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NR 01 – PGR

Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

EMPRESA:
EJA
REVESTIMENTOS
LTDA.
CNPJ: 46.494.473/0001-93
RUA FORTE DO RIO BRANCO , 575 – SÃO PAULO – PARQUE SÃO
LOURENÇO / SP
CEP: 08340-140

CONTRATANTE:
GRAN VIENA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE LTDA.
CNPJ: 35.959.652/0001-32
RUA MOURATO COELHO N° 936
PINHEIROS - SÃ O PA ULO /SP
CEP: 05417-001

2022 / 2023
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

Sumário

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................................................... 3

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATANTE ............................................................................................................................. 3

IDENTIFICAÇÃO DA OBRA .............................................................................................................................................. 4

RESPONSAVEL PELA ELABORAÇÃO ............................................................................................................................ 4

1. CONTROLE DE REVISÕES ...................................................................................................................................... 5

2. OBJETIVO ................................................................................................................................................................. 6
3. ABRANGÊNCIA ......................................................................................................................................................... 6
4. DOCUMENTOS LEGAIS, DE REFERENCIA E COMPLEMENTARES ............................................................................................. 6
5. TERMOS E DEFINIÇÕES ......................................................................................................................................... 6
6. DIREITOS E DEVERES ............................................................................................................................................. 8
7. DESENVOLVIMENTO DO PGR ................................................................................................................................ 9
8. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E PROTEÇÃO COLETIVA ................................................................................20
9. INVENTARIO DE RISCOS ..................................................................................................................................... 22
10. PROTEÇÕES COLETIVAS .................................................................................................................................... 30
11. CRONOGRAMA ANUAL DE AÇÕES PREVENTIVAS / CORRETIVAS ...........................................................................74
12. PREPARAÇÃO PARA EMERGENCIA ................................................................................................................... 75
ANEXO I – PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA (PAE) ......................................................................................... 76
ANEXO II – FLUXOGRAMA COVID-19 .......................................................................................................................... 77
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

EMPRESA EJA REVESTIMENTOS LTDA.


CNPJ 46.494.473/0001-93
ENDEREÇO RUA FORTE DO RIO BRANCO, 575
BAIRRO PARQUE SÃO LOURENÇO
CIDADE / ESTADO SÃO PAULO – SP
CNAE 43.30-4-05
ATIVIDADE APLICAÇÕES DE REVESTIMENTOS E DE RESINAS EM INTERIORES E
EXTERIORES
GRAU DE RISCO 03
GRUPO DE CIPA C-18A

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATANTE

EMPRESA GRAN VIENA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE LTDA.


CNPJ 35.959.652/0001-32
ENDEREÇO RUA MOURATO COELHO N° 936
BAIRRO PINHEIROS
CIDADE / ESTADO SÃO PAULO – SP
CEP 05417-001
CNAE 68.10-2-01
ATIVIDADE COMPRA E VENDA DE IMÓVEIS PROPRIOS
GRAU DE RISCO 01
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

IDENTIFICAÇÃO DA OBRA

NOME DA OBRA GRAN VIENA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE LTDA.


ENDEREÇO DA OBRA AVENIDA DOS DIREITOS HUMANOS, 1849 - IMIRIM – SÃO
PAULO/SP
CNO DA OBRA: *****
INICIO DA OBRA OUTUBRO 2022
PREVISÃO DE TERMINO OUTUBRO 2023
NUMERO DE FUNCIONARIOS 5 FUNCIONARIOS
Seg a Qui: 7:00 às 17:00, com 1:00 hora de almoço
HORARIO DE TRABALHO
Sex: 7:00 às 12:00 às 16:00, com 1:00 hora de almoço
DESCRITIVO DA OBRA 1 torre residencial e comercial, realização de serviços gerais.

TIPO DE CONSTRUÇÃO CONVENCIONAL

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO

RODRIGO T. DE JESUS TECNICO DE SEGURANÇA DO


TRABALHO
MTE 0058543/SP
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

1. CONTROLE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO DATA

00 Emissão Original 17/10/2022


PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

2. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes e os requisitos para o gerenciamento de riscos ocupacionais, compreendendo


a identificação de perigos e a avaliação e controle de riscos, a análise de acidentes e a preparação para
emergências e as medidas de prevenção, a fim de eliminar ou reduzir os riscos nos ambientes de
trabalho, de forma a preservar a saúde e a integridade dos trabalhadores.

3. ABRANGÊNCIA

Aplica-se a todas as áreas e às atividades da empresa (nome da empresa).

Atividades e operações desde a etapa de concepção e planejamento, durante todo o seu andamento e
até o seu encerramento.

4. DOCUMENTOS LEGAIS, DE REFERENCIA E COMPLEMENTARES

Portaria 3214/78 e suas Normas Regulamentadoras.


Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09 de março de 2020.

5. TERMOS E DEFINIÇÕES

Definições:

Agente biológico: Microrganismos, parasitas ou materiais originados de organismos que, em função


de sua natureza e do tipo de exposição, são capazes de acarretar lesão ou agravo à saúde do
trabalhador. Exemplos: bactéria Bacillus anthracis, vírus linfotrópico da célula T humana, príon agente
de doença de Creutzfeldt-Jakob, fungo Coccidioides immitis.

Agente físico: Qualquer forma de energia que, em função de sua natureza, intensidade e exposição, é
capaz de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: ruído, vibrações, pressões
anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes.
Observação: Critérios sobre iluminamento, conforto térmico e conforto acústico da NR-17 não
constituem agente físico para fins da NR-09.

Agente químico: Substância química, por si só ou em misturas, quer seja em seu estado natural, quer
seja produzida, utilizada ou gerada no processo de trabalho, que em função de sua natureza,
concentração e exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: fumos
de cádmio, poeira mineral contendo sílica cristalina, vapores de tolueno, névoas de ácido sulfúrico.

Canteiro de obra: área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e
execução à construção, demolição ou reforma de uma obra.

Empregado: a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a
dependência deste e mediante salário.

Empregador: a empresa individual ou coletiva que, assumindo os riscos da atividade econômica,


admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. Equiparam-se ao empregador as
organizações, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou
outras instituições sem fins lucrativos, que admitam trabalhadores como empregados.
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Estabelecimento: local privado ou público, edificado ou não, móvel ou imóvel, próprio ou de terceiros,
onde a empresa ou a organização exerce suas atividades em caráter temporário ou permanente.

Evento perigoso: Ocorrência ou acontecimento com o potencial de causar lesões ou agravos à saúde.

Frente de trabalho: área de trabalho móvel e temporária.

Local de trabalho: área onde são executados os trabalhos.

Obra: todo e qualquer serviço de engenharia de construção, montagem, instalação, manutenção ou


reforma.

Ordem de serviço de segurança e saúde no trabalho: instruções por escrito quanto às precauções
para evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais. A ordem de serviço pode estar contemplada
em procedimentos de trabalho e outras instruções de SST.

Organização: pessoa ou grupo de pessoas com suas próprias funções com responsabilidades,
autoridades e relações para alcançar seus objetivos. Inclui, mas não é limitado a empregador, a tomador
de serviços, a empresa, a empreendedor individual, produtor rural, companhia, corporação, firma,
autoridade, parceria, organização de caridade ou instituição, ou parte ou combinação desses, seja
incorporada ou não, pública ou privada.

Perigo ou fator de risco ocupacional/ Perigo ou fonte de risco ocupacional: Fonte com o potencial
de causar lesões ou agravos à saúde. Elemento que isoladamente ou em combinação com outros tem
o potencial intrínseco de dar origem a lesões ou agravos à saúde.

Prevenção: o conjunto das disposições ou medidas tomadas ou previstas em todas as fases da


atividade da organização, visando evitar, eliminar, minimizar ou controlar os riscos ocupacionais.

Responsável técnico pela capacitação: profissional legalmente habilitado ou trabalhador qualificado,


conforme disposto em NR específica, responsável pela elaboração das capacitações e treinamentos.

Risco ocupacional: Combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à saúde causados por
um evento perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência da atividade de trabalho e da severidade
dessa lesão ou agravo à saúde.

Setor de serviço: a menor unidade administrativa ou operacional compreendida no mesmo


estabelecimento.

Trabalhador: pessoa física inserida em uma relação de trabalho, inclusive de natureza administrativa,
como os empregados e outros sem vínculo de emprego.

GHE – Grupo Homogêneo de Exposição corresponde a um grupo de trabalhadores que


experimentam exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição
de qualquer trabalhador do grupo seja representativo da exposição do restante dos trabalhadores do
mesmo grupo.

Podendo-se utilizar outras siglas como GHER, GESR – Grupo Homogêneo de Exposição ao Risco ou
Grupo de Exposição Similar ao Risco.

Essa definição é de suma importância no subsídio aos trabalhos de Higiene Ocupacional (na realização
das avaliações pessoais), pois, nas fases de reconhecimento e avaliação são exigidos critérios técnicos
que mais se aproximem da realidade, minimizando as “incertezas” nos resultados das avaliações
ambientais e, consequentemente, melhor desempenho no julgamento de “Grau de Risco”.
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Cada grupo definido deverá ser analisado quanto às atribuições realizadas, locais de trabalho, agentes
agressivos existentes, bem como a condição de exposição aos riscos ocupacionais, classificando-os de
acordo com a frequência de exposição (% do tempo exposto ao agente);

OBS: Algumas características importantes que deverão ser consideradas na definição dos GHE:

✓ Tempo de exposição;
✓ Local de Trabalho (áreas e setores);
✓ Período de trabalho (Ex: turno das 07:00 às 17:00 de segunda - feira às quinta - feira; 7:00 às 16:00 de
sexta- feira);
✓ Cargos e funções ocupadas;
✓ Tarefas e atividades executadas;
✓ Agentes agressivos;
✓ Frequência do Trabalho: repetitivo (rotinas) e não repetitivo (situações esporádicas);

Siglas:

ABHO - Associação Brasileira de Higiene Ocupacional


ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists
AET - Análise Ergonômica do Trabalho
ASO – Atestado de Saúde Ocupacional
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
DDSMS - Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde
EPI – Equipamento de Proteção Individual
FUNDACENTRO – Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança do Trabalho
LEO – Limite de Exposição Ocupacional
NIOSH - National Institute for Occupational Safety and Health
OIT – Organização Internacional do Trabalho
OMS – Organização Mundial de Saúde
PCA - Programa de Conservação Auditiva
PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PPR - Programa de Proteção Respiratória, conforme Instrução Normativa no.1 da DSST, de 11.04.1994.
NR-09 Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos
SIPAT - Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho.
GHER – Grupo Homogêneo de Exposição ao Risco.

6. DIREITOS E DEVERES

Cabe ao empregador:

a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
b) informar aos trabalhadores:
I. os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho;
II. as medidas de prevenção adotadas pela empresa para eliminar ou reduzir tais riscos;
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III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os
próprios trabalhadores forem submetidos; e
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.

c) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos trabalhadores;
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao
trabalho, incluindo a análise de suas causas;
f) disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as informações relativas à segurança e saúde no
trabalho;
g) implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhadores, de acordo com a seguinte ordem de
prioridade:

I. eliminação dos fatores de risco;


II. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção coletiva;
III. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas administrativas ou de
organização do trabalho; e
IV. adoção de medidas de proteção individual.

Cabe ao trabalhador:

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho, inclusive as


ordens de serviço expedidas pelo empregador;
b) submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;
c) colaborar com a organização na aplicação das NR; e
d) usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.

Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto nas alíneas do
subitem anterior.

O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma situação de trabalho onde, a
seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde, informando imediatamente ao seu
superior hierárquico.

Comprovada pelo empregador a situação de grave e iminente risco, não poderá ser exigida a volta dos
trabalhadores à atividade enquanto não sejam tomadas as medidas corretivas.

Todo trabalhador, ao ser admitido ou quando mudar de função que implique em alteração de risco, deve
receber informações sobre:

a) os riscos ocupacionais que existam ou possam originar-se nos locais de trabalho;


b) os meios para prevenir e controlar tais riscos;
c) as medidas adotadas pela organização;
d) os procedimentos a serem adotados em situação de emergência; e
e) os procedimentos a serem adotados, em conformidade com a NR 01.
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As informações podem ser transmitidas:

a) durante os treinamentos; e
b) por meio de diálogos de segurança, documento físico ou eletrônico.

7. DESENVOLVIMENTO DO PGR

Gerenciamento de Riscos

A organização deve implementar, por estabelecimento, o gerenciamento de riscos ocupacionais em


suas atividades.

O gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um Programa de Gerenciamento de Riscos -


PGR.

A critério da organização, o PGR pode ser implementado por unidade operacional, setor ou atividade.

O PGR pode ser atendido por sistemas de gestão, desde que estes cumpram as exigências previstas
nesta NR e em dispositivos legais de segurança e saúde no trabalho.

O PGR deve contemplar ou estar integrado com planos, programas e outros documentos previstos na
legislação de segurança e saúde no trabalho.

A organização deve:

a) evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;


b) identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
c) avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;
d) classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adoção de medidas de
prevenção;
e) implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de risco e na ordem de prioridade
estabelecida na alínea “g” do subitem 1.4.1 NR 01; e
f) acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.

A organização deve considerar as condições de trabalho, nos termos da NR-17.

A organização deve adotar mecanismos para:

a) consultar os trabalhadores quanto à percepção de riscos ocupacionais, podendo para este fim ser
adotadas as manifestações da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, quando houver;
e

b) comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no inventário de riscos e as medidas de


prevenção do plano de ação do PGR.

A organização deve adotar as medidas necessárias para melhorar o desempenho em SST.


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Processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais

O processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais deve considerar o disposto


nas Normas Regulamentadoras e demais exigências legais de segurança e saúde no trabalho.

Levantamento preliminar de perigos

O levantamento preliminar de perigos deve ser realizado:

a) antes do início do funcionamento do estabelecimento ou novas instalações;


b) para as atividades existentes; e
c) nas mudanças e introdução de novos processos ou atividades de trabalho.

Quando na fase de levantamento preliminar de perigos o risco não puder ser evitado, a organização deve
implementar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais, conforme disposto nos
subitens seguintes.

A critério da organização, a etapa de levantamento preliminar de perigos pode estar contemplada na etapa de
identificação de perigos.

Identificação de perigos

A etapa de identificação de perigos deve incluir:

a) descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;


b) identificação das fontes ou circunstâncias; e
c) indicação do grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos.

A identificação dos perigos deve abordar os perigos externos previsíveis relacionados ao trabalho que possam
afetar a saúde e segurança no trabalho.

Avaliação de riscos ocupacionais

A organização deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos perigos identificados em seu (s) estabelecimento
(s), de forma a manter informações para adoção de medidas de prevenção.

Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação da severidade das
possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência.

A organização deve selecionar as ferramentas e técnicas de avaliação de riscos que sejam adequadas ao risco
ou circunstância em avaliação.

Aplicação de avaliação de riscos – Matriz de Riscos

No processo de gestão de riscos existe um grande esforço, que é o reconhecimento estruturado dos
perigos existentes na organização, sua devida análise e a consequente gestão das ações a sua
prevenção e controle.

A matriz de riscos é parte fundamental para caracterização e atuação na redução e/ou neutralização
dos agentes agressivos encontrados nas áreas onde atuam os empregados.
RISCO: Combinação de probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou exposição com a
gravidade da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou exposição.
Para categorização dos riscos e medidas de controles, aplicou-se as seguintes referências: PP-1PBR-
00438 Gerir Higiene Ocupacional - Guia Técnico de Higiene Ocupacional, PP-1PBR-00150 - Anexo C
– Determinação das Classes de anomalias de SMS – PE-1PBR-00191 - Avaliação e Gerenciamento
dos Riscos Ergonômicos e Fatores Humanos.
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Os quadros a seguir trazem as escalas de probabilidade e impacto, respectivamente:

Probabilidade
A gradação da probabilidade de ocorrência das lesões ou agravos à saúde deve levar em conta:
a) os requisitos estabelecidos em Normas Regulamentadoras;
b) as medidas de prevenção implementadas;
c) as exigências da atividade de trabalho; e
d) comparação do perfil de exposição ocupacional com valores de referência estabelecidos na NR-09.

Probabilidade Descrição da probabilidade da ocorrência Peso


Improvável. Em situações excepcionais, o evento poderá ocorrer, mas nada nas
circunstâncias indica essa possibilidade. Não existe relato de ocorrência na
Muito Baixa 1
organização, podendo considerar que o evento não ocorrerá ou é altamente
improvável que irá ocorrer nos próximos 20 anos.
Rara. De forma inesperada ou casual o evento poderá ocorrer, pois as
Baix]a circunstâncias pouco indicam essa possibilidade. Mas é possível que ocorra 2
durante a vida útil da organização ou seja existe um relato de ocorrência.
Possível. De alguma forma o evento poderá ocorrer, pois as circunstâncias indicam
Média moderadamente essa possibilidade ou evento já ocorreu mais de uma vez durante 5
a vida da organização ou poderá acontecer entre 5 a 10 anos.
Provável. De forma até esperada, o evento poderá ocorrer, pois as circunstâncias
Alta indicam fortemente essa possibilidade ou evento já ocorreu mais de duas vezes 8
durante a vida da organização ou é provável que volte a ocorrer em até 5 anos.
Praticamente certa. De forma inequívoca o evento ocorrerá, pois, as circunstâncias
Muito Alta indicam claramente essa possibilidade ou o evento ocorreu nos últimos 12 meses 10
ou é provável que possa acontecer em até 1 ano.

Impacto (Severidade)
A gradação da severidade das lesões ou agravos à saúde deve levar em conta a magnitude da
consequência e o número de trabalhadores possivelmente afetados.

A magnitude deve considerar as consequências de ocorrência de acidentes ampliados.

Nota: Classes de acidentes - Referência Anexo C - PP-1 PBR-00150.

Impacto Descrição do Impacto nos Objetivos (caso o evento ocorra) Peso

Acidente: Acidente sem e com lesão - Classes 0 e 1.


Químico / Físico: O agente ou as condições de trabalho não representam risco potencial de danos à saúde
nas condições usuais industriais, descritas em literatura, ou pode representar apenas um aspecto de
desconforto e não de risco.
Biológico: Microrganismos não nocivos à saúde humana.
Muito Ergonômico Saúde e Segurança Ocupacional: Existe uma exigência ergonômica que atua nos limites 1
Baixa naturais humanos. Não são esperados desconfortos, dor, fadiga e acidentes devido circunstâncias do
processo e/ou mecanismos de regulação e/ou controle suficientes.
Ergonômico Eficiência Produtiva e Processos: Existe uma exigência ergonômica potencialmente
causadora de perda de eficiência, mas que devido às circunstâncias do processo apresentam mecanismos de
regulação e/ou controle suficientes, não sendo esperadas perdas de qualidade ou produtividade. Atrasos,
perdas e retrabalho são desprezíveis.
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Acidente: Acidente com lesão Classe 2.
Químico / Físico: Agentes sob suspeita de ser carcinogênico, mutagênico ou teratogênico, mas os dados
existentes são insuficientes para classificar. (Grupo A4 da ACGIH).
Potencial de danos, agudos e crônicos (agentes físicos): Lesão ou doença leve, com efeitos reversíveis
levemente prejudiciais ou sem efeitos adversos conhecidos.
Potencial de danos locais por contato com olhos e pele (Agentes químicos): Agente classificado como
irritante leve para a pele, olhos e mucosas.
TLVs (ACGIH) Contaminantes atmosféricos Gás / vapor ou Particulado: > 500 ppm /  10 mg/m3
Baixa Biológico: Microrganismos caracterizados como classe de risco 1 segundo Anexo 1 da NR32: " baixo risco 2
individual para o trabalhador e para a coletividade, com baixa probabilidade de causar doença ao ser humano."
Ergonômico Saúde e Segurança Ocupacional: Existe uma exigência ergonômica potencialmente
causadora de dor, desconfortos, fadiga e acidente (classe 1), mas que apresentam mecanismos de regulação
e/ou controle suficientes que reduzem a probabilidade de ocorrência de danos.
Ergonômico Eficiência Produtiva e Processos: Existe uma exigência ergonômica potencialmente
causadora de perda de eficiência e que devido às circunstâncias do processo apresentam mecanismos de
regulação e/ou controle insuficientes para reduzir probabilidade de perda na qualidade ou produtividade,
podendo acarretar pequenos atrasos/paradas e retrabalho.
Acidente: Acidente com Lesão Classe 3.
Químico / Físico: Agente carcinogênico, teratogênico ou mutagênico confirmado para animais. (Grupo A3 da
ACGIH).
Potencial de danos, agudos e crônicos (agentes físicos): Lesão ou doença sérias, com efeitos reversíveis
severos e prejudiciais.
Potencial de danos locais por contato com olhos e pele (Agentes químicos): Agente classificado como
irritante para mucosas, olhos, pele e sistema respiratório superior.
TLVs (ACGIH) Contaminantes atmosféricos Gás / vapor ou Particulado:101 a 500 ppm / > 1 e <10 mg/m3.
Biológico: Microrganismos caracterizados como classe de risco 2 segundo Anexo 1 da NR32: " risco
individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de disseminação para a coletividade.
Média 5
Podem causar doenças ao ser humano, para as quais existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento."
Ex: Vírus da HEPATITE A, B e C, Vírus Herpes Simplex 1 e 2, Neisseria meningitidis.
Ergonômico Saúde e Segurança Ocupacional: Existe uma exigência ergonômica potencialmente
causadora de transtornos, desconforto, fadiga, doenças, acidente não incapacitante (acidente classe 2) e
que apresentam mecanismos de regulação e/ou controle insuficientes para reduzir a probabilidade de
ocorrência de danos.
Ergonômico Eficiência Produtiva e Processos: Existe uma exigência ergonômica potencialmente
causadora de perda de eficiência e que devido às circunstâncias do processo apresentam mecanismos de
regulação e/ou controle insuficientes para reduzir probabilidade de perda na qualidade ou produtividade,
podendo acarretar atrasos/paradas e retrabalho moderados.
Acidente: Acidente com Lesão Classe 4.
Químico / Físico: Agente carcinogênico, teratogênico ou mutagênico suspeito para seres humanos. (Grupo
A2 da ACGIH).
Potencial de danos, agudos e crônicos (agentes físicos): Lesão ou doença críticas, com efeitos
irreversíveis severos e prejudiciais que podem limitar a capacidade funcional.
Potencial de danos locais por contato com olhos e pele (Agentes químicos): Agente altamente irritante
ou corrosivo para mucosas, pele, sistema respiratório e digestivo, resultando em lesões irreversíveis
limitantes da capacidade funcional.
Alta 8
TLVs (ACGIH) Contaminantes atmosféricos Gás/vapor ou Particulado:11 a 100 ppm / 0,1 e  1 mg/m3.
Biológico: Microrganismos caracterizados como classe de risco 3 segundo Anexo 1 da NR32. : "risco
individual elevado para o trabalhador e com probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar
doenças e infecções graves ao ser humano, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia
ou tratamento ". Ex: Vírus HIV, Mycobacterium Tuberculosis.
Ergonômico Saúde e Segurança Ocupacional: Existe uma exigência ergonômica potencialmente
causadora de doença e/ou acidente com lesão (acidente classe 3) e que apresentam mecanismos de
regulação e/ou controle insuficientes para reduzir a probabilidade de ocorrência de danos.
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Ergonômico Eficiência Produtiva e Processos: Existe uma exigência ergonômica potencialmente
causadora de perda de eficiência e que devido às circunstâncias do processo apresentam mecanismos de
regulação e/ou controle insuficientes para reduzir probabilidade de perda na qualidade ou produtividade,
podendo acarretar atrasos/paradas e retrabalho elevados.
Acidente: Acidente com lesão Classe 5.
Químico / Físico: Agente carcinogênico, teratogênico ou mutagênico confirmado para seres humanos.
(Grupo A1 da ACGIH).
Potencial de danos, agudos e crônicos (agentes físicos): Lesão ou doença incapacitante ou fatal.
Potencial de danos locais por contato com olhos e pele (Agentes químicos): Agente com efeito
cáustico ou corrosivo severo sobre a pele, mucosa e olhos (ameaça causar perda da visão), podendo
resultar em morte ou lesões incapacitantes.
TLVs (ACGIH) Contaminantes atmosféricos Gás / vapor ou Particulado:  10 ppm /  0,1 mg/m3.
Biológico: Microorganismos caracterizados como classe de risco 4 segundo Anexo 1 da NR32: "risco
Muito individual
elevado para o trabalhador e com probabilidade elevada de disseminação para a coletividade. Apresenta 10
Alta
grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro. Podem causar doenças graves ao ser humano,
para as quais não existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento".
Ergonômico Saúde e Segurança Ocupacional: Existe uma exigência ergonômica potencialmente
causadora de doença e/ou acidente com lesão grave e/ou incapacitante (acidentes classes 4 e 5) e que não
apresentam mecanismos de regulação e/ou controle para reduzir a probabilidade de ocorrência de danos.
Erg]onômico Eficiência Produtiva e Processos: Existe uma exigência ergonômica potencialmente
causadora de perda de eficiência, e que devido às circunstâncias do processo não apresentam mecanismos
de regulação e/ou controle para evitar a perda significativa de qualidade ou produtividade podendo acarretar
inviabilidade do processo.

PROBABILIDADE x IMPACTO (SEVERIDADE)


A multiplicação entre os valores de probabilidade e impacto define o nível do risco inerente, ou seja, o nível do
risco sem considerar quaisquer controles que reduzem ou podem reduzir a probabilidade da sua ocorrência ou do
seu impacto.
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Classificação do Risco Inerente Peso

Risco Baixo – RB (Trivial) 0-9

Risco Médio – RM (Moderado) 10-39

Risco Alto – RA (Importante) 40-79

Risco Extremo – RE (Intolerável) 80-100

Priorização dos Riscos

Devem ser considerados os valores dos níveis de riscos calculados na etapa anterior para identificar
quais riscos serão priorizados para tratamento. A faixa de classificação do risco deve ser considerada
para a definição da atitude da organização em relação à priorização para tratamento. O quadro a seguir
mostra, por classificação, quais ações devem ser adotadas em relação ao risco.

Para os riscos classificados como Médio, Alto e Risco Extremo devem ser tratados no plano de ação,
programar avaliações ambientais quantitativamente, AEP - Avaliação Ergonômica Preliminar e AET -
Análise Ergonômica do Trabalho.

Classificação Ação Necessária


Nenhuma ação técnica e/ou monitoramento são requeridos.
Observação: Para os contratos que estão iniciando é necessário realizar avaliação

Risco Baixo ambiental de todos os agentes ambientais.


Quando aplicável os agentes ambientais já avaliados e os resultados encontrados < do
que os níveis de ação deverão ser monitorados (Bianual)
Não há necessidade de medidas adicionais. O monitoramento é necessário para
assegurar que os controles sejam mantidos.
Risco Médio
Quando aplicável os agentes ambientais já avaliados e os resultados encontrados > do
que nível de ação e < que o limite de tolerância deverão ser monitorados (Anual)
Medidas adicionais devem ser avaliadas com o objetivo de obter-se uma redução
dos riscos e implementadas aquelas consideradas praticáveis.
Risco Alto
Quando aplicável os agentes ambientais já avaliados e os resultados encontrados
> que o limite de tolerância deverão ser monitorados (Anual)
Os controles existentes são insuficientes. Métodos alternativos devem ser
tomados, antes da execução da tarefa, para reduzir a probabilidade de ocorrência
Risco ou a severidade das consequências, de forma a trazer os riscos para regiões de
Extremo
menor magnitude de riscos. Quando aplicável os agentes ambientais já avaliados e
os resultados encontrados > = IPVS Imediatamente perigoso a vida e saúde.
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

Metodologia utilizada para antecipação dos riscos/inventários de riscos

Para elaboração do reconhecimento foi realizada a caracterização de todos os trabalhadores e seus


setores onde estão lotados, com objetivo de estudar como eles se relacionam com seus processos e
com os agentes (tipo de risco) presentes no ambiente de trabalho.

Em seguida, realizou-se a avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos e a priorização de medidas de


controle, conforme anexo de registro de riscos ambientais.

ESTABELECIMENTO DOS GRUPOS HOMOGÊNIOS DE EXPOSIÇÃO – GHE

São os grupos de trabalhadores que experimentam uma exposição semelhante, de forma que o
resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador do grupo seja representativo
da exposição do restante.

GHE UNIDADE, SETOR OU ATIVIDADE FUNÇÕES

1) Administrativo
Setor Administrativo Jovem Aprendiz
Auxiliar Administrativo
Almoxarife
2) Setor Almoxarifado
Auxiliar de Almoxarife
3) Ajudante Geral
Azulejista
Encarregado de Pedreiro
Setor Civil Marmorista
Pedreiro
Pedreiro Fachadeiro
Servente
4) Setor Supervisão Encarregado de Obra
Técnico de Segurança do Trabalho
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DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

Funções / Cargos Descrição das Atividades

Auxílio nos processos de admissão, demissão e fechamento de ponto, acompanhar


ADMINISTRATIVO
a compra de materiais, controlar o fluxo de caixa e de notas fiscais.
JOVEM APRENDIZ Realiza apoio ao setor administrativo em geral.
Realiza apoio ao setor administrativo, realizando controle de documentações,
AUX. ADMINISTRATIVO
acompanhamento a compra de materiais, controle de fluxo de caixa e etc.
Recepcionam, conferem e armazenam produtos e materiais em almoxarifados,
armazéns, silos e depósitos. Fazem os lançamentos da movimentação de entradas
ALMOXARIFE
e saídas e controlam os estoques. Distribuem produtos e materiais a serem
expedidos.
Recepcionam, conferem e armazenam produtos e materiais em almoxarifados,
armazéns, silos e depósitos. Fazem os lançamentos da movimentação de entradas
AUX. DE ALMOXARIFE
e saídas e controlam os estoques. Distribuem produtos e materiais a serem
expedidos.
Auxilia pedreiros, carpinteiros e operadores de equipamentos pesados. Carrega e
descarrega materiais de construção, prepara canteiros de obras e limpa áreas de
AJUDANTE GERAL trabalho. Faz pequenas manutenções nos equipamentos, limpa máquinas e
ferramentas, verifica condições de uso e repara eventuais defeitos mecânicos nas
mesmas.
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
Aplicar juntas especiais – movimentação e dessolidarização, programar as etapas
AZULEIJISTA do serviço, aplicar resina, cumprir normas de segurança, lustrar mármores e
granitos, lixar a madeira, realizar o acabamento (frisar juntas), preparar epóxi.
Supervisiona colaboradores, leitura e execução de projetos, acompanha
ENCARREGADO DE cronograma e medições de obras e controla equipamentos, contratação de serviços
PEDREIRO e matéria-prima. Participa nas compras de suprimentos e prospecção de
fornecedores.
Corta, lixa e faz polimento de mármore de acordo com interpretação de desenhos
MARMORISTA
técnicos
Executar trabalhos em alvenaria, concreto e outros materiais, guiando-se por
PEDREIRO desenhos, esquemas e especificações, utilizando processos e instrumentos
pertinentes ao ofício para construir, reformar ou reparar prédios e obras similares.
Executar trabalhos em alvenaria, concreto e outros materiais, guiando-se por
PEDREIRO FACHADEIRO desenhos, esquemas e especificações, utilizando processos e instrumentos
pertinentes ao ofício para construir prédios.
Auxilia pedreiros, carpinteiros e operadores de equipamentos pesados. Carrega e
descarrega materiais de construção, prepara canteiros de obras e limpa áreas de
SERVENTE trabalho. Faz pequenas manutenções nos equipamentos, limpa máquinas e
ferramentas, verifica condições de uso e repara eventuais defeitos mecânicos nas
mesmas.
Preparar e pintar as superfícies externas e internas de edifícios e outras obras civis,
raspando-as, limpando-as, emassando - as e cobrindo-as com uma ou várias
PINTOR FACHADEIRO
camadas de tinta. Pintar letras e motivos decorativos, baseando-se nas
especificações do trabalho e nos desenhos.
Monitora a obra, verifica qualidade, fluxo e movimentação de materiais e insumos
utilizados. Elabora documentação técnica, relatórios de controle, administra o
CONTRAMESTRE
cronograma da obra, treinar equipes, contratar e recomenda promoção de
trabalhadores
ENCARREGADO DE Coordenar e fiscalizar os serviços da equipe, verificando o desempenho e
OBRA controlando a utilização e manutenção de equipamentos e materiais.
Inspecionar locais, instalações e equipamentos da empresa e determinar fatores de
TECNICO DE
riscos de acidentes. Propor normas e dispositivos de segurança, sugerindo
SEGURANÇA DO
eventuais modificações nos equipamentos e instalações e verificando sua
TRABALHO
observância, para prevenir acidentes.
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8. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E PROTEÇÃO COLETIVA

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI


FUNÇÕES Óculos de Mascara de
Calçado de Cinto de segurança Protetor Luva de Luva de Luva de Trava
Capacete contra proteção
segurança impacto tipo paraquedista respiratória PFF2 auditivo látex vaqueta raspa quedas
ADMINISTRATIVO
JOVEM APRENDIZ X X X N/A N/A N/A N/A N/A N/A
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFE
AUXILIAR DE ALMOXARIFE X X X X X X N/A N/A N/A
AJUNTE GERAL
AZULEIJISTA
ENCARREGADO DE PEDREIRO
X X X N/A N X X X N/A
MARMORISTA
PEDREIRO
SERVENTE
ENCARREGADO
TECNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO X X X X X X N/A X

N/A
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9. INVENTARIO DE RISCOS

INVENTARIO DE RISCOS

SETOR FUNÇÃO: GHE: 01

ADMINISTRATIVO ADMINISTRATIVO, AUXILIAR ADMINISTRTIVO, JOVEM APRENDIZ


Danos a potenciais
Risco Agente Grau de Risco Exposição Meio de propagação Medidas preventivas
saúde

Treinamento /
Físico Ruido 1 - Baixo Continuo Ar Surdez ocupacional
uso de EPI
Perca gradativa da Treinamento /
Químico Pó e poeira mineral seca 1 - Baixo Habitual Ar
capacidade respiratória uso de EPI
Biológico N/A N/A N/A N/A N/A N/A

- Postura inadequada;
- Posição sentada e de pé; Problemas com a coluna Ginastica laboral e Analise
Ergonômico 1 - Médio 1 – Intermitente N/A
- Movimentação deambulação e de lombar (lombalgia). ergonômica o trabalho (AET)
inclinação coluna lombar.

Inspeção de segurança,
- Quedas de mesmo nível, desnível. Lesões, cortes e/ou
Acidente 1 - Médio 1 – Eventual N/A treinamento, prevenção de
- Queda de objetos fraturas de membros.
acidentes e uso de EPI

Controle Existente de acordo com a tabela descrita no item 8

CONCEITO DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL

Continuo Exposição maior que 80% da jornada de trabalho.

Habitual / Intermitente Exposição maior ou igual a 20% e menor que 80% da jornada de trabalho.

Eventual Exposição menor ou igual a 20% da jornada de trabalho.


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INVENTARIO DE RISCOS

SETOR FUNÇÃO: GHE: 02

ALMOXARIFADO ALMOXARIFE, AUXILIAR DE ALMOXARIFE

Risco Agente Grau de Risco Exposição Meio de propagação Danos a potenciais saúde Medidas preventivas

Ruido 1 - Baixo Continuo Ar Surdez ocupacional


Treinamento /
Físico
Alergias e problemas de uso de EPI
Umidade 1 - Baixo Habitual -
pele
Perca gradativa da Treinamento /
Químico Pó e poeira mineral seca 1 - Baixo Habitual Ar
capacidade respiratória uso de EPI
Biológico N/A N/A N/A N/A N/A N/A
- Postura inadequada;
- Posição sentada e de pé;
Problemas com a coluna
- Movimentação deambulação e de Ginastica laboral e Analise
Ergonômico 1 - Médio 1 – Intermitente N/A lombar (lombalgia),
inclinação coluna lombar. ergonômica o trabalho (AET)
Desconforto muscular.
- Levantamento e transporte manual
de peso

- Quedas de mesmo nível, desnível. Inspeção de segurança,


Lesões, cortes e/ou fraturas
Acidente - Queda de objetos 1 - Médio 1 – Eventual N/A treinamento, prevenção de
de membros.
-Trabalho em altura acidentes e uso de EPI

Controle Existente de acordo com a tabela descrita no item 8

CONCEITO DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL

Continuo Exposição maior que 80% da jornada de trabalho.

Habitual / Intermitente Exposição maior ou igual a 20% e menor que 80% da jornada de trabalho.

Eventual Exposição menor ou igual a 20% da jornada de trabalho.


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INVENTARIO DE RISCOS

SETOR FUNÇÃO: GHE: 08

CIVIL AJUDANTE GERAL, AZULEGISTA, ENCARREGADO DE PEDREIRO, MARMORISTA, PEDREIRO, PEDREIRO FACHADEIRO, SERVENTE

Risco Agente Grau de Risco Exposição Meio de propagação Danos a potenciais saúde Medidas preventivas

Ruido 1 - Baixo Continuo Ar Surdez ocupacional


Treinamento /
Físico
Alergias e problemas de uso de EPI
Umidade 1 - Baixo Habitual -
pele
Perca gradativa da Treinamento /
Químico - Pó e poeira mineral seca 1 - Baixo Habitual Ar
capacidade respiratória uso de EPI
Biológico N/A N/A N/A N/A N/A N/A
- Postura inadequada;
- Posição sentada e de pé;
Problemas com a coluna
- Movimentação deambulação e de Ginastica laboral e Analise
Ergonômico 1 - Médio 1 – Intermitente N/A lombar (lombalgia),
inclinação coluna lombar. ergonômica o trabalho (AET)
Desconforto muscular.
- Levantamento e transporte manual
de peso
- Quedas de mesmo nível, desnível.
Inspeção de segurança,
- Queda de objetos Lesões, cortes e/ou fraturas
Acidente 1 - Médio 1 – Eventual N/A treinamento, prevenção de
-Trabalho em altura de membros.
acidentes e uso de EPI
- Lesões, ferimentos corte contuso

Controle Existente de acordo com a tabela descrita no item 8

CONCEITO DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL

Continuo Exposição maior que 80% da jornada de trabalho.

Habitual / Intermitente Exposição maior ou igual a 20% e menor que 80% da jornada de trabalho.

Eventual Exposição menor ou igual a 20% da jornada de trabalho.


PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

INVENTARIO DE RISCOS

SETOR FUNÇÃO: GHE: 29


ENCARREGADO, TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO.
SUPERVISÃO

Risco Agente Grau de Risco Exposição Meio de propagação Danos a potenciais saúde Medidas preventivas

Ruido 1 - Baixo Continuo Ar Surdez ocupacional


Treinamento /
Físico
Alergias e problemas de uso de EPI
Umidade 1 - Baixo Habitual -
pele
Perca gradativa da Treinamento /
Químico - Pó e poeira mineral seca 1 - Baixo Habitual Ar
capacidade respiratória uso de EPI
Biológico N/A N/A N/A N/A N/A N/A
- Postura inadequada;
- Posição sentada e de pé;
Problemas com a coluna
- Movimentação deambulação e de Ginastica laboral e Analise
Ergonômico 1 - Médio 1 – Intermitente N/A lombar (lombalgia),
inclinação coluna lombar. ergonômica o trabalho (AET)
Desconforto muscular.
- Levantamento e transporte manual
de peso
- Quedas de mesmo nível, desnível.
Inspeção de segurança,
- Queda de objetos Lesões, cortes e/ou fraturas
Acidente 1 - Médio 1 – Eventual N/A treinamento, prevenção de
- Lesões, ferimentos corto contuso de membros.
acidentes e uso de EPI
- Trabalho em altura

Controle Existente de acordo com a tabela descrita no item 8

CONCEITO DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL

Continuo Exposição maior que 80% da jornada de trabalho.

Habitual / Intermitente Exposição maior ou igual a 20% e menor que 80% da jornada de trabalho.

Eventual Exposição menor ou igual a 20% da jornada de trabalho.


PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

10. PROTEÇÕES COLETIVAS

SISTEMA GUARDA CORPO

Para a fase de demolição; as proteções coletivas no andar que estarão sendo realizadas atividades de
demolição parcial da estrutura de concreto do edifício em que a proteção coletiva tiver que ser removida,
esta proteção deverá ser realizada com a utilização de cabos de aço, ganchos de aço fixados na
estrutura de concreto e sinalizados com tela de proteção na cor laranja, podendo casualmente ser
utilizada como cabo vida sempre que houver a necessidade de aproximação de trabalhadores onde
será utilizado para ancoragem dos talabartes do cinto de segurança.

Para a fase de atividade da execução de lajes após o termino da demolição técnica os guarda-corpos
devem ser constituídos de proteção sólida, de material rígido e resistente, convenientemente fixados e
instalados nos pontos de plataformas, áreas de trabalho e de circulação onde haja risco de queda de
pessoas e de materiais.

Como elementos constituídos o Guarda-corpo-rodapé tem:

• Travessão superior (barrote, listão, parapeito) – compõe-se de barra sem aspereza, destinada a
proporcionar a proteção como anteparo rígido. Será instalado a uma altura de 1,20 m (um metro e
vinte centímetros) referida do eixo da peça ao piso de trabalho. Deve ter resistência mínima a
esforços concentrados de 150 kgf/metro lineares (cento e cinquenta quilogramas força por metro
linear), no centro (meio) da estrutura;

• Travessão intermediário – compõe-se de elemento situado entre o rodapé e o travessão superior, a


uma altura de 0,70 m (setenta centímetros) referida do eixo da peça ao piso de trabalho de mesmas
características e resistência do travessão superior;

• Rodapé – compõe-se elemento apoiado sobre o piso de trabalho que objetiva impedir a queda de
objetos. Será formado por peça plana e resistente com altura mínima de 0,20 m (vinte centímetros)
de mesmas características e resistência dos travessões;

• Montante – compõe-se de elemento vertical que permite ancorar o guarda-corpo-rodapé à estrutura


das superfícies de trabalho ou de circulação (com abertura ou vãos a proteger) e no qual se fixam os
travessões e rodapé de mesmas características e resistência dos travessões.

Guarda-Corpo-Rodapé de madeira – Vista A.


Fonte: RTP 01 do MTE/Funda Centro.
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

Guarda-Corpo-Rodapé de madeira – Vista B.


Fonte: RTP 01 do MTE/Funda Centro.

As distâncias entre os montantes dos sistemas guarda-corpo em andaimes suspensos deverão ser de
no máximo 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros).

REQUISITOS GUARDA CORPO

Para impedir a queda de materiais o espaço compreendido entre os travessões e o rodapé deve ser
fechado por tela com resistência de 150 kgf/metro linear (cento e cinquenta quilogramas-força por metro
linear), com malha de abertura com intervalo entre 20 mm e 40 mm ou material de resistência e
durabilidade equivalentes e fixadas do lado interno dos montantes.

Disposições Gerais:

A fixação do sistema guarda-corpo deverá resistir a esforços transversais de, no mínimo 150 tgf/metro
lineares (cento e cinquenta quilogramas-força por metro linear) e ser feita na face interna do sistema
guarda-corpo (voltado para o lado interno da edificação, no sentido contrário à direção do esforço a que
será solicitado);

O material utilizado na confecção do guarda-corpo será madeira ou outro de resistência e durabilidade


equivalentes;

A madeira utilizada no sistema guarda-corpo não pode ter aparas, nem deve apresentar nós, rachaduras
ou falhas, que comprometam as características indicadas para o seu uso seguro. Não devem ser usadas
peças de madeira submetidas à pintura com tinta, prática que pode impedir a detecção de falhas no
material. É indicada a aplicação de duas demãos de verniz claro, óleo de linhaça quente ou afim, bem
como a realização de inspeção antes da instalação e utilização de elementos de madeira;

A plataforma de trabalho em balanço terá que ter o guarda-corpo reforçado com a mão francesa.

Os travessões componentes do guarda-corpo, quando de madeira, devem ter largura mínima de 0,20
m (vinte centímetros) para compensado de 0,01 m (dez milímetros) ou de 0,15 m (quinze centímetros)
para tábuas de 0, 025 m (vinte e cinco milímetros) e ser bem fixadas nas faces internas dos montantes.
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

Quando a altura de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) definida para o travessão superior for
insuficiente para atender as medidas necessárias à execução segura de determinado tipo de atividade,
o travessão superior será obrigatoriamente elevado até o nível compatível com o serviço realizado,
atentando-se para que as dimensões verticais entre travessões e rodapé não sejam maiores que 0,50
m (cinquenta centímetros) com fechamento com tela ou material de resistência e durabilidade
equivalente.

O travessão intermediário poderá ser substituído por barrotes verticais, desde que, entre estes, a
distância máxima não exceda 0,15 m (quinze centímetros) e que na sua instalação, sejam observados
os critérios de segurança e resistência já definidos nesse item, com fechamento com tela ou material
de resistência e durabilidade equivalente;

Quando composto por elementos metálicos o guarda-corpo poderá apresentar diferentes sistemas de
fixação sendo viável, ainda, a combinação de estrutura metálica com peças de madeira, desde que
atendidas às características mínimas de segurança e resistência definidas para o sistema guarda-corpo.

SISTEMA DE PROTEÇÃO PERIMETRAL – SISTEMAS DE BANDEJAS DE MADEIRA

É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda de trabalhadores e


projeção de materiais a partir do início dos serviços necessários à concretagem da primeira laje.

A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda-corpo e


rodapé, deve atender aos seguintes requisitos: a) ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte
centímetros) para o travessão superior e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário; b)
ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros); c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou
outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura.

Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente,
é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que esteja,
no mínimo, um pé-direito acima do nível do terreno.

Essa plataforma deve ter, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) de projeção
horizontal da face externa da construção e 1 (um) complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de
extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade.

A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente,
quando o revestimento externo do prédio acima dessa plataforma estiver concluído.

Essas plataformas devem ter, no mínimo, 1,40m (um metro e quarenta centímetros) de balanço e um
complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco
graus), a partir de sua extremidade.

Cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente,
quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída.

Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo, devem ser instaladas, ainda, plataformas
terciárias de proteção, de 2 (duas) em 2 (duas) lajes, contadas em direção ao subsolo e a partir da laje
referente à instalação da plataforma principal de proteção.
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

Essas plataformas devem ter, no mínimo, 2,20m (dois metros e vinte centímetros) de projeção horizontal
da face externa da construção e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com
inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade.

A fixação na laje será por meio de peças de aço (caranguejo) e cunhas, que serão colocados durante a
concretagem a uma distância de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros). Entre eixos e nas colunas
será adotado o sistema em leque de modo a evitar vãos muito longos na extremidade da plataforma; As
plataformas de proteção deverão ser construídas de maneira resistente e mantidas sem sobrecarga que
prejudique a estabilidade de sua estrutura.

GUARDA-CORPO TIPO GRADIL – (a partir do 1º andar)

Sistema de proteção perimetral em edificações com estrutura em alvenaria estrutural

a) Especificações técnicas da proteção periférica (guarda-corpo tipo gradil). O sistema de


proteção de periferia (guarda-corpo tipo gradil, ilustrado na figura abaixo) oferece proteção para
os operários que trabalham na laje.

Fixação do sistema de guarda corpo tipo gradil


PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

O sistema oferece proteção na etapa de concretagem da laje e durante a da alvenaria da primeira


à quinta fiada e, posteriormente, até a última fiada, quando os pedreiros estão trabalhando nas
passarelas sobre os cavaletes. O guarda-corpo é formado por um quadro metálico com altura de
1,5 m e largura variável de acordo com o projeto.

O fechamento interno é composto por tela para estrutura de concreto armado com diâmetro dos
fios de 2,5 mm, com espaçamento entre fios de 15 cm. Esses gradis são unidos uns aos outros por
meio de trincos.

b) Fixação do suporte da grade de proteção. Cada suporte é fixado por dois parafusos,
dimensionados conforme os esforços solicitados, no lado interno da edificação, por meio da
chapa de fixação e travados por borboletas, conforme a figura abaixo.

Detalhe da fixação do suporte e da grade de proteção

c) Instalação do sistema. A instalação da proteção inicia-se com a marcação dos furos na 11ª fiada,
utilizando-se as chapas de fixação como guia, conforme figura a seguir. Este sistema possui
dois modos de ajuste de altura. Quando a grade estiver na 1º posição, estará protegendo o
trabalhador contra queda na execução da 1ª fiada à última fiada. A grade de proteção na 2º
posição fará a proteção na etapa da concretagem e içamento das lajes.
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

Depois de elevar a alvenaria até a 11ª fiada, o suporte deve ser erguido, voltando a proteger
todas as etapas da elevação da alvenaria.

Medidas de proteção através do sistema de proteção de linha de vida.

Especificações técnicas da linha de vida.


O dimensionamento do sistema de linha de vida deve ser feito por profissional habilitado, levando
em consideração, entre outros fatores, a distância entre as hastes, o número máximo de
funcionários ancorados em cada seção da linha de vida, o modo de fixação da haste na laje, bem
como a amarração do cabo de aço. Os resultados devem ser apresentados em um memorial de
cálculo e também em projeto. No exemplo ilustrado na figura abaixo, utilizou-se espaçamento
entre hastes de no máximo 8 m. Também foi considerado um carregamento máximo de duas
pessoas por seção.

Fixação da linha de vida na laje (sugestão 1)

Fixação da linha de vida na laje.


O sistema de linha de vida ilustrado na figura acima (sugestão 1) é composto de hastes metálicas
com 6 m de comprimento, suportes tipo tripé, copos de apoio, grampos e cabos de aço. O projeto
foi dimensionado para atender a duas lajes consecutivas, sendo a linha de vida primária para a
proteção da laje concretada e a linha de vida secundária para a proteção da laje a ser concretada.
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

Fixação da linha de vida na laje (sugestão 2)

O suporte tipo tripé, fixado na laje com pino tipo parabolt, e o copo metálico para apoio garantem
a estabilização do sistema.

Já o sistema de linha de vida ilustrado na figura acima (sugestão 2) é composto de hastes metálicas
com 7,50 m de comprimento, suportes tipo tripé, sistemas de apoio, grampos e cabos de aço. O
projeto foi feito para atender a três lajes consecutivas, sendo duas lajes concretadas e uma laje
a ser concretada.

O travamento desse sistema é feito através do suporte tipo tripé, fixado na laje e também, na laje
anterior, por uma base metálica chumbada por parabolt.

Instalação do sistema.
As hastes da linha de vida devem ser locadas o mais próximo possível da periferia do edifício, nas
junções das placas que compõem a fôrma do piso para facilitar a desenforma (figura abaixo).

Elementos que compõem a linha de vida (sugestão 1)


PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

Montagem do sistema de GCR, mini bandejas e linha de vida

a) Procedimento no dia da concretagem. No dia da concretagem da laje, o sistema de proteção


com GCR fixado no garfo de sustentação da viga perimetral deve estar instalado em todo
perímetro da laje. Essa proteção, conforme ilustra a figura abaixo, permite que os trabalhadores
executem o serviço de concretagem sem utilizar o cinto de segurança.

Procedimento no dia da concretagem

b) Procedimento no dia seguinte ao da concretagem. No dia seguinte ao da concretagem da laje,


o primeiro serviço é remover os cabos de aço e grampos da linha de vida primária, elevar as
hastes e instalar a linha de vida primária novamente, porém no pavimento superior. A linha
de vida secundária não precisa ser desmontada, pois será apenas elevada junto com as hastes
(figura abaixo).

Procedimento no dia seguinte ao da concretagem


PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

Com a linha de vida instalada, o próximo passo é remover as proteções GCR fixadas nos garfos
de sustentação e instalar as minis bandejas. Para esse serviço é necessário cinto de segurança
ancorado à linha de vida.

Procedimento no dia da montagem das vigas. A linha de vida secundária será utilizada na
montagem das vigas perimetrais e da forma da próxima laje a ser concretada (figura abaixo).

Procedimento no dia da montagem das vigas

SITUAÇÕES ESPECIFICAS

Em todas as áreas do canteiro onde o Sistema “V” será removido, deve estar protegida com outras
proteções coletivas, como redes piso a piso ou guarda corpo GCR. Em todos os casos é obrigado o uso
de proteção individual e linha de vida, segurança ou pontos de ancoragem.

Andaime modular para execução de paredes

Para elevação da alvenaria estrutural a partir da quinta fiada e obrigatório a utilização do andaime
modular conforme imagem ilustrativa acima, no mínimo 1,00 largura x 2,00 x comprimento 1,00 de altura

CONSERVAÇÃO E LIMPEZA

Limpeza

A cada remanejamento deve-se recolher os detritos e matérias aparados pelo sistema, essa remoção
deve ser realizada antes do início de remanejamento do sistema.
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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO PARA LIMITAÇÃO DE QUEDAS

Em todo o perímetro de construção de edifícios com mais 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente é
obrigatória à instalação de uma plataforma principal de proteção e de plataformas secundárias
dependendo do número de pavimentos ou altura da edificação.

Essas plataformas devem ser rígidas e dimensionadas de modo a resistir aos possíveis impactos a qual
estará sujeita.

A plataforma principal de proteção deve ser instalada, na altura da primeira laje, em balanço ou apoiada,
a critério do construtor.

A plataforma principal de proteção deve ter no mínimo 2,50 m (dois metros e cinquentas centímetro) de
projeção dos horizontais da face externa da construção e um complemento de 0,80 m (oitenta
centímetros) de extensão, a 45° (quarenta e cinco graus) da sua extremidade (figura 35).

A instalação da plataforma principal de proteção deve ser após a concretagem da laje na qual será
apoiada.

Recomenda-se, para tanto, na própria laje concretada, que sejam previstos e instalados meios de
fixação ou apoio para as vigas, perfis metálicos ou equivalentes, que servirão para a plataforma principal
de proteção (ganchos, forquilhas e/ou similares).

A plataforma principal de proteção, igualmente, plataformas só poderão ser retirada, quando o


revestimento externo de edificação acima dela estiver concluído.

A plataforma secundária de proteção deve ter no mínimo 1,40 m (um metro e quarenta centímetros) de
balanço e um complemento de 0,80 m (oitenta centímetros) de extensão, a 45º (quarenta e cinco graus)
da sua extremidade.

Toda plataforma secundária de proteção deve ser instalada da mesma forma que a plataforma principal
de proteção e somente retirada quando a vedação da periferia até a plataforma imediatamente superior
estiver concluída.

Todo o perímetro da construção de edifícios, entre as plataformas de proteção, deve ser fechado com
tela de resistência de 150 kgf/metro linear, com malha de abertura de intervalo entre 20 mm (vinte
milímetros) e 40 mm (quarenta milímetros) ou material de resistência e durabilidade equivalentes fixada
nas extremidades dos complementos das plataformas.

Bandejamento em estrutura metálica, fixado através de ganchos engastados na estrutura do edifício e


assoalhado em chapa de compensado Espessura = 23mm antiderrapante.
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Figura 32 – Edificação vertical convencional.


Fonte: RTP 01 do MTE/Funda Centro.

Nas construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, a plataforma principal de proteção
deve ser obrigatoriamente instalada na primeira laje do corpo recuado e as plataformas secundárias de
proteção a partir de quarta laje.

No corpo principal devem ser instaladas plataformas terciárias de proteção na altura da primeira laje e
quantas mais forem necessárias, de duas em duas lajes, a partir da primeira plataforma.

Plataformas de proteção em construções com pavimentos recuados.


Fonte: RTP 01 do MTE/Funda Centro.

Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo, devem ser instaladas ainda plataformas
terciárias de proteção, de 2 (duas) em 2 (duas) lajes, contadas em direção ao subsolo e a partir da laje
referente à instalação da plataforma principal de proteção.

Essas plataformas devem ter, no mínimo, 2,20 m (dois metros e vinte centímetros) de projeção
horizontal da face externa da construção e um complemento de 0,80 m (oitenta centímetros) de
extensão, com inclinação de 45° (quarenta e cinco graus) a partir de sua extremidade, conforme figura
36.
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Plataforma de proteção de edifício com pavimentos no subsolo.


Fonte: RTP 01 do MTE/Funda Centro.

Devem ser observados intervalos máximos de 2,00 m (dois metros) para instalação dos suportes das
plataformas secundárias de proteção, salvo quando o projeto de execução autorizar a adoção de
espaçamentos maiores.

No caso de suportes metálicos, só poderão ser utilizados os elementos convenientemente


dimensionados e cujo estado de conservação não venha a comprometer a segurança da estrutura das
plataformas de proteção.

Portanto, peças empenadas, oxidadas ou com falhas de soldagem, serão necessariamente rejeitadas.
É indispensável à realização de inspeções frequentes dos diversos elementos e componentes dos
suportes metálicos.

O estrado das plataformas de proteção deverá ser contínuo, sem apresentar vãos, com execução da
passagem de prumadas, que deverá ser realizada através dos recortes minimamente necessariamente
na forração.

ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS

Superfícies de Passagem – Estruturas para trânsito de pessoas, equipamentos e materiais leves


utilizados na indústria da construção. Podem ser classificadas em escadas, rampas e passarelas:

a) Escadas – utilizadas na indústria da construção, de uso temporário, com o objetivo de transpor


pessoas entre pisos com diferença de nível e para serviços em altura.

b) Rampas – são planos inclinados, de uso temporário, utilizados na indústria da construção para
transpor pisos com diferença de nível.

c) Passarelas – são planos horizontais, de uso temporário, e destinam-se à transposição sobre


escavações ou vãos cujas margens estejam no mesmo nível.

As escadas, rampas e passarelas são também definidas conforme seu ângulo de inclinação com relação
à horizontal.

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE SUPERFÍCIES DE PASSAGEM

As escadas, rampas e passarelas, quando de madeira, recomenda-se que:

a) na construção a madeira deve ser resistente, de boa qualidade, sem apresentar nós, rachaduras e
estar completamente seca;

b) não utilizar tintas sobre a madeira que possam esconder eventuais defeitos, e sim aplicar produtos
conservantes transparentes (vernizes, selantes, imunizantes e outros).

As escadas, rampas e passarelas podem ser também construída em estrutura metálica ou outro material
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que resista aos esforços solicitados.

As escadas, rampas e passarelas devem ser utilizadas para o fim a que se destinam, evitando-se
qualquer tipo de improvisação.

As escadas, rampas e passarelas deverão ser submetidas a frequentes inspeções de suas condições
de uso, em especial antes de serem instaladas e/ou utilizadas.

Os pisos das escadas, rampas e passarelas deverão ser dotados de sistema antiderrapante para evitar
que os trabalhadores escorreguem.

Tipos: chanfros, ranhuras, réguas, frisos, entre outros, que devem ser adequados a cada tipo de
superfície.

Recomendamos que antes da transposição de qualquer superfície de passagem sejam colocados,


quando necessário, capachos para limpeza da sola do calçado de segurança, a fim de evitar possíveis
escorregamentos e quedas do trabalhador.

As partes estruturais das superfícies de passagem que serão tocadas pelas mãos dos trabalhadores
(montantes e corrimão) devem ser lixadas de maneira a não provocar ferimentos por farpas, rebarbas
ou outras imperfeições.

ESCADAS
As escadas podem ser portáteis ou fixas.

As escadas portáteis podem ser de 3 tipos:

• de uso individual (de mão);


• dupla (cavalete ou de abrir);
• extensível.

As escadas fixas podem ser:

• gaiola (marinheiro);
• de uso coletivo.

ESCADAS PORTATEIS
Na utilização de escadas portáteis em local de frequente circulação de pessoas e/ou veículos, deve
haver sinalização para alertar contra possíveis abalroamentos (choques, impactos, etc.).

De uso individual (de mão):

Utilizadas para transpor níveis e restritas para acessos provisórios e serviços de pequeno porte.

Montantes – são elementos verticais para fixação das travessas (degraus) da escada, capazes de
suportar o esforço solicitado, com comprimento máximo de 7 m (sete metros) e espaçamento entre eles
de no mínimo 0,45 m (quarenta e cinco centímetros) e no máximo de 0,55 m (cinquenta e cinco
centímetros).

Travessas (degraus) – são elementos horizontais fixados nos montantes, capazes de suportar o esforço
solicitado, com espaçamento entre eles de no mínimo 0,25 m (vinte e cinco centímetros) e no máximo
de 0,30 m (trinta centímetros), de forma constante, devendo suportar uma carga de 160 kgf (cento e
sessenta quilogramas-força) em seu ponto mais desfavorável. As travessas deverão ser fixadas aos
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montantes por meio de cavilhas ou outros meios que garantam sua rigidez.

A escada deve ser firmemente apoiada e ultrapassar 1 m (um metro) o ponto de apoio superior.

O afastamento dos pontos inferiores de apoio dos montantes em relação à vertical deve ser
aproximadamente igual a ¼ (um quarto) do comprimento entre esses apoios.

A construção e o conserto das escadas devem ser feitos por trabalhador qualificado.

O trabalhador deverá estar sempre de frente para a escada, e ela deverá ser utilizada somente por um
trabalhador de cada vez.

Os trabalhadores que utilizarem escadas de uso individual (de mão) devem usar sempre as duas mãos.

Eventuais cargas (equipamentos e materiais leves) deverão ser içadas em bolsas ou outros recipientes
semelhantes.

Não é permitida a união de duas ou mais escadas, bem como prolongar seus montantes, visando
aumentar o comprimento total da escada.

Na impossibilidade de nivelar o piso sobre o qual a escada será apoiada, será permitido o
prolongamento do pé por meio de sistemas automáticos ou mecânicos.

A amarração da escada na parte superior deve ser por meio de sistema de fixação adequado.

As escadas devem ser transportadas horizontalmente, evitando-se choques contra pessoas ou


obstáculos.

Quando transportada por uma só pessoa, a escada deverá ter a parte da frente mantida a uma altura
superior à cabeça de uma pessoa.

Escadas compridas devem ser carregadas por duas ou mais pessoas, para garantir um transporte mais
seguro e promover melhor distribuição da carga.

Utilizadas para pequenos serviços, devem ser rígidas, estáveis e seguras.

O comprimento máximo dos montantes da escada é 6 m (seis metros), não devendo ser utilizada como
escada portátil de uso individual (de mão).

A distância mínima entre montantes das escadas de abrir no topo da escada deve ser de 0,30 m (trinta
centímetros), aumentando essa distância, progressivamente, em direção à base, em 0,05 m (cinco
centímetros) para cada 0,30 m (trinta centímetros) de altura.

A escada deve ser provida de dobradiças com afastadores e limitadores de abertura com sistema ante
beliscão, que evite lesão na mão do trabalhador.

Os limitadores de abertura deverão estar totalmente estendidos (abertos) quando a escada estiver em
uso.

São proibidas improvisações como uso de arames, cordas, fios, correntes e outros materiais para
substituir os limitadores de abertura.

Extensível:
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Utilizadas para serviços de pequeno porte, e constituídas somente por duas seções. As escadas
extensíveis devem ser compostas por:

• montantes e travessas;
• roldana e guias;
• duas catracas; nos montantes.
• corda para manobra de extensão;
• sapata antiderrapante de segurança.

As catracas e guias metálicas devem estar dispostas de tal maneira que a escada apresente a mesma
resistência que uma escada portátil de uso individual (de mão) de igual comprimento.

As catracas e roldanas (moitão ou carretilhas) devem ser mantidas em perfeito estado de conservação.
A corda não deve estar desgastada ou desfiada.

A escada deve possuir dispositivo limitador de curso, fixada no quarto vão a contar das catracas,
proporcionando uma sobreposição de no mínimo 1 m (um metro) quando estendida.

A escada extensível com mais de 7 m (sete metros) de comprimento deve possuir obrigatoriamente
sistema de travamento (tirante ou vareta de segurança) para impedir que os montantes fiquem soltos e
prejudiquem a estabilidade.

Considerações Gerais:

Nas escadas portáteis de uso individual (de mão) e nas extensíveis recomenda-se se a colocação da
indicação do ângulo de segurança que permita identificar a inclinação segura nestes tipos de escadas,
podendo ser por meio de placa metálica no montante, ou marcação a fogo, pintura, etc.

Recomenda-se o controle permanente das escadas por meio de fichas ou outro sistema de memória,
que permitam o acompanhamento das manutenções realizadas e de sua vida útil.

Ao utilizar escada portátil dupla e escada extensível, não ultrapassar os três últimos degraus para
garantir sua estabilidade.

As escadas portáteis de uso individual (de mão), dupla e extensível com peso superior a 25 kg (vinte e
cinco quilogramas) devem ser erguidas por no mínimo dois trabalhadores.

Os montantes das escadas portáteis de uso individual (de mão), dupla e extensível devem estar
firmemente apoiados na sua base inferior.

Utilizar sistema antiderrapante ou qualquer outra forma de fixação que garanta a estabilidade das
escadas, tanto para piso acabado como para piso natural.

As escadas portáteis de uso individual (de mão), dupla e extensível devem ser guardadas
horizontalmente, livres das intempéries, e sustentadas por suportes (ganchos) fixados à parede em
tantos pontos quantos necessários para evitar o empenamento.

ESCADAS PORTATEIS

Escada Tipo Marinheiro

A escada tipo marinheiro em geral é constituída por estruturas metálicas e utilizada para acesso a
lugares elevados ou de profundidade que excedam 6 m (seis metros), com grau de inclinação em
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relação ao piso variando de 75º (setenta e cinco graus) a 90º (noventa graus), possuindo gaiola de
proteção.

Os montantes devem ser fixados na parede a cada 3 m (três metros), podendo os degraus ser fixados
diretamente na parede ou no próprio montante.

As escadas fixas tipo marinheiro com mais de 10 m (dez metros) de altura deverão possuir plataformas
intermediárias, subdividindo a escada em vários lances.

A distância máxima entre plataformas deverá ser de 9 m (nove metros).

Em postos de trabalho subterrâneo, essa distância será de 4 m (quatro metros).

Na plataforma deverá ser garantido um espaço para descanso com dimensão mínima de 0,60 m x 0,60
m (sessenta por sessenta centímetros).

A plataforma deve ser provida de sistema guarda-corpo e rodapé com travessão superior de 1,20 m (um
metro e vinte centímetros), travessão intermediário de 0,70 m (setenta centímetros), e rodapé de 0,20
m (vinte centímetros) de altura.

Não deve ser permitido que dois trabalhadores fiquem numa mesma seção compreendida entre os
pontos de fixação dos montantes, para não comprometer a segurança da escada.

Ao utilizar a escada, as pessoas não deverão transportar cargas, para que as mãos fiquem livres para
apoiar nos degraus.

Quando for imprescindível o transporte de cargas, ele deverá ser feito por içamento.

Ao transpor a escada, o corpo deverá ser mantido de frente para os degraus.

Nunca descer ou subir a escada de costas. As mãos deverão apoiar nos degraus e nunca nos
montantes.

No interior da gaiola não deverá passar nenhum tipo de tubulação ou qualquer outro material que
ofereça risco ao usuário.

A escada fixa tipo marinheiro deve ser inspecionado periodicamente.

Escada de uso coletivo

A escada de uso coletivo será utilizada quando mais de 20 trabalhadores estiverem realizando um
trabalho que necessite transpor diferenças de nível.

A escada deve ser provida de um guarda-corpo com altura de 1,20 m (um metro e vinte centímetros)
para o travessão superior, 0,70 m (setenta centímetros) para o travessão intermediário, com rodapé de
0,20 m (vinte centímetros) de altura.

A escada de uso coletivo com largura superior a 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) deve possuir
reforço inferior intermediário para evitar a flexão do degrau da escada.

A escada de uso coletivo cuja largura seja igual ou superior a 2 m (dois metros) poderá possuir corrimão
intermediário.

A escada de uso coletivo com desnível superior a 2,90 m (dois metros e noventa centímetros) deve
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possuir patamar intermediário, com a mesma largura da escada e comprimento mínimo igual à largura.

Para ângulos de valores diferentes dos descritos acima, e compreendidos entre 24º e 38°, utiliza-se a
seguinte fórmula para obter as dimensões do degrau:
2p + h = 63 cm

Onde: (p → piso do degrau, h → altura do espelho do degrau, 63 cm → comprimento aproximado de


um passo normal de uma pessoa adulta, em terreno horizontal).

Modelo de Proteção para Escadas.

RAMPAS E PASSARELAS

As rampas são superfícies de passagem para transpor pessoas e materiais, constituída de planos
inclinados que formam com a horizontal ângulo que variam de 0º (zero grau) até 15º (quinze graus).

Os ângulos citados são uma recomendação visando evitar esforço excessivo dos trabalhadores ao
transpor a rampa.

Não deve haver ressaltos entre o piso da rampa ou passarela e as superfícies a serem atingidas.

Para obter um maior fluxo de trabalhadores, sem prejudicar sua segurança, a largura da rampa ou
passarela é dada em função do número de trabalhadores que a utilizam.

Desse modo se estabelece:

As passarelas são superfícies de passagem para transpor pessoas e materiais sobre vãos constituídos
por um plano horizontal (0º – zero grau).

A rampa ou passarela com largura superior a 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) deve possuir
reforço inferior intermediário para evitar a flexão do piso.

As rampas e passarelas devem ser providas de um guarda-corpo com altura de 1,20 m (um metro e
vinte centímetros) para o travessão superior, 0,70 m (setenta centímetros) para o travessão
intermediário, com rodapé 0,20 m (vinte centímetros) de altura.

As rampas com inclinação entre 6º (seis graus) e 20° (vinte graus) devem ser dotadas de sistema
antiderrapante, tipo friso, réguas ou outros meios que evitem escorregamento do trabalhador.

Os apoios das extremidades das passarelas devem ultrapassar, no mínimo, de cada lado, 1/4 da largura
total do vão, e deverão ser fixados de modo a garantir sua estabilidade.
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Deverá ser tecnicamente garantida a estabilidade do talude em terrenos naturais instáveis.

As áreas próximas aos acessos das rampas ou passarelas deverão ser protegidas por sistema de
guarda-corpo, bem como ser sinalizadas.

Escadas, tábuas e outros materiais não poderão ser utilizados como rampas e passarelas, devendo ser
evitada qualquer improvisação.

As escavações com mais de 1,25 m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade devem
dispor de escadas de acesso em locais estratégicos, que permitam a saída rápida e segura dos
trabalhadores em caso de emergência.

Devem ser construídas passarelas de largura mínima de 0,80 m (oitenta centímetros), protegidas por
guarda-corpos com altura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros), quando houver
necessidade de circulação de pessoas sobre as escavações.

DEMOLIÇÃO

Risco

a) Arrumação / Movimentação materiais;


b) Quedas de materiais e pessoas;
c) Operação máquinas / equipamentos.

Causas

a) Acomodação / Movimentação de entulhos e varredura do local;


b) Serviços em altura;
c) Ruído excessivo / partes móveis sem proteção / Projeção de partículas.

MEDIDAS PREVENTIVAS – DEMOLIÇÃO

Procedimentos

a) Analisar previamente a situação de trabalho, com medidas de segurança como isolamento de área,
vizinhança, modo operacional com utilização de andaimes, patamares, calhas de escoamento e
outros;

b) Conhecimento, arrumação e umedecimento prévio dos entulhos antes da remoção/utilização de


máscara respiratória protetora para partículas sólidas / óculos segurança e luva de raspa de couro
(E.P.I. específico);

c) Procedimentos seguros no processo de demolição, com utilização de proteções coletivas onde se


fizer necessário (bandeja, plataforma, guarda-corpo) e uso de E.P.I. Específico (cinto de segurança
tipo paraquedista, devidamente ancorado) e E.P.I. Básico (capacete, botina de segurança e
eventualmente luva de raspa de couro);

d) Manutenção e condições gerais dos equipamentos com relação ao funcionamento e proteção das
partes móveis e de contato / pessoa habilitada - qualificada para operação, bem como uso de E.P.I.
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específico (protetor de ouvido, tipo concha ou plug, óculos de segurança) e rodízio na operação dos
equipamentos com nível de ruído intermitente, acima do limite de tolerância (L.T.) - 85 dB (A).

FUNDAÇÃO

Risco

a) Operação com máquinas e equipamentos;


b) Trânsito no canteiro (interno / externo) quedas e abalroamento;
c) trabalho físico pesado / desmoronamento de encosta;
d) perda de consciência / mal estar em tubulões;

Causas

a) Máquinas e equipamentos em condições inseguras de utilização, projeção de partículas, partes


móveis sem proteção, ruído excessivo e operador sem habilitação / qualificação;

b) Aberturas no piso sem proteção / sinalização e entrada / saída de máquinas / equipamentos e


materiais para área externa;

c) posturas incorretas, trabalho humano interno em tubulões sem proteção na encosta e escadas de
emergência;

d) Serviços em profundidade de tubulões sem provisão de ar suficiente.

MEDIDAS PREVENTIVAS - FUNDAÇÃO

Procedimentos

a) Equipamentos em condições seguras de utilização, com operador habilitado / qualificado na


operação, uso de E.P.I. básico (Capacete e botina de segurança) e E.P.I. Específico (protetor de
ouvido tipo concha ou plug e óculos de segurança) onde se fizer necessário;

b) Sinalização e proteção nas aberturas no piso devido ao processo de fundação (tubulões, sapatas),
bem como na sinalização interna e externa do canteiro, quanto à entrada / saída de veículos e
materiais;

c) Proceder à postura correta na atividade, com rodízio de pessoas e diminuição do tempo de


exposição, onde não for possível / proceder a escoramento de encosta com proteção segura e dispor
materiais e equipamentos afastados da abertura com no mínimo a uma distância superior à metade
da profundidade da escavação;

OBS.: Em profundidade superior a 1,25 m, deve ser adotado o uso de escada de mão para saída em
caso de urgência.

d) Em caso de profundidade excessiva em serviços de tubulões abertos (6m, 8m,) deve haver provisão
de ar mandado, através de máscara respiratória acoplada a compressor com filtro separador de óleo
ou máscara autônoma.

CONCRETAGEM DO PISO

Nivelamento do solo, colocação das formas, colocação tela.


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Risco - Queda de mesmo nível, batida de ferramenta, dermatite.

Proteção Individual - Protetor auricular, luvas de PVC, luvas de raspa, ombreira, capacete e botina de
segurança, óculos de segurança.

Proteção coletiva - Sinalização e isolamento de área.

ALVENARIA

Riscos de Acidentes:

Queda de pessoal

O risco de queda de pessoal encontra-se nas periferias de lajes, aberturas de pisos e quedas de
andaimes.

Nas periferias de lajes, as proteções colocadas nas fases de consolidação da estrutura serão mantidas
até a execução dos fechamentos definitivos.

Quando forem executadas as marcações e fiadas mais baixas das alvenarias às aberturas de piso, será
necessária a retirada das proteções e, portanto, os pedreiros deverão usar o cinto de segurança tipo
paraquedista.

O cinto de segurança deverá estar preso a uma corda quando não houver pontos de fixação nas
proximidades.

Todas as proteções eventualmente retiradas em virtude do desenvolvimento dos serviços e, que


continuem necessárias, deverá ser reposta imediatamente.

Todos os andaimes deverão dispor de guarda-corpo composto de parapeito superior a 1,20 m de altura,
parapeito intermediário colocado a 0,70 m de altura e rodapé de 0,20 m.

Os andaimes deverão ser executados de modo a suportarem a carga de trabalho a que se destinam,
deverão ser estaiados ou amarrados à estrutura da edificação sempre que a altura superar 4 vezes a
menor largura de queda.

O cinto de segurança tipo paraquedista deverá ser usado sempre que houver risco de queda.

As escadas até a execução da alvenaria deverão permanecer com as proteções colocadas na fase da
estrutura.

Queda de Material

Não será permitida a colocação de ferramentas ou materiais em locais onde possam cair, tais como
peitoris e beiradas de lajes.

Não será permitido o lançamento de materiais em queda livre.

Preparação e aplicação de argamassas.

O transporte vertical de materiais por equipamento de guindar, obedecer aos requisitos da NR-18.

As botoeiras deverão ser aterradas adequadamente, bem como os demais equipamentos destinados
ao preparo das argamassas.
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Eletricidade

As ligações de betoneiras e demais máquinas de preparo de argamassas, só poderão ser feitas por
conjunto de botoeira liga desliga e chaves contadoras.

Estes equipamentos deverão estar devidamente aterrados, sendo garantida uma resistência à terra
inferior a 10 Ohms.

As máquinas elétricas manuais, além de possuírem dupla isolação, deverão estar ligadas por conjunto
plug/tomada.

As tomadas deverão estar instaladas em quadros de distribuição elétrica colocados em todos os


pavimentos da edificação.

Equipamentos de Proteção Individual

De modo geral, todos os funcionários deverão usar capacetes de segurança e botinas de proteção ou
botas de PVC, de acordo com o ambiente de trabalho seco ou úmido.

Todos os que trabalham em altura superior a 2,00 m, com risco de queda, devem usar o cinto de
segurança tipo paraquedista.

A equipe encarregada do preparo de argamassas na betoneira deverá usar luvas de raspa, sendo que
o encarregado da alimentação de aglomerantes (cimento, cal, massas prontas) deverá usar também o
protetor ocular.

A equipe encarregada do transporte de sacarias deverá usar a máscara respiratória descartável.

Os pedreiros que estiverem executando acabamentos com argamassas à base de cimento ou cal devem
usar luvas de borracha.

Acabamento - Riscos de Acidentes

O risco de queda de pessoal encontra-se nas periferias de lajes, aberturas de pisos e quedas de
andaimes.

As proteções das aberturas de piso somente serão retiradas quando da colocação dos equipamentos
ou proteções definitivas.

Quando da execução de serviços em locais com risco de queda, como por exemplo, na execução de
acabamentos que utilizem andaimes a mais de 2,00 m de altura, o cinto de segurança tipo paraquedista
deverá ser usado.

Todas as proteções eventualmente retiradas em virtude do desenvolvimento dos serviços e que


continuem necessárias, deverão ser repostas imediatamente.

Todos os andaimes deverão dispor de guarda-corpo composto de parapeito superior colocados a 1,20
m de altura, parapeito intermediário colocado a 0,70 m de altura e rodapé de 0,20 m.

Os andaimes também devem contar com plataforma de trabalho que preencha totalmente o vão entre
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a parede que está sendo executada e o guarda-corpo.

Os andaimes deverão ser executados de modo a suportarem a carga de trabalho a que se destinam,
deverão ser estaiados ou amarrados à estrutura da edificação sempre que a altura superar 4 vezes a
menor da torre.

Especial cuidado deverá ser tomado durante a execução dos acabamentos das floreiras, quando o cinto
de segurança tipo paraquedista deverá ser usado.

LOCAIS CONFINADOS

Para serviços em locais confinados, condições de ventilação forçada devem ser garantidas com a
instalação de ventoinhas.

Especial atenção deve ser dada à impermeabilização das caixas d água, onde além da ventilação
forçada, deve ser verificado o estado dos maçaricos, inclusive com a colocação de válvulas retentoras
do retrocesso de chamas na saída do cilindro e na chegada do bico do maçarico.

Também na aplicação de carpetes e laminados melamínicos a cola, deve ser garantida a condição de
ventilação, forçada e também da proibição de fumar e ascender isqueiros, ou produzir faíscas, bem
como ser deslocado um extintor de incêndio do tipo água pressurizada 10 litros para o local.

Equipamentos de Proteção Individual

De modo geral, todos os funcionários deverão usar capacetes de segurança e botinas de proteção ou
botas de PVC, de acordo com o ambiente de trabalho seco ou úmido.

Todos os que trabalham em altura superior a 2,00 m, com risco de queda, devem usar o cinto de
segurança tipo paraquedista.

A equipe encarregada do preparo de argamassas nas betoneiras deverá usar luvas de raspa, sendo
que o encarregado da alimentação de aglomerantes (cimento, cal, massas prontas) deve usar também
o protetor ocular.

A equipe encarregada do transporte de sacarias deverá usar a máscara respiratória descartável.


Os pedreiros

CONDIÇÕES SANITÁRIAS

Geral:

Devido existência de sistemas padronizada de canteiro, no início de cada obra deve ser consultada a
Supervisão de Obra sobre o projeto mais adequado;

Os sanitários, vestiários, alojamentos, refeitórios e cozinhas, devem ser pulverizados de seis em seis
meses com germicida.

Qualquer indício de epidemia deve ser imediatamente comunicado ao Departamento de Higiene e


Segurança do Trabalho.

Todas as condições referentes ao canteiro e as condições sanitárias são checadas periodicamente


através de procedimento corporativo da empresa – conforme a Norma Regulamentadora.
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Sanitários:

A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório na proporção de um
conjunto para cada grupo de vinte trabalhadores ou fração.

Deverá conter ainda 1 chuveiro aquecido na proporção de um para cada grupo de dez trabalhadores ou
fração, sendo que a área mínima para cada chuveiro deve ser 0,80 m;

Deve existir um suporte para sabonete e cabide para a toalha em cada chuveiro;

Caso os chuveiros sejam elétricos devem estar aterrados;

Os sanitários devem mantidos em bom estado de conservação, limpos constantemente e diariamente


desinfetados com creolina ou produto similar.

Os vasos sanitários devem ser do tipo bacia turca ou sifonada com caixa de descarga ou válvula
automática.

As instalações sanitárias devem ser de material resistente e lavável, podendo ser de madeira desde
que conveniente pintada;

Os sanitários devem ser uma boa área mínima de 1,00 m por vaso sanitário, possuindo divisórias de
1,80 m de altura no mínimo;

Os sanitários devem ter recipientes com tampa para o depósito de papel higiênico;

As torneiras dos lavatórios devem ficar a uma altura de 0,90 m;

Os mictórios devem ficar a uma altura máxima de 0,50 m;

Quando o lavatório for coletivo, o espaçamento entre torneiras deve ser de 0,60 m;

O percurso máximo a ser percorrido para atingir um sanitário é de 150 m;

Em nenhuma hipótese os sanitários poderão ter ligação com a cozinha ou com o refeitório.

Os vestiários devem:

Ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;

Ter piso de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente;

Ter cobertura;

Ter áreas de ventilação equivalente a 1/10 da área de piso;

Ter iluminação natural ou artificial;


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Ter armários individuais dotados de cadeado ou fechadura;

Ter pé-direito mínimo de 2,50 m;

Ser mantidos limpos e conservados;

Ter bancos com largura mínima de 0,30 m em números suficiente;

Estar localizado próximo aos alojamentos e entrada da obra;

O ambulatório deve ser instalado em obras com mais de 50 funcionários e ser constituído de: sala com
privacidade para a realização de atendimento médico, possuir Kit de primeiro socorros e maca.

Esgoto:

A rede de esgotos do canteiro deve ser ligada à rede pública, quando esta existir;

É proibida a utilização de valas a céu aberto para escoamento do esgoto, bem como seu lançamento
em rios ou canais da proximidade;

Quando não existir rede pública de coleta de esgotos, deve ser utilizada a fossa Séptica.

Abastecimento de Água Potável:

Bebedouros devem ser instalados:

Na proporção de 1 bebedouro para cada 25 funcionários;

A cada 100 m de percurso horizontal e a cada 15 m de percurso vertical;

Os bebedouros devem ser de jato inclinado e proporcionar água potável e fresca;

A tubulação de alimentação do bebedouro deve ser enterrada a fim de evitar o aquecimento da água
pelos raios solares;

Deve ser instalado um filtro de linha tipo CUNO da AMF do Brasil, ou similar, na tubulação de
alimentação do bebedouro;

A cada seis meses desde a instalação, a obra deverá ter na obra o relatório de análise de potabilidade
da água, tanto de galões de 20 Lt e/ou como de caminhões PIPA;

Possuírem dupla isolação deve ter o pino terra;

É terminantemente proibida a improvisação de ligações elétricas;

O uso de emendas em cabos, com a proteção apenas de fita isolante é desaconselhável. Nestes
casos deve ser obrigatório utilizar conjunto de tomadas macho fêmea à prova de tempo;
Deve-se dar preferência ao uso de chaves tipo NH ou blindadas. O uso de chaves faca está proibido;

O encarregado de elétrica deve constantemente verificar as instalações do canteiro, inclusive no


alojamento, a fim de evitar as improvisações;
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Devem ser tomadas precauções necessárias quando houver trabalho próximo à rede de energia
elétrica, efetuando proteções, deslocamento de redes, desligamento de linhas energizadas ou outros
tipos de providências que sejam mais convenientes;

O eletricista não deve permitir mais de uma ligação por chave, bem como não permitir a ligação por fios
enganchados nas chaves;

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Geral:

A proteção contra incêndio nos canteiros de obra deve ser feita basicamente por extintores.

O critério de distribuição dos extintores está baseado na distância. E devem estar localizados até 25
metros dos locais a proteger;

Os extintores devem ser colocados em locais de fácil visualização e de fácil acesso e protegidos contra
intempéries;

Os extintores devem ser instalados a uma altura de 1.60 m (um metro e sessenta centímetros) de sua
parte superior do piso;

É obrigatório manter no escritório da obra a relação dos extintores, com controle do prazo de validade
da carga, localização, número e responsável pela conservação conforme modelo em anexo a este
plano;

Os locais destinados aos extintores de incêndio devem ser assinalados por um círculo vermelho ou por
uma seta, com bordas amarelas.

Distribuição de Extintores:

Água Pressurizada 10 Litros, a ser utilizados nos seguintes locais:


Escritório da Administração;
Almoxarifado;
Refeitório.

Outros locais assemelhados e que contenham elevada carga combustível,

Pó Químico Seco e Gás Carbônico CO2, próximo dos seguintes locais:

Serra circular; poli corte;


Máquinas e equipamentos.
Próximo a Quadros Elétrico.
Escritório da Administração;
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Inspeção de Extintores:

Mensalmente devem ser verificados os lacres dos extintores, o seu aspecto externo (aparecimento de
ferrugem, por exemplo);

Anualmente deve-se renovar a carga dos extintores;

A cada cinco anos devem ser feito o teste hidrostático dos cilindros de todos os extintores;

Os encarregados devem estar instruídos sobre o correto uso dos extintores;

Deve ser formada uma brigada de combate a incêndios composta preferencialmente dos seguintes
elementos: vigias diurnos, vigias noturnos e alguns elementos alojados;

Observações:

Deve ser terminantemente proibida à posse e o uso de: espiriteiras, fogões, lampiões;
Outros elementos que possam iniciar um incêndio;
Deve ser efetuada vistoria periódica nos alojamentos, a fim de assegurar a não existência dos objetos
acima citados;
Os reatores de luminárias fluorescentes devem estar ventilados e afastados de materiais combustíveis
como, por exemplo, forro falso de madeira;
As tomadas, interruptores e outras peças de uso em instalações elétricas, devem ser fixados
diretamente em compensado fino;
Os fios de alimentação devem estar tubulados e nunca fixos através de pregos entortados;
A serragem formada na carpintaria deve ser removida constantemente, evitando a possibilidade de
incêndio;
Deve ser reservada área isolada e exclusiva para guarda dos sacos de cimento e cal, vazios;

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Equipamentos Básicos Obrigatórios

Cintos de Segurança tipo paraquedista: é obrigatório o uso em todos os trabalhos em alturas superiores
a 1,50 m, com risco de queda com dois talabartes.

Cinto de segurança tipo paraquedista deve estar ligado a um cabo de segurança.

Com sua extremidade superior fixada a uma estrutura independentemente da plataforma de trabalho,
se necessário com o auxílio de corda ou cabo de aço. Sempre em serviços muito altos fazer uso da
trava queda.

Protetor facial: é obrigatória sua utilização em trabalhos com grande desprendimento de partículas com
poder de impacto, como por exemplo: esmeril, serra circular, poli corte, etc.
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Óculos de Segurança: é obrigatória sua utilização em trabalhos que envolvam o desprendimento de


partículas com poder de impacto, como por exemplo:

Abertura de rasgos em alvenaria ou pisos;


Picotamento de concreto;
Corte de cerâmicas com Maquita, etc.;

Protetor auricular: é obrigatório nos trabalhos em o nível de ruído for excessivo. É recomendável o uso
de protetor tipo concha;

Luvas de raspa: é obrigatória em trabalhos de armação, Picotamento de concreto e outros serviços que
envolvam o uso de marreta, talhadeira e abrasivos ou cortantes (vidros, telhas, ou chapas de cimento
amianto, madeira não aparelhada, etc.);

Luvas de PVC: devem ser usadas nos trabalhos que envolvem argamassas e outros produtos químicos
de baixa toxidade ou abrasividade, tais como: solventes, produtos à base de epóxi, impermeabilizantes,
tintas. Para trabalhos que envolvam outros produtos químicos consultar o departamento de Higiene e
Segurança do Trabalho;

Luvas de borracha isolante: devem ser usadas nos trabalhos em equipamentos e circuitos energizados.
Nestes casos, as luvas devem ser apropriadas à voltagem dos circuitos envolvidos.

Capa de chuva em PVC: deve ser utilizada sempre que houver chuvas, ou locais com respingos de
água, produtos líquidos, etc.
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11. CRONOGRAMA ANUAL DE AÇÕES PREVENTIVAS / CORRETIVAS

CRONOGRAMA
2022 2023
Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out.
Previsto P P P P P P P P P P P P P
Treinamento conforme NR-18 (Integração)
Realizado
Designar 1 representante para CIPA NR- Previsto P
05 Realizado
Previsto P
Providenciar Ordens de Serviços NR-01
Realizado
Previsto P
Elaborar o PCMSO NR-07
Realizado
Previsto P P P P P P P P P P P P P
Manter registro dos EPIs NR-06 Realizado
Previsto P
Tornar obrigatório uso EPIs NR-06 Realizado
Previsto P
Elaborar o PGR Realizado X
Realizado
Realizado
Previsto
Treinamento de Trabalho em Altura Realizado
Previsto
Realizar as Avaliações Ambientais Realizado
Legenda: P – Programado / X – Realizado
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12. PREPARAÇÃO PARA EMERGENCIA

Para os procedimentos de respostas aos cenários de emergências a empresa seguirá o PLANO DE


RESPOSTA A EMERGÊNCIA, Anexo I, de acordo com os riscos, as características e as circunstâncias
das atividades.

13. ANEXOS

Anexo I –Plano de Resposta a Emergência (PAE)


Anexo II – Fluxograma COVID-19

14. ENCERRAMENTO

Este trabalho foi realizado através de informações extraídas, in-loco, em cada área avaliada, assim
como das informações obtidas junto aos empregados em seus postos de trabalho.

Este PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, elaborado por Rodrigo Teodoro
de Jesus, em 17 de OUTUBRO de 2022, contendo 55 páginas, inclusive esta, formalizado através das
assinaturas identificadas abaixo.

São Paulo 17/10/2022.

RESPONSÁVEL PELA EMPRESA

EJA REVESTIMENTOS LTDA.

_______________________________________
RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO
RODRIGO TEODORO DE JESUS
TEC. DE SEGURANÇA DO TRABALHO
MTE: 0058543/SP

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ANEXO I – PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA (PAE)

Serão adotados os procedimentos descritos no fluxograma a seguir.

FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA ACIDENTE DO TRABALHO

ACIDENTE

LEVE NATUREZA GRAVE


CARACTERIZAÇÃO
SUSPEITA
PRELIMINAR
ATENDIMENTO BÁSICO
CAIXA DE PRIMEIROS ACIONAR RESGATE
SOCORROS 193

TRANSPORTE PARA O
PRONTO SOCORRO

ACOMPANHAMENTO DO AFASTAMENTO TEMPERÓRIO OU


ACIDENTADO DURANTE O PERMANENTE – PROCEDIMENTO
ATENDIMENTO ADMINISTRATIVO E EQUIPE DE OBRA

RETORNO AO TRABALHO
(EXAME MÉDICO DE RETORNO AO TRABALHO)

TELEFONES DE SERVIÇOS DE EMERGÊNCIAS

CORPO DE BOMBEIROS SAMU

193 SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÉDICO DE


EMERGÊNCIA

192

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ANEXO I – FLUXOGRAMA COVID-19


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