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PMSB
PLANO MUNICIPAL DE
SANEAMENTO BÁSICO
PIRAPORA - MG
Ano 2014
Produto 6
CONSULTORIA CONTRATADA:
COMITÊS
COMITÊ DE COORDENAÇÃO
COMITÊ EXECUTIVO
CONSULTORIA CONTRATADA
Coordenação:
Coordenador Geral: Dirceu Krollmann-Engenheiro Civil
Equipe Técnica:
Josélia Maria e Souza Almeida - Engenheira Civil - Mestre em Saneamento
José Nelson de Almeida Machado - Engenheiro Civil e Sanitarista.
Fabiana Cardoso Motta - Economista
Ricardo Franco - Engenheiro Civil
Fernando Sérgio Fogli- Geógrafo
Rachel Elizabeth Nogueira - Advogada
GOVERNO FEDERAL
MINISTÉRIO DAS CIDADES
Setor de Autarquias Sul, Quadra 01, Lote 01/06, Bloco "H", Ed. Telemundi II
Brasília/DF - CEP: 70070-010 - Fone: 55 (61) 2108.1000
Site: www.cidades.gov.br
CDD: 628.1628151
CDU: 628.4(815.1)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................2
2 BASE LEGAL .....................................................................................................................................4
2.1 FUNDAMENTAÇÃO .......................................................................................................................4
2.2 PRINCÍPIOS ....................................................................................................................................8
2.2.1 Princípios Constitucionais.......................................................................................................................... 8
2.2.2 Princípios da Política Urbana .................................................................................................................... 8
2.2.3 Princípios da Política Nacional de Saneamento Básico ............................................................................ 9
2.2.4 Princípios da Política Nacional de Saúde .................................................................................................. 9
2.2.5 Competências da Política Nacional de Saúde ......................................................................................... 11
2.2.6 Princípios da Política Nacional de Recursos Hídricos ............................................................................. 11
2.2.7 Princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos .............................................................................. 12
2.2.8 Princípios da Política Nacional de Educação Ambiental.......................................................................... 12
3 METODOLOGIA .............................................................................................................................. 13
4 PLANO DE TRABALHO E PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL ................................................. 15
4.1 FORMAÇÃO DOS GRUPOS DE TRABALHOS ......................................................................... 16
4.1.1 Decreto de Constituição dos Comitês...................................................................................................... 17
4.2 DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS ................................................................................. 21
4.3 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO ...... 22
4.4 EAP - ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO ........................................................................ 27
4.5 ORGANOGRAMA DA EQUIPE DE TRABALHO ........................................................................ 29
4.6 DIRETRIZES GERAIS ADOTADAS ............................................................................................ 30
5 PRODUTO 2 - DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DO SANEAMENTO BÁSICO.............................. 33
5.1 LANÇAMENTO DO PMSB E OFICINAS DE CAPACITAÇÃO ................................................... 34
5.1.1 Realização do Lançamento do Plano Municipal de Saneamento Básico ................................................ 34
5.1.2 Realização da Oficina com os Comitês ................................................................................................... 35
5.1.3 Realização das Oficinas com os Agentes Multiplicadores ....................................................................... 36
5.2 APLICAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS DE SANEAMENTO BÁSICO ........................................ 37
5.2.1 Metodologia e Análise estatística dos Dados do Questionário ................................................................ 37
5.2.2 Desenvolvimento do Sistema de Banco de Dados .................................................................................. 39
5.3 ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS DE PIRAPORA .................................................................... 42
5.3.1 Tratamento dos dados e Caracterização Inicial ....................................................................................... 42
5.3.1 Análise dos Questionários por Setor ....................................................................................................... 43
5.3.2 Sugestões ou reclamações feitas ............................................................................................................ 59
5.4 MÉTODO BRAINSTORMING ...................................................................................................... 60
5.5 MÉTODO DA VISUALIZAÇÃO MÓVEL ...................................................................................... 62
5.6 METODOLOGIA CDP .................................................................................................................. 63
5.6.1 Aplicação Metodológica - CDP ................................................................................................................ 66
5.7 MATERIAL PARA DIVULGAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL .................................................. 67
5.7.1 Identidade Visual ..................................................................................................................................... 68
5.7.2 Regimentos Internos................................................................................................................................ 72
5.8 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO ......................................................................................... 84
5.8.1 Caracterização Geral do Município.......................................................................................................... 84
5.8.2 Relevo, Vegetação, Clima e Hidrologia ................................................................................................... 92
5.8.3 População................................................................................................................................................ 97
5.9 SITUAÇÃO INSTITUCIONAL ...................................................................................................... 99
5.9.1 Levantamento e análise da legislação ..................................................................................................... 99
5.9.2 Legislação Federal ................................................................................................................................ 100
5.9.3 Legislação Municipal ............................................................................................................................. 114
5.10 NORMAS DE FISCALIZAÇÃO E REGULAÇÃO. ENTE RESPONSÁVEL, MEIOS E
PROCEDIMENTOS PARA SUA ATUAÇÃO. ..................................................................................... 128
5.10.1 Fiscalização e monitoramento da prestação dos Serviços de Saneamento Básico. ........................ 128
5.11 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DA ESTRUTURA EXISTENTE................................................. 132
5.11.1 Prestação de Serviços de Abastecimento de Água .......................................................................... 132
5.11.2 Prestação de Serviços de Esgotamento Sanitário ............................................................................ 134
5.11.3 Prestação de Serviços de Limpeza Pública e Manejo de Resíduos Sólidos .................................... 134
5.11.4 Prestação de Serviços de Drenagem de Águas Pluviais Urbanas ................................................... 135
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 56 - Taxa de crescimento anual por área selecionada entre 2000 e 2010 ............................... 97
Figura 57 - Pirâmide Etária ................................................................................................................... 98
Figura 58 - Modelo para atuação conjunta ......................................................................................... 107
Figura 59 - Modelo para atuação delegada ........................................................................................ 107
Figura 60 - Composição média das despesas de exploração ............................................................ 147
Figura 61 - Tanques de peixes para biomonitoramento da água ....................................................... 149
Figura 62 - Captação I - canal aberto ................................................................................................. 150
Figura 63 - Captação I início do canal fechado ................................................................................... 150
Figura 64 - Captação sob balsa flutuante ........................................................................................... 151
Figura 65 - Equipamento de dragagem de areia ................................................................................ 151
Figura 66 - Área de abrangência ETA II ............................................................................................. 152
Figura 67 - Poço coletivo comunidade Paco-Paco ............................................................................. 153
Figura 68 - Sistema de Coleta e bombeamento para área de irrigação Comunidade Floresta ......... 153
Figura 69 - Poço de sucção da comunidade rural Floresta ................................................................ 153
Figura 70 - Sistema de captação de água da chuva comunidade Floresta ........................................ 153
Figura 71 - Caixas d’água para a comunidade Floresta ..................................................................... 154
Figura 72 - Sistema de bombeamento de água bruta ........................................................................ 154
Figura 73 - Equipamento de Jar Test .................................................................................................. 155
Figura 74 - Laboratório ........................................................................................................................ 155
Figura 75 - Calha Parshall módulo I .................................................................................................... 156
Figura 76 - Floculadores módulo I....................................................................................................... 156
Figura 77 - Floculadores módulo II...................................................................................................... 156
Figura 78 - Filtro módulo II .................................................................................................................. 156
Figura 79 - Decantadores .................................................................................................................... 156
Figura 80 - Conjunto de bombeamento de água tratada .................................................................... 157
Figura 81 - Área destinada ao Centro de Reservação ....................................................................... 158
Figura 82 - Reservatório existente ...................................................................................................... 158
Figura 83 - Comunidade Paco-Paco ................................................................................................... 158
Figura 84 - Reservatório em concreto da comunidade Floresta ......................................................... 158
Figura 85 - Esgotos a céu aberto nos fundos do Hospital da UNIMED .............................................. 163
Figura 86 - Instalação de ligação domiciliar ........................................................................................ 164
Figura 87 - Obras de rede coletora e ligação domiciliar ..................................................................... 164
Figura 88 - Estação elevatória I .......................................................................................................... 164
Figura 89 - Estação elevatória I e creche em contrução .................................................................... 164
Figura 90 - Imagem da maquete da ETE ............................................................................................ 166
Figura 91 - Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente ........................................................................... 166
Figura 92 - Queimador de biogás........................................................................................................ 166
Figura 93 - Leito de Secagem ............................................................................................................. 166
Figura 94 - Gado de propriedade dos invasores ................................................................................. 166
Figura 95 - Casas na área da ETE...................................................................................................... 166
Figura 96 - Pontos de chegada dos esgotos do Bairro Santo Antônio ............................................... 167
Figura 97 - Efluente a céu aberto - Rua Beijamim Constant .............................................................. 167
Figura 98 - Rede direcionando os esgotos para o córrego Entre Rios ............................................... 167
Figura 99 - Banheiro improvisado comunidade Floresta .................................................................... 167
Figura 100 - Caminhões compactadores ............................................................................................ 175
Figura 101 - Caminhões compactadores no Aterro sanitário. ............................................................ 175
Figura 102 - Resíduos clandestino diversos ....................................................................................... 175
Figura 103 - Resíduos domiciliares e comerciais espalhados em via pública .................................... 175
Figura 104 - Resíduos dispostos à noite em tambores ...................................................................... 176
Figura 105 - Lixeiras públicas no espaço de eventos ......................................................................... 176
Figura 106 - Lixeiras públicas no espaço de eventos ......................................................................... 176
Figura 107 - Lixeiras públicas ............................................................................................................. 176
Figura 108 - Deficiência na logística ................................................................................................... 178
Figura 109 - Deficiência no armazenamento ...................................................................................... 178
Figura 110 - Deficiência na logística ................................................................................................... 178
Figura 111 - Deficiência no armazenamento ...................................................................................... 178
Figura 112 - Galpão utilizado como salão de eventos ........................................................................ 178
Figura 113 - Lustre com materiais recicláveis ..................................................................................... 178
Figura 114 - Caminhões de coleta seletiva ......................................................................................... 179
Figura 115 - Caminhões de coleta seletiva ......................................................................................... 179
ÍNDICE DE TABELAS
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
2 BASE LEGAL
2.1 FUNDAMENTAÇÃO
Já no que tange ao Artigo 10 da referida Lei, é determinado que a eventual delegação dos
serviços a terceiro não integrante da administração do titular depende de celebração de
contrato. Contudo, escapam desta regra as cooperativas e associações, condomínios
determinados, localidades de pequeno porte de ocupação predominante por população de
baixa renda.
Uma das diretrizes fundamentais enunciadas pela Lei nº 11.445/2007, é a que determina a
elaboração de Plano Municipal de Saneamento Básico, sendo facultada a preparação de
planos independentes para cada um dos sistemas, assegurada a compatibilidade entre eles.
A lei federal acima mencionada considera, em seu artigo 3º, inciso I, o saneamento básico
como o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de:
Para a função reguladora, a lei explicita, em seu Artigo 21, dois princípios:
2.2 PRINCÍPIOS
Com a observância das peculiaridades locais e regionais, devem ser considerados como
referência para essa definição os princípios da Constituição Federal, da Política Nacional de
Saneamento Básico, da Política do Estatuto das Cidades e de outras políticas com interface
em relação ao saneamento básico. Neste contexto, destacamos a seguir os princípios
relevantes a serem considerados no processo de planejamento.
Direito à saúde, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do
risco de doença e outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços
para sua promoção, proteção e recuperação (Art.196).
O Estatuto das Cidades, Lei nº 10.257/2001, cria diretrizes gerais da política urbana e assim
estabelece como princípios:
Garantia das funções sociais da cidade e do controle do uso do solo para evitar a
deterioração de áreas urbanizadas, a poluição e a degradação ambiental; e garantia do
direito à expansão urbana compatível com a sustentabilidade ambiental, social e econômica
do Município e do território e a justa distribuição dos benefícios e ônus da urbanização (Art.
2º).
Garantia à moradia digna como direito e vetor da inclusão social. (Art. 2º).
A Política Nacional de Saneamento Básico, Lei nº 11.445/2007 cria diretrizes nacionais para
o saneamento e estabelece, por meio de seu Art. 2º, tais princípios:
Universalização do acesso (inciso I) com integralidade das ações (inciso II), segurança,
qualidade e regularidade na prestação dos serviços (inciso XI).
Promoção da saúde pública (incisos III e IV), segurança da vida e do patrimônio (inciso IV),
proteção do meio ambiente (inciso III).
Dentre estes, ressalta-se: direito universal à saúde com equidade e atendimento integral;
promoção da saúde pública; salubridade ambiental como um direito social e patrimônio
coletivo; saneamento básico como fator determinante e condicionante da saúde (Art. 3º).
Ações do setor de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo Sistema
Único de Saúde (SUS) serão financiadas por recursos tarifários específicos e por outras
fontes da União, Estados, Distrito Federal, Municípios e, em particular, do Sistema
Financeiro da Habitação (SFH) (§3º, Art. 32).
Água como um bem de domínio público (inciso I, Art. 1º), como um recurso natural limitado,
dotado de valor econômico (inciso II, Art. 1º), devendo ser assegurada à atual e às futuras
gerações (inciso I, Art. 2º).
Gestão dos recursos hídricos voltados a garantir o uso múltiplo das águas (inciso IV, art. 1º).
A visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental,
social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública (inciso III, Art. 6º). O
desenvolvimento sustentável (inciso IV, Art. 6º).
A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos (inciso VII, Art. 6º). O
reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de
valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania (inciso VIII, Art. 6º). O
respeito às diversidades locais e regionais (inciso IX, Art. 6º).
A vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais (inciso IV, Art. 4º); A
garantia de continuidade e permanência do processo educativo (inciso V, Art. 4º);
3 METODOLOGIA
1ª Etapa - Construção:
Realização dos prognósticos com avaliação das condições atuais e projeção para o
horizonte proposto pelo Plano Municipal de Saneamento Básico;
3ª Etapa - Institucionalização:
neste Relatório Final, está copiado em CD contento todos os produtos na integra, que
compõem o PMSB de Pirapora.
FLUXOGRAMA DAS ATIVIDADES DO PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DO PLANO E DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL - MINAS GERAIS
COMITÊS COORDENAÇÃO/
PREFEITURA CÂMARA MUNICIPAL DIEFRA SOCIEDADE URBANA/RURAL ESTUDANTES
EXECUTIVO
INICIO
MINUTA DE DECRETO DE
CONSTITUIÇÃO DOS COMITÊS
APROVAÇÃO NÃO
SIM
PUBLICA DECRETO
NÃO
APROVAÇÃO
ELABORA O DIAGNÓSTICO
SITUACIONAL DA PRESTAÇÃO DO
SERVIÇO DE SANEAMENTO BÁSICO
SIM
SIM
PROGNÓSTICO E UNIVERSALIZAÇÃO.
OBJETIVOS E METAS
(PRODUTO 3)
CONSOLIDA O PROGNÓSTICO
APROVAÇÃO NÃO
APROVAÇÃO NÃO
SIM
APROVAÇÃO NÃO
SIM
MECANISMOS E PROCEDIMENTOS DE
CONTROLE E MONITORAMENTO DAS
AÇÕES
(PRODUTO 5)
APROVAÇÃO NÃO
CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE
SANEAMENTO BÁSICO
NÃO APROVAÇÃO
ESTRUTURA A LEI DO PMSB NÃO
RELATÓRIO DO PMSB
(PRODUTO 6) SIM
APROVAÇÃO
SANCIONA A LEI DO
SIM
PMSB
FIM
Fase
PRODUTOS MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6 MÊS 7 MÊS 8 MÊS 9 MÊS 10 MÊS 11 MÊS 12
6
Figura 2 - Cronograma das atividades do PMSB de Rio Pomba, prazo 12 (doze) meses.
A EAP - Estrutura Analítica do Projeto foi produzida utilizando o software WBS Chart Pro da
Critical Tools – Project Planning Graphing Software.
As diretrizes nacionais para o saneamento básico são estabelecidas pela Lei Federal
11.445/2007. Assim, o Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB deve considerar o
que a referida lei determina. Neste item estão relacionadas às principais diretrizes do PMSB
de Pirapora - MG:
Adotar subsídios tarifários e não tarifários para os usuários e localidades que não
tenham capacidade de pagamento ou escala econômica suficiente para cobrir o
custo integral dos serviços de saneamento;
Criar mecanismos que garantam a correta destinação dos resíduos gerados com a
prestação de serviço público de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos,
reduzindo a proliferação de vetores e animais peçonhentos;
O PMSB foi executado conforme preconiza a Lei Federal nº. 11.445 de 2007,
compreendendo:
A seguir apresenta-se um breve resumo dos Diagnósticos, cujo estudo na integra encontra-
se no volume intitulado como: PRODUTO 2 – DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DO
SANEAMENTO BÁSICO e, foi entregue impresso ao Município, assim como, neste Relatório
Final, está copiado em CD contento todos os produtos na integra, que compõem o PMSB de
Pirapora.
Tal processo teve uma duração de 5 (cinco) meses, onde ao longo dos mesmos foram
realizadas as Reuniões Setoriais, Oficinas, Audiência Pública, Audiência Estudantil, Pré-
Conferências, com a participação da sociedade para uma leitura social, conjugadas com a
técnica, onde responderam as três perguntas chaves:
Metodologia CDP e
Nessa oficina de nivelamento foi mais uma vez reforçada as obrigações da Empresa
Contratada e dos Comitês e, seus representantes municipais e da sociedade na execução
do PMSB.
Também no mesmo dia, a DIEFRA realizou a primeira reunião setorial com os membros dos
Comitês para aprovação das diretrizes do Plano de Trabalho e do Plano de Mobilização e
Comunicação Social, conforme registro fotográfico abaixo, Figuras 9.
Nos dias 6 e 7 de março de 2013, foram realizadas as Oficinas de Formação dos Agentes
Multiplicadores do PMSB, como capacitação para os Agentes de Saúde e Endemias do
Município, pelos agentes de mobilização social da DIEFRA.
A Oficina teve a duração de 04 horas para cada turma de 30 agentes, todos os participantes
receberam o certificado de capacitação por 4 horas de treinamento. As atividades foram
realizadas em 4(quatro) turmas, em dois dias, dias 6 e 7 de março de 2013, na sala de
reunião do SAAE em um dia e, na sala de capacitação da Secretaria Municipal de Saúde.
Modelo do Certificado Anexo 4.
O objetivo foi de repassar as informações aos 106 agentes municipais participantes, para
serem os Multiplicadores das ações do PMSB, bem como, da aplicação de 1.400
Questionários de Saneamento Básico - Leitura Social. Elaboração do Plano de Trabalho e
Plano de Mobilização Social.
Figura 9 - Oficina de Formação dos Agentes Figura 10 - Oficina de Formação dos Agentes
Multiplicadores do PMSB - Turma 1 Multiplicadores do PMSB - Turma 2
Para aplicação dos questionários, foi definida uma amostra não probabilística a partir das
19.103 ligações ativas de água do município (dados do Relatório Anual de 2012, do SAAE).
Foram encaminhados, pela DIEFRA ao município, 1400 Questionários de Saneamento
Básico. Destes, foram aplicados e tabulados 649 Questionários, por 106 Agentes Municipais
de Saúde e Endemias, correspondendo a 3,4% das unidades familiares com ligação ativa de
água. A cidade foi dividida em 08 (oito) microrregiões levando-se em consideração a área
territorial da sede do município e 02 (duas) microrregiões rurais.
Como base de cálculo amostral, foi considerado o SENSO Nacional do IBGE, segundo o
qual existe, em média, 04 habitantes por moradia no Brasil. Considerando uma população,
urbana e rural, estimada de 53.368 habitantes (IBGE 2010) em Pirapora, a aplicação dos
649 Questionários, representou, por esses critérios, 2.596 habitantes – equivalente a 4,86%
da população total do município sendo consultada. Portanto, se mostrou como importante
instrumento de consulta amostral dentro da visão da leitura social, para analisar a prestação
dos serviços de saneamento básico do município de Pirapora.
Para aplicação dos questionários, foi definida uma amostra não probabilística a partir das
19.103 ligações ativas de água do município (dados do Relatório Anual de 2012, do SAAE).
Foram encaminhados, pela DIEFRA ao município, 1400 Questionários de Saneamento
Básico. Destes, 649 Questionários foram aplicados por 106 Agentes Municipais de Saúde e
Endemias e tabulados pela DIEFRA, correspondendo a 3,4% das unidades familiares com
ligação ativa de água. Na sequência da finalização do lançamento dos dados, estes
puderam ser trabalhados e analisados pela DIEFRA.
Inicialmente, foi verificado que não havia identificação dos bairros em cada endereço. Como
a cidade foi dividida em microrregiões (Setores), a identificação por bairros era necessária
para que cada questionário pudesse ser categorizado no respectivo Setor, possibilitando a
análise da realidade do Saneamento Básico por local. Do contrário, apenas uma análise
ampla, sobre o Município como um todo, poderia ser feita.
Por fim, após a exclusão dos questionários duplicados ou sem informação, a distribuição por
setor foi como apresentado a seguir. Foram 118 entrevistas no Setor 1, com moradores dos
bairros Centro, Nossa Senhora Aparecida, Santo Antônio e Santo Antônio 2. No Setor 2,
foram 60 entrevistas, representando moradores do bairro Santos Dumont. No Setor 3, 97
moradores do Cinquentenário, Nossa Senhora de Fátima e Industrial foram entrevistados.
No Setor 4, foram aplicados 111 questionários com os moradores dos bairros Nova
A maior reclamação, no Município e em cada setor, foi sobre falta d’água, ultrapassando a
metade das reclamações em quase todos os setores, merecendo destaque o Setor 5, em
que a falta d’água atingiu quase 90% dos moradores entrevistados.
Em relação à origem da água, todos os setores são abastecidos com água da rede pública.
Em alguns setores, o uso de água de rio também é feito em algumas residências: setores 1,
2, 3, 4 e 6. Ver tabela a seguir:
De onde vem? Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8
Mina 1,7%
Rede Pública 87,8% 89,8% 97,9% 90,7% 100,0% 98,1% 100,0% 100,0%
Ao verificar a destinação do esgoto, a maior parte do esgoto dos Setores 1 e 2 vão para a
Estação de Tratamento de Esgoto. Conforme tabela seguinte, nos Setores 3, 4, 5, 6 e 8,
grande parte do esgoto é destinado às fossas sépticas e às fossas negras.
Fossa Negra 20,3% 21,7% 34,0% 20,7% 21,3% 10,5% 52,4% 5,8%
Fossa Séptica 10,2% 11,7% 61,9% 52,3% 68,1% 65,7% 33,3% 92,8%
Apenas nos Setores 2 e 7 porção significativa dos moradores não sente cheiro de esgoto.
Em todos os demais Setores, essa reclamação ocorre, em muitas residências.
A seguir está apresentado na forma de Figura, em gráfico, as respostas em cada setor para
a pergunta 5, do Questionário de Saneamento Básico: Na sua rua, você sente cheiro de
esgoto?
Setor 1 Setor 2
Setor 3 Setor 4
Sim (20)
Sim (39)
11,3% 20,6% 1,8%
35,1%
Não (66) 63,1%
Não (70)
68,0%
Setor 5 Setor 6
Sim (8)
Sim (27)
78,7% 64,8%
Não Não
responderam responderam
(2) (10)
Setor 7 Setor 8
Sim (12)
14,3% 2,9% 17,4%
Não
responderam
(2)
A seguir, respostas em cada Setor para a pergunta 6, do questionário: Quando chove, sua
rua fica alagada?:
Setor 1 Setor 2
Sim (30)
29,7% 1,7%
Sim 50,0% Não (29)
48,3%
70,3% Não
Não
respondeu
(1)
Setor 3 Setor 4
Sim
2,7% Sim (80)
(56) 25,2%
42,3%
57,7% Não
72,1%
(41) Não (28)
Setor 5 Setor 6
Setor 7 Setor 8
Sim (45)
1,4%
38,1% 33,3% Não (23)
Sim (13)
61,9%
Não (8) 65,2%
Não
respondeu
(1)
O problema de presença de lixo nas grades de drenagem, após as chuvas, foi alegado, com
maior destaque, no Setor 7 e, em seguida, nos Setores 1 e 2. Este não é um problema de
grande ocorrência para os moradores dos Setores 3, 4, 5, 6 e 8.
A seguir as respostas em cada Setor para a pergunta 7 do questionário: Na sua rua, você vê
lixo nas grades de drenagem ou bocas-de-lobo, após as chuvas?
Sim (27)
5,9% 8,3%
39,0% Não
45,0%
55,1% 46,7%
Não (28)
Não
responde
ram
Setor 3 Setor 4
Sim
(27)
Sim (8)
13,4% 8,2% 18,0% 24,3%
Não
Não (76) 57,7% (64)
78,4%
Setor 5 Setor 6
Setor 7 Setor 8
Figura 17 - Respostas da Pergunta 7: Na sua rua, você vê lixo nas grades de drenagem ou
bocas-de-lobo, após as chuvas?
De maneira similar, é verificada a saída de água das tampas de esgoto, quando chove, no
Setor 7. Nos demais setores, embora o problema seja observado por alguns moradores, seu
percentual de ocorrência é bastante inferior. Respostas em cada Setor para a pergunta 8, do
questionário.
A seguir , respostas a pergunta: na sua rua, quando chove, você verifica água saindo pelas
tampas de esgoto?
Setor 1 Setor 2
Sim (17)
Sim
3,4% 15,0%
22,9% 28,3% Não (34)
Não
73,7%
56,7% Não
Não
responderam
responderam
(9)
Sim (3)
Setor 3 Setor 4 Sim (14)
Sim (5)
Setor 5 Setor 6
Sim (3)
6,4% 4,8% Não (64)
25,5% 34,3%
Não (32)
61,0%
68,1% Não
Não
responderam responderam
(12) (36)
Figura 18 - Respostas da Pergunta 8: Na sua rua, quando chove, você verifica água saindo
pelas tampas de esgoto?
Em relação ao lixo, a maior parte dos moradores tem seu lixo coletado. Um ou outro
morador, em cada setor, alega fazer algo diferente, como queimar, jogar em terreno baldio
ou levar para caçamba, conforme tabela:
Além disso, como pode ser visto na tabela a seguir, observa-se que quase todos os
moradores, em todos os setores, sabem o que é a coleta seletiva, inclusive no Setor 5, em
que poucos fazem separação de lixo.
Não respondeu 3,4% 1,7% 1,0% 4,5% 2,1% 1,0% 23,8% 8,7%
Observa-se, porém, que, embora quase todos saibam o que é coleta seletiva, percentual
inferior destes deseja fazer a separação do lixo. Entretanto, há mais moradores desejando
fazer a separação do lixo do que moradores fazendo-a de fato. A coleta seletiva, portanto,
pode ser mais bem explorada pela prefeitura, de modo a estimular estas pessoas.
A seguir Respostas em cada Setor para a pergunta 10.2, do questionário: Vocês, na sua
casa, gostariam de fazer a separação do lixo?
11,7%
5,0%
33,1% Não Não (3)
61,0%
5,9% 83,3%
Não Não
responderam responderam (7)
Sim (36)
Setor 5 Setor 6 Sim (84)
81,2% Não
9,5%
Não responderam
responderam (9) (11)
Figura 19 - Respostas da Pergunta 10.2: Vocês, na sua casa, gostariam de fazer a separação
do lixo?
Em todos os setores, a coleta de lixo ocorre de forma regular em quase todas as ruas em
que houve entrevista, com apenas algumas ruas carentes deste serviço.
Ao observar a periodicidade de coleta, ela ocorre duas vezes por semana em quase todos
os Setores. No Setor 1, a frequência maior é de três vezes na semana. E, no Setor 5,
também houve representatividade da coleta em dias alternados.
2 vezes na semana 33,1% 86,7% 95,9% 85,6% 80,9% 89,5% 95,2% 88,4%
A coleta de lixo é feita no mesmo horário na maior parte das ruas em todos os Setores,
embora muitos moradores não tenham respondido a esta pergunta ou tenham dito que não
ocorre no mesmo horário.
A seguir respostas em cada Setor para a pergunta 11.2, do questionário: A coleta de lixo
ocorre sempre no mesmo horário?
Setor 1 Setor 2
Sim (46)
Sim
15,3% 10,0%
13,3% Não (8)
20,3% Não
64,4%
76,7%
Não Não
responderam responderam
(6)
Setor 5 Setor 6
Sim (78)
Sim (38)
Setor 7 Setor 8
Sim (12) Sim (39)
Não Não
responderam (3) responderam
(8)
Figura 20 - Respostas da Pergunta 11.2: A coleta de lixo ocorre sempre no mesmo horário?
Os turnos em que as coletas são feitas mudam conforme o setor. A predominância da coleta
noturna só ocorre no Setor 1, em que também há coleta no período da tarde. A maior parte
da coleta de lixo do município é feita pela manhã, havendo predominância do período da
tarde nos Setores 4 e 8, como pode ser visto na tabela a seguir.
Não responderam 1,7% 6,7% 2,1% 6,3% 2,1% 6,7% 9,5% 1,4%
Contrariamente ao serviço de coleta de lixo, a maior parte dos moradores alega que o
serviço de varrição não ocorre nas ruas de suas respectivas residências. No Setor 7,
nenhum morador disse que essa atividade é feita.
Existem ruas em que os moradores dizem haver coleta uma, duas ou três vezes por
semana, mas a principal ocorrência é de varrição esporádica.
Com a realidade detectada, a maior parte dos moradores não está satisfeita com o serviço
de varrição ofertado.
A seguir está apresentado na forma de figura as respostas, em cada Setor, para a pergunta
14 do questionário: Você está satisfeito com o serviço de varrição?
Setor 1 Setor 2
Sim (7)
Sim
4,8%9,5% 1,4%
Não (2) Não (25)
36,2%
62,3%
85,7%
Não Não
responderam responderam
(18) (43)
Figura 21 - Respostas da Pergunta 14: Você está satisfeito com o serviço de varrição?
Por fim, muitos moradores entrevistados alegaram ter tido na família alguém com doença ou
algum tipo de problema associado á água, lixo, esgoto ou drenagem.
No Setor 2, também surgiram diversas reclamações sobre o valor da conta de água, além
de problemas com mau cheiro de esgoto e alagamentos e formação de poças de água de
chuva, provocados, segundo os próprios moradores, por asfalto mal feito e falta de bocas de
lobo e de suas respectivas limpezas.
No Setor 7, a reclamação predominante foi de falta de rede de esgoto, sendo citada por
quase todos que responderam à última pergunta.
Por fim, no Setor 8, houve reclamações sobre limpeza pública. Segundo os moradores, falta
definir horários de coleta de lixo, não há varrição de algumas ruas e os coletores de lixo não
estão bem preparados para o exercício da função, deixando de recolher alguns lixos
colocados. Também foram destacados os alagamentos, a falta de asfaltamento e de rede de
esgoto.
neste Relatório Final, está copiado em CD contento todos os produtos na integra, que
compõem o PMSB de Pirapora.
Técnica de dinâmica de grupo que foi utilizada para explorar as potencialidades criativas dos
indivíduos, conhecida como “tempestade de ideias”. Foi utilizada para a identificação dos
principais problemas/deficiências dos serviços de saneamento básico. A meta foi de obter e
registrar, através das tarjetas/fichas, as ideias dos participantes das Audiências e Pré-
Conferências para inserir no Diagnóstico da Situação do Saneamento Básico do PMSB.
Figura 26 - Imagem das tarjetas por cor e Figura 27 - Visão geral dos participantes
componente do saneamento.
A sistemática CDP, como metodologia de ordenação dos dados levantados, possibilitou sua
análise de forma sistematizada de fácil visualização. Através deste método, a visão sintética
foi extremamente eficaz para a definição das estratégias do planejamento.
Na adoção da metodologia CDP, os dados levantados, tanto pela visão técnica como social,
foram classificados em três categorias, listadas a seguir.
CONDICIONANTES:
Elementos existentes ou projetados que não podem ou não devem ser alterados. Figuram
como restrições, impedimentos e obrigatoriedades, devendo ser considerados, para o
planejamento, aspectos de preservação, manutenção e conservação, dependendo das
peculiaridades das diferentes Condicionantes e das diferentes exigências locais. Entende-se
por Condicionante, todas as características do município que são existentes e que devem
ser mantidas.
Características socioeconômicas;
DEFICIÊNCIAS:
Elementos que são caracterizados como problemas que devem ser solucionados através de
ações e/ou políticas que provoquem as mudanças desejadas. Deficiências são
Inexistência de fiscalização;
POTENCIALIDADES:
Elementos que podem ser utilizados para melhorar a qualidade de vida da população.
Potencialidade são todos elementos, recursos ou vantagens que podem ser considerados
como potenciais, e que ainda não foram aproveitados adequadamente. Podem ser
exemplos de potencialidades:
Por Pirapora se tratar de uma cidade porte médio, a análise do CDP, foi divida em 9 (nove)
setores, urbanos e 2 (dois) setores rurais.
2
Santos Dumont, Vila Branca e Itacolomy.
3
Cinquentenário, Industrial, São Francisco e Nossa Senhora de
Fátima.
5
Nossa Senhora do Rosário, São Geraldo e Comunidade do
Paco Paco e Morada do Sol.
6
Jardim Mansões, Cidade Jardim, Comunidades das Chácaras
Maltez e Muniz.
7
Sagrada Família, Bom Jesus, Ilha dos Coqueiros e Marandaia.
9 Distrito Industrial
2
AUPI - Associação dos Produtores Rurais de
Pirapora.
As planilhas CPD´s estão inseridas após o resumo do Diagnóstico de cada um dos quatro
componentes do Saneamento Básico. Conforme mencionado, o Diagnóstico completo
encontra-se no Caderno 2.
Figura 42 - Faixa
Figura 43 - Cartaz
Figura 44 - Crachá
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS E FINALIDADES
II- Propor a interlocução entre a sociedade civil, poder público e trabalhadores da área
de saneamento sobre assuntos relativos ao Plano Municipal de Saneamento Básico;
III- Ouvir a população para que o poder público possa planejar as ações de melhoria
da salubridade ambiental e a universalização dos serviços de abastecimento de água,
esgoto sanitário, limpeza pública e drenagem pluvial;
CAPÍTULO II
DA REALIZAÇÃO
Art. 3º. A 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico, que será
integrada por representantes indicados na forma prevista neste Regimento, tem
abrangência municipal e, consequentemente, suas análises, formulações e
proposições devem tratar da Política Municipal de Saneamento Básico e de sua
implementação.
CAPÍTULO III
DO TEMÁRIO
Art. 6º. A 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico terá como
tema: “Plano Municipal de Saneamento Básico: Abastecimento de Água;
Esgotamento Sanitário; Limpeza pública e Manejo de Resíduos Sólidos e
Drenagem e Manejo de Águas Pluviais”.
Art. 7º. A 2ª Audiência Pública do Plano Municipal Saneamento Básico será composta
de debates e plenária.
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
CAPÍTULO V
DOS PARTICIPANTES
Art. 15º. Todos os presentes, desde que moradores de Pirapora e idade mínima de 14
anos, terão direito a voto e poderão se candidatar à função de representante
(delegado) durante a realização da Audiência Pública do Plano Municipal de
Saneamento Básico.
Art. 16º. A 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico deverá ter
a participação de representantes dos diversos segmentos da sociedade.
CAPÍTULO VI
DA ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E ESTRUTURA NECESSÁRIA
Art. 18º. A empresa DIEFRA Engenharia e Consultoria Ltda. deve providenciar todos
os materiais e equipamentos necessários para a realização da 2ª Audiência Pública,
conforme aprovado no Plano de Trabalho de elaboração do Plano Municipal de
Saneamento Básico.
Art. 19º. A empresa DIEFRA Engenharia e Consultoria Ltda. deve providenciar a
divulgação adequada para cada evento e encaminhar os materiais de divulgação e os
convites para os Comitês, com antecipação mínima de 15 dias antes da realização do
evento.
§1º. Os representantes (delegados) devem ser convocados pelos Comitês, para as
atividades com antecedência mínima de 10 dias.
§2º. Os Comitês e a Prefeitura realizarão as entregas dos Convites para os Eventos
Públicos, bem como a fixação dos cartazes em locais estratégicos e definição dos
locais e autorização para a fixação das faixas.
Art. 20º. Os membros dos Comitês deverão ser oficialmente convocados pelo
Município, conforme Art.19, para participarem e acompanharem as reuniões e
eventos, sendo indispensável a presença de 2 (dois) membros, no mínimo, de cada
Comitê para a realização da Audiência Pública.
Art. 21º. A 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico deve ter
seu Regimento Interno publicado em quadros afixados no hall da Prefeitura e Câmara
Municipal, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, antes do evento.
Art. 22º. Os eventos programados e nominados de Audiência e/ou Conferência para
os quais não comparecerem, no mínimo, 10 (dez) participantes (quórum), deverão ser
cancelados e remarcados em nova data, realizando ampla divulgação e mobilização
do público destinatário. Nesta segunda data, o evento poderá ser realizado
independente do número de participantes.
Art. 23º. A DIEFRA Engenharia e Consultoria Ltda. providenciará equipe para auxiliar
nos eventos programados, no mínimo: 01 (um) responsável pelo
credenciamento/inscrição dos presentes (lista de presença), 01 (um) responsável para
desempenhar a função de relator do evento, 01 (um) responsável pela coordenação
do evento, incluindo registro do evento e organização.
Art. 24º. A DIEFRA Engenharia e Consultoria Ltda. deverá providenciar, conforme
necessidade, local e público previsto; equipamentos de som, microfone e equipamento
audiovisual (projetor, data show, telão). Deverá ser realizado o registro das reuniões
com máquina fotográfica e registrados em forma de Ata.
§1º. Deverá ainda disponibilizar papel e caneta para anotações, além de sistematizar a
logística adequada que propicie agilidade no credenciamento dos presentes nos
eventos (por meio de lista de presença).
Art. 25º. A DIEFRA Engenharia e Consultoria Ltda. providenciará todo o material
audiovisual e gráfico para a realização da Audiência Pública. Eventualmente poderão
ser disponibilizados camisetas, bolsas, canetas, pastas e outros alusivos ao evento,
ficando estes custos a cargo da Prefeitura ou patrocínios de seus parceiros.
CAPÍTULO VII
DOS RECURSOS FINANCEIROS
CAPÍTULO VIII
DAS APROVAÇOES E PUBLICAÇÃO
CAPÍTULO I
Dos Objetivos e Finalidades
Art. 1º. São objetivos da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora:
I - Apresentar a Política Municipal de Saneamento Básico à comunidade, bem como seus
instrumentos;
II - Propor a interlocução entre a sociedade civil, poder público e trabalhadores da área de
saneamento sobre assuntos relacionados ao Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB de Pirapora;
III - Sensibilizar e mobilizar a sociedade para o estabelecimento de agendas, metas, planos
e desafios do Saneamento Básico - PMSB em Pirapora;
IV - Propiciar a participação popular de diversos segmentos da sociedade, considerando as
diferenças de sexo, idade, raça e etnia, para a formulação de proposições, realização de
avaliações sobre as formas de execução do Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
de Pirapora e,
V - Promover e estimular a realização da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico,
como instrumento para garantir gestão democrática do Plano Municipal de Saneamento
Básico de Pirapora.
CAPÍTULO II
Da Realização
Art. 3º. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora, que será integrada
por representantes indicados na forma prevista neste Regimento, tem abrangência
municipal e, consequentemente, suas análises, formulações e proposições devem tratar da
aprovação do Plano Municipal de Saneamento Básico e sua implementação.
Parágrafo único - A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora tratará de
temas do Saneamento Básico, considerando os Programas, Projetos e Ações para a
melhoria da prestação dos serviços públicos de saneamento, discutidas nas Audiências e
Pré-Conferências, dos quatro componentes: Abastecimento de Água, Esgoto Sanitário,
Resíduos Sólidos e Drenagem e Manejo das Águas Pluviais.
CAPÍTULO III
Do Temário
Art. 7º. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora terá como tema:
“Consolidação e Aprovação do Plano Municipal de Saneamento Básico”.
Art. 8º. O tema deverá ser desenvolvido a partir de propostas que abordem os componentes
do Saneamento Básico: Abastecimento de Água, Esgoto Sanitário, Resíduos Sólidos e
Drenagem e Manejo das águas Pluviais, e sua articulação com as políticas públicas
correlatas, prioritariamente, com todas as políticas de relevante interesse social voltadas
para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento básico fator
determinante.
CAPÍTULO IV
Da Organização e Funcionamento
Art. 11. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora será presidida pela
Coordenadora Técnica do Plano Municipal de Saneamento Básico a Sra. Dóris Aparecida
Garisto Lins e, na sua ausência ou impedimento eventual, pelo Coordenador do Comitê
Executivo o Sr. Janeir Soares Barbosa.
Art. 12. A Comissão Organizadora será integrada pelos membros dos Comitês de
Coordenação e Executivo, conforme Decreto nº 11 de 20 de fevereiro de 2013 e 2 (dois)
integrante da Empresa Contratada DIEFRA - Engenharia e Consultoria LTDA.
CAPÍTULO V
Dos Participantes
Art. 15. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora, em suas diversas
etapas, deverá ter a participação de representantes dos segmentos constantes do Art. 18.
Art. 19. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora será composta por
delegados distribuídos de acordo com os Artigos 17 e 18.
CAPÍTULO VI
Dos Recursos Financeiros
Art. 20. As despesas com a organização da 1ª Conferência Municipal de Saneamento
Básico de Pirapora correrão por conta empresa Contratada DIEFRA - Engenharia e
Consultoria Ltda., com recursos definidos pelo contrato apresentado do Plano Municipal de
Saneamento Básico, pela Prefeitura Municipal de Pirapora e por parceiros institucionais.
CAPÍTULO VII
Da Plenária
Art. 22. A Plenária da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora será
formada pelos delegados com direito a voz e voto e pelos convidados/observadores sem
direito a voz e voto, para deliberar sobre os Programas, Projetos e Ações do PMSB
apresentadas.
Art. 24. Serão aprovados os programas, projetos e ações que obtiverem maioria simples.
CAPÍTULO VIII
Das Disposições Gerais
Art. 26. A Comissão Organizadora da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de
Pirapora deverá enviar o Relatório Final da Conferência Municipal ao Executivo Municipal,
até 10 (dez) dias após a sua realização, assim como promoverá a sua publicação e
divulgação.
Art. 27. O Relatório Final da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico será parte
integrante do Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.
Art. 28. Os casos Omissos neste Regimento serão resolvidos pela Coordenação
Organizadora.
Pirapora, 21 de dezembro de 2013.
5.8.1.1 Histórico
O São Francisco foi, durante o ciclo da mineração, importante meio de transporte para o
abastecimento da região das minas. As mercadorias saíam da Bahia subindo o rio e,
quando terminava o trecho navegável, seguiam por terra até os centros mineradores. A
cidade nasceu justamente no ponto da baldeação, na margem direita do rio, a jusante da
cachoeira de Pirapora. O topônimo, de origem tupi, significa “salto de peixe” ou “onde o
peixe salta” - pira (peixe) e poré (salto).
rede de Três Marias. Concluída a construção da linha, Pirapora passou a ser servida pela
energia elétrica da CEMIG, o que se deu a partir do dia 15 de janeiro de 1965.
Desde a época do Império, constava dos planos governamentais a ligação ferroviária do Rio
de Janeiro a Belém do Pará. Em suas primeiras viagens, os vagões de carga trouxeram
material para o início da construção, em 1920, da ponte metálica que cruzaria o Rio São
Francisco. De imediato, foi construído o ramal ligando a estação ao porto. Em 1922, os
trilhos atravessaram a ponte. Por muitos anos foi a estrada de ferro quase que o único meio
de transporte e comunicação com os grandes centros urbanos do centro-sul do país.
Transportando cargas e passageiros, foi um dos mais importantes e decisivos fatores de
progresso da comunidade. Em 1978 partiu o seu último trem de passageiros.
5.8.1.3 Navegação
Gentílico: Piraporense
O Distrito de Pirapora foi criado em 1847, no Município de Várzea da Palma, e seis anos
depois, em 1853, foi anexado ao Município de Curvelo; passou, em 1873, a integrar o
Município de Jequitaí e voltou a pertencer a Curvelo em 1875. Em 1884 foi novamente
anexado a Jequitaí. Em decorrência da Lei provincial n.° 44, perdeu a condição de distrito,
reconquistando-a em 1891, pela Lei estadual n.° 2, de 14 de setembro, que criou novamente
o distrito com o nome de São Gonçalo das Tabocas e sede na povoação de Pirapora. Em 30
de agosto de 1911, foi criado o Município de São Gonçalo das Tabocas pela Lei estadual n.°
556 e no dia 1 de junho de 1912, a vila é elevada à condição de cidade, sendo
desmembrada do município de Curvelo. Quatro anos depois, em 18 de setembro de 1915
(Lei n.° 663), a sede municipal ganhou foros de cidade. Segundo a divisão administrativa
vigente, o município é constituído de dois distritos: Pirapora e Buritizeiro.
Em 1923, foi alterada a denominação da cidade, que ao invés de São Gonçalo das Tabocas
passou a chamar-se Pirapora. Em 1950, Pirapora contava com os Distritos de Buritizeiro,
Guaicuí, Lassance e Várzea da Palma e com uma população de 30.000 habitantes. A partir
de 1962, estes distritos já estavam emancipados e a Administração política de Pirapora ficou
restrita a sua sede, com área de 581 km.
Figura 54 - Acessibilidade
Segundo Amélia Moreira e Celestina Camelier (IBGE, Geografia do Brasil, 1977), a geologia
e geomorfologia da região podem ser assim caracterizadas:
Latossolo vermelho-amarelo;
Latossolo vermelho;
Neossolo quartzarênico;
Neossolo flúvico;
Neossolo litólico;
Gleissolo hápico.
5.8.2.2 Vegetação
Em termos de vegetação e fauna associada, a região integra o bioma Cerrado. A vegetação
possui aspectos particulares, árvores de galhos retorcidos, folhas e cascas grossas e raízes
profundas para que possam atingir o lençol freático nos períodos da seca. O Domínio do
Cerrado apresenta-se como a segunda maior formação vegetal brasileira, abrangendo
aproximadamente 25% do território nacional e se caracteriza pelo clima Tropical Sazonal,
com duas estações bem definidas. O período entre outubro e março é marcado pela
ocorrência de chuvas (primavera e verão). Já entre maio e novembro, há redução
considerável dos índices pluviométricos.
Cerrado 58,3%;
Matas 5,0%;
Várzeas 4,0%;
Campo 3,0%;
Reflorestamento 0,1%;
Também são encontrados nesta região veredas, locais onde ocorrem afloramentos da água
do subsolo e onde predominam o “Buritis-Palmácea” e a “Pindaíba”.
5.8.2.3 Clima
5.8.2.4 Hidrologia/hidrografia
Além destes cursos d’água de grandes caudais, existem outros córregos de importância:
Córrego das Pindaíbas; Córrego São Vicente; Córrego das Tabocas; Córrego da Areia;
Córrego do Brejinho; Riacho da Pedra Brígida.
O município de Pirapora está inserido na bacia hidrográfica do Rio São Francisco, Unidade
de Gestão e Recursos Hídricos do rio das Velhas (SF5) e Unidade de Gestão e Recursos
Hídricos dos rios Jequitaí e Pacuí (SF6). Tal bacia tem grande importância para o país não
apenas pelo volume de água transportado, mas, também, pelo potencial hídrico passível de
aproveitamento e por sua contribuição histórica e econômica para a região.
das suas muitas e diversas populações e ambiências naturais. A divisão se fez de acordo
com o sentido do curso do rio e com a variação de altitudes.
A sua parte inicial, tomando como referência a área montanhosa onde o rio nasce, na Serra
da Canastra, a 1.280 km de altitude, ganhou a denominação de Alto São Francisco.
Estendendo-se até a cidade de Pirapora, no centro-norte de Minas Gerais, a região perfaz
uma área de 111.804 km2.
Escoando no sentido sul-norte, no trecho seguinte o rio atravessa todo o oeste da Bahia, até
o ponto onde se formou o lago represado de Sobradinho, no município de Remanso. Nessa
região, a bacia é denominada Médio São Francisco. Depois de Remanso, o rio inflexiona o
seu curso para o leste, constituindo-se na divisa natural entre os estados da Bahia e de
Pernambuco, até alcançar o limite com Alagoas. É o Sub Médio São Francisco. Daí o rio
segue na direção leste, formando a segunda divisa natural, dessa vez entre os estados de
Alagoas e Sergipe. É o Baixo São Francisco, onde o rio São Francisco deságua no Oceano
Atlântico.
5.8.3 População
Os dados demográficos agrupados para o município de Pirapora foram obtidos dos Censos
Demográficos de 1991 e 2000; pelas Contagens Populacionais (IBGE) de 1996, 2007 e
2010. A síntese dos dados está apresentada no gráfico e na tabela abaixo.
Figura 56 - Taxa de crescimento anual por área selecionada entre 2000 e 2010
Fonte: Censo Demográfico de 2000 e 2010/IBGE
5.8.3.2 Urbanização
Grau de Urbanização é o percentual da população residente em áreas urbanas, em
determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Através do levantamento realizado é que se fez possível a realização deste estudo, por meio
de uma análise crítica e jurídica sobre a Situação Institucional relativa ao Saneamento
Básico de Pirapora.
Por meio deste estudo detalhado e aprofundado pôde-se citar e enumerar as legislações
aqui aplicáveis, conforme itens que se seguem.
Após a citação das legislações aplicáveis é possível realizar uma análise crítica destas, a se
iniciar pela Legislação Federal.
o
“Art. 8 Os titulares dos serviços públicos de saneamento básico poderão delegar
a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação desses serviços, nos
o
termos do art. 241 da Constituição Federal e da Lei n 11.107, de 6 de abril de
2005.
o
Art. 9 O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de
saneamento básico, devendo, para tanto:
I - universalização do acesso;
X - controle social;
XII - integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos
hídricos.”
Realizar um Plano Municipal de Saneamento Básico sem se pautar nos princípios que
orientam a formulação dos objetivos, programas e a definição dos instrumentos da gestão
descritos na Lei Federal nº 11.445/2007 e no Decreto Federal nº 7.217/2010 é o mesmo que
ferir frontalmente a Política Nacional de Saneamento Básico.
Ressalta-se que além dos princípios supracitados toda a realização de um Plano Municipal
de Saneamento Básico deve ter por base o atendimento também aos Princípios
Constitucionais tais quais:
Nesse contexto, a Constituição Federal de 1988, em seu art. 30, V, institui competência para
organizar e prestar os serviços públicos de interesse local dos municípios, assegurando sua
autonomia administrativa.
Interpretar esse dispositivo constitucional significa dizer que a competência para a prestação
do serviço público de saneamento básico é claramente atribuído aos municípios, sendo este
ente federado competente para prestá-lo e organizá-lo haja vista o interesse local ou
predominantemente local destes serviços.
Tendo em vista a importância desses dispositivos constitucionais, vale destacar que foi
somente com a instituição da Lei Nacional de Saneamento Básico (Lei Federal nº
11.445/2007) que se puderam estabelecer as diretrizes normativas nacionais, disciplinando
de forma mais clara o exercício, pelos titulares, das funções de gestão dos serviços de
saneamento básico.
Muito embora a Constituição Federal disponha que, o Município seja o competente titular
sobre a gestão dos serviços de saneamento básico, esta competência pode ser delegada de
forma direta ou sob o regime de concessão ou permissão, sempre por meio de licitação.
Analisando a realidade em que vive os municípios brasileiros, pode-se aferir que muitos não
possuem capacidade financeira, recursos técnicos e profissionais especializados para
realizar a gestão dos serviços públicos que são de sua competência. Em função do porte ou
por não ter escala adequada para a viabilização e sustentação econômica desses serviços,
criou-se novas alternativas para integrar regionalmente a gestão dos serviços de
saneamento básico por meio de consórcios públicos dos municípios envolvidos. Tal solução
respeita a autonomia constitucional dos municípios e também permite a união dos mesmos
para alcançar uma escala suficiente que proporcione a viabilização e sustentabilidade da
prestação dos serviços de suas competências.
A gestão associada e a sua execução por meio de consórcios públicos, por sua vez, estão
previstas no art. 241 da Constituição Federal, que institui:
A mesma lei trata dos requisitos e procedimentos para constituição dos consórcios públicos
e posteriormente foi regulamentada pelo Decreto Federal nº 6.017, de 17 de janeiro de
2007.
Assim, o município pode através de um consórcio público realizar a busca dos objetivos de
interesse comum, constituindo por meio de uma associação pública, conforme prevê o inciso
II, do art. 2º do Decreto Federal nº 6.017/2007.
De acordo com a Lei Federal nº 11.107/2005, a qual dispõe sobre a contratação por meio de
consórcios públicos, vale destacar os objetivos dos consórcios públicos conforme previsto
no inciso I, parágrafo 1º do art. 2º:
Vale lembrar ainda, que a gestão associada de serviços públicos se refere a serviços que
possam ser remunerados por taxa ou tarifa, como por exemplo, serviços de abastecimento
de água, esgotamento sanitário, drenagem e resíduos sólidos o que caso contrário, não
fossem dessa forma, descaracterizaria a finalidade de gestão associada.
Assim, para a execução da gestão associada e/ou da prestação dos serviços é necessário o
requerimento de uma organização jurídica e administrativa adequada ao modelo institucional
escolhido, sendo assim, esta gestão pode ser constituída pelo planejamento, regulação,
fiscalização e prestação de serviço público, sendo que para tal pode haver atuação conjunta
dos entes da federação, criando-se uma Agência Reguladora Consorcial, ou pode ocorrer
que um ente da Federação delegue o exercício da regulação, fiscalização ou prestação a
órgão ou entidade de outro ente da Federação, conforme ilustrado das figuras 58 e 59, que
se seguem.
No caso do município de Pirapora, o mesmo pode fazer uso do próprio consórcio do qual se
pretende instituir inserindo dentre os objetivos de fixar cooperação mútua entre os
municípios para promover o desenvolvimento sustentável regional, planejamento urbano e
rural, desenvolvimento socioeconômico estratégico, saneamento, etc. Inserindo um artigo
Sendo assim, utilizar o Consórcio a ser instituído como alternativa institucional também para
gestão dos serviços públicos de saneamento básico, principalmente no que se refere aos
resíduos sólidos, se torna uma forte possibilidade que deve ser analisada e estruturada
visando à solução conjunta entre os municípios para planejamento, regulação, fiscalização e
operação dos serviços de saneamento básico, no intuito de suprir deficiências e melhorar a
economicidade.
Deste modo, as principais alternativas institucionais das quais o município pode fazer uso,
visando gerir seus serviços públicos de saneamento, podem ser caracterizadas como:
Urge ressaltar ainda nesse estudo, o levantamento da Lei Federal nº 12.305/2010, bem
como do Decreto Federal nº 7.404/10.
I - a prevenção e a precaução;
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor;
IV - o desenvolvimento sustentável;
XI - a razoabilidade e a proporcionalidade.”
Assim, temos que para o município de Pirapora o que se refere à Política Nacional de
Resíduos Sólidos vale também para o a implantação no Plano Municipal de Saneamento, de
tal forma que a Lei Federal nº 12.305/2010, determina que todas as administrações públicas
municipais, independentemente do seu porte e localização, devem construir aterros
sanitários e encerrarem as atividades dos lixões e aterros controlados, no prazo máximo de
4 (quatro) anos, substituindo-os por aterros sanitários ou industriais, onde só poderão ser
depositados resíduos sem qualquer possibilidade de reciclagem e reaproveitamento,
obrigando também a compostagem dos resíduos orgânicos.
É interessante também para o Município, segundo a Lei Federal n 12.305/2010, que sua
administração desenvolva no prazo máximo de 2 (dois) anos, um Plano de Gestão Integrada
de Resíduos Sólidos.
Verifica-se também que a Lei Federal nº12. 305/2010 trouxe grandes mudanças para a
preservação e cuidados com o meio ambiente trazendo a utilização dos instrumentos
econômicos de internalização de algumas das externalidades negativas no privado, com
intuito de corrigir falhas no mercado, introduzindo a sua utilização através dos institutos da
responsabilidade compartilhada e da logística reversa.
Destaca-se por fim, a Lei Federal nº 9.433/1997, a qual regula no âmbito federal o
componente do saneamento básico definido como drenagem e manejo das águas pluviais
urbanas, instituindo a Política Nacional de Recursos Hídricos, frente à necessidade de
proteção das águas contra diversas formas de poluição e de uso inadequado se traduz em
normas legais que pretendem planejar, regular e controlar a sua utilização.
Assim, temos que para o município de Pirapora/MG é primordial que se cumpra as normas e
definições elencadas na Lei Federal nº 9.433/1997, criando e iniciando-se uma Política
Nacional de Recursos Hídricos.
Verifica-se dessa forma que tal lei, por tratar da organização do município como um todo
deveria se mostrar mais abrangente quanto à prestação e realização dos serviços de
interesse público.
Destaca-se aqui que a Lei Municipal, deveria ter incluído na redação do item 2 - o termo
“taxas e/ou tarifas”, tendo em vista que o serviço de abastecimento de água poderá ser
cobrado por taxa, de forma a possuir um valor fixo arrecadado de todos os que se situam na
mesma hipótese incidência o qual é pago quando um serviço público determinável é
prestado ou posto à disposição ao contribuinte. E assim, este também poderá ser cobrado
por tarifa de modo que, sendo uma medida de consumo paga diretamente pelos seus
usuários, é um preço público cobrado por uma concessionária em contraprestação a um
serviço prestado.
Nesse sentido, convém elucidar aqui que a cobrança do serviço de abastecimento de água,
feito somente por taxa, fere o art. 39, inciso I, do Código de Defesa do consumidor de tal
modo que o fornecimento de um serviço não pode estar condicionado, ou mesmo delimitado
por um valor fixo, independentemente de seu uso pelo consumidor.
Outra questão a se levantar acerca da Lei Municipal nº 145/1954 é que o serviço de taxa fixa
de abastecimento de água em Pirapora deveria ser cobrado com medição do volume de
água, diferentemente de como trata a Lei, a qual descreve “sem medição”. Tendo em vista o
art 9º da Lei Municipal nº 145/1954:
“Art. 9º Os serviços fornecidos pelo SAA serão dos seguintes tipos: 1) Taxa
fixa; 2) Medido; 3) Temporário.”
Nesse sentido, é que vemos mais uma vez que a Lei Municipal nº 145/1954, deveria ser
alterada e reformulada de modo a realizar a cobrança pelo serviço de abastecimento de
água por tarifa, sendo que o serviço “medido” somente poderia ser tarifa.
Vale ainda destacar outra questão na Lei Municipal nº 145/1954, a qual vai contra o já citado
Código de Defesa do Consumidor, que é a cobrança de água por “taxa mínima”, visto que
no município de Pirapora foi instituída a cobrança de taxa mínima sempre que o consumo
mensal for inferior a 20 metros cúbicos. Ora, entendemos que, este valor é abusivo, tendo
em vista que há moradores que consomem valores inferiores a 20 metros cúbicos.
Com o advento da Lei Municipal nº 403/1964, foi reestruturada a competência do antigo SAA
(Serviço Autônomo de Água), o qual passou a tratar dos serviços relativos ao esgotamento
sanitário de Pirapora, passando a chamar SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto).
Assim, conforme o art. 1º o SAAE, constitui-se como uma entidade autárquica municipal,
com personalidade jurídica própria, sede e foro na cidade de Pirapora/MG, dispondo de
autonomia econômico-financeira e administrativa.
Assim, da mesma forma conforme já se foi elucidado no que tange as taxas na Lei Municipal
nº 145/1954, no referido dispositivo deveria ser incluído o termo “taxas e/ou tarifas”, tendo
em vista que o serviço de abastecimento de água poderá ser cobrado por taxa, de forma a
possuir um valor fixo arrecadado de todos os que se situam na mesma hipótese incidência o
qual é pago quando um serviço público determinável é prestado ou posto à disposição ao
contribuinte. E assim, este também poderá ser cobrado por tarifa de modo que, sendo uma
medida de consumo paga diretamente pelos seus usuários, é um preço público cobrado por
uma concessionária em contraprestação a um serviço prestado.
Já o que tange à receita do SAAE, o art. 4º da Lei Municipal nº 403/1964, infere que:
Assim, da mesma forma a Lei Municipal nº 403/1964 deveria sofrer uma alteração para se
fazer incluir o termo “tarifas ou preços públicos”.
Por fim, destacam-se algumas outras alterações pelas quais deveria a Lei Municipal nº
403/1964 passar.
No que tange ao parágrafo único do art. 5º onde é descrito que “as taxas serão fixadas em
termos percentuais sobre o valor do salário mínimo da região”, contudo estas deveriam ser
fixadas sobre o custo do sistema e de cada serviço.
Já o que tange ao art. 7º, este se faz extremamente abusivo, e assim deveria ser alterado
tendo em vista que não se poderia realizar uma cobrança por um serviço público em
terrenos ou logradouros desprovidos de ligações relativas à distribuição de água ou esgoto,
ainda que este dispositivo venha instituído no Regulamento do SAAE - Serviço Autônomo de
Abastecimento de Água e Esgoto de Pirapora, visto que este foi instituído por um decreto, o
que em todo caso poderá ser alterado por uma lei.
A Lei municipal nº 1.896/2007 foi instituída para dar proteção e conservação e controle ao
meio ambiente, bem como assegurar a melhoria na qualidade de vida no município de
Pirapora.
A citada Lei Municipal cria o Sistema Municipal de Meio Ambiente e o órgão consultivo e
deliberativo o CODEMA - Conselho Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente
para formular as diretrizes, normas, regulamentação da Política Municipal de Meio
Ambiente, bem como para atuar nos processos de licenciamentos ambientais, que inclui a
Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI), Licença de Operação (LO), prevendo as
penalidades (infrações e multas ambientais). Cria o Fundo Municipal de Defesa do Meio
Ambiente - FMMA.
Lei Municipal nº 1.957/2008 - Dispõe sobre a Coleta regular e seletiva dos Resíduos
Sólidos no Município de Pirapora - MG e dá outras providências.
Apesar da Lei Municipal versar de Resíduos Sólidos URBANOS , a lei Federal 11.445/07
estabelece o atendimento a toda a população, portanto o urbano exclui a população rural e
outras comunidades, mas na visão geral esse procedimento legal, não poderá imperar e não
será excludente, uma vez que, a própria Lei Federal assim o considera em Drenagem e
Manejo de Águas Pluviais Urbana, também trata os Resíduos Sólidos como: Limpeza
pública e Manejo de Resíduos Sólidos, em seu Art. 3º da Lei 11.445/07.
Em conformidade com o Art. 125 da Lei Orgânica, o Decreto Municipal define e disciplina os
serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
Em seu Art. 77 estabelece as formas para a realização das revisões tarifárias e em seu § 1,
trata das revisões, a saber:
Dessa forma, o regulamento está em conformidade com a Lei Federal nº 11.445/07 onde
prevê a regulação, fiscalização e aplicação de tarifas a preços módicos.
Apesar da ementa da Lei tratar limpeza pública e manejo de resíduos sólidos, em seu Art. 1º
a Lei Municipal nº 2.107/2011, estabelece o atendimento no âmbito do município, conforme
descreve:
I - universalismo do acesso...”
Como a Lei Municipal em tela é posterior a Lei Federal nº 11.445/07, e há discussões do seu
Art. 3 que trata como Limpeza pública e Manejo de Resíduos Sólidos, o Município deve
entender que a Lei Municipal nº 2.107/2011, tem como princípio a universalização dos
serviços de Limpeza Pública e Manejo de Resíduos Sólidos, conforme também foi tratado
no seu Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB de Pirapora.
No art.4º da citada Lei Municipal, trata as formas de remuneração e cita os recursos, no item
c menciona a tarifa de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos, que até o momento
não foi consolidada e, que poderá impactar a qualidade dos outros serviços executados pela
Autarquia, com a utilização das tarifas de água e esgoto para atender a prestação dos
serviços de limpeza pública e manejo dos resíduos sólidos.
“Art. 4º. O SAAE, para seu funcionamento contará, entre outros, com recursos
financeiros provenientes.
a)...
Em seu artigo 8º a citada lei municipal veda a concessão de isenção ou redução de tarifas
ou taxas, autorizando as concedidas por lei; que deverão ser revistas, uma vez que, há de
se reavaliar os critérios utilizados para a isenção e/ou redução nas citadas leis que faz
menção e que possam existir para a prestação dos serviços de saneamento básico no
município de Pirapora e, seu impactos sociais e financeiros.
A Lei Federal nº 11.445/07 encaminha para a execução de preços módicos não a isenção
e ainda trata a questão social, a exemplo da constituição na composição tarifária da
prestação dos serviços de saneamento básico através da Tarifa Social, que poderá estar
relacionada ou não ao Programa do Governo Federal de Bolsa Família, similares ou ainda
basear-se em outros critérios como: tipo de habitação, tamanho (área construída) e
especificidades que demonstre como moradia de população de baixa renda, como exemplo:
até 50m² de área construída, sem reboco e outras característica.
A presente Lei Municipal teve como objetivo repassar para a Autarquia Municipal - SAAE a
competência para a execução dos serviços de drenagem urbana e rural e a coleta e
canalização das águas pluviais, além das atividades ligadas a defesa civil, competência
essa que era executada até a presente lei pelo município através da Secretaria Municipal de
Infraestrutura e Urbanismo.
A lei em tela deverá observar a "Lei Camata" teve por objetivo regulamentar dispositivo
assim expresso na Constituição Federal de 1988:
"Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos
em lei complementar."
CAPÍTULO IV
DA DESPESA PÚBLICA
Seção I
Da Geração da Despesa
o
§ 1 Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:
o
§ 2 A estimativa de que trata o inciso I do caput será acompanhada das premissas
e metodologia de cálculo utilizadas.
o
§ 3 Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa considerada irrelevante, nos
termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.
o
§ 4 As normas do caput constituem condição prévia para:
Não pode uma Lei criar despesas sem realizar os estudos e as estimativas dos impacto
orçamentário-financeiro, sem informar a fonte de receita para a realização das atividades ou
serviços e o SAAE por sua vez, não está legalmente constituído para utilizar as tarifas de
água e esgoto para realizar outras atividades, que também geram despesas.
O município deverá estruturar o SAAE para a execução das atividades, assim como
regulamentar a Lei estabelecendo as competências, as formas de repasses e a manutenção
do equilíbrio econômico financeiro para a execução das atividades previstas em lei.
O mesmo serve para a prestação dos serviços de limpeza pública e manejo dos resíduos
sólidos, que apesar da Lei Municipal nº 2.107/2011 em seu At. 4º item c, prevê recursos
financeiros oriundos da tarifa pública e manejo dos resíduos sólidos, não foi realizado
Lei Municipal nº 145/1954 - Aprova A Lei Municipal nº 145/1954 criou o SAA - Serviço Autônomo
o Regulamento do Serviço de Água dotado de personalidade jurídica e autonomia
Autônomo de Água da cidade de administrativa e financeira.
Pirapora Destaca-se aqui que a Lei Municipal, deveria ter incluído na
redação do item 2 - o termo “taxas e/ou tarifas”, tendo em
vista que o serviço de abastecimento de água poderá ser
cobrado por taxa, de forma a possuir um valor fixo
arrecadado de todos os que se situam na mesma hipótese
incidência o qual é pago quando um serviço público
determinável é prestado ou posto à disposição ao
contribuinte. E assim, este também poderá ser cobrado por
tarifa de modo que, sendo uma medida de consumo paga
diretamente pelos seus usuários, é um preço público cobrado
por uma concessionária em contraprestação a um serviço
prestado.
Lei Municipal Nº 403/1964 - A Lei Municipal nº 403/1964 deveria sofrer uma alteração
Reestrutura o Serviço Autônomo de para se fazer incluir o termo “tarifas ou preços públicos”.
Água e Esgoto e dá outras Por fim, destacam-se algumas outras alterações pelas quais
providências. deveria a Lei Municipal nº 403/1964 passar.
No que tange ao parágrafo único do art. 5º onde é descrito
que “as taxas serão fixadas em termos percentuais sobre o
valor do salário mínimo da região”, contudo estas deveriam
ser fixadas sobre o custo do sistema e de cada serviço.
TÍTULO II
Da Regulação e Fiscalização
CAPÍTULO I
Esse Conselho será formado por representantes da sociedade, autoridades e/ou técnicos
das instituições do Poder Público Municipal, Estadual e Federal relacionadas com o
saneamento básico, além de membros da Defesa Civil e de outros Conselhos, para
constituir o Conselho Municipal de Saneamento Básico, conforme Projeto de Lei da Política
Municipal de Saneamento Básico de Pirapora/MG, em seus Art. 13 e 14 abaixo
apresentados e, conforme Resolução Recomentada nº 75 de 2009 do Conselho das
Cidades do Ministério das Cidades, que trata da Política e do conteúdo mínimo dos Planos
Municipais de Saneamento Básico.
Como recurso tecnológico, foi elaborado um programa para monitoramento e avaliação dos
resultados do PMSB (Sistema Municipal de Informações do Saneamento Básico – SMISB),
para armazenamento dos dados relacionados aos quatro componentes do Saneamento
Básico e acompanhamento dos indicadores de desempenho do PMSB.
A partir daqui, é possível realizar uma identificação e uma análise da estrutura existente no
SAAE e suas necessidade, como responsável legal pela prestação dos serviços que
compõe os quatro componentes do saneamento básico e, sua capacidade institucional para
a gestão e os recursos financeiros para a prestação dos serviços nos 04 (quatro)
componentes: Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Limpeza Pública e Manejo
de Resíduos Sólidos e Drenagem e Manejo das Águas Pluviais, ou seja, todo o Saneamento
Básico de Pirapora/MG.
A citada Lei Regulamenta o Serviço Autônomo de Água de Pirapora, e assim institui sua
capacidade institucional de modo que este deverá exercer com exclusividade todas as
atividades administrativas e técnicas que se relacionem com os serviços públicos de
abastecimento de água de Pirapora/MG, fazendo cumprir com todas as condições e normas
estabelecidas na Lei Municipal nº 145. O Decreto Municipal nº 16/2009 aprovou o novo
regulamento de serviços públicos de água e esgotos prestados pelo SAAE de Pirapora, que
define e disciplina os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
O município de Pirapora possui Plano Diretor de Abastecimento de Água, que deverá ser
atualizado e inserido seu território rural para atingir a universalidade ao atendimento a toda a
população através de serviços com qualidade, continuidade e regularidade; preservando o
meio ambiente.
Apresenta dois estirões navegáveis: o médio, com cerca de 1.371 km de extensão, entre
Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) / Petrolina (PE) e o baixo, com 208 km, entre Piranhas (AL) e
a foz, no Oceano Atlântico.
O Rio São Francisco atravessa regiões com condições naturais das mais diversas e tem
cinco usinas hidrelétricas, em Pirapora encontra-se a Barragem de Três Marias. A
regularização da vazão, realizada através das comportas de Três Marias está diretamente
relacionada com a disponibilidade de água para o abastecimento de mais de 70% (setenta
por cento) do abastecimento público do município sede. Esse ano, 2014, o município vive
uma situação difícil, devido o fechamento da compota para a regularização da vazão da
barragem da Usina de Três Marias. A diminuição do volume de água liberado pelas
comportas da represa, determinada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS),
criou um cenário de desolação que moradores mais antigos da região afirmam nunca ter
visto desde a inauguração da usina, em 1962, conforme relato do Diretor do SAAE de
Pirapora:
Porém, medidas devem ser tomadas para que haja um maior comprometimento político e
social do Sistema de Operação e Manutenção da Barragem de Três Marias, com Autarquia -
SAAE e consequentemente com a população de Pirapora, para a realização do Plano de
Emergência e Contingencia do sistema que envolve a manutenção da barragem e o
Sendo assim, o SAAE deve continuar a busca pela melhoria da gestão, do planejamento, da
regulação e da prestação dos serviços de esgoto em Pirapora, principalmente na definição e
priorização das redes coletoras e ligações intra domiciliares de esgotos, operação e
manutenção do sistema de coleta, afastamento e tratamento dos esgotos, conforme
definições técnicas e encaminhamentos políticos.
A coleta dos resíduos sólidos está terceirizada e, duas máquinas: um trator de esteira que
fica alocada para a operação e manutenção do aterro sanitário e uma retroescavadeira que
serve o aterro sanitário e as atividades nas vias públicas. Há necessidade de implantar a
coleta seletiva em todo o município de Pirapora.
O Município tem o Plano de Gestão Integrado de Resíduos Sólidos - PGIRS, que apresenta
muitas inconsistências e deverá ser imediatamente atualizado.
De modo geral, todo serviço de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos em Pirapora é
de responsabilidade do SAAE, que terceirizou somente a coleta e, recolhe uma média de
media 26 toneladas/dia de resíduos sólidos domiciliares e não possui estrutura e
organização de rotas suficientes para atender plenamente toda população urbana e os
povoados.
Os custos das atividades devem ser incorporados somente aos serviços em tela (limpeza
pública e manejo dos resíduos sólidos), pois a Lei Municipal nº 2.107/2011, que passa as
competências das atividades ao SAAE, não reestrutura o mesmo, para que a Autarquia
execute plenamente as suas atividades, sendo necessários então, os repasses financeiros,
assim como, há necessidade da regulamentação da citada Lei, uma vez que, não ocorreu
um estudo prévio dos impactos econômicos e financeiro para a incorporação das atividades
pela Autarquia - SAAE, até então, responsável somente pelos serviços de abastecimento de
água e esgotamento sanitário no município de Pirapora.
O município deverá estruturar o SAAE para a execução das atividades, assim como
regulamentar a Lei estabelecendo as competências, as formas de repasses e a manutenção
do equilíbrio econômico financeiro para a execução das atividades previstas em lei.
Pirapora não possui uma Lei Municipal que regulamente os serviços de Drenagem e Manejo
das Águas Pluviais, utilizando-se das diretrizes da Lei Federal nº 11.445, de 5 de janeiro de
2007, de saneamento básico e Lei de Uso e Ocupação do Solo.
Frente à ausência, até então de um Plano Diretor de Drenagem e visível que no município
de Pirapora, não há um planejamento que vise a evitar perdas econômicas, melhorar as
condições de saneamento e qualidade do meio ambiente da cidade.
5.11.5 Conclusão
Os serviços de saneamento podem ser ofertados, atualmente, por meio de três formas: (1)
prestação direta, por órgão da administração central ou entidade da administração
descentralizada; (2) prestação indireta, via concessão ou permissão concedida por licitação
pública; e (3) gestão associada com outros municípios, via convênio de cooperação ou
consórcio público e contrato de programa. No caso da gestão associada, é necessário que
sejam cumpridos alguns requisitos, previstos na Lei nº 11.107/2005, como a existência de
procedimentos de gestão e contábeis do prestador que garantam transparência econômica
e financeira da prestação dos serviços em relação a cada um dos titulares.
pelo município, obtidas por meio de suas demonstrações contábeis ou relatórios, quando
necessário.
Ao fazer análises para direcionamento dos investimentos, em geral, espera-se que as áreas
com maiores déficits relativos de acesso aos serviços sejam aquelas que receberão maior
parcela relativa de recursos. Espera-se, também, que haja prioridade para atendimento das
funções essenciais e emergenciais relacionadas à saúde pública e que o acesso aos
serviços seja ampliado para cidadãos e localidades de baixa renda.
Eventualmente, são utilizados subsídios, que podem ser diretos (pelos usuários específicos)
ou indiretos (por prestador de serviço), podem ser tarifários ou fiscais (por meio de alocação
de recursos orçamentários) ou internos (subsídios cruzados, típicos em prestadores
regionais) ou entre localidades (no caso de consórcios, por exemplo). Entretanto, o ideal é
que cada serviço seja economicamente sustentável, de forma que a cada tipo de despesas
para prestação haja uma receita correspondente e que seja seguido o princípio do usuário-
pagador e do poluidor-pagador. Na Tabela a seguir é possível verificar que as tarifas
praticadas conseguem financiar as despesas médias. Porém, tanto as tarifas como as
despesas são inferiores à média nacional, o que sugere que ainda há um espaço a ser
explorado em termos de serviço.
A seguir apresenta-se a tabela dos valores (em R$) das tarifas médias (2010-2011)
praticadas no município de Pirapora - MG e no Estado de Minas Gerais.
A tabela de cobranças para os serviços de água e esgoto de Pirapora são separadas por
categorias de consumo (Domiciliar - Categoria A, Comercial - Categoria B e Industrial -
Categoria C) e, na categoria domiciliar de água há, ainda, a Tarifa de Água Social
(15m³/mês). Existem tarifas especiais para alguns consumidores, além da Tarifa Social,
como é o caso de Canoeiros e da Cia Fiação. De qualquer forma, a cobrança da água
ocorre de acordo com um valor de água excedente por metro cúbico, ou seja, por faixas de
consumo. A tarifa de esgoto, por outro lado, é 50% do consumo de água, para todas as
categorias de serviços.
Os ajustes tarifários em 2010, 2011 e 2012 foram feitos por meio de Decretos Municipais de
números 022/2010, 017/2011 e 017/2012 no mês de junho dos respectivos anos, para
implantação em julho. Em 2010, o ajuste foi feito em 11%, em 2011 foram 6,44%
(correspondente a variação do INPC) e em 2012 o ajuste foi de 6,43%, correspondente a
variação no INPC e percentual de 1,49% referente a compensação de subsídio estabelecido
pela lei 2.117/2011.
branco alguns dos valores em outra. A recomendação do SNIS, neste caso, é considerar o
maior valor declarado como o montante efetivamente realizado. Um dos motivos é que
muitos recursos são aplicados sem que os prestadores de serviços façam um controle da
fonte. Para Pirapora, essa inexatidão não ocorreu. Como será visto adiante, os valores totais
investidos foram aproximadamente iguais independentemente da categoria de agrupamento
escolhida.
Cabe ressaltar que, pelos dados declarados, não foram utilizados recursos onerosos,
provenientes de financiamentos/empréstimos que devem ser pagos por meio de
amortizações, juros e encargos. De acordo com o Diagnóstico do SNIS, há um alerta de que
a elevada participação de recursos próprios seja proveniente de erros na declaração dos
dados. O município poderia estar declarando recursos estaduais e municipais como sendo
próprios, incluindo nesta conta até mesmo os repasses do Orçamento Geral da União ou os
recursos oriundos de empréstimos por entenderem que estes são recursos próprios.
Embora existam previsões de amortizações de dívida nos Balanços Orçamentários, elas não
foram de fato executadas.
A seguir, apresenta-se tabela de investimentos realizados (2010, 2011 e 2012), por tipo de
contratante das obras e origem dos recursos.
Em quase sua totalidade, os investimentos em água e esgoto foram feitos pelo próprio
SAAE. Segundo o Glossário do SNIS, trata-se dos equipamentos e instalações incorporados
aos sistemas de água e esgotamento sanitário que são contabilizados em obras em
andamento ou no imobilizado operacional do ativo imobilizado. Em Pirapora, 70,4% do
serviços (FN017). Com isso, verifica-se se o valor faturado anual decorrente das atividades-
fim do prestador de serviços consegue superar o valor anual total de todas as despesas
realizadas com esse objetivo. Aspecto similar precisa ser considerado em relação à
capacidade financeira de pagamento das despesas correntes (IN101), pois o prestador
precisa ter uma saúde financeira que garanta o pagamento das despesas de curto prazo.
Cabe destacar que não foram declaradas despesas com juros, encargos e variações
monetárias e cambiais ou outros serviços de dívidas (FN035, FN036, FN016, FN034 e
FN037), despesas de depreciação, amortização e provisão (FN019), despesas fiscais ou
tributárias não computadas na dex (FN022) ou outras despesas com os serviços (FN028)
para nenhum dos três anos analisados, de modo que todas as despesas do período foram
representadas por despesas de exploração. Como já mencionado em seção anterior,
embora existam previsões de amortizações de dívida nos Balanços Orçamentários, elas não
foram de fato executadas. Desta forma, as despesas totais com os serviços (FN017), que
correspondem ao custo dos serviços que a tarifa deve cobrir, foram as despesas de
exploração (FN015).
Além disso, houve crescimento das receitas de 17,2% de 2010 para 2011 e 11,8% deste
ano para 2012, crescimentos que superam a inflação anual de cada período medida pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo –
IPCA, de 6,5% em 2011 e 5,84% em 2012. Ressalta-se, porém, que, apesar deste
crescimento de receitas, as despesas cresceram proporcionalmente mais de 2011 para
2012, com 18,3% de variação, e em proporção próxima de 2010 para 2011, com 10,7% de
variação.
Fonte: SNIS.
2010
9,2%
1,4%
Pessoal Próprio
15,7%
Produtos Químicos
Energia Elétrica
57,5%
12,3% Serviços de
Terceiros
3,8%
11,0% 2011
1,6%
Pessoal Próprio
14,6%
Produtos Químicos
Energia Elétrica
58,4% Serviços de Terceiros
11,2% Fiscais ou Tributárias
3,3% Outras
2012
11,4%
2,7% Pessoal Próprio
Produtos Químicos
13,0%
Energia Elétrica
Serviços de Terceiros
59,5%
9,3% Fiscais ou Tributárias
Outras
4,1%
Diagnóstico do SNIS de 2010 destaca que “a maioria dos prestadores de direito público
apropria a receita operacional (faturamento) igual à arrecadação”. Como a tendência é de
sempre haver alguma inadimplência, o documento sugere que é provável que os valores
realmente faturados pelos municípios sejam maiores que aqueles informados ao SNIS.
O consumo per capita de água observado no município vem aumentado ao longo dos
últimos anos. Tal aumento pode estar ligado a melhoria das condições econômicas da
população e em grau menos significativo com o “envelhecimento do sistema”, que
condiciona falhas no sistema de medição, vazamentos e outros. Segundo dados do
SNIS,2012 em 2010 este consumo foi de 191 L/hab.dia.
O SAAE verifica a qualidade da água por meio de análises laboratoriais, faz ainda a análise
visual e utiliza também o biomonitoramento.
O consumo de energia elétrica em 2012 foi de 1.982,23 KwH é somado pelas demandas da
ETA I é ETAII. Nas estações de tratamento estão instaladas as elevatórias que funcionam
abastecendo os reservatórios e ainda pressurizando as redes de abastecimento de água.
Captação I – A tomada d’água é feita no leito do Rio São Francisco, em local acima do
ponto de lazer denominado cachoeira. O sistema de adução é constituído por um canal de
alvenaria de tijolos e pedras, que se estende do ponto de tomada d’água até a estação
elevatória de água bruta, o escoamento segue por gravidade.
Captação II - é realizada por meio de balsa flutuante. Este ponto de captação situa-se em
um ponto curvo no Rio São Francisco a jusante da Captação I. Verifica-se que esta área
acumula areia, que reduz a altura de captação. Este ponto necessita constantemente de
serviços de dragagem de areia para aumentar a profundidade do Rio neste local e
consequentemente melhorar as condições de captação.
O total distribuído no ano de 2012 foi de 6.328.215 m³. Este volume é distribuído tanto para
os consumidores domiciliares, comerciais e industriais.
Pirapora é o segundo maior Polo Industrial do Norte de Minas Gerais e um dos vinte
maiores municípios exportadores do estado. Destaca-se por suas indústrias de Ferro silício,
Silício metálico, Ferro-ligas, Ligas de Alumínio e Tecidos que são os principais produtos
exportados pelo município.
As indústrias do setor industrial são abastecidas pela ETA II. Juntas consomem cerca de
70.869,00 m³/mês de água tratada, gerando um faturamento mensal de R$111.900,00
(julho/13). Ressalta-se que algumas realizam captação própria no Rio São Francisco em
função de que a água utilizada em seu processo produtivo não poder possuir cloro ou flúor.
Outras captam água de poço instalado em suas dependências.
DISTRITO INDUSTRIAL
ABASTECIDO PELA
ETA-II
Legenda
A Comunidade rural de Paco Paco é contemplada com cerca de 60 famílias (300 pessoas
em 42 lotes do assentamento) dependem diretamente da produção hortifrutigranjeiros e
pastagem. Em recente trabalho no assentamento o município cedeu uma máquina
retroescavadeira que foi adquirida no Programa Aceleração Crescimento (PAC 2) para
manutenção e ampliação da rede de irrigação do projeto. O trabalho beneficiou a produção
de frutas, além das pastagens. (Sitio Eletrônico PM Pirapora)
Captação de água para atender as residências é feita ainda por meio de poço de sucção.
Para atender a Associação dos Usuários do Projeto de Irrigação de Pirapora - AUPI a
captação é realizada diretamente do Rio São Francisco. Sistema de Coleta e bombeamento
CODEVASF.
Uma parceria da Prefeitura, governo federal e estadual beneficia comunidade rural Florestas
com caixas d'água. O programa “Água para Todos” beneficiou 48 famílias, conforme consta
no sito eletrônico da prefeitura municipal.
A Calha Parshall é um dispositivo que funciona com queda livre, instalado na entrada da
ETA´s e que serve para medir vazão, por meio de leitura de régua, e misturar os produtos
químicos. Esta unidade encontra-se em bom estado de uso.
Os Filtros tem a função de permitir que a água passe através de substâncias porosas
capazes de reter ou remover algumas de suas impurezas. A ETA I é composta de quatro
filtros rápidos descendente, sendo dois por módulo. Dimensão de cada câmara 3,00 x 4,40
m, altura total de 4,40 m.
Figura 79 - Decantadores
6.5.6 Reservação
O volume de água que chega a Pirapora é controlado pela operação da usina hidroelétrica
de Três Marias, a UHE tem que manter um mínimo de cerca de 400 m³/s de vazão no rio
para que o SAAE consiga captar água para ser tratada. Esta vazão (400 m³/s) é o mínimo
que o rio pode ter, ou seja, a UHE de Três Marias é obrigada a mandar essa vazão para
Pirapora, isso porque a lei 9433/97 que trata da Política Nacional de Recursos Hídricos
determina em seu artigo 1° “em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos
hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais”.
O fato da rua possuir rede coletora de esgotos não é garantia de que as economias serão
interligadas ao sistema. Este fato pode ser verificado em um terreno nos fundos do Hospital
da Unimed, nesta região verifica-se a presença de rede coletora, contudo ainda se verifica o
lançamento de esgotos a céu aberto.
A elevatória I – EEEI e composta por sistema submerso de coleta funciona por meio de
acionamento de boias de nível e não possui qualquer sistema de alerta para o caso de falha
na operação. A estação elevatória 2 apresenta bom estado de conservação e situa-se
próximo a área do SAAE, o que facilita a substituição do equipamento no caso de avaria.
Assim como a estação 1 esta unidade não apresenta sistema de alerta para o caso de
falhas.
A localização da ETE está às margens do Rio São Francisco, contudo fora da área de
inundação e contempla as seguintes unidades:
Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente (RAFA) é uma unidade que visa fazer a separação
física e a recirculação dentro da própria unidade. Apresenta câmaras de decantação e de
digestão anaeróbia superposta. O esgoto, uniformemente distribuído no fundo da unidade,
sobe com baixa velocidade, ficando os sólidos com grande concentração na parte inferior e
uma mistura de lodo-líquido-gás nas camadas acima do leito. Em sua parte superior fica o
decantador, que faz com que o lodo retorne à câmara de digestão, gerando uma mistura
uniforme devido ao fluxo ascendente do esgoto.
Os efluentes tratados na ETE são encaminhados ao rio São Francisco por meio de
emissário, perfazendo uma extensão de 86m. A disposição final é o Rio São Francisco, que
em função de seu volume e extensão, é capaz de promover a autodepuração.
Porém, a área da estação de tratamento de esgotos vive uma situação de conflito com
moradores que ocupam este local, criam animais como bois, cavalos entre outros. Esta
ocupação irregular impede que os serviços de urbanização da área da estação sejam
concluídos, oferece riscos de danos a integridade física já que este pessoal desconhece os
procedimentos de segurança da unidade.
Figura 96 - Pontos de chegada dos esgotos Figura 97 - Efluente a céu aberto - Rua
do Bairro Santo Antônio Beijamim Constant
Em anexo apresenta-se a planta geral do município com o cadastro das redes coletoras de
esgoto instaladas.
A seguir apresenta-se um breve resumo dos Diagnósticos dos Serviços de Limpeza Pública
e Manejo dos Resíduos Sólidos, cujo estudo na integra encontra-se no volume intitulado
como: PRODUTO 2 - DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO e, foi
entregue impresso ao Município, assim como, neste Relatório Final, está copiado em CD
contento todos os produtos na integra, que compõem o PMSB de Pirapora.
1
Serviço Autônomo de Água e Esgoto.
2
Resíduos sólidos dos serviços de saúde.
3
Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde.
4
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil.
5
Informações recebidas em setembro de 2013.
A empresa CONSITA LTDA foi contratada para executar o serviço de coleta de resíduos
sólidos domiciliares e comerciais de forma emergencial até que o processo licitatório para
terceirização da prestação do serviço seja concluído. Segundo informações do SAAE, a
contratação foi realizada nos seguintes parâmetros:
Contrato nº 090/2013
Nas visitas técnicas realizadas às vias urbanas do município pode ser observado que a
qualidade dos serviços de limpeza pública prestados pela Administração Municipal precisa
ser melhorada para atingir um nível de satisfação que corresponda às demandas do
município. Puderam ser observadas em quase todas as vias a disposição de resíduos
sólidos - fosse proveniente das residências, comércio e serviços; fossem provenientes de
podas de árvores ou resíduos da construção civil; ou fossem provenientes dos serviços
públicos como a varrição de vias e logradouros, de forma caótica. A logística de
recolhimento desses resíduos não está atendendo à demanda do município. O resultado é
que as vias do município, mesmo naquelas onde possa ter acabado de ocorrer a coleta de
resíduos domiciliar e comercial, ficam com a aparência prejudicada pela ausência dos outros
Existem alguns aspectos da cidade em relação aos resíduos sólidos que podem ser
observados na maioria de suas vias urbanas. Pode ser observada a deposição de resíduos
em lotes vagos em diversos pontos do município. Esse fato caracteriza falta de integração
dos moradores com o sistema de limpeza pública, principalmente com a coleta de resíduo
domiciliar e comercial.
Salientamos que no PGIRS de 2010 não constam os mapas de rotas de varrição de vias e
logradouros públicos e coleta de resíduos sólidos domiciliares e comerciais, bem como
nenhum mapa temático sobre os outros serviços de limpeza pública. Sugerimos que esses
mapas sejam desenvolvidos para facilitar o planejamento dos serviços pela coordenação.
6
Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos.
Durante o diagnóstico foi observado que as vias públicas do município estão sempre com
algum tipo de resíduo disponibilizado para o recolhimento pelo serviço público, sejam
resíduos de poda de árvore, varrição, capina ou mesmo da coleta domiciliar e comercial.
Outra situação que pode ser evidenciada no município, e que é provocada pela falta de
interação entre o sistema de coleta de resíduo domiciliar e comercial e os munícipes, é a
constatação de queima de resíduos em vias públicas e a existência de “lixões” clandestinos
nos bairros urbanos. A criação de montes de resíduos de origens e características diversas
nas vias urbanas, ocorre quando os resíduos demoram a ser recolhidos. A existência de
montes dispostos nas vias serve como catalizador para que os munícipes depositem sobre
esses montes outros tipos de resíduos que não os originais. Assim, a morosidade ou falta de
pontualidade na coleta de resíduos domiciliares e comerciais acaba por incentivar a
existência desses montes no município.
Outra questão que deve ser resolvida no município é o uso de tambores para o
armazenamento de resíduos domiciliares e comerciais. Os tambores e baldes plásticos, que
muitas vezes ficam expostos nas vias durante todo o dia determinam diversas desvantagens
para o município, citemos algumas:
Figura 102 - Resíduos clandestino diversos Figura 103 - Resíduos domiciliares e comerciais
espalhados em via pública
Figura 104 - Resíduos dispostos à noite em Figura 105 - Lixeiras públicas no espaço de
tambores eventos
Figura 106 - Lixeiras públicas no espaço de eventos Figura 107 - Lixeiras públicas
beneficiar aproximadamente 300 (trezentas) pessoas que tivessem relação direta ou indireta
com as atividades do setor de reciclagem de resíduos. Em 2005, O programa de coleta
seletiva implantado recebeu o “Prêmio Internacional Cidades Ativas Cidades Saudáveis”,
concedido pela Fundación Ciudad Humana de Bogotá (modalidade ambiente urbano).
Ainda em 2005, o município elaborou a Lei Municipal No. 1795/2005 que dispôs sobre a
coleta regular e seletiva de resíduos sólidos em Pirapora. Nesta lei, dentre outras
providências foi instituída a coleta seletiva como procedimento das rotinas de limpeza
pública e foi firmado convênio com a ASCARPI para a doação dos materiais recicláveis
recolhidos.
O ideal é que a triagem dos resíduos seja executada em local que opere como UTC7 e que
ocorra, também, a compostagem de resíduos orgânicos. Dessa forma, a administração
pública poderia inserir dentro do contexto de conscientização da população a segregação
dos resíduos disponibilizados pela população como secos e úmidos, sendo os úmidos os
materiais orgânicos que poderiam ser destinados para a compostagem.
Dentro do sistema atual, onde os pontos de destinação dos materiais recicláveis coletados
são destinados para os galpões da ASCARPI e da COOPERARTE aonde não são
realizados os processamentos de compostagem de material orgânico, é necessário que o
sistema assegure que somente recicláveis inorgânicos estejam sendo destinados para a
triagem e armazenamento. Como os galpões situam-se em regiões altamente antropizadas
(bairros residenciais), a organização operacional e da disposição de materiais antes e
depois da triagem e o armazenamento dos recicláveis já prontos para a comercialização ou
aproveitamento, deve ser realizada de forma racional, objetivando a produtividade, mas
também se levando em conta os critérios de segurança, tanto para os associados e
cooperados, quanto para os moradores da circunvizinhança.
7
Usina de Triagem e Compostagem de Recicláveis.
tornem pequenos pontos de “lixões clandestinos” no município. Todo o ganho ambiental que
as atividades de catação de materiais recicláveis podem trazer para o município pode ser
anulado se os pontos de destinação de materiais recicláveis se tornarem focos de
proliferação de vetores de doença como a dengue.
Figura 112 - Galpão utilizado como salão Figura 113 - Lustre com materiais recicláveis
Figura 114 - Caminhões de coleta seletiva Figura 115 - Caminhões de coleta seletiva
O município de Pirapora não possui uma área para o descarte de resíduos de construção
civil licenciada ambientalmente dentro dos novos critérios técnicos. Além disso, o município
não elaborou ainda o seu PGRCC - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Construção
Civil. Esta situação permite que munícipes descartem em locais clandestinos os RCC –
criando áreas com passivos ambientais e, focos de vetores de doenças e pontos de
esconderijo para animais peçonhentos.
porte do município é esperado que o tipo de licenciamento ambiental que será exigido pelos
órgãos públicos ambientais seja AAF – Autorização Ambiental de Funcionamento –
processo bastante simples.
Figura 118 - Áreas Adjacentes utilizadas Figura 119 - Queima de resíduos em montes
como “Bota-fora” de entulho
O RSSS é gerado pelas diversas atividades relacionadas aos serviços de saúde. Podemos
citar como exemplo diversos geradores: Hospitais, postos de saúde, consultórios e clínicas
médicas, etc. Todos esses prestadores de serviços da área de saúde lidam com resíduos
gerados, diretamente ou indiretamente, no trato com pessoas ou animais que podem estar
infectados por microrganismos nocivos à saúde humana.
O município deve ficar atento em relação ao descarte de RSSS por parte dos consultórios
médicos, odontológicos e clínicas veterinárias, para certificar-se que esse tipo de resíduo
não está sendo disponibilizado misturado ao lixo convencional para o sistema de coleta de
resíduos sólidos domiciliares e comerciais.
A seguir, imagens da área de deposição, vala séptica de RSSS no aterro sanitário com
operação ineficiente e evidencia de ocorrência de animais de criação próximo ao local:
Figura 120 - Área de deposição e vala séptica Figura 121 - Vala séptica com operação
ineficiente
8
Carrinho de varrição.
Figura 122 - Vias públicas com o serviço de Figura 123 - Deposição de resíduos e
varrição ineficiente. ausência de capina urbana.
A situação das vias urbanas de Pirapora se encontra crítica na maioria dos bairros, pois a
vegetação tomou conta de diversas calçadas, impossibilitando inclusive os serviços de
varrição e pintura de meio-fio em muitas localidades. A capina urbana, juntamente com a
deposição de entulhos nas vias, é a principal responsável pelo aspecto ruim da limpeza
pública no município.
munícipes não seguem um programa único de poda e, cada um realiza as podas de suas
árvores de acordo com a sua disponibilidade de tempo, a disposição de resíduos para o
recolhimento se torna bastante caótica. Essa falta de planejamento na disposição de
resíduos dificulta a organização de uma logística de recolhimento de resíduos racional.
O equipamento utilizado pela administração dos serviços para o recolhimento dos resíduos
de poda e supressão de árvores está correto. Já o recolhimento dos resíduos de poda com
a utilização de caminhões caçamba e pá-carregadeira é inapropriado. O equipamento ideal
para o recolhimento dos resíduos de poda é o caminhão dotado com carroceria e munck.
Os resíduos de poda estão sendo destinados à área anexa ao Aterro Sanitário no mesmo
ponto de destinação de resíduos de construção civil. Esta prática dificulta a utilização e
aproveitamento posterior de RCC. É necessário que a administração pública possua uma
área diferenciada para o recebimento dos resíduos de poda e capina.
A seguir, relatório fotográfico com evidencias de vias públicas sem os serviços de capina,
inviabilizando a execução de outros serviços de limpeza pública, deposição de resíduos de
capina junto com resíduos de RCC e caminhão 3/4 transportando resíduos de poda para a
área de "bota-fora":
Figura 126 - Vias públicas sem os serviços de Figura 127 - Deposição de resíduos de capina.
capina
Figura 128 - Resíduos de poda dispostos em Figura 129 - Caminhão 3/4 transportando
calçada resíduos de poda
O serviço de pintura de meio-fio não é somente uma questão estética dentro do sistema de
limpeza pública. Podemos citar alguns pontos que fazem deste serviço, se não essencial,
pelo menos bastante útil para garantir a manutenção dos outros serviços de limpeza pública,
como segue:
O aspecto de limpeza que a pintura de meio-fio fornece às vias urbanas age como
um fator psicológico, que motiva os munícipes a cooperarem com a limpeza pública.
Se um morador transita em uma via limpa e com os meios-fios pintados e precisa
descartar algum resíduo, este morador se sente impelido, pelo aspecto visual da via,
a procurar uma lixeira pública para o descarte de seu resíduo. No caso das vias
periféricas que normalmente não possuem lixeiras, o morador passa a descartar o
seu lixo dentro de sua residência. Mas, ao contrário, se a via não possui os meios-
fios pintados, ainda que bem varrida, o sistema de limpeza pública pode perder esta
oportunidade de promover a motivação psicológica do descarte de resíduos de forma
correta;
O município de Pirapora possui uma área de destinação de resíduos que foi projetada para
ser um Aterro Sanitário. A seguir apresentamos uma análise da situação atual do Aterro
Sanitário de Pirapora, com a observação de evidências de não conformidade com alguns
dos pré-requisitos básicos de um Aterro Sanitário. Segue:
Figura 132 - Falta de manutenção na rede de Figura 133 - Resíduos dispostos a "céu
drenagem pluvial aberto"
Figura 134 - Vala aberta fora do Figura 135 - Chorume vazando do maciço
dimensionamento de lixo.
O sistema de drenagem pluvial está diretamente relacionado aos demais eixos que
compõem o sistema de saneamento como o de abastecimento de água, esgotamento
sanitário e de resíduos sólidos. Desta forma, este é bastante sensível aos problemas
causados pela urbanização, tanto em razão das dificuldades de escoamento das águas
pluviais, quanto em razão da interferência com os demais sistemas de infraestrutura, além
de que, com retenção da água na superfície do solo, surgem diversos problemas que afetam
diretamente a qualidade de vida da população.
A bacia do rio São Francisco é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro, e
tem grande importância para o país, não apenas pelo volume de água transportado, mas,
também, pelo potencial hídrico passível de aproveitamento e por sua contribuição histórica e
econômica para a região.
O Rio São Francisco percorre 2.830km do território brasileiro. Conforme estudos, sua
nascente real e geográfica está localizada no município de Medeiros, Minas Gerais.
Também atravessa o estado da Bahia, fazendo sua divisa ao norte com Pernambuco, bem
como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas, e, por fim, deságua no
Oceano Atlântico, drenando uma área de aproximadamente 641.000km² e atingindo
2.830km de extensão. Seu nome indígena é Opará, e também é carinhosamente chamado
de Velho Chico.
À medida que o São Francisco penetra na zona sertaneja semiárida, apesar da intensa
evaporação, da baixa pluviosidade e dos afluentes temporários da margem direita, tem seu
volume d'água diminuído, mas mantém-se perene, graças ao mecanismo de
retroalimentação proveniente do seu alto curso e dos afluentes no centro de Minas Gerais e
oeste da Bahia. Nesse trecho o período das cheias ocorre de outubro a abril, com altura
máxima em março, no fim da estação chuvosa. As vazantes são observadas de maio a
setembro, condicionadas à estação seca.
No ano de 2013 o SAAE assumiu a concessão dos serviços de drenagem e manejo das
águas pluviais. Recebeu o sistema de forma precário e sem o devido cadastro para que se
possam continuar os serviços de implantação de novas estruturas de forma mais ágil e
efetiva.
Segundo a FUNASA (2004), a macrodrenagem é “um conjunto de obras que visam melhorar
as condições de escoamento, atenuando problemas de erosões, assoreamento e
inundações ao longo dos principais talvegues (fundo de vales). É responsável pelo
escoamento final das águas, formada por canais naturais ou artificiais, galerias de grandes
dimensões e estruturas auxiliares. A macrodrenagem de uma zona urbana corresponde à
rede de drenagem natural pré-existente nos terrenos antes da ocupação, sendo constituída
pelos igarapés, córregos, riachos e rios localizados nos talvegues e valas”.
A micro drenagem urbana é definida como “um sistema de condutos pluviais em nível de
loteamento ou de rede primária urbana, que propicia a ocupação do espaço urbano ou Peri
urbano por uma forma artificial de assentamento, adaptando-se ao sistema de circulação
viária” FUNASA (2004).
O direcionamento do fluxo das águas é no sentido do canal “Entre Rios”. No Bairro Santo
Antônio, nas ruas Montes Claros e Paracatu, as redes existentes foram executadas também
em alvenaria, na seção 400x400mm. Já os demais trechos o material utilizado foram tubos
de concreto em diâmetros de 600mm. No bairro Conjunto Veredas parte da rede foi
executada em PVC de 100mm . Os demais trechos executados em concreto possuem
diâmetros de 500mm a 1000mm. Nos demais bairros as redes foram executas em manilhas
de concreto com diâmetros variando de 300mm a 1000mm.
O direcionamento do fluxo das águas é no sentido do canal “Entre Rios”. No Bairro Santo
Antônio, nas ruas Montes Claros e Paracatu, as redes existentes foram executadas também
em alvenaria, na seção 400x400mm. Já os demais trechos o material utilizado foram tubos
de concreto em diâmetros de 600mm. No bairro Conjunto Veredas parte da rede foi
executada em PVC de 100mm . Os demais trechos executados em concreto possuem
diâmetros de 500mm a 1000mm. Nos demais bairros as redes foram executas em manilhas
de concreto com diâmetros variando de 300mm a 1000mm.
Canal “Entre Rios” – corta alguns bairros próximos a área central. E um canal aberto
e parte em galeria;
Três lagoas de acumulação, sendo duas executadas sem controle técnico a lagoa
Aparecida executada na década de 80.
Verifica-se ainda
Figura 145 - Dique de contenção de águas Figura 146 - Cais de proteção na Avenida São
pluviais (PDDU,2014) Francisco (PDDU,2014)
Figura 148 - Bacia de contenção de águas de chuva Figura 149 - Bacia de contenção margem direita da
margem esquerda rua Ulisses Guimarães
Figura 150 - Vista da bacia de contenção no Figura 151 - Alagamento de casas na rua Ulisses
período chuvoso Guimarães
Figura 152 - Alagamento de casas na rua Ulisses Figura 153 - Canal de drenagem escavado em
Guimarães logradouro público
Figura 154 - Canal escavado no canteiro central da Figura 155 - Esgoto a céu aberto bairro Sagrada
AV. Bonifácio Machado de Miranda Família
Foi definida a área a ser drenada, que será delimitada pelo método do “diagrama de
telhado” quando as áreas contíguas forem parceladas. Será delimitada segundo a
geomorfologia (espigões) dos terrenos contíguos quando estes não forem
parcelados;
O tipo de regime de escoamento adotado deve ser o regime permanente com as
tubulações funcionando como condutos livres, minimizando possíveis transtornos
como sobre pressão nas tubulações;
O coeficiente de escoamento superficial em estudo foi fixado por meio de dados de
campo do complexo solo/vegetação e estabelecido com base nas condições de uso
e ocupação do solo;
Os dados referente a intensidade da chuva foram obtidos no estudo hidrológico
apresentado no PDDU. Para o Tempo de Retorno de cinco anos, adotou-se
105,80mm de precipitação para chuva de um dia de duração;
Para o tempo de recorrência cinco anos e 15 minutos de duração da chuva calcula-
se uma intensidade da chuva igual a 23,90mm; Para a verificação hidráulica adotou-
se o tempo de recorrência de cinco anos;
Na qual,
Foi definida a vazão de cada micro bacia, sendo que a vazão acumulada foi obtida pela
soma de todas as vazões que passam por um determinado trecho.
Na presente investigação não foi dimensionada a capacidade das sarjetas e das bocas de
lobos existentes, tendo em vista que, pelo levantamento realizado, há sempre duas bocas
de lobo em cada esquina, e às vezes com os poços de visitas (ou grelhas) e rede de
interligação entre eles. Porém, na inspeção em campo muitas das bocas de lobo estão com
suas capacidades operacionais comprometidas, pelo fato de estarem entupidas e/ou
danificadas
Foi definida a vazão de cada micro bacia, sendo que a vazão acumulada foi obtida pela
soma de todas as vazões que passam por um determinado trecho. Na presente investigação
não foi dimensionada a capacidade das sarjetas e das bocas de lobos existentes, tendo em
vista que, pelo levantamento realizado, há sempre duas bocas de lobo em cada esquina, e
às vezes com os poços de visitas (ou grelhas) e rede de interligação entre eles. Porém, na
inspeção em campo muitas das bocas de lobo estão com suas capacidades operacionais
comprometidas, pelo fato de estarem entupidas e/ou danificadas.
Ao todo foram delimitadas 17 bacias de drenagem na malha urbana, sendo que 7 possuem
área de drenagem maior que 2 km², e 10 menor que 2 km². O mapa com o arranjo das
SUB-
ORDEM ÁREA (Km²)
BACIA
1 3A 4,15
2 3B 2,08
3 3C 1,42
4 5 6,31
5 6 0,78
6 7 3,43
7 8 3,23
8 8A 0,79
9 9A 0,40
10 9B 0,75
11 9C 2,30
12 9D 1,20
13 10 0,23
14 12 0,28
15 13 0,23
16 14 0,38
17 15 4,66
Fonte: PDDU, 2014
Para o cálculo do tempo de concentração utilizou-se a média entre os métodos de Kirpich e
Ven Te Chow. A fórmula modificada de Kirpich é a seguinte:
( )
( )
√
Tc é dado em horas,
i é a declividade em m/km.
( )
( )
O modelo hidrológico analisado no PDDU, 2014 considerou, entre outros, o cenário atual
para estimar a vazão de projeto que mais tem influência nas áreas objeto de
macrodrenagem com base nas estruturas e condições existentes.
BACIA DE ÁREA
I(mm/h) C Q (m³/s)
DRENAGEM (Km²)
3A 1,11 155,7 0,7 33,7
3B 0,1 155,7 0,7 3,0
3C 0,1 155,7 0,5 2,2
8 1,93 155,7 0,25 20,9
8A 0,79 155,7 0,7 23,9
9D 0,87 155,7 0,7 26,4
10 0,23 155,7 0,3 2,9
13 0,23 155,7 0,8 8,1
14 0,38 155,7 0,8 13,3
15 1,84 155,7 0,8 63,7
Fonte: PDDU,2014
A bacia do médio São Francisco apresenta clima sub úmido, seco e semiárido, com chuvas
no verão e inverno seco. As chuvas medem anualmente entre 600 mm e 1.200 mm, sendo a
temperatura média, de 24ºC.
O relevo do vale do Médio São Francisco, até encontrar a Serra da Tabatinga, ao norte, com
altitude de 800 a 1.000 metros.
A cobertura vegetal é formada por Caatinga (Médio e Sub médio São Francisco). Ocorrem,
ainda, áreas de transição entre o Cerrado.
As áreas, seja pela utilização intensiva de motomecanização, seja pelo pastoreio Tem-se
levantado questões quanto à redução da capacidade de recarga dos aqüíferos, o que
precisa ser melhor estudado.
O município de Pirapora está inserido sob três feições de relevo, a saber: Planícies Fluviais
e/ou Fluviolacustres, localizado ao norte; Depressão do Alto-Médio rio São Francisco e
Baixadas dos rios Jacaré /Salitre, situado nas porções leste e oeste do município; e
Chapadas do rio São Francisco, que se estendem pelo centro sentido norte-sul do
município. Esta última feição possui as maiores elevações e é onde podemos observar a
maior concentração de nascentes dos córregos que contribuem para o rio Das Velhas e São
Francisco.
Os danos causados a cada estação das chuvas têm sido monitoramento da Defesa Civil
Municipal. De acordo com o monitoramento, algumas áreas são mais críticas e apresentam
impacto negativo de maior relevância sobre a população, meio ambiente e patrimônio
público. Assim, os principais pontos tanto de alagamentos como de inundações são
classificados pela Defesa civil de grau Maior ou Menor risco.
As informações deste item foram extraídas do Plano Diretor de Drenagem - PDD, 2014.
No Bairro Cidade Jardim, área localizada entre o viaduto da BR365 até os limites da antiga
Fazenda Nova Estância, correspondência direta com a Lagoa Maltez que é um corpo d’água
perene. Em épocas de cheias, toda área fica inundada num raio de 90m; não somente pelo
aumento do escoamento superficial, mas também, pelo afloramento do lençol subterrâneo,
figura que segue. O trecho do bairro Cidade Jardim sofre com frequentes inundações e é
classificado pela Defesa Civil como de MÉDIO RISCO
Figura 160 - Área na orla do Rio São Francisco (Defesa Civil 2013).
Fonte PDD,2014
A figura que segue mostra o aterro ao longo da BR365, que é uma barreira física para o
escoamento das águas precipitadas. Ao alto da foto o dique da BR 365. Trecho onde
ocorrem alagamentos.
O Bairro Sagrada Família (antigo Vale do Amanhecer), toda a área compreendida entre a
BR365 e estrada vicinal de acesso à antiga Uniagro é classificada pela Defesa Civil como de
MÉDIO/ALTO RISCO.
Toda área localizada desde o Conjunto Habitacional Morada do Sol passando pelo Bairro
Primavera seguindo a BR365 é classificado pela Defesa Civil como de GRAU DE RISCO
MÉDIO. Na extremidade oeste do Bairro Primavera, onde se localizam as residências
populares, a cota mínima é de 504,30m, e as água se acumulam e se estendem até a área
da Lagoa do Maltês. A proximidade da área contígua ao loteamento novo Morada do Sol
deste bairro com a lagoa Maltês contribui para o alagamento desta região, devido ao lençol
freático muito alto e solo impermeável.
Área do bairro Bom Jesus II (antigo Barreiro) compreendida entre a orla do Rio São
Francisco e o córrego “Entre Rios” é classificada pela Defesa Civil como de ALTO RISCO.
Neste Bairro os alagamentos são consequências de área contígua ao leito do Rio São
Francisco e do Dique de Proteção contra enchente. Essa obra fez com que toda a área
deste bairro ficasse em uma cota inferior à cota da rua e do dique, havendo a formação de
uma grande depressão com desníveis de 2m, onde as águas de chuva se acumulam não
tendo como escoar. Existem algumas residências no local e outras estão em construção.
Neste ponto o terreno fica alagado durante vários meses após a época das chuvas e por ser
uma área imprópria para construções, à população trata o local como depósito de entulhos.
Estes pontos, além de ser foco de contaminação do lençol freático, geram diversos conflitos
com a população e reclamações constantes de mau cheiro. Além disso, há ainda o impacto
visual negativo para a região.
No Bairro São Geraldo, nas ruas deputado Ulisses Guimarães e na ultima rua do bairro no
sentido leste, devido á falta de rede de drenagem e na região leste onde a cota é mais baixa
e a construção do aterro da BR365, (barreira física), ocasiona o alagamento de uma grande
área. A água acumula-se por bastante tempo até ocorrer a evaporação e a infiltração no
solo.
No Bairro Nova Pirapora verifica-se pontos de alagamentos na Avenida “D”, Rua Newton
José Alves, Rua “9” e na Avenida José Alkimin. Avenida Newton José Lopes e Maria Alkimin
possuem rede de drenagem sendo ambas de 400 mm, porém, não são suficientes para
receber a vazão de montante e a vazão incidente.
Na Rua Bejamim Constant, Bairro Conjunto Veredas, rua paralela à linha da ferroviária, com
cota de 500,60m, há acumulo de águas, por ser o ponto mais abaixo. A montante as ruas
tem rede de drenagem, mas como demostrado em estudo, estas redes estão sub
dimensionadas e assim o deflúvio excedente escoa ao ponto mais baixo ficando ai retido.
O Bairro Alphaville, cujo ponto mais baixo situa-se na cota 490,50m. O bairro sofre a
influencia do lençol aflorante em toda a região da Fazenda Estância.
Plano Diretor
O Município está em fase de licitação do Plano Diretor de Drenagem Pluvial
e Legislação
Em 2013 o SAAE assumiu a concessão dos serviços de manejo das águas
pluviais
Não foi possível localizar cadastro da infraestrutura existente
Infraestrutura A infraestrutura dos serviços de drenagem é composta por redes, grelhas e
boca de lobo instaladas em parte da área urbana do município
O principal canal de macrodrenagem que corta a área central do município
é o córrego Entre Rios
Verifica-se a necessidade de plano de manutenção dos equipamentos de
micro drenagem, constatou-se a presença de muitos materiais sólidos nas
Atendimento
grelhas e bocas de lobo
pelo Poder
A limpeza dos equipamentos de micro drenagem só se realiza nas
Público
vésperas do período chuvoso e de acordo com a solicitação de moradores
da região
Bairro São Geraldo: Bacia de contenção às margens da Rua Ulisses
Guimarães. Também recebe águas pluviais do Conj. Morada do Sol.
Bairro São Geraldo: Bacia de contenção às margens da Rua Ulisses
Guimarães a área não apresenta projeto urbanístico, mal iluminada e não
possui placas informativas. Na seca: esconderijo para vetores, lixo. No
período chuvoso: risco de acidentes principalmente por crianças, inunda
casas vizinhas.
Sistema
No Bairro Sagrada Família, em frente á escola Maria Rita dos Santos Braga
Natural de
canal escavado na lateral da rua para promover a drenagem pluvial e
Drenagem
minimizar os alagamentos durante o período chuvoso. Neste período os
esgotos sanitários advindos das fossas também são direcionados para via
pública.
Córrego Entre Rios – Canal de macrodrenagem e ainda receptor de
efluentes domésticos. Parte do canal apresenta uma margem mureta de
concreto e pedra e a outra em estado natural. Assoreamento do leito,
erosão das margens, presença de resíduos sólidos e outros.
O processo de elaboração deste produto teve a duração de 2 (dois) meses, onde foram
descritas e aplicadas ás metodologias descritas a seguir e que respondem as seguintes
questões:
9
40 + 2 Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento (Guia PMBOK®).
As forças e fraqueza foram determinadas pela posição atual das políticas públicas do
governo do município de Pirapora, na prestação dos serviços de saneamento básico, nos 4
componentes, abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem
pluvial. Já as oportunidade e ameaças foram às antecipações do futuro e se relacionaram
como os fatores externos.
O ambiente interno é e pode ser controlado pelos dirigentes municipais, uma vez que o
resultado das estratégias de atuação foi consolidado pelos dirigentes dos serviços públicos
e/ou seus representantes, no caso do Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE de
Pirapora.
Desta forma, durante a Análise SWOT, quando foi percebido um ponto forte, ele foi
ressaltado ao máximo; e quando foi percebido um ponto fraco, foi criado mecanismo (ação)
para controlar ou minimizar os seus efeitos.
O ambiente externo está totalmente fora do controle da organização pública, não podendo
ser controlado pelo poder público, porém deve ser conhecido e monitorado com frequência,
de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças.
Desta forma a análise estratégica foi utilizada com muito sucesso e será uma ferramenta de
grande utilidade para o poder público local, pois permitiu fazer uma análise precisa da
situação da prestação dos serviços de saneamento básico, em níveis de detalhes que
permitiu definir as decisões estratégicas a serem tomadas no presente e no futuro, dentro do
horizonte temporal de 20 anos do Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.
A análise SWOT foi realizada através da divisão das duas partes: ambiente interno (pontos
forte e fraco) e externo (oportunidades e ameaças) de maneia formal e deverá ser repetida
uma vez por ano e, as informações mais importantes devem ser monitoradas
constantemente. A análise foi utilizada como uma ferramenta para a reflexão e
posicionamento em relação à situação dos serviços de saneamento. Representou um bom
ponto de partida para iniciar o processo de planejamento tendo uma percepção geral de
pontos e fatores que contribuem ou atrapalham a execução de ações.
O objetivo foi de contextualizar a realidade e identificar os desafios. Foi avaliado cada item
de reflexão e detalhado o fator que o classifica, conforme tabela a seguir:
Oportunidades Ameaças
Diversas residências em São João ainda têm caixa d'água de
amianto e caixas destampadas. Falta limpeza das caixas d'água.
No Bairro Santo Dumont, a população não tem orientação técnica
para limpeza doméstica das caixas d'água
Moradores de AUPPI demandam análises periódicas da água das
cisternas e instalação de cloradores nas cisternas (com treinamento
para uso adequado)
Moradores reclamam de uso excessivo de cloro, de que a água às
vezes sai da torneira com aspecto branco ou amarelado e cheiro
forte. Ocorrências: Santa Terezinha, Bom Jesus, Bom Jesus II, Santa
Mariana, Sagrada Família, região da escola E.E. José Natalino,
Cidade Jardim
Há dúvidas sobre segurança da água em vários bairros. Ocorrências:
Aarão Reis, P.A. Floresta Viveiros, Cinquentenário. Moradores do
Cinquentenário têm dúvidas quanto à segurança da água, em
relação à retirada de metais pesados e interferência de agrotóxicos
de venenos
Em Bom Jesus, há formação de crostas de calcário nas torneiras e
chuveiro. Além disso, questiona-se a segurança da água para a
saúde "por que há queixas de dor abdominal de várias pessoas
Ambiente Externo
Oportunidades Ameaças
Moradores reclamam por ter que pagar taxa de rede de esgoto, que
é alta, especialmente considerando que os projetos feitos não
foram bons (Santa Terezinha) e que muitos não têm acesso ao
serviço (Santos Dumont)
Há reclamação sobre o SAAE cobrar pela secagem das fossas, que
enchem nas chuvas. Ocorrências: Bairros Primavera, Bom Jesus II,
Santa Mariana
Moradores precisam ser mais bem informados sobre tratamento,
rede de esgoto, qualidade do serviço e cobrança de taxas. No Bairro
Análise Externo
Oportunidades Ameaças
Ambiente Externo
Asfalto mal feito acumula água e lixo (Santos Dumont - ex Rua Humberto)
Bocas de lobo com muito lixo, sem tapa e/ou entupidas. Às vezes tapadas por
comerciantes. Santos Dumont (ex: Rua 1), Santa Terezinha, Bom Jesus.
Carência de bocas de lobo. Exemplo: Bairro Aparecida (Av. América)
Água de chuva mistura com água de fossas e há lançamento de esgoto na rede
pluvial. Ocorrências: Sagrada Família, Santos Dumont
Existem ligações clandestinas entre redes de esgoto e drenagem.
Moradores destacam que, no Bairro P.A. Floresta Viveiros, é necessário implantar
um sistema de captação de água de chuva
Não há varrição, capina e/ou roçada nos bairros Chácaras Muniz, Chácaras
Maltez, Jardins Mansões, Nova Pirapora, Sagrada Família, Nova Pirapora,
Cidade Jardim, São João, Bom Jesus, Bom Jesus II, Santa Terezinha e
Santos Dumont
De acordo com moradores do Bairro Nova Pirapora, a capina deve ser
feita com mais frequência
No Bairro Morada do Sol, existem lotes abandonados pelos proprietários.
Falta capina.
Em Cícero Passos e no Industrial, falta limpeza nas ruas do bairro. Há
poucos varredores de rua disponíveis.
Há acúmulo de lixo e entulho nas ruas e lotes vagos. Ocorrências: Nova
Pirapora, Bom Jesus, Bom Jesus II, Sagrada Família, Santos Dumont, Santa
Terezinha, Cidade Jardim, Santa Mariana, Morada do Sol, São João
(incluindo animais mortos nas vias públicas), Cícero Passos, São Geraldo,
Industrial
Entulhos e materiais de construção ficam jogados nas ruas, no Bairro Nova
Pirapora
No Bairro São João, mesmo quando há coleta, os moradores jogam o lixo
nas ruas e lotes vagos
Vários lotes vagos estão se transformando em lixões
Em Santa Mariana, lixo é colocado fora do horário de coleta
Aeroporto está sendo usado como depósito de lixo
Em Santa Terezinha e Morada do Sol, moradores queimam lixo e jogam na
rua.
Oportunidades Ameaças
A coleta seletiva não é feita regularmente e não atende toda a cidade
Falta coleta de lixo nos bairros Aarão Reis e P.A. Floresta Viveiros e
também no Assentamento Fazenda Floresta e no Assentamento Fazenda
Ambiente Externo
Pirapora apresenta localização estratégica uma vez que seus limites territoriais são
banhados a oeste pelo Rio São Francisco e a Leste pelo Rio das Velhas. Além destes
cursos d’água de grandes caudais, existem outros córregos de importância: Córrego das
Pindaíbas, Córrego São Vicente; Córrego das Tabocas; Córrego da Areia; Córrego do
Brejinho; Riacho da Pedra Brígida
O município de Pirapora está inserido na bacia hidrográfica do Rio São Francisco, Unidade
de Gestão e Recursos Hídricos do rio das Velhas (SF5) e Unidade de Gestão e Recursos
Hídricos dos rios Jequitaí e Pacuí (SF6)
Manancial de abastecimento
A água distribuída em Pirapora é proveniente do Rio São Francisco. O SAAE possui 2 (dois)
pontos de captação da água: um acima do Balneário das Duchas (Centro) e outro ao lado
da CODEBA (Distrito Industrial). O processo de tratamento da água é do tipo convencional,
realizado em 2 ETA's (Estação de Tratamento de Água), localizadas no Centro (av.
Salmeron) e no Distrito Industrial.
Desde junho de 2008, o SAAE opera sua Estação de Tratamento de Esgoto, trazendo
benefícios diretos para o meio ambiente e saúde da população, como a diminuição do
número de fossas e lançamento do esgoto tratado no rio São Francisco para não
comprometer suas características.
O Rio São Francisco possui capacidade para atender a demanda de água de abastecimento
público para os próximos 20 anos com base na vazão outorgável. Sendo que na captação I
a vazão máxima outorgável é de 489,6m³/h (136,0L/s) e na captação II a vazão máxima
outorgável é de 347,4m³/h (96,5L/s). Somadas as captações perfazem 232,5L/s.
A represa de Três Marias situada a montante do município de Pirapora tem 2.700 metros de
comprimento e forma um reservatório de 21 bilhões de metros cúbicos de água, a 2.221km
acima da foz do rio, é administrada pela CEMIG, é considerada de grande importância para
o Brasil. A energia gerada pela usina é entregue ao Sistema Interligado Nacional - SIN,
sendo que a sua operação é coordenada pelo Operador Nacional do Sistema.
A vazão a jusante no Rio São Francisco é regularizada por esta represa que apesar de
hidrelétrica impede que os falte água para as comunidades nos períodos de estiagem até já
que o uso primordial da água é o consumo humano e dessedentação de animais.
Propõem-se ainda a que seja feito o estudo de mudança do ponto de captação da ETA II, a
longo prazo, sabendo que:
Captação II - é realizada por meio de balsa flutuante. Este ponto de captação situa-se em
um ponto curvo no Rio São Francisco a jusante da Captação I. Verifica-se que esta área
acumula areia que reduz a altura de captação. Este ponto necessita constantemente de
serviços de dragagem de areia para aumentar a profundidade do Rio neste local e
consequentemente melhorar as condições de captação.
tais como: vazão, pressão, volume, etc. De forma genérica os sistemas de medição engloba
sistemas de macromedição e de micromedição.
Trata-se da projeção de vazão anual dos esgotos ao longo dos 20 anos para toda a área de
planejamento.
Vazão de infiltração
Qinf = A x i
Sabendo-se que:
P: População
As estações elevatórias de esgoto tem a função de elevar o esgoto de um ponto para outro
de cota normalmente mais elevada.
O conjunto habitacional Primavera mesmo situado na área urbana possui como alternativa
para a destinação dos efluentes sanitários fossas negras. Contudo estas não absorvem os
líquidos devido a baixa capacidade de absorção do solo, deste modo nas ruas do bairro
apresentam constantes vazamentos destas fossas. O SAAE promove a limpeza destas
fossas conforme a solicitação dos moradores, contudo estes reclamam de que os serviços
de limpeza de fossa sejam pagos quando as chuvas saturam as fossas.
O bairro está bem afastado da área da qual está localizada a ETE e ainda em cota
topográfica inferior, o que demandaria uma grande extensão de rede de recalque o que em
primeiro momento encarece em demasia a manutenção deste sistema.
A distância do bairro ao curso d’água mais próximo também é elevado. Para este bairro a
infiltração no solo está descartada devido a sua baixa permeabilidade, deste modo a
alternativa é executar o tratamento na área do bairro e promover a disposição final em valas
de infiltração em outro bairro cujo terreno possua esta capacidade de infiltração.
Fossa Séptica: são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas quais são
feitas a separação e a transformação físico-química da matéria sólida contida no esgoto. É
uma maneira simples e barata de disposição dos esgotos indicada, sobretudo, para a zona
rural ou residências isoladas.
O esgoto in natura deve ser lançado em um tanque ou em uma fossa para que com o menor
fluxo da água, a parte sólida possa se depositar, liberando a parte líquida. Uma vez feito
isso bactérias anaeróbias agem sobre a parte sólida do esgoto decompondo-o. Esta
decomposição é importante, pois torna o esgoto residual com menor quantidade de matéria
orgânica, pois a fossa remove cerca de 40% da demanda biológica de oxigênio e o mesmo
agora pode ser lançado de volta à natureza, com menor prejuízo à mesma. Devido á
possibilidade da presença de organismos patogênicos, a parte sólida deve ser retirada,
através de um caminhão limpa-fossas e transportada para um aterro sanitário.
Filtro: O filtro anaeróbio consiste em um reator biológico onde o efluente recebido da fossa
é depurado por meio de microrganismos anaeróbios
Sumidouro: é um poço sem laje de fundo que permite a penetração do efluente da fossa
séptica no solo. O diâmetro e a profundidade dos sumidouros dependem da quantidade de
efluentes e do tipo de solo. Mas, não deve ter menos de 1m de diâmetro e mais de 3m de
profundidade, para simplificar a construção.
Biodigestor: Pode-se dizer que a biodigestão é uma reciclagem natural, onde as moléculas
maiores serão quebradas até se tornarem moléculas menores se apresentando então como
fase líquida e fase gasosa. Na fase gasosa temos então o biogás. O biogás é composto
basicamente de Metano e Gás carbônico. Dependendo da biomassa (substrato) usada no
processo de biodigestão, podemos ter maior ou menor geração de biogás com diferentes
concentrações de metano e gás carbônico.
Cada processo técnico de biodigestores também possui uma eficiência específica que pode
alcançar ou não o máximo de produção possível para cada tipo de biomassa assim como a
concentração máxima possível para aquela biomassa.
A seguir apresenta-se um breve resumo dos Prognósticos dos Serviços de Limpeza Pública
e Manejo dos Resíduos Sólidos, cujo estudo na integra encontra-se no volume intitulado
como: PRODUTO 3 - PROGNÓSTICOS E ALTERNATIVAS PARA A UNIVERSALIZAÇÃO ,
CONDICIONANTES, DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO
DO SANEAMENTO BÁSICO e, foi entregue impresso ao Município, assim como, neste
Relatório Final, está copiado em CD contento todos os produtos na integra, que compõem o
PMSB de Pirapora.
Elaboração de
A legislação da ANVISA Atendimento à legislação
PRSS pelos
determina que os pontos da ANVISA e garantia da
geradores de x
geradores de RSSS saúde pública e laboral
resíduos de
devem elaborar o PGRSS
serviços de saúde
Adoção de técnicas
Os serviços de limpeza de controle dos
pública estão sendo serviços de Elaboração de banco de
realizados sem o limpeza pública dados estatísticos para a
x
acompanhamento formal como, por análise e estudo de tempos
de produção e exemplo, planilhas e medidas
produtividade. de controle de
equipamentos
Os diversos serviços de
limpeza pública estão
sendo realizados de forma Evitar que os diversos
Adoção de uma
independente sem a serviços de limpeza pública
sistemática
interação entre as rotinas sejam realizados de forma x
integrada de
de produção, coleta e isolada sem racionalização
limpeza pública
transporte de resíduos de ações
sólidos urbanos.
Contratação de
empresa
especializada em
Foi evidenciado que a
consultoria na área Garantir a continuidade dos
administração pública
de gerenciamento processos de melhoria na
deve readequar o PGIRS x
de resíduos para a qualidade dos serviços de
para as demandas do
readequação do limpeza pública.
município.
PGIRS.
Peso de lixo coletado (30 dias). Valor de referência 01 a 30 de setembro de 2013 814,720 t/mês
Peso de lixo coletado por empresas (30 dias). Mesma referência 43,26 t/mês
Peso de material reciclável (COOPRARTE + ASCARP). Referência
35,59 t/mês
setembro/2013
Peso total de lixo coletado (30 dias) Prefeitura + empresas + recicláveis 893,57 t/mês
Quantidade estimada de lixo produzido diariamente no município* 29,78 t/dia
Produção per capta estimada para população de 53.832 habitantes 0,553 kg/hab/dia
Peso anual estimado de resíduos sólidos urbanos 10.722,84 t/ano
PIRAPORA - MG
DADOS COLETADOS
LOCAL DE AMOSTRAGEM
São João
RESPONSÁVEL CREA MG
Frederico Fortes Ribeiro 156251TD
PIRAPORA - MG
DADOS COLETADOS
LOCAL DE AMOSTRAGEM
Centro
RESPONSÁVEL CREA MG
Frederico Fortes Ribeiro 156251TD
PIRAPORA - MG
DADOS COLETADOS
LOCAL DE AMOSTRAGEM
São Geraldo
Santa Mariana
Vila sem teto
RESPONSÁVEL CREA MG
Frederico Fortes Ribeiro 156251TD
PIRAPORA - MG
DADOS COLETADOS
LOCAL DE AMOSTRAGEM
Bom Jesus I e II
Vale Amanhecer
Barreiro
RESPONSÁVEL CREA MG
Frederico Fortes Ribeiro 156251TD
PIRAPORA - MG
DADOS COLETADOS
LOCAL DE AMOSTRAGEM
Nova Pirapora
RESPONSÁVEL CREA MG
Frederico Fortes Ribeiro 156251TD
Fonte: Diagnóstico Técnico.
Como podemos observar na tabela anterior, a queda da geração per capta de matéria
orgânica está condizente com o aumento de geração de materiais recicláveis (plásticos,
papéis e vidro) utilizados em embalagens. Este fato aponta para um aumento do poder
aquisitivo da população no período, o que propiciou o consumo de alimentos industrializados
em detrimento aos alimentos in natura.
Uma vez obtido o valor do custeio da administração pública com o sistema de limpeza
pública, deverá ser utilizado a seguinte fórmula para a obtenção do rateio do custo referente
à população do município:
Onde,
Assim, temos para o período de apuração com uma população de 53.832 habitantes e com
o valor estimado anual de custeio do sistema de limpeza pública apresentado na tabela
anterior, o seguinte cálculo do valor do gerenciamento de resíduos sólidos do município por
habitante:
Podemos perceber então, que o custo por habitante no período será aproximadamente R$
53,51 (cinquenta e três reais e cinquenta e um centavos).
Público Doméstico e/ou Domiciliar: incluem o resíduo domiciliar gerado nas residências, o
resíduo comercial produzido em escritórios, lojas, hotéis, supermercados, restaurantes e em
outros estabelecimentos afins, os resíduos de serviços oriundos da limpeza pública urbana,
além dos resíduos de varrição das vias públicas, limpezas de galerias, terrenos, córregos,
praias, feiras, podas e capina;
Resíduos Classe IIA (não inertes): incluem-se nesta classe os resíduos com propriedades
de combustibilidade, biodegradáveis ou solubilidade com possibilidade de acarretar risco á
saúde ou ao meio ambiente;
Resíduos Classe IIB (inertes): perfazem esta classe os resíduos considerados inertes e
não combustíveis. São aqueles que, por suas características intrínsecas, não oferecem risco
a saúde e ao meio ambiente.
A tabela a seguir expõe uma breve descrição dos responsáveis pelo gerenciamento
dos diferentes tipos de resíduos supracitados:
RESPONSÁVEIS PELO
TIPOS DE LIXO - RESÍDUO
GERENCIAMENTO
Agrícola-Agricultura Gerador
Construção Civil Gerador
Radioativos CNEN
Fonte: JARDIM et al. (1995).
Conforme o artigo 13, da Lei Federal Nº. 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos
Sólidos, os resíduos são classificados:
“Art. 13. Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte
classificação:
I - quanto à origem:
II - quanto à periculosidade:
I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do
inciso I do art. 13;
b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua
natureza, composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos
domiciliares pelo poder público municipal;
Desta forma, a administração pública deve ter em seu planejamento estratégico que o Plano
Municipal de Saneamento Básico será o marco para a exigência de que todos os
empreendimentos geradores de RSSS - Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde, RCC -
Resíduos de Construção Civil, RSI - Resíduos Sólidos Industriais e de Resíduos Especiais
deverão apresentar o seu PGRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Em relação aos Resíduos de Construção Civil o município deverá elaborar em seu Plano de
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, capítulo específico para o gerenciamento de RCC,
conforme legislação vigente. Até que sejam criadas regras específicas o município deverá
atuar no setor em concernência com o atual sistema de limpeza pública. A área anexa ao
aterro de resíduos sólidos do município deve ser licenciada ambientalmente e operada
dentro de critérios de segregação de materiais recicláveis.
Da mesma forma, o município deverá estipular regras para a coleta, transporte e destinação
de resíduos industriais e especiais em seu PGIRS. A política reversa deverá ser
estabelecida no município através de programas de conscientização para os munícipes e
implantação de PEVs10, recipientes para o recebimento de materiais inservíveis como
pneus, pilhas, baterias, etc, em locais de grande trânsito de pessoas para que esses
resíduos possam ser direcionados para os seus fabricantes e para a reciclagem.
Para tanto, o sistema deve criar rotinas de procedimentos para a obtenção de informações
sobre a produtividade operacional das equipes envolvidas nos diversos serviços, bem como
informações sobre os equipamentos para a manutenção preventiva e corretiva dos mesmos
e também, rotinas e procedimentos para garantir a qualidade funcional dos membros das
equipes. Este fluxograma de informações é fundamental para garantir a interação do
sistema com os munícipes.
Espaço físico unificado para a guarda e controle de estoque de insumos dos serviços;
II - pilhas e baterias;
III - pneus;
o
§ 5 Os comerciantes e distribuidores deverão efetuar a devolução aos
fabricantes ou aos importadores dos produtos e embalagens reunidos ou
o o
devolvidos na forma dos §§ 3 e 4 .
o
§ 6 Os fabricantes e os importadores darão destinação ambientalmente
adequada aos produtos e às embalagens reunidos ou devolvidos, sendo o
rejeito encaminhado para a disposição final ambientalmente adequada, na
forma estabelecida pelo órgão competente do Sisnama e, se houver, pelo
plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos.
o
§ 7 Se o titular do serviço público de limpeza pública e de manejo de
resíduos sólidos, por acordo setorial ou termo de compromisso firmado com
o setor empresarial, encarregar-se de atividades de responsabilidade dos
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes nos sistemas de
logística reversa dos produtos e embalagens a que se refere este artigo, as
ações do poder público serão devidamente remuneradas, na forma
previamente acordada entre as partes (grifo nosso).
o
§ 8 Com exceção dos consumidores, todos os participantes dos sistemas
de logística reversa manterão atualizadas e disponíveis ao órgão municipal
competente e a outras autoridades informações completas sobre a
realização das ações sob sua responsabilidade.
Como pode ser observada na óptica da lei, a administração pública poderá ter uma
participação ativa na logística reversa, podendo ser remunerada pelos fabricantes por essa
participação. No caso específico da Prefeitura Municipal de Pirapora essa participação deve
ser analisada com critérios de custo x benefício. Não existe no município, por exemplo, um
aterro industrial para o recebimento de material contendo metais pesados (pilhas, baterias,
etc) e esse material não pode ser descartado no aterro de resíduos. Portanto, a decisão do
município em fazer o recolhimento desses resíduos implica em dar um destino
ambientalmente adequado que seria oneroso ao município, mesmo que houvesse um
acordo com os fabricantes para a remuneração pelo serviço. Salientando que a
administração pública não visa ao lucro em suas atividades.
Para compreensão melhor das situações foi elaborada tabela com relacionamento de
possíveis impactos, danos e ações de remediação.
O município deverá capacitar uma brigada de incêndio formada por funcionários da limpeza
pública para operar o caminhão pipa em caso de acionamento.
Identificar as áreas especiais e adotar restrições aos seus usos: áreas marginais aos
recursos hídricos, encostas; áreas de recarga de aquíferos; alagados e pântanos;
manguezais; etc.
As faixas de proteção, às margens de recursos hídricos, têm sido utilizadas como forma de
garantir a preservação da mata ciliar e como medida de proteção para os mananciais pois:.
A adoção de práticas corretas de coleta e tratamento e/ou disposição final do lixo constitui
medida de controle da poluição da água. Depósitos inadequados de resíduos sólidos, no
solo ou diretamente em corpos d'água, podem resultar na poluição da água. Um dos
problemas da disposição de lixo no solo, mesmo em aterros sanitários, é a produção do
chorume, líquido resultante da decomposição dos resíduos mais a água infiltrada a partir de
precipitações, o qual tem alta demanda de oxigênio. Em aterros sanitários, devem ser
executados drenos para o chorume, o qual deve ser tratado antes do lançamento em
recursos hídricos.
Deve-se evitar a utilização desses produtos químicos em áreas próximas aos recursos
hídricos. As embalagens e restos dos produtos devem ser enterrados em locais afastados
dos corpos d'água e os equipamentos de aplicação não devem ser lavados diretamente nos
mananciais. A conscientização dos usuários e dos aplicadores desses produtos é
indispensável para a redução dos impactos ambientais decorrentes dos mesmos.
A reutilização de águas residuais pode ser considerada como uma medida de controle da
poluição, pois, com a adoção de tal prática, evita-se o lançamento de esgotos nos corpos
d'água. Essa é uma solução indicada, principalmente, para regiões onde há carência de
água, por duas razões principais: garante o suprimento para outros fins, liberando os
Na adoção do reuso de águas residuais, devem ser tomados alguns cuidados para evitar
problemas ambientais, recomendando-se, entre outros: afastamento adequado de
mananciais de superfície; distância satisfatória para o lençol freático; tratamento prévio do
esgoto, em função do tipo de reutilização.
Trata-se das diretrizes para o controle de escoamentos na fonte, adotando-se soluções que
favoreçam o armazenamento, a infiltração e a percolação, ou a jusante, adotando-se bacias
de detenção - ter em consideração as características topográficas locais e listar as soluções
de controle que melhor se adaptariam.
Os rios e córregos e suas várzeas, são frequentemente tratados como um único sistema,
genericamente denominado de fundo de vale.
Conservar os fundos de vale: uma vez que as alterações imprimidas pela urbanização nas
bacias hidrográficas inviabilizam a preservação de todas as características naturais das
várzeas e córregos, mas parte destas características pode e deve ser mantida, pois contribui
eficazmente para a minoração dos problemas socioambientais relacionados com a água.
Controlar e manter as matas ciliares: Estas áreas possuem uma série de funções
ecológicas, como controlar a descarga hidráulica do córrego, armazenar água, remover suas
impurezas e promover habitat para diversas espécies de plantas e animais. Apesar de ser
possível, na maioria das vezes, destacar os fundos de vale do ecossistema envoltório, eles
são bastante vulneráveis às mudanças que ocorrem em qualquer parte da bacia
hidrográfica. Quando estas mudanças são superiores à capacidade de resiliência ou
readaptação do ecossistema, o equilíbrio dinâmico pode ser perdido, causando
inadequações ambientais, e impactos sociais negativos como:
A seguir apresenta-se um breve resumo dos Programas, Projetos e Ações, cujo estudo na
integra encontra-se no volume intitulado como: PRODUTO 4 - PROGRAMAS, PROJETOS E
AÇÕES NECESSÁRIAS PARA ATINGIR OS OBJETIVOS E AS METAS e, foi entregue
impresso ao Município, assim como, neste Relatório Final, está copiado em CD contento
todos os produtos na integra, que compõem o PMSB de Pirapora.
O Produto trata da criação dos programas municipais para os objetivos que foram definidos
a partir dos Prognósticos (Produto 3), e que deverão atingir as metas propostas para os 20
anos na atuação para as ações definidas, conforme os problemas identificados no
Diagnóstico Técnico-Participativo e os Objetivos definidos no Prognóstico para a promoção
da melhoria da saúde, qualidade de vida, sustentabilidade ambiental, através da melhoria da
prestação dos serviços de saneamento básico.
Nas proposições dos objetivos, metas e ações foram levadas em conta os Planos
Plurianuais e outros planos governamentais correlatos. As políticas públicas para a área de
saneamento, recursos hídricos, proteção do meio ambiente e proteção e promoção da
saúde foram levadas em consideração na formulação do presente relatório.
Para fixação dos valores estimados para cada ação, constantes da memória de cálculo,
foram realizadas diversas consultas junto a fornecedores, prefeituras que estão
implementando projetos e executando obras semelhantes e tabelas de serviços e insumos
como é o caso da SINAPI, através da Caixa Econômica Federal, planilha da FUNASA e
planilha da COPASA, no caso dos produtos, máquinas, veículos, equipamentos, softwares,
etc., em publicações especializadas. Entretanto, estes valores são estimados levando-se em
conta a realidade econômica e de mercado atual (2013), o que exigirá da administração
municipal atualização e adaptação dos custos em projetos básicos e executivos específicos,
que serão elaborados e implantados conforme as previsões elencadas no presente plano.
11.5 METODOLOGIAS
O Relatório dos Programas, Projetos e Ações, assim como, todo o PMSB foi elaborado
conforme metodologia definida no Plano de Trabalho, em conformidade com o Termo de
Referência, com complementações e adaptações em função das peculiaridades locais,
O presente relatório foi elaborado com o intuito de criar um instrumento de ligação entre as
demandas de serviços e ações existentes nas administrações do município e o PMSB,
identificando e compilando os programas e projetos que minimizem os problemas de
saneamento básico de Pirapora, priorizando as intervenções mais imediatas, considerando
as necessidades levantadas durante o processo de mobilização social do plano, os
principais problemas levantados na fase de Diagnóstico Técnico-Participativo e a
disponibilidade orçamentária do município.
Nas tabelas que seguem estão previstos os programas projetos e ações admitindo soluções
que visam atingir a universalização, a qualidade dos serviços prestados e a sustentabilidade
dos recursos naturais. Vale ressaltar, que tais previsões por si só não asseguram a eficácia
e eficiência do PMSB, necessitam também de medidas de implementação, desenvolvimento
de projetos e ações efetivas, preconizadas neste Plano.
Ponderando a distribuição deste montante num breve período de tempo, faz-se necessária a
busca por recursos por parte do município, junto às esferas estaduais e federais, e até
internacionais no intuito de viabilizar a realização do maior número possível das ações
previstas, sempre procurando um desenvolvimento gradativo em busca da melhor situação
possível dentro da condição econômico-financeira do município.
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMP. 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ITEM 1 Plano Diretor de Abastecimento de Água e Legislação/Decretos
Planejar e disciplinar ações que serão tomadas a fim de abastecer a população urbana e
OBJETIVO 1
rural
Há Plano Diretor de Abastecimento de Água, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Lei Orgânica
FUNDAMENTAÇÃO
do Município
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
O plano delimita as ações de abastecimento de água para o cumprimento do preceito
legal de fornecer um serviço de qualidade, continuidade e regularidade à população
preservando o meio ambiente.
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESTIMADO
FONTES
R$
Atualizar o Plano Diretor de Abastecimento de Água inserindo
1.1.1.1
apontamentos para as áreas rurais e áreas de expansão Orçamento Municipal
Implantar obras e serviços previstos no Plano Diretor de Abastecimento e extra orçamentário,
1.1.1.2 de Água (centro de reservação, implantação de registros e novas redes como: Ministério das
para promover a setorização do sistema de abastecimento de água) Cidades, PAC,
Elaborar programa de educação em saneamento básico para promover FHIDRO, Comitê de
1.1.1.3
a conscientização Bacia Hidrográfica do
Implantar programa de educação em saneamento para promover o uso Rio São Francisco
1.1.1.4
adequado dos recursos naturais e dos sistemas de saneamento
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMP. 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ITEM 2 Cobertura do serviço de abastecimento
Atendimento a núcleos carentes ou excluídos dos serviços, populações não atendidas e
OBJETIVO 1
sujeitas à falta de água
FUNDAMENTAÇÃO Universalização do abastecimento de água com qualidade, continuidade e regularidade
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Em atendimento a Lei Federal 11.445/07 todos tem direito ao acesso de água com
qualidade para consumo humano e dessedentação de animais
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESTIMADO
FONTES
R$
Contratar projetos básico e executivo para as regiões ainda não
1.2.1.1 contempladas no Plano Diretor de Abastecimento de Água (áreas de
expansão urbana e comunidades rurais) Orçamento Municipal
e extra orçamentário,
Executar obras para promover o abastecimento de água nas áreas de
1.2.1.2 como: Ministério das
expansão
Cidades, PAC,
Disponibilizar apoio técnico para as comunidades rurais implantar
FHIDRO, Comitê de
tratamento adequado para água captada (cada casa afastada possui um
1.2.1.3 Bacia Hidrográfica do
poço e o SAAE propõe fazer a análise da água e ação em conjunto com
Rio São Francisco
a EMATER e GRS)
1.2.1.4 Instituir Programa de Água para Todos
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMP. 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ITEM 2 Cobertura do serviço de abastecimento
OBJETIVO 2 Regularidade e frequência do fornecimento
FUNDAMENTAÇÃO Universalização do abastecimento de água com qualidade, continuidade e regularidade
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (5 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
A regularidade e frequência no
fornecimento está relacionada entre outros
a minimização da possibilidade de
contaminação da água tratada
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESTIMADO
FONTES
R$
Executar as obras de ampliação/ melhorias do abastecimento de água
1.2.2.1 (substituição de redes antigas cimento amianto, redes danificadas e com
diâmetro insuficiente) Orçamento Municipal
e extra orçamentário,
1.2.2.2 Ampliar a capacidade de reservação, implantar centro de reservação
como: Ministério das
Implantar redes adutoras interligando o centro de reservação aos
1.2.2.3 Cidades, PAC,
demais reservatórios
FHIDRO, Comitê de
Setorizar as redes de abastecimento de água com implantação de redes
1.2.2.4 Bacia Hidrográfica do
mestras, válvulas, registros e outros
Rio São Francisco
Sistematizar e programar as obras de reparo, com o aviso de tempo
1.2.2.5
gasto nas atividades e previsão de recuperação do sistema
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMP. 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ITEM 2 Cobertura do serviço de abastecimento
OBJETIVO 3 Ampliação da capacidade de atendimento.
FUNDAMENTAÇÃO Universalização do abastecimento de água com qualidade, continuidade e regularidade
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Em atendimento a Lei Federal 11.445/07 todos tem direito ao acesso de água com
qualidade para consumo humano e dessedentação
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESTIMADO
FONTES
R$
Elaborar lei instituindo a cobrança pelos serviços de abastecimento de
1.2.3.1
água nas comunidades rurais
Instituir a cobrança pelos serviços de abastecimento de água nas
1.2.3.2
comunidades rurais
Explicar a isenção de tarifa de água para empresas, explicitar as Orçamento Municipal
1.2.3.3
contrapartidas
1.2.3.4 Realizar novo estudo de composição tarifária
Reavaliar o sistema de compensação pelos serviços de abastecimento
1.2.3.5
de água dos imóveis e áreas públicas
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMP. 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ITEM 3 Condições do Sistema: infraestrutura, tecnologia e operação
OBJETIVO 1 Proteção da captação
Portaria que prevê os padrões de potabilidade da água, pelo Ministério da Saúde, nº 2914/11
- Prestador deve manter avaliação sistemática do sistema ou solução alternativa coletiva de
FUNDAMENTAÇÃO abastecimento de água, sob a perspectiva dos riscos à saúde, contribuir com os órgãos
ambientais e gestores de recursos hídricos, por meio de ações cabíveis para proteção do
manancial de abastecimento e das bacia hidrográfica
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
As áreas limítrofes ou contíguas a captações de água devem ter uma utilização
condicionada, de forma a salvaguardar a qualidade dos recursos hídricos superficiais e
subterrâneos utilizados.
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESTIMADO
FONTES
R$
Realizar estudo para busca de mecanismo de proteção da captação da
1.3.1.1
ETA I Orçamento Municipal
Implantar alternativa proposta de proteção da água captada e conduzida e extra orçamentário,
1.3.1.2
a ETA I como: Ministério das
Realizar estudo de mudança do ponto de captação de água da ETA I e Cidades, PAC,
1.3.1.3
ETA II FHIDRO, Comitê de
Implantar novo sistema de captação e adução de água bruta ETA I e Bacia Hidrográfica do
1.3.1.4
ETA II Rio São Francisco
1.3.1.5 Regularização junto aos órgãos ambientais competentes
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMP. 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ITEM 3 Condições do Sistema: infraestrutura, tecnologia e operação
OBJETIVO 2 Ampliação da capacidade de reservação
Atuar na regularização, compensar as flutuações de consumo face à adução, tratamento e
distribuição; constituir reservas de emergência para combate a incêndios ou para
FUNDAMENTAÇÃO
assegurar, a distribuição em casos de interrupção, equilibrar as pressões na rede de
distribuição, regularizar o funcionamento das bombas.
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Implantar Centro de Reservação
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESTIMADO
FONTES
R$
Projetar as unidades de reservação, projetos básico e executivo e de
1.3.2.1
automação das unidades
1.3.2.2 Executar obras de implantação do sistema de reservação Orçamento Municipal
e extra orçamentário,
Executar obras de interligação do sistema de reservação (redes
1.3.2.3 como: Ministério das
adutoras)
Cidades, PAC,
1.3.2.4 Elaborar Programa de manutenção e operação dos reservatórios
FHIDRO, Comitê de
Realizar o setorização para definição das áreas de pressão e Bacia Hidrográfica do
1.3.2.5
distribuição das águas Rio São Francisco
Elaborar Plano para controlar dentro do centro de reservação a origem
1.3.2.6
das águas (ETAI e ETA II)
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMP. 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ITEM 3 Condições do Sistema: infraestrutura, tecnologia e operação
OBJETIVO 3 Implantar macromedição
Conhecer o real volume de água que aflui a estação de tratamento de água e quanto é gasto
FUNDAMENTAÇÃO
nas operações internas e distribuído à população
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Necessidade de conhecer o volume real
para equalizar demais parâmetros da
unidade
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESTIMADO
FONTES
R$
Instituir/ aprimorar programa de eliminação das perdas nos sistemas de Orçamento Municipal
1.3.3.1
abastecimento de água e extra orçamentário,
Elaborar programa de substituição do parque hidrométrico com vida útil como: Ministério das
1.3.3.2
comprometida Cidades, PAC,
Realizar estudos e implantar automação dos sistemas e Transmissão de FHIDRO, Comitê de
1.3.3.3 dados via rádio (reservatórios, elevatórias, dosadores de produtos Bacia Hidrográfica do
químicos) Rio São Francisco
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMP. 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ITEM 4 Disponibilidade de água x consumo e demanda
OBJETIVO 1 Uso racional da água
De acordo com a Organização das Nações Unidas, cada pessoa necessita de 3,3
FUNDAMENTAÇÃO m³/pessoa/mês (cerca de 110 litros de água por dia para atender as necessidades de
consumo e higiene).
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Economia de recursos financeiros para o
tratamento da água e dos esgotos e evitar o
desperdício de recursos naturais.
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESTIMADO
FONTES
R$
Elaborar programas para o uso racional da água para controlar o
1.4.1.1 crescimento do consumo per capita. Sugestão de nome: Economizar
Orçamento municipal
água é uma questão de inteligência
1.4.1.2 Implantar programas de uso racional da água
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMP. 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ITEM 5 Sistemas de controle e vigilância da qualidade da água e informações aos consumidores
OBJETIVO 1 Acompanhar e garantir a segurança da qualidade da água fornecida
A avaliação das informações referentes a segurança e qualidade da água , sempre que
possível em conjunto com os dados epidemiológicos disponíveis (relacionados às doenças
FUNDAMENTAÇÃO
de transmissão hídrica), subsidiam a atuação e a tomada de decisão do Ministério da Saúde
e das Secretarias de Saúde dos Estados, Municípios e Distrito Federal.
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Inclusão em Plano de controle e vigilância da qualidade da água
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESTIMADO
FONTES
R$
Desenvolver o Programa de Controle, Vigilância e Segurança da Orçamento municipal
1.5.1.1
qualidade da água e extra orçamentário
(Ministério das
Capacitar e implantar equipe para executar programa de vigilância da Cidades, Ministério
1.5.1.2
qualidade da água das Cidades e
outros)
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 2 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
ITEM 1 Plano Diretor do Sistema de Esgotamento Sanitário e Legislação/Decretos
Planejar e disciplinar ações que serão tomadas a fim de promover o esgotamento sanitário a
OBJETIVO 1
população urbana e rural
Há Plano Diretor de Esgotamento Sanitário, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Lei Orgânica do
FUNDAMENTAÇÃO
Município.
METAS
MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
CURTO PRAZO (1 a 4 anos)
O objetivo do plano é delimitar as ações de
esgotamento sanitário, preservando o meio
ambiente e a saúde da população
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
CÓDIGO DESCRIÇÃO POSSÍVEIS FONTES ESTIMADO
R$
Orçamento Municipal e
extra orçamentário,
como: Ministério das
Atualizar o Plano Diretor de Esgotamento Sanitário inserindo
2.1.1.1 Cidades, PAC,
apontamentos para as áreas rurais
FHIDRO, Comitê de
Bacia Hidrográfica do
Rio São Francisco
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 2 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
ITEM 2 Cobertura do serviço
OBJETIVO 1 Ampliar a cobertura dos serviços de esgotamento sanitário
Atualmente os serviços de esgotamento sanitário realizado pelo SAAE atinge a 30% da área
FUNDAMENTAÇÃO
urbana
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Atingir a 100% da área urbana e implantar o atendimento nas comunidades rurais
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
CÓDIGO DESCRIÇÃO POSSÍVEIS FONTES ESTIMADO
R$
Implantar obras da 2ª etapa de redes coletoras de esgotos e ligações
2.2.1.1
prediais
Implantar obras referentes a 2ª etapa das estações elevatórias de Orçamento Municipal e
2.2.1.2 extra orçamentário,
esgotos
como: Ministério das
2.2.1.3 Implantar de redes coletoras e elevatórias nas áreas de expansão
Cidades, PAC,
2.2.1.4 Implantar a 2ª etapa da Estação de Tratamento de Esgoto - ETE
FHIDRO, Comitê de
Realizar estudos de concepções para projetos de tratamento de Bacia Hidrográfica do
2.2.1.5
esgotos para as comunidades rurais Rio São Francisco
Implantar sistema de tratamento de esgotos para pequenas
2.2.1.6
comunidades (fossa séptica, biodigestor, outros)
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 2 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
ITEM 3 Prestação do Serviço
OBJETIVO 1 Melhoria continuada da prestação dos serviços
FUNDAMENTAÇÃO Necessidade de integração e comprometimento dos usuários e o SAAE
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Reduzir os índices de inadimplência e gastos
com o aumento da satisfação do cliente
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
CÓDIGO DESCRIÇÃO POSSÍVEIS FONTES ESTIMADO
R$
Desenvolver e implantar Programa de redução a inadimplência com o Orçamento Municipal e
2.1.3.1
objetivo de manter a operação e manutenção dos sistema extra orçamentário,
como: Ministério das
Melhorar sistemas de automação das unidades (acionamento e Cidades, PAC,
2.1.3.2 desligamento, emitir alertas de falhas e otimizar as etapas de FHIDRO, Comitê de
tratamento, entre outras) Bacia Hidrográfica do
Rio São Francisco
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 2 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
ITEM 4 Sistema de monitoramento da quantidade e qualidade dos efluentes
OBJETIVO 1 Acompanhar as características dos efluentes tratados
FUNDAMENTAÇÃO Acompanhar as características dos efluentes tratados
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
O despejo de esgoto sem o devido tratamento
nos rios e reservatórios causa incontáveis danos
ao ambiente e influencia a qualidade da água
que será consumida pela população
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
CÓDIGO
DESCRIÇÃO POSSÍVEIS FONTES ESTIMADO
R$
Criar e sistematizar banco de dados para o monitoramento dos
efluentes na entrada e saída da ETE e outros pontos de coleta
2.4.1.1
(mudanças de características ao longo dos anos e mesmo ao longo
das estações do ano)
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 2 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
ITEM 5 Áreas de risco de contaminação e áreas já contaminadas
OBJETIVO 1 Gradativamente eliminar as áreas de contaminação por esgotos sanitários
Cerca de 30% dos esgotos sanitários da área urbana do município são conduzidos a ETE os
FUNDAMENTAÇÃO demais, inclusive das comunidades rurais ora são lançados a céu aberto, ora são
direcionados para fossas e córregos
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Atingir a 100% de coleta e tratamento dos
efluentes sanitários domésticos do área urbana
do município e assistir adequadamente as
comunidades rurais com sistema alternativo de
destinação final dos esgotos sanitários
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
CÓDIGO DESCRIÇÃO POSSÍVEIS FONTES ESTIMADO
R$
2.5.1.2 Implantar interceptor no Córrego Entre Rios (trecho)
Realizar estudos de viabilidade para a implantação de redes coletoras
2.5.1.3 ou biodigestores visando a extinção de fossas que não funcionam
devido a presença de lençol
Criar Programa de execução da manutenção das fossas existentes
2.5.1.4
(prever cobranças pelos serviços) Orçamento Municipal e
Implantar programa de conscientização do correto manejo das fossas extra orçamentário,
2.5.1.5
enquanto a implantação das redes coletoras avançam na área urbana como: Ministério das
Criar e implantar Programa sistemático de limpeza e manutenção das Cidades, PAC,
2.5.1.6 unidades de tratamento de esgotos, a serem implantadas nas FHIDRO, Comitê de
comunidades rurais Bacia Hidrográfica do
Verificar a viabilidade de implantação de melhorias sanitárias Rio São Francisco
2.5.1.7
domiciliares para famílias B. Cidade Jardim e comunidades rurais
Reintegração de posse da área da ETE. Retirar famílias que ocupam
2.5.1.8
a área da ETE que para o lazer, cultivo e criação de animais
Cumprimento das condicionantes prevista na licença ambiental de
2.5.1.9
operação
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 1 Situação geral
Preservação do Meio Ambiente Local e garantia da sustentabilidade de recursos
OBJETIVO 1
naturais do município
Existem empresas no município que estão obrigadas a elaborar o PGIRS conforme a
FUNDAMENTAÇÃO
Lei No. 12.305/10.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Reunião com empresários para orientação referente Rotina
3.1.1.1 sem custo PM PIRAPORA
à Lei No. 12.305 administrativa
Inserção no PGIRS do município de exigências para
Rotina
3.1.1.2 a liberação de alvarás condicionadas à elaboração sem custo PM PIRAPORA
administrativa
de PGIRS pelas empresas
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 2 Coleta de RSSS
OBJETIVO 1 Atendimento à legislação da ANVISA e garantia da saúde pública e laboral
A legislação da ANVISA determina que os pontos geradores de RSSS devem
FUNDAMENTAÇÃO
elaborar o PGRSS
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
Elaboração de PGRSS para os pontos geradores de
3.2.1.1 15000 SAAE proposta em
responsabilidade da administração pública municipal
anexo
Conforme
Capacitação dos funcionários municipais envolvidos
3.2.1.2 15000 SAAE proposta em
no setor
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 3 Educação Ambiental
OBJETIVO 1 Aumento da interação da população com os serviços de limpeza pública
Existe um hiato entre as rotinas do sistema de limpeza pública e os procedimentos
FUNDAMENTAÇÃO praticados por munícipes em relação à geração, destinação e disponibilidade de
resíduos sólidos urbanos.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
Elaboração de projeto de educação em saneamento
3.3.1.1 SAAE proposta em
para o município
R$ 15.000,00 anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE
ITEM 5 Gerenciamento dos serviços de limpeza pública
Evitar que os diversos serviços de limpeza pública sejam realizados de forma
OBJETIVO 1
isolada sem racionalização de ações
Os diversos serviços de limpeza pública estão sendo realizados de forma
FUNDAMENTAÇÃO independente sem a interação entre as rotinas de produção, coleta e transporte de
resíduos sólidos urbanos.
METAS
CURTO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.5.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 6 Gerenciamento dos serviços de limpeza pública
Garantir a continuidade dos processos de melhoria na qualidade dos serviços de
OBJETIVO 1
limpeza pública.
Foi evidenciado que a administração pública deve inserir técnicas de gerenciamento
FUNDAMENTAÇÃO
de resíduos sólidos para a implantação de PGIRS.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
Capacitação dos encarregados dos serviços de
3.6.1.1 R$ 15.000,00 SAAE Proposta em
limpeza pública do município
anexo
Conforme
Ministrar cursos de capacitação para os agentes
3.6.1.2 R$ 15.000,00 SAAE Proposta em
municipais de limpeza pública
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 7 Coleta de resíduos sólidos domiciliar e comercial
Centralização da responsabilidade de chefia para evitar a fragmentação de ordens
OBJETIVO 1
em dissonância com o sistema de limpeza pública
Os encarregados dos serviços de limpeza pública estão planejando a execução das
FUNDAMENTAÇÃO
rotinas sem interação e coordenação.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
Capacitação de 01 encarregado geral de limpeza
3.7.1.1 R$ 15.000,00 SAAE proposta em
pública
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 8 Coleta de resíduos sólidos domiciliar e comercial
Racionalizar os procedimentos de gerenciamento da mão de obra do setor e
OBJETIVO 1
padronizar a interação da população com a coleta
As equipes de coleta de resíduos sólidos domiciliares e comerciais não estão
FUNDAMENTAÇÃO
mantendo um padrão rotineiro de pontualidade na execução das rotas de coleta
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.8.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 9 Coleta de resíduos sólidos domiciliar e comercial
Melhoria na qualidade do serviço executado, racionalização operacional e
OBJETIVO 1
diminuição do custo operacional
As rotas de coleta de resíduos domiciliares e comerciais não estão atendendo à
FUNDAMENTAÇÃO demanda do município e não estão coordenadas dentro de critérios mais eficientes
de coleta.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.9.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 10 Coleta de resíduos sólidos domiciliar e comercial
Disponibilizar um canal de comunicação entre a população e o setor de limpeza
OBJETIVO 1 pública para a compreensão das falhas do serviço, promovendo a interação e a
integração da população com o sistema.
Não foi evidenciado registro de sugestões e reclamações da população em relação
FUNDAMENTAÇÃO ao serviço de coleta de resíduos domiciliares e comerciais, sendo que estas
informações estão sendo perdidas por falta de registro.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Capacitar o setor de limpeza pública para o registro Conforme
3.10.1.1 de informações relacionadas à execução dos R$ 15.000,00 SAAE proposta em
serviços anexo
Melhorar e divulgar a central de comunicação entre
Rotina
3.10.1.2 a população e o setor de limpeza pública (TELE- sem custo SAAE
administrativa
LIXO)
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 11 Coleta de resíduos sólidos domiciliar e comercial
Garantir a melhoria na qualidade do serviço executado e garantir a segurança dos
OBJETIVO 1
funcionários
Foi evidenciado que os funcionários da coleta de resíduos domiciliares e comerciais
FUNDAMENTAÇÃO
não estão recebendo treinamento específico para a realização do serviço.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
Ministrar curso de capacitação para os agentes
3.11.1.1 R$ 15.000,00 SAAE proposta em
municipais do setor de limpeza pública
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 12 Coleta de resíduos sólidos domiciliar e comercial
Melhorar a qualidade dos serviços de coleta e garantir a segurança laboral dos
OBJETIVO 1
funcionários do setor
Foi evidenciado que a população utiliza recipientes plásticos e de metal para a
FUNDAMENTAÇÃO disponibilização do lixo para as equipes de coleta causando morosidade e queda da
qualidade de execução do serviço de coleta.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.12.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
Conforme
Elaboração de projeto de educação ambiental para o
3.12.1.2 R$ 15.000,00 SAAE proposta em
município
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 14 Coleta seletiva
Organizar o setor e conduzir as atividades com segurança para os agentes
OBJETIVO 1
envolvidos e a vizinhança
Foi evidenciado no município que existem pontos de estocagem de material
FUNDAMENTAÇÃO reciclável não autorizados funcionando de forma caótica colocando em risco a
circunvizinhança.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Implantar a fiscalização os pontos de estocagem de
Rotina
3.14.1.1 materiais recicláveis clandestinos no município, sem custo SAAE
administrativa
aplicando o Código de Posturas
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 15 Coleta seletiva
Auxiliar a instituição de catação de materiais recicláveis a se organizar para se
OBJETIVO 1
tornar independente
Foi evidenciada no município a falta de capacitação para as atividades
FUNDAMENTAÇÃO administrativas necessárias para o gerenciamento de instituições de catação de
recicláveis.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Fornecer suporte administrativo para a associação Rotina
3.15.1.1 sem custo SAAE
de catadores de materiais recicláveis do município administrativa
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 16 Coleta seletiva
Promover a triagem doméstica e empresarial para o maior aproveitamento do
OBJETIVO 1
material reciclável
Foi evidenciado que não existe no município um projeto de coleta seletiva e que a
FUNDAMENTAÇÃO
população não se encontra inserida neste processo.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
3.16.1.1 Elaborar projeto de coleta seletiva para o município R$ 30.000,00 SAAE proposta em
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 17 Coleta seletiva
Destinar e tratar corretamente o material reciclável e orgânico, promovendo o
OBJETIVO 1 resgate de dignidade do pessoal envolvido com a atividade, bem como aa
preservação do meio ambiente
Não existe no município local apropriado e licenciado para a compostagem de
FUNDAMENTAÇÃO
material orgânico
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Implantar UTC no município, servindo como base
R$ Planilha de
3.17.1.1 para a associação de catadores de materiais MA/CEF
147.633,83 referência
recicláveis
R$ Preço de
3.17.1.2 Projeto e licenciamento ambiental de UTC MA/CEF
100.000,00 referência
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 18 Coleta seletiva
Centralização da responsabilidade de chefia para evitar a fragmentação de ordens
OBJETIVO 1
em dissonância com o sistema de limpeza pública
O serviço de coleta de RCC deve ser integrado aos serviços de capina e varrição no
FUNDAMENTAÇÃO
sistema de limpeza pública.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.18.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
Conforme
3.18.1.2 Elaborar o PGIRCC do município R$ 30.000,00 MA/CEF proposta em
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 19 Coleta seletiva
Racionalizar os procedimentos de gerenciamento da mão de obra do setor e
OBJETIVO 1
padronizar a interação da população com a coleta de RCC
O serviço de coleta de RCC não está sendo executado em horário compatível com a
FUNDAMENTAÇÃO
integração dos serviços de limpeza pública em formato de sistema.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.19.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 20 Coleta seletiva
Melhoria na qualidade do serviço executado, racionalização operacional e
OBJETIVO 1
diminuição do custo operacional
A programação do serviço de coleta RCC está sendo feita sem um integração com
FUNDAMENTAÇÃO
os outros serviços de limpeza pública.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.20.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 21 Coleta seletiva
Disponibilizar um canal de comunicação entre a população e o setor de limpeza
OBJETIVO 1 pública para a compreensão das falhas do serviço, promovendo a interação e a
integração da população com o sistema
Não foi evidenciado registro de sugestões e reclamações da população em relação
FUNDAMENTAÇÃO ao serviço de coleta de RCC, sendo que estas informações estão sendo perdidas
por falta de registro.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.21.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
Melhorar e divulgar a central de comunicação entre
Rotina
3.21.1.2 a população e o setor de limpeza pública (TELE- sem custo SAAE
administrativa
LIXO)
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 22 Coleta seletiva
Garantir a melhoria na qualidade do serviço executado e garantir a segurança dos
OBJETIVO 1
funcionários
Foi evidenciado que os funcionários que executam o serviço de coleta de RCC não
FUNDAMENTAÇÃO
estão recebendo treinamento específico.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.22.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 23 Coleta seletiva
OBJETIVO 1 Evitar o derramamento de resíduos sólidos nas vias urbanas
Foi evidenciado que os caminhões caçamba não estão sendo lonados no trajeto
FUNDAMENTAÇÃO
para o descarregamento.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Implantar o uso de lona leve para o cobrimento da Preço de
3.23.1.1 R$ 100,00 SAAE
caçamba nas operações de descarga referência
Conforme
Capacitar os funcionários do setor para a utilização
3.23.1.2 R$ 15.000,00 SAAE proposta em
das lonas leves
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 24 Coleta seletiva
OBJETIVO 1 Redimensionamento da frota e racionalização do uso de maquinário pesado
Foi evidenciado que os equipamentos de coleta de RCC estão sendo utilizados de
FUNDAMENTAÇÃO
forma pouco eficiente.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 25 Coleta seletiva
Racionalizar a disposição de RCC para preservação do meio ambiente e dos
OBJETIVO 1
resíduos como matéria prima
Foi evidenciado que os RCC estão sendo destinados para área sem o licenciamento
FUNDAMENTAÇÃO
ambiental
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Implantar área de triagem, transbordo e
Rotina
3.25.1.1 armazenamento transitório de resíduos da sem custo SAAE
administrativa
construção civil e volumosos
Elaborar o licenciamento ambiental da área de Conforme
3.25.1.2 triagem, transbordo e armazenamento transitório de R$ 15.000,00 SAAE proposta em
resíduos da construção civil e volumosos anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 26 Coleta seletiva
Implantação de procedimentos e planilhas para a criação de uma banco de dados
OBJETIVO 1
estatístico em relação à geração de RCC no município
Foi evidenciado que os dados referentes à coleta de RCC não estão sendo
FUNDAMENTAÇÃO
registrados de forma a constituir um banco de dados estatístico para o setor.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.26.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 27 Coleta seletiva
Reciclagem de materiais de construção civil. Produção de insumos para a
OBJETIVO 1 administração pública e a população (blocos, meio-fio, etc). Preservação do meio
ambiente
Foi evidenciado que o município produz uma grande quantidade de RCC que
FUNDAMENTAÇÃO poderiam ser utilizados como matéria prima para a fabricação de blocos, meio-fio,
etc.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
MÉDIO CÁLCULO
PRAZO
Implantar uma usina de beneficiamento de entulho R$ Valor de
3.27.1.1 MA/CEF
de construção civil 150.000,00 referência
Elaborar projeto e licenciamento ambiental para a Valor de
3.27.1.2 R$ 50.000,00 MA/CEF
usina de beneficiamento de entulho referência
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 28 Coleta de RSSS
Como plano de contingência a administração pública deve ter um sistema de coleta
OBJETIVO 1
elaborado
Foi evidenciado que o município não possui uma programação específica de
FUNDAMENTAÇÃO
recolhimento de RSSS nos pontos de saúde municipais.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.28.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 29 Coleta de RSSS
Constituir um cadastro de todos os pontos de geração de RSSS para racionalização
OBJETIVO 1
de fiscalização pelos agentes sanitários
Foi evidenciado que o setor de limpeza pública não possui cadastro específico de
FUNDAMENTAÇÃO geradores de RSSS no município, o que é fundamental para a programação dos
serviços.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
A Secretaria Municipal de Saúde deverá elaborar
Rotina
3.29.1.1 cadastramento atualizado de todos os pontos sem custo PM PIRAPORA
administrativa
geradores de RSSS do município
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 30 Varrição de vias e logradouros públicos
Centralização da responsabilidade de chefia para evitar a fragmentação de ordens
OBJETIVO 1
em dissonância com o sistema de limpeza pública
O serviço de varrição de vias e logradouros urbanos deve ser integrado aos demais
FUNDAMENTAÇÃO
serviços de limpeza pública.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.30.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 31 Varrição de vias e logradouros públicos
Racionalizar os procedimentos de gerenciamento da mão de obra do setor e
OBJETIVO 1
padronizar a interação da população com o serviço
O serviço de varrição de vias não está sendo executado em horário compatível com
FUNDAMENTAÇÃO
a integração dos serviços de limpeza pública em formato de sistema.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.31.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 32 Varrição de vias e logradouros públicos
Melhoria na qualidade do serviço executado, racionalização operacional e
OBJETIVO 1
diminuição do custo operacional
Foi evidenciado que a programação atual de rotas de varrição não está atendendo à
FUNDAMENTAÇÃO
demanda do município.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.32.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 33 Varrição de vias e logradouros públicos
Disponibilizar um canal de comunicação entre a população e o setor de limpeza
OBJETIVO 1 pública para a compreensão das falhas do serviço, promovendo a interação e a
integração da população com o sistema.
Não foi evidenciado registro de sugestões e reclamações da população em relação
FUNDAMENTAÇÃO ao serviço de varrição de vias urbanas, sendo que estas informações estão sendo
perdidas por falta de registro.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Melhorar e divulgar a central de comunicação entre
PM Rotina
3.33.1.1 a população e o setor de limpeza pública (TELE- sem custo
PIRAPORA/SAAE administrativa
LIXO)
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 34 Varrição de vias e logradouros públicos
Garantir a melhoria na qualidade do serviço executado e garantir a segurança dos
OBJETIVO 1
funcionários
Não foi evidenciada a capacitação específica dos funcionários do setor de varrição
FUNDAMENTAÇÃO
de vias e logradouros urbanos.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
Ministrar curso de capacitação para os funcionários PM
3.34.1.1 R$ 15.000,00 proposta em
de setor de varrição de vias públicas PIRAPORA/SAAE
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 35 Capina e roçada urbana
Centralização da responsabilidade de chefia para evitar a fragmentação de ordens
OBJETIVO 1
em dissonância com o sistema de limpeza pública
O serviço de capina urbana deve ser integrado aos demais serviços de limpeza
FUNDAMENTAÇÃO
pública.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.35.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 36 Capina e roçada urbana
Racionalizar os procedimentos de gerenciamento da mão de obra do setor e
OBJETIVO 1
padronizar a interação da população com a coleta
O serviço de capina urbana não está sendo executado em horário compatível com a
FUNDAMENTAÇÃO
integração dos serviços de limpeza pública em formato de sistema.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.36.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 37 Capina e roçada urbana
Melhoria na qualidade do serviço executado, racionalização operacional e
OBJETIVO 1
diminuição do custo operacional
Foi evidenciado que a programação dos serviços de capina urbana não está
FUNDAMENTAÇÃO
seguindo um planejamento integrado com os outros serviços de limpeza pública.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.37.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 38 Capina e roçada urbana
OBJETIVO 1 Garantir as condições das vias durante todo o ano
Foi evidenciado que as equipes de capina urbana não estão executando o serviço
FUNDAMENTAÇÃO
de manutenção para o controle durante todo o ano.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.38.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 39 Capina e roçada urbana
Disponibilizar um canal de comunicação entre a população e o setor de limpeza
OBJETIVO 1 pública para a compreensão das falhas do serviço, promovendo a interação e a
integração da população com o sistema.
Não foi evidenciado registro de sugestões e reclamações da população em relação
FUNDAMENTAÇÃO ao serviço de capina urbana, sendo que estas informações estão sendo perdidas
por falta de registro.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Melhorar e divulgar a central de comunicação entre
Rotina
3.39.1.1 a população e o setor de limpeza pública (TELE- sem custo SAAE
administrativa
LIXO)
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 40 Capina e roçada urbana
Garantir a melhoria na qualidade do serviço executado e garantir a segurança dos
OBJETIVO 1
funcionários
Não foi evidenciado treinamento de capacitação específica para os funcionários do
FUNDAMENTAÇÃO
setor de capina urbana.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
Ministrar curso de capacitação para os funcionários
3.40.1.1 R$ 15.000,00 SAAE proposta em
do setor de capina urbana
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 41 Capina e roçada urbana
OBJETIVO 1 Evitar o derramamento de resíduos sólidos nas vias urbanas
Não foi evidenciado o uso de lona nos caminhões caçamba no trajeto de
FUNDAMENTAÇÃO
descarregamento dos resíduos de capina urbana.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Implantar o fornecimento de lona leve para o
Preço de
3.41.1.1 cobrimento da caçamba dos equipamentos nas SAAE
referência
operações de descarga
Conforme
Capacitar os funcionários do setor de capina urbana
3.41.1.2 R$ 15.000,00 SAAE proposta em
sobre o uso de lona leve nos equipamentos
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 42 Poda e supressão de árvores Poda e supressão de árvores
Centralização da responsabilidade de chefia para evitar a fragmentação de ordens
OBJETIVO 1
em dissonância com o sistema de limpeza pública
O serviço de poda e supressão de árvores deve ser integrado aos demais serviços
FUNDAMENTAÇÃO
de limpeza pública.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.42.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 43 Poda e supressão de árvores
Melhoria na qualidade do serviço executado, racionalização operacional e
OBJETIVO 1
diminuição do custo operacional
Foi evidenciado que o planejamento do recolhimento dos resíduos de poda e
FUNDAMENTAÇÃO supressão de árvores não está sendo feito em concernência com os outros serviços
de limpeza pública.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.43.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 44 Poda e supressão de árvores
Disponibilizar um canal de comunicação entre a população e o setor de limpeza
OBJETIVO 1 pública para a compreensão das falhas do serviço, promovendo a interação e a
integração da população com o sistema.
Não foi evidenciado registro de sugestões e reclamações da população em relação
FUNDAMENTAÇÃO ao serviço de poda e supressão de árvores, sendo que estas informações estão
sendo perdidas por falta de registro.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Implantar central de comunicação entre a população
Rotina
3.44.1.1 e o setor de poda e supressão de árvores (TELE- sem custo SAAE
administrativa
LIXO)
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 45 Poda e supressão de árvores
Garantir a melhoria na qualidade do serviço executado e garantir a segurança dos
OBJETIVO 1
funcionários
Foi evidenciado que os funcionários do setor não receberam capacitação específica
FUNDAMENTAÇÃO para o desempenho da execução dos serviços de poda e supressão de árvores e
para o recolhimentos dos resíduos.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
Ministrar curso de capacitação para os funcionários
3.45.1.1 R$ 15.000,00 SAAE proposta em
do setor de poda e supressão de árvores
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 46 Limpeza de boca de lodo
Centralização da responsabilidade de chefia para evitar a fragmentação de ordens
OBJETIVO 1
em dissonância com o sistema de limpeza pública
O serviço de limpeza de boca-de-lodo deve ser integrado aos demais serviços de
FUNDAMENTAÇÃO
limpeza pública.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.46.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 47 Limpeza de boca de lodo
Garantir a melhoria na qualidade do serviço executado e garantir a segurança dos
OBJETIVO 1
funcionários
Não foi evidenciado treinamento de capacitação específica para os funcionários
FUNDAMENTAÇÃO
responsáveis pela manutenção de limpeza da rede de drenagem pluvial urbana.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
Ministrar curso de capacitação para os funcionários
3.47.1.1 R$ 15.000,00 SAAE proposta em
de setor de limpeza de boca de lodo
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 48 Pintura de meio fio
Centralização da responsabilidade de chefia para evitar a fragmentação de ordens
OBJETIVO 1
em dissonância com o sistema de limpeza pública
O serviço de pintura de meio-fio deve ser integrado aos demais serviços de limpeza
FUNDAMENTAÇÃO
pública.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.48.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 49 Pintura de meio fio
OBJETIVO 1 Racionalizar os procedimentos de gerenciamento da mão de obra do setor
O serviço de pintura de meio-fio não está sendo executado em horário compatível
FUNDAMENTAÇÃO
com a integração dos serviços de limpeza pública em formato de sistema.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.49.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 4 DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS
ITEM 1 Plano Diretor de Drenagem Urbana e Legislação/Decretos
Planejar e disciplinar ações que serão tomadas a fim de promover a drenagem pluvial na área
OBJETIVO 1
urbana e rural
Há Lei de Uso e Ocupação do Solo, Lei Orgânica do Município e Plano Diretor de Drenagem
FUNDAMENTAÇÃO
Pluvial licitado
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Controlar os impactos do crescimento urbano no
sistema de drenagem por meio de mecanismos
degestão da infraestrutura urbana, relacionados
com o escoamento das águas pluviais, dos rios e
cursos d’água
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
CÓDIGO DESCRIÇÃO POSSÍVEIS FONTES ESTIMADO
R$
4.1.1.1 Adequar a lei de transferência da gestão dos serviços de drenagem
da prefeitura para o SAAE
Elaborar o Plano Diretor de Drenagem (definir áreas de bacia para
4.1.1.2 infiltração, de ocupação rarefeita, áreas de contenção de crescimento
urbano, áreas de revitalização, áreas especiais de interesses Orçamento Municipal e
ambiental e social, áreas de contenções, etc) extra orçamentário,
4.1.1.3 Elaboração de projetos básico e executivos necessários à como: Ministério das
implantação do Plano Diretor de Drenagem Cidades, PAC,
FHIDRO, Comitê de
4.1.1.4 Implantar os projetos e ações constantes no Plano Diretor de Bacia Hidrográfica do
Drenagem (licitado) Rio São Francisco e
outros
4.1.1.5
Criar e capacitar equipe de fiscalização
4.1.1.6
Institui política de cobrança dos serviços de drenagem
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 4 DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS
ITEM 2 Visão geral do Sistema
OBJETIVO 1 Macrodrenagem
Corresponde à rede de drenagem natural, pré-existente à urbanização, constituída por rios e
FUNDAMENTAÇÃO
córregos, localizados nos talvegues dos vales
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Promover melhorias no sistema de
macrodrenagem evitando
alagamentos, enchentes e ainda
minimizando a carga poluidora que
chegará aos córregos e ao Rio São
Francisco
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
CÓDIGO DESCRIÇÃO POSSÍVEIS FONTES ESTIMADO
R$
Realizar o desassoreamento do Córrego Entre Rios e demais
4.2.1.1 Orçamento Municipal e
córregos do município
extra orçamentário,
Executar obras de contenções de taludes (visando controlar a erosão
4.2.1.2 como: Ministério das
nos trechos sem tratamento da calha de drenagem)
Cidades, PAC,
Criar Programa de educação socioambiental, quanto a disposição de
4.2.1.3 FHIDRO, Comitê de
lixos em vias públicas e nos leitos de córregos e rios
Bacia Hidrográfica do
Planejar as ações de drenagem urbana em concomitância com as Rio São Francisco e
4.2.1.4 ações de coleta e destinação dos esgotos sanitários e de manejo dos outros
resíduos sólidos
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 4 DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS
ITEM 3 Lacunas no atendimento pelo Poder Público
2. Elaborar Termo
SAAE No SAAE Curto prazo FUNASA e Mcidades,
de Referência
3. Priorizar as obras
(centro de
reservação,
implantação de
registros e novas
Conselho Municipal de
redes para SAAE No Município Curto prazo
Saneamento Básico
promover a
setorização do
sistema de
abastecimento de
água).
Secretaria Municipal de
4. Contratar as Infraestrutura e Urbanismo
SAAE No SAAE Curto prazo
obras e Secretaria Municipal de
Obras e Projetos
Implantar Secretaria Municipal de
programas de Administração e Finanças,
educação em 1. Verificar e No Município, Secretaria de Governo e
saneamento Implantar disponibilizar o SAAE no Estado e na Curto prazo Articulação Institucional,
para promover programas de recurso financeiro União FUNASA, CBHSF,
1.1.3 o uso educação em R$ 100 mil Mcidades, FHIDRO e
adequado dos saneamento outros
recursos básico Secretarias Municipais
2. Definir o público a
naturais e dos (Planejamento, Educação,
ser atingido e as SAAE No Município Curto prazo
sistemas de da Família e Políticas
metas
saneamento. Sociais)
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 321
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB
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Relatório Final do PMSB
4. Contratar as Comissão
No SAAE Curto prazo Prefeitura
obras de licitação
5. Fiscalizar a SAAE ou
No local Curto prazo Empresa Contratada
execução das obras contratada
Disponibilizar 1.Cadastrar e
apoio técnico qualificar os SAAE No Município Curto prazo Emater, IGAM, Prefeitura
para as proprietários rurais
comunidades Disponibilizar 2.Reestruturar o
1.1.6 R$ 350 mil
rurais (as apoio técnico laboratório da ETA, Secretaria Municipal de
residências são para realização das SAAE No SAAE Curto prazo Planejamento - Diretoria de
afastadas e análises rotineiras e Meio Ambiente e FUNASA
possuem seu demandas
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 325
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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB
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Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB
3. Contratar
empresa
especializada em
SAAE No SAAE Curto prazo Comissão de Licitação
projetos de
abastecimento de
água
4. Contratar as
SAAE No SAAE Curto prazo Comissão de Licitação
obras
5. Contratar
empresa
especializada em SAAE No SAAE Curto prazo Comissão de Licitação
fiscalização/supervis
ão de obras
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
Setorizar as
1. Verificar e No Município, Secretaria de Governo e
redes de
disponibilizar SAAE no Estado e na Curto prazo Articulação Institucional,
abastecimento
recurso financeiro União FUNASA, CBHSF,
de água (com
Realizar Mcidades, FHIDRO e
1.1.11 implantação de R$ 1 milhão
Setorização outros
redes mestras,
Secretaria Municipal de
válvulas, 2. Elaborar Termo
Infraestrutura e Urbanismo,
registros e de Referência para
SAAE No SAAE Curto prazo Secretaria Municipal de
outros). o projeto de
Obras e Projetos e
setorização
Comissão de Licitação
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 329
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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB
4. Mapear os Empresa
Na sede Curto prazo SAAE
processos Contratada
5. Descrever os
Procedimentos de Empresa
Na sede Curto prazo SAAE
Operação e Contratada
manutenção
6. Elaborar Termo
de Referência para Secretaria Municipal de
a execução dos Infraestrutura e Urbanismo,
serviços de SAAE No SAAE Curto prazo Secretaria Municipal de
aquisição e Obras e Projetos e
instalação dos Comissão de Licitação
equipamentos
7. Contratar
empresa
SAAE No SAAE Curto prazo Comissão de Licitação
especializada nos
tipos de serviços
8. Realizar o
cadastramento das Empresa
No Município Curto prazo SAAE
redes, válvulas, Contratada
registros e outros
Sistematizar e Realizar 1. Definir
programar as Gestão das coordenador e
1.1.12 SAAE No SAAE Curto prazo R$ 300 mil Executivo Municipal
obras de atividades de equipe de Gestão
reparo, com o operação e da operação e
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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB
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Relatório Final do PMSB
6. Fiscalizar a Empresa
No Município Curto prazo SAAE
execução das obras Contratada
1. Estabelecer os
SAAE No SAAE Curto prazo SAAE
objetivos e metas
2. Preparar um
Check list e vistoriar
os reservatórios Nas
Nos
Elaborar (verificar os Unidades de Curto prazo SAAE
reservatórios
Programas de sistemas existentes reservação
Elaborar
manutenção e para realizarem as
programas de
operação dos tarefas)
1.1.23 manutenção e R$ 300 mil
reservatórios 3. Definir e priorizar
operação dos
(normatizar os as intervenções
reservatórios
procedimentos) (registros, SAAE No SAAE Curto prazo SAAE
. interligações e
outros)
4. Elaborar Normas
e Procedimentos -
Secretaria Municipal de
Instruções da SAAE No SAAE Curto prazo
Planejamento
Qualidade - IQ's
para a limpeza e
6. Elaborar
calendário para a
SAAE No SAAE Curto prazo SAAE
realização das
tarefas
Nas
7. Realizar Nos
Unidades de Curto prazo SAAE
fiscalização reservatórios
reservação
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
1. Verificar No Município, Secretaria de Governo e
disponibilidade SAAE no Estado e na Curto prazo Articulação Institucional,
Realizar a
financeira União FUNASA, CBHSF,
setorização
Mcidades, FHIDRO e
para definição
Realizar outros
1.1.24 das áreas de R$ 500 mil
Setorização
pressão e 2. Elaborar Termo
SAAE No SAAE Curto prazo FUNASA
distribuição das de Referência
águas.
3. Contratar
empresa Comissão
No SAAE Curto prazo SAAE
especializada em de Licitação
setorização
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 341
Município de Pirapora - Minas Gerais
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Relatório Final do PMSB
1. Estabelecer as
SAAE No SAAE Médio prazo SAAE
metas
Instituir/
Secretaria Municipal de
aprimorar
Administração e Finanças,
programa de Implantar
2. Verificar No Município, Secretaria de Governo e
eliminação das programa de
1.1.26 disponibilidade SAAE no Estado e na Médio prazo R$ 500 mil Articulação Institucional,
perdas nos eliminação de
financeira União FUNASA, CBHSF,
sistemas de perdas
Mcidades, FHIDRO e
abastecimento
outros
de água.
3. Elaborar Termo
SAAE No SAAE Médio prazo FUNASA
de Referência
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 343
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Relatório Final do PMSB
9. Monitorar os
SAAE No SAAE Médio prazo Empresa Contratada
resultados
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
1. Verificar e No Município, Secretaria de Governo e
disponibilizar o SAAE no Estado e na Curto prazo Articulação Institucional,
recurso financeiro União FUNASA, CBHSF,
Mcidades, FHIDRO e
Realizar outros
programas para Secretarias Municipais
2. Definir o público a
o uso racional (Planejamento, Educação,
ser atingido e as SAAE No Município Curto prazo
da água para da Família e Políticas
metas
controlar o Sociais)
crescimento do Realizar Secretarias Municipais
3. Definir e
consumo per programas para (Planejamento, Educação,
1.1.29 estruturar cada SAAE No Município Curto prazo R$ 100 mil
capita o uso racional da Família e Políticas
programa
(sugestão de da água Sociais)
nome: Secretarias Municipais
4. Preparar
Economizar (Planejamento, Educação,
materiais gráficos e SAAE No SAAE Curto prazo
água é uma da Família e Políticas
visuais
questão de Sociais)
inteligência). Secretarias Municipais
5. Capacitar os (Planejamento, Educação,
SAAE No SAAE Curto prazo
mobilizadores da Família e Políticas
Sociais)
Secretarias Municipais
6. Dar publicidade
SAAE No Município Curto prazo (Planejamento, Educação,
aos programas
da Família e Políticas
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 347
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Relatório Final do PMSB
Secretarias Municipais
7. Executar os (Planejamento, Educação,
SAAE No Município Curto prazo
Programas da Família e Políticas
Sociais)
8. Monitorar os Secretaria Municipal de
resultados e buscar Planejamento e Conselho
SAAE No Município Curto prazo
oportunidades de Municipal de Saneamento
melhorias Básico
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
1. Verificar e No Município, Secretaria de Governo e
disponibilizar o SAAE no Estado e na Curto prazo Articulação Institucional,
Desenvolver e recurso financeiro União FUNASA, CBHSF,
Programas de instituir Mcidades, FHIDRO e
Controle, Programas de outros
Vigilância e Controle,
1.1.30 2. Definir os
Segurança da Vigilância e SAAE No Município Curto prazo Vigilância Sanitária
objetivos e metas
qualidade da Segurança da
água. qualidade da 3. Definir e
água. estruturar cada SAAE No Município Curto prazo Vigilância Sanitária
programa
5. Elaborar o Plano
de Segurança da SAAE No SAAE Curto prazo R$ 200 mil FUNASA
Água
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 349
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SAAE e Conselho
4. Encaminhar para Executivo Câmara Curto
Municipal de Saneamento
aprovação do legislativo Municipal Municipal prazo
Básico
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 351
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Relatório Final do PMSB
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Relatório Final do PMSB
Comissão de Médio
5. Contratar as obras No SAAE SAAE
Licitação prazo
6.
Empresa Médio
Fiscalizar/supervisionar a No Município SAAE
Contratada prazo
execução das obras
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 355
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB
8. Monitorar os
Secretaria Municipal de
resultados e buscar Curto
SAAE No SAAE Planejamento e Meio
oportunidades de prazo
Ambiente
melhorias
1. Definir os objetivos e Curto Conselho Municipal de
SAAE No SAAE
metas prazo Saneamento Básico
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 357
Município de Pirapora - Minas Gerais
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Relatório Final do PMSB
Comissão de Curto
8. Adquirir Software No SAAE SAAE
Licitação prazo
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
No
1. Verificar e Secretaria de Governo e
Município, no Curto/médi
Realizar disponibilizar o recurso SAAE Articulação Institucional,
Estado e na o prazo
mapeamento financeiro FUNASA, CBHSF,
União
de todos os Mcidades, FHIDRO,
Realizar
processos e BDMG e outros
mapeamento de
2.1.10 normatizar R$ 500 mil
todos os
(Instruções 2. Elaborar Termo de Curto/médi
processos SAAE No SAAE Comissão de Licitação
de Trabalho e Referência o prazo
Manual de
Qualidade).
3. Contratar serviços Curto/médi
SAAE No SAAE Empresa Contratada
especializados o prazo
4. Identificar e Nomear
Curto/médi Secretaria Municipal de
equipe da Qualidade do SAAE No SAAE
o prazo Planejamento
SAAE
6. Estruturar a Equipe da
Qualidade (programas, Curto/médi
SAAE No SAAE Empresa Contratada
equipamentos e estrutura o prazo
física)
7. Mapear os macro e
Empresa Na Sede e Curto/médi
micro processos e SAAE
Contratada no SAAE o prazo
Redigir as IQ's
7. Aprovar as Instruções
Curto/médi
da Qualidade (trabalho) - SAAE No SAAE Empresa Contratada
o prazo
IQ's
Criar e No Secretaria Municipal de
1. Verificar e
sistematizar Município, no Curto Administração e Finanças,
disponibilizar o recurso SAAE
banco de Estado e na prazo Secretaria de Governo e
Criar e financeiro
dados para o União Articulação Institucional.
sistematizar
monitorament 2. Elaborar Termo de Curto
banco de dados SAAE No SAAE Comissão de Licitação
o dos Referência prazo
2.1.11 para o R$ 100 mil
efluentes na
monitoramento 3. Definir os padrões e
entrada e Curto
dos efluentes tipos de análise de SAAE No SAAE FUNASA
saída da ETE prazo
da ETE monitoramento
e outros
pontos de 4. Contratar ou adquirir Curto
SAAE No SAAE Comissão de Licitação
coleta software prazo
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 359
Município de Pirapora - Minas Gerais
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Relatório Final do PMSB
Comissão de Médio
4. Contratar as obras No SAAE SAAE
Licitação prazo
5.
Empresa No local da Médio
Fiscalizar/supervisionar a SAAE
Contratada Execução prazo
execução das obras
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 361
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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB
2. Estabelecer as
Normas e Procedimentos Empresa Curto Conselho Municipal de
Criar No SAAE
- Instruções de Trabalho Contratada prazo Saneamento Básico
Programa de - IQ
execução da Secretaria Municipal de
manutenção R$ 80 mil Planejamento, Educação,
das fossas 3. Sensibilizar a da Família e Políticas
2.1.14 Curto
existentes população para a SAAE No SAAE Sociais, Assessoria de
(prever prazo
importância e o benefício Comunicação e Conselho
cobranças Municipal de Saneamento
pelos Básico
serviços).
4. Definir Política de Curto Conselho Municipal de
SAAE No SAAE
cobrança pelos serviços prazo Saneamento Básico
Secretarias Municipais
5. Capacitar os Curto (Planejamento, Educação,
SAAE No SAAE
mobilizadores prazo da Família e Políticas
Sociais)
Secretarias Municipais
(Planejamento, Educação,
6. Dar publicidade ao Curto
SAAE No Município da Família e Políticas
programa prazo
Sociais) e Assessoria de
Comunicação
Secretarias Municipais
Curto (Planejamento, Educação,
7. Executar o Programa SAAE No Município
prazo da Família e Políticas
Sociais)
8. Monitorar os Secretaria Municipal de
resultados e buscar Curto Planejamento e Conselho
SAAE No Município
oportunidades de prazo Municipal de Saneamento
melhorias Básico
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 363
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Relatório Final do PMSB
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Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB
4. Preparar materiais
Curto Assessoria de
gráficos e visuais para a SAAE No SAAE
prazo Comunicação
sensibilização
Secretaria Municipal de
Planejamento, Secretaria
5. Capacitar os
Municipal de Educação,
mobilizadores sociais Curto
SAAE No SAAE Secretaria Municipal da
envolvidos Na política de prazo
Família e Políticas Sociais
incentivo
e Conselho Municipal de
Saneamento Básico.
6. Dar publicidade ao
Processo de realização Curto Assessoria de
SAAE No Município
das ligações intra prazo Comunicação
domiciliares
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 369
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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB
4. Redimensionar os Curto
SAAE No SAAE Empresa Contratada
equipamentos prazo
6. Monitorar o uso e
Curto Secretaria Municipal
manutenção da frota e SAAE No SAAE
prazo de Planejamento
equipamentos
1.Verificar
Secretaria de Governo
Melhorar a disponibilidade Assessoria Curto
No SAAE e Articulação
gestão dos financeira e legalidade Jurídica prazo
Institucional
serviços de para nomeação
limpeza pública
Realizar Gestão
(coleta, 2. Identificar o
dos Serviços de
transporte, coordenador para Curto
3.1.2 limpeza pública e SAAE No SAAE R$ 400 mil Executivo Municipal
aterramento, realizar a gestão da prazo
manejo de
varrição, capina, limpeza pública
resíduos sólidos
podas, pintura de
meio fio e 3. Preparar Termo de
limpeza de boca Referência -
Curto
de lobo). Contratação de SAAE No SAAE Comissão de Licitação
prazo
Serviços de Gestão -
Consultoria
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 371
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB
7. Capacitar todos os
Empresa Curto
servidores envolvidos No SAAE
Contratada prazo
na gestão
Secretaria Municipal
de Administração e
Finanças, Secretaria
No Município, de Governo e
1. Definir Recurso Curto
SAAE no Estado e Articulação
Financeiro prazo
na União Institucional,
Atualizar/adequar
Atualizar/adequa FUNASA, CBHSF,
o Plano de
r o Plano de Mcidades, FHIDRO e
Gestão Integrado
3.1.4 Gestão Integrado R$ 75 mil outros
de Resíduos
de Resíduos 2. Elaborar termo de Curto
Sólidos - PGIRS SAAE No SAAE Comissão de Licitação
Sólidos - PGIRS. Referência prazo
existente.
3. Contratar empresa Comissão Curto
No SAAE SAAE
especializada de Licitação prazo
4. Acompanhar e
Curto Conselho Municipal de
fiscalizar a execução SAAE No SAAE
prazo Saneamento Básico
do PGIRS
Instituir os Instituir os 1. Definir o
Programas, Programas, responsável técnico
Curto
3.1.5 Projetos e Ações Projetos e Ações pela implantação e SAAE No SAAE R$ 50 mil Executivo Municipal
prazo
contidos no contidos no acompanhamento do
PGIRS do PGIRS do PGIRS
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Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB
Secretaria Municipal
1. Definir fonte de Curto
SAAE No SAAE de Administração e
Recurso prazo
Finanças
Nas vias e no
Melhorar e fazer 2. Identificar as falhas Empresa Curto
mapeamento SAAE
cumprir as no transporte Contratada prazo
Instituir/atualizar do processo
normas de
3.1.7 o PPRA e R$ 50 mil
segurança para o
PCMSO. 3. Verificar e analisar o Nas vias e no
transporte dos Empresa Curto
mapeamento do mapeamento SAAE
resíduos sólidos. Contratada prazo
processo de transporte do processo
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Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB
1. Cadastrar as
No site do
Unidades Públicas de Curto Secretaria Municipal
SAAE Governo
Saúde para obtenção prazo de Saúde
Federal
de Convênio
Elaborar e 2. Preparar Termo de
implantar o Plano R$ 15 mil
Referência -
de Gestão de Contratação Serviços Curto Secretaria Municipal
Resíduos Sólidos Elaborar e SAAE No SAAE
de Elaboração e prazo de Saúde
de Saúde - implantar o Plano Implantação PGRSS -
PGRSS (para os de Gestão de Consultoria
3.1.8
pontos geradores Resíduos Sólidos 3. Contratar empresa
de de Saúde - para Elaboração e
responsabilidade PGRSS Implantação do Comissão Curto SAAE e Secretaria
da administração No SAAE
PGRSS em todas as de Licitação prazo Municipal de Saúde
pública Unidades Públicas de R$ 100 mil
municipal). Saúdo do Município
Empresa Na Sede e no Curto SAAE e Secretaria
4. Elaborar o PGRSS
Contratada SAAE prazo Municipal de Saúde
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 377
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Relatório Final do PMSB
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Relatório Final do PMSB
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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB
Equipe de fiscalização
6. Realizar a Equipe de Curto
No Município da Prefeitura e
fiscalização fiscalização prazo
Vigilância Sanitária
7. Aplicar os recursos
financeiros (Fundo)
Curto Conselho Municipal de
oriundo das SAAE No Município
prazo Saneamento Básico
penalidades e
aplicação das multas
1. Realizar cadastro
das entidades dos Secretaria Municipal
Curto
catadores de SAAE No Município da Família e Políticas
prazo
recicláveis no Sociais
Regulamentar as município
legislações de 2. Realizar reuniões
apoio as Regulamentar as com o objetivo de
entidades de legislações de agregar os interesses e Secretaria Municipal
Curto
catadores de apoio as SAAE No SAAE da Família e Políticas
interessados para prazo
materiais entidades de Sociais
3.1.13 regulamentar o apoio R$ 100 mil
recicláveis no catadores de as instituições
município materiais
(cooperativa e recicláveis no 3. Executar minuta da Secretaria Municipal
Assessoria Curto
associação - município legislação para No SAAE de Administração e
Jurídica prazo
empresa de apoio/repasse Finanças
caráter social). 4. Aprovar a Minuta
com as entidades de Assessoria Na Câmara Curto
Executivo Municipal
catadores de Jurídica Municipal prazo
recicláveis no
5. Legalizar e
Constituir comissão
para fiscalização e
Assessoria No Gabinete Curto
orientações as SAAE
Jurídica do Executivo prazo
entidades da classe de
Catadores de
Recicláveis
6. Fornecer suporte
administrativo e/ou Secretaria Municipal
financeiro para as Nas de Administração e
Curto
entidades dos Prefeitura Instituições Finanças e Secretaria
prazo
Catadores de Materiais de Classe Municipal da Família e
Recicláveis do Políticas Sociais
município
Secretaria Municipal
de Administração e
Finanças, Secretaria
1. Identificar possíveis No Município, de Governo e
Implantar Implantar Curto
fontes de recursos SAAE no Estado e Articulação
Unidade de Unidade de prazo
financeiros na União Institucional,
3.1.14 Triagem e Triagem e
FUNASA, CBHSF,
Compostagem – Compostagem –
Mcidades, FHIDRO e
UTC. UTC.
outros
2. Elaborar Termo de Curto
SAAE No SAAE R$ 400 mil Comissão de Licitação
Referência prazo
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Relatório Final do PMSB
6. Elaborar Termo de
Referência para Curto
SAAE No SAAE Comissão de Licitação
Projeto e Obras da prazo
Unidade - UTC
7. Contratar empresa
R$ 1,3 milhões
para instalar as
unidades (galpões, Comissão Curto SAAE
No SAAE
baias e equipamentos: de Licitação prazo
Prensas, veículos e
outros)
8. Capacitar todos os Empresa Curto
No SAAE R$ 20 mil SAAE
envolvidos Contratada prazo
Melhorar a Melhorar a 1. Identificar um
Gestão e Gestão e encarregado para Curto
3.1.15 SAAE No SAAE R$ 1,5 milhões Executivo Municipal
Operação do Operação do realizar a gestão do prazo
Aterro Sanitário. Aterro Sanitário. aterro
7. Capacitar todos os
Empresa Curto Gestor do Aterro e
servidores envolvidos No SAAE
Contratada prazo SAAE
nas atividades
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Relatório Final do PMSB
Curto
5. Capacitar todos os Empresa Secretaria Municipal
No SAAE prazo/Médi
envolvidos Contratada de Planejamento
o Prazo
VALOR TOTAL DOS INVESTIMENTOS EM RESÍDUOS SÓLIDOS R$ 11,710 MILHÕES (Item 3.1.18 valor
anual) e R$ 16,460 MILHÕES (Item 3.1.18 por 20 anos)
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No Diário Curto
7. Dar publicidade SAAE Prefeitura
Oficial prazo
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Na Empresa Contratada e
6. Encaminhar para Curto
SAAE Câmara Conselho Municipal de
aprovação do legislativo prazo
Municipal Saneamento Básico
Secretaria Municipal de
No Administração e Finanças,
Município, Secretaria de Governo e
1. Verificar e disponibilizar Curto
SAAE no Estado Articulação Institucional,
o recurso financeiro prazo
e na FUNASA, CBHSF,
União Mcidades, FHIDRO e
outros
1. Priorizar as obras, os
Médio Conselho Municipal de
projetos e ações do Plano SAAE No SAAE
prazo Saneamento Básico
Diretor - Metas e Objetivos
Secretaria Municipal de
No Administração e Finanças,
Município, Secretaria de Governo e
2. Verificar e disponibilizar Médio
SAAE no Estado Articulação Institucional,
o recurso financeiro prazo
e na FUNASA, CBHSF,
União Mcidades, FHIDRO e
Implantar os outros
projetos e ações
Realizar obras 3. Elaborar Termo de
constantes no Médio R$ 12
4.1.4 e serviços do Referência - Obras e SAAE No SAAE Comissão de Licitação
Plano Diretor de prazo milhões
Plano Diretor Serviços
Drenagem
(licitado).
4. Contratar as Obras e Comissão Médio
No SAAE SAAE
serviços de licitação prazo
SAAE/
5. Fiscalizar/supervisionar Médio
Empresa No SAAE SAAE
as obras e serviços prazo
Contratada
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Relatório Final do PMSB
1. Identificar e nomear a
Curto
equipe de fiscalização com SAAE No SAAE Consultor Jurídico
prazo
o coordenador
6. Estabelecer
procedimentos para as
Empresa Na Sede e Curto SAAE e Conselho Municipal
infrações (multas,
Contratada no SAAE prazo de Saneamento Básico
cancelamento de alvará,
fechamento e outras)
7. Criar indicadores de
Empresa Na Sede e Curto SAAE e Conselho Municipal
desempenho para as
Contratada no SAAE prazo de Saneamento Básico
equipes e suas funções
Conselho Municipal de
8. Dar publicidade aos No Curto Saneamento Básico e
SAAE
atos Município prazo Assessoria de
Comunicação
9. Criar mecanismos de SAAE, Conselho Municipal
sensibilização e motivação Empresa No Curto de Saneamento Básico e
para a sociedade não Contratada Município prazo Assessoria de
infringir as Normas Comunicação.
SAAE, Conselho Municipal
10. Criar Programa para de Saneamento Básico,
Empresa No Curto
divulgação do papel da Secretaria Municipal de
Contratada Município prazo
fiscalização nas escolas Educação e Assessoria de
Comunicação.
11. Criar material SAAE, Conselho Municipal
explicativo (folder) para a de Saneamento Básico,
Empresa No Curto
população sobre o papel e Secretaria Municipal de
Contratada Município prazo
importância das Educação e Assessoria de
fiscalizações Comunicação.
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
Instituir Política Instituir Política
Secretaria de Governo e
de Cobrança dos de Cobrança 1. Verificar e disponibilizar Curto
4.1.6 SAAE No SAAE R$ 200 mil Articulação Institucional,
Serviços de dos Serviços de o recurso financeiro prazo
FUNASA, CBHSF,
Drenagem Drenagem
Mcidades, FHIDRO e
outros
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Relatório Final do PMSB
7. Sensibilizar a população
SAAE, Conselho Municipal
para a importância e o Empresa No Curto
de Saneamento Básico e
benefício da prestação dos Contratada Município prazo
Executivo Municipal
serviços e do pagamento
11. Estabelecer as
SAAE, Conselho Municipal
Normas e Procedimentos - Empresa Curto
No SAAE de Saneamento Básico e
Instruções de Trabalho - Contratada prazo
Executivo Municipal
IQ
Conselho Municipal de
12. Acompanhar e fazer Curto
SAAE No SAAE Saneamento Básico e
gestão prazo
Executivo Municipal
1. Realizar levantamento
das ações, projetos e
Realizar o serviços previsto no Plano Médio Conselho Municipal de
SAAE No SAAE
desassoreament Diretor de Drenagem e prazo Saneamento Básico
o do Córrego Desassorear manejo das águas pluviais
4.1.7 R$ 1 milhão
Entre Rios e córregos no município.
demais córregos 2. Estabelecer Prioridades
do município. nas ações de Médio Conselho Municipal de
SAAE No SAAE
desassoreamento dos prazo Saneamento Básico
córregos
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 399
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Relatório Final do PMSB
Secretaria Municipal de
No Administração e Finanças,
Município, Secretaria de Governo e
Médio
4. Definir fonte de recurso SAAE no Estado Articulação Institucional,
prazo
e na FUNASA, CBHSF,
União Mcidades, FHIDRO e
outros
Comissão Médio
6. Contratar empresa No SAAE SAAE
de licitação prazo
Empresa No Médio
8. Executar obras/serviços SAAE
Contratada Município prazo
Comissão Médio
6. Contratar empresa No SAAE SAAE
de licitação prazo
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 401
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Relatório Final do PMSB
Empresa No Médio
8. Executar obras/serviços SAAE
Contratada Município prazo
Secretaria Municipal de
No Administração e Finanças,
Município, Secretaria de Governo e
1. Verificar e disponibilizar Curto
SAAE no Estado Articulação Institucional,
o recurso financeiro prazo
e na FUNASA, CBHSF,
União Mcidades, FHIDRO e
Criar Programas outros
de educação
Secretarias Municipais
socioambiental,
Criar 2. Definir o público a ser No Curto (Planejamento, Educação,
quanto a SAAE
Programas de atingido e as metas Município prazo da Família e Políticas
4.1.9 disposição de R$ 150 mil
educação Sociais)
lixos em vias
socioambiental
públicas e nos Secretarias Municipais
leitos de 3. Definir e estruturar cada No Curto (Planejamento, Educação,
SAAE
córregos e rios. programa/projetos e ações Município prazo da Família e Políticas
Sociais)
Secretarias Municipais
4. Preparar materiais Curto (Planejamento, Educação,
SAAE No SAAE
gráficos e visuais prazo da Família e Políticas
Sociais)
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 403
Município de Pirapora - Minas Gerais
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Relatório Final do PMSB
6. Estruturar a
Médio
Coordenação (sala, SAAE No SAAE Comissão de Licitação
prazo
computador, veículo, etc.)
Secretaria Municipal de
No Administração e Finanças,
Município, Curto Secretaria de Governo e
Realizar 1. Definir fonte de Recurso SAAE no Estado prazo/Médi Articulação Institucional,
mapeamento de e na o Prazo FUNASA, CBHSF,
todos os Realizar União Mcidades, FHIDRO e
processos e mapeamento outros
4.1.11 normatizar de todos os R$ 250 mil
(Instruções de processos e Curto
2. Elaborar Termo de Secretaria Municipal de
Trabalho e normatizar SAAE No SAAE prazo/Médi
Referência Planejamento
Manual de o Prazo
Qualidade).
Curto
3. Contratar serviços Comissão
No SAAE prazo/Médi SAAE
especializados de Licitação
o Prazo
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 405
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Comissão Médio
6. Contratar empresa No SAAE SAAE
de licitação prazo
Empresa No Médio
8. Executar obras/serviços SAAE
Contratada Município prazo
Empresa Contratada e
Médio
9. Monitorar os resultados SAAE No SAAE Conselho Municipal de
prazo
Saneamento Básico
Empresa Médio
5. Elaborar os Projetos No SAAE SAAE
Contratada prazo
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 407
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Comissão Médio
4. Contratar empresa No SAAE SAAE
de licitação prazo
Empresa No Médio
6. Executar obras/serviços SAAE
Contratada Município prazo
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Relatório Final do PMSB
Empresa No Médio
8. Executar obras/serviços SAAE
Contratada Município prazo
Empresa Contratada e
Médio
9. Monitorar os resultados SAAE No SAAE Conselho Municipal de
prazo
Saneamento Básico
1. Definir equipe de
Curto
Elaborar Elaborar manutenção dos sistemas SAAE No SAAE Executivo Municipal
prazo
programa de programa de de drenagem
conservação e conservação e 2. Normatizar as
manutenção dos manutenção atividades de manutenção
Empresa No SAAE Curto
sistemas de dos sistemas dos sistemas de micro SAAE
4.1.16 Contratada e na Sede prazo R$ 50 mil
drenagem dos de drenagem drenagem e
canteiros dos canteiros macrodrenagem
centrais das vias centrais das 3. Definir destino correto
de acessos vias de acessos dos sedimentos oriundos Empresa No SAAE Curto
pavimentadas. pavimentadas da manutenção dos SAAE
Contratada e na Sede prazo
sistemas de drenagem
6. Gerenciar os resultados
Curto Conselho Municipal de
e buscar oportunidades de SAAE No SAAE
prazo Saneamento Básico
melhoria
Secretaria Municipal de
No Administração e Finanças,
Município, Secretaria de Governo e
1. Verificar e disponibilizar Curto
SAAE no Estado Articulação Institucional,
o recurso financeiro prazo
e na FUNASA, CBHSF,
União Mcidades, FHIDRO e
Elaborar Elaborar outros.
Programa e Programa e
Secretaria Municipal de
4.1.17 Projetos de Projetos de 2. Definir o público a ser R$ 50 mil
No Curto Planejamento, Educação,
Controle de Controle de atingido e as metas dos SAAE
Município prazo da Família e Políticas
Cheias. Cheias. Projetos
Sociais.
Secretaria Municipal de
3. Definir e estruturar cada No Curto Planejamento, Educação,
SAAE
programa/projetos e ações Município prazo da Família e Políticas
Sociais.
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 411
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Relatório Final do PMSB
Secretaria Municipal de
4. Preparar materiais Curto Planejamento, Educação,
SAAE No SAAE
gráficos e visuais prazo da Família e Políticas
Sociais.
Secretaria Municipal de
5. Capacitar os Curto Planejamento, Educação,
SAAE No SAAE
mobilizadores prazo da Família e Políticas
Sociais.
Secretaria Municipal de
6. Dar publicidade aos Planejamento, Educação,
No Curto
programas/projetos e SAAE da Família e Políticas
Município prazo
ações Sociais e Assessoria de
Comunicação.
Secretaria Municipal de
R$ 500 mil
No Administração e Finanças,
Município, Secretaria de Governo e
8. Definir recursos Curto
SAAE no Estado Articulação Institucional,
financeiros prazo
e na FUNASA, CBHSF,
União Mcidades, FHIDRO e
outros
9. Elaborar Termo de
Curto
Referência para SAAE No SAAE Comissão de Licitação
prazo
contratação dos Projetos
Projetar e
implantar as 1. Definir e Priorizar os Médio Conselho Municipal de
SAAE No SAAE
obras dos Projetos e Obras prazo Saneamento
Programas e
Projetos de Projetar e Secretaria Municipal de
Controle de implantar as No Administração e Finanças,
cheias (Implantar obras dos Município, Secretaria de Governo e
Médio
4.1.18 barraginhas e Programas e 2. Definir fonte de Recurso SAAE no Estado R$ 3 milhões Articulação Institucional,
prazo
cacimbas e Projetos de e na FUNASA, CBHSF,
curvas de nível Controle de União Mcidades, FHIDRO e
para evitar cheias outros
erosão,
carreamento de 3. Elaborar Termo de Médio
sedimentos e SAAE No SAAE Comissão de Licitação
Referência prazo
produtos
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 413
Município de Pirapora - Minas Gerais
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Relatório Final do PMSB
Empresa Médio
5. Fiscalizar sua Execução No SAAE SAAE
Contratada prazo
Secretaria Municipal de
6. Monitorar os resultados Planejamento, Empresa
No Médio
e buscar oportunidades de SAAE Contratada e Conselho
Município prazo
melhorias Municipal de Saneamento
Básico
Secretaria Municipal de
No Administração e Finanças,
Implantar Município, Secretaria de Governo e
campanha 1. Verificar e disponibilizar Curto
SAAE no Estado Articulação Institucional,
educativa o recurso financeiro prazo
e na FUNASA, CBHSF,
(sensibilizar a União Mcidades, FHIDRO e
população da Implantar outros
4.1.19 importância de campanha R$ 50 mil Secretarias Municipais
não efetuar a educativa 2. Definir o público a ser No Curto (Planejamento, Educação,
ligação SAAE
atingido e as metas Município prazo da Família e Políticas
clandestina de Sociais)
esgotos na rede
de drenagem). 3. Definir e estruturar o No Curto Assessoria de
SAAE
programa Município prazo Comunicação
Secretarias Municipais
5. Capacitar os Curto (Planejamento, Educação,
SAAE No SAAE
mobilizadores prazo da Família e Políticas
Sociais)
Secretarias Municipais
(Planejamento, Educação,
6. Dar publicidade ao No Curto
SAAE da Família e Políticas
programa Município prazo
Sociais) e Assessoria de
Comunicação.
Secretarias Municipais
No Curto (Planejamento, Educação,
7. Executar o Programa SAAE
Município prazo da Família e Políticas
Sociais)
Secretaria Municipal de
8. Monitorar os resultados
No Curto Planejamento e Conselho
e buscar oportunidades de SAAE
Município prazo Municipal de Saneamento
melhorias
Básico
Estabelecer Estabelecer Secretaria Municipal de
1. Estabelecer contatos
parceria com os parceria com os Na Curto Governo e Articulação
como Secretário Municipal SAAE
agentes de agentes de Prefeitura prazo Institucional e Secretaria
de Saúde
saúde da saúde da Municipal de Saúde
4.1.20 R$ 50 mil
vigilância vigilância
2. Realizar parceria com a
ambiental para ambiental para Na Curto Secretaria Municipal de
Secretaria Municipal de SAAE
promover a promover a Prefeitura prazo Saúde
Saúde
educação educação
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 415
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB
7. Gerenciar os resultados
Curto Secretaria Municipal de
e aperfeiçoar as atividades SAAE No SAAE
prazo Saúde
e parceria.
6. Fiscalizar o
Equipe de No Curto
cumprimento do Código de SAAE
Fiscalização Município prazo
Obras
Implantar
1. Definir a metodologia Médio Fornecedores de
4.1.22 programa de SAAE No SAAE R$ 250 mil
(fumasse , outro?) prazo equipamentos e FUNASA
caça esgoto
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Secretarias Municipais
5. Sensibilizar a sociedade (Planejamento, Educação,
No Médio
para a verificação e SAAE da Família e Políticas
Município prazo
procedimentos do fumasse Sociais) e Assessoria de
Comunicação.
6. Estabelecer as ações e
procedimentos - Médio Fornecedor de
SAAE No SAAE
Instruções da Qualidade - prazo equipamentos
IQ
7. Fiscalizar o
Equipe de No Médio
cumprimento das Normas SAAE
Fiscalização Município prazo
Estabelecidas
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 419
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Relatório Final do PMSB
A seguir apresenta-se um breve resumo das Ações para Emergência e Contingência, cujo
estudo na integra encontra-se no volume intitulado como: PRODUTO 4 - PROGRAMAS,
PROJETOS E AÇÕES NECESSÁRIAS PARA ATINGIR OS OBJETIVOS E AS METAS e, foi
entregue impresso ao Município, assim como, neste Relatório Final, está copiado em CD
contento todos os produtos na integra, que compõem o PMSB de Pirapora.
Toda atividade com potencial de gerar uma ocorrência anormal, cujas consequências
possam provocar danos às pessoas, ao meio ambiente e a bens patrimoniais, inclusive de
terceiros, devem ter, como atitude preventiva, um planejamento para ações de emergências
e contingências.
O município de Pirapora conta com um manancial muito vasto no que diz respeito ao
fornecimento de água para abastecimento, é uma cidade que apresenta o relevo tipicamente
plano e principalmente na área urbana não se verifica a eminência de deslizamentos. Na
época de temperatura mais elevada, há a necessidade de ampliar a reservação de água,
para suprir o volume que é consumido e, ainda por ser uma cidade com vocação turística,
esta época coincide com o aumento devido à presença de turistas. Estas situações podem
exigir um plano de racionamento e de aumento de demandas temporárias.
Entende-se por Contingência situação que pode ser ou não ser; que pode ocorrer ou não
ocorrer; acidente de percurso; aquilo que é ou pode ser, mas não é necessário; fórmula ou
proposição cujo valor-verdade varia conforme a interpretação de seus termos. A operação
em contingência é uma atividade de tempo real que mitiga os riscos para a segurança dos
serviços e contribui para a sua manutenção quanto à disponibilidade e qualidade em casos
de indisponibilidade de funcionalidades de partes dos sistemas.
Quanto à drenagem pluvial, os impactos são menos evidentes no dia a dia, porém, a falta de
sistema de drenagem ou a existência de sistemas mal dimensionados ou ainda a falta de
manutenção em redes, galerias e bocas de lobo, são normalmente responsáveis pelas
condições de alagamentos ou inundações em situações de chuvas intensas e que
acarretam perdas materiais significativas à população além de riscos quanto a salubridade.
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 421
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Relatório Final do PMSB
Visando sistematizar estas informações, foi elaborado quadro de inter-relação dos cenários
de emergência e respectivas ações associadas, para os principais elementos que compõe
as estruturas de saneamento.
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Relatório Final do PMSB
Tabela 67 - Eventos emergenciais previstos para os serviços de coleta, transporte e disposição final de resíduos sólidos domiciliares
AÇÕES
Cenários
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Tabela 68 - Eventos emergenciais previstos para o sistema de drenagem e manejo das águas pluviais
Ações Para os Componentes do Sistema de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais
Cenário Rede de Áreas de
Bocas de lobo Corpo receptor Encostas
drenagem alagamento
Estiagem 3,4,5,6
Precipitações intensas 3,4,5,6,7,10,12 3,4,5,6,7,10,12 3,4,5,6,7,10,12 3,4,5,6,7,10,12 3,4,5,6,7,10,12
Enchentes 3,4,5,6,7,15 3,4,5,6,7,15 3,4,5,6,7,15
Rompimento (barramento) 3,4,5,6,7,15
Entupimento 2,3,4,10 2,3,4,10
Represamento 2,3,4,6,10 2,3,4,6,10 2,3,4,6,10 2,3,4,6,10
Escorregamento (aterro) 3,4,5,6,7,15
Impedimento de acesso 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5
Acidente ambiental 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7
Vazamento 3,4,5,6,7,8,10 3,4,5,6,7,8,10
Greve 2,3,4,7,9,13
Falta ao trabalho 2,3,4,9
Sabotagem 1,2,3,4,5,6,7,10
Depredação 3,4,5,6,7 3,4,5,6,7 3,4,5,6,7
A seguir será apresentado os principais planos a serem implantados dos sistemas, que
compõe os quatro componentes do saneamento básico.
Instituído pelo Código de Trânsito Brasileiro - Lei 9.503/1997 e pela resolução 160/2004,
estabelece normas para a sinalização em vias e estradas.
Causas:
As ações corretivas devem ser executadas pelo prestador do serviço em tempo hábil, de
forma a minimizar o impacto no abastecimento da população da área afetada dentro dos
passos seguintes:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 431
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Ligações clandestinas;
Vazamento em redes;
Extravasamentos;
Poluição ambiental.
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Registro de revisões
Conforme acima relatado, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE de Pirapora, como
prestador dos serviços de saneamento básico e/ou o município terão que ter disponíveis, os
instrumentos necessários para o atendimento dessas situações de emergências e
contingências. Para novos tipos de ocorrências que porventura venham surgir, a este Plano
de Ações, deverá promover sua inclusão de novas atuações.
Outro aspecto relevante para manter a qualidade da água distribuída está relacionado à
manutenção da rede sob pressão, já que sua despressurização aumenta o risco de
contaminação. Neste aspecto a nova concepção de abastecimento proposta de alimentação
a partir dos reservatórios (centro de reservação) é a mais adequada.
Mobilização social;
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 437
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Relatório Final do PMSB
De acordo com o Decreto Federal 7.217, de 21 junho de 2010, que regulamento a Lei
Federal 11.445/07, estabelece o seguinte:
Segundo MS, 2012 tais planos de gestão são conceituados pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) como Planos de Segurança da Água (PSA) e, de uma maneira geral,
constituem-se das seguintes etapas:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 439
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Relatório Final do PMSB
Entende-se por boas práticas as medidas de controle que possibilitem a eficácia de cada
uma das barreiras, com o objetivo de prevenir risco. São procedimentos adotados nas fases
de concepção, projeto, construção e, sobretudo, na operação e manutenção de um sistema
ou solução alternativa de abastecimento de água, que minimizem os riscos à saúde humana
(BASTOS et al., 2006).
A Análise de Risco tem por objetivo hierarquizar e priorizar os riscos para auxiliar na
avaliação e no gerenciamento. Inclui as etapas de Avaliação, Gestão e Comunicação de
Risco
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 441
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Relatório Final do PMSB
assim como, neste Relatório Final, está copiado em CD contento todos os produtos na
integra, que compõem o PMSB de Pirapora.
Para o monitoramento e avaliação dos Planos, Projetos e Ações, ou, do Plano de Execução,
foram definidos alguns Indicadores de Desempenho. São valores utilizados para medir e
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 443
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Relatório Final do PMSB
Parâmetros Utilizados
Ao clicar no ícone referente ao Componente Água, uma tela que contém todos os
parâmetros utilizados na definição dos Indicadores de Desempenho é aberta. Nela, devem-
se preencher os dados (os parâmetros estão listados abaixo) de acordo com o mês e ano
correspondente.
ativas de água, na zona urbana, multiplicada pela taxa média de habitantes por
domicílio do respectivo município, obtida no último Censo ou Contagem de
População do IBGE.
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 445
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Relatório Final do PMSB
OBS: Tais dados, bem como os referentes aos outros componentes, devem ser obtidos
através de informações fornecidas pelo Departamento Comercial do SAAE de Pirapora, ou o
Departamento responsável por cada um dos comprometes.
Indicadores Calculados
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 447
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Relatório Final do PMSB
Propósito: Medir a eficiência do serviço de ligação de água. Quanto menor o seu valor,
melhor para o Município.
Propósito: Medir a quantidade de água distribuída. Quanto menor o seu valor, melhor para
o Município.
Propósito: Medir as perdas de água na distribuição. Quanto menor o seu valor, melhor para
o Município.
Parâmetros Utilizados
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Relatório Final do PMSB
mês. O valor do mês corresponde à média entre o valor do mês anterior e o valor do
mês atual.
Indicadores Calculados
Propósito: Medir a produtividade do sistema de trabalho. Quanto maior seu valor, melhor
para o Município.
Parâmetros Utilizados
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Relatório Final do PMSB
Indicadores Calculados
Propósito: Medir a recuperação de resíduos sólidos recicláveis. Quanto maior, melhor para
o Município.
Parâmetros Utilizados
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Relatório Final do PMSB
Indicadores Calculados
Propósito: Medir a produtividade do sistema de trabalho. Quanto maior o seu valor, melhor
para o Município.
13.1.5 PMSB
Parâmetros Utilizados
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Relatório Final do PMSB
Indicadores Calculados
Propósito: Medir o tempo gasto para dar resposta às reclamações dos cidadãos/usuários.
Quanto menor o tempo médio gasto, melhor para o município.
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Relatório Final do PMSB
Cálculo: Por meio da informação CM14. O sistema não calcula, é necessário que algum
Departamento responsável no município efetue a pesquisa, através de aplicação de
questionário, e faça a tabulação dos dados.
Propósito: Medir a satisfação dos clientes; quanto maior o nível de satisfação, melhor para
o município.
1 2
PROPÓSITO DEFINIÇÃO DO INDICADOR FÓRMULA UNIDADE SENTIDO PERFIL
00
Índice de conformidade da quantidade
Medir a conformidade na quantidade SP2500
de amostras para aferição da qualidade % A
de amostragem da água distribuída. 00SP23 X100
da água distribuída.
CM06 x 10
Medir o mercado de atendimento
Índice de atendimento urbano de esgoto
urbano do serviço de coleta de esgoto CM08 % E
sanitário (Indicador I47 do SNIS).
sanitário, é o indicador I47 do SNIS.
1 2
PROPÓSITO DEFINIÇÃO DO INDICADOR FÓRMULA UNIDADE SENTIDO PERFIL
Medir o nível da destinação adequada Índice de resíduos sólidos totais com SP93 x 100
% R
de resíduos sólidos. destinação adequada. SP94
1 2
PROPÓSITO DEFINIÇÃO DO INDICADOR FÓRMULA UNIDADE SENTIDO PERFIL
Notas:
1 - A coluna SENTIDO indica como o indicador em questão deve ser tratado. Se a seta está apontada para cima, significa que o Município deve ter como meta um indicador cada vez maior (quanto maior melhor
para o município) ; se a seta está apontada para baixo, significa que a meta do município deve ser diminuir cada vez mais o indicador (quanto menor, melhor para o município).
2 - A coluna PERFIL indica os componentes de serviços de saneamento básico aplicáveis para o indicador referenciado, sendo A para Abastecimento de Água, E para Esgotamento Sanitário, R para Resíduos
Sólidos e D para Drenagem e Manejo de Águas Pluviais.
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 461
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Relatório Final do PMSB
Trata-se da determinação dos valores dos indicadores e definição dos padrões e níveis de
qualidade e eficiência a serem seguidos pelos prestadores de serviços e metas
Para que haja a gestão efetiva dos Indicadores de Desempenho do PMSB, foi criado o
Sistema Municipal de Informações do Saneamento Básico - SMISB.
Tal sistema utiliza-se de metas, que definirão os padrões e níveis de qualidade e eficiência a
serem seguidos pelos prestadores de serviços, determinadas pelo Município, tendo em vista
a expectativa de melhoria de cada um dos indicadores calculados pelo Sistema de
Informação. Maiores detalhes sobre o uso do sistema serão dados no item 8 deste
documento.
Dessa forma, estipulados os valores de cada uma das metas a serem alcançadas, deve-se
preencher o sistema de Informação, seguindo o esquema abaixo:
1º) Para inserir a meta estipulada no sistema, clicar no item “Água” no Menu “Metas”:
2º) Será gerada a tabela conforme figura, o que permite que os valores dos indicadores de
cada período analisado seja visualizado:
3º) Para abrir uma nova aba, para que sejam inseridas novas metas, basta clicar na seta
abaixo:
4º) Uma nova aba, sem dados será aberta para que sejam preenchidos os itens: Mês, Ano e
Meta. Quando for calculado o “valor apurado no mês” de cada um dos indicadores,
automaticamente o sistema fará o preenchimento deste item.
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 463
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Caso o valor apurado esteja aquém da meta estabelecida, o Município terá como justificar o
ocorrido. Isso poderá ser feito no item “Justificativa”.
As setas verdes inseridas na lateral indicam o ”sentido” destes indicadores. Caso ela esteja
apontada para baixo, significa que quanto maior o indicador, melhor para o município.
Quando a seta está indicada para baixo, significa que quanto menor o indicador, melhor
para o município.
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 465
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13.3.6 Gráficos
A análise gráfica é mais um item do Sistema de Informações que permitirá a gestão efetiva
dos Indicadores de Desempenho do PMSB, auxiliando na definição dos padrões e níveis de
qualidade e eficiência a serem seguidos pelos prestadores de serviços. Para visualizar os
gráficos que demonstrarão a evolução dos indicadores a serem calculados pelo sistema e
para fazer a comparação de seus valores no decorrer do tempo, é necessário seguir o
esquema abaixo (considerando ainda o item “Água” como exemplo):
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 467
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2º) Na aba correspondente aos indicadores, escolher qual deles você deseja efetuar a
consulta, clicando no ícone correspondente:
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Qualidade da Água
Atendimento Urbano
TÍTULO II
Da Regulação e Fiscalização
CAPÍTULO I
Do Conselho Municipal de
Saneamento Básico
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Ao abrir o sistema, o primeiro passo deve ser habilitar o programa em seu computador. Para
isso, basta clicar no item “opções”, conforme figura abaixo:
Na janela “Alerta de Segurança”, marcar a opção “Habilitar este conteúdo”, e clicar em “ok”
para prosseguir:
Deve-se iniciar a utilização do sistema, inserindo os dados referentes ao mês escolhido para
dar início ao monitoramento dos Planos, Projetos e Ações de cada um dos quatro
componentes do Saneamento Básico. Para isso, no item CADASTRAMENTO, deve-se
clicar no ícone referente ao componente desejado. No exemplo, a consulta feita será
referente ao componente “Água”:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 475
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O sistema indica que a periodicidade de coleta dos dados seja mensal. Tais dados devem
ser obtidos através de informações fornecidas pelo Departamento Comercial do SAAE de
Pirapora. No item 5 deste documento, estão dispostos todos os parâmetros utilizados e a
forma como esses dados devem ser coletados.
Para incluir dados referentes a um novo mês, basta clicar no ícone “Novo registro” (a seta
apontada na figura acima); uma página em branco será aberta e a inclusão poderá ser feita.
Para rever as páginas correspondentes aos meses inseridos anteriormente, basta navegar
nas “setinhas” ao lado do ícone (apontadas na figura). Clicando no ícone “menu”, o sistema
retorna para a tela inicial.
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 477
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TÍTULO V
Do Sistema Municipal de Informações
em Saneamento Básico
TÍTULO VI
Do Fundo Municipal de Saneamento
Básico
Antes da aprovação do Plano Plurianual, que ocorre de quatro em quatro anos, o Plano de
Execução deve ser revisto, de modo a incluir os Planos, Projetos e Ações pertinentes ao
momento atual do município, bem como alterar os já existentes, para que o PMSB continue
alçando os resultados desejados. Todas as alterações ou inclusões devem se aprovadas
pelo Conselho Municipal de Saneamento Básico e por Decreto, respeitando o que ditam a
Lei da Política Municipal de Saneamento Básico e o Projeto de Lei do Plano Municipal de
Saneamento Básico de Pirapora/MG, conforme seu Art. 6º, sobescrito abaixo:
11
É um instrumento de planejamento governamental, previsto no artigo 165 da Constituição Federal,
regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998 e estabelece diretrizes, objetivos e
metas da Administração Pública para um período de 4 anos.
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 479
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Relatório Final do PMSB
TITULO I
Da Política Municipal de Saneamento Básico
CAPÍTULO I
Das Disposições Preliminares
Art. 1º. A Política Municipal de Saneamento Básico tem por finalidade garantir a salubridade
do território urbano e rural do Município de Pirapora, e o bem estar ambiental de seus
habitantes.
Art. 2º. A Política Municipal de Saneamento Básico será executada, através de programas,
projetos e ações, de forma integrada, planificada, em processo contínuo, e obedecendo às
disposições contidas na presente lei e nos procedimentos administrativos dela decorrentes,
contidos no Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB de Pirapora.
Art. 4º. Fica vedado o regime de concessão ou permissão dos serviços de saneamento
básico, cabendo ao município organizar e prestar diretamente os serviços ou por entidades
da administração indireta.
§1º. A gestão, entendendo como a planificação, organização e execução da Política
Municipal de Saneamento Básico são de responsabilidade da Administração Direta e/ou
Indireta do Município; sendo para Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Limpeza
Pública e Manejo dos Resíduos Sólidos e Drenagem e Manejo de Águas Pluviais, são de
responsabilidade do SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Pirapora.
§2º. As prestações dos Serviços Públicos de Saneamento são de responsabilidade do
Executivo Municipal, independente da contratação de terceiros, de direito público ou privado,
ou da administração indireta por Autarquia, para execução de uma ou mais dessas
atividades.
Art. 5º. O Município de Pirapora poderá realizar programas, projetos e ações em conjunto
com a União, Estado, outros Municípios e com Instituições Públicas e/ou Privadas ou
Consórcios Públicos, mediante convênios de mútua cooperação, assistência técnica e/ou
apoio institucional ou contrato de programa, com vistas a assegurar a operação e a
administração eficiente dos serviços de Saneamento Básico.
Art. 6º. Para a adequada execução dos Serviços Públicos de Saneamento Básico, deles se
ocuparão profissionais qualificados e legalmente habilitados.
Parágrafo Único - A Execução dos Programas, Projetos e Ações contidas no Plano
Municipal de Saneamento Básico - PMSB ficarão a cargo da Autarquia Municipal, Serviço
Autônomo de Água e Esgoto - SAAE de Pirapora, cabendo a Prefeitura Municipal amparar e
apoiar, inclusive com repasses e subsídios financeiros para a execução dos mesmos.
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 481
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Relatório Final do PMSB
Art. 8º. A Política Municipal de Saneamento Básico orientar-se-á pelos seguintes princípios:
I - A prevalência do interesse público e coletivo sobre o privado e particular;
II - A prevalência das questões sociais sobre as econômicas na sua gestão;
III - A melhoria contínua da prestação dos serviços de Saneamento Básico;
IV - A participação social nos processos de planificação, gestão e controle dos serviços de
Saneamento Básico;
V - A universalização, a equidade e a integralidade dos serviços de Saneamento Básico e;
VI - A sustentabilidade financeira e ambiental dos componentes do Saneamento Básico.
CAPÍTULO III
Das Diretrizes Gerais
TÍTULO II
Da Regulação e Fiscalização
Art. 10. A Regulação e Fiscalização da prestação dos serviços de Saneamento Básico serão
exercidas pelo Conselho Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.
CAPÍTULO I
Do Conselho Municipal de Saneamento Básico
Art. 11. Fica autorizado à criação do Conselho Municipal de Saneamento Básico, órgão
colegiado deliberativo, regulador e fiscalizador da prestação dos serviços de Saneamento
Básico de Pirapora.
Parágrafo Único - Cabe ao Município de Pirapora e ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto
- SAAE proporcionarem as condições físicas e funcionais para o bom desempenho do
Conselho Municipal de Saneamento Básico.
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 483
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Relatório Final do PMSB
TÍTULO III
Da Conferência Municipal de Saneamento Básico
Saneamento Básico, bem como, eleger os representantes da Sociedade Civil, para compor
o Conselho Municipal de Saneamento Básico;
Art. 16. A Conferência Municipal de Saneamento Básico será convocada pelo Executivo
Municipal, Legislativo ou, extraordinariamente, pelo Conselho Municipal de Saneamento
Básico;
§ 1º A Conferência Municipal de Saneamento Básico terá sua organização e normas de
funcionamento definidas em Regime Próprio, aprovadas pelo Conselho Municipal de
Saneamento Básico, ou por sua Diretoria Provisória.
§2º. A representação da sociedade civil será garantida através dos seus delegados eleitos
durante as Pré-Conferências e a representação do Poder Público será garantida através de
seus delegados natos do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário.
TÍTULO VI
Do Fundo Municipal de Saneamento Básico
Art. 17. Fica criado o Fundo Municipal de Saneamento Básico - FMSB, tendo por finalidade
concentrar os recursos para a realização de investimentos em ampliação, expansão,
substituição, melhoria e modernização das infraestruturas operacionais e em recursos
gerenciais necessários para a prestação dos serviços de saneamento básico do Município
de Pirapora, visando a sua disposição universal, integral, igualitária e com modicidade dos
custos.
Parágrafo Único - O Fundo Municipal de Saneamento Básico, também está destinado a
financiar, isolada ou complementarmente, os instrumentos da Política Municipal de
Saneamento Básico, previstos nesta lei, cujos Programas, Projetos ou Ações estejam
contidos no Plano Municipal de Saneamento Básico, ou acrescidos neste, por meio de um
Decreto e tenham sido Submetidos à apreciação do Conselho Municipal de Saneamento
Básico.
Art. 18. O Fundo Municipal de Saneamento Básico - FMSB será gerido por um Conselho
Gestor composto pelos seguintes membros:
I - O Secretário Municipal de Administração e Finanças;
II - Um representante do Conselho Municipal de Saneamento Básico;
III - O Gerente Financeiro do SAAE.
Art. 19. Ao Conselho Gestor do Fundo Municipal de Saneamento Básico - FMSB compete:
I - Estabelecer e fiscalizar a política de aplicação dos recursos do FMSB, observadas as
diretrizes básicas e prioritárias da política e do Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB.
II - Elaborar o Plano Orçamentário e de Aplicação dos Recursos do FMSB, em consonância
com a Lei de Diretrizes Orçamentárias;
III - Aprovar as demonstrações mensais de receitas e despesas do FMSB;
IV - Encaminhar as prestações de contas anuais do FMSB ao Executivo e à Câmara
Municipal e,
V - Deliberar sobre questões relacionadas ao FMSB, em consonância com as normas de
gestão financeira e os interesses do Município.
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 485
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB
TÍTULO V
Do Sistema Municipal de Informações em Saneamento Básico
Art. 21. Fica criado o Sistema Municipal de informações em Saneamento Básico, cujas
finalidades, em âmbito municipal, serão:
I - Constituir banco de dados com informações e indicadores sobre os serviços de
Saneamento Básico e a qualidade sanitária do Município;
II - Subsidiar o Conselho Municipal de Saneamento Básico na definição e acompanhamento
de indicadores de desempenho dos serviços públicos de Saneamento Básico;
III - Avaliar e divulgar os indicadores de desempenho dos serviços públicos de Saneamento
Básico, na periodicidade indicada pelo Conselho Municipal de Saneamento Básico.
§ 1º. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE, como prestador dos serviços públicos
de Saneamento Básico, introduzirá os dados, emitirá gráficos de acompanhamento e
atualizará o banco de dados, para as informações necessárias ao funcionamento do
Sistema Municipal de Informações em Saneamento Básico, na forma e na periodicidade
estabelecidas pelos indicadores de desempenho do Plano Municipal de Saneamento Básico
- PMSB e pela necessidade do Conselho Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.
§ 2º. A estrutura organizacional e a forma de funcionamento do Sistema Municipal de
informações em Saneamento Básico serão estabelecidas em seu Manual de Instrução.
TÍTULO II
Das Disposições Finais e Transitórias
Art. 22. O Conselho Municipal de Saneamento Básico deverá ser instalado pelo Poder
Executivo Municipal no prazo máximo de 90 (noventa) dias a partir da aprovação do
Regimento Interno pela Diretoria Provisória.
Art. 23. O Poder Executivo Municipal poderá instituir o Fundo Municipal de Saneamento
Básico, a partir da promulgação desta lei.
Art. 24. As despesas decorrentes da execução da presente Lei correrão por conta das
dotações próprias consignadas no orçamento vigente do Município, suplementadas se
necessário.
Art. 25. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em
contrário.
Art. 2º. Para efeitos desta Lei, considera-se saneamento básico as estruturas e serviços dos
seguintes sistemas:
I - Abastecimento de Água;
II - Esgotamento Sanitário;
III - Limpeza Pública e Manejo de Resíduos Sólidos e
IV- Drenagem e Manejo de Águas Pluviais.
Art. 4º. O Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB de Pirapora deverá respeitar o
que determina a Lei Municipal nº XXXX que estabelece a Política Municipal de Saneamento
Básico, devendo ser alvo de contínuo estudo, desenvolvimento, ampliação e
aperfeiçoamento, tendo como marco inicial os estudos que integram o Relatório Final do
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB de Pirapora/MG, Anexo a essa lei.
Art. 5º. O presente Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB tem por objetivo geral o
estabelecimento de ações para a universalização da prestação dos serviços de Saneamento
Básico, através da ampliação progressiva do acesso de todos os domicílios ocupados no
município de Pirapora/MG.
Parágrafo Único - Para o alcance do objetivo geral, são objetivos específicos do Plano
Municipal de Saneamento Básico - PMSB:
I - Garantir as condições de qualidade dos serviços existentes buscando sua melhoria e
ampliação às localidades não atendidas;
II - Implementar os serviços ora inexistentes, em prazos factíveis;
III - Criar instrumentos para regulação, fiscalização, monitoramento e gestão dos serviços de
Saneamento Básico;
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 487
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB
Art. 6º. O Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB, instituído por esta Lei, será
revisto periodicamente, no máximo a cada 4 (quatro) anos, sempre anteriormente à
elaboração do Plano Plurianual do município de Pirapora, e conterá, dentre outros, os
seguintes elementos:
I - Diagnósticos situacional sobre a salubridade ambiental do Município e de todos os
serviços de saneamento básico, por meio de indicadores sanitários, epidemiológicos,
ambientais, sociais, econômicos e de gestão;
II - Definição de diretrizes gerais e suas metas, através de planejamento integrado,
considerando o Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB e outros planos setoriais e
ou regionais;
III - Estabelecimento de metas e ações de curto prazo: de 1 (um) a 4 (quatro) anos, médio
prazo: entre 4 (quatro) e 8 (oito) anos e longo prazo: entre 13 (treze) e 20 (vinte) anos;
IV - Definição dos recursos financeiros necessários, das fontes de financiamento e
cronograma de aplicação, quando possível;
V - Programas de investimentos em obras, ações e outras medidas relativas à utilização,
recuperação, conservação e proteção dos sistemas de saneamento, em consonância com o
Plano Plurianual da Administração Pública e Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB.
§ 1º. A proposta de revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de
Pirapora deverá ser elaborada em articulação com o Poder Público Municipal, com o
Conselho Municipal de Saneamento Básico e com os prestadores dos serviços correlatos e,
estar em compatibilidade com as diretrizes, metas e objetivos;
I. Das políticas da União, Estado e Município de Saneamento Básico, de Saúde Pública e de
Meio Ambiente;
II. Do Plano Municipal de Saneamento Básico e do Plano da Bacia Hidrográfica (Recursos
Hídricos), o qual o município pertence.
§ 2º. O Poder Executivo Municipal deverá encaminhar a proposta de revisão do Plano
Municipal de Saneamento Básico à Câmara dos Vereadores, devendo constar as
alterações, caso necessário, a atualização e a consolidação dos planos anteriormente
vigentes.
Art. 7º. Os novos Programas, Projetos e Ações do Plano Municipal de Saneamento Básico
de Pirapora deverão ser regulamentados por Decretos do Poder Executivo, na medida em
que forem criados, inclusive especificando as dotações orçamentárias a serem aplicadas,
exceção dos contidos nesse Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB de Pirapora/MG, Anexo a essa lei.
Parágrafo Único - Os novos regulamentos, por Decreto deverão compor os Anexos do Plano
Municipal de Saneamento Básico de Pirapora, e deverão ser identificados por número
romano, na ordem de sua disposição.
Art. 8º. A gestão dos serviços de Saneamento Básico terão como instrumentos básicos os
programas, projetos e ações específicos nas áreas de abastecimento de água, esgotamento
sanitário, limpeza pública e manejo dos resíduos sólidos e drenagem e manejo de águas
pluviais, tendo como meta a universalização dos serviços de saneamento básico e o perfeito
controle social, além do controle dos efeitos ambientais.
Art. 10. Em casos de infração, danos ou degradação dos elementos que compõe os
sistemas de saneamento básico nos seus componentes: abastecimento de água,
esgotamento sanitário, limpeza pública e manejo dos resíduos sólidos e drenagem e manejo
de águas pluviais, sem prejuízo das sanções civis, penais e criminais cabíveis, acarretarão
na aplicação das seguintes penalidades, garantida a ampla defesa e o contraditório:
I - Advertência, com prazo para a regularização da situação;
II - Multa simples ou diária;
III - Interdição
Parágrafo Único - Em caso de infração continuada, poderá ser aplicada multa diária.
Art. 11. Na aplicação da penalidade da multa, a autoridade levará em conta sua intensidade
e extensão.
§ 1º. No caso de dano ambiental, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, a autoridade
levará em consideração à degradação ambiental, efetiva ou potencial, assim como, a
existência comprovada do dolo.
§ 2º. A multa pecuniária será regulamentada pelo Conselho Municipal de Saneamento
Básico de Pirapora.
§ 3º. O valor da multa será recolhido em nome e benefício do Fundo Municipal de
Saneamento Básico, instituído pela Lei nº XXXXXXX e, suas alterações.
Art. 13. Constitui órgão executivo do presente Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB o Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE de Pirapora, na forma da Lei
Municipal nº 145 de 22 de Abril de 1954, que Aprova o Regulamento do Serviço Autônomo
de Água da cidade de Pirapora; a Lei 403 de 18 de março de 1964, que Reestrutura o
Serviço Autônomo de Água e Esgoto e da outras providencias; Lei nº 2.107 de 2011, que
Reestrutura o Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE – e dispõe sobre a inclusão dos
serviços de limpeza Pública e manejo de resíduos sólidos no rol de suas atribuições e outras
providencias; Lei nº 2.152 de 2013, que Reestrutura o Serviço Autônomo de Água e Esgoto
– SAAE e dispõe sobre a inclusão do serviço de drenagem e atividades de defesa civil no
município e dá outras providências.
Art. 14. Constitui órgão superior do presente Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB, de caráter consultivo e deliberativo, o Conselho Municipal de Saneamento Básico,
constituído com base no artigo 11 da Lei Municipal nº XXXXXX, que constitui a Política
Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.
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Art. 16. Nos casos omissos, deverão prevalecer a Lei Federal 11.445/2007 e o seu Decreto
Regulamentador nº 7.217/2010.
Art. 17. Essa Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
15 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
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Reunião Setorial - Comitês – No dia 29 janeiro de 2014, foi realizado a apresentação das
Minutas de Lei da Politica Municipal de Saneamento Básico e do Plano Municipal de
Saneamento Básico e o Produto 5 – Mecanismos e Procedimentos para Avalição
Sistemática para eficiência, eficácia e efetividade do PMSB de Pirapora.
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16 ANEXOS
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EDITAL DE CONVOCAÇÃO
DECRETO Nº XXXX
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Art. 6º. Fica instituída a Comissão Organizadora, responsável pela organização e realização
da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico.
Parágrafo único. A Comissão Organizadora será composta pelos membros dos Comitês de
Coordenação e Executivo, conforme Decreto Municipal nº 11 de 20 de fevereiro de 2014 e
mais 02 (dois) integrantes da Empresa Contratada DIEFRA - Engenharia e Consultoria
LTDA, considerando a Resolução Normativa Nº 01 de 21 de dezembro de 2013, do
Secretário Executivo do Comitê de Coordenação do Plano Municipal de Saneamento Básico
- PMSB de Pirapora.
Art. 7º. Este evento será aberto à participação de toda população, ficando vedada a
participação de empresas que tenham como objetivo a venda ou comercialização de
produtos.
Art. 8º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
CHAMADA PÚBLICA
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CAPÍTULO I
Dos Objetivos e Finalidades
CAPÍTULO II
Da Realização
Art. 3º. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora, que será integrada
por representantes indicados na forma prevista neste Regimento, tem abrangência
municipal e, consequentemente, suas análises, formulações e proposições devem tratar da
aprovação do Plano Municipal de Saneamento Básico e sua implementação.
CAPÍTULO III
Do Temário
Art. 7º. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora terá como tema:
“Consolidação e Aprovação do Plano Municipal de Saneamento Básico”.
Art. 8º. O tema deverá ser desenvolvido a partir de propostas que abordem os componentes
do Saneamento Básico: Abastecimento de Água, Esgoto Sanitário, Resíduos Sólidos e
Drenagem e Manejo das águas Pluviais, e sua articulação com as políticas públicas
correlatas, prioritariamente, com todas as políticas de relevante interesse social voltadas
para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento básico fator
determinante.
CAPÍTULO IV
Da Organização e Funcionamento
Art. 11. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora será presidida pela
Coordenadora Técnica do Plano Municipal de Saneamento Básico a Sra. Dóris Aparecida
Art. 12. A Comissão Organizadora será integrada pelos membros dos Comitês de
Coordenação e Executivo, conforme Decreto nº 11 de 20 de fevereiro de 2013 e 2 (dois)
integrante da Empresa Contratada DIEFRA - Engenharia e Consultoria LTDA.
CAPÍTULO V
Dos Participantes
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Relatório Final do PMSB
Art. 19. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora será composta por
delegados distribuídos de acordo com os Artigos 17 e 18.
CAPÍTULO VI
Dos Recursos Financeiros
CAPÍTULO VII
Da Plenária
Art. 24. Serão aprovados os programas, projetos e ações que obtiverem maioria simples.
CAPÍTULO VIII
Das Disposições Gerais
Art. 27. O Relatório Final da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico será parte
integrante do Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.
Art. 28. Os casos Omissos neste Regimento serão resolvidos pela Coordenação
Organizadora.
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1 INTRODUÇÃO
Eventos Realizados
Nome Quantidade
Pré-Conferência Estudantil 17
Audiência Estudantil 1
Pré-Conferência Setorial 9
Pré-Conferência Rural 3
Audiência Pública 1
Total de Eventos 31
Delegados Eleitos
Estudantis 70
Urbanos 49
Rurais 30
Total de Delegados 149
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Captação II - É realizada por meio de balsa flutuante. Este ponto de captação situa-
se em um ponto curvo no Rio São Francisco a jusante da Captação I. Verifica-se que esta
área acumula areia que reduz a altura de captação.
O município possui um ineficiente sistema de reservação, deste modo, o SAAE propõe a
implantação de um Centro de Reservação, que irá acumular água advindas das duas
Estações de Tratamento de Água – ETA´s I e II, e irá distribuir de forma setorizada para os
bairros do Município, além é claro, de aumentar a capacidade de reservação.
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Propostas Aprovado Reprovado Observações
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Propostas Aprovado Reprovado Observações
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Propostas Aprovado Reprovado Observações
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A disposição de parte dos esgotos “in natura” é lançada no Rio São Francisco, que em
função de seu volume e extensão é capaz de promover a autodepuração.
Os esgotos tratados, cuja disposição também é o Rio São Francisco, estão condizentes com
a eficiência esperada na fase de projetos (o que pode ser comprovado por meio das
análises laboratoriais apresentadas pelo SAAE).
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Propostas Aprovado Reprovado Observações
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Propostas Aprovado Reprovado Observações
São resíduos (lixo): Resíduo Industrial; Resíduo Doméstico; Resíduo Comercial; Resíduos
de Capina e Poda; Resíduos de Serviços de Saúde. A destinação final e o tratamento do lixo
são realizados através da disposição no Aterro Sanitário de Pirapora.
O sistema de limpeza pública e manejo dos resíduos sólidos só são considerados completos
quando contemplam os sistemas de coleta, varrição, capina, serviços de saúde e da
construção civil, e sua disposição final adequada sanitariamente, que em nosso meio,
resulta no aterro sanitário. Os sistemas mais desenvolvidos contam com a coleta seletiva, a
reciclagem e a inclusão social dos catadores; em Pirapora os serviços devem ser
implementados e sua gestão melhorada.
Os serviços de limpeza pública devem ser tratados de forma planejada e integrada, o que
garantirá resultados finais em ganhos para a qualidade de vida da população, e também
redução de custos e racionalização, através de gerenciamento com eficiência e eficácia,
além da participação da sociedade através da adesão à coleta seletiva e redução da
geração de lixo no município.
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No ano de 2012 o Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE assumiu a prestação dos
serviços de drenagem e manejo das águas pluviais do município de Pirapora. Recebeu o
sistema de forma precária e, sem infraestrutura e cadastro de rede para que se pudesse dar
continuidade aos serviços de implantação de novas estruturas de forma mais ágil e efetiva.
Em agosto de 2013 a Autarquia SAAE, em conjunto com a prefeitura municipal, deu início
ao processo de licitação para a elaboração do Plano Diretor de Drenagem, do Município,
com vistas possuir mais uma ferramenta que possa direcionar as ações na área de
drenagem pluvial.
Nos bairros do município com a implantação de obras de rede de esgotamento sanitário, foi
minimizado o problema de rede de drenagem, conduzindo esgotos sanitários. As ligações
de esgotos nas redes de drenagem podem ser evidenciadas ao se observar os canais de
macro drenagem e ainda, devido a ligação de redes de fossa ou o extravasamento destas,
direcionados para os canais de drenagem, além do odor que sai das bocas de lobo.
Muito mais do que um conjunto de obras necessárias para proporcionar o transporte das
águas de chuva, a drenagem deve ser vista dentro de um enfoque global, reconhecendo sua
complexidade em relação aos ecossistemas naturais, o sistema urbano artificial e os hábitos
da sociedade.
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4.1.6 Instituir política de cobrança dos serviços de drenagem. x 2 votos não e uma abstinência
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17 BIBLIOGRAFIA
CASTRO, Luana de Souza et al. Política Habitacional em cidades de porte médio. In: ANAIS
XVI ENCONTRO NACIONAL DOS GEÓGRAFOS, Porto Alegre. 2010.
FERRI, M.G. Histórico dos trabalhos de Cerrado. Simpósio sobre o Cerrado, São Paulo,
Universidade de São Paulo. 15-580, 1963, il.
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______. Lei nº 11.107, de 06 de abril de 2005. Dispõe sobre normas gerais de contratação
de Consórcios Públicos e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2005.
https://sisindi.indi.mg.gov.br/sistema_integrado/cake_1.1.15.5144/index.php/mon/mon_perfis
/view/97- acesso em 13 de agosto de 2013
http://www.fjp.gov.br/index.php/indicadores-sociais/-imrs-indice-mineiro-de-
Responsabilidade -social- acesso em 06 de setembro de 2013.
18 GLOSSÁRIO SIGLAS
MG - Minas Gerais
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MS - Ministério da Saúde