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Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL
APRESENTAÇÃO
A Lei Federal nº 11.445 de 05 de janeiro de 2007 instituiu a Política Nacional de Saneamento
Básico e estabeleceu a obrigatoriedade dos titulares dos serviços públicos de saneamento básico
elaborarem seus Planos de Saneamento Básico, abrangendo os quatro eixos do saneamento
(abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, limpeza urbana e manejo de resíduos
sólidos, drenagem urbana e manejo de águas pluviais), tendo como prazo final de apresentação o
dia 31 de dezembro de 2015, conforme Decreto Federal nº 8.211, de 24 de março de 2014.
Diante da necessidade de elaboração dos planos, o Consórcio Intermunicipal da Bacia do
Paraopeba (CIBAPAR) identificou a carência dos Municípios pertencentes à bacia em dispor
recursos técnicos e financeiros para tal. Nesse sentido, buscou meios para dotar os Municípios dos
recursos necessários.
No início do ano de 2014, o CIBAPAR, informado sobre recurso financeiro de ação compensatória
da Petrobrás a ser aplicado na Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba, entrou em articulação com o
Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) / Coordenadoria Regional de Promotoria de Justiça
do Meio Ambiente de Bacias Hidrográficas do Rio Paraopeba e Rio das Velhas, e apresentou
projeto buscando captar recursos para a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico
(PMSB) em Municípios da bacia. O projeto foi aprovado no final do ano de 2014, viabilizando o
repasse dos recursos necessários.
Nesse contexto, a empresa Projeta Consultoria e Serviços Ltda foi contratada para a elaboração
dos PMSBs dos seguintes Municípios: Bonfim, Brumadinho, Congonhas, Conselheiro Lafaiete,
Cristiano Otoni, Florestal, Igarapé, Jeceaba, Maravilhas, Mateus Leme, Pequi, Queluzito, São Brás
do Suaçuí, São José da Varginha e Sarzedo, sendo posteriormente incluídos os Municípios de Mário
Campos e Rio Manso. A contratação foi realizada de forma conjunta, objetivando uma abordagem
sistêmica no âmbito de bacia hidrográfica.
Os Planos Municipais de Saneamento Básico têm o objetivo de consolidar os instrumentos de
planejamento e gestão afetos ao saneamento, com vistas a universalizar o acesso aos serviços,
garantindo qualidade e suficiência no suprimento dos mesmos, proporcionando melhores
condições de vida à população, bem como a melhoria das condições ambientais. Este documento
(Produto K - Relatório final do Plano Municipal de Saneamento Básico: Resumo Executivo)
apresenta a consolidação dos trabalhos executados para a elaboração do Plano Municipal de
Saneamento Básico do Município de Florestal.
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EXECUÇÃO
FINANCIADOR
APOIO TÉCNICO
REALIZAÇÃO
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PROJETA ENGENHARIA
Coordenação Executiva
Raphael Eduardo De Melo E Silva
Responsável Técnico
Matheus Comanduci Fernandes Neto
Coordenação Geral
Rafaela Priscila Sena do Amaral
Coordenação de Campo
João Martins Alves Costa
Equipe Técnica
Adélia Nascimento Janaina Pucci
Aline Maia João Carlos Barbosa
Andréia Silvia Martins Juliana Oliveira
Ana Carolina Sotero de Oliveira Larissa Costa Silveira
Bruno de Lima e S. S. Teixeira Marcos Paulo de Andrade
Cláudio Henrique Alves da Cunha Maria Inês Assis Ferreira de Carvalho
Christiane Passos Michele Ribeiro
Cristiane Alcântara Hubner Sayuri Osawa
Cristiano Antônio Souza Maciel Tayrini Campos Soares
Danilo da Silva Virginia Rodrigues da Silva
Elaine Cristina Alves Evangelista
Eliane Ferreira
Fabiano Lopes
Heleno Capistrano
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Presidente
Breno Carone
Vice-presidente de Integração Regional
Ivar de Almeida Cerqueira Neto
Vice-Presidente de Recursos Hídricos
Líbia Guimarães
Vice-Presidente de Proteção de Mananciais e Monitoramento de Águas
Gabriel Bandeira
Secretário-executivo
Thiago de Castro Alves Carone
Coordenação Técnica de Contratos e Projetos
Luciana Barbosa
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Prefeito
Hebert Fernando Martins de Oliveira
Vice Prefeito
Adeir da Anunciação Ferreira
Comitê de Coordenação
Antônio Ribeiro – Chefe do Departamento Municipal de Meio Ambiente
Wagner dos Santos Junior – Representante da Câmara de Vereadores
Representante dos Prestadores de Serviços
Abastecimento – Silvimar Eustáquio Ferreira
Resíduos Sólidos – Afrânio Gustavo Pimenta dos Santos
Representante da Sociedade Civil
Sônia Muriquito Naime
Comitê Executivo
Fábio Alves de Moraes – Representante do Departamento Municipal de Meio Ambiente
Ivone Moura Pacheco – Representante da Secretaria Municipal de Assistência Social
Vilma de Freitas Lima – Representante da Secretaria Municipal de Saúde
Luiz Gabriel Gonçalves – Representante da Secretaria Municipal de Administração e
Planejamento
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 1
1.1. O COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO PARAOPEBA .................................................................... 1
1.2. BASES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO .............................................................................................. 1
1.3. ESTRUTURAÇÃO DO PLANO DE SANEAMENTO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO .............. 1
1.4. CONTROLE SOCIAL E PROCESSOS PARTICIPATIVOS NO PMSB........................................................ 1
2. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO ................................................................................................... 2
2.1. ASPECTOS CULTURAIS E SOCIAIS ....................................................................................................... 2
2.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS ................................................................................................................. 2
5.1.1 Demografia ...................................................................................................................................... 2
5.1.2 Assistência Social ............................................................................................................................ 1
5.1.3 Habitação ......................................................................................................................................... 1
5.1.4 Indicadores de Renda e Desenvolvimento .................................................................................. 1
5.1.5 Educação .......................................................................................................................................... 1
2.2.6 Saúde ................................................................................................................................................ 2
2.2.7 Atividades vocacionais econômicas ............................................................................................. 1
2.3 ASPECTOS FÍSICOS ............................................................................................................................... 1
5.1.1 Uso e cobertura do solo.................................................................................................................. 1
5.1.2 Unidades de conservação .............................................................................................................. 1
5.1.3 Hidrografia superficial .................................................................................................................. 2
3. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO .............................................................. 6
3.2. ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................................................................................................................ 6
5.1.1 CARACTERIZAÇÃO GERAL ........................................................................................................................... 6
3.2.1.1. COPASA ....................................................................................................................................................6
3.2.1.2. Tarifário ..................................................................................................................................................6
3.2.1.3. Prefeitura Municipal .............................................................................................................................8
5.1.2 Sistemas de abastecimento de água ............................................................................................ 8
3.2.2.1. Sistemas gerenciados pela COPASA ...................................................................................................8
a) Sistema de abastecimento da Sede .........................................................................................................9
- Laboratório de análises e preparação e dosadores de produtos químicos .........................................13
b) Dados operacionais..................................................................................................................................14
c) Qualidade da água ....................................................................................................................................17
3.2.2.2. Abastecimento das Localidades rurais ............................................................................................17
5.1.3 Balanço entre oferta e demanda de água ................................................................................. 20
3.3. ESGOTAMENTO SANITÁRIO............................................................................................................ 21
5.1.1 CARACTERIZAÇÃO GERAL ......................................................................................................................... 21
5.1.2 POLÍTICA TARIFÁRIA ............................................................................................................................... 21
5.1.3 CARACTERIZAÇÃO DOS SISTEMAS IDENTIFICADOS ....................................................................................... 21
3.3.3.1. Sistema Sede .........................................................................................................................................22
a) Estações Elevatórias de Esgoto ..............................................................................................................22
b) Poços de Sucção ........................................................................................................................................24
c) Estação de Tratamento de Esgoto .........................................................................................................26
d) Dados Operacionais .................................................................................................................................27
3.3.3.2. Localidades Rurais ..............................................................................................................................27
a) Localidade Cachoeira das Almas ...........................................................................................................27
b) Localidade Gameleira ..............................................................................................................................28
3.4. DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS ................................................................ 29
4. PROGNÓSTICO.....................................................................................................................................38
4.1. PROJEÇÃO POPULACIONAL............................................................................................................. 38
4.2. CENÁRIOS DE DEMANDA ................................................................................................................. 38
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LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – FLUXO ESCOLAR POR FAIXA ETÁRIA................................................................................................. 1
3. FIGURA 2 – ESCOLARIDADE DA POPULAÇÃO ADULTA - FLORESTAL.............................................................. 2
FIGURA 3 - USOS IDENTIFICADOS POR CADASTROS E OUTORGAS........................................................................... 5
FIGURA 4 – ESCRITÓRIO COPASA .................................................................................................................... 6
FIGURA 5 – CÓRREGO CAMARÃO ....................................................................................................................... 9
FIGURA 6 – CAPTAÇÃO NO CÓRREGO CAMARÃO ................................................................................................. 9
FIGURA 7 – ELEVATÓRIA DE ÁGUA BRUTA (EAB) .............................................................................................. 9
FIGURA 8 – BOOSTER EAB............................................................................................................................. 10
FIGURA 9 – ETA DE FIBRA ............................................................................................................................. 10
FIGURA 10 – ETA DE FIBRA ........................................................................................................................... 10
FIGURA 11 – DECANTADOR ............................................................................................................................ 11
FIGURA 12 – FILTROS .................................................................................................................................... 11
FIGURA 13 – ETA DE CONCRETO .................................................................................................................... 11
FIGURA 14 – CALHA PASHALL ........................................................................................................................ 11
FIGURA 15 – FLOCULADORES, DECANCADORES E FILTROS ................................................................................. 12
FIGURA 16 – RESERVATÓRIO RECANTO DAS PALMEIRAS ................................................................................... 12
FIGURA 17 – RESERVATÓRIO 01 CONCRETO NOSSA SENHORA APARECIDA ......................................................... 12
FIGURA 18 – BOOSTER CORDEIRO .................................................................................................................. 13
FIGURA 19 – RESERVATÓRIO CORDEIRO.......................................................................................................... 13
FIGURA 20 – RESERVATÓRIO 02 NOSSA SENHORA APARECIDA E RESERVATÓRIO METÁLICO ................................ 13
FIGURA 21 – LABORATÓRIO FÍSICO - QUÍMICO ................................................................................................. 13
FIGURA 22 – DOSADORES DE PRODUTOS QUÍMICOS........................................................................................... 14
FIGURA 23 – DOSADORES DE PRODUTOS QUÍMICOS........................................................................................... 14
FIGURA 24 – DEPÓSITO DE PRODUTOS QUÍMICOS ............................................................................................. 14
FIGURA 25 – ARMAZENAMENTO DE CAL HIDRATADA ........................................................................................ 14
FIGURA 26– POÇO TUBULAR PROFUNDO .......................................................................................................... 18
FIGURA 27– RESERVATÓRIOS DA LOCALIDADE ................................................................................................. 19
FIGURA 28– POÇO TUBULAR PROFUNDO INATIVO ............................................................................................. 19
FIGURA 29– POÇO TUBULAR PROFUNDO .......................................................................................................... 19
FIGURA 30– POÇO TUBULAR PROFUNDO .......................................................................................................... 20
FIGURA 31– RESERVATÓRIO DA LOCALIDADE................................................................................................... 20
FIGURA 32– POÇO TUBULAR PROFUNDO .......................................................................................................... 20
FIGURA 33– RESERVATÓRIO DA LOCALIDADE (CHACREAMENTO) ...................................................................... 20
FIGURA 34 – ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO 1 ........................................................................................... 22
FIGURA 35 – ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO 2 ........................................................................................... 23
FIGURA 36 – ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO 3 ........................................................................................... 23
FIGURA 37 – ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO 4 ........................................................................................... 23
FIGURA 38 – ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO 5 ........................................................................................... 24
FIGURA 39 − ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO 6 ........................................................................................... 24
FIGURA 40 – POÇO DE SUCÇÃO 01 .................................................................................................................. 24
FIGURA 41 – CHORUMEIRA ............................................................................................................................ 25
FIGURA 42 – POÇO DE SUCÇÃO 02 .................................................................................................................. 25
FIGURA 43 – POÇO DE SUCÇÃO 03 .................................................................................................................. 25
FIGURA 44 – CAIXA DE PASSAGEM, LANÇAMENTO EM REDE PLUVIAL .................................................................. 26
FIGURA 45 – TUBULAÇÃO CHEGADA DO EFLUENTE NO REATOR ANAERÓBICO ...................................................... 26
FIGURA 46 – REATOR ANAERÓBICO UASB ...................................................................................................... 27
FIGURA 47 – LEITO DE SECAGEM .................................................................................................................... 27
FIGURA 48 – LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO .......................................................................................................... 27
FIGURA 49 – LANÇAMENTO DE EFLUENTE ....................................................................................................... 28
FIGURA 50 – ESGOTO NA REDE PLUVIAL .......................................................................................................... 28
FIGURA 51 – LANÇAMENTO INDIVIDUAL .......................................................................................................... 28
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LISTA DE TABELAS
TABELA 1 – PRODUTOS A SEREM ELABORADOS - PMSB ...................................................................................... 1
TABELA 2 – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE FLORESTAL............................................................................... 2
TABELA 3 – POPULAÇÃO TOTAL, RURAL E URBANA E POR GÊNERO – FLORESTAL/MG ............................................. 1
TABELA 4 – ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO – FLORESTAL/MG ............................................................... 1
TABELA 5 – ORGANIZAÇÕES SOCIAIS - FLORESTAL .............................................................................................. 1
TABELA 6 – ÁREAS DELIMITADAS EM FLORESTAL – ANO 2006 ........................................................................... 1
TABELA 7 – INDICADORES DE RENDA, POBREZA E DESIGUALDADE - FLORESTAL ..................................................... 1
TABELA 8 – UNIDADES DE SAÚDE EM FLORESTAL ............................................................................................... 1
TABELA 9 – LONGEVIDADE, MORTALIDADE E FECUNDIDADE. .............................................................................. 1
TABELA 10 – PRINCIPAIS ASPECTOS FÍSICOS .................................................................................................. 1
TABELA 11 – SÍNTESE COMPARATIVA DOS RESULTADOS DE 2013 E 2014 DE IQA, CT E IET E OS PARÂMETROS
INDICATIVOS DE CONTAMINAÇÃO .............................................................................................................. 1
TABELA 12 – USUÁRIOS DE RECURSOS HÍDRICOS OUTORGADOS OU CADASTRADOS NO MUNICÍPIO DE FLORESTAL ..... 2
TABELA 1 – TARIFAS APLICÁVEIS AOS USUÁRIOS DA COPASA PERÍODO DE 05/2015 A 04/2016 ........................ 7
TABELA 2: INFORMAÇÕES DAS ESTRUTURAS DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA OPERADOS PELA COPASA.
............................................................................................................................................................. 8
TABELA 3 – INFORMAÇÕES BÁSICAS OPERACIONAIS ...................................................................................... 16
TABELA 4 – RESULTADOS DA QUALIDADE DA ÁGUA REFERENTE À JANEIRO 2014 A DEZEMBRO 2014 ............ 17
TABELA 5: INFORMAÇÕES DAS ESTRUTURAS DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NAS LOCALIDADES RURAIS
........................................................................................................................................................... 18
TABELA 6 − COORDENADAS GEOGRÁFICAS DOS PONTOS DE LANÇAMENTO DE ESGOTO EM FLORESTAL - MG ........... 21
TABELA 7 – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO CENÁRIO 2................................................................................. 39
TABELA 8 – PRODUÇÃO DE ÁGUA PARA ATENDIMENTO DA POPULAÇÃO FUTURA CONSIDERANDO AS METAS
ESTABELECIDAS NO CENÁRIO 2 .............................................................................................................. 41
TABELA 9 − PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO CENÁRIO 2 ................................................................................. 43
TABELA 10 − GERAÇÃO DE ESGOTOS DA POPULAÇÃO FUTURA DE FLORESTAL CONSIDERANDO AS METAS
ESTABELECIDAS NO CENÁRIO 2 .............................................................................................................. 45
TABELA 11: PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO CENÁRIO 1 ................................................................................ 46
TABELA 12 – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO CENÁRIO 2 .............................................................................. 47
TABELA 13 – GERAÇÃO DE RESÍDUOS E RECUPERAÇÃO ATRAVÉS DA RECICLAGEM, CONSIDERANDO AS METAS
ESTABELECIDAS NO CENÁRIO 2 .............................................................................................................. 50
TABELA 14 – CONSOLIDAÇÃO DOS PROGRAMAS E AÇÕES PROPOSTOS PARA O MUNICÍPIO DE FLORESTAL ........ 55
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LISTA DE SIGLAS
AAF – Autorização Ambiental de Funcionamento
ANA – Agência Nacional de Águas
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
APA Sul RMBH – Área de Proteção Ambiental ao Sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte
APP – Áreas de Preservação Permanente
APS – Atenção Primária à Saúde
ARMBH – Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte
ARSAE-MG – Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento
Sanitário do Estado de Minas Gerais
BHRP –Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba
CadÚnico – Cadastro Único para Programas Sociais
CBH-Paraopeba – Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba
CEASA/MG – Centrais de Abastecimento de Minas Gerais
CERH – Conselho Estadual de Recursos Hídricos
CIBAPAR – Comitê Intermunicipal da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba
CISMEP – Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraopeba
COMAG – Companhia Mineira de Água e Esgotos
COPAM – Conselho Estadual de Política Ambiental
COPANOR – Companhia de Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas
Gerais
COPASA – Companhia de Saneamento de Minas Gerais
CRAS – Centro de Referência da Assistência Social
CSN – Companhia Siderúrgica Nacional
CT – Contaminação por Tóxicos
DTS – Despesas Totais com os Serviços
EMATER – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais
EPI – Equipamentos de Proteção Individual
ETA – Estação de Tratamento de Água
ETE – Estação de Tratamento de Esgoto
FEAL – Fundação Estadual de Assistência aos Lázaros
FEAM – Fundação Estadual de Meio Ambiente
FIP – Fundação Israel Pinheiro
FJP – Fundação João Pinheiro
FUNASA – Fundação Nacional de Saúde
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
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1. INTRODUÇÃO
Os Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB) constituem um documento essencial como
ferramenta de planejamento estratégico para a futura elaboração de projetos e execução de
serviços e obras, servindo de diretriz na elaboração de Planos de Investimentos com vistas à
obtenção de financiamentos para obras e serviços necessários aos municípios. Nos Planos são
definidos critérios, parâmetros, metas e ações efetivas para atendimento dos objetivos propostos,
englobando medidas estruturais e estruturantes na área do saneamento.
Em termos gerais, o PMSB busca a consolidação dos instrumentos de planejamento e gestão,
visando à universalização do acesso aos serviços de saneamento às populações urbanas e rurais,
à garantia de qualidade e suficiência desses serviços e à promoção da melhoria da qualidade de
vida da população e das condições ambientais, tendo como horizonte de planejamento um período
de 20 (vinte) anos, incluindo metas de curto, médio e longo prazos.
A elaboração do PMSB deve-se dar em consonância com as políticas públicas previstas para o
município e região onde se insere, devendo-se também levar em consideração outras ações de
caráter interdisciplinar – a exemplo das questões urbanísticas, socioeconômicas, ambientais e de
saúde, dentre outras –, de modo a compatibilizar as soluções a serem propostas com as leis, planos
e projetos previstos para a área de estudo.
1.1. O COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO PARAOPEBA
A equiparação à Agência de Bacia Hidrográfica ocorreu por intermédio da Deliberação Normativa
nº. 56, de 18 de julho de 2007, do Conselho Estadual de Recursos Hídricos de Minas Gerais, a partir
de solicitação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba.
O CIBAPAR operacionaliza e executa as decisões do CBH Paraopeba. São eles, com funções
distintas, os órgãos responsáveis pela discussão, consolidação e operacionalização
descentralizada da Política Pública de Recursos Hídricos desta importante bacia hidrográfica.
Com sede em Brumadinho, o CBH Paraopeba e o CIBAPAR têm como território de atuação os 48
municípios que fazem parte da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba.
O principal objetivo do CBH Paraopeba é promover o debate entre a sociedade civil, o poder
público e os usuários das águas do Rio Paraopeba, visando a garantir a disponibilidade deste
recurso hídrico em quantidade e qualidade satisfatórias para todos, nos dias atuais e para as
gerações futuras.
1.2. BASES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO
O desenvolvimento do PMSB se guiou pela perspectiva da bacia hidrográfica, considerando as
escalas espacial e temporal, além das demais políticas setoriais e dos planos regionais existentes.
O trabalho foi fundamentado na análise de dados secundários (fontes oficiais) e, de forma
complementar, dados primários (visitas de campo).
1.3. ESTRUTURAÇÃO DO PLANO DE SANEAMENTO MUNICIPAL DE
SANEAMENTO BÁSICO
Como premissa para elaboração do PMSB de Florestal, tomou-se como base o Termo de Referência
da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) para elaboração de Planos Municipais de Saneamento
Básico, o qual dispõe, dentre outras diretrizes, sobre os produtos a serem elaborados para o PMSB,
sendo:
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2. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
2.1. ASPECTOS CULTURAIS E SOCIAIS
Em 1911, o povoado foi elevado à categoria de distrito, passando em seguida a se chamar Florestal,
porém só três anos depois o distrito foi instalado. A emancipação de Florestal se deu em 30 de
dezembro de 1962 e o Município foi instalado em 1º de março de 1963 (IBGE, 2015). A história
não conta muitos dados sobre a formação do Município de Florestal. Sabe-se apenas que a riqueza
do solo em cristal de rocha e rolado, além da imensa quantidade de madeira de lei, motivou a
chegada dos primeiros habitantes na localidade.
O fundador e primeiro morador foi o Guarda-mor Salles, que chegou ao local por volta de 1845.
Ele era capitão-do-mato e estava à procura de escravos fugitivos de fazendas do estado.
Posteriormente, chegaram o Senhor Elias Lopes, família Gonçalves Dias, família Francisco
Rodrigues, Alfredo Andrade, Cristiano Alves Ferreira de Melo e Fontenelle Alves Ferreira de Melo,
iniciando então a construção do futuro Município de Florestal, onde hoje existe a sede municipal.
O primeiro nome que a localidade recebeu foi Guarda-mor Salles. Até aproximadamente o ano de
1910, os moradores do povoado dependiam do então Distrito de Mateus Leme (hoje Município),
que na ocasião era Distrito de Pará de Minas, inclusive para votar nas eleições (IBGE, 2015).
2.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS
A Tabela 2 agrupa as principais características do Município de Florestal, incluindo informações
sobre localização, acesso, demografia, entre outras.
Tabela 2 – Principais características de Florestal
Características locacionais Município de Florestal
Latitude, Longitude 19°53′20″ 44°25′58″
Municípios Limítrofes Esmeralda, Pará de Minas, Mateus Leme e Juatuba.
Distância da Capital do Estado (Belo Horizonte) 60 km
Área 191,421 km²
População Total em 2010 6.600 hab.
População 2015 7.109 hab.
Altitude 753 m
Fonte: IBGE (2010)
5.1.1 Demografia
Segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil, entre os anos 1991 e 2000, a população
de Florestal cresceu a uma taxa média anual de 1,24%. A taxa de urbanização do Município passou
de 58,90% para 68,00% nesta década. Já entre os anos 2000 e 2010, a taxa média anual de
crescimento da população do Município foi de 1,57%, enquanto no Brasil foi de 1,17%, no mesmo
período. Nesta década, a taxa de urbanização do Município passou de 68,00 para 83,39% (PNUD;
IPEA; FJP, 2015).
Ainda segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil, a população de Florestal nos anos
de 1991, 2000 e 2010 se mantém predominantemente urbana e equilibrada em relação ao gênero
Tabela 3.
Financiador: Realização:
Execução:
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Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 1
Razão de
61,18 - 55,05 - 44,76 -
dependência
Índice de
5,98 - 7,37 - 9,70 -
envelhecimento
Fonte: PNUD, Ipea e FJP (2015)
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 1
Organizações Sociais
5.1.3 Habitação
A política municipal de habitação é fundamental para atendimento da população de baixa renda,
como meio de promover qualidade de vida, cidadania e ocupação ordenada do solo urbano.
A irregularidade fundiária constitui um aspecto do problema da moradia. Sua incidência e suas
causas estão associadas a outras dimensões das necessidades habitacionais. Para caracterização
da situação habitacional em Florestal, utilizou-se conceitos definidos pela Fundação João Pinheiro
(2005), segundo os quais as necessidades habitacionais se dividem em duas grandes dimensões:
a inadequação de domicílios e o déficit habitacional.
Segundo ao Plano de Regularização Fundiária sustentável, no ano de 2009, o Município de
Florestal possuía as seguintes áreas irregulares conforme apresentado na Tabela 6.
Tabela 6 – Áreas delimitadas em Florestal – Ano 2006
Número da área Nome do assentamento
03 Conjunto Habitacional Armando Ribeiro de Oliveira
04 Área próxima ao São Geraldo
05 Conjunto Habitacional Dr. José Pinto da Silva Netto
07 Conjunto Residencial José Gabriel Gonçalves (São Judas Tadeu)
08 Bairro Nossa Senhora Aparecida e Cruzeiro
09 Cachoeira das Almas
10 Gameleira
12 Natividade
13 Lagoa do Romão
Fonte: FIP (2009)
5.1.4 Indicadores de Renda e Desenvolvimento
Segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil a renda per capita de Florestal cresceu
101,48% entre 1991 e 2010 (PNUD; Ipea; FJP; 2015). A porcentagem da população pobre passou
de 33,45% em 1991, para 6,58% em 2010, conforme pode ser observado na
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 1
Tabela 7 a seguir.
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
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5.1.5 Educação
Conforme o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil (2015), no Município de Florestal a
proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de 96,53%, em 2010. No mesmo ano, a proporção
de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 82,61%; a
proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo é de 56,59%; e a
proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo é de 43,15%. Entre 1991 e 2010,
essas proporções aumentaram, respectivamente, em 71,23 pontos percentuais, 43,56 pontos
percentuais, 50,19 pontos percentuais e 35,22 pontos percentuais, conforme pode ser observado
na Figura 1 a seguir.
Na população adulta, entre os anos de 1991 e 2010 foi observado uma diminuição da taxa de
analfabetos da população com 25 anos ou mais no Município de Florestal, passando de 22,2%
em 1991 para 8,3% em 2010 (PNUD; Ipea; FJP; 2015), conforme pode ser observado na Figura
2.
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 2
3,50% 3,60%
7,70%
6,00% 11,30 10,40 8,30%
22,20 13,90 % %
% %
20,60
10,40
%
%
48,50
60,70 60,80 12,20 %
% % %
1 www.fns.saude.gov.br
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Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 1
Tabela 8.
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Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 1
Código Nome
7713045 Unidade Básica de Saúde Rachid Saliba IV
6627544 Secretaria Municipal de Saúde
7776063 Vigilância em Epidemiologia e Zoonoses de Florestal
7797788 Centro de Regulação de Serviços de Saúde
2205173 Unidade Básica de Saúde Rachid Saliba III
2117185 Unidade Básica de Saúde Rachid Saliba I
2205165 Unidade Básica de Saúde Rachid Saliba II
7799675 Farmácia de Minas Florestal
7355041 Vigilância Sanitária de Ambiental de Florestal
2 O Plano de Ação Regional da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (PAR) da RUE é o documento
formal representativo dos pactos assistenciais e dos gestores elaborado pelo Grupo Condutor Estadual da RUE,
que aborda as definições físico-financeiras, logísticas e operacionais necessárias à implementação desta rede
temática. O PAR deve apresentar um diagnóstico do conjunto de serviços de saúde que atuam na atenção às
urgências e emergências em uma determinada região de saúde, bem como as lacunas e necessidades, além das
estratégias necessárias para superar os problemas detectados (BRASIL, 2013).
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Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 1
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Unidades de Proteção Integral: grupo integrado por Estação Ecológica, Reserva Biológica,
Parque Nacional, Monumento Natural e Refúgio de Vida Silvestre;
Unidades de Uso Sustentável: grupo integrado por área de Proteção Ambiental, Área de
Relevante Interesse Ecológico, Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Reserva de Fauna,
Reserva de Desenvolvimento Sustentável e Reserva Particular do Patrimônio Natural.
5.1.3 Hidrografia superficial
O Município de Florestal, objeto deste PMSB, está localizado na região do Médio Rio Paraopeba,
que abrange 14 Municípios e apresenta uma população total de 428.811 habitantes.
O Município destaca-se pela presença de cursos d’água e nascentes, constituindo, segundo o
Código Florestal (Lei Federal nº. 4.771/1965), número significativo de propriedades com área de
preservação permanente (APP). O principal curso d’água é o Paraopeba sendo seus afluentes o
Ribeirão das Lajes, córregos Marinheiro, Queluz, Lavrinha, Tapera, entre outros.
O Projeto Águas de Minas, desenvolvido pelo Instituto mineiro de Gestão das Águas, é responsável
pelo monitoramento das águas superficiais e subterrâneas de Minas Gerais. O Município de
Florestal não possui estações de amostragem do Projeto, sendo assim, foram selecionadas a
estação de amostragem BP072, localizada no rio Paraopeba, no Município de Betim, a montante
de Florestal, e a estação BP082, também no rio Paraopeba, próxima aos Municípios de Esmeralda
e São José da Varginha.
O Projeto Águas de Minas realiza o monitoramento por meio dos seguintes indicadores: Índice de
Qualidade da água (IQA), Contaminação por Tóxicos (CT) e Índices de estados Tróficos (IET). O
IQA reflete a contaminação das águas em decorrência da matéria orgânica e fecal, sólidos e
nutrientes. Seu cálculo é feito a partir da ponderação de nove parâmetros que são, em sua maioria,
indicadores de contaminação causada pelo lançamento de esgotos domésticos, sendo eles:
oxigênio dissolvido, coliformes termotolerantes, pH, demanda bioquímica de oxigênio (DBO),
nitrato, fosfato total, variação da temperatura da água, turbidez e sólidos totais.
Os resultados do Índice de Qualidade da Água (IQA), Contaminação por Tóxicos (CT) e Índice de
Estado Trófico (IET) para o Rio Paraopeba nas estações citadas, nos anos de 2013 e 2014, de
acordo com o Relatório de Monitoramento das Águas Superficiais do ano de 2014, podem ser
observados na Tabela 11.
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Demanda
Rio Escherichia Bioquímica de
BP072 60,8 62,4 Média Média 58,6 54,8 Fenóis Totais
Paraopeba coli Oxigênio,
Fósforo Total
Rio
BP082 62,4 73,2 Baixa Baixa 56,5 57 Fósforo Total
Paraopeba
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As tarifas da COPASA são reajustadas anualmente. Para o exercício de 2015, foi divulgada a
Resolução ARSAE-MG 64/2015, que aprovou as tarifas dos serviços públicos de abastecimento de
água e de esgotamento sanitário, com aplicação a partir do dia 13 de maio do referido ano. Os
valores são apresentados na Tabela 1.
Tabela 1 – Tarifas aplicáveis aos usuários da COPASA período de 05/2015 a 04/2016
TABELA TARIFÁRIA COPASA
Vigência 05/2015 a 04/2016
Tarifas de Aplicação
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Reservatórios 01 – Nossa
822 19°53’ 27.4’’ 44°26’01,4’’
Senhora Aparecida
Fonte: Projeta Engenharia
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Figura 11 – Decantador
Fonte: Projeta Engenharia (2015)
Figura 12 – Filtros
Fonte: Projeta Engenharia (2015)
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A Tabela 3 mostra que a média do volume faturado foi de 31.418 m³ no período de agosto 2014 a
julho 2015, observando que a média do volume distribuído (macromedição) foi de 47.468 m³ e a
média do volume consumido foi de 27.582 m³. As diferenças entre os volumes macro medidos e
micro medidos evidenciam uma perda nos sistemas de abastecimento de 19.886 m³.
A média da vazão distribuída entre agosto 2014 e julho de 2015 foi de 18,06 l/s. A média de
consumo per capita foi de 107,18 L/dia. A estimativa média de perdas no sistema de acordo com
as informações da concessionária foi de 41,87% do volume distribuído.
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Volume Volume
Volume Distribuido - consumido - Vazão Média Per Capita - I/h x d Perdas %
Extensão m³ m³ Novas
Data Economias Ligações Faturado - Distribuida
Rede m Econ. %
m³ l/s
Macrom Microm Distribuid Micromed Fatura Medida Estima
ago/14 2.875 2.722 24.073 31.698 48.431 27.824 18,08 187,48 107,78 34,55 42,52 42,51 3,77
set/14 2.884 2.732 24.073 34.660 52.941 31.332 19,77 204,23 124,98 34,53 40,79 40,78 4,27
out/14 2.884 2.733 24.073 36.479 48.524 33.318 18,72 193,36 128,53 24,82 31,32 31,31 4,64
nov/14 2.897 2.745 24.073 31.804 45.018 28.270 16,81 173,09 112,36 29,35 37,19 37,18 4,85
dez/14 2.911 2.758 24.073 29.889 45.060 25.926 17,38 177,92 99,10 33,67 42,45 42,44 5,61
jan/15 2.915 2.762 24.095 34.443 51.954 30.777 19,40 198,45 117,60 33,70 40,75 40,74 0,10
fev/15 2.937 2.786 25.109 30.683 47.091 26.539 17,58 178,40 111,35 34,84 43,63 43,62 0,69
mar/15 2.944 2.793 26.509 29.071 44.728 24.729 18,49 187,18 93,50 35,00 44,70 44,69 1,00
abr/15 2.936 2.786 26.509 29.462 47.988 25.409 17,92 181,80 99,50 38,61 47,04 47,03 1,20
mai/15 2.941 2.791 26.509 29.767 44.495 25.790 17,17 173,86 97,55 33,10 42,02 42,02 1,55
jun/15 2.953 2.805 26.509 28.273 46.029 24.237 17,19 173,14 94,24 38,58 47,33 47,33 2,03
julh/14 2.961 2.813 26.509 30.736 47.353 26.837 18,27 183,50 100,67 35,09 43,31 43,31 2,47
Média 31.418 47.468 27.582 18,06 184,32 107,18 33,82 41,88 41,87
Fonte: COPASA (2015)
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Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 17
c) Qualidade da água
A metodologia adotada no monitoramento de água potável consiste na realização de inspeções e
medições dos parâmetros pH, Turbidez, Cor, Fluoreto, Cloro, Coliformes Totais, Coliformes Termo
tolerantes (Escherichia Coli), tendo o plano de Amostragem baseado para atendimento da
Portaria do Ministério da Saúde nº 2914, de 12 Dezembro 2011.
A Tabela 4 mostra os resultados das amostragens referentes ao ano de 2014, observa-se que o
quantitativo está acima do mínimo exigido. Os resultados das análises mostram alguns
parâmetros fora do padrão, mas com o percentual dentro do exigido pela portaria 2914/2011.
Tabela 4 – Resultados da qualidade da água referente à Janeiro 2014 a Dezembro 2014
Número de Amostras
Fora Valor
Parâmetro Unidade Que Limites
Mínimo Analisados do médio
atende
Padrão
Cloro mg/L cl 168 282 1 281 1,11 0,2 a 2,0
Coliformes
Totais NMP/100ml 168 282 6 267 98,09% OBS
Cor VH 120 199 1 188 <2,6 15
Escherichia
Coli NMP/100ml 168 282 0 282 - OBS
0,6 a
Fluoreto* mg/L F 0 108 27 81 0,81 0,85
Turbidez VT 168 282 0 282 0,41 5
PH* 0 199 0 199 7,62 6 a 9,5
OBS: * Parâmetros não obrigatórios de serem na água distribuída (rede e reservatórios). Pra os parâmetros Coliforme
Total e Escheichia coli, os valores médios não se aplicam. Referem se ao percentual de amostras que atendem aos
padrões no período, sendo avaliados de acordo com os critérios ao lado.
Coliforme total: sistema ou soluções alternativas coletivas que abastecem menos de 20.000 habitantes apenas uma
amostra entre as amostras examinadas no mês, poderá apresentar resultado positivo.
Sistemas ou soluções alternativas coletivas que abastecem a partir 20.000 habitantes devem apresentar ausência desses
indicadores em pelo menos 95 % das amostras examinadas no mês.
Escherichia coli: Ausência em 100 ml.
Fonte: COPASA
3.2.2.2. Abastecimento das Localidades rurais
O abastecimento nas localidades rurais fica sob responsabilidade da Secretaria de obras da
Prefeitura que disponibiliza uma equipe formada por quatro funcionários. Existe no Município
duas localidades ambas com abastecimento coletivo. É importante ressaltar que nas localidades
rurais não há tratamento na água e não é realizada análise da qualidade. Os sistemas de
abastecimento dessas localidades são automáticos.
Na Tabela 5 apresenta o mapa com a localização dos principais componentes dos sistemas de
abastecimento de água nas localidades rurais.
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Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 21
a demanda de 100% da população urbana projetada para 2015, não havendo a necessidade de
investimentos para a ampliação no sistema até 2015.
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Coordenadas
Descrição Altitude (m)
Latitude Longitude
Estação Elevatória de Esgoto Dona Suzana II 788 19º53'57.2" 044º25'37.2"
Caixa de Passagem - Centro 761 19º53'6.0" 044º25'44.2"
Última Estação Elevatória 755 19º52'30.8" 044º24'55."
Localidade Cachoeira das Almas
Localidade Gameleira
Estação Elevatória 2 (Figura 35) está localizada no bairro das Palmeiras, em área cercada, porém
sem identificação e com presença de animais ao lado. A área onde a Estação se encontra pertence
a Prefeitura. A EEE foi projetada para atender uma extensão de rede coletora de 1.512 metros com
diâmetro único de 150 mm, com a vazão total de contribuição de 1,78 l/s. O efluente da estação
elevatória 2 segue para estação elevatória 6, que posteriormente bombeia o efluente para ETE.
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A Estação Elevatória 5 (Figura 38) conhecida como Dona Suzana 2, se apresenta em boas
condições de conservação. A EEE foi projetada para atender uma extensão de rede coletora de
530 metros com diâmetro variando de 100mm a 150 mm, em tubos PVC, com junta elástica, com
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Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 24
a vazão total de contribuição de 1,07 l/s. O efluente da estação elevatória 5 segue para estação
elevatória 6, que posteriormente bombeia o efluente para ETE.
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
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Figura 41 – Chorumeira
Fonte: Projeta Engenharia (2015)
O Poço de sucção 02 (Figura 42) possui uma estrutura de manilha de cimento de 1.000 mm de
diâmetro, e está localizado no bairro Nossa Senhora Aparecida, em local não cercado e sem
sinalização. A sucção no poço é realizada pela chorumeira em dias alternados, o efluente é
transportado para EEE 6 que posteriormente bombeia para ETE. Foi identificado no dia da visita
técnica que o poço apresentava pontos de vazamento. É importante ressaltar, que conforme
informado durante a visita técnica, os poços 01 e 02 serão substituídos futuramente por E.E.E.
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Execução:
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Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 26
Foi identificado no dia da visita técnica uma caixa de passagem no centro da Sede, a mesma se
encontrava com grade, sem sinalização, suja e com mau cheiro, e lançamento em rede pluvial
caindo no Rio Camarão (Figura 44).
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Geraldo Diniz, portanto as ruas localizadas a baixo desse ponto utilizam fossas rudimentares como
forma de destinação dos efluentes domésticos.
Foram identificados 2 (dois) pontos de lançamentos de esgotos no corpo d’água, sendo que só foi
possível registrar apenas um deles (Figura 49). O segundo ponto de lançamento não foi
encontrado pelo funcionário da Prefeitura responsável pelo acompanhamento da visita de campo.
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Execução:
Resumo Executivo
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Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
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Obras de macrodrenagem retificam os cursos de água natural e reduzem o percurso a ser vencido
pelo escoamento superficial. O traçado da macrodrenagem obedece ao caminhamento natural dos
corpos aquáticos. As áreas envolvidas são, na maioria, maiores que 3 km (grandes bairros, bacias
hidrográficas) e as vazões de projeto são oriundas de eventos com 20, 50 ou 100 anos de período
de retorno.
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Execução:
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Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 33
Figura 62 - Grelha
Fonte: Projeta Engenharia (2015)
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4. PROGNÓSTICO
O Produto D: Prospectiva e Planejamento Estratégico tem como objetivo a formulação de cenários
de planejamento para os serviços de saneamento básico, definindo objetivos e metas para o PMSB
de Florestal, com base nas carências atuais e demandas futuras referentes aos serviços de
abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e manejo de águas pluviais e
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
Neste documento foram indicadas as proposições e diretrizes de intervenção a serem adotadas ao
longo do horizonte de planejamento de 20 anos, visando assim melhoria das condições sanitárias
em que vivem as populações urbanas e rurais do Município e à preservação dos recursos hídricos
e do meio ambiente.
4.1. PROJEÇÃO POPULACIONAL
A projeção populacional é o ponto de partida para a construção dos cenários de metas e demandas
do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) de Florestal. As projeções populacionais têm
como objetivo subsidiar o planejamento na delimitação de cenários futuros de atuação e na
formulação de políticas de curto, médio e longo prazo. Nesse sentido, foram analisadas cinco
projeções populacionais, sendo geométrica, aritmética, analítica pessimista, analítica otimista e
analítica moderada.
Quanto ao horizonte de planejamento adotado para os cenários de demanda, foi considerado o
período de 20 anos, a contar da data de finalização dos estudos. Dentro do horizonte de
planejamento, as intervenções foram divididas em prazos: imediato (até o 2º ano); curto prazo
(3º ao 6º ano); médio prazo (7º ao 10º ano); e longo prazo (11º ao 20º).
Após a escolha da projeção populacional mais adequada à realidade do Município, partiu-se para
a construção de cenários de metas com suas respectivas demandas por serviços de saneamento.
Esses cenários tiveram como objetivo principal identificar e comparar as alternativas de
intervenção, observado o sistema territorial, os aspectos demográficos e os aspectos operacionais
específicos de cada serviço de saneamento.
Para este PMSB foi considerado o resultado a ser utilizado o obtido através do modelo analítico
pessimista, a escolha deste método baseou-se no fato de que o resultado da população estimada
para o ano de 2015 aproximou-se da população estimada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, além disso não existem particularidades para este Município.
4.2. CENÁRIOS DE DEMANDA
No presente PMSB o estudo de demandas futuras foi realizado de forma quantitativa apenas para
os sistemas de saneamento das áreas urbanas, exceto para o eixo de Resíduos Sólidos, visto que,
nas áreas rurais há uma grande imprecisão, principalmente, nos dados referentes a população
atendida e demais dados técnicos, fazendo com que os cálculos de demanda por novas
infraestruturas e serviços sejam realizados de maneira equivocada, o que pode impactar
diretamente no planejamento financeiro do Município para a implementação das ações previstas
no plano.
Para a adoção de um cenário, é importante considerar a capacidade do responsável pela operação
do Sistema de Abastecimento de Água em cumprir as metas estabelecidas, em nível técnico,
operacional, financeiro e administrativo, sendo assim, o Cenário 2 passa a ser o mais plausível de
se adotar, tendo em vista a sustentabilidade do sistema e o planejamento prévio das ações.
No Cenário 1 do eixo de Drenagem serão implementadas ações que proporcionarão uma melhoria
contínua dos serviços em prazos escalonados dentro do horizonte de planejamento do Plano
(Imediato ao Longo Prazo), considerando como unidade de planejamento as sub-bacias
hidrográficas e sua integração com os Municípios à montante e a Jusante de Florestal. No período
inicial serão priorizadas ações de planejamento e estruturação dos serviços e no período de curto,
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 39
médio e longo, prazo ocorrerão maiores investimentos para execução das ações planejadas,
atingindo-se assim a universalização do serviço de drenagem a longo prazo.
O plano busca a universalização do saneamento básico para o eixo de Drenagem, o cenário que
talvez atenda melhor a realidade do Município pelas suas dificuldades orçamentárias, carência de
corpo técnico, falta de dados e informações, é o Cenário 2, que trabalha os objetivos com as metas
escalonadas até o longo prazo, chegando aos 80% de atendimento. Uma vez elaborado os objetivos
e metas, e o Município cumprir suas ações com eficiência, na primeira revisão o cenário poderá
ser alterado para o atingimento da universalização.
5.1.1 Abastecimento de água
As demandas dos serviços de abastecimento de água no período entre 2016 e 2035 foram
avaliadas apenas para as áreas urbanas onde, na etapa de Diagnóstico, foram verificados sistemas
coletivos de abastecimento de água implantados ou previstos.
A produção de água necessária foi estimada pelo consumo máximo de água e as perdas físicas.
Verificou-se se as infraestruturas dos sistemas existentes e em projeto/obras serão capazes de
atender às demandas futuras. Para o cálculo das demandas foram levados em consideração os
seguintes parâmetros: consumo médio per capita; índice de perdas; coeficiente do dia de maior
consumo; consumo e demanda máximos de água; capacidade instalada e disponibilidade hídrica;
volume de reservação disponível e necessário.
A seguir são apresentadas as projeções populacionais, demandas de água, capacidade instalada,
volume de reservação e saldos/déficits de produção de água e de reservação, avaliados para o
Cenário 2, visto que este foi o adotado para os demais estudos presentes no PMSB.
A Tabela 7 apresenta as principais características deste cenário 2.
Tabela 7 – Principais características do Cenário 2
Variáveis Hipótese
A População Urbana/Rural a ser utilizada nesse estudo é proveniente
População Urbana/ da Projeção no Cenário Analítica Pessimista, no qual se considera
Rural fatores particulares do Município que possam interferir na linha de
crescimento tendencial elaborada pelo IBGE.
A Porcentagem da população atendida é caracterizada pela população
efetivamente servida com os serviços de abastecimento de água, ou seja,
está associada à quantidade de economias residenciais ativas de água
Porcentagem da servidas pelo prestador do serviço. Conforme informado pela COPASA,
população urbana em 2015 99% da população da sede é atendida por abastecimento
atendida coletivo de água
Neste cenário, pressupõe-se uma intensificação dos investimentos em
longo prazo, a fim de universalizar o atendimento pelo sistema público
de água.
Controle de perdas – O controle de perdas faz inferência à redução das perdas na distribuição
redução no Índice de de água, sendo neste cenário intensificados os investimentos em longo
perdas prazo, de forma a reduzir significativamente os valores atuais.
A seguir serão apresentadas as metas para as variáveis citadas acima, resultantes dos
investimentos mais vultuosos nos prazos curto e médio:
População atendida (%)
Prazo Imediato Curto Médio Longo
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 40
A Tabela 8 apresenta as demandas pelos serviços de abastecimento de água nos prazos Imediato
(2016/2017), Curto (2018/2021), Médio (2022/2025) e Longo (2026/2035), em função das
metas pré-estabelecidas para o Cenário 2.
Verificou-se que o sistema existente será capaz de atender às demandas futuras de captação e
armazenamento de água.
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 41
Tabela 8 – Produção de água para atendimento da população futura considerando as metas estabelecidas no Cenário 2
Saldo ou
Porcentagem Capacidade Volume de Volume de Saldo ou
População Demanda Produção Déficit
População População da população Perdas instalada de reservação reservação déficit de
Ano urbana máxima necessária de
urbana rural urbana (%) captação disponível necessário reservação
atendida (L/s) (L/s) captação
atendida (%) (L/s) (m³) (m³) (m³)
(L/s)
2016 6.572 1.013 99,00 6506 9,69 41,87 13,74 30,00 16,26 430 396 34
2017 6.769 1.000 99,02 6703 9,98 41,37 14,11 30,00 15,89 430 406 24
2018 6.972 987 99,04 6905 10,28 40,77 14,47 30,00 15,53 430 417 13
2019 7.181 974 99,06 7113 10,59 40,17 14,84 30,00 15,16 430 427 3
2020 7.397 962 99,08 7329 10,91 39,47 15,22 30,00 14,78 430 438 -8
2021 7.619 949 99,10 7550 11,24 38,87 15,61 30,00 14,39 430 450 -20
2022 7.847 937 99,12 7778 11,58 38,07 15,99 30,00 14,01 430 460 -30
2023 8.083 925 99,15 8014 11,93 37,27 16,38 30,00 13,62 430 472 -42
2024 8.325 913 99,17 8256 12,29 36,57 16,78 30,00 13,22 430 483 -53
2025 8.575 901 99,20 8506 12,66 35,87 17,20 30,00 12,80 430 495 -65
2026 8.832 889 99,25 8766 13,05 34,87 17,60 30,00 12,40 430 507 -77
2027 9.097 877 99,30 9033 13,45 33,87 18,00 30,00 12,00 430 518 -88
2028 9.370 866 99,35 9309 13,86 32,87 18,41 30,00 11,59 430 530 -100
2029 9.651 855 99,40 9593 14,28 31,87 18,83 30,00 11,17 430 542 -112
2030 9.941 844 99,50 9891 14,72 30,87 19,27 30,00 10,73 430 555 -125
2031 10.239 833 99,60 10198 15,18 28,37 19,49 30,00 10,51 430 561 -131
2032 10.546 822 99,70 10514 15,65 26,87 19,86 30,00 10,14 430 572 -142
2033 10.863 811 99,80 10841 16,14 25,37 20,23 30,00 9,77 430 583 -153
2034 11.188 801 99,90 11177 16,64 23,87 20,61 30,00 9,39 430 594 -164
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 42
2035 11.524 790 100,00 11524 17,15 22,87 21,08 30,00 8,92 430 607 -177
Legenda: Imediato Curto Médio Longo
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
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Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 44
A Tabela 10 apresenta as demandas pelos serviços de esgotamento sanitário nos prazos Imediato
(2016/2017), Curto (2018/2021), Médio (2022/2025) e Longo (2026/2035), em função das
metas pré-estabelecidas.
Verificou-se a partir da avaliação da infraestrutura local que há verá déficit de extensão de rede,
e coleta e tratamento de esgotos para todo o período que compreende o horizonte de
planejamento do presente PMSB.
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
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Tabela 10 − Geração de esgotos da população futura de Florestal considerando as metas estabelecidas no Cenário 2
Saldo
Porcentagem Porcentagem da Vazão Saldo ou
População População Extensão da Demanda Capacidade ou Saldo ou
da população população média de Vazão de Demanda Capacidade déficit de
População População urbana urbana rede por instalada de déficit déficit de
Ano urbana urbana esgotos infiltração por coleta instalada de extensão
urbana Rural atendida atendida por demandada tratamento tratamento de tratamento
atendida por atendida por produzida (L/s) (L/s) coleta (L/s) de rede
por coleta tratamento (Km) (L/s) (L/s) coleta (L/s)
coleta (%) tratamento (%) (L/s) (Km)
(L/s)
2016 6572 1013 100 6572 100 6572 6,52 23,00 11,50 18,02 18,02 * * -0,67 * *
2017 6769 1000 100 6769 100 6769 6,72 23,69 11,85 18,56 18,56 * * -1,36 * *
2018 6972 987 100 6972 100 6972 6,92 24,40 12,20 19,12 19,12 * * -2,07 * *
2019 7181 974 100 7181 100 7181 7,13 25,13 12,57 19,69 19,69 * * -2,80 * *
2020 7397 962 100 7397 100 7397 7,34 25,89 12,94 20,29 20,29 * * -3,56 * *
2021 7619 949 100 7619 100 7619 7,56 26,67 13,33 20,89 20,89 * * -4,33 * *
2022 7847 937 100 7847 100 7847 7,79 27,46 13,73 21,52 21,52 * * -5,13 * *
2023 8083 925 100 8083 100 8083 8,02 28,29 14,15 22,17 22,17 * * -5,96 * *
2024 8325 913 100 8325 100 8325 8,26 29,14 14,57 22,83 22,83 * * -6,80 * *
2025 8575 901 100 8575 100 8575 8,51 30,01 15,01 23,52 23,52 * * -7,68 * *
2026 8832 889 100 8832 100 8832 8,76 30,91 15,46 24,22 24,22 * * -8,58 * *
2027 9097 877 100 9097 100 9097 9,03 31,84 15,92 24,95 24,95 * * -9,51 * *
2028 9370 866 100 9370 100 9370 9,30 32,80 16,40 25,70 25,70 * * -10,46 * *
2029 9651 855 100 9651 100 9651 9,58 33,78 16,89 26,47 26,47 * * -11,45 * *
2030 9941 844 100 9941 100 9941 9,87 34,79 17,40 27,26 27,26 * * -12,46 * *
2031 10239 833 100 10239 100 10239 10,16 35,84 17,92 28,08 28,08 * * -13,50 * *
2032 10546 822 100 10546 100 10546 10,47 36,91 18,46 28,92 28,92 * * -14,58 * *
2033 10863 811 100 10863 100 10863 10,78 38,02 19,01 29,79 29,79 * * -15,69 * *
2034 11188 801 100 11188 100 11188 11,10 39,16 19,58 30,68 30,68 * * -16,82 * *
2035 11524 790 100 11524 100 11524 11,44 40,33 20,17 31,60 31,60 * * -18,00 * *
Notas: ¹Considerou-se a população urbana e das localidades rurais, conforme classificação adotada nesse PMSB; ² *Refere-se aos dados onde não há informações disponíveis no Município, sendo estes considerados primordiais para avaliação dos dados no horizonte de
planejamento. Portanto será de responsabilidade da Prefeitura Municipal levantar estes dados e estabelecer suas metas.
Financiador: Realização:
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Variáveis Hipótese
Trata-se da unidade a ser utilizada para planejamento e gestão das ações referente à
Unidade de
drenagem urbana e manejo de águas pluviais. Neste cenário, considera-se que as
planejamento
ações serão planejadas e executadas considerando uma visão integrada da bacia
e gestão
hidrográfica, tendo essa unidade como planejamento e gestão.
Trata-se do percentual de domicílios situados em ruas com sistemas de drenagem
Cobertura urbana (Sarjetas, bocas coletoras/grelhas, poços de visita, galerias de pequeno, médio
domiciliar de e grande porte,travessias). No Cenário 1, serão consideras metas para aumentar o
sistemas de índice de moradias atendidas pelo sistema de drenagem urbana, onde as ações terão
drenagem prazos escalonados dentro do horizonte de planejamento do Plano, e a cobertura se
dará 100% a longo prazo, no entanto, as ações serão iniciadas no prazo imediato.
Trata-se de um planejamento, para adequação e funcionamento dos serviços de
Limpeza e limpeza e manutenção das estruturas de drenagem, com objetivo de evitar futuros
manutenção problemas relacionados a seu estado de conservação. No Cenário 1, serão
preventiva consideradas como meta, um plano de limpeza e manutenção de maneira preventiva
dos sistemas onde as ações terão prazos constantes, a partir do prazo imediato, pelo fato do
de drenagem serviços de manutenção e limpeza manter interface direta com outros serviços
inerentes ao saneamento.
Trata-se de um planejamento de ações de acompanhamento ao longo do tempo do
Incidência de percentual de casas do Município impactadas com o volume das cheias nos corpos
domicílios hídricos e processos erosivos. Levando em consideração outras medidas que
acometidos interferem nas causas das inundações ,enchentes e erosões, como a falta de cobertura
por dos sistemas de drenagem, limpeza e manutenção dessas estruturas. Deverá ser feito
inundações e no Cenário 1, um planejamento das áreas a serem expandidas, para evitar danos a
alagamentos integridade física e áreas sujeitas ao potencial risco, as ações terão prazos
no Município escalonados dentro do horizonte de planejamento do Plano, e serão desenvolvidas de
acordo com a taxa de ocupação do solo, atingindo-se a universalização dos serviços.
Fonte: Projeta Engenharia (2015)
As metas estabelecidas para o Cenário 1, também levam em consideração os diferentes
horizontes de planejamento, sendo estes representados a seguir:
Cobertura domiciliar de Sistemas de drenagem (%)
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Variáveis Hipótese
serviços de coleta contínuas de tais serviços de tais serviços desde o período imediato ao médio
seletiva e Taxa de prazo, através de compra de equipamentos (caminhão), instalação de uma
recuperação de Unidade de Triagem e Compostagem (UTC), formação de associação e
recicláveis contratação de funcionários
Tem por objetivo a ampliação dos serviços limpeza pública já existentes no
Abrangência dos
Município como varrição, capina, poda e roçada. Tal cenário objetiva um
serviços de
maior atendimento a curto e médio prazo tanto em relação a abrangência
Limpeza Pública
quanto periodicidade destes.
Caracteriza-se pela implantação de ações para gerenciamento dos resíduos
Resíduos da da construção civil em médio prazo, através da disponibilização de
Construção Civil caçambas/containers tarifados aos geradores para armazenamento
temporário destes resíduos e posterior destinação adequada.
Destinação Final Prevê medidas que visam a adequação a curto e médio prazo para
Adequada dos implantação de formas adequadas de destinação final dos resíduos sólidos
Resíduos Sólidos urbanos gerados no Município de Florestal, a exemplo de UTC regularizada
Urbanos ou aterro sanitário através de consórcio intermunicipal.
Fonte: Projeta Engenharia (2015)
As metas estabelecidas para este cenário, que levam em consideração os diferentes horizontes de
planejamento, são apresentadas a seguir.
Índice de cobertura do serviço de coleta dos RSD na zona urbana (%)
Prazo Imediato Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
Cobertura (%) 100 100 100 100
Financiador: Realização:
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Cobertura (%) 10 15 25 30
Financiador: Realização:
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Tabela 13 – Geração de resíduos e recuperação através da reciclagem, considerando as metas estabelecidas no Cenário 2
Índice de
Massa
Índice de Índice de cobertura Massa de resíduos Massa de
Pop. Atendida gerada de Massa total de Massa total de Taxa de
Pop. cobertura coleta cobertura da Pop. Atendida do recicláveis resíduos
Pop. Pop. coleta Resíduos RSD gerado RSD coletado recuperação de
zona convencional de coleta seletiva coleta seletiva serviço recuperados para
Ano urbana total convencional da (kg/d) (kg/d) recicláveis
rural RSD (%) (%) de (kg/d) disposição
(hab) (hab) Construção
(hab) Limpeza final
Civil
Pública (kg/d)
(t/ano)
Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural (%) Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural
2016 6.572 1.013 7.585 100% 100% 6572 1013 100% 100% 6572 1013 *¹ 3483,16 2825,96 435,59 2825,96 435,59 10% 10% 282,596 43,559 2935,395
2017 6.769 1.000 7.769 100% 100% 6769 1000 100% 100% 6769 1000 *¹ 3587,57 2910,67 430 2910,67 430 10% 10% 291,067 43 3006,603
2018 6.972 987 7.959 100% 100% 6972 987 100% 100% 6972 987 *¹ 3695,16 2997,96 424,41 2997,96 424,41 10% 10% 299,796 42,441 3080,133
2019 7.181 974 8.156 100% 100% 7181 974 100% 100% 7181 974 *¹ 3805,93 3087,83 418,82 3087,83 418,82 13% 13% 401,4179 54,4466 3050,786
2020 7.397 962 8.358 100% 100% 7397 962 100% 100% 7397 962 *¹ 3920,41 3180,71 413,66 3180,71 413,66 15% 15% 477,1065 62,049 3055,215
2021 7.619 949 8.568 100% 100% 7619 949 100% 100% 7619 949 *¹ 4038,07 3276,17 408,07 3276,17 408,07 15% 15% 491,4255 61,2105 3131,604
2022 7.847 937 8.784 100% 100% 7847 937 100% 100% 7847 937 *¹ 4158,91 3374,21 402,91 3374,21 402,91 18% 18% 607,3578 72,5238 3097,238
2023 8.083 925 9.007 100% 100% 8083 925 100% 100% 8083 925 *¹ 4283,99 3475,69 397,75 3475,69 397,75 20% 20% 695,138 79,55 3098,752
2024 8.325 913 9.238 100% 100% 8325 913 100% 100% 8325 913 *¹ 4412,25 3579,75 392,59 3579,75 392,59 20% 20% 715,95 78,518 3177,872
2025 8.575 901 9.476 100% 100% 8575 901 100% 100% 8575 901 *¹ 4544,75 3687,25 387,43 3687,25 387,43 25% 25% 921,8125 96,8575 3056,01
2026 8.832 889 9.721 100% 100% 8832 889 100% 100% 8832 889 *¹ 4680,96 3797,76 382,27 3797,76 382,27 25% 25% 949,44 95,5675 3135,023
2027 9.097 877 9.975 100% 100% 9097 877 100% 100% 9097 877 *¹ 4821,41 3911,71 377,11 3911,71 377,11 25% 25% 977,9275 94,2775 3216,615
2028 9.370 866 10.236 100% 100% 9370 866 100% 100% 9370 866 *¹ 4966,1 4029,1 372,38 4029,1 372,38 28% 28% 1128,148 104,2664 3169,066
2029 9.651 855 10.506 100% 100% 9651 855 100% 100% 9651 855 *¹ 5115,03 4149,93 367,65 4149,93 367,65 28% 28% 1161,98 102,942 3252,658
2030 9.941 844 10.784 100% 100% 9941 844 100% 100% 9941 844 *¹ 5268,73 4274,63 362,92 4274,63 362,92 28% 28% 1196,896 101,6176 3339,036
2031 10.239 833 11.072 100% 100% 10239 833 100% 100% 10239 833 *¹ 5426,67 4402,77 358,19 4402,77 358,19 30% 30% 1320,831 107,457 3332,672
2032 10.546 822 11.368 100% 100% 10546 822 100% 100% 10546 822 *¹ 5589,38 4534,78 353,46 4534,78 353,46 30% 30% 1360,434 106,038 3421,768
2033 10.863 811 11.674 100% 100% 10863 811 100% 100% 10863 811 *¹ 5757,39 4671,09 348,73 4671,09 348,73 30% 30% 1401,327 104,619 3513,874
2034 11.188 801 11.989 100% 100% 11188 801 100% 100% 11188 801 *¹ 5929,64 4810,84 344,43 4810,84 344,43 30% 30% 1443,252 103,329 3608,689
2035 11.524 790 12.314 100% 100% 11524 790 100% 100% 11524 790 *¹ 6107,72 4955,32 339,7 4955,32 339,7 30% 30% 1486,596 101,91 3706,514
*¹ Devida a falta de dados referentes aos índices de atendimento dos serviços de limpeza pública, a projeção deste serviço não pode ser calculada. Posteriormente, este índice deverá ser levantado pelo prestador de serviço e somente a partir deste poderão ser estipuladas
suas metas de atendimento.
Legenda: Imediato Curto Médio Longo
Fonte: Projeta Engenharia (2015)
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 51
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 52
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 53
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 54
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 55
CÓDIGO PRAZO DE
DESCRIÇÃO ELEMENTOS/RECURSOS NECESSÁRIOS RESPONSÁVEIS
DO AÇÃO EXECUÇÃO
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 56
Prefeitura Municipal
Levantar informações sobre o Município
em relação aos serviços de saneamento Médio Prazo
1.8 Recursos Humanos/ Financeiro
básico para avaliação constante da (2022 a 2025)
situação do saneamento no Município.
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 57
Prefeitura Municipal
Implantação de mecanismos de controle Curto Prazo
1.5 Recursos Humanos/ Financeiro
social. (2018 a 2021)
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 58
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 59
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 60
Revitalização dos sistemas coletivos de Placa de identificação, pintura das estrutura e Curto prazo
1.12 Prefeitura Municipal
abastecimento de água. cercamento de áreas. (2018)
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 61
Imediato (2017)
1.20 Proteção e cercamento de nascentes. Cercas e placas de identificação. Prefeitura Municipal
- ação contínua
Implantação de sistema simplificado de
Imediato (2016 Prefeitura Municipal e
1.21 tratamento de água nas localidades Sistema de cloração e mão de obra.
e 2017) COPASA
rurais.
Instalação de hidrómetros nas Curto Prazo
Prefeitura Municipal e
1.22 localidades que possuem abastecimento Mão de obra, hidrómetros e outros materiais. (2019) Ação
COPASA
coletivo. contínua
Levantamento das vazões das estruturas
1.23 Mão de obra técnica, GPS, medidor de vazão. Imediato (2016) Prefeitura Municipal
de captação do abastecimento da sede.
AÇÕES PARA MELHORIAS, AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
CÓDIGO PRAZO DE
DESCRIÇÃO ELEMENTOS/RECURSOS NECESSÁRIOS RESPONSÁVEIS
DA AÇÃO EXECUÇÃO
Implantação de medidores de vazão na
Contratação de consultoria e laboratório para
entrada e saída da ETE, além de Imediato (2016
1.1 monitorar a qualidade do efluente lançado no Prefeitura Municipal
monitoramento de parâmetros a 2017)
rio.
indicadores da eficiência do tratamento.
Aquisição de materiais, equipamentos e Sistema de Hidrojateamento, chorumeira ou
mão de obra para manutenção da rede limpa fossas, rolo de arame de aço, sistema de
Imediato (2016
1.2 coletora, da ETE e das Estações auto vácuo, EPI’s, caminhão a ser adquirido Prefeitura Municipal
a 2017)
Elevatórias de Esgotos (desobstrução e para uso dos serviços de esgotamento,
limpeza) drenagem e resíduos
Contratação de estudos e projetos para
implantação do sistema de automação de
Contração de consultoria para realização do Curto Prazo
1.3 instrumentação via rádio das estações Prefeitura Municipal
serviço (Elaboração e implantação) (2018 a 2021)
elevatórias e estações de tratamento de
esgotos
Capacitação dos funcionários da Prefeitura
Elaboração de estudos e projetos para (Departamento especifico) para realizar as Curto, Médio e
1.4 monitoramento do efluente recebido e análises, interpretação e tabulação dos dados Longo prazo Prefeitura Municipal
tratado nas ETES ou contratação de empresa/consultoria para (2018 a 2035)
analise emissão dos laudos de análise
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 62
Otimização de política tarifária que Mão de obra técnica e recursos, materiais de Curto Prazo
1.6 Prefeitura Municipal
possibilite a sustentabilidade do sistema escritório e informática (2018 a 2019)
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 63
CÓDIGO PRAZO DE
DESCRIÇÃO ELEMENTOS/RECURSOS NECESSÁRIOS RESPONSÁVEIS
DA AÇÃO EXECUÇÃO
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 64
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 65
Curto prazo
Realizar acompanhamento,controle e
Recurso Humano-técnico (2018) – Ação Prefeitura-Sec. De Obras
1.21 monitoramento do sistema.
contínua
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 66
Curto e Médio
Execução do projeto de recuperação das Prefeitura,Empresa
Mão de obra especializada prazo (2018 0
1.23 áreas degradadas terceirizada
2025)
AÇÕES PARA MELHORIAS, AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
CÓDIGO PRAZO DE
DESCRIÇÃO ELEMENTOS/RECURSOS NECESSÁRIOS RESPONSÁVEIS
DA AÇÃO EXECUÇÃO
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 67
Ampliação da área coberta pelo serviço Contratação de funcionários e equipamentos Imediato - 2016
1.11 Prefeitura Municipal
de varrição para execução da atividade Ação Contínua
Eliminação das áreas de disposição
inadequada de RCC através de Imediato - 2017
1.12 Equipe Técnica Prefeitura Municipal
fiscalização e implantação de notificação Ação Contínua
e multa.
Implantação da cobrança pela disposição
1.13 - Imediato - 2017 Prefeitura Municipal
dos RCC
Corpo Técnico da Prefeitura Municipal para
Manutenção e Fiscalização do Fiscalização e contratação de empresa Imediato - 2016
1.14 Prefeitura Municipal
Gerenciamento dos RSS especializada para coleta, transporte, Ação Contínua
tratamento e destinação final
Estudos – Contratação de empresa
Elaboração de Plano de Encerramento e
1.15 responsável pela elaboração e execução das Imediato - 2017 Prefeitura Municipal
monitoramento do Aterro Controlado
ações prevista no Plano de Encerramento
Construção e estruturação de Aterro Sanitário
Destinação final adequada para os RSU Curto prazo
1.16 ou Unidade de Triagem e Compostagem (UTC)
através de Consórcio Intermunicipal (2018)
Consorciado
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 68
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 69
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 70
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 71
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 72
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 73
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 74
10. ANEXOS
ANEXO I – Mapas de Caracterização do Município
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 75
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 76
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 77
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 78
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 79
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 80
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 81
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 82
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 83
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 84
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 85
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 86
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 87
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 88
INDICADORES DE MONITORAMENTO DO
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO
BÁSICO (PMSB) DE FLORESTAL (MG)
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 89
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE FLORESTAL
INDICADORES DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL
INDICADORES DESCRIÇÃO VALIDAÇÃO DOS DADOS COMO CALCULAR UNIDADE PERIODICIDADE
O total de economias considerado na
avaliação será fornecido pelo cadastro do
(Número de domicílios urbanos
Índice de cobertura Prestador, o qual deverá ser
atendidos por rede de distribuição)
1.1 por rede de georreferenciada e estar atualizado e %
/ (Número total de domicílios
distribuição validado pelo Regulador. Já a estimativa dos
urbanos (IBGE)) X100
domicílios totais será encargo do Regulador,
que consolidará os dados do IBGE.
(Volume de água produzido-Volume
Índice de perdas na Todos os volumes serão indicados pelos Anual
1.2 de água consumido) / (Volume de %
distribuição relatórios gerenciais do Prestador.
água produzido) X100
(Volume de água disponibilizado por
Os volumes serão indicados pelos relatórios
poços isolados em 2015 Volume de
gerenciais do Prestador. A macromedição dos
Índice de desativação água disponibilizado por poços
1.3 poços deverá ser calibrada em períodos a ser %
dos poços isolados isolados no ano de referência) /
definido pelo Regulador, o qual acompanhará
(Volume de água disponibilizada por
a calibração.
poços isolados em 2015) X100
Índice de atendimento Verificar o atendimento à vazão outorgada do (Vazão captada / Vazão outorgada) x
1.6 % Semestral
à vazão outorgada manancial de captação 100
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 90
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE FLORESTAL
INDICADORES DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL
INDICADORES DESCRIÇÃO VALIDAÇÃO DOS DADOS COMO CALCULAR UNIDADE PERIODICIDADE
Índice de
Verificar o atendimento do número de
conformidade da Nº de captações outorgadas / Nº de
1.7 captações outorgadas ao número de % Semestral
quantidade de captações outorgáveis
captações outorgáveis
captações outorgadas
Consumo médio per Calcular a quantidade média diária de água Quantidade total de água consumida
1.11 L/hab.dia Mensal
capita consumida por habitante no Município por dia / Nº de habitantes
1.12 % Anual
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 91
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE FLORESTAL
INDICADORES DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL
INDICADORES DESCRIÇÃO VALIDAÇÃO DOS DADOS COMO CALCULAR UNIDADE PERIODICIDADE
(População urbana atendida por
Mensurar o percentual da população urbana rede de distribuição de água e por
Índice de Atendimento
atendida por solução adequada de poço ou nascente com canalização
urbano
abastecimento de água interna / População urbana total do
Município) x 100
(População total atendida por rede
Mensurar o percentual da população de distribuição de água e por poço
Índice de atendimento
1.13 atendida por solução adequada de ou nascente com canalização interna % Anual
total
abastecimento de água / População total do Município) x
100
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 92
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE FLORESTAL
INDICADORES DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL
INDICADORES DESCRIÇÃO VALIDAÇÃO DOS DADOS COMO CALCULAR UNIDADE PERIODICIDADE
(Economias ativas não atingidas por
paralisações e interrupções
Avaliar a regularidade do fornecimento de
sistemáticas no abastecimento de
água no sistema de abastecimento
água / Nº de economias ativas
totais) x 100
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 93
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE FLORESTAL
INDICADORES DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL
INDICADORES DESCRIÇÃO VALIDAÇÃO DOS DADOS COMO CALCULAR UNIDADE PERIODICIDADE
Incidência das Análises quanto a construção de poços (cisternas), Amostras Analisadas para Aferição
de Turbidez Fora do adotando medidas de proteção sanitária. de Turbidez
Padrão (IN076)
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 94
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE FLORESTAL
(Número de extravasamentos
O sistema de registro do Prestador deverá ser registrados no ano, inclusive
Índice de
validado pelo Regulador. O cadastro do repetições) / (Comprimento total
extravasamentos de
Prestador deverá estar atualizado e validado da malha de coleta de esgotos,
esgotos
pelo Regulador. incluindo redes coletoras coletores
troncos e interceptores)
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 95
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE FLORESTAL
Índice de conformidade
Verificar o atendimento das amostras de (Nº de amostras de OD fora do
das amostras de
2.11 oxigênio dissolvido (OD) aos padrões da padrão / Nº de amostras % Mensal
oxigênio dissolvido
Resolução Conama nº 357/2005 realizadas) x 100
(OD)
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 96
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE FLORESTAL
Eficiência da remoção
Quantificar a eficiência de remoção de DBO no [(DBO inicial – DBO final) / DBO
2.13 de demanda bioquímica % Mensal
sistema de tratamento de esgoto inicial] x 100
de oxigênio (DBO)
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 97
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE FLORESTAL
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 98
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 99
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE FLORESTAL
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 100
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE FLORESTAL
Índice de atendimento Verificar o atendimento à vazão outorgada do (Vazão captada / Vazão outorgada) x
4.6 %
à vazão outorgada manancial de captação 100
Índice de
Verificar o atendimento do número de
conformidade da Nº de captações outorgadas / Nº de
4.7 captações outorgadas ao número de captações % Semestral
quantidade de captações outorgáveis
outorgáveis
captações outorgadas
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 101
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE FLORESTAL
Consumo médio per Calcular a quantidade média diária de água Quantidade total de água consumida
4.11 L/hab.dia Mensal
capita consumida por habitante no Município por dia / Nº de habitantes
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 102
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE FLORESTAL
sistema de Quantificar o consumo total de energia elétrica (Volume de água produzido + Volume
abastecimento de água no sistema de abastecimento por volume de de água tratado importado)
água tratado
4.21 Implantar o controle de qualidade da água dos Quantidade de Amostras para % Mensal
pequenos sistemas de distribuição localizados Análises de Cloro Residual com
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 103
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE FLORESTAL
Incidência das Análises nos distritos menores e em pequenas Resultado fora do Padrão/
de Cloro Residual Fora localidades. Quantidade de Amostras Analisadas
do Padrão (IN075) para Aferição de Cloro Residual
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo Executivo
Plano Municipal de Saneamento Básico – FLORESTAL 104
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo final
Plano Municipal de Saneamento Básico- FLORESTAL 105
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo final
Plano Municipal de Saneamento Básico- FLORESTAL 106
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo final
Plano Municipal de Saneamento Básico- FLORESTAL 107
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo final
Plano Municipal de Saneamento Básico- FLORESTAL 108
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 1º - A Política Municipal de Saneamento Básico de Florestal, com fundamento na Lei Federal nº
11.445 de 05 de janeiro de 2007 e na Lei Estadual nº 18.031, de 12 de janeiro de 2009, tem como
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo final
Plano Municipal de Saneamento Básico- FLORESTAL 109
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo final
Plano Municipal de Saneamento Básico- FLORESTAL 110
interesse social, voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento básico
seja fator determinante;
VII - eficiência e sustentabilidade econômica;
VIII - utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos usuários
e a adoção de soluções graduais e progressivas;
IX - transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios
institucionalizados;
X - controle social;
XI- segurança, qualidade e regularidade;
XII - integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos.
CAPÍTULO II
DO INTERESSE LOCAL
Art. 6º - Para o cumprimento do disposto no artigo 30 da Constituição Federal e artigos 5º, 142, 143,
164, 174, 177, 181, 182, 183, 184, 185 e 190 da Lei Orgânica de Florestal, as diretrizes do Plano
Diretor e a lei 844/2010 que dispõe sobre o estudo de impacto de vizinhança, no que concerne ao
saneamento básico consideram-se como de interesse local:
I - o incentivo à adoção de posturas e práticas sociais e econômicas ambientalmente sustentáveis;
II - a adequação das atividades e ações econômicas, sociais, urbanas e rurais e do Poder Público, às
imposições do equilíbrio ambiental;
III - a busca permanente de soluções negociadas entre o Poder Público, a iniciativa privada e
sociedade civil para a redução dos impactos ambientais;
IV - a adoção no processo de planejamento, de normas relativas ao desenvolvimento urbano e
econômico que priorizem a proteção ambiental, a utilização adequada do espaço territorial e dos
recursos naturais e que possibilitem novas oportunidades de geração de emprego e renda;
V - a ação na defesa e conservação ambiental no âmbito regional e dos demais Municípios vizinhos,
mediante convênios e consórcios;
VI - a defesa e conservação das áreas de mananciais, das reservas florestais e demais áreas de
interesse ambiental;
VII - o licenciamento e fiscalização ambiental com o controle das atividades potencial ou
efetivamente degradadoras e poluidoras;
VIII - a melhoria constante da qualidade do ar, da água, do solo, da paisagem e dos níveis de ruído e
vibrações, mantendo-os dentro dos padrões técnicos estabelecidos pelas legislações de controle de
poluição ambiental federal, estadual e municipal no que couber;
IX - o acondicionamento, a coleta, o transporte, o tratamento e a disposição final dos resíduos sólidos;
X - a captação, o tratamento e a distribuição de água, assim como o monitoramento de sua
qualidade;
XI - a coleta, a disposição e o tratamento de esgotos;
XII - o reaproveitamento de efluentes destinados a quaisquer atividades;
XIII - a drenagem e a destinação final das águas;
XIV - o cumprimento de normas de segurança no tocante à manipulação, armazenagem e transporte
de produtos, substâncias, materiais e resíduos perigosos ou tóxicos;
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo final
Plano Municipal de Saneamento Básico- FLORESTAL 111
Art. 8º- A Política Municipal de Saneamento Básico de Florestal será executada pela Secretaria
Municipal de Obras e distribuída de forma transdisciplinar em todas as secretarias e órgãos da
Administração Municipal, respeitadas as suas competências.
CAPÍTULO IV
DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO
Art. 9º - Os serviços básicos de saneamento de que trata o parágrafo único do artigo 1º desta lei
poderão ser executados das seguintes formas:
I - de forma direta pela Prefeitura ou por órgãos de sua administração indireta;
II - por empresa contratada para a prestação dos serviços através de processo licitatório;
III - por empresa concessionária escolhida em processo licitatório de concessão, nos termos da Lei
Federal nº 8.987/95;
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo final
Plano Municipal de Saneamento Básico- FLORESTAL 112
IV - por gestão associada com órgãos da administração direita e indireta de entes públicos federados
por convênio de cooperação ou em consórcio público, através de contrato de programa, nos termos
do artigo 241 da Constituição Federal e da Lei Federal nº 11.107/05.
§ 1º A prestação de serviços públicos de saneamento básico por entidade que não integre a
administração municipal depende de celebração de contrato, sendo vedada a sua disciplina
mediante convênios, termos de parceria ou outros instrumentos de natureza precária.
§ 2º Excetuam do disposto no parágrafo anterior os serviços autorizados para usuários organizados
em cooperativas, associações ou condomínios, desde que se limite a:
a) determinado condomínio;
b) localidade de pequeno porte, predominantemente ocupada por população de baixa renda, onde
outras formas de prestação apresentem custos de operação e manutenção incompatíveis com a
capacidade de pagamento dos usuários.
§ 3º Da autorização prevista no parágrafo anterior deverá constar a obrigação de transferir ao
titular os bens vinculados aos serviços por meio de termos específicos, com os respectivos cadastros
técnicos.
Art. 10 - São condições de validade dos contratos que tenham por objeto a prestação de serviços
públicos de saneamento básico:
I - a existência de estudo comprovando a viabilidade técnica e econômico-financeira da prestação
universal e integral dos serviços;
II - a existência de normas de regulação que prevejam os meios para o cumprimento das diretrizes
desta lei, incluindo a designação da entidade de regulação e de fiscalização;
III - a realização prévia de audiência e de consulta públicas sobre o edital de licitação, no caso de
concessão, e sobre a minuta do contrato.
Art. 11 - Nos casos de serviços prestados mediante contratos de concessão ou de programa, as
normas previstas no inciso II do artigo anterior deverão prever:
I - a autorização para a contratação dos serviços, indicando os respectivos prazos e a área a ser
atendida;
II - inclusão, no contrato, das metas progressivas e graduais de expansão dos serviços, de qualidade,
de eficiência e de uso racional da água, da energia e de outros recursos, em conformidade com os
serviços a serem prestados;
III - as prioridades de ação, compatíveis com as metas estabelecidas;
IV - as condições de sustentabilidade e equilíbrio econômico-financeiro da prestação de serviços, em
regime de eficiência, incluindo:
a) o sistema de cobrança e a composição de taxas e tarifas;
b) a sistemática de reajustes e de revisões de taxas e tarifas;
c) a política de subsídios;
V - mecanismos de controle social nas atividades de planejamento, regulação e fiscalização dos
serviços;
VI - as hipóteses de intervenção e de retomada dos serviços.
§ 1º Os contratos não poderão conter cláusulas que prejudiquem as atividades de regulação e de
fiscalização ou de acesso às informações sobre serviços contratados.
§ 2º Na prestação regionalizada, o disposto neste artigo e no artigo anterior poderá se referir ao
conjunto de Municípios por ela abrangidos.
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo final
Plano Municipal de Saneamento Básico- FLORESTAL 113
Art. 12 - Nos serviços públicos de saneamento básico em que mais de um prestador execute atividade
interdependente com outra, a relação entre elas deverá se regulada por contrato e haverá órgão
único encarregado das funções de regulação e de fiscalização.
Parágrafo Único - Na regulação deverá ser definido, pelo menos:
I - as normas técnicas relativas à qualidade e regularidade dos serviços aos usuários e entre os
diferentes prestadores envolvidos;
II - as normas econômicas e financeiras relativas às tarifas, aos subsídios e aos pagamentos por
serviços prestados aos usuários e entre os diferentes prestadores dos serviços;
III - a garantia de pagamento de serviços prestados entre os diferentes prestadores dos serviços;
IV - os mecanismos de pagamento de diferenças relativas a inadimplemento dos usuários, perdas
comerciais e físicas e outros créditos devidos, quando for o caso;
V - o sistema contábil específico para os prestadores que atuem em mais de um Município;
VI - a compensação por atividades causadoras de impacto.
Art. 13 - O contrato a ser celebrado entre os prestadores de serviços a que se refere o artigo anterior
deverá conter cláusulas que estabeleçam pelo menos:
I - as atividades ou insumos contratados;
II - as condições recíprocas de fornecimento e de acesso à atividades ou insumos;
III - o prazo de vigência, compatível com as necessidades de amortização de investimentos, e as
hipóteses de sua prorrogação;
IV - os procedimentos para a implantação, ampliação, melhoria e gestão operacional das atividades;
V - os direitos e deveres sub-rogados ou os que autorizam a sub-rogação;
VI - as hipóteses de extinção, inadmitida a alteração e a rescisão administrativas unilaterais;
VII - as penalidades a que estão sujeitas as partes em caso de inadimplemento;
VIII - a designação do órgão ou entidade responsável pela regulação e fiscalização das atividades ou
insumos contratados.
CAPÍTULO V
DA PARTICIPAÇÃO REGIONALIZADA EM SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO
Art. 14 - O Município poderá participar de prestação regionalizada de serviços de saneamento básico
que é caracterizada por:
I - um único prestador dos serviços para vários Municípios, contíguos ou não;
II - uniformidade de fiscalização e regulação dos serviços, inclusive sua remuneração;
III - compatibilidade de planejamento.
§ 1º Na prestação de serviços de que trata este artigo, as atividades de regulação e fiscalização
poderão ser exercidas:
a) por órgão ou entidade de ente da Federação a que o titular tenha delegado o exercício dessas
competências por meio de convênio de cooperação técnica entre entes da Federação, obedecido ao
disposto no artigo 241 da Constituição Federal;
b) por consórcio público de direito público integrado pelos titulares dos serviços.
Financiador: Realização:
Execução:
Resumo final
Plano Municipal de Saneamento Básico- FLORESTAL 114
§ 2º No exercício das atividades de planejamento dos serviços a que se refere o caput deste artigo, o
titular poderá receber cooperação técnica do Estado e basear-se em estudos fornecidos pelos
prestadores.
Art. 15 - A prestação regionalizada de serviços públicos de saneamento básico poderá ser realizada
por:
I - órgão, autarquia, fundação de direito público, consórcio público, empresa pública ou sociedade
de economia mista estadual ou municipal;
II - empresa a que se tenham concedido os serviços.
§ 1º O serviço regionalizado de saneamento básico poderá obedecer ao plano de saneamento básico
elaborado para o conjunto dos Municípios.
§ 2º Os prestadores deverão manter sistema contábil que permita registrar e demonstrar,
separadamente, os custos e as receitas de cada serviço para cada um dos Municípios atendidos.
CAPÍTULO VI
A REGULAÇÃO E CONTROLE
Art. 16 - A função reguladora não poderá ser exercida por executores dos serviços de que trata os
incisos I a IV do parágrafo único do artigo 1º desta lei e atenderá aos seguintes princípios:
I - independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira do
órgão regulador;
II - transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões.
Art. 17 - São objetivos da regulação:
I - estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para a satisfação dos
usuários;
II - garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas;
III - prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos órgãos
integrantes do sistema nacional de defesa da concorrência;
IV - definir tarifas que assegurem o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos como a
modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzem a eficiência e eficácia dos serviços e que
permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade;
V - definir as penalidades.
Art. 18 - O órgão ou entidade reguladora editará normas relativas às dimensões técnica, econômica
e social de prestação dos serviços, que abrangerão, pelo menos, os seguintes aspectos:
I - padrões e indicadores de qualidade da prestação dos serviços;
II - requisitos operacionais e de manutenção dos sistemas;
III - as metas progressivas de expansão e de qualidade dos serviços e os respectivos prazos;
IV - regime, estrutura e níveis tarifários, bem como os procedimentos e prazos de sua fixação, reajuste
e revisão;
V - medição, faturamento e cobrança de serviços;
VI - monitoramento dos custos;
VII - avaliação da eficiência e eficácia dos serviços prestados;
VIII - plano de contas e mecanismos de informação, auditoria e certificação;
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III - de manejo de águas pluviais urbanas: na forma de taxa, em conformidade com o regime de
prestação do serviço ou de suas atividades.
§ 1º Na instituição das tarifas, preços públicos e taxas para aos serviços de básico serão observadas
as seguintes diretrizes:
a) ampliação do acesso dos cidadãos e localidades de baixa renda os serviços;
b) geração dos recursos necessários para realização dos investimentos, objetivando o cumprimento
das metas e objetivos do serviço;
c) inibição do consumo supérfluo e do desperdício de recursos;
d) recuperação dos custos incorridos na prestação do serviço, em regime de eficiência;
e) remuneração adequada do capital investido pelos prestadores dos serviços;
f) estímulo ao uso de tecnologias modernas e eficientes, compatíveis com os níveis exigidos de
qualidade, continuidade e segurança na prestação dos serviços;
g) incentivo à eficiência dos prestadores dos serviços.
§ 2º O Município poderá adotar subsídios tarifários e não tarifários para os usuários e localidades
que não tenham capacidade de pagamento ou escala econômica suficiente para cobrir o custo
integral dos serviços.
Art. 24 - Observado o disposto no artigo anterior, a estrutura de remuneração e cobrança dos
serviços públicos de saneamento básico poderá levar em consideração os seguintes fatores:
I - categorias de usuários, distribuídos por faixas ou quantidades crescentes de utilização ou de
consumo;
II - padrões de uso ou de qualidade requeridos;
III - tarifa mínima de utilização do serviço, visando à garantia de objetivos sociais, como a
preservação da saúde pública, o adequado atendimento dos usuários de menor renda e a proteção
do meio ambiente;
IV - custo mínimo necessário para disponibilidade do serviço em quantidade e qualidade adequadas;
V - ciclos significativos de aumento de demanda dos serviços, em períodos distintos;
VI - capacidade de pagamento dos consumidores.
Art. 25 - Os subsídios necessários ao atendimento de usuários e localidades de baixa renda poderão
ser:
I - diretos: quando destinados a usuários determinados;
II - indiretos: quando destinados ao prestador dos serviços;
III - tarifários: quando integrarem a estrutura tarifária;
IV - fiscais: quando decorrerem da alocação de recursos orçamentários, inclusive por meio de
subvenções;
V - internos a cada titular ou localidades: nas hipóteses de gestão associada e de prestação regional.
Art. 26 - As taxas ou tarifas decorrentes da prestação de serviço público de coleta, tratamento e
manejo de resíduos sólidos urbanos devem levar em conta a adequada destinação dos resíduos
coletados e poderão considerar em conjunto ou separadamente:
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§ 2º A suspensão dos serviços prevista nos incisos III e V deste artigo será precedida de prévio aviso
ao usuário, não inferior a 30 (trinta) dias da data prevista para a suspensão.
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beneficiário de tarifa social deverá obedecer a prazos e critérios que preservem condições mínimas
de manutenção da saúde das pessoas atingidas.
Art. 32 - Desde que previsto nas normas de regulação, grandes usuários poderão negociar suas
tarifas com o prestador dos serviços, mediante contrato específico, ouvido previamente o regulador.
Art. 33 - Os valores investidos em bens reversíveis pelos prestadores constituirão créditos perante o
titular, a serem recuperados mediante a exploração dos serviços, nos termos das normas
regulamentares e contratuais.
§ 1º Não gerarão crédito perante o titular os investimentos feitos sem ônus para o prestador, tais
como os decorrentes de exigência legal aplicável à implantação de empreendimentos imobiliários e
os provenientes de subvenções ou transferências fiscais voluntárias.
§ 2º Os investimentos realizados, os valores amortizados, a depreciação e os respectivos saldos serão
anualmente auditados e certificados pelo órgão ou ente regulador.
§ 3º Os créditos decorrentes de investimentos devidamente certificados poderão constituir garantia
de empréstimos aos delegatários, destinados exclusivamente a investimentos nos sistemas de
saneamento objeto do respectivo contrato.
CAPÍTULO VIII
DOS ASPECTOS TÉCNICOS
Art. 34 - O serviço prestado atenderá a requisitos mínimos de qualidade, incluindo a regularidade, a
continuidade e às condições operacionais e de manutenção dos sistemas.
Art. 35 - Toda edificação permanente urbana será conectada às redes públicas de abastecimento de
água e de esgotamento sanitário disponível e sujeita ao pagamento das tarifas e de outros preços
públicos decorrentes da conexão e do uso desses serviços, ressalvadas as disposições em contrário da
entidade de regulação e do meio ambiente.
§ 1º Na ausência de redes públicas de saneamento básico, serão admitidas soluções individuais de
abastecimento de água e de esgotamento sanitário, observadas as normas reguladoras.
§ 2º A instalação hidráulica predial ligada à rede de abastecimento de água não poderá ser também
alimentada por outras fontes.
CAPÍTULO IX
DO FUNDO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO (FMSB)
Art. 36 Fica criado o Fundo Municipal de Saneamento Básico (FMSB), vinculado à Secretaria
Municipal de Administração e Planejamento.
Parágrafo Único - Os recursos do FMSB serão aplicados exclusivamente em saneamento básico no
Município, após consulta e deliberação ao Conselho Municipal de Saneamento.
Art. 37 - Os recursos do FMSB serão provenientes de:
I - repasses de valores do Orçamento Geral do Município, desde que não vinculados à receita de
impostos;
II - percentuais da arrecadação relativa a tarifas e taxas decorrente da prestação dos serviços de
captação, tratamento e distribuição de água, de coleta e tratamento de esgotos, resíduos sólidos e
serviços de drenagem urbana.
III - valores de financiamentos de instituições financeiras e organismos públicos ou privados,
nacionais ou estrangeiros;
IV - valores recebidos a fundo perdido;
V - quaisquer outros recursos destinados ao Fundo.
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Parágrafo Único - O resultado dos recolhimentos financeiros será depositado em conta bancária
exclusiva e poderão ser aplicados no mercado financeiro ou de capitais de maior rentabilidade, sendo
que tanto o capital como os rendimentos somente poderão ser usados para as finalidades específicas
descritas nesta lei.
Art. 38 - O Orçamento e a Contabilidade do FMSB obedecerão às normas estabelecidas pela Lei nº
4.320 de 17 de março de 1964, bem como as instruções normativas do Tribunal de Contas do Estado
e as estabelecidas no Orçamento Geral do Município e de acordo com o princípio da unidade e
universalidade.
§ 1º Os procedimentos contábeis do Fundo serão executados pela Controladoria Geral do Município.
2º A administração executiva do FMSB será de exclusiva responsabilidade do Executivo Municipal
CAPÍTULO X
DO CONSELHO MUNICIPAL DE SANEAMENTO
Art. 39 - Fica criado o Conselho3 Municipal de Saneamento Básico, vinculado à Secretaria Municipal
de Obras, de caráter consultivo, fiscalizador e deliberativo, sendo assegurada a representação de
forma paritária das organizações nos termos da Lei Federal n. 11.445, de 05 de janeiro de 2007,
conforme segue:
I - titular de serviço;
II - representantes de órgãos do governo municipal relacionado ao setor de Saneamento Básico;
III - representante dos prestadores de serviços de saneamento;
IV - representante dos usuários de saneamento básico;
V - representantes de entidades técnicas;
VI - representantes de organizações da sociedade civil;
VII - representante de entidades de defesa do consumidor.
§ 1º Cada segmento, entidade ou órgão indicará um membro titular e um suplente para representá-
lo no Conselho Municipal de Saneamento Básico.
§ 2º O mandato do membro do Conselho será de dois anos, podendo haver recondução.
§ 3º O Presidente do Conselho será eleito pelos Conselheiros.
Art. 40 - O Conselho Municipal de Saneamento Básico terá como atribuição auxiliar o Poder
Executivo na formulação da Política Municipal de Saneamento Básico.
Art. 41 - São atribuições do Presidente do Conselho:
I - convocar e presidir as reuniões do Conselho;
II - solicitar pareceres técnicos sobre temas de relevância na área de saneamento e nos processos
submetidos ao Conselho;
III - firmar as atas das reuniões e homologar as resoluções e decisões.
Art. 42 - O Conselho deliberará em reunião própria suas regras de funcionamento que comporão seu
regimento interno, a ser homologado pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, onde constará entre
outras, a periodicidade de suas reuniões.
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Caso esta criação de um Conselho específico para as questões de saneamento torne-se inviável, deverá o Município utilizar-
se dos órgãos colegiados já existentes, a exemplo do Conselho de Meio Ambiente, de Saúde, de Habitação ou de
Desenvolvimento Urbano, para tanto, as adequações estatutárias necessárias às novas funções devem ser efetuadas.
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Art. 43 - As decisões do Conselho dar-se-ão, sempre, por maioria absoluta de seus membros.
CAPÍTULO XI
DA PARTICIPAÇÃO POPULAR
Art. 44 - A Participação Popular tem por objetivo valorizar e garantir a participação e o
envolvimento da comunidade, de forma organizada, na gestão pública e nas atividades políticas
administrativas.
Art. 45 - A garantia da participação dos cidadãos é responsabilidade do governo municipal e tem
por objetivos:
I - a socialização da pessoa e a promoção do seu desenvolvimento integral como indivíduo e membro
da coletividade;
II - o pleno atendimento das aspirações coletivas no que se refere aos objetivos e procedimentos da
gestão pública, influenciando nas decisões e no seu controle;
III - a permanente valorização e aperfeiçoamento do poder público como instrumento a serviço da
coletividade.
CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 46 – Faz parte integrante desta Lei, como anexo, o volume do Plano Municipal de Saneamento
Básico de Florestal.
Art. 47 - A Prefeitura Municipal e seus órgãos da administração indireta competem promover a
capacitação sistemática dos funcionários para garantir a aplicação e a eficácia desta lei e demais
normas pertinentes.
Art. 48 - Este plano e sua implementação ficam sujeitos a contínuo acompanhamento, revisão e
adaptação às circunstâncias emergentes e será revisto em prazo não superior 4 (quatro) anos.
Art. 49- Ao Poder Executivo Municipal compete dar ampla divulgação do PMSB e das demais normas
municipais referentes ao saneamento básico.
Art. 50 - A entidade ou o órgão regulador dos serviços de que trata esta lei será definido mediante
lei específica.
Art. 51 - Fica o Poder Executivo autorizado a contratar empresas, inclusive por concessão, para a
execução dos serviços de que tratam os incisos III e IV do artigo 1º desta lei, no todo ou em parte.
Art. 52 - Os regulamentos dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza
urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas serão
propostos pelo órgão regulador e baixados por decreto do Poder Executivo, após aprovação do
Conselho Municipal de Saneamento Básico.
Art. 53 - Enquanto não forem editados os regulamentos específicos ficam em uso as atuais normas e
procedimentos relativos aos serviços de água e esgotos sanitários, bem como as tarifas e preços
públicos em vigor, que poderão ser reajustadas anualmente pelos índices de correção setoriais.
Art. 54 - Os serviços previstos no artigo anterior deverão ter sustentabilidade econômico-financeira
através da cobrança de taxas, tarifas e outros preços públicos, em conformidade com o regime de
prestação de serviços.
Art. 55 - Esta lei entra em vigor da data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Florestal, 2015
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