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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JUAZEIRO DO NORTE - UNIJUAZEIRO

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

JEFFERSON LEONARDO BELÉM LEITE

ANTEPROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA DO PARQUE


MANOEL GALEGO EM MILAGRES - CE

JUAZEIRO DO NORTE-CE
2022
JEFFERSON LEONARDO BELÉM LEITE

ANTEPROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA DO PARQUE MANOEL


GALEGO EM MILAGRES-CE

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de Arquitetura e
Urbanismo do Centro Universitário de
Juazeiro do Norte, como requisito parcial para
obtenção do Título de Bacharel em Arquiteto
e Urbanista.
Orientador: Esp. Giuliano Gambarra Marinho
e Sousa

JUAZEIRO DO NORTE – CE
2022
AGRADECIMENTOS

O esperado momento chegou! Momento de agradecer a todas as pessoas que


fizeram parte desses mais de cinco anos de desafios, lutas e conquistas.
Agradeço primeiramente a Deus e a Nossa Senhora dos Milagres, que me
deram forças e discernimento para poder vencer mais esse desafio em minha vida.
Ao meu pai Francisco, às minhas irmãs Liliana e Luciana, minha sobrinhas, que são
minha base, exemplo e apoio.
Aos meus amigos, pelo apoio, paciência, carinho e amor, durante todo esse tempo.
Aos meus amigos e colegas de faculdade, em especial Carlinhos que me
incentivou a cursar Arquitetura e hoje é arquiteto também.
Agradeço a todos os meus familiares, madrinha, tios, tias, primos, avós e
principalmente meu avô materno, que infelizmente não está mais presente para poder
vivenciar e comemorar comigo essa grande conquista e o fim dessa luta que tanto
demorou.
Aos amigos próximos e distantes, que sempre me apoiaram e torceram pela
minha conquista.
Aos professores que passaram pela minha vida acadêmica, transmitindo
conhecimentos de forma especial e amigável e principalmente ao meu orientador
Giuliano pela atenção, esmero e ensinamentos acrescentados para desenvolvimento
deste trabalho de conclusão de curso.
Enfim agradeço a todas as pessoas que de alguma maneira contribuiram para
o meu caminho até aqui, obrigado a todos que sempre estiveram comigo nesse sonho.
“Para estudar o espaço, cumpre aprender sua relação com a sociedade, pois é essa que dita a
compreensão dos efeitos dos processos [tempo e mudança] e especifica as noções de forma, função
e estrutura, elementos fundamentais para nossa compreensão da produção do espaço.”
(Milton Santos)
RESUMO

O presente trabalho de conclusão de curso tem como tema a requalificação do


parque de eventos Manoel Galego da cidade de Milagres, Ceará, o qual se tornou
um espaço subutilizado, de modo que todo potencial da área pode ser
transformado em um espaço livre e verde apropriado, se tornando um local de
referência para os turistas e visitantes. Com isso, esse trabalho consiste em um
estudo de fundamentação teórica e técnica sobre o tema abordado. A metodologia
utilizada foi baseada em estudo bibliográfico na literatura referente ao tema,
estudo das legislações e normas vigentes, realização de visita técnica ao local de
estudo para definição das demandas e levantamento de dados, realização de
entrevistas, desenvolvimentos de mapas sínteses da área escolhida e de seu
entorno, estudo de ventilação e orientação solar, estudo da situação atual da área,
entre outros. Esta fundamentação possibilitou gerar uma proposta para o
desenvolvimento do anteprojeto urbanístico de um espaço adequado para
convívio, prática de esportes e lazer e até de alguns eventos culturais de tradição
da cidade.

Palavras-chave: Parque urbano. Área verde. Espaços livres públicos.


Requalificação. Sustentabilidade.
ABSTRACT

The present course conclusion work has as its theme the requalification of the
Manoel Galego event park in the city of Milagres, Ceará, which has become an
underused space, so that the entire potential of the area can be transformed into
an appropriate free and green space. , becoming a point of reference for tourists
and visitors. Thus, this work consists of a study of theoretical and technical
foundations on the topic addressed. The methodology used was based on a
bibliographic study of the literature on the subject, a study of current legislation
and regulations, a technical visit to the study site to define the demands and data
collection, interviews, development of synthesis maps of the chosen area and of
its surroundings, study of ventilation and solar orientation, study of the current
situation of the area, among others. This reasoning made it possible to generate
a proposal for the development of the urban design of a suitable space for
socializing, sports and leisure and even some cultural events of the city's
tradition.

Keywords: Urban park. Green area. Public open spaces. Requalification.


Sustainability.
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Mapa de Localização do Município ........................................................ 26


Figura 2 - Mapa de Localização da área na cidade ............................................... 26
Figura 3 - "Quadra" .................................................................................................. 44
Figura 4 - Intervenção urbana Milão ....................................................................... 44
Figura 5 - "Quadra em processo" ............................................................................ 45
Figura 6 - Vista aérea, Parque Hussein Bin Talal .................................................. 45
Figura 7 - Vista do Parque Hussein Bin Talal......................................................... 46
Figura 8 – Foto aérea de situação, ano 2002......................................................... 46
Figura 9 – Foto aérea de situação, Parque Hussein Bin Talal ano 2018 ............. 47
Figura 10 - Pista de Skate, Parque Hussein Bin Talal ........................................... 47
Figura 11 - Reservatório, Parque Hussein Bin Talal .............................................. 48
Figura 12 - Praça e vegetação, Parque Hussein Bin Talal .................................... 48
Figura 13 - Planta de Situação humanizada ......................................................... 49
Figura 14 - Cortes do Parque Hussein bin Talal .................................................... 49
Figura 30 - Implantação do Parque Santo Tirso, Portugal .................................... 50
Figura 31 - Parque Santo Tirso, Portugal ............................................................... 51
Figura 32 - Trecho da ciclovia e algumas plataformas elevadas .......................... 51
Figura 33 - Trecho do parque a noite ..................................................................... 52
Figura 34 - Imagens noturnas do Parque Santo Tirso ........................................... 52
Figura 35 - Detalhes Parque Santo Tirso ............................................................... 53
Figura 36 - Vegetação, Parque Santo Tirso ........................................................... 53
Figura 37 - Cortes Parque Ribeiro do Matadouro .................................................. 54
Figura 38 - Parque Kazan – Boulevard White Flowers .......................................... 55
Figura 39 - Playgrouns do Parque Kazan ............................................................... 55
Figura 40 - Playground Boulevard Flowers ............................................................ 56
Figura 41 – Fonte Interativa do Parque Kazan ...................................................... 57
Figura 42 - Implantação do Parque Kazan ............................................................. 58
Figura 43 - Parque Beijing, China ........................................................................... 59
Figura 44 – Axonométrica do Parque Beijing ......................................................... 59
Figura 45 - Jardineiras do Parque Beijing .............................................................. 60
Figura 46 - Parede de tijolos, Parque Beijing ......................................................... 60
Figura 47 - Vegetação, rua e parque Beijing .......................................................... 61
Figura 48- Vista elevada do Parque Beijing ........................................................... 61
Figura 49 - Parque Beijig detalhado ....................................................................... 62
Figura 50 – Ciclovia, Parque Beijing ....................................................................... 62
Figura 51 - Área amarela para as crianças, Parque Beijing ................................. 63
Figura 52 - Área infantil, Parque Beijing ................................................................ 63
Figura 53 - Parque Beijing em usos ........................................................................ 64
Figura 54 – Panorâmica, Parque Beijing ................................................................ 64
Figura 55 - Corte Parque Beijing ............................................................................. 65
Figura 15 - Parque Municipal Nair Belo .................................................................. 66
Figura 16 - Mapa da vegetação do Parque ............................................................ 66
Figura 17 - Passarela do parque Nair Bello ........................................................... 67
Figura 18 – Trecho do Parque Madureira ............................................................... 68
Figura 19 - Praça do Samba do Parque Madureira ............................................... 68
Figura 20 - Skate Park do Parque Madureira, Rio de Janeiro ............................... 69
Figura 21 - Parque Madureira / Ruy Rezende Arquitetos ...................................... 69
Figura 22 - Parque Madureira, Rio de Janeiro ....................................................... 70
Figura 23 - Chafarizes do Parque Madureira ......................................................... 70
Figura 24 - Vegetação do Parque Madureira ......................................................... 71
Figura 25 - Anfiteatro, Parque Madureira ............................................................... 71
Figura 26 - Passeio , Parque Madureira ................................................................. 71
Figura 27 - Espelhos d'água e fontes, Parque Madureira ..................................... 72
Figura 28 - Espaços para jogos de mesa, Parque Madureira ............................... 72
Figura 29 - Vista Noturna de um trecho do Parque Madureira ............................. 73
Figura 56 - Mapa de implantação da quadra .......................................................... 75
Figura 57 - Orientação Solar e ventos predominantes .......................................... 76
Figura 58 – Vista parcial da cidade: Milagres- Ce em 19--.................................... 78
Figura 59 - Coqueiro (Cocos nucifera).................................................................... 79
Figura 60 - Partido urbanístico – Croqui do Parque............................................... 80
Figura 61 – Mapa de Visadas do Parque de Eventos Manoel Galego ................. 82
Figura 62 – Visada 1: Entrada do Parque .............................................................. 83
Figura 63 – Visada 2: Entrada principal do Parque ............................................... 83
Figura 64 - Visada 3: Acesso lateral ao Parque de Vaquejada ............................. 84
Figura 65 – Visada 4: Local de instalação de palcos provisórios ......................... 84
Figura 66 - Visada 5: Pista de Dança ..................................................................... 85
Figura 67- Visada 6: Camarotes e Bar ................................................................... 85
Figura 68 - Visada 7: Sanitários masculinos .......................................................... 86
Figura 69 – Visada 8: Sanitários femininos ............................................................ 86
Figura 70 – Visada 9: Academia Popular ............................................................... 87
Figura 71 – Visada 10: Local para instalação do Parque de Diversões ............... 87
Figura 72 – Visada 11: Saída/entrada dos brinquedos do parque de diversões . 88
Figura 73 – Visada12: Área central ....................................................................... 88
Figura 74 – Visada 13: Torres de iluminação ........................................................ 89
Figura 75 - Mapa de indicações da intervenção .................................................... 90
Figura 76 - Mapa de análise de acessos ................................................................ 92
Figura 77 - Mapa de cheios e vazios ...................................................................... 93
Figura 78 - Mapa de Uso e Ocupação .................................................................... 93
Figura 79 - Mapa de pontos relevantes no entorno do parque ............................ 94
Figura 80 – Mapa de Gabarito................................................................................. 95
Figura 81 - Mapa de Topografia .............................................................................. 96
Figura 82 - Análise topográfica do terreno ................................................................ 96
Figura 83 – Mapa de massa vegetativa e corpos hídricos .................................... 97
Figura 84 - Mapa de Vias de Trânsito ..................................................................... 98
Figura 85 - Mapa de Atrativos ................................................................................. 99
Figura 86 - Setorização do Parque Urbano .......................................................... 100
Figura 87 - Piso Megadreno na cor cinza natural ................................................ 105
Figura 88 - Piso indutrial de concreto laminado ................................................... 105
Figura 89 - Pisos intertravados retangulares drenantes cinza,amarelo e vermelho
................................................................................................................................ 106
Figura 90 - Ecomadeira - ECOBLOCK ................................................................. 107
Figura 91 - Telha Ecológica Tetrapack ................................................................. 107
Figura 92 - Chuva-de-ouro (Cassia fístula) .......................................................... 108
Figura 93 - Ipê Roxo (Tabebuia impetiginosa) .................................................... 109
Figura 94 - Oiti (Licania tomentosa) ...................................................................... 109
Figura 95 - Canafístula ( Peltophorum dubium) ................................................... 109
Figura 96 - Angico (Anadenanthera colubrina) .................................................... 110
Figura 97 - Flamboyant (Delonix regia) ................................................................ 110
Figura 98 - Coqueiro (Cocos nucifera) ................................................................ 111
Figura 99 - Ipê amarelo (Tabebuia chrysotricha) ................................................. 111
Figura 100 - Jericó (Selaginella bryopteris) .......................................................... 112
Figura 101 - Maria-sem-vergonha (Impatiens parviflora) .................................... 112
Figura 102 - Cambará (Lantana camara) ............................................................. 112
Figura 103 - Mimosa (Mimosa pudica).................................................................. 113
Figura 104 - Buquê-de-noiva (Spirea catonienis)................................................. 113
Figura 105 - Caraguatá-do-mato (Bromelia balansae) ........................................ 113
Figura 106 - Turco (Parkinsonia aculeata L.) ....................................................... 114
Figura 107 - Grama-são-carlos (Axonopus compressus) .................................... 114
Figura 108 – Vista panorâmica do Parque ........................................................... 115
Figura 109 – Mesas de jogos ................................................................................ 115
Figura 110 - Playground ........................................................................................ 116
Figura 111 – Praça de alimentação coberta ......................................................... 116
Figura 112 – Ciclofaixa e Pista de Caminhada .................................................... 117
Figura 113 – Quiosques e Praça de Alimentação ................................................ 117
Figura 114 – As três pistas e a sinalização .......................................................... 118
Figura 115 – Praça de convívio ............................................................................. 118
Figura 116 – Academia ao ar livre ........................................................................ 119
Figura 117 - Fonte interativa .................................................................................. 119
Figura 118 - Entrevista Com a Secretária de Cultura,Turismoe Eventos do
Municicípio de Milagres-CE ................................................................................... 126
Figura 119- Resposta da entrevista ...................................................................... 127
Figura 120 - Termo de consentimento .................................................................. 128
Figura 121 - continuação do termo de consentimento ......................................... 129
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 8 - Pesquisa Virtual – escala de satisfação ............................................... 41
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Tópicos do Projeto quanto a funcionalidade, identidade do espaço
verde e materiais do projeto .................................................................................... 74
Tabela 2 - Áreas, Índices e Taxas .......................................................................... 77
Tabela 3 - Programa de Necessidades do Parque Urbano ................................. 100
Tabela 4 – Espécies utilizadas para o paisagismo do parque ............................ 108
LISTA DE DIAGRAMAS

Diagrama 1 - Diagrama da árvore de problemas do parque de eventos .............. 91


Diagrama 2 - Diagrama da Árvore de objetivos do parque urbano ....................... 91
LISTA DE SIGLAS/ABREVIATURAS

ABNT NBR – Associação Brasileira de Normas Técnicas Norma Brasileira


APP – Área de Preservação Permanente
CEUV – Centro de Unidade de Vizinhança
CHESF - Companhia Hidroelétrica do São Francisco
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
MMA – Ministério do Meio Ambiente
PDP – Plano Diretor Participativo
PDDU – Plano Diretor do Desenvolvimento Urbano
SVMA – Secretaria do Verde e Meio Ambiente
S.A.B – Sociedade Amigos do Bairro
UC – Unidade de Conservação
ZAP – Zonas de Adensamento Prioritário
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 20

2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 22

2.1 Objetivo Geral ................................................................................................. 22


2.2 Objetivos Específicos ...................................................................................... 22
3 METODOLOGIA ..................................................................................................... 22

3.1 Pesquisa Bibliográfica ..................................................................................... 22


3.2 Estudo de Caso ................................................................................................ 23
3.3 Levantamentos ................................................................................................ 23
3.4 Consulta a autoridades e ao público ............................................................... 23
3.5 Visita de campo ............................................................................................... 24
3.6 Consulta à legislação local .............................................................................. 24
3.7 Problematização ............................................................................................. 24
3.8 Pergunta Norteadora ....................................................................................... 27
3.9 Hipóteses ........................................................................................................ 27
3.10 Justificativa .................................................................................................... 27
4 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 28

4.1 O Parque Urbano ............................................................................................ 28


4.2 Importância de áreas verdes no ambiente urbano .......................................... 29
4.3 Áreas verdes de lazer e recreação.................................................................. 31
4.4 Relevância dos Parques Urbanos ................................................................... 32
4.5 Espaços livres públicos ................................................................................... 34
4.6 Diretrizes de requalificação para Parques Urbanos ....................................... 35
5 DESCRIÇÃO DO OBJETO .................................................................................... 37

5.1 A Cidade de Milagres/CE ............................................................................... 37


5.2 Fatores sociais e ambientais do Parque urbano de Milagres ......................... 38
5.3 Importância de um Parque urbano na vida das famílias milagrenses ............ 39
5.4 Organização e dinamismo econômico da comunidade ao frequentar o parque
urbano ................................................................................................................... 42
6 REFERÊNCIAS PROJETUAIS .............................................................................. 43

6.1 Parques Urbanos Mundiais ............................................................................. 43


6.1.1 Antigo estacionamento em Milão em Parque Urbano (Itália) .................... 43
6.1.2 Reforma do Parque, Hussein bin Talal – Grozni (Rússia) ......................... 45
6.1.3 Espaço Público, Parque Santo Tirso, Portugal ........................................ 50
6.1.4 Boulevard White Flowers, Rússia ............................................................. 54
6.1.5 Microparque Comunidade de Songhzhuang/Crossboundaries, China .... 58
6.2 Parques Urbanos brasileiros .......................................................................... 65
6.2.1 Parque Municipal Nair Bello, São Paulo, Brasil ......................................... 65
6.2.2 Parque Madureira, Rio de Janeiro, Brasil .................................................. 67
6.3 Análise comparativa entre as referências projetuais ..................................... 73
7 ANTEPROJETO:MEMORIAL ................................................................................. 74

7.1 Identificação da área urbana e terreno ........................................................... 74


7.2 Dados do Projeto ............................................................................................ 75
7.2.1 Análise de Locação e Variáveis Ambientais ............................................. 75
7.2.2 Áreas, Índices e Taxas ............................................................................. 76
8 CONCEPÇÃO DO PROJETO ................................................................................ 77

8.1 Conceito ......................................................................................................... 77


8.2 Partido ............................................................................................................ 79
8.3 Normas Adotadas ........................................................................................... 80
8.4 Soluções de Conforto Térmico ....................................................................... 81
8.5 Decisões Projetuais......................................................................................... 82
8.5.1 Plantas Baixas – Dimensionamento - Localização ................................... 82
8.5.2 Análise de acessos ................................................................................... 92
8.6 Análise de Mapas ............................................................................................ 92
8.6.1 Cheios e Vazios ........................................................................................ 92
8.6.2 Uso e Ocupação ....................................................................................... 93
8.6.3 Gabarito .................................................................................................... 95
8.6.4 Topografia................................................................................................. 95
8.6.5 Massa Vegetativa e Corpos Hídricos ........................................................ 97
8.6.6 Vias de Trânsito ........................................................................................ 97
8.6.7 Atrativos .................................................................................................... 98
9 PROPOSTA PROJETUAL ..................................................................................... 99

9.1 Listagem de Ambientes e Dimensionamento de Áreas .................................. 99


9.2 Organograma ............................................................................................... 103
9.3 Fluxograma .................................................................................................. 104
9.4 Materiais e sistemas construtivos ................................................................. 104
9.4.1 Piso megadreno ...................................................................................... 104
9.4.2 Piso industrial de concreto laminado ...................................................... 105
9.4.3 Pisos intertravados retangulares drenantes na cor cinza,amarelo e
vermelho ........................................................................................................... 106
9.4.4 Ecomadeira............................................................................................. 106
9.4.5 Telha Ecológica Tetrapack ..................................................................... 107
9.5 Paisagismo ................................................................................................... 108
9.6 Imagens 3D .................................................................................................. 115
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 120

11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 121

ANEXO I – Entrevista com a Secretária de Cultura, Turismo e Eventos do Município


de Milagres-CE........................................................................................................ 126

ANEXO II – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ..................................... 128

APÊNDICES – Pranchas Projetuais ........................................................................ 130

APÊNDICE 1 - Prancha 01...................................................................................... 131

APÊNDICE 2 - Prancha 02...................................................................................... 132

APÊNDICE 3 - Prancha 03...................................................................................... 133

APÊNDICE 4 - Prancha 04...................................................................................... 134

APÊNDICE 5 - Prancha 05...................................................................................... 135

APÊNDICE 6 - Prancha 06...................................................................................... 136

APÊNDICE 7 - Prancha 07...................................................................................... 137

APÊNDICE 8 - Prancha 08...................................................................................... 138

APÊNDICE 9 - Prancha 09...................................................................................... 139

APÊNDICE 10 - Prancha 10.................................................................................... 140

APÊNDICE 11 - Prancha 11.................................................................................... 141

APÊNDICE 12 - Prancha 12.................................................................................... 142

APÊNDICE 13 - Prancha 13.................................................................................... 143

APÊNDICE 14 - Prancha 14.................................................................................... 144

APÊNDICE 15 - Prancha 15.................................................................................... 145

APÊNDICE 16 - Prancha 16.................................................................................... 146

APÊNDICE 17 - Prancha 17.................................................................................... 147


APÊNDICE 18 - Prancha 18.................................................................................... 148

APÊNDICE 19 - Prancha 19.................................................................................... 149

APÊNDICE 20 - Prancha 20.................................................................................... 150

APÊNDICE 21 - Prancha 21.................................................................................... 151

APÊNDICE 22 - Prancha 22.................................................................................... 152

APÊNDICE 23 - Prancha 23.................................................................................... 153

APÊNDICE 24 - Prancha 24.................................................................................... 154

APÊNDICE 25 - Prancha 25.................................................................................... 155

APÊNDICE 26 - Prancha 26.................................................................................... 156


20

1 INTRODUÇÃO

A primeira imagem que imaginamos de um parque, remete a um local


bucólico e extenso coberto por relvas, com um belo lago sinuoso e insinuante, com
uma romântica ponte, plantado com trepadeiras e musgos revolvendo-a como uma
capa decorativa no seu guarda-corpo.
O histórico dos parques se misturam com o histórico dos jardins
renascentistas, que foram inspiração para criação dos parques na Europa, em
especial na Inglaterra. Os jardins ingleses acabaram dando origem aos parques e
jardins públicos que tiveram por finalidade refrescar as áreas urbanas. Eram
reservas de caças inglesas, localizados no entorno dos palácios
rurais. (WILLIAMS, 2011. p.11)
Segundo Williams (2011), no século 18, a palavra parque passou a
significar, sendo ampliado e modificado aos poucos para compreender uma parte
de terra cercada, utilizada para alguma finalidade recreativa, podendo ser parques
nacionais, de lazer, ou de contemplação. Os mais ricos acostumaram-se a usar
parques para todos os tipos de finalidades sociais.
No final do século 19, ainda na Inglaterra, a partir de 1839, foram criados
novas concepções de parque, onde os primeiros parques públicos urbanos, como
o Victoria Park, construído em 1845 em Londres, passou a servir de modelo para
a construção de um outro tipo de parque, diferente dos parques suburbanos.
(MUMFORD, 1998. p. 526)
Sabe-se que, no Brasil, a origem dos parques urbanos é do século XVIII e
advém da necessidade de proteção de áreas para contemplação e lazer e da
organização de jardins e passeios públicos voltados ao interesse da coroa
portuguesa nas potencialidades econômicas da natureza brasileira (SEGAWA,
1996, p. 16).
Os primeiros parques das capitais brasileiras surgiram no final do século
XIX por inspiração das capitais europeias, nointuito de embelezaro o meio urbano
e a representação das elites. A partir das décadas de 1940 e 1950, com o
crescimento da urbanização, os novos hábitos culturais e a diminuição dos
espaços vazios que podiam ser usados para o lazer, a figura do parque público
multifuncional foi ganhando importância. (SAKATA, 2015).
21

Parques urbanos são definidos como espaços livres públicos urbanos, com
dimensões significantes e com predominância de elementos naturais, com
ambiente equipado para recreação, com paisagem rica em elementos naturais e
com independência espacial no que se refere à malha urbana (KLIASS, 1993;
GONÇALVES, 1994).
Os parques urbanos aproximam as pessoas da natureza, pois quando bem
planejados e com equipamentos adequados, trazem melhoria na qualidade de vida
da população, incentivando a realização de atividades físicas ao ar livre e ao lazer.
A presença de espécies vegetais são de extrema importância na composição
urbana, proporcionando um ambiente equilibrado e saudável, oferecendo
importantes locais de contemplação e lazer.
Dessa forma, o interesse no estudo para implantação de um parque urbano,
está no fato da sua contribuição para a qualidade de vida nas cidades. Jac obs
(2014), destaca que os parques urbanos não devem ter outras finalidades, tem de
estar onde os olhos os vejam, sendo necessariamente diminutos,tendo também
que cumprir sua função não superficialmente mas com beleza e intensidade.
A requalificação do parque urbano busca trazer valorização à área
subutilizada e degradada, um espaço que se encontra praticamente vazio, com
pouco uso, e sem urbanismo atrativo, localizado no bairro Centro da cidade de
Milagres-CE. Partindo da problemática sobre a falta de espaços públicos, foi
identificado o terreno com potencial para elaboração de um anteprojeto, visto que
o espaço em sua composição atual mesmo sem nenhum atrativo é bastante
frequantado pelos habitantes de todos os bairros da cidade.
Com isso, a área urbana quando requalificada, impulsionará seu uso,
dinamizando o espaço, promoverá um equilíbrio na qualidade de vida urbana,
aproximando as pessoas da natureza,de modo que a intervenção proposta na área
pretende recuperar essa relação, buscando a recuperação ambiental e o lazer,
criando uma relação harmoniosa entre o meio natural e o meio urbano. Portanto,
com a diversificação de seu uso, proporcionará a interação independente de
classe econômica e social da população milagrense.
22

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Desenvolver um anteprojeto urbanístico para requalificação do Parque


Manoel Galego na cidade de Milagres/Ceará.

2.2 Objetivos Específicos

1. Identificar os fatores sociais e ambientais dos parques que os tornam mais


atrativos para a qualidade de vida da população;
2. Compreender a existência de um parque urbano na vida das famílias
milagrenses;
3. Compreender a organização e a dinâmica econômica das famílias da
comunidade de Milagres ao frequentar o parque urbano;
4. Identificar características e elementos urbanísticos para o
desenvolvimento de um parque urbano;

5. Propor um projeto de um parque urbano.

3 METODOLOGIA

3.1 Pesquisa Bibliográfica

O presente trabalho foi desenvolvido em primeira etapa através de pesquisa


bibliográfica relacionada à Parques Urbanos, que contribua com a identificação
dos fatores sociais e ambientais de Espaços Livres, para um adequado
embasamento teórico. Estes se referem ao estudo de conceitos e normas que
permitam o desenvolvimento adequado de um projeto urbanístico com foco em
parque urbano.
23

3.2 Estudo de Caso

Em seguida, foram coletados dados de projetos de referências e estudos


existentes, que tenham relação com o tema abordado e atendam a suas tipologias
de forma eficiente. Quanto a natureza da pesquisa, o trabalho é classificado como
pesquisa aplicada, pois tem como objetivo desenvolver o projeto urbanístico a ser
proposto, para aplicação e futura execução.

3.3 Levantamentos

Dando continuidade, fez-se levantamento fotográfico da área, bem como


dos condicionantes urbanos, arquitetônicos, ambientais e projetuais como
legislação, topografia do terreno e insolação, os quais contribuíram com a
definição do partido arquitetônico e urbanístico do projeto. Tudo ocorreu junto aos
órgãos responsáveis como a Prefeitura de Milagres e suas respectivas secretarias.

3.4 Consulta a autoridades e ao público

Em seguida realizou-se consulta a autoridades públicas e moradores, onde


foi possível coletar depoimento da Secretária de Cultura e Eventos do Município,
de forma presencial. Também, de forma remota, de pessoas que frequentam
diariamente o espaço. Porém, devido a Pandemia do Covid-19, optou-se por
pesquisa virtual mediante o aplicativo Google Forms, de modo que tal abordagem
foi a melhor maneira de ter conhecimento para identificar os anseios e a aceitação
da comunidade em dispor de um parque urbano. O objetivo das perguntas foi
provocar nos entrevistados seu entendimento sobre o que seja parque urbano,
áreas livres e o que tal espaço público poderá contribuir para toda sociedade
milagrense.
Já em relação à forma de abordagem do problema, se caracterizou uma
pesquisa qualitativa e quantitativa. Qualitativa porque os dados obtidos sob forma
de uma pergunta aberta à Secretária Municipal de Cultura, Turismo e Eventos
demostrasse a sua posição para fortalecer o desenvolvimento do projeto. Os
dados obtidos foram descritivos e sua análise foi de forma indutiva, pois forneceu
24

informações sobre as condições variadas do uso de espaços livres. Quantitativa


porque se mostraram mensuráveis as faixas etárias, nível de escolaridade e
economia dos habitantes do município, em destaque os da cidade.

3.5 Visita de Campo

Logo após, realizou-se visita de campo: esse momento possibilitou o


diagnóstico dos principais problemas e a compreensão das atividades
desenvolvidas na área. Essas informações foram utilizadas para o
desenvolvimento do projeto.
Para embasar uma análise numa metodologia, adotou-se a forma como o
Arquiteto Vladimir Bartalini aplica sua análise em áreas verdes e espaços livres
urbanos, dividindo em três conjuntos: o primeiro se refere aos valores visuais ou
paisagísticos; o segundo se refere aos valores recreativos e o terceiro aos valores
ambientais.

3.6 Consulta à legislação local

Por fim, consultada a legislação pertinente, o Plano Diretor Participativo


(PDP) do Municipio de Milagres/CE e também o Plano Diretor de Desenvolvimento
Urbano (PDDU) do Município de Juazeiro do Norte/CE, para elaborar um projeto
que esteja adequado às leis municipais e identificar o que se encontra em
desacordo com ela, assim, soma-se com o entendimento de um programa de
necessidades adequado e com o impacto provocado por esses espaços livres na
cidade, propô-se um anteprojeto urbanístico.

3.7 Problematização

De acordo com Macedo (2003), a interação social é uma das ações


inerentes do ser humano, resultado de um processo que se desenvolve e se
transforma a cada geração, inserido no contexto e condições financeiras de cada
indivíduo. As pessoas sentem a necessidade de se relacionar, interagir com o
25

outro, criar laços e também se sentir peça do conjunto que faz a máquina das
interações funcionar.
É um processo que ocorre de forma cíclica, onde nos dias de hoje e desde
que cidades se formaram, os espaços urbanos livres, sejam públicos ou privados,
proporcionam a capacidade das pessoas demostrarem e externarem sua condição
de sociabilidade. Esse cenário faz parte da realidade de inúmeras cidades pelo
mundo, seja em grandes ou em pequenos centros urbanos, como no caso a
pequena cidade de Milagres, objeto de análise deste estudo.
Milagres é um município do Estado do Ceará, cortado pela BR-116 e pelas
CE's 393 e 293, sendo principal rota de acesso entre o município de Juazeiro do
Norte aos Estados do Pernambuco e Paraíba, além da Capital Fortaleza.
O crescimento do município, apesar de possuir as legislações pertinentes,
ocorreu de forma não planejada, fez com que a expansão de Milagres ocorresse
de forma desigual, ou seja, sem ordenamento espacial. Como consequência desse
crescimento, o município que era dividido apenas em dois distritos, Milagres
(Sede) e Rosário. No ano de 2020, passou a ser dividido em cinco distritos:
Milagres (sede), Rosário, Fronteiro, Café da Linha e Padre Cícero. A sede do
município é composta por oito bairros: Cabeceiras, Casa Própria, Centro,
Eucaliptos, Francisca do Socorro, Frei Damião, Missionárias e Rodoviário.
Milagres faz parte da mesoregião Sul Cearense e microregião Brejo Santo,
distante 475km da capital Fortaleza, sendo de clima Tropical quente semiárido,
com densidade demográfica de 46,69/Km².
A cidade de Milagres hoje, dispõe de um grande espaço público, localizado
entre os bairros Centro e Missionárias, que atualmente se chama Parque de
Eventos Manoel Galego. Um espaço em que a população busca sempre praticar
algum esporte ou realizar eventos .
Em observação, uma considerável parcela dos habitantes frequentam o
local para fazerem suas caminhadas de exercícios matinais e vespertinos, jogam
futebol na área terrosa, realizam ginásticas (zumba) e fazem exercícios práticos
de autoescola na pista de dança. Em alguns meses do ano, instituições
educacionais solicitam o espaço, em parceiria com a Prefeitura Municipal.
Há também a realização de um evento anual de grande porte com duração
de nove dias para o município: a Festa de Emancipação Política do Município,
intitulada de FESTA DE AGOSTO. Por conseguinte, no decorrer do ano, todo
26

espaço volta a ser pouco utilizado e assim o seu aproveitamento não é


devidamente usufruído pela comunidade.

Figura 1 - Mapa de Localização do Município

Fonte: reserchgate.net (2021)

Figura 2 - Mapa de Localização da área na cidade

Fonte: Google Earth editada pelo autor (2021)


27

3.8 Pergunta Norteadora

Há uma necessidade da população de Milagres em ter um espaço livre, que


seja acolhedor e interativo, que envolva a diversidade dos anseios da população
local, que abranja todas as classes sociais, seja acessível e se isso é vantajoso
para a saúde mental, física e emocional de todos aqueles que ali frequentarem?

3.9 Hipóteses

- Um espaço livre, quando em bom funcionamento, proporciona a interação das


pessoas e permite a integração de toda a população da cidade;
- No semiárido nordestino espaços livres públicos devem ser compostos com muita
arborização e vegetação nativas, com foco na gestão dos recursos hídricos para
sua manutenção, sendo sustentável, para enfrentar os períodos de seca;
- Qualidade de vida, que está diretamente relacionado com o desenvolvimento nas
cidades, ou seja, o meio urbano deve ser planejado e adaptado às necessidades
da população, contribuir para geração de renda e sempre respeitando o meio
ambiente.

3.10 Justificativa

Acredita-se que os parques urbanos são áreas verdes que podem


proporcionar muitos benefícios psicológicos sociais e físicos para a saúde das
pessoas. O contato com a natureza e estruturas adequadas e atrativas são
determinantes para as atividades físicas e o lazer,
No mundo contemporâneo, muitos espaços foram concebidos no tocante ao
uso público, onde podem englobar diversas atividades, de modo que tais espaços
foram projetados para diversas necessidades, envolvendo o coletivo e abarcando
grande quantidade de pessoas.
O Parque de Eventos Manoel Galego de Milagres/CE é de grande
importância, pois pode se transformar num proveitoso Parque Urbano, justificando
uma nova reordenação e requalificação do espaço urbano, de modo que como era
pouco aproveitado pela cidade, não trará benefícios apenas para ela, pois a sua
transformação impactará de forma positiva pra toda população do município, de
28

modo que causará o fortalecimento e desenvolvimento desse espaço, também


será benéfico para os habitantes dos outros distritos e da zona rural, que em
eventuais ocasiões poderão usufruir do espaço. Uma parte da população da sede,
conseguirá proporcionar novas atividades econômicas como pequenas
apresentações artísticas locais, quiosques, trailers de fastfood, opções de lazer,
dentre outras.
A requalificação do Parque Manoel Galego será de grande relevância
porque a cidade apresenta um grande potencial em fomentar infindáveis
interações entre as diversas classes sociais podendo diminuir as segregações. A
sua localização apresenta-se estratégica, de modo que a escolha da área foi
motivada pela sua capacidade de se tornar um grande espaço público vivo e
dinâmico.

4 REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 O Parque Urbano

Carneiro e Mesquita (apud in Bovo e Conrado, 2012), definem parque


urbano como “um espaço livre público com função predominante de recreação,
onde ocupe no meio urbano uma área que tenha equivalência a uma típica quadra
urbana, que possa apresentar no geral elementos que cominham a paisagem
natural, vegetação, topografia, elemento aquático, e também edificações de
atividades recreativas, culturais ou administrativas.
Bovo e Conrado (2012), identificaram que os primeiros parques urbanos
surgiram no século XVIII, na Inglaterra, concomitantemente com a Revolução
Industrial. Naquele contexto, os parques urbanos serviam para amenizar os
problemas urbanos gerados pelo crescimento rápido da cidade, pois tinham como
função principal a recreação e o lazer, funcionando como verdadeiros “pulmões
verdes” para a cidade.
De acordo com Garabini (2004. p. 17), “O parque urbano, tal como é
conhecido, é uma criação inglesa dos séculos XVIII e XIX, produto do acelerado
processo de industrialização e urbanização. Inseridos no desenho urbano tornam-
se parte do complexo de áreas públicas, livres de edificações.”
29

O parque tem assumido desde sua origem nas cidades, diferentes


configurações e significados. Conforme Ferreira (2007), durante o século XX,
mormente entre as décadas de 1960 e 1970, houve transformações econômicas,
sociais e culturais de modo acelerado, dando novos significados aos parques e
provocando os profissionais de arquitetura e urbanismo a reverem as definições
de parque.
Segundo Macedo (2003), um parque urbano é um espaço livre público,
estruturado por vegetação e dedicado ao lazer da massa urbana, que atende a
uma grande diversidade de solicitações de lazer, tanto esportivas quanto culturais,
não possuindo, muitas vezes, a antiga destinação voltada basicamente para o
lazer contemplativo.
Com isso, os parques urbanos pelo mundo desencadearam uma expressiva
contribuição para as populações de grandes, médios e pequenos centros urbanos,
de modo que tais espaços de predominância livre, percebeu-se pequenas
diferenças nas suas formas físicas quanto à função que neles se realizam.

4.2 Importância de áreas verdes no ambiente urbano

Lima e Amorim (2006), sustentam que desde a Antiguidade, as áreas verdes


e jardins tinham finalidades de passeio, lugar para expor luxo e de repouso.
Atualmente com os problemas gerados pelas cidades modernas, os parques e os
jardins são exigidos não só para a ornamentação urbana, mas também como
necessidade higiênica, de recreação e principalmente de defesa do meio ambiente
diante da degradação das cidades.
Para Londe e Mendes (2014), nas últimas décadas, várias cidades
brasileiras vêm obtendo um elevado crescimento de sua população urbana, de
modo que o investimento do dinheiro público destinado a conceder a estas cidades
uma infraestrutura capaz de atender aos anseios da população, ficando os
recursos financeiros destinados à qualidade ambiental em segundo plano.
Conforme o Ministério do Meio Ambiente (MMA), áreas verdes urbanas são
o conjunto de áreas localizadas dentro do perímetro urbano e que apresent am
cobertura vegetal, seja ela arbórea, arbustiva ou rasteira e “que contribuem de
modo significativo para a qualidade de vida e o equilíbrio ambiental das cidades.”
30

São exemplos de áreas verdes urbanas: praças, parques urbanos, parques


fluviais, parque balneário e esportivo, jardim botânico, jardim zoológico, alguns
tipos de cemitérios, unidades de conservação (UC); entre outros.
De acordo com Londe e Mendes (2004), Os espaços verdes tendem a
desempenhar diferentes papéis na sociedade, e suas funções devem estar
interligadas em contextos urbanos, dependendo do tipo de uso para o qual são
utilizados. Para o autor, as funções dessas áreas estão relacionadas às funções
sociais, sugerindo que essas áreas podem proporcionar às pessoas a possibilidade
de convívio e lazer; apontando para as funções estéticas de diversificação paisagística
arquitetônica e embelezamento urbano; suas funções ecológicas, que visam melhorar
o clima da cidade e a qualidade do ar, da água e do solo, aumentando assim o bem-
estar dos habitantes e a diversidade da fauna; há também a função educativa, que
sugere que o espaço pode servir de ambiente para o desenvolvimento de atividades
educativas, atividades extracurriculares e programas de educação ambiental;, funções
psicológicas da possibilidade de lazer e atividades recreativas.
Londe e Mendes (2014), ressaltam que diferentes trabalhos da comunidade
acadêmica dão destaque a investigação dos benefícios das áreas verdes urbanas
para a população, e que podem partir da premissa que essas áreas, por serem
capazes de desenvolver as funções ecológicas, sociais e de lazer, podem
contribuir para: obter saúde física e psíquica e aproximar o homem com o meio
natural, melhorando assim a qualidade ambiental .
Segundo Arfelli (2004), as áreas verdes também não destinam apenas à
ornamentação urbana, mas desempenham nos dias atuais, importante papel
sanitário e até de defesa e recuperação do meio ambiente por conta da
degradação de agentes poluidores e ainda possam servir ao lazer e recreação.
Assim, Gomes (2003), aponta para uma distribuição mais igualitária da
vegetação na cidade, pois a suas localizações, na maioria das vezes, está
associada à especulação imobiliária, pois diversas áreas de lazer como parques
e praças públicas, principalmente quando bem equipados , tornam as áreas de
seu entorno mais valorizadas, pela garantia de uma vida mais saudável devido
aos diversos benefícios que esses espaços oferecem.
31

4.3 Áreas verdes de lazer e recreação

Lima e Amorim (2006), entendem que, para o bem estar da população


urbana dependerá de: educação, cultura, equipamentos públicos, além de um
ambiente de qualidade, quando a vegetação está presente nesse ambiente,
interfere positivamente na qualidade de vida da população.
Ainda seguindo a linha de pensamento de Lima e Amorim (2006), os
problemas relacionados ao meio ambiente tem se intensificado nas cidades, de
modo que à medida que se expandem e se apropriam em demasia dos recursos
naturais, a melhoria do planejamento a partir de políticas capazes de tornar o uso
e a ocupação do solo nas cidades menos impactantes ao meio ambiente,
resguardam o direito da população a ter um ambiente ecol ogicamente em
equilíbrio.

O art. 2º inciso XII da Lei nº 10.257/2001 (Estatuto da Cidade), estabeleceu


entre as diretrizes gerais da política urbana a proteção, preservação e
recuperação do meio ambiente natural e construído, do patrimônio cultural,
histórico, artístico, paisagístico e arqueológico.
Arfelli (2004), cita que cabe ao legislador constituinte em seu Art. 182,
amparar o chamado meio ambiente artificial, constituído pelo produto da
inspiração humana criativa modificadora do meio ambiente natural, pois é
representado pela fauna e flora, pela biosfera e seus componentes. O meio
ambiente artificial remete ao espaço urbano construído, é do meio físico onde o
homem exerce as funções urbanas de habitar, circular, trabalhar e recrear.

Contido no meio ambiente artificial existem os espaços livres, definidos por


Mazzei (2007), como qualquer espaço urbano fora das edificações e ao ar livre,
de caráter aberto e, independente do uso, é destinado ao pedestre e ao público
no geral. Estes espaços podem ser inseridos no meio ambiente natural, com a
criação de parques urbanos, estes segundo Londe e Mendes (2014), são “áreas
verdes, maiores que as praças e jardins, com função ecológica, estética e de
lazer.”

Em seu Art.6º, a Constituição Federal aponta o lazer como um dos direitos


sociais, afirmando então que “são direitos sociais a educação, a saúde, a
alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a
32

previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos


desamparados, na forma desta Constituição.” Portanto, para Arfelli (2004), “os
direitos sociais como dimensão dos direitos fundamentais do homem, são
prestações positivas estatais que possibilitam melhores condições de vida.”
Ainda de acordo com Arfelli (2004), o lazer é o tempo que sobra para cumprir
as obrigações diárias, voltadas para atividades prazerosas e, portanto, é necessário
para o descanso diário e semanal, seja por meio de exercícios, caminhadas, leitura
ou até mesmo recreação. O autor também aponta que a palavra lazer vem do latim
"licere", que significa ser legal, permitido, valioso, ou do antigo "lazer", que significa
ócio, passatempo.
Lima e Amorim (2006), ressaltam que as áreas verdes devem ter condições
efetivas de implantação de equipamentos de lazer e recreação. Para se
estabelecer as exigências relativas de áreas verdes, separa-se por conveniência
a possibilidade de enumerar as unidades habitacionais a ser implantadas,
podendo exigir que a área verde seja de forma proporcional, destinada pelo
empreendedor à densidade já prevista. Já nos casos de loteamentos pequenos ou
áreas bem servidas de áreas verdes, permite-se aceitar a doação de área verde
fora do empreendimento.
Conclui-se então, que a associação entre áreas verdes e áreas de lazer e
recreação é um importante fator para a melhoria da qualidade da vida urbana e
que diferentes usos associados a uma mesma área, garante a utilização e
manutenção desses espaços.

4.4 Relevância dos Parques Urbanos

Os parques em grandes centros urbanos, são considerados oásis. Para uma


população que vive em um mar de concreto, alvenaria e pedra, passar algumas
horas em meio ao verde é dar colorido ao dia-a-dia.
Segundo Macedo (2003), um parque urbano é um espaço livre público,
estruturado por vegetação e dedicado ao lazer da massa urbana, que atende a
uma grande diversidade de solicitações de lazer, tanto esportivas quanto culturais,
não possuindo, muitas vezes, a antiga destinação voltada basicamente para o
lazer contemplativo.
33

Sakata (2015), considera parque urbano todo espaço de uso público


destinado à recreação de massa, qualquer que seja seu tipo, capaz de incorporar
intenções de conservação e cuja estrutura morfológica é autossuficiente, isto é,
não é diretamente influenciada em sua configuração por nenhuma estrutur a
construída em seu entorno.
De certo, para Hannes (2016), a importância dos parques urbanos, em sua
dimensão e complexidade da cidade, seja grande, média ou pequena, põe-se a
refletir que os parques são estruturas independentes do entorno, onde possuem
na maiorira das vezes, controle de acesso, horários de abertura e fechamento
determinados pelo mantenedor. Neles se permitem o desenvolvimento de
atividades diversas, desde a contemplação da paisagem até as mais diversas
práticas esportivas, sendo livres, como passeios de bicicleta, corridas, pistas de
skate e quadras esportivas. Podem possuir infraestrutura de apoio, administração,
banheiros, depósitos e, por vezes, lanchonetes, e até lojas de souvenirs.
Tais parques, “têm sido muito procurados e valorizados na
contemporaneidade, especialmente nas grandes cidades -, nas quais se trabalha
muito e os deslocamentos são longos-, onde as pessoas buscam qualidade de
vida e espaços para relaxamento e práticas esportivas.” (HANNES, 2016, p. 139)
Para Milano (1984), a correria da vida cotidiana, o trânsito, a violência, a
poluição, o excesso de asfalto e concreto fazem com que a vida nas cidades seja
cada vez mais estressante e perigosa. No entanto, a importância de um parque
urbano para qualquer cidade também contempla na sua composição áreas verdes,
pois a vegetação é responsável pela criação dos ambientes agradáveis
esteticamente, onde valoriza uma área que atua como elemento que ameniza o
estresse.
Por isso Jacobs (2014), afirma que há muito que esperar dos parques
urbanos, pois longe de transformar qualquer virtude intimamente unida ao entorno,
longe de promover as vizinhanças automaticamente, os próprios parques de bairro
é que são direta e drasticamente afetados pela maneira como a vizinhança neles
interfere.

Assim, o uso de parques facilita a vida corrida dos habitantes dos centros
urbanos porque segundo Andrade (2001), tais locais são forma de refúgio, onde
valoriza o ambiente natural inserido no ambiente construído.
34

4.5 Espaços livres públicos

Segundo Hannes (2016), o termo espaço livre é confundido ou usado


erroneamente muitas vezes, para denominar espaços públicos. Acontece também
o mesmo quando um espaço de propriedade particular é tido como público devido
à sua apropriação.
Toda cidade tem um sistema de espaços livres, e esses espaços são
consequências do processo de urbanização e formação. (MACEDO, 2003). O
parcelamento do solo, as construções e as ruas criam inúmeras tipologias de
espaços e diversas formas de apropriação desses referidos espaços. Podendo ter
sido criados para uso específico, como os calçadões, que proporcionam
circulação de pedestres por vias repletas de comércio, assim o espaço livre, ou
aberto, torna-se palco para diversas formas de expressão da sociedade, ressalta
Hannes (2016).
Hannes (2016), afirma que espaço público é aquela área de uso comum, de
propriedade pública, podendo ser abertos e de livre acesso ao público, como as
vias de circulação e áreas de lazer como praças, parques e até praias. Também
podem ter acesso restrito pelo público geral as prefeituras, os fóruns, as
instituições de ensino e os hospitais.
De acordo com Hannes (2016), os espaços livres desempenham papéis que
impactam na urbanização das cidades, sendo que há funções de grande
relevância como as funções ecológicas, estéticas e sociais. “A função ecológica
caracteriza-se pela presença de vegetação e solo não impermeabilizado, ou que
permita algum grau de drenagem e percolação das águas de chuva.” (HANNES,
2016, p.125). A vegetação também ajuda a combater as enchente s, as árvores
com suas copas proporcionam a filtragem do ar, equilibram a temperatura e
umidade do ar, combatendo até ilhas de calor.
A função social está intrínsecamente relacionada às características ligadas
ao convívio em comunidade e ao lazer. (HANNES, 2016). O autor ressalta que
são espaços onde acontecem os encontros, descanso, leitura, meditação,
orações, bricadeiras das crianças e esportes praticados das mais variadas
modalidades.
Hannes (2016), ainda destaca que tais espaços também tem uma
importante função estética, onde se encarregam da diversidade da paisagem
35

construída e do embelezamento da cidade, de modo que espaços livres vegetados


têm papel especial na estética, pois o colorido das árvores de acordo comas
estações do ano acrescentam toques especiais na paisagem.
Conforme Hannes (2016), existem espaços livres urbanos mais comuns e
presentes no Brasil. São eles: ruas, calçadões, pátios, praças e parques.
Ainda há outros, não muito difundidos no Brasil, mas que apresentam grande
possibilidade para implantações, porém, será abordado apenas os espaços livres
urbanos com foco em parques, pois já se tornaram mais comuns no nosso país e
que podem apresentar grande potencial podendo criar espaços ricos e inovadores.

4.6 Diretrizes de requalificação para Parques Urbanos

Intervenções projetuais se caracterizam como alternativa para favorecer a


apropriação dos espaços urbanos através de ações que designem condições
necessárias e adequadas na sua inserção no contexto urbano.
Com isso, Tavares (2008), estabelece que as tipologias que intervém na
paisagem urbana, com o objetivo de requalificá-la, acontecem por meio de três
instrumentos: a renovação carcterizada pela substituição do que antes existia; a
revitalização que se refere à dinâmica da área, e a reabilitação, cuja premissa
parte da idéia de utilizar o que já existe.

No que se refere a parques urbanos modernos, Jacobs (2014), argumenta


que não basta a existência de um parque para garantir vitalidade a si mesmo e
seu entorno, onde não é possível obter-se a valorização de um bairro apenas
implementando nele áreas verdes sem nenhum critério. Para a autora, o
funcionamento de um parque precisa de quatro elementos fundamentais: a
complexidade do local, sua centralidade, sua insolação e sua delimitação do
espaço.

Jacobs (2014), aponta que não é possível conferir animação para uma
quantidade muito grande de espaços públicos. É por isso que as áreas verdes,
que o movimento moderno defendiam, não funcionam, onde tornam áreas vazias
e sem uso da população. Assim, é recomendado que sejam implantados espaços
públicos diversificados nos lugares que já existia vida, transeuntes e usos das
mais variadas formas.
36

Em análise embasada a partir de suas obras, Bartalini (1986), aborda a


intervenção da área quanto às funções que as áreas verdes e os espaços livres
desepenham no meio urbano para composição do parque. Tais funções são
agrupadas em três conjuntos:
O primeiro aponta os valores visuais ou paisagísticos em senso estrito pois
são destacados as funções de caráter visuais as áreas verdes que são
“amortecedores” entre massas contruídas, mostrando-se em contraponto à
geometria dos edifícios ou até como plano de fundo. Por isso Bartalini (1986) ,
afirma que podem exercer um importante papel na identidade dos lugares, s eja
enfatizando as características físicas do sítio, quer atuando como limites de áreas
urbanizadas.
O segundo aponta valores recreativos, no que concerne a utilização, atenta-
se a um aspecto importante a considerar os espaços abertos de recreação, sendo
o da definição de uso e programação das atividades. Pois segundo Bartalini
(1986), o descuido deste aspecto pode resultar em usos inadequados ou mesmo
entrar em desuso.
O terceiro aponta valores ambientais, onde as áreas verdes podem influir
na qualidade ambiental urbana e exercer papel importante na proteção do meio
ambiente. Seus pontos elencam a amenização da temperatura que proporcione o
conforto térmico mediante o papel da arborização. Assim Bartalini (1996), afirma
que a arborização urbana pode atenuar os efeitos das ”ilhas de calor” que se
formam nas cidades, influindo na temperatura, nos ventos e na pluviosidade, ou
seja, nas condições climáticas.
Portanto, levando-se em conta esses aspectos ao conceber um parque
urbano, é indispensável aplicar tais valores como diretrizes que enriquecerão todo
espaço projetado.
37

5 DESCRIÇÃO DO OBJETO

5.1 A Cidade de Milagres/CE

A história de Milagres mais conhecida, é sua história lendária. Batista e


Batista (2020), relatam que se inicia às margens do Riacho dos Porcos, afluente
do Rio Salgado. No início do século XVII, havia um sítio denominado Pilar, onde
conquistadores brancos se instalaram. Segundo os contos do historiador Antônio
Bezerra de Menezes, o português Souza Presa e outros companheiros foram
apanhados pelos índios Tapuias e logo devorados, sendo Presa reservado depois
por conta de sua magreza. Os Tapuias saindo para uma caçada, deixaram o
português amarrado sob a vigilância de uma índia, a quem fizeram duras
recomendações. Contudo, a índia, enamorando-se de seu prisioneiro, deu-lhe a
liberdade fungindo com ele. Sousa Presa atribuiu tal fato à intervenção de Nossa
Senhora, pois fizera uma promessa de que se escapasse com vida daquela
situação, construiria uma capela em homenagem a Nossa Senhora dos Mil agres.
E assim, desaparecidos os Tapuias daquelas terras anos depois, Sousa Presa
voltou ao lugar e erigiu uma igrejinha, dedicando a invocação de Nossa Senhora
dos Milagres.
Houve então depois uma contestação dessa história lendária pelo mesmo,
sob à luz de documentos cartográficos e extensa pesquisa que apontam outros
fatos. Segundo o autor, no Vale do Riacho dos Porcos, antes denominado Rio
Quimami, as primeiras sesmarias foram doadas pelo Governador da Capitania do
Ceará, Jorge de Barros Leite, assinando uma doação no dia 21 de março de 1703,
tendo sido os requerentes os Capitães Bento Correia de Lima, da Vila de Goiana
e João Dantas Aranha, ambos residentes na Capitania de Pernambuco. (SOUZA,
2021)
Continua Souza (2021), relatando que em 1735 o capitão Bento Correia de
Lima povoou as terras do Vale do Riacho dos Porcos, doou um lote de terras para
a Diocese de Olinda com o intuito de construir uma capela dedicada a Nossa
Senhora dos Milagres, santa de devoção dos portugueses da Ilha dos Açores,
juntamente com a povoação que foi surgindo às margens do riacho. Com essa
38

atitude, os colonizadores se estabeleceram definitivamente na região. A criação


de gado passou a ter papel decisivo nesse processo de colonização.
No final do século XVIII o núcleo do povoamento já estava bastante
avançado. Então Bento Correia de Lima e seus familiares que requereram
sesmarias na região iniciaram o seu povoamento, depois de expulsar e expropriar
os indígenas, com a construção de casas, currais e a instalação de fazendas
deixaram além dessas, outras marcas da sua passagem colonizadora pelo vale,
marcas da cultura européia que trouxeram da sua localidade de origem. Em 17 de
agosto de 1846, Milagres conquistou sua emancipação política. (SOUZA, 2021)
Segundo Souza (2021), Milagres viveu sua época de ouro no século XX,
nas décadas de 40 a 70, quando o chamado “Ouro Branco” estava em alta, nessa
época o que predominava na região eram os grandes plantios de algodão. Foi
justamente no início dos anos 40 que as Indústrias Collins S.A, começaram a
funcionar no município, atendendo toda a região. Indústrias Collins S.A: fundada
em 26 de março de 1943, na direção de Antenor Ferreira Lins, José Amaro
Nicodemos Neto, Lacordaire Ferreira Lins e José Rinaldo Alves Landim. Com
destaque nas cidades de Milagres, Brejo Santo e Missão Velha, onde foi um
período marcante para a região.
Mas a tão próspera Indústria do algodão teve seu fim devido a praga
chamada “bicudo”, devastando as plantações, impedindo em definitivo novas
plantações de algodão em toda região sul do Estado no início dos anos 1980.
Contudo, desde 2019, com o surgimento de novas tecnologias e agrotóxicos, as
plantações de algodão voltaram com toda sua capacidade de outrora. (SOUZA,
2021).

5.2 Fatores sociais e ambientais do Parque urbano de Milagres

Conforme o IBGE (2010), por meio do último censo, a população de


Milagres registrou de 28.316 pessoas, sendo que até 2020 a população foi
estimada em 27.462 pessoas, das quais 49% moram na zona urbana e 51% na
zona rural. Com isso, sua densidade demográfica é de 46,69 habitantes/km².
39

Neste contexto a cidade de Milagres mostra potencial para ter um espaço


livre, mediante parcelamento do solo, onde as construções podem dar origem a
um projeto de um parque urbano, pois segundo Macedo (2003), toda cidade tem
um sistema de espaços livres, e esses espaços são fruto do processo de
urbanização e formação.
Assim sendo, de acordo com Szeremeta e Zannin (2013), os fatores sociais
que possibilitam a implantação de um Parque urbano na cidade de Milagres resulta
na prática de convívio social sem restrições, onde a população seja abastada ou
de baixa renda podem manter a interação sem segregações. Mas para isso é
necessário que o parque apresente uma infraestrutura apropriada, programação
de atividades, ambientes salubres e agradáveis e também facilidade de acesso,
entre outros fatores positivos e assim as pessoas que ali frequentarem possam se
sentir motivadas e atraídas.
Para a cidade de Milagres o referido parque gera a qualidade sócio-
ecológica, pois ressalta Stokols (1992), que há uma relação complexa entre o
homen e o meio que pode reduzir a prevalência de sedentários, pode aumentar os
números e os níveis de atividades físicas e consequentemente melhorar a
qualidade de vida da população.
As dinâmicas sociais, ambientais e culturais formam uma relação de
interdependência e influenciam no comportamento e atitudes do ser humano, pois
de acordo com Soares (2009), a investigação dessa interdependência da atividade
física, saúde e meio ambiente resulta num elemento essencial na sociedade,
permitindo, assim, recomendar medidas eficazes para a saúde coletiva,
colaborando com o bem estar de todos.

5.3 Importância de um Parque urbano na vida das famílias milagrenses

Os parques e praças são importantes espaços públicos que possibilitam e


fomentam convívio social, a prática de atividades físicas, melhora a relação das
pessoas com a nautreza e propicia inúmeras oportunidades de lazer. “Além disso,
a qualidade desses espaços pode influenciar os fatores motivacionais de seus
frequentadores. Neste sentido, o ambiente de lazer pode ser um local propiciador
de qualidade de vida, sociabilização e saúde.” (DA SILVA et al. 2012. p. 172)
40

Pensa-se que um espaço público, deve ser um lugar completamente aberto,


acessível e flexível, onde todos os tipos de atividades são misturados, onde a
comunidade se encaixa, mas também a individualidade, onde possa cobrir uma
ampla gama de população sendo de crianças a idosos.
Por isso que na percepção de Jacobs (2011), uma pessoa pode ir a um
parque por diveros motivos e em horários propícios para cada um, onde às vezes
vão para descansar, para jogar ou assistir a um jogo, para ler ou trabalhar, para
se apresentar, para se apaixonar, para ir a um compromisso, para apreciar a
agitação da cidade num local sossegado, até na esperança de encontrar amigos
ou conhecidos, para ter um mínimo contato com a natureza, para entreter uma
criança, às vezes só para ver o que um parque tem de bom e quase sempre para
se distrair com a presença de outras pessoas.
Por certo, é respondendo à diversidade que garantimos o pleno
desenvolvimento da sociedade, de modo que um parque urbano deve sempre
motivar a população a utilizá-lo, sendo acessível a todas as idades e condições
sociais das famílias milagrenses. Por conseguinte, toda a comunidade carece de
um espaço diferenciado, inovador, amplo e arejado, que se distinga das repetitivas
praças, pois sempre são sufocadas de concreto e pedra.
Em suma, constatou-se mediante pesquisa numa escala de 1 a 10 (Gráfico
1) qual nota a população de milagres atribuiria se fosse anunciado a construção
de um grande espaço urbano verde e livre, disponível para toda a comunidade de
Milagres, sendo usado durante todo o ano para exercícios físicos, lazer e eventos
diversos, quando o espaço assim puder proporcionar:
41

Gráfico 1 - Pesquisa Virtual – escala de satisfação

Fonte: Google Forms

Neste contexto, os habitantes da cidade de Milagres comprovaram sua


aceitação e entusiasmo em disporem de um espaço livre e verde, pois mais de
50% dos entrevistados se mostraram amistosos com as perguntas formuladas,
respondendo-as de forma consciente.
Por fim, vale ressaltar a entrevista realizada sob forma de uma perguna
aberta com a Secretária de Cultura, Turismo e Eventos do Município de Milagres,
destacando seu enusiasmo por ter sido provocada a dar seu ponto de vista no
tocante a necessidade de se estruturar um grande espaço urbano verde e livre
que envolvesse toda a comunidade de Milagres, cujo espaço seja usado durante
todo o ano para exercícios físicos, lazer e eventos diversos, de acordo com as
circunstâncias que o espaço puder proporcionar.
A secretária assim respondeu que Milagres, por ser uma cidade de pequeno
porte, com espaços de lazer e entretenimento bastante restritos, pensou-se já em
administração passada, como espaço de opção de lazer de clima agradável, ao
mesmo tempo possa disponibilizar lugares adequados para trailers com venda de
lanches e assim gerar renda e emprego aos munícipes que trabalham no ramo de
serviços.
42

5.4 Organização e dimanismo econômico da comunidade ao frequentar o


parque urbano

A economia do município de Milagres é formada principalmente por


atividades como a agricultura, a pecuária e pequenos comércios. Sua localização
geográfica obteve as instalações da Companhia Hidroelétrica do São Francisco
(CHESF), subestação de energia elétrica que recebe direto da Usina Hidroelétrica
de Paulo Afonso-BA e redistribui para quase todo o Estado do Ceará.
Nas comunidades rurais, as atividades primárias ainda são praticadas com
pequenas criações de animais e agricultura de subsistência. Além disso, faz parte
da dinâmica da cidade o funcionamento tímido de comércios como: bares,
botequins, mercantis e salões de cabeleireiro. Esses estabelecimentos, em sua
maioria, funcionam juntos nas residências, ou seja, alguns edifícios possuem uso
misto. Contudo, a cidade já conta com um supermercado bem estruturado e sedia
o escritório de uma empresa Construtora de médio porte. Além dessas atividades,
pequena parte da população se encontra empregada em construtoras de pequeno
e grande porte, cujo pessoal é composto por homens, em sua maioria casados,
passam meses a serviço em outros estados podendo voltar e passar alguns dias
com os familiares.
O sistema de espaços livres públicos pode ser constituído como principal
subsistema de espaços livres voltados ao âmbito da vida pública (geral e política),
ressaltando que são os bens de uso comum das pessoas. Na urbanização
contemporânea brasileira, empreendimentos privados de grande porte podem
assumir o papel de provimento de espaços livres qualificados formalmente, porém,
via de regra, apresentam acessibilidade muito reduzida e altamente controlada,
enfraquece então o âmbito de vida pública geral, sobretudo na escala de
vizinhança. Tais empreendimentos vêm se realizando não apenas nas grandes
metrópoles, mas também em cidades médias. (QUEIROGA, 2014).
Por conseguinte, o município de Milagres, no último Senso do IBGE (2010)
apresentou IDH de 0,628. Sabe-se que o IDH é uma referência numérica que
varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de zero, menor é o indicador para os
quesitos de saúde, educação e renda. Quanto mais próximo de 1, melhores são
as condições para esses quesitos.
43

Neste contexto, com a implantação do parque da cidade, vários pontos de


serviços que proporcione emprego e renda podem ser criados, como áreas
reservadas para quiosques e trailers de fastfood, pequenos eventos artísticos e
culturais entre outros, para assim girar a economia do município, garantir a
subsistência de muitas famílias e aumentar a qualidade de vida da população.

6 REFERÊNCIAS PROJETUAIS

A seguir, serão apresentados projetos que foram analisados e selecionados


como referências para o desenvolvimento do anteprojeto do Parque Urbano. Estes
foram eleitos, pois se relacionam com a proposta em diferentes aspectos, como:
funcionalidades, atividades oferecidas, soluções sustentáveis, entre outros.

6.1 Parques Urbanos mundiais

Para entender o processo de requalificação de parques urbanos, foram


levantados alguns exemplos de intervenções que se apresentam favoráveis à
proposta do anteprojeto que será desenvolvido.

6.1.1 Antigo estacionamento em Milão em Parque Urbano (Itália)

De acordo com Archdaily (2021), relatos da equipe Stouhi, a designer e diretora


de arte Serena Confalonieri colaborou com um grupo de estudantes voluntários para
realizar a instalação gráfica "Quadra" (Figura 3), tendo sido promovido pela Câmara
Municipal de Milão. A iniciativa levou uma série de intervenções urbanas, onde
reavaliou os espaços subutilizados na cidade, através de intervenções urbanas
específicas.
44

Figura 3 - "Quadra"

Fonte: Alice Mantovani, 2022.

De acordo com Archdaily (2021), Stouhi mostra o principal objetivo do projeto


de intervenção implementado por Confalonieri, onde foi criado um espaço lúdico que
redefiniu não só o parque de estacionamento, mas todo o bairro em que está inserido.
A Diretora de Arte recupera e devolve a área subutilizada à população, além de um
projeto gráfico com muitas cores. Além da praça, o projeto apresenta uma série de
espaços verdes e cultivados, jogos de rua e espaços interativos onde crianças e
adultos tem a possibilidade de se divertirem.

Figura 4 - Intervenção urbana Milão

Fonte: Alice Mantovani, 2021.


45

Figura 5 - "Quadra em processo"

Fonte: Alice Mantovani, 2021.

6.1.2 Reforma do Parque, Hussein bin Talal – Grozni (Rússia)

De acordo com Archdaily (2018), a equipe do projeto Strelka KB, o Parque


Hussein bin Talal em Grozny (Figura 6), apontado como um dos primeiros espaços
públicos contemporâneos no Cáucaso russo, é uma cidade que precisava de um novo
tipo de centro urbano com atrações diferenciadas para diferentes faixas etárias. Como
objetivo, o parque passou a fomentar a cultura nacional e a infraestrutura moderna.
Hoje, tornou-se um espaço do dia-a-dia na vida dos moradores de Grozny.

Figura 6 - Vista aérea, Parque Hussein Bin Talal

Fonte: Maria Gonzalez, 2018


46

Conforme Archdaily (2018), a equipe do projeto Strelka KB, mostraram aos


moradores a oportunidade de ver o projeto do parque antes do início da construção.
Desta forma, os arquitetos apresentaram parque de skates, quadra poliesportiva,
quase 2.000m² de área de lazer, lagoa e anfiteatro.

Figura 7 - Vista do Parque Hussein Bin Talal

Fonte: Maria Gonzalez (2018)

Segundo Archdaily (2018), o escritório Strelka KB, criou este projeto,


introduzido um método de cinco etapas. Começa com uma análise abrangente da
área, depois prossegue para o desenvolvimento do projeto, execução da
documentação completa necessária, seguido do projeto e supervisão da construção.

Figura 8 – Foto aérea de situação, ano 2002

Fonte: Maria Gonzalez (2018)


47

Figura 9 – Foto aérea de situação, Parque Hussein Bin Talal ano 2018

Fonte: Maria Francisca Gonzalez (2018)

Conforme Archdaily (2018), o escritório de arquitetura Strelka KB destaca


a primeira pista de skate (Figura 10) de Grozny. A construção de quadras
poliesportivas no parque subistituíram uma área deserta usada antes. As quadras,
assim como o playground para diferentes faixas etárias, foram projetadas para
atender alunos das sete escolas vizinhas.

Figura 10 - Pista de Skate, Parque Hussein Bin Talal

Fonte: Maria Gonzalez (2018)


48

Um grande ponto de destaque, segundo Archdaily (2018), o escritório


Strelka KB, projetou um reservatório (Figura 11) no local que mais atraiu os
frequentadores do parque. Equipado com salas de oração para atender a
comunidade religiosa local. A praça, que se localiza em frente ao anfiteatro (Figura
12) destaca-se por uma grande inscrição de "corra" grafada em lingua chechena
na pista de atletismo. Elementos naturais do parque e principalmente as árvores
existentes foram preservados.

Figura 11 - Reservatório, Parque Hussein Bin Talal

Fonte: Maria Gonzalez (2018)

Figura 12 - Praça e vegetação, Parque Hussein Bin Talal

Fonte: Maria Gonzalez (2018)


49

De acordo com Archdaily (2018), em relato do escritório de arquitetura


Strelka KB, o parque também gerou oportunidades novas de empreendimentos
locais. O projeto previu um espaço de café, onde logo impulsionou a abertura de
um restaurante, tendo no telhado uma vista panorâmica do parque. Logo atrás do
Café, foi construído um anfiteatro para eventos públicos e reuniões dos
moradores.

Figura 13 - Planta de Situação humanizada

Fonte: Strelka KB (2018)

Figura 14 - Cortes do Parque Hussein bin Talal

Fonte: Strelka KB (2018)


50

6.1.3 Espaço Público, Parque Santo Tirso, Portugal

Arquitetos: Bruno Sousa e Gilberto Pereira


Área: 1,54ha
Ano: 2013
Localização: Santo Tirso, Portugal

O projeto se localiza na cidade de Santo Tirso, Portugal. Também conhecido


por Parque Ribeiro do Matadouro, Teve como diretrizes de autorização, o fomento
da cultura local, a preservação da ecologia e a manutenção da tradição,
vinculadas a métodos de construções sustentáveis, assim afirma Archdaily (2013),
de acordo com o escritório de arquitetura Oh! Land Studio.

Figura 15 - Implantação do Parque Santo Tirso, Portugal

Fonte: Oh! Land Studio (2015)


51

Figura 16 - Parque Santo Tirso, Portugal

Fonte: Victor Esteves (2015)

O projeto deste espaço público se tornou referencial pela experiência de


novas soluções de design, com foco na gestão racional dos recursos, contribuindo
assim positivamente para uma manutenção baixa. Pois de acordo com Archdaily
(2013), o escritório Oh! Land Studio revelou que as espécies vegetais foram
adaptadas ao solo e às condições climáticas da região, sendo usados materiais
recicláveis, equipamentos e sistemas de irrigação de baixo consumo, gerando
assim eficiência energética.

Figura 17 - Trecho da ciclovia e algumas plataformas elevadas

Fonte: Victor Esteves (2015)


(2015)
52

Figura 18 - Trecho do parque a noite

Fonte: Victor Esteves (2015)

Em destaque também deste referencial, é que segundo Archdaily(2013), o


escritório Oh! Land Studio, destacou os elementos multifuncionais que
compuseram todos os equipamentos, permitindo maior apropriação do espaço,
como zonas de convívio, separação dos resíduos diferenciada, somando-se
também a inserção de espécies nativas arbóreas que puderam formar um conjunto
agradável e harmonioso do parque.

Figura 19 - Imagens noturnas do Parque Santo Tirso

Fonte: Victor Esteves (2013)


53

Figura 20 - Detalhes Parque Santo Tirso

Fonte: Victor Esteves (2015)

Outro destaque do projeto é que de acordo com Archdaily (2013), o Oh!


Land Studio, projetou uma praça de entrada em concreto, que funciona também
como estacionamento, área esta que se irteliga com o caminho de pedestres
principal, juntando com a ciclovia feita em concreto permeável. O percurso
principal e os secundários, se mostram como plataformas elevadas construídas,
feitas de madeira tratada, sendo revestidas de compósito de madeira, que
permitem a permeabilidade. As cores escuras dos materiais foram idealizadas
para realçar na vegetação.

Figura 21 - Vegetação, Parque Santo Tirso

Fonte: Victor Esteves (2015)


54

Figura 22 - Cortes Parque Ribeiro do Matadouro

Fonte: Oh! Land Studio (2015)

6.1.4 Boulevard White Flowers, Rússia

Arquitetos: Dimtri Smirnov, Valeria Pestereva, Natalia Tarsuvova, Michail Sinyhin


Área: 170.000m²
Ano: 2018
Localização: Kazan, Respublika Tatarstan, Rússia

Este referencial foi escolhido pelo que aponta Archdaily (2018), o escritório
de arquitetura Project Group 8 + PARK, utilizou a área de um velho
estacionamento. No desenvolvimento de todas as etapas do projeto, os moradores
locais, comunidades, professores e alunos de escolas participaram ativamente.
55

Figura 23 - Parque Kazan – Boulevard White Flowers

Fonte: Daniil Shvedov (2018)

Conforme Archdaily (2018), o escritório de arquitetura Project Group 8 +


PARK revelou que os moradores da área, queriam que o Boulevard adquirisse
sua identidade própria. O nomearam de "White Flowers" (Flores Brancas) em
homenagem ao romance muito apreciado do escritor Abdurakhman Absalyamov.
O projeto evoca muitas referências do escritor de literatura tártara e Kazan dos
anos de 1960.

Figura 24 - Playgrouns do Parque Kazan

Fonte: Daniil Shvedov (2018)


56

Figura 25 - Playground Boulevard Flowers

Fonte: Daniil Shvedov (2018)

Figura 40 - Área de lazer, Parque Kazan

Fonte: Daniil Shvedov (2018)


57

Figura 26 – Fonte Interativa do Parque Kazan

Fonte: Daniil Shvedov (2018)

O espaço infantil foi o que mais deu destaque como referência para
desenvolvimento do anteprojeto; Conforme Archdaily (2018), o escritório de
arquitetura Project Group 8 + PARK, apresentou os principais elementos que são
feitos de materiais naturais como madeira e até lascas de madeira. Um complexo
de jogos, que foi desenvolvido para provocar a imaginação das crianças e assim
terem espaços disponibilizados para criar suas brincadeiras próprias.

Figura 41 - Deck, Parque Kazan

Fonte: Daniil Shvedov (2018)


58

Este projeto foi escolhido como referência porque se destaca pela sua
versatilidade, pois segundo Archdaily (2018), o escritório de arquitetura Project
Group 8 + PARK, permitiu realizar uma diversidade de eventos como
festas regionais, festivais e feiras na praça, com local para a árvore de Natal e um
galpão multifuncional com deck, que funciona como um palco para pequenos
eventos locais. Festas infantis e treinamento esportivo podem ocorrer na área do
gramado verde que fica entre as árvores.

Figura 27 - Implantação do Parque Kazan

Fonte: Daniil Shvedov (2018)

6.1.5 Microparque Comunidade de Songhzhuang/Crossboundaries, China

Arquitetos: Escritório de Arquitetura Crossboundaries


Área: 5.900m²
Ano: 2021
Localização: Xiaopu Village,Songzhuang, Tongzhou, Beijing, China

Este projeto foi apreciado por conforme Archdaily (2021), o escritório de


arquitetura Crossboundaries ofertar nesse microparque, instalações comuns
versáteis e inclusivas. Neste contexto, o escritório de arquitetura revitalizou uma
paisagem urbana que tange um estacionamento, onde pôde transformar em um
parque comunitário animado e ao ar livre.
59

Figura 28 - Parque Beijing, China

Fonte: Yu Bai (2021)

De acordo com Archdaily (2021), o escritorio de arquietura Crossboundaries


ressalta que o parque foi criado para se adequar ao local, com uma escolha de
material e vegetação, combinada com minúcias na sua configuração espacial.
Destaca-se como referência para o desenvoveimento do anteprojeto, uma parede
de tijolos cinza perfurada com assentos integrados em áreas designadas,
alternando com uma camada inferior dupla de aço Corten perfurado.

Figura 29 – Axonométrica do Parque Beijing

Fonte: Crossboudaries (2021)


60

Figura 30 - Jardineiras do Parque Beijing

Fonte: Yu Bai
(2021)

Outro destaque que insipirou o anteprojeto a ser desenvolvido foram


segundo as longas jardineiras com bordas de aço corten, pois de acordo com
Archdaily (2021), o escritório de arquitetura Crossboundaries, preservou as
árvores nativas chinesas que são embutidas nas pedras.

Figura 31 - Parede de tijolos, Parque Beijing

Fonte: Chaoying Yang


(2021)
61

Figura 32 - Vegetação, rua e parque Beijing

Fonte: Yu Bai
(2021)

Conforme Archdaily (2021), o escritório de arquitetura Crossboundaries


revelou que o terreno em formato de L pôde proporcionar muitas "salas" ao ar livre
para uma gama de atividades ao longo de sua pista linear e contínua. Uma faixa
amarela faz uma conexão física dos espaços uns com os outros.

Figura 33- Vista elevada do Parque Beijing

Fonte: Yu Bai (2021)


62

Figura 34 - Parque Beijig detalhado

Fonte: Yu Bai (2021)

Mais um detalhe a se observar para se insprirar no anteprojeto, foram


conforme revela Archdaily (2021), o escritório de arquitetura Crossboundaries
projetou longos bancos ao longo dos perfis dos degraus de paredes de tijolos
intercalados.

Figura 35 – Ciclovia, Parque Beijing

Fonte: Yu Bai (2021)


63

Figura 36 - Área amarela para as crianças, Parque Beijing

Fonte: Yu Bai (2021)

Figura 37 - Área infantil, Parque Beijing

Fonte: Yu Bai (2021)

Em destaque para referência projetual, foi que segundo Archdaily (2021), o


escritório de arquitetura Crossboundaries, projetou dentro do retângulo do parque,
uma pista circular amarela que se estende até o quarto nicho, onde amplia de
tamanho, desenbocando num ginásio ao ar livre, de modo que revela um espaço
para exercícios no meio de vegetação baixa, somando aos equipamentos
esportivos e aos assentos circulares.
64

Figura 38 - Parque Beijing em usos

Fonte: Yu Bai (2021)

Figura 39 – Panorâmica, Parque Beijing

Fonte: Yu Bai (2021)


65

Figura 40 - Corte Parque Beijing

Fonte: Crossboundaries (2021)

6.2 Parques Urbanos brasileiros

Neste tópico, encontram-se dois correlatos nacionais para dar maior


embasamento ao estudo proposto de requalificação do Parque de Eventos Manoel
Galego da cidade de Milagres/CE.

6.2.1 Parque Municipal Nair Bello, São Paulo, Brasil

De acordo com Archdaily (2021), a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente


(SVMA) de São Paulo, o projeto está localizado na zona leste da capital. Antes
denominado Jardim Santa Terezinha, em 1966, com expressiva participação da
sociedade civil, por intermédio de uma sociedade chamada: Sociedade Amigos do
Bairro (S.A.B.) e do poder público, foi transformado no Parque Municipal Nair Bello
no ano de 2020, tendo sido idealizado pela mesma Secretaria citada.
66

Figura 41 - Parque Municipal Nair Belo

Fonte: Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de SãoPaulo (2021)

Figura 42 - Mapa da vegetação do Parque

Fonte: Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de SãoPaulo (2021)

Segundo Archdaily (2021), a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente


(SVMA) de São Paulo, o projeto deste espaço público se tornou um importante
referencial, pela implantação do Parque ter apresentado uma rica arborização com
vegetação nativa ameaçada de extinção, de mod que pôde produzir espaços de
estar, lazer, requalificando assim os espaços existentes do bairro.
67

Figura 43 - Passarela do parque Nair Bello

Fonte: Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de SãoPaulo (2021)

E conforme Archdaily (2021), a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente


(SVMA) de São Paulo, um destaque foi a passarela, que mostrou-se ter uma
importância no uso do parque, criou a ideia de caminhar pela copa das árvores
estimulando o encanto pelo ambiente.

6.2.2 Parque Madureira, Rio de Janeiro, Brasil

O projeto está localizado na Rua Parque Madureira S/N na cidade do Rio


de Janeiro. E de acordo com Archdaily (2021), o Escritório Ruy Rezende
Arquitetos, que teve como cliente a Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, foi
concebido em duas partes. Tendo a primeira parte do Parque concluída em 2012,
e a segunda parte do Parque no ano de 2016.
Destaca-se como referencial por ser um equipamento público sustentável,
onde baseou-se em um Programa de Educação Socioambiental.
68

Figura 44 – Trecho do Parque Madureira

Fonte: Bianca Rezende (2016)

Conforme Archdaily (2021), o Escritório Ruy Rezende Arquitetos, mostrou


neste espaço público, um importante referencial por conter quadras polivalentes,
de futebol, playgrounds, academia da terceira idade, academias ao ar livre,
ciclovia e bicicletários.

Figura 45 - Praça do Samba do Parque Madureira

Fonte: Bianca Rezende (2016)


69

Figura 46 - Skate Park do Parque Madureira, Rio de Janeiro

Fonte: Bianca Rezende (2016)

Assim aponta Archdaily (2021), pelo Escritório Ruy Rezende Arquitetos, os


destaques referenciais deste projeto: o sistema de irrigação controlado por
sensores de meteorologia, a recuperação da fauna e da flora do bioma local,
energia solar, controle de resíduos sólidos, sistema de reuso de água, pisos
permeáveis e utilização de lâmpadas LED, que puderam garantir ao Parque uma
premiação de qualidade ambiental internacional.

Figura 47 - Parque Madureira / Ruy Rezende Arquitetos

Fonte: Bianca Rezende (2016)


70

Figura 48 - Parque Madureira, Rio de Janeiro

Fonte: Bianca Rezende (2016)

Conforme Archdaily (2021), pelo Escritório Ruy Rezende Arquitetos, já na


segunda etapa , em parceria com o escritório de arquitetura Arra, desenvolveram
o projeto de arquitetura, urbanismo e paisagismo do parque. Seu principal desafio
foi a elaboração de um projeto, baseado em um programa de educação sócio -
ambiental, implementado pela Prefeitura, contando com a participação crucial da
sociedade, onde pôde resultar na criação um equipamento público sustentável,
unindo requalificação urbana, valorizando a comunidade, recuperando o meio
ambiente e gerando gestão de recursos.

Figura 49 - Chafarizes do Parque Madureira

Fonte: Bianca Rezende (2016)


71

Figura 50 - Vegetação do Parque Madureira

Fonte: Bianca Rezende (2016)

Figura 51 - Anfiteatro, Parque Madureira

Fonte: Bianca Rezende (2016)

Figura 52 - Passeio , Parque Madureira

Fonte: Bianca Rezende (2016)


72

Figura 53 - Espelhos d'água e fontes, Parque Madureira

Fonte: Bianca Rezende (2016)

Figura 54 - Espaços para jogos de mesa, Parque Madureira

Fonte: Bianca Rezende (2016)

Conforme Archdaily (2021), o Escritório de Arquitetura Rui Rezende


provocou a expansão do parque, continuando por mais 6 bairros. Iniciou em
Madureira, onde o parque ganhou mais de 250.000m² construídos com os mesmos
conceitos e princípios originais, para ser um diferencial de espaço público verde,
provocando assim a mudança na qualidade de vida da comunidade.
73

Figura 55 - Vista Noturna de um trecho do Parque Madureira

Fonte: Bianca Rezende (2016)

6.3 Análise comparativa entre as referências projetuais

Foram escolhidos para o desenvolvimento deste trabalho, sete projetos já


executados de parques urbanos, sendo cinco internacionais e dois nacionais:
Antigo Estacionamento em Milão em Parque Urbano; Reforma do Parque Hussein
bin Talal – Grozni/Rússia; Parque Santo Tirso, Portugal; Parque White Flowers,
Rússia; MicroParque Comunidade de Songhzhuang,China; Parque Nair Belo, São
Paulo e Parque Madureira, Rio de Janeiro. Os critérios estabelecidos, foram a
qualidade das intervenções, uso da dinâmica dos espaços livres, mobiliários e
acessibilidade.
As referências projetuais foram analisadas de acordo com lugares que
propiciem interações tranquilas, requalificações que se adequassem ao local, com
configurações bem projetadas. O uso dos espaços antes subutilizados agora se
tornam espaços de uso diversificados, versáteis e inclusivos.
Ainda foram analisados os tópicos em cada projeto criando-se uma tabela,
envolvendo as seguintes variáveis:
74

Tabela 1 - Tópicos do Projeto quanto a funcionalidade, identidade do espaço verde e materiais


do projeto

TÓPICOS DE PROJETO QUANTO À:


FUNCIONALIDADE IDENTIDADE DO MATERIAIS QUE
ESPAÇO VERDE DEVEM ESTAR
CONFORME A
NATUREZA DO
PROJETO
A brincadeira O solo Irrigação automatizada
O esporte A vegetação Iluminação LED
Os animais A água Fontes Interativas
O descanso A sombra Presença de quiosques
Os caminhos para O ar Mobiliários fixos e
pedestres móveis
Os espaços O som Mini anfiteatro
pavimentados

Fonte: Elaborado pelo autor

Numa análise geral, os correlatos internacionais apresentaram pontos que


obtiveram êxito e que se encaixam na proposta do anteprojeto, já os nacionais
observa-se que há variações de um para o outro sendo que um deles de grande
porte de extensão foi idealizado para suprir a demanda da realização das
Olimpíadas no país. Conforme o grau de intervenção, será adotado o perfil
equilibrado levando-se em conta esses aspectos ao conceber um parque urbano,
é indispensável aplicar tais tópicos que enriquecerão todo espaço projetado.

7 ANTEPROJETO: MEMORIAL

7.1 Identificação da área urbana e terreno

O presente memorial descritivo se refere ao anteprojeto de requalificação


do Parque Manoel Galego, composto de: área livre verde, pista de caminhada,
75

ciclovias, quiosques, anfiteatro, pista de skate, academia ao ar livre, sanitários,


passarela, praça de convívio, playground, fonte interativa estacionamentos,
alameda, edifício de monitoramento. A área do parque se encontra em desuso
desde a última Festa do Município, ocorrida em agosto de 2019.
O parque Manoel Galego, foi construído em 1990, com a finalidade de ser
o Parque de Eventos da Cidade. Está localizado numa quadra fechada por muros,
Seus limites são: ao sul, sendo seu muro limítrofe com a área de várzea; ao leste
com o final da Rua Djalma Sobreira – “Rua da Igreja Matriz”, onde a rua termina
na entrada principal do parque; ao norte limitando-se aos muros dos fundos das
edificações da Rua Padre Misael Gomes; ao oeste limita-se a uma área de vazio
urbano que tangencia a Rua Juviniano Lins, e ainda não é pavimentada.
O Parque Urbano de Milagres foi proposto para atender as necessidades
da sociedade milagrense e região que tanto carece de opções de lazer,
entretenimento, práticas de exercícios físicos e lugares de convívio.

Figura 56 - Mapa de implantação da quadra

Fonte: Google Earth editada pelo autor (2022)

7.2 Dados do Projeto

7.2.1. Análise de Locação e Variáveis Ambientais

O terreno em estudo mostra-se imprecisões no que compete estabelercer o


que é frente , laterais e fundo. Na sua composição atual mede, aproximadamente,
35 metros de frente e 215 metros de comprimento (maior lado), apresentando uma
área total de 22.525m². A ventilação predominante é a sudeste. O acesso principal
76

ao Parque se dá pelo oeste, final da Rua Djalma Sobreira, atrás da Igreja Matriz
de Nossa Senhora dos Milagres.
Na figura 57 abaixo, identifica-se a posição do terreno conforme sua
orientação solar, ventilação predominantes.

Figura 57 - Orientação Solar e ventos predominantes

Fonte: Google Earth editada pelo autor


(2022)

7.2.2. Áreas, Índices e Taxas

Devido a carência de informações que foram coletadas, mesmo o município


de Milagres tendo um Plano Diretor Participativo, datado do ano de 2006, não foi
possível obter dados indicadores no que concerne ao uso e ocupação do solo.
Adotou-se então, a tabela do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do
Município de Juazeiro do Norte/CE. Conforme tabela abaixo, e de acordo com o
PDDU de Juazeiro do Norte/CE, a zona que mais se encaixou com a proposta para
poder ser extraído os dados indicadores foi a Centro de Unidade de Vizinhança -
CEUV
77

Tabela 2 - Áreas, Índices e Taxas

Obra base Área (m²) Índices e Taxas Gerais


Taxa de Índice de Taxa de
Ocupação (%) Aproveitamento Permeabilidade(%)
Área total 53.514m² 90,5 1,0 56,46
do terreno
Área total 35.959m² 40 1,0 56,46
construída
Área total 21.232m² 90,5 1,0 56,46
permeável
Área total 27.214m² 90,5 1,0 56,46
semi
permeável

Fonte: Elaborado pelo autor (2021)

8 CONCEPÇÃO DO PROJETO

8.1 Conceito

Compreender a percepção ambiental permite que se entenda como se dá a


relação do ser humano com o ambiente. Tal compreensão possibilita a formulação
de políticas de conservação e a tomada de decisão em estratégias de gestão de
áreas verdes públicas, mais eficientes, pois se voltarão aos desejos e anseios da
população que frequenta o local, como os parques urbanos, aponta Suess (2013).
Desse modo, será possível articular e legitimar estratégias de sustentabilidade
urbana que podem servir como referência para concepção do anteprojeto.
Milagres, uma cidade localizada no interior do sertão do Ceará, próxima ao
cinturão verde da Chapada do Araripe, mesmo a alguns quilômetros, sua
localização geográfica a contemplou por ser uma terra de fartura de plantação de
coqueiros. Em registros fotográficos antigos da área urbana da cidade, pode-se
vislumbrar muitos coqueiros em planos de fundo, fazendo jus ao seu nome,
78

carinhosamente atribuído em muitos textos ao longo da história da localidade,


escritos, seja em verso ou seja em prosa de: “Terra dos coqueirais”.

Figura 58 – Vista parcial da cidade: Milagres- Ce em 19--

Fonte: Acervo dos municípios brasileiros (IBGE 2022)

O conceito da proposta deste trabalho baseia-se conforme Correa (2002),


que mostra os três pilares da sustentabilidade: as práticas econômicas, o
desenvolvimento social e a preservação ambiental. O objetivo é manter a harmonia
entre componentes para garantir a integridade da natureza e da sociedade; dessa
forma, pensar na sustentabilidade como um conceito único e voltado para os
seres humanos. Dentro do contexto da sustentabilidade econômica, pode -se
promover a segurança e manutenção do bioma.
O conceito deve buscar também harmonizar espaços livres verdes em
centros urbanos com o meio ambiente, de modo que, quando são projetados em
conglomerados urbanos, possibilite conforto ao homem em harmonia com a
natureza, além de potencializar a interação social, o bem-estar e as boas relações
de convívio, pois os espaços verdes representam importantes recursos para
planejar e desenvolver um ambiente urbano mais saudável.
79

8.2 Partido

O partido escolhido para o parque foi o Coqueiro (Cocos nucifera), suas


palmas, seu fruto, o côco. A sua leveza, seu tronco comprido, muitas vezes
arqueados e até às vezes sinuosos , cultivadas em regiões tropicais em todo o
mundo por sua fruta e fibras, sornam naturalmente qualquer paisagem de clima
tropical em todo o mundo.
Coqueiros são de tamanho médio, plantas herbáceas solitários. Embora
arbórea na forma, seus troncos são compostas não de madeira, mas de fibroso,
robusto, sobreposição hastes, e pode crescer até 25 m de altura, encimado por
uma coroa de folhas pinadas composto de até 4 metros muito tempo. O coco é
conhecida por sua grande versatilidade como visto em muitos usos domésticos,
comerciais e industriais de suas peças diferentes. (PORTAL SÃO FRANCISCO,
2022)
Figura 59 - Coqueiro (Cocos nucifera)

Fonte: GOOGLE Imagens, 2022

Após a escolha do partido urbanístico, foi realizado uma análise de seus


volumes e formas para compreender suas variações e especificidades. Suas
folhas de até 3m de comprimento, pêndulas largas, seu fruto grande, fibroso, de
forma ovóide, quase globoso, fragmentações, formas e texturas, serviram de
80

inspiração para criação dos caminhos, concha acústica, alameda dos coqueirais
conforme Figura 60.

Figura 60 - Partido urbanístico – Croqui do Parque

Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

8.3 Normas adotadas

Para o desenvolvimento deste projeto, é preciso estar de acordo com todas


as normas, relatórios técnicos e diretrizes vigentes. Se faz necessário, o estudo
detalhado do código de urbanismo e do Plano Diretor Participativo de Milagres,
documentos estes que visam à organização do espaço, objetivando dotar a cidade
de condições favoráveis construtivas por meio da fixação de diretrizes. Devido a
precariedade e simplicidade do Plano Diretor Participativo de Milagres, foi adotado
também como fonte de pesquisa, as respectivas normas do Plano Diretor da
cidade de Juazeiro do Norte - CE.
Além dos códigos de urbanismo e do plano diretor, faz-se necessário
consultar as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que
estão ligadas a parques urbanos, bem como outras recomendações de Órgãos e
especialistas pertinentes ao processo, tais como:
81

• ABNT NBR 9050:2020 – Acessibilidade e edificações, mobiliário, espaços e


equipamentos urbanos,com atualizações e correções da anteriror do ano de 2015;
• ABNT NBR 05626:2020 - Instalação Predial de Água Fria;
• ABNT NBR 14350-1/1999 – Segurança de brinquedos de playground;
Outro fator que deverá permear todo o projeto é a aplicação do Design
Universal, pois conforme Francisco e Menezes (2011), sabe-se que “design para
todos” é descrito como a intervenção sobre espaços, produtos e serviços com a
finalidade de permitir a todos o acesso com igualdade de condições, independente
da idade, gênero, capacidade e nível cultural. Ressalta-se que o design universal
se opõe a ideologias e políticas, a todas as soluções especializadas e
desnecessárias quer se destinem às pessoas com incapacidades ou a outros
grupos da população.

Partindo desse fato, nos pressupostos apresentados no I Seminário


“Acessibilidade, Tecnologia da Informação e Inclusão Digital” da Faculdade
de Saúde Pública da USP (2001), o design universal se constitui dos
seguintes princípios básicos:

Equiparação nas possibilidades de uso;


Flexibilidade do uso;
Uso simples e intuitivo;
Captação da informação;
Tolerância para o erro;
Dimensão e espaço para uso e interação. (FRANCISCO; MENEZES, 2011.
p.25)

Portanto, embasado nesses princípios, o design universal atua de forma


determinante na criação de espaços e produtos que atendam simultaneamente a
todas as pessoas de diferentes carcterísticas antropométricas e sensoriais .

8.4 Soluções de Conforto Térmico

Por Milagres ser uma pequena cidade do interior do Estado do Ceará,


inserida no semiárido nordestino, os desafios de manutenção de áreas verdes de
um parque urbano nessas regiões do país são as mais complicadas por conta da
escassez de água.
Com o avanço das tecnologias pode-se ousar nas técnicas que serão
utilizadas para executar tais ideias. Portanto, no projeto será proposto um sistema
82

de irrigação controlado por cisternas de captação de água da chuva, recuperação


da fauna e flora da região com o plantio de diversas árvores e espécies nativas do
bioma da nossa região que é a caatinga; energia solar, sistema de reuso de água,
pisos permeáveis, materiais ecologicamente corretos e utilização de lâmpadas
LED.

8.5 Decisões Projetuais

8.5.1. Plantas Baixas – Dimensionamento – Localização

O Parque de Eventos Manoel Galego se tornará o Parque Urbano da Cidade


de Milagres em consequência de sua revitalização. O espaço livre e verde não
terá mais o muro que o cerca ao leste, ao sul e oeste. Os camarotes serão
demolidos; os sanitários masculinos e femininos removidos, bem como a
edificação da Academia Popular não permanescerá mais na sua localização atual
ao nordeste da área. A figura 61 abaixo revelam como o Parque esteve composto
antes da sua requalificação.

Figura 61 – Mapa de Visadas do Parque de Eventos Manoel Galego

Fonte: Google Earth editada pelo autor (2022)

Em pesquisa de campo ao Parque de Eventos Manoel Galego, foram


colhidos registros fotográficos para melhor observação e revelar a situação do
mesmo. Seguem as fotos das visadas:
83

Figura 62 – Visada 1: Entrada do Parque

Fonte: Arquivo do autor (2021)

Entrada principal do Parque de Eventos, localizada ao sudeste da Igreja


Matriz.

Figura 63 – Visada 2: Entrada principal do Parque

Fonte: Arquivo do autor (2021)

Acesso principal do Parque de Eventos. Antes da Pandemia do Covid-19 se


encontrava sempre aberto para acesso da população de todas a idades fazerem
caminhadas e jogar futebol. Hoje se encontra fechado por conta das restrições
sanitárias.
84

Figura 64 - Visada 3: Acesso lateral ao Parque de Vaquejada

Fonte: Arquivo do autor (2021)

Este portão dá acesso ao terreno ao sul da área, onde funcionou o Parque


de Vaquejada da cidade. Hoje está desativado, tomado pela vegetação e lixo.

Figura 65 – Visada 4: Local de instalação de palcos provisórios

Fonte: Arquivo do autor (2021)

Espaço que sempre foi utilizado para instalação de palcos e camarins


provisórios, para os shows que ocorrem anualmente no parque.
85

Figura 66 - Visada 5: Pista de Dança

Fonte: Arquivo do autor (2021)

Espaço para as pessoas dançarem, também chamado de “Dance”, que fica


localizado entre a área do palco, os camarotes e o bar.

Figura 67- Visada 6: Camarotes e Bar

Fonte: Arquivo do autor (2021)

Edificação que se encontra bem em frente ao local do palco e da pista de


dança. No pavimento térreo há um espaço destinado ao bar e no pavimento
superior há um complexo de camarotes e sanitários.
86

Figura 68 - Visada 7: Sanitários masculinos

Fonte: Arquivo do autor (2021)

Espaço dos mictórios e vasos sanitários para o uso dos homens. São
locais que passam por manutenção e limpeza anualmente. Apenas utiliza dos
quando há eventos no local.

Figura 69 – Visada 8: Sanitários femininos

Fonte: Arquivo do autor (2021)

Espaço dos lavatórios e sanitários para o uso das mulheres. São locais
que passam por manutenção e limpeza anualmente. Também apenas utilizados
quando há eventos esporádicos no local.
87

Figura 70 – Visada 9: Academia Popular

Fonte: Arquivo do autor (2021)

Espaço destinado a academia popular. Está inutilizada em virtude da


pandemia. Local recolhido e abandonado, pouco usado e atualmente está
desativado.

Figura 71 – Visada 10: Local para instalação do Parque de Diversões

Fonte: Arquivo do autor (2021)

Maior área do parque, destinada às instalações de parques de diversões,


onde montam-se os brinquedos, barracas de tiro-ao-alvo, trailers que servem fast-
food, carrinhos de pipoca, barracas de sorvete e demais pontos que compõe um
parque de diversões.
88

Figura 72 – Visada 11: Saída/entrada dos brinquedos do parque de diversões

Fonte: Arquivo do autor (2021)

Portão de acesso e saída pelo lado leste do parque, onde dá acesso às vias
não pavimentadas nem saneadas, cujo acesso direciona à Rodovia Federal BR-
116.

Figura 73 – Visada12: Área central

Fonte: Arquivo do autor (2021)

A área central é a maior em extensão, que por alguns anos houve


campeonato de futebol neste local. Quando ocorre o périodo da festa de
emancipação política domunicípio e a festa da padroeira, um parque de diversão,
barracas e trailers de fast food se instalam neste local.
89

Figura 74 – Visada 13: Torres de iluminação

Fonte: Arquivo do autor (2021)

Constatou-se mediante depoimentos, que na área revestida pela vegetação


rasteira, as fiações das torres passam pelo subsolo da área, porém de forma não
muito profunda, pois tais instalações causam choques elétricos ao se pisar no solo
quando a área fica encharcada. Portanto se torna uma área de risco, devendo ser
cuidadosamente revista e reformulada.
Conforme Figura 75, a requalificação será feita na área que terá em média
22.525,96m². Com isso, serão acrescidas das áreas em lilás, que somadas ficam
em média 9.842,57m²; também será acrescida para aumentar a área de todo o
parque urbano a área em verde, que tem em média 29.992,39m², embora
separada por um muro é uma área que pertence à prefeitura, totalizando em média
uma área de 62.360,92m². Observa-se ainda na imagem, a proximidade da área
com a Rodovia Federal BR-116, onde a Rua Joviniano Lins alcança a rodovia.
90

Figura 75 - Mapa de indicações da intervenção

Fonte: Google Earth editada pelo autor (2022)

A área do parque está localizada de acordo com o Plano Diretor


Participativo (PDP) da Cidade de Milagres-CE na Seção I que se refere as Zonas
de Adensamento prioritário – ZAP diz:

Art.47. As Zonas de Adensamento Prioritário são de áreas onde a


infraestrutura básica, a rede viária e o meio ambiente permitem a
intensificação de uso e ocupação do solo, objetivando melhor aproveitamento
destes recursos.
Parágrafo Único – As ZAP compreendem a área urbana consolidada
englobando os bairros Centro, Frei Damião,Triângulo e Missionárias, de
acordo comas delimitações definidas em lei e no Mapa da Área da Urbana,
Apêndice 2 desta Lei.
Art.48. São objetovos da Zona de Adensamento Prioritário – ZAP:
I – promover o adensamento populacional;
II - evitar subutilização da infraestrutura instalada;
III – ordenar o adensamento contrutivo;
IV – ampliar a disponibilidade de equipamentos públicos, os espaços verdes
e de lazer;
V – garantir a utilização dos imóveis não edificados, subutilizados e não
utilizados. (PDP MILAGRES-CE. 2006, p.18)

Com base em todo levantamento feito elaborou-se um diagrama de uma


árvore de problemas com pontos para sintetizar a problemática da atual área do
parque de eventos da cidade.
91

Diagrama 1 - Diagrama da árvore de problemas do parque de eventos

ESPAÇO PÚBLICO
OCIOSO

Infraestrutura
Subutilizado Espaço Fechado
Precária

Intervalos Equipamento
Utilizado por s
longos de Área murada Setorização Falta de
completo apenas mal localizada manutenção
tempo para sua e trancada fechados e
uma vez por ano
utilização desativados

População não Público só Sem acesso do áreas com inexistência de


Desvalorização
busca utilizar acessa com público em edificações mobiliários
da área
mais o espaço autorização geral precárias urbanos

Fonte: Elaborado pelo Autor, 2021

Com o uso do diagrama pode-se elencar os principais problemas a serem


trabalhados para que o projeto da intervenção chegue a ser pensado através de
outro diagrama de árvore de objetivos:

Diagrama 2 - Diagrama da Árvore de objetivos do parque urbano

PARQUE URBANO
PÚBLICO
Total Espaço Livre Infraestrutura
Utilização Verde revitalizada
Parque Toda a área Área sem muros Equipamentos Realocação das
Manutenção
disponível 24 disponível o ano com acesso ao acessíveis a áreas
constante
horas todo espaço verde toda população construídas

População livre para Inclusão de toda Mobiliários


Valorização da Áreas com
frequentar o espaço Acesso livre população urbanos
área revitalizada Funcionalidade
no horário que quiser sustentáveis

Fonte: Elaborado pelo Autor, 2021


92

8.5.2. Análise de Acessos

O parque foi construído onde pega os fundos de diversas residências e


pontos comerciais ao norte, formando assim sua parte murada de leste a oeste
em toda extenção do terreno, conforme figura 76, pode-se perceber as vias de
acesso ao parque que foram conservadas.

Figura 76 - Mapa de análise de acessos

Fonte: Google Earth editada pelo autor (2022)

O acesso de pedestres ao oeste do parque é o seu acesso principal,


localizado no final da Rua Djalma Sobreira, a torna uma rua sem saída, pois
mesmo que os veículos adentrem no parque não há como sair por conta dos muros
e portões que delimitam o terreno.

8.6 Análise de Mapas

8.6.1. Cheios e Vazios

Conforme Figura 77, a área em estudo é bastante adensada, com poucos


lotes vazios que se encontram ao leste do desenho.
93

Figura 77 - Mapa de cheios e vazios

Fonte: Elaborada pelo autor


(2022)

8.6.2. Uso e Ocupação

Há um predomínio de áreas comerciais, porém, ao ser analisado num raio


maior, há residências, praças, equipamentos financeiros, a Sede Administrativa
do município, templos religiosos, unidades escolares particulares e públicas. Esta
área é considerada o coração da cidade de Milagres/CE por abrigar os principais
marcos da cidade e estabelecimentos comerciais. As residências que unem os
fundos dos seus terrenos a toda extenção norte do parque são protegidas com
outro muro que se estende tangendo de leste a oeste.

Figura 78 - Mapa de Uso e Ocupação

Fonte: Google Earth editada pelo autor.


(2021)
94

Figura 79 - Mapa de pontos relevantes no entorno do parque

Fonte: Google Earth editada pelo autor


(2022)
Na figura 79 acima pode-se verificar pontos relevantes em torno do
Parque.(1) Parque de Eventos Manoel Galego (2) Igreja Matriz de Nossa Senhora
dos Milagres (3) Agência Banco Bradesco (4) Praça do Comércio (5) Prefeitura
Municipal (6) Supermercado Super Burundangas (7) Agência Banco do Brasil (8)
Centro Educacional de Jovens e Adultos (9) Colégio Patronato Dona Zefinha
Gomes (10) Delegacia da Polícia Militar (11) Escola Estadual Dona Antonia
Lindalva de Morais (12) Escola Municipal Padre José Leite Sampaio (13) Agência
dos Correios (14) Antigo Parque de Vaquejada (15) Praça Coronel Raimundo
Alves.
Um fator de muita relevância, é a Rodovia Federal BR116 cortar o município
de norte a sul, tangenciando o perímetro urbano, passando pelos Distritos de
Fronteiro, Sede e Padre Cícero. No espaço do parque de eventos não há tráfego
de automóveis e outros tipos de veículos motorizados, pois o espaço embora dê
continuidade a uma rua sem denominação e que segue para as margens da BR-
116, é interrompida por um muro com portão.
A falta de saneamento básico é crítica em quase toda área urbanizada, pois
não existe redes de esgostos e tratamento dos efluentes, sendo despejados no
Riacho dos Porcos. Os equipamentos públicos, muitos deles são mal localizados
e projetados sem um acompanhamento de um arquiteto e urbanista.
Outro ponto crítico é a área do parque se encontrar localizado em zona de
alagamento; uma parte do escoadouro dos esgotos da cidade é despejado ao leste
95

da área após o muro. Porém, tal área pode ser revitalizada com o advento do
programa de saneamento básico da cidade, que em breve será iniciado, próximo
a área do parque e assim captará os efluentes mediante estação de tratamento de
esgoto.

8.6.3. Gabarito

Ao analisar o mapa de gabaritos, percebe-se o perfil horizontal das


edificações, onde 80 a 90% são de até dois pavimentos. Este fator é explicado por
tratar-se de uma cidade localizada no sertão cearense onde o crescimento
econômico se desenvolve lentamente.

Figura 80 – Mapa de Gabarito

Fonte: Google Earth editada pelo autor (2022)

8.6.4. Topografia

O relevo do terreno é considerado praticamente estável, com oscilação


baixa das curvas de nível conforme representado na imagem abaixo, Figura 81.
96

Figura 81 - Mapa de Topografia

Fonte: Global Mapper editado pelo autor (2022)

Embora as curvas de nível sejam apresentadas mediante a pesquisa


realizada com a utilização do software, o seu relevo atualmente se encontra
totalmente terraplanado ao nível das vias públicas. A figura 82 indica a análise
topográfica da aterração e remoção dos níveis do solo desde a construção do
parque e depois somadas à sua ampliação.

Figura 82 - Análise topográfica do terreno

Fonte: Global Mapper editado pelo autor (2022)


97

8.6.5. Massa Vegetativa e Corpos Hídricos

Há presença de árvores mais ao sul da área do parque. Hoje se encontra


devastada, porém, era antes uma área bastante coberta por vegetação nativa, um
pequeno açude ainda se encontra, quase seco ao leste, próximo ao parque.

Figura 83 – Mapa de massa vegetativa e corpos hídricos

Fonte: Google Earth editado pelo autor (2022)

8.6.6. Vias de Trânsito

O entorno não apresenta nenhuma via arterial, pois mesmo havendo ruas
largas e extensas o fluxo de pedestres também é intenso durante o dia,
impossibilitanto de qualquer veículo ultrapassar os 40km/h. O que contém são
apenas vias principais e secundárias. Isso se deve ao porte do perímetro urbano,
pequeno, e sem o devido planejamento adequado ao longo dos anos.
98

Figura 84 - Mapa de Vias de Trânsito

Fonte: Google Earth editado pelo autor (2022)

8.6.7. Atrativos

A região é o coração da cidade, possuindo os principais atrativos da região. Na


figura 85, vê-se pintado na cor lilás a Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Milagres;
em vermelho a Prefeitura Municipal; em amarelo o Colégio Patronato Dona Zefinha
gomes, instuição mantida por uma Ordem Religiosa de Freiras, e muito querida
em todo o Municípo, fez 65 anos de existência na cidade neste ano de 2022; em
verde a Praça Coronel Raimundo Alves, a mais antiga da cidade e a mais
frequentada; em azul o prédio Wilson Gonçalves, a primeira escola Estadual da
Cidade, hoje abriga a sede do Centro Educacional de Jovens e Adultos Padre
Joaquim Alves; em laranja se encontra o centro comercial da cidade, que
compreende sete quadras, embora haja residências nessa quadras a
predominância são de prédios comerciais e de uso misto.
99

Figura 85 - Mapa de Atrativos

Fonte: Google Earth editado pelo autor (2022)

9 PROPOSTA PROJETUAL

9.1 Listagem de Ambientes e Dimensionamento de Áreas

O programa de necessidades e o dimensionamento das áreas do Parque


Urbano da cidade de Milagres, foram definidos a partir dos estudos dos correlatos
abordados neste trabalho, além da adequação à realidade do local e o porte da
cidade. Conforme figura 85 e a tabela 3, vê-se a setorização do programa de
necessidades.Todos os ambientes foram pensados para atender os anseios da
sociedade milagrense no que se diz respeito ao entretenimento, convívio e
interações sociais proporcionados pelo esporte e pelo lazer.
100

Figura 86 - Setorização do Parque Urbano

Fonte: Autor (2022)

Tabela 3 - Programa de Necessidades do Parque Urbano

SETOR ESPAÇO ATIVIDADES USUÁRIOS MOBILIÁRIO ÁREA

Pista de Fazer Atletas e Lixeiras, 2.849,46m²


Caminhada caminhadas, população bancos e
passear e em geral iluminação
correr

Ciclovia Exercitar-se ou Pessoas de Lixeiras e 2.098,84m²


passear de todas as iluminação
bicicleta idades

Academia ao Exercícios Pessoas de Equipamentos 894,71m²


ar livre físicos todas as de ginástica e
idades prática de
exercícios
LAZER ATIVO
físicos

Pista de skate Manobras de Jovens e Bancos e 553,14m²


skate adultos iluminação
skatistas

Playground Brincar e se Crianças e Brinquedos, 1.730,13m²


divertir pré- equipamentos
adolescente de lazer e
s iluminação
101

Quadra futebol Prática de Pessoas de Arquibancadas, 1.672,69m²


Society futebol todas as lixeiras e
idades iluminação

Quadra de Prática de vôlei Jovens e Ilunimação e 379,47m²


Areia de Praia atletas de lixeiras
toadas as
idades

Quadra Prática de Pessoas de Bancos para 618,24m²


Poliesportiva Basquete, vôlei todas as assentos,
, futebol de idades lixeiras e
salão iluminação

Fonte Tomar banho Pessoas de Fonte e 163,4m²


interativa para se todas as iluminação
refrescar idades

Anfitaetro Pequenos Toda Arquibancada, 1.630,6m²


shows, comunidade lixeiras,
pequenas em geral iluminação e
apresentacões bebedouros
de
teatro,concerto
s musicais,
reuniões

Área dos Diversas Toda Traillers, 1.761,56m²


Quiosques atividades de comunidade mesas,
serviços e em geral assentos,lixeira
comércio s e iluminação

Área dos Fazer lanches Toda Mesas, 976,32m²


Traillers e hapyhour comunidade assentos,
em geral lixeiras e

LAZER PASSIVO iluminação

Áreas de Passear, Pessoas de Bancos, lixeiras 4.142,74m²


convívio comtemplar e todas as e iluminação
interagir com idades
as pessoas

Praças de Encontros, Pessoas de Bancos, lixeiras 1.356,65m²


convívio reuniões todas as e iluminação
abertas e lazer idades

Praças de Pequenos Toda Mesas, 1.036,64m²


alimentação eventos que comunidade assentos
contenha em geral lixeiras e
iluminação
102

comidas e
bebidas

Áreas para Prática de jogo Pessoas de Mesas e 503,01m²


jogos de xadrex, dama, todas as assentos
tabuleiro dominó e idades específicos,
outros lixeiras e
iluminação

Redários Descanso Pessoas de Estruturas para 156,72m²


todas as armar as
idades redes,lixeiras
bancos e
iluminação

Sanitários Necessidades Homens de Pia, bacias 51,88m²


masculinos fisiológicas todas as sanitárias e
masculinas idades mictórios

Sanitários Necessidades Mulheres de Pia e bacias 51,88m²


femininos fisiológicas todas as sanitárias
femininas idades

Vestiários Troca de Homens de Bancos e 143,89m²


masculinos roupas todas as bancada
idades

SERVIÇOS Vestiários Troca de Mulheres de Bancos e 143,89m²


femininos roupas todas as bancada
idades

Edifício de Monitoramento Funcionário Mesas, 208,48m²


Monitoramento e manutenção s cadeiras,
e depósito do Parque estoque de
materiais de
limpeza,
manutenção e
equipamentos
de
monitoramento

Via Fluxo de Toda Veículos de 3.014,51m²


bidirecional veículos população pequeno e
para veículos motorizados médio porte e
motocicletas

Estacionament Estacionar Motoristas Lixeiras e 4.468,65m²


os veículos de carro e iluminação
motorizados motociclista
ESTACIONAMENTOS
s
103

Bicicletários Estacionar e Pessoas de Estruturas 160,45m²


prender todas as metálicas,
bicicletas idades lixeiras e
iluminação

Fonte: Autor (2022)

Nas áreas em que estão localizadas os estacionamentos, os espaços são


extensos e abertos, de modo que foram idealizados de forma intencional, pois é
destinado para montagem de parques móveis e festas populares, que no caso são
as festas da padroeira e de emancipação política do município que ocorrem
simultaneamente.

9.2 Organograma

Entrada Principal

Entrada Edifício de
Secundária Monitoramento

Pista de
Estacionamentos Ciclovia
Caminhada

Praças de Quadra Área Verdes


Quadra Society Pista de Skate Quadra de Areia
Convívio Poliesportiva de convívio

Mini Anfiteatro e Praças de Sanitários Pista de Área dos


Playground
Concha Acústica Alimentação Masculinos caminhada Quiosques

Sanitários Sanitários Sanitários


Área dos Traillers
Feminino Masculino Femininos

Fonte Interativa

Fonte: Autor (2022)


104

9.3 Fluxograma

Fonte: Autor (2022)

9.4 Materiais e sistemas construtivos

A busca por materiais sutentáveis e duráveis tornou-se o primeiro passo para


composição de todos os utilitários do projeto. Assim, a necessidade de encontrar
meios sustentávéis para os equipamentos e mobiliários buscou-se a
dinaminicidade e baixo desperdício, pois é indispensável e podem ser visíveis na
utilização dos pisos por exemplo, o que torna o ambiente seguro no que concerne
à absorção das águas pluviais, que antes encharcavam a área, onde havia um
sistema precário de escoamento.

9.4.1. Piso megadreno

A inserção do piso drenante no projeto é justificável pela sua alta performance


na absorção de água e o seu escoamento para absorção do solo, permitindo criar
uma atmosfera sustentável e permeável.
105

Figura 87 - Piso Megadreno na cor cinza natural

Fonte: aecweb.com.br
(2022)

De acordo com o fornecedor aecweb.com.br (2022), são peças pré-moldadas


de concreto que incorporam em sua composição fibras naturais e agregados
minerais. Com uma alta capacidade drenante, superior a 90%, os pisos são
antiderrapantes e evitam o empoçamento sobre as peças por conta da sua alta
permeabilidade. Com isso a diminuição da impermeabilização é quase completa
na área aplicada.

9.4.2. Piso industrial de concreto laminado

Usado para alto tráfego e resistência, embora seja impermeável, as áreas que
serão utilizadas foram as recomendadas para a prática de seu uso, como a quadra
poliesportiva e a pista de skate.

Figura 88 - Piso indutrial de concreto laminado

Fonte: ctguedes.com.br (2022)


106

9.4.3. Pisos intertravados retangulares drenantes na cor cinza, amarelo e


vermelho

Pisos utilizados pela praticidade da aplicação, resistência e por suportar alto


tráfego, tendo como diferencial o estilo drenante, sendo utilizados nas áreas da
ciclofaixa, pista bidirecional para veículos e outras áreas conforme indicam os
desenhos nas pranchas em anexo.

Figura 89 - Pisos intertravados retangulares drenantes cinza,amarelo e vermelho

Fonte: aecweb.com.br
(2022)

9.4.4. Ecomadeira

De acordo com o fornecedor ecoblock.com.br (2022), a madeira ecológica


da ECOBLOCK é produzida a partir de passivos ambientais industriais e
domésticos. A produção desta “madeira” usa a transformação e não a reciclagem,
não utiliza água e nem quimícos no processo de fabricação, e também não gera
restos. A Ecomadeira é um material com alta sustentabilidade, muito parecido
com a madeira natural, porém com muitas vantagens. Existem em diversas
espessuras, larguras e comprimento. Serão utilizadas nos revestimentos dos
bancos de assentos, lixeiras de coleta seletiva e algumas partes dos quiosques e
e mesas da praça de alimentação.
107

Figura 90 - Ecomadeira - ECOBLOCK

Fonte: ecoblock.com.br
(2022)

9.4.5. Telha Ecológica Tetrapack

Conforme fornecedor thermtelha.com.br (2022), a Telha Ecológica é feita com


material 100% tetrapak (caixas de leite e suco). Retém até 50% dos raios solares,
melhorando o conforto térmico do ambiente, uma telha leve, de apenas 12 kg e
muito resistente (suporta 125 kg m²). Será utilizada na cobertura da praça de
alimentação circular.

Figura 91 - Telha Ecológica Tetrapack

Fonte: thermtelha.com.br
(2022)
108

9.5 Paisagismo

O paisagismo do projeto teve por objetivo a composição de microclimas,dando


prioridade à vegetação encontrada no bioma da caatinga e algumas outras de
clima tropical, pois permite ao visitante o contato com a natureza e principalmente
o acesso a espécies nativas que compõem o ecossistema regional. Segue a tabela
4 abaixo para conhecimento do montante selecionado para composição do
parque.

Tabela 4 – Espécies utilizadas para o paisagismo do parque

Fonte: Autor (2022)

Figura 92 - Chuva-de-ouro (Cassia fístula)

Fonte: https://www.jardimexotico.com.br/chuva-de-ouro-cassia-imperial
109

Figura 93 - Ipê Roxo (Tabebuia impetiginosa)

Fonte: https://www.jardimexotico.com.br/ipe-roxo-atrativo-de-passaros-especialmente-
o-beija-flor#&search-term=Canafistula

Figura 94 - Oiti (Licania tomentosa)

Fonte: https://www.jardineiros.net/oiti-1.50-a-2.20-metros

Figura 95 - Canafístula ( Peltophorum dubium)

Fonte: https://www.jardineiros.net/canafistula-1.80-a-2.20-
metros
110

Figura 96 - Angico (Anadenanthera colubrina)

Fonte: https://www.jardineiros.net/angico-branco-1.50-a-2.20-
metros

Figura 97 - Flamboyant (Delonix regia)

Fonte: https://www.jardineiros.net/flamboyant-vermelho
111

Figura 98 - Coqueiro (Cocos nucifera)

Fonte: https://plantasflores.net/cocos-nucifera/

Figura 99 - Ipê amarelo (Tabebuia chrysotricha)

Fonte: https://www.jardineiros.net/ipe-amarelo
112

Figura 100 - Jericó (Selaginella bryopteris)

Fonte: https://medicinallive.com/product/buy-selaginella-bryopteris-
hanuman-sanjeevi-ramayana-sanjeevani

Figura 101 - Maria-sem-vergonha (Impatiens parviflora)

Fonte: https://www.jardineiros.net/vinca-ou-maria-sem-vergonha

Figura 102 - Cambará (Lantana camara)

Fonte: https://www.jardineiros.net/lantana-camara
113

Figura 103 - Mimosa (Mimosa pudica)

Fonte: https://www.istockphoto.com/br/fotos/mimosa-pudica

Figura 104 - Buquê-de-noiva (Spirea catonienis)

Fonte: http://www.jardimcor.com/catalogo-de-especies/spiraea-cantoniensis/

Figura 105 - Caraguatá-do-mato (Bromelia balansae)

Fonte: https://www.jardineiro.net/plantas/caraguata-mato-bromelia-
balansae.html
114

Figura 106 - Turco (Parkinsonia aculeata L.)

Fonte: https://www.bamboopipeline.com/parkinsonia-aculeata-standard.html

Figura 107 - Grama-são-carlos (Axonopus compressus)

Fonte: https://www.dindaplantas.com.br/site/axonopus-
compressus-grama-sao-carlos/
115

9.6 Imagens 3D

Figura 108 – Vista panorâmica do Parque

Fonte: Autor (2022)

Figura 109 – Mesas de jogos

Fonte: Autor (2022)


116

Figura 110 - Playground

Fonte: Autor (2022)

Figura 111 – Praça de alimentação coberta

Fonte: Autor (2022)


117

Figura 112 – Ciclofaixa e Pista de Caminhada

Fonte: Autor (2022)

Figura 113 – Quiosques e Praça de Alimentação

Fonte: Autor (2022)


118

Figura 114 – As três pistas e a sinalização

Fonte: Autor (2022)

Figura 115 – Praça de convívio

Fonte: Autor (2022)


119

Figura 116 – Academia ao ar livre

Fonte: Autor (2022)

Figura 117 - Fonte interativa

Fonte: Autor (2022)


120

10 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Entende-se que o presente trabalho alcança seu objetivo inicial de propor a


requalificação de um Parque Urbano, extinguindo sua função de apenas comportar
eventos que acontecem em grandes intervalos de tempo, durante o decurso de
um ano, repetindo-se a cada novo ano subsequente. Visa criar um novo espaço
livre e verde, de lazer e recreação urbana para ser utilizado diuturnamente, dando
espaço para criação de uma futura via urbana que ligará a Rodovia Federal BR-
116.
A proposta se mantém coerente com as premissas pinceladas no
embasamento teórico e referencial urbanístico, arquitetônico e paisagístico
analisados. As premissas abordadas neste trabalho foram responsáveis pelo
resultado final exposto.

Acredita-se que um projeto deste valor afeta a configuração espacial da cidade


de maneira positiva, quando respeitadas as condicionantes do objeto de estudo.
Assim, sempre deve haver propostas de revitalização das áreas verdes urbanas
com o intuito de reintegrar o meio natural ao meio urbano, evintado então a criação
de espaços naturais vazios, degradados e obsoletos que sempre vê-se nos
centros urbanos.
121

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.
126

ANEXO I – Entrevista Com a Secretária de Cultura,Turismo e Eventos do


Municicípio de Milagres-CE

Figura 118 - Entrevista Com a Secretária de Cultura,Turismoe Eventos do Municicípio de


Milagres-CE

Fonte: arquivo do autor (2021)


127

Figura 119- Resposta da entrevista

Fonte: arquivo do autor (2021)


128

ANEXO II – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Figura 120 - Termo de consentimento

Fonte: arquivo do autor (2021)


129

Figura 121 - continuação do termo de consentimento

Fonte: arquivo do autor (2021)


130

APÊNDICES – Pranchas Projetuais


QUADRA A QUADRA G

QUADRA F

QUADRA H N

QUADRA D QUADRA K
QUADRA B

QUADRA N
QUADRA I

QUADRA C
QUADRA E

QUADRA L

QUADRA O

QUADRA J

QUADRA M

ÁREA DE MATA NATIVA

PLANTA DE SITUAÇÃO
01 ESCALA 1:1000

ÁREA DE MATA NATIVA ÁREA DE MATA NATIVA AÇUDE


ÁREA DE MATA NATIVA

SETORIZAÇÃO
331 m

ATERRADOS AO NÍVEL 331m N N


330 m

REMOVIDOS AO NÍVEL 331m

329 m

329 m

331 m

330 m

331 m

330 m 332 m

333 m

329 m

328 m

333 m

334 m
PLANTA DE SETORIZAÇÃO
PLANTA DA TOPOGRAFIA 03 ESCALA 1:1000
328 m
02 ESCALA 1:1000 334 m

329 m

331 m 332 m 333 m


330 m
N

ENTRADA PRINCIPAL

ENTRADA/SAÍDA PEDESTRES 23
3

17

ÁREAS DO PARQUE

102
1 ENTRADA PRINCIPAL 13 PISTA DE SKATE
103
104 105 106 107
108 109 110 111 112 113 114 115 116 117
118

5
119 120 121 122 123 124 125 126
6 2 CICLOFAIXA 14 PLAYGROUND
127 128
129 130 131 132 133 134 135
3 PISTA PARA CAMINHADA 15 SANITÁRIOS
6
136 137 138 139 140 141
142 143 144 145 146 147 148 149 150 151
4 VIA PARA VEÍCULOS BIDIRECIONAL 16 ACADEMIA AO AR LIVRE

ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS
5 ESTACIONAMENTOS 17 SANITÁRIOS E VESTIÁRIOS

6 BICICLETÁRIO 18 QUADRA SOCIETY

7 PRAÇA DE CONVÍVIO 19 QUADRA POLIESPORTIVA

18 8 QUIOSQUES 20 QUADRA DE AREIA

21 1 2
21 3 4 9 PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 21 ÁREA DE CONVÍVIO
5 6
1 7 8 9 10 11 12 13 10 FONTE INTERATIVA 22 ÁREA PARA JOGOS DE TABULEIRO
14 15
2 16 17 18
11 MINI ANFITEATRO 23 MONITORAMENTO E DEPÓSITO
19 20 21 22 23 24 24 VEGETAÇÃO NATIVA
25 26 12 REDÁRIO
4 27 28 29
3 30 31 32 33 25 MONUMENTO
34 35
5 36
25
3 37 38
3 2 39 40
3 41 42 43 44
3 45 46 47 48
49 50 51 52 53 54
56 57
22 58 59 60 61
2 3 62 63 64 65 66 68 69 70
19 14 71 72 73 74
2 75

7 1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
17
18
19
20
21
22
27 23
28 24
29 25
30 26
31
32
33
34
35

3 36
37
38
39
40
41

5
42
43
44

20 52
53
45
46
47
48
49
54 50
55 51
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67

21 68
69
70
71
72
77 73
78 74
79 75
80 76
81
82
83
84
85
86
87
88
89
LAJE

90
91
IMPER

92
93
I=05% ILIZADA

94
95
MEAB

96

15 97
98
99
100
101

16
9 ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS
TELHA
TETRA
I=30% PACK
TELHA
I=30% ACK
TETRAP

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
I=30%

I=30% ACK
TETRAPACK

TETRAPACK

TETRAP
I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPAC
I=30% K TELHA
TETRA
I=30% PACK
TELHA

TELHA
TETRA
I=30% PACK
TETRA

I=30% PACK
TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
I=30%

I=30% ACK
TETRAPAC

TETRAPACK

TETRAP
K

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPAC
I=30% K TELHA
TETRA

3
I=30% PACK
TELHA

TELHA
TETRA
I=30% PACK

I=30% PACK
TETRA

TELHA
TELHA TETRAPAC
I=30%
TETRA
TELHA

I=30% PACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% PACK
TETRAPACK
TELHA

TETRA
I=30%

17
TELHA
I=30% PACK
TETRA

TELHA
TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30% TETRAPAC
TELHA
TELHA

I=30% K
TETRA
I=30%

I=30% ACK

I=30% PACK
TETRAPACK

TETRAPACK

TETRAP

TELHA
I=30%

TELHA
TELHA

TETRA
I=30% ACK
TELHA

TELHA
TETRAP

TELHA
TETRAPAC
TELHA I=30% PACK TETRAPAC
I=30% K I=30%
TETRA K
TELHA

I=30% PACK
I=30%

I=30% ACK
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

TETRAP
I=30%

TELHA
TETRA
I=30% PACK

TELHA

22
TETRA

TELHA
I=30% PACK TETRAPAC
TELHA

TELHA
I=30% K TETRAPAC
TELHA
TELHA

I=30% K
TETRA
I=30%

I=30% ACK
TETRAPACK

I=30% PACK
TETRAPACK

TETRAP

TELHA
I=30%

TELHA
TELHA

8
TETRA
I=30% PACK
TELHA

TETRA

TELHA
I=30% PACK
TELHA
TETRAPAC
I=30%
TELHA TETRAPACK
K TETRA I=30%
TELHA

I=30% PACK
I=30%

I=30% ACK
TETRAPAC

TETRAPACK
TELHA

TETRAP
K

I=30%

TELHA
TETRA
I=30% PACK

TELHA
TETRA

TELHA
I=30% PACK TETRAPAC
TELHA

I=30% TELHA
K TETRAPAC
TELHA

I=30% K
I=30%

I=30% ACK
TETRAPACK

TETRAPACK

TETRAP
I=30%
TELHA

TELHA
TETRA
TELHA

TELHA
I=30% PACK
TETRAPAC
I=30% K TELHA
TETRA
I=30% PACK
TELHA

TELHA
TETRA
I=30% ACK
TETRAP

I=30% PACK TELHA


TETRAPAC
I=30% K
TELHA
I=30%

I=30% ACK
TETRAPACK

TETRAPACK

TETRAP
I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA
TETRA
I=30% PACK

4 9
TELHA

TELHA
TETRA
I=30% PACK

I=30% PACK
TETRA

TELHA
TETRAPAC

11
I=30% K
TELHA
I=30%

I=30% ACK
TETRAPACK

TETRAPACK

TETRAP
I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPAC

+331,00
I=30%

2
K

TELHA
TETRA
I=30% PACK

10

21

2
22
3
4 4
10
14
2

14
3
21 2

12

21 24

3
2

13 22

4 9
21

21
2 4

24

15

3
3
2 2

MASTERPLAN 331 m
01 ESCALA 1:500
N

A
B
C

ENTRADA PRINCIPAL

03
ENTRADA/SAÍDA PEDESTRES

24
C
DEPÓSITO SANITÁRIOS
A=85,00m² A=34,77m²
+331,17

VESTIÁRIO VESTIÁRIO PISOS UTILIZADOS


A=37,37m² A=37,37m²
MONITORIA/ +331,17 +331,17
DEPÓSITO PISO INTERTRAVADO VERMELHO CONCRETO DRENANTE
A=85,00m²
+331,17

PISO INTERTRAVADO AMARELO AREIA


102 103
104
BICICLETÁRIO 105
106 107 108 109 110 111 112
A=488,80m² 113 114 115 116
117 118 119 120 121
+331,30 122 123 124 125 126

04
127 128
129
BICICLETÁRIOS PISO INTERTRAVADO CINZA CONCRETO

24
130 131 132 133 134
135
CICLOFAIXA
136 137 138 139 140
141 142
+331,15 +331,15
143 144 145 146
147 148 149 150 151

D
ESTACIONAMENTOS
ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS MOTOS GRAMADO
A=1.371,66m²
PISO CIMENTÍCIO INDUSTRIAL
+331,15

QUADRA SOCIETY GRAMA SINTÉTICA


A=1.574,58m²
PISO DRENANTE
+331,30 ENTRADA
A=2.081,21m²
+331,00
RUA
+331,00 +331,00
1 2
A=176,69m² 3 4
+331,00 5 6
ESTACIONAMENTOS 7 8
VEÍCULOS 9 10
24 A=4.307,00m² 11 12 13
+331,15 14
02 15 16
B +331,00
17 18

19 20
A=176,69m² 21
+331,00 22 23 24 25 26 27
CICLOFAIXA 28
ENTRADA +331,15 29 30 31 32
A=203,81m² 33
+331,15 34 35 36
+329,15
CICLOFAIXA 37
VIA P/ VEÍCULOS +331,15 PISTA DE CAMINHADA
38 39
A=3.014,51m²
40 41
+331,15 42
+331,30 43 44 45 46 47 48
+331,15 49
+331,10 50 51 52
+331,10 53 54
56 57 58 59
+331,00 60 61
LAZER
62 63 64 65
A=176,80m² 66
+331,15
PLAYGROUND 68 69
A=570,77m² 70 71
+331,10 72 73
+331,10 74
QUADRA POLIESPORTIVA
75
A=614,86m²
01 +331,30
A +331,15
24
PRAÇA DE CONVÍVIO
A=955,61m²
+331,15

QUADRA DE AREIA CONVÍVIO


A=375,45m² A=1.161,90m²
+331,10 +331,15 CICLOFAIXA
+331,10 ACADEMIA +330,15
A=362,68m²
+331,15
+331,10 PASSEIO
A=525,24m²
+331,15

+331,15
+331,00
CONVÍVIO
A=347,65m² ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS
+331,15
LAZER
A=176,80m²
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO PASSEIO
+331,15 QUIOSQUES VESTIÁRIO
A=432,39m² A=525,24m²
VIA P/ VEÍCULOS +330,15 A=298,84m² A=37,37m²
+331,10 +330,15
A=3.014,51m² +330,15 +331,17
+330,30
+331,15
FONTE INTERATIVA ANFITEATRO
A=83,53m² A=1.287,72m²
+331,10 SANITÁRIOS
+331,15 PALCO DE ALVENARIA +331,15 ACADEMIA
MELHOR IDADE A=34,77m²
A=353,42m²
+332,15 A=362,68m²
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO +331,15 VESTIÁRIO +331,00
A=339,27m² A=37,37m²
10 +330,15 +331,17 CONVÍVIO
ÁREA DE VEGETAÇÃO A=597,42m² LAZER
NATIVA +331,15 A=176,80m²
+330,00 A=325,76m² +331,15
+331,15 +331,15

+331,15
FONTE INTERATIVA CICLOFAIXA
A=83,53m² +331,15 PISTA DE CAMINHADA
VIA P/ VEÍCULOS +331,15 +331,15
A=3.014,51m² PLAYGROUND
+331,30 A=570,77m²
+331,10

ÁREA DOS TRAILERS


PASSEIO A=971,59m²
+331,10
A=597,42m²
+331,15

CONVÍVIO
ÁREA DE VEGETAÇÃO
A=565,47m² REDÁRIO
NATIVA
+331,15 A=502,91m²
+330,00
+333,15 24
VIA P/ VEÍCULOS B
A=3.014,51m²
PLAYGROUND PASSEIO 02
+331,30 A=597,42m²
A=553,58m²
CONVÍVIO +331,15 +331,15
+331,10 A=779,85m²
+331,15

+333,15
+332,15 LAZER
LAZER
A=176,80m² +331,10
+331,15 CONVÍVIO +331,10
ENTORNO A=398,75m² VIA P/ VEÍCULOS
+333,15
PISTA DE SKATE A=1.077,95m² +331,15 A=3.014,51m²
A=360,07m² +331,15 +331,30
+329,15
C

+333,15
+332,65
CONVÍVIO
03

PRAÇA
24

A=597,42m²
VIA P/ VEÍCULOS
+332,65 +331,15 ALIMENTAÇÃO
A=3.014,51m²
+328,30 A=195,76m²
+331,17
CONVÍVIO
A=597,42m²
SANITÁRIOS +331,15
A=67,32m² ÁREA DE VEGETAÇÃO
+331,17 NATIVA
+331,00

A
01
24

PLANTA BAIXA VIA P/ VEÍCULOS VIA P/ VEÍCULOS


A=3.014,51m²

01
A=3.014,51m²
+329,30 +331,30
ESCALA 1:500

331 m
D
04
24

ÁREA DE VEGETAÇÃO
NATIVA
+330,00
ÁREA GERAL
N
DESCRIÇÃO ÁREA EM m²
ÁREA TOTAL DO TERRENO 53.514,00 m²
ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA 35.959,00m²
ÁREA TOTAL DO TERRENO - MATRÍCULA A + B 3.890,74m²

ENTRADA PRINCIPAL
ÍNDICES E TAXAS GERAIS
A INDICE DE APROVEITAMENTO I =( E / G ) 1
B TAXA DE OCUPAÇÃO TO = ( E - D ) / G x 100 90,5%
C TAXA DE PERMEABILIDADE TP = ( F / G ) x 100 56,46%

03
ENTRADA/SAÍDA PEDESTRES

24
C
DEPÓSITO SANITÁRIOS
A=85,00m² A=34,77m²
+331,17

VESTIÁRIO VESTIÁRIO
A=37,37m² A=37,37m²
MONITORIA/ +331,17 +331,17
DEPÓSITO
A=85,00m²
+331,17

102 103
104
BICICLETÁRIO 105
106 107 108 109 110 111 112
A=488,80m² 113 114 115 116
117
118 119 120 121
+331,30 122 123 124 125 126

04
127 128
129
BICICLETÁRIOS

24
130 131 132 133 134
135
CICLOFAIXA
136 137 138 139 140
141 142
+331,15 +331,15
143 144 145
146 147 148 149 150 151

D
ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS ESTACIONAMENTOS
MOTOS
A=1.371,66m²
+331,15

ENTRADA
QUADRA SOCIETY A=2.081,21m²
A=1.574,58m² +331,00
RUA
+331,00 +331,00 +331,30
1 2
A=176,69m² 3 4
+331,00 5 6
ESTACIONAMENTOS 7 8
VEÍCULOS 9 10
24 A=4.307,00m² 11 12 13
+331,15 14
02 15 16
B +331,00
17 18

19 20
A=176,69m² 21
+331,00 22 23 24 25 26 27
CICLOFAIXA 28
ENTRADA +331,15 29 30 31 32
A=203,81m² 33
+331,15 34 35 36
+329,15
CICLOFAIXA 37
VIA P/ VEÍCULOS +331,15 PISTA DE CAMINHADA
38 39
A=3.014,51m²
40 41
+331,15 42
+331,30 43 44 45 46 47 48
+331,15 49
+331,10 50 51 52
+331,10 53 54
56 57 58 59
+331,00 60 61
LAZER 62 63
A=176,80m² 64 65 66 68
+331,15 PLAYGROUND 69
A=570,77m² 70 71 72 73
+331,10 74
+331,10 75
QUADRA POLIESPORTIVA
PRAÇA DE CONVÍVIO
A=614,86m²
A=955,61m²
01 +331,15
+331,30
A +331,15
24

QUADRA DE AREIA CONVÍVIO


PASSEIO A=375,45m² A=1.161,90m²
A=525,24m² +331,10 +331,15 CICLOFAIXA
+331,15 +331,10 ACADEMIA +330,15
A=362,68m²
+331,15
+331,10

+331,15
+331,00
CONVÍVIO
A=347,65m² ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS
+331,15

PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO PASSEIO


A=432,39m² QUIOSQUES A=525,24m² VESTIÁRIO
VIA P/ VEÍCULOS +331,15 A=298,84m² +331,15 A=37,37m²
A=3.014,51m² +331,10 +330,15 +331,17
+330,30
+331,15
FONTE INTERATIVA ANFITEATRO
LAZER A=83,53m² A=1.287,72m²
A=176,80m² +331,10 SANITÁRIOS
+331,15 PALCO DE ALVENARIA +331,15 ACADEMIA
+331,15 MELHOR IDADE A=34,77m²
A=353,42m²
+332,15 A=362,68m²
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO +331,15 VESTIÁRIO +331,00
A=339,27m² A=37,37m²
10 +330,15 +331,17 CONVÍVIO
ÁREA DE VEGETAÇÃO A=597,42m² LAZER
NATIVA +331,15 A=176,80m²
+330,00 A=325,76m² +331,15
+331,15 +331,15

+331,15
FONTE INTERATIVA CICLOFAIXA
A=83,53m² +331,15 PISTA DE CAMINHADA
VIA P/ VEÍCULOS +331,15 +331,15
A=3.014,51m² PLAYGROUND
+331,30 A=570,77m² PASSEIO
+331,10 A=597,42m²
+331,15

ÁREA DOS TRAILERS


A=971,59m²
+331,10
CONVÍVIO
ÁREA DE VEGETAÇÃO
A=565,47m² REDÁRIO
NATIVA
+331,15 A=502,91m²
+330,00
+333,15
VIA P/ VEÍCULOS PASSEIO B 24
A=3.014,51m² A=597,42m²
PLAYGROUND
+331,30
A=553,58m²
+331,15 02
CONVÍVIO +331,15
+331,10 A=779,85m²
+331,15

+333,15
+332,15 LAZER
LAZER
A=176,80m² +331,10
+331,15 CONVÍVIO +331,10
A=398,75m² VIA P/ VEÍCULOS
+333,15
PISTA DE SKATE +331,15 A=3.014,51m²
A=360,07m² +331,30
+329,15
C

+333,15
+332,65
ENTORNO CONVÍVIO
03

A=1.077,95m² PRAÇA
24

A=597,42m²
VIA P/ VEÍCULOS
+331,15 +332,65 +331,15 ALIMENTAÇÃO
A=3.014,51m²
+328,30 A=195,76m²
+331,17
CONVÍVIO
A=597,42m²
SANITÁRIOS +331,15
A=67,32m²
ÁREA DE VEGETAÇÃO +331,17
NATIVA ÁREA DE VEGETAÇÃO
+329,00 NATIVA
+331,00

A
01
24

PLANTA BAIXA VIA P/ VEÍCULOS VIA P/ VEÍCULOS


A=3.014,51m²

01
A=3.014,51m²
+329,30 +331,30
ESCALA 1:500

331 m
D
04
24

ÁREA DE VEGETAÇÃO
NATIVA
+330,00
TABELA DE ESPÉCIES
ARBÓREAS
Diâmetro da Represetação
Nº Imagem Nome Comum Nome científico Código Quantidade Altura Luminosidade
copa gráfica
N
1 A Chuva-de-ouro Cassia fistula CAFI 70 12m 6m Sol Pleno
ENTRADA PRINCIPAL

Tabebuia
2 B Ipê Roxo TAIM 20 6 a 9m 10m Sol Pleno
impetiginosa

3 C Oiti Licania tomentosa LITO 15 6-9m;9-15m 8m Sol Pleno


1

Peltophorum
4 D Canafístula PEDU 19 12-25m 15m Sol Pleno
dubium
ENTRADA/SAÍDA PEDESTRES 23
3
Anadenanthera
17 5 E Angico ANCO 15 4-7m 10m Sol Pleno
colubrina

102 103
104 105
106 107
108 109 110
111 112
113
6 F Flamboyant Delonix regia DERE 46 6-9m 10-12m Sol Pleno
114 115 116
117
118

5
119
120 121
122 123
124 125 126
6
127 128
129 130 131
132 133 134
135

6
136 137 138 139 140
141
142 143

Coqueiro
144
145

7 G Cocos Nucifera CONU 101 até 6m 4m Sol Pleno


146
147 148
149 150 151

ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS

Tabebuia
8 H Ipê amarelo TAAU 12 até 20m 10m Sol Pleno
chrysotricha
18

21
21
1 2 3 4 5
ARBUSTIVAS
6 7
1 8 9 10 11 12 13 14 Espaçamento Represetação
2 15 16 17 18 Nº Imagem Nome Comum Nome científico Código Quantidade Altura Luminosidade
19
entre as mudas gráfica
20 21 22 23 24 25 26
4
3
27 28 29 30 Selaginella
5
31 32 33 34 35 36
9 I Jericó bryopteris SEBR 210 até 15cm 20cm Luz Difusa
25
3 37 38
3 2 39
3
40 41 42 43 Maria-sem-vergonh
3 44 45 46 47 10 J Impatiens parviflora IMPA 48 30-60cm 50cm Meia Sombra
48
49 50 51 52 53
a
54
56 57 58
2
22
3
59 60 61
62 63 64
11 K Cambará Lantana camara LACA 80 0,9-1,2m 50cm Sol Pleno
65 66 68 69
19 14 70 71 72 73 74
2 75

7 1
2
12 L Mimosa Mimosa pudica MIPU 24 30-60cm 40cm Meia-sombra
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
17
18
19
20
21
22

24 27
28
29
30
31
23
24
25
26
32

Buquê-de-noiva Spirea catonienis 1,2-1,8m


33

13 M SPCA 8 1m Sol Pleno


34
35

3 36
37
38
39
40
41

5
42
43
44

20 52
53
45
46
47
48
49
54 50
55 51
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67

21
68
69
70
71
72
77 73
78 74

Caraguatá-do-mato 0,4-1,2m
79 75

14 N Bromelia balansae BRBA 24 50cm Sol Pleno


80 76
81
82
83
84
85
86
87
88
89
LAJE

90
91
IMPER

92
93
I=05% ILIZADA

94
95
MEAB

96

15 97
98
99
100
101

16
9 ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS
Parkinsonia
3,30m
TELHA
TETRAPACK

15 O Turco PAAC 8 até 5m Sol Pleno


I=30%
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK

aculeata L.
I=30%
TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
TETRAPACK

3
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TELHA I=30% TELHA


TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK
TELHA

I=30%
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

I=30%

17
I=30%
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TELHA
TELHA

TETRAPACK TELHA
I=30% TETRAPACK TELHA
TELHA

I=30%
TETRAPACK
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30%

I=30%

TELHA
TELHA

TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK
TELHA

TELHA
TETRAPACK I=30% TELHA

FORRAÇÃO
I=30%
TELHA TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK
TELHA

I=30%
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

I=30%

TELHA
I=30%

TETRAPACK
TELHA
I=30%

22
TETRAPACK

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA
TELHA

I=30%
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK

I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30%

I=30%

TELHA
TELHA

8
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA I=30% TELHA
TETRAPACK
TETRAPACK I=30%
TELHA

I=30%
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

I=30%

TELHA
I=30%
I=30%

TETRAPACK
TELHA
TETRAPACK

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA

I=30%
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA I=30%
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

Axonopus
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA
TETRAPACK

4
I=30%

9
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK

11
I=30%
TELHA
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

16 P Grama-são-carlos AXCO 0 menos de 15cm - Meia-sombra


TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK

+331,00
I=30%

2 TELHA
TETRAPACK

compressus
I=30%

10

21

2
22
3
4 4
10
14
2

3
14

21 2 A B C D
12

21 24

3
2

13 22

4 9
21

21
2 4

24

15

3
3
2 2

MASTERPLAN 331 m
01 ESCALA: 1/1000

E F G H I J K

L M N O P
N

N
AMPLIAÇÃO 2 ENTRADA PRINCIPAL

+331,30

+331,15

ENTRADA/SAÍDA PEDESTRES 23 +331,10


3

17

MESAS DE JOGOS
102
103
104 105 106
107 108 109 110
111 112
113 114 115 116
117
118

5
119 120
121 122 123
124 125
126
6

6
127 128
129 130 131 132
133 134 135
136 137 138
139 140
141 142
143
DE TABULEIRO
144 145 146
147
148 149 150
151

ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS

03 DET 13
22
18

21 1 2
21 3 4 5 6
1 7 8 9 10 11 12 13 14
2 15 16 17 18

19 20 21 22 23 01
4
24 25 26
DET 12
27 28 29 22 LAZER
3 30 31 32 33 34
A=176,80m²
5 35 36 +331,15
25
3 37 38
3 2 39 40
3 41 42 43 44
3 45 46 47

AMPLIAÇÃO 1
48
49 50 51 52 53 54
56 57
22 58 59 60 61
2 3 62 63 64 65 66 68 69 70
19 14 71 72 73 74
2 75

7 1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12

ASSENTOS ACOMPANHAM
13
14
15
17
18
19
20
21
22
27 23
28 24
29 25
30 26

AMPLIAÇÃO 3
31
32
33

O CONTORNO DA PRAÇA
34
35

3 36
37
38
39
40
41
42

5 43
44

20 52
53
45
46
47
48
49
54 50
55 51
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67

21 68
69
70
71
72
77 73
78 74
79 75
80 76
81
82
83
84
85
86
87
88
89
LAJE

90
91
IMPER

92
93
I=05% ILIZAD

94
95
MEAB

96

15 97
98
99
100
A

101

9
TELHA
TETRAPACK
I=30%
16
ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS CANTEIROS
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA
TETRAPACK

3
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TELHA I=30% TELHA


TETRAPACK
TETRAPACK I=30%
TELHA

I=30%
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

I=30%

17
I=30%
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TELHA
TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA
TELHA

I=30%
TETRAPACK
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TETRAPACK

TELHA TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA I=30% TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK
TELHA

I=30%
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

I=30%

TELHA
I=30%
TELHA
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

22
I=30% TELHA
TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30% TETRAPACK TELHA
TELHA

I=30%
TETRAPACK
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30%

I=30%
TELHA

8
TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK

TETRAPACK TELHA I=30%


TELHA
TETRAPACK
I=30% TETRAPACK I=30%
TELHA

I=30%
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

I=30%

TELHA
I=30%

TETRAPACK
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA

I=30% TELHA
TELHA

TETRAPACK
I=30%
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA I=30%
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA
TETRAPACK

4
I=30%
TELHA

9
TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%

11
TELHA

PRAÇA DE CONVÍVIO
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK

+331,00
I=30%

2 TELHA
TETRAPACK
I=30%

10 A=955,61m²
+331,15
21

2
22
3
4 4
10
14
2

14
3
21 2

12

21

3
2

13 22

3
+331,10
4 9
21

21
2 4

24

15

3 +331,15
3
2 2

01
MASTERPLAN 331 m
AMPLIAÇÃO 1 - PRAÇA DE CONVÍVIO DET 02 08
14
ESCALA 1:500
02 ESCALA 1:175

N
N MESAS COM ASSENTOS
RESVESTIDOS DE BANCOS
ECOMADEIRA
+331,00
ENTRADA
PRINCIPAL

RAMPA
PASSEIO
A=525,24m²
ACESSIBILIDADE
+331,15 i=8%
PLACAS DE SINALIZAÇÃO

DET 02 08
14

QUIOSQUES

DET 17 01
CICLOVIA NO MESMO 22
DET 15 10
NÍVEL DA PISTA DE 22
CAMINHADA RAMPAS ACESSIBILIDADE
ASSENTAMENTOS DOS POSTES COM
PISOS DRENANTES LUMINÁRIAS
DET 06 01
PILARES DE CONCRETO 17
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO

CALÇADA
PARA IMPEDIR PASSAGEM POSTES DE ILUMINAÇÃO A=432,39m²
+331,15
+331,15 DE VEÍCULOS NESTAS COM PLACA SOLAR
CALÇADA ENTRADAS
QUIOSQUES
A=298,84m²
+331,15
PISTA PARA VEÍCULOS
CALÇADA

AMPLIAÇÃO - ESCALA 1/100

PISO DRENANTE
CALÇADA FONTE
INTERATIVA
+331,15

GRAMADO
+331,00 DET 07 01
18

ASSENTAMENTOS DOS
PISOS INTERTRAVADOS
PISTA DE
CAMINHADA
CICLOFAIXA +331,15
+331,15
AMPLIAÇÃO 3 - PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO A=325,76m²
+331,15

04 ESCALA 1:175

AMPLIAÇÃO 2 - ENTRADA PRINCIPAL


03 ESCALA 1:125
N
N
DET 14 07
22
ENTRADA PRINCIPAL

POSTES COM LUMINÁRIAS


1

ENTRADA/SAÍDA PEDESTRES 23
3

17

102
103
104 105
106 107 108
109 110 111
112
PISO PODOTÁTIL
113

DIRECIONAL E DE ALERTA
114 115
116 117
118

5
119 120
121 122
123 124 125
126
6
127 128
129

NA COR AMARELA
130 131 132
133 134
135 136

6 137 138
139 140
141
142 143 144 145
146 147
148 149 150
151

ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS
PASSEIO
A=525,24m²
+330,15

18

21 1 2
21 3 4 5 6
1 7 8 9 10 11 12 13 14
2 15 16 17 18

19 20 21 22 23 24 25 26
4 27 28 29
3 30 31 32 33 34 35
5 36
25
3 37 38
3 2 39 40
3 41 42 43 44
3 45 46 47 48
49 50 51 52 53 54
56 57
22 58 59 60 61
2 3 62 63 64 65 66 68 69 70
19 14 71 72 73 74
2 75

7 1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
17
18
19
20
21
22
27 23
28 24

AMPLIAÇÃO 6
29 25
30 26
31
32
33
34
35

3 36
37
38
39
40
41
42

5 43
44

20 52
53
45
46
47
48
49
54 50
55 51
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67

21 68
69
70
71
72
77 73
78 74
79 75
80 76
81
82
83

AMPLIAÇÃO 4 - PISO TÁTIL


84
85
86
87
88
89
LAJE

90
91
IMPER

92
93
I=05% ILIZADA

94
95
MEAB

96

15 97
98

AMPLIAÇÃO 4
99
100

02
101

16
9 ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS

ESCALA 1:125
TELHA

PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
TETRAPACK
I=30%
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30% TETRAPACK
I=30%
TELHA

A=339,27m²
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA
TETRAPACK

3
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TELHA I=30% TELHA


TETRAPACK
I=30%
TELHA

TETRAPACK
I=30%
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
TETRAPACK
TELHA

I=30%

17
I=30%
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TELHA
TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA
TELHA

I=30%
TETRAPACK
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

+330,15
I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30%

I=30%

TELHA
TELHA

TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK
TELHA

TELHA TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA I=30% TETRAPACK
TETRAPACK I=30%
TELHA

I=30%
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

I=30%

TELHA
I=30%
I=30%

TETRAPACK
TELHA

22
TETRAPACK

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA
TELHA

I=30%
TETRAPACK
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30%

I=30%
TELHA

8
TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TETRAPACK

TELHA TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA I=30% TETRAPACK

TETRAPACK I=30%
TELHA

I=30%
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30%

I=30%

TETRAPACK
I=30%

TELHA
TETRAPACK

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA

I=30% TELHA
TELHA

TETRAPACK
I=30%
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA I=30%
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
TETRAPACK

4
I=30%

9
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%

11
TELHA

TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%

2 TELHA
TETRAPACK
I=30%

10

21
ASSENTOS DE
CONCRETO
AMPLIAÇÃO 5 22
2

3
N
4 4
10
14
2
+331,10

14
3
21 2

12
RAMPAS
21 ACESSIBILIDADE POSTES COM
3
2 i=8%
LUMINÁRIAS
7

13 22

4 9
21

21
2 4

24

15

3
3
2 2
+331,10
4

MASTERPLAN 331 m
01 ESCALA 1:500

N ANFITEATRO
A=1.287,72m²
RAMPAS +331,15

ACESSIBILIDADE
i=8%

PALCO DE ALVENARIA
A=353,42m²
+332,15

RAMPAS
ACESSIBILIDADE
ASSENTOS ACOMPANHAM PLAYGROUND i=8%
O CONTORNO DOS A=570,77m²
CANTEIROS +331,10

PLAYGROUND
A=570,77m²
+331,10

AMPLIAÇÃO 5 - PLAYGROUND
03 ESCALA 1:125

AMPLIAÇÃO 6 - ANFITEATRO
04 ESCALA 1:175
N

ENTRADA PRINCIPAL N

BANCOS PARA DESCANSO +331,00

ENTRADA/SAÍDA PEDESTRES 23 AMPLIAÇÃO 7 3

17

DET 14 07
22
102 103
104 105
106 107
108 109 110
111 112 113 114
115 116 117
118

5
119 120
121
122 123 124
125 126
6
127 128
129 130 131
132 133 134
135 136

6 137 138 139 140


141
142 143 144 145
146 147
148 149 150
151

ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS

18

AMPLIAÇÃO 9 21
21
1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
2 16 17 18

19 20 21 22 23 24 25 26
4 27 28 29
3 30 31 32 33 34 35
5 36
25
3 37 38
3 2 39 40
3 41 42 43 44
3 45 46 47 48
49 50 51 52 53 54
56 57
22 58 59 60 61
2 3 62 63 64 65 66 68 69 70
19 14 71 72 73 74
2 75

7
AMPLIAÇÃO 8 1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11

AMPLIAÇÃO 7 - ÁREA DE CONVÍVIO


12
13
14
15
17
18
19
20
21

A=176,69m²
22
27 23
28 24
29 25
30 26
31
32
33

02
34
35

3 36
37
38

+331,00
39
40
41
42

5 43
44

20 45
46

ESCALA 1:125
47
52 48
53 49
54 50
55 51
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67

21
68
69
70
71
72
77 73
78 74
79 75
80 76
81
82
83
84
85
86
87
88
89
LAJE

90
91
IMPER

92
93
I=05% ILIZADA

94
95
MEAB

96

15 97
98
99
100
101

16
9 ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS
TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30% TETRAPACK
I=30%
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA
TETRAPACK

3
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TELHA I=30% TELHA


TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK
TELHA

I=30%
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

I=30%

17
I=30%
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TELHA
TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA
TELHA

I=30%
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK

I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30%

I=30%

TELHA
TELHA

TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK
TELHA

TELHA TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA I=30% TETRAPACK
I=30%
TELHA

TETRAPACK
I=30%
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
TETRAPACK
TELHA

I=30%

TELHA
I=30%

TETRAPACK
TELHA
I=30%

22
TETRAPACK

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA
TELHA

I=30%
TETRAPACK
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30%

I=30%
TELHA

8
TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TETRAPACK

TELHA TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA I=30% TETRAPACK
TETRAPACK I=30%
TELHA

I=30%
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
TETRAPACK
TELHA

I=30%

TELHA
I=30%
I=30%

TETRAPACK
TELHA
TETRAPACK

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30%
TELHA

TETRAPACK
I=30%
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA I=30%
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA
TETRAPACK

4
I=30%

9
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%

11
TELHA
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK

+331,00
I=30%

2 TELHA
TETRAPACK
I=30%

10

21

2
22
3
4 4
10
14
2

14
3
21 2

12

21 SANITÁRIOS E
3
2
DEPÓSITO
VESTIÁRIOS
A=85,00m² DET 03 01
7
+331,17 15
13 22

4 9
21

21
2 4

24

15 01 DET 01
14 SANITÁRIOS
3
3 A=34,77m²
2 2
VESTIÁRIO VESTIÁRIO
4 A=37,37m² A=37,37m²
+331,17 +331,17

MASTERPLAN 331 m
01 ESCALA 1:1000
MONITORIA RAMPAS
E DEPÓSITO
A=85,00m²
ACESSIBILIDADE
+331,17 i=8%

LIXEIRAS DE COLETA
SELETIVA
ARQUIBANCADAS DE
ALVENARIA
REFLETORES

DET 10 04
20

REFLETORES
DET 08 01
19

A=1.574,58m²
+331,30

QUADRA DE AREIA
A=375,45m²
+331,00
+331,10

POSTES DE ILUMINAÇÃO

+331,00

AMPLIAÇÃO 8 - QUADRA DE AREIA


03 ESCALA 1:125 AMPLIAÇÃO 9 - QUADRA SOCIETY
04 ESCALA 1:175
N
N
ENTRADA PRINCIPAL

ENTRADA/SAÍDA PEDESTRES 23
3

17

102 103
104 105
106 107
108 109 110
111 112 113 114
115 116 117
118
REFLETORES
5
119 120
121
122 123 124
125 126
6
127 128
129 130 131
132 133 134
135 136

6 137 138 139 140


141
142 143 144 145
146 147
148 149 150
151

ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS

18
AMPLIAÇÃO 11
21
21
1 2 3 DET 09 01
4

AMPLIAÇÃO 12
5 6
1 7 8 9 10 11
20
12 13 14 15
2 16 17 18

19 20 21 22 23 24 25 26
4 27 28 29
3 30 31 32 33 34 35
5 36
25
3 37 38
3 2 39 40
3 41 42 43 44
3 45 46 47 48
49 50 51 52

AMPLIAÇÃO 10
53 54
56 57
22 58 59 60 61
2 3 62 63 64 65 66 68 69 70
19 14 71 72 73 74
2 75

7 1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
17
18
19
20
21
22
27 23
28 24
29 25
30 26
31
32
33
34
35

3 36
37
38
39
40
41
42

5 43
44

20 52
53
45
46
47
48
49
54 50
55 51
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67

21
68
69
70
71
72
77 73
78 74
79 75
80 76
81
82
83
84
85
86
87
88
89
LAJE

90
91
IMPER

92

04
93
I=05% ILIZADA

DET 10
94
95
MEAB

96

15 97
98
99
100
101

16
9
TELHA
TETRAPACK
I=30%
ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS
20
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30% TETRAPACK
I=30%
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA
TETRAPACK

3
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TELHA I=30% TELHA


TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK
TELHA

I=30%
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

I=30%

17
I=30%
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TELHA
TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA
TELHA

I=30%
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK

I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30%

I=30%

TELHA
TELHA

TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK
TELHA

TELHA TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA I=30% TETRAPACK
I=30%
TELHA

TETRAPACK
I=30%
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
TETRAPACK
TELHA

I=30%

TELHA
I=30%

TETRAPACK
TELHA
I=30%

22
TETRAPACK

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA

QUADRA POLIESPORTIVA
TELHA

I=30%
TETRAPACK
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30%

I=30%
TELHA

8
TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TETRAPACK

TELHA TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA I=30% TETRAPACK
TETRAPACK I=30%
TELHA

I=30%
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
TETRAPACK
TELHA

I=30%

TELHA
I=30%
I=30%

TETRAPACK
TELHA
TETRAPACK

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30%
TELHA

TETRAPACK
I=30%
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA I=30%
TETRAPACK

A=614,86m²
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA
TETRAPACK

4
I=30%

9
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%

11
TELHA

+331,30
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK

+331,00
I=30%

2 TELHA
TETRAPACK
I=30%

10

21

2
22
3
4 4
10
14
2

14
3
21 2

12

21

3
2

13 22

4 9
21

21
2 4

24

15

3
3
2 2

MASTERPLAN 331 m
01 ESCALA 1:1000
AMPLIAÇÃO 10 - QUADRA POLIESPORTIVA
02 ESCALA 1:125

PASSEIO

N
N
ASSENTAMENTO DO +331,00
PISO DRENANTE

RAMPAS +331,15
ENTRADA ACESSIBILIDADE
A=2.081,21m² i=8%
+331,00
PILARES DE CONCRETO
H=1,50m
ENTRADA E SAÍDA DE
VEÍCULOS

ESTACIONAMENTOS
VEÍCULOS
A=4.307,00m²
B
VIA BIDIRECIONAL PARA
+331,15
TRÁFEGO DE VEÍCULOS

RAMPAS
ACESSIBILIDADE
i=8% VIA P/ VEÍCULOS PLACAS DE SINALIZAÇÃO
A=3.014,51m²
+331,30

LIXEIRAS PARA
MONUMENTO EM POSTES DE ILUMINAÇÃO
COLETA SELETIVA
CONCRETO COM PLACA SOLAR

ENTRADA
BLOCOS DE CONCRETO A=203,81m²
FORMANDO UMA ENTRADA +331,15
ORNAMENTAL

+331,30

+331,15

AMPLIAÇÃO 12 - ENTRADA OESTE


04 ESCALA 1:125
AMPLIAÇÃO 11 - ENTRADA PRINCIPAL
03 ESCALA 1:125
PLAYGROUND
A=553,58m²
N +331,00 ESCADAS COM N
CORRIMÃOS
ENTRADA PRINCIPAL
PARAMANOBRAS

ENTRADA/SAÍDA PEDESTRES 23 +333,15


3

17

+332,15
102 103
104
105 106 107
108 109 110
111 112
113 114 115 116
117
118

5
119 120 121
122 123
124 125 126
6

6
127 128
129 130
131 132 133
134 135
136 137 138 139
140
141 142 143 144
145 146
147 148
RAMPA PARA MANOBRAS
149 150 151

ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS

18

21 1 2
21 3 4 5 6
1 7 8 9 10 11 12 13 14
+333,15
2 15 16 17 18

19 20 21

4
22 23 24 25 26 27 28
RAMPA PARA MANOBRAS
29 30
3 31 32 33 34 35
5 36
25
3
2
37 38 39
DET 11 01 ENTORNO
3 40
3 41 42
3
43 44 45 46
21 A=1.077,95m²
47 48
49 50 51 52 53 54
+331,15
56 57
PISTA DE SKATE
22 58 59
2 3
60 61
62 63 64
A=360,07m²
65
19 14
66 68 69 70 71
+331,15
72 73 74
2 75

7 1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11

+333,15
12
13
14
15
17
18
19
20
21
22
27 23
28 24
29 25
30 26
31
32
33
34
35

3 36
37
38
39
40
41

5
42
43
44

20 52
53
45
46
47
48
49
54 50
55 51
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67

21
+332,65
68
69
70
71
72
77 73
78 74
79 75
80 76
81
82
83
84
85
86
87
88
89
LAJE

90
91
IMPER

92

RAMPAS PARA MANOBRAS


93
I=05% ILIZADA

94
95
MEAB

96

15 97
98
99
100
101

16
9 ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS
TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA
TETRAPACK

3
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TELHA I=30% TELHA


TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK
TELHA

I=30%
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

I=30%

17
I=30%
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TELHA
TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30% TETRAPACK TELHA
TELHA

I=30%
TETRAPACK
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30%
TETRAPACK
I=30%

TELHA
I=30%
TELHA

TELHA
I=30%

TETRAPACK
TELHA

TELHA
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30% I=30%
TETRAPACK
TELHA

I=30%
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

I=30%

TELHA
I=30%

TETRAPACK
TELHA
I=30%

22
TETRAPACK

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA
TELHA

I=30%
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK

I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30%

I=30%

TELHA
TELHA

8
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA I=30% TELHA
TETRAPACK
TETRAPACK I=30%
TELHA

I=30%
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

I=30%

TELHA
I=30%

TETRAPACK
I=30%

TELHA
TETRAPACK

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA

I=30%
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA I=30%
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA
TETRAPACK

4
I=30%

9
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30% TETRAPACK
I=30%

11
TELHA
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK

+331,00
I=30%

2 TELHA
TETRAPACK
I=30%

10

AMPLIAÇÃO 14
21
+332,65

2
22
3
4 4
10
14
2

3
14

21
RAMPA PARA MANOBRAS
2

AMPLIAÇÃO 13
12

2
21
AMPLIAÇÃO 15 3
24
POSTES DE ILUMINAÇÃO

13 22

4 9
21

21
2 4

24

15

3
3 PISTA DE CAMINHADA
2 2 +331,15 POSTES DE ILUMINAÇÃO
VIA P/ VEÍCULOS COM PLACA SOLAR
4
A=3.014,51m²
+328,30
MASTERPLAN 331 m
LIXEIRAS DE COLETA
01 ESCALA 1:1000
SELETIVA
AMPLIAÇÃO 13 - PISTA DE SKATE
02 ESCALA 1:125
CICLOFAIXA
+331,15

CICLOVIA NO MESMO
+331,00
NÍVEL DA PISTA DE
N
CONVÍVIO CAMINHADA
A=597,42m²
+331,15 N

MESINHAS COM
ASSENTOS PARA JOGOS
+331,15 DE TABULEIRO

LIXEIRAS DE +331,00
COLETA LAZER
SELETIVA A=176,80m²
+331,15

LAZER
A=176,80m² +331,15
+331,15
MESAS COM ASSENTOS
DE ALVENARIA
POSTES COM
LUMINÁRIAS

DET 04 01
MESINHAS EM CONCRETO MESAS E ASSENTOS EM 16
PARA JOGOS DE CONCRETO REVESTIDOS
TABULEIRO DE ECOMADEIRA

+331,00
PLACAS DE
INFORMAÇÕES
CONVÍVIO
A=597,42m²
+331,15

ASSENTOS ACOMPANHAM
O CONTORNO DO PISO PRAÇA
ÁREA DOS TRAILERS
A=971,59m² ALIMENTAÇÃO
DET 15 10 A=195,76m²
+331,10
22 +331,17

LOCAL PARA
DISTRIBUIÇÃO DOS
TRAILERS

DET 19 10
23

SANITÁRIOS
A=67,32m²
CONVÍVIO +331,17
A=565,47m²
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
COBERTA

PASSEIO
A=597,42m²
+331,15

AMPLIAÇÃO 15 - LAZER E PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO


04 ESCALA 1:125
AMPLIAÇÃO 14 - ÁREA DOS TRAILERS
03 ESCALA 1:125
+331,10
N
N

ENTRADA PRINCIPAL

ENTRADA/SAÍDA PEDESTRES 23
3

17

102
103 104
105 106 107
108 109 110
111 112
113 114 115 116
117
118

5
119 120 121
122 123
124 125 126
6
127 128
129 130
131 132 133
134 135

6
136 137 138 139
140
141 142 143 144
145 146
147 148
149 150 151

ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS

18

21 1 2
21 3 4 5 6
1 7 8 9 10 11 12 13 14
2 15 16 17 18

19 20 21 22 23 24
ÁREA PARA
25 26
4
3
27 28 29 30 31 32 33
EQUIPAMENTOS DE
34 35
5 36

3
25
37 38
EXERCÍCIOS FÍSICOS
39

AMPLIAÇÃO 17
3 2 40
3 41 42 43 44
3 45 46 47 48
49 50 51 52 53 54
56 57
22 58 59 60 61
2 3 62 63 64 65 66 68 69 70
19 14 71 72 73 74
2 75

7 1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11

POSTES COM LUMINÁRIAS


12
13
14
15
17
18
19
20
21
22
27 23
28 24
29 25
30 26
31
32
33
34
35

3 36
37
38

RAMPAS PARA
39
40
41

5
42
43
44

20 52
53
45
46
47
48
49
54 50

ACADEMIA AO AR LIVRE
55 51
56
57
58
59
60

EXERCÍÇIOS
61
62
63
64
65
66

A=362,68m²
67

21
68
69
70
71
72
77 73
78 74
79 75
80 76
81
82

+331,15
83

FÍSICOS
84
85
86
87
88
89
LAJE

90
91
IMPER

92
93
I=05% ILIZADA

94
95
MEAB

96

15 97
98
99
100
101

16
9 ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS
TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA
TETRAPACK

3
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TELHA I=30% TELHA


TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK
TELHA

I=30%
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

I=30%

17
I=30%
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TELHA
TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30% TETRAPACK TELHA
TELHA

I=30%
TETRAPACK
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA
I=30%

TETRAPACK
TELHA

TELHA
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30% I=30%
TETRAPACK
TELHA

I=30%
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

I=30%

TELHA
I=30%

TETRAPACK
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TELHA

22
I=30% TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30%
TELHA
TELHA

TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK

I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30%

I=30%

TELHA
TELHA

8
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%
TELHA I=30% TELHA
TETRAPACK
TETRAPACK I=30%
TELHA

I=30%
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

I=30%

TELHA
I=30%
I=30%

TETRAPACK
TELHA
TETRAPACK

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA

I=30%
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA I=30%
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA
TETRAPACK

4
I=30%
TELHA

9
TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%

11
TELHA
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK

+331,00
I=30%

2 TELHA
TETRAPACK
I=30%

10

21

2
22

AMPLIAÇÃO 16
3
4 4
10
14
2

14
3
21 2

12

21

3
2
LIXEIRAS DE
13 22
7
COLETA SELETIVA
3
A=347,65m²
4 9
21 +331,15
21
2 4

24

15

3
3
2 2

MASTERPLAN 331 m
01 ESCALA 1:1000

PLACAS
INFORMATIVAS ASSENTOS DE ALVENARIA
REVESTIDOS DE ECOMADEIRA
01 DET 03
10

RAMPA
ACESSIBILIDADE VESTIÁRIO
A=37,37m²
+331,17

PLACAS INFORMATIVAS
PLAYGROUND
CORDA-BAMBA

+331,10

SANITÁRIOS
A=34,77m²

A=362,68m²
+331,15

VESTIÁRIO
DET 17 14 A=37,37m²
13 +331,17

LIXEIRAS PARA
COLETA SELETIVA

PLAYGROUND
A=553,58m²
+331,00
+331,10

CONVÍVIO POSTES COM LUMINÁRIAS


A=779,85m²
+331,15

POSTES COM
ÁREA PARA
LUMINÁRIAS
EQUIPAMENTOS DE
EXERCÍCIOS FÍSICOS
RAMPA
ACESSIBILIDADE

+333,15

ASSENTOS ACOMPANHAM
O CONTORNO DO PISO
PISTA DE SKATE
A=360,07m²
+331,15

AMPLIAÇÃO 16 - ÁREA DE CONVÍVIO


03 ESCALA 1:175
AMPLIAÇÃO 17 - ACADEMIA AO AR LIVRE
02 ESCALA 1:125
BANCOS DE ALVENARIA
COM CANTEIROS QUE
N ACOPANHAM O
ÁREA DOS TRAILERS
A=971,59m²
CONTORNO DO ARCO DO
ENTRADA PRINCIPAL
+331,10 PISO POSTES COM
LUMINÁRIAS N

ENTRADA/SAÍDA PEDESTRES 23
3
DET 05 05

AMPLIAÇÃO 20 17
CONVÍVIO
A=565,47m²
+331,15
DET 18 05
23
16

102
103 104
105 106 107
108 109 110
REDÁRIO
111

A=502,91m²
112
113 114 115 116
117
118

5
119 120 121
122 123
124 125 126
6
127 128
+333,15
129 130
131 132 133
134 135

6
136 137 138 139
140
141 142 143 144
145 146
147 148
149 150 151

ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS

REDÁRIO

18

21 1 2
21 3 4 5 6
1 7 8 9 10 11 12 13 14
2 15 16 17 18

19 20 21 22 23 24 25 26
4 27 28 29
3 30 31 32 33 34 35
5 36
25
3 37 38
3 2 39 40 41
3
3 42 43 44 45 46 47
CICLOVIA NO MESMO
48
49 50 51 52 53 54 NÍVEL DA PISTA DE
56

2
22
3
57 58 59 60 61
62
CAMINHADA
63 64 65 66 68 69
19 14 70 71 72 73 74
2 75

7 1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
17
18
19

REDÁRIO
20
21
22
27 23
28 24
29 25
30 26
31
32
33
34
35

3 36
37
38
39
40
41

5
42
43
44

20 52
53
45
46
47
48
49 +331,00
54 50
55 51
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67

21
68
69
70
71
72
77 73
78 74
79 75
80 76
81
82
83
84
85
86
87
88
89
LAJE

90
91
IMPER

92
93
I=05% ILIZADA

94
95
MEAB

96

15 97
98

CONVÍVIO
99
100
101

9
16
ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS A=398,75m² PISO PODOTÁTIL
ASSENTOS DE ALVENARIA
TELHA
TETRAPACK
I=30%

+331,10
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TELHA

DIRECIONAL E DE ALERTA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK

+330,00
I=30%

I=30%

REVESTIDOS DE
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA
TETRAPACK

3
I=30%
TELHA

TELHA

VIA P/ VEÍCULOS
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TELHA I=30% TELHA


TETRAPACK

NA COR AMARELA
I=30%
TETRAPACK
TELHA

I=30%
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

I=30%

17
I=30%
TELHA
I=30%
TETRAPACK

TELHA
TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30% TETRAPACK TELHA
TELHA

I=30%
TETRAPACK
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA
I=30%

TETRAPACK
TELHA

TELHA
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA I=30% TELHA

A=3.014,51m²
TETRAPACK
I=30% I=30%
TETRAPACK
TELHA

I=30%
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

I=30%

TELHA
I=30%

TETRAPACK
TELHA
I=30%
TETRAPACK

ECOMADEIRA
TELHA

22
I=30% TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30%
TELHA
TELHA

TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK

I=30%
TETRAPACK

TELHA
I=30%

I=30%

TELHA
TELHA

8
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%
TELHA I=30% TELHA
TETRAPACK
TETRAPACK I=30%
TELHA

+331,30
I=30%
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
TELHA

I=30%

TELHA
I=30%
I=30%

TETRAPACK
TELHA
TETRAPACK

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA

TELHA
I=30% TETRAPACK
TELHA

I=30%
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA I=30%
TETRAPACK
I=30%
TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK

ACOMPANHAM O
I=30%
TELHA
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK
I=30% TELHA
TETRAPACK

4
I=30%
TELHA

9
TELHA
TETRAPACK
I=30%
TETRAPACK

I=30% TELHA
TETRAPACK
I=30%

11
TELHA
I=30%

TETRAPACK
TETRAPACK

TETRAPACK
I=30%

I=30%
TELHA

TELHA

TELHA
TETRAPACK

+331,00
I=30%

2 TELHA
TETRAPACK
I=30%

10
FORMATO CIRCULAR
AMPLIAÇÃO 19 21

2
22
3
4
10
4
POSTES DE ILUMINAÇÃO
14
2 COM PLACA SOLAR
3
14

AMPLIAÇÃO 18 21 2

12

21

3
2

13 22

4 9
21

21
2 4

24
CONVÍVIO
A=597,42m²
15
+331,15
3
3
2 2

MASTERPLAN 331 m
01 ESCALA 1:1000 AMPLIAÇÃO 18 - PRAÇA E REDÁRIOS
02 ESCALA 1:175

A=325,76m²
+331,15 CALÇADA CALÇADA
N N

RUA
+331,00

ASSENTOS EM CONCRETO
ENTRADA/SAÍDA PEDESTRES
ACOMPANHAM O
FORMATO CIRCULAR

ESTRUTURAS EM AÇO
PARA PRENDER AS
BICICLETAS
POSTE COM FONTE INTERATIVA
LUMINÁRIAS DET 07 01 A=83,53m² BICICLETÁRIO
A=488,80m²
+331,15 +331,30
18
PISO DE FORMATO PLAYGROUND
CIRCULAR A=570,77m²
+331,10
EM CONCRETO DRENANTE

12 DET 16
22

CANTEIROS EM POSTES DE ILUMINAÇÃO


CONCRETO

ESTACIONAMENTOS
MOTOS
A=1.371,66m²
PISTA PARA +331,15
CAMINHADA
+331,15

CICLOFAIXA
+331,15

+331,15

VIA BIDIRECIONAL
RAMPA DE
PARA VEÍCULOS ACESSIBILIDADE
+331,30 i=8%

DET 00 00
00

AMPLIAÇÃO 19 - FONTE INTERATIVA AMPLIAÇÃO 20 - BICICLETÁRIO E ESTACIONAMENTO MOTOS


03 ESCALA 1:125 04 ESCALA 1:175
D
N
N

ENTRADA PRINCIPAL

ENTRADA/SAÍDA PEDESTRES 23
3

17

102
103 104
105 106 107
108 109 110
111 112
113 114 115 116
117
118

5
119 120 121
122 123
124 125 126
6
127 128
129 130
131 132 133
134 135

6
136 137 138 139
140
141 142 143 144
145 146
147 148
149 150 151

ENTRADA/SAÍDA VEÍCULOS
AMPLIAÇÃO 21 TODA ÁREA DO
ESTACIONAMENTO
PARA USO DE FESTAS
18

21
21
1 2 3
POPULARES
4 5 6 7
1 8 9 10 11 12 13 14 15
2 16 17 18

19 20 21 22 23 24 25 26
4 27 28 29
3 30 31 32 33 34 35
5 36
25
3 37 38
3 2 39 40
3 41 42 43 44
3 45 46 47 48
49 50 51 52 53 54
56 57
22 58 59 60
2 3 61
62 63
ESTACIONAMENTOS
64 65 66 68 69
VEÍCULOS
19 14 70 71 72 73 A=4.307,00m²
74
75
2 +331,15
7 1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
17
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19
20
21
22
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30 26
31
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35

3 36
37
38
39
40
41

5
42
43
44

20 52
53
45
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54 50
55 51
56
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66
67

21
68
69
70
71
72
77 73
78 74

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