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Plano Estadual

regiode Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Robinson Mesquita de Faria Governador do Estado do Rio Grande do Norte


Fábio Berckmans Veras Dantas Vice-Governador do Estado do Rio Grande do Norte

SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS

José Mairton Figueiredo de França Secretário de Estado do Meio Ambiente e dos


Recursos Hídricos
Ieda Maria Melo Cortez Secretária Adjunta de Estado do Meio Ambiente
e dos Recursos Hídricos

EQUIPE DE SUPERVISÃO GERAL E SUPORTE AO DESENVOLVIMENTO DO PLANO

Paulo Gonçalves dos Santos Filho Coordenador Geral e Sócio-Diretor Brencorp


Alex Alves Loureiro Ferreira Assistente de Coordenação
Gisela Duarte Gonçalves dos Santos Advogada e Sócia-Diretora Brencorp
Ariel Santana Leão Assistente de Coordenação
Ceres Virgínia da Costa Dantas Assistente de Coordenação
Cristiane Souza de Araújo Assistente de Coordenação
Aldemir de Castro Barros Especialista em Planejamento Ambiental
Cecília Barthel Carneiro Campello Especialista em Planejamento Urbano
Maria Wagna de Araújo Dantas Especialista em Análise Socioeconômica
Urbano Medeiros Lima Especialista em Direito
Maria Auxiliadora Porto Vasconcelos Mobilizadora Social
Emília Margareth de Melo Silva Especialista em Resíduos Sólidos
Celio Meira Sá e Silva Assistente Técnico
Edilma Drielly da Silva Assistente Técnica
Erika Costa e Silva Nogueira de Abreu Assistente Técnica
Kleybiana Dantas da Rocha Assistente Técnica
Laudiceia Nascimento de Oliveira Assistente Administrativa
Eunice Porto Câmara Assistente de Planejamento de Projeto

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
SUMÁRIO
SUMÁRIO ............................................................................................................................ 3
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 5
1 DIAGNÓSTICO DA GESTÃO ........................................................................................... 8
1.1 Reflexão Sobre os Dados Levantados ....................................................................... 8
1.2 Constatações Diretas do Diagnóstico ...................................................................... 12
2 CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA E AMBIENTAL ............................................ 19
2.1 Levantamento de Dados Secundários do Estado do Rio Grande do Norte ............. 19
2.2 Aspectos Sociais do Estado do Rio Grande do Norte .............................................. 19
2.2.1 População .......................................................................................................... 19
2.2.2 Índice de Desenvolvimento Humano ................................................................. 21
2.2.3 Indicadores Socioeconômicos ........................................................................... 29
2.3 Infraestrutura do Estado do Rio Grande do Norte .................................................... 37
2.3.1 Vias de Transporte ............................................................................................ 37
2.3.2 Energia Elétrica ................................................................................................. 40
2.3.3 Sistema de Água e Esgoto ................................................................................ 40
2.3.4 Comunicação ..................................................................................................... 42
2.4 Aspectos Econômicos do Estado do Rio Grande do Norte ...................................... 43
2.4.1 Agropecuária e Pesca ....................................................................................... 43
2.4.2 Recursos Minerais ............................................................................................. 46
2.4.3 Indústria ............................................................................................................. 49
2.5 Comércio .................................................................................................................. 52
2.6 Turismo .................................................................................................................... 53
2.7 Aspectos Ambientais do Estado do Rio Grande do Norte ........................................ 56
2.7.1 Clima ................................................................................................................. 56
2.7.2 Vegetação ......................................................................................................... 57
2.7.3 Geologia e Solos ............................................................................................... 64
2.7.4 Relevo ............................................................................................................... 66
2.7.5 Hidrografia ......................................................................................................... 68
2.8 Levantamento de Dados Secundários por Municípios do Rio Grande do Norte, de
acordo com a Regionalização do PEGIRS. .................................................................... 70
2.8.1 Região do Seridó ............................................................................................... 70
2.8.2 Região Alto Oeste.............................................................................................. 91
2.8.3 Região do Agreste ........................................................................................... 119
2.8.4 Região do Mato Grande .................................................................................. 146
2.8.5 Região do Assú ............................................................................................... 164
2.8.6 A Região Metropolitana de Natal ..................................................................... 182
2.8.7 A Região de Mossoró ...................................................................................... 193
2.9 Levantamento dos Planos Governamentais em Desenvolvimento ou Previstos para
o Estado. ...................................................................................................................... 196
2.9.1 Iniciativas do Governo Estadual ...................................................................... 197
2.10 Grau de conservação dos recursos naturais e impactos decorrentes das atividades
de destinação inadequada dos resíduos sólidos. ......................................................... 205
2.10.1 Qualidade Ambiental dos Ecossistemas ........................................................... 208
3 ATIVIDADES GERADORAS DE RESÍDUOS SÓLIDOS .............................................. 214
3.1 Resíduos dos Serviços Públicos de Saneamento Básico ...................................... 216
3.2 Resíduos Industriais ............................................................................................... 221
3.2.1 Resíduos da Atividade Industrial de Abate de Animais e Preparação de Pescados221
3.2.2 Resíduos da Atividade Ceramista ........................................................................... 223
3.2.3 Resíduos da Carcinicultura ..................................................................................... 226
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3.2.4 Resíduos da Indústria Têxtil .................................................................................... 227
3.3 Resíduos da Construção Civil ................................................................................ 230
3.4 Resíduos Agrossilvipastoris ................................................................................... 233
3.5 Resíduos de Mineração ......................................................................................... 235
3.6 Resíduos de Portos e Aeroportos .......................................................................... 235
3.7 Atividades geradoras de resíduos por regiões do Rio Grande do Norte ................ 239
3.7.1 Região Metropolitana de Natal ............................................................................ 240
3.7.2 Região do Seridó................................................................................................. 244
3.7.3 Região do Agreste Potiguar ................................................................................ 252
3.7.4 Região do Alto Oeste .......................................................................................... 258
3.7.5 Região do Mato Grande ...................................................................................... 263
3.7.6 Região do Assú ................................................................................................... 267
3.7.7 Município de Mossoró ......................................................................................... 273
4 SITUAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ...................................................................... 277
4.1 Órgão municipal responsável pelo manejo dos resíduos sólidos ........................... 277
4.2 Recursos Humanos ................................................................................................ 287
4.2.1 Trabalhadores remunerados nos serviços de manejo de resíduos sólidos
urbanos..................................................................................................................... 287
4.2.2 Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) .......................................... 301
4.3 Agente Executor do Serviço ................................................................................... 303
4.4 Resíduos Sólidos Domiciliares e Públicos – RDO e RPU ...................................... 306
4.4.1 Abrangência do Serviço de Coleta .................................................................. 307
4.4.2 Geração e coleta de resíduos sólidos domiciliares e públicos – RDO e RPU . 313
4.4.3 Quantidade de resíduos sólidos domiciliares e públicos coletados ................. 318
4.4.4 Estimativa da frequência dos serviços de coleta regular de resíduos domiciliares
(RDO) ....................................................................................................................... 330
4.4.5 Estrutura operacional do serviço de coleta de resíduos domiciliares e resíduos
públicos. ................................................................................................................... 334
4.5 Agente operador do veículo ................................................................................... 348
4.6 Geração Per Capita de Resíduos Sólidos Urbanos ............................................... 352
4.7 Fluxo dos resíduos coletados ................................................................................. 359
4.8 Varrição de logradouros públicos ........................................................................... 359
4.8.1 Estrutura operacional do serviço de varrição ................................................... 359
4.9 Varrição de Sarjetas ............................................................................................... 364
4.10 Serviço de Varrição Mecanizada .......................................................................... 369
4.11 Capina e roçada ................................................................................................... 369
4.12 Serviços congêneres ............................................................................................ 380
4.13 Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde - RSS ................................................. 393
4.13.1 Existência de unidades de saúde .................................................................. 393
4.13.2 Coleta de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde - RSS .......................... 397
4.13.3 Veículos utilizados na coleta de RSS ............................................................ 408
4.13.4 Cobrança da coleta diferenciada de RSS ...................................................... 408
4.13.5 Controle e fiscalização ................................................................................... 408
4.13.6 Quantidades dos Resíduos do Serviço de Saúde - RSS ............................... 410
4.13.7 Destino e Disposição Final dos Resíduos dos Serviços de Saúde - RSS ..... 416
4.14 Resíduos de Construção Civil - RCC ................................................................... 426
4.14.1 Coleta de Resíduos da Construção Civil - RCC ........................................... 426
4.14.2 Execução do serviço de coleta de Resíduos da Construção Civil ................. 426
4.14.3 Cobrança do serviço ...................................................................................... 428
4.14.4: Quantidades de resíduos de construção civil por executor da coleta ........... 428
4.14.5 Destino e disposição final dos RCC............................................................... 434
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4.15 Resíduos Sólidos Urbanos - RSU ........................................................................ 436
4.15.1 Unidades de Processamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos
................................................................................................................................. 436
4.15.2 Características das Unidades de Processamento ......................................... 448
4.15.3 Áreas de Transbordo de RSU ....................................................................... 456
4.15.4 Máquinas e Equipamentos Utilizados nas Unidades ..................................... 457
4.15.5 Distâncias Consideráveis em Relação as Unidades...................................... 458
4.15.6 Coordenadas Geográficas das Unidades de Processamento ....................... 465
4.15.7 Titularidade das Unidades de Processamento .............................................. 471
4.15.8 Operador das Unidades de Processamento .................................................. 478
4.16 Situação dos Catadores de Material Reciclável no Estado do Rio Grande do Norte
..................................................................................................................................... 484
4.16.1 Presença de catadores .................................................................................. 486
4.16.2 Existência de menores de idade nos lixões ................................................... 491
4.16.3 Existência de Organização Formal de Catadores.......................................... 492
4.16.4 Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) ................................... 496
4.16.5 - Coleta seletiva de materiais recicláveis ....................................................... 497
4.16.6 Unidade de Triagem de RSU ......................................................................... 501
4.17 Marco Legal.......................................................................................................... 503
4.17.1 Legislação Federal ........................................................................................ 503
4.17.2 Legislação Estadual....................................................................................... 508
4.17.3 Legislação Municipal ..................................................................................... 511
4.18 Custos com o Manejo dos Resíduos e Rejeito ..................................................... 514
5 ÁREAS DEGRADADAS E ÓRFÃS ............................................................................... 535
5.1 Áreas Degradadas e Órfãs no Rio Grande do Norte .............................................. 537
6 ANEXOS ....................................................................................................................... 546
6.1 Modelo de Diagnóstico Aplicado ............................................................................ 546
6.2 Modelo de Diagnóstico para Setor Industrial .......................................................... 556

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INTRODUÇÃO

As comunidades contemporâneas extraem do Planeta Terra quantidades


exorbitantes e cada vez mais crescentes de matéria-prima que são utilizadas nas
indústrias produtoras de insumos para suprir as necessidades de uma sociedade cada
vez mais consumista. Este processo tem como consequência mais grave o descarte
desenfreado e inadequado de resíduos, o que afeta diretamente o meio ambiente,
degradando-o e tornando-o cada vez mais poluído, sobretudo nos locais de disposição,
onde há a proliferação de vetores capazes de transmitir doenças que interferem e
agravam os problemas da saúde humana, diminuindo consideravelmente a qualidade de
vida da população dessas áreas ou do entorno delas.
Diante desse contexto, a Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
do estado do Rio Grande do Norte, através do Contrato nº 036/2013 – SEMARH, firmado
entre esta Secretaria e a BRENCORP Consultoria, Meio Ambiente e Empreendimentos
Ltda., elabora o Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS), documento este, de suma
importância, que aponta uma radiografia da gestão dos resíduos nas regiões do Estado.
Neste sentido, este Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do
Norte objetiva subsidiar os prognósticos para a proposição dos cenários, definição de
diretrizes e metas e detalhamento dos programas, projetos e ações que visem uma
estratégia de acesso universal da população dos 167 (cento e sessenta e sete)
municípios do Estado aos serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos.
A elaboração deste Panorama partiu da coleta das informações básicas
existentes no Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos do Estado,
elaborado em 2009/2010, em decorrência da execução do objeto do Convênio 002/2008 –
MMA. No entanto, desde a concepção do referido Plano, mudanças significativas
ocorreram no Estado, como a publicação do Censo 2010 do IBGE e as mudanças de
governo que geraram significativas alterações na estrutura ambiental e social do Estado.
Assim, as informações foram aprofundadas mediante visitas de campo da equipe técnica
que foram posterior e gradativamente complementadas com as informações decorrentes
dos levantamentos específicos e de vistorias, consultas, atualizações bibliográficas e
cartográficas, entre outros.
Ressalta-se que este documento está dividido em 5 (cinco) Tópicos, a saber:
Tópico 1: Diagnóstico da Gestão; Tópico 2: Caracterização Socioeconômica e
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5
Ambiental; Tópico 3: Atividades Geradoras de Resíduos Sólidos; Tópico 4: Situação dos
Resíduos Sólidos; e o Tópico 5: Áreas Degradadas e Órfãs.
Na análise situacional, levou-se em consideração o levantamento de informações
básicas relevantes acerca dos resíduos sólidos em escala regional, incluindo as áreas
urbanas e rurais. As informações obtidas foram organizadas e armazenadas em banco de
dados, instrumento fundamental para auxiliar o acompanhamento da implementação do
PERS e a tomada de decisões.
Também foi realizada a identificação, a avaliação e a apresentação dos fatores e
dos dados relativos à situação socioeconômica e ambiental, relacionados à gestão dos
resíduos sólidos, observando-se também o art. 19 da Lei Federal n.º 12.305/2010.
Por fim, este documento estrutura a identificação de áreas degradadas e órfãs,
que foram utilizadas para o descarte de resíduos nos municípios do Rio Grande do Norte.

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6
TÓPICO 1
DIAGNÓSTICO DA GESTÃO

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7
1 DIAGNÓSTICO DA GESTÃO

1.1 Reflexão Sobre os Dados Levantados

Pelos levantamentos realizados durante as pesquisas de dados secundários


disponíveis nas diversas instituições governamentais (municipais, estaduais e federais) e
também nas demais organizações não governamentais, bem como pelas oficinas
realizadas, abrangendo todos os municípios do Estado, foi possível agregar impressões
sobre a gestão de resíduos sólidos, cujos detalhamentos estão melhor apresentados nos
itens que seguem neste diagnóstico, mas que para cumprimento dos Termos de
Referência propostos, também são expostos dentro deste item de forma sucinta e
integrativa.
Ressaltando a existência mais avançada da gestão dos resíduos sólidos nas
áreas urbanas, no Estado persiste ainda grande dificuldade em ampliar os sistemas de
coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos e rejeitos gerados nas áreas
urbanas e rurais. Isso é confirmado ao verificar-se os dados de destino final de resíduos e
rejeitos, cujo encaminhamento se faz em lixões a céu aberto, que abrangem 94,8% de
todo o território norte-rio-grandense.
Os sistemas de coleta e transporte são os mais variados possíveis, existindo
desde equipamentos adequados, de acordo com os critérios de engenharia sanitária, até
equipamentos considerados rudimentares, a exemplo de caminhões compactadores em
áreas urbanas mais desenvolvidas ou carroças com tração animal em áreas menos
desenvolvidas e com maior intensidade nas comunidades rurais.
Já a gestão administrativa se amplia de forma desigual e diferenciada, onde os
profissionais de nível superior são minoria e os de nível básico aparecem de forma bem
mais intensa, incluindo ainda gestores e trabalhadores semi ou totalmente analfabetos.
A geração dos resíduos tem suas características bem diferenciadas, isto devido
ao contingente populacional e às realidades sociais locais. No Estado do Rio Grande do
Norte, são cerca de 989.977,09 toneladas por ano, ou seja, uma quantidade média de
2.712,26 toneladas de resíduos gerados por dia.
A gestão dos resíduos sólidos também deve ser refletida na ótica da análise
socioeconômica e do equilíbrio econômico-financeiro do sistema. Em muitos municípios,

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sobretudo nos de pequeno porte, não foi possível observar, nos portais de transparência
ou, em qualquer tipo de publicação, registros relativos aos gastos municipais com a
gestão e o gerenciamento de resíduos sólidos.
Quanto às oportunidades de novos negócios e investimentos, fica visível a
realidade de um cenário paralisado e sem avanços no sentido de busca de alternativas
para um sistema economicamente sustentável. Excetuam-se apenas as iniciativas
ocorridas em Natal e Mossoró, com a implantação do sistema de aterro sanitário e de
coleta seletiva, que tem seus resultados mais expressivos na destinação dos resíduos e
rejeitos de forma mais adequada, não se identificando, no entanto, outros avanços nos
processos de reciclagem que se oportunizariam, por exemplo, através da logística
reversa; da valorização, capacitação e mecanização dos catadoes de materiais
recicláveis; do monitoramento da gestão dos resíduos e; da agregação de unidades de
triagem e co-processamento mecanizado de resíduos e rejeitos, ou outras alternativas
que vislumbrem a geração de insumos e reaproveitamentos de matérias primas a partir do
beneficiamento e da reciclagem.
Foi possível identificar que na esfera estadual o arranjo da gestão dos resíduos
ainda está arraigado a uma perspectiva de execução governamental, sem avanços em
maiores parcerias de integração social e privada, como já se identifica a ocorrência em
estados mais desenvolvidos, a exemplo de São Paulo, onde se observam operações de
forma compartilhada entre catadores e o setor patronal.
Durante as pesquisas também foi possível identificar algumas iniciativas de
implementação da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P). Estas ocorrendo
com mais intensidade nas administrações municipais da Região Metropolitana do
município de Natal e nos órgãos da administração estadual, neste caso, o Instituto de
Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA), esta sendo a instituição
condutora do processo de implantação em outros organismos, representando uma
relação interinstitucional dos entes envolvidos no processo de gestão de resíduos, com
interação sobre os processos de educação ambiental.
Todos os dados obtidos nas pesquisas realizadas, geraram informações
necessárias para a elaboração deste diagnóstico e estão agrupados por dados
secundários e primários referentes à geração, caracterização dos resíduos sólidos
(quanto à origem, periculosidade, gravimétrica), destinação e disposição final, áreas
degradadas em razão de disposição inadequada de resíduos sólidos ou rejeitos,

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identificação dos principais fluxos de resíduos e impactos socioeconômicos e ambientais,
bem como projetos e programas existentes. Para melhor entendimento, tais aspectos
estão detalhados em tópicos relacionados no texto deste documento.
Os dados para o registro de informações foram coletados através de pesquisas
documentais tendo, inicialmente, como base conceitual o Plano de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos Urbanos do Rio Grande do Norte (PEGIRS), elaborado em 2009 e
publicado em 2012. Também foi realizada a aplicação, em todos os municípios do Estado,
de um questionário para levantamento de dados sobre a gestão e o gerenciamento de
resíduos sólidos (Anexo 01 – Modelo de Questionário Aplicado).
Além do levantamento documental, foram realizadas as reuniões setoriais com
instituições governamentais, privadas e não governamentais, quando do tratamento de
questões específicas da geração de resíduos especiais. Foram realizadas ainda, as
Oficinas de apresentação e discussão do Panorama dos Resíduos Sólidos, que
ocorreram em 07 (sete) municípios polos, de acordo com o Termo de Referência e em
consonância com a regionalização espacial para o ordenamento dos consórcios a serem
formados a partir do PEGIRS, anteriormente mencionado.
Importante destacar que mesmo utilizando todas estas estratégias de pesquisa e
busca de dados, algumas dificuldades existiram, a saber:
 Inexistência de dados secundários;
Nos municípios pesquisados existe a deficiência de bancos de dados e históricos
das atividades e ações realizadas na área de gestão e gerenciamento dos resíduos
sólidos. Isto ocorre de forma variada, mas principalmente para os resíduos
especiais, sobretudo os passíveis de logística reversa.
Também evidencia-se a dificuldade na obtenção dos dados relativos às despesas e
receitas advindas das atividades de gestão e gerenciamento de resíduos.
 Informações não enviadas pelos municípios;
Em alguns municípios não foi possível a aplicação do questionário na hora da visita
presencial. Os motivos advieram, em sua maioria, pela solicitação do gestor
público em que fosse enviado o instrumento de pesquisa por meio digital. Neste
caso, alguns municípios deixaram de fazer o preenchimento e assim, os dados
foram compilados pela observação visual e apontamentos ocorridos na visita
presencial ao município por técnicos de campo.

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 Não envio de informações pelo setor industrial.
A área mais acometida pelas dificuldades de obtenção de informações foi a que
incorpora o setor industrial. Neste caso, mesmo com o envio do instrumento de
pesquisa às indústrias, por meio da Comissão de Meio Ambiente da Federação das
Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), não foi possível obter as
informações necessárias (Anexo 02 – Questionário de Pesquisa para Indústrias).
Neste caso, foi realizada uma reunião com todos os setores industriais, onde foi
possível apresentar a finalidade da elaboração do Plano e quais as informações
necessárias para identificar as atividades geradoras e os tipos de resíduos.
Estas dificuldades apresentadas refletiram no uso de alternativas que se
sobressaissem à eventuais falhas e limitações que, de algum modo, poderiam influenciar
nos resultados das análises. Para o caso do setor industrial, pela falta de informações,
recorreu-se a uma consulta no IDEMA e a partir do cadastro das atividades licenciadas foi
avaliado o tipo de atividades existentes e os tipos possíveis de resíduos a serem gerados
(o detalhamento encontra-se no Tópico II).
Dados sobre instrumentos legais também estão inseridos neste Diagnóstico, e
foram identificadas legislações federais, estaduais e municipais. Observa-se que existem
diversas legislações municipais sobre a gestão de resíduos que não atendem, porém, a
plenitude e consonância da Lei 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos). Isto
decorre principalmente por não se tratar de uma política específica para a área e sim
dispositivos contidos em legislações mais abrangentes, geralmente tratando da gestão
ambiental. Neste caso, a gestão de resíduos sólidos se torna frágil, vez que suas
normativas não têm detalhamento e arcabouço jurídico institucional consolidado.
Quanto aos estudos, programas, projetos e ações, de abrangência intermunicipal,
previstos ou em execução no Estado que mantenham interface, ou que sejam
considerados relevantes direta ou indiretamente para a gestão dos resíduos sólidos, a
maior iniciativa foi a elaboração do Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos (PERGIRS), elaborado em 2009 e publicado em 2012. Este Plano é a base do
desdobramento para a elaboração do atual plano em execução, do qual faz parte este
diagnóstico, e dos planos intermunicipais que estão em fase de concepção. Esta iniciativa
é coordenada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
(SEMARH).

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Também há de se ressaltar o Projeto RN Sustentável, coordenado pela Secretaria
de Estado do Planejamento e das Finanças. O Programa alcança catadores de materiais
recicláveis, através de incentivos para que se organizem em associações ou
cooperativas, bem como lhes presta assistência técnica e treinamentos em gestão de
empreendimentos, além de custear a construção de galpões próprios e a compra de
equipamentos para que possam processar maior quantidade de materiais.
Outros estudos também podem ser ressaltados, a partir do desenvolvimento da
temática ambiental, a exemplo da elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico da
Área de Proteção Ambiental (APA) Bonfim Guaraíras; da retomada do Plano Estadual de
Recursos Hídricos, pela SEMARH; da elaboração do Plano da Bacia Hidrográfica do
Piranhas Açu, com apoio da Agência Nacional de Águas (ANA); e da elaboração dos
Planos de Saneamento Básico por apoio do Governo Federal através da Fundação
Nacional da Saúde (FUNASA).

1.2 Constatações Diretas do Diagnóstico

Abordando a situação da gestão dos resíduos sólidos encontrada a partir das


análises ocorridas, foi possível também verificar temas centrais importantes que são
essenciais para a elaboração dos cenários posteriores, a saber:
 Não há avanço em reciclagem, práticas ou procedimentos de disposição de
resíduos que, atualmente, ocorram sem interação dos geradores com os agentes
responsáveis pela operação do sistema e, principalmente sem reflexo em padrões
e comportamentos de consumo;
 Evidencia-se pelos dados obtidos, neste caso, pela consulta ao Sistema Nacional
de Informações sobre Saneamento (SNIS, 2013), que o Estado tem percentuais de
0,46% de reciclagem de resíduos secos. Neste aspecto, fica notório o
desenvolvimento de ações de forma segmentada, sem estruturação em bases
estratégicas, tecnológicas e operacionais para que possam apresentar resultados
em curto, médio e longo prazo e que foquem não apenas a destinação final dos
resíduos sólidos, mas também a não geração, a redução, a reutilização, a
reciclagem e o tratamento;
 Não existem implementações de procedimentos que estimulem a cooperação e
participação dos geradores, a exemplo do princípio do protetor-recebedor;
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 Inexistência de um programa de Educação Ambiental e Comunicação Social
sistemático e permanente, voltado para atender às necessidades do setor de
saneamento, e, por conseguinte, integrar diretamente a gestão dos resíduos
sólidos;
 Os mecanismos de seleção e separação dos resíduos foram diagnosticados como
padrões simples e não tornam o processo mais ágil. Isso implica diretamente no
processo de ampliação da coleta seletiva que atua, na maioria dos municípios, de
forma minoritária, não atendendo aos anseios da sociedade;
 Há a carência de informações sobre Grandes Geradores e Potenciais Núcleos
Recicladores, isso dificulta a instalação de possíveis indústrias recicladoras no
Estado e a consequente transformação do mercado de recicláveis em uma
produção emergente;
 Ainda existe uma escassez de informações sistemáticas sobre a composição
gravimétrica dos resíduos nos diversos quadrantes do Estado, exceto pelo avanço
que este diagnóstico vem apresentar, caracterizando os resíduos em 108 (cento e
oito) municípios, quando em 2010 foram só 32 (trinta e dois);
 O levantamento sobre as informações do segmento social dos catadores e sua
interface com a operação, quase inexiste. Em alguns municípios a gestão
responsável pela operação do sistema de limpeza pública desconhecia a existência
de organismos formais de catadores, sejam cooperativas ou associação. Neste
caso, até mesmo grupos formados sem regularidade documental devem passar a
ser de conhecimento do poder público;
 O controle social, de acordo com a Lei 12.305/2010, é definido como um conjunto
de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade informações e
participação nos processos de formulação, implementação e avaliação das
políticas públicas relacionadas aos resíduos sólidos. E neste caso, foi
diagnosticado que os temas abordados ocorrem sempre por ações pontuais em
eventos, participação em conselhos municipais de meio ambiente ou estadual de
meio ambiente. Isso retrata um baixo grau de controle e participação social, fruto
do distanciamento dos sistemas gestores e a sociedade, e a não abertura de
espaço para Programas e Projetos estruturantes envolvendo uma Comunicação
Social, Educação Ambiental ou “novas formulações“ que atraiam e motivem a
comunidade para serem atores ativos e contribuirem em todos os “elos” do Sistema
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13
de Gestão, na melhoria dos padrões de qualidade dos serviços prestados, em
novas práticas a serem adotadas pelos diversos grupos de geradores em termos
de disposição e até hábitos de consumo, processos de ocupação do solo,
interações com recursos hídricos e conscientização quanto aos riscos à saúde
decorrentes da má gestão dos resíduos sólidos.
 Sobre a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, o
diagnóstico reflete que o conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas
dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e
dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos
sólidos, para minimizar o volume de resíduos e de rejeitos gerados, bem como
para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental
decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos da Lei 12.305/2010, ainda
tem muito o que avançar. As ações são pontuais e quase inexistentes. As maiores
iniciativas estão onde ocorrem os sistemas de coleta seletiva mais eficazes, neste
caso os catadores de materiais recicláveis estão sendo os atores fundamentais nos
processos que busquem a operacionalização da Responsabilidade Compartilhada.
No entanto, o envolvimento deve acontecer de forma organizada e,
preferencialmente, através de cooperativas ou associações de catadores.
No RN a situação da logística reversa gera um impasse, que retrata o que
vem ocorrendo nacionalmente, pois legalmente a questão da logística reversa está
atribuída aos agentes privados distribuídos na cadeia de produção industrial,
distribuidor e comerciantes e até no consumidor e gerador, pela sua dimensão e
impactos sobre os cidadãos. Porém o Estado e aos Municípios não dispõem de
instrumentos de monitoramento e controle das atividades relacionadas à evolução
desta temática.
 Não existe um banco de dados sistemático e com imagens de monitoramentos, que
promova a implantação e a manutenção permanente e sistemática do sistema de
informações e suporte à gestão integrada dos serviços, a exemplo das áreas de
destinação final de resíduos sólidos que, sem o devido acompanhamento, tornam-
se áreas órfãs.
 O equilíbrio econômico-financeiro é praticamente inexistente em todo o Estado,
inclusive na maior cidade, a capital Natal, onde as despesas não são cobertas pela
arrecadação do sistema, promovendo assim um desequilíbrio da gestão. Isso se

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14
deve a vários fatores, dentre eles a ausência de sistemas e instrumentos de
cobrança rudimentares para a atualização das atividades;
 Não foi identificado nenhum plano de negócios que buscasse atender ao avanço
moderno do consumo e até mesmo vislumbrando novos negócios ou novas
formatações negociais, que integrem as questões econômicas, os déficits e as
questões legais de validade dos contratos atualmente praticados no sistema;
 O modelo organizacional gera fragilidade no desenvolvimento das atividades nos
municípios; e sistemas estruturalmente deficitários e deficientes sob os mais
diversos aspectos (pessoal, equipamentos, organização, gestão, qualificação,
remuneração etc.);
 Devem ser avaliadas às limitações institucionais para a implantação de novos
modelos públicos com interações privadas;
 Inexistem planos de operação, supervisão, regulação e monitoramento, não
provendo a melhoria das atividades na gestão e no gerenciamento dos resíduos
sólidos;
 Os consórcios municipais evoluem ainda lentamente, porém os resultados geram
expectativas positivas, principalmente pelo Consórcio Público de Resíduos Sólidos
do Seridó e o Consórcio Público de Saneamento Básico do Alto Oeste, já
constituídos de fato e de direito;
 As interações entre municípios, Estado e Governo Federal ocorrem timidamente,
principalmente pelo fato da falta de estrutura técnica para a elaboração dos
projetos a serem encaminhados à União;
 Regionalmente, a interação ainda ocorre apenas no âmbito de proposições
contidas em planos, como o PEGIRS, mas ainda falta uma estrutura organizacional
de elos que atenda a este fim;
 A Gestão Ambiental atende minimamente aos conceitos de Gestão dos Resíduos
Sólidos, ocorrendo quando da interação do órgão ambiental com processos de
fiscalizações. Ainda faz-se necessária a inserção de um Planejamento Estratégico
Ambiental que integre as áreas afins em um contexto de intersetorialidade;
 Mesmo com o advento da Lei 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos),
que descreve os papeis dos atores envolvidos na Gestão dos Resíduos Sólidos,
fica distante o que define tal legislação da prática ocorrida. Para isto pesa a
percepção de uma “nova legislação” e a prática do desenvolvimento cartesiano e
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15
setorialista, que muitas vezes duplicam esforços, ao invés de somá-los para um
resultado comum;
 Inexiste um documento ou estudo (pelo menos não foi encontrado durante a
pesquisa deste diagnóstico), que apresente um balanço do cumprimento da Lei
12.305/2010, até mesmo para definir metas, elucidar desafios e consolidar as
oportunidades existentes;
 Inexistência de transversalidade entre o Planejamento, Gestão e Monitoramento
das atividades relacionadas à gestão dos Resíduos Sólidos e os Recursos
Hídricos; ao monitoramento e preservação da vegetação com os processos de
ocupação e consequentemente, com as áreas degradadas; seja no ambiente
específico dos municípios, seja em um plano maior no âmbito do Estado;
 Além da incipiência e baixo grau de desenvolvimento dos sistemas de gestão de
resíduos sólidos à nível dos municípios de per si de uma maneira geral, baixo grau
de interação e articulação horizontal destes sistemas no plano municipal, somado
ao fato de que praticamente inexiste articulação entre os sistemas de gestão dos
resíduos sólidos do plano municipal com a instância do governo estadual, no
sentido de ser provido suporte técnico e orientação dos processos de evolução dos
sistemas a partir do potencial de cooperação entre estas instâncias do Poder
Público;
 Falta de sistematização, padronização e normatização de procedimentos comuns a
vários municípios, como instrumento de direcionamento e controle das operações
do gerenciamento de resíduos sólidos, naqueles aspectos nos quais se revelem
afinidade, analogia e até coincidência nas características operacionais passíveis de
alocação de práticas e rotinas de trabalho iguais ou assemelhadas;
 Carência ou inexistência de indicadores padrão ou bancos de dados envolvendo
custos, variáveis operacionais relacionadas à qualificação e quantificação dos
serviços, acompanhamento e controle qualiquantitativo (composição gravimétrica e
outros) da geração dos resíduos entre diversos segmentos, núcleos de demanda
por resíduos para reciclagem e reincorporação dos resíduos selecionados ao ciclo
produtivo, variáveis ambientais (à exemplo das áreas degradadas, qualidade das
águas e outras) que subsidiem o monitoramento e controle global, intermunicipal e
específico no âmbito de cada município, das operações a partir de elementos de
subsídio referenciais (bench marking);
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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
16
 Necessidade de incorporar ao processo de planejamento dos resíduos sólidos no
âmbito do Estado, além do planejamento dos recursos hídricos, dos processos de
uso e ocupação do solo, tendo em vista a não ocorrência de áreas degradadas, a
integração dos planos do setor com os demais planos setoriais de governo,
envolvendo os setores de educação (aspectos ligados à conscientização do
consumo, geração e práticas de disposição final), saúde (envolvendo as unidades
operacionais de saúde e também o rebatimento nos indicadores de saúde
decorrentes da evolução da gestão dos resíduos sólidos), dos transportes tendo
em vista os aspectos de trafegabilidade e logística, do processo de evolução da
economia estadual como um todo e dos municípios de per si, decorrentes da
expansão produtiva em diversos setores geradores, dentre outros.
Assim, ante aos aspectos abordados, verifica-se de forma evidente que a Gestão
dos Resíduos Sólidos no RN ainda precisa de consolidações de sistemas, modelos
operacionais e principalmente, arcabouço institucional e administrativo que promova a
curto, médio e longo prazo uma evolução para adequação à Lei 12.305/2010. Ressalte-se
que a SEMARH, atualmente, vem sendo o organismo estadual que atua de forma
protagonista no apoio às ações de melhoria desta gestão, mas que, também precisa
estruturar-se de forma mais eficiente e robusta, principalmente no âmbito dos recursos
humanos, a fim de atender as demandas requeridas pelo Setor de Resíduos Sólidos.
Nos demais tópicos do diagnóstico poderão ser comprovadas as afirmativas
acima descritas, vez que está detalhado todo o sistema de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos no RN.

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17
TÓPICO 2
CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA E
AMBIENTAL

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18
2 CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA E AMBIENTAL

2.1 Levantamento de Dados Secundários do Estado do Rio Grande do Norte

O Rio Grande do Norte é um dos nove estados da Região Nordeste do Brasil,


limitando-se ao sul com a Paraíba, a oeste com o Ceará e ao norte e leste é banhado pelo
Oceano Atlântico.
Possui uma extensão territorial de 52.811,126 km2. De acordo com o censo
realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), possui
3.168.027 habitantes, densidade demográfica de aproximadamente 60 hab/km2 e o
crescimento demográfico é de 1,3% ao ano.
No quadro síntese abaixo podemos visualizar os dados do Estado do Rio Grande
do Norte de acordo com o IBGE 2010:

Quadro 1: dados do Estado do Rio Grande do Norte


Capital Natal
População 2010 3.168.027 hab.
Área (km²) 52.811,13
Densidade Demográfica (hab./km²) 59,99
Nº de Municípios 167
Fonte: IBGE, 2010

De acordo com dados do IBGE 2010, a maioria da população do Rio Grande do


Norte reside em áreas urbanas, o equivalente a 77,8% e o rendimento médio mensal
domiciliar per capita nominal é de R$ 475,00 (quatrocentos e setenta e cinco reais), sendo
considerado um dos maiores rendimentos da Região Nordeste.

2.2 Aspectos Sociais do Estado do Rio Grande do Norte

2.2.1 População

A população do Estado do Rio Grande do Norte (RN) corresponde a 1,7% da


população brasileira e a 6% da população nordestina. Dos 3.168.027 habitantes, 77,80%
residem em em áreas urbanas e 22,2% em áreas rurais (quadro 2).

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Quadro 2: população do Rio Grande do Norte em 2010
POPULAÇÃO Nº DE PESSOAS PERCENTUAL
Residente 3.168.027 100,00%
Urbana 2.464.725 77,80%
Rural 703.302 22,20%
Masculina 1.548.848 48,89%
Feminina 1.619.179 51,11%
Fonte: Censo Demográfico – IBGE, 2010.

De acordo com o IBGE (2010), o Estado do Rio Grande do Norte, apresenta uma
distribuição da população de acordo com a faixa etária:

Figura 1: distribuição percentual da população do Rio Grande do Norte, por grupo de idade.

Observando a figura 1, percebe-se que a população do Rio Grande do Norte


caracteriza-se, em sua maioria, por jovens. As estatísticas estaduais para os últimos 10
(dez) anos, apresentam importantes resultados: a taxa de mortalidade infantil decresceu
de 52,4% para 32,23% e a esperança de vida aumentou de 67,46 para 71,1 anos. Em
meados de 1980, o Estado possuía a menor esperança de vida do país, 58,25 anos e, em
30 anos, essa elevação foi de 12,95 anos. De acordo com o IBGE, o crescimento foi
decorrente do aumento de 14,14 anos na expectativa de vida das mulheres nordestinas,
que passou de 61,27 anos em 1980 para 75,41, em 2010.
No campo educacional, a taxa de analfabetismo também teve uma redução,
registrando uma queda de 5,06% entre o período de 2002 e 2009, segundo pesquisa do
IBGE divulgada em 2010.
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20
2.2.2 Índice de Desenvolvimento Humano

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulga todos


os anos o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O objetivo da elaboração do IDH é
oferecer um contraponto a outro indicador, o Produto Interno Bruto (PIB), e parte do
pressuposto de que para dimensionar o avanço não se deve considerar apenas a
dimensão econômica, mas também outras características sociais, culturais e políticas que
influenciam a qualidade da vida humana.
No IDH estão contidos três sub-índices direcionados às análises educacionais, de
renda e de longevidade de uma população. O resultado das análises educacionais é
medido por uma combinação da taxa de alfabetização de adultos e a taxa combinada nos
três níveis de ensino (fundamental, médio e superior). Já o resultado do sub-índice renda
é medido pelo poder de compra da população, baseando no PIB per capita ajustado ao
custo de vida local para torná-lo comparável entre países e regiões, através da
metodologia conhecida como Paridade de Poder de Compra (PPC). E por último, o sub-
índice longevidade tenta refletir as contribuições da saúde da população medida pela
esperança de vida ao nascer.
A metodologia de cálculos do IDH envolve a transformação destas três dimensões
em índices de longevidade, educação e renda, que variam entre 0 (pior) e 1 (melhor), e a
combinação destes índices em um indicador síntese. Quanto mais próximo de 1 o valor
deste indicador, maior será o nível de desenvolvimento humano do país ou região.
O IDH evidencia as diferenças socioeconômicas. No Brasil ele é de 0,744 e, de
acordo com o PNUD (2013), as regiões Sul e Sudeste possuem os melhores Índices de
Desenvolvimento Humano, enquanto que a Nordeste fica na última posição. Neste
sentido, torna-se necessária a realização de políticas públicas capazes de minimizar as
diferenças sociais existentes. O IDH do Rio Grande do Norte é de 0,738; ocupando o 21º
lugar no ranking nacional e o da Região Metropolitana de Natal, é de 0,733.
A seguir apresentam-se dados do Índice de Desenvolvimento Humano dos
municípios do Rio Grande do Norte. De acordo com o PNUD, 2013. O índice varia de 0
(zero) até 1 (um), sendo considerado:

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21
Quadro 3: variação do IDH e enquadramento dos municípios do RN
Nº DE MUNICÍPIOS
VARIAÇÃO DO ÍNDICE DEFINIÇÃO DO IDH
ENQUADRADOS
entre 0 e 0,499 muito baixo 0
de 0,500 a 0,599 baixo 70
de 0,600 a 0,699 médio 93
de 0,700 a 0,799 alto 4
acima de 0,800 muito alto 0
Fonte: PNUD, 2013

Quadro 4: Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios do Rio Grande do Norte
Posição Município IDH-M* IDH-L** IDH-R*** IDH-E****
Desenvolvimento Humano Alto
1 Parnamirim 0,766 0,825 0,750 0,726
2 Natal 0,763 0,835 0,768 0,694
3 Mossoró 0,720 0,811 0,694 0,663
4 Caicó 0,710 0,824 0,703 0,619
Desenvolvimento Humano Médio
5 São José do Seridó 0,694 0,815 0,634 0,647
6 Currais Novos 0,691 0,794 0,673 0,617
7 Areia Branca 0,682 0,747 0,611 0,571
8 Ipueira 0,679 0,788 0,627 0,633
9 Acari 0,679 0,779 0,633 0,634
10 Pau dos Ferros 0,678 0,803 0,666 0,584
11 Parelhas 0,676 0,802 0,625 0,617
12 Alto do Rodrigues 0,672 0,800 0,647 0,585
13 Macau 0,665 0,792 0,650 0,572
14 Rafael Godeiro 0,654 0,789 0,583 0,607
15 Grossos 0,664 0,664 0,633 0,585
16 Jardim do Seridó 0,663 0,772 0,647 0,584
17 São Gonçalo do Amarante 0,661 0,819 0,619 0,564
18 Assú 0,661 0,795 0,641 0,568
19 Extremoz 0,660 0,808 0,640 0,555
20 Carnaúba dos Dantas 0,659 0,796 0,624 0,577
21 São João do Sabugi 0,655 0,779 0,620 0,581
22 Cruzeta 0,654 0,748 0,602 0,621
23 Lucrécia 0,646 0,785 0,624 0,551
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Posição Município IDH-M* IDH-L** IDH-R*** IDH-E****
24 Tibau do Sul 0,645 0,794 0,672 0,504
25 Ouro Branco 0,645 0,789 0,610 0,558
26 Messias Targino 0,644 0,779 0,608 0,565
27 São Vicente 0,642 0,787 0,606 0,556
28 Santana do Seridó 0,642 0,767 0,595 0,580
29 Florânia 0,642 0,775 0,611 0,560
30 Timbaúba dos Batistas 0,640 0,723 0,614 0,591
31 Macaiba 0,640 0,784 0,613 0,545
32 Apodi 0,639 0,747 0,611 0,571
33 Goianinha 0,638 0,783 0,619 0,537
34 Caraúbas 0,638 0,786 0,594 0,556
35 Felipe Guerra 0,636 0,768 0,582 0,575
36 Tibau 0,635 0,769 0,627 0,530
37 Santa Cruz 0,635 0,761 0,597 0,564
38 Pendências 0,631 0,753 0,633 0,526
39 Nova Cruz 0,629 0,788 0,589 0,537
40 Encanto 0,629 0,787 0,589 0,536
41 Bodó 0,629 0,772 0,570 0,565
42 São Francisco do Oeste 0,628 0,779 0,581 0,547
43 Várzea 0,626 0,771 0,577 0,552
44 Guamaré 0,626 0,769 0,532 0,505
45 Campo Redondo 0,626 0,758 0,554 0,584
46 Lajes Pintadas 0,625 0,769 0,569 0,568
47 Lajes 0,624 0,756 0,578 0,557
48 Itajá 0,624 0,769 0,586 0,539
49 Angicos 0,624 0,756 0,606 0,540
50 Almino Afonso 0,624 0,739 0,578 0,568
51 Tenente Laurentino Cruz 0,623 0,737 0,559 0,586
52 Equador 0,623 0,765 0,578 0,546
53 São Paulo do Potengi 0,622 0,784 0,584 0,555
54 Nísia Floresta 0,622 0,773 0,601 0,518
55 Martins 0,622 0,772 0,580 0,538

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23
Posição Município IDH-M* IDH-L** IDH-R*** IDH-E****
56 Portalegre 0,621 0,754 0,581 0,547
57 Doutor Severiano 0,621 0,747 0,567 0,566
58 Campo Grande 0,621 0,774 0,624 0,495
59 Santo Antônio 0,620 0,782 0,595 0,512
60 Umarizal 0,618 0,792 0,590 0,506
61 Patu 0,618 0,768 0,599 0,513
62 Major Sales 0,617 0,774 0,573 0,529
63 Ceará Mirim 0,616 0,774 0,599 0,505
64 Água Nova 0,616 0,776 0,527 0,572
65 São José do Campestre 0,615 0,789 0,564 0,522
66 Janduís 0,615 0,776 0,567 0,529
67 Serra do Mel 0,614 0,773 0,574 0,521
68 Pilões 0,614 0,777 0,566 0,52769
69 Itaú 0,614 0,727 0,588 0,542
70 Taboleiro Grande 0,612 0,792 0,570 0,507
71 São Pedro 0,611 0,787 0,588 0,493
72 São José de Mipibu 0,611 0,748 0,599 0,508
73 Monte Alegre 0,609 0,770 0,578 0,507
74 Marcelino Vieira 0,609 0,776 0,571 0,510
75 Baia Formosa 0,609 0,718 0,590 0,534
76 Tangará 0,608 0,770 0,566 0,516
77 São Fernando 0,608 0,750 0,591 0,508
78 Rafael Fernandes 0,608 0,737 0,588 0,518
79 Maxaranguape 0,608 0,764 0,582 0,506
80 Luis Gomes 0,608 0,776 0,545 0,531
81 José da Penha 0,608 0,778 0,583 0,489
82 São Miguel 0,606 0,747 0,574 0,518
83 Passa e Fica 0,606 0,763 0,565 0,516
84 Francisco Dantas 0,606 0,732 0,582 0,523
85 Cerro Corá 0,606 0,754 0,573 0,518
86 Arez 0,606 0,725 0,587 0,523
87 Ruy Barbosa 0,605 0,780 0,548 0,517

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24
Posição Município IDH-M* IDH-L** IDH-R*** IDH-E****
88 Severiano Melo 0,604 0,728 0,579 0,522
89 Rodolfo Fernandes 0,604 0,758 0,561 0,519
90 Jaçanã 0,604 0,773 0,559 0,509
91 Alexandria 0,606 0,779 0,581 0,491
92 Jardim de Piranhas 0,603 0,792 0,590 0,469
93 Paraú 0,603 0,721 0,582 0,522
94 Ipanguaçu 0,603 0,744 0,568 0,518
95 Triunfo Potiguar 0,602 0,730 0,579 0,516
96 Lagoa D’Anta 0,601 0,739 0,580 0,507
97 Jucurutu 0,601 0,755 0,583 0,492
Desenvolvimento Humano Baixo
98 Serrinha dos Pintos 0,598 0,782 0,555 0,492
99 Monte das Gameleiras 0,598 0,770 0,578 0,507
100 Serra Negra do Norte 0,597 0,787 0,578 0,468
101 Frutuoso Gomes 0,597 0,737 0,565 0,512
102 Fernando Pedroza 0,597 0,727 0,565 0,519
103 Upanema 0,596 0,758 0,542 0,516
104 São Bento do Trairi 0,595 0,763 0,526 0,525
105 Jundiá 0,595 0,775 0,552 0,492
106 João Câmara 0,595 0,724 0,600 0,484
107 Viçosa 0,592 0,747 0,552 0,502
108 Tenente Ananias 0,592 0,779 0,570 0,468
109 Serrinha 0,592 0,757 0,547 0,502
110 Riachuelo 0,592 0,767 0,561 0,481
111 Governador Dix-Sept Rosado 0,592 0,769 0,564 0,485
112 Brejinho 0,592 0,722 0,585 0,492
113 Santana do Matos 0,591 0,767 0,559 0,482
114 São Miguel do Gostoso 0,591 0,790 0,558 0,468
115 Riacho de Santana 0,591 0,776 0,545 0,489
116 Santa Maria 0,590 0,779 0,554 0,477
117 Porto do Mangue 0,590 0,779 0,554 0,477
118 São Pedro 0,589 0,794 0,574 0,449

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
25
Posição Município IDH-M* IDH-L** IDH-R*** IDH-E****
119 Passagem 0,589 0,747 0,547 0,501
120 Paraná 0,589 0,776 0,532 0,496
121 Lagoa de Velhos 0,589 0,789 0,566 0,458
122 Carnaubais 0,589 0,738 0,583 0,476
123 Vera Cruz O,587 0,735 0,558 0,494
124 Poço Branco 0,587 0,766 0,562 0,471
125 Coronel Ezequiel 0,587 0,778 0,545 0,476
126 Caiçara do Rio do Vento 0,587 0,734 0,553 0,499
127 São Tomé 0,585 0,770 0,565 0,461
128 Olho d'Água do Borges 0,585 0,719 0,577 0,482
129 Lagoa Nova 0,585 0,764 0,542 0,483
130 Afonso Bezerra 0,585 0,713 0,560 0,502
131 Riacho da Cruz 0,584 0,751 0,545 0,487
132 Bom Jesus 0,584 0,743 0,583 0,460
133 Senador Elói de Souza 0,583 0,752 0,523 0,504
134 Serra de São Bento 0,582 0,741 0,551 0,482
135 Pedro Avelino 0,583 0,788 0,577 0,435
136 Lagoa Salgada 0,582 0,761 0,551 0,464
137 Bento Fernandes 0,582 0,737 0,542 0,494
138 Canguaretama 0,579 0,718 0,557 0,486
139 Coronel João Pessoa 0,578 0,748 0,549 0,471
140 Antônio Martins 0,578 0,760 0,554 0,458
141 Vila Flor 0,576 0,722 0,561 0,471
142 Caiçara do Norte 0,574 0,727 0,572 0,454
143 Boa Saúde (Januário Cicco) 0,574 0,771 0,511 0,481
144 Baraúna 0,574 0,756 0,562 0,446
145 Touros 0,572 0,716 0,562 0,466
146 Sítio Novo 0,572 0,722 0,528 0,491
147 Senador Georgino Avelino 0,570 0,748 0,543 0,455
148 Taipu 0,569 0,778 0,544 0,435
149 Rio do Fogo 0,569 0,738 0,546 0,547
150 Japi 0,569 0,726 0,528 0,480

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
26
Posição Município IDH-M* IDH-L** IDH-R*** IDH-E****
151 Jandaíra 0,569 0,709 0,561 0,462
152 Pedro Velho 0,568 0,738 0,562 0,442
153 Pureza 0,567 0,774 0,516 0,456
154 Barcelona 0,566 0,726 0,562 0,442
155 Jardim de Angicos 0,565 0,740 0,557 0,437
156 Galinhos 0,564 0,723 0,578 0,429
Serra Caiada (Presidente
157 0,563 0,713 0,552 0,453
Juscelino)
158 Pedra Grande 0,559 0,773 0,526 0,430
159 Pedra Preta 0,558 0,752 0,530 0,435
160 Espirito Santo 0,558 0,748 0,549 0,423
161 Montanhas 0,557 0,700 0,553 0,447
162 Venha Ver 0,555 0,722 0,501 0,473
163 São Bento do Norte 0,555 0,760 0,541 0,415
164 Lagoa de Pedras 0,553 0,734 0,529 0,436
165 Ielmo Marinho 0,550 0,766 0,521 0,418
166 Parazinho 0,549 0,719 0,543 0,424
167 João Dias 0,530 0,771 0,495 0,390
* IDH-M – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
** IDH-L – Índice de Desenvolvimento Humano para Longevidade
*** IDH-R – Índice de Desenvolvimento Humano para Renda
**** IDH-E – Índice de Desenvolvimento Humano para Educação
Fonte: PNUD/ Atlas de Desenvolvimento Humano – 2013.

Analisando os dados acima, no Rio Grande do Norte, o município que apresenta o


melhor Índice de Desenvolvimento Humano – IDH é Parnamirim (0,766), seguidos de
Natal (0,763), Mossoró (0,720) e Caicó (0,710).
Considerando a regionalização do Plano Estadual de Gestão Integrada Resíduos
Sólidos do Rio Grande do Norte (2010) tem-se a seguinte configuração geral quanto ao
IDH municipal:

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
27
Quadro 5: IDHs maiores e menores de acordo com cada Regional
IDH
REGIONAL MAIS ALTO MAIS BAIXO
MUNICÍPIO VALOR MUNICIPIO VALOR
Região Metropolitana de Natal Parnamirim 0,766 Maxaranguape 0,608
Seridó Caicó 0,71 Lagoa Nova 0,585
Assú Areia Branca 0,682 Pedra Preta 0,558
Alto Oeste Pau dos Ferros 0,678 João Dias 0,53
Agreste Goianinha 0,638 Sítio Novo 0,572
São Paulo do
Mato Grande 0,622 Parazinho 0,549
Potengi
Fonte: PNUD, 2013.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
28
2.2.3 Indicadores Socioeconômicos

Quadro 6: indicadores socioeconômicos por município


Percentual (%) de Percentual (%) da
Taxa de Índice de Percentual (%) de domicílios população do
Índice de Taxa de
analfabetismo Desenvolvimento domicílios particulares particulares Taxa de município em
Desenvolvimento da Mortalidade
Municípios (%) das pessoas da Educação permanentes sem permanentes sem homicídios extrema pobreza
Educação Básica – Infantil por
de 15 anos ou Básica – Anos abastecimento por ligação de esgoto por 100.000 Renda perca pita
Anos Finais 100.000
mais Iniciais rede geral de água ou pluvial ou fossa familiar mensal de
séptica até R$ 70,00

Acari 18 5 4 11 18 9 10 10

Assú 22 3 2 14 86 38 13 11

Afonso Bezerra 31 2 3 32 48 18 10 22

Agua Nova 23 4 3 14 93 0 0 23

Alexandria 33 3 3 22 43 15 0 21

Almino Afonso 25 3 3 33 87 0 43 18

Alto do Rodrigues 19 4 3 14 92 8 24 10

Angicos 26 4 3 10 62 17 11 18

Antônio Martins 31 3 2 23 75 14 0 27

Apodi 24 4 3 38 90 29 9 18

Areia Branca 16 3 3 15 71 12 15 10

Arês 26 3 3 15 80 8 17 22

Baía Formosa 23 3 3 9 90 0 0 16

Baraúna 28 4 2 30 90 66 9 16

Barcelona 30 3 4 21 75 0 0 20

Bento Fernandes 28 3 3 26 86 0 0 24

Boa Saúde 35 4 3 25 88 0 0 34

Bodó 25 4 3 23 59 41 0 27

Bom Jesus 32 3 3 12 89 0 29 21

Brejinho 31 3 3 22 68 0 0 16

Caiçara do Norte 26 3 0 18 60 0 0 26
Caiçara do Rio do 26 4 4 11 41 0 0 21
Vento
Percentual (%) de Percentual (%) da
Taxa de Índice de Percentual (%) de domicílios população do
Índice de Taxa de
analfabetismo Desenvolvimento domicílios particulares particulares Taxa de município em
Desenvolvimento da Mortalidade
Municípios (%) das pessoas da Educação permanentes sem permanentes sem homicídios extrema pobreza
Educação Básica – Infantil por
de 15 anos ou Básica – Anos abastecimento por ligação de esgoto por 100.000 Renda perca pita
Anos Finais 100.000
mais Iniciais rede geral de água ou pluvial ou fossa familiar mensal de
séptica até R$ 70,00

Caicó 15 4 3 8 23 24 20 5

Campo Grande 29 3 3 46 83 22 18 23

Campo Redondo 26 4 3 51 54 0 11 29

Canguaretama 27 4 3 11 95 16 16 22

Caraúbas 27 4 3 24 87 11 19 21
Carnaúba dos 14 4 3 24 83 0 0 4
Dantas
Carnaubais 26 3 2 14 55 31 11 20

Ceará-Mirim 22 3 3 24 45 31 22 16

Cerro Corá 27 3 3 34 95 0 20 26

Coronel Ezequiel 30 3 2 51 80 19 0 30
Coronel João 33 4 4 18 100 0 0 28
Pessoa
Cruzeta 22 5 4 20 34 0 38 8

Currais Novos 18 4 3 12 17 9 15 11

Doutor Severiano 25 3 3 11 75 0 37 31

Encanto 29 3 2 27 84 0 16 18

Equador 23 4 3 26 50 0 0 17

Espírito Santo 38 3 3 23 80 0 13 26

Extremoz 17 3 3 22 62 24 6 12

Felipe Guerra 21 5 4 26 95 0 0 17

Fernando Pedroza 30 3 0 21 93 0 77 27

Florânia 23 4 3 19 26 22 0 15

Francisco Dantas 29 0 3 26 99 0 0 18

Frutuoso Gomes 26 3 3 20 98 11,8 24 21

Galinhos 27 4 3 84 99 0 0 22

Goianinha 24 4 3 22 57 31 7 18

Governador Dix- 24 3 2 48 68 16 26 22
Percentual (%) de Percentual (%) da
Taxa de Índice de Percentual (%) de domicílios população do
Índice de Taxa de
analfabetismo Desenvolvimento domicílios particulares particulares Taxa de município em
Desenvolvimento da Mortalidade
Municípios (%) das pessoas da Educação permanentes sem permanentes sem homicídios extrema pobreza
Educação Básica – Infantil por
de 15 anos ou Básica – Anos abastecimento por ligação de esgoto por 100.000 Renda perca pita
Anos Finais 100.000
mais Iniciais rede geral de água ou pluvial ou fossa familiar mensal de
séptica até R$ 70,00
Sept Rosado
Grossos 26 3 3 16 82 0 0 13

Guamaré 23 4 3 14 63 8 8 15

Ielmo Marinho 28 4 3 58 81 0 16 29

Ipanguaçu 28 3 2 28 82 7 31 19

Ipueira 24 4 5 8 98 0 0 6

Itajá 26 3 3 12 84 0 0 11

Itaú 22 4 3 11 97 18 0 18

Jaçanã 28 4 3 69 99 0 0 23

Jandaíra 33 3 2 30 85 0 49 25

Janduís 28 3 3 25 58 37 70 16

Japi 35 3 3 42 47 0 24 14

Jardim de Angicos 27 3 2 55 91 0 0 27
Jardim de 26 4 3 18 79 7 18 12
Piranhas
Jardim do Seridó 18 4 4 12 26 8 29 7

João Câmara 27 3 2 22 82 6 28 18

João Dias 39 3 2 30 62 38 0 47

José da Penha 30 4 3 8 78 17 0 18

Jucurutu 32 4 4 15 68 17 34 15

Jundiá 35 3 3 37 93 0 0 18

Lagoa d'Anta 33 3 3 13 93 0 0 25

Lagoa de Pedras 37 3 0 38 92 0 21 30

Lagoa de Velhos 27 3 0 13 81 0 0 18

Lagoa Nova 29 4 3 18 54 0 7 31

Lagoa Salgada 37 3 3 24 98 40 31 25

Lajes 27 3 3 22 39 0 13 18
Percentual (%) de Percentual (%) da
Taxa de Índice de Percentual (%) de domicílios população do
Índice de Taxa de
analfabetismo Desenvolvimento domicílios particulares particulares Taxa de município em
Desenvolvimento da Mortalidade
Municípios (%) das pessoas da Educação permanentes sem permanentes sem homicídios extrema pobreza
Educação Básica – Infantil por
de 15 anos ou Básica – Anos abastecimento por ligação de esgoto por 100.000 Renda perca pita
Anos Finais 100.000
mais Iniciais rede geral de água ou pluvial ou fossa familiar mensal de
séptica até R$ 70,00

Lajes Pintadas 28 3 3 34 65 0 0 22

Lucrécia 24 0 3 20 27 83 0 20

Luís Gomes 29 3 3 17 96 10 8 28

Macaíba 23 3 3 20 80 42 20 12

Macau 19 3 3 12 29 24 75 10

Major Sales 29 4 3 2 79 0 0 17

Marcelino Vieira 30 3 3 14 69 24 31 26

Martins 19 4 3 27 100 12 42 25

Maxaranguape 22 3 3 9 94 29 12 17

Messias Targino 32 3 3 27 82 0 28 8

Montanhas 30 3 2 8 95 0 9 26

Monte Alegre 29 3 2 16 76 15 30 24
Monte das 31 3 3 29 75 0 0 19
Gameleiras
Mossoró 14 4 2 8 35 65 15 6

Natal 8 4 3 2 37 36 13 5

Nísia Floresta 22 3 3 37 79 50 21 17

Nova Cruz 31 3 2 18 86 11 14 23
Olho-d'Água do 35 4 3 29 98 0 0 20
Borges
Ouro Branco 21 4 4 19 83 0 0 10

Paraná 34 0 0 12 99 0 0 34

Paraú 28 3 3 16 81 52 0 14

Parazinho 33 3 3 15 55 0 80 25

Parelhas 17 5 3 14 29 20 9 8

Parnamirim 8 4 3 3 42 30 11 5

Passa-e-Fica 32 3 3 13 40 9 10 20

Passagem 29 4 3 35 94 34 0 12
Percentual (%) de Percentual (%) da
Taxa de Índice de Percentual (%) de domicílios população do
Índice de Taxa de
analfabetismo Desenvolvimento domicílios particulares particulares Taxa de município em
Desenvolvimento da Mortalidade
Municípios (%) das pessoas da Educação permanentes sem permanentes sem homicídios extrema pobreza
Educação Básica – Infantil por
de 15 anos ou Básica – Anos abastecimento por ligação de esgoto por 100.000 Renda perca pita
Anos Finais 100.000
mais Iniciais rede geral de água ou pluvial ou fossa familiar mensal de
séptica até R$ 70,00

Patu 28 3 3 40 78 50 11 20

Pau dos Ferros 18 4 3 5 42 22 17 9

Pedra Grande 25 3 2 52 97 0 0 28

Pedra Preta 23 3 2 58 96 0 0 28

Pedro Avelino 28 3 3 32 51 0 28 21

Pedro Velho 32 3 3 9 64 0 9 23

Pendências 23 3 3 10 38 7 0 17

Pilões 30 3 3 15 78 0 0 20

Poço Branco 30 3 3 9 91 7 36 23

Portalegre 24 3 4 42 99 0 14 22

Porto do Mangue 28 3 2 49 100 0 26 25

Pureza 28 3 3 46 99 12 57 29

Rafael Fernandes 24 4 3 52 79 0 0 14

Rafael Godeiro 26 4 0 32 96 0 0 19

Riacho da Cruz 26 3 2 15 41 0 40 20

Riacho de Santana 27 4 4 32 85 0 43 26

Riachuelo 30 3 3 20 39 0 0 24

Rio do Fogo 27 3 3 7 99 10 37 27

Rodolfo Fernandes 30 3 3 12 78 0 43 19

Ruy Barbosa 31 3 3 43 99 0 0 22

Santa Cruz 24 3 3 15 19 34 12 19

Santa Maria 29 3 3 27 99 0 0 20

Santana do Matos 29 3 3 40 41 7 29 28

Santana do Seridó 20 5 4 31 34 0 0 6

Santo Antônio 30 3 2 20 79 14 5 22
São Bento do 32 3 3 33 34 0 0 23
Norte
Percentual (%) de Percentual (%) da
Taxa de Índice de Percentual (%) de domicílios população do
Índice de Taxa de
analfabetismo Desenvolvimento domicílios particulares particulares Taxa de município em
Desenvolvimento da Mortalidade
Municípios (%) das pessoas da Educação permanentes sem permanentes sem homicídios extrema pobreza
Educação Básica – Infantil por
de 15 anos ou Básica – Anos abastecimento por ligação de esgoto por 100.000 Renda perca pita
Anos Finais 100.000
mais Iniciais rede geral de água ou pluvial ou fossa familiar mensal de
séptica até R$ 70,00
São Bento do 28 4 2 42 30 0 42 30
Trairi
São Fernando 27 4 3 18 63 0 80 13
São Francisco do 27 3 4 18 63 0 80 13
Oeste
São Gonçalo do 15 3 3 8 34 51 12 10
Amarante
São João do 20 5 4 18 96 0 0 9
Sabugi
São José de 25 3 3 35 81 20 7 19
Mipibu
São José do 29 3 3 16 56 8 9 24
Campestre
São José do 16 5 4 20 33 0 0 7
Seridó
São Miguel 30 4 3 12 96 14 5 26
São Miguel do 30 3 3 18 97 0 54 26
Gostoso
São Paulo do 25 3 3 16 40 38 23 18
Potengi
São Pedro 30 3 2 34 97 16 0 18

São Rafael 32 3 2 17 39 12 16 21

São Tomé 31 3 3 39 73 9 16 23

São Vicente 23 4 3 9 39 0 42 20
Senador Elói de 31 3 3 17 82 0 30 31
Souza
Senador Georgino 27 3 4 8 98 0 54 18
Avelino
Serra Caiada 32 4 3 15 72 0 20 32
Serra de São 37 3 3 39 89 17 0 30
Bento
Serra do Mel 25 4 3 17 99 29 7 19
Serra Negra do 26 4 3 33 26 13 16 14
Norte
Serrinha 32 4 2 45 96 15 0 26
Percentual (%) de Percentual (%) da
Taxa de Índice de Percentual (%) de domicílios população do
Índice de Taxa de
analfabetismo Desenvolvimento domicílios particulares particulares Taxa de município em
Desenvolvimento da Mortalidade
Municípios (%) das pessoas da Educação permanentes sem permanentes sem homicídios extrema pobreza
Educação Básica – Infantil por
de 15 anos ou Básica – Anos abastecimento por ligação de esgoto por 100.000 Renda perca pita
Anos Finais 100.000
mais Iniciais rede geral de água ou pluvial ou fossa familiar mensal de
séptica até R$ 70,00
Serrinha dos 26 4 3 10 99 0 0 25
Pintos
Severiano Melo 28 3 3 31 90 0 0 23

Sítio Novo 31 3 3 30 87 0 0 23

Taboleiro Grande 23 3 3 44 99 43 45 19

Taipu 34 3 2 33 94 8 11 21

Tangará 27 3 3 11 23 14 24 25

Tenente Ananias 26 4 2 28 71 10 20 19
Tenente 22 4 4 9 94 19 13 23
Laurentino Cruz
Tibau 23 3 3 28 68 54 0 10

Tibau do Sul 21 3 3 12 76 9 32 13
Timbaúba dos 23 3 0 13 3 0 91 4
Batistas
Touros 30 3 3 20 80 16 31 24

Triunfo Potiguar 30 4 3 25 99 0 68 18

Umarizal 26 3 3 16 95 13,1 13 17

Upanema 29 4 3 32 99 31 0 32

Várzea 31 3 3 13 86 0 23 16

Venha-Ver 32 3 3 6 96 26 0 33

Vera Cruz 32 3 3 24 96 9 13 14

Viçosa 22 3 0 10 26 0 0 21

Vila Flor 24 3 2 4 98 0 0 13

Fontes: IBGE, CENSO 2010. INEP, IDEB, 2009. SESAP, CPS, 2011, SESED, 2011. Apud: Governo do Estado do RN – Programa RN Mais Justo.
Analisando os indicadores socioeconômicos nos municípios do Rio Grande do
Norte, apresentados no período de 2010 e 2011, de acordo com levantamento
bibliográfico em planilha apresentada pelo Plano RN Sem Miséria e pelo Programa RN
Mais Justo (2011), a taxa média de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais é de
28,16%; sendo que o município de João Dias, que pertencente à Região do Alto Oeste,
possui a maior taxa de analfabetismo (39%) e os municípios de Natal e Parnamirim,
pertencentes a Regional Metropolitana, possuem a menor taxa (8%).
Outro indicador analisado foi o índice de desenvolvimento da educação básica
nos anos iniciais. A taxa média encontrada nesse indicador foi de 3,4 para os 167
municípios do Rio Grande do Norte, sendo que os municípios de: Acari, Cruzeta, Felipe
Guerra, Parelhas e Santana do Seridó, possuem o melhor índice que é de 5, esses
municípios pertencem a regional do Seridó. O município de Afonso Bezerra, que pertence
à Região do Assú, possui o menor índice da educação básica do Estado, 2. Tratando do
mesmo índice, nos anos finais da educação básica, a taxa média é de 2,8, e os
municípios de: Acari, Barcelona, Caiçara do Rio dos Ventos, Coronel João Pessoa,
Cruzeta, Felipe Guerra, Jucurutu, Ouro Branco, Portalegre, Riacho de Santana, São José
do Seridó, Senador Georgino Avelino e Tenente Laurentino Cruz, possuem o melhor
índice 4. Os municípios de Assú, Antônio Martins, Baraúna, Carnaubais, Coronel
Ezequiel, Encanto, Governador Dix-Sept Rosado, Jandaíra, Jardim de Angicos, João
Câmara, João Dias, Montanhas, Monte Alegre, Mossoró, Nova Cruz, Pedra Grande,
Pedra Preta, Porto do Mangue, Riacho da Cruz, Santo Antônio, São Bento, São Rafael,
Serrinha, Taipu, Tenente Ananias e Vila Flor, possuem o menor índice 2.
Tratando do saneamento básico, analisou-se o percentual de domicílios
particulares permanentes sem abastecimento por rede geral de água e encontrou-se a
média de 23,25% dos domicílios não abastecidos pela rede geral de água, chegando-se à
conclusão de que os mesmos possuem outros tipos de abastecimento como poços, por
exemplo. O município com o maior índice de domicílios sem abastecimento por rede geral
de água é Galinhos, com 84%, por se tratar de uma ilha, seu abastecimento de água é
suprido através de poços subterrâneos. Os menores índices pertencem a Major Sales e
Natal (2%). Ainda no tocante ao saneamento básico, o percentual de domicílios
particulares permanentes sem ligação de esgoto, águas pluviais ou fossa séptica é em
média de 72,44%. Os municípios que possuem os maiores índices são: Coronel João

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
36
Pessoa, Porto do Mangue e Martins (100%); e Timbaúba dos Batistas possui o menor
índice (3%).
No tocante à questão da segurança e saúde pública, o Rio Grande do Norte
possui uma taxa média de 13 homicídios por 100.000 (cem mil) habitantes. O município
de Umarizal apresentou uma taxa de 13,1 e Frutuoso Gomes, 11,8, ambos pertencentes à
Região do Alto Oeste, caracterizando um índice de violência bastante alto.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), locais com índices iguais ou
superiores a 60,4 casos de homicídios por 100 mil habitantes, são considerados zonas
endêmicas de violência. Dos 167 (cento e sessenta e sete) municípios do Rio Grande do
Norte, 82 (oitenta e dois) não apresentaram incidência de taxa de homicídios iguais ou
superior ao indicador acima apresentado.
De acordo com estudo realizado pelo Ministério da Saúde, em 2011, a taxa média
de Mortalidade Infantil no Rio Grande do Norte era de 16,15 por 100.00 mil habitantes. Os
municípios com as maiores taxas são Timbaúba dos Batistas (91), Parazinho (80), São
Fernando (80) e Francisco do Oeste (80).
Tratando-se do percentual da população do município em extrema pobreza com
renda per capita familiar mensal de até R$ 70,00; o Estado possui uma média de 19,6%
da população nessa situação, sendo o município de Boa Saúde com a taxa mais elevada
(34%) e os municípios de Carnaúba dos Dantas e Timbaúba dos Batistas, ambos na
Região do Seridó os que possuem o menor índice, 4%.

2.3 Infraestrutura do Estado do Rio Grande do Norte

2.3.1 Vias de Transporte

O Rio Grande do Norte possui três opções de embarque e desembarque por vias
aéreas:
 O Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, com um fluxo de
passageiros estimado em 6,2 milhões/ano de acordo com a Infraero;
 O Aeroporto Dix-Sept Rosado, em Mossoró; e
 O Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Parnamirim, que opera com pousos
especiais sob a administração da Aeronáutica do Brasil.
Em relação ao sistema portuário, o Rio Grande do Norte possui dois portos:
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
37
 O porto de Natal, que foi construído em 1932 e se destaca na exportação de frutas,
que de acordo com a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN)
representa 30% da movimentação do terminal, recebendo com regularidade navios
para exportação de açúcar e importação de trigo;
 O terminal salineiro de Areia Branca Luiz Fausto de Medeiros, mais conhecido
como Porto Ilha de Areia Branca, inaugurado em 02 de setembro de 1974.

O sistema de trens urbanos atualmente funciona em Natal e Região Metropolitana


e é operado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) através da
Superintendência de Trens Urbanos de Natal, que funciona com 22 estações de duas
linhas que somam 56,2 km de extensão e que interligam os municípios de Ceará Mirim,
Extremoz, Natal, Parnamirim (figura 2), transportando uma média de 9,3 mil passageiros
por dia, de acordo com dados da CBTU (2015). Para melhorar a mobilidade urbana, o
sistema de trens urbanos foi modernizado e passou a ter uma frota de Veículo Leve sobre
Trilhos (VLT) modernos.

Figura 2: percurso da linha férrea na RM de Natal/RN.


Fonte: CBTU, 2015.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
38
O transporte terrestre no Rio Grande do Norte é o mais utilizado, sendo a malha
viária do Estado composta por rodovias federais e estaduais que interligam as principais
cidades do Estado. Em 2015, a pesquisa CNT de Rodovias, realizada pela Confederação
Nacional do Transporte (CNT), analisou os 1.841 km de rodovias federais e estaduais
existentes no Estado, tendo 35,36% do total, sido considerados regulares; 11,30% ruins; e
12,11% em péssimas condições, restando apenas 41,23% em boas ou ótimas condições.
Os dados podem ser observados no quadro abaixo:

Quadro 7: qualidade das rodovias Federais e Estaduais do RN


ESTADO GERAL KM %
ótimo 167 9,07%
bom 592 32,16%
regular 651 35,36%
ruim 208 11,30%
péssimo 223 12,11%
TOTAL 1.841 100,00%
Fonte: Confederação Nacional de Trânsito – CNT, Rodovias 2015.

O quadro 8 a seguir apresenta as rodovias do Rio Grande do Norte e sua


Extensão.

Quadro 8: condição e extensão (km) das Rodovias Federais e Estaduais


RODOVIA EXTENSÃO ESTADO GERAL
BR - 023 32 Péssimo
BR – 023/BR 104 7 Ruim
RN-079 33 Péssimo
RN-117 61 Péssimo
RN-118 70 Ruim
RN-223 41 Péssimo
RN-405 21 Ruim
RNT-104/BR-104 21 Péssimo
RNT-110/BR-110 5 Péssimo
RNT-226/BR-226 41 Ruim
BR-101 178 Bom
BR-104 40 Regular
BR-110 146 Bom
BR-226 383 Regular
BR-304 318 Bom
BR-405 194 Regular
BR-406 179 Regular
BR-427 165 Bom
Fonte: Confederação Nacional de Trânsito (CNT), Rodovias 2015.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
39
Analisando os dados apresentados no quadro acima, podemos observar que há
uma necessidade de investimentos na infraestrutura das rodovias federais e estaduais no
Rio Grande do Norte.
A ausência de melhores condições nas estradas e de um planejamento de
transportes e logística reflete-se nos custos pagos pelos empresários locais no transporte
de insumos e mercadorias o que resulta em perda da competitividade regional do Estado.
A falta de integração entre os modais de transporte com os portos e aeroportos também
pesa adicionalmente nos custos da produção.

2.3.2 Energia Elétrica

A distribuição de energia elétrica para os 3,4 milhões de habitantes do Rio Grande


do Norte é feita pela Companhia Energética do Rio Grande do Norte (COSERN). A
empresa é a sexta maior concessionária de energia elétrica em número de clientes e a
quinta em volume de energia fornecida, dentre as 12 da Região Nordeste.
Com mais de 1,3 milhão de clientes distribuídos por uma área de concessão de
52,8 mil quilômetros quadrados, a COSERN é uma companhia de capital aberto,
controlada pelo Grupo Neoenergia (maior grupo privado do setor elétrico brasileiro). Ainda
quanto ao fornecimento e produção de energia elétrica, o Rio Grande do Norte é o Estado
que possui hoje a maior matriz eólica estadual do Brasil e também a maior capacidade
instalada.
Segundo a Agência Reguladora de Serviços Públicos (ARSEP), responsável pela
fiscalização dos parques eólicos no Estado, o RN hoje é autossuficiente na produção de
energia limpa, contando com 70 (setenta) parques eólicos em operação, 31 (trinta e um)
em construção e 67 (sessenta e sete) já com autorização para serem iniciados. De acordo
com o Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energias Renováveis (CERNE), a
estimativa é que o setor no RN tenha recebido, nos últimos 5 anos, R$ 3 a 4 bilhões em
investimentos.

2.3.3 Sistema de Água e Esgoto

No Rio Grande do Norte a empresa concessionária responsável pelo


abastecimento de água, o tratamento do esgotamento sanitário e a drenagem urbana é a
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
40
Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN), presente em quase
todos os municípios do Estado.
De acordo com a CAERN (2015), o Rio Grande do Norte tem 95% dos domicílios
com acesso a água tratada e apenas 22% com acesso a esgotamento sanitário. Tal
cenário traz consequências negativas para a saúde pública, prejudicando o
desenvolvimento social e econômico. Para melhorar essa situação o Governo do Estado
está investindo na área através dos Programas Pró-Saneamento e Água para Todos.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB 2008) o
abastecimento de água é realizado predominantemente pela CAERN (em um total de 141
municípios). Desses, apenas 16 (dezesseis) municípios possuem instrumento legal para
regular o abastecimento de água e apenas 01 (um) possui Plano Diretor de
Abastecimento de Água. No tocante ao esgotamento sanitário, apenas 59 (cinquenta e
nove) dos 167 (cento e sessenta e sete) municípios possuem este tipo de serviço (ver
quadro 9).
Na área de abastecimento de água, há 21 obras em andamento ou em fase de
contratação em municípios de todo o Rio Grande do Norte. Para Natal, outros
investimentos estão sendo realizados, como a construção da nova adutora (ETA-R8), a
substituição de parte da rede atual na Zona Norte, a ampliação do abastecimento do
bairro do Planalto e a captação com a adutora do Rio Doce na Zona Norte.

Quadro 9: manejo de águas pluviais no RN


QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS DO RN
SERVIÇO
QUE POSSUÍAM O SERVIÇO
Rede Geral de Distribuição de água 16
Rede Coletora de Esgoto 59
Manejo de Resíduos Sólidos 167
Manejo de Águas Pluviais 167
Fonte: Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2008.

Em 2011, o Governo retomou várias obras paralisadas. A Estação de Tratamento


do Baldo, em Natal, já funciona com 50% da sua capacidade, seguindo o planejamento de
operação gradual do projeto. As obras da Barragem Oiticica, em Jucurutu, estão sendo
executadas, assim como as obras de saneamento nas praias de Pium, Pirangi e Cotovelo
também voltaram a ser executadas, assim como em Areia Branca, Assú, Nova Cruz,
Parnamirim, Goianinha, Tibau do Sul e Currais Novos.
Quanto ao esgotamento sanitário, o governo do Estado através do Programa
Sanear, já garantiu R$ 940,5 milhões para a implantação de 1.685 km de redes de
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
41
esgotos em todo o Estado. Os projetos concluídos e em andamento vão atingir 80% da
população até o fim de 2015.

Quadro 10: cobertura de esgotamento sanitário do RN


Obras em Projetos
Localização Quadro Atual andamento ou aprovados
concluídas em 2015
Natal 36,5% 72,2% 100,0%
Rio Grande do Norte (152
27,6% 67,5% 80,0%
municípios atendidos pela CAERN)
Fonte: Programa Sanear: CAERN, 2015

Figura 3: expansão do saneamento Básico na Zona Norte de Natal.


Créditos: Wagna Dantas

2.3.4 Comunicação

No campo do serviço telefônico móvel, o Rio Grande do Norte é servido por


quatro operadoras telefônicas e, no que tange aos demais meios de comunicação, além
dos canais de TV Aberta, existem no Estado muitos jornais em circulação.
O quadro abaixo apresenta o percentual de domicílios com acesso aos meios de
comunicação anteriormente mencionados.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
42
Quadro 11: acesso à internet, à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal
DESCRIÇÃO %
Domicílios com sinal digital de televisão aberta no total de domicílios particulares
25,2%
permanentes com televisão
Domicílios com acesso a televisão por assinatura no total de domicílios
21,1%
particulares permanentes com televisão
Domicílios com recepção de sinal de televisão por antena parabólica no total de
45,2%
domicílios particulares permanentes com televisão
Pessoas que utilizaram a Internet, no período de referência dos últimos 3 meses,
44,7%
na população de 10 anos ou mais de idade
Domicílios com utilização da Internet no total de domicílios particulares
39,9%
permanentes
Domicílios com utilização da Internet somente por microcomputador no total de
40,0%
domicílios particulares permanentes com utilização da Internet
Domicílios com utilização da Internet somente por telefone móvel celular ou tablet
16,2%
no total de domicílios particulares permanentes com utilização da Internet
Domicílios com utilização da Internet por banda larga fixa no total de domicílios
71,4%
particulares permanentes com utilização da Internet
Domicílios com utilização da Internet por banda larga móvel no total de domicílios
48,5%
particulares permanentes com utilização da Internet
Domicílios com tablet no total de domicílios particulares permanentes 8,9%
Pessoas que possuíam telefone móvel celular para uso pessoal na população de
73,9
10 anos ou mais de idade
Pessoas que possuíam telefone móvel celular para uso pessoal na população de
83,9
10 anos ou mais de idade, ocupada na semana de referência
Pessoas que possuíam telefone móvel celular para uso pessoal na população de
63,7
10 anos ou mais de idade, não ocupada na semana de referência
Pessoas que possuíam telefone móvel celular para uso pessoal na população de
69,3
estudantes de 10 anos ou mais de idade
Pessoas que possuíam telefone móvel celular para uso pessoal na população de
75,3
não estudantes de 10 anos ou mais de idade
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios, 2010.

2.4 Aspectos Econômicos do Estado do Rio Grande do Norte

2.4.1 Agropecuária e Pesca

A agropecuária é umas das bases econômicas do Rio Grande do Norte, apesar


de a agricultura constituir-se na atividade que menos contribui para o PIB do Estado, a
produção agrícola rendeu cerca de 780 milhões de reais em 2010.
Na agricultura a lavoura temporária é predominante no Estado. De acordo com a
Pesquisa Agrícola Municipal do IBGE (2010), esta atividade representava
aproximadamente 76% do valor da produção do Rio Grande do Norte. Para esse tipo de
cultura, a cana-de-açúcar foi responsável por 32% do rendimento, o melão por 25% e a
mandioca e o abacaxi por 9%. Ou seja, as quatro culturas contribuíram com
aproximadamente 75% do valor da produção da lavoura temporária naquele ano.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
43
O IBGE define como lavoura temporária as “culturas de longo ciclo vegetativo,
que permitem colheitas sucessivas, sem necessidade de novo plantio”, e lavoura
permanente seriam “culturas de curta ou média duração, geralmente com ciclo vegetativo
inferior a um ano que, após a colheita, necessita de novo plantio para produzir” (IBGE.
Produção Agrícola Municipal, v. 37, 2010, p. 13).
Se avaliarmos os 4 (quatro) produtos da lavoura temporária: abacaxi, cana-de-
açúcar, mandioca e melão, presentes na economia do Rio Grande do Norte de 2000 a
2010; dos quatro produtos apenas a mandioca apresentou queda. Por outro lado o melão
e a cana-de-açúcar, desde o ano de 2000 vêm ampliando rapidamente a renda de sua
produção. Já na lavoura permanente, que contribui com apenas 24% da renda obtida
através da agricultura do RN, o destaque vai para a banana que responde por 36%,
seguida pelo mamão com 19%, pela castanha de caju com 14%, pelo coco-da-baía com
13% e pela manga com 10%.
Nos últimos 10 anos, alguns dos produtos vem diminuindo sua participação na
agricultura do RN e outros vem se destacando. A castanha de caju e o coco-da-baía
tiveram uma notória queda, enquanto que o mamão expandiu em cinco vezes sua
participação na economia do Estado.
A cana-de-açúcar cresceu, de 2000 a 2010, a sua produção em 66%, tendo sido
uma das culturas permanentes de maior destaque. Outro indicador expressivo da lavoura
temporária do Estado está na histórica retração da produção de algodão, milho e feijão.
Tendo os produtores canalizado as suas plantações para a fruticultura. O milho também
teve em sua produção uma redução considerável no período de 2000 a 2010. Em 2000
chegou a produzir 57.000 (cinquenta e sete mil) toneladas e em 2010 apenas 8.000 (oito
mil) toneladas. Já a banana foi o maior destaque em produtividade nesse período,
apresentando em 2010 uma produção vinte vezes maior que em 2000. O mamão também
tem destaque em crescimento na produção, pulou de 10.000 (dez mil) toneladas em 2000
para 86.000 (oitenta e seis) toneladas em 2010.
Verifica-se, então, uma expansão da produção agrícola no Rio Grande do Norte,
tendo a fruticultura dominado a pauta dos produtores potiguares, com destaque para a
rápida disseminação da cultura da cana-de-açúcar e a valorização do melão, produtos
mais rentáveis para a agricultura do Estado.
A atividade pecuária é bastante importante para a economia do Rio Grande do
Norte. De acordo com a Pesquisa Pecuária Municipal (IBGE, 2010), a produção de origem

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
44
animal gerou cerca de 330 milhões de reais para os produtores do Estado. A pecuária
leiteira tem seu lugar de destaque, contribuindo com aproximadamente 210 milhões de
reais (62%), bem como a venda de ovos de galinha que contribuiu com cerca de 117
milhões (35%).
A produção de mel no Estado, apesar de sua pequena contribuição na renda da
produção animal, vem apresentando nos últimos anos um aumento significativo no seu
volume, o que permite afirmar que o mel é o produto de origem animal que mais cresceu
no Estado, nos últimos 10 anos.
No que diz respeito ao rebanho norte-riograndense o quadro abaixo apresenta a
evolução do quantitativo de 2000 a 2010.

Quadro 12: Rebanho Norte-Riograndense: evolução de 2000 a 2010


Ano
Tipo de Rebanho
2000 2005 2010
Bovino 803.948 978.494 1.064.575
Equino 38.618 41.979 43.112
Bubalino 31 485 2.107
Asinino 60.089 62.586 53.598
Muar 20.686 21.848 20.722
Suíno 130.900 169.100 192.553
Caprino 325.031 439.400 405.983
Ovino 389.706 490.310 583.66
Galináceos (galos, frangas,
frangos e 2.075.389 2.906.662 2.529.135
Pintos)
Galinha 1.840.208 2.247.523 2.080.823
Codornas 28.102 56.299 48.150
Coelhos 273 256 599
Fonte: Pesquisa Agrícola Municipal - IBGE, 2010.

Analisando o quadro 12 acima, os rebanhos que mais se destacam em termos


quantitativos são: bovino e galináceos. É de se observar também a variação histórica na
quantidade do rebanho do Rio Grande do Norte, destaca-se o interessante crescimento
da presença dos bubalinos.
A pesca no Rio Grande do Norte juntamente com a produção aquícola, são
atividades que vem apresentando significativo peso na economia. De 2008 a 2009, de
acordo com o IBGE (2010) esta atividade cresceu 1,3% de 2008 para 2009. O Boletim
Estatístico da Pesca e Aquicultura, divulgou através do Ministério da Pesca e Aquicultura,
que a produção nacional do pescado apresentou em 2009, um crescimento de
aproximadamente 7% em relação ao ano anterior. O Rio Grande do Norte acompanhou o
cenário nacional incrementando sua produção com o mesmo percentual de aumento. No
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
45
entanto, o Estado não acompanhou a elevação apresentada pelo Nordeste, cerca de
10%.
No tocante à produção pesqueira continental, o Rio Grande do Norte estagnou no
período entre 2007 e 2009. Foi demonstrado em 2007 um volume de 4.238 toneladas,
tendo caído em 2008 para 3.789 e restabelecendo-se em 2009, com um volume de 4.236
toneladas.
A nível nacional, o Rio Grande do Norte se destaca na aquicultura, principalmente
por meio da carcinicultura. Na modalidade marinha o RN é o maior produtor nacional,
respondendo por 33% da produção. Em números absolutos, significa 26.478 toneladas de
pescado produzido em cativeiro. Apesar disso, a produção potiguar caiu cerca 7% em
relação a 2008 (28.434 toneladas). Essa retração parece ter sido resultado de fatores
climáticos, visto que o Estado passou por problemas com enchentes no ano de 2009.
Em termos econômicos, a produção pesqueira, segundo o IBAMA (2007), apurou,
no RN, cerca de 260 milhões de reais com a venda de pescado. Esse valor representa
18% do montante produzido no Nordeste, deixando o Estado com o 3º melhor
faturamento da região. A mesma pesquisa indica o RN como líder na exportação de
pescado, contribuindo com 17,97% (US$ 55,8 milhões) das exportações globais.
De acordo com a Associação Brasileira dos Criadores de Camarão (ABCC), a
exportação de camarão em 2004 atingiu cerca de 21.000 (vinte e um mil) toneladas, tendo
esse número caído para apenas 1.500 (mil e quinhentas) toneladas em 2010. Tendo sido
uma retração nacional, o Estado continuou como principal exportador do país,
respondendo por 68% das vendas ao exterior.

2.4.2 Recursos Minerais

O Rio Grande do Norte tem um grande potencial em recursos minerais, mesmo


tendo passado por um tempo de pouca exploração, o Estado atualmente está vivendo o
início de um novo ciclo na mineração.
De acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o Rio
Grande do Norte possui cerca de 50 bens minerais, dentre eles: tungstênio, berilo,
calcário, gipsita, mármore, tantalita, sal, petróleo e outros. Porém apenas 22 (vinte e dois)
desses 50 (cinquenta) minerais do Estado são explorados, pois os demais estão
aguardandp a liberação do licenciamento ambiental (DNPM, 2010).

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
46
No panorama estadual dos minerais, o maior destaque é para a argila, por
alimentar a indústria ceramista, que é um segmento da indústria muito forte no RN. A
argila é extraída ao longo do curso dos rios e açudes, principalmente nos municípios de:
Assú, Mossoró, Ipanguaçu, Macaíba e São Gonçalo do Amarante. De acordo com o
Anuário Mineral Brasileiro, em 2009 foram extraídas 170.000 (cento e setenta mil)
toneladas de argila bruta, gerando uma receita de R$ 850.000,00 (oitocentos e cinquenta
mil reais).
Outro mineral encontrado no Rio Grande do Norte é o calcário, sendo extraído da
formação Jandaíra na Bacia Potiguar. De acordo com o DNPM, em 2009, toda a produção
bruta de calcário, cerca de 21.732 (vinte e um mil setecentos e trinta e dois) toneladas foi
comercializada/ transferida por R$ 1.358.935,00 (um milhão, trezentos e cinquenta e oito
mil, novecentos e trinta e cinco reais). Os municípios com a maior incidência desse
mineral são: Mossoró, Baraúna e Governador Dix-Sept-Rosado. De acordo com geólogos,
o Rio Grande do Norte tem a maior reserva de calcário (de boa qualidade) do país. São
afloramentos de mais de 20.000 (vinte mil) km2 de rocha calcária (com espessura que vai
de 50 a 400 metros). O calcário é a matéria prima para produtos da construção civil,
indústria química, açucareira e outros seguimentos industriais.
A produção bruta de minério de ferro informada pelo DNPM em 2009 foi de
10.359 (dez mil, trezentos e cinquenta e nove) toneladas. Essa produção e exploração
ocorrem na Mina Bonito no município de Jucurutu e na Mina Saquinho, em Cruzeta.
Outro importante bem mineral é a gipsita. No Rio Grande do Norte existem quatro
minas e cinco ocorrências de gipsita, localizadas nos municípios de: Governador Dix-
Sept-Rosado, Carnaubais e Assú, sendo que as quatro minas estão instaladas em
Governador Dix-Sept-Rosado que possui uma reserva medida de 3.844.686 (três milhões,
oitocentos e quarenta e quatro mil, seiscentos e oitenta e seis) toneladas, tendo sido
prospectada em estudos apenas 1.968.843 toneladas, superando as expectativas e tendo
se tornado uma referência em calcário no RN (DNPM, 2010).
Em termos de gemas, não existem estatísticas oficiais quanto à produção bruta
no Rio Grande do Norte, no entanto, são extraídos sem nenhum tipo de controle por parte
dos órgãos responsáveis. Os principais tipos de minerais gemas extraídos no Estado,
mais precisamente no município de Parelhas, são: água marinha, esmeralda, ametista,
granada, safira e turmalina.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
47
Na região do Seridó, também são encontradas rochas ornamentais, as mais
importantes estão associadas a terrenos gnáissicos-migmatitos de idade do Arqueano ao
Paleoproterozóico, os mármores do Grupo Seridó são pertencentes à formação Jandaíra
da bacia Potiguar, de idade Cretácea. Entre os granitos destaca-se o granito verde que é
encontrado no município de Messias Targino e entre os produtores de mármore no RN
destaca-se o município de Apodi.
A ocorrência de ouro no Rio Grande do Norte é proveniente de veios hidrotermais
e metaconglomerados. Os veios são compostos principalmente de quartzo de pequeno
porte e a sua formação está associada a zonas de cisalhamento que existem na região.
Já o ouro presente em formação metaconglomeradas está incluso nos metassedimentos
do Grupo Serra de São José. O ouro extraído na mina São Francisco, por exemplo, é
proveniente de veios quartzo.
Com relação ao petróleo, que é uma das mais importantes substâncias em
extração no Estado, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), em 2009, o
estado do Rio Grande do Norte apresentou as principais reservas onshore do Brasil. As
duas formações existentes no Estado responsáveis pela geração do petróleo na bacia
potiguar foram as formações Alagamar e Pendência. Ainda segundo dados da ANP, as
rochas que armazenam o petróleo no Estado ocorrem através de planos de falhas ou
contato direto gerador-reservatórios. Na bacia potiguar as rochas responsáveis pela
acumulação de petróleo são os folhelhos sobrepostos ou intercalados e calcilutito (ANP,
2005).
O RN destaca-se também na produção de petróleo e gás natural. Essa produção
de petróleo e gás natural no Brasil, segundo o Boletim da Produção de Petróleo e Gás
Natural, publicado em fevereiro de 2012 e produzido em dezembro de 2011 pela
Superintendência de Desenvolvimento e Produção (SDP), da Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Governo Federal, foi de aproximadamente
2.214 Mbbl/d (dois mil, duzentos e quatorze mil barris por dia) e 71 MMm³/d (setenta e um
milhões de m³ por dia), respectivamente, totalizando em torno de 2.663 Mboe/d (dois mil,
seiscentos e sessenta e três mil barris de óleo equivalente por dia). O setor petrolífero é
de suma importância para a economia do RN, porque além dos royalties pagos pela
Petrobrás ao Estado e aos Municípios, há os contratos com terceiros para prestação de
serviços e o pagamento das indenizações aos proprietários de terras onde são perfurados

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48
os poços. O principal produtor de petróleo no Rio Grande do Norte é o Município de
Guamaré.
De acordo com o Anuário Mineral Brasileiro (2010), o Rio Grande do Norte é o
principal produtor de sal marinho do Brasil. Os municípios que produzem sal no Rio
Grande do Norte são: Mossoró, Areia Branca, Macau e Assú. No que se refere a valores,
o DNPM revela que o Estado produziu uma quantidade de 4.122.000 (quatro milhões,
cento e vinte e dois mil) toneladas alcançando um valor de R$ 466.189.200 (quatrocentos
e sessenta e seis milhões, cento e oitenta e nove mil e duzentos reais).
No município de Currais Novos podemos destacar a produção de scheelita. As
quatro principais minas em atividade no município são: Brejuí, Boca de Lajes, Barra Verde
e Zangarelhas. No ano de 2009, foi investido um total de R$ 1.583.662 (um milhão,
quinhentos e oitenta e três mil, seiscentos e sessenta e dois reais), incluindo usina de
beneficiamento (Anuário Mineral Brasileiro, 2010).

2.4.3 Indústria

A atividade industrial no Rio Grande do Norte tem sua maior concentração em


três municípios: Natal, Parnamirim e Mossoró, contribuindo para 55% do Produto Interno
Bruto (PIB).
De acordo com a Federação da Industria (FIERN), em seu Cadastro Industrial
2012, a contribuição da indústria para a geração da riqueza econômica no Rio Grande do
Norte, correspondia a 21,5% do PIB em 2010, o equivalente a R$ 6,1287 bilhões. A figura
abaixo ilustra como esses valores estão distribuídos.

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49
Figura 4: distribuição da contribuição dos diversos setores, para o PIB do RN.
Fonte: FIERN, 2010.

O universo industrial formalmente constituído do Rio Grande do Norte tem


tamanho estimado em 7.056 (sete mil e cinquenta e seis) empresas e 136.458 (cento e
trinta e seis mil, quatrocentos e cinquenta e oito) empregados, tomando-se por referência
o Cadastro Industrial da FIERN, 2012.
As micro e pequenas empresas respondiam por 97,2% do total de
estabelecimentos industriais e empregavam 36,7% da mão de obra do setor. Já as
empresas de médio e grande porte correspondiam a 2,8% dos estabelecimentos e 62,4%
do pessoal empregado em 2012.
Ainda de acordo com a FIERN (2010), dentre as atividades industriais
desenvolvidas em solo potiguar, as seguintes se destacam:
 Indústria do petróleo (extração e refino, compreendendo GLP, Diesel e Querosene
de Aviação – QAV e gasolina automotiva e a cadeia de suprimentos);
 Extração e refino de sal marinho (maior produtor nacional);
 Indústria têxtil e do vestuário (linhas, tecidos, modas masculinas, feminina, infantil,
íntima, praia e peças avulsas; uniformes e fardamentos; bordado industrial; bonés,
chapéus e viseiras; roupa de cama e mesa, etc.);
 Indústria de alimentos (açúcar, castanhas de caju, balas, chicletes e pirulitos,
panificação, laticínios, sucos e polpas de frutas);
 Indústria de fabricação de produtos minerais não-metálicos (cerâmica estrutural
para a construção civil, cimento, artefatos de concreto, mármores e granitos);
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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
50
 Extração de tungstênio, quartzo, caulim, gemas (turmalinas, águas marinhas,
ametistas, esmeraldas) e minério de ferro;
 Energias renováveis – geração eólica (um dos maiores potenciais do Brasil).
A geração eólica é uma das principais fontes de atração de investimentos para o
estado no momento.
Os distritos industriais surgiram no Rio Grande do Norte com objetivo de
desenvolver economicamente as regiões do Estado. De acordo com a Secretaria de
Desenvolvimento Econômico (SEDEC), na década de 70 surgiu o primeiro distrito
industrial e depois surgiram outros seis, que reúnem em um grande terreno, indústrias
nacionais e internacionais de diversos segmentos econômicos, que geraram cerca de 60
mil empregos.

Natal

O distrito industrial de Extremoz, entre os municípios de Natal e São Gonçalo do


Amarante, foi o primeiro a ser erguido no Estado. Empresas como a Vicunha e a
Guararapes no ramo têxtil estão instaladas no local e mais quatro industrias em fase de
instalação, que irão gerar 600 (seiscentos) empregos. De acordo com o secretário da
SEDEC, existem 15 (quinze) empresas operando no terreno de 120 hectares e gerando
20.000 (vinte mil) empregos. Nesse distrito há um leque de indústria de confecção, fiação,
tecelagem, etc.

Macaíba

O município de Macaíba desponta como polo industrial, possuindo dois distritos


industriais. O primeiro foi inaugurado em 1997, o Centro Industrial Avançado (CIA), com
120 (cento e vinte) hectares desapropriados pelo governo do Estado. Os lotes foram
doados com encargos e caso a empresa não cumpra as obrigações, a terra volta a
pertencer ao Estado. Há 17 (dezessete) empresas no CIA e outras 17 (dezessete) de
diversos setores, como alimentício, confecção e cosméticos, que planejam se instalar.
O outro distrito industrial de Macaíba tem metade da extensão territorial e possui
20 empresas, sendo a Coca-Cola a âncora. Esse distrito pertence à Prefeitura Municipal,
e o Governo do Estado participa com os incentivos e infraestrutura.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
51
Mossoró

O município de Mossoró, abriga o segundo distrito industrial do RN. Porém este,


não obteve tanto sucesso. Por falta de controle e fiscalização, houveram problemas de
invasão na área. Atualmente, existem apenas 3 (três) empresas existentes no local.

Caicó

O distrito industrial localizado em Caicó também não obteve sucesso. Na década


de 80 foram doados pelo Governo do Estado vários terrenos mais as industrias não se
instalaram.

Goianinha

Situado na região Agreste, o município de Goianinha possui um centro industrial


com 106 hectares, pertencentes à Prefeitura, onde serão instaladas indústrias ceramistas.

Monte Alegre

No começo do ano de 2014 foi inaugurado o distrito industrial de Monte Alegre,


também na região Agreste. O espaço é de 20 hectares e 25 empresas de micro e
pequeno porte estão cadastradas. O desenvolvimento do distrito é de responsabilidade do
município.

2.5 Comércio

De acordo com o Perfil do RN (2010), “na última década o setor de serviços, que
já tinha um grande peso no Valor Adicionado Bruto (VAB) do Rio Grande do Norte,
aumentou ainda mais essa participação. O componente que mais avançou neste
segmento foi o comércio, saltando de 10,5% em 1999 para 16,8% em 2009”. Este
fenômeno pode ser atribuído à elevação do rendimento médio da população, sobretudo
daqueles trabalhadores que tinham sua renda vinculada ao salário mínimo (que nos
últimos anos apresentou significativo incremento em termos reais). Com efeito, muitas

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52
pessoas que não tinham acesso a determinados bens de consumo passaram a tê-lo. As
políticas de transferência de renda também têm contribuído para o aquecimento do
comércio e para o aumento na demanda por serviços.
Ainda no âmbito do comércio, a Pesquisa Anual do Comércio (2009), registrou a
existência de 18.929 (dezoito mil, novecentas e vinte e nove) unidades locais com receita
de revenda, que empregavam cerca 110.000 (cento e dez mil) pessoas. Naquele mesmo
ano, a pesquisa apontou que as empresas obtiveram 18 bilhões em receita bruta.
Participaram desta receita o comércio varejista com 53%, o comércio atacadista com 31%
e o comércio de veículos, peças e motocicletas com 16%. A receita bruta de revenda vem
apresentando um histórico de crescimento.

2.6 Turismo

Umas das atividades do setor de serviços que alavanca a economia por contribuir
com o aquecimento do comércio, com o setor hoteleiro e com a comercialização do
artesanato, é o Turismo. No Estado, é considerada a atividade econômica que mais gera
emprego e renda, apresentando em 2010, um fluxo turístico de mais de 2,5 milhões de
turistas e uma variação de 10,3% em relação a 2009, contribuindo para uma receita de R$
2.028.000,00. De acordo com a Secretaria de Turismo do Rio Grande do Norte (SETUR-
RN, 2010), a permanência do turista no Estado chega há 7,7 dias e o seu gasto diário é
de R$ 122,96.

Polos turísticos

Em virtude do potencial natural, cultural, estrutural e econômico do Rio Grande do


Norte, o Estado está dividido em cinco polos turísticos, abaixo descritos:

 Polo Costa das Dunas

Situado no litoral oriental, foi o primeiro Polo Turístico do RN, e tem grande parte
da dinâmica turística assentada nos atrativos naturais, representados por praias, dunas,
lagoas, mangues, falésias, mata atlântica, entre outros elementos paisagísticos naturais,
distribuídos pelos municípios que o compõem, nomeadamente: Arez, Baía Formosa,

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53
Canguaretama, Ceará-Mirim, Extremoz, Macaíba, Maxaranguape, Natal, Nísia Floresta,
Parnamirim, Pedra Grande, Rio do Fogo, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu,
São Miguel do Gostoso, Senador Georgino Avelino, Tibau do Sul e Touros.

 Polo Costa Branca

Situado na Zona Oeste do Estado, caracteriza-se de um lado, pela vegetação


típica da caatinga, repleta de xique-xiques e juremas, do outro, o mar, praias, dunas
multicoloridas, mangues, falésias, rios, lagos, lagoas e águas termais.
É conhecido como o lugar onde o mar encontra o sertão e o sertão literalmente
vira mar. Destaca-se pelas cidades produtoras de sal, petróleo e fruticultura, pela
presença de sítios arqueológicos e paleontológicos. Os municípios que compõem o Polo
Costa Branca são: Angicos, Apodi, Areia Branca, Caiçara do Norte, Carnaubais, Galinhos,
Grossos, Guamaré, Itajá, Lajes, Macau, Mossoró, Pendências, Porto do Mangue, São
Bento do Norte, São Rafael, Serra do Mel e Tibau.

 Polo Seridó

Localizado no semiárido do RN é constituído por ecossistemas naturais, como o


bioma caatinga, único no mundo, que aliado à majestosas serras, formações rochosas,
trilhas, rios, açudes, tanques naturais, cavernas misteriosas e sítios arqueológicos, que
registram a presença do homem pré-histórico, através de enigmáticas inscrições
rupestres, conferindo à região uma beleza selvagem que encanta os visitantes. Somados
a tudo isso, tem a beleza do artesanato da região, com destaque para os famosos
bordados por sua qualidade, e belos arranjos que adornam variados tipos de conjuntos de
cama, mesa e banho, assim como artigos para vestuário. A culinária típica, como a
famosa carne de sol, queijos, biscoitos, manteiga da terra; e a cultura sacra, que inspira a
fé do sertanejo.
O Polo Seridó abrange as cidades de Acari, Caicó, Carnaúba dos Dantas, Cerro
Corá, Currais Novos, Equador, Florânia, Jardim do Seridó, Jucurutu, Lagoa Nova, Ouro
Branco, Parelhas, Santana do Seridó, São João do Sabugi, São José do Seridó, Serra
Negra do Norte, Tenente Laurentino Cruz e Timbaúba dos Batistas.

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54
 Polo Serrano

Situa-se no semiárido nordestino, caracteriza-se pelo clima ameno, durante boa


parte do ano, presença de grutas, de belas e altas serras, sendo um paraíso para os
amantes da natureza, da aventura e do ecoturismo, com trilhas, mirantes, sítios
arqueológicos, formações rochosas, vistas deslumbrantes e possuindo ainda turismo
religioso. Entre julho e agosto, as temperaturas ficam entre 16 e 26ºC, o que torna o clima
propício para a realização dos Festivais de Inverno, com programações culturais
diversificadas e festivais gastronômicos com ênfase na culinária Potiguar.
Os municípios que compõem o Polo Serrano são: Alexandria, Antônio Martins,
Campo Grande, Caraúbas, Doutor Severiano, Felipe Guerra, Lucrécia, Luís Gomes, Major
Sales, Martins, Patu, Pau dos Ferros, Portalegre, Riacho da Cruz, São Miguel, Venha Ver,
Viçosa e Pilões.

 Pólo Agreste/ Trairi

O Polo Agreste/ Trairi atrai visitantes tanto pelo seu cenário como pelas
demonstrações de fé e religiosidade de seu povo. O Polo tomou grande impulso no
turismo religioso com a construção do Complexo Turístico Religioso Alto de Santa Rita de
Cássia, no município de Santa Cruz, maior estátua religiosa do mundo, com 53 metros de
altura, constando de área para missas e eventos, restaurantes, lojas de artesanato e
estacionamento. Devido à beleza de suas serras, formações rochosas, trilhas e lajedos, a
região é de grande interesse para o desenvolvimento do turismo de aventura.
Compõem o Polo Agreste/ Trari: Coronel Ezequiel, Jaçanã, Japi, Montanhas,
Monte das Gameleiras, Nova Cruz, Passa e Fica, Santa Cruz, São Bento do Trairi, Serra
Caiada, Serra de São Bento, Sítio Novo e Tangará.

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2.7 Aspectos Ambientais do Estado do Rio Grande do Norte

2.7.1 Clima

O clima do Rio Grande do Norte é tropical na região litorânea e oeste, e semiárido


na central. De acordo com o Atlas Escolar Rio Grande do Norte (2006) o território do
Estado está dividido em cinco tipos climáticos:

 Clima Úmido: predominante em uma pequena área do litoral do Estado que vai do
município de Baía Formosa ao de Nísia Floresta, onde a média de chuvas fica
acima de 1.200 milímetros. Esse clima, na classificação de Koppen, equivale ao
tropical chuvoso, com verão seco e com a estação chuvosa prolongando-se até os
meses de julho/ agosto.

 Clima Sub-Úmido: característico do litoral de Parnamirim/ Natal até o litoral de


Touros, abrange também trechos da região serrana de Luís Gomes, Martins,
Portalegre e as partes mais elevadas da Serra de João do Vale. As médias
pluviométricas anuais situam-se entre 800 e 1.200 milímetros de chuvas. Equivale
na classificação de Koppen, (apud Alves, 2006), ao clima tropical chuvoso, com
inverno seco e com a estação chuvosa prolongando-se até o mês de julho.

 Clima Sub-Úmido Seco: abrange áreas da Chapada do Apodi e das Serras de


Santana, São Bernardo e Serra Negra do Norte. As médias de precipitação situam-
se entre 600 e 800 milímetros de chuvas por ano. Na classificação de Koppen,
(apud Felipe, 2006), esse clima equivale à transição entre o Tropical Típico (Aw) e
o Semiárido (Bs)1

 Clima Semiárido: a região do Assú, parte do Seridó e do Sertão Central e o litoral


que vai de São Miguel do Gostoso ao município de Areia Branca. É o clima de
maior abrangência no Estado. Neste clima as médias de precipitação variam de

1
Classificação Climática de KOPPEN: Sistema de classificação climática global dos tipos climáticos mais utilizados na geografia, climatologia e
ecologia, dividindo os climas em cinco grandes grupos e diversos tipos e subtipos.
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400 a 600 milímetros de chuvas por ano. Na Classificação de KOPPEN equivale ao
clima semi-árido (Bs).

 Clima Semiárido Intenso: é o clima mais seco do Estado, pois a média anual fica
em torno de 400 milímetros de chuvas. Esse tipo climático equivale na
classificação de KOPPEN ao Clima-Árido (Bw) e abrangem os territórios municipais
de Equador, Parelhas e Carnaúba dos Dantas no Seridó, São Tomé, Lajes, Pedro
Avelino, Fernando Pedrosa, Angicos e Afonso Bezerra.

Fazendo referência a regionalização do Plano Estadual de Gestão Integrada


Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte (2010), tem-se o seguinte quadro:

Quadro 13: Clima de cada Regional do Estado


REGIÃO CLIMA
sub-úmido e semiárido
Seridó
intenso

sub-úmido, sub-úmido seco,


Alto Oeste
semiárido e semiárido intenso

Agreste úmido

Assú semiárido e semiárido intenso

Mato Grande semiárido


Mossoró semiárido
Região Metropolitana
úmido
de Natal
Fonte: Alves, 2006.

2.7.2 Vegetação

A vegetação, de acordo com o Perfil do RN (SEPLAN, 2010), está diretamente


relacionada aos fatores climáticos, ao tipo de solo e ao relevo. No Rio Grande do Norte,
essas formações vegetais determinam 7 (sete) ambientes ecológicos, também
denominados ecossistemas, os quais são:

 Caatinga;
 Mata Atlântica;
 Cerrado;
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57
 Floresta das Serras;
 Floresta Ciliar de Carnaúba;
 Vegetação das Praias e Dunas; e
 Manguezais.

Ao longo dos séculos as formações vegetais que caracterizavam o Rio Grande do


Norte foram vítimas de muitas agressões. A cobertura vegetal primitiva foi quase toda
destruída, existindo hoje apenas uma vegetação secundária.

Caatinga

Palavra de origem indígena significa “mato branco” (tupi) ou Seridó (cariri), refere-
se à aparência da vegetação no período seco. Existem outras denominações populares:
carrasco, sertão etc.
A caatinga é a vegetação que caracteriza o semiárido norte-rio-grandense, com
uma predominância de 80% da cobertura vegetal do Estado. O clima semiárido ou
semiárido rigoroso que prevalece na maior parte do território estadual é associado a uma
constituição predominante de solos pedregosos: litólicos, eutróficos e os brunos não
cálcicos, que são elementos definidores da flora da caatinga. Esses solos são rasos, bem
drenados, situados em relevo plano a ondulado, originados a partir de diversas rochas,
como os calcários, granitos e migmatitos. A terra pedregosa, calcinada por sucessivos
dias de sol forte e pela ausência ou escassez de chuvas, gera arbustos ou pequenas
árvores. Nos raros períodos de chuva, aparecem algumas folhagens, que logo caem
durante a estação de seca. Nestas condições climáticas a oferta de água é sempre crítica,
já que os rios ou riachos presentes nesse ecossistema são temporários, estando secos na
maior parte do ano.
Essa vegetação está representada no Rio Grande do Norte pela caatinga
hipoxerófila ou arbustiva arbórea. A caatinga hipoxerófila é formada predominantemente
por árvores e arbustos, que perdem as suas folhas e tornam-se ressequidas na época
seca. Estão localizadas predominantemente no Agreste do Estado, em áreas de clima
sub-úmido seco e semiárido. A caatinga hiperxerófila é uma formação vegetal resistente a
grandes períodos de estiagem, é um tipo de vegetação mais seca, rala, de porte baixo, de

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58
solo pedregoso, raso e pouco fértil. Ela também se caracteriza por sua grande capacidade
de adaptação à falta de água (ou xerofitismo).
No período seco a vegetação da Caatinga torna-se ressequida. Algumas plantas
como a barriguda, o xique-xique, à palmatória-de-espinhos e as coroas de frade retêm
água em seus tecidos por mais tempo que outras. Esses mecanismos para acumular
água servem de sustento para o gado e o homem. As suas raízes profundas são uma
forma de buscar água no solo. As espécies vegetais mais comuns são: o pereiro, a
catingueira, a jurema-preta, o marmeleiro, o xique-xique, a macambira, entre outras.
Quanto à fauna, é composta principalmente por animais de pequeno porte e
adaptados às condições locais, como o tatu-verdadeiro, o peba, o preá e o mocó. Na
Caatinga ainda vive o primata sagui-do-nordeste, e um cervídeo, o veado-catingueiro
(atualmente em processo de extinção). A utilização de queimadas para limpar áreas
destinadas os roçados, bem como o aproveitamento da madeira na construção civil, nos
fornos cerâmicos, olarias e padarias, na produção de carvão vegetal e na construção de
cercas, vem contribuindo para o desaparecimento progressivo da vegetação da Caatinga.
Os desmatamentos talvez sejam hoje o problema ambiental de maior gravidade no
Estado.

Mata Atlântica

Ecossistema formado pelo conjunto de vegetais e animais que se estende ao


longo de toda a costa brasileira, do Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul,
avançando pelo interior, ocupando os Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São
Paulo, Paraná e Santa Catarina. No Rio Grande do Norte essa mata originalmente
estendia-se pela costa litorânea, de Baía Formosa até Ceará-Mirim/ Maxaranguape, hoje
estando restrita numa faixa do Litoral Leste do Estado. São florestas perenifólias, e sua
ocorrência está ligada à pluviosidade e à umidade que condicionam uma formação
vegetal de maior porte e densidade, possibilitando uma variedade de espécies
pertencentes a várias formas biológicas e extratos, dos quais os inferiores dependem do
extrato superior.
No Rio Grande do Norte, em 1500, a área da mata original era aproximadamente
de 3.000 km², 6% da área total do Estado. As primeiras referências sobre a Mata Atlântica
brasileira estão na carta de Pero Vaz de Caminha escrita ao Rei de Portugal. A sua

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destruição vem ocorrendo desde o período colonial com a extração do pau-brasil e em
seguida, para dar lugar ao cultivo da cana-de-açúcar, coco, caju, bem como a
urbanização, construção de estradas, indústrias e a prática do turismo predatório. Dos
3.000 km² de florestas primitivas no Rio Grande do Norte, restam atualmente cerca de
840 km² de remanescentes florestais, distribuídos geralmente em pequenos fragmentos
em diferentes áreas. Um dos mais extensos fragmentos de Mata Atlântica do Rio Grande
do Norte é a Mata da Estrela, localizada no município de Baía Formosa. Trata-se de uma
reserva particular do patrimônio natural, contando com cerca de 2.040 hectares de
florestas.
Em Natal, há a área de preservação ambiental Parque das Dunas, conhecida
também como Bosque dos Namorados, que foi criado em 1977 através do decreto
estadual nº 7.237, de 22 de Novembro de 1977, sendo a primeira Unidade de
Conservação implantada no Rio Grande do Norte. Outras áreas estão protegidas em
parques ou reservas, particulares ou públicas.
A Mata Atlântica se constitui num dos ecossistemas de maior diversidade
biológica do planeta, pois abriga uma flora e fauna autóctones, com espécies raras,
endêmicas, ou seja, que não podem ser encontradas em nenhuma outra parte e muitas
delas em processo de extinção. Destaca-se das espécies arbóreas de maior porte: pau-
brasil, jatobá, sucupira, maçaranduba, gameleira, sapucaia, pau-ferro, peroba e a
amescla, além das orquídeas e trepadeiras.
Quanto à fauna, podem-se encontrar mamíferos como o timbu, o gato-maracajá-
de-manchas-pequenas e o macaco guariba; aves, como a choca barrada, o beija-flor, o
aracuá e o raro pássaro pintor verdadeiro; répteis, o bico-doce e o tejuaçu; além de uma
riqueza de insetos herbívoros, aranhas arborícolas; e entre as formigas destaca-se a
tocandira, uma das maiores do mundo e encontrada no Parque Estadual das Dunas de
Natal. A preservação desse ecossistema se deve à sua importância ambiental, que
envolve: regulação e o fluxo dos mananciais hídricos assegura a fertilidade do solo,
controla o clima das cidades e protege as encostas das serras e dunas da erosão.

Cerrado

Conhecido regionalmente como “tabuleiros” ou “tabuleiros costeiros” ou


“litorâneos”. Os aspectos fisionômicos característicos são de árvores tortuosas, esparsas,

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e intercaladas por um manto inferior de gramíneas e principalmente a presença de dois
extratos, um arbóreo-arbustivo, com elementos isolados ou em grupos formando ilhas de
vegetação como a mangabeira, a lixeira, o cajueiro; e um herbáceo ralo e descontínuo,
caracterizado basicamente por gramíneas (capim).
O Cerrado ocupa os baixos platôs (tabuleiros) do Litoral Oriental, ocorrendo em
manchas muitas vezes associadas com vegetação de restinga e Caatinga. As áreas mais
extensas dessa vegetação podem ser encontradas na porção sudeste do Rio Grande do
Norte, em Canguaretama, Baía Formosa, Tibau do Sul e Pedro Velho e também na
porção nordeste, próximo a Touros. Sua devastação vem se dando principalmente para o
suprimento de lenha às cidades próximas e também para dar lugar às monoculturas da
cana-de-açúcar, coco, caju e à expansão urbana, de maneira que poucas são as áreas
originais de Cerrado no Rio Grande do Norte.

Serras

São terrenos elevados com fortes desníveis, esse ambiente apresenta um


ecossistema bastante diversificado, caracterizado pela Floresta das Serras, também
chamada brejos de altitude. É composta de vegetais de grande porte. Desenvolve-se no
Rio Grande do Norte nas partes mais altas das serras de topo plano, como as Serras de
João do Vale, Santana, Martins, São Miguel e Luiz Gomes, e também numa estreita faixa
entre a zona úmida e o Agreste do Estado, na região denominada de Borborema Potiguar.
A sua flora está fortemente relacionada ao tipo de clima e ao relevo, podendo ser
típicas de caatinga arbórea no sertão, com predominância de pereiros, marmeleiros e
aroeiras ou ainda caracterizadas por formações associadas à Mata Atlântica, como os
brejos de altitude nas serras úmidas do Rio Grande do Norte, com predominância das 36
(trinta e seis) espécies.
Quanto à fauna, é composta por inúmeras espécies de aves, como o galo-de-
campina, o gavião pé-de-serra, o concriz, as rolinhas e os juritis que, em face da ação
antrópica, está reduzida em quase sua totalidade, pela extração da madeira para
obtenção da lenha ou ainda pela agricultura de subsistência.

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61
Floresta Ciliar de Carnaúba

Também chamada de mata de galeria, é um domínio vegetal formado pela


palmeira carnaúba. Ocorrem nas baixadas mais úmidas e nas várzeas dos rios Apodi-
Mossoró e Piranhas-Açu. Envolvem árvores de grande porte, isoladas ou agrupadas e
entremeadas por uma vegetação herbácea não muito densa, ocorrendo sobre solos
arenosos num relevo de plano a suave ondulado. Pode ocorrer também em pequenas
várzeas da zona úmida costeira oriental.
É um tipo de vegetação que se adapta bem aos solos de várzea, mesmo aqueles
salinos, por isso a sua destruição para o aproveitamento de áreas para a produção de sal,
dada sua localização nas várzeas terminais ou nos estuários. Essa formação vegetal é
derrubada também para a extração de madeira.
Vale ressaltar que uma quantidade expressiva dessa mata de carnaúbas foi
submersa com a construção da barragem Armando Ribeiro Gonçalves, nas várzeas dos
rios Piranhas-Açu.

Dunas

São um ecossistema frágil diante das ações modificadoras impostas pelos


homens, comprometendo o equilíbrio ecológico e uma função importante para as
populações desses espaços, que é a recarga das águas subterrâneas.
É constituída pela acumulação de areias, denominadas quartzosas distróficas
marinhas, depositadas pela ação dos ventos provenientes dos solos desestruturados.
A cobertura vegetal que se fixa nas dunas e as vegetações das praias são
essencialmente rasteiras, resistentes às condições ambientais: umidade, nutrientes
escassos e evaporação intensa. As plantas mais conhecidas são o bredo de praia, a
salsa-roxa e a ameixa. À medida que se afasta da praia, subindo as dunas, a vegetação
aumenta de porte, surgindo arbustos que às vezes formam matas fechadas ou de pouca
densidade, por exemplo o guajiru, espécie bastante comum. Sua localização se estende
ao longo de toda a costa, de Baía Formosa, no Litoral Oriental até Tibau no Litoral Norte.
Os principais impactos sobre essa vegetação estão intimamente relacionados à
urbanização com a retirada da cobertura vegetal, desestabilizando as dunas e
provocando o assoreamento de rios, riachos e lagoas.

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62
Manguezais

São um ecossistema costeiro composto por vegetais essencialmente arbóreos, e


ocorrem na zona de transição entre os ambientes terrestres e marinhos. Característicos
de regiões tropicais e subtropicais da terra, estão sujeitos ao regime das marés. Os solos
são salinos e ricos em matéria orgânica. O Manguezal ocorre nas margens de baías,
enseadas, barras, desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja
encontro das águas dos rios e do mar, ou diretamente exposto à linha da costa.
A cobertura vegetal, ao contrário do que acontece nas praias arenosas e nas
dunas, instala-se em substratos de formação recente, de pequena declividade, sendo
inundados alternadamente por água salgada e por água doce. As espécies mais
encontradas são o mangue manso, mangue ratinho e o mangue vermelho ou sapateiro. A
riqueza biológica desse ecossistema costeiro faz com que essas áreas sejam os grandes
“berçários” naturais de várias espécies de organismos marinhos.
A fauna é composta principalmente de caranguejos e ostras, além de camarões,
siris e moluscos. Peixes, aves e outros animais migram para os manguezais apenas
durante a época da reprodução, depositando ali seus ovos e os filhotes permanecem no
local até estarem desenvolvidos o suficiente para deixar o manguezal e completar seu
ciclo de vida no mar.
No Rio Grande do Norte, os mais representativos manguezais estão distribuídos
ao longo do Litoral Oriental: Curimataú/ Cunhaú, Potengi, Ceará-Mirim, Nísia Floresta/
Papeba/ Guaraíra e ao longo do Litoral Norte: Apodi/ Mossoró, Assú e Guamaré/
Galinhos. Esses remanescentes apresentam-se em faixas estreitas e descontínuas,
acompanhando paredões de salinas ou em bosques ribeirinhos pouco adensados. Apesar
de protegidos por lei, os manguezais vêm sendo desmatados há muito tempo. A atividade
salineira e a carcinicultura são os principais responsáveis pela sua destruição,
respectivamente para a construção de cristalizadores e viveiros. Portanto, a situação de
preservação dos manguezais é bastante conflitante, haja vista o setor econômico persistir
em utilizar os solos indiscriminadamente para expansão de suas atividades. Os
manguezais que ficam mais próximos das áreas urbanas são indevidamente utilizados
como depósitos de lixo (Perfil do RN – SEPLAN, 2010).

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63
2.7.3 Geologia e Solos

De acordo com o documento Geologia e Recursos Minerais do Rio Grande do


Norte (SEDEC, 2006), o Estado do Rio Grande do Norte localiza-se geotectonicamente na
Província Borborema, Sub-Província Setentrional. Seu substrato é constituído por rochas
pré-cambrianas que ocupam cerca de 65% de sua área territorial e por rochas
sedimentares mesocenozoicas que recobrem a porção restante. O substrato pré-
cambriano compreende três domínios tectonoestruturais, o Domínio Jaguaribeano, a
oeste; o Domínio Rio Piranhas Seridó, parte central; e o Domínio São José do Campestre,
a leste; limitados por duas importantes zonas de cisalhamento brasilianas, a oeste a zona
de cisalhamento Portalegre e a leste a zona de cisalhamento Picuí – João Câmara.
O Domínio Jaguaribeano, pouco representativo no estado, congrega
predominantemente rochas metaplutônicas migmatizadas do Complexo Jaguaretama do
Riaciano, uma sequência metassedimentar com metavulcânicas subordinadas
correspondente ao Grupo Serra de São José e o magmatismo anorogênico da Suíte Serra
do Deserto, estas últimas unidades do Estateriano.
O Domínio Rio Piranhas-Seridó encerra um embasamento de idade riaciana/
orosiriana com prováveis remanescentes arqueanos, denominado de Embasamento Rio
Piranhas e uma cobertura de rochas supracrustais ediacaranas que constituem a Faixa
Seridó, filiada a Orogênese Brasiliana. O Embasamento Rio Piranhas é constituído pelo
Complexo Caicó, o qual encerra unidades metavulcanossedimentar e metaplutônica, e
pela suíte sin a tardiorogênica Poço da Cruz. A Faixa Seridó, formada pelo Grupo Seridó,
consta de uma sequência inferior metavulcanossedimentar designada de Formação Serra
dos Quintos, das unidades de rochas siliciclásticas e carbonáticas de ambiente
plataformal representadas pela formação Jucurutu e Equador e, no topo, de uma
sequência turbidítica flyschóide pertencente de formação ao Seridó.
O Domínio São José do Campestre apresenta um bloco paleo-meso-
neoarqueano, o Núcleo Bom Jesus-Presidente Juscelino, em torno do qual se aglutinam
unidades litoestratigráficas do Riaciano. O núcleo arqueano congrega o Metatonalito Bom
Jesus que constitui o fragmento de crosta mais antigo da plataforma Sul-americana (3,5-
3,4 Ga), o Complexo Presidente Juscelino formado por ortognaisses e migmatitos de
afinidades TTG, o Complexo Brejinho que se caracteriza por incluir rochas peraluminosas
de composição TTG, o Complexo Senador Elói de Souza composto por uma associação

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64
de rochas metamáficas, e por último o Granitóide São José do Campestre que congrega
rochas subalcalinas constituindo os termos petrográficos mais evoluídos e diferenciados
do núcleo arqueano. As unidades litoestratigráficas paleoproterozóicas reúnem os
complexos João Câmara, Santa Cruz e Serrinha-Pedro Velho.
O Rio Grande do Norte foi palco de expressivo plutonismo brasiliano de idade
ediacarana, cujo episódio principal ocorreu no intervalo de 580-570 Ma (idades U-Pb),
representado pelas suítes intrusivas:
a) São João do Sabugi, de composição máfica a intermediária e afinidade química
shoshonítica;
b) Itaporanga, caracterizada pela textura de megacristais de feldspatos potássicos,
afinidade calcialcalina de alto potássio e por apresentar feições de mistura de magmas;
c) Dona Inês constituída por leucogranitóides de granulação fina a microporfiritica e
afinidade calcialcalina de alto potássio;
d) Catingueira, formada por granitos alcalinos; e
e) Umarizal, caracterizada por apresentar facies charnockitica, de afinidade
subalcalina e alcalina.
Inclui ainda corpos graníticos de quimismo indiscriminado. A atividade granitica
brasiliana é encerrada pela intrusão dos diques de pegmatito de idade cambriana (514-
509 Ma), que é sucedido pelo plutonismo granítico anorogínico ordoviciano de ca. 450
Ma, representado pelo stock do granito Flores.
No Cretáceo Inferior ocorreu a sedimentação das bacias Potiguar, Gangorra,
Rafael Fernandes e Cel. João Pessoa a partir da abertura de grabens relacionada a
abertura do Atlântico Sul. A Bacia Potiguar, de maior expressão territorial, por ter evoluído
de uma bacia rifte para uma bacia de margem passiva, está representada na porção
emersa pela formação siliciclástica Açu e pela formação carbonítica/ evaporítica Jandaira.
O embasamento cristalino e os sedimentos cretáceos são recobertos em parte
por diversas unidades do Paleogeno/ Neogeno tais como o Grupo Barreiras, siliciclástica
as formações de Serra do Martins, Potengi e Tibau, e pelos sedimentos inconsolidados do
Neogeno.
Entre o Cretáceo Inferior e o Paleogeno estão registrados no Rio Grande do Norte
três eventos de magmatismo básico intraplaca: o enxame de diques básicos Rio Ceará
Mirim associado a movimentação transtracional que deu origem ao rifte Potiguar, e os

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65
magmatismos Serra do Cuo e Macau posteriores a sedimentação da Bacia Potiguar e de
algumas das formações continentais cenozóicas.
O Estado do Rio Grande do Norte de conhecida vocação mineral marcou, a partir
da década de 1940, a sua participação na história da indústria extrativa mineral do país,
como o primeiro produtor de gipsita, o maior produtor nacional de concentrado de
scheelita e de sal marinho, grande produtor do Nordeste de caulim primário e de
concentrado de berilo. O seu potencial mineral levou a descoberta de centenas de
ocorrências, garimpos, depósitos minerais e minas, de substâncias minerais diversas,
grande parte delas, atualmente integradas ao sistema produtivo.
Atualmente o Estado destaca-se no cenário nacional como o primeiro produtor de
sal marinho, o segundo produtor de petróleo (primeiro em terra) e o quarto produtor de
gás natural. Na região nordeste é o maior produtor de telhas e grande produtor de
minerais e rochas industriais, notadamente feldspato, caulim, mica, calcário e gemas.
Esta performance coloca o Rio Grande do Norte como o quarto maior produtor mineral do
país.
Foram listados 1.993 jazimentos minerais entre minas, depósitos minerais,
garimpos e ocorrências, abrangendo mais de 30 substâncias minerais, cuja grande
maioria situa-se no Domínio Rio Piranhas-Seridó e em segundo plano, no Domínio São
José do Campestre, além das mineralizações associadas as coberturas sedimentares
cretáceas e cenozóicas.

2.7.4 Relevo

No Rio Grande do Norte, as principais formas de relevo são:

 Planície Costeira

Formada por praias que têm como limites, de um lado, o mar, e, do outro, os
tabuleiros costeiros e que estende-se por todo o litoral. Esses terrenos planos soam
alterados em suas formas pela presença de dunas, que chegam até aos 80 metros de
altura, como é o caso das dunas de Natal. Neste tipo de relevo vamos encontrar as praias
famosas do nosso litoral, como: Ponta Negra, Pirangi, Genipabu, Jacumã, Redinha,

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66
Maracajaú, Rio do Fogo, São Miguel do Gostoso, Cajueiro, Pipa, Galinhos, Caiçara e
Tibau.

 Planícies Fluviais

Terrenos baixos e planos situados nos lados dos rios. Podem também ser
chamados de vales (Vale do Rio do Ceará-Mirim, Vale do Açu) e de Várzea, inundados
nas enchentes de alguns de nossos rios, como: Piranhas-Açu, Apodi-Mossoró, Ceará-
Mirim, Potengi, Trairi, Jacu e Curimataú. Nas várzeas desses rios, próximo a
desembocadura, vamos encontrar, nas áreas inundadas pelas marés, a vegetação de
mangue.

 Tabuleiros Costeiros

Relevos planos e de baixa altitude, também denominados planaltos rebaixados,


formados basicamente por argilas (barro), geralmente de cor amarelo-avermelhada,
localizam-se próximo ao litoral, às vezes chegando até o mar, como é o caso de Barra de
Tabatinga, no município de Nísia Floresta, e de Pipa, em Tibau do Sul.

 Depressão Sublitorânea

Terrenos rebaixados, localizados entre duas formas de relevo de maior altitude.


No nosso Estado essa depressão ocorre entre os Tabuleiros Costeiros e o Planalto da
Borborema.

 Planalto da Borborema

Terrenos antigos, formados pelas rochas Pré-Cambrianas como o granito, que se


estendem por terras do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. É nessa
forma de relevo que vamos encontrar as serras e picos mais altos do Estado do RN.

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67
 Depressão Sertaneja

Terrenos baixos situados entre as partes altas do Planalto da Borborema e da


Chapada do Apodi.

 Chapada do Apodi

Terras planas ligeiramente elevadas, formadas por terrenos sedimentares,


cortados pelos Rios Apodi-Mossoró e Piranhas-Açu.

 Chapada da Serra Verde

Formada por terrenos planos, ligeiramente elevados, localiza-se entre os


Tabuleiros Costeiros de geologia sedimentar e o relevo residual do chamado “Sertão de
Pedras’’ de geologia cristalina. Abrange as terras dos municípios de: João Câmara,
Jandaíra, Pedra Preta, Pedro Avelino e Parazinho.

2.7.5 Hidrografia

As duas bacias hidrográficas mais importantes do Estado do Rio Grande do Norte


são a Bacia do rio Piranhas-Açu e Bacia do rio Apodi-Mossoró, localizadas no litoral
setentrional. O rio Piranhas-Açu é o mais importante, estando represado pela Barragem
Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves. Na desembocadura dos dois rios estão
localizadas as salinas da região. As bacias do litoral setentrional, apesar de em maior
número (cinco), sendo elas as bacias dos rios Ceará-Mirim, Potengi, Trairi, Jacu e
Curimataú, são de menor porte.
Principais rios formadores das bacias hidrográficas mais importantes do Estado:

 Rio Piranhas-Açu

Nasce na Serra do Bongá, na Paraíba, com o nome de Rio Piranhas, recebe as


águas dos rios paraibanos Piancó e do Peixe e entra no Rio Grande do Norte pelo
município de Jardim de Piranhas, passando a receber as águas de todos os rios que
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68
formam a bacia hidrográfica da região do Seridó. O rio Piranhas-Açu é o mais importante
do Estado, represado pela Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, passou a
formar um grande lago, que, através de adutoras, abastece de água várias cidades do
nosso Estado além de irrigar a área de cultivo de frutas tropicais, principalmente o melão.
Com a vazão da Barragem, o rio continua o seu curso, agora com o nome de
Piranhas-Açu, indo desaguar no Oceano Atlântico, nas imediações da cidade de Macau.
Nas várzeas próximas de Macau estão localizadas as salinas dessa região.

 Rio Apodi-Mossoró

É o segundo rio de maior importância do Estado, em extensão. Com nascente


localizada na Serra de Luís Gomes, passa pelos municípios localizados na Chapada do
Apodi e, depois de banhar a cidade de Mossoró, despeja suas águas no Oceano Atlântico
entre os municípios de Grossos e Areia Branca, onde estão localizadas as salinas.

 Rio Potengi

Nasce na Serra de Santana e banha os municípios de Cerro Corá, São Tomé,


São Paulo do Potengi, Ielmo Marinho, Macaíba, São Gonçalo do Amarante e Natal. Na
Barra do Rio Potengi, também chamada de desembocadura, está localizado o Porto de
Natal.

 Rio Ceará-Mirim

Nasce na Serra de Feiticeiro no município de Lages, percorre cerca de 120 km


até desaguar no Oceano Atlântico, na localidade de Barra do Rio. No seu caminho é
represado pela Barragem de Poço Branco. Ao se aproximar do município de Ceará-Mirim,
o rio forma um vale, cujos solos são de boa fertilidade para as atividades agrícolas.

 Rio Trairi

Tem suas nascentes na Serra do Doutor em terras dos municípios de Campo


Redondo e Coronel Ezequiel. Banha vários municípios do nosso Estado. No seu baixo

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69
curso, que abrange terras dos municípios de Monte Alegre, São José de Mipibu e Nísia
Floresta, o solo as lagoas de Nísia Floresta, Papeba, desaguando no oceano através da
lagoa de Guaraíra.

 Rio Jacu

Nasce na Paraíba, entrando no Rio Grande do Norte através do município de


Japi. Banha vários municípios do Estado e, quando chega ao município de Goianinha,
forma uma várzea com solos férteis, indo desaguar no oceano também através da lagoa
de Guaraíra.

 Rio Curimataú

Nasce na Chapada da Borborema na Paraíba, entrando no Rio Grande do Norte


pelo município de Nova Cruz. Corta ainda com suas águas os municípios de Montanhas,
Pedro Velho, Canguaretama e Baía Formosa, desaguando no Oceano na localidade de
Barra do Cunhaú.

 Rio Seridó

Nasce em Cubati, na Paraíba, entra no Rio Grande do Norte pelo município de


Parelhas, onde é represado pela Barragem do Boqueirão. Banha as cidades de Jardim do
Seridó, São José do Seridó, Caicó e São Fernando, onde deságua para dentro do rio
Piranhas-Açu. Em seu leito, nas imediações de São José do Seridó, foi construída a
Barragem Passagem das Traíras.

2.8 Levantamento de Dados Secundários por Municípios do Rio Grande do Norte, de acordo
com a Regionalização do PEGIRS.

2.8.1 Região do Seridó

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70
2.8.1.1 Dados Gerais da Região

A Região do Seridó, no Rio Grande do Norte, está inserida na região do semiárido


do nordeste brasileiro, os aspectos físico-climáticos desta região são bastante
específicos:

 Clima muito quente e semiárido. Média pluviométrica de 550 mm/ano, caracteriza-


se pela escassez e distribuição de chuvas desigual. Insolação média de 3.000
horas de luz solar por ano, aliada a temperaturas médias sempre superiores a
22ºC;
 Predominante vegetação baixa, de cactos, arbustos espaçados com capinas de
permeio e manchas desmudas;
 Solos com bastante sensibilidade a erosão, em grande parte pedregosos e
caracterizado por escassa profundidade (SEPLAN, 2012).

Essas características contribuem para uma aptidão agrícola limitada. Na região do


Seridó é difícil encontrar faixas contínuas e amplas de terras agricultáveis.
Ainda de acordo com dados de 2012 da Secretaria de Planejamento do Estado
(SEPLAN), em 1997 com objetivo de ter uma visão sistêmica de todo o Estado do Rio
Grande do Norte, foi desenvolvido o primeiro Plano de Desenvolvimento Sustentável, com
ideia norteadora para os processos econômico-sociais visando assegurar a
sustentabilidade dos recursos ambientais continuados, com foco fundamentado na
redução da pobreza dos seus habitantes. A exemplo de outras áreas do Estado, a região
do Seridó foi dividida de acordo com as características das potencialidades locais,
contando com 28 (vinte e oito) municípios distribuídos por três zonas homogêneas de
Caicó, Currais Novos e das Serras Centrais, ocupando uma área total de 12.965,3 km2 .
Em 2010, por ocasião da elaboração do Plano Estadual dos Resíduos Sólidos do
Rio Grande do Norte, foi feita uma nova regionalização, com objetivo de minimizar custos
através da economia de escala, para destinar de forma correta os resíduos sólidos
domiciliares. A região do Seridó, ficou dividida em 25 (vinte e cinco) municípios, são eles:

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71
Quadro 14: Municípios do Seridó de acordo com a Regionalização do Plano
Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Seridó.
Municípios da Região do Seridó
1-Acari 13-Jucurutu
2-Bodó 14-Lagoa Nova
3-Caicó 15-Ouro Branco
4- Carnaúba dos Dantas 16-Parelhas
5-Cerro Corá 17-Santana do Seridó
6-Cruzeta 18-São Fernando
7-Currais Novos 19- São João do Sabugi
8-Equador 20-São José do Seridó
9- Florânia 21- São Vicente
10-Ipueira 22-Serra Negra do Norte
11-Jardim de Piranhas 23 – Tenente Laurentino Cruz
12-Jardim do Seridó 24- Timbaúba dos Batistas
25 - Triunfo Potiguar
Fonte: SEMARH: PEGIRS, 2010

2.8.1.2 População e Áreas dos Municípios


Apesar das diversidades naturais dessa região, vivem no Seridó do Rio Grande
do Norte, uma população de mais de 200 mil pessoas, de acordo com a contagem
populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, realizada em 2010,
significando 9% da população do Estado.

Quadro 15: População dos Municípios do Seridó/ Superfície


População Superfície
Item Município 2
(IBGE, 2010) km
01 Acari 11.035 608,466
02 Bodó 2.425 253,519
03 Caicó 62.709 1.228,583
04 Carnaúba dos Dantas 7.429 246,308
05 Cerro Corá 10.916 393,573
06 Cruzeta 7.967 295,830
07 Currais Novos 42.652 864,349
08 Florânia 8.959 504,797
09 Equador 5.822 264,985
10 Ipueira 2.077 127,348
11 Jardim de Piranhas 13.506 330,532
12 Jardim do Seridó 12.113 367,645
13 Jucurutu 17.692 933,729
14 Lagoa Nova 13.983 176,301
15 Timbaúba dos Batistas 2.295 135,454
16 Ouro Branco 4.699 253,210
17 Parelhas 20.354 513,507
18 Santana do Seridó 2.526 188,403
19 São Fernando 3.401 404,428
20 São João do Sabugi 5.922 277,011
21 São José do Seridó 4.231 174,505
22 São Vicente 6.028 197,817
23 Serra Negra do Norte 7.770 562,396
24 Tenente Laurentino Cruz 5.406 68,556
25 Triunfo Potiguar 3.368 268,726
Totais 285.285 9.639,978
Fonte: IBGE, 2010
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
72
A população dos 25 municípios que compõe a região do Seridó, soma um total de
285.285 (duzentos e oitenta e cinco mil, duzentos e oitenta e cinco) pessoas, ocupando
uma área de 9.639,978 km2. A média populacional desses municípios é de 11.411 (onze
mil, quatrocentos e onze) habitantes. O município com a maior população é Caicó (62.709
habitantes) e também com a maior área (1.228,583 km2). Já o município com a menor
população (2.206 habitantes) e a menor área (127,348 km2) é Ipueira. Estes valores estão
destacados no quadro 15 acima.

2.8.1.3 Educação

A situação da Educação na Região do Seridó, se encontra disposta nos quadros a


seguir:

Quadro 16: Taxa de Analfabetismo e Nível de Instrução das Pessoas com 10 anos ou mais de Idade nos
municípios da Região do Seridó
NÍVEL DE INSTRUÇÃO

SEM INSTRUÇÃO FUNDAMENTAL MÉDIO


TAXA DE
E ENSINO COMPLETO E COMPLETO E SUPERIOR
LOCALIDADE ANALFABETISMO
FUNDAMENTAL MÉDIO SUPERIOR COMPLETO
INCOMPLETO INCOMPLETO INCOMPLETO

Acari 16,20 59,65 13,80 22,43 4,12


Bodó 23,31 59,23 17,88 18,06 3,81
Caicó 14,21 53,99 17,32 21,99 6,45
Carnaúba dos Dantas 13,19 61,86 16,43 18,48 3,01
Cerro Corá 24,92 68,95 14,15 13,87 3,03
Cruzeta 20,44 61,93 13,03 22,68 2,36
Currais Novos 16,44 54,89 15,05 24,85 4,98
Equador 20,53 67,78 13,49 16,40 2,33
Florânia 21,66 61,44 15,59 18,91 3,42
Ipueira 22,49 59,46 13,82 22,17 4,55
Jardim de Piranhas 23,55 71,98 12,19 13,03 1,57
Jardim do Seridó 17,05 62,16 14,66 18,57 4,55
Jucurutu 29,13 71,87 12,71 13,02 1,80
Lagoa Nova 26,61 73,06 12,63 12,00 2,26
Lajes Pintadas 25,29 64,15 13,43 19,57 2,85
Ouro Branco 19,61 64,07 12,05 20,40 3,31
Parelhas 15,79 57,90 16,08 21,25 4,02
Santana do Seridó 18,24 65,34 15,51 17,58 1,57
São Fernando 25,21 70,27 11,85 15,42 2,46
São João do Sabugi 19,08 59,62 14,54 21,46 4,39
São José do Seridó 14,84 55,93 18,24 21,20 4,63
São Vicente 21,48 64,16 12,69 19,84 3,20
Serra Negra do Norte 23,65 72,02 10,47 14,17 2,53
Tenente Laurentino Cruz 19,87 62,68 15,50 18,12 3,16
Timbaúba do Batistas 21,22 60,63 14,83 21,75 2,79
Triunfo Potiguar 27,64 68,23 15,75 14,41 1,49
Totais 541,65 1653,25 373,69 481,63 84,64
Fonte: IBGE Sidra, 2010.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
73
De acordo com os dados da tabela acima, a maior taxa de analfabetismo das
pessoas com 10 anos ou mais dessa região se encontra no município de Jucurutu, com
um percentual de 29,13%; e a menor taxa de analfabetismo é de 13,19% pertencente ao
município de Carnaúba dos Dantas (valores destacados no quadro 16). A média de
analfabetismo dessa região é de 20,88%, um índice considerado alto.
Analisando a condição das pessoas nessa faixa etária, sem instrução e com
ensino fundamental incompleto a maior percentagem está no município de Lagoa Nova
(73,06%) e a menor pertence ao município de Caicó (53,99%) (valores destacados no
quadro 16). A média desse nível na região do Seridó é de 63,80%.
Analisando a taxa de ensino fundamental completo e médio incompleto nessa
região, verificou-se que a média é de 14,34%, sendo o município de São José do Seridó o
que possui a maior taxa nesse grau de instrução (18,24%) e Ouro Branco o menor índice
(12,05%).
A média da taxa da população que possui o ensino médio completo e superior
incompleto na região do Seridó é de 18,38%, o município de Currais Novos é o que
possui a maior taxa, o equivalente a 24,85% e a menor taxa pertence ao município de
Jucurutu, 13,02%.
Na avaliação do quadro 16 anterior, os municípios que possuem o maior e o
menor percentual de ensino superior completo são os municípios de Caicó (6,45%) e
Triunfo Potiguar (1,49%), respectivamente, tendo-se como média 3,21%.

2.8.1.4 Saúde

No quadro 17 a seguir, apresentam-se dados de saúde pública na região do


Seridó, como também a infraestrutura para atendimento à população, tais como:
hospitais, maternidades, centros e unidades de saúde, clinicas, laboratórios, postos de
saúde, etc. O mapeamento dessa infraestrutura básica de saúde se faz necessário,
principalmente nos Plano Intermunicipal de Resíduos Sólidos para que se possa mapear
os equipamentos que geram Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), que são todos os
rejeitos produzidos por estabelecimentos prestadores de assistência médica, de
enfermagem, odontológica, laboratorial, farmacêutica, veterinária e instituições de ensino
e pesquisa médica que possuem potencial de risco à saúde humana ou ao meio

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
74
ambiente. Esse tipo de resíduo pode se tornar fonte de disseminação de doenças e de
prejuízos ambientais, caso não seja adequadamente gerenciado.
A Resolução CONAMA nº 05/93 estabelece que o gerador é responsável pelo
gerenciamento de seus resíduos sólidos desde a geração até a disposição final, de forma
a atender aos requisitos ambientais e de saúde pública. Nesse contexto, a segregação
dos resíduos na origem é de grande importância, já que racionaliza os recursos,
possibilitando tratamento específico e de acordo com as necessidades de cada categoria.
O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), em 2008, apontou uma
geração média destes resíduos de 5 kg diários para cada 1000 habitantes.
Correspondente à uma taxa média de 0,5% em relação à quantidade de resíduos
domiciliares e públicos coletada. Infelizmente não conseguiu-se captar esses dados no
diagnóstico por falta de controle da quantidade de resíduos gerados, por parte das
prefeituras municipais.
.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
75
Quadro 17: Condições de Saúde Pública na Região do Seridó
NÚMERO DE
INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS*
(2007)
(2012)
Centro de saúde/ unidade básica de saúde 6
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 1
Hospital geral 1 AIDS– 1
Hospital 0
Dengue – 175
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Meningite – 3
Acari Policlínica 0 67
Posto de saúde 1
Hepatites virais – 6
Pronto socorro geral 1 Tuberculose - 3
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0 Outros – 28
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 10
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Hospital 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Bodó Policlínica 0 0 Sem Registro
Posto de saúde 1
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 2
Centro de saúde/unidade básica de saúde 27 Dengue – 212
Clínica especializada/ambulatório especializado 16 Meningite – 2
Consultório 57 Hanseníase – 5
Caicó 165
Farmácia 1 Hepatites virais – 13
Hospital geral 2 Tuberculose - 23
Hospital 1 Outros – 19
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76
NÚMERO DE
INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS*
(2007)
(2012)
Laboratório central de saúde pública - LACEN 1 Meningite – 2
Policlínica 2 Hanseníase – 5
Posto de saúde 4 Hepatites virais – 13
Pronto socorro geral 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 18
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 2
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 133
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Hospital 0 Dengue – 72
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Meningite – 1
Florânia Policlínica 0 22 Tuberculose – 1
Posto de saúde 8 Hepatites virais – 3
Pronto socorro geral 0 Outros – 3
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 11
Centro de saúde/unidade básica de saúde 4
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Consultório 0
Farmácia 0
Dengue – 48
Hospital geral 0
Carnaúba dos Hanseníase – 1
Hospital 0 29
Dantas Meningite – 4
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Tuberculose – 3
Policlínica 0
Posto de saúde 3
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0

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77
NÚMERO DE
INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS*
(2007)
(2012)
Unidade mista 2
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 10
Centro de saúde/unidade básica de saúde 5
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Hospital 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 11
Cerro Corá Policlínica 0 24 Meningite– 2
Posto de saúde 1 Tuberculose – 1
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 7
Centro de saúde/unidade básica de saúde 3
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Hospital 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 12
Cruzeta Policlínica 0 20 Meningite - 1
Posto de saúde 2 Outros – 1
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 6
Currais Novos Centro de saúde/unidade básica de saúde 10 124 AIDS – 1

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78
NÚMERO DE
INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS*
(2007)
(2012)
Clínica especializada/ambulatório especializado 18 Dengue – 64
Consultório 4 Hepatites virais – 16
Farmácia 1 Hanseníase – 1
Hospital geral 1 Meningite – 2
Hospital 0 Tuberculose – 3
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Outros – 7
Policlínica 1
Posto de saúde 4
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 9
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 2
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 50
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Hospital 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 34
Equador Policlínica 0 17 Hepatites Virais – 2
Posto de saúde 0 Outros – 10
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 1
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 1
TOTAL 5
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Dengue – 2
Consultório 0
Ipueira 0 Meningite– 1
Farmácia 0
Tuberculose – 4
Hospital geral 0
Hospital 0

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79
NÚMERO DE
INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS*
(2007)
(2012)
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Policlínica 0
Posto de saúde 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 2
Centro de saúde/unidade básica de saúde 6
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Hospital 0 Dengue – 5
Meningite – 2
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Jardim de Tuberculose – 1
Policlínica 0 23
Piranhas Hepatites virais – 1
Posto de saúde 4
Sífilis em gestantes – 2
Pronto socorro geral 0 Outros – 5
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 12
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0 Dengue – 50
Jardim do
Hospital 0 30 Hepatites virais – 1
Seridó
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Outros – 3
Policlínica 0
Posto de saúde 5
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0

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80
NÚMERO DE
INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS*
(2007)
(2012)
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 7
Centro de saúde/unidade básica de saúde 9
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 1
Hospital geral 1
Hospital 0 Dengue – 5
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Hanseníase – 1
Jucurutu Policlínica 0 49 Meningite – 1
Posto de saúde 10 Tuberculose – 6
Pronto socorro geral 0 Outros – 3
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 21
Centro de saúde/unidade básica de saúde 4
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 1
Hospital geral 1
Hospital 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 8
Lagoa Nova Policlínica 0 54 Meningite – 1
Posto de saúde 0 Outros – 1
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 6
Timbaúba dos Centro de saúde/unidade básica de saúde 2 7 Dengue – 1

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81
NÚMERO DE
INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS*
(2007)
(2012)
Batista Clínica especializada/ambulatório especializado 0 Hepatites virais – 1
Consultório 0 Outros – 5
Farmácia 0
Hospital geral 0
Hospital 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Policlínica 0
Posto de saúde 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 1
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 03
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Hospital 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Ouro Branco Policlínica 0 13 Dengue – 4
Posto de saúde 1
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade básica de saúde 4
Dengue –228
Clínica especializada/ambulatório especializado 2
Meningite – 2
Consultório 6
Parelhas 49 Tuberculose – 3
Farmácia 0
Hepatites virais – 2
Hospital geral 0
Sífilis em gestantes – 1
Hospital 0

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82
NÚMERO DE
INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS*
(2007)
(2012)
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Policlínica 2
Posto de saúde 11
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 2
Unidade mista 2
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 1
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 30
Centro de saúde/unidade básica de saúde 0
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Hospital 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Santana do
Policlínica 0 12 Dengue – 10
Seridó
Posto de saúde 3
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade básica de saúde 3
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Hepatites virais – 1
São Fernando Hospital 0 0
Meningite – 2
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Policlínica 0
Posto de saúde 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 1

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83
NÚMERO DE
INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS*
(2007)
(2012)
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade básica de saúde 3
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 1
Hospital geral 1
Hospital 0
Dengue – 9
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
São João do Hepatites Virais – 1
Policlínica 0 20
Sabugi Tuberculose – 2
Posto de saúde 2
Outros – 15
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 8
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 1
Hospital geral 1
Hospital 0
Dengue – 6
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
São José do Tuberculose – 2
Policlínica 0 11
Seridó Hepatites virais – 2
Posto de saúde 0
Outros – 4
Pronto socorro geral 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 5
São Vicente Centro de saúde/unidade básica de saúde 3 11 Dengue – 25

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84
NÚMERO DE
INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS*
(2007)
(2012)
Clínica especializada/ambulatório especializado 0 Hepatites virais – 2
Consultório 0 Meningite - 2
Farmácia 0 Outros – 2
Hospital geral 0
Hospital 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Policlínica 0
Posto de saúde 7
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 11
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Hospital 0
Dengue – 13
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Serra Negra Hepatites virais – 4
Policlínica 0 21
do Norte Tuberculose - 3
Posto de saúde 7
Outros – 3
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 1
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 11
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Tenente Dengue – 35
Consultório 0
Laurentino 7 Hepatites virais – 11
Farmácia 0
Cruz Outros – 23
Hospital geral 0
Hospital 0

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
85
NÚMERO DE
INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS*
(2007)
(2012)
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Policlínica 0
Posto de saúde 7
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 10
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Hospital 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 1
Triunfo
Policlínica 0 12 Hanseníase – 1
Potiguar
Posto de saúde 0 Meningite – 2
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 3
TOTAL GERAL 375 1.520
Fontes: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil – CNES (Mês de referência: Maio/2015); IBGE Cidades, 2010; IDEMA,
2008. * Número de leitos para internação em estabelecimentos de saúde total.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
86
Analisando os dados do quadro acima podemos destacar que os municípios de
Caicó e Currais Novos, possuem a melhor infraestrutura a disposição da população no
que diz respeito ao atendimento de saúde. Isso se justifica por serem os dois maiores
municípios da região do Seridó. Enquanto que os municípios de Bodó e Ipueira são os
que possuem a pior infraestrutura.
Tratando-se da quantidade de leitos disponível a população, os municípios de
Caicó e Currais Novos possuem o maior número, juntos totalizam 289 leitos. De acordo
com a Política Nacional de Hospitais de Pequeno Porte que utiliza como base de consulta
a Portaria 1.101, de 12 de junho de 2002 e que, prevê que 5% da população terá
necessidade de internações durante o ano para o conjunto das clinicas básicas (médica,
cirúrgica, obstétrica e pediátrica), porém nenhum município da região do Seridó possui
leitos suficiente para atender a este número. No caso, para que o município de Caicó,
consiga atender a portaria, precisaria de pelo menos 334 leitos e Currais Novos de 224
leitos. Os municípios de Bodó, Ipueira e São Fernando não possuem leitos e pela média
populacional desses três municípios, precisariam de pelo menos um hospital com 65
leitos.
Na avaliação da incidência de doenças, de acordo com os dados pesquisados de
2007, a dengue foi a doença de maior incidência, totalizando 1.007 (mil e sete) casos,
sendo que o município de Parelhas teve a maior ocorrência; em segundo lugar a doença
de maior incidência foi a hepatite viral com 64 (sessenta e quatro) casos, sendo notificado
em Currais Novos, o município de maior ocorrência; em terceiro lugar, a tuberculose, com
50 (cinquenta) ocorrências, sendo o município de Caicó o de maior número de casos; em
quarto, a meningite, com 28 (vinte e oito) casos, sendo Carnaúba dos Dantas, o município
de maior incidência; a hanseníase teve 11 (onze) ocorrências, sendo que só no município
de Caicó ocorreram 5 (cinco), a sífilis em gestantes foi notificada com 3 casos, sendo que
só em Jardim de Piranhas ocorreram 2 (dois).

2.8.1.5 Representação Política

Os municípios da região do Seridó têm suas potencialidades político-institucional


com um diferencial em relação às outras regiões em virtude de:

 Envolvimento da sociedade;

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
87
 Nível de organização comunitária;
 Alterações positivas no sistema municipal de governo;
 Organização da produção;
 Aparato institucional de apoio técnico.

A região do Seridó, composta de 25 (vinte e cinco) municípios está organizada


através do Consórcio Público de Resíduos Sólidos do Seridó, formado pela representação
dos municípios a seguir:

Quadro 18: Municípios que compõem o Consórcio Público de Resíduos Sólidos do Seridó e seus
representantes
Prefeito (a) Composição da
Item Município Emancipação Câmara de
Contatos Vereadores
Prefeito: Isaías de Medeiros Cabral
Telefones: (84) 3433-3980 | 3433-3981 |
01 Acari 3433-3982 09
Endereço: Rua Napoleão Antão, 100,
Centro - CEP: 59370-000
Prefeito: Francisco Santos de Sousa
Emancipação: 26/06/1992
Telefones: (84) 3439-0012 | 3439-0008 |
02 Bodó 09
3439-0043
Endereço: Rua Projetada, S/N , Centro -
CEP: 59528-000
Prefeito: Roberto Medeiros Germano
Emancipação: 16/12/1868
Telefones: (84) 3421-2279 3421-2281 |
03 Caicó 15
3421-2280 | 3421-2680
Endereço: Rua Felipe Guerra, 379 ,
Centro - CEP: 59300-000
Prefeito: Janúncio de Araújo Júnior
Emancipação: 20/10/1890
04 Florânia Telefones: (84) 3435-2710 | 3435-2552 09
Endereço: Rua Teônia Amaral, 290 ,
Centro - CEP: 59335000
Prefeito: Sergio Eduardo Medeiros de
Oliveira
Emancipação: 11/12/1953
05 Carnaúba dos Dantas Telefones: (84) 3479-2000 | 3479-2312 | 09
3479-2021
Endereço: Rua Juvenal Lamartine, 200 ,
Centro - CEP: 59374-000
Prefeito: Raimundo Marcelino Borges
Emancipação: 11/12/1953
Telefones: (84) 3488-2478 | 3488-2398 |
06 Cerro Corá 09
3488-2409 | 3488-2400
Endereço: Praça Tomaz Pereira, 01 ,
Centro - CEP: 59395000
Prefeito: Erivanaldo Aquino Dantas
07 Cruzeta Emancipação: 24/11/1953 09
Telefones: (84) 3473-2210 | 3473-2352
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
88
Prefeito (a) Composição da
Item Município Emancipação Câmara de
Contatos Vereadores
Endereço: Praça João Góis, 167 , Centro
- CEP: 59780000
Prefeito: José Vilton da Cunha
Emancipação: 15/10/1890
08 Currais Novos Telefones: (84) 3405-2714 | 3405-2715 11
Endereço: Praça Tomaz Salustino, 190 ,
Centro - CEP: 59012-000
Prefeito: Noeide Clemens Ferreira de
Oliveira
Emancipação: 17/03/1963
09 Equador Telefones: (84) 3475-0001 | 3475-0122 | 09
3475-0114
Endereço: Rua Marcelino de Oliveira,
100 , Centro - CEP: 59355-000
Prefeito: Paulo de Brito
Emancipação: 31/12/1963
Telefones: (84) 3424-0086 | 3424-0207
10 Ipueira 09
Endereço: R. Fundador Francisco
Quinino, 148 , Centro
CEP: 59315-000
Prefeito: Elídio Araújo de Queiroz
Emancipação: 23/12/1948
11 Jardim de Piranhas Telefones: (84) 3423-2220 | 3423-2240 09
Endereço: Av. Dix-Sept Rosado, 144
Centro - CEP: 59324-000
Prefeito: Jocimar Dantas de Araújo
Emancipação: 01/09/1858
12 Jardim do Seridó Telefones: (84) 3472-3900 | 3472-3902 09
Endereço: Rua Cel. Felinto Elisio, 20
Centro - CEP: 59343000
Prefeito:George Retlen Costa Queiroz
Emancipação:11/10/1935
13 Jucurutu Telefones:(84)3429-2299 11
Endereço: Praça 7 de Setembro, 12 ,
Centro - CEP: 59330-000
Prefeito: João Maria Alves de Assunção
Emancipação: 02/01/1963
Telefones: (84) 3437-2234 | 3437-2232 |
14 Lagoa Nova 3437-2211 09
Endereço: Avenida Dr. Silvio Bezerra de
Melo, 363, Centro
CEP: 59390-000
Prefeito: Chilon Batista de Araujo Neto
Telefones: (84) 3427-2274 | 3427-2217
15 Timbaúba dos Batistas 09
Endereço: Rua Joaquim de Araújo
Pereira, 165, Centro - CEP: 59320-000
Prefeito: Maria de Fátima Araújo da Silva
Emancipação: 21/11/1953
Telefones: (84) 3477-0195 |
16 Ouro Branco 09
3477-0053
Endereço: Rua Manoel Correia, 219 ,
Centro - CEP: 59347000
Prefeito: Francisco de Assis Medeiros
Emancipação: 08/12/1926
17 Parelhas 11
Telefones: (84) 3471-2540 | 3471-2522 |
3471-2532
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
89
Prefeito (a) Composição da
Item Município Emancipação Câmara de
Contatos Vereadores
Endereço: Av. Mauro Medeiros, S/N ,
Centro - CEP: 59360-000
Prefeito: Adriano Gomes de Oliveira
Telefones: (84) 3476-0014
18 Santana do Seridó 09
Endereço: Av. Zezé Aprígio, 173, Centro
- CEP: 59350-000
Prefeito: Genilson Medeiros Maia
Telefones: (84) 3428-0001 |
19 São Fernando 3428-0008 09
Endereço: Rua João Florêncio, 45,
Centro - CEP: 59327-000
Prefeito: Anibal Pereira de Araujo
Telefones: (84) 3425-2592 | 3425-2208
20 São João do Sabugi 09
Endereço: Av. Honório Maciel, 87,
Centro - CEP: 59300-000
Prefeito: Jackson Dantas
Telefones: (84) 3478-2217 | 3478-2277
21 São José do Seridó 09
Endereço: Rua Vicente Pereira, 87,
Centro - CEP: 59378-000
Prefeito: Josifran Lins de Medeiros
Telefones: (84) 3436-0226
22 São Vicente 09
Endereço: Praça Joaquim Araújo Filho,
84, Centro - CEP: 59340-000
Prefeito: Urbano Batista de Faria
Telefones: (84) 3426-2261 | 3426-2069 |
23 Serra Negra do Norte 3426-2262 | 3426-2323 09
Endereço: Rua Senador Jose Bernardo,
110, Centro - CEP: 59318-000
Prefeito: Francisco Dantas de Araújo
Tenente Laurentino Telefones: (84) 3438-0079 | 3438-0081
24 09
Cruz Endereço: Av. Francisco Amaral, 100,
Centro - CEP: 59338-000
Prefeito: José Gildenor da Fonseca
Telefones: (84) 3362-0100 | 3362-0103 |
25 Triunfo Potiguar 3362-0102 | 3362-2354 09
Endereço: Av. Antônio Balbino, 84,
Centro - CEP: 56685-000
Fonte: Eleições Brasil, 2015

2.8.1.6 Aspectos Econômicos

Os municípios que compõem a região do Seridó têm estrutura econômica


baseada no tripé formado pela pecuária, pelo algodão consorciado muitas vezes, com as
lavouras alimentares nas zonas férteis e a mineração, com a exploração da tantalita, do
berilio, da scheelita e da cassiterita, tripé este que infelizmente na década de 80 ruíu
quase que ao mesmo tempo.
A sociedade da região enfrentou todas as adversidades e a economia do Seridó
do RN encontra-se em processo de reestruturação fundamentada por:

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
90
 Uma bacia leiteira caracterizada como a principal do Estado e que se consolida
rapidamente;
 Modernização e ampliação da caprino-ovinocultura regional;
 A agroindústria se fortalece principalmente com produtos de origem animal em
bases artesanais e modernas;
 Dentro dos demais setores industriais, destaca-se a indústria ceramista e a de
confecções, onde Caicó já é o segundo polo boneleiro do Brasil com
aproximadamente 60 (sessenta) indústrias entre produtores de hotéis e
componentes;
 O comércio acompanhando o aumento das atividades agrícolas e industriais;
 Um setor de serviços que vem se desenvolvendo para apoiar e aperfeiçoar a
competitividade de todos os setores da economia regional;
 Outra atividade importante é sem dúvida o artesanato já descoberto dentro e
fora do Estado, e que se organiza para atender o mercado internacional. Os
bordados, rendas, trabalhos em pedra e madeira, cerâmicas decorativas,
produtos alimentícios e muitos outros peculiares e singulares.

2.8.2 Região Alto Oeste

2.8.2.1 Dados Gerais da Região

A região do Alto Oeste, está inserida na região semiárida do Nordeste brasileiro.


Segundo dados da SEPLAN (2012), em 1997 foi desenvolvido o primeiro Plano de
Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande do Norte. Este Plano teve como ideia
norteadora assegurar a sustentabilidade dos recursos ambientais continuados, dividindo o
Estado em 8 (oito) Regiões de Desenvolvimento. A Região Alto Oeste é formada por 37
(trinta e sete municípios).
Em 2010, por ocasião da elaboração do Plano Estadual de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte, foi feita uma nova regionalização, com objetivo
de minimizar custos através da economia de escala, para destinar de forma correta os
resíduos sólidos domiciliares. A região do Alto Oeste ficou dividida em 44 (quarenta e
quatro) municípios, são eles:

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
91
Quadro 19: Municípios do Alto Oeste de acordo com a Regionalização do Plano Estadual de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Municípios da Região do Alto Oeste
1-Almino Afonso 23-Martins
2- Água Nova 24- Messias Targino
3- Antônio Martins 25-Olho D’Agua dos Borges
4-Alexandria 26-Pau dos Ferros
5- Apodi 27-Patu
6- Campo Grande 28- Paraná
7- Caraúbas 29- Pilões
8- Coronel João Pessoa 30- Portalegre
9- Doutor Severiano 31- Rafael Godeiro
10- Encanto 32- Rafael Fernandes
11- Felipe Guerra 33- Riacho da Cruz
12- Frutuoso Gomes 34-Riacho de Santana
13- Francisco Dantas 35- Rodolfo Fernandes
14- Governador Dix Sept Rosado 36- São Francisco do Oeste
15- Itaú 37- São Miguel
16- Janduís 38- Serrinha dos Pintos
17-João Dias 39- Severiano Melo
18-José da Penha 40-- Taboleiro Grande
19-Lucrécia 41- Tenente Ananias
20-Luís Gomes 42- Umarizal
21-Major Sales 43- Venha Ver
22-Marcelino Vieira 44- Viçosa
Fonte: SEMARH: PEGIRS, 2010

2.8.2.2 População/ Superfície dos Municípios

A região do Alto Oeste possui uma população de quase 340 mil pessoas, de
acordo com a contagem populacional do IBGE, realizada em 2010; significando 11% da
população do Estado.

Quadro 20: população dos municípios do Alto Oeste / Superfície


População Superfície
Nº de Ordem Município 2
(IBGE, 2010) km
01 Almino Afonso 4.871 128,038
02 Água Nova 2.980 50,684
03 Antônio Martins 6.907 244,897
04 Alexandria 13.507 381,205
05 Apodi 34.763 1.602,479
06 Campo Grande 9.289 896,962
07 Caraúbas 19.576 1.132,857
08 Coronel João Pessoa 4.772 117,139
09 Doutor Severiano 6.492 113,737
10 Encanto 5.231 125,749
11 Felipe Guerra 5.734 268,588
12 Frutuoso Gomes 4.233 63,279
13 Francisco Dantas 2.874 181,558
14 Governador Dix Sept Rosado 12.374 1.129,549
15 Itaú 5.564 133,030
16 Janduís 5.345 304,901

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
92
População Superfície
Nº de Ordem Município 2
(IBGE, 2010) km
17 João Dias 2.601 88,173
18 José da Penha 5.868 117,635
19 Lucrécia 3.633 30,931
20 Luís Gomes 9.610 166,638
21 Major Sales 3.536 31,971
22 Marcelino Vieira 8.265 345,711
23 Martins 8.218 169,464
24 Messias Targino 4.188 135,097
25 Olho D’Agua dos Borges 4.295 141,170
26 Pau dos Ferros 27.745 259,959
27 Patu 11.964 319,129
28 Paraná 3.952 81,390
29 Pilões 3.453 82,690
30 Portalegre 7.320 110,054
31 Rafael Godeiro 3.063 100,073
32 Rafael Fernandes 4.692 78,231
33 Riacho da Cruz 3.165 127,223
34 Riacho de Santana 4.156 128,106
35 Rodolfo Fernandes 4.418 154,840
36 São Francisco do Oeste 3.874 75,588
37 São Miguel 22.157 166,233
38 Serrinha dos Pintos 4.540 122,375
39 Severiano Melo 5.752 157,851
40 Taboleiro Grande 2.317 124,094
41 Tenente Ananias 9.883 223,671
42 Umarizal 10.659 213,584
43 Venha Ver 3.821 71,621
44 Viçosa 1.618 37,905
Totais 333.275 10.736,059
Fonte: IBGE, 2010.

A média populacional desses municípios é de 7.574 (sete mil, quinhetos e setenta


e quatro) habitantes. O município com a maior população é Apodi com 34.763 (trinta e
quatro mil, sentecentos e sessenta e três) habitantes e também com a maior área
(1.602,479 km2). Já Viçosa apresenta-se com a menor população 1.618 (mil seiscentos e
dezoito) habitantes e também com a menor área (37,905 km2).

2.8.2.3 Educação

Na divisão do Estado do Rio Grande do Norte em Diretorias Regionais de


Educação, Cultura e Esportes (DIREDS), que são os órgãos que fazem a ligação entre as
escolas e as determinações da Secretaria Estadual de Educação, a região Alto Oeste
está representada pela 15ª Regional de Educação, sediada em Pau dos Ferros.
A situação da Educação na Região do Alto Oeste, se encontra disposta nos quadros
abaixo:

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
93
Quadro 21: Taxa de Analfabetismo e Grau de Instrução das Pessoas com 10 Anos ou mais de idade
nos municípios do Alto Oeste
NÍVEL DE INSTRUÇÃO

TAXA DE SEM INSTRUÇÃO E FUNDAMENTAL MÉDIO


LOCALIDADE
ANALFABETISMO ENSINO COMPLETO E COMPLETO E SUPERIOR
FUNDAMENTAL MÉDIO SUPERIOR COMPLETO
INCOMPLETO INCOMPLETO INCOMPLETO

Almino Afonso 23,41 64,09 11,7 21,49 2,66

Água Nova 20,37 61,40 16,85 19,60 1,78

Antônio Martins 28,77 74,03 12,87 10,86 2,24

Alexandria 31,04 69,98 12,70 13,32 3,99

Apodi 22,06 63,44 14,32 18,17 3,88

Campo Grande* 27,02 70,48 10,82 15,23 2,47

Caraúbas 24,79 63,69 13,48 18,56 4,02

Coronel João Pessoa 30,39 74,93 8,73 14,14 2,07

Doutor Severiano 22,38 65,74 15,65 14,73 3,68

Encanto 21,93 68,19 12,23 15,27 4,30

Felipe Guerra 20,00 63,37 12,06 21,35 3,22

Frutuoso Gomes 27,45 68,82 14,08 14,17 2,93

Francisco Dantas 23,86 67,86 11,94 16,49 3,71

Governador Dix-Sept Rosado 22,71 69,33 14,99 12,12 2,84

Itaú 20,25 66,14 13,55 16,71 3,54

Janduís 25,51 66,40 14,09 14,72 2,39

João Dias 36,64 73,81 12,61 9,95 1,69

José da Penha 27,44 73,65 11,74 11,69 2,92

Lucrécia 22,08 64,82 13,48 16,16 5,47

Luís Gomes 26,79 67,71 15,22 14,54 2,46

Major Sales 26,36 69,80 13,21 14,24 2,48

Marcelino Vieira 27,88 69,77 12,93 14,14 3,09

Martins 18,03 65,56 14,38 17,17 2,90

Messias Targino 30,27 62,23 12,01 22,41 2,95

Olho D’Agua dos Borges 32,65 72,76 10,53 13,61 3,01

Pau dos Ferros 16,97 57,75 15,16 19,75 6,78

Patu 26,09 66,28 12,70 16,75 4,27

Paraná 31,76 72,89 12,21 13,33 1,51

Pilões 66,66 12,70 18,77 1,86


27,76

Portalegre 66,91 13,05 17,24 2,75


22,13

Rafael Godeiro 60,86 17,34 18,13 3,67


23,10

Rafael Fernandes 65,14 12,44 19,04 3,31


22,82

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
94
NÍVEL DE INSTRUÇÃO

TAXA DE SEM INSTRUÇÃO E FUNDAMENTAL MÉDIO


LOCALIDADE
ANALFABETISMO ENSINO COMPLETO E COMPLETO E SUPERIOR
FUNDAMENTAL MÉDIO SUPERIOR COMPLETO
INCOMPLETO INCOMPLETO INCOMPLETO

Riacho da Cruz 72,25 11,04 13,10 2,28


24,44

Riacho de Santana 71,06 12,74 13,38 2,69


25,21
Rodolfo Fernandes 69,30 12,20 15,16 3,33
27,98
São Francisco do Oeste 66,47 12,61 16,74 4,18
25,17
São Miguel 69,60 13,21 12,86 3,99
27,20

Serrinha dos Pintos 72,60 11,23 14,07 2,10


24,75
Severiano Melo 68,07 13,11 15,57 3,20
26,20

Taboleiro Grande 70,79 10,49 16,31 2,21


21,54

Tenente Ananias 74,26 12,15 11,90 1,69


24,81

Umarizal 68,86 14,29 13,45 3,34


23,74

Venha – Ver 76,48 12,77 8,88 1,87


29,12

Viçosa 20,00 69,51 13,66 14,95 1,87

Fonte: IBGE Sidra, 2010.


* Para efeito de consulta, no IBGE o município de Campo Grande ainda consta como Augusto Severo.

De acordo com os dados do quadro acima, a maior taxa de analfabetismo das


pessoas com 10 anos ou mais dessa região se encontra no município de João Dias, com
um percentual de 36,64% e a menor taxa de analfabetismo é de 16,97% pertencente ao
município de Pau dos Ferros que é o maior município dessa região. A média de
analfabetismo para a região do Alto Oeste é de 25,24%, um índice considerado alto.
Analisando a condição das pessoas nessa faixa etária, sem instrução e ensino
fundamental incompleto a maior percentagem está no município de Venha Ver, com
76,48% e a menor, que é de 57,75%, pertence ao município de Pau dos Ferros. Com uma
média de 68,26%. A taxa de ensino fundamental completo e médio incompleto nessa
região, está em apenas 13% da população, sendo o município de Água Nova o que
possui a maior taxa nesse grau de instrução (16,85%) e Coronel João Pessoa o menor
índice, 8,73%.
A taxa da população que possui o ensino médio completo e superior incompleto
nessa região se encontra em uma média de 15,45%, o município de Messias Targino é o

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
95
que possui a maior taxa, o equivalente a 22,41% e a menor taxa pertence ao município de
Venha Ver que é de 8,88%. Na avaliação do quadro 21 anterior, os municípios que
possuem o maior e menor percentual de ensino superior completo são os municípios de
Pau dos Ferros, com 6,78% e Paraná, com um percentual de 1,51%.
Com relação ao ensino técnico, a Região do Alto Oeste ganhou em 2009 um
Campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN), sediado em Pau
dos Ferros e que atende todos os municípios dos arredores. O IFRN oferece os seguintes
cursos:

 Técnico de Informática;
 Técnico em Alimentação;
 Licenciatura em Química;
 Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação
Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA).

O IFRN Campus Apodi, oferece os seguintes cursos:

 Técnico Integrado de Nível Médio em Agricultura;


 Técnico Integrado de Nível Médio em Biocombustíveis;
 Técnico Integrado de Nível Médio em Informática;
 Técnico Integrado de Nível Médio em Zootecnia;
 Técnico Integrado de Nível Médio PROEJA em Zootecnia;
 Técnico Subsequente em Zootecnia;
 Técnico Subsequente em Biocombustível; e
 Graduação de Licenciatura em Química.

No ensino superior a região do Alto Oeste conta com a Universidade do Estado


do Rio Grande do Norte – UERN Campus Avançado “Professora Maria Elisa de
Albuquerque Maia, com sede em Pau dos Ferros. Instalado em 1976, oferta hoje os
seguintes cursos de graduação:

 Pedagogia;
 Letras (línguas portuguesa, espanhola e inglesa);
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
96
 Economia;
 Administração;
 Enfermagem;
 Educação Física; e
 Geografia.

O Campus Avançado de Patu oferta os seguintes cursos:

 Ciências (Matemática e Contábeis);


 Letras (Língua Portuguesa); e
 Pedagogia.

Também no ensino superior a Universidade Federal Rural do Semiárido


(UFERSA), oferta os seguintes cursos em Pau dos Ferros:

 Arquitetura e Urbanismo;
 Ciência e Tecnologia;
 Engenharia Ambiental e Sanitária;
 Engenharia Civil;
 Engenharia de Computação;
 Engenharia de Software; e
 Tecnologia da Informação.

No Campus de Caraúbas, os cursos de:

 Ciência e Tecnologia;
 Engenharia Civil;
 Engenharia Mecânica,
 Letras (Inglês); e
 Letras (Libras).

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
97
2.8.2.4 Saúde
Quadro 22: Condições de Saúde Pública na Região do Alto Oeste
NÚMERO DE
INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS*
(2007)
(2012)
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 1 AIDS – 3
Hospital 0 Dengue – 5
Almino Afonso 21
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Hanseníase – 1
Posto de saúde 1 Tuberculose - 3
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Dengue – 3
Hospital 0
Água Nova 0 Hanseníase – 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Hepatites virais – 1
Posto de saúde 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 1
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 0 AIDS – 1
Dengue – 7
Antônio Consultório 0
23 Hanseníase – 1
Martins Farmácia 0
Meningite – 1
Hospital geral 0
Tuberculose – 1
Hospital 0

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
98
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Posto de saúde 5
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 8
Centro de saúde/unidade básica de saúde 6
Clínica especializada/ambulatório especializado 2
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 2 Dengue – 8
Hospital 0 Meningite – 1
Alexandria 88
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Hanseníase – 1
Posto de saúde 2 Tuberculose - 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 3
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 15
Centro de saúde/unidade básica de saúde 5
Clínica especializada/ambulatório especializado 6
Consultório
Farmácia AIDS – 3
Hospital geral 2 Dengue – 4
Hospital Hanseníase – 1
Apodi Laboratório central de saúde pública - LACEN 71 Sífilis em gestantes – 1
Policlínica 1 Hepatites virais – 10
Posto de saúde 5 Tuberculose - 11
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 9 Outros – 4
Unidade mista
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 1
TOTAL 29
Centro de saúde/unidade básica de saúde 4
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Dengue – 40
Campo Consultório 0
15 Hanseníase – 1
Grande Farmácia 0
Outros – 1
Hospital geral 0
Hospital 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
99
Laboratório central de saúde pública - LACEN 1
Posto de saúde 2
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 7
Centro de saúde/unidade básica de saúde 8
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Consultório 0
Farmácia 0 AIDS - 4
Hospital geral 1 Dengue – 19
Hospital 0 Hanseníase – 5
Caraúbas 25
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Hepatites virais – 15
Posto de saúde 4 Tuberculose – 5
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 4 Outros – 2
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 18
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Coronel João Hospital 0 Dengue – 91
8
Pessoa Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Hanseníase – 1
Posto de saúde 2
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade básica de saúde 3
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Dengue – 12
Doutor Consultório 0
5 Meningite - 3
Severiano Farmácia 0
Outros – 2
Hospital geral 0
Hospital 0

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
100
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Posto de saúde 3
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 7
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0 Dengue – 6
Hospital 0 Hepatites virais – 1
Encanto Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 23 Hanseníase – 1
Tuberculose – 1
Posto de saúde 3
Outros –2
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp.- urgência/emergência 0
TOTAL 6
Centro de saúde/unidade básica de saúde 0
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Dengue – 2
Hospital 0
Felipe Guerra 10 Tuberculose - 2
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Outros –3
Posto de saúde 2
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 3
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
AIDS – 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Dengue – 11
Frutuoso Consultório 0
17 Hanseníase – 3
Gomes Farmácia 0
Hepatites Virais – 2
Hospital geral 0 Outros – 1
Hospital 0

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
101
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Posto de saúde 4
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 7
Centro de saúde/unidade básica de saúde 0
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Dengue – 3
Francisco Hospital 0
6 Hanseníase – 1
Dantas Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Hepatites Virais – 1
Posto de saúde 2
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 3
Centro de saúde/unidade básica de saúde 5
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0 Dengue – 2
Governador Hepatites virais – 1
Hospital 0
Dix Sept 22 Hanseníase – 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Rosado Sífilis em gestantes – 1
Posto de saúde 1
Tuberculose – 5
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 7
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 0 Dengue – 40
Consultório 0 Hanseníase – 2
Itaú Farmácia 0 12 Hepatites Virais – 2
Hospital geral 0 Tuberculose – 2
Hospital 0 Outros – 5
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
102
Posto de saúde 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 3
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Consultório 0
Farmácia 0
Dengue – 20
Hospital geral 1
Hanseníase – 2
Hospital 0
Janduís 18 Hepatites Virais – 23
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Tuberculose - 1
Posto de saúde 2 Outros – 5
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 5
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Dengue – 7
Hospital 0
João Dias 0 Tuberculose – 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Outros –1
Posto de saúde 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 2
Centro de saúde/unidade básica de saúde 3
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0 Dengue – 5
Hepatites virais – 1
Farmácia 0
José da Penha 20 Hanseníase – 1
Hospital geral 0
Tuberculose – 1
Hospital 0
Outros – 2
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Posto de saúde 1
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
103
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 5
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Hospital 0 Dengue – 7
Lucrécia 8
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Hepatites Virais – 1
Posto de saúde 4
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 7
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Consultório 0
Farmácia 0
Dengue – 12
Hospital geral 0
Hepatites Virais – 3
Hospital 0
Luís Gomes 22 Meningite – 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Tuberculose – 2
Posto de saúde 4
Outros – 4
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 1
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 9
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Hanseníase – 1
Farmácia 0
Hepatites virais – 4
Major Sales Hospital geral 0 11
Tuberculose – 2
Hospital 0
Outros – 2
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Posto de saúde 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
104
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 2
Centro de saúde/unidade básica de saúde 3
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Dengue – 4
Marcelino Hospital 0
13 Hepatites Virais – 1
Vieira Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Meningite - 2
Posto de saúde 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 5
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Dengue – 2
Hospital 0
Martins 27 Hepatites virais – 18
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Outros – 1
Posto de saúde 5
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 7
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0 Dengue – 1
Messias Hospital geral 0 Hepatites virais – 5
12
Targino Hospital 0 Tuberculose – 2
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Outros – 1
Posto de saúde 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
105
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Dengue – 1
Olho D’Água Hospital 0
13 Hanseníase – 4
dos Borges Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Tuberculose – 1
Posto de saúde 2
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade básica de saúde 13
Clínica especializada/ambulatório especializado 15
Consultório 20
Farmácia 2 AIDS – 1
Dengue – 252
Hospital geral 1
Hanseníase – 2
Pau dos Hospital 0
125 Hepatites Virais – 6
Ferros Laboratório central de saúde pública - LACEN 1
Meningite – 1
Posto de saúde
Sífilis em gestantes – 2
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 28 Outros – 19
Unidade mista 2
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 2
TOTAL 84
Centro de saúde/unidade básica de saúde 5
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0 AIDS – 1
Hospital geral 0 Dengue – 3
Patu Hospital 0 61 Hanseníase – 3
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Tuberculose – 3
Posto de saúde 3 Outros – 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
106
TOTAL 9
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0 Dengue – 5
Hospital 0 Hepatites virais – 2
Paraná 8
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Tuberculose – 1
Posto de saúde 1 Outros – 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Dengue – 4
Hospital 0
Pilões 10 Hanseníase – 2
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Hepatites virais – 1
Posto de saúde 2
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 5
Centro de saúde/unidade básica de saúde 3
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Hospital 0 Dengue – 2
Portalegre 31
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Outros – 1
Posto de saúde 6
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 3
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 13
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
107
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 1
Rafael Hospital 0
12 Outros – 2
Godeiro Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Posto de saúde 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 2
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Dengue – 8
Rafael Hospital 0
9 Hepatites virais – 2
Fernandes Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Outros – 3
Posto de saúde 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0 Dengue – 3
Riacho da Hospital 0 Tuberculose – 1
19
Cruz Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Hepatites virais – 2
Posto de saúde 0 Outros – 5
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 2
Riacho de Centro de saúde/unidade básica de saúde 2 16 Dengue – 6
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
108
Santana Clínica especializada/ambulatório especializado 1 Hepatites Virais – 2
Consultório 0 Outros –6
Farmácia 0
Hospital geral 0
Hospital 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Posto de saúde 2
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 6
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Rodolfo Hospital 0 AIDS – 5
22
Fernandes Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Tuberculose – 3
Posto de saúde 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 3
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 1
Farmácia 0
Hospital geral 0
Dengue – 4
São Francisco Hospital 0
0 Tuberculose – 1
do Oeste Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Sífilis em gestantes – 1
Posto de saúde 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 2
Centro de saúde/unidade básica de saúde 11 AIDS - 1
São Miguel 56
Clínica especializada/ambulatório especializado 4 Dengue –338
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
109
Consultório 0 Meningite – 6
Farmácia 0 Tuberculose – 4
Hospital geral 0 Hepatites virais – 2
Hospital 0 Hanseníase – 2
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Outros – 19
Posto de saúde 6
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 1
Unidade mista 2
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 24
Centro de saúde/unidade básica de saúde 0
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Serrinha dos Hospital 0
15 Dengue – 8
Pintos Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Posto de saúde 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 1
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 3
Centro de saúde/unidade básica de saúde 3
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0 Dengue – 4
Hanseníase – 1
Severiano Hospital 0
16 Tuberculose – 1
Melo Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Hepatites virais – 2
Posto de saúde 2
Sífilis em gestantes – 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 6
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1 Dengue –228
Taboleiro
Clínica especializada/ambulatório especializado 1 16 Meningite – 2
Grande
Consultório 0 Tuberculose – 3
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
110
Farmácia 0 Outros – 1
Hospital geral 0
Hospital 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Posto de saúde 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 1
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 5
Centro de saúde/unidade básica de saúde 3
Clínica especializada/ambulatório especializado 2
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 1
Dengue –11
Tenente Hospital 0
13 Meningite –
Ananias Laboratório central de saúde pública - LACEN 1
Tuberculose – 1
Posto de saúde 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 8
Centro de saúde/unidade básica de saúde 11
Clínica especializada/ambulatório especializado 2
Consultório 1
Farmácia 0 Dengue – 2
Hospital geral 0 Hanseníase – 1
Tuberculose – 1
Hospital 0
Umarizal 16 Hepatites virais – 16
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Meningite – 3
Posto de saúde 0
Sífilis em gestantes – 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 1 Outros – 1
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 16
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0 Dengue – 1
Venha Ver 0
Consultório 0 Tuberculose – 1
Farmácia 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
111
Hospital geral 0
Hospital 0
Laboratório central de saúde pública – LACEN 0
Posto de saúde 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 3
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 1
Hospital 0 Tuberculose – 1
Viçosa 23
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Hepatites virais – 2
Posto de saúde 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
TOTAL 3
TOTAL GERAL 432 1.706
Fontes: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil – CNES (Mês de referência: Maio/2015); IBGE Cidades, 2010;
IDEMA, 2008. * Número de leitos para internação em estabelecimentos de saúde total.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
112
Analisando os dados do quadro 22 acima podemos destacar que os municípios
de Pau dos Ferros e Apodi, possuem a melhor infraestrutura a disposição da população
no que diz respeito ao atendimento de saúde, isso se justifica por serem os dois maiores
municípios da região do Alto Oeste. Enquanto que os municípios de Água Nova e João
Dias são os que possuem a pior infraestrutura.
Tratando-se da quantidade de leitos disponíveis a população, os municípios de
Pau dos Ferros (125) e Alexandria (88) possuem o maior número, totalizando juntos 213
leitos. De acordo com a Política Nacional de Hospitais de Pequeno Porte que utiliza como
Base de Consulta a Portaria de número 1.101, de 12 de junho de 2002 e que prevê que
5% da população terá necessidade de internações durante o ano para o conjunto das
clinicas básicas (médica, cirúrgica, obstétrica e pediátrica), nenhum município da região
do Alto Oeste possui leitos suficiente à para atender a população. Os municípios de Água
Nova, João Dias, São Francisco do Oeste e Venha Ver não possuem leitos.
Na avaliação da incidência de doenças, de acordo com os dados de 2007, a
dengue foi a doença de maior incidência, totalizando 1.081 (mil e oitenta e um) casos,
sendo que o município de São Miguel teve a maior ocorrência; em segundo lugar a
doença de maior incidência foi a hepatite viral com 117 (cento e dezessete) casos, sendo
em Janduís a maior ocorrência: 23 (vinte e três); a tuberculose teve 50 (cinquenta)
ocorrências, ficando em terceiro lugar e Apodi foi o município de maior notificação: 11
(onze); a hanseníase ficou em quarto lugar com 37 casos, sendo Caraúbas o município
de maior incidência: 5 (cinco) casos; a meningite teve 19 (dezenove) notificações, sendo
que só no município de São Miguel ocorreram 6 (seis) casos; a sífilis em gestantes foi
notificada 8 (oito) vezes.
De acordo com o Relatório Situação do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde
do Rio Grande do Norte (2011), no ano de 2009, na região do Alto Oeste foram
registrados 56 (cinquenta e seis) casos de leishmaniose tegumentar americana, com
coeficiente de detecção de 1,8 casos por 100.000 habitantes. Os casos foram notificados
nos municípios de: São Miguel (73,2%), Venha Ver (14,3%), Luís Gomes (10,7%) e Major
Sales (1,8%). Da população atingida, o sexo masculino representou 50% dos casos e
91,1% ocorreram em maiores de 10 anos; desses 73,2% foram curados.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
113
2.8.2.5 Representação Política

No quadro abaixo apresentamos a representação política dos municípios do Alto


Oeste do poder executivo e legislativo:

Quadro 23: Municípios que compõem o Consórcio Público de Resíduos Sólidos do Alto Oeste e seus
representantes
Composição
Nº de Município Prefeito (a)
da Câmara de
Ordem Emancipação e Contatos
Vereadores
Prefeito: Lawrence Carlos Amorim de Araújo
Emancipação: 24/11/1953
01 Almino Afonso Telefones: (84) 3395-0333 | 3395-0343 | 3395-
09
0363 | 3395-0032
Endereço: Praça da Matriz, 62 , Centro - CEP:
59760000
Prefeito: Iomaria Rafaela Lima de Souza
Carvalho
Emancipação: 27/12/1963
02 Água Nova Telefones: (84) 3359-0074 | 3359-0068 | 3351- 09
5034
Endereço: Rua José Bezerra, 97 , Centro -
CEP: 59995000
Prefeito: José Julio Fernandes Neto
Emancipação: 08/05/1962
03 Antônio Martins Telefones: (84) 3392-0209 09
Endereço: Praça Boa Esperança, 84 , Centro -
CEP: 59870000
Prefeito: Nei Moacir Rossatto de Medeiros
Emancipação: 07/11/1930
04 Alexandria Telefones: (84) 3381-5942 | 3381-2307 09
Endereço: Av. Des. Ferreira Chaves, 305
Centro - CEP: 59965000
Prefeito: Flaviano Moreira Monteiro
Emancipação: 23/03/1835
05 Apodi Telefones: (84) 3333-3609 | 3333-2123 13
Endereço: Praça Francisco Pinto, 56 , Centro -
CEP: 59700000
Prefeito: Francisco das Chagas Eufrásio
Vieira de Melo
Emancipação: 30/03/1870
06 Campo Grande Telefones: (84) 3362-2901 | 3362-2900 | 3362- 09
2904
Endereço: Rua Antônio Veras, 65 , Centro -
CEP: 59680000
Prefeito: Ademar Ferreira da Silva
Emancipação: 05/03/1868
07 Caraúbas Telefones: (84) 3337-3379 | 3337-3756 | 3337-
11
2263
Endereço: Praça Reinaldo Pimenta, 104 ,
Centro - CEP: 59780000
Prefeito: Francisco Alves da Costa
Coronel João
08 Emancipação: 19/12/1963
09
Pessoa Telefones: (84) 3357-0179
Endereço: Rua São José, 05, Centro - CEP:
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
114
Composição
Nº de Município Prefeito (a)
da Câmara de
Ordem Emancipação e Contatos
Vereadores
59930000
Prefeito: Carlos Alberto Jácome de Aquino
Emancipação: 10/05/1962
09 Doutor Severiano Telefones: (84) 3356-0002 | 3356-0004 09
Endereço: Rua Padre Tertuliano Fernandes,
21 - Centro - CEP: 59910000
Prefeito: Alberone Neri de Oliveira Lima
Emancipação: 20/03/1963
10 Encanto Telefones: (84) 3354-0002 | 3354-0003 | 3354-
09
0006
Endereço: Rua Umbelino Grangeiro, 17 ,
Centro - CEP: 59905000
Prefeito: Haroldo Ferreira de Morais
Emancipação: 18/09/1963
11 Felipe Guerra Telefones: (84) 3329-2212 | 3329-2221 09
Endereço: Rua João Batista, 97 , Centro -
CEP: 59795000
Prefeito: Lucidio Jácome Ferreira
Emancipação: 20/12/1963
12 Frutuoso Gomes Telefones: (84) 3394-0292 | 3394-0007 | 3394-
09
0225
Endereço: Rua Jose Carlos, 95 , Centro -
CEP: 59890000
Prefeito: Gilson Dias Gonçalves
Emancipação: 26/03/1963
13 Francisco Dantas Telefones: (84) 3379-0051 09
Endereço: Rua da Matriz, 36 , Centro - CEP:
59902000
Prefeito: Anaximandro Rodrigues do Vale
Costa
Governador Dix
14 Emancipação: 04/04/1963
09
Sept Rosado Telefones: (84) 3328-3905 | 3321-3906
Endereço: R. Professor Machado de Aguiar ,
Centro - CEP: 59790000
Prefeito: Ciro Gustavo Alves Bezerra
Emancipação: 11/12/1953
15 Itaú Telefones: (84) 3371-2222 | 3371-2255 | 3371-
09
2244
Endereço: R. Cleófas Nunes, 74 - CEP:
59855000
Prefeito: Lígia de Souza Félix
Emancipação: 07/05/1962
16 Janduís Telefones: (84) 3366-0150 | 3366-0147 09
Endereço: Rua Santa Teresinha, 21 , Centro -
CEP: 59690000
Prefeito: Gerlandio Luiz da Silva
Emancipação: 19/08/1963
17 João Dias Telefones: (84) 3393-0001 | 3393-0002 09
Endereço: Rua Francisco Filho S/N , Centro -
CEP: 59880000
Prefeito: Antônio Lisboa de Oliveira
Emancipação: 31/12/1958
18 José da Penha Telefones: (84) 3383-2005 09
Endereço: Rua Prefeito Francisco Fontes, 22
- CEP: 59980000
19 Lucrécia Prefeito: Antônio Walter de Araújo 09
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
115
Composição
Nº de Município Prefeito (a)
da Câmara de
Ordem Emancipação e Contatos
Vereadores
Emancipação: 27/12/1963
Telefones: (84) 3396-0063 | 3396-0178
Endereço: Rua dos Poderes, 256 , Centro -
CEP: 59805000
Prefeito: Francisco Tadeu Nunes
Emancipação: 05/07/1890
20 Luís Gomes Telefones: (84) 3382-2461 | 3382-2124 09
Endereço: Rua Coronel A. F. Sobrinho, 300 ,
Centro - CEP: 59940000
Prefeito: Thales André Fernandes
Emancipação: 26/06/1992
21 Major Sales Telefones: (84) 3388-0111 | 3388-0112 | 3388-
09
0116
Endereço: Rua Marieta Fernandes, S/N ,
Centro - CEP: 59945000
Prefeito: José Ferrari de Oliveira
Emancipação: 24/11/1953
22 Marcelino Vieira Telefones: (84) 3385-2070 | 3385-2179
09
(Saude) | 3385-2079
Endereço: Rua Cel. José Marcelino, 109 ,
Centro - CEP: 59970000
Prefeito: Olga Chaves Fernandes
Emancipação: 10/11/1841
23 Martins Telefones: (84) 3391-2289 | 3391-2245 09
Endereço: Rua Doutor Joaquim Inácio, 102 ,
Centro - CEP: 59800000
Prefeito: Arthur de Oliveira Targino
Emancipação: 08/05/1962
24 Messias Targino Telefones: (84) 3365-0144 | 3365-0157 09
Endereço: Rua Zacarias Gomes, 468 , Centro
- CEP: 59775000
Prefeito: Brenno Oliveira Queiroga de Morais
Olho D’Agua dos Emancipação: 17/12/1963
25 Telefones: (84) 3364-0305 | 3364-0282 09
Borges
Endereço: Rua Etelvino Sales, S/N , Centro -
CEP: 59730000
Prefeito: Ântônio Carlos Peixoto Nunes
Emancipação:
26 Pau dos Ferros Telefones: (84) 3367-0315 09
Endereço: Rua Capitão Manoel Martins, 98 ,
Centro - CEP: 59660000
Prefeito: Evilásia Gildênia de Oliveira
Emancipação:
27 Patu Telefones: (84) 3361-2211 | 3361-2215 | 3361-
09
2214
Endereço: Avenida Antônio Suassuna, 54,
Centro - CEP: 59770-000
Prefeito: Oriana Rodrigues
Emancipação:
28 Paraná Telefones: () 09
Endereço: Rua Nova, 41 , Centro - CEP:
59950000
Prefeito: Francisco das Chagas de Oliveira
29 Pilões Silva
09
Emancipação: 19/08/1963
Telefones: (84) 3384-0002 | 3384-0001
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
116
Composição
Nº de Município Prefeito (a)
da Câmara de
Ordem Emancipação e Contatos
Vereadores
Endereço: Rua José Bezerra, 48, Centro -
CEP: 59960-000
Prefeito: Manoel de Freitas Neto
Portalegre Emancipação:
30 Telefones: (84) 3377-2241 | 3377-2196 09
Endereço: Rua Antônio de Freitas, 34, Centro
- CEP: 59810-000
Prefeito: Abel Belarmino de Amorim Filho
Rafael Godeiro Emancipação: 19/12/1963
31 Telefones: (84) 3363-0062 09
Endereço: Rua Benedito T. Medeiros, 72,
Centro - CEP: 59740-000
Prefeito: José de Nicodemos Ferreira Júnior
Emancipação: 21/10/1963
32 Rafael Fernandes Telefones: (84) 3358-0018 | 3358-0002 | 3358-
09
0099
Endereço: Rua José M. de Oliveira, 178,
Centro - CEP: 59990-000
Prefeito: Maria Bernadete Nunes Rego
Gomes
33 Riacho da Cruz Emancipação: 09/05/1962
09
Telefones: (84) 3374-0002
Endereço: Av. Camila de Lelis, 285, Centro -
CEP: 59820-000
Prefeito: Jessé Nildo Dantas de Freitas
Riacho de Santana Emancipação: 10/05/1962
34 Telefones: (84) 3387-0054 / 3387-0055 09
Endereço: Rua da Revolução, 107, Centro -
CEP: 59987-000
Prefeito: Cicero Monteiro Neto
Emancipação: 09/05/1962
35 Rodolfo Fernandes Telefones: (84) 3373-2216 | 3373-2212 | 3373-
09
2217
Endereço: Rua Manoel Nobre, 49, Centro -
CEP: 59830-000
Prefeito: Antônia Gildene Costa Barreto Lobo
São Francisco do Emancipação:
36 Telefones: (84) 3378-0107 | 3351-3267
Oeste 09
Fax: ()
Endereço: Rua São Francisco, 64, Centro -
CEP: 59908-000
Prefeito: Dario Vieira de Almeida
Emancipação:
37 São Miguel Telefones: (84) 3353-3294 | 3353-2725 | 3335-
09
4408
Endereço: Rua Padre Tertuliano Fernandes,
46, Centro - CEP: 59920-000
Prefeito: Rosania Maria Teixeira
Serrinha dos Pintos Emancipação:
38 Telefones: (84) 3398-0020 | 3398-0009 09
Endereço: Rua Galdino, 39, Centro
CEP: 59808-000
Prefeito: Dagoberto Bessa Cavalcante
39 Severiano Melo Emancipação:
09
Telefones: (84) 3372-2260 | 3372-2242
Endereço: Rua Benedito Holanda, 90, Centro -
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
117
Composição
Nº de Município Prefeito (a)
da Câmara de
Ordem Emancipação e Contatos
Vereadores
CEP: 59856-000
Prefeito: Klebia Ferreira Bessa Filgueira
Taboleiro Grande Emancipação:
40 Telefones: (84) 3375-0092 | 3375-0101 09
Endereço: Av. Alexandre Soares, 96, Centro -
CEP: 59840-000
Prefeito: Maria José Jacome da Silva
Tenente Ananias Emancipação:
41 Telefones: (84) 3386 - 2213 09
Endereço: Rua Maria Arlinda, 39, Centro -
CEP: 59955-000
Prefeito: Carlindson Onofre Pereira de Melo
Umarizal Emancipação:
42 Telefones: (84) 3397-2229 | 3397-2201 09
Endereço: Av. Gavião, 19, Centro - CEP:
59685-000
Prefeito: Expedito Salviano
Venha Ver Emancipação:
43 Telefones: (84) 3355-0001 | 3355-0074 09
Endereço: Rua Antônio Martins da Silva, 13,
Centro - CEP: 59920-000
Prefeito: Antônio Gomes de Amorim
Emancipação:
44 Viçosa Telefones: (84) 3376-0102 | 3376-2416 09
Endereço: Rua Ozéias Pinto, 140, Centro -
CEP: 59815-000
Fonte: Eleições Brasil, 2015.

2.8.2.6 Aspectos Econômicos

Os municípios que compõe a região do Alto Oeste possuem aspectos econômicos


dinâmicos que caracterizam a economia regional, são eles:

 Turismo (serrano, religioso e ecoturismo);


 Agropecuária (culturas alimentares: arroz, feijão, fava e milho), suinocultura,
caprinocultura e apicultura;
 Indústria (agroindústria: castanhas de caju e doces, torrefação, mel de abelha,
confecções, carrocerias para caminhão, etc.);
 Mineral (água marinha);
 Comercial (varejista).

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
118
2.8.3 Região do Agreste

2.8.3.1 Dados Gerais da Região

Essa região foi criada em 1997, dentro do primeiro Plano de Desenvolvimento


Sustentável do Rio Grande do Norte, sob a responsabilidade da SEPLAN e é formada por
41 (quarenta e um) municípios.
Em 2010, por ocasião da elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos Urbanos do Rio Grande do Norte, foi feita uma nova regionalização, com objetivo
de minimizar custos através da economia de escala, para destinar de forma correta os
resíduos sólidos domiciliares. A região do Agreste ficou dividida em 39 (trinta e nove)
municípios, são eles:

Quadro 24: Municípios do Agreste de acordo com a Regionalização do Plano Estadual de Gestão Integrada
de Resíduos Sólidos do Agreste
Municípios da Região do Agreste
1-Arêz 21-Nova Cruz
2-Baia Formosa 22-Passa e Fica
3-Boa Saúde 23-Passagem
4-Brejinho 24-Pedro Velho
5-Campo Redondo 25-Santa Cruz
6-Canguaretama 26-Santo Antônio
7-Coronel Ezequiel 27-São Bento do Trairi
8-Espirito Santo 28-São José do Campestre
9-Goianinha 29-São José do Mipibú
10-Jaçanã 30-Senador Georgino Avelino
11-Japi 31-Serra Caiada*
12-Jundiá 32-Serra de São Bento
13-Lagoa d’Anta 33-Serrinha
14-Lagoa de Pedras 34-Sítio Novo
15-Lagoa Salgada 35-Tangará
16-Lajes Pintadas 36-Tibau do Sul
17-Montanhas 37-Várzea
18-Monte Alegre 38-Vera Cruz
19-Monte das Gameleiras 39-Vila Flor
20-Nísia Floresta
Fonte: SEMARH: PEGIRS, 2010.

2.8.3.2 População/ Superfície dos Municípios

A Região do Agreste do RN, concentra uma população de mais de 400.000


(quatrocentas mil) pessoas, de acordo com a contagem populacional do IBGE, realizada
em 2010, significando 15% da população do Estado.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
119
Quadro 25: População dos Municípios do Agreste/ Superfície
População Superfície
Item Município 2
(IBGE, 2010) km
01 Arêz 12.931 115,505
02 Baia Formosa 8.573 245,661
03 Boa Saúde 9.011 187,107
04 Brejinho 11.577 61,559
05 Campo Redondo 10.266 213,727
06 Canguaretama 30.916 245,408
07 Coronel Ezequiel 5.405 185,748
08 Espírito Santo 10.475 135,838
09 Goianinha 22.481 192,279
10 Jaçanã 7.925 54,561
11 Japi 5.522 188,990
12 Jundiá 3.582 44,641
13 Lagoa d’Anta 6.227 105,652
14 Lagoa de Pedras 6.989 117,971
15 Lagoa Salgada 7.564 79,128
16 Lajes Pintadas 4.612 130,211
17 Montanhas 11.413 82,214
18 Monte Alegre 20.685 210,916
19 Monte das Gameleiras 2.261 71,946
20 Nísia Floresta 23.784 307,841
21 Nova Cruz 35.490 277,658
22 Passa e Fica 11.100 42,137
23 Passagem 2.895 41,215
24 Pedro Velho 14.114 192,708
26 Santa Cruz 35.797 624,356
27 Santo Antônio 22.216 301,082
28 São Bento do Trairi 3.905 190,818
30 São José do Campestre 12.356 341,115
29 São José do Mipibú 39.776 290,331
31 Senador Georgino Avelino 3.924 25,934
25 Serra Caiada* 8.768 167,345
32 Serra de São Bento 5.743 96,627
33 Serrinha 6.581 193,351
34 Sítio Novo 5.020 213,459
35 Tangará 14.175 356,834
36 Tibau do Sul 11.385 101,822
37 Várzea 5.236 72,684
38 Vera Cruz 10.719 83,890
39 Vila Flor 2.872 47,656
Total 474.271 6.637,925
Fonte: IBGE, 2010
* Para efeito de consulta, no IBGE o município de Serra Caiada ainda consta como Presidente Juscelino.

A população dos 39 (trinta e nove) municípios que compõe a região do Agreste,


soma um total de 474.271 (quatrocentos e setenta e quatro mil, duzentos e setenta e um)
pessoas, ocupando uma área de 6.637,925 km2. A média populacional desses municípios
é de 12.160 (doze mil cento e sessenta) habitantes. O município com a maior população é
São José de Campestre com 12.356 (doze mil, trezentos e cinquenta e seis) habitantes e
o com a maior área é o município de Santa Cruz (624,356 km2). O município com a menor

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
120
população é Monte das Gameleiras, com 2.261 (dois mil, duzentos e sessenta e um)
habitantes e com a menor área, o município de Senador Georgino Avelino, com 25,934
km2.

2.8.3.3 Educação

A situação da educação nos municípios da região do Agreste está apresentada


nas tabelas a seguir:

Quadro 26: Taxa de Analfabetismo e Grau de Instrução das pessoas com 10 anos ou mais de idade nos
municípios do Agreste no ano de 2010
NÍVEL DE INSTRUÇÃO
SEM
FUNDAMENTAL MÉDIO
TAXA DE INSTRUÇÃO E
LOCALIDADE COMPLETO E COMPLETO E SUPERIOR
ANALFABETISMO ENSINO
MÉDIO SUPERIOR COMPLETO
FUNDAMENTAL
INCOMPLETO INCOMPLETO
INCOMPLETO
Arêz 23,73 66,29 14,11 16,96 2,53
Baia Formosa 20,75 65,6 14,32 17,35 2,6
Boa Saúde 29,56 73,68 12,83 11,85 1,56
Brejinho 28,98 71,94 11,48 14,47 1,77
Campo
23,41 63,93 15,32 18,73 2,02
Redondo
Canguaretama 23,93 70,29 15,06 11,24 2,97
Coronel
27,15 73,45 13,89 11,51 1,16
Ezequiel
Espirito Santo 35,67 75,35 12,41 10,75 1,49
Goianinha 21,67 64,88 16,58 16,17 2,2
Jaçanã 25,09 69,87 13,14 14,92 2,07
Japi 32,73 73,32 11,48 14,18 1,03
Jundiá 33,09 72,05 14,08 11,87 1,29
Lagoa d’Anta 30,63 70,26 12,65 14,72 2,37
Lagoa de
33,52 77,15 11,81 9,62 1,42
Pedras
Lagoa
34,46 72,17 15,66 11,14 1,04
Salgada
Lajes Pintadas 25,29 64,15 13,43 19,57 2,85
Montanhas 27,28 74,63 12,47 10,73 1,77
Monte Alegre 26,92 69,73 13,78 13,38 2,5
Monte das
27,83 68,39 15,13 13,48 2,87
Gameleiras
Nísia Floresta 20,75 66,43 15,39 14,51 3,4
Nova Cruz 29,19 67,33 12,55 17,78 2,23
Passa e Fica 30,02 70,82 13,23 12,88 2,31
Passagem 26,07 71,63 11,01 15,2 2,16
Pedro Velho 29,25 74,85 12,56 10,82 1,54
Serra Caiada 22,14 61,62 15,12 19,1 4,01
Santa Cruz 27,92 68,65 13,94 15,33 1,9
Santo Antônio 25,35 67,3 14,55 15,99 2,09
São Bento do
26,46 67,91 14,16 15,19 2,59
Trairi
São José do 22,91 67,95 14,73 13,89 3,06
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
121
NÍVEL DE INSTRUÇÃO
SEM
FUNDAMENTAL MÉDIO
TAXA DE INSTRUÇÃO E
LOCALIDADE COMPLETO E COMPLETO E SUPERIOR
ANALFABETISMO ENSINO
MÉDIO SUPERIOR COMPLETO
FUNDAMENTAL
INCOMPLETO INCOMPLETO
INCOMPLETO
Mipibú
São José do
25,61 72,33 11,51 13,95 2,21
Campestre
Senador
Georgino 29,92 74,3 11,51 11,04 2,93
Avelino
Serra de São
34,55 70,09 14,51 12,98 2,42
Bento
Serrinha 28,08 72,62 13,39 12,19 1,8
Sítio Novo 28,73 71,46 13,36 13,03 2,06
Tangará 23,99 68,2 14,08 15,24 1,97
Tibau do Sul 20,3 63,46 14,54 17,03 4,98
Várzea 28,56 66,29 15,64 15,89 2,18
Vera Cruz 29,04 70,09 13,35 14,52 1,97
Vila Flor 22,16 68,37 18,05 11,45 2,13
Total 1062,69 2718,83 536,81 550,65 87,45
Fonte: IBGE, 2010.
* Para efeito de consulta, no IBGE o município de Serra Caiada ainda consta como Presidente Juscelino.

De acordo com os dados do quadro 26 acima, a maior taxa de analfabetismo das


pessoas com 10 anos ou mais nesta região se encontra no município de Serra de São
Bento, com um percentual de 34,55% e a menor taxa de analfabetismo é de 20,30% no
município de Tibau do Sul. A média de analfabetismo dessa região é de 27,24%, um
índice considerado alto.
Analisando a condição das pessoas nessa faixa etária, sem instrução e com
ensino fundamental incompleto a maior percentagem está no município de Pedro Velho
(74,85%) e a menor taxa que é de 61,62%, pertence ao município de Serra Caiada. A
média da região para o aspecto citado é de 69,71%.
Analisando a taxa de ensino fundamental completo e médio incompleto, a média
nessa região é de 13,76%. O município de Vila Flor possui a maior taxa nesse grau de
instrução, 18,05% e Passagem possui o menor índice, 11,01%.
A média da taxa da população que possui o ensino médio completo e superior
incompleto na região do Agreste é de 14,12%, o município de Lajes Pintadas é o que
possui a maior taxa, o equivalente a 19,57% e a menor taxa pertence ao município de
Senador Georgino Avelino, que é de 11,04%.
Ainda avaliando as informações do quadro 26, os municípios que possuem o
maior e o menor percentual de ensino superior completo são os municípios de Tibau do
Sul, com um percentual de 4,98% e Japi com 1,03%, respectivamente. A média da
Região com este nível de ensino é de 2,24%.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
122
Com relação ao ensino técnico, a região do Agreste conta com um Campus do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN), com sede em Nova Cruz e
que atende todos os municípios dos arredores.
O Campus Nova Cruz, oferece os seguintes cursos:

 Técnico Integrado de Informática;


 Técnico Integrado de Administração;
 Técnico Integrado de Química;
 Técnico subsequente de Informática;
 Técnico subsequente de Administração;
 Técnico subsequente de Química;

No nível superior oferece o curso:

 Curso Superior de Tecnologia em Processos Químicos;


Na região do Agreste temos outro Campus do IFRN, este sediado em
Canguaretama, ofertando o seguintes cursos:

 Técnico Integrado em Informática;


 Técnico Subsequente em Eventos.
Em fase de implantação:
 Técnico Integrado em Eletromecânica.
Em nível superior o campus oferece:
 Tecnologia em Gestão de Turismo.

2.8.3.4 Saúde

O quadro 27 abaixo apresenta o tipo e a quantidade de estabelecimentos de


saúde, o número de leitos existentes e as doenças com maiores incidências por município
da Região Agreste.
Quadro 27: Condições de Saúde Pública na Região do Agreste
NÚMERO POR TIPO DE NÚMERO DE INCIDÊNCIA DE
MUNICÍPIO
ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS* (2012) DOENÇAS (2007)
Centro de saúde/unidade
6
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0 Dengue – 26
Farmácia 0 Hanseníase – 1
Hepatites Virais
AREZ Hospital especializado 0 8
– 10
Hospital geral 1
Tuberculose – 2
Hospital dia 0
Outros – 1
Laboratório central de saúde
0
pública - LACEN
Policlínica 0
Posto de saúde 1
Pronto atendimento 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
123
NÚMERO POR TIPO DE NÚMERO DE INCIDÊNCIA DE
MUNICÍPIO
ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS* (2012) DOENÇAS (2007)
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
1
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 9
Centro de saúde/unidade
1
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 1
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0 Dengue – 4
Hanseníase – 1
Laboratório central de saúde
0 Hepatites Virais
pública - LACEN
BAIA FORMOSA 0 –2
Policlínica 0
Meningite – 1
Posto de saúde 3
Tuberculose – 3
Pronto atendimento 0 Outros – 2
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 6
Centro de saúde/unidade
1
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 0 Dengue – 48
Hospital dia 0 Hepatites Virais
Laboratório central de saúde –2
BOA SAÚDE 0 18
pública - LACEN Sífilis em
Policlínica 0 gestante – 1
Posto de saúde 3 Outros – 2
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
124
NÚMERO POR TIPO DE NÚMERO DE INCIDÊNCIA DE
MUNICÍPIO
ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS* (2012) DOENÇAS (2007)
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 5
Centro de saúde/unidade
6
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 1
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 1
Hospital dia 0
Laboratório central de saúde
0 Dengue – 143
pública - LACEN
BREJINHO 15 Meningite – 1
Policlínica 0
Tuberculose – 3
Posto de saúde 3
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 11
Centro de saúde/unidade
4
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 1
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0
Laboratório central de saúde
0
CAMPO pública - LACEN Dengue – 40
16
REDONDO Policlínica 0 Hanseníase – 1
Posto de saúde 3
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre C
TOTAL 8
Centro de saúde/unidade AIDS – 1
4
básica de saúde Dengue – 88
CANGUARETAMA Clínica 41 Hanseníase – 3
especializada/ambulatório 2 Hepatites Virais
especializado – 12
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
125
NÚMERO POR TIPO DE NÚMERO DE INCIDÊNCIA DE
MUNICÍPIO
ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS* (2012) DOENÇAS (2007)
Consultório 0 Meningite – 1
Farmácia 0 Sífilis – 3
Hospital especializado 0 Sífilis em
Hospital geral 1 Gestante – 3
Hospital dia 0 Tuberculose – 13
Laboratório central de saúde Outros – 7
0
pública - LACEN
Policlínica 0
Posto de saúde 13
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
1
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 21
Centro de saúde/unidade
2
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0
Farmácia 1
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0 Dengue – 21
Laboratório central de saúde Meningite – 3
1
CORONEL pública - LACEN Hepatites Virais
10
EZEQUIEL Policlínica 0 –2
Posto de saúde 2 Sífilis – 1
Pronto atendimento 0 Tuberculose – 1
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 7
Centro de saúde/unidade
3
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado Dengue – 13
Consultório 0 Hanseníase – 1
ESPIRITO SANTO 0 Meningite – 3
Farmácia 0
Tuberculose – 4
Hospital especializado 0
Outros – 2
Hospital geral 0
Hospital dia 0
Laboratório central de saúde
0
pública - LACEN
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
126
NÚMERO POR TIPO DE NÚMERO DE INCIDÊNCIA DE
MUNICÍPIO
ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS* (2012) DOENÇAS (2007)
Policlínica 0
Posto de saúde 1
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade
8
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 5
especializado
Consultório 2
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 1 AIDS – 1
Hospital dia 0 Dengue – 9
Meningite – 3
Laboratório central de saúde
0 Hanseníase –1
pública - LACEN
GOIANINHA 14 Hepatites Virais
Policlínica 2
–8
Posto de saúde 4
Sífilis – 2
Pronto atendimento 0 Tuberculose – 5
Pronto socorro especializado 0 Outros – 3
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
2
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 24
Centro de saúde/unidade
3
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Dengue – 294
Hospital geral 0
Hanseníase – 2
JAÇANÃ Hospital dia 0 17
Tuberculose – 3
Laboratório central de saúde
0 Outros – 2
pública - LACEN
Policlínica 0
Posto de saúde 0
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
127
NÚMERO POR TIPO DE NÚMERO DE INCIDÊNCIA DE
MUNICÍPIO
ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS* (2012) DOENÇAS (2007)
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade
3
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0
Dengue – 39
Laboratório central de saúde
0 Hepatites Virais
pública - LACEN
JAPI 0 –1
Policlínica 0
Tuberculose – 1
Posto de saúde 1
Outros – 1
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 5
Centro de saúde/unidade
2
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0
Laboratório central de saúde Dengue – 8
0
pública - LACEN Sífilis em
JUNDIÁ 0
Policlínica 0 gestante – 1
Posto de saúde 3 Outros – 3
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 5
Centro de saúde/unidade Dengue – 15
LAGOA D’ANTA 3 0
básica de saúde Tuberculose – 1
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
128
NÚMERO POR TIPO DE NÚMERO DE INCIDÊNCIA DE
MUNICÍPIO
ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS* (2012) DOENÇAS (2007)
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0
Laboratório central de saúde
0
pública - LACEN
Policlínica 0
Posto de saúde 2
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 6
Centro de saúde/unidade
2
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0
Laboratório central de saúde
0 Dengue – 10
LAGOA DE pública - LACEN
0 Meningite – 6
PEDRAS Policlínica 0
Tuberculose – 1
Posto de saúde 2
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade
2
básica de saúde Dengue – 13
Clínica Hepatites Virais
especializada/ambulatório 0 –3
LAGOA SALGADA especializado 0 Hanseníase – 1
Consultório 0 Sífilis em
Farmácia 0 Gestante – 2
Hospital especializado 0 Tuberculose – 3
Hospital geral 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
129
NÚMERO POR TIPO DE NÚMERO DE INCIDÊNCIA DE
MUNICÍPIO
ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS* (2012) DOENÇAS (2007)
Hospital dia 0
Laboratório central de saúde
0
pública - LACEN
Policlínica 0
Posto de saúde 3
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 5
Centro de saúde/unidade
2
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0
Laboratório central de saúde Dengue – 65
0
pública - LACEN Hanseníase – 1
LAJES PINTADAS 0
Policlínica 0 Hepatites virais –
Posto de saúde 1 2
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade
4
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0
Farmácia 0 Dengue – 93
Hospital especializado 0 Hanseníase – 4
MONTANHAS 0 Hepatites Virais
Hospital geral 0
–3
Hospital dia 0
Sífilis – 1
Laboratório central de saúde
0
pública - LACEN
Policlínica 0
Posto de saúde 0
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
130
NÚMERO POR TIPO DE NÚMERO DE INCIDÊNCIA DE
MUNICÍPIO
ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS* (2012) DOENÇAS (2007)
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 2
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 6
Centro de saúde/unidade
9
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 1
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0 Dengue –231
Hepatites Virais
Laboratório central de saúde
0 –2
pública - LACEN
MONTE ALEGRE 16 Sífilis – 1
Policlínica 0
Meningite – 2
Posto de saúde 4
Tuberculose – 4
Pronto atendimento 0 Outros – 4
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-
1
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 16
Centro de saúde/unidade
1
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0
Laboratório central de saúde Dengue – 26
MONTE DAS 0
pública - LACEN 12 Tuberculose – 1
GAMELEIRAS
Policlínica 0 Outros – 3
Posto de saúde 2
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
131
NÚMERO POR TIPO DE NÚMERO DE INCIDÊNCIA DE
MUNICÍPIO
ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS* (2012) DOENÇAS (2007)
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade
6
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 2
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 1
Hospital dia 0 AIDS – 1
Laboratório central de saúde Dengue – 83
0 Hanseníase – 2
pública - LACEN
NÍSIA FLORESTA 0 Hepatites Virais
Policlínica 0
–4
Posto de saúde 7
Tuberculose –5
Pronto atendimento 0
Outros – 10
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 16
Centro de saúde/unidade
8
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 4
especializado
Consultório 1
Farmácia 1
Hospital especializado 0
Hospital geral 1 AIDS – 3
Hospital dia 0 Dengue – 286
Laboratório central de saúde Meningite – 1
0
pública – LACEN Hepatites Virais
NOVA CRUZ 29
Policlínica 0 – 18
Posto de saúde 15 Sífilis – 2
Pronto atendimento 0 Tuberculose – 6
Pronto socorro especializado 0 Outros – 4
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
2
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 33
Centro de saúde/unidade Dengue – 129
8
básica de saúde Hepatites Virais
Clínica –1
PASSA E FICA 25
especializada/ambulatório 0 Sífilis – 1
especializado Tuberculose – 1
Consultório 0 Outros – 6
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
132
NÚMERO POR TIPO DE NÚMERO DE INCIDÊNCIA DE
MUNICÍPIO
ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS* (2012) DOENÇAS (2007)
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 1
Hospital dia 0
Laboratório central de saúde
0
pública - LACEN
Policlínica 0
Posto de saúde 0
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
2
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 11
Centro de saúde/unidade
1
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0
Laboratório central de saúde
0
pública - LACEN
PASSAGEM 0 Dengue – 5
Policlínica 0
Posto de saúde 0
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 1
Centro de saúde/unidade
4
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0 Dengue – 15
especializado Hanseníase – 7
Consultório 0 Hepatites Virais
PEDRO VELHO Farmácia 0 29 –3
Hospital especializado 0 Meningite – 1
Hospital geral 0 Tuberculose – 3
Hospital dia 0 Outros – 8
Laboratório central de saúde
0
pública - LACEN
Policlínica 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
133
NÚMERO POR TIPO DE NÚMERO DE INCIDÊNCIA DE
MUNICÍPIO
ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS* (2012) DOENÇAS (2007)
Posto de saúde 4
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 9
Centro de saúde/unidade
8
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 5
especializado
Consultório 3
Farmácia 0
Hospital especializado 1
Hospital geral 1 AIDS – 2
Hospital dia 0 Dengue – 307
Hepatites virais –
Laboratório central de saúde
0 4
pública - LACEN
SANTA CRUZ 95 Meningite - 8
Policlínica 2
Sífilis em
Posto de saúde 1
gestante – 1
Pronto atendimento 0 Tuberculose – 7
Pronto socorro especializado 0 Outros – 5
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
1
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
1
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 1
TOTAL 25
Centro de saúde/unidade
11
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 2
especializado
Consultório 1 Dengue – 79
Farmácia 0 Meningite – 2
Hospital especializado 0 Hanseníase –3
Hospital geral 1 Hepatites Virais
Hospital dia 0 –7
SANTO ANTÔNIO 52
Laboratório central de saúde Sífilis – 1
0
pública - LACEN Sífilis em
Policlínica 0 gestante – 1
Posto de saúde 2 Tuberculose – 1
Pronto atendimento 0 Outros – 4
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
134
NÚMERO POR TIPO DE NÚMERO DE INCIDÊNCIA DE
MUNICÍPIO
ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS* (2012) DOENÇAS (2007)
Unidade móvel de nível pré-
1
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 18
Centro de saúde/unidade
1
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0
Dengue – 24
Laboratório central de saúde
0 Sífilis – 1
SÃO BENTO DO pública - LACEN
11 Sífilis em
TRAIRI Policlínica 0
gestante – 1
Posto de saúde 1
Outros – 4
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 3
Centro de saúde/unidade
4
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 1
Hospital dia 0 Dengue – 33
Meningite – 1
Laboratório central de saúde
0 Sífilis – 1
SÃO JOSÉ DO pública - LACEN
36 Sífilis em
CAMPESTRE Policlínica 0
gestante – 1
Posto de saúde 1
Tuberculose – 1
Pronto atendimento 0 Outros – 1
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
1
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 7
Centro de saúde/unidade AIDS – 3
SÃO JOSÉ DO 21
básica de saúde 65 Dengue – 93
MIPIBÚ
Clínica 11 Hanseníase – 2
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
135
NÚMERO POR TIPO DE NÚMERO DE INCIDÊNCIA DE
MUNICÍPIO
ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS* (2012) DOENÇAS (2007)
especializada/ambulatório Hepatites Virais
especializado –8
Consultório 0 Sífilis – 1
Farmácia 0 Sífilis em
Hospital especializado 0 Gestante – 1
Hospital geral 2 Tuberculose – 11
Hospital dia 0 Outros – 5
Laboratório central de saúde
0
pública - LACEN
Policlínica 0
Posto de saúde 0
Pronto atendimento 1
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
1
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 36
Centro de saúde/unidade
2
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 1
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0 Dengue – 6
Laboratório central de saúde Hepatites Virais
SENADOR pública - LACEN
0 –2
GEORGINO 0 Meningite - 2
Policlínica 0
AVELINO Sífilis em
Posto de saúde 0
Gestante – 1
Pronto atendimento 0
Outros – 2
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
1
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade
4
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0 Dengue – 43
especializado Hanseníase –1
SERRA CAIADA* 16 Hepatites Virais
Consultório 0
–2
Farmácia 0
Tuberculose – 1
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
136
NÚMERO POR TIPO DE NÚMERO DE INCIDÊNCIA DE
MUNICÍPIO
ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS* (2012) DOENÇAS (2007)
Laboratório central de saúde
0
pública - LACEN
Policlínica 0
Posto de saúde 3
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 1
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 8
Centro de saúde/unidade
1
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0
Farmácia 1
Hospital especializado 0
Hospital geral 0 AIDS – 2
Hospital dia 0 Dengue – 2
Hanseníase – 1
Laboratório central de saúde
pública - LACEN
0 Hepatites virais –
SERRA DE SÃO
9 1
BENTO Policlínica 0
Sífilis em
Posto de saúde 1
gestante – 1
Pronto atendimento 0
Meningite – 2
Pronto socorro especializado 0 Tuberculose –
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade
1
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0
Farmácia 0 Dengue –12
Hospital especializado 0 Hepatites Virais
SERRINHA Hospital geral 0 0 –1
Hospital dia 0 Tuberculose – 1
Laboratório central de saúde Outros – 1
0
pública - LACEN
Policlínica 0
Posto de saúde 3
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
137
NÚMERO POR TIPO DE NÚMERO DE INCIDÊNCIA DE
MUNICÍPIO
ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS* (2012) DOENÇAS (2007)
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade
3
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0
Laboratório central de saúde
0
pública - LACEN
SÍTIO NOVO 13 Dengue – 44
Policlínica 0
Posto de saúde 0
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade
5
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0
Farmácia 1
Hospital especializado 0
Hospital geral 1
Hospital dia 0
Dengue – 7
Laboratório central de saúde
pública - LACEN
0 Meningite – 3
TANGARÁ 19 Hepatites virais –
Policlínica 0
1
Posto de saúde 2
Tuberculose – 2
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 9
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
138
NÚMERO POR TIPO DE NÚMERO DE INCIDÊNCIA DE
MUNICÍPIO
ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS* (2012) DOENÇAS (2007)
Centro de saúde/unidade
5
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0 Dengue –19
Laboratório central de saúde Hepatites Virais
0 –8
pública - LACEN
TIBAU DO SUL 18 Sífilis – 1
Policlínica 0
Sífilis em
Posto de saúde 1
Gestante – 1
Pronto atendimento 0
Tuberculose – 6
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 7
Centro de saúde/unidade
2
básica de saúde
Clínica
especializada/ambulatório 0
especializado
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0
Laboratório central de saúde
0
pública - LACEN Hepatites Virais
VÁRZEA 0
Policlínica 0 –2
Posto de saúde 1
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 3
Centro de saúde/unidade
6
básica de saúde
Clínica Dengue – 11
VERA CRUZ especializada/ambulatório 1 0 Hanseníase –1
especializado Tuberculose –
Consultório 0
Farmácia 1
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
139
NÚMERO POR TIPO DE NÚMERO DE INCIDÊNCIA DE
MUNICÍPIO
ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS* (2012) DOENÇAS (2007)
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0
Laboratório central de saúde
0
pública - LACEN
Policlínica 00
Posto de saúde 0
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
1
diagnose e terapia
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-
0
hosp- urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 10
Centro de saúde/unidade básica de
1
saúde
Clínica especializada/ambulatório
0
especializado
Consultório 1
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 1
Hospital dia 0
Laboratório central de saúde
0
pública - LACEN
VILA FLOR Policlínica 0 0 Dengue – 1
Posto de saúde 0
Pronto atendimento 0
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de
0
diagnose e terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp-
0
urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 3
TOTAL 369
* Número de leitos para internação em estabelecimentos de saúde total
Fontes: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil – CNES (Mês de
referência: Maio/2015); IBGE Cidades, 2010.

Analisando os dados da planilha acima podemos destacar que os municípios de


São José de Mipibu e Nova Cruz, possuem a melhor infraestrutura a disposição da
população no que diz respeito ao atendimento de saúde. Enquanto que o município de
Passagem possue a pior infraestrutura.
Tratando-se da quantidade de leitos disponível à população, os municípios de
Santa Cruz e São José de Mipibu possuem o maior número, juntos totalizam 160 (cento e
sessenta) leitos. De acordo com a Política Nacional de Hospitais de Pequeno Porte que
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
140
usa como Base de Consulta a Portaria 1.101, de 12 de junho de 2002 e que prevê que
5% da população terá necessidade de internações durante o ano para o conjunto das
clinicas básicas (médica, cirúrgica, obstétrica e pediátrica), nenhum município da região
do Agreste possui leitos suficiente para atender a população.
Na avaliação da incidência de doenças, de acordo com os dados pesquisados de
2007, a dengue foi a doença de maior incidência, totalizando 2.385 (dois mil, trezentos e
oitenta e cinco) casos, sendo que o município de Santa Cruz teve a maior ocorrência. Em
segundo lugar a doença de maior incidência foi a hepatite viral com 102 (cento e dois)
casos, sendo em Nova Cruz a maior ocorrência. A tuberculose teve 81 (oitenta e uma)
ocorrências, ficando em terceiro lugar, o município de Canguaretama, foi o que o obteve
mais notificações. A meningite ficou em quarto lugar com 38 (trinta e oito) casos, sendo o
município de Santa Cruz o mais incidente, 8 (oito) casos. A hanseníase teve 30 (trinta)
ocorrências, sendo que só no município de Pedro Velho ocorreram 7 (sete) casos. A sífilis
e a sífilis em gestantes teve 13 notificações, sendo em Canguaretama 3 (três) destes
casos.

2.8.3.5 Representação Política

O quadro a seguir mostra a atual representação política da Região do Agreste.

Quadro 28: Representação Politíca da Região do Agreste


Composição
Nº de Município Prefeito (a)
da Câmara de
Ordem Emancipação e Contatos
Vereadores
Prefeito: Erço de Oliveira Paiva
Emancipação: 11/12/1876
01 Arez Telefones: (84) 3242-2173 | 3242-2220 |
09
3242-2211 | 3242-2084
Endereço: Praça Getúlio Vargas, 504 , Centro
- CEP: 59170000
Prefeito: José Nivaldo Araújo de Melo
Emancipação: 31/12/1958
02 Baia Formosa Telefones: (84) 3244 - 2224 09
Endereço: R. Adauto Dornelas Câmara, 165 ,
Centro - CEP: 59194000
Prefeito: Paulo de Souza Segundo
Emancipação: 11/12/1953
03 Boa Saúde Telefones: (84) 3256-2226 | 3256-2206 09
Endereço: R. Manoel Joaquim de Souza, 434
, Centro - CEP: 59068610
Prefeito: Ivete Matias Xavier
04 Brejinho Emancipação:
09
Telefones: (84) 3283-2255
Endereço: Rua Presidente Castelo Branco,
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
141
Composição
Nº de Município Prefeito (a)
da Câmara de
Ordem Emancipação e Contatos
Vereadores
207, Centro - CEP: 59219-000
Prefeito: Alessandro Emmanuel Pinheiro e
Alves
05 Campo Redondo Emancipação: 26/03/1963
09
Telefones: (84) 3432-0040 | 3432-0129
Endereço: Rua Francisco José Pacheco, 110
, Centro - CEP: 59230000
Prefeito: Maria de Fátima Borges Marinho
Emancipação: 16/04/1888
06 Canguaretama Telefones: (84) 3241-1901 | 3241-1902 13
Endereço: Praça Augusto Severo, 242 ,
Centro - CEP: 59190000
Prefeito: Adailton Tavares da Fonseca
Emancipação: 11/12/1953
07 Coronel Ezequiel Telefones: (84) 3299-2245 | 3299-2251 |
09
3299-2205(S)
Endereço: Rua Senador Georgino Avelino,
128 , Centro - CEP: 59220000
Prefeito: Francisco Araújo de Souza
Emancipação: 04/01/1962
08 Espírito Santo Telefones: (84) 3249-2024 | 3249-2221 09
Endereço: Rua da Matriz, 66 , Centro - CEP:
59180000
Prefeito: Geraldo Rocha da Silva Junior
Emancipação: 02/11/1928
Telefones: (84) 3243-3900 | 3243-3256 |
09 Goianinha 3243-3948 11
Endereço: Centro Administrativo prefeito
Rubens Lisboa - Rod. RN 003, KM 53,
Número 96 , Centro - CEP: 59173000
Prefeito: Esdras Fernandes Farias
Emancipação: 26/03/1963
10 Jaçanã Telefones: (84) 3295-2245 09
Endereço: Rua Paulo Jader de Medeiros, 46 ,
Centro - CEP: 59255000
Prefeito: Robson Vanderlei de Medeiros
Emancipação: 18/05/1959
11 Japi Telefones: (84) 3297-0040 | 3297-0017 09
Endereço: Rua João Batista Confessor, 19 ,
Centro - CEP: 59213000
Prefeito: José Roberto de Souza
Emancipação: 09/01/1997
12 Jundiá Telefones: (84) 3285-5036 | 3285-5001 09
Endereço: Rua da Matriz, S/N , Centro - CEP:
59188000
Prefeito: João Paulo Guedes Lopes
Emancipação: 11/05/1962
13 Lagoa d’Anta Telefones: (84) 3287-0062 | 3287-0119 09
Endereço: Rua Vereador Severino Guedes de
Moura, 69 , Centro - CEP: 59227000
Prefeito: Raniere César Amâncio da Silva
Emancipação: 10/05/1962
14 Lagoa de Pedras Telefones: (84) 3692-0178 | 3692-0175 09
Endereço: Rua Coronel Francisco Tomaz, 99
, Centro - CEP: 59440000
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
142
Composição
Nº de Município Prefeito (a)
da Câmara de
Ordem Emancipação e Contatos
Vereadores
Prefeito: Alexandre José da Silva Freire
Emancipação: 07/05/1962
15 Lagoa Salgada Telefones: (84) 3257-0057 09
Endereço: Rua Luiz Francisco Oliveira, 62 ,
Centro - CEP: 59247000
Prefeito: Nivaldo Alves da Silva
Emancipação: 31/12/1958
16 Lajes Pintadas Telefones: (84) 3691-0004 | 3691-0112 |
09
3691-3964
Endereço: Rua São Francisco, 275 , Centro -
CEP: 59235000
Prefeito: Algacir Antônio de Lima Januário
Emancipação: 08/01/1962
17 Montanhas Telefones: (84) 3240-2220 | 3240-2210 09
Endereço: Rua São José, 04 , Centro - CEP:
59198000
Prefeito: Severino Rodrigues
Emancipação: 25/11/1953
18 Monte Alegre Telefones: (84) 3276-4000 11
Endereço: Rua Juvenal Lamartine, 43 ,
Centro - CEP: 59182000
Prefeito: Rodolfo dos Anjos de Pontes
Emancipação: 08/11/1963
Monte das
19 Telefones: (84) 3694-0018 | 3694-0006 |
09
Gameleiras 3694-0108
Endereço: Rua Justiniano da Costa, 148 ,
Centro - CEP: 59217000
Prefeito: Camila Maciel Ferreira
Emancipação: 18/02/1852
20 Nísia Floresta Telefones: (84) 3277-2263 | 3277-2730 |
11
3277-2259
Endereço: Rua João Batista Gondim, 49 ,
Centro - CEP: 59164000
Prefeito: Cid Arruda Câmara
21 Nova Cruz Emancipação: 03/12/1919
13
Telefones: (84) 3281-5822 | 3281-5800 |
3281-2095
Prefeito: Pedro Augusto Lisboa
Emancipação: 10/05/1962
22 Passa e Fica Telefones: (84) 3288-2258 | 3288-2263 09
Endereço: Praça Dr. Luiz Amâncio Ramalho,
80 , Centro - CEP: 59218000
Prefeito: José Pereira Sobrinho
Emancipação: 27/12/1963
23 Passagem Telefones: (84) 3286-0041 | 3286-0029 09
Endereço: Praça Senador Dinarte Mariz, 288,
- CEP: 59254-000
Prefeito: José Marques de Oliveira
24 Pedro Velho Telefones: (84) 3247-2203
09
Endereço: Rua João Pessoa, 181, Centro -
CEP: 59196-000
Prefeito: Maria do Socorro dos Anjos Salles
25 Serra Caiada Telefones: (84) 3293-0131 | 3293-0049
09
Endereço: Rua Presidente Getúlio Vargas,
07, Centro - CEP: 59245-000
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
143
Composição
Nº de Município Prefeito (a)
da Câmara de
Ordem Emancipação e Contatos
Vereadores
Prefeito: Fernanda Costa Bezerra
Telefones: (84) 3291-2943 | 3291-2155 |
26 Santa Cruz 3291-3167
09
Endereço: Rua Ferreira Chaves, 40, Centro -
CEP: 59200-000
Prefeituras / Contatos
Prefeito: Luiz Franco Ribeiro
Telefones: (84) 3282-2260 | 3282-2267 |
27 Santo Antônio 3282-2246 11
Endereço: Avenida Lindolfo Gomes Vidal,
118, Centro - CEP: 59255-000
Prefeito: Luana Kely Ramalho da Costa
Xavier
28 São Bento do Trairi Telefones: (84) 3298-0004 | 3298-0099 |
09
3298-0001
Endereço: Rua Teodorico Bezerra, 90, Centro
- CEP: 59210-000
Prefeito: Arlindo Duarte Dantas
29 São José do Mipibu Telefones: (84) 3273-2514 | 3273-3341
13
Endereço: Rua 26 de Julho, 08, Centro -
CEP: 59162-000
Prefeito: Simone Ferreira de Souza Oliveira
São José do
30 Telefones: (84) 3294-2220
09
Campestre Endereço: Rua Getúlio Vargas, 591, Centro -
CEP: 59275-000
Prefeito: Edval Bezerra de Lima
Senador Georgino Emancipação:
31 Telefones: (84) 3248-0041 | 3248-0048 09
Avelino
Endereço: Rua Santo Antônio, 144, Centro -
CEP: 59168-000
Prefeito: Emanuel Faustino da Silva
32 Serra de São Bento Telefones: (84) 3289-0128 | 3289-0061
09
Endereço: Av. Fausto Mariano das Neves, 18,
Centro - CEP: 59214-000
Prefeito: Fabiano Henrique de Souza Teixeira
33 Serrinha Telefones: (84) 3284-0110 | 3284-0107
09
Endereço: Rua Manoel Joaquim de Souza,
136, Centro - CEP: 59258-000
Prefeito: Richardson Xavier Cunha
34 Sítio Novo Telefones: (84) 3252-0065
09
Endereço: Rua Jose Ferreira Lima, 30,
Centro - CEP: 59840-000
Prefeito: Alcimar Germano Bento Pinheiro e
Alves
35 Tangará Telefones: (84) 3292-2212 | 3292-2221 09
Endereço: Rua Miguel Barbosa de Lima, 543,
Centro - CEP: 59240-000
Prefeito: Valdenicio José da Costa
36 Tibau do Sul Telefones: (84) 3246-4349 | 3246-4148
09
Endereço: Rua Dr. Hélio Galvão, 122, Centro
- CEP: 59178-000
Prefeito: Getúlio Luciano Ribeiro
37 Várzea Telefones: (84) 3285-2603 | 3285-2472
09
Endereço: Rua Coronel Felipe Jorge, 20,
Centro - CEP: 59185-000
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
144
Composição
Nº de Município Prefeito (a)
da Câmara de
Ordem Emancipação e Contatos
Vereadores
Prefeito: João Paulo Pinho Cabral
Telefones: (84) 3275-0112 | 3275-0241 |
38 Vera Cruz 3275-0151 09
Endereço: Avenida Monsenhor Paiva, 494,
Centro - CEP: 59184-000
Prefeito: Manoel de Lima
39 Vila Flor Telefones: (84) 3245-0102 | 3245-0105
09
Endereço: Rua José Calazans, 169, Centro -
CEP: 59192-000
Fonte: Eleições Brasil, 2015.

2.8.3.6 Aspectos Econômicos

De acordo com SEPLAN (2010), a região do Agreste Potiguar se beneficia das


seguintes potencialidades:

 Existência de arranjos produtivos locais;


 Presença de solo fértil propício à agricultura;
 Existência de feiras livres;
 Atividades e festas religiosas;
 Recursos naturais, culturais e arqueológicos com potencial turístico;
 Manifestações artísticas, artesanais e folclóricas;
 Habilidades profissionais básicas em atividades tradicionais;
 Presença de técnicos qualificados em áreas específicas;
 Instituições de ensino superior e de formação técnica;
 Disponibilidade de recursos hídricos;
 Surgimento de empresas com potencial inovador (indústria têxtil, de lacticínios e na
avicultura);
 Segmentos Dinâmicos da Economia Regional:
o Turismo (ecoturismo e serrano);
o Indústria (confecções e agroindústria: mandioca, laticínios, castanha de
caju);
o Comercial (varejista).

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
145
2.8.4 Região do Mato Grande

2.8.4.1 Dados Gerais da Região

No ano de 1997, na ocasião da elaboração do primeiro Plano de Desenvolvimento


Sustentável do Rio Grande do Norte, dividiu-se o Estado em 8 (oito) Regiões de
Desenvolvimento, onde a Região do Mato Grande ficou com 37 (trinta e sete) municípios.
Em 2010, foi feita uma nova regionalização, com objetivo de minimizar custos
através da economia de escala, para destinar de forma correta os resíduos sólidos
domiciliares. A região do Mato Grande, ficou dividida em 26 (vinte e seis) municípios, são
eles:

Quadro 29: Municípios contidos na Região de Mato Grande


Municípios da Região do Mato Grande
01- Barcelona 14- Pureza
02- Bento Fernandes 15- Riachuelo
03- Bom Jesus 16- Rio do Fogo
04- Caiçara do Norte 17- Rui Barbosa
05- Caiçara do Rio dos Ventos 18- Santa Maria
06- Galinhos 19- São Bento do Norte
07- Jandaíra 20- São Miguel do Gostoso
08- Jardim de Angicos 21- São Paulo do Potengi
09- João Câmara 22- São Pedro
10- Lagoa de Velhos 23- São Tomé
11- Parazinho 24- Senador Elói de Souza
12- Pedra Grande 25- Taipu
13- Poço Branco 26- Touros
Fonte: SEMARH: PEGIRS, 2010.

2.8.4.2 População / Superfície do Município

Os municípios que compõem a Região do Mato Grande possuem uma população


de 233.623 (duzentos e trinta e três mil, seiscentos e vinte e três) habitantes, de acordo
com a contagem populacional do IBGE, realizada em 2010.

Quadro 30: População dos Municípios do Mato Grande / Superfície


População Superfície
Item Município 2
(IBGE, 2010) km
01 Barcelona 3.950 152,626
02 Bento Fernandes 5.113 301,070
03 Bom Jesus 9.440 122,038
04 Caiçara do Norte 6.016 226,414
05 Caiçara do Rio dos Ventos 3.308 261,194

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
146
População Superfície
Item Município 2
(IBGE, 2010) km
06 Galinhos 2.159 342,215
07 Jandaíra 6.801 415,736
08 Jardim de Angicos 2.607 254,022
09 João Câmara 32.227 714,961
10 Lagoa de Velhos 2.668 112,845
11 Parazinho 4.845 258,024
12 Pedra Grande 3.521 221,423
13 Poço Branco 13.949 230,401
14 Pureza 8.424 504,295
15 Riachuelo 7.067 262,887
16 Rio do Fogo 10.059 150,262
17 Rui Barbosa 3.595 125,809
18 Santa Maria 4.762 219,569
19 São Bento do Norte 2.975 288,725
20 São Miguel do Gostoso 8.670 343,547
21 São Paulo do Potengi 15.843 240,425
22 São Pedro 6.235 195,238
23 São Tomé 10.827 862,585
24 Senador Elói de Souza 5.637 167,605
25 Taipu 11.836 352,818
26 Touros 31.089 838,669
Totais 233.623 8.165,403
Fonte: IBGE, 2010.

A população dos 26 municípios que compõem a região do Mato Grande, ocupa


uma área de 8.165,403 km2, com isso a média populacional desses municípios é de 8.601
(oito mil, seiscentos e um) habitantes. O município com a maior população é João
Câmara com 32.227 (trinta e dois mil, duzentos e vinte e sete) habitantes e o com a maior
área (862,585 km2), São Tomé. O município com a menor população é Galinhos com
2.159 (dois mil, cento e cinquenta e nove) habitantes e a menor área (112,845 km2) é
Lagoa de Velhos.

2.8.4.3 Educação

Quadro 31: Taxa de Analfabetismo e Grau de Instrução das pessoas com 10 anos ou mais de idade nos
municípios do Mato Grande
NÍVEL DE INSTRUÇÃO
SEM
TAXA DE FUNDAMENTAL MÉDIO
LOCALIDADE INSTRUÇÃO E
ANALFABETISMO COMPLETO E COMPLETO E SUPERIOR
ENSINO
MÉDIO SUPERIOR COMPLETO
FUNDAMENTAL
INCOMPLETO INCOMPLETO
INCOMPLETO
Barcelona 5 75,3 12,55 10,18 1,97
Bento
Fernandes 26,08 69,97 13,39 13,83 2,96

Bom Jesus 29,56 75,2 10,53 11,8 2,47


Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
147
NÍVEL DE INSTRUÇÃO
SEM
TAXA DE FUNDAMENTAL MÉDIO
LOCALIDADE INSTRUÇÃO E
ANALFABETISMO COMPLETO E COMPLETO E SUPERIOR
ENSINO
MÉDIO SUPERIOR COMPLETO
FUNDAMENTAL
INCOMPLETO INCOMPLETO
INCOMPLETO
Caiçara do
Norte 23,71 72,42 13,22 10,7 1,99

Caiçara do
Rio dos
23,95 69,93 14,34 13,77 1,97
Ventos

Galinhos 24,72 77,08 9,32 11,66 1,82


Jandaíra 30 73,56 12,57 12,4 1,47
Jardim de
26,67 73,82 12,7 11,63 1,68
Angicos
João Câmara 24,96 70,63 14,59 12,05 2,38
Lagoa de
24,99 72,26 13,1 12,01 2,62
Velhos
Parazinho 29,52 76,78 10,87 9,96 2,39

Pedra Grande 23,27 73,37 13,59 10,85 2,08

Poço Branco 27,83 70,79 12,81 13,71 1,88


Pureza 25,67 73,5 13,2 10,97 2,34
Riachuelo 27,81 70,18 12,99 14,65 2,05
Rio do Fogo 24,46 74,15 14,2 9,8 1,33
Rui Barbosa 28,49 68,45 15,36 13,84 2,36
Santa Maria 26,57 70,6 13,52 13,42 2,31
São Bento do
30,44 75,9 11,97 9,47 1,47
Norte
São Miguel do
26,55 71,82 10,79 13,12 4,1
Gostoso
São Paulo do
23,37 65,53 13,67 17,83 2,7
Potengi
São Pedro 28,16 74,29 10,24 13,07 2,05
São Tomé 28,37 72,99 12,09 12,37 2,12
Senador Elói
28,08 70,59 13,93 13,25 2,23
de Souza
Taipu 32,09 73,79 11,42 12,67 1,45
Touros 27,02 72,89 14,55 10,54 1,78
Totais 677,34 1885,79 331,51 319,55 55,97
Fonte: IBGE Sidra, 2010.

De acordo com os dados do quadro acima, a maior taxa de analfabetismo das


pessoas com 10 anos ou mais dessa região se encontra no município de Taipu, com um
percentual de 32,09% e a menor taxa de analfabetismo é de 5,00% e pertence ao
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
148
município de Barcelona. A média de analfabetismo dessa região é de 26,05%, um índice
considerado alto.
Analisando a condição das pessoas nessa faixa etária, sem instrução e com
ensino fundamental incompleto a maior percentagem está no município de Galinhos
(77,08%) e a menor (65,53%), pertence ao município de São Paulo do Potengi. A média
para este aspecto analisado na região do Mato Grande é de 72,53%.
Analisando a taxa de ensino fundamental completo e médio incompleto, tem-se
que a média nessa região é de 12,75%. O município de Rui Barbosa possui a maior taxa
nesse grau de instrução (15,36%) e Galinhos possui a menor (9,32%).
A média da taxa da população que possui o ensino médio completo e superior
incompleto na região do Mato Grande é de 12,29%, sendo o município de São Paulo do
Potengi o com a maior taxa, 17,83%, enquanto que a menor taxa pertence ao município
de Rio do Fogo, 9,8%.
Na avaliação do quadro 31, os municípios que possuem o maior e o menor
percentual de ensino superior completo são os municípios de São Miguel do Gostoso
(4,1%) e Rio do Fogo (1,33%), respectivamente, onde a média nesse aspecto para a
Região é de 2,15%.
Com relação ao ensino técnico, a região do Mato Grande possui Campus do
IFRN, sediado em João Câmara e que atende todos os municípios dos arredores. O IFRN
oferece cursos nas seguintes áreas:

 Técnico de Administração;
 Técnico em Cooperativismo;
 Técnico em Eletrotécnica;
 Técnico em Informática;
 Técnico Integrado em Cooperativismo (modalidade EJA);
 Técnico em Informática (modalidade EJA);
 Técnico Subsequente de Administração;
 Técnico Subsequente em Cooperativismo;
 Técnico Subsequente em Eletrotécnica;
 Técnico Subsequente em Informática.

No nível superior oferece curso em:


Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
149
 Licenciatura em Física;
 Tecnologia em Energias Renováveis.
Além de Pós-Graduação em:
 Organização e Gestão Escolar (Modalidades de Educação do Campo e Educação
de Jovens e Adultos) – Presencial;
 Educação, Sustentabilidade e Geografia do Semiárido.
No IFRN Campus São Paulo do Potengi, estão disponíveis os cursos de:
 Técnico Integrado de Nível Médio em Edificações;
 Técnico Integrado de Nível Médio em Meio Ambiente;
 Técnico Subsequente em Edificações.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
150
2.8.4.4 Saúde

O quadro 32 a seguir está aprenta as condições de saúde pública da Região do Mato Grande.

Quadro 32: Condições de Saúde Pública na Região do Mato Grande


NÚMERO DE LEITOS* INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015)
(2012) (2007)
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 3
BARCELONA Policlínica 0 0 Hepatites Virais – 1
Posto de saúde 3 Sífilis em Gestantes – 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 6
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 48
BENTO FERNANDES Policlínica 0 0 Hepatites Virais – 1
Posto de saúde 0 Meningite – 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 2
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 3
Centro de saúde/unidade básica de saúde 4 Dengue – 6
BOM JESUS Clínica especializada/ambulatório especializado 0 0 Hanseníase – 1
Consultório 0 Tuberculose – 2
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
151
NÚMERO DE LEITOS* INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015)
(2012) (2007)
Farmácia 0
Hospital geral 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Policlínica 0
Posto de saúde 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 6
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0 Dengue – 37
Hanseníase – 2
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Hepatites Virais – 6
CAIÇARA DO NORTE Policlínica 0 0
Meningites – 2
Posto de saúde 2
Sífilis – 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0 Sífilis em Gestantes –1
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 3
Centro de saúde/unidade básica de saúde 3
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0 Dengue – 35
CAIÇARA DO RIO DO Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Hanseníase – 4
0
VENTO Policlínica 0 Tuberculose – 1
Posto de saúde 0 Outros – 3
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
152
NÚMERO DE LEITOS* INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015)
(2012) (2007)
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
GALINHOS Policlínica 0 0 Dengue – 45
Posto de saúde 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 2
Centro de saúde/unidade básica de saúde 0
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 20
JANDAÍRA Policlínica 0 0 Hepatites Virais – 1
Posto de saúde 2 Tuberculose – 4
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 3
Centro de saúde/unidade básica de saúde 3
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0 Dengue – 32
Farmácia 0 Hepatites Virais – 1
JARDIM DE ANGICOS 0
Hospital geral 0 Meningite – 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Hanseníase – 1
Policlínica 0
Posto de saúde 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
153
NÚMERO DE LEITOS* INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015)
(2012) (2007)
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 3
Centro de saúde/unidade básica de saúde 11
Clínica especializada/ambulatório especializado 9
Consultório 0 AIDS – 1
Farmácia 0 Dengue – 158
Hospital geral 1 Hanseníase – 5
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Hepatites Virais – 4
JOÃO CÂMARA Policlínica 0 30 Meningite – 4
Posto de saúde 2 Sífilis – 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 1 Sífilis em gestante – 2
Unidade mista 0 Tuberculose – 4
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 2 Outros – 2
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 26
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Dengue – 25
LAGOA DOS VELHOS Policlínica 0 0
Hepatites virais – 2
Posto de saúde 2
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade básica de saúde 0 Dengue – 5
Clínica especializada/ambulatório especializado 0 Hepatites Virais – 9
PARAZINHO 0
Consultório 0 Hanseníase – 1
Farmácia 0 Tuberculose – 4
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
154
NÚMERO DE LEITOS* INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015)
(2012) (2007)
Hospital geral 0 Outros – 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Policlínica 0
Posto de saúde 2
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 3
Centro de saúde/unidade básica de saúde 3
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 7
PEDRA GRANDE Policlínica 0 0 Sífiis Congênita – 1
Posto de saúde 0 Tuberculose – 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade básica de saúde 5
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0 Dengue – 12
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Hanseníase – 1
POÇO BRANCO Policlínica 0 30 Sífilis em gestante – 1
Posto de saúde 0 Tuberculose – 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0 Outros – 5
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 7
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
155
NÚMERO DE LEITOS* INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015)
(2012) (2007)
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0 Dengue – 4
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Hanseníase – 1
PUREZA Policlínica 0 0 Hepatites Virais – 2
Posto de saúde 4 Tuberculose – 5
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0 Outros - 75
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 6
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Dengue –
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Meningite –2
RIACHUELO Policlínica 0 0
Hepatites Virais – 1
Posto de saúde 2
Tuberculose – 2
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 3
Centro de saúde/unidade básica de saúde 6
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Consultório 0 Dengue – 11
Farmácia 0 Hepatites Virais – 2
RIO DO FOGO Hospital geral 0 0 Tuberculose – 2
Laboratório central de saúde pública - LACEN 1 Sífilis em Gestantes – 2
Policlínica 0 Outros – 3
Posto de saúde 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
156
NÚMERO DE LEITOS* INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015)
(2012) (2007)
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 1
TOTAL 10
Centro de saúde/unidade básica de saúde 3
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 1
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 127
RUY BARBOSA Policlínica 0 10 Meningite – 1
Posto de saúde 2 Outros – 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 7
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
AIDS – 1
SANTA MARIA Policlínica 0 0
Outros – 1
Posto de saúde 4
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 5
Centro de saúde/unidade básica de saúde 0
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
SÃO BENTO DO Dengue – 9
Consultório 0 0
NORTE Hepatites Virais – 2
Farmácia 0
Hospital geral 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
157
NÚMERO DE LEITOS* INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015)
(2012) (2007)
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Policlínica 0
Posto de saúde 2
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 1
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade básica de saúde 8
Clínica especializada/ambulatório especializado 3
Consultório 2
Farmácia 0 AIDS – 1
Hospital geral 1 Dengue – 8
Meningite – 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
SÃO PAULO DO Sífilis em gestante –1
Policlínica 1 40
POTENGI Hepatites Virais – 7
Posto de saúde 3
Sífilis – 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 3 Tuberculose – 4
Unidade mista 0 Outros – 4
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 21
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
AIDS – 1
SÃO PEDRO Policlínica 0 0
Dengue – 1
Posto de saúde 4
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 6
SÃO TOMÉ Centro de saúde/unidade básica de saúde 4 32 Dengue – 133
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
158
NÚMERO DE LEITOS* INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015)
(2012) (2007)
Clínica especializada/ambulatório especializado 0 Tuberculose – 3
Consultório 0 Outros – 3
Farmácia 0
Hospital geral 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Policlínica 0
Posto de saúde 3
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 3
SENADOR ELÓI DE
Policlínica 0 0 Meningite – 1
SOUZA
Posto de saúde 2 Tuberculose – 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0 AIDS – 1
Farmácia 0 Dengue – 98
Hanseníase – 2
Hospital geral 0
TAIPU 5 Hepatites Virais – 3
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Meningite – 4
Policlínica 0
Tuberculose – 4
Posto de saúde 3 Outros – 2
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
159
NÚMERO DE LEITOS* INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015)
(2012) (2007)
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 0
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 6
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 3
Consultório 0
Farmácia 1
Hospital geral 0 Dengue – 54
Hanseníase – 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Hepetites Virais – 11
TOUROS Policlínica 0 20
Meningite – 3
Posto de saúde 17
Tuberculose – 6
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0 Outros – 2
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- urgência/emergência 1
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 25
TOTAL 179 137
Fontes: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil – CNES (Mês de referência: Maio/2015); IBGE Cidades, 2010;
IDEMA, 2008. * Número de leitos para internação em estabelecimentos de saúde total

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
160
Analisando os dados do quadro anterior podemos destacar que os municípios de
João Câmara e Touros, possuem a melhor infraestrutura a disposição da população no
que diz respeito ao atendimento de saúde. Isso se justifica por serem os dois maiores
municípios da região do Mato Grande. O município de Galinhos é o que possui a
infraestrutura mais precária.
Tratando-se da quantidade de leitos disponível à população, os municípios de
São Paulo do Potengi e São Tomé possuem o maior número, totalizando juntos 72
(setenta e dois) leitos. Porém, de acordo com a Política Nacional de Hospitais de
Pequeno Porte que usa como Base de Consulta a Portaria 1.101, de 12 de junho de 2002
e que prevê que 5% da população terá necessidade de internações durante o ano para o
conjunto das clinicas básicas (médica, cirúrgica, obstétrica e pediátrica), nenhum
município da região do Mato Grande possui leitos suficiente para atender esta demanda.

2.8.4.5 Representação Política

O quadro a seguir apresenta a representação política da Região do Mato Grande.

Quadro 33: Representação Política


Prefeito(a)
Item Município
Emancipação e Contatos
Prefeito: Francisco Raroldo Rocha
Emancipação: 17/12/1958
01 Barcelona
Telefones: (84) 3259-0053 | 3259-0062 | 3207-9767
Endereço: Rua Major Artur, 73 , - CEP: 59410000
Prefeito: Ivanaldo Fernandes de Oliveira
Emancipação: 31/12/1958
02 Bento Fernandes
Telefones: (84) 3637-0116 | 3637-0107
Endereço: Rua Tiradentes, 66 , Centro - CEP: 59194310
Prefeito: Edmundo Aires de Melo Júnior
Emancipação: 11/05/1962
03 Bom Jesus Telefones: (84) 3253-2434 | 3253-2009
Endereço: Rua Manoel Andrade, 12 , Centro - CEP:
59270000
Prefeito: Alcides Fernandes Barbosa
Emancipação: 16/07/1993
04 Caiçara do Norte
Telefones: ()
Endereço: Rua São Pedro, S/N , Centro - CEP: 59592000
Prefeito: Conceição de Maria Gomes LIsboa Rocha
Emancipação: 19/01/1963
05 Caiçara do Rio dos Ventos Telefones: 84) 3268-2410 / 3268-2319
Endereço: Rua São Sebastião, S/N, Centro, CEP: 59540-
000
Prefeito: Aluísio Manoel de Oliveira
Emancipação: 26/03/1963
06 Galinhos
Telefones: (84) 3552-0003 | 3552-0070
Endereço: Praça dos III Poderes, 717 , Centro - CEP:
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
161
Prefeito(a)
Item Município
Emancipação e Contatos
59596000
Prefeito: José Roberto de Souza
Emancipação: 27/12/1963
07 Jandaíra Telefones: (84) 3553-0163
Endereço: R. Aristófanes Fernandes, 290 , Centro - CEP:
59594000
Prefeito: Suely Fonseca Bezerra de Lima
Emancipação: 09/05/1962
Telefones: (84) 3535.0067
08 Jardim de Angicos
Endereço: Praça Alzira Soriano, 10 , Centro - CEP:
59544000
Prefeituras / Contatos
Prefeito: Ariosvaldo Targino Araújo
Emancipação: 29/10/1928
09 João Câmara Telefones: (84) 3262-3070 | 3262-2340
Endereço: Praça Baixa Verde, 169 , Centro - CEP:
59550000
Prefeito: Igor Costa Araújo
Emancipação: 26/03/1963
10 Lagoa de Velhos Telefones: (84) 3695-0140 | 3695-0132
Endereço: Praça Fabião das Queimadas, 700 , Centro -
CEP: 59430000
Prefeito: Marcos Antônio deOliveira
Emancipação: 12/07/1962
11 Parazinho Telefones: (84) 3697-0086 |3697-0226
Endereço: Rua Pça. Senador João Câmara, 30 , - CEP:
59586000
Prefeito: Marcos Luiz Pereira
Emancipação:
12 Pedra Grande
Telefones: (84) 3555-5045 | 3555-5042
Endereço: Rua Januário Nunes, 315, - CEP: 59035-510
Prefeito: José Mauricio de Menezes Filho
Emancipação: 26/07/1963
13 Poço Branco Telefones: (84) 3265-2457
Endereço: Rua Antônio Rodrigues da Silva, S/N, - CEP:
59560-000
Prefeito: Maria Conceição da Costa Fonseca
Emancipação: 05/04/1963
14 Pureza
Telefones: (84) 3266-0006
Endereço: Rua 5 de Abril, 180, Centro - CEP: 59582-000
Prefeito: Mara Lourdes Cavalcanti
Emancipação: 20/12/1963
15 Riachuelo Telefones: (84) 3269-0074
Endereço: Avenida Getulio Vargas, 346, Centro - CEP:
59064-500
Prefeito: Laerte Ney de Paiva Fagundes
Emancipação: 21/12/1995
16 Rio do Fogo Telefones: (84) 3638-0088
Endereço: Praça dos Pescadores, S/N, Centro - CEP:
59830-000
Prefeito: Maria Aparecida Cavalcante
Emancipação: 26/03/1963
17 Rui Barbosa Telefones: (84) 3636-0126 | 3636-0135 | 3636-0096
Endereço: Praça Miguel de Moura, 110, Centro - CEP:
59420-000
Prefeito: Celina Amelia Camara de Moura
18 Santa Maria
Emancipação: 21/12/1995
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
162
Prefeito(a)
Item Município
Emancipação e Contatos
Telefones: (84) 3635-0900 | 3635-0902
Endereço: Avenida Presidente Juscelino, 701, Centro -
CEP: 59464-000
Prefeito: Claudio Henrique Gomes Pereira
Emancipação:
19 São Bento do Norte Telefones: Sem telefone
Endereço: Rua Presidente Vargas, S/N, Centro - CEP:
59590-000
Prefeito: Maria de Fátima Tertuliano Dantas Neri
Emancipação:
20 São Miguel do Gostoso Telefones: (84) 3263-4181
Endereço: Rua dos Arrecifes, 702, Centro - CEP: 59585-
000
Prefeito: José Leonardo Cassimiro de Araújo
Emancipação:
21 São Paulo do Potengi Telefones: (84) 3251-4910 | 3251-2428 | 3251-2912
Endereço: Rua Bento Urbano, 04, Centro - CEP: 59460-
000
Prefeito: Maria Robenice Ribeiro
Emancipação:
22 São Pedro Telefones: (84) 3254-2238 | 3254-2263
Endereço: Rua Monsenhor Expedito, 161, - CEP: 59480-
000
Prefeito: Gutemberg Pereira da Rocha
Emancipação:
23 São Tomé Telefones: (84) 3258-2428 | 3258-2244
Endereço: Praça Antônio Assunção, 276, Centro - CEP:
59400-000
Prefeito: Kerginaldo Medeiros de Araújo
Emancipação:
24 Senador Elói de Souza Telefones: (84) 3255-0175 | 3255-0160
Endereço: Praça Nossa Senhora de Lourdes, 69, Centro -
CEP: 59250-000
Prefeito: Ariosvaldo Bandeira Junior
Emancipação:
25 Taipu Telefones: (84) 3264-2311
Endereço: Rua Antonio Alves da Rocha, 304, Centro -
CEP: 59565-000
Prefeito: Ney Rocha Leite
Emancipação:
26 Touros Telefones: (84) 3263-2203
Endereço: Praça Bom Jesus dos Navegantes, S/N, Centro
- CEP: 59585-400
Fonte: FEMURN, 2015.

2.8.4.6 Aspectos Econômicos

Para descreves os aspectos econômicos da região do Mato Grande, se faz


necessário apontar as potencialidades locais:

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
163
 Atividades Econômicas: turismo, artesanato, carcinicultura, assentamentos,
fruticultura irrigada, pesca, cajucultura, caprino e ovinocultura, apicultura, comércio,
mineração;
 Beleza natural das praias, clima tropical, luminosidade e ventos;
 Solo fértil em algumas áreas;
 Água proveniente de lençóis subterrâneo, açudes, lagoas e rios;
 Ecoturismo (Pico do Cabugi, serras, cavernas e cachoeiras);
 Recursos naturais para energias alternativas;
 Instituições de ensino superior e de formação técnica;
 Existência de capital humano e social nos município.
Segmentos dinâmico da economia:
 Turismo (sol e mar, ecoturismo);
 Agropecuária (caprino e ovinocultura, pecuária leiteira, apicultura, abacaxi,
sisal;
 Indústria (laticínios);
 Mineral (petróleo, sal, ouro, calcário);
 Comercial (varejista).

2.8.5 Região do Assú

2.8.5.1 Dados Gerais da Região

A Região Assú inicialmente foi formada pela união de 11 (onze) municípios a


partir da divisão por zonas de desenvolvimento de acordo com a SEMPLA (2010).
Atualmente a Região passou a possuir 24 (vinte e quatro) municípios, listados a seguir:

Quadro 34: Municípios contidos na Região do Assú


Item Município Item Município
01 Afonso Bezerra 14 Lajes
02 Alto do Rodrigues 15 Macau
03 Angicos 16 Paraú
04 Areia Branca 17 Pedra Preta
05 Assú 18 Pedro Avelino
06 Baraúna 19 Pendências
07 Carnaubais 20 Porto do Mangue
09 Fernando Pedroza 21 Santana do Matos
10 Grossos 22 São Rafael
11 Guamaré 23 Serra do Mel
12 Ipanguaçu 23 Tibau
13 Itajá 24 Upanema
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
164
2.8.5.2 População/ Superfície dos Municípios

Com características naturais diferentes das demais regiões, a região do Assú do


RN, concentra uma população de 313.113 (trezentos e treze mil, cento e treze) pessoas
(quadro 35), de acordo com a contagem populacional do IBGE, realizada em 2010.

Quadro 35: População dos Municípios da Região do Assú / Superfície


População Superfície
Item Município 2
(IBGE, 2010) km
01 Afonso Bezerra 10.844 576,180
02 Alto do Rodrigues 12.305 191,334
03 Angicos 11.549 741,578
04 Areia Branca 25.315 357,625
05 Assú 53.227 1.303,442
06 Baraúna 24.182 825,683
07 Carnaubais 9.762 542,530
09 Fernando Pedroza 2.854 322,628
10 Grossos 9.393 126,458
11 Guamaré 12.404 258,958
12 Ipanguaçu 13.856 374,247
13 Itajá 6.932 203,622
14 Lajes 10.381 676,623
15 Macau 28.954 788,036
08 Paraú 3.859 383,214
16 Pedra Preta 2.590 294,985
17 Pedro Avelino 7.171 952,759
18 Pendências 13.432 419,137
19 Porto do Mangue 5.217 318,968
20 Santana do Matos 13.809 1.425,363
21 São Rafael 8.111 469,102
22 Serra do Mel 10.287 616,514
23 Tibau 3.687 169,239
24 Upanema 12.992 836,080
Totais 313.113 13.174,305
Fonte: IBGE, 2010.

2.8.5.3 Educação

Segue a tabela com dados educacionais da Região do Assú.

Quadro 36: Taxa de Analfabetismo e Grau de Instrução das pessoas com 10 anos ou mais de idade nos
municípios da Região do Assú, no ano de 2010
NÍVEL DE INSTRUÇÃO

SEM INSTRUÇÃO FUNDAMENTAL MÉDIO


TAXA DE
LOCALIDADE E ENSINO COMPLETO E COMPLETO E SUPERIOR
ANALFABETISMO
FUNDAMENTAL MÉDIO SUPERIOR COMPLETO
INCOMPLETO INCOMPLETO INCOMPLETO

Afonso Bezerra 28,96 69,85 13,18 14,89 2,08


Alto do Rodrigues 18,23 59,04 13,82 23,6 2,01
Angicos 24,49 63,87 12,73 20,49 2,85
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
165
NÍVEL DE INSTRUÇÃO

SEM INSTRUÇÃO FUNDAMENTAL MÉDIO


TAXA DE
LOCALIDADE E ENSINO COMPLETO E COMPLETO E SUPERIOR
ANALFABETISMO
FUNDAMENTAL MÉDIO SUPERIOR COMPLETO
INCOMPLETO INCOMPLETO INCOMPLETO

Areia Branca 15,37 54,5 17,52 24,49 3,28


Assú 20,73 60,87 17,06 17,68 4,1
Baraúna 25,63 76,46 11,98 9,96 1,13
Carnaubais 23,88 68,31 13,79 15,4 2,5
Paraú 28,21 62,54 11,16 16,89 2,93
Fernando Pedroza 24,27 62,17 15,52 19,1 3,21
Grossos 21,40 65,74 13,85 16,84 2,62
Guamaré 25,96 66,01 14,85 16,78 2,12
Ipanguaçu 24,33 66,89 13,47 16,23 2,78
Itajá 25,15 65,3 15,87 15,79 2,31
Lajes 17,77 59,98 16,08 20,18 3,45
Macau 26,06 65,22 12,52 20,02 2,06
Pedra Preta 22,30 74,8 11,36 12,48 1,37
Pedro Avelino 25,83 74,68 11,08 12,57 1,23
Pendências 21,36 65,22 15,78 14,85 3
Porto do Mangue 26,30 71,62 15,54 10,55 2,04
Santana do Matos 26,94 71,27 11,98 14,24 1,88
São Rafael 29,38 71 11,78 14,47 2,44
Serra do Mel 23,21 67,19 15,25 15,62 1,94
Tibau 20,99 65,11 17,25 15,02 2,04
Upanema 26,24 68,72 11,86 17,29 1,96
Totais 572,99 1596,36 335,28 395,43 57,33
Fonte: IBGE, 2010.

Analisando a taxa de ensino fundamental completo e médio incompleto a média


encontrada é de 13,97%. Sendo de Assú a maior taxa neste grau de instrução (17,52%) e
de Paraú a menor (11,16%).
No grau de instrução do ensino médio completo e superior incompleto, a média
encontrada é de 16,47%, onde o município de Areia Branca é o que possui a maior taxa,
o equivalente a 24,49% e a menor taxa ficou com Baraúna, 9,96%.
Entre os municípios que possuem o maior e o menor percentual de habitantes
com o ensino superior completo, encontram-se Lajes (3,45%) e Baraúna (1,13%),
respectivamente, atingindo-se uma média de 2,38% para esta região.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
166
2.8.5.4 Saúde

O quadro a seguir apresenta as condições de Saúde Pública na Região do Assú.

Quadro 37: Condições de Saúde Pública na Região do Assú


NÚMERO DE LEITOS*
NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) INCIDÊNCIA DE DOENÇAS (2007) MUNICÍPIO
(2012)
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Dengue – 127
Policlínica 0
Hepatites Virais – 3
Posto de saúde 4 37 AFONSO BEZERRA
Tuberculose – 5
Pronto atendimento 0 Outros – 6
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 1
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- 0
urgência/emergência
TOTAL 11
Centro de saúde/unidade básica de saúde 5
Clínica especializada/ambulatório especializado 2
Consultório 3
Farmácia 0
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 20
Sífilis em gestantes – 1
Policlínica 1 28 ALTO DO RODRIGUES
Meningite – 3
Posto de saúde 3 Tuberculose – 7
Pronto atendimento 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
167
NÚMERO DE LEITOS*
NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) INCIDÊNCIA DE DOENÇAS (2007) MUNICÍPIO
(2012)
urgência/emergência
TOTAL 15
Centro de saúde/unidade básica de saúde 6
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 1
Farmácia 0
Hospital geral 1 AIDS – 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 120
Policlínica 0 Hepatites virais – 3
Posto de saúde 0 28 ANGICOS Sífilis – 2
Pronto atendimento 0 Sífilis em gestante - 1
Pronto socorro geral 0 Tuberculose – 2
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 1 Outros – 3
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- 0
urgência/emergência
TOTAL 9
Centro de saúde/unidade básica de saúde 5
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 2
Farmácia 0
Hospital geral 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 AIDS – 3
Dengue – 3
Policlínica 1
Meningite – 1
Posto de saúde 5 17 AREIA BRANCA
Hepatites virais – 4
Pronto atendimento 0 Tuberculose - 6
Pronto socorro geral 0 Hanseníase – 3
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 2
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- 1
urgência/emergência
TOTAL 17
Centro de saúde/unidade básica de saúde 15 AIDS – 4
Clínica especializada/ambulatório especializado 13 151 ASSÚ Dengue – 21
Consultório 10 Hanseníase – 7
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
168
NÚMERO DE LEITOS*
NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) INCIDÊNCIA DE DOENÇAS (2007) MUNICÍPIO
(2012)
Farmácia 1 Meningite – 2
Hospital geral 2 Hepatites virais – 10
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Sífilis – 1
Policlínica 0 Sífilis em gestante – 1
Posto de saúde 1 Tuberculose - 16
Outros – 21
Pronto atendimento 0
Pronto socorro geral 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 9
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- 2
urgência/emergência
TOTAL 54
Centro de saúde/unidade básica de saúde 11
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 1
Hospital geral 0 AIDS – 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 1 Dengue – 8
Hanseníase – 6
Policlínica 0
Hepatite – 5
Posto de saúde 0 28 BARAÚNA
Meningite – 2
Pronto atendimento 0 Sífilis em gestantes – 1
Pronto socorro geral 0 Tuberculose – 4
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 1 Outros – 6
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- 1
urgência/emergência
TOTAL 16
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
0 Dengue – 1
Farmácia
16 CARNAUBAIS Meningite - 2
Hospital geral 0
Tuberculose – 2
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Policlínica 0
Posto de saúde 2
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
169
NÚMERO DE LEITOS*
NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) INCIDÊNCIA DE DOENÇAS (2007) MUNICÍPIO
(2012)
Pronto atendimento 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- 0
urgência/emergência
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Dengue – 6
Policlínica 0
Sífilis em gestante - 1
Posto de saúde 0 0 FERNANDO PEDROZA
Tuberculose – 1
Pronto atendimento 0 Outros – 2
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- 0
urgência/emergência
TOTAL 1
Centro de saúde/unidade básica de saúde 3
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 1
Policlínica 0 20 GROSSOS Tuberculose – 6
Posto de saúde 4 Hepatites virais – 1
Pronto atendimento 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
170
NÚMERO DE LEITOS*
NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) INCIDÊNCIA DE DOENÇAS (2007) MUNICÍPIO
(2012)
urgência/emergência
TOTAL 8
Centro de saúde/unidade básica de saúde 8
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 AIDS – 1
Policlínica 0 Dengue – 99
Posto de saúde 1 33 GUAMARÉ Sífilis em Gestantes – 2
Pronto atendimento 0 Tuberculose – 3
Pronto socorro geral 0 Outros – 5
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- 0
urgência/emergência
TOTAL 11
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 3
Hepatites virais – 8
Policlínica 0
Hanseníase – 2
Posto de saúde 6 0 IPANGUAÇU
Sífilis em gestante – 1
Pronto atendimento 0 Tuberculose – 2
Pronto socorro geral 0 Outros – 2
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 1
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- 0
urgência/emergência
TOTAL 8
Centro de saúde/unidade básica de saúde 3 Dengue – 4
Clínica especializada/ambulatório especializado 0 0 ITAJÁ Hanseníase – 1
Consultório 0 Tuberculose – 2
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
171
NÚMERO DE LEITOS*
NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) INCIDÊNCIA DE DOENÇAS (2007) MUNICÍPIO
(2012)
Farmácia 0 Hepatites Virais – 1
Hospital geral 0 Outros – 10
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Policlínica 0
Posto de saúde 0
Pronto atendimento 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 1
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- 0
urgência/emergência
TOTAL 4
Centro de saúde/unidade básica de saúde 4
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Policlínica 0 Dengue – 65
Posto de saúde 1 41 LAJES Hanseníase – 1
Pronto atendimento 0 Hepatites virais – 2
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- 1
urgência/emergência
TOTAL 8
Centro de saúde/unidade básica de saúde 8 AIDS – 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 2 Dengue – 160
Consultório 9 Hanseníase – 5
Farmácia 0 Hepatites virais – 2
59 MACAU
Hospital geral 0 Meningite – 2
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Sífilis em gestante - 1
Policlínica 1 Tuberculose – 8
Posto de saúde 3 Outros – 1
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
172
NÚMERO DE LEITOS*
NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) INCIDÊNCIA DE DOENÇAS (2007) MUNICÍPIO
(2012)
Pronto atendimento 1
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 3
Unidade mista 2
Unidade móvel de nível pré-hosp- 1
urgência/emergência
TOTAL 30
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Policlínica 0
Hepatites Virais – 1
Posto de saúde 0 0 PARAÚ
Hanseníase – 1
Pronto atendimento 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- 0
urgência/emergência
TOTAL 1
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Policlínica 0 0 PEDRA PRETA Dengue – 13
Posto de saúde 1
Pronto atendimento 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
173
NÚMERO DE LEITOS*
NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) INCIDÊNCIA DE DOENÇAS (2007) MUNICÍPIO
(2012)
urgência/emergência
TOTAL 3
Centro de saúde/unidade básica de saúde 4
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 58
Hanseníase – 4
Policlínica 0
Sífilis – 2
Posto de saúde 1 0 PEDRO AVELINO
Sífilis em gestante - 2
Pronto atendimento 0 Tuberculose – 4
Pronto socorro geral 0 Outros –
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- 0
urgência/emergência
TOTAL 5
Centro de saúde/unidade básica de saúde 4
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Consultório 1
Farmácia 0
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 61
Hepatites Virais – 1
Policlínica 0
Sífilis – 1
Posto de saúde 1 18 PENDÊNCIAS
Sífilis em gestantes – 2
Pronto atendimento 0 Tuberculose – 10
Pronto socorro geral 0 Outros – 2
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 2
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- 0
urgência/emergência
TOTAL 10
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2 Dengue – 4
Clínica especializada/ambulatório especializado 0 0 PORTO DO MANGUE Meningite –1
Consultório 0 Sífilis em gestantes – 1
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
174
NÚMERO DE LEITOS*
NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) INCIDÊNCIA DE DOENÇAS (2007) MUNICÍPIO
(2012)
Farmácia 0
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Policlínica 0
Posto de saúde 0
Pronto atendimento 0
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- 0
urgência/emergência
TOTAL 2
Centro de saúde/unidade básica de saúde 7
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 67
Policlínica 0 Hepatites Virais – 1
Posto de saúde 2 26 SANTANA DO MATOS Tuberculose – 7
Pronto atendimento 0 Hanseníase – 1
Pronto socorro geral 0 Outros – 4
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- 0
urgência/emergência
TOTAL 11
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0 Dengue – 10
Farmácia 0 Tuberculose – 1
28 SÃO RAFAEL
Hospital geral 1 Hepatites Virais – 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Outros – 3
Policlínica 0
Posto de saúde 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
175
NÚMERO DE LEITOS*
NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) INCIDÊNCIA DE DOENÇAS (2007) MUNICÍPIO
(2012)
Pronto atendimento 0
Pronto socorro geral 2
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- 0
urgência/emergência
TOTAL 5
Centro de saúde/unidade básica de saúde 2
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0 AIDS – 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 30
Policlínica 0 Hepatites Virais – 2
Posto de saúde 5 0 SERRA DO MEL Hanseníase – 6
Pronto atendimento 0 Meningite – 1
Pronto socorro geral 0 Tuberculose – 2
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0 Outros – 11
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- 0
urgência/emergência
TOTAL 9
Centro de saúde/unidade básica de saúde 3
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0 Dengue – 1
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Hanseníase - 10
Policlínica 0 0 TIBAU Hepatites virais – 1
Posto de saúde 0 Tuberculose – 1
Pronto atendimento 0 Outros – 1
Pronto socorro geral 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 2
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp- 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
176
NÚMERO DE LEITOS*
NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) INCIDÊNCIA DE DOENÇAS (2007) MUNICÍPIO
(2012)
urgência/emergência
TOTAL 6
Centro de saúde/unidade básica de saúde 5
Clínica especializada/ambulatório especializado 0
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital geral 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 6
Hanseníase – 2
Policlínica 0
Meningite – 1
Posto de saúde 3 15 UPANEMA
Tuberculose – 1
Pronto atendimento 0 Sífilis em gestantes – 1
Pronto socorro geral 0 Outros – 4
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 0
Unidade mista 1
Unidade móvel de nível pré-hosp- 0
urgência/emergência
TOTAL 9
TOTAL 246
Saúde do Brasil – CNES (Mês de referência: Maio/2015); IBGE Cidades, 2010.
* Número de leitos para internação em estabelecimentos de saúde total
Fontes: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
177
Analisando o quadro 37 acima, o município com a melhor infraestrutura da região
é Areia Branca, enquanto que a pior encontra-se em Paraú.
A doença de maior incidência na Região do Assú é a dengue, tendo o maior
número de casos em Macau, 160 (cento e sessenta), seguida da tuberculose com 45
(quarenta e cinco) casos, vindo após a hepatite viral, a hanseníase, a meningite, a AIDS,
a sifilis na gestação e outros.

2.8.5.5 Representação Política

A seguir encontram-se dados referentes à representação política da Região do


Assú.

Quadro 38: Representação Política da Região do Assú


Composição da
Prefeito(a)
Item Município Câmara de
Emancipação e Contatos
Vereadores
Prefeito: Jackson de Santa
Cruz Albuquerque Bezerra
Emancipação: 27/10/1953
Telefones: (84) 3533 - 2407 |
01 Afonso Bezerra 09
3533-2338
Endereço: Praça Civica 9 de
junho, 37 , Centro - CEP:
59510000
Prefeito: Abelardo Rodrigues
Filho
Emancipação: 28/03/1963
Telefones: (84) 3523-2216 |
02 Alto do Rodrigues 3523-2212 | 3523-2213 | 3523- 09
2217
Endereço: Rua Jose Ferreira
das Neves, 137 , Centro - CEP:
59507000
Prefeito: Expedito Edilson
Chimbinha
Emancipação: 24/10/1936
Telefones: (84) 3531-3950 |
03 Angicos 09
3531-3951 3531-2041
Endereço: Av Senador
Georgino Avelino, 118 , Centro -
CEP: 59515000
Prefeito: Luana Pedrosa Bruno
Emancipação: 24/10/1927
Telefones: (84) 3332-4927 |
3332-4949 (Gab. Civil) | 3332-
04 Areia Branca 11
4958 | 3332-4925 | 3332-3667
Endereço: Praça Nossa
Senhora da Conceição, 94 , -
CEP: 59655000
05 Assú Prefeito: Ivan Lopes Junior 15
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
178
Composição da
Prefeito(a)
Item Município Câmara de
Emancipação e Contatos
Vereadores
Emancipação: 16/10/1845
Telefones: (84) 3331-6300 |
3331-6323 | 3331-6320
Endereço: Praça Pedro Velho,
107. , Centro - CEP: 59650000
Prefeito: Isoares Martins de
Oliveira
Emancipação: 15/12/1981
Telefones: (84) 3320-3920 |
06 Baraúna 11
3320-3921 | 3320-2210
Endereço: R. Hermenegildo
Montenegro, S/N , Centro -
CEP: 59695000
Prefeito: Luiz Gonzaga
Cavalcante Dantas
Emancipação: 18/09/1963
07 Carnaubais 09
Telefones: (84) 3338-2518
Endereço: Praça Santa Luzia,
20 , Centro - CEP: 59665000
Prefeito: José Renato da Silva
Emancipação: 26/06/1992
Telefones: (84) 3538-2372 |
09 Fernando Pedroza 3538-2376 | 3538-2235 09
Endereço: Rua Vereador João
Salviano, 45 , Centro - CEP:
59517000
Prefeito: José Maurício Filho
Emancipação: 11/12/1953
10 Grossos Telefones: (84) 3327-2418 09
Endereço: R. Souza Machado,
116 , Centro - CEP: 59675000
Prefeito: Helio Willamy Miranda
da Fonseca
Emancipação: 07/05/1962
Telefones: (84) 3525-2961 |
11 Guamaré 3525-2960 (central) | 3525-2964 09
| 3525-2161
Endereço: R. Luiz Souza de
Miranda,116 , Centro - CEP:
59598000
Prefeito: Leonardo da Silva
Oliveira
Emancipação: 23/12/1948
12 Ipanguaçu Telefones: (84) 3335-2540 09
Endereço: R. Marechal
Deodoro, 99 , Centro - CEP:
59508000
Prefeito: Licélio Jackson
Guimarães
Emancipação: 26/06/1992
13 Itajá Telefones: (84) 3330-2480 | 09
3330-2255
Endereço: Praça José de Deus,
70, Centro - CEP: 59513-000
Prefeito: Luiz Benes Leocádio
14 Lajes 09
de Araújo

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
179
Composição da
Prefeito(a)
Item Município Câmara de
Emancipação e Contatos
Vereadores
Emancipação: 03/12/1923
Telefones: (84) 3532-2197 |
3532-2367 | 3532-2627
Endereço: Rua Soriano Filho,
17 , Centro - CEP: 59535000
Prefeito: Kerginaldo Pinto do
Nascimento
Emancipação: 02/10/1847
Telefones: (84) 3521-6652 |
15 Macau 11
3521-6671
Endereço: Rua Barao Rio
Branco, 17 , Centro - CEP:
59500000
Prefeito: Antônio Carlos Peixoto
Nunes
Emancipação:
08 Paraú Telefones: (84) 3367-0315 09
Endereço: Rua Capitão Manoel
Martins, 98 , Centro - CEP:
59660000
Prefeito: Luiz Antonio Bandeira
de Souza
Emancipação:
Telefones: (84) 3536-0039 |
16 Pedra Preta 09
3536-0041
Endereço: Rua Cel. José da
Costa Alecrim, - CEP: 59547-
000
Prefeito: Sérgio Eduardo
Bezerra Teodoro
Emancipação: 03/12/1948
17 Pedro Avelino 09
Telefones: Sem telefone
Endereço: Praça Pedro Álvares
Bezerra, 266, - CEP: 59530-000
Prefeito: Ivan de Souza Padilha
Emancipação: 12/12/1953
Telefones: (84) 3522-3801 |
18 Pendências 3522-3802 09
Endereço: Av. Francisco
Rodrigues, 205, Centro - CEP:
59504-000
Prefeito: Francisco Gomes
Batista
Emancipação: 28/12/1995
19 Porto do Mangue Telefones: (84) 3526-0045 | 09
3526-0046 | 3526-0047
Endereço: Rua Joca de Melo
S/N, - CEP: 59668-000
Prefeito: Lardjane Ciriaco de
Araujo Macedo
Telefones: (84) 3434-2255
20 Santana do Matos 09
Endereço: Rua Manoel Américo
de Carvalho, 56, Centro - CEP:
59520-000
Prefeito: José de Arimatéia
21 São Rafael 09
Bráz

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
180
Composição da
Prefeito(a)
Item Município Câmara de
Emancipação e Contatos
Vereadores
Telefones: (84) 3336-2283
Endereço: Rua Juvêncio
Soares, 399, Centro - CEP:
59518-000
Prefeito: Maria Lucia de
Oliveira
Telefones: (84) 3334-0160 /
22 Serra do Mel 09
3334-0097
Endereço: Vila Brasília, S/N,
Centro - CEP: 59663-000
Prefeito: Josinaldo Marcos de
Souza
Emancipação: 22/12/1996
Telefones: (84) 3326-2228 /
23 Tibau 3326-2330 / 3326-2569 09
Fax: (84) 3326-2228
Endereço: Rua da Jangada, n°
10 - Bairro: Centro CEP 59678-
000 – TIBAU – RN
Prefeito: Luiz Jairo Bezerra de
Mendonça
Telefones: (84) 3325-0011 |
24 Upanema 09
3325-0122
Endereço: Av. João Francisco,
S/N, Centro - CEP: 59670-000
Fonte: Eleições Brasil, 2015.

2.8.5.6 Aspectos Econômicos.

Para se trabalhar os aspectos econômicos da região do Assú, cita-se primeiros as


suas potencialidades:

 Disponibilidade de água superficial e subterrânea;


 Condições climáticas e geográficas favoráveis;
 Indústria salineira;
 Eventos socioculturais e religiosos;
 Agricultura familiar em expansão;
 Ambientes com potencial turístico e econômico;
 Existência de organizações sociais
 Recursos humanos disponíveis.

Os segmentos potenciais da Economia para a região são os seguintes:

 Indústria petrolífera;
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
181
 Instituições de ensino superior e de formação técnica;
 Agroindústria.

Segmentos Dinâmicos da Economia Regional:


 Turismo (sol e mar, ecoturismo);
 Agropecuária (fruticultura irrigada: melão, manga, melancia e banana;
 Indústria (cerâmica, agroindústria: frutas e laticínios, mármore, salineira, petrolífera
e termoelétrica);
 Mineral (petróleo, gás, calcário, sal e argila);
 Comercial (varejista).

2.8.6 A Região Metropolitana de Natal

2.8.6.1 Dados Gerais da Região

Inicialmente, esta região foi dividida pela SEPLAN (2010) e era formada pela
união de 10 (dez) municípios.
Após a nova regionalização, definida na ocasião da elaboração do Plano Estadual
de Gestão de Resíduos Sólidos (SEMARH, 2010), os municípios pertencentes a esta
região passaram a ser 8 (oito), como apresentado no quadro a seguir:

Quadro 39: Municípios contidos na Região Metropolitana de Natal


Item Município
01 Ceará Mirim
02 Extremoz
03 Ielmo Marinho
04 Macaíba
05 Maxaranguape
06 Natal
07 Parnamirim
08 São Gonçalo do Amarante

2.8.6.2 População / Superfície dos Municípios

Os dados quanto a população e área dos municípios contidos na Região


Metropolitana de Natal, estão descritos a seguir:

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
182
Quadro 40: População dos Municípios da Região Metropolitana de Natal/ Superfície
População Superfície
Item Município 2
(IBGE, 2010) km
01 Ceará Mirim 68.141 724,380
02 Extremoz 24.569 139,575
03 Ielmo Marinho 12.171 312,029
04 Macaíba 69.467 510,771
05 Maxaranguape 10.441 131,316
06 Natal 803.739 167,264
07 Parnamirim 202.456 123,471
08 São Gonçalo do Amarante 87.668 249,124
Total 1.278.652 2.357,93
Fonte: IBGE, 2010.

O município com a maior população é Natal, 803.739 (oitocentos e três mil,


setecentos e trinta e nove) habitantes e o menor é Maxaranguape com 10.441 (dez mil,
quatrocentos e quarenta e um) habitantes. A média de habitantes para esta região é de
159.831 (cento e cinquenta e nove mil, oitocentos e trinta e um). Quanto a área territorial,
Ceará Mirim é o maior município (724,380 km2) e Parnamirim o menor (123,471 km2).

2.8.6.3 Educação

A seguir (quadro 41) são apresentados os dados referentes à educação na


região, para que seja analisada a situação existente.

Quadro 41: Taxa de Analfabetismo e Grau de Instrução das pessoas com 10 anos ou mais de idade nos
municípios da Região Metropolitana de Natal no ano de 2010
NÍVEL DE INSTRUÇÃO

TAXA DE SEM INSTRUÇÃO FUNDAMENTAL MÉDIO


LOCALIDADE E ENSINO COMPLETO E COMPLETO E SUPERIOR
ANALFABETISMO
FUNDAMENTAL MÉDIO SUPERIOR COMPLETO
INCOMPLETO INCOMPLETO INCOMPLETO

Ceará Mirim 20,46 65,88 14,00 16,32 2,73


Extremoz 16,34 60,51 16,35 19,85 2,89
Ielmo Marinho 25,79 78,57 11,15 9,05 0,91
Macaíba 21,04 62,31 16,51 17,80 2,66
Maxaranguape 19,78 68,68 16,72 12,30 2,03
Natal 8,04 40,42 17,22 31,10 10,89
Parnamirim 7,60 38,62 15,66 33,44 11,87
São Gonçalo do
13,93 57,20 16,74 21,93 2,17
Amarante
Totais 132,98 472,19 124,35 161,79 36,15
Fonte: IBGE Sidra, 2010.

Analisando o quadro acima, a média de analfabetismo na região metropolitana de


Natal é de 16,6%, uma média considerada aceitável. O município de Ielmo Marinho
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
183
possui a taxa mais alta que é de 25,79%. Já a menor taxa é do município de Parnamirim
(7,60%).
Tratando dos níveis de instrução, o município de Ielmo Marinho possui a taxa
mais elevada no quesito população maior de 10 anos de idade com ensino fundamental
incompleto (78,57%) e a menor taxa é do município de Parnamirim (38,62%). A média
deste nível para os municípios desta região é de 59%.
Quanto ao nível fundamental completo e médio incompleto, a média regional é de
15,54%. O município de Natal possui a taxa mais elevada (17,22%) e Ceará Mirim a taxa
mais baixa (14%).
Avaliando o ensino médio completo e superior incompleto a média da região é de
20,22%. Parnamirim possui uma taxa mais alta, que é de 33,44% e Ielmo Marinho a mais
baixa (9,05%).
Quanto ao ensino superior completo, Parnamirim possui a taxa mais alta (11,87) e
Ielmo Marinho possui a taxa mais baixa (0,91%).

2.8.6.4 Saúde

No quadro 42 abaixo poderemos analisar os dados de saúde no tocante à


infraestrutura disponibilizada pelos municípios da região Metropolitana de Natal aos seus
moradores e quais as principais doenças e sua incidência, nesses municípios.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
184
Quadro 42: Condições de Saúde Pública na Região Metropolitana de Natal
NÚMERO DE
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015) INCIDÊNCIA DE DOENÇAS (2007)
LEITOS* (2012)
Centro de atenção hemoterápica e/ou
0
hematológica
Centro de saúde/unidade básica de saúde 21
Clínica especializada/ambulatório especializado 3
Consultório 1
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 1 AIDS – 5
Hospital dia 0 Dengue – 285
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Hanseníase – 6
Policlínica 4 Hepatites Virais – 26
CEARÁ MIRIM Posto de saúde 3 54 Meningite – 9
Pronto atendimento 0 Sífilis – 13
Pronto socorro especializado 0 Sífilis em Gestante – 15
Pronto socorro geral 1 Tuberculose – 37
Serviço de atenção domiciliar isolado (home) 0 Outros – 56
Unidade de serviço de apoio de diagnose e
3
terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp-
1
urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 38
Centro de atenção hemoterápica e/ou
0
hematológica
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 3 AIDS – 1
Consultório 0 Dengue – 99
Farmácia 0 Hanseníase – 2
EXTREMOZ Hospital especializado 1 30 Hepatites Virais – 10
Hospital geral 0 Sífilis – 2
Hospital dia 0 Tuberculose – 8
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Outros – 40
Policlínica 0
Posto de saúde 12
Pronto atendimento 1
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
185
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Serviço de atenção domiciliar isolado (home) 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e
1
terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp-
1
urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 20
Centro de atenção hemoterápica e/ou
0
hematológica
Centro de saúde/unidade básica de saúde 1
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Dengue – 29
Policlínica 0 Hepatites Virais – 2
IELMO MARINHO Posto de saúde 6 0 Sífilis em gestante – 1
Pronto atendimento 0 Tuberculose – 2
Pronto socorro especializado 0 Outros – 2
Pronto socorro geral 0
Serviço de atenção domiciliar isolado (home) 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e
0
terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp-
0
urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 8
Centro de atenção hemoterápica e/ou
0 AIDS – 2
hematológica Dengue – 261
Centro de saúde/unidade básica de saúde 23 Hanseníase – 4
MACAÍBA 27
Clínica especializada/ambulatório especializado 8 Hepatites Virais – 18
Consultório 2 Meningite – 15
Farmácia 0 Sífilis – 2
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
186
Hospital especializado 0 Sífilis em Gestante – 1
Hospital geral 1 Tuberculose – 26
Hospital dia 0 Outros – 14
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0
Policlínica 4
Posto de saúde 6
Pronto atendimento 1
Pronto socorro especializado 0
Pronto socorro geral 0
Serviço de atenção domiciliar isolado (home) 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e
0
terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp-
6
urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 2
TOTAL 53
Centro de atenção hemoterápica e/ou
0
hematológica
Centro de saúde/unidade básica de saúde 5
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
Consultório 0
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 0
Hospital dia 0 Dengue – 144
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Hanseníase – 1
Policlínica 0 Sífilis em Gestantes – 2
MAXARANGUAPE 0
Posto de saúde 0 Sífilis Congênita – 1
Pronto atendimento 0 Tuberculose – 3
Pronto socorro especializado 0 Outros – 3
Pronto socorro geral 0
Serviço de atenção domiciliar isolado (home) 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e
1
terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp-
0
urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
187
TOTAL 7
Centro de atenção hemoterápica e/ou
2
hematológica
Centro de saúde/unidade básica de saúde 245
Clínica especializada/ambulatório especializado 54
Consultório 941
Farmácia 1
Hospital especializado 17
Hospital geral 14 AIDS – 57
Hospital dia 6 Dengue – 6.540
Laboratório central de saúde pública - LACEN 1 Hanseníase – 33
Policlínica 8 Hepatites Virais – 437
NATAL Posto de saúde 1 2.834 Meningite – 74
Pronto atendimento 2 Sífilis – 71
Pronto socorro especializado 5 Sífilis em Gestante – 47
Pronto socorro geral 1 Tuberculose – 521
Serviço de atenção domiciliar isolado (home) 4 Outros – 244
Unidade de serviço de apoio de diagnose e
87
terapia
Unidade mista 2
Unidade móvel de nível pré-hosp-
19
urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 3
TOTAL 1.413
Centro de atenção hemoterápica e/ou
0
hematológica
Centro de saúde/unidade básica de saúde 29 AIDS – 7
Clínica especializada/ambulatório especializado 24 Dengue – 1.367
Consultório 10 Hanseníase – 12
Farmácia 0 Hepatites Virais – 102
Hospital especializado 0 Meningite – 26
PARNAMIRIM 166
Hospital geral 2 Sífilis – 9
Hospital dia 0 Sífilis em gestante -
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 17
Policlínica 8 Tuberculose – 90
Posto de saúde 0 Outros – 36
Pronto atendimento 2
Pronto socorro especializado 0

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
188
Pronto socorro geral 0
Serviço de atenção domiciliar isolado (home) 0
Unidade de serviço de apoio de diagnose e
16
terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp-
4
urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 95
Centro de atenção hemoterápica e/ou
0
hematológica
Centro de saúde/unidade básica de saúde 28
Clínica especializada/ambulatório especializado 7
Consultório 5
Farmácia 0
Hospital especializado 0
Hospital geral 1 AIDS – 2
Hospital dia 0 Dengue – 348
Laboratório central de saúde pública - LACEN 0 Hanseníase – 1
Policlínica 1 Hepatites Virais – 30
SÃO GONÇALO DO
Posto de saúde 1 67 Meningite – 7
AMARANTE
Pronto atendimento 0 Sífilis – 5
Pronto socorro especializado 0 Sífilis em Gestante – 2
Pronto socorro geral 0 Tuberculose – 30
Serviço de atenção domiciliar isolado (home) 0 Outros – 6
Unidade de serviço de apoio de diagnose e
0
terapia
Unidade mista 0
Unidade móvel de nível pré-hosp-
2
urgência/emergência
Unidade móvel terrestre 0
TOTAL 45
Fontes: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil – CNES (Mês de referência: Maio/2015); IBGE Cidades, 2010.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
189
Analisando os dados do quadro 42 acima podemos destacar que os municípios
de Natal e Parnamirim, possuem a melhor infraestrutura a disposição da população no
que diz respeito ao atendimento de saúde. Isso se justifica por serem os dois maiores
municípios da região Metropolitana de Natal. Enquanto que os municípios de Ielmo
Marinho e Maxaranguape possuem a infraestrutura mais precária.
Tratando-se da quantidade de leitos disponível à população, Natal e Parnamirim
possuem o maior número, juntos totalizam 3.000 (três mil) leitos. De acordo com a Política
Nacional de Hospitais de Pequeno Porte que usa como Base de Consulta a Portaria
1.101, de 12 de junho de 2002 e que prevê que 5% da população terá necessidade de
internações durante o ano para o conjunto das clínicas básicas (médica, cirúrgica,
obstétrica e pediátrica), nenhum município da região Metropolitana de Natal possui leitos
suficiente para atender a população. O município de Maxaranguape não possui leitos.
Na avaliação da incidência de doenças, de acordo com os dados pesquisados de
2007, a dengue foi a doença de maior incidência, com 9.073 (nove mil e setenta e três)
ocorrências, sendo o município de Natal com o maior número de casos, 6.540 (seis mil,
quinhentos e quarenta). Em segundo lugar a tuberculose foi a doença de maior
notificação, 717 (setecentos e dezessete) casos, com maior incidência em Natal, 521
(quinhentos e vinte e um). A Hepatite Viral, ficou em terceiro lugar, 625 (seissentos e vinte
e cinco) casos, Natal também se destacou, com 437 (quatrocentos e trinta e sete)
notificações. A meningite ficou em quarto lugar, com 131 (cento e trinta e um) casos, o
maior número em Natal, 74 (setenta e quatro). A hanseníase ficou em quinto lugar, com
59 (cinquenta e nove) ocorrências, sendo sua maior ocorrência também em Natal, 33
(trinta e três) casos. A sífilis teve 102 (cento e dois) casos, o maior número em Natal 71
(setenta e um), já a Sífilis em Gestantes: 85 (oitenta e cinco) casos, com Natal mais uma
vez se destacando com a maior ocorrência: 47 (quarenta e sete). A AIDS também teve
notificações, 74 (setenta e quatro), sendo 57 (cinquenta e sete) destes em Natal.

2.8.6.5 Representação Política

A seguir o quadro 43 mostra a representação política da Região Metropolitana de


Natal.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
190
Quadro 43: Representação Política da Região Metropolitana de Natal
Composição da
Prefeito (a)
Item Município Câmara de
Emancipação e Contatos
Vereadores
Prefeito: Antônio Marcos de Abreu
Peixoto
Emancipação: 30/07/1858
01 Ceará Mirim Telefones: (84) 3274-5908 | 3274- 13
5914 | 3274-2557
Endereço: Rua General João Varela,
S/N Centro - CEP: 59570000
Prefeito: Klaus Francisco Torquato
Rego
Emancipação: 04/04/1963
02 Extremoz Telefones: (84) 3279-4912 | 3279- 11
4911 | 3279-4913 | 3279-4910
Endereço: Rua Capitão José da
Penha, Centro - CEP: 59575000
Prefeito: Bruno Patriota Medeiros
Emancipação: 27/08/1963
03 Ielmo Marinho Telefones: (84) 3267-0169 | 3267- 09
2961 | 3267-0095 | 3267-0173
Endereço: Rua Sergio Severo, 1114 ,
Lagoa Nova - CEP: 54063380
Prefeito: Fernando Cunha Lima
Bezerra
Emancipação: 27/10/1877
04 Macaíba Telefones: (84) 3271-6509 | 3271- 13
6521 | 3271-6921
Endereço: Avenida Mônica Dantas,
S/N , Centro - CEP: 59280000
Prefeito: Maria Ivoneide da Silva
Emancipação: 17/12/1958
05 Maxaranguape Telefones: (84) 3261-2222 | 3261- 09
2204
Endereço: Rua 15 de Novembro, S/N,
Centro - CEP: 59580000
Prefeito: Carlos Eduardo Nunes Alves
Telefones: (84) 3232-4729 | 3232-
06 Natal 4727 | 3232-8856 | 3232-8863 29
Endereço: Rua Ulisses Caldas, 81 ,
Centro - CEP: 59025090
Prefeito: Maurício Marques dos
Santos
Telefones: (84) 3644-8100 | 3644-
07 Parnamirim 2530 | 3644-8116 | 3644-8122 | 3644- 18
8117
Endereço: Rua Tenente Medeiros,
105 , Centro - CEP: 59141145
Prefeito: Jaime Calado Pereira dos
Santos
08 São Gonçalo do Telefones: (84) 3278-3341 | 3278- 17
Amarante 3499
Endereço: Rua Alexandre Cavalcante,
S/N, Centro - CEP: 59040-000
Fonte: Eleições Brasil, 2015.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
191
2.8.6.6 Aspectos Econômicos

A região Metropolitana de Natal, que é composta pelos 08 (oito) municípios já


citados, tendo estes, as suas potencialidades específicas que contribuem
economicamente para a região, são elas:

 Físico Territorial:
o Riqueza do patrimônio natural;
o Riqueza da paisagem;
o Riqueza do patrimônio histórico e ambiente construído;
o Diversidade e riqueza cultural;
o Liderança estadual em pesquisa;
o Densidade de recursos humanos qualificados;
o Integração metropolitana.

 Socioeconômica:

o Dinamismo econômico;
o Turismo e lazer;
o Construção civil;
o Indústria de transformação (alimentos e bebidas, têxtil e confecções);
o Atividade pesqueira;
o Carcinicultura;
o Comércio em crescimento;
o Posição geográfica estratégica;
o Diversas instituições de ensino superior.

 Segmentos Dinâmicos da Economia Regional:

o Turismo (sol e mar, eventos religiosos, esportes radicais);


o Agropecuária (cana de açúcar, carcinicultura, floricultura, pecuária leiteira,
mandioca, avicultura, fruticultura irrigada, culturas de vazante, cajucultura);
o Indústria (têxtil, confecções, bebidas, álcool, açúcar, movelaria, construção
civil, cerâmica, casa de farinha);

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
192
o Mineral (água mineral, argila);
o Comercial (atacadista, varejista, supermercados).

2.8.7 A Região de Mossoró

2.8.7.1 Dados Gerais do Município

Na regionalização do Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos


do Rio Grande do Norte (SEMARH, 2010), o município de Mossoró ficou sozinho em
virtude de já possuir um aterro sanitário e de não haver interesse da gestão municipal da
época em fazer parte de outra região.

2.8.7.2 População / Superfície do Município

Apresentamos abaixo o quadro com os dados de população e superfície do


município.

Quadro 44: População do Município de Mossoró / Superfície


População Superfície
Item Município 2
(IBGE, 2010) km
01 Mossoró 259.815 2.099,333
Fonte: IBGE, 2010.

O município de Mossoró é a segunda cidade do Estado do Rio Grande do Norte


em termos de população, ficando atrás apenas da capital Natal e é o município com a
maior área do Estado.

2.8.7.3 Educação

Na divisão do Estado do Rio Grande do Norte em Diretorias Regionais de


Educação, Cultura e Esportes – DIREDS, que são os órgãos que fazem a ligação entre as
determinações da Secretaria Estadual de Educação e as escolas, o município de Mossoró
está representado pela 12ª Regional de Educação, com sede no próprio município. No
quadro 45 abaixo, tem-se os dados referentes à educação no município.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
193
Quadro 45: Taxa de Analfabetismo e Grau de Instrução das Pessoas com 10 Anos ou Mais de Idade nos
municípios do PERGIS do município de Mossoró (2010)
NÍVEL DE INSTRUÇÃO
SEM
FUNDAMENTA MÉDIO
TAXA DE INSTRUÇÃO E SUPERIOR
LOCALIDADE L COMPLETO COMPLETO E
ANALFABETISMO ENSINO COMPLET
E MÉDIO SUPERIOR
FUNDAMENTAL O
INCOMPLETO INCOMPLETO
INCOMPLETO
Mossoró 12,95 48,42 16,73 27,24 7,11
Fonte: IBGE Sidra, 2010.

Analisando o quadro acima, a taxa de analfabetismo é considerada alta (12,95%).


Observando-se o grau de instrução das pessoas com 10 anos ou mais, a taxa de crianças
sem instrução e ensino fundamental incompleto é de 48,42%, uma taxa considerada
bastante alta. No ensino fundamental completo e médio incompleto é de 16,73% e no
médio completo e superior incompleto é de 27,24%, também considerados altos. No caso
do nível superior, apenas 7,11% da população mossoroense tem acesso a esse nível de
ensino. Para um município com 3 (três) instituições de ensino superior (UFERSA, UERN e
IFRN), essa percentagem é considerada bastante baixa.

2.8.7.4 Saúde

No quadro abaixo apresentam-se as condições de saúde pública no município de


Mossoró.
Quadro 46: Condições de Saúde Pública no município de Mossoró
NÚMERO
DE INCIDÊNCIA DE
MUNICÍPIO NÚMERO POR TIPO DE ESTABELECIMENTO (2015)
LEITOS* DOENÇAS (2007)
(2012)
Centro de saúde/unidade básica de saúde 49
Clínica especializada/ambulatório especializado 96
Consultório 119 AIDS – 20
Farmácia 2 Dengue – 512
Hepatites virais – 59
Hospital geral 4
Hanseníase – 202
Hospital 5
Meningite – 17
MOSSORÓ Laboratório central de saúde pública - LACEN 1 664
Sífilis – 1
Policlínica 1
Sífilis em gestantes
Pronto atendimento 4 –3
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 25 Tuberculose – 90
Unidade móvel de nível pré-hosp- Outros – 9
1
urgência/emergência
TOTAL 307
Fontes: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil – CNES (Mês de referência:
Maio/2015); IBGE Cidades, 2010.

Analisando o quadro acima constatamos que o município de Mossoró possui uma


infraestrutura para atendimento na área de saúde ainda insuficiente. Se levarmos em
consideração a Política Nacional de Hospitais de Pequeno Porte, que usa como Base de
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
194
Consulta a Portaria 1.101, de 12 de junho de 2002 e que prevê que 5% da população terá
necessidade de internações durante o ano para o conjunto das clinicas básicas (médica,
cirúrgica, obstétrica e pediátrica), o número de leitos é insuficiente para o atendimento da
população moradora. Para atender a lei e garantir a população um atendimento de
qualidade, seria necessário ampliar o número de leitos para 757 (setecentos e cinquenta
e sete) leitos.

2.8.7.5 Representação Política

A seguir o quadro 47 mostra a representação política da Região do município de


Mossoró.

Quadro 47: Representação Política


Composição da
Prefeito (a)
Item Município Câmara de
Emancipação e Contatos
Vereadores
Prefeito: Francisco José da Silveira
Júnior
Emancipação: 15/03/1852
01 Mossoró Telefones: (84) 3315-5050 | 3315- 21
4922
Endereço: Avenida Alberto Maranhão,
1751 , Centro - CEP: 59600005
Fonte: Eleições Brasil, 2015.

2.8.7.6 Aspectos Econômicos

No sentido de justificar os aspectos econômicos do município de Mossoró,


apresentaremos as potencialidades locais abaixo:

 Potencialidades:
o Disponibilidade de água superficial e subterrânea;
o Diversificados recursos minerais (petróleo, gás natural, calcário, sal, argila,
gipsita, água mineral, areia, etc);
o Condições climáticas e geográficas favoráveis;
o Ambientes com potencial turístico e econômico;
o Recursos humanos disponíveis;
o Instituições de ensino superior e de formação técnica;

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
195
o Destaque na atuação do associativismo (cooperativas e associações para
produção e comercialização);
o Atuação de instituições de controle e participação social;
o Base produtiva diversificada: agricultura, apicultura, sal, petróleo, pequenos
negócios, fruticultura e aquicultura;
o Eventos socioculturais e religiosos.

 Segmentos dinâmicos da economia regional:


o Turismo (sol e mar, cultura, negócios e eventos);
o Agropecuária (fruticultura irrigada: melão, manga e melancia; cajucultura,
caprino e ovinocultura, apicultura, culturas alimentares: milho e feijão; pecuária
leiteria e de corte).
o Indústria (cimento, minerais metálicos, movelaria, papel e papelão, indústria
química, vestuário, calçados, tecidos, produtos alimentícios: beneficiamento de
castanha de caju e frutas; rações; indústria mecânica, cerâmica fina, indústria
salineira, torrefação);
o Mineral (petróleo, gás, calcário, água mineral);
o Comercial (atacadista, varejista, supermercados).

2.9 Levantamento dos Planos Governamentais em Desenvolvimento ou Previstos para o


Estado.

Políticas públicas são ações assumidas pelos governos, instituições públicas


estatais com ou sem participação da sociedade que concretizam direitos humanos
coletivos ou direitos sociais garantidos em lei. Elas compreendem todas as ações do
Estado: os investimentos e os segmentos beneficiados ou excluídos pelos serviços
(LYNN, 1980; DYE, 1984). Nessa compreensão, as políticas públicas podem oportunizar
a melhoria da qualidade de vida da população redistribuindo renda, ou pode privilegiar
setores dominantes da sociedade aumentando ainda mais a concentração da renda e da
desigualdade social.
As Políticas Públicas são entendidas geralmente como o Estado em ação, ou
seja, o conjunto de orientações e ações de um governo visando ao alcance de
determinados objetivos. Fundamenta-se no suposto do bom governo, onde os problemas
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
196
podem ser melhor dimensionados pelo uso do conhecimento social. Sendo assim, é
importante diferenciar Política Pública – conceito abrangente, de Programa –
desdobramento de uma política e de um Projeto – unidade menor de ação. A seguir serão
apresentados programas governamentais em desenvolvimento e previstos para o Estado
do Rio Grande do Norte no tocante à questão dos resíduos sólidos.

2.9.1 Iniciativas do Governo Estadual

2.9.1.1 O Projeto Integrado de Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande do Norte – RN Sustentável

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, através da Secretaria de Estado do


Planejamento e das Finanças (SEPLAN), consciente de sua responsabilidade na
condução e implementação das políticas de desenvolvimento socioeconômico e ambiental
e atento às necessidades de sensibilização da população, elaborou, juntamente com
diversas Secretarias de Estado, instituições governamentais federais e organizações não
governamentais, além de representantes da sociedade civil, um projeto multissetorial
integrado que tem como meta contribuir com as mudanças no cenário socioeconômico do
Rio Grande do Norte.
Tal projeto é realizado através da implementação de um conjunto de ações
articuladas destinadas a reverter o baixo dinamismo do Estado, com foco na redução das
desigualdades regionais, além de apoiar ações de modernização da gestão pública para
prestação de serviços de forma mais eficaz e eficiente, visando à melhoria da qualidade
de vida da população potiguar.
O objetivo de desenvolvimento do Projeto RN Sustentável é contribuir com os
esforços do Estado para:
(i) aumentar a segurança alimentar, o acesso à infraestrutura produtiva e o acesso
aos mercados para a agricultura familiar;
(ii) melhorar o acesso e a qualidade dos serviços da educação, da saúde e da
segurança pública; e
(iii) melhorar os sistemas de controle de despesas públicas, dos recursos humanos
e da gestão de ativos físicos, no contexto de uma abordagem de gestão baseada
em resultados.

O Projeto está organizado em três grandes Eixos Estratégicos:

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
197
 Componente 1: Desenvolvimento Regional Sustentável
o Subcomponente 1.1: Investimentos Estruturantes e Fortalecimento da
Governança Local;
o Subcomponente 1.2: Investimentos em Inclusão Produtiva, Social e Ambiental.

 Componente 2: Melhoria dos Serviços Públicos


o Subcomponente 2.1: Atenção à Saúde;
o Subcomponente 2.2: Melhoria da Qualidade da Educação Básica;
o Subcomponente 2.3: Melhoria da Segurança Pública e da Defesa Social.

 Componente 3: Melhoria da Gestão do Setor Público


o Subcomponente 3.1: Planejamento Integrado e Orientado para Resultados e
Gerenciamento Orçamentário e Financeiro;

o Subcomponente 3.2: Modernização das Instituições Estaduais Prioritárias e dos


Sistemas Administrativos do Estado;

o Subcomponente 3.3: Gestão Estratégica e Eficiente dos Recursos Humanos e


de Ativos.

Dentre os três eixos estratégicos apresentados anteriormente, pode-se detalhar


cada um deles, apontando seus objetivos e a forma de atuação para alcançá-los:
No caso do eixo de Desenvolvimento Regional Sustentável, o Estado proporciona
apoio técnico e financeiro para os investimentos prioritários voltados à implementação de
elementos-chaves da estratégia de desenvolvimento regional integrado, através do
financiamento de infraestrutura socioeconômica (estradas, equipamento turísticos, etc),
investimentos socioambientais e produtivos (orientados ao mercado) com foco na redução
das desigualdades regionais (RIO GRANDE DO NORTE, 2015a).
O Projeto apoiará a estratégia de inclusão socioeconômica e o desenvolvimento
regional sustentável através das seguintes atividades:

 Melhoria da inclusão e da competitividade das organizações produtivas nos


territórios prioritários;
 Promoção de boas práticas socioambientais nas áreas de microbacias mais
susceptíveis à degradação ambiental;

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
198
 Apoio a projetos voltados ao fortalecimento da capacidade dos agricultores
familiares nas áreas com potencial de irrigação, visando aumentar a produtividade,
qualidade e confiabilidade de sua produção;
 Promoção da inclusão de jovens e mulheres no mercado de trabalho;
 Promoção do fortalecimento da governança local / territorial; e
 Melhoria e expansão da infraestrutura socioeconômica voltada ao desenvolvimento
da logística regional integrada.

De acordo com Rio Grande do Norte (2015a), o público-alvo deste componente


será formado pelas organizações sociais, cooperativas, redes ou alianças formais de
produtores, prioritariamente da agricultura familiar, trabalhados sob a perspectiva de
Arranjos Produtivos Locais (APL) das atividades agrícolas e não agrícolas, e
empreendedores da área urbana e rural atuando em redes de economia solidária,
inclusive jovens, mulheres, remanescentes de quilombolas e indígenas.
A meta é beneficiar aproximadamente 20.000 (vinte mil) famílias, envolvendo cerca
de 70.000 (setenta mil) pessoas, em 400 (quatrocentos) projetos coletivos de iniciativas
de negócios sustentáveis, 1.000 (mil) projetos individuais de iniciativas de negócios
ligadas a redes de economia solidária e 260 (duzentos e sessenta) projetos
socioambientais (RIO GRANDE DO NORTE, 2015a).
No tocante ao Eixo de Melhoria dos serviços públicos, o projeto apoia ações
voltadas à melhoria do acesso aos Serviços Públicos Essenciais – tais como saúde,
educação e segurança –, tanto em quantidade quanto em qualidade, dando prioridade
aos territórios mais vulneráveis do Estado segundo a estratégia de focalização e
desenvolvimento regional.
No subcomponente de atenção à saúde, o objetivo do projeto é de melhorar a
qualidade da prestação dos serviços, garantindo o acesso adequado aos tratamentos
especializados nos territórios prioritários do Estado, sintetizados nos seguintes objetivos
específicos:

 Redução das taxas de mortalidade materno-infantil;


 Aumento da disponibilidade de diagnóstico precoce de qualidade para câncer de
mama e do colo do útero;

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
199
 Aumento da disponibilidade de instalações, bem como de recursos humanos e
financeiros para estabelecer em todo o Estado a regionalização da rede de
emergência de saúde (RIO GRANDE DO NORTE, 2015a).

Relativo à Melhoria da qualidade da educação básica, o objetivo geral do governo


para o setor é garantir a melhoria da educação básica do Estado para que todas as
crianças no Rio Grande do Norte tenham acesso à educação de boa qualidade. Para
tanto, algumas ações são listadas nesse sentido, como o financiamento de subprojetos de
inovações pedagógicas; definição e implementação de mecanismos de assistência
técnica para apoiar melhorias no sistema municipal de ensino, dentre outras. O Público
Alvo do Subcomponente é composto por alunos e profissionais da educação da rede
pública estadual e municipal de ensino.
Sobre a melhoria da gestão de segurança pública, as atividades dirigidas para
melhorar o processo de gestão integrada da Secretaria de Segurança e da Defesa Social
incluem investimentos para apoiar os processos de controle e monitoramento dos
principais indicadores para gestão estadual da segurança. O objetivo é permitir o
diagnóstico das principais fontes de violência vivenciadas nas comunidades, assim como
apoiar os principais programas de inclusão social em curso, com foco na segurança
preventiva e na educação. O público-alvo do Subcomponente é a população em geral,
apoiando a gestão da segurança pública do Estado para melhorar a sua capacidade de
resposta aos incidentes criminais, monitoramento da segurança dos cidadãos e do
arquivo de registros oficiais de documentos civis e criminais.
Por fim, no tocante ao Eixo de Melhoria da Gestão Do Setor Público, o projeto
proporciona apoio técnico e financeiro nas ações setoriais prioritárias que fazem parte da
estratégia do Governo para promover a modernização da gestão do setor público em
setores estratégicos do Estado, a fim de reforçar a eficiência e a eficácia do orçamento
central, finanças e processo de planejamento e gestão, bem como na prestação de
serviços públicos da saúde, da educação e da segurança pública.
Tais ações reforçarão o fortalecimento da governança institucional do Estado, por
meio de:

 Melhoria da gestão do setor público com a oferta mais eficaz e eficiente dos
serviços públicos;

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
200
 Aumento da disponibilidade de recursos públicos – para políticas sociais e
investimentos – com resultado da redução de gastos com recursos humanos e
custeio. O Governo irá acompanhar a melhoria dos serviços essenciais (saúde,
segurança e educação) através de pesquisas sistemáticas (usando TI), sistemas
de monitoramento e controle voltados aos programas e ações estratégicos (sala de
situação) (RIO GRANDE DO NORTE, 2015a).

Especificamente no tocante ao contexto de resíduos sólidos, o Programa alcança


catadores de materiais recicláveis, através de incentivos para que se organizem em
associações ou cooperativas, além de custeio de construção de galpões próprios e
compra de equipamentos para que possam processar uma maior quantidade de
materiais, bem como para a prestação de assistência técnica e treinamentos técnicos e
para a gestão dos seus empreendimentos.
Além do auxílio aos catadores, também podem ser citadas do Programa RN
Sustentável ações para gestão de resíduos sólidos em assentamentos de reforma agrária
no Estado, que têm como principal objetivo melhorar a qualidade do ambiente e da vida
das famílias com uma melhor gestão dos resíduos sólidos, trabalhando a sensibilização
dos moradores nessa temática e fazendo a articulação com parceiros (públicos e outros)
para melhor gerenciamento dos resíduos.
A SEPLAN é a Coordenadora Geral do Projeto, e através da Unidade de
Gerenciamento do Projeto – UGP, é diretamente responsável pela gestão, planejamento,
monitoramento e avaliação de todas as atividades previstas, bem como pelo
gerenciamento financeiro de projetos e contratos, licitações, desembolsos e contabilidade,
além da implementação dos instrumentos de salvaguardas socioambientais, tanto no nível
central como regional.

2.9.1.2 Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte – PEGIRS/RN

Governo do Estado, através da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos


Hídricos (SEMARH), constituiu uma parceria com o Ministério do Meio Ambiente e
estabeleceu a implementação do Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos do Estado do Rio Grande do Norte – PEGIRS/RN. O referido Plano foi
desenvolvido em conformidade com diretrizes da Lei nº 11.107, de 06 de abril de 2005,
que dispõe sobre a gestão associada de Serviços Públicos, Consórcios Públicos,

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
201
Convênios de Cooperação e Contratos de Programa, e também com a Lei nº 11.445 de 5
de janeiro de 2007, que trata do Marco Regulatório para o Saneamento Ambiental e
estabelece diretrizes nacionais para o setor e do então, Projeto de Lei nº 1991/2007, atual
Lei nº 12.305 de 12 de agosto de 2010 que instituiu a Política Nacional de Resíduos
Sólidos.
Este estudo apresenta de forma pioneira, para o Estado do Rio Grande do Norte,
um retrato completo da situação da gestão e do manejo dos resíduos sólidos, a busca do
seu propósito central que é erradicar os lixões do RN, podendo ser utilizada como
ferramenta de consulta acessível aos gestores municipais, bem como para os estudiosos
na área, e à sociedade em geral (RIO GRANDE DO NORTE, 2012).
A implementação do Plano de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos do Estado do Rio Grande do Norte e Elaboração do Plano Estadual de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos está alicerçada em dois princípios básicos: a construção
das ações de forma participativa com os municípios e o compartilhamento das soluções, a
partir da formação de consórcios intermunicipais que se integram um a um, formando
mosaicos associativos de municípios buscando alcançar todo o Estado.
Para a SEMARH é estratégico para o enfrentamento do problema, que o Estado
participe ativamente das ações voltadas para resolver a questão, mesmo não sendo ele o
responsável pela execução dos serviços a nível local, mas funcionando como elemento
articulador e catalisador da montagem de arranjos entre os entes municipais, de forma a
permitir a capacitação, o compartilhamento e a formação de consórcios entre os mesmos.
O Plano realizou um levantamento dos dados a respeito da gestão de resíduos
sólidos no Estado, com vistas a elaboração de um diagnóstico completo, abrangendo o
georreferenciamento de todas as áreas de lixão dos municípios do RN; a utilização da
metodologia de Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos (IQR) para análise de tais
áreas de disposição final; caracterização de resíduos sólidos através da metodologia de
gravimetria realizada nos lixões de alguns municípios; e diagnóstico da situação dos
catadores do Estado.
Além de tal diagnóstico, o Plano traz propostas de regionalização e alternativas
de cenários operacionais na gestão dos resíduos, apresentando formas para organização
dos Consórcios e a viabilidade econômica, ambiental, social e jurídico-institucional das
proposições, chegando à organização por região mostrada na figura a seguir.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
202
Ressalta-se que à época da coleta de dados foi possível identificar que estava
havendo uma nova configuração na composição dos consórcios das Regiões do Mato
Grande e do Agreste. Esta conformação pretende remanejar e realocar os municípios
entre as duas Regiões. De toda forma, até a construção deste diagnóstico, este rearranjo
não estava concretizado. Entretanto, logo se configure a readequação da composição dos
dois Consórcios, e formalizadas as mudanças junto à SEMARH, as informações serão
levadas em consideração para efeito da elaboração dos cenários de proposição.

Figura 5: Regionalização da gestão de resíduos sólidos no RN. Fonte: RIO GRANDE DO NORTE, 2010.

O Plano de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado


do Rio Grande do Norte e Elaboração do Plano Estadual de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos visa a contribuir para o equacionamento da questão dos resíduos,
através do ordenamento de procedimentos que contribuam para uma melhoria no
gerenciamento da limpeza urbana, implementação de mecanismos financeiramente
compensatórios, compartilhamento de ações entre municípios, construção de consórcios
intermunicipais, inserção social dos atuais catadores, a proposição de incentivos

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
203
tributários em atividades voltadas para reciclagem e produção mais limpa e para os
municípios que implementem políticas ambientalmente adequadas.

2.9.1.3. Planos Intermunicipais de Gestão de Resíduos Sólidos

Através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos


(SEMARH), de forma a pôr em prática sua responsabilidade na condução e
implementação das políticas de desenvolvimento socioeconômico e ambiental, bem como
atender ao previsto na recente Lei nº 12.305/2010, a Política Nacional de Resíduos
Sólidos, o Governo do Estado do Rio Grande do Norte vem realizando a elaboração dos
Planos Intermunicipais de Gestão de Resíduos Sólidos.
Os resíduos sólidos constituem-se em um dos maiores problemas da atualidade. É
sabido que a produção de resíduos sólidos está condicionada às atividades do homem e
dentre outros fatores ao seu poder de consumo. Entretanto, com a introdução de produtos
cada vez mais industrializados, tais resíduos passam a ser cada vez mais prejudiciais ao
meio ambiente e as soluções para os problemas do manejo dos resíduos sólidos exigem
a adoção de tecnologias adequadas que são definidas por informações técnicas
consistentes.
A elaboração dos planos está alicerçada em dois princípios básicos: a construção
das ações de forma participativa com os municípios e o compartilhamento das soluções, a
partir da formação de consórcios intermunicipais que se integram um a um, formando
mosaicos associativos de municípios buscando alcançar todo o Estado.
Tais planos têm o objetivo de apresentar um retrato completo da situação da
gestão e do manejo dos resíduos sólidos nas diferentes regiões do Estado, com o
propósito final de subsidiar a tomada de decisão em busca do objetivo de erradicar os
lixões no Estado do RN. Os planos surgem, ainda, com o objetivo de fortalecer o
desenvolvimento dos Consórcios de resíduos sólidos em cada região do Estado,
favorecendo a articulação política e socioeconômica dos Municípios em busca deste
objetivo comum.

2.9.1.4. Projeto Catadores

Através da Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social


- SETHAS, o Governo do Estado do Rio Grande do Norte vem desenvolvendo um projeto
de inclusão socioprodutiva de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis do Estado.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
204
Tal projeto é fruto da parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e
busca promover a inclusão socioprodutiva de 2.600 (dois mil e seiscentos) catadores e
catadoras de materiais reutilizáveis e recicláveis e seus familiares atuantes,
prioritariamente, nas ruas e nos lixões, assim como fomentar empreendimentos
econômicos solidários, novos e existentes, nos 32 municípios selecionados, mediante um
conjunto de ações focadas na disponibilização de acesso a políticas públicas, máquinas e
equipamentos, assessoramento técnico e qualificação profissional (RIO GRANDE DO
NORTE, 2015b).
Os municípios beneficiados pelo projeto são: Arez, Goianinha, Canguaretama,
Santa Cruz, Jaçanã, Campo Redondo, São Paulo do Potengi, São Pedro, Barcelona,
Caicó, Parelhas, Currais Novos, Luis Gomes, Portalegre, Pau dos Ferros, Apodi,
Caraúbas, Felipe Guerra, Mossoró, Assú, Areia Branca, Afonso Bezerra, Angicos,
Guamaré, Ceará-Mirim, Touros, João Câmara, Natal, Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo
do Amarante e Extremoz.
Consta na execução de suas metas e atividades a prestação de assessoria técnica
a grupos e empreendimentos formados por catadores e catadoras na área do Projeto na
perspectiva dos princípios da economia solidária e na implantação da Política Nacional de
Resíduos Sólidos através da construção de parcerias entre os entes públicos, privados e
a sociedade civil organizada.

2.10 Grau de conservação dos recursos naturais e impactos decorrentes das atividades
de destinação inadequada dos resíduos sólidos.

O manejo dos resíduos sólidos e a limpeza urbana quando executados de forma


inadequada, sem atender as medidas de proteção sanitária e ambiental, podem resultar
na contaminação do solo, da água e ar. Como também promover proliferação de
microrganismos patogênicos, macro e micro vetores responsáveis pela transmissão de
inúmeras doenças. No entanto, quando operados adequadamente apresentam extrema
importância no que se refere à qualidade de vida e a redução dos riscos a saúde pública.
Além, dos ganhos na qualidade ambiental, sanitária e econômica nos municípios
(FUNASA, 2007).
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece a implementação de
uma gestão integrada que resulte do conjunto de ações voltadas para a busca de
soluções para os resíduos sólidos, considerando as dimensões política, econômica,
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
205
ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento
sustentável. Associada a esta, deve-se implementar o gerenciamento de resíduos sólidos,
incluindo todas as ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta,
transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos
resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
Apesar do constante na legislação nacional, ainda são minoria no nosso país os
municípios que dispõem seus resíduos de forma adequada, com a utilização de aterros
sanitários. A maior parte dos municípios ainda deposita seus resíduos sólidos em áreas
sem proteção sanitária, dando origem a grandes lixões a céu aberto. No lixão (ou
vazadouro, como também pode ser denominado) não existe nenhum controle quanto aos
tipos de resíduos depositados e quanto ao local de disposição dos mesmos. Nesses
casos, resíduos domiciliares e comerciais de baixa periculosidade são depositados
juntamente com os industriais e hospitalares, de alto poder poluidor (UNESP, 2015).
Nos lixões podem haver outros problemas associados, como por exemplo, a
presença de animais (inclusive a criação de porcos), a presença de catadores (que na
maioria dos casos residem no local), além de riscos de incêndios causados pelos gases
gerados pela decomposição dos resíduos e de escorregamentos, quando da formação de
pilhas muito íngremes, sem critérios técnicos.
No Estado do Rio Grande do Norte, a gestão dos resíduos sólidos é realizada pela
Prefeitura de cada Município, que faz o serviço de coleta dos resíduos domiciliares,
limpeza urbana e disposição final que, na grande maioria dos municípios do Estado, é
realizada em lixões. Excetuando-se os municípios que compõem a região Metropolitana
de Natal – que realizam a disposição dos resíduos no aterro sanitário localizado em
Ceará-Mirim –, e de Mossoró, praticamente todos os demais dispõem seus resíduos em
áreas inadequadas, sem proteção sanitária para este fim, excetuando-se alguns poucos
municípios que têm adotado a solução de aterros controlados (em valas) para a
disposição de seus resíduos.
Podem ser identificados alguns impactos decorrentes de lixões, sobre o solo, os
recursos hídricos, a atmosfera e os seres vivos, conforme listado a seguir (VIEIRA, 2002):

 Impactos sobre o solo: o resíduo/ lixo leve pode ser disperso pela ação dos ventos.
A deposição de resíduos em áreas críticas, com problemas topográficos, sujeitas a
erosão, mal drenadas etc., provoca a perda de solo. Estas áreas, uma vez
saturadas e encerradas, têm seu uso restrito, além de ficarem impedidas de
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
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206
receber edificações de qualquer tipo. O solo local fica suscetível de ocorrer
recalques e rachaduras, em razão de a movimentação da massa de resíduo/lixo,
causada por fatores bioquímicos, cuja intensidade e magnitude dependem das
condições geomorfológicas (relevo) e geológicas (subsolo) do local.
 Impactos sobre as águas: há perigo, neste caso, não só do lixo em si, mas da
geração de líquidos que percolam da massa de resíduo/ lixo. Dependendo das
condições operacionais, pluviométricas e geológicas, esse subproduto pode atingir
águas superficiais ou subterrâneas e contaminá-las. Esse resíduo/ lixo também
gera a poluição física (assoreamento de rios e lagos, aumenta a turbidez da água,
afetando a vida orgânica) e bioquímica (introdução de detergentes não
biodegradáveis, tintas, herbicidas, além de bactérias, germens, vírus etc.).
 Impactos na atmosfera: um fator de poluição é o mau cheiro, provocado pela
emissão de gases emanados dos processos de transformação aeróbia (com
presença de oxigênio) e anaeróbia (sem presença de oxigênio) da matéria orgânica
contida na massa de resíduo/ lixo. O outro é o lançamento de fumaça, gases e
fuligem, em consequência dos incêndios a que são, frequentemente, submetidos
os lixões. Embora não sejam caracterizados como poluição atmosférica, os lixões
podem ser considerados como fator de degradação da paisagem geográfica e,
portanto, de poluição visual.
 Impactos sobre organismos vivos: o chorume e os gases, emanados da deposição
errada de resíduo/lixo, podem afetar a micro-fauna bacteriana. O aumento da
turbidez da água, com modificação da demanda biológica e química de oxigênio –
DBO e DQO - provocado pela invasão do percolado pode comprometer a vida da
aqui-fauna. Os animais, as aves e os insetos, atraídos ou repelidos pelos odores,
gases, ou fumaça da combustão dos materiais, podem danificar a flora do entorno.

Em muitos casos, esses seres vivos são transmissores de doenças como


leptospirose, salmonelose, hepatite, entre outras. Geralmente, a maioria das vítimas
destas enfermidades situam-se na faixa social mais simples. No quadro a seguir
encontram-se descritos os animais que vivem no resíduo/ lixo e as doenças que eles
transmitem. Ainda assim, a presença de catadores autônomos nos lixões dos municípios
do Rio Grande do Norte é cena comum.

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207
Quadro 48: Animais que vivem no resíduo e as doenças que eles transmitem
VETOR MODO DE TRANSMISSÃO DOENÇAS
São 38, como leptospirose, febre
Rato Mordida, pulga e urina,
tifoide e peste bubônica.
Contaminação dos alimentos
São 23, entre elas salmonelose,
Mosca por meio das fezes, patas, asas
verminose, febre tifoide e disenteria.
e corpo.
Contaminação dos alimentos
Cólera, giardíase e outras doenças
Barata e formiga por meio das fezes, patas, asas
gastrointestinais.
e corpo.
Dengue, malária, febre amarela e
Mosquito Picada da fêmea
leishmaniose.
Envenenamento que pode causar
Escorpião Picada alterações cardíacas, coma e morte
em crianças e idosos.
Toxoplasmose, leishmaniose e
Cachorro e gato Fezes e urina
leptospirose.
Fonte: Matos, 1999.

Com base em entrevistas realizadas com gestores municipais, verificou-se que


em alguns municípios, além da disposição dos resíduos domiciliares diretamente sobre o
solo, também é realizada, na grande maioria dos casos, a queima dos resíduos de
serviços de saúde no próprio local, agravando a situação de impacto sobre o solo e sobre
a atmosfera local.
Esta forma de disposição final é inadequada, uma vez que o descarte dos
resíduos sobre o solo é efetuado sem critérios técnicos e medidas de proteção sanitária e
ambiental. Comprometem a saúde pública com a proliferação de vetores de doenças
(moscas, mosquitos, baratas, ratos, entre outros), geração de odores desagradáveis e,
principalmente, poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas pelo chorume.
Sendo necessário um estudo detalhado de avaliação confirmatória de contaminação
ambiental das áreas existentes.

2.10.1 Qualidade Ambiental dos Ecossistemas

A formação vegetal de um lugar está ligada ao clima, ao solo e ao relevo de cada


região. De acordo com o IDEMA (2013), o Rio Grande do Norte, do ponto de vista
fitogeográfico, pode ser dividido em três grandes regiões, quais sejam: o litoral, o agreste
e o sertão.

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208
 Litoral

Na região litorânea do estado, encontram-se campos de dunas “móveis” e “fixas”,


de origem marinha e/ou continental, formadas e remodeladas pela ação dos ventos.
Nesta região existem diversos rios importantes, como: Apodi-Mossoró, o Potengi, o
Cunhaú, dentre outros, desenvolvem ao longo de seus cursos, planícies fluviais e
marinhas inundáveis, sendo que nestas últimas, existe vegetação de mangues, formando
as regiões estuarinas (MMA, 1999).
Os depósitos eólicos (dunas de areias quartzosas) no litoral oriental do Rio Grande
do Norte são classificadas basicamente em paleodunas e dunas móveis. As paleodunas
são sedimentos eólicos quaternários, atualmente fixados pela vegetação. Dunas móveis é
como têm sido chamadas as dunas que se formam atualmente e as areias inconsolidadas
de praia.
Morfologicamente as paleodunas, no litoral oriental do Rio Grande do Norte,
formam extensos cordões com direção NW/SE, que se estendem por mais de 10 km
continente adentro. Mais ao continente estas dunas se apresentam arrasadas, podendo
estar a cotas semelhantes a dos tabuleiros. As paleodunas são constituídas
predominantemente por quartzo em forma de areias quartzosas, bem selecionadas e com
grãos arredondados. (RADAN BRASIL, 1981).
As dunas se constituem em ambientes frágeis quanto ao equilíbrio ecológico,
sendo de grande importância para recarga das águas subterrâneas e alimentação de rios,
riachos e lagoas costeiras. Sua cobertura vegetal é responsável pela estabilização das
areias e amenização do clima. Os principais impactos às áreas de dunas são: o
desmatamento e a terraplenagem para ampliação da área urbana, com
impermeabilização e/ou destruição do relevo, com prejuízo aos aquíferos subterrâneos e
mananciais superficiais (IDEMA, 2013).
Outro ecossistema presente no litoral é o manguezal, que se caracteriza por
possuir um grupo florístico de árvores e arbustos que representam a vegetação entre-
maré. Os manguezais são compostos principalmente por 2 espécies de árvores: Avicenia
laguncularia e Rhizophora mangle. Para o autor Arthur Soffiati (2000) citado por Farias
(2006) os manguezais desempenham funções ecológicas, tais como: fixador de terras,
mitigando a força erosiva dos rios e dos movimentos marinhos bem como a das

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
209
tempestades e dos ventos; reprodução de espécies de água doce e salgada; produtor e
exportador de alimentos para o mar, sobretudo pelos movimentos das marés.
Em função da forma de suas “raízes aéreas”, as árvores de mangue que
predominam na região, são utilizadas por diversas espécies de peixes e crustáceos, como
área de alimentação e principalmente de proteção contra a predação de indivíduos
adultos, o que caracteriza esta região como um verdadeiro berçário.
O corte, a queima e as operações de aterro, provocam o aquecimento do solo, o
aumento da evaporação da água e a salinização da vegetação, além da diminuição da
área produtiva e a morte de espécies da fauna e flora, dentro deste ecossistema nos
últimos anos. Além disso, o manguezal também é alvo de deposição de lixo e de
efluentes, reduzindo a rica fonte de alimentos e contribuindo para o surgimento de focos
de doenças infecciosas.
Na região do litoral, a vegetação predominante é do tipo Mata Atlântica,
ecossistema formado pelo conjunto de vegetais e animais que se estende em toda a
costa brasileira. A Mata Atlântica abrange uma rica biodiversidade, notada na diversidade
e heterogeneidade de suas formações vegetais. No Estado do RN, este domínio abrange
as formações vegetais floresta ombrófila densa e rala, manguezal, restinga e tabuleiro
litorâneo.
Essa exuberante floresta tropical vem sendo destruída gradativamente, desde o
período colonial, com a extração do pau-brasil. Atualmente, o que resta da Mata Atlântica
no Estado tem sido degradado em função da exploração da madeira, projetos
agropecuários, a carcinicultura, urbanização acelerada, construção de estradas e
atividades industriais.
O MMA (1998) indica para a região costeira do Estado, o nível de criticidade dos
seguintes ecossistemas:
o Campos de dunas: muito frágil, sedimentos inconsolidados, remanejamento
de sedimentos;

o Planícies de mangues: muito frágil, área de preservação permanente;

o Tabuleiros de caatinga: pouco frágil, favorável à ocupação;

o Planícies costeiras: muito frágil, sujeitas à inundação;

o Planícies fluviais: muito frágil, sujeitas a inundação.

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210
 Agreste

O agreste é uma região de transição entre o ecossistema litorâneo e o sertanejo.


Dessa forma, ocorrem de maneira mista os variados tipos de vegetação comum nesta
região.
A área ocupada pelo Agreste situa-se numa estreita faixa, paralela à costa. Possui
como características principais solos profundos (latossolos ebargissolos), com relevo
extremamente variável, associados a solos rasos (litossolos), solos relativamente férteis,
vegetação variável com predominância de vegetação caducifólia (decídua). É uma área
sujeita a secas, cuja precipitação pluviométrica varia entre 300 e 1200 mm/ano, oscilando
predominantemente entre 700 e 800 mm/ano.

 Sertão

No sertão, o ecossistema de destaque é a caatinga. Esta palavra tem origem


indígena e significa “Mata Branca”, se referindo à aparência da vegetação na época de
seca. A flora deste ecossistema é constituída principalmente pelas famílias Bromeliáceas,
Cactáceas, Leguminosas, Euforbiáceas, entre outras.
As caatingas podem ser caracterizadas como florestas arbóreas ou arbustivas,
compreendendo principalmente árvores e arbustos baixos muitos dos quais apresentam
espinhos, microfilia e algumas características xerofíticas.
Apesar de sua aparente fragilidade, a Caatinga possui uma rica biodiversidade e
altos índices de endemismo. Segundo dados da Reserva da Biosfera da Caatinga (2008),
já foram registradas 148 (cento e quarenta e oito) espécies de mamíferos, 348 (trezentos
e quarenta e oito) espécies de aves, 154 (cento e cinquenta e quatro) répteis e anfíbios, e
185 (cento e oitenta e cinco) tipos de peixes. Em termos de espécies vegetais, segundo
Giulietti et al. (2006), em seu sentido mais restrito, a Caatinga tem 1.512 (mil, quinhentos
e doze) espécies; no bioma, incluindo encraves, são 5.344 (cinco mil, trezentos e
quarenta e quatro) espécies.
Apesar de sua riqueza, o bioma Caatinga ainda não teve sua importância
devidamente reconhecida pelo poder público. O maior exemplo disso e que a Constituição
Federal de 1988, em seu artigo 225, não incluiu o Cerrado e a Caatinga da lista de
biomas brasileiros designados como Patrimônios Nacionais. Atualmente, um Projeto de
Emenda Constitucional esta tramitando no Congresso Nacional com o proposito de incluir
esses dois biomas como Patrimônios Nacionais.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
211
Historicamente, a Caatinga sofreu impactos do processo de uso e ocupação do
solo, que a degradaram paulatinamente. Tal degradação é influenciada pela
predisposição geoambiental e pela ação do homem, pois a ocupação desordenada
agravou os impactos. A vegetação da Caatinga passou a ser usada como fonte de
energia em domicílios e em olarias, casas de farinha, padarias, indústria do gesso,
fábricas de cimento e siderúrgicas. A pecuária extensiva, o extrativismo insustentável e a
agricultura de baixa tecnologia também contribuíram fortemente para esta transformação
(SOUZA, 2006). As florestas de maior porte foram exploradas para a construção de
casas, cercas e currais das fazendas de gado.
Além dos impactos anteriores, também podem ser listados o emprego de técnicas
de manejo inadequadas; os desmatamentos que geram processos erosivos,
assoreamentos de corpos d’água, inundações e perda da biodiversidade; contaminação
das águas pelo uso indiscriminado de agrotóxicos; salinização dos solos em decorrência
da irrigação mal planejada, entre outras problemáticas ambientais, como a caça
predatória.

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212
TÓPICO 3
ATIVIDADES GERADORAS DE RESÍDUOS
SÓLIDOS

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3 ATIVIDADES GERADORAS DE RESÍDUOS SÓLIDOS

O Estado do Rio Grande do Norte possui pouco mais de três milhões de habitantes
distribuídos nos mais de cento e sessenta municípios que o compõem. A maior parte
dessa população encontra-se localizada nas proximidades do litoral oriental (com maior
concentração na Região Metropolitana de Natal) e em alguns polos regionais como
Mossoró, Currais Novos, Assú e Caicó.
Contudo, é importante frisar que Natal, Mossoró e Parnamirim possuem
praticamente a metade da população do Estado, estando o restante distribuído nos
demais municípios. Tal configuração cria um cenário desafiador e estimula a
regionalização dos sistemas integrados de limpeza urbana e a adoção de cidades polos
para sua manutenção.
Além dos resíduos sólidos urbanos e da limpeza pública, foram diagnosticados no
presente trabalho as demais atividades geradoras de resíduos no Rio Grande do Norte,
tais como as indústrias, o que torna importante voltar a atenção para os centros onde as
mesmas estão implantadas, bem como a observação da atividade econômica que
desempenham, como no caso das indústrias têxteis presentes de maneira massiva no
Seridó; ou das ceramistas presentes na Região do Assú.
A figura 6 a seguir apresenta os municípios do Estado do ponto de vista da
existência ou não de atividades industriais. Verifica-se que 66,5% dos municípios do Rio
Grande do Norte possuem atividades industriais licenciadas nos mais diversos setores
(IDEMA, 2014). O IDEMA contabiliza ainda, um total de 1259 indústrias licenciadas em
atividade atualmente.
A indústria tem a Região Metropolitana como principal foco de expansão, sobretudo
devido à importância da construção civil (e serviços imobiliários) e da indústria de
transformação (alimentos e bebidas). No município de Mossoró predomina a indústria
extrativa mineral com a extração de petróleo e sal marinho. Já em Parnamirim está
instalado um parque industrial com atividades bastante diversificadas, com destaque para
o segmento têxtil da indústria de transformação. Esta mesma atividade foi responsável
pelo bom desempenho dos municípios de São Gonçalo do Amarante e Macaíba.

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Figura 6: Municípios com atividades industriais relacionadas a diversos setores. Fonte: Brencorp, 2015.
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215
Além das atividades industriais propriamente ditas, também são licenciadas pelo
IDEMA as atividades de tratamento de água e esgoto, que geram resíduos sólidos
específicos, tais como lodo de reatores, e de pré-tratamento (no caso dos esgotos),
conforme apresenta-se a seguir.

3.1 Resíduos dos Serviços Públicos de Saneamento Básico

No Rio Grande do Norte, a Companhia de Águas e Esgotos do Estado (CAERN) é


responsável pelos serviços de abastecimento de água em 92,22% dos municípios e de
esgotamento sanitário em 24,56% dos municípios. De acordo com a Companhia, são, ao
todo, 165 (cento e sessenta e cinco) sistemas de abastecimento de água distribuídos em
153 (cento e cinquenta e três) sedes de municípios e 13 (treze) localidades. No RN são
40 (quarenta) sistemas de esgoto em 39 (trinta e nove) municípios e 1 localidade (Praia
de Pipa).
Apenas 13 (treze) cidades do Estado possuem sistemas de abastecimento de
água que não pertencem a CAERN. Nesses casos, a instalação, operação e manutenção
dos sistemas é baseada em autarquias municipais, o quadro 49 a seguir apresenta esses
municípios e as correspondentes autarquias prestadoras dos serviços:
Quadro 49: municípios cujo serviços de abastecimentos de água e esgotamento sanitário não são
realizados pela CAERN.
PRESTADOR DOS SERVIÇOS TIPO DE
MUNICÍPIO
NOME SIGLA SERVIÇO
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de
Alexandria SAAE água
Alexandria
Brejinho Prefeitura Municipal de Brejinho PMB esgoto
água e
Ceará-Mirim Serviço Autônomo de Água e Esgotos SAAE
esgoto
Prefeitura Municipal de Jardim do
Jardim do Seridó PMJS esgoto
Seridó
Luís Gomes Prefeitura Municipal de Luís Gomes PMLG esgoto
Ouro Branco Prefeitura Municipal de Ouro Branco PMOB esgoto
Rio do Fogo Serviço Autônomo de Água e Esgoto SAAE água
Passa e Fica Prefeitura Municipal de Passa e Fica PMPeF esgoto
Riacho da Cruz Prefeitura Municipal de Riacho da Cruz PMRC esgoto

água e
Santa Cruz Serviço Autônomo de Água e Esgoto SAAE
esgoto
água e
São Gonçalo do Amarante Serviço Autônomo de Água e Esgoto SAAE
esgoto
Prefeitura Municipal de Serra Negra do água e
Serra Negra do Norte PMSNN
Norte esgoto
Prefeitura Municipal de Tenente
Tenente Ananias PMTA esgoto
Ananias
Fonte: SNIS, 2013

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
216
Com base nos dados apresentados, percebe-se que, pelo menos 4,20% dos
municípios do Rio Grande do Norte não são contemplados pelo abastecimento de água
pela CAERN ou por outras autarquias municipais. Já para os serviços de coleta de
esgoto, o cenário é preocupante, 68,9% dos municípios não são atendidos pela CAERN
ou outras instituições, essa média é superior à nacional que, segundo o SNIS 2013, é de
51,4%.
Ainda segundo o SNIS 2013, no Rio Grande do Norte, todo o esgoto coletado nos
municípios que oferecem esse serviço, recebe tratamento, desta forma o quadro 50 a
seguir apresenta o percentual de esgoto coletado em cada município atendido, seja pela
CAERN ou outra autarquia municipal.

Quadro 50: percentual de coleta de esgoto nos municípios do Rio Grande do Norte onde o serviço é
fornecido.
ÍNDICE DE COLETA DE
MUNICÍPIO PRESTADOR DO SERVIÇO ESGOTO
(%)
Acari CAERN 68,06
Afonso Bezerra CAERN 75,74
Alto do Rodrigues CAERN 1,85
Antônio Martins CAERN 45,43
Brejinho PMB NI*
Caiçara do Rio do Vento CAERN 21,66
Caicó CAERN 6,75
Campo Redondo CAERN 19,20
Carnaubais CAERN 67,46
Ceará-Mirim SAAE 14,25
Currais Novos CAERN 71,93
Doutor Severiano CAERN 26,61
Parnamirim CAERN 1,65
Espírito Santo CAERN 23,28
Florânia CAERN 75,69
Goianinha CAERN 15,75
Jardim do Seridó PMJS NI*
João Câmara CAERN 22,22
José da Penha CAERN 8,54
Jucurutu CAERN 23,23
Lagoa Nova CAERN 22,73
Lajes CAERN 61,31
Lajes Pintadas CAERN 59,34
Lucrécia CAERN 89,95
Luís Gomes PMLG NI*
Macaíba CAERN 3,36
Macau CAERN 74,52
Monte Alegre CAERN 7,60
Mossoró CAERN 38,09
Natal CAERN 37,55
Ouro Branco PMOB NI*
Parelhas CAERN 78,06
Passa e Fica PMPeF NI*
Pau dos Ferros CAERN 8,69
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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
217
ÍNDICE DE COLETA DE
MUNICÍPIO PRESTADOR DO SERVIÇO ESGOTO
(%)
Pedro Avelino CAERN 58,85
Pedro Velho CAERN 18,73
Pendências CAERN 31,79
Riacho da Cruz PMRC NI*
Riachuelo CAERN 70,41
Santa Cruz SAAE 77,08
Santana do Seridó CAERN 90,04
Santo Antônio CAERN 15,02
São Bento do Trairí CAERN 77,27
São Gonçalo do Amarante SAAE 20,99
São José de Mipibu CAERN 1,16
São José do Seridó CAERN 76,26
São Paulo do Potengi CAERN 13,44
São Rafael CAERN 59,08
São Tomé CAERN 35,40
Serra Negra do Norte PMSNN 87,18
Tenente Ananias PMTA NI*
Tibau do Sul CAERN 29,54
MÉDIA 40,73
*NI – Não Informado
Fonte: SNIS, 2013

O índice médio de coleta dos esgotos no país, segundo o SNIS 2013, é de 39%.
Levando-se em consideração os municípios que declararam seu índice de coleta de
esgotos, o Estado do Rio Grande do Norte atende a média nacional neste parâmetro. No
entanto, deve-se ressaltar o fato de muitos municípios não possuírem o serviço e muitos
dos que possuem terem o índice de coleta muito baixo, a exemplo de São José de Mipibu
com apenas 1,16% de coleta dos esgotos produzidos.
Na figura 7 que segue são apresentados os municípios que possuem sistema de
esgotamento sanitário em operação.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
218
Figura 7: mapa dos municípios com sistema de esgotamento sanitário no RN. Fonte: Brencorp, 2015.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
219
Os principais resíduos gerados pelos sistemas de abastecimento de água estão
relacionados aos lodos que se acumulam no fundo dos reatores, especialmente os
decantadores. Tais lodos contêm partículas minerais e matéria orgânica, além de
elementos com potencial tóxico e diferentes agentes patogênicos como ovos de
helmintos, cistos de protozoários e colônias de bactérias.
Em relação aos sistemas de esgotamento sanitário, os lodos são gerados no
processo de pré-tratamento, mais especificamente no gradeamento – onde são retidos os
sólidos grosseiros que chegam na estação –, e na caixa de areia, dispositivo que serve
para sedimentar a areia e outros sólidos mais pesados que vêm junto do efluente. Além
de no pré-tratamento, os lodos também se formam nos próprios reatores, através da
sedimentação de sólidos, como é o caso das lagoas de estabilização, principal método de
tratamento aplicado no RN.
Os lodos são, em geral, ricos em matéria orgânica, nitrogênio, fósforo e
micronutrientes, o que possibilita o seu uso na agricultura como fertilizante, desde que
devidamente avaliados e equacionados os riscos potenciais definidos pelos elementos
traço, agentes patogênicos e pelo nível de estabilização do material, que pode ocasionar
problemas de odor e a consequente atração de vetores (ANDREOLI et al., 1998). A
remoção destes resíduos das estações deve ser feita periodicamente conforme o plano
de operação das mesmas.
Alguns impactos ambientais do lançamento de tais lodos no meio ambiente estão
relacionados ao aumento na quantidade de sólidos nos corpos d’água; assoreamento de
corpos d’água; aumento da cor, turbidez e concentração de alumínio na água; redução do
pH da água; solubilização de metais contidos no lodo no corpo hídrico e contaminação do
solo; liberação de odores; redução da quantidade de oxigênio dissolvido em corpos
d’água; toxicidade crônica aos organismos aquáticos; impacto visual, etc.
A forma adequada de disposição de tais resíduos é o desaguamento dos lodos,
ou seja, a remoção do excesso de água da sua composição, e a destinação dos sólidos
para aterros sanitários ou para reuso em agricultura ou outros fins, tais como: cobertura
de aterros sanitários, incorporação em cerâmica, recuperação de áreas degradadas, etc.
Atualmente o manejo adequado dos resíduos gerados pelos serviços de
saneamento no Estado do Rio Grande do Norte depende do local em que se encontram e
das condições de operação das estações. Na região metropolitana de Natal observa-se

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
220
que os resíduos são removidos e destinados para o aterro sanitário de Ceará-Mirim, bem
como no município de Mossoró, em que são enviados para o aterro do município.
Por outro lado, os resíduos gerados em outras regiões, quando removidos das
estações, são lançados diretamente sobre o solo, nos lixões que se formam nos
municípios, podendo provocar problemas ambientais e sanitários.

3.2 Resíduos Industriais

Para levantamento das informações a respeito dos resíduos provenientes de


indústrias do Rio Grande do Norte, foram realizadas pesquisas junto ao Instituto de
Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN – IDEMA, que realiza o
licenciamento das atividades do Estado; bem como junto à Federação das Indústrias do
RN – FIERN, que tem representação e associação sindical do segmento industrial no
Estado.
Apesar disso, houve dificuldade no levantamento das informações necessárias, tais
como tipos de resíduos gerados por indústria, quantidade, despesas com manejo e
destinação final, etc.
Dessa forma, no presente capítulo serão apresentadas as principais atividades
industriais identificadas no Estado do RN, relacionadas às regiões em que estão
inseridas, bem como o possível destino dos seus resíduos. Para tanto, também nos
utilizamos de pesquisa bibliográfica para composição deste diagnóstico.

3.2.1 Resíduos da Atividade Industrial de Abate de Animais e Preparação de Pescados

O estado do Rio Grande do Norte possui atualmente um total de 51 indústrias de


abate de animais e preparação de pescado, segundo cadastro do IDEMA, localizadas em
27 (vinte e sete) municípios diferentes. Analisando-se a distribuição geográfica dessas
empresas, verifica-se que há uma concentração das mesmas em pelo menos dois pólos:
Seridó e região de Mossoró/Região do Assú (Figura 8).

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
221
Figura 8: Mapa dos municípios onde há a existência de abate e preparação de pescado no RN. Fonte: Brencorp, 2015.
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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
222
Em questionário aplicado ao Sindicato de tais indústrias no RN, foram
levantadas informações a respeito dos resíduos relacionados a essa atividade, sua
quantidade e o manejo que é dado.
Verificou-se que o principal tipo de resíduo gerado é orgânico, oriundo de
restos e carcaças de animais e de pescado, além de plástico e papelão, que são
utilizados nas embalagens. A geração mensal de uma indústria de médio porte é de
15 toneladas por mês.
A respeito do manejo, conforme apresentado pela indústria pesquisada, os
resíduos são mantidos em contêineres dentro de um local específico para sua
armazenagem, e a empresa não procede a nenhum tipo de tratamento dos seus
resíduos, nem reciclagem de seus rejeitos. O destino final de tais materiais é o
aterro da cidade (não identificada).
Observa-se que nas cidades em que não há aterros sanitários, os resíduos
são enviados para os lixões públicos, sendo dispostos de maneira inadequada sem
nenhum tipo de tratamento e proteção sanitária, o que pode acarretar sérios danos
ambientais.

3.2.2 Resíduos da Atividade Ceramista

O estado do Rio Grande do Norte é um dos maiores produtores de cerâmica


do Nordeste. Possui atualmente um total de 209 cerâmicas em atividade, segundo
cadastro do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Estado –
IDEMA, localizadas em 33 municípios diferentes. Analisando-se a distribuição
geográfica dessas empresas, verifica-se que, pelo menos, 3 polos de produção
podem ser delineados: o da grande Natal, o do Seridó e o do Baixo Assú, conforme
mostrado na Figura 9 a seguir.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
223
Figura 9: Municípios com atividades relacionadas à cerâmica. Fonte: Brencorp, 2015.
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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
224
O processo produtivo na cerâmica vermelha envolve 5 (cinco) fases bem definidas:
extração de matéria-prima, estocagem, extrusão, secagem e queima. A seguir serão
relacionadas tais atividades com os resíduos gerados pelos mesmos.
A extração de matéria-prima é feita em jazidas naturais, geralmente nas
proximidades das cerâmicas, podendo ser lavradas com facilidade nos meses secos do
ano, mas podem ficar submersas ou com o acesso difícil nos meses de inverno. Existem
dezenas de pontos de lavra. Entretanto, nem todos estão legalizados junto ao
Departamento Nacional da Produção Mineral – DNPM.
As peças são confeccionadas através de máquinas extrusoras, de onde são postas
para secar ao ar. Após secas, são queimadas, o que consiste em submeter as peças
conformadas e secas a uma determinada temperatura, para que elas adquiram as
propriedades cerâmicas desejadas, dentro de valores especificados. As telhas são
queimadas em fornos de chama reversa, tipo abóbada, retangular, usando lenha como
combustível, na maioria das vezes. São grandes as perdas no processo, resultando em 1
a 5% de quebras, 20 a 50% de telhas de primeira, 50 a 75% de telhas de segunda e 1 a
10% de telhas de terceira. Já os tijolos e lajotas apresentam de 1 a 5% de quebras, com
95 a 99% de peças prontas para o mercado (não há classificação). A lenha utilizada
nesse processo é comprada de terceiros, que, por sua vez, a adquire de agricultores e
proprietários de terra da região.
Os principais resíduos das cerâmicas são os cacos resultantes da quebra ou de
defeitos nas telhas, constatados após a queima. Esses cacos correspondem a
aproximadamente de 2 a 5% do total de peças produzidas. Há registros de perdas
maiores, podendo chegar a 20%. Mas isto é exceção.
Esses cacos são usados para fazer aterros, mas, como é gerado em grande
quantidade e não têm uma destinação específica, terminam sendo depositados em
diversos pontos, entre os quais as margens das rodovias. Uma solução para o problema é
melhorar o processo de queima, diminuindo gradativamente as perdas. Como isso pode
levar muito tempo, outra solução é moer esses cacos e reciclá-los na massa cerâmica, na
forma de chamota.

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225
Figura 10: Indústria cerâmica no Rio Grande do Norte. Crédito: Equipe Brencorp, 2015.

3.2.3 Resíduos da Carcinicultura

O Rio Grande do Norte é o principal produtor brasileiro de camarões, tendo de


forma extensiva a atividade da carcinicultura em seu território, destacando-se o litoral do
Estado. Apesar de ser uma atividade que gera principalmente resíduos no estado líquido,
devido ao fato do manejo depender do ambiente aquático e ocorrer grande geração de
efluentes, ainda assim deve ser dada atenção aos resíduos sólidos gerados pela mesma.
Observa-se que são utilizados alguns insumos químicos no processo produtivo,
cujas embalagens devem ter destinos ambientalmente adequados, tais como: materiais
calcigênicos (utilizados para controlar o pH e eliminar ovos de peixes); coagulantes;
fertilizantes orgânicos e inorgânicos; desinfetantes; pesticidas; antibióticos e outros.
Além de tais embalagens, também são geradas no processo de beneficiamento do
camarão alta quantidade de resíduos orgânicos, provenientes da cabeça e da casca do
camarão. Sugere-se como alternativa para a disposição final, a produção de farinha para
alimentação animal e de humanos.
Observa-se que o manejo de tais resíduos ocorre de forma que as carciniculturas
localizadas próximas à região metropolitana de Natal enviam seus resíduos ao aterro de
Ceará-Mirim, enquanto as demais ainda lançam em lixões a céu aberto.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
226
3.2.4 Resíduos da Indústria Têxtil

Com relação às atividades têxteis, o Estado conta atualmente com um parque têxtil
moderno, que nos últimos anos vem recebendo significativos investimentos em energias
renováveis.
Algumas das principais fábricas têxteis estão localizadas na região Metropolitana
de Natal, especialmente concentradas no município de São Gonçalo do Amarante, que
apresenta, de acordo com dados do IDEMA (2014), 33 (trinta e três) empreendimentos
licenciados em funcionamento. Em Parnamirim e Macaíba localizam-se mais 26 (vinte e
seis) empreendimentos desta atividade. Na figura 11 a seguir são apresentados os
municípios que apresentam atividades têxteis em seu território.
A respeito dos resíduos sólidos gerados por tais atividades, os mesmos
apresentam características distintas de acordo com o processo industrial têxtil utilizado,
que inicia com a transformação da fibra em fio e posteriormente o fio em tecido e/ou
malha, o tratamento químico do tecido e/ou malha e a confecção de artigos têxteis
(CARDOSO & ANGELIS NETO, 2011).

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
227
Figura 11: Mapa das atividades têxteis instaladas nos municípios do Rio Grande do Norte. Fonte: Brencorp, 2015.
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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
228
Destaca-se o desperdício de matéria-prima, principalmente os tecidos utilizados no
processo produtivo, sobressaindo-se o algodão, poliéster, poliamida (náilon), elastano,
viscose, acrílico, poliviscose, dentre outros, como restos de fios. Estes resíduos não
apresentam grande potencial poluidor quando comparados a produtos químicos. No
entanto, a sua carga poluente está no poder de inflamabilidade, além de no montante
gerarem grandes volumes que, quando não destinados corretamente, não deixam de ser
uma ameaça ao ambiente esgotando rapidamente espaços e contaminando solos
(CARDOSO & ANGELIS NETO, 2011).
Além dos tecidos, podem ser destacados os resíduos sólidos gerados por efluentes
têxteis provenientes de desengomagem, branqueamento e tingimento, que apresentam
elevado grau de periculosidade devido à composição química variada, além de outros,
tais como cola, látex, óleo lubrificante, solventes e etc (CARDOSO & ANGELIS NETO,
2011; DEBASTIANI & MACHADO, 2012).
Com relação à quantidade gerada, a mesma varia bastante de acordo com o porte
da empresa e com a coleção (período do ano). Um estudo realizado com indústrias têxteis
mostra que o desperdício de materiais nesse segmento de mercado é de
aproximadamente 11,7% de matéria-prima (DEBASTIANI & MACHADO, 2012).
A destinação dada aos resíduos de indústrias têxteis no Rio Grande do Norte
(figura 12) é variável, de acordo com a região em que estão inseridas. Na região
metropolitana de Natal os resíduos sólidos são enviados para o aterro sanitário de Ceará-
Mirim. Nas demais regiões, os resíduos de aparas de tecido são, muitas vezes,
reutilizados em facções e/ou enviados para os lixões a céu aberto.

Figura 12: Fábrica de confecções no Rio Grande do Norte. Crédito: Equipe Brencorp, 2015.

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229
3.3 Resíduos da Construção Civil

A construção civil é um componente significativo para a economia do Estado,


contribuindo para a geração de emprego e de demanda em uma ampla cadeia de
suprimentos necessários para realização de obras civis. Em 2005 esta atividade
apresentou participação de 5,8% no PIB estadual, crescendo para 6,8% no ano de 2009.
Ainda em 2009 a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC) registrou 641
empresas, cuja principal atividade está relacionada com obras e serviços de engenharia.
Destacam-se, além das empresas de incorporação e obras, as fabricantes de
matérias-primas utilizadas na construção civil, tais como cimento, concreto, fábricas de
peças de concreto pré-moldado, beneficiamento de madeiras, britamento e fabricação de
pedras, e etc. (figura 13 e 14).

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
230
Figura 13: Municípios com atividades relacionadas a fabricação de cimento e outros materiais. Fonte: Brencorp, 2015.
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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
231
Figura 14: Municípios com atividades relacionadas à britamento e fabricação de pedras em mármore, granito e outras pedras. Fonte: Brencorp, 2015.
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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
232
A respeito dos resíduos gerados por esta atividade, especificamente, sua principal
característica é de serem muito volumosos, de maneira que merecem especial atenção.
Os resíduos de construção civil (RCC) representam um grave problema em muitas
cidades, pois, além de questões de ordem estética devido à disposição irregular, eles
também representam uma sobrecarga nos sistemas de limpeza pública, pois podem
representar de 50 a 70% da massa de resíduos sólidos urbanos (BRASIL, 2005).
De forma geral, os RCC são vistos como resíduos de baixa periculosidade, sendo
o impacto causado, principalmente, pelo grande volume gerado. Contudo, nesses
resíduos também podem ser encontrados materiais orgânicos, produtos perigosos e
embalagens diversas que podem acumular água e favorecer a proliferação de insetos e
de outros vetores de doenças (KARPINSK, 2009).
Importante ressaltar que a geração dos resíduos da construção é de forma difusa
e se concentra na sua maior parcela no pequeno gerador, cerca de 70% do resíduo
gerado, provenientes de reformas, pequenas obras e nas obras de demolição, em muitos
casos coletados pelos serviços de limpeza urbana. Os 30% restantes são provenientes da
construção formal.
A falta de efetividade ou, em alguns casos, a inexistência de políticas públicas
que disciplinam e ordenam os fluxos da destinação dos resíduos da construção civil nas
cidades, associada ao descompromisso dos geradores no manejo e, principalmente, na
destinação dos resíduos, provocam os seguintes impactos ambientais:
 degradação das áreas de manancial e de proteção permanente;
 proliferação de agentes transmissores de doenças;
 assoreamento de rios e córregos;
 obstrução dos sistemas de drenagem, tais como piscinões, galerias, sarjetas, etc.
 ocupação de vias e logradouros públicos por resíduos, com prejuízo à circulação
de pessoas e veículos, além da própria degradação da paisagem urbana;
 existência e acúmulo de resíduos que podem gerar risco por sua periculosidade.

3.4 Resíduos Agrossilvipastoris

No Rio Grande do Norte ainda se identifica extensamente a existência das


atividades do primeiro setor, tais como a agricultura e a pecuária, sejam de pequeno
porte, em organizações familiares, ou sejam de grande porte através das agroindústrias,

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
233
com destaque para a produção de cana-de-açúcar no litoral oriental do Estado. Aliado a
isso, com o extenso uso de fertilizantes e agrotóxicos, é importante que atenção seja
dada aos resíduos gerados por este tipo de atividade.
Os principais resíduos de tais atividades são: orgânicos, oriundos de resíduos de
lavouras, como palhas, bem como de atividades relacionada à criação de animais, como
dejetos orgânicos passíveis de tratamento para posterior utilização como esterco; e
resíduos de embalagens de produtos industrializados utilizados nos processos, tais como
sementes, rações, medicamentos, fertilizantes e agrotóxicos em geral. Podem ser citados
também resíduos oriundos da maior dependência de novas tecnologias (mecanização),
tais como pneus, óleo lubrificante, e outros usados em máquinas. Destaca-se que a cana-
de-açúcar é a cultura que mais produz resíduos no Brasil, a maioria orgânicos,
representados pela torta de filtro e bagaço.
Os resíduos orgânicos gerados nas atividades agrossilvipastoris não representam
grande perigo para o meio ambiente quando comparados com resíduos químicos. Apesar
disso, a sua destinação correta deve se dar com reaproveitamento em compostagem ou
adubo, por exemplo, de forma a não comprometer a vida útil dos aterros sanitários.
Observa-se que no Rio Grande do Norte essa prática ainda é pouco representativa.
Em relação às embalagens de agrotóxicos, observa-se que há um maior risco para
a saúde das pessoas e de contaminação do meio ambiente, de forma que tais resíduos
são considerados especiais. A legislação federal, através da Lei nº 12.305/2010 disciplina
a destinação final de embalagens vazias de agrotóxicos e determina as responsabilidades
para o agricultor, o revendedor e o fabricante, inclusive com o não cumprimento destas
responsabilidades podendo implicar em crime ambiental.
Dessa forma, os usuários devem preparar as embalagens vazias para devolvê-las
em unidades de recebimento; armazenar temporariamente em local apropriado;
transportar e devolver as embalagens vazias com suas respectivas tampas; manter em
seu poder os comprovantes de entrega das embalagens e a nota fiscal do produto.
No Rio Grande do Norte, observa-se que a cadeia da logística reversa das
embalagens de agrotóxicos é presente, porém que somente os grandes consumidores
realizam a mesma, enquanto os pequenos consumidores não procedem ao manejo mais
adequado, muitas vezes destinando tais resíduos junto da coleta comum ou queimando
em suas propriedades.

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234
3.5 Resíduos de Mineração

O setor mineral tem grande importância social e econômica no Rio Grande do


Norte, estando presente com maior destaque na região do Seridó do Estado. Na atividade
de mineração, grandes volumes e massas de materiais são extraídos e movimentados. A
quantidade de resíduos gerada pela atividade depende do processo utilizado para
extração do minério, da concentração da substância mineral estocada na rocha matriz e
da localização da jazida em relação à superfície (BRASIL, 2012).
Em tais atividades existem dois tipos principais de resíduos sólidos: os estéreis e
os rejeitos. Os primeiros são os materiais escavados, gerados pelas atividades de
extração (ou lavra) no decapeamento da mina, não têm valor econômico e ficam
geralmente dispostos em pilhas. Os rejeitos são resíduos resultantes dos processos de
beneficiamento a que são submetidas as substâncias minerais (BRASIL, 2012).
As principais fontes de degradação nas atividades de mineração provêm da
disposição inadequada de rejeitos, bem como da disposição de materiais inertes. No caso
destes últimos, a disposição adequada deve funcionar como uma estrutura projetada e
implantada para acumular materiais, em caráter temporário ou definitivo, em condições de
estabilidade geotécnica e protegida de ações erosivas.
Destaca-se ainda que tais resíduos são de responsabilidade dos geradores,
cabendo ao Estado a fiscalização na correta realização deste manejo, de forma a evitar
desastres ambientais. No capítulo a seguir são apresentadas maiores informações a
respeito das atividades de mineração no Rio Grande do Norte, por região e tipo de
exploração.

3.6 Resíduos de Portos e Aeroportos

Para descrever sobre os resíduos de portos e aeroportos gerados no Rio Grande


do Norte, se faz necessário conhecer os empreendimentos existentes, de acordo com o
roll a seguir apresentado:

1) Aeroportos:
a. Aeroporto de Assú (localizado no Município do Assú/RN);
b. Aeroporto de Caicó (localizado no Município de Caicó/RN);

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235
c. Aeroporto de Currais Novos (localizado no Município de Currais
Novos/RN);
d. Aeroporto de Jardim de Angicos (localizado no Município de Jardim de
Angicos/RN);
e. Aeroporto Dix-Sept Rosado (localizado no Município de Mossoró/RN)
f. Aeroporto de Pau dos Ferros (localizado no Município de Pau dos
Ferros/RN);
g. Aeroporto Internacional Augusto Severo (localizado no Município de
Parnamirim/RN);
h. Aeroporto Internacional Aluizio Alves (localizado no Município de São
Gonçalo do Amarante/RN).

Ressalte-se que, exceto o Aeroporto Internacional Aluizio Alves em São Gonçalo


do Amarante e o Aeroporto Internacional Augusto Severo em Parnamirim, este último
desativado, os demais descritos são considerados pequenos e/ou pistas de pouso. Neste
caso não há maiores gerações de resíduos, vez que não existem rotas regulares de voos
e geralmente são utilizados para voos especiais, sejam para pousos de pequenas
aeronaves privadas ou governamentais.
Ante ao exposto, este diagnóstico se deteve a buscar as informações referentes ao
atual Aeroporto Internacional, em São Gonçalo do Amarante. Este Aeroporto, de acordo
com o Relatório 3 – Estudos Ambientais para os Estudos de Viabilidade Técnica,
Econômica e Ambiental (EVTEA) e suporte à estruturação da concessão para a
Implantação e Operação do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante
(ASGA) no Estado do Rio Grande do Norte – tem seu sistema de gestão de resíduos
sólidos de acordo com o apresentado a seguir:
Quanto aos resíduos sólidos, de acordo com a Caracterização do Empreendimento
apresentada no EIA (ECOPLAM 1999), para o ano de 2005 era prevista uma produção de
2.474 kg/dia de resíduos sólidos. Neste documento, entretanto, não é apresentada a
classificação desses resíduos.
No EIA é informado que o destino final destes resíduos seria um incinerador, a ser
construído no ASGA, embora também não seja mencionado o destino final dos resíduos
gerados pelo processo de incineração.
Segundo o Plano Diretor do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, a produção
de resíduos sólidos prevista para este aeroporto é apresentada no quadro a seguir:
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
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236
Quadro 51: Estimativa de Produção de Resíduos Sólidos
HORIZONTE PAX DIÁRIO POPULAÇÃO FUNCIONÁRIO CARGA DIÁRIA (t) RESÍDUOS (kg)
2010 6.701 1.675 3.245 1 3.648
2015 9.750 2.242 4.584 2 5.213
2020 14.117 2.965 7.385 2 7.789
2015 20.451 3.166 11.648 1 11.580
Fonte: INFRAERO, 2008.

De acordo com informações fornecidas pela INFRAERO, o Desenho SGA,


denominado Projeto Básico de Resíduos Sólidos, elaborado pelo 1º Batalhão de
Engenharia de Construção do Exército, em Maio/2006, apresenta a localidade e
disposição da Unidade de Confinamento de Resíduos do ASGA.
Pelas informações contidas nos documentos acima e, conforme prática
internacional, o incinerador é utilizado para os resíduos oriundos das aeronaves de vôos
internacionais, como medida sanitária. Para os demais resíduos gerados no Aeroporto
tem-se como alternativa para a destinação o Aterro Sanitário da Região Metropolitana de
Natal, situado no município de Ceará-Mirim.
Já os efluentes líquidos, o Plano Diretor do ASGA (INFRAERO, 2008) são
apresentadas projeções para os anos de 2010 a 2025 relativas à geração de esgotamento
sanitário, que ultrapassam a capacidade da ETE mencionada no EIA, conforme
apresentado no quadro a seguir:

Quadro 52: estimativa de geração do esgotamento sanitário diário (m³)


HORIZONTE ESGOTO PRODUZIDO
2010 482
2015 688
2020 1.044
2025 1.570
Fonte: INFRAERO, 2008

Segundo o Plano Diretor do aeroporto (INFRAERO, 2008), os serviços de


saneamento básico em São Gonçalo do Amarante estão divididos entre a Companhia de
Água e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN) e o Serviço Autônomo de Água e
Esgotos (SAAE). O primeiro atua no Jardim Lola, no conjunto Amarante e na Sede,
enquanto 23 (vinte e três) localidades são atendidas pelo SAAE.
A partir de informações fornecidas pela INFRAERO, o Desenho SGA,
denominado Projeto Básico de Esgotamento Sanitário, elaborado pelo 1º Batalhão de
Engenharia de Construção do Exército, em Junho/2007, identifica a localidade da Estação

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
237
de Tratamento de Esgoto proposta, composta por lagoas aeróbias, facultativas e de
maturação. Entretanto não foi possível o acesso a informações mais detalhadas.

2) Portos:
a. Terminal Salineiro de Areia Branca Luiz Fausto de Medeiros (localizado
no Município do Areia Branca/RN);
b. Porto de Natal (localizado no Município de Caicó/RN).

Dados econômicos mensuram que o Porto de Natal e o Terminal Salineiro de Areia


Branca registraram aumento de 15% na movimentação geral até abril de 2015. A
Secretaria de Portos explica que o crescimento se deve à melhoria do volume de sal
movimentado em Areia Branca e à movimentação de frutas, trigo e equipamentos eólicos
em Natal. Os portos movimentaram, este ano de 2015, 736 mil toneladas, contra 639 mil
do mesmo período de 2014.
Além destes empreendimentos estão em proposta de implantação o Terminal
Graneleiro Oceânico do Rio Grande do Norte e Terminal Pesqueiro Público de Natal, que
visam aumentar as atividades do setor de pesca e transporte marítimo no RN.
Como não foi possível obter dados de todos os empreendimentos portuários do
RN, neste diagnóstico serão apresentados dados referentes ao Porto de Natal, vez que foi
realizado em 2013 pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN) o Projeto
de Diagnóstico de Resíduos Sólidos, Efluentes Líquidos e Fauna Sinantrópica Nociva no
Ambiente Portuário Brasileiro.
De acordo com o Relatório Final do Projeto acima referenciado, fez o estudo sobre
os resíduos em dimensão que foi subdividida em três esferas conforme a fonte geradora,
atividade operacional realizada e o tipo de resíduo produzido: resíduos das áreas não
arrendadas, resíduos de bordo e resíduos dispersos.
Ainda de acordo com o Projeto, observou-se uma grande evolução na gestão e no
gerenciamento com o decorrer dos meses e com o fortalecimento da parceria CODERN-
RESPORTOS. Uma Central de Resíduos estava em fase de aprovação para ser
implementada e o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos está sendo retificado e
atualizado, conforme a atual realidade do Porto. No entanto, ainda se mostraram
ineficientes ou incipientes: os trabalhos de segregação de resíduos, a frequência de

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
238
coleta, a fiscalização no diz respeito à quantidade de geração, ao tipo de resíduo gerado e
à destinação dos resíduos.
Destacou-se como inadequados pelo Projeto: a destinação dos resíduos dos
coletores de resíduos recicláveis ao aterro sanitário da região metropolitana de Natal,
devido à quebra de contrato com a cooperativa anteriormente responsável pela coleta e a
presença de resíduos contaminados de classe I na caçamba estacionária, cujos resíduos
estão sendo destinados ao referido aterro, o qual é habilitado, somente, a receber
resíduos de classe II.
No mesmo projeto, no que tange aos resíduos de bordo, observou-se que o
controle de descarregamento é totalmente realizado de maneira indireta, por meio dos
manifestos. Não há qualquer acompanhamento in loco do órgão anuente e possuidor do
poder de polícia, a ANVISA, nos procedimentos de retirada de resíduos das
embarcações.
Não foram obtidos dados quantitativos dos resíduos gerados, pois não foram
encontrados planilhas ou arquivos que apresentassem os dados referidos no Relatório
Final do Projeto.

3.7 Atividades geradoras de resíduos por regiões do Rio Grande do Norte

Uma vez que o presente Plano toma como base o Plano de Regionalização da
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado do Rio Grande do Norte –
PEGIRS (RIO GRANDE DO NORTE, 2010), são consideradas como unidades de
planejamento as regiões determinadas naquele plano, com os municípios agrupados
segundo localização e forma mais adequada para gerenciamento de resíduos na forma de
Consórcio.
Dessa forma, no presente capítulo, as atividades geradoras de resíduos sólidos
conforme apresentadas no item anterior, serão segmentadas por região, quais sejam:
Metropolitana de Natal, Agreste, Mato Grande, Seridó, Assú e Alto Oeste. O Município de
Mossoró é apresentado separadamente, pois não compõe nenhum grupo regional,
realizando o gerenciamento de seus resíduos de forma individual. Os levantamentos,
avaliações e mapeamentos apresentados neste capítulo consideram os empreendimentos
ou atividades mais significativos sob o ponto de vista de abrangência e expressão na
economia estadual, bem como os resíduos gerados por tais atividades.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
239
3.7.1 Região Metropolitana de Natal

De acordo com a regionalização realizada pelo PEGIRS (RIO GRANDE DO


NORTE, 2010) e adotada pelo Estado para a gestão de resíduos sólidos, os municípios
componentes da região metropolitana de Natal são: Ceará-Mirim, Extremoz, Ielmo
Marinho, Macaíba, Maxaranguape, Natal, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante.
Esta é a região mais populosa do Rio Grande do Norte, e é nela que se encontram
as principais indústrias do Estado, especialmente nos Municípios de Macaíba e
Parnamirim. No quadro a seguir encontram-se listadas as principais atividades industriais
licenciadas localizadas na região (IDEMA, 2014).

Quadro 53: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região Metropolitana de Natal
Município Segmento industrial Resíduos gerados
Fabricação de artigos de barro cozido e
Peças cerâmicas quebradas, cacos
de material cerâmico
Fabricação de produtos diversos e
Resíduos diversos
preparação de minerais não metálicos
Beneficiamento e preparação de
conservas de frutas, legumes e Resíduos orgânicos - restos de alimentos
condimentos
Abate de animais e preparação de
pescado, inclusive conservas, banha de Resíduos orgânicos - carcaças de animais
porco e outros
Papel, papelão e sucatas Resíduos de papel, papelão e sucatas
Fabricação e refinação de açúcar e
Resíduos orgânicos, açúcar e outros,
CEARÁ-MIRIM fabricação de balas, bombons e
embalagens, corantes, aparas de plástico
caramelos
Vestuário, calçados e artefatos de
Retalhos de tecidos, aviamentos
tecidos
Fabricação de produtos de padaria, Resíduos de embalagens plásticas, de
confeitaria e pastelaria, massa papel e metálicas; resíduos orgânicos -
alimentícias e biscoitos restos de alimentos
Madeiras Resíduos de madeira
Fabricação e preparação de produtos
alimentícios diversos, inclusive rações Resíduos orgânicos - restos de alimentos
balanceadas para animais
Fabricação de bebidas, álcool e Resíduos orgânicos - casca, bagaço de
bicombustíveis cana
Lodo das unidades de tratamento, restos de
Sistema de esgotos sanitários
produtos químicos, embalagens plásticas
EXTREMOZ Fabricação e preparação de produtos
alimentícios diversos, inclusive rações Resíduos orgânicos - restos de alimentos
balanceadas para animais
Lodo proveniente dos decantadores e
Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens plásticas
IELMO MARINHO Fabricação de artigos de barro cozido e
Peças cerâmicas quebradas, cacos
de material cerâmico
Fabricação e preparação de produtos
Resíduos orgânicos - restos de alimentos
alimentícios diversos, inclusive rações
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
240
Quadro 53: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região Metropolitana de Natal
Município Segmento industrial Resíduos gerados
balanceadas para animais
Beneficiamento e preparação de
conservas de frutas, legumes e Resíduos orgânicos - restos de alimentos
condimentos
Fabricação de artigos de couro, peles e
Resíduos orgânicos - aparas de couro
produtos similares
Fabricação de bebidas, álcool e Resíduos orgânicos - casca, bagaço de
bicombustíveis cana
Beneficiamento e moagem de café, Resíduos orgânicos - cascas e grãos
cereais e produtos afins quebrados
Papel, embalagens plásticas, embalagens
Editorial e gráfica
de tinta
Beneficiamento de Mel Resíduo de mel
Fabricação de produtos farmacêuticos e Resíduos de produtos químicos,
medicinais, perfumarias e velas embalagens
Fabricação de artefatos e processos
Resíduos metalúrgicos, solda
metalúrgicos diversos
Lodo proveniente dos decantadores e
Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens plásticas
Fabricação de produtos de padaria, Resíduos de embalagens plásticas, de
confeitaria e pastelaria, massa papel e metálicas; resíduos orgânicos -
alimentícias e biscoitos restos de alimentos
Fabricação de materiais de Resíduos de cabos metálicos, plásticos,
comunicações e informática eletrônicos
Borracha Aparas de borracha
Madeiras Resíduos de madeira
Resíduos de madeira, couro, espuma de
Mobiliário
MACAÍBA estofado
Fabricação de veículos de tração animal
Resíduos de madeira e espumas para
e de outros veículos e de estofados para
estofado
veículos
Abate de animais e preparação de
pescado, inclusive conservas, banha de Resíduos orgânicos - carcaças de animais
porco e outros
Fabricação de artigos de barro cozido e
Peças cerâmicas quebradas, cacos
de material cerâmico
Papel, papelão e sucatas Resíduos de papel, papelão e sucatas
Fabricação de óleos brutos, de
essências e de matérias-graxas animais
Resíduos de óleos e graxas
(exclusive refinação de produtos
alimentícios)
Fabricação e refinação de açúcar e
Resíduos orgânicos, açúcar e outros,
fabricação de balas, bombons e
embalagens, corantes, aparas de plástico
caramelos
Fabricação de preparados para limpeza
Resíduos químicos, embalagens
e polimento, desinfetantes, inseticidas,
contaminadas
germicidas, fungicidas e produtos afins
Fabricação de tintas, vernizes, Resíduos químicos, embalagens
impermeabilizantes e afins contaminadas
Siderurgia e metalurgia dos metais não
ferrosos e elaboração de produtos
Resíduos metalúrgicos, solda
siderúrgicos, metálicos e sucatas
metálicas
Fabricação de laticínios e pasteurização
Resíduos orgânicos - restos de laticínios
de leite

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
241
Quadro 53: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região Metropolitana de Natal
Município Segmento industrial Resíduos gerados
Usina de asfalto (fixa ou móvel) Resíduos de asfalto
Fabricação de matérias plásticas e
Resíduos plásticos
sucatas
Fabricação e preparação de produtos
alimentícios diversos, inclusive rações Resíduos orgânicos - restos de alimentos
balanceadas para animais
Fabricação e elaboração de vidro e
Resíduos de vidro, peças quebradas
cristal
Vestuário, calçados e artefatos de
Retalhos de tecidos, aviamentos
tecidos
Têxtil Resíduos têxteis, corantes, embalagens
Fabricação de produtos diversos e
Resíduos diversos
preparação de minerais não metálicos
Britamento e fabricação de pedras para
construção e execução de trabalhos em
Fragmentos e pó de rocha
mármore, granito e outras Pedras.
Marmoraria
Fabricação de cimento e de peças,
ornatos e estrutura de cimento, gesso e
Fragmentos e pó de rocha; resíduos de
amianto e de produtos afins, de
gesso
marmorite, granitina e materiais
semelhantes
Resíduos orgânicos, ração, aparas de
Produção de pós-larvas e/ou alevinos
plástico
MAXARANGUAPE Beneficiamento e preparação de
conservas de frutas, legumes e Resíduos orgânicos - restos de alimentos
condimentos
Beneficiamento e moagem de café, Resíduos orgânicos - cascas e grãos
cereais e produtos afins quebrados
Lodo proveniente dos decantadores e
Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
NATAL produtos químicos, embalagens plásticas
Papel, papelão e sucatas Resíduos de papel, papelão e sucatas
Têxtil Resíduos têxteis, corantes, embalagens
Lodo das unidades de tratamento, restos de
Sistema de esgotos sanitários
produtos químicos, embalagens plásticas
Abate de animais e preparação de
pescado, inclusive conservas, banha de Resíduos orgânicos - carcaças de animais
porco e outros
Britamento e fabricação de pedras para
construção e execução de trabalhos em
Fragmentos e pó de rocha
mármore, granito e outras Pedras.
Marmoraria
Fabricação de produtos farmacêuticos e Resíduos de produtos químicos,
medicinais, perfumarias e velas embalagens
PARNAMIRIM Fabricação e refinação de açúcar e
Resíduos orgânicos, açúcar e outros,
fabricação de balas, bombons e
embalagens, corantes, aparas de plástico
caramelos
Fabricação de produtos derivados da
destilação do petróleo, do carvão-de- Resíduos de atividade petrolífera
pedra e da madeira
Madeiras Resíduos de madeira
Beneficiamento e preparação de
conservas de frutas, legumes e Resíduos orgânicos - restos de alimentos
condimentos

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
242
Quadro 53: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região Metropolitana de Natal
Município Segmento industrial Resíduos gerados
Fabricação de cimento e de peças,
ornatos e estrutura de cimento, gesso e
Fragmentos e pó de rocha; resíduos de
amianto e de produtos afins, de
gesso
marmorite, granitina e materiais
semelhantes
Serralharia, caldeiraria e fabricação de
Resíduos metalúrgicos, solda
recipientes de aço
Papel, papelão e sucatas Resíduos de papel, papelão e sucatas
Fabricação de armas e ferramentas,
Resíduos sólidos metálicos e plásticos
cutelaria, quinquilharias, esponjas e
diversos
palhas de aço
Fabricação e preparação de produtos
alimentícios diversos, inclusive rações Resíduos orgânicos - restos de alimentos
balanceadas para animais
Fabricação de matérias plásticas e
Resíduos plásticos
sucatas
Usina de asfalto (fixa ou móvel) Resíduos de asfalto
Fabricação de laticínios e pasteurização
Resíduos orgânicos - restos de laticínios
de leite
Fabricação de preparados para limpeza
Resíduos químicos, embalagens
e polimento, desinfetantes, inseticidas,
contaminadas
germicidas, fungicidas e produtos afins
Borracha Aparas de borracha
Lodo das unidades de tratamento, restos de
Sistema de esgotos sanitários
produtos químicos, embalagens plásticas
Siderurgia e metalurgia dos metais não
ferrosos e elaboração de produtos
Resíduos metalúrgicos, solda
siderúrgicos, metálicos e sucatas
metálicas
Vestuário, calçados e artefatos de
Retalhos de tecidos, aviamentos
tecidos
Têxtil Resíduos têxteis, corantes, embalagens
Papel, papelão e sucatas Resíduos de papel, papelão e sucatas
Fabricação de artigos de barro cozido e
Peças cerâmicas quebradas, cacos
de material cerâmico
Fabricação de laticínios e pasteurização
Resíduos orgânicos - restos de laticínios
de leite
Fabricação de bebidas, álcool e Resíduos orgânicos - casca, bagaço de
bicombustíveis cana
Fabricação de matérias plásticas e
Resíduos plásticos
sucatas
Lodo proveniente dos decantadores e
SÃO GONÇALO
Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
DO AMARANTE
produtos químicos, embalagens plásticas
Fabricação de produtos diversos e
Resíduos diversos
preparação de minerais não metálicos
Fabricação de cimento e de peças,
ornatos e estrutura de cimento, gesso e
Fragmentos e pó de rocha; resíduos de
amianto e de produtos afins, de
gesso
marmorite, granitina e materiais
semelhantes
Têxtil Resíduos têxteis, corantes, embalagens
Madeiras Resíduos de madeira

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
243
Verifica-se através da análise do quadro 53 que o segundo setor contribui
significativamente para o PIB dos municípios desta região, que apresentam distritos
industriais bem delineados, compostos por empresas de pequeno, médio e grande porte.
É possível perceber que há uma gama de atividades industriais em operação
atualmente na região Metropolitana de Natal, destacando-se os setores da construção
civil, têxtil, fabricação e beneficiamento de alimentos, fabricação de tintas, vernizes e
afins, fabricação de bebidas, álcool e biocombustíveis, dentre outros.
A respeito da representatividade do segmento têxtil na região, de acordo com o
IDEMA (2014), existe um total de 72 (setenta e duas) empresas têxteis licenciadas em
operação na região metropolitana de Natal, com destaque para o município de São
Gonçalo do Amarante, com 33 (trinta e três) licenças emitidas por aquele órgão para
indústrias do segmento têxtil.
Com relação à indústria da construção civil especificamente, destacam-se além das
incorporadoras e construtoras, as atividades que fornecem matéria-prima, ajudando a
movimentar este mercado. Encontram-se licenciadas pelo IDEMA atualmente 41
empreendimentos desse tipo, realizando as seguintes atividades: fabricação de cimento e
peças, gesso e afins; fabricação de tintas, vernizes, impermeabilizantes e afins;
beneficiamento de madeiras; fabricação de artigos de barro cozido e material cerâmico.
Os resíduos gerados por tais atividades são dos mais diversos, e a quantidade
gerada depende do porte das empresas, também variável na região Metropolitana. Com
relação à destinação, a maior parte dos resíduos Classe II tem destinação adequada,
sendo levados para o aterro sanitário metropolitano, localizado em Ceará-Mirim.

3.7.2 Região do Seridó

De acordo com a regionalização realizada pelo PEGIRS (2010) e adotada pelo


Estado para a gestão de resíduos sólidos, os municípios componentes da região do
Seridó são: Acari, Bodó, Caicó, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Cruzeta, Currais
Novos, Equador, Florânia, Ipueira, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, Jucurutu, Lagoa
Nova, Ouro Branco, Parelhas, Santana do Seridó, São Fernando, São João do Sabugi,
São José do Seridó, São Vicente, Serra Negra do Norte, Tenente Laurentino Cruz,
Timbaúba dos Batistas e Triunfo Potiguar.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
244
No quadro a seguir encontram-se listadas as principais atividades industriais
licenciadas localizadas na região (IDEMA, 2014).

Quadro 54: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da Região do Seridó


Município Segmento industrial Resíduos Gerados
Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas,
de material cerâmico cacos
Britamento e fabricação de pedras para
construção e execução de trabalhos em
Fragmentos e pó de rocha
mármore, granito e outras Pedras.
ACARI Marmoraria
Fabricação de produtos diversos e
Resíduos diversos
preparação de minerais não metálicos
Madeiras Resíduos de madeira
Vestuário, calçados e artefatos de
Retalhos de tecidos, aviamentos
tecidos
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de
BODO alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta
balanceadas para animais carga orgânica
Borracha Aparas de borracha
Fabricação de bebidas, álcool e Resíduos orgânicos - casca,
bicombustíveis bagaço de cana
Fabricação de matérias plásticas e
Resíduos plásticos e metálicos
sucatas
Abate de animais e preparação de Resíduos orgânicos - carcaças
pescado, inclusive conservas, banha de de animais; efluentes de alta
porco e outros carga orgânica
Fabricação de produtos químicos Resíduos de produtos químicos,
(orgânicos e inorgânicos) e fabricação embalagens contaminadas,
de matérias plásticas básicas e fios embalagens plásticas, aparas de
artificiais fios
Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas,
de material cerâmico cacos
Fabricação de artigos de couro, peles e Resíduos orgânicos - aparas de
produtos similares couro
Resíduos sólidos orgânicos -
Fabricação de laticínios e pasteurização
restos de laticínios; efluente com
de leite
CAICÓ alta carga orgânica
Lodo proveniente dos
decantadores e outras unidades
Sistema de abastecimento d’água de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens
plásticas
Beneficiamento e moagem de café, Resíduos orgânicos - cascas e
cereais e produtos afins grãos quebrados
Resíduos de embalagens
Fabricação de produtos de padaria,
plásticas, de papel e metálicas;
confeitaria e pastelaria, massa
resíduos orgânicos - restos de
alimentícias e biscoitos
alimentos
Vestuário, calçados e artefatos de
Retalhos de tecidos, aviamentos
tecidos
Madeiras Resíduos de madeira
Resíduos de madeira, couro,
Mobiliário
espuma de estofado
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de
alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
245
Quadro 54: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da Região do Seridó
Município Segmento industrial Resíduos Gerados
balanceadas para animais carga orgânica
Lodo das unidades de
Sistema de esgotos sanitários tratamento, restos de produtos
químicos, embalagens plásticas
Britamento e fabricação de pedras para
construção e execução de trabalhos em
Fragmentos e pó de rocha
mármore, granito e outras Pedras.
Marmoraria
Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas,
de material cerâmico cacos
Resíduos de embalagens
CARNAÚBA DOS Fabricação de produtos de padaria,
plásticas, de papel e metálicas;
DANTAS confeitaria e pastelaria, massa
resíduos orgânicos - restos de
alimentícias e biscoitos
alimentos
Madeiras Resíduos de madeira
Lodo proveniente dos
decantadores e outras unidades
Sistema de abastecimento d’água de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens
plásticas
Lodo das unidades de
Sistema de esgotos sanitários tratamento, restos de produtos
CERRO CORÁ químicos, embalagens plásticas
Resíduos orgânicos, açúcar e
Fabricação e refinação de açúcar e
outros, embalagens, corantes,
fabricação de balas, bombons e
aparas de plástico; efluente de
caramelos
alta carga orgânica
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de
alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta
balanceadas para animais carga orgânica
Beneficiamento e preparação de
Resíduos orgânicos - restos de
conservas de frutas, legumes e
alimentos
condimentos
Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas,
de material cerâmico cacos
Lodo proveniente dos
decantadores e outras unidades
Sistema de abastecimento d’água de tratamento, restos de
CRUZETA produtos químicos, embalagens
plásticas
Resíduos orgânicos, açúcar e
Fabricação e refinação de açúcar e
outros, embalagens, corantes,
fabricação de balas, bombons e
aparas de plástico; efluente de
caramelos
alta carga orgânica
Fabricação de preparados para limpeza
Resíduos de produtos químicos,
e polimento, desinfetantes, inseticidas,
embalagens contaminadas
germicidas, fungicidas e produtos afins
Resíduos sólidos orgânicos -
Fabricação de laticínios e pasteurização
restos de laticínios; efluente com
de leite
alta carga orgânica
Fabricação de preparados para limpeza
CURRAIS NOVOS Resíduos de produtos químicos,
e polimento, desinfetantes, inseticidas,
embalagens contaminadas
germicidas, fungicidas e produtos afins
Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas,
de material cerâmico cacos

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
246
Quadro 54: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da Região do Seridó
Município Segmento industrial Resíduos Gerados
Fabricação de cimento e de peças,
ornatos e estrutura de cimento, gesso e Resíduos de calcário, rejeitos
amianto e de produtos afins, de sólidos e líquidos contendo
marmorite, granitina e materiais metais pesados
semelhantes
Resíduos de embalagens
Fabricação de produtos de padaria,
plásticas, de papel e metálicas;
confeitaria e pastelaria, massa
resíduos orgânicos - restos de
alimentícias e biscoitos
alimentos
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de
alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta
balanceadas para animais carga orgânica
Lodo proveniente dos
decantadores e outras unidades
Sistema de abastecimento d’água de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens
plásticas
Fabricação de produtos diversos e
Resíduos diversos
preparação de minerais não metálicos
Madeiras Resíduos de madeira
Resíduos de calcário, rejeitos
Fabricação de cal sólidos e líquidos contendo
metais pesados
Britamento e fabricação de pedras para
construção e execução de trabalhos em
Fragmentos e pó de rocha
mármore, granito e outras Pedras.
EQUADOR
Marmoraria
Fabricação de produtos diversos e
Resíduos diversos
preparação de minerais não metálicos
Fabricação de preparados para limpeza
Resíduos de produtos químicos,
e polimento, desinfetantes, inseticidas,
embalagens contaminadas
germicidas, fungicidas e produtos afins
FLORANIA Madeiras Resíduos de madeira
Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas,
de material cerâmico cacos
Lodo proveniente dos
decantadores e outras unidades
Sistema de abastecimento d’água de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens
plásticas
Resíduos têxteis, corantes,
Fabricação de artigos de passamanaria,
produtos químicos, embalagens
fabricação de tecido impermeável, de
plásticas e metálicas,
JARDIM DE acabamento especial e artefatos têxteis
aviamentos
PIRANHAS
Abate de animais e preparação de Resíduos orgânicos - carcaças
pescado, inclusive conservas, banha de de animais; efluentes de alta
porco e outros carga orgânica
Resíduos têxteis, corantes,
Têxtil
embalagens
Lodo das unidades de
Sistema de esgotos sanitários tratamento, restos de produtos
químicos, embalagens plásticas
Vestuário, calçados e artefatos de
Retalhos de tecidos, aviamentos
tecidos
Fabricação de preparados para limpeza
Resíduos de produtos químicos,
JARDIM DO SERIDÓ e polimento, desinfetantes, inseticidas,
embalagens contaminadas
germicidas, fungicidas e produtos afins
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
247
Quadro 54: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da Região do Seridó
Município Segmento industrial Resíduos Gerados
Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas,
de material cerâmico cacos
Abate de animais e preparação de Resíduos orgânicos - carcaças
pescado, inclusive conservas, banha de de animais; efluentes de alta
porco e outros carga orgânica
Beneficiamento e moagem de café, Resíduos orgânicos - cascas e
cereais e produtos afins grãos quebrados
Fabricação de produtos químicos Resíduos de produtos químicos,
(orgânicos e inorgânicos) e fabricação embalagens contaminadas,
de matérias plásticas básicas e fios embalagens plásticas, aparas de
artificiais fios
Madeiras Resíduos de madeira
Beneficiamento e moagem de café, Resíduos orgânicos - cascas e
cereais e produtos afins grãos quebrados
Resíduos sólidos orgânicos -
Fabricação de laticínios e pasteurização
restos de laticínios; efluente com
de leite
alta carga orgânica
Vestuário, calçados e artefatos de
Retalhos de tecidos, aviamentos
tecidos
Resíduos têxteis, corantes,
Fabricação de artigos de passamanaria,
produtos químicos, embalagens
fabricação de tecido impermeável, de
plásticas e metálicas,
acabamento especial e artefatos têxteis
aviamentos
Resíduos de papel, papelão e
Papel, papelão e sucatas
sucatas
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de
alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta
balanceadas para animais carga orgânica
Lodo proveniente dos
decantadores e outras unidades
Sistema de abastecimento d’água de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens
plásticas
Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas,
de material cerâmico cacos
Vestuário, calçados e artefatos de
Retalhos de tecidos, aviamentos
tecidos
Lodo das unidades de
Sistema de esgotos sanitários tratamento, restos de produtos
químicos, embalagens plásticas
JUCURUTU
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de
alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta
balanceadas para animais carga orgânica
Resíduos de embalagens
Fabricação de produtos de padaria,
plásticas, de papel e metálicas;
confeitaria e pastelaria, massa
resíduos orgânicos - restos de
alimentícias e biscoitos
alimentos
Fabricação de preparados para limpeza
Resíduos de produtos químicos,
e polimento, desinfetantes, inseticidas,
embalagens contaminadas
germicidas, fungicidas e produtos afins
Fabricação e comercialização de carvão
Resíduos de madeira e carvão
vegetal
Beneficiamento e preparação de
Resíduos orgânicos - restos de
conservas de frutas, legumes e
alimentos
LAGOA NOVA condimentos
Fabricação de preparados para limpeza Resíduos de produtos químicos,
e polimento, desinfetantes, inseticidas, embalagens contaminadas
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
248
Quadro 54: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da Região do Seridó
Município Segmento industrial Resíduos Gerados
germicidas, fungicidas e produtos afins
Vestuário, calçados e artefatos de
Retalhos de tecidos, aviamentos
tecidos
OURO BRANCO Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de
alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta
balanceadas para animais carga orgânica
Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas,
de material cerâmico cacos
Fabricação de preparados para limpeza
Resíduos de produtos químicos,
e polimento, desinfetantes, inseticidas,
embalagens contaminadas
germicidas, fungicidas e produtos afins
Fabricação de cimento e de peças,
ornatos e estrutura de cimento, gesso e Resíduos de calcário, rejeitos
amianto e de produtos afins, de sólidos e líquidos contendo
marmorite, granitina e materiais metais pesados
semelhantes
Resíduos de embalagens
Fabricação de produtos de padaria,
plásticas, de papel e metálicas;
confeitaria e pastelaria, massa
resíduos orgânicos - restos de
alimentícias e biscoitos
alimentos
PARELHAS Lodo proveniente dos
decantadores e outras unidades
Sistema de abastecimento d’água de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens
plásticas
Resíduos de madeira, couro,
Mobiliário
espuma de estofado
Fabricação de produtos diversos e
Resíduos diversos
preparação de minerais não metálicos
Resíduos têxteis, corantes,
Têxtil
embalagens
Lodo das unidades de
Sistema de esgotos sanitários tratamento, restos de produtos
químicos, embalagens plásticas
Madeiras Resíduos de madeira
SANTANA DO Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas,
SERIDO de material cerâmico cacos
Lodo das unidades de
Sistema de esgotos sanitários tratamento, restos de produtos
químicos, embalagens plásticas
Lodo proveniente dos
decantadores e outras unidades
Sistema de abastecimento d’água de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens
plásticas
SÃO FERNANDO Lodo proveniente dos
decantadores e outras unidades
Sistema de abastecimento d’água de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens
plásticas
Britamento e fabricação de pedras para
construção e execução de trabalhos em
Fragmentos e pó de rocha
mármore, granito e outras Pedras.
Marmoraria
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de
SÃO JOÃO DO
alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta
SABUGI
balanceadas para animais carga orgânica
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
249
Quadro 54: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da Região do Seridó
Município Segmento industrial Resíduos Gerados
Beneficiamento e moagem de café, Resíduos orgânicos - cascas e
cereais e produtos afins grãos quebrados
Fabricação de artigos de ourivesaria e
joalheria e lapidação de pedras Pó de lapidação
preciosas e semipreciosas
Lodo das unidades de
Sistema de esgotos sanitários tratamento, restos de produtos
químicos, embalagens plásticas
Madeiras Resíduos de madeira
Lodo proveniente dos
decantadores e outras unidades
Sistema de abastecimento d’água de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens
plásticas
Resíduos sólidos orgânicos -
Fabricação de laticínios e pasteurização
restos de laticínios; efluente com
de leite
alta carga orgânica
Resíduos têxteis, corantes,
Têxtil
embalagens
Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas,
de material cerâmico cacos
Lodo proveniente dos
SÃO JOSÉ DO decantadores e outras unidades
SERIDÓ Sistema de abastecimento d’água de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens
plásticas
Britamento e fabricação de pedras para
construção e execução de trabalhos em
Fragmentos e pó de rocha
mármore, granito e outras Pedras.
Marmoraria
Vestuário, calçados e artefatos de
Retalhos de tecidos, aviamentos
tecidos
Lodo das unidades de
Sistema de esgotos sanitários tratamento, restos de produtos
químicos, embalagens plásticas
Fabricação de matérias plásticas e
Resíduos plásticos e metálicos
sucatas
SÃO VICENTE Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas,
de material cerâmico cacos
Armazenamento, manuseio e envase de
produtos derivados de petróleo (óleo Resíduos de óleos, embalagens
lubrificante, solventes, querosene e contaminadas
similares)
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de
alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta
balanceadas para animais carga orgânica
Resíduos sólidos orgânicos -
Fabricação de laticínios e pasteurização
restos de laticínios; efluente com
de leite
alta carga orgânica
SERRA NEGRA DO Lodo proveniente dos
NORTE decantadores e outras unidades
Sistema de abastecimento d’água de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens
plásticas
Lodo das unidades de
Sistema de esgotos sanitários tratamento, restos de produtos
químicos, embalagens plásticas
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
250
Quadro 54: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da Região do Seridó
Município Segmento industrial Resíduos Gerados
Abate de animais e preparação de Resíduos orgânicos - carcaças
pescado, inclusive conservas, banha de de animais; efluentes de alta
porco e outros carga orgânica
Madeiras Resíduos de madeira
Vestuário, calçados e artefatos de
Retalhos de tecidos, aviamentos
tecidos
Fabricação de preparados para limpeza
Resíduos de produtos químicos,
e polimento, desinfetantes, inseticidas,
embalagens contaminadas
germicidas, fungicidas e produtos afins
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de
alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta
TIMBAÚBA DOS balanceadas para animais carga orgânica
BATISTAS Abate de animais e preparação de Resíduos orgânicos - carcaças
pescado, inclusive conservas, banha de de animais; efluentes de alta
porco e outros carga orgânica
Lodo das unidades de
Sistema de esgotos sanitários tratamento, restos de produtos
químicos, embalagens plásticas
Lodo proveniente dos
decantadores e outras unidades
Sistema de abastecimento d’água de tratamento, restos de
TRIUNFO produtos químicos, embalagens
POTIGUAR plásticas
Lodo das unidades de
Sistema de esgotos sanitários tratamento, restos de produtos
químicos, embalagens plásticas

Na região do Seridó, à exceção dos municípios de Tenente Laurentino Cruz e


Ipueira, todos os demais apresentam atividades industriais licenciadas pelo IDEMA,
verificando-se que o segundo setor contribui significativamente para o PIB dos municípios
desta região, que apresentam empresas de pequeno, médio e grande porte implantadas.
Destacam-se as atividades ceramistas, com a produção de telhas e tijolos
cerâmicos; as mineradoras instaladas na região, que produzem scheelita, ouro, minério
de ferro, gemas, rochas ornamentais e brita, dentre outros minérios; as facções têxteis,
com a cultura da bonelaria e bordados existente na região; e também empresas de
alimentos, especialmente produtos de padaria, confeitaria, massas e biscoitos,
tradicionais na região.
De acordo com IDEMA (2014), existem atualmente 107 (cento e sete) cerâmicas
licenciadas em operação na região. O município de Carnaúba dos Dantas é o principal
produtor, com trinta e duas cerâmicas licenciadas atualmente, seguido por Parelhas com
vinte e oito unidades produtoras licenciadas, e por Acari com treze unidades ceramistas.
Sobre a mineração, por sua vez, de acordo com o IDEMA (2014), existem
licenciados doze empreendimentos de fabricação e preparação de minerais não

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
251
metálicos, sendo cinco no município de Acari, quatro em Parelhas e três em Currais
Novos.
Com relação às atividades têxteis, o Seridó é uma região que apresenta
representatividade no Rio Grande do Norte, com um parque têxtil amplo, contando com a
presença de facções, dos bordados e da bonelaria típicos da região. Segundo o IDEMA
(2014), existem 70 (setenta) empreendimentos licenciados em operação no setor
atualmente, destacando-se o município de Jardim de Piranhas, com 62 (sessenta e duas)
empresas em funcionamento.
Caicó é o município mais populoso da região, de forma que os principais
empreendimentos estão localizados em seu território, seguido pelos municípios de
Parelhas (28 cerâmicas licenciadas) e Currais Novos.
Apesar disso, os impactos de tais indústrias transpõem os limites municipais, como
pode ser observado no caso das cerâmicas, devido à interação com a natureza no
tocante à jazida de argila e ao local de retirada de lenha para queima – nem sempre
localizados no território em que a indústria está instalada; no caso das mineradoras,
devido à magnitude da lavra e/ou da pilha de rejeito.
Com relação à disposição final, as indústrias que produzem resíduos Classe I
contratam empresas de fora do Rio Grande do Norte para transporte e destinação final
dos mesmos, já que atualmente não há aterro que receba resíduos industriais no Estado.

3.7.3 Região do Agreste Potiguar

De acordo com a regionalização realizada pelo PEGIRS (2010) e adotada pelo


Estado para a gestão de resíduos sólidos, os municípios componentes da região do
Agreste Potiguar são: Arez, Baía Formosa, Boa Saúde, Brejinho, Campo Redondo,
Canguaretama, Coronel Ezequiel, Espírito Santo, Goianinha, Jaçanã, Japi, Jundiá, Lagoa
d’Anta, Lagoa de Pedras, Lagoa Salgada, Lajes Pintadas, Montanhas, Monte Alegre,
Monte das Gameleiras, Nísia Floresta, Nova Cruz, Passa e Fica, Passagem, Pedro Velho,
Santa Cruz, Santo Antônio, São Bento do Trairi, São José do Campestre, São José do
Mipibu, Senador Georgino Avelino, Serra Caiada, Serra de São Bento, Serrinha, Sítio
Novo, Tangará, Tibau do Sul, Várzea, Vera Cruz e Vila Flor.
No quadro a seguir encontram-se listadas as principais atividades industriais
licenciadas localizadas na região (IDEMA, 2014).
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
252
Quadro 55: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Agreste
Potiguar
Município Segmento Industrial Resíduos Gerados
Siderurgia e metalurgia dos metais não
ferrosos e elaboração de produtos
Resíduos metalúrgicos, solda
siderúrgicos, metálicos e sucatas
metálicas
Resíduos orgânicos, açúcar e
Fabricação e refinação de açúcar e
AREZ outros, embalagens, corantes,
fabricação de balas, bombons e
aparas de plástico; efluente
caramelos
de alta carga orgânica
Fabricação de produtos de padaria,
confeitaria e pastelaria, massa Resíduos diversos
alimentícias e biscoitos
Resíduos orgânicos, ração,
Produção de pós-larvas e/ou alevinos
aparas de plástico
Lodo das unidades de
tratamento, restos de
Sistema de esgotos sanitários
produtos químicos,
BAÍA FORMOSA
embalagens plásticas
Resíduos orgânicos, açúcar e
Fabricação e refinação de açúcar e
outros, embalagens, corantes,
fabricação de balas, bombons e
aparas de plástico; efluente
caramelos
de alta carga orgânica
Lodo proveniente dos
decantadores e outras
Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento,
restos de produtos químicos,
BOA SAÚDE
embalagens plásticas
Beneficiamento e preparação de
Resíduos orgânicos - restos
conservas de frutas, legumes e
de alimentos
condimentos
Lodo das unidades de
tratamento, restos de
Sistema de esgotos sanitários
produtos químicos,
embalagens plásticas
Resíduos sólidos orgânicos -
Fabricação de laticínios e pasteurização
restos de laticínios; efluente
BREJINHO de leite
com alta carga orgânica
Lodo proveniente dos
decantadores e outras
Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento,
restos de produtos químicos,
embalagens plásticas
Lodo proveniente dos
decantadores e outras
Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento,
restos de produtos químicos,
CAMPO
embalagens plásticas
REDONDO
Resíduos orgânicos, açúcar e
Fabricação e refinação de açúcar e
outros, embalagens, corantes,
fabricação de balas, bombons e
aparas de plástico; efluente
caramelos
de alta carga orgânica
Resíduos orgânicos, ração,
Produção de pós-larvas e/ou alevinos
aparas de plástico
Lodo das unidades de
CANGUARETAMA
tratamento, restos de
Sistema de esgotos sanitários
produtos químicos,
embalagens plásticas
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
253
Quadro 55: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Agreste
Potiguar
Município Segmento Industrial Resíduos Gerados
Lodo proveniente dos
decantadores e outras
CORONEL
Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento,
EZEQUIEL
restos de produtos químicos,
embalagens plásticas
Lodo proveniente dos
decantadores e outras
ESPIRITO SANTO Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento,
restos de produtos químicos,
embalagens plásticas
Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas,
de material cerâmico cacos
Usina de asfalto (fixa ou móvel) Resíduos de asfalto
Madeiras Resíduos de madeira
GOIANINHA
Lodo das unidades de
tratamento, restos de
Sistema de esgotos sanitários
produtos químicos,
embalagens plásticas
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos
alimentícios diversos, inclusive rações de alimentos; efluentes com
balanceadas para animais alta carga orgânica
Resíduos orgânicos -
Abate de animais e preparação de
carcaças de animais;
pescado, inclusive conservas, banha de
JAÇANÃ efluentes de alta carga
porco e outros
orgânica
Lodo das unidades de
tratamento, restos de
Sistema de esgotos sanitários
produtos químicos,
embalagens plásticas
JAPI Madeiras Resíduos de madeira
Lodo proveniente dos
decantadores e outras
JUNDIÁ Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento,
restos de produtos químicos,
embalagens plásticas
Lodo proveniente dos
decantadores e outras
Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento,
LAGOA D’ANTA restos de produtos químicos,
embalagens plásticas
Beneficiamento e moagem de café, Resíduos orgânicos - cascas
cereais e produtos afins e grãos quebrados
Lodo das unidades de
tratamento, restos de
Sistema de esgotos sanitários
produtos químicos,
embalagens plásticas
LAGOA DE
Resíduos de produtos
PEDRAS Fabricação de tintas, vernizes,
químicos, embalagens
impermeabilizantes e afins
contaminadas
Fabricação de produtos farmacêuticos e Resíduos de produtos
medicinais, perfumarias e velas químicos, embalagens
Lodo proveniente dos
decantadores e outras
LAJES PINTADAS Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento,
restos de produtos químicos,
embalagens plásticas
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
254
Quadro 55: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Agreste
Potiguar
Município Segmento Industrial Resíduos Gerados
Resíduos de papel, papelão e
Papel, papelão e sucatas
sucatas
Resíduos têxteis, corantes,
Têxtil
embalagens
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos
alimentícios diversos, inclusive rações de alimentos; efluentes com
MONTE ALEGRE
balanceadas para animais alta carga orgânica
Madeiras Resíduos de madeira
Resíduos orgânicos -
Abate de animais e preparação de
carcaças de animais;
pescado, inclusive conservas, banha de
efluentes de alta carga
porco e outros
orgânica
MONTE DAS
Madeiras Resíduos de madeira
GAMELEIRAS
Resíduos orgânicos, ração,
Produção de pós-larvas e/ou alevinos
aparas de plástico
Fabricação de produtos diversos e
Resíduos diversos
preparação de minerais não metálicos
Fabricação de preparados para limpeza e Resíduos de produtos
NÍSIA FLORESTA
polimento, desinfetantes, inseticidas, químicos, embalagens
germicidas, fungicidas e produtos afins contaminadas
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos
alimentícios diversos, inclusive rações de alimentos; efluentes com
balanceadas para animais alta carga orgânica
Retalhos de tecidos,
Vestuário, calçados e artefatos de tecidos
NOVA CRUZ aviamentos
Madeiras Resíduos de madeira
Lodo das unidades de
tratamento, restos de
Sistema de esgotos sanitários
produtos químicos,
embalagens plásticas
SANTA CRUZ Resíduos têxteis, corantes,
Têxtil
embalagens
Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas,
de material cerâmico cacos
Madeiras Resíduos de madeira
Retalhos de tecidos,
Vestuário, calçados e artefatos de tecidos
aviamentos
SANTO ANTÔNIO
Fabricação de produtos farmacêuticos e Resíduos de produtos
medicinais, perfumarias e velas químicos, embalagens
Beneficiamento e moagem de café, Resíduos orgânicos - cascas
cereais e produtos afins e grãos quebrados
Lodo das unidades de
tratamento, restos de
Sistema de esgotos sanitários
produtos químicos,
embalagens plásticas
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos
SÃO JOSÉ DE alimentícios diversos, inclusive rações de alimentos; efluentes com
MIPIBU balanceadas para animais alta carga orgânica
Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas,
de material cerâmico cacos
Resíduos de madeira, couro,
Mobiliário
espuma de estofado
Fabricação de cimento e de peças,
Fragmentos e pó de rocha;
ornatos e estrutura de cimento, gesso e
resíduos de gesso
amianto e de produtos afins, de
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
255
Quadro 55: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Agreste
Potiguar
Município Segmento Industrial Resíduos Gerados
marmorite, granitina e materiais
semelhantes
Fabricação de matérias plásticas e Resíduos plásticos e
sucatas metálicos
Siderurgia e metalurgia dos metais não
ferrosos e elaboração de produtos
Resíduos metalúrgicos, solda
siderúrgicos, metálicos e sucatas
metálicas
Papel, embalagens plásticas,
Editorial e gráfica
embalagens de tinta
Fabricação de artigos diversos, inclusive
Resíduos diversos
produção cinematográfica
Fabricação de material elétrico, inclusive Resíduos de material elétrico,
lâmpadas fios metálicos e cabos
Resíduos de produtos
Fabricação de tintas, vernizes,
químicos, embalagens
impermeabilizantes e afins
contaminadas
Resíduos têxteis, corantes,
Têxtil
embalagens
Fabricação de preparados para limpeza e Resíduos de produtos
polimento, desinfetantes, inseticidas, químicos, embalagens
germicidas, fungicidas e produtos afins contaminadas
Fabricação de produtos farmacêuticos e Resíduos de produtos
medicinais, perfumarias e velas químicos, embalagens
Madeiras Resíduos de madeira
Britamento e fabricação de pedras para
construção e execução de trabalhos em
Fragmentos e pó de rocha
mármore, granito e outras pedras.
Marmoraria
SAO JOSE DO Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas,
CAMPESTRE de material cerâmico cacos
Beneficiamento e moagem de café, Resíduos orgânicos - cascas
SERRA CAIADA
cereais e produtos afins e grãos quebrados
Lodo proveniente dos
decantadores e outras
SERRINHA Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento,
restos de produtos químicos,
embalagens plásticas
Lodo das unidades de
tratamento, restos de
Sistema de esgotos sanitários
produtos químicos,
embalagens plásticas
Lodo proveniente dos
SÍTIO NOVO decantadores e outras
Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento,
restos de produtos químicos,
embalagens plásticas
Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas,
de material cerâmico cacos
Lodo das unidades de
tratamento, restos de
Sistema de esgotos sanitários
produtos químicos,
TANGARÁ embalagens plásticas
Resíduos sólidos orgânicos -
Fabricação de laticínios e pasteurização
restos de laticínios; efluente
de leite
com alta carga orgânica
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
256
Quadro 55: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Agreste
Potiguar
Município Segmento Industrial Resíduos Gerados
Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas,
de material cerâmico cacos
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos
alimentícios diversos, inclusive rações de alimentos; efluentes com
balanceadas para animais alta carga orgânica
Lodo das unidades de
tratamento, restos de
Sistema de esgotos sanitários
produtos químicos,
TIBAU DO SUL embalagens plásticas
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos
alimentícios diversos, inclusive rações de alimentos; efluentes com
balanceadas para animais alta carga orgânica

Na região do Agreste as principais atividades estão relacionadas à agropecuária e


ao turismo, de forma que 28 (vinte e oito) dos 39 (trinta e nove) municípios apresentam
atividades licenciadas junto ao IDEMA (2014).
Destacam-se as atividades ceramistas, com a produção de telhas e tijolos
cerâmicos; as atividades de carcinicultura, com a produção de pós-larvas e/ou alevinos;
atividades de beneficiamento de madeiras; e indústrias relacionadas ao segmento têxtil.
De acordo com IDEMA (2014), existem atualmente 21 (vinte e uma)cerâmicas
licenciadas em operação na região. O município de Santa Cruz é o principal produtor,
com oito cerâmicas licenciadas atualmente, seguido por Goianinha com quatro e São
José de Mipibu, também com quatro unidades ceramistas.
A respeito da carcinicultura, identificam-se oito empreendimentos licenciados,
sendo quatro em Canguaretama, três em Nísia Floresta e um em Baía Formosa,
registrados como empresas de produção de pós-larvas e/ou alevinos.
Com relação às atividades têxteis, segundo o IDEMA (2014), existem 9 (nove)
empreendimentos licenciados em operação no setor atualmente, sendo um em Monte
Alegre, dois em Nova Cruz, dois em Santa Cruz, dois em Santo Antônio e dois em São
José de Mipibu.
São José de Mipibu é o município da região que apresenta maior diversidade de
atividades industriais instalada em seu território. Destacam-se as atividades de cerâmica
e a indústria de cimento e de peças, gesso e afins instaladas no município, totalizando
cinco empreendimentos.
Apesar disso, é importante observar que os impactos de tais indústrias vão além
dos limites municipais, daí a importância da gestão integrada dos resíduos sólidos
realizada pelos municípios que compõem a região.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
257
3.7.4 Região do Alto Oeste

De acordo com a regionalização realizada pelo PEGIRS (2010) e adotada pelo


Estado para a gestão de resíduos sólidos, os municípios componentes da região do Alto
Oeste são: Água Nova, Alexandria, Almino Afonso, Antônio Martins, Apodi, Campo
Grande, Caraúbas, Coronel João Pessoa, Doutor Severiano, Encanto, Felipe Guerra,
Francisco Dantas, Frutuoso Gomes, Governador Dix-Sept Rosado, Itaú, Janduís, João
Dias, José da Penha, Lucrécia, Luís Gomes, Major Sales, Marcelino Vieira, Martins,
Messias Targino, Olho d’Água dos Borges, Paraná, Patu, Pau dos Ferros, Pilões,
Portalegre, Rafael Fernandes, Rafael Godeiro, Riacho da Cruz, Riacho de Santana,
Rodolfo Fernandes, São Francisco do Oeste, São Miguel, Serrinha dos Pintos, Severiano
Melo, Taboleiro Grande, Tenente Ananias, Umarizal, Venha Ver e Viçosa.
No quadro a seguir podem ser visualizadas as principais atividades licenciadas
localizadas nos municípios que compõem a região do Alto Oeste Potiguar (IDEMA, 2014).

Quadro 56: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Alto Oeste
Município Segmento industrial Resíduos gerados
Lodo proveniente dos decantadores e
ALEXANDRIA Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens plásticas
Lodo proveniente dos decantadores e
Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens plásticas
ALMINO AFONSO
Lodo das unidades de tratamento, restos
Sistema de esgotos sanitários de produtos químicos, embalagens
plásticas
Lodo das unidades de tratamento, restos
Sistema de esgotos sanitários de produtos químicos, embalagens
plásticas
ANTÔNIO MARTINS
Lodo proveniente dos decantadores e
Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens plásticas
Fabricação de bebidas, álcool e Resíduos orgânicos - casca, bagaço de
bicombustíveis cana
Lodo proveniente dos decantadores e
Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens plásticas
Fabricação de bebidas, álcool e Resíduos orgânicos - casca, bagaço de
bicombustíveis cana
APODI Fabricação de artigos de barro cozido
Peças cerâmicas quebradas, cacos
e de material cerâmico
Fabricação de preparados para
limpeza e polimento, desinfetantes, Resíduos químicos, embalagens
inseticidas, germicidas, fungicidas e contaminadas
produtos afins
Beneficiamento de castanha de caju Resíduos orgânicos - cascas de castanha
e similares e cinzas de queima
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
258
Quadro 56: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Alto Oeste
Município Segmento industrial Resíduos gerados
Beneficiamento e preparação de
conservas de frutas, legumes e Resíduos orgânicos - restos de alimentos
condimentos
Fabricação de produtos diversos e
preparação de minerais não Resíduos diversos
metálicos
Resíduos de embalagens plásticas, de
Fabricação de produtos de padaria,
papel e metálicas; resíduos orgânicos -
confeitaria e pastelaria, massa
restos de alimentos; efluente de alta carga
alimentícias e biscoitos
orgânica
Fabricação e preparação de produtos
Resíduos orgânicos - restos de alimentos;
alimentícios diversos, inclusive
efluentes com alta carga orgânica
rações balanceadas para animais
Atividades de extração e/ou refino do
Resíduos de atividade petrolífera
petróleo
Madeiras Resíduos de madeira
Britamento e fabricação de pedras
para construção e execução de
Fragmentos e pó de rocha
CAMPO GRANDE trabalhos em mármore, granito e
outras Pedras. Marmoraria
Madeiras Resíduos de madeira
Beneficiamento de castanha de caju Resíduos orgânicos - cascas de castanha
e similares e cinzas de queima
Atividades de extração e/ou refino do
Resíduos de atividade petrolífera
petróleo
Lodo proveniente dos decantadores e
Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens plásticas
CARAÚBAS Resíduos de embalagens plásticas, de
Fabricação de produtos de padaria,
papel e metálicas; resíduos orgânicos -
confeitaria e pastelaria, massa
restos de alimentos; efluente de alta carga
alimentícias e biscoitos
orgânica
Fabricação de preparados para
limpeza e polimento, desinfetantes, Resíduos químicos, embalagens
inseticidas, germicidas, fungicidas e contaminadas
produtos afins
Fabricação e refinação de açúcar e Resíduos orgânicos, açúcar e outros,
fabricação de balas, bombons e embalagens, corantes, aparas de plástico;
CORONEL JOÃO caramelos efluente de alta carga orgânica
PESSOA Fabricação e preparação de produtos
Resíduos orgânicos - restos de alimentos;
alimentícios diversos, inclusive
efluentes com alta carga orgânica
rações balanceadas para animais
Beneficiamento e preparação de
DOUTOR
conservas de frutas, legumes e Resíduos orgânicos - restos de alimentos
SEVERIANO
condimentos
Lodo proveniente dos decantadores e
ENCANTO Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens plásticas
Atividades de extração e/ou refino do
FELIPE GUERRA Resíduos de atividade petrolífera
petróleo
Lodo proveniente dos decantadores e
FRANCISCO
Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
DANTAS
produtos químicos, embalagens plásticas
Abate de animais e preparação de
FRUTUOSO
pescado, inclusive conservas, banha Resíduos orgânicos - carcaças de animais
GOMES
de porco e outros
GOVERNADOR Sistema de abastecimento d’água Lodo proveniente dos decantadores e
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
259
Quadro 56: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Alto Oeste
Município Segmento industrial Resíduos gerados
DIX-SEPT ROSADO outras unidades de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens plásticas
Fabricação de artigos de barro cozido
Peças cerâmicas quebradas, cacos
e de material cerâmico
Atividades de extração e/ou refino do
Resíduos de atividade petrolífera
petróleo
Resíduos de calcário, rejeitos sólidos e
Fabricação de cal
líquidos contendo metais pesados
Lodo proveniente dos decantadores e
ITAU Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens plásticas
Lodo das unidades de tratamento, restos
JANDUIS Sistema de esgotos sanitários de produtos químicos, embalagens
plásticas
Lodo das unidades de tratamento, restos
Sistema de esgotos sanitários de produtos químicos, embalagens
plásticas
LUCRÉCIA
Abate de animais e preparação de
pescado, inclusive conservas, banha Resíduos orgânicos - carcaças de animais
de porco e outros
Lodo das unidades de tratamento, restos
Sistema de esgotos sanitários de produtos químicos, embalagens
LUÍS GOMES plásticas
Beneficiamento e moagem de café, Resíduos orgânicos - cascas e grãos
cereais e produtos afins quebrados
Fabricação de laticínios e Resíduos sólidos orgânicos - restos de
pasteurização de leite laticínios; efluente com alta carga orgânica
MAJOR SALES Lodo proveniente dos decantadores e
Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens plásticas
Fabricação de artigos de barro cozido
Peças cerâmicas quebradas, cacos
MARCELINO e de material cerâmico
VIEIRA Beneficiamento e moagem de café, Resíduos orgânicos - cascas e grãos
cereais e produtos afins quebrados
Beneficiamento e preparação de
MARTINS conservas de frutas, legumes e Resíduos orgânicos - restos de alimentos
condimentos
Fabricação de preparados para
limpeza e polimento, desinfetantes, Resíduos químicos, embalagens
inseticidas, germicidas, fungicidas e contaminadas
MESSIAS TARGINO produtos afins
Lodo proveniente dos decantadores e
Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens plásticas
Lodo proveniente dos decantadores e
Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
OLHO-D'AGUA DO produtos químicos, embalagens plásticas
BORGES Lodo das unidades de tratamento, restos
Sistema de esgotos sanitários de produtos químicos, embalagens
plásticas
Fabricação de artigos de barro cozido
PARANA Peças cerâmicas quebradas, cacos
e de material cerâmico
Abate de animais e preparação de
pescado, inclusive conservas, banha Resíduos orgânicos - carcaças de animais
PAU DOS FERROS de porco e outros
Fabricação de laticínios e Resíduos sólidos orgânicos - restos de
pasteurização de leite laticínios; efluente com alta carga orgânica
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
260
Quadro 56: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Alto Oeste
Município Segmento industrial Resíduos gerados
Fabricação de preparados para
limpeza e polimento, desinfetantes, Resíduos químicos, embalagens
inseticidas, germicidas, fungicidas e contaminadas
produtos afins
Lodo proveniente dos decantadores e
Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens plásticas
Madeiras Resíduos de madeira
Resíduos de embalagens plásticas, de
Fabricação de produtos de padaria,
papel e metálicas; resíduos orgânicos -
confeitaria e pastelaria, massa
restos de alimentos; efluente de alta carga
alimentícias e biscoitos
orgânica
Lodo proveniente dos decantadores e
Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens plásticas
Fabricação de cimento e de peças,
PILÕES
ornatos e estrutura de cimento, gesso
Fragmentos e pó de rocha; resíduos de
e amianto e de produtos afins, de
gesso
marmorite, granitina e materiais
semelhantes
Lodo proveniente dos decantadores e
Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens plásticas
Fabricação e refinação de açúcar e Resíduos orgânicos, açúcar e outros,
fabricação de balas, bombons e embalagens, corantes, aparas de plástico;
PORTALEGRE caramelos efluente de alta carga orgânica
Beneficiamento de castanha de caju Resíduos orgânicos - cascas de castanha
e similares e cinzas de queima
Lodo das unidades de tratamento, restos
Sistema de esgotos sanitários de produtos químicos, embalagens
plásticas
Lodo proveniente dos decantadores e
RAFAEL Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
FERNANDES produtos químicos, embalagens plásticas
Madeiras Resíduos de madeira
Lodo das unidades de tratamento, restos
Sistema de esgotos sanitários de produtos químicos, embalagens
plásticas
Lodo proveniente dos decantadores e
RIACHO DA CRUZ Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens plásticas
Abate de animais e preparação de
pescado, inclusive conservas, banha Resíduos orgânicos - carcaças de animais
de porco e outros
Fabricação de artigos de barro cozido
Peças cerâmicas quebradas, cacos
e de material cerâmico
Fabricação de laticínios e Resíduos sólidos orgânicos - restos de
pasteurização de leite laticínios; efluente com alta carga orgânica
SÃO FRANCISCO Lodo proveniente dos decantadores e
DO OESTE Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens plásticas
Lodo das unidades de tratamento, restos
Sistema de esgotos sanitários de produtos químicos, embalagens
plásticas
SAO MIGUEL Madeiras Resíduos de madeira

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
261
Quadro 56: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Alto Oeste
Município Segmento industrial Resíduos gerados
Lodo proveniente dos decantadores e
SERRINHA DOS
Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
PINTOS
produtos químicos, embalagens plásticas
Lodo proveniente dos decantadores e
SEVERIANO MELO Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens plásticas
Lodo proveniente dos decantadores e
TABOLEIRO
Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
GRANDE
produtos químicos, embalagens plásticas
Fabricação de laticínios e Resíduos sólidos orgânicos - restos de
pasteurização de leite laticínios; efluente com alta carga orgânica
Fabricação de artigos de barro cozido
Peças cerâmicas quebradas, cacos
TENENTE ANANIAS e de material cerâmico
Lodo proveniente dos decantadores e
Sistema de abastecimento d’água outras unidades de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens plásticas
Lodo das unidades de tratamento, restos
VIÇOSA Sistema de esgotos sanitários de produtos químicos, embalagens
plásticas

No Alto Oeste há uma variedade e quantidade representativa de


empreendimentos industriais licenciados, com destaque para: as atividades relacionadas
com a agropecuária, tais como fabricação de laticínios e pasteurização de leite; a indústria
ceramista; e a fabricação de cal (figura 15). Além disso, em alguns municípios estão
presentes as atividades de extração e/ou refino do petróleo, tais como: Apodi, Caraúbas,
Felipe Guerra e Governador Dix-Sept Rosado.

Figura 15: Produção de cal no Rio Grande do Norte. Fonte: Equipe Brencorp, 2015.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
262
Apesar de parte das indústrias estarem concentradas em determinados municípios,
tais como Apodi e Governador Dix-Sept Rosado, os impactos de tais atividades
transpõem os limites municipais. Isso pode ser observado no caso das cerâmicas, devido
à interação com a natureza no tocante à jazida de argila e ao local de retirada de lenha
para queima – nem sempre localizados no território em que a indústria se localiza; e no
caso das atividades da Petrobras, cujos impactos vão além da região em que está
instalada.
De acordo com IDEMA (2014), existem atualmente 12 cerâmicas licenciadas em
operação na região. O município de Apodi é o principal produtor, com quatro cerâmicas
licenciadas atualmente, seguido por Governador Dix-Sept Rosado com duas, São
Francisco do Oeste, com duas e Tenente Ananias, com duas cerâmicas em operação.
Na região do Alto Oeste a atividade de abate de animais é bastante presente, no
entanto somente sete empreendimentos encontram-se licenciados pelo IDEMA (2014),
sendo três no município de Riacho da Cruz, dois em Pau dos Ferros, um em Lucrécia e
um em Frutuoso Gomes.

3.7.5 Região do Mato Grande

De acordo com a regionalização realizada pelo PEGIRS (2010) e adotada pelo


Estado para a gestão de resíduos sólidos, os municípios componentes da região do Mato
Grande são: Barcelona, Bento Fernandes, Born Jesus, Caiçara do Norte, Caiçara do Rio
dos Ventos, Galinhos, Jandaíra, Jardim de Angicos, João Câmara, Lagoa de Velhos,
Parazinho, Pedra Grande, Poço Branco, Pureza, Riachuelo, Rio do Fogo, Ruy Barbosa,
Santa Maria, São Bento do Norte, São Miguel do Gostoso, São Paulo do Potengi, São
Pedro, São Tomé, Senador Elói de Souza, Taipu e Touros.
A seguir visualizam-se as principais atividades industriais licenciadas na região
(IDEMA, 2014):

Quadro 57: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Mato Grande
Município Segmento industrial Resíduos gerados
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de
BARCELONA alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta
balanceadas para animais carga orgânica
Beneficiamento e moagem de café, cereais Resíduos orgânicos - cascas e
BOM JESUS
e produtos afins grãos quebrados
CAICARA DO RIO Beneficiamento e preparação de conservas Resíduos orgânicos - restos de

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
263
Quadro 57: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Mato Grande
Município Segmento industrial Resíduos gerados
DO VENTO de frutas, legumes e condimentos alimentos
Resíduos orgânicos, ração,
Produção de pós-larvas e/ou alevinos
aparas de plástico
GALINHOS
Beneficiamento e preparação de conservas Resíduos orgânicos - restos de
de frutas, legumes e condimentos alimentos
JANDAIRA Beneficiamento de Mel Resíduo de mel
Resíduos de embalagens
plásticas, de papel e metálicas;
JARDIM DE Fabricação de produtos diversos e
resíduos orgânicos - restos de
ANGICOS preparação de minerais não metálicos
alimentos; efluente de alta carga
orgânica
Beneficiamento de Mel Resíduo de mel
Lodo das unidades de
Sistema de esgotos sanitários tratamento, restos de produtos
químicos, embalagens plásticas
Fabricação de matérias plásticas e sucatas Resíduos plásticos e metálicos
Abate de animais e preparação de pescado, Resíduos orgânicos - carcaças
inclusive conservas, banha de porco e de animais; efluentes de alta
outros carga orgânica
Beneficiamento e moagem de café, cereais Resíduos orgânicos - cascas e
e produtos afins grãos quebrados
Resíduos de embalagens
plásticas, de papel e metálicas;
Fabricação de produtos diversos e
resíduos orgânicos - restos de
preparação de minerais não metálicos
alimentos; efluente de alta carga
orgânica
Lodo proveniente dos
decantadores e outras unidades
Sistema de abastecimento d’água de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens
JOÃO CÂMARA
plásticas
Beneficiamento e preparação de conservas Resíduos orgânicos - restos de
de frutas, legumes e condimentos alimentos
Madeiras Resíduos de madeira
Resíduos de embalagens
Fabricação de produtos de padaria, plásticas, de papel e metálicas;
confeitaria e pastelaria, massa alimentícias e resíduos orgânicos - restos de
biscoitos alimentos; efluente de alta carga
orgânica
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de
alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta
balanceadas para animais carga orgânica
Lodo proveniente dos
decantadores e outras unidades
Sistema de abastecimento d’água de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens
plásticas
Fabricação e comercialização de carvão
Resíduos de madeira e carvão
vegetal
Resíduos sólidos orgânicos -
Fabricação de laticínios e pasteurização de
restos de laticínios; efluente
LAGOA DE leite
com alta carga orgânica
VELHOS
Fabricação de artigos de barro cozido e de Peças cerâmicas quebradas,
material cerâmico cacos
Lodo proveniente dos
PARAZINHO Sistema de abastecimento d’água
decantadores e outras unidades

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
264
Quadro 57: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Mato Grande
Município Segmento industrial Resíduos gerados
de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens
plásticas
Resíduos orgânicos, açúcar e
Fabricação e refinação de açúcar e outros, embalagens, corantes,
fabricação de balas, bombons e caramelos aparas de plástico; efluente de
alta carga orgânica
Fabricação de cimento e de peças, ornatos
e estrutura de cimento, gesso e amianto e Fragmentos e pó de rocha;
de produtos afins, de marmorite, granitina e resíduos de gesso
materiais semelhantes
Abate de animais e preparação de pescado, Resíduos orgânicos - carcaças
PEDRA GRANDE inclusive conservas, banha de porco e de animais; efluentes de alta
outros carga orgânica
Siderurgia e metalurgia dos metais não
ferrosos e elaboração de produtos Resíduos metalúrgicos, solda
siderúrgicos, metálicos e sucatas metálicas
Beneficiamento e moagem de café, cereais Resíduos orgânicos - cascas e
POÇO BRANCO
e produtos afins grãos quebrados
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de
alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta
balanceadas para animais carga orgânica
Beneficiamento de castanha de caju e Resíduos orgânicos - cascas de
similares castanha e cinzas de queima
Beneficiamento e preparação de conservas Resíduos orgânicos - restos de
PUREZA
de frutas, legumes e condimentos alimentos
Fabricação de bebidas, álcool e Resíduos orgânicos - casca,
bicombustíveis bagaço de cana
Lodo das unidades de
RIACHUELO Sistema de esgotos sanitários tratamento, restos de produtos
químicos, embalagens plásticas
Resíduos de embalagens
plásticas, de papel e metálicas;
Fabricação de produtos diversos e
RIO DO FOGO resíduos orgânicos - restos de
preparação de minerais não metálicos
alimentos; efluente de alta carga
orgânica
Abate de animais e preparação de pescado, Resíduos orgânicos - carcaças
inclusive conservas, banha de porco e de animais; efluentes de alta
outros carga orgânica
Beneficiamento e preparação de conservas Resíduos orgânicos - restos de
de frutas, legumes e condimentos alimentos
Beneficiamento de castanha de caju e Resíduos orgânicos - cascas de
similares castanha e cinzas de queima
SÃO PAULO DO
Lodo das unidades de
POTENGI
Sistema de esgotos sanitários tratamento, restos de produtos
químicos, embalagens plásticas
Lodo proveniente dos
decantadores e outras unidades
Sistema de abastecimento d’água de tratamento, restos de
produtos químicos, embalagens
plásticas
Fabricação de máquinas, aparelhos para Resíduos de equipamentos
agricultura e indústria rural, inclusive peças mecânicos, peças metálicas,
SÃO PEDRO e acessórios embalagens
Fabricação e refinação de açúcar e Resíduos orgânicos, açúcar e
fabricação de balas, bombons e caramelos outros, embalagens, corantes,

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
265
Quadro 57: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Mato Grande
Município Segmento industrial Resíduos gerados
aparas de plástico; efluente de
alta carga orgânica
Fabricação de cimento e de peças, ornatos
e estrutura de cimento, gesso e amianto e Fragmentos e pó de rocha;
de produtos afins, de marmorite, granitina e resíduos de gesso
materiais semelhantes
Lodo das unidades de
SÃO TOMÉ
Sistema de esgotos sanitários tratamento, restos de produtos
químicos, embalagens plásticas
Resíduos sólidos orgânicos -
Fabricação de laticínios e pasteurização de
restos de laticínios; efluente
leite
com alta carga orgânica
Resíduos sólidos orgânicos -
Fabricação de laticínios e pasteurização de
restos de laticínios; efluente
leite
com alta carga orgânica
Lodo proveniente dos
decantadores e outras unidades
SENADOR ELÓI
Sistema de abastecimento d’água de tratamento, restos de
DE SOUZA
produtos químicos, embalagens
plásticas
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de
alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta
balanceadas para animais carga orgânica
Resíduos sólidos orgânicos -
Fabricação de laticínios e pasteurização de
restos de laticínios; efluente
leite
com alta carga orgânica
Britamento e fabricação de pedras para
TAIPU construção e execução de trabalhos em
Fragmentos e pó de rocha
mármore, granito e outras pedras.
Marmoraria
Fabricação de bebidas, álcool e Resíduos orgânicos - casca,
bicombustíveis bagaço de cana
Resíduos orgânicos, ração,
Produção de pós-larvas e/ou alevinos
aparas de plástico
Abate de animais e preparação de pescado, Resíduos orgânicos - carcaças
inclusive conservas, banha de porco e de animais; efluentes de alta
TOUROS outros carga orgânica
Beneficiamento de castanha de caju e Resíduos orgânicos - cascas de
similares castanha e cinzas de queima
Beneficiamento e moagem de café, cereais Resíduos orgânicos - cascas e
e produtos afins grãos quebrados

Na região do Mato Grande as principais atividades estão relacionadas à


agropecuária e ao turismo, havendo pouca evidência de atividades industriais. Destacam-
se as atividades de beneficiamento de castanha de caju e similares; beneficiamento de
mel, típico da região; fabricação de bebidas, álcool e biocombustíveis; abate de animais e
preparação de pescado; e fabricação de laticínios e pasteurização de leite
De acordo com IDEMA (2014), existem atualmente 67 (sessenta e sete)
empreendimentos licenciados em operação nas mais diversas atividades industriais, além
das atividades de abastecimento de água e esgotamento sanitário licenciadas para
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
266
determinados municípios. João Câmara é o principal município, com 14 (quatorze)
empreendimentos licenciados em operação.
Apesar disso, Taipu também tem grande representatividade de atividades do
segundo setor, com 12 (doze) empresas licenciadas, especialmente no segmento de
fabricação de bebidas, álcool e biocombustíveis (cinco empreendimentos), fabricação de
laticínios e pasteurização de leite (quatro empreendimentos) e britamento e fabricação de
pedras para construção (três empreendimentos).
A respeito da carcinicultura, identificam-se quatro empreendimentos licenciados,
sendo três em Touros e um em Galinhos, registrados como empresas de produção de
pós-larvas e/ou alevinos. Sobre abate de animais e preparação de pescado, existem sete
empresas licenciadas, sendo duas em João Câmara, uma em Pedra Grande, uma em
São Paulo do Potengi e três em Touros.

3.7.6 Região do Assú

De acordo com a regionalização realizada pelo PEGIRS (2010) e adotada pelo


Estado para a gestão de resíduos sólidos, os municípios componentes da região do Assú
são: Afonso Bezerra, Alto do Rodrigues, Angicos, Areia Branca, Assú, Baraúna,
Carnaubais, Espírito Santo do Oeste (Paraú), Fernando Pedroza, Grossos, Guamaré,
Ipanguaçu, Itajá, Lajes, Macau, Pedra Preta, Pedro Avelino, Pendências, Porto do
Mangue, Santana do Matos, São Rafael, Serra do Mel, Tibau e Upanema.
A seguir visualizam-se as principais atividades industriais licenciadas na região
(IDEMA, 2014):

Quadro 58: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Assú


Município Segmento industrial Resíduos gerados
Lodo proveniente dos
decantadores e outras
Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento, restos
de produtos químicos,
embalagens plásticas
Afonso Bezerra Atividades de extração e/ou refino do Resíduos de atividade
petróleo petrolífera
Abate de animais e preparação de Resíduos orgânicos - carcaças
pescado, inclusive conservas, banha de animais; efluentes de alta
de porco e outros carga orgânica
Fabricação de cimento e de peças,
ornatos e estrutura de cimento, gesso
Fragmentos e pó de rocha;
Alto do Rodrigues e amianto e de produtos afins, de
resíduos de gesso
marmorite, granitina e materiais
semelhantes
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
267
Quadro 58: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Assú
Município Segmento industrial Resíduos gerados
Fabricação de artigos de Resíduos têxteis, corantes,
passamanaria, fabricação de tecido produtos químicos,
impermeável, de acabamento embalagens plásticas e
especial e artefatos têxteis metálicas
Siderurgia e metalurgia dos metais
não ferrosos e elaboração de Resíduos metalúrgicos e de
produtos siderúrgicos, metálicos e solda
sucatas metálicas
Lodo das unidades de
tratamento, restos de produtos
Sistema de esgotos sanitários
químicos, embalagens
plásticas
Atividades de extração e/ou
Resíduos de atividade petrolífera
refino do petróleo
Fabricação de máquinas,
Resíduos de equipamentos
ferramentas, máquinas operatrizes e
mecânicos, peças metálicas,
aparelhos industriais, inclusive peças
embalagens
e acessórios
Abate de animais e preparação de Resíduos orgânicos - carcaças
pescado, inclusive conservas, banha de animais; efluentes de alta
de porco e outros carga orgânica
Lodo das unidades de
tratamento, restos de produtos
Sistema de esgotos sanitários
químicos, embalagens
Angicos plásticas
Resíduos sólidos orgânicos -
Fabricação de laticínios e
restos de laticínios; efluente
pasteurização de leite
com alta carga orgânica
Fabricação de produtos diversos e
Resíduos diversos
preparação de minerais não metálicos
Lodo das unidades de
tratamento, restos de produtos
Sistema de esgotos sanitários
químicos, embalagens
plásticas
Lodo proveniente dos
decantadores e outras
Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento, restos
de produtos químicos,
embalagens plásticas
Atividades de extração e/ou
Resíduos de atividade petrolífera
refino do petróleo
Areia Branca
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - carcaças
alimentícios diversos, inclusive rações de animais; efluentes de alta
balanceadas para animais carga orgânica
Fabricação de material de transporte Resíduos de equipamentos
marítimo e ferroviário mecânicos, peças metálicas
Abate de animais e preparação de Resíduos orgânicos - carcaças
pescado, inclusive conservas, banha de animais; efluentes de alta
de porco e outros carga orgânica
Fabricação de cimento e de peças,
ornatos e estrutura de cimento, gesso
Fragmentos e pó de rocha;
e amianto e de produtos afins, de
resíduos de gesso
marmorite, granitina e materiais
semelhantes
Fabricação de artigos de barro cozido Peças cerâmicas quebradas,
Assú e de material cerâmico cacos
Sistema de esgotos sanitários Lodo das unidades de
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
268
Quadro 58: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Assú
Município Segmento industrial Resíduos gerados
tratamento, restos de produtos
químicos, embalagens
plásticas
Atividades de extração e/ou
Resíduos de atividade petrolífera
refino do petróleo
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - carcaças
alimentícios diversos, inclusive rações de animais; efluentes de alta
balanceadas para animais carga orgânica
Lodo proveniente dos
decantadores e outras
Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento, restos
de produtos químicos,
embalagens plásticas
Resíduos orgânicos - cascas
Beneficiamento de castanha de caju e
de castanha e cinzas de
similares
queima
Abate de animais e preparação de Resíduos orgânicos - carcaças
pescado, inclusive conservas, banha de animais; efluentes de alta
de porco e outros carga orgânica
Resíduos sólidos orgânicos -
Fabricação de laticínios e
restos de laticínios; efluente
pasteurização de leite
com alta carga orgânica
Resíduos de embalagens
Fabricação de produtos de padaria, plásticas, de papel e metálicas;
confeitaria e pastelaria, massa resíduos orgânicos - restos de
alimentícias e biscoitos alimentos; efluente de alta
carga orgânica
Madeiras Resíduos de madeira
Usina de asfalto (fixa ou móvel) Resíduos de asfalto
Resíduos de papel, papelão e
Papel, papelão e sucatas
sucatas
Britamento e fabricação de pedras
para construção e execução de
Fragmentos e pó de rocha
trabalhos em mármore, granito e
outras pedras. Marmoraria
Armazenamento, manuseio e envase
de produtos derivados de petróleo Resíduos de óleos,
(óleo lubrificante, solventes, embalagens contaminadas
querosene e similares)
Baraúna
Madeiras Resíduos de madeira
Fabricação de produtos químicos Resíduos de produtos
(orgânicos e inorgânicos) e fabricação químicos, embalagens
de matérias plásticas básicas e fios contaminadas, embalagens
artificiais plásticas, aparas de fios
Fabricação de cimento e de peças,
ornatos e estrutura de cimento, gesso
Fragmentos e pó de rocha;
e amianto e de produtos afins, de
resíduos de gesso
marmorite, granitina e materiais
semelhantes
Lodo das unidades de
tratamento, restos de produtos
Sistema de esgotos sanitários
químicos, embalagens
plásticas
Carnaubais
Atividades de extração e/ou
Resíduos de atividade petrolífera
refino do petróleo
Lodo proveniente dos
Sistema de abastecimento d’água
decantadores e outras
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
269
Quadro 58: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Assú
Município Segmento industrial Resíduos gerados
unidades de tratamento, restos
de produtos químicos,
embalagens plásticas
Madeiras Resíduos de madeira
Lodo das unidades de
Espirito Santo do tratamento, restos de produtos
Sistema de esgotos sanitários
Oeste (Paraú) químicos, embalagens
plásticas
Fabricação de produtos diversos e
Resíduos diversos
preparação de minerais não metálicos
Grossos Abate de animais e preparação de Resíduos orgânicos - carcaças
pescado, inclusive conservas, banha de animais; efluentes de alta
de porco e outros carga orgânica
Serralharia, caldeiraria e fabricação Resíduos metalúrgicos e de
de recipientes de aço solda
Fabricação de cimento e de peças,
ornatos e estrutura de cimento, gesso
Fragmentos e pó de rocha;
e amianto e de produtos afins, de
resíduos de gesso
marmorite, granitina e materiais
semelhantes
Guamaré Atividades de extração e/ou
Resíduos de atividade petrolífera
refino do petróleo
Lodo das unidades de
tratamento, restos de produtos
Sistema de esgotos sanitários
químicos, embalagens
plásticas
Fabricação de bebidas, álcool e Resíduos orgânicos - casca,
bicombustíveis bagaço de cana
Fabricação de artigos de barro cozido Peças cerâmicas quebradas,
e de material cerâmico cacos
Fabricação de preparados para
Resíduos de produtos
limpeza e polimento, desinfetantes,
químicos, embalagens
Ipanguaçu inseticidas, germicidas, fungicidas e
contaminadas
produtos afins
Abate de animais e preparação de Resíduos orgânicos - carcaças
pescado, inclusive conservas, banha de animais; efluentes de alta
de porco e outros carga orgânica
Fabricação de artigos de barro cozido Peças cerâmicas quebradas,
e de material cerâmico cacos
Fabricação de preparados para
Resíduos de produtos
limpeza e polimento, desinfetantes,
químicos, embalagens
inseticidas, germicidas, fungicidas e
contaminadas
produtos afins
Britamento e fabricação de pedras
para construção e execução de
Fragmentos e pó de rocha
trabalhos em mármore, granito e
Itajá
outras pedras. Marmoraria
Lodo proveniente dos
decantadores e outras
Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento, restos
de produtos químicos,
embalagens plásticas
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - carcaças
alimentícios diversos, inclusive rações de animais; efluentes de alta
balanceadas para animais carga orgânica
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - carcaças
Lajes
alimentícios diversos, inclusive rações de animais; efluentes de alta
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
270
Quadro 58: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Assú
Município Segmento industrial Resíduos gerados
balanceadas para animais carga orgânica
Usina de asfalto (fixa ou móvel) Resíduos de asfalto
Madeiras Resíduos de madeira
Lodo proveniente dos
decantadores e outras
Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento, restos
de produtos químicos,
embalagens plásticas
Lodo das unidades de
tratamento, restos de produtos
Sistema de esgotos sanitários
químicos, embalagens
plásticas
Madeiras Resíduos de madeira
Atividades de extração e/ou
Macau Resíduos de atividade petrolífera
refino do petróleo
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - carcaças
alimentícios diversos, inclusive rações de animais; efluentes de alta
balanceadas para animais carga orgânica
Resíduos de calcário, rejeitos
Fabricação de cal sólidos e líquidos contendo
metais pesados
Fabricação de produtos diversos e
Resíduos diversos
preparação de minerais não metálicos
Resíduos orgânicos, ração,
Produção de pós-larvas e/ou alevinos
aparas de plástico
Resíduos orgânicos, açúcar e
Fabricação e refinação de açúcar e
outros, embalagens, corantes,
Pedra Preta fabricação de balas, bombons e
aparas de plástico; efluente de
caramelos
alta carga orgânica
Resíduos orgânicos, ração,
Produção de pós-larvas e/ou alevinos
aparas de plástico
Atividades de extração e/ou
Resíduos de atividade petrolífera
refino do petróleo
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - carcaças
alimentícios diversos, inclusive rações de animais; efluentes de alta
Pendências
balanceadas para animais carga orgânica
Fabricação de artigos de barro cozido Peças cerâmicas quebradas,
e de material cerâmico cacos
Abate de animais e preparação de Resíduos orgânicos - carcaças
pescado, inclusive conservas, banha de animais; efluentes de alta
de porco e outros carga orgânica
Atividades de extração e/ou refino do Resíduos de atividade
Porto do Mangue
petróleo petrolífera
Lodo proveniente dos
decantadores e outras
Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento, restos
de produtos químicos,
embalagens plásticas
Lodo das unidades de
tratamento, restos de produtos
Santana do Matos Sistema de esgotos sanitários
químicos, embalagens
plásticas
Resíduos de embalagens
Fabricação de produtos de padaria, plásticas, de papel e metálicas;
confeitaria e pastelaria, massa resíduos orgânicos - restos de
alimentícias e biscoitos alimentos; efluente de alta
carga orgânica
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
271
Quadro 58: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Assú
Município Segmento industrial Resíduos gerados
Abate de animais e preparação de Resíduos orgânicos - carcaças
Sao Rafael pescado, inclusive conservas, banha de animais; efluentes de alta
de porco e outros carga orgânica
Resíduos orgânicos - cascas
Beneficiamento de castanha de caju e
de castanha e cinzas de
similares
Serra do Mel queima
Atividades de extração e/ou refino do Resíduos de atividade
petróleo petrolífera
Lodo das unidades de
tratamento, restos de produtos
Sistema de esgotos sanitários
químicos, embalagens
plásticas
Lodo proveniente dos
decantadores e outras
Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento, restos
de produtos químicos,
Upanema embalagens plásticas
Beneficiamento de Mel Resíduos de mel
Atividades de extração e/ou
Resíduos de atividade petrolífera
refino do petróleo
Fabricação de bebidas, álcool e Resíduos orgânicos - casca,
bicombustíveis bagaço de cana
Abate de animais e preparação de Resíduos orgânicos - carcaças
pescado, inclusive conservas, banha de animais; efluentes de alta
de porco e outros carga orgânica

Na região do Assú observa-se que 21 (vinte e um) dos 24 (vinte e quatro)


municípios apresentam atividades industriais licenciadas pelo IDEMA, verificando-se que
o segundo setor contribui significativamente para o PIB dos municípios desta região, que
apresentam empresas de pequeno, médio e grande porte implantadas.
De acordo com IDEMA (2014), existem atualmente 135 (cento e trinta e cinco)
empreendimentos licenciados em operação na região, excetuando-se as atividades de
abastecimento de água e tratamento de esgotos. A atividade da cerâmica é uma das mais
presentes, especialmente no município de Itajá. A região apresenta 48 (quarenta e oito)
cerâmicas licenciadas em operação, sendo catorze em Assú, cinco em Ipanguaçu, vinte e
cinco em Itajá e quatro em Pendências.
Outra atividade de destaque na região é a indústria de extração e refino de
petróleo, com a presença massiva da Petrobras principalmente nos municípios de
Guamaré e Alto do Rodrigues. A presença de tal empresa também atrai outros
empreendimentos relacionados, como empresas de: serralharia, caldeiraria e fabricação
de recipientes de aço (um empreendimento em Guamaré); siderurgia e metalurgia de
metais não ferrosos e elaboração de produtos siderúrgicos e metálicos (um
empreendimento em Alto do Rodrigues); fabricação de máquinas, ferramentas, máquinas
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
272
operatrizes e aparelhos industriais, inclusive peças e acessórios (um empreendimento em
Alto do Rodrigues); e fabricação de material de transporte marítimo e ferroviário (dois
empreendimentos em Areia Branca).

3.7.7 Município de Mossoró

O Município de Mossoró faz a gestão dos seus resíduos isoladamente. No quadro


a seguir estão mostradas as principais atividades em operação atualmente.

Quadro 59: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região de Mossoró


Município Segmento Industrial Resíduos gerados
Borracha Resíduos de borracha
Resíduos de madeira, couro,
Mobiliário
espuma de estofado
Atividades de extração e/ou refino do Resíduos de atividade
petróleo petrolífera
Fabricação de matérias plásticas e
Resíduos plásticos e metálicos
sucatas
Fabricação de artigos de barro cozido Peças cerâmicas quebradas,
e de material cerâmico cacos
Fabricação de cimento e de peças,
ornatos e estrutura de cimento, gesso
Fragmentos e pó de rocha;
e amianto e de produtos afins, de
resíduos de gesso
marmorite, granitina e materiais
semelhantes
Resíduos sólidos orgânicos -
Fabricação de laticínios e
restos de laticínios; efluente
pasteurização de leite
com alta carga orgânica
Resíduos orgânicos - cascas
Beneficiamento de castanha de caju e
de castanha e cinzas de
similares
queima
Mossoró Beneficiamento e preparação de
Resíduos orgânicos - restos de
conservas de frutas, legumes e
alimentos
condimentos
Fabricação de produtos farmacêuticos Resíduos de produtos
e medicinais, perfumarias e velas químicos, embalagens
Abate de animais e preparação de Resíduos orgânicos - carcaças
pescado, inclusive conservas, banha de animais; efluentes de alta
de porco e outros carga orgânica
Lodo das unidades de
tratamento, restos de produtos
Sistema de esgotos sanitários
químicos, embalagens
plásticas
Beneficiamento e moagem de café, Resíduos orgânicos - cascas e
cereais e produtos afins grãos quebrados
Fabricação de produtos diversos e
Resíduos diversos
preparação de minerais não metálicos
Vestuário, calçados e artefatos de Retalhos de tecidos,
tecidos aviamentos
Madeiras Resíduos de madeira
Fabricação de produtos de padaria, Resíduos de embalagens
confeitaria e pastelaria, massa plásticas, de papel e metálicas;

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
273
Quadro 59: Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região de Mossoró
Município Segmento Industrial Resíduos gerados
alimentícias e biscoitos resíduos orgânicos - restos de
alimentos
Resíduos de equipamentos
Fabricação de aparelhos elétricos elétricos, peças metálicas e
plásticas, embalagens, fios
Lodo proveniente dos
decantadores e outras
Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento, restos
de produtos químicos,
embalagens plásticas
Fabricação de produtos químicos Resíduos de produtos
(orgânicos e inorgânicos) e fabricação químicos, embalagens
de matérias plásticas básicas e fios contaminadas, embalagens
artificiais plásticas, aparas de fios
Resíduos de produtos
Fabricação de adubos e fertilizantes
químicos, embalagens
Fabricação de artefatos e processos
Resíduos metalúrgicos, solda
metalúrgicos diversos
Resíduos orgânicos, açúcar e
Fabricação e refinação de açúcar e
outros, embalagens, corantes,
fabricação de balas, bombons e
aparas de plástico; efluente de
caramelos
alta carga orgânica
Fabricação de artigos de Resíduos têxteis, corantes,
passamanaria, fabricação de tecido produtos químicos,
impermeável, de acabamento especial embalagens plásticas e
e artefatos têxteis metálicas, aviamentos
Siderurgia e metalurgia dos metais
não ferrosos e elaboração de produtos Resíduos metalúrgicos e
siderúrgicos, metálicos e sucatas siderúrgicos, solda
metálicas
Fabricação de produtos derivados da
Resíduos de atividade
destilação do petróleo, do carvão-de-
petrolífera
pedra e da madeira
Fabricação de preparados para
Resíduos de produtos
limpeza e polimento, desinfetantes,
químicos, embalagens
inseticidas, germicidas, fungicidas e
contaminadas
produtos afins
Fabricação de máquinas, ferramentas,
Resíduos de equipamentos
máquinas operatrizes e aparelhos
mecânicos, peças metálicas,
industriais, inclusive peças e
embalagens
acessórios
Usina de asfalto (fixa ou móvel) Resíduos de asfalto
Resíduos de papel, papelão e
Papel, papelão e sucatas
sucatas
Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de
alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta
balanceadas para animais carga orgânica
Britamento e fabricação de pedras
para construção e execução de
Fragmentos e pó de rocha
trabalhos em mármore, granito e
outras pedras. Marmoraria

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
274
Mossoró é o segundo maior município do Estado em população, de modo que
apresenta diversas atividades econômicas instaladas em seu território, e o segundo setor
contribui de forma representativa no PIB municipal.
Destaca-se em Mossoró a produção de petróleo e sal (figura 16). Segundo a ANP-
Agência Nacional de Petróleo (Boletim da Produção de Petróleo e Gás Natural, set 2013),
o campo do Canto do Amaro, no Município de Mossoró, é o campo petrolífero brasileiro
que tem o de maior número de poços produtores: 1.109 (mil cento e nove) poços. Na
produção de sal, o município é responsável por cerca de 90% da produção brasileira.

Figura 16: Cavalo mecânico em Mossoró. Fonte: Brencorp, 2015.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
275
TÓPICO 4
SITUAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
276
4 SITUAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

O Panorama dos resíduos sólidos no Rio Grande do Norte foi norteado, tendo
como base as informações secundárias no setor de resíduos já disponíveis nos
municípios do Estado, confirmadas mediante levantamentos específicos, das visitas in
loco, consultas aos gestores, atualizações bibliográficas e cartográficas, além dos dados
inerentes ao estudo.
Vale salientar que Situação dos Resíduos Sólidos no Estado teve como elemento
base a Regionalização elaborada pelo Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos - PEGIRS/RN já existente. Esta Regionalização definiu o agrupamento territorial
dos municípios potiguares para a gestão de resíduos através dos consórcios. Assim, em
termos de disposição final dos resíduos sólidos urbanos foi possível constatar no
Panorama atual, algumas mudanças efetivas em relação à Regionalização idealizada no
PEGIRS, que tiveram seus estudos realizados entre os anos de 2009 a 2010, cuja a
síntese somente foi lançada no ano de 2012.

4.1 Órgão municipal responsável pelo manejo dos resíduos sólidos

O comprometimento do órgão responsável pela gestão dos resíduos em cada


município do Rio Grande do Norte é muito importante para o bom andamento e
desenvolvimento dos serviços inerentes aos resíduos sólidos no Estado. Por isso, um dos
primeiros questionamentos em campo foi qual Secretaria seria responsável pela gestão
dos resíduos sólidos em cada município, bem como a sua localização.
O resultado apresentado é que na maioria dos municípios, as Secretarias de Obras
são as responsáveis por esta atividade. O Quadro 60, especifica cada Secretaria
responsável pela gestão dos resíduos sólidos.

Quadro 60: Secretarias responsáveis pela gestão dos resíduos sólidos nos municípios do RN
Item Municípios Região Secretaria Sigla Endereço
Secretaria de Obras, Rua Enéias Pires
1. Acari Seridó Transporte e - Galvão, 292 - Bairro
Urbanização Aride Pinho
Secretaria Municipal
2. Bodó Seridó - Rua Seri Pereira
de Obras
Secretaria de Rua Felipe Guerra, -
3. Caicó Seridó -
Infraestrutura e Centro
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
277
Item Municípios Região Secretaria Sigla Endereço
Serviços Urbanos
Carnaúba dos Secretaria de Obras Rua Juvenal Lamartine,
4. Seridó -
Dantas e Transporte 225 - Centro
Secretaria Municipal
5. Cerro Corá Seridó de Transporte e SETOP Rua Guiomar Henrique
Obras Públicas
Secretaria Municipal
Rua Francisco Gomes,
6. Cruzeta Seridó de Infraestrutura e -
117 - Centro
Serviço Urbano
Secretaria Municiapal
Rua Antônio Eduardo
7. Currais Novos Seridó de Infraestrutura e SEMOSU
Bezerra, 46 - Centro
Serviços Urbanos
Rua Antônio Cantalice,
8. Equador Seridó Secretaria de Obras -
SN
9. Florânia Seridó Secretaria de Obras SEMOB NI
Secretaria de
10. Ipueira Seridó Infraestrutura e - Rua Ana Francisca
Serviços Urbanos
Jardim de Secretaria de Obras Rua Emílio Mariano, SN
11. Seridó SEMOSU
Piranhas e Serviçõs Urbanos - Santa Maria
Jardim do Secretaria de Obras Rua Antônio da Cunha
12. Seridó SEMOSU
Seridó e Serviços Urbanos Lima, 84 - Centro
Praça João Medeiros,
13. Jucurutu Seridó Secretaria de Obras -
14 - Centro
Secretaria Municipal
14. Lagoa Nova Seridó de Obras e Serviços SEMOSU NI
Urbanos
15. Ouro Branco Seridó NI NI NI
Rua Miguel Maria de
16. Parelhas Seridó Secretaria de Obras -
Araújo
Santana do Secretaria Municipal Av. Aprecio, 173 -
17. Seridó -
Seridó de Infraestrutura Centro
Secretaria Municipal
Av. Major José Anta,
18. São Fernando Seridó de Obras e Serviços SEMOSU
182
Urbanos
Secretaria de
São João do Av. Honório Maciel, 87 -
19. Seridó Infraestrutura e -
Sabugi Centro
Serviços Urbanos
Secretaria de Obras
São José do Públicas, Rua Vicente Pereira, 87
20. Seridó SEMOPIT
Seridó Infraestrutura e - Centros
Transporte
Secretaria Municipal
Rua Joaquim Araújo
21. São Vicente Seridó de Obras e Serviços -
Filho, 34
Urbanos
Secretaria Municipal
Serra Negra Rua José Bernades, 110
22. Seridó de Saneamento, SMSRA
do Norte - Centro
Recursos Hídricos
Tenente Secretaria de Obras,
Rua Manoel
23. Laurentino Seridó Habitação e Serviços SMOHSU
Nascimento, 920 -
Cruz Urbanos
Secretaria Municipal
Timbaúba dos
24. Seridó de Transporte, Obras SMTOSU Rua Pe. João Maria
Batistas
e Serviços Urbanos
Triunfo Rua Gregório de Melo,
25. Seridó Secretaria de Obras -
Potiguar SN - Centro
Secretaria de Obras Rua José Bezerra, 90 -
26. Água Nova Alto Oeste -
e Serviços Urbanos Centro
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
278
Item Municípios Região Secretaria Sigla Endereço
Secretaria Municipal Rua Desembargador
27. Alexandria Alto Oeste de Obras, Transporte SMOTU Ferreira chaves, 305-
e Urbanismo Centro
Secretaria Municipal
Rua Almino Afonso-192-
28. Almino Afonso Alto Oeste de Obras e SMOU
Centro
Urbanismo
Secretaria Municipal
Antônio
29. Alto Oeste de Urbanismo e Meio SMUMA Praça Boa Esperança
Martins
Ambiente
Secretaria Municipal
Praça Francisco Pinto,
30. Apodi Alto Oeste de Obras e SMOU
56 - Centro
Urbanismo
Secretaria Municipal
Campo Rua: Antonio Veras, 65 -
31. Alto Oeste de Obras, Urbanismo SMOUSP
Grande Centro
e Serviços Públicos
Secretaria Municipal
Praça Reinaldo
32. Caraúbas Alto Oeste de Infraestrutura e SMISP
Pimenta, 104 -Centro
Serviços Públicos
Coronel João Secretaria de Obras Rua São José, 05 -
33. Alto Oeste -
Pessoa e Serviços Urbanos Centro
Secretaria Municipal
Doutor Rua: Princesa Isabel
34. Alto Oeste de Obras e SMOU
Severiano S/N - Centro
Urbanismo
Secretaria Municipal
Rua Afonso Rodrigues,
35. Encanto Alto Oeste de Obras e Serviços SMOSU
48 - Centro
Urbanos
Secretaria de
Rua Mira Silva,389 -
36. Felipe Guerra Alto Oeste Infraestrutura e SMOSP
Cidade Alta
Obras Públicas
Secretaria Municipal
Francisco Rua da Matriz, 36 -
37. Alto Oeste de Obras e SMOU
Dantas Centro
Urbanismo
Secretaria Municipal
Frutuoso Rua José Carlos, 55 -
38. Alto Oeste de Obras e SMOU
Gomes Centro
Urbanismo
Governador Secretária Municipal
Rua Padre Florência,
39. Dix-Sept Alto Oeste de Obras Transporte SMOTU
S/N - Centro
Rosado e Urbanismo
Secretaria Municipal Rua: Cleofras Jr 74 -
40. Itaú Alto Oeste SMSU
de Serviços Urbanos Centro
Secretaria Municipal
de Infraestrutura e
Rua Lorival Gurgel -
41. Janduís Alto Oeste Obras/ Secretaria SEMEIO/SEMUT
Centro
Municipal de Meio
Ambiente
Secretaria Municipal
Rua Francisco Verrísimo
42. João Dias Alto Oeste de Obras, Transporte SMOTH
Filho, 90 - Centro
e Habitação
Secretaria Municipal
Rua Prefeito Francisco
43. José da Penha Alto Oeste de Obras e SMOU
Fontes, 22 - Centro
Urbanismo
Secretaria Municipal
Rua dos Poderes, 256 -
44. Lucrécia Alto Oeste de Urbanismo e Meio SMUMA
Centro
Ambiente
Secretaria de Obras Rua Prefeito Francisco
45. Luís Gomes Alto Oeste -
e Serviços Urbanos Fontes, 34 - Centro
Secretaria de Obras Rua Nilza Fernandes,
46. Major Sales Alto Oeste -
e Serviços Urbanos 640
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
279
Item Municípios Região Secretaria Sigla Endereço
Secretaria Municipal
Marcelino Rua Nossa Senhora de
47. Alto Oeste de Obras, Tranporte SMOTU
Vieira Fátima
e Urbanismo
Secretaria de Obras, Rua: Presidente Medici,
48. Martins Alto Oeste Transporte e SMOTI S/N - Bairro: Juscelino
Infraestrutura Vilar
Messias Secretaria de Obras Rua: Dr. Edino Jales,
49. Alto Oeste SMOSU
Targino e Serviços Urbanos 468 - Centro
Olho-d'Água Secretaria Municipal Rua: Etelvino Sales, S/N
50. Alto Oeste -
do Borges de Infraestrutura - Centro
Secretaria de Obras
51. Paraná Alto Oeste SOSU Av. Luiz Pinto, SN
e Serviços Urbanos
Secretaria Municipal
de Desenvolvimento Rua Rafael Fernandes,
52. Patu Alto Oeste SMDUSP
Urbano e Serviços S/N -Estação
Públicos
Pau dos Secretaria Municipal Av. da Independência
53. Alto Oeste SINFRA
Ferros de Infraestrutura S/N - Centro
Secretaria Municipal
Rua: Maria Delfino, 22 -
54. Pilões Alto Oeste de Obras e SMOU
Centro
Urbanismo
Secretaria Municipal Rua Antônio de Freitas -
55. Portalegre Alto Oeste SMI
de Infraestrutura 34 - Centro
Rafael Secretaria Municipal Rua José Martins de
56. Alto Oeste SMLU
Fernandes de Limpeza Urbana Oliveira, 178 - Centro
Secretaria Municipal
Rafael Av. Benedito Julião de
57. Alto Oeste de Obras e Serviços SMOSU
Godeiro Medeiros, 72 - Centro
Urbanos
Secretaria Municipal
Riacho da Av. Camila de Leles,285
58. Alto Oeste de Obras e -
Cruz - Centro
Urbanismo
Secretaria Municipal
Riacho de Rua: da Evolução, 107,
59. Alto Oeste de Obras e Serviços SMOSU
Santana Centro
Urbanos
Secretaria Municipal
Rodolfo de Urbanismo,
60. Alto Oeste SMUIO Rua Manoel Nobre, 49
Fernandes Infraestrutura e
Obras
São Francisco Secretaria Municipal Rua São Francisco, 64 -
61. Alto Oeste SMSU
do Oeste de Serviços Urbanos Centro
Secretaria Municipal Ruan Francisco
62. São Miguel Alto Oeste de Transporte e SEURB Fernandes, SN - B.
Obras Urbanas Maria Emanuela
Secretaria Municipal
Serrinha dos Rua: Eugenio Costa, 72
63. Alto Oeste de Obras, Urbanismo SMOUMA
Pintos - Centro
e Meio Ambiente
Secretaria Municipal
Severiano Av. Benvenuto Holanda
64. Alto Oeste de Transporte, Obras SMTOU
Melo 209 - Centro
e Urbanismo
Secretaria Municipal
Taboleiro Av. Alexandre Soares,
65. Alto Oeste de Obras e SMOU
Grande 96 - Centro
Urbanismo
Secretaria Municipal
Tenente de Obras , Rua Maria Arlinda, 39 -
66. Alto Oeste SMOIU
Ananias Infraestrutura e Centro
Urbanismo
Secretaria Municipal
67. Umarizal Alto Oeste - Av. Gavião, 19 - Centro
de Obras e
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
280
Item Municípios Região Secretaria Sigla Endereço
Infraestrutura
Secretaria Municipal Rua José Bernanrdo de
68. Venha-Ver Alto Oeste SMO
de Obras Aquino, 53 - Centro
Secretaria Municipal
Av. Ozeias Pinto, 140 -
69. Viçosa Alto Oeste de Obras e SMOU
Centro
Urbanismo
Secretaria dos
Serviços Urbanos,
70. Mossoró Alto Oeste - NI
Trânsito e
Transportes Públicos
Afonso Secretaria de Obras Monsenhor Júlio
71. Assú SOSU
Bezerra e Serviços Urbanos Bezerra, 71 - centro
Secretaria Municipal
Alto do Rua: Padre Mosé Luiz,
72. Assú de Urbanismo e Meio SECURMA
Rodrigues 53 - Centro
Ambiente
Ruan Aristófanes
Secretaria de
73. Angicos Assú - Fernandes - Bairro
Transporte e Obras
Prefeito Jaime Batista
Secretaria Municipal
74. Areia Branca Assú - Rua: Coronel Liberanino
de Serviços Públicos
Secretaria municipal Rua: Ver. José Bezerra
75. Assú Assú -
de Infraestrutura de Sá Bela vista
Secretaria Municipal
Rua: Herminigido
de Infraestrutura,
76. Baraúna Assú SMITSP Montenegro, 126 -
Transporte e
Centro
Serviços Públicos
Secretaria Municipal Praça Nelson Gregório -
77. Carnaubais Assú -
de Obras Centro
Fernando Secretaria de Obras
78. Assú - Rua Cecília Pedrosa
Pedroza e Infraestrutura
Secretaria Municipal
Travessa Souza
79. Grossos Assú de Obras e SECOBRAS
Machado - Centro
Urbanismo
Secretaria Municipal Rua Monsenhor José
80. Guamaré Assú -
e Serviços Urbanos Tibúcio
Secretaria Municipal
Av. Luiz Gonzaga -
81. Ipanguaçu Assú de Agricultura e Meio SEMAMA
Centro
Ambiente
Padre Luiz Guimarães,
82. Itajá Assú Secretaria de Obras -
19 - Centro
Secretaria Municipal
Rua Ramiro Pereira da
83. Lajes Assú de Obras e Serviços SEMOS
Silva, 17- Centro
Urbanos
Secretaria Municipal Av. Barão do Rio Branco
84. Macau Assú -
de Gestão e Serviços - Cantro
Rua Capitão manoel
85. Paraú Assú Secretaria de Obras -
Martins, 22- Centro
86. Pedra Preta Assú Secretaria de Obras - NI
Secretaria Municipal
Praça Pedro Alveres
87. Pedro Avelino Assú de obras, transporte -
Bezerra, 76 - Centro
e serviços urbanos
Secretaria Municipal
Rua: José Ramos S/N -
88. Pendências Assú de Obras e Serviços SEMOSP
Centro
Públicos
Secretaria Municipal
Porto do Rua: José Alves Maia,
89. Assú de Infraestrutura e -
Mangue S/N
obras
90. Santana do Assú Secretaria Municipal SEMOPA Rua: Coronel Baracho
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
281
Item Municípios Região Secretaria Sigla Endereço
Matos de obras, serviços
urbanos, transporte e
meio ambiente
Rua Juvêncio Soares,
91. São Rafael Assú Secretaria de Obras -
399 - Centro
Secretaria Municipal
92. Serra do Mel Assú de Infraestrutura e - Rua: PM Ivan - Centro
Abastecimento
Secretaria Municipal
93. Tibau Assú de Obras e Serviços - Rua da Baleia
Públicos
Secretaria de
Rua Francisco Bezerra,
94. Upanema Assú Infraestrutura e -
42 - Centro
Planejamento Urbano
Secretaria de Rua: Praça
95. Barcelona Mato Grande serviços urbanos - FranciscoOporio da
obras e viação Rocha, S/N - Centro
Bento Secretaria de obras e Rua: Duque de Caxias
96. Mato Grande -
Fernandes Serviços Urbanos S/N - Centro
Manuel Andrade, 12 -
97. Bom Jesus Mato Grande Secretaria de obras -
Centro
Secretaria Municipal
Caiçara do
98. Mato Grande de Obras e SMOU Rua LL 46, Centro
Norte
Urbanismo
Secretaria de Obras
Caiçara do Rio Rua: Presidente Costa e
99. Mato Grande Agricultura e Meio -
do Vento Silva, S/N Centro
Ambiente
Secretaria Municipal Rua: Diamantina 700 -
100. Galinhos Mato Grande SMOT
e Infraestrutura Centro
Secretaria de Av. Aristofanes S/N,
101. Jandaíra Mato Grande SMU
Urbanismo Centro
Jardim de Secretaria de José Inácio Bezerra, 71
102. Mato Grande -
Angicos Infraestrutura - Centro
Secretaria de Obras Rua Joaquim Miranda,
103. João Câmara Mato Grande -
e Urbanismo 183 - Centro
Lagoa de Praça Fabião das
104. Mato Grande Secretaria de obras -
Velhos queimada, 700
Secretaria Municipal Praça Senador João
105. Parazinho Mato Grande -
de obras e urbanismo Camara
Secretaria de obras e Rua: Severino Ferreira -
106. Pedra Grande Mato Grande SMOSV
serviços urbanos Centro
Secretaria Municipal Av. Manoel Rodrigues
107. Poço Branco Mato Grande -
de infraestrutura S/N - Centro
Secretaria Municipal Rua: Joel cristiano 08 -
108. Pureza Mato Grande -
de obras centro
109. Riachuelo Mato Grande Secretaria de Obras - Av. Getúlio Vargas
Secretaria de obras e Av. 17 de setembro, S/N
110. Rio do Fogo Mato Grande -
transporte - Centro
Secretaria de
Rua: Tito de Moura, S/N
111. Ruy Barbosa Mato Grande serviços urbanos -
- Centro
obras e viação
Secretaria de obras e Av. Presidente
112. Santa Maria Mato Grande -
urbanismo Juscelino, 641 - Centro
São Bento do Secretaria obras e Av. Silvino Silvestre, S/N
113. Mato Grande -
Norte urbanismo - Centro
São Miguel do Secretaria de obras e Rua dos dourados, 26 -
114. Mato Grande -
Gostoso meio ambiente Centro
115. São Paulo do Mato Grande Secretaria de obras e - Rua: Bento Urbano, 04 -
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
282
Item Municípios Região Secretaria Sigla Endereço
Potengi serviços urbanos Centro
Secretaria de obras,
Rua: Monsenhor
116. São Pedro Mato Grande transporte e -
Expedito, 161 - Centro
urbanismo
Secretaria de obras e Rua João gonçalves de
117. São Tomé Mato Grande -
serviços públicos Andrade, S/N - Centro
Senador Elói Secretaria de Praça Nossa Senhora
118. Mato Grande -
de Souza Infraestrutura e obras de Lourdes, 69 - Centro
Secretaria de obras e Praça 10 de março, S/N
119. Taipu Mato Grande -
urbanismo - Centro
Segretaria Municipal
Praça Bom Jesus 28,
120. Touros Mato Grande de Obras e Serviços -
Centro
Urbanos
Secretaria Municipal
121. Arês Agreste SMINFRA -
de Infraestrutura
Secretaria Municipal Rua Adalto Dornelas
122. Baía Formosa Agreste SMU
de Urbanismo Câmara, 165 - Centro
Secretaria Municipal
123. Boa Saúde Agreste de Infraestrutura e SMISP NI
Serviços Públicos
Secretaria Municipal
124. Brejinho Agreste - NI
de Obras
Secretaria Municipal
Campo Rua Francisco José
125. Agreste de Obras e SMOI
Redondo Pacheco, 110 - Centro
Infraestrutura
Secretaria de Obras
126. Canguaretama Agreste SOSU Rua Dr. Pedro Velho
e Serviços Urbanos
Coronel Secretaria Municipal Rua João Antônio
127. Agreste SMO
Ezequiel de Obras Sobrinho, 165 - Centro
Secretaria de
128. Espírito Santo Agreste SMUR NI
Serviços Urbanos
Secretaria de
129. Goianinha Agreste SMUR NI
Serviços Urbanos
Secretaria Municipal
Rua José Pereira da
130. Jaçanã Agreste de Transportes e SMTV
Silva, 177 - Centro
Vias
Secretaria Municipal Rua João Batista
131. Japi Agreste SMO
de Obras Confessor, 19 - Centro
Secretaria Municipal Rua da Matriz, nº 200 –
132. Jundiá Agreste SMO
de Obras Centro
Secretaria de Obras Rua Severino Guedes
133. Lagoa d'Anta Agreste SOSU
e Serviços Urbanos de Moura, 69 - Centro
Secretaria Municipal
Lagoa de Rua Coronel Francisco
134. Agreste de Turismo e SMTI
Pedras Tomaz, 99 - Centro
Infraestrutura
Lagoa Secretaria Municipal Rua Benjamim Alves,
135. Agreste SMO
Salgada de Obras S/N
Secretaria Municipal Rua São Francisco, 275
136. Lajes Pintadas Agreste SMO
de Obras - Centro
Secretaria Municipal
137. Montanhas Agreste SMO Rua São José - Centro
de Obras
Secretaria Municipal Rua Alfredo Xavier, 3 -
138. Monte Alegre Agreste SMI
de Infraestrutura Centro
Secretaria de Meio
Monte das Rua Justiniano da
139. Agreste Ambiente e Serviços SEMSUR
Gameleiras Costa, 118. Centro.
Urbanos
Secretaria Municipal
140. Nísia Floresta Agreste - NI
de Obras
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
283
Item Municípios Região Secretaria Sigla Endereço
Secretaria Municipal
141. Nova Cruz Agreste SMOS Rua Serafim de Catânia
de Obras e Serviços
Secretaria Municipal Praça Dr. Luís Amâncio
142. Passa e Fica Agreste SMO
de Obras Ramalho, 80. Centro.
Secretaria Municipal Senador Dinarte Mariz,
143. Passagem Agreste -
de Obras 288 - Centro
Secretaria Municipal
144. Pedro Velho Agreste SMO -
de Obras
Secretaria Municipal Rua Antonio Henrique
145. Santa Cruz Agreste de Transportes e SMTOP de Medeiros, 219 -
Obras Públicas Centro
Secretaria Municipal
146. Santo Antônio Agreste de Obras e Serviços NI NI
Urbanos
Secretaria Municipal
São Bento do Rua Teodorico Bezerra,
147. Agreste de Obras, Transporte SMOTSU
Trairi 90 - Centro
e Serviços Urbanos
São José de Secretaria Municipal Prefeito Inácio Henrique,
148. Agreste -
Mipibú de Obras 316 - Centro
São José do Secretaria Municipal Av. Getúlio Vargas, 591.
149. Agreste SMO
Campestre de Obras Centro.
Senador Secretaria de
150. Georgino Agreste Infraestrutura e - Rua Santo Antonio,
Avelino Obras
Secretaria Municipal Rua Nossa Senhora da
151. Serra Caiada Agreste SMO
de Obras Conceição, 276. Centro.
Serra de São Secretaria Municipal Praça Salviano Gomes
152. Agreste SMO
Bento de Obras Crisanto, 186. Centro.
Secretaria Municipal
de Obras, Serviços e Rua Manoel Joaquim de
153. Serrinha Agreste SODER
Desenvolvimento Souza, 136 - Centro
Rural
Secretaria Municipal Rua José Ferreira Lima,
154. Sítio Novo Agreste SMO
de Obras 46. Centro.
Secretaria Municipal Rua Miguel Barbosa,
155. Tangará Agreste SMSU
de Serviços Urbanos 548 - Centro
Secretaria Municipal
Vila Dona Isabel, S/N -
156. Tibau do Sul Agreste de Obras, Transporte SEMOTSU
Centro
e Serviços Urbanos
Secretaria Municipal
157. Várzea Agreste NI NI
de meio ambiente
Secretaria Municipal Rua Jerônimo de
158. Vera Cruz Agreste de Obras e SMOU Albuquerque, 01 -
Urbanismo Centro
Secretaria Municipal Rua José Calazans,
159. Vila Flor Agreste SMU
de Urbanismo 169. Centro.
Secretaria Municipal Rua Eráclito Vilar 700,
160. Ceará-Mirim Metropolitana SEMUR
de Serviços Urbanos Centro
Secretaria Municipal
161. Extremoz Metropolitana de infraestrutura e NI NI
obras
Secretaria de obras e Rua: José Camilo
162. Ielmo Marinho Metropolitana NI
serviços urbanos Bezerra, 69 0 Centro
Secretaria Municipal
163. Macaíba Metropolitana Meio Ambiente e SEMURB Av. Mônica Dantas
Urbanismo
Secretaria Municipal Rua: Elizabete S/N 0
164. Maxaranguape Metropolitana NI
de Obras e Serviços Centro
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
284
Item Municípios Região Secretaria Sigla Endereço
Urbano
Companhia de
Av. Dr. Mário Negócio,
165. Natal Metropolitana Serviços Urbanos de URBANA
2389 - Quintas
Natal
Secretaria Municipal Av. Felizardo Moura
166. Parnamirim Metropolitana SELIM
de Limpeza Urbana 626, Jardim Planalto
São Gonçalo Secretaria Municipal Rua Meste Pedro
167. Metropolitana SEMSUR
do Amarante de Serviços Urbanos Guajiru 386
Fonte: Brencorp, 2014.
NOTA: NI-Não Informado

Em todos os municípios dessa região, a natureza jurídica do órgão municipal


responsável é da Administração Pública Direta. Praticamente 5% dos municípios norte-
rio-grandenses optaram pela concessão de empresas para os serviços de limpeza
urbana, como é o caso de Natal e Mossoró cuja a concessão é para a disposição final de
resíduos. Percebe-se a ausência de informações sobre a responsabilidade da gestão dos
resíduos apenas no município de Ouro Branco, localizado na região seridoense potiguar.
Cerca de 52% das secretarias são responsáveis pelo manejo dos resíduos
sólidos. Porém, alguns órgãos municipais, além de cuidarem do manejo dos resíduos
sólidos, também se responsabilizam pelos serviços de abastecimento de água e do
esgotamento sanitário do município. Um pouco mais de 32% desses órgãos tomam conta
do esgotamento sanitário no município, como pode ser visto na figura 17.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
285
Figura 17: Órgão prestador do SLU, direto ou indireto dos serviços de água e esgotamento sanitário. Fonte: Brencorp, 2010.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
286
4.2 Recursos Humanos

Neste item serão relatados os dados sobre a quantidade de trabalhadores que


desempenham serviços de manejo de resíduos sólidos urbanos no estado do Rio Grande
do Norte, além de apontar o uso de equipamentos de segurança no decorrer da atividade
e o responsável pela execução dos serviços, se pessoa física ou jurídica.

4.2.1 Trabalhadores remunerados nos serviços de manejo de resíduos sólidos urbanos

Os recursos humanos são um dos fatores importantes a considerar para o


funcionamento desejável da gestão dos resíduos em um município. Observa-se que
existem vários profissionais envolvidos no manejo de resíduos sólidos, são garis,
motoristas, fiscais e profissionais do planejamento.
Os dados computados apontam em termos regionais, que a região que mais
concentra os profissionais garis da coleta é a Metropolitana, com 29,73% do total do
Estado, seguida a região do Alto Oeste que apresenta um percentual de 18,50%. A região
Agreste aparece em 3º lugar com 15,67% dos garis. A região do Assú e do Alto Oeste
computam 12,57% e 12,46% cada uma das regiões. A região de Mato Grande aparece
com apenas 12,46% desses trabalhadores. O Seridó é o que possui a menor das
concentrações dentre as regiões, tem apenas 8,07% dos garis. Vale salientar que o
município de Mossoró aparece com cerca de 3% desses trabalhadores. O quadro 61
demonstra a quantidade de garis que trabalham na coleta de resíduos em cada município
potiguar.

Quadro 61: trabalhadores garis da coleta, do quadro da Prefeitura e das empresas contratadas
Profissionais da Coleta (Garis)
1 - REGIÃO AGRESTE
Do quadro
Item Municípios da De empresas Outros
Prefeitura
1 Arês NI NI NI
2 Baía Formosa 12 3 0
3 Boa Saúde 0 7 0
4 Brejinho 0 2 0
5 Campo Redondo 2 0 2
6 Canguaretama 0 14 0
7 Coronel Ezequiel 2 0 1
8 Espírito Santo 6 0 0
9 Goianinha 0 6 0
10 Jaçanã 2 0 2
11 Japi 0 4 0
12 Jundiá 5 0 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
287
13 Lagoa d'Anta 4 0 0
14 Lagoa de Pedras 0 4 0
15 Lagoa Salgada 8 0 0
16 Lajes Pintadas 0 0 3
17 Montanhas 0 7 0
18 Monte Alegre 10 0 0
19 Monte das Gameleiras 2 0 0
20 Nísia Floresta 0 0 3
21 Nova Cruz 0 14 0
22 Passa e Fica 5 0 0
23 Passagem 2 0 0
24 Pedro Velho 12 0 0
25 Santa Cruz 8 18 0
26 Santo Antônio 12 0 0
27 São Bento do Trairi 4 0 0
28 São José de Mipibú 0 18 0
29 São José do Campestre 16 0 0
30 Senador Georgino Avelino 0 5 0
31 Serra Caiada 6 0 0
32 Serra de São Bento 0 6 0
33 Serrinha 0 0 4
34 Sítio Novo 8 0 3
35 Tangará 9 0 0
36 Tibau do Sul 13 0 0
37 Várzea 3 0 0
38 Vera Cruz 12 0 0
39 Vila Flor 4 0 0
TOTAL 167 108 18
Profissionais da Coleta (Garis)
2 - REGIÃO ALTO OESTE
Do quadro
Item Municípios da De empresas Outros
Prefeitura
1 Água Nova 3 3 0
2 Alexandria 0 12 0
3 Almino Afonso 0 4 2
4 Antônio Martins 0 0 8
5 Apodi 10 0 0
6 Campo Grande 7 0 0
7 Caraúbas 0 10 0
8 Coronel João Pessoa 0 4 0
9 Doutor Severiano 0 3 0
10 Encanto 0 0 4
11 Felipe Guerra 0 6 0
12 Francisco Dantas 0 4 0
13 Frutuoso Gomes 0 0 4
14 Governador Dix-Sept Rosado 0 10 0
15 Itaú 9 0 0
16 Janduís 0 3 0
17 João Dias 0 0 2
18 José da Penha 4 0 2
19 Lucrécia 0 0 8
20 Luís Gomes 6 0 0
21 Major Sales 3 0 0
22 Marcelino Vieira 0 0 6
23 Martins 16 0 0
24 Messias Targino 0 9 9
25 Olho-d'Água do Borges 0 2 0
26 Paraná 6 0 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
288
27 Patu 0 6 0
28 Pau dos Ferros 0 19 27
29 Pilões 0 0 5
30 Portalegre 9 0 0
31 Rafael Fernandes 4 0 0
32 Rafael Godeiro 0 0 10
33 Riacho da Cruz 1 3 0
34 Riacho de Santana 0 3 0
35 Rodolfo Fernandes 0 4 0
36 São Francisco do Oeste 0 5 0
37 São Miguel 24 0 0
38 Serrinha dos Pintos 4 0 0
39 Severiano Melo 4 0 0
40 Taboleiro Grande 0 4 0
41 Tenente Ananias 0 6 0
42 Umarizal 0 16 0
43 Venha-Ver 0 0 8
44 Viçosa 0 5 0
TOTAL 110 141 95
Profissionais da Coleta (Garis)
3 -MATO GRANDE
Do quadro
Item Municípios da De empresas Outros
Prefeitura
1 Barcelona 3 0 0
2 Bento Fernandes 12 0 0
3 Bom Jesus 0 6 0
4 Caiçara do Norte 6 0 0
5 Caiçara do Rio do Vento 8 0 0
6 Galinhos 9 0 0
7 Jandaíra 0 8 0
8 Jardim de Angicos 4 0 0
9 João Câmara 36 0 0
10 Lagoa de Velhos 2 5 0
11 Parazinho 0 8 0
12 Pedra Grande 0 4 0
13 Poço Branco 0 9 0
14 Pureza 0 0 6
15 Riachuelo 6 0 0
16 Rio do Fogo 0 4 0
17 Ruy Barbosa 3 0 0
18 Santa Maria 8 0 0
19 São Bento do Norte 20 0 0
20 São Miguel do Gostoso 12 0 0
21 São Paulo do Potengi 0 6 0
22 São Pedro 12 0 0
23 São Tomé 8 0 0
24 Senador Elói de Souza 0 2 0
25 Taipu 0 4 0
26 Touros 22 0 0
TOTAL 171 56 6
Profissionais da Coleta (Garis)
4 - REGIÃO METROPOLITANA
Do quadro
Item Municípios da De empresas Outros
Prefeitura
1 Ceará-Mirim 0 19 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
289
2 Extremoz 0 20 0
3 Ielmo Marinho 0 3 0
4 Macaíba 0 12 0
5 Maxaranguape 9 0 0
6 Natal 80 301 0
7 Parnamirim 0 80 0
8 São Gonçalo do Amarante 0 32 0
TOTAL 89 467 0
Profissionais da Coleta (Garis)
5 - REGIÃO SERIDÓ
Do quadro
Item Municípios da 0 Outros
Prefeitura
1 Acari 5 0 0
2 Bodó 2 0 0
3 Caicó 20 0 0
4 Carnaúba dos Dantas 4 3 0
5 Cerro Corá 0 0 0
6 Cruzeta 4 0 0
7 Currais Novos 10 3 0
8 Equador 0 0 0
9 Florânia 4 0 0
10 Ipueira 4 0 0
11 Jardim de Piranhas 11 6 0
12 Jardim do Seridó 1 3 0
13 Jucurutu 13 10 0
14 Lagoa Nova 0 0 0
15 Ouro Branco 3 0 0
16 Parelhas 11 0 0
17 Santana do Seridó 2 4 0
18 São Fernando 0 3 0
19 São João do Sabugi 0 3 0
20 São José do Seridó 1 0 0
21 São Vicente 4 4 0
22 Serra Negra do Norte 0 0 0
23 Tenente Laurentino Cruz 6 0 0
24 Timbaúba dos Batistas 3 0 0
25 Triunfo Potiguar 4 0 0
TOTAL 112 39 0
Profissionais da Coleta (Garis)
6 - REGIÃO DO ASSÚ
Do quadro
Item Municípios da De empresas Outros
Prefeitura
1 Afonso Bezerra 0 0 6
2 Alto do Rodrigues 0 8 0
3 Angicos 6 0 0
4 Areia Branca 0 21 0
5 Assú 0 12 0
6 Baraúna 0 16 0
7 Carnaubais 0 0 8
8 Fernando Pedroza 10 0 10
9 Grossos 0 12 0
10 Guamaré 0 12 0
11 Ipanguaçu 0 7 0
12 Itajá 3 0 0
13 Lajes 8 0 0
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
290
14 Macau 0 12 0
15 Paraú 4 0 0
16 Pedra Preta 4 0 0
17 Pedro Avelino 3 0 0
18 Pendências 0 10 0
19 Porto do Mangue 0 3 0
20 Santana do Matos 5 10 0
21 São Rafael 7 0 0
22 Serra do Mel 0 8 0
23 Tibau 0 19 0
24 Upanema 11 0 0
Mossoró 56 0 0
TOTAL 61 150 24

Ao se analisarem os recursos humanos disponíveis no manejo dos resíduos


sólidos observa-se que o grupo dos profissionais garis que realizam a coleta, varrição,
capina e roçada, totaliza 5.152 (cinco mil, cento e cinquenta e dois) trabalhadores em todo
o Estado. Os resultados apontam um total de 528 (quinhetos e vinte oito) motoristas
atuando na área da coleta. Além disso, computam-se 626 (seissentos e vinte e seis)
trabalhadores que exercem outros serviços na limpeza, os congêneres. No departamento
gerencial e administrativo encontram-se cerca de 1.179 (mil, cento e setenta e nove)
trabalhadores ligados aos setores de planejamento e fiscalização. Verifica-se um total de
7.481 (sete mil, quatrocentos e oitenta e um) profissionais que trabalham frequentemente
no manejo dos resíduos sólidos em todo o Rio Grande do Norte.
De uma maneira geral, calcula-se que 55,20% desses trabalhadores pertencem
ao quadro da própria Prefeitura e 39,16% são os profissionais ligados as empresas
contratadas. Apenas 5,64% estão classificados como outros trabalhadores que são
remunerados para execução dos serviços de limpeza urbana.
O quadro 62 mostra quais categorias de trabalhadores e a quantidade deles em
cada serviço executado, podendo também ser visualizada a quantidade de trabalhadores
que pertencem ao quadro de funcionários da prefeitura, das empresas contratadas ou até
mesmo, outros trabalhadores que são remunerados para exercer o serviço.
Quadro 62: Categorias e quantidade de trabalhadores no manejo de resíduos sólidos.
Quantidades de trabalhadores por serviço executado
Do quadro
Trabalhadores alocados De empresas Outros Total por
da
contratadas (remunerados) categoria
Prefeitura
Garis da coleta 766 961 143 1870
Motorista da coleta 223 245 56 524
Garis da varrição 1316 726 107 2149
Garis da capina e roçada 557 490 86 1133
Trabalhadores de serviços congêneres 358 242 26 626
Gerenciais ou administrativos
909 266 4 1179
(planejamento ou fiscalização)
TOTAL 4129 2930 422 7481
Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
291
Vale salientar, que além de contarem com esses trabalhadores, muitas prefeituras
contratam frentes de trabalho para a execução de alguns serviços de forma temporária ou
eventual, sem vínculo empregatício para a prefeitura. Serviços como a varrição, capina,
roçada, pintura de meio fio, limpeza de bueiros, limpeza de cemitérios, limpeza do sistema
de drenagem e poda, são executados pelas frentes de trabalho.
Este diagnóstico registrou no máximo três frentes de trabalho em alguns
municípios no ano base da pesquisa (2014). A primeira frente contou com 1041 (mil e
quarenta e um) trabalhadores em todo o Estado, segunda somou o número de 249
(duzentos e quarenta e nove) e a terceira e última frente contou com 101 (cento e um)
trabalhadores para a execução dos serviços. Pode-se afirmar que no Rio Grande do
Norte, no ano de 2014, cerca de 1.391 (mil, trezentos e noventa e um) trabalhadores
estiveram envolvidos em frentes de trabalho temporárias no serviço de limpeza urbana.
Estas frentes variaram, em termos de tempo de execução, de uma semana a um ano de
duração. Os municípios de Luis Gomes, Major Sales e Angicos foram os que mantiveram
as frentes por um período mais longo, de 12 (doze) meses. A média de duração foi de três
meses na maioria dos municípios.
Pode ser verificado na figura 18 a seguir, a categoria de profissionais da limpeza
urbana e a administração que eles estão ligados, ou seja, se pertencem ao quadro da
própria prefeitura, se contratados ou se possuem outro tipo de contrato. No caso dos garis
de coleta observa-se que um pouco mais de 46% dos municípios têm estes trabalhadores
no próprio quadro da prefeitura. Em 39,5% dos municípios os garis são de empresas
contratadas. Já 5,4% dos municípios trabalham com estes tipos de profissionais
pertencendo, tanto ao quadro da própria prefeitura, quanto ao de empresas privadas. E
9% dos municípios possuem estes profissionais ligados a outro tipo de contratação.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
292
Figura 18: Distribuição dos Garis na Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos. Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
A figura 19 a seguir, mostra a distribuição dos garis da varrição nos
municípios potiguares. A maioria dos municípios, cerca de 52%, possui
trabalhadores da prefeitura, 34% atuam com profissionais de empresas
contratadas e 8,4% deles trabalham com garis próprios e também com de
empresas contratadas. Utilizam outros tipos de contratação cerca de 5,4% dos
municípios.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
294
Figura 19: Distribuição dos Garis da Varrição no estado do RN. Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
Com relação aos garis que executam os serviços de capina e roçada
(figura 20), constata-se que 48,5% dos municípios do Estado utilizam
profissionais pertencentes ao quadro da prefeitura e 36,5% dos municípios
contratam pessoal de empresas terceirizadas. A percentagem de prefeituras
que utilizam profissionais próprios e também de empresas contratadas chega a
5,4% dos municípios. E em quase 10% dos municípios existem outros tipos de
contratação para este pessoal.

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296
Figura 20: Distribuição dos Garis da Capina e Roçada. Fonte: Brencorp, 2014.

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No que se refere ao pessoal da categoria de motorista (figura 21), sabe-
se que praticamente 50% dos municípios têm profissionais que pertencem ao
quadro da prefeitura. Verifica-se também, que 34,7% dos municípios contratam
empresas e quase 5% dos municípios possuem pessoal da prefeitura e de
empresas contratadas. Outros tipos de contratação são praticados por 10,8%
dos municípios.
Quanto ao pessoal que faz parte do setor administrativo (figura 22),
afirma-se que 51,5% dos municípios trabalham com profissionais da própria
prefeitura e os outros 48,5% com trabalhadores de empresas contratadas.

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298
Figura 21: Distribuição dos profissionais motoristas da limpeza urbana. Fonte: Brencorp, 2014

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Figura 22: Distribuição dos funcionários gerenciais e administrativo. Fonte: Brencorp, 2014.

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Destacando o número de frentes de trabalho temporárias, por regiões,
calcula-se que a região do Alto Oeste foi a que mais utilizou este tipo de mão
de obra (38,34%), a região do Agreste potiguar ficou com 19,89% e Região do
Assú com 16,75%. As demais regiões ficaram bem abaixo destes percentuais,
como é o caso da Metropolitana, que aparece com apenas 4,98%, Mato
Grande com 8,93% e a região do Seridó com 11,42%.

4.2.2 Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI)

Dada a importância da segurança, da prevenção de acidentes e da


proteção contra contaminações, e no intuito de garantir a segurança e a saúde
desses trabalhadores, verificou-se o uso do Equipamento de Proteção
Individual (EPI). A informação é que em 94,6% dos municípios do Estado, os
trabalhadores utilizam os EPI's e em apenas em 3,6% dos municípios (Venha
Ver, Itaú, São Rafael, Santo Antonio, Várzea e Canguaretama), os
trabalhadores não fazem o uso destes equipamentos. Os municípios de Porto
do Mangue, Guamoré e São Paulo do Potengi não informaram dados sobre o
assunto (figura 23).
Diante dos dados informados pelos municípios, concluí-se que 98% dos
trabalhadores que executam os serviços de manejo de resíduos sólidos
urbanos estão efetivamente, utilizando os EPI's. No entanto, não se tem a
informação do seu uso correto e se a disponibilidade do equipamento é
constante nos municípios. Constata-se também, que muitos municípios
disponibilizam o EPI, e no entanto, muitas vezes ocorre uma recusa por parte
de alguns profissionais, em utilizar o equipamento.

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301
Figura 23: Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) no estado do RN. Fonte: Brencorp, 2014.

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4.3 Agente Executor do Serviço

De acordo com os dados levantados em campo, no estado do Rio


Grande do Norte, a maior parte dos municípios (50,3%) executa o serviço de
limpeza urbana de forma direta, ou seja, o próprio município realiza o serviço,
pelo menos 28,7% dos municípios terceirizam este serviço e 21% operam das
duas formas. Todos os municípios norte-rio-grandenses colaboraram
informando seus dados.
A figura 24 demonstra o tipo de agente responsável pela execução do
Serviço de Limpeza Urbana em cada município e o percentual destes agentes
no âmbito do Estado.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
303
Figura 24: Tipos de Agentes Executores do Serviço de Limpeza Urbana no RN. Fonte: Brencorp, 2014.

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Nas Figuras de 25 a 36 podem ser visualizados os garis em alguns municípios do
estado e os equipamentos de proteção individual utilizados.

Figura 25: Garis em Alexandria Figura 26: Gari em Caraúbas

Figura 27: Garis em Messias Targino Figura 28: Garis em Currais Novos

Figura 29: Gari em Jucurutu Figura 30: Gari em Parelhas

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305
Figura 31: Garis em Lajes Pintada Figura 32: Garis em Passa e Fica

Figura 33: Gari em Natal 1 Figura 34: Gari em Natal 2

Figura 35: Garis em Ipueira Figura 36: Garis em Macau

4.4 Resíduos Sólidos Domiciliares e Públicos – RDO e RPU

Os dados apresentados neste documento tiveram como base o Plano Estadual de


Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte (PEGIRS/RN), além de
trabalhar com dados da população estimada para o ano de 2010 do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), aliadas as informações coletadas nos municípios visitados
em todas as regiões do Rio Grande do Norte. Tais informações foram fornecidas pelos
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
306
responsáveis pelos serviços de limpeza urbana em cada município visitado. Os dados
secundários e os coletados em campo foram devidamente tabulados e deram origem ao
presente diagnóstico. Neste item serão abordados os dados sobre Resíduos Sólidos
Domiciliares (RDO) e Resíduos Sólidos Públicos (RPU).

4.4.1 Abrangência do Serviço de Coleta

Diante das informações obtidas, constata-se que todos os municípios do Rio


Grande do Norte contam com o serviço de coleta de resíduos domiciliares e públicos.
Com uma população estimada para o ano de 2014, em 3.408.510 (três milhões,
quatrocentos e oito mil, quinhentos e dez) habitantes, o Estado atende com o seu serviço
de coleta de resíduos, em média 85% dessa população.
Através das vistorias realizadas, verificou-se que aproximadamente 83% da
região do Seridó tem acesso ao serviço de coleta de resíduos domiciliares, a região do
Alto Oeste consegue atender 80% de sua população, a do Assú 85%, Mato Grande
aparece com 75%, a região Agreste 84% e por fim, o a região Metropolitana que atinge
90% da população.
No quadro 63 são apresentados os resultados obtidos sobre a população do
Estado atendida pelo serviço de coleta de resíduos domiciliares.

Quadro 63: dados populacionais referentes ao atendimento dos serviços de coleta dos resíduos
domiciliares por município do RN.
População Número de
Estimada habitantes
Item Municípios Região
IBGE 2014 atendidos
(hab) pelo serviço.
1. Acari Seridó 11.349 9.608
2. Bodó Seridó 2.385 1.370
3. Caicó Seridó 66.759 61.172
4. Carnaúba dos Dantas Seridó 7.972 7.375
5. Cerro Corá Seridó 11.305 4.911
6. Cruzeta Seridó 8.173 6.690
7. Currais Novos Seridó 44.710 40.882
8. Equador Seridó 6.070 5.015
9. Florânia Seridó 9.250 6.770
10. Ipueira Seridó 2.206 2.006
11. Jardim de Piranhas Seridó 14.476 11.571
12. Jardim do Seridó Seridó 12.540 11.388
13. Jucurutu Seridó 18.409 11.415
14. Lagoa Nova Seridó 15.110 8.444
15. Ouro Branco Seridó 4.866 3.374
16. Parelhas Seridó 21.387 18.687
17. Santana do Seridó Seridó 2.661 2.449
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307
População Número de
Estimada habitantes
Item Municípios Região
IBGE 2014 atendidos
(hab) pelo serviço.
18. São Fernando Seridó 3.572 2.412
19. São João do Sabugi Seridó 6.196 5.231
20. São José do Seridó Seridó 4.528 3.746
21. São Vicente Seridó 6.364 3.975
22. Serra Negra do Norte Seridó 8.106 5.213
23. Tenente Laurentino Cruz Seridó 5.928 4.831
24. Timbaúba dos Batistas Seridó 2.408 1.920
25. Triunfo Potiguar Seridó 3.386 2.209
26. Água Nova Alto Oeste 3.183 2.038
27. Alexandria Alto Oeste 13.864 9.956
28. Almino Afonso Alto Oeste 4.922 3.515
29. Antônio Martins Alto Oeste 7.188 5.412
30. Apodi Alto Oeste 36.120 18.890
31. Campo Grande Alto Oeste 9.688 7.602
32. Caraúbas Alto Oeste 21.750 15.225
33. Coronel João Pessoa Alto Oeste 4.955 1.845
34. Doutor Severiano Alto Oeste 7.181 4.363
35. Encanto Alto Oeste 5.554 2.739
36. Felipe Guerra Alto Oeste 5.994 5.395
37. Francisco Dantas Alto Oeste 2.919 2.079
38. Frutuoso Gomes Alto Oeste 4.254 3.127
Governador Dix-Sept
39. Alto Oeste 12.992 7.146
Rosado
40. Itaú Alto Oeste 5.850 5.252
41. Janduís Alto Oeste 5.436 5.436
42. João Dias Alto Oeste 2.689 1.361
43. José da Penha Alto Oeste 6.049 4.123
44. Lucrécia Alto Oeste 3.897 3.897
45. Luís Gomes Alto Oeste 10.086 8.512
46. Major Sales Alto Oeste 3.856 3.581
47. Marcelino Vieira Alto Oeste 8.502 5.034
48. Martins Alto Oeste 8.661 8.228
49. Messias Targino Alto Oeste 4.489 3.953
50. Olho-d'Água do Borges Alto Oeste 4.380 3.263
51. Paraná Alto Oeste 4.194 1.614
52. Patu Alto Oeste 12.635 11.430
53. Pau dos Ferros Alto Oeste 29.696 26.758
54. Pilões Alto Oeste 3.723 2.904
55. Portalegre Alto Oeste 7.760 5.799
56. Rafael Fernandes Alto Oeste 5.001 3.730
57. Rafael Godeiro Alto Oeste 3.202 2.021
58. Riacho da Cruz Alto Oeste 3.442 3.278
59. Riacho de Santana Alto Oeste 4.279 1.813
60. Rodolfo Fernandes Alto Oeste 4.548 3.844
61. São Francisco do Oeste Alto Oeste 4.138 3.335
62. São Miguel Alto Oeste 23.100 15.117
63. Serrinha dos Pintos Alto Oeste 4.775 2.629
64. Severiano Melo Alto Oeste 4.278 3.386
65. Taboleiro Grande Alto Oeste 2.494 2.164
66. Tenente Ananias Alto Oeste 10.558 8.386
67. Umarizal Alto Oeste 10.864 9.275
68. Venha-Ver Alto Oeste 4.086 2.599
69. Viçosa Alto Oeste 1.705 1.640
70. Mossoró Mossoró 3.183 2.038

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308
População Número de
Estimada habitantes
Item Municípios Região
IBGE 2014 atendidos
(hab) pelo serviço.
71. Afonso Bezerra Assú 11.197 8.260
72. Alto do Rodrigues Assú 13.680 12.607
73. Angicos Assú 11.906 10.397
74. Areia Branca Assú 27.115 24.404
75. Assú Assú 56.829 51.248
76. Baraúna Assú 26.799 21.439
77. Carnaubais Assú 10.628 10.628
78. Fernando Pedroza Assú 3.019 2.116
79. Grossos Assú 10.099 10.099
80. Guamaré Assú 14.282 10.294
81. Ipanguaçu Assú 14.983 14.983
82. Itajá Assú 7.397 6.829
83. Lajes Assú 11.065 8.719
84. Macau Assú 31.037 31.037
85. Paraú Assú 3.907 3.037
86. Pedra Preta Assú 2.587 999
87. Pedro Avelino Assú 7.122 2.980
88. Pendências Assú 14.579 14.579
89. Porto do Mangue Assú 5.788 3.662
90. Santana do Matos Assú 13.517 6.852
91. São Rafael Assú 8.349 5.701
92. Serra do Mel Assú 11.336 11.336
93. Tibau Assú 3.978 3.978
94. Upanema Assú 12.853 7.420
95. Barcelona Mato Grande 4.067 3.097
96. Bento Fernandes Mato Grande 5.422 5.269
97. Bom Jesus Mato Grande 10.040 7.198
98. Caiçara do Norte Mato Grande 6.568 3.384
99. Caiçara do Rio do Vento Mato Grande 3.570 3.238
100. Galinhos Mato Grande 2.516 2.516
101. Jandaíra Mato Grande 6.875 6.875
102. Jardim de Angicos Mato Grande 2.673 444
103. João Câmara Mato Grande 34.324 23.004
104. Lagoa de Velhos Mato Grande 2.762 2.270
105. Parazinho Mato Grande 5.127 4.102
106. Pedra Grande Mato Grande 3.467 3.467
107. Poço Branco Mato Grande 14.994 10.445
108. Pureza Mato Grande 9.208 9.208
109. Riachuelo Mato Grande 7.753 6.190
110. Rio do Fogo Mato Grande 10.684 10.684
111. Ruy Barbosa Mato Grande 3.683 2.351
112. Santa Maria Mato Grande 5.259 1.657
113. São Bento do Norte Mato Grande 2.935 1.776
114. São Miguel do Gostoso Mato Grande 9.333 6.533
115. São Paulo do Potengi Mato Grande 17.066 15.081
116. São Pedro Mato Grande 6.255 5.016
117. São Tomé Mato Grande 11.196 7.032
118. Senador Elói de Souza Mato Grande 6.034 4.175
119. Taipu Mato Grande 12.334 7.382
120. Touros Mato Grande 33.228 24.675
121. Arês Agreste 13.905 13.905
122. Baía Formosa Agreste 9.116 9.116
123. Boa Saúde Agreste 9.767 7.804
124. Brejinho Agreste 12.399 9.717

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309
População Número de
Estimada habitantes
Item Municípios Região
IBGE 2014 atendidos
(hab) pelo serviço.
125. Campo Redondo Agreste 10.974 7.483
126. Canguaretama Agreste 33.289 33.289
127. Coronel Ezequiel Agreste 5.583 3.587
128. Espírito Santo Agreste 10.739 10.124
129. Goianinha Agreste 24.889 24.889
130. Jaçanã Agreste 8.702 6.335
131. Japi Agreste 5.427 3.799
132. Jundiá Agreste 3.821 3.439
133. Lagoa d'Anta Agreste 6.640 4.246
134. Lagoa de Pedras Agreste 7.425 6.483
135. Lagoa Salgada Agreste 8.076 6.406
136. Lajes Pintadas Agreste 4.794 3.118
137. Montanhas Agreste 11.608 9.022
138. Monte Alegre Agreste 21.996 21.996
139. Monte das Gameleiras Agreste 2.240 1.189
140. Nísia Floresta Agreste 26.208 26.208
141. Nova Cruz Agreste 37.239 35.676
142. Passa e Fica Agreste 12.424 9.939
143. Passagem Agreste 3.057 3.057
144. Pedro Velho Agreste 14.787 14.818
145. Santa Cruz Agreste 38.538 34.985
146. Santo Antônio Agreste 23.681 15.222
147. São Bento do Trairi Agreste 4.262 2.214
148. São José de Mipibú Agreste 42.773 20.432
149. São José do Campestre Agreste 12.896 11.481
150. Senador Georgino Avelino Agreste 4.269 3.286
151. Serra Caiada Agreste 9.666 6.767
152. Serra de São Bento Agreste 5.890 5.128
153. Serrinha Agreste 6.568 2.130
154. Sítio Novo Agreste 5.384 3.769
155. Tangará Agreste 15.354 14.912
156. Tibau do Sul Agreste 13.017 12.243
157. Várzea Agreste 5.490 5.033
158. Vera Cruz Agreste 11.832 9.574
159. Vila Flor Agreste 3.086 2.979
160. Ceará-Mirim Metropolitana 72.374 50.661
161. Extremoz Metropolitana 27.107 27.107
162. Ielmo Marinho Metropolitana 13.237 4.953
163. Macaíba Metropolitana 76.801 67.320
164. Maxaranguape Metropolitana 11.628 11.628
165. Natal Metropolitana 862.044 786.056
166. Parnamirim Metropolitana 235.983 202.406
167. São Gonçalo do Amarante Metropolitana 96.759 93.764
TOTAL 3.408.510 2.886.307
Fonte: Brencorp, 2014.

Percebe-se que a baixa cobertura do serviço de coleta dos resíduos domiciliares


em alguns municípios do Estado se deve, em alguns casos, a vasta extensão territorial,
que dificulta o atendimento por conta das longas distâncias e inviabilizam a prestação do

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
310
serviço, sobretudo para a população rural. Outro fator que favorece esta situação, é a
ausência de recursos financeiros e investimentos na área.
Evidencia-se que vários municípios possuem localidades com um bom potencial
para receber o serviço de coleta de resíduos.
A figura 37 a seguir, expõe espacialmente e, em termos percentuais, a população
atendida pelo serviço de coleta domiciliar em todo Rio Grande do Norte, revelando que
nos municípios que atentem menos de 50% da sua população com este serviço, somam
7% da população do Estado; os municípios que conseguem atender uma faixa entre 50%
e 75% de seus munícipes, representam quase 35% dos habitantes; e aqueles municípios
que atendem entre 76% e 100% de seus habitantes com a coleta domiciliar,
correspondem a um pouco mais de 58% da população norte-rio-grandense. Isto quer
dizer que a maioria da população do Rio Grande do Norte é atendida pelo serviço de
coleta domiciliar. Entretanto, este parece ser ainda um número muito pequeno, o que
denota que muitos municípios carecem melhorar a qualidade do serviço, além de
aumentar a sua área de abrangência de coleta.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
311
Figura 37: Percentual da população atendida pelo serviço de coleta domiciliar. Fonte: Brencorp, 2014.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
312
4.4.2 Geração e coleta de resíduos sólidos domiciliares e públicos – RDO e RPU

Com relação à quantidade de resíduos sólidos gerados no estado do Rio


Grande do Norte, são cerca de 989.977,09 toneladas por ano, ou seja, uma
quantidade média de 2.712,26 toneladas de resíduos gerados por dia.
Segundo os dados levantados, comprova-se que os municípios polo, que são
os mais populosos, também são os maiores geradores de resíduos. Os municípios
definidos como polo são os seguintes: Natal, Parnamirim, Mossoró, Assú, Apodi,
Pau dos Ferros e Caicó, além de outros municípios da região metropolitana de
Natal. Averigua-se que 18% dos municípios geram até 1.000 (mil) toneladas por ano;
praticamente 30% dos municípios geram de 1000 (mil) a 2.000 (dois mil) toneladas
anualmente; 34% geram entre 2.000 (dois mil) e 5.000 (cinco mil) toneladas; apenas
7,2% dos municípios se encontra na faixa de 5.000 (cinco mil) a 10.000 (dez mil)
toneladas de geração; 8,4% dos municípios geram até 50.000 (cinquenta mil)
toneladas anuais; cerca de 1,2% dos municípios geram até 100.000 (cem mil)
toneladas; e somente 0,6% gera acima de 100.000 (cem mil) toneladas de resíduos
anualmente. Na figura 38 podem ser vistos os dados sobre a geração de resíduos
no Estado.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
313
Figura 38: Quantidade de resíduos sólidos gerados por município no RN. Fonte: SEMARH, 2014.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
314
O quadro 64 a seguir, expõe a média diária de geração de resíduos e a
quantidade de resíduos gerados anualmente, calculada para o ano de 2014 com
base na produção per capita. Na análise por regionais, observa-se que em 6º lugar
aparece a região do Mato Grande, gerando 68.906,62 toneladas de resíduos no ano
de 2014. Logo após em 5º aparece a região do Seridó que gera 70.347,82 toneladas
de resíduos por ano. Para a região do Assú calcula-se que sejam 96.074,59 ton/ano,
ficando na 4ª posição. O 3º lugar é ocupado pelo Alto Oeste onde são gerados
anualmente 100.346,42 toneladas de resíduos. A região do Agreste alcançou a 2ª
posição com um patamar de aproximadamente 153.000 toneladas de resíduos por
ano. E, por fim, sendo a 1ª do ranking, a região Metropolitana que gera mais
resíduos: 430.550,30 toneladas anualmente.

Quadro 64: Quantidade de resíduos sólidos gerados e média diária de geração por
município.
Média Diária de
Quantidade de
geração de
Item Municípios Região Resíduos
Resíduos Sólidos
GERADOS(T/ano)
Urbanos (T/dia).
1. Acari Seridó 2.354,89 6,45
2. Bodó Seridó 438,69 1,20
3. Caicó Seridó 19.003,49 52,06
4. Carnaúba dos Dantas Seridó 1.861,56 5,10
5. Cerro Corá Seridó 3.310,25 9,07
6. Cruzeta Seridó 2.104,14 5,76
7. Currais Novos Seridó 9.864,64 27,03
8. Equador Seridó 1.202,65 3,30
9. Florânia Seridó 1.882,80 5,16
10. Ipueira Seridó 436,99 1,20
11. Jardim de Piranhas Seridó 4.234,25 11,60
12. Jardim do Seridó Seridó 1.823,56 5,00
13. Jucurutu Seridó 7.044,54 19,30
14. Lagoa Nova Seridó 2.319,17 6,35
15. Ouro Branco Seridó 1.146,45 3,14
16. Parelhas Seridó 2.491,28 6,83
17. Santana do Seridó Seridó 521,50 1,43
18. São Fernando Seridó 425,00 1,16
19. São João do Sabugi Seridó 852,77 2,34
20. São José do Seridó Seridó 1.387,96 3,80
21. São Vicente Seridó 1.256,83 3,44
22. Serra Negra do Norte Seridó 2.015,19 5,52
23. Tenente Laurentino Cruz Seridó 1.288,31 3,53
24. Timbaúba dos Batistas Seridó 479,97 1,31
25. Triunfo Potiguar Seridó 600,94 1,65
26. Água Nova Alto Oeste 837,15 2,29
27. Alexandria Alto Oeste 3.083,54 8,45
28. Almino Afonso Alto Oeste 1.043,09 2,86
29. Antônio Martins Alto Oeste 1.859,58 5,09
30. Apodi Alto Oeste 12.907,05 35,36
31. Campo Grande Alto Oeste 2.287,78 6,27
32. Caraúbas Alto Oeste 5.176,67 14,18
33. Coronel João Pessoa Alto Oeste 1.233,15 3,38
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
315
Média Diária de
Quantidade de
geração de
Item Municípios Região Resíduos
Resíduos Sólidos
GERADOS(T/ano)
Urbanos (T/dia).
34. Doutor Severiano Alto Oeste 2.185,76 5,99
35. Encanto Alto Oeste 1.567,35 4,29
36. Felipe Guerra Alto Oeste 1.615,47 4,43
37. Francisco Dantas Alto Oeste 757,41 2,08
38. Frutuoso Gomes Alto Oeste 1.081,21 2,96
Governador Dix-Sept
39. Alto Oeste 4.335,52 11,88
Rosado
40. Itaú Alto Oeste 1.670,87 4,58
41. Janduís Alto Oeste 1.080,00 2,96
42. João Dias Alto Oeste 652,23 1,79
43. José da Penha Alto Oeste 1.443,53 3,95
44. Lucrécia Alto Oeste 1.007,20 2,76
45. Luís Gomes Alto Oeste 2.415,49 6,62
46. Major Sales Alto Oeste 1.138,11 3,12
47. Marcelino Vieira Alto Oeste 2.883,15 7,90
48. Martins Alto Oeste 2.000,24 5,48
49. Messias Targino Alto Oeste 1.175,32 3,22
50. Olho-d'Água do Borges Alto Oeste 1.058,99 2,90
51. Paraná Alto Oeste 961,37 2,63
52. Patu Alto Oeste 3.314,06 9,08
53. Pau dos Ferros Alto Oeste 11.115,76 30,45
54. Pilões Alto Oeste 880,88 2,41
55. Portalegre Alto Oeste 2.515,83 6,89
56. Rafael Fernandes Alto Oeste 1.254,77 3,44
57. Rafael Godeiro Alto Oeste 760,60 2,08
58. Riacho da Cruz Alto Oeste 732,97 2,01
59. Riacho de Santana Alto Oeste 1.264,97 3,47
60. Rodolfo Fernandes Alto Oeste 1.254,17 3,44
61. São Francisco do Oeste Alto Oeste 1.246,58 3,42
62. São Miguel Alto Oeste 8.233,24 22,56
63. Serrinha dos Pintos Alto Oeste 1.242,14 3,40
64. Severiano Melo Alto Oeste 1.316,69 3,61
65. Taboleiro Grande Alto Oeste 564,84 1,55
66. Tenente Ananias Alto Oeste 2.991,34 8,20
67. Umarizal Alto Oeste 2.761,97 7,57
68. Venha-Ver Alto Oeste 1.064,06 2,92
69. Viçosa Alto Oeste 374,34 1,03
70. Mossoró Mossoró 70.752,31 193,84
71. Afonso Bezerra Assú 2.334,50 6,40
72. Alto do Rodrigues Assú 2.587,57 7,09
73. Angicos Assú 2.876,20 7,88
74. Areia Branca Assú 11.199,75 30,68
75. Assú Assú 19.960,13 54,69
76. Baraúna Assú 7.286,63 19,96
77. Carnaubais Assú 3.157,44 8,65
78. Fernando Pedroza Assú 486,18 1,33
79. Grossos Assú 2.009,28 5,50
80. Guamaré Assú 3.593,55 9,85
81. Ipanguaçu Assú 4.327,89 11,86
82. Itajá Assú 1.554,50 4,26
83. Lajes Assú 1.942,80 5,32
84. Macau Assú 11.625,12 31,85
85. Paraú Assú 739,38 2,03
86. Pedra Preta Assú 557,58 1,53

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
316
Média Diária de
Quantidade de
geração de
Item Municípios Região Resíduos
Resíduos Sólidos
GERADOS(T/ano)
Urbanos (T/dia).
87. Pedro Avelino Assú 1.836,90 5,03
88. Pendências Assú 3.875,04 10,62
89. Porto do Mangue Assú 1.454,12 3,98
90. Santana do Matos Assú 3.236,04 8,87
91. São Rafael Assú 1.751,67 4,80
92. Serra do Mel Assú 1.987,20 5,44
93. Tibau Assú 2.649,60 7,26
94. Upanema Assú 3.045,53 8,34
95. Barcelona Mato Grande 976,36 2,67
96. Bento Fernandes Mato Grande 928,47 2,54
97. Bom Jesus Mato Grande 2.517,11 6,90
98. Caiçara do Norte Mato Grande 1.397,26 3,83
99. Caiçara do Rio do Vento Mato Grande 949,53 2,60
100. Galinhos Mato Grande 678,00 1,86
101. Jandaíra Mato Grande 1.401,60 3,84
102. Jardim de Angicos Mato Grande 641,57 1,76
103. João Câmara Mato Grande 13.973,14 38,28
104. Lagoa de Velhos Mato Grande 815,12 2,23
105. Parazinho Mato Grande 1.108,25 3,04
106. Pedra Grande Mato Grande 956,80 2,62
107. Poço Branco Mato Grande 2.612,66 7,16
108. Pureza Mato Grande 1.722,40 4,72
109. Riachuelo Mato Grande 1.809,31 4,96
110. Rio do Fogo Mato Grande 2.787,00 7,64
111. Ruy Barbosa Mato Grande 1.273,96 3,49
112. Santa Maria Mato Grande 1.333,36 3,65
113. São Bento do Norte Mato Grande 849,53 2,33
114. São Miguel do Gostoso Mato Grande 3.412,14 9,35
115. São Paulo do Potengi Mato Grande 4.980,41 13,64
116. São Pedro Mato Grande 2.386,26 6,54
117. São Tomé Mato Grande 4.113,24 11,27
118. Senador Elói de Souza Mato Grande 2.074,42 5,68
119. Taipu Mato Grande 3.268,10 8,95
120. Touros Mato Grande 9.940,62 27,23
121. Arês Agreste 2.497,80 6,84
122. Baía Formosa Agreste 1.940,00 5,32
123. Boa Saúde Agreste 2.162,64 5,93
124. Brejinho Agreste 2.262,06 6,20
125. Campo Redondo Agreste 2.761,85 7,57
126. Canguaretama Agreste 15.456,00 42,35
127. Coronel Ezequiel Agreste 2.265,96 6,21
128. Espírito Santo Agreste 3.284,11 9,00
129. Goianinha Agreste 8.840,00 24,22
130. Jaçanã Agreste 2.373,79 6,50
131. Japi Agreste 1.328,59 3,64
132. Jundiá Agreste 686,89 1,88
133. Lagoa d'Anta Agreste 1.553,78 4,26
134. Lagoa de Pedras Agreste 1.970,02 5,40
135. Lagoa Salgada Agreste 2.420,48 6,63
136. Lajes Pintadas Agreste 3.054,99 8,37
137. Montanhas Agreste 2.564,34 7,03
138. Monte Alegre Agreste 3.600,00 9,86
139. Monte das Gameleiras Agreste 582,43 1,60
140. Nísia Floresta Agreste 5.506,20 15,09

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
317
Média Diária de
Quantidade de
geração de
Item Municípios Região Resíduos
Resíduos Sólidos
GERADOS(T/ano)
Urbanos (T/dia).
141. Nova Cruz Agreste 9.642,60 26,42
142. Passa e Fica Agreste 2.907,60 7,97
143. Passagem Agreste 720,80 1,97
144. Pedro Velho Agreste 2.754,15 7,55
145. Santa Cruz Agreste 14.959,02 40,98
146. Santo Antônio Agreste 5.722,02 15,68
147. São Bento do Trairi Agreste 1.529,82 4,19
148. São José de Mipibú Agreste 13.523,84 37,05
149. São José do Campestre Agreste 2.611,61 7,16
150. Senador Georgino Avelino Agreste 1.238,27 3,39
151. Serra Caiada Agreste 2.270,94 6,22
152. Serra de São Bento Agreste 1.819,38 4,98
153. Serrinha Agreste 2.034,87 5,57
154. Sítio Novo Agreste 1.892,57 5,19
155. Tangará Agreste 5.905,99 16,18
156. Tibau do Sul Agreste 11.248,91 30,82
157. Várzea Agreste 978,96 2,68
158. Vera Cruz Agreste 2.410,01 6,60
159. Vila Flor Agreste 1.715,74 4,70
160. Ceará-Mirim Metropolitana 18.000,26 49,32
161. Extremoz Metropolitana 8.675,00 23,77
162. Ielmo Marinho Metropolitana 3.386,18 9,28
163. Macaíba Metropolitana 18.070,93 49,51
164. Maxaranguape Metropolitana 2.764,28 7,57
165. Natal Metropolitana 265.931,50 728,58
166. Parnamirim Metropolitana 82.350,96 225,62
167. São Gonçalo do Amarante Metropolitana 31.371,18 85,95
TOTAL 989.977,09 2712,26
Fonte: Brencorp, 2014

4.4.3 Quantidade de resíduos sólidos domiciliares e públicos coletados

Levando em consideração o total de resíduos coletados no Estado, percebe-


se que na região do Alto Oeste são coletados um pouco mais de 16%, seguida da
região Agreste que se coleta em torno de 15%, logo após vem a região do Assú, que
coleta aproximadamente 10%, seguida da região do Seridó que coleta um pouco
mais de 7% e da região de Mato Grande que chega a apenas 6% de resíduos
coletados anualmente. Verifica-se que, de acordo com os dados coletados, a região
que coleta a maior quantidade de resíduos é a Metropolitana (46%), ultrapassando
380.000 (trezentas e oitenta mil) toneladas por ano. Isto se explica pelo fato de que
nesta região se concentra 41% da população do Estado.
Na região do Seridó, as prefeituras são responsáveis por coletar 87,2% dos
resíduos, enquanto o total coletado pelas empresas prestadoras de serviço chega a

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
318
12,8%. A quantidade de resíduos coletados pelas empresas na região do Assú é de
80,6%, ou seja, a maior parte, e as prefeituras arcam com apenas 19,4%. Na região
do Agreste as prefeituras são responsáveis por 76,8%, e as empresas por 23,2%. Já
na região do Mato Grande existe um equilíbrio na coleta, onde as Prefeituras
chegam a 49,7% e as empresas a 50,3%. Ressalta-se que as prefeituras da região
Metropolitana aparecem com uma pequena parte, apenas 1,2%, enquanto as
empresas terceirizadas coletam muito mais, praticamente 99%. Na região do Alto
Oeste existe um diferencial, é a única que possui responsabilidade de coleta, não
somente pelas prefeituras e empresas, mas também, por cooperativas e outros
meios. Sendo assim, a coleta é feita da seguinte maneira: boa parte dos resíduos
(67,5%) é coletada pelas empresas contratadas, as prefeituras coletam 21,7%, as
cooperativas coletam 1,3% e os demais 9,5% são coletados de outras formas.
A seguir no quadro 65, são apresentadas as quantidades de resíduos
sólidos domiciliares e públicos coletados em cada município do Estado, podendo
serem averiguadas também, as quantidades por região.

Quadro 65: Quantidade de resíduos sólidos domiciliares e públicos coletados


Quant. coletada em Ton/ano RS Domiciliar, Total de
Comercial e Público 2014 resíduos
Item Município coletados
Prefeitura
Empresas Cooperativas Outros anualmente
ou SLU
(Ton/Ano)
1 - REGIÃO DO SERIDÓ
1. Acari 1.993,60 - - - 1.993,60
2. Bodó 252,00 - - - 252,00
3 Caicó 17.413,12 - - - 17.413,12
Carnaúba dos
4 1.722,24 - - - 1.722,24
Dantas
5 Cerro Corá 334,00 1.104,00 - - 1.438,00
6 Cruzeta 1.722,24 - - - 1.722,24
7 Currais Novos 9.020,00 - - - 9.020,00
8 Equador - 993,60 - - 993,60
9 Florânia - 1.378,00 - - 1.378,00
10 Ipueira 397,44 - - - 397,44
Jardim de
11 2.384,64 1.000,00 - - 3.384,64
Piranhas
Jardim do
12 - 1.656,00 - - 1.656,00
Seridó
13 Jucurutu 4.368,00 - - - 4.368,00
14 Lagoa Nova 1.296,00 - - - 1.296,00
15 Ouro Branco 794,88 - - - 794,88
16 Parelhas 5.593,02 - - - 5.593,02
Santana do
17 480,00 - - - 480,00
Seridó
18 São Fernando - 563,04 - - 563,04
19 São João do 1.220,00 - - - 1.220,00

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
319
Sabugi
São José do
20 - 1.148,16 - - 1.148,16
Seridó
21 São Vicente 785,00 - - - 785,00
Serra Negra
22 1.296,00 - - - 1.296,00
do Norte
Tenente
23 Laurentino 1.050,00 - - - 1.050,00
Cruz
Timbaúba dos
24 382,72 - - - 382,72
Batistas
Triunfo
25 520,00 - - - 520,00
Potiguar
TOTAL 53.024,90 7.842,80 - - 60.867,70
2 - REGIÃO ALTO OESTE
Quant. coletada em Ton/ano RS Domiciliar, TOTAL de
Comercial e Público 2014 resíduos
Item Município COLETADOS
Prefeitura
Empresas Cooperativas Outros anualmente
ou SLU
(Ton/Ano)
1. Água Nova - 536,00 - - 536,00
2. Alexandria - 2.214,43 - - 2.214,43
3. Almino Afonso - 745,00 - - 745,00
Antônio
4. 1.400,00 - - 1.400,00
Martins
5. Apodi 6.750,00 - - - 6.750,00
Campo
6. 1.795,20 - - - 1.795,20
Grande
7. Caraúbas - 3.623,62 - - 3.623,62
Coronel João
8. - 459,20 - - 459,20
Pessoa
Doutor
9. - 1.327,89 - - 1.327,89
Severiano
10. Encanto - - - 773,04 773,04
11. Felipe Guerra - 1.453,92 - - 1.453,92
Francisco
12. - 539,46 - - 539,46
Dantas
Frutuoso
13. - - 794,88 - 794,88
Gomes
Governador
14. Dix-Sept - 2.384,64 - - 2.384,64
Rosado
15. Itaú 1.500,00 - - - 1.500,00
16. Janduís - 1.080,00 - - 1.080,00
17. João Dias - - - 330,00 330,00
18. José da Penha 984,00 - - - 984,00
19. Lucrécia - - 1.007,20 - 1.007,20
20. Luís Gomes 2.038,46 - - - 2.038,46
21. Major Sales 1.057,00 - - - 1.057,00
Marcelino
22. 1.707,22 - - - 1.707,22
Vieira
23. Martins 1.900,20 - - - 1.900,20
Messias
24. 220,00 815,00 - - 1.035,00
Targino
Olho-d'Água
25. - 789,00 - - 789,00
do Borges
26. Paraná - 370,00 - - 370,00
27. Patu - 2.998,00 - - 2.998,00
28. Pau dos - - - 10.016,00 10.016,00
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
320
Ferros
29. Pilões - - - 687,00 687,00
30. Portalegre 1.880,00 - - - 1.880,00
Rafael
31. 936,00 - - - 936,00
Fernandes
Rafael
32. - - - 480,00 480,00
Godeiro
Riacho da
33. - 698,00 - - 698,00
Cruz
Riacho de
34. - 536,00 - - 536,00
Santana
Rodolfo
35. - 1.060,00 - - 1.060,00
Fernandes
São Francisco
36. - 1.004,60 - - 1.004,60
do Oeste
37. São Miguel 5.388,00 - - - 5.388,00
Serrinha dos
38. 684,00 - - - 684,00
Pintos
Severiano
39. 1.042,00 - - - 1.042,00
Melo
Taboleiro
40. - 490,00 - - 490,00
Grande
Tenente
41. - 2.376,00 - - 2.376,00
Ananias
42. Umarizal - 2.358,00 - - 2.358,00
43. Venha-Ver - - - 676,70 676,70
44. Viçosa 360,00 - - - 360,00
29.642,08 27.858,75 1.802,08 12.962,74 72.265,65
TOTAL
3 – REGIÃO DO ASSÚ
Quant. Coletada em Ton/ano RS Domiciliar, TOTAL de
Comercial e Público 2014 resíduos
Item Município COLETADOS
Prefeitura
Empresas Cooperativas Outros anualmente
ou SLU
(Ton/Ano)
Afonso
1. 1.722,24 - - - 1.722,24
Bezerra
Alto do
2. - 2.384,64 - - 2.384,64
Rodrigues
3. Angicos 2.511,60 - - - 2.511,60
4. Areia Branca - 10.080,00 - - 10.080,00
5. Assú - 18.000,00 - - 18.000,00
6. Baraúna - 5.829,12 - - 5.829,12
7. Carnaubais 3.157,44 - - - 3.157,44
Fernando
8. 340,70 - - - 340,70
Pedroza
9. Grossos - 2.009,28 - - 2.009,28
10. Guamaré 0,00 2.590,00 - - 2.590,00
11. Ipanguaçu 0,00 4.327,89 - - 4.327,89
12. Itajá 1.435,20 0,00 - - 1.435,20
13. Lajes 1.530,88 0,00 - - 1.530,88
14. Macau 0,00 11.625,12 - - 11.625,12
15. Paraú 574,80 0,00 - - 574,80
16. Pedra Preta 215,28 0,00 - - 215,28
17. Pedro Avelino 768,47 0,00 - - 768,47
18. Pendências 0,00 3.875,04 - - 3.875,04
Porto do
19. 0,00 920,08 - - 920,08
Mangue
20. Santana do 660,40 980,00 - - 1.640,40
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
321
Matos
21. São Rafael 1.196,00 - - - 1.196,00
22. Serra do Mel 0,00 1.987,20 - - 1.987,20
23. Tibau 0,00 1.349,60 - - 1.349,60
24. Upanema 1.758,12 0,00 - - 1.758,12
TOTAL 15.871,13 65.957,97 - - 81.829,10
Mossoró - 64.605,00 - - 64.605,00
4 - REGIÃO MATO GRANDE
Quant. coletada em Ton/ano RS Domiciliar, TOTAL de
Comercial e Público 2014 resíduos
Item Município COLETADOS
Prefeitura
Empresas Cooperativas Outros anualmente
ou SLU
(Ton/Ano)
1. Barcelona 743,52 - - - 743,52
Bento
2. 902,32 - - - 902,32
Fernandes
3. Bom Jesus - 1.804,64 - - 1.804,64
Caiçara do
4. 720,00 - - - 720,00
Norte
Caiçara do Rio
5. 861,12 - - - 861,12
do Vento
6. Galinhos 678,00 - - - 678,00
7. Jandaíra - 1.401,60 - - 1.401,60
Jardim de
8. 106,56 - - - 106,56
Angicos
9. João Câmara 9.365,00 - - - 9.365,00
Lagoa de
10. - 670,00 - - 670,00
Velhos
11. Parazinho - 886,60 - - 886,60
12. Pedra Grande - 956,80 - - 956,80
13. Poço Branco - 1.820,00 - - 1.820,00
14. Pureza 1.722,40 - - - 1.722,40
15. Riachuelo 1.444,48 - - - 1.444,48
16. Rio do Fogo - 2.787,00 - - 2.787,00
17. Ruy Barbosa 813,28 - - - 813,28
18. Santa Maria 420,00 - - - 420,00
São Bento do
19. 514,00 - - - 514,00
Norte
São Miguel do
20. 2.388,50 - - - 2.388,50
Gostoso
São Paulo do
21. - 4.401,04 - - 4.401,04
Potengi
22. São Pedro 1.913,60 - - - 1.913,60
23. São Tomé 2.583,36 - - - 2.583,36
Senador Elói
24. - 1.435,20 - - 1.435,20
de Souza
25. Taipu - 1.956,00 - - 1.956,00
26. Touros - 7.382,00 - - 7.382,00
TOTAL 25.176,14 25.500,88 - - 50.677,02
5 - REGIÃO AGRESTE
Quant. coletada em Ton/ano RS Domiciliar, TOTAL de
Comercial e Público 2014 resíduos
Item Município COLETADOS
Prefeitura
Empresas Cooperativas Outros anualmente
ou SLU
(Ton/Ano)
1. Arês 2.497,80 - - - 2.497,80
2. Baía Formosa 1.940,00 - - - 1.940,00
3. Boa Saúde 1.728,00 - - - 1.728,00
4. Brejinho 1.772,80 - - - 1.772,80
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
322
Campo
5. 1.883,20 - - - 1.883,20
Redondo
6. Canguaretama 15.456,00 - - - 15.456,00
Coronel
7. 1.456,00 - - - 1.456,00
Ezequiel
8. Espírito Santo 3.096,00 - - - 3.096,00
9. Goianinha 0,00 8.840,00 - - 8.840,00
10. Jaçanã 1.728,00 - - - 1.728,00
11. Japi - 929,92 - - 929,92
12. Jundiá 618,24 - - - 618,24
13. Lagoa d'Anta 993,60 - - - 993,60
Lagoa de
14. - 1.720,00 - - 1.720,00
Pedras
Lagoa
15. 1.920,00 - - - 1.920,00
Salgada
16. Lajes Pintadas 1.987,20 - - - 1.987,20
17. Montanhas 0,00 1.992,96 - - 1.992,96
18.
Monte Alegre 3.600,00 - - - 3.600,00
Monte das
19. 309,12 - - - 309,12
Gameleiras
20. Nísia Floresta - 5.506,20 - - 5.506,20
21. Nova Cruz - 9.237,77 - - 9.237,77
22. Passa e Fica 2.326,08 - - - 2.326,08
23. Passagem 720,80 - - - 720,80
24. Pedro Velho 2.760,00 - - - 2.760,00
25. Santa Cruz 13.580,00 - - - 13.580,00
26. Santo Antônio 3.678,00 - - - 3.678,00
São Bento do
27. 794,88 - - - 794,88
Trairi
São José de
28. 6.460,00 - - - 6.460,00
Mipibú
São José do
29. 2.325,00 - - - 2.325,00
Campestre
Senador
30. Georgino 953,00 - - - 953,00
Avelino
31. Serra Caiada 1.589,76 - - 1.589,76
Serra de São
32. - 1.584,00 - - 1.584,00
Bento
33. Serrinha 659,84 - - - 659,84
34. Sítio Novo 1.324,80 - - - 1.324,80
35. Tangará 5.736,00 - - - 5.736,00
36. Tibau do Sul 10.580,00 - - - 10.580,00
37. Várzea 897,44 - - - 897,44
38. Vera Cruz 1.950,00 - - - 1.950,00
39. Vila Flor 1.656,00 - - - 1.656,00
TOTAL 98.977,56 29.810,85 - - 128.788,41
6 - REGIÃO METROPOLITANA
Quant. coletada em Ton/ano RS Domiciliar, TOTAL de
Comercial e Público 2014 resíduos
Item Município COLETADOS
Prefeitura
Empresas Cooperativas Outros anualmente
ou SLU
(Ton/Ano)
1. Ceará-Mirim - 12.600,00 - - 12.600,00
2. Extremoz - 8.675,00 - - 8.675,00
3. Ielmo Marinho - 1.267,00 - - 1.267,00
4. Macaíba - 15.840,00 - - 15.840,00
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
323
5. Maxaranguape 2.764,28 - - - 2.764,28
6. Natal - 242.490,00 - - 242.490,00
7. Parnamirim 1.993,60 68.640,00 - - 70.633,60
São Gonçalo
8. - 30.400,00 - - 30.400,00
do Amarante
TOTAL 4.757,88 379.912,00 - - 384.669,88
Fonte: Brencorp, 2014

A figura 39 a seguir mostra os percentuais de resíduos coletados por


município. Observa-se que, significativamente, em 32,3% dos municípios coletam-se
anualmente até 1.000 (mil) toneladas de resíduos; em 34,7% dos municípios são
coletados entre 1001 (mil e uma) e 2.000 (duas mil) toneladas por ano; em 16,8%
dos municípios do Estado são coletados entre 2.001 (duas mil e uma) a 5.000 (cinco
mil) toneladas de resíduos anualmente; em 7,8% dos municípios, coletam-se entre
5.001 (cinco mil e uma) e 10.000 (dez mil) toneladas por ano; e em 6,6% dos
municípios coletam-se anualmente entre 10.001 (dez mil e uma) a 50.000 (cinquenta
mil) toneladas por ano de resíduos. São poucos os municípios que coletam entre
50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) toneladas, chegando-se a apenas 1,2%;
e somente um município, a capital potiguar, que representa 0,6% dos municípios,
coleta acima de 100.000 (cem mil) toneladas anuais de resíduos no Estado.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
324
Figura 39: Quantidade de resíduos coletados no Rio Grande do Norte. Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
Analisando a estimativa da quantidade de resíduos sólidos coletados em relação
à quantidade gerada em termos percentuais, de acordo com cada região, tem-se no
Agreste potiguar uma percentagem de 81,05%; na região do Alto Oeste um valor de
73,77%; no município de Mossoró 91,31%; na região do Mato Grande 74,73%; na região
Metropolitana de Natal 83,62% - a maior entre todas as regiões (fora Mossoró); na região
Seridoense 76,60%; e na do Assú uma média de 81,18%.
O quadro 66 abaixo expõe, em termos percentuais, a estimativa da quantidade de
resíduos coletados em relação a quantidade de resíduos gerados, também informa a
quantidade de resíduos gerados anualmente (ano de referência: 2014) com base na
geração per capita em cada município.

Quadro 66: Percentual de resíduos coletados em relação aos resíduos gerados


Quantidade de Resíduos Sólidos Urbanos
1 - REGIÃO AGRESTE
Quantidade de Estimativa da
Resíduos Sólidos quantidade de
Item Municípios Urbanos RS coletados
GERADOS em relação ao
(T/ano) gerado (%)
1 Arês 2.497,80 100,00
2 Baía Formosa 1.940,00 100,00
3 Boa Saúde 2.162,64 79,90
4 Brejinho 2.262,06 78,37
5 Campo Redondo 2.761,85 68,19
6 Canguaretama 15.456,00 100,00
7 Coronel Ezequiel 2.265,96 64,26
8 Espírito Santo 3.284,11 94,27
9 Goianinha 8.840,00 100,00
10 Jaçanã 2.373,79 72,79
11 Japi 1.328,59 69,99
12 Jundiá 686,89 90,01
13 Lagoa d'Anta 1.553,78 63,95
14 Lagoa de Pedras 1.970,02 87,31
15 Lagoa Salgada 2.420,48 79,32
16 Lajes Pintadas 3.054,99 65,05
17 Montanhas 2.564,34 77,72
18 Monte Alegre 3.600,00 100,00
19 Monte das Gameleiras 582,43 53,07
20 Nísia Floresta 5.506,20 100,00
21 Nova Cruz 9.642,60 95,80
22 Passa e Fica 2.907,60 80,00
23 Passagem 720,80 100,00
24 Pedro Velho 2.754,15 100,21
25 Santa Cruz 14.959,02 90,78
26 Santo Antônio 5.722,02 64,28
27 São Bento do Trairi 1.529,82 51,96
28 São José de Mipibú 13.523,84 47,77
29 São José do Campestre 2.611,61 89,03
30 Senador Georgino Avelino 1.238,27 76,96
31 Serra Caiada 2.270,94 70,00
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
326
32 Serra de São Bento 1.819,38 87,06
33 Serrinha 2.034,87 32,43
34 Sítio Novo 1.892,57 70,00
35 Tangará 5.905,99 97,12
36 Tibau do Sul 11.248,91 94,05
37 Várzea 978,96 91,67
38 Vera Cruz 2.410,01 80,91
39 Vila Flor 1.715,74 96,52
TOTAL 152.999,04 Média: 81,05%
Quantidade de Resíduos Sólidos Urbanos
2- REGIÃO ALTO OESTE
Quantidade de Estimativa da
Resíduos Sólidos quantidade de
Item Municípios Urbanos RS coletados
GERADOS em relação ao
(T/ano) gerado (%)
1 Água Nova 837,15 64,03
2 Alexandria 3.083,54 71,81
3 Almino Afonso 1.043,09 71,42
4 Antônio Martins 1.859,58 75,29
5 Apodi 12.907,05 52,30
6 Campo Grande 2.287,78 78,47
7 Caraúbas 5.176,67 70,00
8 Coronel João Pessoa 1.233,15 37,24
9 Doutor Severiano 2.185,76 60,75
10 Encanto 1.567,35 49,32
11 Felipe Guerra 1.615,47 90,00
12 Francisco Dantas 757,41 71,22
13 Frutuoso Gomes 1.081,21 73,52
Governador Dix-Sept
14 4.335,52 55,00
Rosado
15 Itaú 1.670,87 89,77
16 Janduís 1.080,00 100,00
17 João Dias 652,23 50,60
18 José da Penha 1.443,53 68,17
19 Lucrécia 1.007,20 100,00
20 Luís Gomes 2.415,49 84,39
21 Major Sales 1.138,11 92,87
22 Marcelino Vieira 2.883,15 59,21
23 Martins 2.000,24 95,00
24 Messias Targino 1.175,32 88,06
25 Olho-d'Água do Borges 1.058,99 74,51
26 Paraná 961,37 38,49
27 Patu 3.314,06 90,46
28 Pau dos Ferros 11.115,76 90,11
29 Pilões 880,88 77,99
30 Portalegre 2.515,83 74,73
31 Rafael Fernandes 1.254,77 74,60
32 Rafael Godeiro 760,60 63,11
33 Riacho da Cruz 732,97 95,23
34 Riacho de Santana 1.264,97 42,37
35 Rodolfo Fernandes 1.254,17 84,52
36 São Francisco do Oeste 1.246,58 80,59
37 São Miguel 8.233,24 65,44
38 Serrinha dos Pintos 1.242,14 55,07
39 Severiano Melo 1.316,69 79,14
40 Taboleiro Grande 564,84 86,75
41 Tenente Ananias 2.991,34 79,43

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
327
42 Umarizal 2.761,97 85,37
43 Venha-Ver 1.064,06 63,60
44 Viçosa 374,34 96,17
TOTAL 100.346,42 Média: 73,77%
Quantidade de Resíduos Sólidos Urbanos
3 - REGIÃO MATO GRANDE
Quantidade de Estimativa da
Resíduos Sólidos quantidade de
Item Municípios Urbanos RS coletados
GERADOS em relação ao
(T/ano) gerado (%)
1 Barcelona 976,36 76,15
2 Bento Fernandes 928,47 97,18
3 Bom Jesus 2.517,11 71,69
4 Caiçara do Norte 1.397,26 51,53
5 Caiçara do Rio do Vento 949,53 90,69
6 Galinhos 678,00 100,00
7 Jandaíra 1.401,60 100,00
8 Jardim de Angicos 641,57 16,61
9 João Câmara 13.973,14 67,02
10 Lagoa de Velhos 815,12 82,20
11 Parazinho 1.108,25 80,00
12 Pedra Grande 956,80 100,00
13 Poço Branco 2.612,66 69,66
14 Pureza 1.722,40 100,00
15 Riachuelo 1.809,31 79,84
16 Rio do Fogo 2.787,00 100,00
17 Ruy Barbosa 1.273,96 63,84
18 Santa Maria 1.333,36 31,50
19 São Bento do Norte 849,53 60,50
20 São Miguel do Gostoso 3.412,14 70,00
21 São Paulo do Potengi 4.980,41 88,37
22 São Pedro 2.386,26 80,19
23 São Tomé 4.113,24 62,81
24 Senador Elói de Souza 2.074,42 69,19
25 Taipu 3.268,10 59,85
26 Touros 9.940,62 74,26
TOTAL 68.906,62 Média: 74,73%
Quantidade de Resíduos Sólidos Urbanos
4 – REGIÃO METROPOLITANA
Quantidade de Estimativa da
Resíduos Sólidos quantidade de
Item Municípios Urbanos RS coletados
GERADOS em relação ao
(T/ano) gerado (%)
1 Ceará-Mirim 18.000,26 70,00
2 Extremoz 8.675,00 100,00
3 Ielmo Marinho 3.386,18 37,42
4 Macaíba 18.070,93 87,65
5 Maxaranguape 2.764,28 100,00
6 Natal 265.931,50 91,19
7 Parnamirim 82.350,96 85,77
8 São Gonçalo do Amarante 31.371,18 96,90
TOTAL 430.550,30 Média: 83,62%
Quantidade de Resíduos Sólidos Urbanos

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
328
5 – REGIÃO SERIDÓ
Quantidade de Estimativa da
Resíduos Sólidos quantidade de
Item Municípios Urbanos RS coletados
GERADOS em relação ao
(T/ano) gerado (%)
1 Acari 2.354,89 84,66
2 Bodó 438,69 57,44
3 Caicó 19.003,49 91,63
4 Carnaúba dos Dantas 1.861,56 92,52
5 Cerro Corá 3.310,25 43,44
6 Cruzeta 2.104,14 81,85
7 Currais Novos 9.864,64 91,44
8 Equador 1.202,65 82,62
9 Florânia 1.882,80 73,19
10 Ipueira 436,99 90,95
11 Jardim de Piranhas 4.234,25 79,93
12 Jardim do Seridó 1.823,56 90,81
13 Jucurutu 7.044,54 62,01
14 Lagoa Nova 2.319,17 55,88
15 Ouro Branco 1.146,45 69,33
16 Parelhas 2.491,28 87,37
17 Santana do Seridó 521,50 92,04
18 São Fernando 425,00 67,54
19 São João do Sabugi 852,77 84,43
20 São José do Seridó 1.387,96 82,72
21 São Vicente 1.256,83 62,46
22 Serra Negra do Norte 2.015,19 64,31
23 Tenente Laurentino Cruz 1.288,31 81,50
24 Timbaúba dos Batistas 479,97 79,74
25 Triunfo Potiguar 600,94 65,23
TOTAL 70.347,82 Média: 76,60%
Quantidade de Resíduos Sólidos Urbanos
6- REGIÃO DO ASSÚ
Quantidade de Estimativa da
Resíduos Sólidos quantidade de
Item Municípios Urbanos RS coletados
GERADOS em relação ao
(T/ano) gerado (%)
1 Afonso Bezerra 2.334,50 73,77
2 Alto do Rodrigues 2.587,57 92,16
3 Angicos 2.876,20 87,32
4 Areia Branca 11.199,75 90,00
5 Assú 19.960,13 90,18
6 Baraúna 7.286,63 80,00
7 Carnaubais 3.157,44 100,00
8 Fernando Pedroza 486,18 70,08
9 Grossos 2.009,28 100,00
10 Guamaré 3.593,55 72,07
11 Ipanguaçu 4.327,89 100,00
12 Itajá 1.554,50 92,33
13 Lajes 1.942,80 78,80
14 Macau 11.625,12 100,00
15 Paraú 739,38 77,74
16 Pedra Preta 557,58 38,61
17 Pedro Avelino 1.836,90 41,84
18 Pendências 3.875,04 100,00

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
329
19 Porto do Mangue 1.454,12 63,27
20 Santana do Matos 3.236,04 50,69
21 São Rafael 1.751,67 68,28
22 Serra do Mel 1.987,20 100,00
23 Tibau 2.649,60 100,00
24 Upanema 3.045,53 57,73
TOTAL 96.074,59 Média: 81,18%
Mossoró 70.752,31 91,31
Fonte: Brencorp, 2014.

4.4.4 Estimativa da frequência dos serviços de coleta regular de resíduos domiciliares


(RDO)

Quanto à frequência do serviço de coleta regular de resíduos domiciliares nos


municípios do Rio Grande do Norte, pode-se afirmar que a maioria desses municípios
realiza este serviço atendendo a sua população com uma frequência de 2 a 3 vezes na
semana.
No quadro 67 são informados a frequência do serviço de coleta de resíduos
domiciliares durante a semana. Verifica-se que alguns municípios fazem também, o
serviço na frequência quinzenal, como é o caso de São José do Seridó, Campo Grande,
Afonso Bezerra, Pedro Avelino, Serra do Mel, São Miguel do Gostoso e Senador
Georgino Avelino. Este último realiza o serviço apenas quinzenalmente. Outros
municípios não souberam informar a frequência das coletas de resíduos. São eles:
Coronel João Pessoa, Governador Dix-sept Rosado, Janduis, Paraná, Lajes, Paraú,
Upanema, Ielmo Marinho e o município de Serrinha.

Quadro 67: Percentual da população atendida segundo a frequência do serviço de coleta regular de
Resíduos Domiciliares
População atendida segundo a frequência do serviço de coleta regular de
Resíduos Domésticos (RDO)
1 - REGIÃO SERIDÓ
02 a 03
Diária 01 vez Quinzenal
Item Municípios Vezes
(%) (%) (%)
(%)
1. Acari 0% 98% 2% 0%
2. Bodó 0% 100% 0% 0%
3. Caicó 0% 100% 0% 0%
4. Carnaúba dos Dantas 0% 88% 12% 0%
5. Cerro Corá 0% 100% 0% 0%
6. Cruzeta 0% 98% 2% 0%
7. Currais Novos 0% 97% 3% 0%
8. Equador 100% 0% 0% 0%
9. Florânia 0% 73% 0% 0%
10. Ipueira 0% 100% 0% 0%
11. Jardim de Piranhas 0% 98% 2% 0%
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
330
12. Jardim do Seridó 91% 0% 0% 9%
13. Jucurutu 60% 20% 20% 0%
14. Lagoa Nova 0% 100% 0% 0%
15. Ouro Branco 100% 0% 0% 0%
16. Parelhas 0% 87% 13% 0%
17. Santana do Seridó 0% 100% 0% 0%
18. São Fernando 0% 100% 0% 0%
19. São João do Sabugi 0% 100% 0% 0%
20. São José do Seridó 89 0% 0% 11%
21. São Vicente 0% 100 0% 0%
22. Serra Negra do Norte 0% 64% 0% 0%
Tenente Laurentino
23. 0% 85% 15 0%
Cruz
Timbaúba dos
24. 0% 100% 0% 0%
Batistas
25. Triunfo Potiguar 0% 100% 0% 0%
População atendida segundo a frequência do serviço de coleta regular de
Resíduos Domésticos (RDO)
2- REGIÃO ALTO OESTE
02 a 03
Diária 01 vez Quinzenal
Item Municípios Vezes
(%) (%) (%)
(%)
1. Água Nova 0% 100% 0% 0%
2. Alexandria 55% 45% 0% 0%
3. Almino Afonso 0% 100% 0% 0%
4. Antônio Martins 90% 0% 10% 0%
5. Apodi 10% 25% 65% 0%
6. Campo Grande 80% 0% 20% 20%
7. Caraúbas 35% 35% 30% 0%
8. Coronel João Pessoa NI NI NI NI
9. Doutor Severiano 0% 100% 0% 0%
10. Encanto 100% 0% 0% 0%
11. Felipe Guerra 100% 0% 0% 0%
12. Francisco Dantas 0% 100% 0% 0%
13. Frutuoso Gomes 0% 90% 0% 10%
Governador Dix-Sept
14. NI NI NI NI
Rosado
15. Itaú 35% 60% 5% 0%
16. Janduís NI NI NI NI
17. João Dias 0% 100% 0% 0%
18. José da Penha 0% 100% 0% 0%
19. Lucrécia 0% 63% 37% 0%
20. Luís Gomes 0% 100% 0% 0%
21. Major Sales 0% 88% 12% 0%
22. Marcelino Vieira 0% 50% 50% 0%
23. Martins 100% 0% 0% 0%
24. Messias Targino 87% 0% 0% 0%
Olho-d'Água do
25. 100% 0% 0% 0%
Borges
26. Paraná NI NI NI NI
27. Patu 15% 85% 0% 0%
28. Pau dos Ferros 25% 75% 0% 0%
29. Pilões 0% 100% 0% 0%
30. Portalegre 0% 100% 0% 0%
31. Rafael Fernandes 100% 0% 0% 0%
32. Rafael Godeiro 0% 100% 0% 0%
33. Riacho da Cruz 72% 28% 0% 0%
34. Riacho de Santana 0% 100% 0% 0%

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
331
35.Rodolfo Fernandes 0% 100% 0% 0%
São Francisco do
36. 20% 50% 30% 0%
Oeste
37. São Miguel 100% 0% 0% 0%
38. Serrinha dos Pintos 70% 30% 0% 0%
39. Severiano Melo 0% 60% 40% 0%
40. Taboleiro Grande 100% 0% 0% 0%
41. Tenente Ananias 60% 40% 0% 0%
42. Umarizal 100% 0% 0% 0%
43. Venha-Ver 66% 24% 10% 0%
44. Viçosa 0% 100% 0% 0%
População atendida segundo a frequência do serviço de coleta regular de
Resíduos Domésticos (RDO)
3 - REGIÃO DO ASSÚ
02 a 03
Diária 01 vez Quinzenal
Item Municípios Vezes
(%) (%) (%)
(%)
1. Afonso Bezerra 15% 35% 25% 25%
2. Alto do Rodrigues 0% 100% 0% 0%
3. Angicos 50% 20% 30% 0%
4. Areia Branca 80% 20% 0% 0%
5. Assú 5% 85% 10% 0%
6. Baraúna 0% 78% 12% 0%
7. Carnaubais 0% 100% 0% 0%
8. Fernando Pedroza 0% 0% 0% 0%
9. Grossos 0% 70% 30% 0%
10. Guamaré 5% 70% 25% 0%
11. Ipanguaçu 0% 38% 62% 0%
12. Itajá 0% 0% 0% 0%
13. Lajes NI NI NI NI
14. Macau 0% 100% 0% 0%
15. Paraú NI NI NI NI
16. Pedra Preta 0% 100% 0% 0%
17. Pedro Avelino 10% 50% 20% 20%
18. Pendências 0% 100% 0% 0%
19. Porto do Mangue 68% 15% 17% 0%
20. Santana do Matos 20% 30% 50% 0%
21. São Rafael 50% 30% 20% 0%
22. Serra do Mel 0% 38% 0% 62%
23. Tibau 80% 20% 0% 0%
24. Upanema NI NI NI NI
Mossoró 0% 100% 0% 0%
População atendida segundo a frequência do serviço de coleta regular de
Resíduos Domésticos (RDO)
4 - REGIÃO MATO GRANDE
02 a 03
Diária 01 vez Quinzenal
Item Municípios Vezes
(%) (%) (%)
(%)
1. Barcelona 0% 100% 0% 0%
2. Bento Fernandes 0% 100% 0% 0%
3. Bom Jesus 100% 0% 0% 0%
4. Caiçara do Norte 0% 100% 0% 0%
Caiçara do Rio do
5. 100% 0% 0% 0%
Vento
6. Galinhos 0% 100% 0% 0%
7. Jandaíra 0% 60% 40% 0%
8. Jardim de Angicos 0% 100% 0% 0%
9. João Câmara 60% 25% 15% 0%

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
332
10. Lagoa de Velhos 0% 100% 0% 0%
11. Parazinho 0% 100% 0% 0%
12. Pedra Grande 0% 100% 0% 0%
13. Poço Branco 0% 100% 0% 0%
14. Pureza 0% 100% 0% 0%
15. Riachuelo 100% 0% 0% 0%
16. Rio do Fogo 0% 100% 0% 0%
17. Ruy Barbosa 0% 1001% 0% 0%
18. Santa Maria 100% 0% 0% 0%
19. São Bento do Norte 100% 0% 0% 0%
São Miguel do
20. 0% 62% 0% 38%
Gostoso
21. São Paulo do Potengi 100% 0% 0% 0%
22. São Pedro 100% 0% 0% 0%
23. São Tomé 0% 100% 0% 0%
Senador Elói de
24. 60% 20% 20% 0%
Souza
25. Taipu 0% 58% 42% 0%
26. Touros 0% 100% 0% 0%
População atendida segundo a frequência do serviço de coleta regular de
Resíduos Domésticos (RDO)
5 - REGIÃO AGRESTE
02 a 03
Diária 01 vez Quinzenal
Item Municípios Vezes
(%) (%) (%)
(%)
1. Arês 100% 0% 0% 0%
2. Baía Formosa 80% 0% 20% 0%
3. Boa Saúde 0% 80% 0% 0%
4. Brejinho 95% NI NI NI
5. Campo Redondo 100% 0% 0% 0%
6. Canguaretama 65,45% 0% 34,55% 0%
7. Coronel Ezequiel 0% 100% 0% 0%
8. Espírito Santo 47,73% 52,27% 0% 0%
9. Goianinha 100% 0% 0% 0%
10. Jaçanã 30% 70% 0% 0%
11. Japi 0% 70% 0% 0%
12. Jundiá 0% 90% 0% 0%
13. Lagoa d'Anta 64% 0% 0% 0%
14. Lagoa de Pedras 45% 0% 55% 0%
15. Lagoa Salgada 100% 0% 0% 0%
16. Lajes Pintadas 100% 0% 0% 0%
17. Montanhas 100% 0% 0% 0%
18. Monte Alegre 0% 60% 40% 0%
Monte das
19. 0% 100 0% 0%
Gameleiras
20. Nísia Floresta 100% 0% 0% 0%
21. Nova Cruz 0% 80% 20% 0%
22. Passa e Fica 0% 80% 0% 0%
23. Passagem 0% 100% 0% 0%
24. Pedro Velho 100% 0% 0% 0%
25. Santa Cruz 0% 100% 0% 0%
26. Santo Antônio 70% 0% 0% 0%
27. São Bento do Trairi 0% 100% 0% 0%
28. São José de Mipibú 0% 0% 0% 0%
São José do
29. 100% 0% 0% 0%
Campestre
Senador Georgino
30. 0% 0% 0% 100%
Avelino

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
333
31. Serra Caiada 0% 70% 0% 0%
32. Serra de São Bento 100% 0% 0% 0%
33. Serrinha NI NI NI NI
34. Sítio Novo 0% 100% 0% 0%
35. Tangará 100% 0% 0% 0%
36. Tibau do Sul 100% 0% 0% 0%
37. Várzea 0% 100% 0% 0%
38. Vera Cruz 0% 70% 30% 0%
39. Vila Flor 100% 0% 0% 0%
População atendida segundo a frequência do serviço de coleta regular de
Resíduos Domésticos (RDO)
6 - REGIÃO METROPOLITANA
02 a 03
Diária 01 vez Quinzenal
Item Municípios Vezes
(%) (%) (%)
(%)
1. Ceará-Mirim 0% 100% 0% 0%
2. Extremoz 0% 100% 0% 0%
3. Ielmo Marinho NI NI NI NI
4. Macaíba 40% 10% 50% 0%
5. Maxaranguape 0% 100% 0% 0%
6. Natal 0% 98% 0% 0%
7. Parnamirim 50% 25% 25% 0%
São Gonçalo do
8. 50% 50% 0% 0%
Amarante
Fonte: Brencorp, 2014
NOTA: NI-Não Informado.

4.4.5 Estrutura operacional do serviço de coleta de resíduos domiciliares e resíduos


públicos.

Neste item será apresentada a situação da estrutura operacional do serviço de


coleta de resíduos domiciliares e resíduos públicos no Rio Grande do Norte. Além disso,
serão identificados os agentes operadores dos veículos utilizados no sistema de limpeza
urbana nos municípios.

4.4.5.1 Estrutura operacional

Em relação a estrutura operacional, aponta-se que no total foram registrados em


todo o Estado, a quantidade de 802 (oitocentos e dois) veículos para executar esse tipo
de serviço, atrelados aos agentes públicos, privados e cooperados.
Os tipos de veículos registrados são: caminhão compactador, caminhão carroceria,
caminhão basculante, caminhão poliguindaste, trator com reboque e tração animal.
Alguns municípios, como Monte das Gameleira, Serra Caiada, Rafael Fernandes,
Extremoz, Mossoró, Carnaúba dos Dantas, Currais Novos, Jardim do Seridó, Alto do
Rodrigues, Natal e Umarizal, também utilizam veículos do tipo retroescavadeira,
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
334
enchedeira, caminhão truncado, caminhão munck, caminhão pipa, limpa fossa,
caminhonete, trator D6 e caçambas Roll On Roll Off.
No Rio Grande do Norte, dos municípios que apresentaram as suas informações
sobre os veículos utilizados no serviço de coleta e transporte de resíduos, apenas os
municípios de Porto do Mangue e Extremoz utilizam transporte do tipo tração animal.
O quadro 68 mostra a quantidade de veículos por agente operador e os tipos de
veículos utilizados no manejo dos resíduos domésticos e públicos. E no Quadro 69 são
apresentados o total de veículos por município de acordo com o agente operador.

Quadro 68: Frota da coleta de Resíduos Domésticos (RDO) e Resíduos Públicos (RPU)
Frota da coleta de RDO e RPU
Tipo de veículo Empresas Cooperativas/outro
Prefeitura ou SLU
contratadas s
Caminhão compactador 41 146 2
Carroceria 55 75 12
Caminhão basculante ou Baù 93 145 13
Caminhão poliguidaste (brook) 11 10 0
Trator agrícola com reboque 133 18 2
Tração animal 5 6 4
Outro tipo de veículo 26 4 1
TOTAL 364 404 34
Fonte: Brencorp, 2014

Quadro 69: Total de veículos por município de acordo com o agente operador
Estrutura operacional - VEÍCULOS
1 - REGIÃO AGRESTE
Agente Operador
Item Municípios Total de
Operador
Veículos
1. Arês Terceirizado 3
2. Baía Formosa Público e Terceirizado 8
3. Boa Saúde Terceirizado 2
4. Brejinho Público e Terceirizado 3
5. Campo Redondo Público e Terceirizado 3
6. Canguaretama Terceirizado 15
7. Coronel Ezequiel Público 1
8. Espírito Santo Terceirizado 2
9. Goianinha Terceirizado 9
10. Jaçanã Público e Terceirizado 4
11. Japi Terceirizado 2
12. Jundiá Terceirizado 3
13. Lagoa d'Anta Público 2
14. Lagoa de Pedras Terceirizado 2
15. Lagoa Salgada Terceirizado 3
16. Lajes Pintadas Público 2
17. Montanhas Terceirizado 4
18. Monte Alegre Público 6
19. Monte das Gameleiras Público 2
20. Nísia Floresta Terceirizado 3
21. Nova Cruz Terceirizado 4
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
335
22. Passa e Fica Público 5
23. Passagem Público 3
24. Pedro Velho Público 4
25. Santa Cruz Público e Terceirizado 10
26. Santo Antônio Terceirizado 4
27. São Bento do Trairi Público 1
28. São José de Mipibú Terceirizado 7
29. São José do Campestre Público e Terceirizado 5
30. Senador Georgino Avelino Público 2
31. Serra Caiada Público 2
32. Serra de São Bento Público e Terceirizado 3
33. Serrinha Público 1
34. Sítio Novo Público 2
35. Tangará Terceirizado 3
36. Tibau do Sul Público 3
37. Várzea Público 1
38. Vera Cruz Terceirizado 3
39. Vila Flor Público 1
TOTAL 143
Estrutura operacional - VEÍCULOS
2- REGIÃO ALTO OESTE
Agente Operador
Item Municípios Total de
Operador
Veículos
1 Água Nova Terceirizado 3
2 Alexandria Terceirizado 3
3 Almino Afonso Terceirizado 1
4 Antônio Martins Terceirizado 4
5 Apodi Público 7
6 Campo Grande Público 3
7 Caraúbas Público 5
8 Coronel João Pessoa Público 5
9 Doutor Severiano Terceirizado 1
10 Encanto Terceirizado 3
11 Felipe Guerra Público e Terceirizado 3
12 Francisco Dantas Terceirizado 1
13 Frutuoso Gomes Público 1
Governador Dix-Sept
14 Público e Terceirizado 5
Rosado
15 Itaú Público 7
16 Janduís Terceirizado 1
17 João Dias Público 1
18 José da Penha Público 5
19 Lucrécia Terceirizado 3
20 Luís Gomes Público 4
21 Major Sales Terceirizado 3
22 Marcelino Vieira Público 5
23 Martins Público 4
24 Messias Targino Terceirizado 2
25 Olho-d'Água do Borges Público 2
26 Paraná Terceirizado 4
27 Patu Público e Terceirizado 4
28 Pau dos Ferros Público e Terceirizado 7
29 Pilões Público 3
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
336
30 Portalegre Público 3
31 Rafael Fernandes Público 3
32 Rafael Godeiro Público e Terceirizado 3
33 Riacho da Cruz Público e Terceirizado 2
34 Riacho de Santana Terceirizado 1
35 Rodolfo Fernandes Público 1
36 São Francisco do Oeste Terceirizado 1
37 São Miguel Público 7
38 Serrinha dos Pintos Público 2
39 Severiano Melo Terceirizado 1
40 Taboleiro Grande Público 3
41 Tenente Ananias Terceirizado 2
42 Umarizal Terceirizado 5
43 Venha-Ver Público 2
44 Viçosa Terceirizado 2
TOTAL 138
Estrutura operacional - VEÍCULOS
2- REGIÃO DE MATO GRANDE
Agente Operador
Item Municípios Total de
Operador
Veículos
1 Barcelona Público 2
2 Bento Fernandes Público 4
3 Bom Jesus Terceirizado 2
4 Caiçara do Norte Público 2
5 Caiçara do Rio do Vento Público 3
6 Galinhos Público 1
7 Jandaíra Terceirizado 2
8 Jardim de Angicos Terceirizado 2
9 João Câmara Público e Terceirizado 12
10 Lagoa de Velhos Público e Terceirizado 2
11 Parazinho Público 3
12 Pedra Grande Terceirizado 2
13 Poço Branco Terceirizado 3
14 Pureza Terceirizado 3
15 Riachuelo Público 3
16 Rio do Fogo Terceirizado 5
17 Ruy Barbosa Público 1
18 Santa Maria Público 3
19 São Bento do Norte Público 1
20 São Miguel do Gostoso Público 5
21 São Paulo do Potengi Terceirizado 3
22 São Pedro Público 4
23 São Tomé Público 4
24 Senador Elói de Souza Terceirizado 2
25 Taipu Terceirizado 2
26 Touros Público e Terceirizado 7
TOTAL 83
Estrutura operacional - VEÍCULOS
4 - REGIÃO METROPOLITANA
Agente Operador
Item Municípios Total de
Operador
Veículos
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
337
1 Ceará-Mirim Terceirizado 11
2 Extremoz Público e Terceirizado 18
3 Ielmo Marinho Público 4
4 Macaíba Terceirizado 15
5 Maxaranguape Terceirizado 3
6 Natal Público e Terceirizado 122
7 Parnamirim Terceirizado 36
8 São Gonçalo do Amarante Terceirizado 15
TOTAL 224
Estrutura operacional - VEÍCULOS
5 - REGIÃO SERIDÓ
Agente Operador
Item Municípios Total de
Operador
Veículos
1. Acari Terceirizado 2
2. Bodó Público 3
3. Caicó Público 6
4. Carnaúba dos Dantas Terceirizado 3
5. Cerro Corá Público e Terceirizado 2
6. Cruzeta Público 2
7. Currais Novos Público 7
8. Equador Terceirizado 2
9. Florânia Público 3
10. Ipueira Público 2
11. Jardim de Piranhas Público 8
12. Jardim do Seridó Público 3
13. Jucurutu Público 8
14. Lagoa Nova Público e Terceirizado 3
15. Ouro Branco Público 4
16. Parelhas Público 4
17. Santana do Seridó Público 6
18. São Fernando Terceirizado 2
19. São João do Sabugi Terceirizado 2
20. São José do Seridó Público 2
21. São Vicente Público 3
22. Serra Negra do Norte Público 1
23. Tenente Laurentino Cruz Público 2
24. Timbaúba dos Batistas Público 3
25. Triunfo Potiguar Público 1
TOTAL 84
6 - REGIÃO DO ASSÚ
Agente Operador
Item Municípios Total de
Operador
Veículos
1. Afonso Bezerra Terceirizado 2
2. Alto do Rodrigues Terceirizado 7
3. Angicos Público 2
4. Areia Branca Terceirizado 10
5. Assú Terceirizado 10
6. Baraúna Terceirizado 5
7. Carnaubais Terceirizado 3
8. Fernando Pedroza Público 3
9. Grossos Terceirizado 5
10. Guamaré Terceirizado 8
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
338
11. Ipanguaçu Terceirizado 2
12. Itajá Público 7
13. Lajes Público 5
14. Macau Terceirizado 7
15. Paraú Público 2
16. Pedra Preta Público 2
17. Pedro Avelino Público 2
18. Pendências Terceirizado 3
19. Porto do Mangue Público 4
20. Santana do Matos Público e Terceirizado 4
21. São Rafael Público 5
22. Serra do Mel Terceirizado 3
23. Tibau Terceirizado 4
24. Upanema Público 3
TOTAL 108
Mossoró Terceirizado 15
Fonte: Brencorp, 2014

No Estado, são vários os tipos de veículos que são utilizados no Serviço de


Limpeza Urbana (SLU) como visto anteriormente. Nas figuras 40 a 43, podem ser
observadas a distribuição dos tipos de caminhões mais utilizados no SLU do Rio Grande
do Norte. Verifica-se que 30,5% dos municípios fazem uso de caminhões compactadores
e a maioria, praticamente 70%, não utiliza. Os caminhões do tipo carroceria são utilizados
em 44,3% dos municípios potiguares e em quase 56% dos municípios não se empregam
no SLU esses veículos. Os do tipo basculante são usados na maior parte dos municípios
(68,3%). Quanto aos poliguindastes, 8,4% dos municípios informaram que não fazem uso
desse tipo de veículo, porém, a maioria (91,6%) não possui esse tipo de equipamento
disponível para o serviço de limpeza urbana.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
339
Figura 40: Existência de veículos do tipo caminhão compactador nos municípios do RN. Fonte: Brencorp, 2014.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
Figura 41: Existência de veículos do tipo caminhão carroceria nos municípios do RN. Fonte: Brencorp, 2014.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
Figura 42: Existência de veículos do tipo caminhão basculante nos municípios do RN. Fonte: Brencorp, 2014.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
Figura 43: Existência de veículos do tipo caminhão poliguindaste nos municípios do RN. Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
As figuras de 44 a 46 que se seguem, apresentam a distribuição dos veículos
do tipo trator agrícola com reboque e carroça com tração animal no estado do Rio
Grande do Norte, além de outros tipos de veículos que podem ser aplicados no
Serviço de Limpeza Urbana. O equipamento do tipo trator agrícola com reboque é
comumente utilizado em 57,5% dos municípios que prestaram a informação. Sabe-
se que existem alguns municípios que ainda fazem uso de carroça com tração
animal, um número pequeno, apenas 4,2% dos municípios. E somente 9% possuem
outros tipos de veículos que são aplicados no SLU, mas a maioria, 91% não usam.
Vale salientar, que de acordo com as respostas aos questionamentos sobre
os veículos utilizados na limpeza urbana e as averiguações in loco, percebe-se que
a maioria desses transportes encontram-se em condições precárias. Muitos deles
com mais de 10 (dez) anos de uso, necessitando assim, de uma renovação da frota.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
344
Figura 44: Existência de veículos do tipo trator agrícola com reboque. Fonte: Brencorp, 2014.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
Figura 45: Existência de veículo do tipo carroça com tração animal. Fonte: Brencorp, 2014.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
Figura 46: Existência de outros tipos de veículos utilizados no Serviço de Limpeza Urbana. Fonte: Brencorp, 2014.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
4.5 Agente operador do veículo

Constata-se que no estado do Rio Grande do Norte são utilizados veículos públicos
e terceirizados na coleta e transporte dos resíduos sólidos. Através dos valores
apresentados, pode-se afirmar que a maior parte dos municípios norte-rio-grandeses
(47%), utilizam veículos próprios ou públicos. E 40,4% dos municípios utilizam veículos
contratados ou terceirizados. Os demais municípios, cerca de 12,6%, fazem uso tanto de
veículos públicos quanto de terceirizados. Quanto ao município de Mossoró, este trabalha
com veículos terceirizados.
Na configuração do Estado por regiões, quanto a situação do operador do veículo,
vê-se que segundo os dados levantados em campo, a região Agreste aparece com 41%
dos seus municípios utilizando veículos do setor público, outros 41% com terceirizados e
18% com veículos de origem tanto pública como terceirizada. Para a região do Alto Oeste
foi computado que 45% dos seus municípios possuem veículos públicos, 41% terceirizam
os agentes operadores e apenas 14% trabalham com veículos terceirizados e públicos.
Na região do Mato Grande, a maioria (50%) dos municípios utilizam veículos públicos,
38% operam com veículos terceirizados e cerca de 12% fazem uso dos públicos e
privados. A região Metropolitana surge com 12% de agentes operadores públicos, 63%
utilizam operadores privados e em 25% operam com os públicos e também com os
terceirizados. Destaque para Seridó, onde grande parte (72%) dos municípios prevalecem
os veículos públicos, cerca de 20% terceirizam seus operadores de veículos e uma
pequena parcela (8%), usufruem dos públicos e dos terceirizados também. Por fim, na
região do Assú cerca de 42% dos municípios fazem uso de veículos públicos, mas na
maioria dos municípios (54%) registram-se a operação com terceirizados e somente 4%
dos municípios informaram que utilizam veículos públicos e privados. No quadro 70
encontram-se a distribuição de categorias de uso de veículos por municípios.
Quadro 70: Quantidade de municípios por região quanto a categoria de uso do veículo
Quantidade de município por agente operador do veículo
Nº de municípios por agente operador do
veículo
Item Região
Público/
Público Terceirizado
Terceirizado
1. Agreste 16 16 7
2. Alto Oeste 20 18 6
3. Mato Grande 13 10 3
4. Metropolitana 1 5 2
5. Seridó 18 5 2
6. Assú 10 13 1
TOTAL 78 67 21
Fonte: Brencorp, 2014

Ao analisar a figura 47 a seguir, observa-se que em 44,3% dos municípios o


agente público é o operador dos veículos, em 21,6% atuam os agentes privados, em
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
348
20,4% os veículos são operados tanto pelo agente público, como pelo privado. Os
municípios que utilizam a operação por agente privado e por outros tipos de negociação
são 2,4%. Uma parcela mínima de apenas 0,6%, operam veículos públicos, privados e
também possuem outros tipos de contratação. E, por último, praticamente 11% dos
municípios do Rio Grande do Norte, utilizam os agentes operadores de veículos
acordados de outras formas diferentes das anteriormente citadas.
As figuras 48 a 59 expõe alguns dos tipos de veículos utilizados no manejo dos
veículos no Estado.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
349
Figura 47: Agente operador do veículo. Fonte: Brencorp, 2014.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
Figura 48: Veículo coletor em Natal Figura 49: Veículo coletor em Campo Grande

Figura 50: Veículo coletor em Itaú Figura 51: Veículo coletor em Lagoa D'anta

Figura 52: Veículo coletor em Caicó Figura 53: Veículo coletor em Serra do Mel

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
351
Figura 54: Veículo coletor em Alexandria Figura 55: Veículo coletor em Porto do Mangue

Figura 56: Veículo coletor em Grossos Figura 57: Veículo coletor em Areia Branca

Figura 58: Veículo coletor em Bodó Figura 59: Veículo coletor em Equador

4.6 Geração Per Capita de Resíduos Sólidos Urbanos

Neste estudo verifica-se a geração de resíduos por pessoa, para todo o estado do
Rio Grande do Norte. Observando-se os dados por região, o Agreste aparece com uma
média de 0,80 kg/hab.dia; para o Alto Oeste calcula-se que a per capita atinja uma média
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
352
de 0,73 kg/hab.dia; no Mato Grande o estudo apontou uma média per capita de 0,75
kg/hab.dia; na região Metropolitana 0,78 kg/hab.dia de resíduos; na do Assú
aproximadamente 0,70 kg/hab.dia; enquanto que na região do Seridó encontra-se a
menor média regional do Estado, que é de 0,64 kg/hab.dia. Ressalta-se que o município
de Mossoró apresenta uma média de 0,68 kg/hab.dia.
Assim sendo, de acordo com os valores apresentados, observa-se que a geração
per capita de resíduos sólidos no Estado é de em média 0,74 Kg/hab.dia, estando dentro
da média padrão encontrada na literatura. O quadro a seguir apresenta os valores da
geração per capita de resíduos sólidos urbanos em cada município dentro de sua região.

Quadro 71: Geração per capita de resíduos sólidos urbanos em cada município do RN
Per Capita de Resíduos Sólidos Urbanos
1 - REGIÃO AGRESTE
Per Capita de
Resíduos Sólidos
Item Municípios
Urbanos
(kg/hab.dia)
1 Arês 0,49
2 Baía Formosa 0,58
3 Boa Saúde 0,61
4 Brejinho 0,50
5 Campo Redondo 0,69
6 Canguaretama 1,27
7 Coronel Ezequiel 1,11
8 Espírito Santo 0,84
9 Goianinha 0,97
10 Jaçanã 0,75
11 Japi 0,67
12 Jundiá 0,49
13 Lagoa d'Anta 0,64
14 Lagoa de Pedras 0,73
15 Lagoa Salgada 0,82
16 Lajes Pintadas 1,75
17 Montanhas 0,61
18 Monte Alegre 0,45
19 Monte das Gameleiras 0,71
20 Nísia Floresta 0,58
21 Nova Cruz 0,71
22 Passa e Fica 0,64
23 Passagem 0,65
24 Pedro Velho 0,51
25 Santa Cruz 1,06
26 Santo Antônio 0,66
27 São Bento do Trairi 0,98
28 São José de Mipibú 0,87
29 São José do Campestre 0,55
30 Senador Georgino Avelino 0,79
31 Serra Caiada 0,64
32 Serra de São Bento 0,85
33 Serrinha 0,85
34 Sítio Novo 0,96
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
353
35 Tangará 1,05
36 Tibau do Sul 2,37
37 Várzea 0,49
38 Vera Cruz 0,56
39 Vila Flor 1,52
Média regional 0,80
Per Capita de Resíduos Sólidos Urbanos
2- REGIÃO ALTO OESTE
Per Capita de
Resíduos Sólidos
Item Municípios
Urbanos
(kg/hab.dia)
1 Água Nova 0,72
2 Alexandria 0,61
3 Almino Afonso 0,58
4 Antônio Martins 0,71
5 Apodi 0,98
6 Campo Grande 0,65
7 Caraúbas 0,65
8 Coronel João Pessoa 0,68
9 Doutor Severiano 0,83
10 Encanto 0,77
11 Felipe Guerra 0,74
12 Francisco Dantas 0,71
13 Frutuoso Gomes 0,70
14 Governador Dix-Sept Rosado 0,91
15 Itaú 0,78
16 Janduís 0,54
17 João Dias 0,66
18 José da Penha 0,65
19 Lucrécia 0,71
20 Luís Gomes 0,66
21 Major Sales 0,81
22 Marcelino Vieira 0,93
23 Martins 0,63
24 Messias Targino 0,72
25 Olho-d'Água do Borges 0,66
26 Paraná 0,63
27 Patu 0,72
28 Pau dos Ferros 1,03
29 Pilões 0,65
30 Portalegre 0,89
31 Rafael Fernandes 0,69
32 Rafael Godeiro 0,65
33 Riacho da Cruz 0,58
34 Riacho de Santana 0,81
35 Rodolfo Fernandes 0,76
36 São Francisco do Oeste 0,83
37 São Miguel 0,98
38 Serrinha dos Pintos 0,71
39 Severiano Melo 0,84
40 Taboleiro Grande 0,62
41 Tenente Ananias 0,78
42 Umarizal 0,70
43 Venha-Ver 0,71
44 Viçosa 0,60
Média regional 0,73
Per Capita de Resíduos Sólidos Urbanos

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
354
3 - REGIÃO MATO GRANDE
Per Capita de
Resíduos Sólidos
Item Municípios
Urbanos
(kg/hab.dia)
1 Barcelona 0,66
2 Bento Fernandes 0,47
3 Bom Jesus 0,69
4 Caiçara do Norte 0,58
5 Caiçara do Rio do Vento 0,73
6 Galinhos 0,74
7 Jandaíra 0,56
8 Jardim de Angicos 0,66
9 João Câmara 1,12
10 Lagoa de Velhos 0,81
11 Parazinho 0,59
12 Pedra Grande 0,76
13 Poço Branco 0,48
14 Pureza 0,51
15 Riachuelo 0,64
16 Rio do Fogo 0,71
17 Ruy Barbosa 0,95
18 Santa Maria 0,69
19 São Bento do Norte 0,79
20 São Miguel do Gostoso 1,00
21 São Paulo do Potengi 0,80
22 São Pedro 1,05
23 São Tomé 1,01
24 Senador Elói de Souza 0,94
25 Taipu 0,73
26 Touros 0,82
Média regional 0,75
Per Capita de Resíduos Sólidos Urbanos
4 - REGIÃO METROPOLITANA
Per Capita de
Resíduos Sólidos
Item Municípios
Urbanos
(kg/hab.dia)
1 Ceará-Mirim 0,68
2 Extremoz 0,88
3 Ielmo Marinho 0,70
4 Macaíba 0,64
5 Maxaranguape 0,65
6 Natal 0,85
7 Parnamirim 0,96
8 São Gonçalo do Amarante 0,89
Média regional 0,78
Per Capita de Resíduos Sólidos Urbanos
5 - REGIÃO SERIDÓ
Per Capita de
Item Municípios Resíduos Sólidos
Urbanos(kg/hab.dia)
1 Acari 0,57
2 Bodó 0,50
3 Caicó 0,78
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
355
4 Carnaúba dos Dantas 0,64
5 Cerro Corá 0,80
6 Cruzeta 0,71
7 Currais Novos 0,60
8 Equador 0,54
9 Florânia 0,56
10 Ipueira 0,54
11 Jardim de Piranhas 0,80
12 Jardim do Seridó 0,40
13 Jucurutu 1,05
14 Lagoa Nova 0,42
15 Ouro Branco 0,65
16 Parelhas 0,82
17 Santana do Seridó 0,54
18 São Fernando 0,64
19 São João do Sabugi 0,64
20 São José do Seridó 0,84
21 São Vicente 0,54
22 Serra Negra do Norte 0,68
23 Tenente Laurentino Cruz 0,60
24 Timbaúba dos Batistas 0,55
25 Triunfo Potiguar 0,64
Média regional 0,64
Per Capita de Resíduos Sólidos Urbanos
6 - REGIÃO DO ASSÚ
Per Capita de
Resíduos Sólidos
Item Municípios
Urbanos
(kg/hab.dia)
1 Afonso Bezerra 0,57
2 Alto do Rodrigues 0,52
3 Angicos 0,66
4 Areia Branca 1,13
5 Assú 0,96
6 Baraúna 0,74
7 Carnaubais 0,81
8 Fernando Pedroza 0,44
9 Grossos 0,55
10 Guamaré 0,69
11 Ipanguaçu 0,79
12 Itajá 0,58
13 Lajes 0,48
14 Macau 1,03
15 Paraú 0,52
16 Pedra Preta 0,59
17 Pedro Avelino 0,71
18 Pendências 0,73
19 Porto do Mangue 0,69
20 Santana do Matos 0,66
21 São Rafael 0,57
22 Serra do Mel 0,48
23 Tibau 0,93
24 Upanema 0,65
Média regional 0,69
Mossoró 0,68
Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
356
De acordo com a figura 60 a seguir, os resultados apontam que a maioria, cerca
de 62% dos municípios potiguares, geram diariamente de 0,50 a 0,75 kg de resíduos por
habitante, enquanto 25,7% geram por dia entre 0,76 e 1,0 Kg de resíduos por habitante.
Estes valores se encontram na média brasileira, que está entorno de 1,0 Kg/hab.dia. Já
acima desta média brasileira, encontram-se 6,6% dos municípios norte-rio-grandeses que
estão na faixa de 1,01 a 1,50 Kg/hab.dia. Em 4,2% dos municípios esta geração per
capita/dia fica abaixo de 0,50 kg/hab e somente 1,8% dos municípios possuem produção
per capita diária acima de 1,50 kg por habitante.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
357
Figura 60: Percentual de geração per capita de Resíduos Sólidos Urbanos. Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
4.7 Fluxo dos resíduos coletados

Quanto a situação do fluxo dos resíduos que são coletados em todo o Estado, foi
possível averiguar questões como a pesagem rotineira dos resíduos sólidos coletados,
quais os municípios que enviam os seus resíduos domiciliares coletados para outro
município, e quais são os municípios que recebem esses resíduos.
São poucos os municípios que realizam a pesagem de seus resíduos, entre eles
estão os municípios de Nísia Floresta que faz a pesagem de resíduos e envia para o
município de São José de Mipibu, o município de Fernando Pedroza que encaminham
seus resíduos para Angicos e o município de Caiçara do Norte que manda os resíduos
coletados para São Bento do Norte. Praticamente todos da região Metropolitana, (Natal,
Parnamirim, Extremoz, São Gonçalo de Amarante, Ielmo Marinho e Macaíba), enviam
seus resíduos e passam por pesagem no município de Ceará-Mirim.

4.8 Varrição de logradouros públicos

Dentro dos serviços prestados no manejo dos resíduos, um de relevante


importância é o de varrição. Aqui será apresentada a estrutura operacional desse tipo de
serviço, o alcance de sarjetas varridas, apontando o executor do serviço, além identificar
quais municípios dispõem de varrição mecanizada no Estado.

4.8.1 Estrutura operacional do serviço de varrição


No que concerne à situação encontrada na estrutura operacional do serviço de
varrição, foi possível conhecer a origem dos trabalhadores e dos veículos (se pertencem a
própria prefeitura, a empresas contratadas ou cooperativas, ou até mesmo outro tipo de
contratação). O quadro 72 mostra as condições operacionais de pessoal e veículos de
varrição por município e por regiões potiguares.

Quadro 72: Estrutura operacional do serviço de varrição

Estrutura operacional - Serviço de Varrição


1 - REGIÃO AGRESTE
Pessoal Veículos
Item Municípios Prefeitura Privado/ Prefeitura Privado/
Outros Outros
ou SLU Cooperativa ou SLU Cooperativa
1 Arês Não Sim Não Não Sim Não
2 Baía Formosa Não Sim Não Sim Sim Não
3 Boa Saúde Não Sim Não Não Sim Não
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
359
4 Brejinho Não Sim Não Não Sim Não
5 Campo Redondo Sim Não Não Sim Sim Não
6 Canguaretama Sim Não Não Não Sim Não
7 Coronel Ezequiel Sim Não Não Sim Não Não
8 Espírito Santo Sim Não Não Não Sim Não
9 Goianinha Não Sim Não Não Sim Não
10 Jaçanã Sim Não Não Sim Sim Não
11 Japi Sim Sim Não Sim Sim Não
12 Jundiá Sim Não Não Não Sim Não
13 Lagoa d'Anta Sim Não Não Sim Não Não
14 Lagoa de Pedras Sim Sim Não NI NI NI
15 Lagoa Salgada Sim Não Não Sim Sim Não
16 Lajes Pintadas Sim Sim Não Sim Não Não
17 Montanhas Não Sim Não Não Sim Não
18 Monte Alegre Sim Não Não NI NI NI
Monte das
19 Sim Não Não Sim Não Não
Gameleiras
20 Nísia Floresta Não Sim Não Não Sim Não
21 Nova Cruz Sim Não Não NI NI NI
22 Passa e Fica Sim Não Não Sim Não Não
23 Passagem Sim Não Não Não Sim Não
24 Pedro Velho Sim Não Não Não Sim Não
25 Santa Cruz Sim Sim Não Sim Sim Não
26 Santo Antônio Sim Não Não Não Sim Não
27 São Bento do Trairi Não Sim Não Não Sim Não
São José de
28 Sim Não Não Sim Não Não
Mipibú
São José do
29 Sim Não Não Sim Não Não
Campestre
Senador Georgino
30 Não Sim Não Sim Não Não
Avelino
31 Serra Caiada Sim Não Não Sim Não Não
Serra de São
32 Não Sim Não Sim Sim Não
Bento
33 Serrinha Sim Não Não Sim Não Não
34 Sítio Novo Sim Não Não Sim Não Não
35 Tangará Sim Não Não Sim Não Não
36 Tibau do Sul Sim Não Não Sim Não Não
37 Várzea Sim Não Não Sim Não Não
38 Vera Cruz Não Não Sim Não Sim Não
39 Vila Flor Sim Não Não Sim Não Não
Estrutura operacional - Serviço de Varrição
2- REGIÃO ALTO OESTE
Pessoal Veículos
Item Municípios Prefeitura Privado/ Prefeitura Privado/
Outros Outros
ou SLU Cooperativa ou SLU Cooperativa
1 Água Nova Sim Não Não Sim Não Não
2 Alexandria Não Sim Não Não Não Não
3 Almino Afonso Não Sim Não Não Não Não
4 Antônio Martins Não Não Sim Não Não Não
5 Apodi Sim Não Não Não Não Não
6 Campo Grande Sim Não Não Sim Não Não
7 Caraúbas Não Sim Não Não Não Não
Coronel João
8 Sim Não Não Sim Não Não
Pessoa
9 Doutor Severiano Não Sim Não Não Não Não

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
360
10 Encanto Sim Não Não Não Não Não
11 Felipe Guerra Sim Não Não Sim Não Não
12 Francisco Dantas Não Sim Não Não Não Não
13 Frutuoso Gomes Não Não Sim Não Não Não
Governador Dix-
14 Não Sim Não Não Sim Não
Sept Rosado
15 Itaú Sim Não Não Não Não Não
16 Janduís Não Sim Não Não Não Não
17 João Dias Não Não Sim Não Não Não
18 José da Penha Não Não Sim Não Não Não
19 Lucrécia Não Não Sim Não Não Não
20 Luís Gomes Sim Não Não Sim Não Não
21 Major Sales Sim Não Não Sim Não Não
22 Marcelino Vieira Não Sim Não Não Não Não
23 Martins Sim Não Não Não Não Não
24 Messias Targino Não Sim Não Não Não Não
Olho-d'Água do
25 Não Sim Não Não Não Não
Borges
26 Paraná Sim Não Não Sim Não Não
27 Patu Sim Sim Não Não Não Não
28 Pau dos Ferros Não Não Sim Não Não Não
29 Pilões Sim Não Não Não Não Não
30 Portalegre Sim Não Não Não Não Não
31 Rafael Fernandes Sim Não Não Não Não Não
32 Rafael Godeiro Não Não Sim Não Não Não
33 Riacho da Cruz Sim Sim Não Não Não Não
34 Riacho de Santana Não Sim Não Não Sim Não
35 Rodolfo Fernandes Não Sim Não Não Não Não
São Francisco do
36 Sim Não Não Não Sim Não
Oeste
37 São Miguel Não Sim Não Não Sim Não
38 Serrinha dos Pintos Sim Não Não Não Não Não
39 Severiano Melo Sim Não Não Não Não Não
40 Taboleiro Grande Não Sim Não Não Não Não
41 Tenente Ananias Não Sim Não Não Sim Não
42 Umarizal Sim Não Não Não Não Não
43 Venha-Ver Sim Não Sim Sim Não Não
44 Viçosa Sim Não Não Não Não Não
Estrutura operacional - Serviço de Varrição
3 - REGIÃO MATO GRANDE
Pessoal Veículos
Item Municípios Prefeitura Privado/ Prefeitura Privado/
Outros Outros
ou SLU Cooperativa ou SLU Cooperativa
1 Barcelona Sim Não Não Sim Não Não
2 Bento Fernandes Sim Não Não Sim Não Não
3 Bom Jesus Não Sim Não Não Sim Não
4 Caiçara do Norte Sim Não Não Sim Não Não
Caiçara do Rio do
5 Sim Não Não Sim Não Não
Vento
6 Galinhos Sim Não Não Sim Não Não
7 Jandaíra Sim Não Não Não Sim Não
8 Jardim de Angicos Sim Não Não NI NI NI
9 João Câmara Sim Não Não Não Não Sim
10 Lagoa de Velhos Sim Sim Não Sim Sim Não
11 Parazinho Não Sim Não Sim Não Não
12 Pedra Grande Não Sim Não Não Sim Não

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
361
13 Poço Branco Não Sim Não Não Sim Não
14 Pureza Sim Não Sim Não Não Sim
15 Riachuelo Sim Não Não Sim Não Não
16 Rio do Fogo Não Sim Não Não Sim Não
17 Ruy Barbosa Sim Não Não Sim Não Não
18 Santa Maria Sim Não Não Sim Não Não
São Bento do
19 Sim Não Não Sim Não Não
Norte
São Miguel do
20 Sim Não Não Sim Não Não
Gostoso
São Paulo do
21 Não Sim Não Não Sim Não
Potengi
22 São Pedro Sim Não Não Sim Não Não
23 São Tomé Sim Não Não Sim Não Não
Senador Elói de
24 Não Sim Não Não Sim Não
Souza
25 Taipu Não Sim Não Não Sim Não
26 Touros Sim Não Não Sim Não Não
Estrutura operacional - Serviço de Varrição
4 - REGIÃO METROPOLITANA
Pessoal Veículos
Item Municípios Prefeitura Privado/ Prefeitura Privado/
Outros Outros
ou SLU Cooperativa ou SLU Cooperativa
1 Ceará-Mirim Sim Sim Não Não Sim Não
2 Extremoz Não Sim Não Sim Não Não
3 Ielmo Marinho Não Sim Não Não Sim Não
4 Macaíba Não Não Sim Não Não Sim
5 Maxaranguape Sim Não Não Sim Não Não
6 Natal Sim Sim Não Sim Sim Não
7 Parnamirim Não Sim Não Não Sim Não
São Gonçalo do
8 Não Sim Não Não Sim Não
Amarante
Estrutura operacional - Serviço de Varrição
5 - REGIÃO SERIDÓ
Pessoal Veículos
Item Municípios Prefeitura Privado/ Prefeitura Privado/
Outros Outros
ou SLU Cooperativa ou SLU Cooperativa
1 Acari Sim Não Não Sim Não Não
2 Bodó Sim Não Não Sim Não Não
3 Caicó Sim Não Não Sim Não Não
Carnaúba dos
4 Sim Não Não Sim Não Não
Dantas
5 Cerro Corá Sim Não Não Sim Não Não
6 Cruzeta Sim Não Não Sim Não Não
7 Currais Novos Sim Não Não Sim Não Não
8 Equador Não Sim Não Não Sim Não
9 Florânia Sim Não Não Sim Não Não
10 Ipueira Sim Não Não Sim Não Não
11 Jardim de Piranhas Sim Não Não Sim Não Não
12 Jardim do Seridó Sim Não Não Sim Não Não
13 Jucurutu Sim Não Não Sim Não Não
14 Lagoa Nova Sim Não Não Sim Não Não
15 Ouro Branco Sim Não Não Sim Não Não
16 Parelhas Sim Sim Não Sim Não Não
17 Santana do Seridó Sim Não Não Sim Não Não

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
362
18 São Fernando Sim Não Sim Não Não Não
São João do
19 Não Sim Não Não Sim Não
Sabugi
20 São José do Seridó Não Sim Não Sim Não Não
21 São Vicente Sim Não Não Sim Não Não
Serra Negra do
22 Não Sim Não Não Sim Não
Norte
Tenente Laurentino
23 Sim Não Não Sim Não Não
Cruz
Timbaúba dos
24 Sim Não Não Sim Não Não
Batistas
25 Triunfo Potiguar Sim Não Não Sim Não Não
Estrutura operacional - Serviço de Varrição
6 - REGIÃO DO ASSÚ
Pessoal Veículos
Item Municípios Prefeitura Privado/ Prefeitura Privado/
Outros Outros
ou SLU Cooperativa ou SLU Cooperativa
1 Afonso Bezerra Sim Não Não Sim Não Não
2 Alto do Rodrigues Não Sim Não Não Sim Não
3 Angicos Sim Não Não Sim Não Não
4 Areia Branca Não Sim Não Não Sim Não
5 Assú Não Sim Não Não Sim Não
6 Baraúna Sim Sim Não Não Sim Não
7 Carnaubais Não Não Sim Sim Não Sim
8 Fernando Pedroza Sim Não Não Sim Não Não
9 Grossos Não Sim Não Não Sim Não
10 Guamaré Não Sim Não Não Sim Não
11 Ipanguaçu Não Sim Não Não Sim Não
12 Itajá Sim Não Não Sim Não Não
13 Lajes Sim Não Não Sim Não Não
14 Macau Não Sim Não Não Sim Não
15 Paraú Sim Não Não Sim Não Não
16 Pedra Preta Sim Não Não Sim Não Não
17 Pedro Avelino Sim Não Não Sim Não Não
18 Pendências Não Sim Não Não Sim Não
19 Porto do Mangue Não Sim Não Não Sim Não
20 Santana do Matos Sim Sim Não Sim Não Não
21 São Rafael Sim Não Não Não Não Sim
22 Serra do Mel Não Sim Não Não Sim Não
23 Tibau Não Sim Não Não Sim Não
24 Upanema Sim Não Não Sim Não Não
Mossoró Sim Sim Não Sim Sim Não
Fonte: Brencorp, 2014

As figuras 61 a 64 a seguir mostram o serviço de varrição em alguns municípios,


realizados pelos trabalhadores da limpeza urbana,

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
363
Figura 61: Varrição em Areia Branca Figura 62: Varrição em Natal

Figura 63: Varrição em Angicos

Figura 64: Varrição em Parelhas

4.9 Varrição de Sarjetas

No que concerne à extensão do serviço específico de varrição de sarjetas, poucos


foram os municípios que souberam precisar a informação para o período de 2014.
Buscou-se, alternativamente, como forma de complementar o levantamento de dados, o
Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos do SNIS – Ministério das Cidades.
No entanto, verificou-se que as informações também não constam no documento.
Dos municípios que souberam precisar a informação em tela, constatou-se que
cerca de 564.641 (quinhentos e sessenta e quatro mil, seissentos e quarenta e um) km de
sarjetas são varridas por ano em todo o Estado. No quadro 73 abaixo, são expressos os

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
364
valores existentes nos municípios que prestaram a informação, indicando o executor do
serviço.

Quadro 73: extensão de sarjetas varridas no ano de referência, por executor do serviço
Extensão de Sarjetas varridas em 2014, por executor do serviço
1 - REGIÃO AGRESTE
Empresas
Prefeitura Executores
contratadas
Item Municípios Municipal (km (km Total
(km
varridos/ano) varridos/ano)
varridos/ano)
1 Arês - 5.748 - 5.748
2 Baía Formosa - NI - NI
3 Boa Saúde - NI - NI
4 Brejinho - NI - NI
5 Campo Redondo NI - - NI
6 Canguaretama NI - - NI
7 Coronel Ezequiel 3.360 - - 3.360
8 Espírito Santo NI - - NI
9 Goianinha - NI - NI
10 Jaçanã - NI - NI
11 Japi NI NI - NI
12 Jundiá NI - - NI
13 Lagoa d'Anta NI - - NI
14 Lagoa de Pedras NI NI - NI
15 Lagoa Salgada NI - - NI
16 Lajes Pintadas NI NI - NI
17 Montanhas - NI - NI
18 Monte Alegre NI - - NI
19 Monte das Gameleiras NI NI NI NI
20 Nísia Floresta - 2400 - 2.400
21 Nova Cruz NI - - NI
22 Passa e Fica NI NI NI NI
23 Passagem NI - - -
24 Pedro Velho NI - - NI
25 Santa Cruz 7.136 11.300 - 18.436
26 Santo Antônio NI - - NI
27 São Bento do Trairi - 2.400 - 2.400
28 São José de Mipibú NI - - NI
São José do
29 NI - - NI
Campestre
Senador Georgino
30 - NI - NI
Avelino
31 Serra Caiada NI - - NI
32 Serra de São Bento - NI - NI
33 Serrinha NI - - NI
34 Sítio Novo NI - - NI
35 Tangará NI - - NI
36 Tibau do Sul NI - - NI
37 Várzea NI - - NI
38 Vera Cruz - NI - NI
39 Vila Flor NI - - NI
TOTAL 10.496 21.848 - 32.344
Extensão de Sarjetas varridas em 2014, por executor do serviço
2- REGIÃO ALTO OESTE
Item Municípios Prefeitura Empresas Executores Total
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
365
Municipal (Km contratadas (Km
varridos/ano): (Km varridos/ano)
varridos/ano)
1 Água Nova NI - - NI
2 Alexandria - 1.152 - 1.152
3 Almino Afonso - NI - NI
4 Antônio Martins - - NI NI
5 Apodi NI - - NI
6 Campo Grande NI - - NI
7 Caraúbas - NI - NI
8 Coronel João Pessoa NI - - NI
9 Doutor Severiano - 346 - 346
10 Encanto 1.536 - - 1.536
11 Felipe Guerra 1.040 - - 1.040
12 Francisco Dantas - 3.802 - 3.802
13 Frutuoso Gomes - - 1.380 1.380
Governador Dix-Sept
14 - NI - NI
Rosado
15 Itaú NI - - NI
16 Janduís - 480 - 480
17 João Dias - - NI NI
18 José da Penha 792 - - 792
19 Lucrécia - - NI NI
20 Luís Gomes NI - - NI
21 Major Sales NI - - NI
22 Marcelino Vieira - 1.584 - 1.584
23 Martins NI - - NI
24 Messias Targino - 480 - 480
Olho-d'Água do
25 - 120 - 120
Borges
26 Paraná NI - - NI
27 Patu 350 350 - 700
28 Pau dos Ferros - - 2.400 2.400
29 Pilões 4.147 - - 4.147
30 Portalegre 1.200 - - 1.200
31 Rafael Fernandes NI - - NI
32 Rafael Godeiro - - 1.987 1.987
33 Riacho da Cruz NI - - NI
34 Riacho de Santana - 1.584 - 1.584
35 Rodolfo Fernandes - 960 - 960
São Francisco do
36 NI - - NI
Oeste
37 São Miguel - NI - NI
38 Serrinha dos Pintos NI - - NI
39 Severiano Melo 384 - - 384
40 Taboleiro Grande - NI - NI
41 Tenente Ananias - NI - NI
42 Umarizal NI - - NI
43 Venha-Ver NI - - NI
44 Viçosa 1.080 120 - 1.200
TOTAL 10.529 10.977 5.767 27.274
Extensão de Sarjetas varridas em 2014, por executor do serviço
3 - REGIÃO MATO GRANDE
Empresas
Prefeitura Executores
contratadas
Item Municípios Municipal (km (km Total
(km
varridos/ano): varridos/ano)
varridos/ano)

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
366
1 Barcelona 450 - - 450
2 Bento Fernandes 660 - - 660
3 Bom Jesus 1.152 - - 1.152
4 Caiçara do Norte 520 - - 520
Caiçara do Rio do
5 NI - - NI
Vento
6 Galinhos 720 - - 720
7 Jandaíra 200 - - 200
8 Jardim de Angicos 260 - - 260
9 João Câmara NI - - NI
10 Lagoa de Velhos 104 NI - 104
11 Parazinho NI 720 - 720
12 Pedra Grande - NI - NI
13 Poço Branco - NI - NI
14 Pureza NI - - NI
15 Riachuelo 1.248 - - 1.248
16 Rio do Fogo NI - - NI
17 Ruy Barbosa 208 - - 208
18 Santa Maria 1.300 - - 1.300
19 São Bento do Norte NI - - NI
São Miguel do
20 1.095 - - 1.095
Gostoso
21 São Paulo do Potengi - 1.248 - 1.248
22 São Pedro 480 - - 480
23 São Tomé 250 - - 250
24 Senador Elói de Souza 130 - - 130
25 Taipu - NI - NI
26 Touros NI - - NI
TOTAL 8.777 1.968 - 10.745
Extensão de Sarjetas varridas em 2014, por executor do serviço
4 - REGIÃO METROPOLITANA
Empresas
Prefeitura Executores
contratadas
Item Municípios Municipal (km (km Total
(km
varridos/ano): varridos/ano)
varridos/ano)
1 Ceará-Mirim NI 7.200 - 7.200
2 Extremoz - NI - -
3 Ielmo Marinho - NI - NI
4 Macaíba 2.600 - - 2.600
5 Maxaranguape 520 - - 520
6 Natal 87.300 287.982 - 375.282
7 Parnamirim - 6.240 - 6.240
São Gonçalo do
8 - 17.484 - 17.484
Amarante
TOTAL 90.420 318.906 - 409.326
Extensão de Sarjetas varridas em 2014, por executor do serviço
5 - REGIÃO SERIDÓ
Empresas
Prefeitura Executores
contratadas
Item Municípios Municipal (km (km Total
(km
varridos/ano): varridos/ano)
varridos/ano)
1 Acari 750 360 - 1.110
2 Bodó NI - - NI
3 Caicó 211 - - 211
4 Carnaúba dos Dantas NI - - NI
5 Cerro Corá 480 - - 480

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
367
6 Cruzeta NI - - NI
7 Currais Novos 240 - - 240
8 Equador NI - - NI
9 Florânia - NI - NI
10 Ipueira NI - - NI
11 Jardim de Piranhas 520 - - 520
12 Jardim do Seridó 55.000 - - 55.000
13 Jucurutu 2.112 - - 2.112
14 Lagoa Nova - NI - NI
15 Ouro Branco - NI - NI
16 Parelhas NI - - NI
17 Santana do Seridó NI NI - NI
18 São Fernando 3.696 - - 3.696
19 São João do Sabugi - NI - NI
20 São José do Seridó 780 - - 780
21 São Vicente NI - - NI
22 Serra Negra do Norte NI - - NI
Tenente Laurentino
23 - NI - NI
Cruz
24 Timbaúba dos Batistas 3.120 - - 3.120
25 Triunfo Potiguar NI - - NI
TOTAL 66.159 - - 66.159
Extensão de Sarjetas varridas em 2014, por executor do serviço
6 - REGIÃO DO ASSÚ
Empresas
Prefeitura Executores
contratadas
Item Municípios Municipal (km (km Total
(km
varridos/ano): varridos/ano)
varridos/ano)
1 Afonso Bezerra 520 - - 520
2 Alto do Rodrigues - NI - NI
3 Angicos 936 - - 936
4 Areia Branca 2.074 - - 2.075
5 Assú - 4.800 - 4.800
6 Baraúna - NI - NI
7 Carnaubais 792 - - 792
8 Fernando Pedroza 780 - - 780
9 Grossos NI - - NI
10 Guamaré - NI - NI
11 Ipanguaçu - NI - NI
12 Itajá 240 240
13 Lajes 2.280 - - 2.280
14 Macau - NI - NI
15 Paraú 260 - - 260
16 Pedra Preta 360 - - 360
17 Pedro Avelino 520 - - 520
18 Pendências 388 - - 388
19 Porto do Mangue NI - - NI
20 Santana do Matos 1.560 - - 1.560
21 São Rafael 749 - - 749
22 Serra do Mel 384 - - 384
23 Tibau - NI - NI
24 Upanema 1.040 - - 1.040
TOTAL 12.882 4.800 - 17.684
Mossoró 750 360 - 1.110
Fonte: Brencop, 2014

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
368
Através da análise do quadro 73, percebe-se que a maioria dos municípios, não
forneceu os dados sobre a varrição, principalmente sobre a distância varrida pelos seus
trabalhadores. Uma das razões, pode ser a dificuldade encontrada pelas prefeituras para
mensurar tal serviço.

4.10 Serviço de Varrição Mecanizada

Poucos são os municípios que dispõem dos serviços de varrição mecanizada.


Baraúna é um deles e, conforme informações obtidas no município, utiliza-se um
equipamento do tipo varredeira mecânica, que é usada na Av. Principal, onde está situada
a prefeitura, na rua da câmara de vereadores e no cemitério, para suprir a demanda. O
município de Assú, também informou que utiliza esse tipo de equipamento nas vias
principais da cidade e o município de Mossoró realiza a varrição mecânica na vias de
trânsito rápido e nos viadutos e seus acessos. Segundo a prefeitura, estes locais não
comportam a presença de varredores de rua, devido ao risco potencial de acidentes. O
equipamento utilizado é uma varredeiria mecânica sob o chassi de caminhão.

4.11 Capina e roçada

Além do serviço de varrição, os municípios realizam o serviço de capina e roçada


nos logradouros públicos. Os municípios informaram quais são os equipamentos mais
utilizados para a execução deste tipo de serviço, são eles: roçadeiras, aparadores de
grama, roçadeiras costal, tratores com emplementos, tratores com roçadeira, tratores com
lâmina, enxada e foice.
Os quadros 74 e 75 a seguir, apontam os tipos de capina e roçadas que são
aplicados pelos setores de limpeza pública, podendo ser de forma manual, mecanizada
ou até mesmo química.

Quadro 74: Tipos de Capina


1 - REGIÃO AGRESTE - Tipos de Capina
Serviço de
Item Municípios Manual Mecanizada Química
CAPINAÇÃO
1 Arês Sim Sim Não Não
2 Baía Formosa Sim Sim Sim Sim
3 Boa Saúde Sim Sim Não Não
4 Brejinho Sim Sim Não Não
5 Campo Redondo Sim Sim Não Não
6 Canguaretama Sim Sim Não Não

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
369
7 Coronel Ezequiel Sim Sim Não Não
8 Espírito Santo Sim Sim Não Não
9 Goianinha Sim Sim Não Não
10 Jaçanã Sim Sim Não Não
11 Japi Sim Sim Não Não
12 Jundiá Sim Sim Não Não
13 Lagoa d'Anta Sim Sim Não Não
14 Lagoa de Pedras Sim Sim Não Não
15 Lagoa Salgada Sim Sim Não Sim
16 Lajes Pintadas Sim Sim Não Não
17 Montanhas Sim Sim Não Não
18 Monte Alegre Sim Sim Sim Não
Monte das
19 Sim Sim Não Não
Gameleiras
20 Nísia Floresta Sim Sim Sim Não
21 Nova Cruz Sim Sim Sim Sim
22 Passa e Fica Sim Sim Não Não
23 Passagem Sim Sim Não Não
24 Pedro Velho Sim Sim Não Não
25 Santa Cruz Sim Sim Não Não
26 Santo Antônio Sim Sim Não Não
27 São Bento do Trairi Sim Não Sim Não
28 São José de Mipibú Sim Sim Não Não
São José do
29 Sim Sim Não Não
Campestre
Senador Georgino
30 Sim Sim Sim Não
Avelino
31 Serra Caiada Sim Sim Não Não
32 Serra de São Bento Sim Sim Não Não
33 Serrinha Sim Sim Não Não
34 Sítio Novo Sim Sim Não Não
35 Tangará Sim Sim Não Não
36 Tibau do Sul Sim Sim Não Não
37 Várzea Sim Sim Não Não
38 Vera Cruz Sim Sim Sim Não
39 Vila Flor Sim Sim Não Não
2- REGIÃO ALTO OESTE- Tipos de Capina
Serviço de
Item Municípios Manual Mecanizada Química
CAPINAÇÃO
1 Água Nova Sim Sim Sim Não
2 Alexandria Sim Sim Não Não
3 Almino Afonso Sim Sim Sim Não
4 Antônio Martins Sim Sim Não Não
5 Apodi Sim Sim Não Não
6 Campo Grande Sim Sim Sim Sim
7 Caraúbas Sim Sim Sim Não
Coronel João
8 Sim Sim Sim Não
Pessoa
9 Doutor Severiano Sim Sim Não Não
10 Encanto Sim Sim Não Não
11 Felipe Guerra Sim Sim Não Não
12 Francisco Dantas Sim Sim Sim Não
13 Frutuoso Gomes Sim Sim Sim Não
Governador Dix-
14 Sim Sim Sim Não
Sept Rosado
15 Itaú Sim Sim Não Não
16 Janduís Sim Sim Não Não

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
370
17 João Dias Sim Sim Sim Não
18 José da Penha Sim Sim Não Não
19 Lucrécia Sim Sim Não Não
20 Luís Gomes Sim Sim Sim Não
21 Major Sales Sim Sim Não Não
22 Marcelino Vieira Sim Sim Não Não
23 Martins Sim Sim Sim Não
24 Messias Targino Sim Sim Sim Não
Olho-d'Água do
25 Sim Sim Sim Não
Borges
26 Paraná Sim Sim Sim Não
27 Patu Sim Sim Sim Não
28 Pau dos Ferros Sim Sim Não Não
29 Pilões Sim Sim Não Não
30 Portalegre Sim Sim Sim Não
31 Rafael Fernandes Sim Sim Não Não
32 Rafael Godeiro Sim Sim Sim Não
33 Riacho da Cruz Sim Sim Sim Não
34 Riacho de Santana Sim Sim Não Não
35 Rodolfo Fernandes Sim Sim Sim Não
São Francisco do
36 Sim Sim Não Não
Oeste
37 São Miguel Sim Sim Não Não
38 Serrinha dos Pintos Sim Sim Não Não
39 Severiano Melo Sim Sim Sim Não
40 Taboleiro Grande Sim Sim Sim Não
41 Tenente Ananias Sim Sim Não Não
42 Umarizal Sim Sim Não Não
43 Venha-Ver Sim Sim Sim Não
44 Viçosa Sim Sim Não Não
3 - REGIÃO MATO GRANDE - Tipos de Capina
Serviço de
Item Municípios Manual Mecanizada Química
CAPINAÇÃO
1 Barcelona Sim Sim Não Não
2 Bento Fernandes Sim Sim Não Não
3 Bom Jesus Sim Sim Não Não
4 Caiçara do Norte Sim Sim Sim Não
Caiçara do Rio do
5 Sim Sim Não Não
Vento
6 Galinhos Sim Sim Sim Não
7 Jandaíra Sim Sim Não Não
8 Jardim de Angicos Sim Sim Não Não
9 João Câmara Sim Sim Não Não
10 Lagoa de Velhos Sim Sim Não Não
11 Parazinho Sim Sim Não Não
12 Pedra Grande Sim Sim Não Não
13 Poço Branco Sim Sim Sim Não
14 Pureza Sim Sim Não Não
15 Riachuelo Sim Sim Não Não
16 Rio do Fogo Sim Sim Sim Não
17 Ruy Barbosa Sim Sim Sim Não
18 Santa Maria Sim Sim Não Não
19 São Bento do Norte Sim Sim Não Não
São Miguel do
20 Sim Sim Sim Não
Gostoso
São Paulo do
21 Sim Sim Não Não
Potengi

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
371
22 São Pedro Sim Sim Sim Não
23 São Tomé Sim Sim Não Não
Senador Elói de
24 Sim Sim Sim Sim
Souza
25 Taipu Sim Sim Sim Não
26 Touros Sim Sim Sim Não
4 - REGIÃO METROPOLITANA - Tipos de Capina
Serviço de
Item Municípios Manual Mecanizada Química
CAPINAÇÃO
1 Ceará-Mirim Sim Sim Não Não
2 Extremoz Sim Sim Não Não
3 Ielmo Marinho Sim Sim Sim Não
4 Macaíba Sim Sim Sim Não
5 Maxaranguape Sim Sim Não Não
6 Natal Sim Sim Não Não
7 Parnamirim Sim Sim Sim Não
São Gonçalo do
8 Sim Sim Não Não
Amarante
5 - REGIÃO SERIDÓ - Tipos de Capina
Serviço de
Item Municípios Manual Mecanizada Química
CAPINAÇÃO
1 Acari Sim Sim Sim Não
2 Bodó Sim Sim Não Não
3 Caicó Sim Sim Sim Não
Carnaúba dos
4 Sim Não Sim Não
Dantas
5 Cerro Corá Sim Sim Sim Não
6 Cruzeta Sim Sim Sim Não
7 Currais Novos Sim Sim Sim Não
8 Equador Sim Sim Sim Não
9 Florânia Sim Sim Não Não
10 Ipueira Sim Sim Sim Não
11 Jardim de Piranhas Sim Sim Sim Não
12 Jardim do Seridó Sim Sim Sim Não
13 Jucurutu Sim Sim Sim Não
14 Lagoa Nova Sim Sim Sim Não
15 Ouro Branco Sim NI NI NI
16 Parelhas Sim Sim Sim Não
17 Santana do Seridó Sim Sim Não Não
18 São Fernando Sim Sim Não Não
19 São João do Sabugi Sim Não Sim Não
20 São José do Seridó Sim Sim Sim Não
21 São Vicente Sim Sim Sim Não
Serra Negra do
22 Sim Sim Sim Não
Norte
Tenente Laurentino
23 Sim Sim Sim Não
Cruz
Timbaúba dos
24 Sim Sim Sim Não
Batistas
25 Triunfo Potiguar Sim Sim Sim Não
6 - REGIÃO DO ASSÚ - Tipos de Capina
Serviço de
Item Municípios Manual Mecanizada Química
CAPINAÇÃO
1 Afonso Bezerra Sim Sim Não Não
2 Alto do Rodrigues Sim Sim Não Não

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
372
3 Angicos Sim Sim Não Não
4 Areia Branca Sim Sim Sim Não
5 Assú Sim Não Sim Não
6 Baraúna Sim Sim Sim Não
7 Carnaubais Sim Sim Sim Não
8 Fernando Pedroza Sim Sim Não Não
9 Grossos Sim Sim Sim Não
10 Guamaré Sim Sim Não Não
11 Ipanguaçu Sim Sim Sim Não
12 Itajá Sim Sim Não Não
13 Lajes Sim Sim Não Não
14 Macau Sim Sim Não Não
15 Paraú Sim Sim Não Não
16 Pedra Preta Sim Sim Não Não
17 Pedro Avelino Sim Sim Não Não
18 Pendências Sim Sim Sim Não
19 Porto do Mangue Sim NI NI NI
20 Santana do Matos Sim Sim Não Não
21 São Rafael Sim Sim Não Não
22 Serra do Mel Sim Sim Não Não
23 Tibau Sim Sim Não Não
24 Upanema Sim Sim Não Não
Mossoró Sim Sim Sim Não
Fonte: Brencorp, 2014
NOTA: NI-Não Informado

Quadro 75: Tipos de Roçada


1 - REGIÃO AGRESTE - Tipos de Roçada
Serviço de
Item Municípios Manual Mecanizada Química
ROÇADA
1 Arês Sim Sim Não Não
2 Baía Formosa Sim Sim Sim Sim
3 Boa Saúde Sim Sim Não Não
4 Brejinho Sim Sim Não Não
5 Campo Redondo Sim Sim Não Não
6 Canguaretama Sim Sim Não Não
7 Coronel Ezequiel Sim Sim Não Não
8 Espírito Santo Sim Sim Não Não
9 Goianinha Sim Sim Não Não
10 Jaçanã Sim Sim Não Não
11 Japi Sim Sim Não Não
12 Jundiá Sim Sim Não Não
13 Lagoa d'Anta Sim Sim Não Não
14 Lagoa de Pedras Sim Sim Não Não
15 Lagoa Salgada Sim Sim Não Sim
16 Lajes Pintadas Sim Sim Não Não
17 Montanhas Sim Sim Não Não
18 Monte Alegre Sim Sim Sim Não
19 Monte das Gameleiras Sim Sim Não Não
20 Nísia Floresta Sim Sim Sim Não
21 Nova Cruz Sim Sim Sim Sim
22 Passa e Fica Sim Sim Não Não
23 Passagem Sim Sim Não Não
24 Pedro Velho Sim Sim Não Não
25 Santa Cruz Sim Sim Não Não
26 Santo Antônio Sim Sim Não Não
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
373
27 São Bento do Trairi Sim Sim Não Não
28 São José de Mipibú Sim Sim Não Não
São José do
29 Sim Sim Não Não
Campestre
Senador Georgino
30 Sim Sim Sim Não
Avelino
31 Serra Caiada Sim Sim Não Não
32 Serra de São Bento Sim Sim Não Não
33 Serrinha Sim Sim Não Não
34 Sítio Novo Sim Sim Não Não
35 Tangará Sim Sim Não Não
36 Tibau do Sul Sim Sim Sim Não
37 Várzea Sim Sim Não Não
38 Vera Cruz Sim Sim Sim Não
39 Vila Flor Sim Sim Não Não
2- REGIÃO ALTO OESTE- Tipos de Roçada
Serviço de
Item Municípios Manual Mecanizada Química
ROÇADA
1 Água Nova Sim Sim Sim Não
2 Alexandria Sim Sim Não Não
3 Almino Afonso Sim Sim Não Não
4 Antônio Martins Sim Sim Não Não
5 Apodi Sim Sim Não Não
6 Campo Grande Sim Sim Não Não
7 Caraúbas Sim Sim Não Não
8 Coronel João Pessoa Sim Sim Não Não
9 Doutor Severiano Sim Sim Sim Não
10 Encanto Sim Sim Não Não
11 Felipe Guerra Sim Sim Não Não
12 Francisco Dantas Sim Sim Sim Não
13 Frutuoso Gomes Sim Sim Não Não
Governador Dix-Sept
14 Sim Sim Não Não
Rosado
15 Itaú Sim Sim Sim Não
16 Janduís Sim Sim Não Não
17 João Dias Sim Sim Não Não
18 José da Penha Sim Sim Não Não
19 Lucrécia Sim Sim Não Não
20 Luís Gomes Sim Sim Sim Não
21 Major Sales Sim Sim Não Não
22 Marcelino Vieira Sim Sim Não Não
23 Martins Sim Sim Não Não
24 Messias Targino Sim Sim Não Não
Olho-d'Água do
25 Sim Sim Não Não
Borges
26 Paraná Não Não Não Não
27 Patu Sim Sim Sim Não
28 Pau dos Ferros Sim Sim Não Não
29 Pilões Sim Sim Não Não
30 Portalegre Sim Sim Sim Não
31 Rafael Fernandes Sim Sim Não Não
32 Rafael Godeiro Sim Sim Não Não
33 Riacho da Cruz Sim Sim Não Não
34 Riacho de Santana Sim Sim Não Não
35 Rodolfo Fernandes Sim Sim Não Não
São Francisco do
36 Sim Sim Não Não
Oeste

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
374
37 São Miguel Sim Sim Não Não
38 Serrinha dos Pintos Sim Sim Não Não
39 Severiano Melo Sim Sim Sim Não
40 Taboleiro Grande Sim Sim Não Não
41 Tenente Ananias Sim Sim Não Não
42 Umarizal Sim Sim Não Não
43 Venha-Ver Sim Sim Não Não
44 Viçosa Sim Sim Não Não
3 - REGIÃO MATO GRANDE - Tipos de Roçada
Serviço de
Item Municípios Manual Mecanizada Química
ROÇADA
1 Barcelona Sim Sim Não Não
2 Bento Fernandes Sim Sim Sim Não
3 Bom Jesus Sim Sim Sim Não
4 Caiçara do Norte Sim Sim Não Não
Caiçara do Rio do
5 Sim Sim Não Não
Vento
6 Galinhos Sim Sim Sim Não
7 Jandaíra Sim Sim Não Não
8 Jardim de Angicos Sim Sim Não Não
9 João Câmara Sim Sim Sim Não
10 Lagoa de Velhos Sim Sim Não Não
11 Parazinho Sim Sim Não Não
12 Pedra Grande Sim Sim Não Não
13 Poço Branco Sim Sim Sim Não
14 Pureza Sim Sim Sim Não
15 Riachuelo Sim Sim Sim Não
16 Rio do Fogo Sim Sim Não Não
17 Ruy Barbosa Sim Sim Sim Não
18 Santa Maria Sim Sim Sim Não
19 São Bento do Norte Sim Sim Não Não
São Miguel do
20 Sim Sim Sim Não
Gostoso
21 São Paulo do Potengi Sim Sim Não Não
22 São Pedro Sim Sim Sim Não
23 São Tomé Sim Sim Sim Não
Senador Elói de
24 Sim Sim Sim Não
Souza
25 Taipu Sim Sim Não Não
26 Touros Sim Sim Não Não
4 - REGIÃO METROPOLITANA - Tipos de Roçada
Serviço de
Item Municípios Manual Mecanizada Química
ROÇADA
1 Ceará-Mirim Sim Sim Não Não
2 Extremoz Sim Sim Não Não
3 Ielmo Marinho Sim Sim Sim Não
4 Macaíba Sim Sim Sim Não
5 Maxaranguape Sim Sim Não Não
6 Natal Sim Sim Não Não
7 Parnamirim Sim Sim Sim Não
São Gonçalo do
8 Sim Sim Sim Não
Amarante
5 - REGIÃO SERIDÓ - Tipos de Roçada
Serviço de
Item Municípios Manual Mecanizada Química
ROÇADA
1 Acari Sim Sim Sim Sim

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
375
2 Bodó Sim Sim Não Sim
3 Caicó Sim Sim Sim Sim
4 Carnaúba dos Dantas Sim Não Sim Sim
5 Cerro Corá Sim Sim Sim Sim
6 Cruzeta Sim Sim Sim Sim
7 Currais Novos Sim Sim Sim Sim
8 Equador Sim Sim Sim Sim
9 Florânia Sim Sim Sim Sim
10 Ipueira Sim Sim Sim Sim
11 Jardim de Piranhas Sim Sim Sim Sim
12 Jardim do Seridó Sim Sim Sim Sim
13 Jucurutu Sim Sim Não Sim
14 Lagoa Nova Sim Sim Sim Sim
15 Ouro Branco Sim NI NI Sim
16 Parelhas Sim Sim Sim Sim
17 Santana do Seridó Sim Sim Não Sim
18 São Fernando Sim Sim Não Sim
19 São João do Sabugi Sim Sim Não Sim
20 São José do Seridó Sim Sim Sim Sim
21 São Vicente Sim Sim Sim Sim
22 Serra Negra do Norte Sim Sim Sim Sim
Tenente Laurentino
23 Sim Sim Sim Sim
Cruz
Timbaúba dos
24 Sim Sim Sim Sim
Batistas
25 Triunfo Potiguar Sim Sim Sim Sim
6 - REGIÃO DO ASSÚ - Tipos de Roçada
Serviço de
Item Municípios Manual Mecanizada Química
ROÇADA
1 Afonso Bezerra Sim Sim Não Não
2 Alto do Rodrigues Sim Sim Sim Não
3 Angicos Sim Sim Não Não
4 Areia Branca Sim Sim Não Não
5 Assú Sim Não Sim Não
6 Baraúna Sim Sim Não Não
7 Carnaubais Sim Sim Não Não
8 Fernando Pedroza Sim Sim Não Não
9 Grossos Sim Sim Não Não
10 Guamaré Sim Sim Não Não
11 Ipanguaçu Sim Sim Sim Não
12 Itajá Sim Sim Não Não
13 Lajes Sim Sim Não Não
14 Macau Sim Sim Não Não
15 Paraú Sim Sim Não Não
16 Pedra Preta Sim Sim Não Não
17 Pedro Avelino Sim Sim Não Não
18 Pendências Sim Sim Não Não
19 Porto do Mangue NI NI NI NI
20 Santana do Matos Sim Sim Não Não
21 São Rafael Sim Sim Não Não
22 Serra do Mel Sim Sim Não Não
23 Tibau Sim Sim Não Não
24 Upanema Sim Sim Não Não
Mossoró Sim Sim Sim Não
Fonte: Brencorp, 2014
NOTA: NI-Não Informado

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
376
A seguir são apresentadas as figuras 65 e 66, que representam os tipos de capina
e de roçada, respectivamente. No Rio Grande do Norte, segundo as informações
prestadas pelo setor da limpeza urbana em cada município, sabe-se que a maioria
(57,5%) dos municípios realizam a capina de forma manual. Somente 2,4% fazem o
serviço com equipamentos mecanizados. Os municípios que utilizamos dois modos,
manual e mecanizado, são um pouco mais de 37%. Uma pequena parcela dos municípios
(0,6%), realiza a capina manual e aplicam também a química em seus territórios. Outros
municípios fazem uso da capina, tanto de maneira manual, como mecanizada e também
química, esses somam um percentual de 2,4%.
Quanto ao serviço de roçada, a grande maioria faz uso do modo de roçada manual
(um pouco mais de 67%), aproximadamente 32% utiliza os equipamentos manuais e
mecânicos e apenas 1,2% aplicam somente a forma mecanizada.
Constata-se que são poucos os municípios potiguares que fazem uso da capina
com equipamentos mecânicos. Apenas quatro municípios: Assú, Carnaúba dos Dantas,
São João do Sabuji e São Bento do Trairi. Observou-se também, que a maioria dos
municípios da região do Assú utiliza a roçada manual. E em todo o Estado, somente dois
municípios, Assú e Carnaúba dos Dantas, utilizam apenas a roçada do tipo mecânica.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
377
Figura 65: Formas de serviço de capina. Fonte: Brencorp, 2014.

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Figura 66: Formas de Serviços de Roçada. Fonte: Brencorp, 2014.

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4.12 Serviços congêneres

Os outros tipos de serviços os quais este item se refere são serviços do tipo
poda de árvores, pintura de meios-fios, lavagem de vias e praças, limpeza de bocas-
de-lobo, limpeza de feiras livres ou mercados, coleta diferenciada de pneus velhos,
limpeza de lotes vagos, limpeza de praias, remoção de animais mortos de vias
públicas, coleta de resíduos volumosos inservíveis (móveis, colchões, etc), coleta
diferenciada de pilhas e baterias, coleta diferenciada de lâmpadas fluorescente,
dentre outros.
No que tange ao serviço de poda de árvores, 94,6% dos municípios o fazem.
No âmbito das regiões, 100% dos municípios da região Metropolitana, do Seridó e
do Mato Grande, realizam este serviço (figura 67).
A pintura de meios-fios é feita em 94% dos municípios (figura 68). Um pouco
mais de 52% não executam a limpeza de bocas-de-lobo e praticamente 48% não
fazem esse serviço (figura 69). Dos municípios norte-rio-grandenses, um pouco mais
de 34% realizam a lavagem de vias e praças e cerca de 66% não a executam (figura
70). Em 71,3% dos municípios se faz a limpeza de feiras livres ou mercados e em
28,7% não é realizado este tipo de serviço (figuras 71).

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
380
Figura 67: Serviço de poda de árvores. Fonte: Brencorp, 2014.

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Figura 68: Serviço de pintura de meios-fios. Fonte: Brencorp, 2014.

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Figura 69: Limpeza de bocas-de-lobo. Fonte: Brencorp, 2014.

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Figura 70: Serviço de lavagem de vias e praças. Fonte: Brencorp, 2014.

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Figura 71: Limpeza de feiras livres ou mercados. Fonte: Brencorp, 2014.

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Em relação aos demais serviços, pode-se dizer que a coleta diferenciada de pneus
inservíveis é praticada em poucos municípios (apenas 5,4%), a grande parte dos
municípios, cerca de 94,6% não fazem esse tipo de procedimento. Quanto a limpeza de
lotes vagos, praticamente 90% dos municípios o fazem. A limpeza de praias ocorre em
todos os municípios litorâneos do Rio Grande do Norte, chega-se a um percentual de
13,8% em relação aos demais municípios do Estado. Isto por que mais de 86% dos
municípios norteriograndenses não dispõem desse tipo de serviço, já que existem praias
em seus territórios.
Um serviço bastante interessante e necessário, é a coleta de resíduos volumosos
inservíveis, no Estado, 75,4% dos municípios responderam que realizam esse serviço e
que 24,6% não realizam.
A coleta diferenciada de pilhas e baterias só acontece em 2,4% dos municípios.
Infelizmente a maioria dos municípios deixam a desejar na prática desse serviço, quase
98% não fazem esse procedimento.
Por fim, um dos serviços praticados por alguns dos municípios norte-rio-grandense
é a coleta diferenciada de lâmpadas fluorescentes, que ainda é muito incipiente, existindo
em apenas 6% dos municípios.
Outros serviços, como a remoção de animais mortos, não obtiveram respostas dos
municípios entrevistados.
Os dados citados anteriormente, podem ser observados nas figuras de 72 a 77,
expostas a seguir.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
386
Figura 72: Coleta diferenciada de pneus inservíveis. Fonte: Brencorp, 2014.

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Figura 73: Serviço de limpeza de praias. Fonte: Brencorp, 2014.

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Figura 74: Serviço de limpeza de lotes vagos. Fonte: Brencorp, 2014.

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Figura 75: Coleta de resíduos volumosos inservíveis. Fonte: Brencorp, 2014.

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Figura 76: Coleta diferenciada de pilhas e baterias. Fonte: Brencorp, 2014.

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Figura 77: Coleta diferenciada de lâmpadas fluorescente. Fonte: Brencorp, 2014.

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4.13 Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde - RSS

Os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) são aqueles definidos em regulamento


ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sistema Nacional de Meio Ambiente
(Sisnama) e no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVA).
Para desenvolver o diagnóstico dos RSS foi necessário obter dados como: a
existência de unidades de saúde, a quantidade de RSS coletados e o destino e
disposição dos mesmos.

4.13.1 Existência de unidades de saúde

O quadro 76 a seguir, expõe a situação quanto a existência e a quantidade das


unidades de saúde nos municípios do Rio Grande do Norte, no que diz respeito a
hospitais, maternidades, Postos de Saúde Familiar (PSF), laboratórios de análise clínica,
além da disponibilidade de leitos.

Quadro 76: Unidades de Saúde por municípios no RN


Unidades de Saúde por municípios em cada região
1 - REGIÃO AGRESTE
Unidades de Saúde
Postos de
Laboratório Total de
Item Municípios Saúde
Hospital Maternidade de Análise leitos
Familiar
Clínica atendidos
(PSF)
1 Arês Sim Não Sim NI 20
2 Baía Formosa Sim Não Sim NI 6
3 Boa Saúde Sim Não Sim NI 18
4 Brejinho Sim Não Sim Não 0
5 Campo Redondo Sim Não Sim Sim 15
6 Canguaretama Sim Não Sim NI 0
7 Coronel Ezequiel Sim Não Sim Não 12
8 Espírito Santo Não Não Sim NI 0
9 Goianinha Sim Não Sim NI 20
10 Jaçanã Sim Não Sim Sim 7
11 Japi Sim Não Sim NI 6
12 Jundiá Não Não Sim NI 0
13 Lagoa d'Anta Sim Não Sim Sim 8
14 Lagoa de Pedras Sim Sim Sim Sim 6
15 Lagoa Salgada Não NI Sim NI 0
16 Lajes Pintadas Não Não Sim Sim 2
17 Montanhas Sim Não Sim Sim 8
18 Monte Alegre Sim NI Sim NI 22
19 Monte das Gameleiras Sim NI Sim NI 13
20 Nísia Floresta Sim NI Sim NI 20
21 Nova Cruz Sim NI Sim NI 12
22 Passa e Fica Sim Não Sim NI 24
23 Passagem Não NI Sim NI 0
24 Pedro Velho NI NI Sim NI NI

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393
25 Santa Cruz Sim Sim Sim Sim 103
26 Santo Antônio Sim NI Sim NI NI
27 São Bento do Trairi Sim NI Sim NI 20
28 São José de Mipibú Sim Não Sim NI 2
São José do
29 Sim Não Sim NI 14
Campestre
Senador Georgino
30 Sim Não Sim Não NI
Avelino
31 Serra Caiada Sim Não Sim NI 14
32 Serra de São Bento Não Não Sim Sim 7
33 Serrinha Não Não Sim Não 0
34 Sítio Novo Sim Não Sim Não 5
35 Tangará Sim Não Sim NI 10
36 Tibau do Sul Sim Sim Sim Sim NI
37 Várzea Não Não Sim Não NI
38 Vera Cruz Sim Não Sim NI NI
39 Vila Flor Sim Não Sim Sim 16
Unidades de Saúde por municípios em cada região
2- REGIÃO ALTO OESTE
Unidades de Saúde
Postos de
Laboratório Total de
Item Municípios Saúde
Hospital Maternidade de Análise leitos
Familiar
Clínica atendidos
(PSF)
1 Água Nova Não Não Sim Não NI
2 Alexandria Sim Sim Sim Sim 101
3 Almino Afonso Sim Sim Sim Sim NI
4 Antônio Martins Sim Sim Sim Sim 35
5 Apodi Sim Sim Sim Sim 73
6 Campo Grande Não Não Sim Não 4
7 Caraúbas Sim Sim Sim Sim 34
8 Coronel João Pessoa Sim Sim Sim Não NI
9 Doutor Severiano Sim Sim Sim Sim 16
10 Encanto Sim Não Sim Sim 18
11 Felipe Guerra Sim Não Sim Não 11
12 Francisco Dantas Não Não Sim Não 3
13 Frutuoso Gomes Sim Sim Sim Sim NI
Governador Dix-Sept
14 Sim Não Sim Não 12
Rosado
15 Itaú Sim Sim Sim Sim NI
16 Janduís Sim Sim Sim Sim 4
17 João Dias Não Não Sim Sim 3
18 José da Penha Sim Sim Sim Sim 2
19 Lucrécia Sim Sim Sim Sim NI
20 Luís Gomes Sim Não Sim Não NI
21 Major Sales Sim Sim Sim Não 15
22 Marcelino Vieira Sim Sim Sim Sim 22
23 Martins Sim Sim Sim Sim NI
24 Messias Targino Sim Sim Sim Sim NI
25 Olho-d'Água do Borges Sim Sim Sim Sim NI
26 Paraná Sim Não Sim Não 12
27 Patu Sim Sim Sim Sim 32
28 Pau dos Ferros Sim Sim Sim Sim NI
29 Pilões Não Não Sim Sim 5
30 Portalegre Sim Sim Sim Sim NI
31 Rafael Fernandes Sim Sim Sim Não 6

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
394
32 Rafael Godeiro Sim Sim Sim Sim NI
33 Riacho da Cruz Sim Sim Sim Sim NI
34 Riacho de Santana Sim Não Sim Sim 12
35 Rodolfo Fernandes Sim Não Sim Sim 22
São Francisco do
36 Não Não Sim Não NI
Oeste
37 São Miguel Sim Sim Sim Sim NI
38 Serrinha dos Pintos Sim Não Sim Não NI
39 Severiano Melo Sim Não Sim Sim 13
40 Taboleiro Grande Sim Sim Sim Sim 11
41 Tenente Ananias Sim Não Sim Não 21
42 Umarizal Sim Sim Sim Sim NI
43 Venha-Ver Sim Não Sim Sim 3
44 Viçosa Não Não Sim Sim NI
Unidades de Saúde por municípios em cada região
3 - REGIÃO MATO GRANDE
Unidades de Saúde
Postos de
Laboratório Total de
Item Municípios Saúde
Hospital Maternidade de Análise leitos
Familiar
Clínica atendidos
(PSF)
1 Barcelona Sim Não Não Não 10
2 Bento Fernandes Sim Não Não Não 3
3 Bom Jesus Sim Não Sim Não 8
4 Caiçara do Norte Sim Não Sim Não 2
Caiçara do Rio do
5 Não Não Sim Não 4
Vento
6 Galinhos Não Não Sim Não NI
7 Jandaíra Sim Não Sim Não 2
8 Jardim de Angicos Não Não Sim Não 3
9 João Câmara NI NI NI NI NI
10 Lagoa de Velhos Não Não Sim Não 3
11 Parazinho Sim Não Sim Sim NI
12 Pedra Grande Sim Não Sim Não 7
13 Poço Branco NI NI NI NI NI
14 Pureza Não Não Sim Não 0
15 Riachuelo Sim Não Sim Não 6
16 Rio do Fogo Não Não Sim Não NI
17 Ruy Barbosa Sim Não Não Não 11
18 Santa Maria Não Não Sim Não 5
19 São Bento do Norte Não Não Sim Não 6
20 São Miguel do Gostoso Sim Não Sim Não 4
21 São Paulo do Potengi Sim Não Não Não 40
22 São Pedro Sim Não Sim Não NI
23 São Tomé Sim Não Não Não 32
24 Senador Elói de Souza Não Não Sim Não 6
25 Taipu Sim Sim Sim Sim 7
26 Touros Sim Não Sim Sim NI
Unidades de Saúde por municípios em cada região
4 - REGIÃO METROPOLITANA
Unidades de Saúde
Postos de
Laboratório Total de
Item Municípios Saúde
Hospital Maternidade de Análise leitos
Familiar
Clínica atendidos
(PSF)

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
395
1 Ceará-Mirim Sim Sim Sim Sim 50
2 Extremoz Sim Não Não Não 30
3 Ielmo Marinho Sim Sim Sim Sim 22
4 Macaíba Sim Não Sim Sim 31
5 Maxaranguape Sim Não Sim Sim 0
6 Natal Sim Sim Sim Sim NI
7 Parnamirim Sim Sim Sim Sim NI
São Gonçalo do
8 Sim Sim Sim Sim NI
Amarante
Unidades de Saúde por municípios em cada região
5 - REGIÃO SERIDÓ
Unidades de Saúde
Postos de
Laboratório Total de
Item Municípios Saúde
Hospital Maternidade de Análise leitos
Familiar
Clínica atendidos
(PSF)
1 Acari Sim Sim Sim Sim NI
2 Bodó Sim Não Sim NI 6
3 Caicó Sim Sim Sim Sim NI
4 Carnaúba dos Dantas Sim Sim NI NI NI
5 Cerro Corá Sim Não Sim Não 24
6 Cruzeta Sim Não Sim Não 10
7 Currais Novos Sim Sim Sim Não 0
8 Equador Sim Não Sim NI 21
9 Florânia Sim Não Sim NI NI
10 Ipueira Não Não Sim Sim 1
11 Jardim de Piranhas Sim Não Sim Não NI
12 Jardim do Seridó Sim Sim Sim NI NI
13 Jucurutu Sim Sim Sim Sim NI
14 Lagoa Nova Sim Sim Sim NI 24
15 Ouro Branco Não Não Sim Não -
16 Parelhas Sim Sim Sim Não 22
17 Santana do Seridó Sim Sim Sim Não 4
18 São Fernando Não Não Sim NI -
19 São João do Sabugi Sim Não Sim Sim NI
20 São José do Seridó Sim Não Sim NI 10
21 São Vicente Sim Não Sim Não 14
22 Serra Negra do Norte Sim Sim Sim Não 22
Tenente Laurentino
23 Não Não Sim Não 9
Cruz
24 Timbaúba dos Batistas Não Não Sim Não -
25 Triunfo Potiguar Sim Sim Sim Sim 13
Unidades de Saúde por municípios em cada região
6 - REGIÃO DO ASSÚ
Unidades de Saúde
Postos de
Laboratório Total de
Item Municípios Saúde
Hospital Maternidade de Análise leitos
Familiar
Clínica atendidos
(PSF)
1 Afonso Bezerra Sim Não Sim Não 30
2 Alto do Rodrigues Sim Não Sim Sim 0
3 Angicos Sim Não Sim Sim 28
4 Areia Branca Sim Sim Sim Não 32
5 Assú Sim Sim Sim Sim NI
6 Baraúna Sim Sim Sim Sim 28

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
396
7 Carnaubais Sim Sim Sim Sim 15
8 Fernando Pedroza Sim Não Sim Não 2
9 Grossos Sim Sim Sim NI 15
10 Guamaré NI NI NI NI NI
11 Ipanguaçu Não Não Sim Sim NI
12 Itajá Não Não Sim Não 2
13 Lajes Sim Sim Sim Sim 31
14 Macau Sim Sim Sim Sim 78
15 Paraú Não Não Sim Não 2
16 Pedra Preta Não Não Sim Não 2
17 Pedro Avelino Sim Não Sim Não 5
18 Pendências Sim Não Sim Sim 11
19 Porto do Mangue Sim Não Sim Sim NI
20 Santana do Matos Sim Sim Sim Sim 28
21 São Rafael Sim Não Sim Não 20
22 Serra do Mel Sim Não Não Sim 15
23 Tibau Sim Não Sim Sim 10
24 Upanema Sim Não Sim Não 12
Mossoró Sim Sim Sim Sim 742
Fonte: Brencorp, 2014
NOTA: NI-Não Informado

4.13.2 Coleta de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde - RSS

No que se refere à coleta dos RSS, foram levantados dados sobre algumas
questões, como é o caso do tipo de coleta, se é executada pela prefeitura, se o
procedimento da coleta é diferenciado, ou se o município contrata empresa especializada
para o transporte desses resíduos, já que o manejo eficiente dos mesmos, influencia
diretamente, sobretudo, no risco à saúde pública.
A situação da coleta diferenciada de Resíduos do Serviço de Saúde, é mostrada
por município no quadro 77 abaixo.

Quadro 77: Coleta diferenciada de Resíduos do Serviço de Saúde - RSS no Estado


COLETA DIFERENCIADA DE RESÍDUOS DO SERVIÇO DE SAÚDE - RSS
1 - REGIÃO AGRESTE
Execução de coleta diferenciada de RSS
Coleta
Coleta
domiciliar
Item Municípios domiciliar,
Órgão executor em Exclusivo Outros
na mesma
viagem
viagem
exclusiva
Empresa
1 Arês contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
2 Baía Formosa contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
3 Boa Saúde Não Não Sim Não
contratada pelo
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
397
poder público
Empresa
4 Brejinho contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
5 Campo Redondo contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
6 Canguaretama contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
7 Coronel Ezequiel contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
8 Espírito Santo contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
9 Goianinha contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
10 Jaçanã contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Órgão Público
11 Japi Não Não Não Sim
Municipal
Empresa
12 Jundiá contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
13 Lagoa d'Anta contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
14 Lagoa de Pedras contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
15 Lagoa Salgada contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
16 Lajes Pintadas contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
17 Montanhas contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
18 Monte Alegre contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
19 Monte das Gameleiras contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
20 Nísia Floresta contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
21 Nova Cruz contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
22 Passa e Fica contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
23 Passagem Não Não Sim Não
contratada pelo
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
398
poder público
Empresa
24 Pedro Velho contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
25 Santa Cruz contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
26 Santo Antônio contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
27 São Bento do Trairi contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
28 São José de Mipibú contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
29 São José do Campestre contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Senador Georgino
30 NI Sim Não Não Não
Avelino
Empresa
31 Serra Caiada contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
32 Serra de São Bento contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
33 Serrinha NI NI NI NI NI
Empresa
34 Sítio Novo contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
35 Tangará contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
36 Tibau do Sul contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
37 Várzea contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
38 Vera Cruz NI Não Não Sim Não
Empresa
39 Vila Flor contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Coleta diferenciada de Resíduos do Serviço de Saúde - RSS
2- REGIÃO ALTO OESTE
Execução de coleta diferenciada de RSS
Coleta
Coleta
domiciliar
Item Municípios domiciliar,
Órgão executor em Exclusivo Outros
na mesma
viagem
viagem
exclusiva
Empresa
1 Água Nova contratada pelo Não Não Não Sim
poder público
Órgão Público
2 Alexandria Sim Não Não Não
Municipal
3 Almino Afonso Órgão Público Não Sim Não Não
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
399
Municipal
Órgão Público
4 Antônio Martins Não Sim Não Não
Municipal
Órgão Público
5 Apodi Não Sim Não Não
Municipal
Empresa
6 Campo Grande contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
7 Caraúbas contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
8 Coronel João Pessoa NI NI NI NI NI
9 Doutor Severiano Próprio Gerador Não Não Não Não
10 Encanto Próprio Gerador Não Não Não Não
Empresa
11 Felipe Guerra contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Órgão Público
12 Francisco Dantas Não Sim Não Não
Municipal
13 Frutuoso Gomes Associação Não Sim Não Não
Empresa
Governador Dix-Sept
14 contratada pelo Não Não Sim Não
Rosado
poder público
Empresa
15 Itaú contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Órgão Público
16 Janduís Não Sim Não Não
Municipal
17 João Dias Próprio Gerador Não Não Não Não
Órgão Público
18 José da Penha Não Sim Não Não
Municipal
Órgão Público
19 Lucrécia Não Não Sim Não
Municipal
20 Luís Gomes NI NI NI NI NI
Órgão Público
21 Major Sales Não Sim Não Não
Municipal
Órgão Público Carro
22 Marcelino Vieira Não Não Não
Municipal Particular
Órgão Público
23 Martins Sim Não Não Não
Municipal
Empresa
24 Messias Targino contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
25 Olho-d'Água do Borges contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Órgão Público
26 Paraná Sim Não Não Não
Municipal
Empresa
27 Patu contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
28 Pau dos Ferros contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Órgão Público
29 Pilões Não Não Não Sim
Municipal
Órgão Público
30 Portalegre Sim Não Não Não
Municipal

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
400
Órgão Público
31 Rafael Fernandes Não Não Não Enchedeira
Municipal
Órgão Público
32 Rafael Godeiro Não Sim Não Não
Municipal
Órgão Público
33 Riacho da Cruz Sim Não Não Não
Municipal
34 Riacho de Santana O próprio gerador Não Não Não Não
Órgão Público
35 Rodolfo Fernandes Não Sim Não Não
Municipal
Empresa
36 São Francisco do Oeste contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
37 São Miguel contratada pelo Sim Não Não Não
poder público
Empresa
38 Serrinha dos Pintos contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Órgão Público
39 Severiano Melo Não Sim Não Não
Municipal
Empresa
40 Taboleiro Grande contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
41 Tenente Ananias contratada pelo Não Sim Não Não
poder público
Empresa
42 Umarizal contratada pelo Não Sim Não Não
poder público
Empresa
43 Venha-Ver contratada pelo Não Sim Não Não
poder público
Empresa
44 Viçosa contratada pelo Sim Não Não Não
poder público
Coleta diferenciada de Resíduos do Serviço de Saúde - RSS
3 - REGIÃO MATO GRANDE
Execução de coleta diferenciada de RSS
Coleta
Coleta
domiciliar
Item Municípios domiciliar,
Órgão executor em Exclusivo Outros
na mesma
viagem
viagem
exclusiva
Empresa
1 Barcelona contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Órgão Público
2 Bento Fernandes NI NI NI NI
Municipal
Empresa
3 Bom Jesus contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Órgão Público
4 Caiçara do Norte Sim Não Não Não
Municipal
Empresa
5 Caiçara do Rio do Vento contratada pelo Sim Não Não Não
poder público
6 Galinhos NI Não Não Sim Não

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
401
Outros
7 Jandaíra executores da Não Não Não Sim
coleta de RSS
Empresa
8 Jardim de Angicos contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
9 João Câmara contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
10 Lagoa de Velhos contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
11 Parazinho contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
12 Pedra Grande contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
13 Poço Branco contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
14 Pureza contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
15 Riachuelo contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
16 Rio do Fogo contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
17 Ruy Barbosa contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
18 Santa Maria contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
19 São Bento do Norte contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
20 São Miguel do Gostoso contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
21 São Paulo do Potengi contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
22 São Pedro contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
23 São Tomé contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
24 Senador Elói de Souza contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
25 Taipu contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
26 Touros Não Não Sim Não
contratada pelo
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
402
poder público
Coleta diferenciada de Resíduos do Serviço de Saúde - RSS
4 - REGIÃO METROPOLITANA
Execução de coleta diferenciada de RSS
Coleta
Coleta
domiciliar
Item Municípios domiciliar,
Órgão executor em Exclusivo Outros
na mesma
viagem
viagem
exclusiva
Empresa
1 Ceará-Mirim contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
2 Extremoz contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
3 Ielmo Marinho contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
4 Macaíba contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Órgão Público
5 Maxaranguape Sim Não Sim Não
Municipal
Empresa
6 Natal contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
7 Parnamirim contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
São Gonçalo do
8 contratada pelo Não Não Sim Não
Amarante
poder público
Coleta diferenciada de Resíduos do Serviço de Saúde - RSS
5 - REGIÃO SERIDÓ
Execução de coleta diferenciada de RSS
Coleta
Coleta
domiciliar
Item Municípios domiciliar,
Órgão executor em Exclusivo Outros
na mesma
viagem
viagem
exclusiva
Empresa
1 Acari contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
2 Bodó contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
3 Caicó contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
4 Carnaúba dos Dantas NI NI NI NI NI
Empresa
5 Cerro Corá contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
6 Cruzeta contratada pelo Não Não Sim Não
poder público

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
403
Empresa
7 Currais Novos contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
8 Equador contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Órgão Público
9 Florânia Sim Não Não Não
Municipal
Empresa
10 Ipueira contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
11 Jardim de Piranhas contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
12 Jardim do Seridó contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
13 Jucurutu contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
14 Lagoa Nova contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
15 Ouro Branco contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
16 Parelhas contratada pelo Não Não Não Não
poder público
Empresa
17 Santana do Seridó contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
18 São Fernando contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
19 São João do Sabugi contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
20 São José do Seridó contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Órgão Público
21 São Vicente Sim Não Não Não
Municipal
Empresa
22 Serra Negra do Norte contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Órgão Público
23 Tenente Laurentino Cruz Sim Não Não Não
Municipal
Empresa
24 Timbaúba dos Batistas contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
25 Triunfo Potiguar contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Coleta diferenciada de Resíduos do Serviço de Saúde - RSS
6 - REGIÃO DO ASSÚ
Execução de coleta diferenciada de RSS
Item Municípios
Órgão executor Coleta Coleta Exclusivo Outros
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
404
domiciliar domiciliar,
em na mesma
viagem viagem
exclusiva
Empresa
1 Afonso Bezerra contratada pelo Sim Não Sim Não
poder público
Empresa
2 Alto do Rodrigues contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
3 Angicos contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
4 Areia Branca contratada pelo Sim Não Sim Não
poder público
Empresa
5 Assú contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
6 Baraúna contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
7 Carnaubais contratada pelo Sim Não Sim Não
poder público
Empresa
8 Fernando Pedroza contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
9 Grossos contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
10 Guamaré contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
11 Ipanguaçu contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Órgão Público
12 Itajá Não Não Não Caçamba
Municipal
Empresa
13 Lajes contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
14 Macau contratada pelo Sim Não Sim Não
poder público
Empresa
15 Paraú contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
16 Pedra Preta contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Empresa
17 Pedro Avelino contratada pelo Sim Não Sim Não
poder público
Empresa
18 Pendências contratada pelo Sim Não Sim Não
poder público
Empresa
19 Porto do Mangue Sim Não Sim Não
contratada pelo
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
405
poder público
Empresa
20 Santana do Matos contratada pelo Sim Não Sim Não
poder público
Órgão Público
21 São Rafael Não Sim Não Não
Municipal
Empresa
22 Serra do Mel contratada pelo Sim Não Sim Não
poder público
Empresa
23 Tibau contratada pelo Sim Não Sim Não
poder público
Órgão Público
24 Upanema Sim Não Não Não
Municipal
Empresa
Mossoró contratada pelo Não Não Sim Não
poder público
Fonte: Brencorp, 2014

A figura 78 a seguir, mostra em termos percentuais, a situação da coleta


diferenciada dos RSS no estado do RN. A maior parte dos municípios, 85,6% deles,
afirmam que fazem a coleta dos RSS de forma diferenciada, ou seja, em 13,2% dos
municípios potiguares a coleta é feita de forma comum. Cerca de 1,2% dos municípios
não informaram a respeito do assunto.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
406
Figura 78: Coleta diferenciada de Resíduos do serviço de saúde. Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
4.13.3 Veículos utilizados na coleta de RSS

Após a coleta dos dados apresentados, constatou-se que poucos municípios


especificaram o tipo de veículo utilizado para o transporte dos resíduos do serviço de
saúde. Por exemplo, o município de Marcelino Vieira, localizado na região do Alto Oeste
potiguar, cita que o órgão público municipal utiliza um carro particular para realizar o
transporte dos RSS. No município de Rafael Fernandes a prefeitura utiliza uma
enchedeira para coleta de RSS e o município de Itajá o órgão público responsável pela
coleta dos RSS, faz uso de uma caçamba, ambos estão localizados na região do Assú.
Mesmo assim, não souberam informar detalhes sobre o procedimento de coleta.

4.13.4 Cobrança da coleta diferenciada de RSS

Quanto a questão da cobrança sobre a coleta diferenciada dos RSS, poucos


municípios apontaram valores sobre este tipo de serviço. No Alto Oeste, o município de
Campo Grande informou que gasta em média a quantia de R$ 550,00 (quinhentos e
cinquenta reais) por tonelada de RSS, já o município de Felipe Guerra informa o gasto de
cerca de R$480,00 (quatrocentos e oitenta reais) por tonelada deste resíduo e o município
de Serrinha dos Pintos mensura o serviço por bombona, gastando R$60,00 (sessenta
reais) por bombona de 200 (duzentos) litros.
Alguns municípios do Assú, como Lajes, gasta-se R$ 640,00 (seissentos e
quarenta reais) por tonelada, já em Paraú os gastos com a coleta de resíduos do serviço
de saúde chegam a R$7.200,00 (sete mil e duzentos reais) por tonelada anualmente, no
município de Pedra Preta atinge-se o valor de R$5.280,00 (cinco mil, duzentos e oitenta)
por tonelada / ano e no município de Assú tem-se um gasto médio de R$ 30.200,00 (trinta
mil e duzentos reais) por ano com a coleta diferenciada de RSS.

4.13.5 Controle e fiscalização

Também foi questionado a respeito do controle e fiscalização do serviço de coleta


de RSS nos municípios. Apenas 15,6% dos municípios do Estado informaram sobre a sua
situação, estes dados estão expostos no quadro 78 abaixo.

Quadro 78: Controle e Fiscalização da Coleta de RSS


1 - REGIÃO AGRESTE - Controle e Fiscalização da Coleta de RSS
Item Municípios Controle e Fiscalização da coleta diferenciada
1 Brejinho A prefeitura envia para o hospital do município de Santo
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
408
Antonio.
Cada Diretor das Unidades de Saúde é responsável pela
2 Coronel Ezequiel
fiscalização

3 Jaçanã A Secretaria Municipal de Saúde, por meio de Certificados


emitidos pela empresa contratada.
4 Jundiá Através de fiscalização das regras de Contrato.
5 Lagoa D'Anta Por meio da Secretaria de Saúde.
6 Lajes Pintadas Secretaria Municipal de Saúde.

7 Montanhas A Secretaria Municipal de Saúde, por meio de Certificados


emitidos pela empresa contratada.
8 Monte das Gameleiras Secretário de saúde pública é responsável pela fiscalização

9 Passa e Fica Diretora da unidade hospitalar é responsável pela


fiscalização
Fiscalização da Vigilância Sanitária - Secretaria Municipal de
10 São José de Mipibú
Saúde

11 Serra Caiada Rigidez no controle da documentação pelo Procurador Geral


do Município
12 Sítio Novo 2 Ficais da Prefeitura - documentação da empresa
13 Tangará Setor de vigilância da Prefeitura - semanalmente
14 Vila Flor Diretor da unidade - documentação da empresa
2- REGIÃO ALTO OESTE
Item Municípios Controle e Fiscalização da coleta diferenciada

1 Almino Afonso Coletar separado e no lixão tem uma pessoa responsável


para queimar num forno exclusivo para isso.
3- REGIÃO DE MATO GRANDE
Item Municípios Controle e Fiscalização da coleta diferenciada
O vigia acompanha a coleta, o recibo é assinado tanto por
1 São Bento do Norte quem está no plantão como também coordenado por Ana
Régia quando está na unidade.
2 Senador Elói de Souza Registro protocolo
4 - REGIÃO METROPOLITANA
Item Municípios Controle e Fiscalização da coleta diferenciada
1 Ielmo Marinho Acompanha a coleta.
2 Macaíba Licenças ambientais e fiscalização na disposição final.
Se envia o resíduo perfurante para secretaria de saúde de
3 Maxaranguape Ceará-Mirim. O resíduo contaminado como gases e algodão
vão para o lixão.
4 Parnamirim Registro em Protocolo.
São Gonçalo do Registro em Folha e Protocolo.
5
Amarante
5 - REGIÃO SERIDÓ
Item Municípios Controle e Fiscalização da coleta diferenciada
Ficha de controle para o material coletado; Assinatura do
1 Equador
documento após retirada e da nota fiscal.
2 Jardim de Piranhas Acompanhamento durante a coleta.
6 - REGIÃO DO ASSÚ - Nada Informado
Fonte: Brencorp, 2014

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
409
4.13.6 Quantidades dos Resíduos do Serviço de Saúde - RSS

No que concerne a coleta dos RSS nas unidades de saúde, foi observado que os
municípios realizam este serviço por meio da própria prefeitura, através de empresa
contratada ou pelo próprio gerador ou empresa contratada por este.
A seguir, o quadro 79 mostra a quantidade de resíduos do serviço de saúde
coletada por executor da coleta. Averigua-se que a maioria dos municípios do estado do
Rio Grande do Norte adotaram o serviço de empresa contratada pela prefeitura.

Quadro 79: Quantidades de RSS coletadas por executor da coleta


Quantidades de RSS coletadas
1 - REGIÃO AGRESTE
Quantidades de RSS coletadas
por executor da coleta
Próprio
gerador ou
Item Municípios
Prefeitura, empresa
(t)/ano
SLU contratada
por ele
(t)/ano
1 Arês - NI -
2 Baía Formosa - NI -
3 Boa Saúde - 3,6 -
4 Brejinho 7,8
5 Campo Redondo - 2,4 -
6 Canguaretama - NI -
7 Coronel Ezequiel - 3 -
8 Espírito Santo - NI -
9 Goianinha - NI -
10 Jaçanã - 6 -
11 Japi NI - -
12 Jundiá - 2,4 -
13 Lagoa d'Anta - 2,4 -
14 Lagoa de Pedras - 2,8 -
15 Lagoa Salgada - 2,4 -
16 Lajes Pintadas - 3,6 -
17 Montanhas - 2,4 -
18 Monte Alegre - 3,6 -
19 Monte das Gameleiras 1,2 -
20 Nísia Floresta - 9,6 -
21 Nova Cruz - NI -
22 Passa e Fica - 2,4 -
23 Passagem - NI -
24 Pedro Velho - 9 -
25 Santa Cruz - 48 -
26 Santo Antônio - 13 -
27 São Bento do Trairi - NI -
28 São José de Mipibú - 0,9 -
29 São José do Campestre - 1,2 -
30 Senador Georgino Avelino NI NI NI

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
410
31 Serra Caiada - 4,8 -
32 Serra de São Bento - NI -
33 Serrinha - NI -
34 Sítio Novo - 3 -
35 Tangará - 1,2 -
36 Tibau do Sul - -
37 Várzea - 7,2 -
38 Vera Cruz - NI -
39 Vila Flor - 3,6 -
TOTAL POR EXECUTOR 0 147,5 0
Quantidades de RSS coletadas
2- REGIÃO ALTO OESTE
Quantidades de RSS coletadas
por executor da coleta (ton/ano)
Próprio
Empresa
Item Municípios gerador ou
Prefeitura, contratada
empresa
SLU pela
contratada
prefeitura
por ele
1 Água Nova NI - -
2 Alexandria NI - -
3 Almino Afonso NI - -
4 Antônio Martins 2,68 - -
5 Apodi NI 2,4 -
6 Campo Grande NI 3 -
7 Caraúbas - 4,8 -
8 Coronel João Pessoa NI NI NI
9 Doutor Severiano NI 1 -
10 Encanto NI - -
11 Felipe Guerra - NI -
12 Francisco Dantas NI - -
13 Frutuoso Gomes NI - -
14 Governador Dix-Sept Rosado - 3,6 -
15 Itaú NI 1,7 -
16 Janduís - 0,72 -
17 João Dias - - -
18 José da Penha NI - -
19 Lucrécia NI - -
20 Luís Gomes
21 Major Sales - - -
22 Marcelino Vieira NI - -
23 Martins NI - -
24 Messias Targino NI - -
25 Olho-d'Água do Borges NI 3 -
26 Paraná - - -
27 Patu 2,1 - -
28 Pau dos Ferros NI - -
29 Pilões NI - -
30 Portalegre NI - -
31 Rafael Fernandes 4,16 - -
32 Rafael Godeiro NI - -
33 Riacho da Cruz NI - -
34 Riacho de Santana NI - 0,832
35 Rodolfo Fernandes 8,6 - -
36 São Francisco do Oeste - 2,6 -
37 São Miguel - - -

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
411
38 Serrinha dos Pintos NI - -
39 Severiano Melo NI - -
40 Taboleiro Grande - 1,5 -
41 Tenente Ananias - NI -
42 Umarizal NI - -
43 Venha-Ver 0,64 - -
44 Viçosa NI - -
TOTAL POR EXECUTOR 18,18 24,32 0,83
Quantidades de RSS coletadas
3- REGIÃO DE MATO GRANDE
Quantidades de RSS coletadas
por executor da coleta
Próprio
Empresa
gerador ou
Item Municípios contratada
Prefeitura, empresa
pela
SLU contratada
prefeitura
por ele
(t)/ano
(t)/ano
1 Barcelona - 2,6 -
2 Bento Fernandes 5,60 - -
3 Bom Jesus - 10,4 -
4 Caiçara do Norte - 2,6 -
5 Caiçara do Rio do Vento 3,5 - -
6 Galinhos NI - -
7 Jandaíra - - 7,8
8 Jardim de Angicos - 1,2 -
9 João Câmara 2,3 - -
10 Lagoa de Velhos - 1,3 -
11 Parazinho - NI -
12 Pedra Grande - 3,9 -
13 Poço Branco - NI -
14 Pureza - 2,4 -
15 Riachuelo - 4 -
16 Rio do Fogo - NI -
17 Ruy Barbosa - 3,9 -
18 Santa Maria - NI -
19 São Bento do Norte - 1,3 -
20 São Miguel do Gostoso - 2,6 -
21 São Paulo do Potengi - 15,6 -
22 São Pedro - 1,2 -
23 São Tomé - 7,8 -
24 Senador Elói de Souza - 2,4 -
25 Taipu - 3,6 -
26 Touros - NI -
TOTAL POR EXECUTOR 11,4 66,8 7,8
Quantidades de RSS coletadas
4 - REGIÃO METROPOLITANA
Quantidades de RSS coletadas
por executor da coleta
Próprio
Empresa
gerador ou
Item Municípios contratada
Prefeitura, empresa
pela
SLU contratada
prefeitura
por ele
(t)/ano
(t)/ano
1 Ceará-Mirim - 23,4 -
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
412
2 Extremoz - 46,8 -
3 Ielmo Marinho - 110 -
4 Macaíba - 43,3 -
5 Maxaranguape NI NI NI
6 Natal - NI -
7 Parnamirim - 144 -
8 São Gonçalo do Amarante - 90 -
TOTAL POR EXECUTOR 0 457,4 0
Quantidades de RSS coletadas
5 - REGIÃO SERIDÓ
Quantidades de RSS coletadas
por executor da coleta
Próprio
Empresa
gerador ou
Item Municípios contratada
Prefeitura, empresa
pela
SLU contratada
prefeitura
por ele
(t)/ano
(t)/ano
1 Acari - NI -
2 Bodó - 152 -
3 Caicó NI NI NI
4 Carnaúba dos Dantas - NI -
5 Cerro Corá - NI -
6 Cruzeta - NI -
7 Currais Novos - 9 -
8 Equador - 1,3 -
9 Florânia NI - -
10 Ipueira - NI -
11 Jardim de Piranhas - 1 -
12 Jardim do Seridó - NI -
13 Jucurutu - 3 -
14 Lagoa Nova - NI -
15 Ouro Branco - NI -
16 Parelhas - NI -
17 Santana do Seridó - NI -
18 São Fernando - NI -
19 São João do Sabugi - 5,76 -
20 São José do Seridó - NI -
21 São Vicente NI - -
22 Serra Negra do Norte - NI -
23 Tenente Laurentino Cruz NI - -
24 Timbaúba dos Batistas - NI -
25 Triunfo Potiguar 2,4 - -
TOTAL POR EXECUTOR 2,4 172,06 0
Quantidades de RSS coletadas
6 - REGIÃO DO ASSÚ
Quantidades de RSS coletadas
por executor da coleta
Próprio
Empresa
gerador ou
Item Municípios contratada
Prefeitura, empresa
pela
SLU contratada
prefeitura
por ele
(t)/ano
(t)/ano
1 Afonso Bezerra - 4,8 -
2 Alto do Rodrigues - 10,4 -
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
413
3 Angicos - 6,5 -
4 Areia Branca - 6,5 -
5 Assú - 15,6 -
6 Baraúna - 7,8 -
7 Carnaubais - 1 -
8 Fernando Pedroza - 0,6 -
9 Grossos - 13 -
10 Guamaré - 16 -
11 Ipanguaçu - NI -
12 Itajá 4,8
13 Lajes - 10,4 -
14 Macau - 19,5 -
15 Paraú - 2,6 -
16 Pedra Preta - 2,4 -
17 Pedro Avelino - 3,9 -
18 Pendências - 10,4 -
19 Porto do Mangue - NI -
20 Santana do Matos - 2,6 -
21 São Rafael 1,5 - -
22 Serra do Mel - 1,3 -
23 Tibau - 6 -
24 Upanema 2,8 - -
TOTAL POR EXECUTOR 9,1 141,4 0
Mossoró NI NI NI
Fonte: Brencorp, 2014
NOTA: NI-Não Informado

Vale sinalizar que 43,7% dos municípios norte-rio-grandenses não souberam


fornecer nenhuma informação sobre a coleta dos RSS no seu território. Cabe ressaltar
que a maioria desses municípios se concentram nas regiões do Alto Oeste e do Seridó.
A figura 79 que segue, apresenta a distribuição da quantidade de resíduos do
serviço de saúde coletada no Rio Grande do Norte.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
414
Figura 79: Quantidade coletada de Resíduos dos Serviços de Saúde - RSS. Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
4.13.7 Destino e Disposição Final dos Resíduos dos Serviços de Saúde - RSS

No que tange a questão da destinação, da disposição final e do fluxo dos RSS,


vários são os métodos adotados no Estado. Um dos procedimentos adotados é a
incineração e a disposição dos resíduos resultantes em lixões / aterros. Esta situação
pode ser analisada através do quadro 80 abaixo. Vale salientar que alguns municípios
enviam seus resíduos para outro município, como é o caso de Upanema que os
encaminha para armazenamento no hospital regional de Mossoró, onde a empresa
prestadora de serviço tem uma central de recolhimento dos RSS. Depois, estes resíduos
são encaminhados para a incineração no município de São Gonçalo do Amarante para
posteriormente, terem o material resultante desta queima, encaminhado para o aterro
sanitário Metropolitano no município de Ceará-Mirim.

Quadro 80: Destino, disposição final e fluxo dos RSS coletados


Destino/Disposição Final e Fluxo dos RSS coletados
1 - REGIÃO AGRESTE
Destino/Disposição Final dos RSS
Envio de
Destino/ RSS Município
Item Municípios
Disposição para que recebe o
Final outro RSS
município
São Gonçalo
1 Arez Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
2 Baía Formosa Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
3 Boa Saúde Incinerado Sim
do Amarante
4 Brejinho Incinerado Sim Santo Antonio
São Gonçalo
5 Campo Redondo Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
6 Canguaretama Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
7 Coronel Ezequiel Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
8 Espírito Santo Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
9 Goianinha Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
10 Jaçanã Incinerado Sim
do Amarante
11 Japi NI Não -
São Gonçalo
12 Jundiá Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
13 Lagoa d'Anta Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
14 Lagoa de Pedras Incinerado Sim
do Amarante
15 Lagoa Salgada Incinerado Sim São Gonçalo
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
416
do Amarante
São Gonçalo
16 Lajes Pintadas Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
17 Montanhas Incinerado Sim
do Amarante
18 Monte Alegre Incinerado Sim NI
São Gonçalo
19 Monte das Gameleiras Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
20 Nísia Floresta Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
21 Nova Cruz Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
22 Passa e Fica Incinerado Sim
do Amarante
23 Passagem Incinerado Sim Santo Antonio
São Gonçalo
24 Pedro Velho Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
25 Santa Cruz Incinerado Sim
do Amarante
26 Santo Antônio Incinerado Sim Ceará-Mirim
São Gonçalo
27 São Bento do Trairi Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
28 São José de Mipibú Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
29 São José do Campestre Incinerado Sim
do Amarante
30 Senador Georgino Avelino NI Não -
São Gonçalo
31 Serra Caiada Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
32 Serra de São Bento Incinerado Sim
do Amarante
33 Serrinha NI Sim Santo Antônio
São Gonçalo
34 Sítio Novo Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
35 Tangará Incinerado Sim
do Amarante
36 Tibau do Sul Incinerado Sim Ceará-Mirim
São Gonçalo
37 Várzea Incinerado Sim
do Amarante
38 Vera Cruz NI Sim NI
São Gonçalo
39 Vila Flor Incinerado Sim
do Amarante
Destino/Disposição Final e Fluxo dos RSS coletados
2- REGIÃO ALTO OESTE
Destino/Disposição Final dos RSS
coletados no município
Envio de
Item Municípios Destino/ RSS
Qual
Disposição para
município?
Final outro
município
1 Água Nova Lixão Não -
2 Alexandria Lixão Não -
3 Almino Afonso Lixão Não -
4 Antônio Martins Lixão Não -
5 Apodi Lixão Não -
6 Campo Grande Incinerado Sim São Gonçalo
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
417
do Amarante
São Gonçalo
7 Caraúbas Incinerado Sim
do Amarante
8 Coronel João Pessoa NI NI NI
Cisterna
9 Doutor Severiano improvisada e Não -
queimado
Cisterna
10 Encanto improvisada e Não -
queimado
São Gonçalo
11 Felipe Guerra Incinerado Sim
do Amarante
12 Francisco Dantas Lixão Não -
13 Frutuoso Gomes Lixão Não -
São Gonçalo
14 Governador Dix-Sept Rosado Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
15 Itaú Incinerado Sim
do Amarante
16 Janduís Lixão Não -
Cisterna
17 João Dias improvisada e Não -
queimado
18 José da Penha Lixão Não -
19 Lucrécia Lixão Não -
20 Luís Gomes NI NI
21 Major Sales Lixão Não -
Pau dos
22 Marcelino Vieira Incinerado Sim
Ferros
23 Martins Lixão Não -
São Gonçalo
24 Messias Targino Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
25 Olho-d'Água do Borges Incinerado Sim
do Amarante
26 Paraná Lixão Não -
São Gonçalo
27 Patu Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
28 Pau dos Ferros Incinerado Sim
do Amarante
29 Pilões Lixão Não -
30 Portalegre Lixão Não -
31 Rafael Fernandes Lixão Não -
32 Rafael Godeiro Lixão Não -
33 Riacho da Cruz Lixão Não -
Cisterna
34 Riacho de Santana improvisada e Não -
queimado
35 Rodolfo Fernandes Lixão Não -
São Gonçalo
36 São Francisco do Oeste Incinerado Sim
do Amarante
37 São Miguel NI Não -
São Gonçalo
38 Serrinha dos Pintos Incinerado Sim
do Amarante
39 Severiano Melo Lixão Não -
São Gonçalo
40 Taboleiro Grande Incinerado Sim
do Amarante
41 Tenente Ananias Lixão Não -
42 Umarizal Lixão Não -
43 Venha-Ver Lixão Não -
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418
44 Viçosa Lixão Não -
Destino/Disposição Final e Fluxo dos RSS coletados
2- REGIÃO DE MATO GRANDE
Destino/Disposição Final dos RSS
coletados no município
Envio de
Item Municípios Destino/ RSS
Qual
Disposição para
município?
Final outro
município
São Gonçalo
1 Barcelona Incinerado Sim
do Amarante
2 Bento Fernandes Lixão Não -
São Gonçalo
3 Bom Jesus Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
4 Caiçara do Norte Lixão Não
do Amarante
5 Caiçara do Rio do Vento Incinerado Não -
6 Galinhos NI NI NI
7 Jandaíra Lixão Não -
São Gonçalo
8 Jardim de Angicos Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
9 João Câmara Incinerado NI
do Amarante
São Gonçalo
10 Lagoa de Velhos Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
11 Parazinho Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
12 Pedra Grande Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
13 Poço Branco Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
14 Pureza Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
15 Riachuelo Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
16 Rio do Fogo Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
17 Ruy Barbosa Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
18 Santa Maria Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
19 São Bento do Norte Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
20 São Miguel do Gostoso Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
21 São Paulo do Potengi Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
22 São Pedro Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
23 São Tomé Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
24 Senador Elói de Souza Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
25 Taipu Incinerado Sim
do Amarante
26 Touros Incinerado Sim São Gonçalo
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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
419
do Amarante
Destino/Disposição Final e Fluxo dos RSS coletados
4 - REGIÃO METROPOLITANA
Destino/Disposição Final dos RSS
coletados no município
Envio de
Item Municípios Destino/
RSS Qual
Disposição
para outro município?
Final
município
São Gonçalo
1 Ceará-Mirim Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
2 Extremoz Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
3 Ielmo Marinho Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
4 Macaíba Incinerado Sim
do Amarante
5 Maxaranguape Lixão Sim Ceará-Mirim
São Gonçalo
6 Natal Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
7 Parnamirim Incinerado Sim
do Amarante
8 São Gonçalo do Amarante Incinerado Não -
Destino/Disposição Final e Fluxo dos RSS coletados
5 - REGIÃO SERIDÓ
Destino/Disposição Final dos RSS
coletados no município
Envio de
Item Municípios Destino/ RSS
Qual
Disposição para
município?
Final outro
município
São Gonçalo
1 Acari Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
2 Bodó Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
3 Caicó Incinerado Sim
do Amarante
4 Carnaúba dos Dantas NI NI NI
São Gonçalo
5 Cerro Corá Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
6 Cruzeta Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
7 Currais Novos Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
8 Equador Incinerado Sim
do Amarante
9 Florânia Lixão Não -
São Gonçalo
10 Ipueira Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
11 Jardim de Piranhas Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
12 Jardim do Seridó Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
13 Jucurutu Incinerado Sim
do Amarante
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
420
São Gonçalo
14 Lagoa Nova Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
15 Ouro Branco Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
16 Parelhas Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
17 Santana do Seridó Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
18 São Fernando Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
19 São João do Sabugi Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
20 São José do Seridó Incinerado Sim
do Amarante
21 São Vicente Lixão Não -
São Gonçalo
22 Serra Negra do Norte Incinerado Sim
do Amarante
23 Tenente Laurentino Cruz NI Não -
São Gonçalo
24 Timbaúba dos Batistas Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
25 Triunfo Potiguar Incinerado Sim
do Amarante
Destino/Disposição Final e Fluxo dos RSS coletados
6 - REGIÃO DO ASSÚ
Destino/Disposição Final dos RSS
coletados no município
Envio de
Item Municípios Destino/ RSS
Qual
Disposição para
município?
Final outro
município
São Gonçalo
1 Afonso Bezerra Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
2 Alto do Rodrigues Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
3 Angicos Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
4 Areia Branca Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
5 Assú Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
6 Baraúna Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
7 Carnaubais Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
8 Fernando Pedroza Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
9 Grossos Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
10 Guamaré Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
11 Ipanguaçu Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
12 Itajá Lixão Sim
do Amarante
São Gonçalo
13 Lajes Incinerado Sim
do Amarante

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
421
São Gonçalo
14 Macau Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
15 Paraú Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
16 Pedra Preta Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
17 Pedro Avelino Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
18 Pendências Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
19 Porto do Mangue Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
20 Santana do Matos Incinerado Sim
do Amarante
21 São Rafael NI Não NI
São Gonçalo
22 Serra do Mel Incinerado Sim
do Amarante
São Gonçalo
23 Tibau Incinerado Sim
do Amarante
24 Upanema Incinerado Sim *Mossoró
São Gonçalo
Mossoró Incinerado Sim
do Amarante
Fonte: Brencorp, 2014
NOTA: NI-Não Informado; *Mossoró: armazena e depois transporta para a incineração em S. G.do
Amarante.

Observa-se na figura 80 o fluxo e a disposição final dos Resíduos dos Serviços de


Saúde em todo o território norte-rio-grandense. Afirma-se que a maioria, praticamente
72%, dos municípios destinam seus resíduos para o processo de incineração, cujas as
escórias são dispostas em aterro sanitário. No entanto, uma parcela de 19,2% dispõe
seus RSS diretamente em lixões.
É importante destacar que no Estado, 2,4% dos municípios ainda processam a
queima desses resíduos no próprio local da geração, este tipo de procedimento se
concentra na região do Alto Oeste, nos municípios de Dr. Severiano, Encanto, Riacho de
Santana e João Dias, que também utilizam cisternas improvisadas. Alguns municípios,
6,6%, não informaram a respeito.
Apesar do uso de métodos inadequados de destinação e disposição final dos RSS,
nos últimos anos, o Estado do Rio Grande do Norte obteve avanços bastante
significativos neste setor. As figuras 81 a 89 mostram as diversas situações dos Resíduos
de Serviços de Saúde

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
422
Figura 80: Destino e disposição final dos Resíduos dos Serviços de Saúde. Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
Figura 81: Local de armazenamento de RSS - Figura 82: Acondicionamento de RSS - Apodi
Apodi

Figura 83: Acondicionamento de RSS - Coronel Figura 84: Acondicionamento de RSS - Monte das
Ezequiel Gameleiras

Figura 85: Armazenamento e Acondicionamento Figura 86: Acondicionamento de RSS - Assú


de RSS - Campo Grande

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
424
Figura 87: Transporte de RSS - Santana do Mato

Figura 89: Acondicionamento de RSS -Natal

Figura 88: Armazenamento de RSS - Natal

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
425
4.14 Resíduos de Construção Civil - RCC

A geração de resíduos da construção civil (RCC), os chamados entulhos ou


metralhas, cresce a cada ano, principalmente com o crescimento das grandes
cidades. O levantamento de dados sobre esse tipo de resíduo possibilitou conhecer
a situação existente em apenas alguns municípios do Rio Grande do Norte, isto
porque, a informação em muitos municípios não era consistente e várias vezes, não
havia nenhum dado que pudesse ser fornecido por parte dos representantes das
Prefeituras.

4.14.1 Coleta de Resíduos da Construção Civil - RCC

Devido ao crescimento da geração dos resíduos da construção civil, a coleta


de RCC tem se tornado um grande desafio para quem administra o manejo desse
tipo de resíduo, percebe-se, até mesmo pelas condições apresentadas em ruas e
logradouros, o acúmulo de restos de materiais de construção e entulhos, muitas
vezes em calçadas e terrenos baldios.

4.14.2 Execução do serviço de coleta de Resíduos da Construção Civil

Para a coleta e o transporte dos RCC, os municípios utilizam caminhões tipo


basculantes ou com carroceria, alguns municípios fazem uso de carroças ou outro
tipo de veículo de pequena capacidade.

De acordo com os dados computados, cerca de 82% dos municípios


potiguares afirmaram que executam usualmente a coleta diferenciada dos RCC e
em 15,6% dos municípios não é realizada esta coleta diferenciada. Do total de
municípios consultados, 2,4% não informaram sobre o assunto. A figura 90 mostra
em termos percentuais os municípios que realizam e os que não fazem a coleta
diferenciada dos resíduos da construção civil.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
426
Figura 90: Coleta diferenciada dos Resíduos da Construção Civil – RCC. Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
4.14.3 Cobrança do serviço

Poucos foram os municípios que informaram sobre o valor da cobrança pelo


serviço de coleta dos RCC. Na região Agreste, três municípios informaram os seus
valores de cobrança. O município de Arês cobra o valor de R$ 64,30 (sessenta e
quatro reais e trinta centavos) por caçamba estacionária de 5m³, Nísia Floresta
cobra R$ 325,00 (trezentos e vinte e cinco reais) e Tibau do Sul informou que cobra
R$91,00 (noventa e um reais) por caçamba estacionária de 5m³. Além destes, o
município de Goianinha afirmou que cobra pelo serviço, porém não informou o valor
cobrado. Apenas um município do Alto Oeste informou o quanto cobra por caçamba
estacionária de 5m³: Martins, com o valor de R$100,00 (cem reais). O mesmo
aconteceu com a região Metropolitana, onde Natal informou que cobra R$80 (oitenta
reais) por caçamba de 5m³ e com a região do Seridó, onde o município de Caicó
informou cobrar R$30 (trinta reais) por caçamba estacionária de 5m³. Os municípios
de Baraúna e Tibau, ambos na região do Assú, fazem a cobrança do serviço, porém
não informaram o referido valor.

4.14.4: Quantidades de Resíduos de Construção Civil por Executor da Coleta

O quadro 81 a seguir, expõe as quantidades de RCC por executor da coleta


em cada município do Estado.

Quadro 81: Quantidades de Resíduos de Construção Civil por executor da coleta


1 - REGIÃO AGRESTE
Quantidades de RCC por executor da
coleta
Item Municípios
Empresas Quantidades
especializadas (Ton/ano)
1 Arês Não 3.486,72
2 Baía Formosa Não NI
3 Boa Saúde Sim 768,00
4 Brejinho Não 19.092,00
5 Campo Redondo Sim 4.915.2
6 Canguaretama Não 2.396,00
7 Coronel Ezequiel Não 368,64
8 Espírito Santo Sim 336,00
9 Goianinha Não 1.584,00
10 Jaçanã Não 7.864.32
11 Japi Não 1.474.56
12 Jundiá Não 245,76
13 Lagoa d'Anta Não 614,40
14 Lagoa de Pedras Não 240,00
15 Lagoa Salgada Não 480,00
16 Lajes Pintadas Não 2949.12
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
428
17 Montanhas Não 5.406.18
18 Monte Alegre Não 720,00
19 Monte das Gameleiras Sim NI
20 Nísia Floresta Não 2.694,00
21 Nova Cruz Não 10.560,00
22 Passa e Fica Não 1.843,20
23 Passagem Não 3.276,00
24 Pedro Velho Não NI
25 Santa Cruz Não 22.118,40
26 Santo Antônio Sim 3.774,00
27 São Bento do Trairi Não NI
28 São José de Mipibú Não 921,60
29 São José do Campestre Não 983,00
30 Senador Georgino Avelino Não 1.248,00
31 Serra Caiada Não 1.105,92
32 Serra de São Bento Não 1.728,00
33 Serrinha Não 1.105.92
34 Sítio Novo Não 737,28
35 Tangará NI 864,00
36 Tibau do Sul Não NI
37 Várzea Não NI
38 Vera Cruz Não NI
39 Vila Flor Não 2.211,84
TOTAL 84.396,76
2- REGIÃO ALTO OESTE
Quantidades de RCC por executor da
coleta
Item Municípios
Empresas Quantidades
especializadas (Ton/ano)
1 Água Nova Não 3.600,00
2 Alexandria Não 864,00
3 Almino Afonso Não 1.756,80
4 Antônio Martins Não 748,80
5 Apodi Não 9.600,00
6 Campo Grande Sim NI
7 Caraúbas Não 8.294,40
8 Coronel João Pessoa Não NI
9 Doutor Severiano Não NI
10 Encanto Não 1.728,00
11 Felipe Guerra Não 2.995,00
12 Francisco Dantas Não 1.612,80
13 Frutuoso Gomes Não 691,20
Governador Dix-Sept
14 Não 3.168,00
Rosado
15 Itaú Não NI
16 Janduís Não 2.592,00
17 João Dias Não 192,00
18 José da Penha Não 691,20
19 Lucrécia Não 480,00
20 Luís Gomes Não 960,00
21 Major Sales Não NI
22 Marcelino Vieira Não 612,00
23 Martins Não 921,60
24 Messias Targino Não 2.592,00
25 Olho-d'Água do Borges Não NI
26 Paraná Não NI
27 Patu Não 7.488,00

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
429
28 Pau dos Ferros Sim 4.032,00
29 Pilões Não NI
30 Portalegre Não 960,00
31 Rafael Fernandes Não NI
32 Rafael Godeiro Não 322,88
33 Riacho da Cruz Não NI
34 Riacho de Santana Não 3456
35 Rodolfo Fernandes Não 432,00
36 São Francisco do Oeste Não NI
37 São Miguel Não NI
38 Serrinha dos Pintos Não 1.209,00
39 Severiano Melo Não 432,00
40 Taboleiro Grande Não NI
41 Tenente Ananias Não 1248
42 Umarizal Não NI
43 Venha-Ver Não 998,00
44 Viçosa Não 480,00
TOTAL 65.157,68
2- REGIÃO DE MATO GRANDE
Quantidades de RCC por executor da
coleta
Item Municípios
Empresas Quantidades
especializadas (Ton/ano)
1 Barcelona Não 249,60
2 Bento Fernandes Não 1.248,00
3 Bom Jesus Não 192,00
4 Caiçara do Norte NI 748,80
5 Caiçara do Rio do Vento Não 240,00
6 Galinhos Não NI
7 Jandaíra Não 288,00
8 Jardim de Angicos Não 3.686,40
9 João Câmara Não 840,00
10 Lagoa de Velhos NI 120,00
11 Parazinho NI 748,80
12 Pedra Grande NI 240,00
13 Poço Branco Não 728,00
14 Pureza Não 1.872,00
15 Riachuelo Não 1.497,60
16 Rio do Fogo Sim 748,80
17 Ruy Barbosa Não 499,20
18 Santa Maria Não NI
19 São Bento do Norte Não NI
20 São Miguel do Gostoso Não 1.728,00
21 São Paulo do Potengi NI 5.184,00
22 São Pedro Não 374,40
23 São Tomé Não NI
24 Senador Elói de Souza Não NI
25 Taipu Não 748,80
26 Touros Não 3.600,00
TOTAL 25.582,40
4 - REGIÃO METROPOLITANA
Quantidades de RCC por executor da
coleta
Item Municípios
Empresas Quantidades
especializadas (Ton/ano)
1 Ceará-Mirim Não NI
2 Extremoz NI NI

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
430
3 Ielmo Marinho NI 2.246,40
4 Macaíba NI 32.000,00
5 Maxaranguape NI 432,00
6 Natal Sim 61.858,00
7 Parnamirim Sim NI
8 São Gonçalo do Amarante Não NI
TOTAL 96.536,40
5 - REGIÃO SERIDÓ
Quantidades de RCC por executor da
coleta
Item Municípios
Empresas Quantidades
especializadas (Ton/ano)
1 Acari Não 200,00
2 Bodó Não NI
3 Caicó Não 5.200,00
4 Carnaúba dos Dantas Não 599,04
5 Cerro Corá Não 312,00
6 Cruzeta Não 864,00
7 Currais Novos Não 673,92
8 Equador Não 798,72
9 Florânia Não NI
10 Ipueira Não NI
11 Jardim de Piranhas Não 1.100,00
12 Jardim do Seridó Não 2.080,00
13 Jucurutu Não NI
14 Lagoa Nova Não 399,00
15 Ouro Branco Não 1.863,00
16 Parelhas Não NI
17 Santana do Seridó Não NI
18 São Fernando Não 1.092,00
19 São João do Sabugi Não 960,00
20 São José do Seridó Não 720,00
21 São Vicente Não 2.304,00
22 Serra Negra do Norte Não 7.920,00
23 Tenente Laurentino Cruz Não 350,00
24 Timbaúba dos Batistas Não 1.200,00
25 Triunfo Potiguar Não NI
TOTAL 28.635,68
6 - REGIÃO DO ASSÚ
Quantidades de RCC por executor da
coleta
Item Municípios
Empresas Quantidades
especializadas (Ton/ano)
1 Afonso Bezerra Não 2.995,20
2 Alto do Rodrigues Não 500,00
3 Angicos Não 748,80
4 Areia Branca Não NI
5 Assú Não NI
6 Baraúna Não 6.912,00
7 Carnaubais Não 249,60
8 Fernando Pedroza NI 1.872,00
9 Grossos Não 1.248,00
10 Guamaré Sim NI
11 Ipanguaçu Não NI
12 Itajá Não 1.684,80
13 Lajes Não 960,00
14 Macau Não NI

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
431
15 Paraú Não 748,80
16 Pedra Preta Não 187,20
17 Pedro Avelino Não 3.744,00
18 Pendências Não NI
19 Porto do Mangue Não 600,00
20 Santana do Matos NI 3.993,60
21 São Rafael Não 3.993,60
22 Serra do Mel Não 2.880,00
23 Tibau Sim 1.728,00
24 Upanema Não 2.246,40
TOTAL 37.292,00
Mossoró NI 36.400,00
Fonte: Brencorp, 2014
NOTA: NI-Não Informado

Na figura 91 que segue, é apresentada a distribuição da quantidade de RCC


coletada no Estado do Rio Grande do Norte. Conforme exposto na figura citada, os
municípios que coletam uma quantidade inferior a 1.000 (mil) toneladas de RCC por
ano, são um pouco mais de 35%, um percentual de 27,5% dos municípios
potiguares coletam anualmente, acima de 1.000 (mil) e abaixo de 5.000 (cinco mil)
toneladas de RCC, uma parcela de 3,6% dos municípios afirmam que coletam entre
5.000 (cinco mil) e 10.000 (dez mil) ton/ano de RCC, um percentual de 4,2% dos
municípios potiguares estão na faixa de 10.000 (dez mil) a 50.000 (cinquenta mil)
toneladas; e apenas 0,6% dos municípios do Estado, admitem que coletam acima de
50.000 (cinquenta mil) toneladas de RCC por ano. Contudo, uma parcela
considerável, praticamente 29% dos municípios do Estado, não informou sobre o
referido assunto.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
432
Figura 91: Quantidade de Resíduos da Construção Civil – RCC. Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
433
4.14.5 Destino e disposição final dos RCC

Conforme exposto na figura 92 a seguir, verifica-se que uma parcela mínima


dos municípios possuem área exclusiva para receber os RCC e os resíduos
oriundos de poda, apenas 2,4%, no entanto, a maioria dos municípios norte-rio-
grandenses (53%), informaram que reaproveitam os RCC, cerca de 6% apenas
enterram ou reaproveitam esses resíduos e 9,6% dos municípios disseram descartá-
los em áreas de lixões ou reaproveitá-los.
Ressalta-se que, infelizmente, aproximadamente 30% dos municípios não
divulgaram seus dados sobre o destino e a disposição dos resíduos da construção
civil, o que prejudica a análise, já que tais informações são necessárias para se ter
um quadro real da destinação e da disposição final dos RCC.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
434
Figura 92: Destino e disposição final dos Resíduos da Construção Civil. Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
435
4.15 Resíduos Sólidos Urbanos - RSU

4.15.1 Unidades de Processamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos

Esta é considerada a etapa final do ciclo de limpeza urbana. O processamento


nestas unidades se dá de formas diversas. Geralmente, os resíduos são dispostos,
podendo ser isolados, tratados e inertilizados, de modo a não apresentarem danos ao
meio ambiente e nem risco a saúde humana.
Em termos de áreas de disposição, pode-se dizer que no Estado do RN, as formas
mais empregadas de unidades de processamento são do tipo aterro sanitário e aterro
controlado. Além desses, existem os lixões, áreas com disposição inadequada, a céu
aberto, com presença de animais e de catadores e sem nenhum controle técnico ou
sanitário.
Serão expostas neste item as condições as quais foram encontradas as unidades
de processamento e disposição final dos resíduos sólidos urbanos no Estado, além dos
dados referentes as informações levantadas in loco. Algumas dessas informações estão
pontuadas nos dados apresentados no quadro 82.

Quadro 82: Unidades de processamento e disposição final de Resíduos Sólidos Urbanos


Unidade de processamento de Resíduos Sólidos Urbanos -UPRSU
1 - REGIÃO AGRESTE
Tipo de Unidade Ano de
Nome da
Item Municípios de início da Localização
Localidade
processamento operação
1 Arês Lixão NI Sítio Catanduva Sítio Catanduva
Usina de cana Usina de cana de
2 Baía Formosa Lixão NI
de açúcar açúcar
Próximo ao
3 Boa Saúde Lixão NI Riacho dos NI
Pinheiros
4 Brejinho Lixão NI NI Tanque do Chapéu
Próximo ao Sítio
5 Campo Redondo Lixão 2012 Sítio Cují
Cují
6 Canguaretama Lixão NI Jequi Campo Jequi Campo
Próximo ao
Próximo ao Moro
7 Coronel Ezequiel Lixão 2004 Moro dos
dos Macacos
Macacos
8 Espírito Santo Lixão NI NI Lixão
APA do Piquiri-
9 Goianinha Lixão NI Uma ao lado na NI
Mata Violão
Próximo ao
10 Jaçanã Lixão 2012 Chã da Bulandeira
Bairro Serrinha
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
436
Próximo ao Sítio Próximo ao Sítio
11 Japi Lixão 1990
Picada da Barra Picada da Barra
Distrito de Santa
12 Jundiá Lixão 1994 Distrito de Santa Fé

Às margens da
RN, saída da
Lixão
13 Lagoa d'Anta NI cidade - Vizinho Alto da esperança
ao Alto da
esperança
14 Lagoa de Pedras Lixão NI Lagoa Grande Lagoa Grande
15 Lagoa Salgada Lixão NI Sítio Paturiz Sítio Paturiz
Próximo ao
16 Lajes Pintadas Lixão 1988 Conjunto José NI
do Egito
17 Montanhas Lixão 2006 Serrote Serrote
18 Monte Alegre Lixão NI NI NI
Monte das Comunidade Olho
19 Lixão 2013 NI
Gameleiras D'Água
Área rural de São
Lixão 1 NI NI
20 Nísia Floresta José
Lixão 2 NI NI NI
21 Nova Cruz Lixão NI Bastiões Bastiões
22 Passa e Fica Lixão 2002 Jatobá Jatobá
23 Passagem Lixão NI NI Sítio Cipoal
24 Pedro Velho Lixão NI Distrito ETA Distrito ETA
Próximo ao
25 Santa Cruz Lixão 1998 Bairro Paraíso
Bairro Paraíso
26 Santo Antônio Lixão NI NI Gerônimo
São Bento do
27 Lixão 2009 NI NI
Trairi
São José de Área rural de São
28 Lixão NI NI
Mipibú José
São José do Próximo ao Próximo ao
29 Lixão 2013
Campestre Cruzeiro Cruzeiro
Propriedade do Ex-
Senador Georgino Prõximo a
30 Lixão 2012 Prefeito Sebastião
Avelino estrada carroçal
Soares
Terreno de
31 Serra Caiada Lixão 2012 Terreno de Jailton
Jailton
Serra de São
32 Lixão 2013 Sítio Craibeiras Sítio Craibeiras
Bento
33 Serrinha Lixão 2004
Poço Doce Poço Doce
Comunidade Comunidade
Lixão 1 2006
34 Sítio Novo Carrasco Carrasco
Lixão 2 NI NI NI
Próximo ao
Assentamento
35 Tangará Lixão 1989 Assentamento
Irapuru
Irapuru
36 Tibau do Sul Lixão NI NI NI
37 Várzea Lixão NI NI Riacho do Mel
38 Vera Cruz Lixão NI Papagaio Papagaio
Fazenda
39 Vila Flor Lixão 2010 Fazenda Amparo
Amparo
Unidade de processamento de Resíduos Sólidos Urbanos
2- REGIÃO ALTO OESTE
Tipo de Unidade Ano de
Nome da
Item Municípios de início da Localização
Localidade
processamento operação
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
437
Próximo a RN
que dá acesso Área de expansão
1 Água Nova Lixão NI
ao município de urbana
Água Nova
Margem
esuqerda da RN
117, no sentido
Antônio Martins-
Alexandria,
2 Alexandria Lixão 2000 distando cerca Sitio do Jacú
de 0,56 km da
referida RN e
1,45 do núcleo
urbano de
Alexandria.
Margem direita
da RN 074 no
3 Almino Afonso Lixão 2008 sentido Rafael NI
Godeiro -
Almino Afonfo
Margem
Esuqerda da RN
117, distando
4 Antônio Martins Lixão 2004 cerca de 1,76 Sítio Ramalha
km do inicio da
zona urbana de
Antônio Martins
Margem direirta
da BR-405 no
sentido Apodi-
5 Apodi Lixão 2002 Mossoró - Cantos de Varas
Próximo a
comunidade
Canto de Varas
Sítio Jurema
(margem direita
da BR 226 no
sentido Triunfo
6 Campo Grande Lixão NI Sítio Jurema
potiguar,
distando 400
metros da BR
226
Margem
esquerda da
RN 117 no
7 Caraúbas Lixão NI sentido Sitio Cascalhame
Caraúbas - Gov.
Dix-Sept
Rosado
Próximo a RN
Coronel João
8 Lixão 2009 que dá acesso a Sítio Caetâno
Pessoa
Venha Ver
Lixão 1 2014 NI Pedra do Caboclo
9 Doutor Severiano
Lixão 2 NI NI NI
Margem direita
da RN-177 - no
10 Encanto Lixão 2011 sentido Pau dos Sítio Tataueira
Ferros -
Encanto,
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
438
distando 1,78
km de Ponta da
Serra
Próximo a
11 Felipe Guerra Lixão 2004 comunidade NI
Taboleiro
Margem direita
da RN 177 no
Sítio Coqueiro
sentido Pau dos
12 Francisco Dantas Lixão NI (limites de Pau dos
Ferros -
Ferros)
Francisco
Dantas
Caminho da
Sítio Mombaça de
13 Frutuoso Gomes Lixão NI antiga estrada
Cima
de ferro
Próximo ao
Assentamento
Governador Dix-
14 Lixão 1998 Lorena - Base Lorena
Sept Rosado
Margens da
RN117
Margem direita
da BR 405 no
sentido Itaú -
Apodi, distando
15 Itaú Lixão 2012 Sítio Currais
cerca de 5 km
da sede
municipal de
Itaú
Margem
esquerda da BR
16 Janduís Lixão NI 226 no sentido Riacho da Lanche
Janduis -
Messias Targino
Margem direita
do RN- 077 no
17 João Dias Lixão 1998 sentido João Sítio Caboclo
Dias - Antônio
Martins
Margem
esquerda da
BR-405 no
18 José da Penha Lixão 2013 NI
sentido José da
Penha - Rafael
Fernandes
Margem direita
da BR-072, no Sítio Cacimba da
19 Lucrécia Lixão 1996
sentitdo BR- Vaca
226- Lucrécia
20 Luís Gomes Lixão 2007 Propriedade João Ribeiro
Próximo estra
21 Major Sales Lixão 2014 Lagoa Cercada
carroçal
22 Marcelino Vieira Lixão 2002 Lajes Curral de Pedra
Sítio Cruz das
23 Martins Lixão NI -
Almas
Margem direita
da BR 226, no
24 Messias Targino Lixão NI sentido Patu, Sítio Junco de cima
distando 3km do
centro do
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
439
município
Margem
esquerda da RN
177 no sentido
Olho-d'Água do Olho d'água do
25 Lixão NI Brejo
Borges Borges -
Umarizal,
próximo ao
açude do brejo
Sentido ao
distrito - entrada
26 Paraná Lixão NI à direita - NI
porteira de
madeira
Margem
esquerda da BR
-226 no sentido
Messias
Targino,
27 Patu Lixão 2012 distando 700 Baixa Grande
metros da
referida rodovia
e 1.200 metros
do núcleo
urbano
28 Pau dos Ferros Lixão 1998 NI Malhada da Areia
29 Pilões Lixão NI NI Sítio
Trilha Ecológica
30 Portalegre Lixão NI que dá acesso Torres
ao sítio Torres
Próximo ao
Trevo da BR-
31 Rafael Fernandes Lixão 2012 405 no acesso NI
para Marcelino
Vieira (RN-079)
Margem direita
da RN 074 no
32 Rafael Godeiro Lixão 2008 sentido Rafael NI
Godeiro -
Almino Afonfo
Margem
esquerda da
Sitío Novo
33 Riacho da Cruz Aterro Controlado NI RN-177 no
Horizonte
Sentido Riacho
da Cruz Itaú
Margem direita
da RN-073 no
34 Riacho de Santana Lixão 1980 sentido Pau dos Síto Junco
Ferros Riacho
de Santana
Próximo ao
35 Rodolfo Fernandes Lixão 1999 Sítio Gato
cimitério
Acesso pela BR-
405, próximo à
casa de Chico
São Francisco do
36 Lixão 2004 de Zé Raimundo Sítio Tatu
Oeste
-Margem
esquerda da
referida rodovia
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
440
no sentido a
Apodi.
Próximo a um Sítio Estiva dos
37 São Miguel Lixão NI
bairro Paulino
Serrinha dos
38 Lixão NI NI Sítio Lajes
Pintos
Margem direita
da BR 405 no
39 Severiano Melo Lixão 2013 sentido Sítio Jitirama
Severiano
Melo - Apodi
Rua Pauo do
Rego - Proximo
40 Taboleiro Grande Lixão 1980 Prox.a Área Urbana
ao Sítio
Miguelino
Margem direita
da RN-117 no
41 Tenente Ananias Lixão 2000 sentido Tenente Zona Rural
Ananias -
Paraná
Margem direita
da RN 074 no
42 Umarizal Lixão NI sentido Rafael Sitío Remédio
Godeiro -
Almino Afonfo
Acesso pela
margem direita
mais de
43 Venha-Ver Lixão da RN 177 a 2,0 Sítio Bartolomeu
50 anos
km do início de
zona urbana
Margem
esquerda da RN
44 Viçosa Lixão 1997 177 no sentido Sítio Dormentes
Viçosa -
Portalegre
Unidade de processamento de Resíduos Sólidos Urbanos
3 - REGIÃO MATO GRANDE
Tipo de Unidade Ano de
Nome da
Item Municípios de início da Localização
Localidade
processamento operação
Serra do sapato
a 2km da
1 Barcelona Lixão 1984 estrada pela RN NI
093 sentido São
Tomé
Margem da
rodovia 120 -
2 Bento Fernandes Lixão 2002 sentido 304 e NI
306 - Conjunto
Barreto
3 Bom Jesus Lixão 2010 NI NI
margem direita
da RN 121
Lixão 1 NI sentido Caiçara NI
4 Caiçara do Norte
do
Norte/Jandaíra
Lixão 2 NI NI NI
Caiçara do Rio do A margem da
5 Lixão 1989 NI
Vento rodovia 304
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
441
sentido Mossoró
lado esquerdo
Lixão 1 NI NI Pontal
6 Galinhos Lixão 2 NI NI NI
Lixão 3 NI NI NI
Margem direita
da BR - 406 no
7 Jandaíra Lixão 1960 NI
sentido Jandaíra
- Macau
Sentido Serrinha
a margem da
8 Jardim de Angicos Lixão 2000 NI
estrada do lado
esquerdo
Margem direita
da RN- 023 no
sentido João
9 João Câmara Lixão 1986 Câmara - Bento NI
Fernandes
(Lagoa
vermelha)
10 Lagoa de Velhos Lixão NI NI NI
Margem direita
da RN - 120 no
11 Parazinho Lixão 1994 sentido NI
Parazinho -
João Câmara
Zona rural,
margem
esquerda da RN
12 Pedra Grande Lixão 2004 - 120 NO NI
SENTIDO DE
Pedra Grande a
parazinho
Baixa de São
Miguel -
Margem direita
13 Poço Branco Lixão 2012 da BR406 - no NI
sentido Poço
Branco - João
Camara
Estrada dp
14 Pureza Lixão 2012 rancho (Meu NI
rancho)
Sítio Carnaúba
sentido ao
15 Riachuelo Lixão NI destrito de NI
Potengi
Pequeno
Aterro Sanitário 2004 NI NI
16 Rio do Fogo
Lixão NI NI NI
Sítio Malhada
Grande a
margem da BR
17 Ruy Barbosa Lixão 2006 NI
sentido Ruy
Barbosa -
Barcelona
18 Santa Maria Lixão 2012 NI NI
São Bento do Sentido ao
19 Lixão 1 2012 NI
Norte assentamento:
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
442
Agroda I e II
Lixão 2 NI NI NI
Próximo a
São Miguel do
20 Lixão 1993 fazenda NI
Gostoso
Nogueira
São Paulo do
21 Lixão 2008 Lagoa do Canto NI
Potengi
Margem da
rodovia 226 que
liga São Pedro a
22 São Pedro Lixão 2004 NI
São Paulo do
Potengi - Sítio
Umari
23 São Tomé Lixão 2007 Sítio Barreiro NI
A margem da
Senador Elói de RN 120, sentido
24 Lixão 2010 NI
Souza São Paulo do
Potengi
Margem direita
25 Taipu Aterro Sanitário 2004 da BR 406 no NI
sentido Natal
Santa Luiza
(Maia distrito de
touros) -
26 Touros Lixão 2002 Margem direita NI
da RN 064 no
sentido Touros -
Ceara Mirim
Unidade de processamento de Resíduos Sólidos Urbanos
4 - REGIÃO METROPOLITANA
Tipo de Unidade Ano de
Nome da
Item Municípios de início da Localização
Localidade
processamento operação
Aterro Sanitário
1 Ceará-Mirim Metropolitano da 2004 Ceará-Mirim Massaranduba
BRASECO
Aterro Sanitário
2 Extremoz Metropolitano da NI Ceará-Mirim Massaranduba
BRASECO
Aterro Sanitário
3 Ielmo Marinho Metropolitano da NI Ceará-Mirim Massaranduba
BRASECO
Aterro Sanitário
4 Macaíba Metropolitano da 2005 Ceará-Mirim Massaranduba
BRASECO
Lixão 1 NI Maxaranguape NI
5 Maxaranguape
Lixão 2 NI Maxaranguape NI
Aterro Sanitário
6 Natal Metropolitano da 2004 Ceará-Mirim Massaranduba
BRASECO
Aterro Sanitário
7 Parnamirim Metropolitano da 2004 Ceará-Mirim Massaranduba
BRASECO
Aterro Sanitário
São Gonçalo do
8 Metropolitano da NI Ceará-Mirim Massaranduba
Amarante
BRASECO

Unidade de processamento de Resíduos Sólidos Urbanos

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
443
5 - REGIÃO SERIDÓ -
Tipo de Unidade Ano de
Nome da
Item Municípios de início da Localização
Localidade
processamento operação
Campo de
1 Acari Lixão 1942 Campo de Aviação
Aviação
Área
2 Bodó Lixão NI rua/Prómixo ao NI
Rio
RN 427_Entre
os dois rios
_Caiçó sentido
Jardim de
Piranhas
entrada
proxóimo a
Sítio Riacho do
3 Caicó Lixão 2009 segunda ponte
Meio
à direita -Jardim
de Piranhas
sentido Caicó
entrada no final
da primeira
ponte à
esquerda
Área
Carnaúba dos urbanaPróximo
4 Lixão 1988 Síto São José
Dantas ao Conjunto
Habitacional
Próximo a saída
da cidade -
5 Cerro Corá Lixão 2004 sentido Cerro Sítio Cátole
Corá/Bodó - do
lado direito
Entrada pela
6 Cruzeta Lixão 1991 Sítio Pitombeira
área urbana
As margens da
RN-41 - Sentido
7 Currais Novos Lixão NI Lagoa Nova - NI
Vira-se à
esquerda
Próximo à Área
8 Equador Lixão 1985 Alto Bela Vista
Urbana/Bairro
Sentido Florânia
para São
9 Florânia Lixão NI Vicente - RN - Sítio Umari Preto
Vira à direita -
estrada carroçal
Saindo do
centro passa-se
pelo conjunto
10 Ipueira Lixão 1994 habitacional e NI
anda-se por
estrada carroçal
por 500 metros
Margens da RN-
Jardim de
11 Lixão 1997 288/Saída para Sítio Sobrado
Piranhas
Brejo Cruz
BR-427 -
12 Jardim do Seridó Lixão 2000 Síto Marcas
Sentido Jardim
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
444
à Acari -
percorre-se 4,2
km e converte-
se à esquerda
Jucurutu sentido
Florânia -
13 Jucurutu Lixão NI percorre-se 2km NI
e vira-se à
direita
Área
14 Lagoa Nova Lixão 1998 rural/Próximo a Sítio do Meio
sede
Saída de Ouro
Branco sentido
Varzea-PB após
15 Ouro Branco Lixão 1999 NI
a industria de
cerâmica à
esquerda
As margens da
RN - Sentido
Parelhas à
16 Parelhas Lixão 1974 Sítio Calderão
Equador - Após
a Cerâmica à
direita
Santana do
Seridó sentido
RN-81 -
17 Santana do Seridó Lixão 1996 NI
percorre-se 3km
e vira-se à
direita
Sai pelo centro,
passa-se pelo
18 São Fernando Lixão 2001 NI
açude e vira-se
a esquerda
São João do
Sabugi sentido
Ipueira -
Percorre-se 2,2
km do centro da
São João do Sede e vira-se à
19 Lixão 2009 NI
Sabugi direita próxmia a
lagoa de
estabilização da
CAERN
(margens da
RN)
Entrada pela
RN-288 -
Cruzeta à São
José do Seridó
São José do
20 Lixão 1990 vira à direita - Sítio Melado
Seridó
São José do
Seridó à
Cruzeta vira à
esquerda
Saindo do
Centro - indo
21 São Vicente Aterro Controlado 2011 Sítio Umari
sentido
Comunidade
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
445
Torrão
Margens da BR-
Serra Negra do 427 - Antes de
22 Lixão 1996 NI
Norte chgar à Serra
Negra do Norte
Área rual,
acesso por um
Tenente
23 Lixão 2014 dos bairros de Sítio Capim Assú
Laurentino Cruz
Tenente
Laurentino Cruz
Timbaúba dos
24 Lixão 2008 Sítio Saúdades Sítio Saúdades
Batistas
Sai de Triunfo
até ao Treve -
do Trevo
sentido à
25 Triunfo Potiguar Lixão NI NI
Campo Grande
percorre-se 4,5
km e vira à
direita

Unidade de processamento de Resíduos Sólidos Urbanos

6 - REGIÃO DO ASSÚ
Tipo de Unidade Ano de
Nome da
Item Municípios de início da Localização
Localidade
processamento operação
Próximo ao
1 Afonso Bezerra Lixão NI cemitério NI
público
Margem
Esquerda Da
RN - 118 no
2 Alto do Rodrigues Aterro Controlado 2000 sentido Alto do NI
Rodrigues -
Ipangua
(Tabatinga)
Saindo do
Município/Sentid
o Angicos-
3 Angicos Lixão NI NI
Afonso Bezerra
/margem direita
da RN
Margem direita
da BR-110 no
sentido Areia
4 Areia Branca Lixão 2001 NI
Branca -
Mossoró (Sítio
Casqueira)
Lagoa do
5 Assú Lixão NI NI
Fesseiro
Baixa São
6 Baraúna Lixão 2009 Francisco NI
(Velão)
Sítio Umbuzeiro
7 Carnaubais Lixão 2011 na direção Serra NI
do Mel
Fazenda São
8 Fernando Pedroza Lixão NI NI
Joaquim
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446
Acima de Próxima a
9 Grossos Lixão NI
30 anos Salina Marisco
1 - Baixa da
Jurema,
Margem
esquerda da RN
- 221 no sentido
Lixão 1 NI NI
10 Guamaré Guamaré-
Galinhos / 2-
Baixa do Meio -
próximo a
fazenda Nova
Lixão 2 NI Baixa do Meio Baixa do Meio
Assentamento
Pedro Julião
11 Ipanguaçu Lixão 1994 NI
Filho (Sítio
Arapuá)
Sítio Maracajá,
12 Itajá Lixão NI depois do alto NI
da Cruz Negra
O lixão está
Área de expansão
13 Lajes Lixão NI situado à 4 km
urbana
na zona rural
Cohab -
Margem direita
da BR - 406 - no
sentido de
14 Macau Lixão 2004 NI
Macau -
Guamaré (Prox
ao campus do
IFRN - Macau)
500 metros da
15 Paraú Lixão NI RN 233 sentido NI
Assú
Sítio Caatinga
de Areia à 4 km
16 Pedra Preta Lixão 2012 NI
do centro
urbano
Próximo ao
cemitério
17 Pedro Avelino Lixão NI NI
sentido baixa do
meio
Margem
esquerda da RN
18 Pendências Lixão 2000 - 118 no sentido NI
Pendência -
Macau
19 Porto do Mangue Lixão NI NI NI
Pedra rochada,
20 Santana do Matos Lixão NI estrada do NI
Bunfão
2 Km do centro
urbano, sentido
21 São Rafael Lixão NI Santana do Sítio Porcino
Matos. Sítio
porcino
22 Serra do Mel Lixão 2009 Vila Brasília NI
Margem direita
23 Tibau Lixão 1990 NI
da RN - 013
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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
447
(Rota do sol) no
sentido tibau -
Mossoró
(Assentamento
Lagoa de Salsa)
24 Upanema Lixão NI NI NI
Margem direita
Aterro Sanitário
da BR 110,
Mossoró da Cidade de 2006 Zona Rural
sentido Areia
Mossoró
Branca
Fonte: Brencorp, 2014
NOTA: NI-Não Informado

Conforme o que está exposto no quadro anterior, alguns municípios possuem


mais de uma área de lixão. Nove municípios, ou seja, 5,4% dos municípios norte-rio-
grandenses, possuem em seus territórios mais de uma unidade de processamento de
resíduos do tipo lixão. Os municípios de Nísia Floresta, Sítio Novo, Doutor Severiano,
Caiçara do Norte, São Bento do Norte, Maxaranguape e Guamaré, registram duas áreas
de lixões em cada um deles. O município de Galinhos é o único que possui três áreas de
lixões.
O Estado conta atualmente com dois aterros controlados operando. Um no
município de Alto do Rodrigues e outro em São Vicente. Conta também com dois aterros
sanitários, um deles é o Aterro Sanitário Metropolitano de Natal (ASMN), que está
localizado no município de Ceará-Mirim recebendo resíduos de 9 (nove) municípios:
Ceará-Mirim, Extremoz, Ielmo Marinho, Macaíba, Natal, Parnamirim, São Gonçalo do
Amarante, Rio do Fogo e Taipu. Além deste, existe o Aterro Sanitário da Cidade de
Mossoró (ASCM) que atende somente o município de Mossoró.
Ressalta-se que atualmente o município de Maxaranguape deixou de enviar os
seus resíduos para o ASMN, passando a destiná-los em um lixão no seu prório território.
E o município de Rio do Fogo e Taipu passaram a descartar os seus resíduos no ASMN.
Devido a esta nova situação, um novo cenário se desenho no Rio Grande do Norte.

4.15.2 Características das Unidades de Processamento

As características das unidades de processamento, no caso das áreas de lixões,


são apontadas nas particularidades levantadas in loco que se referem basicamente à
queima de resíduos a céu aberto; presença de animais (porcos, cavalos, vacas, etc.);
domicílios de catadores na área da unidade e se esses domicílios são fixos ou

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
448
temporários; a existência de vala de RSS na área e se os mesmos são queimados; e se
há um espaço reservado para material resultante das podações.
No que concerne aos aterros, foram levantados dados referentes ao cercamento
(isolamento) da área, instalações administrativas ou de apoio aos trabalhadores,
impermeabilização da base do aterro (com argila ou manta), drenagem de gases,
aproveitamento dos gases drenados, sistema de drenagem do líquido percolado
(chorume), unidade de tratamento de chorume na área interna ou externa da unidade,
recirculação de chorume, sistema de drenagem de águas pluviais, vigilância diurna e
noturna na área, e por fim, o monitoramento ambiental da unidade.
O quadro 83 a seguir, mostra as características de cada unidade de
processamento visitada pelos técnicos da equipe.

Quadro 83: Características das Unidades de Processamento do tipo Lixão


Características das Unidades de Processamento - LIXÃO
1 - REGIÃO AGRESTE
Características do Lixão
Item Municípios Qe Pr Do Do Vl Qe Ar
Cer
RSU An Fx Tp RSS RSS Pd
1 Arês NI Sim Sim Sim Sim Não Não Não
2 Baía Formosa NI Não Sim Não Sim Não Não Não
3 Boa Saúde Sim Sim Sim Não Não Não Não Não
4 Brejinho NI Sim Sim Não Não Não Não NI
5 Campo Redondo Não Sim Não Não Não Não Não Não
6 Canguaretama NI Sim Sim Sim Sim Não Não Não
7 Coronel Ezequiel Não Não Não Não Não Não Não Não
8 Espírito Santo NI Não Sim Não Sim Não Não Não
9 Goianinha NI Sim Sim Sim Sim Não Não Não
10 Jaçanã Não Sim Sim Não Não Não Não Não
11 Japi Não Sim Não Não Não Não Não Não
12 Jundiá Não Não Sim Não Não Não Não Não
13 Lagoa d'Anta Sim Sim Não Não Não Não Não Não
14 Lagoa de Pedras Sim Sim Não Não Não Não Não Não
15 Lagoa Salgada NI Sim Não Não Não Não Não Não
16 Lajes Pintadas Sim Não Sim Não Sim Não Não Não
17 Montanhas Sim Não Não Não Não Não Não Não
18 Monte Alegre Sim Não Sim Não Não Não Não Sim
19 Monte das Gameleiras Não Não Sim Não Não Não Não Não
Não Sim Sim Sim Sim Sim NI NI
20 Nísia Floresta
Não NI NI NI NI NI NI NI
21 Nova Cruz Sim Sim Sim Não Sim Não Não Não
22 Passa e Fica Sim Sim Não Não Não Não Não Não
23 Passagem NI Sim Sim Não Não Não Não Sim
24 Pedro Velho NI Sim Sim Não Sim NI NI Sim
25 Santa Cruz Sim Sim Sim Não Não Não Não Não
26 Santo Antônio NI Sim Sim Não Sim Não Não Sim
27 São Bento do Trairi Sim Sim Não Não Não Não Não Não
28 São José de Mipibú NI Sim Sim Sim Sim Não Não Não
São José do
29 Sim Sim Sim Não Sim Não Não Não
Campestre
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
449
Senador Georgino
30 Não Não Não Não Não Não Não Não
Avelino
31 Serra Caiada Sim Sim Não Não Não Não Não Não
32 Serra de São Bento Sim Sim Não Não Não Não Não Não
33 Serrinha Sim Sim Sim Não Não Não Não Não
Sim Não Sim Não Não Não Não Não
34 Sítio Novo
NI NI NI NI NI NI NI NI
35 Tangará Sim Sim Sim Não Sim Não Não Não
36 Tibau do Sul Não Não Não Não Sim Não Não Não
37 Várzea Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não
38 Vera Cruz Sim Sim Sim Não Não Não Não Não
39 Vila Flor Sim Não Sim Não Não Não Não Não
Características das Unidades de Processamento - LIXÃO
2- REGIÃO ALTO OESTE
Características do Lixão
Item Municípios Qe Pr Do Do Vl Qe Ar
Cer
RSU An Fx Tp RSS RSS Pd
1 Água Nova Não Sim Não Não Não Não Não Não
2 Alexandria Não Não Sim Não Sim Sim Não Não
3 Almino Afonso Sim Sim Sim Não Não Sim Sim Não
4 Antônio Martins Sim Sim Não Não Não Sim Sim Não
5 Apodi Sim Sim Sim Não Não Sim Não Não
6 Campo Grande Sim Sim Não Não Sim Não Não Não
7 Caraúbas Sim Sim Sim Não Sim Não Não Não
8 Coronel João Pessoa Não Sim Não Não Não Não Não Não
Sim Sim Não Não Não Não Não Não
9 Doutor Severiano
NI NI NI NI NI NI NI NI
10 Encanto Sim Não Não Não Não Não Não Sim
11 Felipe Guerra Não Sim Sim Não Não Não Não Não
12 Francisco Dantas Sim Sim Não Não Não Não Não Não
13 Frutuoso Gomes Não Não Sim Não Não Não Sim Não
Governador Dix-Sept
14 Não Não Sim Não Sim Não Não Não
Rosado
15 Itaú Sim Sim Sim Não Sim Não Não Não
16 Janduís Sim Não Sim Não Sim Sim Sim Sim
17 João Dias Não Sim Sim Não Não Não Não Não
18 José da Penha Sim Sim Não Não Não Não Não Não
19 Lucrécia Sim Sim Não Não Não Sim Sim Sim
20 Luís Gomes Não Não Não Não Não Não Não Não
21 Major Sales Sim Sim Não Não Não Não Não Sim
22 Marcelino Vieira Sim Sim Não Não Sim Não Não Não
23 Martins Sim Sim Sim Não Não Não Não Não
24 Messias Targino Sim Sim Não Não Sim Não Não Não
Olho-d'Água do
25 Sim Sim Não Não Sim Não Não Não
Borges
26 Paraná Não Sim Não Não Não Não Sim Não
27 Patu Sim Sim Não Não Sim Não Não Sim
28 Pau dos Ferros Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não
29 Pilões Sim Sim Não Não Não Não Sim Não
30 Portalegre Sim Sim Não Não Não Sim Sim Não
31 Rafael Fernandes Sim Sim Sim Não Não Sim Não Não
32 Rafael Godeiro Sim Sim Sim Não Não Sim Sim Não
33 Riacho da Cruz Não Não Não Não Não Não Não NI
34 Riacho de Santana Sim Sim Sim Não Não Não Não Não
35 Rodolfo Fernandes Sim Não Não Não Não Sim Não Não
36 São Francisco do Sim Sim Não Não Não Não Não Não

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
450
Oeste
37 São Miguel Sim Sim Não Não Não Não Não Não
38 Serrinha dos Pintos Sim Sim Não Não Não Não Não Não
39 Severiano Melo Sim Sim Não Não Sim Não Não Não
40 Taboleiro Grande Sim Sim Sim Não Não Não Não Não
41 Tenente Ananias Não Sim Sim Não Sim Não Sim Não
42 Umarizal Sim Sim Não Não Não Sim Sim Não
43 Venha-Ver Sim Não Não Não Não Não Sim Não
44 Viçosa Sim Sim Não Não Não Sim Sim Não
Características das Unidades de Processamento - LIXÃO
3 - REGIÃO MATO GRANDE
Características do Lixão
Item Municípios Qe Pr Do Do Vl Qe Ar
Cer
RSU An Fx Tp RSS RSS Pd
1 Barcelona Sim Sim Não Não Sim Não Sim Não
2 Bento Fernandes Não Sim Sim Não Sim Não Não Não
3 Bom Jesus Sim Sim Não Não Sim Não Não Sim
Não Sim Sim Não Sim Não Sim Não
4 Caiçara do Norte
Não NI NI NI NI NI NI NI
Caiçara do Rio do
5 Não Sim Sim Não Não Não Não Não
Vento
Não NI NI NI NI NI NI NI
6 Galinhos Não NI NI NI NI NI NI NI
Não NI NI NI NI NI NI NI
7 Jandaíra Sim Sim Não Não Não Não Não Não
8 Jardim de Angicos Não Sim Sim Não Não Não Não Não
9 João Câmara Sim Sim Sim Não Não Não Não Não
10 Lagoa de Velhos Não Sim Sim Não Não Não Não Não
11 Parazinho Sim Sim Não Não Não Não Não Não
12 Pedra Grande Sim Sim Não Não Sim Não Não Não
13 Poço Branco Sim Sim Não Não Não Não Não Não
14 Pureza Sim Sim Não Não Não Não Não Não
15 Riachuelo Não Sim Não Não Não Não Não Não
- - - - - - - -
16 Rio do Fogo
NI NI NI NI NI NI NI NI
17 Ruy Barbosa Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não
18 Santa Maria Não Sim Sim Não Não Não Não Não
Não Sim Sim Não Não Não Não Não
19 São Bento do Norte
NI NI NI NI NI NI NI NI
São Miguel do
20 Sim Sim Sim Não Não Não Não Não
Gostoso
21 São Paulo do Potengi Sim Sim Sim Não Sim Não Não Não
22 São Pedro Não Sim Sim Não Sim Não Não Não
23 São Tomé Não Sim Sim Não Não Não Não Não
24 Senador Elói de Souza Não Sim Sim Não Não Não Não Não
25 Taipu NI NI NI NI NI NI NI NI
26 Touros Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não
Características das Unidades de Processamento - LIXÃO
4 - REGIÃO METROPOLITANA
Características do Lixão
Item Municípios Qe Pr Do Do Vl Qe Ar
Cer
RSU An Fx Tp RSS RSS Pd
1 Ceará-Mirim NI NI NI NI NI NI NI NI
2 Extremoz NI NI NI NI NI NI NI NI
3 Ielmo Marinho NI NI NI NI NI NI NI NI

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
451
4 Macaíba NI NI NI NI NI NI NI NI
Não Sim NI NI NI NI NI NI
5 Maxaranguape
NI NI NI NI NI NI NI NI
6 Natal NI NI NI NI NI NI NI NI
7 Parnamirim NI NI NI NI NI NI NI NI
São Gonçalo do
8 NI NI NI NI NI NI NI NI
Amarante
Características das Unidades de Processamento - LIXÃO
5 - REGIÃO SERIDÓ
Características do Lixão
Item Municípios Qe Pr Do Do Vl Qe Ar
Cer
RSU An Fx Tp RSS RSS Pd
1 Acari Não Sim Não Não Não Não Não Não
2 Bodó Não Sim Não Não Não Não Não Não
3 Caicó Sim Não Não Não Não Não Não Sim
4 Carnaúba dos Dantas Não Sim Não Não Sim Não Não Não
5 Cerro Corá Sim Não Sim Não Sim Não Não Não
6 Cruzeta Sim Não Sim Não Sim Não Não Não
7 Currais Novos Sim Sim Não Não Sim Não Não Não
8 Equador Sim Sim Sim Não Não Não Não Não
9 Florânia Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Não
10 Ipueira Sim Sim Não Não Não Não Não Não
11 Jardim de Piranhas Não Sim Não Não Sim Não Não Não
12 Jardim do Seridó Sim Não Não Não Não Não Não Não
13 Jucurutu Sim Não Não Não Sim Não Não Não
14 Lagoa Nova Sim Não Sim Não Sim Não Não Sim
15 Ouro Branco Sim Não Não Não Não Não Não Não
16 Parelhas Sim Não Sim Não Sim Não Não Não
17 Santana do Seridó Sim Não Sim Não Não Não Não Não
18 São Fernando Sim Não Não Não Sim Não Não Não
19 São João do Sabugi Sim Não Não Não Não Não Não Não
20 São José do Seridó Não Não Não Não Não Não Não Não
21 São Vicente Sim Não Não Sim Não Sim Não Sim
22 Serra Negra do Norte Sim Não Não Não Sim Não Não Não
Tenente Laurentino
23 Sim Não Não Não Não Não NI Não
Cruz
24 Timbaúba dos Batistas Sim Sim Não Não Não Não Não Não
25 Triunfo Potiguar Sim Sim Não Não Não Não Não Não
Características das Unidades de Processamento - LIXÃO
6 - REGIÃO DO ASSÚ
Características do Lixão
Item Municípios Qe Pr Do Do Vl Qe Ar
Cer
RSU An Fx Tp RSS RSS Pd
1 Afonso Bezerra Sim Sim Sim Não Sim Não Não Não
2 Alto do Rodrigues Não Não Não Não Não Não Não Não
3 Angicos Não Sim Sim Não Sim Não Não Não
4 Areia Branca Sim Sim Sim Não Não Não Não Não
5 Assú NI Sim Sim Não Sim Não Não Não
6 Baraúna Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não
7 Carnaubais Sim Sim Sim Não Sim Não Não Não
8 Fernando Pedroza Não Sim Sim Não Sim Não Não Não
9 Grossos Sim Sim Sim Não Sim Não Não Não
*Sim Sim Não Não Sim NI Não Não
10 Guamaré
Não NI NI NI NI NI NI NI
11 Ipanguaçu Sim Sim Não Não Não Não Não Não

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
452
12 Itajá Não Sim Sim Sim Não Sim Sim Não
13 Lajes Não Sim Sim Não Sim Não Sim Sim
14 Macau Sim Não Sim Não Sim Não Não Não
15 Paraú Não Sim Sim Não Não Não Não Não
16 Pedra Preta Não Sim Sim Não Não Não Não Não
17 Pedro Avelino Sim Sim Não Sim Não Não Não Não
18 Pendências Não Não Não Não Sim Não Não Não
19 Porto do Mangue Não Sim SIm Não Não Não Não Não
20 Santana do Matos Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não
21 São Rafael Não Sim Sim Não Não Sim Sim Não
22 Serra do Mel Sim Sim Sim Não Sim Não Não Não
23 Tibau Sim Não Não Não Não Não Não Não
24 Upanema NI NI NI NI NI NI NI NI
Mossoró NI NI NI NI NI NI NI NI
Fonte: Brencorp, 2014
*Muro e Cerca
LEGENDA: NI - Não Informado; Cer - Cercamento; Qe RSU - Queima de Resíduos Sólidos Urbanos; Pr An
- Presença de Animais; Do Fx - Domicilio Fixo no local; Do Tp - Domicilio Temporário no local; Vl RSS -
Vala de Resíduos de Unidade de Saúde -RSS; Qe RSS - Queima de RSS; Ar Pd - Área de Podação.

De acordo com os dados expostos, denota-se que as áreas de lixões existentes


no RN apresentam praticamente, todas as características inadequadas e negativas que
comprometem a qualidade deste tipo de unidade, provocando grande danos e
degradação ambiental. Por outro lado, ao serem avaliadas as particularidades expostas
no quadro anterior, das áreas de aterros controlados e dos aterros sanitários que operam
no Estado, demonstra-se o cuidado com as estruturas para que não venham danificar o
meio ambiente.
Vale ressaltar que alguns dos aterros controlados que foram implantados no Rio
Grande do Norte, cerca de 12 unidades, como é o caso dos municípios de Alto do
Rodrigues, Caraúbas, Areia Branca, Macau, Guamaré, Currais Novos, dentre outros,
transformaram-se com o passar dos anos em lixões. Apesar de muitas dessas áreas
receberem recursos financeiros para sua instalação, o que acontece na maioria das vezes
é a falta de gestão adequada e de recursos financeiros necessários para a operação,
manutenção e monitoramento dessas unidades de processamento de resíduos.
A figura 93 a seguir, aponta de uma forma espacial, as unidades de
processamento de RSU nos municípios do Estado. Verifica-se que o Estado conta
atualmente com 165 (cento e sessenta e cinco) áreas de lixões que recebem resíduos e
rejeitos diariamente, oriundos da coleta domiciliar. Vale destacar, que todas as áreas
registradas neste documento, foram indicadas pela própria secretaria responsável pelo
serviço de limpeza urbana em cada município.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
453
Assim, pode-se dizer que 93% dos municípios destinam seus resíduos para lixões
existentes em seu próprio território, enquanto que apenas 1,2% dos municípios possuem
e destinam seus resíduos para aterros controlados, a percentagem de aterros sanitários é
um pouco maior, 6%, porém ainda muito baixa.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
454
Figura 93: Unidades de processamento de resíduos sólidos urbanos. Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
Em meio a este cenário, vislumbra-se para os próximos anos mudanças
importantes no Estado, isto porque dois municípios estão implantando em seus territórios
mais dois aterros. Este fato foi averiguado pela equipe de campo em suas visitas in loco.
Os municípios contemplados são: Upanema (aterro sanitário de pequeno porte) na região
do Assú; e Riacho da Cruz no Alto (aterro em valas) Oeste ambos em processo de
implantação.

4.15.3 Áreas de Transbordo de RSU

A Estação de Transbordo de Resíduos (ETR) tem como finalidade receber,


armazenar temporariamente e transferir os resíduos sólidos para as unidades de destino
e disposição final. No estado do Rio Grande do Norte encontram-se em operação apenas
duas dessas estações. Um destas unidades opera em Natal e a outra no município de
Macaíba.
A ETR de Natal entrou em operação no ano de 2004 de forma improvisada,
devido a dois fatores importantes na época: o encerramento das atividades de disposição
dos resíduos na área de lixão em Cidade Nova, onde a ETR está localizada, e também,
devido ao inicio da operação do aterro sanitário metropolitano de Natal, que está
localizado a cerca de 28 (vinte e oito) km no município de Ceará-Mirim. No entanto, a ETR
permanece em operação até os dias de hoje em Cidade Nova, a cerca de 16 (desseseis)
anos, passando por alguns reparos, enquanto não se implanta a definitiva, cujo projeto já
existe.
Uma outra informação importante é que também está prevista, para o município
de Parnamirim, uma unidade que deverá ser instalada em breve.
As figuras de 94 a 97 mostram as referidas ETR que estão operando no Estado.

Figura 94: Início da operação da ETR em Natal. Figura 95: ETR de Natal em operação
(Fonte: SILVA, 2004) (Fonte: SILVA, 2011)
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
456
Figura 96: Recepção da ETR em Macaíba Figura 97: Visão interna da ETR em Macaíba

4.15.4 Máquinas e Equipamentos Utilizados nas Unidades

Quanto aos tipos de máquinas e equipamentos utilizados comumente em unidades


de processamento, poucas tem uso nas áreas de disposição final de resíduos.
Por regiões, e consultando as informações colhidas, calcula-se que a região do
Agreste, 30 (trinta) municípios informaram que utilizam máquina do tipo trator em cada
município. Na região do Alto Oeste, 8 (oito) municípios operam com esse tipo de máquina
também. Enquanto, em Mato Grande e no Seridó, apenas 2 (dois) municípios de cada
região informaram que usam máquinas nas unidades de processamento. A região do
Assú aparece com 4 (quatro) municípios fazendo uso do trator. A região Metropolitatana é
a que opera mais veículos e equipamentos, diz usar 10 (dez) dessas máquinas, que se
concentram no aterro metropolitano de Natal. Lembrando também que as máquinas
utilizadas no aterro da cidade de Mossoró, perfazem um total de 5 (cinco).
Poucos foram os municípios (3,6%) que informaram sobre o tipo de veículos e
equipamentos utilizados nas unidades de processamento do tipo lixão. Os municípios de
Marcelino Vieira, Rui Barbosa, São Miguel do Gostoso, Acari, informaram utilizar trator
com lâmina. O município de Patu utiliza o trator patrol e Areia Branca faz uso de um trator
esteira. Geralmente, esses equipamentos pertencem a Prefeitura Municipal ou a
empresas contratadas por ela.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
457
4.15.5 Distâncias Consideráveis em Relação as Unidades

Tido como um dos fatores fundamentais para a análise dos sistemas de limpeza,
a distância da unidade de disposição de resíduos em relação aos núcleos urbanos, é uma
variável que influencia diretamente sobre os custos de limpeza, na própria logística
aplicada à coleta de resíduos, no transporte e até mesmo no isolamento dos resíduos em
relação aos núcleos urbanos.
É interessante ressaltar que as unidades de processamento que estão instaladas
nas proximidades dos núcleos urbanos podem causar a proliferação de vetores, além de
atrair animais como suínos, bovinos e caprinos, que podem posteriormente ser
consumidos pela própria população.
No que tange à distância em relação aos corpos d’água, constatou-se que muitos
municípios têm as suas Áreas de Disposição de Resíduos Sólidos (ADRS) implantadas
nas proximidades de corpos hídricos, como barreiros e pequenos riachos, o que
compromete a qualidade desses recursos. No quadro 84 abaixo, são apontadas as
distâncias aproximadas das ADRS em relação aos núcleos urbanos e aos corpos d’água.

Quadro 84: distância da ADRS em relação ao núcleo urbano e aos corpos d’água
Distâncias consideradas em relação as ADRS
1 - REGIÃO AGRESTE
Distâncias consideradas
Distância
Distância em
em relação
Item Municípios relação aos
ADRS ao núcleo
corpos de
urbano
água (km)
(km)
4
(área da bacia
1 Arês Lixão 12
hidrográfica
do Rio Sapê
2 Baía Formosa Lixão 16 NI
3 Boa Saúde Lixão 4 NI
4 Brejinho Lixão 10 NI
2
5 Campo Redondo Lixão 2
(Açude Cují)
6 Canguaretama Lixão 7 5
0,5
(Rio de Zé
7 Coronel Ezequiel Lixão 3
Tomé ou Rio
da Prefeitura)
8 Espírito Santo Lixão 6 5
9 Goianinha Lixão 10 5
10 Jaçanã Lixão 5 NI
11 Japi Lixão 2 0,3
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
458
(Riacho da
Lama)
12 Jundiá Lixão 4 NI
13 Lagoa d'Anta Lixão 2 NI
14 Lagoa de Pedras Lixão 3 NI
15 Lagoa Salgada Lixão 1 0,5
0,4
16 Lajes Pintadas Lixão 1 (Riacho
Tapera)
3
17 Montanhas Lixão 8
(barreiro)
18 Monte Alegre Lixão 7 NI
19 Monte das Gameleiras Lixão 2 0,1
Lixão 1 11 8
20 Nísia Floresta
Lixão 2 - -
21 Nova Cruz Lixão 6 -
0,5
22 Passa e Fica Lixão 2
(açude)
23 Passagem Lixão 1 NI
5
(bacia
24 Pedro Velho Lixão 7
hidrográfica
do Rio Jacú)
25 Santa Cruz Lixão 3 NI
26 Santo Antônio Lixão 4 NI
0,8
27 São Bento do Trairi Lixão 2
(barreiro)
28 São José de Mipibú Lixão 13 8
5
29 São José do Campestre Lixão 2 (Açude
Salgado)
30 Senador Georgino Avelino Lixão 2 -
31 Serra Caiada Lixão 2 NI
32 Serra de São Bento Lixão 2 2
33 Serrinha Lixão 2 NI
Lixão 1 3 NI
34 Sítio Novo
Lixão 2 NI NI
1
35 Tangará Lixão 3 (Rio Manoel
Maria)
36 Tibau do Sul Lixão 7 NI
37 Várzea Lixão 7 NI
38 Vera Cruz Lixão 5 NI
39 Vila Flor Lixão 4 2
Distâncias consideradas em relação as ADRS
2- REGIÃO ALTO OESTE
Distâncias consideradas
Distância
Distância em
em relação
Item Municípios relação aos
ADRS ao núcleo
corpos de
urbano
água (km)
(km)
1 Água Nova Lixão 1 1
2 Alexandria Lixão 2 0,6
3 Almino Afonso Lixão 3 0,1
4 Antônio Martins Lixão 3 0,2
5 Apodi Lixão 6 4
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
459
6 Campo Grande Lixão 6 3
7 Caraúbas Lixão 4 NI
8 Coronel João Pessoa Lixão 3 NI
Lixão 1 3 0,2
9 Doutor Severiano
Lixão 2 NI NI
10 Encanto Lixão 5 0,1
11 Felipe Guerra Lixão 6 6
12 Francisco Dantas Lixão 1 0,3
13 Frutuoso Gomes Lixão 3 0,2
14 Governador Dix-Sept Rosado Lixão 14 15
15 Itaú Lixão 5 -
16 Janduís Lixão 2 0,1
17 João Dias Lixão 1 0,4
18 José da Penha Lixão 4 0,5
19 Lucrécia Lixão 4 2
20 Luís Gomes Lixão 12 NI
21 Major Sales Lixão 3 1,5
22 Marcelino Vieira Lixão 2 4
23 Martins Lixão 5 NI
24 Messias Targino Lixão 3 NI
25 Olho-d'Água do Borges Lixão 2 0,5
26 Paraná Lixão 3 3
27 Patu Lixão 1 0,4
28 Pau dos Ferros Lixão 7 0,7
29 Pilões Lixão 2 NI
30 Portalegre Lixão 2 0,7
31 Rafael Fernandes Lixão 4 NI
32 Rafael Godeiro Lixão 3 0,1
Aterro
33 Riacho da Cruz 3 0,5
Controlado
34 Riacho de Santana Lixão 2 0,5
35 Rodolfo Fernandes Lixão 2 0,4
36 São Francisco do Oeste Lixão 5 NI
37 São Miguel Lixão 1 NI
38 Serrinha dos Pintos Lixão 4 2
39 Severiano Melo Lixão 5 NI
40 Taboleiro Grande Lixão 1 0,1
41 Tenente Ananias Lixão 6 0,2
42 Umarizal Lixão 4 0,5
43 Venha-Ver Lixão 4 NI
44 Viçosa Lixão 2 0,5
Distâncias consideradas em relação as ADRS
3- REGIÃO DE MATO GRANDE
Distâncias consideradas
Distância
Distância em
em relação
Item Municípios relação aos
ADRS ao núcleo
corpos de
urbano
água (km)
(km)
1 Barcelona Lixão 6 1
2 Bento Fernandes Lixão 1 NI
3 Bom Jesus Lixão 5 NI
Lixão 1 2 NI
4 Caiçara do Norte
Lixão 2 NI NI
5 Caiçara do Rio do Vento Lixão 1 NI
6 Galinhos Lixão 1 2 0,2

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
460
Lixão 2 NI NI
Lixão 3 NI NI
7 Jandaíra Lixão 2 NI
8 Jardim de Angicos Lixão 1 NI
9 João Câmara Lixão 3 NI
10 Lagoa de Velhos Lixão 2 0,3
11 Parazinho Lixão 1 0,2
12 Pedra Grande Lixão 3 NI
13 Poço Branco Lixão 18 NI
14 Pureza Lixão 6 NI
15 Riachuelo Lixão 3 NI
Aterro
Sanitário em 6 NI
16 Rio do Fogo
Ceará Mirim
Lixão NI NI
17 Ruy Barbosa Lixão 3 NI
18 Santa Maria Lixão 2 NI
Lixão 1 2 0,9
19 São Bento do Norte
Lixão 2 NI NI
20 São Miguel do Gostoso Lixão 3 NI
21 São Paulo do Potengi Lixão 5 1
22 São Pedro Lixão 2 1
23 São Tomé Lixão 3 NI
24 Senador Elói de Souza Lixão 1 NI
Aterro
25 Taipu Sanitário em 6 NI
Ceará Mirim
26 Touros Lixão 20 NI
Distâncias consideradas em relação as ADRS
4 - REGIÃO METROPOLITANA
Distâncias consideradas
Distância
Distância em
em relação
Item Municípios relação aos
ADRS ao núcleo
corpos de
urbano
água (km)
(km)
Aterro
1 Ceará-Mirim 6 NI
Sanitário
Aterro
2 Extremoz 6 NI
Sanitário
Aterro
3 Ielmo Marinho 6 NI
Sanitário
Aterro
4 Macaíba 6 NI
Sanitário
Lixão 1 1 NI
5 Maxaranguape
Lixão 2 NI NI
Aterro
6 Natal 6 NI
Sanitário
Aterro
7 Parnamirim 6 NI
Sanitário
Aterro
8 São Gonçalo do Amarante 6 NI
Sanitário
Distâncias consideradas em relação as ADRS
5 - REGIÃO SERIDÓ
Distâncias consideradas
Item Municípios
ADRS Distância Distância em
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
461
em relação relação aos
ao núcleo corpos de
urbano água (km)
(km)
1 Acari Lixão 5 0,6
2 Bodó Lixão 1 0,1
3 Caicó Lixão 6 0,73
4 Carnaúba dos Dantas Lixão NI NI
5 Cerro Corá Lixão 2 0,4
6 Cruzeta Lixão 2 0,2
7 Currais Novos Lixão 1 0,5
8 Equador Lixão 0 175,0
9 Florânia Lixão 6 2,0
10 Ipueira Lixão 0 0,6
11 Jardim de Piranhas Lixão 1 NI
12 Jardim do Seridó Lixão 5 NI
13 Jucurutu Lixão 3 0,6
14 Lagoa Nova Lixão 1 0,2
15 Ouro Branco Lixão 2 0,4
16 Parelhas Lixão 2 0,2
17 Santana do Seridó Lixão 3 NI
18 São Fernando Lixão 1 NI
19 São João do Sabugi Lixão 3 200
20 São José do Seridó Lixão 2 0,1
Aterro
21 São Vicente 1 NI
Controlado
22 Serra Negra do Norte Lixão 2 0,4
23 Tenente Laurentino Cruz Lixão 1 5
24 Timbaúba dos Batistas Lixão 3 0,6
25 Triunfo Potiguar Lixão 5 0,2
Distâncias consideradas em relação as ADRS
6 - REGIÃO DO ASSÚ
Distâncias consideradas
Distância
Distância em
em relação
Item Municípios relação aos
ADRS ao núcleo
corpos de
urbano
água (km)
(km)
1 Afonso Bezerra Lixão 2 NI
Aterro
2 Alto do Rodrigues 5 NI
Controlado
3 Angicos Lixão 2 NI
4 Areia Branca Lixão 11 NI
5 Assú Lixão 4 NI
6 Baraúna Lixão 5 NI
7 Carnaubais Lixão 6 NI
8 Fernando Pedroza Lixão 1 0,5
9 Grossos Lixão 2 NI
Lixão 1 9 NI
10 Guamaré
Lixão 2 NI NI
11 Ipanguaçu Lixão 8 NI
3
12 Itajá Lixão 2 (lagoa do
Batista)
13 Lajes Lixão 4 4
14 Macau Lixão 10 NI
15 Paraú Lixão 2 0,2
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
462
16 Pedra Preta Lixão 4 NI
17 Pedro Avelino Lixão 2 NI
18 Pendências Lixão 1 1
19 Porto do Mangue Lixão 8 NI
20 Santana do Matos Lixão 1 0,3
21 São Rafael Lixão 2 0,5
22 Serra do Mel Lixão 3 NI
23 Tibau Lixão 6 NI
24 Upanema Lixão 2 NI
Aterro
Mossoró 6 NI
Sanitário
Fonte: Brencorp, 2014
NOTA: NI-Não Informado

A figura a seguir ilustra as distâncias das ADRS em relação aos núcleos urbanos
no Estado do Rio Grande do Norte.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
463
Figura 98: Distâncias das ADRS em relação aos núcleos urbanos. Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
4.15.6 Coordenadas Geográficas das Unidades de Processamento

As localizações das unidades de processamento de resíduos no Estado são


dados de extrema importância para o conhecimento dos sistemas relacionados ao manejo
de resíduos. Para tanto, georreferenciou-se as áreas por meio de coordenadas
geográficas, disponibilizando cada localização em longitudes e latitudes, podendo ainda
serem verificadas as altitudes de cada uma delas. Alguns municípios mantêm suas áreas
de disposição em altitudes bastante elevadas, cerca de 10% estão localizados acima de
400 m (quatrocentos metros), como é o caso de Campo Redondo, Coronel Ezequiel,
Serra de São Bento, Coronel João Pessoa, Doutor Severiano, Luís Gomes, Martins,
Portalegre, Paraná, São Miguel, Venha-Ver, Tenente Laurentino Cruz, Lagoa Nova, Cerro
Corá, Equador, João Dias e Bodó. Isso pode ser observado atraves do quadro a seguir:

Quadro 85: Coordenadas Geográficas das Áreas de Disposição Final


Coordenadas geográficas das Áreas de Disposição Final - ADRS
1 - REGIÃO AGRESTE
Coordenadas geográficas das ADRS
Item Municípios
Latitude S Longitude W Altitude m
1 Arês 6°11'6,50" 35°10'5,20 59
2 Baía Formosa 6º25'695' 34º59.902' 49
3 Boa Saúde 6° 6'8,82'' 35°33'30,70'' 122
4 Brejinho 6°11'11.80" 35°20'23.78" 149
5 Campo Redondo 6°15'31.91" 36°10'53.13" 438
6 Canguaretama 6°21'16.23" 35° 8'33.02" 60
7 Coronel Ezequiel 6°23'27.65" 36°12'27.30" 608
8 Espírito Santo 6°19'7.62" 35°18'2.66" 55
9 Goianinha 6°18'51.49" 35°12'24.30" 110
10 Jaçanã 6°24'22.49" 36°13'36.03" 631
11 Japi 6°26'40.30" 35°57'12.30" 287
12 Jundiá 6°14'28.31 35°20'5.68 171
13 Lagoa d'Anta 6°23'5.84" 35°36'26.79" 153
14 Lagoa de Pedras 6°9'29.00" 35°26'24.40" 94
15 Lagoa Salgada 6°6'33.44" 35°30'20.90" 97
16 Lajes Pintadas 6°9'22.71" 36°7'7.35" 340
17 Montanhas 6°30'11.62" 35°18'54.31" 113
18 Monte Alegre 6°5'7.04" 35°21'44.98" 81
19 Monte das Gameleiras 6°24'44.20" 35°47'33.70" 290
6°7'0.61" 35°8'19.51" 15
20 Nísia Floresta
6°04'26" 35°11'34" 63
21 Nova Cruz 6°26'26.08" 35°27'33.28" 108
22 Passa e Fica 6°26'38.59" 35°37'53.77" 180
23 Passagem 6°16'0.02" 35°22'15.85" 177
24 Pedro Velho 6°24'12.31" 35°14'50.70" 115
25 Santa Cruz 6°14'43.82" 36° 1'34.12" 231
26 Santo Antônio 6°20'20.58" 35°29'8.60" 104
27 São Bento do Trairi 6°20'17.00" 36° 4'33.70" 287
28 São José de Mipibú 6° 3'58.51" 35°16'7.80" 83
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
465
29 São José do Campestre 6°18'31.23" 35°42'18.78" 177
30 Senador Georgino Avelino 6°9'29.64" 35°7'58.04" 53
31 Serra Caiada 6° 5'52.29" 35°41'59.81" 133
32 Serra de São Bento 6°25'20.11" 35°43'11.80" 423
33 Serrinha 6°16'48.90" 35°30'34.50" 99
6°5'0.70" 35°54'27.55" 194
34 Sítio Novo
6º 4’ 35,7’’ 35º 56’ 8,4’’ -
35 Tangará 6°12'41.50" 35°47'57.60" 162
36 Tibau do Sul 6°13'19.43" 35° 6'44.09" 44
37 Várzea 6°19'29.69" 35°24'20.04" 77
38 Vera Cruz 6° 1'17.59" 35°26'1.82" 104
39 Vila Flor 6°18'29.30" 35° 5'11.30" 42
Coordenadas geográficas das áreas de Destino/Disposição Final
2- REGIÃO ALTO OESTE
Coordenadas geográficas das ADRS
Item Municípios Altitude
Latitude S Longitude W
m
1 Água Nova 6°12'11,05" 38°16'46.38" 251
2 Alexandria 06°24' 33,5'' 038°00'24,5'' 355
3 Almino Afonso 06°08'35,5'' 037°44'14,3'' 235
4 Antônio Martins 06°11'49,2'' 037°51'54,3'' 331
5 Apodi 05°37'30,3'' 037°46'57,8'' 121
6 Campo Grande 5°52'09.7" 37°16'13,8" 118
7 Caraúbas 05°46'00,53'' 037°33'41,46'' 162
8 Coronel João Pessoa 6°16'49.66" 38°27'54.50" 511
6°08'02.4" 38°22'34.6" 531
9 Doutor Severiano
6º 22’4,8’’ 38º07’30,0’’ -
10 Encanto 06º05'5,46'' 38º16'34,49'' 220
11 Felipe Guerra 5°36'33,13" 37°38'51,98" 61
12 Francisco Dantas 6°05'23.73" 38°08'18.58" 218
13 Frutuoso Gomes 6°10'18,68'' 37°51'23,27" 272
14 Governador Dix-Sept Rosado 6°10'18,52 37°51'23,49" 271
15 Itaú 5°49'33,93" 37°58'19,40" 157
16 Janduís 6º01'36,7'' 37º24'55,4'' 156
17 João Dias 6°15'56,59 37°47'41,46 447
18 José da Penha 6°17'31,27" 38°16'25,84" 268
19 Lucrécia 6°8'34,57" 37°48'41,49" 239
20 Luís Gomes 6°21'27.58" 38°23'14.18" 538
21 Major Sales 6°24'13.86" 38°17'38.07" 289
22 Marcelino Vieira 6°17'45,10" 38° 8'38,76" 252
23 Martins 6°4'44,7" 37°55'25,6" 703
24 Messias Targino 6°04'41.1" 37°32'35.1" 198
25 Olho-d'Água do Borges 5°57'30.9" 37°43'48.6" 161
26 Paraná 6°28'50.25" 38°17'33.67" 457
27 Patu 6°04'30,2" 37°38'04,3" 274
28 Pau dos Ferros 6°4'58,24" 38°10'55,61" 216
29 Pilões 6°15'59,80" 38°2'57,58" 260
30 Portalegre 6°01' 34,2" 37°58'28,1" 620
31 Rafael Fernandes 6°13'30,59 38°13'46.25 259
32 Rafael Godeiro 6°08' 35,5'' 37°44'14,3'' 235
33 Riacho da Cruz 5°55'48,8" 37°57'49,2" 188
34 Riacho de Santana 6°15'45,34'' 38°18'2,32'' 272
35 Rodolfo Fernandes 5°47'33,45'' 38° 3'6,22" 207
36 São Francisco do Oeste 5°59'11,44" 38°10'22,34" 204
37 São Miguel 6°12'48.99" 38°31'23.13" 694
38 Serrinha dos Pintos 6° 6'36,16" 37°59'6,33" 612
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
466
39 Severiano Melo 5°47'50,03" 37°55'37,66" 171
40 Taboleiro Grande 5°55'51,66" 38° 3'5.06" 141
41 Tenente Ananias 6°27'12,05" 38°13'25,90" 318
42 Umarizal 5°57'24,99" 37°50'47,30" 197
43 Venha-Ver 6° 18' 09,2'' 38° 29' 45,7'' 560
44 Viçosa 5° 59' 38,3" 37° 57' 36,1" 238
Coordenadas geográficas das áreas de Destino/Disposição Final
3- REGIÃO DE MATO GRANDE
Coordenadas geográficas das ADRS
Item Municípios Altitude
Latitude S Longitude W
m
1 Barcelona 5º58’48,4" 35º56’53,7" 180
2 Bento Fernandes 5º41’34" 35º49’32,1" 178
3 Bom Jesus 5º57’03,3" 35º35’28,1" 146
05º05'04,9'' 36º02'29,9'' 23
4 Caiçara do Norte
5°05'17,4" 36º02'30" 16
5 Caiçara do Rio do Vento 5º45’33,4" 36º00’29,6" 189
5º5’26,1" 36º17’18,2" 10
6 Galinhos 5º5´55,7" 36º14'48,9" 5
5º11'45,45" 36º10'27,3" 31
7 Jandaíra 5º20’55,2" 36º08’02,4" 116
8 Jardim de Angicos 5º38’27,7" 35º58’24,6" 145
9 João Câmara 5°35'8.72" 35°49'19.66" 120
10 Lagoa de Velhos 5º59’47,3" 35º52’54,2" 155
11 Parazinho 5º14’4,20" 35º50’46,97" 81
12 Pedra Grande 5º10’02,9" 35º51’8,7" 50
13 Poço Branco 5º32’13,7" 35º41’34,8" 123
14 Pureza 5º26’02,4" 35º34’18,1 126
15 Riachuelo 5º50’46,5" 35º49’39,9" 141
5°42'41.05" 35°23'4.78 79
16 Rio do Fogo
5º19’22,8’’ 35º22’1,2’’ NI
17 Ruy Barbosa 5º53’56,8" 35º56’41,1" 198
18 Santa Maria 5º51’33,6" 35º41’35,4" 111
5°04'36.55" 36°1'50.95" 8
19 São Bento do Norte
5°04'19,7" 36°02'04" 4
20 São Miguel do Gostoso 5º9’27,4" 35º38’7,3" 26
21 São Paulo do Potengi 5º54’26,5" 35º43’51,8" 115
22 São Pedro 5º54’17,3" 35º38’23,3" 70
23 São Tomé 5º57’14,4" 36º05’39,6" 96
24 Senador Elói de Souza 6º01’35,7" 35º41’38,2" 119
25 Taipu 5°42'41.05" 35°23'4.78 79
26 Touros 5º17’10,92" 35º28’45,2" 28
Coordenadas geográficas das áreas de Destino/Disposição Final
4 - REGIÃO METROPOLITANA
Coordenadas geográficas das ADRS
Item Municípios Altitude
Latitude S Longitude W
m
1 Ceará-Mirim 5°42'41.05" 35°23'4.78 79
2 Extremoz 5°42'41.05" 35°23'4.78 79
3 Ielmo Marinho 5°42'41.05" 35°23'4.78 79
4 Macaíba 5°42'41.05" 35°23'4.78 79
5°27'40.22" 35°19'23.13" 24
5 Maxaranguape
5º 31’ 48,0’’ 35º 16’ 19,2’’ -
6 Natal 5°42'41.05" 35°23'4.78 79
7 Parnamirim 5°42'41.05" 35°23'4.78 79
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
467
8 São Gonçalo do Amarante 5°42'41.05" 35°23'4.78 79
Coordenadas geográficas das áreas de Destino/Disposição Final
5 - REGIÃO SERIDÓ
Coordenadas geográficas das ADRS
Item Municípios Altitude
Latitude S Longitude W
m
1 Acari 6°28'7,69" 36°39'30,42" 287
2 Bodó 5°58'47,35" 36°24'49,96" 484
3 Caicó 6°26'11,14" 37° 8'0,50" 161
4 Carnaúba dos Dantas 6°33'53,37" 36°35'51,40" 321
5 Cerro Corá 6°1'31,92" 36°21'13,36" 585
6 Cruzeta 6°25'11,62" 36°46'55,09" 229
7 Currais Novos 6°13'51,68" 36°31'13,35" 369
8 Equador 6°56'20,70" 36°43'27,10" 549
9 Florânia 6°11'16,71" 36°47'49,49" 316
10 Ipueira 6°49'9,72" 37°12'14,13" 232
11 Jardim de Piranhas 6°22'28,30" 37°22'30,40" 148
12 Jardim do Seridó 6°32'35,07" 36°43'56,22" 264
13 Jucurutu 6° 2'28,70" 37° 0'19,00" 85
14 Lagoa Nova 6° 6'22,56" 36°28'29,68" 674
15 Ouro Branco 6°43'2,80" 36°57'13,40" 232
16 Parelhas 6°42'4,57" 36°41'15,90" 294
17 Santana do Seridó 6°45'57,90" 36°45'40,30" 365
18 São Fernando 6°22'3,37" 37°11'18,11" 137
19 São João do Sabugi 6°44'22,70" 37°12'35,10" 220
20 São José do Seridó 6°26'19,07" 36°53'10,85" 231
21 São Vicente 6°13'45,50" 36°40'46,20" 313
22 Serra Negra do Norte 6°38'46,60" 37°22'28,10" 184
23 Tenente Laurentino Cruz 6°7'59,10" 36°43'18,80" 715
24 Timbaúba dos Batistas 6°29'15,40" 37°16'42,40" 176
25 Triunfo Potiguar 5°51'22,20" 37°12'55,10" 124
Coordenadas geográficas das áreas de Destino/Disposição Final
6 - REGIÃO DO ASSÚ
Coordenadas geográficas das ADRS
Item Municípios Altitude
Latitude S Longitude W
m
1 Afonso Bezerra 5º29’12,1" 36º30’26,9" 70
2 Alto do Rodrigues 05º19’52,8" 36º46’05,9" 59
3 Angicos 5°38'36,1'' 36°35'34,1'' 119
4 Areia Branca 4º59’42,6" 37º5’48,5" 25
5 Assú 5º33’23,6" 36º55’22,9" 33
6 Baraúna 05°06’04,5" 37°38’44,1" 105
7 Carnaubais 5º19’31,2'" 36º52’35,0" 82
8 Fernando Pedroza 5º41’49,8" 36º32’32,2" 132
9 Grossos 5º0’15,7" 37º8’45,6" 13
5°8'22.60" 36°21'54.10" 18
10 Guamaré
5°15'3,1" 36º20'45,9" 39
11 Ipanguaçu 5º27"18,10" 36º49'35" 46
12 Itajá 05º38'24,3" 36º51'24,3" 79
13 Lajes 05º43'18,8" 36º14'40,5" 230
14 Macau 5º10’14" 36º34’16" 44
15 Paraú 05º45'03,8" 37º05'05,4" 46
16 Pedra Preta 05º36'38,2" 36º05'21,9" 186
17 Pedro Avelino 5º30’37,2" 36º23’39,3" 99
18 Pendências 5º15’33,3" 36º41’27,1" 40
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
468
19 Porto do Mangue 5º6’53,1" 36º47’54,4" 23
20 Santana do Matos 5º57’4,8" 36º40’13,1" 148
21 São Rafael 5º49'03,2'' 36º53’25,3'' 79
22 Serra do Mel 5º10’57,7" 37º02’21,9" 200
23 Tibau 4º51’46,8" 37º17’19,5" 25
24 Upanema 05º38'32,9" 37º16'45,2" 87
Mossoró 5°10`56,8" 37˚16`33,7 49
Fonte: Brencorp, 2014

De acordo com o que se apresenta na figura 99 a seguir, observa-se que em


relação as unidades de processamento existentes no Estado, 94,3%, ou seja a maioria,
são áreas de lixões, apenas 1,1% é de aterro controlado e outros 1,1% são aterros
sanitários.
Registra-se aqui também que as áreas de manejo de Resíduos da Construção
Civil (RCC), que recebem entulhos, podas e outros materiais, equivalem a apenas 1,1%
do total. As estações de transbordo / área de RCC aparecem com 1,7%.
Contudo, as unidades de processamento de resíduos somam 174 (cento e setenta
e quatro) unidades em todo o Rio Grande do Norte.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
469
Figura 99: Localização das Unidades de Processamento de Resíduos Sólidos. Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
4.15.7 Titularidade das Unidades de Processamento

Referente a titularidade das áreas de disposição de resíduos, percebe-se que


muitas vezes, a própria prefeitura não possui esse dado. A importância desta informação
se dá quando for necessária a desativação e recuperação do terreno, que com o tempo
se degradada devido ao grande acúmulo de resíduos no local. Ressalta-se que após o
encerramento das atividades, essas áreas necessitam de monitoramento ambiental.
Os questionamentos referentes a titularidade das ADRS realizados em pesquisa
de campo, foram no sentido de obter informações sobre propriedade, locação, concessão
ou posse das mesmas. O quadro 86 a seguir, resume essas informações obtidas:

Quadro 86: Titularidade das Áreas de Disposição dos Resíduos Sólidos - ADRS
Titularidade da Área de Disposição Resíduos Sólidos - ADRS
1 - REGIÃO AGRESTE
Recebeu
Informar
Área resíduo de
Item Municípios Titularidade Nome do
(ha) outro
proprietário
Município?
Área Pública
1 Arês 12 Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
2 Baía Formosa 2 Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
3 Boa Saúde 1 Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
4 Brejinho NI NI Não
Municipal
Locado -
5 Campo Redondo NI Contrato João Batista Não
anual
Área Pública
6 Canguaretama NI Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
7 Coronel Ezequiel 1 Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
8 Espírito Santo NI Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
9 Goianinha NI Prefeitura Não
Municipal
Locado -
10 Jaçanã NI Contrato Adriano de Barros NI
anual
Área Pública
11 Japi 1 Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
12 Jundiá 1 Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
13 Lagoa d'Anta 1,5 Prefeitura Não
Municipal
Locado -
14 Lagoa de Pedras 1 Contrato Milton Rosa Não
anual
Paulo de
15 Lagoa Salgada 2 Cedido Não
Brandinho
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
471
Área Pública
16 Lajes Pintadas NI Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
17 Montanhas 2 Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
18 Monte Alegre NI Prefeitura Não
Municipal
Monte das
19 NI Locação NI Não
Gameleiras
NI Área própria Prefeitura Não
20 Nísia Floresta
NI NI NI N
Locado -
21 Nova Cruz NIF Contrato NIF Não
anual
22 Passa e Fica 2 Locação NI Não
23 Passagem NI NI NI Não
Área Pública
24 Pedro Velho NI Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
25 Santa Cruz 4,5 Prefeitura Não
Municipal
26 Santo Antônio NI NI NI Não
Área Pública
27 São Bento do Trairi 2,4 Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
28 São José de Mipibú NI Prefeitura Não
Municipal
São José do Área Pública
29 4 Prefeitura Não
Campestre Municipal
Senador Georgino Locação
30 1 Sebastião Soares Não
Avelino Informal
31 Serra Caiada NI Locação Jailton Não
Área Pública
32 Serra de São Bento 1 Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
33 Serrinha 1 Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
2 Prefeitura Não
34 Sítio Novo Municipal
NI NI NI NI
Área Pública
35 Tangará 5 Prefeitura Não
Municipal
36 Tibau do Sul NI NI NI NI
37 Várzea NI NI NI NI
Área Pública
38 Vera Cruz 2 Prefeitura Não
Municipal
Lourival José de
39 Vila Flor 2 Locação Não
Freitas
Titularidade da Área de Disposição Resíduos Sólidos - ADRS

2- REGIÃO ALTO OESTE


Recebeu
Informar
Área resíduo de
Item Municípios Titularidade Nome do
(ha) outro
proprietário
Município?
Área Área
1 Água Nova 1 Pública Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
2 Alexandria 3 Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
3 Almino Afonso 2,5 Prefeitura Sim
Municipal
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
472
Área Pública
4 Antônio Martins 1 Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
5 Apodi NI Prefeitura Não
Municipal
Francisco
6 Campo Grande 3 Locação Romualdo Vieira Não
de Melo Neto
Área Pública
7 Caraúbas 3 Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
8 Coronel João Pessoa 1 Prefeitura Não
Municipal
1 Locação Ribamar Não
9 Doutor Severiano
NI NI NI NI
10 Encanto 2 Cedido NI Não
Área Pública
11 Felipe Guerra 2,5 Prefeitura Não
Municipal
Antônio Lopes do
12 Francisco Dantas 2,5 Locação Não
Rego
Área Pública
13 Frutuoso Gomes 3 Prefeitura Não
Municipal
Governador Dix-Sept Área Pública
14 4 Prefeitura Não
Rosado Municipal
Antônio Edson de
15 Itaú 2 Cedido Não
Melo
Área Pública
16 Janduís 3 Prefeitura Não
Municipal
17 João Dias 2 NI NI Não
Área Pública
18 José da Penha 1 Prefeitura Não
Municipal
19 Lucrécia 3 Associação ACROP Não
20 Luís Gomes 1 Locação José A. Vieira Não
Locação
21 Major Sales 1 NI Não
Informal
Área Pública
22 Marcelino Vieira 4 Prefeitura Não
Municipal
23 Martins 4 Locação NI Não
Área Pública
24 Messias Targino 2 Prefeitura Não
Municipal
Olho-d'Água do
25 NI NI NI Não
Borges
Locação
26 Paraná 3 NI Não
Informal
Área Pública
27 Patu 2 Prefeitura Não
Municipal
Benedito Neto
28 Pau dos Ferros 3 Locação Não
Queiroz
Área Pública
29 Pilões 0,8 Prefeitura Não
Municipal
Francisca de
30 Portalegre 1 Locação Não
Freitas Oliveira
Área Pública
31 Rafael Fernandes NI Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
32 Rafael Godeiro 2,5 Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
33 Riacho da Cruz 1 Prefeitura Não
Municipal
Área Pública
34 Riacho de Santana 1 Prefeitura Não
Municipal
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
473
35 Rodolfo Fernandes 1 Associação Prefeitura Não
São Francisco do Elzimar Dias de
36 NI Locação Não
Oeste Castro
37 São Miguel 1 Área Própria Prefeitura Não
38 Serrinha dos Pintos NI Locação NI Não
Fernando de
39 Severiano Melo 1 Locação Sim
Freitas Melo
40 Taboleiro Grande 2 NI NI Não
41 Tenente Ananias 1 NI NI Não
Área Pública
42 Umarizal 2 Prefeitura Não
Municipal
43 Venha-Ver 3 NI NI Não
Área Pública
44 Viçosa 2 Prefeitura Não
Municipal
Titularidade da Área de Disposição Resíduos Sólidos - ADRS

3 - REGIÃO MATO GRANDE


Recebeu
Informar
Área resíduo de
Item Municípios Titularidade Nome do
(ha) outro
proprietário
Município?
1 Barcelona 3 Locação NI Não
2 Bento Fernandes 1 Área Própria NI Não
3 Bom Jesus 3 Área Própria NI Não
1 Posse NI Sim
4 Caiçara do Norte
NI NI NI NI
Caiçara do Rio do
5 NI Cedida NI Não
Vento
1 Área Própria NI Não
6 Galinhos NI NI NI NI
NI NI NI NI
7 Jandaíra 2,34 Área Própria NI Não
8 Jardim de Angicos 1 Área Própria NI Não
9 João Câmara 6 Área Própria NI Sim
10 Lagoa de Velhos 1 Locação NI Não
11 Parazinho 2 Área Própria NI Não
12 Pedra Grande 2 Área Própria NI Não
13 Poço Branco 5 Área Própria NI Não
14 Pureza 5 NI NI Não
15 Riachuelo NI Área Própria - Não
NI NI NI Não
16 Rio do Fogo
NI NI NI NI
17 Ruy Barbosa 1 Área Própria NI Não
18 Santa Maria 2 Área Própria NI Não
2 Área Própria NI Não
19 São Bento do Norte
NI NI NI NI
São Miguel do
20 3 Cedida NI Sim
Gostoso
São Paulo do
21 2 Área Própria NI Não
Potengi
22 São Pedro 3 Área Própria NI Não
23 São Tomé 1 Locação NI Não
Senador Elói de
24 1 Locação NI Não
Souza
25 Taipu NI Concessão NI Não
26 Touros 10 Área Própria NI Não
Titularidade da Área de Disposição Resíduos Sólidos - ADRS
4 - REGIÃO METROPOLITANA
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
474
Recebeu
Informar
Área resíduo de
Item Municípios Titularidade Nome do
(ha) outro
proprietário
Município?
1 Ceará-Mirim 60 Privada BRASECO S/A Sim
2 Extremoz 60 Privada BRASECO S/A Não
3 Ielmo Marinho 60 Privada BRASECO S/A Não
4 Macaíba 60 Privada BRASECO S/A Não
NI NI NI Não
5 Maxaranguape
NI NI NI NI
6 Natal 60 Privada BRASECO S/A Não
7 Parnamirim 60 Privada BRASECO S/A Não
São Gonçalo do
8 60 Privada BRASECO S/A Não
Amarante

Titularidade da Área de Disposição Resíduos Sólidos - ADRS

5 - REGIÃO SERIDÓ -
Recebeu
Informar
Área resíduo de
Item Municípios Titularidade Nome do
(ha) outro
proprietário
Município?
1 Acari 36 Área Própria Prefeitura Não
2 Bodó NI Área Própria Prefeitura Não
Locação
3 Caicó 13 NI Não
Informal
Carnaúba dos
4 1,5 Área Própria Prefeitura Não
Dantas
5 Cerro Corá NI Área Própria Prefeitura Não
6 Cruzeta 2 Área Própria Prefeitura Não
7 Currais Novos NI Área Própria Prefeitura Não
8 Equador 1 Área Própria Prefeitura Não
9 Florânia NI Área Própria Prefeitura Sim
10 Ipueira NI Área Própria Prefeitura Não
11 Jardim de Piranhas 1 Área Própria Prefeitura Não
12 Jardim do Seridó 3 Área Própria Prefeitura Não
13 Jucurutu NI Área Própria Prefeitura Não
Locação
14 Lagoa Nova 0,8 Prefeitura Não
Informal
15 Ouro Branco NI Área Própria Prefeitura Não
16 Parelhas NI Posse NI Não
17 Santana do Seridó NI NI NI Não
18 São Fernando NI NI NI Não
Locação
19 São João do Sabugi 6 Indefinido Não
Informal
20 São José do Seridó 6 Área Própria Prefeitura Não
Luiz Balbino de
21 São Vicente 1 Locação Não
Medeiros
22 Serra Negra do Norte NI Área Própria Prefeitura Não
Tenente Laurentino
23 NI Locação NI Não
Cruz
Timbaúba dos
24 NI Posse Prefeitura Não
Batistas
25 Triunfo Potiguar 0,5 Área Própria Prefeitura Não

Titularidade da Área de Disposição Resíduos Sólidos - ADRS

6 - REGIÃO DO ASSÚ
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
475
Recebeu
Informar
Área resíduo de
Item Municípios Titularidade Nome do
(ha) outro
proprietário
Município?
1 Afonso Bezerra NI Área própria Prefeitura Não
2 Alto do Rodrigues 4ha Área própria Prefeitura Não
3 Angicos NI Posse NI Não
4 Areia Branca 15 NI NI Não
5 Assú 3 Locação NI Sim
6 Baraúna NI Cedida NI Não
7 Carnaubais 1 Locação NI Não
8 Fernando Pedroza 1 Posse NI Não
9 Grossos 2 Cedida NI Não
NI Locação NI Sim
10 Guamaré
NI NI NI NI
11 Ipanguaçu NI Cedida NI Não
12 Itajá 0,5 NI NI Não
13 Lajes 2 Área própria Prefeitura Não
14 Macau NI Área própria NI Não
Locação:
15 Paraú 1 tempo de NI Não
contrato
16 Pedra Preta NI NI NI Não
17 Pedro Avelino NI Posse NI Não
18 Pendências n NI Área própria NI Não
19 Porto do Mangue NI NI NI Não
20 Santana do Matos NI Posse NI Não
21 São Rafael 2 Área própria Prefeitura Não
22 Serra do Mel 5 Área própria NI Não
23 Tibau 4 Área própria NI Não
24 Upanema NI Área própria NI Não
Mossoró 15,8 Área própria Prefeitura Não
Fonte: Brencorp, 2014
NOTA: NI-Não Informado

A figura 100 apresenta a distribuição por município das titularidades das Unidades
de Processamento de Resíduos Sólidos Urbanos. Constata-se que um pouco mais que a
metade dos municípios norte-rio-grandenses, cerca de 53%, depositam seus resíduos e
rejeitos em áreas públicas e um pouco mais de 20% dos municípios locam suas unidades
de processamento. Vê-se também, que 5,4% dos municípios enviam seus resíduos
sólidos para áreas privadas, 6% dos municípios potiguares utilizam áreas cedidas para tal
fim, apenas 1,2% dos municípios usam áreas de associações e 4,2% dos municípios
encaminham seus resíduos e rejeitos para áreas de posse. Ressalta-se que 9,6% dos
municípios do estado do Rio Grande do Norte não responderam a respeito das
titularidades das ADRS.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
476
Figura 100: Titularidades das Unidades de Processamento de RSU. Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
4.15.8 Operador das Unidades de Processamento

É pertinente que se tenha informações sobre os operadores das ADRS. A


responsabilidade pela operação dessas áreas, tem sido um forte indicador econômico,
importante na gestão dos resíduos sólidos dos municípios e também é fator determinante
na disponibilidade de recursos financeiros e técnicos.
Verifica-se que no Rio Grande do Norte a maior parte das áreas (83%) é operada
pelo próprio poder público e 12% delas estão ligadas a iniciativa privada. Em relação aos
outros 5% das áreas existentes, não se tem informação.
O quadro 87 apresenta as condições de operação e a frequência do recobrimento
nessas áreas. E as figura 101 a 112, mostram algumas Unidades de Processamento de
resíduos, entre eles os aterros sanitários e controlados em operação e em implatação no
Estado do Rio Grande do Norte.

Quadro 87: Operador das unidades de processamento de resíduos


Operador das unidades de processamento
1 - REGIÃO AGRESTE
Operação nas ADRS
Frequência do
Item Municípios
Operador recobrimento dos
resíduos
1 Arez Prefeitura Não é realizado
2 Baía Formosa Empresa Privada Eventual
3 Boa Saúde Empresa Privada Eventual
4 Brejinho Prefeitura Não é realizado
5 Campo Redondo Prefeitura Não é realizado
6 Canguaretama Prefeitura Não é realizado
7 Coronel Ezequiel Prefeitura Não é realizado
8 Espírito Santo Prefeitura Não é realizado
9 Goianinha Prefeitura Não é realizado
10 Jaçanã Prefeitura Não é realizado
11 Japi Prefeitura Não é realizado
12 Jundiá Prefeitura Não é realizado
13 Lagoa d'Anta Prefeitura Não é realizado
14 Lagoa de Pedras Prefeitura Semanal
15 Lagoa Salgada Prefeitura Eventual
16 Lajes Pintadas Prefeitura Não é realizado
17 Montanhas Prefeitura Não é realizado
18 Monte Alegre Prefeitura Eventual
19 Monte das Gameleiras Prefeitura Semanal
Prefeitura Não é realizado
20 Nísia Floresta
NI NI
21 Nova Cruz Prefeitura Eventual
2 Passa e Fica Prefeitura Não é realizado
23 Passagem Prefeitura Não é realizado
24 Pedro Velho Prefeitura Não é realizado
25 Santa Cruz Prefeitura Não é realizado
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
478
26 Santo Antônio Prefeitura Não é realizado
27 São Bento do Trairi Prefeitura Não é realizado
28 São José de Mipibú Prefeitura Eventual
29 São José do Campestre Prefeitura Semanal
30 Senador Georgino Avelino Prefeitura Eventual
31 Serra Caiada Empresa Privada Não é realizado
32 Serra de São Bento Prefeitura Eventual
33 Serrinha Prefeitura Não é realizado
Prefeitura Não é realizado
34 Sítio Novo
NI NI
35 Tangará Prefeitura Semanal
36 Tibau do Sul Prefeitura Não é realizado
37 Várzea Prefeitura Eventual
38 Vera Cruz Prefeitura Semanal
39 Vila Flor Prefeitura Não é realizado
Operador das unidades de processamento
2- REGIÃO ALTO OESTE
Operação nas ADRS
Frequência do
Item Municípios
Operador recobrimento dos
resíduos
1 Água Nova Prefeitura Não é realizado
2 Alexandria Prefeitura Eventual
3 Almino Afonso Prefeitura Eventual
4 Antônio Martins Prefeitura Eventual
5 Apodi Prefeitura Eventual
6 Campo Grande Prefeitura Eventual
7 Caraúbas Prefeitura Eventual
8 Coronel João Pessoa Prefeitura Eventual
Prefeitura Não é realizado
9 Doutor Severiano
NI NI
10 Encanto Prefeitura Eventual
11 Felipe Guerra Empresa Privada NI
12 Francisco Dantas Prefeitura Não é realizado
13 Frutuoso Gomes Prefeitura Eventual
14 Governador Dix-Sept Rosado Prefeitura Mensal
15 Itaú Prefeitura Não é realizado
16 Janduís Prefeitura Não é realizado
17 João Dias Prefeitura Não é realizado
18 José da Penha Prefeitura Semanal
19 Lucrécia Prefeitura Eventual
20 Luís Gomes Prefeitura Eventual
21 Major Sales Prefeitura Não é realizado
22 Marcelino Vieira Prefeitura Não é realizado
23 Martins Prefeitura Não é realizado
24 Messias Targino Prefeitura Eventual
25 Olho-d'Água do Borges Empresa Privada Eventual
26 Paraná Prefeitura Não é realizado
27 Patu Prefeitura Não é realizado
28 Pau dos Ferros Prefeitura Não é realizado
29 Pilões Prefeitura Não é realizado
30 Portalegre Prefeitura Eventual
31 Rafael Fernandes Prefeitura Não é realizado
32 Rafael Godeiro Prefeitura Eventual
33 Riacho da Cruz Prefeitura Não é realizado
34 Riacho de Santana Prefeitura Não é realizado
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
479
35 Rodolfo Fernandes Prefeitura Semanal
36 São Francisco do Oeste Prefeitura Não é realizado
37 São Miguel Prefeitura Não é realizado
38 Serrinha dos Pintos Prefeitura Não é realizado
39 Severiano Melo Prefeitura Quinzenal
40 Taboleiro Grande Prefeitura Eventual
41 Tenente Ananias Prefeitura Semanal
42 Umarizal Prefeitura Eventual
43 Venha-Ver Prefeitura Não é realizado
44 Viçosa Prefeitura Eventual
Operador das unidades de processamento
3- REGIÃO DE MATO GRANDE
Operação nas ADRS
Frequência do
Item Municípios
Operador recobrimento dos
resíduos
1 Barcelona Prefeitura Não é realizado
2 Bento Fernandes Prefeitura Eventual
3 Bom Jesus Prefeitura Mensal
Prefeitura Não é realizado
4 Caiçara do Norte
NI NI
5 Caiçara do Rio do Vento NI NI
Prefeitura Não é realizado
6 Galinhos
NI NI
7 Jandaíra Prefeitura Eventual
8 Jardim de Angicos Prefeitura NI
9 João Câmara Prefeitura Eventual
10 Lagoa de Velhos Prefeitura Eventual
11 Parazinho Prefeitura Mensal
12 Pedra Grande Prefeitura Não é realizado
13 Poço Branco NI Eventual
14 Pureza Empresa Privada Diário
15 Riachuelo Prefeitura Eventual
Empresa Privada Diário
16 Rio do Fogo
NI NI
17 Ruy Barbosa Prefeitura Eventual
18 Santa Maria Prefeitura NI
Empresa Privada Semanal
19 São Bento do Norte
NI NI
20 São Miguel do Gostoso Prefeitura Semanal
21 São Paulo do Potengi Prefeitura NI
22 São Pedro Empresa Privada Eventual
23 São Tomé Empresa Privada Diário
24 Senador Elói de Souza Prefeitura NI
25 Taipu Prefeitura Não é realizado
26 Touros Prefeitura Eventual
Operador das unidades de processamento
4 - REGIÃO METROPOLITANA
Operação nas ADRS
Frequência do
Item Municípios
Operador recobrimento dos
resíduos
1 Ceará-Mirim Empresa Privada Diário
2 Extremoz Empresa Privada Diário
3 Ielmo Marinho Empresa Privada Diário

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
480
4 Macaíba Empresa Privada Diário
Empresa Privada Não é realizado
5 Maxaranguape
NI NI
6 Natal NI Diário
7 Parnamirim Empresa Privada Diário
8 São Gonçalo do Amarante Empresa Privada Diário
Operador das unidades de processamento
5 - REGIÃO SERIDÓ
Operação nas ADRS
Frequência do
Item Municípios
Operador recobrimento dos
resíduos
1 Acari Prefeitura Eventual
2 Bodó Prefeitura Semanal
3 Caicó Prefeitura Eventual
4 Carnaúba dos Dantas Prefeitura Não é realizado
5 Cerro Corá Prefeitura Semanal
6 Cruzeta Prefeitura Semanal
7 Currais Novos Prefeitura Eventual
8 Equador Prefeitura Eventual
9 Florânia Prefeitura Não é realizado
10 Ipueira Prefeitura Eventual
11 Jardim de Piranhas Prefeitura Eventual
12 Jardim do Seridó Prefeitura Semanal
13 Jucurutu Prefeitura Eventual
14 Lagoa Nova Prefeitura Não é realizado
15 Ouro Branco Prefeitura Eventual
16 Parelhas Prefeitura Semanal
17 Santana do Seridó Prefeitura Não é realizado
18 São Fernando Prefeitura Semanal
19 São João do Sabugi Prefeitura Eventual
20 São José do Seridó Prefeitura Semanal
21 São Vicente Prefeitura Diário
22 Serra Negra do Norte Empresa Privada Não é realizado
23 Tenente Laurentino Cruz Prefeitura Semanal
24 Timbaúba dos Batistas Prefeitura Eventual
25 Triunfo Potiguar Prefeitura Eventual
Operador das unidades de processamento
6 - REGIÃO DO ASSÚ
Operação nas ADRS
Frequência do
Item Municípios
Operador recobrimento dos
resíduos
1 Afonso Bezerra Prefeitura Não é realizado
2 Alto do Rodrigues Empresa Privada Semanal
3 Angicos Prefeitura Não é realizado
4 Areia Branca Prefeitura Semanal
5 Assú Prefeitura NI
6 Baraúna Prefeitura Não é realizado
7 Carnaubais Prefeitura Não é realizado
8 Fernando Pedroza Prefeitura Não é realizado
9 Grossos Prefeitura Não é realizado
Prefeitura NI
10 Guamaré
NI NI
11 Ipanguaçu Prefeitura Eventual

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
481
12 Itajá Prefeitura NI
13 Lajes NI Não é realizado
14 Macau Empresa Privada Eventual
15 Paraú Prefeitura Não é realizado
16 Pedra Preta Prefeitura Não é realizado
17 Pedro Avelino Prefeitura Não é realizado
18 Pendências Prefeitura Eventual
19 Porto do Mangue NI Não é realizado
20 Santana do Matos Prefeitura NI
21 São Rafael NI NI
22 Serra do Mel Prefeitura Eventual
23 Tibau Prefeitura Eventual
24 Upanema Prefeitura Não é realizado
Mossoró Empresa Privada Diário
Fonte: Brencorp, 2014
NOTA: NI-Não Informado

Figura 101: Aterro Sanitário Metropolitano de Natal Figura 102: Aterro Sanitário da Cidade de
-Ceará-Mirim Mossoró

Figura 103: Aterro Sanitário (de pequeno porte) em Figura 104: Aterro em valas em implantação -
implantação - Upanema Riacho da Cruz

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
482
Figura 105: Aterro Controlado- Alto do Rodrigues Figura 106: Aterro Controlado-São Vicente

Figura 107: Lixão em Equador Figura 108: Lixão em Ipueira

Figura 109: Lixão em Lagoa Nova Figura 110: Lixão de Apodi

Figura 111: Lixão em Maxaranguape Figura 112: Lixão em Angicos


Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
483
4.16 Situação dos Catadores de Material Reciclável no Estado do Rio Grande do Norte

Antes que se possa tratar sobre a situação dos catadores de material reciclável no
Estado do Rio Grande do Norte é importante destacar que a excelência dos serviços de
limpeza pública deve ser pensada considerando também a inclusão desses atores como
protagonistas no processo.
A inserção dos catadores e suas famílias na limpeza pública, por meio do processo
de coleta seletiva, permite a redução de resíduos no destino final, a geração de emprego
e renda, movimentando o mercado da reciclagem e outros setores no Brasil, além da
visão global, com a redução dos impactos ambientais causados na extração dos recursos
naturais.
No Brasil, há pelo menos duas décadas vem crescendo a organização da atividade
ligada aos catadores, por meio da formação de associações e cooperativadas, ganhando
maior visibilidade com o surgimento do Movimento Nacional de Catadores de Materiais
Recicláveis (MNCR), em 1999.
Do final da década de 90 até os dias atuais, diversas conquistas foram alcançadas
pelos catadores, principalmente, nos aspectos legais. Vários instrumentos jurídicos foram
criados instituindo garantias e direitos, iniciando com a identificação do trabalho na
Classificação Brasileira de Ocupação (CBO), em 2002, com a seguinte descrição sumária:

Os trabalhadores da coleta e seleção de material reciclável são


responsáveis por coletar material reciclável e reaproveitável, vender
material coletado, selecionar material coletado, preparar o material para
expedição, realizar manutenção do ambiente e equipamentos de trabalho,
divulgar o trabalho de reciclagem, administrar o trabalho e trabalhar com
segurança (MTE,2015).

Em paralelo aos avanços conquistados pelos catadores, houveram também acões


de proteção as crianças com foco naquelas que viviam nos lixões, acompanhadas de
seus responsáveis.
Em 1998, a Unicef criou o Fórum Nacional Lixo e Cidadania e um ano depois
lançou a campanha “Criança no Lixo Nunca Mais”, chamando a sociedade brasileira a se
indignar com aquela situação e a buscar soluções que permitissem retirar do trabalho com
o lixo milhares de crianças. E como resultado dessas ações, milhares de crianças foram
retiradas dos lixões.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
484
Entre 2009 e 2010, complementando a elaboração do Plano Estadual de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte (PEGIRS/RN), foram realizadas
pesquisas sobre a situação dos catadores no estado destacando suas presenças nos
lixões em 146 (cento e quarenta e quatro) municípios dos 155 (cento e cinquenta e cinco)
que possuíam lixão em seus territórios. Chegando-se ao número de 1038 (mil e trinta e
oito) catadores “trabalhando” em lixões, sendo 82 (oitenta e dois) com idade até 14
(quatorze) anos e 956 (novecentos e cinquenta e seis) acima dessa idade. Quanto aos
catadores dispersos nas cidades verificou-se que 81 (oitenta e um) municípios declararam
ter pessoas recolhendo materiais recicláveis nas ruas e em apenas 8 (oito) municípios
existem organização formal totalizando 11 (onze) organizações associativas.
Dos 146 (cento e quarenta e seis) municípios apenas 10 (dez) prefeituras
desenvolvem trabalhos sociais junto aos catadores de materiais recicláveis. Foi
identificada também a presença de coleta seletiva em 9 (nove) municípios, a saber: Dix-
Sept Rosado, Carnaubais, Areia Branca, Taboleiro Grande, Mossoró, Macau, Lucrécia,
Arez e Natal.

 O que avançou em dados positivos no Rio Grande do Norte, após este


levantamento?

Em 2014 foram realizadas novas pesquisas, por meio de questionários aplicados


às prefeituras, para a elaboração do plano estadual de resíduos sólidos do Rio Grande do
Norte, a luz da Lei n.o 12.305/2010.
Na pesquisa foram identificadas, mediante questionários aplicados, 56 (cinquenta e
seis) pessoas com idade até 14 (catorze) anos, nos 71 (setenta e um) municípios que
declararam ter crianças em lixões. Esse número implica numa redução de entorno um
terço, comparada a pesquisa anterior. Quanto ao número de municípios que declararam
ter catadores em lixão, aumentou de 146 (cento e quarenta e seis) para 147 (cento e
quarenta e sete), assim como haviam 956 (novecentos e cinquenta e seis) catadores na
primeira pesquisa e na pesquisa atual 829 (oitocentos e vinte e nove). Para melhor
exposição ver a figura 113.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
485
Figura 113: Distribuição de Catadores
Fonte: Brencorp, 2014.

4.16.1 Presença de catadores

Os catadores, trabalhadores urbanos que sobrevivem, em sua maioria, da


catação dos materiais recicláveis, são um dos principais agentes atuantes no caminho
dos resíduos até a indústria. São eles que catam, triam e vendem.
Conforme o PEGIRS-RN (2010), esses catadores só trabalham em locais onde há
disponibilidade de materiais potencialmente recicláveis e em quantidade suficiente para
seu sustento, ou seja, existem alguns fatores relativos à composição gravimétrica dos
resíduos e a concorrência que incentivam ou inibem o surgimento desses profissionais.
Os catadores podem estar presentes em dois momentos do processo de limpeza
municipal: catando material nos lixos deixados nas calçadas para coleta municipal; e nos
lixões. Esses dois momentos apresentam condições subumanas. No entanto, outros dois
momentos poderiam ser considerados: o primeiro na implantação da coleta seletiva, onde
o material será recolhido porta a porta, ou seja, na origem geradora; e o segundo em
unidades de triagem.
Durante os levantamento de campo, foram observados catadores presentes em
lixões (Figura 114), em 147 (cento e quarenta e sete) municípios, totalizando 829
(oitocentos e vinte e nove) pessoas. Esses catadores foram encontrados em quase todas
as regiões, com exceção apenas do município de Mossoró (quadro 88).

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
486
Quadro 88: Quantidade de catadores por região do RN
Região Municípios Catadores
Seridó 22 145
Assú 21 145
Alto Oeste 39 141
Agreste 39 262
Mato Grande 24 114
RMN 02 22
Total 147 829
Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
487
Figura 114: Presença de catadores na área de destinação de resíduos.
Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
A presença de catadores não ocorre somente nos lixões, mas também de forma
dispersa pelas cidades, buscando material onde tiver oportunidade, alguns trabalham
inclusive com carroças (figura 115).

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
489
Figura 115: Presença de catadores dispersos na cidade. Fonte: Brencorp, 2014.

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Quadro 89: Catadores Dispersos por Regiões
Região Municípios Quantidade Não Informou
Natal, Parnamirim, Macaíba, Extremoz, São
RMN Gonçalo do Amarante, Maxaranguape, Ielmo 08 -
Marinho e Ceará-Mirim.
Barcelona, Bento Fernandes, Bom Jesus, Caiçara
do Norte, Caiçara do Rio do Vento, Galinhos,
Jandaíra, Jardim de Angicos, João Câmara, Lagoa
de Velhos, Parazinho, Pedra Grande, Poço
Mato
Branco, Pureza, Riachuelo, Rio do Fogo, Ruy 26 -
Grande
Barbosa, Santa Maria, São Bento do Norte, São
Miguel do Gostoso, São Paulo do Potengi, São
Pedro, São Tomé, Sen. Elói de Souza, Taipu e
Touros.
Apodi, Campo Grande, Cel. João Pessoa, Felipe
Alto
Guerra, Gov. Dix-Sept Rosado, Lucrécia, Luís 10 -
Oeste
Gomes, Major Sales, Paraná e Pau dos Ferros.
Arês, Boa Saúde, Campo Redondo, Coronel
Ezequiel, Goianinha, Jaçanã, Montanhas, Nísia Lagoa Salgada,
Floresta, Passa e Fica, Santa Cruz, Santo Antônio, Monte Alegre,
Agreste 18
São Bento do Trairi, São José de Mipibú, São Tibau do Sul e
José do Campestre, Sen. Georgino Avelino, Serra Várzea.
de São Bento, Sítio Novo e Tangará.
Baraúna,
Grossos,
Afonso Bezerra, Angicos, Areia Branca, Assú,
Ipanguaçu,
Assú Itajá, Macau, Pedra Preta, Pendências, Santana 12
Paraú, Porto do
do Matos, São Rafael, Serra do Mel e Tibau.
Mangue e
Upanema.
Acari, Caicó, Cerro Corá, Currais Novos, Equador,
Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, Jucurutu,
Lagoa Nova, Parelhas, São Fernando, São João
Seridó 16 -
do Sabugi, São José do Seridó, Serra Negra do
Norte, Ten. Laurentino da Cruz e Timbaúba dos
Batistas.
Mossoró - - Mossoró
Fonte: Brencorp, 2014.

4.16.2 Existência de menores de idade nos lixões

A presença de crianças em lixões indica que não há qualquer tipo de controle, por
parte dos municípios ou órgãos de controle, sobre as áreas de disposição final.
Quinze municípios ainda se encontram nesta situação conforme quadro
apresentado abaixo:

Quadro 90: Quantidade de crianças nos lixões, informada pelos municípios


Crianças
Regiões Municípios Não Informou (NI)
Quantidade
Agreste 06 37 02
Assú 02 02 03

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
491
Alto Oeste 03 07 02
Mato Grande 01 01 09
Seridó 02 06 00
Mossoró 00 00 00
RMN 01 03 01
RN 15 56
Fonte: Brencorp, 2014.

Os municípios que ainda permitem a presença de crianças nos lixões de suas


cidades são: Equador e Lagoa Nova, na região do Seridó; Afonso Bezerra e Grossos, na
região do Assú; Doutor Severiano, Marcelino Vieira e Pau dos Ferros, na região do Alto
Oeste; Arez, Canguaretama, Montanhas, Passagem, Santo Antônio e Serra de São
Bento, na região do Agreste; Jandaíra, na região do Mato Grande; e Ielmo Marinho, na
Região Metropolitana de Natal (RMN). Dentre estes, destacamos o município de Santo
Antônio que apresentou a quantidade de vinte crianças ainda vivendo no lixão.
Os municípios que não informaram quanto à presença de crianças em lixões
foram: Guamaré, Porto do Mangue e Tibau, na região do Assú; Felipe Guerra e Venha-
Ver, no Alto Oeste; Japi e Tibau do Sul, no Agreste; Parazinho, Pedra Grande, Poço
Branco, Rio do Fogo, Rui Barbosa, São Miguel do Gostoso, São Paulo do Potengi, São
Tomé e Senador Eloi de Souza, no Mato Grande; e Extremoz, RMN.
Cabe destacar que na região do Mato Grande, 35% dos municípios não
informaram quanto a presença de crianças em lixões, o que demonstra falta de
acompanhamento por parte das prefeituras em relação às áreas de disposição final de
seus resíduos sólidos.

4.16.3 Existência de Organização Formal de Catadores

Conforme o Sebrae (2014), a diferença essencial entre associações e


cooperativas está na natureza dos dois processos: as associações têm por finalidade a
promoção de assistência social, educacional, cultural, representação política, defesa de
interesses de classe, filantropia. Já as cooperativas têm finalidade essencialmente
econômica e seu principal objetivo é viabilizar o negócio produtivo dos associados junto
ao mercado.
A constituição de uma associação também é diferente de uma cooperativa. A
primeira necessita de, no mínimo duas pessoas, enquanto que a segunda precisa de, pelo
menos, vinte pessoas.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
492
Outra diferença entre essas instituições se dá no âmbito econômico, a associação
não possui capital social, dificultando a obtenção de financiamentos junto as instituições
financeiras; por outro lado, a cooperativa possui capital social, facilitando, assim,
financiamentos junto as instituições financeiras.
Dessa forma, a existência de associações e cooperativas de catadores demonstra
o nível de organização do trabalho. A presença de uma dessas instituições, juridicamente
representadas, facilita o poder público, na contratação para serviços de coleta seletiva,
por exemplo. Não devendo ser descartado o fomento de criação de associações e
cooperativas por parte da administração pública.
No Estado do RN, há 11 (onze) instituições dessa natureza, sendo 8 (oito)
associações e 3 (três) cooperativas. A criação dessas organizações vem apresentando
um crescimento tímido, mas, positivo, considerando que em 2010, existiam 8 (oito)
associações e nenhuma cooperativa (figura 116).

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
493
Figura 116: Existência de organização formal de catadores. Fonte: Brencorp, 2014.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
O quadro 91 identifica as associações e cooperativas existentes no Estado do Rio
Grande do Norte.

Quadro 91: Identificação das associações e/ou cooperativas existentes


Associação/
Região Município Nome
Cooperativa
Associação de catadores de materiais
Seridó Acari 01
reutilizáveis e recicláveis de Acari - ACRA
Associação dos Catadores de Materiais
Seridó Caicó 01
Recicláveis de Caicó – ASCAMARCA
Cooperativa de catadores de materiais
Seridó Currais Novos 01 recicláveis de Currais Novos -
COOPERNOVOS
Associação de Catadores de Materiais
Seridó Parelhas 01
Recicláveis de Parelhas – ASCAMARPA
Associação dos Amigos, Protetores e
Assú Areia Branca 01 Simpatizantes Ambientais de Areia Branca
– ROTATIVA
Associação Caraubense de Recicláveis,
Alto Oeste Caraúbas 01 Serviços e Educação Ambiental -
ACRESEA
Gov. Dix-Sept J. I. S. Serviços, Construções e Limpeza
Alto Oeste 00
Rosado (empresa privada)
Associação de Proteção de Meio Ambiente
Alto Oeste Lucrécia 01
de Lucrécia – APROMA
Agreste - - -
Mato Grande - - -
Cooperativa de Catadores de Materiais
Recicláveis e Desenvolvimento
RMN Natal 02 Sustentável-RN - COOCAMAR e
Cooperativa de catadores de materiais
recicláveis do Natal - COOPCICLA
Associação Comunitária Reciclando para a
Vida – ACREVI e Associação dos
Mossoró Mossoró 02
Catadores de Materiais Recicláveis de
Mossoró – ASCAMAREM
Fonte: Brencorp, 2014.

É mister observar que entre as dez cidades que afirmaram ter coleta seletiva, no
município de Governador Dix-Sept Rosado a coleta é realizada por empresa contratada
pela prefeitura, porém a empresa contrata os catadores para efetivação da coleta.
Apesar de não estar legalmente formalizado, foi identificado um grupo de
mulheres na comunidade do Jucuri, no município de Mossoró/RN, que desde 2011, vem
realizando a coleta seletiva na área rural (COOPERVIDA, 2015).
Para que a quantidade de associações e/ou cooperativas aumente é fundamental
o fomento por parte das prefeituras, sendo preponderante o envolvimento dos gestores
municipais na inclusão social e econômica desses trabalhadores, sendo de
responsabilidade direta dos municípios a gestão dos resíduos sólidos.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
495
4.16.4 Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s)

As atividades realizadas pelos catadores oferecem riscos a saúde,


principalmente, quando executadas em lixões, onde não existe qualquer cuidado com a
área ou com o tipo de resíduo depositado.
Observou-se que na maioria dos municípios os catadores não fazem uso dos
Equipamentos de Proteção Individual, ou os utilizam de forma inadequada.
De acordo com o PEGIRS-RN (2010), na maioria dos casos, os catadores
consideram os EPI’s como algo desnecessário. O quadro a seguir demonstra a situação
do uso dos EPIs no municípios do Rio Grande do Norte.

Quadro 92: Utilização de EPI’s nas organizações formais existentes no RN


Equipamento de Proteção Individual (EPI)
Município/
Protetores Colete de
Região Máscaras Luvas Botas Uniformes
Auriculares Sinalização
Monte das Monte das Monte das
Gameleiras Gameleiras Gameleiras - - -
Tibau do
Tibau do Sul Tibau do Sul Tibau do Sul - Sul -
Baía Baía
- Formosa Formosa - - -
Agreste
- Boa Saúde - - - -
- Serrinha Serrinha - - -
Serra de
- - São Bento - - -
Passa e
- - Fica - - -
Almino Almino
- Afonso Afonso - - -
Lucrécia Lucrécia Lucrécia - - -
Alto Oeste Messias
- - Targino - - -
Rafael Rafael
- Godeiro Godeiro - - -
Mato
Grande - - - - - -
Mossoró
x Bodó Bodó - - -
x Cruzeta Cruzeta - - -
Seridó Parelhas Parelhas Parelhas - - -
São José do
- - Seridó - - -
Alto do Alto do
- Rodrigues Rodrigues - - -
Assú Areia Areia Areia Areia
Branca Branca Branca - Branca -
Grossos Grossos Grossos - - -
RMN Natal Natal Natal - Natal -
Fonte: Brencorp, 2014.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
496
Alguns municípios não informaram dados para a pesquisa, são eles: Monte
alegre, Caicó, Paraú, Porto do Mangue, Tibau e Upanema.

4.16.5 - Coleta seletiva de materiais recicláveis

A coleta seletiva é a coleta de resíduos sólidos mediante segregação prévia


conforme sua constituição ou composição (PNRS, 2010). Os resíduos mais comuns
separados na coleta seletiva são os plásticos, os vidros (garrafas), os metais e os papéis.
No entanto, esses materiais ainda se subdividem, gerando vários tipos de plásticos, como
exemplo, a garrafa pet. No grupo dos papéis tem-se papel, papelão, revista e jornal.
O sistema de coleta seletiva é um instrumento essencial para aumentar a vida útil
dos aterros sanitários, bem como diminuir o impacto na extração de matéria prima virgem
da natureza.
Associada a decisões administrativas e políticas a coleta seletiva destina-se ao
incentivo do trabalho e ao desenvolvimento de uma consciência ambiental local.
De acordo com a Lei n.o 12.305/2010, a coleta seletiva deve ser implantada pelo
titular do serviço público de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, ou seja, os
municípios. Devendo priorizar a participação dos catadores na execução do sistema.
O cenário norteriograndense atual não é muito positivo, tendo em vista que
apenas 15 (quinze) municípios apresentaram execução da coleta seletiva, com o
agravante de que, ainda assim, não atingem o território na sua totalidade (figura 117).

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
497
Figura 117: Existência de Coleta Seletiva no Rio Grande do Norte. Fonte: Brencorp, 2015.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
Na maioria dos casos os projetos são inviáveis financeiramente, sendo necessário
o apoio do poder público para funcionar, além de seus produtos serem doados a
catadores e associações integradas ao serviço.
Na maior parte dos municípios não existem os serviços de coleta seletiva, o que
pode ter relação com sua composição gravimétrica, quantidade total de resíduos
produzidos ou ainda aos custos proibitivos de sua aplicação em pequena escala. No
entanto, estes pré-requisitos não impedimentos definitivos para implantação da coleta,
pois os municípios podem buscar soluções integradas de forma a comercializar juntos os
materiais recolhidos, formando uma espécie de rede de comercialização.
Nos municípios onde o serviço existe, a maior parte é executada de forma direta
ou indireta (mas com gestão das Prefeituras) (figura 118).

Figura 118: Execução da Coleta Seletiva.

Em um sistema de coleta seletiva organizado uma das ações imprescindíveis é a


pesagem do material recolhido, servindo de parâmetro para constante avaliação da
administração. O peso é útil para o desenvolvimento de políticas específicas e
planejamento mais adequado do serviço.
No estado do Rio Grande do Norte, apenas os municípios do Natal e Mossoró
possuem o hábito de pesar os resíduos recicláveis. As cooperativas de catadores,

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
499
Coocamar e Coopcicla, são contratadas da Prefeitura do Natal, por meio da Urbana, para
realizarem a coleta seletiva da cidade e seu pagamento é por tonelada recolhida.
A Acrevi em 2013, do material recolhido, 33% era plástico seguido de 31% de
papelão, destacando-se como carros chefes nos diversos tipos de materiais (figura 119).

Figura 119: Resíduos Coletados pela ACREVI. Fonte: ACREVI, 2013.

Em geral os materiais recolhidos são os mesmos recolhidos pelos catadores,


aparecendo em escala menor outros materiais como eletroeletrônicos, pneus, colchões,
dentre outros.
No caso do município do Natal, a pesagem ocorre diferente do município de
Mossoró, sendo pesada a produção do dia e não por tipo de material.
É identificada também a origem dos resíduos coletados pelas cooperativas, tendo
a porta a porta com os maiores quantitativos.
Observa-se ainda o rejeito em uma quantidade relativamente alta, atingindo o
percentual de 13% do total de material arrecadado.
A figura 120 a seguir ilustra as pesagens médias e as origens dos resíduos
recolhidos pelas cooperativas existentes em Natal, no ano de 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
500
Figura 120: Coleta Seletiva pelas Cooperativas de Natal: Origem e pesagem. Fonte: Urbana, 2014.

4.16.6 Unidade de Triagem de RSU

A usina de triagem, conhecida também como central de triagem, é o local onde


ocorre a separação dos resíduos sólidos, podendo ser realizada manual, automática ou
semi-automática.
É importante destacar a necessidade de separar os resíduos considerando suas
características físico-químicas, pois quanto mais bem separado maior o valor agregado.
A definição do tipo de usina está relacionada com volume de resíduos produzidos
que está agregado ao tamanho da população de cada município.
As unidades de triagem são constituídas por galpões ou estruturas semelhantes
dotadas de infra-estrutura apropriada para separação e armazenamento de produtos
potencialmente recicláveis. São locais de beneficiamento preliminar e venda de resíduos.
A presença de unidades de triagem está ligada ao fomento e a ajuda
governamental, haja visto investimento inicial ser alto e sua manutenção esgotaria grande
parte da renda advinda da venda dos materiais potencialmente recicláveis. Talvez por
isso, apenas 5% dos municípios informaram ter unidade triagem (figura 121).

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
501
Figura 121: Existência de Unidades de Triagem.

Por outro lado, o Rio Grande do Norte, em sua maioria, não possui municípios
populosos, fator este que já inibe a vinda de uma unidade de triagem. Essa situação vai
de encontro a quantidade de municípios que possui catadores, sejam eles em lixões ou
dispersos pela cidade.
A seguir uma imagem de uma Unidade de Reciclagem existente em Lucrécia –
RN.

Figura 122: Usina de Reciclagem existente em Lucrécia – RN. Fonte: Equipe Brencorp, 2015.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


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502
4.17 Marco Legal

4.17.1 Legislação Federal

A análise normativa reguladora dos resíduos sólidos deve guardar sintonia, em


primeiro plano, com os ditames expressos na Constituição Federal (CF) de 1988 ao
disciplinar a matéria, quando trata do meio ambiente no seu artigo 225, dispondo:
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.”
Outros dispositivos constitucionais também contemplam a temática relativa a
resíduos sólidos no contexto do meio ambiente, a exemplo do artigo 170, inciso VI, da CF,
o qual prevê ação conjunta da sociedade e do Poder Público visando à preservação do
ambiente equilibrado e o desenvolvimento sustentável.
A partir da premissa da responsabilidade compartilhada, no que concerne ao meio
ambiente, a Carta Republicana atribui a responsabilidade pela sua defesa a todos,
portanto a regra em matéria ambiental é competência administrativa comum (art. 23, VI,
VII e IX), na qual os três entes federativos (União, Estados e Municípios) devem atuar
paralelamente.
Paradoxalmente, apesar de analítica, a Constituição Federal de 1988 não trata
especificamente do tema resíduos sólidos, que deve pautar-se pelo sistema legal
consubstanciado nas leis federais: 6.938/1981, 9.605/1998, 9.795/1999, 10.257/2001,
11.107/2005, 11.445/2007 e 12.305/2010.
A Política Nacional Do Meio Ambiente (PNMA) está prevista na Lei nº 6.938, de 31
de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto 99.274/90, logo anterior à CF/88.
Combinado com o Decreto 6.514/2008, constitui a base normativa ambiental brasileira,
instituindo a PNMA. O seu art. 2º trata da preservação, melhoria e recuperação da
qualidade ambiental.
A Lei da PNMA criou o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), cuja
composição compreende os órgãos e entidades de todos os entes federados que são
responsáveis diretos pela proteção e melhoria da qualidade ambiental (art. 6º). Ainda
previu como órgão consultivo e deliberativo (art. 6º, II) o Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA), com competência para estabelecer padrões e normas ambientais.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
503
A Lei nº 6.938/81 foi alterada pelas Leis: 7.804/89, 8.028/90, 9.960/00, 9.966/00,
10.165/00, 11.105/05, 11.284/06, 11.941/09, 12.651/12, 12.856/13 e Lei Complementar nº
140/2011.
Em termos das normas gerais sobre licitações e contratos administrativos
pertinentes a obras, serviços, compras, alienações e locações, A Lei 8.666, de 21 de julho
de 1993, traz dispositivos a serem observados por todos os entes federativos. Por sua
vez, cumpre destacar a Lei 10.520/2002, instituidora da modalidade de licitação
denominada pregão, alterando a citada Lei de 1993.
Quanto à normatização sobre permissão e concessão de serviços públicos,
inclusive a política tarifária, a Lei 8.987/95 dispõe ainda sobre as condições de
caducidade, fiscalização e extinção dos contratos, obrigação de manter o serviço e os
direitos do usuário. Impende registrar que Estados e Municípios podem legislar sobre a
matéria disposta na lei supracitada, desde que de forma específica, de modo a não
contrariar a lei federal.
A Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, estabelece as sanções administrativas e
penais a serem aplicadas nos casos de constatação de lesões ao meio ambiente.
No que tange à Política Nacional de Educação Ambiental, a Lei 9.795/99,
regulamentada pelo Decreto 4.281/02, tem por objeto principal os processos por meio dos
quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, dentre outros.
A Lei 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade), regulamentou os artigos
182 e 183 da Constituição Federal. Esta Lei dispõe acerca das diretrizes gerais de política
urbana. Portanto, sintoniza-se com a política de resíduos sólidos.
A Lei nº 10.650/03 estabelece que os órgãos e entidades da Administração
Pública, direta, indireta e fundacional, integrantes do SISNAMA, instituído pela já citada
Lei nº 6.938/1981, ficam obrigados a permitir o acesso público aos documentos,
expedientes e processos administrativos que tratem de matéria ambiental e a fornecer
todas as informações ambientais que estejam sob sua guarda, em meio escrito, visual,
sonoro ou eletrônico.
A regulamentação do art. 241 da Constituição Federal, com redação dada pela EC
19/1998, que autoriza a gestão associada de serviços públicos, deu-se com o advento da
Lei 11.107, de 06 de abril de 2005, que introduziu no ordenamento jurídico pátrio a figura
jurídica dos consórcios públicos.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
504
Vale ressaltar que os consórcios públicos possibilitam a prestação regionalizada
dos serviços públicos instituídos pela Lei Federal de Saneamento Básico e é incentivada
e priorizada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
A referida lei institui os contratos, a saber: Contrato de Consórcio celebrado entre
os entes consorciados que contém regras da associação; o Contrato de Rateio para
transferência de recursos dos consorciados ao consórcio e o Contrato de Programa que
regula a delegação da prestação de serviços públicos, de um ente da Federação para
outro, ou entre entes e o consórcio público.
O Contrato de Consórcio depende da subscrição do Protocolo de Intenções
(espécie de contrato preliminar, nos termos do Dec. 6.017/2007), mediante lei. Nesse
contrato constará a autorização para a gestão associada do serviço público, além de
delimitar o seu objeto e configuração territorial para sua prestação.
Os consórcios públicos recebem, no âmbito da PNRS, prioridade absoluta no
acesso aos recursos da União ou por ela controlados. Essa prioridade também é
concedida aos estados que instituírem microrregiões para a gestão, e ao Distrito Federal
e municípios que optem por soluções consorciadas intermunicipais para gestão
associada.
A Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, estabelece as diretrizes nacionais para o
saneamento básico e para a política federal de saneamento básico (regulamenta o art. 21,
XX, da CF8), elencando o conjunto de serviços de abastecimento público de água
potável; coleta, tratamento e disposição final adequada dos esgotos sanitários; drenagem
e manejo das águas pluviais urbanas, limpeza urbana; e o manejo dos resíduos sólidos.
Essa lei agrega princípios fundamentais à regulação dos resíduos sólidos, tais como:
universalização do acesso, manejo adequado, busca de soluções visando às
peculiaridades locais e regionais, transparência das ações e controle social.
Essa norma legal ainda cria importante ferramenta destinada à compilação de
dados, o Sistema Nacional de Informações de Saneamento (SINISA), objetivando o
controle do saneamento básico por meio da coleta e divulgação de dados.
Ademais, a Lei 11.445/07, altera a Lei 8.666/93 (que regulamenta o art. 37, inciso
XXI, da Constituição Federal, criando normas para licitações e contratos da Administração
Pública), permitindo a dispensa de licitação para contratação de cooperativas de
catadores, estimulando a coleta seletiva e reciclagem; possibilitando também a realização
de planos específicos para cada serviço estatal relacionado ao saneamento básico.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
505
Em particular, a Lei 12.305, de 02 de agosto de 2010, institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos (PNRS), sendo a norma geral a ser observada em matéria de resíduos
sólidos.
A lei em comento define diretrizes, princípios, objetivos e instrumentos
especificamente para a gestão e o gerenciamento dos resíduos sólidos.
Em termos específicos, os resíduos sólidos estão contemplados pelas normas
estabelecidas no âmbito dos órgãos do SISNAMA, do Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária (SNVS), do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA) e
do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (SINMETRO).
O Decreto nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010, que regulamenta a Lei nº
12.305/2010, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos, cuja
finalidade é de apoiar a estruturação e execução da PNRS, por meio da articulação dos
órgãos e entidades governamentais, de modo a possibilitar o cumprimento das
determinações e das metas previstas na referida lei.
Por sua vez, o referido Decreto nº 7.405, institui o Programa Pró-Catador,
estabelecendo o Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos Catadores
de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis.
As leis elencadas constituem a base legal na esfera federal sobre os resíduos
sólidos, traduzindo-se em marco jurídico-institucional de resíduos sólidos no país.
Em síntese, o arcabouço jurídico em âmbito federal consiste na legislação descrita,
ressaltando-se a tempo ante sua importância e pertinência a Política Nacional de
Mudanças do Clima (PNMC), normatizada na Lei 12.187/09, com destaque para a
previsão acerca da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE).
Ademais, dada a importância das resoluções editadas pelo Sistema Nacional de
Meio Ambiente no que tange aos tipos específicos de resíduos sólidos, justifica-se a
abordagem dessas resoluções no presente diagnóstico, ambas intituladas “Resolução
CONAMA” (RC).
A Resolução CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) nº 5, de 05 de
agosto de 1993, dispõe das normas para tratamento de resíduos sólidos advindos de
portos e aeroportos, além da necessidade de abrangência dessas exigências aos
terminais ferroviários e rodoviários.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
506
Por sua vez, a de nº 23, de 12 de dezembro de 1996, dispõe sobre o tratamento e
definições acerca dos resíduos perigosos; enquanto a de nº 264, de 26 de agosto de
1999, prevê a complementação dos critérios técnicos pelos órgãos Ambientais.
A Resolução nº 275, de 25 de abril de 2001, estabelece normas específicas sobre
Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), tendo como objetivos: (I) incentivo e expansão da
reciclagem de resíduos no país, para reduzir o consumo de matérias-primas, recursos
naturais não-renováveis, energia e água; (II) reduzir o crescente impacto ambiental
associado à extração, geração, beneficiamento, transporte, tratamento e destinação final
de matérias-primas, que provocam o aumento de lixões e aterros sanitários; e (III)
promover campanhas de educação ambiental, providas de um sistema de identificação de
fácil visualização, de validade nacional e inspirado em formas de codificação já adotadas
internacionalmente, que sejam essenciais para efetivarem a coleta seletiva de resíduos,
viabilizando a reciclagem de materiais.
A Resolução CONAMA nº 307, de 05 de julho de 2002, estabelece diretrizes,
critérios e procedimentos para a gestão dos Resíduos da Construção Civil (RCC), ante o
grande impacto ambiental que essa espécie de resíduo sólido provoca. O art. 5º desta RC
estabelece: “é instrumento para implementação da gestão dos resíduos da construção
civil o Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Construção Civil, a ser elaborado pelos
Municípios e pelo Distrito Federal”.
Vale ressaltar que a Resolução CONAMA 307/2002, restou modificada pelas de nº
348/2004 e 431 de 24/05/2011, ambas no art. 3º, estabelecendo o amianto como resíduo
perigoso e nova classificação para o gesso, respectivamente. A RC nº 448/2012 também
alterou a RC nº 307, em razão da vigência da Lei nº 12.305/2010.
A RC nº 313/2002, versa sobre o Inventário Nacional de resíduos sólidos
industriais, permitindo o controle dos impactos ambientais.
De outra parte, a RC nº 358, de 29 de abril de 2005, estabelece as normas
relativas ao tratamento e disposição final dos Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS). Em
seu art. 2º, define os resíduos de serviços de saúde como “todos aqueles resultantes de
atividades exercidas nos serviços definidos no artigo 1º da Resolução, que por suas
características, necessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não
tratamento prévio à sua disposição final”.
Ante as considerações expostas, considera-se relevante o arcabouço jurídico-
institucional em nível federal para propiciar segurança jurídica ao PERS/RN, notadamente

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
507
a Lei 12.305/10 (PNRS), haja vista ser considerada norma geral em matéria de resíduos
sólidos.

4.17.2 Legislação Estadual

No que concerne ao arcabouço normativo no âmbito estadual, a Constituição do


Estado do Rio Grande do Norte de 1989, alterada pela Emenda Constitucional nº
13/2014, estabelece em seu Art. 150 o seguinte:
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo, e de harmonizá-lo, racionalmente, com
as necessidades do desenvolvimento socioeconômico, para as presentes e futuras
gerações”.
Por sua vez, o Art. 154 remete à legislação complementar matéria atinente ao
meio ambiente.
Ambos os artigos da Constituição do Estado do RN foram regulamentados pela
Lei Complementar Estadual nº 272/2004 nos termos seguintes:
“Regulamenta os artigos 150 e 154 da Constituição Estadual, revoga
as Leis Complementares Estaduais n.º 140, de 26 de janeiro de
1996, e nº 148, de 26 de dezembro de 1996, dispõe sobre a Política
e o Sistema Estadual do Meio Ambiente, as infrações e sanções
administrativas ambientais, as unidades estaduais de conservação
da natureza, institui medidas compensatórias ambientais, e dá
outras providências.”

No bojo dessa matéria, vigora a Lei Complementar nº 380/2008, a qual altera a


Lei Complementar Estadual nº 272/2004, modifica o nome do Instituto de Defesa do Meio
Ambiente do RN e dá outras providências. O Art.11 deste diploma legal preceitua:

“Art. 11. Lei ordinária instituirá a política estadual de mudanças


climáticas, podendo dispor, entre outros, sobre princípios, objetivos,
diretrizes, instrumentos, inclusive financeiros e fiscais, certificações,
neutralização e alienações de créditos de carbono.
§ 1º Fica assegurada a aplicação mínima de 10% dos recursos
arrecadados com o licenciamento ambiental para a implantação dos
programas a serem definidos pela lei de que trata o caput desse
artigo, especialmente para aterros sanitários, recuperação de áreas
degradadas e educação ambiental.”

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
508
Vale destacar aspecto importante da LC 380/2004 no que tange à destinação de
percentual fixo arrecadado mediante licenciamento ambiental. Trata-se do denominado
ICMS ecológico, ensejador de programas voltados especialmente para aterros sanitários
e congêneres permitindo destinação e tratamento adequados dos resíduos sólidos ante
os custos elevados dessas soluções sanitárias.
Sem descuidar da competência comum inerente ao meio ambiente, o legislador
estadual de 1989 inseriu no texto constitucional responsabilidade compartilhada entre
Estado e Municípios, senão vejamos: “Art. 19. É competência comum do Estado e dos
Municípios: VI- Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas
formas”.
Também não destoou da previsão escrita na Constituição Federal de 1988 ao
dispor no Art. 20 da Lei Maior do ente federado que: “Compete ao Estado,
concorrentemente com a União, legislar sobre: VI – florestas, caça, pesca, fauna,
conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio
ambiente e controle da poluição”.
Ainda na esfera da legislação estadual, há de se trazer a exame o disciplinamento
contido na Lei 7.463/1999, a qual dispõe sobre a criação e o funcionamento da Agência
Reguladora de Serviços Públicos do Estado do Rio Grande do Norte (ARSEP-RN), e dá
outras providências.
A regulação, fiscalização e controle dos serviços públicos delegados, bem como a
possibilidade de concessões, permissões e autorizações serem objeto da atividade
reguladora dessa autarquia, indubitável sua importância no cenário jurídico-institucional
dos resíduos sólidos.
De outra parte, as resoluções expedidas pelo Instituto de Desenvolvimento do
Meio Ambiente – IDEMA, mediante o Conselho Estadual do Meio Ambiente - CONEMA,
algumas conjuntas com o Conselho Estadual de Recursos Hídricos estabelecem normas
norteadoras, as quais recepcionadas no contexto dos resíduos sólidos ante a diversificada
tipologia destes.
Diante desse diagnóstico jurídico-institucional, necessário sua operacionalização
em termos de gestão pela Administração Estadual do Meio Ambiente, cujo objetivo
primordial diz respeito à sua consecução prática capitaneada pela Secretaria de Estado
do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH).

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
509
Dessa forma, em harmonia com os demais órgãos que integram o sistema
estadual de meio ambiente a saber: IGARN - Instituto de Gestão das Águas do Rio
Grande do Norte; CAERN - Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte e o
IDEMA – Instituto de Desenvolvimento do Meio Ambiente, precipuamente busca a
melhoria da qualidade ambiental pelo gerenciamento dos recursos naturais do Estado do
Rio Grande do Norte e combate à poluição de qualquer natureza, mediante ações
preventivas e corretivas e promoção da recuperação da degradação ambiental do
território estadual, dentre outras atribuições.
Portanto, criada pela Lei Complementar n° 163, de 25 de Fevereiro de 1996, e em
31 de janeiro de 2007 transformada em Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos (SEMARH), com a atribuição de planejar, coordenar e executar as
ações públicas estaduais que contemplem a oferta e a gestão dos recursos hídricos e do
Meio Ambiente no Estado do Rio Grande do Norte, a SEMARH cumpre papel institucional
destacado na condução da política ambiental e consequentemente de resíduos sólidos.
No cumprimento da competência prevista na Constituição Estadual, o Estado do
RN por intermédio da SEMARH, no afã de buscar executar uma política de resíduos
sólidos no território estadual e no intuito de fomentá-la em pactuação institucional com os
167 Municípios em nível estadual, elaborou o Plano Estadual de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos do RN-PEGIRS, cujo relatório síntese foi disponibilizado pelo Estado no
ano de 2012.
O estudo está consolidado em documento relevante sobre a Política Estadual de
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PEGRIS), visando estabelecer normas
disciplinares sobre gerenciamento, inclusive produção, manejo e destinação, de resíduos
sólidos, no Estado do Rio Grande do Norte, na conformidade da Constituição Estadual,
combinado com disposições constantes dos Artigos 23, inciso VI; 24, incisos VI e VIII; e
225, da Constituição Federal.
Nesse contexto, a elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos do RN
consubstancia-se em desdobramento de uma política considerada de Estado - pelas
características apresentadas – haja vista a elaboração dos Estudos de Regionalização da
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado do Rio Grande do Norte, e por
consequência, do Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Estadual,
ambos os documentos integrantes do Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos do RN.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
510
4.17.3 Legislação Municipal

No âmbito municipal, todos os 167 (cento e sessenta e sete) municípios do Rio


Grande do Norte são amparados legalmente por suas Leis Orgânicas. Ou seja, a lei maior
de cada município, se comparada com a Constituição Federal e a Constituição Estadual,
haja vista a elevação dos municípios brasileiros à condição de entes federativos com a
promulgação da Carta Magna de 1988.
De acordo com a consulta formulada às administrações municipais, pouco mais
de 5% dos entes municipais confirmaram existir legislação ambiental contemplando os
resíduos sólidos. Por outro lado, pelo menos 55% afirmaram a inexistência de lei na
esfera municipal que contemple a temática em análise (figura 123).

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
511
Figura 123: Existência de legislação de Resíduos Sólidos no Estado do RN. Fonte: Brencorp, 2014.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
Ainda merece registro o fato de aproximadamente 39% dos municípios potiguares
não ter informado acerca da existência ou inexistência de marco legal a disciplinar os
resíduos sólidos em âmbito municipal.
Inobstante as informações coletadas junto aos entes federados municipais,
consoante pesquisa levada a efeito no sentido do aprimoramento do presente diagnóstico,
constatou-se legislações esparsas que contemplam o saneamento básico, dispondo, por
conseguinte sobre resíduos sólidos. Exemplos nesse sentido é respectivamente, o Código
Sanitário do Município de Caicó, na região do Seridó potiguar e o Código de Postura do
Município de Pau dos Ferros, no Alto Oeste do RN, além da Lei de Diretrizes
Orçamentárias – LDO em vigor no território de cada município norte-rio-grandense.
Extrai-se desse recorte a capital do Estado – Natal -, que apesar de não constar
na relação dos municípios dotados de legislação normativa de resíduos sólidos, possui
marco legal regulador destes. Inclusive tem em sua estrutura administrativa a Agência
Reguladora de Serviços de Saneamento Básico, cuja estrutura regulatória também
abrange os resíduos sólidos.
Em síntese, o mapa político do RN delimitado regionalmente pelos consórcios de
resíduos sólidos planejados e organizados no território estadual denota um quadro
incipiente sob a ótica dos instrumentos normativos existentes na esfera municipal.
Entretanto, diante da possibilidade da aplicação na esfera municipal do arcabouço
legal federal e estadual consubstanciado em leis, decretos, resoluções e demais
instrumentos normativos vigentes, resta atenuada a fragilidade do marco legal nesse
aspecto.
Assim, ante a realidade diagnosticada, destacadamente no âmbito dos entes
municipais consorciados, vislumbram-se dificuldades presentes do ponto de vista do atual
marco legal se concebido em sentido amplo como preconizado pela Constituição Federal,
podendo traduzir-se em insegurança jurídica no que tange à execução do Plano
Intermunicipal de Resíduos Sólidos em cada região, totalizando sete agrupamentos
territoriais, conforme definido no Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
do RN (PEGIRS).
Partindo dessa premissa, e considerando a política de regionalização dos
resíduos sólidos levada a efeito pelo Estado do RN, deve ser considerado esse cenário no
delineamento do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS), notadamente nas

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
513
possíveis adequações legais, regulamentações e demais providências em consonância
com a legislação federal.

4.18 Custos com o Manejo dos Resíduos e Rejeito

O quadro 93 a seguir, apresenta o custo anual dos municípios com os executores


dos serviços de manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) (R$/ano) – Região do
Seridó.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
514
Quadro 93: Custo anual dos municípios com os executores dos serviços de manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) (R$/ano) – Região do Seridó
CUSTO ANUAL COM OS EXECUTORES DOS SERVIÇOS DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS – RSU (R$ / ANO) – MUNICÍPIOS DO SERIDÓ
Demais serviços
Coleta de Resíduos Coleta de resíduos dos Varrição de logradouros Podação, Metralhas e
(inclusive destinação Total Total
LOCALIDADE Domiciliares e Públicos serviços de saúde públicos entulhos
final e administrativos R$/Ano
Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa
1-Acari 64.800,00 84.000,00 - - 216.000,00 - - - 51.600,00 - 332.400,00 84.000,00 416.400,00
2-Bodó 40.808,00 - 12.000,00 - 8.000,00 - - - -- - 60.808,00 - 60.808,00
3-Caicó 600.000,00 - - - 360.000,00 - - - 70,00.000 1.030.000,00 1.030.000,00
4-Carnaúba
NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI
dos Dantas
5-Cerro Corá - 96.000,00 - 14.000,00 42.000,00 - - - 456.000,00 - 498.000,00 110.000,00 608.000,00
6-Cruzeta 612.000,00 - - 10.580,00 - - NI - 2.500,00 - 614.500,00 10.580,00 625.080,00
7-Currais
NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI
Novos
8-Equador - NI - 8.400,00 - NI - NI - NI - NI -
9-Florânia 254.400,00 - 18.000,00 - - - - - - - 272.400,00 - 272.400,00
10-Ipueira - - - - - - - - - - - - -
11- de
51.000,00 - - 24.000,00 200.000,00 - - - 43.000,00 - 294.000,00
Piranhas
12-Jardim do
- - - 22.800,00 - - - - - - - -
Seridó
13-Jucurutu - - - 3.880,00 - - - - - - - -
14-Lagoa
- - - - - - - - - - - - -
Nova
15-Ouro
- - - 8.000,00 - - - - - - - - -
Branco
16-Parelhas 153.560,00 - - 25.400,00 10.500,00 - - - 60.000,00 - 224.060,00 25.400,00 249.460,00
17-Santana
23.226,24 - - 8.880,00 31.740,24 - - - 15.000,00 - 69.966,48 8.880,00 78.846,48
do Seridó
18-São
13.200,00 - - 3.080,00 107.520,00 - - - - 13.200,00 110.600,00 123.800,00
Fernando
19-São João
- - - 3.600,00 - - - - - - - 3.600,00 3.600,00
do Sabugi
20-São José
- 54.000,00 - 9.600,00 - 72.000,00 - - 240.000,00 - 240.000,00 135.600,00 375.600,00
do Seridó
21-São
82.264,00 - - - 5.012,00 36.000,00 - 123.276,00 - 123.276,00
Vicente

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22-Serra
Negra do - - - - - - - - - - - - -
Norte
23-Tenente
- - - - - - - - - - - - -
Laurentino
24-Timbaúba
5.110,24 - - 1.080,00 9.918,00 - - - - - 15.028,24 1.080,00 16.108,24
dos Batista
25-Triunfo
- - - 9.600,00 - - - - - - - 9.600,00 -
Potiguar
Totais 1.900.368,48 234.000,00 30.000,00 152.900,00 883.170,24 179.520,00 0,0 0,0 904.100,00 0,0 3.787.638,72 499.340,00 3.983.378,72
Fonte: BRENCORP, 2015.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
516
O quadro apresentado anteriormente demonstra de forma integral os custos
anuais que os municípios da região do Seridó têm com o manejo de resíduos sólidos
urbanos, de acordo com os dados primários coletados na pesquisa de campo. Não foi
possível demonstrar todos os custos em virtude da dificuldade, por parte do gestores, em
apresentar os valores de despesas com as atividades de limpeza pública. Além da
pesquisa de campo, com visita in loco aos municípios e entrevistas com os técnicos e
gestores das prefeituras, foram realizadas pesquisas de dados secundários junto ao
SNIS. Mesmo assim os dados não estão completos pelo mesmo motivo: a falta de dados
bibliográficos de custos.
Ainda analisando os dados apresentados no quadro acima, os municípios que
fazem parte da região do Seridó têm a maioria dos serviços pertinentes ao manejo dos
resíduos sólidos urbanos, executados pela própria prefeitura e a menor parte são serviços
terceirizados.
Quanto aos serviços de coleta de resíduos sólidos domiciliares, de todos os
municípios da região do Seridó, 11 (onze) responderam que a própria prefeitura faz a
coleta dos resíduos sólidos urbanos, 12 (doze) municípios terceirizam os serviços e 2
(dois) municípios não informaram quem faz a coleta.
Quanto aos Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS), 14 (quatorze) municípios
responderam que terceirizam os serviços, 2 (dois) responderam que a própria prefeitura
faz a coleta e a destinação e 9 (nove) municípios não responderam. Infere-se que os
municípios que não responderam quanto a coleta e destinação dos RSS, ainda destinam
esse tipo de resíduos para os lixões, como também os municípios que responderam que a
própria prefeitura faz a coleta e a destinação, uma vez que constata-se a inexistência de
incineradores nesses municípios. O custo total anual que as 16 (dezesseis) prefeituras
tem com a referida coleta e destinação é de R$ 182.900,00 (cento e oitenta e dois mil e
novecentos reais). Sendo que R$ 30.000,00 (trinta mil) são executados pela própria
prefeitura e R$ 152.900,00 (cento e cinquenta e dois mil e novecentos reais) por empresa
terceirizada. A média do custo mensal das prefeituras, das 16 (dezesseis) que
responderam o questionário, com a coleta e destinação dos RSS é de R$ 952,60
(novecentos e cinquenta e dois reais e sessenta centavos).
No tocante aos custos com a varrição de logradouros públicos, 9 (nove) gestores
responderam que as próprias prefeituras fazem esse serviço, 2 (dois) municípios
terceirizam e 14 (quatorze) não responderam. A média mensal dos custos com o serviço,

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
517
entre as 11 (onze) prefeituras, é de R$ 8.050,68 (oito mil, cinquenta reais e sessenta e
oito centavos).
No que diz respeito aos custos com podas e destinação de metralhas e entulhos,
nenhum dos gestores municipais forneceu os dados. Pode-se inferir que os mesmos não
responderam porque utilizam o próprio veículo da coleta e transporte dos resíduos sólidos
domiciliares para essa atividade e não poderiam mensurar separadamente os custos. Nas
respostas aos questionários aplicados, podemos captar que a maioria das prefeituras
aproveitam metralhas e entulhos para aterros e correções de solos na zona urbana e
rural. Quanto ao serviço de poda, não há custos com locação de espaço para
acondicionar o material e os custos com transporte estão diluídos também nos custos de
coleta e transporte dos resíduos sólidos domiciliares.
No item outros custos do quadro 93, estão inclusos os gastos com destinação
final e gastos com a área administrativa, 9 (nove) gestores responderam que as
prefeituras têm um gasto médio anual de R$ 8.371,29 (oito mil, trezentos e setenta e um
reais e vinte e nove centavos). Essas atividades são gerenciadas pelas próprias
prefeituras, segundo os entrevistados.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
518
Quadro 94: Custo anual com os executores dos serviços de manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) (R$ / ano) – Região do Alto Oeste

CUSTO ANUAL COM OS EXECUTORES DOS SERVIÇOS DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS – RSU (R$ / ANO) – MUNICIPIOS DO ALTO OESTE

Demais serviços
Coleta de Resíduos Coleta de resíduos dos Varrição de logradouros Podação, Metralhas e
(inclusive destinação Total
Domiciliares e Públicos serviços de saúde públicos entulhos Total
LOCALIDADE final e administrativos
R$/Ano
Empres Empresa
Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Prefeitura
a
1 Água Nova - 180.000,00 - - - - - - 46.900,00 - 226.900,00 - 226.900,00
2 Alexandria - NI - - - - - - - - NI NI NI
3 Almino Afonso - NI - NI - NI - NI - NI - NI NI
4 Antônio Martins - - - - - - - - - - - - -
5 Apodi 180.000,00 - 50.000,00 - 350.00,00 - - - 162.824,00 - 742.824,00 - 742.824,00
6 Campo Grande
107.157,96 - - 3.240,00 120.547,00 - - - - - 227.700,04 3.240,00 230.940,04
7 Caraúbas
- - - - - - - - - - - 1.080.000,00 1.080.000,00
8 Coronel João
30.960, -
Pessoa - 106.400,00 - - - - - - - 137.360,00 137.360,00
00
9 Doutor Severiano
- - - - - - - - - - NI NI NI
112.320,0
10 Encanto 37.440,00 - - - 69.504,00 - - 150.000,00 - 369.264,00 - 369.264,00
0
11 Felipe Guerra
- - - 480,00 - - - - - - - 436.641,96 436.641,96
12 Francisco Dantas
- - - - - - - - - - 43.698,00 460.800,00 504.498.00
13 Frutuoso Gomes
- - - - - - - - - - - 480.000,00 480.000,00
14 Governador
Dix Sept Rosado - 763.397,40 - 190.080,00 - 822.443,76 - - - - - 1.775.921.16 1.775.921.16
15 Itaú 642.000,00 - - 7.200,00 18.000,00 - - - - - 660.000,00 7.200,00 667.200,00
16 Janduís - - - - - - - - - - 63.580,00 504.000,00 567.580,00
17 João Dias 22.356,00 - - - 52.164,00 - - - - - NI - NI
18 José da Penha 96.720,00 - - - 26.064,00 - - - 64.464,00 - 187.248,00 - 187.248,00
19 Lucrécia - - - - - - - - - - - NI NI
20 Luís Gomes - - - - - - - - - - NI - NI
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519
21 Major Sales 42.000,00 - - - 42.000,00 - - - 68.448,00 - 152.448,00 - 152.448,00
22 Marcelino Vieira - - - - - - - - - - NI - NI
23 Martins - - - - - - - - - - NI - NI
24 Messias Targino - - - 7.200,00 - - - - - - 52.915,00 591.048,00 643.963,00
25 Olho D’Água dos
- - - 7.200,00 - - - - - - - 523.200,00 523.200,00
Borges
26 Paraná 33.000,00 22.000,00 - - - - - - - - 33.000,00 22.000,00 55.000,00
27 Patu - - - 1.400,00 - - - - - - - NI NI
28 Pau dos Ferros - - - - - - - - - - - NI NI
29 Pilões 43.440,00 - 17.376,00 - - 104.256,00 - - 28.150,00 - 88.966,00 104.256,00 193.222,00
30 Portalegre 247.680,00 - 14.400,00 - 224.400,00 - - - 84.000,00 - 570.480,00 - 570.480,00
31 Rafael Fernandes - - - - - - - - - - NI - NI
32 Rafael Godeiro - - - - - - - - - - NI NI NI
33 Riacho da Cruz - 155.000,00 - - 163.200,00 - - - - - 163.200,00 555.000,00 718.200,00
34 Riacho de
- - - - - - - - - - - 413.775,00 413.775,00
Santana
35 Rodolfo
- - - - - - - - - - - 660.000,00 660.000,00
Fernandes
36 São Francisco do
- - - 3.600,00 - - - - - - - 297.600,00 297.600,00
Oeste
96.000,
37 São Miguel - 1.008.000,00 - - - - - - - - 1.104.000,00 1.104.000,00
00
38 Serrinha dos
- - - 4.320,00 - - - -- - - NI NI NI
Pintos
39 Severiano Melo 92.236,00 - - - 144.857,00 - - - 49.068,00 - 286.161,00 - 286.161,00
40 Taboleiro Grande - - - - - - - - - - 184.728,00 396.000,00 580.728,00
41 Tenente Ananias - - - - - - - - - - - NI NI
42 Umarizal - - - - - - - - - - 46.440,00 996.000,00 1.042.440,00
43 Venha Ver NI - - - - - - - - - NI NI NI
44 Viçosa - - - - - - - - - - 266.000,00 360.000,00 626.000,00
126.960,
Totais 1.544.029,96 2.234.797,40 81.776,00 224.720,00 670.685,00 926.699,76 112.320,00 0,00 653.854,00 4.365.552,04 9.132.120,96 24.785.685,96
00
Fonte: BRENCORP, 2015

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
520
O quadro 94 acima apresenta de forma integral os custos anuais que os
municípios da região do Alto Oeste tem com o manejo de Resíduos Sólidos Urbanos, de
acordo com os dados primários coletados na pesquisa de campo. Não foi possível
demonstrar todos os custos em virtude da dificuldade, por parte dos gestores, em
apresentar os valores de despesas com as atividades de limpeza pública. Além da
pesquisa de campo, com visitas in loco aos municípios e entrevistas com os técnicos e
gestores das prefeituras, foram realizadas pesquisas de dados secundários junto ao SNIS
e mesmo assim os dados não estão completos pelo mesmo motivo: a falta de dados
bibliográficos de custos.
Analisando os dados apresentados no quadro anterior, as prefeituras dos
municípios que fazem parte da região do Alto Oeste executam parte das atividades de
manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos, mas a maior parte dos serviços são terceirizados.
Os custos totais apresentados no quadro, que dizem respeito ao manejo dos RSU
de 28 (vinte oito) municípios dos 44 (quarenta e quatro) municípios da região é igual a R$
24.785.685,96 (vinte e quatro milhões, setecentos e oitenta e cinco mil, seiscentos e
oitenta e cinco reais e noventa e seis centavos), uma média de R$ 88.530,30 (oitenta e
oito mil, quinhentos e trinta reais e trinta centavos) mensal.
Na coleta de resíduos sólidos domiciliares, 12 (doze) dos 44 (quarenta e quatro)
municípios da região do Alto Oeste responderam que a própria prefeitura faz a coleta dos
resíduos sólidos urbanos, 6 (seis) municípios terceirizam os serviços e 26 (vinte e seis)
municípios não informaram quem faz a coleta. A média de custo que as prefeituras têm
com a coleta dos resíduos domiciliares, desses 18 (dezoito) municípios, mensalmente é
de R$ 17.494,56 (dezessete mil, quatrocentos e noventa e quatro reais e cinquenta e seis
centavos).
Analisando os custos que as prefeituras têm com a coleta e destinação adequada
dos Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS), 9 (nove) municípios responderam que
terceirizam os serviços, 3 (três) responderam que a própria prefeitura faz a coleta e
destinação e 32 (trinta e dois) municípios não responderam. Infere-se que os municípios
que não responderam a coleta e destinação dos RSS, ainda destinam esse tipo de
resíduos para os lixões. O custo total que as 11 (onze) prefeituras têm com a referida
coleta e destinação dos resíduos de saúde é de R$ 306.496,00 (trezentos e seis mil,
quatrocentos e noventa e seis reais) anualmente. Deste valor, R$ 81.776,00 (oitenta e um
mil, setecentos e setenta e seis reais) são executados pela própria prefeitura e R$

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
521
224.720,00 (duzentos e vinte e quatro mil, setecentos e vinte reais) por empresa
terceirizada. A média do custo mensal das 11 (onze) prefeituras que responderam o
questionário, com a coleta e destinação dos RSS é de R$ 23.219,39 (vinte e três mil,
duzentos e dezenove reais e trinta e nove centavos).
Quanto à varrição de logradouros públicos, 10 (dez) gestores responderam que
as próprias prefeituras fazem o serviço, 02 (dois) municípios terceirizam e 32 (trinta e
dois) não responderam. A média dos custos que as 12 (doze) prefeituras têm
mensalmente com varrição de logradouros públicos é de R$ 11.092,94 (onze mil, noventa
e dois reais e noventa e quatro centavos).
No levantamento de dados em campo apenas a prefeitura municipal de Encanto
respondeu ter custos com o manejo dos serviços de poda, metralhas e entulhos, um custo
anual de R$ 926.699,76 (novecentos e vinte e seis mil, seiscentos e noventa e nove reais
e setenta e seis centavos). Presume-se que as outras prefeituras não puderam responder
porque utilizam o próprio veículo da coleta e transporte dos resíduos sólidos domiciliares
para essa atividade e não conseguem mensurar os custos. Nas respostas podemos
captar que a maioria das prefeituras aproveitam metralhas e entulhos para aterros e
correções de solos na zona urbana e rural. Quanto à poda eles não têm custos com
locação de espaço para acondicionar esse material e os custos com transporte estão
diluídos também nos custos de coleta e transporte dos resíduos sólidos domiciliares.
No item demais serviços do quadro 94, estão inclusos os gastos com destinação
final e os gastos com a área administrativa, 8 (oito) gestores responderam que as
prefeituras gastam em média R$ 653.854,00 (seiscentos e cinquenta e três mil, oitocentos
e cinquenta e quatro reais) anualmente e 2 (duas) empresas utilizam R$ 126.960,00
(cento e vinte e seis mil, novecentos e sessenta reais) com despesas administrativas das
prefeituras. As 34 (trinta e quatro) demais prefeituras do Alto Oeste não apresentaram
custos com essa atividade.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
522
Quadro 95: Custo anual dos municípios com os executores dos serviços de manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) (R$/ano) – Região do Agreste
CUSTO ANUAL COM OS EXECUTORES DOS SERVIÇOS DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS – RSU (R$ / ANO) – MUNICIPIOS DO AGRESTE
Demais serviços
Coleta de Resíduos Coleta de resíduos dos Varrição de logradouros Podação, Metralhas e
(inclusive destinação Total
Domiciliares e Públicos serviços de saúde públicos entulhos Total
LOCALIDADE final e administrativos
R$/Ano
Empresa
Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura

1-Arês
- 932.712,00 - 57.240,00 - 350.076,00 - 251.028,00 - 276.000,00 - 1.867.056,00 NI
2-Baia
- NI - NI - NI - NI - NI - NI NI
Formosa
3-Boa Saúde 498.000,00 - 9.000,00 - NI - NI - NI - 507.000,00 - NI
4-Brejinho - NI - NI - NI - NI - NI - NI NI
5-Campo
NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI
Redondo
6-
- NI - NI - NI - NI - NI - NI NI
Canguaretama
7-Coronel
50.000,00 - - 5.250,00 70.000,00 - - - 60.000,00 - 180.000,00 5.250,00 185.250,00
Ezequiel
8-Espiríto
NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI
Santo
9-Goianinha - NI - NI - NI - NI - NI - NI NI
10-Jaçana 141.636,00 - - 14.400,00 - - - - 5.544,00 - 147.180,80 14.400,00 161.580,80
11- Japi NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI
12- Jundiá 140.000,00 - - 5.280,00 100.000,00 - - - - - 240.000,00 5.280,00 245.280,00
13-Lagoa
585.748,00 - - 2.310,00 - - - - - - 595.748,00 2.310,00 598.058,00
D’Anta
14-Lagoa de
- 371.193,43 - 5.880,00 - - - - - - - 377.073,43 377.073,43
Pedras
15-Lagoa
NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI
Salgada
16-Lajes
NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI
Pintadas
17-
- 1.030.802,28 - 19.584,00 - - - - - - - 1.050.386,28 1.050.386,28
Montanhas
18-Monte
NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI
Alegre
19-Monte das
140.400,00 0 3.900,00 0 6.000,00 0 0 0 15.600,00 0 165.900,00 - 165.900,00
Gameleiras
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
523
20-Nísia
- NI - NI - NI - NI - NI - NI NI
Floresta
21-Nova Cruz - 105.000,00 - 2.816,00 44.000,00 - - - 8.000,00 - 52.000,00 107.816,00 159.816,00
22-Passa e
348.288,00 - 9.360,00 - - - - 24.000,00 - 381.648,00 - 381.648,00
Fica
23-Passagem NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI
24--Pedro
295.344,00 - - 19.800,00 - 139.008,00 - - 14.400,00 - 309.744,00 158.808,00 468.552,00
Velho
25-Santa Cruz 551.034,24 843.523,75 - 36.056,00 532.229,50 339.782,04 - - 67.846,24 219.514,56 1.151.109,98 - 1.151.109,98
26-Santo
84.000,00 - - - - - - - - - - - NI
Antônio
27-São Bento
215.000,00 - 4.320,00 - - - - - 7.400,00 - 226.720,00 - 226.720,00
do Trairi
28-São José
- NI - NI - NI - NI - NI - NI NI
do Mipibu
29-São José
NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI
de Campestre
30-Senador
Georgino - NI - NI - NI - NI - NI - NI NI
Avelino
31Serra
342.902,40 - 12.000,00 - - - - - - - 354.902,40 - 354.902,40
caiada
32-Serra de
- NI - NI - NI - NI - NI - NI NI
São Bento
33-Serrinha - NI - NI - NI - NI - NI - NI NI
34-Sítio Novo 182.152,68 - - 7.200,00 - - - - - - 182.152,68 7.200,00 189.352,68
35-Tangará 527.091,30 - - - 86.880,00 - - - 65.160,00 - 679.131,30 - 679.131,30
36-Tibau do
NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI
Sul
37-Varzea 120.000,00 - 3.600,00 - NI - 60.000,00 - 120.000,00 - 303.600,00 -
38-Vera Cruz NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI
39-Vila Flor 36.502,56 - - 7.200,00 - - - - 18.000,00 - 54.502.56 7.200,00 NI
TOTAIS 4.258.099,18 3.283.231,46 42.180,00 1.830,16 839.109,50 828.866,04 60.000,00 251.028,00 405.950,24 495.514,56 5.476.837,16 3.602.779,71 6.394.760,87

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
524
O quadro 95 acima apresenta de forma integral os custos anuais que os
municípios da região do Agreste têm com o manejo de Resíduos Sólidos Urbanos, de
acordo com os dados primários coletados na pesquisa de campo. Esses dados a exemplo
das outras regiões encontram-se incompletos, em virtude da dificuldade que os gestores
têm em apresentar os valores de despesas com as atividades de limpeza pública. Além
da pesquisa de campo, com visitas in loco aos municípios e entrevistas com os técnicos e
gestores das prefeituras, foram realizadas pesquisas de dados secundários junto ao
SNIS. Mesmo assim os dados não estão completos pelo mesmo motivo: falta de dados
bibliográficos de custos.
Os custos totais apresentados na planilha, que dizem respeito ao manejo dos
RSU de 20 (vinte) municípios dos 39 (trinta e nove) que compõe a região, é igual a R$
6.394.760,87 (seis milhões, trezentos e noventa e quatro mil, setecentos e sessenta reais
e oitenta e sete centavos), uma média de R$ 26.644,83 (vinte e seis mil, seiscentos e
quarenta e quatro reais e oitenta e três centavos) mensal.
Na coleta de resíduos sólidos domiciliares, 16 (dezesseis) dos 20 (vinte)
municípios da região do Agreste que responderam o questionário afirmaram que a própria
prefeitura faz a coleta dos resíduos e apenas 4 (quatro) municípios responderam que
terceirizam os serviços, sendo que em 1 (um) município parte da coleta é terceirizada e a
outra parte o próprio município executa. Dos 39 (trinta e nove) municípios, 19 (dezenove)
não informaram quem faz a coleta.
Analisando os custos que as prefeituras têm com a coleta e destinação adequada
dos Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS), 12 (doze) municípios responderam que
terceirizam os serviços, 6 (seis) responderam que a própria prefeitura faz a coleta e
destinação e 21 (vinte e um) municípios não responderam. Infere-se que os municípios
que não responderam sobre a coleta e destinação dos RSU, ainda destinam esse tipo de
resíduos para os lixões. O custo total que as 12 (doze) prefeituras tem com a referida
coleta e destinação dos resíduos de saúde é de R$ 44.010,16 (quarenta e quatro mil, dez
reais e dezesseis centavos) anualmente. Sendo que R$ 1.830,16 (mil oitocentos e trinta
reais e dezesseis centavos) são gastos com as empresas terceirizadas e R$ 42.180,00
(quarenta e dois mil, cento e oitenta reais) pela própria prefeitura. A média do custo
mensal das 11 (onze) prefeituras que responderam ao questionário, com a coleta e
destinação dos RSS é de R$ 3.056,26 (três mil, cinquenta e seis reais e vinte e seis
centavos). Destaca-se que nas prefeituras que responderam que fazem a coleta e

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
525
destinação dos resíduos de saúde, não foram verificados nenhum tipo de equipamento de
tratamento dos RSS, a exemplo de incinerador.
Quanto à execução dos serviços de varrição de logradouros públicos, 6 (seis)
gestores responderam que as próprias prefeituras realializam o serviço, 3 (três)
municípios terceirizam e 30 (trinta) não responderam. A média dos custos que as 9 (nove)
prefeituras tem mensalmente com varrição de logradouros públicos é de R$ 154.442,17
(cento e cinquenta e quatro mil, quatrocentos e quarenta e dois reais e dezessete
centavos).
Quanto aos custos com poda e destinação de metralhas e entulhos, apenas a
prefeitura de Arez respondeu ter custos com o manejo desses resíduos, terceirizando o
serviço com um custo mensal de R$ 20.921,50 (vinte mil, novecentos e vinte e um reais e
cinquenta centavos). Já a prefeitura de Várzea faz o manejo dos resíduos de poda,
metralhas e entulhos e tem um custo mensal de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Os demais
municípios (37) não responderam. Infere-se que os custos do manejo desses resíduos
estão diluídos com os demais serviços, o que impossibilita ao gestor municipal o
dimensionamento desse custo específico.
No custo dos demais serviços, onde estão inclusos os gastos com destinação
final e gastos com a área administrativa, 13 (treze) gestores responderam que as
prefeituras gastam em média R$ 901.464,80 (novecentos e um mil, quatrocentos e
sessenta e quatro reais e oitenta centavos) anualmente. Sendo a média mensal de R$
57.786,20 (cinquenta e sete mil, setecentos e oitenta e seis reais e vinte centavos) de
custo com destinação final e custos administrativos. Dos 13 (treze) gestores que
responderam ao questionário, 11 (onze) administram esses recursos e 2 (dois)
terceirizam. Dos 39 (trinta e nove) municípios da região, 26 (vinte e seis) não
responderam.

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526
Quadro 96: Custo anual dos municípios com os executores dos serviços de manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) (R$/ano) – Região do Mato Grande
CUSTO ANUAL COM OS EXECUTORES DOS SERVIÇOS DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS – RSU (R$ / ANO) – MUNICÍPIOS DO MATO GRANDE
Demais serviços (inclusive
Coleta de Resíduos Coleta de resíduos dos Varrição de Podação, Metralhas e
destinação final e Total
Domiciliares e Públicos serviços de saúde logradouros públicos entulhos Total
LOCALIDADE administrativos
R$/Ano
Empresa
Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura
1-Barcelona 46.000,00 - - 8.000,00 80.000,00 - - - 46.000,00 - 172.000,00 - 172.000,00
2-Bento
- - NI - NI - NI - NI - 923.151,79 - 923.151,79
Fernandes
3-Bom Jesus - 664.023,48 - 14.400,00 - NI - NI - NI 678.423,48 678.423,48
4-Caiçara do
NI - NI - NI - NI - NI - 877.554,35 - 877.554,35
Norte
5-Caiçara do
Rio dos 144.000,00 - 24.000,00 - 12.000,00 - - - - - - NI
Ventos
6-Galinhos 178.200,00 - 12.000,00 - 11.400,00 - NI - NI - 180.000,00 - 180.000,00
7-Jandaíra - NI - NI - NI - NI - 600.000,00 600.00,00 - 600.00,00
8-Jardim de
32.927,40 - NI NI NI NI NI - NI
Angicos
9-João
- NI - NI - NI - NI - NI - - 908.000,00
Câmara
10-Lagoa de
- 360.000,00 5.280,00 NI NI NI - 365.280,00 365.280,00
Velhos
11-Parazinho - NI - NI - NI - NI - NI - NI NI
12-Pedra
NI - 6.600,00 - NI NI NI NI NI
Grande
13-Poço
- NI - NI - NI - NI - NI - 822.000,00 822.000,00
Branco
14-Pureza NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI
15-Riachuelo 931.024,35 - NI - NI - NI - NI - NI - NI
16-Rio do
- NI - NI - NI - NI - NI - NI NI
Fogo
17-Rui
86.400,00 - 600,00 - 13.200,00 - NI - 60.408,00 - 160.608,00 - 160.608,00
Barbosa
18-Santa
36.000,00 - 24.000,00 - 24.000,00 - - - 30.000,00 118.000,00 - 118.000,00
Maria
19-São Bento
186.752,00 - 3.300,00 - NI - - NI - 48.000,00 272.508,40 NI NI
do Norte
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527
20-São
Miguel do - NI - 9.360,00 - NI - NI - NI - NI NI
Gostoso
21-São Paulo
- NI - NI - NI - NI - NI - 103.740,00 103.740,00
do Potengi
22-São Pedro
218.096,40 - 2.400,00 - 51.840,00 - - - 172.000,00 - 272.508,40 NI 272.508,40
do Potengi
23-São Tomé 86.400,00 - 9.960,00 - 64.800,00 - NI - 92.200,00 - 253.360,00 NI 253.360,00
24- Senador
- NI - 6.000,00 - NI - NI - NI - 395.046,00 395.046,00
Elói de Souza
25-Taipú - NI - NI - NI - NI - NI - NI NI
26-Touros - NI - NI - NI - NI - NI - NI -
Totais 1.945.800,15 1.024.023,48 76.260,00 49.640,00 257.240,00 0,0 0,0 0,0 400.608,00 648.000,00 3.229.690,94 1.721.663,48 6.229.672,02
Fonte: BRENCORP, 2015

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528
O quadro 96 acima apresenta de forma integral os custos anuais que os
municípios da região do Mato Grande têm com o manejo de RSU, de acordo com os
dados primários coletados na pesquisa de campo. Esses dados a exemplo das outras
regiões encontram-se incompletos, em virtude da dificuldade que os gestores têm em
apresentar os valores de despesas com as atividades de limpeza pública. Além da
pesquisa de campo, com visitas in loco aos municípios e entrevistas com os técnicos e
gestores das prefeituras, foram realizadas pesquisas de dados secundários junto ao
SNIS. Mesmo assim os dados não estão completos pelo mesmo motivo, a falta de dados
bibliográficos de custos.
Analisando os dados apresentados no quadro 96, os municípios que fazem parte
da região do Mato Grande, executam a maioria das atividades de manejo dos RSU. Os
custos totais apresentados na planilha, que dizem respeito ao manejo dos RSU de 13
(treze) municípios dos 26 (vinte e seis) que compõe a região, equivalem a R$
6.229.672,02 (seis milhões, duzentos e vinte e nove mil, seiscentos e setenta e dois reais
e dois centavos), uma média de R$ 39.933,79 (trinta e nove mil, novecentos e trinta e três
reais e setenta e nove centavos) mensal.
Na coleta de resíduos sólidos domiciliares, 10 (dez) dos 26 (vinte e seis)
municípios da região responderam o questionário e afirmaram que a própria prefeitura faz
a coleta dos resíduos sólidos e apenas 3 (três) municípios responderam que terceirizam
os serviços. Dos 26 municípios, 13 (treze) não informaram quem faz a coleta. A média de
custo que as prefeituras têm com a coleta dos resíduos domiciliares, desses 13 (treze)
municípios, mensalmente é de R$ 19.037,33 (dezenove mil, trinta e sete reais e trinta e
três centavos).
Analisando os custos que as prefeituras têm com a coleta e destinação adequada
dos Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS), 6 (seis) municípios responderam que
terceirizam os serviços, 7 (sete) responderam que a própria prefeitura faz a coleta e
destinação e 13 (treze) municípios não responderam. Infere-se que os municípios que não
responderam, ainda destinam esse tipo de resíduos para os lixões. O custo total que as
13 (treze) prefeituras tem com a referida coleta e destinação dos resíduos de saúde é de
R$ 125.900,00 (cento e vinte e cinco mil e novecentos reais) anualmente, sendo que R$
49.640,00 (quarenta e nove mil, seiscentos e quarenta reais) são gastos com as
empresas terceirizadas e R$ 76.260,00 (setenta e seis mil, duzentos e sessenta reais)
pela própria prefeitura. A média do custo mensal das 13 (treze) prefeituras que

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
529
responderam ao questionário, com a coleta e destinação dos RSS é de R$ 8.070,51 (oito
mil, setenta reais e cinquenta e um centavos).
Quanto à execução dos serviços de varrição de logradouros públicos, 8 (oito)
gestores afirmaram que a própria prefeitura presta esse serviço. Das 13 (treze) prefeituras
que responderam ao questionário 5 (cinco) não informoram quanto gastam com os
serviços de varrição. A média dos custos que as 8 (oito) prefeituras têm mensalmente
com esse serviço é de R$ 26.795,83 (vinte e seis mil, setecentos e noventa e cinco reais
e oitenta e três centavos).
Quanto aos custos com serviços de poda, coleta e destinação de metralhas e
entulhos, nenhuma prefeitura da região do Mato Grande respondeu ter custos com o
manejo desses resíduos.
No custo dos demais serviços, onde estão inclusos os gastos com destinação
final e gastos com a área administrativa, 7 (sete) gestores responderam que as prefeituras
gastam anualmente R$ 1.048.608,00 (um milhão, quarenta e oito mil, seiscentos e oito
reais). Desses 7 (sete) gestores que responderam o questionário, 5 (cinco) administram
esses recursos e 2 (dois) terceirizam. Dos 26 (vinte e seis) municípios da região, 19
(dezenove) não responderam.

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530
Quadro 97: Custo anual dos municípios com os executores dos serviços de manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) (R$/ano) – Região Metropolitana
de Natal
CUSTO ANUAL COM OS EXECUTORES DOS SERVIÇOS DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS – RSU (R$ / ANO) – MUNICIPIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL

Demais serviços (inclusive


Coleta de Resíduos Coleta de Resíduos dos Varrição de Logradouros Podação, Metralhas e
destinação final e Total
LOCALIDADE Domiciliares e Públicos Serviços de Saúde Públicos entulhos
administrativos Total R$/Ano

Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa

1-Ceará Mirim NI NI NI NI NI NI - - NI NI NI NI NI
2-Extremoz - NI - NI - NI - - - NI - NI -
3-Ielmo Marinho - NI 12.960,00 - - NI - - NI - NI NI -
4-Macaiba - NI - NI - NI - - - NI - NI -
5-Maxaranguape NI - NI - NI - - - NI - NI - NI
6-Natal - 12.456.126,79 - 1.253.404,97 - 1.539.247,58 - - - 15.248.779,34 - 20.644.274,02 NI
7-Parnamirim - 5.148.000,00 - 402.000,00 - 3.480.000,00 - - NI NI 9.030.000,00 - 9.030.000,00
8-São Gonçalo do
- 2.624.985,60 - 167.848,02 - 634.568,82 - - - 3.752.369,76 - - -
Amarante

TOTAL 0,0 20.229.112,39 12.960,00 1.823.252,99 0,0 5.653.816,40 0,0 0,0 0,0 19.001.149,10 9.030.000,00 20.644.274,02 9.030.000,00
Fonte: BRENCORP, 2015

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
531
No quadro 97 acima apresenta-se de forma integral os custos anuais que os
municípios da região Metropolitana de Natal têm com o manejo de Resíduos Sólidos
Urbanos (RSU), de acordo com os dados primários coletados na pesquisa de campo.
Esses dados a exemplo das outras regiões encontram-se incompletos, em virtude da
dificuldade que os gestores têm em apresentar os valores de despesas com as atividades
de limpeza pública. Além da pesquisa de campo, com visita in loco aos municípios e
entrevistas com os técnicos e gestores das prefeituras, foram realizadas pesquisas de
dados secundários junto ao SNIS. Mesmo assim os dados não estão completos pelo
mesmo motivo, a falta de dados bibliográficos de custos.
Analisando os dados apresentados no quadro 97, nos municípios que fazem parte
da região Metropolitana de Natal, uma pequena parte dos serviços são executados pela
prefeitura e a maioria das atividades de manejo dos RSU são executadas através de
empresas terceirizadas.
Os custos que as prefeituras têm com a coleta e destinação adequada dos
Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS), 03 (três) municípios responderam que
terceirizam os serviços, 01 (um) respondeu que a própria prefeitura faz a coleta e
destinação e 04 (quatro) não responderam. Infere-se que os municípios que não
responderam a coleta e destinação dos RSS, ainda destinam esse tipo de resíduos para
os lixões. O custo total que as 04 (quatro) prefeituras tem com a referida coleta e
destinação dos resíduos de saúde é de R$ 1.836.212,99 (um milhão, oitocentos e trinta e
seis mil, duzentos e doze reais e noventa e nove centavos) anuais. Sendo que R$
1.823.252,99 (um milhão, oitocentos e vinte e três mil, duzentos e cinquenta e dois reais e
noventa e nove centavos) são gastos com as empresas terceirizadas e Ielmo Marinho,
que faz diretamente, gasta R$ 12.920,00 (doze mil, novecentos e vinte reais). A média do
custo mensal das 4 (quatro) prefeituras que responderam ao questionário, com a coleta e
destinação dos RSS é de R$ 459.053,25 (quatrocentos e cinquenta e nove mil e
cinquenta e três reais e vinte e cinco centavos).
Quanto aos custos com serviços de poda, coleta e destinação de metralhas e
entulhos, nenhuma prefeitura da região Metropolitana de Natal respondeu ter custos com
o manejo desses resíduos.
No custo dos demais serviços, onde estão inclusos os gastos com destinação
final e gastos com a área administrativa, somente 2 (dois) gestores responderam que as
suas prefeituras gastam anualmente R$ 19.001.149,10 (dezenove milhões, mil cento e

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
532
quarenta e nove reais e dez centavos). Estas 2 (duas) prefeituras terceirizam esses
serviços.
Quanto ao município de Mossoró, a prefeitura não apresentou os seus custos
com os serviços de manejo dos resíduos urbanos e públicos.

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533
TÓPICO 5
ÁREAS DEGRADADAS E ÓRFÃS

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534
5 ÁREAS DEGRADADAS E ÓRFÃS

São inúmeras a fontes que podem transformar uma área, anteriormente servível,
em degradada e/ou contaminadas. Dentre as causas de ocorrência desta transformação
estão: à disposição inadequada de resíduos no passado; o manejo inadequado de
substâncias perigosas nos processos industriais em operação; a inadequada disposição
de resíduos ou emissões de rejeitos de industrias; perdas durante o processo produtivo;
armazenamento inadequado; vazamento nos processos e acidentes; além da paralisação
de processos que geralmente não têm planos de recuperação das áreas.
Destacando as diversas fontes de poluições que podem dar origem a áreas
contaminadas, cita-se:

 Sistemas de armazenamento de produtos e resíduos tóxicos;


 Sistemas de tratamento e disposição de efluentes líquidos e de resíduos
sólidos;
 Lançamento e infiltração no solo de esgotos sanitários e efluentes industriais;
 Emissões gasosas de compostos poluentes que são trazidos ao solo pelo
vento ou chuva;
 Aplicação indevida de agrotóxicos; acidentes no transporte de cargas
perigosas;
 Armazenamento e distribuição de substâncias químicas, com destaque para a
comercialização de combustíveis;
 Disposição inadequada de rejeitos em lixões a céu aberto;
 Vazamento de tanques e tubulações;
 Abandono de embalagens contendo produtos químicos ou resíduos perigosos;
e
 Depósitos de rejeitos radiativos.

Por intensidade para originar áreas degradadas e órfãs, a indústria destaca-se


como a fonte prioritária, devido à quantidade de operações que são desempenhadas nas
instalações produtivas, ao volume e a diversidade de substâncias químicas que
demandam e à quantidade de resíduos perigosos que produz.

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
535
Ressalte-se que todas estas áreas, quando não gerenciadas funcionam como
fontes dinâmicas de contaminação secundária, uma vez que podem extrapolar os
contaminantes para além da área afetada e para outros meios, caracterizando uma
poluição por disseminação, ampliando assim os poluentes mediante a diferentes formas
de transporte, tonando-se assim, focos de pulverização de contaminações.
Não diferente de outras fontes de áreas contaminadas, os antigos lixões são vias
de acesso de contaminantes ao organismo humano e devem ser considerados na análise
de risco, ferramenta esta utilizada para determinar o risco à saúde dos indivíduos
expostos à dada área considerada potencialmente contaminada.
Problemas diversos que decorrem da existência de áreas contaminadas por
deposição inadequada de rejeitos:

 Risco à saúde humana e aos ecossistemas;


 Risco à segurança dos indivíduos e da propriedade;
 Redução do valor imobiliário da propriedade e restrições ao desenvolvimento
urbano;
 Contaminação dos recursos, especialmente águas subterrâneas utilizadas
para abastecimento público, e o comprometimento dos aquíferos ou reservas
importantes de águas subterrâneas.

No Brasil, a contaminação de fontes de águas subterrâneas assume dimensões


preocupantes, considerando-se a proporção de utilização de águas subterrâneas para
abastecimento público (JMR-Engecorps, 2004).
Também se verificam diversos problemas de acidentes por acúmulo de gases
originados de substâncias voláteis presentes, por exemplo, por vazamento de
combustíveis, ou a geração de gás metano resultante da degradação de Resíduos
Sólidos Urbanos, oferecendo risco de incêndio e explosões que requerem ações
emergenciais.
Dentro do planejamento urbano, as legislações ambientais obrigam que sejam
determinados os usos futuros para as áreas degradadas. Para tanto, tem que haver a
análise dos diversos fatores, dentre os quais as características da contaminação, seja
pelos tipos de contaminantes, concentrações e recursos técnicos e econômicos
disponíveis.

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536
5.1 Áreas Degradadas e Órfãs no Rio Grande do Norte

Com base nos levantamentos de campo realizados, verificou-se que no Rio


Grande do Norte as áreas degradadas, estritamente aquelas ocasionadas por destinação
inadequadas de resíduos e rejeitos, se comportaram em quantidades equivalentes as
registradas em 2010, quando da elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos do RN.
Resta entender que não foi possível realizar o diagnóstico detalhado das
características físicas e de propriedade oficiais das áreas, isto decorre de uma falta de
existência dos dados de locação e de propriedade das áreas pelas prefeituras.
Atualmente no Estado existem 217 (duzentos e dezessete) unidades de
recebimento de resíduos e rejeitos. Destas, 02 (duas) são aterros sanitários, 165 (cento e
sessenta e cinco) são lixões ativos, 03 (três) são aterros controlados, 3 (três) são áreas
de transbordos com manejo de resíduos da construção civil e de podas, 1 (uma) área
para o manejo de resíduos da construção civil e de podas e 43 (quarenta e três) áreas
órfãs (figura 124).
Após análise dos dados atuais e com base nos dados coletados em 2010, onde
foram registradas 179 (cento e setenta e nove) áreas em atividades (PGIRS, 2010) como
mostra a figura 125, conclui-se a existência de 43 (quarenta e três) áreas que foram
desativadas e atualmente consideradas como áreas órfãs. Destas áreas já desativadas,
consideradas órfãs ou degradadas, não foi possível identificar planos de recuperação
ambiental, exceto pelo processo em andamento para elaboração do Plano de
Recuperação Ambiental para a área de destino final de resíduos sólidos localizada em
Natal/RN, intitulada como Antigo Lixão de Cidade Nova e que atualmente funciona a
Estação de Transferência dos Resíduos Sólidos de Natal para o Aterro Sanitário
Metropolitano de Natal.

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537
Figura 124: Áreas de Destinação/ transferência de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU). Fonte: Brencorp, 2014.

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Figura 125: Áreas de destinação final de Resíduos Sólidos em 2010. Fonte: Brencop 2014.

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Durante o levantamento de dados também foi possível avaliar a interação do
órgão ambiental estadual no acompanhamento das áreas de recebimento de resíduos e
rejeitos. Atualmente, o IDEMA vem acompanhando 103 (cento e três) áreas que são
vistoriadas para fins de avaliação de impacto ambiental, e por conseguinte, recebem
solicitações de providências de adequação, como apresentado detalhadamente no quadro
98 e na figura 126 a seguir:

Quadro 98: Detalhamento das Unidades de Destino Final de Resíduos Sólidos acompanhadas pelo IDEMA
Nº MUNICÍPIO PROVIDÊNCIAS
1 AFONSO BEZERRA AUTUADO
2 ANGICOS AUTUADO
3 ANTÔNIO MARTINS REQUEREU LP P/O ATERRO SANITÁRIO
4 ALMINO AFONSO NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
ALTO DO RODRIGUES/ANTIGO ATERRO
5 NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
CONTROLADO
6 AREIA BRANCA AUTUADO
7 ALEXANDRIA AUTUADO
8 APODI AUTUADO
9 ASSÚ AUTUADO
10 BAIA FORMOSA NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
11 BARCELONA VISTORIADO
12 BENTO FERNANDES AUTUADO
13 BOM JESUS AUTUADO
14 BREJINHO VISTORIADO
15 BODÓ A SER VISTORIADO
16 CAIÇARA DO NORTE NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
17 CAMPO GRANDE AUTUADO
18 CAICÓ REQUEREU LP P/O ATERRO SANITÁRIO E NOTIFICADO
19 CANGUARETAMA AUTUADO
20 CARNAUBAIS VISTORIADO
21 CARAÚBAS NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES/ AUTUADO
22 CEARÁ-MIRIM ATERRO SANITÁRIO/BRASECO
23 CERRO CORÁ NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
24 CRUZETA NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
25 DOUTOR SEVERIANO NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
26 ENCANTO A SER VISTORIADO
27 ESPÍRITO SANTO VISTORIADO
28 EXTREMOZ NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
29 EQUADOR AUTUADO
30 FERNANDO PEDROZA NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
31 FLORÂNIA A SER VISTORIADO
32 FRUTUOSO GOMES NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
33 GALINHOS REALIZAR VISTORIA/REQUEREU LICENÇA
34 GOIANINHA AUTUADO
GOV. DIX SEPT ROSADO/ANTIGO ATERRO
35 NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
CONTROLADO
36 GUAMARÉ/ANTIGO ATERRO CONTROLADO A SER VISTORIADO
37 GROSSOS AUTUADO
38 IPANGUAÇU APRESENTOU NOVA ÁREA
39 ITAJÁ VISTORIADO
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540
Nº MUNICÍPIO PROVIDÊNCIAS
40 JANDAÍRA NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
41 JARDIM DE PIRANHAS AUTUADO
42 JARDIM DO SERIDÓ VISTORIADO
43 JOÃO CÂMARA NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
44 JOÃO DIAS NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
45 LAGOA D'ANTA AUTUADO
46 LAGOA NOVA NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
47 LAGOA SALGADA AUTUADO
48 LAJES AUTUADO
49 LAJES PINTADAS PROCESSO LICENÇA
50 LUCRÉCIA AUTUADO
51 MACAÍBA TRANSBORDO/ATERRO BRASECO
52 MARCELINO VIEIRA AUTUADO
53 MARTINS A SER VISTORIADO
54 MAXARANGUAPE AUTUADO
55 MESSIAS TARGINO A SER VISTORIADO
56 MONTANHAS NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
57 MONTE ALEGRE NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
58 MOSSORÓ ATERRO SANITÁRIO/VISTORIADO
59 NÍZIA FLORESTA NOTIFICADO A RELOCAR A ÁREA
60 NOVA CRUZ VISTORIADO
61 OLHO D'ÁGUA DOS BORGES NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
62 OURO BRANCO AUTUADO
63 PARAÚ AUTUADO
64 PATÚ AUTUADO
65 PARELHAS AUTUADO
66 PARNAMIRIM ATERRO SANITÁRIO/BRASECO
67 PASSAGEM NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
68 PENDÊNCIAS/ANTIGO ATERRO CONTROLADO NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
69 PEDRO VELHO AUTUADO
70 PEDRO AVELINO AUTUADO
71 POÇO BRANCO NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
72 PUREZA -ASSENTAMENTO PAULO FREIRE NÃO ENCONTRADO LIXÃO
73 PILÕES NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
74 RAFAEL GODEIRO NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
75 RIACHUELO NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
76 RIACHO DA CRUZ REQUEREU LP P/O ATERRO SANITÁRIO /NOTIFICADO
77 RIO DO FOGO BRASECO
78 RUY BARBOSA NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
79 SÃO BENTO DO NORTE NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
80 SÃO GONÇALO DO AMARANTE ATERRO SANITÁRIO/BRASECO
81 SÃO JOÃO DO SABUGI VISTORIADO
82 SÃO JOSÉ CAMPESTRE NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
83 SÃO JOSÉ DO SERIDÓ VISTORIADO
84 SÃO JOSÉ DE MIPIBÚ NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
85 SÃO PAULO DO POTENGI AUTUADO
86 SÃO PEDRO NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
87 SÃO RAFAEL NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
88 SANTA CRUZ AUTUADO
89 SANTA MARIA NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
90 SANTANA DO SERIDÓ AUTUADO
91 SÃO TOMÉ AUTUADO
92 SÃO VICENTE VISTORIADO
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
541
Nº MUNICÍPIO PROVIDÊNCIAS
93 SEN. ELOY DE SOUZA VISTORIADO
94 SERRA CAIADA VISTORIADO
95 SÍTIO NOVO A SER VISTORIADO
96 SEVERIANO MELO VISTORIADO
97 TANGARÁ/ ASSENTAMENTO URAPURU NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
98 TENENTE LAURENTINO VISTORIADO
99 TENENTE ANANIAS AUTUADO
100 TIBAU NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
101 TIBAU DO SUL/ANTIGO ATERRO CONTROLADO A SER VISTORIADO
102 TOUROS AUTUADO
103 TRIUNFO POTIGUAR NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
104 UMARIZAL AUTUADO
105 UPANEMA ATERRO/ LICENÇA
106 VILA FLOR NOTIFICADO A REALIZAR ADEQUAÇÕES
107 VARZEA AUTUADO
Fonte: IDEMA, 2015.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
542
Figura 126: Áreas de Destinação/ Transferência de Resíduos Sólidos Urbanos e áreas órfãs acompanhadas pelo IDEMA. Fonte: Brencorp, 2014.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
Além do órgão ambiental, o Ministério Público também vem acompanhando
as ações referentes a extinção de lixões nos municípios do Estado, principalmente
após a publicação da Lei 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos). O
acompanhamento ocorre no intuito de realizar o fechamento das áreas e
procederem as suas recuperações, como prevê as legislações pertinentes.

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
544
ANEXOS

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545
6 ANEXOS

6.1 Modelo de Diagnóstico Aplicado


PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

DIAGNÓSTICO DO MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

REGIÃO:___________________________ MUNICÍPIO:________________________________

ANO DE REFERÊNCIA 2014

1 - CADASTRO DO MUNICÍPIO
1.1 - Cadastro do órgão municipal responsável pelo manejo dos resíduos sólidos urbanos
Nome:________________________________________________________________________________ Sigla:__________________
Endereço:_____________________________________________________________________________ CEP:__________________
Endereço eletrônico:_____________________________________________________________________ Fone:_________________
Página internet:_________________________________________________________________________ FAX:__________________

1.2- Natureza jurídica


1( ) Administração Pública Direta
2( ) Autarquia
3( ) Empresa Pública
4( ) Sociedade de Economia Mista com Administração Pública
5( ) Sociedade de Economia Mista com Administração Privada

1.3- O órgão mencionado acima é também o prestador-direto ou indireto- dos serviços de água e esgotamento sanitário no
município?
1( ) Não
2( ) Água
3( ) Esgoto
4( ) Água e Esgoto

1.4- Mandatário do Órgão de limpeza urbana


1.4.1 - Nome:_________________________________________________________________________________________________
1.4.2- Cargo:_________________________________________________________________________________________________

1.5- Responsável pela informação


1.5.1 - Nome:________________________________________________________________________________________________
1.5.2 - Fone:_________________________________________________________________________________________________
1.5.3 - Cargo:________________________________________________________________________________________________
1.5.4 - Celular:________________________________________________________________________________________________
1.5.5 - FAX:__________________________________________________________________________________________________
1.5.6 - Endereço eletrônico:______________________________________________________________________________________
1.5.7 - Outro contato:___________________________________________________________________________________________

1.6- Há empresa com contrato de DELEGAÇÂO para algum dos serviços de limpeza urbana? 1( )Sim 2( )Não

2- INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
2.1 - A Prefeitura cobra pelos serviços regulares de limpeza urbana? 1( )Sim 2( )Não

2.2- Forma adotada para cobrança


Taxa específica no mesmo boleto do IPTU
1
2 Taxa em boleto específico
4 Taxa específica no mesmo boleto de água
1 Peso (Kg ou
tonelada)
Unidade
3 2 Volume (m3 ou litro)
adotada
Tarifa
para a
3 Outra forma Qual?
Cobrança
5 Outra forma Qual?

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
546
2.3- A Prefeitura cobra pela prestação de serviços especiais (PSE) ou eventuais de manejo de RSU? 1( ) Sim 2( )Não
2.4 - Receitas da Prefeitura com os serviços de manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)
2.4.1-Receita orçada com a cobrança de taxas ou tarifas referentes à gestão e manejo de
RSU:________________________________
2.4.2- Receita arrecadada com taxas ou tarifas referentes à gestão e manejo de RSU:_______________________________________

2.5 - Despesas com os executores dos serviços de manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)? (ANUAL)

Valores das despesas por tipo de serviço (R$)


Tipo de serviço Própria Empresas Outros Total

R$ R$ R$ R$
Coleta de resíduos domiciliares e públicos
R$ R$ R$ R$
Coleta de resíduos dos serviços de saúde
R$ R$ R$ R$
Varrição de logradouros públicos
Demais serviços (inclusive destinação final e R$ R$ R$ R$
administrativos)
R$ R$ R$ R$
Total

2.6 - Despesas corrente da prefeitura no ANO (incluindo todos os serviços da prefeitura além dos relacionados ao Manejo e
disposição final dos resíduos sólidos) (ANUAL)
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2.7 - Investimentos da União no setor de manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)


2.7.1- A Prefeitura recebeu algum recurso federal para aplicação no setor de manejo de RSU? 1( )Sim 2( )Não

2.7.2- Tipo de recurso: 1( ) Oneroso [financiamento] 2( )Não oneroso [a fundo perdido]

2.7.3- Valor repassado:______________________

2.7.4- Em que foi aplicado o recurso:______________________________________________________________________________


___________________________________________________________________________________________________________

3 - TRABALHADORES REMUNERADOS

3.1 - Trabalhadores remunerados alocados nos diversos tipos de serviços de manejo de Resíduos Sólidos Urbanos

3.1.1 Agente Executor

1( ) Direto 2( ) Terceirizado - Pessoa Jurídica 3( ) Terceirizado - Pessoa Física 4 ( ) Semi-terceirizado

3.1.2 Se terceirizado, citar o Nome do Agente Executor (empresa): _____________________________________________________


___________________________________________________________________________________________________________

3.1.3 Quantidade de trabalhadores segundo o Agente Executor

QUANTIDADES de trabalhadores em cada serviço


Serviços executados e quantidades de trabalhadores executado
alocados Do quadro da De empresas Outros
Prefeitura contratadas (remunerados)
Garis da Coleta

Motorista da Coleta
Garis da Varrição

Garis da Capina e roçada

Unidades de manejo, tratamento ou disposição final


Outros serviços de limpeza urbana

Gerenciais ou administrativos (planejamento ou


fiscalização)

Total

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547
3.2 - Trabalhadores de frentes de trabalho temporárias
3.2.1-Existiram frentes de trabalho temporárias, no ano de referência? 1( )Sim 2( )Não
3.2.2 - Características da frente de trabalho temporária

Frente 1 Frente 2
Frente 3
Quantidade de trabalhadores
Duração de cada frente de
trabalho (em meses)

Os trabalhadores da frente
trabalharam em mais de um 1( )Sim 1( )Sim 1( )Sim
tipo de serviço? 2( )Não 2( )Não 2( )Não

1( )Limpeza de praia 1( )Limpeza de praia 1( )Limpeza de praia


2( )Eventos 2( )Eventos 2( )Eventos
Quais______________ Quais_______________ Quais_______________
___________________ ____________________ ____________________
Tipo predominante de serviço 3( )Outros
no qual a frente atuou 3( )Outros 3( )Outros
Quais?_______________ Quais?_______________ Quais?_______________
____________________ ____________________ ____________________
____________________ ____________________ ____________________

3.3 – Os Trabalhadores usam Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)? 1( )Sim 2( )Não


3.4 – Quais são utilizados?
1( ) Máscaras 2 ( )Luvas 3 ( )Botas 4 ( )Protetores Auriculares 5( ) Uniformes 6 ( )Colete de sinalização

4 - COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES E PÚBLICOS – RDO e RPU


4.1 - População atendida no município: sede + distritos + povoados (Número de habitantes): _______________________________
4.2 - Quantos e quais são os Distritos /povoados não atendidos:_____________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
4.3- População no município não atendida (Número de habitantes): __________________________________________________
4.4-População não atendida, porém com potencial de atendimento:___________________________________________________
4.5- Atende a outro município? 1( )Sim 2( )Não
4.6- Se for o caso informar o Número de habitantes atendidos. Se não atender a outro município, informe zero:_____________
4.7 - Estimativa de freqüência do serviço de coleta regular de Resíduos Domésticos (RDO)
Freqüência do serviço Estimativa da população atendida (%)
Diária
2 ou 3 vezes por semana
1 vez por semana
Quinzenal

4.8 - Estrutura operacional do serviço de coleta de Resíduos Domésticos (RDO) e Resíduos Públicos (RPU)
4.8.1 - Incidência de pessoal (operacional) do serviço de coleta
1( ) Da Prefeitura ou SLU 3( ) Da Prefeitura ou SLU e Contratado empresas ou cooperativas
2( )Contratado empresas ou cooperativas 4( ) Outros(especificar):__________________________________

4.8.2 - Incidência de veículos alocados no serviço de coleta

1( ) Da Prefeitura ou SLU 3( ) Da Prefeitura ou SLU e Contratado empresas ou cooperativas


2( )Contratado empresas ou cooperativas 4( ) Outros(especificar):__________________________________

4.9 - Frota da coleta de Resíduos Domésticos (RDO) e Resíduos Públicos (RPU)


Quantidade de veículos
Prefeitura ou SLU Empresas contratadas Outro executor
Tipo de veículo 0a5 5a Maior 0a5 5a Maior 0a5 5a Maior
anos 10 que anos 10 que anos 10 que
anos 10 anos 10 anos 10
Caminhão compactador
Carroceria
Caminhão basculante ou Baù
Caminhão poliguidaste (brook)
Trator agrícola com reboque
Tração animal

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548
Outro tipo de veículo
Especificação de outros veículos

4.10 - Quantidades de resíduos sólidos domiciliares e públicos coletados (ANUAL)


Quantidade coletada no ano (em toneladas), por executor
Tipo de resíduo
Prefeitura ou Empresas Cooperativas Outros Total
SLU
Domiciliar ou comercial
Público
Total

4.11 - Fluxo dos resíduos coletados


4.11.1- É utilizada balança para pesagem rotineira dos resíduos sólidos coletados? 1( ) Sim 2( )Não
4.11.2- O município envia resíduos domiciliares coletados para outro município? 1( ) Sim 2( )Não
4.11.3 - Listar dos municípios para onde os resíduos domiciliares são enviados:
Município UF Nome da unidade que recebe os resíduos

4.12 - Coleta de resíduos sólidos de aeronaves


4.12.1 - A Prefeitura ou SLU executa a coleta de resíduos de aeronaves? 1( ) Sim 2( )Não
4.12.2 - Tais resíduos são coletados de forma separada dos resíduos domiciliares? 1( ) Sim 2( )Não
4.12.3 - Quantidade de resíduos coletada nas aeronaves no ano de referência (toneladas):______________________________
4.12.4 - Disposição dos resíduos da coleta de aeronaves 1( ) Junto com os RDO 2( )Junto com os RSS 3( ) Outra forma
Outras formas de disposição adotadas:_______________________________________________________________________

4.13 - Coleta de resíduos sólidos de embarcações


4.13.1 - A Prefeitura ou SLU executa a coleta de resíduos de embarcações? 1( ) Sim 2( )Não
4.13.2 - Tais resíduos são coletados de forma separada dos resíduos domiciliares? 1( ) Sim 2( )Não
4.13.3 - Quantidade de resíduos coletada nas embarcações no ano de referência (toneladas): ___________________________
4.13.4 - Disposição dos resíduos da coleta de embarcações 1( ) Junto com os RDO 2( ) Junto com os RSS 3( ) Outra forma
4.13.5 - Outras formas de disposição adotadas: _________________________________________________________________

4.14 - Serviço de coleta terceirizado


4.14.1 - Valor contratual (preço unitário) do serv. coleta diurna, em 31/12 do ano de referência (R$/t): ______________________
4.14.2 - No preço acima mencionado está incluído mais algum tipo de serviço? 1( ) Sim 2( )Não
4.14.3 - Outros serviços incluídos no valor acima além da coleta e transporte:__________________________________________
4.14.4 - A distância média do centro de massa à unidade de transbordo dos resíduos sólidos coletados é superior a 15 km?
1( ) Sim 2( )Não
4.14.5– Especificar a distância (Km) ______________________________
4.14.6 - A distância média do centro de massa à unidade de manejo ou disposição final dos resíduos sólidos coletados é superior a 15
km? 1( ) Sim 2( )Não
4.14.7– Especificar a distância (Km) ______________________________
4.15 - Serviço de coleta noturna e coleta conteinerizada
4.15.1 - Há serviço de coleta noturna no município? 1( ) Sim 2( )Não
4.15.2 - Há execução de coleta com elevação de contêineres por caminhão compactador (coleta conteinerizada), mesmo implantada
em caráter de experiência? 1( ) Sim 2( )Não

5 - COLETA SELETIVA E TRIAGEM DE MATERIAIS RECICLÁVEIS


5.1 - Existe coleta seletiva no município? 1( ) Sim 2( )Não

5.2 - Executor e forma de execução

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549
Executor Forma Execução

5.2.1 - Prefeitura Municipal ou empresa Porta a porta, em dias específicos


contratada
Postos de entrega voluntária
Outro sistema

5.2.2 - Empresa(s) privada(s) do ramo Porta a porta, em dias específicos


sucateiros, aparista, ferro velho
Postos de entrega voluntária
Outro sistema

5.2.3 - Associação ou cooperativa COM Porta a porta, em dias específicos


parceria/apoio da prefeitura
Postos de entrega voluntária
Outro sistema

5.2.4 - Associação ou cooperativa SEM Porta a porta, em dias específicos


parceria/apoio da prefeitura
Postos de entrega voluntária
Outro sistema

5.2.5 - Outros Porta a porta, em dias específicos


Postos de entrega voluntária
Outro sistema

5.3 - Discriminação das quantidades recolhidas por agente executor da coleta seletiva no ano de referência
5.3.1 - Usualmente os resíduos coletados pela coleta seletiva são pesados ANTES dos processos de triagem?
1( ) Sim 2( )Não
5.3.2 - Quantidade recolhida na coleta seletiva executada pela Prefeitura/SLU (t) ________________
5.3.3 - Quantidade recolhida na coleta seletiva executada por empresa(s) contratada(s) pela Prefeitura ou SLU (toneladas):__________
5.3.4 - Quantidade recolhida na coleta seletiva executada por associações COM parceria/apoio da prefeitura(toneladas):____________
5.3.5 - Quantidade total recolhida pelos 4 agentes executores da coleta seletiva acima mencionados (toneladas):__________________

5.4 - Discriminação de materiais recicláveis recuperados (exceto matéria orgânica) no ano de referência

Quantidades de materiais recicláveis recuperados (exceto matéria orgânica e rejeitos) resultante dos processos
de triagem. (Tonelada)
Papel e Plásticos Metais Vidro Outros Total
papelão

6 - COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE - RSS


6.1 - O município é atendido por quais Unidades de Saúde?
1( )Hospitais 2( )Maternidade 3( )Postos de Saúde Familiar (PSF) 4( )Laboratório de Análise Clínica
6.2 - Total de leitos atendidos se for hospital, ou ambulatórios se for PSF: __________________________________________
6.3 - Existe no município a coleta diferenciada de resíduos sólidos dos serviços de saúde executada pela Prefeitura, pelo
próprio gerador ou outro executor? 1( ) Sim 2( )Não
6.4 – Quem executa a coleta diferenciada no município ?
1( ) Prefeitura, SLU ou empresa contratada pelo poder público (especificar):__________________________________________
2( ) O próprio gerador ou empresa contratada por ele
3( ) Outros executores da coleta de RSS (especificar): ____________________________________________________________

6.5 - Tipos de veículos utilizados e cobrança da coleta diferenciada de RSS realizada pela prefeitura
Forma de coleta dos resíduos sólidos dos serviços de saúde (RSS)
1( ) Em veículo usado para a coleta domiciliar, porém em viagem exclusiva
2( ) Em veículo usado para a coleta domiciliar e na mesma viagem
3( ) Em veículo exclusivo para a coleta de RSS
4( ) Outros (especificar) __________________________________________________________________________________________________________________________________

6.6 - É cobrado algum valor unitário pela coleta diferenciada de RSS? 1( ) Sim 2( )Não
6.7 - Qual é o valor unitário cobrado (R$/tonelada): _______________________________________________________________________________________________________

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
550
6.8 - Controle sobre executores externos da coleta diferenciada de RSS
6.8.1 - A Prefeitura exerce algum tipo de controle sobre os executores externos? 1( ) Sim 2( )Não
6.8.2 - Especifique, sucintamente, qual tipo de controle
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________

6.9 - Quantidades de RSS coletadas no ano de referência, por executor da coleta (ANUAL)
6.9.1 - Prefeitura, SLU ou empresa contratada (toneladas): _________________________________________________________________________________________________

6.9.2 - Próprio gerador ou empresa contratada por ele (toneladas): _______________________________________________________________________________________


6. 10- Destino do Lixo Coletado:
1( ) Incinerado 2( ) Lixão/Queimado 3( ) Lixão/ Enterrado 4( ) Lixão/Misturado
6.11 - Fluxo dos RSS coletados no município
6.11.1 - O município envia RSS coletados para outro município? 1( ) Sim 2( )Não
6.11.2 - Qual? ________________________________________________________________________________________________

7 - COLETA DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (ENTULHO, CALIÇA OU METRALHA) - RCD


7.1 - Execução do serviço de coleta de resíduos de construção ou demolição
7.1.1 - A Prefeitura ou SLU executa usualmente a coleta diferenciada de RCD no município? 1( ) Sim 2( )Não
7.1.2 - O serviço é cobrado? 1( ) Sim 2( ) Não
7.1.3 - Valor unitário cobrado por caçamba estacionária de 5 m³ (R$): _________________________________________________
7.1.4 - Caso tenha sido cobrado através de outro tipo de unidade, especificar:___________________________________________
7.1.5 - Há empresas especializadas (caçambeiros) que prestam serviço de coleta de RCD no município? 1( ) Sim 2( )Não
7.1.6 - Há agentes autônomos que prestam serviço de coleta de RCD utilizando-se de caminhões tipo basculantes ou carroceria no
município? 1( ) Sim 2( )Não
7.1.7 - Há agentes autônomos que prestam serviço de coleta de RCD utilizando-se de carroças com tração animal ou outro tipo de
veículo com pequena capacidade volumétrica no município? 1( ) Sim 2( )Não
7.2 - Quantidades de resíduos de construção civil por executor da coleta (TONELADA) (ANUAL)
7.2.1 - Entulho, caliça ou metralha coletada no ano de referência: ________________________
7.2.2 - Pela Prefeitura Municipal ou empresa(s) contratada(s) por ela: _____________________
7.2.3 - Por empresas especializadas (caçambeiros) ou autônomos contratados pelo gerador:____________________
7.2.4 - Pelo próprio gerador: __________________________
7.3- Destino Final
7.3 - No município existe uma área exclusiva para receber resíduos de construção e demolição? 1( ) Sim 2( )Não
9.1.4 - O que e feito com esse resíduo? 1( )Enterrado 2( )Reaproveitado 3( )Outro. Qual___________________

8 - VARRIÇÃO DE LOGRADOUROS PÚBLICOS


8.1 - Estrutura operacional do serviço de varrição
8.1.1 - Incidência de pessoal (operacional) do serviço de varrição
1( ) Da Prefeitura ou SLU 3( ) Da Prefeitura ou SLU e Contratado empresas ou cooperativas
2( )Contratado empresas ou cooperativas 4( ) Outros(especificar):_________________________________
8.1.2 - Incidência de veículos alocados no serviço de varrição
1( ) Da Prefeitura ou SLU 3( ) Da Prefeitura ou SLU e Contratado empresas ou cooperativas
2( )Contratado empresas ou cooperativas 4( ) Outros(especificar):_________________________________

8.2 – Extensão de Sarjetas varridas no ano de referência, por executor do serviço


8.2.1 - Pela Prefeitura Municipal (Km varridos):____________________________________
8.2.2 - Por empresas contratadas (Km varridos):___________________________________
8.2.3 - Por outros executores (Km varridos):______________________________________
8.2.4 - Outros (especificar): ___________________________________________________

8.3 - Serviço de varrição mecanizada


8.3.1 - Há algum tipo de varrição mecanizada no município? 1( ) Sim 2( )Não
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
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551
8.3.2 - Quais tipos de equipamentos são utilizados? __________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
8.3.3 - Quais os locais ou circunstâncias em que o serviço é executado? ________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________

9 - CAPINA E ROÇADA
9.1 - Execução do serviço de capina e roçada

9.1.1 - Existiu o serviço de capina no município? 1( ) Sim 2( )Não


9.1.2 - Tipos de capina executada: 1( )Manual 2( )Mecanizada, Qual__________________________ 3( )Química

9.1.3 - Existiu o serviço de roçada no município? 1( ) Sim 2( )Não


9.1.4 - Tipos de roçada executada: 1( )Manual 2( )Mecanizada, Qual__________________________ 3( )Química

9.1.5 - No município existe uma área exclusiva para receber resíduos provenientes de podas, capinação?
1( ) Sim 2( )Não
9.1.6 - O que e feito com esse resíduo? 1( )Enterrado 2( )Queimado 3( )reaproveitado

10 - OUTROS SERVIÇOS PRESTADOS


10.1 - Executor do serviço
1( )Prefeitura ou SLU 3( )Prefeitura ou SLU e Empresas contratadas
2( )Empresas contratadas 4( )Outros executores (especificar)______________________________

10.2 - Tipos de serviço


1( )Lavação de vias e praças 8( )Remoção de animais mortos de vias públicas
2( )Poda de árvores 9( )Coleta diferenciada de pneus velhos
3( )Limpeza de feiras livres ou mercados 10( )Coleta diferenciada de lâmpadas fluorescente
4( )Limpeza de praias 11( ) Coleta diferenciada de pilhas e baterias
5( )Limpeza de bocas-de-lobo 12( ) Coleta de resíduos volumosos inservíveis (móveis, colchões, etc)
6( )Pintura de meios-fios 13( )Outros (especificar)____________________________________
7( )Limpeza de lotes vagos
11 - SITUAÇÃO DOS CATADORES
11.1 - Presença de catadores no lixão e catadores dispersos na cidade
11.1.1- Existem catadores de materiais recicláveis no lixão ou no aterro? 1( ) Sim 2( )Não
11.1.2 - Quantidade de catadores com idade até 14 anos:_________________
11.1.3 - Quantidade de catadores com idade maior que 14 anos:________________

11.1.4 - Existem catadores materiais recicláveis que trabalham dispersos na cidade? 1( ) Sim 2( )Não

11.2 - Organização de catadores


11.2.1 - Os catadores estão organizados em cooperativas ou associações? 1( ) Sim 2( )Não
11.2.3 - Quantas e quais são as cooperativas ou associações? (contatos)
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________

11.3 – Especificar quais materiais recicláveis são comercializados.

Plástico Metal Vidro Outros


Materiais Papel Papelão
Pet Filme PVC Ferro Alumínio Cobre Pitu Vinho
Quantidade
Preços
praticados
11.4 - Destino da comercialização do material:____________________________________________________________________
11.5 - Existe algum trabalho social por parte da Prefeitura direcionado aos catadores? 1( ) Sim 2( )Não
11.6 - Existe algum PROGRAMA PREVISTO para o desenvolvimento de um trabalho social por parte da Prefeitura direcionado
aos catadores? 1( ) Sim 2( )Não Especifique:_______________________________________________________________
11.7- Os Catadores usam Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)? 1( )Sim 2( )Não
11.8 - Quais são utilizados?
( ) Máscaras ( )Luvas ( )Botas ( )Protetores Auriculares ( ) Uniformes ( )Colete de sinalização

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552
12 - UNIDADES DE PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
12.1 - Existe mais de uma unidade de processamento dos resíduos sólidos 1( ) Sim 2( )Não
12.2 - Quantas?___________________________________________________________________________________________
12.3 - Denominação da área
Área I:________________________________ Proprietário:_________________________ Ano de início da operação:________
Área II:________________________________ Proprietário:_________________________ Ano de início da operação:________
Área III:________________________________ Proprietário:_________________________ Ano de início da operação:________
Área IV:________________________________ Proprietário:_________________________ Ano de início da operação:________
12.4 – Tipo(s) da unidade
1( )Lixão 10( )Queima em forno de qualquer tipo
2( ) Aterro controlado 11( )Unidade de manejo de galhadas e podas
3( ) Aterro sanitário 12( )Unidade de transbordo
4( ) Vala especifica de RSS 13( )Aterro de Resíduos da Construção Civil (= aterro inertes)
5( ) Aterro industrial 14( )Unidade de tratamento por microondas ou autoclave
6( ) Unidade de triagem (galpão ou usina) 15( )Unidade de tratamento por incineração
7( )Unidade de compostagem (pátio ou usina) 16( )Outra (especificar):___________________________________
8( ) Área de transbordo e triagem de Resíduo de Construção e Demolição (RCD) e volumosos (= ATT)
9( ) Área reciclagem de Resíduo de Construção e Demolição (RCD = unidade reciclagem entulho)
12.5 Ano de início da operação:______________
12.5 – Área da Unidade:_________________
12.6- A (s) unidade (s) esteve (ram) em operação no ano de referência? 1( ) Sim 2( )Não
12.7 - Recebeu resíduos de outros municípios? 1( ) Sim 2( )Não.
12.8 - Qual?_____________________________________
12.9 - Operador
1( )Prefeitura ou SLU 2( )Empresa privada 3( )Consorcio intermunicipal 4( )Associação de catadores 5( ) Outro
12.10 - Tipo de licença ambiental emitida pelo órgão de controle ambiental
1( )Licença de Operação ou funcionamento 4( )Licença Prévia
2( )Licença de Instalação ou implantação 5( )Não existe licença
3( )Licença Prévia 7( )Outro tipo de licença. Qual?________________

12.11 - A unidade (no caso de vala para Resíduos de Saúde) está situada na mesma área de outra unidade?
1( ) Sim 2( )Não
12.12 - Características das unidades cadastradas como ATERROS (controlado ou sanitário) OU LIXÕES
12.12.1 - Qual a frequência do recobrimento dos resíduos? 1( ) Não é realizado 2( )Diária 3( )Semanal 4( ) Eventual
Marque a(s) alternativa (s) que corresponde (m) as características das unidades cadastradas como ATERROS (controlado ou
sanitário) OU LIXÕES
ATERRO SANITÁRIO/ ATERRO CONTROLADO:
12.12.2 - ( )Existe cercamento da área
12.12.3 - ( )Existem instalações administrativas ou de apoio aos trabalhadores
12.12.4 - ( )Existe impermeabilização da base do aterro (com argila ou manta)
12.12.5 - ( )Existe drenagem de gases
12.12.6 - ( )Existe sistema de drenagem do líquido percolado (chorume)
12.12.7 - ( )Existe unidade de tratamento de chorume na área interna da unidade
12.12.8 - ( )Existe unidade de tratamento de chorume localizado fora da área da unidade
12.12.9 - ( )Existe sistema de drenagem de águas pluviais na unidade
12.12.10 - ( )Existe recirculação de chorume
12.12.11- ( )Há vigilância diurna e noturna na área
12.12.12- ( )Há algum tipo de monitoramento ambiental da instalação
LIXÃO:
12.12.13- ( )É feita a queima de resíduos a céu aberto
12.12.14- ( )Há presença de animais (exceto aves) na área (porcos, cavalos, vacas)
12.12.15- ( )Há domicílios de catadores FIXO na área da unidade
12.12.16- ( )Há domicílios de catadores TEMPORÁRIO na área da unidade
12.12.17- ( )Quantidade de domicílios de catadores na área

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
553
12.2 - Quantidade de veículos e equipamentos utilizados rotineiramente nesta unidade
Quantidade de veículos ou equipamentos utilizados
Tipos de equipamentos
Da Prefeitura Municipal De empresas contratadas Outros
ou SLU
Trator de esteiras
Retro-escavadeira
Pá carregadeira
Caminhão basculante
Caminhão-pipa
Escavadeira hidráulica
Trator com rolo compactador
Trator de pneus com rolo compactador
12.3 - Serviço terceirizado ou concedido de aterramento de RDO e RPU
12.3.1 - A operação do aterro ou lixão utilizado é terceirizada ou concedida? 1( ) Sim 2( )Não

12.3.2 - Informar o valor contratual - preço unitário - do serviço de aterramento


____________________________________________________________________________________________________________

12.4 - Outros dados a respeito do local da disposição final de resíduos


12.4.1 - 12.5 – Localização: (Margem da Rodovia, sentido, localidade (Sítio, Distrito, Bairro)
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
12.4.2 - Distância com relação ao núcleo urbano:____________________________________________________________________
12.4.3 - Distância com relação a corpos d’água: _____________________________________________________________________
12.4.4 - Coordenadas geográficas: Latitude:_______________________Longitude:____________________Altitude_______________
12.4.5 -. Titularidade: 1( ) área própria 3( )locação: tempo de contrato:___________________________
2( )posse 4( )locação informal: tempo:______________________________

13 RESÍDUOS INDUSTRIAIS

13.1 - Número de Indústrias no município:_______________________________


13.2 - Principais segmentos Industriais:____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________

13.3- Relacionar as principais indústrias do município ao tipo de produto beneficiado, tipo de resíduos gerados, quantidade e destino:

INDÚSTRIA PRODUTO RESÍDUO QUANT (ANUAL) DESTINO DOS RESÍDUOS

14 - RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SANEAMENTO

14.1- Qual a destinação dos resíduos da caixa de areia das ETE:________________________________________________________


____________________________________________________________________________________________________________
14. 2- Qual a destinação do lodo de limpeza das ETE:_________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________

14.3- Qual a destinação do material da limpeza das Estações Elevatórias de esgotos:________________________________________


____________________________________________________________________________________________________________
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
554
14.4- Outras questões relevantes:_________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
15 - RESÍDUOS AGROSSILVOPASTORIS
15.1 - Número de Atividades no município:_______________________________
13.2 - Principais segmentos da Categoria:__________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________

ATIVIDADE (agricultura,
produção de defensivos, PRODUTO RESÍDUO QUANT (ANUAL) DESTINO DOS RESÍDUOS
pecuária, apicultura,etc.)

OBSERVAÇÕES:
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________

Data:______/_____/________

Assinatura do responsável pelas informações:__________________________________________________________

Assinatura do Técnico Responsável:__________________________________________________________________

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555
6.2 Modelo de Diagnóstico para Setor Industrial

PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO RIO GRANDE DO NORTE


DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS

1 - Dados Gerais:

1.1. Nome da Indústria:

1.2. Endereço:

1.3. Número de Funcionários:

1.4. Porte da Indústria:


a) ( ) Pequena b) ( )Média c) ( ) Grande

1.5. Natureza da Atividade:


a) ( ) Privada b) ( )Cooperativa c) ( )Associativa d) ( ) Filantrópica

1.6. Descrição da atividade: _________________________________________________________________

2 – Caracterização dos Resíduos Sólidos Industriais - RSI:

2.1. Estado de resíduo que produz:


a) ( ) Sólido b) ( ) Semi sólido c) ( ) Pastoso
Obs.: Descrever: ______________________________

2.3. Tipo de resíduo que produz:


a) ( ) Metálico b) ( ) Plástico c) ( ) Madeira d) ( ) Papel/Papelão e) ( ) Vidro
f) ( ) Lodo de ETE g) ( ) Solventes c) ( ) Outros

Obs.: Descrever: ______________________________

2.3. Origem dos resíduos:

( ) Plantio ( ) Conservação ( ) Colheita ( ) Beneficiamento ( ) Armazenamento

2.4. Características dos RSI:


a) É Caracterizado segundo a NBR 10.004? ( ) SIM ( )NÃO
Obs.: Se Sim em qual Classe?
( ) Classe I – PERIGOSOS
( ) Classe II – NÃO INERTES
( ) Classe III - INERTES
b) Possui alguma das seguintes características?
( ) Inflamabilidade ( ) Corrosividade ( ) Toxidade ( ) Reatividade ( ) Patogenicidade
( ) Biodegradabilidade ( ) Solubilidade ( ) Combustibilidade

2.5. Quantidade dos RSI produzidos por dia: _________toneladas ou _________m3 ou _____litros
OBS.: Geração mensal: _____________toneladas ou __________m3 ou _______litros

2.6. Os resíduos sólidos produzidos no estabelecimento são separados?


( ) SIM ( ) NÃO

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
556
2.7. Foi elaborado um plano de gerenciamento para os resíduos sólidos industriais?
( ) SIM ( ) Não

3 - Acondicionamento:

3.1 – Como é condicionado internamente?


a) ( ) Sacos plásticos ( ) com identificação ( ) sem identificação
b) ( ) Contêiner ( )3 m3 ( ) 5 m3
c) ( ) Latão sem saco plástico ( ) com tampa ( ) sem tampa ( ) tipo tambor
d) ( ) Latão com saco plástico ( ) com identificação ( ) sem identificação
( ) com tampa ( ) sem tampa
e) ( ) outros: _______________________________________________
3.2. Os recipientes de acondicionamento têm identificação de resíduos sólidos industriais?
( ) SIM ( ) NÃO
4 - Armazenamento Interno:

4.1. Existe um local para armazenar os resíduos internamente?


a) ( ) SIM ( ) NÃO
b) Em caso afirmativo, descreva o local: _________________________________________________

5 Coleta:

5.1. A coleta dos resíduos é feita por que tipo de empresa?


a) ( ) pública b) ( )particular

5.2 - Qual o tipo de veículo utilizado na coleta?


a) ( ) tipo saveiro com cabine em fibra de vidro b) ( ) tipo basculante c) ( ) tipo baú
d) ( ) tipo baú com trator d) ( ) tipo compactador e) ( ) outros: _______________

5.3. A(s) pessoa(s) encarregada(s) de coletar os resíduos sólidos no estabelecimento pertence:


a) ( ) a indústria b) ( ) firma prestadora de serviço de limpeza

5.4. Qual a função da pessoa que realiza os serviços de coleta interna?


a) ( ) servente b) (. ) atendente c)( ) auxiliar d) ( ) outros : _______________

5.5. Qual a função da pessoa responsável pelos serviços de coleta interna?


a) ( ) servente b) ( ) atendente c) ( ) auxiliar ( ) outros : _________________

5.6. O pessoal que manuseia com os resíduos industriais utiliza EPI´s?


a) ( ) SIM ( ) NÃO
b) Em caso afirmativo, de que tipo?
( ) botas
( ) luvas
( ) máscaras
( ) fardamento especial:______________________

5.7. O pessoal encarregado de manusear os resíduos sólidos recebeu treinamento?


a) ( ) SIM ( ) NÃO

5.8. Qual a freqüência da coleta interna dos resíduos sólidos industriais


a) ( ) uma vez por dia b) ( ) duas vezes por dia c) ( ) três vezes por dia e) ( ) outro________

5.9. Como é feita a coleta interna?


a) ( ) saco e manual b) ( ) latão e manual c) ( ) balde plástico com tampa
d) ( ) carrinho fechado d) ( ) carrinho aberto e) ( ) balde plástico sem tampa
f) ( ) caminhão de carroceria aberta f) ( ) outros :______________________________

6 – Tratamento:

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
557
6.1. Existe tratamento para os resíduos sólidos industriais ?
a) ( ) SIM ( ) NÃO
6.2. Em caso afirmativo, descrever o processo de tratamento.
____________________________________________________________________________________

6.3. No caso da indústria produzir também outros tipos de resíduos sólidos (domiciliar, serviços de saúde, etc), como
são tratados estes resíduos?

6.4 – A empresa recicla algum rejeito produzido?


a) ( ) SIM ( ) NÃO

6.5 – Que tipo de material é reciclado? __________________________________________________

6.6 – Qual o percentual de rejeito gerado é reciclado? _____________________________________

7 – Destino Final

7.1 – No caso dos resíduos sólidos não serem tratados , qual o destino final deste material?
a) ( ) depósito da própria indústria ( )interno ( ) externo
b) ( ) aterro da cidade
c) ( ) lixão da cidade
d) ( ) terreno particular
e) ( ) aterro industrial particular

7.2 – Localização do destino final:_______________________________________________________

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Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
558
Equipe Responsável pela Elaboração do Produto 2 –
Panorama Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do
Norte - RN
(ASSINATURAS)

________________________________________
Paulo Gonçalves dos Santos Filho
Coordenador e Sócio-Diretor Brencorp

______________________________________________
Alex Alves Loureiro Ferreira
Gestor Ambiental

_________________________________________
Gisela Duarte Gonçalves dos Santos
Advogada e Sócia-Diretora Brencorp

_________________________________________
Ceres Virgínia da Costa Dantas
Assistente de Coordenação

__________________________________________
Ariel Santana Leão
Assistente de Coordenação

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
559
__________________________________________
Cristiane Souza de Araújo
Especialista em Planejamento Ambiental

___________________________________________
Aldemir de Castro Barros
Especialista em Planejamento Ambiental

____________________________________________
Cecília Barthel Carneiro Campello

__________________________________________
Maria Wagna de Araújo Dantas
Especialista em Análise Socioeconômica

____________________________________________
Urbano Medeiros Lima
Especialista em Direito

_______________________________________________
Maria Auxiliadora Porto Vasconcelos
Assistente Técnica

____________________________________________
Emília Margareth de Melo Silva
Especialista em Resíduos Sólidos
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte
Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
560
_______________________________________________
Celio Meira Sá e Silva
Assistente Técnico

________________________________________________
Edilma Drielly da Silva
Assistente Técnica

________________________________________________
Erika Costa e Silva Nogueira de Abreu
Assistente Técnica

________________________________________________
Kleybiana Dantas da Rocha
Assistente Técnica

________________________________________________
Laudiceia Nascimento de Oliveira
Assistente Administrativa

_________________________________________________
Eunice Porto Câmara
Assistente de Planejamento de Projeto

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte


Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte
561

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