Você está na página 1de 8

memória

flutuante
COMPLEXO CULTURAL, AMBIENTAL E
CIENTIFICO ILHA DA CASA DA PÓLVORA

TEMÁTICA HISTÓRICO DO LOCAL

Em meio à atual crise ambiental que enfrentamos - e num A Ilha da Casa da Pólvora possui 244 ha, sendo uma das
período onde estão sendo feitos cerceamentos contínuos poucas que mantém quase totalmente intacta a vegetação
nos setores ambiental, educacional e cultural - é preciso nativa. Isso acontece pois é uma zona de Reserva Biológica,
reforçar a importância e o papel que estes representam onde deve acontecer preservação total, com usos restritos
para o desenvolvimento de uma nação saudável (física para fins educacionais, científicos e de lazer. Ganhou este
e mentalmente). Para isso, é preciso haver uma maior nome pois foi cedida ao governo para armazenar pólvora
conscientização da população com relação à essas pautas. durante a Revolução Farroupilha, mais tarde também
Devemos valorizar nosso patrimônio material e imaterial, utilizada como cadeia para presos políticos no governo
nosso passado e nossa história. Getúlio Vargas. Nela, sobrevivem três edificações históricas,
datadas do século XIX. São elas o antigo Paiol para estoque
A poucos quilômetros do centro de Porto Alegre encontra- da pólvora, a Casa da Guarda e a Casa da Chácara.
se uma das maiores áreas naturais da região metropolitana:
o Delta do Jacuí. Um conjunto de cursos d’água e ilhas Em 1997 foi proposta a recuperação do local, com a
que abrangem os municípios de Porto Alegre, Canoas, implementação do Ecomuseu Jacques-Yves Cousteau. As
Nova Santa Rita, Triunfo, Charqueadas e Eldorado do Sul, edificações foram restauradas entre 1998 e 2001 e o museu
e que guardam fauna e flora nativas. Sua biodiversidade chegou a ser iniciado, porém não teve investimentos
e alta produtividade igualam-se aos das florestas tropicais por parte do governo estadual, deixando novamente as
(MITSCH & GOSSELINK, 1986), por este motivo foi edificações abandonadas à mercê do tempo.
transformado em 1976 em Parque Estadual Delta do Jacuí,
uma Unidade de Conservação de proteção integral. No O presente trabalho tem como objetivo retomar a
entanto, sofre com o descaso e a falta de investimentos do proposta do Ecomuseu pensado para as edificações
governo. históricas. Além da recuperação destas, propõe-
se a inserção de volumes modulares anexos que
Com o intuito de resguardar a paisagem e as construções complementam as funções do museu, com usos
históricas ali presentes - que fazem parte da história e voltados para visitação turística e pesquisa ambiental.
identidade de Porto Alegre e municípios vizinhos - e de Com isso, busca-se valorizar o patrimônio histórico,
promover maior conscienização de sua relevância para a cultural e ambiental que hoje está esquecido.
região e o país, o presente trabalho propõe a criação de
um Complexo Cultural, Ambiental e Científico em uma das
ilhas do Delta, a Ilha da Casa da Pólvora.

A proposta busca resgatar a relação perdida da cidade


com o rio ao criar um ponto turístico com vocação
ambiental-educativa no meio do Guaíba. A proximidade
com o Centro Histórico da capital gaúcha ressalta o
potencial do local como atrator, além de proporcionar
vistas panorâmicas para a cidade. Com isso, cria-se um
espaço público onde as pessoas possam compreender
sua história, vivenciar e aprender sobre o meio ambiente
para, enfim, preservá-lo.

vivenciar aprender conservar

pontos de parada do catamarã


rotas em funcionamento
rotas previstas

0m 100m 500m 1km


Região metropolitana de Porto Alegre

memória
flutuante
COMPLEXO CULTURAL,
AMBIENTAL E CIENTÍFICO
ILHA DA CASA DA PÓLVORA
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo UFRGS
Trabalho de Conclusão de Curso - 2019/02
Acadêmica
Mariana Rodrigues Samurio
Orientador
Nicolás Sica Palermo 01/08
análises do sítio
ILHA GRANDE DOS
MARINHEIROS

CONECTIVIDADE USO DO SOLO


ILHA DO
A Ilha da Casa da Pólvora está distante apenas 1km do PAVÃO
Centro Histórico de Porto Alegre, aproximadamente Por se tratar de uma Unidade de Conservação, as
10 minutos de barco. Essa proximidade com o centro normas de uso e ocupação são regidas por um Plano
da capital gaúcha reforça o seu potencial como ponto de Manejo. Nele, constam áreas de Zona de Ocupação
turístico e atrator local, permitindo sua integração ao Temporária (ZOT), Zonas de Uso Intensivo (onde
estão as edificações preexistentes e onde são permitidas
contexto cultural da região. atividades voltadas para recreação intensiva e educação
ambiental em harmonia com o meio) e há previsão de
É acessível somente pela água, portanto para utilizá- uma Zona de Uso Especial, a qual permite instalação
da administração, manutenção e serviços da Unidade de
la efetivamente como um ponto turístico regional é
Conservação.
preciso que seja devidamente incorporada ao transporte
hidroviário. O meio que atualmente faz a travessia pelo rio
é o catamarã, ligando a cidade de Guaíba à Porto Alegre,
e prevê através do Plano Hidroviário Metropolitano Zona de Ocupação Temporária (ZOT)
Zona de Uso Intensivo (ZUI)
novas rotas e paradas para serem implementadas em
Zona de Uso Especial (ZUE)
toda região metropolitana.

Tendo isso em vista, o projeto propõe que sejam VEGETAÇÃO E MICROCLIMA


adicionados três pontos de paragem às linhas do
catamarã, conectando a ilha às zonas urbanas próximas.
Esses pontos também criam a possibilidade de uma O microclima do sítio é o subtropical úmido (Cfa) segundo
classificação climática de Köppen (KÖPPEN, 1948), com
rota turística pelo arquipélago, incluindo, por exemplo, chuvas mais acentuadas nas estações de outono e
a Ilha da Pintada, a Ilha Grande dos Marinheiros, a Ilha inverno. É necessário ressaltar que a região está situada
das Flores, a Ilha do Pavão e, inclusive, a Ilha das Pedras em áreas com cotas altimétricas muito baixas, ficando,
Brancas. por isso, sujeita à ação das chuvas, podendo ocorrer
enchentes ou períodos de alagamento.

Além do transporte via catamarã, é possível que A cobertura vegetal natural é constituída por dois
proprietários de barcos da região possam realizar a tipos vegetacionais: a floresta (Floresta Estacional
travessia dos visitantes. Dessa forma, o projeto cria Semidecidual Aluvial) e os banhados (Formações
Pioneiras de Influência Fluvial).
oportunidades de trabalho para os moradores locais e
permite a troca com a população que vem de fora.
Banhado herbaceo baixo
Macrófitos de margem
Banhado herbaceo/arbustivo/arboreo
Banhado arbustivo/arbóreo
Floresta estacional aluvial
Campo manejado

ILHA DAS FLORES

ILHA DO
CHICO INGLÊS

ILHA DA
PINTADA

partido geral
centros

O projeto foi dividido em três temáticas: a memória, o


conhecimento e a paisagem. A memória busca valorizar
o patrimônio arquitetônico das edificações históricas
existentes, trazendo à tona partes da história da cidade
e de seus habitantes que hoje estão esquecidas.
O conhecimento objetiva fomentar a pesquisa ambiental
e promover a conscientização da importância de
conservação do habitat local. E, por fim, a paisagem
propõe espaços de reflexão e contemplação com áreas
de lazer junto à natureza.

Essas temáticas são transformadas em três centros, ancoradouros/chegadas


cada um com uma vocação, e são alocados nas zonas
permitidas pelo Plano de Manejo. O centro da memória
é proposto junto às edificações do Paiol e da Casa da
Guarda, mais próximos da orla de Porto Alegre. O do
conhecimento junto à Casa da Chácara, numa área
mais reservada junto ao canal Maria Conga. E o centro
da paisagem fica voltado para a área navegável do rio
Jacuí.

Os centros são acessíveis pelo rio, cada um com um


ponto de ancoragem, garantindo sua integração com
o contexto urbano adjacente. São conectados entre si
através de uma trilha suspensa, que também permite
um passeio pelo terreno. No encontro dos caminhos é
inserida uma torre observatória que serve de mirante
para a ilha e seu entorno, fechando o ciclo proposto
trilhas que conectam
para o projeto : vivenciar, aprender, conservar.

1 Portal Cais Mauá


2 Cais Mauá
3 Centro Cultural Usina do Gasômetro
4 Museu do Trabalho
5 Museu da Brigada Militar
6 Igreja Nossa Senhora das Dores
7 Casa de Cultura Mário Quintana
8 Museu da Comunicação
mirante 9 Clube do Comércio
10 MARGS
11 Memorial do RS
12 Farol Santander
13 Câmara Municipal
14 Prefeitura Municipal
15 Mercado Público
16 Cine Atlas
17 Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo
18 Cine Bancários
19 Biblioteca Pública
20 Palácio da Justiça
21 Theatro São Pedro
22 Solar dos Câmara
23 Palácio Farroupilha
24 Palácio Piratini
25 Catedral Metropolitana
26 Museu Júlio de Castilhos
27 Catedral Metodista
28 Paróquia Nossa Senhora do Rosário
29 Igreja da Reconciliação
30 Paróquia São José
31 Mosteiro NS do Carmo

implantação 1:5000

memória
flutuante
COMPLEXO CULTURAL,
AMBIENTAL E CIENTÍFICO
ILHA DA CASA DA PÓLVORA
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo UFRGS
Trabalho de Conclusão de Curso - 2019/02
Acadêmica
Mariana Rodrigues Samurio
Orientador
Nicolás Sica Palermo 02/08
memória

01

O centro da memória é voltado Para o partido do centro, foi removida


para a recuperação das edificações uma edificação de apoio, construída
históricas do Paiol e da Casa da na reforma de 2000, e também o
13
02 Guarda, devolvendo o patrimônio deck que se encontra deteriorado.
02 arquitetônico para a população. Em seguida, são traçados eixos
12
perpendiculares aos edifícios
Para elas é proposta a conversão históricos, que ajudam a posicionar
11 03 em museu, contando a história da os novos volumes. Estes são voltados
formação das ilhas e da região, bem para as visuais desejadas, ora para a
como do patrimônio ambiental que floresta, ora para a cidade.
10 ali reside.
04
09 Uma praça organiza esses volumes e
Junto aos edifícios históricos são cria áreas de estar e de convivência.
05 inseridos volumes modulares que Nela, são feitas duas grandes
06
complementam a função dos museus. subtrações: uma cria uma trilha
Esses volumes são um centro de entre as edificações pré existêntes,
02
02
visitantes, com salas multiuso e retomando o cenario que se tem
espaços de recepção; um auditório, atualmente, e outra cria uma interação
que permite eventos culturais e com o sítio. Além destas, são feitas
educativos; e um restaurante e café, outras subtrações que permitem
que serve de mirante para a orla de que a vegetação adentre na praça,
08
Porto Alegre. criando áreas de estar sombreado.

07

08

edificações existentes

sistema estrutural restaurante

14

15

sistema centro de visitantes e auditório

posicionamento do programa

19
17

19
16
17 18

02

sistema estrutural infraestrutura 18 02

23 20

praça que organiza

01 auditório
02 sanitários
03 foyer
04 recepção
05 sala de máquinas
06 sala técnica
07 espaço de leitura
08 salas multiuso
09 Paiol - exposições permanentes
10 reservatórios
11 central de gás
12 central de lixo
13 geradores
14 Casa da Guarda - exposições temporárias
15 loja souvenirs
16 café
17 cozinha
18 depósito
19 pátio de serviço
20 ponto desembarque catamarã planta baixa memória 1:250

subtrações

corte longitudinal memória 1:200

memória
flutuante
COMPLEXO CULTURAL,
AMBIENTAL E CIENTÍFICO
ILHA DA CASA DA PÓLVORA
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo UFRGS
Trabalho de Conclusão de Curso - 2019/02
Acadêmica
Mariana Rodrigues Samurio
Orientador
Nicolás Sica Palermo 03/08
conhecimento
sistema estrutural pesquisa + administração

20

O centro do conhecimento fica junto à uma praça organiza esses volumes,


Casa da Chácara. Assim como as outras sendo o da pesquisa e administração
edificações históricas, ela também voltado para o canal Maria Conga,
é convertida em museu. Junto são controlando o acesso dos visitantes
inseridos volumes com usos voltados que chegam pelo rio, além de facilitar
à pesquisa e educação ambiental, cargas e descarga da parte de arquivo sistema estrutural refeitório
com salas de aula e laboratórios; e acervo. O volume dos dormitórios e
dormitórios para pesquisadores que parte de infraestrutura do centro são
eventualmente tenham que ficar posicionados em meio à floresta, de
na ilha; refeitório e arquivo e acervo forma mais introspectiva. E, por fim, o
dos museus. Abriga, ainda, a parte refeitório se volta para o rio de forma
administrativa do Complexo e um a contemplar o rio, as ilhas e Porto
centro de monitoramento e vigilância Alegre.
da Secretaria do Meio Ambiente. É feita também uma grande subtração
na praça, que evoca a ideia da trilha
O partido segue a mesma lógica para a edificação histórica, além
do outro centro. É traçado um eixo de outras pequenas subtrações sistema estrutural infraestrutura
perpendicular à Casa da Chácara, que conformam as áreas de estar
que direciona o posicionamento dos sombreado. 34

volumes novos. Da mesma forma,


32
31
32

31
18

30
06
33 23
07
29
27
sistema estrutural dormitórios
27
28
28
13
07

04
12
21

edificações existentes 22
23
25
11 06 02 24
02
35

35 26

10 35

35

posicionamento do programa

02

17

36
06

02

02 sanitários
04 recepção
praça que organiza 06 sala técnica
07 espaço de leitura
10 reservatórios
11 central de gás
12 central de lixo
13 geradores
17 cozinha
18 depósito 37 04
20 ponto desembarque catamarã
secretaria 02
21
22 enfermaria 38
23 sala de reuniões
24 diretoria
25 copa funcionários
26 estar funcionários
27 banheiro/vestiário funcionários
28 sala de aula
29 sala multimídia
30 sala de vigilância SEMA
31 laboratório
32 sala de preparo
33 arquivo/acervo museu
34 doca
35 dormitório pesquisadores
36 refeitório
37 Casa da Chácara - exposições
38 administração museu planta baixa conhecimento 1:250

subtrações

elevação conhecimento 1:250

corte longitudinal conhecimento 1:200

memória
flutuante
COMPLEXO CULTURAL,
AMBIENTAL E CIENTÍFICO
ILHA DA CASA DA PÓLVORA
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo UFRGS
Trabalho de Conclusão de Curso - 2019/02
Acadêmica
Mariana Rodrigues Samurio
Orientador
Nicolás Sica Palermo 04/08
paisagem

O centro da paisagem tem como aumentando o contato com o rio


objetivo criar uma parada de através de uma arquibancada que
descanso e lazer junto ao canal adentra na água. Essa subtração
navegável do rio Jacuí, que possui também conforma um píer,
grande fluxo de embarcações de garantindo uma área de ancoragem
lazer. para os barcos.
Para isso, o volume é posicionado
na água, voltado para o canal. Uma O volume abriga usos de apoio como
praça faz a base e cria espaços de vestiários, banheiros e um café/bistrô,
estar e convivência para os visitantes. além de uma área para guarda de
Nessa praça é feita uma grande caiaques e pequenas embarcações
subtração que deixa a água entrar, dos visitantes.
39

06

posicionamento do programa
02

02
18
17
40
16

praça que organiza


20

sistema estrutural apoio e café

subtrações

02 sanitários
06 sala técnica
16 café
17 cozinha
18 depósito
20 ponto desembarque catamarã
39 bar
40 depósito barcos planta baixa paisagem 1:250

implantação final

fachada nordeste 1:250 fachada sudoeste 1:250

corte transversal paisagem 1:200 corte longitudinal paisagem 1:200

memória
flutuante
COMPLEXO CULTURAL,
AMBIENTAL E CIENTÍFICO
ILHA DA CASA DA PÓLVORA
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo UFRGS
Trabalho de Conclusão de Curso - 2019/02
Acadêmica
Mariana Rodrigues Samurio
Orientador
Nicolás Sica Palermo 05/08
trilhas que
conectam

Trilhas suspensas criam percursos um mirante para a cidade e para o


ao longo da ilha, que conectam arquipélago. Essa torre possui o
os três centros. Ao longo da mesmo módulo dos outros volumes,
trilha, alargamentos no caminho mas replicado verticalmente,
conformam pequenos estares assegurando as visuais para o
e espaços contemplativos que entorno.
permitem diferentes interações com
o sítio, às vezes no meio da floresta Após conhecer a história local
e em outros momentos entrando e aprender a importância da
na água, além de variar em altura. conservação dessa área, o visitante
Essa promenade pelo terreno exalta tem a oportunidade de passear
a natureza da ilha, que é quase um pelo terreno e ver de perto a beleza
museu a céu aberto. desse ambiente. Com isso, encerra-
Uma praça organiza as chegadas se o objetivo do Complexo Cultural,
e nela é feita uma subtração onde Ambiental e Científico da Ilha da Casa
é inserida uma torre observatória, da Pólvora.

a praça que organiza

subtração

módulo estrutural

corte mirante
replicação vertical do módulo

05
06
04

07
05
04

03
02

01

03

02

01
planta baixa trilhas e praças 1:250

Detalhe trilha suspensa Detalhe ancoradouros


01. Estaca de concreto pré moldado 06. Guarda-corpo ripado em madeira 01. Âncora em hélice
02. Conector pilar-viga de aço carbonizada 02. Sapata de concreto
galvanizado 07. Guarda-corpo metálico cinza 03. Cabo flexível
03. Pilar de MLC 40x40mm 04.Módulos flutuantes de concreto Unifloat
04. Viga de MLC 70x200x480mm 05. Acabamento em madeira acinzentada
05. Piso de madeira acinzentada com
tratamento em autoclave

corte trilha e estar 1:200 corte mirante e praça 1:200

memória
flutuante
COMPLEXO CULTURAL,
AMBIENTAL E CIENTÍFICO
ILHA DA CASA DA PÓLVORA
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo UFRGS
Trabalho de Conclusão de Curso - 2019/02
Acadêmica
Mariana Rodrigues Samurio
Orientador
Nicolás Sica Palermo 06/08
Cobertura verde HVAC Placas fotovoltaicas

Foi escolhido o sistema Wetland da Ecotelhado. O sistema, além de melhorar O sistema mecânico de refrigeração e aquecimento escolhido foi o VRV dutado. Placas fotovoltaicas auxiliam a diminuir o consumo energético das edificações.
o conforto térmico das edificações, é utilizado para tratamento de efluentes, É um sistema com uma máquina central que distribui para os ambientes, Ficam posicionadas na cobertura dos edifícios e na parte de infraestrutura de
tanto águas negras quanto águas cinzas. Aliado à ele, algumas cisternas fazem podendo o ar ser controlado individualmente. Esse sistema vai de acordo cada centro.
a armazenagem das águas tratadas, que são bombeadas para os pontos com as necessidades das edificações, sendo de fácil instalação e permitindo
necessários. o controle da temperatura por ambiente, de acordo com a necessidade do
usário.

memória
flutuante
COMPLEXO CULTURAL,
AMBIENTAL E CIENTÍFICO
ILHA DA CASA DA PÓLVORA
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo UFRGS
Trabalho de Conclusão de Curso - 2019/02
Acadêmica
Mariana Rodrigues Samurio
Orientador
Nicolás Sica Palermo 07/08
04 03 02 01
detalhes construtivos
05 01
06
02
03 11 10 09 08
04 14
05
06
07 07
13
08
09
10 08 07
09 06
11 05
12 04
03
02
01

10 11
Composição piso
Cobertura verde 01. Laje CLT 5 lamelas 07. Acabamento piso chapa de pínus
01. Sistema Ecotelhado Wetland 09. Esquadria de alumínio preto 02. Viga de MLC 25x35,5cm 08. Pilar de MLC 25x25cm
02. Membrana EPDM 10. Forro ripado de madeira 03. Sarrafo de madeira para estruturação 09. Parede CLT 3 lamelas
03. Poliestireno extrudado (XPS) 80mm 11. Viga de MLC 25x35,5cm 12. Pilar de do piso 10. Isolante térmico de fibra de madeira
04. Membrana Betuminosa 9mm MLC 25x25cm 04. Membrana de impermeabilização 150mm
05. isolante térmico de fibra de madeira 13. Fachada ripada de madeira flexível 11. Revestimento de fachada de ripado
12 150mm carbonizada 05. Isolante térmico de fibra de madeira de madeira laminada colada
06. Membana anti vapor 14. Algeroz metálico 60mm
13 06. OSB para nivelação do piso
07. Laje CLT 5 lamelas
08. Parede CLT 3 lamelas
15 16 17 18 19

14 04

08
01

02 01

01

02
03
03 04
04 05

06
01. Laje CLT 5 lamelas 05
02. isolante térmico de fibra de madeira 150mm 06 07
03. Poliestireno extrudado (XPS) 80mm
07
04. Sistema Ecotelhado Wetland
05. Algeroz metálico
06. Platibanda em CLT 3 lamelas Estrutura de madeira laminada colada
07. Brise ripado de madeira carbonizada
08. Sarrafo de madeira vertical espaçado a casa 1m para garantir ventilação 01. Pilar de MLC 25x25cm (parabolt metálico de alta resistência
02. Pontos de parafusagem torqueada inocidável)
09. Membrana de impermeabilização flexível (parafusos metálicos de alta resistência 06. Conector metálico pilar-viga com
10. Isolante térmico de fibra de madeira 140mm inoxidável) placa metálica para evitar infiltração de
11. Parede de CLT 5 lamelas 1 03. Cava longitudinal para encaixe do água
12. Viga de Madeira Laminada Colada 35,5x25cm Composição revestimento ripado fachadas conector metálico 07. Fundação tipo estaca de concreto
13. Pontos de parafusagem torqueada (parafusos metálicos de alta resistência inoxidável) 04. Viga de MLC 35,5x25cm pré moldado
01. Algeroz metálico 05. Membrana de impermeabilização
05. Conector metálico com moldura 08. Conector metáliico pilar-viga
14. Fundação tipo estaca de concreto pré moldado 02. Ripas de madeira carbonizada flexível
para topo e pontos de parafusagem embutido
15. Laje CLT 5 lamelas 03. Sarrafo de madeira vertical espaçado 06. Isolante térmico de fibra de madeira
a casa 1m para garantir ventilação 140mm
16. Membrana de impermeabilização flexível 04. Sarrafo de madeira horizontal 07. Parede de CLT 5 lamelas
17. Isolante térmico de fibra de madeira 60mm espaçado a cada 50cm para fixação do
18. OSB para nivelação do piso ripado da fachada
19. Acabamento piso chapa de pínus
20. Sarrafo de madeira horizontal espaçado a cada 50cm para fixação do ripado da fachada
07 11 10 09 08 20 21 22
21. Revestimento de fachada ripado de madeira carbonizada
22. Pilar de Madeira Laminada Colada 25x25cm

placas fotovoltaicas iluminação LED sistema HVAC VRV aba para proteção solar

estratégias passivas e ativas


telhado verde
e lâmina d’água

fachada
ventilada

proteção
com brise

ventilação e circulação do ar
devido ao afastamento do solo

memória
flutuante
COMPLEXO CULTURAL,
AMBIENTAL E CIENTÍFICO
ILHA DA CASA DA PÓLVORA
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo UFRGS
Trabalho de Conclusão de Curso - 2019/02
Acadêmica
Mariana Rodrigues Samurio
Orientador
Nicolás Sica Palermo 08/08

Você também pode gostar