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PGR – PROGRAMA DE

GERENCIAMENTO DE RISCOS

SUPERMERCADOS LEAL LTDA – TIBERY


CNPJ: 25.926.205/0003-95
END: AVENIDA NORUEGA, Nº 180, TIBERY
FONE: (34) XXXXX

Uberlândia - MG

STATUS DATA RESPONSAVEL PELA


APROVACÃO
IMPLANTAÇÃO DEZEMBRO 2021 LUCAS E MARA
DO GRO
IMPLANTAÇÃO SETEMBRO 2022 OSMAR SEVERINO DE
DO PGR SOUZA
REVISÃO 001

REVISÃO 002

1
Uberlândia, 30 de setembro de 2022 REF.: 304 / 2022

EMPRESA: SUPERMERCADOS LEAL LTDA – TIBERY

Ref. PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos)

 ADMINISTRATIVO
 SEGURANÇA
 FRENTE DE LOJA
 LOJA
 PADARIA
 FRIOS
 AÇOUGUE
 DEPÓSITO
 DEPÓSITO / ADMINISTRATIVO
 MERCEARIA
 FLV
 MERCEARIA / REFRIGERAÇÃO
 CONSERVAÇÃO

Prezados Srs.,

Estamos enviando nas nº 98 (noventa e oito) páginas subsequentes, original da


elaboração do documento base do PGR (Programa de Gerenciamento, com fulcro
na Norma Regulamentadora Nº. 01 - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais (Redação dada pela Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09/03/20).
Sem mais, nos colocamos à disposição para esclarecimentos que se fizerem
necessários.

Atenciosamente

LETICIA APARECIDA Assinado de forma digital por LETICIA


APARECIDA SILVEIRA:12095645642
SILVEIRA:12095645642 Dados: 2022.10.13 08:21:33 -03'00'
______________________________________________________________
DEPARTAMENTO SEGURANÇA DO TRABALHO
Letícia Aparecida Silveira
Técnica em Segurança do Trabalho
REG 0061833/MG

Pró-Saúde – Assistência em Segurança e Medicina do Trabalho


Av. João Pinheiro, 426 - Centro - Uberlândia/MG - Fone: 34 3236-6944 - sesmt@prosaude.med.br
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SUMÁRIO

1.0 – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

2.0 - DIRETRIZES DO PROGRAMA

3.0 – ANTECIPAÇÃO AO RISCO


4.0 – RECONHECIMENTO DOS RISCOS
5.0 – CONCEITOS BÁSICOS
6.0 – GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
7.0 – FUNDAMENTAÇÕES LEGAIS
8.0 – IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E RISCOS NO AMBIENTE E EM MÉTODOS DE
TRABALHO POR SETOR/FUNÇÃO EXISTENTES NA ORGANIZAÇÃO.
9.0 – PROCEDIMENTOS / PLANOS DE EMERGÊNCIA DOS RISCOS IDENTIFICADOS
10.0 INVENTÁRIO DE PRODUTOS QUÍMICOS
11.0 PLANO DE AÇÃO COM CRONOGRAMA
12.0 – ORIENTAÇÕES COM MEDIDAS A SEREM CUMPRIDAS PELA EMPRESA
CONTRATANTE
13.0 – RELAÇÃO ATUAL DE FUNCIONÁRIOS CADASTRADOS NA PRÓ-SAÚDE
14.0 – MODELO DE AVISO DE ADVERTÊNCIA AO EMPREGADO
15.0 – MODELO DE FICHA DE CONTROLE INDIVIDUAL DE EPI
16.0 – CARTÃO CNPJ
17.0 - CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DECIBELIMETRO
18.0 - ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PGR
19.0 - DAS RESPONSABILIDADES
20.0 - ASSINATURAS

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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
RAZÃO SOCIAL: SUPERMERCADOS LEAL LTDA

CNPJ: 25.926.205/0003-95

ENDEREÇO: Avenida Noruega, nº180, Tibery

TELEFONE: (34) 3213-5707

E-MAIL: sesmt@supermercadoleal.com.br

ATIVIDADES: Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de


produtos alimentícios – supermercados.

CNAE/CNPJ: De acordo com o cartão do CNPJ, a empresa está classificada com o


código 47.11-3-02 – Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância
de produtos alimentícios – supermercados.

CNAE 2.0 / NR 04: 47.11-3-02 – Comércio varejista de mercadorias em geral, com


predominância de produtos alimentícios – hipermercados e supermercados (Conforme
Portaria no 14 de 21/06/07 do MTE).

GRAU DE RISCO: Com base na Norma Regulamentadora n 4 - SESMT (Serviços


Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) e portaria
n.º 510, de 29 de abril de 2016, está classificadas no grau de risco 2, de acordo com
o código 47.11-3-02 – Comércio varejista de mercadorias em geral, com
predominância de produtos alimentícios – hipermercados e supermercados.
CONTATO: OSMAR SEVERINO DE SOUZA
Relação de funcionários anexa

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2. DIRETRIZES DO PROGRAMA

2.1 - OBJETIVO

Com o objetivo de atender as determinações da Portaria SEPRT nº6.730, de 9


de março de 2020, DOU 12/03/20, através da Norma Regulamentadora - NR 01
Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.
Este programa visa à preservação e promoção da saúde e da integridade dos
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de riscos
ambientais, existentes ou que possam vir a existir no ambiente de trabalho.
Dadas às informações de segurança do trabalho aqui pertinentes este programa
também é utilizado como fonte de instruções ao empregador (ou preposto) e aos
trabalhadores da organização.

2.2 - CAMPO DE APLICAÇÃO

Cada setor de toda a organização que tenha empregados, assim como funções
que não possuem locais fixos de trabalho.

2.3 – PRIORIDADES

O PGR deve contemplar ou estar integrado com planos, programas e outros


documentos previstos na legislação de segurança e saúde no trabalho.
A organização deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos perigos
identificados em seu(s) estabelecimento(s), de forma a manter informações para
adoção de medidas de prevenção. Para cada risco deve ser indicado o nível de risco
ocupacional, determinado pela combinação da severidade das possíveis lesões ou
agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência.

2.4 – RESPONSABILIDADES

Responsabilidade do empregador com a participação dos trabalhadores.


De acordo com a NR 01, item 1.2.2 A observância das NR não desobriga as organizações
do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras
ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios, bem como daquelas oriundas de convenções e
acordos coletivos de trabalho.

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2.5 - ESTRUTURA DO PGR - Estratégia de ação:

Inicialmente o GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais deve constituir o


PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos, que deve contemplar ou estar
integrado com planos, programas e outros documentos previstos na legislação de
segurança e saúde no trabalho e faz parte de um conjunto de medidas mais amplas
contidas nas demais normas regulamentadoras, o qual se articula, principalmente, com
a NR 07 - PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
Este Documento contém o Inventário Geral dos Riscos relacionados às atividades
existentes na empresa, compreendendo todas as categorias de riscos à segurança e
saúde dos trabalhadores e constitui um dos documentos básicos do Programa de
Gestão de Riscos, no que diz respeito ao reconhecimento e avaliação de riscos
relacionados a agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos.
Atende às exigências da Norma Regulamentadora 09, no que diz respeito ao
reconhecimento e avaliação de riscos relacionados a agentes químicos, físicos e
biológicos.
Atende as exigências da Norma Regulamentadora 17 – Ergonomia, indicando
situações nas quais se faz necessário a realização de Análise Ergonômica do Trabalho
complementares.
Os dados constantes neste documento servem de base para a elaboração do
Plano de Ação de Segurança e Saúde do Trabalho, indicando as medidas de
prevenção a serem introduzidas, aprimoradas ou mantidas, conforme o subitem
1.5.4.4.5 da NR 01, culminando num cronograma.
Fazem parte deste programa as ações em Segurança e Medicina do Trabalho
desenvolvidas pela empresa e registradas em arquivos próprios, independentes deste
documento base.
A consideração dos agentes ergonômicos e de acidentes/mecânicos não
desobriga a empresa a ter seus programas específicos desta área, a saber a AET –
Análise Ergonômica do Trabalho, prevista na NR 17 do MTE e APR – Análise
Preliminar de Riscos prevista na NR 12 do MTE.

2.6 – METODOLOGIA DE AÇÃO

Foram desenvolvidos no âmbito do estabelecimento da organização, através de


levantamentos realizados, nos postos de trabalho, entrevistas com funcionários,
medição de ruído instantânea através de Decibelímetro.
A NR 01 prevê em seu bojo o inter-relacionamento direto com os trabalhadores
da organização, consultando-os sobre a percepção de riscos ocupacionais,
comunicando os do inventário de riscos e das medidas de prevenção contidas no plano
de ação do PGR.

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2.7 – INSTRUMENTO(S) UTILIZADO(S)

Para as medições quantitativas de ruído para realização deste presente


documento foi realizada através do medidor de nível de pressão sonora,
DECIBELÍMETRO digital marca INSTRUTHERM, mod. DEC-460 (Sound Level Meter),
escala 35 a 130 DB, devidamente calibrado em 94 dB(A) e operando no circuito de
compensação “A”.

2.8 - FORMA DO REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

A implementação das medidas de prevenção e respectivos ajustes devem ser


registrados.
O desempenho das medidas de prevenção deve ser acompanhado de forma
planejada e contemplar:
a) a verificação da execução das ações planejadas;
b) as inspeções dos locais e equipamentos de trabalho; e
c) o monitoramento das condições ambientais e exposições a agentes nocivos,
quando aplicável.
As medidas de prevenção devem ser corrigidas quando os dados obtidos no
acompanhamento indicarem ineficácia em seu desempenho.
A divulgação dos dados constantes neste programa deverá ser através inicialmente
de apresentação do PGR E SUAS RENOVAÇÕES para a CIPA, quando houver,
posteriormente a organização deverá ter uma política de transparência para os
trabalhadores, procedendo a treinamentos, DDS, palestras educativas explicando o
programa PGR bem como o PCMSO e deixando-os à disposição do trabalhador,
bem como divulgando os resultados do LTCAT- Laudo Técnico de Condições
Ambientais de Trabalho (Atendendo a legislação da Previdência Social) e Laudo de
Insalubridade e Periculosidade (NR15 E NR16), quando houver.
A organização deve desenvolver ações em saúde ocupacional dos trabalhadores
integradas às demais medidas de prevenção em SST, de acordo com os riscos
gerados pelo trabalho.
A implantação de medidas de prevenção deverá ser acompanhada de informação
aos trabalhadores quanto aos procedimentos a serem adotados e limitações das
medidas de prevenção.
As organizações devem prestar informações de segurança e saúde no trabalho em
formato digital, conforme modelo aprovado pela STRAB, ouvida a SIT.

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2.9 - PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
DO PGR:

Este programa é dinâmico devendo a avaliação de riscos ser revista a cada dois
anos ou quando da ocorrência das seguintes situações:
a) após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais;
b) após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições,
procedimentos e organização do trabalho que impliquem em novos riscos ou
modifiquem os riscos existentes;
c) quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de
prevenção;.
d) na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
e) quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.

No caso de organizações que possuírem certificações em sistema de gestão de SST, o


prazo poderá ser de até 3 (três) anos.

3.0 – ANTECIPAÇÃO AO RISCO


3.1 – AÇÕES PRIMÁRIAS

A. P. R. – Análise Prevencionista de Risco


 Novos métodos e processos.
 Projeto de equipamentos.
 Aquisição de maquinaria.

ESTUDO PROFISSIOGRÁFICO
 Especificação da Atividade.
 Exigência da Atividade.

4.0 – RECONHECIMENTO DOS RISCOS


4.1 – AÇÕES SECUNDÁRIAS
IDENTIFICAÇÃO :
 Identificar o risco
 Localizar fontes
 Identificar fontes
 Registrar número de trabalhadores e suas funções.

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ESTRATÉGIAS :
 Visitas ao local de trabalho.
 Entrevistar funcionário.
 Consultas ao mapeamento de riscos.
 Pesquisa em literatura técnica.
CLASSIFICAÇÃO :
 Riscos Físicos.
 Riscos Químicos.
 Riscos Biológicos.
 Riscos Ergonômicos.
 Riscos de Acidente.

5.0 – CONCEITOS BÁSICOS


I – Política de Segurança
É um conjunto de princípios claramente definidos pela alta administração da
empresa que tem pôr objetivo estabelecer responsabilidades e atribuições para
todas as camadas hierárquicas, de forma que todos os empregados sejam co-
autores de todo o processo de prevenção de acidentes estabelecidos na
empresa. Portanto a Política de Segurança deve estabelecer de forma clara:
A . Responsabilidade da Empresa
Legais e Sociais.

B . Responsabilidades de Todos os Níveis Hierárquicos


Administração – definição e apoio à Política de Segurança.
Gerência – adoção efetiva dos procedimentos exigidos.
Supervisão – execução rigorosa dos programas determinados,
Empregados – cumprimentos das normas/instruções e procedimentos.
CIPA / REPRESENTANTE DESIGNADO – atuação integrada à Política e
Programa de Segurança.
Departamentos Técnicos e Administrativos – aplicação de recursos
indispensáveis à Prevenção de Acidentes.

C . DIREITOS E DEVERES

De acordo com a NR 01, item 1.4:

1.4.1 Cabe ao empregador:


a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e
saúde no trabalho;
b) informar aos trabalhadores:
I. os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho;
II. as medidas de prevenção adotadas pela empresa para eliminar ou reduzir tais riscos;

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III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos
quais os próprios trabalhadores forem submetidos; e
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
c) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos
trabalhadores
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos
preceitos legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença
relacionada ao trabalho, incluindo a análise de suas causas;
f) disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as informações relativas à segurança e
saúde no trabalho; e
g) implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhadores, de acordo com a
seguinte ordem de prioridade:
I. eliminação dos fatores de risco;
II. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção
coletiva;
III. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas
administrativas ou de organização do trabalho; e
IV. adoção de medidas de proteção individual.

1.4.2 Cabe ao trabalhador:


a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho,
inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;
b) submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;
c) colaborar com a organização na aplicação das NR; e
d) usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.
1.4.2.1 Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do
disposto nas alíneas do subitem anterior.

1.4.3 O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma situação
de trabalho onde, a seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde,
informando imediatamente ao seu superior hierárquico.
1.4.3.1 Comprovada pelo empregador a situação de grave e iminente risco, não poderá
ser exigida a volta dos trabalhadores à atividade enquanto não sejam tomadas as
medidas corretivas.

1.4.4 Todo trabalhador, ao ser admitido ou quando mudar de função que implique em
alteração de risco, deve receber informações sobre:
a) os riscos ocupacionais que existam ou possam originar-se nos locais de trabalho;
b) os meios para prevenir e controlar tais riscos;
c) as medidas adotadas pela organização;
d) os procedimentos a serem adotados em situação de emergência; e
e) os procedimentos a serem adotados, em conformidade com os subitens 1.4.3 e
1.4.3.1.

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1.4.5 As informações podem ser transmitidas:
a) durante os treinamentos; e
b) por meio de diálogos de segurança, documento físico ou eletrônico.

II – Segurança
Ato ou efeito de segurar. Garantia, certeza, etc.
Pode ser empregada em três acepções:
 Como efeito ou resultado de defesa, proteção ou apoio para garantir a
integridade de um bem.(o fim).
 Como a própria atividade desenvolvida no sentido de se obter o efeito ou fim
almejado.(o meio).
 Como a organização que planeja e dirige a atividade desenvolvida para se
alcançar o fim desejado.(o princípio).

III – Segurança do Trabalho


É a parte do planejamento, organização, controle e execução do trabalho, que
objetiva reduzir permanentemente as possibilidades de ocorrência de acidentes.

IV – Riscos Ambientais
São determinadas condições inerentes aos ambientes de trabalho que podem
causar, direta ou indiretamente, danos à saúde dos empregados.
O dano à saúde dos empregados, que pode ser a curto, médio ou longo prazo,
depende da natureza do risco e, na maioria dos casos, da sua intensidade ou
concentração nos ambientes de trabalho e do tempo de exposição ao mesmo.
Classificação dos Riscos Ambientais
A maioria dos processos industriais e as formas de trabalho são capazes de
introduzir riscos à saúde dos empregados nos ambientes de trabalho, como:
Riscos Químicos/ Riscos Físicos / Riscos Biológicos/ Riscos Ergonômicos/ Riscos
de Acidentes

O PGR deve se preocupar com a existência de riscos, partindo-se da premissa


que a prevenção não pode esperar para que o risco se transforme em perigo.

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6. GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS

De acordo com a NR 01, item 1.5.3.1. A organização deve implementar, por estabelecimento, o
gerenciamento de riscos ocupacionais em suas atividades.
1.5.3.1.1 O gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um Programa de Gerenciamento de
Riscos - PGR.

6.1. TERMOS E DEFINIÇÕES

De acordo com a NR 01 Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos


Ocupacionais (Redação dada pela Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09/03/20).

Agente biológico: Microrganismos, parasitas ou materiais originados de organismos que, em função de


sua natureza e do tipo de exposição, são capazes de acarretar lesão ou agravo à saúde do trabalhador.
Exemplos: bactéria Bacillus anthracis, vírus linfotrópico da célula T humana, príon agente de doença de
Creutzfeldt-Jakob, fungo Coccidioides immitis.

Agente físico: Qualquer forma de energia que, em função de sua natureza, intensidade e exposição, é capaz
de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: ruído, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes.
Observação: Critérios sobre iluminamento, conforto térmico e conforto acústico da NR-17 não constituem
agente físico para fins da NR-09.

Agente químico: Substância química, por si só ou em misturas, quer seja em seu estado natural, quer seja
produzida, utilizada ou gerada no processo de trabalho, que em função de sua natureza, concentração e
exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador.
Exemplos: fumos de cádmio, poeira mineral contendo sílica cristalina, vapores de tolueno, névoas de ácido
sulfúrico.

Canteiro de obra: área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução
à construção, demolição ou reforma de uma obra.

Empregado: a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência
deste e mediante salário.

Empregador: a empresa individual ou coletiva que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite,
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. Equiparam-se ao empregador as organizações, os
profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem
fins lucrativos, que admitam trabalhadores como empregados.

Estabelecimento: local privado ou público, edificado ou não, móvel ou imóvel, próprio ou de terceiros,
onde a empresa ou a organização exerce suas atividades em caráter temporário ou permanente.

Evento perigoso: Ocorrência ou acontecimento com o potencial de causar lesões ou agravos à saúde.

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Frente de trabalho: área de trabalho móvel e temporária.
Local de trabalho: área onde são executados os trabalhos.

Obra: todo e qualquer serviço de engenharia de construção, montagem, instalação, manutenção


ou reforma.

Ordem de serviço de segurança e saúde no trabalho: instruções por escrito quanto às precauções para
evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais. A ordem de serviço pode estar contemplada em
procedimentos de trabalho e outras instruções de SST.

Organização: pessoa ou grupo de pessoas com suas próprias funções com responsabilidades, autoridades e
relações para alcançar seus objetivos. Inclui, mas não é limitado a empregador, a tomador de serviços, a
empresa, a empreendedor individual, produtor rural, companhia, corporação, firma, autoridade, parceria,
organização de caridade ou instituição, ou parte ou combinação desses, seja incorporada ou não, pública
ou privada.

Perigo ou fator de risco ocupacional/ Perigo ou fonte de risco ocupacional: Fonte com o potencial de
causar lesões ou agravos à saúde. Elemento que isoladamente ou em combinação com outros tem o
potencial intrínseco de dar origem a lesões ou agravos à saúde.

Prevenção: o conjunto das disposições ou medidas tomadas ou previstas em todas as fases da atividade da
organização, visando evitar, eliminar, minimizar ou controlar os riscos ocupacionais.

Responsável técnico pela capacitação: profissional legalmente habilitado ou trabalhador qualificado,


conforme disposto em NR específica, responsável pela elaboração das capacitações e treinamentos.

Risco ocupacional: Combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à saúde causados por um
evento perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência da atividade de trabalho e da severidade dessa
lesão ou agravo à saúde.

Setor de serviço: a menor unidade administrativa ou operacional compreendida no mesmo


estabelecimento.

Trabalhador: pessoa física inserida em uma relação de trabalho, inclusive de natureza administrativa,
como os empregados e outros sem vínculo de emprego.

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6.2. RISCOS AMBIENTAIS e OCUPACIONAIS

Os agentes físicos, químicos e biológicos serão identificados nos termos da NR 09


– Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, químicos e
biológicos, Redação dada pela Portaria SEPRT nº 6.735, de 10 de março de 2020.

A) – RISCOS FÍSICOS:

Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam


estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade,
radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc.

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RUÍDO:

 Conceituação de Ruído:

Entende-se que ruído ou barulho, é qualquer sensação sonora desagradável ou


indesejável, as exposições a fontes ruidosas podem provocar distúrbios no sistema
nervoso (irritabilidade, vertigem, fadiga nervosa, etc.); no sistema cardiovascular
(aumento da pressão arterial, pulsação, etc.) e no sistema auditivo (dores de ouvido,
surdez temporária ou permanente, etc).

 Nível de Ação
Conforme definido pelo item 9.3.6 da Norma Regulamentadora n.º 9 – NR-9 como
Nível de ação o qual diz: “Para fins desta NR considera-se nível de ação o valor acima
do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As
ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico”.
Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição
ocupacional acima dos níveis de ação.
Para ruído o nível de ação é atingido quando a dose registrada situa-se entre 0,5 e
0,99, o que corresponde a níveis entre 80 e 84,9 dB(A).

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NR - 15 - ANEXO Nº 1
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

NÍVEL DE RUÍDO MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA


dB (A) PERMISSÍVEL

85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

Considerações de Risco Físico (ruído) encontrado na empresa:

TABELA DE CAMPO PARA MEDIÇÃO DE RUÍDO NOS SETORES DE TRABALHO


Setor e Fonte geradora Nível de Ruído Máxima Exposição Diária
dB(A) Permissível
Sala de máquinas 80 dB(A)

Serra fita 82 dB(A)

Açougue / atendimento 76 dB(A) 85 dB(A) até 08:00 horas /


dia – NR 15
Caixa 74 dB(A)

Padaria 77 dB(A)

Recomenda-se a realização da avaliação quantitativa de ruído através de dosimetria, e


consequente elaboração do LTCAT – Laudo técnico das condições do ambiente de trabalho
e LAUDO de insalubridade/periculosidade, para real dimensionamento da exposição dos
trabalhadores ao agente de risco.

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VIBRAÇÃO

As vibrações transmitem-se ao organismo segundo três eixos espaciais (x, y, z),


com características físicas diferentes, e cujo efeito combinado é igual ao somatório dos
efeitos parciais. O homem percebe vibrações compreendidas entre uma fração do
hertz (Hz) e 1.000 Hz, sendo que os efeitos sobre o seu corpo diferem segundo a
frequência. As consequências das vibrações no corpo humano dependem basicamente
de quatro fatores: pontos de aplicação no corpo, frequência das oscilações, aceleração
das oscilações e duração da ação.

 Conceituação de vibração de corpo inteiro

Penetram no corpo que está sentado ou de pé sobre bases vibratórias (veículos,


plataformas de trabalho) e levam preferencialmente às manifestações de desgaste na
coluna vertebral tais como hérnias e lombalgias. No caso de frequências muito baixas
(inferiores a 1 Hz), o mecanismo de ação das vibrações centra-se nas variações de
aceleração provocadas no aparelho vestibular do ouvido, provocando o “mal dos
transportes” que se manifesta por náuseas e por vômitos. As vibrações de baixas e
médias frequências (de alguns Hertz a algumas dezenas de Hertz) podem gerar
patologias diversas ao nível da coluna vertebral, do aparelho digestivo, da visão, da
função respiratória, da função cardiovascular, além de inibição de reflexos.

 Conceituação de vibração localizada (mãos e braços)

Ocorrem principalmente com o uso de equipamentos motorizados (motosserras,


martelos pneumáticos) e provocam lesões nas mãos e braços do trabalhador, como a
Doença de Raynaud (“dedos mortos”), entre outras.

A avaliação das vibrações deve ser adotada conforme os critérios do Anexo 8 da


NR 15 os procedimentos técnicos para a avaliação quantitativa das VCI e VMB são os
estabelecidos nas Normas de Higiene Ocupacional da FUNDACENTRO, bem como as
orientações do ANEXO I da NR 9, Portaria MTP nº 426, de 07 de setembro de 2021.

FRIO

 Conceituação de Frio:

Temperatura que está, abaixo da temperatura do corpo humano; que perde calor
rapidamente ou que não o conserva; ppredominância de baixas temperaturas. O frio
passa a se tornar um risco quando há possibilidade de exposição de um ser humano
às condições que ele proporciona, assumindo todas as consequências que esta
exposição pode trazer.

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As ocupações com maior risco de exposição ao frio são os trabalhadores em
câmaras frigoríficas, nos serviços de refrigeração, entre outros. O primeiro sinal de
lesão por frio é uma sensação aguda de pontada, adormecimento e anestesia dos
tecidos atingidos. A necrose por frio pode produzir desde uma lesão superficial com
mudança da cor da pele, anestesia transitória, até o congelamento de tecidos
profundos com isquemia persistente, trombose, cianose profunda e gangrena.
Levando em consideração a Portaria nº21 SSST de 28.12.94 que define as
“zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho” (portaria que se reporta ao
Art. nº253 da CLT). Para a cidade de Uberlândia e/ou zona Sudeste do mapa,
“considera-se artificialmente frio para os fins do presente artigo o que for inferior na
Quarta zona a 12ºC”.
Segundo consta no anexo 9 da NR-15, a exposição ao frio deve ser avaliada através
da análise qualitativa.

CALOR

Os efeitos da sobrecarga térmica (ou estresse térmico), que um trabalhador está


submetido em uma área de trabalho quente, dependem de fatores ambientais e de
características individuais do trabalhador. Entre os fatores ambientais devem ser
considerados a temperatura, a umidade, o calor radiante (sol, fornos) e a velocidade do
ar.
A avaliação do calor deve seguir orientações do ANEXO III da NR 09, Portaria MTP nº
426, de 07 de setembro de 2021.

UMIDADE

A Umidade é a quantidade de vapor de água que existe em suspensão na


atmosfera formando nuvens e precipitações, ou seja, descreve a quantidade de vapor
de água contida numa dada porção de atmosfera. As atividades ou operações
executadas em locais alagados ou encharcadas, com umidades excessivas, capazes
de produzir danos à saúde dos trabalhadores. A exposição do trabalhador à umidade
pode acarretar doenças no aparelho respiratório, quedas, doenças de pele, doenças
circulatórias, entre outros.

B) – RISCOS QUÍMICOS:

São substâncias ou produtos químicos que podem contaminar o ambiente de


trabalho e, consequentemente o organismo humano. Consideram-se agentes químicos
as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou
ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão, como: Poeiras; Fumos;

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Névoas; Neblina; Gases e Vapores. A conceituação de aerodispersóides aplica-se a
uma dispersão de sólidos ou líquidos no ar, na forma de partículas, de tamanho
reduzido, geradas e projetadas ao ambiente de trabalho mediante diversos processos
industriais.

C) – RISCOS BIOLÓGICOS:

São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos


e bacilos. Os riscos biológicos ocorrem por meio de micro-organismos que, em contato
com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais
favorecem o contato com tais riscos.

 As instalações sanitárias, locais para refeições, cozinhas, devem ser


dimensionadas de acordo com o previsto na NR-24.

ORIENTAÇÕES

 Desde março 2020, estamos enfrentando uma pandemia – CORONAVÍRUS –


COVID 19 que é transmitida pelo contato com pessoa infectada. No item 3.1 do
Oficio Circular SEI n 1088/2020/ME de 27/03/2020 do Ministério da Economia,
seguem orientações gerais passadas pelos órgãos públicos.
Medidas preventivas ao COVID 19
De acordo com o oficio circular SEI N. 1088/2020/ME de 27/03/2020:
ORIENTAÇÕES GERAIS AOS TRABALHADORES E EMPREGADORES EM RAZÃO
DA PANDEMIA DA COVID-19:

1. PRÁTICAS UTILIZADAS AO UTILIZAR TRANSPORTE PÚBLICO


 Manter a ventilação natural dentro dos veículos através da abertura das janelas.
Quando for necessária a utilização do sistema de ar condicionado, deve-se evitar a
recirculação do ar;
a) A utilização de álcool gel ou água e sabão para higienizar as mãos.
b) Uso de proteção facial (mascara respiratória)
c) Ao tossir cubra o nariz e boca.
d) Evite contato físico com outras pessoas.

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2. PRÁTICAS REFERENTES À REFEIÇÃO:
 Proibir o compartilhamento de copos, pratos e talheres não higienizados, bem como
qualquer outro utensílio de cozinha;
 Limpar e desinfetar as superfícies das mesas após cada utilização;

3. PRÁTICAS DE BOA HIGIENE E CONDUTA


 Criar e divulgar protocolos para identificação e encaminhamento de trabalhadores
com suspeita de contaminação pelo novo coronavírus antes de ingressar no
ambiente de trabalho;
 Ter cartilhas, panfletos, diálogo de segurança para orientação.
 Orientar todos trabalhadores sobre prevenção de contágio pelo coronavírus
(COVID-19) e a forma correta de higienização das mãos e demais medidas de
prevenção;
 Adotar procedimentos contínuos de higienização das mãos, com utilização de água
e sabão em intervalos regulares. Caso não seja possível a lavagem das mãos,
utilizar imediatamente sanitizante adequado para as mãos, como álcool 70%
 Manter distância segura entre os trabalhadores, considerando as orientações do
Ministério da Saúde e as características do ambiente de trabalho;
 Reforçar a limpeza de sanitários e vestiários;
 A máscara de proteção respiratória só deve ser utilizada quando indicado seu uso.
Observar que algumas atividades já exige o uso delas devido ao risco químico.
 A máscara nunca deve ser compartilhada entre trabalhadores;
 Durante o estado de calamidade pública, fica suspensa a obrigatoriedade de
realização de treinamentos periódicos e eventuais dos atuais empregados,
previstos em normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho; não
impedindo, no entanto a integração nos admissionais ou mudança de função.
Não se pode deixar o trabalhador exercer seu trabalho sem conhecimento dos
riscos da atividade a exercer.
 Durante o estado de calamidade pública, todos os treinamentos previstos nas
Normas Regulamentadoras (NR), de segurança e saúde do trabalho, incluindo os
admissionais, poderão ser realizados na modalidade de ensino a distância e
caberá ao empregador observar os conteúdos práticos, de modo a garantir que as
atividades sejam executadas com segurança; o técnico de segurança pode até criar
vídeos aulas e passar para os trabalhadores pelos atuais recursos de mídia
(Whatsapp, you tube e outros).

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MEDIDAS PREVENTIVAS AO COVID 19:

O que você precisa saber e fazer.


Como prevenir o contágio:

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Cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir. Mantenha os ambientes bem ventilados.

Não compartilhe objetos pessoais Evite aglomerações se estiver doente.

Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel.

 Neste momento o que mais precisa é dar ampla divulgação das formas de
prevenção aos trabalhadores, inclusive explicando que a qualquer sintoma de
gripe deverá avisar seu encarregado que deverá afastá-lo das atividades.

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D) – RISCOS ERGONÔMICOS:

ESFORÇO FÍSICO INTENSO/ LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE


PESOS, EXIGÊNCIA DE POSTURAS INADEQUADAS E TAREFAS REPETITIVAS:

São todas as condições de trabalho que não são adaptadas às características


psico-fisiológicas do homem. Exemplo: Tensões emocionais, posturas, repetitividade,
trabalhos em turnos, etc.
Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe à organização REALIZAR a
AVALIAÇÃO ERGONÔMICA PRELIMINAR das situações de trabalho, devendo a
mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido na
Norma Regulamentadora ( NR-17) do MTE.
A organização deve realizar Análise Ergonômica do Trabalho - AET da situação de
trabalho quando:
a) observada a necessidade de uma avaliação mais aprofundada da situação;
b) identificadas inadequações ou insuficiência das ações adotadas;
c) sugerida pelo acompanhamento de saúde dos trabalhadores, nos termos do
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO e da alínea “c” do
subitem 1.5.5.1.1 da NR 01; ou
d) indicada causa relacionada às condições de trabalho na análise de acidentes e
doenças relacionadas ao trabalho, nos termos do Programa de Gerenciamento de
Riscos – PGR.

E) RISCOS DE ACIDENTES:

São todos os fatores que colocam em perigo o trabalhador ou afetam sua integridade
física ou moral. Exemplos: arranjo físico inadequado / máquinas e equipamentos
sem proteção / prensagem, esmagamento, corte e perfuração de membros,
acidentes relacionados a transito, manutenção de veículos da empresa.

Acidente do Trabalho – Conceito Legal (Lei 8.213 - de 24 de julho de 1.991)

Art. 19 – Acidente do Trabalho é aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho a


serviço da Empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII
do art.11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a
morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária da capacidade para o
trabalho.
§ 1° - A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais
de proteção e segurança da saúde do trabalhador.

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§ 2° - Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir
as normas de segurança e higiene do trabalho.
§ 3° - É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da
operação a executar e do produto a manipular.
§ 4° - o Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e
entidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos
parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento.

Art. 20 - Consideram-se acidente do Trabalho, nos termos do artigo anterior, as


seguintes entidades mórbidas:

I - Doença Profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício


do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação
elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
II - Doença do Trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente,
constante da relação mencionada no inciso I

§ 1° - Não são consideradas como doença do trabalho:


A doença degenerativa;
A inerente a grupo etário;
A que não produza incapacidade laborativa.
A doença endêmica adquirida por segurado habilitante de região em que ela se
desenvolva, salvo comprovação de que resultante de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho.

§ 2° - Em caso excepcional constatando-se que a doença não incluída na relação


prevista nos inciso I e II deste o artigo resultou das condições especiais em que o
trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve
considerá-la acidente do Trabalho.

Art. 21- Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei :
I - O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido causa única, haja
contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da
capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua
recuperação;
II - O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em
consequência de:
Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro, ou companheiro de
trabalho.
Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionado com
o trabalho.

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Ato de imprudência, de negligência ou imperícia de terceiro ou de companheiro de
trabalho.
Ato de pessoa privada do uso da razão.
Desabamento, inundação ou incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força
maior.
III - A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de
sua atividade.
IV - O acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário de trabalho
Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa.
Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou
proporcionar proveito.
Em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta
dentro de seus planos para melhorar capacitação da mão de obra, independentemente
do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado.
No percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que
seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

§ 1° - Nos períodos destinados à refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação


de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado
é considerado no exercício do trabalho.

§ 2° - Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão


que, resultante de acidente de outra origem se associe ou se superponha às
consequências do anterior.

ACIDENTE DE TRAJETO

Outro risco inerente às empresas é o acidente de trajeto que pode envolver acidente
de tráfego, assaltos ou outros sinistros. Recomenda-se orientar os funcionários quanto
ao tráfego: uso de ônibus coletivos – ao embarcar ou desembarcar não passar na
frente do ônibus em local que o motorista não os veja; quando não for possível sentar
durante o trajeto, manter segurando nos dispositivos fornecidos pelo ônibus para não
haver risco de queda dentro do ônibus; Se tráfego com veículos automotores, motos
ou bicicletas fazer manutenção preventiva nos mesmos atentando para freios, setas,
condições dos pneus e outros quanto a risco de violência por terceiros, adotar
procedimento de não andar em locais desertos, escuros e sempre que possível andar
acompanhado (a).

COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO (CAT)

A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o 1.º


(primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à
autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite
máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências.

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RESUMO DE APONTAMENTO DE MEDIÇÕES QUANTITATIVAS NECESSÁRIAS

Conforme apontado no levantamento técnico, se fazem necessárias as medições


quantitativas conforme descrito abaixo, deverá ser realizada conforme metodologia da
FUNDACENTRO para determinação de exposição dos agentes aos trabalhadores
expostos:

MEDIÇÃO/ AGENTE* TÉCNICA


Ruído DOSIMETRIA DE RUIDO NHO 01
Composto de Produtos químicos GRAVIMETRIA NHO 03
(avaliar as FISPQS)
Poeira (corte de tecido) GRAVIMETRIA NHO 08
Vibração Localizada VIBROMETRO NHO 10
Calor STRESS TERMICO NHO 06
*As medições apontadas nesta tabela podem sofrer alterações conforme mudança de processo
de trabalho, mudança de utilização de produtos químicos, e outros fatores que devem ser levados
em consideração. A revisão do PGR estará associada com mudanças.

A avaliação quantitativa, conforme a NR 09 – AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS


EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS A AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS,
deverá ser realizada sempre que necessária para comprovar o controle da exposição
ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a
exposição dos trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas de controle, e
utilizada para determinação de insalubridade conforme NR15 e determinação de
aposentadoria especial, na elaboração do LTCAT.

9.4.2 A avaliação quantitativa das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos,
quando necessária, deverá ser realizada para:
a) comprovar o controle da exposição ocupacional aos agentes identificados;
b) dimensionar a exposição ocupacional dos grupos de trabalhadores;
c) subsidiar o equacionamento das medidas de prevenção.

Aproveitamos para frisar a importância da elaboração do LTCAT – Laudo Técnico


das Condições Ambientais de Trabalho (para fins previdenciários)/ Laudo de
Insalubridade e Periculosidade (em atendimento as normas regulamentadoras
NR15 e NR16 do Ministério do Trabalho), ele é um documento que aponta quando
um trabalhador, em determinado período, esteve exposto a agentes nocivos com
potencial de afetar a saúde ou a integridade física, com propósitos previdenciários,
alimentação do eSocial e também conclusão sobre a insalubridade/
periculosidade conforme NR 15 e NR 16.

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A obrigatoriedade de produção do LTCAT está descrita na Lei 8.213/91, que trata
dos Planos de Benefícios da Previdência Social. Veja o que diz essa legislação em seu
artigo 58 § 1º:

“§ 1º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante
formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu
preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do
trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho”.

TREINAMENTO TÉCNICO:

O responsável pelos setores deve elaborar normas de serviços, instruções técnicas e


normas de segurança e higiene de trabalho para o desenvolvimento das atividades de
riscos existentes e não permitir de forma nenhuma desvios de funções na empresa.
Seguir as Normas Regulamentadoras aplicáveis.
Os treinamentos devem ser documentados e apresentarem eficiência.
Elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência
aos empregados, com os seguintes objetivos:
I. prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;
II. divulgar obrigações e proibições que os empregados devam conhecer e cumprir;
III. dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo
descumprimento das ordens de serviços expedidas;
IV. determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do
trabalho e doenças profissionais ou do trabalho;
V. adotar medidas determinadas pelo MTE.
VI. adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições
inseguras do trabalho;
VII. Outros conforme necessidade da empresa

Observar o ANEXO II DA NR 01 Diretrizes e requisitos mínimos para utilização da


modalidade de ensino a distância e semipresencial.

PREVENÇÃO DE INCÊNDIO:

O projeto e dimensionamento de equipamentos de combate à incêndio são


indispensáveis para casos de acidentes de incêndio e explosões. O treinamento de
todos os empregados, direta ou indiretamente ligados aos setores de maior risco, deve

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ser realizado. A sinalização dos locais dos extintores deve ser feita seguindo a NR-23 –
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO e a NR-26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA.
A empresa deve seguir também as normas de segurança recomendadas pelo Corpo
de Bombeiro Municipal, quanto à disposição, quantificação, especificação, sinalização
e quanto à necessidade ou não de instalação de hidrantes na empresa.
Ao realizar a recarga e manutenção nos extintores e sistema de hidrantes,
primeiramente fazer a verificação se a empresa prestadora dos serviços está
cadastrada no órgão do Corpo de Bombeiro Municipal.

Referências de equipamento de proteção contra incêndio


 A empresa deve possui extintores de incêndio, sua manutenção deve ser periódica.
 A empresa deve manter os extintores sempre recarregados e desobstruídos.
 A empresa deve possuir equipamento suficiente para combater o fogo em seu início
e funcionários adestrados no uso correto do material de luta contra o fogo e o seu
emprego, inclusive os vigias, se houver.
 A inspeção visual dos extintores deverá ser a cada mês, examinando o seu aspecto
externo, os lacres, os manômetros quando o extintor for do tipo pressurizado,
verificando se o bico e válvulas de alívio não estão entupidos.
 Os extintores deverão ser colocados em local de fácil acesso e fácil visualização e
onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear seu acesso.
 Os locais destinados aos extintores devem ser sinalizados conforme norma do
corpo de bombeiros da região.
 Os extintores não poderão ser encobertos por pilhas de materiais, não podem ser
obstruídos.
 Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo, com data
em que foi carregado, data para recarga e número de identificação. Essa etiqueta
deverá ser protegida convenientemente a fim de evitar que esses dados sejam
danificados.

EPIs - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


 A empresa é obrigada a fornecer EPIs, gratuitamente, aos empregados. Os
EPIs devem ser adequados aos riscos e estarem em perfeito estado de
conservação e funcionamento. Ao dar os EPIs devem os empregados serem
treinados para o uso e serem conscientizados da importância e necessidade do
uso dos EPIs.
 A empresa deve se responsabilizar pela higienização e manutenção periódica do
EPI e substituí-lo quando danificado ou extraviado.

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 A empresa deve fazer o controle do fornecimento dos EPIs, através de ficha
individual.
 Ao adquirir EPIs deve certificar que os mesmos tenham CA – Certificado de
Aprovação do Ministério da Economia.
 A recusa injustificada por parte do empregado ao uso dos equipamentos de
proteção individual fornecidos pela empresa constitui ato faltoso.
 O empregado deve se responsabilizar pela guarda e conservação do EPI e
comunicar ao empregador sempre que ocorrer qualquer alteração que torne
impróprio o seu uso. Usar o EPI somente para a finalidade a que se destina.
 Ao adquirir os Protetores auriculares fazer a verificação do NRR–sf (Nível de
Redução de Ruído do Protetor – colocação pelo ouvinte). O referido NRR-sf
encontra-se no laudo do CA – Certificado de Aprovação do protetor auricular.
 Manter arquivo na empresa, do CA – Certificado de Aprovação dos EPI’s que
serão fornecidos. Solicitar do fornecedor ou via internet site http://caepi.mte.gov.br
 A empresa deve verificar a validade dos CA de cada EPI. Caso esteja vencido
deverá realizar a sua reposição (manter arquivo). Verificar a validade do CA no site:
http://caepi.mte.gov.br
 A simples utilização do EPI não implica na eliminação do risco do trabalhador vir a
sofrer diminuição da capacidade auditiva. Os protetores auriculares, para serem
eficazes, deverão ser usados de forma correta e obedecer aos requisitos de
qualidade representada pela capacidade de atenuação, que deverá ser
devidamente testada por órgão competente.
 Os cuidados quanto o melhor ajuste do protetor, e o seu uso constante são
importantes para garantir a eficácia da proteção.
 O AVISO DE ADVERTÊNCIA DEVE ser aplicado ao funcionário por não cumprir as
Normas de Segurança e o uso obrigatório dos EPI´s, assim como a seu
Encarregado ou Superior imediato por permitir o descumprimento das Normas de
Segurança da empresa, pois o fato do funcionário não usar o EPI ou descumprir as
Normas de Segurança é responsabilidade da Empresa, e para tanto ele precisa ser
treinado.
 Os agentes podem ser neutralizados por meio do uso dos EPI´s e/ou por meio de
ordens administrativas (rodízio).
 Após o uso dos EPI´s o funcionário deve fazer a higienização dos mesmos e
condicioná-los / guardá-los em local limpo e seco.
 A empresa deverá fornecer todos os EPI´s necessários ao funcionário, e se, caso o
funcionário não se adaptar bem com o EPI a empresa deverá fornecer outro tipo de
EPI (similar) para que o funcionário possa realizar suas atividades com segurança.

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NOTAS IMPORTANTES:
- Deve-se estabelecer uma periodicidade de troca dos EPI´s entregues (controle
nas fichas de EPI de cada funcionário).
- Recomenda-se guardar todas as notas fiscais de compra dos EPI´s, inclusive
fazendo a anotação dos Lotes de Fabricação de cada EPI.
Conforme o item 1.5.5.1.2 da NR 01 quando comprovada pela organização a
inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva, ou quando estas não
forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação
ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras
medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.

Também segundo a NR-06


O funcionário deve ser submetido a treinamento quanto ao uso adequado do EPI. Este
treinamento deve ser documentado e datado com a assinatura do colaborador.
 A empresa deve fornecer ao colaborador somente EPI aprovado pelo MTP e de
empresas cadastradas no DNSST / ME. O controle do fornecimento de EPI deve
ser realizado através de fichas individuais com a transcrição do CA – Certificado de
Aprovação, do tipo de EPI, data de entrega e assinatura do colaborador.

DA DURABILIDADE E DA FREQUÊNCIA DE TROCA DOS EPI´S.

A durabilidade está intimamente ligada a intensidade e frequência de sua utilização, as


condições do ambiente de trabalho, condições de guarda, além da questão da
qualidade.
Equipamentos de Proteção como luvas, calçados, aventais, capas de chuva e diversos
outros sofrem desgaste natural decorrente do uso e muitas vezes, basta um exame
visual para se notar que precisam ser renovados.
Não se deve imaginar que os E.P.I.'s tem duração ilimitada, ou seja, uma vez
adquiridos, vão durar para sempre. A qualidade, a escolha e especificação adequada e
o uso correto são fatores que prolongam a durabilidade.
Normalmente, quando se opta por produtos de melhor qualidade, a durabilidade torna
a aquisição muito mais econômica do que a opção por produtos de segunda linha.
A escolha inadequada, sem orientação ou conhecimento técnico e o uso incorreto
comprometem a durabilidade, mesmo que o produto tenha qualidade e atenda às
Normas.
Para definição da periodicidade de troca dos EPI´s, é preciso da participação da

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empresa e aos próprios usuários, verificando o momento em que os equipamentos já
estão desgastados pelo uso, e não mais preenchendo os requisitos técnicos que
viabilizam o seu C.A. (Certificado de Aprovação), recomendando-se sua reposição ou
substituição.
Esse ponto é de extrema importância para que o E.P.I. desempenhe seu papel de
proteger a integridade física, a saúde e a vida do trabalhador, evitando lesões por
acidente no trabalho e agravos de doenças profissionais e doenças do trabalho.

RELAÇÃO DE EPI / EPC


EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA INDICADOS PELO PGR
FUNÇÃO DESCRIÇÃO SUCINTA DA ATIVIDADE EPI / EPC

Atividade de digitação; trabalhos diversos,


administrativos diversos; atender clientes e
 Tesoureiro fornecedores; atender telefones; digitar
documentos diversos.

 Operador de Atender clientes; fiscalizar setores; conferir


Merchandising gondolas; acompanha a precificação.

Auxiliar na supervisão o funcionamento das  Calçado fechado.


máquinas e equipamentos; auxiliar se
necessário ao atender cliente; fiscalizar
 Subgerente de Loja
setores; coordenar os trabalhos; conferir
prateleiras e mercadorias.
Fazer ronda; controlar a entrada e saída de
fornecedores, clientes e funcionários;
fiscalizar clientes, funcionários e
 Porteiro
fornecedores; atender telefone; atender
clientes; fiscalizar setores.
Atender clientes, receber pagamentos de
 Calçado fechado;
 Operador (a) de Caixa clientes; passar mercadoria no leitor de
código de barra; imprimir cupom fiscal.  Gel antisséptico.

Supervisionar o funcionamento das máquinas


e equipamentos; auxiliar se necessário ao
 Gerente de Operações atender cliente; fiscalizar setores; coordenar
os trabalhos; conferir prateleiras e
mercadorias.
 Calçado fechado.
Fazer ronda; controlar a entrada e saída de
fornecedores, clientes e funcionários;
 Fiscal de Loja fiscalizar clientes, funcionários e
fornecedores; atender telefone, atender
cliente; fiscalizar setores
Atender clientes; fiscalizar setores; coordenar
 Calçado fechado;
 Fiscal de Caixa os trabalhos, dar apoio aos (as) operadores
(as) de caixa.  Gel antisséptico.

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 Calçado segurança fechado com
solado de borracha ou uso de
botas de borracha;
 Uniforme branco;
 Açougueiro Atender clientes; cortar e preparar carnes;  Avental impermeável / napa;
 Auxiliar de Açougue moer carne; repor carnes nas vitrines; fazer o  Luvas malha de aço (uso faca)
 Encarregado de uso de facas, serra fita e moedor de carne; sem braçadeira;
Açougue organização e mantendo a limpeza do setor;  Touca.
 Supervisor (a) de amolar facas; auxiliar quando solicitado na CÂMARA FRIA:
Açougue câmara fria repondo e retirando produtos.  Botas para frio;
 Conjunto para frio (calça e
jaqueta com capuz ou macacão)
 Luvas para frio (conforme
atividade permitir).
Atender clientes; cortar e preparar carnes;  Calçado segurança fechado com
moer carne; repor carnes nas vitrines; fazer o solado de borracha ou uso de
uso de facas; serra fita e moedor de carne; botas de borracha;
 Encarregado de organização e mantendo a limpeza do setor;  Uniforme branco;
Assados amolar facas; auxiliar quando solicitado na  Luvas malha de aço (uso faca)
câmara fria; repondo e retirando produtos de sem braçadeira;
carne e frango para serem assados, assar  Luvas térmicas;
carnes e frango em forno a gás.  Touca.
 Calçado segurança fechado com
solado de borracha ou uso de
botas de borracha;
 Uniforme branco;
 Avental impermeável / napa;
 Luvas malha de aço (uso faca)
Desossar, cortar e preparar carnes; atender sem braçadeira;
clientes; moer carne; repor carnes nas  Uso de avental malha de aço (uso
vitrines; fazer o uso de facas, serra fita e de faca/desossa).
 Desossador moedor de carne; organização e mantendo a  Protetor auricular para serviços
limpeza do setor; amolar facas; auxiliar na câmara fria/ desossa (ruído
quando solicitado na câmara fria repondo e ambiente).
retirando produtos.  Touca.
CÂMARA FRIA:
 Botas para frio;
 Conjunto para frio (calça e
jaqueta com capuz ou macacão)
 Luvas para frio (conforme
atividade permitir)
 Calçado segurança fechado com
solado de borracha ou uso de
Atender clientes; fazer o controle de estoque botas de borracha;
 Auxiliar de Frios de mercadorias no balcão; cortar e fatiar  Uniforme branco;
embutidos.  Avental impermeável;
 Luvas descartáveis;
 Touca.
Manusear com farinhas e outros ingredientes  Calçado segurança fechado com
 Padeiro de Pães no preparo de massas para pães e similares; solado de borracha ou uso de
Especiais fazer uso de forno elétrico/gás; organização e botas de borracha;
 Padeiro (a) mantendo a limpeza do setor e utensílios;  Uniforme branco;
 Auxiliar de Padaria manusear cilindro de massa, masseira,  Luvas térmicas;
batedeira e modeladora.  Touca.

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Fazer a conferência das mercadorias que
chegam e notas; atender os fornecedores;
fazer o balanço quantitativo; solicitar compras  Calçado segurança fechado com
de produtos conforme normas solado de borracha ou uso de
administrativas; manusear com farinhas e
 Encarregado de botas de borracha;
outros ingredientes no preparo de massas
Produção  Uniforme branco;
para pães e similares; fazer uso de forno
elétrico / gás; organização e mantendo a  Luvas térmicas;
limpeza do setor e utensílios; manusear  Touca.
cilindro de massa, masseira, batedeira e
modeladora.
Atender clientes; empacotar mercadorias em
sacolas plásticas ou organizar em caixas  Calçado segurança fechado e
 Operador (a) de para entregas; carregar as caixas; fazer com solado de borracha e
Supermercado atendimento no guarda volumes e balcão de biqueira;
cartões; fazer a reposição de mercadorias  Uniforme.
nas prateleiras.
 Calçado segurança fechado e
Atender clientes; empacotar mercadorias em com solado de borracha e
sacolas plásticas ou organizar em caixas biqueira;
para entregas; carregar as caixas; fazer  Uniforme;
 Repositor (a) de
atendimento no guarda volumes e balcão de  Botas para frio;
Refrigeração
cartões; fazer a reposição de mercadorias  Conjunto para frio (calça e
nas prateleiras. Reposição de mercadorias jaqueta com capuz ou macacão)
na câmara de resfriamento.  Luvas para frio (conforme
atividade permitir)
Coordenar os operadores de supermercados
e quantitativos de produtos nas prateleiras;
 Encarregado de atender clientes; empacotar mercadorias em  Calçado segurança fechado e
Reposição sacolas plásticas ou organizar em caixas com solado de borracha e
 Encarregado de para entregas; carregar as caixas; fazer biqueira;
Mercearia atendimento no guarda volumes e balcão de  Uniforme.
cartões; fazer a reposição de mercadorias
nas prateleiras.
Repor e organizar mercadorias nas
 Repositor (a) de FLV prateleiras do hortifrúti; atender cliente,
remarcar preços.
Coordenar os operadores de supermercados
e quantitativos de produtos nas prateleiras;
 Encarregado de
atender clientes; repor e organizar  Calçado segurança fechado e
Horticultura
mercadorias nas prateleiras do hortifrúti; com solado de borracha e
atender cliente; remarcar preços. biqueira;
Conferir notas fiscais das mercadorias  Uniforme;
recebidas e enviadas; conferir a quantidade  Luvas.
 Conferente
de mercadorias; lançar notas fiscais no
computador.
Fazer carga e descarga de mercadorias;
 Estoquista organizar o depósito; fazer a organização do
setor; fazer a conferência do estoque

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 Calçado segurança fechado com
solado de borracha ou uso de
botas de borracha;
Fazer a limpeza do piso do supermercado e  Luvas de borracha (em atividades
da área administrativa; fazer a limpeza e de umidade e com produtos
 Auxiliar de Limpeza
higienização das instalações sanitárias e domos sanitários).
também do estacionamento. Caso trabalhe com algum produto de
limpeza tóxico usar também máscara
respiratória com filtro químico, óculos
de segurança e avental impermeável.

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Os EPIs serão utilizados de acordo com o risco em que o trabalhador esteja exposto, conforme
atividade a realizar.

Foi publicada nova alteração nas orientações gerais, com a publicação da Portaria Interministerial
MTP/MS nº 17, de 22 de Março de 2022 que altera o Anexo I da Portaria Conjunta nº 20, de 18 de
junho de 2020.

De acordo com a Portaria Interministerial MTP/MS nº 17, a empresa deverá fornecer máscara respiratória
de proteção aos trabalhadores para prevenção do risco de possibilidade de contagio pelo vírus Sars-Cov-
2 (COVID-19), nas seguintes situações:

“8. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e outros equipamentos de proteção.


8.1 A organização deve orientar os trabalhadores sobre o uso, higienização, descarte e substituição
das máscaras e outros equipamentos de proteção, bem como sobre suas limitações de proteção contra a
Covid-19, seguidas as orientações do fabricante, quando houver, e as recomendações pertinentes dos
Ministérios do Trabalho e Previdência e da Saúde.
8.1.1 As máscaras cirúrgicas e de tecido não são consideradas EPI nos termos definidos na Norma
Regulamentadora nº 6 (NR-06) - Equipamento de Proteção Individual e não substituem os EPI para
proteção respiratória, quando indicado seu uso.
8.2 Máscaras cirúrgicas ou de tecido devem ser fornecidas para todos os trabalhadores e seu
uso exigido em ambientes compartilhados ou naqueles em que haja contato com outros
trabalhadores ou público quando o nível de alerta de saúde na unidade da federação estiver nos
níveis 3 ou 4 na semana epidemiológica antecedente, segundo a publicação "Avaliação de Risco no
Cenário da Covid-19", na Seção "Situação Epidemiológica da Covid-19 por Unidade Federativa e
Regiões/Brasil", disponível no endereço eletrônico https://www.gov.br/saude/pt-
br/coronavirus/avaliacao-de-risco-para-covid-19. (Grifo nosso)
8.2.1 Considera-se como níveis de alerta de saúde:
a) Nível 1 (Baixo) menos de 25 casos por 100.000 pessoas em 14 dias;
b) Nível 2 (Moderado) de 25 a 150 casos por 100.000 pessoas em 14 dias;
c) Nível 3 (Alto) de 151 a 499 casos por 100.000 pessoas em 14 dias; e
d) Nível 4 (Muito alto) mais de 500 casos por 100.000 pessoas em 14 dias.
8.2.2 As máscaras cirúrgicas ou de tecido devem ser substituídas, no mínimo, a cada quatro horas de
uso ou quando estiverem sujas ou úmidas.
8.2.3 As máscaras de tecido devem ser confeccionadas e higienizadas de acordo com as
recomendações do Ministério da Saúde.
8.2.4 Ficam dispensados o uso e o fornecimento das máscaras cirúrgicas ou de tecido de que
tratam os itens 4.2.1, 7.1 e 8.2 desta Portaria nas unidades laborativas em que, por decisão do ente
federativo em que estiverem situadas, não for obrigatório o uso das mesmas em ambientes
fechados. (Grifo nosso)
8.3 Os profissionais do serviço médico da organização, quando houver, devem receber EPI ou outros
equipamentos de proteção, de acordo com os riscos, incluindo proteção respiratória tipo máscara PFF2
(N95), em conformidade com as orientações e regulamentos do Ministério do Trabalho e Previdência e do
Ministério da Saúde.”

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A título de orientação, a periodicidade de troca de máscaras de proteção
respiratória de acordo com a Portaria Interministerial MTP/MS nº 17, de 22 de
março de 2022:

TIPO DE MÁSCARA PERIODICIDADE DE TROCA

Máscara cirúrgica ou de tecido No mínimo a cada 4 horas de trabalho ou


quando estiverem sujas ou úmidas.

Nota: Fica a critério da empresa qual o tipo de máscara que será fornecida, quando houver a obrigatoriedade.

Sobre a máscara cirúrgica: a máscara é considerada descartável.

Sobre a máscara de tecido: a máscara é projetada para ser reutilizável, mas, todavia
deve atender os requisitos da ABNT PR 1002:2020/AFNOR SPECS76-001:2020.
Possuir inspeção a ser realizada após cada um dos ciclos de lavagem. Se for
detectado algum dano à máscara (desajuste, deformação, desgaste etc.) após um
ciclo de lavagem, a máscara deve ser descartada, conforme Laudo de conformidade
emitido por laboratório acreditado pelo INMETRO.

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OBSERVAÇOES GERAIS

1. DETERMINAÇÕES QUANTO INSALUBRIDADE / PERICULOSIDADE, NÃO SERÃO


CONTEMPLADAS / REALIZADAS NESTE PROGRAMA, POIS ISTO É FUNÇÃO DO “LAUDO DO
AMBIENTE DE TRABALHO" OU LAUDO PERICIAL, OU LAUDO AMBIENTAL, OU LTCAT – LAUDO
TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO, QUE A EMPRESA DEVE POSSUIR,
ABORDANDO AS NORMAS REGULAMENTADORAS NR – 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES
INSALUBRES E NR 16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS DO MTE PORTARIA 3.214 DE
08/06/1978 E O DECRETO 3048 DE 06/05/1999 DA PREVIDENCIA SOCIAL E SUAS ALTERAÇÕES.

2 O PREENCHIMENTO DO PPP – PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO, ITEM II –


SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS, PODERÁ SER FUNDAMENTADO EM:

2.1 – LAUDO AMBIENTAL – LTCAT (ABORDANDO AS NORMAS REGULAMENTADORAS NR – 15 –


ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES E NR 16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS DO
MTE PORTARIA 3.214 DE 08/06/1978 E O ANEXO IV DO DECRETO 3.048 DO MINISTÉRIO DA
PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL E ATUALMENTE REGULAMENTADO PELAS INSTRUÇÕES
NORMATIVAS expedidas pelo INSS/MINISTÉRIO DA PREVIDENCIA E AINDA, PELO DECRETO
Nº10.410, DE 30 DE JUNHO DE 2020.

OU

2.2 – PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (até 03/01/2022),


RESSALTANDO QUE SE NECESSÁRIO FOR QUANTIFICAR OS AGENTES NOCIVOS, QUE AS
MEDIÇÕES QUANTITATIVAS E CONSIDERAÇÕES SEJAM DENTRO DOS PADRÕES QUE
ATENDAM TAMBÉM À LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA.

OU

2.3 – PGR DESDE QUE CONSTE AS MEDIÇÕES QUANTITATIVAS, SE ENCONTRADOS AGENTES


NOCIVOS COM PARÂMETROS DEFINIDOS NA NR 09 – AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS
EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS A AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS., BEM COMO
CONCLUSÕES DA LEI PREVIDENCIÁRIA (TABELA 24 E-SOCIAL).
Providenciar as medições quantitativas apontadas deste documento para todas as funções
avaliadas.

OBS: CASO A EMPRESA POSSUA O LAUDO (LTCAT) E O RESULTADO DAS MEDIÇÕES


QUANTITATIVAS E AVALIAÇÕES QUALITATIVAS, ELAS DEVEM ESTAR SEMPRE ATUALIZADAS,
LEVANDO EM CONSIDERAÇÕES QUALQUER ALTERAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO OU EM
SUA ORGANIZAÇÃO.

São consideradas alterações no ambiente de trabalho ou em sua organização, entre outros,


aquelas decorrentes de:
1) Mudança de layout;
2) Substituição de máquinas ou de equipamentos;
3) Adoção ou alteração de tecnologia de proteção coletiva;
4) Alcance dos níveis de ação estabelecidos pelo subitem 9.6.1 da NR-09, Redação dada
pela Portaria SEPTR nº 6.735, de 10 de março de 2020.;
5) Extinção do pagamento do adicional de insalubridade.

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7.0 – FUNDAMENTAÇÕES LEGAIS
Normas Regulamentadoras, aprovadas pela Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978
e suas alterações e atualizações:

NR – 1 – Disposições Gerais
NR – 2 – Inspeção Prévia - REVOGADA pela PORTARIA SEPRT n.º 915, de 30 de julho
de 2019, publicada no DOU de 31/07/2019
NR – 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho
NR – 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
NR – 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI
NR – 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
NR – 8 – Edificações
NR – 9 – Avaliação e Controle das exposições ocupacionais a agentes físicos,
químicos e biológicos.
NR – 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade
NR – 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR – 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR – 15 – Atividades e operações insalubres
NR – 16 – Atividades e Operações Perigosas
NR – 17 – Ergonomia
NR – 23 – Proteção contra incêndio
NR – 24 – Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho
NR – 26 – Sinalização de Segurança
NR 28 – Fiscalização e Penalidades
NR – 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e
Processamento de Carnes e Derivados

 ABNT NBR IEC 31010:2021 GESTÃO DE RISCOS – TÉCNICAS PARA O


PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE RISCOS.

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8. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
E RISCOS EXISTENTES NO
AMBIENTE E EM MÉTODOS
DE TRABALHO POR
SETOR/FUNÇÃO EXISTENTES
NA ORGANIZAÇÃO

Para a monitoração dos riscos ocupacionais e elaboração das fichas técnicas de riscos
será estabelecido um sistema de coleta e repasse de informações relacionadas a
possíveis doenças profissionais e queixas relativas ao trabalho que através do registro
das estratificações pôr setor/função da empresa poder-se a obter um melhor resultado
na implementação de ações através da articulação do Programa de Gerenciamento de
Riscos – PGR com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO,
previsto na Norma Regulamentadora n 7. Tais informações poderão auxiliar no
diagnóstico de futuras avaliações ambientais para:
 Comprovar a existência dos riscos, ora identificados;
 Ter a dimensão exata da exposição;
 Adotar medidas efetivas de controle de riscos.

OBS. A data das planilhas se refere à data de levantamento de dados na empresa. O


prazo para execução das medidas propostas está vinculado com a data de finalização
do PGR.

TIPOS DE EXPOSIÇÃO:

EVENTUAL – 30 minutos
INTERMITENTE – acima de 30 minutos até 400 minutos
CONTÍNUA – acima de 400 minutos

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

CRITÉRIO ADOTADO PARA AVALIAÇÃO DE RISCO

Para realização da análise de risco e posterior avaliação do risco, foram adotadas as variáveis
severidade.
Severidade: é a extensão dos danos produzidos pela situação de risco, se transformada em
acidente. A severidade foi definida pela natureza da lesão resultante do acidente.

SEVERIDADE
CLASSE DESCRIÇÃO
Pequenos ferimentos nos trabalhadores - Sem afastamento. Danos irrelevantes as
1 instalações . Perda irrelevante de produção. Sem impacto as áreas externas.
Lesão com afastamento nos trabalhador(es), Dano a instalação. Perda da produção. Pequeno
2 impacto na área externa ( odor , ruído..)

Lesões permanentes em trabalhadores, possível fatalidade. Dano considerável a


3 propriedade. Perda considerável a produção. Médio impacto na área externa ( vizinha)
Uma fatalidade ou até 4 empregados com lesões permanentes. Dano considerável a
4 propriedade. Perda significativa de produção . Significante dano a área externa (vizinha),
ocasionando danos as propriedades, lesões ou doenças temporárias
Múltiplas fatalidades ou lesões permanentes. Dano severo a propriedade. Perda severa de
5 produção. Severo dano as áreas externas, com fatalidades ou lesões permanentes

40
Probabilidade é a existência de uma situação de risco que, por si só, não iria necessariamente,
produzir algum impacto.
É necessário que existam outras combinações relacionadas à exposição e à prevenção.

PROBABILIDADE
CLASSE DESCRIÇÃO
Não existe relado ou suspeita de já ter ocorrido em algum instante, em algum
1
lugar ( em qualquer empresa do mesmo ramo)
Eventos como esse são poucos prováveis de ocorrer, mas existe relato histórico de
2 já ter ocorrido em algum instante, em algum lugar ( em qualquer empresa do
mesmo ramo)
É possível de ocorrer ( em qualquer empresa do mesmo ramo) durante a vida útil
3 da atividade

4 É quase certo de ocorrer em algum local da empresa durante a vida útil da planta .

Já ocorreu em algum lugar da empresa, ou é provavel de ocorrer na própria


5 atividade em estudo

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MATRIZ DE RISCOS 5 x 5

PROBABILIDADE
PROBABILIDADE X SEVERIDADE

Muito Alta = 5 5 10 15 20 25

Alta = 4 4 8 12 16 20

Média = 3 3 6 9 12 15

Baixa = 2 2 4 6 8 10

Muito Baixa = 1 1 2 3 4 5
Muito Baixo =
Baixo = 2 Médio = 3 Alto = 4 Muito Alto = 5
1
SEVERIDADE

Intervenção imediata. Retorno as atividades apenas após


25 realização do plano de ação com medidas preventivas aprovadas
Alto pela Liderança

15 a 20 Intervenção imediata. Sem ocasionar a parada da atividade

Médio 5 a 12 Rápida intervenção, sem ocasionar parada da atividade.

Baixo 1a4 Planejar intervenção para controle ou eliminação do risco

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INVENTÁRIO DE RISCOS CONFORME NR
01 ITEM 1.5.7.3.2

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SUPERMERCADOS LEAL LTDA
IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES POR SETOR – ADMINISTRATIVO DESCRIÇÃO AMBIENTE DE TRABALHO: Paredes em alvenaria, piso Data:
em cerâmica, iluminação artificial, ventilação natural e artificial. 30/09/2022

FUNÇÃO Qtd Trabalhadores DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE EXECUTADA


MASCULINO: M FEMININO: F
Tesoureiro (a) 01 F Atividade de digitação; trabalhos diversos, administrativos diversos; atender
clientes e fornecedores; atender telefones; digitar documentos diversos.
RISCO AGENTE FONTE GERADORA AVALIAÇÃO / TÉCNICA TIPO DE MEIO DE POSSÍVEIS AVALIAÇÃO DO RISCO
/ (Fator de Risco) INTENSIDADE / UTILIZADA/ EXPOSIÇÃ PROPAGAÇÃ DANOS À SAÚDE
TIPO CONCENTRAÇÃ LIMITE O O
O TOLERÂNICA Severida Probabili Resultad
de dade o

Físico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Químico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Bactérias, 1 2 2
Biológico Manuseio papel moeda Qualitativa NA Intermitente Ambiente Micoses
ácaros, fungos
Ergonômico Postura Trabalho em pé e sentado Qualitativa NA Intermitente Atividade Dorsopatias 2 1 2
Queda 3 1 3
Escada de acesso ao setor Qualitativa NA Eventual Ambiente Lesões diversas
Diferente Nível
Possibilidade 2 2 4
Marginais Qualitativa NA Intermitente Atividade Lesões nas mãos
Acidente Assalto
Contínua 3 1 3
Possibilidade Lesões diversas,
Instalações elétricas Qualitativa NA (indiretamen Ambiente
Incêndio queimaduras
te)
MEDIDAS DE CONTROLE Cadeira com encosto e altura regulável, apoio para os pés.
EXISTENTES Escada com corrimão ambos os lados. Sistema de segurança. Extintores de incêndio e hidrantes.
MEDIDAS DE CONTROLE Realizar a assepsia ao manusear moedas / dinheiro.
PROPOSTAS Treinamento Ergonômico. Realizar pausas.
Orientar aos funcionários não reagir a possíveis assaltos.
Treinamento em técnicas de combate a incêndio, recarga anual extintores, manutenção e vistoria dos extintores, sinalização, não obstruir acesso aos
extintores / manter projeto incêndio aprovado pelo corpo de bombeiro.
Realizar treinamentos e manter atualizados: NR 01; NR 05 CIPA; NR 06; e outros aplicáveis.
Realizar as medições quantitativas dos agentes, consequentemente elaboração do LTCAT/ LAUDO.
NA – não aplicável

44
SUPERMERCADOS LEAL TDA
IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES POR SETOR – SEGURANÇA DESCRIÇÃO AMBIENTE DE TRABALHO: Paredes em alvenaria, piso Data:
em granito, iluminação artificial, ventilação natural e artificial. 30/09/2022
FUNÇÃO Qtd Trabalhadores DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE EXECUTADA
MASCULINO: M FEMININO: F
Porteiro -- Fazer ronda; controlar a entrada e saída de fornecedores, clientes e funcionários;
fiscalizar clientes, funcionários e fornecedores; atender telefone; atender clientes;
Fiscal de Loja 03 M fiscalizar setores.
RISCO AGENTE FONTE GERADORA AVALIAÇÃO / TÉCNICA TIPO DE MEIO DE POSSÍVEIS AVALIAÇÃO DO RISCO
/ (Fator de Risco) INTENSIDADE / UTILIZADA/ EXPOSIÇÃ PROPAGAÇÃ DANOS À SAÚDE
TIPO CONCENTRAÇÃ LIMITE O O
O TOLERÂNICA Severida Probabili Resultad
de dade o

Ruído Abaixo Transito de veículos na Quantitativa Decibelímetro Estresse, cansaço, 1 2 2


Físico Intermitente Ambiente
Nível Ação avenida / pessoas na loja 74 dB(A) 85 dB(A) dor de cabeça
Químico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Biológico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Ergonômico Postura Trabalho em pé Qualitativa NA Intermitente Atividade Dorsopatias 2 2 4
Possibilidade 3 3 9
Marginais Qualitativa NA Intermitente Ambiente Lesões diversas
de assalto
Acidente Contínua Queimaduras, 3 1 3
Possibilidade Mobiliário / eletricidade /
Qualitativa NA (indiretamen Ambiente intoxicação, outras
incêndio mercadorias
te) lesões.
MEDIDAS DE CONTROLE Cadeira no setor para vigias. Sistema de segurança.
EXISTENTES Extintores de incêndio e hidrantes.
MEDIDAS DE CONTROLE Adequar o posto de trabalho.
PROPOSTAS Orientar aos funcionários não reagir a possíveis assaltos.
Treinamento em técnicas de combate a incêndio, recarga anual extintores, manutenção e vistoria dos extintores, sinalização, não obstruir acesso aos
extintores / manter projeto incêndio aprovado pelo corpo de bombeiro.
Realizar treinamentos e manter atualizados: NR 01; NR 05 CIPA e outros aplicáveis.
Realizar as medições quantitativas dos agentes, consequentemente elaboração do LTCAT/ LAUDO.
NA – não aplicável

45
SUPERMERCADOS LEAL LTDA
IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES POR SETOR – FRENTE DE LOJA DESCRIÇÃO AMBIENTE DE TRABALHO: Paredes em alvenaria, piso Data:
em granito, iluminação artificial, ventilação natural e artificial. 30/09/2022
FUNÇÃO Qtd Trabalhadores DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE EXECUTADA
MASCULINO: M FEMININO: F
Operador (a) de Caixa 02 M 21 F Operador (a) Caixa: Atender clientes, receber pagamentos de clientes; passar
mercadoria no leitor de código de barra; imprimir cupom fiscal.
Fiscal de Caixa 03 F
Fiscal Caixa: Atender clientes; fiscalizar setores; coordenar os trabalhos, dar
apoio aos (as) operadores (as) de caixa.
RISCO AGENTE FONTE GERADORA AVALIAÇÃO / TÉCNICA TIPO DE MEIO DE POSSÍVEIS AVALIAÇÃO DO RISCO
/ (Fator de Risco) INTENSIDADE / UTILIZADA/ EXPOSIÇÃ PROPAGAÇÃ DANOS À SAÚDE
TIPO CONCENTRAÇÃ LIMITE O O
O TOLERÂNICA Severida Probabili Resultad
de dade o

Ruído Abaixo Transito de veículos na Quantitativa Decibelímetro Estresse, cansaço, 1 2 2


Físico Intermitente Ambiente
Nível Ação avenida / pessoas na loja 74 dB(A) 85 dB(A) dor de cabeça
Químico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Vírus, fungos, Manuseio com papel Danos à saúde 1 2 2
Biológico Qualitativa NA Intermitente Atividade
bactérias moeda como micoses
Postura Trabalho sentado e em pé Qualitativa NA Intermitente Atividade Dorsopatias 2 2 4
Ergonômico Passar mercadorias no 2 4 4
Repetitividade Qualitativa NA Intermitente Atividade Dor nos ombros
leitor de código do barra
Quebra de vidros, Intermitente 2 2 4
Lesões Qualitativa NA Atividade Lesões diversas
mercadoria a Contínua
Possibilidade Dinheiro em caixa / 3 3 9
Qualitativa NA Intermitente Ambiente Lesões diversas
Acidente de assalto Marginais
Contínua Queimaduras, 3 1 3
Possibilidade Instalações elétricas /
Qualitativa NA (indiretamen Ambiente intoxicação, outras
incêndio mercadorias
te) lesões.
MEDIDAS DE CONTROLE Cadeiras possuem regulagem de altura e apoio para os pés.
EXISTENTES Sistema de segurança. Extintores de incêndio e hidrantes.
MEDIDAS DE CONTROLE Uso sabonete bactericida para assepsia das mãos / gel antisséptico.
PROPOSTAS Treinamento ergonômico – Operadores de check out / reciclagem a cada 06 (seis) meses. Realizar pausas.
Orientar aos funcionários não reagir a possíveis assaltos.
Treinamento em técnicas de combate a incêndio, recarga anual extintores, manutenção e vistoria dos extintores, sinalização, não obstruir acesso aos
extintores / manter projeto incêndio aprovado pelo corpo de bombeiro. Realizar treinamentos e manter atualizados: NR 01; NR 05 CIPA e outros
aplicáveis. Realizar as medições quantitativas dos agentes, consequentemente elaboração do LTCAT/ LAUDO.
NA – não aplicável

46
SUPERMERCADOS LEAL TDA
IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES POR SETOR – LOJA DESCRIÇÃO AMBIENTE DE TRABALHO: Paredes em alvenaria, piso Data:
em granito, iluminação artificial, ventilação natural e artificial. 30/09/2022
FUNÇÃO Qtd Trabalhadores DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE EXECUTADA
MASCULINO: M FEMININO: F
Subgerente de Loja 01 F Subgerente de Loja: Auxiliar na supervisão o funcionamento das máquinas e
equipamentos; auxiliar se necessário ao atender cliente; fiscalizar setores;
Gerente de Operações 01 F coordenar os trabalhos; conferir prateleiras e mercadorias.

Gerente de Operações: Supervisionar o funcionamento das máquinas e


equipamentos; auxiliar se necessário ao atender cliente; fiscalizar setores;
coordenar os trabalhos; conferir prateleiras e mercadorias.
RISCO AGENTE FONTE GERADORA AVALIAÇÃO / TÉCNICA TIPO DE MEIO DE POSSÍVEIS AVALIAÇÃO DO RISCO
/ (Fator de Risco) INTENSIDADE / UTILIZADA/ EXPOSIÇÃ PROPAGAÇÃ DANOS À SAÚDE
TIPO CONCENTRAÇÃ LIMITE O O
O TOLERÂNICA Severida Probabili Resultad
de dade o

Ruído Abaixo Ambiente da loja / pessoas Qualitativa Decibelímetro 2 1 2


Físico Intermitente Ambiente Dor de cabeça
Nível Ação na loja 74 dB(A) 85 dB(A)
Químico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Biológico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Ergonômico Postura Trabalho sentado e em pé Qualitativa NA Intermitente Atividade Dorsopatias 2 2 4
Queda 2 2 4
Escada acesso ao 2º piso Qualitativa NA Eventual Ambiente Lesões diversas
Diferente Nível
Contínua Queimaduras, 3 1 3
Possibilidade Mobiliário / eletricidade /
Acidente Qualitativa NA (indiretamen Ambiente intoxicação, outras
incêndio mercadorias
te) lesões.
Possibilidade 3 1 3
Marginais Qualitativa NA Intermitente Ambiente Lesões diversas
de assalto
MEDIDAS DE CONTROLE Local para descanso. Escada com corrimão ambos os lados.
EXISTENTES Extintores de incêndio e hidrantes. Sistema de segurança.
MEDIDAS DE CONTROLE Realizar treinamento ergonômico.
PROPOSTAS Orientar aos funcionários não reagir a possíveis assaltos.
Treinamento em técnicas de combate a incêndio, recarga anual extintores, manutenção e vistoria dos extintores, sinalização, não obstruir acesso aos
extintores / manter projeto incêndio aprovado pelo corpo de bombeiro.
Realizar treinamentos e manter atualizados: NR 01; NR 05 CIPA e outros aplicáveis.
Realizar as medições quantitativas dos agentes, consequentemente elaboração do LTCAT/ LAUDO.
NA – não aplicável

47
SUPERMERCADOS LEAL TDA
IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES POR SETOR – PADARIA DESCRIÇÃO AMBIENTE DE TRABALHO: Paredes em alvenaria, piso Data:
em granito, iluminação artificial, ventilação natural e artificial. 30/09/2022
FUNÇÃO Qtd Trabalhadores DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE EXECUTADA
MASCULINO: M FEMININO: F
Auxiliar de padaria 01 F Auxiliar de padaria / Padeiro (a) / Padeiro de Pães Especiais: Manusear com
farinhas e outros ingredientes no preparo de massas para pães e similares; fazer
Padeiro (a) 01 M uso de forno elétrico/gás; organização e mantendo a limpeza do setor e utensílios;
manusear cilindro de massa, masseira, batedeira e modeladora.
Padeiro de Pães Especiais 01 M
Encarregado (a) de produção: Fazer a conferência das mercadorias que chegam
Encarregado (a) de Produção 01 F e notas; atender os fornecedores; fazer o balanço quantitativo; solicitar compras de
produtos conforme normas administrativas; manusear com farinhas e outros
ingredientes no preparo de massas para pães e similares; fazer uso de forno
elétrico / gás; organização e mantendo a limpeza do setor e utensílios; manusear
cilindro de massa, masseira, batedeira e modeladora.
RISCO AGENTE FONTE GERADORA AVALIAÇÃO / TÉCNICA TIPO DE MEIO DE POSSÍVEIS AVALIAÇÃO DO RISCO
/ (Fator de Risco) INTENSIDADE / UTILIZADA/ EXPOSIÇÃ PROPAGAÇÃ DANOS À SAÚDE
TIPO CONCENTRAÇÃ LIMITE O O
O TOLERÂNICA Severida Probabili Resultad
de dade o

Ruído Abaixo Qualitativa Decibelímetro 2 1 2


Equipamentos da padaria Intermitente Ambiente Dor de cabeça
Nível Ação 77 dB(A) 85 dB(A)
Físico
Calor 2 2 4
Fornos, fogão Qualitativa NA Intermitente Ambiente Sudorese
(ambiente)
Uso de farinha de trigo Atividade / Problemas 2 2 4
Químico Poeira Qualitativa NA Intermitente
seca Ambiente respiratórios
Biológico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Dorsopatias, 2 2 4
Postura Trabalho de pé Qualitativa NA Intermitente Atividade
varizes
Ergonômico Problemas 2 2 4
Repetitividade Ao manusear massas Qualitativa NA Intermitente Atividade músculo
esquelético
Queimaduras Uso de forno e fogão Qualitativa NA Intermitente Atividade Queimaduras 2 3 6
Queda Mesmo 2 2 4
Acidente Piso escorregadio Qualitativa NA Eventual Ambiente Fraturas, lesões
Nível
Queda Escada acesso ao 2º piso 3 1 3
Qualitativa NA Intermitente Ambiente Lesões diversas
Diferente Nível do setor

48
Choque Equipamentos da padaria 3 1 3
Qualitativa NA Intermitente Atividade Lesões diversas
elétrico (batedeira, forno elétrico)
Ao manusear utensílios 3 1 3
Lesões modeladora, batedeira, Qualitativa NA Intermitente Atividade Lesões diversas
Acidente
masseira
Contínua Queimaduras, 3 2 6
Possibilidade Mobiliário / eletricidade /
Qualitativa NA (indiretamen Ambiente intoxicação, outras
incêndio mercadorias/ gás GLP)
te) lesões.
MEDIDAS DE CONTROLE Local para descanso.
EXISTENTES Fornecimento de EPI’S
Manutenção nos equipamentos.
Exaustor. Extintores de incêndio e hidrantes.
MEDIDAS DE CONTROLE Uso máscara respiratória com filtro para poeiras ao manusear farinha de trigo seca.
PROPOSTAS Treinamento Ergonômico/ realizar análise preliminar. Realizar pausas.
Manter piso sempre limpo.
Fazer o uso obrigatório de EPI’S (luvas e avental térmico).
Realizar manutenção preventiva nos circuitos elétrico.
Treinamento em técnicas de combate a incêndio, recarga anual extintores, manutenção e vistoria dos extintores, sinalização, não obstruir acesso aos
extintores / manter projeto incêndio aprovado pelo corpo de bombeiro.
Realizar treinamentos e manter atualizados: NR 01; NR 05 CIPA; NR 06; NR 12, NR 36 e outros aplicáveis.
Realizar as medições quantitativas dos agentes, consequentemente elaboração do LTCAT/ LAUDO.
NA – não aplicável

49
SUPERMERCADOS LEAL TDA
IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES POR SETOR – FRIOS DESCRIÇÃO AMBIENTE DE TRABALHO: Paredes em alvenaria, piso Data:
em cerâmica, iluminação artificial, ventilação natural e artificial. 30/09/2022
FUNÇÃO Qtd Trabalhadores DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE EXECUTADA
MASCULINO: M FEMININO: F
Auxiliar de Frios 04 F Atender clientes; fazer o controle de estoque de mercadorias no balcão; cortar e
fatiar embutidos.

RISCO AGENTE FONTE GERADORA AVALIAÇÃO / TÉCNICA TIPO DE MEIO DE POSSÍVEIS AVALIAÇÃO DO RISCO
/ (Fator de Risco) INTENSIDADE / UTILIZADA/ EXPOSIÇÃ PROPAGAÇÃ DANOS À SAÚDE
TIPO CONCENTRAÇÃ LIMITE O O
O TOLERÂNICA Severida Probabili Resultad
de dade o

Físico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Químico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Biológico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Dorsopatias, 2 2 4
Postura Trabalho de pé Qualitativa NA Intermitente Atividade
varizes
Ergonômico
Ações ao manusear 2 2 4
Repetitividade Qualitativa NA Intermitente Atividade Dorsopatias
fatiador
Queda Mesmo 2 2 4
Piso escorregadio Qualitativa NA Eventual Ambiente Fraturas, lesões
Nível
Queda 2 2 4
Ao acessar a escada Qualitativa NA Eventual Ambiente Fraturas, lesões
Diferente Nível
Lesões Manuseio com fatiador Qualitativa NA Intermitente Atividade Lesões diversas 2 1 2
Acidente
Choque 2 1 2
Manuseio com fatiador Qualitativa NA Intermitente Atividade Lesões diversas
elétrico
Contínua Queimaduras, 3 1 3
Possibilidade Mobiliário / eletricidade /
Qualitativa NA (indiretamen Ambiente intoxicação, outras
incêndio mercadorias
te) lesões.
MEDIDAS DE CONTROLE Local para descanso. Escada com corrimão ambos os lados.
EXISTENTES Fornecimento de EPI’S.
Extintores de incêndio e hidrantes.

50
MEDIDAS DE CONTROLE Treinamento Ergonômico/ realizar análise preliminar. Realizar pausas.
PROPOSTAS Manter a atenção ao subir e descer a escada.
Fazer o uso obrigatório de EPI’S. Treinamento de segurança conforme NR 12 para os funcionários do setor.
Orientar aos funcionários não reagir a possíveis assaltos.
Realizar manutenção preventiva nos circuitos elétrico.
Treinamento em técnicas de combate a incêndio, recarga anual extintores, manutenção e vistoria dos extintores, sinalização, não obstruir acesso aos
extintores / manter projeto incêndio aprovado pelo corpo de bombeiro.
Realizar treinamentos e manter atualizados: NR 01; NR 05 CIPA; NR 06; NR 12, NR 36 e outros aplicáveis.
Realizar as medições quantitativas dos agentes, consequentemente elaboração do LTCAT/ LAUDO.
NA – não aplicável

51
SUPERMERCADOS LEAL TDA
IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES POR SETOR – AÇOUGUE DESCRIÇÃO AMBIENTE DE TRABALHO: Paredes em alvenaria, piso Data:
em cerâmica, iluminação artificial, ventilação natural e artificial. 30/09/2022
FUNÇÃO Qtd Trabalhadores DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE EXECUTADA
MASCULINO: M FEMININO: F
Açougueiro (a) 07 M 01 F Açougueiro / Auxiliar de açougue / Encarregado de Açougue / Supervisor (a)
de Açougue: Atender clientes; cortar e preparar carnes; moer carne; repor carnes
Auxiliar de Açougue 01 M 01 F nas vitrines; fazer o uso de facas, serra fita e moedor de carne; organização e
mantendo a limpeza do setor; amolar facas; auxiliar quando solicitado na câmara
Encarregado (a) Açougue 01 F fria repondo e retirando produtos.

Supervisor (a) de Açougue 01 M


RISCO AGENTE FONTE GERADORA AVALIAÇÃO / TÉCNICA TIPO DE MEIO DE POSSÍVEIS AVALIAÇÃO DO RISCO
/ (Fator de Risco) INTENSIDADE / UTILIZADA/ EXPOSIÇÃ PROPAGAÇÃ DANOS À SAÚDE
TIPO CONCENTRAÇÃ LIMITE O O
O TOLERÂNICA Severida Probabili Resultad
de dade o

Equipamentos do açougue Dor de cabeça, 2 2 4


Ruído Abaixo Quantitativa Decibelímetro
(moedor de carne, serra Intermitente Ambiente problemas
Nível Ação 76 dB(A) 85 dB(A)
fita) auditivos
Câmara fria (colocar e Danos à saúde, 2 3 6
Qualitativa Eventual a Ambiente /
Físico Frio retirar peças de carnes/ Termômetro gripes, problemas
4ºC a 7ºC Intermitente Atividade
frios) respiratórios
Danos à saúde, 2 2 4
Ambiente do açougue/ Eventual a
Umidade Qualitativa NA Atividade gripes, problemas
câmara fria intermitente
respiratórios.
Produto Limpeza e higienização Eventual a Alergias 2 1 2
Químico Qualitativa NA Atividade
Químico dos setores intermitente respiratórias
Biológico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Dorsopatias,
Postura Trabalho de pé Qualitativa NA Intermitente Atividade 2 2 4
varizes,
Dores musculares, 2 3 6
Ergonômico Esforço físico Carregar peças de carne Qualitativa NA Intermitente atividade
varizes
Distúrbios 2 2 4
Repetitividade Ao fazer corte de peças Qualitativa NA Intermitente Atividade
Osteomusculares
Queda Mesmo 2 2 4
Piso escorregadio Qualitativa NA Intermitente Ambiente Lesões, fraturas
Acidente Nível
Cortes Manuseio com facas Qualitativa NA Intermitente Atividade Lesões diversas 2 3 6

52
Lesões Uso de facas, serra fita, 2 3 6
Qualitativa NA Intermitente Atividade Lesões diversas
membros máquinas do açougue
Uso de equipamentos do 3 1 3
Choque Choque elétrico/
setor (moedor de carne, Qualitativa NA Intermitente Atividade
Acidente elétrico queimaduras
serra fita)
Contínua Queimaduras, 3 1 3
Possibilidade Mobiliário / eletricidade /
Qualitativa NA (indiretamen Ambiente intoxicação, outras
incêndio mercadorias
te) lesões.
MEDIDAS DE CONTROLE Local para descanso.
EXISTENTES Fornecimento de EPI’S (avental, bota de borracha, blusão para adentrar câmara fria).
Extintores de incêndio e hidrantes.
MEDIDAS DE CONTROLE Fazer o uso obrigatório dos EPI’S. Sempre consultar as FISPQ dos produtos antes do uso.
PROPOSTAS Realizar treinamento ergonômico. Realizar pausas.
Fazer o uso obrigatório de EPI’S. As máquinas do açougue devem ser aterradas, com dispositivos de segurança conforme NR 10 e NR 12.
Treinamento de segurança conforme NR 12 para os funcionários do setor.
Realizar manutenção preventiva nos circuitos elétrico.
Treinamento em técnicas de combate a incêndio, recarga anual extintores, manutenção e vistoria dos extintores, sinalização, não obstruir acesso aos
extintores / manter projeto incêndio aprovado pelo corpo de bombeiro.
Realizar treinamentos e manter atualizados: NR 01; NR 05 CIPA; NR 06; NR 12, NR 36 e outros aplicáveis.
Realizar as medições quantitativas dos agentes, consequentemente elaboração do LTCAT/ LAUDO.
NA – não aplicável

53
SUPERMERCADO LEAL LTDA
IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES POR SETOR – DESOSSA DESCRIÇÃO AMBIENTE DE TRABALHO: Paredes em alvenaria, Data:
piso em cerâmica, iluminação artificial, ventilação natural e artificial. 30/09/2022
FUNÇÃO Qtd Trabalhadores DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE EXECUTADA
MASCULINO: M FEMININO: F
Desossador 01 M Desossar, cortar e preparar carnes; atender clientes; moer carne; repor carnes nas
vitrines; fazer o uso de facas, serra fita e moedor de carne; organização e
mantendo a limpeza do setor; amolar facas; auxiliar quando solicitado na câmara
fria repondo e retirando produtos.
RISCO AGENTE FONTE GERADORA AVALIAÇÃO / TÉCNICA TIPO DE MEIO DE POSSÍVEIS AVALIAÇÃO DO RISCO
/ (Fator de Risco) INTENSIDADE / UTILIZADA/ EXPOSIÇÃ PROPAGAÇÃ DANOS À SAÚDE
TIPO CONCENTRAÇÃ LIMITE O O
O TOLERÂNICA Severid Probabili Resultado
ade dade

Dor de cabeça, 2 2 4
Equipamentos do açougue Quantitativa Decibelímetro
Ruído Intermitente Ambiente problemas
serra fita 82 dB(A) 85 dB(A)
auditivos
Problemas 2 2 4
Vibração
Manuseio serra fita Qualitativa NA Eventual Atividade músculo
Localizada
esquelético
Físico
Danos à saúde, 2 3 6
Qualitativa Eventual a Ambiente /
Frio Câmara Fria Termômetro gripes, problemas
4ºC a 7ºC Intermitente Atividade
respiratórios
Danos à saúde, 2 2
Ambiente do açougue/ Eventual a
Umidade Qualitativa NA Atividade gripes, problemas
câmara fria intermitente
respiratórios.
Químico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Biológico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Dorsopatias, 2 2 4
Postura Trabalho de pé Qualitativa NA Intermitente Atividade
varizes,
Dor musculares, 2 3 6
Ergonômico Esforço Físico Carregar peças de carne Qualitativa NA Intermitente Atividade
torções
Distúrbios 2 2 4
Repetitividade Ao fazer corte de peças Qualitativa NA Intermitente Atividade
Osteomusculares
Queda Mesmo 2 2 4
Piso escorregadio Qualitativa NA Eventual Ambiente Lesões, fraturas
Nível
Manuseio com facas, serra 2 3 6
Acidente Cortes Qualitativa NA Intermitente Atividade Lesões diversas
fita
Lesões Manuseio com facas, serra 2 3 6
Qualitativa NA Intermitente Atividade Lesões diversas
Membros fita

54
Uso de equipamentos do 3 1 3
Choque Lesões diversas,
setor (moedor de carne, Qualitativa NA Intermitente Atividade
elétrico queimaduras
serra fita)
Acidente
Contínua 3 1 3
Possibilidade Instalações Elétricas / Lesões diversas,
Qualitativa NA (indiretamen Ambiente
Incêndio mercadorias queimaduras
te)
MEDIDAS DE CONTROLE Local para descanso.
EXISTENTES Fornecimento de EPI’S. Sistema de segurança.
Extintores de incêndio e hidrantes.
MEDIDAS DE CONTROLE Fazer o uso obrigatório dos EPI’S.
PROPOSTAS Realizar treinamento Ergonômico. Realizar pausas.
Fazer o uso obrigatório de EPI’S. As máquinas do açougue devem ser aterradas, com dispositivos de segurança conforme NR 10 e NR 12.
Treinamento de segurança conforme NR 12 para os funcionários do setor.
Orientar aos funcionários não reagir a possíveis assaltos.
Realizar manutenção preventiva nos circuitos elétrico.
Treinamento em técnicas de combate a incêndio, recarga anual extintores, manutenção e vistoria dos extintores, sinalização, não obstruir acesso aos
extintores / manter projeto incêndio aprovado pelo corpo de bombeiro.
Realizar treinamentos e manter atualizados: NR 01; NR 05 CIPA; NR 06; NR 12, NR 36 e outros aplicáveis.
Realizar as medições quantitativas dos agentes, consequentemente elaboração do LTCAT/ LAUDO.
NA – não aplicável

55
SUPERMERCADO LEAL LTDA
IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES POR SETOR – ASSADOS / AÇOUGUE DESCRIÇÃO AMBIENTE DE TRABALHO: Ambiente externo da loja Data:
30/09/2022
FUNÇÃO Qtd Trabalhadores DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE EXECUTADA
MASCULINO: M FEMININO: F
Encarregado de Assados 01 M Atender clientes; cortar e preparar carnes; moer carne; repor carnes nas vitrines;
fazer o uso de facas; serra fita e moedor de carne; organização e mantendo a
limpeza do setor; amolar facas; auxiliar quando solicitado na câmara fria; repondo e
retirando produtos de carne e frango para serem assados, assar carnes e frango
em forno a gás.
RISCO AGENTE FONTE GERADORA AVALIAÇÃO / TÉCNICA TIPO DE MEIO DE POSSÍVEIS AVALIAÇÃO DO RISCO
/ (Fator de Risco) INTENSIDADE / UTILIZADA/ EXPOSIÇÃ PROPAGAÇÃ DANOS À SAÚDE
TIPO CONCENTRAÇÃ LIMITE O O
O TOLERÂNICA Severida Probabili Resultad
de dade o

Ruído Abaixo Ambiente da loja / tráfego Qualitativa Decibelímetro 2 1 2


Físico Intermitente Ambiente Dor de cabeça
Nível Ação de veículos 74 dB(A) 85 dB(A)
Químico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Biológico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Ergonômico Postura Trabalho em pé Qualitativa NA Intermitente Atividade Dorsopatias 2 1 2

Queimadura Uso da máquina de assar Qualitativa NA Intermitente Atividade Queimaduras 2 2 4


Ao cortar carnes com 2 2 4
Cortes Qualitativa NA Intermitente Atividade Lesões nas mãos
facas, espeto
Acidente Contínua 3 1 3
Possibilidade Instalações Elétricas / Lesões diversas,
Qualitativa NA (indiretamen Ambiente
Incêndio forno a gás queimaduras
te)
Possibilidade 3 1 3
Marginais Qualitativa NA Intermitente Ambiente Lesões diversas
de assalto
MEDIDAS DE CONTROLE Fornecimento de EPI’s.
EXISTENTES
MEDIDAS DE CONTROLE Realizar treinamento ergonômico. Realizar pausas.
PROPOSTAS Fazer o uso obrigatório dos EPI’s (luvas, avental térmico).
Não reagir a possíveis assaltos.
Realizar treinamentos e manter atualizados: NR 01; NR 05 CIPA; NR 06; NR 12, NR 36 e outros aplicáveis.
Realizar as medições quantitativas dos agentes, consequentemente elaboração do LTCAT/ LAUDO.
NA – não aplicável

56
SUPERMERCADOS LEAL TDA
IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES POR SETOR – DEPÓSITO DESCRIÇÃO AMBIENTE DE TRABALHO: Paredes em alvenaria, piso Data:
concreto, iluminação artificial e natural, ventilação natural e artificial. 30/09/2022
FUNÇÃO Qtd Trabalhadores DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE EXECUTADA
MASCULINO: M FEMININO: F
Conferente -- Conferente: Conferir notas fiscais das mercadorias recebidas e enviadas; conferir
a quantidade de mercadorias; lançar notas fiscais no computador.
Estoquista 01 M
Estoquista: Fazer cargas e descargas de mercadorias; organização do setor;
fazer a conferência do setor.
RISCO AGENTE FONTE GERADORA AVALIAÇÃO / TÉCNICA TIPO DE MEIO DE POSSÍVEIS AVALIAÇÃO DO RISCO
/ (Fator de Risco) INTENSIDADE / UTILIZADA/ EXPOSIÇÃ PROPAGAÇÃ DANOS À SAÚDE
TIPO CONCENTRAÇÃ LIMITE O O
O TOLERÂNICA Severida Probabili Resultad
de dade o

Físico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Químico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Biológico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Trabalho de pé e Dorsopatias, 2 3 6
Postura Qualitativa NA Intermitente Atividade
agachado varizes,
Ergonômico
Carregar mercadorias/ Dores musculares, 2 3 6
Esforço físico Qualitativa NA Intermitente Atividade
fazer reposição torções
Mercadorias, organizar 3 2 6
Queda Objetos Qualitativa NA Intermitente Atividade Lesões diversas
mercadorias
Queda Mesmo Atividade / 2 2 4
Tropeço Qualitativa NA Intermitente Lesões, torções
Nível Ambiente
Acidente Queda Escadas de acesso ao 2 3 6
Qualitativa NA Intermitente Ambiente Fraturas, lesões
Diferente Nível depósito
Contínua Queimaduras, 3 1 3
Possibilidade Mobiliário / eletricidade /
Qualitativa NA (indiretamen Ambiente intoxicação, outras
incêndio mercadorias
te) lesões.
MEDIDAS DE CONTROLE Fornecimento de EPI’S.
EXISTENTES Paleteira manual. Corrimão na escada. Extintores de incêndio e hidrantes.
MEDIDAS DE CONTROLE Elaboração Da AET – Analise Ergonômica do Trabalho para a função Auxiliar de Depósito / Treinamento Ergonômico/ realizar análise preliminar.
PROPOSTAS Realizar pausas. Manter a atenção ao subir e descer a escada. Fazer o uso obrigatório de EPI’S.
Treinamento em técnicas de combate a incêndio, recarga anual extintores, manutenção e vistoria dos extintores, sinalização, não obstruir acesso aos
extintores / manter projeto incêndio aprovado pelo corpo de bombeiro.
Realizar treinamentos e manter atualizados: NR 01; NR 05 CIPA; NR 06; NR 12, NR 36 e outros aplicáveis.
Realizar as medições quantitativas dos agentes, consequentemente elaboração do LTCAT/ LAUDO.
NA – não aplicável
57
SUPERMERCADOS LEAL TDA
IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES POR SETOR – DEPÓSITO / ADMINISTRATIVO DESCRIÇÃO AMBIENTE DE TRABALHO: Paredes em alvenaria, piso Data:
concreto, iluminação artificial e natural, ventilação natural e artificial. 30/09/2022
FUNÇÃO Qtd Trabalhadores DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE EXECUTADA
MASCULINO: M FEMININO: F
Operador (a) de Merchandising -- Atender clientes; fiscalizar setores; conferir gondolas; acompanhar a precificação.

RISCO AGENTE FONTE GERADORA AVALIAÇÃO / TÉCNICA TIPO DE MEIO DE POSSÍVEIS AVALIAÇÃO DO RISCO
/ (Fator de Risco) INTENSIDADE / UTILIZADA/ EXPOSIÇÃ PROPAGAÇÃ DANOS À SAÚDE
TIPO CONCENTRAÇÃ LIMITE O O
O TOLERÂNICA Severida Probabili Resultad
de dade o

Físico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Químico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Biológico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Dorsopatias, 2 2 4
Ergonômico Postura Trabalho de pé e sentado Qualitativa NA Intermitente Atividade
varizes,
Mercadorias, organizar 3 2 6
Queda Objetos Qualitativa NA Intermitente Atividade Lesões diversas
mercadorias
Queda Mesmo Atividade / 2 2 4
Tropeço Qualitativa NA Intermitente Lesões, torções
Nível Ambiente
Acidente Queda Escadas de acesso ao 2 3 6
Qualitativa NA Eventual Ambiente Fraturas, lesões
Diferente Nível depósito
Contínua Queimaduras, 3 1 3
Possibilidade Mobiliário / eletricidade /
Qualitativa NA (indiretamen Ambiente intoxicação, outras
incêndio mercadorias
te) lesões.
MEDIDAS DE CONTROLE Fornecimento de EPI’S.
EXISTENTES Paleteira manual. Corrimão na escada. Extintores de incêndio e hidrantes.
MEDIDAS DE CONTROLE Realizar treinamento Ergonômico/ realizar análise preliminar. Realizar pausas. Manter a atenção ao subir e descer a escada.
PROPOSTAS Fazer o uso obrigatório de EPI’S.
Treinamento em técnicas de combate a incêndio, recarga anual extintores, manutenção e vistoria dos extintores, sinalização, não obstruir acesso aos
extintores / manter projeto incêndio aprovado pelo corpo de bombeiro.
Realizar treinamentos e manter atualizados: NR 01; NR 05 CIPA; NR 06; NR 12, NR 36 e outros aplicáveis.
Realizar as medições quantitativas dos agentes, consequentemente elaboração do LTCAT/ LAUDO.
NA – não aplicável

58
SUPERMERCADOS LEAL TDA
IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES POR SETOR – MERCEARIA DESCRIÇÃO AMBIENTE DE TRABALHO: Paredes em alvenaria, piso Data:
em granito, iluminação artificial, ventilação natural e artificial. 30/09/2022
FUNÇÃO Qtd Trabalhadores DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE EXECUTADA
MASCULINO: M FEMININO: F
Operador (a) de Supermercado 04 M 01 F Operador de Supermercado: Atender clientes; empacotar mercadorias em
sacolas plásticas ou organizar em caixas para entregas; carregar as caixas; fazer
Encarregado de Mercearia 01 M atendimento no guarda volumes e balcão de cartões; fazer a reposição de
mercadorias nas prateleiras.
Encarregado de Reposição 01 M
Encarregado de Mercearia / Encarregado de Reposição: Coordenar os
operadores de supermercados e quantitativos de produtos nas prateleiras; atender
clientes; empacotar mercadorias em sacolas plásticas ou organizar em caixas para
entregas; carregar as caixas; fazer atendimento no guarda volumes e balcão de
cartões; fazer a reposição de mercadorias nas prateleiras.
RISCO AGENTE FONTE GERADORA AVALIAÇÃO / TÉCNICA TIPO DE MEIO DE POSSÍVEIS AVALIAÇÃO DO RISCO
/ (Fator de Risco) INTENSIDADE / UTILIZADA/ EXPOSIÇÃ PROPAGAÇÃ DANOS À SAÚDE
TIPO CONCENTRAÇÃ LIMITE O O
O TOLERÂNICA Severida Probabili Resultad
de dade o

Ruído Abaixo Quantitativa Decibelímetro Intermitente Dor de cabeça, 2 1 2


Físico Ambiente da loja Ambiente
Nível Ação 74 dB(A) 85 dB(A) a Contínua estresse
Químico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Biológico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Trabalho de pé e Dorsopatias, 2 2 4
Postura Qualitativa NA Intermitente Atividade
Ergonômico agachado varizes
Repetitividade Reposição de mercadorias Qualitativa NA Intermitente Atividade Dor nos ombros 2 2 4
Queda Ao repor mercadorias / Atividade / 2 2 4
Qualitativa NA Eventual Lesões, fraturas
Diferente Nível escada ao 2º piso Ambiente
Possibilidade Atividade / 3 1 3
Marginais Qualitativa NA Intermitente Lesões diversas
Acidente de Assalto Ambiente
Contínua 3 1 3
Possibilidade Instalações Elétricas / Lesões diversas,
Qualitativa NA (indiretamen Ambiente
Incêndio mercadorias queimaduras
te)
MEDIDAS DE CONTROLE Local para descanso.
EXISTENTES Uso de carrinho manual. Sistema de segurança.
Extintores de incêndio e hidrantes.

59
MEDIDAS DE CONTROLE Fazer o uso obrigatório de EPI’S.
PROPOSTAS Realizar treinamento ergonômico. Realizar pausas. Manter a atenção ao subir e descer a escada.
Orientar aos funcionários não reagir a possíveis assaltos.
Treinamento em técnicas de combate a incêndio, recarga anual extintores, manutenção e vistoria dos extintores, sinalização, não obstruir acesso aos
extintores / manter projeto incêndio aprovado pelo corpo de bombeiro.
Realizar treinamentos e manter atualizados: NR 01; NR 05 CIPA e outros aplicáveis.
Realizar as medições quantitativas dos agentes, consequentemente elaboração do LTCAT/ LAUDO.
NA – não aplicável

60
SUPERMERCADOS LEAL TDA
IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES POR SETOR – FLV DESCRIÇÃO AMBIENTE DE TRABALHO: Paredes em alvenaria, piso Data:
em granito, iluminação artificial, ventilação natural e artificial. 30/09/2022

FUNÇÃO Qtd Trabalhadores DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE EXECUTADA


MASCULINO: M FEMININO: F
Encarregado de Horticultura 01 M Encarregado de Horticultura: Coordenar os operadores de supermercados e
quantitativos de produtos nas prateleiras; atender clientes; repor e organizar
Repositor (a) de FLV 02 M mercadorias nas prateleiras do hortifrúti; atender cliente; remarcar preços.

Repositor (a) de FLV: Repor e organizar mercadorias nas prateleiras do hortifrúti;


atender cliente, remarcar preços.
RISCO AGENTE FONTE GERADORA AVALIAÇÃO / TÉCNICA TIPO DE MEIO DE POSSÍVEIS AVALIAÇÃO DO RISCO
/ (Fator de Risco) INTENSIDADE / UTILIZADA/ EXPOSIÇÃ PROPAGAÇÃ DANOS À SAÚDE
TIPO CONCENTRAÇÃ LIMITE O O
O TOLERÂNICA Severida Probabili Resultad
de dade o

Ruído Abaixo Quantitativa Decibelímetro Intermitente Dor de cabeça, 2 1 2


Físico Ambiente da loja Ambiente
Nível Ação 74 dB(A) 85 dB(A) a Contínua estresse
Químico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Biológico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Trabalho de pé e Dorsopatias, 2 2 4
Postura Qualitativa NA Intermitente Atividade
agachado varizes,
Ergonômico
Carregar caixas com Dores musculares, 2 3 6
Esforço Físico Qualitativa NA Intermitente Atividade
produtos para reposição torções
Queda Escada de acesso, Atividade / 2 2 4
Qualitativa NA Intermitente Lesões, fraturas
Diferente Nível reposição de mercadorias Ambiente
Queda Objetos Reposição de mercadorias Qualitativa NA Intermitente Atividade Lesões diversas 2 2 4

Acidente Contínua Queimaduras, 3 1 3


Possibilidade Mobiliário / eletricidade /
Qualitativa NA (indiretamen Ambiente intoxicação, outras
Incêndio mercadorias
te) lesões.
Possibilidade Ambiente / Lesões diversas, 3 1 3
Marginais Qualitativa NA Intermitente
de assalto Atividade stress
MEDIDAS DE CONTROLE Local para descanso. Uso de carrinho manual.
EXISTENTES Extintores de incêndio e hidrantes. Sistema de segurança.

61
MEDIDAS DE CONTROLE Fazer o uso obrigatório de EPI’S.
PROPOSTAS Elaboração Da AET – Analise Ergonômica do Trabalho para a função Repositor / Treinamento Ergonômico/ realizar análise preliminar. Realizar
pausas. Manter a atenção ao subir e descer a escada. Orientar aos funcionários não reagir a possíveis assaltos.
Treinamento em técnicas de combate a incêndio, recarga anual extintores, manutenção e vistoria dos extintores, sinalização, não obstruir acesso aos
extintores / manter projeto incêndio aprovado pelo corpo de bombeiro. Realizar treinamentos e manter atualizados: NR 01; NR 05 CIPA e outros
aplicáveis. Realizar as medições quantitativas dos agentes, consequentemente elaboração do LTCAT/ LAUDO.
NA – não aplicável

62
SUPERMERCADO LEAL LTDA
IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES POR SETOR – MERCEARIA / REFRIGERAÇÃO DESCRIÇÃO AMBIENTE DE TRABALHO: Paredes em alvenaria, piso Data:
em granito, iluminação artificial, ventilação natural e artificial. 30/09/2022

FUNÇÃO Qtd Trabalhadores DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE EXECUTADA


MASCULINO: M FEMININO: F
Repositor (a) de Refrigeração 01 M Atender clientes; empacotar mercadorias em sacolas plásticas ou organizar em
caixas para entregas; carregar as caixas; fazer atendimento no guarda volumes e
balcão de cartões; fazer a reposição de mercadorias nas prateleiras. Reposição de
mercadorias na câmara de resfriamento.
RISCO AGENTE FONTE GERADORA AVALIAÇÃO / TÉCNICA TIPO DE MEIO DE POSSÍVEIS AVALIAÇÃO DO RISCO
/ (Fator de Risco) INTENSIDADE / UTILIZADA/ EXPOSIÇÃ PROPAGAÇÃ DANOS À SAÚDE
TIPO CONCENTRAÇÃ LIMITE O O
O TOLERÂNICA Severida Probabili Resultad
de dade o

Quantitativo Danos à saúde, 3 2 6


Ambiente climatizado /
Frio Termômetro Intermitente Ambiente gripes, problemas
câmara de resfriamento 5ºC a 6ºC
Físico respiratórios
Ruído Abaixo Quantitativa Decibelímetro Intermitente Dor de cabeça, 2 1 2
Ambiente da loja Ambiente
Nível Ação 74 dB(A) 85 dB(A) a Contínua estresse
Químico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Biológico NA NA NA NA NA NA NA - - -
Trabalho de pé e Dorsopatias, 2 2 4
Postura Qualitativa NA Intermitente Atividade
agachado varizes,
Ergonômico
Carregar caixas com Dores musculares, 2 3 6
Esforço Físico Qualitativa NA Eventual Atividade
produtos para reposição torções
Queda Escada de acesso, Atividade / 2 2 4
Qualitativa NA Intermitente Lesões, fraturas
Diferente Nível reposição de mercadorias Ambiente
Contínua Queimaduras, 3 1 3
Possibilidade Mobiliário / instalações
Acidente Qualitativa NA (indiretamen Ambiente intoxicação, outras
Incêndio elétricas
te) lesões.
Possibilidade Ambiente / Lesões diversas, 3 1 3
Marginais Qualitativa NA Intermitente
de assalto Atividade stress
MEDIDAS DE CONTROLE Local para descanso.
EXISTENTES Extintores de incêndio e hidrantes.

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MEDIDAS DE CONTROLE Fazer o uso obrigatório de EPI’S.
PROPOSTAS Treinamento Ergonômico/ realizar análise preliminar. Realizar pausas.
Orientar aos funcionários não reagir a possíveis assaltos.
Treinamento em técnicas de combate a incêndio, recarga anual extintores, manutenção e vistoria dos extintores, sinalização, não obstruir acesso aos
extintores / manter projeto incêndio aprovado pelo corpo de bombeiro.
Realizar treinamentos e manter atualizados: NR 01; NR 05 CIPA e outros aplicáveis.
Realizar as medições quantitativas dos agentes, consequentemente elaboração do LTCAT/ LAUDO.
NA – não aplicável

64
SUPERMERCADOS LEAL TDA
IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES POR SETOR – CONSERVAÇÃO DESCRIÇÃO AMBIENTE DE TRABALHO: Paredes em alvenaria, piso Data:
em granito, iluminação artificial, ventilação natural e artificial. 30/09/2022

FUNÇÃO Qtd Trabalhadores DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE EXECUTADA


MASCULINO: M FEMININO: F
Auxiliar de Limpeza 04 F Fazer a limpeza do piso do supermercado e da área administrativa; fazer a limpeza
e higienização das instalações sanitárias e também do estacionamento.

RISCO AGENTE FONTE GERADORA AVALIAÇÃO / TÉCNICA TIPO DE MEIO DE POSSÍVEIS AVALIAÇÃO DO RISCO
/ (Fator de Risco) INTENSIDADE / UTILIZADA/ EXPOSIÇÃ PROPAGAÇÃ DANOS À SAÚDE
TIPO CONCENTRAÇÃ LIMITE O O
O TOLERÂNICA Severida Probabili Resultad
de dade o

Limpeza e higienização de 1 2 2
Físico Umidade Qualitativa NA Intermitente Atividade Resfriados, outros
setores
Produtos de Limpeza e higienização de Alergias, 2 1 2
Químico Qualitativa NA Intermitente Atividade
Limpeza setores dermatoses
Bactérias, Micose, alergias, 2 2 4
Biológico Higienização de sanitários Qualitativa NA Intermitente Atividade
fungos, vírus dermatites.
Postura Trabalho em pé, trabalho 2 2 4
Ergonômico Qualitativa NA Intermitente Atividade Dorsopatias
Inadequada curvado, agachado
Queda Mesmo Atividade / Lesões diversas, 2 2 4
Piso molhado Qualitativa NA Intermitente
Nível Ambiente fraturas
Acidente Contínua 2 1 2
Possibilidade Instalações elétricas , Lesões diversas,
Qualitativa NA (indiretamen Ambiente
de Incêndio mercadorias queimaduras
te)
MEDIDAS DE CONTROLE Local para descanso.
EXISTENTES Extintores de incêndio e hidrantes.
MEDIDAS DE CONTROLE Fazer o uso obrigatório de EPI’S.
PROPOSTAS Sempre consultar as FISPQ dos produtos antes do uso.
Treinamento Ergonômico. Realizar pausas.
Cobrar a sinalização quando o piso estiver molhado.
Treinamento em técnicas de combate a incêndio, recarga anual extintores, manutenção e vistoria dos extintores, sinalização, não obstruir acesso aos
extintores / manter projeto incêndio aprovado pelo corpo de bombeiro.
Realizar treinamentos e manter atualizados: NR 01; NR 05 CIPA e outros aplicáveis.
NA – não aplicável

65
SUPERMERCADO LEAL LTDA - TIBERY
IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES POR SETOR – GERAL Data: 30/09/2022
CARGO SETOR Qtd Trabalhadores
Todos trabalhadores desta empresa Todos os setores desta empresa Todos inclusive prestadores de serviços se
houver

Devido à pandemia do corona vírus – COVID 19 (Desde Março e até que as autoridades competentes em saúde informem data de fim da pandemia o risco
biológico será para todos os trabalhadores).
AVALIAÇÃO /
RISCO PROBABILIDADE AGENTE (Fator de Risco) INTENSIDADE TÉCNICA EXPOSIÇÃO MEIO DE POSSÍVEIS DANOS À
/ DE RISCO / CONCENTRAÇÃO / UTILIZADA PROPAGAÇÃ SAÚDE
TIPO FONTE GERADORA LIMITE O
TOLERÂNCIA
Substancial a
Vírus COVID 19 - SARS COV 2 Contato (com
Biológico intolerável
(Contato direto com pessoas Qualitativa NA Contínua pessoas Problemas respiratórios
contaminados pelo COVID 19 e contaminadas)
suas variantes)
Fornecimento de álcool em gel;
MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES

Orientações sobre o COVID 19;


Elaboração do plano de contingência ao combate ao COVID 19;
MEDIDAS DE CONTROLE PROPOSTAS Instalação de cartazes, panfletos com orientações à prevenção do COVID.
Orientação sobre higienização permanente das mãos.
Recomendamos o uso de máscara respiratória descartável PFF2. Orientar funcionários sobre uso obrigatório da
máscara de proteção em setores da área de saúde e com sintomas gripais.
Orientar os funcionários a manter o distanciamento no refeitório uma das outras, para que evite aglomeração no
local das refeições.
Seguir orientações dadas no texto deste PGR e das autoridades de saúde;
Acompanhar o site oficial do Ministério da Saúde onde mais detalhes sobre o combate ao COVID 19 e medidas de
prevenção são repassados.
https://coronavirus.saude.gov.br/
https://saude.gov.br/
Sigam as instruções Ofício circular SIT_STRAB - orientações gerais para trabalhadores e empregadores.

NA / não aplicável

66
9. PROCEDIMENTOS/ PLANOS DE
EMERGÊNCIA DOS RISCOS
IDENTIFICADOS

A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos de


respostas aos cenários de emergências, de acordo com os riscos, as
características e as circunstâncias das atividades. Os procedimentos de
respostas aos cenários de emergências devem prever:

a) os meios e recursos necessários para os primeiros socorros,


encaminhamento de acidentados e abandono; e
b) as medidas necessárias para os cenários de emergências de
grande magnitude, quando aplicável.

Todos os que não estão familiarizados com o local (empreiteiras, visitantes,


prestadores de serviços, etc.), necessitam de atenção ou consideração especial
no plano de emergência. O plano deve tratar destas pessoas incorporando
controles relevantes.

67
Instruções gerais do Plano de emergência

A QUEM SE DEVE INFORMAR EM CASO DE EMERGÊNCIA?

 Deve comunicar ao encarregado ou responsável pela frente de serviço para que seja
acionado o socorro;
 O socorro externo será acionado através de telefones disponível nas frentes de
serviço.

ACIONAMENTO DO RECURSO

 POLICIA MILITAR (número nacional 190)


 BOMBEIRO MILITAR (número nacional 193)
 POLICIA CIVIL (número nacional 147)
 PERICIA DO DETRAN (número nacional 194)
 POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL (número nacional 1527)
 Quando tratar-se de acidentes nas rodovias Estaduais, caso não saiba o número de
emergência da rodovia em que está trafegando, o recomendado é acionar o serviço de
atendimento pré-hospitalar, que no Brasil é oferecido pelo SAMU (192) e Corpo de
Bombeiros (193). A Polícia Militar Rodoviária também pode ser acionada nestes casos
através do 190.

AO CHAMAR ESTES SERVIÇOS:

 O atendente fará algumas perguntas:


 Diga seu nome e o número do telefone
 Local onde está a vítima (referencias)
 Diga o que foi que aconteceu - a natureza da emergência;
 Número de vítimas - condição da vítima e providências tomadas.

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O QUE NÃO DEVO FAZER

 Abandonar a vítima de acidente;


 Omitir socorro sob pretexto de não testemunhar;
 Tentar remover a vítima presa nas ferragens, sem estar preparado;
 Tumultuar o local do acidente;
 Deixar de colaborar com as autoridades competentes.

O QUE POSSO FAZER

 Cuide da sua segurança;


 Tome medidas de proteção
 Análise global da (s) vitima (s) de acidente;
 Acionamento de Recurso Especializado.

COMO AGIR

 Mantenha a calma;
 Afaste os curiosos;
 Quando aproximar-se, tenha certeza de que está protegido (evitar ser atropelado);
 Faça uma barreira com seu carro, protegendo você e a vítima de um novo trauma;
 Chame uma ambulância

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TELEFONES DE CONTATO EM CASO DE EMERGÊNCIA

TELEFONES

1. Segurança do Trabalho: Lucas (34) 9 8424-7118

EM CASO DE MAL SÚBITO OU ACIDENTE DO


TRABALHO SOLICITAR A AMBULÂNCIA ATÉ O LOCAL.

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HIPÓTESES DE POSSÍVEIS
ACIDENTES E EMERGÊNCIAS NO
AMBIENTE DE TRABALHO
As situações de acidentes e emergências listadas abaixo são hipóteses conforme
análise de riscos no ambiente de trabalho da empresa, outras situações não listadas
abaixo, e/ou não previstas, podem ocorrer, para isso sugerimos que haja
equipe/funcionários treinados para atendimento em caso de emergência.

HIPÓTESES DE ACIDENTES E PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA


EMERGÊNCIAS
1. Situação de emergência com  Os primeiros comportamentos a serem evitados são o
acidentes com cortes /perfurações NERVOSISMO e DESESPERO, pois eles podem agravar
ainda mais a situação;
 Remova anéis e braceletes que podem comprometer a
vascularização. Em extremidades edemaciadas
(inchadas) é necessário cortá-los com instrumento
apropriado.
 Independentemente do tipo de corte, a primeira coisa a
se fazer é pressionar o local para estancar o
sangramento. Para isso, você pode usar uma gaze ou um
pano limpo e seco. Lembre-se de nunca aplicar pomadas
ou outro tipo de produto sobre o local do sangramento
sem indicação médica;
 Os cortes superficiais (escoriações), exigem que o local
seja lavado com água corrente e sabão o quanto antes!
 Nos casos de cortes profundos é necessário um cuidado
maior durante o estancamento – por conta da quantidade
de sangue eliminada através dele – e é importante que a
vítima seja mantida deitada, para evitar a perda de
sentidos.
 Procurar assistência médica imediatamente, é importante
acionar uma equipe médica, já que esses ferimentos
podem exigir suturas (aplicação de pontos).

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HIPÓTESES DE ACIDENTES E PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA
EMERGÊNCIAS
2. Queda de objetos nos membros  Manter a vítima calma e deitada.
inferiores  Evitar que a vítima se movimente;
 Em caso de lesões em membros inferiores deve-se retirar
sapatos e meias.
 Os cortes superficiais (escoriações), exigem que o local
seja lavado com água corrente e sabão o quanto antes!
 Nos casos de cortes profundos é necessário um cuidado
maior durante o estancamento – por conta da quantidade
de sangue eliminada através dele – e é importante que a
vítima seja mantida deitada, para evitar a perda de
sentidos.
 Procurar assistência médica imediatamente, é importante
acionar uma equipe médica, já que esses ferimentos
podem exigir suturas (aplicação de pontos).
3 Medidas de Primeiros Socorros Em caso de inalação:
envolvendo produtos químicos:  Remover a vítima para local arejado.
 Acionar a equipe de brigada de emergência, se houver;
 Se a vítima não estiver respirando, acionar o Corpo de
Bombeiros imediatamente número 193, levando o rótulo
do produto, sempre que possível, siga as orientações da
FISPQ.
Contato com a pele:
 Retirar imediatamente roupas e sapatos contaminados.
 Lavar a pele com água em abundância, por pelo menos
20 minutos, preferencialmente sob chuveiro ou lava olhos
de emergência.
 Procurar assistência médica imediatamente, levando o
rótulo do produto, sempre que possível.
Contato com os olhos:
 Lavar os olhos com água em abundância, por pelo menos
20 minutos, mantendo as pálpebras separadas.
 Usar de preferência um lavador de olhos, se houver.
 Remover lente de contato se tiver.
 Procurar assistência médica imediatamente, levando o
rótulo do produto, sempre que possível.
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HIPÓTESES DE ACIDENTES E PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA
EMERGÊNCIAS
3 Medidas de Primeiros Socorros Ingestão:
envolvendo produtos químicos:  Não provocar vômito.
 Encaminhar a vítima para o atendimento médico de
imediato.
 Levar o rótulo do produto, sempre que possível.
5 Situação de emergência envolvendo  Acione os brigadistas de incêndio, se houver.
incêndio  Saia do local seguindo a rota de fuga; Não corra,
mantenha a calma; Não volte para pegar objetos e
pertences pessoais;
 Caso o local esteja com muita fumaça, ande abaixado
para evitar respirar a fumaça, se possível cubra o nariz;
 Verifique o ambiente a sua volta para não se envolver em
outro acidente, fique atento sempre;
 Comunique imediatamente ao supervisor responsável
pela mesma e ao setor de segurança do trabalho, se
houver. Caso a brigada de incêndio perceba que não
conseguiram controlar o incêndio acionar o Corpo de
Bombeiros no número 193.
11 Acidentes - Queimaduras de primeiro  Resfriar a região queimada com soro fisiológico ou
grau (leve)
água fria em abundância, até amenizar a dor. Se a
É aquela que atinge a camada
dor persistir, procurar um médico.
superficial da pele e causa apenas
vermelhidão e ardência no local. Na
maioria dos casos, é motivada por um
contato rápido com fogo, objeto muito
quente ou exposição prolongada ao
sol.

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HIPÓTESES DE ACIDENTES E PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA
EMERGÊNCIAS

12 Acidentes - Queimaduras de segundo  É necessário também resfriar a área afetada com


grau (moderada)
soro fisiológico ou água fria corrente em abundância.
Essa pode ser mais dolorosa porque
Nunca lavar com álcool, pois vai sensibilizar ainda
atinge a camada intermediária da pele.
mais o ferimento;
Costuma apresentar bolhas, causadas
 Nunca estoure as bolhas nem retire a pele
pelo aumento repentino de temperatura
daquelas que estouraram. Isso pode danificar ainda
na região.
mais os tecidos, que estão em regeneração. Deixe
esta conduta para o médico especialista;
 Leve o ferido para um hospital. Será verificado se
há necessidade de fazer um curativo, e o médico
passará o tratamento mais adequado.
13 Acidentes - Queimaduras de terceiro  Nesse caso, a primeira ação é levar o ferido para
grau (grave)
um hospital, mas antes, retire anéis, pulseiras,
Ocorre quando há lesão em tecidos
relógios ou qualquer objeto que possa ficar preso
profundos, podendo até mesmo
com o inchaço da região, pois apenas o médico
comprometer nervos, músculos e
poderá indicar a melhor opção terapêutica.
estruturas ósseas, dependendo da
gravidade. São lesões
esbranquiçadas/acinzentadas, secas e
indolores. Se a pessoa queimada não
sente dor, a sensibilidade já foi
totalmente perdida por conta da
gravidade do problema.
Esse nível de queimadura causa
deformidades na pele que são tratadas
com intervenção cirúrgica e aplicação
de enxertos de pele. Nessa situação,
retira-se a pele saudável de outra
região do corpo para ser aplicada no
local doente.

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COMUNICAÇÃO AOS FAMILIARES DAS VÍTIMAS: Em caso de acidentes graves a
comunicação aos familiares deverá ser conduzida pelo responsável pela
Administração de Pessoal, pelo responsável pela da empresa.

INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE: Mediante a constatação de um quase acidente ou


acidente será comunicado imediatamente via celular e ou e-mail a ocorrência,
encaminhado o comunicado via e-mail para agendamento da investigação do mesmo
junto à organização.

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10.0 INVENTÁRIO DE PRODUTOS
QUÍMICOS
Para o levantamento abaixo as informações sobre os Produtos químicos poderão ser obtidas consultando as Fichas de Informação de Segurança de
Produtos Químicos -FISPQ ou base de dados disponíveis e esclarecidas pela empresa, vale lembrar que a informação contida na FISPQ é
fundamental para uma boa gestão de produtos químicos e que ela pode variar conforme o fabricante para o mesmo tipo de produto.
A empresa deverá criar uma pasta para manter na empresa arquivo com as fichas de todos os produtos (FISPQ) e agentes utilizados, bem
como alimentar a planilha abaixo. Deve-se ter o cuidado de verificar a qualidade das informações do fabricante, comparando-as com informações
de base de dados de organizações confiáveis.

Produto Químico Possui FISPQ? Periodicidade


Quantidade de
(Diária,
Nome técnico ou Processo / Setor Atividade uso do produto Medidas de controle existentes
semanal,
Nome Comercial substância Sim Não (L/dia, L/mês)
mensal)
(composto químico)

Uso de EPI’S (bota de PVC,


Detergente ARGUS -- X CONSERVAÇÃO Limpeza -- -- máscara PFF1, óculos de proteção,
luva nitrílica)

Uso de EPI’S (bota de PVC,


Desinfetante Azulim -- X CONSERVAÇÃO Limpeza -- -- máscara PFF1, óculos de proteção,
luva nitrílica)

SH 3000 -- X AÇOUGUE Limpeza -- -- Uso de EPI’S

76
Uso de EPI’S (bota de PVC,
Removedor de cera -- X CONSERVAÇÃO Limpeza -- -- máscara PFF1, óculos de proteção,
luva nitrílica)

Uso de EPI’S (bota de PVC,


Piso
Selador Start -- X CONSERVAÇÃO -- -- máscara PFF1, óculos de proteção,
supermercado
luva nitrílica)

Legenda:

Nome Comercial: Nome do Rótulo do produto, inserir o nome do produto químico constante no rótulo;
Nome Técnico ou Substância: Inserir o nome da substância ativa. Nome químico do produto, se puro, ou dos componentes perigosos.
Possui FISPQ: Marcar “Sim”, se a empresa possuir. Marcar “Não”, se a empresa não possui a ficha de informação do produto utilizado.
Processo/ Setor: Onde é utilizado, indicar em qual etapa do processo e setor o produto químico é utilizado.
Atividade: Para que este produto é usado.
Periodicidade: Intervalo de tempo, se a utilização é diária, semanal, quinzenal, mensal.
Quantidade de uso: Quanto se usa deste produto, litros/dia, litros/mês.
Medidas de controle existentes: O que a empresa possui para a prevenção do risco, EPIs, EPCs, Exemplo: Chuveiro e Lava olhos de emergência,
Instruções de trabalho, produto com rótulos indicando o perigo, luva de látex, máscara respiratória...

77
11.0 – PLANO DE AÇÃO

SUPERMERCADO LEAL LTDA - TIBERY

CRONOGRAMA
ITEM 1.5.5.2.2 DA NR 01

ESTE CRONOGRAMA PRECISA SER REVISTO E PROGRAMADO PELA PRÓPRIA EMPRESA.

78
12.0 - ORIENTAÇÕES com medidas a serem cumpridas pela
empresa contratante
1. Plano de ação do PGR – colocar as metas e prioridades – neste documento base fazemos o seu cronograma geral, mas a empresa tem que colocar data
específica e prioridades. Exemplo se houve alguma medição acima do limite de tolerância (poeira, ruído etc) tem que estabelecer uma ação para minimizar ou
eliminar o risco, como instalar dispositivo nas máquinas, alterar o tempo de exposição, etc , não dá só para mandar usar EPI. Estão multando por isto.
2. Montar as pastas: das FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos; dos certificados de aprovação CA; dos treinamentos.
3. Fazer os treinamentos básicos e ter a lista de presença dos funcionários;
4. Avaliação do PGR. É preciso que a organização faça também uma avaliação, verificando alterações nos riscos e processos de trabalho. O cronograma do
plano de ação deste PGR deve ser revisitado e cumprido sob pena de multa pela fiscalização do MTP.
5. O mesmo deve ser feito em relação ao PCMSO. Estes programas devem ser dinâmicos, não se limita a ter apenas o documento base, é preciso ação.
6. Em relação ao relatório anual se há alteração de exames deve se priorizar alguma medida de segurança do trabalho no setor onde ocorreu a alteração
(sendo ela ocupacional)
7. Anotar os EPIS entregues para os funcionários em ficha individual, anotando os CA – CERTIFICADO DE APROVAÇÃO e solicitando que o funcionário assine a
mesma, OBS.. as datas devem ser sequenciais, desde a primeira vez que entregou por diante...
8. Realizar integração com funcionários recém-contratados (orientando sobre uso obrigatório do EPI, explicar os riscos expostos, treinar para a função e demais
normas da empresa) solicitar assinatura do funcionário em folha com os tópicos abordados.

O PGR e PCMSO fornecidos são documentos base. Para serem considerados um programa é preciso ter os anexos, que são as ações, no mínimo as acima listadas e
outras que demonstrem e provem que a empresa promove um ambiente saudável ao trabalhador, que dá condições de trabalho decente e sem colocar em risco o
trabalhador.
Exija de seu prestador de serviços, os terceiros, se tiver que eles também tenham os programas PCMSO e PGR no mínimo. Peça uma cópia, integralize, pois no final a
responsabilidade é solidária.
MANTENHA O FOCO: SAÚDE E INTEGRIDADE FÍSICA DO TRABALHADOR.
À disposição
Equipe PRÓ-SAÚDE
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13.0 - RELAÇÃO ATUAL DE
FUNCIONÁRIOS CADASTRADOS

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Pró-Saúde – Assistência em Segurança e Medicina do Trabalho
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Pró-Saúde – Assistência em Segurança e Medicina do Trabalho
Av. João Pinheiro, 426 - Centro - Uberlândia/MG - Fone: 34 3236-6944 - sesmt@prosaude.med.br 90
14.0 - MODELO DE AVISO DE
ADVERTÊNCIA AO EMPREGADO
AVISO DE ADVERTÊNCIA AO EMPREGADO

NOME: ___________________________________________CARTÃO N° _________

SEÇÃO:____________________________FUNÇÃO :_________________________

De conformidade com o ART. 158 da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) – Capítulo V
– Da Segurança e da Medicina do trabalho, fica o empregado , advertido pela (s) falta (s)
abaixo especificada :

( ) Recusa Injustificada à observância das instruções relativas à Segurança e Medicina do


Trabalho (precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças
ocupacionais) , expedidas pelo empregador.

( ) Recusa Injustificada ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela


empresa, cito: ____________________________________________________.

( ) Recusa injustificada ao cumprimento do PCMSO, cito, submeter-se a exame


médico periódico.

Esperamos que tome as necessárias providências a fim de que não se repitam as


irregularidades acima descriminadas , como também aproveitamos para esclarecer que a
repetição ou a prática de outra prevista em nossos Regulamentos, Ordens de Serviços,
Comunicações, etc., irá contribuir desfavoravelmente em seu progresso nesta firma, além de
poder acarreta-lhe penalidades mais severas, conforme preceitua as disposições do Artigo
482 e suas alíneas da Consolidação das Leis de Trabalho .

Atenciosamente:

__________________________________________

Uberlândia – MG , ___ de _____________ de 2.___

__________________________________________
Ciente do Empregado

Em caso de recusa:
_______________________ _______________________
Testemunha 1 Testemunha 2

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15.0 - MODELO DE FICHA DE CONTROLE EQUIPAMENTO
PROTEÇÃO INDIVIDUAL DE EPI

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16.0 – CADASTRO NACIONAL DE
PESSOA JURIDICA

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17 – CERTIFICADOS DE
CALIBRAÇÃO DECIBELÍMETRO

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18.0 – ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PGR:
O programa foi elaborado pelo DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA DO TRABALHO DA
PRÓ - SAÚDE – Assistência em Segurança e Medicina do Trabalho Ltda. Em comum
acordo com a organização, envolvendo empregador e empregados/trabalhadores e será
implementado pela empresa contratante.
 A empresa/organização deverá designar pessoa ou equipe de pessoas
responsáveis para a execução e acompanhamento das medidas propostas
no PGR.

De acordo com a NR 01, item 1.5.7.3.3 O inventário de riscos ocupacionais deve ser mantido
atualizado.
1.5.7.3.3.1 O histórico das atualizações deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos ou
pelo período estabelecido em normatização específica.

Sobre as avaliações de riscos, segundo NR 01 item 1.5.4.4.6 A avaliação de riscos deve constituir
um processo contínuo e ser revista a cada dois anos ou quando da ocorrência das seguintes situações:
a) após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais;
b) após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições, procedimentos e
organização do trabalho que impliquem em novos riscos ou modifiquem os riscos existentes;
c) quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de prevenção;
d) na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
e) quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.
Item 1.5.4.4.6.1 No caso de organizações que possuírem certificações em sistema de gestão de SST, o prazo
poderá ser de até 3 (três) anos.

19 - DAS RESPONSABILIDADES PELA EXECUÇÃO DO PGR:


O cumprimento e a execução das medidas propostas neste programa dentro das datas
preestabelecidas ficam sob a inteira responsabilidade do empregador.

A empresa, SUPERMERCADO LEAL LTDA - TIBERY se responsabiliza pela


comunicação de qualquer alteração em seu layout ou processo de produção/trabalho que
possa vir a alterar as condições de segurança, em relação à este levantamento de riscos
ambientais e ocupacionais realizado em setembro de 2022, nas dependências da
organização.

Da Informação
NR01 Item 1.5.5.1.3 A implantação de medidas de prevenção deverá ser acompanhada de informação aos
trabalhadores quanto aos procedimentos a serem adotados e limitações das medidas de prevenção.

Pró-Saúde – Assistência em Segurança e Medicina do Trabalho


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