deposição de terras nos bordos das escavações
Delimitar as escavações com guarda-corpos rígidos
Electrocussão Identificar o trajecto dos cabos enterrados e a sua profundidade
Se necessário, colocar pórticos para protecção de linhas eléctricas
Colocar guarda-corpos de protecção, envolvendo os postos de transformação ou limitando em
altura o movimento das lanças das gruas
Verificar existência de pára-raios nas proximidades
Equipar todas as tomadas e elementos onde possa ocorrer acumulação de energia com linha de

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terra
Verificar permanente bom estado de cabos e ligações
Proteger todo o equipamento mecânico, numa cabine coberta ou num pórtico de segurança
com cobertura
Incêndio Colocar extintores nos locais considerados perigosos: junto a depósitos de combustíveis, na
saída de emergência

Deverão utilizar-se como principais meios de protecção colectiva:

Redes de segurança: As redes de segurança têm como função impedir ou limitar com segurança quedas de pessoas ou
objectos.

Recomendações

-As redes bem como o seu conjunto de suportes, ancoragens e acessórios, têm que ser previamente dimensionadas
havendo que conhecer:
- Capacidade de absorção de energia e respectiva distribuição no conjunto de protecção;
- Forma e dimensões que assegure a recolha dos corpos em queda;
- Efeitos da incidência do meio ambiente sobre as características das redes;
- Coeficiente de segurança e vida útil;
- Condições de armazenamento.
-A amarração deverá ser periodicamente verificada

Guarda corpos: impedem a queda de corpos. Poderão ser rígidos (não pré-fabricados constituídos por elementos
horizontais, verticais e suportes - que poderão ser tubos, barras ou perfis metálicos) ou flexíveis (os elementos
horizontais serão redes de protecção).

Andaimes
Há vários tipos de andaimes, devendo a sua escolha ter em conta a maior ou menor durabilidade, a facilidade de
montagem e desmontagem, a sua rentabilidade e a obtenção de níveis de segurança satisfatórios que minimizem as
seguintes principais causas de acidente:

Riscos
Derrubamento ou desmoronamento do andaime
Rotura da plataforma
Perdas de equilíbrio de trabalhadores
Quedas de materiais
Contacto com linhas aéreas

Recomendações de Utilização para Andaimes Fixos:


-Deverá certificar-se a não existência de linhas eléctricas aéreas na proximidade. A distância de segurança a manter
entre estas linhas e trabalhadores / materiais / equipamentos será de 4 m, se a tensão da rede for inferior a 5000 V e 5
m, se for superior
-Os elementos estruturais dos andaimes, nomeadamente os prumos, montantes e ancoragens, sendo de aço, devem
possuir as tensões de rotura e de limite elástico de 360 e 235 Mpa, respectivamente, com extensão de rotura superior
ou igual a 18 %
-A base onde o andaime vai apoiar deverá ser totalmente estável, dado que vai suportar as cargas transmitidas pelos
prumos. Em época de chuva, essa estabilidade deverá ser frequentemente verificada uma vez que a chuva faz
diminuir a capacidade de resistência do solo. Se necessário, compactar o local onde vai assentar o andaime, e fazer
uma base de brita e betão compactados
-Os andaimes deverão estar bem sinalizados para assim evitar choques que prejudiquem a sua estabilidade. Deverá
ser colocada uma fita sinalizadora no troço correspondente á cota do piso onde circulam pessoas e / ou veículos
-Devem ser escorados e contraventados quer entre módulos quer à construção;
-Não é permitida a fixação de andaimes à cofragem ou a qualquer outro ponto que não ofereça suficiente resistência
- Se a ligação dos tubos for realizada por intermédio de braçadeiras e uniões, estas não podem deslizar devido aos
esforços a que estiverem submetidos;
-As travessas que suportam as plataformas deverão ser cuidadosamente fixas às suas extremidades e o seu
afastamento deverá estar relacionado com as cargas a suportar;
-As longarinas deverão ser ligadas perpendicularmente aos prumos;

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-A largura livre mínima das plataformas é de 0,60m;


-As escadas de acesso são circulações verticais ou inclinadas cuja protecção contra quedas, deverá ser assegurada a
toda a altura do andaime sobre as faces exteriores e ao nível de cada patamar.
-Os andaimes terão como níveis de protecção: 2 guarda-costas e 1 guarda-cabeças e 1 plataforma com, no minimo, 3
tábuas de prancha com 0,18 m de largura. Os dispositivos de amarração e travagem deverão ser rigorosamente e
regularmente verificados
-Deverá haver um cuidado especial na movimentação de materiais e ferramentas nos andaimes para evitar quedas e
obstruções de passagens
-Qualquer estrutura utilizada para vencer distâncias na horizontal e na vertical deverá ser suficientemente resistente
de modo a evitar o seu colapso. Deverá ter-se em atenção a sobrecarga provocada pela deposição de materiais ou
ferramentas pesadas cujo valor rondará o triplo do peso da estrutura de passagem (se for de tipo fixo) ou 2,5 vezes (se
for de tipo móvel)
-Se necessário, será instalada iluminação especial na zona dos andaimes ou na zona em que os materiais sejam
içados.
-Qualquer plataforma ou passadiço que seja montada e que propiciem quedas superiores a 2m de altura deverá ter,
respectivamente, guarda-costas ou corrimão, bem fixos.
-As operações de montagem, desmontagem e manutenções mensais de andaimes só poderão ser executadas por
pessoal especializado e que conheça os procedimentos de segurança inerentes a esta tarefa. O registo das operações
de manutenção mensal deverão constar como anexo deste PSS
-Antes de iniciar a montagem de andaimes ou outras estruturas semelhantes, deverá verificar-se a existência de todos
os elementos necessários à correcta montagem. Deverá também ser verificado o bom estado de conservação destes
materiais
-É proibida a acumulação de pessoas ou materiais na mesma zona do andaime, além do estritamente indispensável
aos trabalhos em curso
-Não é permitida a utilização dos andaimes durante os temporais que comprometam a sua estabilidade ou a segurança
do pessoal.
-A montagem e desmontagem deverá ser feita por tecnicos habilitados
- Usar arnês de segurança durante a montagem / desmontagem de andaime

Regras Comuns de Utilização para Andaimes Móveis:


-Devem ser assentes sobre bases sólidas, em plano horizontal (no máximo 1 a 2% de declive) e cuja superfície e
espessura resistam sem deformação aos esforços a transmitir por intermédio das rodas;
-Para a montagem e desmontagem as rodas devem estar imobilizadas;
-A desmontagem deverá ser efectuada na ordem inversa da montagem, mantendo-se os estabilizadores e as escoras o
maior número de tempo;
-As rodas devem ser solidárias ao andaime e quando estiverem em utilização, deverão ser concebidas para se
poderem bloquear em rotação e em orientação;
-A aplicação de estabilizadores no andaime permite que se aumentem as dimensões da base, não podendo estes ser
equipados com rodas;
-A aplicação de escoras ao andaime permitem aumentar a altura da estrutura e podem ser equipadas com rodas, sendo
o seu afastamento assegurado por um elemento rígido ligado à base do andaime.

Plataformas de trabalho

As plataformas de trabalho são utilizadas em fachadas para assegurar a circulação e a protecção do pessoal envolvido
na execução de diversos trabalhos como, por exemplo, na montagem e desmontagem de moldes para cofragens de
paredes exteriores.

Recomendações de Utilização
- A utilização de plataformas de trabalho exige um dimensionamento rigoroso, quer dos seus elementos quer da
estabilidade do conjunto e em especial dos seus suportes, tendo em atenção as acções desenvolvidas e a necessária
segurança para os intervenientes na execução dos trabalhos.
- A utilização de plataformas exige o conhecimento das seguintes informações técnicas:
-Manual de utilização e de manutenção
-Ficha técnica das operações de colocação, recolocação e ciclo de utilização
-Marcação das peças principais do soalho e das consolas
-Marcação do suporte
-O soalho deve ser horizontal, anti - derrapante, regulável em comprimento e as suas partes extensíveis equipadas
com peças que permitam receber as protecções laterais. A largura mínima é de 1,50m
-A estrutura de suporte deve ser contraventada e possuir dispositivos de fixação dos estabilizadores dos moldes e de
suspensão de todo o conjunto para operações de carga e descarga.

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-A protecção contra quedas será assegurada por um guarda-vento com a inclinação máxima de 30º, destinado a
interceptar e parar a queda de um corpo que tombe de uma altura inferior ou igual a 3m, para uma velocidade inicial
horizontal de 2 m/s.

PLANO DE PROTECÇÕES INDIVIDUAIS

O Plano de Protecções Individuais constitui um documento de apoio à identificação dos Equipamentos de Protecção
Individual (EPI´s) a atribuir a cada trabalhador, determinado em função dos seguintes aspectos:
Todos os trabalhadores (do empreiteiro, sub-empreiteiros e independentes), que entrem ao serviço na obra, devem ser
conduzidos à apontadoria procedendo ao preenchimento de uma “Ficha Individual de Distribuição de EPI” – (em
anexo), na qual se faz o registo dos EPI´s atribuídos.

Quando da entrega do EPI, o trabalhador será informado das suas obrigações quanto à utilização e conservação dos
EPI`s, riscos que o seu posto de trabalho lhe vai acarretar, normas de segurança a observar, sendo-lhe facultada cópia
das comunicações de segurança do estaleiro.

O trabalhador comprometer-se-á ao cumprimento das regras de segurança associadas aos riscos que cada EPI visa
proteger, pela assinatura no local devido da ficha acima referida

-Na execução de todos os trabalhos, deve estar à disposição dos trabalhadores o equipamento de segurança mais
adequado ao tipo de trabalho que estiverem a realizar. Este Equipamento será fornecido pelo Empreiteiro - em caso
de trabalhadores pertencentes à empresa - ou pelo sub-empreiteiro - em caso de trabalhadores das equipas
subcontratadas
-Todos os equipamentos de protecção individual deverão ser mantidos em perfeitas condições de higiene e segurança,
havendo um controle semanal do estado desses equipamentos
-Qualquer equipamento de protecção individual que apresente sinais de deterioração ou estrago deverá ser
imediatamente substituído.
-O Empreiteiro deverá garantir que as duas alíneas acima referidas sejam rigorosamente cumpridas
-Na análise e prevenção de riscos, consultar esta lista de Equipamento de Protecção Individual
-É obrigatório o uso de:
a ) Capacete de protecção: sempre que o trabalhador estiver na obra. Se necessário, usar protecção para a nuca ou
abas. Como características obrigatórias a considerar referem-se as exigidas em relação à estrutura do casco, à
capacidade de absorção de choque e as resistências à penetração e à propagação da chama (NP-1526 e NP-1798).
b ) Luvas resistentes de couro espesso, tecido, borracha natural, borracha sintética ou rede metálica / punhos de
couro: sempre que exista o risco de corte ou laceração, de queimaduras ou corrosão da pele pelo manuseio de
produtos perigosos. A norma EM-420 estabelece as exigências gerais para todas as luvas de protecção usadas na
construção, excepto para as de trabalhos eléctricos (EN-60903). Para a selecção e utilização das luvas, é admissível
relacionar numa primeira análise e para riscos mínimos o tipo de material das luvas com a utilização indicada para as
mesmas, nomeadamente:
Luvas em tecido de algodão recoberto (palma da mão e dedos) por um revestimento sintético mais ou menos espesso
e rugoso e eventualmente reforçados – utilizadas para manutenção e manipulação de peças secas, polidas e
ligeiramente cortantes;
Luvas em tecido, reforçadas com couro – utilizadas para manutenções ligeiras, manipulação de objectos não
cortantes, condução de máquinas (riscos mecânicos);
Luvas com punhos em tecido de algodão, inteiramente revestidos com material sintético – utilizados em ladrilhagem,
cerâmica, produtos em vidro (riscos mecânicos);
Luvas em couro, eventualmente reforçadas – utilizadas para manutenção, colocação em obra de asfalto e de betume
(riscos térmicos);
Luvas tricotadas muito resistentes ao corte e permitindo boa destreza manual – utilizadas para manutenção de chapas
metálicas secas, de peças quentes (riscos térmicos);
Luvas com punhos em tecido de algodão, inteiramente revestidos com material sintético – utilizadas para
manipulação de produtos corrosivos, irritantes ou tóxicos devido a cimentos, pinturas, solventes e ácidos (riscos
químicos);
Luvas com punhos de 15 a 20 cm em couro tratado – utilizadas contra os efeitos do calor para trabalhos de soldadura
e oxi-corte (riscos mecânicos e térmicos).
c ) Mangas protectoras: sempre que exista o risco de corte ou laceração, de queimaduras ou corrosão da pele pelo
manuseio de produtos perigosos
d ) Óculos com aros / isolantes / escudos faciais / máscaras e capacetes para soldadura / viseiras com filtros
adequados: sempre que exista o risco de emanação de fumos, gases ou poeiras prejudiciais aos olhos, de projecção de
partículas ou de deslumbramento – para este caso, escolher a cor das lentes consoante a intensidade luminosa.
Deverão ser bem adaptados à configuração do rosto. As viseiras poderão ser simples, de acetato e material acrílico,

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coloridas ou de rede. Os óculos são constituídos por aros e duas oculares variando quanto à forma e materiais que os
constituem em função do tipo de actividade para que se destinam, devendo satisfazer as exigências estabelecidas pela
norma (NF S 77-101).
e ) Protectores auriculares / abafadores / tampões / capacetes envolventes: sempre que exista o risco de exposição a
ruído intenso, instantâneo ou contínuo, que possa provocar incapacidade auditiva ou outros acidentes. Os protectores
dos ouvidos devem ser escolhidos de forma a satisfazer as exigências impostas (Dec. Regulamentar 9/92) para os
valores limite de exposição diária do trabalhador ao ruído (85 dB A), o valor limite do pico de pressão sonora (140
dB) e em função da média semanal dos valores diários. Os aparelho protectores de ouvido, tampões ou concha devem
satisfazer as exigências estabelecidas pelas EN 352-1 e EN 352-2.
f ) Sapato de salto raso / botas de segurança com biqueira e sola de aço/ sapatos com biqueira de protecção / sapatos
com sola anti-calor / sapatos de protecção contra o frio / sapatos de protecção contra vibrações / sapatos anti-
estáticos / protecções amovíveis do peito do pé / solas amovíveis anti-perfuração / solas amovíveis anti-transpiração:
sempre que existir o perigo de esmagamento, picadas, queimaduras, choques, perfuração ou cortes. As botas de
segurança com biqueira e sola de aço deverão ser utilizadas sempre que o trabalhador estiver na obra
g ) Calçado impermeável: sempre que existir necessidade de circulação em zonas empoçadas ou enlameadas
h ) Cinto de segurança com absorção de energia ( sistema pára-quedas ): sempre que existir o risco de queda em
altura superior a 2m, desde que se torne inviável outro meio de protecção
i ) Máscara respiratória / aparelhos filtrantes / aparelhos isolantes com aprovisionamento de ar: sempre que existir o
risco de inalação de poeiras, gases ou fumos tóxicos. O tipo de filtro será escolhido consoante o tipo de contaminante
e deverá ser substituído de acordo com as recomendações do fabricante. Devem satisfazer as exigências estabelecidas
pela norma (NF S 77-204).
j ) Máscara de soldador: sempre que se proceder a soldadura e sempre que existir o risco de projecções de material
incandescente. O tipo de óculo - monobloco ou de mão - será escolhido consoante o tipo de intensidade luminosa.
Poderá ser de fibra de vidro ou de fibra vulcanizada e poderá ou não ter janela elevável com adaptador de cabeça
k ) Joelheiras para atalochagem: sempre que o trabalhador possuir problemas de foro reumático
l ) Creme de protecção para a pele: sempre que existir o risco de queimaduras. Sempre que o trabalhador estiver
exposto a raios solares, a utilização de um creme de factor elevado será obrigatória
m ) Avental / bata / manguitos / vestuário de protecção contra o frio / vestuário de protecção contra o calor: sempre
que existir o perigo de queimadura para o corpo do trabalhador
n ) Colete reflector: uso obrigatório permanente para sinalização de posicionamento e melhor identificação do
trabalhador na envolvente dos trabalhos
o ) Fato impermeável / fato macaco / roupas justas ao corpo: sempre que existir o perigo de aprisionamento, asfixia
ou desconforto

Todos os EPI deverão possuir homologação adequada para o trabalho a desenvolver


Lista indicativa da vida média dos Equipamentos de Protecção Individual

Capacete de protecção 24 meses


Protectores auriculares 2 meses
Óculos de protecção mecânica ( óptica ) 1 mês
Óculos de protecção mecânica ( armação ) 6 meses
Luvas de protecção mecânica 15 dias
Luvas de protecção química 8 dias
Botas de protecção mecânica 12 meses

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A4. INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA


Seguem no seguinte alguns tipos de informação que devem constar num Plano de Estaleiro, no que diz respeito a
Condições de Segurança:

Introdução

Todos os intervenientes no processo construtivo, que se encontrarem dentro do estaleiro de obra, comprometem-se a
respeitar integralmente a legislação em vigor sobre “Segurança , Higiene e Saúde no Trabalho”, bem como as normas
e procedimentos de segurança e higiene, exigidos pelo Dono da Obra e/ou Empreiteiro Geral.

O não cumprimento das disposições de Segurança em vigor, implicará a paralisação dos trabalhos até que sejam
corrigidas as situações anómalas.

Consideram-se prioritárias as questões de Segurança e Prevenção de Acidentes, esperando que a leitura atenta desta
informação possa contribuir, significativamente, para uma melhor Segurança de todos os trabalhadores.

Regras Básicas de Comportamento

 Obedecer à sinalização de trânsito e de segurança, existentes no estaleiro de obra


 A sinalização de segurança tem como objectivo chamar a atenção de uma forma rápida e inteligível,
para objectos e situações susceptíveis de provocar perigo.
 Não atirar ferramentas, ou outros materiais em qualquer situação de trabalho.
 Em trabalhos em altura, delimitar com fita ou corrente a área de trabalho, para protecção dos pisos
inferiores.
 É rigorosamente proibido levantar pessoas por meio de gruas, guindastes, empilhadores ou pás-
mecânicas.
 Todo o trabalhador suspeito de estar embriagado será suspenso de todas e quaisquer actividade a
executar.

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 Não consumir bebidas alcoólicas.


 Os meios auxiliares (cavaletes, andaimes, escadas de mão, etc.) devem ser seguros e adequados ao
trabalho.
 Esteja atento à segurança dos equipamentos. Se observar alguma anomalia perigos, comunique-a
imediatamente.
 Não anule ou desmonte dispositivos de segurança.
 As protecções colectivas são obrigatórios. Não as tire, nem as desmonte ou modifique.
 Evite entrar no raio de acção dos equipamentos móveis, situando-se sempre em lugar visível pelo
respectivo condutor/manobrador.
 Não passar por baixo de cargas suspensas.
 Conserve em boas condições de higiene os vestiários, instalações sanitárias e refeitório.
 A electricidade é perigosa. Utilize-a adequadamente.
 Não coloque em risco os seus companheiros.
 As improvisações são inimigas da segurança.

Ordem, Limpeza, Higiene e Ambiente

 A arrumação e a limpeza da obra evitam muitos acidentes.


 Não obstruir o acesso a extintores, saídas de emergência e locais de passagem.
 Durante o trabalho e no fim do dia, o local deve permanecer limpo e arrumado.
 Não deixar ferramenta manual e/ou qualquer material nos degraus das escadas.
 Não utilizar o ar comprimido na limpeza do vestuário de trabalho.
 Deitar o lixo nos receptáculos próprios para o efeito: papeleiras, caixotes e contentores de lixo.
 Não queimar lixos.
 Não deitar óleos, lubrificantes ou produtos químicos nos esgotos. Utilizar aparadores sempre que haja
risco de derrame.
 Não destruir plantas, arbustos ou cortar árvores. Contactar previamente o responsável pela obra antes
de cortar qualquer árvore ou planta. Respeite a natureza.

Equipamento de Protecção Individual (EPI )


 Todo o pessoal deve dispor e usar o equipamento de protecção individual adequado aos riscos
específicos do trabalho e do local onde executa.
 É obrigatório o uso de capacete em todo o estaleiro de obra.
 É obrigatório o uso de óculos ou protecção adequada, em trabalhos em que os olhos sejam colocados
em risco.
 É obrigatório o uso de calçado de segurança.
 Recomenda-se o uso de fatos de trabalho adequados.

Arnês de Segurança
 Em trabalhos em altura, com risco de queda, é obrigatória a utilização de cinto de segurança, fixado
numa estrutura fixa e rígida.
 Não fixar o cabo do cinto de segurança a tubagens de plástico, escadas de mão ou quaisquer outros
locais susceptíveis de não resistir ao peso do corpo, nem em pontos mais baixos que a cabeça.

Utilização de Andaimes
 Utilizar um andaime sempre que o trabalho com uma escada ofereça riscos.
 A construção de um andaime deve ser confiada a pessoal qualificado.
 O andaime deve ser montado em solo de resistência suficiente e assegurada a su verticalidade.
 O andaime deve possuir 2 guarda-corpos a 1m e a 45 cm, acima das pranchas, e rodapé de 15 cm no
mínimo.
 Não prescinda de nenhum elemento estrutural do andaime, nomeadamente das cruzetas de travamento.
 Nos andaimes montados sobre rodas, utilize os dispositivos apropriados de travamento ou, na falta
destes, calços adequados que assegurem a imobilidade do andaime durante o trabalho.
 Não desloque o andaime enquanto nele estiverem pessoas ou cargas instáveis.
 Não suba para o andaime com as mãos ocupadas. Utilize uma corda ou outro meio de elevação para
içar as cargas.
 Certifique-se que o andaime se encontra vertical, através de bases próprias ou calços sólidos e estáveis.
 Coloque tábuas de pé em toda a largura da plataforma de serviço, com excepção da abertura mínima
necessária para o acesso ( se tal se justificar ).

Escadas de Mão

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 Utilizar escadas em bom estado, de tamanho adequado, e adaptado ao tipo de trabalho que vai
executar.
 Posicione a escada de modo a que a distância da base á perpendicular do seu ponto superior de apoio
seja sensivelmente ¼ da distância entre os pontos de apoio superior e inferior.
 Coloque a escada de modo a que os montantes passem, pelo menos 90 cm acima do local que pretende
alcançar.
 Só utilizar escadas em terrenos firmes e nivelados.
 Utilize as duas mãos para subir escadas; se tiver de transportar ferramentas ou outros utensílios, faça-o
em bolsas próprias ou utilize uma corda para as içar ou baixar.
 Suba as escadas sempre de frente para os degraus.
 As escadas de mão superiores a 3 m deverão ser amarradas eficazmente na zona de apoio superior.
Mas se tiver de se debruçar para qualquer dos lados da escada, este procedimento é imprescindível.

Riscos Eléctricos

 Garantir que todo o equipamento eléctrico esteja em boas condições de utilização.


 É proibida a utilização de equipamento eléctrico em deficiente estado de conservação ou mal adaptado
ao uso pretendido.
 Não utilizar extensões com emendas ou com isolamento em mau estado.
 Não utilizar extensões sem fichas ou com fichas em mau estado.
 Não deixar fichas à chuva. Protegê-las com um saco de plástico devidamente fechado.

Soldadura e Corte

 Os soldadores em trabalhos de soldadura em corte devem usar máscara de soldador. Os ajudantes


devem usar óculos de soldador.

Máquinas e Ferramentas

 Máquinas e ferramentas quando estejam avariadas ou defeituosas devem ser imediatamente retiradas
de serviço e enviadas para reparação.
 Durante os trabalhos com máquinas de corte, serras, engenhos de furar e outros mecanismos giratórios,
evitar utilizar luvas na sua proximidade. Ter atenção a roupas demasiado largas ou a cabelos
compridos.
 Antes de intervir (substituição ou reparação) numa máquina esta deve ser parada e desligada da fonte
de energia.
 Não transportar ferramentas nos bolsos. Usar sacos apropriados.

Acidentes de Trabalho e seu Tratamento

 No estaleiro/obra existe material para prestação de primeiros socorros. Qualquer ferimento, por pequeno
que seja, deve ser imediatamente tratado.
 Nos acidentes de maior gravidade, evitar o pânico e avisar imediatamente o seu superior hierárquico, bem
como a direcção da obra.

OBRIGAÇÕES DOS TRABALHADORES
( Resumo do Artigo 15º do decreto-lei n.º 441/91, de 14 de Novembro )

As obrigações dos trabalhadores, representam num estaleiro, os factores primordiais na prevenção do acidente, pois
muitas vezes, a incúria dos trabalhadores (mesmo com todas as condições de segurança) é que provoca os acidentes.

 Cumprir as prescrições legais de segurança, higiene e saúde no trabalho, bem como as instruções que para
esse fim forem transmitidas pelos superiores hierárquicos.
 Zelar pela sua segurança e saúde, bem como das outras pessoas que possam ser afectadas pelos seus actos.
 Manusear correctamente as máquinas, ferramentas, materiais e outros meios postos á sua disposição.
 Utilizar e conservar os equipamentos de protecção individual e colectiva.
 Cooperar para a melhoria do sistema de segurança, higiene e saúde no trabalho.
 Comunicar imediatamente as situações por si detectadas de perigo grave e eminente. Não sendo possível
estabelecer o contacto imediato com quem deveria tomar as necessárias providências, adoptar as medidas
estabelecidas para tal situação.

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A5. MODELOS A UTILIZAR EM OBRA

. Mod 0.............Telefones de Emergência ( 1fl. )


. Mod 0.............Actuação em caso de Acidente / Incêndio ( 1fl. )
. Mod 014 EPI – Distribuição ( 2 fl. )
. Mod 015 Segurança, Saúde e Higiene – Distribuição de Documentação ( 1 fl. )
. Mod 0.............Registro de Inspecção e Prevenção ( 1 fl. )
. Mod 0.............Registro de Não-Conformidades e Acções Preventivas ( 1 fl. )
. Mod 0.............Acidente de Trabalho – Esquema de Actuação ( 1fl. )
. Mod 0.............Participação de Acidente Grave ao ACT ( 2 fls )

TELEFONES DE EMERGÊNCIA

OBRA: Rua dos Barcos Mercanteis, Torrão do Lameiro, Ovar

Nº NACIONAL DE SOCORRO 112


BOMBEIROS
B.V.O 256 572 122
POLÍCIA
Polícia de Segurança Pública 256 572 999
GNR
Guarda Nacional Republicana 256 572 629
INEM
Instituto Nacional de Emergência Médica 808 250 143
HOSPITAL
Hospital de Ovar 256 579 200

EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL ( EPI ) – Distribuição

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Eu, baixo assinado (a)___________________________________________, trabalhador nº______________, declaro


ter recebido da empresa ________, os equipamentos a seguir discriminados para minha protecção individual no
trabalho, durante a execução da obra (b)______________________________.

Mais declaro, responsabilizar-me pela sua correcta utilização e conservação.

Designação Data da 1ª Assinatura do Data da Assinatura do Razão da entrega


entrega Trabalhador entrega Trabalhador (c) (d)
Capacete
Óculos de
Segurança
Protectores
Auriculares
Luvas de
Protecção
Mecánica
Luvas de
Protecção
Química
Botas de
Segurança
Botas de Borracha
Fato Impermeável
Cinto de
Segurança
Máscara de
Poeiras
Máscara de filtros
Químicos
Máscara de
Soldadura

Observações:____________________________________________________

Equipamento distribuído por ( nome e rubrica)___________________________

Validade do Equipamento ( ver sempre as indicações do fabricante)


Capacete 24 meses (a) Nome Completo
Óculos de Segurança 24 meses (b) Identificação da Obra
Protectores Auriculares 3 meses (c) Substituição por desgaste comprovado
Luvas variável (d) Substituição por danos acidentais
Botas de Segurança 18 meses
Botas de Borracha 18 meses
Fato Impermeável 18 meses
Cinto de Segurança variável

EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL (EPI )


Distribuição por Profissão
Utilização: P – Permanente E – Eventual

A C C C C E E M M M M P P S S S T T V
R A A A H L N A O O O E I E E O O R I
M N R R E E C R N N T D N R R L P O B
A A P P F C A T T T O R T R V D O L R

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Designação D L I I E T R E A A R E O A E A G H A
O I N N E R R L D D I I R L N D R A D Observações
R Z t. t. Q I E E O O S R H T O A O
D A l t U C G I R R T O E E R F R
E D i o I I A R A I O I
F O m s P S D O A C R S
E R p c A T O N O O T
R o o A D F A
R s A R
O I A
M G
E E
M

Capacete P P P P P P P P P P P P P P P P P P P
Óculos Segur. E E E E P E E E E E E Na limpeza,
No corte
Prot.Auriculares E E E P E P E E P No trabalho
Com máquinas
Luvas Protec. P P P E P P P E P P P P P P Nas cargas
mecánica E descargas
Luvas Protec. E E E E P E E E Na aplicação
Química De produtos
químicos
Botas Segurança P P P P P P P P P P P P P P P P P P P
Botas Borracha E E E E E E E E E E E E E E E E E E E Em caso de
Tempo chuvoso
Fato Imperméavel E E E E E E E E E E E E E E E E E E E Em caso de
tempo chuvoso
Cinto Segurança E E E E P E E E Em trabalhos
de altura
Máscaras de E P E P E
Poeiras
Máscaras de Filtros E E E E Na aplicação de
Químicos descofrantes e
tintas
Máscaras de E E P
Soldaduras

SEGURANÇA , SAÚDE E HIGIENE


Distribuição de Documentação

Eu, abaixo assinado (a)___________________________________________, declaro ter recebido da empresa


_____________________, os documentos a seguir discriminados, a considerar durante a execução da obra
(b)_______________________________________________________________.

Mais declaro, responsabilizar-me pela sua correcta aplicação, bem como divulgação.

Documento Assinatura do Trabalhador /


Data de entrega
Responsável do Empreiteiro
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE
FICHA DE VERIFICAÇÃO Nº--
PARTICIPAÇÃO DE ACIDENTE

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Observações:

Documento distribuído por ( nome e rubrica ):__________________________

Notas. (a) Nome Completo, (b) Identificação da Obra.

REGISTRO DE INSPECÇÃO E PREVENÇÃO

Registro de Inspecção e Prevenção - Ficha Nº PAG.


Dono da Obra
Obra
Empreiteiro

Operação de Construção / Elemento de Construção Código

Localização / Actividade

VERIFICAÇÃO / TAREFA CONTROLO

Assinatura Empreiteiro

Data

Assinatura Fiscalização

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Data
Assinatura Empreiteiro

Data

Assinatura Fiscalização

Data
Assinatura Empreiteiro

Data

Assinatura Fiscalização

Data

Observações:___________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________

Assinaturas:

Técnico Segurança Director de Obra Fiscalização

REGISTRO DE NÃO CONFORMIDADE E ACÇÕES PREVENTIVAS

Registro de Não Conformidade e Acções Preventivas - Nº PAG


Ficha
Dono da Obra
Obra
Empreiteiro

Descrição da Não - Conformidade

Localização:
Documentos de Referência:
Empreiteiro:
Fiscalização:
Descrição das Acções Preventivas

Corrigir até:
Empreiteiro
Fiscalização:

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Verificação das Acções Preventivas

TSHS:
Fiscalização:
Director Obra:

Observações:___________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________

PARTICIPAÇÃO DE ACIDENTE GRAVE AO ACT

Os acidentes de trabalho graves ou mortais devem ser participados no prazo máximo de 24 horas à delegação local da
ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho.

Quando o trabalhador acidentado for de um subempreiteiro, deverá ser este a emitir a informação para a ACT no
prazo estabelecido, apresentando ao Director de Obra ou responsável do Empreiteiro Geral, comprovativo do envia
da participação.

Para informação de todos os subempreiteiros, passamos a indicar todos os elementos necessários à elaboração da
Participação de Acidente.

DADOS SOBRE A OBRA


Designação da Obra
Localização da Obra
Telefone
Telefax

DADOS SOBRE O SINISTRADO


Nome Completo
Data de Nascimento / Idade
Profissão
Naturalidade
Morada Completa

IDENTIFICAÇÃO DO EMPREITEIRO OU SUBEMPREITEIRO


Designação da Empresa
Morada da Sede Social

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Nº Contribuinte
Telefone
Telefax
Resp. Segurança, Higiene e Saúde
Seguradora Acidentes de Trabalho
Nº de Apólice
Telefone da Seguradora

PARTICIPAÇÃO DE ACIDENTE GRAVE À ACT

ELEMENTOS SOBRE O ACIDENTE


Data
Hora a que ocorreu
Como foram prestados os socorros à vitima

Descrição do Acidente

O que estava a fazer o


Sinistrado, onde era
Executada a tarefa, que
Meios / ferramentas utilizava,
Circunstâncias importantes
Na ocorrência do acidente ou
Determinantes da sua
Gravidade, consequências
Físicas para o sinistrado,
Outros elementos julgados
Com interesse sobre a
Ocorrência

EXECUTADO POR
Nome Completo
Data
Nome da Empresa
Telefone

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Telefax

SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

FICHA DE VERIFICAÇÃO

ANDAIMES

Obra:____________________________ Ficha de Verificação nº:______

Tipo de Andaime:_____________________________________________

Localização:__________________________ Altura (m):_______________

Empresa responsável pela montagem / desmontagem: _______________

Conformidade

Sim Não

Estabilidade:
 Apoio ao solo.............................................
 Ligações entre componentes..................
 Travamentos diagonais e longitudinais..
 Amarrações à construção........................
 Afastamento à construção.......................
Protecções laterais:
 Guarda-corpos ...........................................
 Rodapés......................................................
 Redes...........................................................
 Plataformas (tábuas de pé)...................
 Distribuição das cargas.............................
 Acessos........................................................
 Estado de conservação...........................

Nota:
 Cortar as verificações que não se aplicam as (s) andaime (s) em causa.
 Esta ficha deverá ser arquivada em obra no respectivo processo.

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Observações:_________________________________________________________________________________

Data da verificação:__/__/__

Assinatura do Encarregado
_____________________

Assinatura do Director da Obra

______________________

SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

FICHA DE VERIFICAÇÃO

APARELHOS ELEVATÓRIOS

Obra:_______________________________ Ficha de Verificação nº__

Tipo de Aparelho:_____________________ Modelo:_______________

Localização:_________________________ Altura (m):____________

Empresa responsável pela montagem / manutenção /desmontagem:_____

Conformidade

Sim Não
 Fixação /Estabilidade do equipamento...........................
 Estado e adequação da via (grua)..................................
 Afixação das cargas máximas admissíveis.....................
 Aperto dos parafusos da estrutura..................................
 Lingueta de segurança no gancho..................................
 Enrolamento do cabo no tambor.....................................
 Resistência e estado dos cabos.....................................
 Resistência e estado das lingas/estropos.......................
 Fins de curso...................................................................
 Protecção dos componentes mecânicos....................
 Ligações eléctricas à terra..............................................
 Instalação eléctrica.......................................................
 Vedações ás humidades.................................................
 Acesso à cabine..............................................................
 Posto de trabalho do manobrador...................................
 Fiabilidade aos comandos...............................................
 Indicador e sinal sonoro automático de excesso de carga..
 Estado de conservação do aparelho..................................

Nota:
 Cortar as verificações que não se aplicam ao equipamento em causa
 Esta ficha deverá ser arquivada em obra no respectivo processo.

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Observações:________________________________________________________________________________.

Data da verificação:__/__/__

Assinatura do Encarregado

______________________

Assinatura do Director da Obra


______________________

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