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PROCEDIMENTO PR-SMS-007

EMPREENDIMENTO: ELABORAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO E EXECUÇÃO DAS OBRAS DA


FOLHA:
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
01 de 43
ESGOTO CAIEIRAS, COM VAZÃO DE 200 L/S (1A ETAPA),

UNIDADE:
ETE CAIEIRAS
COMPANHIA DE SANEAMENTO TÍTULO: PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA
BÁSICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO
Consórcio ETE Caieiras 1ª ETAPA – CNPJ: 53.666.000/0001-91
Contrato n° 02.563/2023

Lucas Ramalho Campos


Engenheiro de Segurança do Trabalho
Crea/SE 271.373.582-23
REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
00 EMISSÃO INICIAL

REV.0 REV.1 REV.2 REV.3 REV.4 REV.5 REV.6 REV.7


Data: 06/03/2024
Execução: CONSÓRCIO
Verificação:
Aprovação:
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DO CONSORCIO ETE CAIEIRAS – 1 ETAPA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA INTERNA DO CONSÓRCIO ETE CAIEIRAS – 1 ETAPA


PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA: 2
ETE CAIEIRAS de 43

TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ........................................................................................................... 3


2. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 4
3. ÁREAS ENVOLVIDAS ........................................................................................................................... 4
4. DOCUMENTOS DE REFEÊNCIA .......................................................................................................... 4
5. DEFINIÇÕES .......................................................................................................................................... 4
6. PRINCÍPIOS PARA REDUÇÃO DE RISCOS ........................................................................................ 6
7. COMPOSIÇÃO DE EQUIPE DO PAEC ................................................................................................. 7
8. ORGONOGRAMA DA EQUIPE DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS ............................................. 9
9. TIPOS DE EMERGÊNCIA/CONTINGÊNCIA ......................................................................................... 9
10. CLASSIFICAÇÃO DAS EMERGÊNCIAS .............................................................................................. 9
11. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA ................................................................ 10
12. PROCEDIMENTOS E ATRIBUIÇÕES POR CENÁRIOS ACIDENTAIS ............................................. 10
13. ACIDENTES AMBIENTAIS DE ABRANGÊNCIA LOCAL ................................................................... 11
14. ABANDONO DE ÁREA ........................................................................................................................ 11
15. PRIMEIROS SOCORROS .................................................................................................................... 11
16. PROCEDIMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS ................................................................................ 12
17. COMBATE A PRINCÍPIO DE INCÊNDIO ............................................................................................ 25
18. QUEDAS DO MESMO NÍVEL E DE DIFERENTES NÍVEIS ................................................................ 26
19. CENÁRIOS DE EMERGÊNCIA ............................................................................................................ 27
20. LOCAIS DE ATENDIMENTOS DE EMERGÊNCIA ............................................................................. 35
21. TELEFONES ÚTEIS EM CASO DE EMERGÊNCIA ............................................................................ 35
22. RELAÇÃO DOS COLABORADORES RESPONSÁVEIS EM CASO DE EMERGÊNCIA .................. 35
23. ROTOGRAMAS PARA UNIDADE DE EMERGÊNCIAS ..................................................................... 36
24. PLANEJAMENTO DE SIMULADOS .................................................................................................... 38
25. REGISTROS DE EMERGÊNCIAS E SIMULADOS ............................................................................. 39
26. ROTA DE FUGA E PONTO DE ENCONTRO........................................................................................
27. RESPONSABILIDADES ....................................................................................................................... 39
28. RESPONSÁVEIS PELO PAEC ............................................................................................................ 41
29. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PAEC ............................................................................ 41
30. HISTÓRICO DE REVISÕES ................................................................................................................. 42
ANEXO I – QUADRO I - AÇÕES EM CASO DE EMERGÊNCIA................................................................. 43
ANEXO II – FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO ....................................................................................... 68
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ETE CAIEIRAS de 43

TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA
RAZÃO SOCIAL CONSÓRCIO ETE CAIEIRAS

CNPJ 53.666.000/0001-91

Construção de redes de abastecimento de


água, coleta de esgoto e construção
ATIVIDADE PRINCIPAL correlata, exceto obras de irrigação. CNAE: 42.22-7-01

ENDEREÇO DO Rua Padre Nestor Sampaio, 140, Luzia.


ESCRITÓRIO/TELEFONE Aracaju/Sergipe – CEP 49.045-015 - (79) 3251-9900

ENDEREÇO DO CANTEIRO DE
Rodovia Tancredo de Almeida Neves, KM 35,5
OBRA

TELEFONE CONTATO DA OBRA (79) 3251-9900

CONTRATANTE Sabesp

Nº DE EMPREGADOS PREVISTO 30 (trinta)

HORÁRIO DE TRABALHO Segunda-feira à quinta-feira das 07 h às 17 h e sexta- feira das


07 h às 16 h com 01 hora de intervalo para o almoço

Lucas Ramalho Campos


RESPONSÁVEL (IS) PELA Eng.º Ambiental
ELABORAÇÃO DO PAEC Eng.º de Segurança do Trabalho
CREA – 271.373.582-23

lucas.campos@heca.com.br
E – MAIL/TELEFONE
(79) 3251-9900/(79) 9 9801-4456
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

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PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

2. INTRODUÇÃO
Plano de Contingência define-se como a sistematização de um conjunto de normas,
regras, procedimentos e ações que visam minimizar os efeitos dos incidentes,
acidentes e catástrofes que possam ocorrer em determinadas áreas, gerindo de forma
otimizada os recursos humanos, materiais e equipamentos complementares para a
prevenção, controle e combate aos impactos ambientais.

Este plano deve ser disponibilizado e conhecido por todos os funcionários, bem como
pelas subcontratadas.

3. ÁREAS ENVOLVIDAS
Aplicam-se a todas as áreas, colaboradores e terceirizados locados no CONSÓRCIO
ETE CAIEIRAS.

4. DOCUMENTOS DE REFEÊNCIA
- PR - SMS – 007 - Elaboração de Plano de Atendimento à Emergência;
- FORM - 01 - PR - SMS - 008 - Planilha de Identificação de Perigos e Danos
e Avaliação de Riscos de SSO;
- NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos;

5. DEFINIÇÕES

Emergência: Toda ocorrência inesperada capaz de provocar danos às pessoas, a


propriedade ou ao meio ambiente, decorrente de atividade humana ou fenômeno da
natureza que obriga a uma rápida intervenção operacional. Exs.: Princípio de
Incêndio, Incêndio, Explosão, Vazamentos, Primeiro Socorros, entre outros.

Contingência: Eventualidade, possibilidade de que algo aconteça ou não.

Entidades Externas de Apoio: São entidades que podem ter acesso livre à
unidade para ajudar em situações de emergência. Ex.: Corpo de Bombeiros, Polícia
Militar, Polícia Civil, Hospitais, Defesa Civil, Órgão Ambiental, entre outras.

EPC: Equipamento de Proteção Coletiva.


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EPI: Equipamento de proteção Individual.

Explosão: Combustão ou sobre pressão muito violenta e rápida, capaz de produzir


severas consequências a pessoas e instalações vizinhas. Exs.: explosão do tanque
de GLP (gás liquefeito de petróleo), compressores, explosão por vazamento de GLP
e tanque de óleo diesel, entre outros.

Fornecedor: Organização ou pessoa que fornece um produto entendido como um


bem ou serviço.

Incêndio: Situação em que o fogo não foi controlado pela utilização de aparelhos
extintores e que passa a proporções que somente podem ser controladas por equipes
de emergência (brigadistas, bombeiros etc.).

P.A.E.C: Plano de Atendimento a Emergência e Contingência.

PR: Procedimentos.

Ponto de Encontro: Local pré-estabelecido, em direção contrária aos ventos


predominantes do local, para reunião de todas as pessoas não envolvidas com a
emergência (funcionários, fornecedores e subfornecedores e visitantes), após
abandono da área de trabalho, onde aguardarão o final da emergência ou novas
instruções.

Primeiros Socorros: Atendimento de urgência ao(s) acidentado(s) pela Brigada


de Emergência. Nestes casos, enquadram-se parada respiratória, parada cardíaca,
fratura, queimadura térmica ou química (2º e 3º grau), intoxicação por produtos
químicos, vítima inconsciente, vítima devido à queda de altura, vítima presa num
equipamento ou de alguma forma impossibilitada de se locomover por meios próprios,
entre outras.

Princípio de Incêndio: Situação em que o fogo está em seu estágio inicial e que
pode ser controlado com a utilização de um aparelho extintor.

Rotas de Fuga: Trajeto que todos os funcionários, fornecedores, subfornecedores e


visitantes devem seguir, preferencialmente, durante o abandono das áreas nas
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situações de emergência. As saídas preferenciais estão identificadas em cada local de
trabalho como “Saída de Emergência”.

Vazamento: Toda liberação acidental de um produto químico (para o ar, solo ou


curso d’água) com potencial de causar danos a pessoas, ao meio ambiente ou ao
patrimônio da empresa.

6. PRINCÍPIOS PARA REDUÇÃO DE RISCOS

Do ponto de vista quantitativo, o risco (R), devido a um determinado evento, pode ser
definido como produtos de dois termos:

A frequência de ocorrência do evento (F)

A magnitude das consequências do evento considerado (C)

Logo: R = F x C

Onde: F é medida como o inverso do tempo (1/T)

Assim uma redução dos riscos pode ser obtida, operando-se sobre a frequência de
ocorrência do evento (ação de prevenção) e\ou sobre a magnitude das consequências
(ações de proteção).

A redução da frequência dos acidentes (ação de prevenção) pode ser obtida através
de ações não estruturais. Entre elas destacamos:

1 - Reduzir ao mínimo possível a quantidade de material liberado ao meio;

2 - Proteger recursos hídricos, solo e ar;

3 - Prevenir a ampliação dos efeitos;

4 - Restituir ao local a normalidade o mais rápido possível;

5 - Reduzir ou proteger a população exposta;

6 - Isolar adequadamente a área;

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7 - Evacuar se necessário a população circunvizinha exposta ao risco imediato;

8 - Proteger o pessoal envolvido no atendimento da emergência.

7. COMPOSIÇÃO DE EQUIPE DO PAEC

• Coordenador de Emergência
O responsável da Obra designará um Coordenador de Emergência, cuja tarefa será
coordenar as ações imediatas a realizar, tendo-se produzido uma emergência.

Cabe ao líder da brigada de emergência, designar um brigadista com o objetivo de


assegurar a permanência, em todo momento, na obra durante a realização de
trabalhos.

O líder da brigada de emergência é capacitado para dar pronto atendimento as


contingências e emergências.

São responsabilidades do líder da brigada de emergência:

- Determinar o fim da emergência e o retorno à situação normal;

- Divulgar a lista da equipe de atendimento a emergência na unidade;

- Solicitar auxílio às externas de apoio, quando julgar necessário;

- Coordenar e executar as ações de emergência em sua área de atuação, conforme


orientações do Coordenador de Emergência;

- Auxiliar as entidades externas de apoio no que for necessário.

• Brigada de Emergência

A brigada de emergência é um grupo de colaboradores organizado que conhece,


está treinado e tem habilidades para ajudar e, operações para atuar em situações
emergenciais.
Para ser membro da brigada o colaborador deve, preferencialmente:

 Permanecer o maior tempo possível na unidade;


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 Possuir experiência anterior como brigadista;
 Ter boa condição física e boa saúde;  Conhecer bem a unidade onde trabalha;
 Ser alfabetizado e treinado em:

1. Combate a Incêndio;
2. Primeiros Socorros;
3. Abandono de edificações.

São responsabilidades dos Brigadistas:

 Executar as ações de emergência em sua área de atuação, conforme orientações


do Coordenador da Brigada;
 Atuar nas emergências conforme cada Procedimento descrito neste Plano de
Atendimento à Emergências;
 Auxiliar as entidades externa de apoio no que for necessário.

Os brigadistas são identificados por broches de Brigada de Emergência.

• Porteiros
Não permitir a entrada de pessoas (Trabalhadores, visitantes, fornecedores e outros)
a não serem aquelas solicitadas pelo Coordenador de Emergência.

• Trabalhadores/Terceiros
Incluindo fornecedores e subfornecedores que executam atividades dentro dos limites
da Unidade:

 Em caso de risco iminente para sua segurança, abandonar o local e comunicar o


fato a um membro da Brigada de Emergência ou acionar alarme.

Seguir as orientações da equipe de atendimento a emergência para abandono de


área ou da unidade.

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8. ORGONOGRAMA DA EQUIPE DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

9. TIPOS DE EMERGÊNCIA/CONTINGÊNCIA
Os seguintes eventos configuram uma emergência:
 Princípio de incêndio e/ou Explosão;
 Vazamento de óleos de máquinas e/ou equipamentos;
 Acidentes com vazamento de gás natural e/ou petróleo;
 Vazamento de óleos de máquinas e/ou equipamentos;
 Acidente Pessoal (doença causando morte e/ou lesão grave);
 Vítima acidentada por animais peçonhentos;  Acidente com veículos.

10. CLASSIFICAÇÃO DAS EMERGÊNCIAS


Os níveis potenciais de situações de emergência são:
Nível 1 - efeitos restritos às instalações do CONSÓRCIO ETE CAIEIRAS,
empregando para seu controle e extinção, somente os recursos disponíveis
existentes, (Coordenador de Emergência Local, Líder da brigada, e Brigadistas).
Nível 2 – efeitos restritos às instalações do CONSÓRCIO ETE CAIEIRAS, porém
empregando para seu controle e extinção os recursos disponíveis, e Recursos
Externos (Corpo de Bombeiros, etc.) sem o envolvimento da mídia.
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Nível 3 – efeitos não restritos às instalações do CONSÓRCIO ETE CAIEIRAS,
porém empregando para seu controle e extinção os recursos disponíveis, e Recursos
Externos (Corpo de Bombeiros, etc.) ocorrendo o envolvimento da mídia.

11. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA


• Comunicação Interna
Este Plano de Contingência Local deverá ser divulgado em treinamento e registrado
em documento específico.
Todo acidente caracterizado como emergência deve ser obrigatoriamente
comunicado ao coordenador da emergência, que é o responsável por acionar o Plano
de Contingência e Ação de Emergência, disponibilizar os recursos necessários e de
imediato comunicar o evento.
Todo e qualquer evento deverá ser comunicado ao contratante Gás do Pará, seja de
nível 1, 2 e 3.

• Comunicação Externa
O gerente do contrato ou pessoa autorizada pelo CONSÓRCIO ETE CAIEIRAS
poderá prestar esclarecimentos externos sobre qualquer emergência. Portanto, toda
solicitação externa neste sentido deverá ser direcionada ao mesmo.
Em caso de acidente ambiental, o CONSÓRCIO ETE CAIEIRAS comunica a
emergência aos órgãos públicos envolvidos.
Todo e qualquer evento deverá ser comunicado ao contratante Gás do Pará, seja de
nível 1, 2 e 3.

12. PROCEDIMENTOS E ATRIBUIÇÕES POR CENÁRIOS ACIDENTAIS


Acidentes ambientais são aqueles que têm como consequência o impacto no
conforto, na saúde, na integridade da sociedade, ou prejuízos à fauna e/ou flora e seu
habitat natural. Como por exemplo, contaminação de cursos de água, rios,
degradação da fauna, contaminação de grandes porções de solo, provocados por
vazamentos, derramamentos, incêndios etc.
A responsabilidade principal pelo controle da emergência dos cenários citados abaixo
é do CONSÓRCIO ETE CAIEIRAS e as ações emergências para fins de

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controle a serem adotadas é do coordenador de emergência ou gerente de contrato,


devendo seguir o Plano de Contingência e Ação de Emergência do CONSÓRCIO ETE
CAIEIRAS.

13. ACIDENTES AMBIENTAIS DE ABRANGÊNCIA LOCAL


O atendimento a acidentes ambientais de pequenas proporções será feito
pela Brigada de Emergência, através da mitigação dos impactos, com a redução da
amplitude dos mesmos e recuperação, e limpeza da área afetada.
Quando envolver vítimas com produtos químicos deve-se encaminhar a vítima ao
hospital juntamente com a FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produtos
Químicos) do produto.
Acidentes que apresentem agressão ao meio ambiente devem ser comunicados às
Autoridades competentes: Órgãos de Controle Ambiental, através da Coordenação de
Emergências. Nas emergências consideradas médias ou grandes, a Brigada de
Emergência ou quem primeiro verificar o fato anormal, de imediato, deve informar ao
Coordenador da Brigada e este passará a assumir a Coordenação, quando chegar ao
local da ocorrência.

14. ABANDONO DE ÁREA


Nas situações de emergência, os empregados e prestadores de serviços não
envolvidos na emergência, deverão retirar-se imediatamente das áreas impactadas,
desligando seus equipamentos, acompanhando pessoal treinado pela Rota de fuga,
seguindo as placas de sinalização que indicarão o local exato do Ponto de Encontro,
para controle das emergências com vítimas seguir item específico deste plano,
Primeiros Socorros.

15. PRIMEIROS SOCORROS


O objetivo dos primeiros socorros é manter a sobrevida de um acidentado ou
acometido de um mal súbito, até a chegada de um médico ou a remoção da vítima
para um hospital, ou seja, é apenas um atendimento de emergência, provisório e
imediato, prestado no próprio local de trabalho. A seguir, alguns procedimentos
básicos de primeiros socorros para atendimento de vítimas, seguir o fluxograma
(Anexo II).
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16. PROCEDIMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS

PARADA RESPIRATÓRIA
COMO O QUE FAZER
EMERGÊNCIA IDENTIFICAR
Primeiros socorros na parada
respiratória= É chamar
imediatamente uma ambulância,
ligando para o número 192, e iniciar
a massagem cardíaca, para que a
pessoa tenha mais chances de
sobreviver. Para fazer a massagem
cardíaca e a respiração boca a boca
é preciso:

Chamar pela vítima, na tentativa de


verificar se está consciente ou não;

Caso a pessoa esteja inconsciente,


deve-se iniciar o Suporte Básico de
Vida, verificando se a vítima respira
e se há ruídos de saída de ar pela
boca ou nariz da vítima;

Caso a pessoa respire normalmente,


deve-se colocar em posição lateral
de segurança e ligar para o 192,
caso contrário, deve-se ligar
imediatamente para o serviço de
saúde e iniciar as manobras de
suporte básico de vida;
• Ausência de
movimentos Desapertar as roupas para facilitar a
torácicos; respiração e inclinar a cabeça da
• Roxidão dos vítima para trás, para facilitar a
lábios e passagem do ar pela garganta;
extremidades do
corpo; Em seguida, devem-se fazer 30
• Ausência de sons compressões torácicas de forma
da ritmada, seguidas de duas
respiração; insuflações, utilizando máscara
especifica e ou respirador artificial
tipo ambu.

As compressões e insuflações
devem ser feitas até que a vítima
recupere a consciência ou até que o
socorro chegue, devendo informar
ao socorrista o que foi feito, quantos
ciclos de compressões torácicas
foram feitos, se foi feita insuflação e
o que aconteceu.

Obs.: Ligar para o SAMU – 192 ou


Corpo de Bombeiros - 193 e
aguardar a chegada.

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PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA (PCR)


EMERGÊNCIA COMO IDENTIFICAR O QUE FAZER
Parada Cardio respiratória (PCR) é a
ausência de atividade mecânica
cardíaca, confirmada pela ausência
de pulso central detectável, ausência
de responsividade associado à apneia
ou respiração agônica.

Na parada cardiorrespiratória (PCR)


ocorre a súbita perda de consciência,
por falta de fluxo sanguíneo cerebral
adequado, causada pela cessação do
funcionamento cardíaco, que deixa
de atuar como bomba.
Abordagem e Atendimento
Suporte Básico de Vida – C-A-
B
Pode-se suspeitar de • Cena Segura: Antes de
parada cardíaca quando a abordar o paciente tenha certeza de
pessoa é encontrada que a cena é segura. Observe riscos
inconsciente, não responde potenciais na cena, mecanismo de
quando chamado, não tem lesão ou doença. Checar
pulso e não respira. responsividade – estimular a vítima,
chamando-a e tocando seus ombros
com firmeza, avaliar se está
Corrente de inconsciente – “Oi Você pode me
Sobrevivência ouvir”?
1. Reconhecimento e • Se a vítima não responde
Acionamento Rápido avaliar se está respirando ou com
respiração anormal (gasping)
2. RCP precoce com
ênfase nas • Na vítima não responsiva com
Compressões Torácicas respiração ausente, lenta: Suspeitar
de PCR e solicitar o DEA
3. Rápida Desfibrilação
(Desfibrilador Automático Externo)
4. Suporte Avançado de acionar o Serviço de Emergência 192
Vida eficaz SAMU.
C – Circulação - Checar pulso central
(carotídeo ou femoral) – palpar o
Obs.: Nunca deixar a pulso entre 5 a 10 segundos no
vítima sozinha, solicite máximo e caso não identifique pulso
ajuda. palpável iniciar imediatamente as
compressões torácicas. Com as
mãos entrelaçadas sobre o tórax do
paciente e com os braços esticados,
realizar no mínimo 100 á 120
compressões por minuto (5 ciclos de
30 compressões e 2 ventilações ou 2
minutos ininterruptos) aprofundando o
externo de no mínimo 5 cm e no
Máximo 6 cm.
A – Abertura de Vias Aéreas
- Após as 30 compressões torácicas
realizar a abertura das Vias aéreas
através da manobra de inclinação da
cabeça e elevação do queixo para
vítimas sem trauma e interiorização
da mandíbula para vítimas de trauma.
Remover das Vias Aéreas

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corpo estranho, sangue, vômitos,
secreções, dentes quebrados, que
possam provocar obstrução.
B – Boa respiração
- Após abrir as vias aéreas
realizar duas ventilações com
dispositivos bolsa-válvula- máscara
ou boca máscara. Os dispositivos
devem estar bem ajustado à face do
paciente de forma que não ocorra
escape de ar durante a ventilação
-Cada ventilação deve ser realizada
em um segundo
- Um adulto deve receber de
10 a 12 ventilações por minuto.
Evitar hiperventilação
-As ventilações devem expandir o
tórax da vítima.

Obs.: Ligar para o SAMU – 192 ou


Corpo de Bombeiros - 193 e
aguardar a chegada.

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FERIMENTOS HEMORRÁGICOS

COMO O QUE FAZER


EMERGÊNCIA IDENTIFICAR

1.1 • Observar o tipo Lavagem: utilize água limpa ou soro


de ferimento, fisiológico em abundância para
1.2 nível de limpar o ferimento.
consciência da Compressão: pressione firmemente
vítima. o local com um pano limpo por 10
minutos.
Elevação de membro: Elevar o
membro afetado acima da cabeça
com o intuito de diminuir o
sangramento.
Quando parar de sangrar cubra o
ferimento com gazes e/ou pano
limpo e prenda com uma atadura.

OBS.: LIGAR PARA O SAMU OU CORPO


HEMORRAGIA/MEMBRO SUPERIOR
DE BOMBEIROS E AGUARDAR A
CHEGADA.

• Observar o tipo de Sangramento nasal: incline a


sangramento. cabeça para frente em posição
sentada.
- Comprima a narina por pelo
menos 5 minutos e aplique
compressas frias no local.

• Observar o tipo Extensos ou profundos: comprimir


de ferimento, o local do ferimento, com ataduras
nível de ou panos limpos, encaminhar a
consciência da vítima o mais rápido possível para o
vítima, após hospital mais próximo, realizar
proceder ao curativo três pontos e seguir
atendimento. procedimentos.

OBS.: LIGAR PARA O SAMU192 OU


CORPO DE BOMBEIROS 193 E
AGUARDAR A CHEGADA.

HEMORRAGIA NO TÓRAX
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TÍTULO:
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FRATURA
COMO O QUE FAZER
EMERGÊNCIA IDENTIFICAR
Sintomas: PRIMEIROS SOCORROS EM
• Dores; CASO DE FRATURA
• Inchaço; Em caso de suspeita de fratura,
• Incapacidade que é quando o osso se parte
total ou parcial de provocando dor, incapacidade de
movimentos; movimentos, inchaço e, algumas
• Deformidades e vezes, deformidade, é muito
posturas importante manter a calma,
anormais; observar se há outros ferimentos
• Sinais de mais graves, como sangramentos,
Traumatismo; Tipos e chamar o serviço de
de Fratura: emergência móvel (SAMU 192).
Em seguida, é possível realizar
• Expostas os primeiros socorros à vítima,
(Aberta); que devem seguir as seguintes
etapas:
• Não 1. Manter o membro
exposta afetado em repouso,
(Fechada);
numa posição natural e
confortável;
2. Imobilizar as
articulações que ficam
acima e abaixo
da lesão, com o
uso de talas, como
mostra as imagens. Não
havendo talas
disponíveis,
é possível
improvisar com pedaços
Imobilização fratura fechada
de papelão,
revistas ou
jornais dobrados
ou pedaços de madeira,
que devem ser
acolchoadas com panos
limpos e amarrados ao
redor da articulação;
3. Nunca tentar endireitar
uma fratura ou colocar o
Imobilização fratura aberta ou exposta
osso no lugar;
4. Em caso de fratura
exposta, deve-se cobrir o
ferimento, de preferência
com gaze esterilizada ou
um pano limpo úmido. Se
houver um sangramento
muito intenso, é

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TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA
necessário fazer
compressão acima da
região fraturada para
tentar impedir a saída do
sangue.
5. Aguardar o auxílio
médico. Caso não seja
possível, recomenda-se
levar a vítima para o
pronto-socorro mais
próximo.
A fratura ocorre quando o osso se
quebra devido a algum impacto
maior do que o osso pode
suportar. Com o envelhecimento e
com determinadas doenças
ósseas, como a osteoporose, o
risco de fraturas aumenta,
podendo surgir mesmo com
movimentos ou impactos
menores, sendo necessário um
maior cuidado para evitar
acidentes.
Assim, para fazer a imobilização
deve-se: A imobilização do
membro fraturado é muito
importante para tentar evitar
agravamento da fratura e garantir
que os tecidos continuam sendo
corretamente perfundidos com
sangue. Assim, para fazer a
imobilização deve-se:
A fratura fechada é aquela em
que o osso quebrou, mas a pele
está fechada, não permitindo
observar o osso. Nestes casos,
deve-se colocar uma tala de cada
lado da fratura e passar uma
ligadura desde o início até o fim
das talas, como mostra a imagem.
Idealmente, as talas devem
passar acima e abaixo das
articulações próximas ao local.
Na fratura exposta
Na fratura exposta o osso está à
mostra e, por isso, não se deve
cobrir o local com a ligadura no
momento de fazer a imobilização,
já que além de poder piorar a dor
também favorece a entrada de
microrganismos para a ferida.
Nestes casos, deve-se passar
uma tala por trás do local afetado
e depois, com uma ligadura, atar
acima e em baixo da fratura,
deixando-a exposta.
Quando suspeitar de fratura
Deve-se suspeitar de fratura
sempre que ocorrer um impacto
em algum membro,

PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 18 de 43
TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

acompanhado de sintomas
como:
• Dor intensa;
• Inchaço ou deformação;
• Formação de uma
área arroxeada;

• Sons de crepitação
ao movimentar ou
incapacidade de movimentar o
membro;

• Encurtamento do membro
afetado.
Caso a fratura seja exposta, é
possível visualizar o osso para
fora da pele, sendo comum haver
intenso sangramento.
A confirmação da fratura é feita
pelo médico após a avaliação
física e realização de um raio x do
afetado e, em seguida, o
ortopedista poderá indicar o
tratamento mais recomendado,
que envolve o reposicionamento
do osso, imobilização com talas e
gessos ou, em alguns casos, a
realização de cirurgia.

Obs.: Ligar para o SAMU – 192


ou Corpo de Bombeiros - 193 e
aguardar a chegada.
PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

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TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

QUEIMADURAS
EMERGÊNCIA COMO IDENTIFICAR O QUE FAZER
Identificador o agente causador •
Resfriar a área queimada com
• Identificar o grau da água corrente em queimadura de
queimadura, como pequena extensão
• Não resfriar com água fria ou
também o que causou a gelo • Não utilizar nenhum tipo
substância caseira Retirar roupas
lesão. que não estejam aderidas e anéis,
braceletes, cintos de couro, sapatos
Queimadura de 1° Grau:
• Caso a vítima esteja em
chamas, utilize a técnica PARE,
A queimadura de primeiro DEITE e
grau afeta apenas a ROLE
camada superficial da pele • Os curativos devem ser
causando sinais como dor e firmes, mas não apertados
vermelhidão na região. • As substâncias químicas em
Nestes casos é pó devem ser retiradas por
recomendado que: escovação
Este tipo de queimadura é • Nas queimaduras químicas -
mais comum quando se irrigar abundantemente na área
fica muito tempo ao sol ou queimada com água corrente ou
quando se toca num objeto Soro fisiológico.
muito quente.
• Nas queimaduras elétricas,
QUEIMADURA DE 2º
desligar a corrente elétrica, se
GRAU
possível
A queimadura de 2º grau
• Não tocar na vítima até que
afeta as camadas
esteja separada da corrente elétrica
intermédias da pele e, por
isso, além da vermelhidão • Usar material não condutor
e da dor, podem surgir para afastar o fio da vítima
outros sintomas como • Certificar-se de que seus pés
bolhas ou inchaço do local. estão sobre material não condutor •
Esta queimadura é mais Iniciar RCP, se necessário – chamar
frequente quando o calor ajuda
está mais tempo em • OBS: vítimas atingidas por
contato com a pele, como raio, não retém eletricidade e podem
acontece quando se ser tocadas.
derrama água quente
sobre a roupa ou se segura
em algo quente por muito
tempo, por exemplo.
QUEIMADURA DE 3º
GRAU
A queimadura de 3º grau é
uma situação grave que
pode colocar a vida em
risco, uma vez que as
camadas mais profundas
da pele estão sendo
afetadas, incluindo os
nervos, vasos sanguíneos e
músculo.
Uma vez que todas as
camadas de pele estão
afetadas, os nervos,
glândulas, músculos e até
órgãos internos podem
sofrer lesões graves. Neste
tipo de queimadura pode
não se sentir dor devido à
destruição dos

PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 20 de 43

TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA
nervos, mas é necessária
ajuda médica imediata
para evitar complicações
graves, assim como
infecções.

Obs.: Ligar para o SAMU – 192 ou Corpo de Bombeiros - 193 e aguardar a chegada.

PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
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TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

TRANSPORTE COM ACIDENTADO (S)


EMERGÊNCIA O QUE FAZER
PRIMEIROS SOCORROS EM CASO DE FRATURA
Em caso de suspeita de fratura, que é quando o osso se parte
provocando dor, incapacidade de movimentos, inchaço e,
algumas vezes, deformidade, é muito importante manter a
calma, observar se há outros ferimentos mais graves, como
sangramentos, e chamar o serviço de emergência móvel
(SAMU 192).
Em seguida, é possível realizar os primeiros socorros à vítima,
que devem seguir as seguintes etapas:
Manter o membro afetado em repouso, numa posição natural
e confortável;
Imobilizar as articulações que ficam acima e abaixo da
lesão, com o uso de talas, como mostra as imagens. Não
havendo talas disponíveis, é possível improvisar com pedaços
de papelão, revistas ou jornais dobrados ou pedaços de
madeira, que devem ser acolchoadas com panos limpos e
amarrados ao redor da articulação;
Nunca tentar endireitar uma fratura ou colocar o osso no
lugar;
Em caso de fratura exposta, deve-se cobrir o ferimento, de
preferência com gaze esterilizada ou um pano limpo. Se houver
um sangramento muito intenso, é necessário fazer compressão
acima da região fraturada para tentar impedir a saída do
sangue.
Aguardar o auxílio médico. Caso não seja possível,
recomenda-se levar a vítima para o pronto-socorro mais
próximo.
PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 22 de 43

TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA
CONVULSÃO
EMERGÊNCIA O QUE FAZER

Convulsão é a contratura coloque a pessoa deitada de costas, em lugar confortável,


involuntária da musculatura, que
provoca movimentos retirando de perto objetos com que ela possa se machucar,
desordenados. Geralmente é
como pulseiras, relógios, óculos;
acompanhada pela perda da
consciência. Sintomas: - introduza um pedaço de pano ou um lenço entre os

dentes para evitar mordidas na língua;


- espamos incontroláveis;
- levante o queixo para facilitar a passagem de ar;
- lábios azulados;
- olhos virados para cima; - afrouxe as roupas;

- inconsciência; - caso a pessoa esteja babando, mantenha-a deitada


- salivação abundante com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque

com a própria saliva;

- quando a crise passar, deixe a pessoa descansar;

- verifique se existe pulseira, medalha ou outra

identificação médica de emergência que possa sugerir a causa

da convulsão;

- nunca segure a pessoa (deixe-a debater-se);

- não dê tapas;

- não jogue água sobre ela.

No caso de crianças, se houver febre alta, dê um


banho morno de imersão, por mais ou menos dez
minutos. Deite a criança envolta na toalha e chame
imediatamente um médico.

Obs.: Ligar para o SAMU – 192 ou Corpo de Bombeiros - 193 e aguardar a chegada.

PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 23 de 43
TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

ANIMAIS PEÇONHENTOS
EMERGÊNCIA COMO IDENTIFICAR O QUE FAZER
• Cascavel, Boicininga ou Maracamboia RECOMENDAÇÃO:
• É encontrada em todo o Brasil, exceto na Sinais e Sintomas:
floresta amazônica. Possui Chocalho na
cauda. Causam o envenenamento. Vivem O local da picada não
O mais importante depois de
em áreas abertas, quentes e secas. apresenta lesão evidente
uma picada de cobra é manter
na maioria dos casos,
o membro que foi picado o
apenas uma sensação de
mais parado possível, porque
formigamento. A vítima
quanto mais se movimentar
apresenta dificuldade em
mais o veneno poderá se
abrir os olhos, com
espalhar pelo corpo e chegar
aspecto sonolento, visão
em vários órgãos vitais. Isso
turva ou dupla, dor
se aplica também a qualquer
muscular generalizada e
atividade que possa acelerar
urina avermelhada.
o batimento cardíaco, já que o
aumento da circulação do
sangue também espalha o
sangue.
Assim, o ideal é que a vítima
não caminhe e seja
transportada por maca até ao
hospital.
Até chegar ao hospital ou até a
chegada da ajuda médica, o
que se deve fazer para melhorar
as chances de salvamento são:
1. Lavar o local com
água e sabão, para limpar a
ferida e impedir a entrada de
mais veneno ou micro-
 Coral verdadeira ou Ibiboboca
organismos;
Encontrada em todo o Brasil. Coloração formada 2. Amarrar um pedaço
por anéis vermelhos, pretos, brancos ou de tecido alguns centímetros
amarelados. Pouco se diferencia da falsa coral,
sendo recomendável que pessoas sem acima do local da picada de
conhecimentos específicos não tentem cobra. No entanto, não se deve
identificá-las. Causam o envenenamento.
Vivem sob folhas, troncos ou galerias no solo. amarrar muito apertado porque
pode causar maiores
complicações, e se já passou
mais de meia hora da picada da
cobra, não se deve amarrar.
A maior parte das cobras no
Brasil não têm veneno e, por
isso, a picada não é perigosa
para a saúde, no entanto, em
qualquer caso é sempre
importante ir no hospital para
informar as características da
cobra e confirmar e identificar
se realmente era venenosa ou
não. Caso tenha sido uma
picada por cobra venenosa,
geralmente é administrado o
antídoto para o veneno, de
PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 24 de 43
TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

forma a que as lesões parem de


acontecer.
Se não for possível transportar
a cobra para o hospital, é
aconselhado tomar nota das
principais características, como
cor, padrão, formato da cabeça
e tamanho, ou tirar uma foto. O
que não fazer após a picada
Existem várias crenças
populares sobre o que fazer
após uma picada de cobra, no
entanto, é desaconselhado:
• Tentar sugar o veneno
para fora da picada;

• Fazer um torniquete
apertado;

• Cortar o local
da
picada;
Além disso, também não se
deve aplicar qualquer tipo de
mistura caseiras sobre a
picada, pois além de não existir
comprovação científica, pode
acabar causando uma infecção
do local.
Sinais e Sintomas: Recomendações:
A picada de escorpião, na
Principais sintomas da
maioria das vezes, causa poucos
picada
sintomas, como vermelhidão,
Os sintomas da picada de
inchaço e dor no local da picada,
escorpião são dor e
entretanto, alguns casos podem
inflamação no local da
ser mais graves, causando
picada, com vermelhidão,
sintomas generalizados, como
inchaço e calor local que
enjoo, vômitos, dor de cabeça,
dura de algumas horas
Escorpião Amarelo espasmos musculares e queda
até 2 dias, mas, em casos
da pressão, havendo, até, risco
podem acontecer
de morte.
sintomas mais graves,
Em caso de picada de escorpião,
como:
os primeiros socorros são:
• Enjoo e vômitos; 1. Lavar o local da picada
• Tontura; com água e sabão;
• Dor de cabeça; 2. Manter o local da picada
• Tremor e voltado para cima;
espasmos 3. Não cortar, furar ou
musculares; apertar o local da picada;
• Suor; 4. Beber bastante água;
Escorpião Marrom
• Palidez; 5. Ir o mais
rápido
• Sonolência ou agitação
possível a um
• Pressão baixa ou prontosocorro ou ligar
pressão alta; para o SAMU 192.

• Batimentos cardíacos
acelerados ou fracos;

• Falta de ar.
Em casos muito raros, a
picada de escorpião pode

PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 25 de 43

TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA
causar até arritmias e Os tipos de escorpião mais
parada cardíaca, que perigosos são o escorpião
podem levar a morte, se a amarelo, marrom, amarelo do
pessoa não for nordeste e escorpião preto da
rapidamente atendida e Amazônia, mas a gravidade do
tratada. quadro depende, também, da
Como é feito o tratamento quantidade de veneno que foi
Para aliviar a dor e a injetada e da imunidade de
inflamação no local da cada pessoa.
picada, é recomendada a
aplicação de compressas
com água morna, e o uso
de analgésicos ou
antiinflamatórios, como
Escorpião do Nordeste dipirona ou ibuprofeno,
por exemplo, receitados
pelo médico.
Em pacientes com
sintomas mais graves, é
necessário o uso do soro
antiescorpiônico, que será
prescrito pelo médico do
pronto atendimento, para
cortar o efeito do veneno
no organismo. Nestes
casos, também é feita a
hidratação com soro
fisiológico na veia e
observação por algumas
horas, até os sintomas
Escorpião preto da Amazônia terem desaparecido.

17. COMBATE A PRINCÍPIO DE INCÊNDIO


Nas situações de princípio de incêndio o observador do evento deve comunicar a
ocorrência, verbalmente ou via telefone, imediatamente ao Coordenador da Brigada,
que irá acionar os brigadistas, caso necessário, e iniciar as ações de combate ao
princípio de incêndio, utilizando-se dos recursos disponíveis no local (Extintores). O
Coordenador da Brigada ou alguém por ele designado, deve desligar todos os
equipamentos elétricos (Chave seletora e disjuntor). Os Brigadistas devem isolar a
área da ocorrência e sinalizá-las (utilizar alarme caso necessário). No caso de haver
vítima, deve-se seguir o Item deste Plano sobre Primeiros Socorros.

PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 26 de 43
TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

Depois de controlada a situação emergencial, o Coordenador da Brigada deverá


realizar inspeção para verificar a causa do princípio de incêndio, antes do retorno ao
trabalho.

Os colaboradores só poderão voltar ao local de trabalho após liberação do


Coordenador de Emergência.

Os resíduos gerados pela ocorrência deverão ter sua destinação adequada, conforme
procedimento associado.

O Técnico de Segurança deverá realizar a investigação da causa do


acidente/incidente e após comunicar ao setor de QSMS, conforme procedimento da
HECA CONSTRUTORA LTDA.

Para composição da equipe de brigada em específico, devemos possuir um


ELETRICISTA de acordo com a NR-10 afim de apoiar em situações de emergência
envolvendo eletricidade.

18. QUEDAS DO MESMO NÍVEL E DE DIFERENTES NÍVEIS


Deverá ser realizado o primeiro atendimento por pessoas habilitadas em primeiros
socorros.

Caso haja vítima com lesão, mas com capacidade de locomoção encaminhá-la para
atendimento médico ambulatorial, conforme o P.A.E.C.

Caso a vítima não possa se locomover por meios próprios deve ser acionado o
Coordenador da Brigada, que acionará uma ambulância e/ou veículo que possa
transportar a vítima.

Comunicar imediatamente ao Coordenador de Emergência, pessoalmente ou através


de telefone. As ocorrências acima serão consideradas de Nível 1.

Caso ocorra queda de mais de um colaborador a emergência deve ser considerada


de Nível 2 devendo ser acionada entidade externa de apoio, tendo em vista a limitação
dos recursos matérias existentes.
PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 27 de 43
TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA
19. CENÁRIOS DE EMERGÊNCIA
CENÁRIO I – PRINCÍPIO DE INCÊNDIO/EXPLOSÃO
O QUE QUEM ONDE QUANDO COMO POR QUE

Avisar Observador do No local Imediatamente Comunicar Dar ciência


Engenheiro ou evento pessoalmente do evento
Encarregado ou por
telefone
Avisar/ Engenheiro / No local Imediatamente Comunicar Para
Fiscalização Encarregado pessoalmente acionar
ou por outros
telefone órgãos
Desligar todos Eletricista de No local Imediatamente Comunicar Evitar fonte
os acordo com a pessoalmente de ignição
equipamentos NR-10/ ou por
elétricos Colaborador telefone
energizados treinado NR-10
Resgatar as Colaborador No local Houver Através do uso Atender
vítimas (se indicado pelo segurança de maca acidentado
houver) Coordenador da para realizar o
Emergência resgate
Atender as Profissionais de Conforme Após resgate Conforme Atender
vítimas (se sms, brigadistas procedimento procedimento acidentado
houver) capacitados específico específico
para acidente para acidente
com vítimas – com vítima no
P.A.E.C. P.A.E.C.
Retirar todos Técnico de No local Imediatamente Comunicar Segurança
os Segurança / pessoalmente do Pessoal
colaboradores Encarregado/Té ou por
e demais cnico de telefone
envolvidos na enfermagem
obra
Isolar a área Técnico de No local Imediatamente Recursos Evitar
Segurança / disponíveis no acesso de
Encarregado local pessoas na
área
Aguardar em Todos os Fora do local Imediatamente Buscar abrigo Evitar
local seguro funcionários e de perigo em distância acidente
demais (Ponto de segura do pessoal.
envolvidos na encontro) evento
obra
Nota: Após avaliação do tipo de emergência / incêndio os colaboradores da HECA
CONSTRUTORA LTDA devidamente treinados poderão realizar combate direto ao princípio de
incêndio.

PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 28 de 43
TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

CENÁRIO II – INUNDAÇÃO DO POÇO


O QUE QUEM ONDE QUANDO COMO POR QUE

Avisar Observador No local Imediatamente Comunicação Dar ciência


Engenheiro ou do evento verbal via do evento
Encarregado celular.

Avisar / Engenheiro / No local Imediatamente Comunicação Para acionar


Fiscalização Encarregado verbal via DESO
celular.

Desligar todos Eletricista de No local Imediatamente Comunicação Evitar fonte


os acordo com a verbal via de ignição
equipamentos NR-10/ celular.
elétricos Colaborador
energizados treinado NR-
10

Iniciar Equipe mais No local Imediatamente Contenção Evitar


contenção da próxima ao da barragem poluição
barragem local do ambiental
evento

Resgatar as Colaborador No local Houver Com maca Atender


vítimas (se indicado pelo segurança para acidentado
houver) Coordenador realizar o
da resgate
Emergência

Atender as Profissionais Conforme Após resgate Conforme Atender


vítimas (se de sms, procedimento procedimento acidentado
houver) brigadistas específico para específico
capacitados acidente com para acidente
vítima no com vítima
P.A.E.C. no P.A.E.C.

Retirar todos Técnico de No local Imediatamente Comunicação Segurança


os funcionários Segurança / verbal via do Pessoal
e demais Encarregado celular.
envolvidos na
obra

Isolar a área Técnico de No local Imediatamente Recursos Evitar acesso


Segurança / disponíveis de pessoas
Encarregado no local na área

Aguardar em Todos os Fora do local de Imediatamente Buscar Evitar


local seguro funcionários perigo (Ponto abrigo em acidente
e demais de encontro) distância pessoal.
envolvidos na segura do
obra evento
Nota: Comunicar a CONSÓRCIO ETE CAIEIRAS /SETOR DE SMS
PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 29 de 43
TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA
CENÁRIO III – DESMORONAMENTO E SOTERRAMENTO
O QUE QUEM ONDE QUANDO COMO POR QUE
Avisar ao Observador No local Imediatamente Comunicação Iniciar
Encarregado do evento verbal via controle
celular.
Conter o Operador do No local Imediatamente Kit de Evitar
desmoronamento Equipamento contenção poluição
s(ESCAVAD para do solo ou
EIRA escoramento. da água,
HIDRAULICA Acionamento ocorrênci
/RETROESC de Corpo de a de
AVADEIRA/ Bombeiros acidentes
Téc. 193 quando de
Segurança / necessário trabalho
Equipe de
Brigada/Corp
o de
Bombeiros/E
ncarregado.
Acionar os Operador do Próximo ao Imediatamente No ponto de Evitar o
equipamentos Equipamento desmoronamento acionamento acidente
para conter o do
evento equipamento.
Isolar a área Técnico de No local Imediatamente Com fita de Evitar
Segurança, sinalização ou trânsito
Encarregado corda, ou próximo
ou barreira de ao local
responsável contenção desmoron
pela (cordão de amento
atividade. absorção).
Resgatar as Colaborador No local Houver Com maca Atender
vítimas (se indicado pelo segurança para acidentad
houver) Coordenador realizar o o
da resgate
Emergência
Atender as Profissionais Conforme Após resgate Conforme Atender
vítimas (se de sms, procedimento procedimento acidentad
houver) brigadistas específico para específico o
capacitados acidente com para acidente
vítima no com vítima no
P.A.E.C. P.A.E.C.
Retirar todos os Técnico de No local Imediatamente Comunicação Seguranç
funcionários e Segurança / verbal via a do
demais Encarregado celular. Pessoal
envolvidos na
obra
Isolar a área Técnico de No local Imediatamente Recursos Evitar
Segurança / disponíveis no acesso de
Encarregado local pessoas
na área
PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 30 de 43

TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA
Aguardar em Todos os Fora do local de Imediatamente Buscar abrigo Evitar
local seguro funcionários perigo (Ponto de em distância acidente
e demais encontro) segura do pessoal.
envolvidos na evento
obra
Nota: Após avaliação técnica do setor de engenharia e sms, garantida a estabilidade dos locais
os colaboradores da CONSÓRCIO ETE CAIEIRAS devidamente treinados, poderão realizar
atividade novamente no local.

PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 31 de 43
TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

CENÁRIO IV – QUEDA DE MATERIAIS E DE PESSOAS EM ALTURA


O QUE QUEM ONDE QUANDO COMO POR QUE

Avisar Observador do No local Imediatamente Comunicação Iniciar


Engenheiro ou evento verbal via controle
Encarregado celular.

Prestar Profissionais de No local Imediatamente Ações de Atendimento


primeiros sms, brigadistas primeiros imediato à
socorros capacitados socorros para vítima
caso de
acidente com
risco de morte
imediata.

Acionar Coordenador da No local Imediatamente Mobilizar os Garantir a


recursos Emergência recursos integridade
internos e necessários física do
externos conforme colaborador
P.A.E.C.

Comunicar o Coordenador da No local Imediatamente Comunicação Para registro


evento. Emergência verbal por e
meio de rádio acompanha
ou telefone mento das
ações

Transportar a Colaborador Conforme o Imediatamente Ambulância Atender


vítima para indicado pelo P.A.E.C. ou outro acidentado
Hospital Coordenador da veículo
conforme o Emergência adequado
P.A.E.C.

Avisar a família Colaborador Residência Imediatamente Pessoalmente Dar apoio à


do acidentado indicado pelo do ou por família do
e dar o apoio Coordenador da acidentado e telefone acidentado
social e Emergência no hospital
administrativo
necessário

Elaborar o Técnico de No local Após atender Levantar os Evitar a


Relatório da Segurança/Técni o acidentado dados no repetição de
Ocorrência co de local, analisar, acidente do
enfermagem, registrar, mesmo tipo
Engenheiro e propor e
Encarregado. programar as
medidas
preventivas.
Nota: Após atendimento da (s) vítima (s), o QSMS deverá fazer a investigação em formulário
adequado e proceder conforme a legislação.
Obs.: Entrar em contato com SAMU através do Telefone 192.
PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 32 de 43
TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA
CENÁRIO V – PROCEDIMENTOS COM VÍTIMA ACIDENTADA POR ANIMAIS
PEÇONHENTOS
O QUE FAZER COMO FAZER QUEM FAZER
Manter a vítima em repouso Evitar andar ou correr; Manter a - Encarregado da Frente
imediatamente após o acidente. vítima deitada.
- Técnico de Segurança
- Técnico de enfermagem
- Todos

Comunicar imediatamente o Comunicar pessoalmente ou - Encarregado da Frente


acidente e o local da frente ao verbalmente via telefone.
- Técnico de Segurança
Gerente da obra.
-Técnico de enfermagem
- Motorista

Telefonar imediatamente para o Transportar o acidentado no - Encarregado da Frente


hospital mais próximo, veículo de apoio da obra,
- Técnico de Segurança
conforme P.A.E.C. Transportar o acidentado deitado,
Remover o acidentado para o mantendo o membro afetado -Técnico de enfermagem
hospital no menor tempo levantado. - Motorista
possível.
- Ambulância

Nota: Não se deve fazer torniquete.


Obs.: Entrar em contato com SAMU através do Telefone 192 e/ou encaminhar a vítima ao
HOSPITAL mais próximo para atendimento imediato.
PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 33 de 43
TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA
CENÁRIO VI – ACIDENTE COM VEÍCULOS
O QUE QUEM ONDE QUANDO COMO POR QUE

Avisar Observador do No local Imediatamente Comunicar Iniciar as


Engenheiro ou evento pessoalmente ações
Encarregado ou por
telefone

Sinalizar e Qualquer pessoa No local Imediatamente Com cones de Para evitar


isolar a área do com sinalização, outros
acidente conhecimento de triângulo, acidentes
trânsito galhos de
árvore etc.

Prestar Profissionais de No local Imediatamente Ações de Atendimento


primeiros sms, brigadistas primeiros imediato à
socorros capacitados socorros para vítima
caso de
acidente ou
doença com
risco de morte
imediata.

Comunicar o Coordenador da No local Imediatamente Comunicar Para registro


evento à Emergência pessoalmente e
Fiscalização e ou por acompanha
SESMT Local. telefone mento das
ações

Transportar a Colaborador Conforme o Imediatamente Ambulância Atender


vítima para indicado pelo P.A.E.C. ou outro acidentado
Hospital Coordenador da veículo
conforme o Emergência adequado
P.A.E.C.

Avisar a família Colaborador Residência Imediatamente Pessoalmente Dar apoio à


do acidentado indicado pelo do ou por família do
e dar o apoio Coordenador da acidentado e telefone acidentado
social e Emergência no hospital
administrativo
necessário

Elaborar o Técnico de No local Após atender Levantar os Evitar a


Relatório da Segurança, o acidentado dados no repetição de
Ocorrência /Técnico de local, analisar, acidente do
enfermagem registrar, mesmo tipo
Engenheiro e propor e
Encarregado. programar as
medidas
preventivas.
Nota: Após atendimento da (s) vítima (s), o QSMS deverá fazer a investigação em formulário
adequado e proceder conforme a legislação.
Obs.: Entrar em contato com SAMU através do Telefone 192.
*Importante registrar o Boletim de Ocorrência.

PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 34 de 43
TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

CENÁRIO VII – CONTATO COM CABOS ENERGIZADOS


O QUE QUEM ONDE QUANDO COMO POR QUE
Avisar ao Observador No local Imediatamente Comunicação Iniciar controle
Encarregado do evento verbal via
celular.
Parar as Operador do No local Imediatamente Comunicação Evitar
atividades Equipamento/ verbal ou acidente e/ou
Téc. celular morte
Segurança /
Encarregado.
Isolar a área Técnico de No local Imediatamente Com fita de Evitar trânsito
Segurança, sinalização ou sobre o
Encarregado corda, ou cabeamento
ou barreira de e/ou descarga
responsável contenção elétrica
imediato. (cordão de
absorção).
Entrar em Engenheiro No local Imediatamente Comunicação Evitar
contato com a da obra/ verbal via acidente e/ou
fiscalização da Técnico de celular. morte
obra e Segurança,
concessionária Encarregado
de energia ou
elétrica responsável
imediato.
Manter todos Engenheiro No local Existirem Comunicação Evitar
os empregados da obra/ condições de verbal via acidente e/ou
fora do raio de Técnico de segurança celular. morte
ação Segurança,
Encarregado
ou
responsável
imediato.
Nota: Após atendimento da (s) vítima (s), entrar em contato com SAMU através do Telefone 192
Obs.: O QSMS deverá fazer a investigação em formulário adequado e proceder conforme a legislação.
PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 35 de 43

TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA
20. LOCAIS DE ATENDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Locais de encaminhamento em caso de urgência, emergência ou mal súbito.
O atendimento médico aos empregados da CONSÓRCIO ETE CAIEIRAS, deverão
seguir as orientações do quadro abaixo:
NOME ENDEREÇO
Rua Flávio Augusto de Moraes, 100 Centro Caieiras SP
Hospital Estadual de Caieiras
007700-600
Hospital Estadual Drº Albano Da Franca da Rocha Avenida dos Coqueiros, nº 300, Centro - Franco da Roca / SP
Sobrinho CEP: 07.850-320

21. TELEFONES ÚTEIS EM CASO DE EMERGÊNCIA

ESTABELECIMENTO TELEFONE

Corpo de Bombeiros 193

Defesa Civil 199

Polícia Rodoviária Federal 191 / 194

SAMU 192

22. RELAÇÃO DOS COLABORADORES RESPONSÁVEIS EM CASO DE


EMERGÊNCIA

RESPONSAVEIS DA OBRA
NOME FUNÇÃO TELEFONE
Klinger Lomar Leal (79) 9 9801-7333
Engº de Civil

QSMS ESCRITÓRIO – (79) 3251-9900


Lucas Ramalho Campos Engenheiro de Segurança do (79) 9 9801-4456
Trabalho

SESMT – OBRA

Ruan Da Cruz Celestino Técnico de Segurança do (11) 9 5203-5803


Trabalho

PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 36 de 43
TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

23. ROTOGRAMAS PARA UNIDADE DE EMERGÊNCIAS

ROTOGRAMAS PARA HOSPITAIS/UNIDADE DE PRONTO SOCORRO

ETE CAIEIRAS PARA HOSPITAL ESTADUAL DE CAIEIRAS


PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 37 de 43

TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA
ETE CAIEIRAS PARA HOSPITAL ESTADUAL DR ALBANO DA FRANCA DA ROCHA

PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 38 de 43
TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

24. PLANEJAMENTO DE SIMULADOS


Deverão ser realizados 21 simulados no transcorrer da obra, de acordo com o
Cronograma de Simulado de Emergência FORM - 01 - PL - SMS - 001. Os cenários
são definidos pelo setor de SMS da obra conforme os riscos existentes, o
planejamento dos simulados são realizados no cronograma antes do início de cada
exercício.

• CRONOGRAMA DE SIMULADOS

2024/2025
CENÁRIO MAR ABR MAI JUN JUN JUL AGO SET OUT NOV

Acidentes com
Vazamento de Óleos X
e Graxas
Acidentes c/ queda
de materiais e
equipamentos em X
movimentação ou
transporte de carga
Acidentes c/
princípios de
incêndio e/ou X
explosão envolvendo
produtos químicos.
Crises convulsivas
após inalação de X
produto químico
Acidentes c/ contato,
ingestão de
substâncias e/ou de
X
produtos químicos
Acidente com
prensamento de mão
e tombamento de X
tonel com produto
químico
Acidente com
descarga X
atmosférica
ANIMAIS
PEÇONHETOS X
Derramamento de
óleo Hidráulico de X
Equipamentos
CONTATO COM
CABOS X
ENERGIZADOS
PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 39 de 43

TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA
Acidente
com Contato
de produto X
químico nos
olhos
Acidentes c/
Desmaios / Fraqueza X
/ Tontura
Acidente com
vazamento de
combustível em X
abastecimento
Acidentes c/ queda
no mesmo nível
Acidente com queda
em atividades de X
elétrica
Acidente com
máquinas rotativas X
Ferimentos e
escoriações X

Parada
Cardiorrespiratória
X
Hemorragias X
Acidentes c/ Picadas
e Ferroadas de X
Insetos
Acidentes c/
agressão X

25. REGISTROS DE EMERGÊNCIAS E SIMULADOS


Após a execução das atividades de acordo com planejamento no Cronograma de
Simulado de Emergência FORM - 01 - PL - SMS - 001, os avaliadores relatam no
Registro e Avaliação de Simulado FORM - 01 - PL - SMS – 002, as informações
referentes a o desempenho da Brigada no atendimento à emergência.
Caso haja recomendações por parte dos avaliadores, as mesmas devem ser tratadas
como ações preventivas, conforme Procedimento PR – SMS – 006 - Tratamento de Não
Conformidades, Ações Corretivas e Preventivas.
26. ROTA DE FUGA E PONTO DE ENCONTRO

27. RESPONSABILIDADES

Representante da Direção: elaborar, atualizar e manter a rotina; identificar os riscos;


coordenar o plano e providenciar os treinamentos dos colaborares para atendimento das
emergências.

PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 40 de 43
TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

Colaboradores: Cumprir as determinações do plano e se posicionar nos pontos de encontro


após comunicação.
PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 41 de 43

TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA
28. RESPONSÁVEIS PELO PAEC

__________________________________
Lucas Ramalho Campos
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA RN: 2713735823

__________________________________
Klinger Lomar Leal
Engenheiro Civil
CREA RN: 2008130561

29. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PAEC

__________________________________
Lucas Ramalho Campos
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA RN: 2713735823

PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 42 de 43
TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

30. HISTÓRICO DE REVISÕES


Histórico de Revisões

REVISÃO DATA RESUMO DA ALTERAÇÃO ELABORADO APROVADO

LUCAS
00 06/03/2024 Emissão Inicial
RAMALHO

Inclusão Rota de Fuga e Ponto


01 de Encontro
PROCEDIMENTO PR-SMS-007 REV: 00

EMPREENDIMENTO: FOLHA:
ETE CAIEIRAS 43 de 43
TÍTULO:
PAEC – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA
ANEXO I – QUADRO I - AÇÕES EM CASO DE EMERGÊNCIA

QUADRO DE AÇÕES EM CASO DE CONTIGÊNCIA E/OU EMERGÊNCIA

1. A vítima deve ser encaminhado ao hospital mais próximo


conforme o PAEC.
1. Comunicar a chefia da obra. Leve/Moderada
2. O SESMT coodernaa mobilização do acidentado ao
hospital.

1. Interrupção das atividades na área.


AÇÕES 2. Acionar atendimento médico especializado.
POSTERIORES 2. Comunicação ao SESMT e Grave 3. O SESMT coordena a mobilização de acidentados aos
AOS coodernador de Emergência.
hospital.
ACIDENTES OBS: Evitar o acesso do pessoal na área afetada.
1. Interrupção total das atividades.
2. Não mover o corpo da vítima.
3. Graviadade do Acidente Fatal 3. Chefia da obra (comunicar às autoridades
policiais).
OBS: Evitar o acesso do pessoal a área afetada.
OBS: Informar lugar e descrição da ocorrência, quantidade do pessoal afetado, gravidade da lesões. Em todos os casos a chefia da
obra e SESMT devem indicar o momento do prosseguimento das atividades .

1. Alarme / detecção de incêndios.


Brigada de emergências/Cipeiros treinados inicia atividades
SIM
.
2. Comunicação ao SESMT e
coodernador de Emergência.

AÇÕES
1. Afastar o pessoal da área afetada.
POSTERIORES
2. Dar início ao plano de evacuação.
AOS 3. Interrupção das atividades no setor 3. Avisar ao corpo do bombeiros.
INCÊNCIOS da ocorrência.
4. Brigada de emergências realiza ações iniciais.
OBS: Dirigir-se ao ponto de encontro.
NÃO Se houver feridos ACÕES POSTERIORES AOS
ACIDENTES.
EQUIPES DE
4. Pode-se controlar? APOIO
Serviço médico
Defesa Civil, etc.
OBS: Informar lugar e descrição do setor/trecho, quantidade do pessoal afetado se houver feridos. Interromper fontes de energia e isolar
liquidos e combustuvéis. Em todos os casos a chefia da obra e SESMT devem indicar o momento do prosseguimento das atividades .

1.Informar ao supervisor e ao setor de SMS.


1. Paralisar as atividades no setor, 2. Remediar e dispor os resíduos perigosos.
efetuar a avaliação, estabelecer as
3.Continuar as tarefas.
caractéristicas e tamanho do
vazamento. Leve/Moderada

AÇÕES
POSTERIORES 2. Corter o vazamento.
AOS 1. O encarregado: Avisar ao coodernador de emergência.
VAZAMENTOS 2. Avaliação da ocorrência/Coodernador de
emergência/Gerente de
obra ou gerente.
Grave
3. Coodernador de emergência; Avisar a polícia, bombeiros,
3. Gravidade do vazamento defesa
civil e demais orgãos competentes.
4. Ações: Remediar e dispor os resíduos perigosos.
OBS: Em todos os casos a chefia da obra e QSMS devem indicar o momento do prosseguimento das atividades. Interromper as
descarrega e alimentação dos fluidose todas as fontes de incêndio. Nos principios de incêndio ativar AÇÕES POSTERIORES AOS
INCÊNDIOS.

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