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2022-2023

PCMSO
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE
OCUPACIONAL NR-07

CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO RAIMUNDO PORTELA

Dra. Larissa Marreiros Nunes Miranda


Médico responsável pelo PCMSO
Especialidade: Medicina do Trabalho
CRM: 3723 - RQE 4636/PI

SURE MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO

Rua São Pedro, 1775. Centro. Teresina/PI


PCMSO
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE
SAÚDEOCUPACIONAL

NOVA REDAÇÃO DA NORMA REGULAMENTADORA


Nº 7

A SECRETARIA ESPECIAL DE PREVIDÊNCIA E TRABALHO DO MINISTÉRIO DA ECONOMIA


PUBLICOU PORTARIA Nº 6.734, DE 2020 (DOU 13/03/2020), PARA APROVAR A

NOVA REDAÇÃO DA NORMA REGULAMENTADORA Nº 7 - PROGRAMA DE CONTROLE


MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO.

REVISÃO MOTIVO DA DATA


PCMSO REVISÃO
0 EMISSÃO INICIAL Setembro/2021
1 Revisado Novembro/2022
2 Revisado Junho/2023

1
Índice
I - INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................... 3
II - APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 3
III - OBJETIVOS ...................................................................................................................................................... 4
IV - MÉDICO COORDENADOR DO PCMSO .................................................................................................................... 4
V - CONSIDERAÇÕES INICIAIS .................................................................................................................................. 4
VI - RESPONSABILIDADES ........................................................................................................................................ 5
VII - DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA .................................................................................................................... 5
VIII - DIRETRIZES................................................................................................................................................... 6
IX - METODOLOGIA ................................................................................................................................................. 7
X - PROCEDIMENTO DE EXAMES COMPLEMENTARES ..................................................................................................... 7
XI - ESTRATÉGIA .................................................................................................................................................... 8
XII - RELATÓRIO ANALÍTICO ..................................................................................................................................... 8
XIII - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO - CAT .............................................................................................. 8
XIV - PROCEDIMENTOS COM ACIDENTES COM OS EMPREGADOS .................................................................................... 9
XV - RECONHECIMENTO E LEVANTAMENTO DOS RISCOS DA EMPRESA........................................................................... 10
XVI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ........................................................................................................ 11
XVII - PROGRAMA DE VACINAÇÃO ........................................................................................................................... 12
XVIII - PARECER DO MÉDICO DO TRABALHO SOBRE O USO DE MEDICAMENTOS NAS EMPRESAS ....................................... 12
GHE: GHE GARAGISTA ........................................................................................................................................... 13
GHE: GHE PORTARIA ............................................................................................................................................. 14
Unidade: CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA .......................................................................................... 15
Setor: MANUTENÇÃO ............................................................................................................................................. 15
Cargo: GARAGISTA ............................................................................................................................................... 15
Cargo: ZELADOR(A) .............................................................................................................................................. 15
Setor: PORTARIA .................................................................................................................................................. 15
Cargo: GARAGISTA ............................................................................................................................................... 15
Cargo: PORTEIRO DE EDIFÍCIO ............................................................................................................................... 15
XX - CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................................. 15

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PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA

I - INTRODUÇÃO

Todas as Empresas regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, independentemente de seu tamanho ou grau de
risco, são obrigadas a implantar o seu Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO. O Ministério do
Trabalho e Emprego, através da Segurança e Saúde no Trabalho, entende que todos os trabalhadores devem ter o controle de
sua saúde de acordo com os riscos a que estão expostos. Além de ser uma exigência legal prevista no artigo 168 da CLT, onde
está respaldada na convenção 161 da Organização Internacional do Trabalho - OIT, respeitando princípios éticos, morais e
técnicos.

O PCMSO é um programa que especifica procedimentos e condutas e serem adotadas pela Empresa em função dos riscos aos
quais os trabalhadores se expõem em seus ambientes de trabalho, tendo como objetivo a detecção precoce, o monitoramento
e o controle de possíveis danos à saúde do empregado. Sua implementação é importante, pois demonstra claramente o
interesse do empregador não só pela manutenção da saúde de seus empregados, como também em cumprir a legislação em
vigor, além de poder estar prevenindo possíveis consequências jurídicas decorrentes do aparecimento de doenças relacionadas
ao trabalho, como processos cível, criminal e previdenciário.

O PCMSO apresenta em sua estrutura a identificação da Empresa, a identificação dos riscos ambientais, sua programação
técnica (exames clínicos ocupacionais, exames de apoio diagnósticos com base nos riscos detectados).

O PCMSO é um programa dinâmico evoluído periodicamente, dando prioridade para uma visão prevencionista, tendo como
referencial a política de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho da Empresa, que estabeleceu duas premissas de seus
planos e programas de segurança:

Premissa nº 1 - Dirigida aos empregados: a certeza de prática de segurança durante a execução dos trabalhos depende, em
grande parte, do nível de consciência que os empregados possuam para agir pro ativamente. Ter atitudes e agir
conscientemente em relação à eliminação e/ou controle dos riscos ambientais através de ações educativas e de treinamento
dirigidos permanentemente a esse público-alvo;

Premissa nº 2 - Dirigida ao ambiente de trabalho: o ambiente de trabalho deve ser pesquisado e avaliado continuamente,
objetivando alcançar condições de segurança que produzam a eliminação e/ ou neutralização dos riscos ambientais, através
de contínuas e frequentes avaliações que identifiquem todos os ambientes relativos a cada tarefa/atividade e do planejamento
para a eliminação antecipada ou durante a execução dos riscos ambientais identificáveis.

Este Programa foi elaborado de acordo com os seguintes textos legais:

· Norma Regulamentadora nº 07 - NR - 07, aprovada pela Portaria nº 3214, de 08 de junho de 1978, do Ministério do
Trabalho e Emprego - MTE;
· Portaria nº 24, de 29 de dezembro de 1994, que aprova o texto disposto na NR - 07;
· Portaria nº 08, de 08 de maio de 1996, que altera a NR - 07;
· Lei nº 6514, de 22 de dezembro de 1977, que altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho,
relativo à segurança e medicina do trabalho e dá outras providências;
· Lei nº 8112, de 11 de dezembro de 1990, em seus artigos 69, 72, 186 (parágrafo 2º) e 212;

Além disso, foi utilizada literatura técnica referente à Medicina, Segurança e Higiene no Trabalho, a fim de dotar a empresa de
um Programa de Saúde Ocupacional voltado para a promoção e preservação da saúde dos colaboradores no que se refere aos
riscos inerentes às atividades desenvolvidas por eles, em seus vários aspectos.

Assim, espera-se que ao final da execução deste programa tenhamos alcançados as metas aqui traçadas.

II - APRESENTAÇÃO

Este programa foi elaborado em conformidade com a norma regulamentadora NR 7, da portaria 3.214 de 08 de junho de 1978
com nova redação pela Portaria MTP n.º 567, de 10 março de 2022, que prova o PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE
SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO; nele se constitui um elenco de medidas que possibilita o desenvolvimento das atividades
laborais dentro dos padrões técnicos que exige o mundo moderno, no sentido de eliminar os riscos ocupacionais que venham
provocar sequelas nos trabalhadores e prestadoras de serviços, afastando-os das atividades laborativas no âmbito da
empresa, por outro lado, além de ser uma exigência legal prevista na NR 7, este programa contempla o art.168 da CLT
respaldado pela convenção 161 da ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO, que respeita os princípios éticos, morais e
técnicos profissionais dos trabalhadores das Nações Unidas.

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Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
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III - OBJETIVOS

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO tem por objetivo a preservação da saúde e da
integridade física dos trabalhadores, através da prevenção das doenças ocupacionais (sintomas e doenças oriundas da função
que o trabalhador esteja exercendo ou em vias de exercer), considerando os riscos ocupacionais existentes nos locais de
trabalho, reconhecidos, avaliados e controle pelo Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 01.

O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao
trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos
irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
Entre os objetivos destacam-se:

1 - Objetivo Geral:

• Prevenir, controlar, avaliar e conhecer as condições de saúde dos trabalhadores.


• Criar subsídios e ou recursos preventivos, destinados a neutralizar e se possível eliminar os riscos ocupacionais.
• Estabelecer critérios de avaliação antecipados, periódicos para que haja um controle da saúde dos trabalhadores.

2 - Objetivo Específico:

• Desenvolver ações que contribuam para a melhoria da qualidade de vida do empregado;


• Promover campanhas educativas voltadas para o investimento na saúde;
• Atender as exigências do Ministério do Trabalho através da NR - 07.

IV - MÉDICO COORDENADOR DO PCMSO

A referida empresa, não está obrigada a ter em seu quadro de pessoal um Profissional Médico do Trabalho como integrante do
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) regulamentado pela NR 4 da Portaria
3.214 de 08 de junho de 1978, porém, poderá ser Médico Coordenador deste programa outro profissional, ficando a critério do
empregador, que tenha especialidade em Medicina do Trabalho e registro junto ao ministério do trabalho, com custeio das
despesas da prestação destes serviços por conta do órgão.
No entanto para melhor condução do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, a empresa possui
contrato firmado com a SURE ASSESSORIA EM MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO, que tem como sua responsável
técnico a Dra. Larissa Miranda, CRM/PI 3.723 - RQE 4.636.

V - CONSIDERAÇÕES INICIAIS

No momento em que o mundo passa por profundas transformações, que trazem em seu rastro novas formas de produção, que
remodelam as estruturas organizacionais, o interesse com a qualidade de vida se torna indispensável.

O homem neste contexto se constitui em objetivo de preocupação para as empresas, que buscam através de diversos
programas atenderem suas necessidades de bem-estar físico e mental.

Dentre esses programas encontra-se o Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional - PCMSO, que vem resgatar
o compromisso com a saúde do trabalho, com relação à definição de condutas de preservação da saúde trazendo em seu bojo
o compromisso com a melhoria da qualidade de vida do empregado.

• O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando
o instrumental clínico - epidemiológico na abordagem da relação entre saúde e o trabalho.
• O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os
identificados nas avaliações previstas nas demais Normas Regulamentadora.

O PCMSO é parte integrante de uma visão de saúde como qualidade de vida do trabalhador que engloba a
interação individuo / trabalho / meio ambiente.

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VI - RESPONSABILIDADES

6.1 - Responsabilidade da Empresa

O empregador deverá custear todas as despesas previstas nas ações deste Programa, incluindo a elaboração e efetiva
implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia com avaliações clínicas e exames complementares e quando for
solicitado pelas ações fiscalizadoras, não devendo repassar o custeio de tais despesas aos seus trabalhadores.

6.2 Responsabilidade do Médico Coordenador:

• Coordenar o PCMSO;
• Supervisionar a execução do PCMSO;
• Dar ciência das doenças ocupacionais ao setor competente para que seja emitido o Registro de Acidente de Trabalho;
• Prestar esclarecimentos, quando solicitado, sobre os problemas de saúde ocupacional dos colaboradores, respeitando
o princípio ético do sigilo médico;
• Realizar os exames médicos previstos para o PCMSO: admissionais, periódicos, mudança de Riscos Ocupacionais,
retorno ao trabalho e demissionais e solicitar exames complementares de acordo com risco exposto do trabalhador;
• Zelar pela padronização dos exames médicos ocupacionais a fim de que o trabalhador tenha o mesmo padrão de
atendimento independente da unidade em que estiver lotado;
• Fornece a Empresa informações referentes a profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e
qualificados para a realização dos exames complementares previstos no PCMSO;
• Solicitar o afastamento do trabalhador do trabalho ou da exposição ao risco quando constatada doença profissional e
relatar quais medidas específicas de controle do fator causal podem ser adotadas.
• Manter o arquivo de prontuários clínicos a anamnese ocupacional;
• Solicitar à empresa, quando necessário à emissão da CAT Comunicação dos Acidentes de Trabalho.

6.3 Responsabilidade do Médico Examinador

• Realizar os exames médicos necessários previstos na NR 7;


• Examinar o trabalhador e registrar em prontuários clínicos a anamnese ocupacional;
• Dar ciência ao trabalhador sobre o(s) resultado(s) do(s) exame(s) e orientá-lo;
• Comunicar ao Médico Coordenador os casos de doenças ocupacionais;
• Seguir a rotina estabelecida pelo Médico Coordenador;
• Emitir o Atestado de Saúde Ocupacional - ASO;
• Obs. Quando o Médico Coordenador for também o Médico Examinador, ele acumulará as responsabilidades
supracitadas.

6.4 Responsabilidade dos Colaboradores Empregados

• Submeter-se aos exames clínicos e complementares, quando convocado;


• Seguir as orientações expedidas pelo médico coordenador do PCMSO;

VII - DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA

De acordo com o que estabelece a NR - 7 Portaria MTP n.º 567, de 10 março de 2022 o controle da saúde dos trabalhadores
se fundamentará na realização obrigatória dos seguintes exames médicos, fundamentados em análise detalhada das
atribuições dos empregados, observando as reclamações deles, estabelecendo nexo causal entre patologia e atividade e visita
no local de trabalho.

Exames Médicos:

• Avaliação Clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental;


• Exames complementares, realizados de acordo com os termos específicos na NR-7 e seus anexos.

a) Exame Médico Admissional - Exame de caráter obrigatório e eliminatório a que são submetidos todos os candidatos,
aprovados nas demais etapas do processo seletivo, a fim de serem avaliadas as suas condições de saúde e deverá ser
realizado antes que o trabalhador assuma sua atividade.

b) Exame Médico Periódico - Deverá ser realizado de acordo com os intervalos mínimos de tempo abaixo discriminados:

• Para trabalhadores expostos a riscos ou a situações de trabalho que impliquem o desencadeamento ou agravamento
de doença ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser
repetidos:

5
> A cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se notificado pelo médico agente da
inspeção do trabalho, ou, ainda, como resultado de negociação coletiva de trabalho;

> De acordo com a periculosidade especifica no Anexo n° 6 da NR 15, para os trabalhadores expostos a
condições hiperbáricas;

• Para os demais trabalhadores:

> Anual quando menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 45 (quarenta e cinco) anos de idade;

> A cada dois anos, para trabalhadores entre 18 (dezoito) anos e 45 (quarenta e cinco) anos de idade.

Obs. Caso seja detectado alguma alteração nos exames clínicos, estes poderão ser repetidos semestralmente, conforme
solicitação do médico coordenador.

c) Exame de Retorno ao Trabalho - Exame a que são submetidos todos os empregados afastados por período igual ou
superior a 30 dias, por motivo de doenças ou acidentes, de natureza ocupacional ou não, antes que reassuma suas funções.
No exame de retorno ao trabalho, a avaliação médica deve definir a necessidades de retorno gradativo ao trabalho.

d) Exame Médico de Mudança de Riscos Ocupacionais - Deve, obrigatoriamente ser realizado antes da data da mudança,
entendendo-se por mudanças toda e qualquer alteração de atividade, posto de trabalho ou de setor que implique a exposição
do trabalhador a risco diferente daquele a que estava exposto antes da mudança, adequando-se o controle médico aos novos
riscos.

e) Exame Médico Demissional - Exame a que são submetidos os empregados, por ocasião da cessação do contrato de
trabalho. É realizado, obrigatoriamente, em que todos os casos de demissão, desde que o último Exame Médico Ocupacional
tenha sido realizado há mais de:

• 135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2 - Quadro I da NR-4;
• 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4 - Quadro I da NR-4.

Esses exames abrangem a avaliação clínica, anamnese ocupacional e exame clínico e mental. A avaliação da situação de
saúde poderá exigir a realização de exames complementares (de acordo com o que estabelecem os anexos da NR-7) a critério
do Médico Coordenador do Programa que poderá adotar, inclusive, exames complementares usados normalmente em
patologia clínica.

A avaliação médica é registrada em prontuário médico, pelo coordenador do programa. Os prontuários não poderão ser
acessados por nenhuma pessoa sem autorização do médico coordenador e do empregado a quem pertence o prontuário.

VIII - DIRETRIZES

Ficará a critério do médico examinador, em função da avaliação clínica, qualquer outro exame complementar poderá ser
solicitado além daqueles estabelecidos, somente para esclarecimento de diagnóstico e não para acompanhamento de
tratamento, sendo neste caso, integralmente custeado pela Empresa.

1º - EXAME MÉDICO DE MUDANÇA DE RISCOS OCUPACIONAIS: compreende avaliação clínica e exames

complementares previstos para o novo cargo / posto de trabalho que não tenham sido realizados no Exame Médico

Periódico de acordo com a TABELA DE EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS, integrante deste PROGRAMA DE CONTROLE

MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL.

2º - Quando o Exame Médico de Mudança de Riscos Ocupacionais estiver programado para o período de 90 (noventa) dias

antes daquele previsto para o Exame Médico Periódico, deve ser feita com antecipação deste, dentro da modalidade

correspondente observando o disposto acima.

3º - Ao deixar o trabalho em atividade que desenvolve risco, o empregado deve ser submetido ao(s) exames médicos

específicos para verificação de possível doença decorrente do trabalho.

4º - EXAME MÉDICO PERIODICO: corresponde avaliação clínica e exames complementares conforme a TABELA DE EXAMES
MÉDICOS OCUPACIONAIS, com periodicidade e abrangência definida na TABELA PERIODICIDADE DE EXAMES.

5º - EXAME MÉDICO DE RETORNO AO TRABALHO: compreende avaliação clínica, a critério do médico examinador, se

necessário, exames complementares, exclusivamente para fins de diagnóstico.

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6º Na realização do Exame Médico de Retorno ao Trabalho, quando o prazo para o Exame Médico Periódico estiver vencido ou

previsto para os próximos 60 dias, este deverá ser realizado juntamente com o de Exame Médico de Retorno ao Trabalho,

obedecendo aos critérios próprios, devendo o médico examinador assinalar os dois exames, não só na Ficha Médica de Exame

Ocupacional como no Atestado de Saúde Ocupacional - ASO.

IX - METODOLOGIA

1º - Ao realizar o EXAME MÉDICO ADMISSIONAL, o médico examinador preencherá o Prontuário Médico Ocupacional e fará
constar no Atestado de Saúde Ocupacional - ASO as seguintes conclusões:

• TIPO I - APTO
• TIPO II - INAPTO

No caso de conclusão do tipo II - INAPTO, deverão ser detalhadas as razões que determinem a inaptidão.

2º - O médico examinador, ao término do exame, deverá, também, assinar o Atestado de Saúde Ocupacional - ASO.

3º - O Atestado de Saúde Ocupacional - ASO será emitido em duas vias.

4º - A primeira via do Atestado de Saúde Ocupacional - ASO ficará arquivada na Empresa, devendo conter a assinatura do

empregado, atestado o recebimento da segunda via.

5º - A segunda via do Atestado de Saúde Ocupacional - ASO será, obrigatoriamente, entregue ao empregado.

6º - O Prontuário Médico Ocupacional deverá ser arquivado pelo prazo de 20 (vinte) anos após o desligamento do empregado.

7º - Somente o médico poderá ter acesso às informações do Prontuário Médico Ocupacional.

8º - No caso de EXAME MÉICO DEMISSIONAL de empregados que executam atividades que envolvam riscos ocupacionais, é

obrigatória a realização de exames complementares específicos, em função do agente agressor.

X - PROCEDIMENTO DE EXAMES COMPLEMENTARES

O médico examinador de acordo com a avaliação clínica solicitará no Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, nos casos cabíveis
e não previstos pelas rotinas previamente estabelecidas e de acordo com o Quadro I e II da NR - 7, os exames
complementares a serem realizados.

A Guia do Pedido do Exame Complementar será apresentada a empresa para aprovação, e retornará com o candidato

/ empregado para realização dos exames solicitados e lançamento do parecer final do médico examinador.

Os resultados dos exames serão emitidos em duas vias, juntamente com o Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, sendo a 1º

via entregue ao candidato / empregado e a 2ºvia será arquivada junto ao Prontuário Médico Ocupacional do empregado.

OBSERVAÇÃO

1 - A responsabilidade do encaminhamento dos candidatos e/ou empregados para a realização dos exames complementares
solicitados é exclusivamente da Empresa.

2 - A NR - 7 torna obrigatória a realização dos Exames Médicos Ocupacionais, que compreendem avaliação clínica e exames
complementares específicos à atividade dos trabalhadores. A não realização dos exames complementares solicitados
inviabiliza o monitoramento dos indicadores biológicos.

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XI - ESTRATÉGIA

Sendo verificada, através do Exame Médico Ocupacional, exposição excessiva a agente de risco, mesmo sem qualquer
sintomatologia ou sinal clínico, o trabalhador deverá ser afastado do local de trabalho, ou do risco, até que sejam
normatizadas a situação e as medidas de controle nos ambientes de trabalho tenham sido adotadas.

Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doença profissional, ou sendo verificadas alterações que revelem qualquer

tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, mesmo sem sintomatologia, adotar as seguintes condutas:

1º - Afastar, imediatamente o empregado da exposição ao agente de risco causador;

2º - Emitir a Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, em 6 (seis) vias, de acordo com a Ordem de serviço 329 - INSS -

DSS de 26/10/93 - LTPS/94;

3º - Encaminhar o empregado à Previdência Social, para estabelecimento de nexo casual e definição de conduta;

4º - Adotar medidas de correção e controle no ambiente de trabalho.

5º - Os locais de trabalho deverão ser permanentemente mantidos limpos. Essa limpeza deverá ser feita a úmido ou por
aspiração para evitar o levantamento de poeira.

6º - A ordem e limpeza dos locais de trabalho são procedimentos fundamentais no controle dos riscos ambientais.

XII - RELATÓRIO ANALÍTICO

O médico responsável pelo PCMSO deve elaborar relatório analítico do Programa, anualmente, considerando a data do último
relatório, contendo, no mínimo:
a) o número de exames clínicos realizados;
b) o número e tipos de exames complementares realizados;
c) estatística de resultados anormais dos exames complementares, categorizados por tipo do exame e por unidade
operacional, setor ou função;
d) incidência e prevalência de doenças relacionadas ao trabalho, categorizadas por unidade operacional, setor ou função;
e) informações sobre o número, tipo de eventos e doenças informadas nas CAT, emitidas pela organização, referentes a seus
empregados;
f) análise comparativa em relação ao relatório anterior e discussão sobre as variações nos resultados.

A organização deve garantir que o médico responsável pelo PCMSO considere, na elaboração do relatório analítico, os dados
dos prontuários médicos a ele transferidos, se for o caso.

Caso o médico responsável pelo PCMSO não tenha recebido os prontuários médicos ou considere as informações insuficientes,
deve informar o ocorrido no relatório analítico.

O relatório analítico deve ser apresentado e discutido com os responsáveis por segurança e saúde no trabalho da organização,
incluindo a CIPA, quando existente, para que as medidas de prevenção necessárias sejam adotadas na organização.

As organizações de graus de risco 1 e 2 com até 25 (vinte e cinco) empregados e as organizações de graus de risco 3 e 4 com
até 10 (dez) empregados podem elaborar relatório analítico apenas com as informações solicitadas nas alíneas “a” e “b” do
subitem 7.6.2.

O relatório deve ser armazenado sob a forma que propicie o imediato acesso por parte do agente de inspeção do trabalho.

XIII - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO - CAT

Constatada ocorrência ou agravamento de doença relacionada ao trabalho ou alteração que revele disfunção orgânica por
meio dos exames complementares do Quadro 2 do Anexo I, dos demais anexos desta NR ou dos exames complementares
incluídos com base no subitem 7.5.18 da presente NR, caberá à organização, após informada pelo médico responsável pelo
PCMSO:

a) emitir a Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;

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b) afastar o empregado da situação, ou do trabalho, quando necessário;

c) encaminhar o empregado à Previdência Social, quando houver afastamento do trabalho superior a 15 (quinze) dias, para
avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária;

d) reavaliar os riscos ocupacionais e as medidas de prevenção pertinentes no PGR.

XIV - PROCEDIMENTOS COM ACIDENTES COM OS EMPREGADOS

1 - Emergência

Acidentes do trabalho com lesão, caracterizada como "Sem Afastamento" ou "Com Afastamento".

• Será realizado na unidade de Saúde mais próxima do local onde ocorrer o acidente;
• Deverá ser afixado junto a caixa de primeiros socorros a relação de endereços e telefones das unidades
de Saúde, Clínicas e Hospitais próximos a empresa em condições de presta atendimento em caso de acidente
de trabalho.

Disposição:

a) O Encarregado ou Responsável da unidade deverá entrar em contato com a equipe de saúde (SAMU ou Corpo de
Bombeiros) ou com o setor de segurança no trabalho (se houver), informando o acidente, o local da ocorrência, sua
identificação pessoal;

b) A equipe de saúde irá até o local do acidente (se for o caso) e prestará os primeiros socorros de acordo com o tipo e

gravidade da lesão e número de acidentados, tomando as seguintes providências: imobilizando e transportando o acidentado
para a unidade móvel de Emergência e prestando atendimento de primeiros socorros;

c) Dependendo da gravidade da lesão, o acidentado será removido para o Hospital, onde a equipe médica do hospital avaliará

a gravidade do acidente, decidindo pela internação no próprio hospital ou transferindo-o.

d) A segurança do trabalho, supervisores ou encarregado convocará uma comissão para Investigação do Acidente e elaborará

relatório técnico, no intuito de investigar as causas e propor medidas prevencionista para que situações semelhantes não

voltem a se repetir.

02 - Controle Médico da Urgência - Emergência.

GRAVIDADE DESCRIÇÃO
Contusões leves sem edemas ou equimose apreciáveis.
Ferimentos com compromisso só das camadas superficiais da
LEVE pele, sem limitação funcional da área afetada.
Exemplos: Aranhões, Contusões, Cortes superficiais que não
precisa sutura.
Contusões com edemas ou equimose apreciáveis ou contusões
múltiplas entorses de qualquer articulação.
Contusões no rosto e áreas importantes (área dos olhos, nariz,
MODERADO
lábios, língua) com ou sem hematoma.
Limitação funcional da área afetada.
Estado geral e de consciência sem alteração.
Contusões extensas com compromisso de planos profundos com
ou sem formação de equimoses ou hematomas.
Ferimentos profundos ainda que não extensos / Perda total da
função do membro afetado / Qualquer ferimento penetrante
torácico abdominal.
Estado geral ou de consciência comprometido.
Possibilidade de agravamento posterior.
GRAVE
Exemplos: Trauma crânio encefálico e trauma vertebro
medular.
Trauma abdominal (aberto ou fechado) com piora progressiva
e defesa abdominal.
Trauma torácico com dispneia intensa ou cianose ou tiragem
intercostal / Subcostal; Sinais vitais muito alterados Hipotensão
- Choque fratura fechada ou aberta.

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03 - Protocolo de Conduta nas lesões por acidentes.

GRAVIDADE CONDUTA
Sempre higienizar a área aditada para melhor visualização da
LEVE lesão. Em casos de contusões aplicar compressa gelada e
posterior uso de gel.
Sempre higienizar a área aditada para melhor visualização da
MODERADO
lesão.
GRAVE Utilizar protocolo ABC.

Todo o empregado que necessitar ficar afastado da função deverá passar por avaliação médica ocupacional antes de retornar
as suas atividades na empresa.

04 - Procedimentos externos para atendimentos com vítimas.

Caso o procedimento interno de combate a emergências não seja suficiente para seu controle, deverão ser acionados os
recursos externos como: médicos, corpo de bombeiros e órgãos ambientais, pelo coordenador geral em sua falta pelo Técnico
em Segurança do trabalho / Encarregado. Serão os responsáveis por meio de suporte.

XV - RECONHECIMENTO E LEVANTAMENTO DOS RISCOS DA EMPRESA

Anualmente deverá ser feito um levantamento de todos os riscos operacionais que exponham os empregados, o meio e os
recursos naturais, visando ao seu reconhecimento e adequado controle ou proteção contra potenciais agressões.

Considera-se neste programa os riscos químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes detectados na elaboração e
implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO no decorrer do ano. Todo produto químico a
ser utilizado pelos processos de trabalho da empresa deverá ter ficha do fabricante encaminhada aos responsáveis pela
Segurança do Trabalho para antecipação e conhecimento dos riscos que pode oferecer.

Cabe ao responsável da empresa, através do PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos), a implantação de medidas de
controle dos riscos ambientais existentes, com base no conhecimento dos valores máximos de exposição permitidos, dos
resultados dos monitoramentos implantados e de doenças ocupacionais já existentes. Tais medidas de controle visam tentar
neutralizar o agente na fonte ou no meio e apenas em casos de impossibilidades, através de EPIs.

Quando a neutralização dos riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes não for possível e que a sua
presença gere agravos iminentes para a saúde dos empregados, o processo de trabalho daquele setor deverá ser interrompido
até que sejam implantadas as devidas providências para garantir a saúde dos envolvidos.

Os dados obtidos no levantamento deverão constar de relatórios elaborados periodicamente que serão entregues à Empresa.

DOS RISCOS /AGENTES OCUPACIONAIS

A Norma Regulamentadora Nº 9, 9.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos para a avaliação das
exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos quando identificados no Programa de Gerenciamento de
Riscos - PGR, previsto na NR-1, e subsidiá-lo quanto às medidas de prevenção para os riscos ocupacionais.

AGENTES FÍSICOS

Agentes físicos são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores.

AGENTES QUÍMICOS

Agentes químicos são as substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, ou pela
natureza da atividade de exposição possam ter contato através da pele ou serem absorvidos pelo organismo por ingestão.

AGENTES BIOLÓGICOS

São os agentes que se apresentam na forma de microrganismos e parasitas infecciosos vivos e suas toxinas.

DOS RISCO / AGENTES OPERACIONAIS

No desenvolvimento do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO devemos também tentar identificar os
RISCOS OPERACIONAIS, ou seja, os RISCOS ERGONÔMICOS e os RISCOS DE ACIDENTES existentes no ambiente laboral.

10
RISCOS ERGONOMICOS

É todo fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua
saúde. São exemplos de risco ergonômicos levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade,
postura inadequada de trabalho.

RISCOS DE ACIDENTES

São os acidentes ocorridos na empresa, em função das atividades / operações desenvolvidas pelo trabalhador como por
exemplo:
• Acidente Provocado Por Arranjo Físico Inadequado;
• Quedas de mesmo nível
• Quedas de níveis diferentes
• Acidentes de trajeto ou percurso
• Choques Elétricos Provenientes de Contato com Equipamentos Elétricos sem Aterramento, Circuitos sem Proteção ou
Ligações Inadequadas;
• Contato com Equipamentos Aquecidos;
• Acidente Devido Ausência de Sinalização;
• Ocorrência de Incêndio / Explosão no Interior da Empresa;
• Falha em Sistema de Exaustão;
• Existência de Máquinas e Equipamentos Sem Proteção;
• Imprudência, Brincadeiras, Correrias no Interior dos Postos de Trabalho;
• Cortes e Ferimentos Provocados com Ferramentas Manuais;
• Ferimentos e Esmagamento Provocados por Manuseio de Cargas etc.

XVI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Segundo a NR - 09, para a aplicação dessa medida é imprescindível:

• Segundo a NR - 09, para a aplicação dessa medida é imprescindível:


• Selecionar o EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e a atividade exercida,
considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto, segundo avaliação do
trabalhador usuário;
• Estabelecer programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação sobre as
limitações de proteção que o EPI oferece;
• Estabelecer normas e procedimentos para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação,
a manutenção e a reposição do EPI, visando a garantir as condições originalmente estabelecidas;
• Caracterizar as funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos EPI´s utilizados para os
riscos ambientais.

TREINAMENTO ESPECÍFICO POR FUNÇÃO

Treinamento de capacitação técnica e de segurança em diversas funções especifica, com duração e conteúdo do programa
variado e treinamentos periódicos.

Descrição do ambiente de trabalho; Orientações relacionadas às atividades laborais; Importância do uso de EPIs; Riscos
ambientais e medidas preventivas; Etc.

TREINAMENTO ADMINISSIONAL

Todo funcionário recém-chegado à empresa passará por um treinamento inicial, antes do início de suas atividades, no qual
será alertado sobre a importância da segurança no trabalho. Tal treinamento informará o novo colaborador sobre:

ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Quando existir necessidade a empresa deverá fornecer gratuitamente o equipamento de proteção individual - EPI. Onde o
mesmo deverá ser adequado ao risco e a atividade desenvolvida pelo trabalhador com perfeito estado de conservação e
funcionamento com o número do certificado de aprovação - CA, expedido pelo Ministério do Trabalho. Além de tornar os EPIs
obrigatório, treinar os trabalhadores sobre o seu uso adequado e substituí-lo quando danificado ou extraviado.

O trabalhador deverá usar o equipamento individual de segurança fornecido pela empresa apenas para a finalidade a que se
destina, deverá responsabilizar-se por sua guarda e conservação e comunicar a direção da empresa, quando o equipamento
se tornar impróprio para o uso.

EDUCAÇÃO PREVENTIVA

Todos os trabalhadores desta empresa fazem treinamento admissional e periódico, visando garantir a execução de suas
atividades com segurança. A seguir, relacionamos os temas a serem passados aos profissionais contratados:

11
Informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho; Equipamentos de proteção individual; Equipamentos de
proteção coletiva; Risco de acidentes inerentes a sua função; Atos e condições inseguras.

XVII - PROGRAMA DE VACINAÇÃO

Recomendação pela Associação Brasileira de Imunizações - SBIM, que muitas das doenças de prognóstico grave, capazes de
causar a invalidez ou afastar por longos períodos o empregado do trabalho, dispõem atualmente do valioso recurso da
vacinação para seu controle, cujo principal objetivo é manter o trabalhador protegido e saudável, e muito menos suscetível a
doenças evitáveis por meio de vacinação. A vacina tem o objetivo de acionar nosso sistema imunológico para a profissão, o
local onde mora e o local para onde está viajando uma pessoa ou, por necessidade ou indicação clínica especial.

Sugerimos que a vacinação seja incluída entre os temas a serem abordadas pelo serviço de saúde ocupacional durante o ano.
Pois as vacinas são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde, pelo Ministério da Saúde e por Sociedades Médicas
Específicas. O calendário especificado por estas entidades, orientam para a vacinação de crianças, adolescentes, adultos e
idosos.

Calendário de vacinação do Adulto e do Idoso Recomendada pelo Programa Nacional de Imunização - PNI.

IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS


Hepatites B Três doses, com
intervalo de um mês entre a
Hepatite B - a depender da
A partir de 20 anos primeira e a segunda e de cinco Hepatite B
situação vacinal
meses entre a segunda e a
terceira.
A partir de 20 anos dT (1) 1ª dose Tétano contra Difteria e Tétano
A partir de 20 anos FA (2) Dose única Contra Febre Amarela
2 meses após a 1ª dose contra
dT 2ª dose contra Difteria e Tétano
Difteria e Tétano
4 meses após a 1ª dose contra
dT 3ª dose contra Difteria e Tétano
Difteria e Tétano
A cada 10 anos por toda a vida dT (4) Reforço contra Difteria e Tétano

Para os trabalhadores adultos saudáveis são estabelecidos esquemas de vacinação específicos, além do esquema
recomendado pelo PNI, para cada atividade profissional, que são aplicados de acordo com o risco de exposição, conforme
calendário de vacinação Ocupacional.

XVIII - PARECER DO MÉDICO DO TRABALHO SOBRE O USO DE MEDICAMENTOS NAS EMPRESAS

Considerando-se as características da atividade desenvolvida o empregador deverá manter apenas material e equipamento
necessários à prestação dos primeiros socorros e ter pessoa treinada para esse fim, conforme norma alhures mencionada.

O uso de medicação sem a devida prescrição e o acompanhamento do médico ou do Odontólogo é conhecido como
automedicação, prática danosa e que quando sugerido por individuo desqualificado dentro do espaço físico de uma empresa,
durante a jornada de trabalho, é pelo 'princípio da confiança' de responsabilidade da empresa, que pode ser alvo de ações
indenizatórias futuras, em decorrências de danos que podem ser causados. O uso incorreto de medicamentos e a
automedicação trazem riscos à saúde que podem muitas vezes ser irreversíveis.

Grande parte dos problemas causados estão relacionados à intoxicação e às reações de hipersensibilidade ou alergia. Ao
tomar um medicamento por conta própria ou sem indicação de um profissional, e sem o acompanhamento de um médico, o
paciente não será observado no que diz respeito a efeitos colaterais, por exemplo.

A maioria dos remédios têm uma composição química que pode trazer sérios danos ao organismo caso não sejam ministrados
em uma dosagem correta. Detalhes como horários e quantidades devem ser levados à risca e monitorados, através do
acompanhamento do profissional da saúde.

Outro problema relacionado é a interação medicamentosa, ou seja, quando medicamentos são utilizados concomitantemente,
sendo que eles podem se interagir, um potencializando a ação de outro ou, fazendo com que ocorra a perda de efeitos por
ações opostas ou ainda a ação de um medicamento alterando a absorção, transformação no organismo ou a excreção de outro
remédio.

Até mesmo os medicamentos mais simples não devem ser utilizados de maneira aleatória, como é o caso da dipirona. Apenas
o fato de ser usada indiscriminadamente, pode alterar as condições fisiológicas do organismo. O uso indiscriminado da
dipirona pode baixar os níveis de células de defesa encontrados no sangue.

Apesar de ser uma prática comum em nosso país, até mesmo por não haver mecanismos de vigilância eficazes, a
automedicação deve ser abolida em sede de ambientes laborais, qualquer sintoma ou queixa, o médico é sempre o
profissional indicado. Assim agindo, as empresas certamente estarão se resguardando e principalmente cuidando da saúde e
qualidade de vida de seus trabalhadores.

12
PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA

Vigência do PCMSO 09/11/2022 à 09/11/2023

Identificação Empresa
Empresa
CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA
Endereço Complemento CNPJ
Rua Eliseu Martins , 2074 34.982.199/0001-12
CEP Cidade Bairro UF
64000-120 Teresina Centro PI
CNAE Grau de Risco Descrição CNAE
8112-5/00 2 Condomínios prediais

Exames do GHE

Unidade: CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA

Nº de Funcionários

GHE: - GHE GARAGISTA Masc.: 4 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 4


Descrição Atividade
Responsável por manobrar os veículos no estacionamento, organizando e zelando o local. Controla entrada e saída de veículos.
Perigo / Fator de Risco Grupo Descrições dos perigos e possíveis lesões ou
agravos à saúde
Ruído Físico O ruído como poluição sonora pode provocar
efeitos nocivos à saúde como incomodidade, que
podem derivar em perturbações psicológicas ou
fisiológicas, que normalmente estão associadas a
reações de stress, alterações de níveis
consideráveis no humor, falta de concentração,
hipertensão arterial e até mesmo graves distúrbios
cardiovasculares.
Sars-Cov-2 (Covid-19) Biológico Os sintomas mais comuns são: febre, tosse seca e
dificuldade para respirar, os quais aparecem
gradualmente e geralmente são leves. No entanto,
outros sintomas não específicos ou atípicos podem
incluir: dor de garganta, diarreia, anosmia
(incapacidade de sentir odores) ou hiposmia
(diminuição do olfato), mialgia (dores musculares,
dores no corpo) e cansaço ou fadiga. A
transmissão costuma ocorrer no contato com
infectados, por meio de secreções respiratórias,
como gotículas de saliva.
Exigência de atenção, concentração e memoria Ergonômicos O risco cognitivo tem a ver com o
desenvolvimento de questões que afetam
diretamente o psicológico.
Trabalho noturno Ergonômicos O sono prejudicado altera a memória, causa
ansiedade , reduz a capacidade lógica e raciocínio,
há maior chance de depressão, doenças
cardiovasculares, diabetes, imunidade baixa,
ganho de peso, fadiga, cansaço, câncer e
envelhecimento precoce.
Quedas de Mesmo Nível Acidente Prejudicial a nossa integridade física como
também a saúde, levando em consideração o grau
e o nível do acontecido. Como exemplos podemos
citar tropeços, torções e escorregões.

Unidade Setor Cargo


CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO MANUTENÇÃO GARAGISTA
PORTELA
CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTARIA GARAGISTA
PORTELA

13
PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA

Nº de Funcionários

GHE: - GHE PORTARIA Masc.: 2 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 2


Descrição Atividade
Fiscalizar, observar e orientar a entrada e saída de pessoas, receber, identificar e encaminhar as pessoas aos destinatários.
Abrir e fechar as dependências de prédios. Receber a correspondência e encaminhá-la ao protocolo.
Perigo / Fator de Risco Grupo Descrições dos perigos e possíveis lesões ou
agravos à saúde
Ausência de Fator de Risco Físico Físico -
Sars-Cov-2 (Covid-19) Biológico Os sintomas mais comuns são: febre, tosse seca e
dificuldade para respirar, os quais aparecem
gradualmente e geralmente são leves. No entanto,
outros sintomas não específicos ou atípicos podem
incluir: dor de garganta, diarreia, anosmia
(incapacidade de sentir odores) ou hiposmia
(diminuição do olfato), mialgia (dores musculares,
dores no corpo) e cansaço ou fadiga. A
transmissão costuma ocorrer no contato com
infectados, por meio de secreções respiratórias,
como gotículas de saliva.
Exigência de atenção, concentração e memoria Ergonômicos O risco cognitivo tem a ver com o
desenvolvimento de questões que afetam
diretamente o psicológico.
Trabalho em posturas alternadas (sentado, em pé Ergonômicos Um local de trabalho inadequado e,
e andando) principalmente, a permanência prolongada em
uma estação de trabalho mal projetada, podem
contribuir para lesões e disfunções
musculoesqueléticas, sendo as Lesões por Esforços
Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho (DORT) as principais
causas, que incluem síndrome do túnel do carpo,
lombalgia (disfunção na parte inferior das costas),
cervicalgia (disfunção na parte inferior do pescoço)
e tendinite. Diferente do que se imagina, esses
distúrbios não são exclusivos e resultantes apenas
de uma atividade repetitiva, pesada e cansativa.
Isso porque, a posição e período prolongado
sentado pode reduzir o fluxo sanguíneo, irritar os
nervos e causar microtraumas aos grupos
musculares. Doenças, dores, problemas
cardiovasculares, fadiga muscular, entre outras
condições, podem ser agravados ou até mesmo
desenvolvidas devido ao tempo que passamos
sentados.
Quedas de Mesmo Nível Acidente Prejudicial a nossa integridade física como
também a saúde, levando em consideração o grau
e o nível do acontecido. Como exemplos podemos
citar tropeços, torções e escorregões.

Unidade Setor Cargo


CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA MANUTENÇÃO ZELADOR(A)
CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA PORTARIA PORTEIRO DE EDIFÍCIO

Unidade Setor Cargo


CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA MANUTENÇÃO ZELADOR(A)

14
PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA

Unidade: CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA

Setor: MANUTENÇÃO
Lux: Artificial. Temperatura: Artificial, Parede: Alvenaria, Cobertura: Lajota, Piso, cerâmico.

Nº de Funcionários
Cargo: GARAGISTA Masc.: 3 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 3
Descrição detalhada: Zelam pela segurança das pessoas e do patrimônio de edifícios de apartamentos, edifícios comerciais,
igrejas e outros. Atendem e controlam a movimentação de pessoas e veículos no estacionamento, recebem objetos,
mercadorias, materiais, equipamentos, conduzem o elevador, realizam pequenos reparos. Prestam assistência aos religiosos,
ornamentam a igreja e preparam vestes litúrgicas.

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. DEMISSÃO


RISCOS
Exame Clínico X - 12 meses X X X

Nº de Funcionários
Cargo: ZELADOR(A) Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Descrição detalhada: Zelam pela segurança das pessoas e do patrimônio de edifícios de apartamentos, edifícios comerciais,
igrejas e outros. Atendem e controlam a movimentação de pessoas e veículos no estacionamento, recebem objetos,
mercadorias, materiais, equipamentos, conduzem o elevador, realizam pequenos reparos. Prestam assistência aos religiosos,
ornamentam a igreja e preparam vestes litúrgicas.

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. DEMISSÃO


RISCOS
Exame Clínico X - 12 meses X X X

Setor: PORTARIA
Lux: Artificial. Temperatura: Artificial, Parede: Alvenaria, Cobertura: Lajota, Piso, cerâmico.

Nº de Funcionários
Cargo: GARAGISTA Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Descrição detalhada: Zelam pela segurança das pessoas e do patrimônio de edifícios de apartamentos, edifícios comerciais,
igrejas e outros. Atendem e controlam a movimentação de pessoas e veículos no estacionamento, recebem objetos,
mercadorias, materiais, equipamentos, conduzem o elevador, realizam pequenos reparos. Prestam assistência aos religiosos,
ornamentam a igreja e preparam vestes litúrgicas.

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. DEMISSÃO


RISCOS
Exame Clínico X - 12 meses X X X

Nº de Funcionários
Cargo: PORTEIRO DE EDIFÍCIO Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Descrição detalhada: Zelam pela guarda do patrimônio e exercem a vigilância de fábricas, armazéns, residências,
estacionamentos, edifícios públicos, privados e outros estabelecimentos, percorrendo-os sistematicamente e inspecionando suas
dependências para evitar incêndios, roubos, entrada de pessoas estranhas e outras anormalidades, controlam fluxo de pessoas,
identificando, orientando e encaminhando-as para os lugares desejados, recebem hóspedes em hotéis, escoltam pessoas e
mercadorias, fazem manutenções simples nos locais de trabalho.

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. DEMISSÃO


RISCOS
Exame Clínico X - 12 meses X X X

XX - CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO será dividido em duas fases:

A Primeira Fase: será de informações sobre o programa, levantamento de dados (primeiros exames clínicos, preenchimento
dos prontuários, exames laboratoriais e aplicação de questionário) com o objetivo de traçar o perfil da saúde e os fatores de
riscos de todos os empregados.

A Segunda Fase: será educativa com a conscientização dos empregados, através de palestras, vídeos e cartazes. Oferecendo
ao empregado uma melhoria nas condições de saúde e prevenção de doenças.

15
O desenvolvimento de um projeto de saúde não é questão de paternalismo. A qualidade de vida significa aumento de
produção, além de racionalizar os custos.
O grande diferencial de toda e qualquer empresa, são seus empregados, por isso é necessário se dedicar à saúde deles.

Com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, objetivando a melhoria da qualidade de vida visa
capacitar as pessoas para o gerenciamento de sua própria saúde, pois se acredita que empregados saudáveis garantem o
aumento da produtividade e colaboram na formação de um ambiente interno mais agradável.

Total de Funcionários
Masculino Feminino Menor Total

Funcionários 6 0 0 6

_____________________________________
Dra. Larissa Marreiros Nunes Miranda CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA
Médico responsável pelo PCMSO
CRM: 3723 - RQE 4636/PI
Especialidade: Medicina do Trabalho

16
PLANO DE AÇÃO ANUAL DO PCMSO
METAS Prioridade Responsável Onde Como
Divulgação do PCMSO para No Divulgação das Ações de Saúde
A Empregador
100% dos colaboradores Condomínio na Empresa
Clínica Conveniada e
Na
Exames Admissionais A Médico Conforme determina a NR 07
SURE
Coordenado/Examinador
Exames de Mudança de Clínica Conveniada e
Na
A Médico Conforme determina a NR 07
Riscos Ocupacionais SURE
Coordenado/Examinador
Exames de Retorno Ao Clínica Conveniada e
Na
A Médico Conforme determina a NR 07
Trabalho SURE
Coordenado/Examinador
Clínica Conveniada e
Na
Exames Periódicos F Médico Conforme determina a NR 07
SURE
Coordenado/Examinador
Clínica Conveniada e
Na
Exames Demissionais A Médico Conforme determina a NR 07
SURE
Coordenado/Examinador
Elaborar Relatório Analítico Clínica Conveniada e
Na
F Médico Conforme determina a NR 07
do PCMSO SURE
Coordenado/Examinador
Desenvolvimento de ações
de informação sobre
promoção, prevenção e
proteção da saúde,
Conforme planejamento das datas
envolvendo campanhas F Empregador / Terceiros No
correspondentes
conscientizadoras sobre Condomínio
abril Verde, setembro
Amarelo, outubro Rosa e
Novembro Azul
AET – Análise Ergonômica
do Trabalho
A Empresa deve Elaborar a C Empregador No Conforme determina a NR 17
Análise Ergonômica do Condomínio

Trabalho
Implantação e Treinamento
- EPI’s
• Os empregados devem
ser submetidos a
treinamento referente ao
EPI;
• A empresa deverá
promover o fornecimento
e controle dos EPI’s de
A
acordo com os riscos que No
Conforme determina a NR 06
Empregador Condomínio
os funcionários estão
expostos;
Os empregados devem ser
submetidos a treinamento
referente aos EPI’s, e tais
treinamentos devem reforçar o
uso, a aguarda, a higienização
e a conservação, visando
garantir as condições de
proteção original estabilidade.

D: 150 E: 180
PRIORIDADE A: Imediato B: 30 dias C: 90 dias F: 1 ano
dias dias

17
PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA

ANEXOS

18
PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA

Modelo de ASO utilizado

19
PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA

PREPARAÇÃO PARA EMERGÊNCIAS

A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos de respostas aos cenários de


emergências, de acordo com os riscos, as características e as circunstâncias das atividades.
Os procedimentos de respostas aos cenários de emergências devem prever os meios e recursos
necessários para os primeiros socorros, encaminhamento de acidentados e abandono; e as medidas
necessárias para os cenários de emergências de grande magnitude, quando aplicável.
O atendimento de emergência será realizado na unidade de saúde mais próxima do local onde ocorrer
o acidente ou em clínica ou hospital conveniado. Deverá ser fixada uma relação de endereços e
telefones das unidades de saúde, clínicas e hospitais próximos a organização em condições de prestar
atendimento em caso de acidente do trabalho ou não. A empresa deve possuir em local de fácil acesso,
materiais que possibilitem o correto atendimento inicial a vítimas de acidentes do trabalho ou não,
sempre realizado por pessoas devidamente capacitadas ou treinadas para tal atendimento.
O treinamento tem o objetivo de administrar, atuar e ensinar aos demais empregados, medidas de
primeiros socorros, como proceder em determinadas situações de assistência ao acidentado e a melhor
forma de prestar assistência na ocorrência de acidentes de trabalho.
Os estoques de materiais para atendimento a primeiros socorros deverão atender as necessidades
básicas das ocorrências mais comuns e aos riscos específicos de cada local de trabalho. Podemos ter
na empresa uma relação de materiais importantes para o atendimento inicial em casos de acidentes de
trabalho ou outras ocorrências.
Sugestão de material para caixa de primeiros socorros:
• Água oxigenada 10 volumes;
• Luvas de procedimento;
• Povidine tópico;
• Tesoura/ Pinça;
• Termômetro;
• Algodão hidrofílico;
• Esparadrapo
• Micropore;
• Atadura de crepe
• Gazes esterilizadas
• Band-aid;
• Soro fisiológico;
• Medicamentos só com prescrição médica.

COVID-19
A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico
que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. De acordo com a Organização
Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos pacientes com COVID-19 (cerca de 80%) podem ser
assintomáticos e cerca de 20% dos casos podem requerer atendimento hospitalar por apresentarem
dificuldade respiratória. Estamos vivenciando no momento uma pandemia em relação à COVID 19.
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus
foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de (COVID-

20
19). O período de incubação da infecção por COVID-19, de acordo com a Organização Mundial da
Saúde (OMS), varia de 1 a 14 dias, geralmente ficando a média em torno de 5 dias.2
Os sintomas da COVID-19 podem variar de um simples resfriado até uma pneumonia severa. Sendo os
sintomas mais comuns:
• Tosse
• Febre
• Coriza
• Dor de garganta
• Dificuldade para respirar
• Anosmia

A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de:
• Toque do aperto de mão;
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;

Objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas. As recomendações de prevenção à


COVID-19 são as seguintes:
• Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou então higienize
com álcool em gel 70%.
• Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos.
• Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
• Ao tocar, lave sempre as mãos como já indicado.
• Mantenha uma distância mínima de cerca de 2 metros de qualquer pessoa tossindo ou
espirrando.
• Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote um comportamento amigável sem contato físico,
mas sempre com um sorriso no rosto.
• Higienize com frequência o celular e os brinquedos das crianças.
• Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos.
• Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
• Evite circulação desnecessária nas ruas, estádios, teatros, shoppings, shows, cinemas e igrejas.
Se puder, fique em casa.
• Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente idosos e doentes
crônicos, e fique em casa até melhorar.
• Durma bem e tenha uma alimentação saudável.
• Utilize máscaras caseiras ou artesanais feitas de tecido em situações de saída de sua residência.

As recomendações de prevenção à Covid 19 estão estabelecidas na Portaria Conjunta número 20, de


18 de junho de 2020, que estabelece as medidas a serem observadas visando à prevenção, controle e
mitigação dos riscos de transmissão da COVID – 19 nos ambientes de trabalho.
Nos locais de trabalho algumas medidas estão indicadas para a proteção coletiva:
Incentivar a adesão às campanhas de vacinação vigentes;
Orientar sobre a necessidade do distanciamento social e da etiqueta social para tosse e espirro;
Sempre que possível, recomenda - se a colocação de lavatórios com dispense para papel toalha e
sabonete líquido para a higienização das mãos ou totem com álcool em gel a 70% e acionamento
através de pedal, na entrada do serviço.
• Sinalizar / demarcar o piso com faixas / fitas para manter o distanciamento e evitar
aglomerações;
• Manter o distanciamento das mesas/cadeiras, de no mínimo 02 metros de distância de uma
para outra;
• Manter o distanciamento entre trabalhadores que utilizam baias como estação de trabalho;
• Determinar horário de uso de copa/refeitório de forma a evitar aglomeração;
21
• Instalar barreiras físicas, como proteções de policarbonato ou vidro transparente, em postos de
trabalho que requeiram o contato direto do trabalhador com o público, quando possível ou
fornecimento de face shield;
• Afixar alertas visuais com orientações de fluxos, do uso obrigatório de máscaras, do(s) local(is)
para a higienização das mãos, de etiqueta respiratória e da necessidade do paciente /
trabalhador comunicar (ao adentrar ao serviço), se apresenta sinais ou sintomas de síndrome
gripal;
• Aumentar a taxa de ventilação nos ambientes de trabalho, seja por fonte natural ou artificial, de
forma a aumentar a troca de ar no local;

Garantir que o sistema de climatização de ar não esteja reutilizando o ar e sim que esteja programado
para renovação de ar constantemente, atendendo ao Regulamento Técnico do Ministério da Saúde
sobre “Qualidade do Ar de Interiores em Ambientes Climatização”, com redação da Portaria MS no
3.523, de 28 de agosto de 199819 e os Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior em
Ambientes Climatizados Artificialmente de Uso Público e Coletivo, com redação dada pela Resolução RE
no 9, de 16 de janeiro de 2003, da ANVISA.
A seguir vamos dispor algumas imagens educativas que orientam os trabalhadores sobre a melhor
forma de se conviver com outras pessoas dentro do ambiente de trabalho, seguindo todas as
recomendações para diminuir a possibilidade de contágio pelo Sars Cov 2 dentro da empresa. Essas
imagens devem ser fixadas em todas as áreas de convivência da empresa para que os funcionários

22
possam visualizá-las.

Importante ressaltar que todos os dias os gerentes ou supervisores devem questionar os funcionários
sobre aparecimento de sintomas gripais como espirros, tosse, coriza, além de cefaleia, dor no corpo,
moleza e outros. Se o trabalhador apresentar algum desses sintomas deve ser imediatamente afastado
do trabalho e orientado a procurar serviço de saúde de referência para possível diagnóstico da COVID
19.
Essas são orientações que visam a prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão da
COVID-19, em ambientes de trabalho e devem ser seguidas por todas as empresas.

23
PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA

Relatório Analítico

Empresa Médico responsável

CONDOMINIO DO Dra. Larissa Marreiros


EDIFICIO RAIMUNDO Nunes Miranda
PORTELA CRM:3723 - RQE 4636-PI

Rua Eliseu Martins,2074-Teresina


CNPJ 34.982.199/0001-12

Data de Emissão: 15/06/2023

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CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA
CNPJ 34.982.199/0001-12

Período do relatório Período do


22/09/2021 A 22/09/2022
comparativo
21/09/2020 A 21/09/2021

Endereço
Rua Eliseu Martins, 2074 - Centro - Teresina - PI
64000-120

CNAE
8112-5/00 - Condomínios prediais
Grau de Risco 2

Médico responsável
Nome
Dra. Larissa Marreiros Nunes Miranda

Conselho de Classe
CRM:3723 - RQE 4636-PI

E-mail
larissamnm@hotmail.com

Telefone
Comercial: (86) 3025-4444 Ramal: Não preenchido

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Índice
CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA ....................................................................................................... 27
Exames ............................................................................................................................................................... 27
Quadro do exames realizados .................................................................................................................................. 27
Doenças Ocupacionais ............................................................................................................................................ 29
Quadro das doenças ocupacionais ............................................................................................................................ 29
Benefícios Acidentários ........................................................................................................................................... 30
Quadro dos benefícios acidentários ........................................................................................................................... 30
Comunicado de Acidente de Trabalho - CAT ............................................................................................................... 31
Quadro de CAT ..................................................................................................................................................... 31

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Unidade
CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA
CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA
CNPJ: 34.982.199/0001-12

Endereço
Rua Eliseu Martins, Centro - Teresina/PI
64000-120

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Exames

Exames Realizados CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA

PERÍODO 21/09/2020 A PERÍODO 22/09/2021 A


21/09/2021 22/09/2022
TIPO DE NOME DO QNTD. EXAMES QNTD. EXAMES
SETOR CARGO EXAME EXAME EXAMES ALTERADOS % EXAMES ALTERADOS %

MANUTE GARAGISTA Periódico Exame Clínico 0 0 0.0% 3 0 0.0%

NÇÃO

Total 0 0 0.0% 3 0 0.0%

ZELADOR(A) Periódico Exame Clínico 0 0 0.0% 1 0 0.0%

Total 0 0 0.0% 1 0 0.0%

PORTARIGARAGISTA Periódico Exame Clínico 0 0 0.0% 1 0 0.0%

Total 0 0 0.0% 1 0 0.0%

PORTEIRO DE Retorno ao Exame Clínico 0 0 0.0% 1 0 0.0%

EDIFÍCIO Trabalho

Total 0 0 0.0% 1 0 0.0%

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CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA
Resumo dos exames

EXAMES
TIPO DE EXAME NOME DO EXAME QNTD. EXAMES ALTERADOS %

Periódico Exame Clínico 5 0 0.0%

Retorno ao Trabalho Exame Clínico 1 0 0.0%

Total geral 6 0 0.0%

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Doenças Ocupacionais

Doenças Ocupacionais CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA


Não foi encontrado dados para a geração do Quadro

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CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA
Benefícios Acidentários

Benefícios Acidentários CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA


Não foi encontrado dados para a geração do Quadro

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Comunicado de Acidente de Trabalho - CAT

Comunicado de Acidente de Trabalho - CAT CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA


Não foi encontrado dados para a geração do Quadro

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PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CONDOMINIO DO EDIFICIO RAIMUNDO PORTELA

Conclusão
Relatório Analítico

Foram realizados no período 22/09/2021 à 22/09/2022 um total geral de 06(seis) exames, sendo eles,
05(cinco) exames periódicos e 01(um) retorno ao trabalho. Dentre eles observou uma taxa de 0%
alteração. Não tivemos acesso as informações no período 21/09/2020 A 21/09/2021, não sendo possível
realizar análise comparativa.

De acordo com o levantamento de riscos ocupacionais que cada trabalhador está exposto (função ou
grupo homogêneo de exposição ou grupo de exposição similar) não existe necessidade de exames
complementares.

Não se detectou no período situações de doenças relacionadas ao trabalho, sejam elas por agravos ou
adquiridas pelas atividades laborais. No mesmo período não houve qualquer evento relacionado a
acidentes de trabalho não sendo necessário emissão de Comunicado de Acidente do Trabalho (CAT).

Reiteramos que a empresa deve promover ações de promoções e prevenções de saúde orientadas no
plano de ação.

Com relação a visita técnica, foi realizada uma análise preliminar ergonômica do trabalho (AET), que não
detectou necessidade do Laudo Ergonômico do Trabalho. Com relação ao uso de EPI s percebesse a
necessidade de treinamento a implementação dos mesmo de uso adequados conforme consta no
relatório de inconformidades/sugestões entregue ao condomínio orientação dos quesitos levantados.

Dra. Larissa Marreiros


Nunes Miranda
CRM:3723 - RQE 4636-PI

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