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Município de Pirapora - Minas Gerais

Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB


Relatório Final do PMSB

PMSB
PLANO MUNICIPAL DE
SANEAMENTO BÁSICO

PIRAPORA - MG

PRODUTO 6 - RELATÓRIO FINAL DO PLANO MUNICIPAL


DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB
Ano 2014

Ano 2014

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 0


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO


BÁSICO - PMSB

Produto 6

RELATÓRIO FINAL DO PLANO MUNICIPAL


DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PIRAPORA

Endereço: Rua Antônio Nascimento, 274 - Centro.


CEP: 39270-000 - Pirapora - Estado de Minas Gerais.

Prefeito Municipal: Heliomar Valle da Silveira

Vice-Prefeito Municipal: Esmeraldo Pereira Santos

CONSULTORIA CONTRATADA:

DIEFRA ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.


CNPJ: 17.579.459/0001-94• CREA Nº 10.115 - MG
Rod. Anel Rodoviário Celso Mello Azevedo, Km 1, 1.000.
Tel.: 31 3319 6600 - CEP 30390-085
Belo Horizonte - MG
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e-mail: diefra@diefra.com.br

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 I


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COMITÊS

COMITÊ DE COORDENAÇÃO

Representante do Poder Público Municipal:


Célio Cezar Wanderley de Almeida Júnior

Representantes do Prestador de Serviço (SAAE):


Eng. Helder Freire Cardoso - Secretário Executivo do Comitê
e
Jesiel Nepomuceno

Representante do Legislativo Municipal:


Vereador Adilson Lopes Cardoso

Representante da Sociedade Civil (ACIAPI):


Flávia Tatiana Ribeiro de Oliveira

Representante do Poder Público Federal (IBAMA):


Maria Emília Mallard

COMITÊ EXECUTIVO

Representante da Secretária Municipal de Planejamento:


Ana Lúcia Henrique Silveira

Representante da Secretária Municipal de Saúde:


Pedro José Moreira

Representante da Secretária Municipal de Obras:


Itamar Soares da Silva

Representante da Secretária Municipal da Família e Políticas Sociais:


Janice Santana Silva

Representante do Prestador de Serviço (SAAE):


Eng. Janeir Soares Barbosa - Coordenador do Comitê Executivo
e
Eng. Bruno Santos Guimarães

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CONSULTORIA CONTRATADA

COORDENAÇÃO E EQUIPE TÉCNICA

Coordenação:
Coordenador Geral: Dirceu Krollmann-Engenheiro Civil

Coordenadora Técnica: Dóris Aparecida Garisto Lins - Engenheira Florestal,


Sanitarista, Ambiental, Perita, Auditora e Bióloga.

Equipe Técnica:
Josélia Maria e Souza Almeida - Engenheira Civil - Mestre em Saneamento
José Nelson de Almeida Machado - Engenheiro Civil e Sanitarista.
Fabiana Cardoso Motta - Economista
Ricardo Franco - Engenheiro Civil
Fernando Sérgio Fogli- Geógrafo
Rachel Elizabeth Nogueira - Advogada

Leonardo Henrique Quites Teixeira - Advogado - Marcos Regulatórios e Contratos.

Doris Aparecida Garisto Lins - Bióloga - Educação Ambiental e EIA RIMA

Emilson Miranda - Biólogo

Fabiana Cardoso Motta - Economista. Modelagem Social, Econômica e Financeira

Alfredo Alves de Oliveira Melo - Economista e Administrador


Regina Celi Krollmann Fogli - Engenheira Civil
Frederico Fortes Ribeiro - Historiador, Auditor, Perito, Gestor Ambiental e Técnico em
Meio Ambiente.
Glauber Pereira dos Santos - Psicólogo Social

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GOVERNO FEDERAL
MINISTÉRIO DAS CIDADES
Setor de Autarquias Sul, Quadra 01, Lote 01/06, Bloco "H", Ed. Telemundi II
Brasília/DF - CEP: 70070-010 - Fone: 55 (61) 2108.1000
Site: www.cidades.gov.br

628.1628151 Pirapora (MG). Prefeitura Municipal.

R667p Plano Municipal de Saneamento Básico de

2014 Pirapora-MG / Prefeitura Municipal de Pirapora e

SAAE de Pirapora-MG : Diefra Engenharia e

Consultoria Ltda. / Saneamento - UEN-700, 2014.

553 p., il., color. ; 30 cm.

1. Saneamento básico. 2. Água – Abastecimento.

3. Esgoto sanitário. 4. Resíduos sólidos. 5. Águas Plu-

viais - Drenagem. I. Diefra Engenharia e Consultoria

Ltda. II. Prefeitura Municipal de Pirapora. III. SAAE

de Pirapora-MG. IV. Título.

CDD: 628.1628151

CDU: 628.4(815.1)

IV PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................2
2 BASE LEGAL .....................................................................................................................................4
2.1 FUNDAMENTAÇÃO .......................................................................................................................4
2.2 PRINCÍPIOS ....................................................................................................................................8
2.2.1 Princípios Constitucionais.......................................................................................................................... 8
2.2.2 Princípios da Política Urbana .................................................................................................................... 8
2.2.3 Princípios da Política Nacional de Saneamento Básico ............................................................................ 9
2.2.4 Princípios da Política Nacional de Saúde .................................................................................................. 9
2.2.5 Competências da Política Nacional de Saúde ......................................................................................... 11
2.2.6 Princípios da Política Nacional de Recursos Hídricos ............................................................................. 11
2.2.7 Princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos .............................................................................. 12
2.2.8 Princípios da Política Nacional de Educação Ambiental.......................................................................... 12
3 METODOLOGIA .............................................................................................................................. 13
4 PLANO DE TRABALHO E PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL ................................................. 15
4.1 FORMAÇÃO DOS GRUPOS DE TRABALHOS ......................................................................... 16
4.1.1 Decreto de Constituição dos Comitês...................................................................................................... 17
4.2 DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS ................................................................................. 21
4.3 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO ...... 22
4.4 EAP - ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO ........................................................................ 27
4.5 ORGANOGRAMA DA EQUIPE DE TRABALHO ........................................................................ 29
4.6 DIRETRIZES GERAIS ADOTADAS ............................................................................................ 30
5 PRODUTO 2 - DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DO SANEAMENTO BÁSICO.............................. 33
5.1 LANÇAMENTO DO PMSB E OFICINAS DE CAPACITAÇÃO ................................................... 34
5.1.1 Realização do Lançamento do Plano Municipal de Saneamento Básico ................................................ 34
5.1.2 Realização da Oficina com os Comitês ................................................................................................... 35
5.1.3 Realização das Oficinas com os Agentes Multiplicadores ....................................................................... 36
5.2 APLICAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS DE SANEAMENTO BÁSICO ........................................ 37
5.2.1 Metodologia e Análise estatística dos Dados do Questionário ................................................................ 37
5.2.2 Desenvolvimento do Sistema de Banco de Dados .................................................................................. 39
5.3 ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS DE PIRAPORA .................................................................... 42
5.3.1 Tratamento dos dados e Caracterização Inicial ....................................................................................... 42
5.3.1 Análise dos Questionários por Setor ....................................................................................................... 43
5.3.2 Sugestões ou reclamações feitas ............................................................................................................ 59
5.4 MÉTODO BRAINSTORMING ...................................................................................................... 60
5.5 MÉTODO DA VISUALIZAÇÃO MÓVEL ...................................................................................... 62
5.6 METODOLOGIA CDP .................................................................................................................. 63
5.6.1 Aplicação Metodológica - CDP ................................................................................................................ 66
5.7 MATERIAL PARA DIVULGAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL .................................................. 67
5.7.1 Identidade Visual ..................................................................................................................................... 68
5.7.2 Regimentos Internos................................................................................................................................ 72
5.8 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO ......................................................................................... 84
5.8.1 Caracterização Geral do Município.......................................................................................................... 84
5.8.2 Relevo, Vegetação, Clima e Hidrologia ................................................................................................... 92
5.8.3 População................................................................................................................................................ 97
5.9 SITUAÇÃO INSTITUCIONAL ...................................................................................................... 99
5.9.1 Levantamento e análise da legislação ..................................................................................................... 99
5.9.2 Legislação Federal ................................................................................................................................ 100
5.9.3 Legislação Municipal ............................................................................................................................. 114
5.10 NORMAS DE FISCALIZAÇÃO E REGULAÇÃO. ENTE RESPONSÁVEL, MEIOS E
PROCEDIMENTOS PARA SUA ATUAÇÃO. ..................................................................................... 128
5.10.1 Fiscalização e monitoramento da prestação dos Serviços de Saneamento Básico. ........................ 128
5.11 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DA ESTRUTURA EXISTENTE................................................. 132
5.11.1 Prestação de Serviços de Abastecimento de Água .......................................................................... 132
5.11.2 Prestação de Serviços de Esgotamento Sanitário ............................................................................ 134
5.11.3 Prestação de Serviços de Limpeza Pública e Manejo de Resíduos Sólidos .................................... 134
5.11.4 Prestação de Serviços de Drenagem de Águas Pluviais Urbanas ................................................... 135

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 V


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5.11.5 Conclusão ......................................................................................................................................... 136


5.12 SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO DO
MUNICÍPIO .......................................................................................................................................... 137
5.12.1 Capacidade Econômico-Financeira do Município ............................................................................. 138
5.12.2 Política e Sistema de Cobrança ........................................................................................................ 138
5.12.3 Dotações do Orçamento Geral do Município, Fontes de Subvenção, Financiamento e Outras ....... 138
5.12.4 Descrição do Sistema Financeiro...................................................................................................... 138
5.12.5 Política tarifária e estruturas tarifárias vigentes ................................................................................. 139
5.12.6 Custos e investimentos ..................................................................................................................... 140
5.12.7 Receitas e Despesas ........................................................................................................................ 144
6 DIAGNÓSTICO DOS SERVIÇOS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA .................. 148
6.1 CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA ......................................................................................... 148
6.2 QUALIDADE DA ÁGUA TRATADA E DISTRIBUÍDA À POPULAÇÃO ................................... 148
6.3 CARACTERIZAÇÃO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS........................................................ 149
6.4 ANÁLISE CRÍTICA DO PLANO DIRETOR DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 150
6.5 VISÃO GERAL DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA INFRAESTRUTURA,
TECNOLOGIA E OPERAÇÃO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................................................... 150
6.5.1 Captação e adução de água bruta ......................................................................................................... 150
6.5.2 Captação para comunidades rurais ....................................................................................................... 152
6.5.3 Estação elevatória de água bruta .......................................................................................................... 154
6.5.4 Estação de Tratamento de Água - ETA I ............................................................................................... 154
6.5.5 Estações de bombeamento de água tratada ......................................................................................... 157
6.5.6 Reservação ............................................................................................................................................ 157
6.6 AVALIAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE ÁGUA DOS MANANCIAIS ..................................... 158
7 DIAGNÓSTICO DOS SERVIÇOS DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO .................. 162
7.1 CARACTERIZAÇÃO DA COBERTURA .................................................................................... 162
7.2 CARACTERIZAÇÃO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS........................................................ 163
7.2.1 Número de ligações e inadimplência de usuários .................................................................................. 163
7.3 VISÃO GERAL DOS SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO - INFRA- ESTRUTURAS ..
.................................................................................................................................................... 163
7.3.1 Redes coletoras ..................................................................................................................................... 163
7.3.2 Estações elevatórias .............................................................................................................................. 164
7.3.3 Estação de tratamento de esgotos ........................................................................................................ 165
7.4 IDENTIFICAÇÃO DAS POPULAÇÕES NÃO ATENDIDAS ...................................................... 167
8 DIAGNÓSTICO DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
........................................................................................................................................................ 171
8.1 SISTEMA DE LIMPEZA PÚBLICA E DESTINAÇÃO/TRATAMENTO FINAL DE RESÍDUOS
SÓLIDOS URBANOS ......................................................................................................................... 171
8.2 SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA.......................................................................................... 173
8.2.1 Coleta Domiciliar e Comercial de Resíduos Sólidos .............................................................................. 174
8.2.2 Coleta Seletiva ....................................................................................................................................... 176
8.2.3 RCC - Resíduos da Construção Civil ..................................................................................................... 179
8.2.4 RSSS Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde................................................................................... 180
8.2.5 Varrição de Vias e Logradouros Públicos .............................................................................................. 181
8.2.6 Capina Urbana e Poda e Supressão de Árvores ................................................................................... 182
8.2.7 Limpeza de Bocas de Lobo e Galerias .................................................................................................. 184
8.2.8 Pintura de meio fio ................................................................................................................................. 184
8.3 DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ................................................................... 185
9 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DOS SERVIÇOS DE DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS
PLUVIAIS ............................................................................................................................................ 191
9.1 IDENTIFICAÇÃO DA INFRAESTRUTURA ATUAL E ANÁLISE CRÍTICA DOS SISTEMAS DE
DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS ........................................................................... 192
9.1.1 Descrição do sistema de Macrodrenagem ............................................................................................. 193
9.1.2 Descrição do sistema de micro drenagem ............................................................................................. 195
9.2 IDENTIFICAÇÃO DAS DEFICIÊNCIAS NO SISTEMA NATURAL DE DRENAGEM A PARTIR
DE ESTUDOS HIDROLÓGICOS ........................................................................................................ 196
9.3 IDENTIFICAÇÃO DE LACUNAS NO ATENDIMENTO DO MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS ....
.................................................................................................................................................... 198

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9.4 VERIFICAÇÃO DA SEPARAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS DE DRENAGEM E DE


ESGOTAMENTO SANITÁRIO ........................................................................................................... 198
9.4.1 Delimitação das Bacias de Drenagem Superficial de Pirapora .............................................................. 202
9.4.2 Estudo de Chuvas Intensas ................................................................................................................... 204
9.5 ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E DETERMINAÇÃO DE ÍNDICES
FÍSICOS .............................................................................................................................................. 209
9.1 IDENTIFICAÇÃO DAS POPULAÇÕES NÃO ATENDIDAS ..................................................... 211
10 PRODUTO 3 - PROGNÓSTICOS E ALTERNATIVAS PARA A UNIVERSALIZAÇÃO. ............. 216
10.1 ANÁLISE SWOT OU FOFA OU PFOA ..................................................................................... 218
10.1.1 Aplicação da Análise SWOT ............................................................................................................. 223
10.2 PROJEÇÃO DE DEMANDAS E PROSPECTIVAS TÉCNICAS ............................................... 229
10.3 INFRAESTRUTURA E ABASTECIMENTO DE ÁGUA ............................................................. 229
10.3.1 Projeção de demanda atual de água para toda a área de planejamento ao longo dos 20 anos ...... 229
10.3.2 Descrição dos principais mananciais (superficiais e/ou subterrâneos) ............................................. 231
10.3.3 Definição das alternativas de mananciais ......................................................................................... 231
10.3.4 Definição de alternativas técnicas de engenharia para o atendimento da demanda calculada ........ 232
10.3.5 Objetivos e Metas para Sistema de Abastecimento de Água ........................................................... 234
10.4 INFRAESTRUTURA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO .......................................................... 242
10.4.1 Projeção de vazão anual dos esgotos ao longo dos 20 anos ........................................................... 242
10.4.2 carga orgânica e concentração de DBO e coliformes fecais (termotolerantes) ................................ 244
10.4.3 Definição de alternativas técnicas de engenharia para o atendimento das vazões calculadas ........ 246
10.4.4 Objetivos e Metas para Esgotamento Sanitário ................................................................................ 248
10.5 INFRAESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ................................ 254
10.5.1 Quadro Geral de Prognóstico, Objetivos e Metas. ............................................................................ 254
10.5.2 Estimativas anuais de volumes de produção de resíduos sólidos do sistema de limpeza pública. .. 264
10.5.3 Composição Gravimétrica de Resíduos Sólidos do Município .......................................................... 264
10.5.4 Metodologia para o cálculo dos custos da prestação dos serviços de limpeza pública e de manejo de
resíduos sólidos ................................................................................................................................................... 270
10.5.5 Regras para o Gerenciamento de Resíduos Sólidos ........................................................................ 271
10.5.6 Critérios para ponto de apoio ao sistema de limpeza pública na área de planejamento .................. 276
10.5.7 Descrição das Formas d Limites de Participação do Poder Público Na Coleta Seletiva e na Logística
Reversa .......................................................................................................................................................... 277
10.5.8 Procedimentos Operacionais e Especificações Mínimas para os Serviços de Limpeza Pública ...... 279
10.5.9 Eventos de Emergência e Contingência ........................................................................................... 280
10.6 INFRAESTRUTURA DE ÁGUAS PLUVIAIS ............................................................................. 281
10.6.1 Medidas de controle para reduzir o assoreamento de cursos d’água e de bacias de detenção ....... 282
10.6.2 Objetivos e Metas para drenagem de águas pluviais ....................................................................... 286
11 PRODUTO 4 - CONCEPÇÃO DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES ............................... 291
11.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................................................... 291
11.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................................................... 291
11.3 COMPATIBILIZAÇÃO DOS PROGRAMAS PROJETOS E AÇÕES - PPA ............................. 292
11.4 FONTES DE FINANCIAMENTOS ............................................................................................. 293
11.5 METODOLOGIAS ...................................................................................................................... 293
11.6 PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES ..................................................................................... 294
11.6.1 Programas, Projetos e Ações - Abastecimento de Água .................................................................. 295
11.6.2 Programas, Projetos e Ações - Esgotamento Sanitário .................................................................... 299
11.6.3 Programas, Projetos e Ações - Limpeza Pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos ............ 301
11.6.4 Programas, Projetos e Ações - Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais .............................. 318
11.7 PLANO DE EXECUÇÃO ............................................................................................................ 319
12 AÇÕES PARA EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA ..................................................................... 420
12.1 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE CENÁRIOS PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS 421
12.2 PLANEJAMENTO PARA ESTRUTURAÇÃO OPERACIONAL DAS AÇÕES DE EMERGÊNCIA
E CONTINGENCIA - AEC .................................................................................................................. 429
12.3 IDENTIFICAÇÃO DAS RESPONSABILIDADES DAS ORGANIZAÇÕES E INDIVÍDUOS. .... 429
12.4 ACIDENTES NOS COMPONENTES DO SANEAMENTO BÁSICO......................................... 430
12.4.1 Planos e Ações voltadas à Prevenção de Acidentes nos Componentes do Saneamento ................ 430
12.4.2 Plano de Sinalização de Manaciais e Área de Proteção Ambiental em Rodovias. ........................... 430
12.5 ACIDENTES E IMPREVISTOS NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA .................. 431
12.5.1 Ações Corretivas a serem tomadas .................................................................................................. 431

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 VII


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12.6 ACIDENTES E IMPREVISTOS NO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO .................. 432


12.6.1 Eventos que podem interromper o Sistema de Esgotamento Sanitário ........................................... 432
12.6.2 Situações críticas caracterizadas pela paralisação da ETE ou extravasamento de Elevatórias ....... 432
12.6.3 Ações Corretivas a serem tomadas .................................................................................................. 433
12.7 ACIDENTES E IMPREVISTOS NO SISTEMA DE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS ......................................................................................................................... 433
12.7.1 Ações corretivas a serem tomadas ................................................................................................... 434
12.8 ACIDENTES E IMPREVISTO NOS SISTEMA DE DRENAGEM URBANA E MANEJO DE
ÁGUAS PLUVIAIS .............................................................................................................................. 435
12.9 OUTRAS AÇÕES - GERAIS ...................................................................................................... 435
12.10 MEDIDAS PARA A VALIDAÇÃO DAS AÇÕES DE EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS
- AEC ............................................................................................................................................ 435
12.11 MEDIDAS PARA A ATUALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE EMERGÊNCIAS E
CONTINGÊNCIAS - AEC .................................................................................................................... 436
12.12 ESTABELECIMENTO DE PLANOS DE RACIONAMENTO E AUMENTO DE DEMANDA
TEMPORÁRIA..................................................................................................................................... 436
12.12.1 Planos de Racionamento de Água: ................................................................................................... 437
12.12.2 Aumento da demanda temporária: .................................................................................................... 437
12.13 REGRAS DE ATENDIMENTO E FUNCIONAMENTO OPERACIONAL .......................... 438
12.14 DIRETRIZES PARA A ARTICULAÇÃO COM OS PLANOS LOCAIS DE RISCO E PARA
A FORMULAÇÃO DOS PLANOS DE SEGURANÇA DA ÁGUA ...................................................... 438
12.15 DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA ................................... 440
13 MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA A AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DAS AÇÕES DO
PMSB................................................................................................................................................... 442
13.1 DEFINIÇÃO DOS INDICADORES ............................................................................................. 443
13.1.1 Abastecimento de Água .................................................................................................................... 444
13.1.2 Esgotamento Sanitário ...................................................................................................................... 449
13.1.3 Resíduos Sólidos .............................................................................................................................. 451
13.1.4 Drenagem Pluvial .............................................................................................................................. 453
13.1.5 PMSB ................................................................................................................................................ 455
13.2 QUADRO RESUMO DOS INDICADORES DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE
SANEAMENTO ................................................................................................................................... 459
13.3 DETERMINAÇÃO DOS VALORES DOS INDICADORES E METAS ....................................... 462
13.3.1 Metas Componente Abastecimento de Água .................................................................................... 465
13.3.2 Metas Componente Esgotamento Sanitário ...................................................................................... 465
13.3.3 Metas Componente Resíduos Sólidos .............................................................................................. 466
13.3.4 Metas Componente Drenagem Pluvial .............................................................................................. 466
13.3.5 Metas PMSB ..................................................................................................................................... 467
13.3.6 Gráficos ............................................................................................................................................. 467
13.4 DEFINIÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS, TECNOLÓGICOS E
ADMINISTRATIVOS DO PMSB. ........................................................................................................ 471
13.4.1 Sistema Municipal de Informações do Saneamento Básico ............................................................. 474
13.5 MECANISMOS PARA A DIVULGAÇÃO DO PLANO NO MUNICÍPIO, ASSEGURANDO O
PLENO CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO. .................................................................................. 477
13.6 MECANISMOS DE REPRESENTAÇÃO A SOCIEDADE PARA O ACOMPANHAMENTO,
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PMSB. ............................................................................... 477
13.7 PROCESSO DE REVISÃO DO PLANO - PERIDIOCIDADE .................................................... 479
14 MINUTAS DO PROJETO DE LEI .................................................................................................. 480
14.1 MINUTAS DE PROJETO DE LEI DA POLÍTICA MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO .. 480
15 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO ....................................................................................................... 491
16 ANEXOS......................................................................................................................................... 520
16.1 Estrutura Analítica do Plano - EAP detalhada ....................................................................... 520
16.2 Edital de Convocação da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de
Pirapora/MG. ...................................................................................................................................... 523
16.3 Chamada Pública da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora/MG. 525
16.4 Resolução Normativa do Comitê de Coordenação ............................................................... 526
16.5 Regimento Interno da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico .......................... 527
16.6 Caderno da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico ............................................ 532

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17 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................. 548


18 GLOSSÁRIO SIGLAS ................................................................................................................... 551

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 IX


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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Fluxograma Geral ................................................................................................................. 21


Figura 2 - Cronograma das atividades do PMSB de Rio Pomba, prazo 12 (doze) meses. .................. 27
Figura 3 - Estrutura Analítica do Plano – EAP Resumida do PMSB de Pirapora. ................................ 28
Figura 4 - Estrutura Analítica do Relatório Final do PMSB de Pirapora. .............................................. 29
Figura 5 - Organograma Funcional da Equipe de Elaboração do PMSB. ............................................ 30
Figura 6 - Lançamento do PMSB de Pirapora pelo Prefeito Municipal ................................................. 34
Figura 7 - Matéria de divulgação do lançamento do PMSB de Pirapora .............................................. 34
Figura 8 - Oficina de nivelamento com os Comitês de Coordenação e Executivo. .............................. 35
Figura 9 - Oficina de Formação dos Agentes Multiplicadores do PMSB - Turma 1.............................. 36
Figura 10 - Oficina de Formação dos Agentes Multiplicadores do PMSB - Turma 2............................ 36
Figura 11 - Questionário de Saneamento Básico ................................................................................. 38
Figura 12 - Página do Cadastro dos Usuários do Sistema de Banco de Dados do PMSB .................. 39
Figura 13 - Página inicial do Sistema - Banco de Dados do PMSB de Pirapora .................................. 40
Figura 14 - Pesquisa de Saneamento - Sistema de Coleta de Dados de Pirapora .............................. 41
Figura 15 - Respostas: Na sua rua, você sente cheiro de esgoto? ...................................................... 47
Figura 16 - Respostas da Pergunta 6: Quando chove, sua rua fica alagada? ..................................... 49
Figura 17 - Respostas da Pergunta 7: Na sua rua, você vê lixo nas grades de drenagem ou bocas-de-
lobo, após as chuvas? ........................................................................................................................... 50
Figura 18 - Respostas da Pergunta 8: Na sua rua, quando chove, você verifica água saindo pelas
tampas de esgoto? ................................................................................................................................ 51
Figura 19 - Respostas da Pergunta 10.2: Vocês, na sua casa, gostariam de fazer a separação do
lixo?........................................................................................................................................................ 53
Figura 20 - Respostas da Pergunta 11.2: A coleta de lixo ocorre sempre no mesmo horário? ........... 55
Figura 21 - Respostas da Pergunta 14: Você está satisfeito com o serviço de varrição? .................... 58
Figura 22 - Processo de Brainstorming na comunidade rural. .............................................................. 61
Figura 23 - Processo de Brainstorming na comunidade urbana. .......................................................... 61
Figura 24 - Moderador no processo de Brainstorming na comunidade estudantil. .............................. 61
Figura 25 - Imagem dos participantes utilizando as tarjetas e pincel atômico ...................................... 61
Figura 26 - Imagem das tarjetas por cor e componente do saneamento. ............................................ 62
Figura 27 - Visão geral dos participantes .............................................................................................. 62
Figura 28 - Pré-conferência com alunos do EJA (3º e 4º anos) ............................................................ 62
Figura 29 - Pré-Conferência Estudantil na E. M. Argelce Mota ............................................................ 62
Figura 30 - Pré-conferência com os alunos do Pré-Vestibular Municipal ............................................. 63
Figura 31 - Pré-Conferência com universitários do IFET ...................................................................... 63
Figura 32 - Entrevista concedida à Rádio de Pirapora AM ................................................................... 63
Figura 33 - Audiência Pública Estudantil ............................................................................................... 63
Figura 34 - Pré-Conferência Urbana - Setor 8 ...................................................................................... 63
Figura 35 - Pré-Conferência Rural ........................................................................................................ 63
Figura 36 - Setores Urbanos ................................................................................................................. 66
Figura 37 - Setores Rurais..................................................................................................................... 67
Figura 38 - Convite - miolo .................................................................................................................... 68
Figura 39 - Convite - Capa .................................................................................................................... 68
Figura 40 - Folder - Capa ...................................................................................................................... 68
Figura 41 - Folder - miolo ...................................................................................................................... 69
Figura 42 - Faixa .................................................................................................................................... 69
Figura 43 - Cartaz .................................................................................................................................. 70
Figura 44 - Crachá ................................................................................................................................. 71
Figura 45 - Imagem do cartaz afixado ................................................................................................... 71
Figura 46 - Imagem do cartaz e folder afixado ...................................................................................... 71
Figura 47 - Imagem da faixa afixada ..................................................................................................... 72
Figura 48 - Imagem da faixa afixada ..................................................................................................... 72
Figura 49 - Localização Geográfica de Pirapora ................................................................................... 87
Figura 50 - Estado de Minas Gerais - Mesorregião IBGE ..................................................................... 88
Figura 51 - Estado de Minas Gerais - Microrregião de Minas Gerais ................................................... 89
Figura 52 - Regiões de Planejamento do estado de Minas Gerais - SEPLAG ..................................... 89
Figura 53 - Comarcas de Minas Gerais ................................................................................................. 90
Figura 54 - Acessibilidade ..................................................................................................................... 91
Figura 55 - Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos .............................................. 96

X PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Figura 56 - Taxa de crescimento anual por área selecionada entre 2000 e 2010 ............................... 97
Figura 57 - Pirâmide Etária ................................................................................................................... 98
Figura 58 - Modelo para atuação conjunta ......................................................................................... 107
Figura 59 - Modelo para atuação delegada ........................................................................................ 107
Figura 60 - Composição média das despesas de exploração ............................................................ 147
Figura 61 - Tanques de peixes para biomonitoramento da água ....................................................... 149
Figura 62 - Captação I - canal aberto ................................................................................................. 150
Figura 63 - Captação I início do canal fechado ................................................................................... 150
Figura 64 - Captação sob balsa flutuante ........................................................................................... 151
Figura 65 - Equipamento de dragagem de areia ................................................................................ 151
Figura 66 - Área de abrangência ETA II ............................................................................................. 152
Figura 67 - Poço coletivo comunidade Paco-Paco ............................................................................. 153
Figura 68 - Sistema de Coleta e bombeamento para área de irrigação Comunidade Floresta ......... 153
Figura 69 - Poço de sucção da comunidade rural Floresta ................................................................ 153
Figura 70 - Sistema de captação de água da chuva comunidade Floresta ........................................ 153
Figura 71 - Caixas d’água para a comunidade Floresta ..................................................................... 154
Figura 72 - Sistema de bombeamento de água bruta ........................................................................ 154
Figura 73 - Equipamento de Jar Test .................................................................................................. 155
Figura 74 - Laboratório ........................................................................................................................ 155
Figura 75 - Calha Parshall módulo I .................................................................................................... 156
Figura 76 - Floculadores módulo I....................................................................................................... 156
Figura 77 - Floculadores módulo II...................................................................................................... 156
Figura 78 - Filtro módulo II .................................................................................................................. 156
Figura 79 - Decantadores .................................................................................................................... 156
Figura 80 - Conjunto de bombeamento de água tratada .................................................................... 157
Figura 81 - Área destinada ao Centro de Reservação ....................................................................... 158
Figura 82 - Reservatório existente ...................................................................................................... 158
Figura 83 - Comunidade Paco-Paco ................................................................................................... 158
Figura 84 - Reservatório em concreto da comunidade Floresta ......................................................... 158
Figura 85 - Esgotos a céu aberto nos fundos do Hospital da UNIMED .............................................. 163
Figura 86 - Instalação de ligação domiciliar ........................................................................................ 164
Figura 87 - Obras de rede coletora e ligação domiciliar ..................................................................... 164
Figura 88 - Estação elevatória I .......................................................................................................... 164
Figura 89 - Estação elevatória I e creche em contrução .................................................................... 164
Figura 90 - Imagem da maquete da ETE ............................................................................................ 166
Figura 91 - Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente ........................................................................... 166
Figura 92 - Queimador de biogás........................................................................................................ 166
Figura 93 - Leito de Secagem ............................................................................................................. 166
Figura 94 - Gado de propriedade dos invasores ................................................................................. 166
Figura 95 - Casas na área da ETE...................................................................................................... 166
Figura 96 - Pontos de chegada dos esgotos do Bairro Santo Antônio ............................................... 167
Figura 97 - Efluente a céu aberto - Rua Beijamim Constant .............................................................. 167
Figura 98 - Rede direcionando os esgotos para o córrego Entre Rios ............................................... 167
Figura 99 - Banheiro improvisado comunidade Floresta .................................................................... 167
Figura 100 - Caminhões compactadores ............................................................................................ 175
Figura 101 - Caminhões compactadores no Aterro sanitário. ............................................................ 175
Figura 102 - Resíduos clandestino diversos ....................................................................................... 175
Figura 103 - Resíduos domiciliares e comerciais espalhados em via pública .................................... 175
Figura 104 - Resíduos dispostos à noite em tambores ...................................................................... 176
Figura 105 - Lixeiras públicas no espaço de eventos ......................................................................... 176
Figura 106 - Lixeiras públicas no espaço de eventos ......................................................................... 176
Figura 107 - Lixeiras públicas ............................................................................................................. 176
Figura 108 - Deficiência na logística ................................................................................................... 178
Figura 109 - Deficiência no armazenamento ...................................................................................... 178
Figura 110 - Deficiência na logística ................................................................................................... 178
Figura 111 - Deficiência no armazenamento ...................................................................................... 178
Figura 112 - Galpão utilizado como salão de eventos ........................................................................ 178
Figura 113 - Lustre com materiais recicláveis ..................................................................................... 178
Figura 114 - Caminhões de coleta seletiva ......................................................................................... 179
Figura 115 - Caminhões de coleta seletiva ......................................................................................... 179

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 XI


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Figura 116 - Estrutura de equipamentos de prensagem de recicláveis. ............................................. 179


Figura 117 - Equipamentos de prensagem de recicláveis .................................................................. 179
Figura 118 - Áreas Adjacentes utilizadas como “Bota-fora” ................................................................ 180
Figura 119 - Queima de resíduos em montes de entulho ................................................................... 180
Figura 120 - Área de deposição e vala séptica ................................................................................... 181
Figura 121 - Vala séptica com operação ineficiente ........................................................................... 181
Figura 122 - Vias públicas com o serviço de varrição ineficiente. ...................................................... 182
Figura 123 - Deposição de resíduos e ausência de capina urbana. ................................................... 182
Figura 124 - Lutocares......................................................................................................................... 182
Figura 125 - Feira ao ar livre ............................................................................................................... 182
Figura 126 - Vias públicas sem os serviços de capina ....................................................................... 183
Figura 127 - Deposição de resíduos de capina. .................................................................................. 183
Figura 128 - Resíduos de poda dispostos em calçada ....................................................................... 184
Figura 129 - Caminhão 3/4 transportando resíduos de poda.............................................................. 184
Figura 130 - Acampamento de catadores de material reciclável ........................................................ 186
Figura 131 - Fechamento da cerca ..................................................................................................... 186
Figura 132 - Falta de manutenção na rede de drenagem pluvial ....................................................... 187
Figura 133 - Resíduos dispostos a "céu aberto" ................................................................................. 187
Figura 134 - Vala aberta fora do dimensionamento ............................................................................ 187
Figura 135 - Chorume vazando do maciço de lixo. ............................................................................. 187
Figura 136 - Lagoa de armazenamento de chorume implantada. ...................................................... 187
Figura 137 - Disposição de equipamentos e carcaças de pneus ....................................................... 187
Figura 138 - Equipamentos de operação do Aterro Sanitário. ............................................................ 188
Figura 139 - Aspecto, Infraestrutura, equipamentos e operação ........................................................ 188
Figura 140 - Aspecto e infraestrutura .................................................................................................. 188
Figura 141 - Infraestrutura e equipamentos ........................................................................................ 188
Figura 142 - Limpeza do Córrego Entre Rios ...................................................................................... 193
Figura 143 - Município de Pirapora, destaque do Córrego Entre Rios ............................................... 194
Figura 144 - Mapa Geológico da Área de Estudo ............................................................................... 195
Figura 145 - Dique de contenção de águas pluviais (PDDU,2014) .................................................... 197
Figura 146 - Cais de proteção na Avenida São Francisco (PDDU,2014) ........................................... 197
Figura 147 - Lagoa Aparecida (dez,2013) PDDU,2014 ...................................................................... 198
Figura 148 - Bacia de contenção de águas de chuva margem esquerda ........................................... 199
Figura 149 - Bacia de contenção margem direita da rua Ulisses Guimarães ..................................... 199
Figura 150 - Vista da bacia de contenção no período chuvoso .......................................................... 200
Figura 151 - Alagamento de casas na rua Ulisses Guimarães ........................................................... 200
Figura 152 - Alagamento de casas na rua Ulisses Guimarães ........................................................... 200
Figura 153 - Canal de drenagem escavado em logradouro público ................................................... 200
Figura 154 - Canal escavado no canteiro central da AV. Bonifácio Machado de Miranda ................. 200
Figura 155 - Esgoto a céu aberto bairro Sagrada Família .................................................................. 200
Figura 156 - Precipitação média mensal ............................................................................................. 205
Figura 157 - Número de dias chuvosos ............................................................................................... 205
Figura 158 - Intensidade x Duração x Frequência - IDF ..................................................................... 206
Figura 159 - Modelo hidrológico no HEC – HMS cenário atual........................................................... 208
Figura 160 - Área na orla do Rio São Francisco (Defesa Civil 2013). ................................................ 211
Figura 161 - Trecho onde ocorrem alagamentos ................................................................................ 212
Figura 162 - Fluxograma da Análise SWOT........................................................................................ 219
Figura 163 - Estrutura da Análise SWOT ............................................................................................ 220
Figura 164 - Origem dos Fatores (Ambiente Externo e Interno) ......................................................... 220
Figura 165 - Análise Externa e Interna ................................................................................................ 221
Figura 166 - Tabela com os Itens de Reflexão e os Fatores. ............................................................. 222
Figura 167 - Esquema típico fossa, filtro e sumidouro ........................................................................ 248
Figura 168 - Etapas do Plano de Segurança da Água ........................................................................ 442

XII PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 - Número de Questionários por Setor e Respectivos Bairros ................................................ 43


Tabela 2 - Respostas à pergunta 1 do questionário, por Setor ............................................................ 43
Tabela 3 - Respostas à Pergunta 2, por Setor ...................................................................................... 44
Tabela 4 - Respostas à Pergunta 2.1, por Setor ................................................................................... 45
Tabela 5 - Respostas à pergunta 2.2, por setor .................................................................................... 45
Tabela 6 - Respostas à pergunta 3 do questionário, por setor ............................................................. 45
Tabela 7 - Respostas à pergunta 4 do questionário, por setor ............................................................. 46
Tabela 8 - Respostas à pergunta 5.1 do questionário, por setor .......................................................... 48
Tabela 9 - Respostas à pergunta 9 do questionário, por setor ............................................................. 52
Tabela 10 - Respostas à pergunta 10 do questionário, por setor ......................................................... 52
Tabela 11 - Respostas à pergunta 10.1 do questionário ...................................................................... 52
Tabela 12 - Respostas á pergunta 11 do questionário, por setor ......................................................... 54
Tabela 13 - Respostas à pergunta 11.1 do questionário, por setor ...................................................... 54
Tabela 14 - Respostas à pergunta 11.3 do questionário, por setor ...................................................... 56
Tabela 15 - Respostas à pergunta 12 do questionário, por setor ......................................................... 56
Tabela 16 - Respostas à pergunta 13 do questionário, por setor ......................................................... 57
Tabela 17 - Respostas à pergunta 13.1 do questionário, por setor ...................................................... 57
Tabela 18 - Respostas à pergunta 15 do questionário, por setor ......................................................... 59
Tabela 19 - Respostas à pergunta 15.1 do questionário, por setor ...................................................... 59
Tabela 20 - Divisões regionais da bacia ............................................................................................... 95
Tabela 21 - Evolução populacional de Pirapora ................................................................................... 97
Tabela 22 - População total, urbana e rural (1970-2000) ..................................................................... 98
Tabela 23 - Tarifas médias e despesas totais médias para 2010 e 2011 .......................................... 139
Tabela 24 - Investimentos realizados em 2010, 2011 e 2012 ............................................................ 142
Tabela 25 - Investimentos realizados em 2010, 2011 e 2012, por destino da aplicação ................... 143
Tabela 26 - Estimativa de tributação paga pelo SAAE ....................................................................... 144
Tabela 27 - Comparação entre receitas e despesas, em 2010, 2011 e 2012 .................................... 145
Tabela 28 - Arrecadação total e crédito de contas a receber de 2010, 2011 e 2012 ......................... 148
Tabela 29 - Abastecimento de Água - Leitura Técnica ....................................................................... 159
Tabela 30 - Abastecimento de Água - Leitura Social .......................................................................... 160
Tabela 31 - Esgotamento Sanitário - Leitura Técnica ......................................................................... 168
Tabela 32 - Esgotamento Sanitário - Leitura Social............................................................................ 169
Tabela 33 - Resíduos Sólidos - Leitura Técnica ................................................................................. 188
Tabela 34 - Resíduos Sólidos - Leitura Social .................................................................................... 189
Tabela 35 - Bacias de drenagem delimitadas ..................................................................................... 203
Tabela 36 - Parâmetros físicos e Tc das bacias de drenagem ........................................................... 204
Tabela 37 - Estação pluviométrica ...................................................................................................... 205
Tabela 38 - Quantis de Precipitação de projeto após desagregação em chuva 24 horas ................. 206
Tabela 39 - Valores de C por tipo de ocupação urbana ..................................................................... 206
Tabela 40 - Vazões de projeto para micro drenagem ......................................................................... 208
Tabela 41 - Drenagem Pluvial - Leitura Técnica ................................................................................. 214
Tabela 42 - Drenagem Pluvial - Leitura Social .................................................................................... 215
Tabela 43 - Abastecimento de Água ................................................................................................... 223
Tabela 44 - Esgotamento Sanitário ..................................................................................................... 225
Tabela 45 - Drenagem Pluvial ............................................................................................................. 227
Tabela 46 - Resíduos Sólidos ............................................................................................................. 228
Tabela 47 - População estimada......................................................................................................... 229
Tabela 48 - Estudo de demandas de abastecimento de água ........................................................... 230
Tabela 49 - Vazões de esgotos domésticos ....................................................................................... 243
Tabela 50 - Estimativa de carga e concentração de DBO e Coliformes esgoto bruto ....................... 244
Tabela 51 - Estimativa de carga e concentração de DBO e Coliformes esgoto tratado .................... 245
Tabela 52 - Estimativa anual do volume de produção de resíduos sólidos ........................................ 264
Tabela 53 - Composição gravimétrica de resíduos sólidos urbanos .................................................. 265
Tabela 54 - Estudo gravimétrico de resíduos sólidos ......................................................................... 265
Tabela 55 - Totalização e comparação de composição gravimétrica 2010 x 2013 ............................ 270
Tabela 56 - Estimativa de custeio do sistema de limpeza pública do município ................................ 270
Tabela 57 - Responsáveis pelo gerenciamento dos diferentes tipos de resíduos ............................. 273
Tabela 58 - Quadro de responsabilidade de fiscalização do PGRS por atividade ............................. 276

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 XIII


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Tabela 59 - Procedimentos mínimos para os serviços de limpeza pública ........................................ 280


Tabela 60 - Eventos de emergência e contingência ........................................................................... 280
Tabela 61 - Medidas para situações emergenciais e contingências nos serviços de Abastecimento de
Água..................................................................................................................................................... 422
Tabela 62 - Medidas para situações emergenciais e contingências nos serviços de Esgotamento
Sanitário ............................................................................................................................................... 423
Tabela 63 - Medidas para situações emergenciais e contingências nos serviços de Limpeza Pública e
Manejo de Resíduos Sólidos ............................................................................................................... 423
Tabela 64 - Medidas para situações emergenciais e contingências nos serviços de Drenagem e
Manejo de Águas Pluviais ................................................................................................................... 424
Tabela 65 - Eventos emergenciais previstos para o sistema de abastecimento de água .................. 425
Tabela 66 - Eventos emergenciais previstos para o sistema de esgotamento sanitário .................... 426
Tabela 67 - Eventos emergenciais previstos para os serviços de coleta, transporte e disposição final
de resíduos sólidos domiciliares .......................................................................................................... 427
Tabela 68 - Eventos emergenciais previstos para o sistema de drenagem e manejo das águas
pluviais ................................................................................................................................................. 428

XIV PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

APRESENTAÇÃO

Este documento trata-se do Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico do


município de PIRAPORA e seus impactos na qualidade de vida da população,
correspondendo ao Produto 6 - Relatório Final do PMSB, conforme nominado no Termo
de Referência TDR, do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) de PIRAPORA -
MG, em conformidade com o Contrato nº123/2012, firmado em 07 de dezembro de 2012.
Convênio Ministério das Cidades - PAC, Caixa Econômica Federal.

O Relatório Final do PMSB trata-se do Resumo dos Produtos/Trabalhos elaborados e


aprovados pelos Comitês, referentes aos quatro componentes do saneamento básico em
seu conjunto de serviços prestados que engloba o abastecimento de água, o esgotamento
sanitário, a limpeza pública e manejo de resíduos sólidos e a drenagem e manejo das águas
pluviais. A cada Seção, tratará os Produtos e os mesmos remeterá ao Caderno Específico.

O presente documento, titulado em Relatório Final do PMSB foi apresentado ao município


através dos seus representantes nominados, tendo sido aprovado pelo Comitê Executivo e
Comitê de Coordenação, bem como, sua consolidação durante a realização da 1ª
Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.

A construção, acompanhamento e consolidação do PMSB, foram realizados de forma


participativa e se deram através da realização de 3 (duas) Audiências Públicas, sendo uma
de Lançamento do PMSB, uma Estudantil e uma dos Setores Urbano e Rural, que foram
antecedidas por Reuniões Setoriais, Oficinas de Capacitação e Pré-Conferências
(Estudantis, Rurais e Urbanas). O produto final, ou seja, o PMSB propriamente dito foi
consolidado após a realização da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico, no dia
08 de fevereiro de 2014, no Centro de Convenções de Pirapora.

1 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

1 INTRODUÇÃO

O Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB abrange os Diagnósticos; Prognósticos;


Programas, Projetos e Ações; Prospectivas; Plano de Emergência e Contingência; Sistema
Municipal de Informação; Indicadores de Desempenho dos Serviços de Saneamento Básico
e Plano de Execução dos Programas, Projetos e Ações do PMSB, para os quatro
componentes do saneamento básico e consolida as informações sobre as condições dos
serviços prestados, quadro epidemiológico e de saúde, indicadores socioeconômicos e
ambientais, além de, todas as informações correlatas de setores que integram o
saneamento básico municipal.

O processo de consolidação do Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB ocorreu no


dia 08 de fevereiro de 2014, durante a realização da 1ª Conferência Municipal de
Saneamento Básico, como ato de plena participação social e integração dos interesses pela
melhoria da qualidade de vida, tendo como o principal norteador o saneamento básico, nos
seus quatro componentes, a saber: abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza
pública e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais.

Este documento demonstra a percepção e o cenário atual da prestação dos serviços de


saneamento básico do município de Pirapora e a intenção para o cenário futuro e, possui o
Plano de Execução, como uma ferramenta e agenda de trabalho para atingir a melhoria dos
índices de atendimento da prestação dos serviços e a melhoria da transparência, qualidade,
eficiência e eficácia, em conformidade com a Lei Federal nº 11.445/07, que estabelece
diretrizes nacionais para o saneamento básico.

O Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB envolveu os seguintes


estudos/levantamento: Aspectos Socioeconômicos, Culturais, Ambientais e de
Infraestrutura; Política do Setor de Saneamento; Infraestrutura de Abastecimento de Água;
Estrutura de Esgotamento Sanitário; Infraestrutura de Manejo de Águas Pluviais;
Infraestrutura de Limpeza pública e Manejo de Resíduos Sólidos; os Diagnósticos;
Prognósticos; Programas, Projetos e Ações; Prospectivas; Plano de Emergência e
Contingência; Sistema Municipal de Informação; Indicadores de desempenho dos serviços
de saneamento básico e Plano de Execução.

A população atuou como protagonista durante a elaboração e na consolidação do PMSB,


participando efetivamente dos encontros sociais (Audiências Públicas, Pré-Conferências e
Reuniões Setoriais e Conferência Municipal de Saneamento Básico), conforme
detalhamento das atividades previstas no Plano de Trabalho e do Plano de Mobilização
Social e nos Produtos de 1 a 6, que foram entregues aos Comitês e ao Município, através

2 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

do Coordenador Geral, referente ao Contrato de prestação de serviços especializados, além


dos 12 (doze) Relatórios de Atividades Mensais - RMA’s, acrescidos com os relatórios
fotográficos, que se resume neste documento, titulado em Relatório Final do PMSB.

A consolidação do Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB, através do seu


Relatório do Final, contou com a elaboração da equipe técnica da DIEFRA - Engenharia e
Consultoria Ltda., como empresa Contratada, do poder público municipal, através do
Executivo Municipal e seus secretariados, dos membros dos Comitês e a contribuição e
validação da sociedade.

O apoio do poder público local, dos Comitês de Coordenação e Executivo do Município de


Pirapora - MG, bem como, o apoio dos Agentes Municipais de Saúde e de Endemias
Municipal, foram imprescindíveis para a consolidação e sucesso do Plano Municipal de
Saneamento Básico - PMSB.

O Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB de Pirapora deverá ser revisado no


máximo em até 4 (quatro) anos, sempre antecedendo a aprovação do Plano Plurianual -
PPA do Município; podendo ser atualizado os seus Programas, Projetos e Ações, bem como
seu Plano de Execução, sempre que necessário, através de Decreto do Executivo Municipal
e respeitando as Leis pertinentes, especialmente a Lei Municipal, que aprovará o Plano
Municipal de Saneamento Básico - PMSB de Pirapora, a Lei Municipal que estabelecerá a
Política Municipal de Saneamento Básico de Pirapora, respeitada a Lei Federal nº
11.445/07.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 3


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Relatório Final do PMSB

2 BASE LEGAL

2.1 FUNDAMENTAÇÃO

A Constituição Federal estabelece que seja de competência dos municípios organizar e


prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de
interesse local (Inciso V, Art. 30). Em seu artigo 175, reforça esta incumbência e define, em
seu parágrafo único, que a lei disporá sobre:

I. o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços


públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem
como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão
ou permissão;

II. os direitos dos usuários;

III. política tarifária;

IV. a obrigação de manter serviço adequado.

A população tem o direito a serviços públicos de saneamento ambiental (abastecimento de


água, esgotamento sanitário, limpeza pública e manejo de resíduos sólidos, drenagem e
manejo de águas pluviais), regulados e fiscalizados, prestados de forma universal, integral e
contínua, com qualidade, a preços acessíveis a toda a população, com um mínimo de
impacto à saúde pública e ao meio ambiente, especialmente sobre o solo e os recursos
hídricos, assegurados à participação e o controle social.

A elaboração de Plano Municipal de Saneamento Ambiental de Pirapora pautou-se pelos


princípios e instrumentos definidos na legislação aplicável, bem como nos programas e
políticas relacionados ao Saneamento Básico, em particular:

 Lei nº 8080/1990 - Lei Orgânica da Saúde

 Lei nº 9.433/1997 - Lei da Política Nacional de Recursos Hídricos.

 Lei nº 10.257/2001 - Estatuto das Cidades.

 Lei nº 11.107/2005 - Lei de Consórcios Públicos.

 Lei nº 11.124/2005 - Lei que Dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de


Interesse Social e cria o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social;

 Lei nº 11.445/2007 - Lei da Política Nacional de Saneamento Básico;

 Lei nº 12.305/2010 - Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos;

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 Lei nº 9.795/1999 - Lei da Política Nacional de Educação Ambiental;

 Portaria nº 2.914/2011 do Ministério da Saúde e Decreto Presidencial nº 5.440/2005 -


que, respectivamente, define os procedimentos para o controle de qualidade da água
de sistemas de abastecimento e institui mecanismos e instrumentos para divulgação
de informação ao consumidor sobre a qualidade da água para consumo humano.

 Resoluções nº 25 e 34, de 2005 do Conselho das Cidades sobre participação e


controle social na elaboração e acompanhamento do Plano Diretor do Município.

 Resolução CONAMA nº 307/2002 - Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos


para a gestão dos resíduos da construção civil.

 Resolução CONAMA nº 283/2001 - Dispõe sobre o tratamento e a destinação final


dos resíduos dos serviços de saúde.

 Resoluções e outras definições dos conselhos de saúde, de meio ambiente, de


recursos hídricos que impactam a gestão dos serviços de saneamento básico.

Além desses dispositivos os seguintes normativos de âmbito local e regional foram


observados, no município a:

 A Lei Orgânica Municipal;

 Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e,

 Plano Integrado da Bacia Hidrográfica

Os interesses dos usuários estão disciplinados na Lei nº 8.078/1990, Código de Proteção e


Defesa do Consumidor.

A Lei Federal nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, estabelece as diretrizes nacionais para o


saneamento básico, e em seu Artigo 9º impõe ao titular dos serviços a formulação da
respectiva política pública de saneamento básico, cabendo a este:

(i) - elaborar os planos de saneamento básico, nos termos desta Lei;

(ii) - prestar diretamente ou autorizar a delegação dos serviços e definir o


ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem como os
procedimentos de sua atuação;

(iii) - adotar parâmetros para a garantia do atendimento essencial à


saúde pública, inclusive quanto ao volume mínimo per capita de água
para abastecimento público, observadas as normas nacionais relativas à
potabilidade da água;

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(vi) - fixar os direitos e os deveres dos usuários;

(v) - estabelecer mecanismos de controle social, nos termos do inciso IV


do caput do art. 3o desta Lei;

(vi) - estabelecer sistema de informações sobre os serviços, articulado


com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento;

(vii) - intervir e retomar a operação dos serviços delegados, por indicação


da entidade reguladora, nos casos e condições previstos em lei e nos
documentos contratuais.

Já no que tange ao Artigo 10 da referida Lei, é determinado que a eventual delegação dos
serviços a terceiro não integrante da administração do titular depende de celebração de
contrato. Contudo, escapam desta regra as cooperativas e associações, condomínios
determinados, localidades de pequeno porte de ocupação predominante por população de
baixa renda.

Uma das diretrizes fundamentais enunciadas pela Lei nº 11.445/2007, é a que determina a
elaboração de Plano Municipal de Saneamento Básico, sendo facultada a preparação de
planos independentes para cada um dos sistemas, assegurada a compatibilidade entre eles.

A lei federal acima mencionada considera, em seu artigo 3º, inciso I, o saneamento básico
como o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de:

a) abastecimento de água potável, desde a captação até as ligações


prediais e instrumentos de medição;

b) esgotamento sanitário, incluindo coleta, transporte, tratamento e


disposição final adequados, desde as ligações prediais até o seu
lançamento final no meio ambiente;

c) limpeza pública e manejo de resíduos sólidos abrangendo coleta,


transporte, transbordo, tratamento e destinação final do lixo doméstico e
do lixo originário de varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;

d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas compreendendo,


transporte, detenção ou retenção para o amortecimento das vazões de
cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas
áreas urbanas.

O Plano Municipal de Saneamento - PMSB consiste numa peça de planejamento definidora


da política para o setor, e como instrumento da execução dessa política deve conter,

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segundo a lei e os princípios da boa administração, dentre outros requisitos: metas


progressivas para se alcançar a universalização dos serviços; programas; projetos e ações
para se atingir as metas estabelecidas; ações para emergências e contingências e
dispositivos de avaliação dos resultados do plano e sua revisão periódica.

Dentre os elementos de planejamento do PMSB - Plano Municipal de Saneamento Básico


há um princípio fundamental a ser seguido, qual seja, o da sustentabilidade econômico-
financeira, assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela cobrança dos
serviços, admitida a concessão de subsídios tarifários ou não. Assim, importa definir uma
política tarifária compatível com as necessidades econômicas e sociais dos programas,
ações e projetos considerados no PMSB. Na dimensão institucional a Lei nº 11.445/2007,
preconiza-se a segregação administrativa para a prestação dos serviços de saneamento
básico, mencionando as funções de organização, regulação, fiscalização e prestação
desses serviços.

Para a função reguladora, a lei explicita, em seu Artigo 21, dois princípios:

a) independência decisória, incluindo autonomia administrativa,


orçamentária e financeira da entidade reguladora;

b) transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões.

Além disso, a ordem legal expressa, no Artigo 22, quatro objetivos:

a) estabelecer padrões e normas (relativas às dimensões técnica,


econômica e social) para a adequada prestação dos serviços e para a
satisfação dos usuários;

b) garantir o cumprimento das condições estabelecidas;

c) prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a


competência dos órgãos integrantes do sistema nacional de defesa da
concorrência; e

d) definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro


dos contratos como a modicidade tarifária, mediante mecanismos que
induzam a eficiência e eficácia dos serviços e que permitam a
apropriação social dos ganhos de produtividade.

As funções do exercício da titularidade dos serviços de saneamento básico (organização,


regulação, fiscalização e prestação) podem ser delegadas, nos termos da legislação
pertinente.

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Relatório Final do PMSB

2.2 PRINCÍPIOS

A Política Municipal de Saneamento Básico deve estabelecer os princípios que deverão


orientar os objetivos, as metas, os programas e as ações e balizar as diretrizes e condições
para a gestão dos serviços de saneamento básico.

Com a observância das peculiaridades locais e regionais, devem ser considerados como
referência para essa definição os princípios da Constituição Federal, da Política Nacional de
Saneamento Básico, da Política do Estatuto das Cidades e de outras políticas com interface
em relação ao saneamento básico. Neste contexto, destacamos a seguir os princípios
relevantes a serem considerados no processo de planejamento.

2.2.1 Princípios Constitucionais

A Constituição Federal estabelece como princípios:

Direito à saúde, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do
risco de doença e outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços
para sua promoção, proteção e recuperação (Art.196).

Direito à saúde, incluindo a competência do Sistema Único de Saúde de participar da


formulação da política e da execução das ações de saneamento básico (Inciso IV, do Art.
200).

Direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e


essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever
de defendê-lo e preservá-lo (Art. 225, Capítulo VI).

Direito à educação ambiental em todos os níveis de ensino para a preservação do meio


ambiente (§ 1º, inciso VI, Art. 225).

2.2.2 Princípios da Política Urbana

O Estatuto das Cidades, Lei nº 10.257/2001, cria diretrizes gerais da política urbana e assim
estabelece como princípios:

Direito a cidades sustentáveis, ao saneamento ambiental, [...] para as atuais e futuras


gerações (inciso I, Art. 2º).

Direito a participação na gestão municipal por meio da participação da população e de


associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução

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e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano (inciso II,


Art. 2º).

Garantia das funções sociais da cidade e do controle do uso do solo para evitar a
deterioração de áreas urbanizadas, a poluição e a degradação ambiental; e garantia do
direito à expansão urbana compatível com a sustentabilidade ambiental, social e econômica
do Município e do território e a justa distribuição dos benefícios e ônus da urbanização (Art.
2º).

Garantia à moradia digna como direito e vetor da inclusão social. (Art. 2º).

2.2.3 Princípios da Política Nacional de Saneamento Básico

A Política Nacional de Saneamento Básico, Lei nº 11.445/2007 cria diretrizes nacionais para
o saneamento e estabelece, por meio de seu Art. 2º, tais princípios:

Universalização do acesso (inciso I) com integralidade das ações (inciso II), segurança,
qualidade e regularidade na prestação dos serviços (inciso XI).

Promoção da saúde pública (incisos III e IV), segurança da vida e do patrimônio (inciso IV),
proteção do meio ambiente (inciso III).

Articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, proteção ambiental e


interesse social (inciso VI).

Adoção de tecnologias apropriadas às peculiaridades locais e regionais (inciso V) uso de


soluções graduais e progressivas (inciso VIII) e integração com a gestão eficiente de
recursos hídricos (inciso XII).

Transparência das ações, baseada em sistemas de informações, processos decisórios


institucionalizados (inciso IX) e controle social (inciso X).

Promoção da eficiência e sustentabilidade econômica (inciso VII), com consideração à


capacidade de pagamento dos usuários (inciso VIII).

2.2.4 Princípios da Política Nacional de Saúde

A Política Nacional de Saúde, Lei nº 8.080/1990, dispõe sobre as condições para a


promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e estabelece, em seu Art. 7º, os seguintes princípios:

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I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis


de assistência;

II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e


contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e
coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade
do sistema;

III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua


integridade física e moral;

IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de


qualquer espécie;

V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;

VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de


saúde e a sua utilização pelo usuário;

VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a


alocação de recursos e a orientação programática;

VIII - participação da comunidade;

IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada


esfera de governo:

a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;

b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;

X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e


saneamento básico;

XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e


humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na
prestação de serviços de assistência à saúde da população;

XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de


assistência; e

XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de


meios para fins idênticos.

10 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Dentre estes, ressalta-se: direito universal à saúde com equidade e atendimento integral;
promoção da saúde pública; salubridade ambiental como um direito social e patrimônio
coletivo; saneamento básico como fator determinante e condicionante da saúde (Art. 3º).

2.2.5 Competências da Política Nacional de Saúde

Ainda no que tange à Política Nacional de Saúde, Lei nº 8.080/1990, ressalta-se:

Articulação das políticas e programas da saúde com o saneamento e o meio ambiente


(inciso II, Art. 13).

Participação da União, Estados e Municípios na formulação da política e na execução das


ações de saneamento básico (Art. 15).

Consideração da realidade local e as especificidades da cultura dos povos indígenas no


modelo a ser adotado para a atenção à saúde indígena (Art. 19-F).

Ações do setor de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo Sistema
Único de Saúde (SUS) serão financiadas por recursos tarifários específicos e por outras
fontes da União, Estados, Distrito Federal, Municípios e, em particular, do Sistema
Financeiro da Habitação (SFH) (§3º, Art. 32).

2.2.6 Princípios da Política Nacional de Recursos Hídricos

A Política Nacional de Recursos Hídricos, Lei nº 9.433/1997, institui a Política Nacional de


Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e
ainda estabelece como princípios e fundamentos:

Água como um bem de domínio público (inciso I, Art. 1º), como um recurso natural limitado,
dotado de valor econômico (inciso II, Art. 1º), devendo ser assegurada à atual e às futuras
gerações (inciso I, Art. 2º).

Direito ao uso prioritário dos recursos hídricos ao consumo humano e a dessedentação de


animais em situações de escassez (inciso III, art. 1º).

Gestão dos recursos hídricos voltados a garantir o uso múltiplo das águas (inciso IV, art. 1º).

Garantia da adequação da gestão de recursos hídricos às diversidades físicas, bióticas,


demográficas, econômicas, sociais e culturais das diversas regiões do País (inciso II, art.
3º).

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Garantia da articulação do planejamento de recursos hídricos com o planejamento dos


setores usuários (inciso IV, Art. 3º).

Promover a percepção quanto à conservação da água como valor socioambiental relevante.

2.2.7 Princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) estabelece como princípios:

A prevenção e a precaução (inciso I, Art. 6º). O poluidor-pagador e o protetor-recebedor


(inciso II, Art. 6º).

A visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental,
social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública (inciso III, Art. 6º). O
desenvolvimento sustentável (inciso IV, Art. 6º).

A ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos,


de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam
qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a
um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta (inciso
V, Art. 6º).

A cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais


segmentos da sociedade (inciso VI, Art. 6º).

A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos (inciso VII, Art. 6º). O
reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de
valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania (inciso VIII, Art. 6º). O
respeito às diversidades locais e regionais (inciso IX, Art. 6º).

O direito da sociedade à informação e ao controle social (inciso X, Art. 6º)

A razoabilidade e a proporcionalidade (inciso XI, Art. 6º).

2.2.8 Princípios da Política Nacional de Educação Ambiental

A Política Nacional de Educação Ambiental, Lei nº 9.795/1999, estabelece como princípios:

O enfoque humanista, holístico, democrático e participativo (inciso I, Art. 4º);

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A concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o


meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade (inciso II, Art.
4º);

O pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e


transdisciplinaridade (inciso III, Art. 4º);

A vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais (inciso IV, Art. 4º); A
garantia de continuidade e permanência do processo educativo (inciso V, Art. 4º);

A abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;


(inciso VII, art. 4º); O reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e
cultural (inciso VIII, Art. 4º).

3 METODOLOGIA

A metodologia adotada para desenvolvimento, operacionalização e gestão do Plano


Municipal de Saneamento Básico de Pirapora, contempla 4 (quatro) etapas, assim
distribuídas:

1ª Etapa - Construção:

 Formação dos Comitês de Coordenação e Executivo para definir diretrizes e


conceitos básicos para desenvolvimento do Plano Municipal de Saneamento Básico;

 Elaboração e aprovação pelos membros dos Comitês do Plano de Trabalho e de


Mobilização Social, assim como, do cronograma das atividades e Planejamento
Estratégico para a elaboração do PMSB de Pirapora;

 Realização da Oficina de Capacitação com os membros dos Comitês;

 Realização de Oficinas de Mobilização e Capacitação para os Agentes Municipais de


Saúde e Endemias de Pirapora, como o objetivo de serem os multiplicadores do
PMSB e realizarem a aplicação dos Questionários de Saneamento Básico, como
parte da leitura social;

 Realizações de audiências públicas e pré-conferências, com participação dos


diversos setores da sociedade, com o intuito de nivelar conceitos, esclarecer
dúvidas, levantar demandas, eleger delegados e estabelecer prioridades para cada
comunidade envolvida;

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 13


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 Elaboração de leitura técnico-participativa a partir do painel de demandas construído


nas audiências públicas, pré-conferências e aplicação dos Questionários de
Saneamento Básico;

 Elaboração dos diagnósticos com levantamento da situação atual, identificando as


deficiências e determinando a demanda reprimida;

 Realização dos prognósticos com avaliação das condições atuais e projeção para o
horizonte proposto pelo Plano Municipal de Saneamento Básico;

 Realização da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora, com os


delegados e convidados com o intuito de nivelar conceitos sobre saneamento básico,
apresentar os princípios da política municipal, revisar e priorizar as demandas
comunitárias, validar o PMSB, através da apreciação e votação dos Programas,
Projetos e Ações, originadas da leitura técnico-participativa elaborada e construir
uma matriz de objetivos sistêmicos para o município;

 Apresentação, apreciação e aprovação dos trabalhos como os membros dos


Comitês de Coordenação e Executivo, observadas as crítica e encaminhamento de
propostas inseridas nos trabalhos (produtos).

 Elaboração de proposições sobre os seguintes itens:

 Diretrizes para a ação municipal (obras, serviços e gestão dos serviços de


saneamento ambiental);

 Estrutura administrativa para a gestão do Plano e definição de competências;

 Sistema de avaliação de cunho permanente e integrado ao sistema de


planejamento;

 Prioridades de investimentos com orientação para o cronograma de


implantação.

 Realização de Oficinas com os membros dos Comitês para discussão do


relatório final e, aprovação e encaminhamento da Minuta do Projeto de Lei da
Política Municipal de Saneamento Básico e da Minuta do Projeto de Lei do
Plano Municipal de Saneamento Básico ao Executivo Municipal, e
consequentemente, à Câmara de Vereadores.

2ª Etapa Análise e Aprovação:

14 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

 Apresentação e aprovação dos Comitês e encaminhamento ao Executivo e


Legislativo Municipal, a Lei que Instituirá o Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB de Pirapora e,

 Apresentação e aprovação dos Comitês e encaminhamento ao Executivo e


Legislativo Municipal, a Lei que estabelecerá a Política Municipal de Saneamento
Básico e do Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.

3ª Etapa - Institucionalização:

 Levantamento e estudos para a institucionalização da prestação dos serviços de


saneamento básico, como diretrizes e definições das políticas execução através de
autarquias, departamentos municipais ou secretarias, ou ainda, para as
terceirizações e/ou concessões de serviços pertinentes, através de convênios e/ou
contratos de programa, assim como, da realização de protocolo de interesse para
consolidação de Consórcio Público na região;

 Elaboração dos Decretos e Portarias Regulamentadoras para a realização das


Audiências, Pré-Conferências e Conferência Municipal de Saneamento Básico, com
as suas publicações e divulgações para a sociedade;

4a Etapa - Operação e Gestão:

 Realização das alterações administrativas necessárias para implementar e gerir o


PMSB;

 Implantação do Sistema Municipal de Informação do Saneamento Básico e


preparação para a constituição do Conselho Municipal de Saneamento Básico;

 Implementação e monitoramento das ações propostas no Plano de Saneamento de


Saneamento. Definições dos responsáveis de coordenadores para a realização do
Plano de Execução;

 Criação do Conselho Municipal de Saneamento Básico para realizar a regulação e


fiscalização da prestação dos serviços de saneamento básico, no município, além de
realizar e operacionalização a execução do PMSB de Pirapora.

4 PLANO DE TRABALHO E PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL

A seguir apresenta-se um breve resumo do Plano de Trabalho e Plano de Mobilização


Social, cujo estudo na integra encontra-se no volume intitulado como: PRODUTO 1 –
PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL e, foi entregue impresso ao Município, assim como,

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 15


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Relatório Final do PMSB

neste Relatório Final, está copiado em CD contento todos os produtos na integra, que
compõem o PMSB de Pirapora.

4.1 FORMAÇÃO DOS GRUPOS DE TRABALHOS

Esta atividade foi preparatória para a elaboração do PMSB, trata-se da organização


administrativa do processo e caracteriza-se pela constituição e composição do Comitê
Executivo e do Comitê de Coordenação. Foi de responsabilidade da Prefeitura Municipal e
se materializou em ato público do Poder Executivo Municipal de Pirapora, na qual foram
designadas as pessoas para integrarem aos Comitês e foram responsáveis por interagir
com a Empresa Contratada, através das equipes multidisciplinares da DIEFRA Engenharia e
Consultoria Ltda. designadas para cada Etapa, bem como, com o Coordenador Geral do
processo de elaboração do PMSB.

A participação da Sociedade foi estimulada durante o processo por meio de estratégias


adequadas à realidade do Município, através do Plano de Mobilização Social, que definiu a
metodologia, os mecanismos e procedimentos que garantiram à sociedade as informações,
representação e participação ao longo dos doze meses de todo o processo de formulação
da política, do planejamento do PMSP e de avaliação dos serviços públicos de saneamento
básico, inciso IV do art.3°, da Lei Federal 11.445/07.

O Comitê de Coordenação - instância deliberativa foi responsável pela coordenação,


condução e acompanhamento da elaboração e entrega dos Produtos. Este instrumento teve
uma estrutura que contemplou os representantes com função de dirigentes das instituições
públicas e civis relacionadas com o saneamento, a sociedade, entidades representativas
dos segmentos sociais, movimentos sociais, sindicatos, organizações não governamentais,
usuários dos serviços e legislativo municipal. Teve importante função de apreciar, estudar e
aprovar as atividades e produtos que compõe o PMSB, com vistas à melhoria da prestação
dos serviços de saneamento básico, no município de Rio Pomba.

O Comitê Executivo - instância responsável pela operacionalização do processo de


elaboração do PMSB. Foi formado por representantes (autoridades e/ou técnicos), das
instituições de ensino, do Poder Público Municipal relacionadas com o saneamento básico e
da sociedade civil e técnicos da área de Saneamento e das Secretarias Municipais que
tenham interfaces com o saneamento. Teve importante função de analisar os produtos e
conjugar a leitura técnica com a leitura social acerca da prestação dos serviços de
saneamento básico.

16 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

Estes grupos de trabalho, nominados de Comitê de Coordenação e Comitê Executivo, foram


instituídos pelo Decreto Municipal nº 11/2013, de 20 de fevereiro de 2013, com o objetivo de
apoiar a equipe técnica da DIEFRA na construção do PMSB, fornecendo informações e
dados, acompanhando os estudos, auxiliando e analisando a pertinência das proposições,
orientando as melhores opções de local das reuniões técnicas e participando efetivamente
do processo de mobilização social.

Com o objetivo de garantir o andamento do processo de elaboração do PMSB, o grupo de


trabalho (Comitês) participaram de 2 (duas) Oficinas de Capacitação e de 6 (seis) Reuniões
Setoriais Técnicas, para discussão dos produtos nas fases de desenvolvimento do Plano -
PMSB e suas interfases com a sociedade, além da participação dos membros durantes a
realização das Pré-Conferências e na consolidação do PMSB, durante a 1ª Conferência
Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.

4.1.1 Decreto de Constituição dos Comitês

Para a realização das atividades de apoio a elaboração do Plano Municipal de Saneamento


Básico - PMSB de Rio Pomba foram instituídos os Comitês, através de ato público do
Executivo Municipal, por seu Decreto nº 1.561/2013, de 21 de janeiro de 2013, que instituiu
e consolidou os Comitês de Coordenação e Executivo, com suas atividades e Competências
estabelecidas. Documento a seguir.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 17


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

18 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 19


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

20 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

4.2 DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS

O PMSB foi desenvolvido, em diversas etapas, sendo as Atividades 1 a 6 e seus Produtos,


em conformidade com o Termo de Referência - TR, de acordo com a especificidade que o
município de Pirapora possui e, conforme Fluxograma a seguir que foi realizado no software
- Software Microsoft Project 2010 e Visio.

Município de Pirapora – Minas Gerais


Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Plano de Trabalho e Produto 1 - Plano de Mobilização Social

FLUXOGRAMA DAS ATIVIDADES DO PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DO PLANO E DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL - MINAS GERAIS

COMITÊS COORDENAÇÃO/
PREFEITURA CÂMARA MUNICIPAL DIEFRA SOCIEDADE URBANA/RURAL ESTUDANTES
EXECUTIVO

INICIO

MINUTA DE DECRETO DE
CONSTITUIÇÃO DOS COMITÊS

APROVAÇÃO NÃO

SIM

PUBLICA DECRETO

ELABORA O PLANO DE TRABALHO E


MOBILIZAÇÃO SOCIAL

DIVULGAÇÃO DE INICIO APROVAÇÃO NÃO


DOS TRABALHOS DO
PMSB

SIM PLANO DE TRABALHO

PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL


(PRODUTO 1)

RELATÓRIO MENSAL DAS ATIVIDADES


(1 a 12)

NÃO
APROVAÇÃO
ELABORA O DIAGNÓSTICO
SITUACIONAL DA PRESTAÇÃO DO
SERVIÇO DE SANEAMENTO BÁSICO
SIM

PRÉ CONFERÊNCIAS PRÉ CONFERÊNCIAS


PRÉ CONFERÊNCIAS
URBANA RURAIS
LIBERAÇÃO DOS RECURSOS 1 A 30
1A8 2
FINANCEIROS
CONSOLIDAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE
SANEAMENTO BÁSICO
APROVAÇÃO NÃO (PRODUTO 2)
AUDIÊNCIA PÚBLICA
AUDIÊNCIA PÚBLICA
ESTUDANTIL

SIM

PROGNÓSTICO E UNIVERSALIZAÇÃO.
OBJETIVOS E METAS
(PRODUTO 3)

PRÉ CONFERÊNCIAS PRÉ CONFERÊNCIAS


URBANA RURAIS
1A8 2

CONSOLIDA O PROGNÓSTICO

APROVAÇÃO NÃO

SOCIEDADE URBANA AUDIÊNCIA


E RURAL
PÚBLICA
SIM

CONCEPÇÃO: PROGRAMAS PROJETOS,


AÇÕES E PLANO DE EMERGÊNCIA E
CONTINGÊNCIA
(PRODUTO 4)

APROVAÇÃO NÃO

SIM

DEFINIÇÃO DOS INDICADORES DE


INTERESSE

APROVAÇÃO NÃO

SIM

MECANISMOS E PROCEDIMENTOS DE
CONTROLE E MONITORAMENTO DAS
AÇÕES
(PRODUTO 5)

APROVAÇÃO NÃO

ELABORA O PLANO MUNICIPAL DE


SIM
SANEAMENTO

CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE
SANEAMENTO BÁSICO

NÃO APROVAÇÃO
ESTRUTURA A LEI DO PMSB NÃO

RELATÓRIO DO PMSB
(PRODUTO 6) SIM
APROVAÇÃO

SANCIONA A LEI DO
SIM
PMSB

FIM
Fase

Figura 1 - Fluxograma Geral

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 21


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

4.3 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO


BÁSICO

NOME DA TAREFA INÍCIO TÉRMINO


PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE PIRAPORA-
Sex 07/12/12 Sex 14/03/14
PMSB
CONTRATO Sex 07/12/12 Seg 25/02/13
Assinatura do Contrato Sex 07/12/12 Sex 07/12/12
Ordem de Serviço Sáb 08/12/12 Seg 25/02/13
GERENCIAMENTO DO PROJETO Seg 17/12/12 Seg 10/03/14
PLANO DE GERENCIAMENTO DO PROJETO Qua 13/03/13 Sex 05/04/13
Elaborar o Plano de Gerenciamento do Projeto Qua 13/03/13 Qui 04/04/13
Aprovar o Plano de Gerenciamento do Projeto Sex 05/04/13 Sex 05/04/13
MONITORAMENTO E CONTROLE Seg 17/12/12 Seg 10/03/14
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do
Seg 17/12/12 Seg 10/03/14
Projeto
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 1 Seg 17/12/12 Seg 17/12/12
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 2 Seg 24/12/12 Seg 24/12/12
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 3 Seg 31/12/12 Seg 31/12/12
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 4 Seg 07/01/13 Seg 07/01/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 5 Seg 14/01/13 Seg 14/01/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 6 Seg 21/01/13 Seg 21/01/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 7 Seg 28/01/13 Seg 28/01/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 8 Seg 04/02/13 Seg 04/02/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 9 Seg 11/02/13 Seg 11/02/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 10 Seg 18/02/13 Seg 18/02/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 11 Seg 25/02/13 Seg 25/02/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 12 Seg 04/03/13 Seg 04/03/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 13 Seg 11/03/13 Seg 11/03/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 14 Seg 18/03/13 Seg 18/03/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 15 Seg 25/03/13 Seg 25/03/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 16 Seg 01/04/13 Seg 01/04/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 17 Seg 08/04/13 Seg 08/04/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 18 Seg 15/04/13 Seg 15/04/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 19 Seg 22/04/13 Seg 22/04/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 20 Seg 29/04/13 Seg 29/04/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 21 Seg 06/05/13 Seg 06/05/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 22 Seg 13/05/13 Seg 13/05/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 23 Seg 20/05/13 Seg 20/05/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 24 Seg 27/05/13 Seg 27/05/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 25 Seg 03/06/13 Seg 03/06/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 26 Seg 10/06/13 Seg 10/06/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 27 Seg 17/06/13 Seg 17/06/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 28 Seg 24/06/13 Seg 24/06/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 29 Seg 01/07/13 Seg 01/07/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 30 Seg 08/07/13 Seg 08/07/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 31 Seg 15/07/13 Seg 15/07/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 32 Seg 22/07/13 Seg 22/07/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 33 Seg 29/07/13 Seg 29/07/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 34 Seg 05/08/13 Seg 05/08/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 35 Seg 12/08/13 Seg 12/08/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 36 Seg 19/08/13 Seg 19/08/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 37 Seg 26/08/13 Seg 26/08/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 38 Seg 02/09/13 Seg 02/09/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 39 Seg 09/09/13 Seg 09/09/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 40 Seg 16/09/13 Seg 16/09/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 41 Seg 23/09/13 Seg 23/09/13

22 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

NOME DA TAREFA INÍCIO TÉRMINO


Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 42 Seg 30/09/13 Seg 30/09/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 43 Seg 07/10/13 Seg 07/10/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 44 Seg 14/10/13 Seg 14/10/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 45 Seg 21/10/13 Seg 21/10/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 46 Seg 28/10/13 Seg 28/10/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 47 Seg 04/11/13 Seg 04/11/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 48 Seg 11/11/13 Seg 11/11/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 49 Seg 18/11/13 Seg 18/11/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 50 Seg 25/11/13 Seg 25/11/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 51 Seg 02/12/13 Seg 02/12/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 52 Seg 09/12/13 Seg 09/12/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 53 Seg 16/12/13 Seg 16/12/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 54 Seg 23/12/13 Seg 23/12/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 55 Seg 30/12/13 Seg 30/12/13
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 56 Seg 06/01/14 Seg 06/01/14
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 57 Seg 13/01/14 Seg 13/01/14
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 58 Seg 20/01/14 Seg 20/01/14
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 59 Seg 27/01/14 Seg 27/01/14
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 60 Seg 03/02/14 Seg 03/02/14
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 61 Seg 10/02/14 Seg 10/02/14
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 62 Seg 17/02/14 Seg 17/02/14
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 63 Seg 24/02/14 Seg 24/02/14
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 64 Seg 03/03/14 Seg 03/03/14
Reunião de Monitoramento e Acompanhamento do Projeto 65 Seg 10/03/14 Seg 10/03/14
Elaboração e Emissão dos Relatórios Mensais Qua 10/04/13 Sex 14/02/14
Relatório Mensal 1 Qua 10/04/13 Qua 10/04/13
Relatório Mensal 2 Sex 10/05/13 Sex 10/05/13
Relatório Mensal 3 Seg 10/06/13 Seg 10/06/13
Relatório Mensal 4 Seg 15/07/13 Seg 15/07/13
Relatório Mensal 5 Qui 15/08/13 Qui 15/08/13
Relatório Mensal 6 Seg 16/09/13 Seg 16/09/13
Relatório Mensal 7 Ter 15/10/13 Ter 29/10/13
Relatório Mensal 8 Sex 15/11/13 Sex 15/11/13
Relatório Mensal 9 Seg 16/12/13 Seg 16/12/13
Relatório Mensal 10 Qua 15/01/14 Ter 28/01/14
Relatório Mensal 11 Sex 14/02/14 Sex 14/02/14
Relatório Mensal 12 Sex 14/03/14 Sex 14/03/14
FORMAÇÃO DOS COMITÊS Seg 07/01/13 Sex 22/02/13
Elaborar minuta de decreto para constituição dos Comitês
Qui 24/01/13 Qui 24/01/13
(Coordenação e Executivo)
Aprovar Minuta de Decreto para Constituição de Comitês Sex 25/01/13 Qua 20/02/13
Publicar o Decreto constitui e nomeia os membros dos comitês Qui 21/02/13 Qui 21/02/13
PLANO DO TRABALHO Seg 07/01/13 Sex 22/02/13
Elaborar o Plano do Trabalho Seg 07/01/13 Qui 21/02/13
Entregar o Plano do Trabalho Sex 22/02/13 Sex 22/02/13
Aprovar o Plano do Trabalho Sex 22/02/13 Sex 22/02/13
PRODUTO 1 - PLANO DE TRABALHO, MOBILIZAÇÃO E
Sex 25/01/13 Qui 07/03/13
COMUNICAÇÃO SOCIAL
PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL Sex 25/01/13 Qua 06/03/13
Elaborar o Plano de Trabalho, Mobilização e Comunicação
Sex 25/01/13 Seg 25/02/13
Social
Fazer Oficina de Capacitação dos Comitês Ter 26/02/13 Ter 26/02/13
Realizar reunião setorial com os comitês para aprovação das
Ter 26/02/13 Ter 26/02/13
diretrizes do plano
Consolidar o Plano de Mobilização Social Ter 26/02/13 Sex 01/03/13
Entrega do Plano de trabalho e de mobilização revisado e
Qua 06/03/13 Qua 06/03/13
aprovado para os comitês e Prefeitura

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 23


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

NOME DA TAREFA INÍCIO TÉRMINO


CAPACITAÇÃO DOS AGENTES DE SAÚDE E DE
Qua 06/03/13 Qui 07/03/13
ENDEMIAS
Capacitar os agentes de saúde e de endemias Qua 06/03/13 Qua 06/03/13
Capacitar os agentes de saúde e de endemias Qua 06/03/13 Qua 06/03/13
Capacitar os agentes de saúde e de endemias Qui 07/03/13 Qui 07/03/13
Capacitar os agentes de saúde e de endemias Qui 07/03/13 Qui 07/03/13
PRODUTO 2 - DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DO
Qua 13/03/13 Seg 04/11/13
SANEAMENTO BÁSICO
LEVANTAMENTO DE DADOS Qui 21/03/13 Qui 05/09/13
CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO Seg 01/04/13 Qua 04/09/13
Emitir ordem de serviço da caracterização do município Seg 01/04/13 Seg 01/04/13
Levantar as informações de caracterização do Munícipio Ter 02/04/13 Qua 17/07/13
Levantar os dados secundários e consolidar as informações
Qui 02/05/13 Qua 17/07/13
de caracterização do Município
Análise Econômico Financeiro Qua 10/07/13 Qua 04/09/13
INFORMAÇÕES DE SERVIÇOS DE SANEAMENTO -
Qui 21/03/13 Qui 05/09/13
DADOS PRIMÁRIOS
Elaborar documento padrão para o Diagnóstico Técnico
Qua 22/05/13 Qua 05/06/13
Participativo
Entregar o questionário de Saneamento ao SAAE Qui 21/03/13 Qui 21/03/13
Aplicar o questionário de Saneamento Sex 22/03/13 Sex 26/07/13
Tabular os dados do questionário Qua 17/07/13 Sex 26/07/13
Análise dos dados do questionário Seg 29/07/13 Ter 03/09/13
Solicitar informações do SAAE (água, esgoto, drenagem e
Qui 06/06/13 Qui 06/06/13
lixo)
Receber Informações do SAAE Sex 07/06/13 Qua 26/06/13
Levantar as informações primárias de saneamento Qui 27/06/13 Sex 05/07/13
Elaborar o diagnóstico sobre o Abastecimento de Água Qui 27/06/13 Qui 05/09/13
Elaborar o diagnóstico sobre o esgotamento sanitário Qui 27/06/13 Qui 05/09/13
Elaborar o diagnóstico sobre Resíduos Sólidos Qui 27/06/13 Qui 05/09/13
Elaborar o diagnóstico sobre Drenagem Qui 27/06/13 Qui 05/09/13
DIAGNÓSTICO Qua 13/03/13 Seg 04/11/13
Elaborar material de mobilização e comunicação social
Qua 13/03/13 Qui 27/06/13
para impressão
Definir a necessidade de ter uma identidade visual Qua 13/03/13 Qua 13/03/13
Definir materiais para uso genérico e locais Qui 14/03/13 Seg 18/03/13
Seleção de fornecedores Ter 19/03/13 Seg 22/04/13
Elaborar material de mobilização e comunicação social para
Ter 23/04/13 Ter 11/06/13
impressão
Consolidar material de comunicação e divulgação Qua 12/06/13 Qui 27/06/13
Elaborar o Diagnóstico Técnico (Metodologia, Caracterização
Seg 26/08/13 Qui 05/09/13
do Município e 4 demais componentes do PMSB)
Desenvolver o material didático para as pré conferências
Qua 08/05/13 Qui 09/05/13
Estudantis
Desenvolver o material didático para as pré conferências
Qua 08/05/13 Qui 09/05/13
Públicas
Publicar no Diário Oficial da região as audiências Sex 05/04/13 Sex 05/04/13
Audiência Estudantil Seg 06/05/13 Ter 21/05/13
Realizar Pré Conferência Estudantil 1 Seg 06/05/13 Seg 06/05/13
Realizar Pré Conferência Estudantil 2 Ter 07/05/13 Ter 07/05/13
Realizar Pré Conferência Estudantil 3 Ter 07/05/13 Ter 07/05/13
Realizar Pré Conferência Estudantil 4 Ter 07/05/13 Ter 07/05/13
Realizar Pré Conferência Estudantil 5 Qua 08/05/13 Qua 08/05/13
Realizar Pré Conferência Estudantil 6 Qua 08/05/13 Qua 08/05/13
Realizar Pré Conferência Estudantil 7 Qua 08/05/13 Qua 08/05/13
Realizar Pré Conferência Estudantil 8 Qui 09/05/13 Qui 09/05/13
Realizar Pré Conferência Estudantil 9 Qui 09/05/13 Qui 09/05/13

24 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

NOME DA TAREFA INÍCIO TÉRMINO


Realizar Pré Conferência Estudantil 10 Sex 10/05/13 Sex 10/05/13
Realizar Pré Conferência Estudantil 11 Sex 10/05/13 Sex 10/05/13
Realizar Pré Conferência Estudantil 12 Seg 20/05/13 Seg 20/05/13
Realizar Pré Conferência Estudantil 13 Seg 20/05/13 Seg 20/05/13
Realizar Pré Conferência Estudantil 14 Seg 20/05/13 Seg 20/05/13
Realizar Pré Conferência Estudantil 15 Ter 21/05/13 Ter 21/05/13
Realizar Pré Conferência Estudantil 16 Ter 21/05/13 Ter 21/05/13
Realizar Pré Conferência Estudantil 17 Ter 21/05/13 Ter 21/05/13
Realizar a Audiência Estudantil Qui 23/05/13 Qui 23/05/13
Audiência Pública Seg 17/06/13 Sex 21/06/13
Realizar Pré Conferência Setor 1 Seg 17/06/13 Seg 17/06/13
Realizar Pré Conferência Setor 2 Seg 17/06/13 Seg 17/06/13
Realizar Pré Conferência Setor 3 Ter 18/06/13 Ter 18/06/13
Realizar Pré Conferência Setor 4 Ter 18/06/13 Ter 18/06/13
Realizar Pré Conferência Setor 5 Qua 19/06/13 Qua 19/06/13
Realizar Pré Conferência Setor 6 Qua 19/06/13 Qua 19/06/13
Realizar Pré Conferência Setor 7 Qui 20/06/13 Qui 20/06/13
Realizar Pré Conferência Setor 8 Qui 20/06/13 Qui 20/06/13
Realizar Pré Conferência Rural 1 Sex 21/06/13 Sex 21/06/13
Realizar Pré Conferência Rural 2 Sex 21/06/13 Sex 21/06/13
Realizar Pré Conferência Rural 3 Sex 21/06/13 Sex 21/06/13
Realizar Audiência Pública Qui 04/07/13 Qui 04/07/13
Realizar Pré Conferência Setor 9 Qui 29/08/13 Qui 29/08/13
Consolidar o Diagnóstico Técnico Qua 04/09/13 Qui 05/09/13
Entrega do Diagnóstico Técnico Sex 06/09/13 Sex 06/09/13
Aprovação do Diagnóstico Técnico Sex 06/09/13 Sex 06/09/13
Revisão do Diagnóstico Técnico - Atendimento a ressalvas Seg 09/09/13 Seg 04/11/13
PRODUTO 3 - PROGNÓSTICO E UNIVERSALIZAÇÃO.
Seg 01/07/13 Qua 27/11/13
OBJETIVOS E METAS
DEFINIÇÃO DE CENÁRIOS Seg 01/07/13 Seg 28/10/13
Identificar as categorias das interfaces de elementos
Seg 01/07/13 Sex 25/10/13
identificados no município (CDP)
Identificar as priorizações Sex 13/09/13 Sex 25/10/13
Elaborar relatório de caracterização de cenários atual e futuro Qua 18/09/13 Sex 25/10/13
Elaborar os Objetivos e Metas a serem atingidos pelo PMSB Sex 27/09/13 Sáb 26/10/13
Definir os Programas, Projetos e Ações Qua 16/10/13 Seg 28/10/13
Elaborar o planejamento estratégico para atingir os objetivos
Seg 21/10/13 Seg 28/10/13
e metas definidos
PRÉ CONFERÊNCIAS E AUDIÊNCIAS URBANAS, RURAIS E
Ter 01/10/13 Ter 29/10/13
ESTUDANTIS
Pré Conferencias Urbanas Ter 01/10/13 Qui 03/10/13
Realizar Pré Conferência Setor 1 Ter 01/10/13 Ter 01/10/13
Realizar Pré Conferência Setor 2 Ter 01/10/13 Ter 01/10/13
Realizar Pré Conferência Setor 3 Ter 01/10/13 Ter 01/10/13
Realizar Pré Conferência Setor 4 Ter 01/10/13 Qua 02/10/13
Realizar Pré Conferência Setor 5 Qua 02/10/13 Qua 02/10/13
Realizar Pré Conferência Setor 6 Qua 02/10/13 Qua 02/10/13
Realizar Pré Conferência Setor 7 Qua 02/10/13 Qui 03/10/13
Realizar Pré Conferência Setor 8 Qui 03/10/13 Qui 03/10/13
Realizar Pré Conferência Setor 9 (Industrial) Qui 03/10/13 Qui 03/10/13
Pré Conferencias Rurais Ter 01/10/13 Qui 03/10/13
Realizar Pré Conferência Setor 1 Qui 03/10/13 Qui 03/10/13
Realizar Pré Conferência Setor 2 Ter 01/10/13 Qua 02/10/13
Realizar Pré Conferência Setor 3 Qui 03/10/13 Qui 03/10/13
Realizar Audiência Pública Urbana e Rural Ter 29/10/13 Ter 29/10/13
PROGNÓSTICO Ter 05/11/13 Qua 27/11/13
Consolidar o Prognóstico Ter 05/11/13 Sex 22/11/13

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 25


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

NOME DA TAREFA INÍCIO TÉRMINO


Entregar para os Comitês e Prefeitura o Prognóstico Qui 21/11/13 Sex 22/11/13
Aprovação pelo Comitê de Coordenação do Prognóstico Sex 22/11/13 Qua 27/11/13
PRODUTO 4 - CONCEPÇÃO: PROGRAMAS PROJETOS,
Seg 28/10/13 Qua 29/01/14
AÇÕES E PLANO DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Seg 28/10/13 Qua 27/11/13
ABASTECIMENTO DE ÁGUA Seg 28/10/13 Qua 27/11/13
Desenvolver programas, projetos e ações para o
Seg 28/10/13 Qua 27/11/13
Abastecimento de Água
ESGOTO SANITÁRIO Seg 28/10/13 Qua 27/11/13
Desenvolver programas, projetos e ações para Esgoto
Seg 28/10/13 Qua 27/11/13
Sanitário
DRENAGEM PLUVIAL Seg 28/10/13 Qua 27/11/13
Desenvolver programas, projetos e ações para Drenagem
Seg 28/10/13 Qua 27/11/13
Pluvial
RESÍDUOS SÓLIDOS Seg 28/10/13 Ter 26/11/13
Desenvolver programas, projetos e ações para Resíduos Seg 28/10/13 Ter 26/11/13
Consolidar o Programa, Projetos e Ações para abastecimento
Qui 21/11/13 Qua 27/11/13
de Água, Esgoto Sanitário, Drenagem e Resíduos Sólidos
PLANO DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA Qua 27/11/13 Seg 27/01/14
Análise e Definição das situações de emergência e
Qua 27/11/13 Sex 13/12/13
contingência
Definir as ações para cada situação Sex 13/12/13 Sex 27/12/13
Elaborar o Plano de Emergência e Contingência Sex 27/12/13 Seg 27/01/14
APROVAÇÃO Qui 16/01/14 Qua 29/01/14
Entregar o Plano de Emergência e Contingência para os
Ter 28/01/14 Qua 29/01/14
Comitês e Prefeitura
Aprovação do Plano de Emergência e Contingência pelo
Qui 16/01/14 Qua 29/01/14
Comitê de Coordenação
PRODUTO 5 - MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA
AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA PARA EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E Seg 08/07/13 Sex 28/02/14
EFETIVIDADE DAS AÇÕES DO PMSB
INDICADORES DE DESEMPENHO Seg 08/07/13 Sex 20/12/13
Definir os indicadores de desempenho do PMSB Seg 08/07/13 Seg 02/09/13
Sistematizar os indicadores com os objetivos e metas do
Ter 03/09/13 Sex 20/12/13
PMSB
DEFINÇÃO DE OBJETIVOS E METAS Sex 20/12/13 Sex 28/02/14
Mapear os programas, projetos e ações com suas metas de
Sex 20/12/13 Sex 03/01/14
execução
Aplicar matriz GUT para definir temporalidade Sáb 04/01/14 Seg 20/01/14
Elaborar o Plano de Execução e Mecanismo de Avaliação
Qua 22/01/14 Sex 28/02/14
Sistemática
APROVAÇÃO Seg 24/02/14 Sex 28/02/14
Entrega do Plano de Execução e Mecanismo de Avaliação
Seg 24/02/14 Sex 28/02/14
Sistemática para os Comitês e Prefeituras
Aprovação do Plano de Execução e Mecanismo de Avaliação
Sex 28/02/14 Sex 28/02/14
Sistemática pelo Comitê de Coordenação
PRODUTO 6 - PMSB - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO
Qua 22/01/14 Sex 07/03/14
BÁSICO
Elaborar o Plano Municipal de Saneamento Básico Qua 22/01/14 Qua 12/02/14
Realizar a Conferência Municipal de Saneamento Básico Sáb 08/02/14 Sáb 08/02/14
Consolidar o Plano Municipal de Saneamento Básico Sáb 08/02/14 Sex 28/02/14
Entregar o Plano Municipal de Saneamento Básico para os
Sáb 01/03/14 Sex 07/03/14
Comitês e Prefeitura
Aprovação do Plano Municipal de Saneamento Básico pelo
Sáb 08/02/14 Sáb 08/02/14
Comitê de Coordenação
ENCERRAMENTO DO PROJETO Seg 03/03/14 Sex 14/03/14
Desmobilizar os recursos do projeto Seg 03/03/14 Seg 03/03/14

26 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

NOME DA TAREFA INÍCIO TÉRMINO


Elaborar Relatório de Encerramento do Projeto Ter 04/03/14 Sex 14/03/14

O cronograma a seguir, apresenta em verde as atividades concluídas dentro de cada mês,


referentes a cada Produto entregue.

PRODUTOS MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6 MÊS 7 MÊS 8 MÊS 9 MÊS 10 MÊS 11 MÊS 12

6
Figura 2 - Cronograma das atividades do PMSB de Rio Pomba, prazo 12 (doze) meses.

4.4 EAP - ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO

A EAP - Estrutura Analítica do Projeto foi produzida utilizando o software WBS Chart Pro da
Critical Tools – Project Planning Graphing Software.

A Estrutura do Relatório Final do PMSB está representada a seguir e, a versão detalhada


desta estrutura está apresentada em Anexo, neste documento, para permitir melhor
visualização das informações.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 27


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Figura 3 - Estrutura Analítica do Plano – EAP Resumida do PMSB de Pirapora.

28 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Figura 4 - Estrutura Analítica do Relatório Final do PMSB de Pirapora.

4.5 ORGANOGRAMA DA EQUIPE DE TRABALHO

A equipe multidisciplinar está composta por profissionais multidisciplinares, conforme


organograma representado na Figura que segue e, suas atividades serão desenvolvidas
sobre a orientação da empresa contratada DIEFRA pela Coordenação Geral, atendendo aos
critérios legais descritos no Edital e Termo de Referência, bem como, a política interna da
empresa pela excelência na prestação dos seus serviços para o desenvolvimento do
Produto contratado com o resultado esperado pelo município de Pirapora.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 29


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Figura 5 - Organograma Funcional da Equipe de Elaboração do PMSB.

4.6 DIRETRIZES GERAIS ADOTADAS

As diretrizes nacionais para o saneamento básico são estabelecidas pela Lei Federal
11.445/2007. Assim, o Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB deve considerar o
que a referida lei determina. Neste item estão relacionadas às principais diretrizes do PMSB
de Pirapora - MG:

 Priorizar ações que promovam a equidade social e territorial no acesso ao


saneamento básico;

 Ampliar progressivamente o acesso dos cidadãos e localidades de baixa renda aos


serviços de saneamento básico considerando os aspectos ambientais, sociais e
viabilidade técnica e econômico-financeira;

 Buscar o desenvolvimento sustentável, a regularidade, qualidade, atendimento as


normas, eficiência e a eficácia dos serviços de saneamento;

 Garantir meios adequados para o atendimento dos serviços de saneamento a


população rural dispersa, inclusive mediante a utilização de soluções compatíveis
com suas características econômicas e sociais peculiares;

 Fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico, à adoção de tecnologias


apropriadas e à difusão dos conhecimentos gerados;

30 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

 Estimular o uso de tecnologias modernas e eficientes, compatíveis com os níveis


exigidos de qualidade, continuidade e segurança na prestação dos serviços;

 Buscar a uniformização dos bancos de dados do município, possibilitando a adoção


da bacia hidrográfica como unidade de referência para o planejamento de suas
ações;

 Inibir o consumo supérfluo e desperdício de recursos;

 Buscar a redução, reutilização e reciclagem;

 Adotar subsídios tarifários e não tarifários para os usuários e localidades que não
tenham capacidade de pagamento ou escala econômica suficiente para cobrir o
custo integral dos serviços de saneamento;

 Buscar os recursos necessários para realização dos investimentos, de modo a


cumprir as metas e objetivos dos serviços de saneamento;

 Implementar ações referentes ao saneamento básico, atendendo o que é


estabelecido pelos documentos legais pertinentes e contribuindo com as políticas
públicas de outras esferas de governo, visando á melhoria da qualidade de vida, das
condições ambientais e da saúde pública;

 Assegurar publicidade dos relatórios, estudos e instrumentos equivalentes que se


refiram à regulação ou a fiscalização dos serviços de saneamento;

 Criar mecanismos que garantam a correta destinação dos resíduos gerados com a
prestação de serviço público de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos,
reduzindo a proliferação de vetores e animais peçonhentos;

 Estabelecer estudos de viabilidade técnica e financeira para a formação de consórcio


intermunicipal para tratamento de resíduos sólidos;

 Criar mecanismos que garantam a sustentabilidade dos serviços de drenagem e


manejo das águas pluviais;

 Ampliar o sistema de esgotamento sanitário adotando práticas adequadas para


tratamento do esgoto gerado, sem causar prejuízos ao meio ambiente e saúde
pública;

 Criar mecanismos que garantam a preservação e manutenção de mananciais de


abastecimento, garantindo água em quantidade e qualidade adequada para o
abastecimento público das presentes e futuras gerações;

 Promover educação sanitária e ambiental que vise à construção da consciência


individual e coletiva e de uma relação mais harmônica entre o homem e o ambiente.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 31


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

A participação da sociedade ocorreu ao longo do processo de elaboração do Diagnóstico,


Prognóstico e Universalização dos Objetivos e Metas, Concepção dos Programas Projetos e
Ações e Planos de Emergência e Contingência, através de Audiências Públicas, Pré-
Conferências e Conferência Municipal de Saneamento Básico, além da aplicação do
Questionário de Saneamento e da interação com os principais atores sociais do município.

O PMSB foi executado conforme preconiza a Lei Federal nº. 11.445 de 2007,
compreendendo:

 Os aspectos Socioeconômicos, Culturais, Ambientais e de Infraestrutura:


constituídos pela caracterização da área municipal, densidade demográfica,
descrição dos sistemas públicos existentes, da infraestrutura, da organização social,
das práticas de saúde e saneamento, dos indicadores de saúde, renda, IDH e
educação, de morbidade, escolaridade, caracterização física, situação fundiária,
áreas de interesse social, infraestrutura e consolidação cartográfica;

 Política do Setor de Saneamento: constituído pelo levantamento e análise dos


instrumentos legais, da política e gestão dos serviços de saneamento no município,
da política tarifária, mecanismos de cooperação e política e controle social;

 Infraestrutura de Abastecimento de Água: constituído pelas atividades,


infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável,
desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição;

 Infraestrutura de Esgotamento Sanitário: constituído pelas atividades, infraestruturas


e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final
adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento
final no meio ambiente;

 Infraestrutura de Manejo das Águas Pluviais: conjunto de atividades, infraestruturas e


instalações operacionais de drenagem de águas pluviais, de transporte, detenção ou
retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final
das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas e,

 Infraestrutura de Limpeza pública e Manejo de Resíduos Sólidos: conjunto de


atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte,
transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da
varrição e limpeza de logradouros e vias públicas.

32 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

5 PRODUTO 2 - DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DO SANEAMENTO BÁSICO

A seguir apresenta-se um breve resumo dos Diagnósticos, cujo estudo na integra encontra-
se no volume intitulado como: PRODUTO 2 – DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DO
SANEAMENTO BÁSICO e, foi entregue impresso ao Município, assim como, neste Relatório
Final, está copiado em CD contento todos os produtos na integra, que compõem o PMSB de
Pirapora.

O Diagnóstico da Situação do Saneamento Básico foi elaborado conforme metodologia


definida no Plano de Trabalho, em conformidade com o Termo de Referência - TDR, com
complementações e adaptações em função das peculiaridades locais, mediante sugestões e
aprovação dos Comitês, os quais se fizeram necessárias no decorrer do processo.

Tal processo teve uma duração de 5 (cinco) meses, onde ao longo dos mesmos foram
realizadas as Reuniões Setoriais, Oficinas, Audiência Pública, Audiência Estudantil, Pré-
Conferências, com a participação da sociedade para uma leitura social, conjugadas com a
técnica, onde responderam as três perguntas chaves:

QUE SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO TEMOS?


QUE SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO DESEJAMOS?
QUE ACORDO PODEMOS FIRMAR PARA ALCANÇAR A SITUAÇÃO DESEJADA?

As ações previstas e executadas estão descritas na íntegra no caderno - Produto 2 -


Diagnóstico Situacional do Saneamento Básico; no presente documento encontra-se a
descrição sucinta de cada etapa deste material. São elas:

 Capacitação dos Comitês e dos agentes multiplicadores do PMSB;

 Aplicação dos Questionários de Saneamento Básico;

 Desenvolvimento e tabulação no Banco de Dados;

 Método da Visualização Móvel;

 Metodologia CDP e

 Documentos dos Encontros Públicos.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 33


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

5.1 LANÇAMENTO DO PMSB E OFICINAS DE CAPACITAÇÃO

5.1.1 Realização do Lançamento do Plano Municipal de Saneamento Básico

No dia 25 de fevereiro de 2013, às 9h o prefeito municipal de Pirapora realizou o lançamento


do Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB de Pirapora, em uma cerimônia solene
nas dependências do Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE de Pirapora.

Figura 6 - Lançamento do PMSB de Pirapora pelo Prefeito Municipal

Figura 7 - Matéria de divulgação do lançamento do PMSB de Pirapora

34 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

5.1.2 Realização da Oficina com os Comitês

Em atendimento ao Produto 2 do Edital, da elaboração do Diagnóstico da Situação do


Saneamento Básico e fluxograma, foram realizadas as Oficinas com os Comitês e com os
Agentes de Saúde e Endemias, que aplicarão o Questionário de Saneamento Básico, dentro
das atividades previstas do Plano de Trabalho do PMSB.

As atividades da Oficina com os Comitês de Coordenação e Executivo ocorreram no dia 25


de fevereiro de 2013, na Sala de capacitação do SAAE de Pirapora, com a participação dos
membros dos dois Comitês, ocorreu à primeira Oficina de Capacitação com os membros
dos Comitês, após o evento de lançamento do PMSB, pelo prefeito de Pirapora, conforme
imagens acima demonstradas.

Nessa oficina de nivelamento foi mais uma vez reforçada as obrigações da Empresa
Contratada e dos Comitês e, seus representantes municipais e da sociedade na execução
do PMSB.

Também no mesmo dia, a DIEFRA realizou a primeira reunião setorial com os membros dos
Comitês para aprovação das diretrizes do Plano de Trabalho e do Plano de Mobilização e
Comunicação Social, conforme registro fotográfico abaixo, Figuras 9.

Figura 8 - Oficina de nivelamento com os Comitês de


Coordenação e Executivo.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 35


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Relatório Final do PMSB

5.1.3 Realização das Oficinas com os Agentes Multiplicadores

Nos dias 6 e 7 de março de 2013, foram realizadas as Oficinas de Formação dos Agentes
Multiplicadores do PMSB, como capacitação para os Agentes de Saúde e Endemias do
Município, pelos agentes de mobilização social da DIEFRA.

A Oficina teve a duração de 04 horas para cada turma de 30 agentes, todos os participantes
receberam o certificado de capacitação por 4 horas de treinamento. As atividades foram
realizadas em 4(quatro) turmas, em dois dias, dias 6 e 7 de março de 2013, na sala de
reunião do SAAE em um dia e, na sala de capacitação da Secretaria Municipal de Saúde.
Modelo do Certificado Anexo 4.

O objetivo foi de repassar as informações aos 106 agentes municipais participantes, para
serem os Multiplicadores das ações do PMSB, bem como, da aplicação de 1.400
Questionários de Saneamento Básico - Leitura Social. Elaboração do Plano de Trabalho e
Plano de Mobilização Social.

As Oficinas foram ministradas pelos Psicólogos Sociais da DIEFRA e, seguiu a metodologia


participativa e o material didático desenvolvido pela DIEFRA e, apreciado e aprovado pelos
Comitês.

Durante as Oficinas, foi explicitada a importância da participação dos Agentes Municipais


como multiplicadores e mobilizadores sociais, para que se consiga uma efetiva e constante
participação da população de Pirapora na Elaboração e Execução do PMSB.

Figura 9 - Oficina de Formação dos Agentes Figura 10 - Oficina de Formação dos Agentes
Multiplicadores do PMSB - Turma 1 Multiplicadores do PMSB - Turma 2

36 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

5.2 APLICAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS DE SANEAMENTO BÁSICO

Para aplicação dos questionários, foi definida uma amostra não probabilística a partir das
19.103 ligações ativas de água do município (dados do Relatório Anual de 2012, do SAAE).
Foram encaminhados, pela DIEFRA ao município, 1400 Questionários de Saneamento
Básico. Destes, foram aplicados e tabulados 649 Questionários, por 106 Agentes Municipais
de Saúde e Endemias, correspondendo a 3,4% das unidades familiares com ligação ativa de
água. A cidade foi dividida em 08 (oito) microrregiões levando-se em consideração a área
territorial da sede do município e 02 (duas) microrregiões rurais.

5.2.1 Metodologia e Análise estatística dos Dados do Questionário

Os dados foram lançados no Sistema de Banco de Dados, desenvolvido pela DIEFRA. Em


seguida foram balizados, analisados e fizeram parte da composição do Diagnóstico
Participativo, como uma leitura da sociedade de Pirapora sobre os serviços de saneamento
básico prestados a eles.

Como base de cálculo amostral, foi considerado o SENSO Nacional do IBGE, segundo o
qual existe, em média, 04 habitantes por moradia no Brasil. Considerando uma população,
urbana e rural, estimada de 53.368 habitantes (IBGE 2010) em Pirapora, a aplicação dos
649 Questionários, representou, por esses critérios, 2.596 habitantes – equivalente a 4,86%
da população total do município sendo consultada. Portanto, se mostrou como importante
instrumento de consulta amostral dentro da visão da leitura social, para analisar a prestação
dos serviços de saneamento básico do município de Pirapora.

A seguir, apresenta-se o Questionário de Saneamento Básico aplicado pelos agentes


municipais de saúde e endemias, de forma amostral, para a população de Pirapora:

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 37


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Relatório Final do PMSB

Figura 11 - Questionário de Saneamento Básico

38 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

5.2.2 Desenvolvimento do Sistema de Banco de Dados

A equipe da DIEFRA desenvolveu um questionário de saneamento para a realização do


retrato da visão social sobre os componentes do PMSB e a prestação dos serviços de
saneamento no âmbito do município.

O Questionário de Saneamento foi aplicado pelos Agentes de Saúde e Endemias do


município de Pirapora e os dados foram armazenados num banco de dados informatizado,
ou seja, um sistema de coleta de informações, alimentado pelos mesmos agentes, como o
objetivo de criar uma rotina e aprendizado para a ferramenta de controle e gestão do PMSB.

Figura 12 - Página do Cadastro dos Usuários do Sistema de Banco de Dados do PMSB

Os resultados foram extraídos em formato de planilha eletrônica e os dados foram tratados e


analisados estatisticamente, quantitativamente e qualitativamente, em relação aos serviços
prestados de saneamento básico à comunidade de Pirapora, para os quatro componentes.

O sistema de banco de dados está ilustrado nas Figuras a seguir.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 39


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Relatório Final do PMSB

Figura 13 - Página inicial do Sistema - Banco de Dados do PMSB de Pirapora

Os dados secundários foram levantados utilizando-se de fontes formais dos sistemas de


informação disponíveis e obtidos através da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), Ministério da Saúde; SNIS/SINISA – Sistema Nacional de Informações
de Saneamento; SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto; SEDRU – Secretaria de
Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana de Minas Gerais, Prefeitura
Municipal de Pirapora, dentre outros. Sua complementação foi levantada in loco, bem como
os dados primários essenciais para a identificação dos principais problemas dentro dos
quatro eixos do saneamento.

A seguir, apresenta-se imagem do Sistema de Coleta de Dados de Pirapora utilizado para


pesquisa de saneamento:

40 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Figura 14 - Pesquisa de Saneamento - Sistema de Coleta de Dados de Pirapora

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Relatório Final do PMSB

5.3 ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS DE PIRAPORA

5.3.1 Tratamento dos dados e Caracterização Inicial

Para aplicação dos questionários, foi definida uma amostra não probabilística a partir das
19.103 ligações ativas de água do município (dados do Relatório Anual de 2012, do SAAE).
Foram encaminhados, pela DIEFRA ao município, 1400 Questionários de Saneamento
Básico. Destes, 649 Questionários foram aplicados por 106 Agentes Municipais de Saúde e
Endemias e tabulados pela DIEFRA, correspondendo a 3,4% das unidades familiares com
ligação ativa de água. Na sequência da finalização do lançamento dos dados, estes
puderam ser trabalhados e analisados pela DIEFRA.

Inicialmente, foi verificado que não havia identificação dos bairros em cada endereço. Como
a cidade foi dividida em microrregiões (Setores), a identificação por bairros era necessária
para que cada questionário pudesse ser categorizado no respectivo Setor, possibilitando a
análise da realidade do Saneamento Básico por local. Do contrário, apenas uma análise
ampla, sobre o Município como um todo, poderia ser feita.

Para solucionar o problema, o SAAE permitiu acesso às informações de endereços de


entrega das contas de água. A partir dos arquivos recebidos, foi possível associar bairros a
quase todos os endereços - alguns de forma aproximada, em razão de mudança de nome
de ruas ou de falhas na identificação da numeração da residência. Ao final, não foi possível
identificar bairros para seis endereços. Estes foram, então, excluídos da análise setorizada.

Foram detectados, ainda, alguns lançamentos duplicados ou residências em que houve


mais de uma entrevista (mesmo endereço e mesmo número). Eliminando esses casos, 634
dos 649 questionários puderam ser analisados.

Outro aspecto de tratamento de dados refere-se à consistência das respostas dadas.


Algumas destas tiveram que ser reconsideradas. Por exemplo, em alguns questionários, os
entrevistados alegam “não” ter problemas com a água, mas, na pergunta seguinte,
relacionam algum problema. Sendo assim, a primeira resposta foi alterada para “sim”, pois a
menção de algum problema indica que a pessoa o vivencia.

Por fim, após a exclusão dos questionários duplicados ou sem informação, a distribuição por
setor foi como apresentado a seguir. Foram 118 entrevistas no Setor 1, com moradores dos
bairros Centro, Nossa Senhora Aparecida, Santo Antônio e Santo Antônio 2. No Setor 2,
foram 60 entrevistas, representando moradores do bairro Santos Dumont. No Setor 3, 97
moradores do Cinquentenário, Nossa Senhora de Fátima e Industrial foram entrevistados.
No Setor 4, foram aplicados 111 questionários com os moradores dos bairros Nova

42 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
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Relatório Final do PMSB

Pirapora, Primavera e São João. No Setor 5, os 47 questionários foram aplicados com


moradores dos bairros Nossa Senhora do Rosário, São Geraldo, São Geraldo II e do
Residencial Alvorada (Morada do Sol). Os 106 questionários do Setor 6 foram aplicados em
residências do Conjunto Habitacional Santa Mariana e da Cidade Jardim. No Setor 7, os 21
questionários aplicados envolveram moradores dos bairros Bom Jesus, Bom Jesus II e
Sagrada Família. Por fim, no Setor 8, as 69 entrevistas foram feitas com moradores do
Cícero Passos.

Tabela 1 - Número de Questionários por Setor e Respectivos Bairros


Número de
Setor Bairros Envolvidos
Questionários
1 118 Centro, Nossa Senhora Aparecida, Santo Antônio
2 60 Santos Dumont
3 97 Cinquentenário, Nossa Senhora de Fátima e Industrial
4 111 Nova Pirapora, Primavera e São João
Nossa Senhora do Rosário, São Geraldo e Residencial
5 47
Alvorada (Morada do Sol)
6 106 Conjunto Habitacional Santa Mariana e Cidade Jardim
7 21 Bom Jesus, Bom Jesus II e Sagrada Família
8 69 Cícero Passos

5.3.1 Análise dos Questionários por Setor

A seguir estão representados, por meio de tabelas e gráficos, as respostas obtidas na


aplicação dos questionários. A análise foi feita por setor, de acordo com a divisão
demonstrada na Tabela 1.

A Tabela 2 representa as respostas obtidas através da pergunta 1 do questionário “Quantas


pessoas moram na sua casa?”, que demonstra o número de moradores por domicílio de
cada Setor. A maior parte das residências tem 4 moradores, seguido por 3 e 2 moradores.
Proporção similar foi observada na maioria dos Setores. Nos Setores 1, 2 e 6, a maior
proporção foi de residências com 2, 3 e 4 moradores. No Setor 3, também houve número
elevado de residências com 5 moradores. Nos Setores 4 e 7, predominaram residências de
4 moradores. No Setor 8, houve número elevado de casas de 2 até 5 moradores.
Tabela 2 - Respostas à pergunta 1 do questionário, por Setor
1.Quantas pessoas moram nessa casa?
Nº de
Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8
pessoas/residência
1 11,0% 11,7% 4,1% 4,5% 8,5% 4,8% 4,8% 2,9%
2 20,3% 23,3% 22,7% 16,2% 14,9% 19,0% 19,0% 20,3%
3 19,5% 16,7% 18,6% 24,3% 21,3% 26,7% 14,3% 20,3%
4 21,2% 28,3% 20,6% 32,4% 27,7% 21,9% 47,6% 27,5%
5 5,1% 11,7% 16,5% 10,8% 21,3% 10,5% 4,8% 15,9%
6 11,9% 5,0% 7,2% 2,7% 2,1% 6,7% 4,8% 4,3%

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 43


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Relatório Final do PMSB

1.Quantas pessoas moram nessa casa?


Nº de
Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8
pessoas/residência
Mais de 6 6,8% 3,3% 8,2% 6,3% 4,3% 4,8% 4,8% 1,4%
Não responderam 4,2% 2,1% 2,7% 5,7% 7,2%
Total 1 1 1 1 1 1 1 1

Os moradores foram inicialmente questionados a respeito de problemas com a água


utilizada nas suas respectivas residências. Em uma análise geral, observa-se que a maior
parte dos moradores, em cada setor, não vivencia problemas com a água, exceto nos
setores 04 e 05, em que a maior parte dos moradores respondeu que sim à pergunta feita,
como verifica-se na tabela a seguir. Entretanto, mesmo que a maioria não detecte
problemas, os percentuais são próximos, ou seja, muitos moradores costumam ter
problemas com a água, ficando de alerta para a análise da qualidade dos serviços
prestados.

Tabela 3 - Respostas à Pergunta 2, por Setor


2. Vocês costumam ter problemas com a água que utilizam em sua casa?

Problemas Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8


Não 64,4% 51,7% 55,7% 38,7% 42,6% 58,1% 57,1% 66,7%

Sim 33,1% 45,0% 41,2% 55,0% 57,4% 39,0% 38,1% 31,9%

Não responderam 2,5% 3,3% 3,1% 6,3% 2,9% 4,8% 1,4%

Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Em relação ao tipo de problema encontrado, os moradores reclamam de aspectos como


cheiro, cor, gosto e presença de sujeira, além de problemas mais técnicos, como ar na rede
e problemas com pressão (baixa ou alta). Também houve reclamações de um morador a
respeito de valor da conta, nos setores 1 e 4, e coceira causada pela água, no setor 6.
Destaca-se, porém, que, embora poucos tenham feito reclamação sobre o valor da conta de
água neste momento, na última pergunta, em que há espaço para qualquer reclamação ou
sugestão, diversos moradores fizeram esse tipo de queixa no Setor 1 e no Setor 2. Nos
demais setores, esta reclamação não existiu ou foi feita por apenas um morador.

A maior reclamação, no Município e em cada setor, foi sobre falta d’água, ultrapassando a
metade das reclamações em quase todos os setores, merecendo destaque o Setor 5, em
que a falta d’água atingiu quase 90% dos moradores entrevistados.

Dos resultados observados, portanto, os Setores 1, 2, 4 e 6 são aqueles que vivenciam


maior diversidade de problemas, além da falta d’água. Nos Setores 2, 4 e 6, destaca-se a
presença de problemas de cheiro, cor, gosto e presença de sujeira. Tais resultados podem
ser verificados na tabela a seguir:

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Relatório Final do PMSB

Tabela 4 - Respostas à Pergunta 2.1, por Setor


2.1 E com que frequência isto ocorre?

Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8


Diariamente 30,3% 22,2% 16,7% 9,8% 3,7% 24,4% 13,6%

Esporadicamente 27,3% 33,3% 83,3% 50,8% 77,8% 46,3% 100,0% 54,5%

Semanalmente 24,2% 37,0% 18,0% 14,8% 14,6% 9,1%

Não responderam 18,2% 7,4% 21,3% 3,7% 14,6% 22,7%

Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Em relação à frequência de ocorrência dos problemas identificados, conforme Tabela 5, ao


analisar o Município como um todo, os eventos são esporádicos. Essa proeminência
também é observada nos Setores 3, 5, 7 e 8. Nos Setores 1 e 2, os problemas ocorrem,
com frequências mais próximas, diariamente, esporadicamente e semanalmente.

Tabela 5 - Respostas à pergunta 2.2, por setor


E com que frequência isto ocorre?

Frequência Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8

Diariamente 30,3% 22,2% 16,7% 9,8% 3,7% 24,4% 13,6%

Esporadicamente 27,3% 33,3% 83,3% 50,8% 77,8% 46,3% 100,0% 54,5%

Semanalmente 24,2% 37,0% 18,0% 14,8% 14,6% 9,1%

Não responderam 18,2% 7,4% 21,3% 3,7% 14,6% 22,7%

Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Em relação à origem da água, todos os setores são abastecidos com água da rede pública.
Em alguns setores, o uso de água de rio também é feito em algumas residências: setores 1,
2, 3, 4 e 6. Ver tabela a seguir:

Tabela 6 - Respostas à pergunta 3 do questionário, por setor


De onde vem essa água?

De onde vem? Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8
Mina 1,7%

Rede Pública 87,8% 89,8% 97,9% 90,7% 100,0% 98,1% 100,0% 100,0%

Rio 12,2% 8,5% 2,1% 9,3% 1,9%

Não responderam 2,6% 1,7% 1,0% 2,8% 1,9%

Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

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Ao verificar a destinação do esgoto, a maior parte do esgoto dos Setores 1 e 2 vão para a
Estação de Tratamento de Esgoto. Conforme tabela seguinte, nos Setores 3, 4, 5, 6 e 8,
grande parte do esgoto é destinado às fossas sépticas e às fossas negras.

Tabela 7 - Respostas à pergunta 4 do questionário, por setor


4. Para onde vai o esgoto de sua casa? - Respostas em Percentual
Destino dos
Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8
esgotos
Corre a céu aberto 2,5% 0,9% 4,3% 1,9%

ETE 55,1% 61,7% 2,1% 19,8% 6,4% 8,6% 14,3% 1,4%

Rio 5,9% 0,9% 1,0%

Fossa Negra 20,3% 21,7% 34,0% 20,7% 21,3% 10,5% 52,4% 5,8%

Fossa Séptica 10,2% 11,7% 61,9% 52,3% 68,1% 65,7% 33,3% 92,8%

Não Respondeu 5,9% 5,0% 2,1% 5,4% 12,4%

Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Apenas nos Setores 2 e 7 porção significativa dos moradores não sente cheiro de esgoto.
Em todos os demais Setores, essa reclamação ocorre, em muitas residências.

A seguir está apresentado na forma de Figura, em gráfico, as respostas em cada setor para
a pergunta 5, do Questionário de Saneamento Básico: Na sua rua, você sente cheiro de
esgoto?

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Setor 1 Setor 2

5,0% Sim (44)


21,7%
Sim
52,5% 47,5%
Não 73,3%
Não (13)

Setor 3 Setor 4
Sim (20)
Sim (39)
11,3% 20,6% 1,8%
35,1%
Não (66) 63,1%
Não (70)
68,0%

Setor 5 Setor 6
Sim (8)
Sim (27)

4,3% 17,0% 9,5%


Não (37) 25,7%
Não (68)

78,7% 64,8%
Não Não
responderam responderam
(2) (10)

Setor 7 Setor 8
Sim (12)
14,3% 2,9% 17,4%

Sim (18) Não (55)


85,7% Não (3) 79,7%

Não
responderam
(2)

Figura 15 - Respostas: Na sua rua, você sente cheiro de esgoto?

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De acordo com a tabela a seguir, o cheiro de esgoto, segundo os moradores, é proveniente


de bueiros e de esgoto a céu aberto, principalmente. No Setor 8, a principal fonte dos
cheiros vem das fábricas. No Setor 5, o cheiro vem principalmente de terrenos baldios. Nos
Setores 3, 4, 5 e 7, também há reclamações de cheiro das fossas.

Tabela 8 - Respostas à pergunta 5.1 do questionário, por setor


5.1. Da onde vem esse cheiro? - Respostas em Percentual
De onde vem o
Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8
cheiro
De terreno baldio 1,8% 4,8% 15,0% 7,7% 50,0% 7,4% 8,3%

Do bueiro 40,4% 73,8% 15,0% 33,3% 22,2% 33,3%


Do esgoto a céu
21,1% 16,7% 15,0% 17,9% 25,0% 44,4% 22,2% 8,3%
aberto
Do mato 2,4% 5,0% 5,1% 3,7% 8,3%

Fábricas 2,4% 2,6% 66,7%


Das caixas de
5,3% 2,6% 5,6%
Esgoto
Das fossas 10,0% 17,9% 12,5% 22,2%

Da rede de esgoto 7,0% 5,6%

Não responderam 24,6% 40,0% 12,8% 12,5% 22,2% 11,1% 8,3%

Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

As reclamações sobre alagamentos em época de chuva ocorreram em todos os Setores.


Apenas no Setor 1 a proporção dos que não reclamaram superaram em grande número a
proporção daqueles que disseram que há alagamentos.

A seguir, respostas em cada Setor para a pergunta 6, do questionário: Quando chove, sua
rua fica alagada?:

Setor 1 Setor 2
Sim (30)

29,7% 1,7%
Sim 50,0% Não (29)
48,3%
70,3% Não
Não
respondeu
(1)

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Setor 3 Setor 4

Sim
2,7% Sim (80)
(56) 25,2%
42,3%
57,7% Não
72,1%
(41) Não (28)

Setor 5 Setor 6

2,9% Sim (67)


25,5% 33,3%
Sim (35) 63,8%
74,5%
Não (12) Não (35)

Setor 7 Setor 8
Sim (45)

1,4%
38,1% 33,3% Não (23)
Sim (13)
61,9%
Não (8) 65,2%
Não
respondeu
(1)

Figura 16 - Respostas da Pergunta 6: Quando chove, sua rua fica alagada?

O problema de presença de lixo nas grades de drenagem, após as chuvas, foi alegado, com
maior destaque, no Setor 7 e, em seguida, nos Setores 1 e 2. Este não é um problema de
grande ocorrência para os moradores dos Setores 3, 4, 5, 6 e 8.

A seguir as respostas em cada Setor para a pergunta 7 do questionário: Na sua rua, você vê
lixo nas grades de drenagem ou bocas-de-lobo, após as chuvas?

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Setor 1 Sim Setor 2

Sim (27)
5,9% 8,3%
39,0% Não
45,0%
55,1% 46,7%
Não (28)
Não
responde
ram

Setor 3 Setor 4
Sim
(27)
Sim (8)
13,4% 8,2% 18,0% 24,3%
Não
Não (76) 57,7% (64)
78,4%

Setor 5 Setor 6

Sim (1) Sim (10)


19,1% 2,1% 9,5%
30,5%

Não (37) 60,0% Não (63)


78,7%

Setor 7 Setor 8

Sim (16) Sim (4)


4,8%
19,0% 18,8% 5,8%

76,2% Não (4) Não (52)


75,4%

Figura 17 - Respostas da Pergunta 7: Na sua rua, você vê lixo nas grades de drenagem ou
bocas-de-lobo, após as chuvas?
De maneira similar, é verificada a saída de água das tampas de esgoto, quando chove, no
Setor 7. Nos demais setores, embora o problema seja observado por alguns moradores, seu
percentual de ocorrência é bastante inferior. Respostas em cada Setor para a pergunta 8, do
questionário.

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A seguir , respostas a pergunta: na sua rua, quando chove, você verifica água saindo pelas
tampas de esgoto?

Setor 1 Setor 2
Sim (17)
Sim

3,4% 15,0%
22,9% 28,3% Não (34)
Não

73,7%
56,7% Não
Não
responderam
responderam
(9)

Sim (3)
Setor 3 Setor 4 Sim (14)

15,5%3,1% Não (79) 20,7% 12,6% Não (74)

81,4% Não 66,7% Não


responderam responderam
(15) (23)

Sim (5)
Setor 5 Setor 6
Sim (3)
6,4% 4,8% Não (64)
25,5% 34,3%
Não (32)
61,0%
68,1% Não
Não
responderam responderam
(12) (36)

Setor 7 Setor 8 Sim (1)

33,3% 1,4% Não (51)


Sim (14) 24,6%
66,7%
Não (7) 73,9% Não
responderam
(17)

Figura 18 - Respostas da Pergunta 8: Na sua rua, quando chove, você verifica água saindo
pelas tampas de esgoto?
Em relação ao lixo, a maior parte dos moradores tem seu lixo coletado. Um ou outro
morador, em cada setor, alega fazer algo diferente, como queimar, jogar em terreno baldio
ou levar para caçamba, conforme tabela:

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Tabela 9 - Respostas à pergunta 9 do questionário, por setor


9. O que é feito com o lixo produzido em sua casa? Respostas em Percentual

Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8


Coletado 99,2% 98,3% 100,0% 96,4% 89,4% 93,3% 100,0% 100,0%
Levado para
0,8% 0,9%
Caçamba
Queimado 4,3% 2,9%

Jogado em terreno 1,0%

Não responderam 1,7% 2,7% 6,4% 2,9%

Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Muitos moradores alegaram separar o lixo em seco e úmido. Apenas no Setor 5, a


quantidade dos que não separam superou a dos que fazem a separação:

Tabela 10 - Respostas à pergunta 10 do questionário, por setor


10. Você separa o seu lixo em seco e úmido? Respostas em Percentual

Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8


Sim 66,1% 68,3% 62,9% 55,0% 29,8% 66,7% 57,1% 65,2%

Não 31,4% 28,3% 37,1% 41,4% 70,2% 31,4% 42,9% 34,8%

Não respondeu 2,5% 3,3% 3,6% 1,9%

Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Além disso, como pode ser visto na tabela a seguir, observa-se que quase todos os
moradores, em todos os setores, sabem o que é a coleta seletiva, inclusive no Setor 5, em
que poucos fazem separação de lixo.

Tabela 11 - Respostas à pergunta 10.1 do questionário


10.1. Você sabe o que é coleta seletiva? Respostas em Percentual

Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8


Sim 93,2% 96,7% 93,8% 91,9% 83,0% 91,4% 71,4% 87,0%

Não 3,4% 1,7% 5,2% 3,6% 14,9% 7,6% 4,8% 4,3%

Não respondeu 3,4% 1,7% 1,0% 4,5% 2,1% 1,0% 23,8% 8,7%

Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Observa-se, porém, que, embora quase todos saibam o que é coleta seletiva, percentual
inferior destes deseja fazer a separação do lixo. Entretanto, há mais moradores desejando
fazer a separação do lixo do que moradores fazendo-a de fato. A coleta seletiva, portanto,
pode ser mais bem explorada pela prefeitura, de modo a estimular estas pessoas.

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A seguir Respostas em cada Setor para a pergunta 10.2, do questionário: Vocês, na sua
casa, gostariam de fazer a separação do lixo?

Setor 1 Setor 2 Sim (50)


Sim

11,7%
5,0%
33,1% Não Não (3)
61,0%
5,9% 83,3%
Não Não
responderam responderam (7)

Setor 3 Setor 4 Sim (79)


Sim (76)

10,3% 15,3% Não (15)


11,3% Não (11) 13,5%
71,2%
78,4% Não
Não responderam
responderam (17)
(10)

Sim (36)
Setor 5 Setor 6 Sim (84)

8,5% Não (7) 12,4%


14,9% 7,6% Não (8)

76,6% Não 80,0%


Não
responderam
(4) responderam
(13)

Setor 7 Setor 8 Sim (56)


Sim (10)

42,9% 47,6% Não (2) 2,9%15,9% Não (2)

81,2% Não
9,5%
Não responderam
responderam (9) (11)

Figura 19 - Respostas da Pergunta 10.2: Vocês, na sua casa, gostariam de fazer a separação
do lixo?

Em todos os setores, a coleta de lixo ocorre de forma regular em quase todas as ruas em
que houve entrevista, com apenas algumas ruas carentes deste serviço.

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Tabela 12 - Respostas á pergunta 11 do questionário, por setor


11. A coleta do lixo ocorre de forma regular em sua rua? Respostas em Percentual

Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8


Sim 91,5% 93,3% 97,9% 96,4% 95,7% 92,4% 100,0% 97,1%

Não 2,5% 3,3% 1,0% 3,6% 2,1% 6,7% 1,4%

Não respondeu 5,9% 3,3% 1,0% 2,1% 1,0% 1,4%

Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Ao observar a periodicidade de coleta, ela ocorre duas vezes por semana em quase todos
os Setores. No Setor 1, a frequência maior é de três vezes na semana. E, no Setor 5,
também houve representatividade da coleta em dias alternados.

Tabela 13 - Respostas à pergunta 11.1 do questionário, por setor


11.1. Qual a frequência da coleta de lixo em sua rua? Respostas em Percentual

Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8


1 vez na semana 1,7% 1,9% 1,4%

2 vezes na semana 33,1% 86,7% 95,9% 85,6% 80,9% 89,5% 95,2% 88,4%

3 vezes na semana 55,9% 0,9% 1,4%

Diariamente 1,7% 1,7% 2,1% 2,7% 1,0% 4,8% 4,3%

Dias alternados 8,5% 8,3% 1,0% 9,9% 17,0% 2,9% 2,9%

Não responderam 0,8% 1,7% 1,0% 0,9% 2,1% 4,8% 1,4%

Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

A coleta de lixo é feita no mesmo horário na maior parte das ruas em todos os Setores,
embora muitos moradores não tenham respondido a esta pergunta ou tenham dito que não
ocorre no mesmo horário.

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A seguir respostas em cada Setor para a pergunta 11.2, do questionário: A coleta de lixo
ocorre sempre no mesmo horário?

Setor 1 Setor 2
Sim (46)
Sim
15,3% 10,0%
13,3% Não (8)
20,3% Não
64,4%
76,7%
Não Não
responderam responderam
(6)

Setor 3 Sim (58) Setor 4 Sim (75)

Não (16) 14,4% Não (20)


23,7%
18,0%
16,5% 59,8% 67,6%
Não Não
responderam responderam
(23) (16)

Setor 5 Setor 6
Sim (78)
Sim (38)

12,8% Não (3) 14,3% Não (12)


6,4% 11,4%

80,9% 74,3% Não


Não
responderam responderam
(6) (15)

Setor 7 Setor 8
Sim (12) Sim (39)

14,3% Não (6) 11,6% Não (22)


28,6% 57,1% 31,9% 56,5%

Não Não
responderam (3) responderam
(8)

Figura 20 - Respostas da Pergunta 11.2: A coleta de lixo ocorre sempre no mesmo horário?

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 55


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Os turnos em que as coletas são feitas mudam conforme o setor. A predominância da coleta
noturna só ocorre no Setor 1, em que também há coleta no período da tarde. A maior parte
da coleta de lixo do município é feita pela manhã, havendo predominância do período da
tarde nos Setores 4 e 8, como pode ser visto na tabela a seguir.

Tabela 14 - Respostas à pergunta 11.3 do questionário, por setor


11.3 Em qual turno a coleta da sua rua ocorre? Respostas em Percentual

Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8


Manhã 53,3% 57,7% 19,8% 93,6% 86,7% 90,5% 23,2%

Tarde 35,6% 41,7% 34,0% 72,1% 4,3% 2,9% 4,8% 72,5%

Noite 63,6% 0,9% 1,0% 4,8% 1,4%

Não responderam 0,8% 5,0% 8,2% 7,2% 2,1% 9,5% 2,9%

Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Quanto à satisfação da população com o serviço de coleta de lixo, quase todos os


moradores estão satisfeitos. As insatisfações são vistas principalmente nos Setores 6 e 8.

Tabela 15 - Respostas à pergunta 12 do questionário, por setor


12. Você está satisfeito com o serviço de coleta de lixo da sua rua? Respostas em Percentual

Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8


Sim 94,1% 86,7% 91,8% 86,5% 93,6% 80,0% 85,7% 84,1%

Não 4,2% 6,7% 6,2% 7,2% 4,3% 13,3% 4,8% 14,5%

Não responderam 1,7% 6,7% 2,1% 6,3% 2,1% 6,7% 9,5% 1,4%

Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Contrariamente ao serviço de coleta de lixo, a maior parte dos moradores alega que o
serviço de varrição não ocorre nas ruas de suas respectivas residências. No Setor 7,
nenhum morador disse que essa atividade é feita.

56 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Tabela 16 - Respostas à pergunta 13 do questionário, por setor


13. Na sua rua ocorre o serviço de varrição? Respostas em Percentual

Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8


Sim 34,7% 15,0% 12,4% 5,4% 6,4% 1,9% 4,3%

Não 61,0% 70,0% 86,6% 85,6% 93,6% 83,8% 100,0% 89,9%

Não responderam 4,2% 15,0% 1,0% 9,0% 14,3% 5,8%

Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Existem ruas em que os moradores dizem haver coleta uma, duas ou três vezes por
semana, mas a principal ocorrência é de varrição esporádica.

Tabela 17 - Respostas à pergunta 13.1 do questionário, por setor


13.1 A varrição ocorre com qual frequência? Respostas em Percentual

Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8

1 vez na semana 9,8% 22,2% 25,0% 50,0%

2 vezes na semana 9,8% 22,2% 33,3% 50,0%

3 vezes na semana 24,4% 22,2% 16,7%

Diariamente 4,9% 33,3%

Esporadicamente 48,8% 33,3% 8,3% 83,3% 33,3% 66,7%

Não responderam 2,4% 16,7% 16,7% 33,3% 100,0% 33,3%

Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Com a realidade detectada, a maior parte dos moradores não está satisfeita com o serviço
de varrição ofertado.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 57


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A seguir está apresentado na forma de figura as respostas, em cada Setor, para a pergunta
14 do questionário: Você está satisfeito com o serviço de varrição?

Setor 1 Setor 2
Sim (7)
Sim

22,9% 21,7% 11,7% Não (40)


36,4% Não

40,7% 66,7% Não


Não responderam
responderam (13)

Setor 3 Setor 4 Sim (5)


Sim (7)

Não (44) 4,5% Não (53)


9,9%
28,2%
47,7%
47,7%
62,0% Não Não
responderam responderam
(20) (53)

Setor 5 Setor 6 Sim (1)


Sim (1)

Não (31) Não (44)


2,1% 1,0%
31,9%
41,9%
57,1%
66,0% Não
Não
responderam
responderam
(15)
(60)

Setor 7 Sim (1)


Setor 8
Sim (1)

4,8%9,5% 1,4%
Não (2) Não (25)
36,2%
62,3%
85,7%
Não Não
responderam responderam
(18) (43)

Figura 21 - Respostas da Pergunta 14: Você está satisfeito com o serviço de varrição?

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Por fim, muitos moradores entrevistados alegaram ter tido na família alguém com doença ou
algum tipo de problema associado á água, lixo, esgoto ou drenagem.

Tabela 18 - Respostas à pergunta 15 do questionário, por setor


15. Alguém na sua família apresentou, alguma doença ou algum tipo de problema que possa
estar relacionado com a água, com o lixo, com o esgoto ou com as chuvas? Respostas em
Percentual
Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8
Sim 52,5% 65,0% 66,0% 55,9% 76,6% 66,7% 4,8% 44,9%

Não 45,8% 31,7% 32,0% 40,5% 23,4% 32,4% 9,5% 55,1%

Não responderam 1,7% 3,3% 2,1% 3,6% 1,0% 85,7%

Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Entre os problemas identificados, em todos os setores, o principal foi a dengue, superando a


metade dos problemas em cada setor, chegando a quase todos estes, no Setor 8. Em
seguida, mereceu destaque a diarreia, nos Setores 2, 3, 6 e 7, além de manchas na pele,
nos Setores 5 e 6.

Tabela 19 - Respostas à pergunta 15.1 do questionário, por setor


15.1. Qual problema? / Outras Respostas em Percentual
Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8
Dengue 69,2% 84,6% 85,9% 70,6% 80,6% 77,1% 66,7% 96,8%

Diarreia 7,7% 12,8% 9,4% 7,4% 2,8% 8,6% 33,3%

Manchas na pele 7,4% 8,3% 10,0% 3,2%

Verminoses 7,7% 1,6% 2,9% 2,8% 1,4%


Doenças
7,7% 1,5% 5,6% 1,4%
respiratórias
Outros 1,6% 5,9%

Não responderam 7,7% 2,6% 1,6% 4,4% 1,4%

Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

5.3.2 Sugestões ou reclamações feitas

Para concluir a entrevista, os moradores tiveram um espaço para apresentar sugestões ou


reclamações sobre os assuntos água de consumo, esgoto, lixo e água de chuva.

No Setor 1, os moradores reclamaram principalmente de tarifa elevada de água e de falta de


assistência nos serviços de limpeza. Segundo eles, falta capina, coleta de lixo, coleta de lixo
reciclável, limpeza de bueiros e varrição de ruas. Neste setor, também há insatisfação dos
moradores com a questão do esgoto a céu aberto e do alagamento nas ruas.

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No Setor 2, também surgiram diversas reclamações sobre o valor da conta de água, além
de problemas com mau cheiro de esgoto e alagamentos e formação de poças de água de
chuva, provocados, segundo os próprios moradores, por asfalto mal feito e falta de bocas de
lobo e de suas respectivas limpezas.

No Setor 3, as maiores reclamações foram de falta de água e de falta de asfaltamento.


Segundo os moradores, há casos em que as ruas ficam intransitáveis por causa de
alagamentos nas épocas das chuvas.

No Setor 4, 71 pessoas se manifestaram. Há reclamações de que falta saneamento básico


nesta região. Há problemas com as fossas, principalmente em época de chuvas, pois,
segundo os moradores, as fossas não suportam a quantidade de água e acaba havendo
retorno de lixo. Outras reclamações estão relacionadas a esta falta de saneamento básico e
aos problemas de alagamentos: lotes sujos, falta de pavimentação e de escoamento da
água de chuva foram alguns dos itens citados.

No Setor 5, as principais reclamações ficaram em torno de falta de pavimentação (com


consequentes alagamentos e problemas de poeira e lama) e de falta de rede de esgoto.

No Setor 6, houve reclamação de falta de rede de esgoto, de alagamentos e de baixa


frequência da coleta de lixo e limpeza da linha férrea. Também houve reclamações de que
na área da reciclagem, há mau cheiro e presença de animais.

No Setor 7, a reclamação predominante foi de falta de rede de esgoto, sendo citada por
quase todos que responderam à última pergunta.

Por fim, no Setor 8, houve reclamações sobre limpeza pública. Segundo os moradores, falta
definir horários de coleta de lixo, não há varrição de algumas ruas e os coletores de lixo não
estão bem preparados para o exercício da função, deixando de recolher alguns lixos
colocados. Também foram destacados os alagamentos, a falta de asfaltamento e de rede de
esgoto.

5.4 MÉTODO BRAINSTORMING

A seguir apresenta-se um breve resumo do Plano de Trabalho e Plano de Mobilização


Social, cujo estudo na integra encontra-se no volume intitulado como: PRODUTO 1 –
PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL e, foi entregue impresso ao Município, assim como,

60 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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neste Relatório Final, está copiado em CD contento todos os produtos na integra, que
compõem o PMSB de Pirapora.

Técnica de dinâmica de grupo que foi utilizada para explorar as potencialidades criativas dos
indivíduos, conhecida como “tempestade de ideias”. Foi utilizada para a identificação dos
principais problemas/deficiências dos serviços de saneamento básico. A meta foi de obter e
registrar, através das tarjetas/fichas, as ideias dos participantes das Audiências e Pré-
Conferências para inserir no Diagnóstico da Situação do Saneamento Básico do PMSB.

Sob a liderança do moderador/facilitador das atividades públicas, os participantes foram


encorajados a contribuir com ideias dos quatro componentes do saneamento básico,
conforme ilustrações a seguir.

Figura 22 - Processo de Brainstorming na Figura 23 - Processo de Brainstorming na


comunidade rural. comunidade urbana.

Figura 24 - Moderador no processo de Figura 25 - Imagem dos participantes


Brainstorming na comunidade estudantil. utilizando as tarjetas e pincel atômico

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 61


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Figura 26 - Imagem das tarjetas por cor e Figura 27 - Visão geral dos participantes
componente do saneamento.

5.5 MÉTODO DA VISUALIZAÇÃO MÓVEL

Esta metodologia é destinada a promover o envolvimento das pessoas nas discussões,


esclarecer dúvidas, gerenciar conflitos e levar um grupo a alcançar, de forma consistente, os
objetivos propostos para discussão.

A seguir apresenta-se um breve resumo do Plano de Trabalho e Plano de Mobilização


Social, cujo estudo na integra encontra-se no volume intitulado como: PRODUTO 1 –
PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL e, foi entregue impresso ao Município, assim como,
neste Relatório Final, está copiado em CD contento todos os produtos na integra, que
compõem o PMSB de Pirapora.

A visualização é um dos principais instrumentos para se desenvolver um processo


participativo. Foi possível desenvolvermos o trabalho com apoio da visualização e ficou
assegurada a credibilidade no processo de construção do Diagnóstico.

Figura 28 - Pré-conferência com alunos do Figura 29 - Pré-Conferência Estudantil na E.


EJA (3º e 4º anos) M. Argelce Mota

62 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Figura 30 - Pré-conferência com os alunos do Figura 31 - Pré-Conferência com


Pré-Vestibular Municipal universitários do IFET

Figura 32 - Entrevista concedida à Rádio de Figura 33 - Audiência Pública Estudantil


Pirapora AM

Figura 34 - Pré-Conferência Urbana - Setor 8 Figura 35 - Pré-Conferência Rural

5.6 METODOLOGIA CDP

A Metodologia CDP - CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES foi ideal


para o mapeamento do Diagnóstico da Situação do Saneamento Básico. Esta metodologia
representa basicamente um método de ordenação criteriosa e operacional dos problemas e
fatos, resultados de pesquisas e levantamentos, proporcionando uma apresentação

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compreensível da situação das áreas de interesse para o planejamento, facilitando a


complementação, o aperfeiçoamento sucessível e permanente do PMSB, de forma
descentralizada e participativa, buscando a gestão democrática da cidade com o objetivo de
realizar suas funções sociais. Essa metodologia adotada é um padrão da Organização das
Nações Unidas e foi utilizada, conforme indicado no Termo de Referência - TDR.

A sistemática CDP, como metodologia de ordenação dos dados levantados, possibilitou sua
análise de forma sistematizada de fácil visualização. Através deste método, a visão sintética
foi extremamente eficaz para a definição das estratégias do planejamento.

Na adoção da metodologia CDP, os dados levantados, tanto pela visão técnica como social,
foram classificados em três categorias, listadas a seguir.

CONDICIONANTES:

Elementos existentes ou projetados que não podem ou não devem ser alterados. Figuram
como restrições, impedimentos e obrigatoriedades, devendo ser considerados, para o
planejamento, aspectos de preservação, manutenção e conservação, dependendo das
peculiaridades das diferentes Condicionantes e das diferentes exigências locais. Entende-se
por Condicionante, todas as características do município que são existentes e que devem
ser mantidas.

São exemplos de condicionantes:

 Infraestrutura e serviços públicos existente, destacando saneamento;

 Recursos naturais como córregos, áreas de preservação permanente, características


ambientais peculiares como morros, encostas ou outros que se façam pertinente em
relação às questões ambientais;

 Patrimônio arqueológico, arquitetônico ou cultural existente no município;

 Características do uso e ocupação do solo consolidados;

 Planos, programas e projetos desenvolvidos;

 Características socioeconômicas;

 Outros que se façam pertinentes;

DEFICIÊNCIAS:

Elementos que são caracterizados como problemas que devem ser solucionados através de
ações e/ou políticas que provoquem as mudanças desejadas. Deficiências são

64 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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características negativas e que dificultam o desenvolvimento do município. Podem ser


exemplos de deficiência:

 Carência ou inadequação de algum tipo de serviço público ou infraestrutura do


saneamento básico;

 Erosão progressiva, assoreamento ou poluição dos córregos, desmatamento,

deslizamentos, áreas alagadas;

 Falta de preservação de edificações históricas, destruição de sítios arqueológicos;

 Insuficiência de poder aquisitivo;

 População instável devido aos trabalhos sazonais, desemprego;

 Inexistência de fiscalização;

 Elevado custo de manutenção e/ou operação dos sistemas;

 Dentre outras características negativas pertinentes a cada temática analisada;

 Outras que se façam pertinentes;

POTENCIALIDADES:

Elementos que podem ser utilizados para melhorar a qualidade de vida da população.
Potencialidade são todos elementos, recursos ou vantagens que podem ser considerados
como potenciais, e que ainda não foram aproveitados adequadamente. Podem ser
exemplos de potencialidades:

Equipamentos, infraestruturas ou serviços de saneamento básico que estejam com a sua


capacidade ociosa;

 Áreas propícias à expansão urbana, áreas adequadas para reflorestamento,

 recreação, proteção ambiental;

 Funções a serem desenvolvida nas áreas de valor histórico e cultural;

 Capacidade de endividamento não utilizada;

 Aproveitamento de iniciativas comunitárias;

 Melhoria do atendimento da rede Municipal mediante atualização cadastral;

 Jazidas minerais existentes no município e ainda não exploradas;

 Outras que se façam pertinentes.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 65


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5.6.1 Aplicação Metodológica - CDP

Em cada componente do saneamento analisado, tanto através da leitura técnica quanto na


leitura social, foram apontadas quais são as C, D e P, sendo estas apresentadas em tabelas
e posteriormente identificadas em mapas temáticos para compreensão de onde a mesmas
se manifestam dentro do município.

Por Pirapora se tratar de uma cidade porte médio, a análise do CDP, foi divida em 9 (nove)
setores, urbanos e 2 (dois) setores rurais.

SETORES ÁREAS URBANAS E COMUNIDADES

1 Centro, Nossa Senhora Aparecida e Santo Antônio.

2
Santos Dumont, Vila Branca e Itacolomy.

3
Cinquentenário, Industrial, São Francisco e Nossa Senhora de
Fátima.

4 São João Batista, Nova Pirapora e Loteamento Primavera.

5
Nossa Senhora do Rosário, São Geraldo e Comunidade do
Paco Paco e Morada do Sol.

6
Jardim Mansões, Cidade Jardim, Comunidades das Chácaras
Maltez e Muniz.

7
Sagrada Família, Bom Jesus, Ilha dos Coqueiros e Marandaia.

Cícero Passos, Conjunto Habitacional João Guimarães e as


8 Comunidades: Povoado de Pernambuco e Fazenda Prata.

9 Distrito Industrial

Figura 36 - Setores Urbanos

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SETOR ÁREA RURAL

1 Arão Reis e Floresta

2
AUPI - Associação dos Produtores Rurais de
Pirapora.

Figura 37 - Setores Rurais

Em cada um destes setores foram determinadas as Condicionantes, Deficiências e


Potencialidades, considerando como subsídios para estes apontamentos a análise de todo o
material produzido através dos levantamentos dos dados e informações da população, como
parte do trabalho referente à elaboração do Diagnóstico Técnico Participativo, sendo:

 Documentos produzidos através da Leitura Técnica;

 Documentos produzidos através do Questionário de Saneamento Básico e,

 Documentos produzidos através das Pré-Conferências, Audiências e Reuniões


Setoriais.

Com a identificação dos C, D e P, foi produzido um mapa de cada um dos componentes do


PMSB, na área urbana, sendo:

 Azul o mapa de Condicionantes,

 Magenta o mapa de Deficiências e

 Amarelo o mapa de Potencialidades.

As planilhas CPD´s estão inseridas após o resumo do Diagnóstico de cada um dos quatro
componentes do Saneamento Básico. Conforme mencionado, o Diagnóstico completo
encontra-se no Caderno 2.

5.7 MATERIAL PARA DIVULGAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL

Esta atividade tratou-se da elaboração e aprovação pelo Comitê de Coordenação dos


documentos para a realização das atividades pública das peças publicitárias (folders,
convites, cartazes, crachás e certificados, além dos Regimentos Internos de Funcionamento
das Audiências e da Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora).

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 67


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5.7.1 Identidade Visual

Figura 38 - Convite - miolo Figura 39 - Convite - Capa

Figura 40 - Folder - Capa

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Figura 41 - Folder - miolo

Figura 42 - Faixa

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Figura 43 - Cartaz

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Figura 44 - Crachá

Figura 45 - Imagem do cartaz afixado Figura 46 - Imagem do cartaz e folder afixado

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Figura 47 - Imagem da faixa afixada

Figura 48 - Imagem da faixa afixada

5.7.2 Regimentos Internos

Trata-se dos Regimentos para o funcionamento das Audiências, Pré-Conferências e


Conferência Municipal de Saneamento Básico.

72 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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MINUTA DO REGIMENTO INTERNO DA 2ª AUDIÊNCIA PÚBLICA

DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO – PMSB de PIRAPORA

CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS E FINALIDADES

Art. 1º. São objetivos da 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento


Básico:

I- Propiciar a participação popular de diversos segmentos da sociedade, considerando


as diferenças de sexo, idade, raça e etnia, para a formulação de proposições e
avaliações sobre as formas de execução do Plano Municipal de Saneamento Básico;

II- Propor a interlocução entre a sociedade civil, poder público e trabalhadores da área
de saneamento sobre assuntos relativos ao Plano Municipal de Saneamento Básico;

III- Sensibilizar e mobilizar a sociedade para o estabelecimento de agendas, metas,


planos e desafios do Saneamento Básico;

IV- Promover e estimular a realização da Audiência Pública do Plano Municipal de


Saneamento Básico como instrumento para garantir gestão democrática da Política
Pública Municipal de Saneamento Básico;

Art. 2º. A 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico terá as


seguintes finalidades:

I- Apresentar o Prognóstico do Saneamento Básico para os quatro componentes


(abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem pluvial)
a partir das contribuições das Pré-Conferências Estudantis, Audiência Estudantil, Pré-
Conferências Setoriais Urbanas e Rurais e Audiência Pública do Diagnóstico e dos
desafios, dificuldades e avanços na elaboração do Plano Municipal de Saneamento
Básico;

II- Reunir os representantes dos diversos segmentos da sociedade eleitos diretamente


pela população durante a realização das Pré-Conferências e Audiência para analisar o
Prognóstico realizado e propor alterações e melhorias ao documento, se necessário;

III- Ouvir a população para que o poder público possa planejar as ações de melhoria
da salubridade ambiental e a universalização dos serviços de abastecimento de água,
esgoto sanitário, limpeza pública e drenagem pluvial;

V- Avançar na construção do Plano Municipal de Saneamento Básico.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 73


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CAPÍTULO II
DA REALIZAÇÃO

Art. 3º. A 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico, que será
integrada por representantes indicados na forma prevista neste Regimento, tem
abrangência municipal e, consequentemente, suas análises, formulações e
proposições devem tratar da Política Municipal de Saneamento Básico e de sua
implementação.

§ 1°. A 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico tratará de


temas do saneamento básico e, considerando os desafios, as dificuldades, os avanços
e as propostas consolidadas nas Pré-Conferências Estudantis, Audiência Estudantil e
Pré-Conferência Setoriais Urbanas e Rurais e na 1ª Audiência Pública.

Art. 4º. A 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico ocorrerá


como uma etapa da participação social do Plano Municipal de Saneamento Básico.

Art. 5º. A 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico será


realizada no dia 29 de outubro de 2013, no Centro de Convenções de Pirapora, a
partir das 19h.

Parágrafo Único: A 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico


será realizada em Pirapora/MG, sob a responsabilidade do Município de Pirapora,
através da empresa Contratada DIEFRA Engenharia e Consultoria Ltda., com recursos
definidos pelo contrato de execução do Plano Municipal de Saneamento Básico.

CAPÍTULO III
DO TEMÁRIO

Art. 6º. A 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico terá como
tema: “Plano Municipal de Saneamento Básico: Abastecimento de Água;
Esgotamento Sanitário; Limpeza pública e Manejo de Resíduos Sólidos e
Drenagem e Manejo de Águas Pluviais”.

Art. 7º. A 2ª Audiência Pública do Plano Municipal Saneamento Básico será composta
de debates e plenária.

Art. 8º. A 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico produzirá


um relatório final, a ser encaminhado para os Comitês e demais autoridades do
município.

CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Art. 9º. A 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico será


presidida pelo Coordenador Geral do Plano Municipal de Saneamento Básico, ou por
outro indicado pelo executivo municipal.

74 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Art. 10º. A 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico será


organizada e realizada pela DIEFRA Engenharia, com o apoio dos Comitês de
Coordenação e Executivo.

Art. 11º. Compete à Coordenação do Plano Municipal de Saneamento Básico na


Audiência Pública:

I - Elaborar documentos sobre o temário central e textos bases, que subsidiarão as


discussões da 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico;

II - Elaborar a proposta de programação da 2ª Audiência Pública do Plano Municipal


de Saneamento Básico;

III - Dar cumprimento às deliberações da 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de


Saneamento Básico;

IV - Organizar as atividades preparatórias de discussão do temário da 2ª Audiência


Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico;

V - Elaborar e executar o projeto de divulgação para a 2ª Audiência Pública do Plano


Municipal de Saneamento Básico;

VI - Sistematizar o relatório final da 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de


Saneamento Básico;

VII - Coordenar, supervisionar e promover a realização da 2ª Audiência Pública do


Plano Municipal de Saneamento Básico, atendendo aos aspectos técnicos, políticos e
administrativos;

VIII - Atuar junto aos Comitês, formulando, discutindo e propondo as iniciativas


referentes à organização da 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento
Básico;

IX - Mobilizar a sociedade, no âmbito de sua atuação no município, para preparação e


participação na 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico;

X - Acompanhar e deliberar sobre as atividades dos Comitês de Coordenação e


Executivo para a realização da 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de
Saneamento Básico.

Art. 12º. A inscrição para participação na 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de


Saneamento Básico, será realizada por meio de uma lista de presença.
Art. 13º. As propostas poderão ser apresentadas nas formas oral ou escrita e deverão
ser aprovadas durante a realização da 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de
Saneamento Básico.
Art. 14º. O tempo para intervenção oral dos presentes será limitado em três minutos.

CAPÍTULO V
DOS PARTICIPANTES

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 75


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Art. 15º. Todos os presentes, desde que moradores de Pirapora e idade mínima de 14
anos, terão direito a voto e poderão se candidatar à função de representante
(delegado) durante a realização da Audiência Pública do Plano Municipal de
Saneamento Básico.

Art. 16º. A 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico deverá ter
a participação de representantes dos diversos segmentos da sociedade.

Art. 17º. Serão representantes (delegados) da 2ª Audiência Pública do Plano Municipal


de Saneamento Básico:

I. I - Os eleitos nas Pré-Conferências Estudantis, Pré-Conferências Setoriais Urbanas e


Rurais, Audiência Estudantil e 1ª Audiência Pública do PMSB;
II. II - Os indicados pelos diversos segmentos da sociedade e que participaram em pelo
menos um encontro público, como: Audiência ou Pré-conferência;
III. III - Os vereadores, representando o Legislativo e os Secretários Municipais,
representando o Executivo, como representantes (delegados) natos.

§1º. Os representantes (delegados) titulares eleitos terão um suplente do mesmo


segmento, que será credenciado somente na ausência do titular.

CAPÍTULO VI
DA ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E ESTRUTURA NECESSÁRIA

Art. 18º. A empresa DIEFRA Engenharia e Consultoria Ltda. deve providenciar todos
os materiais e equipamentos necessários para a realização da 2ª Audiência Pública,
conforme aprovado no Plano de Trabalho de elaboração do Plano Municipal de
Saneamento Básico.
Art. 19º. A empresa DIEFRA Engenharia e Consultoria Ltda. deve providenciar a
divulgação adequada para cada evento e encaminhar os materiais de divulgação e os
convites para os Comitês, com antecipação mínima de 15 dias antes da realização do
evento.
§1º. Os representantes (delegados) devem ser convocados pelos Comitês, para as
atividades com antecedência mínima de 10 dias.
§2º. Os Comitês e a Prefeitura realizarão as entregas dos Convites para os Eventos
Públicos, bem como a fixação dos cartazes em locais estratégicos e definição dos
locais e autorização para a fixação das faixas.
Art. 20º. Os membros dos Comitês deverão ser oficialmente convocados pelo
Município, conforme Art.19, para participarem e acompanharem as reuniões e
eventos, sendo indispensável a presença de 2 (dois) membros, no mínimo, de cada
Comitê para a realização da Audiência Pública.

76 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Art. 21º. A 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de Saneamento Básico deve ter
seu Regimento Interno publicado em quadros afixados no hall da Prefeitura e Câmara
Municipal, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, antes do evento.
Art. 22º. Os eventos programados e nominados de Audiência e/ou Conferência para
os quais não comparecerem, no mínimo, 10 (dez) participantes (quórum), deverão ser
cancelados e remarcados em nova data, realizando ampla divulgação e mobilização
do público destinatário. Nesta segunda data, o evento poderá ser realizado
independente do número de participantes.

Art. 23º. A DIEFRA Engenharia e Consultoria Ltda. providenciará equipe para auxiliar
nos eventos programados, no mínimo: 01 (um) responsável pelo
credenciamento/inscrição dos presentes (lista de presença), 01 (um) responsável para
desempenhar a função de relator do evento, 01 (um) responsável pela coordenação
do evento, incluindo registro do evento e organização.
Art. 24º. A DIEFRA Engenharia e Consultoria Ltda. deverá providenciar, conforme
necessidade, local e público previsto; equipamentos de som, microfone e equipamento
audiovisual (projetor, data show, telão). Deverá ser realizado o registro das reuniões
com máquina fotográfica e registrados em forma de Ata.
§1º. Deverá ainda disponibilizar papel e caneta para anotações, além de sistematizar a
logística adequada que propicie agilidade no credenciamento dos presentes nos
eventos (por meio de lista de presença).
Art. 25º. A DIEFRA Engenharia e Consultoria Ltda. providenciará todo o material
audiovisual e gráfico para a realização da Audiência Pública. Eventualmente poderão
ser disponibilizados camisetas, bolsas, canetas, pastas e outros alusivos ao evento,
ficando estes custos a cargo da Prefeitura ou patrocínios de seus parceiros.

CAPÍTULO VII
DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 26º. As despesas com a organização da Audiência Pública prevista para a


elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico e, que estão contidas no Plano
de Trabalho e Mobilização Social, correrá por conta da DIEFRA Engenharia e
Consultoria Ltda.

CAPÍTULO VIII
DAS APROVAÇOES E PUBLICAÇÃO

Art. 27º. A Coordenação Geral do Plano Municipal de Saneamento Básico, no uso de


suas atribuições e de acordo com o Decreto Municipal nº......de ....de.....de 2013,
considerando o disposto e referido diploma legal, resolve:

§1º. Aprovar o Regimento Interno da 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de


Saneamento Básico de Pirapora, nos termos das Cláusulas anteriores.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 77


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Relatório Final do PMSB

Art. 28º. Este Regimento Interno da 2ª Audiência Pública do Plano Municipal de


Saneamento Básico de Pirapora, entra em vigor nesta data e, será afixado no hall da
Prefeitura e Câmara Municipal.

Pirapora, XXX, de outubro de 2013.

Helder Freire Cardoso


Coordenador Geral do Plano Municipal de Saneamento Básico

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Resolução Normativa Nº 01 de 21 de dezembro de 2013

Aprova o Regimento da 1ª Conferência


Municipal de Saneamento Básico de
Pirapora/MG.

A Coordenação Executiva, no uso de suas atribuições e de acordo com o Decreto Municipal


nº 11 de 20 de fevereiro de 2013, considerando o disposto no referido diploma legal, resolve:

Art. 1º. Aprovar o Regimento da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de


Pirapora, nos termos do Anexo a esta Resolução Normativa.

Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor da data da sua publicação.

Pirapora, 21 de dezembro de 2013.

Helder Freire Cardoso


Secretário Executivo do PMSB de Pirapora.

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REGIMENTO DA 1ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE


PIRAPORA/MG

CAPÍTULO I
Dos Objetivos e Finalidades
Art. 1º. São objetivos da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora:
I - Apresentar a Política Municipal de Saneamento Básico à comunidade, bem como seus
instrumentos;
II - Propor a interlocução entre a sociedade civil, poder público e trabalhadores da área de
saneamento sobre assuntos relacionados ao Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB de Pirapora;
III - Sensibilizar e mobilizar a sociedade para o estabelecimento de agendas, metas, planos
e desafios do Saneamento Básico - PMSB em Pirapora;
IV - Propiciar a participação popular de diversos segmentos da sociedade, considerando as
diferenças de sexo, idade, raça e etnia, para a formulação de proposições, realização de
avaliações sobre as formas de execução do Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
de Pirapora e,
V - Promover e estimular a realização da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico,
como instrumento para garantir gestão democrática do Plano Municipal de Saneamento
Básico de Pirapora.

Art. 2º. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico terá as seguintes finalidades:


I - Avançar na consolidação do Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora;
II - Realizar balanço dos resultados das Audiências, Pré-Conferências, Diagnósticos,
Prospectivas e Programas, Projetos e Ações do Plano Municipal de Saneamento Básico e,
III - Reunir representantes de diversos segmentos para votar as propostas colhidas durante
as Audiências, Pré-Conferências, Diagnósticos, Prospectivas e Programas, Projetos e
Ações, a fim de consolidar e aprovar o Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.

CAPÍTULO II
Da Realização
Art. 3º. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora, que será integrada
por representantes indicados na forma prevista neste Regimento, tem abrangência
municipal e, consequentemente, suas análises, formulações e proposições devem tratar da
aprovação do Plano Municipal de Saneamento Básico e sua implementação.
Parágrafo único - A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora tratará de
temas do Saneamento Básico, considerando os Programas, Projetos e Ações para a
melhoria da prestação dos serviços públicos de saneamento, discutidas nas Audiências e
Pré-Conferências, dos quatro componentes: Abastecimento de Água, Esgoto Sanitário,
Resíduos Sólidos e Drenagem e Manejo das Águas Pluviais.

Art. 4º. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora ocorrerá após as


etapas preparatórias, a saber: 9 (nove) Pré-Conferências Setoriais, 17 (dezessete) Pré-
Conferências Estudantis, 2 (duas) Pré-Conferências Rurais, 2 (duas) Audiências Públicas e
1 (uma) Audiência Estudantil.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 80


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Relatório Final do PMSB

Art. 5º. As etapas preparatórias e foram realizadas no período de 06 de maio de 2013 a 27


de setembro de 2013.
Art. 6. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora será realizada no dia
8 de fevereiro de 2014, no Centro de Convenções de Pirapora, localizado à Avenida
Salmeron, nº 91 – Bairro Centro, a partir das 9 horas.

CAPÍTULO III
Do Temário
Art. 7º. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora terá como tema:
“Consolidação e Aprovação do Plano Municipal de Saneamento Básico”.

Art. 8º. O tema deverá ser desenvolvido a partir de propostas que abordem os componentes
do Saneamento Básico: Abastecimento de Água, Esgoto Sanitário, Resíduos Sólidos e
Drenagem e Manejo das águas Pluviais, e sua articulação com as políticas públicas
correlatas, prioritariamente, com todas as políticas de relevante interesse social voltadas
para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento básico fator
determinante.

Art. 9º. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora será composta de


plenária com debates e votações.

Art. 10. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora produzirá um


relatório final, a ser encaminhado ao Coordenador do Comitê Executivo do Plano Municipal
de Saneamento Básico de Pirapora e ao Executivo Municipal.

CAPÍTULO IV
Da Organização e Funcionamento
Art. 11. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora será presidida pela
Coordenadora Técnica do Plano Municipal de Saneamento Básico a Sra. Dóris Aparecida
Garisto Lins e, na sua ausência ou impedimento eventual, pelo Coordenador do Comitê
Executivo o Sr. Janeir Soares Barbosa.

Art. 12. A Comissão Organizadora será integrada pelos membros dos Comitês de
Coordenação e Executivo, conforme Decreto nº 11 de 20 de fevereiro de 2013 e 2 (dois)
integrante da Empresa Contratada DIEFRA - Engenharia e Consultoria LTDA.

Art. 13. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora será organizada e


realizada pela Comissão Organizadora.

Art. 14. Compete à Comissão Organizadora da 1ª Conferência Municipal de Saneamento


Básico de Pirapora:
I - Elaborar documento sobre o temário central e textos bases, que subsidiarão as
discussões e aprovação durante a 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de
Pirapora;

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 81


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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

II - Preparar a programação da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de


Pirapora;
III - Dar cumprimento às deliberações da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico
de Pirapora.
IV - Organizar as atividades preparatórias de discussão do temário da 1ª Conferência
Municipal de Saneamento Básico de Pirapora;
V - Consolidar os relatórios das Audiências e das Pré-Conferências Municipais para
subsidiar as discussões 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora;
VI - Sistematizar o relatório final da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de
Pirapora;
VII - Coordenar, supervisionar e promover a realização da 1ª Conferência Municipal de
Saneamento Básico de Pirapora, atendendo os aspectos técnicos, políticos e
administrativos;
XIII - Mobilizar a sociedade, no âmbito de sua atuação no município, para preparação e
participação na 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora;
IX - Acompanhar e deliberar sobre as atividades durante a realização da 1ª Conferência
Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.

CAPÍTULO V
Dos Participantes
Art. 15. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora, em suas diversas
etapas, deverá ter a participação de representantes dos segmentos constantes do Art. 18.

Art. 16. Os participantes da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora


serão distribuídos em duas categorias:
I - Delegados, com direito a voz e voto;
II - Convidados e Observadores, sem direito a voz e voto.
Parágrafo único. Os critérios para escolha dos convidados e observadores serão definidos
pela Comissão Organizadora.

Art. 17. Serão delegados da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora:


I - Os eleitos nas Audiências e Pré-Conferências do município;
II - Os vereadores, representando o Legislativo e os Secretários Municipais representando o
Executivo e o Judiciário, como delegados natos.
Parágrafo único - Os delegados titulares eleitos durante as Audiências e Pré-Conferências
terão um suplente do mesmo segmento, que será credenciado somente na ausência do
titular.

Art. 18. A representação dos diversos segmentos na 1ª Conferência Municipal de


Saneamento Básico de Pirapora, em todas as suas etapas, deve ter a seguinte
representação:
I - Secretários Municipais, Gestores Públicos, Legislativo Municipal e Judiciário;
II - Sociedade Civil: Movimentos Populares, Associações de Bairro e ONG;

82 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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III - Gestores de empresas segmentadas pela indústria, comércio e serviços. Entidades


profissionais, acadêmicas e de pesquisa e conselhos profissionais. Organizações não
governamentais, agricultores, estudantes, pescadores, Clubes de Serviços e Entidades.

Art. 19. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora será composta por
delegados distribuídos de acordo com os Artigos 17 e 18.
CAPÍTULO VI
Dos Recursos Financeiros
Art. 20. As despesas com a organização da 1ª Conferência Municipal de Saneamento
Básico de Pirapora correrão por conta empresa Contratada DIEFRA - Engenharia e
Consultoria Ltda., com recursos definidos pelo contrato apresentado do Plano Municipal de
Saneamento Básico, pela Prefeitura Municipal de Pirapora e por parceiros institucionais.

CAPÍTULO VII
Da Plenária
Art. 22. A Plenária da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora será
formada pelos delegados com direito a voz e voto e pelos convidados/observadores sem
direito a voz e voto, para deliberar sobre os Programas, Projetos e Ações do PMSB
apresentadas.

Art. 23. Da Plenária participará um relator identificado pela presidente e Coordenadora


Técnica do Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.

Art. 24. Serão aprovados os programas, projetos e ações que obtiverem maioria simples.

Art. 25. Caberá à Comissão Organizadora a elaboração do Relatório Final da 1ª Conferência


Municipal de Saneamento Básico de Pirapora, bem como sua divulgação e
encaminhamento aos órgãos competentes.

CAPÍTULO VIII
Das Disposições Gerais
Art. 26. A Comissão Organizadora da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de
Pirapora deverá enviar o Relatório Final da Conferência Municipal ao Executivo Municipal,
até 10 (dez) dias após a sua realização, assim como promoverá a sua publicação e
divulgação.

Art. 27. O Relatório Final da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico será parte
integrante do Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.

Art. 28. Os casos Omissos neste Regimento serão resolvidos pela Coordenação
Organizadora.
Pirapora, 21 de dezembro de 2013.

Helder Freire Cardoso


Secretário Executivo do PMSB de Pirapora.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 83


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5.8 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

A seguir apresenta-se um breve resumo da Caracterização do Município, cujo estudo na


integra encontra-se no volume intitulado como: PRODUTO 2 – DIAGNÓSTICO DA
SITUAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO e, foi entregue impresso ao Município, assim
como, neste Relatório Final, está copiado em CD contento todos os produtos na integra, que
compõem o PMSB de Pirapora.

5.8.1 Caracterização Geral do Município

5.8.1.1 Histórico

O São Francisco foi, durante o ciclo da mineração, importante meio de transporte para o
abastecimento da região das minas. As mercadorias saíam da Bahia subindo o rio e,
quando terminava o trecho navegável, seguiam por terra até os centros mineradores. A
cidade nasceu justamente no ponto da baldeação, na margem direita do rio, a jusante da
cachoeira de Pirapora. O topônimo, de origem tupi, significa “salto de peixe” ou “onde o
peixe salta” - pira (peixe) e poré (salto).

Os primeiros habitantes do local em que se formou a cidade de Pirapora foram os índios


Cariris, provenientes da região de Santana do Cariri, no Ceará. Aportando na área hoje
compreendida pelo município de Pirapora, fixaram-se defronte à corredeira, estabelecendo
sua aldeia justamente no local onde atualmente situa-se a Praça Cariris - Centro.

Tempos depois, garimpeiros, pescadores e pequenos criadores de gado começaram a


chegar à localidade e construíram as primeiras casas de enchimento, cobertas de palha de
buriti.

O desenvolvimento econômico começou a partir 1894 quando a Companhia Cedro e


Cachoeira, da cidade de Curvelo, resolveu abrir um depósito para compra de algodão em
rama e a venda de tecidos.

Em 1913, começou a funcionar a primeira rede de abastecimento de água tratada e foi


instalada a primeira rede de telefones urbanos da cidade, e em 1914, a usina de lenha para
fornecimento de energia elétrica à população. Em 1955, na forma de convênio firmado entre
a Prefeitura e o Serviço de Saúde Pública - SESP, foi criado o SAAE - Serviço Autônomo de
Água e Esgoto, que administra até hoje o tratamento e a distribuição de água no município.
Em 1961, foi aprovada a lei que dispunha sobre a extensão, para todo o Norte do Estado, da

84 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

rede de Três Marias. Concluída a construção da linha, Pirapora passou a ser servida pela
energia elétrica da CEMIG, o que se deu a partir do dia 15 de janeiro de 1965.

Em 24 de janeiro de 1963, foi constituída em assembléia geral a FRANAVE - Companhia de


Navegação do São Francisco, sob a forma de sociedade anônima de economia mista. Em
1964, foi criada a Cidade Industrial de Pirapora, posteriormente denominada Distrito
Industrial. Criada em 1975, sob a forma de empresa pública, a CODEVASF – Companhia de
Desenvolvimento do Vale do São Francisco, recebendo a incumbência de cuidar da
irrigação e da implantação de projetos na Bacia do São Francisco.

No ano de 1978, o Projeto Piloto de Irrigação de Pirapora, situado às margens da BR-365,


na saída para Montes Claros, a 18 quilômetros do Centro da cidade, foi instalado num
terreno de 1.500 hectares. A maior parte de sua área viria a ser explorada por colonos da
Cooperativa Agrícola de Cotia, ficando a menor parte entregue à empresa FRUTITROP -
Frutas Tropicais S.A, do grupo Floresta Minas, beneficiária de incentivos fiscais. Ambas
sucedidas pela CAP - Cooperativa Agrícola de Pirapora. O projeto possibilitou a produção
em larga escala de uva, mamão, pepino, feijão, abóbora, melancia e manga, fazendo do
município um dos maiores produtores de frutas de Minas Gerais.

5.8.1.2 Estrada de Ferro EFCB – Estrada de Ferro Central do Brasil

Desde a época do Império, constava dos planos governamentais a ligação ferroviária do Rio
de Janeiro a Belém do Pará. Em suas primeiras viagens, os vagões de carga trouxeram
material para o início da construção, em 1920, da ponte metálica que cruzaria o Rio São
Francisco. De imediato, foi construído o ramal ligando a estação ao porto. Em 1922, os
trilhos atravessaram a ponte. Por muitos anos foi a estrada de ferro quase que o único meio
de transporte e comunicação com os grandes centros urbanos do centro-sul do país.
Transportando cargas e passageiros, foi um dos mais importantes e decisivos fatores de
progresso da comunidade. Em 1978 partiu o seu último trem de passageiros.

5.8.1.3 Navegação

Depois da montagem do depósito da empresa Cedro e Cachoeira, o distrito de São Gonçalo


das Tabocas foi incluso no roteiro da navegação. Os primeiros vapores a tracar no porto
local foram o Saldanha Marinho e o Mata Machado.

Gentílico: Piraporense

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 85


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

5.8.1.4 Formação administrativa

O Distrito de Pirapora foi criado em 1847, no Município de Várzea da Palma, e seis anos
depois, em 1853, foi anexado ao Município de Curvelo; passou, em 1873, a integrar o
Município de Jequitaí e voltou a pertencer a Curvelo em 1875. Em 1884 foi novamente
anexado a Jequitaí. Em decorrência da Lei provincial n.° 44, perdeu a condição de distrito,
reconquistando-a em 1891, pela Lei estadual n.° 2, de 14 de setembro, que criou novamente
o distrito com o nome de São Gonçalo das Tabocas e sede na povoação de Pirapora. Em 30
de agosto de 1911, foi criado o Município de São Gonçalo das Tabocas pela Lei estadual n.°
556 e no dia 1 de junho de 1912, a vila é elevada à condição de cidade, sendo
desmembrada do município de Curvelo. Quatro anos depois, em 18 de setembro de 1915
(Lei n.° 663), a sede municipal ganhou foros de cidade. Segundo a divisão administrativa
vigente, o município é constituído de dois distritos: Pirapora e Buritizeiro.

Em 1923, foi alterada a denominação da cidade, que ao invés de São Gonçalo das Tabocas
passou a chamar-se Pirapora. Em 1950, Pirapora contava com os Distritos de Buritizeiro,
Guaicuí, Lassance e Várzea da Palma e com uma população de 30.000 habitantes. A partir
de 1962, estes distritos já estavam emancipados e a Administração política de Pirapora ficou
restrita a sua sede, com área de 581 km.

Fontes: IBGE; Sites: www.pirapora.mg.gov.br, www.saaepirapora.com.br e IBGE mapa


Municipal Estatístico 23/07/2010 - Pirapora - MG.
Área: 623,29 km2 Coordenadas da sede: Latitude: E: 506162,32 e Longitude: N: 8082271,15
Altitude: máxima 745,0 m, local: Serra do Repartimento
mínima 481.0 m, local: Foz Rio das Velhas

86 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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Figura 49 - Localização Geográfica de Pirapora

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 87


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

O município de Pirapora faz divisa com o município de Buritizeiro, do qual se separa ao


norte e a oeste pelo Rio São Francisco, e com o município de Várzea da Palma, do qual se
separa ao norte e a leste pelo Rio das Velhas, e, ao sul, pelos Córregos da Onça e
Trincheite, e pelo Riacho Pedra da Brígida.

Localiza-se na microrregião (IBGE) de Pirapora – PITA 6 - pertencente à Mesorregião


(IBGE) do Norte de Minas - NT-2 . Fazem parte da microrregião de Pirapora os municípios
de Buritizeiro, Ibiaí, Jequitaí, Lagoa dos Patos, Lassance, Pirapora, Riachinho, Santa Fé de
Minas, São Romão, Várzea da Palma. De acordo com a Secretaria de Planejamento e
Gestão do estado de Minas Gerais (SEPLAG), Pirapora está localizado na região VIII -
Norte de Minas.

Figura 50 - Estado de Minas Gerais - Mesorregião IBGE


Fonte: IGA - Instituto de Geociência Aplicadas

88 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Figura 51 - Estado de Minas Gerais - Microrregião de Minas Gerais


Fonte: IGA - Instituto de Geociência Aplicadas

Figura 52 - Regiões de Planejamento do estado de Minas Gerais - SEPLAG


Fonte: IGA - Instituto de Geociência Aplicadas

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 89


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

5.8.1.5 Formação Judiciária:

Pirapora é sede de comarca, estando sob sua jurisdição, também, os municípios de


Buritizeiro e Jequitaí.

Figura 53 - Comarcas de Minas Gerais


Fonte: Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais - Comarcas - 2011

5.8.1.6 Malha Rodoviária

Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG),


as principais rodovias que servem ao município são as rodovias BR-496, BR-365 e MG-161.
Por acesso rodoviário, as distâncias aos principais centros urbanos são: 347,0 km para Belo
Horizonte (MG); 782,0 km para o Rio de Janeiro (RJ); 933,0 km para São Paulo (SP) e
540,0 km para Brasília (DF). As distâncias para municípios limítrofes são de 38,0 km para
Vargem da Palma (MG) e 3,0 km para Buritizeiro (MG). A seguir, está apresentado
acessibilidade - localização, divisas municipais, sede municipal e distritais, estradas de
acesso estaduais, federais e municipais de Pirapora.

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Figura 54 - Acessibilidade

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5.8.2 Relevo, Vegetação, Clima e Hidrologia

5.8.2.1 Geologia, geomorfologia e relevo

Segundo Amélia Moreira e Celestina Camelier (IBGE, Geografia do Brasil, 1977), a geologia
e geomorfologia da região podem ser assim caracterizadas:

“O relevo da região Sudeste difere do de outras regiões brasileiras pela


diversidade de quadros morfológicos, resultantes da tectônica de
arqueamento, falhamentos e fraturamentos que afetaram o escudo
brasileiro a partir do Mesozoico, e pelo desenvolvimento, no presente, de
um modelado tropical úmido com característica de um vasto domínio
morfoclimático”.

Utilizando o banco de dados disponibilizado pelo CPRM, foram encontrados em Pirapora


quatro domínios geológicos - ambiental:

I. D01 - Depósitos inconsolidados: areia, cascalho, silte, argila e turfa cenozoica;


Unidade geológica-ambiental - D1.2 - Depósito terraço aluvionar;
II. D05 - Coberturas consolidadas detrito-lateríticas e carbonáticas, cenozoicas;
Unidade geológica-ambiental - D5.1 - Crosta detrito-laterítica;
III. D13 - Coberturas sedimentares proterozóicas, formadas por espessas camadas;
Unidade geológica-ambiental - D13.3 - Sedimentos predominantemente síltico-
argilosas, com intercalações subordinadas de arenitos e grauvacas;
IV. D08 - Sequências sedimentares consolidadas, arenito, síltico, argilo, conglomeratica;
Unidade geológica-ambiental - D8 - Indiferenciado;

A região em que se localiza o município de Pirapora apresenta relevo predominantemente


ondulado (75%). O restante é caracterizado por relevo plano (20%) e montanhoso (5%),
formado por rochas calcárias, ardósias, xistos e arenitos das séries Bambuí. O gradiente
altimétrico pode ser separado em três níveis distintos: o primeiro corresponde às várzeas
fluviais do rio São Francisco e afluentes e está a 450 m do nível do mar; o segundo, em
altitudes entre 450 e 800 m, é aplainado nas regiões de baixa altitude e acidentado nas de
alta; e o terceiro, representado pelas chapadas de arenito a oeste e a sudeste, apresenta as
altitudes mais elevadas. Nesta região, destaca-se a Depressão do Alto e médio São
Francisco e a Serra do Repartimento.

No que se refere á pedologia, em Pirapora temos os seguintes tipos de solos:

 Latossolo vermelho-amarelo;

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 Latossolo vermelho;

 Neossolo quartzarênico;

 Neossolo flúvico;

 Neossolo litólico;

 Gleissolo hápico.

5.8.2.2 Vegetação
Em termos de vegetação e fauna associada, a região integra o bioma Cerrado. A vegetação
possui aspectos particulares, árvores de galhos retorcidos, folhas e cascas grossas e raízes
profundas para que possam atingir o lençol freático nos períodos da seca. O Domínio do
Cerrado apresenta-se como a segunda maior formação vegetal brasileira, abrangendo
aproximadamente 25% do território nacional e se caracteriza pelo clima Tropical Sazonal,
com duas estações bem definidas. O período entre outubro e março é marcado pela
ocorrência de chuvas (primavera e verão). Já entre maio e novembro, há redução
considerável dos índices pluviométricos.

A vegetação do cerrado é composta por diversas fitofisionomias, variando o porte das


árvores e o adensamento da vegetação. Dentre elas, destacam-se o campo limpo, campo
cerrado, vereda, cerrado senso stricto e cerradão. O cerradão é composto por uma
vegetação mais densa, que ocorre em locais de solos com maior fertilidade. Os solos são,
em geral, pobres (falta de nutrientes) e ácidos (alta presença de alumínio trocável),
profundos, bem drenados e propícios a processos de lixiviação. O longo período seco não
inibe o desenvolvimento da vegetação, devido à presença de espécies de raízes profundas,
adaptadas à obtenção de água em grandes profundidades no solo.

O Cerrado apresenta graduações que vão das florestas xeromorfas (cerradões) às


formações herbáceo-arbustivas (cerrados ralos), passando por formações intermediárias,
correspondendo ao Cerrado típico.

Os estágios são distribuídos da seguinte forma:

 Cerrado 58,3%;

 Pastagens formadas 26,0%;

 Matas 5,0%;

 Várzeas 4,0%;

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 Campo 3,0%;

 Culturas permanentes e/ou anuais 3,6%;

 Reflorestamento 0,1%;

Também são encontrados nesta região veredas, locais onde ocorrem afloramentos da água
do subsolo e onde predominam o “Buritis-Palmácea” e a “Pindaíba”.

5.8.2.3 Clima

O clima da região norte do Estado de Minas Gerais, segundo a classificação de Köppen, é


do tipo AW, Clima tropical semi-úmido, com inverno seco. Apresenta estação chuvosa no
verão, de novembro a março, e nítida estação seca no inverno, de maio a outubro (julho é o
mês mais seco). A temperatura média do mês mais frio é superior a 18ºC. A pluviosidade
varia de 900 a 1.100 mm anuais, com 60 a 80 dias chuvosos no ano.

O município de Pirapora possui uma estação meteorológica convencional (INMET)


composta de vários sensores isolados que registram continuamente os parâmetros
meteorológicos (pressão atmosférica, temperatura e umidade relativa do ar, precipitação,
radiação solar, direção e velocidade do vento, outros).

5.8.2.4 Hidrologia/hidrografia

No contexto hidrográfico estadual, Pirapora representa uma localização estratégica, uma


vez que seus limites territoriais são banhados a oeste pelo Rio São Francisco e a Leste pelo
Rio das Velhas. Outros fatores de destaque no município são o inicio da hidrovia oficial do
São Francisco que inicia frente ao sitio urbano a confluência (encontro das águas) dos rios
São Francisco e Velhas a norte do município.

Além destes cursos d’água de grandes caudais, existem outros córregos de importância:
Córrego das Pindaíbas; Córrego São Vicente; Córrego das Tabocas; Córrego da Areia;
Córrego do Brejinho; Riacho da Pedra Brígida.

O município de Pirapora está inserido na bacia hidrográfica do Rio São Francisco, Unidade
de Gestão e Recursos Hídricos do rio das Velhas (SF5) e Unidade de Gestão e Recursos
Hídricos dos rios Jequitaí e Pacuí (SF6). Tal bacia tem grande importância para o país não
apenas pelo volume de água transportado, mas, também, pelo potencial hídrico passível de
aproveitamento e por sua contribuição histórica e econômica para a região.

A grande dimensão territorial da bacia do rio São Francisco, estimada em 639.217 km 2,


motivou a sua divisão por regiões, para fins de planejamento e para facilitar a localização

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das suas muitas e diversas populações e ambiências naturais. A divisão se fez de acordo
com o sentido do curso do rio e com a variação de altitudes.

A sua parte inicial, tomando como referência a área montanhosa onde o rio nasce, na Serra
da Canastra, a 1.280 km de altitude, ganhou a denominação de Alto São Francisco.
Estendendo-se até a cidade de Pirapora, no centro-norte de Minas Gerais, a região perfaz
uma área de 111.804 km2.

Escoando no sentido sul-norte, no trecho seguinte o rio atravessa todo o oeste da Bahia, até
o ponto onde se formou o lago represado de Sobradinho, no município de Remanso. Nessa
região, a bacia é denominada Médio São Francisco. Depois de Remanso, o rio inflexiona o
seu curso para o leste, constituindo-se na divisa natural entre os estados da Bahia e de
Pernambuco, até alcançar o limite com Alagoas. É o Sub Médio São Francisco. Daí o rio
segue na direção leste, formando a segunda divisa natural, dessa vez entre os estados de
Alagoas e Sergipe. É o Baixo São Francisco, onde o rio São Francisco deságua no Oceano
Atlântico.

Tabela 20 - Divisões regionais da bacia


Região Área (km2) %

Alto São Francisco 111.804 17,5

Médio São Francisco 339.763 53

Sub médio São Francisco 155.637 24,4

Baixo São Francisco 32.013 5,1

Fonte: IGAM - Instituto Mineiro de Gestão das Águas

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Figura 55 - Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos


Fonte: IGAM - Instituto Mineiro de Gestão das Águas

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5.8.3 População

Os aspectos socioeconômicos e demográficos locais foram baseados em informações


censitárias e de contagem populacional elaborados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) além de coleta de âmbito local e regional.

5.8.3.1 População Residente: Densidade Demográfica e Situação Etária

Os dados demográficos agrupados para o município de Pirapora foram obtidos dos Censos
Demográficos de 1991 e 2000; pelas Contagens Populacionais (IBGE) de 1996, 2007 e
2010. A síntese dos dados está apresentada no gráfico e na tabela abaixo.

Tabela 21 - Evolução populacional de Pirapora


Ano 1970 1980 1991 2000 2007 2010
População 20.282 32.672 46.351 50.300 51.636 53.368
Fonte: Censos demográficos 1970, 1980, 1991 e 2000. Contagem populacional 2007 e 2010
- IBGE

Figura 56 - Taxa de crescimento anual por área selecionada entre 2000 e 2010
Fonte: Censo Demográfico de 2000 e 2010/IBGE

A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010, à taxa


de 0,60% ao ano, passando de 50.300 para 53.368 habitantes. Essa taxa foi inferior àquela
registrada no Estado, que ficou em 0,93% ao ano, e inferior a cifra de 1,06% ao ano da
Região Sudeste.

A pirâmide etária, também conhecida como pirâmide demográfica ou pirâmide populacional,


é um gráfico que mostra a distribuição de diferentes grupos etários em uma população.
Quanto mais alta a pirâmide, maior a expectativa de vida e, consequentemente, melhor as
condições de vida daquela população. É possível afirmar que no município de Pirapora está
em curso uma inversão na pirâmide etária, pois o número de pessoas com mais de 40 anos

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é maior do que o número de pessoas de 15 a 24 anos e próximo os grupos de 0 a14 anos e


25 a 39 anos.

O envelhecimento da população tem impacto importante no uso dos serviços de educação,


saúde, previdência e na economia da região, entre outros. Se considerarmos os idosos e os
jovens como dependentes dos ativos, um menor número de jovens significa menor custo
para a população ativa, além de menor impacto no sistema escolar e saúde pediátrica. Um
maior número de idosos significa maior custo para a população ativa, maior impacto na
previdência, no sistema de saúde, etc.

Figura 57 - Pirâmide Etária


Fonte: IBGE e Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil - 2003

5.8.3.2 Urbanização
Grau de Urbanização é o percentual da população residente em áreas urbanas, em
determinado espaço geográfico, no ano considerado.

A utilização deste indicador permite acompanhar o processo de urbanização para subsidiar


processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas e para adequação e
funcionamento da rede de serviços sociais e da infraestrutura urbana.

Tabela 22 - População total, urbana e rural (1970-2000)

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1970 1980 1991 2000 2010


População Total 20.282 32.672 46.351 50.300 53.368
Urbana 18.947 31.496 45.492 49.377 53.385
Rural 1.335 1.176 859 923 983
Taxa de Urbanização 93,40% 96,40% 98,10% 98,20% 98,20%
Fonte: IBGE

5.9 SITUAÇÃO INSTITUCIONAL

A estruturação da Situação Institucional foi realizada principalmente através de estudos e


análise das legislações (Leis, Portarias e Decretos) Municipais, Estaduais e Federais
aplicáveis no saneamento básico, de modo a introduzir um estudo acerca do
desenvolvimento, saúde e meio ambiente na esfera dos quatro componentes do
saneamento básico.

A identificação da legislação existente foi realizada de forma consistente de modo a


identificar e analisar a estrutura de todos os órgãos e sua capacidade institucional para
gestão dos serviços nos 4 (quatro) componentes do saneamento básico.

Estabeleceu-se também a identificação dos programas locais de interesse do saneamento


básico nas áreas de desenvolvimento urbano, habitação, mobilidade urbana, gestão de
recursos hídricos e meio ambiente, bem como um apontamento das redes, órgãos e
estruturas de educação formal e informal e dos sistemas de comunicação local (assessoria
de comunicação) e suas formas de difusão e mobilização sobre o PMSB.

Por fim, foi realizado o reconhecimento e caracterização dos órgãos operadores e


prestadores de serviços locais de forma a estabelecer e pontuar sua data de criação,
serviços prestados, estrutura organizacional, modelo de gestão e informações necessárias e
condizentes para a consolidação do Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.

5.9.1 Levantamento e análise da legislação

Trata-se da legislação aplicável, que defina as políticas federal, estadual, municipal e


regional sobre o saneamento básico, o desenvolvimento urbano, a saúde e o meio ambiente
(leis, decretos, portarias, resoluções, política definida e outros).

O levantamento acerca das legislações definem as políticas na esfera Federal, Estadual e


Municipal sobre a prestação dos serviços e competências do saneamento básico; foi
realizado através de um estudo combinado com consultas às legislações, buscas em sites
da internet, bem como, visitas ao município de Pirapora/MG.

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Através do levantamento realizado é que se fez possível a realização deste estudo, por meio
de uma análise crítica e jurídica sobre a Situação Institucional relativa ao Saneamento
Básico de Pirapora.

Por meio deste estudo detalhado e aprofundado pôde-se citar e enumerar as legislações
aqui aplicáveis, conforme itens que se seguem.

5.9.2 Legislação Federal

 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

 Lei nº 11.445/2007 - Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico.

 Decreto nº 7.217/2010 - Regulamenta a Lei no 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que


estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, e dá outras providências.

 Lei nº 11.107/2005 - Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios


públicos e dá outras providências.

 Decreto nº 6.017/2007 - Regulamenta a Lei no 11.107, de 6 de abril de 2005, que


dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos.

 Lei nº 12.305/2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no


9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.

 - Decreto nº 7.404/2010 - Regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010,


que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da
Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos
Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências.

 Lei nº 9.433/1997 - Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema


Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art.
21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de
1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.

Após a citação das legislações aplicáveis é possível realizar uma análise crítica destas, a se
iniciar pela Legislação Federal.

A Lei Federal nº 11.445/07, estabelece as diretrizes nacionais sobre o saneamento básico, e


assim em seu capítulo I trata acerca dos princípios fundamentais pelos quais os serviços
públicos de saneamento básico devem ser prestados, já o capítulo II dispõe a respeito do
exercício da titularidade e prevê que o titular (Município) deverá formular a política pública
de saneamento básico, devendo para tanto, desempenhar um rol de condições, previstas
em seu art. 9º.

100 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

Assim temos que:

o
“Art. 8 Os titulares dos serviços públicos de saneamento básico poderão delegar
a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação desses serviços, nos
o
termos do art. 241 da Constituição Federal e da Lei n 11.107, de 6 de abril de
2005.

o
Art. 9 O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de
saneamento básico, devendo, para tanto:

I - elaborar os planos de saneamento básico, nos termos desta Lei;

II - prestar diretamente ou autorizar a delegação dos serviços e definir o ente


responsável pela sua regulação e fiscalização, bem como os procedimentos de
sua atuação;

III - adotar parâmetros para a garantia do atendimento essencial à saúde pública,


inclusive quanto ao volume mínimo per capita de água para abastecimento
público, observadas as normas nacionais relativas à potabilidade da água;

IV - fixar os direitos e os deveres dos usuários;

V - estabelecer mecanismos de controle social, nos termos do inciso IV do caput


o
do art. 3 desta Lei;

VI - estabelecer sistema de informações sobre os serviços, articulado com o


Sistema Nacional de Informações em Saneamento;

VII - "intervir e retomar a operação dos serviços delegados, por indicação da


entidade reguladora, nos casos e condições previstos em lei e nos documentos
contratuais.”

Diante das exigências legais supramencionadas é imprescindível apresentar as normas e as


alternativas institucionais para o exercício das atividades de planejamento, regulação,
fiscalização e prestação de serviços, bem como a formulação de estratégias, políticas e
diretrizes para alcançar os objetivos e metas do Plano Municipal de Saneamento Básico,
incluindo a criação ou adequação de órgãos municipais de prestação de serviço, regulação
e de assistência técnica.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 101


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No sentido de regulamentar a Lei Federal nº 11.445/2007, foi instituído o Decreto Federal nº


7.217/2010, o qual reafirma os princípios fundamentais previstos para os serviços públicos
de saneamento básico.

Tais princípios se pautam no art. 2º da Lei Federal nº 11.445/2007 e no art. 3º do Decreto


Federal nº 7.217/2010:

“Os serviços públicos de saneamento básico possuem natureza essencial e serão


prestados com base nos seguintes princípios:

I - universalização do acesso;

II - integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e


componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento básico,
propiciando à população o acesso na conformidade de suas necessidades e
maximizando a eficácia das ações e resultados;

III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza pública, manejo dos


resíduos sólidos e manejo de águas pluviais realizados de formas adequadas à
saúde pública e à proteção do meio ambiente;

IV - disponibilidade, em todas as áreas urbanas, de serviços públicos de manejo


das águas pluviais adequados à saúde pública e à segurança da vida e do
patrimônio público e privado;

V - adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades


locais e regionais, não causem risco à saúde pública e promovam o uso racional
da energia, conservação e racionalização do uso da água e dos demais recursos
naturais;

VI - articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de


habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de
recursos hídricos, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social
voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento básico
seja fator determinante;

VII - eficiência e sustentabilidade econômica;

VIII - utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de


pagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas;

IX - transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos


decisórios institucionalizados;

102 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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X - controle social;

XI - segurança, qualidade e regularidade; e

XII - integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos
hídricos.”

É de se ressaltar a fundamental importância da prevalência dos princípios previstos para a


prestação dos serviços públicos, pois é visível que a prestação dos serviços de Saneamento
Básico (abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza pública e manejo de
resíduos sólidos e drenagem de águas pluviais urbanas) que não atende a tais princípios
fere acima de tudo aos princípios constitucionais.

Realizar um Plano Municipal de Saneamento Básico sem se pautar nos princípios que
orientam a formulação dos objetivos, programas e a definição dos instrumentos da gestão
descritos na Lei Federal nº 11.445/2007 e no Decreto Federal nº 7.217/2010 é o mesmo que
ferir frontalmente a Política Nacional de Saneamento Básico.

Ressalta-se que além dos princípios supracitados toda a realização de um Plano Municipal
de Saneamento Básico deve ter por base o atendimento também aos Princípios
Constitucionais tais quais:

 Direito à saúde, mediante políticas de redução do risco de doença e outros agravos e


de acesso universal e igualitário aos serviços (arts. 6º e 196 da CF/1988). E a
competência do Sistema único de Saúde para participar da formulação da política e
execução das ações de saneamento básico (inciso IV, do art. 200 da CF/1988).

 Direito ao ambiente equilibrado, de uso comum e essencial à qualidade de vida (art.


225 da CF/1988).

 Direito à educação ambiental em todos os níveis de ensino, visando á preservação


do meio ambiente (inciso VI, do art. 225 da CF/1988).

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 consagrou o município como


entidade federativa indispensável, incluindo-o na organização político-administrativa da
República Federativa do Brasil, garantido plena autonomia administrativa, financeira e
política, conforme preceitua art. 18, caput, do mandamento constitucional em vigor:

“Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil


compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos
autônomos, nos termos desta Constituição.”

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 103


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Nesse contexto, a Constituição Federal de 1988, em seu art. 30, V, institui competência para
organizar e prestar os serviços públicos de interesse local dos municípios, assegurando sua
autonomia administrativa.

Interpretar esse dispositivo constitucional significa dizer que a competência para a prestação
do serviço público de saneamento básico é claramente atribuído aos municípios, sendo este
ente federado competente para prestá-lo e organizá-lo haja vista o interesse local ou
predominantemente local destes serviços.

“Art. 30. Compete aos Municípios:

V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os


serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem
caráter essencial;”

Assim, a realização de uma política de saneamento básico deve partir do pressuposto de


que o município tem autonomia e competência constitucional sobre a gestão dos serviços de
saneamento básico, no âmbito de seu território, respeitando as condições gerais
estabelecidas na legislação nacional sobre o assunto.

Tendo em vista a importância desses dispositivos constitucionais, vale destacar que foi
somente com a instituição da Lei Nacional de Saneamento Básico (Lei Federal nº
11.445/2007) que se puderam estabelecer as diretrizes normativas nacionais, disciplinando
de forma mais clara o exercício, pelos titulares, das funções de gestão dos serviços de
saneamento básico.

Muito embora a Constituição Federal disponha que, o Município seja o competente titular
sobre a gestão dos serviços de saneamento básico, esta competência pode ser delegada de
forma direta ou sob o regime de concessão ou permissão, sempre por meio de licitação.

Analisando a realidade em que vive os municípios brasileiros, pode-se aferir que muitos não
possuem capacidade financeira, recursos técnicos e profissionais especializados para
realizar a gestão dos serviços públicos que são de sua competência. Em função do porte ou
por não ter escala adequada para a viabilização e sustentação econômica desses serviços,
criou-se novas alternativas para integrar regionalmente a gestão dos serviços de
saneamento básico por meio de consórcios públicos dos municípios envolvidos. Tal solução
respeita a autonomia constitucional dos municípios e também permite a união dos mesmos
para alcançar uma escala suficiente que proporcione a viabilização e sustentabilidade da
prestação dos serviços de suas competências.

104 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Legislativamente, o artigo 25 em seu § 3º, da Constituição Federal, define a possibilidade de


integração regional de municípios para a organização, o planejamento e execução de
funções públicas de interesse comum:

“§ 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões


metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por
agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o
planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.”

Neste sistema, as organizações administrativas, que podem ser regiões metropolitanas,


aglomerações urbanas e microrregiões devem servir de ferramenta de regionalização
coordenação da gestão de funções públicas municipais, entre elas os serviços públicos de
saneamento básico. Porém, neste dispositivo constitucional, a iniciativa e a competência
para instituir as referidas organizações regionais são dos estados, sendo de
responsabilidade das Assembleias Legislativas estipularem as funções de interesse comum
e regulamentar a constituição e o funcionamento destas organizações. Se tratando de um
instrumento de coordenação federativa dos estados, a participação dos municípios nas
mesmas é compulsória, caso sejam instituídas.

A gestão associada e a sua execução por meio de consórcios públicos, por sua vez, estão
previstas no art. 241 da Constituição Federal, que institui:

“Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por


meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes
federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a
transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à
continuidade dos serviços transferidos.”

Este sistema difere da metodologia anterior de integração regional, porque a gestão


associada e os consórcios públicos são instrumentos de cooperação federativa, cujas
instituições são da iniciativa e competência dos entes federados interessados e cuja
participação se torna voluntária. Desta maneira, os municípios conseguem decidir
voluntariamente e atuar em conjunto na gestão ou prestação dos serviços públicos de suas
responsabilidades, sendo seu dever estipular a área territorial de atuação, bem como a
composição dos consórcios, e ainda a sua forma de organização jurídica, os seus objetivos
e os serviços da gestão associada, abrangendo também os de saneamento básico.

A partir da possibilidade de adoção destas formas de organização para a gestão dos


serviços públicos de saneamento básico, a Lei Federal nº 11.107/05 foi editada visando dar
execução ao art. 241 da Constituição, dispondo sobre as normas gerais de contratação de

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consórcios públicos e instituindo também o contrato de rateio, com a finalidade de regular as


transferências de recursos dos entes consorciados para o atendimento de obrigações
assumidas perante o consórcio.

A mesma lei trata dos requisitos e procedimentos para constituição dos consórcios públicos
e posteriormente foi regulamentada pelo Decreto Federal nº 6.017, de 17 de janeiro de
2007.

Assim, o município pode através de um consórcio público realizar a busca dos objetivos de
interesse comum, constituindo por meio de uma associação pública, conforme prevê o inciso
II, do art. 2º do Decreto Federal nº 6.017/2007.

“I - consórcio público: pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da


Federação, na forma da Lei nº 11.107, de 2005, para estabelecer relações de
cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum,
constituída como associação pública, com personalidade jurídica de direito público
e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins
econômicos;”

De acordo com a Lei Federal nº 11.107/2005, a qual dispõe sobre a contratação por meio de
consórcios públicos, vale destacar os objetivos dos consórcios públicos conforme previsto
no inciso I, parágrafo 1º do art. 2º:

“Art. 2o Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da


Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais.

§ 1o Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber


auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e
órgãos do governo;”

Nesse sentido, é interessante para o Município de Pirapora a participação em consórcio


público de saneamento básico, tendo em vista, o objetivo para o recebimento de auxílios e
contribuições sociais ou econômicas, que venham a garantir ganhos em escala. Vê-se
dessa forma, que o consórcio público como instrumento de cooperação, pode ser um meio
adequado para se viabilizar a consecução e a integração da execução de funções públicas
de interesse comum.

Vale lembrar ainda, que a gestão associada de serviços públicos se refere a serviços que
possam ser remunerados por taxa ou tarifa, como por exemplo, serviços de abastecimento

106 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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de água, esgotamento sanitário, drenagem e resíduos sólidos o que caso contrário, não
fossem dessa forma, descaracterizaria a finalidade de gestão associada.

Assim, para a execução da gestão associada e/ou da prestação dos serviços é necessário o
requerimento de uma organização jurídica e administrativa adequada ao modelo institucional
escolhido, sendo assim, esta gestão pode ser constituída pelo planejamento, regulação,
fiscalização e prestação de serviço público, sendo que para tal pode haver atuação conjunta
dos entes da federação, criando-se uma Agência Reguladora Consorcial, ou pode ocorrer
que um ente da Federação delegue o exercício da regulação, fiscalização ou prestação a
órgão ou entidade de outro ente da Federação, conforme ilustrado das figuras 58 e 59, que
se seguem.

Figura 58 - Modelo para atuação conjunta

Figura 59 - Modelo para atuação delegada

No caso do município de Pirapora, o mesmo pode fazer uso do próprio consórcio do qual se
pretende instituir inserindo dentre os objetivos de fixar cooperação mútua entre os
municípios para promover o desenvolvimento sustentável regional, planejamento urbano e
rural, desenvolvimento socioeconômico estratégico, saneamento, etc. Inserindo um artigo

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 107


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onde o Consórcio poderá exercer a competência e cumprir os objetivos de promover a


gestão associada dos serviços públicos, e atuará prioritariamente em planejamento,
fiscalização, licitação e realização dos demais atos para a construção e gestão de aterro
sanitário, preservando os interesses da origem desse consórcio em fase de constituição.

Sendo assim, utilizar o Consórcio a ser instituído como alternativa institucional também para
gestão dos serviços públicos de saneamento básico, principalmente no que se refere aos
resíduos sólidos, se torna uma forte possibilidade que deve ser analisada e estruturada
visando à solução conjunta entre os municípios para planejamento, regulação, fiscalização e
operação dos serviços de saneamento básico, no intuito de suprir deficiências e melhorar a
economicidade.

Deste modo, as principais alternativas institucionais das quais o município pode fazer uso,
visando gerir seus serviços públicos de saneamento, podem ser caracterizadas como:

Consórcio Público: De acordo com art. 6º da Lei nº 11.107/05, os consórcios públicos


podem adquirir personalidade jurídica de direito público ou de direito privado. Portanto, o
consórcio público adquire personalidade jurídica, com a criação de uma nova entidade da
Administração Pública descentralizada, sendo de direito público de natureza autárquica, que
integrará a administração indireta de todos os entes consorciados, sujeitos ao direito
administrativo. Os consórcios públicos seriam parcerias realizadas para dar-se melhor
cumprimento às obrigações por parte dos entes consorciados, sendo que tais obrigações
continuariam, no âmbito dos consórcios, a serem realizadas diretamente pelo poder público.
Sendo assim, estes consórcios, conforme estabelecido de forma explícita pelo Decreto nº
6.017/07, que regulamenta a Lei 11.107/05, são constituídos como associação pública de
natureza autárquica, integrante da administração indireta de todos os entes consorciados.
Assim, a figura dos consórcios públicos surgiu com o advento da Emenda Constitucional
19/98, ao estabelecer que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os
entes federados, com a finalidade de executar a gestão associada de serviços públicos. Em
seguida, foi promulgada a Lei nº 11.107/05, Lei dos Consórcios Públicos, e o seu
regulamento o Decreto n° 6.017/07. Conforme o Decreto 6.017/07, consórcio público é: “...
pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, na forma da Lei no
11.107, de 2005, para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização
de objetivos de interesse comum, constituída como associação pública, com personalidade
jurídica de direito público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado
sem fins econômicos.” Os consórcios públicos consistem na união entre dois ou mais entes
da federação (Municípios, Estados e União), sem fins lucrativos, com a finalidade de prestar

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serviços e desenvolver ações conjuntas que visem o interesse coletivo e benefícios


públicos. Constitui-se numa associação pública, com personalidade jurídica de direito
público e de natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins
econômicos (Art. 2º, I, do Dec. 6.017/07). Podemos também dizer que o consórcio público é
uma modalidade de associação entre entes federados, que compõem a administração
indireta dos entes consorciados, com vistas ao planejamento, à regulação e à execução de
atividades de um modo geral ou de serviços públicos de interesse comum de alguns ou de
todos os consorciados.

Autarquia: são entes administrativos autônomos, dotados de personalidade jurídica de


direito público e criados a partir de lei específica, possuem patrimônio e receita próprios e
funções públicas próprias outorgadas pelo estado. O Decreto-Lei nº 200 de 1967, no seu
artigo 5º, inciso I, define autarquias como "Serviço autônomo criado por lei, com
personalidade jurídica de direito público, patrimônio e receita próprios, para executar
atividades típicas da Administração Pública, que requeiram para seu melhor funcionamento
gestão administrativa e financeira descentralizada". A autarquia se auto administra, segundo
as leis editadas pela sua entidade criadora, sujeitando-se (por mera vinculação e não por
subordinação hierárquica) ao controle da entidade estatal matriz a qual pertence. O principal
intuito da criação de uma autarquia baseia-se no tipo de administração pública que requeira,
para seu melhor funcionamento, as gestões administrativas e financeiras centralizadas. No
que tange à estrutura da Administração, esta pode ser Direta ou Indireta. Na primeira
encontramos órgãos, que na esfera Federal pode ser exemplificado pelos Ministérios. Já na
segunda encontramos pessoas (entes), como exemplo as Autarquias. Daí extrai-se que
Autarquias são Entes da Administração Pública Indireta, com personalidade jurídica e
descentralizada do Poder Executivo.

Concessão: consiste na delegação de serviço público mediante contrato administrativo


antecedido de licitação, que tem por objetivo transferir a Administração para o particular, por
tempo determinado, do exercício de um serviço público, com eventual obra pública prévia,
que o realizará em seu nome, sendo remunerado basicamente pelo pagamento da tarifa
cobrada dos usuários na forma regulamentar. É uma espécie de contrato administrativo
através da qual transfere-se a execução de serviço público para particulares, por prazo certo
e determinado.

Sociedade de economia mista: baseia-se numa entidade dotada de personalidade jurídica


de direito privado, criada por lei visando o exercício de atividade econômica, sob a forma de
sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria ao Poder
Público.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 109


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Terceirização: basicamente consiste em terceirizar a execução dos serviços públicos por


meio de contratos de colaboração firmados com um ente particular.

Parceria Público-Privada: é uma alternativa institucional que baseia-se na concessão de


serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei n° 8.987, de 13 de fevereiro de
1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação
pecuniário do parceiro público ao parceiro privado. Esta alternativa possibilita duas
vertentes, a concessão comum e a patrocinada, onde a principal diferença entre elas reside
na forma de remuneração. Na concessão comum ou tradicional, a forma básica de
remuneração é a tarifa, podendo constituir-se de receitas alternativas, complementares ou
acessórias ou decorrentes de projetos associados, já na concessão patrocinada, soma-se à
tarifa paga pelo usuário uma contraprestação do parceiro público. A escolha da modalidade
de concessão patrocinada não é discricionária porque terá que ser feita em função da
possibilidade ou não de executar-se o contrato somente com a tarifa cobrada do usuário. Se
a remuneração somente pelos usuários for suficiente para a prestação do serviço, não
poderá o poder público optar pela concessão patrocinada.

Urge ressaltar ainda nesse estudo, o levantamento da Lei Federal nº 12.305/2010, bem
como do Decreto Federal nº 7.404/10.

A Lei Federal nº 12.305/2010 instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos no âmbito


federal, e assim elencou princípios constitucionais em seu art. 6º.

“Art. 6º São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos:

I - a prevenção e a precaução;

II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor;

III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as


variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde
pública;

IV - o desenvolvimento sustentável;

V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a


preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as
necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do
impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no
mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta;

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VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor


empresarial e demais segmentos da sociedade;

VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;

VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um


bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor
de cidadania;

IX - o respeito às diversidades locais e regionais;

X - o direito da sociedade à informação e ao controle social;

XI - a razoabilidade e a proporcionalidade.”

Assim, temos que para o município de Pirapora o que se refere à Política Nacional de
Resíduos Sólidos vale também para o a implantação no Plano Municipal de Saneamento, de
tal forma que a Lei Federal nº 12.305/2010, determina que todas as administrações públicas
municipais, independentemente do seu porte e localização, devem construir aterros
sanitários e encerrarem as atividades dos lixões e aterros controlados, no prazo máximo de
4 (quatro) anos, substituindo-os por aterros sanitários ou industriais, onde só poderão ser
depositados resíduos sem qualquer possibilidade de reciclagem e reaproveitamento,
obrigando também a compostagem dos resíduos orgânicos.

É interessante também para o Município, segundo a Lei Federal n 12.305/2010, que sua
administração desenvolva no prazo máximo de 2 (dois) anos, um Plano de Gestão Integrada
de Resíduos Sólidos.

Verifica-se também que a Lei Federal nº12. 305/2010 trouxe grandes mudanças para a
preservação e cuidados com o meio ambiente trazendo a utilização dos instrumentos
econômicos de internalização de algumas das externalidades negativas no privado, com
intuito de corrigir falhas no mercado, introduzindo a sua utilização através dos institutos da
responsabilidade compartilhada e da logística reversa.

Assevera-se ainda o Decreto Federal nº 7.404/2010, traz uma série de mecanismos


reconhecidos internacionalmente como eficazes na gestão de resíduos sólidos como: metas
graduais, estudos periódicos, modelo de responsabilidade compartilhada, linha de
financiamento para a reciclagem e melhorias das condições de trabalho dos catadores.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 111


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Destaca-se por fim, a Lei Federal nº 9.433/1997, a qual regula no âmbito federal o
componente do saneamento básico definido como drenagem e manejo das águas pluviais
urbanas, instituindo a Política Nacional de Recursos Hídricos, frente à necessidade de
proteção das águas contra diversas formas de poluição e de uso inadequado se traduz em
normas legais que pretendem planejar, regular e controlar a sua utilização.

Assim, temos que para o município de Pirapora/MG é primordial que se cumpra as normas e
definições elencadas na Lei Federal nº 9.433/1997, criando e iniciando-se uma Política
Nacional de Recursos Hídricos.

A seguir está representado para melhor visualização e compreensão, um quadro, contendo


as principais considerações acerca das Legislações Federal pertinentes.

LEGISLAÇÃO PRINCIPAIS CONSIDERAÇÕES


Lei nº 11.445/2007 - Estabelece as diretrizes Estabelece os marcos regulatórios do
nacionais para o Saneamento Básico. saneamento básico, nos seus quatro
componentes: abastecimento de água,
esgotamento sanitário, manejo de resíduos
sólidos e manejo de águas pluviais em
articulação com as políticas de desenvolvimento
urbano e regional, de habitação, de combate à
pobreza e de sua erradicação, de proteção
ambiental, de promoção da saúde e outras de
relevante interesse social voltadas para a
melhoria da qualidade de vida.
A Lei Federal nº 11.445/2007 prevê que cada
município, mesmo que de maneira simplificada,
deve possuir plano municipal de saneamento
básico e normas para a regulação dos serviços.
No caso da regulação, fica permitido delegar a
sua execução para consórcio público ou para
agência reguladora estadual.
Decreto nº 7.217/2010 - Regulamenta a Lei no Estabelece a necessidade dos serviços de
11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece saneamento serem prestados, via de regra, ou
diretrizes nacionais para o saneamento básico, e diretamente pelo titular, por meio de órgão de
dá outras providências. sua administração direta ou por entidade que

112 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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LEGISLAÇÃO PRINCIPAIS CONSIDERAÇÕES


integre a sua administração indireta; ou por
intermédio de contratação mediante concessão
ou permissão, sempre precedida de licitação na
modalidade concorrência pública.
Lei nº 11.107/2005 - Dispõe sobre normas gerais A Lei nº 11.107/2005, Lei Federal dos
de contratação de consórcios públicos e dá Consórcios Públicos regulamenta o Art. 241 da
outras providências. Constituição Federal e estabelece as normas
gerais de contratação de consórcios públicos. Os
consórcios públicos dão forma à prestação
regionalizada de serviços públicos instituída pela
Lei Federal de Saneamento Básico (Lei
11.445/2007) e que é incentivada e priorizada
pela Lei da Política Nacional de Resíduos
Sólidos (Lei 12.305/2010).
Decreto nº 6.017/2007 - Regulamenta a Lei nº A Lei Federal nº 11.107/2005 que dispõe sobre
11.107, de 6 de abril de 2005, que dispõe sobre normas gerais de contratação de Consórcios
normas gerais de contratação de consórcios Públicos e o Decreto Federal nº 6.017/2007 que
públicos. regulamenta a mencionada Lei, os quais
determinaram os passos iniciais do retorno
disciplinado da figura do consórcio público.
Lei nº 12.305/2010 - Institui a Política Nacional A Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, prevê
de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 diversos mecanismos tendentes a minimizar os
de fevereiro de 1998; e dá outras providências. impactos negativos provocados pelos
consumidores e fabricantes, em virtude do
exaurimento da utilização dos produtos
adquiridos. O presente trabalho, desse modo,
investiga a amplitude das medidas instituídas
pela nova lei, especialmente no que diz respeito
à responsabilidade dos fabricantes em relação á
reciclagem dos produtos colocados no mercado
e descartados pelos consumidores. A Política
Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei
nº 12.305/2010, representa um marco da
preservação ambiental, na medida em que
disciplina a destinação de produtos descartados
pelos consumidores, atribuindo o seu retorno aos
respectivos fabricantes, dentro da denominada
logística reversa.
Decreto nº 7.404/2010 - Regulamenta a Lei no O Decreto nº 7.404/2010 que regulamenta a Lei

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LEGISLAÇÃO PRINCIPAIS CONSIDERAÇÕES


12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a nº 12.305, de 2010 (Política Nacional de
Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Resíduos Sólidos - PNRS) traz uma série de
Comitê Interministerial da Política Nacional de mecanismos reconhecidos internacionalmente
Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a como eficazes na gestão de resíduos sólidos
Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, como: metas graduais, estudos periódicos,
e dá outras providências. modelo de responsabilidade compartilhada, linha
de financiamento para a reciclagem e melhorias
das condições de trabalho dos catadores de lixo.
Assim, o Decreto Federal nº 7.404/2010 fez por
definir como deve ser implementada a Política
Nacional de Resíduos Sólidos, prevendo
parcerias, incentivos financeiros, capacitação e
melhoria da produção e das condições de
trabalho das cooperativas de catadores.
Lei nº 9.433/1997 - Institui a Política Nacional de A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-
Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de se nos fundamentos elencados no artigo 1°,
Gerenciamento de Recursos Hídricos, incisos I, II, III, IV, V e VI da Lei supra
regulamenta o inciso XIX do art. 21 da mencionada, “a água é um bem de domínio
Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº publico; é um recurso natural limitado, dotado de
8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a valor econômico; em situações de escassez, o
Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo
humano e a dessedentação de animais; a gestão
dos recursos hídricos deve ser descentralizada e
contar com a participação do Poder Público; dos
usuários e das comunidades”.
Nota-se que o escopo legal da Lei é o de
assegurar a toda coletividade o “uso sustentável”
da água, garantindo o direito de uso e instituindo
deveres e obrigações aos usuários

5.9.3 Legislação Municipal

 Lei Orgânica do Município de Pirapora/MG.

 Lei nº 145/1954 - Aprova o Regulamento do Serviço Autônomo de Água da cidade


de Pirapora.

 Lei nº 403/1964 - Reestrutura o Serviço Autônomo de Água e Esgoto e dá outras


providências.

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 Lei 1.896/2007 - Dispõe sobre a política de proteção, de conservação e de controle


do meio ambiente e da melhoria da qualidade de vida no município de Pirapora.

 Lei 1.957/2008 - Dispõe sobre a coleta regular e seletiva de resíduos sólidos no


município de Pirapora/MG e dá outras providências.

 Lei nº 2.107/2011 - Reestrutura o Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE, e


dispõe sobre a inclusão dos serviços de limpeza pública e manejo de resíduos
sólidos no rol de suas atribuições e dá outras providências.

 Lei nº 2.152/2013 - Reestrutura o Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE e


dispõe sobre a inclusão do serviço de drenagem e atividades de defesa civil no
município e dá outras providências.

Lei Orgânica do Município de Pirapora/MG

O que tange a legislação municipal destaca-se a Lei Orgânica do Município de Pirapora/MG,


a qual se apresenta inócua quanto ao que diz respeito à realização e prestação dos serviços
de saneamento básico, tendo em vista que essa se limita à somente tratar da competência
do Município na promoção e execução de programas de moradias populares, as quais
garantam as condições de saneamento básico de acordo com a dignidade da pessoa
humana.

Verifica-se dessa forma que tal lei, por tratar da organização do município como um todo
deveria se mostrar mais abrangente quanto à prestação e realização dos serviços de
interesse público.

Lei Municipal nº 145/1954 - Aprova o Regulamento do Serviço Autônomo de Água da


cidade de Pirapora

A Lei Municipal nº 145/1954 criou o SAA - Serviço Autônomo de Água, dotado de


personalidade jurídica e autonomia administrativa e financeira.

Inicialmente, a Lei trata da organização e atribuição do SAA em seu artigo 3º:

“Art. 3º - Ao SAA, compete: 1) Cuidar da operação, manutenção e reparos


do sistema de água; 2) Arrecadar dos consumidores as taxas de
pagamento pelos serviços prestados; 3) Efetuar a compra de materiais
necessários à operação, manutenção e extensão de suas instalações.”

Destaca-se aqui que a Lei Municipal, deveria ter incluído na redação do item 2 - o termo
“taxas e/ou tarifas”, tendo em vista que o serviço de abastecimento de água poderá ser

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 115


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cobrado por taxa, de forma a possuir um valor fixo arrecadado de todos os que se situam na
mesma hipótese incidência o qual é pago quando um serviço público determinável é
prestado ou posto à disposição ao contribuinte. E assim, este também poderá ser cobrado
por tarifa de modo que, sendo uma medida de consumo paga diretamente pelos seus
usuários, é um preço público cobrado por uma concessionária em contraprestação a um
serviço prestado.

Nesse sentido, convém elucidar aqui que a cobrança do serviço de abastecimento de água,
feito somente por taxa, fere o art. 39, inciso I, do Código de Defesa do consumidor de tal
modo que o fornecimento de um serviço não pode estar condicionado, ou mesmo delimitado
por um valor fixo, independentemente de seu uso pelo consumidor.

“Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras


práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

“I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento


de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites
quantitativos;”

Outra questão a se levantar acerca da Lei Municipal nº 145/1954 é que o serviço de taxa fixa
de abastecimento de água em Pirapora deveria ser cobrado com medição do volume de
água, diferentemente de como trata a Lei, a qual descreve “sem medição”. Tendo em vista o
art 9º da Lei Municipal nº 145/1954:

“Art. 9º Os serviços fornecidos pelo SAA serão dos seguintes tipos: 1) Taxa
fixa; 2) Medido; 3) Temporário.”

Nesse sentido, é que vemos mais uma vez que a Lei Municipal nº 145/1954, deveria ser
alterada e reformulada de modo a realizar a cobrança pelo serviço de abastecimento de
água por tarifa, sendo que o serviço “medido” somente poderia ser tarifa.

Vale ainda destacar outra questão na Lei Municipal nº 145/1954, a qual vai contra o já citado
Código de Defesa do Consumidor, que é a cobrança de água por “taxa mínima”, visto que
no município de Pirapora foi instituída a cobrança de taxa mínima sempre que o consumo
mensal for inferior a 20 metros cúbicos. Ora, entendemos que, este valor é abusivo, tendo
em vista que há moradores que consomem valores inferiores a 20 metros cúbicos.

Lei Municipal Nº 403/1964 - Reestrutura o Serviço Autônomo de Água e Esgoto e dá outras


providências.

116 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Com o advento da Lei Municipal nº 403/1964, foi reestruturada a competência do antigo SAA
(Serviço Autônomo de Água), o qual passou a tratar dos serviços relativos ao esgotamento
sanitário de Pirapora, passando a chamar SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto).

Assim, conforme o art. 1º o SAAE, constitui-se como uma entidade autárquica municipal,
com personalidade jurídica própria, sede e foro na cidade de Pirapora/MG, dispondo de
autonomia econômico-financeira e administrativa.

Diante as competências atribuídas ao SAAE, pode-se destacar que a Lei Municipal nº


403/1.964 assevera no art. 2º, alínea ‘d’ que:

“Art. 2º - O SAAE exercerá a sua ação em todo o Município de Pirapora,


competindo-lhe com exclusividade:

d) “lançar, fiscalizar e arrecadar as taxas dos serviços de água e esgotos e


as taxas de contribuição que incidirem sobre os terrenos beneficiados com
tais serviços.”

Assim, da mesma forma conforme já se foi elucidado no que tange as taxas na Lei Municipal
nº 145/1954, no referido dispositivo deveria ser incluído o termo “taxas e/ou tarifas”, tendo
em vista que o serviço de abastecimento de água poderá ser cobrado por taxa, de forma a
possuir um valor fixo arrecadado de todos os que se situam na mesma hipótese incidência o
qual é pago quando um serviço público determinável é prestado ou posto à disposição ao
contribuinte. E assim, este também poderá ser cobrado por tarifa de modo que, sendo uma
medida de consumo paga diretamente pelos seus usuários, é um preço público cobrado por
uma concessionária em contraprestação a um serviço prestado.

Já o que tange à receita do SAAE, o art. 4º da Lei Municipal nº 403/1964, infere que:

“Art. 4º - A receita do SAAE provirá dos seguintes recursos:

a) do produto de quaisquer tributos e remuneração decorrentes diretamente


dos serviços de água e esgoto, tais como: taxas de água e esgoto,
instalação, reparo, aferição, aluguel e conservação de hidrômetro, serviços
referentes a ligações de água e esgoto, prolongamento de redes por conta
de terceiros, multas, etc;

b) das taxas de contribuição que incidirem sobre terceiros beneficiados com


os serviços de água e esgoto;”

Assim, da mesma forma a Lei Municipal nº 403/1964 deveria sofrer uma alteração para se
fazer incluir o termo “tarifas ou preços públicos”.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 117


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Por fim, destacam-se algumas outras alterações pelas quais deveria a Lei Municipal nº
403/1964 passar.

No que tange ao parágrafo único do art. 5º onde é descrito que “as taxas serão fixadas em
termos percentuais sobre o valor do salário mínimo da região”, contudo estas deveriam ser
fixadas sobre o custo do sistema e de cada serviço.

Já o que tange ao art. 7º, este se faz extremamente abusivo, e assim deveria ser alterado
tendo em vista que não se poderia realizar uma cobrança por um serviço público em
terrenos ou logradouros desprovidos de ligações relativas à distribuição de água ou esgoto,
ainda que este dispositivo venha instituído no Regulamento do SAAE - Serviço Autônomo de
Abastecimento de Água e Esgoto de Pirapora, visto que este foi instituído por um decreto, o
que em todo caso poderá ser alterado por uma lei.

Lei Municipal Nº 1.896/2007 - Dispõe sobre a política de proteção, de conservação e de


controle do meio ambiente e da melhoria da qualidade de vida no município de Pirapora.

A Lei municipal nº 1.896/2007 foi instituída para dar proteção e conservação e controle ao
meio ambiente, bem como assegurar a melhoria na qualidade de vida no município de
Pirapora.

O art. 2º da referida lei, garante a efetividade do meio ambiente ecologicamente equilibrado,


por meio da observância dos princípios:

“Art. 2º - Para assegurar a efetividade do direito ao meio ambiente


ecologicamente equilibrado a politica municipal observará os seguintes
princípios:

 Desenvolvimento sustentável das atividades econômicas, sociais e culturais;

 Prevenção dos danos ambientais e das condutas consideradas lesivas ao


meio ambiente;

 Função social ambiental da propriedade urbana e rural;

 Participação direta do cidadão e das entidades da sociedade civil na defesa


do meio ambiente;

 Reparação dos danos ambientais causados por atividades desenvolvidas por


pessoas físicas e jurídicas de direito público ou privado;

118 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

 Responsabilidade dos poluidores pelo cumprimento das exigências legais de


controle e prevenção ambientais nos processos produtivos e nas demais
atividades econômicas que interfiram no equilíbrio ecológico do meio ambiente;

 Harmonização da Política Municipal de Meio Ambiente com as Políticas


Estaduais e Federais sobre a mesma matéria;

 Responsabilização conjunta de todos os órgãos do Poder Público pela


preservação, conservação e melhoria do meio ambiente.”

A aplicação dos princípios supracitados tem fundamental importância para a estruturação e


realização do PMSB de Pirapora/MG e devem ser observadas em sua execução.

A citada Lei Municipal cria o Sistema Municipal de Meio Ambiente e o órgão consultivo e
deliberativo o CODEMA - Conselho Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente
para formular as diretrizes, normas, regulamentação da Política Municipal de Meio
Ambiente, bem como para atuar nos processos de licenciamentos ambientais, que inclui a
Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI), Licença de Operação (LO), prevendo as
penalidades (infrações e multas ambientais). Cria o Fundo Municipal de Defesa do Meio
Ambiente - FMMA.

No seu Art.23, obriga a inclusão de conteúdos de Educação Ambiental na rede municipal de


ensino no munícipio de Pirapora.

No seu Art.24, remete a regulamentação da citada lei, em 90 (noventa) dias, da data de


publicação da mesma. Até o momento a lei não está regulamentada.

Lei Municipal nº 1.957/2008 - Dispõe sobre a Coleta regular e seletiva dos Resíduos
Sólidos no Município de Pirapora - MG e dá outras providências.

Com o advento da Lei Municipal nº 1.957/2008, que definiu os deveres e responsabilidades


do acondicionamento e coleta dos resíduos sólidos urbanos, sendo delegado à Secretaria
Municipal de Infra Estrutura e Urbanismo a competência para exercer a atividade da
prestação dos serviços de acondicionamento e coleta dos resíduos sólidos urbanos.

A citada lei enfatiza a coleta seletiva, assim como, o fortalecimento da Associação de


Catadores de Recicláveis de Pirapora - ASCARPI.

Ainda estabelecem a fiscalização, infrações e penalidades, inclusive as multas com base na


Unidade Fiscal Municipal - UFM, através da abertura de Processo Administrativo.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 119


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Relatório Final do PMSB

No Art. 31 - Capítulo VI das Disposições finais incentiva a participação da sociedade nas


tomadas de decisões, conforme transcrito a seguir:

Art. 31 - O Município incentivará a criação de espaços colegiados como forma de


fomentar a participação social na tomada de decisões acerca dos problemas e
proposições correlatos aos RSU’s, em atendimento ao que dispõe a Lei Federal
nº 10.257 de 10 de julho de 2001, quanto a gestão democrática da cidade.

Apesar da Lei Municipal versar de Resíduos Sólidos URBANOS , a lei Federal 11.445/07
estabelece o atendimento a toda a população, portanto o urbano exclui a população rural e
outras comunidades, mas na visão geral esse procedimento legal, não poderá imperar e não
será excludente, uma vez que, a própria Lei Federal assim o considera em Drenagem e
Manejo de Águas Pluviais Urbana, também trata os Resíduos Sólidos como: Limpeza
pública e Manejo de Resíduos Sólidos, em seu Art. 3º da Lei 11.445/07.

Decreto Municipal nº 16/2009 - Aprova o regulamento de serviços públicos de água e


esgotos prestados pelo SAAE de Pirapora/MG e dá outras providencias.

Em conformidade com o Art. 125 da Lei Orgânica, o Decreto Municipal define e disciplina os
serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

Em seu Art. 77 estabelece as formas para a realização das revisões tarifárias e em seu § 1,
trata das revisões, a saber:

“§ 1 : As revisões tarifárias terão suas pautas definidas pela respectiva entidades


reguladoras, ouvidos os titulares, os usuários e os prestadores de serviços”.

E ainda trata da questão de isenção, no seu Art.79.

Art. 78: É vedada isenção, ou redução de tarifas, ressalvadas disposições


contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal - Lei Complementar nº 101 de 4 de
maio de 2000.

Dessa forma, o regulamento está em conformidade com a Lei Federal nº 11.445/07 onde
prevê a regulação, fiscalização e aplicação de tarifas a preços módicos.

Lei Municipal nº 2.107/2011 - Reestrutura o Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE -


dispõe sobre a inclusão dos serviços de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos no rol
de suas atribuições e dá outras providências.

120 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

Apesar da ementa da Lei tratar limpeza pública e manejo de resíduos sólidos, em seu Art. 1º
a Lei Municipal nº 2.107/2011, estabelece o atendimento no âmbito do município, conforme
descreve:

“Art. 1º. Inclui-se entre as competências e atribuições do SAAE, as obras, ações


e serviços pertinentes à limpeza pública e manejo dos resíduos sólidos no
âmbito do município de Pirapora, ficando...”

Ainda no Art. 2º trata no Universalismo do acesso, sendo:

“Art. 2º. Os serviços públicos de água, esgotos e manejo de resíduos sólidos


serão regidos pelos seguintes princípios:

I - universalismo do acesso...”

A Lei Federal nº 11.445/07 estabelece o atendimento a toda à população (universalidade da


prestação dos serviços de saneamento básico), portanto o urbano exclui a população rural
e outras comunidades, conforme descrito anteriormente. A própria Lei Federal, considera a
Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbana, e também trata os Resíduos Sólidos
também como: Limpeza pública e Manejo de Resíduos Sólidos.

Como a Lei Municipal em tela é posterior a Lei Federal nº 11.445/07, e há discussões do seu
Art. 3 que trata como Limpeza pública e Manejo de Resíduos Sólidos, o Município deve
entender que a Lei Municipal nº 2.107/2011, tem como princípio a universalização dos
serviços de Limpeza Pública e Manejo de Resíduos Sólidos, conforme também foi tratado
no seu Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB de Pirapora.

No art.4º da citada Lei Municipal, trata as formas de remuneração e cita os recursos, no item
c menciona a tarifa de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos, que até o momento
não foi consolidada e, que poderá impactar a qualidade dos outros serviços executados pela
Autarquia, com a utilização das tarifas de água e esgoto para atender a prestação dos
serviços de limpeza pública e manejo dos resíduos sólidos.

“Art. 4º. O SAAE, para seu funcionamento contará, entre outros, com recursos
financeiros provenientes.

I - de toda arrecadação tributária e de remuneração decorrente dos:

a)...

c) da tarifa de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos”.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 121


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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Em seu artigo 8º a citada lei municipal veda a concessão de isenção ou redução de tarifas
ou taxas, autorizando as concedidas por lei; que deverão ser revistas, uma vez que, há de
se reavaliar os critérios utilizados para a isenção e/ou redução nas citadas leis que faz
menção e que possam existir para a prestação dos serviços de saneamento básico no
município de Pirapora e, seu impactos sociais e financeiros.

“Art. 8º. É vedado conceder isenção ou redução de tarifas e taxas da


remuneração pelos serviços prestados, salvo aqueles que autorizados por leis
específicas”.

A Lei Federal nº 11.445/07 encaminha para a execução de preços módicos não a isenção
e ainda trata a questão social, a exemplo da constituição na composição tarifária da
prestação dos serviços de saneamento básico através da Tarifa Social, que poderá estar
relacionada ou não ao Programa do Governo Federal de Bolsa Família, similares ou ainda
basear-se em outros critérios como: tipo de habitação, tamanho (área construída) e
especificidades que demonstre como moradia de população de baixa renda, como exemplo:
até 50m² de área construída, sem reboco e outras característica.

A Lei Federal nº 11.445/07 também trata a questão de equilíbrio econômico financeiro na


prestação dos serviços para que se tenha qualidade no seu atendimento à população.
Subsidiar os serviços de saneamento básico com os próprios serviços, não é o caminho
para a universalização da prestação dos quatro componentes do saneamento básico. Todo
o cuidado deve se ter ao se transferir as responsabilidades da prestação dos serviços para
que os mesmos tenham todas as condições para a melhora do seu atendimento e não para
que os serviços já prestados pelo SAAE venham a sofrer deficiências para suprir
necessidades na prestação dos outros serviços.

O município de Pirapora, através do SAAE deverá realizar estudos de composições


tarifarias para todos os quatro serviços, atualmente prestados pelo Serviço Autônomo de
Água e Esgoto - SAAE de Pirapora/MG, como objetivo de conhecer de fato os custos de
cada operação e/ou manutenção e seu repasse através das tarifas ou taxas distintas, ou
seja, para serviços prestados a população de Pirapora, bem como, a necessidade ou não de
subsídios da Prefeitura Municipal de Pirapora ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto -
SAAE.

Lei Municipal nº 2.152/2013 - Reestrutura o Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE e


dispõe sobre a inclusão dos serviços de drenagem e atividades de defesa civil no município
e dá outras providências.

122 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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A presente Lei Municipal teve como objetivo repassar para a Autarquia Municipal - SAAE a
competência para a execução dos serviços de drenagem urbana e rural e a coleta e
canalização das águas pluviais, além das atividades ligadas a defesa civil, competência
essa que era executada até a presente lei pelo município através da Secretaria Municipal de
Infraestrutura e Urbanismo.

A Lei em análise deverá ser regulamentada para que se estabeleça a forma de


remuneração da prestação dos serviços de drenagem, além de estabelecer as
competências, uma vez que, simplesmente ocorreu simplesmente a transferência das
atividades e serviços, que estavam até então sob a responsabilidade da Prefeitura através
da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Urbanismo, bem como, não há transferências de
pessoal, equipamentos, cadastros e outros.

Em relação às atividades inerentes a Defesa Civil, a Lei também não estabeleceu os


repasses de verbas da Prefeitura Municipal para a Autarquia, nem alocação de pessoas
(servidores públicos) envolvidas, estruturas e/ou equipamentos, enfim, a Lei não estabelece
às competências, as atribuições e a forma da prestação dos serviços à sociedade
Piraporense, muito menos, os critérios para realização das atividades.

A lei em tela deverá observar a "Lei Camata" teve por objetivo regulamentar dispositivo
assim expresso na Constituição Federal de 1988:

"Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos
em lei complementar."

O texto, numa singela interpretação gramatical, não comporta ampliação, limitando ao


legislador a tarefa de quantificar o percentual dos gastos com servidores públicos, sem
distinção de natureza ou função, em todas as esferas do poder público E sob esse
entendimento primário, foram editadas sucessivamente: A Lei Complementar nº 82, de
27.03.1995; a Lei Complementar nº 96, de 31.05.l999, e por último, a Lei Complementar nº
101, de 04.05.2000, da lei de responsabilidade fiscal. Neste último diploma legal, por sua
pertinência com esta abordagem, merece destaque o seguinte bloco de texto:

CAPÍTULO IV
DA DESPESA PÚBLICA
Seção I

Da Geração da Despesa

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 123


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Art. 15. Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio


público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam o disposto
nos arts. 16 e 17.

Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que


acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar


em vigor e nos dois subsequentes;

II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação


orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano
plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

o
§ 1 Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:

I - adequada com a lei orçamentária anual, a despesa objeto de dotação específica


e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas
as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de
trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício;

II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, a despesa


que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses
instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições.

o
§ 2 A estimativa de que trata o inciso I do caput será acompanhada das premissas
e metodologia de cálculo utilizadas.

o
§ 3 Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa considerada irrelevante, nos
termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.

o
§ 4 As normas do caput constituem condição prévia para:

I - empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução de obras;

II - desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3o do art. 182 da


Constituição.

Não pode uma Lei criar despesas sem realizar os estudos e as estimativas dos impacto
orçamentário-financeiro, sem informar a fonte de receita para a realização das atividades ou
serviços e o SAAE por sua vez, não está legalmente constituído para utilizar as tarifas de
água e esgoto para realizar outras atividades, que também geram despesas.

O município deverá estruturar o SAAE para a execução das atividades, assim como
regulamentar a Lei estabelecendo as competências, as formas de repasses e a manutenção
do equilíbrio econômico financeiro para a execução das atividades previstas em lei.

O mesmo serve para a prestação dos serviços de limpeza pública e manejo dos resíduos
sólidos, que apesar da Lei Municipal nº 2.107/2011 em seu At. 4º item c, prevê recursos
financeiros oriundos da tarifa pública e manejo dos resíduos sólidos, não foi realizado

124 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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estudo de impacto econômico financeiro gerada à Autarquia para a incorporação dos


serviços e atividades, bem como, desrespeitando a Lei Complementar nº101/200.

A seguir está representado para melhor visualização e compreensão, um quadro, contendo


as principais considerações acerca das Legislações Municipal pertinentes.

LEGISLAÇÃO PRINCIPAIS CONSIDERAÇÕES


Lei Orgânica do Município de Lei Orgânica do Município de Pirapora/MG, a qual se
Pirapora/MG. apresenta inócua quanto ao que diz respeito à realização e
prestação dos serviços de saneamento básico, tendo em
vista que essa se limita à somente tratar da competência do
Município na promoção e execução de programas de
moradias populares, as quais garantam as condições de
saneamento básico de acordo com a dignidade da pessoa
humana.

Lei Municipal nº 145/1954 - Aprova A Lei Municipal nº 145/1954 criou o SAA - Serviço Autônomo
o Regulamento do Serviço de Água dotado de personalidade jurídica e autonomia
Autônomo de Água da cidade de administrativa e financeira.
Pirapora Destaca-se aqui que a Lei Municipal, deveria ter incluído na
redação do item 2 - o termo “taxas e/ou tarifas”, tendo em
vista que o serviço de abastecimento de água poderá ser
cobrado por taxa, de forma a possuir um valor fixo
arrecadado de todos os que se situam na mesma hipótese
incidência o qual é pago quando um serviço público
determinável é prestado ou posto à disposição ao
contribuinte. E assim, este também poderá ser cobrado por
tarifa de modo que, sendo uma medida de consumo paga
diretamente pelos seus usuários, é um preço público cobrado
por uma concessionária em contraprestação a um serviço
prestado.

Lei Municipal Nº 403/1964 - A Lei Municipal nº 403/1964 deveria sofrer uma alteração
Reestrutura o Serviço Autônomo de para se fazer incluir o termo “tarifas ou preços públicos”.
Água e Esgoto e dá outras Por fim, destacam-se algumas outras alterações pelas quais
providências. deveria a Lei Municipal nº 403/1964 passar.
No que tange ao parágrafo único do art. 5º onde é descrito
que “as taxas serão fixadas em termos percentuais sobre o
valor do salário mínimo da região”, contudo estas deveriam
ser fixadas sobre o custo do sistema e de cada serviço.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 125


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Relatório Final do PMSB

LEGISLAÇÃO PRINCIPAIS CONSIDERAÇÕES


Já o que tange ao art. 7º, este se faz extremamente abusivo,
e assim deveria ser alterado tendo em vista que não se
poderia realizar uma cobrança por um serviço público em
terrenos ou logradouros desprovidos de ligações relativas à
distribuição de água ou esgoto, ainda que este dispositivo
venha instituído no Regulamento do SAAE - Serviço
Autônomo de Abastecimento de Água e Esgoto de Pirapora,
visto que este foi instituído por um decreto, o que em todo
caso poderá ser alterado por Lei.
Lei Municipal Nº 1.896/2007- A Lei Municipal cria o Sistema Municipal de Meio Ambiente e
Dispõe sobre a política de proteção, o órgão consultivo e deliberativo o CODEMA - Conselho
de conservação e de controle do Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente para
meio ambiente e da melhoria da formular as diretrizes, normas, regulamentação da Política
qualidade de vida no município de Municipal de Meio Ambiente, bem como para atuar nos
Pirapora. processos de licenciamentos ambientais, que inclui a Licença
Prévia (LP), Licença de Instalação (LI), Licença de Operação
(LO), prevendo as penalidades (infrações e multas
ambientais). Cria o Fundo Municipal de Defesa do Meio
Ambiente - FMMA.
No seu Art.24, remete a regulamentação da citada lei, em 90
(noventa) dias, da data de publicação da mesma. Até a
presente data a lei não se encontra regulamentada.
Lei Municipal nº 1.957/2008 Lei Municipal versa de Resíduos Sólidos URBANOS, a Lei
Dispõe sobre a Coleta regular e Federal 11.445/07 estabelece o atendimento a toda a
seletiva dos Resíduos Sólidos no população, portanto o urbano exclui a população rural e
Município de Pirapora - MG e dá outras comunidades, mas na visão geral esse procedimento
outras providências não poderá imperar e não poderá uma Lei ser excludente,
uma vez que, a própria Lei Federal assim o considera em
Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbana, mas trata os
Resíduos Sólidos como: Limpeza pública e Manejo de
Resíduos Sólidos.
Para a prestação dos serviços de limpeza pública e manejo
dos resíduos sólidos, que apesar da Lei Municipal nº
2.107/2011 em seu At. 4º item c, prevê recursos financeiros
oriundos da tarifa pública e manejo dos resíduos sólidos, não
foi realizado estudo de impacto econômico financeiro gerado
à Autarquia para a incorporação dos serviços e atividades,
desrespeitando a Lei Complementar nº101/200.
Deverá imediatamente ser realizados estudos para a

126 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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LEGISLAÇÃO PRINCIPAIS CONSIDERAÇÕES


instituição da tarifa/taxa de coleta e manejo dos resíduos
sólidos.
Decreto Municipal nº 16/2009 Aprova o regulamento de serviços públicos de água e
esgotos prestados pelo SAAE de Pirapora, que define e
disciplina os serviços de abastecimento de água e
esgotamento sanitário.
Lei Municipal nº 2.107/2011 - Como a Lei Municipal em tela é posterior a Lei Federal nº
Reestrutura o Serviço Autônomo de 11.445/07, e há discussões do seu Art. 3 que trata como
Água e Esgoto - SAAE - dispõe Limpeza pública e Manejo de Resíduos Sólidos, o
sobre a inclusão dos serviços de Município deve entender que a Lei Municipal nº 2.107/2011,
limpeza pública e manejo de tem como princípio a universalização dos serviços de
resíduos sólidos no rol de suas Limpeza Pública e Manejo de Resíduos Sólidos, conforme
atribuições e dá outras providências. também foi tratado o PMSB de Pirapora.
O município através do SAAE deverá realizar estudos de
composição tarifarias para todos os quatro serviços,
atualmente prestados pelo Serviço Autônomo de Água e
Esgoto - SAAE de Pirapora/MG.
A Lei deve ser regulamentada.
Os repasses financeiros para realização das atividades estão
sendo parcialmente repassados, ou seja, somente para cobrir
a mão de obra, ou seja, valor de referência é para parte do
pessoal envolvido nos serviços de limpeza pública e manejo
dos resíduos sólidos.
Lei Municipal nº 2.152/2013 - A Lei em análise deverá ser regulamentada e estabelecer a
Reestrutura o Serviço Autônomo de forma de remuneração da prestação dos serviços de
Água e Esgoto - SAAE e dispõe drenagem, além de estabelecer as competências, uma vez
sobre a inclusão dos serviços de que, simplesmente ocorreu a transferência das atividades e
drenagem e atividades de defesa serviços.
civil no município e dá outras Não pode uma Lei criar despesas sem realizar os estudos e
providências. as estimativas do impacto orçamentário-financeiro, sem
informar a fonte de receita para a realização das atividades
ou serviços e o SAAE por sua vez, não está legalmente
constituído para utilizar as tarifas de água e esgoto para
realizar outras atividades, que também geram despesas.
O município deverá estruturar o SAAE para a execução das
atividades, assim como regulamentar a Lei estabelecendo as
competências, as formas de repasses e a manutenção do
equilíbrio econômico financeiro para a execução das
atividades previstas em lei. A Lei deve ser regulamentada.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 127


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5.10 NORMAS DE FISCALIZAÇÃO E REGULAÇÃO. ENTE RESPONSÁVEL, MEIOS E


PROCEDIMENTOS PARA SUA ATUAÇÃO.

O exercício da titularidade junto à prestação de serviços públicos de saneamento básico


segue o norte do Art. 241 da Constituição Federal de 1988, da Lei Federal nº 11.445/2007 e
do Decreto Federal nº 6.017/2007.

Assim, o texto constitucional infere que:

“Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios


disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de
cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de
serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos,
serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços
transferidos.”

A Lei Federal nº 11.445/07 separa as funções de planejamento, regulação e fiscalização e


prestação dos serviços públicos de saneamento básico, acabando com a auto regulação
dos prestadores e, condiciona a validade dos contratos à existência de entidade de
regulação e fiscalização e normas de regulação.

O art. 9º inciso II da Lei Federal nº 11.445/2001 menciona que:

“O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de


saneamento básico, devendo, para tanto:

“II – prestar diretamente ou autorizar a delegação dos serviços e definir o


ente responsável pela sua regulação, bem como os procedimentos de sua
autuação;”

5.10.1 Fiscalização e monitoramento da prestação dos Serviços de Saneamento


Básico.

Para a realização dos procedimentos de acompanhamento, monitoramento e fiscalização do


Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora, assim como, da prestação dos serviços
de saneamento básico, foram necessários que se definissem quais seriam as políticas, os

128 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

recursos humanos, tecnológicos e administrativos necessários à execução, avaliação,


fiscalização e monitoramento do Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB.

Como recursos humanos e administrativos a serem utilizados, será constituído um Conselho


Municipal de Regulação e Fiscalização, um Conselho Deliberativo com função de
Fiscalização e Regulação das prestações dos serviços de saneamento básico, cujas
funções serão exercidas através de comissões técnicas e de acompanhamento e avaliação,
conforme descrição em seus Art.10 a 12, abaixo extraídos da lei da Política Municipal de
Saneamento Básico de Pirapora/MG:

TÍTULO II

Da Regulação e Fiscalização

Art. 10. A Regulação e Fiscalização da prestação dos serviços de Saneamento


Básico serão exercidas pelo Conselho Municipal de Saneamento Básico de
Pirapora.

CAPÍTULO I

Do Conselho Municipal de Saneamento Básico

Art. 11. Fica autorizado à criação do Conselho Municipal de Saneamento Básico,


órgão colegiado deliberativo, regulador e fiscalizador da prestação dos serviços
de Saneamento Básico de Pirapora.
Parágrafo Único - Cabe ao Município de Pirapora e ao Serviço Autônomo de
Água e Esgoto - SAAE proporcionarem as condições físicas e funcionais para o
bom desempenho do Conselho Municipal de Saneamento Básico.

Art. 12. Compete ao Conselho Municipal de Saneamento Básico:


I - Auxiliar na formulação, planificação e execução da Política de Saneamento
Básico, definir estratégias e prioridades, acompanhar e avaliar a sua execução;
II - Opinar e dar parecer sobre projetos de leis que estejam relacionados à
Política Municipal de Saneamento Básico, assim como convênios, acordos,
contratos e outros instrumentos;
III - Opinar sobre propostas de alteração da Política Municipal de Saneamento
Básico;
IV - Acompanhar a execução dos Programas, Projetos, Ações e Metas do Plano
Municipal de Saneamento Básico - PMSB, relativos à cobertura e qualidade dos
serviços de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Limpeza Pública e
Manejo de Resíduos Sólidos e Manejo e Drenagem Pluvial, de forma a garantir a
universalização do acesso;
V - Acompanhar a execução das metas e ações relativas à cobertura e
otimização dos serviços contidos no Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB;
VI - Propor a convocação e estruturar a comissão organizadora para a realização
das Conferências Municipais de Saneamento Básico;
VII - Acompanhar as atividades desenvolvidas pelo município e pelo SAAE,
emitindo opiniões e sugestões;

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 129


Município de Pirapora - Minas Gerais
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Relatório Final do PMSB

VIII - Propor mudanças e referendar os Regulamentos dos Serviços de


Saneamento Básico prestados pelo município e pelo Serviço Autônomo de Água
e Esgoto - SAAE;
IX - Avaliar e opinar sobre os orçamentos anuais propostos pelo município e pelo
Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE, destinados a prestação dos
serviços de Saneamento Básico;
X - Avaliar e acompanhar os indicadores de desempenho constantes no Plano
Municipal de Saneamento Básico - PMSB;
XI - Aprovar as tarifas, taxas e preços públicos dos serviços de Saneamento
Básico;
XII - Deliberar sobre a criação e aplicação de Fundo Municipal de Saneamento
Básico;
XIII - Examinar as propostas e denúncias e responder às consultas sobre
assuntos pertinentes às ações e serviços de Saneamento Básico;
XIV - Revisar o seu Regimento Interno;
XV- Estabelecer diretrizes para a formulação de programas, projetos e ações de
aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Saneamento Básico;
XVI - Estabelecer diretrizes e mecanismos para o acompanhamento, fiscalização
e controle do Fundo Municipal de Saneamento Básico;
XVII - Articular-se com outros conselhos existentes no País, nos Municípios e no
Estado, com vistas à implementação do Plano Municipal de Saneamento Básico;
XVIII - Apoiar o Executivo Municipal e os prestadores de serviços para captar
recursos financeiros extra orçamentários, para aplicação em saneamento básico;
IXX - Realizar em conjunto com o Executivo Municipal e o Serviço Autônomo de
Água e Esgoto - SAAE de Pirapora a atualização do Plano Municipal de
Saneamento Básico - PMSB;
XX - Monitorar e apresentar resultados juntamente com o Serviço Autônomo de
Água e Esgoto sobre o Sistema Municipal de Informações em Saneamento
Básico - SMISB e,
XXI - Orientar o Executivo Municipal para a Realização das Conferências
Municipais de Saneamento Básico.

Esse Conselho será formado por representantes da sociedade, autoridades e/ou técnicos
das instituições do Poder Público Municipal, Estadual e Federal relacionadas com o
saneamento básico, além de membros da Defesa Civil e de outros Conselhos, para
constituir o Conselho Municipal de Saneamento Básico, conforme Projeto de Lei da Política
Municipal de Saneamento Básico de Pirapora/MG, em seus Art. 13 e 14 abaixo
apresentados e, conforme Resolução Recomentada nº 75 de 2009 do Conselho das
Cidades do Ministério das Cidades, que trata da Política e do conteúdo mínimo dos Planos
Municipais de Saneamento Básico.

Art. 13. O Conselho Municipal de Saneamento Básico, órgão colegiado,


deliberativo e paritário entre representantes do Poder Público (50%) e dos
usuários, sindicato, clube de serviços, Organização Não Governamental e
entidades de classe (50%), apresentará a seguinte constituição do Colegiado:
I - Um representante do Poder Legislativo Municipal;
II - Dois representantes do Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE;
III - Um representante da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente
de Pirapora;

130 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

IV - Um representante da Secretaria Municipal da Família e Políticas Sociais;


V - Um representante da Secretaria Municipal de Saúde de Pirapora;
VI - Um representante da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Urbanismo de
Pirapora;
VII - Um representante indicado pela Ordem de Advogados do Brasil (OAB);
VIII - Um representante indicado pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos
(CREA);
IX - Um representante indicado pela Associação Comercial, Industrial e
Agropecuária de Pirapora;
X - Dois representantes das entidades assistenciais, educacionais, Organizações
Não Governamentais e clubes de serviços;
XI - Dois representantes dos usuários residenciais eleitos diretamente, durante a
realização da Conferência Municipal de Saneamento Básico.

§ 1º. Os representantes dos usuários residenciais poderão ser eleitos todas as


vezes que coincidir o ano de formação do Conselho Municipal de Saneamento
Básico.

§ 2º. A composição deverá ser respeitada em sua paridade, porém, os


representantes poderão ser identificados por interesse pela participação e
nomeados por Decreto, assim como, a criação das Câmaras Técnicas, com a
participação de representantes de órgãos governamentais, como: Instituto
Federal do Norte de Minas Gerais - IFNMG, Instituto Estadual de Floresta - IEF,
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais -
EMATER, Instituto Mineiro de Gestão das Águas o u do Instituto Mineiro de
Agropecuária - IMA, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis - IBAMA, do município de Pirapora.

Art. 14. A estrutura do Conselho Municipal de Saneamento Básico


compreenderá o Órgão Colegiado, a Secretaria Executiva e Câmaras Técnicas,
cujas atividades e funcionamento serão definidos no seu Regimento Interno.

Parágrafo único - A Secretária Executiva do Conselho Municipal de Saneamento


Básico será exercida pelo Coordenador do Comitê Executivo, para compor a
diretoria provisória do Conselho, até que se consolide e aprove o Regimento
Interno. A Diretoria Provisória será constituída pelos Comitês de Coordenação e
Executivo do Plano Municipal de Saneamento Básico instituído pelo Decreto
Municipal nº 11, de 20 de fevereiro de 2012, até a aprovação do Regimento
Interno e Consolidação do Conselho Municipal de Saneamento Básico, no prazo
máximo de 120 (cento e vinte) dias a partir da publicação desta lei.

Como recurso tecnológico, foi elaborado um programa para monitoramento e avaliação dos
resultados do PMSB (Sistema Municipal de Informações do Saneamento Básico – SMISB),
para armazenamento dos dados relacionados aos quatro componentes do Saneamento
Básico e acompanhamento dos indicadores de desempenho do PMSB.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 131


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

5.11 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DA ESTRUTURA EXISTENTE

Com descrição de todos os órgãos, e capacidade institucional para gestão (planejamento,


prestação de serviços, regulação, fiscalização e controle social) dos serviços nos 4 (quatro)
componentes. Avaliação dos canais de integração e articulação Inter setorial e da sua inter-
relação com os outros segmentos (desenvolvimento urbano, habitação, saúde, meio
ambiente e educação).

O tratamento das questões relativas ao saneamento básico em Pirapora/MG, com a


elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico, vem proporcionar uma perspectiva
de retomada, por parte da administração municipal, da sua condição de principal agente
responsável pelo saneamento básico em seu território, que é a Autarquia Municipal - SAAE
de Pirapora.

A partir daqui, é possível realizar uma identificação e uma análise da estrutura existente no
SAAE e suas necessidade, como responsável legal pela prestação dos serviços que
compõe os quatro componentes do saneamento básico e, sua capacidade institucional para
a gestão e os recursos financeiros para a prestação dos serviços nos 04 (quatro)
componentes: Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Limpeza Pública e Manejo
de Resíduos Sólidos e Drenagem e Manejo das Águas Pluviais, ou seja, todo o Saneamento
Básico de Pirapora/MG.

5.11.1 Prestação de Serviços de Abastecimento de Água

Se tratando de abastecimento de água, em Pirapora, este serviço é Prestado pelo SAAE -


Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE de Pirapora, entidade autárquica municipal,
com personalidade jurídica própria, dispondo de autonomia econômico-financeira e
administrativa criada pela Lei nº 145 de 22 de abril de 1954, que cria o Serviço Autônomo de
Águas, com estrutura para exercer as atividades de abastecimento Público de Água.

A citada Lei Regulamenta o Serviço Autônomo de Água de Pirapora, e assim institui sua
capacidade institucional de modo que este deverá exercer com exclusividade todas as
atividades administrativas e técnicas que se relacionem com os serviços públicos de
abastecimento de água de Pirapora/MG, fazendo cumprir com todas as condições e normas
estabelecidas na Lei Municipal nº 145. O Decreto Municipal nº 16/2009 aprovou o novo
regulamento de serviços públicos de água e esgotos prestados pelo SAAE de Pirapora, que
define e disciplina os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

Atualmente, em Pirapora a água para abastecimento humano é captada em dois pontos


pelo SAAE são oriundas do Rio São Francisco.

132 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

O município de Pirapora possui Plano Diretor de Abastecimento de Água, que deverá ser
atualizado e inserido seu território rural para atingir a universalidade ao atendimento a toda a
população através de serviços com qualidade, continuidade e regularidade; preservando o
meio ambiente.

De importância não só para o município de Pirapora, o Rio São Francisco é um rio de


integração nacional, tendo uma grande extensão hidrográfica da Bacia.

Apresenta dois estirões navegáveis: o médio, com cerca de 1.371 km de extensão, entre
Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) / Petrolina (PE) e o baixo, com 208 km, entre Piranhas (AL) e
a foz, no Oceano Atlântico.

O Rio São Francisco atravessa regiões com condições naturais das mais diversas e tem
cinco usinas hidrelétricas, em Pirapora encontra-se a Barragem de Três Marias. A
regularização da vazão, realizada através das comportas de Três Marias está diretamente
relacionada com a disponibilidade de água para o abastecimento de mais de 70% (setenta
por cento) do abastecimento público do município sede. Esse ano, 2014, o município vive
uma situação difícil, devido o fechamento da compota para a regularização da vazão da
barragem da Usina de Três Marias. A diminuição do volume de água liberado pelas
comportas da represa, determinada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS),
criou um cenário de desolação que moradores mais antigos da região afirmam nunca ter
visto desde a inauguração da usina, em 1962, conforme relato do Diretor do SAAE de
Pirapora:

“ABASTECIMENTO EM RISCO A situação também é muito preocupante no que diz


respeito ao abastecimento de água em Pirapora. O diretor do Serviço Autônomo de Água e
Esgoto (SAAE) do município, Esmeraldo Pereira Santos, disse que já estão sendo
enfrentadas dificuldades para captar a água do rio. Ele informou que, com a redução da
vazão do São Francisco, o SAAE teve que fazer alguns serviços emergenciais, como a
limpeza e desassoreamento do canal onde a água é recolhida. “Estamos no nosso limite. A
situação é gravíssima. Se não chover e o volume liberado baixar para até 200 metros
cúbicos por segundo, o abastecimento de Pirapora será comprometido”, disse Esmeraldo.
Ele lembra que cerca de 70% da população da cidade (aproximadamente 40 mil pessoas)
são abastecidos com água retirada do Rio São Francisco”.

Porém, medidas devem ser tomadas para que haja um maior comprometimento político e
social do Sistema de Operação e Manutenção da Barragem de Três Marias, com Autarquia -
SAAE e consequentemente com a população de Pirapora, para a realização do Plano de
Emergência e Contingencia do sistema que envolve a manutenção da barragem e o

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 133


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

abastecimento de água de Pirapora e venha sofrer melhoras, visando à melhoria dos


serviços e expansão da prestação destes, visando possíveis subsídios e sua efetividade na
supressão dos mesmos por inadimplência dos usuários/clientes dos serviços e
abastecimento de água em contrapartida ao esgotamento sanitário.

5.11.2 Prestação de Serviços de Esgotamento Sanitário

O serviço de esgotamento sanitário no município de Pirapora, segue as mesmas condições


relacionadas à estrutura existente ao Abastecimento de Água, sendo prestado pelo SAAE -
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Pirapora, através da Lei Municipal nº 403 de 18 de
março de 1964.

O município de Pirapora, possui um sistema de esgotamento sanitário o qual abrange a


coleta de aproximadamente 35% dos imóveis com ligações de água e, todo o esgoto
coletado é tratado, mas ainda há sistemas individuais de fossas na sede do município,
sendo necessário a execução de redes coletoras de esgotos e a sua condução a ETE para
tratamento.

Os índices de coleta (aproximadamente 35% - informado pelo município no SNSIS em 2012)


e 100% dos esgotos coletados são tratamentos, no município, que sofrerão alterações
positivas com a execução de mais redes coletoras e interceptores para a ETE (Estação de
Tratamento de Esgoto), que deverá ser ampliada, para a meta de atendimento de 100% de
esgotos coletados e tratados no município de Pirapora.

Sendo assim, o SAAE deve continuar a busca pela melhoria da gestão, do planejamento, da
regulação e da prestação dos serviços de esgoto em Pirapora, principalmente na definição e
priorização das redes coletoras e ligações intra domiciliares de esgotos, operação e
manutenção do sistema de coleta, afastamento e tratamento dos esgotos, conforme
definições técnicas e encaminhamentos políticos.

5.11.3 Prestação de Serviços de Limpeza Pública e Manejo de Resíduos Sólidos

No que diz respeito à limpeza pública e ao manejo de resíduos sólidos no município de


Pirapora, toda a administração da limpeza pública, da área de descarte aterro controlado,
coleta, transporte, varrição, gestão e coordenação geral dos serviços é de responsabilidade
do poder público local, através da Autarquia, SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto,
através da Lei Municipal nº 2.107/2011, anteriormente realizada pela Secretaria Municipal de
Infraestrutura e Urbanismo.

134 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

A coleta dos resíduos sólidos está terceirizada e, duas máquinas: um trator de esteira que
fica alocada para a operação e manutenção do aterro sanitário e uma retroescavadeira que
serve o aterro sanitário e as atividades nas vias públicas. Há necessidade de implantar a
coleta seletiva em todo o município de Pirapora.

O Município tem o Plano de Gestão Integrado de Resíduos Sólidos - PGIRS, que apresenta
muitas inconsistências e deverá ser imediatamente atualizado.

De modo geral, todo serviço de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos em Pirapora é
de responsabilidade do SAAE, que terceirizou somente a coleta e, recolhe uma média de
media 26 toneladas/dia de resíduos sólidos domiciliares e não possui estrutura e
organização de rotas suficientes para atender plenamente toda população urbana e os
povoados.

Os custos das atividades devem ser incorporados somente aos serviços em tela (limpeza
pública e manejo dos resíduos sólidos), pois a Lei Municipal nº 2.107/2011, que passa as
competências das atividades ao SAAE, não reestrutura o mesmo, para que a Autarquia
execute plenamente as suas atividades, sendo necessários então, os repasses financeiros,
assim como, há necessidade da regulamentação da citada Lei, uma vez que, não ocorreu
um estudo prévio dos impactos econômicos e financeiro para a incorporação das atividades
pela Autarquia - SAAE, até então, responsável somente pelos serviços de abastecimento de
água e esgotamento sanitário no município de Pirapora.

5.11.4 Prestação de Serviços de Drenagem de Águas Pluviais Urbanas

Lei Municipal nº 2.152/2013 - Reestrutura o Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE e


dispõe sobre a inclusão dos serviços de drenagem e atividades de defesa civil no município
e dá outras providências. A lei deverá ser regulamentada e estabelecer a forma de
remuneração da prestação dos serviços de drenagem, além de estabelecer as
competências, uma vez que, simplesmente ocorreu a transferência das atividades e
serviços.

O município deverá estruturar o SAAE para a execução das atividades, assim como
regulamentar a Lei estabelecendo as competências, as formas de repasses e a manutenção
do equilíbrio econômico financeiro para a execução das atividades previstas em lei.

Pirapora não possui uma Lei Municipal que regulamente os serviços de Drenagem e Manejo
das Águas Pluviais, utilizando-se das diretrizes da Lei Federal nº 11.445, de 5 de janeiro de
2007, de saneamento básico e Lei de Uso e Ocupação do Solo.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 135


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Apesar dos esforços o SAAE avança em buscar recursos financeiros e de investir em


infraestrutura, a cidade de Pirapora, que possui grande deficiência com relação à rede de
drenagem, macro e micro drenagem. O município não possui Plano Diretor de Drenagem
Urbana e/ou de Recursos Hídricos, este foi contratado este ano e está em elaboração e
servirá de grande ferramenta para a obtenção de recursos para a realização dos programas,
projetos e ações, contidas nesse PMSB.

Frente à ausência, até então de um Plano Diretor de Drenagem e visível que no município
de Pirapora, não há um planejamento que vise a evitar perdas econômicas, melhorar as
condições de saneamento e qualidade do meio ambiente da cidade.

Assim, grande é a necessidade de execução do serviço de drenagem de águas pluviais


urbanas para população, e diversas são alternativas para aquisição de recursos financeiros,
as quais devem ser buscadas, seja na União, Estados ou ainda nos próprio fundo municipal,
visando diminuir as deficiências e garantir a universalização do acesso ao serviço com o
intuito de melhoria de vida e salubridade da população.

5.11.5 Conclusão

Em análise da estrutura existente, conclui-se que é preocupante a situação da Autarquia -


Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE de Pirapora, uma vez que, devido a pouca
estrutura herdada para a execução dos serviços de limpeza pública e manejo dos resíduos
sólidos, além da drenagem e atividades de defesa civil, o que poderá comprometer as metas
e qualidade dos serviços anteriormente realizados (abastecimento de água e esgotamento
sanitário), uma vez que, a incorporação das outras atividades (limpeza pública, manejo dos
resíduos sólidos, drenagem e defesa civil), impactará negativamente no orçamento e a
estrutura de operação e gestão da Autarquia.

Os repasses financeiros para realização das atividades de limpeza pública e manejo de


resíduos sólidos estão sendo parcialmente repassados, ou seja, somente para cobrir as
despesas de mão de obra, já para drenagem e defesa civil, não há qualquer repasse pela
prefeitura ao SAAE. Lembrando que as metas do governo municipal, estadual e federal é
para a equidade e universalidade da prestação dos serviços de saneamento básico.

As legislações pertinentes à prestação dos serviços de limpeza pública, manejo dos


resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais, além das atividades de defesa

136 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

cível, devem ser regulamentadas e definidas as formas dos repasses financeiros, de


equipamentos e pessoal, da prefeitura para a Autarquia.

O SAAE e a Prefeitura deverão realizar novos estudos de composição tarifária e preços


públicos para a realização dos quatro componentes do saneamento básico para o município
de Pirapora, prevalecendo a Legislação Municipal, assim como, os princípios da Lei Federal
nº 11.445/07.

O Conselho Municipal de Saneamento Básico, como órgão consultivo e deliberativo,


proposto no Projeto de Lei da Politica Municipal de Saneamento Básico do Município de
Pirapora e no Projeto de Lei do Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB de
Pirapora, ambos aprovados pelos membros do Comitê de Coordenação e Comitê Executivo,
além de referendados pela sociedade, durante a 1ª Conferência Municipal de Saneamento
Básico de Pirapora, que aprovou o PMSB, onde está proposto criação do Conselho
Municipal de Saneamento Básico, como ente Regulador e Fiscalizador da prestação dos
serviços de saneamento básico do Município de Pirapora, deverá ser instituído e
consolidado.

5.12 SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO


BÁSICO DO MUNICÍPIO

Os serviços de saneamento podem ser ofertados, atualmente, por meio de três formas: (1)
prestação direta, por órgão da administração central ou entidade da administração
descentralizada; (2) prestação indireta, via concessão ou permissão concedida por licitação
pública; e (3) gestão associada com outros municípios, via convênio de cooperação ou
consórcio público e contrato de programa. No caso da gestão associada, é necessário que
sejam cumpridos alguns requisitos, previstos na Lei nº 11.107/2005, como a existência de
procedimentos de gestão e contábeis do prestador que garantam transparência econômica
e financeira da prestação dos serviços em relação a cada um dos titulares.

Em Pirapora, os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e manejo de


resíduos sólidos estão sob responsabilidade do SAAE de Pirapora, autarquia criada pela Lei
Municipal nº 145 de 22/04/1954 e reestruturada pelas Leis Municipais nº 403 de 18/03/1964,
nº 2.107 de 21/12/2011 e nº 2.152 de 07/01/2013. A Lei Municipal nº 2.107 de 21/12/2011
incluiu entre as competências e atribuições do SAAE, as obras, ações e serviços pertinentes
à limpeza pública e manejo de resíduos sólidos no âmbito de Pirapora. E desde a Lei
Municipal nº 2.152 de 07/01/2013, também passou a fazer parte das competências e

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 137


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

atribuições do SAAE, os serviços de drenagem urbana e rural e a coleta e a canalização das


águas pluviais e a atividades ligadas a Defesa Civil no Município.

De acordo com a Lei nº 11.445/2007, os serviços de saneamento básico devem ser


prestados seguindo não apenas a ótica da rentabilidade econômica e financeira, como o
objetivo de garantir a todos o direito ao saneamento básico, inclusive daqueles que, por
terem baixa renda, não tenham capacidade de pagamento.

5.12.1 Capacidade Econômico-Financeira do Município

Trata-se da capacidade econômico-financeira do município frente às necessidades de


investimento e sustentabilidade econômica dos serviços de saneamento básico - análise
geral da sustentabilidade econômica.

5.12.2 Política e Sistema de Cobrança

A Autarquia SAAE apresentou receita arrecadada inferior à meta de receita em diversos


meses do período analisado. De acordo com os Relatórios de Controle Interno, ações de
fiscalização e cobrança são adotadas, com emissão e entrega ao usuário do reaviso de
conta vencida, além de cobrança amigável de contas vencidas por meio de negociações
com os usuários pelas Seções de Contas e Consumo e Atendimento ao Consumidor. Tais
medidas estão previstas no inciso V, artigo 94, decreto 16/2009.

5.12.3 Dotações do Orçamento Geral do Município, Fontes de Subvenção,


Financiamento e Outras

Os investimentos no Saneamento podem ser financiados por diversas formas. Fontes


típicas, segundo o SNIS, são: i) recursos onerosos, do Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS) e Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e de empréstimos internacionais
adquiridos junto às agências multilaterais de crédito como o Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID) e Banco Mundial (BIRD); ii) recursos não onerosos do Orçamento
Geral da União (OGU), derivados da Lei Orçamentária Anual (LOA) e de orçamentos
estaduais e municipais; e iv) recursos próprios resultantes da cobrança pelos serviços.

5.12.4 Descrição do Sistema Financeiro

A descrição do Sistema Financeiro foi feita a partir, principalmente, de dados do SNIS e de


informações obtidas nos Diagnósticos do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (2009 e
2010) e Diagnósticos dos Serviços de Água e Esgotos (2010, 2011 e 2012), do Ministério
das Cidades. Tais informações foram complementadas com outras informações repassadas

138 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

pelo município, obtidas por meio de suas demonstrações contábeis ou relatórios, quando
necessário.

5.12.5 Política tarifária e estruturas tarifárias vigentes

Ao fazer análises para direcionamento dos investimentos, em geral, espera-se que as áreas
com maiores déficits relativos de acesso aos serviços sejam aquelas que receberão maior
parcela relativa de recursos. Espera-se, também, que haja prioridade para atendimento das
funções essenciais e emergenciais relacionadas à saúde pública e que o acesso aos
serviços seja ampliado para cidadãos e localidades de baixa renda.

Para realizar investimentos e manter a prestação dos serviços, naturalmente, é necessário


gerar recursos. Sempre que possível, a sustentabilidade econômico-financeira da prestação
dos serviços e dos investimentos deve ser assegurada pela remuneração destes serviços,
seja por tarifas, preços públicos ou taxas. O prestador do serviço precisa ter condições de
recuperar os custos incorridos na prestação e remunerar adequadamente o capital investido.
Do contrário, o custo e o custo de oportunidade ficarão elevados, afastando os investidores
potencialmente interessados no setor saneamento, comprometendo a prestação dos
serviços para as gerações futuras.

Eventualmente, são utilizados subsídios, que podem ser diretos (pelos usuários específicos)
ou indiretos (por prestador de serviço), podem ser tarifários ou fiscais (por meio de alocação
de recursos orçamentários) ou internos (subsídios cruzados, típicos em prestadores
regionais) ou entre localidades (no caso de consórcios, por exemplo). Entretanto, o ideal é
que cada serviço seja economicamente sustentável, de forma que a cada tipo de despesas
para prestação haja uma receita correspondente e que seja seguido o princípio do usuário-
pagador e do poluidor-pagador. Na Tabela a seguir é possível verificar que as tarifas
praticadas conseguem financiar as despesas médias. Porém, tanto as tarifas como as
despesas são inferiores à média nacional, o que sugere que ainda há um espaço a ser
explorado em termos de serviço.

A seguir apresenta-se a tabela dos valores (em R$) das tarifas médias (2010-2011)
praticadas no município de Pirapora - MG e no Estado de Minas Gerais.

Tabela 23 - Tarifas médias e despesas totais médias para 2010 e 2011


TARIFA MÉDIA em R$ 2010 2011
Tarifa média praticada - Pirapora 1,45 1,66
Despesa total média - Pirapora 1,16 1,24
Diferença em R$ 0,29 0,42

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 139


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Relatório Final do PMSB

TARIFA MÉDIA em R$ 2010 2011


Tarifa média praticada - Minas Gerais 1,97 2,09
Despesa total média - Minas Gerais 1,86 1,89
Diferença em R$ 0,11 0,20
Fonte: SNIS.

A tabela de cobranças para os serviços de água e esgoto de Pirapora são separadas por
categorias de consumo (Domiciliar - Categoria A, Comercial - Categoria B e Industrial -
Categoria C) e, na categoria domiciliar de água há, ainda, a Tarifa de Água Social
(15m³/mês). Existem tarifas especiais para alguns consumidores, além da Tarifa Social,
como é o caso de Canoeiros e da Cia Fiação. De qualquer forma, a cobrança da água
ocorre de acordo com um valor de água excedente por metro cúbico, ou seja, por faixas de
consumo. A tarifa de esgoto, por outro lado, é 50% do consumo de água, para todas as
categorias de serviços.

Os ajustes tarifários em 2010, 2011 e 2012 foram feitos por meio de Decretos Municipais de
números 022/2010, 017/2011 e 017/2012 no mês de junho dos respectivos anos, para
implantação em julho. Em 2010, o ajuste foi feito em 11%, em 2011 foram 6,44%
(correspondente a variação do INPC) e em 2012 o ajuste foi de 6,43%, correspondente a
variação no INPC e percentual de 1,49% referente a compensação de subsídio estabelecido
pela lei 2.117/2011.

Cabe destacar que os serviços de manejo de resíduos sólidos e de drenagem, que


passaram a ser de responsabilidade do SAAE em 2012 e 2013, respectivamente, não
estavam, no período desta análise, associados a uma estrutura tarifária específica.

5.12.6 Custos e investimentos

Conforme Diagnósticos do SNIS, o volume de investimentos considerado nos dados


fornecidos pelos prestadores dos serviços corresponde aos montantes efetivamente
realizados em cada período. A separação dos investimentos feitos pelo prestador de
serviços, pelo município e pelo estado surgiu como uma coleta experimental em 2009, tendo
sido mantidas as separações tradicionais por destino de aplicação (despesas capitalizáveis,
água, esgotamento e outros) e por origem dos recursos (próprios, onerosos e não
onerosos).

Com formas distintas de agrupamento e, consequentemente, de declaração de informações,


os valores totais de investimento podem ficar diferentes em cada tipo de agrupamento, pois
o prestador de serviços pode informar os investimentos em uma categoria e deixar em

140 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

branco alguns dos valores em outra. A recomendação do SNIS, neste caso, é considerar o
maior valor declarado como o montante efetivamente realizado. Um dos motivos é que
muitos recursos são aplicados sem que os prestadores de serviços façam um controle da
fonte. Para Pirapora, essa inexatidão não ocorreu. Como será visto adiante, os valores totais
investidos foram aproximadamente iguais independentemente da categoria de agrupamento
escolhida.

De maneira geral, no país, há supremacia de investimentos realizados pelos prestadores de


serviços, de acordo com a série de dados do SNIS - o que reflete uma boa capacidade de
investimentos destas instituições. Em Pirapora, tanto em 2010 como em 2012 sequer
ocorreram outros investimentos além daqueles feitos pelo SAAE. Em 2011, além dos
recursos do SAAE, foram feitos investimentos de origem municipal que, na verdade,
corresponderam a parcela significativa dos recursos no período. 77,1% do total Nesse caso,
há uma diferença em relação ao panorama nacional, pois, em geral, o estado é o segundo
maior responsável pelos investimentos.

Os investimentos do SAAE foram feitos com recursos próprios, em todos os anos


analisados, ou seja, com recursos de caixa resultantes da cobrança pelos serviços. Em
2011, houve também investimentos realizados pelo município, que corresponderam a
77,06% dos investimentos totais neste período. Nesse caso, foram utilizados recursos não
onerosos, ou seja, não reembolsáveis - recursos a fundo perdido.

Cabe ressaltar que, pelos dados declarados, não foram utilizados recursos onerosos,
provenientes de financiamentos/empréstimos que devem ser pagos por meio de
amortizações, juros e encargos. De acordo com o Diagnóstico do SNIS, há um alerta de que
a elevada participação de recursos próprios seja proveniente de erros na declaração dos
dados. O município poderia estar declarando recursos estaduais e municipais como sendo
próprios, incluindo nesta conta até mesmo os repasses do Orçamento Geral da União ou os
recursos oriundos de empréstimos por entenderem que estes são recursos próprios.
Embora existam previsões de amortizações de dívida nos Balanços Orçamentários, elas não
foram de fato executadas.

A seguir, apresenta-se tabela de investimentos realizados (2010, 2011 e 2012), por tipo de
contratante das obras e origem dos recursos.

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Tabela 24 - Investimentos realizados em 2010, 2011 e 2012


INVESTIMENTOS SEGUNDO CONTRATANTE em R$ 2010 2011 2012

FN033 - Investimentos totais realizados pelo prestador de serviços


554.171,85 648.430,09 577.764,58
[R$/ano]
FN030 - Investimento com recursos próprios realizado pelo prestador de
554.171,85 648.430,09 577.764,58
serviços [R$/ano]
FN031 - Investimento com recursos onerosos realizado pelo prestador de
-
serviços [R$/ano]
FN032 - Investimento com recursos não onerosos realizado pelo
prestador de serviços [R$/ano]
FN048 - Investimentos totais realizados pelo(s) município(s) [R$/ano] 2.177.804,16
FN045 - Investimento com recursos próprios realizado pelo(s)
município(s) [R$/ano]
FN046 - Investimento com recursos onerosos realizado pelo(s)
municípios(s) [R$/ano]
FN047 - Investimento com recursos não onerosos realizado pelo(s)
2.177.804,16
município(s) [R$/ano]
FN058 - Investimentos totais realizados pelo estado [R$/ano]
FN055 - Investimento com recursos próprios realizado pelo estado
[R$/ano]
FN056 - Investimento com recursos onerosos realizado pelo estado
[R$/ano]
FN057 - Investimento com recursos não onerosos realizado pelo estado
[R$/ano]
TOTAL DE INVESTIMENTOS em R$ 554.171,85 2.826.234,25 577.764,58

Fonte: SNIS e SAAE.

No cenário nacional, 2011 foi um ano de queda de investimentos. Pirapora, porém,


vivenciou um aumento destes em 2011, em razão principalmente da inclusão do
investimento feito com recursos não onerosos pelo município. O acréscimo feito pelo próprio
prestador ficou próximo de 17% do realizado em 2010, mas o investimento total aumentou
mais de 4 (quatro) vezes. Estes investimentos municipais foram feitos em esgotamento
sanitário, conforme será visto na próxima Tabela. No ano seguinte, embora o montante
tenha se reduzido em relação ao ano anterior, o valor investido ainda superou o de 2010.
Portanto, o ritmo de crescimento teve redução, apesar do aumento em termos absolutos, de
2010 a 2012.

De acordo com o destino de aplicação, os investimentos realizados pelo SAAE de Pirapora


estão apresentados na próxima Tabela. Não foram feitas despesas capitalizáveis no
período, que são aqueles despesas capitalizadas com os respectivos custos em razão de
suas finalidades (projetos e fiscalização de obras, por exemplo). Houve queda nos
investimentos feitos pelo SAAE de 2010 para 2011, compensada por investimento com
recursos municipais, que representou 77,1% do investimento total de 2011.

Em quase sua totalidade, os investimentos em água e esgoto foram feitos pelo próprio
SAAE. Segundo o Glossário do SNIS, trata-se dos equipamentos e instalações incorporados
aos sistemas de água e esgotamento sanitário que são contabilizados em obras em
andamento ou no imobilizado operacional do ativo imobilizado. Em Pirapora, 70,4% do

142 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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investimento realizado em 2010 e quase 80% (78,6%) do realizado em 2011 foi em


esgotamento sanitário. Do ponto de vista nacional, o patamar mais elevado de investimentos
é tipicamente neste componente, pela menor cobertura desses serviços, principalmente em
tratamento de esgotos, implicando maior necessidade de investimentos para ampliação de
atendimento. Em Pirapora, em 2012, porém, houve reversão deste cenário, com queda
expressiva no investimento neste componente, com 77,2% do montante total sendo
destinado ao sistema de abastecimento de água e não de esgotamento sanitário. Neste ano,
ganhou destaque o aumento no volume de outros investimentos, conta que considera a
aquisição de bens de uso geral. Os outros investimentos corresponderam a 22,8% do total
em 2012, mas não ultrapassou 1% em 2011 ou 5% em 2010.

Em 2010, os investimentos feitos foram de ampliação, reforma e reaparelhamento do


sistema de água e de esgoto, além de aquisição de um caminhão para limpeza de fossa e
aquisição de máquinas, motores, aparelhos elétricos, móveis, utensílios e equipamentos de
escritório. Além disso, foram incorporadas 485 novas ligações de água.

Tabela 25 - Investimentos realizados em 2010, 2011 e 2012, por destino da aplicação


INVESTIMENTOS POR DESTINO em R$ 2010 2011 2012

Total de despesas capitalizáveis em R$

FN018 - Despesas capitalizáveis realizadas pelo prestador


de serviços [R$/ano]

FN041 - Despesas capitalizáveis realizadas pelo(s)


município(s) [R$/ano]

FN051 - Despesas capitalizáveis realizadas pelo estado


[R$/ano]

Total de investimentos nos sistemas de abastecimento


de água em R$ 139.809,10 587.038,46 445.884,88

FN023 - Investimento realizado em abastecimento de água


pelo prestador de serviços [R$/ano] 139.809,10 587.038,46 445.884,88

FN042 - Investimento realizado em abastecimento de água


pelo(s) municípios (s) [R$/ano]

FN052 - Investimento realizado em abastecimento de água


pelo estado [R$/ano]

Total de investimentos em esgotamento sanitário em


R$ 390.139,75 2.220.304,16 226,60

FN024 - Investimento realizado em esgotamento sanitário


pelo prestador de serviços [R$/ano] 390.139,75 42.500,00 226,60

FN043 - Investimento realizado em esgotamento sanitário


pelo(s) municípios(s) [R$/ano] 2.177.804,16

FN053 - Investimento realizado em esgotamento sanitário


pelo estado [R$/ano]

Total de outros investimentos em R$ 24.223,00 18.891,63 131.657,10

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INVESTIMENTOS POR DESTINO em R$ 2010 2011 2012

FN025 - Outros investimentos realizados pelo prestador de


serviços [R$/ano] 24.223,00 18.891,63 131.657,10

FN044 - Outros investimentos realizados pelo(s)


município(s) [R$/ano]

FN054 - Outros investimentos realizados pelo estado


[R$/ano]

Total de investimentos em R$ 554.171,85 2.826.234,25 577.768,58

Fonte: SNIS e SAAE.

Para finalizar a análise sobre investimentos, destaca-se uma preocupação ressaltada no


Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto - 2011: os impactos da incidência dos impostos
PIS/PASEP e CONFINS sobre o volume investido. Tal como feito nesse documento,
considerou-se que 80% do valor de FN021 corresponde à soma do PIS/PASEP e COFINS.
A conta FN021 representa despesas fiscais ou tributárias computadas nas despesas de
exploração. Assim, foi possível estimar o valor objeto da desoneração de impostos pleiteada
pelo setor, que poderia ter sido aplicado em investimentos, caso a desoneração já tivesse
ocorrido. Por exemplo, em 2012, mais de 170 mil reais poderiam ter sido somados aos
investimentos, que seriam cerca de 30% maiores que os efetivamente realizados.
Comparando com a situação nacional, porém, destaca-se que a contribuição desses tributos
relativamente à receita operacional ficou em torno de 0,9% nos dois primeiros anos e 1,7%
em 2012, percentuais bastante inferiores aos observados nacionalmente. Na região
Sudeste, por exemplo, esses percentuais são próximos de 5%.

A seguir, apresenta-se na tabela a estimativa de tributação paga pelo SAAE em comparação


com receita operacional e investimentos.

Tabela 26 - Estimativa de tributação paga pelo SAAE


IMPACTO DE TRIBUTAÇÃO 2010 2011 2012
FN005 - Receita operacional total (direta + indireta)
7.932.422,32 9.296.383,87 10.389.384,02
[R$/ano]
FN021 - Despesas fiscais ou tributárias computadas na
86.599,15 103.522,94 216.025,77
dex [R$/ano]
Estimativa PIS/PASEP e COFINS (80% de FN021) 69.279,32 82.818,35 172.820,62
FN033 - Investimentos totais realizados pelo prestador de
554.171,85 648.430,09 577.764,58
serviços [R$/ano]
Investimento que poderia ter sido realizado em R$ 623.451,17 731.248,44 750.585,20

Fonte: SNIS e SAAE.

5.12.7 Receitas e Despesas

Ao analisar as receitas e despesas, deve-se comparar os valores das receitas operacionais


totais dos serviços de água e esgotos (FN005) e as respectivas despesas totais com os

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serviços (FN017). Com isso, verifica-se se o valor faturado anual decorrente das atividades-
fim do prestador de serviços consegue superar o valor anual total de todas as despesas
realizadas com esse objetivo. Aspecto similar precisa ser considerado em relação à
capacidade financeira de pagamento das despesas correntes (IN101), pois o prestador
precisa ter uma saúde financeira que garanta o pagamento das despesas de curto prazo.

Cabe destacar que não foram declaradas despesas com juros, encargos e variações
monetárias e cambiais ou outros serviços de dívidas (FN035, FN036, FN016, FN034 e
FN037), despesas de depreciação, amortização e provisão (FN019), despesas fiscais ou
tributárias não computadas na dex (FN022) ou outras despesas com os serviços (FN028)
para nenhum dos três anos analisados, de modo que todas as despesas do período foram
representadas por despesas de exploração. Como já mencionado em seção anterior,
embora existam previsões de amortizações de dívida nos Balanços Orçamentários, elas não
foram de fato executadas. Desta forma, as despesas totais com os serviços (FN017), que
correspondem ao custo dos serviços que a tarifa deve cobrir, foram as despesas de
exploração (FN015).

Na Tabela a seguir, pode-se observar que há um superávit de receita em relação às


despesas, em todos os anos analisados. As receitas superaram as despesas em 32% nos
anos de 2010 e 2012 e em 39,7% em 2011. Portanto, há um superávit nas contas que indica
que a cobrança pelos serviços prestados, como um todo, financia as despesas de
exploração.

Além disso, houve crescimento das receitas de 17,2% de 2010 para 2011 e 11,8% deste
ano para 2012, crescimentos que superam a inflação anual de cada período medida pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo –

IPCA, de 6,5% em 2011 e 5,84% em 2012. Ressalta-se, porém, que, apesar deste
crescimento de receitas, as despesas cresceram proporcionalmente mais de 2011 para
2012, com 18,3% de variação, e em proporção próxima de 2010 para 2011, com 10,7% de
variação.

Tabela 27 - Comparação entre receitas e despesas, em 2010, 2011 e 2012


RECEITAS E DESPESAS 2010 2011 2012
FN005 - Receita operacional total (direta + indireta)
7.932.422,32 9.296.383,87 10.389.384,02
[R$/ano]

FN001 - Receita operacional direta total [R$/ano] 7.547.982,75 8.873.484,45 10.002.875,77

FN002 - Receita operacional direta de água [R$/ano] 7.025.112,49 8.067.883,53 8.819.258,04

FN003 - Receita operacional direta de esgoto [R$/ano] 522.870,26 805.600,92 1.183.617,73

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RECEITAS E DESPESAS 2010 2011 2012


FN007 - Receita operacional direta de água exportada
(bruta ou tratada) [R$/ano]

FN038 - Receita operacional direta de esgoto bruto


importado [R$/ano]

FN004 - Receita operacional indireta [R$/ano] 384.439,57 422.899,42 386.508,25

FN017 - Despesas totais com os serviços (dts)


6.008.091,10 6.652.271,63 7.870.097,24
[R$/ano]

FN015 - Despesas de exploração (dex) [R$/ano] 6.008.091,10 6.625.271,63 7.870.096,77

FN010 - Despesa com pessoal próprio [R$/ano] 3.455.309,05 3.867.725,30 4.684.875,34

FN011 - Despesa com produtos químicos [R$/ano] 230.117,75 220.800,70 321.094,20

FN013 - Despesa com energia elétrica [R$/ano] 738.123,62 742.534,48 731.404,35

FN014 - Despesa com serviços de terceiros [R$/ano] 944.016,88 965.110,84 1.021.573,00

FN020 - Despesa com água importada (bruta ou tratada)


[R$/ano]

FN039 - Despesa com esgoto exportado [R$/ano]

FN021 - Despesas fiscais ou tributárias computadas na


86.599,15 103.522,94 216.025,77
dex [R$/ano]

FN027 - Outras despesas de exploração [R$/ano] 553.924,65 725.577,37 895.124,11

DIFERENÇA (Receitas menos Despesas) 1.924.331,22 2.644.112,24 2.519.286,78

Fonte: SNIS.

Na Figura a seguir, é possível visualizar a composição das despesas de exploração,


segundo o componente de despesa, em cada ano analisado. A maior proporção, quase
alcançando 60% do total, é relativa às despesas com pessoal próprio, seguida pelas
despesas com serviços de terceiros, correspondendo a aproximadamente 15% do total em
cada ano. Esses são os dois componentes tipicamente maiores entre os prestadores de
serviços participantes do SNIS e há um limite de 54% da Receita Corrente Líquida
estabelecido pelo artigo 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal. Conforme os Relatórios de
Controle Interno, a Autarquia observou os limites legais estabelecidos. Detectou-se, ainda,
uma redução na participação de terceiros e um aumento na participação das despesas com
pessoal próprio.

Nacionalmente, o próximo item em percentual de participação é a energia elétrica, seguido


pelas outras despesas. Em Pirapora, houve um decrescimento da participação do primeiro e
um crescimento do último, ficando com percentuais praticamente iguais em 2011 (11,2% e
11,0%, respectivamente). Os percentuais observados ficam próximos aos da realidade
nacional, em que, por exemplo, a energia representou 13,6% e 13,4% da despesa de
exploração e as outras despesas representaram 12,4% e 12,6%, em 2010 e 2011,

146 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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respectivamente. A seguir apresenta-se a figura com a composição média das despesas de


exploração (FN015) em 2010, 2011 e 2012, segundo componente.

2010
9,2%
1,4%
Pessoal Próprio
15,7%
Produtos Químicos

Energia Elétrica
57,5%
12,3% Serviços de
Terceiros
3,8%

11,0% 2011
1,6%

Pessoal Próprio
14,6%
Produtos Químicos
Energia Elétrica
58,4% Serviços de Terceiros
11,2% Fiscais ou Tributárias

3,3% Outras

2012
11,4%
2,7% Pessoal Próprio
Produtos Químicos
13,0%
Energia Elétrica
Serviços de Terceiros
59,5%
9,3% Fiscais ou Tributárias
Outras
4,1%

Figura 60 - Composição média das despesas de exploração


Por fim, a arrecadação total (FN006) representou 100% da receita operacional total, em
Pirapora, como pode ser visto na Tabela a seguir. Como os valores foram coincidentes, isso
sinaliza que não houve evasão de receitas no período (IN029). Em relação a estes itens, O

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Diagnóstico do SNIS de 2010 destaca que “a maioria dos prestadores de direito público
apropria a receita operacional (faturamento) igual à arrecadação”. Como a tendência é de
sempre haver alguma inadimplência, o documento sugere que é provável que os valores
realmente faturados pelos municípios sejam maiores que aqueles informados ao SNIS.

Tabela 28 - Arrecadação total e crédito de contas a receber de 2010, 2011 e 2012


ARRECADAÇÃO E CRÉDITO A RECEBER 2010 2011 2012

FN006 - Arrecadação total [R$/ano] 7.932.422,32 9.296.383,87 10.389.384,02

FN008 - Crédito de contas a receber [R$/ano] 2.058.619,27 2.337.291,70 299.487,47

FN005 - Receita operacional total (direta + indireta)


7.932.422,32 9.296.383,87 10.389.384,02
[R$/ano]

Fonte: SNIS e SAAE.

6 DIAGNÓSTICO DOS SERVIÇOS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

A seguir apresenta-se um breve resumo do Diagnóstico do Serviço de Abastecimento de


Água, cujo estudo na integra encontra-se no volume intitulado como: PRODUTO 2 -
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO e, foi entregue impresso ao
Município, assim como, neste Relatório Final, está copiado em CD contento todos os
produtos na integra, que compõem o PMSB de Pirapora.

O sistema de abastecimento de água de Pirapora é gerenciado pelo SAAE – Serviço


Autônomo de Água e Esgoto, instituído em 1955 como Autarquia Municipal, que hoje atende
a 100% da área urbana e a comunidade rural Pernambuco. As demais comunidades rurais
possuem sistemas independentes de abastecimento de água, e ainda não possuem
estabelecido um tratamento adequado e controle de qualidade da água distribuída.

6.1 CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA

O consumo per capita de água observado no município vem aumentado ao longo dos
últimos anos. Tal aumento pode estar ligado a melhoria das condições econômicas da
população e em grau menos significativo com o “envelhecimento do sistema”, que
condiciona falhas no sistema de medição, vazamentos e outros. Segundo dados do
SNIS,2012 em 2010 este consumo foi de 191 L/hab.dia.

6.2 QUALIDADE DA ÁGUA TRATADA E DISTRIBUÍDA À POPULAÇÃO

O SAAE verifica a qualidade da água por meio de análises laboratoriais, faz ainda a análise
visual e utiliza também o biomonitoramento.

148 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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A seguir, apresenta-se figura com os tanques de peixes para biomonitoramento da água


bruta (1º tanque) e tratada (2º tanque).

Figura 61 - Tanques de peixes para biomonitoramento da água


Os resultados das análises atestam a qualidade da água bruta condizente com os padrões
estabelecidos na Resolução CONAMA- 357 de 17 de março de 2005 e as análise de água
tratada estão conforme recomenda Portaria do Ministério da Saúde - 2914 de 12 de
Dezembro de 2011.

6.3 CARACTERIZAÇÃO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

Segundo consta no Relatório Técnico do SAAE (jul/13), o número total de ligações do


município em julho de 2013 é de 19.434. O volume de água total distribuído no ano de
2012, advindos da ETA I e ETA II, foi de 6.328.215 m³. Este volume é distribuído tanto para
os consumidores domiciliares, comerciais e industriais.

O índice médio de inadimplência do município é de 14,4%. Os técnicos do SAAE ao


identificarem uma inadimplência comunica ao usuário e em um período de até 90 dias
interrompe o fornecimento de água, e quando este é feito parte dos usuários regularizam o
pagamento da conta.

O consumo de energia elétrica em 2012 foi de 1.982,23 KwH é somado pelas demandas da
ETA I é ETAII. Nas estações de tratamento estão instaladas as elevatórias que funcionam
abastecendo os reservatórios e ainda pressurizando as redes de abastecimento de água.

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6.4 ANÁLISE CRÍTICA DO PLANO DIRETOR DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE


ÁGUA

Em 1996, o SAAE elaborou o Plano Diretor de Abastecimento de Água de Pirapora. Em


2002, fez a revisão e adequação deste Plano no município, que engloba todo o tratamento e
distribuição de água do Distrito Industrial e é pertinente às demandas da área urbana do
município, contudo, não apresenta apontamentos referentes ao abastecimento de água nas
comunidades rurais.

6.5 VISÃO GERAL DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


INFRAESTRUTURA, TECNOLOGIA E OPERAÇÃO DE ABASTECIMENTO DE
ÁGUA

6.5.1 Captação e adução de água bruta

O sistema de abastecimento de água do município conta com dois pontos de captação


superficial.

Captação I – A tomada d’água é feita no leito do Rio São Francisco, em local acima do
ponto de lazer denominado cachoeira. O sistema de adução é constituído por um canal de
alvenaria de tijolos e pedras, que se estende do ponto de tomada d’água até a estação
elevatória de água bruta, o escoamento segue por gravidade.

Figura 62 - Captação I - canal aberto Figura 63 - Captação I início do canal fechado

Captação II - é realizada por meio de balsa flutuante. Este ponto de captação situa-se em
um ponto curvo no Rio São Francisco a jusante da Captação I. Verifica-se que esta área
acumula areia, que reduz a altura de captação. Este ponto necessita constantemente de
serviços de dragagem de areia para aumentar a profundidade do Rio neste local e
consequentemente melhorar as condições de captação.

150 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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A montante deste ponto de captação verifica-se a presença de uma empresa de extração de


areia. Os trabalhos de retirada de areia do rio aumenta a turbidez da água, exigindo mais
atenção durante o processo de tratamento da água pela ETA II.

Figura 64 - Captação sob balsa flutuante Figura 65 - Equipamento de dragagem de


areia

O total distribuído no ano de 2012 foi de 6.328.215 m³. Este volume é distribuído tanto para
os consumidores domiciliares, comerciais e industriais.

Pirapora é o segundo maior Polo Industrial do Norte de Minas Gerais e um dos vinte
maiores municípios exportadores do estado. Destaca-se por suas indústrias de Ferro silício,
Silício metálico, Ferro-ligas, Ligas de Alumínio e Tecidos que são os principais produtos
exportados pelo município.

As indústrias do setor industrial são abastecidas pela ETA II. Juntas consomem cerca de
70.869,00 m³/mês de água tratada, gerando um faturamento mensal de R$111.900,00
(julho/13). Ressalta-se que algumas realizam captação própria no Rio São Francisco em
função de que a água utilizada em seu processo produtivo não poder possuir cloro ou flúor.
Outras captam água de poço instalado em suas dependências.

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DISTRITO INDUSTRIAL
ABASTECIDO PELA
ETA-II

Figura 66 - Área de abrangência ETA I e II

Legenda

Área de abrangência ETA I


Área de abrangência ETA II
Fonte: Plano Diretor SAAE, 2002

A demanda atual de água do Distrito Industrial é de 70.869 m³/mês e a expectativa de


demanda futura para o ano de 2034 é de 92.631 m³/mês. Para obter este ultimo valor
adotou-se uma relação proporcional de crescimento do setor industrial e aumento da
demanda de água, deste modo o consumo de água segue a dinâmica do crescimento do
setor industrial produtivo.

6.5.2 Captação para comunidades rurais

A Comunidade rural de Paco Paco é contemplada com cerca de 60 famílias (300 pessoas
em 42 lotes do assentamento) dependem diretamente da produção hortifrutigranjeiros e
pastagem. Em recente trabalho no assentamento o município cedeu uma máquina
retroescavadeira que foi adquirida no Programa Aceleração Crescimento (PAC 2) para
manutenção e ampliação da rede de irrigação do projeto. O trabalho beneficiou a produção
de frutas, além das pastagens. (Sitio Eletrônico PM Pirapora)

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Captação de água para atender as residências é feita ainda por meio de poço de sucção.
Para atender a Associação dos Usuários do Projeto de Irrigação de Pirapora - AUPI a
captação é realizada diretamente do Rio São Francisco. Sistema de Coleta e bombeamento
CODEVASF.

Figura 67 - Poço coletivo comunidade Paco- Figura 68 - Sistema de Coleta e bombeamento


Paco para área de irrigação Comunidade Floresta

As residências do assentamento Rural Floresta possui sistema de abastecimento promovido


por meio de poço de sucção. Algumas casas da comunidade Floresta possuem sistema de
captação de água de chuva.

Figura 69 - Poço de sucção da comunidade rural Figura 70 - Sistema de captação de água


Floresta da chuva comunidade Floresta

Uma parceria da Prefeitura, governo federal e estadual beneficia comunidade rural Florestas
com caixas d'água. O programa “Água para Todos” beneficiou 48 famílias, conforme consta
no sito eletrônico da prefeitura municipal.

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Relatório Final do PMSB

Figura 71 - Caixas d’água para a comunidade Floresta

6.5.3 Estação elevatória de água bruta

Para que a água bruta acesse as unidades de tratamento na Estação de Tratamento de


Água I – ETA I, é necessário passar por uma elevatória de água bruta. Esta unidade abriga
os conjuntos elevatórios e as canalizações, registros e acessórios, bem como os
dispositivos para a proteção elétrica e partida dos motores. Verifica-se que as quatro
bombas estão em bom estado de conservação e uso. A estação conta ainda com espaço
para implantação de mais um conjunto moto-bomba caso seja necessária à ampliação do
sistema.

Figura 72 - Sistema de bombeamento de água bruta

6.5.4 Estação de Tratamento de Água - ETA I

A ETA I possui capacidade operacional de 120 L/s em 18 horas de funcionamento.

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A Casa de Química realiza análises físico-químicas e bacteriológicas, tanto de água quanto


de esgotos (o que não é adequado), além de análises particulares, porém com menor
frequência, por não possuir certificação.

A Calha Parshall é um dispositivo que funciona com queda livre, instalado na entrada da
ETA´s e que serve para medir vazão, por meio de leitura de régua, e misturar os produtos
químicos. Esta unidade encontra-se em bom estado de uso.

O Floculador executa a etapa destinada à formação de flocos, sendo esta unidade de


grande importância no tratamento. Requer atenção especial quanto ao seu funcionamento e
conservação.

O Decantador faz os processos de decantação e sedimentação, que fazem a separação de


partículas sólidas suspensas nas águas.

Os Filtros tem a função de permitir que a água passe através de substâncias porosas
capazes de reter ou remover algumas de suas impurezas. A ETA I é composta de quatro
filtros rápidos descendente, sendo dois por módulo. Dimensão de cada câmara 3,00 x 4,40
m, altura total de 4,40 m.

O Tanque de contato é composto por uma unidade semienterrada de formato retangular e


com 40m3 de volume.

Figura 73 - Equipamento de Jar Test Figura 74 - Laboratório

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Figura 75 - Calha Parshall módulo I Figura 76 - Floculadores módulo I

Figura 77 - Floculadores módulo II Figura 78 - Filtro módulo II

Figura 79 - Decantadores

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6.5.5 Estações de bombeamento de água tratada

O sistema de abastecimento de água da ETA I possui estação de bombeamento de água


tratada, que conduz a água da estação até os reservatórios e ainda funciona pressurizando
a rede, que possui um ineficiente sistema de reservação. De um modo geral os reservatórios
acumulam somente as sobras do sistema.

Na área da ETA-1, como já mencionado, os conjuntos de bombeamento de água bruta e


água tratada estão reunidos em um único prédio. A água tratada após saída do tanque de
contato é conduzida ao poço de sucção de água tratada em conduto forçado.

Verifica-se que a estação de tratamento de água encontra-se em bom estado de


conservação necessitando de melhorias principalmente nas instalações do laboratório.
Tanto a área da ETAI quanto da ETAII possui área para o caso de ampliação, contudo em
função da localização, ponto de captação e crescimento do município tem-se a área da
ETAII como prioridade caso seja necessária a ampliação do sistema de tratamento de água.

Figura 80 - Conjunto de bombeamento de água tratada

6.5.6 Reservação

O Sistema de Abastecimento de Água de Pirapora conta hoje com seis reservatórios em


operação que somam 3.094 m³ e um desativado. O SAAE propõe a implantação do Centro
de reservação que irá acumular água advindas das ETAS I e II e irá distribuir de forma
setorizada para os bairros do Município, além, é claro, de aumentar a capacidade de
reservação.

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Figura 81 - Área destinada ao Centro de Figura 82 - Reservatório existente


Reservação

As comunidades rurais possuem sistema de reservação individual, exceto a comunidade


Pernambuco que é atendida com água tratada pelo SAAE. Na comunidades Paco-Paco
verifica-se a presença de reservatório coletivo que atende à Escola e ao Programa PETI
(Programa de erradicação do trabalho infantil)

Figura 83 - Comunidade Paco-Paco Figura 84 - Reservatório em concreto da


comunidade Floresta

6.6 AVALIAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE ÁGUA DOS MANANCIAIS

Trata-se da avaliação da disponibilidade de água dos mananciais e da oferta à população


pelos sistemas existentes versus o consumo e a demanda atual e futura.

O volume de água que chega a Pirapora é controlado pela operação da usina hidroelétrica
de Três Marias, a UHE tem que manter um mínimo de cerca de 400 m³/s de vazão no rio
para que o SAAE consiga captar água para ser tratada. Esta vazão (400 m³/s) é o mínimo
que o rio pode ter, ou seja, a UHE de Três Marias é obrigada a mandar essa vazão para

158 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Pirapora, isso porque a lei 9433/97 que trata da Política Nacional de Recursos Hídricos
determina em seu artigo 1° “em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos
hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais”.

Os sistemas existentes são capazes de tratar e disponibilizar água para a população e em


caso de necessidade de ampliação há possibilidade de expansão na área da ETA I e na
ETA II.

A seguir será representada a leitura técnica e social do Diagnóstico do sistema de


abastecimento de água do Município, obtida por meio da Metodologia CDP.

Tabela 29 - Abastecimento de Água - Leitura Técnica


Contexto Cenário Atual C D P

O Município contém Plano Diretor do Sistema de Abastecimento de


Plano Diretor e
Água com diretrizes adequadas e propostas de implantação de
Legislação
centro de reservação que está em fase de estudo

A área urbana do município é 100% atendida com serviços de


abastecimento de água. Contudo, devido a ausência de setorização
do sistema e baixa capacidade de reservação quando é necessário
fazer reparos na rede o sistema demora recuperar e portanto a falta
d’água pode durar até 24 hs.
Nas pontas de rede bairros mais afastados constata-se que falta
água nos horários de pico
A comunidade Pernambuco é atendida com sistema de
Cobertura de
Serviço abastecimento de água fornecido pelo SAAE

As demais comunidades rurais não são atendidas com serviços do


SAAE. Sem controle e monitoramento da qualidade da água
P.A. Floresta Viveiros contempla poço sem tratamento simplificado
da água
Na Chácara Maltez a água de abastecimento é retirada do córrego,
sem controle de qualidade
Assentamento Paco-Paco demanda melhorias no sistema

Captação I - A tomada d’água é feita no leito do Rio São Francisco,


área desprotegida acesso de banhistas
Captação II - A tomada d’água é feita no leito do Rio São Francisco,
área desprotegida, acúmulo de bancos de areia
ETA I - Capacidade operacional de 120 L/s em 18 horas de
Infraestrutura funcionamento, laboratório próprio e análises terceirizadas, dentro
do padrão.
Reservatórios - insuficiência de reservação e setorização dos
sistemas
Estações bombeando diretamente para as redes de distribuição
Ligações prediais em 100% da área urbana das economias
O Rio São Francisco é o manancial de abastecimento do município
de Pirapora, verifica-se que a vazão do Rio em Pirapora está em
Disponibilidade torno de 2.200 m³/s em Pirapora,
de mananciais
A vazão de outorga para o ponto de captação I é de 489,6m³/h,
válida até o ano de 2023, e para o ponto de captação II é de

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 159


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Contexto Cenário Atual C D P


347,4m³/h válida até o ano de 2023

o consumo médio no ano de 2012 foi de cerca de 6.300.000 m³ e a


demanda média futura para os próximos 20 anos não tende a variar
desta média . Portanto verifica-se uma condição favorável referente
a disponibilidade de água para abastecimento.
Condições dos O Rio São Francisco é um manancial de grande importância para os
mananciais municípios por onde passa, verifica-se a presença dos comitê da
(proteção e bacia do Rio São Francisco que atua ativamente na promoção de
outros) ações de preservação e conservação do manancial.
Segurança e A concessionária não possui um sistema de controle e vigilância da
qualidade da qualidade da água. Possui somente um conjunto de práticas a
água serem tomadas diante de determinadas situações catalogadas.
Soluções Como solução alternativa tem-se a disponibilidade de caminhão
alternativas de pipa
abastecimento Poços da área urbana desativados
O Índice de perdas é estimado, pois o município não possui um
sistema de macromedição confiável, utiliza somente a Calha
Parshall que fornece um valor aproximado.
Índice de perdas é obtido pela diferença do macromedido e volume
faturado é da ordem de 38%
O número total de ligações do município em julho de 2013 é de
19.434, atendendo a toda área urbana e a comunidade rural
Prestação de Pernambuco
Serviço. 100% da ligações são hidrometradas, 50% destes hidrômetros
Inadimplência. estão com sua vida útil comprometida
Eficiência. A média de inadimplência do 1º semestre de 2013 foi de 9%

Tabela 30 - Abastecimento de Água - Leitura Social


Contexto Cenário Atual C D P
Falta água em diversos bairros. As ocorrências mais comuns foram:
falta frequente (Cícero Passos, Cidade Jardim - em algumas ruas,
Aarão Reis - em várias comunidades, P.A. Floresta Viveiros, João
Guimarães, Santa Terezinha - destacando finais de semana), pela
manhã (Chácara Muniz, Santos Dummont, Santo Antônio, Bom
Jesus II - no horário de almoço) e nos finais de semana (Nossa
Cobertura de Senhora Aparecida).
Serviço: Nos Bairros Santa Mariana e São Geraldo, os representantes não
problemas de tinham queixa sobre abastecimento de água
falta d'água,
pressão e Na Chácara Muniz, algumas residências não tem ligação de água
outros ainda (falta rede). É considerada área urbana, mas não possui água
tratada.

Moradores reclamam de pressão irregular na água. Baixa pressão


(Chácara Muniz, Cícero Passos, algumas regiões de Bom Jesus II,
Nossa Senhora Aparecida - nos horários de pico), muita pressão
(algumas regiões de Bom Jesus II)

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Contexto Cenário Atual C D P

Em P.A. Floresta Viveiros, falta tratamento de água para as 27


famílias que já são abastecidas, faltando água para consumo
humano, por exemplo, nos lotes 10, 11,12 e 13. Também falta água
para plantio e para os animais de criação.

Na Chácara Maltez, não há abastecimento. Os moradores retiram


água do córrego.
No Bairro Jardim Mansões, falta abastecimento em várias áreas do
bairro
Estudantes da E.M.GenyHatem destacam que não há água
encanada em todas as casas, nem reservatórios e caixas d'água
próprios
O Assentamento Paco-Paco demanda que a prefeitura assuma a
responsabilidade de distribuição de água potável no assentamento
Em Santa Terezinha, crianças ficam ser ir à escola por causa da
falta de água.

Assentamento Paco-Paco demanda a revitalização dos sistemas


Infraestrutura
individuais de abastecimento existentes (cisternas)

Diversas residências em São João ainda têm caixa d'água de


amianto e caixas destampadas. Falta limpeza das caixas d'água.

No Bairro Santo Dumont, a população não tem orientação técnica


para limpeza doméstica das caixas d'água
Moradores de AUPPI demandam análises periódicas da água das
cisternas e instalação de cloradores nas cisternas (com treinamento
para uso adequado)
Segurança e Moradores reclamam de uso excessivo de cloro, de que a água às
qualidade da vezes sai da torneira com aspecto branco ou amarelado e cheiro
água forte. Ocorrências: Santa Terezinha, Bom Jesus, Bom Jesus II,
Santa Mariana, Sagrada Família, região da escola E.E. José
Natalino, Cidade Jardim
Moradores do Santo Antônio carecem de informações sobre a água.
Ex: "o teor de flúor é mantido sempre o mesmo durante o ano ou
tem variações?"
Há dúvidas sobre segurança da água em vários bairros.
Ocorrências: Aarão Reis, P.A. Floresta Viveiros, Cinquentenário.
Moradores do Cinquentenário têm dúvidas quanto à segurança da
água, em relação à retirada de metais pesados e interferência de
agrotóxicos de venenos
Em Bom Jesus, há formação de crostas de calcário nas torneiras e
chuveiro. Além disso, questiona-se a segurança da água para a
saúde "por que há queixas de dor abdominal de várias pessoas
após ingerir água?"
Soluções
Moradores demandam um sistema alternativo, para garantir
alternativas de
abastecimento em períodos de manutenção
abastecimento
No Bairro Morada do Sol, a caixa d'água do conjunto fica
Prestação de constantemente derramando. Então, sempre que vai arrumar,
Serviço. precisa interromper o abastecimento.
Inadimplência.
Eficiência. No Bairro Cidade Jardim, o SAAE demora para atender a chamados
da população.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 161


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Contexto Cenário Atual C D P


Melhorar serviço na hora de corrigir faltas repentinas no
abastecimento e manutenções
Vazamentos de água nas ruas
Moradores reclamam que a vazão da água é pouca e que o
atendimento à população não é uniforme
O serviço de manutenção no Bairro Santos Dumont é demorado
No Bairro Santo Dumont, os moradores estão satisfeitos com o
tratamento
Em Nossa Senhora Aparecida, os buracos não são adequadamente
tapados depois dos consertos
Moradores da Cinquentenário demandam informações sobre
segurança da água, expansão de fornecimento, plano de tratamento
para zona rural.
Moradores da Sagrada Família demandam esclarecimentos sobre
constante falta de água e sobre serem os últimos a receber água,
quando falta na cidade
A população não é avisada previamente das manutenções
realizadas, que implicam falta de água. Ocorrências: Santos
Dumont, Santo Antônio, Cícero Passos, Sagrada Família, Bom
Jesus
No Bairro Cícero Passos, moradores reclamam do alto valor das
contas de água, inclusive do alto valor da tarifa de consumo mínimo
No Bairro Nova Pirapora, e na região da E.M. Geny Hatem os
moradores reclamam do alto valor das tarifas praticadas pelo SAAE
Os moradores reclamam que a tarifa é muito alta e que as famílias
têm dificuldades financeiras para pagar a conta. Exemplos de
ocorrência: Cidade Jardim, Santa Terezinha (houve reclamação de
Tarifas que até mesmo a taxa mínima é alta), Nossa Senhora Aparecida e
Cobradas Santos Dumont, Bom Jesus II.
A sociedade não está bem informada sobre o funcionamento e as
condições da taxa mínima de água.
Moradores demandam que a taxa seja paga conforme consumo e
questionam as elevadas taxas, inclusive das taxas mínimas. Em
Santa Terezinha, moradores destacaram que a população está
pagando por isenções dadas à CEDRO

7 DIAGNÓSTICO DOS SERVIÇOS DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

A seguir apresenta-se um breve resumo do Diagnóstico do Serviço de Esgotamento


Sanitário, cujo estudo na integra encontra-se no volume intitulado como: PRODUTO 2 -
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO e, foi entregue impresso ao
Município, assim como, neste Relatório Final, está copiado em CD contento todos os
produtos na integra, que compõem o PMSB de Pirapora.

7.1 CARACTERIZAÇÃO DA COBERTURA

O Município de Pirapora possui Estação de Tratamento de Esgotos ETE com capacidade


para tratar 50% dos esgotos da área urbana do Município. Contudo cerca de 30% das
economias atendidas com água estão interligadas às redes coletoras de esgotos.

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7.2 CARACTERIZAÇÃO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

7.2.1 Número de ligações e inadimplência de usuários

O Município conta com 5.840 economias interligadas ao sistema de esgotamento sanitário,


que corresponde a cerca de 30% do número de economias identificadas na área urbana de
Pirapora. Verifica–se a presença de obras de implantação de redes o que certamente
condiciona a ampliação do número de ligações e economias.

O fato da rua possuir rede coletora de esgotos não é garantia de que as economias serão
interligadas ao sistema. Este fato pode ser verificado em um terreno nos fundos do Hospital
da Unimed, nesta região verifica-se a presença de rede coletora, contudo ainda se verifica o
lançamento de esgotos a céu aberto.

Figura 85 - Esgotos a céu aberto nos fundos do Hospital da UNIMED

7.3 VISÃO GERAL DOS SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO - INFRA-


ESTRUTURAS

7.3.1 Redes coletoras

Atualmente Pirapora contempla cerca de 70 Km de rede coletora instalada. Por comparação


o sistema de abastecimento de água contempla cerca de 270 Km de redes, o que
demonstra que há muito que ser feito com relação a redes coletoras.

No Município constata-se a presença de obras de instalação de redes coletoras e ligações


domiciliares conforme fotografias a seguir:

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 163


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Figura 86 - Instalação de ligação domiciliar Figura 87 - Obras de rede coletora e ligação


domiciliar
7.3.2 Estações elevatórias

O município apresenta demanda de implantação de novas estações elevatórias projetos


estes contemplados no Plano Diretor de Esgotos Sanitários. As existentes operam de forma
satisfatória. Ressalta-se contudo, que não possuem sistema de enclausuramento de gases.

A elevatória I – EEEI e composta por sistema submerso de coleta funciona por meio de
acionamento de boias de nível e não possui qualquer sistema de alerta para o caso de falha
na operação. A estação elevatória 2 apresenta bom estado de conservação e situa-se
próximo a área do SAAE, o que facilita a substituição do equipamento no caso de avaria.
Assim como a estação 1 esta unidade não apresenta sistema de alerta para o caso de
falhas.

A seguir, apresenta-se figura da Estação Elevatória I de esgotos, adjacente a uma unidade


infantil - creche municipal em contrução.

Figura 88 - Estação elevatória I Figura 89 - Estação elevatória I e creche em


contrução

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7.3.3 Estação de tratamento de esgotos

A estação de tratamento de esgotos visa o tratamento dos efluentes líquidos domésticos da


área urbana. Foi projetada para tratar uma vazão média de 106,20l/s em 1ª etapa (ano de
2010) e em segunda etapa (ano de 2020) atender a uma população total de 60.000
habitantes com uma vazão média de 240,96l/s.

A localização da ETE está às margens do Rio São Francisco, contudo fora da área de
inundação e contempla as seguintes unidades:

Tratamento preliminar composto por medidor Parshall, gradeamento manual e caixa de


areia; finalidade de dotar os esgotos de características favoráveis às operações
subsequentes retirando do efluente os materiais sólidos de maior dimensão.

Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente (RAFA) é uma unidade que visa fazer a separação
física e a recirculação dentro da própria unidade. Apresenta câmaras de decantação e de
digestão anaeróbia superposta. O esgoto, uniformemente distribuído no fundo da unidade,
sobe com baixa velocidade, ficando os sólidos com grande concentração na parte inferior e
uma mistura de lodo-líquido-gás nas camadas acima do leito. Em sua parte superior fica o
decantador, que faz com que o lodo retorne à câmara de digestão, gerando uma mistura
uniforme devido ao fluxo ascendente do esgoto.

Os efluentes tratados na ETE são encaminhados ao rio São Francisco por meio de
emissário, perfazendo uma extensão de 86m. A disposição final é o Rio São Francisco, que
em função de seu volume e extensão, é capaz de promover a autodepuração.

Porém, a área da estação de tratamento de esgotos vive uma situação de conflito com
moradores que ocupam este local, criam animais como bois, cavalos entre outros. Esta
ocupação irregular impede que os serviços de urbanização da área da estação sejam
concluídos, oferece riscos de danos a integridade física já que este pessoal desconhece os
procedimentos de segurança da unidade.

A seguir, imagens fotográficas das áreas citadas anteriormente:

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 165


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Figura 90 - Imagem da maquete da ETE Figura 91 - Reator Anaeróbio de Fluxo


Ascendente

Figura 92 - Queimador de biogás Figura 93 - Leito de Secagem

Figura 94 - Gado de propriedade dos Figura 95 - Casas na área da ETE


invasores

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7.4 IDENTIFICAÇÃO DAS POPULAÇÕES NÃO ATENDIDAS

Trata-se da identificação das populações não atendidas ou sujeitas às deficiências no


atendimento pelo sistema público de esgotamento sanitário.

A área rural de Pirapora e os bairros da periferia, em sua maioria estão desassistidos em


termos de saneamento básico. A seguir apresentam-se fotografias que atestam a situação
dos esgotamento sanitários em áreas cuja infraestrutura não foi instalada completamente.

Figura 96 - Pontos de chegada dos esgotos Figura 97 - Efluente a céu aberto - Rua
do Bairro Santo Antônio Beijamim Constant

Figura 98 - Rede direcionando os esgotos Figura 99 - Banheiro improvisado comunidade


para o córrego Entre Rios Floresta

Em anexo apresenta-se a planta geral do município com o cadastro das redes coletoras de
esgoto instaladas.

A seguir apresenta-se a leitura técnica e social do diagnóstico do sistema de esgotamento


sanitário do Município, obtida por meio da Metodologia CDP.

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Tabela 31 - Esgotamento Sanitário - Leitura Técnica


Contexto Cenário Atual C D P
Verifica-se a presença de Plano Diretor do Sistema de
Esgotamento Sanitário com diretrizes pertinente a realidade
Plano Diretor e
do município e com apontamento de ações que demandam
Legislação
ser implantadas o mais rápido possível como implantação de
estação elevatória.
O sistema de esgotamento contempla 5.840 economias, que
corresponde a cerca de 30% do número de economias
identificadas na área urbana de Pirapora
70 Km de rede coletora instalada
A população das comunidades rurais não são atendidas com
o sistema de esgotamento sanitário. Utilizam fossas ou
lançamento em córregos para destino final dos esgotos
Cobertura de Alguns bairros não possuem rede coletora de esgotos e
Serviço utilizam fossa negra ou lançamento diretamente no córrego
que chega ao Rio São Francisco em ponto a montante da
área utilizada para balneabilidade.
Devido á baixa condição de absorção do solo da região de
Pirapora as fossas ficam saturadas e os esgotos são
direcionados para a via pública
Há bairros contemplados com a rede coletora de esgotos,
mas alguns moradores preferem não fazer a ligação predial
para evitar gatos ou por comodidade e continuam utilizando
as fossas
Numero de ligações domiciliares 5.225, comerciais 87 e
industriais 14, número de economias domiciliares 5.466,
comerciais 96 e industriais 14
Prestação de Valores mínimos de tarifa em reais para ldomicilios14,
Serviço. 46(15m³), comércios 36,81 (30m³), indústrias 92,32(60m³) e
Inadimplência. outros 39,63 (20m³)
Eficiência. Consumo de energia EEE I 17.090KwH, R$ 34.290,00; EEE
II 7.557,00KwH, R$2.517,00; EEF 31.128KwH, R$13.762,00
A média de inadimplência do sistema de esgotamento é de
44,24%
O Município conta com 30% da área urbana atendida com o
SES contendo redes coletoras estações elevatórias
interligadas a estação de tratamento
A estação de tratamento possui a 1ª etapa em funcionamento
com capacidade para atender a 60% da área urbana do
município
A EE II encontra em bom estado de uso, e não possui bomba
reserva no local, contudo localiza-se em área próxima ao
SAAE.
A EE II não possui sistema de alerta para o caso de falhas,
dependendo somente do aviso de moradores na eventual
Infraestrutura ocorrência de falhas.
A EE I encontra em bom estado de uso, e não possui bomba
reserva no local.
A EE I não possui sistema de alerta para o caso de falhas,
dependendo somente do aviso de moradores na eventual
ocorrência de falhas.

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Contexto Cenário Atual C D P


Adjacente á área da EE I está sendo construída uma creche
que irá demandar mudanças no cercamento da área, mudar
de tela para muro alto
A estação de tratamento projetada para ser implantada em
duas etapas, apresenta a primeira em pleno funcionamento
Capacidade de com capacidade de tratar 60% dos esgotos da área urbana.
atendimento
O sistema de esgotamento contempla 5.840 economias, que
corresponde a cerca de 30% do número de economias
identificadas na área urbana de Pirapora
O sistema de monitoramento é baseado em análises de
laboratório dos efluentes na entrada da estação, após os
Monitoramento reatores e na saída das lagoas. São feitas análises tanto no
e qualidade laboratório do SAAE quanto em laboratórios terceirizados
dos efluentes Os poços de monitoramento de contaminação do solo e do
lençol apresenta a suspeita de estar danificados e as
análises não foram consideradas
Corpos O corpo receptor é o Rio São Francisco que apresenta
receptores capacidade de auto depuração dos efluentes

Tabela 32 - Esgotamento Sanitário - Leitura Social


Contexto Cenário Atual C D P
A área rural de Pirapora e os bairros da periferia, em sua
maioria, são bem desassistidos em termos de saneamento
básico.
Faltam instalações sanitárias adequadas, inclusive banheiros
(nesses casos, em geral, há banheiro seco), em grande
número de casas no Aarão Reis, São João, P.A. Floresta
Viveiros e na Fazenda Pernambuco.
No Bairro Cidade Jardim, várias famílias jogam o esgoto
direto no brejo, pois o terreno é muito úmido, especialmente
nas partes baixas, e não é possível abrir fossa.
Não há redes de esgoto (usa-se, em geral, fossa negra) nos
Cobertura de bairros ou comunidades P.A. Floresta Viveiros (sem fossa),
Serviço Aarão Reis, Cidade Jardim, Nova Pirapora, Santa Mariana
(construções iniciadas, mas valas abertas estão sem obras),
Morada do Sol (algumas fossas cheias estão vazando), São
Geraldo, Cícero Passos, Bom Jesus (a rede teve início, mas
parou e não chegou a todos os locais), Bom Jesus II (muitas
fossas em mal estado), Santo Antônio (algumas ruas), São
João (em parte), nas Chácaras Maltez, na Chácara Muniz.
O fundo do CNSS precisa de revitalização em caráter de
urgência (pavimentação, iluminação, esgotamento sanitário e
pluvial)
No Bairro Santos Dumont, que tem rede de esgoto, há
problema na rua Rita de Cássia Halem, onde o esgoto corre a
céu aberto
Prestação de Moradores reclamam por ter que pagar taxa de rede de
Serviço. esgoto, que é alta, especialmente considerando que os
Inadimplência. projetos feitos não foram bons (Santa Terezinha) e que

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 169


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Relatório Final do PMSB

Contexto Cenário Atual C D P


Eficiência. muitos não têm acesso ao serviço (Santos Dumont)

Há reclamação sobre o SAAE cobrar pela secagem das


fossas, que enchem nas chuvas. Ocorrências: Bairros
Primavera, Bom Jesus II, Santa Mariana
Moradores precisam ser mais bem informados sobre
tratamento, rede de esgoto, qualidade do serviço e cobrança
de taxas. No Bairro Cícero Passos, por exemplo, houve
questionamento sobre o pagamento da taxa de esgoto sem a
rede coletora.
Moradores reclama do cheiro desagradável do esgoto.
Ocorrências: Sagrada Família, Bom Jesus II, Nossa Senhora
Aparecida, Santos Dumont, Santa Terezinha
Moradores do Bairro São João alegam que a canalização da
rede é muito fina e demandam ajuda para aterrar as fossas
que existiam
Moradores sugerem uso de materiais reaproveitáveis de
forma a auxiliar a construção de uma rede de esgoto mais
ampla e sustentável
Bocas de lobo entupidas, com animais como baratas (Santos
Infraestrutura
Dumont, Santa Terezinha)
AUPPI demandam destinação adequada do esgoto
doméstico e estudo de viabilidade para construção de fossas
ecológicas
O assentamento Paco-Paco requer estudo de alternativas
para as fossas negras, considerando os diferentes tipos de
relevo dentro do assentamento
Monitoramento
e qualidade Moradores questionam qualidade do esgoto após tratamento
dos efluentes e local onde o esgoto é lançado. Ocorrência: Bom Jesus

Dispersão de esgoto nas redes pluviais, contaminando


córregos e rios
Em São João, os participantes destacaram que moradores
estão jogando óleo vegetal e mineral nas redes de esgoto.
Corpos
Existem redes clandestinas.
receptores
Os efluentes não são completamente tratados antes de
serem despejados nos cursos d'água. Poluição de córregos,
eutrofização, transmissão de doenças
Há lançamento de esgoto no Rio São Francisco, sem
tratamento
No Bairro Cidade Jardim, já houve surto de hepatite, devido à
destinação inadequada de esgoto
A maioria dos problemas de saúde dos moradores é devido à
destinação inadequada de esgoto. Riscos de proliferação de
Áreas de risco vetores causadores de doenças, transmissão de doenças e
e áreas contaminação de solo e lençol freático.
contaminadas Alguns moradores descartam lixo, resíduos de limpeza de
caixas de gordura (Bom Jesus), nas redes de esgoto
existentes
No Bom Jesus II as fossas enchem e o pessoal coloca canos
jogando para rua, causando mau cheiro e doenças

170 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Contexto Cenário Atual C D P


Esgoto a céu aberto na escola do bairro Sagrada Família
pode gerar doenças.
Valas de drenagem que misturam água das fossas
transbordam devido lençol freático raso (Sagrada Família)
Em Nossa Senhora Aparecida, o esgoto transborda nas
caixas de gordura, vasos e ralos na época de chuva.

8 DIAGNÓSTICO DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DE RESÍDUOS


SÓLIDOS

A seguir apresenta-se um breve resumo dos Diagnósticos dos Serviços de Limpeza Pública
e Manejo dos Resíduos Sólidos, cujo estudo na integra encontra-se no volume intitulado
como: PRODUTO 2 - DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO e, foi
entregue impresso ao Município, assim como, neste Relatório Final, está copiado em CD
contento todos os produtos na integra, que compõem o PMSB de Pirapora.

8.1 SISTEMA DE LIMPEZA PÚBLICA E DESTINAÇÃO/TRATAMENTO FINAL DE


RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

A Prefeitura Municipal optou em transferir a execução dos serviços de limpeza pública do


município tanto na zona urbana quanto na zona rural, para o SAAE1 do município. A coleta
de RSSS2 se encontra terceirizada em relação à coleta nos pontos municipais de geração
de resíduos sólidos de saúde. A zona rural do município é caracterizada por não possuir
distritos constituídos, existem pequenas concentrações habitacionais isoladas na zona rural.

Conforme informações obtidas no SAAE o município não possui PGIRSS3 e PGRCC4.

Conforme informações da coordenação técnica do SAAE5, o serviço de coleta de resíduos


sólidos domiciliares e comerciais está subordinado à Prefeitura Municipal de Pirapora.
Segundo a coordenação técnica do SAAE:

1
Serviço Autônomo de Água e Esgoto.
2
Resíduos sólidos dos serviços de saúde.
3
Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde.
4
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil.
5
Informações recebidas em setembro de 2013.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 171


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“A situação formal se restringe à Lei de transferência dos serviços


(...). Não necessita de convenio porque não foi uma concessão, por
exemplo. O serviço foi transferido baseando-se na Lei de
Saneamento. Porém a Lei ainda não foi regulamentada. Vale
ressaltar que o SAAE ainda não tem meios legais de fiscalizar o
munícipe quanto à geração e disposição de RSU, não pode multar
também. Isso está sendo feito por fiscal da prefeitura, porém sem
eficiência. Vale ressaltar também que o recurso prometido em Lei, de
repasse a ser feito da Prefeitura para o SAAE durante os primeiros
anos não ocorreu, o que prejudica financeiramente não só os
serviços de RSU como os de água e esgoto.”

A empresa CONSITA LTDA foi contratada para executar o serviço de coleta de resíduos
sólidos domiciliares e comerciais de forma emergencial até que o processo licitatório para
terceirização da prestação do serviço seja concluído. Segundo informações do SAAE, a
contratação foi realizada nos seguintes parâmetros:

 Modalidade Dispensa de Licitação nº1226/2013

 Contrato nº 090/2013

 A Prefeitura municipal realizou contrato emergencial com a empresa CONSITA LTDA


com prazo de 90 dias, na data de 28 de agosto de 2013. Este provavelmente será
aditado uma vez que o processo de licitação que está ocorrendo no SAAE está em
curso ainda. A contratação foi feita em horas trabalhadas, sendo valor da hora de R$
108,55 reais, e quantidade mensal de 900 horas.

 Valor estimado mensal do contrato: R$ 97.695,00 (noventa e sete mil e seiscentos e


noventa e cinco reais).

Nas visitas técnicas realizadas às vias urbanas do município pode ser observado que a
qualidade dos serviços de limpeza pública prestados pela Administração Municipal precisa
ser melhorada para atingir um nível de satisfação que corresponda às demandas do
município. Puderam ser observadas em quase todas as vias a disposição de resíduos
sólidos - fosse proveniente das residências, comércio e serviços; fossem provenientes de
podas de árvores ou resíduos da construção civil; ou fossem provenientes dos serviços
públicos como a varrição de vias e logradouros, de forma caótica. A logística de
recolhimento desses resíduos não está atendendo à demanda do município. O resultado é
que as vias do município, mesmo naquelas onde possa ter acabado de ocorrer a coleta de
resíduos domiciliar e comercial, ficam com a aparência prejudicada pela ausência dos outros

172 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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serviços. Resíduos expostos constituem-se em focos de proliferação de vetores de doenças


como moscas, baratas, escorpiões, ratos, cobras e outros.

Em relação à produção de resíduos sólidos pelas atividades industriais, o município se


caracteriza pelas atividades industriais relacionadas à produção de cerâmica, produção
têxtil, produção de pré-moldados, produção de ligas metálicas, além da produção de
resíduos pela construção civil. As empresas que atuam nesse setor estão obrigadas a
elaborar o seu PGIRS6 de acordo com a Lei 12.305/2010, por se constituírem em grandes
geradores de resíduos sólidos. Além da atividade industrial, o município se caracteriza por
uma atividade comercial complexa que abrange diversos setores, incluindo o alimentício
com a presença de grandes supermercados e o agropastoril. O município possui rede
varejista e atacadista comercial distribuída por todo o município, principalmente na zona
urbana.

Existem alguns aspectos da cidade em relação aos resíduos sólidos que podem ser
observados na maioria de suas vias urbanas. Pode ser observada a deposição de resíduos
em lotes vagos em diversos pontos do município. Esse fato caracteriza falta de integração
dos moradores com o sistema de limpeza pública, principalmente com a coleta de resíduo
domiciliar e comercial.

Salientamos que no PGIRS de 2010 não constam os mapas de rotas de varrição de vias e
logradouros públicos e coleta de resíduos sólidos domiciliares e comerciais, bem como
nenhum mapa temático sobre os outros serviços de limpeza pública. Sugerimos que esses
mapas sejam desenvolvidos para facilitar o planejamento dos serviços pela coordenação.

8.2 SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

Os serviços de limpeza pública são prestados pela administração pública e se caracterizam


basicamente pelo recolhimento, transporte e destinação de resíduos gerados pelos
munícipes em suas atividades econômicas ou em suas residências. Porém, a administração
pública também produz resíduos ao executar os serviços de urbanismo como, por exemplo,
a varrição de vias e logradouros públicos, a capina e a roçada, ou as obras públicas como a
manutenção de rede de drenagem pluvial.

A seguir iremos apresentar a situação diagnosticada de cada um dos serviços de limpeza


pública no município.

6
Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 173


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8.2.1 Coleta Domiciliar e Comercial de Resíduos Sólidos

O serviço de coleta de resíduo sólido domiciliar e comercial está subordinado á Prefeitura


Municipal de Pirapora. A partir de agosto de 2013, a Prefeitura Municipal contratou a
empresa CONSITA LTDA para a execução dos serviços de coleta de resíduos sólidos
domiciliares e comerciais no município.

A coleta de resíduos sólidos domiciliares e comerciais é realizada com a utilização de 03


(três) caminhões compactadores de lixo, ocorre em 03 períodos distintos e são executados
de segunda-feira a domingo, sendo que no domingo o serviço de coleta fica restrito à região
central da sede do município.

Durante o diagnóstico foi observado que as vias públicas do município estão sempre com
algum tipo de resíduo disponibilizado para o recolhimento pelo serviço público, sejam
resíduos de poda de árvore, varrição, capina ou mesmo da coleta domiciliar e comercial.

Outra situação que pode ser evidenciada no município, e que é provocada pela falta de
interação entre o sistema de coleta de resíduo domiciliar e comercial e os munícipes, é a
constatação de queima de resíduos em vias públicas e a existência de “lixões” clandestinos
nos bairros urbanos. A criação de montes de resíduos de origens e características diversas
nas vias urbanas, ocorre quando os resíduos demoram a ser recolhidos. A existência de
montes dispostos nas vias serve como catalizador para que os munícipes depositem sobre
esses montes outros tipos de resíduos que não os originais. Assim, a morosidade ou falta de
pontualidade na coleta de resíduos domiciliares e comerciais acaba por incentivar a
existência desses montes no município.

Outra questão que deve ser resolvida no município é o uso de tambores para o
armazenamento de resíduos domiciliares e comerciais. Os tambores e baldes plásticos, que
muitas vezes ficam expostos nas vias durante todo o dia determinam diversas desvantagens
para o município, citemos algumas:

 O lixo não ensacado atrai vetores de doenças e exala odor;

 Os tambores e baldes plásticos dispostos nas vias atraem a população para a


colocação de qualquer resíduo dentro desses recipientes;

 O entorno desses recipientes está sempre sujo, com a presença de resíduos


dispostos ao chão;

 O manuseio desses recipientes pelas equipes de coleta atrasa a velocidade média


de coleta;

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 Esses recipientes podem conter outros resíduos, como entulho e, danificar os


equipamentos de compactação;

 Esses recipientes não são ergonômicos e dificultam a operação de carregamento por


parte do coletor de resíduos, etc.

A Prefeitura Municipal também instalou em diversos pontos do largo onde ocorrem os


eventos públicos, lixeiras feitas de concreto com abertura lateral através de portinhola de
metal, e a população interage bem com eventos ao ar livre, uma vez que não foi evidenciado
o descarte descontrolado de resíduos pela população diretamente ao solo, demonstrando
que as lixeiras públicas estão sendo bem utilizadas. Também, pôde ser evidenciado o uso
de tambores para o descarte de resíduos e a disposição de sacaria de varrição
disponibilizados para a coleta domiciliar e comercial. A seguir, evidências fotográficas do
que foi exposto anteriormente.

Figura 100 - Caminhões compactadores Figura 101 - Caminhões compactadores no


Aterro sanitário.

Figura 102 - Resíduos clandestino diversos Figura 103 - Resíduos domiciliares e comerciais
espalhados em via pública

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Figura 104 - Resíduos dispostos à noite em Figura 105 - Lixeiras públicas no espaço de
tambores eventos

Figura 106 - Lixeiras públicas no espaço de eventos Figura 107 - Lixeiras públicas

8.2.2 Coleta Seletiva

A coleta seletiva é o procedimento adotado pelas administrações públicas, setor privado e


associações de catadores de resíduos, no intuito de recolher e triar os resíduos gerados no
município, visando à comercialização para a reciclagem dos mesmos. A coleta seletiva deve
estar integrada com o centro de destinação dos resíduos coletados, onde é executada a
triagem final e armazenamento dos recicláveis de forma a racionalizar a sua destinação para
a comercialização e beneficiamento pela indústria de reciclagem. No caso específico de
Pirapora, tanto a associação quanto á cooperativa de catadores de materiais recicláveis,
contam com galpões próprios para a triagem, armazenamento, enfardamento e pesagem do
material recolhido.

Em 2003, a prefeitura municipal lançou o “Programa Municipal de Coleta Seletiva Domiciliar”


com o intuito de aumentar a produção de materiais recicláveis coletados e promover a
inserção social dos catadores de materiais recicláveis e suas famílias. A intenção era

176 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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beneficiar aproximadamente 300 (trezentas) pessoas que tivessem relação direta ou indireta
com as atividades do setor de reciclagem de resíduos. Em 2005, O programa de coleta
seletiva implantado recebeu o “Prêmio Internacional Cidades Ativas Cidades Saudáveis”,
concedido pela Fundación Ciudad Humana de Bogotá (modalidade ambiente urbano).

Ainda em 2005, o município elaborou a Lei Municipal No. 1795/2005 que dispôs sobre a
coleta regular e seletiva de resíduos sólidos em Pirapora. Nesta lei, dentre outras
providências foi instituída a coleta seletiva como procedimento das rotinas de limpeza
pública e foi firmado convênio com a ASCARPI para a doação dos materiais recicláveis
recolhidos.

O município de Pirapora possui atualmente 02 (duas) instituições formais envolvidas no


sistema de coleta seletiva, a COOPRARTE – Cooperativa de Produção Artesanal de
Pirapora e a ASCARPI – Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Pirapora,
ambas atuam no município com infraestruturas já definidas. A ASCARPI conta com 12
(doze) associados e a COOPRARTE com 25 (vinte e cinco) cooperados.

O ideal é que a triagem dos resíduos seja executada em local que opere como UTC7 e que
ocorra, também, a compostagem de resíduos orgânicos. Dessa forma, a administração
pública poderia inserir dentro do contexto de conscientização da população a segregação
dos resíduos disponibilizados pela população como secos e úmidos, sendo os úmidos os
materiais orgânicos que poderiam ser destinados para a compostagem.

Dentro do sistema atual, onde os pontos de destinação dos materiais recicláveis coletados
são destinados para os galpões da ASCARPI e da COOPERARTE aonde não são
realizados os processamentos de compostagem de material orgânico, é necessário que o
sistema assegure que somente recicláveis inorgânicos estejam sendo destinados para a
triagem e armazenamento. Como os galpões situam-se em regiões altamente antropizadas
(bairros residenciais), a organização operacional e da disposição de materiais antes e
depois da triagem e o armazenamento dos recicláveis já prontos para a comercialização ou
aproveitamento, deve ser realizada de forma racional, objetivando a produtividade, mas
também se levando em conta os critérios de segurança, tanto para os associados e
cooperados, quanto para os moradores da circunvizinhança.

A principal preocupação que a administração pública deve assumir em relação a escolha de


áreas urbanas povoadas para a implantação de galpões de triagem é que as áreas não se

7
Usina de Triagem e Compostagem de Recicláveis.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 177


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tornem pequenos pontos de “lixões clandestinos” no município. Todo o ganho ambiental que
as atividades de catação de materiais recicláveis podem trazer para o município pode ser
anulado se os pontos de destinação de materiais recicláveis se tornarem focos de
proliferação de vetores de doença como a dengue.

A seguir, relatório fotográfico das evidências de deficiências em armazenagem dos


recicláveis no centro de triagem, no galpão da COOPRARTE:

Figura 108 - Deficiência na logística Figura 109 - Deficiência no armazenamento

Figura 110 - Deficiência na logística Figura 111 - Deficiência no armazenamento

Figura 112 - Galpão utilizado como salão Figura 113 - Lustre com materiais recicláveis

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Figura 114 - Caminhões de coleta seletiva Figura 115 - Caminhões de coleta seletiva

Figura 116 - Estrutura de equipamentos de Figura 117 - Equipamentos de prensagem de


prensagem de recicláveis. recicláveis

8.2.3 RCC - Resíduos da Construção Civil

O município de Pirapora não possui uma área para o descarte de resíduos de construção
civil licenciada ambientalmente dentro dos novos critérios técnicos. Além disso, o município
não elaborou ainda o seu PGRCC - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Construção
Civil. Esta situação permite que munícipes descartem em locais clandestinos os RCC –
criando áreas com passivos ambientais e, focos de vetores de doenças e pontos de
esconderijo para animais peçonhentos.

Para o município conseguir interromper esse comportamento nocivo de descarte clandestino


de RCC é necessário o licenciamento ambiental de uma área própria para o descarte de
entulho. Uma área de triagem, transbordo e armazenamento transitório de resíduos da
construção civil e volumosos implica na adoção de técnicas de engenharia para a
segregação e controle dos resíduos de construção civil na área. Esse controle permitirá ao
município criar um banco de dados estatísticos para estimar a quantidade de RCC gerados
no município, que poderá se tornar um indicador de desenvolvimento econômico. Para o

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 179


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porte do município é esperado que o tipo de licenciamento ambiental que será exigido pelos
órgãos públicos ambientais seja AAF – Autorização Ambiental de Funcionamento –
processo bastante simples.

A seguir, imagens de áreas adjacentes ao aterro sanitário utilizadas como “Bota-fora” de


RCC e a queima de resíduos em montes de entulho de construção civil:

Figura 118 - Áreas Adjacentes utilizadas Figura 119 - Queima de resíduos em montes
como “Bota-fora” de entulho

8.2.4 RSSS Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde

O RSSS é gerado pelas diversas atividades relacionadas aos serviços de saúde. Podemos
citar como exemplo diversos geradores: Hospitais, postos de saúde, consultórios e clínicas
médicas, etc. Todos esses prestadores de serviços da área de saúde lidam com resíduos
gerados, diretamente ou indiretamente, no trato com pessoas ou animais que podem estar
infectados por microrganismos nocivos à saúde humana.

Em Pirapora, a administração pública optou na contratação de uma empresa para o


recolhimento e destinação de RSSS no município. Atualmente, a empresa contratada é a
SERQUIP TRATAMENTO DE RESÍDUOS MG LTDA, que coleta os RSSS e os transporta
para o tratamento final no município de Montes Claros – MG.

O município deve ficar atento em relação ao descarte de RSSS por parte dos consultórios
médicos, odontológicos e clínicas veterinárias, para certificar-se que esse tipo de resíduo
não está sendo disponibilizado misturado ao lixo convencional para o sistema de coleta de
resíduos sólidos domiciliares e comerciais.

A seguir, imagens da área de deposição, vala séptica de RSSS no aterro sanitário com
operação ineficiente e evidencia de ocorrência de animais de criação próximo ao local:

180 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Figura 120 - Área de deposição e vala séptica Figura 121 - Vala séptica com operação
ineficiente

8.2.5 Varrição de Vias e Logradouros Públicos

Os serviços de varrição de vias e logradouros públicos em Pirapora são executados pela


Prefeitura Municipal. Foi diagnosticado que as equipes de varrição possuem rotas definidas,
porém, o resultado alcançado como pode ser evidenciado nos registros fotográficos não
está contemplando as necessidades do município, e em quase todas as vias urbanas é
possível encontrar sinais de resíduos de varrição.

Em Pirapora as equipes de varrição adotaram a técnica de trabalho individual ao invés da


formação de equipes, ou seja, cada varredor executa os serviços de varrição e os serviços
de armazenamento dos resíduos gerados. Cada varredor manuseia um lutocar8. O PGIRS
não apresenta as rotas em mapa. A observação das vias pelas equipes técnicas em campo
demonstrou que o município carece de uma logística mais eficiente. A integração com os
outros serviços também deve ser repensada, principalmente em relação aos serviços de
capina urbana, pois é praticamente impossível estabelecer um serviço de varrição eficiente
quando as sarjetas encontram-se tomadas pelo mato. Os varredores não conseguem retirar
os resíduos do mato, ou esta situação torna a varrição extremamente lenta, não permitindo
a execução da programação na íntegra. A rota não é concluída, ou a qualidade fica
prejudicada.

A seguir, relatório fotográfico de vias públicas com evidencias de serviços de varrição


ineficientes com deposição de resíduos e ausência de capina urbana, pontos de apoio da
varrição com disponibilização de lutocares e aspecto de limpeza da feira ao ar livre na
praça:

8
Carrinho de varrição.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 181


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Figura 122 - Vias públicas com o serviço de Figura 123 - Deposição de resíduos e
varrição ineficiente. ausência de capina urbana.

Figura 124 - Lutocares. Figura 125 - Feira ao ar livre

8.2.6 Capina Urbana e Poda e Supressão de Árvores

O serviço de capina, manual, mecanizada ou química, consiste no desbaste e retirada de


mato nas vias e logradouros públicos com o emprego de ferramental manual, equipamentos
mecânicos e herbicidas químicos por equipes formadas e treinadas para esta função
específica. O serviço de capina compreende desde a simples roçada da vegetação de uma
determinada área, até a supressão total de toda esta vegetação. A técnica empregada é
simples, com a utilização de ferramentas agrícolas como enxadas, foices, rastelos, etc.

A situação das vias urbanas de Pirapora se encontra crítica na maioria dos bairros, pois a
vegetação tomou conta de diversas calçadas, impossibilitando inclusive os serviços de
varrição e pintura de meio-fio em muitas localidades. A capina urbana, juntamente com a
deposição de entulhos nas vias, é a principal responsável pelo aspecto ruim da limpeza
pública no município.

Com relação aos serviços de poda e supressão de árvores, um caminhão ¾, toco,


carroceria, está sendo utilizado para o apoio à coleta de resíduos de poda. Como os

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munícipes não seguem um programa único de poda e, cada um realiza as podas de suas
árvores de acordo com a sua disponibilidade de tempo, a disposição de resíduos para o
recolhimento se torna bastante caótica. Essa falta de planejamento na disposição de
resíduos dificulta a organização de uma logística de recolhimento de resíduos racional.

O equipamento utilizado pela administração dos serviços para o recolhimento dos resíduos
de poda e supressão de árvores está correto. Já o recolhimento dos resíduos de poda com
a utilização de caminhões caçamba e pá-carregadeira é inapropriado. O equipamento ideal
para o recolhimento dos resíduos de poda é o caminhão dotado com carroceria e munck.

Os resíduos de poda estão sendo destinados à área anexa ao Aterro Sanitário no mesmo
ponto de destinação de resíduos de construção civil. Esta prática dificulta a utilização e
aproveitamento posterior de RCC. É necessário que a administração pública possua uma
área diferenciada para o recebimento dos resíduos de poda e capina.

A seguir, relatório fotográfico com evidencias de vias públicas sem os serviços de capina,
inviabilizando a execução de outros serviços de limpeza pública, deposição de resíduos de
capina junto com resíduos de RCC e caminhão 3/4 transportando resíduos de poda para a
área de "bota-fora":

Figura 126 - Vias públicas sem os serviços de Figura 127 - Deposição de resíduos de capina.
capina

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Figura 128 - Resíduos de poda dispostos em Figura 129 - Caminhão 3/4 transportando
calçada resíduos de poda

8.2.7 Limpeza de Bocas de Lobo e Galerias

No sistema de limpeza pública se destaca, devido à importância em relação aos aspectos


sanitários e materiais, o serviço de limpeza da rede de drenagem pluvial urbana (limpeza de
boca-de-lobo). A ineficiência nos serviços de coleta e transporte dos resíduos de poda,
capina urbana, varrição e entulho poderá comprometer sobremaneira o sistema de rede de
drenagem pluvial urbana.

Os serviços de limpeza de boca-de-lodos devem ser executados de forma rotineira para


complementar os demais serviços de limpeza pública e preservar a perfeita condição de
escoamento pluvial prevista no projeto de drenagem do município. As condições atuais de
limpeza em que a rede de drenagem pluvial do município se apresenta, determinam que o
sistema de escoamento pluvial do município possa estar comprometido. Ocorrem entradas
de água do sistema obstruídas e o escoamento de águas durante as precipitações se dá de
forma superficial em alguns pontos do município. Esta situação pode provocar o alagamento
de vias. O entupimento dos bueiros e postos de visita da rede de drenagem pode criar focos
de proliferação de vetores como o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

8.2.8 Pintura de meio fio

O serviço de pintura de meio-fio não é somente uma questão estética dentro do sistema de
limpeza pública. Podemos citar alguns pontos que fazem deste serviço, se não essencial,
pelo menos bastante útil para garantir a manutenção dos outros serviços de limpeza pública,
como segue:

 A pintura de meio-fio auxilia a sinalização viária, servindo como ponto de referência


para os motoristas, principalmente à noite ou em condições de baixa visibilidade.

184 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

Inclusive os postes de luz podem ser pintados parcialmente para aumentar a


visibilidade;

 O aspecto de limpeza que a pintura de meio-fio fornece às vias urbanas age como
um fator psicológico, que motiva os munícipes a cooperarem com a limpeza pública.
Se um morador transita em uma via limpa e com os meios-fios pintados e precisa
descartar algum resíduo, este morador se sente impelido, pelo aspecto visual da via,
a procurar uma lixeira pública para o descarte de seu resíduo. No caso das vias
periféricas que normalmente não possuem lixeiras, o morador passa a descartar o
seu lixo dentro de sua residência. Mas, ao contrário, se a via não possui os meios-
fios pintados, ainda que bem varrida, o sistema de limpeza pública pode perder esta
oportunidade de promover a motivação psicológica do descarte de resíduos de forma
correta;

 A cor branca da pintura de meios-fios realça os resíduos em locais com alguma


sujeira ao longo de sarjetas, o que facilita a execução dos serviços de capina e
varrição e em menor escala a coleta de lixo domiciliar e comercial;

 E obviamente as condições estéticas do sistema viário do município melhoram e


ficam mais evidentes.

Em Pirapora, durante os trabalhos de campo da equipe técnica, não foi evidenciado a


execução dos serviços durante o período de pesquisa de campo pelas equipes técnicas,
porém, foi evidenciado que o serviço ocorre, já que foram encontradas vias com o meio-fio
pintado.

8.3 DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

O município de Pirapora possui uma área de destinação de resíduos que foi projetada para
ser um Aterro Sanitário. A seguir apresentamos uma análise da situação atual do Aterro
Sanitário de Pirapora, com a observação de evidências de não conformidade com alguns
dos pré-requisitos básicos de um Aterro Sanitário. Segue:

 Presença de catadores no local (evidenciando inclusive falha na segurança do


aterro);

 Em visita técnica realizada em outubro de 2013 pôde ser evidenciado que a


coordenação técnica do SAAE providenciou o fechamento dos vãos que foram
abertos pelos catadores de materiais recicláveis na cerca da área do aterro, como
pode ser observado nas evidências fotográficas seguintes.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 185


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 Ineficiência da rede de drenagem pluvial;

 Evidência de resíduos dispostos a céu aberto;

 Evidência de abertura de vala fora das especificações técnicas do projeto;

 Ineficiência da rede de drenagem de chorume;

 Disposição de materiais e resíduos na área do Aterro Sanitário (pontos de foco de


dengue);

 Evidência de queima de resíduos na área do Aterro Sanitário por ação antrópica;

 A seguir são apresentadas evidências fotográficas da operação do Aterro Sanitário e


aspecto de conservação de sua infraestrutura e equipamentos.

 As áreas adjacentes ao aterro sanitário vêm sendo utilizadas para a deposição de


RCC, resíduos de capina e poda e outros resíduos. Além disso, como evidenciado
em registro fotográfico, ocorre um acampamento de catadores de material reciclável
que estão exercendo as atividades de “catação” diretamente no maciço de lixo.
Existe uma abertura na cerca que dá acesso imediato do acampamento ao maciço
de lixo. Provavelmente, as atividades de catação devem estar ocorrendo nos fins de
semana e à noite já que não foram observados catadores dentro da área operacional
do aterro durante as visitas técnicas realizadas.

A seguir, apresenta-se relatório fotográfico das evidencias da falta de manutenção na rede


de drenagem pluvial, vala aberta fora do dimensionamento do projeto do Aterro Sanitário
onde são dispostos equipamentos e carcaças inservíveis de pneus na área sendo foco de
proliferação de vetores:

Figura 130 - Acampamento de catadores de Figura 131 - Fechamento da cerca


material reciclável

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Figura 132 - Falta de manutenção na rede de Figura 133 - Resíduos dispostos a "céu
drenagem pluvial aberto"

Figura 134 - Vala aberta fora do Figura 135 - Chorume vazando do maciço
dimensionamento de lixo.

Figura 136 - Lagoa de armazenamento de Figura 137 - Disposição de equipamentos e


chorume implantada. carcaças de pneus

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Figura 138 - Equipamentos de operação do Figura 139 - Aspecto, Infraestrutura,


Aterro Sanitário. equipamentos e operação

Figura 140 - Aspecto e infraestrutura Figura 141 - Infraestrutura e equipamentos

A seguir está representada a leitura técnica e social do diagnóstico do sistema de resíduos


sólidos do Município, obtida por meio da Metodologia CDP.

Tabela 33 - Resíduos Sólidos - Leitura Técnica


Contexto Cenário Atual C D P
Foi evidenciado que o SAAE possui infraestrutura e corpo
técnico capacitado para a coordenação do sistema de limpeza
Gestão do Serviço
urbana, inclusive manutenção de equipamentos e geração de
relatórios gerenciais.
O PGIRS deve ser readequado às demandas atuais do
PGIRS
município
Foi evidenciado o uso de tambores e baldes plásticos no
armazenamento de resíduos disponibilizados para a coleta em
Problemas durante
vias públicas. O uso de sacolas plásticas aumenta a
o recolhimento
produtividade da coleta e melhora as condições de trabalhos das
equipes de coleta.
A coleta de RCC é o principal gargalo em relação a passivo
Resíduos da ambiental gerado por resíduos sólidos no município.
Construção Civil
(RCC) A melhora da coleta de RCC pode gerar matéria prima para a
utilização em serviços públicos.
A opção de terceirizar o recolhimento de RSSS e destiná-los a
Resíduos Sólidos
estações de tratamento e incineração é correta, desde que o
dos Serviços de
sistema de transporte e local de recepção dos RSSS seja
Saúde (RSSS)
licenciado ambientalmente.

188 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Contexto Cenário Atual C D P


A vala séptica do Aterro Sanitário precisa ser recuperada
ambientalmente.
O cadastramento de pontos geradores de RSSS deve ser
atualizado.
Os dados atuais de coleta de resíduos aponta a produção per
Resíduos
capta de 0,56 kg/hab/dia. Provavelmente, com a evolução do
Produzidos
sistema de coleta esse número deve aumentar.
Foi evidenciado que diversas vias estão carentes do serviço de
Varrição de vias e varrição.
logradouros As técnicas de formação e logística das equipes podem ser
melhoradas.
Foram evidenciadas diversas vias públicas necessitando dos
serviços de capina urbana.
Serviços de Capina
A logística de capina pode ser melhorada.

Poda e Supressão Foram evidenciados diversos pontos no município com resíduos


de Árvores de poda dispostos nas vias públicas.
Os galpões da ASCARP e COOPRARTE estão carentes de
organização interna.
Coleta Seletiva Segundo os próprios membros das associações e cooperativas,
o nível de conscientização da população em relação à coleta
seletiva deve ser melhorado.
O aterro sanitário encontra-se atualmente com características de
Aterro Controlado.
Os resíduos de capina estão sendo destinados à mesma área do
RCC.
Os resíduos de poda estão sendo destinados à mesma área do
RCC.
Foi evidenciada a atividade de catação de material reciclável no
Sítio de local do aterro
deposição/Aterro Foi evidenciada a ineficiência da manutenção da drenagem
Sanitário pluvial na área.
(condições, Foi evidenciada a disposição de resíduos a céu aberto no local,
localização, inclusive RSSS.
melhorias) Foi evidenciada a abertura de valas fora das especificações
técnicas do projeto.
Foi evidenciada ineficiência da rede de drenagem de chorume.
Foi evidenciada pontos de deposição de materiais diversos na
área criando focos de proliferação de vetores de doenças.
Foi evidenciada a queima de resíduos na área por ação
antrópica.
O aspecto geral de limpeza do município deverá ser melhorado.
Depósito em ruas e Foram evidenciados resíduos sólidos espalhados em vias
lixões clandestinos urbanas e terrenos baldios.
Foi evidenciada a queima de resíduos em vias públicas.

Tabela 34 - Resíduos Sólidos - Leitura Social


Contexto Cenário Atual C D P

Cobertura de A área rural de Pirapora e os bairros da periferia, em sua


Serviço maioria, são bem desassistidos em termos de saneamento
básico.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 189


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Contexto Cenário Atual C D P


Faltam instalações sanitárias adequadas, inclusive banheiros
(nesses casos, em geral, há banheiro seco), em grande número
de casas no Aarão Reis, São João, P.A. Floresta Viveiros e na
Fazenda Pernambuco.
No Bairro Cidade Jardim, várias famílias jogam o esgoto direto
no brejo, pois o terreno é muito úmido, especialmente nas partes
baixas, e não é possível abrir fossa.
Não há redes de esgoto (usa-se, em geral, fossa negra) nos
bairros ou comunidades P.A. Floresta Viveiros (sem fossa),
Aarão Reis, Cidade Jardim, Nova Pirapora, Santa Mariana
(construções iniciadas, mas valas abertas estão sem obras),
Morada do Sol (algumas fossas cheias estão vazando), São
Geraldo, Cícero Passos, Bom Jesus (a rede teve início, mas
parou e não chegou a todos os locais), Bom Jesus II (muitas
fossas em mal estado), Santo Antônio (algumas ruas), São João
(em parte), nas Chácaras Maltez, na Chácara Muniz.
O fundo do CNSS precisa de revitalização em caráter de
urgência (pavimentação, iluminação, esgotamento sanitário e
pluvial)
No Bairro Santos Dumont, que tem rede de esgoto, há problema
na rua Rita de Cássia Halem, onde o esgoto corre a céu aberto
Moradores reclamam por ter que pagar taxa de rede de esgoto,
que é alta, especialmente considerando que os projetos feitos
não foram bons (Santa Terezinha) e que muitos não têm acesso
ao serviço (Santos Dumont)

Prestação de Há reclamação sobre o SAAE cobrar pela secagem das fossas,


Serviço. que enchem nas chuvas. Ocorrências: Bairros Primavera, Bom
Inadimplência. Jesus II, Santa Mariana
Eficiência. Moradores precisam ser mais bem informados sobre tratamento,
rede de esgoto, qualidade do serviço e cobrança de taxas. No
Bairro Cícero Passos, por exemplo, houve questionamento sobre
o pagamento da taxa de esgoto sem a rede coletora.
Moradores reclama do cheiro desagradável do esgoto.
Ocorrências: Sagrada Família, Bom Jesus II, Nossa Senhora
Aparecida, Santos Dumont, Santa Terezinha
Moradores do Bairro São João alegam que a canalização da
rede é muito fina e demandam ajuda para aterrar as fossas que
existiam
Moradores sugerem uso de materiais reaproveitáveis de forma a
auxiliar a construção de uma rede de esgoto mais ampla e
sustentável
Infraestrutura Bocas de lobo entupidas, com animais como baratas (Santos
Dumont, Santa Terezinha)
AUPPI demandam destinação adequada do esgoto doméstico e
estudo de viabilidade para construção de fossas ecológicas
O assentamento Paco-Paco requer estudo de alternativas para
as fossas negras, considerando os diferentes tipos de relevo
dentro do assentamento
Monitoramento e
qualidade dos Moradores questionam qualidade do esgoto após tratamento e
efluentes local onde o esgoto é lançado. Ocorrência: Bom Jesus

Corpos receptores Dispersão de esgoto nas redes pluviais, contaminando córregos


e rios

190 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Contexto Cenário Atual C D P


Em São João, os participantes destacaram que moradores estão
jogando óleo vegetal e mineral nas redes de esgoto. Existem
redes clandestinas.
Os efluentes não são completamente tratados antes de serem
despejados nos cursos d'água. Poluição de córregos,
eutrofização, transmissão de doenças

Há lançamento de esgoto no Rio São Francisco, sem tratamento


No Bairro Cidade Jardim, já houve surto de hepatite, devido à
destinação inadequada de esgoto
A maioria dos problemas de saúde dos moradores é devido à
destinação inadequada de esgoto. Riscos de proliferação de
vetores causadores de doenças, transmissão de doenças e
contaminação de solo e lençol freático.
Alguns moradores descartam lixo, resíduos de limpeza de caixas
Áreas de risco e de gordura (Bom Jesus), nas redes de esgoto existentes
áreas
contaminadas No Bom Jesus II as fossas enchem e o pessoal coloca canos
jogando para rua, causando mau cheiro e doenças
Esgoto a céu aberto na escola do bairro Sagrada Família pode
gerar doenças.
Valas de drenagem que misturam água das fossas transbordam
devido lençol freático raso (Sagrada Família)
Em Nossa Senhora Aparecida, o esgoto transborda nas caixas
de gordura, vasos e ralos na época de chuva.

9 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DOS SERVIÇOS DE DRENAGEM E MANEJO DE


ÁGUAS PLUVIAIS

A seguir apresenta-se um breve resumo do Diagnóstico dos Serviços de Drenagem e


Manejo da Águas Pluviais, cujo estudo na integra encontra-se no volume intitulado como:
PRODUTO 2 - DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO e, foi entregue
impresso ao Município, assim como, neste Relatório Final, está copiado em CD contento
todos os produtos na integra, que compõem o PMSB de Pirapora.

O sistema de drenagem pluvial está diretamente relacionado aos demais eixos que
compõem o sistema de saneamento como o de abastecimento de água, esgotamento
sanitário e de resíduos sólidos. Desta forma, este é bastante sensível aos problemas
causados pela urbanização, tanto em razão das dificuldades de escoamento das águas
pluviais, quanto em razão da interferência com os demais sistemas de infraestrutura, além
de que, com retenção da água na superfície do solo, surgem diversos problemas que afetam
diretamente a qualidade de vida da população.

A bacia do rio São Francisco é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro, e
tem grande importância para o país, não apenas pelo volume de água transportado, mas,
também, pelo potencial hídrico passível de aproveitamento e por sua contribuição histórica e
econômica para a região.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 191


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O Rio São Francisco percorre 2.830km do território brasileiro. Conforme estudos, sua
nascente real e geográfica está localizada no município de Medeiros, Minas Gerais.
Também atravessa o estado da Bahia, fazendo sua divisa ao norte com Pernambuco, bem
como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas, e, por fim, deságua no
Oceano Atlântico, drenando uma área de aproximadamente 641.000km² e atingindo
2.830km de extensão. Seu nome indígena é Opará, e também é carinhosamente chamado
de Velho Chico.

As partes extremas superior e inferior da bacia apresentam bons índices pluviométricos,


enquanto os seus cursos médio e sub médio atravessam áreas de clima bastante seco. O
município de Pirapora encontra-se no médio São Francisco. Assim, cerca de 75% do
deflúvio do São Francisco é gerado em Minas Gerais, cuja área da bacia ali inserida é de
apenas 37% da área total.

Os aluviões recentes, os arenitos e calcários, que dominam boa parte da bacia de


drenagem, funcionam como verdadeiras esponjas para reterem e liberarem as águas nos
meses de estiagem, a tal ponto que, em Pirapora (MG), Januária (MG) e até mesmo em
Carinhanha (BA), o mínimo se dá em setembro, dois meses após o mínimo pluvial de julho.

À medida que o São Francisco penetra na zona sertaneja semiárida, apesar da intensa
evaporação, da baixa pluviosidade e dos afluentes temporários da margem direita, tem seu
volume d'água diminuído, mas mantém-se perene, graças ao mecanismo de
retroalimentação proveniente do seu alto curso e dos afluentes no centro de Minas Gerais e
oeste da Bahia. Nesse trecho o período das cheias ocorre de outubro a abril, com altura
máxima em março, no fim da estação chuvosa. As vazantes são observadas de maio a
setembro, condicionadas à estação seca.

9.1 IDENTIFICAÇÃO DA INFRAESTRUTURA ATUAL E ANÁLISE CRÍTICA DOS


SISTEMAS DE DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS

No ano de 2013 o SAAE assumiu a concessão dos serviços de drenagem e manejo das
águas pluviais. Recebeu o sistema de forma precário e sem o devido cadastro para que se
possam continuar os serviços de implantação de novas estruturas de forma mais ágil e
efetiva.

Os mecanismos utilizados para a realização dos diagnósticos dos sistemas de drenagem


foram visitas técnicas, aplicação de questionários e realização de pré conferências que
ouviram da população as demandas desta área de estudo.

192 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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9.1.1 Descrição do sistema de Macrodrenagem

Segundo a FUNASA (2004), a macrodrenagem é “um conjunto de obras que visam melhorar
as condições de escoamento, atenuando problemas de erosões, assoreamento e
inundações ao longo dos principais talvegues (fundo de vales). É responsável pelo
escoamento final das águas, formada por canais naturais ou artificiais, galerias de grandes
dimensões e estruturas auxiliares. A macrodrenagem de uma zona urbana corresponde à
rede de drenagem natural pré-existente nos terrenos antes da ocupação, sendo constituída
pelos igarapés, córregos, riachos e rios localizados nos talvegues e valas”.

Na área urbana de Pirapora o Córrego Entre Rios é o principal canal de macrodrenagem,


este além de receber os deflúvios superficiais recebem ainda esgotos que são lançados “in
natura” e ainda lixo.

A Prefeitura em parceria com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) realizou a


limpeza do canal do Córrego entre Rios, no bairro Bom Jesus. Verifica-se, contudo que é
necessário um trabalho de conscientização continuada para que as pessoas não continuem
a jogar lixo no leito do curso d’água.

Figura 142 - Limpeza do Córrego Entre Rios


Fonte: http://www.cosemsmg.org.br

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 193


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Figura 143 - Município de Pirapora, destaque do Córrego Entre Rios

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Figura 144 - Mapa Geológico da Área de Estudo

9.1.2 Descrição do sistema de micro drenagem

A micro drenagem urbana é definida como “um sistema de condutos pluviais em nível de
loteamento ou de rede primária urbana, que propicia a ocupação do espaço urbano ou Peri
urbano por uma forma artificial de assentamento, adaptando-se ao sistema de circulação
viária” FUNASA (2004).

Devido às condições climáticas de Pirapora, sem chuvas intensas, as comunidades rurais


não têm muitos problemas com drenagem. As maiores demandas são de desenvolver
mecanismos de aproveitamento das águas de chuvas, contudo moradores de Paco-Paco
demandam a drenagem da água que atinge a parte mais baixa do assentamento.

Conforme consta no Plano Diretor de Drenagem Urbana (2014) a região central do


município é bem atendida por redes coletoras de águas pluviais, embora sejam bem antigas.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 195


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Diversos trechos foram executados em alvenaria de seção 400x400mm e 600x600mm. Em


outros trechos, a rede é de manilha de concreto e outras de barro.

O direcionamento do fluxo das águas é no sentido do canal “Entre Rios”. No Bairro Santo
Antônio, nas ruas Montes Claros e Paracatu, as redes existentes foram executadas também
em alvenaria, na seção 400x400mm. Já os demais trechos o material utilizado foram tubos
de concreto em diâmetros de 600mm. No bairro Conjunto Veredas parte da rede foi
executada em PVC de 100mm . Os demais trechos executados em concreto possuem
diâmetros de 500mm a 1000mm. Nos demais bairros as redes foram executas em manilhas
de concreto com diâmetros variando de 300mm a 1000mm.

No distrito industrial as redes coletoras executadas em concreto são de diâmetro maiores


chegando a trecho com 1200mm. Apenas nas vias com calçamento recente é que se
observam as sarjetas ao longo dessas.

Conforme consta no Plano Diretor de Drenagem Urbana (2014) a região central do


município é bem atendida por redes coletoras de águas pluviais, embora sejam bem antigas.
Diversos trechos foram executados em alvenaria de seção 400x400mm e 600x600mm. Em
outros trechos, a rede é de manilha de concreto e outras de barro.

O direcionamento do fluxo das águas é no sentido do canal “Entre Rios”. No Bairro Santo
Antônio, nas ruas Montes Claros e Paracatu, as redes existentes foram executadas também
em alvenaria, na seção 400x400mm. Já os demais trechos o material utilizado foram tubos
de concreto em diâmetros de 600mm. No bairro Conjunto Veredas parte da rede foi
executada em PVC de 100mm . Os demais trechos executados em concreto possuem
diâmetros de 500mm a 1000mm. Nos demais bairros as redes foram executas em manilhas
de concreto com diâmetros variando de 300mm a 1000mm.

No distrito industrial as redes coletoras executadas em concreto são de diâmetro maiores


chegando a trecho com 1200mm. Apenas nas vias com calçamento recente é que se
observam as sarjetas ao longo dessas.

9.2 IDENTIFICAÇÃO DAS DEFICIÊNCIAS NO SISTEMA NATURAL DE DRENAGEM A


PARTIR DE ESTUDOS HIDROLÓGICOS

A macrodrenagem corresponde aos drenos de maior porte, naturais e artificiais, geralmente


compostos pelos córregos, ribeirões e rios. O sistema de macro drenagem de Pirapora é
composto pelas seguintes obras:

196 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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 Canal “Entre Rios” – corta alguns bairros próximos a área central. E um canal aberto
e parte em galeria;

 Canais abertos, escavados em solo natural em canteiros centrais;

 Três lagoas de acumulação, sendo duas executadas sem controle técnico a lagoa
Aparecida executada na década de 80.

 Verifica-se ainda

 Dique estrada da Lagoa, com extensão de 2460 m e altura de 3m;

 Dique estrada entre pontes com extensão de 1560 m e altura de 1,50m;

 Cais de proteção da orla urbana com extensão de 840 m e altura de 3,50 m;

 Alteamento do cais existente com extensão de 600m e altura de 0,80m;

 Lagoa de acumulação, no Bairro Aparecida, com volume de 1200000m³;

 Retirada da população que ocupação a várzea do Rio e no entorno da Lagoa


Aparecida.

Figura 145 - Dique de contenção de águas Figura 146 - Cais de proteção na Avenida São
pluviais (PDDU,2014) Francisco (PDDU,2014)

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 197


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Figura 147 - Lagoa Aparecida (dez,2013) PDDU,2014

9.3 IDENTIFICAÇÃO DE LACUNAS NO ATENDIMENTO DO MANEJO DAS ÁGUAS


PLUVIAIS

Trata-se da identificação de lacunas no atendimento pelo poder público, incluindo demandas


de ações estruturais e não estruturais para o manejo das águas pluviais

O período chuvoso em Pirapora está concentrado nos meses de novembro a março, e o


Município apresenta topografia tipicamente plana, o representa um agravante no que se
refere ao escoamento das águas pluviais.

Em agosto de 2013 a concessionária de saneamento em conjunto com a prefeitura


municipal deu início ao processo de licitação para a elaboração do Plano Diretor de
Drenagem Pluvial do Município, com vistas possuir mais uma ferramenta que possa
direcionar as ações na área de drenagem urbana.

Os serviços de manutenção e instalação de equipamentos de micro e macro drenagem não


tem qualquer tipo de cadastro que pudesse ser disponibilizado pela prefeitura Municipal.
Sabe-se que estes eram feitos prioritariamente como reparos diante da notificação de
problemas durante o período chuvoso.

9.4 VERIFICAÇÃO DA SEPARAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS DE DRENAGEM E DE


ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Nos bairros do município contemplados com a implantação de obras de rede de


esgotamento sanitário 1ª e 2ª etapa, verifica-se que minimizou o problema de rede de

198 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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drenagem conduzindo esgotos sanitários. Contudo, em função da necessidade de obras


estruturais locadas nos logradouros públicos, é necessário que os moradores realizem obras
internas em suas propriedades para que de fato as águas pluviais sejam separadas dos
efluentes.

Esta ausência de obras internas nas propriedades e a presença de ligações clandestinas de


sistema de drenagem nas redes coletoras de esgotos podem ser evidenciadas com o
aumento de volume de efluentes que adentram a estação de tratamento durante o período
chuvoso.

As ligações de esgotos nas redes de drenagem podem ser evidenciadas ao se observar os


canais de macro drenagem e ainda devido á ligação de redes de fossa ou o extravasamento
destas direcionando os fluxos de efluentes para os logradouros públicos e canais de
drenagem instalados nas ruas.

A seguir, evidências fotográficas da bacia de contenção escavada às margens da Rua


Ulisses Guimarães, nos períodos de seca e chuva, da Av. Bonifácio Machado de Miranda,
que possui um canteiro central que funciona como canal de drenagem, e da presença de
esgoto a céu aberto no bairro Sagrada Família:

Figura 148 - Bacia de contenção de águas de chuva Figura 149 - Bacia de contenção margem direita da
margem esquerda rua Ulisses Guimarães

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 199


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Figura 150 - Vista da bacia de contenção no Figura 151 - Alagamento de casas na rua Ulisses
período chuvoso Guimarães

Figura 152 - Alagamento de casas na rua Ulisses Figura 153 - Canal de drenagem escavado em
Guimarães logradouro público

Figura 154 - Canal escavado no canteiro central da Figura 155 - Esgoto a céu aberto bairro Sagrada
AV. Bonifácio Machado de Miranda Família

A seguir está representada a leitura técnica e social do Diagnóstico do sistema de drenagem


pluvial do Município, obtida por meio da Metodologia de classificação de Condicionantes,
Deficiências, Potencialidades - CDP.

200 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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O Plano Diretor de Drenagem Pluvial do Município apresenta o estudo de verificação


hidráulica de parte da rede de drenagem existente, tomou-se como referencia a redes do
Bairro Conjunto Veredas.

Os seguintes parâmetros foram definidos para o dimensionamento hidráulico:

 Foi definida a área a ser drenada, que será delimitada pelo método do “diagrama de
telhado” quando as áreas contíguas forem parceladas. Será delimitada segundo a
geomorfologia (espigões) dos terrenos contíguos quando estes não forem
parcelados;
 O tipo de regime de escoamento adotado deve ser o regime permanente com as
tubulações funcionando como condutos livres, minimizando possíveis transtornos
como sobre pressão nas tubulações;
 O coeficiente de escoamento superficial em estudo foi fixado por meio de dados de
campo do complexo solo/vegetação e estabelecido com base nas condições de uso
e ocupação do solo;
 Os dados referente a intensidade da chuva foram obtidos no estudo hidrológico
apresentado no PDDU. Para o Tempo de Retorno de cinco anos, adotou-se
105,80mm de precipitação para chuva de um dia de duração;
 Para o tempo de recorrência cinco anos e 15 minutos de duração da chuva calcula-
se uma intensidade da chuva igual a 23,90mm; Para a verificação hidráulica adotou-
se o tempo de recorrência de cinco anos;

O tempo de recorrência é definido como o período que um determinado evento será


igualado ou ultrapassado pelo menos uma vez. Envolve o conceito de ocorrência dos
eventos e está associado ao “coeficiente de segurança” que se queira prestar às obras de
drenagem. A um maior período de recorrência correspondente uma menor probabilidade de
ocorrência de um afluxo às obras de drenagem superior ao previsto.

Definido a equação do posto pluviométrico/pluviográfico representativo para a região, as


curvas da intensidade/duração/frequência e, realizado a visita de campo para caracterização
das bacias de contribuição; foi calculada a estimativa das descargas de projeto. O cálculo
das descargas máximas de projeto de cada micro bacia foi calculada por meio de aplicação
do método racional. Este método é definido pelas seguintes expressões:

Na qual,

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Foi definida a vazão de cada micro bacia, sendo que a vazão acumulada foi obtida pela
soma de todas as vazões que passam por um determinado trecho.

Na presente investigação não foi dimensionada a capacidade das sarjetas e das bocas de
lobos existentes, tendo em vista que, pelo levantamento realizado, há sempre duas bocas
de lobo em cada esquina, e às vezes com os poços de visitas (ou grelhas) e rede de
interligação entre eles. Porém, na inspeção em campo muitas das bocas de lobo estão com
suas capacidades operacionais comprometidas, pelo fato de estarem entupidas e/ou
danificadas

Foi definida a vazão de cada micro bacia, sendo que a vazão acumulada foi obtida pela
soma de todas as vazões que passam por um determinado trecho. Na presente investigação
não foi dimensionada a capacidade das sarjetas e das bocas de lobos existentes, tendo em
vista que, pelo levantamento realizado, há sempre duas bocas de lobo em cada esquina, e
às vezes com os poços de visitas (ou grelhas) e rede de interligação entre eles. Porém, na
inspeção em campo muitas das bocas de lobo estão com suas capacidades operacionais
comprometidas, pelo fato de estarem entupidas e/ou danificadas.

Mediante os parâmetros definidos anteriormente, o plano diretor de drenagem apresenta


uma planilha de dimensionamento hidráulico que está reproduzida no anexo. O calculo
hidráulico fornece dados suficientes para apresentação de uma nova proposição de
complementação da capacidade hidráulica das redes pluviais do bairro.

Em anexo verifica-se o mapa de localização do Bairro Conjunto Veredas e a montante deste


o Bairro Vila Branca e Nova Pirapora.

A metodologia e os resultados apresentados nos itens a seguir estão integralmente


apresentados no Plano Diretor de Drenagem Urbana do município de Pirapora.

9.4.1 Delimitação das Bacias de Drenagem Superficial de Pirapora

Ao todo foram delimitadas 17 bacias de drenagem na malha urbana, sendo que 7 possuem
área de drenagem maior que 2 km², e 10 menor que 2 km². O mapa com o arranjo das

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bacias delimitadas encontra-se em anexo. No levantamento é possível visualizar o sentido


de escoamento e as seções de controle do projeto.

Tabela 35 - Bacias de drenagem delimitadas

SUB-
ORDEM ÁREA (Km²)
BACIA
1 3A 4,15
2 3B 2,08
3 3C 1,42
4 5 6,31
5 6 0,78
6 7 3,43
7 8 3,23
8 8A 0,79
9 9A 0,40
10 9B 0,75
11 9C 2,30
12 9D 1,20
13 10 0,23
14 12 0,28
15 13 0,23
16 14 0,38
17 15 4,66
Fonte: PDDU, 2014
Para o cálculo do tempo de concentração utilizou-se a média entre os métodos de Kirpich e
Ven Te Chow. A fórmula modificada de Kirpich é a seguinte:

( )

T1, é o tempo de concentração (min);

L, comprimento total do escoamento (km);

H, é a diferença de nível (m).

A equação de Ven Te Chow é apresentada a seguir:

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( )

Tc é dado em horas,

L é o comprimento total de escoamento, em km, e

i é a declividade em m/km.

O quadro a seguir apresenta as informações necessárias para o cálculo do Tc bem como o


Tc obtido para cada bacia de drenagem. O lag time conforme metodologia do SCS
corresponde a 60% do tempo de concentração, sendo referente ao Tempo de Pico - Tp na
obtenção dos hidrogramas de cheias.

Tabela 36 - Parâmetros físicos e Tc das bacias de drenagem

BACIA DE ÁREA Tc Final Log time


L(Km) H (M) I (m/Km)
DRENAGEM (Km²) (min) (min)

3A 4,15 2,43 36,6 15,00 28 17


3B 2,08 1,5 22,9 15,27 20 12
3C 1,42 1,67 20,4 12,22 23 14
5 6,31 2,5 19,8 7,92 35 21
6 0,78 1,08 2 1,85 32 19
7 3,43 1,37 12,2 8,91 22 13
8 3,23 1,21 2,1 1,74 36 21
8A 0,79 0,31 0,7 2,26 13 8
9A 0,40 0,4 3,1 7,75 10 6
9B 0,75 0,66 17,3 26,21 9 6
9C 2,30 1,2 24,7 20,58 15 9
9D 1,20 1,31 20,4 15,57 18 11
10 0,23 0,38 4,3 11,32 9 5
12 0,28 0,42 2,8 6,67 11 7
13 0,23 0,42 5,4 12,86 9 5
14 0,38 0,5 5,4 10,80 10 6
15 4,66 2,32 22,5 9,70 31 19
Fonte: PDDU, 2014

9.4.2 Estudo de Chuvas Intensas

Para este estudo utilizou-se a Estação denominada Pirapora, situada na cidade de


Pirapora/MG, conforme quadro a seguir.

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Tabela 37 - Estação pluviométrica

CÓDIGO - NOME ENTIDADE DISPONIBILIDADE


MUNICÍPIO LATITUDE LONGITUDE
ANA ESTAÇÃO OPERADORA DE DADOS

01744025 PIRAPORA PIRAPORA INMET 172100 445700 1961 - 2013

Figura 156 - Precipitação média mensal

Figura 157 - Número de dias chuvosos

Para se fazer a desagregação das chuvas diárias em chuvas de 24 horas conforme


recomenda CETESB,1986, que preconiza que os quantis de altura de chuva de 24h se
relacionam aos de 1 dia de duração por meio de um fator multiplicador, que para o caso do
Brasil corresponde a 1,14.

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( )
( )

C24 (d), é o coeficiente de desagregação;

Tabela d, duração da chuva (em minutos).

Tabela 38 - Quantis de Precipitação de projeto após desagregação em chuva 24 horas

Fonte: PDDU, 2014

Figura 158 - Intensidade x Duração x Frequência - IDF

Tabela 39 - Valores de C por tipo de ocupação urbana

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Fonte: PDDU, 2014 adaptado: ASCE,1969 e Wilken,1978

O modelo hidrológico analisado no PDDU, 2014 considerou, entre outros, o cenário atual
para estimar a vazão de projeto que mais tem influência nas áreas objeto de
macrodrenagem com base nas estruturas e condições existentes.

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Figura 159 - Modelo hidrológico no HEC – HMS cenário atual


Fonte: PDDU,2014

O tempo de concentração é uma das variáveis mais importantes na determinação da vazão


de projeto de uma bacia hidrográfica, portanto foi utilizada precipitação com tempo de
duração acima dos valores de Tc para as bacias alvo de micro drenagem. Sendo assim para
a determinação das vazões de projeto para as bacias pequenas (A < 2 km²) foram utilizadas
alturas pluviométricas com tempo de duração a partir de 15 minutos.

Tabela 40 - Vazões de projeto para micro drenagem

BACIA DE ÁREA
I(mm/h) C Q (m³/s)
DRENAGEM (Km²)
3A 1,11 155,7 0,7 33,7
3B 0,1 155,7 0,7 3,0
3C 0,1 155,7 0,5 2,2
8 1,93 155,7 0,25 20,9
8A 0,79 155,7 0,7 23,9
9D 0,87 155,7 0,7 26,4
10 0,23 155,7 0,3 2,9
13 0,23 155,7 0,8 8,1
14 0,38 155,7 0,8 13,3
15 1,84 155,7 0,8 63,7
Fonte: PDDU,2014

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A conclusão é que os diâmetros existentes não comportam o deflúvio superficial sendo


assim sem capacidade de transportar as vazões dimensionadas. Observou-se também que
embora as redes de montante existentes estejam dentro do diâmetro recomendado, à
medida que há acúmulos de vazão, a progressão do diâmetro da rede não atende a
capacidade escoada. Sendo assim, pode-se concluir que o sistema de drenagem do Bairro
Conjunto Veredas está sub dimensionados e que ainda aliados a provável comprometimento
da seção da tubulação por sedimentos e a ineficiência das bocas de lobos, são fatores
preponderantes para alagamentos que ocorrem á jusante do bairro, principalmente aqueles
ocorridos na Rua Benjamim Constante.

O mapeamento contendo o zoneamento das áreas inundáveis, constante no PDDU, 2014 é


apresentado em planta anexa. Segue anexo a este volume ainda o cadastramento da rede
de drenagem existente no município, a verificação hidráulica da rede de drenagem existente

9.5 ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E DETERMINAÇÃO DE


ÍNDICES FÍSICOS

Trata-se do estudo das características morfológicas e determinação de índices físicos


(hidrografia, pluviometria, topografia e outros) para as bacias e micro bacias, com indicação
de seus índices físicos

A bacia do médio São Francisco apresenta clima sub úmido, seco e semiárido, com chuvas
no verão e inverno seco. As chuvas medem anualmente entre 600 mm e 1.200 mm, sendo a
temperatura média, de 24ºC.

O relevo do vale do Médio São Francisco, até encontrar a Serra da Tabatinga, ao norte, com
altitude de 800 a 1.000 metros.

A cobertura vegetal é formada por Caatinga (Médio e Sub médio São Francisco). Ocorrem,
ainda, áreas de transição entre o Cerrado.

A ocupação agrícola se deu intensamente a partir da década de 70. Merece destaque a


demanda da indústria siderúrgica de ferro gusa sobre o carvão vegetal, o que tem
expandido muito a área de plantações de eucalipto e a exploração de cerrado e caatinga
para sua produção.

O desmatamento e as queimadas – com vistas à expansão das atividades agrosilvopastoris,


podem ser consideradas práticas históricas na ocupação regional da Bacia, tornando-se

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 209


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acentuadas a partir do final da década de 1960, quando a ocupação dos cerrados no


Noroeste e Norte de Minas e no Oeste Baiano tornaram-se mais intensa.

O extrativismo vegetal – praticado de forma difusa para atendimento às necessidades


domésticas (lenha, madeira, fibras) e para o atendimento das necessidades energéticas de
atividades industriais, com especial destaque para o carvão vegetal. Produz efeitos sobre a
geração de sedimentos e o consequente assoreamento dos cursos d’água, na redução da
qualidade da água e na alteração de importantes áreas de recarga de aquíferos. Os
prejuízos à conservação da biodiversidade são também sérios, levando o IBAMA e as
Unidades da Federação a definirem áreas estratégicas para instalação de unidades de
conservação.

A remoção da cobertura vegetal e o uso do solo para agricultura, sem práticas de


conservação de água e do solo têm contribuído para o aumento dos processos erosivos,
carreando sedimentos para a calha dos rios da Bacia, alterando significativamente sua
capacidade de retenção, com efeitos inevitáveis nas planícies de inundação.

As áreas, seja pela utilização intensiva de motomecanização, seja pelo pastoreio Tem-se
levantado questões quanto à redução da capacidade de recarga dos aqüíferos, o que
precisa ser melhor estudado.

Os reservatórios da Bacia provocam impactos no fluxo hidrossedimentométrico, sendo


constatada a concentração de sedimentos em suspensão, a montante do reservatório de
Três Marias, de 253 mg/L, enquanto que em Pirapora, abaixo do reservatório de Três
Marias, é de 103 mg/L, Bom Jesus da Lapa - 250 mg/L, e em Juazeiro, após Sobradinho, 47
mg/L. Até o reservatório de Sobradinho, o rio São Francisco apresenta altas concentrações
de sedimentos.

Entretanto, a jusante, o rio apresenta redução considerável de carga sólida, e,


consequentemente, da concentração de sedimentos.

O município de Pirapora está inserido sob três feições de relevo, a saber: Planícies Fluviais
e/ou Fluviolacustres, localizado ao norte; Depressão do Alto-Médio rio São Francisco e
Baixadas dos rios Jacaré /Salitre, situado nas porções leste e oeste do município; e
Chapadas do rio São Francisco, que se estendem pelo centro sentido norte-sul do
município. Esta última feição possui as maiores elevações e é onde podemos observar a
maior concentração de nascentes dos córregos que contribuem para o rio Das Velhas e São
Francisco.

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Em resumo a região apresenta relevo predominantemente ondulado (75%) plano (20%) e


montanhoso (5%), formado por rochas calcárias, ardósias, xistos e arenitos das séries
Bambuí.

9.1 IDENTIFICAÇÃO DAS POPULAÇÕES NÃO ATENDIDAS

Trata-se da identificação das populações não atendidas ou sujeitas às deficiências no


atendimento pelo sistema público de esgotamento sanitário.

Os danos causados a cada estação das chuvas têm sido monitoramento da Defesa Civil
Municipal. De acordo com o monitoramento, algumas áreas são mais críticas e apresentam
impacto negativo de maior relevância sobre a população, meio ambiente e patrimônio
público. Assim, os principais pontos tanto de alagamentos como de inundações são
classificados pela Defesa civil de grau Maior ou Menor risco.

As informações deste item foram extraídas do Plano Diretor de Drenagem - PDD, 2014.

Os mapas apresentados no anexo mostram o levantamento realizado e campo e apontam


os diversos pontos na área urbana onde há ocorrência de inundações e alagamentos.

No Bairro Cidade Jardim, área localizada entre o viaduto da BR365 até os limites da antiga
Fazenda Nova Estância, correspondência direta com a Lagoa Maltez que é um corpo d’água
perene. Em épocas de cheias, toda área fica inundada num raio de 90m; não somente pelo
aumento do escoamento superficial, mas também, pelo afloramento do lençol subterrâneo,
figura que segue. O trecho do bairro Cidade Jardim sofre com frequentes inundações e é
classificado pela Defesa Civil como de MÉDIO RISCO

Figura 160 - Área na orla do Rio São Francisco (Defesa Civil 2013).
Fonte PDD,2014

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 211


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A figura que segue mostra o aterro ao longo da BR365, que é uma barreira física para o
escoamento das águas precipitadas. Ao alto da foto o dique da BR 365. Trecho onde
ocorrem alagamentos.

Figura 161 - Trecho onde ocorrem alagamentos


Fonte PDD,2014

O Bairro Sagrada Família (antigo Vale do Amanhecer), toda a área compreendida entre a
BR365 e estrada vicinal de acesso à antiga Uniagro é classificada pela Defesa Civil como de
MÉDIO/ALTO RISCO.

Toda área localizada desde o Conjunto Habitacional Morada do Sol passando pelo Bairro
Primavera seguindo a BR365 é classificado pela Defesa Civil como de GRAU DE RISCO
MÉDIO. Na extremidade oeste do Bairro Primavera, onde se localizam as residências
populares, a cota mínima é de 504,30m, e as água se acumulam e se estendem até a área
da Lagoa do Maltês. A proximidade da área contígua ao loteamento novo Morada do Sol
deste bairro com a lagoa Maltês contribui para o alagamento desta região, devido ao lençol
freático muito alto e solo impermeável.

Área da Bacia Nossa Senhora Aparecida, mesmo com a implantação da Lagoa de


detenção, é passível de inundação, tendo em vista que os equipamentos de controle das
cheias não estão funcionando adequadamente. Assim, a Defesa Civil considera como área
inundável toda a faixa distante em até 300mem torno da Lagoa Nossa Senhora Aparecida, o
que representa o limite de inundação na cota 485,50m. Em épocas de cheias, é uma das
áreas que requer maior atenção do poder público, uma vez que a área de abrangência da
inundação é grande e atinge até parte da área central. Toda a área é classificada pela
Defesa Civil como de GRAU DE RISCO ALTO.

212 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Área do bairro Bom Jesus II (antigo Barreiro) compreendida entre a orla do Rio São
Francisco e o córrego “Entre Rios” é classificada pela Defesa Civil como de ALTO RISCO.

Neste Bairro os alagamentos são consequências de área contígua ao leito do Rio São
Francisco e do Dique de Proteção contra enchente. Essa obra fez com que toda a área
deste bairro ficasse em uma cota inferior à cota da rua e do dique, havendo a formação de
uma grande depressão com desníveis de 2m, onde as águas de chuva se acumulam não
tendo como escoar. Existem algumas residências no local e outras estão em construção.

Áreas com possibilidade de alagamentos

Área lateral do Cemitério Parque da Saudade no sentido do entroncamento das rodovias


MG-496 e BR365. Classificada pela Defesa Civil como de Grau de risco MÉDIO.

Neste ponto o terreno fica alagado durante vários meses após a época das chuvas e por ser
uma área imprópria para construções, à população trata o local como depósito de entulhos.
Estes pontos, além de ser foco de contaminação do lençol freático, geram diversos conflitos
com a população e reclamações constantes de mau cheiro. Além disso, há ainda o impacto
visual negativo para a região.

Na Avenida José Bonifácio de Miranda, no Bairro Cícero Passos, é um dos pontos de


conflitos com a população local. Todo ano, em épocas de cheias, as duas lagoas
transbordam e alagam grande área, causando prejuízos e inúmeros riscos à população. A
Defesa Civil Monitora constantemente este trecho que é classificado como de ALTO RISCO.
Outro ponto neste bairro que gera grandes incômodos e traz prejuízos financeiros é o trecho
de intercessão da Avenida José Bonifácio com a Rua Helena Passos Mota. A área de
inundação abrange uma extensão de mais de 300m por toda avenida, comprometendo todo
o tráfego local. Mesmo com a recente construção de uma rede de drenagem na extremidade
da Rua Senador Sintra, que direciona o fluxo para a área da Lagoa Maltez, o problema
ainda não foi resolvido.

No Bairro Cinquentenário, antigo Aeroporto a cota mais baixa identificada é de 503,20m, na


área onde foi construída uma lagoa de retenção. Esta lagoa é classificada pela Defesa Civil
como de GRAU DE ALTO RISCO, devido a dimensão da área inundada e aos inúmeros
prejuízos a população. O alagamento se estende por mais de 10 quarteirões.

No Bairro São Geraldo, nas ruas deputado Ulisses Guimarães e na ultima rua do bairro no
sentido leste, devido á falta de rede de drenagem e na região leste onde a cota é mais baixa
e a construção do aterro da BR365, (barreira física), ocasiona o alagamento de uma grande

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 213


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área. A água acumula-se por bastante tempo até ocorrer a evaporação e a infiltração no
solo.

No Bairro Nova Pirapora verifica-se pontos de alagamentos na Avenida “D”, Rua Newton
José Alves, Rua “9” e na Avenida José Alkimin. Avenida Newton José Lopes e Maria Alkimin
possuem rede de drenagem sendo ambas de 400 mm, porém, não são suficientes para
receber a vazão de montante e a vazão incidente.

Na Rua Bejamim Constant, Bairro Conjunto Veredas, rua paralela à linha da ferroviária, com
cota de 500,60m, há acumulo de águas, por ser o ponto mais abaixo. A montante as ruas
tem rede de drenagem, mas como demostrado em estudo, estas redes estão sub
dimensionadas e assim o deflúvio excedente escoa ao ponto mais baixo ficando ai retido.

O Bairro Alphaville, cujo ponto mais baixo situa-se na cota 490,50m. O bairro sofre a
influencia do lençol aflorante em toda a região da Fazenda Estância.

Tabela 41 - Drenagem Pluvial - Leitura Técnica

Contexto Cenário Atual C D P

Plano Diretor
O Município está em fase de licitação do Plano Diretor de Drenagem Pluvial
e Legislação
Em 2013 o SAAE assumiu a concessão dos serviços de manejo das águas
pluviais
Não foi possível localizar cadastro da infraestrutura existente
Infraestrutura A infraestrutura dos serviços de drenagem é composta por redes, grelhas e
boca de lobo instaladas em parte da área urbana do município
O principal canal de macrodrenagem que corta a área central do município
é o córrego Entre Rios
Verifica-se a necessidade de plano de manutenção dos equipamentos de
micro drenagem, constatou-se a presença de muitos materiais sólidos nas
Atendimento
grelhas e bocas de lobo
pelo Poder
A limpeza dos equipamentos de micro drenagem só se realiza nas
Público
vésperas do período chuvoso e de acordo com a solicitação de moradores
da região
Bairro São Geraldo: Bacia de contenção às margens da Rua Ulisses
Guimarães. Também recebe águas pluviais do Conj. Morada do Sol.
Bairro São Geraldo: Bacia de contenção às margens da Rua Ulisses
Guimarães a área não apresenta projeto urbanístico, mal iluminada e não
possui placas informativas. Na seca: esconderijo para vetores, lixo. No
período chuvoso: risco de acidentes principalmente por crianças, inunda
casas vizinhas.
Sistema
No Bairro Sagrada Família, em frente á escola Maria Rita dos Santos Braga
Natural de
canal escavado na lateral da rua para promover a drenagem pluvial e
Drenagem
minimizar os alagamentos durante o período chuvoso. Neste período os
esgotos sanitários advindos das fossas também são direcionados para via
pública.
Córrego Entre Rios – Canal de macrodrenagem e ainda receptor de
efluentes domésticos. Parte do canal apresenta uma margem mureta de
concreto e pedra e a outra em estado natural. Assoreamento do leito,
erosão das margens, presença de resíduos sólidos e outros.

214 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Contexto Cenário Atual C D P

Córrego Entre Rios – Canal de macrodrenagem e ainda receptor de


Separação efluentes domésticos.
entre No Bairro Sagrada Família, em frente á escola Maria Rita dos Santos Braga
sistemas de canal escavado na lateral da rua para promover a drenagem pluvial e
drenagem e minimizar os alagamentos durante o período chuvoso. Neste período os
esgoto esgotos sanitários advindos das fossas também são direcionados para via
pública.
A bacia principal da cidade é a do Rio São Francisco. O Rio cruza a cidade
no sentido Norte/Sul e drena a maior parte do perímetro urbano.
Os seguintes cursos estão situados no município de Pirapora : Córrego das
Pindaíbas, Córrego São Vicente, Córrego das Taboca; Córrego da Areia,
Córrego do Brejinho, Riacho da Pedra Brígida
Bacias e Na área urbana do município não existem formações de relevo que
micro bacias indiquem talvegues com características de fundos de vales. A drenagem da
área para o Rio São Francisco é difusa na maior parte das contribuições.
O município apresenta topografia plana o que diminui a velocidade de
escoamento das águas superficiais e seu direcionamento para os canais de
macrodrenagem
O índice médio pluviométrico anual é de 1.200 mm

Tabela 42 - Drenagem Pluvial - Leitura Social

Contexto Cenário Atual C D P


Asfalto mal feito acumula água e lixo (Santos Dumont - ex Rua
Humberto)
Bocas de lobo com muito lixo, sem tapa e/ou entupidas. Às vezes
Infraestrutura
tapadas por comerciantes. Santos Dumont (ex: Rua 1), Santa
Terezinha, Bom Jesus.
Carência de bocas de lobo. Exemplo: Bairro Aparecida (Av. América)
Devido às condições climáticas de Pirapora, as comunidades rurais
não têm muitos problemas com drenagem. As maiores demandas são
de formas de aproveitamento das águas de chuvas
Falta escoamento ou escoamento adequado nos bairros Sagrada
Família, Cícero Passos, Santa Terezinha, São João, Morada do Sol,
Santos Dummont, São Geraldo
Atendimento pelo Não há sistema de drenagem nos bairros São João, Santa Maria,
Poder Público Jardins Mansões, Cidade Jardim, Nova Pirapora, Bom Jesus II, na
Chácara Muniz, na Chácara Maltez, São Geraldo
Moradores do bairro Cidade Jardim reclamam o fato de serem o
terceiro maior bairro de Pirapora e estarem completamente
abandonados
Moradores de Paco-Paco demandam drenagem da água que atinge a
parte mais baixa do assentamento
Separação entre Água de chuva mistura com água de fossas e há lançamento de
sistemas de esgoto na rede pluvial. Ocorrências: Sagrada Família, Santos Dumont
drenagem e
Existem ligações clandestinas entre redes de esgoto e drenagem.
esgoto
Moradores do P.A. Floresta Viveiros reclamam que as nascentes
estão mal cuidadas
Bacias e micro
Morador do Assentamento Fazenda Floresta alega que o
bacias
assentamento respeitou 100% das exigências de reserva lega e que
todas as nascentes estão protegidas.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 215


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Contexto Cenário Atual C D P


Há problema de inundação e alagamentos na P.A. Floresta Viveiros,
no Bairro São João, na Cidade Jardim, no Cícero Passos
(principalmente nas áreas perto da igreja e no Lagoão), em Santa
Maria, Nossa Senhora Aparecida, Santa Terezinha (poças de água),
São Geraldo ("lagoas que transbordam" e poças), Sagrada Família e
Áreas de risco
no Bairro Morada do Sol, com casas sendo inundadas
(enchentes,
No Bairro Cidade Jardim, casas são inundadas por água e lama na
inundações e
época de chuvas. O problema se agrava devido ao declive do bairro,
escorregamentos)
que causa valetas, provocando inundações na parte baixa.
Em Santa Mariana, as ruas ficam alagadas e cheias de lama.
Crianças param dentro da água para irem para a escola. Há
atolamento de carros, motos e até bicicletas, em uma situação
insuportável, segundo os moradores.
Nos bairros Aarão Reis, P.A. Floresta Viveiros e na Fazenda
Pernambuco, as estradas estão ruins, por causa das chuvas, com
erosão e buracos. EM P.A. Floresta Viveiros, faltam pontes.
Moradores destacam que, no Bairro P.A. Floresta Viveiros, é
Erosão e
necessário implantar um sistema de captação de água de chuva
sedimentação
No Bairro Morada do Sol, existem buracos nas ruas causados por
acúmulo de água de chuva, além de lama e valetas
Na Cidade Jardim, há ruas de terra, cheias de buracos e valas.
Em Santa Maria, ruas não estão asfaltadas

10 PRODUTO 3 - PROGNÓSTICOS E ALTERNATIVAS PARA A UNIVERSALIZAÇÃO.

Trata-se dos Prognósticos e alternativas para a universalização , condicionantes, diretrizes,


objetivos e metas.

A seguir apresenta-se um breve resumo dos Prognósticos dos Serviços de Saneamento


Básico, cujo estudo na integra encontra-se no volume intitulado como: PRODUTO 3 -
PROGNÓSTICOS E ALTERNATIVAS PARA A UNIVERSALIZAÇÃO , CONDICIONANTES,
DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DO SANEAMENTO
BÁSICO e, foi entregue impresso ao Município, assim como, neste Relatório Final, está
copiado em CD contento todos os produtos na integra, que compõem o PMSB de Pirapora.

Os Prognósticos e alternativas para a universalização, Condicionantes, Diretrizes, Objetivos


e Metas indiscutivelmente tratam-se da análise de cenário e do planejamento para as
estratégias de atuação do município para o saneamento básico, para atingir as metas aos
20 anos na atuação para as ações definidas, conforme os problemas identificados no
Diagnóstico Técnico Participativo. O objetivo principal é a melhoria na prestação e das
condições dos serviços de saneamento básico, nos quatro componentes, a saber:
abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem pluvial, tendo
como referência o que preconiza a Lei 11.445/07.

216 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

A população atuou como protagonista nas fases de elaboração e consolidação dos


Prognósticos para a universalização dos serviços de saneamento básico, contidos no
PMSB, participando efetivamente dos encontros sociais (Audiências Públicas, Pré-
Conferências e Reuniões Setoriais). Nesse trabalho, a participação dos Comitês foi
fundamental, assim, ocorreu o aprendizado das técnicas de gestão para a realização de
Planejamento e Metas, bem como, a definição das temporalidades e análise de cenários.

O processo de elaboração deste produto teve a duração de 2 (dois) meses, onde foram
descritas e aplicadas ás metodologias descritas a seguir e que respondem as seguintes
questões:

QUE SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO TEMOS?

QUE SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO DESEJAMOS?

QUE ACORDO PODEMOS FIRMAR PARA ALCANÇAR A SITUAÇÃO DESEJADA?

A análise prospectiva estratégia abordou problemas variados, definiu a população implicada,


as expectativas em relação a causas e efeitos, identificaram os objetivos, agentes
envolvidos, ações e realizou a prevenção das consequências, evitando erros de análise e
valores, ou seja, a prospectiva estratégica buscou a resolução dos problemas minimizando
as incertezas, os riscos e conflitos.

As metodologias para a Prospectiva buscaram identificar os cenários futuros possíveis e


desejáveis, com o objetivo de nortear a ação presente. Por meio de cenários podem-se
transformar as incertezas em condições racionais de tomada de decisão, servindo como
base para a elaboração do Planejamento Estratégico de execução dos Programas, Projetos
e Ações que serão propostos pelo PMSB de Pirapora.

Ações previstas e executadas na elaboração e consolidação do Relatório de Prospectiva e


Planejamento Estratégico, a saber:

 Análise de Cenário – Análise SWOT;

 Prospectiva do cenário atual e Construção do cenário futuro;

 Definição dos objetivos gerais e abrangentes;

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 217


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

 Verificação das aspirações sociais, atendendo desejos, potencialidades e


oportunidades estratégicas;

 Consolidação dos Objetivos;

 Projeção de demandas e prospectivas técnicas em cada eixo e

 Realização de Audiência Pública.

As ações previstas e realizadas para a elaboração do Prognóstico e alternativas para a


universalização, Condicionantes, Diretrizes, Objetivos e Metas estão a seguir descritas em
seus quatro componentes do saneamento básico.

10.1 ANÁLISE SWOT OU FOFA OU PFOA

A Análise SWOT ou Análise FOFA ou PFOA (Potencialidades, Fraquezas, Oportunidades e


Ameaças) é uma ferramenta que foi utilizada para fazer Análises de Cenário (Análises de
Ambiente), sendo usada como base para a gestão e o planejamento estratégico do Plano
Municipal de Saneamento Básico de Pirapora. Trata-se de um sistema simples para
posicionar ou verificar a posição estratégica da prestação dos serviços de saneamento
básico, ou seja do ambiente em questão.

218 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Figura 162 - Fluxograma da Análise SWOT


O termo SWOT é uma sigla do idioma inglês e significa um anagrama de Forças (Strengths),
Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats)9, assim
descritas:

Strengths - Pontos Fortes: Vantagens internas da organização em relação às empresas


concorrentes.

Weaknesses - Pontos Fracos: Desvantagens internas da organização em decorrência as


organizações concorrentes.

Opportunities - Oportunidades: Aspectos positivos da envolvente com o potencial de fazer


crescer a vantagem competitiva da organização.

Threats - Ameaças: Aspectos negativos da envolvente com o potencial de comprometer a


vantagem competitiva da organização.

A análise de cenário foi dividida em Ambiente Interno (Forças e Fraquezas) e Ambiente


Externo (Oportunidades e Ameaças), conforme figura a seguir, e realizado durante a
elaboração dos Prognósticos.

9
40 + 2 Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento (Guia PMBOK®).

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 219


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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Figura 163 - Estrutura da Análise SWOT

As forças e fraqueza foram determinadas pela posição atual das políticas públicas do
governo do município de Pirapora, na prestação dos serviços de saneamento básico, nos 4
componentes, abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem
pluvial. Já as oportunidade e ameaças foram às antecipações do futuro e se relacionaram
como os fatores externos.

Figura 164 - Origem dos Fatores (Ambiente Externo e Interno)

220 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

O ambiente interno é e pode ser controlado pelos dirigentes municipais, uma vez que o
resultado das estratégias de atuação foi consolidado pelos dirigentes dos serviços públicos
e/ou seus representantes, no caso do Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE de
Pirapora.

Desta forma, durante a Análise SWOT, quando foi percebido um ponto forte, ele foi
ressaltado ao máximo; e quando foi percebido um ponto fraco, foi criado mecanismo (ação)
para controlar ou minimizar os seus efeitos.

Figura 165 - Análise Externa e Interna

O ambiente externo está totalmente fora do controle da organização pública, não podendo
ser controlado pelo poder público, porém deve ser conhecido e monitorado com frequência,
de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças.

Desta forma a análise estratégica foi utilizada com muito sucesso e será uma ferramenta de
grande utilidade para o poder público local, pois permitiu fazer uma análise precisa da
situação da prestação dos serviços de saneamento básico, em níveis de detalhes que
permitiu definir as decisões estratégicas a serem tomadas no presente e no futuro, dentro do
horizonte temporal de 20 anos do Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.

A importância da análise foi devido ao apoio à formulação de estratégias derivadas de sua


capacidade de promover o confronto entre as variáveis externas e internas, facilitando a
geração de alternativas de escolhas estratégicas, bem como das linhas de ação.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 221


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Relatório Final do PMSB

A análise SWOT foi realizada através da divisão das duas partes: ambiente interno (pontos
forte e fraco) e externo (oportunidades e ameaças) de maneia formal e deverá ser repetida
uma vez por ano e, as informações mais importantes devem ser monitoradas
constantemente. A análise foi utilizada como uma ferramenta para a reflexão e
posicionamento em relação à situação dos serviços de saneamento. Representou um bom
ponto de partida para iniciar o processo de planejamento tendo uma percepção geral de
pontos e fatores que contribuem ou atrapalham a execução de ações.

O objetivo foi de contextualizar a realidade e identificar os desafios. Foi avaliado cada item
de reflexão e detalhado o fator que o classifica, conforme tabela a seguir:

Forças Itens de reflexão Fraquezas


Instituição e gestão da operação do sistema de
abastecimento de água
Instituição e gestão da operação do sistema de
esgotamento sanitário
Instituição e gestão da operação do sistema de
limpeza urbana
Ambiente Interno

Instituição e gestão da operação do sistema de


drenagem pluvial
Recursos hídricos
Bolsões de pobreza
Meio Ambiente
Legislação Municipal
Planejamento Territorial
Política habitacional
Uso e Ocupação do solo
Orçamento Municipal
Política de mobilidade
Oportunidades Itens de reflexão Ameaças
Parcerias Institucionais
Legislações Federais e Estadual
ambiente Externo

Políticas Públicas Federal e Estadual de Saneamento


Políticas Públicas Federal e Estadual de Saúde
Políticas Públicas Federal e Estadual de Educação
Políticas Públicas Federal e Estadual de Habitação
Programas Federal ou Estadual para o Saneamento
Politica Federal e Estadual de Investimentos
Politica de Saneamento Estadual - COPASA
Figura 166 - Tabela com os Itens de Reflexão e os Fatores.

222 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

10.1.1 Aplicação da Análise SWOT

A análise SWOT foi aplicada e apresentada a seguir:

Tabela 43 - Abastecimento de Água

Pontos Fortes Pontos Fracos


Forças Fraquezas
Nos Bairros Santa Mariana e São
Geraldo, os representantes não
Falta água em diversos bairros
tinham queixa sobre
abastecimento de água
No Bairro Santo Dumont, os Na Chácara Muniz, algumas residências não tem ligação de água
moradores estão satisfeitos com o ainda (falta rede). É considerada área urbana, mas não possui
tratamento. água tratada.
Moradores reclamam de pressão irregular na água. Baixa
pressão (Chácara Muniz, Cícero Passos, algumas regiões de Bom
Jesus II, Nossa Senhora Aparecida - nos horários de pico), muita
pressão (algumas regiões de Bom Jesus II)

Em P.A. Floresta Viveiros, falta tratamento de água para as 27


famílias que já são abastecidas, faltando água para consumo
humano, por exemplo, nos lotes 10, 11,12 e 13. Também falta
água para plantio e para os animais de criação.
Ambiente Interno

Na Chácara Maltez, não há abastecimento. Os moradores


retiram água do córrego.
Na Chácara Maltez, não há abastecimento. Os moradores
retiram água do córrego.
O Assentamento Paco-Paco demanda que a prefeitura assuma a
responsabilidade de distribuição de água potável no
assentamento
Em Santa Terezinha, crianças ficam ser ir à escola por causa da
falta de água.
No Bairro Cícero Passos, moradores reclamam do alto valor das
contas de água, inclusive do alto valor da tarifa de consumo
mínimo
No Bairro Nova Pirapora, e na região da E.M. Geny Hatem os
moradores reclamam do alto valor das tarifas praticadas pelo
SAAE
Os moradores reclamam que a tarifa é muito alta e que as
famílias têm dificuldades financeiras para pagar a conta.
Exemplos de ocorrência: Cidade Jardim, Santa Terezinha (houve
reclamação de que até mesmo a taxa mínima é alta), Nossa
Senhora Aparecida e Santos Dumont, Bom Jesus II.
A sociedade não está bem informada sobre o funcionamento e
as condições da taxa mínima de água.
Moradores demandam que a taxa seja paga conforme consumo
e questionam as elevadas taxas, inclusive das taxas mínimas. Em
Santa Terezinha, moradores destacaram que a população está
pagando por isenções dadas a CEDRO

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 223


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Oportunidades Ameaças
Diversas residências em São João ainda têm caixa d'água de
amianto e caixas destampadas. Falta limpeza das caixas d'água.
No Bairro Santo Dumont, a população não tem orientação técnica
para limpeza doméstica das caixas d'água
Moradores de AUPPI demandam análises periódicas da água das
cisternas e instalação de cloradores nas cisternas (com treinamento
para uso adequado)
Moradores reclamam de uso excessivo de cloro, de que a água às
vezes sai da torneira com aspecto branco ou amarelado e cheiro
forte. Ocorrências: Santa Terezinha, Bom Jesus, Bom Jesus II, Santa
Mariana, Sagrada Família, região da escola E.E. José Natalino,
Cidade Jardim
Há dúvidas sobre segurança da água em vários bairros. Ocorrências:
Aarão Reis, P.A. Floresta Viveiros, Cinquentenário. Moradores do
Cinquentenário têm dúvidas quanto à segurança da água, em
relação à retirada de metais pesados e interferência de agrotóxicos
de venenos
Em Bom Jesus, há formação de crostas de calcário nas torneiras e
chuveiro. Além disso, questiona-se a segurança da água para a
saúde "por que há queixas de dor abdominal de várias pessoas
Ambiente Externo

após ingerir água?"


Moradores demandam um sistema alternativo, para garantir
abastecimento em períodos de manutenção
No Bairro Morada do Sol, a caixa d'água do conjunto fica
constantemente derramando. Então, sempre que vai arrumar,
precisa interromper o abastecimento.
No Bairro Cidade Jardim, o SAAE demora para atender a chamados
da população.
Melhorar serviço na hora de corrigir faltas repentinas no
abastecimento e manutenções
Vazamentos de água nas ruas
Moradores reclamam que a vazão da água é pouca e que o
atendimento à população não é uniforme
O serviço de manutenção no Bairro Santos Dumont é demorado
No Bairro Santo Dumont, os moradores estão satisfeitos com o
tratamento
Em Nossa Senhora Aparecida, os buracos não são adequadamente
tapados depois dos consertos
Moradores da Cinquentenário demandam informações sobre
segurança da água, expansão de fornecimento, plano de
tratamento para zona rural.
Moradores da Sagrada Família demandam esclarecimentos sobre
constante falta de água e sobre serem os últimos a receber água,
quando falta na cidade
A população não é avisada previamente das manutenções
realizadas, que implicam falta de água. Ocorrências: Santos
Dumont, Santo Antônio, Cícero Passos, Sagrada Família, Bom Jesus

224 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Tabela 44 - Esgotamento Sanitário


Prontos Fortes Prontos Fracos
Forças Fraquezas
A área rural de Pirapora e os bairros da periferia, em sua maioria,
são bem desassistidos em termos de saneamento.
Faltam instalações sanitárias adequadas, inclusive banheiros
(nesses casos, em geral, há banheiro seco), em grande número de
casas no Aarão Reis, São João, P.A. Floresta Viveiros e na Fazenda
Pernambuco.
No Bairro Cidade Jardim, várias famílias jogam o esgoto direto no
brejo, pois o terreno é muito úmido, especialmente nas partes
baixas, e não é possível abrir fossa.
Não há redes de esgoto (usa-se, em geral, fossa negra) nos bairros
ou comunidades P.A. Floresta Viveiros (sem fossa), Aarão Reis,
Cidade Jardim, Nova Pirapora, Santa Mariana (construções
iniciadas, mas valas abertas estão sem obras), Morada do Sol
(algumas fossas cheias estão vazando), São Geraldo, Cícero Passos,
Bom Jesus (a rede teve início, mas parou e não chegou a todos os
locais), Bom Jesus II (muitas fossas em mal estado), Santo Antônio
(algumas ruas), São João (em parte), nas Chácaras Maltez, na
Chácara Muniz.
O fundo do CNSS precisa de revitalização em caráter de urgência
Ambiente Interno

(pavimentação, iluminação, esgotamento sanitário e pluvial)


No Bairro Santos Dumont, que tem rede de esgoto, há problema na
rua Rita de Cássia Halem, onde o esgoto corre a céu aberto
Dispersão de esgoto nas redes pluviais, contaminando córregos e
rios
Em São João, os participantes destacaram que moradores estão
jogando óleo vegetal e mineral nas redes de esgoto. Existem redes
clandestinas.
Os efluentes não são completamente tratados antes de serem
despejados nos cursos d'água. Poluição de córregos, eutrofização,
transmissão de doenças
Há lançamento de esgoto no Rio São Francisco, sem tratamento
No Bairro Cidade Jardim, já houve surto de hepatite, devido à
destinação inadequada de esgoto
A maioria dos problemas de saúde dos moradores é devido à
destinação inadequada de esgoto. Riscos de proliferação de vetores
causadores de doenças, transmissão de doenças e contaminação de
solo e lençol freático.
Alguns moradores descartam lixo, resíduos de limpeza de caixas de
gordura (Bom Jesus), nas redes de esgoto existentes
No Bom Jesus II as fossas enchem e o pessoal coloca canos jogando
para rua, causando mau cheiro e doenças
Esgoto a céu aberto na escola do bairro Sagrada Família pode gerar
doenças.
Valas de drenagem que misturam água das fossas transbordam
devido lençol freático raso (Sagrada Família)
Em Nossa Senhora Aparecida, o esgoto transborda nas caixas de
gordura, vasos e ralos na época de chuva.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 225


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Oportunidades Ameaças
Moradores reclamam por ter que pagar taxa de rede de esgoto, que
é alta, especialmente considerando que os projetos feitos não
foram bons (Santa Terezinha) e que muitos não têm acesso ao
serviço (Santos Dumont)
Há reclamação sobre o SAAE cobrar pela secagem das fossas, que
enchem nas chuvas. Ocorrências: Bairros Primavera, Bom Jesus II,
Santa Mariana
Moradores precisam ser mais bem informados sobre tratamento,
rede de esgoto, qualidade do serviço e cobrança de taxas. No Bairro
Análise Externo

Cícero Passos, por exemplo, houve questionamento sobre o


pagamento da taxa de esgoto sem a rede coletora.
Moradores reclama do cheiro desagradável do esgoto. Ocorrências:
Sagrada Família, Bom Jesus II, Nossa Senhora Aparecida, Santos
Dumont, Santa Terezinha
Moradores do Bairro São João alegam que a canalização da rede é
muito fina e demandam ajuda para aterrar as fossas que existiam
Moradores sugerem uso de materiais reaproveitáveis de forma a
auxiliar a construção de uma rede de esgoto mais ampla e
sustentável
Bocas de lobo entupidas, com animais como baratas (Santos
Dumont, Santa Terezinha)
AUPPI demandam destinação adequada do esgoto doméstico e
estudo de viabilidade para construção de fossas ecológicas
O assentamento Paco-Paco requer estudo de alternativas para as
fossas negras, considerando os diferentes tipos de relevo dentro do
assentamento
Moradores questionam qualidade do esgoto após tratamento e
local onde o esgoto é lançado. Ocorrência: Bom Jesus

226 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Tabela 45 - Drenagem Pluvial

Prontos Fortes Prontos Fracos


Forças Fraquezas
Devido às condições
climáticas de Pirapora, as
comunidades rurais não
têm muitos problemas Falta escoamento ou escoamento adequado nos bairros Sagrada Família,
com drenagem. As Cícero Passos, Santa Terezinha, São João, Morada do Sol, Santos Dummont,
maiores demandas são de São Geraldo
formas de
aproveitamento das águas
de chuvas
Morador do
Assentamento Fazenda
Floresta alega que o
Não há sistema de drenagem nos bairros São João, Santa Maria, Jardins
assentamento respeitou
Mansões, Cidade Jardim, Nova Pirapora, Bom Jesus II, na Chácara Muniz, na
100% das exigências de
reserva lega e que todas Chácara Maltez, São Geraldo
as nascentes estão
protegidas.
Moradores do bairro Cidade Jardim reclamam o fato de serem o terceiro
maior bairro de Pirapora e estarem completamente abandonados
Moradores de Paco-Paco demandam drenagem da água que atinge a parte
mais baixa do assentamento
Ambiente Interno

Falta escoamento ou escoamento adequado nos bairros Sagrada Família,


Cícero Passos, Santa Terezinha, São João, Morada do Sol, Santos Dummont,
São Geraldo
Não há sistema de drenagem nos bairros São João, Santa Maria, Jardins
Mansões, Cidade Jardim, Nova Pirapora, Bom Jesus II, na Chácara Muniz, na
Chácara Maltez, São Geraldo
Moradores do bairro Cidade Jardim reclamam o fato de serem o terceiro
maior bairro de Pirapora e estarem completamente abandonados
Moradores de Paco-Paco demandam drenagem da água que atinge a parte
mais baixa do assentamento
Moradores do P.A. Floresta Viveiros reclamam que as nascentes estão mal
cuidadas
Há problema de inundação e alagamentos na P.A. Floresta Viveiros, no Bairro
São João, na Cidade Jardim, no Cícero Passos (principalmente nas áreas perto
da igreja e no Lagoão), em Santa Maria, Nossa Senhora Aparecida, Santa
Terezinha (poças de água), São Geraldo ("lagoas que transbordam" e poças),
Sagrada Família e no Bairro Morada do Sol, com casas sendo inundadas
No Bairro Cidade Jardim, casas são inundadas por água e lama na época de
chuvas. O problema se agrava devido ao declive do bairro, que causa valetas,
provocando inundações na parte baixa.
Em Santa Mariana, as ruas ficam alagadas e cheias de lama. Crianças param
dentro da água para irem para a escola. Há atolamento de carros, motos e até
bicicletas, em uma situação insuportável, segundo os moradores.
Nos bairros Aarão Reis, P.A. Floresta Viveiros e na Fazenda Pernambuco, as
estradas estão ruins, por causa das chuvas, com erosão e buracos. EM P.A.
Floresta Viveiros, faltam pontes.
Moradores destacam que, no Bairro P.A. Floresta Viveiros, é necessário
implantar um sistema de captação de água de chuva
No Bairro Morada do Sol, existem buracos nas ruas causados por acúmulo de
água de chuva, além de lama e valetas
Na Cidade Jardim, há ruas de terra, cheias de buracos e valas.
Em Santa Maria, ruas não estão asfaltadas

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Oportunidades Ameaças
Ambiente Externo

Asfalto mal feito acumula água e lixo (Santos Dumont - ex Rua Humberto)
Bocas de lobo com muito lixo, sem tapa e/ou entupidas. Às vezes tapadas por
comerciantes. Santos Dumont (ex: Rua 1), Santa Terezinha, Bom Jesus.
Carência de bocas de lobo. Exemplo: Bairro Aparecida (Av. América)
Água de chuva mistura com água de fossas e há lançamento de esgoto na rede
pluvial. Ocorrências: Sagrada Família, Santos Dumont
Existem ligações clandestinas entre redes de esgoto e drenagem.
Moradores destacam que, no Bairro P.A. Floresta Viveiros, é necessário implantar
um sistema de captação de água de chuva

Tabela 46 - Resíduos Sólidos


Prontos Fortes Prontos Fracos
Forças Fraquezas
Moradores reclamam do descaso da prefeitura com os bairros da periferia
O número de garis não é suficiente para atender às demandas da cidade
Garis não utilizam EPIs. Relatado em Sagrada Família e Santos Dumont.
De acordo com moradores dos bairros Nova Pirapora, Morada do Sol, Sagrada
Família, Cícero Passos, Santos Dumont e São João, os garis são descuidados,
derramando lixo nas ruas quando fazem a coleta. Precisam ser mais bem
treinados.
De acordo com os munícipes, os banheiros públicos "são uma nojeira"
No Mercado Municipal, falta uma destinação adequado para os lixos. Há
presença constante de animais roedores, pragas, baratas e mau cheiro,
dentro e fora do Mercado Municipal.
Moradores da ASCARPI destacam que há lançamento de materiais dos
serviços de saúde, como seringas, junto ao lixo comum.
Ambiente Interno

Não há varrição, capina e/ou roçada nos bairros Chácaras Muniz, Chácaras
Maltez, Jardins Mansões, Nova Pirapora, Sagrada Família, Nova Pirapora,
Cidade Jardim, São João, Bom Jesus, Bom Jesus II, Santa Terezinha e
Santos Dumont
De acordo com moradores do Bairro Nova Pirapora, a capina deve ser
feita com mais frequência
No Bairro Morada do Sol, existem lotes abandonados pelos proprietários.
Falta capina.
Em Cícero Passos e no Industrial, falta limpeza nas ruas do bairro. Há
poucos varredores de rua disponíveis.
Há acúmulo de lixo e entulho nas ruas e lotes vagos. Ocorrências: Nova
Pirapora, Bom Jesus, Bom Jesus II, Sagrada Família, Santos Dumont, Santa
Terezinha, Cidade Jardim, Santa Mariana, Morada do Sol, São João
(incluindo animais mortos nas vias públicas), Cícero Passos, São Geraldo,
Industrial
Entulhos e materiais de construção ficam jogados nas ruas, no Bairro Nova
Pirapora
No Bairro São João, mesmo quando há coleta, os moradores jogam o lixo
nas ruas e lotes vagos
Vários lotes vagos estão se transformando em lixões
Em Santa Mariana, lixo é colocado fora do horário de coleta
Aeroporto está sendo usado como depósito de lixo
Em Santa Terezinha e Morada do Sol, moradores queimam lixo e jogam na
rua.

228 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Oportunidades Ameaças
A coleta seletiva não é feita regularmente e não atende toda a cidade
Falta coleta de lixo nos bairros Aarão Reis e P.A. Floresta Viveiros e
também no Assentamento Fazenda Floresta e no Assentamento Fazenda
Ambiente Externo

Paco-Paco. Não há coleta nem de lixo doméstico, nem de embalagens de


agrotóxicos
Não há coleta específica para lixo eletrônico e lixo especial, vidros
domésticos ou pneus
Não há coleta seletiva em alguns bairros, mas os moradores demandam
(exemplo: P.A. Floresta Viveiros, Aarão Reis, Nova Pirapora, Bom Jesus,
Sagrada Família, Cícero Passos)
No bairro Cícero Passos, há coleta seletiva, mas não funciona de forma
efetiva
Em Santa Mariana, a coleta seletiva não funciona. A população não
coopera.
No Mercado Municipal, não há separação de materiais recicláveis
Falta conscientizar a população a respeito da coleta seletiva

10.2 PROJEÇÃO DE DEMANDAS E PROSPECTIVAS TÉCNICAS

10.3 INFRAESTRUTURA E ABASTECIMENTO DE ÁGUA

A seguir apresenta-se um breve resumo do Prognóstico do Serviço de Abastecimento de


Água, cujo estudo na integra encontra-se no volume intitulado como: PRODUTO 3 -
PROGNÓSTICOS E ALTERNATIVAS PARA A UNIVERSALIZAÇÃO , CONDICIONANTES,
DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DO SANEAMENTO
BÁSICO e, foi entregue impresso ao Município, assim como, neste Relatório Final, está
copiado em CD contento todos os produtos na integra, que compõem o PMSB de Pirapora.

10.3.1 Projeção de demanda atual de água para toda a área de planejamento ao


longo dos 20 anos

No volume do diagnóstico foi apresentada a evolução da população do município. A


população ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010, à taxa de 0,60% ao
ano, passando de 50.300 para 53.368 habitantes. Para o planejamento dos próximos 20
anos, considerou-se um crescimento geométrico baseado na taxa de crescimento entre os
anos de 2000 e 2010 de 0,594%. Assim tem-se:

Tabela 47 - População estimada


Ano População Ano População
2011 53.686 2023 57.640
2012 54.005 2024 57.983
2013 54.326 2025 58.327
2014 54.648 2026 58.674
2015 54.973 2027 59.022
2016 55.300 2028 59.373

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 229


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Ano População Ano População


2017 55.628 2029 59.725
2018 55.958 2030 60.080
2019 56.291 2031 60.437
2020 56.625 2032 60.796
2021 56.962 2033 61.157
2022 57.300 2034 61.520

A seguir apresenta-se a projeção da demanda de reservação de água para toda a


população do município de Pirapora.

Tabela 48 - Estudo de demandas de abastecimento de água


Vazão Vazão Demanda
Vazão
Máxima Máxima de
Ano População média
Diária Horaria Reservação
(L/s) (L/s) (L/s) M³
2011 53.686 93,20 111,85 167,77 3.221
2012 54.005 93,76 112,51 168,77 3.240
2013 54.326 94,32 113,18 169,77 3.260
2014 54.648 94,88 113,85 170,78 3.279
2015 54.973 95,44 114,53 171,79 3.298
2016 55.300 96,01 115,21 172,81 3.318
2017 55.628 96,58 115,89 173,84 3.338
2018 55.958 97,15 116,58 174,87 3.358
2019 56.291 97,73 117,27 175,91 3.377
2020 56.625 98,31 117,97 176,95 3.398
2021 56.962 98,89 118,67 178,00 3.418
2022 57.300 99,48 119,37 179,06 3.438
2023 57.640 100,07 120,08 180,13 3.458
2024 57.983 100,66 120,80 181,20 3.479
2025 58.327 101,26 121,51 182,27 3.500
2026 58.674 101,86 122,24 183,35 3.520
2027 59.022 102,47 122,96 184,44 3.541
2028 59.373 103,08 123,69 185,54 3.562
2029 59.725 103,69 124,43 186,64 3.584
2030 60.080 104,31 125,17 187,75 3.605
2031 60.437 104,93 125,91 188,87 3.626
2032 60.796 105,55 126,66 189,99 3.648
2033 61.157 106,18 127,41 191,12 3.669
2034 61.520 106,81 128,17 192,25 3.691

230 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

10.3.2 Descrição dos principais mananciais (superficiais e/ou subterrâneos)

Trata-se da descrição dos principais mananciais (superficiais e/ou subterrâneos) passíveis


de utilização para o abastecimento de água na área do planejamento

Pirapora apresenta localização estratégica uma vez que seus limites territoriais são
banhados a oeste pelo Rio São Francisco e a Leste pelo Rio das Velhas. Além destes
cursos d’água de grandes caudais, existem outros córregos de importância: Córrego das
Pindaíbas, Córrego São Vicente; Córrego das Tabocas; Córrego da Areia; Córrego do
Brejinho; Riacho da Pedra Brígida

O município de Pirapora está inserido na bacia hidrográfica do Rio São Francisco, Unidade
de Gestão e Recursos Hídricos do rio das Velhas (SF5) e Unidade de Gestão e Recursos
Hídricos dos rios Jequitaí e Pacuí (SF6)

Manancial de abastecimento

A água distribuída em Pirapora é proveniente do Rio São Francisco. O SAAE possui 2 (dois)
pontos de captação da água: um acima do Balneário das Duchas (Centro) e outro ao lado
da CODEBA (Distrito Industrial). O processo de tratamento da água é do tipo convencional,
realizado em 2 ETA's (Estação de Tratamento de Água), localizadas no Centro (av.
Salmeron) e no Distrito Industrial.

O SAAE monitora a qualidade da água que distribui à população em todo o sistema de


abastecimento, desde o Rio São Francisco até os hidrômetros.

Desde junho de 2008, o SAAE opera sua Estação de Tratamento de Esgoto, trazendo
benefícios diretos para o meio ambiente e saúde da população, como a diminuição do
número de fossas e lançamento do esgoto tratado no rio São Francisco para não
comprometer suas características.

10.3.3 Definição das alternativas de mananciais

Trata-se de um estudo para atender a área de planejamento, justificando a escolha com


base na vazão outorgável e na qualidade da água.

O Rio São Francisco possui capacidade para atender a demanda de água de abastecimento
público para os próximos 20 anos com base na vazão outorgável. Sendo que na captação I
a vazão máxima outorgável é de 489,6m³/h (136,0L/s) e na captação II a vazão máxima
outorgável é de 347,4m³/h (96,5L/s). Somadas as captações perfazem 232,5L/s.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 231


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Relatório Final do PMSB

Conforme estudo de demanda a vazão média de toda a área de planejamento (urbana e


rural) para o horizonte de 20 anos é de 107 L/s vazão média e demanda máxima cerca de
200 L/s. Ressalta-se que as comunidades rurais ora captam água por meio de poços e
ainda a Associação dos Usuários do Projeto de Irrigação de Pirapora - AUPI a captação é
realizada diretamente do Rio São Francisco.

Sistema de Coleta e bombeamento CODEVASF

A represa de Três Marias situada a montante do município de Pirapora tem 2.700 metros de
comprimento e forma um reservatório de 21 bilhões de metros cúbicos de água, a 2.221km
acima da foz do rio, é administrada pela CEMIG, é considerada de grande importância para
o Brasil. A energia gerada pela usina é entregue ao Sistema Interligado Nacional - SIN,
sendo que a sua operação é coordenada pelo Operador Nacional do Sistema.

Localizada na parte central de Minas Gerais, compreende os municípios de São Gonçalo do


Abaeté, Felixlândia, Morada Nova de Minas, Biquinhas, Paineiras, Pompéu, Martinho
Campos e Abaeté além de Três Marias tendo partes de seus municípios alagados e
formando o Circuito Turístico do Lago de Três Marias.

A vazão a jusante no Rio São Francisco é regularizada por esta represa que apesar de
hidrelétrica impede que os falte água para as comunidades nos períodos de estiagem até já
que o uso primordial da água é o consumo humano e dessedentação de animais.

10.3.4 Definição de alternativas técnicas de engenharia para o atendimento da


demanda calculada

 Implantação de programa de educação ambiental

Considerando-se a Educação Ambiental como um dos elementos fundamentais da gestão


ambiental, neste caso dos quatro eixos do saneamento básico, promover a orientação de
agentes públicos e privados para a reflexão e construção de alternativas que almejem a
sustentabilidade das ações de saneamento em conjunto com a participação social é a
alternativa mais acertada.

Deste modo a comunidade escolar, agentes de saúde, comunidade organizada e demais


entes deverão ser mobilizados, instruídos de forma sistemática de modo a promover a real
mudança de comportamento frente às causas do saneamento.

 Ampliação e otimização da Estação de Tratamento de Água

232 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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As estações de tratamento de água ETA I e ETA II somam uma capacidade de tratamento


média de 220 L/s, o que atende a demanda da área urbana do município, contudo com
vistas á preservação da captação e setorização do sistema de abastecimento de água
propõem-se a ampliação da captação da ETA II, pois a área de captação é menos
vulnerável ao acesso de pessoas e demais interferência que a Captação II, conforme
exposto no Diagnóstico Técnico.

Propõem-se ainda a que seja feito o estudo de mudança do ponto de captação da ETA II, a
longo prazo, sabendo que:

Captação II - é realizada por meio de balsa flutuante. Este ponto de captação situa-se em
um ponto curvo no Rio São Francisco a jusante da Captação I. Verifica-se que esta área
acumula areia que reduz a altura de captação. Este ponto necessita constantemente de
serviços de dragagem de areia para aumentar a profundidade do Rio neste local e
consequentemente melhorar as condições de captação.

A montante deste ponto de captação verifica-se a presença de uma empresa de extração de


areia. Os trabalhos de retirada de areia do rio aumenta a turbidez da água exigindo mais
atenção durante o processo de tratamento da água pela ETA II.

Como propostas para a otimização da estação de tratamento propõem–se ainda a


instalação de dosador automático de produtos químicos, substituição de redes antigas,
implantação de registros de manobras.

 Instalação de micromedição confiável

O indicador perdas de água é um dos principais indicadores de desempenho operacional do


sistema de abastecimento de água. As perdas no sistema de abastecimento são entendidas
como “a diferença entre o volume de água tratada colocado à disposição da distribuição e o
volume medido nos hidrômetros dos consumidores finais, em um determinado período de
tempo”. As perdas nos sistemas de abastecimento de água exigem ações constantes e
sistemáticas, a maior parte delas ligadas ao cotidiano da operação e manutenção da
operadora de saneamento. Redução e Controle de Perdas, eficiência e Qualidade da
Operação são vertentes incontestáveis.

Para o efetivo gerenciamento das perdas no sistema de distribuição é de suma importância


a utilização de sistemas de medição confiáveis e que se inserem em contextos bem
definidos e controlados. Quanto às suas aplicações os sistemas de medição constituem-se
em ferramental para o aumento da eficiência da operação de sistemas de abastecimento,
permitindo conhecer o funcionamento do sistema e subsidiando o controle de parâmetros,

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 233


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tais como: vazão, pressão, volume, etc. De forma genérica os sistemas de medição engloba
sistemas de macromedição e de micromedição.

Entende-se por micromedição a medição do consumo realizada no ponto de abastecimento


de um determinado usuário, independente de sua categoria ou faixa de consumo.
Macromedição é o conjunto de medições realizadas no sistema público de abastecimento de
água, tais como medições de água bruta captada ou medições na entrada de setores de
distribuição, ou ainda medições de água tratada entregue por atacado a outros sistemas
públicos.

A seguir apresentam-se as tabelas de objetivos e metas referentes ao sistema de


abastecimento de água

10.3.5 Objetivos e Metas para Sistema de Abastecimento de Água

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA SOCIAL

CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO


METAS /PRAZO
ITEM (ANOS)
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS
Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
Setorização do sistema de
x
abastecimento de água
Despressurização das redes de
abastecimento e implantação de x
Falta água em diversos bairros. As novos reservatórios
ocorrências mais comuns foram: falta Para as comunidades rurais o
frequente (Cícero Passos, Cidade SAAE propõem fazer análise da
Jardim - em algumas ruas, Aarão Reis qualidade da água e ação em
- em várias comunidades, P.A. Floresta conjunto com a EMATER e GRS -
Viveiros, João Guimarães, Santa Gerencia Regional de Saúde, x
1
Terezinha - destacando finais de disponibilizar apoio técnico para
semana), pela manhã (Chácara Muniz, tomada de decisão referente ao
Santos Dummont, Santo Antônio, Bom tratamento, reservação e
Jesus II - no horário de almoço) e nos distribuição de água
finais de semana (Nossa Senhora Realizar campanha de educação
Aparecida). em saneamento para que a
comunidade rural aceite a
x
implantação dos serviços de
saneamento acompanhados da
cobrança pela prestação
Nos Bairros Santa Mariana e São
Acompanhar e monitorar a
2 Geraldo, os representantes não tinham x
qualidade dos serviços prestados
queixa sobre abastecimento de água
Efetuar a ligação nas casas que
x
Na Chácara Muniz, área urbana, faltam
algumas residências não tem ligação Efetuar a análise da água captada
3 de água ainda (falta rede). É e verificar que tipo de tratamento é x
considerada área urbana, mas não necessário
possui água tratada. Estudo de viabilização de
x
atendimento pelo SAAE, área

234 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA SOCIAL

CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO


METAS /PRAZO
ITEM (ANOS)
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS
Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
urbana
Realizar campanha de educação
em saneamento para que a
comunidade aceite a implantação
x
do tratamento acompanhada com
a cobrança pela prestação dos
serviços (benefícios e obrigações)
Moradores reclamam de pressão
irregular na água. Baixa pressão Setorização do sistema de x
(Chácara Muniz, Cícero Passos, abastecimento de água
algumas regiões de Bom Jesus II,
4
Nossa Senhora Aparecida - nos Despressurização das redes de
horários de pico), muita pressão abastecimento e implantação de x
(algumas regiões de Bom Jesus II) novos reservatórios

Implantar tratamento adequado


Em P.A. Floresta Viveiros, falta
para água captada (cada casa
tratamento de água para as 27 famílias
afastada possui um poço e o
que já são abastecidas, faltando água
5 SAAE propõem fazer a análise da x
para consumo humano, por exemplo,
água e ação em conjunto com a
nos lotes 10, 11,12 e 13. Também para
EMATER e GRS) disponibilizar
os animais de criação.
apoio técnico
Na Chácara Maltez, não há
Ampliar o atendimento do sistema
6 abastecimento em todas as casas. Os x
de abastecimento de água
moradores retiram água do poço.
Ampliar o atendimento do sistema
de abastecimento de água com
vistas inclusive ao atendimento da
No Bairro Jardim Mansões, falta
7 nova universidade, cerâmica e x
abastecimento em várias áreas
presídio, sendo que o último irá
verificar se é mais viável construir
poço ou interligar a rede do SAAE
Estudantes da E.M.Geny Hatem (São
Verificar falhas no sistema, pois
Geraldo) destacam que não há água
8 há água tratada e distribuída em x
encanada em todas as casas, nem
todo o Bairro São Geraldo
reservatórios e caixas d'água próprios
Implantar tratamento adequado
para água captada (casas
O Assentamento Paco-Paco demanda
afastadas cada casa possui um
que a prefeitura assuma a
9 poço e o SAAE propõem fazer a x
responsabilidade de distribuição de
análise da água, ação em
água potável
conjunto com a EMATER e GRS)
disponibilizar apoio técnico
Setorização do sistema de
x
Em Santa Terezinha, Conjunto Vila abastecimento de água
10 Branca, crianças ficam ser ir à escola Despressurização das redes de
por causa da falta de água. abastecimento e implantação de x
novos reservatórios
Implantar tratamento adequado
Assentamento Paco-Paco demanda a
para água captada (cada casa
revitalização dos sistemas individuais
11 afastada possui um poço e o x
de abastecimento existentes
SAAE propõe fazer a análise da
(cisternas)
água e ação em conjunto com a

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 235


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QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA SOCIAL

CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO


METAS /PRAZO
ITEM (ANOS)
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS
Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
EMATER e GRS) disponibilizar
apoio técnico
Implementar plano de estimulo de
Diversas residências no B. São João
troca de caixas d'água e de
ainda têm caixa d'água de amianto e
12 limpeza e conservação destas x
caixas destampadas. Falta limpeza das
unidades (previsão da Vigilância
caixas d'água.
Sanitária em atuar nesta área)
Implementar plano de educação
No Bairro Santo Dumont, a população
em saneamento incluindo técnica
13 não tem orientação técnica para x
de limpeza e conservação de
limpeza doméstica das caixas d'água
caixa d'água
Implantar tratamento adequado
Moradores de AUPPI demandam para água captada (cada casa
análises periódicas da água das afastada possui um poço e o
14 cisternas e instalação de cloradores SAAE propõe fazer a análise da x
nas cisternas (com treinamento para água e ação em conjunto com a
uso adequado) EMATER e GRS) disponibilizar
apoio técnico
Moradores reclamam de uso excessivo
de cloro, de que a água às vezes sai
da torneira com aspecto branco ou Implementar plano de educação
amarelado e cheiro forte. Ocorrências: em saneamento incluindo
15 x
Santa Terezinha, Bom Jesus, Bom informações sobre a necessidade
Jesus II, Santa Mariana, Sagrada de uso do cloro
Família, região da escola E.E. José
Natalino, Cidade Jardim
Moradores do Santo Antônio carecem
de informações sobre a água. Ex: "o
Informar sobre qualidade e
16 teor de flúor é mantido sempre o x
características da água fornecida
mesmo durante o ano ou tem
variações?"
Há dúvidas sobre segurança da água Efetuar a análise da água captada
em vários bairros. Ocorrências: Aarão e verificar que tipo de tratamento é x
Reis, P.A. Floresta Viveiros, necessário
Cinquentenário. Moradores do
17 Implementar plano de educação
Cinquentenário têm dúvidas quanto à
em saneamento incluindo
segurança da água, em relação à x
informações sobre a qualidade e
retirada de metais pesados e
segurança da água
interferência de agrotóxicos
Em Bom Jesus, há formação de
crostas de calcário nas torneiras e Implementar plano de educação
chuveiro. Além disso, questiona-se a em saneamento incluindo
18 x
segurança da água para a saúde "por informações sobre a qualidade e
que há queixas de dor abdominal de segurança da água
várias pessoas após ingerir água?"
Moradores demandam um sistema
alternativo, para garantir Setorização do sistema de
19 x
abastecimento em períodos de abastecimento de água
manutenção
No Bairro Morada do Sol, a caixa
d'água do conjunto fica Estudar e implementar medida
20 x
constantemente derramando. Então, eficaz de correção do problema
sempre que vai arrumar, precisa

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QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA SOCIAL

CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO


METAS /PRAZO
ITEM (ANOS)
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS
Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
interromper o abastecimento.
Informar os prazos reais de
No Bairro Cidade Jardim, o SAAE atendimento e verificar a
21 demora para atender a chamados da adequabilidade do número de x
população. funcionários com relação as
demandas da comunidade
Melhorar serviço na hora de corrigir Informar sobre o programa de
22 faltas repentinas no abastecimento e manutenção e promover melhorias x
manutenções necessárias
23 Vazamentos de água nas ruas Corrigir vazamentos x
Moradores reclamam que a vazão da
Setorização do sistema de
24 água é pouca e que o atendimento à x
abastecimento de água
população não é uniforme
Informar os prazos reais de
O serviço de manutenção no Bairro
25 atendimento, inclusive o de x
Santos Dumont é demorado
recuperação do sistema
No Bairro Santo Dumont, os moradores
26 Acompanhar e monitorar x
estão satisfeitos com o tratamento
Fiscalizar os serviços executados
Em Nossa Senhora Aparecida, os
e exigir que sejam entregues com
27 buracos não são adequadamente x
a qualidade compatível com a
tapados depois dos consertos
estrutura existente
Moradores do Cinquentenário
Implementar plano de educação
demandam informações sobre
em saneamento incluindo
28 segurança da água, expansão de x
informações sobre a qualidade e
fornecimento, plano de tratamento para
segurança da água
zona rural.
Moradores da Sagrada Família
Informar previamente hora e
demandam esclarecimentos sobre
duração das manutenções
29 constante falta de água e sobre serem x
inclusive com estimativa do tempo
os últimos a receber água, quando falta
de recuperação do sistema
na cidade
A população não é avisada
previamente das manutenções Informar previamente hora e
realizadas, que implicam falta de água. duração das manutenções
30 x
Ocorrências: Santos Dumont, Santo inclusive com estimativa do tempo
Antônio, Cícero Passos, Sagrada de recuperação do sistema
Família, Bom Jesus
O SAAE deverá justificar o valor
No Bairro Cícero Passos, moradores da tarifa, inclusive o motivo de
reclamam do alto valor das contas de moradores gastar menos que
31 x
água, inclusive do alto valor da tarifa 15m³ e pagar no mínimo este
de consumo mínimo volume, Programa de educação
em saneamento
O SAAE deverá justificar o valor
No Bairro Nova Pirapora, e na região da tarifa, inclusive o motivo de
da E.M. Geny Hatem os moradores moradores gastar menos que
32 x
reclamam do alto valor das tarifas 15m³ e pagar no mínimo este
praticadas pelo SAAE volume, Programa de educação
em saneamento
Os moradores reclamam que a tarifa é O SAAE deverá justificar o valor
33 muito alta e que as famílias têm da tarifa, inclusive o motivo de x
dificuldades financeiras para pagar a moradores gastar menos que

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 237


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QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA SOCIAL

CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO


METAS /PRAZO
ITEM (ANOS)
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS
Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
conta. Exemplos de ocorrência: Cidade 15m³ e pagar no mínimo este
Jardim, Santa Terezinha (houve volume, Programa de educação
reclamação de que até mesmo a taxa em saneamento
mínima é alta), Nossa Senhora
Aparecida e Santos Dumont, Bom
Jesus II.
A sociedade não está bem informada Informar sobre o funcionamento
34 sobre o funcionamento e as condições do sistema e a composição para x
da taxa mínima de água. os valores das taxas cobradas
Moradores demandam que a taxa seja
O SAAE deverá justificar o valor
paga conforme consumo e questionam
da tarifa, inclusive o motivo de
as elevadas taxas, inclusive das taxas
moradores gastar menos que
35 mínimas. Em Santa Terezinha, x
15m³ e pagar no mínimo este
moradores destacaram que a
volume, Programa de educação
população está pagando por isenções
em saneamento
dadas à CEDRO
A equipe de atenção básica à saúde e
o SAAE devem trabalhar juntos e
Disponibilizar informação sobre
36 informar ás famílias que têm direito à x
tarifas
tarifa social- pré-conferência setorial no
bairro Santos Dumont
Fazer um projeto de conscientização
de porta em porta sobre o uso racional
da água para melhorar a educação
ambiental e diminuir o desperdício. Foi Realizar campanha de educação
37 x
feita a proposta de utilizar os Agentes em saneamento básico
de Saúde dos PSF´s, contando que
estes sejam capacitados- Pré-
conferência do bairro Santos Dumont
O SAAE deverá justificar o valor
Os presentes insistem que o SAAE da tarifa, inclusive o motivo de
justifique os valores cobrados em suas moradores gastar menos que
38 x
contas- Pré-conferência do bairro 15m³ e pagar no mínimo este
Santos Dumont volume, Programa de educação
em saneamento
Fazer a revisão da isenção de tarifa de
água que a prefeitura deu para a
empresa CEDRO, como a isenção é
Por meio de Lei. Explicitar as
39 sobre quase 25% da água tratada, o x
contrapartidas
SAAE aumenta o valor das tarifas da
população em geral. Pré do bairro
Santos Dumont
Criar um conselho ou comitê com a
participação da população para
Criar conselho de
fiscalizar o uso do dinheiro do
40 acompanhamento das ações x
saneamento de modo constante e não
(conselho de saneamento)
só de 4 em 4 anos, como prevê o
plano. Pré do bairro Santos Dumont
Comunidade de Aarão Reis demanda Implantar tratamento adequado
perfuração de poço artesiano para para água captada (cada casa
41 atender as famílias que estão sem afastada possui um poço e o x
abastecimento de água- Pré- SAAE propõe fazer a análise da
conferência do Sindicato Rural água e ação em conjunto com a

238 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA SOCIAL

CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO


METAS /PRAZO
ITEM (ANOS)
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS
Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
EMATER e GRS) disponibilizar
apoio técnico
Implantar tratamento adequado
PA Floresta demanda extensão do para água captada (cada casa
sistema de abastecimento de água, afastada possui um poço e o
42 que atualmente não abastece todas as SAAE propõe fazer a análise da x
famílias e realizar análise da água água e ação em conjunto com a
distribuída. Pré do Sindicato Rural EMATER e GRS) disponibilizar
apoio técnico
Ampliar o atendimento do sistema
de esgotamento sanitário para a
Brejo solicita
área urbana, ressalta-se que estes
extensão/complementação do sistema
lotes situam na área urbana,
público de abastecimento de água.
43 porém só há plantações, o terreno x
OBS: área circunvizinha da zona
fica alagado quase o ano todo,
urbana. Pré-Conferência do Sindicato
área de ocupação irregular, possui
Rural
chafariz que pessoas consomem
água
Estudantes da E. M. Geny Hatem Verificar falhas no sistema, pois
reclamam de falta de água no Bairro há água tratada e distribuída em
43 x
São Geraldo, assim como, o valor da todo o Bairro São Geraldo,
taxa mínima de água está alta implantar melhorias

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA TÉCNICA

CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO


METAS /PRAZO
ITEM (ANOS)
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS
Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
O Município contém Plano Diretor
do Sistema de Abastecimento de Revisar o Plano Diretor de
Água com diretrizes adequadas e Abastecimento de Água
1 x
propostas de implantação de centro abrangendo inclusive a zona
de reservação que está em fase de rural
estudo
A área urbana do município é 100%
atendida com serviços de
abastecimento de água. Contudo,
devido á ausência de setorização do Ampliar sistema de reservação
2 sistema e baixa capacidade de (implantar centro de x
reservação quando é necessário reservação)
fazer reparos na rede o sistema
demora recuperar e, portanto a falta
d’água pode durar até 24 hs.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 239


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA TÉCNICA

CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO


METAS /PRAZO
ITEM (ANOS)
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS
Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
Nas pontas de rede bairros mais
3 afastados constata-se que falta Ampliar sistema de reservação x
água nos horários de pico
A comunidade Pernambuco é
atendida com sistema de
4 Monitorar x
abastecimento de água fornecido
pelo SAAE
Estender o serviço para as
As demais comunidades rurais não comunidades rurais (tratamento
são atendidas com serviços do e monitoramento dos poços,
5 SAAE. Sem controle e fazer a análise da água, e x
monitoramento da qualidade da disponibilizar apoio técnico.
água Ação em conjunto com a
EMATER e GRS).
Estender o serviço para as
comunidades rurais (tratamento
P.A. Floresta Viveiros contempla e monitoramento dos poços,
6 poço sem tratamento simplificado da fazer a análise da água, e x
água disponibilizar apoio técnico.
Ação em conjunto com a
EMATER e GRS).
Estender o serviço para as
comunidades rurais (tratamento
Na Chácara Maltez a água de e monitoramento dos poços,
7 abastecimento é retirada do fazer a análise da água, e x
córrego, sem controle de qualidade disponibilizar apoio técnico.
Ação em conjunto com a
EMATER e GRS).
Estender o serviço para as
comunidades rurais (tratamento
e monitoramento dos poços,
Assentamento Paco-Paco demanda
8 fazer a análise da água, e x
melhorias no sistema
disponibilizar apoio técnico.
Ação em conjunto com a
EMATER e GRS).
Captação I - A tomada d’água é feita
Proteger captação realizada por
9 no leito do Rio São Francisco, área x
meio de canal aberto
desprotegida acesso de banhistas
Captação II - A tomada d’água é
feita no leito do Rio São Francisco, Proteger captação e/ou alterar o
10 x
área desprotegida, acúmulo de ponto de captação de água
bancos de areia
ETA I - Capacidade operacional de
120 L/s em 18 horas de
Implantar melhorias (implantar
11 funcionamento, laboratório próprio e x
macromedição confiável)
análises terceirizadas, dentro do
padrão.
Reservatórios - insuficiência de
Ampliar sistema de reservação
12 reservação e setorização dos x
(centro de reservação)
sistemas

240 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA TÉCNICA

CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO


METAS /PRAZO
ITEM (ANOS)
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS
Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
Estações bombeando diretamente Ampliar sistema de reservação
13 x
para as redes de distribuição (centro de reservação)
Ligações prediais em 100% da área Substituir hidrômetros com vida
14 x
urbana das economias útil vencida
O Rio São Francisco é o manancial
de abastecimento do município de Monitorar e proteger a bacia
15 Pirapora, verifica-se que no ponto hidrográfica do Rio São x
de captação a vazão média do Rio Francisco
está em torno de 2.200 m³/s
A vazão de outorga para o ponto de
captação I é de 489,6m³/h, válida
Monitorar, renovar quando for
16 até o ano de 2023, e para o ponto x
necessário
de captação II é de 347,4m³/h válida
até o ano de 2023
O consumo médio no ano de 2012
foi de cerca de 6.300.000 m³ e a
demanda média futura para os
próximos 20 anos não tende a variar Ampliar programa de consumo
17 x
desta média. Portanto verifica-se consciente, redução de perdas
uma condição favorável referente a
disponibilidade de água para
abastecimento.
O Rio São Francisco é um
manancial de grande importância
para os municípios por onde passa,
verifica-se a presença dos comitês Buscar parcerias para preservar
18 x
da bacia do Rio São Francisco que a bacia do Rio São Francisco
atua ativamente na promoção de
ações de preservação e
conservação do manancial.
21 Poços da área urbana desativados -
O Índice de perdas é estimado, pois
o município não possui um sistema
Implantar macromedição
22 de macromedição confiável, utiliza x
confiável
somente a Calha Parshall que
fornece um valor aproximado.
Implantar macromedição
Índice de perdas é obtido pela confiável, atualizar o sistema de
23 diferença do macromedições e micromedição, monitorar perdas x
volume faturado é da ordem de 38% não físicas (ligações
clandestinas)
Estender o serviço para as
O número total de ligações do
comunidades rurais (tratamento
município em julho de 2013 é de
e monitoramento dos poços,
19.434, atendendo a toda área
24 fazer a análise da água, e x
urbana e a comunidade rural
disponibilizar apoio técnico.
Pernambuco e Ilha do Coqueiro
Ação em conjunto com a
(canalização submersa)
EMATER e GRS).

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 241


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA TÉCNICA

CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO


METAS /PRAZO
ITEM (ANOS)
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS
Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
100% das ligações são hidro
metradas, 50% destes hidrômetros Substituir hidrômetros com vida
25 x
estão com sua vida útil útil vencida
comprometida

10.4 INFRAESTRUTURA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

A seguir apresenta-se um breve resumo do Prognóstico do Serviço de Esgotamento


Sanitário, cujo estudo na integra encontra-se no volume intitulado como: PRODUTO 3 -
PROGNÓSTICOS E ALTERNATIVAS PARA A UNIVERSALIZAÇÃO , CONDICIONANTES,
DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DO SANEAMENTO
BÁSICO e, foi entregue impresso ao Município, assim como, neste Relatório Final, está
copiado em CD contento todos os produtos na integra, que compõem o PMSB de Pirapora.

10.4.1 Projeção de vazão anual dos esgotos ao longo dos 20 anos

Trata-se da projeção de vazão anual dos esgotos ao longo dos 20 anos para toda a área de
planejamento.

Para realizar a quantificação dos esgotos utilizaram-se as expressões e parâmetros


apresentados a seguir:

Vazão média (QM)


Pxqxc
QM 
86.400

Vazão mínima (Qm)


Qm  ( K3  QM )  Qi

Vazão máxima diária (QMD)


QMD  ( K1  QM )  Qi

Vazão máxima horária (QMH)


QMH  ( K1  K2  QM )  Qi

Vazão de infiltração

242 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Qinf = A x i

Sabendo-se que:

P: População

Q: Consumo per capita médio -150L/hab.dia

C: Coeficiente de retorno - 80%

K1: Coeficiente de majoração de dia de maior consumo - 1,2

K2: Coeficiente de majoração da hora de maior consumo - 1,5

K3: Coeficiente de minoração de menor consumo - 0,5

A: Área da bacia de contribuição - 391,78 ha

i: Coeficiente de infiltração - 0,0383 L/s/ha

Tabela 49 - Vazões de esgotos domésticos


Vazão de Infiltração Vazão média
Ano População Total
(L/s) (L/s)
2011 53.686 14,55 89,11
2012 54.005 14,55 89,56
2013 54.326 14,55 90,00
2014 54.648 14,55 90,45
2015 54.973 14,55 90,90
2016 55.300 14,55 91,35
2017 55.628 14,55 91,81
2018 55.958 14,55 92,27
2019 56.291 14,55 92,73
2020 56.625 14,55 93,20
2021 56.962 14,55 93,66
2022 57.300 14,55 94,13
2023 57.640 14,55 94,61
2024 57.983 14,55 95,08
2025 58.327 14,55 95,56
2026 58.674 14,55 96,04
2027 59.022 14,55 96,53
2028 59.373 14,55 97,01
2029 59.725 14,55 97,50
2030 60.080 14,55 97,99
2031 60.437 14,55 98,49
2032 60.796 14,55 98,99

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 243


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Relatório Final do PMSB

Vazão de Infiltração Vazão média


Ano População Total
(L/s) (L/s)
2033 61.157 14,55 99,49
2034 61.520 14,55 99,99

10.4.2 carga orgânica e concentração de DBO e coliformes fecais


(termotolerantes)

Trata-se da previsão da carga orgânica e concentração de DBO e coliformes fecais


(termotolerantes) ao longo dos anos, decorrentes dos esgotos sanitários gerados, segundo
as alternativas (a) sem tratamento e (b) com tratamento dos esgotos (assumir eficiência
típica de remoção).

A tabela a seguir apresenta a previsão de carga orgânica e concentração de DBO e


coliformes fecais (termotolerantes) ao longo dos anos, decorrentes dos esgotos sanitários
gerados, sem tratamento.

Tabela 50 - Estimativa de carga e concentração de DBO e Coliformes esgoto bruto

Vazão Carga de Concentração Carga Coliformes Concentração


População fecais Coliformes fecais
Ano média DBO DBO
Total (termotolerantes) (termotolerantes)
(L/s) Kg/dia mg/L org/dia org/100mL
2011 53.686 89,11 2.899 376,53 5,37E+14 6,97E+10
2012 54.005 89,56 2.916 376,89 5,40E+14 6,98E+10
2013 54.326 90,00 2.934 377,25 5,43E+14 6,99E+10
2014 54.648 90,45 2.951 377,61 5,46E+14 6,99E+10
2015 54.973 90,90 2.969 377,97 5,50E+14 7,00E+10
2016 55.300 91,35 2.986 378,33 5,53E+14 7,01E+10
2017 55.628 91,81 3.004 378,69 5,56E+14 7,01E+10
2018 55.958 92,27 3.022 379,04 5,60E+14 7,02E+10
2019 56.291 92,73 3.040 379,39 5,63E+14 7,03E+10
2020 56.625 93,20 3.058 379,74 5,66E+14 7,03E+10
2021 56.962 93,66 3.076 380,10 5,70E+14 7,04E+10
2022 57.300 94,13 3.094 380,44 5,73E+14 7,05E+10
2023 57.640 94,61 3.113 380,79 5,76E+14 7,05E+10
2024 57.983 95,08 3.131 381,14 5,80E+14 7,06E+10
2025 58.327 95,56 3.150 381,48 5,83E+14 7,06E+10
2026 58.674 96,04 3.168 381,83 5,87E+14 7,07E+10
2027 59.022 96,53 3.187 382,17 5,90E+14 7,08E+10
2028 59.373 97,01 3.206 382,51 5,94E+14 7,08E+10
2029 59.725 97,50 3.225 382,85 5,97E+14 7,09E+10
2030 60.080 97,99 3.244 383,19 6,01E+14 7,10E+10
2031 60.437 98,49 3.264 383,52 6,04E+14 7,10E+10
2032 60.796 98,99 3.283 383,86 6,08E+14 7,11E+10

244 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Vazão Carga de Concentração Carga Coliformes Concentração


População fecais Coliformes fecais
Ano média DBO DBO
Total (termotolerantes) (termotolerantes)
(L/s) Kg/dia mg/L org/dia org/100mL
2033 61.157 99,49 3.302 384,19 6,12E+14 7,11E+10
2033 61.520 85,44 3.322 450,00 6,15E+14 8,33E+10
2034 61.886 85,95 3.342 450,00 6,19E+14 8,33E+10
A tabela a seguir apresenta a estimativa de carga e concentração de DBO e coliformes
termotolerantes em esgotos tratados por alternativas que apresente o tratamento secundário
cuja eficiência média de remoção de poluentes é da ordem de 80%.

Tabela 51 - Estimativa de carga e concentração de DBO e Coliformes esgoto tratado

Vazão de Vazão Carga de Concentração Carga Coliformes Concentração


População Infiltração média DBO DBO
Ano fecais Coliformes fecais
Total
(termotolerantes) (termotolerantes)
(L/s) (L/s) Kg/dia mg/L org/dia org/100mL
2011 53.686 14,55 89,11 580 15,06 1,07E+14 2,79E+09
2012 54.005 14,55 89,56 583 15,08 1,08E+14 2,79E+09
2013 54.326 14,55 90,00 587 15,09 1,09E+14 2,79E+09
2014 54.648 14,55 90,45 590 15,10 1,09E+14 2,80E+09
2015 54.973 14,55 90,90 594 15,12 1,10E+14 2,80E+09
2016 55.300 14,55 91,35 597 15,13 1,11E+14 2,80E+09
2017 55.628 14,55 91,81 601 15,15 1,11E+14 2,81E+09
2018 55.958 14,55 92,27 604 15,16 1,12E+14 2,81E+09
2019 56.291 14,55 92,73 608 15,18 1,13E+14 2,81E+09
2020 56.625 14,55 93,20 612 15,19 1,13E+14 2,81E+09
2021 56.962 14,55 93,66 615 15,20 1,14E+14 2,82E+09
2022 57.300 14,55 94,13 619 15,22 1,15E+14 2,82E+09
2023 57.640 14,55 94,61 623 15,23 1,15E+14 2,82E+09
2024 57.983 14,55 95,08 626 15,25 1,16E+14 2,82E+09
2025 58.327 14,55 95,56 630 15,26 1,17E+14 2,83E+09
2026 58.674 14,55 96,04 634 15,27 1,17E+14 2,83E+09
2027 59.022 14,55 96,53 637 15,29 1,18E+14 2,83E+09
2028 59.373 14,55 97,01 641 15,30 1,19E+14 2,83E+09
2029 59.725 14,55 97,50 645 15,31 1,19E+14 2,84E+09
2030 60.080 14,55 97,99 649 15,33 1,20E+14 2,84E+09
2031 60.437 14,55 98,49 653 15,34 1,21E+14 2,84E+09
2032 60.796 14,55 98,99 657 15,35 1,22E+14 2,84E+09
2033 61.157 14,55 99,49 660 15,37 1,22E+14 2,85E+09
2033 61.520 14,55 99,99 664 15,38 1,23E+14 2,85E+09
2034 61.886 14,55 100,50 668 15,39 1,24E+14 2,85E+09

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 245


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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

10.4.3 Definição de alternativas técnicas de engenharia para o atendimento das


vazões calculadas

 Implantação de redes e elevatórias referente à 2ª etapa do plano diretor de


esgotamento sanitário

O município contempla atualmente cerca de 70 Km de rede coletora instalada e


aproximadamente 70% deste não possui redes coletoras de esgoto e ainda as comunidades
rurais apresentam sistema individual de disposição final dos esgotos.

As estações elevatórias de esgoto tem a função de elevar o esgoto de um ponto para outro
de cota normalmente mais elevada.

Conforme apontado no Plano Diretor de Esgotamento Sanitário ainda há a necessidade de


implantar estações elevatórias para efetuar a transposição de bacias.

 Implantação de redes e elevatórias referente à 2ª etapa do plano diretor de


esgotamento sanitário

Implantar a segunda etapa da estação de tratamento de esgotos para atender a demanda


de ampliação do sistema de tratamento de esgotos. A estação instalada possui a
capacidade de tratar uma vazão de 106,20L/s com a implantação da segunda etapa a
capacidade de tratamento passará a ser de 240,95 L/s.

 Elaboração de projetos para atender as comunidades rurais

As comunidades rurais de modo geral utilizam fossas negras ou lançamento diretamente em


cursos d’água. Para estas comunidades está proposta a instalação de sistema de fossa
séptica, biodigestores para efetuar o tratamento e disposição final dos esgotos.

O conjunto habitacional Primavera mesmo situado na área urbana possui como alternativa
para a destinação dos efluentes sanitários fossas negras. Contudo estas não absorvem os
líquidos devido a baixa capacidade de absorção do solo, deste modo nas ruas do bairro
apresentam constantes vazamentos destas fossas. O SAAE promove a limpeza destas
fossas conforme a solicitação dos moradores, contudo estes reclamam de que os serviços
de limpeza de fossa sejam pagos quando as chuvas saturam as fossas.

O bairro está bem afastado da área da qual está localizada a ETE e ainda em cota
topográfica inferior, o que demandaria uma grande extensão de rede de recalque o que em
primeiro momento encarece em demasia a manutenção deste sistema.

246 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

A distância do bairro ao curso d’água mais próximo também é elevado. Para este bairro a
infiltração no solo está descartada devido a sua baixa permeabilidade, deste modo a
alternativa é executar o tratamento na área do bairro e promover a disposição final em valas
de infiltração em outro bairro cujo terreno possua esta capacidade de infiltração.

A alternativa para os esgotos domésticos produzidos nas comunidades rurais é a


implantação do sistema individual de tratamento do tipo fossa séptica seguida de filtro e
sumidouro ou o biodigestor

Fossa Séptica: são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas quais são
feitas a separação e a transformação físico-química da matéria sólida contida no esgoto. É
uma maneira simples e barata de disposição dos esgotos indicada, sobretudo, para a zona
rural ou residências isoladas.

O esgoto in natura deve ser lançado em um tanque ou em uma fossa para que com o menor
fluxo da água, a parte sólida possa se depositar, liberando a parte líquida. Uma vez feito
isso bactérias anaeróbias agem sobre a parte sólida do esgoto decompondo-o. Esta
decomposição é importante, pois torna o esgoto residual com menor quantidade de matéria
orgânica, pois a fossa remove cerca de 40% da demanda biológica de oxigênio e o mesmo
agora pode ser lançado de volta à natureza, com menor prejuízo à mesma. Devido á
possibilidade da presença de organismos patogênicos, a parte sólida deve ser retirada,
através de um caminhão limpa-fossas e transportada para um aterro sanitário.

Para completar o processo biológico de purificação e eliminar o risco de contaminação


pode-se ainda implantar o sistema filtro sumidouro.

Filtro: O filtro anaeróbio consiste em um reator biológico onde o efluente recebido da fossa
é depurado por meio de microrganismos anaeróbios

Sumidouro: é um poço sem laje de fundo que permite a penetração do efluente da fossa
séptica no solo. O diâmetro e a profundidade dos sumidouros dependem da quantidade de
efluentes e do tipo de solo. Mas, não deve ter menos de 1m de diâmetro e mais de 3m de
profundidade, para simplificar a construção.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 247


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Figura 167 - Esquema típico fossa, filtro e sumidouro

Biodigestor: Pode-se dizer que a biodigestão é uma reciclagem natural, onde as moléculas
maiores serão quebradas até se tornarem moléculas menores se apresentando então como
fase líquida e fase gasosa. Na fase gasosa temos então o biogás. O biogás é composto
basicamente de Metano e Gás carbônico. Dependendo da biomassa (substrato) usada no
processo de biodigestão, podemos ter maior ou menor geração de biogás com diferentes
concentrações de metano e gás carbônico.

Cada processo técnico de biodigestores também possui uma eficiência específica que pode
alcançar ou não o máximo de produção possível para cada tipo de biomassa assim como a
concentração máxima possível para aquela biomassa.

A seguir apresentam-se as planilhas de objetivos e metas referentes ao sistema de


esgotamento sanitário.

10.4.4 Objetivos e Metas para Esgotamento Sanitário

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA SOCIAL


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
ITEM
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
Para a área urbana ampliar o
x
atendimento pelo SAAE
Prestar consultoria técnica
buscando disponibilizar
A área rural de Pirapora e os bairros da informação referente á alternativa
1 periferia são desassistidos em termos adequada para coleta, tratamento x
de saneamento básico. e disposição final dos esgotos
sanitários, para os moradores da
área rural.
Estudar a viabilidade de implantar
x
tratamento dos esgotos nas

248 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA SOCIAL


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
ITEM
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
comunidades rurais (ETE, fossas
sépticas, biodigestor etc.)
Elaborar programas de melhorias
x
sanitárias domiciliares
Prestar consultoria técnica
buscando disponibilizar
Faltam instalações sanitárias
informação referente á alternativa
adequadas, inclusive banheiros (de
adequada para coleta, tratamento x
modo geral há banheiro seco), em
2 e disposição final dos esgotos
grande número de casas no Aarão
sanitários, para os moradores da
Reis, São João, P.A. Floresta Viveiros
área rural.
e na Fazenda Pernambuco.
Estudar a viabilidade de implantar
tratamento dos esgotos nas
x
comunidades rurais (ETE, fossas
sépticas, biodigestor etc.)
No Bairro Cidade Jardim, várias Estudar o uso de biodigestores ou
famílias jogam o esgoto direto no brejo, o direcionamento dos esgotos
3 pois o terreno é muito úmido, para a ETE por meio de estação x
especialmente nas partes baixas, e elevatória e interligação destes
não é possível abrir fossa. esgotos a outra bacia
Finalizar obras iniciadas x
Prestar consultoria técnica
buscando disponibilizar
Não há redes de esgoto (usa-se, em informação referente á alternativa
geral, fossa negra) em: P.A. Floresta adequada para coleta, tratamento
Viveiros (sem fossa), Aarão Reis, e disposição final dos esgotos
Cidade Jardim, Nova Pirapora, Santa sanitários, para os moradores da
Mariana (construções iniciadas, mas área rural.
valas abertas estão sem obras), Estudar a viabilidade de implantar
Morada do Sol (algumas fossas cheias tratamento dos esgotos nas
4 x
estão vazando), São Geraldo, Cícero comunidades rurais (ETE, fossas
Passos, Bom Jesus (a rede teve início, sépticas, biodigestor etc.)
mas parou e não chegou a todos os Implantar estação elevatória para
locais), Bom Jesus II (muitas fossas em interligar as bacias da área
mal estado), Santo Antônio (algumas urbana, conforme previsto no x
ruas), São João (em parte), nas Plano Diretor de Esgotamento
Chácaras Maltez, na Chácara Muniz. Sanitário
Implementar programa eficiente
de limpeza e manutenção de x
fossas
O fundo do CNSS precisa de
revitalização em caráter de urgência Estudar a necessidade/
5 x
(pavimentação, iluminação, viabilidade de implantar melhorias
esgotamento sanitário e pluvial)
No Bairro Santos Dumont, que tem Realizar ligações domiciliares x
rede de esgoto, há problema na rua Estimular os usuários de locais
6
Rita de Cássia Halem, onde o esgoto que possuem rede coletora a x
corre a céu aberto fazer a ligação domiciliar
Moradores reclamam por ter que pagar
taxa de rede de esgoto, que é alta, Informar o conscientizar os
especialmente considerando que os usuários sobre a importância do
7 x
projetos feitos não foram bons (Santa sistema de esgotamento sanitário
Terezinha) e que muitos não têm e sobre a eficiência do tratamento
acesso ao serviço (Santos Dumont)
8 Há reclamação sobre o SAAE cobrar Informar os gastos com esta x

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 249


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA SOCIAL


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
ITEM
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
pela secagem das fossas, que enchem atividade e conscientizar sobre a
nas chuvas. Ocorrências: Bairros importância de se destinar
Primavera, Bom Jesus II, Santa adequadamente os esgotos
Mariana
Moradores precisam ser mais bem
A população deverá ser informada
informados sobre tratamento, rede de
pela concessionária sobre os
esgoto, qualidade do serviço e
serviços de saneamento
9 cobrança de taxas. No Bairro Cícero x
ambiental, benefícios sociais,
Passos, por exemplo, houve
ambientais e de saúde além dos
questionamento sobre o pagamento da
direitos e obrigações
taxa de esgoto sem a rede coletora.
Executar obras do sistema de
esgotamento sanitário conforme
Moradores reclamam do cheiro
Plano Diretor
desagradável do esgoto. Ocorrências:
Efetuar a ligação domiciliar nos
10 Sagrada Família, Bom Jesus II, Nossa
locais que possui rede coletora
Senhora Aparecida, Santos Dumont,
Realizar Programa caça esgoto,
Santa Terezinha
Buscar por ligações clandestinas x
e corrigir falhas no sistema.
Esclarecer para a população a
viabilidade dos diâmetros
adotados para operar somente x
Moradores do Bairro São João alegam
com esgotos sanitários
que a canalização da rede é muito fina
11 domésticos
e demandam ajuda para aterrar as
Prestar informações referentes
fossas que existiam
aos custos envolvidos no
x
aterramento das fossas e verificar
a viabilidade de auxílio
Efetuar reparos e manutenção do
Bocas de lobo entupidas, com animais
sistema de drenagem pluvial,
13 como baratas (Santos Dumont, Santa x
retirando as ligações clandestinas
Terezinha)
de esgotos sanitários
Prestar consultoria técnica
buscando disponibilizar
informação referente á alternativa
adequada para coleta, tratamento
AUPPI demandam destinação
e disposição final dos esgotos
adequada do esgoto doméstico e
14 sanitários, para os moradores da
estudo de viabilidade para construção
área rural.
de fossas ecológicas
Estudar a viabilidade de implantar
tratamento dos esgotos nas
x
comunidades rurais (ETE, fossas
sépticas, biodigestor etc.)
Prestar consultoria técnica
buscando disponibilizar
informação referente á alternativa
adequada para coleta, tratamento
O assentamento Paco-Paco requer
e disposição final dos esgotos
estudo de alternativas para as fossas
15 sanitários, para os moradores da
negras, considerando os diferentes
área rural.
tipos de relevo dentro do assentamento
Estudar a viabilidade de implantar
tratamento dos esgotos nas
x
comunidades rurais (ETE, fossas
sépticas, biodigestor etc.)
16 Moradores questionam qualidade do Informar a população sobre a x

250 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA SOCIAL


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
ITEM
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
esgoto após tratamento e local onde o eficiência da ETE e características
esgoto é lançado. Ocorrência: Bom dos efluentes lançados
Jesus
Efetuar a separação dos sistemas
Dispersão de esgoto nas redes
17 de coleta de esgotos do de x
pluviais, contaminando córregos e rios
drenagem pluvial
Em São João, os participantes
destacaram que moradores estão Fiscalizar e incentivar a
18 jogando óleo vegetal e mineral nas destinação adequada de óleos e x
redes de esgoto. Existem redes graxas
clandestinas.
Os efluentes não são completamente
tratados antes de serem despejados Tratar adequadamente os
19 nos cursos d'água. Poluição de efluentes antes de lançar nos x
córregos, eutrofização, transmissão de cursos d'água
doenças
Fiscalizar e incentivar a
Há lançamento de esgoto no Rio São
20 destinação adequada dos x
Francisco, sem tratamento
efluentes domésticos
Monitorar e efetuar a destinação
No Bairro Cidade Jardim, já houve
adequada dos esgotos nas redes
21 surto de hepatite, devido à destinação x
coletoras para posterior
inadequada de esgoto
tratamento
A maioria dos problemas de saúde dos
moradores é devido à destinação Monitorar e efetuar a destinação
inadequada de esgoto. Riscos de adequada dos esgotos nas redes
22 x
proliferação de vetores causadores de coletoras para posterior
doenças, transmissão de doenças e tratamento
contaminação de solo e lençol freático.
Descartar adequadamente os
Alguns moradores descartam lixo,
resíduos sólidos e os das caixas x
resíduos de limpeza de caixas de
23 de gordura
gordura (Bom Jesus), nas redes de
Implementar programa de
esgoto existentes x
educação em saneamento
Efetuar a limpeza adequada das
fossas com a frequência x
No Bom Jesus II as fossas enchem e o necessária
24 pessoal coloca canos jogando para Implantar sistema de
rua, causando mau cheiro e doenças esgotamento sanitário e fazer a
x
ligação domiciliar

Efetuar a limpeza adequada das


fossas com a frequência x
Esgoto a céu aberto na escola do
necessária
25 bairro Sagrada Família pode gerar
Implantar sistema de
doenças.
esgotamento sanitário e fazer a x
ligação domiciliar
Efetuar a limpeza adequada das
fossas com a frequência
Valas de drenagem que misturam água
necessária x
26 das fossas transbordam devido lençol
Implantar sistema de
freático raso (Sagrada Família)
esgotamento sanitário e fazer a
ligação domiciliar x
Em Nossa Senhora Aparecida, o Efetuar a separação do sistema
27
esgoto transborda nas caixas de de esgotamento sanitário do de x

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 251


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QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA SOCIAL


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
ITEM
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
gordura, vasos e ralos na época de drenagem pluvial, verificar demais
chuva. falhas no sistema e promover
melhorias
Fazer uma avaliação sobre o motivo de
algumas residências dos bairros
Verificar possíveis falhas no
28 Santos Dumont e Santa Terezinha x
sistema e promover melhorias
estarem com o esgoto da rua voltando
para dentro de várias residências
Realizar levantamento sobre
necessidade de construção de Estudar a necessidade de
29 banheiros em toda zona rural de implantação de melhorias x
Pirapora- Pré-Conferência do Sindicato sanitárias domiciliares
Rural
A construção da rede de esgoto
começou mas não terminou no bairro Concluir obras de implantação de
30 Morada do Sol e implantação da rede rede coletora de esgotos e ligação x
de esgoto no bairro São Geraldo. Pré domiciliar
estudantes municipais
Não esperar as obras ficarem prontas
para implantar programa de educação Implantar programa de educação
31 x
ambiental com a sociedade- Pré em saneamento básico
Universitários e colégios particulares
Estudar e implantar a alternativa
mais adequada com vala de
infiltração ou elevatória até o
No Bairro Primavera as fossas não
Bairro São João ou Santos x
funcionam
Dumont, para interligar os
sistemas de coleta dos esgotos
domésticos sanitários.

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA TÉCNICA


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
ITEM
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
Verifica-se a presença de Plano Diretor
do Sistema de Esgotamento Sanitário
Revisar o Plano Diretor do
com diretrizes pertinente a realidade do
sistema de esgotamento sanitário
1 município e com apontamento de ações x
inserindo soluções para os
que demandam ser implantadas o mais
esgotos das comunidades rurais
rápido possível como implantação de
estação elevatória.
O sistema de esgotamento contempla
Ampliar o sistema de
5.840 economias, que corresponde a
esgotamento sanitário (redes
2 cerca de 30% do número de economias x
coletoras, interceptor, emissário e
e 70 Km de rede coletora instalada, na
2a. Etapa da ETE)
área urbana de Pirapora
Prestar consultoria técnica
A população das comunidades rurais buscando disponibilizar
não são atendidas com o sistema de informação referente á alternativa
3 esgotamento sanitário. Utilizam fossas adequada para coleta, tratamento x
ou lançamento em córregos para e disposição final dos esgotos
destino final dos esgotos sanitários, para os moradores da
área rural.

252 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA TÉCNICA


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
ITEM
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
Estudar a viabilidade de implantar
tratamento dos esgotos nas
x
comunidades rurais (ETE, fossas
sépticas, biodigestor etc.)
Alguns bairros não possuem rede
coletora de esgotos e utilizam fossa Ampliar o sistema de
negra ou lançamento diretamente no esgotamento sanitário (rede
4 x
córrego que chega ao Rio São coletora, rede interceptora,
Francisco em ponto a montante da área emissário e elevatórias)
utilizada para balneabilidade.
Devido á baixa condição de absorção
Ampliar o sistema de
do solo da região de Pirapora as fossas
5 esgotamento sanitário, adotando x
ficam saturadas e os esgotos são
solução adequada.
direcionados para a via pública
Há bairros contemplados com a rede
Implantar programa de educação
coletora de esgotos mas alguns
em saneamento básico
moradores preferem não fazer a ligação
6 (conscientização sobrea a x
predial para evitar gastos ou por
importância de fazer a ligação
comodidade e continuam utilizando as
domiciliar)
fossas
Numero de ligações domiciliares 5.225, Ampliar sistema de esgotamento
comerciais 87 e industriais 14, número sanitário para atender a 100% da
7 x
de economias domiciliares 5.466, demanda de coleta e tratamento
comerciais 96 e industriais 14 da área urbana
Valores mínimos de tarifa em reais para Implantar programa de educação
ldomicilios14,46(15m³), comércios em saneamento básico (informar
8 x
36,81 (30m³), indústrias 92,32(60m³) e aos consumidores como é feita a
outros 39,63 (20m³) composição tarifária)
Consumo de energia EEE I Aperfeiçoar automação das
17.090KwH, R$ 34.290,00; EEE II unidades com vistas ao melhor
9
7.557,00KwH, R$2.517,00; EEF rendimento dos sistemas,
31.128KwH, R$13.762,00 economia de energia, etc.
O Município conta com 30% da área Ampliar sistema de esgotamento
urbana atendida com o SES contendo sanitário para atender a 100% da
10 x
redes coletoras estações elevatórias demanda de coleta e tratamento
interligadas a estação de tratamento da área urbana
Ampliar sistema de esgotamento
A estação de tratamento possui a 1ª
sanitário (construção da 2a. Etapa
etapa em funcionamento com
11 da ETE) para atender a 100% da x
capacidade para atender a 60% da
demanda de tratamento de
área urbana do município
esgotos sanitários da área urbana
A EE II encontra em bom estado de
Aperfeiçoar automação das
uso, e não possui bomba reserva no
12 unidades com vistas ao melhor x
local, contudo localiza-se em área
rendimento dos sistemas
próxima ao SAAE.
A EE II não possui sistema de alerta
Aperfeiçoar automação das
para o caso de falhas, dependendo
13 unidades com vistas ao melhor x
somente do aviso de moradores na
rendimento dos sistemas
eventual ocorrência de falhas.
A EE I encontra em bom estado de uso,
14 Implantar bomba reserva x
e não possui bomba reserva no local.
A EE I não possui sistema de alerta
Aperfeiçoar automação das
para o caso de falhas, dependendo
15 unidades com vistas ao melhor x
somente do aviso de moradores na
rendimento dos sistemas
eventual ocorrência de falhas.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 253


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Relatório Final do PMSB

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA TÉCNICA


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
ITEM
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
Adjacente á área da EE I está sendo Executar o cercamento da
construída uma creche que irá estação elevatória com muro para
16 x
demandar mudanças no cercamento da direcionar para cima os cheiros
área., mudar de tela para muro alto. advindos dos esgotos
O corpo receptor é o Rio São Francisco Monitorar a qualidade rio São
18 que apresenta capacidade de auto Francisco a montante e a jusante x
depuração dos efluentes do lançamento de esgotos

10.5 INFRAESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A seguir apresenta-se um breve resumo dos Prognósticos dos Serviços de Limpeza Pública
e Manejo dos Resíduos Sólidos, cujo estudo na integra encontra-se no volume intitulado
como: PRODUTO 3 - PROGNÓSTICOS E ALTERNATIVAS PARA A UNIVERSALIZAÇÃO ,
CONDICIONANTES, DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO
DO SANEAMENTO BÁSICO e, foi entregue impresso ao Município, assim como, neste
Relatório Final, está copiado em CD contento todos os produtos na integra, que compõem o
PMSB de Pirapora.

As projeções das carências dos serviços de saneamento, os objetivos e metas, para o


horizonte de 20 (vinte) anos, serão agrupadas, conforme o Plano de Trabalho, em: Curto
prazo: de 01 a 04 anos; Médio prazo: de 04 a 08 anos; Longo prazo: de 08 a 20 anos.

10.5.1 Quadro Geral de Prognóstico, Objetivos e Metas.

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA SOCIAL


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
ITEM
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
Moradores reclamam do descaso Estudar as rotas/atividades
1 da prefeitura com os bairros da Incrementar programas e
x
periferia atividades
O número de garis não é suficiente Estudar a adequabilidade do
2 para atender às demandas da numero de funcionários às x
cidade demandas do sistema
Garis não utilizam EPIs. Relatado
Realizar programa de segurança
3 em Sagrada Família e Santos x
no trabalho
Dumont.
A coleta seletiva não é feita
Promover expansão e melhorias
4 regularmente e não atende toda a x
no programa de coleta seletiva
cidade
Falta coleta de lixo nos bairros
Aarão Reis e P.A. Floresta Viveiros
e também no Assentamento Ampliar o atendimento para as
5 x
Fazenda Floresta e no áreas desassistidas
Assentamento Fazenda Paco-
Paco. Não há coleta nem de lixo

254 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA SOCIAL


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
ITEM
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
doméstico, nem de embalagens de
agrotóxicos
De acordo com moradores dos
bairros Nova Pirapora, Morada do
Sol, Sagrada Família, Cícero
Passos, Santos Dumont e São Realizar programa de educação
6 x
João, os garis são descuidados, sócio ambiental
derramando lixo nas ruas quando
fazem a coleta. Precisam ser mais
bem treinados.
Não há coleta específica para lixo Implementar programa de
7 eletrônico e lixo especial, vidros destinação adequada de resíduos x
domésticos ou pneus com características especiais
Estudar a eficiência dos serviços
De acordo com os munícipes, os
de limpeza e promover a
8 banheiros públicos "são uma x
educação para utilizar os
nojeira"
equipamentos públicos
No Mercado Municipal, falta uma
destinação adequado para os lixos.
Há presença constante de animais Implantar adequado sistema de
9 x
roedores, pragas, baratas e mau manejo dos resíduos na área
cheiro, dentro e fora do Mercado
Municipal.
Moradores da ASCARPI destacam
que há lançamento de materiais Promover a adequada separação
10 x
dos serviços de saúde, como e destinação dos resíduos
seringas, junto ao lixo comum.
Não há varrição, capina e/ou
roçada nos bairros Chácaras
Muniz, Chácaras Maltez, Jardins
1.Estudar as rotas/atividades
Mansões, Nova Pirapora, Sagrada
11 2. Incrementar programas e x
Família, Nova Pirapora, Cidade
atividades
Jardim, São João, Bom Jesus,
Bom Jesus II, Santa Terezinha e
Santos Dumont
De acordo com moradores do 1.Estudar as rotas/atividades
12 Bairro Nova Pirapora, a capina 2. Incrementar programas e x
deve ser feita com mais frequência atividades
No Bairro Morada do Sol, existem
Criar programa para a limpeza
13 lotes abandonados pelos x
das áreas
proprietários. Falta capina.
Em Cícero Passos e no Industrial,
1.Estudar as rotas/atividades
falta limpeza nas ruas do bairro.
14 2. Incrementar programas e x
Há poucos varredores de rua
atividades
disponíveis.
Não há coleta seletiva em alguns
bairros, mas os moradores
demandam (exemplo: P.A. Floresta
15 Ampliar a coleta seletiva x
Viveiros, Aarão Reis, Nova
Pirapora, Bom Jesus, Sagrada
Família, Cícero Passos)
No bairro Cícero Passos, há coleta
Incrementar e melhorar a coleta
16 seletiva, mas não funciona de x
seletiva
forma efetiva
Em Santa Mariana, a coleta Realizar Programas para a coleta
17 x
seletiva não funciona. A população seletiva

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 255


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QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA SOCIAL


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
ITEM
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
não coopera.
No Mercado Municipal, não há Elaborar programas de educação
18 x
separação de materiais recicláveis sócio ambiental
Há acúmulo de lixo e entulho nas
ruas e lotes vagos. Ocorrências:
Nova Pirapora, Bom Jesus, Bom
Jesus II, Sagrada Família, Santos 1.Estudar as rotas/atividades
20 Dumont, Santa Terezinha, Cidade 2. Incrementar programas e x
Jardim, Santa Mariana, Morada do atividades
Sol, São João (incluindo animais
mortos nas vias públicas), Cícero
Passos, São Geraldo, Industrial
Entulhos e materiais de construção
Elaborar e aplicar programa para
21 ficam jogados nas ruas, no Bairro x
resíduos da construção civil
Nova Pirapora
No Bairro São João, mesmo
Elaborar programas de educação
22 quando há coleta, os moradores x
sócio ambiental
jogam o lixo nas ruas e lotes vagos
Vários lotes vagos estão se Elaborar programas de educação
23 x
transformando em lixões sócio ambiental
Em Santa Mariana, lixo é colocado Elaborar programas de educação
24 x
fora do horário de coleta sócio ambiental
Aeroporto está sendo usado como Elaborar programas de educação
25 x
depósito de lixo sócio ambiental
Em Santa Terezinha e Morada do
Elaborar programas de educação
26 Sol, moradores queimam lixo e x
sócio ambiental
jogam na rua.
Criar formas de fiscalizar quem
joga lixo em lotes vagos- Pré-
27
Conferência do bairro Santos
Dumont
Estudantes da E. M. Geny Hatem
disseram que é preciso
28 conscientizar os moradores sobre
a coleta normal de lixo e coleta
seletiva
Estudantes da E. M. Geny Hatem
disseram que é preciso também
29
chamar os moradores para
participarem das reuniões gerais
Comunidade de Pernambuco
solicita colocação de BAG´s para
30
armazenamento temporário dos
resíduos sólidos e dos agrotóxicos
Instalar e distribuir ECOPONTOS e
lixeiras por toda a cidade- Pré
31
Universitários e colégios
particulares
Professora do Colégio Santíssimo
Sacramento sugere que o PMSB
32 de Pirapora traga ideias ou
experiências de outros planos para
ajudar no desenvolvimento

256 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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QUADRO DE OBJETIVOS E METAS


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
DIAGNÓSTICO / SITUAÇÃO ATUAL PROGNÓSTICO OBJETIVOS Curto Médio Longo (8-
(1-4) (4-8) 20)
Existem empresas no
Preservação do Meio
município que estão Elaboração de
Ambiente Local e garantia
obrigadas a elaborar o PGIRS pelas
da sustentabilidade de x
PGIRS conforme a Lei No. empresas do
recursos naturais do
12.305/10. município
município

Elaboração de
A legislação da ANVISA Atendimento à legislação
PRSS pelos
determina que os pontos da ANVISA e garantia da
geradores de x
geradores de RSSS saúde pública e laboral
resíduos de
devem elaborar o PGRSS
serviços de saúde

QUADRO OBJETIVOS E METAS (sistema administrativo de limpeza pública)


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
DIAGNÓSTICO / SITUAÇÃO
PROGNÓSTICO OBJETIVOS Curto Médio Longo
ATUAL
(1-4) (4-8) (8-20)
Existe um hiato entre as
rotinas do sistema de
limpeza pública e os Inserção de
procedimentos praticados técnicas de
Aumento da interação da
por munícipes em relação educação
população com os serviços x
à geração, destinação e ambiental no
de limpeza pública
disponibilidade de gerenciamento de
resíduos sólidos urbanos. resíduos sólidos

Adoção de técnicas
Os serviços de limpeza de controle dos
pública estão sendo serviços de Elaboração de banco de
realizados sem o limpeza pública dados estatísticos para a
x
acompanhamento formal como, por análise e estudo de tempos
de produção e exemplo, planilhas e medidas
produtividade. de controle de
equipamentos
Os diversos serviços de
limpeza pública estão
sendo realizados de forma Evitar que os diversos
Adoção de uma
independente sem a serviços de limpeza pública
sistemática
interação entre as rotinas sejam realizados de forma x
integrada de
de produção, coleta e isolada sem racionalização
limpeza pública
transporte de resíduos de ações
sólidos urbanos.

Contratação de
empresa
especializada em
Foi evidenciado que a
consultoria na área Garantir a continuidade dos
administração pública
de gerenciamento processos de melhoria na
deve readequar o PGIRS x
de resíduos para a qualidade dos serviços de
para as demandas do
readequação do limpeza pública.
município.
PGIRS.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 257


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QUADRO DE OBJETIVOS E METAS


QUADRO DE OBJETIVOS E METAS (coleta de lixo domiciliar e comercial)
CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
DIAGNÓSTICO / SITUAÇÃO
PROGNÓSTICO OBJETIVOS Curto Médio Longo
ATUAL
(1-4) (4-8) (8-20)
Em Maio/2013 foram Inserir técnicas de
evidenciados sintomas de gerenciamento Racionalizar os
quebra de pontualidade na para garantir a procedimentos de
coleta de resíduos sólidos padronização do gerenciamento da mão de
x
urbanos domiciliares e horário de início do obra do setor e padronizar
comerciais (situação serviço de coleta a interação da população
melhorou em de lixo domiciliar e com a coleta.
outubro/2013). comercial.
As rotas de coleta de
resíduos domiciliares e
Melhoria na qualidade do
comerciais não estão Reprogramar as
serviço executado,
atendendo à demanda do rotas de coleta de
racionalização operacional x
município e não estão lixo domiciliar e
e diminuição do custo
coordenadas dentro de comercial
operacional
critérios mais eficientes de
coleta.
Não foi evidenciado
registro de sugestões e Disponibilizar um canal de
reclamações da população Divulgar o telefone comunicação entre a
em relação ao serviço de do SAAE (0800) população e o setor de
coleta de resíduos para servir limpeza pública para a
x
domiciliares e comerciais, inclusive de “tele compreensão das falhas do
sendo que estas lixo” para a serviço, promovendo a
informações estão sendo população interação e a integração da
perdidas por falta de população com o sistema.
registro.
Foi evidenciado que a
população utiliza Implantação de
recipientes plásticos e de campanha para
metal para a eliminar o uso de Melhorar a qualidade dos
disponibilização do lixo tambores e baldes serviços de coleta e
x
para as equipes de coleta plásticos para a garantir a segurança laboral
causando morosidade e disponibilização de dos funcionários do setor
queda da qualidade de lixo domiciliar e
execução do serviço de comercial
coleta.
QUADRO DE OBJETIVOS E METAS (coleta seletiva)
CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
DIAGNÓSTICO / SITUAÇÃO
PROGNÓSTICO OBJETIVOS Curto Médio Longo
ATUAL
(1-4) (4-8) (8-20)
Elaborar
cadastramento de
Foi evidenciado que
todas as pessoas Determinar com exatidão o
existem munícipes
físicas e jurídicas número de pessoas que
trabalhando nas atividades x
que estão atuando podem ingressar
de catação de materiais
na atividade de oficialmente na atividade
recicláveis informalmente.
comércio com
recicláveis
QUADRO DE OBJETIVOS E METAS (coleta de lixo domiciliar e comercial)
CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
Foi evidenciado no Divulgar o telefone Organizar o setor e
município que existem do SAAE (0800) conduzir as atividades com
pontos não autorizados de para servir segurança para os agentes x
estocagem de material inclusive de “tele envolvidos, o meio
reciclável ocasionando lixo” para a ambiente e a vizinhança.

258 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS


áreas com passivos população
ambientais.
Foi evidenciado que o
projeto de coleta seletiva
Promover a triagem
implantado está obsoleto
doméstica e empresarial
em relação às demandas Elaborar plano de
para o maior x
atuais do município e que coleta seletiva
aproveitamento do material
a população não se
reciclável
encontra inserida neste
processo.
QUADRO DE OBJETIVOS E METAS (coleta de RCC)
CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
DIAGNÓSTICO / SITUAÇÃO
PROGNÓSTICO OBJETIVOS Curto Médio Longo
ATUAL
(1-4) (4-8) (8-20)
A frota utilizada na coleta
de resíduos sólidos da Adquirir
Melhoria na qualidade dos
construção civil (entulho) maquinário ou
serviços prestados e
pelo SAAE está estudo e x
melhoria na segurança dos
subdimensionada e é viabilidade de
funcionários do setor
insuficiente para a terceirização
demanda do município.
O serviço de coleta de
Inserção da concepção de
RCC deve ser integrado
Readequação do sistema aos serviços de
aos serviços de capina e x
PGIRS gerenciamento de resíduos
varrição no sistema de
sólidos
limpeza pública.
Não foi evidenciado Disponibilizar um canal de
registro de sugestões e Divulgar o telefone comunicação entre a
reclamações da população do SAAE (0800) população e o setor de
em relação ao serviço de para servir limpeza pública para a
x
coleta de RCC, sendo que inclusive de “tele compreensão das falhas do
estas informações estão lixo” para a serviço, promovendo a
sendo perdidas por falta população interação e a integração da
de registro. população com o sistema
Implantar o uso de
Foi evidenciado que os
lona nos
caminhões caçamba não Evitar o derramamento de
caminhões
estão sendo lonados no resíduos sólidos nas vias x
caçamba no trajeto
trajeto para o urbanas
para
descarregamento.
descarregamento
QUADRO DE OBJETIVOS E METAS (coleta de lixo domiciliar e comercial)
CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
Foi evidenciado que os
Implantar e
RCC estão sendo
licenciar área de
descarregados em área Racionalizar a disposição
triagem, transbordo
adjacente ao aterro de RCC para preservação
e armazenamento
sanitário do município, do meio ambiente e dos x
transitório de
sem a segregação dos resíduos como matéria
resíduos da
resíduos e sem o prima
construção civil e
licenciamento ambiental
volumosos
da área para este fim.
Foi evidenciado que os
Implantação de
dados referentes à coleta
Implantação de procedimentos e planilhas
de RCC não estão sendo
gerenciamento de para a criação de uma
registrados de forma a x
coleta de RCC banco de dados estatístico
constituir um banco de
formal em relação à geração de
dados estatístico para o
RCC no município
setor.
Foi evidenciado que o Implantação de Reciclagem de materiais de x

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 259


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS


município produz uma Usina de construção civil. Produção
grande quantidade de beneficiamento de de insumos para a
RCC que poderiam ser entulhos de administração pública e a
utilizados como matéria construção civil população (blocos, meio-
prima para a fabricação de fio, etc.). Preservação do
blocos, meio-fio, etc. meio ambiente
QUADRO DE OBJETIVOS E METAS (coleta de RSSS)
CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
PROGNÓSTICO OBJETIVOS METAS /PRAZO (ANOS)
DIAGNÓSTICO / SITUAÇÃO
Curto Médio Longo
ATUAL
(1-4) (4-8) (8-20)
Corrigir a operação
Em maio/2013 foi da vala séptica na
evidenciado que a vala área do aterro
séptica do aterro sanitário sanitário mitigando Caso o serviço terceirizado
para o recebimento de os danos falhe na coleta é necessário
x
RSSS em caso de ambientais (em que o município tenha um
necessidade, estava outubro de 2013 foi plano de contingência
ocasionando um passivo evidenciado que o
ambiental. SAAE solucionou a
situação)
Foi evidenciado que o
Como plano de
município não possui uma
Elaborar um contingência a
programação específica
sistema de coleta administração pública deve x
de recolhimento de RSSS
de RSSS ter um sistema de coleta
nos pontos de saúde
elaborado
municipais.
Constituir um cadastro de
Foi evidenciado que o Elaborar novo
todos os geradores de
cadastro de geradores de cadastro dos
RSSS para racionalização x
RSSS no município está geradores de
de fiscalização pelos
desatualizado. RSSS
agentes sanitários
QUADRO DE OBJETIVOS E METAS (varrição de vias e logradouros públicos)
CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
DIAGNÓSTICO / SITUAÇÃO
PROGNÓSTICO OBJETIVOS Curto Médio Longo
ATUAL
(1-4) (4-8) (8-20)
O serviço de varrição de
vias e logradouros
Ampliar a área de varrição
urbanos deve ser Adequação do
e melhorar a qualidade dos x
integrado aos demais PGIRS
serviços prestados
serviços de limpeza
pública.
Padronização do
horário de início do
serviço de varrição
O serviço de varrição de de vias e
Racionalizar os
vias não está sendo logradouros
procedimentos de
executado em horário públicos. Avaliar a
gerenciamento da mão de
compatível com a viabilidade de x
obra do setor e padronizar
integração dos serviços de terceirização dos
a interação da população
limpeza pública em serviços e a seção
com o serviço
formato de sistema. que foi feita dos
trabalhadores do
município para o
SAAE
Foi evidenciado que a Reprogramar as Melhoria na qualidade do
programação atual de rotas de varrição serviço executado,
rotas de varrição não está de vias e aumento da área abrangida x
atendendo à demanda do logradouros pelo serviço, racionalização
município. públicos operacional e diminuição do

260 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS


custo operacional
Não foi evidenciado
Disponibilizar um canal de
registro de sugestões e
comunicação entre a
reclamações da população
Implantar um população e o setor de
em relação ao serviço de
número de telefone limpeza pública para a
varrição de vias urbanas, x
do tipo “tele lixo” compreensão das falhas do
sendo que estas
para a população serviço, promovendo a
informações estão sendo
interação e a integração da
perdidas por falta de
população com o sistema.
registro.
Implantar o
Foi evidenciado que as
fornecimento
equipes de varrição de Garantir a segurança dos
regular de EPI para
vias urbanas não estão funcionários na execução
os funcionários do
utilizando corretamente os dos serviços e promover a x
serviço de varrição
EPIs em função do não motivação na execução dos
de vias e
fornecimento por parte da serviços
logradouros
administração pública.
públicos
Não foi evidenciada a
Promover a Garantir a melhoria na
capacitação específica dos
capacitação dos qualidade do serviço
funcionários do setor de x
funcionários do executado e garantir a
varrição de vias e
setor segurança dos funcionários
logradouros urbanos.
QUADRO DE OBJETIVOS E METAS (capina urbana)
CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
DIAGNÓSTICO / SITUAÇÃO
PROGNÓSTICO OBJETIVOS Curto Médio Longo
ATUAL
(1-4) (4-8) (8-20)
O serviço de capina
Aumentar a abrangência e
urbana deve ser integrado Adequação do
a qualidade dos serviços de x
aos demais serviços de PGIRS
capina urbana
limpeza pública.
Foi evidenciado que a
programação dos serviços Reprogramar o Melhoria na qualidade do
de capina urbana não está serviço de capina serviço executado,
seguindo um planejamento como sistema racionalização operacional x
integrado com os outros integrado aos e diminuição do custo
serviços de limpeza outros serviços operacional
pública.
Foi evidenciado que as
equipes de capina urbana
Implantar equipes
não estão executando o Garantir as condições das
de manutenção de x
serviço de manutenção vias durante todo o ano
capina
para o controle durante
todo o ano.
Não foi evidenciado Disponibilizar um canal de
registro de sugestões e Divulgar o telefone comunicação entre a
reclamações da população do SAAE (0800) população e o setor de
em relação ao serviço de para servir limpeza pública para a
x
capina urbana, sendo que inclusive de “tele compreensão das falhas do
estas informações estão lixo” para a serviço, promovendo a
sendo perdidas por falta população interação e a integração da
de registro. população com o sistema.
Foi evidenciado que as
Implantar o
equipes de capina urbana Garantir a segurança dos
fornecimento
não estão utilizando funcionários na execução
regular de EPI e
corretamente os EPIs e dos serviços de coleta e x
EPC para os
EPCs em função do não promover a motivação na
funcionários do
fornecimento por parte da execução dos serviços
serviço de capina
administração pública.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 261


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS


Não foi evidenciado
Promover a Garantir a melhoria na
treinamento de
capacitação dos qualidade do serviço
capacitação específica x
funcionários do executado e garantir a
para os funcionários do
setor segurança dos funcionários
setor de capina urbana.
Não foi evidenciado o uso Implantar o uso de
de lona nos equipamentos lona nos Evitar o derramamento de
de coleta dos resíduos de equipamentos no resíduos sólidos nas vias x
capina urbana no trajeto trajeto para urbanas
para descarregamento. descarregamento
QUADRO DE OBJETIVOS E METAS (poda e supressão de árvores)
CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
DIAGNÓSTICO / SITUAÇÃO
PROGNÓSTICO OBJETIVOS Curto Médio Longo
ATUAL
(1-4) (4-8) (8-20)
O serviço de poda e
supressão de árvores
Adequação do Melhora na qualidade da
deve ser integrado aos x
PGIRS prestação dos serviços
demais serviços de
limpeza pública.
Não foi evidenciado
Disponibilizar um canal de
registro de sugestões e
Divulgar o telefone comunicação entre a
reclamações da população
do SAAE (0800) população e o setor de
em relação ao serviço de
para servir limpeza pública para a
poda e supressão de x
inclusive de “tele compreensão das falhas do
árvores, sendo que estas
lixo” para a serviço, promovendo a
informações estão sendo
população interação e a integração da
perdidas por falta de
população com o sistema.
registro.
Foi evidenciado que as Implantar o
equipes de poda e fornecimento Garantir a segurança dos
supressão de árvores não regular de EPI e funcionários na execução
estão utilizando EPC para os dos serviços de coleta e
x
corretamente os EPIs e funcionários do promover a motivação na
EPCs em função do não serviço de poda e execução dos serviços de
fornecimento por parte da supressão de poda
administração pública. árvores
Foi evidenciado que os
funcionários do setor não
receberam capacitação
Promover a Garantir a melhoria na
específica para o
capacitação dos qualidade do serviço
desempenho da execução x
funcionários do executado e garantir a
dos serviços de poda e
setor segurança dos funcionários
supressão de árvores e
para o recolhimentos dos
resíduos.
Foi evidenciado que os
equipamentos utilizados
Implantar o uso de
para o recolhimento de
lona nos
resíduos de poda e Evitar o derramamento de
caminhões
supressão de árvores não resíduos sólidos nas vias x
caçamba no trajeto
estão sendo lonados no urbanas
para
trajeto de
descarregamento
descarregamento.

QUADRO DE PROGNÓSTICO, OBJETIVO E META (pintura de meio-fio)


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
DIAGNÓSTICO / SITUAÇÃO
PROGNÓSTICO OBJETIVO Curto Médio Longo
ATUAL
(1-4) (4-8) (8-20)
O serviço de pintura de Adequação do Melhoria na qualidade dos x

262 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
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Relatório Final do PMSB

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS


meio-fio deve ser PGIRS serviços prestados e
integrado aos demais aumento da área de
serviços de limpeza abrangência
pública.

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS (coleta de lixo domiciliar e comercial)


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
Não foi evidenciado se as Implantar o Garantir a segurança dos
equipes de pintura de fornecimento funcionários na execução
meio-fio estão utilizando regular de EPI para dos serviços de pintura de
x
corretamente os EPIs e os funcionários do meio fio e promover a
EPCs. serviço de pintura motivação na execução dos
de meio fio serviços
Não foi evidenciado
Promover a Garantir a melhoria na
treinamento específico de
capacitação dos qualidade do serviço
capacitação dos x
funcionários do executado e garantir a
funcionários responsáveis
setor segurança dos funcionários
pela pintura de meio-fio.
QUADRO DE PROGNÓSTICO, OBJETIVO E META (aterro sanitário)
CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO (ANOS)
DIAGNÓSTICO / SITUAÇÃO
PROGNÓSTICO OBJETIVO Curto Médio Longo
ATUAL
(1-4) (4-8) (8-20)
Implantar o
Garantir a segurança dos
fornecimento
Não foi evidenciada a funcionários na execução
regular de EPI para
utilização correta de EPIs dos serviços de operação
os funcionários do x
e EPCs pelos funcionários do aterro sanitário e
serviço de
lotados no aterro sanitário. promover a motivação na
operação do aterro
execução dos serviços
sanitário
O projeto deve ser
Garantir a correta
Foram evidenciadas integralmente
disposição do RSU
situações de conceitos implantado
conforme previsto no
operacionais previstos no conforme previsto
projeto e garantir a x
projeto do aterro sanitário no processo de
renovação da licença
que não foram licenciamento
ambiental de operação do
implantados ambiental do
aterro sanitário
empreendimento

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 263


Município de Pirapora - Minas Gerais
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Relatório Final do PMSB

10.5.2 Estimativas anuais de volumes de produção de resíduos sólidos do


sistema de limpeza pública.

QUADRO ESTIMATIVO DE PRODUÇÃO DE RESÍDUOS DOMICILIARES E COMERCIAIS PER


CAPTA NO MUNICÍPIO DE PIRAPORA - MG
Quantidade de viagens mensais realizadas pelos caminhões compactadores 130 viagens/mês
3
Capacidade média volumétrica dos caminhões compactadores 15 m
3
Volume mensal estimado de resíduos coletados (80% das viagens) 1.560 m /mês
Peso mensal estimado pela densidade de lixo coletado (compactado) 1.014 t/mês
Peso de lixo coletado (30 dias). Valor de referência 01 a 30 de setembro de 2013 814,720 t/mês
Peso de lixo coletado por empresas (30 dias). Mesma referência 43,26 t/mês
Peso de material reciclável (COOPRARTE + ASCARP). Referência
35,59 t/mês
setembro/2013
Peso total de lixo coletado (30 dias) Prefeitura + empresas + recicláveis 893,57 t/mês
Quantidade estimada de lixo produzido diariamente no município* 29,78 t/dia
Produção per capta estimada para população de 53.832 habitantes 0,553 kg/hab/dia

Fonte: Diagnóstico Técnico.

 Planilha com Estimativas Anuais dos Volumes de Produção de Resíduos Sólidos

A seguir apresentamos planilha com estimativas anuais dos volumes de produção de


resíduos sólidos para o município de Pirapora - MG.

Tabela 52 - Estimativa anual do volume de produção de resíduos sólidos


QUADRO ESTIMATIVO DE PRODUÇÃO DE RESÍDUOS DOMICILIARES E COMERCIAIS PER
CAPTA NO MUNICÍPIO DE PIRAPORA - MG

Peso de lixo coletado (30 dias). Valor de referência 01 a 30 de setembro de 2013 814,720 t/mês
Peso de lixo coletado por empresas (30 dias). Mesma referência 43,26 t/mês
Peso de material reciclável (COOPRARTE + ASCARP). Referência
35,59 t/mês
setembro/2013
Peso total de lixo coletado (30 dias) Prefeitura + empresas + recicláveis 893,57 t/mês
Quantidade estimada de lixo produzido diariamente no município* 29,78 t/dia
Produção per capta estimada para população de 53.832 habitantes 0,553 kg/hab/dia
Peso anual estimado de resíduos sólidos urbanos 10.722,84 t/ano

10.5.3 Composição Gravimétrica de Resíduos Sólidos do Município

Os trabalhos de análise da composição gravimétrica dos resíduos sólidos do município


foram realizados durante a elaboração do PGIRS em 2010. Segundo informações do SAAE
a amostragem foi realizada em resíduos coletados em alguns bairros do município, não

264 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

abrangendo a sua totalidade. A seguir são apresentados os resultados obtidos nesta


amostragem.

Tabela 53 - Composição gravimétrica de resíduos sólidos urbanos


COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE PIRAPORA - MG
COMPONENTE COMPOSIÇÃO (%)
Papel/papelão 15,6
Plásticos 14,9
Vidro 0,3
Matéria orgânica 58,8
Metais 0,6
Borracha 0,3
Inertes 9,5
Total 100

Fonte: PGIRS 2010.

Em 11 de outubro de 2013 foi realizada nova amostragem para a obtenção da composição


gravimétrica dos resíduos. A seguir são apresentadas as planilhas com as informações
obtidas.

Tabela 54 - Estudo gravimétrico de resíduos sólidos

ESTUDO GRAVIMÉTRICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

PIRAPORA - MG

IDENTIFICAÇÃO DE ROTA DE COLETA DATA DA AMOSTRAGEM


11.10.13

DADOS COLETADOS

COMPONENTE PESO (kg) PORCENTAGEM (%) OBSERVAÇÕES


Borracha
Couro
Madeira
Matéria orgânica 5,8 31,87
Metais ferrosos
Metais não ferrosos
Papel 5,5 30,22
Papelão 1,9 10,44
Plástico duro 1,2 6,59
Plástico filme 2,8 15,38
Trapos
Vidros
Outros materiais 1,0 5,49 Papel higiênico

TOTAL 18,2 99,99

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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

DADOS X MÉTODO DE AMOSTRAGEM (técnica de quarteamento)

ÍTEM QUANTIDADE MARCA/MODELO CAPACIDADE


EQUIPE DE MANUSEIO (homens) 02
EQUIPE DE SUPERVISÃO 02
BALANÇA 01 Toledo 150 kg
TAMBOR 01 Plástico 50 kg

LOCAL DE AMOSTRAGEM

COORDENADAS GEOGRÁFICAS 23 510005 8080199 527

RELAÇÃO DE BAIRROS REFERENTES À AMOSTRAGEM

São João

RESPONSÁVEL CREA MG
Frederico Fortes Ribeiro 156251TD

ESTUDO GRAVIMÉTRICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

PIRAPORA - MG

IDENTIFICAÇÃO DE ROTA DE COLETA DATA DA AMOSTRAGEM


Coleta Noturna (10.10.13) 11.10.13

DADOS COLETADOS

COMPONENTE PESO (kg) PORCENTAGEM (%) OBSERVAÇÕES


Borracha
Couro
Madeira
Matéria orgânica 10 59,17
Metais ferrosos
Metais não ferrosos
Papel 2 11,83
Papelão 1 5,91
Plástico duro 0,3 1,78
Plástico filme 2,5 14,79
Trapos
Vidros 0,1 0,6
Outros materiais 1 5,91 Papel higiênico

TOTAL 16,9 99,99

DADOS X MÉTODO DE AMOSTRAGEM (técnica de quarteamento)

ÍTEM QUANTIDADE MARCA/MODELO CAPACIDADE


EQUIPE DE MANUSEIO (homens) 02
EQUIPE DE SUPERVISÃO 02
BALANÇA 01 Toledo 150 kg
TAMBOR 01 Plástico 50 kg

LOCAL DE AMOSTRAGEM

COORDENADAS GEOGRÁFICAS 23 510005 8080199 527

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Município de Pirapora - Minas Gerais
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Relatório Final do PMSB

RELAÇÃO DE BAIRROS REFERENTES À AMOSTRAGEM

Centro

RESPONSÁVEL CREA MG
Frederico Fortes Ribeiro 156251TD

ESTUDO GRAVIMÉTRICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

PIRAPORA - MG

IDENTIFICAÇÃO DE ROTA DE COLETA DATA DA AMOSTRAGEM


11.10.13

DADOS COLETADOS

COMPONENTE PESO (kg) PORCENTAGEM (%) OBSERVAÇÕES


Borracha 0,5 2,70
Couro
Madeira
Matéria orgânica 10 54,05
Metais ferrosos
Metais não ferrosos
Papel 0,5 2,70
Papelão 0,5 2,70
Plástico duro 1 5,40
Plástico filme 2 10,81
Trapos 2,5 13,51
Vidros 1 5,40
Outros materiais 0,5 2,70 Fralda descartável

TOTAL 18,5 99,97

DADOS X MÉTODO DE AMOSTRAGEM (técnica de quarteamento)

ÍTEM QUANTIDADE MARCA/MODELO CAPACIDADE


EQUIPE DE MANUSEIO (homens) 02
EQUIPE DE SUPERVISÃO 02
BALANÇA 01 Toledo 150 kg
TAMBOR 01 Plástico 50 kg

LOCAL DE AMOSTRAGEM

COORDENADAS GEOGRÁFICAS 23 510005 8080199 527

RELAÇÃO DE BAIRROS REFERENTES À AMOSTRAGEM

São Geraldo
Santa Mariana
Vila sem teto

RESPONSÁVEL CREA MG
Frederico Fortes Ribeiro 156251TD

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 267


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Relatório Final do PMSB

ESTUDO GRAVIMÉTRICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

PIRAPORA - MG

IDENTIFICAÇÃO DE ROTA DE COLETA DATA DA AMOSTRAGEM


11.10.13

DADOS COLETADOS

COMPONENTE PESO (kg) PORCENTAGEM (%) OBSERVAÇÕES


Borracha
Couro
Madeira
Matéria orgânica 9,0 51,72
Metais ferrosos
Metais não ferrosos
Papel
Papelão 1,1 6,32
Plástico duro 0,7 4,02
Plástico filme 1,3 7,47
Trapos 2,8 16,09
Vidros
Outros materiais 2,5 14,37 Fralda descartável

TOTAL 17,4 99,99

DADOS X MÉTODO DE AMOSTRAGEM (técnica de quarteamento)

ÍTEM QUANTIDADE MARCA/MODELO CAPACIDADE


EQUIPE DE MANUSEIO (homens) 02
EQUIPE DE SUPERVISÃO 02
BALANÇA 01 Toledo 150 kg
TAMBOR 01 Plástico 50 kg

LOCAL DE AMOSTRAGEM

COORDENADAS GEOGRÁFICAS 23 510005 8080199 527

RELAÇÃO DE BAIRROS REFERENTES À AMOSTRAGEM

Bom Jesus I e II
Vale Amanhecer
Barreiro

RESPONSÁVEL CREA MG
Frederico Fortes Ribeiro 156251TD

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Relatório Final do PMSB

ESTUDO GRAVIMÉTRICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

PIRAPORA - MG

IDENTIFICAÇÃO DE ROTA DE COLETA DATA DA AMOSTRAGEM


11.10.13

DADOS COLETADOS

COMPONENTE PESO (kg) PORCENTAGEM (%) OBSERVAÇÕES


Borracha
Couro
Madeira 0,1 0,71
Matéria orgânica 6,5 46,43
Metais ferrosos
Metais não ferrosos 0,3 2,14
Papel 0,6 4,29
Papelão 0,5 3,57
Plástico duro 1 7,14
Plástico filme 1,5 10,71
Trapos
Vidros 0,4 2,86
2,5 17,86 Fralda descartável
Outros materiais
0,6 4,29 Isopor
TOTAL 14 100

DADOS X MÉTODO DE AMOSTRAGEM (técnica de quarteamento)

ÍTEM QUANTIDADE MARCA/MODELO CAPACIDADE


EQUIPE DE MANUSEIO (homens) 02
EQUIPE DE SUPERVISÃO 02
BALANÇA 01 Toledo 150 kg
TAMBOR 01 Plástico 50 kg

LOCAL DE AMOSTRAGEM

COORDENADAS GEOGRÁFICAS 23 510005 8080199 527

RELAÇÃO DE BAIRROS REFERENTES À AMOSTRAGEM

Nova Pirapora

RESPONSÁVEL CREA MG
Frederico Fortes Ribeiro 156251TD
Fonte: Diagnóstico Técnico.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 269


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Tabela 55 - Totalização e comparação de composição gravimétrica 2010 x 2013

ESTUDO GRAVIMÉTRICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PIRAPORA - MG

DATA DA AMOSTRAGEM 11.10.13


TOTAL DOS DADOS COLETADOS X AMOSTRAGEM ANTERIOR
COMPONENTE PESO (kg) 2013 % 2013 % 2010 VARIAÇÃO %
Borracha 0,5 0,59 0,3 + 96,6
Couro
Madeira 0,1 0,12 0 + 100
Matéria orgânica 41,3 48,58 58,8 - 17,38
Metais ferrosos
0,6 - 33,33
Metais não ferrosos 0,3 0,4
Papel 8,6 10,12
15,6 + 2,63
Papelão 5 5,89
Plástico duro 4,2 4,94
14,9 + 12,88
Plástico filme 10,1 11,88
Trapos 5,3 6,24 0 + 100
Vidros 1,5 1,76 0,3 + 486,66
Outros materiais 8,1 9,53 9,5 + 0,3
TOTAL 85 100,05 100
Fonte: Diagnóstico Técnico.

Como podemos observar na tabela anterior, a queda da geração per capta de matéria
orgânica está condizente com o aumento de geração de materiais recicláveis (plásticos,
papéis e vidro) utilizados em embalagens. Este fato aponta para um aumento do poder
aquisitivo da população no período, o que propiciou o consumo de alimentos industrializados
em detrimento aos alimentos in natura.

10.5.4 Metodologia para o cálculo dos custos da prestação dos serviços de


limpeza pública e de manejo de resíduos sólidos

A metodologia para o cálculo dos custos da prestação dos serviços de gerenciamento de


resíduos sólidos adotada foi à análise do sistema de custeio da administração pública,
objetivando a valoração dos custos com o sistema de limpeza pública, para posterior rateio
proporcional à população do município.

Conforme o obtido no diagnóstico técnico, a seguir é apresentada tabela com o custeio do


sistema por serviços, incluindo os custos indiretos com a administração pública.

Tabela 56 - Estimativa de custeio do sistema de limpeza pública do município


ITEM MENSAL ANUAL

Coleta de lixo domiciliar e comercial 97.695,00 1.172.340,00


Varrição de vias e logradouros 44.184,99 530.219,88
Insumos de varrição 2.656,66 31.879,92
Capina e roçada urbana e rural 16.101,28 193.216,36
Insumos de capina urbana 256,92 3.083,04

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ITEM MENSAL ANUAL

RCC 47.578,25 570.939,00


Operação do aterro de resíduos 20.890,03 250.680,36
Chefia operacional 1.342,76 16.113,12
Custo indireto (administração) 9.353,64 112.243,68
TOTAL 240.059,53 2.880.714,36

Uma vez obtido o valor do custeio da administração pública com o sistema de limpeza
pública, deverá ser utilizado a seguinte fórmula para a obtenção do rateio do custo referente
à população do município:

Chab = Csis / Pop

Onde,

Chab = Custo anual por habitante;

Csis = Custo anual do sistema de limpeza pública, e;

Pop = População do município no período de apuração.

Assim, temos para o período de apuração com uma população de 53.832 habitantes e com
o valor estimado anual de custeio do sistema de limpeza pública apresentado na tabela
anterior, o seguinte cálculo do valor do gerenciamento de resíduos sólidos do município por
habitante:

Chab = R$ 2.880.714,36 / 53.832 habitantes = R$ 53,51 por habitante/ano

Podemos perceber então, que o custo por habitante no período será aproximadamente R$
53,51 (cinquenta e três reais e cinquenta e um centavos).

10.5.5 Regras para o Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Trata-se das regras para o gerenciamento de resíduos sólidos enquadrados no artigo 20 da


Lei Federal nº 12.305/2010

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, resíduos sólidos são:

“Resíduos nos estados sólidos e semissólidos, que resultam de atividades


da comunidade de origem: industrial, doméstica, de serviços de saúde,

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comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Consideram-se também


resíduos sólidos os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água,
aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição,
bem como determinados líquidos, cujas particularidades tornem inviável o
seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpo d'água, ou exijam para
isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor
tecnologia disponível. (ABNT, NBR 10004/2004).”

Classificação de resíduos sólidos

Normalmente os resíduos sólidos são classificados segundo a sua origem, como:

Público Doméstico e/ou Domiciliar: incluem o resíduo domiciliar gerado nas residências, o
resíduo comercial produzido em escritórios, lojas, hotéis, supermercados, restaurantes e em
outros estabelecimentos afins, os resíduos de serviços oriundos da limpeza pública urbana,
além dos resíduos de varrição das vias públicas, limpezas de galerias, terrenos, córregos,
praias, feiras, podas e capina;

Industriais: correspondem aos resíduos gerados nos diversos tipos de indústrias de


processamentos. Em função da periculosidade oferecida por alguns desses resíduos, o
seguinte agrupamento é proposto pela ABNT- NBR 10.004 (2004):

Resíduos Classe I (Perigosos)

Pelas suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e


patogenicidade, podem apresentar riscos à saúde pública, provocando ou
contribuindo para o aumento da mortalidade ou apresentarem efeitos adversos ao
meio ambiente, quando manuseados ou dispostos de forma inadequada.

Resíduos classe II (Não Perigosos):

Resíduos Classe IIA (não inertes): incluem-se nesta classe os resíduos com propriedades
de combustibilidade, biodegradáveis ou solubilidade com possibilidade de acarretar risco á
saúde ou ao meio ambiente;

Resíduos Classe IIB (inertes): perfazem esta classe os resíduos considerados inertes e
não combustíveis. São aqueles que, por suas características intrínsecas, não oferecem risco
a saúde e ao meio ambiente.

Resíduos de serviços de saúde: São os resíduos produzidos em hospitais, clínicas


médicas e veterinárias, laboratórios de análises clínicas, farmácias, centros de

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saúde, consultórios odontológicos e outros estabelecimentos afins. Esses resíduos


podem ser agrupados em dois níveis distintos:

Resíduos comuns: compreendem os restos de alimentos, papéis, invólucros, etc.;

Resíduos sépticos: constituídos de restos de salas de cirurgia, áreas de isolamento,


centros de hemodiálise, etc. O seu manuseio (acondicionamento, coleta, transporte,
tratamento e destinação final) exige atenção especial, devido ao potencial risco à saúde
pública que podem oferecer.

Resíduos de portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários:


Constituem os resíduos sépticos, que podem conter organismos patogênicos, tais
como: materiais de higiene e de asseio pessoal, restos de alimentos, etc., e veicular
doença de outras cidades, estados e países.
Resíduos agrícolas: Correspondem aos resíduos das atividades da agricultura e da
pecuária, como embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de
colheita, esterco animal. A maior preocupação, no momento, está voltada para as
embalagens de agroquímicos, pelo alto grau de toxicidade que apresentam, sendo
alvo de legislação específica.

Resíduos da Construção Civil (entulho): Constitui-se de resíduos da construção


civil: demolições, restos de obras, solos de escavações, etc.

Resíduos Radioativos (lixo atômico): São resíduos provenientes dos combustíveis


nucleares. Seu gerenciamento é de competência exclusiva da CNEN - Comissão
Nacional de Energia Nuclear. Não se aplica a lei 12.305 de 02 de agosto de 2010,
regulamentado por legislação específica.

A tabela a seguir expõe uma breve descrição dos responsáveis pelo gerenciamento
dos diferentes tipos de resíduos supracitados:

Tabela 57 - Responsáveis pelo gerenciamento dos diferentes tipos de resíduos


RESPONSÁVEIS PELO
TIPOS DE LIXO - RESÍDUO
GERENCIAMENTO
Domiciliar Prefeitura Municipal
Comercial Prefeitura Municipal
Urbano SAAE
Industrial Gerador
Serviço da Saúde Gerador
Portos, Aeroportos e Terminais Rodoviários e Ferroviários. Gerador

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RESPONSÁVEIS PELO
TIPOS DE LIXO - RESÍDUO
GERENCIAMENTO
Agrícola-Agricultura Gerador
Construção Civil Gerador
Radioativos CNEN
Fonte: JARDIM et al. (1995).

Conforme o artigo 13, da Lei Federal Nº. 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos
Sólidos, os resíduos são classificados:

“Art. 13. Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte
classificação:

I - quanto à origem:

a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em


residências urbanas;

b) resíduos de limpeza pública: os originários da varrição, limpeza de


logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza pública;

c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”;

d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os


gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”,
“h” e “j”;

e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados


nessas atividades, excetuados os referidos na alínea “c”;

f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações


industriais;

g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde,


conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos
órgãos do Sisnama e do SNVS;

h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas,


reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes
da preparação e escavação de terrenos para obras civis;

i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e


silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas
atividades;

j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos,


terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;

k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou


beneficiamento de minérios;

II - quanto à periculosidade:

a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de


inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade,
carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam

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significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com


lei, regulamento ou norma técnica;

b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea “a”.

Parágrafo único. Respeitado o disposto no art. 20, os resíduos referidos na


alínea “d” do inciso I do caput, se caracterizados como não perigosos,
podem, em razão de sua natureza, composição ou volume, ser equiparados
aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal.”

Além disso, o artigo 20 da Lei Federal No. 12.305/2010 determina que:

“Art. 20. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de


resíduos sólidos:

I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do
inciso I do art. 13;

II - os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que:

a) gerem resíduos perigosos;

b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua
natureza, composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos
domiciliares pelo poder público municipal;

III - as empresas de construção civil, nos termos do regulamento ou de


normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama;

IV - os responsáveis pelos terminais e outras instalações referidas na alínea


“j” do inciso I do art. 13 e, nos termos do regulamento ou de normas
estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e, se couber, do SNVS, as
empresas de transporte;

V - os responsáveis por atividades agrossilvopastoris, se exigido pelo órgão


competente do Sisnama, do SNVS ou do Suasa.

Parágrafo único. Observado o disposto no Capítulo IV deste Título, serão


estabelecidas por regulamento exigências específicas relativas ao plano de
gerenciamento de resíduos perigosos.”

Desta forma, a administração pública deve ter em seu planejamento estratégico que o Plano
Municipal de Saneamento Básico será o marco para a exigência de que todos os
empreendimentos geradores de RSSS - Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde, RCC -
Resíduos de Construção Civil, RSI - Resíduos Sólidos Industriais e de Resíduos Especiais
deverão apresentar o seu PGRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

A fiscalização das atividades obrigadas em elaborar e apresentar os PGRS será de


responsabilidade da administração pública. A seguir é apresentada tabela de
responsabilidade de fiscalização.

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Tabela 58 - Quadro de responsabilidade de fiscalização do PGRS por atividade


QUADRO DE RESPONSABILIDADE DE FISCALIZAÇÃO DE PGRS X ATIVIDADE
RESÍDUO ATIVIDADE RESPONSABILIDADE
Farmácias, postos de saúde, clínicas,
RSSS hospital, consultórios, laboratórios, pontos Vigilância Sanitária
de saúde veterinária, etc.
Empreendimentos de construção civil,
RCC Secretaria Municipal de Obras
demolição, reformas, etc.
Secretaria Municipal de Meio
RSI Empreendimentos Industriais
Ambiente
Geração de pneus, pilhas, baterias, óleos Secretaria Municipal de Meio
RSE
usados, lâmpadas fluorescentes, etc. Ambiente
Resíduos Utilização de agrotóxicos, defensivos Secretarias Municipais de Meio
Agrossilvopastoris agrícolas, nutrientes, adubos, etc. Ambiente e Agricultura

Em relação aos Resíduos de Construção Civil o município deverá elaborar em seu Plano de
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, capítulo específico para o gerenciamento de RCC,
conforme legislação vigente. Até que sejam criadas regras específicas o município deverá
atuar no setor em concernência com o atual sistema de limpeza pública. A área anexa ao
aterro de resíduos sólidos do município deve ser licenciada ambientalmente e operada
dentro de critérios de segregação de materiais recicláveis.

Da mesma forma, o município deverá estipular regras para a coleta, transporte e destinação
de resíduos industriais e especiais em seu PGIRS. A política reversa deverá ser
estabelecida no município através de programas de conscientização para os munícipes e
implantação de PEVs10, recipientes para o recebimento de materiais inservíveis como
pneus, pilhas, baterias, etc, em locais de grande trânsito de pessoas para que esses
resíduos possam ser direcionados para os seus fabricantes e para a reciclagem.

10.5.6 Critérios para ponto de apoio ao sistema de limpeza pública na área de


planejamento

A administração pública deve dotar o sistema de limpeza pública de Pirapora com


infraestrutura adequada para a operação de coordenação e planejamento dos diversos
serviços. Para que os coordenadores do sistema possam adequar o planejamento dos
serviços às demandas dos munícipes é necessário que seja criado um banco de dados para
o acompanhamento do processo evolutivo do sistema.

10 Ponto de Entrega Voluntária.

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Para tanto, o sistema deve criar rotinas de procedimentos para a obtenção de informações
sobre a produtividade operacional das equipes envolvidas nos diversos serviços, bem como
informações sobre os equipamentos para a manutenção preventiva e corretiva dos mesmos
e também, rotinas e procedimentos para garantir a qualidade funcional dos membros das
equipes. Este fluxograma de informações é fundamental para garantir a interação do
sistema com os munícipes.

Para garantir os pressupostos anteriores será necessário que a administração pública


providencie a seguinte infraestrutura mínima:

Sala de coordenação administrativa do sistema de limpeza pública;

Sala de mapeamento dos diversos serviços, inclusive mapeamento de reclamações e


sugestões de munícipes;

Central telefônica de atendimento aos munícipes (“tele-lixo”);

Espaço físico unificado para a guarda e controle de estoque de insumos dos serviços;

Instalações sanitárias adequadas para os funcionários do sistema de limpeza pública;

Oficina com ferramental adequado para a manutenção preventiva de equipamentos;

Sistema de manutenção preventiva de equipamentos;

Almoxarifado com estoque de peças para manutenção preventiva de equipamentos,


insumos e equipamentos de proteção individual e coletiva.

10.5.7 Descrição das Formas d Limites de Participação do Poder Público Na


Coleta Seletiva e na Logística Reversa

Conforme a Lei Federal No. 12.305/2010, a participação da administração pública em


relação à logística reversa, prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos, pode ser
definida em acordo com os fabricantes de resíduos predispostos na lei. Citando a lei, o
conceito de logística reversa é o seguinte:

“Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social


caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados
a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor
empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos
produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.”

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Ainda conforme a lei:

Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística


reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de
forma independente do serviço público de limpeza pública e de manejo dos
resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes
de:

I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos


cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as
regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei ou
regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS
e do Suasa, ou em normas técnicas;

II - pilhas e baterias;

III - pneus;

IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;

V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;

VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.


o
§ 1 Na forma do disposto em regulamento ou em acordos setoriais e
termos de compromisso firmados entre o poder público e o setor
empresarial, os sistemas previstos no caput serão estendidos a produtos
comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro, e aos
demais produtos e embalagens, considerando, prioritariamente, o grau e a
extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente dos resíduos
gerados.
o o
§ 2 A definição dos produtos e embalagens a que se refere o § 1
considerará a viabilidade técnica e econômica da logística reversa, bem
como o grau e a extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente
dos resíduos gerados.
o
§ 3 Sem prejuízo de exigências específicas fixadas em lei ou regulamento,
em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS, ou em
acordos setoriais e termos de compromisso firmados entre o poder público e
o setor empresarial, cabe aos fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes dos produtos a que se referem os incisos II, III, V e VI ou dos
o
produtos e embalagens a que se referem os incisos I e IV do caput e o § 1
tomar todas as medidas necessárias para assegurar a implementação e
operacionalização do sistema de logística reversa sob seu encargo,
consoante o estabelecido neste artigo, podendo, entre outras medidas:

I - implantar procedimentos de compra de produtos ou embalagens usados;

II - disponibilizar postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis;

III - atuar em parceria com cooperativas ou outras formas de associação de


catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, nos casos de que trata o §
o
1.
o
§ 4 Os consumidores deverão efetuar a devolução após o uso, aos
comerciantes ou distribuidores, dos produtos e das embalagens a que se
referem os incisos I a VI do caput, e de outros produtos ou embalagens
o
objeto de logística reversa, na forma do § 1 .

278 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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o
§ 5 Os comerciantes e distribuidores deverão efetuar a devolução aos
fabricantes ou aos importadores dos produtos e embalagens reunidos ou
o o
devolvidos na forma dos §§ 3 e 4 .
o
§ 6 Os fabricantes e os importadores darão destinação ambientalmente
adequada aos produtos e às embalagens reunidos ou devolvidos, sendo o
rejeito encaminhado para a disposição final ambientalmente adequada, na
forma estabelecida pelo órgão competente do Sisnama e, se houver, pelo
plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos.
o
§ 7 Se o titular do serviço público de limpeza pública e de manejo de
resíduos sólidos, por acordo setorial ou termo de compromisso firmado com
o setor empresarial, encarregar-se de atividades de responsabilidade dos
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes nos sistemas de
logística reversa dos produtos e embalagens a que se refere este artigo, as
ações do poder público serão devidamente remuneradas, na forma
previamente acordada entre as partes (grifo nosso).
o
§ 8 Com exceção dos consumidores, todos os participantes dos sistemas
de logística reversa manterão atualizadas e disponíveis ao órgão municipal
competente e a outras autoridades informações completas sobre a
realização das ações sob sua responsabilidade.

Como pode ser observada na óptica da lei, a administração pública poderá ter uma
participação ativa na logística reversa, podendo ser remunerada pelos fabricantes por essa
participação. No caso específico da Prefeitura Municipal de Pirapora essa participação deve
ser analisada com critérios de custo x benefício. Não existe no município, por exemplo, um
aterro industrial para o recebimento de material contendo metais pesados (pilhas, baterias,
etc) e esse material não pode ser descartado no aterro de resíduos. Portanto, a decisão do
município em fazer o recolhimento desses resíduos implica em dar um destino
ambientalmente adequado que seria oneroso ao município, mesmo que houvesse um
acordo com os fabricantes para a remuneração pelo serviço. Salientando que a
administração pública não visa ao lucro em suas atividades.

Em relação à coleta seletiva, o município deverá promover o cadastramento das pessoas


que atuam na atividade de catação de material reciclável, para auxiliar essas pessoas a se
inserir em uma associação ou cooperativa com o objetivo de atuar nesta atividade de forma
regular.

10.5.8 Procedimentos Operacionais e Especificações Mínimas para os Serviços


de Limpeza Pública

A seguir é apresentada tabela com os procedimentos operacionais mínimos a serem


adotados pela administração pública nos serviços de limpeza pública, fundamentado no
diagnóstico técnico.

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Tabela 59 - Procedimentos mínimos para os serviços de limpeza pública


PROCEDIMENTOS MÍNIMOS PARA OS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA
SERVIÇO PROCEDIMENTO DIMENSIONAMENTO PERIODICIDADE
Coleta de lixo
Recolhimento de 100 % dos 03 equipes de coleta com 03 caminhões Região central diariamente;
domiciliar e
resíduos urbanos e rurais compactadores de 15 m3 bairros 3 x semana
comercial
Recolhimento de recicláveis na
01 equipe com 01 caminhão carroceria ou 02 x semana não conflitante
Coleta Seletiva região central e adjacente da
caçamba com a coleta convencional
sede urbana
01 pá-carregadeira, 02 caminhões
Recolhimento programado de
Coleta de RCC caçamba com 02 ajudantes em cada Diária, programada
montes de entulho
caminhão
Recolhimento de RSSS nos 01 equipe de coleta com 01 veículo do tipo
Coleta de RSSS Diária, programada
postos de saúde municipais Furgão
Diária na região central, 03 x
Varrição de sarjetas, praças e
Varrição de vias Equipes formadas por 02 varredeiras e 01 semana nos bairros adjacentes
canteiros centrais na sede urbana
e logradouros carrinheiro e 02 x semana nos bairros
e comunidades rurais
periféricos
Capina e roçada das vias da sede 01 caminhão caçamba, equipe formada
Capina e roçada urbana e região rural e de prédios por capinadores equipados com 02 x ao ano com controle pela
urbana públicos municipais (incluindo ferramentas para a capina manual, aplicação de herbicida
escolas) química e a roçada mecanizada
Poda de segurança, arquitetônica
Poda e 01 caminhão carroceria, equipe de
e de controle fitossanitário e, Programado através de vistoria
Supressão de podadores e ajudantes, equipamentos de
supressão de árvores mediante técnica
Árvores segurança e poda e, moto-poda
laudo técnico
Manutenção de rede pluvial
Limpeza de boca 01 caminhão caçamba e equipe de
através da limpeza de bocas de Diário, programado
de lobo limpeza
lodo
Pintura de meio- Pintura de meio-fio nas vias Programação integrada aos
02 pintores de meio-fio
fio urbanas serviços de capina urbana
Operação de compactação e 01 trator de esteiras, 01 pá-carregadeira
Operação do Operação de compactação e
aterramento dos resíduos sólidos (esporádico) e 02 caminhões caçamba
aterro sanitário aterramento diária
urbanos (esporádico); 03 vigias
01 encarregado geral, 01 auxiliar
Planejamento e coordenação dos
administrativo, equipe de educação
Coordenação serviços de limpeza pública, Diária
ambiental e equipe administrativa do
educação ambiental
almoxarifado central
Manutenção preventiva e 01 sistema informatizado de manutenção
Manutenção de
manutenção corretiva de preventiva, equipes da oficina do Diária
equipamentos
equipamentos almoxarifado central

10.5.9 Eventos de Emergência e Contingência

O objetivo de prever situações emergenciais é criar procedimentos para contingências


objetivando evitar que essas situações redundem em desastres antrópicos ou ambientais ou
queda na qualidade dos serviços prestados à população, criando situações de reação
imediata por parte do sistema de limpeza pública para prevenir ou remediar os possíveis
danos.

Para compreensão melhor das situações foi elaborada tabela com relacionamento de
possíveis impactos, danos e ações de remediação.

Tabela 60 - Eventos de emergência e contingência


PROCEDIMENTOS MÍNIMOS PARA OS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA
SERVIÇOS IMPACTOS DANOS AÇÕES
Manutenção preventiva e corretiva de
Acidentes com os equipamentos. Monitoramento de equipes.
Coleta de lixo Antrópico e ambiental
equipamentos Capacitação de equipes. Fornecimento de
domiciliar e
celular para os motoristas.
comercial
Acúmulo de resíduos. Acionamento de equipe reserva ou término da
Interrupção da coleta
Descrédito da população rota interrompida com outra equipe

280 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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PROCEDIMENTOS MÍNIMOS PARA OS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA


SERVIÇOS IMPACTOS DANOS AÇÕES
Paralisação do recolhimento Acúmulo de resíduos nas
Recolhimento emergencial dos recicláveis pela
Coleta Seletiva de recicláveis pela entidade vias. Descrédito da
prefeitura.
de catadores população
Manutenção preventiva e corretiva de
Acidentes com os equipamentos. Monitoramento de equipes.
Coleta de RCC Antrópico e ambiental
equipamentos Capacitação de equipes. Fornecimento de
celular para os motoristas.
Manutenção preventiva e corretiva de
Acidentes com os equipamentos. Monitoramento de equipes.
Antrópico e ambiental
equipamentos Capacitação de equipes. Fornecimento de
celular para os motoristas.
Coleta de RSSS Interrupção da coleta de Acionamento de equipe reserva ou utilização de
Acúmulo de resíduos
RSSS outro equipamento
Interrupção na destinação de
Destinação inadequada de Abertura de vala séptica no aterro controlado
resíduos para autoclave ou
RSSS para a utilização em caso de emergência
incinerador
Varrição de vias e Monitoramento de equipes. Acionamento de
Descumprimento de rotas Acúmulo de resíduos nas vias
logradouros equipes reservas
Manutenção preventiva e corretiva de
Acidentes com os equipamentos. Monitoramento de equipes.
Antrópico e ambiental
equipamentos Capacitação de equipes. Fornecimento de
Capina e roçada
celular para os motoristas.
urbana
Acionamento de brigada de incêndio. Eficiência
Incêndio em montes de
Antrópico e ambiental no tempo de recolhimento e destinação de
resíduos de capina
resíduos
Manutenção preventiva e corretiva de
Poda e
Acidentes com os equipamentos. Monitoramento de equipes.
Supressão de Antrópico e ambiental
equipamentos Capacitação de equipes. Fornecimento de
Árvores
celular para os motoristas.
Manutenção preventiva e corretiva de
Limpeza de boca Acidentes com os equipamentos. Monitoramento de equipes.
Antrópico e ambiental
de lobo equipamentos Capacitação de equipes. Fornecimento de
celular para os motoristas.
Pintura de meio- Interrupção da pintura de
Queda de produtividade Acionamento de equipe reserva
fio meio-fio
Interrupção da operação de Acúmulo de resíduos a céu
Acionamento de equipamento reserva
Operação do compactação e aterramento aberto, Dano Ambiental
aterro sanitário Incêndio no maciço de
Antrópico e ambiental Acionamento de brigada de incêndio
resíduos sólidos
Acompanhamento constante das equipes com
Paralisação parcial ou total reuniões periódicas. Cumprimento das
Greve de funcionários
dos serviços obrigações trabalhistas. Contratação de
Sistema de
empresa terceirizada no caso de paralisação
limpeza pública
Diminuição da produtividade
Acidentes de trabalho ou
e qualidade dos serviços Acionamento de equipe reserva
ausência de funcionário
prestados

O município deverá capacitar uma brigada de incêndio formada por funcionários da limpeza
pública para operar o caminhão pipa em caso de acionamento.

10.6 INFRAESTRUTURA DE ÁGUAS PLUVIAIS

A seguir apresenta-se um breve resumo dos Prognósticos dos Serviços de Drenagem e


Manejo das Água Pluviais, cujo estudo na integra encontra-se no volume intitulado como:
PRODUTO 3 - PROGNÓSTICOS E ALTERNATIVAS PARA A UNIVERSALIZAÇÃO ,
CONDICIONANTES, DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO
DO SANEAMENTO BÁSICO e, foi entregue impresso ao Município, assim como, neste
Relatório Final, está copiado em CD contento todos os produtos na integra, que compõem o
PMSB de Pirapora.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 281


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

10.6.1 Medidas de controle para reduzir o assoreamento de cursos d’água e de


bacias de detenção

10.6.1.1 Disciplinamento do uso e da ocupação do solo

A preservação de um curso depende entre outros dos usos e atividades que se


desenvolvem em sua bacia hidrográfica. Assim, é importante adotar medidas visando a
disciplinar o uso e a ocupação do solo na bacia, tendo como objetivo assegurar a qualidade
desejada para o corpo d'água. Entre essas medidas pode-se destacar:

 Plano de utilização integrada do solo e da água da bacia hidrográfica, constando de


Macrozoneamento, com a definição de usos para as diversas áreas, em função das
características ambientais e do potencial poluidor dos mesmos;

 Estabelecer os múltiplos usos da água, procurando-se evitar utilizações conflitantes;

 Os usos do solo devem ser definidos em função da infraestrutura sanitária existente


(principalmente, sistemas de esgotamento) e da capacidade dos corpos d'água de
"absorver" as cargas poluidoras resultantes;

 Identificar as áreas especiais e adotar restrições aos seus usos: áreas marginais aos
recursos hídricos, encostas; áreas de recarga de aquíferos; alagados e pântanos;
manguezais; etc.

O controle da ocupação do solo, considerando a infraestrutura sanitária existente e as


características do meio. Como exemplo, cita-se a definição de taxas de ocupação de
terrenos, densidades, áreas mínimas dos lotes, percentuais de áreas livres, recuos, entre
outros índices urbanísticos, em função da existência, ou não, da infraestrutura sanitária
(sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário). Onde existirem sistemas
coletores de esgoto, pode-se permitir uma ocupação com maior intensidade, ao contrário
das áreas onde se faz necessária a utilização de soluções individuais para destino dos
despejos.

As faixas de proteção, às margens de recursos hídricos, têm sido utilizadas como forma de
garantir a preservação da mata ciliar e como medida de proteção para os mananciais pois:.

 Asseguram proteção sanitária aos reservatórios e cursos d'água, impedindo o


acesso superficial e sub-superficial de poluentes;

 Garantem a adequada drenagem das águas pluviais, protegendo as áreas


adjacentes da ocorrência de cheias;

282 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

 Proporcionam a preservação e fomentação da vegetação, às margens dos recursos


hídricos, garantindo a proteção da fauna e flora típicas; o sombreamento resultante
da vegetação contribui, também, para a manutenção da temperatura da água
adequada à fauna aquática;

 Representam ação preventiva contra a erosão e o consequente assoreamento das


coleções de água;

 Podem constituir áreas para recreação ou de preservação paisagística e ecológica.

Controle da Erosão do Solo

A erosão do solo resulta no carreamento de partículas do mesmo para os corpos d'água,


alterando a sua qualidade (turbidez, principalmente) e provocando o assoreamento. As
medidas de controle da erosão do solo contribuem para a proteção da água.

 Medidas de controle para reduzir o lançamento de resíduos sólidos nos corpos


d’água.

A adoção de práticas corretas de coleta e tratamento e/ou disposição final do lixo constitui
medida de controle da poluição da água. Depósitos inadequados de resíduos sólidos, no
solo ou diretamente em corpos d'água, podem resultar na poluição da água. Um dos
problemas da disposição de lixo no solo, mesmo em aterros sanitários, é a produção do
chorume, líquido resultante da decomposição dos resíduos mais a água infiltrada a partir de
precipitações, o qual tem alta demanda de oxigênio. Em aterros sanitários, devem ser
executados drenos para o chorume, o qual deve ser tratado antes do lançamento em
recursos hídricos.

10.6.1.2 Controle da utilização de fertilizantes e agrotóxicos

Deve-se evitar a utilização desses produtos químicos em áreas próximas aos recursos
hídricos. As embalagens e restos dos produtos devem ser enterrados em locais afastados
dos corpos d'água e os equipamentos de aplicação não devem ser lavados diretamente nos
mananciais. A conscientização dos usuários e dos aplicadores desses produtos é
indispensável para a redução dos impactos ambientais decorrentes dos mesmos.

10.6.1.3 Reuso da Água

A reutilização de águas residuais pode ser considerada como uma medida de controle da
poluição, pois, com a adoção de tal prática, evita-se o lançamento de esgotos nos corpos
d'água. Essa é uma solução indicada, principalmente, para regiões onde há carência de
água, por duas razões principais: garante o suprimento para outros fins, liberando os

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 283


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mananciais para o abastecimento humano; evita a disposição de esgotos em mananciais, os


quais, muitas vezes, secam durante grande parte do ano. Mesmo tratados, os esgotos
oferecem riscos ao ambiente. O reuso dos mesmos, de forma controlada, pode significar a
proteção de recursos hídricos.

Na adoção do reuso de águas residuais, devem ser tomados alguns cuidados para evitar
problemas ambientais, recomendando-se, entre outros: afastamento adequado de
mananciais de superfície; distância satisfatória para o lençol freático; tratamento prévio do
esgoto, em função do tipo de reutilização.

10.6.1.4 Afastamento das Fontes de Poluição

Algumas fontes de poluição devem situar-se a distâncias adequadas de mananciais


superficiais e subterrâneos, como medida preventiva de controle da poluição. Alguns
exemplos podem ser citados:

Sistemas de disposição de esgotos no solo (fossas secas, sumidouros, valas de infiltração,


lagoas de estabilização) devem ficar a uma distância de, no mínimo, 1,50m do nível máximo
do lençol freático.

Aterros sanitários, cemitérios, lagoas de estabilização, e outros sistemas poluidores, devem


ter distância satisfatória (no mínimo, 500 metros) de poços e de recursos hídricos
superficiais, a ser estabelecida em função das condições do solo e dos usos da água.

10.6.1.5 Modificações no Processamento Industrial

Uma forma de reduzir a carga poluidora de indústrias é promover alterações no


processamento, de modo a diminuir a produção de despejos e eliminar ou minimizar a
quantidade de poluentes. Entre essas medidas, citam-se: modificações das matérias primas,
mudanças nos processos de fabricação, reciclagem das águas; reaproveitamento de
resíduos sólidos.

10.6.1.6 Diretrizes para o controle de escoamentos na fonte

Trata-se das diretrizes para o controle de escoamentos na fonte, adotando-se soluções que
favoreçam o armazenamento, a infiltração e a percolação, ou a jusante, adotando-se bacias
de detenção - ter em consideração as características topográficas locais e listar as soluções
de controle que melhor se adaptariam.

Diretrizes para o tratamento de fundos de vale: Aspectos ambientais da utilização dos


fundos de vale no meio urbano.

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Os rios e córregos e suas várzeas, são frequentemente tratados como um único sistema,
genericamente denominado de fundo de vale.

Conservar os fundos de vale: uma vez que as alterações imprimidas pela urbanização nas
bacias hidrográficas inviabilizam a preservação de todas as características naturais das
várzeas e córregos, mas parte destas características pode e deve ser mantida, pois contribui
eficazmente para a minoração dos problemas socioambientais relacionados com a água.

Implantar ações para monitorar e controlar os fundos de vale: Inundações e impactos


negativos na saúde pública são as principais preocupações de desenvolvimento urbano
associadas aos fundos de vale. Porém, há outros problemas socioambientais difusos que,
por apresentarem relações causais cuja compreensão é mais difícil e para os quais não há
uma percepção social e, muitas vezes, unanimidade científica, acabam sendo preteridos
quando da escolha entre as diversas formas de tratamento das várzeas urbanas. Entre
estes problemas estão aqueles relacionados com a qualidade e a quantidade de água -
produzida, precipitada e superficial - e também aquelas relacionadas à qualidade do ar e
manutenção de áreas verdes. Sobre esta última, embora a diminuição de vegetação intra-
urbana não seja observada somente em áreas de várzea, nesta ganha uma dimensão
importante, visto que estes espaços apresentam um processo de ocupação muitas vezes
posterior às demais áreas de uma bacia, sendo, via de regra, os últimos lugares a serem
urbanizados. Ademais tais áreas são protegidas por lei - apesar da fragilidade e
complexidade da legislação para aplicação nas áreas urbanas.

Controlar e manter as matas ciliares: Estas áreas possuem uma série de funções
ecológicas, como controlar a descarga hidráulica do córrego, armazenar água, remover suas
impurezas e promover habitat para diversas espécies de plantas e animais. Apesar de ser
possível, na maioria das vezes, destacar os fundos de vale do ecossistema envoltório, eles
são bastante vulneráveis às mudanças que ocorrem em qualquer parte da bacia
hidrográfica. Quando estas mudanças são superiores à capacidade de resiliência ou
readaptação do ecossistema, o equilíbrio dinâmico pode ser perdido, causando
inadequações ambientais, e impactos sociais negativos como:

Degradação na qualidade de água e na capacidade de estoque desta água no solo –


rebaixamento do lençol freático e baixa recarga dos aquíferos, - perda de espécies e perda
de espaços para recreação e dos valores estéticos deste ecossistema. As atividades
humanas são as principais responsáveis por estas alterações tanto no meio urbano quanto
no meio rural, principalmente pela forma como utiliza o solo, ou pelo uso excessivo dos
recursos hídricos.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 285


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Controlar os lixiviados: As interações entre a água e os demais materiais e nutrientes


presentes ou que chegam nos fundos de vale acontecem em uma dinâmica espacial e
temporal. Espacial porque são sistemas geomorfológicos abertos recebendo energia através
de agentes climáticos e dissipando-a através do deflúvio, em um processo onde as
cabeceiras e as vertentes fornecem sedimentos e nutrientes para a foz e o fundo de vale.
Grande parcela destes movimentos está intimamente ligada aos caminhos da água na bacia
hidrográfica. A dinâmica espacial que acontece na direção nascente-foz é chamada de
longitudinal e a dinâmica curso d’água/várzea/vertente é chamada transversal. A dinâmica é
também temporal, porque depende da quantidade de chuvas e do clima, que varia em
diversas escalas - dentro de um ano e em períodos maiores - e também porque sofre
alterações cujos impactos variam com o tempo. As dinâmicas temporal e espacial interagem
especialmente nos fundos de vale, onde a extravazão periódica das águas molda e altera os
limites das áreas inundáveis.

Existem diversos padrões de drenagem: dendrítico, paralelo, radial, treliça, retangular,


anelar, kárstico, que resultam de diferentes climas agindo durante milhares de anos em
solos com diferentes topografias e estruturas geológicas. O padrão de drenagem do
Município pode ser considerado do tipo dendrítico devido à configuração do fluxo de
escoamento dos cursos d’água.

A seguir apresentam-se as planilhas de objetivos e metas referentes ao sistema de


drenagem urbana e manejo das águas pluviais

10.6.2 Objetivos e Metas para drenagem de águas pluviais

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS – LEITURA SOCIAL


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO
ITEM (ANOS)
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS
Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
Reparar asfalto para promover o
direcionamento das águas
x
pluviais para os dispositivos de
drenagem pluvial
Asfalto mal feito acumula água e lixo
1 Implantar programa de educação
(Santos Dumont - ex Rua Humberto)
em saneamento básico
(conscientização sobrea a x
importância de não jogar resíduos
nas ruas)
Implantar programa de educação
Bocas de lobo com muito lixo, sem em saneamento básico
tampa e/ou entupidas. Às vezes (conscientização sobrea a x
2 tampadas por comerciantes. Santos importância de não jogar resíduos
Dumont (ex: Rua 1), Santa Terezinha, nas ruas)
Bom Jesus. Implantar plano eficiente de
x
limpeza e manutenção das bocas

286 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS – LEITURA SOCIAL


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO
ITEM (ANOS)
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS
Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
de lobo
Carência de bocas de lobo. Exemplo: Implantar dispositivos do sistema
3 x
Bairro Aparecida (Av. América) de micro drenagem
Devido às condições climáticas de
Pirapora, as comunidades rurais não
Estudar a viabilidade técnica
têm muitos problemas com drenagem.
4 financeira de aproveitamento de x
As maiores demandas são de formas
águas de chuva
de aproveitamento das águas de
chuvas
Falta escoamento ou escoamento
Reparar asfalto para promover o
adequado nos bairros Sagrada Família,
direcionamento das águas
5 Cícero Passos, Santa Terezinha, São x
pluviais para os dispositivos de
João, Morada do Sol, Santos
drenagem pluvial
Dummont, São Geraldo
Não há sistema de drenagem nos
bairros São João, Santa Maria, Jardins
Mansões, Cidade Jardim, Nova Implantar sistema de drenagem
6 x
Pirapora, Bom Jesus II, na Chácara pluvial
Muniz, na Chácara Maltez, São
Geraldo
Moradores do bairro Cidade Jardim
reclamam o fato de serem o terceiro Implantar sistema de drenagem
7 x
maior bairro de Pirapora e estarem pluvial
completamente abandonados
Moradores de Paco-Paco demandam
Implantar sistema de drenagem
8 drenagem da água que atinge a parte x
pluvial
mais baixa do assentamento
Separar os sistemas de
Água de chuva mistura com água de
drenagem pluvial do de x
fossas e há lançamento de esgoto na
9 esgotamento sanitário
rede pluvial. Ocorrências: Sagrada
Efetuar a limpeza adequada das
Família, Santos Dumont x
fossas
Separar os sistemas de
Existem ligações clandestinas entre
10 drenagem pluvial do sistema de x
redes de esgoto e drenagem.
esgotamento sanitário
Moradores do P.A. Floresta Viveiros Implementar programa de
11 reclamam que as nascentes estão mal revitalização e proteção de x
cuidadas nascentes
Morador do Assentamento Fazenda
Floresta alega que o assentamento
12 respeitou 100% das exigências de Monitorar x
reserva legal e que todas as nascentes
estão protegidas.
Há problema de inundação e
alagamentos na P.A. Floresta Viveiros,
no Bairro São João, na Cidade Jardim,
no Cícero Passos (principalmente nas
áreas perto da igreja e no Lagoão), em
Implantar sistema de drenagem
13 Santa Maria, Nossa Senhora x
pluvial
Aparecida, Santa Terezinha (poças de
água), São Geraldo ("lagoas que
transbordam" e poças), Sagrada
Família e no Bairro Morada do Sol, com
casas sendo inundadas
14 No Bairro Cidade Jardim, casas são Implantar sistema de drenagem x

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 287


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QUADRO DE OBJETIVOS E METAS – LEITURA SOCIAL


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO
ITEM (ANOS)
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS
Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
inundadas por água e lama na época pluvial
de chuvas. O problema se agrava
devido ao declive do bairro, que causa
valetas, provocando inundações na
parte baixa.
Em Santa Mariana, as ruas ficam
alagadas e cheias de lama. Crianças
param dentro da água para irem para a Implantar sistema de drenagem
15 x
escola. Há atolamento de carros, motos pluvial
e até bicicletas, em uma situação
insuportável, segundo os moradores.
Moradores destacam que, no Bairro
P.A. Floresta Viveiros é necessário Implantar sistema de drenagem
17 x
implantar um sistema de captação de pluvial
água de chuva
No Bairro Morada do Sol, existem
buracos nas ruas causados por Implantar sistema de drenagem
18 x
acúmulo de água de chuva, além de pluvial
lama e valetas
Na Cidade Jardim, há ruas de terra, Implantar sistema de drenagem
19 x
cheias de buracos e valas. pluvial
Em Santa Mariana, ruas não estão Implantar sistema de drenagem
20 x
asfaltadas pluvial apropriado
Realizar avaliação das barraginhas já
construídas e construir novas, se
necessário. Necessidade de drenagem Implantar sistema de drenagem
21 x
pluvial com instalação de manilhas para pluvial apropriado
escoamento das águas de chuva, para
evitar que as estradas estraguem.
Estudante universitário reclama que na
esquina das ruas Santiago Dantas com
Eng. Alfred há uma boca de lobo
entupida há tempos e prefeitura e Sistematizar ações de
22 x
SAAE não se entendem quanto a manutenção de limpeza
responsabilidade para a solução do
problema- Pré Universitários e colégios
particulares

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA TÉCNICA


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO
ITEM (ANOS)
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS
Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
O Município está em fase de licitação Elaborar e implantar Plano Diretor
1 x
do Plano Diretor de Drenagem Pluvial de Drenagem Pluvial
Em 2013 o SAAE assumiu a
Gerenciar os serviços de
2 concessão dos serviços de manejo das x
drenagem pluvial
águas pluviais
Não foi possível localizar cadastro da Cadastrar a infraestrutura
3 x
infraestrutura existente existente
A infraestrutura dos serviços de
drenagem é composta por redes, Ampliar sistema de drenagem
4 x
grelhas e boca de lobo instaladas em pluvial
parte da área urbana do município

288 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA TÉCNICA


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO
ITEM (ANOS)
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS
Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
O principal canal de macrodrenagem
Promover recuperação do canal
5 que corta a área central do município é x
de drenagem pluvial
o córrego Entre Rios
Verifica-se a necessidade de plano de
Sistematizar rotinas de
manutenção dos equipamentos de
desobstrução do canal, grelhas e
6 micro drenagem, constatou-se a x
demais estruturas de micro
presença de muitos materias sólidos
drenagem
nas grelhas e bocas de lobo
A limpeza dos equipamentos de micro Sistematizar rotinas de
drenagem só se realiza nas vésperas desobstrução do canal, grelhas e
7 x
do período chuvoso e de acordo com a demais estruturas de micro
solicitação de moradores da região drenagem
Bairro São Geraldo: Bacia de
Promover adequações estruturais,
contenção às margens da Rua Ulisses
8 de regularização da bacia de x
Guimarães. Também recebe águas
contenção de águas da chuva
pluviais do Conj. Morada do Sol.
Bairro São Geraldo: Bacia de
contenção às margens da Rua Ulisses
Guimarães a área não apresenta
projeto urbanístico, mal iluminada e Promover adequações de
9 não possui placas informativas. Na paisagismo da bacia de contenção x
seca: esconderijo para vetores, lixo. No de águas da chuva
período chuvoso: risco de acidentes
principalmente por crianças, inunda
casas vizinhas.
No Bairro Sagrada Família, em frente a
escola Maria Rita dos Santos Braga
canal escavado na lateral da rua para
promover a drenagem pluvial e Promover adequações estruturais
10 minimizar os alagamentos durante o e de paisagismo do canal de x
período chuvoso. Neste período os contenção de águas da chuva
esgotos sanitários advindos das fossas
também são direcionados para via
pública.
Córrego Entre Rios – Canal de
macrodrenagem e ainda receptor de
efluentes domésticos. Parte do canal
apresenta uma margem mureta de
11 Promover melhorias no leito do rio x
concreto e pedra e a outra em estado
natural. Assoreamento do leito, erosão
das margens, presença de resíduos
sólidos e outros.
Córrego Entre Rios – Canal de
12 macrodrenagem e ainda receptor de Promover manutenção no córrego x
efluentes domésticos.
No Bairro Sagrada Família, em frente a
escola Maria Rita dos Santos Braga
canal escavado na lateral da rua para
promover a drenagem pluvial e
13 minimizar os alagamentos durante o Adequar canal de drenagem x
período chuvoso. Neste período os
esgotos sanitários advindos das fossas
também são direcionados para via
pública.
14 A bacia principal da cidade é a do Rio Implementar ações de limpeza x

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 289


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

QUADRO DE OBJETIVOS E METAS - LEITURA TÉCNICA


CENÁRIO ATUAL CENÁRIO FUTURO
METAS /PRAZO
ITEM (ANOS)
SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVOS
Curto Médio Longo
(1-4) (4-8) (8-20)
São Francisco. O Rio cruza a cidade pública e conscientização da
no sentido Sul/Norte e drena a maior população para minimizar
parte do perímetro urbano. quantidade de poluentes das
águas que são encaminhadas
para o rio São Francisco
Os seguintes cursos estão situados no
município de Pirapora: Córrego das
Pindaíbas, Córrego São Vicente, Monitorar canal de
15 x
Córrego das Taboca; Córrego da Areia, macrodrenagem
Córrego do Brejinho, Riacho da Pedra
Brígida
Na área urbana do município não
existem formações de relevo que
indiquem talvegues com características Implantar sistema de micro
16 x
de fundos de vales. A drenagem da drenagem
área para o Rio São Francisco é difusa
na maior parte das contribuições.
O município apresenta topografia plana
o que diminui a velocidade de
Implantar sistema de micro
17 escoamento das águas superficiais e x
drenagem adequado
seu direcionamento para os canais de
macrodrenagem

290 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

11 PRODUTO 4 - CONCEPÇÃO DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES

A seguir apresenta-se um breve resumo dos Programas, Projetos e Ações, cujo estudo na
integra encontra-se no volume intitulado como: PRODUTO 4 - PROGRAMAS, PROJETOS E
AÇÕES NECESSÁRIAS PARA ATINGIR OS OBJETIVOS E AS METAS e, foi entregue
impresso ao Município, assim como, neste Relatório Final, está copiado em CD contento
todos os produtos na integra, que compõem o PMSB de Pirapora.

O Produto trata da criação dos programas municipais para os objetivos que foram definidos
a partir dos Prognósticos (Produto 3), e que deverão atingir as metas propostas para os 20
anos na atuação para as ações definidas, conforme os problemas identificados no
Diagnóstico Técnico-Participativo e os Objetivos definidos no Prognóstico para a promoção
da melhoria da saúde, qualidade de vida, sustentabilidade ambiental, através da melhoria da
prestação dos serviços de saneamento básico.

11.1 OBJETIVO GERAL

A definição dos Programas, Projetos e Ações desenvolvidos tem como objetivo a


contemplação das soluções práticas para alcançar os objetivos e ainda de compatibilizarem
o crescimento e a melhoria da prestação dos serviços de saneamento básico, sendo que a
base orientadora foi o Diagnóstico e Prognóstico do PMSB, da definição dos objetivos, das
diretrizes, metas e do detalhamento dos Programas, Projetos e Ações - PPA.

11.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A compatibilização dos Programas, Projetos e Ações – PPA estão diretamente relacionados


com a Promoção da Saúde, Qualidade de Vida, Sustentabilidade Ambiental e Melhoria da
Prestação dos Serviços de Saneamento.

Os programas, projetos e ações, necessários para atingir os objetivos e as metas, foram


estabelecidos considerando os resultados dos estudos de Diagnóstico Técnico Participativo
e Prognóstico do referido plano, e hierarquizados para o alcance de tempo curto, médio e
longo. Nas ações do presente relatório estão elencadas alternativas que visam à solução
dos problemas (carências atuais) diagnosticados, tendo em vista atingir os objetivos
estabelecidos no PMSB.

Os programas, projetos e ações estabelecidas no PMSB abrangem a sustentabilidade


ambiental, social e econômica, dentro dos quatro eixos do saneamento, visando o aumento
da eficiência na prestação dos serviços, a melhoria da qualidade de vida da população do
município e o uso racional dos recursos hídricos.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 291


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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

As ações do plano foram definidas com o objetivo de garantir a universalização e eficácia


dos serviços de saneamento prestados à comunidade, no intuito de melhorar as condições
de salubridade ambiental e de reduzir os riscos à saúde da população.

Ao considerar o alcance da universalização dos serviços no município, dentro do tempo de


projeção do PMSB de Pirapora, é possível afirmar que a salubridade ambiental terá um
grande impacto positivo na saúde pública em geral, ou seja, a prática da medicina
preventiva através do saneamento básico é um importante instrumento para elevar os
índices de saúde de uma comunidade. De maneira geral, a população considera
necessárias as mudanças que visam melhorar as condições da saúde pública, porém, para
isso, estas alterações precisam contar com o comprometimento do poder público e dos
próprios munícipes, que fazem uso dos serviços de saneamento básico.

A definição dos projetos e programas também objetivou a revitalização dos serviços de


saneamento, valorizando a maior eficiência na prestação dos serviços e a manutenção da
qualidade e sustentabilidade econômica da atual organização, através de ações que
auxiliam o melhor desenvolvimento técnico, gerencial econômico e financeiro do município
pela prestação dos seus serviços.

As projeções das demandas foram estimadas para o horizonte temporal de 20 anos,


considerando a definição das metas em:

Curto prazo - 1 a 4 anos


Médio prazo - entre 4 e 8 anos e
Longo prazo - acima de 8 e até 20 anos

11.3 COMPATIBILIZAÇÃO DOS PROGRAMAS PROJETOS E AÇÕES - PPA

Os programas projetos e ações foram analisados e propostos de forma a compatibilizá-los


com os demais planos setoriais, tendo em vista à universalização do acesso ao saneamento
básico e a articulação com as políticas de desenvolvimento visando o combate à pobreza, a
utilização sustentável dos recursos hídricos, a proteção do meio ambiente, a promoção da
saúde e o bem-estar da população.

Nas proposições dos objetivos, metas e ações foram levadas em conta os Planos
Plurianuais e outros planos governamentais correlatos. As políticas públicas para a área de
saneamento, recursos hídricos, proteção do meio ambiente e proteção e promoção da
saúde foram levadas em consideração na formulação do presente relatório.

292 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Entretanto, os planos e políticas públicas, nos aspectos de implementação podem sofrer


alterações em função de políticas governamentais ou fortes impactos na economia, devendo
as ações e metas contempladas serem revisadas e adaptadas às novas condições.

A compatibilização de planos é um processo bilateral, já que quase sempre estes são


formulados em momentos diferentes, fato que exigirá complementações de um ou de outro
plano. Os planos, por sua própria natureza não são estáticos, devendo, sempre que
necessário, sofrer alterações e adaptações.

11.4 FONTES DE FINANCIAMENTOS

Na elaboração dos Programas, Projetos e Ações - PPA pode-se identificar as possíveis


fontes de financiamento ou origem dos recursos, sendo que determinadas ações, muitas
vezes, independem de recursos adicionais, sendo desenvolvidas com a estrutura física,
humana e financeira do município e dos órgãos responsáveis pelos serviços de
saneamento.

Para fixação dos valores estimados para cada ação, constantes da memória de cálculo,
foram realizadas diversas consultas junto a fornecedores, prefeituras que estão
implementando projetos e executando obras semelhantes e tabelas de serviços e insumos
como é o caso da SINAPI, através da Caixa Econômica Federal, planilha da FUNASA e
planilha da COPASA, no caso dos produtos, máquinas, veículos, equipamentos, softwares,
etc., em publicações especializadas. Entretanto, estes valores são estimados levando-se em
conta a realidade econômica e de mercado atual (2013), o que exigirá da administração
municipal atualização e adaptação dos custos em projetos básicos e executivos específicos,
que serão elaborados e implantados conforme as previsões elencadas no presente plano.

A identificação de algumas das possíveis fontes de financiamento por si só não garantem a


obtenção dos recursos, devendo vir acompanhadas de projetos específicos, gestão
administrativa e política para a concretização de financiamentos.

11.5 METODOLOGIAS

O Relatório dos Programas, Projetos e Ações, assim como, todo o PMSB foi elaborado
conforme metodologia definida no Plano de Trabalho, em conformidade com o Termo de
Referência, com complementações e adaptações em função das peculiaridades locais,

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 293


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

mediante sugestões e aprovação dos Comitês, os quais se fazem necessárias no decorrer


do processo.

O presente relatório foi elaborado com o intuito de criar um instrumento de ligação entre as
demandas de serviços e ações existentes nas administrações do município e o PMSB,
identificando e compilando os programas e projetos que minimizem os problemas de
saneamento básico de Pirapora, priorizando as intervenções mais imediatas, considerando
as necessidades levantadas durante o processo de mobilização social do plano, os
principais problemas levantados na fase de Diagnóstico Técnico-Participativo e a
disponibilidade orçamentária do município.

Nas tabelas que seguem estão previstos os programas projetos e ações admitindo soluções
que visam atingir a universalização, a qualidade dos serviços prestados e a sustentabilidade
dos recursos naturais. Vale ressaltar, que tais previsões por si só não asseguram a eficácia
e eficiência do PMSB, necessitam também de medidas de implementação, desenvolvimento
de projetos e ações efetivas, preconizadas neste Plano.

Ponderando a distribuição deste montante num breve período de tempo, faz-se necessária a
busca por recursos por parte do município, junto às esferas estaduais e federais, e até
internacionais no intuito de viabilizar a realização do maior número possível das ações
previstas, sempre procurando um desenvolvimento gradativo em busca da melhor situação
possível dentro da condição econômico-financeira do município.

Ações previstas e executadas na elaboração e consolidação do Relatório de Prospectiva e


Planejamento Estratégico, a saber:

 Aplicação da Matriz GUT;

 Definição dos Programas, Projetos e Ações;

 Consolidação dos Objetivos e Metas;

 Projeções de demandas técnicas em cada componente do saneamento e realização


de Reunião Setorial

11.6 PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES

A seguir apresentam-se as planilhas de Programas Projetos e Ações para o sistema de


abastecimento de água, sistema de esgotamento sanitário, sistema de limpeza pública e
manejo dos resíduos sólidos e sistema de drenagem urbana e manejo das águas pluviais.

294 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

11.6.1 Programas, Projetos e Ações - Abastecimento de Água

Trata-se do desenvolvimento e atividades para atingir as metas através da definição dos


Programas, Projetos e Ações do PMSB, para a equidade e melhoria da prestação dos
serviços de saneamento básico, no município de Pirapora. Estão apresentados, conforme as
planilhas a seguir:

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMP. 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ITEM 1 Plano Diretor de Abastecimento de Água e Legislação/Decretos
Planejar e disciplinar ações que serão tomadas a fim de abastecer a população urbana e
OBJETIVO 1
rural
Há Plano Diretor de Abastecimento de Água, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Lei Orgânica
FUNDAMENTAÇÃO
do Município
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
O plano delimita as ações de abastecimento de água para o cumprimento do preceito
legal de fornecer um serviço de qualidade, continuidade e regularidade à população
preservando o meio ambiente.
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESTIMADO
FONTES
R$
Atualizar o Plano Diretor de Abastecimento de Água inserindo
1.1.1.1
apontamentos para as áreas rurais e áreas de expansão Orçamento Municipal
Implantar obras e serviços previstos no Plano Diretor de Abastecimento e extra orçamentário,
1.1.1.2 de Água (centro de reservação, implantação de registros e novas redes como: Ministério das
para promover a setorização do sistema de abastecimento de água) Cidades, PAC,
Elaborar programa de educação em saneamento básico para promover FHIDRO, Comitê de
1.1.1.3
a conscientização Bacia Hidrográfica do
Implantar programa de educação em saneamento para promover o uso Rio São Francisco
1.1.1.4
adequado dos recursos naturais e dos sistemas de saneamento

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMP. 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ITEM 2 Cobertura do serviço de abastecimento
Atendimento a núcleos carentes ou excluídos dos serviços, populações não atendidas e
OBJETIVO 1
sujeitas à falta de água
FUNDAMENTAÇÃO Universalização do abastecimento de água com qualidade, continuidade e regularidade
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Em atendimento a Lei Federal 11.445/07 todos tem direito ao acesso de água com
qualidade para consumo humano e dessedentação de animais
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESTIMADO
FONTES
R$
Contratar projetos básico e executivo para as regiões ainda não
1.2.1.1 contempladas no Plano Diretor de Abastecimento de Água (áreas de
expansão urbana e comunidades rurais) Orçamento Municipal
e extra orçamentário,
Executar obras para promover o abastecimento de água nas áreas de
1.2.1.2 como: Ministério das
expansão
Cidades, PAC,
Disponibilizar apoio técnico para as comunidades rurais implantar
FHIDRO, Comitê de
tratamento adequado para água captada (cada casa afastada possui um
1.2.1.3 Bacia Hidrográfica do
poço e o SAAE propõe fazer a análise da água e ação em conjunto com
Rio São Francisco
a EMATER e GRS)
1.2.1.4 Instituir Programa de Água para Todos

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 295


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MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMP. 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ITEM 2 Cobertura do serviço de abastecimento
OBJETIVO 2 Regularidade e frequência do fornecimento
FUNDAMENTAÇÃO Universalização do abastecimento de água com qualidade, continuidade e regularidade
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (5 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
A regularidade e frequência no
fornecimento está relacionada entre outros
a minimização da possibilidade de
contaminação da água tratada
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESTIMADO
FONTES
R$
Executar as obras de ampliação/ melhorias do abastecimento de água
1.2.2.1 (substituição de redes antigas cimento amianto, redes danificadas e com
diâmetro insuficiente) Orçamento Municipal
e extra orçamentário,
1.2.2.2 Ampliar a capacidade de reservação, implantar centro de reservação
como: Ministério das
Implantar redes adutoras interligando o centro de reservação aos
1.2.2.3 Cidades, PAC,
demais reservatórios
FHIDRO, Comitê de
Setorizar as redes de abastecimento de água com implantação de redes
1.2.2.4 Bacia Hidrográfica do
mestras, válvulas, registros e outros
Rio São Francisco
Sistematizar e programar as obras de reparo, com o aviso de tempo
1.2.2.5
gasto nas atividades e previsão de recuperação do sistema

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMP. 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ITEM 2 Cobertura do serviço de abastecimento
OBJETIVO 3 Ampliação da capacidade de atendimento.
FUNDAMENTAÇÃO Universalização do abastecimento de água com qualidade, continuidade e regularidade
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Em atendimento a Lei Federal 11.445/07 todos tem direito ao acesso de água com
qualidade para consumo humano e dessedentação
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESTIMADO
FONTES
R$
Elaborar lei instituindo a cobrança pelos serviços de abastecimento de
1.2.3.1
água nas comunidades rurais
Instituir a cobrança pelos serviços de abastecimento de água nas
1.2.3.2
comunidades rurais
Explicar a isenção de tarifa de água para empresas, explicitar as Orçamento Municipal
1.2.3.3
contrapartidas
1.2.3.4 Realizar novo estudo de composição tarifária
Reavaliar o sistema de compensação pelos serviços de abastecimento
1.2.3.5
de água dos imóveis e áreas públicas

296 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMP. 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ITEM 3 Condições do Sistema: infraestrutura, tecnologia e operação
OBJETIVO 1 Proteção da captação
Portaria que prevê os padrões de potabilidade da água, pelo Ministério da Saúde, nº 2914/11
- Prestador deve manter avaliação sistemática do sistema ou solução alternativa coletiva de
FUNDAMENTAÇÃO abastecimento de água, sob a perspectiva dos riscos à saúde, contribuir com os órgãos
ambientais e gestores de recursos hídricos, por meio de ações cabíveis para proteção do
manancial de abastecimento e das bacia hidrográfica
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
As áreas limítrofes ou contíguas a captações de água devem ter uma utilização
condicionada, de forma a salvaguardar a qualidade dos recursos hídricos superficiais e
subterrâneos utilizados.
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESTIMADO
FONTES
R$
Realizar estudo para busca de mecanismo de proteção da captação da
1.3.1.1
ETA I Orçamento Municipal
Implantar alternativa proposta de proteção da água captada e conduzida e extra orçamentário,
1.3.1.2
a ETA I como: Ministério das
Realizar estudo de mudança do ponto de captação de água da ETA I e Cidades, PAC,
1.3.1.3
ETA II FHIDRO, Comitê de
Implantar novo sistema de captação e adução de água bruta ETA I e Bacia Hidrográfica do
1.3.1.4
ETA II Rio São Francisco
1.3.1.5 Regularização junto aos órgãos ambientais competentes

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMP. 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ITEM 3 Condições do Sistema: infraestrutura, tecnologia e operação
OBJETIVO 2 Ampliação da capacidade de reservação
Atuar na regularização, compensar as flutuações de consumo face à adução, tratamento e
distribuição; constituir reservas de emergência para combate a incêndios ou para
FUNDAMENTAÇÃO
assegurar, a distribuição em casos de interrupção, equilibrar as pressões na rede de
distribuição, regularizar o funcionamento das bombas.
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Implantar Centro de Reservação
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESTIMADO
FONTES
R$
Projetar as unidades de reservação, projetos básico e executivo e de
1.3.2.1
automação das unidades
1.3.2.2 Executar obras de implantação do sistema de reservação Orçamento Municipal
e extra orçamentário,
Executar obras de interligação do sistema de reservação (redes
1.3.2.3 como: Ministério das
adutoras)
Cidades, PAC,
1.3.2.4 Elaborar Programa de manutenção e operação dos reservatórios
FHIDRO, Comitê de
Realizar o setorização para definição das áreas de pressão e Bacia Hidrográfica do
1.3.2.5
distribuição das águas Rio São Francisco
Elaborar Plano para controlar dentro do centro de reservação a origem
1.3.2.6
das águas (ETAI e ETA II)

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 297


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MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMP. 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ITEM 3 Condições do Sistema: infraestrutura, tecnologia e operação
OBJETIVO 3 Implantar macromedição
Conhecer o real volume de água que aflui a estação de tratamento de água e quanto é gasto
FUNDAMENTAÇÃO
nas operações internas e distribuído à população
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Necessidade de conhecer o volume real
para equalizar demais parâmetros da
unidade
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESTIMADO
FONTES
R$
Instituir/ aprimorar programa de eliminação das perdas nos sistemas de Orçamento Municipal
1.3.3.1
abastecimento de água e extra orçamentário,
Elaborar programa de substituição do parque hidrométrico com vida útil como: Ministério das
1.3.3.2
comprometida Cidades, PAC,
Realizar estudos e implantar automação dos sistemas e Transmissão de FHIDRO, Comitê de
1.3.3.3 dados via rádio (reservatórios, elevatórias, dosadores de produtos Bacia Hidrográfica do
químicos) Rio São Francisco

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMP. 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ITEM 4 Disponibilidade de água x consumo e demanda
OBJETIVO 1 Uso racional da água
De acordo com a Organização das Nações Unidas, cada pessoa necessita de 3,3
FUNDAMENTAÇÃO m³/pessoa/mês (cerca de 110 litros de água por dia para atender as necessidades de
consumo e higiene).
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Economia de recursos financeiros para o
tratamento da água e dos esgotos e evitar o
desperdício de recursos naturais.
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESTIMADO
FONTES
R$
Elaborar programas para o uso racional da água para controlar o
1.4.1.1 crescimento do consumo per capita. Sugestão de nome: Economizar
Orçamento municipal
água é uma questão de inteligência
1.4.1.2 Implantar programas de uso racional da água

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMP. 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ITEM 5 Sistemas de controle e vigilância da qualidade da água e informações aos consumidores
OBJETIVO 1 Acompanhar e garantir a segurança da qualidade da água fornecida
A avaliação das informações referentes a segurança e qualidade da água , sempre que
possível em conjunto com os dados epidemiológicos disponíveis (relacionados às doenças
FUNDAMENTAÇÃO
de transmissão hídrica), subsidiam a atuação e a tomada de decisão do Ministério da Saúde
e das Secretarias de Saúde dos Estados, Municípios e Distrito Federal.
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Inclusão em Plano de controle e vigilância da qualidade da água
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESTIMADO
FONTES
R$
Desenvolver o Programa de Controle, Vigilância e Segurança da Orçamento municipal
1.5.1.1
qualidade da água e extra orçamentário
(Ministério das
Capacitar e implantar equipe para executar programa de vigilância da Cidades, Ministério
1.5.1.2
qualidade da água das Cidades e
outros)

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11.6.2 Programas, Projetos e Ações - Esgotamento Sanitário

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 2 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
ITEM 1 Plano Diretor do Sistema de Esgotamento Sanitário e Legislação/Decretos
Planejar e disciplinar ações que serão tomadas a fim de promover o esgotamento sanitário a
OBJETIVO 1
população urbana e rural
Há Plano Diretor de Esgotamento Sanitário, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Lei Orgânica do
FUNDAMENTAÇÃO
Município.
METAS
MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
CURTO PRAZO (1 a 4 anos)
O objetivo do plano é delimitar as ações de
esgotamento sanitário, preservando o meio
ambiente e a saúde da população
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
CÓDIGO DESCRIÇÃO POSSÍVEIS FONTES ESTIMADO
R$
Orçamento Municipal e
extra orçamentário,
como: Ministério das
Atualizar o Plano Diretor de Esgotamento Sanitário inserindo
2.1.1.1 Cidades, PAC,
apontamentos para as áreas rurais
FHIDRO, Comitê de
Bacia Hidrográfica do
Rio São Francisco

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 2 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
ITEM 2 Cobertura do serviço
OBJETIVO 1 Ampliar a cobertura dos serviços de esgotamento sanitário
Atualmente os serviços de esgotamento sanitário realizado pelo SAAE atinge a 30% da área
FUNDAMENTAÇÃO
urbana
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Atingir a 100% da área urbana e implantar o atendimento nas comunidades rurais
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
CÓDIGO DESCRIÇÃO POSSÍVEIS FONTES ESTIMADO
R$
Implantar obras da 2ª etapa de redes coletoras de esgotos e ligações
2.2.1.1
prediais
Implantar obras referentes a 2ª etapa das estações elevatórias de Orçamento Municipal e
2.2.1.2 extra orçamentário,
esgotos
como: Ministério das
2.2.1.3 Implantar de redes coletoras e elevatórias nas áreas de expansão
Cidades, PAC,
2.2.1.4 Implantar a 2ª etapa da Estação de Tratamento de Esgoto - ETE
FHIDRO, Comitê de
Realizar estudos de concepções para projetos de tratamento de Bacia Hidrográfica do
2.2.1.5
esgotos para as comunidades rurais Rio São Francisco
Implantar sistema de tratamento de esgotos para pequenas
2.2.1.6
comunidades (fossa séptica, biodigestor, outros)

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 2 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
ITEM 3 Prestação do Serviço
OBJETIVO 1 Melhoria continuada da prestação dos serviços
FUNDAMENTAÇÃO Necessidade de integração e comprometimento dos usuários e o SAAE
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Reduzir os índices de inadimplência e gastos
com o aumento da satisfação do cliente
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
CÓDIGO DESCRIÇÃO POSSÍVEIS FONTES ESTIMADO
R$
Desenvolver e implantar Programa de redução a inadimplência com o Orçamento Municipal e
2.1.3.1
objetivo de manter a operação e manutenção dos sistema extra orçamentário,
como: Ministério das
Melhorar sistemas de automação das unidades (acionamento e Cidades, PAC,
2.1.3.2 desligamento, emitir alertas de falhas e otimizar as etapas de FHIDRO, Comitê de
tratamento, entre outras) Bacia Hidrográfica do
Rio São Francisco

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 299


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MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 2 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
ITEM 4 Sistema de monitoramento da quantidade e qualidade dos efluentes
OBJETIVO 1 Acompanhar as características dos efluentes tratados
FUNDAMENTAÇÃO Acompanhar as características dos efluentes tratados
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
O despejo de esgoto sem o devido tratamento
nos rios e reservatórios causa incontáveis danos
ao ambiente e influencia a qualidade da água
que será consumida pela população
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
CÓDIGO
DESCRIÇÃO POSSÍVEIS FONTES ESTIMADO
R$
Criar e sistematizar banco de dados para o monitoramento dos
efluentes na entrada e saída da ETE e outros pontos de coleta
2.4.1.1
(mudanças de características ao longo dos anos e mesmo ao longo
das estações do ano)

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 2 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
ITEM 5 Áreas de risco de contaminação e áreas já contaminadas
OBJETIVO 1 Gradativamente eliminar as áreas de contaminação por esgotos sanitários
Cerca de 30% dos esgotos sanitários da área urbana do município são conduzidos a ETE os
FUNDAMENTAÇÃO demais, inclusive das comunidades rurais ora são lançados a céu aberto, ora são
direcionados para fossas e córregos
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Atingir a 100% de coleta e tratamento dos
efluentes sanitários domésticos do área urbana
do município e assistir adequadamente as
comunidades rurais com sistema alternativo de
destinação final dos esgotos sanitários
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
CÓDIGO DESCRIÇÃO POSSÍVEIS FONTES ESTIMADO
R$
2.5.1.2 Implantar interceptor no Córrego Entre Rios (trecho)
Realizar estudos de viabilidade para a implantação de redes coletoras
2.5.1.3 ou biodigestores visando a extinção de fossas que não funcionam
devido a presença de lençol
Criar Programa de execução da manutenção das fossas existentes
2.5.1.4
(prever cobranças pelos serviços) Orçamento Municipal e
Implantar programa de conscientização do correto manejo das fossas extra orçamentário,
2.5.1.5
enquanto a implantação das redes coletoras avançam na área urbana como: Ministério das
Criar e implantar Programa sistemático de limpeza e manutenção das Cidades, PAC,
2.5.1.6 unidades de tratamento de esgotos, a serem implantadas nas FHIDRO, Comitê de
comunidades rurais Bacia Hidrográfica do
Verificar a viabilidade de implantação de melhorias sanitárias Rio São Francisco
2.5.1.7
domiciliares para famílias B. Cidade Jardim e comunidades rurais
Reintegração de posse da área da ETE. Retirar famílias que ocupam
2.5.1.8
a área da ETE que para o lazer, cultivo e criação de animais
Cumprimento das condicionantes prevista na licença ambiental de
2.5.1.9
operação

300 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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11.6.3 Programas, Projetos e Ações - Limpeza Pública e Manejo dos Resíduos


Sólidos Urbanos

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 1 Situação geral
Preservação do Meio Ambiente Local e garantia da sustentabilidade de recursos
OBJETIVO 1
naturais do município
Existem empresas no município que estão obrigadas a elaborar o PGIRS conforme a
FUNDAMENTAÇÃO
Lei No. 12.305/10.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Reunião com empresários para orientação referente Rotina
3.1.1.1 sem custo PM PIRAPORA
à Lei No. 12.305 administrativa
Inserção no PGIRS do município de exigências para
Rotina
3.1.1.2 a liberação de alvarás condicionadas à elaboração sem custo PM PIRAPORA
administrativa
de PGIRS pelas empresas
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 2 Coleta de RSSS
OBJETIVO 1 Atendimento à legislação da ANVISA e garantia da saúde pública e laboral
A legislação da ANVISA determina que os pontos geradores de RSSS devem
FUNDAMENTAÇÃO
elaborar o PGRSS
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
Elaboração de PGRSS para os pontos geradores de
3.2.1.1 15000 SAAE proposta em
responsabilidade da administração pública municipal
anexo
Conforme
Capacitação dos funcionários municipais envolvidos
3.2.1.2 15000 SAAE proposta em
no setor
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 3 Educação Ambiental
OBJETIVO 1 Aumento da interação da população com os serviços de limpeza pública
Existe um hiato entre as rotinas do sistema de limpeza pública e os procedimentos
FUNDAMENTAÇÃO praticados por munícipes em relação à geração, destinação e disponibilidade de
resíduos sólidos urbanos.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
Elaboração de projeto de educação em saneamento
3.3.1.1 SAAE proposta em
para o município
R$ 15.000,00 anexo

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 301


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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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ITEM 4 Gerenciamento dos serviços de limpeza pública


Elaboração de banco de dados estatísticos para a análise e estudo de tempos e
OBJETIVO 1
medidas
Os serviços de limpeza pública estão sendo realizados sem o acompanhamento
FUNDAMENTAÇÃO
formal de produção e produtividade.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.4.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE
ITEM 5 Gerenciamento dos serviços de limpeza pública
Evitar que os diversos serviços de limpeza pública sejam realizados de forma
OBJETIVO 1
isolada sem racionalização de ações
Os diversos serviços de limpeza pública estão sendo realizados de forma
FUNDAMENTAÇÃO independente sem a interação entre as rotinas de produção, coleta e transporte de
resíduos sólidos urbanos.
METAS
CURTO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.5.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 6 Gerenciamento dos serviços de limpeza pública
Garantir a continuidade dos processos de melhoria na qualidade dos serviços de
OBJETIVO 1
limpeza pública.
Foi evidenciado que a administração pública deve inserir técnicas de gerenciamento
FUNDAMENTAÇÃO
de resíduos sólidos para a implantação de PGIRS.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
Capacitação dos encarregados dos serviços de
3.6.1.1 R$ 15.000,00 SAAE Proposta em
limpeza pública do município
anexo
Conforme
Ministrar cursos de capacitação para os agentes
3.6.1.2 R$ 15.000,00 SAAE Proposta em
municipais de limpeza pública
anexo

302 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 7 Coleta de resíduos sólidos domiciliar e comercial
Centralização da responsabilidade de chefia para evitar a fragmentação de ordens
OBJETIVO 1
em dissonância com o sistema de limpeza pública
Os encarregados dos serviços de limpeza pública estão planejando a execução das
FUNDAMENTAÇÃO
rotinas sem interação e coordenação.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
Capacitação de 01 encarregado geral de limpeza
3.7.1.1 R$ 15.000,00 SAAE proposta em
pública
anexo

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 8 Coleta de resíduos sólidos domiciliar e comercial
Racionalizar os procedimentos de gerenciamento da mão de obra do setor e
OBJETIVO 1
padronizar a interação da população com a coleta
As equipes de coleta de resíduos sólidos domiciliares e comerciais não estão
FUNDAMENTAÇÃO
mantendo um padrão rotineiro de pontualidade na execução das rotas de coleta
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.8.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 9 Coleta de resíduos sólidos domiciliar e comercial
Melhoria na qualidade do serviço executado, racionalização operacional e
OBJETIVO 1
diminuição do custo operacional
As rotas de coleta de resíduos domiciliares e comerciais não estão atendendo à
FUNDAMENTAÇÃO demanda do município e não estão coordenadas dentro de critérios mais eficientes
de coleta.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.9.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 303


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 10 Coleta de resíduos sólidos domiciliar e comercial
Disponibilizar um canal de comunicação entre a população e o setor de limpeza
OBJETIVO 1 pública para a compreensão das falhas do serviço, promovendo a interação e a
integração da população com o sistema.
Não foi evidenciado registro de sugestões e reclamações da população em relação
FUNDAMENTAÇÃO ao serviço de coleta de resíduos domiciliares e comerciais, sendo que estas
informações estão sendo perdidas por falta de registro.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Capacitar o setor de limpeza pública para o registro Conforme
3.10.1.1 de informações relacionadas à execução dos R$ 15.000,00 SAAE proposta em
serviços anexo
Melhorar e divulgar a central de comunicação entre
Rotina
3.10.1.2 a população e o setor de limpeza pública (TELE- sem custo SAAE
administrativa
LIXO)

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 11 Coleta de resíduos sólidos domiciliar e comercial
Garantir a melhoria na qualidade do serviço executado e garantir a segurança dos
OBJETIVO 1
funcionários
Foi evidenciado que os funcionários da coleta de resíduos domiciliares e comerciais
FUNDAMENTAÇÃO
não estão recebendo treinamento específico para a realização do serviço.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
Ministrar curso de capacitação para os agentes
3.11.1.1 R$ 15.000,00 SAAE proposta em
municipais do setor de limpeza pública
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 12 Coleta de resíduos sólidos domiciliar e comercial
Melhorar a qualidade dos serviços de coleta e garantir a segurança laboral dos
OBJETIVO 1
funcionários do setor
Foi evidenciado que a população utiliza recipientes plásticos e de metal para a
FUNDAMENTAÇÃO disponibilização do lixo para as equipes de coleta causando morosidade e queda da
qualidade de execução do serviço de coleta.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.12.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
Conforme
Elaboração de projeto de educação ambiental para o
3.12.1.2 R$ 15.000,00 SAAE proposta em
município
anexo

MUNICÍPIO DE PIRAPORA

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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos


ITEM 13 Coleta seletiva
Determinar com exatidão o número de pessoas que podem ingressar oficialmente
OBJETIVO 1
na atividade
Foi evidenciado que existem munícipes trabalhando nas atividades de catação de
FUNDAMENTAÇÃO
materiais recicláveis informalmente.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Solicitar recadastramento de associados e Rotina
3.13.1.1 sem custo SAAE
cooperados para as instituições de coleta seletiva administrativa
Implantar rotina de cadastramento de munícipes
flagrados em atividades de catação de material
Rotina
3.13.1.2 reciclável nas vias urbanas para confrontação dos sem custo SAAE
administrativa
cadastros das instituições oficiais de triagem de
materiais recicláveis

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 14 Coleta seletiva
Organizar o setor e conduzir as atividades com segurança para os agentes
OBJETIVO 1
envolvidos e a vizinhança
Foi evidenciado no município que existem pontos de estocagem de material
FUNDAMENTAÇÃO reciclável não autorizados funcionando de forma caótica colocando em risco a
circunvizinhança.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Implantar a fiscalização os pontos de estocagem de
Rotina
3.14.1.1 materiais recicláveis clandestinos no município, sem custo SAAE
administrativa
aplicando o Código de Posturas
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 15 Coleta seletiva
Auxiliar a instituição de catação de materiais recicláveis a se organizar para se
OBJETIVO 1
tornar independente
Foi evidenciada no município a falta de capacitação para as atividades
FUNDAMENTAÇÃO administrativas necessárias para o gerenciamento de instituições de catação de
recicláveis.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Fornecer suporte administrativo para a associação Rotina
3.15.1.1 sem custo SAAE
de catadores de materiais recicláveis do município administrativa

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 305


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MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 16 Coleta seletiva
Promover a triagem doméstica e empresarial para o maior aproveitamento do
OBJETIVO 1
material reciclável
Foi evidenciado que não existe no município um projeto de coleta seletiva e que a
FUNDAMENTAÇÃO
população não se encontra inserida neste processo.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
3.16.1.1 Elaborar projeto de coleta seletiva para o município R$ 30.000,00 SAAE proposta em
anexo

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 17 Coleta seletiva
Destinar e tratar corretamente o material reciclável e orgânico, promovendo o
OBJETIVO 1 resgate de dignidade do pessoal envolvido com a atividade, bem como aa
preservação do meio ambiente
Não existe no município local apropriado e licenciado para a compostagem de
FUNDAMENTAÇÃO
material orgânico
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Implantar UTC no município, servindo como base
R$ Planilha de
3.17.1.1 para a associação de catadores de materiais MA/CEF
147.633,83 referência
recicláveis
R$ Preço de
3.17.1.2 Projeto e licenciamento ambiental de UTC MA/CEF
100.000,00 referência

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 18 Coleta seletiva
Centralização da responsabilidade de chefia para evitar a fragmentação de ordens
OBJETIVO 1
em dissonância com o sistema de limpeza pública
O serviço de coleta de RCC deve ser integrado aos serviços de capina e varrição no
FUNDAMENTAÇÃO
sistema de limpeza pública.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.18.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
Conforme
3.18.1.2 Elaborar o PGIRCC do município R$ 30.000,00 MA/CEF proposta em
anexo

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MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 19 Coleta seletiva
Racionalizar os procedimentos de gerenciamento da mão de obra do setor e
OBJETIVO 1
padronizar a interação da população com a coleta de RCC
O serviço de coleta de RCC não está sendo executado em horário compatível com a
FUNDAMENTAÇÃO
integração dos serviços de limpeza pública em formato de sistema.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.19.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 20 Coleta seletiva
Melhoria na qualidade do serviço executado, racionalização operacional e
OBJETIVO 1
diminuição do custo operacional
A programação do serviço de coleta RCC está sendo feita sem um integração com
FUNDAMENTAÇÃO
os outros serviços de limpeza pública.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.20.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 21 Coleta seletiva
Disponibilizar um canal de comunicação entre a população e o setor de limpeza
OBJETIVO 1 pública para a compreensão das falhas do serviço, promovendo a interação e a
integração da população com o sistema
Não foi evidenciado registro de sugestões e reclamações da população em relação
FUNDAMENTAÇÃO ao serviço de coleta de RCC, sendo que estas informações estão sendo perdidas
por falta de registro.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.21.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
Melhorar e divulgar a central de comunicação entre
Rotina
3.21.1.2 a população e o setor de limpeza pública (TELE- sem custo SAAE
administrativa
LIXO)

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 307


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MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 22 Coleta seletiva
Garantir a melhoria na qualidade do serviço executado e garantir a segurança dos
OBJETIVO 1
funcionários
Foi evidenciado que os funcionários que executam o serviço de coleta de RCC não
FUNDAMENTAÇÃO
estão recebendo treinamento específico.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.22.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 23 Coleta seletiva
OBJETIVO 1 Evitar o derramamento de resíduos sólidos nas vias urbanas
Foi evidenciado que os caminhões caçamba não estão sendo lonados no trajeto
FUNDAMENTAÇÃO
para o descarregamento.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Implantar o uso de lona leve para o cobrimento da Preço de
3.23.1.1 R$ 100,00 SAAE
caçamba nas operações de descarga referência
Conforme
Capacitar os funcionários do setor para a utilização
3.23.1.2 R$ 15.000,00 SAAE proposta em
das lonas leves
anexo

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 24 Coleta seletiva
OBJETIVO 1 Redimensionamento da frota e racionalização do uso de maquinário pesado
Foi evidenciado que os equipamentos de coleta de RCC estão sendo utilizados de
FUNDAMENTAÇÃO
forma pouco eficiente.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO

PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES


PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.24.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
Redimensionamento da frota, adquirir 02 (dois) R$ Valor de
3.24.1.2 MA/CEF
caminhões caçamba basculantes 320.000,00 referência

308 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 25 Coleta seletiva
Racionalizar a disposição de RCC para preservação do meio ambiente e dos
OBJETIVO 1
resíduos como matéria prima
Foi evidenciado que os RCC estão sendo destinados para área sem o licenciamento
FUNDAMENTAÇÃO
ambiental
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Implantar área de triagem, transbordo e
Rotina
3.25.1.1 armazenamento transitório de resíduos da sem custo SAAE
administrativa
construção civil e volumosos
Elaborar o licenciamento ambiental da área de Conforme
3.25.1.2 triagem, transbordo e armazenamento transitório de R$ 15.000,00 SAAE proposta em
resíduos da construção civil e volumosos anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 26 Coleta seletiva
Implantação de procedimentos e planilhas para a criação de uma banco de dados
OBJETIVO 1
estatístico em relação à geração de RCC no município
Foi evidenciado que os dados referentes à coleta de RCC não estão sendo
FUNDAMENTAÇÃO
registrados de forma a constituir um banco de dados estatístico para o setor.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.26.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 27 Coleta seletiva
Reciclagem de materiais de construção civil. Produção de insumos para a
OBJETIVO 1 administração pública e a população (blocos, meio-fio, etc). Preservação do meio
ambiente
Foi evidenciado que o município produz uma grande quantidade de RCC que
FUNDAMENTAÇÃO poderiam ser utilizados como matéria prima para a fabricação de blocos, meio-fio,
etc.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
MÉDIO CÁLCULO
PRAZO
Implantar uma usina de beneficiamento de entulho R$ Valor de
3.27.1.1 MA/CEF
de construção civil 150.000,00 referência
Elaborar projeto e licenciamento ambiental para a Valor de
3.27.1.2 R$ 50.000,00 MA/CEF
usina de beneficiamento de entulho referência

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MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 28 Coleta de RSSS
Como plano de contingência a administração pública deve ter um sistema de coleta
OBJETIVO 1
elaborado
Foi evidenciado que o município não possui uma programação específica de
FUNDAMENTAÇÃO
recolhimento de RSSS nos pontos de saúde municipais.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.28.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 29 Coleta de RSSS
Constituir um cadastro de todos os pontos de geração de RSSS para racionalização
OBJETIVO 1
de fiscalização pelos agentes sanitários
Foi evidenciado que o setor de limpeza pública não possui cadastro específico de
FUNDAMENTAÇÃO geradores de RSSS no município, o que é fundamental para a programação dos
serviços.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
A Secretaria Municipal de Saúde deverá elaborar
Rotina
3.29.1.1 cadastramento atualizado de todos os pontos sem custo PM PIRAPORA
administrativa
geradores de RSSS do município
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 30 Varrição de vias e logradouros públicos
Centralização da responsabilidade de chefia para evitar a fragmentação de ordens
OBJETIVO 1
em dissonância com o sistema de limpeza pública
O serviço de varrição de vias e logradouros urbanos deve ser integrado aos demais
FUNDAMENTAÇÃO
serviços de limpeza pública.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.30.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual

310 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 31 Varrição de vias e logradouros públicos
Racionalizar os procedimentos de gerenciamento da mão de obra do setor e
OBJETIVO 1
padronizar a interação da população com o serviço
O serviço de varrição de vias não está sendo executado em horário compatível com
FUNDAMENTAÇÃO
a integração dos serviços de limpeza pública em formato de sistema.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.31.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 32 Varrição de vias e logradouros públicos
Melhoria na qualidade do serviço executado, racionalização operacional e
OBJETIVO 1
diminuição do custo operacional
Foi evidenciado que a programação atual de rotas de varrição não está atendendo à
FUNDAMENTAÇÃO
demanda do município.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.32.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 33 Varrição de vias e logradouros públicos
Disponibilizar um canal de comunicação entre a população e o setor de limpeza
OBJETIVO 1 pública para a compreensão das falhas do serviço, promovendo a interação e a
integração da população com o sistema.
Não foi evidenciado registro de sugestões e reclamações da população em relação
FUNDAMENTAÇÃO ao serviço de varrição de vias urbanas, sendo que estas informações estão sendo
perdidas por falta de registro.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Melhorar e divulgar a central de comunicação entre
PM Rotina
3.33.1.1 a população e o setor de limpeza pública (TELE- sem custo
PIRAPORA/SAAE administrativa
LIXO)

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 311


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MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 34 Varrição de vias e logradouros públicos
Garantir a melhoria na qualidade do serviço executado e garantir a segurança dos
OBJETIVO 1
funcionários
Não foi evidenciada a capacitação específica dos funcionários do setor de varrição
FUNDAMENTAÇÃO
de vias e logradouros urbanos.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
Ministrar curso de capacitação para os funcionários PM
3.34.1.1 R$ 15.000,00 proposta em
de setor de varrição de vias públicas PIRAPORA/SAAE
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 35 Capina e roçada urbana
Centralização da responsabilidade de chefia para evitar a fragmentação de ordens
OBJETIVO 1
em dissonância com o sistema de limpeza pública
O serviço de capina urbana deve ser integrado aos demais serviços de limpeza
FUNDAMENTAÇÃO
pública.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.35.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 36 Capina e roçada urbana
Racionalizar os procedimentos de gerenciamento da mão de obra do setor e
OBJETIVO 1
padronizar a interação da população com a coleta
O serviço de capina urbana não está sendo executado em horário compatível com a
FUNDAMENTAÇÃO
integração dos serviços de limpeza pública em formato de sistema.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.36.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual

312 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 37 Capina e roçada urbana
Melhoria na qualidade do serviço executado, racionalização operacional e
OBJETIVO 1
diminuição do custo operacional
Foi evidenciado que a programação dos serviços de capina urbana não está
FUNDAMENTAÇÃO
seguindo um planejamento integrado com os outros serviços de limpeza pública.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.37.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 38 Capina e roçada urbana
OBJETIVO 1 Garantir as condições das vias durante todo o ano
Foi evidenciado que as equipes de capina urbana não estão executando o serviço
FUNDAMENTAÇÃO
de manutenção para o controle durante todo o ano.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.38.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 39 Capina e roçada urbana
Disponibilizar um canal de comunicação entre a população e o setor de limpeza
OBJETIVO 1 pública para a compreensão das falhas do serviço, promovendo a interação e a
integração da população com o sistema.
Não foi evidenciado registro de sugestões e reclamações da população em relação
FUNDAMENTAÇÃO ao serviço de capina urbana, sendo que estas informações estão sendo perdidas
por falta de registro.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Melhorar e divulgar a central de comunicação entre
Rotina
3.39.1.1 a população e o setor de limpeza pública (TELE- sem custo SAAE
administrativa
LIXO)

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 313


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 40 Capina e roçada urbana
Garantir a melhoria na qualidade do serviço executado e garantir a segurança dos
OBJETIVO 1
funcionários
Não foi evidenciado treinamento de capacitação específica para os funcionários do
FUNDAMENTAÇÃO
setor de capina urbana.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
Ministrar curso de capacitação para os funcionários
3.40.1.1 R$ 15.000,00 SAAE proposta em
do setor de capina urbana
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 41 Capina e roçada urbana
OBJETIVO 1 Evitar o derramamento de resíduos sólidos nas vias urbanas
Não foi evidenciado o uso de lona nos caminhões caçamba no trajeto de
FUNDAMENTAÇÃO
descarregamento dos resíduos de capina urbana.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Implantar o fornecimento de lona leve para o
Preço de
3.41.1.1 cobrimento da caçamba dos equipamentos nas SAAE
referência
operações de descarga
Conforme
Capacitar os funcionários do setor de capina urbana
3.41.1.2 R$ 15.000,00 SAAE proposta em
sobre o uso de lona leve nos equipamentos
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 42 Poda e supressão de árvores Poda e supressão de árvores
Centralização da responsabilidade de chefia para evitar a fragmentação de ordens
OBJETIVO 1
em dissonância com o sistema de limpeza pública
O serviço de poda e supressão de árvores deve ser integrado aos demais serviços
FUNDAMENTAÇÃO
de limpeza pública.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.42.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual

314 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 43 Poda e supressão de árvores
Melhoria na qualidade do serviço executado, racionalização operacional e
OBJETIVO 1
diminuição do custo operacional
Foi evidenciado que o planejamento do recolhimento dos resíduos de poda e
FUNDAMENTAÇÃO supressão de árvores não está sendo feito em concernência com os outros serviços
de limpeza pública.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.43.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 44 Poda e supressão de árvores
Disponibilizar um canal de comunicação entre a população e o setor de limpeza
OBJETIVO 1 pública para a compreensão das falhas do serviço, promovendo a interação e a
integração da população com o sistema.
Não foi evidenciado registro de sugestões e reclamações da população em relação
FUNDAMENTAÇÃO ao serviço de poda e supressão de árvores, sendo que estas informações estão
sendo perdidas por falta de registro.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Implantar central de comunicação entre a população
Rotina
3.44.1.1 e o setor de poda e supressão de árvores (TELE- sem custo SAAE
administrativa
LIXO)
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 45 Poda e supressão de árvores
Garantir a melhoria na qualidade do serviço executado e garantir a segurança dos
OBJETIVO 1
funcionários
Foi evidenciado que os funcionários do setor não receberam capacitação específica
FUNDAMENTAÇÃO para o desempenho da execução dos serviços de poda e supressão de árvores e
para o recolhimentos dos resíduos.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
Ministrar curso de capacitação para os funcionários
3.45.1.1 R$ 15.000,00 SAAE proposta em
do setor de poda e supressão de árvores
anexo

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 315


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 46 Limpeza de boca de lodo
Centralização da responsabilidade de chefia para evitar a fragmentação de ordens
OBJETIVO 1
em dissonância com o sistema de limpeza pública
O serviço de limpeza de boca-de-lodo deve ser integrado aos demais serviços de
FUNDAMENTAÇÃO
limpeza pública.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.46.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 47 Limpeza de boca de lodo
Garantir a melhoria na qualidade do serviço executado e garantir a segurança dos
OBJETIVO 1
funcionários
Não foi evidenciado treinamento de capacitação específica para os funcionários
FUNDAMENTAÇÃO
responsáveis pela manutenção de limpeza da rede de drenagem pluvial urbana.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
Ministrar curso de capacitação para os funcionários
3.47.1.1 R$ 15.000,00 SAAE proposta em
de setor de limpeza de boca de lodo
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 48 Pintura de meio fio
Centralização da responsabilidade de chefia para evitar a fragmentação de ordens
OBJETIVO 1
em dissonância com o sistema de limpeza pública
O serviço de pintura de meio-fio deve ser integrado aos demais serviços de limpeza
FUNDAMENTAÇÃO
pública.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.48.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 49 Pintura de meio fio
OBJETIVO 1 Racionalizar os procedimentos de gerenciamento da mão de obra do setor
O serviço de pintura de meio-fio não está sendo executado em horário compatível
FUNDAMENTAÇÃO
com a integração dos serviços de limpeza pública em formato de sistema.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.49.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA

316 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos


ITEM 50 Pintura de meio fio
Garantir a melhoria na qualidade do serviço executado e garantir a segurança dos
OBJETIVO 1
funcionários
Não foi evidenciado treinamento específico de capacitação dos funcionários
FUNDAMENTAÇÃO
responsáveis pela pintura de meio-fio.
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Conforme
Ministrar curso de capacitação para os funcionários
3.50.1.1 R$ 15.000,00 SAAE proposta em
do setor de pintura de meio fio
anexo
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 51 Operação do aterro sanitário
Centralização da responsabilidade de chefia para evitar a fragmentação de ordens
OBJETIVO 1
em dissonância com o sistema de limpeza pública
A operação do aterro sanitário deve ser integrada aos demais serviços de limpeza
FUNDAMENTAÇÃO
pública
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Adequação do PGIRS para as novas demandas do Saldo
3.51.1.1 MA/CEF SAAE
município contratual
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 3 Limpeza pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
ITEM 52 Operação do aterro sanitário
Garantir a melhoria na qualidade do serviço executado e garantir a segurança dos
OBJETIVO 1
funcionários
Não foi evidenciada a capacitação dos funcionários do aterro sanitário para as
FUNDAMENTAÇÃO
operações de destinação de resíduos
METAS
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
x
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZO -
ESTIMATIVA MEMÓRIA
POSSÍVEIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM R$ DE
FONTES
CURTO CÁLCULO
PRAZO
Ministrar curso de capacitação para os funcionários Conforme
3.52.1.1 do setor de operação do aterro controlado de R$ 15.000,00 SAAE proposta em
resíduos anexo
custo
Adequação do aterro sanitário às especificações do
3.52.1.2 previsto em SAAE Projeto
projeto que obteve o licenciamento ambiental
projeto

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 317


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

11.6.5 Programas, Projetos e Ações - Drenagem Urbana e Manejo de Águas


Pluviais

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 4 DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS
ITEM 1 Plano Diretor de Drenagem Urbana e Legislação/Decretos
Planejar e disciplinar ações que serão tomadas a fim de promover a drenagem pluvial na área
OBJETIVO 1
urbana e rural
Há Lei de Uso e Ocupação do Solo, Lei Orgânica do Município e Plano Diretor de Drenagem
FUNDAMENTAÇÃO
Pluvial licitado
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Controlar os impactos do crescimento urbano no
sistema de drenagem por meio de mecanismos
degestão da infraestrutura urbana, relacionados
com o escoamento das águas pluviais, dos rios e
cursos d’água
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
CÓDIGO DESCRIÇÃO POSSÍVEIS FONTES ESTIMADO
R$
4.1.1.1 Adequar a lei de transferência da gestão dos serviços de drenagem
da prefeitura para o SAAE
Elaborar o Plano Diretor de Drenagem (definir áreas de bacia para
4.1.1.2 infiltração, de ocupação rarefeita, áreas de contenção de crescimento
urbano, áreas de revitalização, áreas especiais de interesses Orçamento Municipal e
ambiental e social, áreas de contenções, etc) extra orçamentário,
4.1.1.3 Elaboração de projetos básico e executivos necessários à como: Ministério das
implantação do Plano Diretor de Drenagem Cidades, PAC,
FHIDRO, Comitê de
4.1.1.4 Implantar os projetos e ações constantes no Plano Diretor de Bacia Hidrográfica do
Drenagem (licitado) Rio São Francisco e
outros
4.1.1.5
Criar e capacitar equipe de fiscalização

4.1.1.6
Institui política de cobrança dos serviços de drenagem

MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 4 DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS
ITEM 2 Visão geral do Sistema
OBJETIVO 1 Macrodrenagem
Corresponde à rede de drenagem natural, pré-existente à urbanização, constituída por rios e
FUNDAMENTAÇÃO
córregos, localizados nos talvegues dos vales
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Promover melhorias no sistema de
macrodrenagem evitando
alagamentos, enchentes e ainda
minimizando a carga poluidora que
chegará aos córregos e ao Rio São
Francisco
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
CÓDIGO DESCRIÇÃO POSSÍVEIS FONTES ESTIMADO
R$
Realizar o desassoreamento do Córrego Entre Rios e demais
4.2.1.1 Orçamento Municipal e
córregos do município
extra orçamentário,
Executar obras de contenções de taludes (visando controlar a erosão
4.2.1.2 como: Ministério das
nos trechos sem tratamento da calha de drenagem)
Cidades, PAC,
Criar Programa de educação socioambiental, quanto a disposição de
4.2.1.3 FHIDRO, Comitê de
lixos em vias públicas e nos leitos de córregos e rios
Bacia Hidrográfica do
Planejar as ações de drenagem urbana em concomitância com as Rio São Francisco e
4.2.1.4 ações de coleta e destinação dos esgotos sanitários e de manejo dos outros
resíduos sólidos
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 4 DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS
ITEM 3 Lacunas no atendimento pelo Poder Público

318 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

OBJETIVO 1 Demandas de ações estruturais e não estruturais


Devido a urbanização e aumento da impermeabiliação do solo as ações de adequado manejo
FUNDAMENTAÇÃO
das águas pluviais são necessárias
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
A ausência de mecanismos de
adequado manejo de águas pluviais
ocasiona danos ao patrimônio
público e privado, à saúde e ao meio
ambiente
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
CÓDIGO DESCRIÇÃO POSSÍVEIS FONTES ESTIMADO
R$
4.3.1.1. Implantar redes e sistemas de micro drenagem pluvial
Elaborar Projetos urbanísticos / paisagísticos para as bacias de
4.3.1.1.
contenção localizadas nos bairros da área urbana do município
Implantar Projetos urbanísticos / paisagisticos para as bacias de Orçamento Municipal e
4.3.1.1.
contenção extra orçamentário,
Promover a contenção da estrutura das calhas de drenagem das como: Ministério das
4.3.1.1.
avenidas pavimentadas Cidades, PAC,
Elaborar programa de conservação e manutenção dos sistemas de FHIDRO, Comitê de
4.3.1.1.
drenagem dos canteiros centrais das vias de acessos pavimentadas Bacia Hidrográfica do
4.3.1.1. Elaborar Programa e Projetos de controle de Cheias. Rio São Francisco e
Projetar e implantar as obras do Programa e Projetos de controle de outros
cheias (Implantar barraginhas e cacimbas e curvas de nível para
4.3.1.1.
evitar erosão (carreamento de sedimentos e produtos agrícolas,
assoreamento dos cursos água)
MUNICÍPIO DE PIRAPORA
COMPONENTE 4 DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS
ITEM 4 Separação entre sistemas de drenagem e esgoto
OBJETIVO 1 Promover um sistema separador absoluto
O lançamento de esgotos "in natura" na rede de drenagem aumenta a carga poluidora em
FUNDAMENTAÇÃO
cursos d’água, degradação visual, permite a liberação de mau cheiro
METAS
CURTO PRAZO (1 a 4 anos) MÉDIO PRAZO (4 a 8 anos) LONGO PRAZO (8 a 20 anos)
Implantar/complementar sistema de drenagem
com condições de promover adequada
capacidade de infiltração, retenção, coleta e
lançamento de águas pluviais
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
VALOR
CÓDIGO DESCRIÇÃO POSSÍVEIS FONTES ESTIMADO
R$
Implantar campanha educativa para sensibilizar a população da
4.4.1.1 importância de não efetuar a ligação clandestina de esgotos na rede
de drenagem
Implantar mecanismo atrativo para que os moradores das áreas em
4.4.1.2 que as novas redes estão sendo implantadas façam a ligação e Orçamento municipal e
desativem as fossas extra orçamentário
(Ministério das
Planeja parceria com os agentes de saúde para promover a educação
4.4.1.3 Cidades, Ministério
referente a utilização das redes de drenagem e esgotos
das Cidades e outros)
4.4.1.4 Regulamentar os serviços instituindo inclusive advertências e multas
Criar e capacitar equipe de fiscalização, inclusive para atuar em novos
4.4.1.5
empreendimentos
4.4.1.6 Implantar programa de caça aos esgotos

11.7 PLANO DE EXECUÇÃO

A seguir apresenta-se OS Quadros do 5W2H - Plano de Execução, cujo estudo na integra


encontra-se no volume intitulado como: PRODUTO 4 - PROGRAMAS, PROJETOS E
AÇÕES NECESSÁRIAS PARA ATINGIR OS OBJETIVOS E AS METAS e, foi entregue
impresso ao Município, assim como, neste Relatório Final, está copiado em CD contento
todos os produtos na integra, que compõem o PMSB de Pirapora.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 319


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
1. Verificar e No Município, Secretaria de Governo e
disponibilizar o SAAE no Estado e na Curto prazo Articulação Institucional,
recurso financeiro União FUNASA, CBHSF,
Mcidades, FHIDRO e
outros
Atualizar o
Plano Diretor 2. Elaborar Termo
SAAE No SAAE Curto prazo FUNASA
de Atualizar o de Referência
Abastecimento Plano Diretor
1.1.1 de Água de 3. Contratar o Plano R$ 350 mil
SAAE No SAAE Curto prazo SAAE
inserindo Abastecimento Diretor
apontamentos de Água
SAAE, Secretaria Municipal
para as áreas
de Planejamento,
rurais. 4. Dar publicidade e
Educação, da Família e
envolver a SAAE No Município Curto prazo
Políticas Sociais) e
sociedade
Assessoria de
Comunicação
5. Encaminhar para SAAE e Conselho
Executivo Câmara
aprovação do Curto prazo Municipal de Saneamento
Municipal Municipal
legislativo Básico
Implantar obras Implantar obras Secretaria Municipal de
e serviços e serviços Administração e Finanças,
previstos no previstos no 1. Verificar e No Município, Secretaria de Governo e
R$ 12
1.1.2 Plano Diretor Plano Diretor disponibilizar o SAAE no Estado e na Curto prazo Articulação Institucional,
milhões
de de recurso financeiro União FUNASA, CBHSF,
Abastecimento Abastecimento Mcidades, FHIDRO e
de Água de Água outros

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 320


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

2. Elaborar Termo
SAAE No SAAE Curto prazo FUNASA e Mcidades,
de Referência
3. Priorizar as obras
(centro de
reservação,
implantação de
registros e novas
Conselho Municipal de
redes para SAAE No Município Curto prazo
Saneamento Básico
promover a
setorização do
sistema de
abastecimento de
água).
Secretaria Municipal de
4. Contratar as Infraestrutura e Urbanismo
SAAE No SAAE Curto prazo
obras e Secretaria Municipal de
Obras e Projetos
Implantar Secretaria Municipal de
programas de Administração e Finanças,
educação em 1. Verificar e No Município, Secretaria de Governo e
saneamento Implantar disponibilizar o SAAE no Estado e na Curto prazo Articulação Institucional,
para promover programas de recurso financeiro União FUNASA, CBHSF,
1.1.3 o uso educação em R$ 100 mil Mcidades, FHIDRO e
adequado dos saneamento outros
recursos básico Secretarias Municipais
2. Definir o público a
naturais e dos (Planejamento, Educação,
ser atingido e as SAAE No Município Curto prazo
sistemas de da Família e Políticas
metas
saneamento. Sociais)

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 321
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Secretarias Municipais
3. Definir e
(Planejamento, Educação,
estruturar cada SAAE No Município Curto prazo
da Família e Políticas
programa
Sociais)
Secretarias Municipais
4. Preparar
(Planejamento, Educação,
materiais gráficos e SAAE No SAAE Curto prazo
da Família e Políticas
visuais
Sociais)
Secretarias Municipais
5. Capacitar os (Planejamento, Educação,
SAAE No SAAE Curto prazo
mobilizadores da Família e Políticas
Sociais)
Secretarias Municipais
(Planejamento, Educação,
6. Dar publicidade
SAAE No Município Curto prazo da Família e Políticas
aos programas
Sociais) e Assessoria de
Comunicação
Secretarias Municipais
7. Executar os (Planejamento, Educação,
SAAE No Município Curto prazo
Programas da Família e Políticas
Sociais)
Município (poderá ser
delegado ao Conselho
8. Monitorar os
Municipal de Saneamento
resultados e buscar
SAAE No Município Curto prazo Básico) e Secretaria
oportunidades de
Municipal de Planejamento
melhorias
e Conselho Municipal de
Saneamento Básico

322 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Município (poderá ser
delegado ao Conselho
1.Definir e priorizar
SAAE No SAAE Curto prazo Municipal de Saneamento
as obras
Básico) e Secretaria
Contratar
Municipal de Planejamento
projetos
Secretaria Municipal de
básicos e
Administração e Finanças,
executivos
2.Verificar e No Município, Secretaria de Governo e
(para as
disponibilizar SAAE no Estado e na Curto prazo Articulação Institucional,
regiões ainda
recurso financeiro União FUNASA, CBHSF,
não
Elaborar Mcidades, FHIDRO e
contempladas
Projetos outros
1.1.4 no Plano R$ 400 mil
Básicos e Secretaria Municipal de
Diretor de
Executivos Emprego, Desenvolvimento
Abastecimento
3. Elaborar Termo Econômico e Agropecuária,
de Água - SAAE No SAAE Curto prazo
de Referência Secretaria Municipal de
áreas de
Obras e Projetos e
expansão
Comissão de Licitação
urbana e
2.Contratar
comunidades
empresas
rurais). Comissão
especializadas em
de licitação No SAAE Curto prazo Prefeitura
projetos de
do SAAE
abastecimento de
água
Executar obras Secretaria Municipal de
para promover 1. Verificar e No Município, Administração e Finanças,
1.1.5 o Executar obras disponibilizar SAAE no Estado e na Curto prazo R$ 3 milhão Secretaria de Governo e
abastecimento recurso financeiro União Articulação Institucional,
de água nas FUNASA, CBHSF,

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 323
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
áreas de Mcidades, FHIDRO e
expansão. outros

Município (poderá ser


delegado ao Conselho
Municipal de Saneamento
2. Priorizar as obras SAAE e Básico), Secretaria
No SAAE Curto prazo
e os locais Município Municipal de Obras e
Projetos e Secretaria
Municipal de Infraestrutura
e Urbanismo
3. Elaborar Termo
SAAE No SAAE Curto prazo Comissão de Licitação
de Referência

4. Contratar as Comissão
No SAAE Curto prazo Prefeitura
obras de licitação

5. Fiscalizar a SAAE ou
No local Curto prazo Empresa Contratada
execução das obras contratada
Disponibilizar 1.Cadastrar e
apoio técnico qualificar os SAAE No Município Curto prazo Emater, IGAM, Prefeitura
para as proprietários rurais
comunidades Disponibilizar 2.Reestruturar o
1.1.6 R$ 350 mil
rurais (as apoio técnico laboratório da ETA, Secretaria Municipal de
residências são para realização das SAAE No SAAE Curto prazo Planejamento - Diretoria de
afastadas e análises rotineiras e Meio Ambiente e FUNASA
possuem seu demandas

324 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

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COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
sistema 3. Realizar estudos
individual - um para definição das
poço - realizar ações de melhorias SAAE No SAAE Curto prazo FUNASA
análises da (instalações de
qualidade da cloradores)
água e realizar 4. Realizar parcerias
Na EMATER e Secretaria de Governo e
ações - com EMATER e SAAE Curto prazo
na GRS Articulação Institucional
cloradores - em GRS
conjunto com a 3.Capacitar agentes
EMATER e do SAAE para
Gerência realização e No Laboratório
Regional de monitoramento das SAAE de Referência Curto prazo FUNASA
Saúde - GRS). atividades de da SAAE
operação, controle e
qualidade
4.Estabelecer a Empresa Contratada e
forma de cobrança SAAE No Município Curto prazo Conselho Municipal de
pelos serviços Saneamento Básico
1. Realizar estudos
FUNASA, CBHSF e
para a SAAE No SAAE Curto prazo
Mcidades
universalização
Instituir
2. Definir as
Programa de
prioridades e Secretaria Municipal de
Universalização Instituir SAAE No SAAE Curto prazo R$ 2
1.1.7 estabelecer as Planejamento
, titulado em: programa milhões
metas
“Água para
Secretaria Municipal de
Todos”. 3. Verificar e No Município,
Administração e Finanças,
disponibilizar o SAAE no Estado e na Curto prazo
Secretaria de Governo e
recurso financeiro União
Articulação Institucional,

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PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
FUNASA, CBHSF,
Mcidades, FHIDRO e
outros
Secretaria Municipal de
Infraestrutura e Urbanismo
4. Executar obras SAAE No Município Curto prazo
e Secretaria Municipal de
Obras e Projetos
Secretaria de Governo e
4. Estabelecer a
Articulação Institucional e
forma de cobranças SAAE No Município Curto prazo
Conselho Municipal de
dos serviços
Saneamento Básico.
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
1.Verificar e No Município, Secretaria de Governo e
Executar as Disponibilizar SAAE no Estado e na Curto prazo Articulação Institucional,
obras de recurso financeiro União FUNASA, CBHSF,
ampliação/
Mcidades, FHIDRO e
melhorias do
outros
abastecimento
Secretaria Municipal de
de água 2. Elaborar Termos
Projetar obras Infraestrutura e Urbanismo
1.1.8 (substituição de de Referências - SAAE No SAAE Curto prazo R$ 3 milhão
de ampliação e Secretaria Municipal de
redes antigas Projetos e Execução
Obras e Projetos
cimento
Secretaria Municipal de
amianto, redes
3. Priorizar as obras Infraestrutura e Urbanismo
danificadas e SAAE No SAAE Curto prazo
para execução e Secretaria Municipal de
com diâmetro
Obras e Projetos
insuficiente).
4. Contratar
empresas SAAE No SAAE Curto prazo Comissão de Licitação
especializadas em

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COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
projetos de
abastecimento de
água
5. Contratar
empresas
especializadas em
SAAE No SAAE Curto prazo Comissão de Licitação
obras de
abastecimento de
água
1. Realizar estudos
de ampliação da SAAE No Município Curto prazo Empresa Contratada
reservação
2.Definir a (as)
área(s) do(s)
SAAE No Município Curto prazo Empresa Contratada
centro(s) de
Ampliar a reservação (ôes) R$ 2
capacidade de milhões Secretaria Municipal de
Ampliar
reservação, (sem os Administração e Finanças,
1.1.9 capacidade de
implantar 3. Verificar e No Município, valores das Secretaria de Governo e
reservação
centro de Disponibilizar SAAE no Estado e na Curto prazo desapropria Articulação Institucional,
reservação recurso financeiro União ções) FUNASA, CBHSF,
Mcidades, FHIDRO e
outros
Município Assessoria Jurídica e
4. Realizar (desapropria Secretaria Municipal de
No Município Curto prazo
desapropriação ) e SAAE Governo e Articulação
(indeniza) Institucional

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COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Secretaria Municipal de
5.Elaborar Termos Executivo Infraestrutura e Urbanismo,
de Referências - Municipal e No Município Curto prazo Secretaria Municipal de
Projetos e Obras SAAE Obras e Projetos e
Comissão de Licitação
6. Contratar
empresa
especializada em SAAE No Município Curto prazo Comissão de Licitação
projetos de
reservação
7. Contratar
empresa
SAAE No Município Curto prazo Comissão de Licitação
especializada em
obras de reservação
8. Contratar
empresa
especializada em SAAE No Município Curto prazo Comissão de Licitação
fiscalização/supervis
ão de obras
Secretaria Municipal de
Implantar redes Administração e Finanças,
adutoras 1. Verificar e No Município, Secretaria de Governo e
interligando o Disponibilizar SAAE no Estado e na Curto prazo Articulação Institucional,
Implantar
(os) centro(s) recurso financeiro União R$ 1.3 FUNASA, CBHSF,
1.1.10 adutoras de
de reservação milhão Mcidades, FHIDRO e
interligação
(ões) aos outros
demais Secretaria Municipal de
2. Elaborar Termo
reservatórios. SAAE No SAAE Curto prazo Infraestrutura e Urbanismo,
de Referência
Secretaria Municipal de

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COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Obras e Projetos e
Comissão de Licitação

3. Contratar
empresa
especializada em
SAAE No SAAE Curto prazo Comissão de Licitação
projetos de
abastecimento de
água
4. Contratar as
SAAE No SAAE Curto prazo Comissão de Licitação
obras
5. Contratar
empresa
especializada em SAAE No SAAE Curto prazo Comissão de Licitação
fiscalização/supervis
ão de obras
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
Setorizar as
1. Verificar e No Município, Secretaria de Governo e
redes de
disponibilizar SAAE no Estado e na Curto prazo Articulação Institucional,
abastecimento
recurso financeiro União FUNASA, CBHSF,
de água (com
Realizar Mcidades, FHIDRO e
1.1.11 implantação de R$ 1 milhão
Setorização outros
redes mestras,
Secretaria Municipal de
válvulas, 2. Elaborar Termo
Infraestrutura e Urbanismo,
registros e de Referência para
SAAE No SAAE Curto prazo Secretaria Municipal de
outros). o projeto de
Obras e Projetos e
setorização
Comissão de Licitação

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COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

3. Realizar estudos Empresa


Na sede Curto prazo SAAE
para a setorização Contratada

4. Mapear os Empresa
Na sede Curto prazo SAAE
processos Contratada
5. Descrever os
Procedimentos de Empresa
Na sede Curto prazo SAAE
Operação e Contratada
manutenção
6. Elaborar Termo
de Referência para Secretaria Municipal de
a execução dos Infraestrutura e Urbanismo,
serviços de SAAE No SAAE Curto prazo Secretaria Municipal de
aquisição e Obras e Projetos e
instalação dos Comissão de Licitação
equipamentos
7. Contratar
empresa
SAAE No SAAE Curto prazo Comissão de Licitação
especializada nos
tipos de serviços
8. Realizar o
cadastramento das Empresa
No Município Curto prazo SAAE
redes, válvulas, Contratada
registros e outros
Sistematizar e Realizar 1. Definir
programar as Gestão das coordenador e
1.1.12 SAAE No SAAE Curto prazo R$ 300 mil Executivo Municipal
obras de atividades de equipe de Gestão
reparo, com o operação e da operação e

330 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
aviso de tempo manutenção manutenção
gasto nas
atividades e
previsão de 2. Mapear todas as
recuperação do operações e
sistema. manutenções do Equipe de
No SAAE Curto prazo Empresa Contratada
sistema de Gestão
abastecimento de
água
3. Elaborar as
Instruções de Equipe de
No SAAE Curto prazo Empresa Contratada
Trabalho (Instruções Gestão
da Qualidade - IQ)
Equipe de
4. Aprovar as IQ No SAAE Curto prazo Empresa Contratada
Gestão

5. Definir as metas e Equipe de


No SAAE Curto prazo Empresa Contratada
os prazos Gestão
6. Capacitar os
Equipe de
operadores e todos No SAAE Curto prazo Empresa Contratada
Gestão
os envolvidos
7. Informar a
população dos SAAE No Município Curto prazo Prefeitura
prazos
8. Realizar
monitoramento das Direção do Conselho Municipal de
No SAAE Curto prazo
metas e prazos, SAAE Saneamento Básico
buscando

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ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
oportunidades de
melhorias

SAAE e Conselho Municipal de


1. Definir estratégia No SAAE Curto prazo
Município Saneamento Básico
2. Realizar estudo
Definir a
Instituir de composição SAAE No SAAE Curto prazo Empresa Contratada
política de
cobrança pelos tarifária
cobrança pelos
serviços de Assessoria Jurídica e
serviços de
1.1.13 abastecimento 3. Aprovar por SAAE e R$ 100 mil Secretaria Municipal de
abastecimento No SAAE Curto prazo
de água nas Decreto Municipal Município Governo e Articulação
de água nas
comunidades Institucional
comunidades
rurais. Em todos os
rurais.
veículos de
SAAE e
5. Dar publicidade comunicação Curto prazo Assessoria de Imprensa
Município
com a
sociedade
1. Definir
coordenador e SAAE No SAAE Curto prazo Prefeitura
equipe de Cadastro
Atualizar 2. Definir as
Realizar
cadastro dos metodologias e
1.1.14 Recadastramen SAAE No SAAE Curto prazo R$ 300 mil Empresa Contratada
usuários/cliente armazenamento dos
to
s. dados
3. Capacitar todos
SAAE No SAAE Curto prazo Empresa Contratada
os envolvidos

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COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Em todos os
4. informar a
veículos de
população sobre as
SAAE comunicação Curto prazo Assessoria de Imprensa
atividades (dar
com a
publicidade)
sociedade
5. Monitorar e
Conselho Municipal de
atualizar os dados SAAE No SAAE Curto prazo
Saneamento Básico
mensalmente
1. Realizar estudo
de impacto SAAE Na Sede Curto prazo Empresa Contratada
financeiro
2. Realizar estudo
de composição
SAAE Na Sede Curto prazo Empresa Contratada
tarifária para as
Redefinir a empresas/indústrias
política de Redefinir a 3. Elaborar as
isenção de política de normas e diretrizes
1.1.15 tarifa de água isenção de para o incentivo as R$ 100 mil
para empresas tarifa de água empresas e a
SAAE Na Sede Curto prazo Empresa Contratada
(explicitar as para empresas prestação do
contrapartidas). serviço de
abastecimento de
água
Assessoria Jurídica e
3. Aprovar por
Executivo Secretaria Municipal de
Decreto Municipal - Na Prefeitura Curto prazo
Municipal Governo e Articulação
Normas e Diretrizes
Institucional

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ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

1. Elaborar Termo Secretaria Municipal de


SAAE No SAAE Curto prazo
de Referência Administração e Finanças
2. Contratar
serviços SAAE No SAAE Curto prazo Comissão de Licitação
especializados
3. Realizar estudos
e referência na
Empresa
escala de consumo Na sede Curto prazo SAAE
Contratada
- análise dos
clientes
Realizar novo Realizar novo
4. Realizar Empresa
estudo de estudo de No SAAE Curto prazo SAAE e MGF
1.1.16 simulação Contratada R$ 100 mil
composição composição
tarifária. tarifária.
5. Aprovar a nova
SAAE Na Prefeitura Curto prazo Executivo Municipal
composição tarifária
Secretaria Municipal de
Governo e Articulação
6. Dar publicidade Institucional, Secretaria
SAAE No Município Curto prazo
aos programas Municipal da Família e
Políticas Públicas e
Assessoria de Imprensa

5. Aplicar a tarifa SAAE Nas faturas Curto prazo Empresa Contratada

Reavaliar o Definir a 1. Realizar


Secretaria Municipal de
1.1.17 sistema de política de levantamento e SAAE No SAAE Curto prazo R$ 400 mil
Obras e Projetos
compensação cobrança pelos atualização do

334 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
pelos serviços serviços de cadastro dos
de abastecimento imóveis públicos
abastecimento de água nos
de água dos imóveis e áreas 2. Hidrometrar todos
Secretaria Municipal de
imóveis e áreas públicas. os imóveis e áreas SAAE Nos imóveis Curto prazo
Obras e Projetos
públicas. públicas
3. Realizar
levantamento de SAAE No SAAE Curto prazo
consumo e valores
4. Apresentar ao
Executivo Municipal e
Executivo Municipal
SAAE No Gabinete Curto prazo Conselho Municipal de
o estudo do impacto
Saneamento Básico
financeiro
5. Aplicar a tarifa
SAAE Nas faturas Curto prazo Empresa Contratada
pública
Secretaria Municipal de
6. Sensibilizar a Nas escolas e
Educação e Secretaria
redução - Escolas SAAE imóveis Curto prazo
Municipal de Administração
principalmente públicos
e Finanças
Realizar Realizar Secretaria Municipal de
mapeamento mapeamento Administração e Finanças,
de todos os de todos os No Município, Curto Secretaria de Governo e
1. Definir fonte de
1.1.18 processos e processos e SAAE no Estado e na prazo/Médio R$ 500 mil Articulação Institucional,
Recurso
normatizar normatizar - União Prazo FUNASA, CBHSF,
(Instruções de Instruções da Mcidades, FHIDRO e
Trabalho - Qualidade outros

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ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
procedimento e Curto
2. Elaborar Termo Secretaria Municipal de
Manual de SAAE No SAAE prazo/Médio
de Referência Planejamento
Qualidade). Prazo
3. Contratar Curto
Comissão
serviços No SAAE prazo/Médio SAAE
de Licitação
especializados Prazo
4. Identificar e Curto
Nomear equipe da SAAE No SAAE prazo/Médio Empresa Contratada
Qualidade do SAAE Prazo
Curto
5. Capacitar todos Empresa Secretaria Municipal de
No SAAE prazo/Médio
os envolvidos Contratada Planejamento
Prazo
6. Estruturar a
Equipe da
Curto
Qualidade
SAAE No SAAE prazo/Médio Empresa Contratada
(programas,
Prazo
equipamentos e
estrutura física)
7. Mapear os macro Curto
Empresa Na Sede e no Secretaria Municipal de
e micro processos e prazo/Médio
Contratada SAAE Planejamento e SAAE
Redigir as IQ's Prazo
8. Aprovar as
Curto
Instruções da Secretaria Municipal de
SAAE No SAAE prazo/Médio
Qualidade (trabalho) Planejamento e SAAE
Prazo
- IQ's
Melhorar a Elaborar Secretaria Municipal de
1.Verificar e No Município,
proteção da programas de Administração e Finanças,
1.1.19 Disponibilizar SAAE no Estado e na Curto prazo R$ 300 mil
área de proteção do Secretaria de Governo e
recurso financeiro União
captação e manancial de Articulação Institucional,

336 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
adução de abastecimento FUNASA, CBHSF,
Água Bruta - Mcidades, FHIDRO e
ETA I e II outros
(mudanças dos Secretaria de Infraestrutura
2.Realizar atividade
pontos de e Urbanismo e Assessoria
que informe,
captações). de Imprensa e Secretaria
sensibilize, coíbe e
SAAE Nas captações Curto prazo Municipal de Planejamento
responsabilize o
(Diretoria de Meio
acesso de pessoas
Ambiente) e Assessoria de
nas áreas.
Imprensa
3. Monitorar os
pontos de captação
(inclusive com
SAAE Nas captações Curto prazo Empresa Contratada
câmeras de
filmagem e
vigilância eletrônica)
Nos meios de
comunicação
4. Apresentar a (internet,
sociedade os SAAE jornais, Curto prazo Assessoria de Imprensa
resultados revistas,
programas e
outros.)
Regularizar 1. Realizar Secretaria de Infraestrutura
junto aos Licenciar levantamento e e Urbanismo e Assessoria
órgãos ambientalment cadastro de todas de Imprensa e Secretaria
1.1.20 SAAE Nas captações Curto prazo R$ 150 mil
ambientais e as áreas e as unidades do Municipal de Planejamento
competentes. unidades SAAE, passíveis de (Diretoria de Meio
(Áreas de licenciamento Ambiente)

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ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
proteção). 2. Capacitar equipe Secretaria de Infraestrutura
técnica para realizar e Urbanismo e Assessoria
SAAE ou
os licenciamentos No SAAE ou de Imprensa e Secretaria
Empresa Curto prazo
ambientais ou na Sede Municipal de Planejamento
Contratada
contratar empresa (Diretoria de Meio
especializada. Ambiente)
Secretaria de Infraestrutura
e Urbanismo e Assessoria
3. Obter as licenças de Imprensa e Secretaria
SAAE No SAAE Curto prazo
e monitorar Municipal de Planejamento
(Diretoria de Meio
Ambiente)
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
1.Verificar e No Município, Secretaria de Governo e
Disponibilizar SAAE no Estado e na Curto prazo Articulação Institucional,
recurso financeiro União FUNASA, CBHSF,
Projetar as
Mcidades, FHIDRO e
unidades de
R$ 1 milhão outros
bombeamento, Elaborar
2. Elaborar Termos (sem os
tratamento e Projetos FUNASA e Comissão de
1.1.21 de Referências - SAAE No SAAE Curto prazo valores das
automação Básicos e Licitação
Básico e Executivo desapropria
(projetos Executivos
3. Priorizar os ções)
básicos e Conselho Municipal de
projetos para SAAE No SAAE Curto prazo
executivos). Saneamento Básico
execução
4. Contratar
empresas Comissão
No SAAE Curto prazo SAAE
especializadas em de Licitação
projetos de

338 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
abastecimento de
água para os
diversos fins
(reservação,
bombeamento,
tratamento e
automação)
5. Desapropriar Executivo
No Gabinete Curto prazo SAAE
áreas Municipal
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
1.Verificar e No Município, Secretaria de Governo e
Disponibilizar SAAE no Estado e na Curto prazo Articulação Institucional,
recurso financeiro União FUNASA, CBHSF,
Mcidades, FHIDRO e
outros
Executar obras
1. Realizar o
de interligação Secretaria Municipal de
planejamento das SAAE No SAAE Curto prazo
do sistema de R$ 1,5 Planejamento
1.1.22 Executar obras atividades
reservação milhões
(redes 2. Elaborar Termos Mcidades, FUNASA e
SAAE No SAAE Curto prazo
adutoras). de Referências Comissão de Licitação

3. Priorizar as obras Conselho Municipal de


SAAE No SAAE Curto prazo
para execução Saneamento Básico
4. Contratar
Comissão
empresas No SAAE Curto prazo SAAE
de Licitação
especializadas em

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ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
obras de
abastecimento de
água
Empresa
5. Executar as obras No Município Curto prazo SAAE
Contratada

6. Fiscalizar a Empresa
No Município Curto prazo SAAE
execução das obras Contratada

1. Estabelecer os
SAAE No SAAE Curto prazo SAAE
objetivos e metas
2. Preparar um
Check list e vistoriar
os reservatórios Nas
Nos
Elaborar (verificar os Unidades de Curto prazo SAAE
reservatórios
Programas de sistemas existentes reservação
Elaborar
manutenção e para realizarem as
programas de
operação dos tarefas)
1.1.23 manutenção e R$ 300 mil
reservatórios 3. Definir e priorizar
operação dos
(normatizar os as intervenções
reservatórios
procedimentos) (registros, SAAE No SAAE Curto prazo SAAE
. interligações e
outros)
4. Elaborar Normas
e Procedimentos -
Secretaria Municipal de
Instruções da SAAE No SAAE Curto prazo
Planejamento
Qualidade - IQ's
para a limpeza e

340 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
manutenção dos
reservatórios

5. Aprovar as IQ's SAAE No SAAE Curto prazo SAAE

6. Elaborar
calendário para a
SAAE No SAAE Curto prazo SAAE
realização das
tarefas
Nas
7. Realizar Nos
Unidades de Curto prazo SAAE
fiscalização reservatórios
reservação
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
1. Verificar No Município, Secretaria de Governo e
disponibilidade SAAE no Estado e na Curto prazo Articulação Institucional,
Realizar a
financeira União FUNASA, CBHSF,
setorização
Mcidades, FHIDRO e
para definição
Realizar outros
1.1.24 das áreas de R$ 500 mil
Setorização
pressão e 2. Elaborar Termo
SAAE No SAAE Curto prazo FUNASA
distribuição das de Referência
águas.
3. Contratar
empresa Comissão
No SAAE Curto prazo SAAE
especializada em de Licitação
setorização

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Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Nos sistemas
4. Realizar a Empresa de
Curto prazo SAAE
setorização Contratada abastecimento
de água
5. Reavaliar a
sistema de Empresa
Na Sede Curto prazo SAAE
distribuição e Contratada
reservação
5. Adquirir software
e Cadastrar as
redes de SAAE No SAAE Curto prazo SAAE
distribuição em seu
setores
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
1. Verificar No Município, Secretaria de Governo e
disponibilidade SAAE no Estado e na Curto prazo Articulação Institucional,
Elaborar Plano Elaborar Plano financeira União FUNASA, CBHSF,
de controle do de controle do Mcidades, FHIDRO e
centro de centro de outros
1.1.25 reservação reservação 2. Elaborar R$ 300 mil
(origem das (origem das metodologia para
águas -ETAI e águas -ETAI e controle de
ETA II). ETA II). qualidade das
SAAE No SAAE Curto prazo SAAE
águas que chegam
da ETA I e ETAII ao
centro de
reservação

342 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
3. Realizar o
monitoramento da
SAAE No SAAE Curto prazo SAAE
qualidades das
água
4. Definir os riscos e
perigos (acidentes -
SAAE No SAAE Curto prazo SAAE
contaminação da
água)
5. Estabelecer as
medidas de
SAAE No SAAE Curto prazo FUNASA
emergência e
contingência
6. Monitorar os
SAAE No SAAE Curto prazo Vigilância Sanitária
resultados

1. Estabelecer as
SAAE No SAAE Médio prazo SAAE
metas
Instituir/
Secretaria Municipal de
aprimorar
Administração e Finanças,
programa de Implantar
2. Verificar No Município, Secretaria de Governo e
eliminação das programa de
1.1.26 disponibilidade SAAE no Estado e na Médio prazo R$ 500 mil Articulação Institucional,
perdas nos eliminação de
financeira União FUNASA, CBHSF,
sistemas de perdas
Mcidades, FHIDRO e
abastecimento
outros
de água.
3. Elaborar Termo
SAAE No SAAE Médio prazo FUNASA
de Referência

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 343
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COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
4. Contratar
Empresa Comissão
No SAAE Médio prazo SAAE
especializada - de Licitação
Perdas
5. Realizar os
estudos de
Empresa
eliminação das No SAAE Médio prazo SAAE
Contratada
perdas e propor
soluções
6. Realizar as
intervenções para SAAE No SAAE Médio prazo SAAE
redução das perdas
7. Implantar
sistemas para a
SAAE Nos Sistemas Médio prazo SAAE
redução das perdas
- telemetria
8. Monitorar os
SAAE No SAAE Médio prazo SAAE
resultados
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
Elaborar
1. Verificar No Município, Secretaria de Governo e
programa de
Realizar disponibilidade SAAE no Estado e na Médio prazo Articulação Institucional,
substituição do
Gestão do financeira União FUNASA, CBHSF,
1.1.27 parque R$ 1 milhão
Parque Mcidades, FHIDRO e
hidrométrico
Hidrométrico outros
(vida útil
2. Realizar estudo
comprometida).
para as SAAE No SAAE Médio prazo SAAE
substituições dos

344 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
hidrômetros

3. Estabelecer as Conselho Municipal de


SAAE No SAAE Médio prazo
metas Saneamento Básico
4. Estabelecer a
forma de Conselho Municipal de
SAAE No SAAE Médio prazo
comunicação com a Saneamento Básico
população
Nos meios de
comunicação
5. Comunicar os (internet,
usuários/clientes da SAAE jornais, Médio prazo Assessoria de Imprensa
substituição revistas,
programas e
outros.)
6. Substituir os
SAAE Nos imóveis Médio prazo SAAE
hidrômetros

7. Avaliar os Conselho Municipal de


SAAE No SAAE Médio prazo
resultados Saneamento Básico
Realizar Secretaria Municipal de
estudos e Administração e Finanças,
Realizar 1. Verificar No Município,
implantar R$ 1,2 Secretaria de Governo e
1.1.28 Automação dos disponibilidade SAAE no Estado e na Médio prazo
automação dos milhão Articulação Institucional,
Sistemas financeira União
Sistemas e FUNASA, CBHSF,
Transmissão Mcidades, FHIDRO e

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COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
de dados via outros
rádio
(reservatórios,
elevatórias,
2. Elaborar Termo
ETA´s). SAAE No SAAE Médio prazo Comissão de Licitação
de Referência
3. Contratar
Empresa Comissão
No SAAE Médio prazo Comissão de Licitação
especializada em de Licitação
Automação
4. Definir
metodologia e
prioridades para Empresa
No SAAE Médio prazo SAAE
controle e Contratada
implantação do
monitoramento
5. Definir as metas e Empresa Secretaria Municipal de
No SAAE Médio prazo
objetivos Contratada Planejamento
6. Implantar os Nos
Empresa
sistemas de sistemas/unida Médio prazo SAAE
Contratada
automação des
Nos
Comissão
7. Adquirir Software sistemas/unida Médio prazo Empresa Contratada
de Licitação
des
8. Capacitar todos Empresa No SAAE - No
Médio prazo SAAE
os envolvidos Contratada sistema

346 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

9. Monitorar os
SAAE No SAAE Médio prazo Empresa Contratada
resultados
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
1. Verificar e No Município, Secretaria de Governo e
disponibilizar o SAAE no Estado e na Curto prazo Articulação Institucional,
recurso financeiro União FUNASA, CBHSF,
Mcidades, FHIDRO e
Realizar outros
programas para Secretarias Municipais
2. Definir o público a
o uso racional (Planejamento, Educação,
ser atingido e as SAAE No Município Curto prazo
da água para da Família e Políticas
metas
controlar o Sociais)
crescimento do Realizar Secretarias Municipais
3. Definir e
consumo per programas para (Planejamento, Educação,
1.1.29 estruturar cada SAAE No Município Curto prazo R$ 100 mil
capita o uso racional da Família e Políticas
programa
(sugestão de da água Sociais)
nome: Secretarias Municipais
4. Preparar
Economizar (Planejamento, Educação,
materiais gráficos e SAAE No SAAE Curto prazo
água é uma da Família e Políticas
visuais
questão de Sociais)
inteligência). Secretarias Municipais
5. Capacitar os (Planejamento, Educação,
SAAE No SAAE Curto prazo
mobilizadores da Família e Políticas
Sociais)
Secretarias Municipais
6. Dar publicidade
SAAE No Município Curto prazo (Planejamento, Educação,
aos programas
da Família e Políticas

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PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Sociais) e Assessoria de
Comunicação

Secretarias Municipais
7. Executar os (Planejamento, Educação,
SAAE No Município Curto prazo
Programas da Família e Políticas
Sociais)
8. Monitorar os Secretaria Municipal de
resultados e buscar Planejamento e Conselho
SAAE No Município Curto prazo
oportunidades de Municipal de Saneamento
melhorias Básico
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
1. Verificar e No Município, Secretaria de Governo e
disponibilizar o SAAE no Estado e na Curto prazo Articulação Institucional,
Desenvolver e recurso financeiro União FUNASA, CBHSF,
Programas de instituir Mcidades, FHIDRO e
Controle, Programas de outros
Vigilância e Controle,
1.1.30 2. Definir os
Segurança da Vigilância e SAAE No Município Curto prazo Vigilância Sanitária
objetivos e metas
qualidade da Segurança da
água. qualidade da 3. Definir e
água. estruturar cada SAAE No Município Curto prazo Vigilância Sanitária
programa
5. Elaborar o Plano
de Segurança da SAAE No SAAE Curto prazo R$ 200 mil FUNASA
Água

348 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
6. Implantar o Plano
de Segurança da SAAE No SAAE Curto prazo FUNASA
Água
Secretarias Municipais
(Planejamento, Educação,
6. Dar publicidade
SAAE No Município Curto prazo da Família e Políticas
aos programas
Sociais) e Assessoria de
Comunicação.
7. Monitorar os Secretaria Municipal de
resultados e buscar Planejamento e Conselho
SAAE No Município Curto prazo
oportunidades de Municipal de Saneamento
melhoria Básico
1. Identificar os
membros para
Constituir e
constituir a Equipe SAAE No Município Curto prazo Vigilância Sanitária
capacitar
de Vigilância e
equipe para Instituir Equipe
Qualidade da Água
executar os de Vigilância e
1.1.31 R$ 10 mil
programas de Qualidade da 2. Nomear os
SAAE No Município Curto prazo Vigilância Sanitária
Vigilância da Água membros da Equipe
Qualidade da
Água. 3. Capacitar todos
SAAE No Município Curto prazo FUNASA
os envolvidos

VALOR TOTAL DOS INVESTIMENTOS EM ABASTECIMENTO DE ÁGUA R$ 34,360 MILHÕES

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PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
No
1. Verificar e Secretaria de Governo e
Município, no Curto
disponibilizar o recurso SAAE Articulação Institucional,
Estado e na prazo
financeiro FUNASA, CBHSF,
União
Mcidades, FHIDRO e
outros
2. Elaborar Termo de Curto
SAAE No SAAE FUNASA
Atualizar o Referência prazo
Plano Diretor
3. Contratar Empresa Comissão de Curto
de No SAAE SAAE
Atualizar Plano Especializada Licitação prazo
Esgotamento
Diretor de
2.1.1 Sanitário R$ 350 mil
Esgotamento Empresa Curto Conselho Municipal de
inserindo 2. Definir as alterações No Sede
Sanitário Contratada prazo Saneamento Básico
apontamento
s para as SAAE, Secretaria
áreas rurais. Municipal de
3. Dar publicidade e Empresa Curto Planejamento, Educação,
Município
envolver a sociedade Contratada prazo da Família e Políticas
Sociais e Assessoria de
Comunicação

SAAE e Conselho
4. Encaminhar para Executivo Câmara Curto
Municipal de Saneamento
aprovação do legislativo Municipal Municipal prazo
Básico

350 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
No
1. Verificar e Secretaria de Governo e
Município, no Curto
disponibilizar o recurso SAAE Articulação Institucional,
Estado e na prazo
financeiro FUNASA, CBHSF,
União
Implantar Mcidades, FHIDRO e
obras da 2ª outros
etapa de 2. Elaborar Termo de
Curto
redes Referência (Projetos e SAAE No SAAE FUNASA e Mcidades,
Executar prazo
coletoras de Obras) R$ 30
2.1.2 Projetos e
esgotos e milhões
Obras Curto Conselho Municipal de
ligações 3. Priorizar as obras SAAE No SAAE
prazo Saneamento Básico
prediais.
Aproximadam Secretaria Municipal de
ente 120 km Curto Infraestrutura e Urbanismo
4. Contratar as obras SAAE No SAAE
prazo e Secretaria Municipal de
Obras e Projetos
5.
Empresa Curto
Fiscalizar/supervisionar a No SAAE SAAE
Contratada prazo
execução das obras
Secretaria Municipal de
Implantar Administração e Finanças,
No
obras 1. Verificar e Secretaria de Governo e
Município, no Curto
referentes à disponibilizar o recurso SAAE Articulação Institucional,
Executar Estado e na prazo
2ª etapa das financeiro FUNASA, CBHSF,
2.1.3 Projetos e União R$ 9 milhões
estações Mcidades, FHIDRO e
Obras outros
elevatórias de
esgotos (9
Curto
elevatórias). 2. Priorizar as obras SAAE No SAAE Executivo Municipal
prazo

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COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
3. Elaborar Termo de
Curto
Referência (Projetos e SAAE No SAAE FUNASA e Mcidades
prazo
Obras)
Secretaria Municipal de
Planejamento e Meio
Comissão de Curto
4. Contratar as obras No SAAE Ambiente e Conselho
Licitação prazo
Municipal de Saneamento
Básico
5.
Empresa Curto
Fiscalizar/supervisionar a No SAAE SAAE
Contratada prazo
execução das obras
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
No
1.Verificar e Secretaria de Governo e
Município, no Curto
disponibilizar o recurso SAAE Articulação Institucional,
Estado e na prazo
financeiro FUNASA, CBHSF,
Implantar União
Mcidades, FHIDRO e
redes outros
coletoras e
Executar Curto
elevatórias 2. Priorizar as obras SAAE No SAAE Executivo Municipal
2.1.4 Projetos e prazo R$ 6 milhão
nas áreas de
Obras 3. Elaborar Termo de
expansão - Curto
contidos no Referência (Projetos e SAAE No SAAE FUNASA e Mcidades
prazo
Plano Diretor. Obras)
Secretaria Municipal de
Planejamento e Meio
Comissão de Curto
4. Contratar as obras No SAAE Ambiente e Conselho
Licitação prazo
Municipal de Saneamento
Básico

352 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
5.
Empresa Curto
Fiscalizar/supervisionar a No SAAE SAAE
Contratada prazo
execução das obras
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
No
1.Verificar e Secretaria de Governo e
Município, no Curto
disponibilizar o recurso SAAE Articulação Institucional,
Estado e na prazo
financeiro FUNASA, CBHSF,
União
Mcidades, FHIDRO e
outros
Implantar a 2ª Curto
2. Priorizar as obras SAAE No SAAE Executivo Municipal
etapa da prazo
Estação de Executar 3. Elaborar Termo de R$ 4,5
2.1.5 Curto Comissão de Licitação,
Tratamento Projetos Referência (Atualizar os SAAE No SAAE milhões
de Esgoto – prazo FUNASA e Mcidades
Projetos e Obras)
ETE. Secretaria Municipal de
Planejamento e Meio
Comissão de Curto
4. Contratar as obras No SAAE Ambiente e Conselho
Licitação prazo
Municipal de Saneamento
Básico
5.
Empresa Curto
Fiscalizar/supervisionar a No SAAE SAAE
Contratada prazo
execução das obras
Realizar Secretaria Municipal de
estudos de Realizar No Administração e Finanças,
concepções estudos de 1. Definir recurso Município, no Curto Secretaria de Governo e
2.1.6 SAAE R$ 900 mil
para projetos concepções financeiro Estado e na prazo Articulação Institucional,
de tratamento para projetos União FUNASA, CBHSF,
de esgotos Mcidades, FHIDRO e

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COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
para as outros
comunidades
rurais.

2. Elaborar Termo de Curto Comissão de Licitação,


SAAE No SAAE
Referência prazo FUNASA e Mcidades
Secretaria Municipal de
3. Contratar empresa Planejamento e Meio
Comissão de Curto
especializada em No SAAE Ambiente e Conselho
Licitação prazo
estudos e projetos Municipal de Saneamento
Básico
4. Realizar os estudos de SAAE e Conselho
Empresa Curto
concepção e os projetos Na Sede Municipal de Saneamento
Contratada prazo
básicos e executivos Básico
SAAE e Conselho
5. Apresentar (validar) Empresa Curto
Municipal de Saneamento
com as comunidades Contratada prazo
Básico
SAAE e Conselho
6. Definir as Prioridades - Empresa Curto
No SAAE Municipal de Saneamento
Metas e Objetivos Contratada prazo
Básico
7. Estabelecer SAAE e Conselho
Empresa Curto
cronograma para No SAAE Municipal de Saneamento
Contratada prazo
execução de obras Básico

354 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
No
1. Verificar e Secretaria de Governo e
Município, no Médio
disponibilizar o recurso SAAE Articulação Institucional,
Estado e na prazo
financeiro FUNASA, CBHSF,
União
Mcidades, FHIDRO e
outros
Secretaria Municipal de
Implantar Médio Obras e Conselho
2. Priorizar as obras SAAE No SAAE
sistema de prazo Municipal de Saneamento
Definir a forma Básico
tratamento de
adequada para SAAE, Secretaria
esgotos para
coleta e Municipal de
pequenas
2.1.7 tratamento dos 3. Apresentar (validar) Empresa Médio R$ 2 milhões Planejamento, Educação,
comunidades No Município
esgotos das com as comunidades Contratada prazo da Família e Políticas
(fossa
comunidades Sociais e Assessoria de
séptica,
rurais. Comunicação
biodigestor,
outros)
4. Elaborar Termo de Médio
SAAE No SAAE Empresa Contratada
Referência (Obras) prazo

Comissão de Médio
5. Contratar as obras No SAAE SAAE
Licitação prazo
6.
Empresa Médio
Fiscalizar/supervisionar a No Município SAAE
Contratada prazo
execução das obras

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COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Secretaria Municipal de
1. Constituir Equipe para
Assistência Social,
sensibilização da Curto
SAAE No Município Secretaria Municipal de
população à prestação prazo
Governo e Assessoria de
dos serviços
Comunicação
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
2. Definir os recursos Secretaria de Governo e
Curto
necessários para SAAE No SAAE Articulação Institucional,
prazo
implantar o Programa FUNASA, CBHSF,
Desenvolver Mcidades, FHIDRO e
e implantar outros
Programa de
Conselho Municipal de
redução da Instituir o
3. Definir as estratégias e Curto Saneamento Básico e
inadimplência programa de SAAE No SAAE
público alvo prazo Secretaria Municipal de
2.1.8 (objetivo de política do R$ 100 mil
Planejamento
manter a pagamento dos
Conselho Municipal de
operação e serviços.
4. Estabelecer os Curto Saneamento Básico e
manutenção SAAE No SAAE
objetivos e Metas prazo Secretaria Municipal de
dos
Planejamento
sistemas).
Secretaria Municipal de
5. Preparar os materiais Curto
SAAE No Município Educação e Assessoria de
para sensibilização prazo
Comunicação
Nos meios
7. Ir aos meios de de Secretaria Municipal de
Comunicação para comunicação Planejamento, Educação,
Curto
realizar o Programa de SAAE (internet, da Família e Políticas
prazo
Política de pagamento jornais, Sociais e Assessoria de
dos serviços prestados revistas, Comunicação
programas e

356 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
outros.)

8. Monitorar os
Secretaria Municipal de
resultados e buscar Curto
SAAE No SAAE Planejamento e Meio
oportunidades de prazo
Ambiente
melhorias
1. Definir os objetivos e Curto Conselho Municipal de
SAAE No SAAE
metas prazo Saneamento Básico

2. Realizar estudo para


Melhorar Curto
melhoria dos sistemas de SAAE No SAAE Empresa Contratada
sistemas de prazo
automação
automação
das unidades Executivo Municipal e
3. Priorizar os Curto
(acionamento SAAE No SAAE Conselho Municipal de
investimentos prazo
e Saneamento Básico
Realizar
2.1.9 desligamento, Em sites e R$ 150 mil
automação
emitir alertas 4. Buscar no mercado contatos com Curto ASSEMAE, FUNASA e
de falhas e SAAE
empresas de automação outras prazo Mcidades
otimizar as Autarquias
etapas de Secretaria Municipal de
tratamento, Administração e Finanças,
entre outras). 5. Definir recurso No
Secretaria de Governo e
financeiro para Município, no Curto
SAAE Articulação Institucional,
investimentos em Estado e na prazo
FUNASA, CBHSF,
automação União
Mcidades, FHIDRO,
BDMG e outros

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COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
No
6. Elaborar Termo de Município, no Curto
SAAE Comissão de Licitação
Referência Estado e na prazo
União
Município (poderá ser
delegado ao Conselho
Comissão de Curto
7. Contratar empresa No SAAE Municipal de Saneamento
Licitação prazo
Básico) e Comissão de
Licitação

Comissão de Curto
8. Adquirir Software No SAAE SAAE
Licitação prazo

Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
No
1. Verificar e Secretaria de Governo e
Município, no Curto/médi
Realizar disponibilizar o recurso SAAE Articulação Institucional,
Estado e na o prazo
mapeamento financeiro FUNASA, CBHSF,
União
de todos os Mcidades, FHIDRO,
Realizar
processos e BDMG e outros
mapeamento de
2.1.10 normatizar R$ 500 mil
todos os
(Instruções 2. Elaborar Termo de Curto/médi
processos SAAE No SAAE Comissão de Licitação
de Trabalho e Referência o prazo
Manual de
Qualidade).
3. Contratar serviços Curto/médi
SAAE No SAAE Empresa Contratada
especializados o prazo

358 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

4. Identificar e Nomear
Curto/médi Secretaria Municipal de
equipe da Qualidade do SAAE No SAAE
o prazo Planejamento
SAAE

5. Capacitar todos os Empresa Curto/médi


No SAAE Empresa Contratada
envolvidos Contratada o prazo

6. Estruturar a Equipe da
Qualidade (programas, Curto/médi
SAAE No SAAE Empresa Contratada
equipamentos e estrutura o prazo
física)
7. Mapear os macro e
Empresa Na Sede e Curto/médi
micro processos e SAAE
Contratada no SAAE o prazo
Redigir as IQ's
7. Aprovar as Instruções
Curto/médi
da Qualidade (trabalho) - SAAE No SAAE Empresa Contratada
o prazo
IQ's
Criar e No Secretaria Municipal de
1. Verificar e
sistematizar Município, no Curto Administração e Finanças,
disponibilizar o recurso SAAE
banco de Estado e na prazo Secretaria de Governo e
Criar e financeiro
dados para o União Articulação Institucional.
sistematizar
monitorament 2. Elaborar Termo de Curto
banco de dados SAAE No SAAE Comissão de Licitação
o dos Referência prazo
2.1.11 para o R$ 100 mil
efluentes na
monitoramento 3. Definir os padrões e
entrada e Curto
dos efluentes tipos de análise de SAAE No SAAE FUNASA
saída da ETE prazo
da ETE monitoramento
e outros
pontos de 4. Contratar ou adquirir Curto
SAAE No SAAE Comissão de Licitação
coleta software prazo

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O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
(mudanças Empresa Curto
de 5. Elaborar as Rotinas No SAAE SAAE e FUNASA
Contratada prazo
característica
s ao longo 6. Elaborar as Normas e Empresa Curto
No SAAE SAAE e FUNASA
dos anos e Procedimentos Contratada prazo
mesmo ao
longo das 7. Capacitar os Empresa Curto
estações do No SAAE SAAE e FUNASA
envolvidos Contratada prazo
ano).
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
No
1. Verificar e Secretaria de Governo e
Município, no Médio
disponibilizar os recursos SAAE Articulação Institucional,
Estado e na prazo
financeiros FUNASA, CBHSF,
União
Mcidades, FHIDRO,
BDMG e outros
Implantar Projetar e 2. Elaborar os Termos de
interceptor no Implantar Médio
Referências (Projetos e SAAE No SAAE Comissão de Licitação
2.1.12 Córrego Interceptor no prazo R$ 2 milhões
Obras)
Entre Rios Córrego Entre
(trecho). Rios 3. Contratar os Projetos Comissão de Médio
No SAAE SAAE
Básico e Executivo Licitação prazo

Comissão de Médio
4. Contratar as obras No SAAE SAAE
Licitação prazo
5.
Empresa No local da Médio
Fiscalizar/supervisionar a SAAE
Contratada Execução prazo
execução das obras

360 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
No
Secretaria de Governo e
1. Definir recurso Município, no Curto
SAAE Articulação Institucional,
financeiro Estado e na prazo
FUNASA, CBHSF,
Realizar União
Mcidades, FHIDRO e
estudos de outros
viabilidade
para a 2. Elaborar Termo de Curto Comissão de Licitação,
SAAE No SAAE
implantação Referência prazo FUNASA e Mcidades
de redes Secretaria Municipal de
coletoras ou Realizar 3. Contratar empresa Planejamento e Meio
biodigestores estudos de Comissão de Curto
especializada em No SAAE Ambiente e Conselho
nas áreas viabilidade para Licitação prazo
estudos e projetos Municipal de Saneamento
2.1.13 urbanas e a implantação R$ 1 milhão Básico
rurais de redes
4. Realizar os estudos de
(visando a coletoras ou Empresa Curto
concepção e os projetos Na Sede SAAE
extinção de biodigestores Contratada prazo
básicos e executivos
fossas que
não SAAE e Conselho
5. Apresentar (validar) Empresa Curto
funcionam Municipal de Saneamento
com a comunidade Contratada prazo
devido a Básico
presença de SAAE e Conselho
6. Definir as Prioridades - Empresa Curto
lençol). No SAAE Municipal de Saneamento
Metas e Objetivos Contratada prazo
Básico
7. Estabelecer
Empresa Curto
cronograma para No SAAE SAAE
Contratada prazo
execução de obras

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 361
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COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

1. Estabelecer os Curto Conselho Municipal de


SAAE No SAAE
serviços e metas prazo Saneamento Básico

2. Estabelecer as
Normas e Procedimentos Empresa Curto Conselho Municipal de
Criar No SAAE
- Instruções de Trabalho Contratada prazo Saneamento Básico
Programa de - IQ
execução da Secretaria Municipal de
manutenção R$ 80 mil Planejamento, Educação,
das fossas 3. Sensibilizar a da Família e Políticas
2.1.14 Curto
existentes população para a SAAE No SAAE Sociais, Assessoria de
(prever prazo
importância e o benefício Comunicação e Conselho
cobranças Municipal de Saneamento
pelos Básico
serviços).
4. Definir Política de Curto Conselho Municipal de
SAAE No SAAE
cobrança pelos serviços prazo Saneamento Básico

5. Adquirir caminhão de Comissão de Curto


No SAAE R$ 350 mil SAAE
sucção (Hidro vácuo) Licitação prazo
Implantar Secretaria Municipal de
Implantar
programa de Administração e Finanças,
programa de No
conscientizaç 1. Verificar e Secretaria de Governo e
conscientização Município, no Curto
2.1.15 ão do correto disponibilizar o recurso SAAE R$ 50 mil Articulação Institucional,
do correto Estado e na prazo
manejo das financeiro FUNASA, CBHSF,
manejo das União
fossas Mcidades, FHIDRO e
fossas
(enquanto a outros

362 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
implantação Secretarias Municipais
das redes 2. Definir o público a ser Curto (Planejamento, Educação,
SAAE No Município
coletoras atingido e as metas prazo da Família e Políticas
avançam na Sociais)
área urbana).
3. Definir e estruturar o Curto Assessoria de
SAAE No Município
programa prazo Comunicação

4. Preparar materiais Curto Assessoria de


SAAE No SAAE
gráficos e visuais prazo Comunicação

Secretarias Municipais
5. Capacitar os Curto (Planejamento, Educação,
SAAE No SAAE
mobilizadores prazo da Família e Políticas
Sociais)
Secretarias Municipais
(Planejamento, Educação,
6. Dar publicidade ao Curto
SAAE No Município da Família e Políticas
programa prazo
Sociais) e Assessoria de
Comunicação
Secretarias Municipais
Curto (Planejamento, Educação,
7. Executar o Programa SAAE No Município
prazo da Família e Políticas
Sociais)
8. Monitorar os Secretaria Municipal de
resultados e buscar Curto Planejamento e Conselho
SAAE No Município
oportunidades de prazo Municipal de Saneamento
melhorias Básico

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 363
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COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
No
1. Verificar e Secretaria de Governo e
Município, no Curto
disponibilizar o recurso SAAE Articulação Institucional,
Estado e na prazo
financeiro FUNASA, CBHSF,
União
Mcidades, FHIDRO e
outros
Implantar e Secretarias Municipais
Normatizar 2. Definir o público a ser Curto (Planejamento, Educação,
SAAE No Município
Programa atingido e as metas prazo da Família e Políticas
sistemático Sociais)
de limpeza e 3. Definir e estruturar o Curto Assessoria de
manutenção SAAE No Município
Implantar programa prazo Comunicação
das unidades
2.1.16 programa e 4. Preparar materiais Curto R$ 50 mil Assessoria de
de tratamento SAAE No SAAE
normatizar gráficos e visuais prazo Comunicação
de esgotos (a
serem Secretarias Municipais
implantadas 5. Capacitar os Curto (Planejamento, Educação,
SAAE No SAAE
nas mobilizadores prazo da Família e Políticas
comunidades Sociais)
rurais). Secretarias Municipais
(Planejamento, Educação,
6. Dar publicidade ao Curto
SAAE No Município da Família e Políticas
programa prazo
Sociais) e Assessoria de
Comunicação
Curto Secretaria Municipal de
7. Executar o Programa SAAE No Município
prazo Planejamento

364 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
8. Normatizar os
processos de limpeza e Empresa Curto
No SAAE SAAE
manutenção das Contratada prazo
unidades de tratamento
9. Monitorar os
resultados e buscar Curto Conselho Municipal de
SAAE No SAAE
oportunidades de prazo Saneamento Básico
melhorias
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
No
1. Verificar e Secretaria de Governo e
Realizar Município, no Curto
disponibilizar o recurso SAAE Articulação Institucional,
Programa de Estado e na prazo
financeiro FUNASA, CBHSF,
melhorias União
Mcidades, FHIDRO e
sanitárias outros
domiciliares Secretarias Municipais
para os 2. Definir o público a ser Curto (Planejamento, Educação,
bairros que SAAE No Município
Executar obras atingido e as metas prazo da Família e Políticas
apresentam Sociais)
e ações de
2.1.17 demanda 3. Definir e estruturar o Curto R$ 900 mil
melhorias SAAE No Município FUNASA
(famílias B. programa prazo
sanitária
Cidade
Jardim e Curto Conselho Municipal de
4.Definir as prioridades SAAE No SAAE
comunidades prazo Saneamento Básico
rurais – Kit 5. Elaborar Termo de Curto
sanitário ou SAAE No SAAE Comissão de Licitação
Referência prazo
módulo
sanitário). Secretarias Municipais
6. Preparar os materiais
Curto (Planejamento, Educação,
gráficos e dar SAAE No Município
prazo da Família e Políticas
publicidade ao programa
Sociais), Assessoria de

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COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Comunicação e Comissão
de Licitação.

Empresa Curto Secretaria Municipal de


7. Executar as Obras No Município
Contratada prazo Obras e Projetos
8. Capacitar os
beneficiados para uso Empresa Curto
No SAAE SAAE
correto das melhorias Contratada prazo
sanitárias
9. Monitorar os Secretaria de
resultados e buscar Curto Planejamento e Conselho
SAAE No SAAE
oportunidades de prazo Municipal de Saneamento
melhorias Básico
Secretaria Municipal de
1. Verificar e
Curto Administração e Finanças
Reintegrar disponibilizar o recurso SAAE No Município
prazo e Secretaria de Governo e
posse da financeiro
Articulação Institucional.
área da ETE
(retirar R$ 100 mil Secretarias Municipais
famílias que Reintegrar (sem o valor (Planejamento, Educação,
2.1.18 ocupam a posse da área 2. Definir o público a ser Curto de área e/ou da Família e Políticas
SAAE No SAAE
área da ETE da ETE atingido e as metas prazo imóveis para Sociais) e Conselho
para lazer, a realocação) Municipal de Saneamento
cultivo e/ou Básico.
criação de Secretaria da Família e
animais). 3. Definir área para SAAE/Prefeit Curto Políticas Sociais e
No Município
realocação das famílias ura prazo Secretaria de Obras e
Projetos

366 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
SSAE, Secretaria de
4. Preparar processo de
Assessoria Curto Obras e Projetos e
reintegração de posse da No SAAE
Jurídica prazo Conselho Municipal de
área
Saneamento Básico
5. Capacitar os Secretaria da Família e
mobilizadores sociais Curto Políticas Sociais e
SAAE No SAAE
envolvidos na retirada prazo Secretaria de Obras e
das famílias Projetos
Secretaria Municipal da
6. Dar publicidade ao
Curto Família e Políticas Sociais
Processo de SAAE No Município
prazo e Assessoria de
reintegração da área
Comunicação
7. Executar melhorias de
segurança na área, com Curto Secretaria Municipal de
SAAE Na ETE
o objetivo de evitar novas prazo Obras e Projetos
invasões
Secretaria Municipal de
Curto Infraestrutura e Urbanismo
8. Monitorar a área SAAE Na ETE
prazo e Secretaria Municipal de
Obras e Projetos
Cumprir as Secretaria Municipal de
1. Realizar estudo Curto
condicionante SAAE No SAAE Planejamento - Diretoria
Executar as detalhado da LI e LO prazo
s previstas na de Meio Ambiente
Condicionantes
2.1.19 licença R$ 300 mil
da LI e LO da 2. Relacionar as
ambiental de Secretaria Municipal de
ETE condicionantes e planejá- Curto
operação da SAAE No SAAE Planejamento - Diretoria
las com a ferramenta de prazo
ETE. de Meio Ambiente
gestão 5W2H

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PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
3. Realizar as ações de
Secretaria Municipal de
acordo com o exigido no Curto
SAAE No Município Planejamento - Diretoria
licenciamento ambiental prazo
de Meio Ambiente
e o planejado

4. Monitorar os Curto Conselho Municipal de


SAAE No SAAE
resultados prazo Saneamento Básico

5. Emitir os relatórios de Secretaria Municipal de


Curto
acompanhamento à SAAE No SAAE Planejamento - Diretoria
prazo
FEAM de Meio Ambiente
Implantar
Secretaria Municipal de
politica de 1. Verificar e
Curto Administração e Finanças
incentivo disponibilizar o recurso SAAE No Município
prazo e Secretaria de Governo e
(mecanismo financeiro
Articulação Institucional.
atrativo) para
Realizar
que os Secretaria Municipal de
2.1.20 ligações intra R$ 100 mil
moradores Planejamento, Secretaria
domiciliares
das áreas em Municipal de Educação,
2. Definir o público a ser Curto
que as novas SAAE No SAAE Secretaria Municipal da
atingido e as metas prazo
redes estão Família e Políticas Sociais
sendo e Conselho Municipal de
implantadas Saneamento Básico.

368 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
façam a Secretaria Municipal de
ligação e Planejamento, Secretaria
desativem as Municipal de Educação,
3. Definir a política e a Curto
fossas. SAAE No Município Secretaria Municipal da
forma de incentivo prazo
Sistema de Família e Políticas Sociais
Esgoto. e Conselho Municipal de
Saneamento Básico.

4. Preparar materiais
Curto Assessoria de
gráficos e visuais para a SAAE No SAAE
prazo Comunicação
sensibilização

Secretaria Municipal de
Planejamento, Secretaria
5. Capacitar os
Municipal de Educação,
mobilizadores sociais Curto
SAAE No SAAE Secretaria Municipal da
envolvidos Na política de prazo
Família e Políticas Sociais
incentivo
e Conselho Municipal de
Saneamento Básico.
6. Dar publicidade ao
Processo de realização Curto Assessoria de
SAAE No Município
das ligações intra prazo Comunicação
domiciliares

VALOR TOTAL DOS INVESTIMENTOS EM ESGOTAMENTO SANITÁRIO R$ 58,530 MILHÕES

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COMPONENTE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Secretaria Municipal
de Emprego,
1. Realizar cadastro no Desenvolvimento
Curto
sistema do governo SAAE No SAAE Econômico e
prazo
federal Agropecuária e
Secretaria Municipal
de Planejamento
Redimensioname 2. Realizar
nto da frota para levantamento para o
coleta de dimensionamento da
Resíduos Sólidos frota e equipamentos
e Equipamentos (para os primeiros 4
(adquirir 01 anos: adquirir 01 Curto
SAAE No SAAE Empresa Contratada
caminhão Atualizar frota e caminhão caçamba - prazo
3.1.1 R$ 1,6 milhão
caçamba - tipo equipamentos tipo truck com
truck com capacidade 12 m³, 01
capacidade 12 Pá carregadeira, 03
m³, 01 Pá caminhões
carregadeira, 03 compactadores)
caminhões Secretaria Municipal
compactadores). de Administração e
Finanças, Secretaria
3. Verificar No Município, de Governo e
Curto
disponibilidade de SAAE no Estado e Articulação
prazo
recurso financeiro na União Institucional,
FUNASA, CBHSF,
Mcidades, FHIDRO e
outros

370 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
4. Adquirir os Comissão Curto
No SAAE SAAE
caminhões de Licitação prazo

4. Redimensionar os Curto
SAAE No SAAE Empresa Contratada
equipamentos prazo

5. Adquirir os Comissão Curto


No SAAE SAAE
equipamentos de Licitação prazo

6. Monitorar o uso e
Curto Secretaria Municipal
manutenção da frota e SAAE No SAAE
prazo de Planejamento
equipamentos

1.Verificar
Secretaria de Governo
Melhorar a disponibilidade Assessoria Curto
No SAAE e Articulação
gestão dos financeira e legalidade Jurídica prazo
Institucional
serviços de para nomeação
limpeza pública
Realizar Gestão
(coleta, 2. Identificar o
dos Serviços de
transporte, coordenador para Curto
3.1.2 limpeza pública e SAAE No SAAE R$ 400 mil Executivo Municipal
aterramento, realizar a gestão da prazo
manejo de
varrição, capina, limpeza pública
resíduos sólidos
podas, pintura de
meio fio e 3. Preparar Termo de
limpeza de boca Referência -
Curto
de lobo). Contratação de SAAE No SAAE Comissão de Licitação
prazo
Serviços de Gestão -
Consultoria

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COMPONENTE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
4. Contratar empresa
Comissão Curto
de Gestão em Limpeza No SAAE SAAE
de Licitação prazo
Pública - Consultoria

5. Mapear todos os Empresa Na Sede e no Curto


SAAE
processos Contratada SAAE prazo

6. Normatizar as Empresa Na Sede e no Curto


SAAE
atividades/serviços Contratada SAAE prazo

7. Capacitar todos os
Empresa Curto
servidores envolvidos No SAAE
Contratada prazo
na gestão

8. Realizar gestão dos


Coordenado Curto
resultados em busca No SAAE SAAE
r prazo
da melhoria contínua
Melhorar a 1. Identificar os
execução dos encarregados (dois)
Melhorar a Curto
serviços de para realizarem a SAAE No SAAE Executivo Municipal
execução dos prazo
limpeza pública execução dos serviços
3.1.3 serviços de de limpeza pública R$ 150 mil
do município
limpeza pública
(aterro, coleta e 2. Implantar as Normas
do município Empresa Curto
transporte, e Procedimentos das No Município SAAE
Contratada prazo
limpeza, varrição, atividades/serviços

372 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
capina, pintura 3. Capacitar todos os
de meio fio e Empresa Curto
servidores envolvidos No Município SAAE
limpeza de boca Contratada prazo
nas atividades
de lobo).
4. Monitorar os Encarregad Curto
No Município Coordenador
resultados. os prazo

Secretaria Municipal
de Administração e
Finanças, Secretaria
No Município, de Governo e
1. Definir Recurso Curto
SAAE no Estado e Articulação
Financeiro prazo
na União Institucional,
Atualizar/adequar
Atualizar/adequa FUNASA, CBHSF,
o Plano de
r o Plano de Mcidades, FHIDRO e
Gestão Integrado
3.1.4 Gestão Integrado R$ 75 mil outros
de Resíduos
de Resíduos 2. Elaborar termo de Curto
Sólidos - PGIRS SAAE No SAAE Comissão de Licitação
Sólidos - PGIRS. Referência prazo
existente.
3. Contratar empresa Comissão Curto
No SAAE SAAE
especializada de Licitação prazo
4. Acompanhar e
Curto Conselho Municipal de
fiscalizar a execução SAAE No SAAE
prazo Saneamento Básico
do PGIRS
Instituir os Instituir os 1. Definir o
Programas, Programas, responsável técnico
Curto
3.1.5 Projetos e Ações Projetos e Ações pela implantação e SAAE No SAAE R$ 50 mil Executivo Municipal
prazo
contidos no contidos no acompanhamento do
PGIRS do PGIRS do PGIRS

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COMPONENTE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
município. município. SAAE, Secretaria de
2. Instituir as Normas e Empresa Curto Planejamento e
Na Sede
Procedimentos Contratada prazo Conselho Municipal de
Saneamento Básico.
3. Realizar
Planejamento SAAE, Secretaria de
Estratégico para a Empresa Curto Planejamento e
No SAAE
Implantação do PGIRS Contratada prazo Conselho Municipal de
(Plano de Execução) Saneamento Básico.
5W2H
SAAE, Secretaria de
4. Definir os Objetivos Empresa Curto Planejamento e
No SAAE
e Metas Contratada prazo Conselho Municipal de
Saneamento Básico
Conselho Municipal
5. Monitorar os Curto
SAAE No SAAE de Saneamento
resultados prazo
Básico
1. Definir a política Assessoria Jurídica do
para os prazos da Curto SAAE e Conselho
Regularizar as SAAE No SAAE
execução dos PGIRS prazo Municipal de
atividades
Cumprir a Lei Nº das indústrias saneamento Básico
industriais
12.305, para Secretaria Municipal
referentes à Lei
3.1.6 elaboração do 2. Sensibilizar os R$ 20 mil de Emprego,
Nº 12.305, para
PGIRS para as empresários para a Desenvolvimento
elaboração do Curto
indústrias. execução dos PGIRS SAAE Na Prefeitura Econômico e
PGIRS para as prazo
indústrias. para as suas indústrias Agropecuária e
e legalização Assessoria de
Comunicação

374 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Secretaria Municipal
3. Realizar reuniões de Emprego,
Curto
com todos os SAAE Na CDL Desenvolvimento
prazo
empresários Econômico e
Agropecuária
4. Definir regras e Assessoria Jurídica do
prazos para a Curto SAAE e Conselho
SAAE No SAAE
elaboração dos PGIRS prazo Municipal de
para as indústrias saneamento Básico
SAAE e Conselho
5. Regulamentar e Nas Curto
SAAE Municipal de
fiscalizar Indústrias prazo
saneamento Básico

Secretaria Municipal
1. Definir fonte de Curto
SAAE No SAAE de Administração e
Recurso prazo
Finanças

Nas vias e no
Melhorar e fazer 2. Identificar as falhas Empresa Curto
mapeamento SAAE
cumprir as no transporte Contratada prazo
Instituir/atualizar do processo
normas de
3.1.7 o PPRA e R$ 50 mil
segurança para o
PCMSO. 3. Verificar e analisar o Nas vias e no
transporte dos Empresa Curto
mapeamento do mapeamento SAAE
resíduos sólidos. Contratada prazo
processo de transporte do processo

4. Estudar/atualizar o Empresa Na Sede e no Curto


SAAE
PPRA e/ou PCMSO Contratada SAAE prazo

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 375
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ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

5. Implantar as ações No Processo Curto


SAAE Empresa Contratada
de melhoria de Transporte prazo

6. Fiscalizar e Curto Equipe de Segurança


SAAE No SAAE
Monitorar os resultados prazo do SAAE

1. Cadastrar as
No site do
Unidades Públicas de Curto Secretaria Municipal
SAAE Governo
Saúde para obtenção prazo de Saúde
Federal
de Convênio
Elaborar e 2. Preparar Termo de
implantar o Plano R$ 15 mil
Referência -
de Gestão de Contratação Serviços Curto Secretaria Municipal
Resíduos Sólidos Elaborar e SAAE No SAAE
de Elaboração e prazo de Saúde
de Saúde - implantar o Plano Implantação PGRSS -
PGRSS (para os de Gestão de Consultoria
3.1.8
pontos geradores Resíduos Sólidos 3. Contratar empresa
de de Saúde - para Elaboração e
responsabilidade PGRSS Implantação do Comissão Curto SAAE e Secretaria
da administração No SAAE
PGRSS em todas as de Licitação prazo Municipal de Saúde
pública Unidades Públicas de R$ 100 mil
municipal). Saúdo do Município
Empresa Na Sede e no Curto SAAE e Secretaria
4. Elaborar o PGRSS
Contratada SAAE prazo Municipal de Saúde

376 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
5. Implantar o PGRSS
em todas as Unidades Empresa Na Sede e no Curto SAAE e Secretaria
R$ 300 mil
Públicas de Saúde do Contratada SAAE prazo Municipal de Saúde
Município
No SAAE e
6. Capacitar todos os Empresa Curto SAAE e Secretaria
nas Unidades
envolvidos Contratada prazo Municipal de Saúde
de Saúde
R$ 30 mil
7. Monitorar os No SAAE e Empresa Contratada e
Curto
resultados e fazer SAAE nas Unidades Conselho Municipal de
prazo
Gestão de Saúde Saneamento Básico

1. Inserir como Produto


Curto
na atualização do SAAE No SAAE Comissão de Licitação
prazo
PGIRS

2. Realizar Estudo de Empresa Curto


Na Sede SAAE
Elaborar e Elaborar e Concepção Contratada prazo
instituir o Plano instituir o Plano
de de 3. Definir área para a
3.1.9 Empresa Curto R$ 1,3 milhão
Gerenciamento Gerenciamento destinação correta e/ou Na Sede SAAE
de Resíduos da de Resíduos da Contratada prazo
para depósito
Construção Civil. Construção Civil.
4.Verificar quando da
implantação e
gerenciamento da Empresa Curto
Na Sede SAAE
Usina de Contratada prazo
Beneficiamento
_URCC

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 377
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
5. Realizar
Planejamento
Estratégico para
implantação e Empresa Curto
No SAAE SAAE
operação de Usina de Contratada prazo
Resíduos da
Construção Civil -
URCC
6. Elaborar Termo de
Referência para Curto
SAAE No SAAE Comissão de Licitação
Projeto e Obras da prazo
Unidade - URCC

7. Contratar empresas Comissão Curto


No SAAE SAAE
- Projetos e Obras de Licitação prazo

8. Implantar a Unidade Empresa Curto


No Município SAAE
- URCC Contratada prazo
Secretaria Municipal
1. Elaborar e instituir
Curto de Planejamento -
os programas de coleta SAAE No SAAE
prazo Diretoria de Meio
seletiva
Melhorar a Ambiente
Gestão do Aterro
Implantar Coleta 2. Elaborar Termo de Curto
3.1.10 Sanitário com a SAAE No SAAE R$ 2,6 milhões Comissão de Licitação
Seletiva Referência prazo
Implantação da
Coleta Seletiva. 2. Contratar empresa
especializada em Comissão Curto
No SAAE SAAE
Gestão de Coleta de Licitação prazo
Seletiva

378 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
3. Definir logística de
recolhimento e Empresa Curto
No Município SAAE
destinação dos Contratada prazo
recicláveis
4. Capacitar todos os Empresa Curto
No SAAE SAAE
envolvidos Contratada prazo
5. Definir todo material
Empresa Na Sede e no Curto SAAE e Assessoria de
de mobilização e
Contratada SAAE prazo Comunicação
divulgação
Secretaria Municipal
de Planejamento -
5. Sensibilizar e Diretoria de Meio
mobilizar a sociedade Empresa Curto Ambiente, Conselho
No Município
para a adesão ao Contratada prazo Municipal de
Programa Saneamento Básico e
Assessoria de
Comunicação
6. Definir e dar
publicidade para os Empresa Curto SAAE e Assessoria de
No Município
dias e horários das Contratada prazo Comunicação
coletas seletivas
7. Constituir e
consolidar a
Empresa Curto
Associação dos No Município SAAE
Contratada prazo
Catadores de
Recicláveis
8. Definir local e
Empresa Curto
estrutura para o galpão No Município SAAE
Contratada prazo
da Associação

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PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
9. Estruturar a Unidade
Empresa Curto
do galpão (construção No Município SAAE
Contratada prazo
civil e equipamentos)
Curto Conselho Municipal de
1. Implantar o PGIRS SAAE No Município
prazo Saneamento Básico
Secretaria Municipal
de Planejamento -
2. Elaborar plano de
Diretoria de Meio
mobilização social para
Ambiente, Conselho
o uso racional de
Curto Municipal de
Elaborar projeto sacolas plásticas e SAAE No Município
prazo Saneamento Básico,
de sacos plásticos
Elaborar e Secretaria Municipal
conscientização (eliminar as bombonas,
implantar projeto baldes e outros) de Educação e
para o uso Assessoria de
para
racional de sacos Comunicação.
padronização do
3.1.11 plásticos para o R$ 100 mil Secretaria Municipal
acondicionament
armazenamento
o e disposição 3. Realizar campanhas de Planejamento -
e disposição de
dos resíduos nas de sensibilização (blitz Diretoria de Meio
resíduos sólidos ecológicas, campanhas Ambiente, Conselho
vias públicas.
(coleta domiciliar escolares e Curto Municipal de
e comercial). SAAE No Município
alternativas de sacolas prazo Saneamento Básico,
ecológicas e sacos Secretaria Municipal
apropriados para lixo - de Educação e
ecobag Assessoria de
Comunicação.
4. Instituir lei de Executivo Municipal e
Assessoria Na Câmara Curto
restrição do uso de Conselho Municipal de
Jurídica Municipal prazo
sacolas plásticas Saneamento Básico

380 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

5. Fiscalizar o Curto Conselho Municipal de


SAAE No Município
cumprimento da lei prazo Saneamento Básico
1. Nomear e Instituir
equipe de fiscalização Equipe de fiscalização
Curto
do SAAE para o 4 SAAE No SAAE da Prefeitura e
prazo
componentes do Vigilância Sanitária
saneamento básico
2. Regulamentar a
Assessoria Na Câmara Curto Conselho Municipal de
fiscalização para ser
Jurídica Municipal prazo Saneamento Básico
exercida pelo SAAE
Secretaria Municipal
3. Atualizar o Código Departamen Na Câmara Curto
de Obras e Projetos e
Aplicar o código de Posturas to Jurídico Municipal prazo
Câmara Municipal
de posturas nos
Eliminar Secretaria Municipal
pontos de
estocagem de Obras e Projetos e
estocagem
3.1.12 clandestinas de 4. Capacitar a equipe R$ 400 mil Câmara Municipal e
clandestina de Curto
materiais de fiscalização do SAAE No SAAE Secretaria Municipal
materiais prazo
recicláveis SAAE de Planejamento -
recicláveis e
fiscalizar. Diretoria de Meio
Ambiente
5. Estruturar a unidade
de fiscalização
Equipe de fiscalização
(infraestrutura, Curto
SAAE No SAAE da Prefeitura e
equipamentos e prazo
Vigilância Sanitária
veículos - carro e
moto)
5. Identificar os pontos Equipe de fiscalização
Equipe de Curto
de estocagem No Município da Prefeitura e
fiscalização prazo
clandestinos de Vigilância Sanitária

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ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
materiais recicláveis

Equipe de fiscalização
6. Realizar a Equipe de Curto
No Município da Prefeitura e
fiscalização fiscalização prazo
Vigilância Sanitária
7. Aplicar os recursos
financeiros (Fundo)
Curto Conselho Municipal de
oriundo das SAAE No Município
prazo Saneamento Básico
penalidades e
aplicação das multas
1. Realizar cadastro
das entidades dos Secretaria Municipal
Curto
catadores de SAAE No Município da Família e Políticas
prazo
recicláveis no Sociais
Regulamentar as município
legislações de 2. Realizar reuniões
apoio as Regulamentar as com o objetivo de
entidades de legislações de agregar os interesses e Secretaria Municipal
Curto
catadores de apoio as SAAE No SAAE da Família e Políticas
interessados para prazo
materiais entidades de Sociais
3.1.13 regulamentar o apoio R$ 100 mil
recicláveis no catadores de as instituições
município materiais
(cooperativa e recicláveis no 3. Executar minuta da Secretaria Municipal
Assessoria Curto
associação - município legislação para No SAAE de Administração e
Jurídica prazo
empresa de apoio/repasse Finanças
caráter social). 4. Aprovar a Minuta
com as entidades de Assessoria Na Câmara Curto
Executivo Municipal
catadores de Jurídica Municipal prazo
recicláveis no

382 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
município

5. Legalizar e
Constituir comissão
para fiscalização e
Assessoria No Gabinete Curto
orientações as SAAE
Jurídica do Executivo prazo
entidades da classe de
Catadores de
Recicláveis
6. Fornecer suporte
administrativo e/ou Secretaria Municipal
financeiro para as Nas de Administração e
Curto
entidades dos Prefeitura Instituições Finanças e Secretaria
prazo
Catadores de Materiais de Classe Municipal da Família e
Recicláveis do Políticas Sociais
município
Secretaria Municipal
de Administração e
Finanças, Secretaria
1. Identificar possíveis No Município, de Governo e
Implantar Implantar Curto
fontes de recursos SAAE no Estado e Articulação
Unidade de Unidade de prazo
financeiros na União Institucional,
3.1.14 Triagem e Triagem e
FUNASA, CBHSF,
Compostagem – Compostagem –
Mcidades, FHIDRO e
UTC. UTC.
outros
2. Elaborar Termo de Curto
SAAE No SAAE R$ 400 mil Comissão de Licitação
Referência prazo

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ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
3. Contratar empresa
Especializada para
Comissão Comissão de Curto
Projetar (projeto básico SAAE
de Licitação Licitação prazo
e Executivo) e licenciar
a UTC
4. Definir politica e
Empresa Na Sede e no Curto
operação e SAAE
Contratada SAAE prazo
manutenção da UTC

5. Identificar e Empresa Curto sem valor de SAAE e Executivo


No Município
desapropriar área Contratada prazo referência Municipal

6. Elaborar Termo de
Referência para Curto
SAAE No SAAE Comissão de Licitação
Projeto e Obras da prazo
Unidade - UTC
7. Contratar empresa
R$ 1,3 milhões
para instalar as
unidades (galpões, Comissão Curto SAAE
No SAAE
baias e equipamentos: de Licitação prazo
Prensas, veículos e
outros)
8. Capacitar todos os Empresa Curto
No SAAE R$ 20 mil SAAE
envolvidos Contratada prazo
Melhorar a Melhorar a 1. Identificar um
Gestão e Gestão e encarregado para Curto
3.1.15 SAAE No SAAE R$ 1,5 milhões Executivo Municipal
Operação do Operação do realizar a gestão do prazo
Aterro Sanitário. Aterro Sanitário. aterro

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ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
2. Identificar os pontos Secretaria Municipal
críticos a serem de Planejamento e
melhorados e as Gestor do Curto Diretoria de Meio
No Aterro
oportunidades de Aterro prazo Ambiente e Conselho
melhorias (incluir Municipal de
vigilância) Saneamento Básico
Secretaria Municipal
de Planejamento e
3. Atuar e monitorar os Gestor do Curto Diretoria de Meio
No Aterro
pontos críticos Aterro prazo Ambiente e Conselho
Municipal de
Saneamento Básico
Secretaria Municipal
de Planejamento e
4. Definir os objetivos e Gestor do Curto Diretoria de Meio
No SAAE
metas Aterro prazo Ambiente e Conselho
Municipal de
Saneamento Básico
5. Elaborar
Planejamento Empresa Curto Gestor do Aterro e
No SAAE
Estratégico - 5W2H Contratada prazo SAAE
para as ações

6. Normatizar as Empresa Curto


No Aterro SAAE
atividades/serviços Contratada prazo

7. Capacitar todos os
Empresa Curto Gestor do Aterro e
servidores envolvidos No SAAE
Contratada prazo SAAE
nas atividades

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ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
8. Realizar o as built do
Empresa Curto Gestor do Aterro e
Projeto do Aterro No SAAE
Contratada prazo SAAE
Sanitário
Empresa Contratada,
9. Monitorar os
Gestor do Curto SAAE e Conselho
resultados e fazer No Aterro
Aterro prazo Municipal de
Gestão
Saneamento Básico
Secretaria Municipal
de Administração e
Finanças, Secretaria
1. Verificar e No Município, de Governo e
Curto
disponibilizar o recurso SAAE no Estado e Articulação
prazo
financeiro na União Institucional,
FUNASA, CBHSF,
Elaborar e Mcidades, FHIDRO e
executar outros
programas de Secretarias Municipais
3.1.16 educação em 2. Definir o público a Curto R$ 150 mil (Planejamento,
SAAE No Município
Saneamento ser atingido e as metas prazo Educação, da Família
Básico para o e Políticas Sociais)
município. 3. Definir e estruturar Secretarias Municipais
cada Curto (Planejamento,
SAAE No Município
programa/projetos e prazo Educação, da Família
ações e Políticas Sociais)
Secretarias Municipais
4. Preparar materiais Curto (Planejamento,
SAAE No SAAE
gráficos e visuais prazo Educação, da Família
e Políticas Sociais)

386 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Secretarias Municipais
5. Capacitar os Curto (Planejamento,
SAAE No SAAE
mobilizadores prazo Educação, da Família
e Políticas Sociais)
Secretarias Municipais
(Planejamento,
6. Dar publicidade aos
Curto Educação, da Família
programas/projetos e SAAE No Município
prazo e Políticas Sociais) e
ações
Assessoria de
Comunicação.
Secretarias Municipais
7. Executar os
Curto (Planejamento,
Programas, Projetos e SAAE No Município
prazo Educação, da Família
Ações.
e Políticas Sociais)
8. Monitorar os Secretaria Municipal
resultados e buscar Curto de Planejamento e
SAAE No Município
oportunidades de prazo Conselho Municipal de
melhorias Saneamento Básico
1. Regulamentar e
Instituir a Ouvidora Assessoria Curto
No SAAE Executivo Municipal
para os serviços de Jurídica prazo
Instituir e Saneamento Básico
Instituir a
gerenciar a 2. Nomear um
Ouvidoria para Curto Executivo Municipal e
central de responsável pela SAAE No SAAE
3.1.17 os serviços de prazo R$ 300 mil Assessoria Jurídica
atendimento à Ouvidoria
Saneamento
população (0800- 3. Estruturar a
Básico Secretaria Municipal
2831595). Ouvidoria (espaço
Curto de Obras e Projetos e
físico, equipamentos e SAAE No SAAE
prazo Secretaria Municipal
sistema de
de Planejamento
comunicação q inclui o

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ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
0800...)

4. Capacitar os Empresa Curto


No SAAE SAAE
envolvidos Contratada prazo
SAAE e Conselho
5. Definir as Normas e Empresa Curto
No SAAE Municipal de
Procedimentos Contratada prazo
Saneamento Básico
6. Estabelecer as Curto
SAAE No SAAE Empresa Contratada
Metas e Objetivos prazo

7. Dar publicidade Nos canais de Curto Prefeitura - Assessoria


SAAE
(ampla divulgação) comunicação prazo de Comunicação
8. Monitorar os
SAAE e Conselho
resultados e buscar as Curto
Ouvidor No SAAE Municipal de
oportunidades de prazo
Saneamento Básico
melhoria.
Secretaria Municipal
1. Definir fonte de Curto
SAAE No SAAE de Administração e
Recurso prazo
Instituir Finanças
Instituir
programas de 2. Nomear e estruturar R$ 250 mil/ano
programas de
segurança para o a Comissão Interna de Curto R$ 250 x 20
3.1.18 segurança para o SAAE No SAAE Diretoria do SAAE
trabalho para os Prevenção de prazo anos = 5
trabalho de todos
4 componentes Acidentes - CIPA milhões
os envolvidos.
do saneamento
3. Definir e estruturar Curto
CIPA No SAAE SAAE
os programas e público prazo

388 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
alvo

4. Definir calendário de Curto


CIPA No SAAE SAAE
eventos de segurança prazo
5. Inserir atividades e o
Curto Técnico de Segurança
DDS - Diálogo Diário CIPA No SAAE
prazo do Trabalho
de Segurança
6. Elaborar Termo de
Referência para os Curto
SAAE No SAAE Comissão de Licitação
serviços de PPRA e prazo
PCMSO
7.Contratar empresas Comissão Curto
No SAAE SAAE e CIPA
especializadas Licitação prazo

4. Elaborar/atualizar o Empresa Na Sede e no Curto


SAAE e CIPA
PPRA e/ou PCMSO Contratada SAAE prazo
5. Implantar as ações e
Curto Técnico de Segurança
programas previstos no CIPA No SAAE
prazo do Trabalho
PPRA
7. Realizar - Semana
Interna de Prevenção Curto Técnico de Segurança
CIPA No SAAE
de Acidentes no prazo do Trabalho
Trabalho - SIPAT

8. Monitorar e fazer Curto Técnico de Segurança


CIPA No SAAE
gestão dos resultados prazo do Trabalho

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PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Técnico de
9. Realizar Gestão de Curto
Segurança No SAAE CIPA
EPI´s e EPC's prazo
do Trabalho
Secretaria Municipal
de Administração e
Finanças, Secretaria
No Município, Curto de Governo e
1. Definir fonte de
SAAE no Estado e prazo/Médi Articulação
Recurso
na União o Prazo Institucional,
FUNASA, CBHSF,
Mcidades, FHIDRO e
Realizar outros
mapeamento de Curto
todos os Realizar 2. Elaborar Termo de Secretaria Municipal
SAAE No SAAE prazo/Médi
processos e mapeamentos de Referência o Prazo
de Planejamento
3.1.19 normatizar todos os R$ 500 mil
(Instruções de processos e
Trabalho e normatizar Curto
3. Contratar serviços Comissão
Manual de No SAAE prazo/Médi SAAE
especializados de Licitação
Qualidade). o Prazo

4. Identificar e Nomear Curto


equipe da Qualidade SAAE No SAAE prazo/Médi Empresa Contratada
do SAAE o Prazo

Curto
5. Capacitar todos os Empresa Secretaria Municipal
No SAAE prazo/Médi
envolvidos Contratada de Planejamento
o Prazo

390 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

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COMPONENTE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
6. Estruturar a Equipe
da Qualidade Curto
(programas, SAAE No SAAE prazo/Médi Empresa Contratada
equipamentos e o Prazo
estrutura física)
7. Mapear os macro e Curto Secretaria Municipal
Empresa Na Sede e no
micro processos e prazo/Médi de Planejamento e
Contratada SAAE
Redigir as IQ's o Prazo SAAE
8. Aprovar as
Curto Secretaria Municipal
Instruções da
SAAE No SAAE prazo/Médi de Planejamento e
Qualidade (trabalho) -
o Prazo SAAE
IQ's

VALOR TOTAL DOS INVESTIMENTOS EM RESÍDUOS SÓLIDOS R$ 11,710 MILHÕES (Item 3.1.18 valor
anual) e R$ 16,460 MILHÕES (Item 3.1.18 por 20 anos)

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COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
1. Realizar levantamento
das leis e decretos da
prestação de serviços de Assessoria Curto Consultor Jurídico da
No SAAE
drenagem e manejo das Jurídica prazo Prefeitura
águas pluviais no
município
2. Elaborar minuta (as)
para a regulamentação da Assessoria Curto Consultor Jurídico da
No SAAE
prestação dos serviços Jurídica prazo Prefeitura
pelo SAAE
Regularizar a lei 3. Elaborar o plano de
de transferência atividades (plano de Curto
da gestão dos SAAE No SAAE Empresa Contratada
negócios) para a prazo
serviços de prestação dos serviços
Regulamentar a
drenagem da
4.1.1 prestação dos R$ 10 mil
prefeitura para o 4. Levantar dos ativos e Curto
serviços SAAE No SAAE Empresa Contratada
SAAE - investimentos prazo
regulamentar a
prestação do 5. Prever repasse de
Serviço. verbas pela prefeitura para Curto
SAAE No SAAE Empresa Contratada
a realização da prestação prazo
dos serviços
Consultor Jurídico da
Na
6. Encaminhar Minutas ao Assessoria Curto Prefeitura, SAAE e
Câmara
Executivo Municipal Jurídica prazo Conselho Municipal de
Municipal
Saneamento Básico.

No Diário Curto
7. Dar publicidade SAAE Prefeitura
Oficial prazo

392 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
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Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

8. Acompanhar o Consultor Jurídico da


atendimento as normas e Curto Prefeitura, SAAE e
SAAE No SAAE
leis para a prestação dos prazo Conselho Municipal de
serviços Saneamento Básico
Secretaria Municipal de
No Administração e Finanças,
Município, Secretaria de Governo e
1. Verificar e disponibilizar Curto
SAAE no Estado Articulação Institucional,
Elaborar o Plano o recurso financeiro prazo
e na FUNASA, CBHSF,
Diretor de
União Mcidades, FHIDRO e
Drenagem
outros
(definir áreas de
bacia para
infiltração, de 2. Elaborar Termo de Curto
SAAE No SAAE Comissão de Licitação
ocupação Referência prazo
rarefeita, áreas
de contenção de Elaborar o
4.1.2 crescimento Plano Diretor 3. Contratar empresa Comissão Curto R$ 170 mil
urbano, áreas de de Drenagem No SAAE SAAE
especializada de licitação prazo
revitalização,
áreas especiais
de interesses
ambiental e Empresa No Curto
4. Elaborar o Plano Diretor SAAE
social, áreas de Contratada Município prazo
contenções,
áreas de Secretarias Municipais
inundações etc.). (Planejamento, Educação,
5. Dar publicidade e Empresa No Curto
da Família e Políticas
envolver a sociedade Contratada Município prazo
Sociais) e Assessoria de
Comunicação

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 393
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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

Na Empresa Contratada e
6. Encaminhar para Curto
SAAE Câmara Conselho Municipal de
aprovação do legislativo prazo
Municipal Saneamento Básico

Secretaria Municipal de
No Administração e Finanças,
Município, Secretaria de Governo e
1. Verificar e disponibilizar Curto
SAAE no Estado Articulação Institucional,
o recurso financeiro prazo
e na FUNASA, CBHSF,
União Mcidades, FHIDRO e
outros

Elaborar projetos 2. Definir e priorizar as Curto Conselho Municipal de


SAAE No SAAE
básicos e Elaborar ações prazo Saneamento Básico
executivos projetos
4.1.3 necessários à básicos e R$ 500 mil
implantação do executivos - 3. Elaborar Termo de Curto
SAAE No SAAE Comissão de Licitação
Plano Diretor de Plano Diretor Referência prazo
Drenagem.
4. Contratar os Projetos - Comissão Curto
No SAAE SAAE
Básicos e Executivos de licitação prazo

5. Priorizar as ações para


Executivo Curto Conselho Municipal de
a verificação de fontes de No SAAE
Municipal prazo Saneamento Básico
recursos financeiros

394 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

1. Priorizar as obras, os
Médio Conselho Municipal de
projetos e ações do Plano SAAE No SAAE
prazo Saneamento Básico
Diretor - Metas e Objetivos

Secretaria Municipal de
No Administração e Finanças,
Município, Secretaria de Governo e
2. Verificar e disponibilizar Médio
SAAE no Estado Articulação Institucional,
o recurso financeiro prazo
e na FUNASA, CBHSF,
União Mcidades, FHIDRO e
Implantar os outros
projetos e ações
Realizar obras 3. Elaborar Termo de
constantes no Médio R$ 12
4.1.4 e serviços do Referência - Obras e SAAE No SAAE Comissão de Licitação
Plano Diretor de prazo milhões
Plano Diretor Serviços
Drenagem
(licitado).
4. Contratar as Obras e Comissão Médio
No SAAE SAAE
serviços de licitação prazo

SAAE/
5. Fiscalizar/supervisionar Médio
Empresa No SAAE SAAE
as obras e serviços prazo
Contratada

6. Monitorar os resultados Médio Conselho Municipal de


SAAE No SAAE
- realizar gestão prazo Saneamento Básico

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 395
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

1. Identificar e nomear a
Curto
equipe de fiscalização com SAAE No SAAE Consultor Jurídico
prazo
o coordenador

2. Instituir (Criar e Aprovar) Consultor Jurídico e


Assessoria Câmara Curto
por lei a fiscalização no Conselho Municipal de
Jurídica Municipal prazo
município Saneamento Básico
3. Instalar (estrutura física)
e equipar (computadores, Secretaria Municipal de
impressora, GPS, Curto Administração e Finanças e
SAAE No SAAE
celulares, veículo, e prazo Secretaria de Governo e
Constituir e outros) a equipe de Articulação Institucional
Instituir equipe fiscalização
4.1.5 capacitar equipe R$ 150 mil
de fiscalização
de fiscalização.
4. Capacitar as equipes Empresa Curto
No SAAE SAAE
para as devidas atuações Contratada prazo

5. Estabelecer Normas e Empresa Na Sede e Curto


SAAE
Procedimentos de trabalho Contratada no SAAE prazo

6. Estabelecer
procedimentos para as
Empresa Na Sede e Curto SAAE e Conselho Municipal
infrações (multas,
Contratada no SAAE prazo de Saneamento Básico
cancelamento de alvará,
fechamento e outras)

396 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

7. Criar indicadores de
Empresa Na Sede e Curto SAAE e Conselho Municipal
desempenho para as
Contratada no SAAE prazo de Saneamento Básico
equipes e suas funções

Conselho Municipal de
8. Dar publicidade aos No Curto Saneamento Básico e
SAAE
atos Município prazo Assessoria de
Comunicação
9. Criar mecanismos de SAAE, Conselho Municipal
sensibilização e motivação Empresa No Curto de Saneamento Básico e
para a sociedade não Contratada Município prazo Assessoria de
infringir as Normas Comunicação.
SAAE, Conselho Municipal
10. Criar Programa para de Saneamento Básico,
Empresa No Curto
divulgação do papel da Secretaria Municipal de
Contratada Município prazo
fiscalização nas escolas Educação e Assessoria de
Comunicação.
11. Criar material SAAE, Conselho Municipal
explicativo (folder) para a de Saneamento Básico,
Empresa No Curto
população sobre o papel e Secretaria Municipal de
Contratada Município prazo
importância das Educação e Assessoria de
fiscalizações Comunicação.
Secretaria Municipal de
Administração e Finanças,
Instituir Política Instituir Política
Secretaria de Governo e
de Cobrança dos de Cobrança 1. Verificar e disponibilizar Curto
4.1.6 SAAE No SAAE R$ 200 mil Articulação Institucional,
Serviços de dos Serviços de o recurso financeiro prazo
FUNASA, CBHSF,
Drenagem Drenagem
Mcidades, FHIDRO e
outros

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 397
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

2. Elaborar Termo de Curto FUNASA, MCidades e


SAAE No SAAE
Referência prazo Comissão de Licitação

3. Contratar Empresa Empresa Curto


No SAAE SAAE
Especializada Contratada prazo

4. Realizar estudos para a


inserção da cobrança de Empresa Curto
No SAAE SAAE
áreas, por Contratada prazo
impermeabilização.
5. Realizar simulação dos
Empresa No Curto
dados no sistema de SAAE
Contratada Sistema prazo
cobrança
SAAE, Conselho Municipal
6. Definir Política de Empresa Curto de Saneamento Básico e
No SAAE
cobrança pelos serviços Contratada prazo Assessoria de
Comunicação.

7. Sensibilizar a população
SAAE, Conselho Municipal
para a importância e o Empresa No Curto
de Saneamento Básico e
benefício da prestação dos Contratada Município prazo
Executivo Municipal
serviços e do pagamento

SAAE, Conselho Municipal


8. Sensibilizar a população de Saneamento Básico,
Empresa No Curto
para a importância e o Assessoria de
Contratada Município prazo
benefício Comunicação e Executivo
Municipal

398 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
SAAE, Conselho Municipal
de Saneamento Básico,
9. Dar Publicidade, discutir Empresa No Curto
Assessoria de
com a sociedade Contratada Município prazo
Comunicação e Executivo
Municipal
10. Instituir por lei a Executivo Municipal,
Cobrança pela Câmara Curto Empresa Contratada e
SAAE
impermeabilização de Municipal prazo Conselho Municipal de
áreas Saneamento Básico

11. Estabelecer as
SAAE, Conselho Municipal
Normas e Procedimentos - Empresa Curto
No SAAE de Saneamento Básico e
Instruções de Trabalho - Contratada prazo
Executivo Municipal
IQ

Conselho Municipal de
12. Acompanhar e fazer Curto
SAAE No SAAE Saneamento Básico e
gestão prazo
Executivo Municipal
1. Realizar levantamento
das ações, projetos e
Realizar o serviços previsto no Plano Médio Conselho Municipal de
SAAE No SAAE
desassoreament Diretor de Drenagem e prazo Saneamento Básico
o do Córrego Desassorear manejo das águas pluviais
4.1.7 R$ 1 milhão
Entre Rios e córregos no município.
demais córregos 2. Estabelecer Prioridades
do município. nas ações de Médio Conselho Municipal de
SAAE No SAAE
desassoreamento dos prazo Saneamento Básico
córregos

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 399
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Relatório Final do PMSB

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COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

3. Estabelecer as metas e Médio Conselho Municipal de


SAAE No SAAE
os objetivos prazo Saneamento Básico

Secretaria Municipal de
No Administração e Finanças,
Município, Secretaria de Governo e
Médio
4. Definir fonte de recurso SAAE no Estado Articulação Institucional,
prazo
e na FUNASA, CBHSF,
União Mcidades, FHIDRO e
outros

5. Elaborar Termo de Médio


SAAE No SAAE Comissão de Licitação
Referência prazo

Comissão Médio
6. Contratar empresa No SAAE SAAE
de licitação prazo

7. Obter licenças Empresa Médio


Na FEAM SAAE e IGAM
ambientais Contratada prazo

Empresa No Médio
8. Executar obras/serviços SAAE
Contratada Município prazo

Médio Conselho Municipal de


9. Monitorar os resultados SAAE No SAAE
prazo Saneamento Básico

400 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
1. Realizar levantamentos
das ações, projetos e
serviços previstos no Médio Conselho Municipal de
SAAE No SAAE
Plano Diretor de prazo Saneamento Básico
Drenagem e manejo das
água pluviais no município
2. Estabelecer Prioridades
nas ações de contenções Médio Conselho Municipal de
SAAE No SAAE
nas calhas dos córregos e prazo Saneamento Básico
rios
Executar obras
de contenções 3. Estabelecer as metas e Médio Conselho Municipal de
SAAE No SAAE
de taludes os objetivos prazo Saneamento Básico
(visando
Executar obras Secretaria Municipal de
controlar a
4.1.8 de contenções No R$ 1,5 milhão Administração e Finanças,
erosão nos Município, Secretaria de Governo e
de taludes Médio
trechos sem 4. Definir fonte de recurso SAAE no Estado Articulação Institucional,
tratamento da prazo
e na FUNASA, CBHSF,
calha de
União Mcidades, FHIDRO e
drenagem).
outros
5. Elaborar Termo de Médio
SAAE No SAAE Comissão de Licitação
Referência prazo

Comissão Médio
6. Contratar empresa No SAAE SAAE
de licitação prazo

7. Obter licenças Empresa Médio


Na FEAM SAAE e IGAM
ambientais Contratada prazo

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 401
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PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

Empresa No Médio
8. Executar obras/serviços SAAE
Contratada Município prazo

Médio Conselho Municipal de


9. Monitorar os resultados SAAE No SAAE
prazo Saneamento Básico

Secretaria Municipal de
No Administração e Finanças,
Município, Secretaria de Governo e
1. Verificar e disponibilizar Curto
SAAE no Estado Articulação Institucional,
o recurso financeiro prazo
e na FUNASA, CBHSF,
União Mcidades, FHIDRO e
Criar Programas outros
de educação
Secretarias Municipais
socioambiental,
Criar 2. Definir o público a ser No Curto (Planejamento, Educação,
quanto a SAAE
Programas de atingido e as metas Município prazo da Família e Políticas
4.1.9 disposição de R$ 150 mil
educação Sociais)
lixos em vias
socioambiental
públicas e nos Secretarias Municipais
leitos de 3. Definir e estruturar cada No Curto (Planejamento, Educação,
SAAE
córregos e rios. programa/projetos e ações Município prazo da Família e Políticas
Sociais)
Secretarias Municipais
4. Preparar materiais Curto (Planejamento, Educação,
SAAE No SAAE
gráficos e visuais prazo da Família e Políticas
Sociais)

402 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Secretarias Municipais
5. Capacitar os Curto (Planejamento, Educação,
SAAE No SAAE
mobilizadores prazo da Família e Políticas
Sociais)
Secretarias Municipais
6. Dar publicidade aos (Planejamento, Educação,
No Curto
programas/projetos e SAAE da Família e Políticas
Município prazo
ações Sociais) e Assessoria de
Comunicação.
Secretarias Municipais
7. Executar os Programas, No Curto (Planejamento, Educação,
SAAE
Projetos e Ações Município prazo da Família e Políticas
Sociais)
Secretaria Municipal de
8. Monitorar os resultados
No Curto Planejamento e Conselho
e buscar oportunidades de SAAE
Município prazo Municipal de Saneamento
melhorias
Básico
Planejar as
ações de 1. Definir um coordenador Médio
SAAE No SAAE Executivo Municipal
drenagem geral dos serviços prazo
urbana em Planejar ações
concomitância concomitantes 2. Integrar as IQ's dos 4
Coordenado Médio
4.1.10 com as ações de dos serviços de serviços de saneamento No SAAE R$ 80 mil SAAE
r prazo
coleta e saneamento básico
destinação dos básico
esgotos 3. Estabelecer Coordenado Médio
sanitários e de No SAAE SAAE
programações integradas r prazo
manejo dos

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ITEM ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
resíduos sólidos.
4. Estabelecer Metas e Coordenado Médio SAAE e Conselho Municipal
No SAAE
Objetivos r prazo de Saneamento Básico

5. Definir prazos e Coordenado Médio SAAE e Conselho Municipal


No SAAE
serviços r prazo de Saneamento Básico

6. Estruturar a
Médio
Coordenação (sala, SAAE No SAAE Comissão de Licitação
prazo
computador, veículo, etc.)

6. Realizar gestão dos Coordenado Médio SAAE e Conselho Municipal


No SAAE
resultados r prazo de Saneamento Básico

Secretaria Municipal de
No Administração e Finanças,
Município, Curto Secretaria de Governo e
Realizar 1. Definir fonte de Recurso SAAE no Estado prazo/Médi Articulação Institucional,
mapeamento de e na o Prazo FUNASA, CBHSF,
todos os Realizar União Mcidades, FHIDRO e
processos e mapeamento outros
4.1.11 normatizar de todos os R$ 250 mil
(Instruções de processos e Curto
2. Elaborar Termo de Secretaria Municipal de
Trabalho e normatizar SAAE No SAAE prazo/Médi
Referência Planejamento
Manual de o Prazo
Qualidade).
Curto
3. Contratar serviços Comissão
No SAAE prazo/Médi SAAE
especializados de Licitação
o Prazo

404 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
4. Identificar e Nomear Curto
equipe da Qualidade do SAAE No SAAE prazo/Médi Empresa Contratada
SAAE o Prazo
Curto
5. Capacitar todos os Empresa Secretaria Municipal de
No SAAE prazo/Médi
envolvidos Contratada Planejamento
o Prazo
6. Estruturar a Equipe da
Curto
Qualidade (programas,
SAAE No SAAE prazo/Médi Empresa Contratada
equipamentos e estrutura
o Prazo
física)
7. Mapear os macro e Curto
Empresa Na Sede e Secretaria Municipal de
micro processos e Redigir prazo/Médi
Contratada no SAAE Planejamento e SAAE
as IQ's o Prazo

8. Aprovar as Instruções Curto


Secretaria Municipal de
da Qualidade (trabalho) - SAAE No SAAE prazo/Médi
Planejamento e SAAE
IQ's o Prazo
1. Realizar levantamento
das projetos e obras
Implantar redes previstos no Plano Diretor Médio Conselho Municipal de
e sistemas de SAAE No SAAE
de Drenagem e manejo prazo Saneamento Básico
micro drenagem
4.1.12 Executar obras das água pluviais no
e município
macrodrenagem
pluvial. 2. Estabelecer Prioridades Médio Conselho Municipal de
SAAE No SAAE
das obras prazo Saneamento Básico

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 405
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COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

3. Estabelecer as metas e Médio Conselho Municipal de


SAAE No SAAE
os objetivos prazo Saneamento Básico
Secretaria Municipal de
No Administração e Finanças,
Município, Secretaria de Governo e
Médio
4. Definir fonte de recurso SAAE no Estado Articulação Institucional,
prazo
e na FUNASA, CBHSF,
União Mcidades, FHIDRO e
outros

5. Elaborar Termo de Médio


SAAE No SAAE R$ 4 milhões Comissão de Licitação
Referência prazo

Comissão Médio
6. Contratar empresa No SAAE SAAE
de licitação prazo

7. Obter licenças Empresa Médio


Na FEAM SAAE e IGAM
ambientais Contratada prazo

Empresa No Médio
8. Executar obras/serviços SAAE
Contratada Município prazo

Empresa Contratada e
Médio
9. Monitorar os resultados SAAE No SAAE Conselho Municipal de
prazo
Saneamento Básico

406 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
Secretaria Municipal de
No Administração e Finanças,
Município, Secretaria de Governo e
1. Verificar e disponibilizar Médio
SAAE no Estado Articulação Institucional,
o recurso financeiro prazo
e na FUNASA, CBHSF,
União Mcidades, FHIDRO e
outros

2. Definir e priorizar as Médio


SAAE No SAAE Comissão de Licitação
Elaborar Elaborar ações prazo
Projetos Projetos
urbanísticos/pais urbanísticos/pai
agísticos para as sagísticos para 3. Elaborar Termo de Médio
bacias de as bacias de SAAE No SAAE SAAE
4.1.13 Referência prazo R$ 300 mil
contenção contenção
localizadas nos localizadas nos
bairros da área bairros da área
4. Contratar os Projetos - Comissão Médio
urbana do urbana do No SAAE SAAE e IGAM
Básicos e Executivos de licitação prazo
município. município.

Empresa Médio
5. Elaborar os Projetos No SAAE SAAE
Contratada prazo

6. Realizar licenciamento Empresa Médio


Na FEAM SAAE e IGAM
Ambiental Contratada prazo

Implantar Implantar 1. Definir os objetivo e


Médio R$ 1,3 Conselho Municipal de
4.1.14 Projetos Projetos metas para execução dos SAAE No SAAE
prazo milhões Saneamento Básico
urbanísticos/pais urbanísticos/pai Projetos

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PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
agísticos para as sagísticos para Secretaria Municipal de
bacias de as bacias de No Administração e Finanças,
contenção. contenção. Município, Secretaria de Governo e
Médio
2. Definir fonte de recurso SAAE no Estado Articulação Institucional,
prazo
e na FUNASA, CBHSF,
União Mcidades, FHIDRO e
outros

3. Elaborar Termo de Médio


SAAE No SAAE Comissão de Licitação
Referência prazo

Comissão Médio
4. Contratar empresa No SAAE SAAE
de licitação prazo

5. Obter licenças Empresa Médio


Na FEAM SAAE e IGAM
ambientais Contratada prazo

Empresa No Médio
6. Executar obras/serviços SAAE
Contratada Município prazo

Médio Conselho Municipal de


7. Monitorar os resultados SAAE No SAAE
prazo Saneamento Básico

408 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
1. Realizar levantamentos
das ações, projetos e
serviços previstos no
Plano Diretor de Médio Conselho Municipal de
SAAE No SAAE
Drenagem e manejo das prazo Saneamento Básico
água pluviais no município
- para contenções das
calhas
2. Estabelecer Prioridades
nas ações de contenções Médio Conselho Municipal de
SAAE No SAAE
Promover a Promover a nas calhas dos córregos e prazo Saneamento Básico
contenção da contenção da rios
estrutura das estrutura das
4.1.15 calhas de calhas de 3. Estabelecer as metas e Médio R$ 1,5 milhão Conselho Municipal de
SAAE No SAAE
drenagem das drenagem das os objetivos prazo Saneamento Básico
avenidas avenidas
pavimentadas. pavimentadas. Secretaria Municipal de
No Administração e Finanças,
Município, Secretaria de Governo e
Médio
4. Definir fonte de recurso SAAE no Estado Articulação Institucional,
prazo
e na FUNASA, CBHSF,
União Mcidades, FHIDRO e
outros

5. Elaborar Termo de Médio


SAAE No SAAE Comissão de Licitação
Referência prazo

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 409
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

6. Contratar empresa para


Comissão Médio
execução das obras e No SAAE SAAE
de licitação prazo
serviços

7. Obter licenças Empresa Médio


Na FEAM SAAE e IGAM
ambientais Contratada prazo

Empresa No Médio
8. Executar obras/serviços SAAE
Contratada Município prazo

Empresa Contratada e
Médio
9. Monitorar os resultados SAAE No SAAE Conselho Municipal de
prazo
Saneamento Básico

1. Definir equipe de
Curto
Elaborar Elaborar manutenção dos sistemas SAAE No SAAE Executivo Municipal
prazo
programa de programa de de drenagem
conservação e conservação e 2. Normatizar as
manutenção dos manutenção atividades de manutenção
Empresa No SAAE Curto
sistemas de dos sistemas dos sistemas de micro SAAE
4.1.16 Contratada e na Sede prazo R$ 50 mil
drenagem dos de drenagem drenagem e
canteiros dos canteiros macrodrenagem
centrais das vias centrais das 3. Definir destino correto
de acessos vias de acessos dos sedimentos oriundos Empresa No SAAE Curto
pavimentadas. pavimentadas da manutenção dos SAAE
Contratada e na Sede prazo
sistemas de drenagem

410 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

4. Realizar calendário de Empresa No SAAE Curto


SAAE
execução do programa Contratada e na Sede prazo

5. Fiscalizar/supervisionar Curto Conselho Municipal de


SAAE No SAAE
a execução dos serviços prazo Saneamento Básico

6. Gerenciar os resultados
Curto Conselho Municipal de
e buscar oportunidades de SAAE No SAAE
prazo Saneamento Básico
melhoria
Secretaria Municipal de
No Administração e Finanças,
Município, Secretaria de Governo e
1. Verificar e disponibilizar Curto
SAAE no Estado Articulação Institucional,
o recurso financeiro prazo
e na FUNASA, CBHSF,
União Mcidades, FHIDRO e
Elaborar Elaborar outros.
Programa e Programa e
Secretaria Municipal de
4.1.17 Projetos de Projetos de 2. Definir o público a ser R$ 50 mil
No Curto Planejamento, Educação,
Controle de Controle de atingido e as metas dos SAAE
Município prazo da Família e Políticas
Cheias. Cheias. Projetos
Sociais.

Secretaria Municipal de
3. Definir e estruturar cada No Curto Planejamento, Educação,
SAAE
programa/projetos e ações Município prazo da Família e Políticas
Sociais.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 411
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

Secretaria Municipal de
4. Preparar materiais Curto Planejamento, Educação,
SAAE No SAAE
gráficos e visuais prazo da Família e Políticas
Sociais.

Secretaria Municipal de
5. Capacitar os Curto Planejamento, Educação,
SAAE No SAAE
mobilizadores prazo da Família e Políticas
Sociais.
Secretaria Municipal de
6. Dar publicidade aos Planejamento, Educação,
No Curto
programas/projetos e SAAE da Família e Políticas
Município prazo
ações Sociais e Assessoria de
Comunicação.

Curto Conselho Municipal de


7. Priorizar os Projetos SAAE No SAAE
prazo Saneamento Básico

Secretaria Municipal de
R$ 500 mil
No Administração e Finanças,
Município, Secretaria de Governo e
8. Definir recursos Curto
SAAE no Estado Articulação Institucional,
financeiros prazo
e na FUNASA, CBHSF,
União Mcidades, FHIDRO e
outros

412 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

9. Elaborar Termo de
Curto
Referência para SAAE No SAAE Comissão de Licitação
prazo
contratação dos Projetos

10. Contratar empresa Comissão Curto


No SAAE SAAE
para elaborar os Projetos de Licitação prazo

Empresa No SAAE Curto


9. Executar os Projetos SAAE
Contratada e na Sede prazo

Projetar e
implantar as 1. Definir e Priorizar os Médio Conselho Municipal de
SAAE No SAAE
obras dos Projetos e Obras prazo Saneamento
Programas e
Projetos de Projetar e Secretaria Municipal de
Controle de implantar as No Administração e Finanças,
cheias (Implantar obras dos Município, Secretaria de Governo e
Médio
4.1.18 barraginhas e Programas e 2. Definir fonte de Recurso SAAE no Estado R$ 3 milhões Articulação Institucional,
prazo
cacimbas e Projetos de e na FUNASA, CBHSF,
curvas de nível Controle de União Mcidades, FHIDRO e
para evitar cheias outros
erosão,
carreamento de 3. Elaborar Termo de Médio
sedimentos e SAAE No SAAE Comissão de Licitação
Referência prazo
produtos

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 413
Município de Pirapora - Minas Gerais
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Relatório Final do PMSB

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ITEM ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
agrícolas,
assoreamento Comissão Médio
4. Contratar os Serviços No SAAE SAAE
dos cursos de Licitação prazo
d´água).

Empresa Médio
5. Fiscalizar sua Execução No SAAE SAAE
Contratada prazo

Secretaria Municipal de
6. Monitorar os resultados Planejamento, Empresa
No Médio
e buscar oportunidades de SAAE Contratada e Conselho
Município prazo
melhorias Municipal de Saneamento
Básico
Secretaria Municipal de
No Administração e Finanças,
Implantar Município, Secretaria de Governo e
campanha 1. Verificar e disponibilizar Curto
SAAE no Estado Articulação Institucional,
educativa o recurso financeiro prazo
e na FUNASA, CBHSF,
(sensibilizar a União Mcidades, FHIDRO e
população da Implantar outros
4.1.19 importância de campanha R$ 50 mil Secretarias Municipais
não efetuar a educativa 2. Definir o público a ser No Curto (Planejamento, Educação,
ligação SAAE
atingido e as metas Município prazo da Família e Políticas
clandestina de Sociais)
esgotos na rede
de drenagem). 3. Definir e estruturar o No Curto Assessoria de
SAAE
programa Município prazo Comunicação

414 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

4. Preparar materiais Curto Assessoria de


SAAE No SAAE
gráficos e visuais prazo Comunicação

Secretarias Municipais
5. Capacitar os Curto (Planejamento, Educação,
SAAE No SAAE
mobilizadores prazo da Família e Políticas
Sociais)
Secretarias Municipais
(Planejamento, Educação,
6. Dar publicidade ao No Curto
SAAE da Família e Políticas
programa Município prazo
Sociais) e Assessoria de
Comunicação.
Secretarias Municipais
No Curto (Planejamento, Educação,
7. Executar o Programa SAAE
Município prazo da Família e Políticas
Sociais)
Secretaria Municipal de
8. Monitorar os resultados
No Curto Planejamento e Conselho
e buscar oportunidades de SAAE
Município prazo Municipal de Saneamento
melhorias
Básico
Estabelecer Estabelecer Secretaria Municipal de
1. Estabelecer contatos
parceria com os parceria com os Na Curto Governo e Articulação
como Secretário Municipal SAAE
agentes de agentes de Prefeitura prazo Institucional e Secretaria
de Saúde
saúde da saúde da Municipal de Saúde
4.1.20 R$ 50 mil
vigilância vigilância
2. Realizar parceria com a
ambiental para ambiental para Na Curto Secretaria Municipal de
Secretaria Municipal de SAAE
promover a promover a Prefeitura prazo Saúde
Saúde
educação educação

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 415
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
referente a referente a 3. Apresentar os
utilização das utilização das programas aos Agentes de Na Curto Secretaria Municipal de
SAAE
redes de redes de Saúde da Vigilância Prefeitura prazo Saúde
drenagem e drenagem e Ambiental
esgotos. esgotos. Na
4. Capacitar as equipes
Secretaria Curto Secretaria Municipal de
dos Agentes para as SAAE
Municipal prazo Saúde
devidas atuações
de Saúde
Na
5. Realizar reuniões de Secretaria Curto Secretaria Municipal de
SAAE
monitoramento Municipal prazo Saúde
de Saúde

6. Criar canal para os Curto Secretaria Municipal de


SAAE No SAAE
feedback prazo Saúde

7. Gerenciar os resultados
Curto Secretaria Municipal de
e aperfeiçoar as atividades SAAE No SAAE
prazo Saúde
e parceria.

1. Estabelecer normas e Curto Conselho Municipal de


Regulamentar os Regulamentar SAAE No SAAE
procedimentos prazo Saneamento Básico
serviços os serviços
instituindo instituindo
4.1.21 2. Estabelecer por Decreto R$ 150 mil
inclusive com inclusive com
advertências e advertências e os valores das
Assessoria Curto SAAE e Conselho Municipal
multas. multas advertências e multas pela No SAAE
Jurídica prazo de Saneamento Básico
aplicação do Código de
Obras

416 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
3. Capacitar os agentes de
fiscalização para a Equipe de Curto
No SAAE SAAE
execução do Código de Fiscalização prazo
Obras
Secretarias Municipais
Nos meios
(Planejamento, Educação,
4. Dar Publicidade para a de Curto
SAAE da Família e Políticas
Ação Comunica prazo
Sociais) e Assessoria de
ção
Comunicação.
Secretarias Municipais
5. Realizar Programa de (Planejamento, Educação,
No Curto
sensibilização/aceitação SAAE da Família e Políticas
Município prazo
da população Sociais) e Assessoria de
Comunicação.

6. Fiscalizar o
Equipe de No Curto
cumprimento do Código de SAAE
Fiscalização Município prazo
Obras

7. Monitorar os resultados Curto Conselho Municipal de


SAAE No SAAE
- fazer gestão prazo Saneamento Básico

Implantar
1. Definir a metodologia Médio Fornecedores de
4.1.22 programa de SAAE No SAAE R$ 250 mil
(fumasse , outro?) prazo equipamentos e FUNASA
caça esgoto

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 417
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO
(lançamentos Secretaria Municipal de
clandestinos). No Administração e Finanças,
Município, Secretaria de Governo e
2. Definir recurso Médio
SAAE no Estado Articulação Institucional,
financeiro prazo
e na FUNASA, CBHSF,
União Mcidades, FHIDRO e
outros.

3. Adquirir os Comissão Médio


No SAAE SAAE
equipamentos de Licitação prazo

4. Definir e capacitar Médio Equipe de Fiscalização e


SAAE No SAAE
equipe para o programa prazo Fornecedor

Secretarias Municipais
5. Sensibilizar a sociedade (Planejamento, Educação,
No Médio
para a verificação e SAAE da Família e Políticas
Município prazo
procedimentos do fumasse Sociais) e Assessoria de
Comunicação.
6. Estabelecer as ações e
procedimentos - Médio Fornecedor de
SAAE No SAAE
Instruções da Qualidade - prazo equipamentos
IQ

7. Fiscalizar o
Equipe de No Médio
cumprimento das Normas SAAE
Fiscalização Município prazo
Estabelecidas

418 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

PLANO DE EXECUÇÃO - PIRAPORA

COMPONENTE DRENAGEM URBANA


ITEM
ATIVIDADE/
O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO QUANTO OUTROS ATORES
CÓDIGO

VALOR TOTAL DOS INVESTIMENTOS EMDRENAGEM R$ 27,210 MILHÕES

TOTAL DOS INVESTIMENTOS PARA A UNIVERSALIZAÇÃO EM 20 ANOS:


R$ 136,560 MILHÕES

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 419
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

12 AÇÕES PARA EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

A seguir apresenta-se um breve resumo das Ações para Emergência e Contingência, cujo
estudo na integra encontra-se no volume intitulado como: PRODUTO 4 - PROGRAMAS,
PROJETOS E AÇÕES NECESSÁRIAS PARA ATINGIR OS OBJETIVOS E AS METAS e, foi
entregue impresso ao Município, assim como, neste Relatório Final, está copiado em CD
contento todos os produtos na integra, que compõem o PMSB de Pirapora.

Toda atividade com potencial de gerar uma ocorrência anormal, cujas consequências
possam provocar danos às pessoas, ao meio ambiente e a bens patrimoniais, inclusive de
terceiros, devem ter, como atitude preventiva, um planejamento para ações de emergências
e contingências.

Para o Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB a aplicabilidade da preparação do


município para as situações emergenciais está definida na Lei 11.445/2007, como condição
compulsória, dada a importância dos serviços classificados como “essenciais”.

O objetivo é prever as situações de anormalidade nos serviços de abastecimento de água,


esgotamento sanitário, limpeza pública e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo
de águas pluviais, sendo que, para estas situações de prestação de serviços deve-se
estabelecer as ações mitigadoras e de correção, garantindo funcionalidade e condições
operacionais aos serviços, mesmo que em caráter precário.

O Plano de Emergência e Contingência é um documento onde estão definidos os cenários


de emergências, suas ações e as responsabilidades estabelecidas para atendê-las bem
como as informações detalhadas sobre as características da área e pessoal envolvidos. É
um documento desenvolvido com o intuito de treinar, organizar, orientar, facilitar, agilizar e
uniformizar as ações necessárias às respostas de controle e combate às ocorrências
anormais.

Situações advindas de intemperismos como elevados índices pluviométricos ou períodos de


seca intenso, levam à tomada de decisões como o racionamento de água. No caso de haver
ampliação do consumo per capita de água as ações deverão ser voltadas ao aumento da
produção e reservação.

O município de Pirapora conta com um manancial muito vasto no que diz respeito ao
fornecimento de água para abastecimento, é uma cidade que apresenta o relevo tipicamente
plano e principalmente na área urbana não se verifica a eminência de deslizamentos. Na
época de temperatura mais elevada, há a necessidade de ampliar a reservação de água,
para suprir o volume que é consumido e, ainda por ser uma cidade com vocação turística,

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 420


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

esta época coincide com o aumento devido à presença de turistas. Estas situações podem
exigir um plano de racionamento e de aumento de demandas temporárias.

12.1 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE CENÁRIOS PARA EMERGÊNCIAS E


CONTINGÊNCIAS

Entende-se por Emergência situação de gravidade excepcional que obriga a tomar


providências, ou seja, acontecimento inesperado.

Entende-se por Contingência situação que pode ser ou não ser; que pode ocorrer ou não
ocorrer; acidente de percurso; aquilo que é ou pode ser, mas não é necessário; fórmula ou
proposição cujo valor-verdade varia conforme a interpretação de seus termos. A operação
em contingência é uma atividade de tempo real que mitiga os riscos para a segurança dos
serviços e contribui para a sua manutenção quanto à disponibilidade e qualidade em casos
de indisponibilidade de funcionalidades de partes dos sistemas.

Dentre os segmentos que compõem o Saneamento Básico, certamente o abastecimento de


água para consumo humano se destaca como a principal atividade em termos de
essencialidade. Não muito distante os serviços de coleta regular de resíduos denota
problemas quase que imediatos para a saúde pública, pela exposição dos resíduos sólidos
em vias e logradouros públicos, resultando em condições para proliferação de insetos e
outros vetores transmissores de doenças.

Os impactos causados em emergências em sistemas de esgotamento sanitário comumente


refletem-se mais significativamente sobre as condições gerais do ambiente externo através
da contaminação do solo e das águas superficiais e subterrâneas, entretanto, estas
condições conferem à população impactos sobre a qualidade das águas captadas por poços
ou mananciais superficiais, odores desagradáveis entre outros inconvenientes.

Quanto à drenagem pluvial, os impactos são menos evidentes no dia a dia, porém, a falta de
sistema de drenagem ou a existência de sistemas mal dimensionados ou ainda a falta de
manutenção em redes, galerias e bocas de lobo, são normalmente responsáveis pelas
condições de alagamentos ou inundações em situações de chuvas intensas e que
acarretam perdas materiais significativas à população além de riscos quanto a salubridade.

Diante das condições apresentadas, foram identificadas situações que caracterizam


anormalidades aos serviços de Saneamento Básico, e respectivas ações de mitigação de
forma a controlar e sanar a condição de anormalidade.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 421
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Visando sistematizar estas informações, foi elaborado quadro de inter-relação dos cenários
de emergência e respectivas ações associadas, para os principais elementos que compõe
as estruturas de saneamento.

A seguir, são apresentadas as tabelas com a descrição das medidas emergenciais


previstas, bem como, as específicas para cada segmento que constitui o Saneamento
Básico, quanto aos eventos emergenciais e contingência identificados. Vale ressaltar que
alguns elementos descritos nas tabelas inexistem atualmente no município, porém, em
virtude de possível implantação e durante a vigência do PMSB no seu horizonte temporal de
20 anos, assim, a prevenção de ocorrência se faz através da apresentação destes.

Tabela 61 - Medidas para situações emergenciais e contingências nos serviços de


Abastecimento de Água

ITEM AÇÕES EMERGENCIAIS E CONTINGENCIAIS RESPONSÁVEL

1 Paralisação completa da operação


2 Paralisação parcial da operação
3 Comunicação ao responsável técnico
4 Comunicação à administração pública -
secretaria ou órgão responsável
5 Comunicação à defesa Civil e/ou corpo de
bombeiros
6 Comunicação ao órgão ambiental e/ou policia
ambiental
7 Comunicação à população
8 Substituição de equipamento
9 Substituição de pessoal
10 Manutenção corretiva
11 Uso de equipamento ou veículo reserva
12 Solicitação de apoio a municípios vizinhos
13 Manobra operacional
14 Descarga de rede
15 Isolamento de área e remoção de pessoas

422 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Tabela 62 - Medidas para situações emergenciais e contingências nos serviços de


Esgotamento Sanitário

ITEM AÇÕES EMERGENCIAIS E CONTINGENCIAIS RESPONSÁVEL

1 Paralização completa da operação


2 Paralização parcial da operação
3 Comunicação ao responsável técnico
4 Comunicação à administração pública -
secretaria ou órgão responsável
5 Comunicação à defesa Civil e/ou corpo de
bombeiros
6 Comunicação ao órgão ambiental e/ou policia
ambiental
7 Comunicação à população
8 Substituição de equipamento
9 Substituição de pessoal
10 Manutenção corretiva
11 Uso de equipamento ou veículo reserva
12 Solicitação de apoio a municípios vizinhos
13 Manobra operacional
14 Desinfecção/Remediação da área
15 Isolamento de área e remoção de pessoas

Tabela 63 - Medidas para situações emergenciais e contingências nos serviços de Limpeza


Pública e Manejo de Resíduos Sólidos

ITEM AÇÕES EMERGENCIAIS E CONTINGENCIAIS RESPONSÁVEL

1 Paralização completa da operação


2 Paralização parcial da operação
3 Comunicação ao responsável técnico
4 Comunicação à administração pública -
secretaria ou órgão responsável
5 Comunicação à defesa Civil e/ou corpo de
bombeiros
6 Comunicação ao órgão ambiental e/ou policia
ambiental
7 Comunicação à população
8 Substituição de equipamento
9 Substituição de pessoal
10 Manutenção corretiva
11 Uso de equipamento ou veículo reserva

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 423
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

ITEM AÇÕES EMERGENCIAIS E CONTINGENCIAIS RESPONSÁVEL

12 Solicitação de apoio a municípios vizinhos


13 Manobra operacional
14 Remediação da área
15 Isolamento de área e remoção de pessoas

Tabela 64 - Medidas para situações emergenciais e contingências nos serviços de Drenagem e


Manejo de Águas Pluviais

ITEM AÇÕES EMERGENCIAIS E CONTINGENCIAIS RESPONSÁVEL


1 Paralização completa da operação
2 Paralização parcial da operação
3 Comunicação ao responsável técnico
4 Comunicação à administração pública -
secretaria ou órgão responsável
5 Comunicação à defesa Civil e/ou corpo de
bombeiros
6 Comunicação ao órgão ambiental e/ou policia
ambiental
7 Comunicação à população
8 Substituição de equipamento
9 Substituição de pessoal
10 Manutenção corretiva
11 Uso de equipamento ou veículo reserva
12 Solicitação de apoio a municípios vizinhos
13 Manobra operacional
14 Remediação da área
15 Isolamento de área e remoção de pessoas

424 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Tabela 65 - Eventos emergenciais previstos para o sistema de abastecimento de água


AÇÕES PARA OS COMPONENTES DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Cenários
Adutora de Recalque de Rede de Sistemas
Manancial Captação ETA Reservatórios
água bruta água tratada Distribuição Alternativos
Estiagem 2,3,4,5 e 7 2,3,4,5,7 2,3,4,5,7 2,3,4,5,7
Precipitações intensas 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7
Enchentes 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7
Falta de energia elétrica 2,3,4,5,7 2,3,4,5,7 2,3,4,5,7 2,3,4,5,7 2,3,4,5,7 2,3,4,5,7 2,3,4,5,7
2,3,4,4,8,10,1
Falha mecânica 2,3,4,8,10,11 2,3,4,8,10,11 2,3,4,4,8,10,11 2,3,4,4,8,10,11 2,3,4,4,8,10,11
1
Rompimento 2,3,4,10,11,13 2,3,4,10,11,13 2,3,4,10,11,13 2,3,4,10,11,13 2,3,4,10,11,13 2,3,4,10,11,13 2,3,4,10,11,13
Entupimento 2,3,4,10 2,3,4,10 2,3,4,10 2,3,4,10 2,3,4,10
Represamento 2,3,4,6,10 2,3,4,6,10
1,2,3,4,5,6,7,1 1,2,3,4,5,6,7,1
Escorregamento 1,2,3,4,5,6,7,10 1,2,3,4,5,6,7,10 1,2,3,4,5,6,7,10 1,2,3,4,5,6,7,10 1,2,3,4,5,6,7,10
0 0
Impedimento de acesso 3,4,5,10 3,4,5,10 3,4,5,10 3,4,5,10 3,4,5,10 3,4,5,10 3,4,5,10
Acidente ambiental 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7
Vazamento de gás (cloro
1,2,3,4,5,6,7,8,10 1,2,3,4,5,6,7,8,10
/ GLP)
Greve 2,3,4,7,9,13 2,3,4,7,9,13 2,3,4,7,9,13 2,3,4,7,9,13 2,3,4,7,9,13 2,3,4,7,9,13 2,3,4,7,9,13
Falta ao trabalho 2,3,4,9 2,3,4,9 2,3,4,9 2,3,4,9 2,3,4,9 2,3,4,9 2,3,4,9
1,2,3,4,5,6,7,1 1,2,3,4,5,6,7,1 1,2,3,4,5,6,7,1 1,2,3,4,5,6,7,10,
Sabotagem 1,2,3,4,5,6,7,10 1,2,3,4,5,6,7,10 1,2,3,4,5,6,7,10 1,2,3,4,5,6,7,10
0 0 0 13,14
3,4,5,6,7,8,10, 3,4,5,6,7,8,10, 3,4,5,6,7,8,10,
Depredação 3,4,5,6,7,8,10,11 3,4,5,6,7,8,10,11 3,4,5,6,7,8,10,11 3,4,5,6,7,8,10,11 3,4,5,6,7,8,10,11
11 11 11
1,2,3,4,5,6,7,8,10, 1,2,3,4,5,6,7,8,10, 1,2,3,4,5,6,7,8,10,
Incêndio
11 11 11
1,2,3,4,5,6,7,8,10, 1,2,3,4,5,6,7,8,10,
Explosão
11 11

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 425


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Tabela 66 - Eventos emergenciais previstos para o sistema de esgotamento sanitário

AÇÕES PARA COMPONENTES DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


Cenários
Corpo
Rede coletora Interceptores Elevatórias ETE
receptor
Estiagem
Precipitações intensas 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7
Enchentes 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7
Falta de energia elétrica 2,3,4,5,7 2,3,4,5,7 2,3,4,5,7
Falha mecânica 2,3,4,8,10,11 2,3,4,8,10,11 2,3,4,8,10,11
Rompimento 2,3,4,10,11 2,3,4,10,11 2,3,4,10,11 2,3,4,10,11
Entupimento 2,3,4,10 2,3,4,10 2,3,4,10
Represamento 2,3,4,6,10
Escorregamento 1,2,3,4,5,6,7,10 1,2,3,4,5,6,7,10 1,2,3,4,5,6,7,10 1,2,3,4,5,6,7,10
Impedimento de acesso 3,4,5,10 3,4,5,10 3,4,5,10 3,4,5,10
Acidente ambiental 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7
Vazamento de efluente 1,2,3,4,5,6,7,8,10 1,2,3,4,5,6,7,8,10 1,2,3,4,5,6,7,8,10 1,2,3,4,5,6,7,8,10
Greve 2,3,4,7,9,13 2,3,4,7,9,13 2,3,4,7,9,13 2,3,4,7,9,13
Falta ao trabalho 2,3,4,9 2,3,4,9 2,3,4,9
Sabotagem 1,2,3,4,5,6,7,10 1,2,3,4,5,6,7,10 1,2,3,4,5,6,7,10 1,2,3,4,5,6,7,10
Depredação 3,4,5,6,7,8,10,11 3,4,5,6,7,8,10,11 3,4,5,6,7,8,10,11 3,4,5,6,7,8,10,11
Incêndio 1,2,3,4,6,7,8,10,11 1,2,3,4,6,7,8,10,11
Explosão 1,2,3,4,6,7,8,10,11

426 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Tabela 67 - Eventos emergenciais previstos para os serviços de coleta, transporte e disposição final de resíduos sólidos domiciliares

AÇÕES
Cenários

Acondicionamento Coleta Transporte Tratamento Disposição final


Estiagem
Precipitações intensas 2,3,4,5 2,3,4,5 2,3,4,5 2,3,4,5,12
Enchentes 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7
Falta de energia elétrica 2,3,4,5,7
Falha mecânica 2,3,4,8,10,11 2,3,4,8,10,11 2,3,4,8,10,11 2,3,4,8,10,11
Rompimento (aterro) 2,3,4,5,6,10,12
Escorregamento (aterro) 2,3,4,5,6,10,12
Impedimento de acesso 2,3,4,5 2,3,4,5,13 2,3,4,5,13 2,3,4,5,13 2,3,4,5,12
Acidente ambiental 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7
Vazamento de efluente 1,2,3,4,5,6,7,8,10 1,2,3,4,5,6,7,8,10 1,2,3,4,5,6,7,8,10
Greve 2,3,4,7,9,13 2,3,4,7,9,13 2,3,4,7,9,13 2,3,4,7,9,12,13
Falta ao trabalho 2,3,4,9 2,3,4,9 2,3,4,9 2,3,4,9
Sabotagem 1,2,3,4,5,6,7,10 1,2,3,4,5,6,7,10 1,2,3,4,5,6,7,10 1,2,3,4,5,6,7,10
Depredação 3,4,5,6,7,8,10,11 3,4,5,6,7,8,10,11 3,4,5,6,7,8,10,11

Incêndio 1,2,3,4,5,6,7,8,10,11 1,2,3,4,5,6,7,8,10,11 1,2,3,4,5,6,7,8,10,11,12,15

Explosão 1,2,3,4,5,6,7,8,10,11 1,2,3,4,5,6,7,8,10,11,12,15

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 427
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Tabela 68 - Eventos emergenciais previstos para o sistema de drenagem e manejo das águas pluviais
Ações Para os Componentes do Sistema de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais
Cenário Rede de Áreas de
Bocas de lobo Corpo receptor Encostas
drenagem alagamento
Estiagem 3,4,5,6
Precipitações intensas 3,4,5,6,7,10,12 3,4,5,6,7,10,12 3,4,5,6,7,10,12 3,4,5,6,7,10,12 3,4,5,6,7,10,12
Enchentes 3,4,5,6,7,15 3,4,5,6,7,15 3,4,5,6,7,15
Rompimento (barramento) 3,4,5,6,7,15
Entupimento 2,3,4,10 2,3,4,10
Represamento 2,3,4,6,10 2,3,4,6,10 2,3,4,6,10 2,3,4,6,10
Escorregamento (aterro) 3,4,5,6,7,15
Impedimento de acesso 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5
Acidente ambiental 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7
Vazamento 3,4,5,6,7,8,10 3,4,5,6,7,8,10
Greve 2,3,4,7,9,13
Falta ao trabalho 2,3,4,9
Sabotagem 1,2,3,4,5,6,7,10
Depredação 3,4,5,6,7 3,4,5,6,7 3,4,5,6,7

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12.2 PLANEJAMENTO PARA ESTRUTURAÇÃO OPERACIONAL DAS AÇÕES DE


EMERGÊNCIA E CONTINGENCIA - AEC

Conforme destacado o Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB, que prevê os


cenários de emergência e contingência e as respectivas ações para mitigação, entretanto,
estas ações deverão ser detalhadas de forma a permitir sua efetiva operacionalização.

Os procedimentos operacionais das AEC estão baseados nas funcionalidades gerais de


uma situação de emergência. Assim, as AEC deverão estabelecer as responsabilidades das
agências públicas, privadas e não governamentais envolvidas na resposta às emergências,
para cada cenário e respectiva ação.

A fim de subsidiar os procedimentos para operacionalização das AEC, destaca-se a seguir


aspectos a serem contemplados nesta estruturação.

12.3 IDENTIFICAÇÃO DAS RESPONSABILIDADES DAS ORGANIZAÇÕES E


INDIVÍDUOS.

Trata-se da identificação das responsabilidades das organizações (prestadoras dos serviços


de saneamento básico) e indivíduos que desenvolvem ações específicas ou relacionadas às
emergências dos sistemas púbicos.

Os dados deverão ser preenchidos para cada componente do saneamento básico e


atualizados mensalmente ou em prazo menor, quando necessários. Essas informações
deverão estar disponíveis e de acesso a todos os encarregados, durante 24 horas
ininterruptamente.

Componente Abastecimento de Água


Nome Função E- mail Endereço Telefone Celular

Componente Esgotamento Sanitário


Nome Função E- mail Endereço Telefone Celular

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 429


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Componente Limpeza Pública e Manejo de Resíduos Sólidos


Nome Função E- mail Endereço Telefone Celular

Componente Drenagem e Manejo de Águas Pluviais


Nome Função E- mail Endereço Telefone Celular

12.4 ACIDENTES NOS COMPONENTES DO SANEAMENTO BÁSICO

Fatores como: intensidade das chuvas, movimentações de terra, forma de ocupação e


manejo do solo no entorno de mananciais, longos períodos de estiagem, contaminação por
situações tóxicas, entre outros, exigem a tomada de ações corretivas para que a população
não tenha os serviços de saneamento básico comprometido e, além disso, venha promover
a manutenção do bem estar e da qualidade de vida dos munícipes.

12.4.1 Planos e Ações voltadas à Prevenção de Acidentes nos Componentes do


Saneamento

Os planos de combate e prevenção de acidentes buscam promover a qualidade de vida da


população e sua segurança.

A seguir será apresentado os principais planos a serem implantados dos sistemas, que
compõe os quatro componentes do saneamento básico.

12.4.2 Plano de Sinalização de Manaciais e Área de Proteção Ambiental em


Rodovias.

Instituído pelo Código de Trânsito Brasileiro - Lei 9.503/1997 e pela resolução 160/2004,
estabelece normas para a sinalização em vias e estradas.

A Padronização das placas de identificação deverão estar de acordo com as diretrizes


estipuladas pelo DENATRAN, contendo: nome do curso d’água e identificada como área do
manancial de proteção. Estas devem ser utilizadas junto a pontes, viadutos, túneis,

430 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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passarelas e cursos d’água, que representem marcos referenciais nos deslocamentos, ou


quando sua denominação for estabelecida por legislação. No caso de mananciais de
abastecimento público e áreas de preservação ambiental devem ser usadas para identificar
seu início e fim, facilitando ações de preservação.

12.5 ACIDENTES E IMPREVISTOS NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

As ações mitigadoras ou emergenciais levam em conta o meio ambiente natural e urbano, já


que os acidentes e imprevistos podem englobar tanto o entorno dos mananciais de água, ao
longo dos sistemas de tratamento até a distribuição.

Causas:

 Período de cheia do manancial com a ocorrência de inundação, em geral, da


captação, da elevatória de água bruta e da unidade de tratamento, comprometendo a
qualidade e o fornecimento dos equipamentos e promovendo avarias em seus
componentes e estruturas;

 Períodos pluviométricos extensos com chuvas intensas levando à ocorrência de


deslizamentos e movimentação do solo que atingirão tubulações e estruturas
localizadas à jusante, causando o entupimento desses dispositivos e
comprometendo a distribuição de água;

 Interrupção prolongada no fornecimento de energia elétrica às instalações de


produção de água, o que ocasionará a interrupção da captação de água bruta e de
seu tratamento;

 Situação de seca prolongada que venham a comprometer a vazão dos mananciais;

 Contaminação dos mananciais por acidentes como derramamento de substâncias


tóxicas e,

 Ações de vandalismo e/ou sinistros.

12.5.1 Ações Corretivas a serem tomadas

As ações corretivas devem ser executadas pelo prestador do serviço em tempo hábil, de
forma a minimizar o impacto no abastecimento da população da área afetada dentro dos
passos seguintes:

 Comunicar à população, hospitais, unidades básicas de saúde, policias, autoridades


e defesa civil, através dos meios disponíveis;

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 Contratar obras emergenciais de reparos das instalações atingidas;

 Disponibilizar caminhões pipa para fornecimento emergencial de água;

 Comunicar à concessionária de energia elétrica para a disponibilização de gerador


de emergência na falta continuada de energia;

 Executar rodízio de abastecimento e,

 Comunicar a polícia no caso de vandalismo.

12.6 ACIDENTES E IMPREVISTOS NO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Possíveis eventos que afetarão o sistema de esgotamento sanitário levando a possíveis


focos de contaminação estão vinculados ao comprometimento dos dispositivos e
equipamentos pertencentes a esse sistema, seja por condições climáticas ou por ação
antrópica.

As ações mitigadoras deverão levar em conta as obras de reparo emergenciais de possíveis


equipamentos e instalações que porventura tenham sido danificadas.

12.6.1 Eventos que podem interromper o Sistema de Esgotamento Sanitário

 Ligações clandestinas;

 Vazamento em redes;

 Comprometimento dos equipamentos;

 Extravasamentos;

 Falta de energia elétrica por período prolongado;

 Movimentação de terra e deslizamentos;

 Lançamento de esgoto bruto em rios e córregos e,

 Poluição ambiental.

12.6.2 Situações críticas caracterizadas pela paralisação da ETE ou


extravasamento de Elevatórias

 Extravasamento das instalações da ETE com danificação de equipamentos

 Interrupção prolongada do fornecimento de energia elétrica às instalações


comprometendo todo o sistema de tratamento;

432 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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 Chuvas intensas com ocorrência de deslizamentos e movimentação do solo


atingindo tubulações e estruturas da ETE, de emissários e tubulações de recalque
comprometendo o tratamento de efluentes e,

 Vandalismo e outros acidentes.

12.6.3 Ações Corretivas a serem tomadas

 Comunicar à população, hospitais, unidades básicas de saúde, polícia, autoridades e


defesa civil (quando presente), através dos meios de comunicação.

 Instalar tanque de acumulação para armazenamento do esgoto durante o período de


interrupção do sistema de tratamento de forma a não ocorrer extravasamento e
consequentemente, contaminar o solo e a água;

 Instalar equipamento reserva para caso de avarias;

 Contratar de forma emergencial obras de reparo das instalações atingidas;

 Comunicar aos órgãos de controle ambiental

 Comunicar à concessionária de energia elétrica a necessidade de gerador de


emergência na falta continuada de energia;

 Comunicar a policia no caso de vandalismo ou sinistros;

 Sinalizar e isolar a área como medida preventiva de acidentes;

 Implantar sistema de desvio e isolamento do trecho avariado para não prejudicar as


áreas circunvizinhas em caso de coletores de esgoto.

12.7 ACIDENTES E IMPREVISTOS NO SISTEMA DE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO


DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Os possíveis eventos que comprometem a sistemática levando ao acúmulo de resíduos


sólidos em locais abertos ou ruas estão vinculados justamente à gestão da coleta, ou seja, a
frequência e equipe (guarnição) com que o caminhão passa nos bairros, transporte dos
resíduos e destinação final.

As ações mitigadoras de acidentes devem estar relacionadas a essas atividades, aos


serviços de comunicação e conscientização da população e ao gerenciamento das equipes
de trabalho.

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Coleta  Frequência e equipe (guarnição)


Transporte  veículos coletores
Destinação Final  infraestrutura do aterro, equipamentos e equipe (guarnição)

As situações críticas no caso da limpeza pública normalmente ocorrem por conta de


paralisação no serviço de coleta e limpeza, ou no serviço de operação da destinação final.

Acidentes e imprevistos na coleta e limpeza

 Paralização dos serviços do pessoal responsável pelo serviço;

 Avaria/falha mecânica nos veículos coletores;

 Rompimento ou escorregamento em célula de disposição final;

 Ações de vandalismo e/ou sinistros

Causas de acidentes e imprevistos na destinação final

 Inundação ou processo erosivo da área;

 Avaria/falha mecânica nos equipamentos;

 Operação na área de destinação final sem critérios e normas;

 Interrupção prolongada no fornecimento de energia elétrica às instalações.

12.7.1 Ações corretivas a serem tomadas

 Comunicar à população, hospitais, unidades básicas de saúde, polícia, autoridades e


defesa civil (quando presente), através dos meios de comunicação disponíveis;

 Reordenar as equipes responsáveis pelo atendimento a outras áreas do município e


desloca-las para a limpeza e coleta dos locais classificados como críticos;

 Contratar empresa especializada em caráter de emergência para disponibilização de


pessoal ou veículos e equipamentos;

 Agilizar o reparo/substituição de veículos avariados;

 Deslocar os resíduos para instalação similar em município vizinho, caso o problema


esteja ocorrendo na disposição final;

 Comunicar aos órgãos de controle ambiental;

434 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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 Reparar as instalações danificadas, e

 Comunicar a polícia no caso de vandalismo.

12.8 ACIDENTES E IMPREVISTO NOS SISTEMA DE DRENAGEM URBANA E


MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS

Planejar a drenagem significa definir a melhor maneira de transportar, armazenar e infiltrar


as águas pluviais, prevendo pontos onde se localizam ou localizarão os setores voltados às
atividades econômicas e todos os demais usos do espaço urbano.

Acidentes e imprevistos de drenagem urbana geralmente ocorrem em períodos de intenso


índice pluviométrico, que associado ao desnudamento do solo, ou da
ausência/dimensionamento incorreto dos dispositivos de coleta da água pluvial, acaba por
gerar problemas sérios para a população como deslizamento de terra, inundações, doenças
de veiculação hídrica, entre outros.

12.9 OUTRAS AÇÕES - GERAIS

Com o objetivo da segurança, outras ações deverão ser implantadas, a saber:

 Implantar sistemas de proteção contra descargas atmosféricas nas unidades que


compõem o sistema de abastecimento de água e de esgotamento sanitário,

 Atualizar os procedimentos de licenciamento ambiental para prevenir interrupção por


ação legal,

 Realizar o cadastro das unidades que compõem os sistemas de saneamento básico,


minimizando a possibilidade de interferências indesejadas, danos e possibilitando a
localização mais ágil de um dado componente dos sistemas,

 Implantar marcos sobre as redes para facilitar a identificação visual

12.10 MEDIDAS PARA A VALIDAÇÃO DAS AÇÕES DE EMERGÊNCIAS E


CONTINGÊNCIAS - AEC

São medidas previstas para a validação das AEC:

 Definição de Programa de treinamento;

 Desenvolvimento de práticas de simulados;

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 Avaliação de simulados e ajustes nas AEC;

 Aprovação das AEC e

 Distribuição das AEC às partes envolvidas.

Regras de atendimento e funcionamento operacional para situação crítica na prestação de


serviços públicos de saneamento básico, inclusive com adoção de mecanismo tarifário de
contingência.

12.11 MEDIDAS PARA A ATUALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE EMERGÊNCIAS E


CONTINGÊNCIAS - AEC

São medidas previstas para a atualização das AEC:

 Análise crítica de resultados das ações desenvolvidas;

 Adequação de procedimentos com base nos resultados da análise crítica;

 Registro de revisões

 Atualização e distribuição às partes envolvidas, com substituição da versão anterior.

A partir destas orientações, a administração municipal, através de pessoal designado para


as finalidades específicas e de um coordenador geral das AEC, poderá se estabelecer um
planejamento estratégico (Plano de Execução), de forma a consolidar e disponibilizar uma
importante ferramenta de auxílio em condições adversas dos serviços de saneamento
básico, no município de Pirapora/MG.

12.12 ESTABELECIMENTO DE PLANOS DE RACIONAMENTO E AUMENTO DE


DEMANDA TEMPORÁRIA

Conforme acima relatado, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE de Pirapora, como
prestador dos serviços de saneamento básico e/ou o município terão que ter disponíveis, os
instrumentos necessários para o atendimento dessas situações de emergências e
contingências. Para novos tipos de ocorrências que porventura venham surgir, a este Plano
de Ações, deverá promover sua inclusão de novas atuações.

É de sua responsabilidade (SAAE) confirmar a qualidade da água tratada e garantir o


padrão de potabilidade até o cavalete do cliente/consumidor. Dessa forma, a mesma deverá

436 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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implementar procedimentos que garantam esta qualidade, principalmente após a execução


de reparos e outros serviços na rede.

Outro aspecto relevante para manter a qualidade da água distribuída está relacionado à
manutenção da rede sob pressão, já que sua despressurização aumenta o risco de
contaminação. Neste aspecto a nova concepção de abastecimento proposta de alimentação
a partir dos reservatórios (centro de reservação) é a mais adequada.

Na sequência seguem algumas sugestões para situações de racionamento e aumento da


demanda temporária de água.

12.12.1 Planos de Racionamento de Água:

 Divulgação na mídia, com a elaboração de projetos especiais e


aquisição/contratação de serviços não previstas nos projetos e programas do PMSB;

 Formas alternativas temporárias de abastecimento de água no caso de interrupção


dos serviços (ex: caminhão pipa);

 Interrupção parcial da oferta da vazão de água do sistema público;

 Mobilização social;

 Comunicação à população / instituições / autoridades / Defesa Civil;

 Comunicação à Polícia / bombeiros;

 Deslocamento de frota grande de caminhões tanque;

 Controle de água disponível em reservatórios e,

 Implementação de rodízio de abastecimento.

12.12.2 Aumento da demanda temporária:

 Identificação de manancial alternativo (não é o caso para o horizonte de


planejamento do PMSB)

 Contratação emergencial de empresa especializada;

 Identificação de ponto de captação de água em manancial subterrâneo.

 Deslocamento de frota de caminhões tanque;

 Se possível transferir a água entre os setores de atendidas pelo sistema e,

 Articulação política e institucional.

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12.13 REGRAS DE ATENDIMENTO E FUNCIONAMENTO OPERACIONAL

Trata-se de estabelecer regras de atendimento e funcionamento operacional para situações


críticas na prestação dos serviços de saneamento básico, inclusive para a adoção de
mecanismos tarifários de contingência;

Em situações criticas deve-se estabelecer prioridades ao atendimento das áreas de maior


concentração populacional, oferecendo condições básicas a estas, podendo incorporar
mecanismos tarifários de contingência.

De acordo com o Decreto Federal 7.217, de 21 junho de 2010, que regulamento a Lei
Federal 11.445/07, estabelece o seguinte:

Art.21 Em situações criticas de escassez ou contaminação de


recursos hídricos que obrigue à adoção de racionamento, declarada
pela autoridade gestora de recursos hídricos, o ente regulador
poderá adotar mecanismos tarifários de contingência com objetivo
de cobrir custos adicionais decorrentes, garantindo o equilíbrio
financeiro da prestação do serviço e a gestão da demanda.

Parágrafo único. A tarifa de contingência, caso adotada, incidirá


preferencialmente, sobre os consumidores que ultrapassarem os
limites definidos no racionamento.

Desta forma, observa-se que a aplicação de tarifas de contingência são estabelecidas em


princípio pela declaração, por Decreto do Executivo Municipal, podendo esta ser amparada
pelo ente regulador dos serviços, quer por Conselho Municipal de Saneamento Básico (com
função de regulação), consórcio público de regulação, autoridade regulatória, ente
regulador, ou qualquer outro órgão ou entidade de direito público que possua competências
próprias de natureza regulatória, independência decisória e não acumule funções de
prestador dos serviços regulados.

12.14 DIRETRIZES PARA A ARTICULAÇÃO COM OS PLANOS LOCAIS DE RISCO E


PARA A FORMULAÇÃO DOS PLANOS DE SEGURANÇA DA ÁGUA

O gerenciamento da qualidade da água, baseado em uma abordagem preventiva de risco,


auxilia na garantia da segurança da água para consumo humano. O controle da qualidade

438 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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microbiológica e química da água para consumo humano requer o desenvolvimento de


planos de gestão que, quando implementados, forneçam base para a proteção do sistema e
o controle do processo, garantindo-se que o número de patógenos e as concentrações das
substâncias químicas não representem risco à saúde pública, e que a água seja aceitável
pelos consumidores (WHO, 2011).

Segundo MS, 2012 tais planos de gestão são conceituados pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) como Planos de Segurança da Água (PSA) e, de uma maneira geral,
constituem-se das seguintes etapas:

 Etapas preliminares, que envolvem o planejamento das atividades; o levantamento


das informações necessárias; e a constituição da equipe técnica multidisciplinar de
elaboração e implantação do PSA;

 Avaliação do sistema, que envolve a descrição do sistema de abastecimento de


água, a construção e validação do diagrama de fluxo, a identificação e análise de
perigos potenciais e caracterização de riscos e o estabelecimento de medidas de
controle dos pontos críticos;

 Monitoramento operacional, cujo objetivo é o de controlar os riscos e garantir que as


metas de saúde sejam atendidas. Envolve a determinação de medidas de controle
dos sistemas de abastecimento de água; a seleção dos parâmetros de
monitoramento; e o estabelecimento de limites críticos e de ações corretivas;

 Planos de gestão, que possibilitem a verificação constante do PSA e envolvam o


estabelecimento de ações em situações de rotina e emergenciais, a organização da
documentação da avaliação do sistema, o estabelecimento de comunicação de risco;
e a validação e verificação periódica do PSA;

 Revisão do PSA, que deve considerar os dados coletados no monitoramento, as


alterações dos mananciais e das bacias hidrográficas, as alterações no tratamento e
na distribuição, a implementação de programas de melhoria e atualização, e os
perigos e riscos emergentes. O PSA deve ser revisado após desastres e
emergências para garantir que estes não se repitam;

 Validação e verificação do PSA, com o objetivo de avaliar o funcionamento do PSA e


saber se as metas de saúde estão sendo alcançadas.

A abordagem do PSA baseia-se em muitos dos princípios e conceitos de outras abordagens


de gerenciamento de risco, em especial nos Princípios de Múltiplas Barreiras, nas Boas
Práticas, na Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle (APPCC); e na Análise de
Risco, resumidas a seguir:

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 439
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O Princípio de Múltiplas Barreiras constitui-se de etapas do sistema onde se estabelecem


procedimentos para prevenir, reduzir, eliminar ou minimizar a contaminação. A legislação
brasileira recomenda esse princípio, por meio da avaliação sistemática do sistema de
abastecimento de água, com base na ocupação da bacia contribuinte ao manancial, no
histórico das características de suas águas, nas características físicas do sistema, nas
práticas operacionais e na qualidade da água distribuída (Brasil, 2011b).

Entende-se por boas práticas as medidas de controle que possibilitem a eficácia de cada
uma das barreiras, com o objetivo de prevenir risco. São procedimentos adotados nas fases
de concepção, projeto, construção e, sobretudo, na operação e manutenção de um sistema
ou solução alternativa de abastecimento de água, que minimizem os riscos à saúde humana
(BASTOS et al., 2006).

Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) APPCC é um enfoque


sistemático para identificar perigos e estimar os riscos que podem afetar a inocuidade da
água, a fim de estabelecer as medidas para controlá-los (WHO, 1998).

A Análise de Risco tem por objetivo hierarquizar e priorizar os riscos para auxiliar na
avaliação e no gerenciamento. Inclui as etapas de Avaliação, Gestão e Comunicação de
Risco

12.15 DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA

De uma forma geral, as etapas para o desenvolvimento do PSA incluem a avaliação do


sistema, o monitoramento operacional e os planos de gestão (WHO, 2011).

A avaliação do sistema é um processo de análise e verificação de riscos, envolvendo todo o


sistema de abastecimento, desde a fonte até a torneira do consumidor. Visa a determinar se
a qualidade final da água distribuída aos consumidores atende aos padrões estabelecidos
nas metas de saúde. O monitoramento operacional engloba a identificação e o
monitoramento dos pontos críticos de controle, de modo a reduzir os riscos identificados. Os
planos de gestão visam à gestão do controle dos sistemas de abastecimento para atender a
condições em operação de rotina e excepcionais, em que uma perda de controle do sistema
pode ocorrer (VIEIRA; MORAIS, 2005; WHO, 2011).

As etapas específicas de desenvolvimento do PSA são:

I. Constituição da equipe técnica multidisciplinar para realizar o levantamento das


informações e o planejamento, desenvolvimento, aplicação e verificação do PSA;

440 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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II. Descrição e avaliação do sistema de abastecimento de água existente ou proposto,


com construção do diagrama de fluxo e sistematização
III. Identificação e análise dos perigos potenciais e caracterização dos riscos;
IV. Identificação, avaliação e monitoramento das medidas de controle;
V. Identificação dos pontos críticos de controle;
VI. Monitoramento operacional da implementação do PSA;
VII. Estabelecimento de limites críticos, procedimentos de monitoramento e ações
corretivas para condições normais e de incidentes;
VIII. Estabelecimento de planos de gestão;
IX. Desenvolvimento de programas de apoio, como treinamentos, práticas de higiene,
procedimentos de operação-padrão, atualização, aperfeiçoamento, pesquisa e
desenvolvimento;
X. Estabelecimento de comunicação de risco; e
XI. Validação e verificação do PSA, avaliando seu funcionamento.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 441
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Relatório Final do PMSB

Figura 168 - Etapas do Plano de Segurança da Água

13 MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA A AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DAS


AÇÕES DO PMSB

A seguir apresenta-se um resumo dos Mecanismos e Procedimentos para a Avaliação


Sistemática da Eficiência, Eficácia e Efetividade das Ações do PMSB, cujo estudo na integra
encontra-se no volume intitulado como: PRODUTO 5 - MECANISMOS E
PROCEDIMENTOS DE CONTROLE SOCIAL E DOS INSTRUMENTOS PARA O
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DA EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E
EFETIVIDADE DAS AÇÕES PROGRAMADAS. e, foi entregue impresso ao Município,

442 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

assim como, neste Relatório Final, está copiado em CD contento todos os produtos na
integra, que compõem o PMSB de Pirapora.

Para a elaboração do Produto 5 - Mecanismos e Procedimentos para Avaliação


Sistemática da Eficiência, Eficácia e Efetividade das Ações Programadas no Plano
Municipal de Saneamento Básico - PMSB, o processo se manteve conforme os princípios
e diretrizes estabelecidas pela Lei Federal nº. 11.445, de 05 de janeiro de 2007, seguindo
como base as informações e orientações do Termo de Referência. Trata-se da utilização de
indicadores de desempenho, através de um Sistema de Informação, de fácil compreensão e
aplicação, que permitirá ao município analisar e monitorar os Projetos, Planos e Ações
definidos no PMSB.

A proposta aqui apresentada tem como objetivo auxiliar os trabalhos de medição de


desempenho dos Programas, Projetos e Ações relacionadas ao Plano Municipal de
Saneamento Básico - PMSB do Município de Pirapora, através de indicadores que
abrangem os serviços de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Limpeza Pública
e Manejo de Resíduos Sólidos, e Drenagem e Manejo de Águas Pluviais, além de um
indicador específico para gerir o Plano Municipal de Saneamento Básico.

A construção de indicadores é a metodologia utilizada para traduzir a evolução das ações do


PMSB e melhoria da qualidade de vida da população. Os indicadores utilizados aqui,
contidos no Caderno Técnico Núcleo Setorial Saneamento - GESPÚBLICA (2008), foram
inseridos em um programa que funciona através do sistema ACCESS, do pacote Office,
desenvolvido pela DIEFRA - Engenharia e Consultoria Ltda.

A elaboração do Sistema de Informação se deu através do programa Microsoft Office


Access, com a utilização de indicadores de desempenho para controle e monitoramento das
ações do PMSB, contou com o apoio dos coordenadores de Tecnologia da Informação da
DIEFRA Engenharia e Consultoria Ltda. A seguir será apresentada, na forma de Manual de
Operação, a utilização do Sistema, bem como a descrição dos indicadores utilizados.

13.1 DEFINIÇÃO DOS INDICADORES

Trata-se da definição dos indicadores de performance na prestação dos serviços de


saneamento básico a serem seguidos pelos prestadores de serviços.

Para o monitoramento e avaliação dos Planos, Projetos e Ações, ou, do Plano de Execução,
foram definidos alguns Indicadores de Desempenho. São valores utilizados para medir e

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 443
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Relatório Final do PMSB

descrever um evento ou fenômeno de forma simplificada (neste caso, gerir os Projetos,


Planos e Ações do PMSB para o Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Resíduos
Sólidos e Drenagem e Manejo de Águas Pluviais, e o próprio PMSB) de modo a gerar
resultados que nos permitam analisar e perceber a evolução destes itens em um
determinado período.

13.1.1 Abastecimento de Água

Parâmetros Utilizados

Ao clicar no ícone referente ao Componente Água, uma tela que contém todos os
parâmetros utilizados na definição dos Indicadores de Desempenho é aberta. Nela, devem-
se preencher os dados (os parâmetros estão listados abaixo) de acordo com o mês e ano
correspondente.

 Quantidade de novas ligações de água executadas: quantidade de novas


ligações de água à rede pública executadas no período considerado. Corresponde
ao somatório das quantidades ocorridas no período considerado.

 Tempo de execução de novas ligações de água: Quantidade de horas


despendidas no conjunto de ações para a execução de novas ligações de água,
desde a primeira solicitação do cliente até a conclusão total. A conclusão total ocorre
quando o reparo da pavimentação e o bota-fora do entulho estiverem concluídos.
Corresponde ao somatório das quantidades ocorridas no período considerado.

 População Urbana atendida com abastecimento de água: Valor da população


urbana atendida com abastecimento de água pelo prestador de serviços, no último
dia do ano de referência. Corresponde à população urbana que é efetivamente
atendida com os serviços. Caso o prestador de serviços não disponha de
procedimentos próprios para definir, de maneira precisa, essa população, o mesmo
poderá estimá-la utilizando o produto da quantidade de economias residenciais

444 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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ativas de água, na zona urbana, multiplicada pela taxa média de habitantes por
domicílio do respectivo município, obtida no último Censo ou Contagem de
População do IBGE.

 População urbana do município operado, com abastecimento de água:


população urbana do município operado pela organização com abastecimento de
água. Em geral é calculada a partir de projeções do Censo Demográfico ou de dados
e taxas de crescimento obtidos com base nos últimos Censos realizados pelo IBGE.
Podem também ser utilizadas taxas obtidas em estudos mais recentes, tecnicamente
adequadas à realidade do sistema/município em análise.

 Quantidade de amostras analisadas para aferição da qualidade da água:


Quantidade total de amostras coletadas na rede de distribuição, para aferição da
qualidade da água, de acordo com a Portaria Nº 2914/11 do Ministério da Saúde.
Deve ser considerada a soma das amostras coletadas para a análise de todos os
parâmetros fixados pela Portaria, nas quantidades e periodicidades nela fixadas.
Corresponde ao somatório das quantidades ocorridas no período considerado.

 Quantidade de amostras analisadas para aferição da qualidade da água, com


resultados fora do padrão: Quantidade total de amostras coletadas na rede de
distribuição, para aferição da qualidade da água, cujo resultado da análise ficou fora
do padrão, dentre as amostras correspondentes ao item e, de acordo com a Portaria
Nº 2914/11 do Ministério da Saúde. Deve ser considerada a soma das amostras
coletadas para a análise de todos os parâmetros fixados pela Portaria, nas
quantidades e periodicidades nela fixadas, cujos resultados ficaram fora do padrão.
Corresponde ao somatório das quantidades ocorridas no período considerado.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 445
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 Quantidade mínima de amostras obrigatórias para aferição da qualidade da


água: Quantidade mínima de amostras obrigatórias a coletar na rede de distribuição
para aferição da qualidade da água, de acordo com a Portaria No. 2914/11, do
Ministério da Saúde. Deve ser considerada a soma das amostras necessárias à
análise de todos os parâmetros fixados pela Portaria, nas quantidades e
periodicidades nela fixadas. Corresponde ao somatório das quantidades ocorridas no
período considerado

 Volume de água produzido (informação A06 do SNIS): Volume de água


disponível para consumo, compreendendo a água captada pela organização e a
água importada bruta, ambas tratadas na(s) unidade(s) de tratamento, medido ou
estimado na(s) saída(s) da(s) Estação (ões) de Tratamento de Água – ETA(s) ou
Unidade(s) de Tratamento Simplificado (UTS). Inclui também os volumes de água
que sejam disponibilizados para consumo sem tratamento, medidos na(s) entrada(s)
do sistema de distribuição. Corresponde ao somatório das quantidades ocorridas no
período considerado.

 Volume de água tratada importado (informação A18 do SNIS): Volume de água


potável, previamente tratada - em ETA(s) ou UTS(s) - recebido de outros agentes
fornecedores, independentemente se da própria organização ou não. Corresponde
ao somatório das quantidades ocorridas no período considerado.

 Volume de água consumido (informação A10 do SNIS): Volume de água


consumido por todos os clientes, compreendendo o volume micro medido e o volume
estimado para as ligações desprovidas de hidrômetro. Corresponde ao somatório
das quantidades ocorridas no período considerado.

446 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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 Volume de água de serviço (informação A24 do SNIS, modificada): Valor da


soma dos volumes de água par atividades operacionais e especiais. Corresponde ao
somatório das quantidades ocorridas no período considerado.

 Volume de água recuperado (informação X165 do SNIS, modificada): Volume de


água recuperado em decorrência da detecção de ligações clandestinas e fraudes,
com incidência retroativa dentro do período de análise. Informação estimada em
função das características das ligações eliminadas, baseada nos dados de controle
comercial - ganho recuperado e registrado com a aplicação de multas. Corresponde
ao somatório das quantidades ocorridas no período considerado.

 Quantidade de ligações ativas de água (informação A02 do SNIS): Quantidade


de ligações ativas de água à rede pública, que contribuíram para o faturamento no
período considerado. Adoção do número de ligações ativas no último dia útil de cada
mês. O valor do mês corresponde à média aritmética entre o valor do mês anterior e
o do atual. Para períodos superiores há um mês, adotar a somatória das quantidades
médias mensais.

 Tempo total do período considerado, em dias: Quantidade total de dias do


período considerado.

OBS: Tais dados, bem como os referentes aos outros componentes, devem ser obtidos
através de informações fornecidas pelo Departamento Comercial do SAAE de Pirapora, ou o
Departamento responsável por cada um dos comprometes.

Indicadores Calculados

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Ao preencher os campos referentes a cada um desses parâmetros, o sistema calcula os


indicadores de desempenho disponíveis. São eles:

 TEMPO MÉDIO DE EXECUÇÃO DE LIGAÇÃO DE ÁGUA (em horas/ligação):

Propósito: Medir a eficiência do serviço de ligação de água. Quanto menor o seu valor,
melhor para o Município.

 ÍNDICE DE ATENDIMENTO URBANO DE ÁGUA (em %):

Propósito: Mercado - Medir o nível do atendimento urbano do serviço de fornecimento de


água. É o indicador I23 do SNIS. Quanto maior, melhor para o Município.

 INCIDÊNCIA DAS ANÁLISES DE AFERIÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA


DISTRIBUÍDA FORA DO PADRÃO (em %):

Propósito: Medir a quantidade de água distribuída. Quanto menor o seu valor, melhor para
o Município.

 ÍNDICE DE CONFORMIDADE DA QUANTIDADE DE AMOSTRAS PARA


AFERIÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA (em %):

Propósito: Medir a conformidade na quantidade de amostragem da água distribuída.


Quanto maior o seu valor, melhor para o Município.

448 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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 INDICADOR DE PERDAS TOTAIS DE ÁGUA POR LIGAÇÃO (Indicador I51 do


SNIS) - em %:

Propósito: Medir as perdas de água na distribuição. Quanto menor o seu valor, melhor para
o Município.

13.1.2 Esgotamento Sanitário

Parâmetros Utilizados

 População urbana do município operado, com esgotamento sanitário


(informação G06b do SNIS): População urbana do município operado pela
organização com esgotamento sanitário. Em geral, é calculada a partir de projeções
do Censo Demográfico ou de dados e taxas de crescimento obtido com base nos
últimos Censos realizados pelo IBGE. Podem também ser utilizadas taxas obtidas
em estudos mais recentes, tecnicamente adequadas à realidade do
sistema/município em análise.

 População urbana atendida com esgotamento sanitário (informação E26 do


SNIS): Resultado do produto da quantidade de economias residenciais ativas de
esgoto na zona urbana, no último dia útil do período considerado, pela taxa média de
habitantes por domicílio do município. Em geral, é calculada a partir de projeções do
Censo Demográfico ou de dados e taxas de crescimento obtido com base nos
últimos Censos realizados pelo IBGE. Podem também ser utilizadas taxas obtidas
em estudos mais recentes, tecnicamente adequadas à realidade do
sistema/município em análise.

 Quantidade de ligações ativas de água (informação A02 do SNIS): Quantidade


de ligações ativas de água à rede pública, que contribuíram para o faturamento no
período considerado. Adoção do número de ligações ativas no último dia útil de cada

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mês. O valor do mês corresponde à média entre o valor do mês anterior e o valor do
mês atual.

 Quantidade de ligações ativas de esgoto (informação E06 do SNIS): Quantidade


de ligações ativas de esgoto à rede pública, que contribuíram para o faturamento no
período considerado. Adoção do número de ligações ativas no último dia útil de cada
mês. O valor do mês corresponde à média aritmética entre o valor do mês anterior e
o valor atual.

 Força de trabalho (quantidade de empregados): Quantidade de empregados


próprios, mais os empregados terceirizados sujeitos à coordenação direta do sistema
gerencial da organização, independentemente do seu vínculo empregatício. O valor
do mês corresponde à média aritmética entre o valor do mês anterior e o valor atual.

Indicadores Calculados

 ÍNDICE DE ATENDIMENTO URBANO DE ESGOTO SANITÁRIO (Indicador I47 do


SNIS) - em %:

Propósito: Medir o mercado de atendimento urbano do serviço de coleta de esgoto


sanitário, é o indicador I47 do SNIS. Quanto maior seu valor, melhor para o Município.

 ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE DA FORÇA DE TRABALHO PARA OS SISTEMAS


DE ÁGUA E ESGOTOS SANITÁRIOS (Ligações / emprego)

450 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Propósito: Medir a produtividade do sistema de trabalho. Quanto maior seu valor, melhor
para o Município.

13.1.3 Resíduos Sólidos

Parâmetros Utilizados

 População atendida declarada (atendida com serviço de coleta de resíduos


domiciliares): Valor declarado pelo órgão responsável como sendo o resultado da
soma da população efetivamente beneficiada como serviço regular de coleta de
resíduos domiciliares no Município.

 População total do Município operado, com coleta de resíduos urbanos


(informação Ge02 do SNIS): População urbana de um município estimado pelo
SNIS, multiplicando a relação da população urbana dividida pela população total,
ambas do Censo 2000 do IBGE, pela população total estimada pelo IBGE para o ano
de referência.

 Resíduos Sólidos totais coletas com destinação adequada: Resíduos Sólidos


totais coletas com destinação adequada em cumprimento à legislação vigente.

 Resíduos Sólidos: Total de resíduos sólidos produzidos no município.

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 Força de Trabalho (quantidade de empregados): Quantidade de empregados


próprios, mais os empregados terceirizados sujeitos à coordenação direta do sistema
gerencial da organização, independente do Vínculo empregatício. Adoção do número
de empregados no último dia do mês. O valor do mês corresponde à média
aritmética entre o valor do mês anterior e o do atual.

 Quantidade total de materiais recuperados, exceto matéria orgânica e rejeito


(Informação Cs009 do SNIS): Quantidade total anual de materiais recicláveis
recuperados (exceto matéria orgânica e rejeitos) coletados de forma seletiva ou não,
decorrente da ação dos agentes executores mencionados, ou seja, Prefeitura,
empresas contratadas por ela, associação de catadores e outros, não incluindo,
entretanto, quantidades recuperadas por catadores autônomos não organizados nem
quantidades recuperadas por intermediários privados (“sucateiros”).

 Quantidade total de resíduos sólidos públicos coletada por todos os agentes


executores (Informação Cs115 do SNIS): Quantidade total anual de resíduos
sólidos públicos coletados pelos agentes mencionados – público, privado e outros.
Não inclui quantidade de resíduos domiciliares.

Indicadores Calculados

 ÍNDICE DE ATENDIMENTO URBANO DA COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS (em


%):

Propósito: Medir o mercado de atendimento urbano dos serviços de coleta de resíduos.


Quanto maior, melhor para o Município.

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 ÍNDICE DE RESÍDUOS SÓLIDOS TOTAIS COM DESTINAÇÃO ADEQUADA (em


%:)

Propósito: Medir o nível da destinação adequada de resíduos sólidos. Quanto maior,


melhor para o Município.

 ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE DA FORÇA DE TRABALHO PARA O SERVIÇO DE


COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (empregado sobre 1000 habitantes)

Propósito: Medir a produtividade do sistema de trabalho. Quanto maior, melhor para o


Município.

 ÍNDICE DE RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS RECICLÁVEIS (em %)

Propósito: Medir a recuperação de resíduos sólidos recicláveis. Quanto maior, melhor para
o Município.

13.1.4 Drenagem Pluvial

Parâmetros Utilizados

 População atendida declarada (atendida com a coleta de esgotos pluviais):


Valor declarado pelo órgão responsável como sendo o resultado da soma da
população efetivamente beneficiada com a coleta de esgotos pluviais no município e
das populações de outros municípios também beneficiados pelo serviço prestado
pelo mesmo órgão. Inclui populações da sede, de distritos ou povoados efetivamente
atendidos de forma regular.

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 População total do município operado, com a coleta de esgotos pluviais:


População urbana de um município estimado pela SNIS, multiplicando a relação da
população urbana dividida pela população total, ambas do Censo 2000 do IBGE,
pela população total estimada pelo IBGE para o ano de referência.

 Força de Trabalho: Quantidade de empregados próprios, mais os empregados


terceirizados sujeitos à coordenação direta do sistema gerencial de organização,
independentemente do seu vínculo empregatício. Inclui também dirigentes, cargos
em comissão, estagiários ou outros. Adoção do número de empregados no último dia
do mês. O valor do mês corresponde à média aritmética entre o valor do mês
anterior e o do atual.

Indicadores Calculados

 ÍNDICE DE ATENDIMENTO URBANO DE ÁGUAS PLUVIAIS (em %):

Propósito: Medir o mercado de atendimento urbano dos serviços de drenagem urbana.


Quanto maior o seu valor, melhor para o Município.

 ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE DA FORÇA DE TRABALHO PARA A COLETA DE


ESGOTOS PLUVIAIS (Empregado sobre 1000 habitantes):

Propósito: Medir a produtividade do sistema de trabalho. Quanto maior o seu valor, melhor
para o Município.

454 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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13.1.5 PMSB

Parâmetros Utilizados

 Quantidade de projetos implementados constante no planejamento estratégico:


Total de projetos efetivamente implantados na organização e que constavam no
planejamento estratégico. Corresponde ao somatório das quantidades de projetos
previstos, onerosos ou não, no PMSB.

 Quantidade geral de projetos implementados: Total de projetos efetivamente


implementados na organização. Corresponde ao somatório de todos os projetos
implantados, onerosos ou não, independente de estar contido em algum instrumento
de planejamento.

 Quantidade de reclamações e de comunicações de problemas (informação Q23


do SNIS), incluindo as reclamações relativas aos serviços de drenagem urbana
e manejo de resíduos sólidos, quando pertinente: Quantidade total de
reclamações e de comunicações de problemas. Incluem-se aquelas de iniciativa da
própria organização. Corresponde ao somatório das quantidades ocorridas no
período considerado.

 Quantidade de ligações ativas de água (informação A02 do SNIS): Quantidade


de ligações ativas de água à rede pública, que contribuíram para o faturamento no
período considerado. Adoção do número de ligações ativas no último dia útil de cada
mês. O valor do mês corresponde à média aritmética entre o valor do mês anterior e
o do atual.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 455
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Relatório Final do PMSB

 Quantidade de ligações ativas de esgoto (informação E02 do SNIS): Quantidade


de ligações ativas de esgoto à rede pública, que contribuíram para o faturamento no
período considerado. Adoção do número de ligações ativas no último dia útil de cada
mês. O valor do mês corresponde à média aritmética entre o valor do mês anterior e
o do atual.

 Quantidade de horas de atendimento de reclamações: Quantidade de horas


despendidas para retornar ao cliente desde a primeira hora do registro da
reclamação até o retorno ao cliente ou solução do problema.

 Quantidade total de reclamações registradas: Quantidade total de reclamações


respondidas no período.

 Pesquisa de opinião sobre a satisfação dos clientes: Pesquisa de campo para


medir a percepção de clientes e do mercado em relação à satisfação com os
produtos oferecidos e os serviços prestados. É importante que a pesquisa avalie o
grau de satisfação em relação aos principais produtos, serviços e tributos.

456 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Indicadores Calculados

 EFETIVIDADE DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (em %)

Propósito: Planejamento – Medir a eficácia do Planejamento. Quanto maior, melhor para o


município.

 ÍNDICE DE RECLAMAÇÕES E DE COMUNICAÇÃO DE PROBLEMAS


(Reclamação/Ligação)

Propósito: Medir a quantidade de reclamações recebidas. Quanto menor, melhor para o


município.

 TEMPO MÉDIO DE RESPOSTA À RECLAMAÇÃO DOS CIDADÃOS/USUÁRIOS


(Horas/ Reclamação)

Propósito: Medir o tempo gasto para dar resposta às reclamações dos cidadãos/usuários.
Quanto menor o tempo médio gasto, melhor para o município.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 457
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 ÍNDICE DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES (em %)

Cálculo: Por meio da informação CM14. O sistema não calcula, é necessário que algum
Departamento responsável no município efetue a pesquisa, através de aplicação de
questionário, e faça a tabulação dos dados.

Propósito: Medir a satisfação dos clientes; quanto maior o nível de satisfação, melhor para
o município.

458 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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13.2 QUADRO RESUMO DOS INDICADORES DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO

1 2
PROPÓSITO DEFINIÇÃO DO INDICADOR FÓRMULA UNIDADE SENTIDO PERFIL

Eficiência do serviço de ligação de Tempo médio de execução de ligação SP47


h/ligação A
água. de água. SP46
Mercado – Medir o nível do CM01 X 100
atendimento urbano do serviço de Índice de atendimento urbano de água. % A
fornecimento de água. CM03

Incidência das análises de aferição da


Medir a quantidade de água SP27 X 100
qualidade da água distribuída fora do % A
distribuída. P SP25
padrão.

00
Índice de conformidade da quantidade
Medir a conformidade na quantidade SP2500
de amostras para aferição da qualidade % A
de amostragem da água distribuída. 00SP23 X100
da água distribuída.

Quantificar perdas de água na Indicador de perdas totais de água por SP07+SP11-SP15-SP17-SP19


% A
distribuição ligação (Indicador I51 do ISNIS) SP01 X SP42

CM06 x 10
Medir o mercado de atendimento
Índice de atendimento urbano de esgoto
urbano do serviço de coleta de esgoto CM08 % E
sanitário (Indicador I47 do SNIS).
sanitário, é o indicador I47 do SNIS.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 459


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1 2
PROPÓSITO DEFINIÇÃO DO INDICADOR FÓRMULA UNIDADE SENTIDO PERFIL

Índice de produtividade da força de


Medir a produtividade do sistema de
trabalho para os sistemas de água e SP01 + SP71 Ligações/ emprego A E
trabalho.
esgoto sanitário.
PE01

Medir o mercado de atendimento


Índice de atendimento urbano da coleta
urbano dos serviços de coleta de CM18 x 100 % R
de resíduos sólidos.
resíduos.
CM19

Medir o nível da destinação adequada Índice de resíduos sólidos totais com SP93 x 100
% R
de resíduos sólidos. destinação adequada. SP94

Índice de produtividade da força de PE01 x 100


Medir a produtividade do sistema de empregados/ 1000
trabalho para o serviço de coleta de R
trabalho. CM19 habitantes
resíduos sólidos urbanos.

Medir o nível de recuperação de Índice de recuperação de materiais SP91 X 100


% R
Resíduos Sólidos Recicláveis recicláveis SP92
CM20 x 100
Medir o mercado de atendimento
Índice de atendimento urbano de águas
urbano dos serviços de drenagem CM21 % D
pluviais.
urbana.

Índice de produtividade da força de PE01 x 100


Medir a produtividade do sistema de
trabalho para a coleta de esgotos % D
trabalho. CM21
pluviais.

460 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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1 2
PROPÓSITO DEFINIÇÃO DO INDICADOR FÓRMULA UNIDADE SENTIDO PERFIL

Planejamento – Medir a eficácia do Efetividade do planejamento estratégico PA 13 x 100


% A E R D
Planejamento. (Plano de Execução). PA 14

Medir a quantidade de reclamações Índice de reclamações de comunicação CM11


Reclamação/Ligação A E R D
recebidas. de problemas. SP01 + SP71

Medir o tempo gasto para dar resposta


às reclamações dos CM22
Tempo médio de resposta à reclamação
cidadãos/usuários. Quanto menor o Horas/ Reclamação A E R D
dos cidadãos/ usuários. CM23
tempo médio gasto, melhor para o
município.

Por meio da informação


Medir a satisfação dos clientes. Índice de satisfação dos clientes. % A E R D
CM14.

Notas:

1 - A coluna SENTIDO indica como o indicador em questão deve ser tratado. Se a seta está apontada para cima, significa que o Município deve ter como meta um indicador cada vez maior (quanto maior melhor
para o município) ; se a seta está apontada para baixo, significa que a meta do município deve ser diminuir cada vez mais o indicador (quanto menor, melhor para o município).

2 - A coluna PERFIL indica os componentes de serviços de saneamento básico aplicáveis para o indicador referenciado, sendo A para Abastecimento de Água, E para Esgotamento Sanitário, R para Resíduos
Sólidos e D para Drenagem e Manejo de Águas Pluviais.

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13.3 DETERMINAÇÃO DOS VALORES DOS INDICADORES E METAS

Trata-se da determinação dos valores dos indicadores e definição dos padrões e níveis de
qualidade e eficiência a serem seguidos pelos prestadores de serviços e metas

Para que haja a gestão efetiva dos Indicadores de Desempenho do PMSB, foi criado o
Sistema Municipal de Informações do Saneamento Básico - SMISB.

Tal sistema utiliza-se de metas, que definirão os padrões e níveis de qualidade e eficiência a
serem seguidos pelos prestadores de serviços, determinadas pelo Município, tendo em vista
a expectativa de melhoria de cada um dos indicadores calculados pelo Sistema de
Informação. Maiores detalhes sobre o uso do sistema serão dados no item 8 deste
documento.

Dessa forma, estipulados os valores de cada uma das metas a serem alcançadas, deve-se
preencher o sistema de Informação, seguindo o esquema abaixo:

1º) Para inserir a meta estipulada no sistema, clicar no item “Água” no Menu “Metas”:

2º) Será gerada a tabela conforme figura, o que permite que os valores dos indicadores de
cada período analisado seja visualizado:

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 462


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3º) Para abrir uma nova aba, para que sejam inseridas novas metas, basta clicar na seta
abaixo:

4º) Uma nova aba, sem dados será aberta para que sejam preenchidos os itens: Mês, Ano e
Meta. Quando for calculado o “valor apurado no mês” de cada um dos indicadores,
automaticamente o sistema fará o preenchimento deste item.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 463
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Caso o valor apurado esteja aquém da meta estabelecida, o Município terá como justificar o
ocorrido. Isso poderá ser feito no item “Justificativa”.

As setas verdes inseridas na lateral indicam o ”sentido” destes indicadores. Caso ela esteja
apontada para baixo, significa que quanto maior o indicador, melhor para o município.
Quando a seta está indicada para baixo, significa que quanto menor o indicador, melhor
para o município.

464 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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13.3.1 Metas Componente Abastecimento de Água

13.3.2 Metas Componente Esgotamento Sanitário

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13.3.3 Metas Componente Resíduos Sólidos

13.3.4 Metas Componente Drenagem Pluvial

466 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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13.3.5 Metas PMSB

13.3.6 Gráficos

A análise gráfica é mais um item do Sistema de Informações que permitirá a gestão efetiva
dos Indicadores de Desempenho do PMSB, auxiliando na definição dos padrões e níveis de
qualidade e eficiência a serem seguidos pelos prestadores de serviços. Para visualizar os
gráficos que demonstrarão a evolução dos indicadores a serem calculados pelo sistema e
para fazer a comparação de seus valores no decorrer do tempo, é necessário seguir o
esquema abaixo (considerando ainda o item “Água” como exemplo):

1º) Clicar no ícone “Água”, da seção Gráficos:

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2º) Na aba correspondente aos indicadores, escolher qual deles você deseja efetuar a
consulta, clicando no ícone correspondente:

468 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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3º) Digitar o ano de consulta e clicar em OK:

4º) Abaixo, exemplos dos gráficos de todos os indicadores do componente “Água”:

Eficiência do Serviço de Ligação de Água

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 469
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Qualidade da Água

Atendimento Urbano

Conformidade da Qualidade da Água

470 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

OBSERVAÇÃO: A consulta dos gráficos dos indicadores dos demais componentes do


saneamento básico (Esgotamento Sanitário, Resíduos Sólidos, Drenagem) e do indicador
referente ao PMSB deve ser feita da mesma forma.

13.4 DEFINIÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS, TECNOLÓGICOS E


ADMINISTRATIVOS DO PMSB.

Trata-se da definição dos recursos humanos, materiais, tecnológicos e administrativos


necessários à execução, avaliação, fiscalização e monitoramento do PMSB.

Para a realização dos procedimentos de acompanhamento, monitoramento e fiscalização do


Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora, foram necessários que se definissem
quais seriam as políticas, os recursos humanos, tecnológicos e administrativos necessários
à execução, avaliação, fiscalização e monitoramento do Plano Municipal de Saneamento
Básico - PMSB.

Como recursos humanos e administrativos a serem utilizados, será constituído um Conselho


Deliberativo com função de Fiscalização e Regulação da prestação dos serviços de
saneamento básico, cujas funções serão exercidas através de comissões técnicas e de
acompanhamento e avaliação, conforme descrição em seus Art.10 a 12, abaixo extraídos da
lei da Política Municipal de Saneamento Básico de Pirapora/MG:

TÍTULO II
Da Regulação e Fiscalização

Art. 10. A Regulação e Fiscalização da prestação dos serviços de


Saneamento Básico serão exercidas pelo Conselho Municipal de
Saneamento Básico de Pirapora.

CAPÍTULO I
Do Conselho Municipal de
Saneamento Básico

Art. 11. Fica autorizado à criação do Conselho Municipal de


Saneamento Básico, órgão colegiado deliberativo, regulador e
fiscalizador da prestação dos serviços de Saneamento Básico de
Pirapora.
Parágrafo Único - Cabe ao Município de Pirapora e ao Serviço
Autônomo de Água e Esgoto - SAAE proporcionarem as condições
físicas e funcionais para o bom desempenho do Conselho Municipal
de Saneamento Básico.

Art. 12. Compete ao Conselho Municipal de Saneamento Básico:


I - Auxiliar na formulação, planificação e execução da Política de
Saneamento Básico, definir estratégias e prioridades, acompanhar e
avaliar a sua execução;

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 471
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

II - Opinar e dar parecer sobre projetos de leis que estejam


relacionados à Política Municipal de Saneamento Básico, assim como
convênios, acordos, contratos e outros instrumentos;
III - Opinar sobre propostas de alteração da Política Municipal de
Saneamento Básico;
IV - Acompanhar a execução dos Programas, Projetos, Ações e
Metas do Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB, relativos à
cobertura e qualidade dos serviços de Abastecimento de Água,
Esgotamento Sanitário, Limpeza Pública e Manejo de Resíduos
Sólidos e Manejo e Drenagem Pluvial, de forma a garantir a
universalização do acesso;
V - Acompanhar a execução das metas e ações relativas à cobertura
e otimização dos serviços contidos no Plano Municipal de
Saneamento Básico - PMSB;
VI - Propor a convocação e estruturar a comissão organizadora para
a realização das Conferências Municipais de Saneamento Básico;
VII - Acompanhar as atividades desenvolvidas pelo município e pelo
SAAE, emitindo opiniões e sugestões;
VIII - Propor mudanças e referendar os Regulamentos dos Serviços
de Saneamento Básico prestados pelo município e pelo Serviço
Autônomo de Água e Esgoto - SAAE;
IX - Avaliar e opinar sobre os orçamentos anuais propostos pelo
município e pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE,
destinados a prestação dos serviços de Saneamento Básico;
X - Avaliar e acompanhar os indicadores de desempenho constantes
no Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB;
XI - Aprovar as tarifas, taxas e preços públicos dos serviços de
Saneamento Básico;
XII - Deliberar sobre a criação e aplicação de Fundo Municipal de
Saneamento Básico;
XIII - Examinar as propostas e denúncias e responder às consultas
sobre assuntos pertinentes às ações e serviços de Saneamento
Básico;
XIV - Revisar o seu Regimento Interno;
XV- Estabelecer diretrizes para a formulação de programas, projetos
e ações de aplicação dos recursos do Fundo Municipal de
Saneamento Básico;
XVI - Estabelecer diretrizes e mecanismos para o acompanhamento,
fiscalização e controle do Fundo Municipal de Saneamento Básico;
XVII - Articular-se com outros conselhos existentes no País, nos
Municípios e no Estado, com vistas à implementação do Plano
Municipal de Saneamento Básico;
XVIII - Apoiar o Executivo Municipal e os prestadores de serviços
para captar recursos financeiros extra orçamentários, para aplicação
em saneamento básico;
IXX - Realizar em conjunto com o Executivo Municipal e o Serviço
Autônomo de Água e Esgoto - SAAE de Pirapora a atualização do
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB;
XX - Monitorar e apresentar resultados juntamente com o Serviço
Autônomo de Água e Esgoto sobre o Sistema Municipal de
Informações em Saneamento Básico - SMISB e,
XXI - Orientar o Executivo Municipal para a Realização das
Conferências Municipais de Saneamento Básico.
Esse Conselho será formado por representantes da sociedade, autoridades e/ou técnicos
das instituições do Poder Público Municipal, Estadual e Federal relacionadas com o
saneamento básico, além de membros da Defesa Civil e de outros Conselhos, para
constituir o Conselho Municipal de Saneamento Básico, conforme Projeto de Lei da Política

472 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Municipal de Saneamento Básico de Pirapora/MG, em seus Art. 13 e 14 abaixo


apresentados e, conforme Resolução Recomentada nº 75 de 2009 do Conselho das
Cidades do Ministério das Cidades, que trata da Política e do conteúdo mínimo dos Planos
Municipais de Saneamento Básico.

Art. 13. O Conselho Municipal de Saneamento Básico, órgão


colegiado, deliberativo e paritário entre representantes do Poder
Público (50%) e dos usuários, sindicato, clube de serviços,
Organização Não Governamental e entidades de classe (50%),
apresentará a seguinte constituição do Colegiado:
I - Um representante do Poder Legislativo Municipal;
II - Dois representantes do Serviço Autônomo de Água e Esgoto -
SAAE;
III - Um representante da Secretaria Municipal de Planejamento e
Meio Ambiente de Pirapora;
IV - Um representante da Secretaria Municipal da Família e Políticas
Sociais;
V - Um representante da Secretaria Municipal de Saúde de Pirapora;
VI - Um representante da Secretaria Municipal de Infraestrutura e
Urbanismo de Pirapora;
VII - Um representante indicado pela Ordem de Advogados do Brasil
(OAB);
VIII - Um representante indicado pela Associação dos Engenheiros e
Arquitetos (CREA);
IX - Um representante indicado pela Associação Comercial, Industrial
e Agropecuária de Pirapora;
X - Dois representantes das entidades assistenciais, educacionais,
Organizações Não Governamentais e clubes de serviços;
XI - Dois representantes dos usuários residenciais eleitos
diretamente, durante a realização da Conferência Municipal de
Saneamento Básico.

§ 1º. Os representantes dos usuários residenciais poderão ser eleitos


todas as vezes que coincidir o ano de formação do Conselho
Municipal de Saneamento Básico.

§ 2º. A composição deverá ser respeitada em sua paridade, porém,


os representantes poderão ser identificados por interesse pela
participação e nomeados por Decreto, assim como, a criação das
Câmaras Técnicas, com a participação de representantes de órgãos
governamentais, como: Instituto Federal do Norte de Minas Gerais –
IFNMG, Instituto Estadual de Floresta – IEF, Empresa de Assistência
Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais – EMATER,
Instituto Mineiro de Gestão das Águas o u do Instituto Mineiro de
Agropecuária – IMA, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, do município de Pirapora.

Art. 14. A estrutura do Conselho Municipal de Saneamento Básico


compreenderá o Órgão Colegiado, a Secretaria Executiva e Câmaras
Técnicas, cujas atividades e funcionamento serão definidos no seu
Regimento Interno.

Parágrafo único - A Secretária Executiva do Conselho Municipal de


Saneamento Básico será exercida pelo Coordenador do Comitê
Executivo, para compor a diretoria provisória do Conselho, até que se
consolide e aprove o Regimento Interno. A Diretoria Provisória será
constituída pelos Comitês de Coordenação e Executivo do Plano
Municipal de Saneamento Básico instituído pelo Decreto Municipal nº

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 473
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

11, de 20 de fevereiro de 2012, até a aprovação do Regimento


Interno e Consolidação do Conselho Municipal de Saneamento
Básico, no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias a partir da
publicação desta lei.
Como recurso tecnológico, foi elaborado um programa para monitoramento e avaliação dos
resultados do PMSB (Sistema Municipal de Informações do Saneamento Básico - SMISB),
mencionado anteriormente no item 7. Trata-se de um sistema de banco de dados para
armazenamento dos dados relacionados aos quatro componentes do Saneamento Básico e
acompanhamento dos indicadores de desempenho do PMSB.

A seguir apresentaremos os passos para a utilização do Sistema de Informação.

13.4.1 Sistema Municipal de Informações do Saneamento Básico

Ao abrir o sistema, o primeiro passo deve ser habilitar o programa em seu computador. Para
isso, basta clicar no item “opções”, conforme figura abaixo:

Na janela “Alerta de Segurança”, marcar a opção “Habilitar este conteúdo”, e clicar em “ok”
para prosseguir:

474 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Com o programa habilitado, pode-se verificar os tipos de consulta permitidos, envolvendo


cada um dos 4 componentes do Saneamento Básico e a gestão do PMSB:

Deve-se iniciar a utilização do sistema, inserindo os dados referentes ao mês escolhido para
dar início ao monitoramento dos Planos, Projetos e Ações de cada um dos quatro
componentes do Saneamento Básico. Para isso, no item CADASTRAMENTO, deve-se
clicar no ícone referente ao componente desejado. No exemplo, a consulta feita será
referente ao componente “Água”:

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 475
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Relatório Final do PMSB

O sistema indica que a periodicidade de coleta dos dados seja mensal. Tais dados devem
ser obtidos através de informações fornecidas pelo Departamento Comercial do SAAE de
Pirapora. No item 5 deste documento, estão dispostos todos os parâmetros utilizados e a
forma como esses dados devem ser coletados.

Para incluir dados referentes a um novo mês, basta clicar no ícone “Novo registro” (a seta
apontada na figura acima); uma página em branco será aberta e a inclusão poderá ser feita.
Para rever as páginas correspondentes aos meses inseridos anteriormente, basta navegar

476 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

nas “setinhas” ao lado do ícone (apontadas na figura). Clicando no ícone “menu”, o sistema
retorna para a tela inicial.

13.5 MECANISMOS PARA A DIVULGAÇÃO DO PLANO NO MUNICÍPIO,


ASSEGURANDO O PLENO CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO.

Os Programas, Projetos e Ações dos quatro componentes do saneamento básico do Plano


Municipal de Saneamento Básico de Pirapora, serão aprovados durante a realização da 1ª
Conferência Municipal de Saneamento Básico - PMSB, Instituído através do Decreto
Municipal e Edital de Convocação do Executivo Municipal, assim como, sua regulamentação
através da Resolução Normativa nº 01 de 21 de dezembro de 2013, do Comitê de
Coordenação do PMSB de Pirapora, com seu Anexo do Regimento Interno da 1ª
Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora/MG, documentos Anexos.

Dessa forma a sociedade referendará o PMSB durante a 1ª Conferência Municipal de


Saneamento Básico e, após essa atividade a empresa contratada, DIEFRA elaborará o
Plano de Execução do mesmo, sendo remedido ao Coordenador Geral do PMSB de
Pirapora, Sr. Janeir e remetido então, à Diretoria Provisória do Conselho Municipal de
Saneamento Básico, representados pelos membros dos Comitês que elaboraram e
aprovaram o PMSB, até que se consolide o Conselho Municipal de Saneamento Básico de
Pirapora/MG.

13.6 MECANISMOS DE REPRESENTAÇÃO A SOCIEDADE PARA O


ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PMSB.

Durante a realização da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico, serão eleitos 2


representantes da sociedade para compor o Conselho Municipal de Saneamento Básico de
Pirapora, como forma de acompanhar e assegurar o pleno conhecimento da sociedade,
visto que, o Conselho Municipal de Saneamento Básico será paritário, 50% da sociedade
civil e 50% do poder público, conforme estabelecido pelo Projeto de Lei da Política Municipal
de Saneamento Básico, foi criado o Sistema Municipal de Informações em Saneamento
Básico, no seu Art.21, abaixo sobescrito:

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 477
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Relatório Final do PMSB

TÍTULO V
Do Sistema Municipal de Informações
em Saneamento Básico

Art. 21. Fica criado o Sistema Municipal de informações em


Saneamento Básico, cujas finalidades, em âmbito municipal, serão:
I - Constituir banco de dados com informações e indicadores sobre os
serviços de Saneamento Básico e a qualidade sanitária do Município;
II - Subsidiar o Conselho Municipal de Saneamento Básico na
definição e acompanhamento de indicadores de desempenho dos
serviços públicos de Saneamento Básico;
III - Avaliar e divulgar os indicadores de desempenho dos serviços
públicos de Saneamento Básico, na periodicidade indicada pelo
Conselho Municipal de Saneamento Básico.

§ 1º. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE, como prestador


dos serviços públicos de Saneamento Básico, introduzirá os dados,
emitirá gráficos de acompanhamento e atualizará o banco de dados,
para as informações necessárias ao funcionamento do Sistema
Municipal de Informações em Saneamento Básico, na forma e na
periodicidade estabelecidas pelos indicadores de desempenho do
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB e pela necessidade
do Conselho Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.

§ 2º. A estrutura organizacional e a forma de funcionamento do


Sistema Municipal de informações em Saneamento Básico serão
estabelecidas em seu Manual de Instrução.

O Projeto de Lei da Política Municipal de Saneamento Básico de Pirapora estabelece os


instrumentos e mecanismos de monitoramento e avaliação sistemática dos serviços, por
meio de indicadores para aferir o cumprimento das metas, a situação de acesso, a
qualidade, a segurança, e regularidade dos serviços e seus impactos nas condições de
saúde e na salubridade ambiental, através do Conselho Municipal de Saneamento Básico.
Estabelece ainda a criação do Fundo Municipal de saneamento Básico, para a
universalização dos serviços de saneamento básico.

TÍTULO VI
Do Fundo Municipal de Saneamento
Básico

Art. 17. Fica criado o Fundo Municipal


de Saneamento Básico - FMSB, tendo por finalidade concentrar os
recursos para a realização de investimentos em ampliação,
expansão, substituição, melhoria e modernização das infraestruturas
operacionais e em recursos gerenciais necessários para a prestação
dos serviços de saneamento básico do Município de Pirapora,
visando a sua disposição universal, integral, igualitária e com
modicidade dos custos.
Parágrafo Único - O Fundo Municipal
de Saneamento Básico, também está destinado a financiar, isolada
ou complementarmente, os instrumentos da Política Municipal de
Saneamento Básico, previstos nesta lei, cujos Programas, Projetos

478 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

ou Ações tenham sido Submetidos à apreciação do Conselho


Municipal de Saneamento Básico.

13.7 PROCESSO DE REVISÃO DO PLANO - PERIDIOCIDADE

O Município de Pirapora deverá revisar o Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB


de quatro em quatro anos conforme estabelecido pela Lei Federal nº 11.445/07 e seu
Decreto nº 7.217/10 que regulamenta a citada Lei, de maneira antecipada à política
municipal de saúde, meio ambiente, recursos hídricos, desenvolvimento urbano e rural, e
outros, dispostas no Plano Plurianual11 do município de Pirapora.

Antes da aprovação do Plano Plurianual, que ocorre de quatro em quatro anos, o Plano de
Execução deve ser revisto, de modo a incluir os Planos, Projetos e Ações pertinentes ao
momento atual do município, bem como alterar os já existentes, para que o PMSB continue
alçando os resultados desejados. Todas as alterações ou inclusões devem se aprovadas
pelo Conselho Municipal de Saneamento Básico e por Decreto, respeitando o que ditam a
Lei da Política Municipal de Saneamento Básico e o Projeto de Lei do Plano Municipal de
Saneamento Básico de Pirapora/MG, conforme seu Art. 6º, sobescrito abaixo:

Art. 6º. O Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB, instituído


por esta Lei, será revisto periodicamente, no máximo a cada 4
(quatro) anos, sempre anteriormente à elaboração do Plano
Plurianual do município de Pirapora, e conterá, dentre outros, os
seguintes elementos:
I - Diagnósticos situacional sobre a salubridade ambiental do
Município e de todos os serviços de saneamento básico, por meio de
indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais, sociais,
econômicos e de gestão;
II - Definição de diretrizes gerais e suas metas, através de
planejamento integrado, considerando o Plano Municipal de
Saneamento Básico - PMSB e outros planos setoriais e ou regionais;
III - Estabelecimento de metas e ações de curto prazo: de 1 (um) a 4
(quatro) anos, médio prazo: entre 4 (quatro) e 8 (oito) anos e longo
prazo: entre 13 (treze) e 20 (vinte) anos;
IV - Definição dos recursos financeiros necessários, das fontes de
financiamento e cronograma de aplicação, quando possível;
V - Programas de investimentos em obras, ações e outras medidas
relativas à utilização, recuperação, conservação e proteção dos
sistemas de saneamento, em consonância com o Plano Plurianual da
Administração Pública e Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB.

§ 1º. A proposta de revisão do Plano Municipal de Saneamento


Básico do Município de Pirapora deverá ser elaborada em articulação
com o Poder Público Municipal, com o Conselho Municipal de

11
É um instrumento de planejamento governamental, previsto no artigo 165 da Constituição Federal,
regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998 e estabelece diretrizes, objetivos e
metas da Administração Pública para um período de 4 anos.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 479
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Saneamento Básico e com os prestadores dos serviços correlatos e,


estar em compatibilidade com as diretrizes, metas e objetivos;
I. Das políticas da União, Estado e Município de Saneamento Básico,
de Saúde Pública e de Meio Ambiente;
II. Do Plano Municipal de Saneamento Básico e do Plano da Bacia
Hidrográfica (Recursos Hídricos), o qual o município pertence.

§ 2º. O Poder Executivo Municipal deverá encaminhar a proposta de


revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico à Câmara dos
Vereadores, devendo constar as alterações, caso necessário, a
atualização e a consolidação dos planos anteriormente vigentes.

14 MINUTAS DO PROJETO DE LEI

As Minutas que compõe o Projeto de Lei da Política Municipal de Saneamento Básico e do


Plano Municipal de Saneamento Básico tratam das Leis para regular o Saneamento Básico
do município de Pirapora e o controle social do Plano Municipal de Saneamento Básico.
Tem como objetivo regulamentar a melhoria na prestação e das condições de serviços de
Saneamento Básico, tendo como referência o que preconiza a Lei Federal nº 11.445/07.

As Minutas dos Projetos das Leis abrangem os princípios da política municipal de


saneamento básico e do Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora, dando as
suas diretrizes, promovendo a salubridade ambiental, proteção dos recursos hídricos,
universalização dos serviços, desenvolvimento progressivo e a promoção da saúde.

14.1 MINUTAS DE PROJETO DE LEI DA POLÍTICA MUNICIPAL DE SANEAMENTO


BÁSICO

Dispõe sobre a Política Municipal de Saneamento


Básico, Cria o Conselho Municipal de Saneamento
Básico, o Fundo Municipal de Saneamento Básico e
o Sistema Municipal de Informações em
Saneamento Básico de Pirapora/MG.

O Povo do Município de Pirapora, por seus representantes na Câmara Municipal, aprovou, e


eu em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

O Povo do Município de Pirapora, por seus representantes na Câmara Municipal, aprovou, e


eu em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

TITULO I
Da Política Municipal de Saneamento Básico

480 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

CAPÍTULO I
Das Disposições Preliminares
Art. 1º. A Política Municipal de Saneamento Básico tem por finalidade garantir a salubridade
do território urbano e rural do Município de Pirapora, e o bem estar ambiental de seus
habitantes.

Art. 2º. A Política Municipal de Saneamento Básico será executada, através de programas,
projetos e ações, de forma integrada, planificada, em processo contínuo, e obedecendo às
disposições contidas na presente lei e nos procedimentos administrativos dela decorrentes,
contidos no Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB de Pirapora.

Art. 3º. Para os efeitos desta lei, considera-se:


I - Salubridade Ambiental, estado de qualidade ambiental capaz de prevenir a ocorrência de
doenças relacionadas ao meio ambiente e de promover as condições ecológicas favoráveis
ao pleno gozo da saúde e do bem-estar da população urbana e rural;
II - Saneamento Básico, conjunto de ações entendidas fundamentalmente como de saúde
pública, compreendendo o abastecimento de água em quantidade suficiente para assegurar
a higiene adequada e o conforto, e com qualidade compatível com os padrões de
potabilidade; Coleta, Tratamento e Disposição adequada dos Esgotos e da Limpeza Pública
e Manejo dos Resíduos Sólidos, Drenagem e Manejo das Águas Pluviais e,
III - Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB, resultado de um conjunto de estudos
que objetiva conhecer a situação atual do município e planejar as ações e alternativas para
a universalização dos serviços públicos de saneamento, resultando na promoção do
saneamento, da saúde pública e do meio ambiente. Trata-se de um instrumento estratégico
de planejamento e gestão participativa, o qual visa atender ao que determina os preceitos
da Lei Federal nº 11.445/2007.

Art. 4º. Fica vedado o regime de concessão ou permissão dos serviços de saneamento
básico, cabendo ao município organizar e prestar diretamente os serviços ou por entidades
da administração indireta.
§1º. A gestão, entendendo como a planificação, organização e execução da Política
Municipal de Saneamento Básico são de responsabilidade da Administração Direta e/ou
Indireta do Município; sendo para Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Limpeza
Pública e Manejo dos Resíduos Sólidos e Drenagem e Manejo de Águas Pluviais, são de
responsabilidade do SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Pirapora.
§2º. As prestações dos Serviços Públicos de Saneamento são de responsabilidade do
Executivo Municipal, independente da contratação de terceiros, de direito público ou privado,
ou da administração indireta por Autarquia, para execução de uma ou mais dessas
atividades.

Art. 5º. O Município de Pirapora poderá realizar programas, projetos e ações em conjunto
com a União, Estado, outros Municípios e com Instituições Públicas e/ou Privadas ou
Consórcios Públicos, mediante convênios de mútua cooperação, assistência técnica e/ou
apoio institucional ou contrato de programa, com vistas a assegurar a operação e a
administração eficiente dos serviços de Saneamento Básico.

Art. 6º. Para a adequada execução dos Serviços Públicos de Saneamento Básico, deles se
ocuparão profissionais qualificados e legalmente habilitados.
Parágrafo Único - A Execução dos Programas, Projetos e Ações contidas no Plano
Municipal de Saneamento Básico - PMSB ficarão a cargo da Autarquia Municipal, Serviço
Autônomo de Água e Esgoto - SAAE de Pirapora, cabendo a Prefeitura Municipal amparar e
apoiar, inclusive com repasses e subsídios financeiros para a execução dos mesmos.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 481
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Art. 7º. A salubridade ambiental, indispensável à segurança sanitária e à melhoria da


qualidade de vida, é um direito e dever de todos e obrigação do Município, assegurada por
políticas públicas sociais, prioridades financeiras e eficiência gerencial que viabilizem o
acesso universal e igualitário aos benefícios do Saneamento Básico.
CAPÍTULO II
Dos Princípios

Art. 8º. A Política Municipal de Saneamento Básico orientar-se-á pelos seguintes princípios:
I - A prevalência do interesse público e coletivo sobre o privado e particular;
II - A prevalência das questões sociais sobre as econômicas na sua gestão;
III - A melhoria contínua da prestação dos serviços de Saneamento Básico;
IV - A participação social nos processos de planificação, gestão e controle dos serviços de
Saneamento Básico;
V - A universalização, a equidade e a integralidade dos serviços de Saneamento Básico e;
VI - A sustentabilidade financeira e ambiental dos componentes do Saneamento Básico.

CAPÍTULO III
Das Diretrizes Gerais

Art. 9º. A formulação, implantação, funcionamento e aplicação dos instrumentos da Política


Municipal de Saneamento Básico orientar-se-ão pelas seguintes diretrizes:
I - Administrar os recursos financeiros destinados ao Saneamento Básico, com eficácia e
eficiência, visando à melhoria da qualidade de vida e da saúde coletiva, de modo menos
oneroso à população;
II - Desenvolver a capacidade técnica em planejar, gerenciar e realizar ações que levem à
otimização nas questões das instituições responsáveis;
III - Valorizar o processo de planejamento e decisão, coordenando e integrando as políticas,
planos, programas, projetos e ações governamentais de saneamento, saúde, meio
ambiente, recursos hídricos, desenvolvimento urbano e rural, habitação, uso e ocupação do
solo, tanto no âmbito municipal, como entre os diferentes níveis governamentais;
IV - Considerar as exigências e características locais, a organização social e as demandas
socioeconômicas da população;
V - Buscar a máxima produtividade e excelência na gestão dos Serviços de Saneamento
Básico;
VI - Respeitar a legislação, normas, planos, programas e procedimentos relativos ao
Saneamento Básico, saúde pública e meio ambiente existentes, quando da execução das
ações;
VII - Incentivar o desenvolvimento científico na área de Saneamento Básico, a capacitação
tecnológica, a formação de recursos humanos e a busca de alternativas adaptadas às
condições de cada local;
VIII - Adotar e aplicar os indicadores e parâmetros sanitários e epidemiológicos, e o índice
de desenvolvimento do município como norteadores das ações de Saneamento Básico;
IX - Promover programas de educação ambiental e sanitária, com ênfase em Saneamento
Básico e áreas afins;
X - Realizar investigação e divulgação sistemáticas de informações sobre os problemas de
Saneamento Básico e Educação Sanitária;
XI - Dar publicidade a todos os atos dos gestores dos serviços de Saneamento Básico, em
especial às planilhas de composição de custos e às de tarifas e preços;
XII - Garantir condições de acesso a toda a população à água em quantidade e qualidade
que assegure a proteção à saúde, observadas as normas relativas à qualidade da água para
o consumo humano, bem como a legislação ambiental e a de recursos hídricos;
XIII - Fixar os direitos e deveres dos usuários através de normatização própria de
Saneamento Básico, observadas a legislação Municipal, Estadual e Nacional.

482 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

TÍTULO II
Da Regulação e Fiscalização
Art. 10. A Regulação e Fiscalização da prestação dos serviços de Saneamento Básico serão
exercidas pelo Conselho Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.

CAPÍTULO I
Do Conselho Municipal de Saneamento Básico

Art. 11. Fica autorizado à criação do Conselho Municipal de Saneamento Básico, órgão
colegiado deliberativo, regulador e fiscalizador da prestação dos serviços de Saneamento
Básico de Pirapora.
Parágrafo Único - Cabe ao Município de Pirapora e ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto
- SAAE proporcionarem as condições físicas e funcionais para o bom desempenho do
Conselho Municipal de Saneamento Básico.

Art. 12. Compete ao Conselho Municipal de Saneamento Básico:


I - Auxiliar na formulação, planificação e execução da Política de Saneamento Básico, definir
estratégias e prioridades, acompanhar e avaliar a sua execução;
II - Opinar e dar parecer sobre projetos de leis que estejam relacionados à Política Municipal
de Saneamento Básico, assim como convênios, acordos, contratos e outros instrumentos;
III - Opinar sobre propostas de alteração da Política Municipal de Saneamento Básico;
IV - Acompanhar a execução dos Programas, Projetos, Ações e Metas do Plano Municipal
de Saneamento Básico - PMSB, relativos à cobertura e qualidade dos serviços de
Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Limpeza Pública e Manejo de Resíduos
Sólidos e Manejo e Drenagem Pluvial, de forma a garantir a universalização do acesso;
V - Acompanhar a execução das metas e ações relativas à cobertura e otimização dos
serviços contidos no Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB;
VI - Propor a convocação e estruturar a comissão organizadora para a realização das
Conferências Municipais de Saneamento Básico;
VII - Acompanhar as atividades desenvolvidas pelo município e pelo SAAE, emitindo
opiniões e sugestões;
VIII - Propor mudanças e referendar os Regulamentos dos Serviços de Saneamento Básico
prestados pelo município e pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE;
IX - Avaliar e opinar sobre os orçamentos anuais propostos pelo município e pelo Serviço
Autônomo de Água e Esgoto - SAAE, destinados a prestação dos serviços de Saneamento
Básico;
X - Avaliar e acompanhar os indicadores de desempenho constantes no Plano Municipal de
Saneamento Básico - PMSB;
XI - Aprovar as tarifas, taxas e preços públicos dos serviços de Saneamento Básico;
XII - Deliberar sobre a aplicação de Fundo Municipal de Saneamento Básico;
XIII - Examinar as propostas e denúncias e responder às consultas sobre assuntos
pertinentes às ações e serviços de Saneamento Básico;
XIV - Revisar o seu Regimento Interno;
XV- Estabelecer diretrizes para a formulação de programas, projetos e ações de aplicação
dos recursos do Fundo Municipal de Saneamento Básico;
XVI - Estabelecer diretrizes e mecanismos para o acompanhamento, fiscalização e controle
do Fundo Municipal de Saneamento Básico;
XVII - Articular-se com outros conselhos existentes no País, nos Municípios e no Estado,
com vistas à implementação do Plano Municipal de Saneamento Básico;
XVIII - Apoiar o Executivo Municipal e os prestadores de serviços para captar recursos
financeiros extra orçamentários, para aplicação em saneamento básico;

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 483
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

IXX - Realizar em conjunto com o Executivo Municipal e o Serviço Autônomo de Água e


Esgoto - SAAE de Pirapora a atualização do Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB;
XX - Monitorar e apresentar resultados juntamente com o Serviço Autônomo de Água e
Esgoto sobre o Sistema Municipal de Informações em Saneamento Básico - SMISB e,
XXI - Orientar o Executivo Municipal para a Realização das Conferências Municipais de
Saneamento Básico.

Art. 13. O Conselho Municipal de Saneamento Básico, órgão colegiado, deliberativo e


paritário entre representantes do Poder Público (50%) e dos usuários, sindicato, clube de
serviços, Organização Não Governamental e entidades de classe (50%), apresentará a
seguinte constituição do Colegiado:
I - Um representante do Poder Legislativo Municipal;
II - Dois representantes do Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE;
III - Um representante da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente de
Pirapora;
IV - Um representante da Secretaria Municipal da Família e Políticas Sociais;
V - Um representante da Secretaria Municipal de Saúde de Pirapora;
VI - Um representante da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Urbanismo de Pirapora;
VII - Um representante indicado pela Ordem de Advogados do Brasil (OAB);
VIII - Um representante indicado pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos (CREA);
IX - Um representante indicado pela Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de
Pirapora;
X - Dois representantes das entidades assistenciais, educacionais, Organizações Não
Governamentais e clubes de serviços;
XI - Dois representantes dos usuários residenciais eleitos diretamente, durante a realização
da Conferência Municipal de Saneamento Básico.
§ 1º. Os representantes dos usuários residenciais poderão ser eleitos todas as vezes que
coincidir o ano de formação do Conselho Municipal de Saneamento Básico.
§ 2º. A composição deverá ser respeitada em sua paridade, porém, os representantes
poderão ser identificados por interesse pela participação e nomeados por Decreto, assim
como, a criação das Câmaras Técnicas, com a participação de representantes de órgãos
governamentais, como: Instituto Federal do Norte de Minas Gerais – IFNMG, Instituto
Estadual de Floresta – IEF, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de
Minas Gerais – EMATER, Instituto Mineiro de Gestão das Águas o u do Instituto Mineiro de
Agropecuária – IMA, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis – IBAMA, do município de Pirapora.

Art. 14. A estrutura do Conselho Municipal de Saneamento Básico compreenderá o Órgão


Colegiado, a Secretaria Executiva e Câmaras Técnicas, cujas atividades e funcionamento
serão definidos no seu Regimento Interno.
Parágrafo único - A Secretária Executiva do Conselho Municipal de Saneamento Básico
será exercida pelo Coordenador do Comitê Executivo, para compor a diretoria provisória do
Conselho, até que se consolide e aprove o Regimento Interno. A Diretoria Provisória será
constituída pelos Comitês de Coordenação e Executivo do Plano Municipal de Saneamento
Básico instituído pelo Decreto Municipal nº 11, de 20 de fevereiro de 2012, até a aprovação
do Regimento Interno e Consolidação do Conselho Municipal de Saneamento Básico, no
prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias a partir da publicação desta lei.

TÍTULO III
Da Conferência Municipal de Saneamento Básico

Art. 15. A Conferência Municipal de Saneamento Básico reunir-se-á no máximo a cada


quatro anos, com representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação do

484 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Saneamento Básico, bem como, eleger os representantes da Sociedade Civil, para compor
o Conselho Municipal de Saneamento Básico;

Art. 16. A Conferência Municipal de Saneamento Básico será convocada pelo Executivo
Municipal, Legislativo ou, extraordinariamente, pelo Conselho Municipal de Saneamento
Básico;
§ 1º A Conferência Municipal de Saneamento Básico terá sua organização e normas de
funcionamento definidas em Regime Próprio, aprovadas pelo Conselho Municipal de
Saneamento Básico, ou por sua Diretoria Provisória.
§2º. A representação da sociedade civil será garantida através dos seus delegados eleitos
durante as Pré-Conferências e a representação do Poder Público será garantida através de
seus delegados natos do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário.

TÍTULO VI
Do Fundo Municipal de Saneamento Básico

Art. 17. Fica criado o Fundo Municipal de Saneamento Básico - FMSB, tendo por finalidade
concentrar os recursos para a realização de investimentos em ampliação, expansão,
substituição, melhoria e modernização das infraestruturas operacionais e em recursos
gerenciais necessários para a prestação dos serviços de saneamento básico do Município
de Pirapora, visando a sua disposição universal, integral, igualitária e com modicidade dos
custos.
Parágrafo Único - O Fundo Municipal de Saneamento Básico, também está destinado a
financiar, isolada ou complementarmente, os instrumentos da Política Municipal de
Saneamento Básico, previstos nesta lei, cujos Programas, Projetos ou Ações estejam
contidos no Plano Municipal de Saneamento Básico, ou acrescidos neste, por meio de um
Decreto e tenham sido Submetidos à apreciação do Conselho Municipal de Saneamento
Básico.

Art. 18. O Fundo Municipal de Saneamento Básico - FMSB será gerido por um Conselho
Gestor composto pelos seguintes membros:
I - O Secretário Municipal de Administração e Finanças;
II - Um representante do Conselho Municipal de Saneamento Básico;
III - O Gerente Financeiro do SAAE.

Art. 19. Ao Conselho Gestor do Fundo Municipal de Saneamento Básico - FMSB compete:
I - Estabelecer e fiscalizar a política de aplicação dos recursos do FMSB, observadas as
diretrizes básicas e prioritárias da política e do Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB.
II - Elaborar o Plano Orçamentário e de Aplicação dos Recursos do FMSB, em consonância
com a Lei de Diretrizes Orçamentárias;
III - Aprovar as demonstrações mensais de receitas e despesas do FMSB;
IV - Encaminhar as prestações de contas anuais do FMSB ao Executivo e à Câmara
Municipal e,
V - Deliberar sobre questões relacionadas ao FMSB, em consonância com as normas de
gestão financeira e os interesses do Município.

Art. 20. Constitui receita do Fundo Municipal de Saneamento Básico:


I - Recursos provenientes de dotações orçamentárias do Município e do SAAE;
II - Recursos provenientes de fundos estadual e federal, inclusive orçamentários do Estado e
da União;
III - Transferência de outros fundos dos Municípios, do Estado ou da União para a realização
de ações de interesse comum;

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 485
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IV - Recursos provenientes de doações ou subvenções de organismos e entidades


nacionais e internacionais, públicas ou privadas;
V - Rendas provenientes das aplicações dos seus recursos;
VI - Outros Recursos, legalmente instituídos, destinados para o saneamento básico.
Parágrafo único – os recursos provenientes das dotações orçamentárias constantes no item
I deste artigo deverão ser regulamentados em sua periodicidade e percentual.

TÍTULO V
Do Sistema Municipal de Informações em Saneamento Básico

Art. 21. Fica criado o Sistema Municipal de informações em Saneamento Básico, cujas
finalidades, em âmbito municipal, serão:
I - Constituir banco de dados com informações e indicadores sobre os serviços de
Saneamento Básico e a qualidade sanitária do Município;
II - Subsidiar o Conselho Municipal de Saneamento Básico na definição e acompanhamento
de indicadores de desempenho dos serviços públicos de Saneamento Básico;
III - Avaliar e divulgar os indicadores de desempenho dos serviços públicos de Saneamento
Básico, na periodicidade indicada pelo Conselho Municipal de Saneamento Básico.
§ 1º. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE, como prestador dos serviços públicos
de Saneamento Básico, introduzirá os dados, emitirá gráficos de acompanhamento e
atualizará o banco de dados, para as informações necessárias ao funcionamento do
Sistema Municipal de Informações em Saneamento Básico, na forma e na periodicidade
estabelecidas pelos indicadores de desempenho do Plano Municipal de Saneamento Básico
- PMSB e pela necessidade do Conselho Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.
§ 2º. A estrutura organizacional e a forma de funcionamento do Sistema Municipal de
informações em Saneamento Básico serão estabelecidas em seu Manual de Instrução.

TÍTULO II
Das Disposições Finais e Transitórias

Art. 22. O Conselho Municipal de Saneamento Básico deverá ser instalado pelo Poder
Executivo Municipal no prazo máximo de 90 (noventa) dias a partir da aprovação do
Regimento Interno pela Diretoria Provisória.

Art. 23. O Poder Executivo Municipal poderá instituir o Fundo Municipal de Saneamento
Básico, a partir da promulgação desta lei.

Art. 24. As despesas decorrentes da execução da presente Lei correrão por conta das
dotações próprias consignadas no orçamento vigente do Município, suplementadas se
necessário.

Art. 25. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em
contrário.

Pirapora, XX de XXXXXXXXXXXXX de 2.014.

Heliomar Valle da Silveira


Prefeito Municipal de Pirapora/MG.

486 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

MINUTA DO PROJETO DE LEI DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Institui o Plano Municipal de Saneamento Básico -


PMSB.

Art. 1º. O Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB é um instrumento da Política


Municipal de Saneamento Básico, respeitadas às competências da União e do Estado, que
tem como objetivo melhorar a prestação dos serviços de saneamento básico, a qualidade da
saúde pública, em busca do desenvolvimento eficiente, eficaz e sustentável.
Parágrafo Único - O Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB de Pirapora, é
destinado a articular, integrar e coordenar recursos tecnológicos, humanos, econômicos e
financeiros, sendo o instrumento essencial para o alcance de níveis crescentes de
salubridade ambiental e de desenvolvimento, para atingir a universalização da prestação
dos serviços de saneamento básico.

Art. 2º. Para efeitos desta Lei, considera-se saneamento básico as estruturas e serviços dos
seguintes sistemas:
I - Abastecimento de Água;
II - Esgotamento Sanitário;
III - Limpeza Pública e Manejo de Resíduos Sólidos e
IV- Drenagem e Manejo de Águas Pluviais.

Art. 3º. Para estabelecimento do Plano Municipal de Saneamento Básico do Município -


PMSB de Pirapora serão observados os seguintes princípios fundamentais:
I - a universalização, a integralidade e a disponibilidade;
II - preservação da saúde pública e a proteção do meio ambiente;
III - a adequação de métodos, técnicas e processos que considerem a peculiaridade local e
regional;
IV - a articulação com outras políticas públicas;
V - a eficiência e sustentabilidade econômica, técnica, social e ambiental;
VI - a utilização de tecnologias apropriadas;
VII - a transparência das ações;
VIII - o controle social;
IX - a segurança, qualidade e regularidade;
X - a integração com a gestão eficiente dos recursos hídricos.

Art. 4º. O Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB de Pirapora deverá respeitar o
que determina a Lei Municipal nº XXXX que estabelece a Política Municipal de Saneamento
Básico, devendo ser alvo de contínuo estudo, desenvolvimento, ampliação e
aperfeiçoamento, tendo como marco inicial os estudos que integram o Relatório Final do
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB de Pirapora/MG, Anexo a essa lei.

Art. 5º. O presente Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB tem por objetivo geral o
estabelecimento de ações para a universalização da prestação dos serviços de Saneamento
Básico, através da ampliação progressiva do acesso de todos os domicílios ocupados no
município de Pirapora/MG.
Parágrafo Único - Para o alcance do objetivo geral, são objetivos específicos do Plano
Municipal de Saneamento Básico - PMSB:
I - Garantir as condições de qualidade dos serviços existentes buscando sua melhoria e
ampliação às localidades não atendidas;
II - Implementar os serviços ora inexistentes, em prazos factíveis;
III - Criar instrumentos para regulação, fiscalização, monitoramento e gestão dos serviços de
Saneamento Básico;

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 487
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

IV - Estimular a conscientização ambiental da população;


V - Atingir condição de sustentabilidade técnica, econômica, social e ambiental aos serviços
de Saneamento Básico.

Art. 6º. O Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB, instituído por esta Lei, será
revisto periodicamente, no máximo a cada 4 (quatro) anos, sempre anteriormente à
elaboração do Plano Plurianual do município de Pirapora, e conterá, dentre outros, os
seguintes elementos:
I - Diagnósticos situacional sobre a salubridade ambiental do Município e de todos os
serviços de saneamento básico, por meio de indicadores sanitários, epidemiológicos,
ambientais, sociais, econômicos e de gestão;
II - Definição de diretrizes gerais e suas metas, através de planejamento integrado,
considerando o Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB e outros planos setoriais e
ou regionais;
III - Estabelecimento de metas e ações de curto prazo: de 1 (um) a 4 (quatro) anos, médio
prazo: entre 4 (quatro) e 8 (oito) anos e longo prazo: entre 13 (treze) e 20 (vinte) anos;
IV - Definição dos recursos financeiros necessários, das fontes de financiamento e
cronograma de aplicação, quando possível;
V - Programas de investimentos em obras, ações e outras medidas relativas à utilização,
recuperação, conservação e proteção dos sistemas de saneamento, em consonância com o
Plano Plurianual da Administração Pública e Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB.
§ 1º. A proposta de revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de
Pirapora deverá ser elaborada em articulação com o Poder Público Municipal, com o
Conselho Municipal de Saneamento Básico e com os prestadores dos serviços correlatos e,
estar em compatibilidade com as diretrizes, metas e objetivos;
I. Das políticas da União, Estado e Município de Saneamento Básico, de Saúde Pública e de
Meio Ambiente;
II. Do Plano Municipal de Saneamento Básico e do Plano da Bacia Hidrográfica (Recursos
Hídricos), o qual o município pertence.
§ 2º. O Poder Executivo Municipal deverá encaminhar a proposta de revisão do Plano
Municipal de Saneamento Básico à Câmara dos Vereadores, devendo constar as
alterações, caso necessário, a atualização e a consolidação dos planos anteriormente
vigentes.

Art. 7º. Os novos Programas, Projetos e Ações do Plano Municipal de Saneamento Básico
de Pirapora deverão ser regulamentados por Decretos do Poder Executivo, na medida em
que forem criados, inclusive especificando as dotações orçamentárias a serem aplicadas,
exceção dos contidos nesse Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB de Pirapora/MG, Anexo a essa lei.
Parágrafo Único - Os novos regulamentos, por Decreto deverão compor os Anexos do Plano
Municipal de Saneamento Básico de Pirapora, e deverão ser identificados por número
romano, na ordem de sua disposição.

Art. 8º. A gestão dos serviços de Saneamento Básico terão como instrumentos básicos os
programas, projetos e ações específicos nas áreas de abastecimento de água, esgotamento
sanitário, limpeza pública e manejo dos resíduos sólidos e drenagem e manejo de águas
pluviais, tendo como meta a universalização dos serviços de saneamento básico e o perfeito
controle social, além do controle dos efeitos ambientais.

Art. 9º. As prestações dos Serviços Públicos de Saneamento são de responsabilidade do


Executivo Municipal, independente da contratação de terceiros, de direito público ou privado,
ou da administração indireta por Autarquia, para execução de uma ou mais dessas
atividades.

488 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Parágrafo Único - fica vedada a privatização e a concessão onerosa ou não onerosa da


prestação dos serviços de saneamento básico, podendo o município optar pela terceirização
dos serviços, observada a Lei 8.666/97, com suas alterações posteriores, assim como, as
normas gerais de contabilidade e outras pertinentes.

Art. 10. Em casos de infração, danos ou degradação dos elementos que compõe os
sistemas de saneamento básico nos seus componentes: abastecimento de água,
esgotamento sanitário, limpeza pública e manejo dos resíduos sólidos e drenagem e manejo
de águas pluviais, sem prejuízo das sanções civis, penais e criminais cabíveis, acarretarão
na aplicação das seguintes penalidades, garantida a ampla defesa e o contraditório:
I - Advertência, com prazo para a regularização da situação;
II - Multa simples ou diária;
III - Interdição
Parágrafo Único - Em caso de infração continuada, poderá ser aplicada multa diária.

Art. 11. Na aplicação da penalidade da multa, a autoridade levará em conta sua intensidade
e extensão.
§ 1º. No caso de dano ambiental, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, a autoridade
levará em consideração à degradação ambiental, efetiva ou potencial, assim como, a
existência comprovada do dolo.
§ 2º. A multa pecuniária será regulamentada pelo Conselho Municipal de Saneamento
Básico de Pirapora.
§ 3º. O valor da multa será recolhido em nome e benefício do Fundo Municipal de
Saneamento Básico, instituído pela Lei nº XXXXXXX e, suas alterações.

Art. 12. A penalidade de interdição será aplicada:


I - Em caso de reincidência e
II - Quando da infração resultar em:
a) Contaminação significativa de águas superficiais e/ou subterrâneas;
b) Degradação ambiental de dano aos componentes do Saneamento Básico, que não
comporte medidas de regularização, reparação, recuperação pelo infrator, ou ainda, não há
recuperação da degradação às suas custas;
c) Risco iminente à saúde pública.

Art. 13. Constitui órgão executivo do presente Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB o Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE de Pirapora, na forma da Lei
Municipal nº 145 de 22 de Abril de 1954, que Aprova o Regulamento do Serviço Autônomo
de Água da cidade de Pirapora; a Lei 403 de 18 de março de 1964, que Reestrutura o
Serviço Autônomo de Água e Esgoto e da outras providencias; Lei nº 2.107 de 2011, que
Reestrutura o Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE – e dispõe sobre a inclusão dos
serviços de limpeza Pública e manejo de resíduos sólidos no rol de suas atribuições e outras
providencias; Lei nº 2.152 de 2013, que Reestrutura o Serviço Autônomo de Água e Esgoto
– SAAE e dispõe sobre a inclusão do serviço de drenagem e atividades de defesa civil no
município e dá outras providências.

Art. 14. Constitui órgão superior do presente Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB, de caráter consultivo e deliberativo, o Conselho Municipal de Saneamento Básico,
constituído com base no artigo 11 da Lei Municipal nº XXXXXX, que constitui a Política
Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.

Art. 15. Constitui o Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora os documentos


contidos no Anexo (Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico) desta lei.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 489
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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

Art. 16. Nos casos omissos, deverão prevalecer a Lei Federal 11.445/2007 e o seu Decreto
Regulamentador nº 7.217/2010.

Art. 17. Essa Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Pirapora, XX de XXXXXXXX de 2014.

Heliomar Valle da Silveira


Prefeito Municipal de Pirapora/MG.

490 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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15 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

Nas páginas a seguir estão representados através de fotografias todos os momentos da


elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora - MG.

Audiência de Lançamento do PMSB - No dia 25 de fevereiro de 2013, foi realizada a


primeira Audiência Pública de Lançamento do Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB de Pirapora. O prefeito municipal anunciou a toda a comunidade o início das
atividades de elaboração do PMSB e, ressaltou a importância deste estudo para o
município, concluindo que o “PMSB não é projeto para a próxima eleição e sim para as
próximas gerações”.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 491


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Relatório Final do PMSB

492 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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1ª Reunião Setorial e Oficina de Capacitação/Sensibilização - Reunião com os membros


dos Comitês, no dia 25 de fevereiro de 2013. Foi a primeira reunião setorial com todos os
membros dos Comitês, sendo realizada também a Oficina de Capacitação e Sensibilização,
com apresentação dos compromissos assumidos e para apreciação e aprovação das
diretrizes dos Planos de Trabalho e de Mobilização Social, Produto 1 do PMSB de Pirapora.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 493
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Relatório Final do PMSB

Oficinas de Mobilização e Capacitação dos Agentes Municipais de Saúde e Endemias


Nos dias 06 e 07 de março de 2013, foram realizadas as Oficinas de Formação de Agentes
Multiplicadores do Plano Municipal de Saneamento Básico, em quatro equipes, tituladas em
Turma 1, Turma 2, Turma 3 e Turma 4.

494 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Pré-Conferências Estudantis – Realização diversas Pré-Conferências Estudantis, no


período de 06 a 10 de maio de 2013, nas Instituições de Ensino de Pirapora.

496 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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498 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Pré-Conferências Urbanas e Rurais – Realização das Pré-Conferências Urbanas e Rurais,


no período de 17 a 22 de junho de 2013, sendo: 9 Pré-Conferências urbanas e 3 Pré-
Conferências rurais.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 499
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500 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Audiência Pública e Estudantil - Diagnóstico (Produto2) – No dia 04 de julho de 2013,


no Centro de Convenções de Pirapora, ocorreu a Audiência Pública do Diagnóstico e
Audiência Estudantil, com participação da sociedade urbana, rural, entidade de classe,
estudantes e professores, sendo ao todo 110 participantes.

502 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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504 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 505
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Reunião Setorial - Comitês - No dia 29 de agosto de 2013, foi analisado e aprovado o


Produto 3 pelos Comitês e assim, consolidado os Prognósticos.

506 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Audiência Púbica e Estudantil – Prognósticos – No dia 29 de outubro de 2014, ocorreu a


3ª Audiência Pública – Prognósticos (Produto3), com a participação dos membros dos
Comitês e da sociedade civil e estudantil.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 507
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508 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Reunião com Coordenadores do PMSB – No dia 30 de outubro de 2014, nas


dependências do SAAE, ocorreu a reunião de encerramento do Produto 3 – Prognósticos.

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Reunião Setorial – Comitês - No dia 02 de dezembro de 2014, foi apresentado e aprovado


pelos membros dos Comitês, o Produto 4 – Concepção dos Programas, Projetos, Ações e
Plano de Emergência e Contingência e reapresentado o Produto3 – Prognósticos.

510 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Reunião Setorial - Comitês – No dia 29 janeiro de 2014, foi realizado a apresentação das
Minutas de Lei da Politica Municipal de Saneamento Básico e do Plano Municipal de
Saneamento Básico e o Produto 5 – Mecanismos e Procedimentos para Avalição
Sistemática para eficiência, eficácia e efetividade do PMSB de Pirapora.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 511
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512 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico – No dia 08 de fevereiro de 2014 no


Centro de Convenções de Pirapora, foi realizada a 1ª Conferência Municipal de Saneamento
Básico de Pirapora, para a consolidação do PMSB.

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16 ANEXOS

16.1 Estrutura Analítica do Plano - EAP detalhada

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16.2 Edital de Convocação da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de


Pirapora/MG.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO
DECRETO Nº XXXX

Fica Convocada a 1ª Conferência Municipal de


Saneamento Básico de Pirapora/MG.

O PREFEITO MUNICIPAL DE PIRAPORA, Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições


que lhe são conferidas por lei, DECRETA:

Art. 1º Fica convocada a 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico, a ser realizada


no dia 08 de fevereiro de 2014, no Centro de Convenções de Pirapora, localizado à Avenida
Salmeron nº 91 Centro, às 9 horas, sob a coordenação da empresa DIEFRA Engenharia e
Consultoria LTDA.

Art. 2º. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora tratará de temas do


Saneamento Básico, considerando os quatro componentes:
I - Abastecimento de Água;
II - Esgoto Sanitário;
III - Resíduos Sólidos e
IV - Drenagem e Manejo das águas Pluviais.

Art. 3º. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico terá como objetivos:

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I - Apresentar a Política Municipal de Saneamento Básico à comunidade, bem como seus


instrumentos;
II - Propor a interlocução entre a sociedade civil, poder público e trabalhadores da área de
saneamento sobre assuntos relacionados ao Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB de Pirapora;
III - Sensibilizar e mobilizar a sociedade para o estabelecimento de agendas, metas, planos
e desafios do Saneamento Básico - PMSB em Pirapora;
IV - Propiciar a participação popular de diversos segmentos da sociedade, considerando as
diferenças de sexo, idade, raça e etnia, para a formulação de proposições, realização de
avaliações sobre as formas de execução do Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
de Pirapora e,
V - Promover e estimular a realização da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico,
como instrumento para garantir gestão democrática do Plano Municipal de Saneamento
Básico de Pirapora.

Art. 4º. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico terá as seguintes finalidades:


I - Avançar na consolidação do Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora;
II - Realizar balanço dos resultados das Audiências, Pré-Conferências, Diagnósticos,
Prospectivas e Programas, Projetos e Ações do Plano Municipal de Saneamento Básico e,
III - Reunir representantes de diversos segmentos para votar as propostas colhidas durante
as Audiências, Pré-Conferências, Diagnósticos, Prospectivas e Programas, Projetos e
Ações, a fim de consolidar e aprovar o Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.

Art. 5º. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico será presidida pela


Coordenadora Técnica do Plano da Empresa Contratada, Diefra Engenharia e Consultoria
Ltda., Sra. Dóris Aparecida Garisto Lins que, na sua ausência ou impedimento, será
substituído pelo Coordenador do Comitê Executivo o Sr. Janeir Soares Barbosa.

Art. 6º. Fica instituída a Comissão Organizadora, responsável pela organização e realização
da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico.
Parágrafo único. A Comissão Organizadora será composta pelos membros dos Comitês de
Coordenação e Executivo, conforme Decreto Municipal nº 11 de 20 de fevereiro de 2014 e
mais 02 (dois) integrantes da Empresa Contratada DIEFRA - Engenharia e Consultoria
LTDA, considerando a Resolução Normativa Nº 01 de 21 de dezembro de 2013, do
Secretário Executivo do Comitê de Coordenação do Plano Municipal de Saneamento Básico
- PMSB de Pirapora.
Art. 7º. Este evento será aberto à participação de toda população, ficando vedada a
participação de empresas que tenham como objetivo a venda ou comercialização de
produtos.
Art. 8º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Pirapora, 06 de janeiro de 2014.

Heliomar Valle da Silveira


Prefeito Municipal de Pirapora - MG

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16.3 Chamada Pública da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de


Pirapora/MG.

CHAMADA PÚBLICA

Edital de Convocação para a 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de


Pirapora/MG.

O Prefeito de Pirapora, Heliomar Valle da Silveira, convoca a população e as entidades


representativas dos diversos segmentos da comunidade, eleitos como delegados, os
membros dos Comitês de Coordenação e Executivo e os Delegados Natos para a 1ª
Conferência Municipal de Saneamento Básico, atendendo ao disposto na Lei Federal
11.445/2007, para a consolidação do Plano Municipal de Saneamento Básico.

A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico terá como objetivos e finalidades:


I - Apresentar a Política Municipal de Saneamento Básico à comunidade, bem como seus
instrumentos;
II - Propor a interlocução entre a sociedade civil, poder público e trabalhadores da área de
saneamento sobre assuntos relacionados ao Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB de Pirapora;
III - Sensibilizar e mobilizar a sociedade para o estabelecimento de agendas, metas, planos
e desafios do Saneamento Básico - PMSB em Pirapora;
IV - Propiciar a participação popular de diversos segmentos da sociedade, considerando as
diferenças de sexo, idade, raça e etnia, para a formulação de proposições, realização de
avaliações sobre as formas de execução do Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
de Pirapora;
V - Promover e estimular a realização da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico,
como instrumento para garantir gestão democrática do Plano Municipal de Saneamento
Básico de Pirapora;
VI - Avançar na consolidação do Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora;
VII - Realizar balanço dos resultados das Audiências, Pré-Conferências, Diagnósticos,
Prospectivas e Programas, Projetos e Ações do Plano Municipal de Saneamento Básico e,
VIII - Reunir representantes de diversos segmentos para votar as propostas colhidas
durante as Audiências, Pré-Conferências, Diagnósticos, Prospectivas e Programas, Projetos
e Ações, a fim de consolidar e aprovar o Plano Municipal de Saneamento Básico de
Pirapora.

Data: dia 08 de fevereiro de 2014


Hora: 9h
Local: Centro de Convenções de Pirapora - Av. Salmeron, nº 91 - Centro
Pirapora, 28 de janeiro de 2014.

Heliomar Valle da Silveira


Prefeito Municipal de Pirapora - MG

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16.4 Resolução Normativa do Comitê de Coordenação

Resolução Normativa Nº 01 de 21 de dezembro de 2013

Aprova o Regimento da 1ª Conferência


Municipal de Saneamento Básico de
Pirapora/MG.

A Coordenação Executiva, no uso de suas atribuições e de acordo com o Decreto Municipal


nº 11 de 20 de fevereiro de 2013, considerando o disposto no referido diploma legal, resolve:

Art. 1º. Aprovar o Regimento da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de


Pirapora, nos termos do Anexo a esta Resolução Normativa.

Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor da data da sua publicação.

Pirapora, 21 de dezembro de 2013.

Helder Freire Cardoso


Secretário Executivo do PMSB de Pirapora.

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16.5 Regimento Interno da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico

REGIMENTO DA 1ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE


PIRAPORA/MG

CAPÍTULO I
Dos Objetivos e Finalidades

Art. 1º. São objetivos da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora:


I - Apresentar a Política Municipal de Saneamento Básico à comunidade, bem como seus
instrumentos;
II - Propor a interlocução entre a sociedade civil, poder público e trabalhadores da área de
saneamento sobre assuntos relacionados ao Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB de Pirapora;
III - Sensibilizar e mobilizar a sociedade para o estabelecimento de agendas, metas, planos
e desafios do Saneamento Básico - PMSB em Pirapora;
IV - Propiciar a participação popular de diversos segmentos da sociedade, considerando as
diferenças de sexo, idade, raça e etnia, para a formulação de proposições, realização de
avaliações sobre as formas de execução do Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
de Pirapora e,
V - Promover e estimular a realização da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico,
como instrumento para garantir gestão democrática do Plano Municipal de Saneamento
Básico de Pirapora.

Art. 2º. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico terá as seguintes finalidades:


I - Avançar na consolidação do Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora;
II - Realizar balanço dos resultados das Audiências, Pré-Conferências, Diagnósticos,
Prospectivas e Programas, Projetos e Ações do Plano Municipal de Saneamento Básico e,
III - Reunir representantes de diversos segmentos para votar as propostas colhidas durante
as Audiências, Pré-Conferências, Diagnósticos, Prospectivas e Programas, Projetos e
Ações, a fim de consolidar e aprovar o Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.

CAPÍTULO II
Da Realização

Art. 3º. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora, que será integrada
por representantes indicados na forma prevista neste Regimento, tem abrangência
municipal e, consequentemente, suas análises, formulações e proposições devem tratar da
aprovação do Plano Municipal de Saneamento Básico e sua implementação.

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Parágrafo único - A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora tratará de


temas do Saneamento Básico, considerando os Programas, Projetos e Ações para a
melhoria da prestação dos serviços públicos de saneamento, discutidas nas Audiências e
Pré-Conferências, dos quatro componentes: Abastecimento de Água, Esgoto Sanitário,
Resíduos Sólidos e Drenagem e Manejo das Águas Pluviais.

Art. 4º. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora ocorrerá após as


etapas preparatórias, a saber: 9 (nove) Pré-Conferências Setoriais, 17 (dezessete) Pré-
Conferências Estudantis, 2 (duas) Pré-Conferências Rurais, 2 (duas) Audiências Públicas e
1 (uma) Audiência Estudantil.
Art. 5º. As etapas preparatórias e foram realizadas no período de 06 de maio de 2013 a 27
de setembro de 2013.

Art. 6. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora será realizada no dia


8 de fevereiro de 2014, no Centro de Convenções de Pirapora, localizado à Avenida
Salmeron, nº 91 – Bairro Centro, a partir das 9 horas.

CAPÍTULO III
Do Temário

Art. 7º. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora terá como tema:
“Consolidação e Aprovação do Plano Municipal de Saneamento Básico”.

Art. 8º. O tema deverá ser desenvolvido a partir de propostas que abordem os componentes
do Saneamento Básico: Abastecimento de Água, Esgoto Sanitário, Resíduos Sólidos e
Drenagem e Manejo das águas Pluviais, e sua articulação com as políticas públicas
correlatas, prioritariamente, com todas as políticas de relevante interesse social voltadas
para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento básico fator
determinante.

Art. 9º. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora será composta de


plenária com debates e votações.

Art. 10. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora produzirá um


relatório final, a ser encaminhado ao Coordenador do Comitê Executivo do Plano Municipal
de Saneamento Básico de Pirapora e ao Executivo Municipal.

CAPÍTULO IV
Da Organização e Funcionamento

Art. 11. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora será presidida pela
Coordenadora Técnica do Plano Municipal de Saneamento Básico a Sra. Dóris Aparecida

528 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Garisto Lins e, na sua ausência ou impedimento eventual, pelo Coordenador do Comitê


Executivo o Sr. Janeir Soares Barbosa.

Art. 12. A Comissão Organizadora será integrada pelos membros dos Comitês de
Coordenação e Executivo, conforme Decreto nº 11 de 20 de fevereiro de 2013 e 2 (dois)
integrante da Empresa Contratada DIEFRA - Engenharia e Consultoria LTDA.

Art. 13. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora será organizada e


realizada pela Comissão Organizadora.

Art. 14. Compete à Comissão Organizadora da 1ª Conferência Municipal de Saneamento


Básico de Pirapora:
I - Elaborar documento sobre o temário central e textos bases, que subsidiarão as
discussões e aprovação durante a 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de
Pirapora;
II - Preparar a programação da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de
Pirapora;
III - Dar cumprimento às deliberações da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico
de Pirapora.
IV - Organizar as atividades preparatórias de discussão do temário da 1ª Conferência
Municipal de Saneamento Básico de Pirapora;
V - Consolidar os relatórios das Audiências e das Pré-Conferências Municipais para
subsidiar as discussões 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora;
VI - Sistematizar o relatório final da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de
Pirapora;
VII - Coordenar, supervisionar e promover a realização da 1ª Conferência Municipal de
Saneamento Básico de Pirapora, atendendo os aspectos técnicos, políticos e
administrativos;
XIII - Mobilizar a sociedade, no âmbito de sua atuação no município, para preparação e
participação na 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora;
IX - Acompanhar e deliberar sobre as atividades durante a realização da 1ª Conferência
Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.

CAPÍTULO V
Dos Participantes

Art. 15. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora, em suas diversas


etapas, deverá ter a participação de representantes dos segmentos constantes do Art. 18.

Art. 16. Os participantes da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora


serão distribuídos em duas categorias:
I - Delegados, com direito a voz e voto;

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II - Convidados e Observadores, sem direito a voz e voto.


Parágrafo único. Os critérios para escolha dos convidados e observadores serão definidos
pela Comissão Organizadora.

Art. 17. Serão delegados da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora:


I - Os eleitos nas Audiências e Pré-Conferências do município;
II - Os vereadores, representando o Legislativo e os Secretários Municipais representando o
Executivo e o Judiciário, como delegados natos.
Parágrafo único - Os delegados titulares eleitos durante as Audiências e Pré-Conferências
terão um suplente do mesmo segmento, que será credenciado somente na ausência do
titular.

Art. 18. A representação dos diversos segmentos na 1ª Conferência Municipal de


Saneamento Básico de Pirapora, em todas as suas etapas, deve ter a seguinte
representação:
I - Secretários Municipais, Gestores Públicos, Legislativo Municipal e Judiciário;
II - Sociedade Civil: Movimentos Populares, Associações de Bairro e ONG;
III - Gestores de empresas segmentadas pela indústria, comércio e serviços. Entidades
profissionais, acadêmicas e de pesquisa e conselhos profissionais. Organizações não
governamentais, agricultores, estudantes, pescadores, Clubes de Serviços e Entidades.

Art. 19. A 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora será composta por
delegados distribuídos de acordo com os Artigos 17 e 18.

CAPÍTULO VI
Dos Recursos Financeiros

Art. 20. As despesas com a organização da 1ª Conferência Municipal de Saneamento


Básico de Pirapora correrão por conta empresa Contratada DIEFRA - Engenharia e
Consultoria Ltda., com recursos definidos pelo contrato apresentado do Plano Municipal de
Saneamento Básico, pela Prefeitura Municipal de Pirapora e por parceiros institucionais.

CAPÍTULO VII
Da Plenária

Art. 22. A Plenária da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora será


formada pelos delegados com direito a voz e voto e pelos convidados/observadores sem
direito a voz e voto, para deliberar sobre os Programas, Projetos e Ações do PMSB
apresentadas.

530 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Art. 23. Da Plenária participará um relator identificado pela presidente e Coordenadora


Técnica do Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.

Art. 24. Serão aprovados os programas, projetos e ações que obtiverem maioria simples.

Art. 25. Caberá à Comissão Organizadora a elaboração do Relatório Final da 1ª Conferência


Municipal de Saneamento Básico de Pirapora, bem como sua divulgação e
encaminhamento aos órgãos competentes.

CAPÍTULO VIII
Das Disposições Gerais

Art. 26. A Comissão Organizadora da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de


Pirapora deverá enviar o Relatório Final da Conferência Municipal ao Executivo Municipal,
até 10 (dez) dias após a sua realização, assim como promoverá a sua publicação e
divulgação.

Art. 27. O Relatório Final da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico será parte
integrante do Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico de Pirapora.

Art. 28. Os casos Omissos neste Regimento serão resolvidos pela Coordenação
Organizadora.

Pirapora, 21 de dezembro de 2013.

Helder Freire Cardoso


Secretário Executivo do PMSB de Pirapora.

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16.6 Caderno da 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico

1 INTRODUÇÃO

O Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB de Pirapora foi construído tecnicamente


com a sociedade estabelecendo as condições para a melhoria da prestação dos serviços de
saneamento básico, nos quatro componentes, a saber: Abastecimento de Água,
Esgotamento Sanitário, Limpeza Pública e Manejo dos Resíduos Sólidos (lixo) e Drenagem
e Manejo das Águas Pluviais (de chuva), definindo seus objetivos e metas para a
universalização através de Programas, Projetos e Ações, necessários para alcançá-las.
Foram realizados durante 10 meses 31 encontros com a sociedade, dentre eles: Reuniões,
Oficinas, Audiências e Pré-Conferências, para apresentação à população do Plano
Municipal de Saneamento Básico, bem como, para explicitar a importância de sua execução
e da participação da sociedade.
Nesses encontros, foram eleitos 149 delegados, escolhidos e eleitos durante as Audiências
Públicas e as Pré-Conferências Urbanas, Rurais e Estudantis e, que nesse momento são
responsáveis por fazer a representação da sociedade de Pirapora frente à consolidação e
aprovação do Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB, pela sociedade, que
ocorrerá hoje, durante a 1ª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Pirapora,
assim como, da concretização dos Projetos das Minutas de Lei da Política Municipal de
Saneamento Básico e do Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB.
Durante o dia de hoje serão apresentadas as Programas, Projetos e Ações, contidas no
Plano Municipal, envolvendo os quatro componentes do saneamento básico. Cada delegado
eleito terá direito a voz e voto, podendo ou não aprovar as 93 ações contidas no PMSB de
Pirapora.

Eventos Realizados
Nome Quantidade
Pré-Conferência Estudantil 17
Audiência Estudantil 1
Pré-Conferência Setorial 9

Pré-Conferência Rural 3
Audiência Pública 1
Total de Eventos 31

Delegados Eleitos
Estudantis 70
Urbanos 49
Rurais 30
Total de Delegados 149

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Quadro Resumo das Ações


Componente Número de Ações
Abastecimento de Água 32
Esgotamento Sanitário 19
Resíduos Sólidos Urbanos 19
Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas 23
Total de Ações 93

2 Componente 1 - ABASTECIMENTO DE ÁGUA

O Sistema de Abastecimento de Água representa o conjunto de obras, equipamentos e


serviços destinados ao abastecimento de água potável de uma comunidade para fins de
consumo doméstico, serviços públicos, consumo industrial e outros usos. Esse sistema é
composto por várias etapas até que a água chegue às torneiras dos consumidores/clientes.
As etapas estão dispostas a seguir:

 Captação: a água bruta é captada em 2 (dois) pontos em manancial superficial do


Rio São Francisco;
 Adução: as águas captadas no manancial vão por gravidade e bombeamento até as
ETA´s (Estações de Tratamento de Água) para que possam ter tratamentos
adequadamente;
 Tratamento: através de uma série de processos químicos e físicos (as ETA´s por
Tratamento Convencional), as águas brutas são tornadas potáveis para que possas ser
distribuídas à população;
 Reservação: depois de tratada, as águas são bombeadas até reservatórios para que
fique à disposição das redes distribuidoras;
 Distribuição: a parte final do sistema, onde as águas são efetivamente entregue ao
consumidor/cliente, pronta para ser consumida.

Quem opera os serviços de abastecimento de água no município é o Serviço Autônomo de


Água e Esgoto - SAAE, de Pirapora. Segundo informação do SAAE e demais fontes oficiais,
a área urbana do Município é atendida em sua totalidade pelos serviços de abastecimento
de água. Tal serviço conta com dois pontos de captação superficial:
 Captação I – A tomada d’água é feita no leito do Rio São Francisco, em local acima
do ponto de lazer denominado cachoeira. O sistema de adução é constituído por um canal
de alvenaria de tijolos e pedras, que se estende do ponto de tomada d’água até a estação
elevatória de água bruta, o escoamento segue por gravidade.

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 Captação II - É realizada por meio de balsa flutuante. Este ponto de captação situa-
se em um ponto curvo no Rio São Francisco a jusante da Captação I. Verifica-se que esta
área acumula areia que reduz a altura de captação.
O município possui um ineficiente sistema de reservação, deste modo, o SAAE propõe a
implantação de um Centro de Reservação, que irá acumular água advindas das duas
Estações de Tratamento de Água – ETA´s I e II, e irá distribuir de forma setorizada para os
bairros do Município, além é claro, de aumentar a capacidade de reservação.

534 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Relatório Final do PMSB

ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Propostas Aprovado Reprovado Observações

Atualizar o Plano Diretor de Abastecimento de Água inserindo


1.1.1 x
apontamentos para as áreas rurais.

Implantar obras e serviços previstos no Plano Diretor de Abastecimento


1.1.2 de Água (centro de reservação, implantação de registros e novas redes x
para promover a setorização do sistema de abastecimento de água).

Implantar programas de educação em saneamento para promover o uso


1.1.3 x
adequado dos recursos naturais e dos sistemas de saneamento.

Contratar projetos básicos e executivos para as regiões ainda não


1.2.1 contempladas no Plano Diretor de Abastecimento de Água (áreas de x
expansão urbana e comunidades rurais).

Executar obras para promover o abastecimento de água nas áreas de


1.2.2 x
expansão.

Disponibilizar apoio técnico para as comunidades rurais (as residências


são afastadas e possuem seu sistema individual - um poço - realizar
1.2.3 x
análises da qualidade da água e realizar ações - cloradores - em
conjunto com a EMATER e Gerência Regional de Saúde - GRS).

1.2.4 Instituir Programa de Universalização, titulado em: “Água para Todos”. x

Executar as obras de ampliação/ melhorias do abastecimento de água


1.2.5 (substituição de redes antigas cimento amianto, redes danificadas e com x
diâmetro insuficiente).

1.2.6 Ampliar a capacidade de reservação, implantar centro de reservação. x

Implantar redes adutoras interligando o centro de reservação aos


1.2.7 x
demais reservatórios.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 535


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ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Propostas Aprovado Reprovado Observações

Setorizar as redes de abastecimento de água com implantação de redes


1.2.8 x
mestras, válvulas, registros e outros.

Sistematizar e programar as obras de reparo, com o aviso de tempo


1.2.9 x
gasto nas atividades e previsão de recuperação do sistema.

Instituir cobrança pelos serviços de abastecimento de água nas


1.2.10 x
comunidades rurais.

1.2.11 Atualizar cadastro dos usuários/clientes. x

Redefinir a política de isenção de tarifa de água para empresas


1.2.12 x
(explicitar as contrapartidas).

1.2.13 Realizar novo estudo de composição tarifária. x

Reavaliar o sistema de compensação pelos serviços de abastecimento


1.2.14 x
de água dos imóveis e áreas públicas.

Realizar mapeamento de todos os processos e normatizar (Instruções


1.2.15 x
de Trabalho - procedimento e Manual de Qualidade).

Melhorar a proteção da área de captação e adução de Água Bruta -


1.3.1 x
ETA I e II (mudanças dos pontos de captações).

Regularizar junto aos órgãos ambientais competentes. (Áreas de


1.3.2 x
proteção).
Projetar as unidades de reservação, bombeamento, tratamento e
1.3.3 x
automação (projetos básicos e executivos).

536 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Propostas Aprovado Reprovado Observações

1.3.4 Executar obras de implantação do sistema de reservação. x

Executar obras de interligação do sistema de reservação (redes


1.3.5 x
adutoras).

Elaborar Programa de manutenção e operação dos reservatórios


1.3.6 x
(normatizar os procedimentos).

Realizar o setorização para definição das áreas de pressão e


1.3.7 x
distribuição das águas.

Elaborar Plano de controle do centro de reservação (origem das águas -


1.3.8 x
ETAI e ETA II).

Instituir/ aprimorar programa de eliminação das perdas nos sistemas de


1.3.9 x
abastecimento de água.

Elaborar programa de substituição do parque hidrométrico (vida útil


1.3.10 x
comprometida).

Realizar estudos e implantar automação dos Sistemas e Transmissão


1.3.11 x
de dados via rádio (reservatórios, elevatórias, ETA´s).

Realizar programas para o uso racional da água para controlar o


1.4.1 crescimento do consumo per capita (sugestão de nome: Economizar x
água é uma questão de inteligência).

Desenvolver e instituir Programas de Controle, Vigilância e Segurança


1.5.1 x
da qualidade da água.

Constituir e capacitar equipe para executar os programas de Vigilância


1.5.2 x
da Qualidade da Água.

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3 Componente 2 - ESGOTAMENTO SANITÁRIO (ESGOTO)

Esgotamento Sanitário se refere ao esgoto doméstico produzido nas residências e aos


esgotos industriais, que são produzidos nas atividades industriais. Contém,
aproximadamente, 99,9% de água, o restante, 0,1%, é a fração que inclui sólidos orgânicos
e inorgânicos, suspensos e dissolvidos, bem como, os microrganismos.

O Município de Pirapora possui uma Estação de Tratamento de Esgoto - ETE com


capacidade para tratar 100% dos esgotos da área urbana do Município. Contudo, somente
cerca de 30% das economias atendidas com água estão interligadas às redes coletoras de
esgotos.

O Município conta com 5.840 economias interligadas ao sistema de esgotamento sanitário,


que corresponde a cerca de 30% do número de economias de água identificadas na área
urbana de Pirapora. Verifica-se a presença de obras de implantação de redes, o que
certamente condiciona a ampliação do número de ligações e economias.

Atualmente, o Município contempla cerca de 70 km de redes coletoras instaladas. Por


comparação, o sistema de abastecimento de água contempla cerca de 270 km de redes. O
que demonstra que há muito que ser feito com relação a redes coletoras.

O município apresenta demanda de implantação de novas estações elevatórias, projetos


estes contemplados no Plano Diretor de Esgotamento Sanitário.

A disposição de parte dos esgotos “in natura” é lançada no Rio São Francisco, que em
função de seu volume e extensão é capaz de promover a autodepuração.

Os esgotos tratados, cuja disposição também é o Rio São Francisco, estão condizentes com
a eficiência esperada na fase de projetos (o que pode ser comprovado por meio das
análises laboratoriais apresentadas pelo SAAE).

Os municípios que se destacam como melhores no ranking do saneamento têm


características em comum: há anos o saneamento é prioridade em seu plano diretor e os
investimentos são regulares, coletam e tratam 100% dos esgotos, independentemente do
operador dos sistemas, seja municipal, estadual ou privado.

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ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Propostas Aprovado Reprovado Observações

Atualizar o Plano Diretor de Esgotamento Sanitário inserindo


2.1.1 x
apontamentos para as áreas rurais.

Implantar obras da 2ª etapa de redes coletoras de esgotos e ligações


2.2.2 x
prediais.
Implantar obras referentes à 2ª etapa das estações elevatórias de
2.2.3 x
esgotos.

2.2.4 Implantar redes coletoras e elevatórias nas áreas de expansão. x

2.2.5 Implantar a 2ª etapa da Estação de Tratamento de Esgoto – ETE. x

Realizar estudos de concepções para projetos de tratamento de esgotos


2.2.6 x
para as comunidades rurais.

Implantar sistema de tratamento de esgotos para pequenas


2.2.7 x
comunidades (fossa séptica, biodigestor, outros)

Desenvolver e implantar Programa de redução da inadimplência


2.2.8 x
(objetivo de manter a operação e manutenção dos sistemas).

Melhorar sistemas de automação das unidades (acionamento e


2.2.9 desligamento, emitir alertas de falhas e otimizar as etapas de x
tratamento, entre outras).

Realizar mapeamento de todos os processos e normatizar (Instruções


2.2.10 x
de Trabalho e Manual de Qualidade).

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ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Propostas Aprovado Reprovado Observações

Criar e sistematizar banco de dados para o monitoramento dos efluentes


na entrada e saída da ETE e outros pontos de coleta (mudanças de
2.4.1 x
características ao longo dos anos e mesmo ao longo das estações do
ano).

2.5.1 Implantar interceptor no Córrego Entre Rios (trecho). x

Realizar estudos de viabilidade para a implantação de redes coletoras


2.5.2 ou biodigestores (visando a extinção de fossas que não funcionam x
devido a presença de lençol).

Criar Programa de execução da manutenção das fossas existentes


2.5.3 x
(prever cobranças pelos serviços).

Implantar programa de conscientização do correto manejo das fossas,


2.5.4 x
enquanto a implantação das redes coletoras avançam na área urbana.

Normatizar e implantar Programa sistemático de limpeza e manutenção


2.5.5 das unidades de tratamento de esgotos (a serem implantadas nas x
comunidades rurais).

Realizar melhorias sanitárias domiciliares para os bairros que


2.5.6 apresentam demanda (famílias B. Cidade Jardim e comunidades rurais x
– Kit sanitário ou módulo sanitário).

Reintegrar posse da área da ETE (retirar famílias que ocupam a área da


2.5.7 x
ETE para lazer, cultivo e/ou criação de animais).

Cumprir as condicionantes previstas na licença ambiental de operação


2.5.8 x
da ETE.

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4 Componente 3 - LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (LIXO)

Os Resíduos Sólidos compreendem todos os restos domésticos e resíduos não perigosos,


tais como os resíduos comerciais e institucionais, o lixo da rua e os entulhos de construção;
se manifestarem características perigosas, estes resíduos devem ser tratados como
perigosos, assim como os resíduos de saúde. (Agenda 21 Estadual de Minas Gerais -
modificado)

São resíduos (lixo): Resíduo Industrial; Resíduo Doméstico; Resíduo Comercial; Resíduos
de Capina e Poda; Resíduos de Serviços de Saúde. A destinação final e o tratamento do lixo
são realizados através da disposição no Aterro Sanitário de Pirapora.

O sistema de limpeza pública e manejo dos resíduos sólidos só são considerados completos
quando contemplam os sistemas de coleta, varrição, capina, serviços de saúde e da
construção civil, e sua disposição final adequada sanitariamente, que em nosso meio,
resulta no aterro sanitário. Os sistemas mais desenvolvidos contam com a coleta seletiva, a
reciclagem e a inclusão social dos catadores; em Pirapora os serviços devem ser
implementados e sua gestão melhorada.

A Prefeitura Municipal de Pirapora optou em transferir a execução dos serviços de limpeza


pública do município, tanto na zona urbana quanto na zona rural, ao Serviço de
Abastecimento de Água e Esgoto - SAAE do município. A zona rural do município é
caracterizada por não possuir distritos constituídos, existem pequenas concentrações
habitacionais isoladas na zona rural.

A situação do gerenciamento de resíduos sólidos no município de Pirapora encontra-se


atualmente em um estado estagnado em relação aos serviços de limpeza pública prestados
pela administração pública aos munícipes. A existência de um sistema de limpeza pública
formal, com funções de coordenação e operação bem definidos, faz com que ocorra uma
interação entre a população e os serviços oferecidos, que tendem a ser melhorados.

Os serviços de limpeza pública devem ser tratados de forma planejada e integrada, o que
garantirá resultados finais em ganhos para a qualidade de vida da população, e também
redução de custos e racionalização, através de gerenciamento com eficiência e eficácia,
além da participação da sociedade através da adesão à coleta seletiva e redução da
geração de lixo no município.

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RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS


Propostas Aprovado Reprovado Observações

Redimensionamento da frota para coleta de Resíduos Sólidos e


Equipamentos (adquirir um caminhão caçamba com capacidade de 06
3.1.1 (seis) m³ para a utilização no recolhimento de resíduos sólidos na x
construção civil e aquisição de dois caminhões compactadores de lixo
com capacidade para quinze m³ para a coleta de resíduos domésticos).

Melhorar a gestão dos serviços de limpeza pública (coleta, transporte,


3.1.2 aterramento, varrição, capina, podas, pintura de meio fio e limpeza de x
boca de lobo).

Melhorar a execução dos serviços de limpeza pública do município


3.1.3 (aterro, coleta e transporte, limpeza, varrição, capina, pintura de meio fio x
e limpeza de boca de lobo).

Atualizar/adequar o Plano de Gestão Integrado de Resíduos Sólidos -


3.1.4 x
PGIRS existente.

Instituir os Programas, Projetos e Ações contidos no PGIRS do


3.1.5 x
município.

Regularizar as atividades industriais referentes à Lei Nº 12.305, para


3.1.6 x
elaboração do PGIRS para as indústrias.

Melhorar e fazer cumprir as normas de segurança para o transporte dos


3.1.7 x
resíduos sólidos.

Elaborar e implantar o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos de Saúde -


3.1.8 PGRSS (para os pontos geradores de responsabilidade da x
administração pública municipal).

Elaborar e instituir o Plano de Gerenciamento de Resíduos da


3.1.9 x
Construção Civil.

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RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS


Propostas Aprovado Reprovado Observações

Melhorar a Gestão do Aterro Sanitário com a Implantação da Coleta


3.1.10 x
Seletiva.

Elaborar projeto de conscientização para o uso racional de sacos


3.1.11 plásticos para o armazenamento e disposição de resíduos sólidos x
(coleta domiciliar e comercial).

Aplicar o código de posturas nos pontos de estocagem clandestina de


3.1.12 x
materiais recicláveis e fiscalizar.
Regulamentar as legislações de apoio as entidades de catadores de
3.1.13 materiais recicláveis no município (cooperativa e associação - empresa x
de caráter social).

3.1.14 Implantar Unidade de Triagem e Compostagem – UTC. x

3.1.15 Melhorar a Gestão e Operação do Aterro Sanitário. x

Elaborar e executar projetos de educação em Saneamento Básico para


3.1.16 x
o município.

Instituir e gerenciar a central de atendimento à população (0800-


3.1.17 x
2831595).

Instituir programas de segurança para o trabalho de todos os


3.1.18 x
envolvidos.

Realizar mapeamento de todos os processos e normatizar (Instruções


3.1.19 x
de Trabalho e Manual de Qualidade).

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5 Componente 4 - DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS (ÁGUA DE


CHUVA)

Drenagem é o termo empregado na designação dos sistemas destinados a escoar o


excesso de água de chuva. Entende-se por drenagem pluvial o sistema destinado ao
escoamento das águas de chuva de macro e micro drenagem.

O sistema de drenagem pluvial está diretamente relacionado aos componentes do sistema


de saneamento básico: como o de abastecimento de água, esgotamento sanitário e de
resíduos sólidos, desta forma este sistema é bastante sensível aos problemas causados
pela urbanização, tanto em razão das dificuldades de escoamento das águas pluviais,
quanto em razão da interferência com os demais sistemas de infraestrutura, além de que,
com retenção da água na superfície do solo, surgem diversos problemas que afetam
diretamente a qualidade de vida da população.

No ano de 2012 o Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE assumiu a prestação dos
serviços de drenagem e manejo das águas pluviais do município de Pirapora. Recebeu o
sistema de forma precária e, sem infraestrutura e cadastro de rede para que se pudesse dar
continuidade aos serviços de implantação de novas estruturas de forma mais ágil e efetiva.

Os serviços de manutenção e instalação de equipamentos de micro e macro drenagem não


possuem cadastro e são realizados prioritariamente como reparos, diante dos problemas em
período chuvoso, que em Pirapora está concentrado nos meses de outubro a janeiro.

Devido às condições climáticas de Pirapora, as comunidades rurais não têm muitos


problemas com drenagem, as maiores demandas são de desenvolver mecanismos de
aproveitamento das águas de chuvas.

Em agosto de 2013 a Autarquia SAAE, em conjunto com a prefeitura municipal, deu início
ao processo de licitação para a elaboração do Plano Diretor de Drenagem, do Município,
com vistas possuir mais uma ferramenta que possa direcionar as ações na área de
drenagem pluvial.

Nos bairros do município com a implantação de obras de rede de esgotamento sanitário, foi
minimizado o problema de rede de drenagem, conduzindo esgotos sanitários. As ligações
de esgotos nas redes de drenagem podem ser evidenciadas ao se observar os canais de
macro drenagem e ainda, devido a ligação de redes de fossa ou o extravasamento destas,
direcionados para os canais de drenagem, além do odor que sai das bocas de lobo.

544 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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Muito mais do que um conjunto de obras necessárias para proporcionar o transporte das
águas de chuva, a drenagem deve ser vista dentro de um enfoque global, reconhecendo sua
complexidade em relação aos ecossistemas naturais, o sistema urbano artificial e os hábitos
da sociedade.

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DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS


Propostas Aprovado Reprovado Observações

Regularizar a lei de transferência da gestão dos serviços de drenagem


4.1.1 x
da prefeitura para o SAAE - regulamentar a prestação do Serviço.

Elaborar o Plano Diretor de Drenagem (definir áreas de bacia para


infiltração, de ocupação rarefeita, áreas de contenção de crescimento
4.1.2 x
urbano, áreas de revitalização, áreas especiais de interesses ambiental
e social, áreas de contenções, etc.).

Elaborar projetos básicos e executivos necessários à implantação do


4.1.3 x
Plano Diretor de Drenagem.

Implantar os projetos e ações constantes no Plano Diretor de Drenagem


4.1.4 x
(licitado).

4.1.5 Constituir e capacitar equipe de fiscalização. x

4.1.6 Instituir política de cobrança dos serviços de drenagem. x 2 votos não e uma abstinência

Realizar o desassoreamento do Córrego Entre Rios e demais córregos


4.2.1 x
do município.

Executar obras de contenções de taludes (visando controlar a erosão


4.2.2 x
nos trechos sem tratamento da calha de drenagem).

Criar Programas de educação socioambiental, quanto a disposição de


4.2.3 x
lixos em vias públicas e nos leitos de córregos e rios.

Planejar as ações de drenagem urbana em concomitância com as ações


4.2.4 de coleta e destinação dos esgotos sanitários e de manejo dos resíduos x
sólidos.

Realizar mapeamento de todos os processos e normatizar (Instruções


4.2.5 x
de Trabalho e Manual de Qualidade).

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DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS


Propostas Aprovado Reprovado Observações
Implantar redes e sistemas de micro drenagem e macrodrenagem
4.3.1 x
pluvial.
Elaborar Projetos urbanísticos/paisagísticos para as bacias de
4.3.2 x
contenção localizadas nos bairros da área urbana do município.
Implantar Projetos urbanísticos/paisagísticos para as bacias de
4.3.3 x
contenção.
Promover a contenção da estrutura das calhas de drenagem das
4.3.4 x
avenidas pavimentadas.
Elaborar programa de conservação e manutenção dos sistemas de
4.3.5 x
drenagem dos canteiros centrais das vias de acessos pavimentadas.

4.3.6 Elaborar Programa e Projetos de Controle de Cheias. x

Projetar e implantar as obras dos Programas e Projetos de Controle


de cheias (Implantar barraginhas e cacimbas e curvas de nível para
4.3.7 x
evitar erosão, carreamento de sedimentos e produtos agrícolas,
assoreamento dos cursos d´água).
Implantar campanha educativa (sensibilizar a população da
4.4.1 importância de não efetuar a ligação clandestina de esgotos na rede x
de drenagem).
Implantar politica de incentivo (mecanismo atrativo) para que os
moradores das áreas em que as novas redes estão sendo
4.4.2 x Transferir para Esgotamento Sanitário
implantadas façam a ligação e desativem as fossas. Sistema de
Esgoto.
Estabelecer parceria com os agentes de saúde da vigilância ambiental
4.4.3 para promover a educação referente a utilização das redes de x
drenagem e esgotos.
Regulamentar os serviços instituindo inclusive com advertências e
4.4.4 x
multas.

4.4.5 Implantar programa de caça esgoto (lançamentos clandestinos). x

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17 BIBLIOGRAFIA

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BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução CONAMA Nº 348/2004 - "Altera


a Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002, incluindo o amianto na classe de
resíduos perigosos." - Data da legislação: 16/08/2004 - Publicação DOU nº 158, de
17/08/2004, pág. 070.

BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução CONAMA Nº 357/2005. Dispõe


sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento,
bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
providências. Alterada pelas Resoluções nº 370, de 2006, nº 397, de 2008, nº 410, de 2009,
e nº 430, de 2011. - Data da legislação: 17/03/2005 - Publicação DOU nº 053, de
18/03/2005, págs. 58-63

BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução CONAMA Nº 430/2011. Dispõe


sobre condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução
no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. Data
da legislação: 13/05/2011 - Publicação DOU nº 92, de 16/05/2011, pág. 89.

BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução CONAMA Nº 431/2011 - "Altera


o art. 3o da Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio
Ambiente-CONAMA, estabelecendo nova classificação para o gesso" - Data da legislação:
24/05/2011 - Publicação DOU nº 99, de 25/05/2011, pág. 123.

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550 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014


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implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 2010.

http://www.pnud.org.br/IDH/DH.aspx?indiceAccordion=0- acesso em 25 de setembro de


2013.

http://www.icmsecologico.org.br/- acesso em 05 de agosto de 2013

https://sisindi.indi.mg.gov.br/sistema_integrado/cake_1.1.15.5144/index.php/mon/mon_perfis
/view/97- acesso em 13 de agosto de 2013

http://www.snis.gov.br/- acesso em 12 de agosto de 2013

http://www.fjp.gov.br/index.php/indicadores-sociais/-imrs-indice-mineiro-de-
Responsabilidade -social- acesso em 06 de setembro de 2013.

18 GLOSSÁRIO SIGLAS

CBH - Comitê de Bacia Hidrográfica

DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio

ETA - Estação de Tratamento de Água

ETE - Estações de Tratamento de Esgotos

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

MG - Minas Gerais

MMA - Ministério do Meio Ambiente

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014 Página 551
Município de Pirapora - Minas Gerais
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Relatório Final do PMSB

MS - Ministério da Saúde

OMS - Organização Mundial de Saúde

ONU - Organização das Nações Unidas

PGIRS - Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos

PLANSAB – Plano Nacional de Saneamento Básico

PMSB - Plano Municipal de Saneamento Básico

RSU - Resíduos Sólidos Urbanos

SAA - Sistema de Abastecimento de Água

SAD - South American Datum

SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto

SEMAD - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

SES - Sistema de Esgotamento Sanitário

SIG - Sistema de Informações Geográficas

UTM - Universal Transverso de Mercator

552 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - Relatório Final - PMSB/ 2014

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