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Município de Jaguaquara
Entroncamento de Jaguaquara
Maio / 2019
Chefe de Gabinete
Silvia Letícia dos Santos Di Tommaso
INDICE
1 - INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 6
2.2.2 Localização .................................................................................................................................... 10
2.5 Investimentos ........................................................................................................................................ 27
2.7 Conclusão ............................................................................................................................................. 28
1 - INTRODUÇÃO
Uma vez que a Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. (Embasa) já presta esses
serviços públicos no território de Jaguaquara e considerando que integra a administração
indireta do ente conveniado Estado da Bahia, o titular dos serviços (ou seja, o Município de
Jaguaquara) pode contratar esse prestador por meio de contrato de programa.
2 – DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO
O DIAGNÓSTICO MUNICIPAL deverá ser atualizado a cada 4 anos, ou, quando houver
alteração do Plano Diretor Municipal, na implementação de novos sistemas produtores de água
ou na implementação de novas estações de tratamento dos esgotos.
Plantada em terras férteis, num recanto deste imenso Brasil, torna-se conhecida a
história de Jaguaquara a partir de 1840, conforme nos relatam os documentos e nos contam
seus primeiros filhos. Nasceu esta próspera cidade de uma fazenda chamada 'Toca da Onça'
que em 1840 pertenceu a Manoel Esteves de Souza, época em que foi inventariada, por morte
de sua mulher Maria Tereza de Jesus. Feita a partilha, ficou a fazenda pertencendo a Manoel
Inácio Barreto e sua esposa Maria Cândida de Jesus, filha do casal acima citado. Com o
falecimento de Manoel Inácio Barreto e sua mulher; ficou a fazenda pertencendo a sua filha
Maria Francisca de Jesus, sendo registrada pelo seu tutor em 12 de junho de 1858. Passando-a
posteriormente a Manoel Coelho Lima que a vendeu em 16 de junho de 1877 a Fortunato
Coelho & Cia. Firma estabelecida em Aratuípe, Estado da Bahia, a qual foi sucedida pela firma
Pinho Avelar & Cia. que juntamente a Antônio Gomes Pita organizou uma sociedade comercial
sob a denominação de Gomes Pita & Cia., instalada na sede da fazenda Toca da Onça,
extinguindo-se em 1895, com o falecimento do sócio Antônio Gomes Pita.
Em julho de 1896, Fortunato Pinho Avelar & Cia e Guilherme Martins do Eirado e Silva
fundaram uma sociedade mercantil com a denominação de Guilherme Silva & Cia., sediada na
fazenda Toca da Onça. Tendo ficado como sócio gerente da companhia, o Coronel Guilherme
transferiu sua residência para a fazenda Toca da Onça em 2 de julho de 1896.
Começa, assim, a verdadeira história de Jaguaquara, com a chegada à fazenda Toca da
Onça, do casal Guilherme Martins do Eirado e Silva e Maria Luzia de Souza e Silva,
batalhadores incansáveis para a criação do nosso município. Na sede da fazenda existiam,
então, três casas: uma de residência, casa sede, mais tarde doada pelo Coronel Guilherme às
Franciscanas Imaculatinas, hoje, ampliada, é o Colégio Luzia Silva, nome dado em homenagem
a sua esposa; uma de negócio com depósitos, dependências de empregados e rancharia para
viajantes, foi demolida para construir a atual Praça J. J. Seabra; e uma outra “casa de farinha”
que foi reformada e pertenceu ao Deputado Federal Dr. Menandro Minahim.
A nova família radicada na fazenda Toca da Onça criava laços de amizade e os negócios
prosperavam. Em 12 de outubro de 1901, foi revalidado o contrato social, agora, integrando a
firma Fortunato Pinho Avelar & Cia, participando em igualdade de condições, com parte do
capital social da firma. A firma Guilherme Silva & Cia. funcionou 12 anos, de 1896 a 1908, até
que o Coronel Guilherme adquiriu a parte da firma que cabia a Fortunato Pinho Avelar & Cia,
inclusive a fazenda Toca da Onça, e feito distrato social passou a girar a nova firma com a razão
social de Guilherme Martins do Eirado e Silva.
Em 1912 foi iniciada a construção das primeiras casas que formariam o povoado Toca da
Onça, cujo território fazia parte do município de Areia, atual Ubaíra, sob a orientação e incentivo
daquele que tinha o firme propósito de transformá-lo em cidade.
Em 1913, após enfrentar árduas lutas consegue o senhor Guilherme Silva a construção
da estação da estrada de ferro Nazaré, na sede do povoado, pois queriam, outros, que a
estação fosse construída na Casca. Ele já amava demais esta terra que o recebeu, que o
inspirou, que o projetou politicamente em todo Sudoeste baiano e que serviu de berço para nove
dos seus dez filhos, por isso não admitia a passagem da estrada de ferro por fora do povoado.
Em 1915 consegue a sua segunda vitória, é aprovada e sancionada a Lei nº 174 de 05
de outubro de 1915, que mudou para Jaguaquara a denominação do povoado Toca da Onça.
Denominação que segundo Teodoro Sampaio, famoso engenheiro civil baiano, em língua
indígena Tupi traduz a sua origem primitiva: JAGUAR = onça, QUARA = toca.
Em 16 de maio de 1916 foi criado o distrito de sub delegacia de Jaguaquara pelo Decreto
nº 1540; e pela Lei estadual nº 1192 de 04 de junho de 1917 foi transferido o 5º distrito de paz do
povoado de Pé de Serra para o de Jaguaquara; então um povoado novo e próspero. O distrito
de Jaguaquara figura entre os componentes do município de areia, nos quadros de apuração do
recenseamento geral de 01 de setembro de 1920. Pela Lei estadual nº 1472 de 18 de maio de
1921, Jaguaquara foi elevada a categoria de Vila e Município sendo, consequentemente, seu
território desanexado do município de Areia.
Conforme o Decreto nº 2473 de 30 de maio de 1921, a primeira eleição para intendente
de Jaguaquara foi realizada em 03 de julho de 1921, sendo o primeiro intendente eleito o senhor
Guilherme Martins do Eirado e Silva, o qual foi empossado em 26 de agosto de 1921. Pela Lei nº
1560 de 17 de julho de 1922, criou-se o termo Judicial de Jaguaquara e no dia 20 do mesmo
mês foi nomeado o Bacharel Antônio Ferreira Santos. A instalação do termo e posse do seu
primeiro Juiz deu-se a 07 de setembro de 1922, data comemorativa do centenário da
Independência do Brasil. A sede do município de Jaguaquara foi elevada à categoria de cidade
pela Lei nº 1673 de 30 de agosto de 1923.
Na divisão administrativa pertinente ao ano de 1933, são os distritos de Jaguaquara,
Itiruçu e Rio Preto que constituem o município. Havendo várias modificações no seu quadro
territorial ficou finalmente estabelecido, pelo Decreto-Lei estadual nº 141 de 31 de dezembro de
1943, que o município ficaria composto dos seguintes distritos: Jaguaquara, Apuarema, Ipiúna e
Itiruçu. No entanto, o Decreto estadual nº 12978 de 01 de junho de 1944 restabeleceu o
município de Itiruçu, cujo território foi desanexado do de Jaguaquara, que ficou constituído
apenas de três distritos: Jaguaquara, Apuarema e Ipiúna. Posteriormente, o distrito de Apuarema
foi elevado à categoria de município tendo o seu território desanexado do de Jaguaquara, logo, o
município de Jaguaquara é composto pelos distritos de Jaguaquara e Ipiúna.
A população do município, de acordo com estimativas do IBGE para 2018 foi de 54.163,
sendo que aproximadamente 76% dessa população concentram-se nas áreas urbanas do
município (Fonte: IBGE).
Em 2014 o Produto Interno Bruto (PIB) municipal foi estimado em R$ 441,3 milhões e o
PIB per capita em R$ 8.005,15. De toda riqueza produzida no município, no ano de 2014, 74,6%
era proveniente do setor de comércio e serviços. O setor industrial respondia por 9,9% do Valor
Agregado Bruto (VAB), e o setor primário (agropecuária), foi responsável por 15,6% do VAB do
município de Jaguaquara (Fonte: SEI BA).
2.2.2 Localização
Figura 1 - Microrregião Jequié. Fonte: IBGE. Figura 2 - Município de Jaguaquara. Fonte: IBGE.
Fonte: Embasa
FOTO 01: CAPTAÇÃO RIO ANDARAÍ FOTO 02: CAPTAÇÃO RIO DAS ALMAS
A Estação de Tratamento de Água, tipo convencional, tem capacidade para tratar 105
litros de água por segundo. No momento, trata em média 94 litros de água por segundo. O
sistema produtor opera em média 21 horas por dia. Possui em sua estrutura 2 floculadores
hidráulicos, 2 decantadores de taxa acelerada e 6 filtros descendentes.
FOTO 03: ESTAÇÃO TRATAMENTO DE ÁGUA – ETA FOTO 04: ESTAÇÃO TRATAMENTO DE ÁGUA – ETA
FOTO 09: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FOTO 10: AREA DA LAGOA FACULTATIVA
FOTO 11:
AREA DA
LAGOA
DE
Fonte: Embasa
Para a área urbana, estão previstos diversos programas e ações, em 30 anos projetados,
visando a melhoria operacional e expansão do sistema de abastecimento de água, tanto na
produção quanto na distribuição, bem como a implantação do sistema de esgotamento sanitário,
dentre os quais podemos citar:
Atendimento do crescimento vegetativo local (áreas já contempladas com redes de
distribuição de água e esgotamento sanitário);
Expansão da cobertura de atendimento de água;
Implantação do sistema de esgotamento sanitário;
Implementação de ações para monitoramento e controle de perdas reais e aparentes
(remanejamento de redes, setorização, geofonamento e reparo de vazamentos, instalação
de macromedidores, instalação e substituição de hidrômetro, monitoramento de nível dos
reservatórios, substituição de redes de amianto e outros);
Implantação do sistema de reaproveitamento de águas de lavagem e descarte.
ENTRONCAMENTO DE JAGUAQUARA
SEDE JAGUAQUARA
AÇÕES DE CURTO PRAZO (até 04 anos – 2019 a 2022)
Implantar sistema de drenagem pluvial para proteção de lagoas e dragagem da lagoa
facultativa da Estação de Tratamento de Esgoto – Obra em andamento.
Custo Estimado R$ 99.951,00;
Implantar rede coletora e ramais para atendimento de 900 novas ligações conforme
demanda crescimento vegetativo / expansão do sistema.
Custo Estimado R$ 1.395.000,00.
2.5 Investimentos
AÇÕES PLANEJADAS
PRAZO (ANOS) RECURSOS
ÁGUA ESGOTO
2019 ‐ 2022 R$ 4.535.126,34 R$ 2.690.475,30 R$ 7.225.601,74
2023 ‐ 2032 R$ 21.050.000,00 R$ 16.013.199,32 R$ 37.063.199,32
2033 ‐ 2047 R$ 1.485.000,00 R$ 17.061.000,00 R$ 18.546.000,00
INVESTIMENTOS R$ 27.070.127,34 R$ 35.764.674,62 R$ 62.834.801,96
2.7 Conclusão
As atividades acima descritas são essenciais para propiciar a operação permanente dos
sistemas de água e esgotos da cidade. De caráter preventivo, em sua maioria, buscam conferir
grau adequado de segurança aos processos e instalações operacionais evitando
descontinuidades.
Como em qualquer atividade, no entanto, sempre existe a possibilidade de ocorrência de
situações imprevistas. As obras e os serviços de engenharia em geral, e os de saneamento em
particular, são planejados respeitando-se determinados níveis de segurança, resultado de
experiências anteriores e expresso na legislação ou em normas técnicas.
Quanto maior o potencial de causar danos aos seres humanos e ao meio ambiente,
maiores são os níveis de segurança estipulados. Casos limites são, por exemplo, os de usinas
atômicas, grandes usinas hidrelétricas, entre outros.
3.2 Premissas
dezembro de 2017.
Quadro 01 - Projeção da Demandas dos Serviço de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário
Período 2018‐2047
O Índice de Cobertura de Água ‐ ICA e o Índice de Cobertura de Esgoto – ICE indicam o percentual de
domicílios urbanos com infraestrutura disponibilizada para o acesso da população ao sistema público de
água e ao sistema público de esgotos no período do contrato.
FORMULAS DE CÁLCULO:
ICA = (EcoCadResAtÁgua + DomDispÁgua) x 100
DomÁreaAtendimentoÁgua
ICA = Índice de Cobertura dos Domicílios Urbanos com Disponibilidade de Rede Pública de
Abastecimento de Água (%)
EcoCadResAtÁgua = economias cadastradas residenciais ativas de água (unidades)
DomDispÁgua = domicílios não conectados, mas com disponibilidades de acesso a rede pública de
abastecimento, sejam com ligações suprimidas ou com sistemas particulares (unidades)
DomÁreaAtendimentoÁgua = projeção de domicílios, na área de atendimento com água, na data
base da assinatura do contrato (unidades)
ICE = (EcoCadResAtEsgoto + DomDispEsgoto) x 100
DomÁreaAtendimentoEsgoto
ICE= Índice de Cobertura dos Domicílios Urbanos com Disponibilidade de Rede Pública de Coleta
de Esgotos (%)
EcoCadResAtEsgoto = economias cadastradas residenciais ativas de esgoto (unidades)
DomDispEsgoto = domicílios não conectados, mas com disponibilidades de acesso a rede pública
de coleta de esgoto (unidades)
DomÁreaAtendimentoEsgoto = projeção de domicílios com esgotamento sanitário, na área de
atendimento da data base da assinatura do contrato (unidades)
As receitas são identificadas com base na tarifa média projetada do município e na projeção do volume
faturado, com atualização de valor pelo indicador de inflação IPCA e acréscimo de reajustes tarifários.
A projeção dos custos considera seu comportamento histórico e, principalmente, a sua relação frente à
evolução dos volumes, o que, indiretamente determina o crescimento dos sistemas e dos seus gastos. De
acordo com seu perfil, os custos são classificados em Diretos, Indiretos e Outros custos. Os custos diretos
são aqueles gastos na operação e expansão dos sistemas de água e esgoto do município, assim como na
estrutura administrativa de apoio à gestão. Os Custos indiretos são gerados a partir de gastos com
serviços de suporte (custos com sistemas de informática, advogados, licenças ambientais, projetos,
consultorias, contabilidade, tesouraria, captação de recursos, almoxarifado etc.). Os Outros custos
referem-se a perdas de faturamento, impostos sobre faturamento e imposto de renda.
3.5 Investimentos
Os investimentos referem-se aos ativos direcionados a cada município acrescido do Capital de Giro
necessário para operação dos sistemas. O total de ativos é composto pelo valor dos ativos existentes,
atualizados pelo IPCA, somados aos investimentos necessários para expansão, visando ao atendimento
das metas do estudo de diagnóstico e a reposição dos ativos já existentes.
O nível de cobertura de água tem a perspectiva de atingir 100% no período, enquanto que o indicador de
cobertura de esgotamento sanitário teria seu índice de cobertura elevado de forma gradual, chegando a
70% a partir de 2037. Os Fluxos dos Investimentos referem-se aos ativos direcionados ao município
acrescido do Capital de Giro necessário para operação dos sistemas. O total de ativos é composto pelo
valor dos Ativos existentes, atualizados pelo IPCA, (R$ 27.168.583) somados aos investimentos
necessários para expansão, visando à ampliação e à reposição dos ativos.
1
Economia é um conceito utilizado setor de saneamento para se referir unidades habitacionais, podendo ser imóveis unidomicilar, ou
pluridomicilar, como apartamentos de um mesmo edifício.
Quadro 02 ‐ Projeção do Fluxo de Investimentos dos Serviços de Abastecimento de Água e de
Esgotamento Sanitário (Período 2018‐2047)
Investimentos
Ano Imobilizado e Var. Capital
Total
Obras de Giro
2018 543.372 30.826 574.198
2019 4.582.499 38.201 4.620.700
2020 1.117.804 36.912 1.154.716
2021 1.527.677 39.179 1.566.856
2022 2.451.075 15.501 2.466.575
2023 4.972.733 15.758 4.988.492
2024 5.548.430 16.017 5.564.448
2025 2.807.015 16.278 2.823.293
2026 1.995.774 16.541 2.012.314
2027 2.017.533 16.804 2.034.337
2028 2.634.291 17.070 2.651.361
2029 2.327.950 17.336 2.345.286
2030 7.966.476 17.604 7.984.080
2031 8.105.568 17.873 8.123.441
2032 8.244.660 18.144 8.262.804
2033 2.165.548 18.415 2.183.963
2034 2.180.276 18.688 2.198.964
2035 2.195.004 18.962 2.213.965
2036 2.209.732 19.236 2.228.968
2037 2.224.460 19.511 2.243.971
2038 3.739.188 13.020 3.752.208
2039 2.283.916 13.113 2.297.029
2040 5.298.644 13.205 5.311.849
2041 5.373.372 13.296 5.386.668
2042 2.448.100 13.386 2.461.485
2043 2.462.828 13.474 2.476.302
2044 2.477.556 13.561 2.491.117
2045 2.492.284 13.646 2.505.930
2046 2.507.012 13.731 2.520.742
2047 2.521.740 13.813 2.535.553
Quadro 03 ‐ Projeção dos Investimentos dos Serviços de Abastecimento de Água e de
Esgotamento Sanitário – Valores Nominais (Período 2018‐2047)
Investimentos com Abastecimento de Água Investimentos Esgotamento Sanitário
ANO
Reposição Expansão Reposição Expansão
2018 543.371,66 ‐ ‐ ‐
2019 543.371,66 3.500.426,34 ‐ 538.701,00
2020 613.380,18 144.900,00 10.774,02 348.750,00
2021 616.278,18 544.900,00 17.749,02 348.750,00
2022 627.176,18 344.900,00 24.724,02 1.454.274,30
2023 634.074,18 359.000,00 53.809,51 3.925.849,66
2024 641.254,18 849.000,00 132.326,50 3.925.849,66
2025 658.234,18 699.000,00 210.843,49 1.238.937,50
2026 672.214,18 99.000,00 235.622,24 988.937,50
2027 674.194,18 99.000,00 255.400,99 988.937,50
2028 676.174,18 694.000,00 275.179,74 988.937,50
2029 690.054,18 354.000,00 294.958,49 988.937,50
2030 697.134,18 5.965.667,00 314.737,24 988.937,50
2031 816.447,52 5.965.667,00 334.515,99 988.937,50
2032 935.760,86 5.965.667,00 354.294,74 988.937,50
2033 1.055.074,20 99.000,00 374.073,49 637.400,00
2034 1.057.054,20 99.000,00 386.821,49 637.400,00
2035 1.059.034,20 99.000,00 399.569,49 637.400,00
2036 1.061.014,20 99.000,00 412.317,49 637.400,00
2037 1.062.994,20 99.000,00 425.065,49 637.400,00
2038 1.064.974,20 99.000,00 437.813,49 2.137.400,00
2039 1.066.954,20 99.000,00 480.561,49 637.400,00
2040 1.068.934,20 99.000,00 493.309,49 3.637.400,00
2041 1.070.914,20 99.000,00 566.057,49 3.637.400,00
2042 1.072.894,20 99.000,00 638.805,49 637.400,00
2043 1.074.874,20 99.000,00 651.553,49 637.400,00
2044 1.076.854,20 99.000,00 664.301,49 637.400,00
2045 1.078.834,20 99.000,00 677.049,49 637.400,00
2046 1.080.814,20 99.000,00 689.797,49 637.400,00
2047 1.082.794,20 99.000,00 702.545,49 637.400,00
TOTAL 26.073.132,75 27.070.127,34 10.514.578,39 35.764.674,62