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Elaborado em 2007
Boa Vista - Roraima - uma das cidades mais bem desenvolvidas da região
norte.
277.799 hab. Censo 2010 - Área: 5.687 km²
Todos os resíduos domiciliares são destinados ao aterro sanitário municipal
sem processo prévio de coleta seletiva. Tecnicamente a área não é
considerada um aterro sanitário e sim um lixão, por não atender as normas
técnicas atuais, segundo o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos, dessa forma, alguns resíduos classificados como perigosos acabam
sendo destinados juntamente com os resíduos comuns, dentre eles, os
resíduos de serviços de saúde que são destinados sem tratamento prévio.
O processo de coleta ocorre em todo território municipal, com coleta diária na
área central do município e coletas alternadas nos bairros periféricos.
https://www.boavista.rr.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTA3ODA
%2C
Como solução seria apresentada apenas para o caso de Boa vista - Roraima,
uma vez que a cidade é vista como uma das mais desenvolvidas da região
norte do país, dessa forma, é indispensável um tratamento adequado para os
resíduos gerados, tendo em vista que a cidade em questão serve como modelo
em alguns aspectos; entretanto, se vê defasada na questão de disposição de
resíduos sólidos urbanos, exposto ainda no seu PLANO MUNICIPAL DE
GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PMGIRS) a disposição dos
resíduos a céu aberto, incluindo resíduos de serviço de saúde, oferecendo
riscos à população de catadores que fazem uso do local para coleta de
materiais recicláveis que posteriormente serão vendidos, além dos resíduos de
serviço de saúde, alguns outros são abordados no PMGIRS, porém não é
informada a destinação final dos mesmos, nestes estão inclusos Resíduos
Pneumáticos, eletrônicos, minerários, de cemitérios, de transportes, industriais
e Perigosos.
Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos –
MARINGA - PR
Um dos planos de resíduos sólidos urbanos de Maringá, foi criado em
2008, o qual passou por uma revisão em 2011 e sendo elaborado um
novo plano em 2017.
É uma cidade localizada no Paraná, o qual trás consigo uma população
de aproximadamente 403.063 habitantes.
Ocorre o processo de caracterização dos resíduos e classificação dos
resíduos que segundo Norma ABNT NBR 10004/2004, os resíduos são
gerenciados de maneira adequada para evitar riscos ambientais e a
saúde pública.
Resíduos Sólidos Urbanos
A caracterização dos RSU é influenciada por diversos fatores como: Número
de habitantes, poder aquisitivo, nível educacional, hábitos e costumes da
população, condições climáticas e sazonais.
O objetivo da caracterização tem como base principal a destinação adequada
dos resíduos gerados por toda a população do município e também o seu
devido tratamento.
Os resíduos são classificados em:
Resíduos sólidos Domiciliares;
Resíduos serviço de saúde;
Resíduos Industriais;
Resíduos de construção e demolição;
Resíduos especiais;
Resíduos de Grandes Geradores.
O Município também conta com programa de coleta seletiva.
A destinação final dos resíduos do presente município o qual foram
esgotadas todas as alternativas de recuperação e destinação
ambientalmente adequada é o aterro sanitário o qual tem uma previsão
de vida útil de no mínimo 15 anos.
Falando de gestão de resíduos sólidos um dos estados que se destacam é o Rio Grande do
Norte o qual conseguiu elaborar o plano estadual com quase todos os municípios consorciados
em busca de dados atuais dos municípios se tem alguns dados preocupantes levantados pela
empresa Semarh em 2017, tais como:
Apenas 8,4% dos municípios têm alguma iniciativa relacionada à coleta seletiva.
Apenas quatro cidades possuem alguma iniciativa quanto à coleta de pilhas e baterias.
Cerca de 50% dos resíduos domiciliares gerados são destinados aos aterros sanitários
de Ceará Mirim e Mossoró por 10 municípios.
Tendo uma visão mais ampla no Brasil podemos citar varias pesquisas que trazem a realidade
atual da coleta seletiva onde apresentaram maior contraste entre elas: de acordo com o
CEMPRE (2012), 14% dos municípios brasileiros possuem programas de coleta seletiva;
segundo o SNIS (Brasil, 2014) eles são 20%; para o IBGE (2012), 32%; e para a ABRELPE (2012),
60% das cidades brasileiras oferecem o serviço.