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ÍNDICE:

RESUMO…………………………………………………………………………………………i
ABSTRACT…………………………….………………………………………………………..ii

LISTA DE ABREVIATURA…………………………………….……………………… ……..iii

1 – INTRODUÇÃO.........................................................................................................................5

2.OBJECTIVOS..............................................................................................................................6

2.1.Geral.......................................................................................................................................6

2.2 Específicos.............................................................................................................................6

3.METODOLOGIA.........................................................................................................................6

4.SEGURANÇA E SAUDE DOS TRABALHADORES DURANTE A PERFURAÇÃO............7

5. ORGANIZAÇÃO DE LOCAIS DE TRABALHO.....................................................................9

5.1. Operações de Emergência.....................................................................................................9

6. INFORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E TREINAMENTO.......................................................11

6.1. Treinamento do pessoal......................................................................................................12

7. CONCLUSÃO...........................................................................................................................13

8. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS......................................................................................14

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Resumo
Este trabalho baseou-se em pesquisa qualitativa dos riscos de acidentes na operação dos
equipamentos perfuratrizes, tendo o nível de pesquisa aplicada do tipo descritivo através de
pesquisas bibliográficas e análise dos programas.
Após a análise dos riscos associados a acidentes do trabalho, da dinâmica dos mesmos, da
legislação acidentaria e das principais obrigações legalmente regulamentadas através das Normas
Regulamentadoras (NR’s) que devem ser respeitadas, baseando se na pesquisa na análise dos
riscos de acidente, onde concluí se que as possibilidades de riscos podem ser amenizadas ou
anuladas pela implantação de programas de treinamento específico para a operação de
equipamentos perfuratrizes, a fim de não causar danos, afectar a integridade física do trabalhador
ou o processo de execução das obras mineiras

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ABSTRACT

This work was based on qualitative research about the risks of accident during large drilling
equipments operations, having the level of applied research described by the bibliographical
research and mandatory program analysis of program. After the analysis of risks associated with
work accidents, by the dynamics of the same,accidental legislation and by the main legal
obligations regulated by the Regulating Norms (RN’s) that should be respected in the building
site, we have based the research of accident risks analysis. where we concluded that the risk
possibility can be eased or even be annulled by the implementation of specific training programs
for large drilling equipments in order to not cause any damage or either to affect the worker's
physical integrity or the process of execution of the foundation of the work

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LISTAS DE ABREVIATURAS

DNPM -Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM.

CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas

SST - Saúde e Segurança do Trabalho

NR- Norma Regulamentadora

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1 – INTRODUÇÃO

A necessidade de maior rapidez e precisão na execução de serviços de fundações é necessária à


presença desses equipamentos perfuratrizes para atender as obras que requer complexidade com
riscos de desmoronamento e ruptura do solo, sendo que o uso desses equipamentos tem alta
produtividade e custo baixo.
O avanço da tecnologia com o aparecimento de novos equipamentos perfuratrizes traz consigo o
surgimento de riscos de acidentes que antes eram bem menores. Toda operação com os
equipamentos perfuratrizes é potencialmente perigoso, trazendo alto risco de acidente e podendo
tirar a vida de quem trabalha na obra, por isso, junto com as mudanças tecnológicas devemos
fazer o levantamento de riscos de acidentes que devem ser observados na operação das
perfuratrizes.
A situação dos diferentes equipamentos no processo construtivo de uma obra deve ser planejada
através de um cronograma estabelecido com procedimentos de segurança.
Devemos reduzir principalmente os riscos relacionados à operação no uso de perfuratrizes e seus
componentes, subtrair a hora trabalhada desses equipamentos para diminuir os acidentes e as
doenças ocasionadas em obrasrelacionadas na pesquisa de campo realizada

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2.OBJECTIVOS

2.1.Geral

Estudar a segurança na perfuração de rochas e dos equipamentos de perfuração de rochas.

2.2 Específicos

o Estabelecer medidas de prevenção, protecção, controle e segurança dos trabalhadores e


dos equipamentos de perfuração;
o Investigar possíveis medidas de segurança dos trabalhadores durante a perfuração e a
segurança dos equipamentos de perfuração.

3.METODOLOGIA
A elaboração do presente trabalho baseou-se em pesquisas bibliográficas, através da consulta de
alguns manuais bem como a partir de pesquisas através da internet.
Revisão bibliográfica essa etapa norteou as etapas subsequentes da pesquisa, propiciando
acesso às bases teóricas que versam sobre o tema e a estudos similares desenvolvidos

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4.SEGURANÇA E SAUDE DOS TRABALHADORES DURANTE A PERFURAÇÃO

Baseando-se em trabalhos de diversos autores, foram identificados os principais riscos aos quais
os trabalhadores estão expostos em uma mineração. São eles:

 Poeira de sílica: pode provocar a silicose, principal doença pulmonar e uma das maiores
preocupações ocupacionais (Gruenzner, 2006; Gabas, 2008).

 Ruído: a exposição a níveis elevados sem devida proteção pode causar perdas auditivas
irreversíveis (Schrage, 2005).

 Incêndios e explosões: associados a lubrificantes, explosivos e outros materiais


combustíveis têm, como consequências, perdas materiais e morte de um ou mais
trabalhadores (Iramina, 1996).

 Estabilidade do talude: blocos de rocha podem se desprender dos taludes e atingir


veículos e trabalhadores no local.

 Quedas: o trabalho em bancadas com alturas de 10 a 20 metros expõe o trabalhador a


possíveis quedas durante sua atividade.

 Acidentes gerais: podem acontecer com os trabalhadores ao lidarem com movimentação


de máquinas, elementos móveis (correias), pisos escorregadios e/ou irregulares, produtos
e ferramentas durante todo o período de trabalho (Mendes, 2001). Cortes e esmagamento
de membros também podem ocorrer em determinadas atividades. Inclui contato com

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produtos químicos, principalmente na pele e olhos, podendo causar queimaduras e
cegueira. Fragmentos de rocha podem atingir os trabalhadores devido à instabilidade dos
taludes (Zea Huallanca, 2004).

 Calor: a exposição do trabalhador ao sol pode levar a estresse térmico, queimaduras,


desidratação, etc. (Moran et al, 2004).

 Ergonômicos: presentes na maioria das atividades. As lesões são causadas por má


postura e repetição de movimentos, além de esforços excessivos no uso de equipamentos
pesados (Mascia, 1997).

 Vibração mecânica: a exposição prolongada pode provocar problemas vasculares,


neurológicos, musculares e articulares (Cunha, 2006).

Em virtude da maior conscientização e preocupação das empresas e empregados, o panorama da


segurança do trabalho, tem se alterado, de modo que o que antes era considerado custo, hoje, é
visto como investimento. Paralelamente, a legislação específica para mineração está se
atualizando e a fiscalização está cada vez mais actuante e rigorosa. Tais factores contribuem para
uma melhoria nas condições de saúde, higiene e segurança no sector.

Uma política de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) contribui para o estabelecimento das
mudanças e melhorias propostas, já que promove um maior comprometimento da gerência da
empresa (Lima, 2002). A Norma Regulamentadora 22 (NR-22: Segurança e Saúde Ocupacional
na Mineração) determina a elaboração do Programa de Gerenciamento de Risco (PGR),
obrigando as empresas do setor de mineração a agirem de modo preventivo, garantindo,
assim, a saúde e a segurança dos trabalhadores (Barreira regulamentadoras.

Cabe ainda ao empreendedor fazer cumprir as determinações contidas no Código de Mineração,


na Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT e em todos os outros dispositivos legais vigentes
relativas à proteção ao trabalhador na atividade minerária.

Em caso de acidente deve ser providenciado o imediato atendimento ao acidentado de acordo


com a legislação vigente

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Quando estas medidas de controle no ambiente de trabalho forem tecnicamente inviáveis ou
insuficientes para eliminar os riscos deve ser fornecido equipamento de proteção individual aos
trabalhadores expostos conforme legislação vigente.

Compete ao responsável pela mina a indicação do nível de qualificação do pessoal para


contratação inclusive o pessoal de supervisão, responsabilizando-se pelo estabelecimento dos
padrões de segurança em cada local da mina.

5. ORGANIZAÇÃO DE LOCAIS DE TRABALHO

O empreendedor deve adoptar as medidas necessárias para que:

a) os locais de trabalho sejam concebidos, construídos, equipados, utilizados e mantidos limpos e


organizados de forma que os trabalhadores possam desempenhar as funções que lhes forem
confiadas, eliminando ou reduzindo

b) Nos trabalhos realizados em superfícies inclinadas com risco de quedas superior a 2 m (dois
metros) é obrigatório o uso de cinto de segurança adequadamente fixado.

5.1. Operações de Emergência

Todo empreendedor deve elaborar, implementar e manter atualizado um plano de emergência


que inclua no mínimo os seguintes requisitos:

a) identificação de seus riscos maiores;


b) normas de procedimentos para operações em caso de:

I- incêndios;
II- inundações;
III- explosões;
IV- desabamentos;
V- paralisação do fornecimento de energia para o sistema de ventilação;
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VI- acidentes maiores e
VII- outras situações de emergência em função das características da mina, dos produtos e dos
insumos utilizados;

c) localização de equipamentos e materiais necessários para as operações de emergência e


prestação de primeiros socorros;
d) descrição da composição e os procedimentos de operação de brigadas de emergência para
atuar nas situações descritas nos incisos I a VII;
e) treinamento periódico das brigadas de emergência;
f) simulação periódica de situações de salvamento com a mobilização do contingente da mina
diretamente afetado pelo evento;

g) definição de sistemas de comunicação e sinalizações de emergência abrangendo o ambiente


interno e externo e
h) a articulação da empresa com órgãos da defesa civil.

i) Compete ao supervisor conhecer e divulgar os procedimentos do plano de emergência a todos


os seus subordinados.

j) O empreendedor deve proporcionar treinamento semestral específico à brigada de emergência


com aulas teóricas e aplicações práticas.

k) Devem ser realizadas anualmente simulações do plano de emergência com mobilização do


contingente da mina directamente afetado.

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6. INFORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E TREINAMENTO

O empreendedor deve proporcionar aos trabalhadores treinamento, qualificação, informações,


instruções e reciclagem necessárias para preservação da sua segurança e saúde levando-se em
consideração o grau de risco e natureza das operaçõe

O treinamento admissional para os trabalhadores que desenvolvem atividades no setor de


mineração ou daqueles transferidos da superfície para o subsolo ou vice-versa deve abordar no
mínimo os seguintes tópicos:

a) treinamento introdutório geral com reconhecimento do ambiente de trabalho;


b) treinamento específico na função e
c) orientação em serviço

O treinamento introdutório geral deve ter duração mínima de 6 h (seis horas) diárias, durante 5
(cinco) dias, para as atividades de subsolo e de 8 h (oito horas) diárias, durante 3 (três) dias, para
atividades em superfície, durante o horário de trabalho e terá o seguinte currículo mínimo:

a) infra-estrutura da mina;
b) principais equipamentos e suas funções;
c) ciclo de operações da mina;
d) distribuição de energia;
e) suprimento de materiais;
f) transporte na mina;
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g) regras de circulação de equipamentos e pessoas;
h) procedimentos de emergência;
i) primeiros socorros;
j) divulgação dos riscos existentes nos ambientes de trabalho constantes no Programa de
Gerenciamento de Riscos e dos acidentes e doenças profissionais;
l) reconhecimento do ambiente do trabalho e
m) normas de segurança.

6.1. Treinamento do pessoal

O treinamento específico na função deve consistir de estudos e práticas relacionadas às


actividades a serem desenvolvidas, seus riscos, sua prevenção, procedimentos corretos e de
execução e terá duração mínima de 40 h (quarenta horas) para as actividades de superfície e 48 h
(quarenta e oito horas) para as actividades de subsolo, durante o horário de trabalho e no período
contratual de experiência ou antes da mudança de função.

O empreendedor deve proporcionar treinamento específico com reciclagem periódica aos


trabalhadores que executem as seguintes operações e actividades:

a) abatimento de chocos e blocos instáveis;


b) manuseio dos equipamentos de perfuração das rochas
d) perfuração manual;
e) operações com diferentes tipos de perfuratrizes
f) inspecções gerais da frente de trabalho
g) outras actividades ou operações de risco especificadas no Programa de Gerenciamento de
Riscos

A orientação em serviço deve consistir de período no qual o trabalhador desenvolver suas


actividades sob orientação de outro trabalhador experiente ou sob supervisão directa com a
duração mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

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Treinamentos periódicos e para situações específicas devem ser ministrados sempre que
necessário para a execução das actividades de forma segura.

Para operação de equipamento ou processos diferentes a que o operador estava habituado deve
ser feito novo treinamento de modo a qualificá-lo à utilização dos mesmos.

As instruções visando a informação, qualificação e treinamento dos trabalhadores devem ser


redigidas em linguagem compreensível e adotando metodologias, técnicas e materiais que
facilitem o aprendizado para preservação de sua segurança e saúde.

7. CONCLUSÃO
O autor do presente trabalho conclui o seguinte:
Com análise qualitativa do processo operacional da perfuratriz, nota se a falta de segurança dos
operadores em relação ao uso dos equipamentos de protecção e procura propor que visem
estabelecer melhores condições de trabalho, aumentar a produtividades dos operários e
consequentemente, aumentar a qualidade do produto final.
A parte administrativa da empresa responsável pelo serviço de perfuração também tem que
assumir a sua responsabilidade com relação à segurança do trabalho, não creditando a culpa de
possíveis acidentes aos operários que não receberam treinamento adequado ou que não souberam
Antecipadamente dos riscos aos quais estavam sujeitos. A empresa pode ainda criar novas
técnicas de protecção e criar incentivos a participação dos funcionários da empresa através de
premiações voltados a encontrar soluções que garantam a segurança.

Outro factor seria o aumento da frequência, abrangência e actuação educativa, por parte da
empresa responsável buscando um maior contacto dos trabalhadores com a questão da
prevenção, visto que o grau de desconhecimento ainda é muito alto, pois os trabalhadores não
dispõem quando precisam, sob uma forma adequada, das informações claras é pertinente
necessária às suas tomadas de decisões.
Portanto, adequar-se as Normas Regulamentadoras e Leis Vigentes é mais do que uma
obrigação legal, pois se comprovam neste trabalho que são também medidas para garantir a
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segurança e o bem-estar do trabalhador, bem como aumentar a sua satisfação e qualidade de
vida. Com as conclusões apresentadas, espera-se que modo geral evoluam para que sua
administração não seja mais considerada como um dos principais sectores detentores dos maiores
índices de acidente do trabalho

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8. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

ABNT. NBR 7678 – Segurança na Execução de Obras e Serviços de


Construção.
FREIRE, José de Mendonça. Instrumentos e ferramentas manuais. Rio de
Janeiro, LTC livros técnicos e científicos Editora S.A, 1994.
ROUSSELET, Edison da Silva. A Segurança na Obra Manual – Manual
Técnico de Segurança do Trabalho em Edificações Prediais. Rio de
Janeiro, SICOM/RJ/SENAI – DN/CBIS, 1996.
SITES DE SEGURANÇA PESQUISADOS
http://www.mte.gov.br
http://www.fundacentro.gov.br
http://www.protecao.com.br

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