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PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL III

ESTUDO DE CASO

Universidade Luterana do Brasil Professor: Prof. Arq. Me. Eudes Vinicius dos Santos
Arquitetura e Urbanismo Acadêmico: Bianca Schramm, Filipe Machado, Luan Paulus
Disciplina de Planejamento Urbano III Luís Fernando de Lima e Nathalia Culau.
REQUALIFICAÇÃO URBANA:

A qualidade dos espaços públicos depende de


aspectos físicos, ambientais, culturais, históricos e estéticos,
estando conjuntamente ligados à qualidade de vida da
população, pois grande parte da vida das pessoas acontece
em tais locais. Dessa forma, considera-se necessário que o
espaço público satisfaça as necessidades de seus usuários,
bem como, possua características que despertem a
atratividade para utilização, proporcionando momentos
prazerosos, seja em atividade de trabalho, lazer ou outras
formas. (ARAÚJO, 2007).

Requalificação do Caís Embarcadero – Centro Histórico – POA

A requalificação está atrelada a ações


que promovem qualidade socioambiental aos setores
urbanos, isto é, constitui uma ação baseada na relação entre
processos de produção social do território e sua realidade
como lugar da vida e de memória. Pode ser compreendida
como um processo de intervenção de interesse territorial,
pautado na transformação de áreas urbanas centrais ou
periféricas, a fim de que constituam espaços, públicos ou não,
focados em processos totalizantes para a própria cidade
Requalificação Urbana do Cais Mauá (COSTA, 2011).

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Arquitetura e Urbanismo Acadêmico: Bianca Schramm, Filipe Machado, Luan Paulus
Disciplina de Planejamento Urbano III Luís Fernando de Lima e Nathalia Culau.
INTERVENÇÃO EM PRAÇAS:

Os projetos de intervenção em praças Os espaços públicos constituem, conforme Preto


contemplam aspectos relevantes em relação aos (2009), espaços não edificados destinados ao conjunto da
problemas levantados na fase de diagnóstico, buscando a sociedade, de livre acessibilidade, de livre manifestação e
adoção de soluções, técnicas e materiais resistentes, apropriação. Eles estão vinculados à formação e à transformação
responsáveis e viáveis ambiental e financeiramente; da imagem urbana, contribuindo para qualificar a paisagem
integração do projeto às premissas de valorização cultural
e paisagística, educação ambiental e criação de espaços Os espaços públicos destinados ao lazer oferecem ao
de convívio e lazer; ordenação espacial e paisagística e cidadão a possibilidade de usufruir sua cidade por meio das
novas construções que se relacionam com o entorno, práticas sociais, da recreação, das manifestações da vida urbana
compondo uma rede de espaços livres públicos e, consequentemente, de uma melhor habitabilidade do ambiente
qualificados para moradores e visitantes. urbano (DARODA, 2012).

Intervenção na Praças da Saudade –


Centro Histórico de São Luiz -
Maranhão

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Arquitetura e Urbanismo Acadêmico: Bianca Schramm, Filipe Machado, Luan Paulus
Disciplina de Planejamento Urbano III Luís Fernando de Lima e Nathalia Culau.
MOBILIÁRIO URBANO:

Mobiliário Urbano consiste no conjunto de


objetos existentes nas vias, nos espaços públicos,
superpostos ou adicionados aos elementos de urbanização
ou de edificação, tais como: semáforos, postes de
sinalização e similares, terminais e pontos de acesso
coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras,
toldos, marquises, bancos, quiosques. Destinam-se à
promoção do conforto e da segurança do usuário,
compreendendo elementos complementares e acessórios
do paisagismo, da sinalização e da circulação urbana.
(Ministério das Cidades)

Universidade Luterana do Brasil Professor: Prof. Arq. Me. Eudes Vinicius dos Santos
Arquitetura e Urbanismo Acadêmico: Bianca Schramm, Filipe Machado, Luan Paulus
Disciplina de Planejamento Urbano III Luís Fernando de Lima e Nathalia Culau.
ESTUDO DE CASO: PRAÇA DR. ASTROGILDO DE AZEVEDO - LARGO
ROQUE GONZALES – CENTRO DE SANTA MARIA

• A região onde está localizada a praça, começa a ter • A partir das décadas de 1930-1940, a Praça Roque Gonzalez
relevância para o município a partir do lançamento da pedra recebe os primeiros traçados artísticos, elementos paisagísticos e
fundamental do futuro Hospital de Caridade de Santa Maria, a construção do “Recinto Romano” (ainda existente)
em 2 de abril de 1899. Anteriormente o local era habitado
por índios missioneiros que ocupavam essa parte da cidade • No dia 29 de janeiro de 1967 é inaugurada a estátua em
desde a sua fundação. homenagem ao Dr. Astrogildo C. de Azevedo, pela Associação
Protetora do Hospital de Caridade.
• Inicialmente praça chamava-se Ipiranga, em 7 de julho de
1884, mudou para Praça do Conselheiro Maciel. • Nas décadas posteriores, a Praça Roque Gonzalez acompanhou a
transformação do seu entorno e sofreu pequenas intervenções na
• Em 1903, o projeto da então Praça da Caridade. Foto: sua composição.
Acervo Prefeitura de Santa Maria.

• Em 7 de setembro de 1903, foi inaugurado o Hospital de


Caridade e a praça é renomeada, recebendo o nome de
Praça da Caridade

• Em 1929, o Intendente Municipal Manoel Ribas, denomina ,


conforme Ato nº 129, Art. 1, de “Praça Roque Gonzalez’, o
largo entre as ruas José Bonifácio, Ipiranga (atual Av.
Presidente Vargas)

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ESTUDO DE CASO: PRAÇA DR. ASTROGILDO DE AZEVEDO - LARGO
ROQUE GONZALES – CENTRO DE SANTA MARIA

O Projeto propões um espaço de convivência


remodelado e adaptado às necessidades da região, a partir de
No entorno da Praça Dr. Astrogildo De Azevedo um projeto voltado para a segurança e acessibilidade, oferecerá
- Largo Roque Gonzales , está localizado um dos mais conforto e bem-estar para a população que transita e utiliza os
importantes complexos de saúde do Rio Grande do Sul, serviços desta região tão importante da nossa cidade.
além do complexo do Hospital de Caridade Astrogildo de
Azevedo, existem inúmeras clinicas e edificações voltadas O projeto propõe as seguintes implementações:
ao serviço de saúde.
• Espaço pet friendly c/ grama sintética;
• Academia;
• Academia funcional;
• Pracinha com brinquedos PNE com grama sintética;
Toda essa demanda de serviços gera um fluxo • Chimarródromo;
de veículos que chega à 20 mil veículos por dia, somente • Cobertura para passagem de pedestres na sinaleira;
nas Rua Pinheiro Machado e José Bonifácio, juntamente • Casa dos taxistas com placas solares;
• Jardim vertical;
com um fluxo de pessoas que ultrapassa 10 mil ao dia. • Arborização e paisagismo;
• Iluminação urbana em led;
• Piso tátil – calçadas para portadores de deficiência visual;
• Carregador de carro elétrico – 01 carregador com carga rápida e
outro normal;
O projeto desenvolvido a partir de uma parceria • Vaga para viatura (polícia ou guarda municipal);
público/privada através de uma parceria com a Prefeitura • Lixeiras;
de Santa Maria e pelas empresas Unicred Ponto Capital, • Bicicletário;
Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo e Unimed • Pórtico de acesso coberto;
Santa Maria teve um investimento de 1 milhão de reais. • Tomadas para carregamento de celulares;
• Câmeras de vigilância;

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Arquitetura e Urbanismo Acadêmico: Bianca Schramm, Filipe Machado, Luan Paulus
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ESTUDO DE CASO: PRAÇA DR. ASTROGILDO DE AZEVEDO - LARGO
ROQUE GONZALES – CENTRO DE SANTA MARIA

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Arquitetura e Urbanismo Acadêmico: Bianca Schramm, Filipe Machado, Luan Paulus
Disciplina de Planejamento Urbano III Luís Fernando de Lima e Nathalia Culau.
ESTUDO DE CASO: PRAÇA DR. ASTROGILDO DE AZEVEDO - LARGO
ROQUE GONZALES – CENTRO DE SANTA MARIA

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ESTUDO DE CASO: PRAÇA DA LIBERDADE/501 ARCHITECTS
PAÍS: LITUÂNIA, CIDADE:PANEVÉZYS

• a Câmara Municipal de Panevėžys concordou em fazer uma


grande renovação da principal praça da cidade. O principal
objetivo era criar um espaço aberto que incentivasse os
cidadãos de Panevėžys a praticarem atividades ao ar livre.

• Durante a fase de preparação do concurso de arquitetura, a


Câmara Municipal realizou uma pesquisa e concluiu que dois
terços dos entrevistados apenas passam pela praça ou
permanecem menos de 30 minutos

• A equipe optou por deixar o layout funcional histórico


inalterado, mas aprimorado com soluções atuais e lúdicas de
projeto arquitetônico, iluminação e seleção de materiais
naturais.

• Anteriormente, o perímetro da praça era densamente


povoado com funções comerciais. O centro estava dividido
em três partes: um espaço para eventos, o parque da cidade
na parte central e uma parte agora dedicada a eventos
municipais, onde antes havia um estacionamento público. Os
arquitetos decidiram dividir a parte central em ilhas menores,
valorizando cada uma delas com funções específicas, como
parques infantis, ilhas ajardinadas que proporcionam retiros
calmos e alguns espaços mais privados entre essas ilhas.

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Arquitetura e Urbanismo Acadêmico: Bianca Schramm, Filipe Machado, Luan Paulus
Disciplina de Planejamento Urbano III Luís Fernando de Lima e Nathalia Culau.
ESTUDO DE CASO: PRAÇA DA LIBERDADE/501 ARCHITECTS
PAÍS: LITUÂNIA, CIDADE:PANEVÉZYS

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Arquitetura e Urbanismo Acadêmico: Bianca Schramm, Filipe Machado, Luan Paulus
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