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EMPRESA:
EJA
REVESTIMENTOS
LTDA.
CNPJ: 46.494.473/0001-93
RUA FORTE DO RIO BRANCO , 575 – SÃO PAULO – PARQUE SÃO
LOURENÇO / SP
CEP: 08340-140
CONTRATANTE:
GRAN VIENA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE LTDA.
CNPJ: 35.959.652/0001-32
RUA MOURATO COELHO N° 936
PINHEIROS - SÃ O PA ULO /SP
CEP: 05417-001
2022 / 2023
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
Sumário
2. OBJETIVO ................................................................................................................................................................. 6
3. ABRANGÊNCIA ......................................................................................................................................................... 6
4. DOCUMENTOS LEGAIS, DE REFERENCIA E COMPLEMENTARES ............................................................................................. 6
5. TERMOS E DEFINIÇÕES ......................................................................................................................................... 6
6. DIREITOS E DEVERES ............................................................................................................................................. 8
7. DESENVOLVIMENTO DO PGR ................................................................................................................................ 9
8. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E PROTEÇÃO COLETIVA ................................................................................20
9. INVENTARIO DE RISCOS ..................................................................................................................................... 22
10. PROTEÇÕES COLETIVAS .................................................................................................................................... 30
11. CRONOGRAMA ANUAL DE AÇÕES PREVENTIVAS / CORRETIVAS ...........................................................................74
12. PREPARAÇÃO PARA EMERGENCIA ................................................................................................................... 75
ANEXO I – PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA (PAE) ......................................................................................... 76
ANEXO II – FLUXOGRAMA COVID-19 .......................................................................................................................... 77
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATANTE
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
1. CONTROLE DE REVISÕES
2. OBJETIVO
3. ABRANGÊNCIA
Atividades e operações desde a etapa de concepção e planejamento, durante todo o seu andamento e
até o seu encerramento.
5. TERMOS E DEFINIÇÕES
Definições:
Agente físico: Qualquer forma de energia que, em função de sua natureza, intensidade e exposição, é
capaz de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: ruído, vibrações, pressões
anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes.
Observação: Critérios sobre iluminamento, conforto térmico e conforto acústico da NR-17 não
constituem agente físico para fins da NR-09.
Agente químico: Substância química, por si só ou em misturas, quer seja em seu estado natural, quer
seja produzida, utilizada ou gerada no processo de trabalho, que em função de sua natureza,
concentração e exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: fumos
de cádmio, poeira mineral contendo sílica cristalina, vapores de tolueno, névoas de ácido sulfúrico.
Canteiro de obra: área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e
execução à construção, demolição ou reforma de uma obra.
Empregado: a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a
dependência deste e mediante salário.
Estabelecimento: local privado ou público, edificado ou não, móvel ou imóvel, próprio ou de terceiros,
onde a empresa ou a organização exerce suas atividades em caráter temporário ou permanente.
Evento perigoso: Ocorrência ou acontecimento com o potencial de causar lesões ou agravos à saúde.
Ordem de serviço de segurança e saúde no trabalho: instruções por escrito quanto às precauções
para evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais. A ordem de serviço pode estar contemplada
em procedimentos de trabalho e outras instruções de SST.
Organização: pessoa ou grupo de pessoas com suas próprias funções com responsabilidades,
autoridades e relações para alcançar seus objetivos. Inclui, mas não é limitado a empregador, a tomador
de serviços, a empresa, a empreendedor individual, produtor rural, companhia, corporação, firma,
autoridade, parceria, organização de caridade ou instituição, ou parte ou combinação desses, seja
incorporada ou não, pública ou privada.
Perigo ou fator de risco ocupacional/ Perigo ou fonte de risco ocupacional: Fonte com o potencial
de causar lesões ou agravos à saúde. Elemento que isoladamente ou em combinação com outros tem
o potencial intrínseco de dar origem a lesões ou agravos à saúde.
Risco ocupacional: Combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à saúde causados por
um evento perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência da atividade de trabalho e da severidade
dessa lesão ou agravo à saúde.
Trabalhador: pessoa física inserida em uma relação de trabalho, inclusive de natureza administrativa,
como os empregados e outros sem vínculo de emprego.
Podendo-se utilizar outras siglas como GHER, GESR – Grupo Homogêneo de Exposição ao Risco ou
Grupo de Exposição Similar ao Risco.
Essa definição é de suma importância no subsídio aos trabalhos de Higiene Ocupacional (na realização
das avaliações pessoais), pois, nas fases de reconhecimento e avaliação são exigidos critérios técnicos
que mais se aproximem da realidade, minimizando as “incertezas” nos resultados das avaliações
ambientais e, consequentemente, melhor desempenho no julgamento de “Grau de Risco”.
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
Cada grupo definido deverá ser analisado quanto às atribuições realizadas, locais de trabalho, agentes
agressivos existentes, bem como a condição de exposição aos riscos ocupacionais, classificando-os de
acordo com a frequência de exposição (% do tempo exposto ao agente);
OBS: Algumas características importantes que deverão ser consideradas na definição dos GHE:
✓ Tempo de exposição;
✓ Local de Trabalho (áreas e setores);
✓ Período de trabalho (Ex: turno das 07:00 às 17:00 de segunda - feira às quinta - feira; 7:00 às 16:00 de
sexta- feira);
✓ Cargos e funções ocupadas;
✓ Tarefas e atividades executadas;
✓ Agentes agressivos;
✓ Frequência do Trabalho: repetitivo (rotinas) e não repetitivo (situações esporádicas);
Siglas:
6. DIREITOS E DEVERES
Cabe ao empregador:
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
b) informar aos trabalhadores:
I. os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho;
II. as medidas de prevenção adotadas pela empresa para eliminar ou reduzir tais riscos;
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III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os
próprios trabalhadores forem submetidos; e
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
c) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos trabalhadores;
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao
trabalho, incluindo a análise de suas causas;
f) disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as informações relativas à segurança e saúde no
trabalho;
g) implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhadores, de acordo com a seguinte ordem de
prioridade:
Cabe ao trabalhador:
Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto nas alíneas do
subitem anterior.
O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma situação de trabalho onde, a
seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde, informando imediatamente ao seu
superior hierárquico.
Comprovada pelo empregador a situação de grave e iminente risco, não poderá ser exigida a volta dos
trabalhadores à atividade enquanto não sejam tomadas as medidas corretivas.
Todo trabalhador, ao ser admitido ou quando mudar de função que implique em alteração de risco, deve
receber informações sobre:
a) durante os treinamentos; e
b) por meio de diálogos de segurança, documento físico ou eletrônico.
7. DESENVOLVIMENTO DO PGR
Gerenciamento de Riscos
A critério da organização, o PGR pode ser implementado por unidade operacional, setor ou atividade.
O PGR pode ser atendido por sistemas de gestão, desde que estes cumpram as exigências previstas
nesta NR e em dispositivos legais de segurança e saúde no trabalho.
O PGR deve contemplar ou estar integrado com planos, programas e outros documentos previstos na
legislação de segurança e saúde no trabalho.
A organização deve:
a) consultar os trabalhadores quanto à percepção de riscos ocupacionais, podendo para este fim ser
adotadas as manifestações da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, quando houver;
e
Quando na fase de levantamento preliminar de perigos o risco não puder ser evitado, a organização deve
implementar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais, conforme disposto nos
subitens seguintes.
A critério da organização, a etapa de levantamento preliminar de perigos pode estar contemplada na etapa de
identificação de perigos.
Identificação de perigos
A identificação dos perigos deve abordar os perigos externos previsíveis relacionados ao trabalho que possam
afetar a saúde e segurança no trabalho.
A organização deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos perigos identificados em seu (s) estabelecimento
(s), de forma a manter informações para adoção de medidas de prevenção.
Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação da severidade das
possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência.
A organização deve selecionar as ferramentas e técnicas de avaliação de riscos que sejam adequadas ao risco
ou circunstância em avaliação.
No processo de gestão de riscos existe um grande esforço, que é o reconhecimento estruturado dos
perigos existentes na organização, sua devida análise e a consequente gestão das ações a sua
prevenção e controle.
A matriz de riscos é parte fundamental para caracterização e atuação na redução e/ou neutralização
dos agentes agressivos encontrados nas áreas onde atuam os empregados.
RISCO: Combinação de probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou exposição com a
gravidade da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou exposição.
Para categorização dos riscos e medidas de controles, aplicou-se as seguintes referências: PP-1PBR-
00438 Gerir Higiene Ocupacional - Guia Técnico de Higiene Ocupacional, PP-1PBR-00150 - Anexo C
– Determinação das Classes de anomalias de SMS – PE-1PBR-00191 - Avaliação e Gerenciamento
dos Riscos Ergonômicos e Fatores Humanos.
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Probabilidade
A gradação da probabilidade de ocorrência das lesões ou agravos à saúde deve levar em conta:
a) os requisitos estabelecidos em Normas Regulamentadoras;
b) as medidas de prevenção implementadas;
c) as exigências da atividade de trabalho; e
d) comparação do perfil de exposição ocupacional com valores de referência estabelecidos na NR-09.
Impacto (Severidade)
A gradação da severidade das lesões ou agravos à saúde deve levar em conta a magnitude da
consequência e o número de trabalhadores possivelmente afetados.
Devem ser considerados os valores dos níveis de riscos calculados na etapa anterior para identificar
quais riscos serão priorizados para tratamento. A faixa de classificação do risco deve ser considerada
para a definição da atitude da organização em relação à priorização para tratamento. O quadro a seguir
mostra, por classificação, quais ações devem ser adotadas em relação ao risco.
Para os riscos classificados como Médio, Alto e Risco Extremo devem ser tratados no plano de ação,
programar avaliações ambientais quantitativamente, AEP - Avaliação Ergonômica Preliminar e AET -
Análise Ergonômica do Trabalho.
São os grupos de trabalhadores que experimentam uma exposição semelhante, de forma que o
resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador do grupo seja representativo
da exposição do restante.
1) Administrativo
Setor Administrativo Jovem Aprendiz
Auxiliar Administrativo
Almoxarife
2) Setor Almoxarifado
Auxiliar de Almoxarife
3) Ajudante Geral
Azulejista
Encarregado de Pedreiro
Setor Civil Marmorista
Pedreiro
Pedreiro Fachadeiro
Servente
4) Setor Supervisão Encarregado de Obra
Técnico de Segurança do Trabalho
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N/A
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9. INVENTARIO DE RISCOS
INVENTARIO DE RISCOS
Treinamento /
Físico Ruido 1 - Baixo Continuo Ar Surdez ocupacional
uso de EPI
Perca gradativa da Treinamento /
Químico Pó e poeira mineral seca 1 - Baixo Habitual Ar
capacidade respiratória uso de EPI
Biológico N/A N/A N/A N/A N/A N/A
- Postura inadequada;
- Posição sentada e de pé; Problemas com a coluna Ginastica laboral e Analise
Ergonômico 1 - Médio 1 – Intermitente N/A
- Movimentação deambulação e de lombar (lombalgia). ergonômica o trabalho (AET)
inclinação coluna lombar.
Inspeção de segurança,
- Quedas de mesmo nível, desnível. Lesões, cortes e/ou
Acidente 1 - Médio 1 – Eventual N/A treinamento, prevenção de
- Queda de objetos fraturas de membros.
acidentes e uso de EPI
Habitual / Intermitente Exposição maior ou igual a 20% e menor que 80% da jornada de trabalho.
INVENTARIO DE RISCOS
Risco Agente Grau de Risco Exposição Meio de propagação Danos a potenciais saúde Medidas preventivas
Habitual / Intermitente Exposição maior ou igual a 20% e menor que 80% da jornada de trabalho.
INVENTARIO DE RISCOS
CIVIL AJUDANTE GERAL, AZULEGISTA, ENCARREGADO DE PEDREIRO, MARMORISTA, PEDREIRO, PEDREIRO FACHADEIRO, SERVENTE
Risco Agente Grau de Risco Exposição Meio de propagação Danos a potenciais saúde Medidas preventivas
Habitual / Intermitente Exposição maior ou igual a 20% e menor que 80% da jornada de trabalho.
INVENTARIO DE RISCOS
Risco Agente Grau de Risco Exposição Meio de propagação Danos a potenciais saúde Medidas preventivas
Habitual / Intermitente Exposição maior ou igual a 20% e menor que 80% da jornada de trabalho.
Para a fase de demolição; as proteções coletivas no andar que estarão sendo realizadas atividades de
demolição parcial da estrutura de concreto do edifício em que a proteção coletiva tiver que ser removida,
esta proteção deverá ser realizada com a utilização de cabos de aço, ganchos de aço fixados na
estrutura de concreto e sinalizados com tela de proteção na cor laranja, podendo casualmente ser
utilizada como cabo vida sempre que houver a necessidade de aproximação de trabalhadores onde
será utilizado para ancoragem dos talabartes do cinto de segurança.
Para a fase de atividade da execução de lajes após o termino da demolição técnica os guarda-corpos
devem ser constituídos de proteção sólida, de material rígido e resistente, convenientemente fixados e
instalados nos pontos de plataformas, áreas de trabalho e de circulação onde haja risco de queda de
pessoas e de materiais.
• Travessão superior (barrote, listão, parapeito) – compõe-se de barra sem aspereza, destinada a
proporcionar a proteção como anteparo rígido. Será instalado a uma altura de 1,20 m (um metro e
vinte centímetros) referida do eixo da peça ao piso de trabalho. Deve ter resistência mínima a
esforços concentrados de 150 kgf/metro lineares (cento e cinquenta quilogramas força por metro
linear), no centro (meio) da estrutura;
• Rodapé – compõe-se elemento apoiado sobre o piso de trabalho que objetiva impedir a queda de
objetos. Será formado por peça plana e resistente com altura mínima de 0,20 m (vinte centímetros)
de mesmas características e resistência dos travessões;
As distâncias entre os montantes dos sistemas guarda-corpo em andaimes suspensos deverão ser de
no máximo 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros).
Para impedir a queda de materiais o espaço compreendido entre os travessões e o rodapé deve ser
fechado por tela com resistência de 150 kgf/metro linear (cento e cinquenta quilogramas-força por metro
linear), com malha de abertura com intervalo entre 20 mm e 40 mm ou material de resistência e
durabilidade equivalentes e fixadas do lado interno dos montantes.
Disposições Gerais:
A fixação do sistema guarda-corpo deverá resistir a esforços transversais de, no mínimo 150 tgf/metro
lineares (cento e cinquenta quilogramas-força por metro linear) e ser feita na face interna do sistema
guarda-corpo (voltado para o lado interno da edificação, no sentido contrário à direção do esforço a que
será solicitado);
A madeira utilizada no sistema guarda-corpo não pode ter aparas, nem deve apresentar nós, rachaduras
ou falhas, que comprometam as características indicadas para o seu uso seguro. Não devem ser usadas
peças de madeira submetidas à pintura com tinta, prática que pode impedir a detecção de falhas no
material. É indicada a aplicação de duas demãos de verniz claro, óleo de linhaça quente ou afim, bem
como a realização de inspeção antes da instalação e utilização de elementos de madeira;
A plataforma de trabalho em balanço terá que ter o guarda-corpo reforçado com a mão francesa.
Os travessões componentes do guarda-corpo, quando de madeira, devem ter largura mínima de 0,20
m (vinte centímetros) para compensado de 0,01 m (dez milímetros) ou de 0,15 m (quinze centímetros)
para tábuas de 0, 025 m (vinte e cinco milímetros) e ser bem fixadas nas faces internas dos montantes.
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Quando a altura de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) definida para o travessão superior for
insuficiente para atender as medidas necessárias à execução segura de determinado tipo de atividade,
o travessão superior será obrigatoriamente elevado até o nível compatível com o serviço realizado,
atentando-se para que as dimensões verticais entre travessões e rodapé não sejam maiores que 0,50
m (cinquenta centímetros) com fechamento com tela ou material de resistência e durabilidade
equivalente.
O travessão intermediário poderá ser substituído por barrotes verticais, desde que, entre estes, a
distância máxima não exceda 0,15 m (quinze centímetros) e que na sua instalação, sejam observados
os critérios de segurança e resistência já definidos nesse item, com fechamento com tela ou material
de resistência e durabilidade equivalente;
Quando composto por elementos metálicos o guarda-corpo poderá apresentar diferentes sistemas de
fixação sendo viável, ainda, a combinação de estrutura metálica com peças de madeira, desde que
atendidas às características mínimas de segurança e resistência definidas para o sistema guarda-corpo.
Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente,
é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que esteja,
no mínimo, um pé-direito acima do nível do terreno.
Essa plataforma deve ter, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) de projeção
horizontal da face externa da construção e 1 (um) complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de
extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade.
A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente,
quando o revestimento externo do prédio acima dessa plataforma estiver concluído.
Essas plataformas devem ter, no mínimo, 1,40m (um metro e quarenta centímetros) de balanço e um
complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco
graus), a partir de sua extremidade.
Cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente,
quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída.
Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo, devem ser instaladas, ainda, plataformas
terciárias de proteção, de 2 (duas) em 2 (duas) lajes, contadas em direção ao subsolo e a partir da laje
referente à instalação da plataforma principal de proteção.
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Essas plataformas devem ter, no mínimo, 2,20m (dois metros e vinte centímetros) de projeção horizontal
da face externa da construção e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com
inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade.
A fixação na laje será por meio de peças de aço (caranguejo) e cunhas, que serão colocados durante a
concretagem a uma distância de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros). Entre eixos e nas colunas
será adotado o sistema em leque de modo a evitar vãos muito longos na extremidade da plataforma; As
plataformas de proteção deverão ser construídas de maneira resistente e mantidas sem sobrecarga que
prejudique a estabilidade de sua estrutura.
O fechamento interno é composto por tela para estrutura de concreto armado com diâmetro dos
fios de 2,5 mm, com espaçamento entre fios de 15 cm. Esses gradis são unidos uns aos outros por
meio de trincos.
b) Fixação do suporte da grade de proteção. Cada suporte é fixado por dois parafusos,
dimensionados conforme os esforços solicitados, no lado interno da edificação, por meio da
chapa de fixação e travados por borboletas, conforme a figura abaixo.
c) Instalação do sistema. A instalação da proteção inicia-se com a marcação dos furos na 11ª fiada,
utilizando-se as chapas de fixação como guia, conforme figura a seguir. Este sistema possui
dois modos de ajuste de altura. Quando a grade estiver na 1º posição, estará protegendo o
trabalhador contra queda na execução da 1ª fiada à última fiada. A grade de proteção na 2º
posição fará a proteção na etapa da concretagem e içamento das lajes.
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Depois de elevar a alvenaria até a 11ª fiada, o suporte deve ser erguido, voltando a proteger
todas as etapas da elevação da alvenaria.
O suporte tipo tripé, fixado na laje com pino tipo parabolt, e o copo metálico para apoio garantem
a estabilização do sistema.
Já o sistema de linha de vida ilustrado na figura acima (sugestão 2) é composto de hastes metálicas
com 7,50 m de comprimento, suportes tipo tripé, sistemas de apoio, grampos e cabos de aço. O
projeto foi feito para atender a três lajes consecutivas, sendo duas lajes concretadas e uma laje
a ser concretada.
O travamento desse sistema é feito através do suporte tipo tripé, fixado na laje e também, na laje
anterior, por uma base metálica chumbada por parabolt.
Instalação do sistema.
As hastes da linha de vida devem ser locadas o mais próximo possível da periferia do edifício, nas
junções das placas que compõem a fôrma do piso para facilitar a desenforma (figura abaixo).
Com a linha de vida instalada, o próximo passo é remover as proteções GCR fixadas nos garfos
de sustentação e instalar as minis bandejas. Para esse serviço é necessário cinto de segurança
ancorado à linha de vida.
Procedimento no dia da montagem das vigas. A linha de vida secundária será utilizada na
montagem das vigas perimetrais e da forma da próxima laje a ser concretada (figura abaixo).
SITUAÇÕES ESPECIFICAS
Em todas as áreas do canteiro onde o Sistema “V” será removido, deve estar protegida com outras
proteções coletivas, como redes piso a piso ou guarda corpo GCR. Em todos os casos é obrigado o uso
de proteção individual e linha de vida, segurança ou pontos de ancoragem.
Para elevação da alvenaria estrutural a partir da quinta fiada e obrigatório a utilização do andaime
modular conforme imagem ilustrativa acima, no mínimo 1,00 largura x 2,00 x comprimento 1,00 de altura
CONSERVAÇÃO E LIMPEZA
Limpeza
A cada remanejamento deve-se recolher os detritos e matérias aparados pelo sistema, essa remoção
deve ser realizada antes do início de remanejamento do sistema.
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Em todo o perímetro de construção de edifícios com mais 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente é
obrigatória à instalação de uma plataforma principal de proteção e de plataformas secundárias
dependendo do número de pavimentos ou altura da edificação.
Essas plataformas devem ser rígidas e dimensionadas de modo a resistir aos possíveis impactos a qual
estará sujeita.
A plataforma principal de proteção deve ser instalada, na altura da primeira laje, em balanço ou apoiada,
a critério do construtor.
A plataforma principal de proteção deve ter no mínimo 2,50 m (dois metros e cinquentas centímetro) de
projeção dos horizontais da face externa da construção e um complemento de 0,80 m (oitenta
centímetros) de extensão, a 45° (quarenta e cinco graus) da sua extremidade (figura 35).
A instalação da plataforma principal de proteção deve ser após a concretagem da laje na qual será
apoiada.
Recomenda-se, para tanto, na própria laje concretada, que sejam previstos e instalados meios de
fixação ou apoio para as vigas, perfis metálicos ou equivalentes, que servirão para a plataforma principal
de proteção (ganchos, forquilhas e/ou similares).
A plataforma secundária de proteção deve ter no mínimo 1,40 m (um metro e quarenta centímetros) de
balanço e um complemento de 0,80 m (oitenta centímetros) de extensão, a 45º (quarenta e cinco graus)
da sua extremidade.
Toda plataforma secundária de proteção deve ser instalada da mesma forma que a plataforma principal
de proteção e somente retirada quando a vedação da periferia até a plataforma imediatamente superior
estiver concluída.
Todo o perímetro da construção de edifícios, entre as plataformas de proteção, deve ser fechado com
tela de resistência de 150 kgf/metro linear, com malha de abertura de intervalo entre 20 mm (vinte
milímetros) e 40 mm (quarenta milímetros) ou material de resistência e durabilidade equivalentes fixada
nas extremidades dos complementos das plataformas.
Nas construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, a plataforma principal de proteção
deve ser obrigatoriamente instalada na primeira laje do corpo recuado e as plataformas secundárias de
proteção a partir de quarta laje.
No corpo principal devem ser instaladas plataformas terciárias de proteção na altura da primeira laje e
quantas mais forem necessárias, de duas em duas lajes, a partir da primeira plataforma.
Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo, devem ser instaladas ainda plataformas
terciárias de proteção, de 2 (duas) em 2 (duas) lajes, contadas em direção ao subsolo e a partir da laje
referente à instalação da plataforma principal de proteção.
Essas plataformas devem ter, no mínimo, 2,20 m (dois metros e vinte centímetros) de projeção
horizontal da face externa da construção e um complemento de 0,80 m (oitenta centímetros) de
extensão, com inclinação de 45° (quarenta e cinco graus) a partir de sua extremidade, conforme figura
36.
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Devem ser observados intervalos máximos de 2,00 m (dois metros) para instalação dos suportes das
plataformas secundárias de proteção, salvo quando o projeto de execução autorizar a adoção de
espaçamentos maiores.
Portanto, peças empenadas, oxidadas ou com falhas de soldagem, serão necessariamente rejeitadas.
É indispensável à realização de inspeções frequentes dos diversos elementos e componentes dos
suportes metálicos.
O estrado das plataformas de proteção deverá ser contínuo, sem apresentar vãos, com execução da
passagem de prumadas, que deverá ser realizada através dos recortes minimamente necessariamente
na forração.
b) Rampas – são planos inclinados, de uso temporário, utilizados na indústria da construção para
transpor pisos com diferença de nível.
As escadas, rampas e passarelas são também definidas conforme seu ângulo de inclinação com relação
à horizontal.
a) na construção a madeira deve ser resistente, de boa qualidade, sem apresentar nós, rachaduras e
estar completamente seca;
b) não utilizar tintas sobre a madeira que possam esconder eventuais defeitos, e sim aplicar produtos
conservantes transparentes (vernizes, selantes, imunizantes e outros).
As escadas, rampas e passarelas podem ser também construída em estrutura metálica ou outro material
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que resista aos esforços solicitados.
As escadas, rampas e passarelas devem ser utilizadas para o fim a que se destinam, evitando-se
qualquer tipo de improvisação.
As escadas, rampas e passarelas deverão ser submetidas a frequentes inspeções de suas condições
de uso, em especial antes de serem instaladas e/ou utilizadas.
Os pisos das escadas, rampas e passarelas deverão ser dotados de sistema antiderrapante para evitar
que os trabalhadores escorreguem.
Tipos: chanfros, ranhuras, réguas, frisos, entre outros, que devem ser adequados a cada tipo de
superfície.
As partes estruturais das superfícies de passagem que serão tocadas pelas mãos dos trabalhadores
(montantes e corrimão) devem ser lixadas de maneira a não provocar ferimentos por farpas, rebarbas
ou outras imperfeições.
ESCADAS
As escadas podem ser portáteis ou fixas.
• gaiola (marinheiro);
• de uso coletivo.
ESCADAS PORTATEIS
Na utilização de escadas portáteis em local de frequente circulação de pessoas e/ou veículos, deve
haver sinalização para alertar contra possíveis abalroamentos (choques, impactos, etc.).
Utilizadas para transpor níveis e restritas para acessos provisórios e serviços de pequeno porte.
Montantes – são elementos verticais para fixação das travessas (degraus) da escada, capazes de
suportar o esforço solicitado, com comprimento máximo de 7 m (sete metros) e espaçamento entre eles
de no mínimo 0,45 m (quarenta e cinco centímetros) e no máximo de 0,55 m (cinquenta e cinco
centímetros).
Travessas (degraus) – são elementos horizontais fixados nos montantes, capazes de suportar o esforço
solicitado, com espaçamento entre eles de no mínimo 0,25 m (vinte e cinco centímetros) e no máximo
de 0,30 m (trinta centímetros), de forma constante, devendo suportar uma carga de 160 kgf (cento e
sessenta quilogramas-força) em seu ponto mais desfavorável. As travessas deverão ser fixadas aos
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montantes por meio de cavilhas ou outros meios que garantam sua rigidez.
A escada deve ser firmemente apoiada e ultrapassar 1 m (um metro) o ponto de apoio superior.
O afastamento dos pontos inferiores de apoio dos montantes em relação à vertical deve ser
aproximadamente igual a ¼ (um quarto) do comprimento entre esses apoios.
A construção e o conserto das escadas devem ser feitos por trabalhador qualificado.
O trabalhador deverá estar sempre de frente para a escada, e ela deverá ser utilizada somente por um
trabalhador de cada vez.
Os trabalhadores que utilizarem escadas de uso individual (de mão) devem usar sempre as duas mãos.
Eventuais cargas (equipamentos e materiais leves) deverão ser içadas em bolsas ou outros recipientes
semelhantes.
Não é permitida a união de duas ou mais escadas, bem como prolongar seus montantes, visando
aumentar o comprimento total da escada.
Na impossibilidade de nivelar o piso sobre o qual a escada será apoiada, será permitido o
prolongamento do pé por meio de sistemas automáticos ou mecânicos.
A amarração da escada na parte superior deve ser por meio de sistema de fixação adequado.
Quando transportada por uma só pessoa, a escada deverá ter a parte da frente mantida a uma altura
superior à cabeça de uma pessoa.
Escadas compridas devem ser carregadas por duas ou mais pessoas, para garantir um transporte mais
seguro e promover melhor distribuição da carga.
O comprimento máximo dos montantes da escada é 6 m (seis metros), não devendo ser utilizada como
escada portátil de uso individual (de mão).
A distância mínima entre montantes das escadas de abrir no topo da escada deve ser de 0,30 m (trinta
centímetros), aumentando essa distância, progressivamente, em direção à base, em 0,05 m (cinco
centímetros) para cada 0,30 m (trinta centímetros) de altura.
A escada deve ser provida de dobradiças com afastadores e limitadores de abertura com sistema ante
beliscão, que evite lesão na mão do trabalhador.
Os limitadores de abertura deverão estar totalmente estendidos (abertos) quando a escada estiver em
uso.
São proibidas improvisações como uso de arames, cordas, fios, correntes e outros materiais para
substituir os limitadores de abertura.
Extensível:
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Utilizadas para serviços de pequeno porte, e constituídas somente por duas seções. As escadas
extensíveis devem ser compostas por:
• montantes e travessas;
• roldana e guias;
• duas catracas; nos montantes.
• corda para manobra de extensão;
• sapata antiderrapante de segurança.
As catracas e guias metálicas devem estar dispostas de tal maneira que a escada apresente a mesma
resistência que uma escada portátil de uso individual (de mão) de igual comprimento.
As catracas e roldanas (moitão ou carretilhas) devem ser mantidas em perfeito estado de conservação.
A corda não deve estar desgastada ou desfiada.
A escada deve possuir dispositivo limitador de curso, fixada no quarto vão a contar das catracas,
proporcionando uma sobreposição de no mínimo 1 m (um metro) quando estendida.
A escada extensível com mais de 7 m (sete metros) de comprimento deve possuir obrigatoriamente
sistema de travamento (tirante ou vareta de segurança) para impedir que os montantes fiquem soltos e
prejudiquem a estabilidade.
Considerações Gerais:
Nas escadas portáteis de uso individual (de mão) e nas extensíveis recomenda-se se a colocação da
indicação do ângulo de segurança que permita identificar a inclinação segura nestes tipos de escadas,
podendo ser por meio de placa metálica no montante, ou marcação a fogo, pintura, etc.
Recomenda-se o controle permanente das escadas por meio de fichas ou outro sistema de memória,
que permitam o acompanhamento das manutenções realizadas e de sua vida útil.
Ao utilizar escada portátil dupla e escada extensível, não ultrapassar os três últimos degraus para
garantir sua estabilidade.
As escadas portáteis de uso individual (de mão), dupla e extensível com peso superior a 25 kg (vinte e
cinco quilogramas) devem ser erguidas por no mínimo dois trabalhadores.
Os montantes das escadas portáteis de uso individual (de mão), dupla e extensível devem estar
firmemente apoiados na sua base inferior.
Utilizar sistema antiderrapante ou qualquer outra forma de fixação que garanta a estabilidade das
escadas, tanto para piso acabado como para piso natural.
As escadas portáteis de uso individual (de mão), dupla e extensível devem ser guardadas
horizontalmente, livres das intempéries, e sustentadas por suportes (ganchos) fixados à parede em
tantos pontos quantos necessários para evitar o empenamento.
ESCADAS PORTATEIS
A escada tipo marinheiro em geral é constituída por estruturas metálicas e utilizada para acesso a
lugares elevados ou de profundidade que excedam 6 m (seis metros), com grau de inclinação em
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relação ao piso variando de 75º (setenta e cinco graus) a 90º (noventa graus), possuindo gaiola de
proteção.
Os montantes devem ser fixados na parede a cada 3 m (três metros), podendo os degraus ser fixados
diretamente na parede ou no próprio montante.
As escadas fixas tipo marinheiro com mais de 10 m (dez metros) de altura deverão possuir plataformas
intermediárias, subdividindo a escada em vários lances.
Na plataforma deverá ser garantido um espaço para descanso com dimensão mínima de 0,60 m x 0,60
m (sessenta por sessenta centímetros).
A plataforma deve ser provida de sistema guarda-corpo e rodapé com travessão superior de 1,20 m (um
metro e vinte centímetros), travessão intermediário de 0,70 m (setenta centímetros), e rodapé de 0,20
m (vinte centímetros) de altura.
Não deve ser permitido que dois trabalhadores fiquem numa mesma seção compreendida entre os
pontos de fixação dos montantes, para não comprometer a segurança da escada.
Ao utilizar a escada, as pessoas não deverão transportar cargas, para que as mãos fiquem livres para
apoiar nos degraus.
Quando for imprescindível o transporte de cargas, ele deverá ser feito por içamento.
Nunca descer ou subir a escada de costas. As mãos deverão apoiar nos degraus e nunca nos
montantes.
No interior da gaiola não deverá passar nenhum tipo de tubulação ou qualquer outro material que
ofereça risco ao usuário.
A escada de uso coletivo será utilizada quando mais de 20 trabalhadores estiverem realizando um
trabalho que necessite transpor diferenças de nível.
A escada deve ser provida de um guarda-corpo com altura de 1,20 m (um metro e vinte centímetros)
para o travessão superior, 0,70 m (setenta centímetros) para o travessão intermediário, com rodapé de
0,20 m (vinte centímetros) de altura.
A escada de uso coletivo com largura superior a 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) deve possuir
reforço inferior intermediário para evitar a flexão do degrau da escada.
A escada de uso coletivo cuja largura seja igual ou superior a 2 m (dois metros) poderá possuir corrimão
intermediário.
A escada de uso coletivo com desnível superior a 2,90 m (dois metros e noventa centímetros) deve
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possuir patamar intermediário, com a mesma largura da escada e comprimento mínimo igual à largura.
Para ângulos de valores diferentes dos descritos acima, e compreendidos entre 24º e 38°, utiliza-se a
seguinte fórmula para obter as dimensões do degrau:
2p + h = 63 cm
RAMPAS E PASSARELAS
As rampas são superfícies de passagem para transpor pessoas e materiais, constituída de planos
inclinados que formam com a horizontal ângulo que variam de 0º (zero grau) até 15º (quinze graus).
Os ângulos citados são uma recomendação visando evitar esforço excessivo dos trabalhadores ao
transpor a rampa.
Não deve haver ressaltos entre o piso da rampa ou passarela e as superfícies a serem atingidas.
Para obter um maior fluxo de trabalhadores, sem prejudicar sua segurança, a largura da rampa ou
passarela é dada em função do número de trabalhadores que a utilizam.
As passarelas são superfícies de passagem para transpor pessoas e materiais sobre vãos constituídos
por um plano horizontal (0º – zero grau).
A rampa ou passarela com largura superior a 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) deve possuir
reforço inferior intermediário para evitar a flexão do piso.
As rampas e passarelas devem ser providas de um guarda-corpo com altura de 1,20 m (um metro e
vinte centímetros) para o travessão superior, 0,70 m (setenta centímetros) para o travessão
intermediário, com rodapé 0,20 m (vinte centímetros) de altura.
As rampas com inclinação entre 6º (seis graus) e 20° (vinte graus) devem ser dotadas de sistema
antiderrapante, tipo friso, réguas ou outros meios que evitem escorregamento do trabalhador.
Os apoios das extremidades das passarelas devem ultrapassar, no mínimo, de cada lado, 1/4 da largura
total do vão, e deverão ser fixados de modo a garantir sua estabilidade.
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Deverá ser tecnicamente garantida a estabilidade do talude em terrenos naturais instáveis.
As áreas próximas aos acessos das rampas ou passarelas deverão ser protegidas por sistema de
guarda-corpo, bem como ser sinalizadas.
Escadas, tábuas e outros materiais não poderão ser utilizados como rampas e passarelas, devendo ser
evitada qualquer improvisação.
As escavações com mais de 1,25 m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade devem
dispor de escadas de acesso em locais estratégicos, que permitam a saída rápida e segura dos
trabalhadores em caso de emergência.
Devem ser construídas passarelas de largura mínima de 0,80 m (oitenta centímetros), protegidas por
guarda-corpos com altura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros), quando houver
necessidade de circulação de pessoas sobre as escavações.
DEMOLIÇÃO
Risco
Causas
Procedimentos
a) Analisar previamente a situação de trabalho, com medidas de segurança como isolamento de área,
vizinhança, modo operacional com utilização de andaimes, patamares, calhas de escoamento e
outros;
d) Manutenção e condições gerais dos equipamentos com relação ao funcionamento e proteção das
partes móveis e de contato / pessoa habilitada - qualificada para operação, bem como uso de E.P.I.
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específico (protetor de ouvido, tipo concha ou plug, óculos de segurança) e rodízio na operação dos
equipamentos com nível de ruído intermitente, acima do limite de tolerância (L.T.) - 85 dB (A).
FUNDAÇÃO
Risco
Causas
c) posturas incorretas, trabalho humano interno em tubulões sem proteção na encosta e escadas de
emergência;
Procedimentos
b) Sinalização e proteção nas aberturas no piso devido ao processo de fundação (tubulões, sapatas),
bem como na sinalização interna e externa do canteiro, quanto à entrada / saída de veículos e
materiais;
OBS.: Em profundidade superior a 1,25 m, deve ser adotado o uso de escada de mão para saída em
caso de urgência.
d) Em caso de profundidade excessiva em serviços de tubulões abertos (6m, 8m,) deve haver provisão
de ar mandado, através de máscara respiratória acoplada a compressor com filtro separador de óleo
ou máscara autônoma.
CONCRETAGEM DO PISO
Proteção Individual - Protetor auricular, luvas de PVC, luvas de raspa, ombreira, capacete e botina de
segurança, óculos de segurança.
ALVENARIA
Riscos de Acidentes:
Queda de pessoal
O risco de queda de pessoal encontra-se nas periferias de lajes, aberturas de pisos e quedas de
andaimes.
Nas periferias de lajes, as proteções colocadas nas fases de consolidação da estrutura serão mantidas
até a execução dos fechamentos definitivos.
Quando forem executadas as marcações e fiadas mais baixas das alvenarias às aberturas de piso, será
necessária a retirada das proteções e, portanto, os pedreiros deverão usar o cinto de segurança tipo
paraquedista.
O cinto de segurança deverá estar preso a uma corda quando não houver pontos de fixação nas
proximidades.
Todos os andaimes deverão dispor de guarda-corpo composto de parapeito superior a 1,20 m de altura,
parapeito intermediário colocado a 0,70 m de altura e rodapé de 0,20 m.
Os andaimes deverão ser executados de modo a suportarem a carga de trabalho a que se destinam,
deverão ser estaiados ou amarrados à estrutura da edificação sempre que a altura superar 4 vezes a
menor largura de queda.
O cinto de segurança tipo paraquedista deverá ser usado sempre que houver risco de queda.
As escadas até a execução da alvenaria deverão permanecer com as proteções colocadas na fase da
estrutura.
Queda de Material
Não será permitida a colocação de ferramentas ou materiais em locais onde possam cair, tais como
peitoris e beiradas de lajes.
O transporte vertical de materiais por equipamento de guindar, obedecer aos requisitos da NR-18.
As botoeiras deverão ser aterradas adequadamente, bem como os demais equipamentos destinados
ao preparo das argamassas.
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Eletricidade
As ligações de betoneiras e demais máquinas de preparo de argamassas, só poderão ser feitas por
conjunto de botoeira liga desliga e chaves contadoras.
Estes equipamentos deverão estar devidamente aterrados, sendo garantida uma resistência à terra
inferior a 10 Ohms.
As máquinas elétricas manuais, além de possuírem dupla isolação, deverão estar ligadas por conjunto
plug/tomada.
De modo geral, todos os funcionários deverão usar capacetes de segurança e botinas de proteção ou
botas de PVC, de acordo com o ambiente de trabalho seco ou úmido.
Todos os que trabalham em altura superior a 2,00 m, com risco de queda, devem usar o cinto de
segurança tipo paraquedista.
A equipe encarregada do preparo de argamassas na betoneira deverá usar luvas de raspa, sendo que
o encarregado da alimentação de aglomerantes (cimento, cal, massas prontas) deverá usar também o
protetor ocular.
Os pedreiros que estiverem executando acabamentos com argamassas à base de cimento ou cal devem
usar luvas de borracha.
O risco de queda de pessoal encontra-se nas periferias de lajes, aberturas de pisos e quedas de
andaimes.
As proteções das aberturas de piso somente serão retiradas quando da colocação dos equipamentos
ou proteções definitivas.
Quando da execução de serviços em locais com risco de queda, como por exemplo, na execução de
acabamentos que utilizem andaimes a mais de 2,00 m de altura, o cinto de segurança tipo paraquedista
deverá ser usado.
Todos os andaimes deverão dispor de guarda-corpo composto de parapeito superior colocados a 1,20
m de altura, parapeito intermediário colocado a 0,70 m de altura e rodapé de 0,20 m.
Os andaimes também devem contar com plataforma de trabalho que preencha totalmente o vão entre
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a parede que está sendo executada e o guarda-corpo.
Os andaimes deverão ser executados de modo a suportarem a carga de trabalho a que se destinam,
deverão ser estaiados ou amarrados à estrutura da edificação sempre que a altura superar 4 vezes a
menor da torre.
Especial cuidado deverá ser tomado durante a execução dos acabamentos das floreiras, quando o cinto
de segurança tipo paraquedista deverá ser usado.
LOCAIS CONFINADOS
Para serviços em locais confinados, condições de ventilação forçada devem ser garantidas com a
instalação de ventoinhas.
Especial atenção deve ser dada à impermeabilização das caixas d água, onde além da ventilação
forçada, deve ser verificado o estado dos maçaricos, inclusive com a colocação de válvulas retentoras
do retrocesso de chamas na saída do cilindro e na chegada do bico do maçarico.
Também na aplicação de carpetes e laminados melamínicos a cola, deve ser garantida a condição de
ventilação, forçada e também da proibição de fumar e ascender isqueiros, ou produzir faíscas, bem
como ser deslocado um extintor de incêndio do tipo água pressurizada 10 litros para o local.
De modo geral, todos os funcionários deverão usar capacetes de segurança e botinas de proteção ou
botas de PVC, de acordo com o ambiente de trabalho seco ou úmido.
Todos os que trabalham em altura superior a 2,00 m, com risco de queda, devem usar o cinto de
segurança tipo paraquedista.
A equipe encarregada do preparo de argamassas nas betoneiras deverá usar luvas de raspa, sendo
que o encarregado da alimentação de aglomerantes (cimento, cal, massas prontas) deve usar também
o protetor ocular.
CONDIÇÕES SANITÁRIAS
Geral:
Devido existência de sistemas padronizada de canteiro, no início de cada obra deve ser consultada a
Supervisão de Obra sobre o projeto mais adequado;
Os sanitários, vestiários, alojamentos, refeitórios e cozinhas, devem ser pulverizados de seis em seis
meses com germicida.
Sanitários:
A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório na proporção de um
conjunto para cada grupo de vinte trabalhadores ou fração.
Deverá conter ainda 1 chuveiro aquecido na proporção de um para cada grupo de dez trabalhadores ou
fração, sendo que a área mínima para cada chuveiro deve ser 0,80 m;
Deve existir um suporte para sabonete e cabide para a toalha em cada chuveiro;
Os vasos sanitários devem ser do tipo bacia turca ou sifonada com caixa de descarga ou válvula
automática.
As instalações sanitárias devem ser de material resistente e lavável, podendo ser de madeira desde
que conveniente pintada;
Os sanitários devem ser uma boa área mínima de 1,00 m por vaso sanitário, possuindo divisórias de
1,80 m de altura no mínimo;
Os sanitários devem ter recipientes com tampa para o depósito de papel higiênico;
Quando o lavatório for coletivo, o espaçamento entre torneiras deve ser de 0,60 m;
Em nenhuma hipótese os sanitários poderão ter ligação com a cozinha ou com o refeitório.
Os vestiários devem:
Ter cobertura;
O ambulatório deve ser instalado em obras com mais de 50 funcionários e ser constituído de: sala com
privacidade para a realização de atendimento médico, possuir Kit de primeiro socorros e maca.
Esgoto:
A rede de esgotos do canteiro deve ser ligada à rede pública, quando esta existir;
É proibida a utilização de valas a céu aberto para escoamento do esgoto, bem como seu lançamento
em rios ou canais da proximidade;
Quando não existir rede pública de coleta de esgotos, deve ser utilizada a fossa Séptica.
A tubulação de alimentação do bebedouro deve ser enterrada a fim de evitar o aquecimento da água
pelos raios solares;
Deve ser instalado um filtro de linha tipo CUNO da AMF do Brasil, ou similar, na tubulação de
alimentação do bebedouro;
A cada seis meses desde a instalação, a obra deverá ter na obra o relatório de análise de potabilidade
da água, tanto de galões de 20 Lt e/ou como de caminhões PIPA;
O uso de emendas em cabos, com a proteção apenas de fita isolante é desaconselhável. Nestes
casos deve ser obrigatório utilizar conjunto de tomadas macho fêmea à prova de tempo;
Deve-se dar preferência ao uso de chaves tipo NH ou blindadas. O uso de chaves faca está proibido;
O eletricista não deve permitir mais de uma ligação por chave, bem como não permitir a ligação por fios
enganchados nas chaves;
Geral:
A proteção contra incêndio nos canteiros de obra deve ser feita basicamente por extintores.
O critério de distribuição dos extintores está baseado na distância. E devem estar localizados até 25
metros dos locais a proteger;
Os extintores devem ser colocados em locais de fácil visualização e de fácil acesso e protegidos contra
intempéries;
Os extintores devem ser instalados a uma altura de 1.60 m (um metro e sessenta centímetros) de sua
parte superior do piso;
É obrigatório manter no escritório da obra a relação dos extintores, com controle do prazo de validade
da carga, localização, número e responsável pela conservação conforme modelo em anexo a este
plano;
Os locais destinados aos extintores de incêndio devem ser assinalados por um círculo vermelho ou por
uma seta, com bordas amarelas.
Distribuição de Extintores:
Inspeção de Extintores:
Mensalmente devem ser verificados os lacres dos extintores, o seu aspecto externo (aparecimento de
ferrugem, por exemplo);
A cada cinco anos devem ser feito o teste hidrostático dos cilindros de todos os extintores;
Deve ser formada uma brigada de combate a incêndios composta preferencialmente dos seguintes
elementos: vigias diurnos, vigias noturnos e alguns elementos alojados;
Observações:
Deve ser terminantemente proibida à posse e o uso de: espiriteiras, fogões, lampiões;
Outros elementos que possam iniciar um incêndio;
Deve ser efetuada vistoria periódica nos alojamentos, a fim de assegurar a não existência dos objetos
acima citados;
Os reatores de luminárias fluorescentes devem estar ventilados e afastados de materiais combustíveis
como, por exemplo, forro falso de madeira;
As tomadas, interruptores e outras peças de uso em instalações elétricas, devem ser fixados
diretamente em compensado fino;
Os fios de alimentação devem estar tubulados e nunca fixos através de pregos entortados;
A serragem formada na carpintaria deve ser removida constantemente, evitando a possibilidade de
incêndio;
Deve ser reservada área isolada e exclusiva para guarda dos sacos de cimento e cal, vazios;
Cintos de Segurança tipo paraquedista: é obrigatório o uso em todos os trabalhos em alturas superiores
a 1,50 m, com risco de queda com dois talabartes.
Com sua extremidade superior fixada a uma estrutura independentemente da plataforma de trabalho,
se necessário com o auxílio de corda ou cabo de aço. Sempre em serviços muito altos fazer uso da
trava queda.
Protetor facial: é obrigatória sua utilização em trabalhos com grande desprendimento de partículas com
poder de impacto, como por exemplo: esmeril, serra circular, poli corte, etc.
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Protetor auricular: é obrigatório nos trabalhos em o nível de ruído for excessivo. É recomendável o uso
de protetor tipo concha;
Luvas de raspa: é obrigatória em trabalhos de armação, Picotamento de concreto e outros serviços que
envolvam o uso de marreta, talhadeira e abrasivos ou cortantes (vidros, telhas, ou chapas de cimento
amianto, madeira não aparelhada, etc.);
Luvas de PVC: devem ser usadas nos trabalhos que envolvem argamassas e outros produtos químicos
de baixa toxidade ou abrasividade, tais como: solventes, produtos à base de epóxi, impermeabilizantes,
tintas. Para trabalhos que envolvam outros produtos químicos consultar o departamento de Higiene e
Segurança do Trabalho;
Luvas de borracha isolante: devem ser usadas nos trabalhos em equipamentos e circuitos energizados.
Nestes casos, as luvas devem ser apropriadas à voltagem dos circuitos envolvidos.
Capa de chuva em PVC: deve ser utilizada sempre que houver chuvas, ou locais com respingos de
água, produtos líquidos, etc.
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CRONOGRAMA
2022 2023
Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out.
Previsto P P P P P P P P P P P P P
Treinamento conforme NR-18 (Integração)
Realizado
Designar 1 representante para CIPA NR- Previsto P
05 Realizado
Previsto P
Providenciar Ordens de Serviços NR-01
Realizado
Previsto P
Elaborar o PCMSO NR-07
Realizado
Previsto P P P P P P P P P P P P P
Manter registro dos EPIs NR-06 Realizado
Previsto P
Tornar obrigatório uso EPIs NR-06 Realizado
Previsto P
Elaborar o PGR Realizado X
Realizado
Realizado
Previsto
Treinamento de Trabalho em Altura Realizado
Previsto
Realizar as Avaliações Ambientais Realizado
Legenda: P – Programado / X – Realizado
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13. ANEXOS
14. ENCERRAMENTO
Este trabalho foi realizado através de informações extraídas, in-loco, em cada área avaliada, assim
como das informações obtidas junto aos empregados em seus postos de trabalho.
Este PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, elaborado por Rodrigo Teodoro
de Jesus, em 17 de OUTUBRO de 2022, contendo 55 páginas, inclusive esta, formalizado através das
assinaturas identificadas abaixo.
_______________________________________
RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO
RODRIGO TEODORO DE JESUS
TEC. DE SEGURANÇA DO TRABALHO
MTE: 0058543/SP
52
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ACIDENTE
TRANSPORTE PARA O
PRONTO SOCORRO
RETORNO AO TRABALHO
(EXAME MÉDICO DE RETORNO AO TRABALHO)
192
53
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