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Segundo relatório da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e

Resíduos Especiais (ABRELPE), a situação não é positiva. O Panorama dos Resíduos


Sólidos no Brasil 2016 mostra que 3.326 municípios brasileiros destinam seus resíduos
sólidos para locais impróprios. Isso equivale a 59,7% dos municípios  (ABRELPE, 2016). 

Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – Paranaguá/PR

Elaborado em 2007

 Lixão do Imbocuí 2004:

• Na época o resíduo doméstico era despejado praticamente no meio da rua.

• A Prefeitura Municipal de Paranaguá, através da Secretaria Municipal de


Meio Ambiente – SEMMA transformou o antigo lixão do Imbocuí em um aterro controlado.

 Aterro Controlado Imbocuí:

Ao longo de 7 anos, o antigo Lixão do Imbocuí recebeu várias intervenções como:

• Controle de acesso “muro e guarita”.

• Valas de drenagem do chorume.

• Reflorestamento com mudas nativas da região.

• Cobertura com argila.

 Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos Domiciliares:

• A Prefeitura Municipal de Paranaguá, através da Secretaria Municipal de


Meio Ambiente – SEMMA é responsável pela coleta dos resíduos domiciliares e do
comércio em geral (inclusive resíduos com características domiciliares produzidos por
algumas empresas).

• O sistema de coleta atende em torno de 98% da população;


 Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos Domiciliares

• O serviço de coleta é realizado todos os dias conforme cronograma dos


bairros, centro e empresas, diariamente executada de segunda a sábado.

 Coleta Seletiva Solidária:

• Programa implantado pela Prefeitura Municipal junto à SEMMA que atende


as duas associações existentes no Município: a Associação de Catadores de Material
Reciclável da Vila Santa Maria – ASSEPAR e Associação de Coletores e Recicladores da
Ilha dos Valadares – NOVA ESPERANÇA;

 Coleta Seletiva Solidária

• Todo material coletado, cerca de 140 ton/mês é doado e destinado para as


Associações;

• A coleta é realizada de porta em porta, nas98 empresas parceiras da


Prefeitura e através dos ECOPONTOS distribuídos nas escolas municipais e na sede da
Prefeitura Municipal e da SEMMA.

 Programa Municipal de Gerenciamento de Óleos e Gorduras Residuais


(OGR’s)

Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – Gramado/RS

A cidade de Gramado produz mensalmente umaquantidade de resíduos sólidos


urbanos em torno de 800 toneladas.

A coleta seletiva existente há 13 anos no município atinge aproximadamente100%


da população. A triagem do lixo reciclável, do lixo orgânico e do rejeito érealizada na usina
de triagem e compostagem, que é operada por empresaprivada, com supervisão municipal
e estadual.

Possui coleta diária de resíduos sólidosurbanos domiciliares, assim como possui


uma coleta seletiva e uma central detriagem, na qual são segregados plásticos, papéis,
papelão, vidros, sucatas ealumínios que posteriormente são destinados separadamente
parareciclagem ou reutilização.

Os materiais recicláveis triados giram em torno de 20 a 25% de materiaissecos e


em torno de 30 a 35% de material orgânico.

A matéria orgânica estásendo utilizada para recuperar o aterro sanitário desativado


no ano de 2005.

A secretaria do meio ambiente da Prefeitura Municipal de Gramado realiza


campanhas de conscientização ambiental, incentivando a separaçãodos resíduos sólidos
domiciliares através de trabalho contínuo nas escolas ematérias em jornais e meios de
comunicação, almejando assim a colaboraçãodas pessoas para a conservação do meio
ambiente.

Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – Juazeiro do


Norte/CE

Recolhem aproximadamente 250 toneladas por dia.

79,9% Sistema de coleta pública e 20,1% sistema de coleta privada.

CTI Ambiental empresa privada recolhe materiais perigosos e resíduos de grandes


geradores

SOLUÇÃO:O art. 9º coloca em primeiro lugar a não geração de resíduos sólidos.


Machado (2012) explica que esta é uma ordem com força legal, ou seja, se é um dever
seguir. A primeira preocupação de qualquer empreendimento, público ou privado, deve ser
a de não gerar resíduos.Faz-se necessário a implantação e a realização de políticas
públicasmunicipais mais específicas.
Deve-se apoiar em mais dois princípios jurídicos durante a elaboração do Plano de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos. São eles: princípio do poluidor pagador e no da
responsabilidade compartilhada. Obriga todos os geradores de resíduos sólidos a
gerenciarem seus resíduos de forma adequada. A contrapartida é a recompensa àqueles
que se dispõem a combater a geração de resíduos.
 MACHADO, P. A. L. Revista do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, v.
24, n. 7, jul. 2012
 BRASIL Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei 12.305. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 2 ago. 2010. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/…/lei/l12305.htm> Acesso em: 06agosto. 2018
 MICHAELSEN, Jaqueline; NAIME, Dr. Roberto; SANTOS, Karin Luise dos;
MASOTTI, Beatriz. Diagnóstico da Gestão de Resíduos Sólidos no Município de Gramado,
2016.
 Diagnóstico de Resíduos Sólidos JUAZEIRO DO NORTE/CE - Renata Flavia
da Costa Leite Coordenadora do Grupo de Coleta e Transporte de Resíduos (Acadêmica em
Engenharia Ambiental), 2016.
Tibagi - Paraná - 20 562 hab. estimativa IBGE/2017 - Área: 3.109 km²
O programa Recicla Tibagi teve inicio em 2009 a partir de uma parceria entre a
Prefeitura Municipal de Tibagi e a Associação dos Catadores de Materiais
Recicláveis de Tibagi (ACAMARTI), o objetivo inicial foi resolver o problema do
lixão do município de Tibagi.
Em conversa com a atual secretária do meio ambiente, Leri Ribeiro,
No dia 18 de janeiro de 2017 o IAP interditou a trincheira, por um suposto
vazamento. A gestão passada não fez a renovação da licença de operação do
aterro sanitário, desde então os rejeitos estão sendo destinados para Piraí do
Sul. O local encontra-se em fase de conclusão de uma nova trincheira. Assim
como, com a solicitação de Licença de Instalação do Centro de Triagem e
Compostagem.
A Geomembrana será instalada semana que vem na trincheira.
Possui todo o processo de separação: triagem, reciclagem, material orgânico,
compostagem e rejeito.
Tem como objetivo futuro, após a licença de operação, enfardar o rejeito para
aumentar a vida útil do aterro.
Quanto à drenagem, instalação de bombas para a recirculação do chorume.
Faz três poços de monitoramento.
http://residuozero.org.br/boas-praticas/programa-recicla-tibagi/
https://periodicos.ufsm.br/reget/article/viewFile/7072/pdf

Aterro Sanitário no Agreste Pernambucano


O aterro sanitário instalado no município de Iati funciona numa área de
aproximadamente dez hectares e tem, entre seus equipamentos, recicletas
(triciclos com caçamba) que por sua vez ajudarão no recolhimento de materiais
recicláveis, ajudando também no trabalho dos antigos catadores, que muitas
das vezes utilizavam carrinhos construídos de forma rústica.
O de Aterro Sanitário vai atender os municípios de:
Iati: 18.360 hab. Censo 2010 - Área: 635,1 km²
Paranatama: 11.001 hab. Censo 2010 - Área: 230,9 km²
Saloá: 15.779 hab. Estimativa 2017 - Área: 252,1 km²
Terezinha:  7 025 hab. Censo 2014 - Área: 151,4 km²
Palmeirina: 8 078 hab. Censo 2014 - Área: 158 km²
Correntes: 17 901 hab. Censo 2014 - Área: 339,3 km²
Brejão: 8 997 hab. Censo 2014 - Área: 159,8 km²
Águas Belas: 48 000 hab. - Área: 886 km²
Conta com balanças para pesagem de caminhões carregados com resíduos
sólidos e conta também com sistemas de tratamento de chorume
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-
urbana/2018/05/10/interna_vidaurbana,751679/novo-aterro-sanitario-vai-
atender-a-oito-municipios-no-agreste.shtml
http://googleweblight.com/i?u=http://www.creape.org.br/crea-pe-participa-da-
inauguracao-do-aterro-sanitario-de-iati/&hl=pt-BR

Boa Vista - Roraima - uma das cidades mais bem desenvolvidas da região
norte.
277.799 hab. Censo 2010 - Área: 5.687 km²
Todos os resíduos domiciliares são destinados ao aterro sanitário municipal
sem processo prévio de coleta seletiva. Tecnicamente a área não é
considerada um aterro sanitário e sim um lixão, por não atender as normas
técnicas atuais, segundo o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos, dessa forma, alguns resíduos classificados como perigosos acabam
sendo destinados juntamente com os resíduos comuns, dentre eles, os
resíduos de serviços de saúde que são destinados sem tratamento prévio.
O processo de coleta ocorre em todo território municipal, com coleta diária na
área central do município e coletas alternadas nos bairros periféricos.

https://www.boavista.rr.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTA3ODA
%2C

Como solução seria apresentada apenas para o caso de Boa vista - Roraima,
uma vez que a cidade é vista como uma das mais desenvolvidas da região
norte do país, dessa forma, é indispensável um tratamento adequado para os
resíduos gerados, tendo em vista que a cidade em questão serve como modelo
em alguns aspectos; entretanto, se vê defasada na questão de disposição de
resíduos sólidos urbanos, exposto ainda no seu PLANO MUNICIPAL DE
GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PMGIRS) a disposição dos
resíduos a céu aberto, incluindo resíduos de serviço de saúde, oferecendo
riscos à população de catadores que fazem uso do local para coleta de
materiais recicláveis que posteriormente serão vendidos, além dos resíduos de
serviço de saúde, alguns outros são abordados no PMGIRS, porém não é
informada a destinação final dos mesmos, nestes estão inclusos Resíduos
Pneumáticos, eletrônicos, minerários, de cemitérios, de transportes, industriais
e Perigosos.
Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos –
MARINGA - PR
 Um dos planos de resíduos sólidos urbanos de Maringá, foi criado em
2008, o qual passou por uma revisão em 2011 e sendo elaborado um
novo plano em 2017.
 É uma cidade localizada no Paraná, o qual trás consigo uma população
de aproximadamente 403.063 habitantes.
 Ocorre o processo de caracterização dos resíduos e classificação dos
resíduos que segundo Norma ABNT NBR 10004/2004, os resíduos são
gerenciados de maneira adequada para evitar riscos ambientais e a
saúde pública.
 Resíduos Sólidos Urbanos
 A caracterização dos RSU é influenciada por diversos fatores como: Número
de habitantes, poder aquisitivo, nível educacional, hábitos e costumes da
população, condições climáticas e sazonais.
 O objetivo da caracterização tem como base principal a destinação adequada
dos resíduos gerados por toda a população do município e também o seu
devido tratamento.
Os resíduos são classificados em:
 Resíduos sólidos Domiciliares;
 Resíduos serviço de saúde;
 Resíduos Industriais;
 Resíduos de construção e demolição;
 Resíduos especiais;
 Resíduos de Grandes Geradores.
 O Município também conta com programa de coleta seletiva.
 A destinação final dos resíduos do presente município o qual foram
esgotadas todas as alternativas de recuperação e destinação
ambientalmente adequada é o aterro sanitário o qual tem uma previsão
de vida útil de no mínimo 15 anos.

Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos –


Telêmaco Borba - PR
 O Municipio tinha como lei um plano de resíduos sólidos o qual entrou
em vigor em 2007, então o novo plano de resíduos sólidos da cidade de
Telêmaco Borba foi criado em conjunto com o plano municipal de
saneamento básico no ano de 2017, 10 anos após a criação do primeiro.
 A cidade tem uma população de aproximadamente 69.872 habitantes.
 Junto do seu plano, o município determina a caracterização dos
resíduos, o qual está dentro dos parâmetros estabelecidos em lei,
dividindo-os então em:
 Resíduos Sólidos Domiciliares;
 Resíduos Sólidos Industriais;
 Resíduos de serviço e saúde;
 Resíduos sólidos de construção Civil;
 Resíduos Especiais;
 Serviço de poda;
 Serviço de roçada e Capina;
 Serviço de varrição.
 Os resíduos tendem a ter uma disposição final mais adequada quando
se fala em classificação e triagem de resíduos.
 O Município conta então com a disposição final de resíduos um aterro
sanitário, o qual então recebe todos aqueles resíduos que não contam
com uma destinação ambientalmente adequada.

Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – Rio


Negro - PR
 O município de Rio Negro conta com um plano elaborado em 2008 o
qual ainda não passou por revisão.
 O município apresenta uma população de aproximadamente 31 261
habitantes.
O Plano classifica os resíduos em pequenas classes, algumas estão fora
dos padrões imposto pela política, já que é um plano mais antigo, o qual
a política ainda não existia, os resíduos foram classificados como:
 Resíduos domésticos – coleta convencional;
 Materiais recicláveis – coleta seletiva;
 Varrição, capina e poda;
 Resíduos de serviço de saúde;
 Resíduos especiais;
 Resíduos de construção civil;
 Resíduos industriais.
 O Município visou levantar um estudo para aterro sanitário para a
destinação adequado dos resíduos sem o devido tratamento, no seu
plano eles classificam a destinação de cada resíduo e seu devido
tratamento de forma sucinta.

Falando de gestão de resíduos sólidos um dos estados que se destacam é o Rio Grande do
Norte o qual conseguiu elaborar o plano estadual com quase todos os municípios consorciados
em busca de dados atuais dos municípios se tem alguns dados preocupantes levantados pela
empresa Semarh em 2017, tais como:

 Apenas 8,4% dos municípios têm alguma iniciativa relacionada à coleta seletiva.

 Em 88% dos municípios existe a figura do catador de material reciclável, mas em


apenas 6,6% existe uma organização formal dessa categoria.
 85,6% dos municípios já coletam e destinam adequadamente os resíduos do serviço de
saúde mais conhecido como lixo hospitalar.

 Apenas quatro cidades possuem alguma iniciativa quanto à coleta de pilhas e baterias.

 Cerca de 50% dos resíduos domiciliares gerados são destinados aos aterros sanitários
de Ceará Mirim e Mossoró por 10 municípios.

 94% dos municípios ainda possuem lixões a céu aberto.

E em um artigo se tem algumas informações mais especificas de cada município, segue a


tabela:

Tendo uma visão mais ampla no Brasil podemos citar varias pesquisas que trazem a realidade
atual da coleta seletiva onde apresentaram maior contraste entre elas: de acordo com o
CEMPRE (2012), 14% dos municípios brasileiros possuem programas de coleta seletiva;
segundo o SNIS (Brasil, 2014) eles são 20%; para o IBGE (2012), 32%; e para a ABRELPE (2012),
60% das cidades brasileiras oferecem o serviço.

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