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em Aracaju-SE/Brasil
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
1.1 Antecedentes
1.2 Objetivos
1.3 Conteúdo do Relatório
2. ESTUDOS PRÉVIOS
3. CARACTERIZAÇÃO
3.1 Localização
3.2 Dados Demográficos
3.3 Condições Socioeconômicas
3.4 Cobertura do solo e meio ambiente
3.5 Recursos Hídricos
3.6 Águas urbanas
3.6.1 Abastecimento de água
3.6.2 Esgotamento sanitário
3.6.3 Drenagem Urbana
3.6.4 Resíduos Sólidos
3.6.7 Aspectos legais e institucionais
4. GESTÃO INTEGRADA DAS ÁGUAS URBANAS EM ARACAJU
4.1 Diagnóstico Qualitativo
Referências Bibliográficas
Anexo I – Documentos Consultados
Anexo II – Matrizes preenchidas pelo grupos durante a oficina
Anexo III – Listas de presença e fotos
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Gestão Integrada das Águas Urbanas da Região Metropolitana de Aracaju – Diagnóstico Qualitativo
1. INTRODUÇÃO
1.1. Antecedentes
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1.2. Objetivos
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Gestão Integrada das Águas Urbanas da Região Metropolitana de Aracaju – Diagnóstico Qualitativo
2. ESTUDOS PRÉVIOS
Um levantamento das informações disponíveis nos diversos órgãos
municipais, estaduais e federais, relacionadas ao processo de gestão das
águas urbanas na cidade de Aracaju e no seu entorno foi realizada. Foram
realizados contatos com representantes dos setores citados, buscando
estudos, projetos, relatórios, mapas, cartas, fotografias, imagens orbitais e
legislação afim. Ao todo foram obtidos 102 documentos em diversos formatos e
abordando diferentes aspectos relacionados à GIAU. Na Tabela 1 estão
relatadas as quantidades de materiais disponíveis por tema. O Anexo I
apresenta a lista completa dos documentos levantados.
Observou a existência de grande quantidade de informação, em
diferentes formatos, muitas dessas de grande importância, como por exemplo
as diretrizes para o setor de saneamento, que encontram-se apenas em papel,
em virtude de serem documentos elaborados ainda quando não havia meios
digitais de armazenamento. Verificou-se ainda muita replicação de esforços, ou
seja, estudos desenvolvidos por instituições diferentes, muitas vezes na
mesma esfera da administração, com o mesmo objetivo. Isso demonstra a
carência de integração entre os setores da gestão e ressalta a importância do
desenvolvimento de levantamentos como o aqui realizado.
Analisando as quantidades de documentos obtidos segundo os temas
listados, pode-se verificar a grande predominância de informações
relacionadas a gestão dos recursos hídricos e ao uso do solo e deficiência de
informações sobre resíduos sólidos e gerenciamento costeiro.
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3. CARACTERIZAÇÃO
3.1. Localização
A cidade de Aracaju é a capital do Estado de Sergipe situado no
litoral da região Nordeste do Brasil. O Estado de Sergipe possui 21.910 km2 o
que o define como o menor Estado brasileiro, respondendo por cerca de 0,26%
da superfície do território nacional, o que corresponde a 2,8% do território da
região Nordeste, tendo sua área dividida entre 75 municípios. Sergipe limita-se
ao norte com o Estado de Alagoas, separados pelo rio São Francisco e ao sul
com a Bahia, com limites definidos pelo curso do rio Real. Aracaju é a maior
cidade no estado, cuja região metropolitana é composta ainda pelos municípios
de Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão. Na
Figura 1 é apresentado um mapa de localização da região metropolitana de
Aracaju no Estado de Sergipe/Brasil. A cidade de Aracaju apresenta uma
unidade territorial com área de 174 km2. Considerando os demais municípios
da região metropolitana: Barra dos Coqueiros, com 91 km2; Nossa Senhora do
Socorro, 158 km2 e São Cristóvão, 437 km2; a área total amplia-se para 860
km2. A área urbana no município de Aracaju totaliza aproximadamente 50 km2,
considerando toda a região metropolitana esta área tem o valor aproximado de
73 km2.
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600000
544039
520303
491898
500000 461534
428194
402341
400000
População (hab)
293100
300000
200000 183670
115713
100000 78364
59031
37440
21132
9559 16330
0
1872
1890
1900
1920
1940
1950
1960
1970
1980
1991
1996
2000
2004
2007
2009
Figura 2 – Crescimento populacional na cidade de Aracaju no período de 1872
a 2009 (Adaptado de IBGE(2009))
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1200%
1000%
Aumento populacional
800%
600%
400%
200%
0%
1980 - 1991 1991 - 2000 2000 - 2009 1980 - 2009
Aracaju Barra dos Coqueiros Nossa Senhora do Socorro São Cristóvão RMA
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Verifica-se
se a predominância de áreas de pastagem no município de São
Cristóvão, espalhadas em toda a sua superfície, bem como a ocorr ocorrência de
áreas agrícolas dedicadas à cana-de-açúcar
cana açúcar em sua maioria. Há ainda a
ocorrência de vegetação de mangues junto ao rio Vaza-Barris
Vaza Barris e matas ciliares
nos rios Pitanga e Poxim-Açu.
Açu. No município de Nossa Senhora do Socorro, há
a predominância de pastag
pastagens
ens e culturas agrícolas. Em sua porção norte e
leste, margeando os rios Cotinguiba e Sergipe, presença de vegetação de
mangue, também muito sujeita a pressão urbana. No município de Barra dos
Coqueiros, predomina a vegetação de restinga e mangues. A Lei nºº 2.825 de
30 de julho de 1990, define como "Paisagem Natural Notável" e área de
especial proteção ambiental todo o trecho do rio Sergipe, que serve de divisa
entre os municípios de Aracaju e Barra dos Coqueiros, compreendendo as
margens e todo o leito do rio Sergipe, tanto na parte permanente coberta pelas
águas, tanto naquela que somente o é por efeito dos movimentos de maré,
tanto no segmento que se estende até o mar, quanto naquele que sai em
demanda do rio Poxim.
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Figura 6 – Bacias hidrográficas principais no município de Aracaju (Fonte: Mapa Geoambiental de Aracaju)
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População
520303 19218 148546 71931 759998
População total atendida com
abastecimento de água 511834 18441 119619 41256 691150
População urbana atendida com
abastecimento de água 511834 7289 13874 7189 29634
Quantidade de ligações ativas de água
(ligação) 122301 5213 32964 11109 49286
Quantidade de economias ativas de água
(economia) 164228 5312 33730 11492 214762
Extensão da rede de água (km)
2187 40 472 134 2833
Índice de atendimento com abastecimento
de água (%) 98,37 95,96 80,53 57,35 83,05
Índice de atendimento urbano com
abastecimento de água (%) 97,19 97,01 90,76 82,64 91,90
Consumo médio per capita de água
(l/(hab./dia) 169,77 98,82 99,13 94,27 97,41
Índice de perdas de faturamento (%)
40,94 44,24 50,06 41,77 45,92
Fonte: SNIS - 2007
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Figura 9 – Sistemas de esgotamento sanitário de Aracaju e Nossa Senhora do Socorro com módulos d
de investimentos
(DESO,2010).
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0 1 2 4 18 60
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Serviços fragmentados na
gestão hídrica; Falta de
investimentos; Falta de Implantação de secretarias de
regulamentação; meio ambiente municipais;
Instituições ineficientes; Gestão
Desconhecimento de Treinamento de pessoal;
das águas urbanas inadequada;
Baixa capacidade competências; Deficiência Desenvolvimento de estudos
Impactos transferidos para Gestão integrada das águas
Institucional de intervenção técnica; Falta de planejamento diagnóstico; Desenvolvimento
jusante; Retrabalhos; Dificuldade urbanas
das instituições e monitoramento de ações; de planos setoriais integrados;
na aquisição de recursos para
Inexistencia de órgão Estimulo ao trabalho em equipe;
investimentos;
municipal de meio ambiente; Regulamentação da gestão
Inexistência de agencia integrada
reguladora dos serviços;
Cultura institucional
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Referências Bibliográficas
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DESO. Acabamos com o rodízio de água no Sertão. Entrevista com o Presidente Max
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e Estatística. 2009
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Rocha, J.C.S., Correia, C.O., Rocha, C.L. Bacia hidrográfica do rio Japaratuba: uma visão
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