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Trabalho de geografia

ODS 12 - Consumo e Produção Responsáveis.


O Brasil é o quarto maior produtor de lixo plástico no mundo, logo atrás de
Estados Unidos, China e Índia. Além do excesso de resíduos plásticos gerados
pela população brasileira, outro grande problema é a baixa taxa de reciclagem
desse lixo. No total, segundo dados da WWF Brasil, foram geradas 11,3 milhões
de toneladas de plástico em 2019, mas apenas 145 mil são recicladas em
território nacional, ou seja, 1,3%. Com isso, o país se encontra muito abaixo da
média global de reciclagem plástica – que é de 9%. Das 79 milhões de toneladas
de resíduos sólidos produzidas por ano, 17% são de plástico. Em 2020, segundo
dados da Abrelpe (Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública), o
volume de plástico descartado no Brasil aumentou: foram 13,3 milhões de
toneladas – 15% a mais que no ano anterior.
Sarah de melo Barth.
• Não há dúvida de que o brasileiro está mais consciente da necessidade de reciclar resíduos,
embora não haja tanta consciência da necessidade de reduzir o consumo e reutilizar o que
puder ser reutilizado. E ainda não atenta muito a detalhes que podem ajudar o trabalho dos
catadores, como embalar papéis picados e objetos de pequena dimensão em sacos
específicos. Outra providência útil é limpar as embalagens plásticas engorduradas com
guardanapos usados e deixar que recebam a água da própria lavação de louças, tornando-as
aptas à reciclagem e protegendo a saúde do pessoal da limpeza pública.
• O olhar para esses profissionais também tem mudado em razão de projetos educativos, da
ação de sindicatos e ativistas e também do trabalho da imprensa. Em 16 de maio, a 20 dias da
data em que se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), o noticiário e as
páginas de redes sociais divulgaram uma série de eventos relacionados ao Dia do Gari, uma
categoria profissional cujos membros, não faz tanto tempo assim, eram chamados de
“lixeiros”.
• Fonte: Agência Senado/
• Fonte: WWF Brasil/
• Apesar de o Centro-Oeste possuir 81% de cobertura na universalização do
serviço de coleta urbana, a região ainda apresenta resultados preocupantes
em relação à gestão de resíduos sólidos. De acordo com o Índice de
Sustentabilidade da Limpeza Urbana (ISLU), responsável por mensurar o
grau de adesão dos municípios brasileiros à Política Nacional de Resíduos
Sólidos, 85,6% das cidades da região ainda descartam lixo de maneira
incorreta.
• Quando colocamos o lixo para fora e aguardando que seja recolhido,
poucos de nós fazem ideia do percurso e do trabalho envolvido para que os
resíduos sejam descartados da forma correta ou reaproveitados. Em
Florianópolis, esse trabalho é feito pela Companhia de Melhoramentos da
Capital, a Comcap, uma empresa criada há quase 50 anos, com 1,5 mil
funcionários, responsáveis por recolher 209 mil toneladas de resíduos
sólidos por ano.
Noah batalha Serafim
Atualmente, a cidade já é a capital que mais recicla no Brasil, mas a meta é maior: graças aos investimentos atuais, até
2030, pode ser a primeira capital Lixo Zero, com reciclagem de 60% do lixo seco e 90% do lixo orgânico.
Todos os dias, 75 caminhões cheios de lixo chegam ao Centro de Valorização de Resíduos da Comcap, que fica no Bairro
Itacorubi. São, em média, 18 mil toneladas por mês ou 700 toneladas por dia. O que não é destinado à reciclagem, que
atualmente é mais de 90% do material, é levado para o aterro, que fica em Biguaçu. O restante – cerca de mil toneladas
por mês – são materiais recicláveis, como papel, vidro, metal e plástico, que a população separa para a coleta seletiva.
No ano passado, esse material chegou a 6% de tudo que foi coletado. Apesar de parecer um número baixo, além de
colocar Florianópolis no topo das capitais que mais reciclam, são toneladas de resíduos que deixam de ser encaminhados
ao aterro sanitário e ainda geram renda para centenas de famílias recicladores. O material é doado a 14 associações de
triadores, que fazem a separação e a destinação a empresas de reciclagem. A doação gera R$ 4,5 milhões por ano em
renda para 842 pessoas direta e indiretamente na Grande Florianópolis.
Além disso, de acordo com o presidente da Comcap, Márcio Luiz Alves, as perspectivas são animadoras: a meta é que até
2030 Florianópolis deixe de encaminhar mais de 100 mil toneladas para o aterro. Com isso, a coleta seletiva de recicláveis
secos deve passar de 12 mil toneladas ao no para para 54 mil toneladas. Isso significa que das 193 mil toneladas de lixo
misturado destinadas ao aterro atualmente, sejam destinadas 89 mil. Com isso, a cidade será a primeira capital a ser
considerada Lixo Zero.
Fontes:
1-https://www.metropoles.com/brasil/na-contramao-centro-oeste-e-a-pior-regiao-no-descarte-de-lixo-urbano

2-https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-publicitario/prefeitura-municipal-de-florianopolis/florianopolis-uma-cidade-para-todos/noticia/2019/
11/14/florianopolis-e-a-capital-que-mais-recicla-no-pais.ghtml
Reciclagem A importância da reciclagem não é só para a preservação do meio
ambiente, mas também para alavancar a economia. Economicamente, a
reciclagem motiva o aumento dos rendimentos de uma empresa, uma vez
que elas usam desse processo para redução de custos no processo produtivo.
Reciclar ajuda na conservação de recursos naturais como madeira, água e
minerais, reduzindo a necessidade de extração de novas matérias-primas. O
processo reciclagem funciona também como Educação Ambiental, envolve a
coleta, triagem e processamento dos resíduos. A prática da reciclagem
prolonga a vida útil dos aterros sanitários; diminui o desperdício e o depósito
de lixo em lugares clandestinos e inadequados; minimiza o aparecimento de
vetores que vivem e se alimentam de resíduos; reduz o consumo de energia
na produção; e gera renda pela comercialização dos recicláveis.
Laura

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