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278
domicílios do Município devido à falta de veículo para transporte e coleta dos
materiais. O serviço que anteriormente era realizado por meio de carrinhos
de mão, no qual coletores percorriam a área de atendimento a pé, deixou de
ser realizado desta forma por exigência dos próprios coletores, passando em
2013 a ser realizado com veículo cedido pela Prefeitura.
279
barracão da Cooperativa disponibiliza um caminhão para realizar a coleta
domiciliar, porém isso não ocorre com frequência e periodicidade.
280
Ano 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045
População
11.821 13.729 16.102 19.059 22.747 27.356 33.119
Total
Recicláveis 17.731 20.593 24.153 28.588 34.121 41.033 49.679
Quadro 88: Estimativa de geração de resíduos recicláveis para cada ano,
no período de 30 anos.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
6 .4 .5 .8 . D ia g n ó s tic o d a Á r e a d o A n tig o L ix ã o
281
Figura 62: Localização do antigo lixão.
Fonte: Google Earth, 2014.
Organização: Brasil Ambiental, 2014.
282
Figura 63: Disposição dos entulhos, resíduos de varrição e poda de árvores no antigo lixão.
Legenda: (A) e (B) entulhos, (C) resíduos de varrição e pode de árvores e (D) resíduos sólidos
domiciliares.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
6 .4 .5 .8 .1 . R e c u p e r a ç ã o d a Á r e a D e g r a d a d a d o A n tig o L ix ã o
283
comprometimento ambiental da área. Esse estudo deve contemplar, no
mínimo, a realização de levantamento planialtimétrico do terreno, estudo de
sondagem e caracterização geotécnica, análises de águas superficiais e
subterrâneas, análise de solo, dentre outros. Estes estudos e programas
deverão ser submetidos aos órgãos ambientais, juntamente com
documentação pertinente ao processo de encerramento das atividades no
local.
284
• Deve haver disponibilidade de solo apropriado para o encapsulamento
dos resíduos a menos de 1,5 Km do local;
285
• Registro no cadastro da Prefeitura da restrição de uso futuro da área.
286
Segundo a CETESB (2014), Aterros Sanitários são caracterizados
como espaços físicos em que são aplicadas técnicas de engenharia com o
objetivo de acomodar resíduos no menor espaço possível, causando menor
dano ao meio ambiente e à saúde pública. Basicamente, são realizados
procedimentos de compactação dos resíduos no solo, na forma de camadas
que são periodicamente cobertas com terra ou material inerte.
288
Figura 65: Aterro sanitário do Município de Alvorada do Sul em readequação e com deposição
Fonte:irregular de resíduos.
Brasil Ambiental, 2014.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
289
infecciosas, parasitoses, amebíase, etc e permitir o desenvolvimento de
larvas de mosquitos vetores de doenças como a dengue e a leishmaniose.
Desta forma, os resíduos sólidos urbanos dispostos desta forma apresentam
um risco de saúde não somente das pessoas que vão até o local, mas
também com doenças indiretas que podem ser transmitidas por meio dos
vetores que se proliferam no local.
290
procedimentos atualmente executados no local e a infraestrutura
apresentada, pode-se caracterizá-lo como lixão. Segundo a Política Nacional
de Resíduos Sólidos, Lei nº 12.305/10, o prazo para a eliminação dos lixões
no Brasil estava prevista para agosto de 2014. Desta maneira, faz-se
necessário dar continuidade ao andamento da adequação do aterro sanitário
do Município com urgência.
6 .4 .5 .9 .1 . M e d id a s d e A d e q u a ç ã o d o A te r r o S a n itá r io
6.4.5.9.1.1. Operação
291
Figura 68: Exemplo de deposição de resíduos domésticos no aterro.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
292
Ao final da rotina de serviço, os resíduos depositados deverão
receber cobertura de material inerte ou de solo, espalhado em movimentos
de baixo para cima. A cobertura diária deverá apresentar de 15 a 20 cm de
espessura e uma vez esgotada a capacidade do aterro, procede-se a
cobertura final com 60 cm de espessura. Após o recobrimento final, deverão
ser plantadas gramas nos taludes definitivos e platôs, que servirão como
proteção contra erosão (Figura 70).
293
Figura 71: Drenos internos.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
294
• Terra e material inerte: Podem ser reaproveitados nas operações do
próprio aterro, tais como o recobrimento das camadas de resíduos nas
células.
6 .4 .5 .9 .2 . S ín te s e d a s m e d id a s d e r e a d e q u a ç ã o d o A te r r o S a n itá r io
296
• Manutenção das estruturas já existentes: célula de deposição de
resíduos e sistema de drenagem auxiliar;
6 .4 .5 .1 0 . D ia g n ó s tic o d a D is p o s iç ã o Ir r e g u la r d e R e s íd u o s S ó lid o s n o
M u n ic íp io
297
Figura 72: Localização dos pontos de acumulação irregular de resíduos sólidos.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
298
Figura 73: Disposição irregular de resíduos sólidos urbanos no Município.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
299
Desta forma, faz-se necessária a criação de locais estratégicos para
acumulação destes resíduos temporários, tanto para resíduos sólidos
domiciliares, como para os entulhos de construção civil e resíduos de podas
de árvores e ajardinamento, até a coleta pelo Município. Sugeriu-se a
alocação de 21 locais estratégicos, dispostos no Quadro 89 e na Figura 74
(Anexo VIII).
300
Figura 74: Locais estratégicos para disposição temporária de resíduos sólidos urbanos.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
301
Na escolha dos Locais Estratégicos, foram considerados área de
abrangência, proximidade de Loteamentos, densidade populacional local,
bem como as principais vias de acesso e transporte, a fim de facilitar e
tornar eficiente a disposição temporária dos resíduos urbanos.
302
Sendo assim, o projeto constitui-se na elaboração do Estudo de
Regionalização da Gestão dos Resíduos Sólidos no Estado do Paraná, do
Plano para a Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos, além da implementação
de um Consórcio Público para a gestão e manejo dos resíduos sólidos.
303
Figura 75: Disposição final de rejeitos da Região 5.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente, 2013.
304
Figura 76: Tratamento de resíduos orgânicos em Unidades de Compostagem e Biodigestão
da Região 5.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente, 2013.
6 .4 .7 .1 . P r a z o s e M e ta s p a r a o s R e s íd u o s S ó lid o s U r b a n o s
Quadro 90: Metas e indicadores para instrumentos legais e controle dos resíduos urbanos.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
308
Prazo Ano Meta Parâmetro indicador
Relação entre número de
Manutenção da área urbana
edificações atendidas pelo serviço
1 em diante atendida pela coleta de
pelo número de edificações na
resíduos urbanos
área urbana
Elaboração Programa de
Coleta de resíduos domésticos Detalhamento de datas,
periodicidade e itinerário de
Elaboração Programa de
atendimento
Coleta de resíduos de entulho
e varrição e poda de árvores
Encaminhamento da coleta de
Regularizar a disposição de
entulhos, resíduos da varrição e
entulhos, resíduos de varrição
poda de árvore ao Aterro
e poda de árvore
Sanitário
Elaboração de Programa de Elaboração de projeto Executivo
Banco de dados para
construção de indicadores Busca de Recursos Financeiros
Estabelecimento de Implantação do sistema de
Indicadores indicadores
Elaboração de programa de Elaboração do projeto executivo
alocação de locais estratégicos
de triagem e transbordo
Médio 5 -10 temporário para o Busca de recursos financeiros
atendimento de coleta de
resíduos sólidos domésticos e Implementação dos locais
entulhos na área rural estratégicos
Revisão dos Programa de Adequação a mudanças de
10 em Coleta legislação
Longo
diante Revisão dos Programa de Readequação ao crescimento e
Locais estratégicos necessidade da população
Quadro 91: Metas e medidas propostas referentes às potencialidades e oportunidades do
serviço de coleta, destinação e tratamento final dos resíduos sólidos urbanos.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
309
6 .4 .7 .1 .1 . P r o g r a m a s d o s R e s íd u o s S ó lid o s U r b a n o s
311
Os Artigos 20 e 21 da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei
12.305/10) estabelecem os empreendimentos comerciais caracterizados
como responsáveis pela elaboração de Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos.
Sugere-se que seja definida uma taxa fixa para que a prestação
do serviço possua sustentabilidade econômica e financeira e deverá ter como
base o custo financeiro da operação da coleta, disposição final e tratamentos
dos resíduos sólidos urbanos. Além disso, o valor cobrado deverá ser variável
de acordo a capacidade financeira familiar de modo que não exerça
desequilíbrio às famílias carentes.
312
Taxa de manejo resíduos sólidos (R$) = CTR (R$/Kg) X geração
média familiar (Kg).
313
Deste modo, os programas devem descrever detalhadamente a
periodicidade das coletas, itinerários e sua abrangência, definidas por datas
e frequências, roteiros de coleta, etc. A veiculação das informações pode ser
efetuada por meio digital, utilizando-se do site oficial da prefeitura e por
meio de informativos dispostos em localidades de grande circulação, como
mercados, postos de saúde e centros comerciais.
Indicadores
IR1 - Taxa de cobertura do serviço de coleta domiciliar da população urbana do
Município (%)
IR2 - Taxa de cobertura do serviço de coleta domiciliar em relação à população total
(urbana + rural) do Município (%)
IR3 - Produtividade média dos empregados na coleta (coletores + motoristas) na coleta
Resíduos sólidos domésticos + Resíduos sólidos urbanos) em relação à massa coletada
(Kg/empregado/dia)
IR4 - Massa coletada (Resíduos sólidos domésticos + Resíduos sólidos urbanos) per
capita em relação à população atendida. (Kg/habitante/dia)
IR5 - Massa coletada de Resíduos sólidos domésticos per capita em relação à população
atendida. (Kg/habitante/dia)
IR6 - Massa coletada de Resíduos sólidos urbanos per capita em relação à população
atendida. (Kg/habitante/dia)
IR7 - Custo unitário médio do serviço de coleta (Resíduos sólidos domésticos + Resíduos
sólidos urbanos) (R$/tonelada)
IR8 - Custo unitário médio do serviço de coleta dos Resíduos sólidos domésticos
(R$/tonelada)
IR9 - Custo unitário médio do serviço de coleta dos Resíduos sólidos urbanos
(R$/tonelada)
Quadro 92: Indicadores propostos.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
315
• Estabelecimento dos Indicadores
316
IR7 - Custo unitário médio do serviço de coleta (Resíduos sólidos domésticos
+ Resíduos sólidos urbanos) (R$/tonelada)
317
6.4.7.1.1.3. Longo Prazo
6 .4 .7 .2 . P r a z o s e M e ta s p a r a o S e r v iç o d e C o le ta S e le tiv a
318
• Elaboração de planejamento logístico visando elevar a eficiência da
coleta;
319
Prazo Ano Meta Parâmetro indicador
Estabelecimento de diretrizes,
objetivos e metas, descrevendo o
Elaboração do Programa
planejamento, organização,
Municipal de Coleta Seletiva
procedimentos e parâmetros no
processo
Educação ambiental a população
Elaboração de Programa de quanto a separação dos resíduos
educação ambiental domésticos em reciclável e rejeito e a
importância da coleta seletiva
Busca de verba para subsídio Destinação de recurso financeiro para
financeiro aos colaboradores da a aquisição de auxílio aos
1-3
coleta seletiva colaboradores da coleta seletiva
Busca de verba para compra de
Destinação de recurso financeiro para
veículo para coleta de resíduos
a aquisição de veículo de carga
recicláveis
Curto Programa de treinamento de
Elaborar programa de manuseio, armazenamento,
treinamento aos colaboradores transporte, riscos de acidentes e
segurança do trabalho
Elaborar programa de banco de
Elaborar projeto executivo e buscar
dados para construção de
recursos financeiros
indicadores
Subsídio financeiro aos Fornecimento de subsidio financeiro
colaboradores da coleta seletiva mensal aos colaboradores
4 Aquisição de veículo para
Compra de veículo de carca exclusivo
coleta e transporte de resíduos
a coleta seletiva
recicláveis
Relação entre número de edificações
Implantação de Coleta Seletiva
atendidas pelo serviço pelo número de
porta a porta na área urbana
edificações na área urbana Residencial
5 Residencial 1
1
Estabelecimento dos
Implantação do sistema de indicadores
indicadores
Implantação e operação de Implantação de locais estratégicos de
locais estratégicos na área acumulação temporária dos resíduos
urbana Residencial 2 na área Residencial 2
Médio 5-10
Implantação e operação de Implantação de locais estratégicos de
locais estratégicos na área acumulação temporária dos resíduos
Rural na área rural
10 em Revisão e desenvolvimento dos Manutenção e expansão dos serviços
Longo
diante programas prestados
Quadro 93: Metas e medidas propostas referentes às potencialidades e oportunidades da
coleta seletiva.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
320
6 .4 .7 .2 .1 . P r o g r a m a s d a C o le ta S e le tiv a
321
O programa pode ser realizado através da distribuição de
panfletos e/ou painéis em locais públicos de grande circulação, tais como
escolas, creches, postos de saúde, comércio, igrejas, etc.
322
Figura 77: Veículos de coleta e transporte sugeridos.
Legenda: (A) Kia, (B) Hyundai Motor e (C) Jac Motors.
Fonte: Kia (2014); (Hyundai Motor (2014); Jac Motors (2014).
Organização: Brasil Ambiental, 2014.
323
Para avaliação da eficiência do serviço, determina-se a relação de
edificações atendidas pela coleta seletiva perante o número de edifícios
construídos no Município. Desta forma, pode-se terminar a abrangência do
serviço na cidade por meio da equação a seguir:
Indicadores
IRCS1 – Taxa de cobertura do serviço de coleta seletiva domiciliar da população
urbana do Município (%)
IRCS2 – Taxa de cobertura do serviço de coleta seletiva domiciliar em relação à
população total (urbana + rural) do Município (%)
IRCS3 – Produtividade média dos empregados na coleta seletiva (coletores +
motoristas) na coleta Resíduos sólidos recicláveis em relação à massa coletada
(Kg/empregado/dia)
IRCS4 - Massa coletada de Resíduos sólidos recicláveis per capita em relação à
população atendida. (Kg/habitante/dia)
IRCS5 - Custo unitário médio do serviço de coleta de Resíduos sólidos recicláveis
(R$/tonelada)
Quadro 95: Indicadores propostos.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
324
População urbana atendida pelo serviço de coleta seletiva domiciliar;
População rural atendida pelo serviço de coleta seletiva domiciliar;
Quantidade total coletada de resíduos sólidos recicláveis;
Quantidade total de empregados envolvidos;
Despesa total da Prefeitura com o serviço de coleta de recicláveis.
• Estabelecimento de Indicadores
325
IRCS5 - Custo unitário médio do serviço de coleta de Resíduos sólidos
recicláveis (R$/tonelada)
326
As avaliações dos programas podem ser realizadas mediante a
avaliação interna do setor de administração e/ou, por pesquisa do usuário, o
qual a população pode opinar sobre o funcionamento do programa.
6 .4 .7 .3 . P r a z o s e M e ta s p a r a o A n tig o L ix ã o
327
Prazo Ano Meta Medida
Encaminhamento dos entulhos,
Encerramento do Antigo
1 resíduos de varrição e poda de árvores
Lixão
ao Aterro Sanitário do Município
Programa descritivo dos parâmetros
Elaboração de programa
ambientais da área e proposição de
de restauração do local
proposta de recuperação da área.
Curto Levantamentos topográficos e de
Avaliação da área
1-5 contaminação das águas subterrâneas
Busca de recursos para Recursos financeiros, equipamentos,
recuperação da área maquinário e colaboradores
Licenciamento ambiental Licencia Prévia, Licença de Instalação e
das obras de recuperação Licença de Operação
Isolamento da área
Instalação de sinalização de aviso e
advertência
Recuperação inicial e
manejo dos resíduos já Instalação de drenos de gás
Médio 5 - 10 Realocamento dos resíduos para
alocados
aterramento
Cobertura dos resíduos com material
inerte
Recuperação final Plantio de vegetação arbórea no local
Verificação estrutural e de riscos do
10 em local
Longo Avalição e manutenção
diante Tornar área de propriedade municipal e
de conservação
Quadro 96: Metas e medidas propostas referentes ao enceramento do Antigo Lixão e manejo
dos entulhos, resíduos da varrição e poda de árvores.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
6 .4 .7 .3 .1 . P r o g r a m a s d o A n tig o L ix ã o
328
encaminhados ao antigo lixão da cidade. Assim, faz-se necessário o
encerramento das atividades no local e a recuperação do mesmo.
• Avaliação da Área
329
6.4.7.3.1.2. Médio Prazo
• Recuperação Inicial
• Recuperação Final
330
6 .4 .7 .4 . M e ta s e P r a z o s p a r a a A d e q u a ç ã o d o A te r r o S a n itá r io
331
Prazo Ano Meta Medida
Levantamentos na área da estrutura existente, e
Elaborar plano de
proposição de estruturas faltantes para
readequação
adequação do Aterro Sanitário
Busca de recursos Recursos financeiros aquisição e implantação de
para readequação estruturas básicas
Corte de vegetação na área do aterro
Manutenção da Manutenção da drenagem de águas pluviais da
área célula
Manutenção e inspeção estrutural da célula
Disposição dos Definição de local de disposição de entulho
entulhos, resíduos
de varrição e poda Definição de local de disposição de poda de
Curto 1-5 de árvores árvores
Instalação de drenagem de chorume
Reativação da
Instalação de drenagem de gases
célula existente
Instalação de sistema tratamento de chorume
Ativação da célula Disposição da coleta de resíduos sólidos na célula
Licenciamento Proceder o licenciamento ambiental para
Ambiental implantação das novas estruturas (LP, LI, LO
Busca de recursos
Recurso para contratação de serviço para
para implantação
construção de nova célula
de nova célula
Implantação de Ativação de nova célula interligada a sistema de
nova célula drenagem de chorume e gases
Contratação de novos funcionários
Aquisição de equipamentos
Implantação de
Instalação de guarita
novas estruturas
Instalação de balança de caminhões
Aquisição de trator esteira
Monitoramento dos Monitoramento dos resíduos que são destinados
resíduos ao aterro: peso e volume
Médio 5 - 10
Elaboração de Processo de compostagem com resíduos orgânicos
programa de e resíduos de poda de árvores; processamento e
compostagem e reutilização de material de entulhos para
reuso de entulhos manutenção de estradas
Busca de recursos
implantação do
Recursos financeiros aquisição e implantação de
programa de
equipamentos
compostagem e
reuso de entulhos
Implantação de Contratação de funcionários
compostagem e
10 em Aquisição de equipamentos
Longo reuso de entulhos
diante
Revisão dos
Revisão dos Programas Implantados
Programas
Quadro 97: Metas e medidas propostas referentes às potencialidades e oportunidades do
Aterro Sanitário.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
332
6 .4 .7 .4 .1 . P r o g r a m a s d o A te r r o S a n itá r io
• Busca de Recursos
• Manutenção da Área
333
• Licenciamento Ambiental
• Ativação da Célula
Aquisição de equipamento;
Instalação de guarita;
335
A quantidade de resíduos coletados pode ser estimada pela
densidade característica dos resíduos sólidos, resultado da relação entre o
peso (Kg) pelo volume (m³), exposto na equação a seguir:
Papel/Papelão
Plástico filme
Plástico rígido
336
Vidro
Metal
Resíduos orgânicos
Rejeitos
Densidade
Resíduo (tipo) Volume (m³) Peso (Kg)
(Kg/m³)
Papel/Papelão 0,021 6,99 333,0
Plástico filme 0,01 2,94 294,0
Plástico rígido 0,002 0,18 89,0
Vidro 0,0012 0,08 62,5
Metal 0,0009 0,05 57,0
Orgânico 0,003 3,67 1224,5
Rejeito 0,051 2,19 42,9
Total 0,0891 16,10 180,7
Quadro 98:Caracterização volumétrica, granulométrica e de densidade de cada tipo de
resíduos e da massa total dos resíduos sólidos domésticos.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
337
Figura 79: Composição dos resíduos sólidos domésticos do Município de Alvorada do Sul.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
338
Estes programas deverão estabelecer diretrizes, objetivos e
metas, com detalhamento dos procedimentos que serão aplicados,
orçamentos de aquisição e instalação de equipamentos, detalhados em um
cronograma de implantação.
• Revisão de Programas
6 .4 .7 .5 . P r a z o s e M e ta s p a r a a D is p o s iç ã o Ir r e g u la r d o s R e s íd u o s
S ó lid o s U r b a n o s
339
Prazo Ano Meta Parâmetro indicador
Controle das disposições
Coleta dos resíduos sólidos urbanos
irregulares de resíduos
nos locais levantados pelo PMSB
sólidos urbanos
Setor ou órgão do Prefeitura
Estabelecer setor ou órgão responsável por registrar pedidos de
da Prefeitura municipal coleta de resíduos sólidos urbanos e
para registro de denuncias denúncias de moradores de locais
Curto 1-5 com acumulação irregular
Elaborar Programa de Descrição das estruturas, locais de
Implantação de Locais implantação, Memorial econômico
Estratégicos financeiros, cronograma etc.
Busca de recursos
Aquisição de caçambas e recursos de
financeiros para
instalação e locação nos locais
implantação dos Locais
definidos
Estratégicos
6 em Operação do Locais Coleta dos resíduos sólidos Urbanos
diante Estratégicos nos locais estratégicos
Médio
Revisão da eficiência dos Avaliar a eficácia e uso dos locais
6 - 10
Locais estratégicos estratégicos
6 .4 .7 .5 .1 . P r o g r a m a s p a r a Im p le m e n ta ç ã o d e M e ta s
340
• Estabelecimento de Setor ou Órgão de Fiscalização
341
Figura 80: Locais de disposição irregular de resíduos sólidos urbanos em Alvorada do Sul/PR.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
342
• Busca de Recursos
343
7 . A Ç Õ E S D E C O N T IN G Ê N C IA E E M E R G Ê N C IA
344
• Identificar medidas para cada falha, ou seja, listar as medidas a serem
postas em prática caso a falha aconteça;
• Definir ações necessárias para operacionalização das medidas, cuja
implantação dependa da aquisição de recursos físicos e/ou humanos;
• Definir critérios de ativação do plano, normalmente situado em um alto
nível hierárquico;
345
Nos Quadros 100, 101, 102 são apresentadas as respostas a
situações críticas dos sistemas de abastecimento de águas, gestão dos
resíduos sólidos urbanos e drenagem urbana. Para o esgotamento sanitário
não foram propostas medidas de emergência e contingência pelo fato do tipo
de esgotamento existente no Município ser do tipo sistema individual.
Comunicação a
população/instituições/autoridades
Falta de água Danificação de estruturas e e defesa civil - Reparo das
parcial ou equipamentos de reservatórios
instalações danificadas - Uso
localizada controlado da água
Comunicação a
população/instituições/autoridades
Danificação de estruturas de
e defesa civil - Reparo das
adução de água na rede
instalações danificadas - Uso
controlado da água
346
Ocorrência Origem Plano de Contingência
Manutenção e limpeza das
estruturas
Limpeza e desassoreamento do
Assoreamento
córrego/lagoa
Inundação ou
enchente de Impermeabilização descontrolada na Estudo para controle de
córrego/lagoa bacia ocupação urbana
Deficiência no dimensionamento da Estudo de redimensionamento
calha do córrego/lagoa e medidas de intervenção
Quadro 101: Ações emergenciais do sistema de manejo e drenagem das águas pluviais.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
347
Ocorrência Origem Plano de Contingência
Contrato emergencial de
funcionários temporários
Coleta e armazenagem
Greve ou problemas operacionais da emergencial dos resíduos da
empresa responsável pela coleta e saúde pelos funcionários da
destinação dos resíduos coleta de resíduos sólidos
hospitalares/saúde
Contratação de novo prestador
de serviço
Quadro 102: Ações emergenciais do sistema de manejo dos resíduos sólidos.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
348
8. A N Á L IS E D O S A S P E C T O S P O L ÍT IC O S , L E G A IS E IN S T IT U C IO N A IS
351
9. SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO E DAS PROPOSTAS
352
Diagnóstico
Não atendimento da área rural
ABASTECIMENTO DE ÀGUA
Hidrômetros faltantes/danificas
Inexistência de outorga dos poços
Ausência de tarifa social
Classificação das águas subterrâneas (CONAMA 369/08)
Ampliação do tratamento das águas subterrâneas
Avaliação completa das águas captadas (Portaria 518/04)
Ampliação do monitoramento
Readequação de periodicidade do monitoramento e implementação de
monitoramento de trihalometanos, condutividade, nível, sólidos totais
dissolvidos, e nitrato)
Inexistência de indicadores de qualidade
Diagnóstico
ESGOTAMENTO
Inexistência de fiscalização
Diagnóstico
MANEJO DE ÀGUAS
Diagnóstico
Ausência de legislação reguladora (PGRS, PGRCC, PGRSS etc.)
RESÌDUOS SÒLIDOS
Ausência de fiscalização
MANEJO DOS
353
Curto Médio Longo
Elaboração de Programa de Educação Implantação do Programa de Educação
Avaliação do Programa de Educação Ambiental
Ambiental Ambiental
Expansão da capacidade de armazenamento do
Levantamento da área rural não atendida Aquisição de outorga dos poços
Sistema 2
Registro mensal de solicitação de
Adesão das Famílias
manutenção
Implantação de hidrômetros Estabelecer tratamento específico
Levantamentos técnicos sobre o Elaboração de programa de expansão do
abastecimento tratamento de água
Implantação do programa de expansão do
Avaliação da Proposta da Tarifa Social
tratamento de água
Implantação do programa monitoramento
Criação de Instrumento Legal Tarifa Social
ABASTECIMENTO DE ÀGUA
diário
Implantação do programa monitoramento
Implantação da Tarifa Social
de Trihalometano
Implantação do programa monitoramento
Classificação das águas subterrâneas
de Sólidos Totais Dissolvidos e Nitrato
Implantação do Programa de expansão do
Avaliação do tratamento aplicado
monitoramento de água
Elaboração de programa de Expansão da
Análise completa das águas captadas
capacidade de armazenamento do Sistema
segundo Portaria 518/2004
2 de abastecimento
Elaboração de Programa de expansão do
monitoramento de água
Elaboração de programa de monitoramento
diário físico-químico
Elaboração de programa de monitoramento
de Trihalometano
Elaboração de programa de monitoramento
de Sólidos Totais Dissolvidos e Nitrato
Elaboração de programa de banco de dados
para construção de indicadores
Estabelecimento de indicadores
Quadro 104: Síntese das propostas para o serviço de abastecimento de água.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
354
Curto Médio Longo
Elaborar programa de mapeamento de
Mapeamento rural
fossas irregulares
Regularização de estruturas irregulares Estabelecimento de indicadores
Estabelecimento de sanções econômicas Implantação do programa de substituição de fossas negras – área rural
Estabelecimento de parâmetros
ESGOTAMENTO
355
Curto
Elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
Levantamento e Registro dos produtores rurais com uso de Agrotóxico, pesticida e biocida
Proposta de cobrança pelos serviços de manejo dos resíduos sólidos
Estabelecer órgão fiscalizador
Exigência de Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, Resíduos da Saúde, da
Construção civil, Resíduos de Agrotóxico, pesticida e biocida dos responsáveis perante a lei
Manutenção da área urbana atendida pela coleta de resíduos urbanos
Elaboração Programa de Coleta de resíduos domésticos
Elaboração Programa de Coleta de resíduos de entulho e varrição e poda de árvores
Implementação dos Programas de Coleta de resíduos domésticos de entulho e varrição e poda
Levantamento e estudos quantitativos e qualitativos da geração de resíduos na área rural
Regularizar a disposição de entulhos, resíduos de varrição e poda de árvore
Elaboração de Programa de Banco de dados para construção de indicadores
Estabelecimento de Indicadores
Elaboração do Programa Municipal de Coleta Seletiva
Elaboração de Programa de educação ambiental
Busca de verba para subsídio financeiro aos colaboradores da coleta seletiva
MANEJO DOS RESÌDUOS SÒLIDOS
356
Médio Longo
Revisão das Leis e normas estabelecidas
Elaboração de programa de alocação de
locais estratégicos de triagem e
transbordo temporário para o
Revisão dos Programa de Coleta
atendimento de coleta de resíduos
sólidos domésticos e entulhos na área
rural
MANEJO DOS RESÌDUOS SÒLIDOS
357
10. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
358
ATLAS BRASIL. Perfil municipal. Disponível em:
<http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil/alvorada-do-sul_pr>.
Acesso em: 16 de junho de 2014.
359
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criação da Agência Nacional de Águas - ANA, entidade federal de
implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de
coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos,
e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de julho de
2000.
360
BRASIL. Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997.
Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na
Política Nacional do Meio Ambiente. Diário Oficial União, Brasília, 22 de
dezembro de 1997.
361
BRASIL. Resolução CONAMA nº 396, de 03 de abril de 2008. Dispõe
sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das
águas subterrâneas e dá outras providências. Diário Oficial União,
Brasília, 07 de abril de 2008.
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Aterro%20Sanit%C3%A1rio>. Acesso em: 3 de julho de 2014.
IBGE. Cidades. 2000; 2010; 2011; 2012; 2013; 2014. Disponível em:
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364
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2002.
365
SPITZCOVSKY, D. 88% das mortes por diarréia são por falta de
saneamento. Disponível em:
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/saude/mortes-diarreia-
falta-saneamento-basico-criancas-734745.shtml. Acesso em: 16 de julho
de 2014.
366