Você está na página 1de 15

PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL

1. INTRODUÇÃO

O presente Plano de Ação de Emergência (PAE) estabelece as diretrizes


necessárias para atuação em situações emergenciais que tenham potencial
para causar repercussões tanto internas, como externas aos limites da
RESICOR TINTAS E SOLVENTES LTDA, situada à Rua Salvador Angelo
Cardoso, 201, centro, no município de Araquari- SC.
O Plano apresenta os procedimentos de resposta às situações
emergenciais que eventualmente possam vir a ocorrer nas instalações da
Resicor, além de definir as atribuições e responsabilidades dos envolvidos, de
forma á propiciar as condições necessárias para o pronto atendimento às
emergências, por meio do desencadeamento de ações rápidas e seguras.
Da mesma forma, o PAE tem por finalidade promover a “integração das
ações” de resposta às emergências entre as diversas áreas da empresa e
desta com outras instituições, possibilitando, assim o desencadeamento de
medidas integradas e coordenadas, de modo que os resultados esperados
possam ser alcançados; ou seja, a minimização de danos às pessoas e/ou ao
patrimônio, bem como em relação aos eventuais impactos ambientais.
As revisões do PAE deverão ocorrer a cada 5 anos ou quando houver
modificações nas instalações, processo ou/ ainda em decorrência de
constatações feitas durante a avaliação de situações reais de emergências ou
exercícios simulados que possam agregar informações importantes nas ações
de resposta previstas neste plano.

2. JUSTIFICATIVA

A Resicor não possuí Brigada de Incêndio, porém possuí um designado para


CIPA conforme Norma Regulamentadora NR-5 e alguns funcionários treinados para
operar equipamentos de extinção de incêndio. Este projeto tem a finalidade de
estabelecer as condições mínimas para que haja a elaboração de Implantação de
Brigada de Incêndio, visando a proteção da vida e do patrimônio, desta forma, reduzir
as consequências de sinistro e focos de incêndio no ambiente da empresa.
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL

3. OBJETIVO
O principal objetivo do Plano de Ação de Emergência é orientar,
disciplinar e determinar os procedimentos a serem adotados pelos
colaboradores em geral durante a ocorrência de situações de emergência nas
instalações da Resicor, de forma a propiciar as condições necessárias para o
pronto atendimento às emergências, por meio do desencadeamento de ações
rápidas e seguras. Para que este objetivo possa ser alcançado foram
estabelecidos os seguintes pressupostos:
• Identificação dos perigos que possam resultar em maiores acidentes;
• Definição das atribuições e responsabilidades;
• Preservação do patrimônio da empresa, da continuidade operacional e
da integridade física de pessoas;
• Treinamento de pessoal habilitado para operar os equipamentos
necessários ao controle das emergências;
• Minimização das consequências e impactos associados;
• Estabelecimento das diretrizes básicas, necessárias para atuações
emergenciais;
• Disponibilização de recursos para o controle das emergências.

4. DEFINIÇÕE E SIGLAS

4.1. Definições
• Acidente: Evento indesejável ou uma sequência de eventos, casual ou não, e
do qual resultam danos perdas e/ou impactos.
• Anormalidade: Avarias ou irregularidades, acarretando ou não danos pessoais
e/ou materiais.
• Atendimento à Emergência: Desencadeamento de ações coordenadas e
integradas, por meio da mobilização de recursos humanos e materiais
compatíveis com o cenário apresentado, visando controlar e minimizar
eventuais danos às pessoas e ao patrimônio, bem como os possíveis impactos
ambientais.
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
• Causa: Possíveis causas associadas a um determinado perigo, relacionadas
com a existência de falhas intrínsecas em equipamentos/sistemas, com a
aplicação de procedimentos inadequados, ou com a ocorrência de erros
humanos durante a execução de tarefas.
• Cenários Acidentais: Identificação das hipóteses acidentais passíveis de
ocorrência, decorrentes das atividades desenvolvidas associadas as suas
causas e consequências.
• Dano: É a severidade da lesão, ou perda física, funcional ou econômica, que
pode resultar, se for perdido, o controle sobre o risco.
• Emergência: É toda ocorrência anormal dentro do processo habitual de
operação que resulte ou possa resultar em danos às pessoas, ao sistema e ao
meio ambiente, interna e/ou externamente, exigindo ações corretivas e
preventivas imediatas de modo a controlar e minimizar suas consequências.
• Equipamento de Proteção Individual - EPI: É todo o dispositivo de uso
individual, de fabricação nacional ou estrangeira destinado a proteger a saúde
do trabalhador.
• Evacuação da Área: Ato de retirar do local de trabalho as pessoas que não
estejam envolvidas no controle de uma emergência, de forma ordenada, rumo
ao ponto seguro de encontro.
• Exercício Simulado: Treinamento prático de atendimento a uma emergência.
• Gestão de Risco: Aplicação sistemática de políticas de gerenciamento,
procedimentos e práticas para análise de tarefas, avaliação e controle de riscos
a fim de proteger o homem, meio ambiente e a propriedade, garantindo a
continuidade operacional, Inclui a adoção de medidas técnicas e/ou
administrativas para prevenir, controlar e segurar os riscos, visando sua
eliminação ou redução.
• Hipótese Acidental: Tipo de ocorrência identificada no levantamento de riscos
e que gera cenários acidentais.
• Identificação de Perigos: Identificação de eventos indesejáveis que levam à
materialização de um perigo.
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
• Impacto ambiental: Qualquer modificação no meio ambiente, adversa ou
benéfica, que resulte no todo ou em parte das atividades executadas pela
Resicor.
• Incidente: Evento indesejável ou uma sequência de eventos, casual ou não, é
do qual resultam danos, perdas e/ou impactos.
• Incêndio: É um tipo de reação química na qual, os vapores de uma substância
inflamável se combinam com o oxigênio do ar atmosférico e uma fonte de
ignição, causando liberação de calor.
• Modificação: Qualquer alteração nas atividades desenvolvidas, processos ou
equipamentos utilizados nas instalações da Resicor.
• Perigo: Fonte ou situação com potencial de provocar dano em ermos de
ferimentos humanos ou problemas de saúde, danos à propriedade, ao
ambiente, ou a uma combinação deles.
• Processo: É o conjunto de atividades ordenadas e inter-relacionadas,
incluindo processos de trabalho de qualquer natureza conduzida na Resicor.
• Risco: Medida de perda econômica, humana e/ou ambiental, resultante da
combinação entre frequência esperada e consequência destas perdas.
• Vazamento: Entende-se por vazamento qualquer situação anormal que
resulte na liberação de produto não estando necessariamente associado a uma
situação emergencial.

4.2. Siglas
EPI - Equipamento de Proteção Individual
FISPQ - Ficha de Informação de Segurança do Produto Químico
PAE - Plano de Ação de Emergência
CGE - Coordenador Geral de Emergência

5. ESTRUTURA DO PLANO
O Plano de Ação de Emergência foi estruturado com base nas hipóteses
acidentais identificadas em literaturas nacionais. A partir da definição das
hipóteses é realizado o planejamento de quais serão as ações de resposta
para cada uma delas, quais os recursos necessários para o combate a
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
emergências e quais os procedimentos adequados nas situações
emergenciais. Portanto, este PAE possui a seguinte estrutura:
• Objetivo;
• Definições e Siglas;
• Estrutura do Plano;
• Caracterização das instalações;
• Hipóteses Acidentais;
• Estrutura organizacional;
• Acionamento do Plano;
• Ações de Resposta;
• Matrizes de Ação de Emergência;
• Recursos humanos e materiais;
• Divulgação, implantação e integração do plano;
• Manutenção do plano;

6. CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES

6.1 Introdução
A Resicor Tintas e Solventes Ltda têm como atividade principal à
reciclagem e fabricação de tintas e solventes. O empreendimento situa-se na
Rua Salvador Ângelo Cardoso, 201, bairro centro, no município de Araquari-
SC. A empresa emprega, atualmente, 9 colaboradores. O Anexo I apresenta o
Mapa de Macrolocalização do empreendimento.

6.2 Características das Instalações


A Resicor possui as seguintes instalações
• Prédio administrativos com loja anexa;
• Unidade de destilação
• Unidade de fabricação de tinta e reciclagem de tinta nova;
• Manutenção da fabrica;
• Recuperação de tambores
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL

7. HIPÓTESES ACIDENTAIS
A definição das hipóteses e respectivos cenários acidentais é necessária
para a elaboração dos procedimentos de atendimento às situações, de
emergência, bem como para o dimensionamento dos recursos humanos e
materiais necessários às ações de resposta à emergência.
As hipóteses acidentais contempladas no Plano de Ação de Emergência
-PAE incluem as diferentes situações emergenciais passíveis de ocorrerem nas
instalações e operações realizadas pela Resicor. Tais operações
correspondem, sobretudo, a destilação de solvente, fabricação e reciclagem de
tintas. A partir do conhecimento de tais operações é possível estabelecer as
hipóteses acidentais, as quais são apresentadas na Tabela1.

Tabela 1. HIPÓTESES ACIDENTAIS


Número Descrição
1 Vazamento na área de destilação e tintas
2 Incêndio na área de destilação e tintas
3 Vazamento durante o transbordo dos produtos

8. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
O Coordenador Geral de Emergência tem as seguintes atribuições e
responsabilidades:
• implantar a organização de gerência das emergências
• realizar comunicação das situações com a Diretoria
• responsável pela implantação
• responsável pela implantação e pelo cumprimento do PAE
• comunicar e solicitar apoio de entidades externas quando necessário,
convocando órgãos públicos, Fatma, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros;
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL

• Autorizar os seus colaboradores a participar de treinamentos e


trabalhos relativos à prevenção de acidentes e doenças profissionais, dentro do
horário de trabalho;
• A Resicor dar garantia de interrupção imediata das atividades de seus
colaboradores, em situação de risco iminente ou grave, ou em situação de
prejuízo à saúde por agentes autorizar a evacuação das instalações;
• Autorizar a paralisação das atividades da instalação durante a
emergência.
A Assessoria Jurídica será acionada quando ocorrerem emergências ou
quando solicitado pelo Coordenador Geral de Emergência, devendo responder
pelas atividades de apoio aos desdobramentos de ordem jurídica por
consequência dos cenários emergenciais previstos no Plano. Portanto, tem
como atividades:
• Manter o banco de dados com o cadastro dos juízes e promotores
atuando na região, com meios de comunicação dos gabinetes de cada
autoridade;
• Estabelecer procedimento formal para o trato jurídico das
consequências de cada cenário emergencial previsto no Plano, definindo
atitudes, postura e condutas a serem assumidas.

9. ACIONAMENTO DO PLANO

9.1 Fluxo de Acionamento


Qualquer colaborador ao detectar uma emergência deve comunicar o
Coordenador Geral de Emergência para que este se dirija ao local sinistrado e
avalie o cenário, adotando as ações de combate iniciais e comunicando o a
Diretoria. Caso uma ocorrência não possa ser contida com recursos locais,
caberá a Diretoria deflagrar as demais ações para sanar a emergência em tela.
Quando a Diretoria for acionada, quanto maior o detalhamento de
informações confiáveis que ela puder dispor, melhor será sua resposta ao
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL

atendimento possibilitando que a Diretoria use os recursos necessários ou


acione recursos adicionais para sanar a emergência em tela.

9.2 Detecção e Comunicação da Emergência


A detecção da emergência é realizada visualmente no local. Após a
detecção são realizadas as comunicações de emergência por meio de
telefones fixos (interno e externo). Sempre quando de uma Emergência geral,
cabe ao Coordenador Geral de Emergência manter informada a Diretoria do
andamento da emergência, após a realização da avaliação de emergência pelo
Coordenador Geral de Emergência que serão deslocados os recursos locais
para mitigação da emergência. Caso a emergência não seja controlada, podem
ser solicitados recursos adicionais. O Coordenador Geral de Emergência em
conjunto com a Diretoria após avaliação pode, em função da magnitude e
características da emergência, solicitar outros recursos que sejam necessários
para o controle da emergência que poderão ser solicitados pela diretoria e
mobilizados pelos colaboradores da Resicor.
Quando uma situação de emergência for recebida por qualquer
colaborador, este deverá comunicar o Coordenador Geral de Emergência, que
acionará a Diretoria através de celular, dando continuidade ao fluxo de
acionamento.

9.3. Mobilização dos Recursos


Os recursos humanos disponibilizados pela Resicor são apresentados
na abaixo, a equipe de apoio, bem como a lista dos órgãos públicos e
prestadores de serviço que poderão ser acionados durante a emergência estão
listados na tabela 2.
 Lanterna
 Mangueira
 Caixa da água
 Extintores de incêndio
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
 EPI
 EPC
 Maca
 Kit primeiros socorros

Tabela 2: Telefones de emergência.


Quem Telefones
Corpo de Bombeiros (Araquari) (47) 3447-1863
Defesa Civil (Araquari) (47) 3447-1848
Polícia Militar (Araquari) (47) 3447-1190
Hospital São José (Joinville) (47) 3441-6666

10. AÇÕES DE RESPOSTA ÀS SITUAÇÕES EMERGENCIAIS

10.1 Sistema de Classificação


As condições emergenciais são classificadas em categorias cobrindo
todo o espectro de emergências possíveis de ocorrerem ou que na teoria
possam existir. Critérios específicos são apresentados para identificação,
caracterização e definição de cada uma das classificações de emergência.
O sistema de classificação tem uma escala de resposta a condições
emergenciais dentro de cada condição de classificação, e também para o
incremento de nível, se as condições emergenciais aumentarem de severidade.
Qualquer sistema de classificação deverá relacionar a magnitude da
emergência: vazamento, acidente de trânsito, acidente de trabalho com
potencial elevado incêndio, explosão com seus efeitos projetados.
Muitas vezes essa classificação pode ser automática, não exigindo
esforço ou discernimento do classificador. Em outros casos, entretanto, é
possível que haja certo grau de dificuldade para realizar uma correta avaliação
da emergência, de tal forma que não se inicie ações desnecessárias ou, ao
contrário, não se subestime o caso em questão.
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL

9.1.1 Emergência Pessoal


Essa classificação é caracterizada por qualquer dano físico ou mal
súbito que requeira auxílio de outras pessoas da Unidade Operacional. Essa
condição inclui situações que somente requeiram primeiros socorros que
poderão ser fornecidos diretamente na Unidade Operacional, mas também
engloba a ocorrência de danos físicos severos, que possam a vir a necessitar
de tratamento médico de emergência em hospitais.
Em geral, uma Emergência Pessoal, por si só, não modifica a operação
da Unidade Operacional, bem como não resulta na variação de classificação de
emergência a ponto de passar para um estágio mais severo. Entretanto, uma
Emergência Pessoal pode acontecer em conjunto com outra condição
emergencial, que poderá ser uma Emergência Operacional.

10.1.2 Emergência Potencial


Essa classificação de emergência geralmente envolve uma condição
involuntária imposta por um evento externo. A classe é caracterizada por
fenômenos naturais ou atividades humanas, que podem incluir enchentes,
ventanias ou outras condições climáticas severas, tremores de terra, fogo em
área distantes do pátio de estocagem distúrbios civis e vandalismo (greve).
Ações tomadas em resposta a essa condição são em geral preventivas,
no sentido de minimizar as consequências potenciais do evento caso o mesmo
venha a ocorrer. Essas condições em geral incluem um aumento do nível de
segurança da Unidade Operacional ou outros tipos de precauções.
Embora a frequência de ocorrência de qualquer um desses eventos seja
muito baixa definiram-se procedimentos para a mudança de classificação para
qualquer situação desenvolvida a partir de eventos dessa natureza. Os
procedimentos definidos especificam ações que são apropriadas para cada tipo
de evento.
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL

10.1.3 Emergência Local


Essa classificação de emergência é caracterizada por qualquer
ocorrência da Unidade Operacional que requeira o sistema de organização de
emergência previsto, mas não envolva substancial alteração da operação da
Unidade Operacional, bem como seja controlado apenas com os recursos da
Unidade Operacional, sem acionar organizações externas.
Esse estado emergencial necessita ser constantemente reavaliado para
permitir o incremento do nível classificatório, caso a severidade do evento
acidental aumente no decorrer do tempo.
A seguir alguns critérios de condições que são enquadrados como
Emergência Local:
• Vazamento de solvente: uma pequena quantidade de solvente em uma
área normalmente limpa, a evacuação de pessoal da área pode ser necessária
como medida de segurança.
• Fogo: Dependendo de sua natureza e das condições do local, o PAE
poderá ser acionado. Normalmente quando da ocorrência de um princípio de
incêndio, este poderá ser facilmente controlado por um funcionário da Unidade
Operacional.
• Explosão: uma explosão ocorre no interior da Unidade Operacional,
com danos patrimoniais ou esta situação pode conduzir a riscos adicionais.

10.1.4 Emergência da Unidade Operacional


Essa classificação de emergência é caracterizada por qualquer
ocorrência na Unidade Operacional que envolva uma substancial mudança na
operação da Unidade e/ou requeira o emprego da Diretoria no combate a
algum incêndio, vazamento, explosão, ou ainda de danos através de
organizações extremas a Unidade Operacional.
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL

10.1.4 Emergência Geral


Essa classificação é caracterizada por um vazamento não controlado de
solvente, incêndio, explosão que se espera que não ocorra durante todo o
período de vida útil da Unidade Operacional da empresa. As medidas
emergenciais são previstas, entretanto para mitigar os efeitos da ocorrência
dessa hipótese acidental permitindo uma adequada ação em face desse evento
acidental.
No caso da escalada para uma situação como esta, torna-se necessário
à pronta ativação do Plano de Ação Emergencial, caso não se tenha migrado
para essa condição através de uma Emergência da Unidade Operacional da
empresa.

10.2 Controle da Emergência:


Quando da ocorrência de acidentes, estes deverão ser avaliados para
verificar sua severidade antes da ativação do estado emergencial na Unidade
Operacional. Para tanto, é necessário que alguns procedimentos sejam
seguidos, para que se possa ativar o Plano de Emergência quando realmente
for necessário.

10.2.1 Classificação de Emergências


A emergência será classificada em três categorias a saber:
• Categoria Grau 1- Acidente pessoal onde não há necessidade de
paralisação ou interrupção das atividades normais Operacional;
I - Pequeno vazamento de solvente na área de tanques, carregamento
ou área de destilação, onde seu controle pode ser feito sem causar paralisação
ou interrupção das atividades Operacional;
II - Pequeno vazamento de solvente dos caminhões dentro ou fora das
dependências da Resicor, cujo controle é feito sem a paralisação ou
interrupção das atividades Operacional;
III - Fogo nas áreas de destilação, tanques, carregamento ou na
fornalhas, onde são necessários pequenos esforços para a sua extinção;
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL

IV - fogo de pequenas proporções, incêndio em áreas distantes da


Unidade Operacional matas, etc. Acidentes de trânsito sem vítimas.
• Categoria Grau 2 - Acidente pessoal envolvendo 3 ou mais vítimas, que
necessitam de pessoal de salvamento e transporte;
I - Vazamento ou transbordo aproximadamente 5.000 litros ou mais de
solvente, mas inferior a 10.000 litros, nas áreas dos tanques, destilação,
carregamento ou em caminhões tanques;
II - Incêndio em quaisquer veículos que estiverem dentro das instalações
da Resicor, mas fora das áreas de carregamento, tanques, destilação,
excluindo \ incêndio em caminhões tanque de etanol;
III - Incêndio em áreas vizinhas da Resicor, que requer a prontidão da de
serviços externos como IBAMA, BOMBEIRO, POLICIA CIVIL;
IV - Incêndio em equipamentos elétricos, mobiliário, compressores caixa
de contenção. etc. que necessitam apenas dos operadores do local para o
controle da situação.
• Categoria Grau 3- Acidente pessoal envolvendo várias vítimas
acidentadas;
I - Vazamento de grandes proporções de solventes, acima dos 10.000
litros, nas áreas de tanques, carregamento, destilação ou em caminhões onde
não há possibilidade do controle imediato da situação
II - Tombamento seguido de vazamento de carretas carregadas de
solventes, dentro das instalações da Resicor;
III - Tombamento seguido de vazamento de carretas carregadas de
Solventes, fora das instalações da Resicor mas nas proximidades da
instalação;
IV - Incêndio ou explosão em tanques de estocagem;
V - Incêndio na bacia de contenção da área de tanques;
VI - Incêndio ou explosão em caminhões dentro das instalações da
Resicor, mas fora das áreas de carregamento, destilação e estocagem;
VII- Incêndio ou explosão em caminhões tanque nas áreas de
carregamento;
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
VIII - Vazamento seguido de incêndio nas áreas fabris;

Observação: Uma ação de emergência avaliada e classificada como


Grau I, não que dizer que a gravidade da situação esteja estabilizada. Essa
situação de emergência pode passar para emergência Grau 2 ou 3 em
pequeno espaço de tempo. Para tanto é necessário que a equipe de apoio de
emergência esteja pronta para atender quaisquer situações de emergência.

10.2.2 Procedimentos de Emergenciais


• Logo após a identificação do acidente / situação emergencial, deve ser
acionado o designado da CIPA para que o mesmo seja informado do ocorrido.
Caso este não se encontre na Unidade Operacional, deverá ser avisado o
Coordenador Geral da Emergência (CGE);
• Qualquer colaborador ou prestador de serviço poderá acionar o
designado ou o CGE em casos de acidente / situação emergencial;
• O Designado deverá se dirigir para o local sinistrado e avaliar a
situação, se necessário, o designado deverá convocar a equipe de apoio;
• Após o controle da situação o designado da CIPA informa o CGE, e
então são convocados os colaboradores do setor onde ocorreu o sinistro para
emissão de um relatório do acidente para estudo das causas prováveis,
propondo um Plano de Ação para neutralizar tais causas para que o acidente
não volte a ocorrer;
• Caso o acidente seja avaliado como Grau 2 imediatamente a equipe de
apoio deverá ser acionada por meio de celulares ou telefones fixos. O CGE
deverá ser informado imediatamente do ocorrido.
• Caso o acidente cause 3 ou mais vítimas, o CGE deverá providenciar a
remoção destes por meio de ambulâncias. Pode ser utilizados' motoristas de
empresas de transporte que estiverem aguardando carregamento ou
descarregamento;
• A equipe de apoio deverá se dirigir para o local e medidas para o
controle da situação deverão ser tomadas de imediato;
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL

• Caso a emergência Grau 2 seja vazamento de solvente a área do


acidente deverá ser evacuada. Somente o pessoal da equipe de apoio deverá
ficar no local;
• Caso o vazamento seja na área de carregamento, primeiramente todos
os veículos deverão ser removidos para um local seguro. Para tanto, a equipe
de apoio devera comunicar todo o pessoal, informando o ocorrido.
• Após a retomada do controle os membros da equipe de apoio,
testemunhas, membros da CIPA. Gerência e CGE deverão confeccionar
relatório sobre o ocorrido estudando as prováveis causas. Um Plano de Ação
deverá ser emitido para neutralizar as causas, informados das ocorrências,
poderá ser acionado ou não dependendo da gravidade a mando destes;
o CGE deverá acionar o Corpo de Bombeiros e Polícia Militar para
auxiliar na emergência.

Araquari, 10 de F

evereiro de 2016

Responsável técnico EAS Fábio Samir Cuzinsky

Formação Bacharel em Química Industrial – UNIVILLE

Telefone (47) 9750-1716

E-mail fabio@resicor.com

Conselho Profissional CRQ - Conselho Regional Química - 13ª Região

Registro Profissional CRQ – nº 13.200.369

Você também pode gostar